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FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
RENIVAN DE OLIVEIRA MACHADO
CONTROLE DE FATOR DE POTÊNCIA APLICADO A PEQUENOS CONSUMIDORES EM REDE ELÉTRICA DE DISTRIBUIÇÃO
Camaçari 2010
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RENIVAN DE OLIVEIRA MACHADO
Trabalho apresentado para o curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação da Faculdade Metropolitana de Camaçari como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro de Controle e Automação. Orientador: Prof. Leonardo Fonseca
Camaçari
2010
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RENIVAN DE OLIVEIRA MACHADO
CONTROLE DE FATOR DE POTÊNCIA APLICADO A PEQUENOS
CONSUMIDORES EM REDE ELÉTRICA DE DISTRIBUIÇÃO
Este trabalho foi julgado adequado para a obtenção do titulo de Engenheiro de
Controle e Automação e aprovado em sua forma final pela Comissão Examinadora
do curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação da Faculdade
Metropolitana de Camaçari.
COMISSÃO EXAMINADORA
Álvaro Orlando dos Santos
Diretor da Faculdade Metropolitana de Camaçari
Comissão Examinadora
Prof. Leonardo da Fonseca (Orientador)
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente, pelo dom da vida e por todas as coisas boas que
acontecem em nossa vida graças a Sua infinita misericórdia.
Esse trabalho é dedicado em especial aos meus pais a minha família, que sempre
estiveram ao meu lado me incentivando para que eu tivesse forças para completar
essa etapa da minha educação com honra e dignidade, dentro dos valores que me
foram transmitidos ao longo da minha existência.
Agradeço também a minha noiva Sandra, pela paciência e pelo apoio principalmente
nas horas mais difíceis desses últimos anos.
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“A Deus e aos meus pais.”
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RESUMO
A correção do fator de potência é uma prática que visa melhorar o desempenho das
redes elétricas de distribuição no consumo de eletricidade e principalmente melhorar
a qualidade da energia elétrica disponível nos sistemas de distribuição de
eletricidade na era atual. Esta obra apresenta uma alternativa de controle do fator de
potência que pode ser implementada principalmente aos pequenos e médios
consumidores que atualmente se encontram desobrigados de controlar o fator de
potência de suas instalações elétricas, pela ausência de normas que conduzam a
essa prática, e também pela falta de consciência dos problemas que acometem a
natureza em virtude dos impactos ambientais gerados pelos meios de produção
dessa forma de energia indispensável à vida humana.
Palavras-chave: Instalações elétricas, Fator de Potência
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ABSTRACT
The correction of power factor is a practice that aims to improve the performance of
electrical distribution networks in electricity consumption and mainly improve the
quality of electricity available in the electricity distribution systems in the current era.
This work presents an alternative control of power factor that can be implemented
primarily to small and medium consumers who are currently not obliged to control the
power factor of your electrical installations, lack of standards that lead to this
practice, and also by lack of awareness of the problems that affect the nature
because of environmental impacts generated by the means of producing this form of
energy essential to human life.
Keywords: Electrical installations, Power Factor
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LISTA DE SÌMBOLOS Símbolo Significado Unidade ξ Coeficiente de Amortecimento P Potência Ativa Watts S Potencia Aparente Va Q Potência Reativa Var ω Velocidade Angular Rad/s
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
FP -Fator de Potência ANEEL -Agência Nacional de Energia Elétrica COELBA -Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia kVArh -Kilovolt Amperes Reativo Hora kWh -Kilowatt Hora kVAh -Kilovolt Amperes Hora kW -Kilowatt kVAr -Kilovolt Amperes Reativo VArh -Volt Amperes Reativo Hora Wh -Watt Hora VAh -Volt Amperes Hora W -Watt Var -Volt Amperes Reativo VA -Volt Amperes kVA -Kilovolt Amperes
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 4.1: O Triângulo das Potências.......................................................................23
Figura 4.2: Senóides da tensão e da corrente elétrica com a mesma fase inicial....25
Figura 4.3: Senóides da tensão e da corrente elétrica com a defasagem angular de
Ф(natureza capacitiva) ..............................................................................................25
Figura 4.4: Senóides da tensão e da corrente elétrica com a defasagem angular de
Ф(natureza indutiva)...................................................................................................25
Figura 5.1: Circuito RLC Paralelo...............................................................................31
Figura 5.2- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
Circuito RLC Paralelo.................................................................................................34
Figura 5.3- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
comportamento da corrente elétrica em Circuito RLC Paralelo.................................35
Figura 5.4- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
comportamento da tensão elétrica em Circuito RLC Paralelo....................................35
Figura 5.5- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
comportamento do Circuito RLC Paralelo a resposta ao degrau...............................37
Figura 5.6- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
comportamento do Circuito RLC Paralelo com relação aos pólos e zeros do
sistema.......................................................................................................................37
Figura 6.1: O protótipo (desenho elétrico)..................................................................39
Figura 6.2: Sensor de tensão.....................................................................................40
Figura 6.3: Sensor de corrente elétrica .....................................................................41
Figura 6.4: Conversão das ondas senoidais de tensão e corrente elétrica em onda
quadrada....................................................................................................................42
Figura 6.5-Conversão das ondas senoidais de tensão e corrente elétrica em onda
quadrada....................................................................................................................42
Figura 6.5- VIRTUAL SERIAL PORTS EMULATOR 0.938.4.846®...........................43
Figura 7.1:A Pinagem do Microcontrolador ...............................................................45
Figura 8.1 - A tela do TERMITE 2.4® com informações da rede elétrica..................50
Figura 8.2 - A tela do TERMITE 2.4® com informações da rede elétrica e
atualizações de correção de fator de potência...........................................................51
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LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição
a Edificações Individuais............................................................................................17
Tabela 3.1:Mapa de Registradores e Endereços do TMR0 ......................................22
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................14
2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS..............................................................16
2.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE........................16
2.2 SIGNIFICADO DO TERMO “PEQUENOS CONSUMIDORES”...........................16
3 DISPOSIÇÕES LEGAIS.........................................................................................18
3.1 FATOR DE POTÊNCIA NA ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL.........18
3.2 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM MONTANTES DE ENERGIA
EXCEDENTES...........................................................................................................19
3.3 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM UNIDADES CONSUMIDORAS SEM
MEDIÇÃO INSTALADA.............................................................................................20
3.4 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM
MEDIÇÃO INSTALADA..............................................................................................21
4 O CONTROLE DE FATOR DE POTÊNCIA...........................................................23
4.1 MÉTODOS...........................................................................................................25
4.1.1. Instalação de banco de capacitores.................................................................26
4.1.2. Balanceamento dos componentes reativos......................................................26
4.1.3. Instalação de motores síncronos......................................................................28
4.2 APLICABILIDADE................................................................................................29
4.2.1. Indústrias em geral...........................................................................................29
4.2.2. Correção em linhas de transmissão e distribuição...........................................29
4.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS.....................................................................30
4.3.1 Vantagens.........................................................................................................30
4.3.2 Desvantagens....................................................................................................30
5 A ESTRATÉGIA DO CONTROLE..........................................................................31
5.1 MODELAGEM DO CIRCUITO RLC PARALELO.................................................31
5.1.1 A expressão da corrente elétrica em cargas resistivas.....................................32
5.1.2 A expressão da corrente elétrica em cargas indutivas......................................32
5.1.3 A expressão da corrente elétrica em cargas capacitivas..................................32
5.1.4 A corrente total em um circuito RLC paralelo....................................................33
5.1.5 O circuito RLC paralelo no domínio do tempo ..................................................33
5.1.6 A função de transferência (domínio da freqüência) .........................................33
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5.2 SIMULAÇÃO VIA MATLAB/ SIMULINK®............................................................34
5.3 ANÁLISE DA ESTABILIDADE DO SISTEMA......................................................36 5.4 CONCUSÕES......................................................................................................38
6 O PROTÓTIPO........................................................................................................39
6.1 DESCRIÇÃO........................................................................................................39
6.2 SENSOR DE TENSÃO ........................................................................................40
6.2 SENSOR DE CORRENTE ..................................................................................40
6.4 MEDIÇÃO E CONVERSÃO DOS SINAIS DE CORRENTE E TENSÃO
ELÉTRICA .................................................................................................................41
6.5 TESTE DA COMUNICAÇÃO VIRTUAL...............................................................43
7 MICROCONTROLADOR PIC.................................................................................44
7.1 MÓDULO CCP.....................................................................................................45
7.2 TMR0(TIMER 0)...................................................................................................46
7.2 COMUNICAÇÃO SERIAL....................................................................................46
7.3 INTERRUPÇÕES.................................................................................................47
7.3.1 INTERRUPÇÃO EXTERNA..............................................................................47
7.3.2 INTERRUPÇÃO DE TIMER 0 ..........................................................................47
8 A COMUNICAÇÃO COM O COMPUTADOR.........................................................49
8.1 SOFTWARE UTILIZADO.....................................................................................49
8.2 DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO.............................................................................50
9 CONCLUSÃO FINAL..............................................................................................52
10 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS...................................................53
REFERENCIAS
ANEXOS
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1 INTRODUÇÃO
O controle de fator de potência surgiu da necessidade de corrigir um dos problemas
de maior impacto nos circuitos de corrente alternada atuais. Atuando no
balanceamento dos componentes reativos, essa prática é largamente utilizada, pois
possui o caráter de melhorar a eficiência energética dos sistemas elétricos
melhorando a qualidade da energia disponível aos consumidores que compartilham
uma mesma rede de distribuição.
