legislação aplicada aula 02 (1)

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  • 7/26/2019 Legislao Aplicada Aula 02 (1)

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    Aula 02

    Curso: Legislao Aplicada p/ Polcia Federal - Cargo 9 - Agente

    Professor: Paulo Guimares

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    Legislao Aplicada p/ PF (Agente Administrativo)

    Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares - Aula 02

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    AULA 02: Lei n 10.357/2001: estabelece normas

    de controle e fiscalizao sobre produtos

    qumicos que direta ou indiretamente possam serdestinados elaborao ilcita de substncias

    entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem

    dependncia fsica ou psquica, e d outras

    providncias.

    SUMRIO PGINA1. Lei n 10.357/2001 22. Resumo do concurseiro 153. Questes comentadas 184. Lista das questes apresentadas 25

    Ol, amigo concurseiro! Hoje daremos continuidade ao nosso

    curso estudando a Lei no10.357/2001, que trata do controle e fiscalizao

    sobre produtos qumicos que possam ser destinados fabricao ilcita deentorpecentes.

    uma lei curta e no muito complicada, e seguiremos

    utilizando o mesmo mtodo da aula passada: reproduzirei os dispositivos

    mais importantes da lei, adicionando meus comentrios e apontando o

    que mais importante e o que voc precisa memorizar para a sua prova.

    Infelizmente no consegui encontrar questes de concursos

    anteriores que tratem da lei. Ao final da aula esto as questes, no estiloCespe, que eu mesmo criei sobre o assunto.

    Fora! Bons estudos!

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    1. LEI N 10.357/2001

    Art. 1o Esto sujeitos a controle e fiscalizao, na forma prevista

    nesta Lei, em sua fabricao, produo, armazenamento, transformao,

    embalagem, compra, venda, comercializao, aquisio, posse, doao,

    emprstimo, permuta, remessa, transporte, distribuio, importao,

    exportao, reexportao, cesso, reaproveitamento, reciclagem,

    transferncia e utilizao, todos os produtos qumicos que possam

    ser utilizados como insumo na elaborao de substncias

    entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem dependncia

    fsica ou psquica.

    Perceba o rigor da lei em estabelecer sob sua influncia

    praticamente qualquer ato que trate dos produtos qumicos que possam

    ser utilizados na fabricao de entorpecentes.

    Estou utilizando a expresso entorpecentes de forma bastante

    genrica, j que a lei abrange na realidade os produtos qumicos que

    possam ser utilizados na fabricao de quaisquer tipos desubstncias que causem dependncia.

    Aqui chamo sua ateno para a ausncia da meno s drogas

    ilcitas. O controle estabelecido pela lei atinge tanto as drogas lcitas

    quanto as ilcitas, j que so mencionadas apenas as substncias que

    determinem dependncia fsica ou psquica.

    A exceo fica por conta daquelas substncias que j esto

    sob regulamentao e fiscalizao do Ministrio da Sade. Hoje existe

    uma extensa norma do Ministrio da Sade que trata da definio e

    controle de substncias entorpecentes.

    A lista das substncias trazida pela Portaria MS/SVS n 344,

    de 12 de maio de 1998. Caso voc esteja morrendo de curiosidade, por

    consultar a portaria no seguinte endereo:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_199

    8_rep.html. Ressalto que isso no importante para a sua prova, ok?

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    O importante saber da exceo: a Lei no10.357/2001 no

    se aplica s substncias entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem

    dependncia fsica ou psquica que estejam sob controle do rgo

    competente do Ministrio da Sade.

    A Lei n

    o

    10.357/2001 no se aplica s substnciasentorpecentes, psicotrpicas ou que determinem dependncia fsica ou

    psquica que estejam sob controle do rgo competente do Ministrio da

    Sade.

    Mas professor, quais so esses produtos qumicos que devem

    ser controlados?

    Essa uma boa pergunta, caro aluno. A lei traz essa definiono 2odo art. 1o.

    2oPara efeito de aplicao das medidas de controle e fiscalizao

    previstas nesta Lei, considera-se produto qumico as substncias

    qumicas e as formulaes que as contenham, nas concentraes

    estabelecidas em portaria, em qualquer estado fsico,

    independentemente do nome fantasia dado ao produto e do uso lcito a

    que se destina.

    Voc percebeu que o legislador comeou a definir, mas

    passou a bola para algum que iria editar uma portaria, no mesmo?

    Essa funo atualmente exercida por uma portaria do Ministro da

    Justia, que traz uma grande lista de produtos qumicos sujeitos a

    controle.

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    A competncia do Ministro da Justia explicada pelo art. 2o

    da nossa querida lei.

    Art. 2oO Ministro de Estado da Justia, de ofcio ou em razo de

    proposta do Departamento de Polcia Federal, da Secretaria

    Nacional Antidrogas ou da Agncia Nacional de Vigilncia

    Sanitria, definir, em portaria, os produtos qumicos a serem

    controlados e, quando necessrio, promover sua atualizao, excluindo

    ou incluindo produtos, bem como estabelecer os critrios e as formas de

    controle.

