legislação aplicada aula 01 (1)

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  • 7/26/2019 Legislao Aplicada Aula 01 (1)

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    Aula 01

    Curso: Legislao Aplicada p/ Polcia Federal - Cargo 9 - Agente

    Professor: Paulo Guimares

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    Legislao Aplicada p/ PF (Agente Administrativo)

    Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares - Aula 01

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    AULA 01: Lei n 7.102/1983: dispe sobre

    segurana para estabelecimentos financeiros,

    estabelece normas para constituio efuncionamento das empresas particulares que

    exploram servios de vigilncia e de transporte

    de valores, e d outras providncias.

    SUMRIO PGINA1. Lei n 7.102/1983. 2

    2. Resumo do concurseiro 203. Questes comentadas 244. Lista das questes apresentadas 36

    Ol, amigo concurseiro! Fico feliz em saber que voc optou

    por preparar-se com o Estratgia! Sem dvida esta foi a melhor opo

    que voc poderia ter feito em termos de comprometimento dos

    professores e qualidade do material disponibilizado.

    A partir de hoje entraremos de cabea no contedo da sua

    prova, e voc ter a oportunidade de estudar com detalhes cada uma das

    normas que sero cobradas. Sei que voc deve estar nervoso e

    preocupado com a imensa quantidade de coisas que ter que estudar,

    mas com pacincia e uma boa estratgia, voc chegar ao grande dia

    preparado e seguro.

    Como nosso curso basicamente abrange legislao,utilizaremos o seguinte mtodo: vou copiar os trechos mais importantes

    das leis que estamos estudando, e farei os comentrios pertinentes, para

    ajudar voc a compreender bem o contedo.

    Quando for indispensvel memorizar trechos da lei para

    responder s questes da sua prova, vou deixar isso bem claro e, na

    medida do possvel, construirei quadros demonstrativos e esquemas para

    ajudar voc a compreender, memorizar e revisar esse contedo.

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    Ao final da aula h um resumo, basicamente composto pelos

    pontos que merecem destaque. Utilize esse resumo na sua reviso, ok?

    Agora chega de enrolao! Bons estudos!

    1. LEI N 7.102/1983

    Essa lei trata da segurana para estabelecimentos financeiros,

    e das normas para constituio e funcionamento das empresas

    particulares que exploram servios de vigilncia e de transporte de

    valores.

    Estamos falando da segurana bancria e das empresas de

    segurana privada e de transporte de valores. Essas duas atividades em

    geral so desempenhadas pelas mesmas empresas.

    Art. 1 vedado o funcionamento de qualquer estabelecimentofinanceiro onde haja guarda de valores ou movimentao de

    numerrio, que no possua sistema de segurana com parecer favorvel

    sua aprovao, elaborado pelo Ministrio da Justia, na forma desta

    lei.

    O Ministrio da Justia o rgo responsvel pela

    regulamentao e aprovao dos sistemas de segurana dos

    estabelecimentos financeiros. Dentro da estrutura do Ministrio da Justiaest o Departamento de Polcia Federal, que o rgo que

    efetivamente exerce essas funes.

    Antes de entrarmos no contedo do art. 1, interessante

    compreendermos melhor quais so as atribuies do Ministrio da

    Justia no que se refere Lei n 7.102/1983. As competncias desse

    rgo so as seguintes:

    a) Fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao

    cumprimento da lei para cumprir essa atribuio, o

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    Ministrio da Justia poder celebrar convnio com as

    Secretarias de Segurana Pblica dos respectivos

    Estados e Distrito Federal;

    b) Encaminhar parecer conclusivo quanto ao prvio

    cumprimento da lei, pelo estabelecimento financeiro,

    autoridade que autoriza o seu funcionamento Essa

    autoridade normalmente o Banco Central do Brasil;

    c) Aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades

    previstas nesta lei.

    Voltemos ento anlise do texto do art. 1...

    O art. 1 traz alguns conceitos com os quais voc certamente

    no est familiarizado. Voc sabe o que um estabelecimento

    financeiro? A definio mais confivel que podemos encontrar a

    estabelecida pelo Banco Central do Brasil, mas no precisamos descer a

    esse grau de detalhe, pois a prpria lei estabelece, nos pargrafos do art.

    1, quais so os estabelecimentos por ela alcanados.

    1o Os estabelecimentos financeiros referidos neste

    artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas

    econmicas, sociedades de crdito, associaes de poupana,

    suas agncias, postos de atendimento, subagncias e sees,

    assim como as cooperativas singulares de crditoe suas respectivas

    dependncias.Vamos entender o que so esses estabelecimentos, um a um,

    ok? Apenas peo que voc no tente memorizar as definies, pois elas

    no devero aparecer na sua prova. Minha inteno aqui ajudar voc a

    compreender os dispositivos da lei, e assim ser mais difcil esquec-los.

    a) Bancos oficiais ou privadosA lei est chamando de

    bancos oficiais aqueles que contam com capital pblico, a

    exemplo do Banco do Brasil, Banco de Braslia, Banco do

    Nordeste do Brasil, etc. Os bancos privados so os demais.

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    b) Caixas Econmicas As caixas econmicas so

    instituies pblicas por excelncia, criadas para atuar de

    forma marcante na rea social. Hoje so uma espcie em

    extino, sendo a Caixa Econmica Federal a nica

    lembrada por ns. A CEF basicamente atua como um banco

    comercial, com uma exceo: ela tem a gesto de diversos

    programas sociais, a exemplo do Bolsa-Famlia, alm de

    gerir os recursos de fundos pblicos como o Fundo de

    Garantia do Tempo de Servio (FGTS).

    c) Sociedades de Crdito So instituies financeiras

    privadas que tm como objetivo bsico a realizao de

    financiamento para a aquisio de bens, servios e capital

    de giro. Voc j deve ter ouvido falar nas famosas

    financeiras, no mesmo? Estamos falando de ningum

    mais, ningum menos do que as Sociedades de Crdito.

    d) Associaes de poupana So sociedades civis que

    recebem recursos de seus acionistas e, basicamente,operam emprstimos no Sistema Financeiro de Habitao,

    ou seja, concedem financiamentos imobilirios. A mais

    famosa delas sem dvida a Associao de Poupana e

    Emprstimo POUPEX, criada e gerida pela Fundao

    Habitacional do Exrcito (FHE).

    e) Postos de Atendimento, Subagncias e SeesVoc

    j procurou atendimento num banco e descobriu que narealidade voc estava num posto vinculado a uma agncia

    de outro lugar? Pois bem, os postos de atendimento so

    uma espcie de brao de uma agncia bancria. comum

    que haja postos, por exemplo, dentro de empresas e

    reparties pblicas. Aqui dentro da sede da CGU em

    Braslia, por exemplo, temos um posto do Banco do Brasil

    vinculado agncia que fica do outro lado da rua...

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    f) Cooperativas Singulares de CrditoSo cooperativas

    formadas para a prestao de servios financeiros. A

    caracterstica das cooperativas singulares que elas

    apenas prestam servios aos seus associados. No vou

    entrar na classificao das cooperativas de crdito para no

    confundir voc, ok? Apenas lembre-se de que as normas

    que estamos estudando somente se aplicam s

    cooperativas singulares de crdito.

    vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento

    financeiro onde haja guarda de valores ou movimentao de

    numerrio, que no possua sistema de segurana com parecer favorvel

    sua aprovao, elaborado pelo Ministrio da Justia. Soconsiderados estabelecimentos financeiros para esses fins:

    a) bancos oficiais ou privados;

    b) caixas econmicas;

    c) sociedades de crdito;

    d) associaes de poupana;

    e) agncias, postos de atendimento, subagncias e

    sees;

    f) cooperativas singulares de crdito e suas respectivas

    dependncias.

    As cooperativas singulares de crdito tm uma ateno

    especial da Lei n 7.102/1983.

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    2o O Poder Executivo estabelecer, considerando a reduzida

    circulao financeira, requisitos prprios de segurana para as

    cooperativas singulares de crdito e suas dependncias que

    contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos:

    I dispensa de sistema de segurana para o estabelecimento de

    cooperativa singular de crdito que se situe dentro de qualquer edificao

    que possua estrutura de segurana instalada em conformidade com o art.