Essa prática consiste, em aspectos gerais, em adicionar componentes reativos
capacitivos, na forma de bancos de capacitores, de modo a reduzir a potência
reativa indutiva total de uma instalação elétrica.
A redução dos componentes reativos significa, no entanto, a melhoria do fator de
potência, ou seja, torná-lo o mais próximo da unidade (FP.=1), uma vez que nesta
situação, há um melhor aproveitamento da energia elétrica, pois o que se deseja é a
diminuição das potências aparentes e reativas em detrimento do aumento de
consumo da potência ativa, necessária para a ampliação da capacidade de
fornecimento de energia do sistema elétrico.
Como os componentes indutivos e capacitivos de uma instalação elétrica,
representam na sua forma vetorial mesma direção, mas sentido contrário obtém-se
como resultado da interação entre ambos um vetor resultante, que irá representar o
quanto de energia reativa se deseja obter como resultado final esperado para fins
contratuais junto às companhias, concessionárias de energia elétrica e instituições
afins.
Existe em trabalhos como o apresentado, um fator motivacional de enfoque
ambiental, haja vista que o maior ganho obtido em aspectos gerais é com relação à
preservação dos recursos hídricos, essenciais a produção de energia elétrica em
larga escala, como e o caso deste país.
Esse trabalho foi desenvolvido com base em produtos que existem atualmente no
mercado, voltados principalmente para a implantação do controle do FP. de
instalações de médio e grande porte, tais como: grandes edificações urbanas,
pequenas indústrias, entre outros. Essas unidades consumidoras são consideradas
pelas concessionárias de energia elétrica como passíveis de reduzir a montante o
fator de potência a valores relativamente baixos, fazendo com que os proprietários
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das instalações que as possuem, sejam obrigados a aumentá-lo mediante cláusulas
contratuais que prevêem sanções que se resumem multas calculadas a partir de
limites excedentes (ver capítulo 3).
A proposta desse trabalho é mostrar o projeto de modelagem e implementação de
um sistema de controle de fator de potência, e desenvolver um protótipo de um
dispositivo microcontrolado para a monitoração e acionamento de um banco de
capacitores para a correção do fator de potência de consumidores de energia
elétrica de pequena carga instalada, ligados a rede pública de distribuição, que
poderá ser utilizado como um meio de melhorar a eficiência energética de sistemas
elétricos de distribuição com um ganho substancial na melhoria da qualidade da
energia elétrica disponível aos usuários de uma mesma rede de distribuição, e que
serve, além do que já foi mencionado, como uma alternativa de economia de energia
por parte dos usuários do sistema elétrico de forma global.
Neste trabalho também contém o orçamento do protótipo (disponível no Anexo 1) do
projeto para posteriores discussões acerca de sua aplicação prática e a relação
custo beneficio a médio e longo prazo entre consumidores e empresas
concessionárias do setor elétrico.
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2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
2.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE
As instalações de pequeno e médio porte, muito embora não sejam consideradas
responsáveis por grandes desequilíbrios relativos aos subsistemas elétricos, dentre
os quais se podem citar: harmônicos, transitórios, ou até mesmo baixo fator de
potência. Elas são prejudiciais aos sistemas de distribuição quando verificadas a
montante destas, ou seja, quando verificadas em nível de geração e transmissão, e
então é a partir desse ponto que atualmente elas são devidamente monitoradas e
submetidas às correções feitas a partir de equipamentos de elevado porte,
constituídos principalmente de filtros ativos e passivos, e de bancos de capacitores
de elevada capacidade e complexa operação e manutenção (Souza, 2000, p.2).
É de conhecimento de grande parcela da população, que o aumento do consumo de
energia elétrica está diretamente ligado a grande expansão demográfica que a
humanidade vem vivenciando principalmente nesses últimos anos, com destaque
para o crescimento dos grandes centros urbanos, nas regiões norte e nordeste do
país, motivadas principalmente pela necessidade de progresso e qualidade de vida
que fazem parte uma busca constante da humanidade pela satisfação de suas
necessidades dentro de uma realidade que tende sempre ao consumismo,
direcionados a commodities, cujos meios de produção com o passar dos anos se
tornam cada vez mais rarefeitos, de fato, é que toda e qualquer instalação elétrica
quando reformada, ou ampliada constitui um aumento da demanda total de um
sistema elétrico que podem ser a causa de, num futuro próximo tenderem a um
colapso, cujos efeitos já trazem suas evidencias, como os apagões observados em
alguns estados das regiões anteriormente mencionadas (Creder, 2009, p.12).
2.2 SIGNIFICADO DO TERMO “PEQUENOS CONSUMIDORES”
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Neste trabalho “pequenos consumidores” é um termo que é dirigido aos
consumidores do tipo B(ANEEL, 2000), ou seja, ligados à rede elétrica de
distribuição no lado do secundário do transformador(lado de baixa tensão), sendo
estes denominados de monofásico, bifásico e trifásico, os quais abrangem uma
carga instalada que varia entre limiares ao longo destes três tipos de consumidores,
conforme a tabela a seguir:
Tensão do Sistema de distribuição
Tipo da Ligação
Tensão de Fornecimento Esquema da Ligação
Limite da Carga Instalada
Transformador Trifásico 220/127V
Monofásica 127V
Dois condutores,(fase e neutro aterrado)
Até 10 kW Motor 2CV-FN
Bifásica 220/127V Três condutores,(duas fases e neutro aterrado)
Até 20 kW Motor 2CV-FN ou 5CV FF
Trifásica 220/127V Quatro condutores,(três fases e neutro aterrado)
Até 75 kW Motor 30CV-3F
Transformador Trifásico 380/220V
Monofásica 220V
Dois condutores,(fase e neutro aterrado)
Até 15 kW Motor 3CV-FN
Bifásica 380/220V Três condutores,(duas fases e neutro aterrado)
Até 25 kW Motor 5CV-FN / 10CV-FF
Trifásica 380/220V Quatro condutores,(três fases e neutro aterrado)
Até 75 kW Motor 30CV-3F
Transformador Trifásico 254/127V(*)
Monofásica 127V
Dois condutores,(fase e neutro aterrado)
Até 10 kW Motor 2CV-FN
Bifásica 254/127V Três condutores,(duas fases e neutro aterrado)
Até 20 kW Motor 2CV-FN ou 5CV-FF
Transformador Trifásico 440/220V(*)
Monofásica 220V
Dois condutores,(fase e neutro aterrado)
Até 15 kW Motor 3CV-FN
Bifásica 440/220V Três condutores,(duas fases e neutro aterrado)
Até 25 kW Motor 5CV-FN / 10CV-FF
Nota: (*) É necessária a emissão do termo de responsabilidade para ligações bifásicas em 254 V ou 440 V
Tabela 2.1: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações
Individuais (Coelba, 2009, p.23) Fonte:COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
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3 DISPOSIÇÕES LEGAIS
Segundo artigo nº 64 da Resolução nº456 da ANEEL (2000), o fator de potência das
unidades consumidoras deve ser de 0,92 capacitivo durante o período de seis horas
da madrugada e 0,92 indutivo durante as dezoito horas restantes do dia, além de
estipular multas para o descumprimento dessa resolução, baseado no consumo de
energia reativa mensal.