    A norma em questo atualmente a Portaria no1.274/2003,

    disponvel em http://www.dpf.gov.br/servicos/produtos-

    quimicos/legislacao/PORTARIA1274.pdf/view.

    A atribuio de competncia ao Ministro da Justia para

    decidir sobre esse assunto tem uma razo de ser: primeiramente, o

    Ministrio da Justia tem competncia para tratar da poltica

    antidrogas, juntamente com o Ministrio da Sade. A SecretariaNacional Antidrogas e a PolciaFederalso rgos que compem o

    Ministrio da Justia.

    Em segundo lugar, a atribuio de competncia para resolver

    assuntos por meio de portaria torna mais rpida e fcil a atualizao da

    lista das substncias controladas e das medidas de controle aplicveis.

    Veja bem, o mercado do trfico de drogas dinmico e

    sofisticado. Se a prpria lei trouxesse essa lista e os procedimentos, a

    cada vez que se descobrisse uma nova substncia que pudesse ser

    utilizada para a fabricao de entorpecentes, seria necessrio enviar um

    projeto de lei ao Congresso Nacional e convencer os Deputados e

    Senadores de que a atualizao seria necessria.

    Da forma como est posta na lei, uma vez que o Ministrio

    da Justiatenha notcia de uma nova substncia (pela ANVISA ou pela

    PF, por exemplo), basta que o Ministro altere a lista. Esse procedimento

    pode ser adotado em algumas horas, se o for o caso.

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    A elaborao da portaria de competncia do Ministrio da

    Justia, e Polcia Federal cabe o efetivo controle e fiscalizao dos

    produtos qumicos, bem como a eventual aplicao das sanes

    administrativas decorrentes.

    O Ministro da Justia definir em portaria os produtosqumicos a serem controlados e, quando necessrio, promover sua

    atualizao, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecer os

    critrios e as formas de controle, de ofcio ou em razo de proposta do

    Departamento de Polcia Federal, da Secretaria Nacional

    Antidrogas ou da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. O

    Departamento de Polcia Federalexercer efetivamente o controlee

    a fiscalizao dos produtos qumicos e a aplicao das sanesadministrativasdecorrentes.

    Em resumo, o Ministro da Justia edita a portaria, mas

    quem efetivamente fiscaliza, e, se for o caso, aplica punies, a Polcia

    Federal, ok? O Departamento de Polcia Federal tambm responsvel

    por cadastrar e conceder licena de funcionamento para qualquer

    pessoa fsica ou jurdicaque tenha inteno de exercer as atividades

    sujeitas a controle e fiscalizao.

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    Art. 4oPara exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle

    e fiscalizao relacionadas no art. 1o , a pessoa fsica ou jurdica

    dever se cadastrar e requerer licena de funcionamento ao

    Departamento de Polcia Federal, de acordo com os critrios e as

    formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2o,

    independentemente das demais exigncias legais e regulamentares.

    A licena de funcionamento dever ser renovada

    anualmente para que a pessoa fsica ou jurdicapossa prosseguir nas

    suas atividades. A portaria do Ministro da Justia deve estabelecer

    quantidades mnimas de produtos qumicos, a partir das quais a licenade funcionamento ser necessria.

    Ainda as atividades sujeitas e controle e fiscalizao sejam

    exercidas apenas em carter eventual, a pessoa fsica ou jurdica

    interessada precisar providenciar seu cadastrojunto ao Departamento

    de Polcia Federale requerer autorizao especialpara efetivar suas

    operaes.

    Art. 7o Para importar, exportar ou reexportar os produtos

    qumicos sujeitos a controle e fiscalizao, nos termos dos arts. 1oe 2o,

    ser necessria autorizao prvia do Departamento de Polcia

    Federal, nos casos previstos em portaria, sem prejuzo do disposto no

    art. 6oe dos procedimentos adotados pelos demais rgos competentes.

    A importao e a exportao so atividades comerciais

    complexas, sujeitas autorizao e controle de diversos rgos e

    entidades. Quando se trata de produtos qumicos, por exemplo, podem

    estar envolvidos na operao o Ministrio da Sade, a Anvisa, a Receita

    Federal, o Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior,

    alm de vrios outros...

    Quando estamos tratando da importao, exportao e

    reexportao de produtos qumicos sujeitos a controle e fiscalizao

    nos termos da nossa querida lei, ser necessria autorizao prviada

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    Polcia Federal. Isso no exclui a participao de outros rgos e

    entidades envolvidos na operao.

    Art. 8oA pessoa jurdicaque realizar qualquer uma das atividades

    a que se refere o art. 1o desta Lei obrigada a fornecer ao

    Departamento de Polcia Federal, periodicamente, as informaes

    sobre suas operaes.

