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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Aniversariantes do

mês de Junho:

17/06 - Édina Angelica Ramos R. Souza

Edição: 29 Ano: Junho/2016

Aconteceu 3

Dia dos Namorados 4

Festa Junina 5

Destaques 8

História 10

Religião 11

Filosofia 14

Cultura 15

Folclore 16

Festas Populares 17

Literatura 18

Musica 19

Arte 20

Esporte 21

Geografia 22

Ponto Turístico 23

Pensamento do Mês 24

Culinária 24

Dica Domestica 24

Saúde 25

Dica de Beleza 26

Curiosidades 27

Reflexão 28

Aniversariantes

Famosos 28

Nesta edição:

Festa de Santo Antônio

Santo Antônio vou festejar, Levo um arquinho e um balão,

Toda a noite vou bailar, Ao meu amor dar a mão.

Vou comprar um manjerico E ofertá-lo ao meu amor.

É viçoso, verde, rico, Vermelho, o cravo, um esplendor.

Sua quadra popular É de amor uma mensagem:

“Pelas ruas a dançar Só verei a tua imagem.”

Aqui se salta a fogueira, Ali se ri, a brincar,

Além se canta, altaneira, Uma canção popular.

No arraial, enfeitado,

De luzes, grinaldas, balões,

Cintilantes, lado a lado,

Batem nossos corações.

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Ano: Junho/2016

Aconteceu 12/06 - Comemoração Dia dos Namorados na ARLS Monte Ararat

15/06 à 18/06 - Reunião das Fraternidades Femininas Cruzeiro do Sul em Brasília

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Ano: Junho/2016

ORIGEM Dia de São Valentim cai num dia festivo de dois mártires cristãos diferentes, de nome Valentim (padre de Roma condenado à pena capital no século III). Mas os costumes relacionados com este dia provavelmente vêm de um antigo festival romano chamado Lupercalia, que se realizava todo dia 14 de fevereiro. A festa celebrava a fertilidade homenageando Juno (deusa da mulher e casamento) e Pan (deus da natureza) Também marcava o início oficial da primavera.

HISTÓRIA A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor e romantismo chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festa anual celebrada na Roma antiga em honra a deusa Juno e ao deus Pan. Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar são Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Saint Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5000 em cartões do Dia dos Namorados, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo.

Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Dia dos Namorados

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Ano: Junho/2016

Festa Junina ORIGEM

No Brasil, desde pelo menos o século XVII, no mês de junho, comemoram-se as chamadas “Festas Juninas”, que possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês. Sabemos que, além daquilo que tipifica tais festas, como trajes específicos, comidas e bebidas, fogueiras, fogos de artifício e outros artefatos feitos com pólvora (como bombinhas), há também a associação com santos católicos, notadamente: São João, Santo Antônio e São Pedro. Mas quais são as raízes das festas juninas?

Os pesquisadores especializados em festividades e rituais costumam apontar as origens das festas juninas nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos. Os povos que habitavam as regiões campestres, na antiguidade ocidental, prestavam homenagens a diversos deuses aos quais eram atribuídas as funções de garantir boas plantações, boas colheitas, fertilidade etc. Geralmente, tais ritos (que possuíam caráter de festividade) eram executados durante a passagem do inverno para o verão, que, no centro-sul da Europa, acontece no mês de junho.

Esses rituais implicavam o acendimento de fogueiras e de balões (semelhantes aos que hoje são feitos com papel de seda), entre outros modos de comemorações, como danças e cânticos. Na transição da Idade Antiga para a Idade Média, com a cristianização dos romanos e dos povos bárbaros, essas festividades passaram a ser assimiladas pela Igreja Católica, que, como principal instituição do período medieval, soube também diluir o culto aos deuses pagãos do período junino e substituí-los pelos santos.

A religiosidade popular absorveu de forma muito profunda essa mistura das festividades pagãs com a doutrina cristã. Nas regiões do Sul da Europa, sobretudo na Península Ibérica, onde o catolicismo desenvolveu-se com muita força no fim da Idade Média, essas tradições tornaram-se plenamente arraigadas. Com a colonização do Brasil pelos portugueses a partir do século XVI, as festividades juninas aqui foram se estabelecendo, sem maiores dificuldades, e ganhando um feitio próprio.