3.1 FATOR DE POTÊNCIA NA ESTRUTURA TARIFÁRIA HORO-SAZONAL
A demanda de potência e o consumo de energia reativa excedentes na estrutura
tarifária convencional são calculados pelas fórmulas:
FER(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente ao consumo de
energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de
referência “fr”, no período de faturamento;
CAt = consumo de energia ativa medida em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”,
durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
ft = fator de potência da unidade consumidora, calculado em cada intervalo “t” de 1
(uma) hora, durante o período de faturamento;
(1)
(2)
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TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento em cada posto horário
“p”;
FDR(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente à demanda de
potência reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de
referência “fr” no período de faturamento;
DAt = demanda medida no intervalo de integralização de 1 (uma) hora “t”, durante o
período de faturamento;
DF(p) = demanda faturável em cada posto horário “p” no período de faturamento;
TDA(p) = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento em cada
posto horário “p”;
MAX = função que identifica o valor máximo da fórmula, dentro dos parênteses
correspondentes, em cada posto horário “p”;
t = indica intervalo de 1 (uma) hora, no período de faturamento;
p = indica posto horário, ponta ou fora de ponta, para as tarifas horo-sazonais ou
período de faturamento para a tarifa convencional; e
n = número de intervalos de integralização “t”, por posto horário “p”, no período de
faturamento.
Nas fórmulas FER(p) e FDR(p) serão considerados:
a) durante o período de 6 horas consecutivas, compreendido, a critério da
concessionária, entre 23 h e 30 min e 06h e 30 min, apenas os fatores de potência
“ft” inferiores a 0,92 capacitivo, verificados em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”; e
b) durante o período diário complementar ao definido na alínea anterior, apenas os
fatores de potência “ft” inferiores a 0,92 indutivo, verificados em cada intervalo de 1
(uma) hora “t”.
3.2 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM MONTANTES DE ENERGIA
EXCEDENTES
Havendo montantes de energia elétrica estabelecidos em contrato, o faturamento
correspondente ao consumo de energia reativa, verificada por medição apropriada,
que exceder às quantidades permitidas pelo fator de potência de referência “fr”, será
calculado de acordo com a seguinte fórmula:
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onde:
FER(p) = valor do faturamento, por posto horário “p”, correspondente ao consumo de
energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de
referência “fr”, no período de faturamento;
CAt = consumo de energia ativa medida em cada intervalo de 1 (uma) hora “t”,
durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
ft = fator de potência da unidade consumidora, calculado em cada intervalo “t” de 1
(uma) hora, durante o período de faturamento;
CF(p) = consumo de energia elétrica ativa faturável em cada posto horário “p” no
período de faturamento; e
TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento em cada posto horário
“p”.
3.3 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM UNIDADES CONSUMIDORAS SEM
MEDIÇÃO INSTALADA
Para unidade consumidora faturada na estrutura tarifária convencional, enquanto
não forem instalados equipamentos de medição que permitam a aplicação das
fórmulas anteriores, a concessionária poderá realizar o faturamento de energia e
demanda de potência reativas excedentes utilizando as seguintes fórmulas:
(4)
(5)
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onde:
FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período
de faturamento;
CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade
consumidora, calculado para o período de faturamento;
TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento;
FDR = valor do faturamento total correspondente à demanda de potência reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período
de faturamento;
DM = demanda medida durante o período de faturamento;
DF = demanda faturável no período de faturamento; e
TDA = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao fornecimento.
3.4 FATOR DE POTÊNCIA COM BASE EM UNIDADES CONSUMIDORAS COM
MEDIÇÃO INSTALADA
Havendo montantes de energia elétrica estabelecidos em contrato, o faturamento
correspondente ao consumo de energia reativa, verificada por medição apropriada,
que exceder às quantidades permitidas pelo fator de potência de referência “fr”, será
calculado de acordo com a seguinte fórmula:
onde,
FER = valor do faturamento total correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período
de faturamento;
(6)
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CA = consumo de energia ativa medida durante o período de faturamento;
fr = fator de potência de referência igual a 0,92;
fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade
consumidora, calculado para o período de faturamento;
CF = consumo de energia elétrica ativa faturável no período de faturamento; e
TCA = tarifa de energia ativa, aplicável ao fornecimento.
De posse dessas equações, é possível calcular o consumo de energia reativa dos
diversos tipos de consumidores atendidos em média e alta tensão do grupo A,
enquadrados na resolução nº 456 da ANEEL. Nesta problemática espera-se que
futuramente os consumidores atendidos em baixa tensão, ou seja, os consumidores
do tipo B, também possam se submeter e corroborar com as questões voltadas a
eficiência energética de suas instalações promovendo ações que possibilitem o
controle e gerenciamento do fator de potência de suas cargas que se encontram fora
dos padrões anteriormente evidenciados.
![Page 23: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/23.jpg)
4 O CONTROLE DE FATOR DE POTÊNCIA
O controle de fator de potência que atualmente é empregado em instalações
elétricas de grande porte é praticamente indispensável, devido ao fato de que cargas
elevadas, principalmente em instalações industriais são acometidas geralmente de
um baixo fator de potência atrasado e que ocasiona uma série de transtornos,
relacionados ao gerenciamento de um sistema elétrico de distribuição.
Em aspectos gerais, adicionar componentes reativos capacitivos, na forma de
bancos de capacitores industriais, reduz a potência reativa indutiva total Q de uma
instalação elétrica, que em sua grande maioria encontra-se indutivo, devido às
características de grande parte das instalações de grande carga instalada.
A redução dos componentes reativos é necessária a melhoria do fator de potência,
ou seja, o indesejável é que ocorra defasagem entre as potências real P e aparente
S no sistema de corrente alternada senoidal. Assim o fator de potência pode ser
expresso como:
Do triângulo das potências vem:
Figura 4.1-O triângulo das Potências
Q
S
θω
P
FP= cos P (7) S
![Page 24: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/24.jpg)
O objetivo é torná-lo o mais próximo da unidade (FP.=1), uma vez que nesta
situação, há um melhor aproveitamento da energia elétrica, pois o que se deseja é a
diminuição das potências aparentes S e reativas Q em detrimento do aumento de
consumo da potência ativa P, necessária para a ampliação da capacidade de
fornecimento de energia do sistema elétrico.
Segundo EDMINISTER (1993), Para considerações de potência industrial, uma
quantidade chamada potência reativa é sempre utilizada. Ela possui o símbolo Q e a
unidade é volt ampère reativo, cujo o símbolo é VAR. A potência reativa, que é
sempre chamada de vars, é definida como:
Para circuitos de dois terminais com uma tensão rms de entrada V e uma corrente
rms de entrada I. O Q é a potência reativa absorvida. O θ é o ângulo no qual a
tensão de entrada está adiantada da corrente de entrada - o ângulo do fator de
potência. O termo “sen θ” é chamado de fator reativo da carga e tem o símbolo FR.
Observe que ele é negativo para cargas capacitivas e positivo para cargas indutivas.
Uma carga que consome vars negativo é considerada como produzindo vars – isto
é, uma fonte de potência reativa.
Como feito para potência real P, outras fórmulas para Q podem ser encontradas
pela substituição a partir de V=IZ e I=XV em Q = VI sen θ. Essas fórmulas são:
Onde X é a retância ou parte imaginária da impedância de entrada e B é a
susceptância ou parte imaginária da admitância de entrada. (Lembre-se que B é o
inverso de X.) Além disso, se V é a tensão sobre o capacitor ou indutor com
Q = VI sen θ (8)
Q=I²X e Q=-V²B (9)
![Page 25: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/25.jpg)
reatância X, então Q= V²/X. Assim, Q=V²/ωL para o indutor e Q=-ωCV² para um
capacitor.
Figura 4.2- Senóides da tensão e da corrente elétrica com a mesma fase inicial
Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador. .
Figura 4.3- Senóides da tensão e da corrente elétrica com a defasagem angular de Ф(natureza capacitiva)
Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador.
Figura 4.4- Senóides da tensão e da corrente elétrica com a defasagem angular de Ф(natureza
indutiva) Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador.
4.1 MÉTODOS DE CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA
![Page 26: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/26.jpg)
4.1.1. Instalação de banco de capacitores.
O efeito de capacitores ligados em paralelo para a correção de fator de potência, em
corrente alternada, ligados em circuitos de baixa tensão tem sua eficiência
comprovada também em instalações de pequena potência, isto porque não existem
grandes diferenças entre estes tipos de circuitos e os circuitos de alta potência no
tocante a natureza das cargas,estas são verificadas apenas quanto a sua
magnitude.
