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02 14 03 até 13 14 Leia nesta edição CRC 236 ano X . nº 171 Junho 2016 SÓCIOS - ÁREA DE ATUAÇÃO DANIEL GRAPEGGIA Contabilidade e Declamação PJ, FRANK EDUARDO SILVA Pessoal e Direito Empresarial, NÉLIO WALTER DA SILVA Fiscal/tributos e Declaração PF; Tel: +55 61 3321 - 0999 Fax: +55 61 3322 - 6252 Internet: www.juridicon.com.br E-mail: [email protected] SHIS QL 08 CONJUNTO 08 CASA 01 LAGO SUL Estacionamento Interno CEP: 71620-285 38 anos Contabilizando Sucessos Juridicon Contabilidade Imposto de Renda - Nova tabela a partir de Abril de 2015 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir IR (R$) Até 1.903,38 De 1.903,39 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05 De 3.751,064 até 4.664,68 Acima de 4.664,68 7,5 15 22,5 27,5 142,80 354,80 636,13 869,36 - - Deduções: R$ 189,59 por dependente; pensão alimentícia integral; contribuição paga à previdência social no mês. Do resultado aplique a alíquota respectiva constante na tabela acima e subtraia a parcela a deduzir, o produto é o valor devido a título de imposto de renda. Fique de Olho Pinceladas Legais Calendário de Obrigações Retenções Obrigatórias Parabéns!! Parabéns!! A Juridicon congratula as empresas constituídas no mês de Junho Serviço de Discagem Direta por Ramal Para tanto, você deverá discar o número tronco 30445, e em seguida adicione mais três números de identificação do RAMAL da pessoa que deseja falar, conforme tabela abaixo: Setor contábil : Edeci * 348 Alencar 351 Cícero 354 Gabriel 355 Janaete 358 Joacyra 352 Maria 356 Martha 349 Rovânio 350 Washington 363 Setor Fiscal/ Tributos: Márcia * 361 Elisângela Matos 367 Fernanda 368 Jaqueline 366 Lourdes 337 Renato 365 Vanessa 362 Setor de Pessoal: Joathan 375 Aroaldo 374 Eridan 372 Francilene 376 Joelma 371 Juliana 378 Laura 373 Moises 377 Setor de Legalização de Empresas: Ernani* 344 Anna Letícia 345 Zacarias 357 Setor de Declaração Marlucia* 364 Ivone 346 Setor de Protocolo: Rose* 385 Elisângela Batista 384 Setor de Arquivo: Lourdes* 382 Cristiano 383 Setor de Informática: Nilson* 379 Rafael 390 Setor Simples Nacional Brasilene* 340 Aline* 341 Arlei 343 Daniele 342 Rosane 370 Setor de Financeiro: Ricardo 360 Os números via recepção são: 3321 0999 e 3964 0999 CLINICA INTEGRADA DE ORTOPEDIA E RADIOLOGIA S/S LTDA 29/06/1978 TELESCA E ADVOGADOS ASSOCIADOS S/S 01/06/2001 ENEPLAN ENG. E EMP. IMOBILIARIOS LTDA 15/ 0 6 / 19 8 0 VALOR FOMENTO MERCANTIL LTDA 04/06/2002 CAWE REPRESENTACOES LTDA 06/06/1989 MASTER BRASILIA FOMENTO MERCANTIL LTDA 12/06/2003 M.R.LOTERIAS LTDA ME 26/06/1989 REALIZA FOMENTO MERCANTIL LTDA 15/ 0 6 / 2 0 0 3 PARCERIA FOMENTO MERCANTIL LTDA 15/ 0 6 / 19 9 0 MC APOIO LOGISTICO LTDA* 20/06/2003 TERRACO LOTERIAS LTDA EPP 04/06/1998 UNIVERSA SERVICOS IMOBILIARIOS E ADMINISTRATIVOS LTDA 07/06/2004 DENSER ADVOCACIA E CONSULTORIA JURIDICA S/S 10 / 0 6 / 19 9 8 DERM - CLINICA DE DERMATOLOGIA INTEGRADA S/S LTDA 01/06/2009 A4 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA 10 / 0 6 / 19 9 9 BRAGO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE CONSUMO LTDA 0 1/ 0 6 / 2 0 10 DF SOCIEDADE DE FOM.MERC.COMERCIAL LTDA 02/06/2000

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02

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03 até 13

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Leia nesta edição

CRC 236 ano X . nº 171 Junho 2016

SÓCIOS - ÁREA DE ATUAÇÃO

DANIEL GRAPEGGIAContabilidade e Declamação PJ,

FRANK EDUARDO SILVAPessoal e Direito Empresarial,

NÉLIO WALTER DA SILVAFiscal/tributos e Declaração PF;

Tel: +55 61 3321 - 0999Fax: +55 61 3322 - 6252Internet: www.juridicon.com.brE-mail: [email protected] QL 08 CONJUNTO 08 CASA 01LAGO SULEstacionamento InternoCEP: 71620-285

38anosContabilizando

Sucessos

JuridiconContabilidade

Imposto de Renda - Nova tabela a partir de Abril de 2015Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir IR (R$)

Até 1.903,38

De 1.903,39 até 2.826,65

De 2.826,66 até 3.751,05

De 3.751,064 até 4.664,68

Acima de 4.664,68

7,5

15

22,5

27,5

142,80

354,80

636,13

869,36

- -

Deduções: R$ 189,59 por dependente; pensão alimentícia integral; contribuição paga à previdência social no mês. Do resultado aplique a alíquota respectiva constante na tabela acima e subtraia a parcela a deduzir, o produto é o valor devido a título de imposto de renda.

Fique de Olho Pinceladas Legais

Calendário de ObrigaçõesRetenções Obrigatórias

Parabéns!!Parabéns!! A Juridicon congratula as empresas constituídas no mês de Junho

Serviço de Discagem Direta por RamalPara tanto, você deverá discar o número tronco 30445, e em seguida adicione mais três números de identificação do RAMAL da pessoa que deseja falar, conforme tabela abaixo:

Setor contábil : Edeci * 348Alencar 351Cícero 354Gabriel 355Janaete 358Joacyra 352Maria 356Martha 349Rovânio 350Washington 363

Setor Fiscal/ Tributos: Márcia * 361Elisângela Matos 367Fernanda 368Jaqueline 366Lourdes 337Renato 365Vanessa 362

Setor de Pessoal: Joathan 375Aroaldo 374Eridan 372Francilene 376Joelma 371Juliana 378Laura 373Moises 377

Setor de Legalização de Empresas: Ernani* 344Anna Letícia 345Zacarias 357

Setor de DeclaraçãoMarlucia* 364Ivone 346

Setor de Protocolo: Rose* 385Elisângela Batista 384

Setor de Arquivo: Lourdes* 382Cristiano 383

Setor de Informática: Nilson* 379Rafael 390

Setor Simples NacionalBrasilene* 340Aline* 341Arlei 343Daniele 342Rosane 370

Setor de Financeiro: Ricardo 360

Os números via recepção são: 3321 0999 e 3964 0999

CLINICA INTEGRADA DE ORTOPEDIA E RADIOLOGIA S/ S LTDA 2 9 / 0 6 / 19 78 TELESCA E ADV OGADOS ASSOCIADOS S/ S 0 1/ 0 6 / 2 0 0 1

ENEPLAN ENG. E EM P. IM OBILIARIOS LTDA 15/ 0 6 / 19 8 0 V ALOR FOM ENTO M ERCANTIL LTDA 0 4 / 0 6 / 2 0 0 2

CAWE REPRESENTACOES LTDA 0 6 / 0 6 / 19 8 9 M ASTER BRASILIA FOM ENTO M ERCANTIL LTDA 12 / 0 6 / 2 0 0 3

M .R.LOTERIAS LTDA M E 2 6 / 0 6 / 19 8 9 REALIZA FOM ENTO M ERCANTIL LTDA 15/ 0 6 / 2 0 0 3

PARCERIA FOM ENTO M ERCANTIL LTDA 15/ 0 6 / 19 9 0 M C APOIO LOGISTICO LTDA* 2 0 / 0 6 / 2 0 0 3

TERRACO LOTERIAS LTDA EPP 0 4 / 0 6 / 19 9 8 UNIV ERSA SERV ICOS IM OBILIARIOS E ADM INISTRATIV OS LTDA 0 7/ 0 6 / 2 0 0 4

DENSER ADV OCACIA E CONSULTORIA JURIDICA S/ S 10 / 0 6 / 19 9 8 DERM - CLINICA DE DERM ATOLOGIA INTEGRADA S/ S LTDA 0 1/ 0 6 / 2 0 0 9

A4 EM PREENDIM ENTOS IM OBILIARIOS LTDA 10 / 0 6 / 19 9 9 BRAGO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE CONSUM O LTDA 0 1/ 0 6 / 2 0 10

DF SOCIEDADE DE FOM .M ERC.COM ERCIAL LTDA 0 2 / 0 6 / 2 0 0 0

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Informativo Juridicon

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Samuel

.