    A atividade fiscalizatria da Polcia Federalno que se refere

    aos produtos qumicos exercida de vrias maneiras, e uma das

    principais a prestao de informaes por parte das pessoasjurdicasque realizam as atividades previstas na lei.

    Uma observao importante: essa regra somente se aplica s

    pessoas jurdicas, ok? As pessoas fsicas esto desobrigadas da

    prestao peridica e informaes.

    Os documentos que consubstanciam as informaes a que se

    refere este artigo devero ser arquivados pelo prazo de cinco anose

    apresentados ao Departamento de Polcia Federalquando solicitados.

    A pessoa jurdica responsvel pelas atividades a que se

    refere a Lei no10.357/2001 obrigada a fornecer ao Departamento de

    Polcia Federal, periodicamente, as informaes sobre suas

    operaes. Os documentos que tratam dessas informaes devero ser

    arquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados quando

    solicitados.

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    A lei traz ainda mais duas obrigaes importantes para as

    pessoas fsicas ou jurdicas que exercem atividades sujeitas a controle e

    fiscalizao:

    a) Quanto uma dessas pessoas fsicas ou jurdicas

    suspender o exerccio da atividade ou mudar de atividade controlada

    dever informar Polcia Federal no prazo mximo 30 diasa partir da

    data da suspenso ou da mudana de atividade;

    b) Quando houver suspeita de desvio de produtos qumicos

    controlados, a pessoa fsica ou jurdica dever informar Polcia

    Federal no prazo mximo de 24h.

    O prximo item da lei trata das infraes administrativas. H

    uma lista de condutas que so consideradas ilcitas, e esto sujeitas s

    penalidades impostas pelo Departamento de Polcia Federal.

    No h muito o que fazer alm de tentar memorizar essas

    condutas. Geralmente as bancas organizadoras no pegam muito

    pesado em questes acerca de condutas ilcitas. As questes em geralso simples e diretas, e cobram o conhecimento do que est escrito na

    lei.

    Minha dica pra voc a seguinte: d uma boa lida na tabela

    que preparei a seguir, e ao final da aula leia novamente. Guarde com

    carinho e, nos dias que antecederem a prova, quando voc estiver em

    ritmo de reviso, resgate a tabela e resolva as questes novamente. Na

    vspera da prova, ou no mesmo dia, logo antes de sair de casa, d maisuma lida, ok? Assim no vai ter erro!

    As penalidades so de natureza administrativa, mas isso no

    significa que elas no possam tambm configurar crimes, ok? A

    penalidade administrativa prevista na nossa querida lei, mas o Cdigo

    Penal ou outras leis especficas podem prever a aplicao de penas de

    natureza criminal.

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    INFRAES ADMINISTRATIVAS LEI NO10.357/2001

    I deixar de cadastrar-se ou licenciar-

    seno prazo legal;

    II deixar de comunicar ao Departamento

    de Polcia Federal, no prazo de trinta dias,

    qualquer alterao cadastral ou estatutria a

    partir da data do ato aditivo, bem como a

    suspenso ou mudana de atividade sujeita a

    controle e fiscalizao;III omitir as informaes a que se

    refere o art. 8o desta Lei, ou prest-las com

    dados incompletos ou inexatos;

    OBS: O art. 8o est relacionado

    obrigatoriedade de prestao peridica de

    informaes PF.

    IV deixar de apresentar ao rgo

    fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais,

    manifestos e outros documentos de

    controle;

    V exercer qualquer das atividadessujeitas a controle e fiscalizao, sem a devida

    Licena de Funcionamento ou Autorizao

    Especialdo rgo competente;

    VI exercer atividade sujeita a controle efiscalizao com pessoa fsica ou jurdicano

    autorizada ou em situao irregular, nos

    termos desta Lei;

    VII deixar de informar qualquer

    suspeita de desvio de produto qumico

    controlado, para fins ilcitos;

    VIII importar, exportar ou reexportar

    produto qumico controlado, sem autorizao

    prvia;

    IX alterar a composio de produto

    qumico controlado, sem prvia comunicao ao

    rgo competente;

    X adulterarlaudos tcnicos, notas fiscais,

    rtulos e embalagens de produtos qumicoscontrolados visando a burlar o controle e a

    fiscalizao;

    XI deixar de informar no laudo tcnico,

    ou nota fiscal, quando for o caso, em local visvel

    da embalagem e do rtulo, a concentrao do

    produto qumico controlado;

    XII deixar de comunicar ao

    Departamento de Polcia Federal furto,

    roubo ou extravio de produto qumico

    controlado e documento de controle, no prazo

    de quarenta e oito horas;

    XIII dificultar, de qualquer maneira, aao do rgo de controle e fiscalizao.

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    Agora veremos quais so as penalidades que podero ser

    aplicadas s pessoas fsicas e jurdicas que incorrerem nas infraes

    previstas na lei.