Dentro desta linha, ALEXANDER e SADIKU (2006), apontam que para a correção
do fator de potência:
A maioria dos eletrodomésticos (como máquina de lavar, aparelhos de ar
condicionado e geladeiras) e cargas industriais (como motores de indução)
são indutivos e operam com um baixo fator de potência atrasado. Apesar de
a natureza indutiva da carga não poder ser alterada, podemos aumentar
seu fator de potência.
Alternativamente, a correção de fator de potência pode ser entendida como
a adição de um elemento reativo (normalmente um capacitor) em paralelo
com a carga para fazer o fator de potência aproximar-se do unitário (p.412).
Corroborando com a citação acima mostrada, e no contexto da correção do fator de
potência atrelado a uma visão alternativa de eficiência energética, vemos que é
possível a elaboração de projetos que contemplem os pequenos consumidores e os
façam se sentirem como responsáveis pela melhoria da qualidade da energia
elétrica das redes de distribuição, motivados ou pela questão econômica, ou pela
questão de preservação ambiental, diante do que já foi levantado.
4.1.2. Balanceamento dos componentes reativos;
![Page 27: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/27.jpg)
Através do balanceamento dos componentes reativos, é possível reduzir a cobrança
por parte das concessionárias de energia elétrica, do excedente reativo contemplado
no capítulo 3 deste trabalho, ou seja, operar estas cargas dentro de uma estratégia
da empresa (ou consumidor) de modo que a seletividade destas não venha, em um
dado momento ultrapassar o excedente reativo para os limites firmados em contrato
com as contratantes deste referido setor. Para Watanabe e Aredes (2000,p.1):
O problema fundamental da teoria de potência ativa e reativa convencional
vem do fato de que esta foi desenvolvida inicialmente para circuitos
monofásicos e foi expandida para uso em circuitos trifásicos como se estes
fossem compostos por três sistemas monofásicos independentes. O
acoplamento entre as fases foi ignorado. Esta teoria seria válida se os
sistemas trifásicos fossem realmente compostos por três fases e três
neutros não interligados. Um outro problema nesta teoria convencional é
que o conceito de potência reativa nasceu em conexão direta com os
elementos indutivos e capacitivos, inclusive o nome “reativo” está
relacionado com o termo “reatância”. Para as cargas da época em que esta
teoria foi desenvolvida a idéia de que potência reativa estava relacionada
com a energia armazenada nos elementos reativos era perfeitamente
correta. Mas, se tomarmos um exemplo de um circuito muito simples e
comum como um controlador de lâmpada incandescente (“dimmer”) e sua
respectiva forma de onda de tensão e corrente, vemos que existe uma
defasagem entre a componente fundamental da corrente e a tensão apenas
por causa da operação dos tiristores, sem que existam elementos reativos
(armazenadores de energia).Além disto, a teoria convencional foi toda
derivada com base em fasores e valores eficazes o que caracteriza ser uma
técnica desenvolvida para uma freqüência apenas. Assim, ela não é
adequada quando mais de uma freqüência estão presentes no sistema.
Neste enfoque relacionado aos autores, dando seguimento a relação entre fator de
potência e freqüência, um controle deste, poderia ser implementado se fosse
possível variar a freqüência, já que pelas expressões:
(10)
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-Isso porque pela expressão (9), pode-se observar que quanto menor for a reatância
capacitiva e conseqüentemente menor for a reatância indutiva, para o mesmo
sistema, desde que em limites definidos, melhor será o fator de potência, pois a
potência reativa Q (capacitiva) será maior para valores de correção. Mas, por outro
lado, seria inviável corrigir o fator de potência variando a freqüência da rede elétrica,
devido a fatores estruturais do sistema elétrico e fogem ao escopo principal deste
trabalho voltado aos subsistemas elétricos das unidades consumidoras.
4.1.3. Instalação de motores síncronos.
Os motores síncronos são máquinas de corrente alternada capazes de elevar o fator
de potência das instalações elétricas, isto porque o seu campo de excitação em
corrente contínua representa um aumento de carga com fator de potência unitário,
principalmente quando o mesmo encontra-se superexcitado, nesta linha, sobre os
motores síncronos, Merheb e Grabert Filho (2000) ressaltam que:
, Muitos sistemas de potência são baseados não somente em potência ativa
em KW fornecida, mas também no fator de potência na qual ela é fornecida.
Uma penalidade pode ser aplicada quando o fator de potência está abaixo
de valores especificados. Isto é devido ao fato de que baixo fator de
potência representa um aumento da potência reativa (KVAR) requerida e
conseqüentemente, num aumento dos equipamentos de geração e
transmissão. Plantas industriais geralmente possuem predominância de
cargas reativas indutivas tais como motores de indução de pequeno porte
ou de baixa velocidade de rotação as quais requerem considerável
quantidade de potência reativa (KVAR) consumida como corrente de
magnetização. Embora seja possível usar-se capacitores para suprir a
necessidade de potência reativa, havendo a possibilidade, é
freqüentemente preferível a utilização de motores síncronos para este
(11)
![Page 29: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/29.jpg)
objetivo. Por causa da sua fonte separada de excitação, os motores
síncronos podem tanto aumentar o KW de base sem KVAR adicional como
não somente aumentar o KW de base, mas também fornecer o KVAR
adicional (motor com FP 1.0) como não somente aumentar o KW de base,
mas também fornecer o KVAR necessário (motor com FP 0.8 ou sobre-
excitado).
Além do que foi mencionado na citação anterior, cabe ressaltar que os motores
síncronos devem fazer parte de uma estratégia de correção de fator de potência
atrelado a instantes em que se deseja melhorá-lo e permanecer com este com valor
constante por longos períodos já que outras questões como demanda e
operabilidade deste tipo de carga deve ser criteriosamente avaliada.
4.2 APLICABILIDADE
4.2.1. Indústrias em geral;
Na indústria normalmente esta correção de fator de potencia é feita nas subestações
abrigadas com o seu banco de capacitores devidamente dimensionado e alinhado
às normas vigentes da ANEEL. Na maioria dos casos como já mencionado neste
trabalho anteriormente os contratos em quase totalidade prevêem por parte da
concessionária de energia elétrica que este fator permaneça indutivo durante o dia
em 0,92 e durante as 6 horas da madrugada (00h00minh até as 06h00minh)
capacitiva em 0,92.
4.2.2. Correção em linhas de transmissão e distribuição;
Em linhas de transmissão e distribuição, normalmente a correção do fator de
potencia e realizado com filtros ativos e passivos, estes equipamentos são
instalados ao longo da linha de distribuição para controle não só de fator de potencia
como de correntes e tensões harmônicas.
![Page 30: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/30.jpg)
4.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS
4.3.1 Vantagens:
Submergirá a sobretaxa cobrada nas contas de energia elétrica;
Melhora o aproveitamento da energia elétrica para geração de trabalho útil;
Diminui as variações de tensão (oscilações);
Melhora o aproveitamento dos equipamentos com menos consumo;
.Aumenta a vida útil dos equipamentos;
Os condutores tornam-se menos aquecidos, diminuindo as perdas de energia
elétrica na instalação.
4.3.2 Desvantagens:
Resistência a mudança de cultura por parte dos usuários do sistema;
Inexistência de normas aplicáveis a este tipo de rotina para usuários e
concessionárias do setor;
Definição quanto à responsabilidade relativa aos custos do projeto.
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5 A ESTRATÉGIA DO CONTROLE
Todas as cargas de qualquer instalação elétrica podem ser representadas como
sendo um circuito RLC de corrente alternada, e é a partir deste, que decorrem todas
as análises que fundamentam o estudo de correção de fator de potência, onde, na
grande maioria dos casos, obtém-se um fator de potência satisfatório, apenas
acrescentando cargas capacitivas em paralelo com a instalação. Para isso se faz
necessário, que se conheça a magnitude das cargas instaladas nesta instalação e
sua natureza.
Nas instalações elétricas prediais urbanas predominantemente são encontradas
cargas de natureza indutivas e um baixo fator de potência indutivo além de
harmônicos e transitórios que serão apenas citados posteriormente por não fazerem
parte do escopo desse trabalho.