Samuel

Fique de Olho:ÁREA DE PESSOAL

1.Documentos a serem fixados no quadro:·Cópias dos cartões de inscrição no CNPJ GDF;·Alvará de funcionamento;·Quadro de horários de trabalho;·Última guia do INSS (GPS);·Atestado médico fornecido por médico do trabalho;·Código de Defesa do Consumidor - CDC; 2.Vales-Transporte:·Proibido por lei o pagamento em dinheiro;Somente entregar ao empregado mediante recibo; 3.Fornecimento de refeições:·Exige convênio com o Ministério do Trabalho;4.Variáveis da Folha(horas extras, faltas, comissões, etc.):·Fornecer a JURIDICON até o dia 20 de cada mês; 5.Controle de ponto (cartão)·Recomendamos a todas as empresas;·Obrigatório para os que possuem mais de dez empregados; 6.Atestado Médico·Empregado com atestado médico enviar, imediatamente paraJURIDICON;·Acidente de trabalho, comunicar ao INSS no máximo até24 horas após o ocorrido;·Providenciar na admissão, periodicamen-te e na demissão do empregado (médico do trabalho);7.Recibos de RPAs:·Os recibos de pagamentos efetuados aautônomos (RPAs) deverão ser solicitados à JURIDICON, ou se preferir fazê-lo,comunicar no ato do pagamento paraque sejam feitas as guias de impostos; 8.Empregados - Rescisões:·As demissões de empregados deverãoser avisados à JURIDICON no ato do aviso prévio, para que possamos preparar a documentação em tempo hábil para pagamento;·As rescisões de contratos de empregados com mais de 1(um) ano de casa deverão ser homologados no sindicato laboral, obedecendo os prazos legais;·Aviso indenizado-10 (dez) dias;·Aviso cumprido-30 (trinta) dias;·Contrato de experiência ao final;·Antecipação de contrato a termo -10 (dez) dias;·Consulte o Dep. de Pessoal da Juridicon antes de conceder Aviso Prévio ao seu empregado, pois dispensa no período de 30/60 dias que antecedem a Data-Base dacategoria (sindicato - convenção coletiva) de seus empregados geram para estes indenização adicional. Ex. atividade de Comérc io : Bares e Res tauran tes , Imobiliárias, Construção Civil:

data-base = maio; atividade ligada à Saúde: data-base = setembro; entre outras...9. Salários·O pagamento dos salários dos empregados mensalistas, deve ser feito até o 5º dia útil do mês subseqüente. Para estes casos, o Sábado é considerado dia útil para contagem do prazo.10. 13º Salário:·1ª Parcela pagamento até o último dia útil de novembro;·2ª Parcela pagamento até 20 dedezembro;11. Férias:·Controlar e solicitar à Juridicon adocumentação relativa a férias dos empregados com mais de 1 ano de casa;·Enviar o Livro de Registro de Empregados eCarteira de Trabalho para as anotações;12. Alteração no contrato de trabalho:·Qualquer alteração no contrato de trabalho, ou seja, mudança de função, alteração e salário, rescisão contratual, férias, etc. deverá ser enviado à Juridicon o livro de Registro de Empregados e a Carteira de Trabalho dos mesmos.

ÁREA CONTÁBIL1. Não esqueça de enviar todo mês à JURIDICON:·Extratos de: contas correntes,aplicações financeiras e cartões de crédito;·Guias de todos os tributos e contribuições recolhidas;·Recibo de aluguel, água, telefone e demaispagamentos;·Todas as duplicatas pagas a fornecedores;·Notas fiscais, recibos e contratos (cópia) de compra e venda de bens imobilizados (imóveis, veículos, máquinas, móveis, etc.);·Notas de despesas em nome da Empresa(nota fiscal ao consumidor que não contenha a identificação do comprador, não é aceita pela fiscalização);·Recibos de salários assinados, pro-labore,férias, etc.;·Recibo de aquisição do vale transporte e nota fiscal de vale refeição;·Contratos: de empréstimos, leasing, dealuguel (cópias);2. Imposto de renda retido na fonte·Comunicar imediatamente àJURIDICON quando houver retenções para a elaboração das guias;3. Depósitos Bancários·Recomendamos o máximo de controle nos depósitos bancários. Mais informações ligar para JURIDICON.

ÁREA FISCAL1.Notas fiscais de compras de mercadorias:Deverão ser remetidas para aJURIDICON até o dia 05 (cinco) do mêsseguinte para registro, as 1ª vias das Notas fiscais de compra;2. Notas fiscais vendas de mercadorias/serviços·Observar a validade, podem ser renovadas;·Seguir rigorosamente a ordem numérica;

·Incluir telefone e endereço do Procon;·Uma das vias deve ser guardada pelo prazo de Uma das vias deve ser guardada pelo prazo de5 (cinco) anos;·As notas canceladas deverão permanecer no talonário com todas as vias;·Remeter até o dia 05 (cinco) do mês seguinte 01 (uma) via para a Juridicon, que após registro será eliminada;·As empresas factoring deverão remetertambém 01 (uma) via do Termo Aditivo;·O destaque obrigatório de retenção de tributos deverá constar somente no campo central da Nota Fiscal, sendo vedado consigná-lo, diretamente, como fator deredução do valor total líquido.3Placas a serem afixadas, nas dependências da empresa, com visibilidade pública:·Placa do Simples Nacional·Placa indicativa do número do telefone do PROCON;·Placa informativa da obrigatoriedade daemissão de Nota Fiscal e/ou cupom fiscal ao consumidor;·Autorização para o uso de Emissora decupom fiscal ECF (deverá ser afixada na própria máquina ECF).4.Alvará de Funcionamento:·As empresas que possuem alvará de funcionamento a títuloprecário/provisório deverão ficar atentas ao vencimento do mesmo, solicitando à Juridicon, com no mínimo 30 dias de antecedência, o preparo de sua renovação.5. Placas obrigatórias para o comércio varejistaDeterminada pela legislação estadual, afixa-ção de placas indicativas deve ser cumpridapor todos os estabelecimentoscomerciais em atividade.Cada lei está ligada a um respectivo decreto ou portaria, que especifica detalhes das peças, desde suas dimensões até sua cor etamanho da fonte.O referido conjunto de placas é constituído das seguintes indicações:– é obrigação do comerciante emitir e entregar ao consumidor anota fiscal (Lei Distrital nº 1.254 de 1996).– atendimento preferencial (Lei Distrital nº 4.027 de 2007).– nota legal (Lei Distrital n º 4.159 de 2008).– é proibida a venda de bilhetes lotéricos e equivalentes amenores de 18 anos (Lei Distrital nº 4.401 de 2009).– Procon (Lei Distrital nº 4.546 de 2011).– Razão Social e o CNPJ (Lei Distrital nº 4.556 de 2011).– licença de funcionamento (Lei Distrital nº 5.280 de 2013)

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Pinceladas Legais

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado, principalmente, com base na Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7), aprovada pela Portaria MTbnº 3.214/1978 e, atualmente, com redação da Portaria SSST nº 24/1994,observadas as alterações posteriores. Contudo, considerando que o Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), por meio de Despacho de 1º.10.1996 - DOU de 04.10.1996, expediu nota técnica que visa a orientar os profissionais ligados à área quanto à adequada operacionalização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO), reproduzimos, em forma de “notas” nos itens a seguir, alguns dos esclarecimentos constantes da referida nota técnica.

2. OBRIGATORIEDADE

Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados estão obrigados a elaborar e implementar o PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Na execução do mencionado programa deverão ser observados parâmetros mínimos e diretrizes gerais estabelecidos pela NR 7, objeto deste texto, podendo os mesmos ser ampliados e diante negociação coletiva de trabalho.

3. DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores deve:

a) estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras;b) considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho;

4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR

Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;

b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO;

d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4 (SESMT), indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;

e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.