    PENALIDADES ADMINISTRATIVAS LEI NO10.357/2001

    I advertnciaformal; II apreenso do produto qumicoencontrado em situao irregular;

    III suspensoou cancelamento

    de licenade funcionamento;

    IV revogao da autorizao

    especial;

    V multade R$ 2.128,20 (dois mil,

    cento e vinte e oito reais e vinte centavos)

    a R$ 1.064.100,00 (um milho, sessenta e

    quatro mil e cem reais).

    A escolha da penalidade aplicvel a cada infrao depende da

    discricionariedade da autoridade pblica competente para a atividade de

    fiscalizao, mas a lei determina que devem ser consideradas a situao

    econmica, a conduta do infrator, a reincidncia, a natureza da infrao,

    a quantidade dos produtos qumicos encontrados em situao irregular e

    as circunstncias em que ocorreram os fatos.

    A autoridade competente pode ainda permitir que o valor damulta seja recolhido em at 5 parcelas mensais consecutivas. Nada

    impede tambm que se aplique mais de uma penalidade em razo de

    uma mesma infrao.

    Existe um julgado do TRF da 5a Regio que merece ser

    destacado: a empresa alegou que no conhecia a Lei no10.357/2001, e

    por isso seria desproporcional a aplicao de multa de R$2.128,20, j que

    h outras penalidades mais leves que poderiam ter sido aplicadas.

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    O Tribunal no considerou desproporcional a aplicao de

    multa, e rejeitou o argumento de que a parte no conhecia a lei. Se fosse

    possvel esquivar-se do cumprimento das leis por no conhece-las,

    somente advogados poderiam ser punidos, no mesmo?

    A pessoa que se sentir prejudicada pela aplicao das sanes

    poder recorrer ao Diretor-Geral do Departamento de Polcia

    Federal, na forma e prazo estabelecidos em regulamento. Abaixo est

    reproduzida uma parte do relatrio do julgamento.

    AC 337398/AL TRF da 5aRegio

    In casu, a multa no valor de R$ 2.128,20 (dois mil cento e vinte e

    oito reais e vinte centavos) no se mostra excessiva nem

    desrespeitosa aos critrios de dosimetria previstos no art. 14,

    1, da Lei 10.357/01. A uma em razo da grande quantidade de

    produtos qumicos apreendidos. 2 (dois) litros de cido clordrico

    e 29 (vinte e nove) litros de cido sulfrico. A duas porque a

    autora indstria de porte consideravelmente grande, de modoque o cumprimento da sano no lhe conduzir a dificuldades

    financeiras, mormente porque o pagamento da multa dever

    ocorrer em 5 (cinco) parcelas mensais e consecutivas

    Art. 15. A pessoa fsica ou jurdicaque cometer qualquer uma das

    infraes previstas nesta Lei ter prazo de trinta dias, a contar da data

    da fiscalizao, para sanar as irregularidades verificadas, sem prejuzo da

    aplicao de medidas administrativas previstas no art. 14.

    A regularizao do fato que motivou a aplicao da penalidade

    no exonera a pessoa fsica ou jurdicainfratora. O prazo de 30 dias,

    portanto, no uma oportunidade de arrependimento que a lei concede

    ao infrator, mas sim o prazo mximo para que a irregularidade que

    motivou a aplicao da penalidade seja corrigida.

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    Uma vez sanadas as irregularidades, os produtos qumicos

    apreendidos (se houver) sero devolvidos ao seu legtimo proprietrio ou

    representante legal.

    Os produtos qumicos que no forem regularizados e

    restitudos no prazo e nas condies estabelecidas na lei sero destrudos,

    alienados ou doados pelo Departamento de Polcia Federal a

    instituies de ensino, pesquisa ou sade pblica, aps a deciso final no

    respectivo processo administrativo.

    Caso os produtos qumicos apreendidos representem risco

    iminente sade pblica ou ao meio ambiente, a Polcia Federalpoder

    dar-lhes destinao imediata.

    Art. 16. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao de

    Produtos Qumicos, cujo fato gerador o exerccio do poder de

    polciaconferido ao Departamento de Polcia Federalpara controle e

    fiscalizao das atividades relacionadas no art. 1o

    desta Lei.Este um dispositivo de natureza eminentemente tributria. A

    Lei no 10.357/2001, alm de tudo que j estudamos, criou um tributo,

    chamado Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos.

    Uma taxa um tributo pago por cidados ou empresas que

    so beneficirias de certos servios pblicos, ou pelo exerccio do poder

    de polcia, intimamente relacionado atividade fiscalizatria.

    possvel, portanto, que o Poder Pblico cobre taxas dos seus

    fiscalizados, e este o caso que estamos estudando. Essa taxa paga

    pelas pessoas fsicas e jurdicas que exeram atividades sujeitas a

    controle e fiscalizao. Para cada ato de controle e fiscalizao, h um

    valor a ser pago, na forma do art. 19.