Na figura abaixo pode se observar um desenho de um circuito RLC de corrente
alternada básico, com todas as considerações acerca de sua modelagem.
.
Figura 5.1-Circuito RLC Paralelo Fonte: Creder, 2009, p.12.
5.1 MODELAGEM DO CIRCUITO RLC PARALELO
Temos inicialmente três tipos de equações, uma para cada tipo de carga, são elas:
R V
L C
IR IL IC
Itotal
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5.1.1 A expressão da corrente elétrica em cargas resistivas
A corrente elétrica em um circuito de corrente alternada, que atravessa uma carga
puramente resistiva é descrita pela expressão:
5.1.2 A expressão da corrente elétrica em cargas indutivas
A corrente elétrica em um circuito de corrente alternada, que atravessa uma carga
puramente indutiva é descrita pela expressão:
5.1.3 A expressão da corrente elétrica em cargas capacitivas
A corrente elétrica em um circuito de corrente alternada, que atravessa uma carga
puramente capacitiva é descrita pela expressão:
(12)
(14)
(13)
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5.1.4 A corrente total em um circuito RLC paralelo
A expressão para a corrente total do circuito será descrita conforma a expressão:
5.1.5 O circuito RLC paralelo no domínio do tempo Substituindo as expressões (12), (13) e (14) na expressão (15), finalmente tem-se a expressão: 5.1.6 A função de transferência (domínio da freqüência) Passando então ao domínio da freqüência função de transferência é:
Com a equação (17) é possível simular através do MATLAB®, como a variação da
função de transferência V(s)/I(s) – que é a impedância - interfere na resposta
natural do sistema, isso porque se observarmos trata-se de variação de impedância,
ou seja.
Itotal= IR+ IL+ IC (15)
Itotal= + + (16)
(17)
![Page 34: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/34.jpg)
5.2 SIMULAÇÃO VIA MATLAB/ SIMULINK®
Para a análise do sistema proposto, foi utilizado o SIMULINK® como ambiente de
simulações. O diagrama elétrico utilizado para simular a resposta natural do sistema
é representado na Figura 5.2, para uma fonte de corrente elétrica alternada senoidal
do próprio software.
Figura 5.2- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo Circuito RLC Paralelo
V(s)= Z(s)
I(s) (18)
![Page 35: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/35.jpg)
Figura 5.3- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo
comportamento da corrente elétrica em Circuito RLC Paralelo Fonte: MATLAB®.
Figura 5.4- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo comportamento da tensão elétrica em Circuito RLC Paralelo
Fonte: MATLAB®.
![Page 36: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/36.jpg)
5.3 ANÁLISE DA ESTABILIDADE DO SISTEMA O circuito RLC paralelo é um sistema de segunda ordem que apresenta consigo
todas as características para a verificação do comportamento deste em relação a
sistemas desta natureza. Deve se calcular as variáveis deste de modo a se obter
toda a característica deste em relação ao seu comportamento dinâmico além de se
verificar os critérios de estabilidade deste sistema.
Inicialmente deve se atribuir valores para a resistência R, a indutância L e a
capacitância C. deste modo pode se analisar o sistema de forma a detectar as
respostas do sistema em situações que podem caracterizá-lo em aspectos
suficientemente necessários a sua modelagem.
Assim, os valores foram escolhidos com base nos parâmetros calculados
anteriormente com o MATLAB® no prompt do referido software. Sendo estes R=
12,1Ω, L=3,2 H e C=1,09 µF. Nesta situação, reescrevendo a expressão (17) para os
referidos valores tem-se:
Que vem da forma canônica do sistema de segunda ordem desta forma (Ogata,
2003, p.259):
O estudo deste tipo de sistema é feito com base no circuito RLC sem fonte, onde são analisados aspectos do referido circuito, sem uma fonte de tensão ou corrente específicas (ALEXANDER e SADIKU, 2006, p.281)
(18)
(19)
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Figura 5.5- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo comportamento do Circuito RLC Paralelo a resposta ao degrau
Fonte: MATLAB®.
Figura 5.6- Ambiente de Simulação em MATLAB®/SIMULINK caracterizado pelo comportamento do Circuito RLC Paralelo com relação aos pólos e zeros do sistema
Fonte: MATLAB®.
![Page 38: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/38.jpg)
5.3 CONCLUSÕES
Pela análise das figuras 5.3 e 5.4 observa-se uma defasagem entre a fase inicial dos
gráficos representativos do comportamento da corrente e da tensão elétrica para
sistemas de corrente alternada quaisquer, de modo que este fenômeno é
característico de existência de fator de potência atrasado para a análise do sistema
proposto. Já nas simulações seguintes se obtêm respectivamente a resposta ao
degrau e a localização dos pólos complexos, com o intuito apenas de caracterizar o
sistema.
![Page 39: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/39.jpg)
6 O PROTÓTIPO
O controle do fator de potência foi idealizado na forma de um protótipo que reuniu
toda a estratégia de um controle fomentado na realidade das cargas reativas
existentes na maioria das instalações elétricas prediais urbanas.
Figura 6.1-O protótipo (desenho elétrico) Fonte: PROTEUS®.
6.1 DESCRIÇÃO
O protótipo foi desenvolvido com a ajuda do software Proteus®. Como não foi
possível reproduzir a magnitude dessas cargas com o referido software foram
utilizados transformadores e capacitores da biblioteca deste software como uma
forma de simular as cargas indutivas e capacitivas que podem ser encontradas na
biblioteca do mesmo.
3
2
1
41
1
U1:A
LM324
BAT1
5V
BAT25V
R010k
R210k
3
2
1
41
1
U2:A
LM324
BAT0
5V
BAT3
5V
R110k
TR1
TRAN-2P2S
R310k
R6
1k
+88.8
AC Volts
D1
DIODE
D2
DIODE
1
2
3
U3:A
4081
R410k
D7
DIODE
TR2
TRAN-2P2S
R5330
TR3
TRAN-2P2S
R7330
V1
V3PHASE +88.8
Volts
RA0/AN02
RA1/AN13
RA2/AN2/VREF-4
RA4/T0CKI6
RA5/AN4/SS7
RE0/AN5/RD8
RE1/AN6/WR9
RE2/AN7/CS10
OSC1/CLKIN13
OSC2/CLKOUT14
RC1/T1OSI/CCP216
RC2/CCP117
RC3/SCK/SCL18
RD0/PSP019
RD1/PSP120
RB7/PGD40
RB6/PGC39
RB538
RB437
RB3/PGM36
RB235
RB134
RB0/INT33
RD7/PSP730
RD6/PSP629
RD5/PSP528
RD4/PSP427
RD3/PSP322
RD2/PSP221
RC7/RX/DT26
RC6/TX/CK25
RC5/SDO24
RC4/SDI/SDA23
RA3/AN3/VREF+5
RC0/T1OSO/T1CKI15
MCLR/Vpp/THV1
U4
PIC16F877A
X1
CRYSTAL
C110p
C210p
+88.8
AC mV
C740uF
D7
14
D6
13
D5
12
D4
11
D3
10
D2
9D
18
D0
7
E6
RW
5R
S4
VS
S1
VD
D2
VE
E3
LCD1LM032L
v1
R22390
DL1LED-BIRY
+88.8
AC Volts
+88.8
Volts
A
B
C
D
R37
10k
g8
ERROR
TXD3
RXD2
CTS8
RTS7
DSR6
DTR4
DCD1
RI9
P1
COMPIM
R23390
R24390
D11LED-GREEN
R25390
D12LED-YELLOW
D10LED-BLUE
![Page 40: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/40.jpg)
O levantamento do tipo de cargas do protótipo real e principalmente o valor do seu
fator de potência foi obtido, baseado na informação de catálogos de fabricantes,
quando não, foram estimadas e calculadas a partir de parâmetros específicos de
cada equipamento levando em conta suas características operacionais.
Para o protótipo real, na coleta da amostra de tensão foi utilizado um transformador
de 110V/6V, comumente utilizado em eletrônica que serve como um transformador
de potencial.
Neste trabalho o microcontrolador detecta, através de pulsos de onda quadrada,
gerados pelos sensores de tensão e de corrente elétrica as variáveis da rede
elétrica, necessárias para que se possa obter em tempo real o fator de potência da
instalação elétrica a qual o protótipo vier a ser instalado.
