lógica matemática-aula 01

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logica matematica

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  • LGICA MATEMTICA

    INTRODUO MATEMTICA - MATC 220

    LICENCIATURA EM MATEMTICA

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 1

  • SUMRIO

    1. Alguns Fatos Histricos

    2. Proposio e conectivos

    3. Frmulas proposicionais e construo de

    tabelas-verdade

    4. Tautologia e contradio

    5. Equivalncia Lgica

    6. Mtodo dedutivo e Implicao Lgica.

    7. Argumentos

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 2

  • OBJETIVO

    Dar uma introduo Lgica Matemtica

    com o estudo das operaes lgicas,

    apresentando as frmulas proposicionais e

    a construo de tabelas - verdade.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 3

  • ALGUNS FATOS

    HISTRICOS

    Aristteles, filsofo grego (384 - 322 a.C.), foi o fundador

    da cincia da lgica.

    Sua obra rganon serviu de fundamentao para Lgica simblica.

    O emprego da lgica de Aristteles levava a uma linha de

    raciocnio lgico baseado em premissas e concluses.

    Desde ento, a lgica Ocidental tem sido binria, isto ,

    uma declarao falsa ou verdadeira, no podendo ser ao

    mesmo tempo parcialmente verdadeira e parcialmente

    falsa.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 4

  • ALGUNS FATOS HISTRICOS

    Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) ocupa um lugar

    especial na histria da lgica. Este filsofo procurou

    aplicar lgica o modelo de clculo algbrico da sua

    poca.

    Prope o uso de smbolos para mecanizar o processo do

    raciocnio dedutivo. E sugere que essa linguagem fosse

    universal. Criando, assim o ambiente adequado para o

    surgimento da Lgica Formal.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 5

  • ALGUNS FATOS HISTRICOS

    George Boole (1815-1864) considerado

    o criador da lgica matemtica.

    Na sua obra "Mathematical Analysis

    of Logic", publicada em 1847, a lgica foi

    pela primeira vez tratada como um

    clculo de signos algbricos.

    Esta lgebra booleana ser

    fundamental para o desenho dos circuitos

    nos computadores eletrnicos modernos.

    ainda a base da teoria dos conjuntos. 12/02/2015

    Prof Karine Pugas 6

  • A LGICA NA

    MATEMTICA

    A Lgica tem por objeto o estudo das leis gerais do pensamento e as formas de

    aplic-las corretamente na investigao da

    verdade.

    A Lgica Matemtica ocupa-se da anlise

    e relaes entre certas sentenas quase

    sempre de contedo matemtico, chamadas

    proposies.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 7

  • PROPOSIES

    Todo o conjunto de palavras ou smbolos que

    exprimem um pensamento de sentido completo.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 8

    Sete mais trs igual a dez. Declarao (afirmativa)

    Alan professor de Matemtica. Declarao (afirmativa ou negativa)

    Maria linda? Interrogativa

    Abra a porta. Imperativa

    Exemplos e Contra-Exemplos:

  • I) Princpio da No Contradio - Uma proposio no pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

    II) Princpio do Terceiro Excludo - Toda

    proposio verdadeira ou falsa (isto ,

    verifica-se sempre um desses casos e nunca

    um terceiro).

    Princpios da Lgica

    LGICA BIVALENTE 12/02/2015

    Prof Karine Pugas 9

  • VALORES LGICOS

    DAS PROPOSIES

    Definio

    Valor lgico a verdade ou a falsidade de uma proposio.

    Assim, o que os princpios da no contradio e o do terceiro excludo afirmam : que:

    Toda a proposio tem um, e um s, dos valores V ou F.

    Exemplos:

    O nmero 17 mpar.

    Fortaleza a capital do Maranho.

    TIRADENTES morreu afogado.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 10

    (V)

    (F)

    (F)

  • PROPOSIO SIMPLES (ATMICA)

    Como o prprio nome diz, uma proposio nica, isolada.

    Podemos consider-las como frases formadas por apenas uma orao que exprime apenas um fato.

    Representaremos as proposies simples por letras latinas minsculas (p, q, r, s)

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 11

  • EXEMPLOS DE PROP. SIMPLES

    Tiradentes foi enforcado (p)

    Mrio estudioso (q)

    3 + 5 > 12 (r)

    O nmero 49 um quadrado perfeito (s)

    Jorge Amado no escreveu o livro Mar Morto (w)

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 12

  • PROPOSIO COMPOSTA

    OU MOLECULAR

    Uma proposio dita composta quando for

    formada por duas ou mais proposies ligadas

    entre si por conectivos operacionais.

    Podemos consider-las como um perodo

    composto de vrias oraes.

    Indicaremos as proposies compostas por

    letras latinas maisculas. 12/02/2015

    Prof Karine Pugas 13

  • EXEMPLO

    Q: Paulo estudioso e Maria arquiteta.

    Q a composta das proposies simples:

    p: Paulo estudioso

    e

    q: Maria arquiteta.

    12/02/2015 Prof Karine Pugas 1

    4

  • Conectivos Smbolo Denominao

    E conjuno

    Ou disjuno

    se...ento condicional

    se e somente se bicondicional

    no ~ negao

    CONECTIVOS

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 15

    So palavras que se usam para formar novas

    proposies a partir de outras.