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    Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos

    Qumicos devida pela prtica dos seguintes atos de controle e

    fiscalizao:

    I no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para:

    a. emisso de Certificado de Registro Cadastral;

    b. emisso de segunda via de Certificado de Registro Cadastral; e

    c. alterao de Registro Cadastral;

    II no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para:

    a. emisso de Certificado de Licena de Funcionamento;

    b. emisso de segunda via de Certificado de Licena de

    Funcionamento; e

    c. renovao de Licena de Funcionamento;

    III no valor de R$ 50,00 (cinqenta reais) para:

    a. emisso de Autorizao Especial; e

    b. emisso de segunda via de Autorizao Especial.

    Pargrafo nico. Os valores constantes dos incisos I e II deste

    artigo sero reduzidos de:I - quarenta por cento, quando se tratar de empresa de pequeno

    porte;

    II - cinqenta por cento, quando se tratar de filial de empresa j

    cadastrada;

    III- setenta por cento, quando se tratar de microempresa.

    Sinceramente, no acredito que a banca cobre de voc o

    conhecimento acerca dos valores e dos atos que ensejam a cobrana da

    taxa.

    Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos

    Qumicos ser recolhida nos prazos e nas condies estabelecidas em

    ato do Departamento de Polcia Federal.

    Alm de todas as atribuies que j estudamos, a Polcia

    Federal deve ainda estabelecer as normas para recolhimento

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    (pagamento) da Taxa de Controle e Fiscalizao de Produtos

    Qumicos.

    Voc j percebeu, ao longo do nosso estudo, que a Lei no

    10.357/2001 estabelece algumas fontes de recursos, a exemplo da taxa e

    das multas impostas em razo do cometimento de infraes. Mas o que

    se faz com esse dinheiro?

    Esses recursos so dirigidos ao Fundo Nacional Antidrogas

    (FUNAD). Dos valores resultantes da cobrana da Taxa, da aplicao de

    multa e da alienao de produtos qumicos, 80% sero destinados ao

    Departamento de Polcia Federal, para o reaparelhamento e custeio das

    atividades de controle e fiscalizao de produtos qumicos e de represso

    ao trfico ilcito de drogas.

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    2. RESUMO DO CONCURSEIRO

    A Lei no 10.357/2001 no se aplica s substncias

    entorpecentes, psicotrpicas ou que determinem dependncia fsica ou

    psquica que estejam sob controle do rgo competente do Ministrio da

    Sade.

    O Ministro da Justia definir em portaria os produtos

    qumicos a serem controlados e, quando necessrio, promover sua

    atualizao, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecer os

    critrios e as formas de controle, de ofcio ou em razo de proposta do

    Departamento de Polcia Federal, da Secretaria Nacional

    Antidrogas ou da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. O

    Departamento de Polcia Federalexercer efetivamente o controlee

    a fiscalizao dos produtos qumicos e a aplicao das sanes

    administrativasdecorrentes.

    A pessoa jurdica responsvel pelas atividades a que se

    refere a Lei no10.357/2001 obrigada a fornecer ao Departamento de

    Polcia Federal, periodicamente, as informaes sobre suas

    operaes. Os documentos que tratam dessas informaes devero ser

    arquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados quando

    solicitados.

    INFRAES ADMINISTRATIVAS LEI NO10.357/2001

    I deixar de cadastrar-se ou licenciar-

    seno prazo legal;

    II deixar de comunicar ao Departamento

    de Polcia Federal, no prazo de trinta dias,

    qualquer alterao cadastral ou estatutria a

    partir da data do ato aditivo, bem como a

    suspenso ou mudana de atividade sujeita a

    controle e fiscalizao;

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    III omitir as informaes a que se

    refere o art. 8o desta Lei, ou prest-las com

    dados incompletos ou inexatos;

    OBS: O art. 8o est relacionado

    obrigatoriedade de prestao peridica de

    informaes PF.

    IV deixar de apresentar ao rgo

    fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais,

    manifestos e outros documentos de

    controle;

    V exercer qualquer das atividades

    sujeitas a controle e fiscalizao, sem a devida

    Licena de Funcionamento ou Autorizao

    Especialdo rgo competente;

    VI exercer atividade sujeita a controle e

    fiscalizao com pessoa fsica ou jurdicano

    autorizada ou em situao irregular, nos

    termos desta Lei;

    VII deixar de informar qualquersuspeita de desvio de produto qumico

    controlado, para fins ilcitos;

    VIII importar, exportar ou reexportarproduto qumico controlado, sem autorizao

    prvia;

    IX alterar a composio de produto

    qumico controlado, sem prvia comunicao ao

    rgo competente;

    X adulterarlaudos tcnicos, notas fiscais,

    rtulos e embalagens de produtos qumicos

    controlados visando a burlar o controle e a

    fiscalizao;

    XI deixar de informar no laudo tcnico,

    ou nota fiscal, quando for o caso, em local visvel

    da embalagem e do rtulo, a concentrao do

    produto qumico controlado;

    XII deixar de comunicar ao

    Departamento de Polcia Federal furto,roubo ou extravio de produto qumico

    controlado e documento de controle, no prazo

    de quarenta e oito horas;

    XIII dificultar, de qualquer maneira, a

    ao do rgo de controle e fiscalizao.