6.2 SENSOR DE TENSÃO
Para a construção deste tipo de sensor foi necessário a utilização de um
amplificador operacional na configuração mostrada a seguir, sendo que neste, ao
detectar a senóide da tensão da rede elétrica na entrada não-inversora, este a
reproduz na saída uma forma de onda com a mesma variação da entrada, porém
com o formato quadrado, compatível com o modo de captura deste tipo de sinal para
o microcontrolador.
Figura 6.2- Sensor de tensão
Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador.
6.3 SENSOR DE CORRENTE
![Page 41: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/41.jpg)
Para a construção deste tipo de sensor, também foi necessário a utilização de um
amplificador operacional na configuração mostrada a seguir, sendo que neste, ao
detectar a senóide da corrente elétrica da rede de alimentação na entrada inversora,
este a reproduz na saída uma forma de onda com a mesma variação da entrada,
porém com o formato quadrado, e com uma defasagem de 180º em relação à
variação da tensão, de modo que, quando não existe defasagem entre a tensão e a
corrente elétrica, a soma destes sinais retorna a um valor nulo.
Figura 6.3- Sensor de corrente elétrica
Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador.
6.4 MEDIÇÃO E CONVERSÃO DOS SINAIS DE CORRENTE E TENSÃO
ELÉTRICA
As senóides da corrente elétrica e da tensão da rede elétrica são convertidas,
conforme a figura a seguir, em ondas quadradas para a posterior captura destes
sinais no módulo de comparação do microcontrolador. Através do módulo de
comparação captura e PWM, os sinais são capturados, tendo seus tempos de
duração mensurados e após esta etapa o programa codificado em linguagem C é
encarregado de, a partir destes dados, calcular todas as variáveis necessárias para
a obtenção do fator de potência medido a jusante do local de instalação do protótipo.
![Page 42: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/42.jpg)
Figura 6.4-Conversão das ondas senoidais de tensão e corrente elétrica em onda quadrada
Fonte: Artigo Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador.
Figura 6.5-Conversão das ondas senoidais de tensão e corrente elétrica em onda quadrada Fonte: PROTEUS®.
As ondas da tensão e da corrente elétrica são simuladas no osciloscópio virtual do
PROTEUS® acima mostradas nas cores amarelo e azul respectivamente, seguidas
das ondas de defasagem na cor rosa, e da senóide da tensão da rede elétrica na cor
verde.
![Page 43: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/43.jpg)
6.5 TESTE DA COMUNICAÇÃO VIRTUAL
Para o teste da comunicação serial via PROTEUS® foi utilizado um software
simulador de portas seriais, o VIRTUAL SERIAL PORTS EMULATOR 0.938.4.846®
que é responsável por capturar os sinais seriais enviado pelo PROTEUS®
simulando um terminal serial virtual na memória do PC que servirá para o software
de comunicação serial que é o TERMITE®, que é apresentado com detalhes no
capítulo 8. Abaixo a imagem da tela principal do software.
Figura 6.5- VIRTUAL SERIAL PORTS EMULATOR 0.938.4.846®
Fonte: http:www.eterlogic.com
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7 MICROCONTROLADOR PIC
O microcontrolador PIC é um chip de lógica programável da Microchip® que tem a
capacidade de controlar pequenos processos lógicos, e um equipamento muito
utilizado em controladores dedicados em alguns processos industriais, para o
controle de variáveis tais como pressão, temperatura, vazão, entre outras.Para
Souza(2006,p.3):
Em poucas palavras poderíamos definir o microcontrolador como um
“pequeno” componente eletrônico, dotado de uma “inteligência”
programável, utilizado no controle de processos lógicos. Para entendermos
melhor esta definição, vamos analisá-la por partes:
O controle de processos deve ser entendido como o controle de periféricos,
tais como: led’s, botões display’s de segmentos, display’s de cristal líquido
(LCD), resistências, relês, sensores diversos (pressão, temperatura, etc.) e
muitos outros. São chamados de controles lógicos, pois a operação do
sistema baseia-se nas ações lógicas que devem ser executadas,
dependendo do estado dos periféricos de entrada e/ou saída.
O microcontrolador é programável, pois toda a lógica de operação de que
acabamos de falar é estruturada na forma de um programa e gravada
dentro do componente. Depois disso, toda vez que o microcontrolador for
alimentado, o programa interno será executado. Quanto à “inteligência” do
componente, podemos associá-la à Unidade Lógica Aritmética (ULA), pois é
nessa unidade que todas as operações matemáticas e lógicas são
executadas. Quanto mais poderosa a ULA do componente, maior sua
capacidade de processar informações.
Na nossa definição o microcontrolador ganhou ainda o adjetivo “pequeno”,
pois em uma pequena pastilha de silício encapsulada (popularmente
chamada de CI, ou CHIP), temos todos os componentes necessários ao
controle de um processo, ou seja, o microcontrolador está provido
internamente de memória de programa, memória de dados, portas de
entrada e/ou saída paralela, timer’s, contadores, comunicação serial,
PWM’s, conversores analógicos-digitais, etc. Esta é uma das características
fundamentais que diferencia os microcontroladores dos
microprocessadores, pois os últimos, apesar de possuírem uma ULA muito
mais poderosa, não possuem todos estes recursos em um a única pastilha.
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Atualmente, muitos equipamentos de nosso uso diário, tais como:
eletrodomésticos, videocassetes, alarmes, celulares e brinquedos, entre
outros, utilizam microcontroladores para a execução de suas funções
básicas. Portanto, pode ser que você nem sabia, mas esses componentes
já fazem parte da sua vida há um bom tempo.
Neste trabalho, o microcontrolador utilizado foi o PIC16F877A, pois reúne todas as
características, pra que este atenda aos principais requisitos do projeto.
Figura 7.1 - A Pinagem do Microcontrolador
7.1 MÓDULO CCP
O módulo CCP é uma parte do microcontrolador que é acessada através de pinos
específicos do microcontrolador, e que variam conforme o modelo. Este módulo
reúne as funções de comparação captura e PWM no microcontrolador.
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O PIC16F877A possui dois módulos: o CCP1 e o CCP2. Ambos foram utilizados
para a captura dos sinais de tensão e corrente elétrica da rede elétrica.
Segundo Sena (2009), o módulo CCP é um periférico que permite, ao programador,
controlar e medir o tempo de diversos eventos.
O Modo de Captura permite a medição do tempo de duração de um evento. Este
circuito monitoriza o estado do TMR1, que constantemente muda de valor.
O Modo de Comparação compara valores entre os registros do TMR1 e CCPR.
Também permite, ao programador, gerar um sinal quando um determinado tempo já
expirou.
Modo de PWM (Pulse Width Modulation), significa Modulação por Largura de
Impulsos - gera sinais de freqüência e Duty-Cycle variáveis.
7.2 TMR0(TIMER 0)
O TMR0 é um contador de 8 bits que pode ser acessado diretamente na memória,
tanto para leitura quanto para a escrita. A diferença entre ele e os demais
registradores é que seu incremento é automático e pode ser feito pelo clock da
máquina ou por um sinal externo. Vale lembrar que o estouro desse contador pode
gerar uma interrupção (SOUZA, 2006, p.22).
Reistrador:TMR0 Endereços:01h
Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0
R/W R/W R/W R/W R/W R/W R/W R/W
Contador Automático de 8 Bits
Tabela 7.1 - Mapa de Registradores e Endereços do TMR0 (SOUZA, 2006, p.22)
7.2 COMUNICAÇÃO SERIAL
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A comunicação serial entre microcontroladores é estabelecida através dos pinos Rx
e Tx, com o padrão RS232 (Recommended Standard) no modo half- duplex no caso
específico da programação em linguagem c a diretiva que configura o barramento
interno para a transferência de dados é declarada no compilador como:” #use rs232
(BAUD = taxa, XMIT = pinoTx, RCV = pinoRx, BITS = n )”.
Onde:
Taxa é a taxa de transferência de dados entre os dispositivos.
Pino Tx é o pino responsável pela transmissão dos dados.
Pino Rx é o pino responsável pela recepção dos dados.
BITS é o tamanho da Word a ser trabalhada (PEREIRA, 2007, p.96).
7.3 INTERRUPÇÕES
7.3.1 Interrupção externa
Essa interrupção é gerada quando um sinal externo ligado a uma porta especifica do
PIC, que no caso é a porta RB0, caso ela esteja configurada como entrada. Desta
maneira, podemos identificar e processar um sinal externo. Ela é utilizada para
diversas finalidades, como por exemplo, a comunicação entre micros, garantindo o
sincronismo, o reconhecimento de botão ou outro sinal do sistema que necessite de
uma ação imediata.