    2odesta Lei;

    II necessidade de elaborao e aprovao de apenas um nico

    plano de segurana por cooperativa singular de crdito, desde que

    detalhadas todas as suas dependncias;

    III dispensa de contratao de vigilantes, caso isso inviabilize

    economicamente a existncia do estabelecimento.

    Essa regra especfica que ameniza as exigncias de segurana

    para as cooperativas singulares apenas foi includa na lei em 2008, em

    razo de reivindicaes dos titulares desses estabelecimentos.

    As cooperativas singulares contam caractersticas bastantepeculiares, relacionadas dimenso reduzida dos negcios praticados

    nesses estabelecimentos e dos locais onde prestam atendimento. Como

    exemplo posso citar a Cooperativa de Economia e Crdito Mtuo dos

    Magistrados, Membros do Ministrio Pblico e Defensores Pblicos, Seus

    Servidores e Servidores do Poder Judicirio de Pernambuco (Juriscoope).

    A Juriscoope, por ser uma cooperativa singular que atende a

    um nmero reduzido de pessoas e prestar atendimento nas dependnciasdo Tribunal de Justia e do Ministrio Pblico, onde h sistemas de

    segurana prprios, est sujeita s regras simplificadas do 2.

    Mas o que seria esse sistema de segurana que obrigatrio

    nessas instituies que estudamos?

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    Art. 2- O sistema de seguranareferido no artigo anterior inclui

    pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes;

    alarme capaz de permitir, com segurana, comunicao entre o

    estabelecimento financeiro e outro da mesma instituio, empresa de

    vigilncia ou rgo policial mais prximo; e, pelo menos, mais um dos

    seguintes dispositivos:

    I - equipamentos eltricos, eletrnicos e de filmagens que

    possibilitem a identificao dos assaltantes;

    II- artefatosque retardem a ao dos criminosos, permitindo sua

    perseguio, identificao ou captura; e

    III - cabina blindada com permanncia ininterrupta de vigilante

    durante o expediente para o pblico e enquanto houver movimentao de

    numerrio no interior do estabelecimento.

    Acredito que seja interessante memorizar os elementos que

    compem o sistema de segurana preconizado pela lei. uma lista

    simples de recursos que pode ser perfeitamente cobrada pelo

    examinador.

    ELEMENTOS DO SISTEMA DE SEGURANA

    PESSOASadequadamente preparadas.

    ALARMEcapaz de permitir, com segurana, comunicao entre o estabelecimentofinanceiro e outro da mesma instituio, empresa de vigilncia ou rgo policial mais

    prximo.

    Pelo menos um

    dos seguintes

    dispositivos:

    EQUIPAMENTOS eltricos, eletrnicos e de filmagens que

    possibilitem a identificao dos assaltantes.

    ARTEFATOSque retardem a ao dos criminosos, permitindo sua

    perseguio, identificao ou captura.

    CABINA BLINDADA com permanncia ininterrupta de vigilante

    durante o expediente para o pblico e enquanto houver

    movimentao de numerrio no interior do estabelecimento.

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    Art. 3 A vigilncia ostensiva e o transporte de valores sero

    executados:

    I- por empresa especializada contratada; ou

    II- pelo prprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e

    preparado para tal fim, com pessoal prprio, aprovado em curso de

    formao de vigilante autorizado pelo Ministrio da Justia e cujo

    sistema de segurana tenha parecer favorvel sua aprovao emitido

    pelo Ministrio da Justia.

    Perceba que aqui estamos falando de duas atividades

    diferentes, geralmente desempenhadas pelas mesmas empresas: avigilncia ostensiva, normalmente conhecida como servio de

    segurana privada; e o transporte de valores, que realizado por meio

    dos carros-fortes que ns vemos nas ruas o tempo inteiro.

    Na realidade, a prpria lei faz as definies desses servios,

    estabelecendo a segurana privadacomo gnero, do qual a vigilncia

    patrimoniale o transporte de valoresso espcies. Esses servios

    podem ser prestados por uma mesma empresa, como geralmenteocorre.

    Alm disso, essas empresas tambm podem desenvolver

    atividades de segurana privada a pessoas; a estabelecimentos

    comerciais, industriais, de prestao de servios e residncias; a

    entidades sem fins lucrativos; e rgos e empresas pblicas

    A informao realmente interessante no art. 3 diz respeito possibilidade de desenvolvimento dessas atividades pelas instituies

    financeiras diretamente, sem a contratao de empresa especializada.

    Se o prprio estabelecimento financeiro resolver desenvolver

    essas atividades, dever dispor de pessoal prprio, ou seja, formado e

    designado especificamente para cumprir essas atribuies. Esses

    funcionrios devero ser aprovados no curso de vigilante aprovado pelo

    Ministrio da Justia, o mesmo curso que os funcionrios das empresas

    especializadas tambm tm que fazer. Alm disso, essas instituies

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    financeiras devem cumprir o disposto na lei que estamos estudando e nas

    demais leis que digam respeito a essas atividades.

    H ainda um dispositivo pouco aplicvel na lei, que autoriza as

    polcias militaresa desempenhar os servios de vigilncia ostensiva dos

    estabelecimentos financeiros estaduais. Caso voc ainda no

    conhea a dinmica de funcionamento das polcias, a Polcia Militar

    sempre gerida pelos Estados. No existe uma polcia militar federal ou

    algo parecido...

    Nesse sentido, caberia a essas corporaes fazer a vigilncia

    dos bancos estaduais. Na prtica, isso no ocorre em lugar nenhum, at

    porque hoje restaram pouqussimos bancos estaduais. Eu mesmo s

    consigo pensar em dois ou trs que sobreviveram at hoje...

    Art. 4O transporte de numerrioem montante superior a vinte

    mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento dirio dos

    estabelecimentos financeiros, ser obrigatoriamente efetuado em veculo

    especial da prpria instituio ou de empresa especializada.Art. 5O transporte de numerrioentre sete mil e vinte mil Ufirs

    poder ser efetuado em veculo comum, com a presena de dois

    vigilantes.

    Essas regras so bastante simples. Diz que, a partir de certo

    valor, o dinheiro deve ser transportado em veculo especial, que pode ser

    da prpria instituio financeira ou da empresa especializada. Os valores

    compreendidos em uma faixa menor, por outro lado, podem sertransportados num carro comum, desde que estejam presentes dois

    vigilantes.

    A pulga aparece atrs da nossa orelha quando vemos o valor,

    no mesmo? Pois bem, a sigla UFIR significa Unidade Fiscal de

    Referncia. Essa referncia fazia parte de um mecanismo muito utilizado

    nas pocas de alta inflao, pois permitia que leis como a que ns

    estamos estudando no ficassem desatualizadas, j que o governo

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    reajustava periodicamente o valor da UFIR em moeda corrente. A UFIR foi

    extinta em 2000.

    Voc no precisa saber quantos reais equivaleriam a uma

    UFIR, e na prtica esse dispositivo nem faz mais muito sentido, pois os

    valores so sempre transportados em veculos especiais...

    Preste ateno! Isso no quer dizer que a nossa querida

    banca examinadora no possa cobrar o conhecimento desses dispositivos

    na sua prova, ok? Por essa razo, recomendo que voc se esforce para

    memorizar os valores de referncia utilizados.

    REGRAS PARA TRANSPORTE DE NUMERRIO

    Montante superior a 20.000

    UFIR, para suprimento ourecolhimento do movimento

    dirio dos estabelecimentos

    financeiros.

    Ser obrigatoriamente efetuado em veculoespecial da prpria instituio ou de empresa

    especializada.

    Montante entre 7.000 e

    20.000 UFIR.

    Poder ser efetuado em veculo comum, com a

    presena de dois vigilantes.

    Art. 8- Nenhuma sociedade seguradorapoder emitir, emfavor

    de estabelecimentos financeiros, aplice de seguros que inclua cobertura

    garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerrio e outros

    valores, sem comprovao de cumprimento, pelo segurado, das

    exigncias previstas nesta Lei.