4.1 Médico coordenador - Empresas dispensadas

Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de

graus de risco 1 e 2, segundo a NR 4, Quadro I (Classificação

Nacional de Atividades Econômicas), com até 25 empregados, e

aquelas de graus de risco 3 e 4, com até 10 empregados. As

empresas com mais de 25 e até 50 empregados, enquadradas nos

graus de risco 1 ou 2 anteriormente mencionados, poderão estar

desobrigadas de indicar médico coordenador em decorrência de

negociação coletiva. As empresas com mais de 10 e com até 20

empregados, enquadradas nos graus de risco 3 ou 4, segundo a NR

4, Quadro I (CNAE), poderão estar desobrigadas de indicar médico

do trabalho coordenador em decorrência de negociação coletiva,

assistida por profissional do órgão regional competente em

segurança e saúde no trabalho.

Por determinação do Superintendente Regional do Trabalho, com base no parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as mencionadas empresas poderão ter a obrigatoriedade de indicação de médico coordenador quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

5. EXAMES MÉDICOS OBRIGATÓRIOS

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional;b) periódico;c) de retorno ao trabalho;d) de mudança de função;e) demissional.

6. Prazos e periodicidade dos exames médicos

a) no exame médico admissional, deverá ser realizada antes de o trabalhador assumir suas atividades;

b) no exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo a seguir discriminados:

b.1) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:

b.1.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;

b.1.2) de acordo com a periodicidade especificada na NR 15, Anexo nº 6, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;

b.2) para os demais trabalhadores:

b.2.1) anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade;

b.2.2) a cada 2 anos, para os trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade;

c) no exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 dias por

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motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto;

d) no exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data da mudança. Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança;

e) no exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

e.1) 135 dias, para as empresas de graus de risco 1 e 2, segundo a NR 4, Quadro I;

e.2) 90 dias, para as empresas de graus de risco 3 e 4, segundo a NR 4, Quadro I.

6.1 Situações de risco dos trabalhadores - Realização do exame

Por determinação do Superintendente Regional do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores

6.2 Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)

Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 2 vias. A 1ª via ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. A 2ª via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da 1ª via.

6.3 Prontuário clínico - Prazo de manutenção

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, conclusões e medidas aplicadas, deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO. Os registros mencionados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 anos após o desligamento do trabalhador. Havendo substituição do médico coordenador, os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor.

7. MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida, e manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

Juridicon responde:

Exame médico de mudança de função - Alteração no risco

1) Sempre que ocorrer a mudança de função do empregado, o empregador será obrigado a submetê-lo ao exame médico de mudança de função?

Sim. O exame médico de mudança de função será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança. Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou setor, que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto anteriormente. Desse modo, não havendo alteração no risco de exposição do empregado, o exame

médico de mudança de função não será realizado. (Norma Regulamentadora nº 7 - NR 7, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978 e, atualmente, com redação da Portaria SSST nº 24/1994, observadas as alterações posteriores, subitens 7.4.3.4 e 7.4.3.4.1)

Exame médico demissional - Pedido de demissão - Custeio pelo empregador

2) O exame médico será custeado pelo empregador quando o empregado pedir demissão?

Sim. Todos os exames médicos obrigatórios que compõem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), entre os quais se insere o exame demissional, são custeados pelo empregador, independentemente do motivo da rescisão contratual. (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 168; Norma Regulamentadora nº 7 - NR 7, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978 e, atualmente, com redação da Portaria SSST nº 24/1994, observadas as alterações posteriores, subitem 7.3.1, alínea “b”) Objetivos

3) Qual é o objetivo do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)?

O PCMSO tem por objetivo a promoção e a preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores do estabelecimento, com caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Caso seja constatada a ocorrência de danos à saúde do trabalhador, o médico responsável deverá tomar as medidas necessárias, registrando-as no prontuário clínico do empregado. (Norma Regulamentadora nº 7 - NR 7, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978 e, atualmente, com redação da Portaria SSST nº 24/1994,observadas as alterações posteriores, subitens 7.1.1, 7.2.3 e 7.4.5).

Juridicon Comenta:

Marcação de ponto - Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho - Situações em que integram a jornada

Em virtude do elevado número de empregados ou em decorrência da necessidade do uso de uniforme, o qual deve ser colocado e retirado no âmbito da empresa, ou, ainda, em virtude das atividades exercidas (sujidade, por exemplo: trabalho com graxa, carvão etc.), que impõem a necessária higiene pessoal do trabalhador antes de deixar a empresa, verifica-se em muitas empresas, a impossibilidade de todos os empregados efetuarem a marcação do ponto no horário exato do início ou término da jornada de trabalho.

Assim, o ponto é marcado alguns minutos antes ou depois do início ou término do horário contratual. Por vezes, esta marcação fora do horário exato da jornada também se verifica nos horários destinados ao repouso ou à alimentação. A questão que se apresenta é saber se esses minutos residuais, anteriores ou posteriores à jornada de trabalho contratual, devem ser considerados no cômputo da jornada. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu art. 58, § 1º, determina que:

Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de 10 minutos diários. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da Súmula nº 366, reproduzida a seguir, entendeu:

Cartão de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o

Pinceladas Legais

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llimite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).

Assim, foi estabelecido legalmente um período de tolerância de, no máximo, 5 minutos para cada marcação de ponto (entrada, saída, intervalo para almoço), desde que, no total, não ultrapasse a 10 minutos (segundo limite). Caso o período de 10 minutos seja ultrapassado, a totalidade dos minutos que excedeu à jornada normal deve ser paga como extraordinária. Da mesma forma, se as marcações parciais, isoladamente consideradas, excederem a tolerância legal de 5 minutos, também deverão integrar a jornada.

Exemplos:D1) Empregado cuja jornada de trabalho é das 8h às 17h efetua a marcação do seu ponto às 7h56 (entrada) e às 17h05 (saída). Neste caso, não há que se falar em integração desse tempo a mais (9 minutos - 4 na entrada e 5 na saída) na jornada de trabalho, pois o tempo em comento não excedeu em cada marcação o limite de tolerância fixado, tampouco o limite diário.

2) Se este empregado tivesse marcado seu ponto às 8h04 (entrada) e saído às 16h59, os minutos que faltaram para o cumprimento da jornada integral (5 minutos) também não seriam descontados do seu salário, por ter observado o período de tolerância fixado.

3) Caso o mesmo empregado tivesse entrado no serviço às 7h54 e saído às 17h07, os minutos trabalhados além da jornada diária fixada (13 minutos) deveriam ser pagos como extraordinários, uma vez que, além de extrapolarem o limite de tolerância em ambas as marcações, também ultrapassaram o limite diário de 10 minutos, assim, passaram a integrar a jornada pelo total.

4) Caso o mesmo empregado tivesse entrado no serviço às 7h57 e saído às 17h07, apenas os 7 minutos relativos à saída deveriam ser remunerados como extraordinários, pois os 3 minutos residuais da marcação de entrada ficaram dentro do período de tolerância e, neste caso, não houve extrapolação do limite diário de 10 minutos.

5) Considerando que este mesmo empregado, com jornada das 8h às 17h, tivesse intervalo para alimentação das 12h às 13h, tendo efetuado no dia as seguintes marcações:

- entrada: 7h55- saída para almoço: 12h05- volta do almoço: 12h55- saída do trabalho: 17h05

Neste caso, observa-se que embora todas as marcações,

isoladamente consideradas, tivessem sido efetuadas dentro do limite

de tolerância parcial (5 minutos), o total de minutos residuais (20)

ultrapassou o limite diário de 10 minutos, portanto, passam a integrar,

pela totalidade, a jornada, devendo ser remunerado como

extraordinário.

ICMS/Nacional - Código de Situação Tributária (CST)

Tabela - Estadual - 2016/0023 CONVÊNIO S/Nº , DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970Atualizado até o (DOU 22.12.2015) - Ajuste SINIEF nº 17/2015Com efeitos a partir de 22.12.2015.O Código de Situação Tributária - CST, juntamente com o CFOP, devem ser interpretados de acordo com respectivas normas explicativas, e visam aglutinar em grupos homogêneos nos documentos e livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações e prestações realizadas pelos contribuintes do IPI e do ICMS.

Conforme o Convênio S/N, de 15.12.1970, os Estados signatários poderão, em razão de necessidade de detalhamentos, acrescentar dígito, precedido de ponto, que constituirá desdobramento dos referidos códigos.O CST é composto de três dígitos na forma ABB, onde o 1º dígito deve indicar a origem da mercadoria ou serviço, com base na Tabela A e os 2º e 3º dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela B.Tabela A

O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3, 5 e 8 da Tabela A é aferido de acordo com normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.

A lista a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, de que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13/2012, os bens ou mercadorias importados sem similar nacional (Resolução CAMEX nº 79/2012).

