mossoró - rn, 28 de abril de 2013 - nº 16.330 domingo r$...

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Baraúnas quer superar o Santa Cruz para lutar por classificação no turno Página 7 (Cotidiano) Rodada do Estadual Acompanhamento Centro de Zoonoses retoma eutanásia em animais com calazar Capa (Cotidiano) Página 2 (Cotidiano) Retardatários têm até terça-feira para prestar contas à Receita Federal Página 3 (Cotidiano) Técnicos monitoram áreas de risco atingidas pela força das chuvas Ação preventiva se concentra em áreas ribeirinhas e pontos de alagamento. DOMINGO R$ 2,00 Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330 www.omossoroense.com.br Universo Nas ondas do rádio ENTREVISTA PÁGINA 5 Amol abre período de inscrições para o II Concurso de Conto e Poesia João Batista Cascudo Rodrigues Memória PÁGINA 4 Integrante do Clowns de Shakespeare aborda particularidades dos bastidores técnicos do teatro. Capa Ronaldo Costa O MOSSOROENSE Cresce número de assaltos em Mossoró Influenciado pela interdição dos presídios e pelo sentimento de impunidade, número médio de casos diários saltou de oito para 20, um aumento de 250%. Página 8 (Cotidiano) Caminho épico Página 3 Em "José do Egito'', Camila Rodrigues volta ao ar em seu segundo trabalho com temática bíblica consecutivo Mais TV Deficiente visual supera obstáculos e se torna repórter de emissora da cidade

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Baraúnas quer superar o Santa Cruzpara lutar por classificação no turno

Página 7 (Cotidiano)Roda

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Aco

mpa

nham

entoCentro de

Zoonoses retomaeutanásia

em animais com calazar

Capa (Cotidiano)Página 2 (Cotidiano)

Retardatários têm atéterça-feira para prestarcontas à Receita Federal

Página 3 (Cotidiano)

Técnicos monitoram áreas de risco atingidaspela força das chuvas

Ação preventiva se concentra em áreasribeirinhas e pontos de alagamento.

DOMINGO R$ 2,00Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330

www.omossoroense.com.br

Univ

ers

o Nas ondas do rádio

EN

TR

EV

ISTA

PÁGINA 5

Amol abre período deinscrições para o II Concurso

de Conto e Poesia João Batista Cascudo Rodrigues

Memória

PÁGINA 4

Integrante do Clowns deShakespeare aborda particularidades dosbastidores técnicos do teatro.

Capa

Ronaldo Costa

O MOSSOROENSE

Cresce número de

assaltosem Mossoró

Influenciado pela interdição dos presídios e pelo sentimento de impunidade, número médio de casos

diários saltou de oito para 20, um aumento de 250%.

Página 8 (Cotidiano)

Caminho épico

Página 3

Em "José do Egito'', Camila Rodriguesvolta ao ar em seu segundo trabalhocom temática bíblica consecutivo

Mais TV

Deficiente visual supera obstáculos

e se torna repórter deemissora da cidade

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ão se espante, caro leitor, mas, naépoca do colégio Salesiano, uma dasmatérias que eu mais gostava era

matemática! Com certeza, a explicaçãopara essa preferência foi a presença demestres excepcionais, como Augusto eHelder. Gostava tanto dos números, quea minha primeira experiência, como pro-fessor, foi ensinando regra de três, cál-culo do “x” da questão, etc. etc. para osmeus colegas de turma. Isso mesmo: en-sinava e aprendia ao mesmo tempo!Guimarães Rosa foi esperto ao perceberque professor é aquele de repente,aprende...

Sim! Não se espante mais uma vez pe-lo fato de eu ter escolhido medicina aoinvés de engenharia... Ora, até os filó-sofos gostam de matemática: “Só poderáentrar quem for um geômetra!”, não er-am os dizeres da placa, na entrada daescola de Atenas?! Pois é, para os gre-gos, Deus era um matemático! Por isso,Einstein acertou ao afirmar que Ele nãojoga dados...

Pois bem! Mesmo gostando dematemática, tem um cálculo que eu nãoconsigo fazer... Já procurei a respostade várias maneiras, mas não consigochegar a nenhum resultado. Qual o cál-culo?! Quer saber, mesmo?! É simples,mas é complexo: quantas vezes deve-mos perdoar?! Cristo até tentou dizer aresposta: 70 x 7! No entanto, quando es-tava no momento da sua morte, entre oingrato e o ladrão, olhando para esse úl-timo, ele disse: “Em verdade te digo, ho-je estarás comigo no paraíso!”.

Veja que ele não disse: “hoje, vocêsestarão comigo no paraíso”. O verbo fi-cou mesmo no singular. O ladrão, Cristoperdoou, mas o ingrato... Oh! Coisa difí-cil é perdoá-lo! Por que a ingratidão é semdúvida o pior de todos os pecados. Shake-speare abominava tanto a ingratidão queele não se cansava de dizer: “Não é umano, nem em dois, que se conhece umhomem. Tudo que eles são é estômago,e nós não passamos de comida. Eles noscomem com sofreguidão e, quando se sen-tem empanturrados, eles nos arrotam!”.

Padre Antônio Vieira colocava essedefeito de caráter como uma das armasmais poderosas para destruir o amor;maior até do que o tempo e a distância.

Portanto, não se espante, caro leitor,com a “Regra três” de Vinícius de Moraes:“Tantas você fez, que ela cansou, porque você rapaz, abusou da regra três,onde menos vale mais... Da primeiravez ela chorou mas resolveu ficar/ É quemomentos felizes tinham deixado raízesno seu penar. Depois perdeu a esperança/por que o PERDÃO também CANSA deperdoar!”.

E perder a esperança, meu caro, sig-nifica: acabou! Afinal, a fila tem que an-dar, não é mesmo? Até porque, muitasvezes, querendo ressuscitar uma con-vivência que já morreu há anos, esta-mos esquecendo, perigosamente, agrande lição de Zeus ao seu neto Asclé-pio: “Ressuscitar mortos não é coisa paraos médicos. A ciência tem limites! Ressus-citar mortos é coisa dos deuses!”. E euacho que somente Ele, e ninguém maisdo que Ele, para perdoar eternamente!

Nós, mortais de carne e osso, com umcoração que sangra a cada ingratidão, in-diferença, humilhação, etc. etc. é im-possível não cansar, ao chegar ao númerocabalístico de setenta vezes sete... Na ver-dade, nossa vontade, além de não per-doar, é de revidar a cada agressão, a ca-da ingratidão... Gostaríamos até de nostornarmos também porcos-espinhos eferir com a mesma moeda o ingrato. Mascomo um pinto (Edilson Pinto) poderá vi-rar um porco?! Ainda mais um porco-espinho?! Será que torcendo pelo time doPalestra Itália, o Palmeiras, con-seguirei?!

Não! Estou fora! Transformar o meucoração em pedra?! Jamais! E porco es-pinho não combina comigo. Até por que,sei muito bem o que Nietzsche quisdizer quando nos alertou: “Aquele queluta com monstros deveria tomar cuida-do para não se tornar um deles!”. O mel-hor é aceitar tudo calado. O silêncio é omelhor remédio. Só não sei se o silêncioseria um perdão... Dizem que quem calaconsente! Mas, também, do que adi-antaria o meu perdão, se você nunca con-seguirá perdoar o que você fez a si mes-mo?

P.S. Dedico este artigo ao colega médi-co Henrique Santos, afinal foi ele que deuo mote: “Amigo, escreva pensando nabossa nova!”.

Opinião2 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

[email protected]

INTEGRALNeste ano a Expofruit vai apresen-

tar outra novidade. É a presença daIntegral, empresa especializada emfertilizantes. Mais da metade dos es-tandes da feira já está vendida.

FESTAComo toda festa de padroeiro (a)

tem um resultado financeiro, a desteano de Nossa Senhora de Fátimaquando forem apuradas todas as des-pesas o dinheiro que restar será des-tinado à construção da sala paroquiale para as salas de catequese.

HISTORIETAA nossa historieta de hoje me foi

repassada pelo "cangaceiro" KydelmirDantas que, por sua vez, já ouviu orelato de Chico de Neco Carteiro. Ele

conta que existia em Areia Branca Ma-noel de Marina, carpinteiro naval queformou um time e começou a jogar naregião. Certa vez esse time de Manoelde Marina jogava contra o time de Per-nambuquinho e aí começou a perdero jogo que estava quatro a zero. Ma-noel começou então a colocar os re-servas em campo.

HISTORIETA IIFoi aí que o juiz da partida obser-

vou a coisa errada e foi reclamar deManoel de Marina dizendo que já exis-tiam jogadores demais em campo eisso era um absurdo diante das re-gras do esporte bretão. Foi aí que Ma-noel de Marina quis se justificar: -"Não tem o time 13 de Campina Gran-de? Pois aqui é o 17 de Areia Branca".Risos gerais.

WALTERO juiz federal Walter Nunes, da Segunda Vara Federal do Rio Grande do Nor-

te, será empossado amanhã como integrante do Conselho Diretor da Escola Na-cional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. A solenidade aconteceráem Brasília. Dente outros, a entidade tem na sua direção membros do SuperiorTribunal de Justiça.

REPAVNeste dia 30 de abril a Repav Construtora entregará as chaves dos condôminos

do Residencial Fausto Guilherme, no Alto de São Manoel. Trata-se de um dos edi-fícios mais modernos e mais bonitos da cidade com o projeto arquitetônico do re-nomado arquiteto Franzé Rodrigues. São sessenta as famílias contempladas.

CIGANOSA Companhia Escarcéu de Teatro, aqui de Mossoró, iniciou uma turnée com o

seu espetáculo "Ciganos", dirigido pelo teatrólogo Nonato Santos e um elenco denove artistas daquele grupo. Esse espetáculo será mostrado em algumas cidadesdo Ceará, Paraíba e Pernambuco. Serão vinte apresentações. Graco

O MOSSOROENSE

Editora de Jornais Ltda.Travessa O Mossoroense, 42, Centro - Mossoró – CEP 59.600-730

PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208 Comercial: 3315-3203 – Redação: [email protected] – www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor

administrativo

Cid AugustoDiretor

de redação

Márcio CostaEditor geral

oje vamos rememorar um eventoacontecido nos anos 40/50. Estafoto já saiu aqui, mas atendendo

a inúmeros pedidos, vamos reproduzi-la novamente. Seguinte: transcorriauma celebração da qual participavampessoas influentes de nossa cidade. Ho-je todos eles já estão devidamente"transferidos" para o andar de cima. Me-nos, essa menina que vocês estão ven-do no canto direito da foto. Ela é a hoje

Irmã Nerialba, uma das diretoras do Co-légio Sagrado Coração de Maria (o Co-légio das Freiras). Destacamos algunsdos presentes ali: José Octávio PereiraLima, Moacir Melo, Dix-sept Rosado,Antônio Calistrato, Alfredo Pinheiro,Joca Bruno, José Pereira Borges, Rena-to Costa, José Menezes e tantos e tan-tos outros. Esta foto tem no mínimo 60anos no túnel do tempo da história mos-soroense.

H"Lá se vão..."

Emery Costa

Jornal

NRegra (de) Três

FRANCISCO EDILSON LEITE PINTO JUNIOR– Professor, médico e escritor.

Artigo

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Entrevista

Vereador afirma que prefeita segue mantendo os mesmos costumes de seus antecessores na administração

"A análise que eu tenho do governo de Cláudiaé que ela começou mal", diz Tomaz Neto

BRUNO BARRETOEditor de Política

O vereador Tomaz Ne-to (PDT) é um parlamen-tar que não para um minu-to desde que assumiu omandato em 1º de janeiro.Entre uma e outra visitaaos bairros, ele concedeuesta entrevista ao O Mos-soroense em pleno horá-rio de almoço (única horaem que parou na últimaquinta-feira). Falou-se so-bre muita coisa e muitopouco sobre política par-tidária. O bate-papo foipredominado pelo traba-lho do parlamentar que es-tá percorrendo a cidade.

Há 30 anos no mesmopartido, fato raro na polí-tica, após não ser reeleitoem 1996, Tomaz por segui-das vezes tentou voltar àCâmara. Foi assim em2004 e 2008, quando ficouna suplência. Somente em2000 ele não tentou voltarao Palácio Rodolfo Fernan-des. Naquele ano tentoueleger-se prefeito de SãoFrancisco do Oeste.

O Mossoroense: Porconta de sua posturaproativa, o senhor che-gou a dizer que está sur-preendido quando serefere ao senhor comoum político promissormesmo tendo sido ve-reador há 16 anos. Co-mo assim?

TOMAZ NETO: Vejabem... sempre tive essaaptidão para a política. Co-mecei nos conselhos comu-nitários, no movimento es-tudantil, fui presidente doDiretório Central dos Es-tudantes em 1988. Entãoveja: naquele tempo já ti-nha essa vontade de entrarna política. Eu me elegi ve-reador em 1988 e fiquei naCâmara até 1996. Volteiagora nesse mandato. A di-nâmica com que se faz ummandato parlamentar étotalmente diferente doperíodo anterior. Você ve-ja que hoje eu estou na co-munidade diariamente.Estou aqui, almocei ain-da agora (a entrevista foina quinta-feira por voltadas 14h) e já estou saindopara o conjunto Nova Vi-da, conhecido como "Mal-vinas", para fazer aquelelevantamento no setor dasaúde que eu adotei comoprioridade nesse meu iní-cio de mandato. Entendoque a saúde está por de-mais necessitada no mu-nicípio de Mossoró. Hoje euestou com mais experiên-cia, com conhecimentoaperfeiçoado apesar de ter

aquele estilo que muitasvezes alguém julga comoafobado, mas é uma ques-tão própria de minha pes-soa mesmo. Hoje estoumais polido e dinâmico.

OM: Mas o senhoracha que depois de tan-tos anos seja naturalque o senhor seja consi-derado um político pro-missor?

TN: Veja bem. Naturaleu digo pela minha práti-ca. Hoje eu demonstro amesma aptidão de quandocomecei. Com a mesma de-senvoltura. Hoje é quin-ta-feira, acabei de almoçar,muitos vão se deitar, maseu não gosto. Vou à comu-nidade conversar com o po-vo, olhar olho no olho. Is-so me faz sentir muito me-lhor. Eu durmo melhor ànoite quando faço isso. Fi-co satisfeito quando façoum trabalho que eu gostoe fico realizado porque o po-vo está precisando e tentofazer minha parte.

OM: Quando não es-tá tendo sessão, o que osenhor faz?

TN: Minha agenda es-tá muito cheia. Eu saio pa-ra a Câmara às terças equartas. As sessões termi-nam, uma ou duas horas.Almoço ali no restauran-te lá em baixo e vou até al-tas horas da noite. Isso emdias de sessão. Quem está“pagando o pato” é minhaequipe. O meu gabineteque está me acompanhan-do. Eu já disse a eles: vãoter que tirar um dia de fol-ga para eles. Eu não vou ti-rar não. Tenho que dar umdia ou dois de férias paraeles porque estão tirandodireto. Na segunda, quin-ta e sexta-feira é o dia to-do. Começo de manhã, pa-ro e almoço na rua e esta-mos em contato direto coma comunidade. Hoje de ma-nhã deixei de fazer o meutrabalho na saúde, mas

vou continuar à tarde, por-que Genivan Vale, JórioNogueira, Genilson Alvese Luiz Carlos me convoca-ram para acompanhá-losnuma averiguação nas es-colas de tempo integral.Queremos ver quantastêm em Mossoró. Já fize-mos esse trabalho, mas nósdecidimos que só vamospublicá-lo na próxima se-mana quando concluirmose fizermos um relatóriocompleto.Aí vamos dar apublicidade necessária.

OM: Como o senhorestá avaliando o come-ço do governo de Cláu-dia Regina?

TN: Veja bem. Eu que-ro ser justo com as minhascolocações. Num primei-ro momento, naqueles 90dias, eu disse a você e a ou-tra parte da imprensa quenão tinha o que dizer. Maspassando os 90 dias eu jásinto as falhas e deixandoa desejar no tocante a umaemergência maior no aten-dimento dos pedidos. Tam-bém há uma dificuldadepara a gente manter umcontato com a prefeita. Sãomuitos obstáculos. Não seiporque isso. Vejo que a pre-feita começa a enveredarpor caminhos que não po-demos julgar como retilí-neos como não nos dar aoportunidade de dialogarcom o Executivo. Ela ain-da cai nesse erro. Além demanter aquele costume demandar projetos para aCâmara de última hora.E olhe que ela já foi verea-dora. Esse é um ponto queeu já começo a criticar e elafica tentando fazer descergoela abaixo esses projetosem regime de urgência co-mo esse que abriu mais de200 vagas para cargos co-missionados. Acho issodesnecessário.um grupode pessoas concursadasme procurou e nós vamosfazer esse movimento naterça-feira. Eles pedirama nossa ajuda. Se tinha es-ses concursados, por quenão aproveitá-los? A pre-feita começou a seguir omesmo ritmo desagradá-vel do governo anterior. Eunão concordo. A partir des-se instante a análise queeu tenho do governo deCláudia é que ela começoumal. O prazo que a gentedeu para se posicionar foide 90, 100 dias. Acabou.

OM: A questão daUTI infantil, qual o pe-so dos vereadores nes-sa luta?

TN: Veja bem BrunoBarreto. É público e notó-

rio que se não sai da Câma-ra aquele posicionamentode nossa parte e dos ve-readores que nos acompa-nharam a UTI pediátricaainda estava na estaca ze-ro. Teve esse impulso e gra-ças a Deus já está funcio-nando. Graças à força daCâmara Municipal e dosvereadores a imprensa foifundamental porquequando dei o pontapé ini-cial todos acompanharame isso e tenho que somaràs forças que fizeram fun-cionar a UTI pediátrica.

OM: O senhor tempercorrido as comuni-dades. Como está essegiro pelos bairros?

TN: É difícil, é difícil. In-clusive eu estou filmandoe catalogando através defotos e vou fazer um rela-tório completo. É por de-mais desolador. É por de-mais desolador! Vocêacompanhou a história doconjunto lá do Alto da Pe-lonha e tem visto a ques-tão da saúde. É a UPA fe-chada, as unidades bási-cas de saúde umas aber-tas, mas com falta de mé-dicos ou remédios. É de-solador. O que restou do go-verno da senhora que saiuestá sendo continuado pe-lo governo atual. É deso-ladora a situação da peri-feria e de Mossoró comoum todo.

OM: De onde veio es-sa ideia do projeto Ga-binete nos Bairros?

TN: Nasceu natural-mente. Deu aquele estaloe eu decidi tornar o meumandato mais dinâmico.Aí veio o nome Gabinetenos Bairros. Já está emfuncionando com força to-tal. Daqui estou saindo pa-ra as Malvinas. Desde quecomeçou meu celular nãoparou mais com pedidospara o Gabinete nos Bair-ros. Estamos trabalhandono ponto de vista macro,mas também estamospontuando. Quando vouno local conhecer o proble-ma de um Centro de Saú-de é uma questão emer-gencial. Isso não tira o nos-so trabalho num sentidomais amplo. Ontem mereuni com o presidente doConselho Municipal deSaúde para debater aquestão de uma maneirageral. Essas questões pon-tuais é de competência dovereador e o mais interes-sante é que não estou fa-zendo sozinho. Faço como meu gabinete. Nós esta-mos andando quase diu-turnamente.

OM: O senhor faloudas escolas que o se-nhor está percorrendo.Já deu para encontraralguma escola de tem-po integral?

TN: Eu conversei comGenivan e a gente firmouo compromisso de só darpublicidade a esse traba-lho a partir de terça-feira.Mas essa questão de esco-la de tempo integral emMossoró é a mais pura ba-lela.

OM: Dá para dizerque há debate entreoposição e situação?

TN: É difícil. Está ha-vendo muitas vezes umexagero nas discussões.Não estão sabendo levarpela linha parlamentar.Estão levando pela ques-

tão política, partidária epessoal. Eu costumo dizertoda vez que falo: eu nãotenho lado. Sou um verea-dor do povo de Mossoró,embora alguém não acre-dite e considere o que sediz, mas é verdade. Estouaqui para representar opovo. A política passou.Meu lado é fazer o meu tra-balho em prol do povo deMossoró. Os debates dei-xam a desejar porque es-tão saindo da linha parla-mentar, da linha própriade uma casa parlamentarpara atingir a questõespessoais.

OM: Na sua opinião,chegou a hora de a Câ-mara Municipal termais um dia de sessãoplenária?

TN: Com certeza jápropus. Foi uma ideia da-da por Tomaz Neto e Jó-rio Nogueira ontem no ga-binete do presidente. To-mara que a prefeita, a go-vernadora ou qualqueroutro não venha aparecerpara dizer que foi ideia de-les também. Foi de portasfechadas e eu só estou di-zendo agora. Mas não du-vido que alguém venha di-zer nos jornais que propôs.Jório Nogueira estava co-migo e disse: "Tomaz, va-mos propor" e nós propo-mos mais um dia de ses-são na Câmara.

Tomaz Neto garante cruzada pela saúde

Política 3www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

"Graças à força da Câmara Municipal e dos

vereadores, a imprensa foifundamental porque quandodei o pontapé inicial todos

acompanharam e isso e tenho que somar as forçasque fizeram funcionar a

UTI pediátrica."

"A política passou. Meu ladoé fazer o meu trabalho em

prol do povo de Mossoró. Osdebates deixam a desejar porque estão saindo da

linha parlamentar, da linhaprópria de uma casa

parlamentar para atingir questões pessoais."

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4 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013 PolíticaContinuação

"O presidente se atreloudemais ao Poder Executivo"

Tomaz critica Francisco José Júnior

OM: Naquela reu-nião entre dirigentesdo Inase e vereadoreso senhor e Jório suge-riram que eles fossemprocurar Carlos Au-gusto Rosado para re-solver a questão doHospital da Mulher.Sua ideia foi pronta-mente rejeitada. Se ti-vesse sido posta emprática, a situação dohospital seria outra?

TN: Veja bem. Todomundo sabe que no RioGrande do Norte quem de-cide não é quem governa.Quem decide é quem au-xilia. Se eles tivessem idodiretamente a quem deci-de naquela época teriamencontrado um caminho.É como você viu naqueledia. Eles vieram e teveaquele reunião, mas ficoua assessoria jurídica doEstado de um lado, a as-sessoria jurídica do Ina-se de outro e eu e Geni-van Vale espremidos nomeio de uma discussão ju-rídica entre o Estado e oInase. Foi quando me le-vantei e disse: o que inte-ressa é o hospital funcio-nar. Esse imbróglio jurí-dico vocês resolvam por lá.Eu nem sou assessor ju-rídico do Inase nem do go-verno. Sou assessor jurí-dico desse povo que me pa-ga todo mês para defendê-lo.

OM: Voltando para aCâmara. Como o se-nhor está analisando otrabalho do presiden-te Francisco José Jú-nior?

TN: Com muitas fa-lhas do ponto de vista depulso para impor o respei-to que o Legislativo e a Câ-mara Municipal mere-cem. Acho que o presiden-te se atrelou demais ao Po-der Executivo. Do pontode vista da administraçãointerna da Câmara, euacho que melhorou em re-lação aos demais que pas-saram. Isso é uma verda-de. Do ponto de vista par-lamentar e de se impor en-quanto poder deixa mui-to a desejar.

OM: Essa semana, eo senhor até tocou noassunto antes, a genteviu algumas discus-sões a respeito de "pa-ternidade" de algumasideias. Como o senhorviu todo aquele deba-te?

TN: É o que eu acabeide falar há pouco tempo.Dos meus objetos você po-de se apossar. Meu carro,meus óculos, meus lápis...mas das minhas ideiasnão. Das minhas ideiasninguém pode se apossar.Eu acho falta de postura,de personalidade daque-

la pessoa que quer encam-par para si uma ideia dealguém. É o que acontecena Câmara. Tudo que sefaz lá, no outro dia alguémvai à imprensa e diz quefoi fulano e sicrano. Temque dar a César o que é deCésar. Deve dar o doce aomenino que brigou poraquele doce. É uma dis-cussão pequena, mas quedeve ser feita mostrandoa essas pessoas que nãotêm ideias, ou não têm co-ragem de dar o pontapéinicial, que vamos aplau-dir quem defendeu e va-mos seguir se a ideia forboa. Se for ruim, vamos sercontra.

OM: Com relação àsreformas da Lei Orgâ-nica e do Regimento In-terno da Câmara queforam prometidas pa-ra o começo deste ano,mas ainda não saíramdo papel. O senhor che-gou a fazer cobrançasnesse sentido no finaldo ano passado. O quepode ser feito?

TN: A minha posiçãoé a mesma. É de que nofinal do ano passado(quando a Câmara Muni-cipal apenas atualizou oregimento e a lei orgâni-ca em relação à Constitui-ção Federal) foi um mo-mento de fazer uma pu-blicidade em questão deCâmara Municipal e na-da foi resolvido. Inclusi-ve a nossa Lei Orgânicafui em quem presidiu a co-missão que a elaborou em1989. Teve algumas al-terações, mas precisapassar por mais mudan-ças. Você sabe que tudo seaperfeiçoa, tem evolução.A sociedade evoluiu, semodernizou. Então nóstemos que trazer a nossaLei Orgânica e o nosso Re-gimento Interno para es-se patamar de moderni-zação que a sociedadeatingiu.

OM: Se o presidenteda Câmara Municipal

quiser mudar o regi-mento para ter direitoa mais uma reeleição.O senhor apoiaria?

TN: De jeito nenhum.Aí é partir para a brinca-deira. Não quero nem co-gitar essa possibilidadeque já dá um pouquinhode preocupação, mas nes-se país, nesse Estado enesse município a gente,a nossa política é capaz detudo e a gente espera queisso não aconteça.

OM: Em 2014, TomazNeto tem projeto polí-tico? Sabe quem vaiapoiar?

TN: Veja bem. Estoutentando realizar um bomtrabalho agora como ve-reador. O que vem depoisnós vamos analisar. Nãovamos ser medíocres e di-zer que não almejamos seroutra coisa além de verea-dor. Soldado quer ser ca-bo, cabo quer ser sargen-to, sargento quer ser te-nente e tenente quer sercoronel. Então eu tenho asminhas aspirações pes-soais e políticas como to-do ser humano tem.

OM: O senhor defen-de uma candidaturaprópria do PDT para ogoverno?

TN: Essa semana euconversei com o presiden-te do meu partido, RútiloCoelho, inclusive, nós es-tamos organizando umencontro com o diretórioestadual para vermos o ca-minho a ser seguido. Eulhe confesso: o meu parti-do é um partido que euacredito, o partido de Bri-zola, muito respeitado etem uma boa postura en-quanto partido político.Eu quero seguir todas asdecisões que o partido en-caminhe. Eu, em particu-lar, não tenho uma opiniãoformada se devemos par-tir com candidato ou não.Isso vai fazer parte de umadiscussão interna e quenós vamos chegar a umaconclusão.

[email protected]

Barreto

Revolução do óbvioEstá em curso um processo no Legislativo mossoroense que está sendo visto por al-

guns como uma verdadeira revolução. Temos visto alguns vereadores mais proativos.Fazendo inspeções, cobrando soluções, sugerindo, governistas (uma minoria, claro)mostrando que aliado é uma coisa e capacho é outra, etc... Na verdade, o que estásendo feito já deveria ocorrer há anos. Trata-se de uma tamanha obviedade. Aquiloque a população espera há anos.

Camarão A Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) entrou com um pe-

dido de liminar para impedir que o Governo Federal libere a importação do ca-marão argentino. A iniciativa foi motivada pelas declarações do ministro da Pesca,Marcelo Crivela, quando esteve em Natal, confirmando que a importação seráliberada. O problema é que o camarão portenho é considerado de má qualidadee pode causar problemas sanitários ao país. Conversando com Enox Maia, umdos maiores criadores de camarão de Mossoró e dirigente da ABCC, ele com-parou a importação do camarão argentino à importação de bovinos suspeitos deter a doença da “Vaca Louca”.

BernardoA notícia de que o jogador Bernardo foi vítima de tortura praticada por traficantes

só reforça o inferno astral do meu Vasco.

Na contramãompressionante como o Congresso Nacional gosta de caminhar na contramãoda história. Depois da famigerada PEC 37 (aquela que quer tirar o poder in-

vestigatório do Ministério Público) agora aparece uma tal de PEC 33 que dá aoLegislativo a oportunidade de dar a última palavra em decisões do STF inver-tendo a ordem do equilíbrio dos poderes que dá ao Supremo o poder de afirmar seum assunto é ou não é constitucional. Fico a pensar: o que danado se passa nacabeça dos políticos? Não legislam com a frequência que deveriam, projetos ficamanos vagando pelas comissões e o resultado dessa omissão são as súmulas do TSEe STF que acabam preenchendo as omissões do Congresso Nacional. Agora, deforma tosca, querem aprovar essa PEC 33 com a finalidade de impedir que o Ju-diciário “legisle”. Não seria melhor cumprir o papel de elaborar leis para assimevitar que o Judiciário assuma as rédeas dos avanços institucionais do país comotem feito nos últimos anos? Essa PEC quer tapar o sol com a peneira.

HomenagemO vereador Soldado Jadson (PT

do B) anda meio chateado comigo.Andou reclamando que o critico.Confesso que não entendi ou talvezo que escrevo não tenha sido claropara ele. Vejo no parlamentar muitopotencial para fazer um bom manda-to. A única crítica que fiz foi sobre amigração para o governismo antesda posse. No mais, ele tem feito umgrande esforço para ser coerente.

SemanaMais uma semana se encerrou sem

que a Prefeitura de Mossoró estives-se cumprindo a Lei de Acesso à In-formação. O mês de abril acaba naterça-feira e a lei segue sendo descum-prida desde novembro do ano passa-do. Como diria o decano da mídiaEmery Costa, lá se vão cinco longosmeses de obscuridade.

ShoppingQuem for ao Mossoró West Shop-

ping hoje precisa ficar atento aos no-vos horários. A Praça de Alimenta-ção fica aberta entre 11h e 22h. Já aslojas abrem às 14h e fecham às 20h.

RepetiçãoAo escutar os programas de rádio

já sei praticamente a pauta: falta deágua, falta de ônibus escolar, falta demedicamentos, falta de médicos, faltade policiais... enfim falta tudo. Acor-dem governantes.

ChuvasO homem do campo não pode se iludir

com as chuvas dos últimos dias. Não setrata do que se costuma de chamar deinverno (oficialmente estamos no ou-tono, inverno só no meio do ano). As chu-vas são fruto de uma frente fria (e pas-sageira). Os governos não podem se omi-tir ou deitar em berço esplêndido porquechoveu. Há muito o que fazer.