    Aqui temos uma regra bastante interessante, dessa vez

    dirigida s sociedades seguradoras, e no s instituies financeiras.

    Imagine comigo a seguinte situao: um gestor irresponsvel de uma

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    instituio financeira resolver colocar na ponta do lpis a relao custo x

    benefcio de criar seu sistema de segurana.

    Esse gestor ento chega concluso de que a instalao do

    sistema no vivel do ponto de vista financeiro por uma simples razo:

    o valor do seguro contra furto e roubo inferior ao valor que precisar

    ser gasto com a instalao e manuteno do sistema.

    Ser ento que esse gestor poder simplesmente contratar o

    seguro e assumir o risco de ser punido pela PF? Claro que no! Por que

    ser que os estabelecimentos financeiros so obrigados por lei a terem

    sistemas de segurana? Justamente porque eles podem no ser

    interessantes do ponto de vista negocial!

    Para desencorajar ainda mais o descumprimento da lei, o

    legislador considerou interessante estabelecer o cumprimento dos

    requisitos relacionados aos sistemas de segurana como pressupostos

    para a contratao de seguros contra roubo e furto. As seguradoras,

    portanto, somente podero vender seguros para estabelecimentos

    financeiros que comprovem terem cumprido os requisitos da Lei n7.102/1983.

    E qual a punio para as seguradoras que descumprirem a

    regra? Simples! Elas deixam de ter cobertura por parte do Instituto de

    Resseguros do Brasil. E o que raios seria esse IRB? Trata-se de uma

    empresa de resseguros (bvio, no?), ou seja, o negcio dela fazer o

    seguro do seguro, de forma que as seguradoras podem assumir um

    risco maior, repassando parte dele para a resseguradora.Na realidade, acredito que esse dispositivo no seja mais

    aplicvel hoje, j que o IRB foi privatizado em outubro de 2013... mas

    isso no importa para a sua prova, ok!?

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    Art. 9 - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de

    estabelecimentos financeiros, sero concedidos descontos sobre os

    prmiosaos segurados que possurem, alm dos requisitos mnimos de

    segurana, outros meios de proteoprevistos nesta Lei, na forma de

    seu regulamento.

    Agora temos uma regra de incentivo, mais uma vez

    direcionada s seguradoras. A inteno do legislador aqui foi recompensar

    a instituio financeira que, alm dos requisitos legais, utiliza outros

    equipamentos e sistemas de segurana.

    Essas instituies, quando desejarem contratar seguros contraroubo e furto, devero ter descontos sobre os prmios. Voc deve

    estar achando esse nome estranho, no mesmo? esquisito mesmo,

    mas prmio o valor que o segurado paga seguradora. o valor do

    seguro, propriamente dito.

    Art. 11 - A propriedade e a administrao das empresas

    especializadas que vierem a se constituir so vedadas aestrangeiros.

    As empresas de segurana privada no podem ser de

    propriedade de estrangeiros, e nem por eles administradas. Essa regra

    tem uma razo: atividades que envolvam armas precisam ser encaradas

    de modo estratgico, de forma que no parece razovel que um

    estrangeiro tenha poder sobre um verdadeiro exrcito privado dentro do

    Brasil, no mesmo?

    Da mesma forma, a lei probe que os diretores e empregados

    dessas empresas tenham antecedentes criminais registrados.

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    A propriedade e a administrao das empresas

    especializadas em segurana privadaso vedadas a estrangeiros, e

    seus diretores e empregados no podem ter antecedentes criminais

    registrados.

    Art. 14 - So condies essenciais para que as empresas

    especializadas operem nos Estados, Territrios e Distrito Federal:

    I - autorizao de funcionamentoconcedida conforme o art. 20

    desta Lei; e

    II - comunicao Secretaria de Segurana Pblica do

    respectivo Estado, Territrio ou Distrito Federal.

    A autorizao do Ministrio da Justia a mencionada pelo

    art. 20 da lei. Essa autorizao de funcionamento pode ser concedida por

    intermdio de seu rgo prprio (Polcia Federal) ou por meio de convnio

    com a Secretaria de Segurana Pblica dos Estados e do Distrito

    Federal.

    Caso a autorizao seja dada diretamente pelo Ministrio da

    Justia, ser necessrio comunicar SecretariadeSeguranaPblica

    do local de funcionamento da instituio financeira. Isso ocorre porque as

    polcias miliar e civil do local precisam ter conhecimento acerca dasempresas autorizadas a funcionar.

    A partir de agora vamos comear a estudar a funo do

    vigilante. Este deve ser entendido como o empregado contratado para

    executar as atividades de segurana privada, tanto na modalidade

    vigilncia patrimonialquanto no transporte de valores.

    Os requisitos para o exerccio da profisso devem sermemorizados por voc. Por manusear armas no dia a dia, necessrio

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    um controle maior do que aquele presente em outras profisses, e isso

    inclui requisitos relacionados ao perfil do empregado e sua formao.

    No h nada muito complicado, mas voc deve ler essa lista

    algumas vezes e tentar memorizar esses requisitos. Recomendo que voc

    releia nos ltimos dias antes da prova, para manter isso fresco na sua

    mente.

    REQUISITOS

    PARA O

    EXERCCIO DA

    PROFISSO

    DE VIGILANTE

    REQUISITO OBSERVAES

    Ser brasileiro A lei no diferencia o brasileiro nato do

    naturalizado.

    Ter pelo menos 21 anos Na poca da lei, a maioridade civil se

    dava apenas aos 21 anos. Hoje ocorre

    aos 18, mas esse requisito nunca foi

    mudado.

    Ter concludo a quarta sriedo

    primeiro grau (quinto ano do

    ensino fundamental).

    Na poca em que a lei foi promulgada,

    foi permitido que os vigilantes que j

    exerciam suas funes e no tinham

    esse grau de escolaridade continuassem

    trabalhando.

    Ter sido aprovado, em curso de

    formao de vigilante,

    realizado em estabelecimento

    com funcionamento autorizado.

    Ter sido aprovado em exame

    de sade fsica, mental e

    psicotcnico

    antecedentesNo ter

    criminaisregistrados

    Estar quite com as obrigaeseleitorais e militares

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    O cumprimento desses requisitos deve ser comprovado por

    meio dos documentos que devem ser apresentados Polcia Federal

    para que o vigilante seja registrado. Sem esse registro, a profisso no

    pode ser exercida.

    Art. 19- assegurado ao vigilante:

    I- uniforme especials expensas da empresa a que se vincular;

    II- porte de arma, quando em servio;

    III- priso especialpor ato decorrente do servio;

    IV- seguro de vidaem grupo, feito pela empresa empregadora.

    Entre esses direitos assegurados pela lei ao vigilante, quero

    chamar sua ateno para o uniforme, que deve ser utilizado somente

    quando em servio e cujo modelo deve ser aprovado pelo Ministrio da

    Justia, como veremos mais adiante.

    O porte de arma a autorizao, de competncia da Polcia

    Federal, para que o cidado possa utilizar arma de fogo no seu dia a dia,

    ainda que por fora de atividade profissional, como o caso dosvigilantes.

    A lei autoriza expressamente o vigilante a utilizar revlver de

    calibre 32 a 38 e cassetete de madeira ou de borracha. No

    transporte de valores, podem ser utilizadas tambm espingardas de

    calibre 12, 16 ou 20, de fabricao nacional, desde que no sejam de uso

    restrito das Foras Armadas.

    Essas armas devem ser de propriedade e responsabilidadeda empresa especializada ou do estabelecimento financeiro, quando

    executarem os servios de segurana privadadiretamente.

    A priso especiald ao vigilante uma proteo maior para

    evitar situaes de conflito entre ele e eventuais criminosos que poderiam

    querer vingana.

    Imagine que, ao proteger o estabelecimento financeiro de um

    assalto, por exemplo, o vigilante se excede e mata, sem necessidade, um

    dos assaltantes. Em tese, ele responderia por homicdio, mas ele no

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    pode ser recolhido priso juntamente com os demais assaltantes,

    justamente para evitar que ele sofra uma vingana por parte dos

    criminosos, no mesmo?