    PENALIDADES ADMINISTRATIVAS LEI NO10.357/2001

    I advertnciaformal; II apreenso do produto qumicoencontrado em situao irregular;

    III suspensoou cancelamento

    de licenade funcionamento;

    IV revogao da autorizao

    especial;

    V multade R$ 2.128,20 (dois mil,

    cento e vinte e oito reais e vinte centavos)

    a R$ 1.064.100,00 (um milho, sessenta e

    quatro mil e cem reais).

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    Aqui se encerra o assunto dessa nossa Aula 01. A seguir esto

    questes de concursos anteriores que tratam dos assuntos que

    estudamos hoje. Ao final, inclu a lista das questes sem os comentrios.

    Se voc tiver alguma dvida, crtica, sugesto, questo existencial ou

    reivindicao, por favor utilize o nosso frum ou me procure no e-mail,

    ok?

    Grande abrao!

    Paulo Guimares

    [email protected]

    www.facebook.com/pauloguimaraesfilho

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    3. QUESTES COMENTADAS

    1. (indita). A Lei no 10.357/2001 estabelece normas de controle e

    fiscalizao sobre a fabricao, produo, armazenamento,

    transformao, embalagem, compra, venda, comercializao, aquisio,

    posse, doao, emprstimo, permuta, remessa, transporte, distribuio,

    importao, exportao, reexportao, cesso, reaproveitamento,

    reciclagem, transferncia e utilizao de produtos qumicos que possam

    ser utilizados como insumo na elaborao de drogas ilcitas.

    COMENTRIOS: A banca utiliza assertivas grandes para tentar cansar

    voc, colocando informaes erradas no final. Nessa nossa primeira

    questo, o erro est em afirmar que esto sujeitas a controle os produtos

    qumicos que possam ser utilizados na produo de drogas ilcitas. Na

    realidade, a lei trata dos produtos qumicos que possam ser utilizados

    como insumo na elaborao de substncias entorpecentes, psicotrpicas

    ou que determinem dependncia fsica ou psquica, independentementede serem lcitas ou ilcitas.

    GABARITO: E

    2. (indita). A Lei no 10.357/2001 autoriza o Departamento de Polcia

    Federal, a Secretaria Nacional Antidrogas e a Agncia Nacional deVigilncia Sanitria a proporem ao Ministro da Justia que defina, por

    meio de portaria, os produtos qumicos a serem controlados, bem como

    os critrios e as formas de controle.

    COMENTRIOS: Essa a mais importante competncia do Ministro da

    Justia, e ns estudamos essa atribuio exaustivamente na aula de hoje,

    no mesmo? Alm de editar a portaria, o Ministro da Justia

    competente tambm para atualiz-la, excluindo ou incluindo produtos.

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    GABARITO: C

    3. (indita).O controle e a fiscalizao dos produtos qumicos previstos

    pela Lei no 10.357/2001 sero exercidos pelo Departamento de Polcia

    Federal e pelo Departamento de Polcia Rodoviria Federal, que podero

    tambm aplicar as respectivas sanes administrativas, no mbito de

    competncia de cada um desses rgos.

    COMENTRIOS: Na realidade, a lei confere competncia apenas ao

    Departamento de Polcia Federal, e a nenhum outro.

    GABARITO: E

    4. (indita). As condies para a concesso de licena de funcionamento

    aos estabelecimentos que pretenderem exercer as atividades sujeitas acontrole e fiscalizao sero estabelecidas em portaria de

    responsabilidade do Ministro da Justia. Uma vez preenchidas as

    condies, a licena poder ser concedida pela Secretaria Nacional

    Antidrogas.

    COMENTRIOS: A assertiva vai bem at que trata da concesso da

    licena, no mesmo? A licena de funcionamento da pessoa fsica oujurdica que pretenda desenvolver atividades sujeitas a controle e

    fiscalizao nos termos da Lei no10.357/2001 deve ser requerida Polcia

    Federal. Se o exerccio da operao sujeita a controle e fiscalizao se der

    em carter eventual, a pessoa fsica ou jurdica dever providenciar seu

    cadastro junto ao DPF e requerer autorizao especial.

    GABARITO: E

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    5. (indita).O exerccio das atividades sujeitas a controle e fiscalizao

    pressupe a obrigatoriedade de a pessoa fsica ou jurdica fornea

    periodicamente ao Departamento de Polcia Federal as informaes de

    suas operaes.

    COMENTRIOS: Pegadinha! Essa obrigao somente existe para as

    pessoas jurdicas. Se a assertiva falar em pessoa fsica, estar errada!

    GABARITO: E

    6. (indita). A pessoa fsica ou jurdica que exera atividade sujeita a

    controle e fiscalizao dever informar ao Departamento de Polcia

    Federal, no prazo mximo de trinta dias, qualquer suspeita de desvio de

    produto qumico a que se refere esta Lei.