Tabela B

Tabela C - Revogação

O Ajuste SINIEF nº 5/2015, determinou a inclusão de uma nova Tabela a ser acrescida na identificação da situação tributária a partir de 1º.1.2016, contudo, antes mesmo da entrada em vigor dessa nova Tabela, o Ajuste SINIEF nº 17/2015, publicado no DOU de 22.12.2015, revogou as disposições do Ajuste anterior, deixando de existir a nova obrigatoriedade.

A nova Tabela tinha por fim a identificação da condição do destinatário da mercadoria, bem ou serviço, como contribuinte ou não do imposto.

Pinceladas Legais

Tributação pelo ICMS

00 Tributada integralmente 10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 20 Com redução de base de cálculo 30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 40 Isenta 41 Não tributada 50 Suspensão

51 Diferimento 60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição

tributária 90 Outras

Origem da Mercadoria ou Serviço

0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8;

1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6 2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7 3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta

por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento); 4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos

produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/ 07

5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento)

6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista da Resolução CAMEX nº 79/2012 e gás natural

7 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista da Resolução CAMEX nº 79/2012 e gás natural

8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento).

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CEST - Código Especificador da Substituição Tributária

Ressaltamos, por fim, que a partir de 1º.1.2016 deve entrar em vigor um novo Código identificador, que pretende especificar a substituição tributária. Este Código Especificador da Situação Tributária - CEST não se confunde com a CST já em uso, mas soma-se a ela para melhor identificar as operações para fins de tributação.

O CEST deve identificar a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do recolhimento do imposto, relativos às operações subsequentes e será composto por 7 dígitos, sendo que:

a) o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem;

b) o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou bem;

c) o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.Fundamentação: Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 92/2015

ICMS: Entenda o manual de preenchimento da Nota Eletrônica

Por Equipe Editorial inShare

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDASUBSECRETARIA DA RECEITA

PORTARIA Nº 403, DE 20 DE OUTUBRO DE 2009. (Pág. 7, DODF1, de 23.10.09)

Dispõe sobre a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE e dá outras providências.O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais, artigo 105, inc. III da Lei Orgânica do Distrito Federal e tendo em vista o disposto no artigo 170-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e no Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 2005, resolve:

Art. 1º A emissão da Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55, em substituição à Nota Fiscal modelo 1, 1-A ou 3, deverá obedecer às disposições desta Portaria.

Parágrafo único. Considera-se Nota Fiscal Eletrônica – NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela Administração Tributária, antes da ocorrência do fato gerador.

Art. 2º Para a emissão da NF-e, o contribuinte deverá estar previamente credenciado pela Administração Tributária.

Parágrafo único. O contribuinte credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, as disposições relativas à emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, nos termos da Portaria nº 785, de 28 de dezembro de 2003, Portaria nº 63, de 6 de março de 2006, e legislação superveniente.

Art. 3º Ficam obrigados a emitir a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55:

I – em substituição à Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, os contribuintes alcançados pela Portaria nº 49, de 13 de março de 2008, e pelo Protocolo ICMS 42, de 3 julho de 2009, a partir da data indicada nas respectivas normas;II – em substituição à Nota Fiscal modelo 3:

a) os contribuintes a que se refere o inciso I do caput, a partir de 1º de abril de 2014;

b) os contribuintes enquadrados nos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE descritos no Anexo Único desta Portaria, a partir da data indicada no referido anexo.

§ 1º A obrigatoriedade de que trata o inciso I do caput aplica-se a todas as operações efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes, que estejam localizados no Distrito Federal, ficando vedada a emissão de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, salvo nas hipóteses previstas naPortaria nº 49/08 e no Protocolo ICMS 42/09.

§ 2º A obrigatoriedade de que trata o inciso II do caput aplica-se a todas as operações efetuadas em todos os estabelecimentos dos contribuintes, que estejam localizados no território do Distrito Federal, ficando vedada a emissão de Nota Fiscal modelo 3 prevista no artigo 90 do Decreto 25.508, de 19 de janeiro de 2005.

§ 3º A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, em substituição à Nota Fiscal modelo 3, prevista no inciso II do caput, não se aplica ao Microempreendedor Individual – MEI, e à Microempresa de que tratam o art. 18-A e o inciso I do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 4º A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e em substituição à Nota Fiscal modelo 3 aplica-se, também, às prestações de serviços sujeitos ao ISS para a Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2014.

§ 5º A obrigatoriedade prevista no § 4º não se aplica ao Microempreendedor Individual – MEI.

§ 6º Para fins do disposto na alínea “b” do inciso II do caput, devem-se considerar os códigosprincipal e secundários do CNAE do contribuinte, conforme constem ou, por exercer a atividade, devam constar de seus atos constitutivos ou de seus registros no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, da Receita Federal do Brasil – RFB, e no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CFDF.

Art. 4º O contribuinte credenciado voluntariamente fica autorizado a emitir notas fiscais modelos 1, 1-A ou 3, salvo nas operações em que seja obrigatório o uso da NF-e.

Art. 5º A definição das especificações e critérios técnicos necessários para a integração do Portal da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal com os sistemas de informações das empresas emissoras de NF-e observará a disciplina contida no “Manual de Orientação do Contribuinte”, publicado por ato da Comissão Técnica Permanente do ICMS – COTEPE/ICMS.

§ 1º Nota técnica publicada no Portal Nacional da NF-e poderá esclarecer questões referentes ao “Manual de Orientação do Contribuinte”.

§ 2º As referências feitas nesta Portaria ao “Manual de Integração – Contribuinte” consideram-se feitas ao “Manual de Orientação do Contribuinte. (NR)

Art. 6º A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte', por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária, observadas as seguintes formalidades:

I– o arquivo digital da NF-e deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language);

II – a numeração da NF-e será sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;

III – a NF-e deverá conter um “código numérico”, gerado pelo emitente, que comporá a “chave de acesso” de identificação da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, número e série da NF-e;

V – a NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer

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dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

V – a identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter, também, o seu correspondente código estabelecido na Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM, nas operações:

a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal;

b) de comércio exterior.

§ 1º As séries serão designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização do algarismo zero e de subsérie.

§ 2º A Administração Tributária poderá restringir a quantidade de séries.

§ 3º Para efeitos da geração do código numérico a que se refere o inciso III, na hipótese de a NF-e não possuir série, o campo correspondente deverá ser preenchido com zeros.

§ 4º Nas operações não alcançadas pelo disposto no inciso V do caput, será obrigatória somente a indicação do correspondente capítulo da Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM.

§ 5º A partir da utilização do leiaute definido na versão 4.01 do “Manual de Orientação do Contribuinte” e, deverão ser indicados na NF-e o Código de Regime tributário – CRT e, quando for o caso, o Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN, conforme definidos em Anexo do Ajuste SINIEF 07/05. (AC)

§ 6º É obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial). (AC)

Art. 7º O arquivo digital da NF-e só poderá ser utilizado como documento fiscal, após:

I – ser transmitido eletronicamente à Administração Tributária, nos termos do artigo 8º;

II – ter seu uso autorizado por meio de Autorização de Uso da NF-e, nos termos do artigo 9º.

§ 1º Ainda que formalmente regular, não será considerado documento fiscal idôneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida.

§ 2º Para os efeitos fiscais, os vícios de que trata o § 1º atingem também o respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE, impresso nos termos do artigo 11 ou artigo 13, que também não será considerado documento fiscal idôneo.§ 3º A concessão da Autorização de Uso:

I – é resultado da aplicação de regras formais especificadas no “Manual de Orientação do Contribuinte” e não implica a convalidação das informações tributárias contidas na NF-e;

II – identifica de forma única, pelo prazo decadencial estabelecido

pela legislação tributária, uma NF-e através do conjunto de

informações formado por CNPJ do emitente, número, série e

ambiente de autorização.” (NR)

Art. 8º A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária.

Parágrafo único. A transmissão referida no caput implica solicitação de concessão de Autorização de Uso da NF-e

Art. 9º Previamente à concessão da Autorização de Uso da NF-e, a Administração Tributária analisará, no mínimo, os seguintes elementos:

I – a regularidade fiscal do emitente;

II – o credenciamento do emitente, para emissão de NF-e;

III – a autoria da assinatura do arquivo digital da NF-e;

IV – a integridade do arquivo digital da NF-e;

V – a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte';

VI – a numeração do documento.

§ 1º A autorização de uso poderá ser concedida pela Administração Tributária através da infra-estrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada, na condição de contingência prevista no inciso I do artigo 13.