PRSe a ex-prefeita Fafá Rosado (DEM)

for para o PR vai conviver com o vereadorGenivan Vale (PR), que foi muitoperseguido na administração dela. Co-mo será a relação?

RelacionamentoSe a ex-prefeita for para o PR vai au-

mentar ainda mais a crise interna dopartido. O próprio deputado federal JoãoMaia, líder da legenda no Estado, temevitado vir à cidade para não ter que“tomar partido”.

I

VivaldoA luta do deputado estadual Vivaldo Costa para deixar o PR não é das mais

simples. É que ele é líder do partido na Assembleia Legislativa e a regra da fi-delidade partidária só permite que um político receba justa causa para trocar delegenda se comprovar discriminação partidária. Essa informação joga tudo porterra. Só resta ir para a MD porque é um partido novo.

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Bolt, de Chris Williams e ByronHoward. EUA, 2008, cor, 96 min. A e-missora não informou a classificaçãoetária.

Animação ? Bolt é um cachorroque estrela uma série de tevê em quepossui superpoderes. Sua compan-heira é a menininha Penny, com quemvive diversas aventuras. Só que Boltnão sabe que o mundo que o cerca éfalso. Acredita que realmente pos-sui dons especiais. Quando, nasgravações de um dos episódios Pen-ny é sequestrada pelo vilão da série,Bolt parte atrás dela e vai descobrirmuito mais do que esperava.

ois amigos, Eva Williams,responsável pela criação doBlogger, e Biz Stone, seu

companheiro na Google, após umarápida e infrutífera sociedade naOdeo, perceberam que era comumvários amigos trocarem e-mails cu-jo "assunto" levava toda a mensa-gem que queriam transmitir. Al-guma coisa como "confirmado al-moço hoje" e "pizza em casa no do-mingo".

Foi assim que Evan Williams eBiz Stone, acompanhados por JackDorsey, decidiram criar um servi-ço de troca de status parecido como SMS dos celulares, com mensa-gens curtas e diretas, só que pelainternet. Após cinco meses testan-do o pré-Twitter, o aplicativo foilançado oficialmente em agostode 2006. Hoje, com quase 300 mi-lhões de usuários espalhados pe-lo mundo, podemos dizer que a re-de de microblog teve fundamen-tal importância na mudança dos

rumos da nova comunicação.O impacto na agilidade da infor-

mação foi tamanho que em 2008já se falava no fim do e-mail, e comdata marcada. A Atos Origin, em-presa de TI (Tecnologia da Infor-mação), que emprega 50 mil fun-cionários, acredita e aposta no fimdo e-mail interno até 2014. A pes-quisa "Mundo Digital, Vida Digi-tal", realizada pela TNS Global emnovembro de 2008 com 27 mil in-ternautas de 16 países, concluiuque as pessoas gastavam, já na épo-ca, 30% do tempo livre na inter-net. Deste período, eram gastos de5 a 20 horas por semana para a lei-tura e respostas de e-mails.

Com o surgimento de novas re-des sociais, especialmente o Face-book, a troca de mensagens, felici-tações e contatos comerciais pas-sou a ser mais habitual do que como e-mail. Quem nunca enviou ume-mail para um amigo e só obteveresposta quando postou no mural

do Facebook? Com a facilidade deacesso por meio dos smartphonese com a informalidade típica das re-des sociais, a comunicação ficoumais ágil e direta, aproximandopessoas de diferentes níveis sociais,econômicos e profissionais. A faci-lidade é tanta que o envio de cur-rículos já é feito via LinkedIn e oempregador pode analisar o candi-dato por meio das redes, antes mes-mo da entrevista.

Que futuro terá nossa comuni-cação, não sabemos. O que sabemosé que, de uma forma ou de outra, acomunicação humana continuaráexistindo e evoluindo. Desde o hie-róglifo, há 5 mil anos, tentamosregistrar nossas ideias e sentimen-tos e seguiremos nessa caminha-da. E não há uma maneira "maisnobre" do que outra: tudo é comu-nicação, uma tentativa de chegarao outro. Se não é possível por car-ta ou pessoalmente, que seja poruma tuitada.

Opinião 5www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

Notas da Redaçã[email protected]

SUCESSÃO - O advoga-do e suplente de sena-dor Valério Marinho as-sume o diretório do PS-DB hoje, na Câmara deNatal, substituindo o fi-lho, secretário de Esta-do Rogério Marinho.

CONCURSO - Estãoabertas inscrições parao concurso público paracargos de procurador daRepública do MinistérioPúblico Federal (MPF).São oferecidas 48 vagaspara o cargo, cujo sub-sídio inicial é de R$24.057,33.

EXPEDIÇÃO - No dia 19de maio, a AssociaçãoPotiguar de Fotografia(Aphoto) vai realizaruma Expedição Fo-tográfica para registrara beleza das Dunas doRosado, no litoral nortepotiguar. A expediçãosai às 6h de Natal.

PEDINTESÉ cada vez mais constrangedor estacionar em

Mossoró. Qualquer aglomerado de carros atrai "pas-toradores", que se fazem de flanelinhas para praticarmendicância. Grave problema social.

TORNEIOMossoró receberá nos dias 18 e 19 de maio a 4ª

Etapa do Circuito Estadual Open de Vôlei de Praia,na categoria adulto masculino e feminino. O eventocontará com a participação dos melhores atletas doRN e de outros estados do Nordeste.

PROMESSA - O ano cami-nha para a metade, e na-da de reforma do estádioNogueirão, em Mossoró,prometida pelo Governodo Estado. Mas, é quasecerteza que saia em 2014,ano eleitoral...

As mídias sociais e o fim do e-mail

DACÁCIA LIMA

Jornalista

Cop Out, de Kevin Smith. Com BruceWillis, Tracy Morgan e Adam Brody. EUA,2010, cor, 107 min. Classificação Etária:14 anos.

Ação - Os detetives Jimmy Monroe ePaul Hodges são afastados do trabalhodepois de aprontar mais uma grande con-fusão. Sem opção para custear o casamen-to da filha, Jimmy tem de vender umavaliosa figurinha de beisebol de 1952, queacaba sendo roubada por um impiedosogângster. Durante as investigações, Jim-my e Paul quebram todas as regras e seenvolvem com um engraçado ladrão e comuma bela mexicana.

TV Cine

DOMI

NGO

Domingo (28/4)

O Padrasto - (Globo, 22:20 h)

SEGU

NDA

Tiras em Apuros - (SBT, 22:45 h)

TERÇ

A

QUINTA 02/05Um Príncipe em Minha Vida 4 - (Globo, 16 h)The Prince & Me 4: Elephant Adventure, de Catherine Cyran. Com Kam Heskin,

Chris Geere e Jonathan Firth. EUA, 2010, cor, 87 min. Comédia -Um ano após o seu casamento real, o rei Edvard e a rainha Paige da Dina-

marca recebem um convite para assistir ao casamento da princesa Myra, de Sangyoon.

Ao chegar, Paige descobre que Myra está infeliz, devido ao casamento arranjado com osinistro Kah, e ela tem uma paixão secreta por um jovem tratador de elefantes.

SEXTA 03/05A Creche do Papai - (Globo, 16:15 h)Daddy Day Care, de Steve Carr. Com Eddie Murphy, Jeff Garlin e Steve Zahn. EUA,

2003, cor, 92 min. A emissora não informou a classificação etária.Comédia ? Após serem demitidos e ficarem sem dinheiro para pagar a creche

de seus filhos, dois publicitários criam uma instituição que cuida de crianças en-quanto seus pais trabalham. A dupla coloca o plano em prática e, devido aos méto-dos pouco convencionais que usam, ficam famosos e geram a raiva de seus con-correntes.

Bolt O Supercão - (Globo, 12:30 h)

ENCONTRO O encontro que o Governo Federal fará sexta-feira,

3, com os prefeitos do RN contará com a presença detrês ministros: da Relações Institucionais, Ideli Sal-vatti; da Previdência, Garibaldi Filho; e da IntegraçãoNacional, Fernando Bezerra Coelho.

ou moradora de Ponta Negrabem antes de me entender degente, é justamente em todas

as voltas para casa que contemploa vista mais bonita da cidade, o Mor-ro do Careca.

Porém, a volta para casa está metirando do sério, está quase impos-sível pegar um ônibus para PontaNegra depois das 18h, no NatalShopping. Quando não passam di-reto, já sem capacidade para levarninguém, os que param não conse-guem comportar todo mundo que es-tá na parada. Isso porque tem asopções do 26, 46, 54, 66, 73 e aindao circular para Nova Parnamirim,via Maria Lacerda, muita opção até,se considerar para outros destinos.Em compensação, temos na Rober-to Freire: a Facex, Nassau, UnP eFATERN.

Quantos mil alunos essas insti-tuições tem somente à noite? Someagora aos moradores e demais usuá-rios com destino à mesma região. Da-ria, com toda certeza, um bom tra-balho de conclusão de curso paraesses acadêmicos. Contabilizaría-mos a quantidade de cursos, turmase alunos desse período, de cada fa-culdade; quantos necessitam do ser-

viço de transporte público diaria-mente ou ao menos uma vez por se-mana; quantos veículos estão dispo-níveis fazendo o trajeto pela via nes-se turno. Enfim, se a situação estáassim, é por falta de estudo prévio eatitudes não tomadas.

Eu, na minha humilde vontadepenso em soluções para a melhoriado transporte público. Sugiro queos representantes dos centros de en-sino procurem a Secretaria de Mo-bilidade Urbana, Semob, as empre-sas de transporte que rodam pelaAvenida e o Sindicato das Empresasde Transportes Urbanos de Passa-geiros do Município do Natal, Se-turn, para pensarem numa soluçãorápida. A minha: adoção de circula-res, como a UFRN tem, que por si-nal também requer mais elaboraçãopara o funcionamento, mas não ca-be ao caso agora.

No entanto, como não se tratamde órgãos públicos, o lucro é neces-sário para sobrevivência de ambas,então, basta cobrar uma tarifa umpouco mais reduzida do que a nor-mal, que de estudante é R$ 1,10.Poderia ser 70 ou 90 centavos parao aluno priorizar a escolha por es-ses circulares em troca da econo-

mia mensal. Com isso, as empresasviárias destinariam um percentualda frota para atender somente essesusuários, não podendo transportaros demais passageiros.

O que me chateia além da super-lotação dos ônibus é o fato de per-der 1h de vida todos os dias, sem pro-duzir nada durante esse tempo. Naverdade hoje foi exceção, afinal pen-sei nesse texto enquanto sofria à es-pera de um ônibus que me coubes-se e me levasse em casa.

Não tenho formação em enge-nharia, nem muito menos em ad-ministração ou gestão em algo, meformei em radialismo e agora cur-so jornalismo, ambos na UFRN,ou seja, já frequento o percurso docampus há 8 anos e nunca leveimais de 1h para ir do Natal Shop-ping à Vila de Ponta Negra, exce-to quando o 66 ainda fazia o itine-rário antigo e eu, tentando fugirda passarela, decidia esperá-lo.Uma vez fiquei mais de 1h planta-da na parada, mas isso também nãovem ao caso agora.

O pior é que nunca nada vem aocaso agora, as soluções só são pen-sadas quando a situação está no li-mite do aceitável.

À espera de um milagre ou ônibus

SFERNANDA SANTOS - Estudante de Jornalismo da UFRN

The Stepfather, de Nelson Mc-cormick. Com Dylan Walsh, Sela Warde Penn Badgley. EUA, 2009, cor, 101 min.

Suspense - Quando Michael Hard-ing volta para casa do colégio militar,ele encontra sua mãe totalmente a-paixonada por seu charmoso namora-do David. A princípio, ele parece ser umcara muito legal e um futuro padrastoideal. Mas quando Michael e suanamorada começam a investigar seupassado, eles descobrem um lado ne-gro e perigoso do novo "papai" deMichael.

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Economia6 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

O crescimento econô-mico dos Estados Unidosretomou a força no pri-meiro trimestre, embo-ra não tanto quanto espe-rado.

A economia norte-americana cresceu 2,5%nos três primeiros mesesde 2013 em uma taxa an-ual, segundo dados doPIB (Produto InternoBruto) divulgados na sex-ta-feira (26) pelo Depar-tamento de Comércio.

O resultado veio me-lhor do que no quarto tri-mestre de 2012, quandoa economia ficou quaseestagnada, com cresci-mento de 0,4%. Por ou-tro lado, ficou abaixo dasexpectativas de econo-mistas, que esperavamuma alta de 3%.

Isso pode aumentar ostemores de que a já enfra-quecida economia podeter dificuldades para li-dar com os cortes de gas-tos do governos e os im-postos mais altos.

"Não foi o início fortede ano que esperávamos,

e os sinais de março suge-rem que só vamos desa-celerar a partir daqui atéo trimestre da primave-ra (no hemisfério norte)",disse o economista-chefedo CIBC World MarketsEconomics, Avery Shen-feld.

Parte da aceleração naatividade refletiu o abas-tecimento dos silos pelosprodutores agrícolas, de-pois que uma seca no úl-timo verão dizimou as sa-fras. Excluindo os esto-ques, a taxa de cresci-mento foi de 1,5%.

Embora o gasto do con-sumidor tenha aumenta-do de forma sólida, eleaconteceu aos custos dapoupança, o que não ébom para o crescimentofuturo.

O relatório do PIBtambém pode dar muni-ção para o Federal Reser-ve, banco central do país,manter seu estímulo mo-netário. A expectativa éde que o Fed, que se reú-ne na próxima semana,mantenha a compra de tí-

Constatação

Crescimento dos EUA no 1º trimestre acelera, mas fica abaixo do esperadoO resultado veio melhor do que no quarto trimestre de 2012, quando a economia ficou quase estagnada, com crescimento de 0,4%

A queda na renda foi a maior desde o terceiro trimestre de 2009.

tulos a um ritmo de US$85 bilhões por mês.

"Eles vão reduzir aavaliação econômica. Osegundo trimestre estámais perto de 1%", disseo economista-sênior doRBC Capital Markets Ja-cob Oubina.

Dados que vão do em-prego a vendas no varejoe indústria enfraquece-ram substancialmenteem março, após ganhosrobustos nos dois primei-

ros meses do ano. Há in-dicadores de que a fra-queza persistiu em abril.

O relatório do PIBmostrou contribuições aocrescimento vindas de to-das as áreas da economia,com a exceção do gover-no, comércio e investi-mento das empresas emescritórios e outros esta-belecimentos comerciais.

Os gastos do consumi-dor, que respondem pormais de dois terços da ati-

vidade econômica dosEUA, aumentaram auma taxa de 3,2% --amais rápida desde o quar-to trimestre de 2010. Osgastos cresceram a umataxa de 1,8% no quartotrimestre do ano passa-do.

Entretanto, as famí-lias reduziram a poupan-ça para financiar suascompras, depois que arenda caiu a uma taxa de5,3% no primeiro trimes-

tre. A queda na renda foia maior desde o terceirotrimestre de 2009.

A taxa de poupança --percentagem que rendadisponível que as famí-lias estão guardando--caiu para 2,6%, a menordesde o quarto trimestrede 2007, ante 4,7% noquarto trimestre de2012.

A maior parte dos ga-nhos nos gastos do pri-meiro trimestre veio decompras de automóveis edespesas com serviçospúblicos, impulsionadaspelas temperaturas friasincomuns. Os consumi-dores conseguiram ele-var seus gastos apesar doretorno de um imposto de2% sobre as folhas de pa-gamentos e preços maisaltos de gasolina.

Os gastos empresa-riais em equipamentose software desacelera-ram com força, crescen-do a uma taxa de apenas3% após um forte ritmode 11,8% no quarto tri-mestre.

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Lata de Coca é tática para interrogarsuspeito, diz ex-agente do FBI

Atentado em Boston

Independentemente de quais sejam os métodos usados pelos investigadores, eles parecem ter funcionado até agora

Brasil/Mundo 7www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

Todo o mundo quer sa-ber se --e por que-- os ir-mãos Tsarnaev detona-ram duas bombas duran-te a Maratona de Boston,na semana passada. Euma altamente treinadaequipe de interrogadoresespera obter essas res-postas.

Curiosamente, a me-lhor ferramenta de inter-rogatório pode ser umalata de Coca-Cola na me-sa.

"Spike" Bowman, ex-funcionário jurídico doFBI, conta que oferecerao suspeito algo que elequer --seja uma lata deCoca no começo da sessãoou uma redução em suaacusação, mais tarde--ajuda a que se estabele-ça um relacionamento.

E, assim que o interro-gador cria vínculo com osuspeito, as coisas ficammais fáceis. "Você tendea conversar com pessoasamigáveis", diz Bowman.

Independentementede quais sejam os méto-dos usados pelos investi-gadores do atentado emBoston, eles parecem terfuncionado até agora. Oúnico suspeito vivo,Dzhokhar Tsarnaev, de19 anos, aparentementecomeçou a se abrir.

Ainda hospitalizadocom ferimentos a bala, eleinformou, segundo a po-lícia, que ele e seu irmãoTamerlan (que morreuem confronto com poli-ciais) agiram sozinhos.

Disse também, peloque uma autoridade go-vernamental informou àrede CNN, que seu irmãofoi o idealizador dos ata-ques e que este queria"defender o Islã".

GRUPO DE ELITEConsultado pela BBC,

FBI não quis confirmarnem negar os supostos de-talhes do interrogatório.

Os dois suspeitosapontados pelo FBI comoresponsáveis pelas explo-sões da Maratona de Bos-ton foram identificadoscomo sendo os irmãosDzhokhar. Os dois sãorussos, provenientes deuma região próxima àTchetchênia, e residen-tes legais nos EstadosUnidos há no mínimo umano.

Mas sabe-se que os in-

Lousa de autoridades americanas com foto de Tsarnaev e dizeres: 'Nós o pegamos'

Atentado a bomba na Maratona de Boston matou três pessoas

terrogadores do caso sãoparte de uma equipe deelite, chamada de Grupode Interrogatório de De-tentos de Alto Valor, cria-do em 2009 por ordempresidencial.

O grupo é formado por"equipes móveis de inter-rogadores experientes,analistas, especialistasno assunto em questão elinguistas, para interro-gar terroristas de alto va-lor", dizem documentosdo governo americano.

Membros dessa equi-pe interrogaram FaisalShahzad, que cumpre pe-na perpétua após admitirculpa na tentativa de de-tonar uma bomba em No-va York em maio de 2010,como confirmou o diretorda CIA, John Brennan.

O grupo foi idealizadopara ter gente treinada epronta para o caso de osEUA capturarem vivo Osa-ma Bin Laden, explica umespecialista forense quetem acesso ao grupo e quepediu anonimato.

"Não acho que seja umexagero", disse ele, ques-tionado quanto à convo-cação do grupo de elite pa-ra lidar com Tsarnaev. "O[governo] quer mostrarseu brinquedo novo."

ABORDAGEMEnquanto a equipe

tenta obter mais informa-ções sobre o caso de Bos-ton, médicos e enfermei-ras tentam fazer com queo suspeito sinta-se confor-tável.

A abordagem dos in-terrogadores parece hu-mana, sobretudo se com-parada à forma como au-toridades americanas játrataram suspeitos deterrorismo.

Anos atrás, surgiramsuspeitas de que a CIA te-ria usado técnicas contro-versas de interrogatórioem um acusado de terro-rismo, Abu Zubaydah,um agente sênior da Al-Qaeda. Suspeita-se que aCIA tenha tirado suasroupas, mantido-o em um

quarto frio e submetido-o a simulações de afoga-mento.

Vídeos do interrogató-rio gravados pela CIA su-postamente mostram osuspeito gritando e vomi-tando.

Aparentemente, eledeu poucas informaçõesaos interrogadores. Maistarde, agentes especiaisdo FBI o deixaram maisà vontade e, com o tem-po, descobriram novos fa-tos sobre a organizaçãoextremista. Até hojemembros da CIA e do FBIainda discutem as cir-cunstâncias envolvendo ointerrogatório de Zubay-dah.

Ao mesmo tempo, aabordagem tradicionaldo FBI - aprender o má-ximo possível sobre osuspeito e criar um elode confiança - reflete afilosofia da agência emobter dados de inteligên-cia.

"As entrevistas maisbem-sucedidas são as emque o interrogador tem já90% do que quer obter",diz Mike German, ex-a-gente do FBI que atuouem casos de contraterro-rismo doméstico.

HUMILHAÇÃO E ESPANCAMENTOGerman e outros espe-

cialistas creem que osmétodos mais agressivosde interrogatório, comohumilhação e espanca-mentos, são menos efi-cientes. Deixando de la-do questões morais e éti-cas, dizem eles, infligirdor raramente é uma boaestratégia.

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[email protected]

Pinto

Cur

ta-M

etra

gem

Social8 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

@ Hoje é dia de enviar parabénspara a jornalista Joyce Moura, Sil-vana Simas e Gustavo Meira Góisque aniversariam. Parabéns!

@ Vivas para a Elevare Comu-nicação que comemora quatro anos.Parabéns para Lia Castro e equipe.

@ Projeto da Prefeitura Muni-cipal de Tibau contemplará a re-vitalização da rua central da cida-de - a famosa rua do Brisa.Palmaspara o prefeito Naldinho.

@ Luana Vieira assina a colunaTextura no site da mammy Soraya Viei-ra. Moda e comportamento estarãono espaço assinado por Luana.

@ O livro Futebol de Mossoró- Pequenas Grandes Histórias, deLupércio Luiz de Azevedo,já estáà venda na Livraria Independên-cia, em Mossoró, e na LivrariaSaraiva, em Natal.

@ De passagem por Mossorópara abraçar o amigo GeorgianoAzevedo no Buteco do Gêge, a be-la LílianMoura nos diz que está mo-rando em Sobral(CE), onde geren-cia o departamento de marketingdo North Shopping Sobral,que teminauguração marcada para o pró-ximo dia 3 de maio.

@ Natal na Pauta do Mundo éo tema do II Congresso de Comu-nicação e Educação do RN que aUnP promove de 21 a 23 de maio,no campus da Roberto Freire, emNatal.Entre os objetivos do encon-tro esta a "preparação de Natal pa-ra a Copa do Mundo de 2014".

Emmano Frota eLia Castro festejam o

quarto aniversário da

Elevare.

Carlos Careca e Lucinha no Buteco do Gêge.

Sérgio Chaves Celebration

PROCURA-SEChrystian de Saboya anda à procura

de fotos e fatos do Burburinho, o pontode encontro da turma de Mossoró nosanos 80 e criado por Gustavo Rosado. "Al-guma novidade"? Quem tiver que entreem contato com CS. Ele agradece e nóstambém agradecemos.

A FESTA DE SERGIO CHAVESJá circulam entre os bacanas mosso-

roenses os convites para noite Celebration,que acontecerá dia 4 de maio no GarbosRecepções e Eventos. O colunista SérgioChaves, anfitrião da festa, convocou umtime de peso para produzir o seu evento.Na decoração do espaço estará o talento-so Nilton Júnior, já as delícias do buffet es-tarão sob o comando da chef Lizete An-drade. No palco subirão: André da Mata,Renata Falcão, Kekelly e Nida Lira, Da-yane Nunes e Orquestra Los Manos. Tu-do pensado nos mínimos detalhes para dei-xar a noite especial. Os acessos estão à ven-da na Tressê (3317-4545), Maison Elegan-ce (Centro, 3317-1106) e Carmen Stef-fens (West Shopping, 3422-7121).

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MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013 PRAZO

As chuvas que vêm caindo sobre Mosso-ró desde a semana passada deixaram umaparte da população preocupada com as si-tuações de moradia. As áreas de risco dacidade são localizadas em pontos diferen-tes e até mesmo em extremos como é o ca-so do conjunto Redenção, Alto da Pelonhae Quixabeirinha. As áreas ribeirinhas co-mo é o caso do Alto da Conceição, Ilha deSanta Luzia e até mesmo o centro da cidadetambém são bastante afetadas.

Conforme explica o comandante da De-fesa Civil e Guarda Civil Municipal, Ed-ward Smith, desde o dia 18, quando fo-ram iniciadas as primeiras chuvas, vemsendo seguido o plano de contingência."Funciona como um passo a passo. Quan-do percebemos que está acontecendo algofora do normal, acionamos o plano. Primei-ro passo foi acionar o monitoramento decertas áreas da cidade. Quando as chu-vas continuaram nos dias seguintes, foirealizada uma reunião do Conselho paratomar outras medidas porque sabíamosque as chuvas iriam continuar", explica ocomandante.

Os setores acionados pelo plano de con-tingência são: Assistência Social, ServiçosUrbanos, Desenvolvimento Rural, Desen-volvimento Urbano, Educação e Saúde."Após essa reunião, ficou decidido ampliara situação de monitoramento para o esta-do de alerta. Na sede da Defesa Civil foimontado um gabinete de gestão. O traba-lho de caráter inovador foi iniciado para uti-lizar a prevenção aliada à assistência", des-taca Edward Smith.

O monitoramento das áreas de risco érealizado com a ajuda de boletins emitidospela Secretaria Nacional de Defesa Social."Uma das formas, por exemplo, é medir aquantidade de chuvas na Serra Mossoróporque a água segue para o canal do Reden-ção, podendo alagar a área. Esse trabalhoé feito através do Grupamento de Prote-ção Ambiental da Guarda Civil", explica.

Já o rio Mossoró possui sete pontos demonitoramento. "Em Apodi, tem um localchamado Córrego do Bico-Bico. Se a águachegar a atingir dois metros, é preciso re-tirar as famílias das localidades ribeirinhaspara preservar a integridade física dessaspessoas. No sábado, dia 20, a água chegoua atingir um metro, mas agora voltou a serum córrego. Estamos sempre monitoran-do essas áreas para nos anteciparmos", afir-ma o comandante.

Outro ponto monitorado é a rua Fláviode Oliveira, localizada no Alto da Concei-ção. "Esse é o primeiro ponto de alagamen-to de Mossoró. Por esse motivo, é feito omonitoramento nesse local", explica. Casoas famílias precisem ser desalojadas, elas

Contribuintes têm até terça-feira para

entregar a Declaração do Imposto de Renda

PÁGINA 3

Medida foi tomada pela Defesa Civil em decorrência das fortes chuvas que vêm caindo sobre o município

ChuvasCOTIDIANO

Vários pontos da cidade estão sendomonitorados como medida de prevenção

Em uma semana choveu mais de 150%do que no ano passado inteiro em Mossoró

Segundo os números daDefesa Social, entre os dias18 e 25 de abril,choveu310,9 milímetros em Mos-soró. Em 2013, foram 332milímetros, o que revela aforça das chuvas que caí-ram sobre a cidade na úl-tima semana. Se compara-do com 2012, os númerossão ainda mais expressi-vos, já que durante todo oano passado foram regis-

trados somente 198,9 mi-límetros.

A força das águas che-gou a causar diversos da-dos, inclusive em várias ca-sas no Alto da Pelonha. Al-gumas chegaram a desa-bar e outras correm o ris-co de cair. "As casas daque-la localidade foram cons-truídas dentro de um cór-rego. Por ser uma obra dogoverno estadual, a Sethas

(Secretaria de Estado doTrabalho, da Habitação eda Assistência Social) es-tá fazendo os trabalhos deremoção dessas famíliaspara outras casas", afirmao comandante da DefesaCivil.

Ainda segundo EdwardSmith, o Alto da Pelonhaprecisa de algumas obrasde infraestrutura. "É ne-cessário fazer o calçamen-

to naquela localidade,além de um canal para fa-zer a drenagem da água. Oconjunto foi entregue semestrutura para os morado-res.

Os cidadãos que foremprejudicados pelas chuvaspodem entrar em contatocom a Defesa Civil atravésdo telefone 3315-5000. Outambém podem solicitarajuda pelo número 190.

O rio Mossoró é monitorado em vários locais

Arquivo

serão levadas para o Centro Geriátri-co no Alto da Conceição. "Esse lugar

está disponível. No entanto, a situa-ção está sob controle e sem previsão

de alagamentos", esclarece EdwardSmith.

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Cacau

Habner Weiner

Gerais2 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Em janeiro deste ano,os mossoroenses enfren-taram um problema noque diz respeito a reali-zação de eutanásia emanimais com suspeita deleishmaniose visceral,doença popularmente co-nhecida como calazar. Oserviço foi suspenso de-vido a espera de renova-ção do contrato com umaempresa de Natal. OCentro de Zoonoses domunicípio informou quea situação foi regulariza-da em março e as ativida-des voltaram a acontecernormalmente desde en-tão.

O veterinário FelipeCaetano disse que o ser-viço voltou a funcionar deforma regular às segun-das, quartas e sexta-

feiras pela manhã. "Cerca de 15% a 20%

dos animais examinadossão soropositivo. Quemtiver algum animal comsuspeita de calazar po-de trazê-lo para o Cen-tro de Zoonoses para arealização do exame, apopulação pode tambémligar e solicitar o reco-lhimento do animal. Ca-so o diagnóstico seja po-sitivo fazemos a eutaná-sia no animal e o envia-mos para Natal, onde es-te será devidamente in-cinerado", explicou Fe-lipe.

Segundo o veteriná-rio, o serviço de incinera-ção tem suprido a de-manda da região. "A ins-talação de um serviço se-melhante no município

Nos últimos meses asagências de turismo deMossoró têm registradoum aumento de 10% a15% da demanda em bus-ca de pacotes para via-gens ao exterior. Os ro-teiros mais procuradospelos mossoroenses sãopaíses da Europa, Esta-dos Unidos, e mais recen-temente para a Turquia.

Gerente de uma agên-cia de viagens, AndréiaRibeiro disse que a pro-cura por viagens para oexterior tem aumentadoem relação aos roteirosnacionais.

"Vários fatores contri-buem para a procura porpacotes internacionais,entre eles pode-se desta-car a flexibilidade de pa-gamento, uma maior di-vulgação dos pacotes, o

aumento do poder aquisi-tivo da população, bem co-mo a mudança de menta-lidade. Antes as pessoasachavam que era compli-cado viajar ao exterior,que havia muita burocra-cia", explicou Andréia.

A gerente relata quenos últimos dois mesestem crescido a procurapor pacotes de viagenspara a Europa. "Umasurpresa para nós tem si-do a busca dos clientespor roteiros mais exóti-cos como, por exemplo, aTurquia. O público des-sas viagens para o exte-rior tem sido em suagrande maioria as famí-lias", relatou Andréia.

Os preços dos pacotesde viagens variam bas-tante, pois na hora de cal-cular os valores vários

pontos são levados emconta como a variação docâmbio, tempo da viagem,os serviços requeridos pe-los clientes. Entre os des-tinos mais baratos estãoaqueles para a AméricaLatina. Para se ter ideia,um pacote para BuenosAires, com direito a hos-pedagem, passagens aé-reas e passeios, pode cus-tar R$ 2.070.