    Art. 7 O estabelecimento financeiro que infringir disposio

    desta lei ficar sujeito s seguintes penalidades, conforme a gravidade

    da infrao e levando-se em conta a reincidncia e a condio econmica

    do infrator:

    I- advertncia;

    II- multa, de mil a vinte mil Ufirs;

    III- interdiodo estabelecimento.

    Art. 23- As empresas especializadase os cursos de formao

    de vigilantes que infringirem disposies desta Lei ficaro sujeitos s

    seguintes penalidades, aplicveis pelo Ministrio da Justia, ou,

    mediante convnio, pelas Secretarias de Segurana Pblica, conforme

    a gravidade da infrao, levando-se em conta a reincidncia e a condioeconmica do infrator:

    I- advertncia;

    II- multade quinhentas at cinco mil Ufirs:

    III- proibiotemporria de funcionamento; e

    IV- cancelamentodo registro para funcionar.

    Pargrafo nico - Incorrero nas penas previstas neste artigo as

    empresas e os estabelecimentos financeiros responsveis pelo extravio de

    armas e munies.

    Acima temos os dispositivos que tratam das penalidades

    aplicveis s instituies financeirasque descumprirem as disposies

    da lei. Em seguida temos o art. 23, que trata das penalidades aplicveis

    s empresas de segurana privada. Sim, importante memoriza-las.

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    PENALIDADES PREVISTAS NA LEI NO7.102/1983

    O estabelecimento financeiro que

    infringir disposio da lei ficar sujeito

    s seguintes penalidades, conforme a

    gravidade da infrao e levando-se em

    conta a reincidncia e a condio

    econmica do infrator:

    Advertncia

    Multa, de mil a vinte mil Ufirs

    Interdiodo estabelecimento

    As empresas especializadas e os

    cursos de formao de vigilantes

    que infringirem disposies da Lei

    ficaro sujeitos s seguintes

    penalidades, aplicveis pelo Ministrio

    da Justia, ou, mediante convnio,pelas Secretarias de Segurana

    Pblica, conforme a gravidade da

    infrao, levando-se em conta a

    reincidncia e a condio econmica do

    infrator:

    Advertncia

    Multa de quinhentas at cinco mil

    UFIRs

    temporria deProibio

    funcionamento

    Cancelamento do registro para

    funcionarIncorrero nas penas previstas neste

    eartigo as empresas os

    estabelecimentos financeiros

    responsveis pelo extravio de armas e

    munies.

    Agora veremos as competncias conferidas pela lei aoMinistrio da Justia. uma lista extensa, mas nada diferente do que

    j estudamos ao longo do texto legal.

    Art. 20. Cabe ao Ministrio da Justia, por intermdio do seu

    rgo competente ou mediante convnio com as Secretarias de

    Segurana Pblicados Estados e Distrito Federal:

    I- conceder autorizao para o funcionamento:

    a) das empresas especializadas em servios de vigilncia;

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    b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

    c) dos cursos de formaode vigilantes;

    II - fiscalizaras empresas e os cursos mencionados dos no inciso

    anterior;

    III - aplicar s empresas e aos cursos a que se refere o inciso I

    deste artigo as penalidadesprevistas no art. 23 desta Lei;

    IV- aprovar uniforme;

    V- fixar o currculo dos cursos de formaode vigilantes;

    VI - fixar o nmero de vigilantes das empresas especializadas

    em cada unidade da Federao;

    VII- fixar a natureza e a quantidade de armasde propriedade das

    empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros;

    VIII- autorizar a aquisio e a posse de armas e munies; e

    IX- fiscalizar e controlar o armamentoe a munioutilizados.

    X - rever anualmente a autorizao de funcionamento das

    empresas elencadas no inciso I deste artigo.

    No tem nada de absurdo, no mesmo? Preste bastanteateno a essas atribuies, pois elas podem aparecer na sua prova.

    Quero chamar sua ateno apenas para a possibilidade de celebrao de

    convnios entre o Ministrio da Justia e as Secretarias de

    Segurana Pblicapara exerccio dessas competncias.

    Por outro lado, a prpria lei probe as atribuies dos incisos I

    e V sejam delegadas pelo Ministrio da Justiapor meio de convnio.

    Essas atribuies, portanto, precisam ser desempenhadas pela PolciaFederal, e no pelas polcias dos Estados e do Distrito Federal.

    Estamos falando, portanto, da concesso de autorizao pra

    funcionamento das empresas especializadas, e da aprovao do

    currculo dos cursos de formaode vigilantes. Essas atividades no

    podem ser delegadas por meio de convnio.

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    As atribuies do Ministrio da Justia, em geral, podem ser

    exercidas pelas Secretarias de Segurana Pblica dos Estados e do

    Distrito Federal mediante convnio, exceto no que se refere concesso

    de autorizao pra funcionamento das empresas especializadas em

    servios de vigilncia, das empresas especializadas em transporte de

    valores, e dos cursos de formao de vigilantes; bem como

    aprovao do currculo dos cursos de formaode vigilantes. Essas

    atividades no podem ser delegadas por meio de convnio.

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    2. RESUMO DO CONCURSEIRO

    vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento

    financeiro onde haja guarda de valores ou movimentao de

    numerrio, que no possua sistema de segurana com parecer favorvel

    sua aprovao, elaborado pelo Ministrio da Justia. So

    considerados estabelecimentos financeiros para esses fins:

    a) bancos oficiais ou privados;

    b) caixas econmicas;

    c) sociedades de crdito;

    d) associaes de poupana;

    e) agncias, postos de atendimento, subagncias e

    sees;

    f) cooperativas singulares de crdito e suas respectivas

    dependncias.

    ELEMENTOS DO SISTEMA DE SEGURANA

    PESSOASadequadamente preparadas.

    ALARMEcapaz de permitir, com segurana, comunicao entre o estabelecimento

    financeiro e outro da mesma instituio, empresa de vigilncia ou rgo policial mais

    prximo.

    Pelo menos um

    dos seguintesdispositivos:

    EQUIPAMENTOS eltricos, eletrnicos e de filmagens que

    possibilitem a identificao dos assaltantes.

    ARTEFATOSque retardem a ao dos criminosos, permitindo sua

    perseguio, identificao ou captura.CABINA BLINDADA com permanncia ininterrupta de vigilante

    durante o expediente para o pblico e enquanto houver

    movimentao de numerrio no interior do estabelecimento.

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    REGRAS PARA TRANSPORTE DE NUMERRIO

    Montante superior a 20.000

    UFIR, para suprimento ou

    recolhimento do movimentodirio dos estabelecimentos

    financeiros.

    Ser obrigatoriamente efetuado em veculo

    especial da prpria instituio ou de empresaespecializada.

    Montante entre 7.000 e

    20.000 UFIR.

    Poder ser efetuado em veculo comum, com a

    presena de dois vigilantes.

    A propriedade e a administrao das empresas

    especializadas em segurana privadaso vedadas a estrangeiros, e

    seus diretores e empregados no podem ter antecedentes criminais

    registrados.

    REQUISITOS

    PARA O

    EXERCCIO DA

    PROFISSO

    DE VIGILANTE

    REQUISITO OBSERVAES

    Ser brasileiro A lei no diferencia o brasileiro nato do

    naturalizado.

    Ter pelo menos 21 anos Na poca da lei, a maioridade civil se dava

    apenas aos 21 anos. Hoje ocorre aos 18,mas esse requisito nunca foi mudado.

    Ter concludo a quarta srie do

    primeiro grau (quinto ano do

    ensino fundamental).

    Na poca em que a lei foi promulgada, foi

    permitido que os vigilantes que j exerciam

    suas funes e no tinham esse grau de

    escolaridade continuassem trabalhando.

    Ter sido aprovado, em curso de

    formao de vigilante, realizado

    comem estabelecimentofuncionamento autorizado.