    COMENTRIOS:O prazo de 30 dias aplicvel pessoa fsica ou jurdicaque suspender o exerccio da atividade sujeita a controle e fiscalizao ou

    que mudar de atividade controlada. No caso de suspeita de desvio de

    produto qumico controlado, o prazo para comunicao PF de 24h.

    GABARITO: E

    7. (indita). Assinale a alternativa que NO contm uma infrao

    administrativa prevista na Lei no10.357/2001.

    a) deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal.

    b) deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal furto, roubo

    ou extravio de produto qumico controlado e documento de controle, no

    prazo de setenta e duas horas.

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    c) deixar de apresentar ao rgo fiscalizador, quando solicitado, notas

    fiscais, manifestos e outros documentos de controle.

    d) importar, exportar ou reexportar produto qumico controlado, sem

    autorizao prvia.

    e) deixar de informar no laudo tcnico, ou nota fiscal, quando for o caso,

    em local visvel da embalagem e do rtulo, a concentrao do produto

    qumico controlado.

    COMENTRIOS: E a? Conseguiu encontrar o erro? A nica alternativa

    errada a letra B. O erro est no prazo para comunicao do fato

    Polcia Federal, que na realidade de 48h, e no de 72h, como est na

    alternativa. Eu sei que esse tipo de questo meio cruel, mas as bancas

    nunca foram exatamente nossas amigas, no ?

    GABARITO: B

    8. (indita). O estabelecimento que exera atividades sujeitas a controle

    e fiscalizao nos termos da Lei no 10.357/2001 devem comunicar ao

    Departamento de Polcia Federal, no prazo de trinta dias, qualquer

    alterao cadastral ou estatutria a partir da data do ato aditivo, bem

    como a suspenso ou mudana de atividade sujeita a controle e

    fiscalizao, sob pena de infrao administrativa.

    COMENTRIOS:Essa infrao prevista no inciso II do art. 12 da Lei no

    10.357/2001.

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    Art. 12. Constitui infrao administrativa:

    [...]

    II deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal, no

    prazo de trinta dias, qualquer alterao cadastral ou estatutria a partir

    da data do ato aditivo, bem como a suspenso ou mudana de atividade

    sujeita a controle e fiscalizao;

    GABARITO: C

    9. (indita). O descumprimento de normas administrativas previstas

    pela Lei no10.357/2001 enseja a aplicao de medidas administrativas de

    forma cumulativa ou isolada.

    COMENTRIOS: Minha inteno aqui foi ajudar voc a relembrar que as

    penalidades administrativas podem ser aplicadas de forma isolada ou

    cumulativa. A autoridade responsvel pela atividade de fiscalizaopoder aplicar apenas uma penalidade ou mais de uma em razo de uma

    mesma infrao administrativa.

    GABARITO: C

    10. (indita). Entre as medidas administrativas aplicveis em razo do

    cometimento de infraes, constam a suspenso ou cancelamento de

    licena de funcionamento e a advertncia informal.

    COMENTRIOS: Mais uma pegadinha! A penalidade prevista de

    advertncia formal, e no informal.

    GABARITO: E

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    11. (indita). Na dosimetria da medida administrativa aplicvel em

    razo do cometimento de infrao administrativa, a autoridade

    competente dever considerar a situao econmica, a conduta do

    infrator, a reincidncia, a natureza da infrao, a quantidade dos produtos

    qumicos encontrados em situao irregular e as circunstncias em que

    ocorreram os fatos.

    COMENTRIOS: Esses critrios servem para nortear a autoridade

    responsvel pela atividade de fiscalizao na escolha das penalidades

    administrativas que sero aplicadas diante de infraes.

    GABARITO: C

    12. (indita).Ao aplicar a medida administrativa de multa, a autoridade

    competente poder permitir que o pagamento seja feito em at trs

    parcelas mensais consecutivas.

    COMENTRIOS:Na realidade, possvel o parcelamento da multa, mas

    em at 5 parcelas, e no apenas 3.

    GABARITO: E

    13. (indita). A Lei no 10.357/2001 instituiu a Taxa de Controle e

    Fiscalizao de Produtos Qumicos, devida pelas pessoas fsicas e jurdicas

    que exeram qualquer uma das atividades sujeitas a controle e

    fiscalizao, em razo da prtica de atos previstos na lei.

    COMENTRIOS:Essas so as informaes mais importantes a respeito

    da taxa. Lembre-se de que a lei menciona especificamente os atos e os

    valores cobrados, mas no acredito que isso seja cobrado na sua prova.

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    GABARITO: C

    14. (indita).A pessoa fsica ou jurdica que se sentir prejudicada pela

    aplicao de sano administrativa pode interpor recurso administrativo,

    que ser decidido pelo Diretor de Fiscalizao da Polcia Federal.