De acordo com ava-liação do chefe do De-partamento Econômicodo Banco Central (BC),Tulio Maciel, o aumen-to da renda dos brasilei-ros tem "favorecido" asviagens ao exterior. Se-gundo ele, os dados par-ciais de abril, até o dia22, indicam continuida-de do crescimento des-sas viagens.

Reação

Agências de turismo registram aumento de até 15% na busca de pacotes de viagens para o exterior

Retorno

Centro de Zoonoses de Mossoró retomaserviços de eutanásia em animais com calazar

Os roteiros mais procurados pelos mossoroenses são países da Europa, Estados Unidos e Túrquia

Agências de viagens relatam que mossoroenses têm buscado roteiros mais exóticos

Desde março o órgão voltou a funcionar

seria útil e cômodo, masdeve-se ressaltar que atéo momento o serviço rea-

lizado pela empresa na-talense tem atendidobem os casos da região,

que até o momento estãoestáveis", falou Felipe.

Embora alguns caní-

deos, isto é, raposas ecães, roedores e equídeospossam ser reservatóriodo protozoário e fonte deinfecção para os vetores,nos centros urbanos atransmissão se torna po-tencialmente perigosapor causa do grande nú-mero de cães que adqui-rem a infecção e desen-volvem um quadro clíni-co semelhante ao do ho-mem.

Desta forma os pro-prietários de cães devemestar atentos a ocorrên-cia de alguns sintomas,como febre intermitente,fraqueza, perda de ape-tite, emagrecimento,anemia, problemas res-piratórios, diarreia, san-gramentos na boca e nosintestinos.

Com

o ev

itar a

doe

nça

* Mantenha a casa limpa e o quintal li-vre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residên-cias, preferencialmente em lugares úmidos,mais escuros e com acúmulo de materialorgânico. Ataca nas primeiras horas do diaou ao entardecer;

* Coloque telas nas janelas e embale sem-pre o lixo;

* Cuide bem da saúde do seu cão. Elepoderá transformar-se num reservatório

doméstico do parasita que será transmi-tido para pessoas próximas e outros ani-mais não diretamente, mas por meio da pi-cada do mosquito vetor da doença, quan-do ele se alimenta do sangue infectado deum hospedeiro e inocula a leishmania empessoas ou animais sadios que desenvol-vem a doença:

* Lembre-se de que os casos de leishma-niose são de comunicação compulsória aoserviço oficial de saúde.

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Até a última sexta-feira, somente 67% das declarações esperadas de regional de Mossoró foram entregues

Mais de 50 mil declarações devem ser entregues na Delegacia da Receita Federal em Mossoró

Contribuintes devem estar atentos ao preencher formulário

Contribuintes têm até terça-feira paraentregar Declaração do Imposto de Renda

Prazo

O prazo final para en-trega da Declaração doImposto de Renda 2013,referente ao ano de 2012,encerra na próximaterça-feira, 30 de abril.Segundo a Delegacia daReceita Federal de Mos-soró, estão sendo espera-das 52.500 declaraçõesde Mossoró e mais 69 mu-nicípios da região. Até as12h da última sexta-feira, 25, somente 67%havia remetido o docu-mento ao Fisco.

O auditor fiscal JoãoDaniel Freire explica queapesar de faltar poucosdias para o prazo final, onúmero é praticamente omesmo apresentado noano passado. "Nesse mes-mo período do ano pas-sado esse percentual erapraticamente o mesmo.Os brasileiros realmente

deixam tudo para a últi-ma hora. Então, com cer-teza, teremos mais decla-rações entregues atéterça-feira", esclarece.

Com relação ao anopassado, o número de de-clarações esperadas su-biu em torno de 4%. "Ocálculo para cada delega-cia é feito a partir da pro-jeção nacional", afirma oauditor fiscal. Quem nãoentregar a declaração noprazo estipulado terá quearcar com, no mínimo, R$165,74 de multa. No en-tanto, ela pode aumentare chegar até 20% do im-posto declarado.

Para fazer a declara-ção João Daniel Freireorienta. "Os contribuin-tes devem baixar o pro-grama do imposto de ren-da, preencher os dadoscuidadosamente e fazer o

envio à Receita Federal",esclarece o auditor fiscal.A declaração deve ser en-viada pela internet, atra-vés de programa disponí-vel no sítio da Receita Fe-deral (www.receita.fa-zenda.gov.br) ou ser en-tregue em disquete oupen drive nas agências doBanco do Brasil ou Cai-xa.

Entre os principais do-cumentos para declararo imposto de renda estão:informe de rendimentosdos bancos; informe derendimentos do empre-gador; informe de rendi-mentos de gestoras e cor-retoras; recibos de inter-nações e gastos com pla-no de saúde; recibos, no-tas fiscais ou boletos pa-gos de despesas com edu-cação do contribuinte oudependentes; compro-

Habner Weiner

vantes de contribuiçãoprevidenciária para em-pregados domésticos comcarteira assinada; bole-tos pagos de aluguel ou

documento anual quecomprove o pagamentodas parcelas; cópia da de-claração imposto de ren-da do ano anterior; reci-

bos, notas fiscais ou bo-letos pagos de transaçõespatrimoniais, como acompra ou venda de imó-veis ou veículos.

Os contribuintes pre-cisam estar atentos aopreenchimento do formu-lário da Declaração doImposto de Renda. Dasdeclarações entreguesneste ano, 2.734 já caíramna malha fina. Os moti-vos, segundo o auditor fis-cal, são diversos. No en-tanto, a maioria deve-sea erros nos informes derendimento.

"Pelo menos 50% dasdeclarações que caem namalha fina o motivo é o in-forme de rendimentos.São comuns casos de queum cônjuge coloca o outrocomo dependente, masele possui rendimentos.Ou ainda, o cidadão pos-sui mais de uma fonte derenda e não informa", ex-

plica João Daniel Freire.Em todo o Brasil, 21

mil declarações já caíramna malha fina por suspei-ta de irregularidades. Oscontribuintes são suspei-tos de tentar elevar arti-ficialmente o valor dasrestituições. A ReceitaFederal também irá pas-sar um pente fino nas de-clarações de 300 mil con-tribuintes suspeitos deusar deduções indevidascom investimentos emprevidência privada.

A omissão de rendi-mentos também está en-tre as investigações, jáque foi a prática mais co-mum entre pessoas físi-cas que tentaram sonegarimposto de renda no anopassado. Em 2012, em

Contribuintes devem preencher corretamente os dados da declaração

Gerais3 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Mossoró, cerca de 2.400contribuintes tiveram adeclaração retida. Gran-

de parte foi em decorrên-cia de falhas ao declararalgumas informações.

Deve declarar quem se enquadra em pelo menos uma das seguintes situações:

- Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja so-ma foi superior a R$ 24.556,65;

- Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis outributados exclusivamente na fonte, acima de R$40 mil;

- Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienaçãode bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ourealizou operações em bolsas de valores, de mercadorias,de futuros e assemelhadas;

- Teve, até 31 de dezembro de 2012, a posse ou pro-priedade de bens ou direitos de valor total ou supe-rior a R$ 300 mil;

- Passou à condição de residente no Brasil em qualquermês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro;

- Relativamente à atividade rural:a) obteve receita bruta em valor superior a R$122.783,25;b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2012ou posteriores, prejuízos de anos-calendário ante-riores ou do próprio ano-calendário de 2012;

- Optou pela isenção do imposto sobre a renda incidentesobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis re-sidenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplica-ção na aquisição de imóveis localizados no país, no prazode 180 dias contados da celebração do contrato de venda.

ÓTIMAOPORTUNIDADE

ALUGAM-SE SALAS COM BAN-HEIRO, INTERNET E ÁGUA COMPAR-TILHADA, ÓTIMAS PARA ES-CRITÓRIO, NO EDIFÍCIO TEREZIN-HA LEITE.

RUA TRAVESSA O MOSSOROENSE,Nº 37, 1º ANDAR, CENTRO.

INTERESSADOS TRATAR COM:9993-7125 / 9402-5827

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Gerais4 Domingo, 28 de abril de 2013 www.omossoroense.com.br

Caern alerta que ligações irregulares de água dechuva aumentam obstruções na rede de esgoto

Transtorno

Companhia registra atualmente mais de 100 solicitações para a equipe de desobstrução

A demanda por servi-ço das equipes que tra-balham na desobstruçãoe conserto da rede de es-gotos aumentou signifi-cativamente após o iníciodas chuvas em Mossoró.A Companhia de Águase Esgotos do Rio Grandedo Norte (Caern) registraatualmente mais de 100solicitações para a equi-pe em diversos pontos dacidade. Entretanto, agrande maioria dostranstornos observados éculpa da própria popula-ção, que por desconheci-mento canaliza a água dachuva dos imóveis paraa rede de esgotos.

A tubulação de esgotofoi projetada para condu-zir apenas os efluentes do-mésticos. Ou seja, só de-ve receber a água que foiutilizada no banheiro, nacozinha e na área de ser-viço dos imóveis. Erronea-mente, a população faz li-gação clandestina de água

Caern orienta a população sobre cuidados com a rede de esgoto

pluvial para dentro da re-de de esgoto, o que provo-ca transbordamento.

Houve um caso de ummorador que estava comproblema com retorno deágua servida para dentro

de sua casa. Quando aequipe da Caern chegouao local, constatou que emum beco na residência queligava o quintal à rua ha-via um ralo. Por este lo-cal, a água da chuva in-

filtra pelo ralo e vai parao esgoto. Por vezes, o pro-blema afeta o próprio mo-rador, em outros atingepessoas em outros pontosda rua e até do bairro.Uma obstrução em um

ponto específico pode pro-vocar retorno de esgotoem outra área.

A Caern consegueidentificar que o proble-ma do transbordamentode esgoto é causado por

Habner Weiner

água da chuva em razãoda grande quantidade deareia encontrada dentrodas tubulações. Se oefluente recebido fosseapenas do uso nas resi-dências, não seriam en-contrados detritos comoos registrados nos últi-mos dias. A presença deareia em grande quanti-dade também retarda oconserto. Isto porque aequipe perde muito tem-po fazendo a retirada domaterial de dentro da re-de.

A falta de consciênciacom relação ao acondicio-namento correto do lixo éoutro problema observa-do pelas equipes que tra-balham com esgoto. Todotipo de objetos é encontra-do dentro da rede. Um pro-blema que poderia ser re-solvido se houvesse maisconsciência das pessoasem relação ao que elas jo-gam no vaso sanitário eaté mesmo na rua.

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Unidade aguarda implantação de link do sistema operacional pela Secretaria de Estado da Tributação

Estrutura tem nove salas e atenderá usuários no setor de registros de veículos

Usuários passam por transtornos ao buscar serviços no Detran da Central do Cidadão

Estrutura do Detran instalada na ruaJoão Marcelino sem prazo para funcionar

Previsão

A estrutura do Depar-tamento Estadual deTrânsito (Detran) insta-lada na rua Dr. João Mar-celino, desde o mês de no-vembro do ano passado,continua sem previsão deiniciar seu funcionamen-to. Apesar do Governo doEstado estar pagando,mensalmente, o aluguelno valor de aproximada-mente R$ 7 mil, a popu-lação ainda não dispõedos serviços que serãooferecidos no local, fazen-do com que a unidade daCentral do Cidadão aco-mode todos os serviços,gerando filas e transtor-nos aos usuários.

De acordo com o dire-tor do Detran em Mosso-ró, Osnildo Morais, tudoo que poderia ser feitopelo órgão para o iníciodo funcionamento daunidade do Show AutoMall foi feito. "A estru-tura está pronta. Todasas providências foramtomadas pelo Detran,como instalação de com-putadores, mobília, eetc., mas precisamos deum link de internet queinterliga todo o sistema,e essa é uma responsa-bilidade da Secretariade Tributação, não nos-sa", explica.

Luciano Lellys

Joaquim Marcelino

Usuários enfrentam dificuldadesao buscar os serviços do Detran

Cresce número de pacientes comhipertensão arterial

Alerta

Enquanto a reformado terminal rodoviárionão é concluída, e a uni-dade instalada na rua Dr.João Marcelino não come-ça a funcionar, usuárioscontinuam enfrentandodificuldades ao buscar osserviços do Detran emMossoró.

O órgão poderá sofrerum colapso em seu setor

de exames de psicoteste,devido a uma resolução doConselho Federal de Psi-cologia número 018, de 20de dezembro de 2000, queprevê em seu artigo 86 quecada psicólogo só poderáefetuar atendimento de,no máximo, 10 candidatospor jornada de trabalho.A norma começou a serefetivamente fiscalizada

em Mossoró em novembrodo ano passado.

Como a cidade só pos-sui dois psicólogos cre-denciados para realizaros exames, o que limita onúmero de atendimentosdiários a 20, o setor pos-sui hoje uma demanda re-primida que tem irritadousuários e preocupado adireção do órgão.

"Antes da fiscalizaçãoentrar em vigor, essesprofissionais realizavamem média, cada um, 30,40 atendimentos diaria-mente, imagine esse nú-mero cair para 10? Estácomplicado, tanto que al-guns exames estão sen-do agendados para agos-to", conclui o diretor doDetran, Osnildo Morais.

Conforme Osnildo Mo-rais, além do link, é pre-ciso também substituir oteto da sala de vistoria,uma vez que foi colocadauma cobertura com mate-rial transparente, invia-bilizando assim a execu-ção de serviços no local,devido às altas tempera-turas. "Mas esse é um pro-blema que se resolve em24 horas, o que impede ofuncionamento é a faltado link", diz.

Na nova unidade doDetran funcionarão cer-ca de nove salas, que aten-derão usuários no setor de

registros de veículos. "To-do o serviço que envolveabertura de processo, vis-toria, emissão de docu-mentos, tudo será feitonesse novo espaço. NaCentral do Cidadão ape-nas o setor de habilitaçãocontinuará ativo", contao diretor.

Ainda segundo Osnil-do Morais, o contrato en-tre o Governo do Estadoe os donos do imóvel temduração de um ano. "Éuma medida paliativa.Estamos aguardando aconclusão da reforma darodoviária para nos

transferirmos definitiva-mente para lá. A previsãoé que as obras sejam con-cluídas até o final do ano",acredita.

A equipe de reporta-gem do jornal O Mosso-roense entrou em con-tato com a Secretaria deEstado da Tributação(SET) para obter um po-sicionamento a respei-to da implantação dolink necessário para ofuncionamento da novaunidade do Detran, masnenhum responsável foilocalizado para comen-tar o assunto.

A hipertensão arte-rial é uma doença quevêm crescendo no Bra-sil. Dados do Ministé-rio da Saúde indicamque mais de 50% dapopulação diagnosti-cada com o problemapossui mais de 55anos. Essa realidadenão é diferente do quevêm acontecendo emMossoró. Segundo asUnidades Básicas deSaúde, ao longo dosanos têm crescido onúmero de pacientescom a patologia.

O enfermeiro Láza-ro Leão, que atua nona Unidade Básica deSaúde (UBS) do Wal-fredo Gurgel, disseque na área ondeatua foram registra-dos 354 pacientes comproblemas de pressão,dos 111 cidadãos diag-nosticados com diabe-tes, a grande maioriatambém possui hiper-tensão arterial.

“O diagnóstico émais fácil de ser reali-zado em mulheres,pois estas vão commais frequência àsunidades de saúde,procuram fazer o tra-tamento e seguem cor-retamente. Os ho-mens alegam que nãotêm tempo de ir ao con-sultório, pois traba-lham bastante. É im-portante que as pes-soas vão aos postos,busquem diagnosticara doença, pois caso es-ta não seja tratada po-de trazer algumas con-sequências, como in-farto agudo, AcidenteVascular Cerebral(AVC), entre outras”,informou Lázaro.

A enfermeiraSuiann Rosângeladisse que na UBS Da-

mião Costa, no bairroBom Jesus, foram re-gistrados 224 casos dehipertensão. “O pro-blema de pressão tematingido homens emulheres de forma ho-mogênea, o que per-cebemos é que comoalguns anos atrás adoença continua a sermais recorrente empessoas com idadeavançada. Notifica-mos casos de jovens hi-pertensão, mas estesestão em menor nú-mero, geralmente semanifestam em casosde pessoas com sobre-peso”, relatou a enfer-meira.

Ela complementadizendo que para aju-dar a prevenir a doen-ça e ajudar aquelesque são diagnostica-dos são feitos gruposde conscientizaçãoque informam a popu-lação sobre a impor-tância de se alimentarbem, diminuir o con-sumo de sal, necessi-dade de se realizar otratamento de formaadequada.

Segundo dados daSociedade Brasileirade Cardiologia (SBC)de 6% a 8% das crian-ças e adolescentesbrasileiros na faixa de7 a 20 anos, têm adoença. A maior preo-cupação dos médicosno país é que não exis-te entre os brasileirosa cultura de medir apressão arterial du-rante a infância e aadolescência. Médicosalertam que há possi-bilidade de esses ín-dices aumentaremporque também temcrescido o número decrianças obesas nopaís.

Gerais5 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

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Para o experiente Ed-son Bastos, Ponte Pretae Corinthians entram emcampo hoje, no MoisésLucarelli, com as mes-mas condições de avan-çarem à semifinal doPaulistão. O goleiro des-taca que o adversário,atual campeão mundial,vive um grande momen-to, mas ressalta que o ti-me campineiro terá o tor-cedor ao seu lado, o quepode fazer a diferençadentro de campo.

Os números compro-vam que o ‘fator casa’vem sendo decisivo paraa Ponte Preta há algumtempo. Na ‘Era Guto Fer-reira, por exemplo, aequipe venceu 11 de 15jogos que atuou comomandante. Fora isso, fo-ram mais três empatese apenas uma derrota,para o Palmeiras, há d-uas semanas.

“Não existe favoritopara o jogo. O Corin-thians vive um grandemomento e a Ponte estácrescendo e se estrutu-rando nesses últimos

Esporte6 w w w.omossoroense.com.br

Paulistão

Edson Bastos diz que não há favorito no jogo entre Ponte e Corinthians

No São Paulo

Ney revela lavagem de roupa com Lúcio ediz que acertou em deixar Ganso fora

O goleiro destaca que o adversário, atual campeão mundial, vive um grande momento, mas ressalta que o time campineiro terá o torcedor ao seu lado

Domingo, 28 de abril de 2013

Edson Bastos lembra que a concentração é muito importante para o jogo de hoje.

Ney esperou que Paulo Henrique Ganso adquirisse o ritmo ideal

anos. Os dois têm condi-ções de vencer, mas joga-mos dentro de nossos do-mínios e isso faz a respon-sabilidade aumentar. A

maioria da torcida serápontepretana e isso po-de fazer a diferença”, des-tacou o camisa 1.

Edson Bastos lembra

que a concentração deveser máxima nesta parti-da, já que qualquer erropode significar o adeus àcompetição.

O técnico Ney Francoenfim vive um momentomais tranquilo na tempo-rada como técnico do SãoPaulo. Após conquistar otítulo da Copa Sul-Amer-icana no final de 2012, otreinador viveu fase con-turbada no clube com aameaça de eliminação pre-coce na Libertadores-2013, mas a vitória sobreo Atlético-MG que culmi-nou com a classificação dotime deu novo ânimo pa-ra o clube tricolor paulis-ta.

Em entrevista ao jor-nal o Estado de S. Paulo,Ney Franco diz que hou-ve sim uma lavagem deroupa suja entre ele e oelenco após o ‘caso Lúcio’,em que todos os jogadoresdo grupo aceitaram mui-to bem a reunião, e quesua decisão de deixarGanso no banco até que omeia recuperasse sua me-

lhor forma foi acertada.“Com Ganso [que che-

gou a reclamar que que-ria ser titular] resolvemosde uma forma que o gru-po não ficou sabendo. Aí ti-vemos o caso do Lúcio [quereclamou ao ser substituí-do em partida da Liberta-dores], que foi o segundoseguido. Como comandan-te da equipe, precisei fazeruma reunião com o elencoe houve aquela lavagem deroupa, mas foi uma reu-nião muito boa, em que co-loquei algumas coisas quenão aceitaria”, disse Ney.

“O grupo entendeu e, apartir daquele momento,passamos a remar juntos.Ele [Lúcio] é um exemploe recuperou a posição den-tro de campo, se estivesseacomodado não jogaria”,continuou o treinador doSão Paulo.

Contratado como prin-cipal reforço do São Paulo

ainda na temporada pas-sada, o ex-santista Gansose recuperava de uma lon-ga lesão e ainda estava ad-quirindo ritmo de jogo noinício de 2013, em que co-meçou jogando na equipetitular. Após alguns jogoscom baixo rendimento, foisacado do time e esquen-tou o banco.

“Foi acertado. Começa-

mos a pré-temporada comele no time e, no primeirojogo, nós o retiramos por-que não estava acompa-nhando o grupo fisicamen-te e sabíamos que era umrisco. Aos poucos, foi pe-gando ritmo e confiança,não só ele, como o elenco.A tendência é melhorar ese manter titular”, expli-cou Ney Franco.

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Esporte

Hoje, diferente do passado, o futebol de Mossoró não goza mais de nenhum prestígiopolítico junto aos que dirigem a Federação Norte-rio-grandense de Futebol, por issotantas dificuldades. Mesmo com os problemas que sempre existiram, nunca Potiguar eBaraúnas viveram tamanho desprestígio político junto a entidade. A ponto de perderuma vaga certa na Copa do Brasil, entre outros fatos.

Santa Cruz e Baraúnas se enfrentam hoje noIberezão com metas diferentes no Estadual

Objetivos

SÉRGIO OLIVEIRA

Uma rodada de tirar o fôlego em todos os pontos da tabela, já tendo começado natarde de ontem com o jogo Potiguar e Coríntians. Hoje o bolo aumenta como tenteinarrar na matéria supra, fazendo um quadro geral das chances de cada time fal-

tando a rodada de hoje e da quarta-feira para que se definam os finalistas da TaçaCidade do Natal, os candidatos às vagas na Copa do Nordeste e do Brasil e ainda,

que time irá representar o Rio Grande do Norte no Campeonato Brasileiro da SérieD. Essa salada toda quer dizer o seguinte: todas as equipes estão com chance, uns

com mais outros com menos, de conseguir uma dessas vagas ou até mais. Ninguémchega eliminado de tudo, mesmo que matemáticas as chances existem e isso deixa

a rodada emocionante e boa de ser acompanhada.

Pela conquista da vaga na Série C doCampeonato Brasileiro pelo Baraúnas,pela presença certa do Potiguar na Copado Brasil e, quem sabe, Brasileiro da SérieD, o momento do futebol de Mossoró, o seupresente, é bom, positivo. Agora, quandoolhando para o futuro, parece contradição,ele é incerto.

Fica a pergunta: se Baraúnas e Po-tiguar avançarem de fase nas competiçõesnacionais, vão jogar em que estádio, qualcidade? Chega um momento que a CBFexige estádios com capacidade para dezmil torcedores e, com o Nogueirão par-cialmente interditado não teremoscondições de abrigar tais jogos. Infeliz-mente as lutas por permuta e as promes-sas de reforma ficaram apenas no perío-do da campanha eleitoral.

QUE as brigadas de incêndio e carros-pipas estejam prontos para a rodada de hoje do Estadual.Amém. A semana foi de bombardeio nos melhores. Barcelona e Real Madrid abati-dos com goleadas. "DEUS constrói o seu templo no nosso coração sobre as ruínas das igre-jas e das religiões". - Ralph Emerson.

BRIGAUm festival de arrogância e besteira vem

sendo proporcionado pelos ex-jogadores Pelée Romário. Os dois trocam agressões verbaispelas redes sociais, cada um a sua maneiraarrotando vaidades. Já que dão o cabimentovamos fazer coro com aqueles que dizem: "Osdois calados são verdadeiros poetas".

TREINADORDizer que o treinador está firme no cargo

é exagero em qualquer clube do Brasil, ago-ra, dizer que especularam feio, sem o menorfundamento sobre a saída de Celso Teixeirado Potiguar, isso fizeram. Atiraram no escu-ro na tentativa de acertar alguém e erraram,pois Celso segue no Potiguar, inclusive, se nãotiver proposta melhor, comandará o time naCopa do Brasil ou até mesmo, ainda este ano,no Campeonato Brasileiro.

CRESCENDODesde a chegada do treinador Samuel Cân-

dido, competente, por isso até hoje não en-tendi sua saída do Potiguar, o time do Ba-raúnas, mesmo com plantel reduzido, só temcrescido. Hoje, conseguindo ou não se classi-ficar para as finais do turno, já será digno deaplausos. Por isso, por antecipação, quero dei-xar o meu reconhecimento particular para amão desse profissional na mudança de pos-tura, para melhor, do Baraúnas dentro decampo.

PRESTÍGIO

Hoje, às 17h, no está-dio Iberezão, os tricolo-res Santa Cruz e Baraú-nas farão um jogo deci-sivo para suas preten-sões distintas no Cam-peonato Estadual. O ti-me mossoroense busca avitória ainda com chan-ces de disputar o título daTaça Cidade do Natal (2ºturno), enquanto o repre-sentante do Trairi, sem

chances no turno, voltasuas atenções para a dis-puta pela vaga no Cam-peonato Brasileiro da Sé-rie D.

A pressão para os doislados é de vitória, o em-pate será um péssimo re-sultado para ambos, dei-xando os dois de fora desuas pretensões. Com es-sa obrigação de vencer,sendo o único resultado

que interessa, espera-seum jogo aberto com osdois times buscando oataque, o que pode seruma boa situação para oBaraúnas que terá emcampo o veloz atacanteCarlinhos, que pode setransformar em peçafundamental no momen-to de sair para o ataque.

No projeto do Baraú-nas de disputar o turno,

somando 8 pontos, teráque vencer e torcer portropeços de América e Po-tiguar que estão a suafrente, e do próprio ABC,que aparece logo atrás naquarta posição. Já o San-ta Cruz, também na obri-gação de somar três pon-tos, torce por derrotas narodada de Potiguar e As-su, seus concorrentes pa-ra o certame nacional.

O “Leão do Oeste” quer se classificar no 2º turno. O “Tricolor do Trairi” quer vaga na Série D

Assu pode entrar na briga, América quer se firmar, com ABC e Alecrim chegandoAcirramento

Jogando em seus domí-nios no estádio Edgarzão,diante de sua torcida, o ti-me do Assu tem a chancede modificar mais uma vezo formato da classificaçãoda Taça Cidade do Natal

em sua reta final. O “Ca-maleão do Vale” a partirdas 17h enfrenta o time doAmérica e uma vitória dei-xará a situação indefinida,levando a decisão para a úl-tima rodada dos dois clas-

sificados para a decisão.Por outro lado, uma vi-

tória do América deixaráo alvirrubro mais próximoda decisão do turno, se fir-mando como candidato aotítulo de forma direta, já

que conquistou a Copa RN,equivalente ao 1º turno.Correndo por fora, estão naquarta e sexta posições asequipes do ABC e Alecrimque irão se enfrentar noFrasqueirão.

Os dois, além da obri-gação de vencer, não de-pendem mais apenasdos seus resultados pa-ra seguir com a possibi-lidade de classificação.Precisam vencer e, isso

acontecendo o perdedorestará eliminado, osdois torcem ainda porderrotas daqueles que jáassumiram a dianteirana pontuação geral doturno.

Circuito de FutebolAmador tem jogos pelogrupo da zona rural

Rodada

A rodada do CircuitoMossoroense de FutebolAmador, aberta ontemcom os jogos da zona ur-bana, tem sequência ho-je com as partidas sen-do disputadas nos cam-pos da zona rural. Natarde do sábado foramseis jogos que serão so-mados a mais seis pro-gramados para este do-mingo, totalizando as-sim a expressiva somade doze confrontos.

Com todas as parti-das preliminares ini-ciando às 8h15, já queserão rodadas duplas

em cada campo, na co-munidade de PedraBranca, se enfrentamJucuri x Associação Fer-roviário e na sequência,Portuguesa x Recreio.Em Barreira Vermelhaa rodada tem início comBarreirense x Juventu-de de Cabelo de Negrona preliminar de Uniãodo Jucuri x Pedra Bran-ca Fest Pão. Fechandoo domingo, na comuni-dade de Sussuarana jo-gam Sussuarana x Ba-raúnas de Passagem dePedra e Alecrim x Fa-velense.

TRICOLORESQual dos tricolores irá se dar bem hoje

no Trairi, o anfitrião ou o visitante? Jogãode bola no estádio Iberezão entre Santa Cruze Baraúnas, se der empate morrem abra-çados. Para lutar pelo turno o tricolor mos-soroense tem que vencer e, para seguir per-seguindo a vaga da Série D do Brasileiro, o“Tricolor do Trairi” precisa da vitória. Se-nhores, façam suas apostas.

PRESENTE BOM E FUTURO INCERTO

[email protected]

Esportivo

7www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

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Estatísticas da PM apontam que após interdição de prisões,registros de assaltos pularam de oito para 20 por dia

Em Mossoró

No último dia 19 demarço, o juizVagnos Kel-ly acatou solicitação doMinistério Público Esta-dual e interditou aCadeia Pública e oCPEAMN por entenderque não existe condiçãoestrutural para o funcio-namento adequado dasduas instituições carce-rárias.

De acordo com o MP,fugas, rachaduras, par-

te elétrica deteriorada,condições sanitárias de-sumanas, cercas de pro-teção no chão, túneis, ce-las superlotadas, dentreoutros, são algumas si-tuações que levaram àinterdição.

No momento do em-bargo, a Justiça conce-deu 90 dias de prazo pa-ra que o Governo do RioGrande do Norte reali-zasse reformas estrutu-

rais nas unidades ou re-tirasse todos os presospara outros locais comcondições dignas de en-carceramento. No entan-to, até o momento nãoexiste previsão de obrasnas duas unidades, se-gundo suas direções.

O pior de tudo é quejá se passou um mês doprazo judicial e a situa-ção dos presídios só pio-rar com as chuvas.

Para tentar amenizara situação dos assaltos,o comandante do 12ºBPM, major Correa Li-ma, está se reunindo comfrequência com líderescomunitários no sentido

de despertar na popula-ção uma parceria entrecomunidade e Polícia Mi-litar.

"Ninguém melhor doque os moradores paradizer os problemas que

estão enfrentando naárea da segurança. Porisso, estamos conversan-do com a comunidade pa-ra elaborarmos estraté-gias ostensivas, com ba-se nos depoimentos da

população", destacou.Com relação aos cons-

tantes assaltos à mão ar-mada, ocorridos na áreado 12º BPM, o major Cor-rea Lima explicou que aronda ostensiva está

sendo feita diariamente,inclusive com blitze iti-nerantes na área corres-pondente ao Alto de SãoManoel e bairros adja-centes.