    Ter sido aprovado em exame de

    sade fsica, mental e

    psicotcnico

    No ter antecedentes criminais

    registrados

    Estar quite com as obrigaes

    eleitorais e militares

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    PENALIDADES PREVISTAS NA LEI NO7.102/1983

    O estabelecimento financeiro que

    infringir disposio da lei ficar sujeito

    s seguintes penalidades, conforme a

    gravidade da infrao e levando-se em

    conta a reincidncia e a condio

    econmica do infrator:

    Advertncia

    Multa, de mil a vinte mil Ufirs

    Interdiodo estabelecimento

    As empresas especializadas e os

    cursos de formao de vigilantes

    que infringirem disposies da Lei

    ficaro sujeitos s seguintes

    penalidades, aplicveis pelo Ministrio

    da Justia, ou, mediante convnio,

    pelas Secretarias de Segurana

    Pblica, conforme a gravidade da

    infrao, levando-se em conta a

    reincidncia e a condio econmica do

    infrator:

    Advertncia

    Multa de quinhentas at cinco mil

    UFIRs

    temporria deProibiofuncionamento

    Cancelamento do registro para

    funcionar

    Incorrero nas penas previstas neste

    eartigo as empresas os

    estabelecimentos financeiros

    responsveis pelo extravio de armas emunies.

    As atribuies do Ministrio da Justia, em geral, podem ser

    exercidas pelas Secretarias de Segurana Pblica dos Estados e do

    Distrito Federal mediante convnio, exceto no que se refere concesso

    de autorizao pra funcionamento das empresas especializadas em

    servios de vigilncia, das empresas especializadas em transporte de

    valores, e dos cursos de formao de vigilantes; bem como

    aprovao do currculo dos cursos de formaode vigilantes. Essas

    atividades no podem ser delegadas por meio de convnio.

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    Aqui se encerra o assunto dessa nossa Aula 01. A seguir esto

    questes de concursos anteriores que tratam dos assuntos que

    estudamos hoje. Ao final, inclu a lista das questes sem os comentrios.

    Se voc tiver alguma dvida, crtica, sugesto, questo existencial ou

    reivindicao, por favor utilize o nosso frum ou me procure no e-mail,

    ok?

    Grande abrao!

    Paulo Guimares

    [email protected]

    www.facebook.com/pauloguimaraesfilho

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    3. QUESTES COMENTADAS

    1. DPF Escrivo da Polcia Federal 2013 Cespe. Em

    estabelecimentos financeiros estaduais, a polcia militar poder exercer o

    servio de vigilncia ostensiva, desde que autorizada pelo governador

    estadual.

    COMENTRIOS: A resposta para nossa questo est no pargrafo nico

    do art. 3o, que dispe sobre a prestao dos servios de segurana nos

    estabelecimentos financeiros estaduais.

    Pargrafo nico. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o

    servio de vigilncia ostensiva poder ser desempenhado pelas Polcias

    Militares, a critrio do Governo da respectiva Unidade da Federao.

    GABARITO: C

    2. DPF Agente de Polcia 2012 Cespe.Ainda que se instale em

    cidade interiorana e apresente reduzida circulao financeira, a

    cooperativa singular de crdito estar obrigada a contratar vigilantes,

    independentemente de se provar que a contratao inviabilizar

    economicamente a manuteno do estabelecimento.

    COMENTRIOS: As regras de segurana aplicveis s cooperativas

    singulares de crdito so um pouco mais flexveis do que aquelas voltadas

    aos demais estabelecimentos financeiros, lembra? Em cooperativas

    singulares que tenham reduzida circulao financeira, poder inclusive ser

    dispensada a contratao de vigilantes, caso isso inviabilize

    economicamente a existncia do estabelecimento.

    GABARITO: E

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    3. TRE-PA Tcnico Judicirio 2011 FGV. Com base na Lei

    7.102/83, analise as afirmativas a seguir:

    I. Os servios de vigilncia e de transporte de valores no podero ser

    executados por uma mesma empresa.

    II. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de pessoas, podero

    utilizar espingarda de uso permitido, de calibre .12, .16 ou .20, de

    fabricao nacional.

    III. Para o exerccio da profisso, o vigilante dever ser brasileiro.

    Assinale

    a) se apenas a afirmativa II estiver correta.

    b) se apenas a afirmativa I estiver correta.

    c) se nenhuma afirmativa estiver correta.

    d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    e) se apenas a afirmativa III estiver correta.

    COMENTRIOS: A assertiva I est incorreta porque uma mesma

    empresa especializada pode realizar os dois servios, e normalmente

    isso que ocorre. A assertiva II est incorreta porque os vigilantes podero

    usar essas armas no transporte de valores, e no de passageiros.

    GABARITO: E

    4. TRT 9aRegio (PR) Tcnico Judicirio (Segurana) 2013

    Cespe. Para o exerccio da profisso, o vigilante dever preencher alguns

    requisitos, comprovados documentalmente, dentre eles,

    a) ter instruo correspondente ao terceiro ano do ensino mdio.

    b) ter idade mnima de 18 (dezoito) anos.

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    c) ter sido aprovado em exame de aptido psicolgica o qual dever ser

    aplicado por profissionais previamente cadastrados pelo Ministrio da

    Sade.

    d) possuir registro no Cadastro de Pessoas Fsicas.

    e) ter idoneidade comprovada mediante a apresentao de antecedentes

    criminais sem ter sido condenado por processos criminais, porm

    permitindo- se registros de indiciamento em inqurito policial.

    COMENTRIOS:J sei o que aconteceu. Voc quebrou a cabea e no

    conseguiu encontrar nenhum dos requisitos da lei entre as alternativas,

    certo? Voc no est maluco! Acontece que a questo na realidade se

    baseou no Decreto no 89.056/1983, que regulamenta a Lei no

    7.102/1983, que menciona o registro no Cadastro de Pessoas Fsicas. De

    qualquer forma, a questo vlida para nos ajudar a relembrar, no

    mesmo?

    A alternativa A est incorreta porque a instruo exigida a

    correspondente quarta srie do ensino fundamental. A alternativa Best incorreta porque a idade mnima de 21 anos. A alternativa C est

    incorreta porque a lei somente menciona o exame de sade fsica, mental

    e psicotcnico, no regulamentando quem so os profissionais

    responsveis por sua aplicao. A alternativa E est incorreta porque ele

    no deve ter quaisquer antecedentes criminais registrados.

    GABARITO: D

    5. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio.O Banco ZY decide abrir uma agncia bancria na cidade de

    Fortaleza. Para tanto, contrata especialistas para elaborao do sistema

    de segurana do estabelecimento, de acordo com as disposies legais.

    Dos itens abaixo, considerando a Lei no 7.102/1983, NO deveria(m)

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    necessariamente estar presente(s) no relatrio dos especialistas como

    obrigatrio

    a) cabina blindada com permanncia ininterrupta de vigilante durante o

    expediente para o pblico e enquanto houver movimentao de

    numerrio no interior do estabelecimento.

    b) pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes.

    c) locais especialmente reservados proteo de clientes em caso de

    ocorrncia policial.

    d) equipamentos eltricos, eletrnicos e de filmagens que possibilitem a

    identificao de assaltantes.

    e) formulrios de registro de eventuais ocorrncias policiais

    COMENTRIOS: A banca organizadora fez a maior lambana nessa

    questo... veja bem, foi perguntando qual dos itens no seria obrigatrio

    no plano de segurana. Voc e eu j sabemos que os itens obrigatrios

    seguem a forma da nossa tabela.

    ELEMENTOS DO SISTEMA DE SEGURANA

    PESSOASadequadamente preparadas.

    ALARMEcapaz de permitir, com segurana, comunicao entre o estabelecimento

    financeiro e outro da mesma instituio, empresa de vigilncia ou rgo policial mais

    prximo.

    Pelo menos um

    dos seguintes

    dispositivos:

    EQUIPAMENTOS eltricos, eletrnicos e de filmagens que

    possibilitem a identificao dos assaltantes.

    ARTEFATOSque retardem a ao dos criminosos, permitindo sua

    perseguio, identificao ou captura.

    CABINA BLINDADA com permanncia ininterrupta de vigilante

    durante o expediente para o pblico e enquanto houver

    movimentao de numerrio no interior do estabelecimento.