7.3.2 Interrupção de Timer 0
Essa interrupção acontece sempre que um contador de tempo interno, denominado
TMR0 (Timer 0), estoura, ou seja, como ele é um contador de 8 bits, sempre que ele
passar de 0xFF para 0x00. Ela é utilizada normalmente para a contagem de tempo.
Como pode acontecer a cada momento, a contagem de tempo fica precisa, não
dependendo de análises constantes durante o programa para garantir que o tempo
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seja contado. O Timer 0 pode tanto ser incrementado internamente pelo clock da
máquina, como também por um sinal externo. Neste caso ele passa a ser um
contador de pulsos, podendo ser utilizado para outras finalidades (SOUZA, 2006,
p.12).
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8 A COMUNICAÇÃO COM O COMPUTADOR
A comunicação com o computador foi viabilizada através da comunicação serial
RS232 conforme mencionado no capítulo anterior e é através deste tipo de
comunicação que o microcontrolador realiza a troca de dados com o computador,
conferindo assim mais versatilidade ao sistema e dinamismo, principalmente pela
possibilidade de acionamento remoto, visualização de dados em tempo real das
principais variáveis controladas e monitoradas neste projeto.
Para Pereira (2007, p.262) existem dois tipos de comunicação serial- a síncrona e a
assíncrona, a primeira mais limitada possui a desvantagem de paralisar a execução
do programa durante a troca de dados, enquanto que na segunda, através dos bits
de start e stop na transferência de dados, permite uma comunicação mais dinâmica
sem a utilização de interrupções para tal.
Existe uma gama de arquiteturas e protocolos de comunicação, dentre os quais
podemos citar – SPI, I2C, 1-WIRE, CAN, LIN entre outros, onde é sempre aplicável a
análise dos requisitos do projeto atrelados a relação custo - benefício à realidade do
projeto ao qual se deseja implementar.
8.1 SOFTWARE UTILIZADO
O software utilizado foi o aplicativo TERMITE 2.4®, devido a sua versatilidade e
simplicidade na troca de dados via RS232 ele é utilizado para monitorar o fator de
potência e acionar o banco de capacitores através do envio de caracteres
programados pela porta serial.
Outros aplicativos podem ser utilizados, e até mesmo podem ser desenvolvidos
outros a partir softwares como o C++ builder®, Delphi 7, entre outros bastando para
isso um protocolo capaz de se comunicar com as portas COM do PC. A seguir a
imagem da tela do TERMITE 2.4®, com informações do fator de potencia transmitido
via comunicação serial:
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Figura 8.1 - A tela do TERMITE 2.4® com informações da rede elétrica
Fonte: TERMITE 2.4®.
8.2 DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO
Ao digitar os caracteres de 1 a 3 na tela do software na barra inferior conforme a
figura 8.2 e enviá-los na seqüência pela serial são selecionados os três bancos de
capacitores respectivamente, com a intenção de aumentar a potencia reativa
capacitiva do sistema, e finalmente aumentar o fator de potência da instalação, e
para retirá-los de operação basta digitar e enviar na seqüência, pela porta serial os
caracteres de 4 a 6. Combinações entre os três bancos, também podem ser feitas
totalizando uma combinação de 3!, ou seja 6 possibilidades de potencia reativa
capacitiva a serem adicionadas a rede elétrica, conforme a necessidade de
correção.
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Figura 8.2 - A tela do TERMITE 2.4® com informações da rede elétrica e atualizações de correção de
fator de potência
Fonte: TERMITE 2.4®.
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9 CONCLUSÃO FINAL
Através deste trabalho podemos observar que existem soluções a serem exploradas
nas questões relacionadas à eficiência energética, com projetos relativamente
baratos, desde que haja envolvimento da sociedade e empresas do setor elétrico
juntamente com profissionais de iniciativa e que de fato queiram colaborar com o
desenvolvimento do país mediante a criação de novas alternativas de
aproveitamento dos recursos energéticos existentes de maneira criativa, e com o
comprometimento necessário com o meio ambiente e com as futuras gerações, e
neste contexto é que o “controle de fator de potência aplicado a pequenos
consumidores em rede elétrica de distribuição” está inserido com a proposta de
melhorar a qualidade da energia elétrica das redes de distribuição e assim ampliar a
capacidade do sistema elétrico principalmente no momento atual que conduz a
incertezas, principalmente com os colapsos recentemente experimentados com
apagões, que geram prejuízos e transtornos a toda a sociedade brasileira.
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10 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Para futuros trabalhos o objetivo é construir um protótipo de um controlador
automático de fator de potência que reúna características de controle de demanda,
com um algoritmo de controle que adéqüe à instalação elétrica ao contrato do cliente
com a concessionária de energia, não só voltada ao excedente reativo, como
também a demanda contratada e outros parâmetros que possam minimizar os
custos com a tarifação de energia elétrica.
O projeto do controlador pode ser adaptado para aplicação em web para ser
acessado de um computador remoto via comunicação ethernet ou wireless a partir
da captura dos dados deste, via dados que são fornecidos via comunicação serial,
que é a base da intercambio de dados do controlador com o mundo exterior. Cabe
ressaltar que para a realização desta etapa é necessário a inserção de um relógio
ao sistema do controlador ou vincular a captura dos dados ao horário dos servidores
que capturarem estes dados, para deste modo ser desenvolvidos relatórios para
serem confrontados com as informações da concessionária e assim elevar o poder
de barganha do cliente em relação às renegociações de contrato futuras.
Estas ampliações no projeto se tornam inviáveis ao escopo principal do projeto do
controlador, aos quais as referidas adaptações poderão ser implementadas a
consumidores diferenciados com instalações elétricas com dimensões maiores do
que as relatadas neste trabalho, ou seja, grandes edificações, indústrias, grandes
companhias entre outros.
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REFERÊNCIAS
ALEXANDER,C.K e SADIKU M.N.O.. Fundamentos de circuitos elétricos, Bookman, Porto Alegre:2003. ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – RESOLUÇÃO 456/2000 2000. AREDES, M. ; WATANABE, E. H. . Eletrônica de Potência ,Teoria de potência ativa e reativa instantânea e aplicações, Custom Power Technology. 2000. (Curso de curta duração ministrado/Extensão). Disponível em: http://www.cpdee.ufmg.br/~elt/docs/EltSep/Filtro_Ativo/aredes.pdf. Acesso em: 06 de novembro de 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. CREDER, Hélio. Instalações elétricas, Livros técnicos e científicos, Rio de Janeiro, 2009. EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos, Coleção Shawn. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2003. MERHEB, Ney E. T.; GRABERT,A.F.. Notas técnicas motores, Copyright, 1997, 1998, 1999, 2000. GE-GEVISA S.A.. Disponível em: http://www.geindustrial.com.br/download/artigos/nt01.pdf. Acesso em: 31 de janeiro de 2011. NOLL, Valdir; FASSHEBER, Carlos J.; BONACORSO, Nelso g.; SCHMIDT, Ingo; SOUZA, Alberto A.. Correção ativa de fator de potência trifásico usando microcontrolador. Disponível em: http://florianopolis.ifsc.edu.br/vnoll/ArtigoCAFP.pdf. Acesso em: 17 de junho de 2010. Ogata K.Engenharia de Controle Moderno. 4ª Edição. Pearson Brasil, Rio de Janeiro, 2003.
![Page 55: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/55.jpg)
PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC: Programação em C, 7ª Edição, Editora Érica, São Paulo: 2007. SOUZA, David J. Desbravando o PIC, 7ª Edição, Editora Érica, 2004. SOUZA, Fabiana Pöttker de. Controle de fator de potência para instalações de baixa potência empregando filtros ativos. 2000. 210 f. Tese (Doutorado em engenharia elétrica) –Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.