"Nosso papel é comba-

ter o crime, então vamoscontinuar realizando asrondas ostensivas, comfiscalizações em bares erodovias, para tirar de cir-culação figuras nocivas àsociedade", concluiu.

Presídios interditadoscontinuam sem reforma

"Interação com a comunidade poderá ajudar polícia aresolver casos de assaltos e furtos", diz comandante

Polícia8 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

CPEAMN, um dos piores do RN, está interditado.

Nos últimos três anos,os órgãos de segurança deMossoró contabilizaramum aumento exorbitantede assaltos à mão arma-da nos bairros e ruas da ci-dade, onde os criminososprocuram por carteirascom dinheiro, celulares,joias e objetos de valor queas pessoas usam diaria-mente. Porém, motocicle-tas e carros têm sido bas-tante procurados pelosbandidos e muitos cida-dãos tem amargado o des-prazer de ter sido vítimados criminosos.Estatísti-cas da Polícia Militarapontam que após inter-dição de prisões, registrosde assaltos pularam de oi-to para 20 por dia.

Um casal comerciante,residente no bairro NovaBetânia, sentiu na pele aação dos bandidos no iní-cio da semana passada,

quando chegava à casa deum familiar no Planalto13 de Maio. Na ocasião, asduas vítimas foram abor-dadas no momento emque estacionavam o veícu-lo na porta da casa da mãeda representante de ven-das, que aceitou ser iden-tificada apenas como Ma-ria Antônia.

Dois assaltantes, ar-mados de revólveres, emuma moto Fan, preta, deplaca ignorada, obriga-ram o casal a descer do veí-culo Palio e entregar aschaves do carro, com tu-do que havia no interior doautomóvel.

"Eles nos abordaram,um deles falou comigo e aprincípio eu não entendio que ele falava por contado capacete. Foi aí quemostrou a arma e em ges-to brusco falou: o carro. Foientão que entendi, puxei

o freio de mão, baixei a ca-beça e disse para o meumarido fazer o mesmo,saímos do carro e ficamosatrás esperando eles iremembora. Quando o ele-mento da garupa estavaentrando no carro ele pe-diu para que o que ficou namoto atirasse em nós. Fe-lizmente ele não o fez esaiu em disparada tam-bém", explicou a comer-ciante.

Dentro do carro haviavárias amostras do traba-lho do casal, instrumen-tos de trabalho como ta-blets, celulares que paraum representante comer-cial é fundamental exis-tir, além de celulares e di-nheiro.

De acordo com as víti-mas, o prejuízo do casalsó não foi maior porquepouco tempo depois do as-salto o carro atolou pró-

ximo à BR-304, em umaestrada carroçável.

"O carro foi deixado pa-ra trás quando atolou nomomento da fuga, porémos objetos eletrônicos, ce-lulares e dinheiro foramlevados. Eles (os assaltan-tes) disseram para nãoprestarmos queixa, poisse o fizéssemos voltariampara nos matar", desta-cou.

O casal faz parte deuma estatística preocu-pante, contabilizada pelaPolícia Militar, desde queas unidades prisionais deMossoró foram interdita-das, no dia 19 de marçodeste ano. Com a interdi-ção da Cadeia Pública JuizManoel Onofre de Souzae do Complexo Penal Es-tadual Agrícola MárioNegócio (CPEAMN), pelojuiz Vagnos Kelly Figuei-redo de Medeiros, titular

da 1ª Vara Criminal deMossoró, o número de as-saltos aumentou em qua-se 250%, segundo levanta-mento da PM.

O comandante do 12ºBatalhão da Polícia Mili-tar (12º BPM), major Cor-reia Lima, disse em entre-vista ao O Mossoroen-se que antes da interdiçãodas unidades prisionaishavia uma média de oitoassaltos por dia em Mos-soró. Após a interdição, es-te número pulou para 20assaltos diários, o quepreocupa muito as autori-dades policiais.

"Nós prendemos, leva-mos os elementos para asdelegacias, onde são au-tuados, porém, a maioriados casos, não tem ondeo meliante ficar preso, de-vido o embargo judicial.Então, é arbitrada umafiança, que após ser pa-

ga o criminoso volta pa-ra a rua e vai fazer tudode novo", destacou o co-mandante.

Para o delegado DenysCarvalho da Ponte, titu-lar da Delegacia Regionalde Polícia Civil de Mosso-ró, as delegacias não têmcomo custodiar os presos,devido legalmente teremdeixado de exercer essafunção. "Não temos comoabrigar os presos em nos-sas unidades civis. Mui-tas das delegacias nem se-quer celas tem mais, já fo-ram todas desativadas,então uma recomendaçãojudicial nos manda arbi-trar fiança para determi-nados casos. Os casos quenão cabem pagamento defiança estão sendo trans-feridos para outras unida-des, em cidades vizinhasonde os presídios estãofuncionando", explicou.

Cacau

Número de assaltos à mão armada crescedesenfreadamente

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PORTO DO MANGUE- A mais nova sensação emPorto do Mangue, relacio-nada ao turismo, é o passeiode barcos pelo rio das Con-chas.

A novidade é que as em-barcações são feitas de gar-rafas pet. Ao todo são 10 bar-cos, cujo passeio inauguralocorreu em março passado.As belas paisagens urbanase dos manguezais podem servistas pelos turistas que vi-

sitarem a cidade e desfru-tarem do passeio de barco.

O serviço de barcos parafins turísticos é de respon-sabilidade da Colônia dosPescadores do município eestão disponíveis o dia todo.A ideia deu tão certo que aprefeitura, por meio da Se-cretaria Municipal de Tu-rismo, está se unindo à co-lônia para expandir os ser-viços.

Já como resultado dessa

parceria do Executivo coma Colônia de Pesca, nestedomingo, 28, será realizadoo primeiro passeio turísti-co para visitação à "Ilha daCostinha", no litoral do mu-nicípio. A iniciativa que temà frente o prefeito Francis-co Gomes Batista, "Titico"(PMDB), é incentivar o de-senvolvimento do turismolocal, utilizando os barcosecológicos fabricados degarrafas pet.

Para esse passeio de do-mingo, o roteiro traçado in-clui a travessia entre o caisdo porto e as dunas que fi-cam na margem direita dorio das Conchas. O embar-que começa a partir das 8h,ao lado da Barraca de Ero-nildes. O preço da passagempara visitar a "Ilha da Cos-tinha" custará R$ 2,00 idae volta.

De acordo com os organi-zadores do passeio, na ilha

o turista poderá desfrutarde comidas à base de frutosdo mar e bebidas que serãovendidas durante todo o dia.

As pessoas interessadasem participar do passeioecológico podem entrar emcontato com Ilana Câmarapelo telefone (84) 8703-4905para obter mais informa-ções sobre outros passeiose percursos de visitação àsbelezas naturais do municí-pio.

REGIONALMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013 ANDAMENTO

TRT negocia mais R$ 6 milhões para

pagamento de precatóriosPÁGINA 5

Passeio turístico com barcosecológicos visitará "Ilha da Costinha" Embarcações exploram as belas paisagens urbanas e dos manguezais na região

Porto do MangueBarco ecológico é utilizado para promover o turismo em Porto do Mangue

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Cidades2 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Interação

Orquestra de Sanfonas de Assú faráapresentação na terra de Luiz GonzagaGrupo sanfoneiro assuense desembarcará em Exu no mês de maio para cumprir agenda diversificada

ASSÚ -A Orquestra deSanfonas do município doAssú, que tradicional-mente está presente nasnoites de quarta-feira emalgum espaço público dacidade, de maneira itine-rante levando o toque dasanfona, irá pegar a estra-da no próximo mês. O gru-po sanfoneiro desembar-cará em Exu, interior dePernambuco, terra emque nasceu e viveu a in-fância e parte da adoles-cência o renomado can-tor/compositor Luiz Gon-zaga, o "Rei do Baião".

A Orquestra de Sanfo-nas do Assú, financiadapelos próprios componen-tes, teve início em novem-bro de 2012, com a propos-ta de despertar o surgi-mento de novos talentos

e incentivar o gosto pelamúsica e, principalmen-te, pelo referido instru-mento que possui uma for-te identificação com a cul-tura nordestina, confor-me diz um dos integran-tes do grupo, Gilmar Car-los Lopes, "Gilmar doAcordeom".

Ele informou que nes-ta viagem ao municípiopernambucano de Exu se-rá feita uma apresenta-ção, dentre outras, no"Mausoléu do Gonzagão",onde estão localizados ostúmulos de Luiz Gonzaga,Dona Helena (sua primei-ra mulher) e Januário(pai). "Gilmar do Acor-deom" frisou que o reper-tório da Orquestra é bas-tante eclético, misturan-do Luiz Gonzaga, Rober-

to Carlos, Zé Ramalho edemais artistas nordes-tinos e brasileiros.

ITINERÁRIO Em Assú, o grupo já

se apresentou na área deembarque e desembar-que do Terminal Rodo-viário Petronilo Varelada Silva, no conjunto re-sidencial Irmã Lindalva,praça José de Arimatéiade Souza, praça JoãoLeônidas de Medeiros,praça São João e outroslogradouros, além de fa-zer parte das agendas so-cioculturais das festas deSão Sebastião, padroei-ro dos católicos da comu-nidade do bairro BelaVista e na festa da beataassuense Irmã Lindalva,em janeiro último.

Vale do Açu

Deputado quer mobilizar prefeitosvisando liberação de recursos paraimplantação de UTI regional

NATAL/VALE DOAÇU -Depois de se reunircom o secretário estadualde Saúde, Luiz RobertoFonseca, para tratar dotema, o deputado esta-dual George Soares (PR)tenciona agora diligenciarjunto aos prefeitos do Va-le do Açu e adjacências nosentido de dar substânciaao esforço em prol da li-beração de uma emendaparlamentar da qual foiautor. A emenda, no va-lor de R$ 500 mil, foi en-cartada no OrçamentoGeral do Estado(OGE)2013.

Seu propósito é garan-tir o aporte financeiro ne-cessário à implantação deum pleito de décadas daregião: a instalação deuma Unidade de TerapiaIntensiva (UTI) no âmbi-to do Hospital RegionalDr. Nélson Inácio dosSantos, localizado em As-sú. Aprovada pela Assem-bleia Legislativa e incluí-da no OGE 2013 a impor-

tância, conforme o parla-mentar republicano, de-pende de gestões políticaspara garantir seu efetivoaproveitamento.

"Vou procurar os gesto-res da região para juntoslutarmos a fim de conse-guir junto ao Governo doEstado a liberação destedinheiro que vai possibi-litar a UTI do Hospital Re-gional que atende todo oVale e circunvizinhança",declarou George Soares."Com este empreendi-mento será dado um sal-to de qualidade na presta-ção de serviços de saúdeem toda a região e ajuda-rá, com certeza, a salvarmuitas vidas", completouo deputado do PR.

O deputado declarouque nesta ação política elecontará com o respaldo dopróprio secretário LuizRoberto. "O secretário secomprometeu a tambémfazer gestões com o obje-tivo de termos a convicçãode que a emenda será pa-

ga para atender esta an-tiga reivindicação do Va-le do Açu", ressaltou. Aquestão foi tratada entreambos numa audiênciarealizada no dia 18 destemês na Secretaria Esta-dual de Saúde Pública(Sesap), em Natal.

GESTOO secretário parabe-

nizou a atitude do polí-tico e revelou que tam-bém era um sonho a ins-talação da UTI, pois ohospital tem capacidadepara atender a todo o Va-le do Açu. Durante amesma reunião, o parla-mentar também pediu aliberação de recursos pa-ra manutenção do hospi-tal. De pronto, o secretá-rio anunciou que a par-tir deste mês o órgão es-tará recebendo da Sesapo valor de R$ 56 mil queserá usado na manuten-ção da unidade hospita-lar. Essa soma será des-tinada mensalmente.

Pedro Avelino

Retomada de imóveis cedidos irregularmente motiva celebraçãode TAC entre MPE e Executivo

PEDRO AVELINO -Gerou um Termo deAjustamento de Condu-ta (TAC) a busca por so-luções para uma série deimóveis doados por meiode um programa de doa-ção de casas populares si-tuadas no conjunto resi-dencial Domingos SávioFerreira, em Pedro Ave-lino, região Central po-tiguar, transferência es-ta tida como ilegal peran-te os olhos da Promotoriade Justiça e reconheci-da pela própria adminis-tração municipal. O TACé resultado do InquéritoCivil nº 002/2013.

Cópia da minuta nº001/2013, do TAC, expe-dido pela representaçãodo Ministério Público Es-tadual (MPE) da comar-ca de Pedro Avelino, foiveiculada nesta sexta-feira, dia 26 de abril,através do Diário Oficialdo Estado (DOE). Fir-mam o documento o pro-motor de Justiça da cida-de, bacharel Paulo Car-valho Ribeiro, e o prefei-to municipal pedro-ave-linense, Sérgio EduardoBezerra Teodoro, "SérgioCadó" (PSB).

Na cláusula 1ª do TACa gestão "reconhece a si-

tuação de irregularidadeconsistente na venda,doação, transferência ecessão de bens imóveispor parte de pessoas be-neficiadas com o progra-ma de doação de casas po-pulares localizadas noconjunto Domingos Sá-vio Ferreira (...), em de-sacordo ao que dispõe aLei Municipal nº638/2010, que prevê arescisão do termo de doa-ção e a retomada imedia-ta do imóvel por parte domunicípio em caso detransferência a terceirosno prazo de 10 anos".

A cláusula 2ª defineque a administração, "noprazo de 60 dias (...), secompromete, por meio daProcuradoria do Municí-pio, a adotar todas as me-didas, administrativase/ou judiciais, destina-das à retomada dos imó-veis transferidos de for-ma ilegal, os quais deve-rão ser doados a famíliaspreviamente cadastra-das junto à Secretaria deAssistência Social domunicípio de Pedro Ave-lino, de acordo com cri-térios objetivos previa-mente definidos".

Além disso, o governomunicipal "se comprome-

te a realizar efetiva fisca-lização nos imóveis doa-dos, a fim de se consta-tar a transferência ilegalpor parte de seus benefi-ciários", segundo descri-to a cláusula 3ª. Em con-trapartida, o MPE secompromete a não adotarqualquer medida judicialcoletiva ou individual, decunho civil, contra o mu-nicípio, no que diz respei-to aos itens ajustados, ca-so o TAC seja cumpridonos prazos fixados em co-mum acordo entre as par-tes.

PENALIDADESOutro compromisso

assumido pelo prefeito"Sérgio Cadó" foi no sen-tido de informar ao MPEacerca da obediência àscláusulas do documento.A gestão incorrerá emmulta de R$ 1 mil por diade descumprimento decada uma das obrigaçõesestipuladas nas cláusu-las acima discriminadas.O não pagamento damulta eventualmenteaplicada implica em suacobrança pelo MPE, comcorreção monetária, ju-ros de 1% ao mês e mul-ta de 10% sobre o mon-tante devido.

Orquestra sanfônica fará viagem a Pernambuco

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Opinião 3www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de2013

O PROBLEMA É O SISTEMAA corrupção é um mal que assola a sociedade capitalista. Não é de hoje que pres-

enciamos ou escutamos falar nesse tipo de ação das pessoas. Esse comportamentovem de longe e está inserido dentro do sistema capitalista que é por si só um incenti-vador da concorrência e ao mesmo tempo do tal "jeitinho" para obter o lucro ou din-heiro com maior facilidade.

Com isso, as pessoas são incentivadas a obter sucesso muitas vezes de qualquerforma, sem esforço para poder se inserir no processo capitalista e adquirir bens oudinheiro para viver de acordo com que o sistema capitalista exige. Por isso, muitosnão se conformam com a forma de vida que leva e começam a fugir do normal para en-trar no "toma lá da cá" ou por falta de caráter e conscientização ou por não se confor-mar com o que tem ou possui.

Portanto, podemos até conseguir amenizar a corrupção, mas acabar jamais, porqueo próprio sistema incentiva o individualismo e vende "a tal vida boa com dinheiro",e por esse motivo muitos enveredam para esse lado visando se dar bem, tanto o cor-rupto quanto o corruptor.

[email protected] Carlos

do InteriorNotícias

Ontem, em Pau dos Ferros, a As-sociação dos Municípios do MédioOeste do Rio Grande do Norte(Amorn) realizou reunião para discu-tir os problemas dos municípios e pa-ra assinar convênio com a Secreta-ria Estadual de Recursos Hídricosdo Estado para perfuração de poços.A reunião contou com a participaçãodo secretário Leonardo Rêgo e da go-vernandora Rosalba Ciarlini, além deprefeitos, vereadores e outras autori-dades das cidades da região.

LUTAA prefeita de Martins, Olga Fernandes,

DEM, continua lutando para conseguir recur-sos para execução do projeto do teleférico do mu-nicípio que é de suma importância para ampli-ação da atividade turística na cidade. Olga jáprovidenciou o encaminhamento do projeto eagora espera sua colocação dentro do Progra-ma de Aceleração do Crescimento (PAC) do Gov-erno Federal. Olga também pediu o apoio do Es-tado através da governadora Rosalba Ciarlini.

CONSELHEIROA indicação de Gilberto Jales para consel-

heiro do Tribunal de Contas pela governadoraRosalba Ciarlini foi mais do que acertada.Gilberto é competente, ético e possui todos osrequisitos para assumir o cargo e desempen-há-lo com honradez. Daqui parabenizo Gilber-to por mais essa ascensão na vida profissional.

REUN

IÃO

AMOR

N

Gilberto Jales é o novo conselheiro do Estado.

REPERCUSSÃOMuito grande a repercussão sobre a mudança do Plano de Cargo, Carreira e Salário dos

servidores da educação do município de Antônio Martins. A classe mais prejudicada foi ados professores que perdeu direitos adquiridos na gestão anterior e que agora foram suprim-idos pela atual gestão. Mesmo justificando que não havia dinheiro o prefeito José Júlio de-veria ter discutido mais com os professores para se chegar a um consenso.

VIOLÊNCIAA bandidagem ainda vem agindo com mui-

ta intensidade na região Oeste. Esta semanana cidade de Umarizal um senhor foi assas-sinado dentro de sua residência, depois de tersua porta arrombada. A polícia ainda nãosabe qual o motivo do crime, mas acredita quepode ter sido latrocínio (assalto seguido demorte). Esse não é o primeiro crime com es-sas características na cidade. A região estácom medo e por isso algo precisa ser feito pelasautoridades competentes.

MUDANDOA cidade de Apodi viveu um

momento de instabilidade po-lítica essa semana com a de-missão da secretária de Fi-nanças, Regina Duarte, e o deUrbanismo e Obras, Reginal-do Ponciano, pelo prefeito Fla-viano Monteiro. Muitos nãoentenderam ainda quais osmotivos que o levaram a to-mar essa decisão, haja vistaserem duas pessoas de sua in-teira confiança. O mistériocontinua!

DIFERENÇAEssa decisão de Flaviano

Monteiro só nos evidencia oquanto é difícil administraruma cidade, principalmentedo porte de Apodi. Isso mos-tra também que o discurso es-tá muito longe da realidade eFlaviano vai ter que buscarauxiliares capazes de contri-buir mais com a sua adminis-tração que está só começandoe ainda não está tendo os re-sultados que a população es-pera.

EXIGÊNCIA CORRETAEstá mais do que correta a

exigência dos órgãos de meioambiente para que as prefei-turas implantem em seus mu-nicípios a coleta de lixo sele-tiva, além da exigência de darum destino correto que é jo-gado em qualquer lugar ge-rando prejuízos à população.Mas, o problema é que mui-tas prefeituras ainda não im-plementaram esse sistema decoleta e reciclagem e a popu-lação sofre com o lixo acumu-lado em locais inadequados.

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[email protected] Júnior

VaqueiroClube do

Cidades4 Domingo, 28 de abril de 2013 www.omossoroense.com.br

Leilão IISegundo planilha de vendas da

MBA Leilões, empresa responsá-vel pelos trabalhos, o remate arre-cadou R$ 1.754.400,00, relativo àvenda de 48 lotes, perfazendo a mé-dia geral de preços de 36.550,00.

Prosa e versoChoveu muito em MossoróPense numa coisa boaO meu sertão tá felizMeu verso não fica à toaChoveu dois dias diretoVi perto do bar de NetoSapo pedindo canoaChoveu na zona ruralOnde o cavalo se acoaOnde o sertanejo deitaE balança na rede boaEu vi também no sertãoNão é brincadeira nãoSapo pedindo canoa

Lá perto da minha casaUma velha comendo broaNa hora que deu um ventoSua saia quase voaEla disse: eu avisteiE quase não acrediteiUm sapo pedindo canoa

(Lalauzinho de Lalau)

TCMA reprise hoje tem mais vaque-

jada do Porcino Park Center! As-sista a partir das 17h no canal 10TCM ou pela internet www.por-taltcm.com.br o Programa Clubedo Vaqueiro e confira mais imagensda festa de gado que aconteceu aquiem Mossoró.

ParabénsQuero parabenizar o empresário

Vieira Neto pela reinauguração do Ata-cadão Vieira Eletromóveis em Assú.A festa foi uma das maiores que já vie a loja ficou bonita de verdade.

Carpina-PESemana passada os vaqueiros se

reuniram na cidade de Carpina no es-tado pernambucano para mais umagrande disputa de vaquejada no Par-que Senador Paulo Guerra e o vaquei-ro amador Popó Porcino ficou em pri-meiro lugar em sua categoria. E essasemana a equipe do programa Clubedo Vaqueiro estará em Carpina paracobrir mais um evento promovido pe-la Plantec, trata-se de mais uma gran-de cavalgada pasto limpo.

Carpina-PE IIEssa cavalgada que acontece todos

os anos junta cavaleiros de Pernambu-co e dos estados vizinhos, e o progra-ma Clube do Vaqueiro marca presen-ça e você assiste na próxima quarta-feira, a partir das 19h30, na TCM Ca-nal 10 ou na internet no www.por-taltcm.com.br

CampeãoO campeão da categoria Amador no

Parque Senador Paulo Guerra - PopóPorcino - agradeceu a Deus pelo pri-meiro troféu de campeão da tempora-da, ao pai e ao tio Fábio Porcino. "Agra-deço aos dois, porque não é fácil paraquem trabalha sair de casa na quin-ta-feira. Só eles para deixarem".

Fonte; Portal Vaquejada

Doidim de Mossoró - Forró dos Plays

Dupla botando o boi no chão no Porcino Park Center

Campeão IIA sequência de conquistas de Popó Porcino resultou em novas mudanças na categoria

Amador. Ele, que junto com os companheiros Luan Morais e Kakazinho, conseguiu levarsua equipe Porcino Park Center/Rancho Sonho Meu, garantiu dois novos títulos de primeirolugar no fim de semana: melhor vaqueiro Amador pelo ranking nacional e melhor cavalo depuxar - BREEZE REAL. "Meu cavalo está correndo bem e eu tenho me dedicado ao Campe-onato Portal", disse.

Fonte: Portal Vaquejada

ChuvaQue bom o Nordeste com chuva, desconheço paisagem mais bela. Na cidade de Felipe

Guerra a cachoeira do roncador com aproximadamente 20m de altura está a todo vapor, oumelhor, a toda água.

Chuva IITem gente que para conhecer uma cachoeira desta altura tem que viajar para outros es-

tados e para nós que estamos na região Oeste do RN é só visitar Felipe Guerra, bempertinho de Apodi.

LeilãoA 5ª edição do Leilão Fortaleza Quarter Horse Show, ocorrido em 20 de abril, durante o

disputadíssimo IV GP Fortaleza Quarter Horse Show, novamente reeditou o sucesso deedições anteriores.

Como praxe, antecedendo os trabalhos de remate os plantéis promotores cearenses: RafaelLeal (Haras Primavera), Artenísio Leite (Haras New Cruxaty) e Claudio Rocha (FazendaHaras Claro), abriram oficialmente o certame. "Em nome dos demais promotores gostariade agradecer aos amigos que vieram participar do GP e do Leilão, e dizer-lhes, que estamosmuito felizes e honrados com a presença de todos. Isso nos motiva a realizarmos a cadaedição um evento maior e melhor", disse Rafael Leal, que emendou: "os animais compradosnesse remate estarão aptos a participarem de uma bolsa no 5º GP Fortaleza Quarter HorseShow, em 2014, de R$ 120 mil mais um carro e uma moto 0 Km. E, para mais aplausos dascerca de 700 pessoas presentes ao recinto, o leiloeiro Nilson Genovesi informou que Dr Oví-dio Vieira (Haras São Matheus /SP), anunciou que estaria complementando a premiação do5º GP com R$ 30 mil, elevando, portanto, a bolsa para R$ 150 mil mais um carro.

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Cidades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

TRT marcou uma nova rodada de negociações para o período de 14 a 16 de maio próximos

Baraúna foi uma das cidades inclusas na lista de negociações fechadas

Durante três dias deaudiência de conciliaçãocom prefeitos de váriosmunicípios do Estado erepresentantes de órgãospúblicos, presididas pe-lo juiz Alexandre Érico,o Tribunal Regional doTrabalho da 21ª Região(TRT-RN) negociou R$6.035.000,00 para o pa-gamento de precatóriosvencidos e também a ven-cer.

A prefeitura de ÁguaNova firmou um termono valor de R$ 700 mil,Baraúna negociou R$375 mil e Jandaíra R$800 mil. Angicos vai pa-gar R$ 420 mil e os mu-nicípios de Pedro Aveli-no e São Bento R$ 2.370mil, entre outros.

Algumas prefeituraspediram adiamento das

audiências, como a deNatal. E para dar conti-nuidade a essa e outrasnegociações, o Serviço dePrecatórios Requisitó-rios do Tribunal marcouuma nova rodada de ne-gociações para o períodode 14 a 16 de maio.

Só neste ano, o TRT-RN já negociou mais de60 termos para paga-mento de precatórios to-talizando mais de R$ 31milhões que serão utili-zados para quitar proces-sos trabalhistas contraessas prefeituras e ór-gãos públicos.

Ao final de cada nego-ciação, o TRT-RN dispo-nibiliza em sua páginana internet o termo deacordo para consulta dosinteressados, no endere-çowww.trt21.jus.br.

Em andamento

Tribunal Regional do Trabalho do RN negociamais R$ 6 milhões para pagamento de precatórios

Areia Branca

Presidente da Câmara Municipal define detalhesda audiência com o secretário estadual de Segurança

Encontro foi articulado comajuda de deputado do PV

O presidente San-dro Góis e o vereadorDuarte Júnior (PR) es-tiveram com o deputa-do estadual GilsonMoura (PV) que viabi-lizou a audiência como secretário. O parla-mentar pevista vemacompanhando as dis-cussões sobre segu-rança no município,desde o início da mo-bilização por parte doLegislativo municipal.

Para essa audiên-cia da quinta-feira,Sandro Góis pretendereunir os vereadores,representantes doExecutivo municipal,Câmara de DirigentesLojistas (CDL) local,igrejas e outras insti-tuições interessadasem resolver o proble-ma da falta de segu-rança na cidade.

"Acreditamos que es-sa conversa com o se-cretário Aldair Rocharesultará em algumamedida imediata paramelhorar o sistema desegurança pública emAreia Branca", enfati-za Sandro Góis.

Concluindo, San-dro Góis considera quea audiência públicapassada foi um mo-mento importante pa-ra debater sobre umproblema que vem in-quietando os areia-branquenses e queabriu horizontes paraque a discussão fosseampliada, na buscapor soluções para aproblemática da faltade segurança, que nãoé privilégio unicamen-te de Areia Branca,mas que se tornouuma chaga nacional.

Sandro Góis definiu a data da audiência com o secretário de Segurança no próximo mês

AREIA BRANCA -Apesar dos muitos dis-cursos e promessas mi-rabolantes feitas duran-te a audiência públicarealizada pela CâmaraMunicipal de AreiaBranca no último dia 4,a falta de segurançacontinua predominandono município e, com is-so, a violência se faz pre-sente na cidade e na zo-na rural. Os números re-lacionados a assaltos earrombamentos a resi-dências e estabeleci-mentos comerciais sãoelevados.

De acordo com em-presários contatadospela reportagem, na au-diência pública daque-le dia faltou a figuraprincipal na discussãosobre a falta de segu-rança na cidade: o secre-tário estadual de Segu-rança Pública e DefesaSocial, Aldair da Rocha,que enviou o delegadoJosé Carlos Oliveira, di-retor de policiamento dointerior, como seu re-presentante e tambémdo Governo do Estado.

Agora, a Câmara Mu-nicipal, por intermédio

do seu presidente, o ve-reador Sandro Góis(PV), está articulandouma nova audiência,mas desta feita em Na-

tal, com o secretário deSegurança, Aldair daRocha. "Já nos comuni-camos com o secretárioAldair Rocha e marca-

mos para o dia 2 de maiouma audiência para dis-cutirmos medidas de se-gurança para o municí-pio", afirma.

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Social6 Domingo, 28 de abril de 2013

A Miss RN KellyFonseca festejando idade nova

Dr. Cloaldo Mendonça recebendo o coro de vivas da coluna em ocasião

do seu aniversário

Gotardo Azevedo, jornalista, comemorando idade nova

[email protected]

Almeida

Marcos Reis é omais novo veterinário dopedaço

www.omossoroense.com.br

ZERO GRAUAtendendo ao convite docasal Frederico Pletsch eCristina e da sua queridafilha Roberta Pletsch va-mos afivelar malas e ir à

cidade gaúcha de Grama-do.Por lá vamos conhecera maior feira da América

Latina do setor calçadista.Na comitiva do RN vamos

dividir muitas históriascom George Azevedo, Lui-sa Ribeiro e Priscilla Frei-re. E claro vamos mostrar

tudo que rolou na feiracom exclusividade

na coluna.

MEU IMPERADOREm tempo de agradecer

aos muitos e-mails envia-dos à coluna na homena-gem especial que fizemos

ao saudoso Benito MaiaBarros na última coluna.Homenagem mais do que

justa, vamos combinar.

ABANDONOA RN 221 que liga Ma-

cau ao distrito de DiogoLopes está abandonada.

Há anos que a estrada nãorecebe dos órgão compe-

tentes os reparos necessá-rios. Há trechos em que oasfalto praticamente não

existe. Os relatos são inú-meros de acidentes e pre-juízos aos motoristas quese queixam das condições

da pista.

CHUVAEspetáculo para o sertanejo. As últi-

mas chuvas que caíram na região já mu-dou a paisagem. O céu azul e carregadodá esperança ao homem do campo que jácomeça a plantar.