§ 2º A Administração tributária poderá, por protocolo, estabelecer que a autorização de uso seráconcedida mediante a utilização de ambiente de autorização disponibilizado através de infraestrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada. (NR)

§ 3º Nas situações constantes dos §§ 1º e 2º, a administração tributária que autorizar o uso da NF-e deverá observar as disposições legais estabelecidas para a administração tributária da unidade federada do contribuinte emitente. (AC)

Art. 10. Do resultado da análise referida no artigo 9º, a Administração Tributária cientificará o emitente:

I – da rejeição do arquivo da NF-e, em virtude de:

a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

c) remetente não credenciado para emissão da NF-e;

d) duplicidade de número da NF-e;

e) falha na leitura do número da NF-e;

f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da NF-e;

II – da denegação da Autorização de Uso da NF-e, em virtude de:

a) irregularidade fiscal do emitente;

b) irregularidade fiscal do destinatário. (NR)

III – da concessão da Autorização de Uso da NF-e.

§ 1º Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, a NF-e não poderá ser alterada.

§ 2º Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na Administração Tributária para consulta, sendo permitido ao interessado nova transmissão do arquivo da NF-e nas hipóteses das alíneas “a”, “b” e “e” do inciso I do caput.

3º Em caso de denegação da Autorização de Uso da NF-e, o arquivo digital transmitido ficará arquivado na Administração Tributária para consulta, nos termos do artigo 19, identificado como “Denegada a Autorização de Uso”.

§ 4º No caso do § 3º, não será possível sanar a irregularidade e solicitar nova Autorização de Uso da NF-e que contenha a mesma numeração.

§ 5º A cientificação de que trata o caput será efetuada mediante protocolo disponibilizado ao emitente ou a terceiro autorizado pelo emitente, via internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela Administração Tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Administração Tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

§ 6º Nos casos dos incisos I ou II do caput, o protocolo de que trata o § 5º conterá informações que justifiquem de forma clara eprecisa o motivo pelo qual a Autorização de Uso não foi concedida.

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§ 7º Deverá, obrigatoriamente, ser encaminhado ou disponibilizado download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso:

I – ao destinatário da mercadoria, pelo emitente da NF-e imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e;

II– ao transportador contratado, pelo tomador do serviço antes do início da prestação correspondente. (NR)

§ 8º As empresas destinatárias podem informar o seu endereço de correio eletrônico no Portal Nacional da NF-e, conforme padrões técnicos a serem estabelecidos no 'Manual de Integração – Contribuinte'.

§ 9º Para os efeitos do inciso II, do caput, considera-se irregular o contribuinte, emitente do documento fiscal ou destinatário das mercadorias e serviços, que estiver, conforme o caso, nos termos dos artigos 27 a 29, do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, ou nos artigos 20, 22 e 23 do Decreto nº 25.508, de 19 de janeiro de 2005, com a inscrição:

I – baixada ou com pedido de baixa;

II – suspensa por prazo superior a trinta dias, em virtude de iniciativa do fisco decorrente de descumprimento da legislação tributária, após regular notificação para cumprimento das obrigações;

III – suspensa, nos casos em que o ato de suspensão tornou explícita a proibição de emitir documento fiscal eletrônico ou figurar como destinatário de mercadorias e serviços;

IV – com atividade paralisada temporariamente, mediante declaração do contribuinte;

V – cancelada.

§10. O contribuinte emitente do documento fiscal que estiver descredenciado será considerado irregular para os efeitos do inciso II do caput. (AC)

§ 11 Também será considerado em situação irregular o contribuinte que realizar volume de operações incompatível com seu porte, situação econômica ou capital social.

§ 12 Para constatação da incompatibilidade prevista no § 11 serão observados os volumes de compras e de vendas em comparação com empresas similares do mesmo setor econômico.

§ 13 O contribuinte considerado em situação irregular, em razão do disposto no § 11, terá sua inscrição suspensa no Cadastro Fiscal do Distrito Federal, nos termos do art. 29, I, “i”, do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e/ou do art. 23, I, “i”, do Decreto nº 25.508, de 19 de janeiro de 2005.

Art. 11. Para acompanhar o trânsito das mercadorias e na prestação

de serviços acobertados por NF-e ou para facilitar a consulta da NF-e

prevista no art. 19, deverá ser emitido o Documento Auxiliar da NF-e –

DANFE, conforme leiaute estabelecido no “Manual de Orientação do

Contribuinte”.

§ 1º O DANFE somente poderá ser utilizado para transitar com as

mercadorias após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, de

que trata o inciso III do artigo 10, ou na hipótese previsto no artigo 13.

§ 2º A concessão da Autorização de Uso será formalizada através do fornecimento do correspondente número de Protocolo, o qual deverá ser impresso no DANFE, conforme definido no 'Manual de Integração – Contribuinte', ressalvadas as hipóteses previstas no artigo 13.

§ 3º No caso de destinatário não credenciado para emitir NF-e, a escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o disposto no artigo 12.

§ 4º O DANFE utilizado para acompanhar o trânsito de mercadorias acobertado por NF-e será impresso em uma única via. (NR)

§ 5º O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário de segurança, Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), formulário contínuo ou formulário pré-impresso.

§ 6º O DANFE deverá conter código de barras, conforme padrão estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte'.

§ 7º Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes do 'Manual de Integração – Contribuinte';

§ 8º O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico.

§ 9º As alterações de leiaute do DANFE permitidas são as previstas no “Manual de Orientação do Contribuinte”. (NR)

§ 10. Os títulos e informações dos campos constantes no DANFE devem ser grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis.

§ 11. A aposição de carimbos no DANFE, quando do trânsito da mercadoria, deve ser feita em seu verso.

§ 12. É permitida a indicação de informações complementares de interesse do emitente, impressas no verso do DANFE, hipótese em que sempre será reservado espaço, com a dimensão mínima de 10×15 cm, em qualquer sentido, para atendimento ao disposto no § 11.

Art. 12. O emitente, o destinatário da mercadoria e o tomador do serviço deverão manter a NF-e em arquivo digital, sob sua guarda e responsabilidade, pelo prazo estabelecido na legislação tributária, mesmo que fora da empresa, devendo ser disponibilizado para a Administração Tributária quando solicitado.

§ 1º O destinatário deverá verificar a validade e autenticidade da NF-e e a existência de Autorização de Uso da NF-e.

§ 2º O destinatário e o tomador não credenciados para a emissão de NF-e, alternativamente ao disposto no caput, deverão guardar o DANFE relativo à respectiva NF-e, para apresentação ao fisco, quando solicitados.

§ 3º O emitente de NF-e deverá guardar pelo prazo estabelecido na legislação tributária o DANFE que acompanhou o retorno de mercadoria não entregue ao destinatário e que contenha o motivo do fato em seu verso. (NR)

Art. 13. Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir a NF-e para a Administração tributária ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte poderá operar em contingência, gerando arquivos indicando este tipo de emissão, conforme definições constantes no “Manual de Orientação do Contribuinte”, mediante a adoção de uma das seguintes alternativas: (NR)

– transmitir a NF-e para o Sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN) ou para o Sistema de Sefaz Virtual de Contingência (SVC), nos termos dos artigos 7º, 8º e 9º desta Portaria; (NR)

II – transmitir Declaração Prévia de Emissão em Contingência – DPEC (NF-e), para a Receita Federal do Brasil, nos termos do artigo 21;

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III – imprimir o DANFE em Formulário de Segurança (FS), observado o disposto no artigo 20;

IV – imprimir o DANFE em Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), observado o disposto na Portaria nº 295, de 20 de julho de 2009.

§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do caput, a Administração Tributária poderá autorizar a NF-e utilizando-se da infraestrutura tecnológica da Receita Federal do Brasil ou de outra unidade federada.

§ 2º Na hipótese do inciso II do caput, o DANFE deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias, que conterão, no corpo, a expressão “DANFE impresso em contingência – DPEC regularmente recebido pela Receita Federal do Brasil”, e terão a seguinte destinação:

I – uma para o trânsito das mercadorias ou prestação do serviço, que deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário ou tomador pelo prazo estabelecido na legislação tributária;

II – outra será guardada pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária.

§ 3º Presume-se inábil o DANFE impresso nos termos do § 2º, quando não houver a regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, na forma do artigo 21.

§ 4º Na hipótese dos incisos III ou IV do caput, o FS ou FS-DA deverá ser utilizado para impressão de no mínimo duas vias do DANFE, constando no corpo a expressão “DANFE em Contingência – impresso em decorrência de problemas técnicos”, tendo as vias a seguinte destinação:

I – uma das vias permitirá o trânsito das mercadorias e deverá ser mantida em arquivo pelo destinatário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais;

II – outra via deverá ser mantida em arquivo pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais.