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ANEXO 1
Planilha de despesas com o protótipo
Despesas protótipo Itens Microcontrolador PIC 16F877A R$ 27,00
Transistores NPN BC-337 R$ 0,50
Amplificador operacional LM-324 R$ 6,00
Regulador de tensão L-7912/CT R$ 5,00
Regulador de tensão L-7812/CT R$ 5,00
Circuito integrado MAX-232 R$ 12,00
Capacitor eletrolítico 10 µF R$ 25,00
Cristal oscilador R$ 4,00
Capacitor cerâmico 15 pF R$ 0,05
Display LCD 16x2 R$ 40,00
Resistor 10KΩ R$ 0,10
Resistor 2K2Ω R$ 0,20
Resistor 600Ω R$ 0,10
Confecção de placa R$ 50,00
Capacitores C.a. 3µF/220v R$ 5,00
Outros
TOTAL R$ 179,95
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ANEXO 2
PROGRAMA DE CONTROLE DE FATOR DE POTENCIA COM BANCO MANUAL DE ACIONAMENTO
/*****************************************************************************************/ /* Controle de FP.c FAMEC-Faculdade Metropolitana de Camaçari */ /* Disciplina:Projeto Final II */ /* Orientador: Prof º Me. Leonardo da Fonseca de Souza */ /* Autor:Renivan de Oliveira Machado */ /* Programa de Controle de fator de potência */ /* */ /* */ /****************************************************************************************/ #include <16F877A.h> #fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,NOLVP,PUT #use delay(clock=4000000) #use rs232(baud=19200, xmit=PIN_C6, rcv=PIN_C7) #include <math.h> #include <lcd.c> #include <regs_16f87x.h> #define use_portd_lcd TRUE #define PI 3.1415926535897932384626433832795 /******************************************************************************/ float subida; // float descida; // float largura_pulso; //=========================>Variáveis globais float angle_rad; // float angle_degree; // float fi; // float isr_ccp_delta; // /******************************************************************************/ void led()//===============================>função de acender e apagar o led { output_high(pin_a0); delay_ms(250); output_low(pin_a0); } /******************************************************************************/
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//BANCO DE CAPACITORES MANUAL /******************************************************************************/ void banco_capacitores() { if (kbhit()) // se uma tecla for pressionada { switch (getchar()) // verifica a tecla { case '1' : output_high(pin_a1); //LIGA BANCO DE CAPACITORES 1 break; case '2' : output_high(pin_a2); //LIGA BANCO DE CAPACITORES 2 break; case '3' : output_high(pin_a3); //LIGA BANCO DE CAPACITORES 3 break; case '4' : output_low(pin_a1); //DESLIGA BANCO DE CAPACITORES 1 break; case '5' : output_low(pin_a2); //DESLIGA BANCO DE CAPACITORES 2 break; case '6': output_low(pin_a3); //DESLIGA BANCO DE CAPACITORES 3 break; default : printf("\nBANCO DE CAPACITORES ATIVADO MANUALMENTE\n\n"); break; } } } /******************************************************************************/ void teste_fp() { if(angle_degree>=0) { printf("\ncos fi=%f INDUTIVO",fi ); } else if(angle_degree<=0) { printf("\ncos fi=%f CAPACITIVO",fi ); } } /******************************************************************************/ #int_ccp1
![Page 59: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/59.jpg)
void ccp1_isr(void) { int16 current_ccp; static int16 old_ccp = 0; current_ccp = CCP_1; isr_ccp_delta = current_ccp - old_ccp;//====================>cálculo do período old_ccp = current_ccp; } /******************************************************************************/ #int_ccp2 void isr() { subida = CCP_1; descida = CCP_2; largura_pulso = descida - subida;//================>Cálculo da largura do pulso } /******************************************************************************/ void main() { start: { float current_ccp_delta;//=================>Período da senóide da rede elétrica float frequency;//======================>freqüência da senóide da rede elétrica int x=0;//===============>varíavel que proporciona a mudança de telas no display setup_ccp1(CCP_CAPTURE_RE); // Configura CCP1 para capturar a borda de subida setup_ccp2(CCP_CAPTURE_FE); // Configura CCP2 para capturar a borda de descida setup_timer_1(T1_INTERNAL); // inicia o timer 1 enable_interrupts(INT_CCP2); // configura interrupção na descida do sinal enable_interrupts(GLOBAL); //chama a rotina de interrupção para o timer 1 set_timer2(0); // inicia o timer 2 setup_timer_2(T1_DIV_BY_1,100,1); //=====>Configura o timer 2 para registrar a setup_ccp1(CCP_CAPTURE_RE); // borda de subida do sinal no CCP1
![Page 60: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/60.jpg)
clear_interrupt(INT_CCP1); //apaga o Flag CCP1 para capturar a próxima borda enable_interrupts(INT_CCP1); //chama a rotina de interrupção para o CCP1 enable_interrupts(GLOBAL); //chama a rotina de interrupção para o timer 2 while(1) { disable_interrupts(GLOBAL); // desabilita as interrupções do bit GIE current_ccp_delta = isr_ccp_delta; //conversão de tipo de variáveis enable_interrupts(GLOBAL); //chama a rotina de interrupção para o timer 2 frequency = (1000000L / current_ccp_delta); /*calcula a freqüencia da REDE ELÉTRICA*/ angle_degree= (360*largura_pulso/current_ccp_delta);/*cálculo do angulo de defasagem*/ angle_rad=(angle_degree*PI/180);//conversão para radianos fi=cos (angle_rad); // **********CÁLCULO DO FATOR DE POTÊNCIA*************** if(input(pin_b1)==1)//=================================>Botão que muda as telas { x++; //incrementa a variável x if(x>>6)x=0;// limitação do incremento } /******************************************************************************/ /* */ /* A seguir são exibidas as telas que informam */ /* todas as variáveis da rede elétrica "capturadas" no protótipo. */ /* */ /* */ /******************************************************************************/ switch(x) { /******************************************************************************/ case 0 : lcd_init();
![Page 61: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/61.jpg)
lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("***FAMEC 2011*****"); lcd_gotoxy(1,2); lcd_putc("*********************"); delay_ms(1000); led(); // TELA DE APRESENTAÇÃO lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("Engenharia de Contro"); lcd_gotoxy(1,2); lcd_putc("le e Automacao"); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 1 : lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("***FAMEC 2011*****"); lcd_gotoxy(1,2); lcd_putc("*********************"); delay_ms(1000); led(); // TELA DE APRESENTAÇÃO lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("Engenharia de Contro"); lcd_gotoxy(1,2); lcd_putc("le e Automacao"); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 2 : if(angle_degree>=0) { lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1);
![Page 62: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/62.jpg)
lcd_putc("Fator de Pot. Atual"); lcd_gotoxy(1,2); //TELA QUE EXIBE O FATOR DE POTENCIA SE INDUTIVO lcd_putc("cos fi="); printf(lcd_putc,"\ncos fi=%f INDUTIVO",fi ); } /******************************************************************************/ else if(angle_degree<=0) { lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("Fator de Pot. Atual"); lcd_gotoxy(1,2); //TELA QUE EXIBE O FATOR DE POTENCIA SE CAPACITIVO lcd_putc("cos fi="); printf(lcd_putc,"\ncos fi=%f CAPACITIVO",fi ); } printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 3 : lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("Periodo de defasagem"); lcd_gotoxy(1,2); lcd_putc("T="); //TELA QUE EXIBE O PERÍODO DE DEFASAGEM TENSÃO & CORRENTE printf(lcd_putc,"\nTd=%fx10^-6 S",largura_pulso ); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 4:
![Page 63: MONOGRAFIA RENIVAN](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020105/5571f9f9497959916990ea8c/html5/thumbnails/63.jpg)
lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("FREQUENCIA"); lcd_gotoxy(1,2); //TELA QUE EXIBE A FREQÜÊNCIA DA REDE ELÉTRICA lcd_putc("f="); printf(lcd_putc,"\nf=%f Hz",frequency ); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 5: lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("PERIODO"); lcd_gotoxy(1,2); //TELA QUE EXIBE O PERÍODO DA REDE ELÉTRICA lcd_putc("T="); printf(lcd_putc,"\nT=%fx10^-6 S",current_ccp_delta ); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores(); break; /******************************************************************************/ case 6: lcd_init(); lcd_gotoxy(1,1); lcd_putc("ANGULO"); lcd_gotoxy(1,2); //TELA QUE EXIBE O ÂNGULO DE DEFASAGEM DA REDE ELÉTRICA lcd_putc("T="); printf(lcd_putc,"\nangulo=%f graus",angle_degree ); printf("FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI" ); teste_fp(); printf("\nf=%f Hz\n\n",frequency ); delay_ms(1000); led(); banco_capacitores();
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break; /*****************************************************************************/ default: x=0; /******************************************************************************/ goto start; } } } }