    Parece que a banca se confundiu, no ? A lei no menciona os

    formulrios da alternativa E e nem os locais reservados da alternativa C.

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    Da j poderia haver duas respostas. Por outro lado, as alternativas A e D

    mencionam itens que no so necessariamente obrigatrios, j que

    apenas um daqueles trs precisa estar presente. Ficou confuso, no

    mesmo? Por isso a questo terminou sendo anulada.

    GABARITO: ANULADA

    6. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Durante o procedimento de carregamento do caixa

    eletrnico de uma instituio bancria, situado em um posto de gasolina,

    os quatro vigilantes encarregados da proteo do numerrio que se

    encontra no carro-forte so atacados por meliantes fortemente armados,

    que disparam em sua direo. Os vigilantes reagem e ocorre intensa troca

    de tiros. Na oportunidade, o cidado X, que passava pelo local, recebe um

    disparo fatal. Dias depois, no curso do inqurito policial para investigar a

    sua morte, o exame pericial divulgado, indicando que o disparo partiude um revlver calibre 22. Considerando essas informaes e com base

    na Lei no 7.102/1983, conclui-se que

    a) os proprietrios do posto de gasolina desrespeitaram norma de

    segurana aplicvel ao carregamento de dinheiro em caixas eletrnicos.

    b) os vigilantes desrespeitaram norma de segurana na reao ao ataque

    ao carro-forte.c) o disparo que atingiu X partiu da arma de um dos meliantes.

    d) o nmero de vigilantes empregados na proteo ao numerrio era

    inadequado.

    e) X se aproximou de forma inadequada e imprudente do carro-forte.

    COMENTRIOS:Essa foi uma das questes mais interessantes que j vi

    sobre a nossa querida lei. O que a banca esperava era que voc soubesse

    que os vigilantes apenas esto autorizados a utilizar revlver de calibre

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    32 ou 38, nos termos do art. 22. Dessa forma, podemos concluir que o

    cidado foi baleado pelos meliantes, e no pelos vigilantes.

    GABARITO: C

    7. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Os meliantes X, Y e Z planejam um assalto contra

    determinado estabelecimento. Ao relatar para os comparsas quais os

    mecanismos que compem o sistema do referido esta- belecimento, Z

    indica ter observado apenas: (1) alarme com comunicao imediata com

    a delegacia policial das redondezas, (2) presena de oito vigilantes

    armados no local, (3) porta de travamento de segurana, com detector de

    metais e (4) mecanismo de segurana com feixes de laser acionados

    enquanto o estabelecimento se encontra fechado. Com tais informaes,

    conclui-se que, de acordo com a Lei no 7.102/1983, o estabelecimento

    em questo NO um estabelecimento financeiro onde h guarda devalores em virtude da

    a) ausncia de sistema de telefonia especial, artefatos que retardem a

    ao de criminosos e locais especiais de proteo ao cliente em caso de

    aes violentas.

    b) ausncia de equipamentos que possibilitem a identificao dos

    criminosos, artefatos que retardem a ao dos criminosos ou cabinablindada com permanncia ininterrupta de vigilante.

    c) presena de detector de metais na porta de travamento de segurana.

    d) presena de mecanismo de segurana com feixes de laser.

    e) presena de oito e no dez vigilantes armados no local.

    COMENTRIOS: Entre os elementos do sistema de segurana dos

    estabelecimentos financeiros, o que est faltando? Vamos rever nossa

    tabela?

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    ELEMENTOS DO SISTEMA DE SEGURANA

    PESSOASadequadamente preparadas.

    ALARME capaz de permitir, com segurana, comunicao entre o

    estabelecimento financeiro e outro da mesma instituio, empresa de

    vigilncia ou rgo policial mais prximo.

    Pelo menos um

    dos seguintes

    dispositivos:

    EQUIPAMENTOS eltricos, eletrnicos e de filmagens

    que possibilitem a identificao dos assaltantes.

    ARTEFATOS que retardem a ao dos criminosos,

    permitindo sua perseguio, identificao ou captura.

    CABINABLINDADAcom permanncia ininterrupta devigilante durante o expediente para o pblico e

    enquanto houver movimentao de numerrio no

    interior do estabelecimento.

    Sabemos que o estabelecimento mencionado continha alarme e

    vigilantes, no mesmo? Pois bem, ficou faltando apenas um dos trs

    itens adicionais mencionados.

    GABARITO: B

    8. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Observe as informaes a seguir sobre diferentes pessoas.

    W: espanhol de nascimento, brasileiro naturalizado, porteiro, sexo

    masculino, 35 anos, portador de certificado de dispensa do servio militar,

    segundo grau completo.

    X: brasileiro nato, pedreiro, sexo masculino, 24 anos; deixou de votar nas

    ltimas eleies, mas justificou sua ausncia; estudou at a stima srie

    do primeiro grau.

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    !#% !()# (+,./ #%&(&)(+,+.%,%#+,/#0 #%& 31() 23

    Y: brasileira nata, secretria, sexo feminino, 21 anos; sem antecedentes

    criminais; estudou at a oitava srie do primeiro grau.

    Z: brasileiro nato, motorista, sexo masculino, 31 anos; sem antecedentes

    criminais registrados, mas tendo sido investigado em uma ocorrncia

    policial; estudou at a quinta srie do primeiro grau.

    Analisando as informaes acima, conclui-se, com base na Lei no

    7.102/1983, que tm os requisitos necessrios para serem vigilantes:

    a) W e Y, somente.

    b) W, Y e Z, somente.

    c) W, X, Y e Z.

    d) X e Y, somente.

    e) X e Z, somente.

    COMENTRIOS: O que poderia gerar dvidas na nossa questo? W

    espanhol de nascimento, mas, uma vez tendo se naturalizado, considerado brasileiro para quase todas as finalidades, inclusive para

    trabalhar como vigilante. X deixou de votar nas ltimas eleies, mas

    justificou sua ausncia e, portanto, est quite com suas obrigaes

    eleitorais. Z est sendo investigado numa ocorrncia policial, mas isso

    no significa que ele tem antecedentes criminais registrados, pois a

    investigao nada concluiu ainda.

    GABARITO: C

    9. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. X e Y prestam determinado servio profissional no seu local

    de trabalho. Por desateno, X dispara acidentalmente sua arma,

    atingindo Y. X preso e encaminhado delegacia prxima ao local, onde

    devolve ao representante da empresa que o empregava o uniforme e a

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    !#% !()# (+,./ #%&(&)(+,+.%,%#+,/#0 #%& 34() 23

    arma que usava, sendo encaminhado a uma sala, onde dever aguardar,

    em priso especial, pela manifestao do juiz sobre seu caso. Y, por sua

    vez, levado a um hospital particular pago pela empresa que o

    empregava, onde submetido a uma cirurgia, a qual, no entanto, no

    suficiente para lhe salvar a vida. A famlia de Y comunicada, na

    oportunidade, que ser beneficiada pelo recebimento do seguro de vida

    em grupo, feito pela empresa. De acordo com a Lei no 7.102/1983, qual

    dos fatos abaixo NO indicativo de que X e Y eram vigilantes?

    a) Y teve a despesa do hospital paga pela empresa que o empregava.

    b) Y tinha seguro de vida em grupo pago pela empresa que o empregava.

    c) X foi encaminhado priso especial por ato decorrente do servio.

    d) X e Y tinham porte de arma quando em servio.

    e) X e Y usavam uniformes em servio.

    COMENTRIOS: Esse texto enorme tem a nica e exclusiva finalidade de

    testar seu conhecimento acerca dos direitos conferidos pela lei aosvigilantes. Relembremos, ento?

    Art. 19- assegurado ao vigilante:

    I- uniforme especial s expensas da empresa a que se vincular;

    II- porte de arma, quando em servio;

    III- priso especial por ato decorrente do servio;

    IV- seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.

    O custeio de despesas mdicas no est includo, e, portanto,

    nossa resposta a alternativa A.

    GABARITO: A

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    10. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Durante um assalto a uma instituio bancria, os vigilantes

    que faziam a segurana do local trocam tiros e depois entram em luta

    corporal com os criminosos. No confronto, trs assaltantes so mortos.