As comemorações das festas juninas no Brasil, além de manterem as características herdadas da Europa, como a celebração dos dias dos santos, também mesclaram elementos típicos do interior do país e de tradições sertanejas, forjadas pela mescla das culturas africana, indígena e europeia. Sendo assim, as comidas típicas (como a pamonha), as danças, o uso de instrumentos musicais (como a viola caipira) nas festas, etc., tudo isso reflete milênios de tradições diversas que se imbricaram.

QUADRILHA JUNINA

No Brasil, a quadrilha junina é uma dança popular típica das comemorações das festas juninas.

Caracteriza-se por passos ensaiados e executados por casais, que são animados por um narrador que comanda os movimentos da dança.

Tradicionalmente, convencionou-se utilizar a imagem estereotipada do homem do campo (“caipira”) como personagem central das quadrilhas juninas.

De acordo com antropólogos e historiadores, a quadrilha junina teria surgido no Brasil ainda durante o período colonial.

A sanfona, o triângulo, o tambor e a viola são alguns dos instrumentos que geralmente acompanham os ritmos das danças da quadrilha junina.

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Ano: Junho/2016

Inverno Festa Junina MÚSICA JUNINA

Sua origem remonta às escolas jesuíticas para índios, que a introduziram no Brasil ainda no século XVI, tendo a mesma espalhado-se para todo o Brasil. Já em 1603 Frei Vicente de Salvador registrava em sua obra "História do Brasil" que os índios eram "muito amigos das novidades, como do dia de São João Batista por causa das fogueiras e capelas". Das diversas festas populares, foi a primeira a criar um repertório musical próprio. Já em 1837, o padre Lopes Gama registrou em seu jornalzinho "O capuzeiro" cantigas juninas como "Acordai, acordai/Acordai João/Ela está dormindo./Não acorda não". Com a crescente urbanização do país, desenvolvida nas primeiras décadas do século, as festas juninas ou joaninas adquiriram um caráter de evocação de um passado rural, quando, ao redor de fogueiras buscava-se rememorar o modo de vida caipira através de caracterizações no vestuário, linguajar e comida, além da música, através de uma dança coletiva, a quadrilha. A partir de 1930, os primeiros compositores e cantores de música popular vão lançar mão desse filão, através da estilização de um determinado tipo de música, conhecida como música de São João, assim como se dava em época de carnaval com os sambas e as marchinhas. Uma das primeiras dessas composições foi a marchinha "Cai cai balão", do compositor Assis Valente, gravada em 1933 por Francisco Alves e Aurora Miranda na Odeon. No mesmo ano, o Bando dos Tangarás gravou as cenas regionais "Festa de São João I e II", de João de Barro, também na Odeon e Carmen Miranda e Mário Reis gravaram na Victor a marcha "Chegou a hora da fogueira", de Lamartine Babo. Durante os anos 30 dezenas de músicas destinadas às festas juninas seriam lançadas por grandes compositores como Lamartine Babo, Braguinha, Ari Barroso e muitos outros, num processo que continuou até os anos 50, quando as transformações no mercado musical acabaram por relegar esse tipo de música a uma posição secundária. Em 1939 Dalva de Oliveira gravou na Colúmbia a marcha "Noite de junho", de João de Barro e Alberto Ribeiro. Outro artista que compôs e gravou diversas músicas voltadas para as festas juninas foi Luiz Gonzaga, que, entre outras, gravou "Olha pro céu", parceria com José Fernandes, "Meu Araripe", com João Silva, e "Noites brasileiras" com Zé Dantas.

BRINCADEIRAS

Pescaria

A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que pescam os peixes.

Corrida do saco

Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.

Corrida do Saci-Pererê

Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.

Jogo do rabo do burro

Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para

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Ano: Junho/2016

Inverno Festa Junina

perder a referência.

Derrubando latas

Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas.

Correio Elegante

Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira.

Pau de sebo

Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.

Quebra-pote

Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas.

Corrida do Ovo na colher

Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.

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Página 8 Edição: 29 Ano: Junho/2016

05/06 - Dia da Ecologia

09/06 - Dia do Porteiro

10/06 - Dia da Artilharia

12/06-Dia dos Namorados

14/06 - Dia Universal de

Deus

16/06 - Dia Internacional

da Criança Africana

18/06 - Dia do Quimico

19/06 - Dia do Cinema

Brasileiro

24/06 - Dia Internacional

do Leite

27/06 - Dia Nacional do

Progresso

29/06 - Dia do Pescador

29/06 - Dia do Papa

30/06 - Dia do Economista

Destaques Dia da Ecologia - O Dia da Ecologia é celebrado em 5 de junho em homenagem a chamada "Conferência de Estocolmo", um encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, responsável por tratar os assuntos ambientais. Inicialmente, essa conferência das Nações Unidas reuniu 113 países, além de 250 organizações não-governamentais.