§ 5º Na hipótese dos incisos III ou IV do caput, existindo a necessidade de impressão de vias adicionais do DANFE previstas no § 4º do artigo 11, dispensa-se a exigência do uso do FS ou FS-DA.

§ 6º Na hipótese dos incisos II, III e IV do caput, imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização da NF-e, e até o prazo limite de cento e sessenta e oito horas da emissão da NF-e, contado a partir da emissão da NF-e de que trata o § 11, o emitente deverá transmitir à administração tributária de sua jurisdição as NF-e geradas em contingência. (NR)

§ 7º Se a NF-e transmitida nos termos do § 6º vier a ser rejeitada pela Administração Tributária, o contribuinte deverá:

I – gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade desde que não se altere:

a) as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;

b) a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário;

c) a data de emissão ou de saída.

II – solicitar Autorização de Uso da NF-e;

III – imprimir o DANFE correspondente à NF-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE original;

IV – providenciar, junto ao destinatário, a entrega da NF-e autorizada bem como do novo DANFE impresso nos termos do inciso III, caso a geração saneadora da irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alteração no DANFE

§ 8º O destinatário deverá manter em arquivo pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação tributária junto à via mencionada no inciso I do § 2º ou no inciso I do § 4º, a via do DANFE recebida nos termos do inciso IV do § 7º.

§ 9º Se após decorrido o prazo limite previsto no § 6º, o destinatário não puder confirmar a existência da Autorização de Uso da NF-e correspondente, deverá comunicar imediatamente o fato à Administração Tributária.

§ 10. Na hipótese dos incisos II, III e IV do caput, as seguintes informações farão parte do arquivo da NF-e, devendo ser impressas no DANFE: (NR)

I – o motivo da entrada em contingência;

II – a data, hora com minutos e segundos do seu início.

§ 11. Considera-se emitida a NF-e:

I – na hipótese do inciso II do caput, no momento da regular recepção da DPEC pela Receita Federal do Brasil, conforme previsto no artigo 21;

II – na hipótese dos incisos III e IV do caput, no momento da impressão do respectivo DANFE em contingência.

§ 12. Considera-se emitida a NF-e em contingência, tendo como condição resolutória a sua autorização de uso: (NR)

§ 13. É vedada a reutilização, em contingência, de número de NF-e transmitida com tipo de emissão 'Normal'. (AC)

Art. 14. Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram pendentes de retorno, o emitente deverá, após a cessação das falhas:

I – solicitar o cancelamento, nos termos do artigo 15, das NF-e que retornaram com Autorização de Uso e cujas operações não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência;

II – solicitar a inutilização, nos termos do artigo 17, da numeração das NF-e que não foram autorizadas nem denegadas

Art. 15. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e de que trata o inciso III do art. 10, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo não superior a vinte e quatro horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadasas normas constantes no art. 16. (NR)

. O cancelamento de que trata o artigo 15 será efetuado por Art. 16.meio do registro de evento correspondente. (NR)

§ 1º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá atender ao leiaute estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte'.

§ 2º A transmissão do Pedido de Cancelamento de NF-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

4º A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela Administração Tributária.

§ 5º A cientificação do resultado do Pedido de Cancelamento de NF-e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela Administração Tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Adminis-

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tração Tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Administração Tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

§ 6º A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para as administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava do Ajuste SINIEF nº 07/05, os Cancelamentos de NF-e. (AC)

Art. 17. O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização de Número da NF-e, até o 10º (décimo) dia do mês subsequente, a inutilização de números de NF-e não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência da numeração da NF-e.

§ 1º O Pedido de Inutilização de Número da NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 2º A transmissão do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º A cientificação do resultado do Pedido de Inutilização de Número da NF-e será feita mediante protocolo de que trata o § 2º disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, os números das NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária do emitente e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento. (NR)

§ 4º A administração tributária da unidade federada do emitente deverá transmitir para a Receita Federal do Brasil as inutilizações de número de NF-e. (AC)

Art. 18. Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e de que trata o artigo 10, durante o prazo estabelecido no “Manual de Orientação do Contribuinte”, o emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e, observado o disposto no §1º- A do art. 7º do Convênio SINIEF s/nº de 1970, por meio de Carta de Correção Eletrônica – CC-e, transmitida à Administração tributária do emitente. (NR)

§ 1º A Carta de Correção Eletrônica – CC-e deverá atender ao leiaute estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte' e ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 2º A transmissão da CC-e será efetivada via Internet, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

§ 3º A cientificação da recepção da CC-e será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, via Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NFe, a data e a hora do recebimento da solicitação pela Administração Tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da Administração Tributária ou outro mecanismo de confirmação de recebimento.

§ 4° Havendo mais de uma CC-e para a mesma NF-e, o emitente deverá consolidar na última todas as informações anteriormente retificadas.

§ 5º O protocolo de que trata o § 3º não implica validação das informações contidas na CC-e.

6º A administração tributária que recebeu a CC-e deverá transmití-la às administrações tributárias e entidades previstas na cláusula oitava do Ajuste SINIEF 07/05. (AC)

§ 7º Fica vedada a utilização da carta de correção em papel para sanar erros em campos específicos de NF-e. (AC)

Art. 19. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, de que trata o artigo 10, a Administração tributária do emitente disponibilizará consulta relativa à NF-e. (NR)

§ 1º A consulta à NF-e será disponibilizada, no sítio http://dec.fazenda.df.gov.br, pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias.

§ 2º Após o prazo previsto no § 1º, a consulta à NF-e poderá ser substituída pela prestação de informações parciais que identifiquem a NF-e (número, data de emissão, CNPJ do emitente e do destinatário, valor e sua situação), que ficarão disponíveis pelo prazo decadencial.

§ 3º A consulta à NF-e, prevista no caput, poderá ser efetuada pelo interessado, mediante informação da “chave de acesso” da NF-e.

§ 4º A consulta prevista no caput poderá ser efetuada também, subsidiariamente, no ambiente nacional disponibilizado pela Receita Federal do Brasil.

Art. 19-A. A ocorrência relacionada com uma NF-e denomina-se “Evento da NF-e”. (AC)

§ 1º Os eventos relacionados a uma NF-e são:

I – Cancelamento, conforme disposto no art. 15;

II – Carta de Correção Eletrônica, conforme disposto no art. 18;

III – Registro de Passagem Eletrônico, conforme disposto no art. 20- A;

IV – Ciência da Operação: recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que ele é destinatário, mas ainda não existem elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva;

V – Confirmação da Operação: manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu;

VI – Operação não Realizada: manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas esta operação não se efetivou;

VII – Desconhecimento da Operação: manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

VIII – Vistoria Suframa: homologação do ingresso da mercadoria na área incentivada mediante a autenticação do Protocolo de Internamento de Mercadoria Nacional – PIN-e;

IX – Internalização Suframa: confirmação do recebimento da mercadoria pelo destinatário por meio da Declaração de Ingresso – DI.

X – Declaração Prévia de Emissão em Contingência, conforme disposto no art. 21;

XI – NF-e Referenciada em outra NF-e: registro que esta NF-e consta como referenciada em outra NF-e;

XII – NF-e Referenciada em Ct-e: registro que esta NF-e consta em um Conhecimento Eletrônico de transporte;

XIII – NF-e Referenciada em MDF-e: registro que esta NF-e consta em um Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais.

XIV – Manifestação do Fisco: registro realizado pela autoridade fiscal com referência ao conteúdo ou à situação da NF-e.

§ 2º Os eventos serão registrados por:

I – qualquer pessoa, física ou jurídica, envolvida ou relacionada com a operação descrita na NF-e, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do Contribuinte;

I – órgãos da Administração Pública direta ou indireta, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos na documentação do Sistema da NF-e.

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§ 3º A administração tributária responsável pelo recebimento do registro do evento deverá transmiti-lo para o Ambiente Nacional da NF-e, a partir do qual será distribuído para os destinatários especificados na cláusula oitava do Ajuste SINIEF 07/05.

§ 4º Os eventos serão exibidos na consulta definida no artigo 19, conjuntamente com a NF-e a que se referem.

§ 5º São obrigatórios os registros dos seguintes eventos:

I – pelo emitente da NF-e:

a) Carta de Correção Eletrônica de NF-e;

b) Cancelamento de NF-e;

II – pelo destinatário da NF-e, aqueles descritos nos incisos V, VI e VII do § 1º deste artigo, conforme o disposto no Anexo II do Ajuste SINIEF 07/05.