    Durante a investigao policial que se segue, as autoridades concluem

    que os vigilantes agiram corretamente na proteo do patrimnio da

    instituio bancria, mas decidem informar o Ministrio da Justia sobre

    irregularidades nas armas que teriam sido usadas pelos vigilantes no

    confronto, em razo dos dados presentes nos exames cadavricos

    realizados nos corpos dos assaltantes. Em tais exames, os peritos

    constataram marcas de queimaduras similares a armas eltricas de

    choque (tasers), marcas de golpes de cassetetes de madeira, perfuraes

    de balas causadas por revlveres calibre 38 e laceraes vermelhas nos

    olhos, condizentes com uso de gs de pimenta. Diante de tais

    informaes, considerando a Lei no 7.102/1983, conclui-se que os

    vigilantes

    a) usavam revlveres no permitidos para o seu trabalho.

    b) usavam cassetetes no permitidos para o seu trabalho.

    c) usavam revlveres, cassetetes e armas eltricas de choque permitidos

    no seu trabalho.

    d) usavam armas eltricas de choque e recipientes de gs de pimenta

    sem permisso no seu trabalho.

    e) deveriam utilizar cassetete de borracha, e no de madeira, em seutrabalho.

    COMENTRIOS: O art. 22 da lei autoriza o vigilante a portar revlver

    calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha. No h

    autorizao, portanto, para a utilizao de tasers e gs de pimenta.

    GABARITO: D

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    11. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio.A empresa de segurana XW fechada por determinao do

    Ministrio da Justia, por terem sido verificadas diversas irregularidades

    em seu funcionamento. De acordo com a Lei no 7.102/1983, NO

    constitui exemplo de irregularidade que possa ter sido encontrada na

    empresa o fato de que

    a) as armas utilizadas pelos vigilantes eram de propriedade particular de

    um dos scios da empresa.

    b) a administrao da empresa era exercida por estrangeiros.

    c) a empresa no providenciara plano de sade individual para os

    vigilantes.

    d) o depsito da empresa armazenava espingardas calibre 12 de

    fabricao estrangeira.

    e) os vigilantes no usavam uniforme.

    COMENTRIOS:O examinador tenta confundir o candidato trocando, naalternativa C, o requisito de contratao de seguro de vida em grupo por

    plano de sade individual.

    GABARITO: C

    12. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010 Cesgranrio. Os vigilantes U, V, W, X, Y e Z trabalham em uma agncia

    bancria. Durante determinado dia de servio, a agncia invadida por

    meliantes fortemente armados e se inicia intensa troca de tiros,

    resultando na morte de quatro clientes do banco. As investigaes

    realizadas, posteriormente, pela polcia concluem que: (1) U, V e W

    estavam armados com revlveres calibre 32 pertencentes empresa de

    segurana que os empregava; (2) X, Y e Z estavam de partida para

    servio de entrega de numerrio em outra agncia bancria e portavam

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    espingardas calibre 16 pertencentes empresa de segurana que os

    empregava; (3) dois vigilantes, U e V, tinham 25 anos e haviam sido

    contratados trs anos antes; (4) um dos vigilantes, W, se encontrava em

    cabina blindada localizada nos fundos da agncia bancria, a qual, no

    entanto, ficava vazia nos horrios em que a agncia estava fechada.

    Considerando essas informaes e a Lei no 7.102/1983, verifica-se que,

    em termos de segurana, a agncia

    a) apresentava uma falha, relativa ao fato de U, V e W estarem portando

    armas que no lhes pertenciam.

    b) apresentava uma falha, relativa ao fato de X, Y e Z estarem portando

    espingardas e no revlveres.

    c) apresentava uma falha, relativa ao fato de dois vigilantes terem menos

    de 25 anos na poca em que foram contratados.

    d) apresentava uma falha, relativa ao fato de a cabina blindada ficar vazia

    nos horrios em que a agncia estava fechada.

    e) no apresentava falhas.

    COMENTRIOS: A alternativa A est incorreta, pois as armas devem

    pertencer empresa. A alternativa B est incorreta, pois os vigilantes que

    trabalhem em transporte de valores esto autorizados a portar

    espingardas. A alternativa C est incorreta, pois os vigilantes precisam

    ser maiores de 21 anos. A alternativa D est incorreta, pois na cabina

    blindada apenas se exige a permanncia do vigilante durante oexpediente para o pblico e enquanto houver movimentao de

    numerrio no interior do estabelecimento.

    GABARITO: E

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    4. QUESTES SEM COMENTRIOS

    1. DPF Escrivo da Polcia Federal 2013 Cespe. Em

    estabelecimentos financeiros estaduais, a polcia militar poder exercer o

    servio de vigilncia ostensiva, desde que autorizada pelo governador

    estadual.

    2. DPF Agente de Polcia 2012 Cespe.Ainda que se instale em

    cidade interiorana e apresente reduzida circulao financeira, a

    cooperativa singular de crdito estar obrigada a contratar vigilantes,

    independentemente de se provar que a contratao inviabilizar

    economicamente a manuteno do estabelecimento.

    3. TRE-PA Tcnico Judicirio 2011 FGV. Com base na Lei

    7.102/83, analise as afirmativas a seguir:

    I. Os servios de vigilncia e de transporte de valores no podero serexecutados por uma mesma empresa.

    II. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de pessoas, podero

    utilizar espingarda de uso permitido, de calibre .12, .16 ou .20, de

    fabricao nacional.

    III. Para o exerccio da profisso, o vigilante dever ser brasileiro.

    Assinale

    a) se apenas a afirmativa II estiver correta.

    b) se apenas a afirmativa I estiver correta.

    c) se nenhuma afirmativa estiver correta.

    d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    e) se apenas a afirmativa III estiver correta.

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    4. TRT 9aRegio (PR) Tcnico Judicirio (Segurana) 2013

    Cespe. Para o exerccio da profisso, o vigilante dever preencher alguns

    requisitos, comprovados documentalmente, dentre eles,

    a) ter instruo correspondente ao terceiro ano do ensino mdio.

    b) ter idade mnima de 18 (dezoito) anos.

    c) ter sido aprovado em exame de aptido psicolgica o qual dever ser

    aplicado por profissionais previamente cadastrados pelo Ministrio da

    Sade.

    d) possuir registro no Cadastro de Pessoas Fsicas.

    e) ter idoneidade comprovada mediante a apresentao de antecedentes

    criminais sem ter sido condenado por processos criminais, porm

    permitindo- se registros de indiciamento em inqurito policial.

    5. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio.O Banco ZY decide abrir uma agncia bancria na cidade de

    Fortaleza. Para tanto, contrata especialistas para elaborao do sistemade segurana do estabelecimento, de acordo com as disposies legais.

    Dos itens abaixo, considerando a Lei no 7.102/1983, NO deveria(m)

    necessariamente estar presente(s) no relatrio dos especialistas como

    obrigatrio

    a) cabina blindada com permanncia ininterrupta de vigilante durante o

    expediente para o pblico e enquanto houver movimentao denumerrio no interior do estabelecimento.

    b) pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes.

    c) locais especialmente reservados proteo de clientes em caso de

    ocorrncia policial.

    d) equipamentos eltricos, eletrnicos e de filmagens que possibilitem a

    identificao de assaltantes.

    e) formulrios de registro de eventuais ocorrncias policiais

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    6. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Durante o procedimento de carregamento do caixa

    eletrnico de uma instituio bancria, situado em um posto de gasolina,

    os quatro vigilantes encarregados da proteo do numerrio que se

    encontra no carro-forte so atacados por meliantes fortemente armados,

    que disparam em sua direo. Os vigilantes reagem e ocorre intensa troca

    de tiros. Na oportunidade, o cidado X, que passava pelo local, recebe um

    disparo fatal. Dias depois, no curso do inqurito policial para investigar a

    sua morte, o exame pericial divulgado, indicando que o disparo partiu

    de um revlver calibre 22. Considerando essas informaes e com base

    na Lei no 7.102/1983, conclui-se que

    a) os proprietrios do posto de gasolina desrespeitaram norma de

    segurana aplicvel ao carregamento de dinheiro em caixas eletrnicos.

    b) os vigilantes desrespeitaram norma de segurana na reao ao ataque

    ao carro-forte.

    c) o disparo que atingiu X partiu da arma de um dos meliantes.d) o nmero de vigilantes empregados na proteo ao numerrio era

    inadequado.

    e) X se aproximou de forma inadequada e imprudente do carro-forte.