Dia do Porteiro - A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores de Edifícios e Condomínios, que abrange os Porteiros, definiu a data comemorativa para a classe como sendo o dia 09 de Junho, no entanto, não se sabe ao certo as razões para a escolha específica deste dia. Na realidade, a data deveria ser celebrada no dia 29 de Junho, em homenagem à São Pedro, consagrado como o "Porteiro do Céu". No entanto, vale ressaltar que no estado do Rio de Janeiro, a Lei nº 8, de 12 de Dezembro de 1975, decreta e oficializa o dia 25 de Junho como Dia do Porteiro.

Dia da Artilharia - Homenagem a figura de Emílio Luís Mallet (Émile Louis Mallet, no original em francês), conhecido como Marechal Emilio Mallet ou Barão de Itapevi. O dia da Artilharia é celebrado na data de seu aniversário, 10 de junho. Mallet era conhecido por ser um chefe idôneo, espírito reto e ordeiro, caráter impoluto e dinâmico, e tornou-se o Patrono da Arma dos tiros densos, longos profundos. Emilio Mallet é considerado o Patrono da Artilharia no Brasil.

Dia Universal de Deus - É uma ocasião que ajuda a pensar e refletir sobre a figura abstrata de Deus. Não há uma única religião que argumente com exclusividade sobre esta data, na verdade o dia procura reunir as concepções ao invés de separá-las.

Dia Internacional da Criança Africana - Foi neste dia, em 1976, que se registou o massacre do Soweto, em Joanesburgo, na África do Sul. Milhares de estudantes saíram à rua em protesto contra a fraca qualidade de ensino e contra o ensino da língua Afrikaans (usada apenas pela minoria branca do país) e não da sua língua materna. A manifestação, que se queria pacífica, acabou por ser alvo de repressão policial e por resultar em semanas de motins, com centenas de mortos, sobretudo crianças e adolescentes. É em memória das crianças africanas mortas a 16 de junho de 1976 e em prol das crianças africanas do presente e do futuro que se instituiu em 1991 o Dia Internacional da Criança Africana. Todos os anos este dia merece a atenção da UNICEF e de outras organizações mundiais que organizam eventos variados tendo em vista a defesa dos direitos da criança em África e no mundo.

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Destaques

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Dia do Quimico - Foi nessa data que o antigo presidente, Juscelino Kubitschek assinou a Lei N° 2.800, também conhecida por "Lei Mater dos Químicos", que criou os Conselhos Federais e Regionais de Química.

Dia do Cinema Brasileiro - homenagem ao dia em que ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do país – registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898. Afonso Segreto fez então imagens da entrada da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a bordo do navio francês Brésil - a primeira filmagem em território nacional.

Dia Internacional do Leite - Foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação no ano de 2001, tendo como objetivo mostrar a importância para a população do consumo do leite e seus derivados para manter uma dieta equilibrada.

Dia Nacional do Progresso - Esta data é uma homenagem a todos os direitos conquistados ao longo dos anos pelos brasileiros como cidadãos, além de representar todos os valores e objetivos da nação republicana. Nesta data os brasileiros são convidados a refletir sobre o significado do lema da bandeira nacional: “Ordem e Progresso”, que simboliza a república nacional desde 1889. A frase “Ordem e Progresso” é uma abreviação de uma famosa citação do positivista Augusto Comte: “O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". Neste sentido, a palavra “Progresso” está relacionada com a ideia de melhorias e avanços, seja em questões sociais básicas para todos como para o melhoramento econômico e tecnológico do país.

Dia do Pescador - Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores, por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.

Dia do Papa - Esta é uma data religiosa que tem o propósito de homenagear o trabalho do líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Dia do Economista - Homenageia a data em que o ex-presidente Getúlio Vargas sancionou a lei nº 144 (13 de agosto de 1951), que oficializava a criação da profissão de economista no Brasil.