GOTEIRAMas também é só começar o período de

chuvas para ver os problemas que a cida-de enfrenta há muitos anos, quando o as-sunto é infraestrutura. Os pontos de ala-gamento e fragilidade do asfalto nas ruasjá denotam que o problema não é de hoje.

VERGONHA ALHEIAUma notícia tomou de conta da gran-

de mídia esta semana. A cidade de Macauapesar de dispor de escolas e creches bemestruturadas,amarga índices de analfabe-tismo superiores à média estadual, que éde 18,83%. Macau só perde para o RioGrande do Norte em termos de analfabe-tismo quando são comparadas as médiasrelacionadas à faixa etária entre 10 e 14anos, com o Estado com a marca de 7,91%de analfabetos e o município macauensecom 7,64%. Dados preocupantes, que va-le uma análise por parte dos gestores se es-tão ou não contribuindo para educação domacauense.

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Cidades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

Prevenção

Prefeita de Areia Brancapretende dotar infraestruturapara inverno mais intenso

Chuvas acumuladas superam 350 milímetros

AREIA BRANCA -Durante a semana, a pre-feita Luana Bruno(PMDB), juntamentecom vereadores e umaequipe de auxiliares, es-teve visitando váriospontos da cidade para vera situação dos alagamen-tos e problemas causadospelas fortes chuvas ocor-ridas nos últimos dias.

Diante do que viu, agestora ficou preocupadacom o fato de a cidade não

possuir uma infraestru-tura capaz de suportarum período invernosomais intenso.

Mesmo com os meteo-rologistas cautelosos emrelação à intensidade daschuvas na região, a pre-feita Luana Bruno pre-tende desenvolver umasérie de ações para evitarcheias na cidade futura-mente.

Para isso, além do tra-balho momentâneo de

limpeza de galerias eabertura de canais parafacilitar o escoamentodas águas das chuvasempossadas nas vias pú-blicas, a gestora pensaem formalizar parceriascom os governos federale estadual para executaras ações pretendidas pormeio da Secretaria Mu-nicipal de Serviços Pú-blicos, Obras e Urbanis-mo.

Durante as visitas ao

perímetro urbano, a pre-feitura disse que estáprogramando ações decurto, médio e longo pra-zos para evitar alaga-mentos em determina-dos bairros em decorrên-cia das chuvas. "Ficamospreocupados com a situa-ção em alguns setores.Daí, nossa intenção dedesenvolver ações paraevitar esses transtornos,mas de forma permanen-te", afirmou.

Desde a segunda-feira passada, equipesdesignadas pela prefei-ta Luana Bruno estive-ram nas áreas que so-freram dados e trans-tornos ocasionados pe-las fortes chuvas caídasno período que já so-mam mais de 350mm.

Nesse primeiro mo-mento as ações emer-genciais foram concen-tradas nas áreas alaga-das, onde a água estag-nou pelo fato de não terpara onde escoar.

Uma das áreas críti-cas é a entrada do con-junto IPE, onde a água

não baixou natural-mente, como nos de-mais setores. Para aca-bar com o transtorno, aprefeita, que visitou olocal na segunda-feira,autorizou a instalaçãode uma potente bombade sucção para provocaro escoamento da água.

As chuvas dos últi-mos dias alagarambairros e ruas da cida-de. Pelo menos 10 pon-tos de alagamentos fo-ram registrados pelaequipe designada pelaprefeita Luana Brunopara atuar neste perío-do.

Executivo planeja ações de curto, médio e longo prazos

Luana Bruno visitou pontos críticos que facilitam a estagnação da água das chuvas

AJUDE A MUDARCom um trabalho voltado à educação e à assistência social, aLegião da Boa Vontade (LBV) vem transformando para melhora vida de milhares de crianças, adolescentes, jovens, adultos eidosos em todo o território nacional. Para manter esse trabalhoe aprimorá-lo cada vez mais, a Instituição sempre tem contadocom a ajuda de todos os que desejam viver em um país mais jus-to e solidário.

Por esse motivo, a LBV deu início à edição de 2013 da Campa-nha Eu ajudo a mudar!, que visa mobilizar a sociedade a ajudarna manutenção dos programas e campanhas socioeducacionaise, consequentemente, contribuir para que o Brasil vença seusgrandes desafios.

No ano passado, a Legião da Boa Vontade prestou mais de 10milhões de atendimentos e benefícios à população de baixa ren-da. O intuito da mobilização é ampliar e aprimorar as ações de-senvolvidas, a fim de que mais famílias possam ter resgatadassua cidadania e felicidade.

Com a ajuda de todos, mudamos o Brasil. Saiba mais emwww.lbv.org [1]. Informações: (84) 3613-1655 [2]. Siga a LBVpelo Twitter__(@LBVBrasil) e pelo Facebook (LBVBrasil)

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DEST

AQUE

S

[email protected]

Oliveira

Ao contrário do que foi noticia-do durante a semana, a audiên-cia dos segmentos locais com o se-cretário estadual de SegurançaPública, Aldair da Rocha, foi an-tecipada para esta segunda-feira, 29, às 10h, na Governado-ria, em Natal. Antes, a reuniãoestava agendada para o dia 2 demaio, mas as partes evolvidas re-solveram trazer para o encon-tro para amanhã por questões deacomodação de agenda.

***Essa audiência de amanhã,

em Natal, com o secretário Al-dair Rocha, é resultado da au-diência pública realizada pelaCâmara Municipal de AreiaBranca no início deste mês. O te-ma não poderia ser outro, se-não a falta de segurança que in-quieta o cidadão areia-bran-quense. A cidade vive um mo-mento complicado, com a violên-cia reinando em decorrência doavanço das drogas no município.

***Durante toda a semana equi-

pes designadas pela prefeita Lua-na Bruno (PMDB) estiveram pre-sentes nas áreas que sofreram da-nos e transtornos ocasionados pe-las fortes chuvas caídas no pe-ríodo que já somam mais de350mm. Nesse primeiro momen-to as ações emergenciais foramconcentradas nas áreas alaga-das, onde a água estagnou pelofato de não ter para onde escoar.

***Com seu estilo diferente de le-

gislar, o vereador Antônio LuizNeto, "Tonho da Cohab" (DEM),que é vice-presidente do Legis-lativo municipal, teve uma se-mana de agenda movimentada.Entre os muitos afazeres visitoudois ex-prefeitos de Areia Bran-ca: o hoje empresário Carlos Soa-res, e o agente previdenciárioManoel Cunha Neto, "Souza".Na pauta, muitos assuntos, prin-cipalmente política.

***Com o empresário Carlos

Soares, que foi prefeito de AreiaBranca na década de 70, "Tonhoda Cohab" falou da importânciada reativação das três barca-ças da Frota Oceânica que es-tão inativas e atracadas no CaisTertuliano Fernandes desde omês de julho do ano passado. Overeador comentou que essasbarcaças voltando a operar po-dem gerar mais de 50 empregosdiretos em Areia Branca.

***Em tempo: o empresário Car-

los Soares é um dos interessa-dos em adquirir as três embar-cações para que voltem a atuarna transferência de sal para oPorto-Ilha. A desativação dasembarcações causou a demis-são de 54 profissionais areia-branquenses da área marítima.

***O Serviço Nacional de Apren-

dizagem Comercial (Senac) es-

tá selecionando em Areia Bran-ca profissionais para fins de con-tratação temporária nas seguin-tes áreas: gastronomia, gestão,maquiador, manicure, garçom,depilador, enfermeiro e bar ten-der. Informações e entrega decurrículos na Gerência Execu-tiva de Geração de Emprego eRenda, que funciona nas depen-dências da Secretaria Munici-pal de Assistência Social.

***Inovando no exercício do

seu primeiro mandato, o ve-reador Antônio Carlos de Sou-za (PCdoB) adotou a presta-ção de contas mensal das suasações no plenário da CâmaraMunicipal de Areia Branca. Asistemática de divulgação dasua atuação parlamentar es-tá surtindo efeito, uma vezque seus pleitos e reivindica-ções vêm repercutindo posi-tivamente nos diversos seto-res da cidade.

***Com as boas perspectivas no

campo, em razão das chuvasregistradas no município nosúltimos dias, a Prefeitura deAreia Branca, por meio da Se-cretaria Municipal de Agricul-tura e Pesca, iniciou dia 25, ocorte de terras em dez comuni-dades do perímetro rural, be-neficiando 600 famílias. O pro-grama é uma parceira do mu-nicípio com a Petrobras e o Go-verno do Estado.

***Sempre buscando proporcio-

nar o melhor para a comunida-de de Redonda, os voluntáriosdo Projeto Arserfe - A arte de serfeliz iniciaram a campanha"Criança que lê, também écriança feliz", que visa a arre-cadação de livros infantis, queserão utilizados na oficina"Cantinho de Leitura" que se-rá desenvolvida por monitoresda comunidade.

Zona Franca

NATHÁLIA, A BELA Em comemoração aos

seus 15 anos, a estudan-te Nathália Maia em-prestou a sua beleza pa-ra as lentes do fotógrafoWaltemberg Pereiranum ensaio impecável.Nathália é filha do casalNonato Maia/JeaneideMaia e estuda no MaterChristi, em Mossoró. Amaquiagem da princesaNathália tem a assina-tura de Sabrina Lorena( s a s a l o r e n a . b l o g s -pot.com.br), que enten-de muito do assunto.

O LADO HUMANOGovernar não é fácil. Podemos medir essa respon-

sabilidade tirando como exemplo nós mesmos, donosde casa. Durante a semana, vi a jovem prefeita Lua-na Bruno preocupada com a cidade em decorrência daschuvas caídas nos últimos dias. Não pensem que elaestá de braços cruzados.

JAINA ELNE A musa da

MPB Jaina Elneestá na terrinhapara alegria dosfamiliares e ami-gos. Jaina moraem Recife e excur-siona pelo Brasilencantando mul-tidões com a suavoz e o seu caris-ma. É, sem dúvi-das, uma dasmais completasintérpretes daatualidade. Can-ta muito.

REVELAÇÃO 2013 Falta só uma semana

para o concurso Top Model Revelação 2013,

de Areia Branca. Será dia4 de maio, no CaravelasClube, com muita gente

bonita e grandes atraçõesmusicais. Falando embeleza, Oany Jucily é

mais uma candidata ao tí-tulo de Top Revelação do

ano. Imperdível!

Cidades8 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

LucianoAreia Branca

O presidente do Legislativo municipal, vereadorSandro Góis, confirma para amanhã, 29, às 19h, naGovernadoria, em Natal, a audiência dos vereadores esegmentos locais com o secretário estadual de Segu-rança, Aldair Ada Rocha. Tema: a falta de segurançaem Areia Branca.

O secretário de Administração e Recursos Hu-manos, Casimiro Neto, tem uma boa notícia: o paga-mento de abril dos servidores da Prefeitura de Areia Bran-ca inicia amanhã para todas as categorias, exceto os co-missionados, que recebem na terça-feira.

Asecretária de Gestão Orçamentária e Financeirado município, Girlane Oliveira, está esvaziando as gave-tas, pois nos próximos dias o órgão que comanda mu-dará de endereço. Com isso, alguns serviços estão sus-pensos ou funcionando parcialmente até que a estrutu-ra seja instalada em outro local.

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Maricelio Almeidamaricelio_almei-

[email protected]

Quem acompanha ascoberturas jornalísticas

do cotidiano da cidade temse deparado com uma figu-

ra diferenciada: com um ra-dinho na mão, colete de iden-

tificação do veículo em quetrabalha e uma benga-la, João Marciliano, co-nhecido popularmente

como Joãozinho, su-pera os obstácu-los, transpõe asbarreiras que avida lhe impõe,e mesmo com adeficiência vi-sual que lhea c o m p a n h adesde os primei-

ros dias

de vi-da, está

nas ruas diaria-mente atuando

como repórterda Rádio Di-fusora, umadas tradicio-nais de Mos-

soró.Aos 15 dias

de nascido, João-zinho já apresenta-va problemas de vi-são. “Rapidamentefui levado ao oftal-mologista, e detec-

tado que eu ti-nha glaucoma.Com 30 dias denascido fiz aprimeira cirur-gia. Passei portrês, quatro ci-rurgias, não re-

cuperou. O glau-coma é assim ouestaciona ou cega.Mas não estou in-feliz por isso, deve-mos agradecer to-

dos os dias por aquilo que te-mos e somos, porque quem pe-de demais fica sem nada”, diz.

Admirador confesso das on-das do rádio, Joãozinho há tem-pos nutria o desejo de fazer par-te desse veículo de comunicação.A primeira oportunidade pararealizar o seu sonho surgiu em2009, quando durante dois me-ses apresentou, na Rádio Rural,o programa “A Hora do Brega”,que como o próprio repórter afir-ma, não ganhou muita notorie-dade. “Na época a rádio passa-va por algumas reformas, e is-so me desmotivou, então aca-bei me afastando”, diz.

Três anos depois, no final de2012 surge uma chance: é con-vidado para apresentar o “Leãodo Oeste em Foco”, esportivo darádio 98 FM. A experiência tam-bém durou pouco, foram apenas

três meses no comando do pro-grama, mas tempo suficien-te para chamar atenção deoutras emissoras. “Mes-mo com essas ligações,sempre fui ouvinte da Di-fusora, ligava para os pro-

gramas, participava, e issodespertou o interesse da minhaaquisição pelo diretor Paulo Li-nhares, que convidou-me paraatuar como comentarista políti-co”, conta.

Convite prontamente acei-to, ele rapidamente conseguiuse destacar, e no final do mêsde janeiro foi escalado parauma cobertura jornalística nomunicípio de Serra do Mel, oprimeiro passo na transferên-cia para o setor de reportagemda emissora. “Fiz o trabalho, eno dia seguinte, o próprio Pau-lo Linhares me chamou e per-guntou se eu teria condições deatuar como repórter, eu disseque sim, que não me sentia in-feriorizado ou incapaz de fa-zer isso”, relata.

Estar diretamente em con-tato com a população é que, se-gundo Joãozinho, o estimula adesenvolver seu trabalho. “To-do ser humano é egoísta, sem-pre queremos mais. Hoje eu es-tou na reportagem, estou mui-to bem, mas se a rádio precisarpara outras funções, dentro da

comunicação, estou à disposi-ção. Gosto muito de ter contatocom as pessoas, estar fazendonovas amizades, isso é muitobom por dois motivos: primeiropara o meu ego, e segundo paramostrar à sociedade que sou ca-paz”, esclarece.

Conforme o repórter, sua ha-bilidade no rádio está relaciona-da ao fato de sempre ter sido ou-vinte das emissoras locais, o quetem facilitado o desenvolvimen-to do seu trabalho. “Eu sempregostei de falar, eu queria estarno rádio, e hoje, sem querer meautovalorizar, eu me sinto emcondições de realizar qualquertrabalho na radiofonia. Seja pa-ra apresentar, comentar, fazerreportagem, eu me sinto capaz,não por experiência, mas por co-nhecimento, porque eu era clien-te, ouvinte, por isso que acho quetenho habilidade”, pontua.

Para João Marciliano, inte-grar a equipe de reportagem deuma rádio local também é umaforma de inclusão social. “Ser-ve para mostrar que somos ca-pazes, cidadãos comuns, nor-mais como as outras pessoas”,conta, acrescentando que suaprincipal dificuldade ainda éo preconceito: “Ainda é a maiorbarreira para aquelas pessoasque são diferentes (deficien-tes todos nós somos, principal-mente quando se tem precon-ceito, essa é uma pessoa defi-ciente, ignorante). Às vezes va-mos vender nossas cotas co-merciais e alguns empresáriosnão atendem. Mas eu tenhobuscado forças em Deus, sem-pre agradecendo as conquistas,fazendo com que eu viva dia adia e supere essas barreiras”,afirma.

Apaixonado pelo que faz,Joãozinho pretende se especia-lizar na área, através da gradua-ção no curso de Comunicação So-cial da Universidade do Estadodo Rio Grande do Norte (Uern).“Estou só me estruturando pa-ra ingressar na faculdade, de-vido a minha residência ser mui-to distante da Uern, estou bus-cando uma solução. Quero meespecializar ainda mais na mi-nha área”, conclui.

Deficiente visual supera obstáculos e setorna repórter de emissora da cidade

João Marciliano, conhecido como Joãozinho, integra a equipeda Rádio Difusora, uma das mais tradicionais de Mossoró

Nas ondas do rádio

MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013

PÁGINA 3UNIVERSO

Escritor mossoroense JoãoAlmino anuncia publicaçãodo romance “Cidade Livre”

nos Estados Unidos

REPERCUSSÃO

Cacau

Joãozinho diz que a maiordificuldade encontradaainda é o preconceito

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ssim como to-dos os rios doNordeste, o

nosso rio Mossoró estáliteralmente lavando aalma. A natureza fa-zendo a sua parte e le-vando pras ondas domar sem-fim toda a su-jeira deixada pelo ho-mem em mais de umbocado de anos jogadasno nosso rio.

Sem nenhum conhe-cimento de causa, ar-risco dizer que o mo-mento parece o maispropício para que os po-deres constituídos ini-ciem um projeto de re-vitalização e limpezado Mossoró que banhoutantas gerações demossoroenses.

Hora de identificar

as fontes poluidoras ebuscar um direciona-mento para elas, e o rio,limpo pelas novaságuas, respiraria me-lhor, viraria, de fato,um cartão-postal daTerra de Santa Luzia.

Os aguapés estãoentalados nos pilaresdas pontes. A Prefeitu-ra deveria convocar seupessoal e fazer comeles, os aguapés, des-çam rio abaixo, ficandoapenas como uma lem-brança má daqueleque, ontem, foi um riopoluído.

Falo isto com o cora-ção tão cheio de espe-rança que chego até aimaginar que isto vaiacontecer, mesmo sa-bendo tão complicado.

Et c

eter

a...

Poesia2 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Extremamente horrí-vel o "sistema" de atendi-mento do Detran, na Cen-tral do Cidadão em Mos-soró, talvez isto justifiquetanta gente preferir cir-cular irregularmente pe-la cidade com seus trans-portes. Perde-se pratica-mente uma semana detrabalho tentando, porexemplo, transferir umautomóvel para o seu no-me. O tal "sistema" vive"fora do ar".

E a violência impera emMossoró. De um lado ao ou-tro, nos quatro cantos. Nosúltimos 15 dias inúmeros co-nhecidos, amigos e até pa-rentes foram vítimas de al-gum tipo de violência, prin-cipalmente assaltos.

E a coisa chegou a umnível tão absurdo quesoube de um caso onde oassaltante abordou suavítima, uma mulher, e es-ta lhe informando quenão tinha nenhum per-tence em seu poder no mo-mento, foi obrigada a le-vantar a blusa para queo marginal lhe bolinas-se os seios. A quem pedirsocorro???

AMADORJéssica Lima

Mais uma vez aquele conflitoAtinge nosso relacionamento,O melhor talvez seja separarmos,Mas assim aumenta o sofrimento.

Não sei explicarComo você também não.Brigamos tanto quando estamos juntosNo entanto não pensamos em separação.

Quem saberá explicar o que é o amor?Se nem o dicionário define o que o amantesente.Uma mescla de agonia e felicidade,Muitas pessoas deixam de amar porque nãoentendem.

É difícil ser felizQuerendo a perfeição do amor.Todo relacionamento tem altos e baixos,O melhor é não se prender a dor.

TARDE DE ABRILClauder [email protected]

A Dércio Braúna

Tarde de abrilNão tão tarde assimNa manhã suspeitaHavia uma nesga de luzMas, como era tardeNão tão tarde assimAcreditei que era dia de luz.

Tarde de abrilNão tão tarde assimCreio numa noite afoitaOnde haja esperançaEm forma de poemas, açoitesDe graça, sal e espantoMesmo que sejam de luz.

PARABÉNS PARA MINHA FLORMikele Santos da SilvaMossoró-RN

Dedicado a Joyce Nascimento (flor)

No meu jardimÉs a mais bela florQue exala o inigualável odor.

Como toda florPrecisa buscar águaNo solo para se enraizar,Tu me conquistaste E no meu coraçãoTem pra ti um lugar.

Hoje algumas de suas qualidadesVou listar pra começar...Sua linda voz de jornalistaSem falar que você sempre vem com ironiaLevo tudo na esportiva,Pois ser sua amigaÉ minha maior alegria.

Tenho certeza que meras palavrasE nem um grande e caro presentePoderia transmitir tudo que sinto.

Você mesmo longeEstava sempre bem pertoE apesar de sua ausênciaSempre sinto sua presença.

Hoje muito alegre estouPor poder celebrar o dom da sua vidaA qual Deus com muito amor soprou.

Deus sabe o que fazPor saber bem disso fez vocêE colocou na minha estradaPara que fosse conhecida, queridaE por mim amada.

Como não sou ingrataAgradeço a Deus por tua vida,Pois sei que ela é lindaObrigado por existirNa minha vida.

PALAVRAS DE UM AGRICULTORLuana Dyane de OliveiraGovernador Dix-sept Rosado

Ê chuva que molha este sertãoA terra tava seca que só vendoNão nascia era nada no chãoE os bicho tudo morrendo.

Aí só fazia aumentarO preço dos “cumê”Tinha que se virarNós num tinha o que fazer.

Só podia era rezarApelar pra todos lá do céuPra mandarem chuva pra abençoarE pra eles nós tirar o chapéu.

Água é coisa maravilhosaNo Nordeste principalmentePra ver aquela mata vistosaTem que chover frequentemente.

RECITANDA

A

[email protected]

Caio É hora de limpar o rio Mossoró

Sanear rios não dá vo-tos. Mas os discursos sãomuito bonitos.

Por outro lado, nãosaneá-los é pensar miú-do, sem vislumbrar asvantagens que teríamoscom um rio limpo e beloa cortar nossas cidades.

Utopia? Talvez. Afi-nal, sabe-se que poucassão as fontes naturaisque sobrevivem dianteda fúria da cidade gran-de. Veja-se aí, o Tietê,cortando feiamente su-jo a cidade de São Pau-lo, e o Capibaribe fedo-

rento e verde contras-tando com tantas bele-zas do Recife.

O rio Mossoró tem tu-do para ser lindo nova-mente. Aproveitemospara fotografá-lo. Istonão deve durar muitotempo.

Chuva em mimAriany do Vale

Dedicada ao eterno I.

Tempo nubladodia de querer bem,lembrar vocênão querer mais ninguém.Que saudade no peito não matamas a lembrança do seu beijo maltrata.eita amor danado,amor forte, descaradoque não vem, não vai e não passa.E ainda bem!que seja assim,chama postae infinitana alma,na mente,e no coraçãoeternamente em mim.

Page 27: Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330 DOMINGO R$ …p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/... · 2013-04-30 · e se torna repórter de emissora da cidade

"Revista de Histó-ria da Biblioteca Na-cional", Ano 8 - nº 91,

de abril de 2013, na sessão "Al-manaque" (pag. 88), traz umanota sobre Celina GuimarãesViana que aqui reproduzo pe-la importância da matéria:

"A primeira mulher a tero direito de votar no Brasil foiCelina Guimarães Viana. Eisso bem antes do CódigoEleitoral de 1932. Aos 29anos, Celina pediu em umcartório da cidade de Mosso-ró, no Rio Grande do Norte,para ingressar na lista doseleitores daquela cidade jun-to com outras seguidoras, Ce-lina votou nas eleições de 5 deabril de 1928.

Nascida em 1890 e forma-da pela Escola Normal de Na-tal, Celina aproveitou a Leinº 660, de outubro de 1927,que estabelecia as regras pa-ra o eleitorado solicitar seualistamento e participação.Em todo o país, o estado po-tiguar foi o primeiro a regu-lamentar seu sistema elei-toral, acrescentando um ar-tigo que definia o sufrágiosem "distinção de sexo".

O caso ficou famoso em to-do o mundo, mas logo recebeu

o balde de água fria do Con-gresso de Poderes do Senado,que não aceitou o voto. No en-tanto, a iniciativa da profes-sora marcou a inserção damulher na política eleitoral,numa época em que os ho-mens dominavam esse am-biente. A legalização do votofeminino ainda demorariaum pouco mais. Somente em1932, o Código Eleitoral de-finiria que o voto era exten-sivo a todos, sem distinçãode gênero, tornando-se obri-gatório em 1946.

A nota, que é assinada porAngélica Barros,tem o méri-to de ser a primeira que reco-nhece Celina Guimarães Via-na como pioneira no voto fe-minino, numa revista de cir-culação nacional, e aindamais, numa revista editadapela Biblioteca Nacional. Aautora não foi clara, no entan-to, quando informou que oCongresso de Poderes do Se-nado não aceitou o voto. O cor-reto seria informar que o vo-to feminino instituído no RioGrande do Norte não foi acei-to, de 1927 a 1932, a nível na-cional, mas válido em todas aseleições estaduais. Vejamoscomo tudo aconteceu:

Há muito que as mulheresbrasileiras aspiravam ao di-reito político e objetivavam aconquista de sua cidadaniaatravés da participação polí-tica. O primeiro dos projetosque visavadar direitode voto àmulher foide Mauríciode Lacerda(1917), de-pois JustoChermont(1920), re-presentantedo Estado doPará, e emseguida Mo-niz Sodré(1925). To-dos eles re-dundaram no fracasso devi-do à timidez dos políticos.Con-tudo, o voto se impôs e acon-teceu no Rio Grande do Nor-te, precisamente na cidade deMossoró.

Em 1926, José Augusto,então governador do Esta-do doRio Grande do Norte,promoveu a reforma daConstituição do Estado,tentando adapta-la à Cons-tituição Federal. Elaborou

nesse mesmo ano uma no-va Constituição política pe-lo Congresso EstadualConstituinte.

E, assim, feita a revisão daConstituição do Rio Grande

do Norte,por exi-gência dosenadorJuvenalLamarti-ne, juntoao gover-nador Jo-sé Au-gusto, foinela in-c l u í d oum dis-positivo"consa-grando a

igualdade de direitos dos ci-dadãos de ambos os sexos".Nas suas Disposições Tran-sitórias, lá estava o Art. 77,que dizia: - "No Rio Grandedo Norte, poderão votar e servotados sem distinção de se-xos, todos os cidadãos quereunirem as condições exigi-das por esta lei." Esse dispo-sitivo foi apresentado pelo de-putado e líder do governo, omossoroense Adauto Câma-

ra, por solicitação de JuvenalLamartine.

Em 25 de outubro de 1927,quando da aprovação da Leinº 660, ficou clara a permis-são de direitos dados à mu-lher de interferir na políticanorte-rio-grandense.

Foi com base nessa Lei, quea 25 de novembro do mesmoano, a professora Celina Gui-marães Viana requereu sua in-clusão no alistamento eleito-ral. Seu requerimento preen-cheu todas as exigências da Leie nesse mesmo dia, verificadosos documentos que o acompa-nhavam, exarou o Juiz IsraelFerreira Nunes, então JuizEleitoral de Mossoró, em subs-tituição ao Dr. Eufrásio de Oli-veira, seu jurídico despacho,mandando incluir o nome darequerente na lista geral deeleitores. Esse despacho, hojeum documento de imenso va-lor histórico, encontra-se noMuseu Histórico Lauro da Es-cóssia, em Mossoró.

Mesmo não sendo um fe-minista, José Augusto ingres-sou na história desse movi-mento, tornando-se o primei-ro a receber o voto femininono Brasil com satisfação, o quenão aconteceu com a Comis-

são de Poderes do Senado, queexcluiu dos 10.612 votos con-siderados válidos, 15 votos fe-mininos dados a José Augus-to para Senador da Repúbli-ca. José Augusto foi candida-to a Senador da República navaga aberta pela renúncia deJuvenal Lamartine de Faria,que saiu candidato a gover-nador do Estado. A não acei-tação dos votos das mulhe-res norte-rio-grandense nes-se pleito deveu-se ao fato daLei 660 ter abrangência ape-nas no âmbito do Rio Grandedo Norte, sendo o voto femini-no válido apenas para eleiçõesno Estado. Esse fato de ma-neira alguma diminui o mé-rito de D. Celina GuimarãesViana. Afinal, só 5 anos de-pois, em 24 de fevereiro de1932, é que as mulheres dosdemais Estados brasileirosviriam a conquistar esse di-reito. E nem eram todas asmulheres que podiam votar,somente as casadas (com per-missão dos maridos), as viú-vas e as solteiras que tives-sem seu próprio dinheiro. Em1934, após grande pressão po-pular, o presidente GetúlioVargas tirou essas restriçõesdo Código Eleitoral.

Variedades 3www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

A primeira dama do votoGeraldo Maia

[email protected]

A

escritor mosso-roense e diploma-ta João Almino te-

rá seu mais recente ro-mance, “Cidade Livre”,traduzido e publicado nosEstados Unidos. Com o tí-tulo “Free City”, a obra,lançada no Brasil em2010, será apresentadaao público norte-ameri-cano pela editora DalkeyArchive, no dia 5 de se-tembro.

“Nos EUA meu traba-lho é recebido um poucocomo no Brasil, ou seja,não sou um bestseller,mas tenho um público fiele os livros mereceram aatenção da crítica espe-cializada. Além disso, nosEUA têm constado do pro-grama de literatura bra-sileira de algumas uni-

versidades”, destaca JoãoAlmino ao jornal O Mos-soroense.

“Cidade Livre” será oterceiro romance publi-cado em inglês, depois de"The Five Seasons of Lo-ve" ("As Cinco Estaçõesdo Amor") e "The Bookof Emotions" ("O Livrodas Emoções"). O títuloaborda a problemáticaconstrução de Brasília(esse é o quinto roman-ce do autor cuja ação e ce-nário se restringem à ca-pital federal) e já haviasido traduzido, em 2012para a língua francesa.“Para mim é uma satis-fação estender o acesso aeste livro também ao pú-blico de língua inglesa”,diz João Almino.

O escritor, que era ti-

do como um dos principaisconcorrentes à cadeira den° 10 da Academia Bra-sileira de Letras, desistiuda candidatura duas se-manas antes da eleição.Segundo João Almino, adecisão foi motivada de-vido a uma clara tendên-cia delineada no proces-so de escolha do novoimortal.

“Embora minha candi-datura tenha sido bem re-cebida e eu tivesse um nú-mero razoável de promes-sas de votos, estes não se-riam suficientes para as-segurar a eleição destavez. Eu havia iniciado oscontatos com os acadêmi-cos um pouco tarde, quan-do muitos compromissosjá haviam sido assumidoscom quem vinha fazendo

a campanha há mais tem-po”, explica o autor.

A eleição, realizada noúltimo dia 11, definiu ajornalista Rosiska Darcyde Oliveira como a maisnova ocupante da cadei-ra de n° 10, posto ante-riormente ocupado pelopoeta Lêdo Ivo, falecidodia 23 de dezembro doano passado, e que já per-tenceu ao escritor RuiBarbosa.