    7. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Os meliantes X, Y e Z planejam um assalto contra

    determinado estabelecimento. Ao relatar para os comparsas quais osmecanismos que compem o sistema do referido esta- belecimento, Z

    indica ter observado apenas: (1) alarme com comunicao imediata com

    a delegacia policial das redondezas, (2) presena de oito vigilantes

    armados no local, (3) porta de travamento de segurana, com detector de

    metais e (4) mecanismo de segurana com feixes de laser acionados

    enquanto o estabelecimento se encontra fechado. Com tais informaes,

    conclui-se que, de acordo com a Lei no 7.102/1983, o estabelecimento

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    em questo NO um estabelecimento financeiro onde h guarda de

    valores em virtude da

    a) ausncia de sistema de telefonia especial, artefatos que retardem a

    ao de criminosos e locais especiais de proteo ao cliente em caso de

    aes violentas.

    b) ausncia de equipamentos que possibilitem a identificao dos

    criminosos, artefatos que retardem a ao dos criminosos ou cabina

    blindada com permanncia ininterrupta de vigilante.

    c) presena de detector de metais na porta de travamento de segurana.

    d) presena de mecanismo de segurana com feixes de laser.

    e) presena de oito e no dez vigilantes armados no local.

    Sabemos que o estabelecimento mencionado continha alarme e

    vigilantes, no mesmo? Pois bem, ficou faltando apenas um dos trs

    itens adicionais mencionados.

    8. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Observe as informaes a seguir sobre diferentes pessoas.

    W: espanhol de nascimento, brasileiro naturalizado, porteiro, sexo

    masculino, 35 anos, portador de certificado de dispensa do servio militar,

    segundo grau completo.

    X: brasileiro nato, pedreiro, sexo masculino, 24 anos; deixou de votar nasltimas eleies, mas justificou sua ausncia; estudou at a stima srie

    do primeiro grau.

    Y: brasileira nata, secretria, sexo feminino, 21 anos; sem antecedentes

    criminais; estudou at a oitava srie do primeiro grau.

    Z: brasileiro nato, motorista, sexo masculino, 31 anos; sem antecedentes

    criminais registrados, mas tendo sido investigado em uma ocorrncia

    policial; estudou at a quinta srie do primeiro grau.

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    Analisando as informaes acima, conclui-se, com base na Lei no

    7.102/1983, que tm os requisitos necessrios para serem vigilantes:

    a) W e Y, somente.

    b) W, Y e Z, somente.

    c) W, X, Y e Z.

    d) X e Y, somente.

    e) X e Z, somente.

    9. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. X e Y prestam determinado servio profissional no seu local

    de trabalho. Por desateno, X dispara acidentalmente sua arma,

    atingindo Y. X preso e encaminhado delegacia prxima ao local, onde

    devolve ao representante da empresa que o empregava o uniforme e a

    arma que usava, sendo encaminhado a uma sala, onde dever aguardar,

    em priso especial, pela manifestao do juiz sobre seu caso. Y, por sua

    vez, levado a um hospital particular pago pela empresa que oempregava, onde submetido a uma cirurgia, a qual, no entanto, no

    suficiente para lhe salvar a vida. A famlia de Y comunicada, na

    oportunidade, que ser beneficiada pelo recebimento do seguro de vida

    em grupo, feito pela empresa. De acordo com a Lei no 7.102/1983, qual

    dos fatos abaixo NO indicativo de que X e Y eram vigilantes?

    a) Y teve a despesa do hospital paga pela empresa que o empregava.b) Y tinha seguro de vida em grupo pago pela empresa que o empregava.

    c) X foi encaminhado priso especial por ato decorrente do servio.

    d) X e Y tinham porte de arma quando em servio.

    e) X e Y usavam uniformes em servio.

    10. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Durante um assalto a uma instituio bancria, os vigilantes

    que faziam a segurana do local trocam tiros e depois entram em luta

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    corporal com os criminosos. No confronto, trs assaltantes so mortos.

    Durante a investigao policial que se segue, as autoridades concluem

    que os vigilantes agiram corretamente na proteo do patrimnio da

    instituio bancria, mas decidem informar o Ministrio da Justia sobre

    irregularidades nas armas que teriam sido usadas pelos vigilantes no

    confronto, em razo dos dados presentes nos exames cadavricos

    realizados nos corpos dos assaltantes. Em tais exames, os peritos

    constataram marcas de queimaduras similares a armas eltricas de

    choque (tasers), marcas de golpes de cassetetes de madeira, perfuraes

    de balas causadas por revlveres calibre 38 e laceraes vermelhas nos

    olhos, condizentes com uso de gs de pimenta. Diante de tais

    informaes, considerando a Lei no 7.102/1983, conclui-se que os

    vigilantes

    a) usavam revlveres no permitidos para o seu trabalho.

    b) usavam cassetetes no permitidos para o seu trabalho.

    c) usavam revlveres, cassetetes e armas eltricas de choque permitidosno seu trabalho.

    d) usavam armas eltricas de choque e recipientes de gs de pimenta

    sem permisso no seu trabalho.

    e) deveriam utilizar cassetete de borracha, e no de madeira, em seu

    trabalho.

    11. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010 Cesgranrio.A empresa de segurana XW fechada por determinao do

    Ministrio da Justia, por terem sido verificadas diversas irregularidades

    em seu funcionamento. De acordo com a Lei no 7.102/1983, NO

    constitui exemplo de irregularidade que possa ter sido encontrada na

    empresa o fato de que

    a) as armas utilizadas pelos vigilantes eram de propriedade particular de

    um dos scios da empresa.

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    b) a administrao da empresa era exercida por estrangeiros.

    c) a empresa no providenciara plano de sade individual para os

    vigilantes.

    d) o depsito da empresa armazenava espingardas calibre 12 de

    fabricao estrangeira.

    e) os vigilantes no usavam uniforme.

    12. BCB Tcnico do Banco Central (Segurana) 2010

    Cesgranrio. Os vigilantes U, V, W, X, Y e Z trabalham em uma agncia

    bancria. Durante determinado dia de servio, a agncia invadida por

    meliantes fortemente armados e se inicia intensa troca de tiros,

    resultando na morte de quatro clientes do banco. As investigaes

    realizadas, posteriormente, pela polcia concluem que: (1) U, V e W

    estavam armados com revlveres calibre 32 pertencentes empresa de

    segurana que os empregava; (2) X, Y e Z estavam de partida para

    servio de entrega de numerrio em outra agncia bancria e portavam

    espingardas calibre 16 pertencentes empresa de segurana que osempregava; (3) dois vigilantes, U e V, tinham 25 anos e haviam sido

    contratados trs anos antes; (4) um dos vigilantes, W, se encontrava em

    cabina blindada localizada nos fundos da agncia bancria, a qual, no

    entanto, ficava vazia nos horrios em que a agncia estava fechada.

    Considerando essas informaes e a Lei no 7.102/1983, verifica-se que,

    em termos de segurana, a agncia

    a) apresentava uma falha, relativa ao fato de U, V e W estarem portando

    armas que no lhes pertenciam.

    b) apresentava uma falha, relativa ao fato de X, Y e Z estarem portando

    espingardas e no revlveres.

    c) apresentava uma falha, relativa ao fato de dois vigilantes terem menos

    de 25 anos na poca em que foram contratados.

    d) apresentava uma falha, relativa ao fato de a cabina blindada ficar vazia

    nos horrios em que a agncia estava fechada.

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    e) no apresentava falhas.

    GABARITO

    1. C

    2. E

    3. E

    4. D

    5. ANULADA

    6. C

    7. B

    8. C

    9. A

    10. D11. C

    12. E

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