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História

Página 10 Edição: 29 Ano: Junho/2016

ORIGEM DAS PARAOLIMPÍADAS

Há pelo menos 100 anos, o esporte tem disputas entre atletas com algum tipo de deficiência física. Em 1888, Berlim, na Alemanha, já contava com clubes que promoviam a participação de surdos nos esportes. Mas foi somente depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que as competições entre aqueles que depois seriam chamados de atletas parallímpicos ganharam força mundialmente. E com o propósito, justamente, de acolher o grande número de soldados feridos nos combates.

Em 1944, a pedido do governo britânico, o médico Ludwig Guttmann abriu um centro especializado em lesões na coluna, no Stoke Mandeville Hospital, onde a reabilitação por meio do esporte evoluiu de recreacional para competitiva.

Em 29 de julho de 1948, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, Guttmann organizou a primeira competição em cadeiras de rodas, à qual chamou de Jogos de Stoke Mandeville. Dezesseis militares inscritos, entre homens e mulheres com algum tipo de lesão, participaram do torneio de tiro com arco. Em 1952, militares holandeses aderiram ao movimento e os Jogos de Stoke Mandeville se tornaram internacionais.

Os primeiros Jogos Paraolímpicos, sob esse nome, foram realizados em Roma, na Itália, em 1960, com 400 inscritos, de 23 países. Desde então, são promovidos a cada quatro anos, assim como os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que tiveram sua primeira edição em 1976, com sede em Örnsköldsvik, na Suécia.

Foi ainda em 1960 que a Federação Mundial de Ex-Militares instalou um Grupo Internacional de Trabalho do Esporte para Deficientes, encarregado de estudar os problemas enfrentados por essas pessoas, com relação à prática desportiva. A partir das conclusões desse grupo, foi criada a Organização Internacional Esportiva para os Deficientes (ISOD na sigla em inglês), em 1964, que passou a oferecer oportunidades para atletas deficientes - com problemas de visão, amputados, pessoas com paralisia cerebral e paraplégicos - que não podiam se inscrever nos Jogos de Stoke Mandeville, que já contava com sua Federação Internacional (ISMGF, na sigla em inglês).

Com 16 países filiados no início, a ISOD trabalhou duro para incluir atletas cegos e amputados nos Jogos Olímpicos de Toronto-1976, no Canadá, e com paralisia cerebral em Arnhem-1980, na Holanda. O objetivo da ISOD era abraçar todos os tipos de deficiência no futuro e atuar como um comitê "co-coordenador" dos Jogos Paraolímpicos.

No entanto, foram fundadas outras organizações ligadas a pessoas deficientes, como a Associação Internacional de Esporte e Recreação para Atletas com Paralisia Cerebral (CPISRA na sigla em inglês) e a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), que nasceram, respectivamente, em 1978 e 1980. Assim, as quatro entidades acabaram por criar o Comitê Internacional Co-coordenador de Esportes para Deficientes no Mundo (ICC), em 1982, pela necessidade de trabalhar em conjunto para os Jogos Paraolímpicos.

Inicialmente, portanto, o ICC foi composto pelos presidentes da CPISRA, da IBSA, da ISMGF e da ISOD, além de seus secretários-gerais e de um membro adicional (primeiro, foram os vice-presidentes; depois, os oficiais técnicos).

O Comitê Internacional de Esportes para Surdos (CISS, na sigla em inglês) e as Federações Internacionais Esportivas para Pessoas com Deficiência Intelectual (INAD-FID) se juntaram ao ICC em 1986 (com os surdos ainda mantendo sua própria organização).

Com o tempo, os países-membros reivindicaram maior representação nacional e continental no ICC. Em 22 de setembro de 1989, o Comitê Paraolímpico Internacional foi fundado como entidade sem fins lucrativos em Dusseldorf, na Alemanha, para atuar como órgão dirigente do movimento parallímpico global. Foi acertado, em inglês, que fosse "paralímpico", sob argumento de que a denominação derivaria da preposição grega "para" (ao lado) e da palavra olímpico, significando que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos caminhariam em paralelo, lado a lado.

Desde a Olimpíada de Seul-1988, na Coreia do Sul, e da Olimpíada de Inverno em Albertville-1992, na França, os Jogos Paraolímpicos são disputados nas mesmas cidades e locais de competição dos Jogos Olímpicos, em acordo com os respectivos Comitês Internacionais.