  • OPERAES LGICAS

    SOBRE PROPOSIES

    No caso da Lgica no trabalhamos com nmeros, mas com

    proposies. J vimos que a partir de proposies simples podemos

    combin-las mediante o uso de conectivos para formar novas

    proposies. O que queremos saber agora :

    Conhecidos os valores lgicos das proposies simples, qual o

    valor lgico da proposio resultante obtida com os conectivos?

    Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposies

    compostas, conhecidos os valores das proposies simples que as

    compem usaremos tabelas-verdade.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 16

  • NEGAO: NO (~ OU )

    Q = Joo professor

    ~Q = Joo no professor

    Negao

    Q ~Q

    Verdadeiro Falso

    Falso Verdadeiro

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas

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    A negao de uma proposio p escreve-se p e se l: no p ou falso que p , ou no verdade que p .

  • CONJUNO: E (^)

    A proposio (p ^ q)

    verdadeira se e somente

    se ambas as proposies

    p e q so verdadeiras.

    Conjuno

    p q p ^ q

    Verdadeiro Verdadeiro V

    Verdadeiro Falso F

    Falso Verdadeiro F

    Falso Falso F

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas

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  • DISJUNO: OU (V)

    A proposio (p v q)

    verdadeira se e somente

    se uma das proposies

    (ou ambas) p ou q so

    verdadeiras.

    Disjuno

    P Q P v Q

    Verdadeiro Verdadeiro V

    Verdadeiro Falso V

    Falso Verdadeiro V

    Falso Falso F

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas

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  • DISJUNO EXCLUSIVA: OU, .... OU,... ( V)

    A proposio (p v q)

    verdadeira se e somente

    se uma das proposies p

    ou q so verdadeiras. No

    quando ambas so

    verdadeiras ou ambas

    falsas.

    Disjuno Exclusiva

    P Q P v Q

    Verdadeiro Verdadeiro F

    Verdadeiro Falso V

    Falso Verdadeiro V

    Falso Falso F

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas

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  • RESUMINDO: TABELAS VERDADES: , , ~

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 21

    p q p q p q ~p

    V V

    V F

    F V

    F F

    ?

    ?

    ? F

    ? V

  • A Condicional P Q

    Dadas duas proposies p, q, definimos a condicional p q

    como uma proposio cujo valor lgico s falso quando p

    verdadeira e q falsa.

    p q falsa apenas quando V(p)=V e V(q)=F

    A primeira proposio (p) chamada de antecedente ou hiptese; a segunda (q), de consequente.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 22

  • TABELA VERDADE: SE... ENTO...

    p q p q

    V V

    V F

    F V

    F F

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 23

    v

    F

    V

    V

    Notemos que, quando o valor lgico da proposio p falso, temos

    que a condicional automaticamente verdadeira (no depende do

    valor lgico de q ). Isto se justifica pelo fato de que se p falsa,

    qualquer concluso pode se tirar da, verdadeira ou falsa.

    Exemplo: Se voc o dono da Coca-Cola ento eu sou o rei da Inglaterra.

  • A condicional P Q

    1) Adriana diz para sua prima: Se eu ganhar na loteria ento lhe darei 10.000 reais.

    Qual a lgica dessa definio? Veja os exemplos abaixo:

    Quando ela estar mentindo ?

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 24

  • Veja os exemplos...

    2) A me diz para a filha: Se voc tirar nota acima de 8,0 ento lhe darei uma viagem a Chapada Diamantina...

    3) O poltico diz ao eleitor: Se eu for eleito ento lhe darei um carro

    Quando eles estaro mentindo ?

    12/02/2015

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  • 1) Adriana ganha na loteria e no d os 10.000 reais.

    Estaro mentindo quando...

    2) A filha tirou acima de 8,0 e a me no deu uma viagem a

    Chapada Diamantina.

    3) O poltico se elegeu e no deu um carro ao seu eleitor.

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 26

  • R E S U M I N D O...

    Isto nos diz que mentir aquele que promete e no

    cumpre (o prometido)

    Em todos os casos, o que se afirma que se acontecer p, ento q tambm deve acontecer. Em outras palavras, se p acontecer e q no acontecer, estaremos mentindo.

    12/02/2015

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  • PROPOSIES

    CONDICIONAIS

    12/02/2015

    Prof Karine Pugas 28

    As proposies condicionais so importantes na

    matemtica, e tem vrias maneiras diferentes de

    enunci-las, por exemplo,

    p q podemos entender como uma das seguintes formas:

    p implica q .

    p condio suficiente para q .

    q condio necessria para p .

  • p q p q

    V V V

    V F F

    F V F

    F F V

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    A bicondicional se e somente se

    p q verdadeira quando p , q tm os mesmos valores lgicos

  • REFERNCIAS

    BIBLIOGRFICAS

    ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciao Lgica

    Matemtica. So Paulo: Editora Nobel.

    MACHADO, Nilson Jos & CUNHA, Marisa Ortega.

    Lgica e linguagem cotidiana. Coleo Tendncias em

    Educao Matemtica. Belo Horizonte: Editora

    Autntica.

    IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemtica

    Elementar, vol 1. So Paulo: Editora Atual.

    12/02/2015

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