Questionado pela re-portagem do O Mosso-roense se pretende futu-ramente concorrer a umapossível vaga na ABL,João Almino deixa a dú-vida no ar: “Pode ser.‘Cousas futuras’, como di-zia uma personagem deEsaú e Jacó, de Machadode Assis”, conclui.

O

Escritor mossoroense anuncia publicação doromance “Cidade Livre” nos Estados Unidos

Repercussão

Título do potiguar será traduzido pela editora Dalkey Archive, e deverá ser lançado no dia 5 de setembro

João Alminodesistiu de

candidatura à ABL duas

semanas antes da

eleição

www.joaoalmino.com

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o acompanhar uma apresentação teatral, o público, na maioria das vezes, concentra sua atenção na figurado ator que está em cena, e dificilmente se pergunta que outros profissionais são responsáveis pela estruturaçãode um belo espetáculo. O light designer, ou iluminador, por exemplo, esconde-se atrás das cortinas, mas seu tra-balho é determinante para o sucesso de um projeto cênico.

Integrante e um dos fundadores do premiado grupo de teatro Clowns de Shakespeare, Ronaldo Costa é con-siderado atualmente um dos melhores iluminadores do Rio Grande do Norte. O profissional, que em 2006 aban-donou o ofício de cirurgião dentista para dedicar-se exclusivamente às artes, é o entrevistado da semana docaderno Universo.

Na conversa a seguir, ocorrida durante a participação de Ronaldo Costa (que também é professor do Curso deTeatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte) no lançamento da 16ª edição do projeto Palco Gi-ratório, em Natal, o iluminador, que ingressou na Clowns de Shakespeare como ator, revela detalhes de sua tra-jetória profissional, destaca as atividades que estão sendo promovidas em homenagem aos 20 anos de fundaçãoda companhia teatral, e responde a críticas direcionados ao novo espetáculo do grupo, “Hamlet”. Acompanhe.

Por Maricelio Almeida [email protected]

O Mossoroense: Você in-gressou no grupo de tea-tro Clowns de Shakespea-re como ator, depois mi-grou para o setor de ilumi-nação. Como se deu essatransição?

Ronaldo Costa: O grupoestá completando 20 anos deexistência, e em 1998 a gentepassou por um processo de es-truturação, desse pensamen-to da coletividade que existeno teatro, com o espetáculo “AMegera DoNada”, que era umalivre adaptação da obra “A Me-gera Domada”, de William Sha-kespeare. Nessa época eu es-tava retornado ao grupo, apósum período afastado, e fiz asubstituição de um dos atores.O diretor, Sávio Araújo, que éprofessor da Universidade Fe-deral do Rio Grande do Norte(UFRN), chegou pra mim e fa-lou que eu tinha muito jeito pa-ra a parte técnica. Quando mo-rei em São Paulo, eu sou pau-lista, fiz um curso de eletrotéc-nica, que não terminei, entãoeu tinha muito jeito com essaparte de eletricidade. A ilumi-nação cênica é uma linguagemartística, que você tem que sepreparar de diversas formas,e o conhecimento de eletrici-dade é uma delas, não a única.E por que o Sávio Araújo mepropôs isso? Porque ele tinhaa preocupação de que as pes-soas que queriam fazer teatrosempre tinham a intenção deserem atores, só que existe to-da uma gama de profissionaispor trás, que são tão importan-tes quanto à figura do ator, e es-truturam o desenvolvimento doespetáculo. Estão lá trabalhan-do, não aparecem, mas como éo ator que se mostra ao públi-co, as pessoas acham que a in-terpretação é a única forma dese trabalhar com teatro. E mes-mo com o convite do Sávio, eudisse que queria ser ator, masa ideia da iluminação ficou naminha cabeça, e em 1998 mes-mo, o João Marcelino me cha-mou para operar a luz do espe-táculo chamado “Brincadeirade Bolso”, do grupo Tambor deTeatro, foi aí que operei a pri-meira luz na minha vida. Nomesmo ano, fiz minha primei-ra concepção de iluminação,com o Clowns de Shakespeareno espetáculo “Sonho de umaNoite Só”. A partir daí fui sis-tematizando meus conheci-mentos, fiz especialização emensino de teatro, a dissertaçãoem mestrado em artes cênicas,também falando sobre ensinode iluminação e até chegar aosdias de hoje. Na verdade, a mi-nha formação é autodidata,porque não existe formação emnível superior nem em médiopara iluminadores no país, es-se autodidatismo é a maneirapossível e viável de conheci-mentos na área.

OM: E o seu ingresso noramo teatral, como se deu?

RC: Eu vim morar em Na-

tal em 1991, e em 1992 conhe-ci Fernando Yamamoto e Cé-sar Ferrário, e a gente começoua fazer teatro no colégio, pormeio de um professor de lite-ratura, que queria ensinar asescolas literárias brasileiras deuma maneira mais lúdica, e de-senvolveu o espetáculo “Artepura, Literatura sem censura”,que é o primórdio do Clownsde Shakespeare. Nós passamospor diversos espetáculos ama-dores, até chegar em 1998,quando o grupo se estruturoude fato, com essa ideologia po-lítica que existe por trás doscoletivos teatrais.

OM: E hoje você é consi-derado um dos light desig-

ners mais bem conceitua-dos do Rio Grande do Nor-te, a que você atribui essereconhecimento?

RC: A teoria aliada à práti-ca é a chave para você chegar ase desenvolver em qualquerárea profissional de forma con-sistente, e no teatro não é dife-rente. Você não pode desconsi-derar a prática teatral, de jeitonenhum, em detrimento dacientífica. O teatro é a arte dapractices, onde essa dialéticateoria/prática tem que aconte-cer constantemente, porque ca-da espetáculo que você vai de-senvolver é preciso estar em umprocesso de pesquisa, e esse pro-cesso envolve construção de co-nhecimento. Eu acho que essepensamento reflexivo em tornoda iluminação cênica tenha mepossibilitado estar desenvol-vendo trabalhos cada vez maisconsistentes, e talvez seja esseo segredo, se é que existe se-gredo, para se destacar.

OM: Você conseguiu sedestacar na área, e ser reco-nhecido, mas, na sua opi-nião, falta reconhecimen-to para o profissional da ilu-minação que atua por trásdas cortinas e não se mos-tra para o público?

RC: Sem sombra de dúvi-das, mas aí tem que se ter dis-cernimento de uma coisa: o ele-mento configurador do teatroé o ator, e não vai deixar de ser.Quem trabalha nos bastidorestem que ter esse nível de cons-

ciência. O espaço do aplausoquando termina o espetáculoé o do ator, só que o aplausoque está sendo manifestadotambém é para todos os outroselementos da cena, porémaquelas pessoas não irão apa-recer para o grande público, oconhecimento daquele profis-sional vai se dar mais para aspessoas que entendem de tea-tro, gostam e fazem a arte, doque propriamente para o gran-de público. Nesse sentido, ogrande público talvez nunca vaiconhecer você, mas entre aque-las pessoas que desenvolvema arte, os fazedores de teatro,o reconhecimento é significa-tivo.

OM: Mas essa falta de re-conhecimento do grandepúblico frustra esses profis-sionais de alguma forma?

RC: De jeito nenhum. Eu,por exemplo, não busco essereconhecimento com o públi-co, talvez o termo seja ‘eu nãoquero fama, eu quero suces-so’. Eu não quero ser conhe-cido por muitas pessoas, euquero sucesso no meu seg-mento profissional, sucessoque está diretamente ligadoàs pessoas que trabalham co-migo. Eu, particularmente,não me frustro de maneira ne-nhuma, pelo contrário, eu meencontrei.

OM Além de iluminadorvocê também é cenógrafo,não é isso?

RC: A cenografia tambémé uma paixão. Na verdade, astecnologias teatrais são as mi-nhas paixões, figurino, ma-quiagem, iluminação, cenogra-fia, mas com o espetáculo “SuaIncelença, Ricardo III”, de Ga-briel Vilela, eu comecei a des-cobrir esse meu lado cenógra-fo, e aí adorei. Eu amo fazer is-so, é uma coisa agregada ao co-nhecimento que eu venho de-senvolvendo na parte de ilu-minação cênica.

OM: Como já foi dito, vo-cê integra a Clowns de Sha-kespeare, que está comple-tando 20 anos de existência.O grupo é conhecido nacio-nalmente, vencedor degrandes prêmios. Como épara você fazer parte des-se conjunto de artistas, queentre outros nomes, incluiTitina Medeiros, atriz reve-lação da Rede Globo?

RC: Como definir uma coi-sa que você ama tanto? A mi-nha história profissional seconfunde com a do Clowns. É ogrupo que eu ajudei a construir,é a minha vida. É óbvio que eutenho prazer de trabalhar coma companhia e quero que elacresça cada vez mais. Eu nun-ca pensei, no começo da minhacarreira, que eu fosse chegar noestágio que o Clowns chegou,mas eu digo que chegamos por-que trabalhamos muito, por-que fomos determinados, por-

que o horizonte era mais boni-to que o presente.

OM: Hoje os integrantesda Clowns de Shakespeareconseguem, segundo vocêdestacou, viver só da arte,sendo essa uma exceção.Grande parte dos grupos deteatro não consegue esse fei-to. O que precisa ser feito pa-ra reverter esse quadro?

RC: Eu acho que os artis-tas de teatro têm que começara mudar um pouco o pensamen-to em relação a algumas coisas.Obviamente que o Governo, aFederação, tem uma parcelasignificativa para o fomentodessas artes, mas não pode sera única forma, não se pode ficaresperando do poder público queele vá fazer o dever de casa, por-que não faz. Você tem que bus-car outras possibilidades, en-trar, por exemplo, em editaispúblicos. Passar em um editaldesse é estar diretamente li-gado a qualidade do trabalhoque é desenvolvido. Tem queprimeiro começar a trilhar o ca-minho da qualidade para de-pois você galgar os degrausmais altos, porque se você nãotem qualidade como vai dispu-tar editais públicos? O Clownsmostra essa organização do co-letivo, e esse pensamento deque você tem que fazer um tra-balho de qualidade. A relaçãoestética de qualidade é anteriora qualquer outra estruturação,mas depois que o objeto artís-tico é concretizado, você temque pensar nas formas de di-vulgação, circulação e venda doespetáculo. Não se pode apri-sionar a arte a algo capital, masnão se pode desconsiderar o ca-pital, que é um elemento impor-tante e configurador para a es-trutura de um grupo. Você sóconsegue chegar nesse nível deautonomia se existe qualida-de no seu trabalho.

OM: O Clowns está circu-lando pelo Brasil com o es-petáculo “Hamlet”, comotem sido esse novo traba-lho?

RC: Nós estreamos em ja-neiro, dentro da programaçãode aniversário dos 20 anos dogrupo, que será celebrado nomês de novembro. Estamos cir-culando pelo país, fomos a Cu-ritiba, estamos agora pelo Nor-deste. Em junho vamos a Por-tugal, só que dessa vez com“Sua Incelença, Ricardo III”.Estamos no processo de ama-durecimento do novo espetácu-lo, recebendo críticas boas.

OM: E algumas críticasnegativas também. O jorna-lista Miguel Arcanjo Prado,colunista do Portal R7.com,por exemplo, descreveu queo “Hamlet” do Clowns nãotinha nada de novo, e que acompanhia havia “derrapa-do” nesse novo espetáculo...

RC: Adolfo Vázquez, um teó-rico mexicano, em seu livro

“Convite à estética”, fala que umbom crítico é aquele que colocaa obra no centro e gira em tor-no dela, analisando-a, enquan-to que o contrário é aquele quese coloca no centro e a obra emtorno dele, impondo referênciasmuito pessoais e gostos primei-ramente antes dos técnicos. Vo-cê tem que analisar a obra co-mo ela é posta, não como qui-sesse que ela fosse apresenta-da. Esse é o “Hamlet” do Clowns,ele foi posto dessa forma, o crí-tico deveria ter analisado a obracomo ela é. Ele quer um “Ham-let” tecnológico, e faz duras crí-ticas, que eu discordo veemen-temente, e vou dizer por quê: eletem todo o direito de não gostardo espetáculo, como qualquerpessoa, mas ele considerou o es-petáculo ruim, que na minhaopinião, espetáculo ruim é aque-le com fragilidades, sem esme-ro estético, que tem uma sériede deficiências, não estou dizen-do que o Clowns não tenha, masa companhia chegou em um es-tágio tal, que na minha modes-ta opinião, não faz espetáculosruins, pode não fazer excelen-tes, bons, mas regulares pra ci-ma ela vai fazer. O “Hamlet” doClowns está longe de ser um es-petáculo ruim, pode até ter pro-blemas, tanto que concordo emalguns pontos com o que foi di-to no Portal, mas não concordoquando diz que Joel Monteiro,o ator que interpreta Hamlet,não tem estofo suficiente paradesenvolver o personagem, is-so pra mim é uma heresia. Ob-viamente tem que filtrar aqui-lo que o crítico coloca, aquilo queé realmente significante em de-trimento do que não é, e ele nãotinha a necessidade de ser dese-legante para colocar suas pró-prias opiniões.

OM: Pra finalizar, o Ser-viço Social do Comércio (S-esc) lançou recentemente a16ª edição do Palco Girató-rio, projeto no qual aClowns de Shakespeare foia única companhia do RioGrande do Norte a partici-par até hoje. Foram dois es-petáculos, “Muito barulhopor quase nada” e “RodaChico”, circulando pelopaís em 2006, com os espe-táculos. Foi um divisor deáguas para a companhia?

RC: Pra mim foi um divisorde águas fundamental. Eu lar-guei, na época minha profissão,eu era cirurgião dentista, e oPalco Giratório foi determinan-te para isso. A importância deum projeto como esse é imen-surável. O bem ideológico agre-gado ao Palco é fantástico, por-que não é só questão de apre-sentação, é a troca, intercâm-bio de saberes, de ministrar ofi-cinais, workshops, de se conhe-cer artistas do Brasil inteiro eter a possibilidade de estar emcontato com diversos públicos.É realmente o maior projeto decirculação de artes cênicas dopaís.

“““Quem trabalhanos bastidores tem que ter esse nível de consciência. O espaço de aplauso quando termina o espetáculo é o do ator”

Ronaldo CostaEn

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Variedades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

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Page 29: Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330 DOMINGO R$ …p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/... · 2013-04-30 · e se torna repórter de emissora da cidade

Segunda IgrejaBatista em Mosso-ró (SIBM) inova ao

apresentar, através deseu Coro, a ópera “PaschaAeternam”, regida peloconsagrado pianista Sa-muel Quinto, que apósmorar 10 anos na Euro-pa, onde lecionou na Uni-versidade do Porto, emPortugal, retornou aoBrasil, desenvolvendosuas habilidades como di-retor de música no tem-plo religioso. O espetácu-lo, que contempla expres-sões teatrais e ballet clás-sico e será encenado nopróximo dia 22 de junho,no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, retrata aPaixão de Cristo, desdea entrada e a aclamaçãode Jesus às portas de Je-rusalém, passando pelavia crucis, sua ressurrei-ção e entrega da missãopor Ele a todos os cristãos.

“A ideia surgiu emaproveitar minha compo-

sição Sinfonia nº1 em Labemol Maior ‘PaschaAeternam’ para Coro eOrquestra e transformá-la em formato de ópera.

Realizamos algumasadaptações para o temada Páscoa, pois a intençãoera apresentar o espetá-culo nesse período, masnão ficou pronto a tem-po, mas agora consegui-mos finalizar o trabalho”,destaca Samuel Quinto.

Entre atores, cantores,e produtores, a ópera “Pas-cha Aeternam” é desenvol-vida por um grupo de apro-ximadamente 130 pessoas(formado quase que em suatotalidade por membros daSegunda Igreja Batista) eapresentada em quatro di-ferentes movimentos.

“O primeiro movimen-to, vivo, é constituído decinco atos, cuja estruturase dá de forma fluente erápida. O segundo, mode-rato, é constituído por umato único. Inspirado no Re-

ERÓI

Acordou, inchou os mús-culos, foi para a frente do espel-ho.

Um pouco decepcionado como conseguido, inflou ainda maisos pulmões. Em vez do físico deherói, o acesso de tosse. Seca erenitente.

Resolveu, então, tirar o pija-ma, vestir-se com uma calça bas-tante colada ao corpo, e a camisade meia que mais lhe ressaltassea forma "atlética". De um pinote,saiu à rua, em busca de aventu-ra e de publicidade.

Cinco quarteirões à frente,uma velhinha sendo incomoda-da por um marmanjo.

Soltou seu grito maismedonho e, de um salto, estavaem cima do "meliante". Um heróiem fúria.

Tapas e socos, socos e tapas,de ambas as partes. Esgotado eexausto, a certeza do engano.Era apenas uma mãe emcolóquio com o filho rapaz, este

querendo dinheiro para ir ao"funk" na periferia.

- Maluco! Maluco!... - nos ou-vidos, a voz rascante da velha,entrecortada por agressivos econtundentes safanões.

Meia hora após, o esqueci-mento.

- O mundo precisa de mim. To-do heroísmo tem seus momen-tos de desventura. Fazem parteda vida, só que não constam doscompêndios biográficos. Estesressaltam sobremaneira os ca-sos de sucesso.

Duas esquinas depois, outracoça. Agora, os guris do bairro.Tidos como assaltantes mirins.Quatro quadras adiante, napraça do Centro, meia dúzia detabefes cinematográficos deuma meretriz, ao querer inter-vir na contenda dela com ocafetão. Os dois em ajustes decontas, na divisão do fatura-mento da noite passada.

Extenuado, o balanço do dia:os olhos roxos, joelhos em fran-galhos, três hematomas na face,

cinco mordidas no pescoço, in-contáveis arranhões naspernas, no tronco e nosbraços.

Além do malditoincômodo no saco.Porém, não se lem-brava de ter sidoatingido nas suaspartes baixas.

Ao entrar em casa, novamentea tosse, agora mais seca e con-stante. Incômoda, muito incô-moda, devido ao corpo moído.

Curou os ferimentos, comcompressa de gelo e mercuro-cromo. Mas... a dor "naquele lu-gar" não arrefecia.

Ao retirar a calça apertada, oalívio.

- Ô coisa boa, meu Deus!...Seguiu-se o suspiro longo,

compensador.Ao deitar-se, a renovada de-

cisão.- Amanhã, no meu segundo

dia de herói, nem pensar emroupas apertadas. Com os bagospresos não se brinca!...

PEQUENAS FICÇÕES LXXXIII

Variedades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

Clauder [email protected]

H ?REFLEXÃO DOMINGUEIRA CCII

Cansado de se avaliar, entregou-se, semmedidas, ao julgamento alheio.

Ópera é regida pelo consagrado pianista Samuel Quinto

Coro da Segunda Igreja Batista em Mossoró inovacom apresentação de Ópera "Pascha Aeternam"

Música

AEspetáculo une expressões teatrais e ballet clássico, retratando a história da Paixão de Cristo

quiém de Mozart, este éuma marcha fúnebre. Oterceiro movimento é umagrande valsa, constituídade cinco atos, e o quarto mo-vimento possui uma notó-ria influência britânica, emque há uma convocação afim de proclamar o Evan-gelho”, explica SamuelQuinto, acrescentando quea ópera é cantada por 80 vo-zes, entre mulheres – so-

pranos e contraltos – e ho-mens – baixo e tenor.

Com libreto compostoem dois idiomas, portu-guês e latim por André La-mas Leite, a sinfonia, quetem duração de uma ho-ra e quinze minutos, tematraído a atenção do públi-co, e despertado, segundoSamuel Quinto, o interes-se de algumas pessoas emparticipar do grupo. “É um

Eudes Leite

trabalho gratificante, amúsica tem esse poder demobilização. Muita gen-te já se propôs a integraro coral, e nossa intenção élevar esse projeto adian-te”, pontua o pianista.

Para a estudante uni-versária Jéssica Leal, queintegra o Coro da SIBM,fazer parte de um projetocomo esse exige muito deseus membros, mas o re-sultado final é recompen-sador. “É um misto de ale-gria e cansaço, porque exi-ge muito de nós, mas aochegar ao fim, a alegria dever tudo concluído e supe-rando as nossas expecta-tivas é o suficiente. A sen-sação de dever cumpridoe a certeza de que ‘sonhoque se sonha junto, virarealidade’ também estápresente. Somos umaequipe e todos com umúnico propósito: Fazercom que as outras pessoasconheçam o Cristo que nósconhecemos”, conclui.

O MAESTROAutodidata, nascido no

Estado do Pará, em Be-lém, foi em Salvador, Ba-hia, que Samuel Quintodesenvolveu o seu talen-to musical a partir dos se-te anos de idade. Seu pri-meiro contato com o pia-no foi através do gospel,acompanhado na IgrejaBatista que frequentaradurante a infância comsua família em Salvador.Aos 12 anos, ele passa atocar a frente dos mais de500 membros da igreja.

Sua carreira musicalprofissional tem inícioaos 25 anos, quando tocano piano do Hotel Mar-riott, em Costa do Sauí-pe. Hoje, o tem seu nomeentre os tops do jazz ins-trumental da Europa,sendo representante doLatin Jazz. Já lançou doisCDs, o primeiro, LatinJazz Thril, em 2007, e osegundo, Salsa’n Jazz, noano de 2009.

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stão abertas as ins-crições para os escri-tores interessados

em concorrer ao II Con-curso de Conto e PoesiaJoão Batista Cascudo Ro-drigues, promovido emcomemoração aos 25 anosde fundação da AcademiaMossoroense de Letras(Amol), em parceria coma Fundação Vingt-un Ro-sado. As inscrições podemser feitas até o dia 31 deagosto.

Segundo o regulamen-to do concurso, os candi-datos podem concorrercom um texto de contoe/ou um de poesia. Os tex-tos deverão ser originais,isto é, nunca terem sidoanteriormente publica-dos em jornal, revista oulivro, ou mesmo veicula-dos pela internet, ouquaisquer outros meiosde comunicação.

Os trabalhos deverãoser escritos em portu-guês, com tema livre, di-gitados em papel A4, em

uma só face do papel, en-viados em quatro vias. Sópoderão concorrer auto-res norte-rio-grandens-es que residam no terri-tório do Rio Grande doNorte.

Os contos terão limitemáximo de cinco páginase as poesias em no máxi-mo quatro, escritos em ta-manho 12, fonte Arial, es-paço 1.5. Cada texto deve-rá ser identificado apenaspelo título e pelo pseudô-nimo, não podendo cons-tar, de nenhuma forma,algo que identifique o no-me do autor.

O regulamento frisaque os textos de conto e dapoesia deverão estar con-tidos em um só envelope,e com um mesmo pseudô-nimo. Este envelope seráacompanhado por um ou-tro menor, lacrado, que te-rá na parte externa a in-dicação: II Concurso deConto e Poesia João Ba-tista Cascudo Rodrigues- Amol, título do trabalho

e o pseudônimo do autor.Os trabalhos serão ava-liados por uma comissãojulgadora, composta porcinco pessoas, escolhidaspela direção da Academiae da Fundação Vingt-unRosado.

Os textos deverão serentregues diretamente,ou enviados pelo Correiopara: Academia Mosso-roense de Letras – Amol- Biblioteca Ney PontesDuarte - Praça da Reden-ção Jornalista Do-rian Jorge Freire,n° 17, CEP.5 9 . 6 0 0 - 7 8 0 ,Mossoró-RN.

Nessa segundaedição do Concur-so, a premiaçãodos vencedoresfoi ampliada. Osdois (primeiro esegundo luga-res) melhorestrabalhos, emcada cate-g o r i a ,s e r ã o

premiados da seguinteforma: 1º Lugar: - conto -R$ 1 mil, mais certifica-do; 1º Lugar - poesia – R$1 mil, mais certificado; 2ºLugar: - conto - R$ 500,00,mais certificado; 2º Lu-gar: - poesia – R$ 500,00mais certificado.

Além da premiação emdinheiro, haverá aindacinco menções hon-rosas. Os traba-

lhos ga-

nhadores serão publica-dos pela Coleção Mosso-roense, em formato de co-letânea. Cada ganhador,e os que forem agracia-dos com menções honro-sas, receberão, respecti-vamente, 10 e cin-co livros. A comu-nicação dos re-

sultados do Concurso se-rá feita no final do mês desetembro desse ano, e apremiação ocorrerá pos-teriormente.

E

Variedades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

ascunho. Acho queé a melhor palavrapara definir o meu

momento atual. O ontemnão, hoje apenas. E nãoconseguiria ou até mesmotentaria escrever outrapalavra ou buscar um ou-tro modo, um jeito ou sig-nificado. E hoje, em espe-cial, me peguei a pensarem momentos. E como édelicioso lembrar dosbons momentos. De lem-branças, todas. As ruins,as boas. Instantes que,talvez, não voltam nunca.Ou talvez eu não consigamais me recordar, porquea mente pode apodrecer.Pode cismar, pode nãomais ter um som fino esensível ou um paladargostoso, feito mel. Comoum sino badalando aomeio-dia na igreja da pra-ça. Uma pequena igrejade arquitetura arcaica, deladrilhos foscos e coresgastas. O que seria de nós,sem a lembrança de de-

talhes, e de todos os anosde nossa vida? Não é o Alz-heimer apode-rando de mim,não é. É medo,isto mesmo,medo de não po-der mais lem-brar. Medo des-te medo indis-creto. Medo doescuro, não damorte. "Mortematada ou mor-rida". Medo doveneno e não dador. Medo cons-tante da línguamuda, do rodo-piar das pernasna poça, na lama.Medo do anoite-cer que apontanos meus olhos, onão enxergar dascoisas todas. Es-tou desabrochan-do. Um desabro-char de flor rara,sem espinhos, sem cor de-finida. Pálida e abstrata.

E é a tormenta mais ra-dial que já senti. E o que

me espera no fim, afinal?Um fim ou um começo,

pra mim tem sido a mes-ma

coisa. Cedo e finita.Estou finda, muito maisdo que linda, e ainda sem

canção terminada, sem ri-ma no refrão.Sem notasagudas, semagulha novana vitrola davovó. Rascu-nho. Umaparte demim queainda nãocessa. E sin-to vagamen-te que mi-nhas feri-das não ci-c a t r i z a mdepressa,sinto o cu-nho memoldar in-teira, ficofeito moe-da nova,sem valor.E a partei n t e l e c -tual que

ainda me habita, não temcompaixão com minhascruéis insônias, e isto me

dói. Dói. E já nem possoreceber tantas caridadesassim, de sorrisos meigos,de abraços tortos e semjeitos, de beijos secos. E onó assimétrico em minhagarganta pode nunca segastar, e deste modo se-rá meu fim, feito pianoquebrado na rua. Ponho-me de bruços na escriva-ninha do quarto, uma ani-mação sem efeitos do meucorpo cansado, as mãostrêmulas e lerdas aindatentando desenhar íconesde desamor. Basta! Ra-biscar pontos mortos emminha vida, tem sido a mi-nha vida. Tento não usartintas tão frescas, e gra-fitar nas paredes do pra-zer tem sido minha tera-pia diária. E busco ras-cunhos. E tenho buscadorascunhos discretos. Ras-cunhos mansos nas ma-nhãs e morno ao anoite-cer. Rascunhos diversos,de versos, sem dor...Ras-cunhos de amor.

RascunhoSulla Mino

[email protected]

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Amol abre período de inscrições para o II Concursode Conto e Poesia João Batista Cascudo Rodrigues

Oportunidade

Interessados podem se inscrever até o dia 31 de agosto, concorrendo a prêmios que chegam ao valor de R$ 1 mil

Trabalhos devem ser entregues na sede da Amol, que funciona na Biblioteca Municipal

Luciano Lellys

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ia especial para respiraro ar revolucionário daBastilha, gastar tempo,sem hora para voltar,

com os monumentos, as praças,o borburinho das ruas movimen-tadas, seus museus extraordiná-rios - Paris é a cidade dos muitosmuseus -, suas inúmeras cafete-rias e restaurantes, as lojas quepor lá pululam aos cem vezes cem,as mais requintadas boulangeriescom seus doces, brioches, crois-sants especiais, igrejas e ruelasescondidas nos locais mais impre-visíveis.

Fomos de metrô, pois a chu-vinha fraca e molhadeira caíaconstante dum céu parisiense es-curo, coberto por nuvens ameaça-doras. Além do mais, o lugar aon-de estávamos indo ficava muitodistante para ir caminhando, nãovalia a pena perder tempo e emo-ções. Descemos exatamente na es-tação da Bastilha, subimos as es-cadas em direção ao ar livre e fo-mos rudemente recepcionados pe-lo bafo gelado do vento mal edu-cado que se divertia em congelaros passantes. A Place de la Bas-tille regurgitava de tanta gente,aliás, isso é comum acontecer emtodos os lugares de Paris, é comose todos os parisienses acompa-nhados dos turistas fossem paraas ruas para viver essa festa inin-terrupta e contagiante em que seenvolve sempre a Cidade-Luz.

Não tínhamos nenhuma pres-sa, urgia principalmente cami-

nhar à toa admirando, fotografan-do e anotando tudo que nos agu-çava a atenção. O trânsito se mos-trava uma loucura controlada,com os carros indo para todos oscaminhos em grandes aglomera-ções, buzinando uns mais afoi-tos, freando abruptamente outrospor alguma razão que não perce-bi, ali dando a impressão de queos automóveis brotavam repen-tinamente da terra e saíam emdisparada com seus motoristascontrolando-os à proximidade dossemáforos, à passagem de pedes-tres desatentos ou que burlavamo sinal vermelho, eles tambémpartes integrantes desse espetá-culo da vida cotidiana.

Num determinado sinal ver-melho olhei para o lado e fui sur-preendido, não quis acreditar, pis-quei os olhos, tornei a olhar e amesma cena se repetia em câma-ra lenta, parei esquecendo o si-nal aberto e chamei minha espo-sa para ver a jovem muito bemvestida que, sem se importar comquem a enxergava, mexia numadas muitas lixeiras procurandoalgo que a interessasse. Espereiatônito, ansioso para testemu-nhar o que viria de sua procurano lixo da praça, certamente eraalgo que ela muito desejava. E en-controu. Retirou do meio do lixometade de um sanduíche enrola-do num saco de papel, sorriu sa-tisfeita pela garimpagem, mor-discou a "iguaria" e se foi toda fe-liz pelo achado. Suspirei, voltei-

me para a rua que deveria atra-vessar, agora impedido pelo ver-melho forte do semáforo, balan-cei a cabeça juntamente com mi-nha esposa, sem palavras, masabalado por uma estranha e for-te tempestade de pensamentos.Meus pensamentos lutavam con-tra a certeza do que os olhos virame a idéia de que eu poderia estarsonhando e nada daquilo era ver-dade. Mas era, como era! A jovemparisiense realmente tirara dolixo um resto de sanduíche e saí-ra a comê-lo como se o houvessecomprado fresquinho numa lan-chonete.