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Religião

Página 11 Edição: 29 Ano: Junho/2016

SANTO ANTÔNIO

Santo Antônio de Lisboa, ou Santo Antônio de Pádua nasceu em Lisboa no dia 15 de agosto, provavelmente entre os anos de 1191 e 1195.

Este é considerado um dos santos mais populares entre os brasileiros e portugueses. No Brasil, Santo Antônio é conhecido por ser o "Santo Casamenteiro", sendo que o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho no Brasil por ser a véspera do Dia de Santo Antônio.

De acordo com a crendice popular brasileira, neste dia as pessoas que desejam casar ou conseguir um

namorado preparam simpatias para Santo Antônio, acompanhadas de orações.

ORIGEM DO DIA DE SANTO ANTÔNIO O Dia de Santo Antônio é comemorado a 13 de junho por ser a data de sua morte. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231.

Santo Antônio foi inicialmente um frade agostiniano, tendo mais tarde entrado na ordem Franciscana (1220).

Foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família afluente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo após sua morte.

A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos após sua morte, e muitos consideram que terá sido

uma das canonizações mais rápidas da história.

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Religião

Página 12 Edição: 29 Ano: Junho/2016

SÃO JOÃO

São João é conhecido como o "Santo Festeiro”, e nesse dia são realizadas muitas festas, conhecidas popularmente como Festas Juninas, comemorações marcadas por danças e pratos típicos.

Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão, entre outros.

Existem duas possíveis explicações para a origem do termo Festa Junina: pelo fato das comemorações ocorreram durante o mês de junho e, segundo a outra teoria, seria uma homenagem direta a São João. No princípio, em alguns países da Europa, a festividade era chamada de Festa Joanina.

ORIGEM DO DIA DE SÃO JOÃO O Dia de São João é celebrado em 24 de junho por ser a data tradicionalmente atribuída ao seu nascimento.

São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi

batizado por João nas margens do rio Jordão.

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Religião

Página 13 Edição: 29 Ano: Junho/2016

SÃO PEDRO

Pedro nasceu com o nome de Simão, em Betsaida, na Galileia, e era irmão de André, que também se tornou apóstolo. Era um pescador, casado, com pelo menos um filho, morando em Cafarnaum. Conheceu Jesus quando este pediu para utilizar um de seus barcos de modo a poder pregar para uma multidão que o aguardava.

Pedro estava lavando as redes com Tiago e João porque a pesca não tinha sido boa. Depois da pregação, Jesus disse a ele para sair novamente com o barco. Mesmo descrente, Pedro concordou e quando retornou as redes estavam cheias. Jesus então disse a ele que se tornaria "pescador de homens". Chamou-o de Pedro: "E eu te digo: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt, 16,18).

Depois de convertido, desempenhou um papel importante entre os apóstolos e testemunhou muitos dos milagres de Jesus. Durante o processo que culminaria na crucificação de Jesus, Pedro chegou a negar conhecê-lo, o que é tido como um ato de fraqueza, mas foi a ele que Jesus primeiro apareceu depois de ressuscitado.

Após a Ascensão, escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes, fez o seu primeiro sermão no Dia de Pentecostes e iniciou sua peregrinação a Antioquia e Síria. Em Jerusalém encontrou-se com Paulo de Tarso e foi preso por ordem do rei Herodes Agripa I. Enviado a Roma, onde fundou uma comunidade cristã, da qual foi bispo. Por ser o primeiro bispo de Roma é considerado o primeiro papa.

Foi condenado à morte pelo imperador Nero, assim como Paulo, mas, não tendo a cidadania romana como este, foi crucificado. Segundo a tradição, de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como Jesus Cristo. Provavelmente isso ocorreu entre 64 e 67 d.C. Seu túmulo se encontra na catedral de São Pedro, no Vaticano.

São Pedro, o "príncipe dos Apóstolos", foi o primeiro bispo de Roma, sendo por isso considerado o primeiro

papa. Protetor das viúvas e dos pescadores, é representado carregando as chaves do céu.

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Filosofia

Página 14 Edição: 29 Ano: Junho/2016

SÓCRATES

Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.

Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.

Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.

Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.

Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses.

Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade.

Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates

como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem

social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se

tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.

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Cultura

Página 15 Edição: 29 Ano: Junho/2016

O BNDES e a Economia da Cultura

Dentre as maiores riquezas do Brasil estão, sem dúvida, suas várias formas de expressão cultural. A diversidade cultural do País é um grande ativo a ser empregado em prol do seu desenvolvimento socioeconômico sustentável.