    COMENTRIOS: O recurso pode ser interposto, mas a autoridade

    julgadora o Diretor-Geral da Polcia Federal.

    GABARITO: E

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    4. QUESTES SEM COMENTRIOS

    1. (indita). A Lei no 10.357/2001 estabelece normas de controle e

    fiscalizao sobre a fabricao, produo, armazenamento,

    transformao, embalagem, compra, venda, comercializao, aquisio,

    posse, doao, emprstimo, permuta, remessa, transporte, distribuio,

    importao, exportao, reexportao, cesso, reaproveitamento,

    reciclagem, transferncia e utilizao de produtos qumicos que possam

    ser utilizados como insumo na elaborao de drogas ilcitas.

    2. (indita). A Lei no 10.357/2001 autoriza o Departamento de Polcia

    Federal, a Secretaria Nacional Antidrogas e a Agncia Nacional de

    Vigilncia Sanitria a proporem ao Ministro da Justia que defina, por

    meio de portaria, os produtos qumicos a serem controlados, bem como

    os critrios e as formas de controle.

    3. (indita).O controle e a fiscalizao dos produtos qumicos previstospela Lei no 10.357/2001 sero exercidos pelo Departamento de Polcia

    Federal e pelo Departamento de Polcia Rodoviria Federal, que podero

    tambm aplicar as respectivas sanes administrativas, no mbito de

    competncia de cada um desses rgos.

    4. (indita). As condies para a concesso de licena de funcionamento

    aos estabelecimentos que pretenderem exercer as atividades sujeitas acontrole e fiscalizao sero estabelecidas em portaria de

    responsabilidade do Ministro da Justia. Uma vez preenchidas as

    condies, a licena poder ser concedida pela Secretaria Nacional

    Antidrogas.

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    5. (indita).O exerccio das atividades sujeitas a controle e fiscalizao

    pressupe a obrigatoriedade de a pessoa fsica ou jurdica fornea

    periodicamente ao Departamento de Polcia Federal as informaes de

    suas operaes.

    6. (indita). A pessoa fsica ou jurdica que exera atividade sujeita a

    controle e fiscalizao dever informar ao Departamento de Polcia

    Federal, no prazo mximo de trinta dias, qualquer suspeita de desvio de

    produto qumico a que se refere esta Lei.

    7. (indita). Assinale a alternativa que NO contm uma infrao

    administrativa prevista na Lei no10.357/2001.

    a) deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal.

    b) deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal furto, roubo

    ou extravio de produto qumico controlado e documento de controle, no

    prazo de setenta e duas horas.c) deixar de apresentar ao rgo fiscalizador, quando solicitado, notas

    fiscais, manifestos e outros documentos de controle.

    d) importar, exportar ou reexportar produto qumico controlado, sem

    autorizao prvia.

    e) deixar de informar no laudo tcnico, ou nota fiscal, quando for o caso,

    em local visvel da embalagem e do rtulo, a concentrao do produto

    qumico controlado.

    8. (indita). O estabelecimento que exera atividades sujeitas a controle

    e fiscalizao nos termos da Lei no 10.357/2001 devem comunicar ao

    Departamento de Polcia Federal, no prazo de trinta dias, qualquer

    alterao cadastral ou estatutria a partir da data do ato aditivo, bem

    como a suspenso ou mudana de atividade sujeita a controle e

    fiscalizao, sob pena de infrao administrativa.

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    9. (indita). O descumprimento de normas administrativas previstas

    pela Lei no10.357/2001 enseja a aplicao de medidas administrativas de

    forma cumulativa ou isolada.

    10. (indita). Entre as medidas administrativas aplicveis em razo do

    cometimento de infraes, constam a suspenso ou cancelamento de

    licena de funcionamento e a advertncia informal.

    11. (indita). Na dosimetria da medida administrativa aplicvel em

    razo do cometimento de infrao administrativa, a autoridade

    competente dever considerar a situao econmica, a conduta do

    infrator, a reincidncia, a natureza da infrao, a quantidade dos produtos

    qumicos encontrados em situao irregular e as circunstncias em que

    ocorreram os fatos.

    12. (indita).Ao aplicar a medida administrativa de multa, a autoridadecompetente poder permitir que o pagamento seja feito em at trs

    parcelas mensais consecutivas.

    13. (indita). A Lei no 10.357/2001 instituiu a Taxa de Controle e

    Fiscalizao de Produtos Qumicos, devida pelas pessoas fsicas e jurdicas

    que exeram qualquer uma das atividades sujeitas a controle e

    fiscalizao, em razo da prtica de atos previstos na lei.

    14. (indita).A pessoa fsica ou jurdica que se sentir prejudicada pela

    aplicao de sano administrativa pode interpor recurso administrativo,

    que ser decidido pelo Diretor de Fiscalizao da Polcia Federal.

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    GABARITO

    1. E

    2. C

    3. E

    4. E

    5. E

    6. E

    7. B8. C

    9. C

    10. E

    11. C

    12. E

    13. C

    14. E

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