Sempre consultando o mapade Paris, o nome das ruas e daspraças, tanto para saber onde es-távamos e aonde íamos quanto nointuito de nos orientarmos emcaso de nos desnortearmos por en-tre as ruelas, que são inúmeras ecomplicam a vida dos visitantes.Um dos pontos principais de nos-so passeio era a famosa Place desVoges, que achamos rapidamen-te, ficava nas proximidades. Cer-cada de galerias e pela Meson doeclético e profícuo escritor VictorHugo, local que aproveitamos pa-ra conhecer, essa praça é singe-la, não tem nada demais nela aprincípio, porém depois de algunsminutos parece-nos sentir nelauma aura diferente, lúdica talvez,de tranquilidade, de paz, de crian-ças brincando alegremente, de ca-sais enamorados trocando jurasde amor eterno. Igual a nós dois

desde que aqui chegamos. Sen-tamo-nos por instantes, guarda-mos para a posteridade as lem-branças em fotos, abraçados, fe-lizes, sorrindo. Paris tem o domde nos tornar exuberantes.

O Museu Carnavalet, logodepois da Place des Voges, deu-se-nos à nossa frente de formainesperada. Nem sabíamos on-de estava localizado e nem pla-nejáramos visitá-lo, só por coin-cidência, e de súbito, nos depa-ramos com sua imponência. Umpresente assim do acaso não po-de ser rejeitado, resolvemos en-trar, nos decepcionamos no co-meço, pensamos em sair achan-do que o museu fosse apenas opequeno trecho do andar térreoque vimos, mas logo percebemosoutras entradas e escadariasconduzindo aos demais aposen-tos da entidade. A decepção doprincípio se transformou emimensidão de perplexidade, al-go deveras incomensurável, ha-via tanto para ver em vários sa-lões e andares que nos foi im-possível ver tudo num dia só. Aspeças do museu, como aliás o sãotodas dos museus parisienses,são de uma preciosidade indizí-vel, belas, especiais, encanta-doras, sendo a parte da pinaco-teca e da história da RevoluçãoFrancesa as que mais domina-ram minha atenção e acuidade.Preferíamos permanecer no mu-seu por mais tempo com os ol-hos presos em cada detalhe, nas

formas, nas informações escri-tas em francês e em inglês, con-tudo ainda queríamos ir à Placede La República e ao Canal SaintMartin.

A Place de La Republica es-tava em obras, portanto não nosfoi possível vê-la em sua plenitu-de. Tapumes de madeira a escon-diam em meio ao trânsito tão di-fícil para os pedestres quanto pa-ra os motoristas, o caos controla-do pela frieza da população torna-va o entardecer ainda mais opa-co, mormente pelo fumaceiro dosmortíferos cigarros penduradosnos lábios dos fumantes e pelapenumbra do céu carrancudo. Is-so nos apressava no rumo do Ca-nal Saint Martin, pois a noite seavizinhava e faltava muito chãopara chegarmos lá. Além do mais,a cada momento a consulta ao ma-pa se fazia necessária e importan-te, não estava em nossos planosnos perder em Paris.

Até chegarmos ao nosso des-tino final desse dia, percorremosdiversas vielas, avenidas, ruelasescondidas entre os prédios altoscom suas lojas, lanchonetes, pe-quenos supermercados, boulan-geries, coifeurs e um sem núme-ro de estabelecimentos diversifi-cados abertos ao público. Aliás,admiro e sou fã especial desse ti-po de construção em que o andartérreo é para os estabelecimentoscomerciais e os andares superio-res, para residências. E como tu-do isso era chamativo à nossa

atenção, somente alcançamos, fi-nalmente, o Canal Saint Martinao cair da noite. Por essa razão nãoficamos muto tempo por lá, acha-mos por bem curtir um pouco, ti-rar algumas fotos, subir nas pon-tes de um lado para o outro e vol-tar. O local é belíssimo, residen-cial, abarrotado de comércio comonos demais prédios de Paris, cal-mo, mas não muito silencioso emvirtude do trânsito em seus flan-cos, propício ao romantismo. Aliem frente a suas águas geladas,sobre uma das pequeninas pon-tes, sob a gelidez do vento em nos-sos rostos, namoramos por instan-tes, vieram novas fotografias e nosprometemos voltar antes de re-gressarmos ao Brasil. Ressalto,por ser importante, a existênciade muitos banheiros públicos àsduas margens do canal. Curiosocomo sou, resolvi conhecer um de-les e me vi encantado, é algo deúltima geração, limpo, tudo ele-trônico, a descarga é automáti-ca, basta o usuário sair para elaatuar, a porta se fecha, é tranca-da nesse sistema de automatis-mo, uma luz vermelha acende eo toillete faz a própria higieniza-ção sem a necessidade de mãoshumanas. Depois de higienizado,estando pronto para outro usuá-rio, a luzinha verdade acende pa-ra deixar claro que o banheiro seencontra à disposição de qualquerque dele necessite naquele mo-ment. Limpo, livre de bactérias,higiênico e automático.

CAMINHANDO PELAS RUAS DE PARISGilbamar de Oliveira

[email protected]

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Variedades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 28 de abril de 2013

Genética & PaixãoA paixão é um sentimento que muitos já sentirampor uma ou mais pessoas. Quando apaixonada a pes-soa se transforma, quer sempre estar perto da pes-soa desejada e, quando está ao lado dela se sente apessoa mais feliz do mundo. Há quem se apaixonapor alguém proibido como, por exemplo, uma pes-soa casada, isso faz com que o sentimento ao invésde ser algo saudável se torne destrutivo, enfim, sãocasos e casos. A paixão é um mistério para os cien-tistas, na tentativa de explicá-la alguns pesquisa-dores estão realizando estudos para saber se a pai-xão tem ligação com a genética. O resultado da aná-

lise do mecanismo do cérebro foi de que o ser apai-xonado demonstra a mesma euforia experimenta-da pelos viciados em drogas. A sensação de prazere recompensa é a mesma em ambos os casos. Por quenos apaixonamos por determinadas pessoas e nãopor outras? Quais mecanismos geram esse senti-mento? Esses são os principais questionamentos dospesquisadores. Os genes do homem são programa-dos para escolher parceiros com fins reprodutivos,sendo o parceiro ideal aquele capaz de contribuir pa-ra a geração de descendência mais saudável e maisforte. Portanto, a paixão contraria a biologia evo-lutiva.

Curiosidades

Curiosidades II

[email protected] DicasGramaticais

Rap

idin

has

* Curiosidades interessantes

Há falsos sinônimos na nossa língua portuguesaque podem enganar qualquer pessoa.

Observação/Observância – Observação é “o atode observar, perceber pelos sentidos”, é “o reparo,a advertência”. Ex.: “O diretor fez duas observaçõesimportantes.” Observância é “o cumprimento, a execução fiel”: Ex.:“Para evitar acidentes, é importante que haja aobservância das normas.”

Oportunista – Cuidado. Palavra perigosa. Ap-resenta carga negativa: Ex.: “Romário era um atle-ta muito oportunista.” Se ele aproveitava bem asoportunidades para fazer seus gols, o melhor é diz-er que “ele tinha senso de oportunidade”.

Óptico/Ótico – Óptico refere-se à visão: Ex.: “Ap-resentava problemas no músculo óptico.” Ótico, aprincípio, refere-se ao ouvido: Ex.: “A labirintiteafetou-lhe o nervo ótico.” Hoje em dia, porém, acei-ta-se o uso de ótica em referência à visão: Ex.: “Com-prou seus óculos numa ótica popular”; “Na sua óti-ca, o contrato não deveria ser assinado”; “Não pas-sou de uma ilusão de ótica”.

Paulista – Refere-se ao estado de São Paulo.

Paulistano – Refere-se à cidade de São Paulo.

Pelada – Cuidado. Apresenta carga pejorativa. Émelhor dizer que “ela estava nua” (= se houver sen-sualidade) ou despida (= se não houver carga de sen-sualidade).

Penalizado – É melhor só usar no sentido de “terpena, dó, compaixão”: Ex.: “Sentia-se penalizado di-ante de tanta miséria.” Ex.:“O zagueiro foi punido(e não penalizado) com cartão vermelho.”

Ponto percentual – Não devemos confundir compercentagem. Se a inflação subiu de 2% para 4%,ela subiu 100% ou dois pontos percentuais.

Continuação...Alguns pesquisadores concluíram que a atraçãoromântica e sexual é despertada pela beleza, mastambém por outros fatores de maior complexidade.Os resultados indicam que os cinco sentidos, o sis-tema hormonal e a predisposição genética tambémestariam envolvidos na escolha do parceiro ideal.Pesquisas realizadas na Universidade de Lausan-ne, na Suíça, revelaram que o cheiro que o corpo exa-la naturalmente serve como um filtro na escolhado parceiro ideal. Os genes responsáveis por essa in-teração é chamado de Complexo de Histocompati-bilidade (MHC, sigla em inglês), esse grupo de ge-nes está presente em todas as espécies de mamífe-ros, inclusive no homem. Os responsáveis por essapesquisa pediram a um grupo de mulheres que sen-

tissem o odor de algumas camisas que foram usa-das por um grupo de homens durante duas noites,sem que os mesmos utilizassem perfume ou deso-dorante, e apontasse qual odor mais lhes agrada-va. Elas preferiram as camisas com o odor de ho-mens com o conjunto de genes ligado ao sistemaimunológico diferente do seu. O MHC também es-tá presente na saliva, por isso, os beijos trocadosentre homens e mulheres podem atuar como um tes-te de compatibilidade. Segundo as pesquisas, esta-mos nos movendo para eleger o parceiro ideal, po-rém o mistério dos mecanismos que envolvem apaixão está longe de ser desvendado, pois requerestudos mais aprofundados.

(Colaboração do sítio Brasil Escola)

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o pesquisar sobre a históriados grupos musicais de Mos-soró, vi que suas formações ti-

veram origens diversas. Uns começa-ram com brincadeiras de amigos ado-lescentes, outros entre músicos damesma família, etc. Conforme infor-mações cedidas pelo violonista JoãoLiberalino Filho, em 1975, quando eleera graduando de engenharia agro-nômica na Escola Superior de Agri-cultura de Mossoró - Esam (hoje Ufer-sa), foi convidado pelo companheirode academia José Erivaldo de Araú-jo (Vavá) para formarem um conjun-to musical composto por estudantesdesta Faculdade com a finalidade dese divertirem. Entretanto, percebe-ram a possibilidade de apresentaremum trabalho mais elaborado atravésdo projeto Folclore e Teatro da Esam– FOLTESAM.

Naquele ano, os professores daEsam, Pedro Almeida e Pedro Fer-nandes, deram apoio financeiro aoconjunto em nome da Instituição pa-ra comprar cavaquinho, caixas desom e microfones. Após convidaremoutros músicos universitários, forma-ram um conjunto. Como os integran-tes estudavam e trabalhavam, en-saiavam no pouco tempo que lhes so-brava na casa do percussionista Brí-gido, na Vila dos Professores daEsam, com endereço na avenidaFrancisco Mota.

A primeira formação do conjuntofoi: (6) João Liberalino – violão/vio-la/cavaquinho/ voz e coordenação mu-sical, (5) José Barbosa – violão e ca-vaquinho, e na percussão: (3) Vavá,(4) Alexandre Paula Braga, João Go-mes e Roberto Brígido. Posteriormen-te o esaniano (2) maestro Batista –clarinete/flauta integrou o grupo. Osmúsicos não matriculados na Esama integrar o conjunto em pauta foram:

(1) Lima Neto, violonista de Os de Ma-catuba e Ronaldo Liberalino – bai-xo. Em determinado tempo este con-junto chegou a ter o número de oitocomponentes. Ao ser perguntado so-bre como se convidava pessoas paracompor o conjunto, João Liberalinoexpôs seu bom humor lembrando queperguntava ao interessado: “Quer to-car? Sabe tocar?” (risos).

No repertório deste grupo a temá-tica nordestina era a preferida. Tinhamúsicas de Luiz Gonza-ga, Dominguinhos, Antô-nio Carlos e Jocafi, Quin-teto violado, Pau e Cor-das, bem como músicaspróprias. Os gêneros exe-cutados foram: xote, xa-xado, baião, samba, cho-rinho, entre outros. As-sim, este conjunto aindanão denominado estreounuma matinê alusiva aoDia do Agrônomo, em 12de outubro de 1975, naSociedade Cultural e Re-creativa dos EngenheirosAgrônomos de Mossoró – Scream. An-tes de iniciarem a apresentação, Ro-berto Brígido de microfone na mãoanunciou: “E agora, vamos apresen-tar o grupo regional de estudantesda Esam. Com vocês...” Nessa pau-sa um componente do grupo disse: “Xi-quexique”. Então Brígido exclamou:“Xiquexique Som!” “O Xiquexique éuma planta emblemática do sertão,por ser resistente ao clima semiári-do", frisou João Liberalino.

Sem cobrar cachê, “os cactos” to-caram em vários locais, entre eles:Cancela, Sesi, FURRN, Esam,Scream, escolas, auditório Kiko San-tos do CEJR, em 1976 participaramdo Festival da Canção Popular - Fe-cap. Certa vez, se apresentarem na

AABB, onde Os de Macatuba, conjun-to da FURRN também se apresentou.Tocaram também nas cidades cearen-ses: Maranguape e Limoeiro do Nor-te, bem como, na AABB de Catolé doRocha-PB. A música mais tocada pe-lo Xiquexique foi Asa Branca – LuizGonzaga/Humberto Teixeira, arran-jo do Quinteto violado.

Em determinado momento da en-trevista, foi perguntado a João Libe-ralino se o grupo tinha transporte pró-

prio, mais uma vez, Liberalino brin-cou: “Os pés”. (risos). Em seguida in-formou que a locomoção do Xiquexi-que era feita nos carros de amigosou nos da Esam.

O FOLTESAM tinha um grupode atores que apresentava teatro decordel. Como o Xiquexique respon-dia pelo folclore, durante as encena-ções executava músicas caracterís-ticas aos temas. Dois espetáculos in-titulados de “Nordeste”, escritos pe-los estudantes de agronomia AécioCândido e Crispiniano Neto foramdestaques. O primeiro apresentadoem 1975 abordava sobre a ida do re-tirante nordestino para o Sudestedo país. O segundo, em 1976, trata-va do seu retorno.

Episódio cômico: No dia em que es-trearam, fizeram a segunda apresen-tação no auditório do Sesi. Em de-terminado momento do espetáculo,os músicos estavam por trás das cor-tinas, quando os protagonistas Cris-piniano e Aécio se apresentavam nopalco fizeram uma pausa na fala, o si-lêncio ficou absoluto, mas, o ganzáque Alexandre Paula segurava es-capuliu de sua mão e ao cair no chãorolou e chacoalhou, quebrando o si-lêncio e a formalidade dos presen-tes. “A gargalhada foi geral no audi-tório do Sesi”, lembrou Liberalino.Posteriormente os componentes doXiquexique ficaram “pegando no pé”de Alexandre.

Em outra ocasião,em 1976, umaequipe que participava da gincanaocorrida na Rádio Rural, duranteas festividades da padroeira de Mos-soró, convidou o Xiquexique para to-car uma música em inglês executa-da em diversos gêneros, porém, es-ta tarefa só foi anunciada ao grupoquando ele subiu ao palco. Entãoeles tocaram You are the sunshineof my life - Stevie Wonder, nosritmos: baião, xote, entre outros. “Foihilário pra gente. Pois, não tínhamoscostume de fazer isto”, conta João Fi-lho.

A última apresentação do Xique-xique se deu na própria formatura dosintegrantes, onde executaram umaadaptação da Missa do Vaqueiro -Quinteto Violado, para a Missa doAgricultor. Após este evento cadaagrônomo seguiu sua vereda e o Xi-quexique não resistiu.

Marcos Batista Músico da Banda Municipal Artur

Paraguai, professor de Música da Es-cola de Artes de Mossoró e especia-lista em educação musical

Musical formado por estudantes da EsamVariedades8 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

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8 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Em ce

naAs cenas inéditas de destaque

da próxima semana nas novelasMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013

MAIS TVMAIS TV

Não pode ser vendido separadamente

"Malhação" Globo - 17:30 h

InvejosaEsta semana em "Malhação", Ju decide tentar seguir a carreira de modelo e sua

mãe a leva para um teste de passarela. A garota é aprovada e chamada para o des-file de uma marca de sandálias. Ao ser apresentada às outras modelos, uma delas,Tábata, fica com inveja de Ju e sabota uma das sandálias que ela usará no desfile.

"Carrossel" - SBT - 20:30 h

Sucessos do cinemaProfessora Helena tem uma ideia de projeto para os alunos, em "Carrossel".

Ela explica aos pupilos que eles deverão reproduzir uma cena de algum filme eque isso ajudará na nota final. O grupo de Valéria decide fazer uma cena de "Ti-tanic", enquanto Mário e seus amigos escolhem uma sequência de "Os Vingadores".Por fim, a turma de Cirilo resolve reproduzir "Harry Potter".

"Flor do Caribe"Globo - 18:00 h

Medalhanazista

Dionísio descobre que suamedalha não está no cofre, em"Flor do Caribe". Revoltado, elepede ajuda a Alberto para en-contrá-la. Enquanto isso, Lin-daura dá a medalha a Doralice,para que ela guarde a joia emseu devido lugar. Ela coloca o ob-jeto no bolso do paletó de Al-berto, sem que o vilão perceba.

"Salve Jorge" Globo - 21 h

Reunião de famíliaMustafa vê o resultado do exame de DNA de Aisha, em "Salve Jorge", e fica eufó-

rico por descobrir que a jovem não é filha de Wanda. Delzuíte é avisada de que Ais-ha é sua filha e, emocionada, a abraça pela primeira vez. A moradora do alemãoagradece a Berna por ter cuidado dela. Porém, a menina se sente deslocada na casade sua família biológica.

"Balacobaco" - Record - 22 h

Felicidade ameaçadaEm "Balacobaco", depois da prisão de Norberto, Isabel e Eduardo aproveitam o clima

de tranquilidade e comemoram o nascimento de sua primogênita, Teresa. Dois anos sepassam e eles comemoram, felizes, o segundo aniversário da menina. Porém, Norbertogarante a Arnaud que é o verdadeiro pai da garota e tem um plano para fugir da cadeia.

Caminhoépico

Camila Rodrigues

PÁGINA 5

Em pé de igualdadeMaria Adelaide Amaral e VincentVillari falam sobre a criaçãoconjunta de "Sangue Bom"

PÁGINA 2

PÁGINA 3

De olho na mídia

"Sangue Bom" - Globo - 19:10 h

Amor proibidoEm "Sangue Bom", Malu é apaixonada por Mau-

rício, mas não consegue se declarar, já que o rapazestá prestes a se tornar noivo de sua irmã, Amora.Luz a critica por não confessar seus sentimentos parao rapaz e Amora não gosta de ver os dois juntos.

5 Perguntas

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MAIS TV

Apesar da parceria entre Maria Adelaide Amarale Vincent Villari ser antiga - eles já trabalham juntoshá cerca de 15 anos -, "Sangue Bom" é a estreia dos

dois como coautores de uma trama. Quando saiu da Oficina de Au-tores da Globo, Vincent, hoje com 34 anos, foi convidado pela auto-ra para ser colaborador no "remake" de "Anjo Mau". "Ele tinha 17anos e já era um talento", valoriza, orgulhosa. De lá para cá, foramcinco trabalhos como colaborador até ter a chance de dividir a au-toria da nova novela das sete. "Este momento é uma consequêncianatural e justa da trajetória que trilhamos juntos", avalia Maria Ade-laide, que completa 71 anos em 2013.

Nascida em Portugal, a autora se considera brasileira e, acimade tudo, paulista. Esse foi um dos motivos para eleger São Paulo co-mo cenário da comédia urbana. O bairro da Casa Verde, escolhidopara ser pano de fundo da trama protagonizada por Bento, Amora,Fabinho, Malu, Giane e Maurício, interpretados respectivamente, porMarco Pigossi, Sophie Charlotte, Humberto Carrão, Fernanda Vas-concellos, Isabelle Drummond e Jayme Matarazzo, foi ideia de Vin-cent. "Cresci em um bairro vizinho. As ruas, as casas sem muro, aafinidade entre os moradores são parte das lembranças da minhainfância", explica o autor.

P - Como nasceu a ideia deescrever "Sangue Bom"?

Maria Adelaide - A ideiasurgiu a partir de personagens.Quando a atriz Elizabeth Tay-lor faleceu, em 2011, fiquei pen-sando na importância da figu-ra dela. Uma mulher forte, em-blemática, que casou diversasvezes. Fiquei com isso na cabe-ça. E depois me ocorreu o temada adoção. Desses dois assun-tos, surgiu a primeira persona-gem, a Bárbara Ellen, que seráinterpretada pela Giulia Gam.

P - A novela tem seis pro-tagonistas, todos jovens. Co-mo é trabalhar com tantospersonagens centrais?

Vincent - Não foi algo pro-gramado. A história foi se desen-volvendo e, quando vimos, tí-nhamos seis personagens mui-to fortes e bem traçados. A ideiainicial era focar no Bento, Amo-ra e Fabinho, que cresceram no

lar de adoção. Mas Malu, Mau-rício e Giane eram tão essenciaisà trama que também deveriamestar à frente da novela.

P - A novela trata de ado-ção, tem uma ONG voltadapara a recreação infantil eaborda a questão do "ter ouser". É importante inserir al-gum tipo de "merchandising"social na trama?

Maria Adelaide - A adoçãoé pano de fundo da história, jáque o orfanato onde alguns per-sonagens cresceram não existemais. É a parte do folhetim. Onosso "merchandising" socialque é, sim, importante é o tra-balho social desempenhado pe-la Malu. Nossa missão mostran-do isso é ressaltar a importân-cia que essas casas têm, já queas mães saem para trabalhar edeixam seus filhos lá.

P - Apesar da parceria en-tre vocês existir há cerca de

15 anos, houve alguma dis-cordância durante o proces-so de construção de algumpersonagem?

Maria Adelaide - A Amoraé o único personagem que nosfaz discordar. O Vincent achaela ótima e eu acredito que Amo-ra está em uma linha tênue pa-ra se tornar vilã. Ela não temlimites nem escrúpulos. Faráqualquer coisa para atingir seusobjetivos.

Vincent - Eu defendo porqueentendo que ela teve uma infân-cia muito difícil. E esse traumaa define. Não chega a justificaras atitudes que ela tem ao lon-go da novela, mas explica amaioria delas. No entanto, con-cordo que ela seja muito polêmi-ca.

P - Juntos, vocês já escre-veram tramas para os horá-rios das seis e das sete. Exis-te algum plano de produzir

tramas para outros horá-rios?

Vincent - Nossa primeiranovela juntos foi "Anjo Mau",transmitida no horário das se-te em 1997. Mas acredito que,hoje em dia, ela não seria exibi-da nem às onze. Era uma nove-la muito ousada. E, como nãotinha classificação indicativa,tínhamos uma liberdade muitogrande. O horário das sete pos-sibilita fazer uma história joveme divertida, mas não tenho pre-ferência. O importante é o con-teúdo.

Maria Adelaide - O Vin-cent ainda vai fazer uma nove-la das oito, eu tenho certeza. Eunão tenho mais idade para is-so, é um volume muito grande.Em 2015, já estou reservada pa-ra escrever para o horário dasonze. Só ainda não sei se seráuma releitura ou uma tramaoriginal.

Em pé de igualdade

EMaria AdelaideAmaral e

Vincent Villarifalam sobre a

criação conjuntade "Sangue Bom"

2 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013 MAIS TV 7www.omossoroense.com.br

Domingo, 28 de abril de 2013

SALVE JORGE Globo – 21 h

CARROSSEL SBT - 20:30 h

Segunda (29/04) - Mário, Valéria e Davi colocam uma mensagem emum pombo correio, pedido a cura de Dona Sara para Deus. Mário fica triste,achando que a ave pode não voltar mais. Valéria sonha que o pombo entregoua mensagem e que a resposta já está a caminho. Na manhã seguinte, o pom-bo está de volta. Mário lê a mensagem que ele trouxe e se surpreende. Omenino conta para Firmino que Sara será salva, mas que é necessário que e-les guardem segredo e creiam nisso. Miguel conta para a família de Davi queum milagre aconteceu e que Dona Sara está fora de perigo.

Terça (30/04) - Davi e Mário mostram o bilhete para Valéria, que a-gradece a Deus. Helena conta que os alunos terão que preparar um projetoaudiovisual, que auxiliará na nota final, onde reproduzirão a cena de algumfilme. Marcelina, Valéria, Alicia e Laura pensam em uma cena de "Crepúscu-lo", mas Daniel se recusa a fazer cena de um vampiro que brilha. Eles con-cordam em reproduzir uma cena de "Titanic". Mário, Kokimoto, Maria Joaquina,

Davi, Carmem e Jaime decidem fazer uma cena de "Os Vingadores". Já Adri-ano, Cirilo, Margarida, Bibi, Jorge e Paulo resolvem fazer uma cena de "HarryPotter".

Quarta (01/05) - O grupo de Valéria resolve gravar a cena no parque,dentro de uma fonte. Um policial aparece e todas as meninas fogem deixan-do Daniel sozinho. Daniel vai parar na delegacia, com olho roxo porque caiuda fonte. O policial faz um curativo no garoto. Na escola, Helena elogia o em-penho de todos e anuncia o início da mostra dos filmes, mas o projetor parade funcionar. Firmino tenta consertar e descobre que está faltando um cabo.Olívia fica irritada e diz que um dos alunos deve estar com o cabo. Graça eLaura preparam a pipoca, mas acabam no meio de uma grande bagunça, porfazerem pipoca demais.

Quinta (02/05) - Renê compra um novo cabo e os filmes começam a

ser exibidos. As crianças se divertem muito. Quando chega a hora de exibir ofilme do grupo "Os Vingadores", Maria Joaquina grita que não quer que ofilme seja exibido naquele momento. Para a surpresa de todos, ao invés dofilme estava uma edição com brincadeiras e comentários arteiros do Paulo.Maria Joaquina chora arrependida pela maldade que fez. Helena fica surpre-sa com a confissão. A patricinha diz que foi ideia de Jorge, que queria se vin-gar de Paulo. A turma fica muito irritada com o "mauricinho".

Sexta (03/05) - Maria Joaquina diz que para evitar a maldade de Jorgeroubou o cabo do projetor. As crianças assistem ao filme correto. Olívia,Graça, Renê e Helena se preparam para premiar os alunos com uma espéciede Oscar, o Troféu Olivitos. Na sala dos professores, Renê e Helena conversamsobre assumir o namoro. Helena pede para eles irem com cuidado, pois issopode custar o emprego deles. Olívia inicia a entrega dos prêmios aos alunos.Suzana espia tudo e fica muito irritada com a premiação do terceiro ano.

BALACOBACO Record – 22:15 h

Segunda (29/04) - Almir explica a Morena o que ela precisa fazer quan-do estiver com Russo. Waleska ouve Russo dizer que capturaram Morena. Mustafavê o resultado do exame de DNA de Aisha e fica eufórico por ela não ser filhade Wanda. Sheila fala com Rosângela. Lívia tenta saber notícias de Theo com Wan-da e Irina fica surpresa. Waleska demonstra para Almir receio sobre a sua se-gurança e a de Morena. Stenio conta para Helô que o exame de DNA de Aishadeu positivo. Mustafa tenta consolar Berna. Morena grava toda a conversa quetem com Russo, que dá o sinal para um mendigo disfarçado mirar em Morena.

Terça (30/04) - O homem que tentou acertar Morena é morto. Jô con-segue uma cópia dos arquivos da boate. Stenio tenta se desculpar com Lucimar.Sheila convence Wanda a levá-la para a Turquia. Helô manda Barros avisar aDelzuite que sua filha foi encontrada. Lívia descobre que Theo chegou à Turquiae decide ir para o mesmo hotel que ele. Russo manda esvaziar a boate e Jô fil-ma a chegada de Lívia. Delzuite conta para Helô como foi o dia do nascimentode Aisha. Helô manda prender Wanda. Zyah leva Theo para conhecer Istambul.Lucimar invade o quarto de Wanda.

Quarta (01/05) - Barros prende Wanda, depois de afastar Lucimar. Helôpede para Mustafa sair com Aisha e conversa com Berna. Morena finge trabal-har na rua e Russo acredita. Barros coloca Wanda e Berna juntas. Sheila avisa aVanúbia que vai com ela para a Turquia. Delzuite prepara sua casa para o en-contro com Aisha. Thompson consola Lucimar. Isaurinha pede para Celso deixarde perseguir Antônia. Helô faz uma acareação entre Berna e Wanda. Jô filma

Russo. Lívia estranha não conseguir falar com Wanda. Haroldo sente falta deRosângela. Theo encontra Lívia no hotel.

Quinta (02/05) - Theo fica irritado com a presença de Lívia e pede parafalar com Stenio. Irina questiona Lívia sobre sua obsessão por Theo. Morena vêRiva tirando fotos dela. Jô leva a gravação que fez para a polícia. Demir avisa aZyah que vai contar a verdade para a cunhada, se for questionado. Adam en-contra a caneta filmadora no chão da boate e Jô fica tensa. Wanda decide con-tar para Helô sobre a adoção de Aisha. Russo consegue resgatar os filmes queestavam na câmara da caneta. Helô aconselha Berna a contar a verdade paraMustafa. Helô apresenta Delzuite, Lurdinha e Samantha para Aisha.

Sexta (03/05) - Aisha fica tensa com Delzuite, que abraça a filha emo-cionada. Helô conta para Aisha que ela foi traficada. Delzuite agradece a Bernapor ter cuidado de Aisha. Ayla conta para Sarila o que fará contra Bianca. Russoe Lívia assistem ao filme feito com a câmara da caneta. Rosângela conta paraLívia que Wanda foi presa. Aisha fica deslocada na casa de Delzuite. Russoquestiona Waleska sobre Almir e decide instalar câmaras nos quartos. Wandaameaça entregar Lívia se a vilã não a ajudar a sair da cadeia. Lívia revela paraTheo que Morena está trabalhando nas ruas de Istambul.