A economia da cultura é um setor estratégico e dinâmico, tanto pelo ponto de vista econômico como sob o aspecto social. Suas diversas atividades geram trabalho, emprego, renda e são capazes de propiciar oportunidades de inclusão social, em particular para jovens e minorias, devido à sua característica intrínseca de atuar com a diversidade.

Baseados em criatividade, ideias, conceitos e valores geradores de propriedade intelectual, os bens e serviços culturais são ativos intangíveis que integram a chamada “economia do conhecimento”, base de sustentação das economias nacionais.

A missão do BNDES, portanto, é a de estimular e contribuir para o desenvolvimento das empresas criativas e dos agentes criadores, ampliar e dar mais eficiência ao mercado de bens e serviços culturais, com sustentabilidade econômica e ganhos sociais.

Para tanto, o BNDES oferece ao setor cultural um diversificado conjunto de instrumentos de apoio, com financiamento e recursos não reembolsáveis.

Além de investir em projetos e empreendimentos do setor cultural, o BNDES valoriza a cultura brasileira oferecendo uma programação de exposições e espetáculos gratuitos e abertos à população em sua sede, no Rio de Janeiro. O Espaço Cultural BNDES aproxima o público de manifestações artísticas que expressam a cultura nacional, com exposições realizadas na Galeria BNDES e com eventos como o já tradicional Quintas no BNDES, que, em 2014, completou 30 anos de existência.

BNDES Procult O Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) financia projetos de investimentos e planos de negócio das empresas atuantes nas cadeias produtivas da economia da cultura, como audiovisual, editorial, música, jogos eletrônicos e artes visuais e performáticas.

No segmento audiovisual, as empresas podem ainda contar com recursos não reembolsáveis de forma complementar ao financiamento em casos específicos.

Apoio ao cinema Desde 1995, o BNDES realiza a Seleção Pública de Projetos Cinematográficos para apoiar a produção de filmes com recursos passíveis de incentivos fiscais previstos na Lei do Audiovisual (Lei 8.685/93).

Mas o Banco também oferece financiamento a toda a cadeia produtiva do cinema, da produção das obras à construção e digitalização de salas de exibição.

Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro - BNDES Fundo Cultural O BNDES apoia com recursos não reembolsáveis projetos de revitalização do patrimônio histórico, arquitetônico e arqueológico brasileiro, preservação e a segurança de acervos, ações voltadas ao patrimônio imaterial e ao fortalecimento de instituições portadoras de referência à identidade cultural brasileira. Isto inclui, por exemplo, centros históricos, sítios arqueológicos, igrejas, fortes, teatros, museus, bibliotecas, arquivos e centros culturais.

São priorizados projetos que abram oportunidades para o desenvolvimento local e das cadeias produtivas da economia da cultura, dinamizando a área de entorno do patrimônio cultural e com benefícios efetivos à população.

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Folclore

Página 16 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Cobra Grande (Cobra Honorato)

A Lenda da Cobra grande é uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico que fala de uma imensa cobra, também chamada Boiúna, que cresce de forma gigantesca e ameaçadora, abandonando a floresta e passando a habitar a parte profunda dos rios. Ao rastejar pela terra firme, os sulcos que deixa se transformam nos igarapés. Conta a lenda que a cobra-grande pode se transformar em embarcações ou outros seres. Aparece em numerosos contos indígenas. Um deles conta que em certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna, deu à luz a duas crianças gêmeas. Uma delas, um menino, recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Mas a Índia não queria as crianças e para ficar livre dos filhos, ela jogou as duas crianças no rio. Entretanto as crianças não morreram, e conseguiram sobreviver e se criaram. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas.

Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas maldades. Segundo muitas pessoas narram, Honorato em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.

Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita audácia para derramar leite na boca da enorme cobra e fazendo um ferimento na cabeça dela até sair sangue. Porém ninguém tinha coragem de enfrentar a enorme cobra. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, e ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra como um homem e com sua família.

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Festas Populares

Página 17 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Festival Folclórico de Parintins

O Festival Folclórico de Parintins é uma festividade de natureza popular, que teve seu início em 1964, quando foi realizado o Primeiro Festival, em uma modalidade ainda não competitiva, embora o público já se dividisse em duas torcidas, a do Boi Garantido, que tem como símbolo a cor vermelha, e a do Boi Caprichoso, representada pelo tom azul. Este evento tem sua sede em plena Floresta Amazônica, a maior do Planeta, mais precisamente na cidade de Parintins, todo último final de semana de junho.