Art. 20. Nas hipóteses de utilização de formulário de segurança para a impressão de DANFE previstas nesta Portaria:

i I– as características do formulário de segurança deverão atender ao disposto do artigo 2º da Portaria nº 63, de 6 de março de 2006;

II – deverão ser observados os dispositivos do artigo 5º da Portaria nº 63, de 6 de março de 2006, para a aquisição do formulário de segurança, dispensando-se a exigência da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF e a exigência de Regime Especial.

III – não poderá ser impressa a expressão “Nota Fiscal”, devendo, em seu lugar, constar a expressão “DANFE”.

§ 1º Fica vedada a utilização de formulário de segurança adquirido na forma deste artigo para outra destinação que não a prevista no caput.

§ 2º O fabricante do formulário de segurança de que trata o caput deverá observar as disposições dos arts. 4º e 5º da Portaria nº 63, de 6 de março de 2006.

§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2010, fica vedada a autorização do Pedido de Aquisição de Formulário de Segurança – PAFS, de que trata o artigo 5º da Portaria nº 63, de 6 de março de 2006, quando os formulários se destinarem à impressão de DANFE, sendo permitido aos contribuintes utilizarem os formulários autorizados até o final do estoque.

Art. 21. A Declaração Prévia de Emissão em Contingência – DPEC (NF-e) deverá ser:

Art. 20-A. A administração tributária das unidades federadas autorizadoras de NF-e disponibilizarão, às empresas autorizadas à sua emissão, consulta eletrônica referente à situação cadastral dos contribuintes do ICMS de seu Estado, conforme padrão estabelecido no “Manual de Orientação do Contribuinte”. (AC)

Art. 20-B. toda NF-e que acobertar operação interestadual de mercadoria ou relativa ao comércio exterior estará sujeita ao egistro de passagem eletrônico em sistema instituído por meio do Protocolo ICMS 10/03. (AC)

Parágrafo único. Os registros de que trata o caput serão disponibilizados para a unidade federada de origem e destino das mercadorias bem como para a unidade federada de passagem que os requisitarem.”

gerada com base em leiaute estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte', observadas as seguintes formalidades:

I – o arquivo digital da DPEC deverá ser elaborado no padrão XML (Extended Markup Language);

II – a transmissão do arquivo digital da DPEC deverá ser efetuada via Internet;

II – a DPEC deverá ser assinada pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

§ 1º O arquivo da DPEC conterá informações sobre NF-e e conterá, no mínimo:

I – A identificação do emitente;

II – Informações das NF-e emitidas, contendo, no mínimo, para cada NF-e:

a) chave de Acesso;

b) CNPJ ou CPF do destinatário;

c) Unidade Federada de localização do destinatário;

d) valor da NF-e;

e) valor do ICMS ou do ISS;

f) valor do ICMS retido por substituição tributária.

§ 2º Recebida a transmissão do arquivo da DPEC, a Receita Federal do Brasil analisará:

I – o credenciamento do emitente para emissão de NF-e;

II – a autoria da assinatura do arquivo digital da DPEC;

III – a integridade do arquivo digital da DPEC;

IV – a observância ao leiaute do arquivo estabelecido no 'Manual de Integração – Contribuinte';

V – outras validações previstas no 'Manual de Integração – Contribuinte'.

§ 3º Do resultado da análise, a Receita Federal do Brasil cientificará o emitente:

I – da rejeição do arquivo da DPEC, em virtude de:

a) falha na recepção ou no processamento do arquivo;

b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo digital;

c) remetente não credenciado para emissão da NF-e;

d) duplicidade de número da NF-e;

e) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo da DPEC.

II – da regular recepção do arquivo da DPEC.

§ 4º A cientificação de que trata o § 3º será efetuada via Internet, contendo o motivo da rejeição na hipótese do inciso I do § 3º ou o arquivo da DPEC, número do recibo, data, hora e minuto da recepção, bem como assinatura digital da Receita Federal do Brasil, na hipótese do inciso II do § 3º.

§ 5º Presumem-se emitidas as NF-e referidas na DPEC, quando de sua regular recepção pela Receita Federal do Brasil, observado o disposto no §1º do artigo 7º.

§ 6º Em caso de rejeição do arquivo digital, o mesmo não será arquivado na Receita Federal do Brasil para consulta.

§ 7º Alternativamente ao disposto neste art., a DPEC também poderá ser registrada como evento, conforme leiaute, prazos e procedimentos estabelecidos no Manual de Orientação do Contribuinte. (AC)

Art. 22. REVOGADO.

Art. 23. Aplicam-se à NF-e, no que couber, as normas da Portaria nº 785, de 28 de dezembro de 2003.

§ 1º As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.

§ 2º Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação tributária do Distrito Federal.

§ 3º As NF-e que, nos termos do inciso II do § 3º do art. 7º, forem diferenciadas somente pelo ambiente de autorização, deverão ser regularmente escrituradas conforme a legislação vigente acrescentando-se informação explicando as razões para

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esta ocorrência. (AC)

Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto:

I – o inciso V e o § 4º, ambos do artigo 6º, e o § 2º do artigo 11, que produzirão efeitos a partir de 1º de janeiro de 2010;

II – o § 8º do artigo 10, os §§ 6º e 10 do artigo 13, o artigo 15, o § 1º do artigo 18 e o § 1º do artigo 22, que produzirão efeitos a partir de 1º de abril de 2010.

Art. 25. Revogam-se as disposições em contrário.VALDIVINO JOSÉ DE OLIVEIRA

fica acrescentado o anexo único pela portaria nº 259, de 09/12/13 – dodf de 10/12/13.

Anexo Único à Portaria nº 403, de 20 de outubro de 2009

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CNAE DESCRIÇÃO DO CNAE DATA DE INÍCIO DA

OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DE

NF-e – ISS

C182110000 C182110000 – Serviços de pré-impressão 01/04/2014

C182299900 C182299900 – Serviços de acabamentos gráficos, exceto encadernação e plastificação

01/04/2014

F411070000 F411070000 – Incorporação de empreendimentos imobiliários 01/04/2014

F412040000 F412040000 – Construção de edifícios 01/04/2014

F421110100 F421110100 – Construção de rodovias e

ferrovias 01/04/2014

F421380000 F421380000 – Obras de urbanização –

ruas, praças e calçadas 01/04/2014

F422190500 F422190500 – Manutenção de estações e

redes de telecomunicações 01/04/2014

F429959900 F429959900 – Outras obras de

engenhariacivil não

especificadas anteriormente

01/04/2014

F431340000 F431340000 – Obras de terraplenagem 01/04/2014

F432150000 F432150000 – Instalação e manutenção

elétrica 01/04/2014

F432230200 F432230200 – Instalação e manutenção

de sistemas centrais de ar condicionado, de

ventilação e refrigeração

01/04/2014

F432230300 F432230300 – Instalações de sistema de

prevenção contra incêndio 01/04/2014

F433040200 F433040200 – Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material

01/04/2014

F433040400 F433040400 – Serviços de pintura de edifícios em geral 01/04/2014

F433049900 F433049900 – Outras obras de acabamento da construção 01/04/2014

F439919900 F439919900 – Serviços especializados

para construção não especificados

anteriormente

01/04/2014

D � � � � � � � � � G452000100 – Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores

01/04/2014

I � � � � � � � � � I � � � � � � � � � - Transporte rodoviário de

carga, exceto produtos perigosos e

mudanças, municipal

� � � � � � � � � �

L� � � � � � � � � I551080100 – Hotéis 01/04/2014

J591110200 J591110200 – Produção de filmes para

publicidade 01/04/2014

J591119900 J591119900 – Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não especificadas anteriormente

01/04/2014

J619069900 J619069900 – Outras atividades de

telecomunicações não especificadas

anteriormente

01/04/2014

J620150000 J620150000 – Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda 01/04/2014

J620230000 J620230000 – Desenvolvimento e licenciamento de programas de computadorcustomizáveis

01/04/2014

J620310000 J620310000 – Desenvolvimento e licenciamento de programas de computadornão-customizáveis

01/04/2014

J620400000 J620400000 – Consultoria em tecnologia da informação 01/04/2014

J620910000 J620910000 – Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação

01/04/2014

J631190000 J631190000 – Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet

01/04/2014

J639170000 J639170000 – Agências de notícias 01/04/2014

K649300000 K649300000 – Administração de consórcios para aquisição de bens e direitos

01/04/2014

K662230000 K662230000 – Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde

01/04/2014

L681020200 L681020200 – Aluguel de imóveis próprios 01/04/2014

L682180100 L682180100 – Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis 01/04/2014

L682260000 L682260000 – Gestão e administração da propriedade imobiliária 01/04/2014