Sábado (04/05) - Lívia inventa para Theo que tentou convencer Morenaa deixar de trabalhar nas ruas. Aisha reclama de sua família biológica. Jô, More-na e Almir participam de treinamento. Lívia fala para Élcio que ele saberá o per-

curso da prova antes de todos. Lucimar ofende Wanda em frente à delegacia. Bernanão consegue contar a verdade para Aisha. Bianca desconfia de que Cyla queiratirá-la do restaurante. Lívia fala com Russo sobre Wanda, e uma camareira pres-ta atenção à conversa. Jô não consegue falar com Almir na boate, e ele acaba en-trando no quarto com as câmaras instaladas. Theo vê Morena na rua.

Segunda (29/04) - Norberto é pego pelos policiais. Dóris descobreque o vilão foi preso e Diva afirma que elas precisam fugir. Mirela e Isabelcomemoram a notícia. Vicente questiona o destino das gêmeas Paranhos eEduardo diz que as irmãs devem ser julgadas. Dolores volta para casa soz-inha e Marlene vibra. Lígia pede ajuda a Celina para afastar Catarina e Lu-cas, mas ela recusa. Eduardo avisa para Isabel que seu escritório de advo-cacia vai cuidar da defesa de Fabiana, deixando-a furiosa. Eduardo e Ál-varo se preparam para o julgamento de Norberto.

Terça (30/04) - Norberto fica furioso ao ver Magno depor e garanteque vai matar seu antigo capanga e Celina. Isabel recorda seu relaciona-mento com Norberto e Mirela pede desculpas à amiga por ter incentivadoo namoro. Cremilda reclama de saudade das filhas. Depois de ser conde-nado, Norberto tenta esganar Eduardo. Passam-se algumas semanas. Ed-uardo se emociona ao ver a filha recém-nascida e Isabel decide batizá-lade Teresa. Mais dois anos se passam e a filha de Isabel completa seu se-

gundo aniversário. Norberto recebe a visita de Arnaud, que leva notíciassobre Isabel. O vilão se emociona ao ver a filha da amada e garante ser opai de Teresa.

Quarta (01/05) - Norberto diz que deveria estar com sua amada eLúcio, seu companheiro de cela, decide ajudá-lo. Rafael conta para Zé Mariaque Dilly e Vadilly vêm ao Brasil, sem saber que são Dóris e Diva disfarçadas.Isabel sonha com Norberto e Taís aconselha sua tia a esquecer o vilão.Após uma temporada no exterior, Luiza e André visitam os pais e comem-oram o sucesso no mercado internacional. Magno questiona Celina, queadmite não ter esquecido Vicente, e decide ir embora. Fabiana encontracom Arnaud e o capanga revela sobre o plano de Norberto.Diva e Dóris comem-oram o sucesso como cantoras.

Quinta (02/05) - Taís revela estar com medo de Norberto e Eduardoconsola a filha. Diva quase é descoberta pelo repórter ao dar uma entre-

vista sob a pele de Dilly, deixando Dóris irritada. Celina cogita a possibili-dade de voltar para Londres. Abigail afirma que Norberto está morto, masIsabel fica em dúvida. Norberto ameaça Adriana e exige saber o endereçode Mauro. Zé Maria pede um autógrafo para Dóris, que quase entrega seudisfarce. Norberto visita Celina e pergunta sobre Magno, ameaçando a pro-dutora. Lurdes os interrompe e o vilão escapa.

Sexta (03/05) - Lígia afirma que não vai revelar o paradeiro de Ed-uardo. Norberto ameaça matá-la e Adamastor o interrompe. Para protegera esposa, o senhor revela o endereço de Eduardo. Alertado pela mãe, Ed-uardo prepara Isabel e Taís para uma possível visita de Norberto. Abigailfesteja ao saber que o vilão está vivo. Eduardo confessa que não gosta dospasseios de Abigail com Teresa e Isabel tenta defender a mãe. Arnaud parab-eniza Norberto, mas fica tenso diante da insistência do vilão em matarFabiana. Norberto aperta a foto de Teresa e trama maneiras de raptar amenina.

POR MÁRCIO MAIOTV PRESS

Page 35: Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330 DOMINGO R$ …p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/... · 2013-04-30 · e se torna repórter de emissora da cidade

Resumo das NovelasMALHAÇÃO Globo – 17 h

Segunda (29/04) - Ester afirma a Alberto que ele não conseguirá afastá-la de Cassiano. Juliano e Duque convencem Cassiano a se esconder no barco. Rafaelcombina com Reinaldo a ida de Amparo e um segurança na turnê de Cristal peloBrasil, e pede ao empresário sigilo sobre o segurança. Yvete dá um aparelho deespionagem para Alberto monitorar Ester através dos óculos da esposa. Cassianoinvade a casa de Alberto e avisa que vai tirar tudo do ex-amigo. Ester perguntaa Cassiano sobre Cristal.

Terça (30/04) - Cassiano explica a Ester que Cristal é somente umaamiga que o ajudou a fugir do Caribe. Alberto pega os óculos de Ester e as-siste às imagens do encontro da esposa com Cassiano captadas pelo aparel-ho de espionagem. Hélio avisa a Taís que Gonzalo vai à procura de Cassianono mar. Cassiano resolve pular do barco e pede a Donato que avise a Taís parapegá-lo na praia. Samuel desconfia de que Guiomar esteja acobertando Dioní-sio. Guiomar avisa a Lindaura sobre o perigo que Samuel corre ao querer desven-dar o passado de Dionísio. Alberto pergunta a Ester se ela vai desistir de Cas-siano.

Quarta (01/05) - Ester diz a Alberto que cede à sua chantagem, desde quepassem a dormir em quartos separados. Mila descobre que Natália está apaixonadapor Juliano e avisa à mãe que contará ao pai. Ester diz a Márcia que o Grupo Al-buquerque deixará de patrocinar a ONG. Vanessa confirma que a distribuidora debiquínis aceitou fazer o clipe com as modelos de Vila dos Ventos. Samuel entregaa Ester o dinheiro que recebeu dos alemães para ajudar a filha a sustentar a ONG.Isabel e os pilotos procuram uma forma de avaliar os documentos trazidos por Gon-zalo. Dionísio descobre que sua medalha não está no cofre.

Quinta (02/05) - Dionísio pede ajuda a Alberto para procurar sua medal-ha. Ester conta a Cassiano sobre o acordo que fez com Alberto. Ele promete queconseguirá reverter a situação. Donato deixa Bibiana comovida ao revelar quecumpriu pena no lugar de Hélio. Isabel constata que os documentos trazidos porGonzalo são falsos, mas procura não demonstrar que descobriu a armação. Lin-daura entrega a medalha de Dionísio para Doralice. Isabel avisa a Cassiano quenão será fácil tirá-lo da condição de acusado. Quirino avisa a Ester que foi Al-berto quem colocou os sais no lugar dos diamantes que incriminaram Cassiano.

Sexta (03/05) - Quirino diz a Ester que ele e Alaor podem testemunharcontra Alberto. Rodrigo sugere aos amigos que viajem para o Caribe, a fim de re-unir provas contra Dom Rafael. Bibiana convida Hélio para jantar em sua casa.Mila avisa a Natália que decidiu morar com o pai. Alberto manda demitir Alaor.Alberto finge cumprir o acordo que fez com Ester, mandando Gonzalo embora.Doralice coloca a medalha de Dionísio no bolso do paletó de Alberto, sem que eleperceba. Cassiano identifica como turmalina-paraíba a pedra que está no cin-cerro de Ariana.

Sábado (04/05) - Cassiano pede a pedra emprestada a Candinho, maspromete devolvê-la. Mila termina o relacionamento com Ciro. Durante as recor-dações da infância, Samuel lembra que Dionísio traiu sua família e levou o anelde sua mãe. Forçado por Bibiana, Hélio confessa que foi ele quem atropelou ocasal. Alberto manda uma mensagem para Cassiano, fingindo ser Ester, e marcaum encontro na cabana. Lindaura pede a Quirino para tentar convencer Samuela desistir da investigação contra Dionísio. Ester avisa a Cassiano que não mar-cou um encontro com ele. Gonzalo surge e força Cassiano a entrar em um carro.

SANGUE BOM Globo – 19:15 h

Segunda (29/04) - Malu conhece Bento. Bárbara descobre a traição domarido e decide se divorciar. Giane não gosta de ver Bento com uma revista deAmora. Tábata avisa a Bárbara que Jonathan convocou a imprensa. Bento orga-niza uma manifestação com os moradores do bairro onde será inaugurado o LasBlumas. Malu tenta falar com Amora sobre Bento. Bluma se desespera ao ver aaglomeração de moradores em frente ao estande do Las Blumas. Jonathanmorre antes de revelar seu romance com Brunetty e Bárbara recebe a notícia di-ante dos repórteres.

Terça (30/04) - Amora começa o seu programa ao vivo. Sueli tenta descobrircom Brunetty o que Jonathan iria declarar para a imprensa. Bento comunica, emnome dos moradores, o motivo da manifestação, e Vitinho pensa em chamá-lopara ser entrevistado por Amora. Verônica não gosta da forma como Amora falade Natan. Bárbara chora diante dos jornalistas. Bento e Amora pensam um nooutro. Plínio tenta impedir Bárbara de levar os filhos para o cemitério.

Quarta (01/05) - Giane mente sobre Bento para Amora. Plínio ajudaMalu a distribuir sanduíches para as crianças da Toca do Saci. Damáris chega aovelório e tenta consolar Bárbara. Fabinho consegue informações sobre o passa-do de Plínio e Irene. Bento reclama de Amora para Gílson. Sueli surpreende Bár-bara ao falar sobre Brunetty. Amora compra vários pares de sapatos iguais. Brunet-ty chega ao velório de Jonathan e Bárbara se apavora. Brunetty ameaça divul-gar seu caso com Jonathan. Bento descobre que Giane mentiu sobre Amora.

Quinta (02/05) - Bento discute com Giane. Bárbara chantageia Brunetty.Bento fica eufórico com a possibilidade de falar com Amora. Plínio pensa em Irene.Fabinho pega um falso diploma de faculdade com um comparsa. Amora não gos-ta de ver Maurício e Malu juntos. Giane não se conforma ao saber que Bento foiatrás de Amora. Sueli afirma a Zito que descobrirá a ligação entre Brunetty eJonathan. Lara e Amora se desentendem. Giane invade o casamento e ameaçacontar o que sabe sobre Amora para os repórteres.

Sexta (03/05) - Giane é levada para fora por seguranças e Bento a so-corre. Sueli se apressa para falar com Amora e Renata se preocupa. Renata falapara Bento sobre o desprezo com que Amora a trata. Lara tenta se aproximar deGiane e Bento. Bárbara e Natan se beijam. Vitinho lembra-se de seu casamentocom Bárbara. Tina se emociona ao se ver vestida de noiva. Vitinho foge da igre-ja, e Tina tem uma crise nervosa. Bárbara fala para Amora que vai se casar comNatan. Dorothy aconselha Amora a tomar cuidado com Lara.

Sábado (04/05) - Tábata sugere que Amora adie sua festa de noivado.Giane fica aliviada ao saber que Bento não está com Charlene. Verônica ouve Re-nata falar de Amora e exige saber sobre o passado da futura nora. Lara procuraNatan. Amora ouve Bento falar sobre ela com indiferença. Todos assistem aoprograma de Sueli Pedrosa sobre Amora. Verônica quer cuidar dos preparativosda festa de noivado de Maurício. Bárbara consola Amora. Verônica contrata Ben-to para decorar a festa do filho. Bento, Amora e Fabinho se reencontram.

FLOR DO CARIBE Globo – 18 h

Segunda (29/04) - Axel admira a imagem de Fatinha no outdoor e Brunoperde a cabeça ao ver a campanha. Raquel acredita que Nélio seja seu admi-rador secreto e os dois acabam marcando um encontro. Marcela lamenta o fra-casso de seu plano. Bruno e Fatinha discutem por causa do outdoor. Tatá repreendeVitor por ter beijado Fatinha. Olavo se recusa a ajudar Bruno no projeto doCRAU. Nélio vai ao encontro de Raquel e Lia fica confusa. Lorenzo vê Raquel comNélio. Bruno adultera o outdoor de Fatinha com a ajuda de Rasta. Fatinha vê suaimagem sabotada no outdoor.

Terça (30/04) - Sal orienta Kika a se tornar amiga de Lia. Fatinha vai àcasa de Bruno, que acaba confessando a autoria da sabotagem ao outdoor. Apedido de Jorge, Vitor lê um poema romântico em sala e troca olhares com Lia,que fica confusa. Marta leva Ju para o teste de passarela com Hector. Cezar eMarcela começam suas aulas sobre patins. Ju é aprovada para o desfile de umamarca de sandálias. Morgana se impressiona com a habilidade de Orelha com

os patins. Olavo pede que Vitor assine uma nova procuração. Lia decide visitarTatá. Vitor e Lia se encontram no prédio e acabam presos no elevador.

Quarta (01/05) - Lia beija Vitor, que retribui, mas se mantém firme nadecisão de se afastar da menina. Severino chega com o técnico para consertaro elevador. Kika desconfia de que Sal queira ficar com Lia. Ju repreende Vitorpor seu comportamento com Lia, mas Olavo defende o rapaz. Cezar incentivaOrelha a trabalhar sua autoestima. Nélio prefere ir ao desfile de Ju a sair comRaquel. Hector apresenta Ju às outras modelos e Tábata fica com inveja. Vitordesabafa com Fatinha e Bruno vê os dois juntos. Disfarçado, Sal se aproxima deLia, que é surpreendida pelo carro de Alemão e Caixote.

Quinta (02/05) - Sal se esconde de Alemão e Caixote, que pressionamLia para saber notícias do rapaz. Tábata sabota uma das sandálias que Ju usaráno desfile. Tatá reclama com Nélio por ele não ter ligado para sua mãe. Ju quase

escorrega na passarela, mas contorna a situação e é ovacionada. Os pais deFera chegam ao Misturama e o menino não consegue apresentar Rita como suanamorada. Robson consegue um evento para Pilha se apresentar como MC. Raqueldescobre que Nélio não é seu admirador secreto. Sal se confunde e chama Kikade Lia. Ulla investe em Bruno e Fatinha parte para cima dos dois.

Sexta (03/05) - Bruno provoca Fatinha com Ulla. Pilha convida Fatinhapara participar do evento em que ele será MC e ela aceita. Pilha e Fatinha de-scobrem que Robson armou uma festa infantil para eles animarem. Cezar in-centiva Orelha a treinar pesado na patinação. Vitor observa Lia tocar guitarrano Misturama e Ju não gosta. Sal dispensa Kika. Morgana assiste ao treina-mento de Orelha. Pilha é rejeitado pelas crianças da festa. Ju incentiva Lia a es-quecer o ex-namorado de vez. Pilha, Fera, Fatinha e Robson armam uma grandeconfusão na festa infantil. Kika persegue Sal e descobre que ele está indo atrásde Lia.

MAIS TV6 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

TELEVISÃO O canal Esporte Interativo acaba de comprar

os direitos de transmissão dos jogos do campeo-nato paraibano de futebol. Antes, os direitos per-tenciam à TV Correios, afiliada à Record. O in-teresse da emissora deve ter ocorrido por contado título da Copa do Nordeste, conquistado pelaequipe de Campina Grande, o Campinense.

RNAqui, no RN, há tempos a TV União tem o di-

reito de transmissão do campeonato estadual.O valor é uma cota de pouco mais de 3 mil reais.Já o que a emissora ganha deve ser muito mais.E a Federação? Não sabemos.

GLOBOSão várias afiliadas à Globo pelo país que trans-

mitem os certames estaduais, com direito a Glo-bo Esporte local e tudo mais. Aqui, no RN, a In-ter TV abre espaço para o futebol, mas não temo Globo Esporte. Mesmo o Estado tendo dois clu-bes na série B e um na C.

TV UNIÃOSó dá para ver seu time na tela da TV União

quando ele joga no interior. Mesmo sendo TV acabo, a emissora ainda disponibiliza o seu sinalpara várias cidades em canal aberto. Outro de-

talhe: a final, se for realizada na capital, nãoserá transmitida.

O CÂMERA 2 Temos ótimos sites e blogs com informações

policiais, mas bastou o Câmera 2 sair do ar poralguns horas para o seu público ficar aflito. Es-ses espaços têm sido bem utilizados em anún-cios dos mais diversos.

SUA MANHÃA TV Mossoró deve repor em sua grade um pro-

grama matinal apresentado por uma mulher. Aatração já vem sendo formatada, e o convite jáfoi feito a uma radialista da cidade.

CELULARESDefinitivamente as operadoras de telefonia ce-

lular perderam o respeito por seus usuários. An-tes era uma operadora, agora são todas. E aindavêm com propaganda de implantação de 4G. NemSMS tem dado certo. Uma vergonha!

BABAÇÃOVocê ter opinião, defender determinada ideia,

tudo bem. Agora utilizar espaço em veículos decomunicação para "babar" determinadas figurasde Mossoró, não dá! É o que mais vemos em al-gumas colunas por aqui.

MAIS TV 3www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Ráp

ida

s

==As músicas dastrilhas sonoras de novelasvoltam a invadir as para-das de sucesso de novo.

==Bonde do Bra-sil ganha das bandascearenses com seu for-ró romântico.

==Por falar nisso:por onde andam Limãocom Mel e Magníficos?

==Hoje há maisum show em audiên-cia no futebol da 93FM.

==No domingo pas-sado, durante a transmis-são do Potiba, a 93 FM ba-teu recorde de acessos nainternet.

==A mesma coisaaconteceu com o nossotimeline no @gilson-cardoso93.

== Anote: recordede público este ano será afesta de Raça Negra, Zezoe Comando 3, dia 30, noPorcino Parque Center.

== A Prefeiturade Mossoró recebe su-gestão para atraçõesdo Cidade Junina.

== O cantor forro-zeiro Xavier Araújo vemconquistando mais fãsainda com seu programana rádio 98 FM Cidadania.

== Minha suges-tão para o MossoróMix: RPM. A bandavem fazendo show pe-lo país afora, inclusiveteve recentemente emNatal.

== Bom domingo atodos.

NOGUEIRÃOA LDM e os clubes man-

dantes dos jogos têm quecomeçar a tomar cuidado comconvidados e dirigentes quevão assistir aos jogos em umacabine do estádio, que é usa-da como camarote. Algunsepisódios por lá têm preju-dicado até a imprensa que es-tá trabalhando no jogo.

De olho na MídiaPor Gilson Cardoso

Page 36: Mossoró - RN, 28 de abril de 2013 - Nº 16.330 DOMINGO R$ …p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/... · 2013-04-30 · e se torna repórter de emissora da cidade

MAIS TV4 www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Perf

il

MAIS TVCaminho épicoClássico moderno

Sem sossego

Insta

ntân

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Cami

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drigu

es

5www.omossoroense.com.brDomingo, 28 de abril de 2013

Na tevê desde 2005, Camila sempre foi impulsionada pelos papéis instigantes. A inquietação da atriz vemdesde o começo de carreira quando, ainda modelo, buscou aulas de teatro para se aperfeiçoar em comerciaispara a tevê. "Todo trabalho tem de mexer com você. Gosto quando leio uma sinopse que desperta o meu inter-esse e a curiosidade", afirma. A partir das aulas, a jovem paulista de Santo André começou a fazer testes paraa Globo até passar para a novela ''América'', em 2005. "Estrear em uma trama das oito foi pressão. Mas eu acha-va que só sentiria isso naquele primeiro trabalho. Estava enganada", lembra ela, que é formada pela Casa dasArtes de Laranjeiras.

Apesar de acumular oito anos de televisão, a tarefa de ter de se assistir no vídeo ainda é um entrave paraCamila, que gosta de exercer sua autocrítica. "Não gosto de me ver e nem posso ficar pedindo para repetir as ce-nas sempre. Mas gosto de ver o caminho que a minha atuação segue em um trabalho", ressalta. Em seu quartofolhetim de época - ela já participou de "Amazônia, De Galvez a Chico Mendes'', ''Desejo Proibido'' e ''Rei Davi"-, a atriz não esconde sua preferência por trabalhos não contemporâneos. "Você ganha novas visões sobre ashistórias. E é a oportunidade de conhecer algo diferente", aponta. Após o fim da trama bíblica, Camila pretendese dedicar ao teatro e à televisão. "Sou atriz e gosto de contracenar independentemente do veículo", ressalta.

# Assim como em "Rei Davi'',a atriz não se adaptou ao "megahair" e, nas últimas sequências,optou por usar o aplique re-movível de cabelo.

# ''Sítio do Picapau Amarelo''foi o único trabalho voltado parao público infantil da atriz.

# Antes de ser atriz, Camilacursava Moda.

# Camila tem apenas uma pas-sagem pelo cinema, no filme "OCavaleiro Didi e A Princesa Lili"."Seria a cereja do bolo conseguirtrabalhar no cinema com mais afin-co", torce.

TV C

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O filme "Era Uma Vez...", que vai ao ar neste sábado, na Globo, transporta para o Rio de Janeiro a famosa história deRomeu e Julieta, escrita por William Shakespeare no Século XIV. Ao contrário da trama original, na qual Romeu e Julieta t-inham famílias rivais, no longa, os protagonistas sofrem para viver o grande amor que sentem por causa de sua diferenteclasse social.

Dé, vivido por Thiago Martins, conhece Nina, de Vitória Frate, na praia. Ele é um simples vendedor de cachorro-quente,mas finge ser um surfista que está ali aproveitando seu momento de lazer. Após alguns minutos de conversa, já fica clara aintenção dos dois. Filmado em basicamente três ambientes - a favela do Cantagalo, a praia e o condomínio de Nina -, ofilme é pautado na drástica diferença de vida entre os protagonistas e como isso pode - ou não - afetar o relacionamen-to deles.

Como é comum nas produções do diretor Breno Silveira - a anterior foi "2 Filhos de Francisco" -, os personagens são bas-tante humanizados, fazendo com que o espectador acabe torcendo para a felicidade deles. Com uma linguagem simplese direta e um roteiro válido para todas as idades, o longa promove reflexão e julgamento de pré-conceitos.

DOMINGO 28/04Bolt - O Supercão(Globo, 12:30 h)Bolt, de Chris Williams e Byron Howard. EUA, 2008, cor, 96 min.Animação - Bolt é um cachorro que estrela uma série de tevê em

que possui superpoderes. Sua companheira é a menininha Penny, comquem vive diversas aventuras. Só que Bolt não sabe que o mundo queo cerca é falso. Acredita que realmente possui dons especiais. Quan-do, nas gravações de um dos episódios Penny é sequestrada pelo vilãoda série, Bolt parte atrás dela e vai descobrir muito mais do que es-perava.

Herói(Globo, 0:50 h)Hero Wanted, de Brian Smrz. Com Cuba Gooding Jr, Ray Liotta e Nor-

man Reedus. EUA, 2008, cor, 94 min. A emissora não informou a clas-sificação etária.

Ação - Um coletor de lixo vira herói ao resgatar uma garotinha deum carro em chamas. Os anos passam e ele é esquecido. Busca, então,consolo na bebida. Mas, quando se vê no meio de um assalto, leva umtiro para proteger a caixa do banco. No hospital, planeja vingar-se dosladrões, mas está na mira de um detetive que o considera o principalsuspeito de vários assassinatos brutais.

SEGUNDA, 29/04Como Viajar com O Mala do Seu Pai(Globo, 16:05 h)College Road Trip, de Roger Kumble. Com Martin Lawrence, Raven-

Symone e Adam Lefevre. EUA, 2008, cor, 83 min. Comédia - Ambiciosa e confiante, Melanie Porter não vê a hora de

dar o seu primeiro passo rumo à independência - uma viagem so-mente com meninas para visitar escolas. Mas esse "ritual de passagem"erra o caminho quando seu pai superprotetor insiste em acompanhá-la. O sonho de Melanie se transforma em um pesadelo cheio de curvase confusões

O Padrasto(Globo, 22:20 h)The Stepfather, de Nelson Mccormick. Com Dylan Walsh, Sela Ward

e Penn Badgley. EUA, 2009, cor, 101 min. A emissora não informou a clas-sificação etária.

Suspense - Quando Michael Harding volta para casa do colégiomilitar, ele encontra sua mãe totalmente apaixonada por seu char-moso namorado David. A princípio, ele parece ser um cara muito legale um futuro padrasto ideal. Mas quando Michael e sua namoradacomeçam a investigar seu passado, eles descobrem um lado negro eperigoso do novo "papai" de Michael.

TERÇA 30/04As Férias da Minha Vida(Globo, 16 h)Last Holiday, de Wayne Wang. Com Queen Latifah, Ll Cool J e Tim-

othy Hutton. EUA, 2006, cor, 112 min. A emissora não informou a clas-sificação etária.

Comédia - Georgia Byrd é uma mulher bastante tímida que, apósser diagnosticada como portadora de uma doença terminal, decidemudar radicalmente de vida. Após fazer uma revolução em seu guar-da-roupa, ela decide partir para a Europa para curtir ao máximo o perío-do que ainda lhe resta de vida.

Tiras em Apuros(SBT, 22:45 h)Cop Out, de Kevin Smith. Com Bruce Willis, Tracy Morgan e Adam

Brody. EUA, 2010, cor, 107 min. Classificação Etária: 14 anos.Ação - Os detetives Jimmy Monroe e Paul Hodges são afastados

do trabalho depois de aprontar mais uma grande confusão. Sem opçãopara custear o casamento da filha, Jimmy tem de vender uma valiosafigurinha de beisebol de 1952, que acaba sendo roubada por umimpiedoso gângster. Durante as investigações, Jimmy e Paul quebramtodas as regras e se envolvem com um engraçado ladrão e com umabela mexicana.

QUINTA 02/05Um Príncipe em Minha Vida 4(Globo, 16 h)The Prince & Me 4: Elephant Adventure, de Catherine Cyran. Com

Kam Heskin, Chris Geere e Jonathan Firth. EUA, 2010, cor, 87 min. A e-missora não informou a classificação etária.

Comédia romântica - Um ano após o seu casamento real, o rei Ed-vard e a rainha Paige da Dinamarca recebem um convite para assistirao casamento da princesa Myra, de Sangyoon. Ao chegar, Paige descobreque Myra está infeliz, devido ao casamento arranjado com o sinistroKah, e que ela tem uma paixão secreta por um jovem tratador de ele-fantes, chamado Alu.

SEXTA 03/05A Creche do Papai(Globo, 16:15 h)Daddy Day Care, de Steve Carr. Com Eddie Murphy, Jeff Garlin e

Steve Zahn. EUA, 2003, cor, 92 min. A emissora não informou a classi-ficação etária.

Comédia - Após serem demitidos e ficarem sem dinheiro para pa-gar a creche de seus filhos, dois publicitários criam uma instituiçãoque cuida de crianças enquanto seus pais trabalham. A dupla coloca oplano em prática e, devido aos métodos pouco convencionais que us-am, ficam famosos e geram a raiva de seus concorrentes.

Em Pé de Guerra(SBT, 22:45 h)Mr. Woodcock, de Craig Gillespie. Com Billy Bob Thorton, Seann

William Scott e Susan Sarandon. EUA, 2007, cor, 87 min. ClassificaçãoEtária: 14 anos.

Comédia - John Farley, hoje um famoso escritor de livros de au-toajuda, fica furioso ao visitar sua mãe e descobrir que ela está namoran-do o Sr. Woodstock, seu ex-professor de educação física que tanto ohumilhou e traumatizou quando criança. John se vê cego para desmor-alizá-lo, antes que ele se torne seu padrasto.

POR CAROLINE BORGESTV PRESS

O período de pré-produção para uma minissérie bíblicaexige um longo tempo de preparação. Em seu segundo tra-balho bíblico, Camila Rodrigues não en-frentou grandes dificuldades para se am-bientar e encarnar a sofrida Tamar, de''José do Egito'', da Record. Já que a atrizutilizou diversas referências do período delaboratório e ''workshop'' de sua primeiratrama épica, "Rei Davi", em que deu vidaà romântica Merabe. Em ambas ashistórias, Camila acredita que suas per-sonagens partam de uma mesma base aoretratarem mulheres submissas. "Eu já s-abia qual era o comportamento e como l-idar com as situações. No fundo, todas asduas personagens são sofridas e dadas aosmaridos para terem filhos e procriarem.Esse era papel da mulher naquele tempo",discorre. Mesmo animada em repetir ogênero dramatúrgico, a atriz torce paranão engatar a terceiro trabalho bíblico."Estou feliz, mas gostaria que o meu próx-imo projeto fosse contemporâneo. Queriafazer uma mulher que pudesse extravasare não baixar a cabeça", planeja.

O jeito falante de Camila em nada lem-bra a personalidade submissa e triste desua personagem. Na história, a atriz vivea nora de Judá, papel de Vitor Hugo, e secasa com seus dois filhos mais velhos emmomentos diferentes. Após ficar viúva dosmaridos, a moça é mandada de volta parasua família sem ter engravidado em nen-hum dos casamentos. "Ela é uma espéciede mulher amaldiçoada que mata os mari-dos. Naquela época, uma mulher sem filhos era nada paraa sociedade", explica. Apesar da viuvez dupla, a person-

agem de Camila vê a esperança de se tornar mãe através docasamento com o terceiro filho de Judá. Porém, o sogro vol-

ta atrás em sua decisão. Inconformada com aatitude, Tamar se envolve com Judá e acabagerando dois filhos dele. "As pessoas vão julgá-la. Mas, no fundo, ela só quis sobreviver. Emmomento algum, é maquiavélica", defende.

Para interpretar pela segunda vez uma he-breia, Camila buscou ao máximo se aproximarda época longínqua de 3 mil anos atrás retrata-da na produção. Por isso, junto com todo elen-co, intensificou um trabalho de vivência e pas-sou dois dias acampada, simulando a rotinados hebreus, fazendo comida de formas rudi-mentares e tecendo roupa. "Ficamos sem tele-fone, comendo com a mão e trabalhando comanimais de verdade. Foi um processo interes-sante para a gente se colocar em um lugar quenão é nosso", analisa ela, que acredita que o fig-urino seja parte essencial da composição. "In-comoda muito e faz calor. Mas é bom porque dáuma postura diferente e ajuda como um todo",aponta.

Há quase dois anos na Record, a atriz comem-ora as oportunidades em dar vida a papéisdramáticos, vertente em que prefere atuar. Masadmite que, com o passar dos anos, foi se adap-tando aos trabalhos mais cômicos. "Hoje emdia, eu aprendi a gostar de comédia. É o localem que você pode extravasar muito mais", afir-ma. Contratada da emissora por cinco anos, aatriz faz um balanço positivo de seus primeirostrabalhos no canal após deixar a Globo, onde fi-cou por quatro anos. "Em 'Rei Davi', ganhamosvários prêmios. Estou muito feliz e a emissora

só me deu papéis bons e instigantes. Tive a oportunidade deemendar dois trabalhos bons'', comemora.