As celebrações ocorrem ao ar livre, atualmente no Bumbódromo, Centro Cultural e Esportivo Amazonino Mendes, estádio construído com a forma de uma cabeça de boi, capaz de abrigar pelo menos 35 mil pessoas. As apresentações transcorrem ao longo de três dias, durante os quais as duas agremiações expõem o resultado de suas pesquisas e de seus preparativos, os quais normalmente giram em torno de temas ligados às histórias e ritos cultivados pelos nativos, aos hábitos dos moradores das margens dos rios, tudo exibido por meio de representações ornamentais, em carros que procuram retratar a temática escolhida.

Este Festival é a maior vitrine da cultura amazonense de todo o Planeta, e atualmente é cotado como o segundo maior evento folclórico brasileiro, desbancado somente pelo Carnaval. Toda a preparação começa dois meses antes das festas, com os constantes ensaios, a produção das alegorias e das fantasias, a criação coreográfica. Antes de ser exibido na atual sede, esta festividade passou pela Igreja de Nossa Senhora do Carmo, pela ex-CCE e pelo ginásio Tupy Cantanhede.

Todo ano milhares de turistas se deslocam para Parintins com o objetivo de assistir a este célebre Festival. Anteriormente ele apresentado nos dias 28, 29 e 30 de junho, mas recentemente uma nova lei modificou o calendário, reservando o último final de semana do mês de junho para esse evento.

Ano a ano o Boi Garantido e o Boi Caprichoso se confrontam nas arenas, encantando a imaginação dos espectadores, tendo como trilha sonora uma toada tocada por mais de 400 músicos. Eles executam seus cantos e suas danças por pelo menos três horas, diariamente revezando a primazia da entrada no local de exibição.

Basicamente o enredo gira em torno do boi morto por Pai Francisco para satisfazer o desejo de sua mulher, Mãe Catirina, que espera um filho seu. Seu amo descobre o que aconteceu com o animal, o mais belo do rebanho, e manda prender o servo. Ao mesmo tempo um pároco e um pajé são convocados para reanimar o bicho e conseguem reavivá-lo. Francisco e a esposa recebem o perdão e realiza-se uma grande festa.

Há vários personagens nesta festa, entre eles um apresentador oficial; o levantador de toadas; o amo do Boi; a sinhazinha da fazenda; os elementos típicos da região e as lendas da Amazônia; a porta estandarte, a rainha da festa e a Cunhã-Poranga, mito feminino folclórico; as tribos; o ritual; a galera, ou seja, a torcida, que anima completamente a festa; e os jurados.

A princípio este evento era restrito à platéia da região, mas aos poucos sua fama se estendeu a outras regiões

do país, até mesmo ao exterior. Hoje suas imagens são enviadas para todo o território brasileiro pela TV

aberta. Os turistas se encantam não só com as festas, mas com a cultura local, o artesanato produzido pelos

nativos e os pratos específicos desta região. Parintins fica repleto de pessoas neste período, entre habitantes e

visitantes.

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Literatura

Página 18 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Naturalismo

Alguns autores brasileiros, influenciados pela experiência de Zola, cultivaram o romance naturalista, que procurava demonstrar a validade de uma teoria científica acerca do comportamento humano. Como se a ficção e suas personagens fossem um laboratório de experiências científicas, os escritores naturalistas utilizavam conhecimentos de Biologia, da Psicologia e da Sociologia para explicar casos patológicos individuais, perdendo, muitas vezes, o todo da realidade brasileira.

Por conta de seu Determinismo, o Naturalismo era muitas vezes estreito e reducionista para lidar com a complexidade dos comportamentos humanos, visto que o Determinismo presente nas obras literárias naturalistas pregava a supremacia do meio sobre os indivíduos. O ambiente, então, passava a ser decisivo para o caráter.

Contudo, foi o Naturalismo que, pela primeira vez, pôs em primeiro plano o pobre, o excluído, o homossexual, o negro e os mulatos discriminados, o indivíduo vitimado por doenças físicas e mentais, além de retomar antigos temas, como o celibato, sob a ótica científica da época.