M702040000 M702040000 – Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica

01/04/2014

M711200000 M711200000 – Serviços de engenharia 01/04/2014

M731140000 M731140000 – Agências de publicidade 01/04/2014

M731220000 M731220000 – Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação

01/04/2014

M731909900 M731909900 – Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente

01/04/2014

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N773220100 N773220100 – Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes

01/04/2014

N781080000 N781080000 – Seleção e agenciamento de mão-de-obra 01/04/2014

N791120000 N791120000 – Agências de viagens 01/04/2014

N801110100 N801110100 – Atividades de vigilância e segurança privada 01/04/2014

N812140000 N812140000 – Limpeza em prédios e em domicílios 01/04/2014

N821130000 N821130000 – Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 01/04/2014

N823000100 N823000100 – Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas 01/04/2014

N829979900 N829979900 – Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente

01/04/2014

Q861010100 Q861010100 – Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências

01/04/2014

Q863050100 Q863050100 – Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos

01/04/2014

Q863050200 Q863050200 – Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares

01/04/2014

Q863050300 Q863050300 – Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 01/04/2014

Q863050400 Q863050400 – Atividade odontológica 01/04/2014

Q864020200 Q864020200 – Laboratórios clínicos 01/04/2014

Q864020500 Q864020500 – Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia

01/04/2014

Q864021100 Q864021100 – Serviços de radioterapia 01/04/2014

Q869099900 Q869099900 – Outras atividades de atenção à saúde humana não especificadasanteriormente

01/04/2014

R931910100 R931910100 – Produção e promoção de eventos esportivos 01/04/2014

S951180000 S951180000 – Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos

01/04/2014

Page 14: Juridiconjuridiconcontabilidade.com.br/ftp/documentos/jun.pdf · IMOBILIARIOS LTDA 15/06/1980 VALOR FOMENTO MERCANTIL LTDA 04/06/2002 CAWE REPRESENTACOES LTDA ... DF SOCIEDADE DE

Carnê leão rendimento

Rec.de pessoa física no mês anterior

Cod.0190

14

Calendário de obrigações fiscais e trabalhistas Junho de 2016Calendário de obrigações fiscais e trabalhistas

25ICMS, ISS

20

11

30 30 30

Último dia

Salário

para pagamento do

06FGTS

06 20

20DAS

Simples Nacional

30

Darf

Desoneração

20

30

0505

Informativo Juridicon

Salário Mínimo: R$ 880,00

30 30

Retenções Obrigatórias:

- A contratante deverá manter em seu poder os originaisdas guias de recolhimento das contribuiçõesprevidenciárias relativas à retenção, encaminhando àcontratada suas respectivas cópias.- Mais esclarecimentos vide instrução normativa RFB 971, de13/11/2009.

CSLL - COFINS - PIS

-Pagamento efetuado à empresa que preste serviços de limpeza,conservação, manutenção, segurança e vigilância, transporte devalores e locação de mão de obra; factoring; administração decontas a pagar e a receber; e serviços profissionais, deverão sofrerRetenção sobre o montante a ser pago, no percentualde 4,65%, correspondente ao somatório das alíquotas de 1%,3% e0,65% respectivamente.-Estão desobrigados à retenção e ao recolhimento: pagamento mensal até o limite de R$ 215,06; e as empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL.

ISS

-São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto (ISS):-A pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista do Anexo I do Regulamento do ISS/DF.-A pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora de serviços que lhe forem prestados por contribuinte que NÃO comprove ser inscrito no Cadastro Fiscal do DF - CF/DF.-O tomador ou intermediário de serviço proveniente do EXTERIOR do País ou cuja prestação se tenha iniciado no EXTERIOR do País.-Na hipótese de NÃO ser efetuada a retenção do ISS, a pessoa jurídica responsável por fazê-lo, ARCARÁ com o pagamento do imposto devido, multa e acréscimos legais, SALVO se comprovado o recolhimento do seu montante pelo prestador de serviço.-Para a retenção do imposto a BASE DE CÁLCULO será o preço do serviço aplicando-se a alíquota correspondente, EXCETO quando se tratar de serviço proveniente do EXTERIOR do País ou cuja prestação se tenha iniciado no EXTERIOR do País.-O imposto retido será recolhido por Documento de Arrecadação - DAR específico.-Para os serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, o imposto retido será de 1% (um por cento) do preço do serviço sem qualquer dedução, impondo-se ao prestador do serviço o ajuste na apuração normal do imposto.-Os responsáveis pela retenção do ISS deverão entregar ao prestador de serviço a DECLARAÇÃO DE RETENÇÃO DO ISS. -A retenção aqui prevista NÃO se aplica quando os serviços forem prestados por profissional autônomo e por sociedades uni profissionais, inscritos no CF/DF.-A lista dos serviços sujeitos à incidência do ISS, bem como suas alíquotas, encontram-se, na íntegra, no sítio da Juridicon na Internet: www.juridicon.com.br - Lista de Serviços ISS-O modelo da Declaração de Retenção (Anexo IX do Dec.25.508 de 30.12.03) encontra-se hospedado no sítio da secretaria de fazenda na internet: www.fazenda.df.gov.br - Consulta - Legislação - Legislação Tributária - Regulamentos - ISS).

IMPOSTO DE RENDA

Pagamentos efetuados a:- Pessoas físicas (Autônomos, aluguéis e outros): aplicartabela de IR- Empresas de locação de mão-de-obra: 1,00%- Comissões e corretagens (1,5%), serviçosde limpeza e conservação de imóveis: 1,00%- Empresas civis ou mercantis que prestem serviços de:administração de negócios, advocacia, análise clínicaloboratorial, análises técnicas, arquitetura, assessoria econsultoria, assistência social, auditoria, avaliação e perícia,biologia e biomedicina, cálculos em geral, consultoria,contabilidade, desenho técnico, economia, projetos,engenharia, ensino e treinamento, estatística, fisioterapia,fonoaudiologia, geologia, leilão, medicina, (excetohospitais, ambulatórios, banco de sangue, casa de saúde,casa de recuperação), nutricionismo e dietética,odontologia, organização de feiras, pesquisa,planejamento, programação, prótese, psicologia epsicanálise, química, radiologia e radioterapia, relaçõespúblicas, serviço de despachante, terapêutica ocupacional,tradução, urbanismo e veterinária: 1,50%- Factoring : 1,5 0%- Administração de contas a pagar e a receber:1,50%- Observação: dispensada a retenção inferior a R$ 10,00

INSS

- Reter sobre contratação de serviços executados medianteConcessão de mão-de-obra, inclusive em regime detrabalho temporário: 11,00%- Importante: Empresas optantes pelo Simples não estão sujeitas àretenção, a partir de 05/2009.- Poderá ser deduzido, no máximo, 50% de materialempregado, exceto se houver previsão contratual superior .- É fundamental que as empresas, ao pactuarem contrato deserviço que seja sujeito à retenção, elaborem contratodemonstrando, claramente, quando existir o fornecimentode equipamentos e/ou materiais que justifiquem a reduçãoda base de retenção é o contrato que será o maisimportante elemento de comprovação destes valores. Seráo contrato o principal elemento analisado em futura açãofiscal, avaliando-se a existência da retenção e verificando-sea correção dos valores retidos, em comparação com asnotas fiscais, faturas e guias de recolhimento.- O parâmetro para a competência do recolhimento daretenção dos 11% será sempre a data da emissão da notafiscal, fatura ou recibo.- A empresa cedente - contratada - tem a obrigação dedestacar no corpo do documento o valor da retenção, atítulo de "retenção para a seguridade social". Mesmo queesta não proceda ao destaque, a obrigação da contratantePermanece, ou seja, a retenção deverá ser feita com ousem destaque.

- A nota fiscal com obrigatoriedade de retenção de tributos, deverá ser imediatamente enviada à contabilidade, após o seu pagamento, para o preparo da respectiva guia de

recolhimento -

SECONCI

30

20 Informar à Juridicon as variáveis da folha de novas admissões

PIS sobre Faturamento/folha Cod. 8109 / 8301 COFINS Cod. 2172

Honorários Juridicon

IIRPJ Estimativa mensal

Cod. 2362

IRPJ Lucro Presumido

2ª parcela do 1º trimestre /2015 Cod.

2089

Contribuição Social Estimativa

mensal Cod. 2484

Contribuição Social-lucro presumido

2ª parcela do 1º trimestre /2015

Cod. 2372

IRPF sobre ganhos de capital (venda de veiculos,

imóveis, etc.) Cod.4600

Contribuição sindical dos empregados

INSS-GPS Empresa (após

Pagamento anexar cópia no quadro de

Aviso)

Remessa de Nf´s de entrada, Saída, prestação de serviços e impostos para Juridicon