No Brasil, o primeiro romance naturalista publicado foi "O mulato" (1881), de Aluísio Azevedo.

O naturalismo acrescenta às características do Realismo extrema preocupação científica, materialismo, o resultado do meio ambiente físico e social e da hereditariedade (Determinismo). A temática do Naturalismo dá preferência aos aspectos mais cruentos e sórdidos da vida humana: o crime, as taras, a miséria, isso para retratar o anormal e o patológico. Assim, podemos dizer que o Naturalismo é um Realismo levado aos extremos.

Aluísio Azevedo Adherbal de Carvalho Horácio de Carvalho

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Música

Página 19 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Música no Egito

A música do Egito tem uma parte integrada à cultura egípcia desde tempos antigos. Os egípcios acreditavam que um dos seus deuses, Thoth, inventara a música e que Osíris fez uso dela como parte de seus esforços para civilizar o mundo. O mais antigo material e evidência de representação musical dos instrumentos utilizados pela música egípcia datam do período Pré-Dinástico, mas é mais seguro e evidente que eles utilizavam harpas, flautas e duplos clarinetes no período do Império Antigo. Instrumentos de percussão, harpas e alaúdes foram adicionados às orquestras a partir do Império Médio. Pratos frequentemente acompanhavam música e dança, e ainda continuam o fazendo no Egito atualmente. As músicas populares do Egito, incluindo o tradicional ritual Sufi dhikr, são o mais próximo que o gênero contemporâneo pode estar da antiga música, tendo preservado muito das características, ritmos e instrumentos.

Eles também usam gravadores e clarinetes. Em geral, a música moderna Egípcia mistura essas tradições antigas com elementos turcos, arábicos e ocidentais. Diz-se que a música arábica começou no século XII na Síria durante a dinastia Omíada, influenciada pelas formas artísticas bizantinas, indianas e persas, que eram por elas mesmo influenciadas pelos gregos, semitas e até pela própria música egípcia antiga. A estrutura tonal da música árabe é definida pelo maqamat, vagamente semelhantes aos modos ocidentais, enquanto o ritmo da música árabe é regido pelas awzan (wazn, cantar), formados por combinações de batidas acentuadas e não-acentuadas e descansos intercalados. A egípcia é composta a partir da escala frígia dominante, a escala frígia, escala harmônica duplo (escala de origem árabe) ou escala lídia. A escala frígia dominante pode, muitas vezes, apresentar uma nota alterada ou duis em partes para criar tensão. Por exemplo, a música poderia ser tipicamente na chave de E frígio dominante usando as notas E, F, G afiada, A, B, C, D e depois ter uma afiada A, B, A afiada, G e E naturais para criar tensão.

Desde a época de Nasser a música popular tem se tornado cada vez mais importante na cultura, particularmente por conta da grande população jovem do Egito. A música popular continua a ser tocada durante casamentos e outras festividades tradicionais. No último terço do século XX a música egípcia foi uma forma de comunicação problemas de classes e da sociedade. Ademais, alguns dos mais famosos cantores pops egípcios são Mohamed Mounir e Amr Diab.

A música religiosa vem de uma essencial parte da tradicional celebração muçulmanas e da da Igreja Ortodoxa

Copta chamada mulids. Mulids são usados no Egito para celebrar a santa de uma igreja particular. Mulids

muçulmanos estão relacionados com o ritual Sufi zikr . A flauta egípcia, chamada de ney, é habitualmente

tocada em mulids. A música litúrgica da Igreja Copta também constitui um elemento importante da música

egípcia e diz ter preservado muitas características da música egípcia antiga.

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Arte

Página 20 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Arte Rupestre

Em geral as imagens são formadas por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos, entre outros. A figura humana surge menos vezes, mas também é muito comum, sugerindo atividades como a dança, a luta e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos abstratos. Os pigmentos mais usados são o carvão, argilas de várias cores e minerais triturados. Os veículos para os pigmentos são de determinação mais difícil, mas presume-se que possam ter sido usados sangue, excrementos e gordura animal, ceras e resinas vegetais, clara ou gema de ovos e saliva humana.

Acredita-se que estas pinturas tenham um cunho ritualístico ou mágico, com uma simbologia relacionada principalmente à caça e à fertilidade. Na Caverna de Altamira (a chamada Capela Sistina da Pré-História), na Espanha, a pintura rupestre do bisonte impressiona pelo tamanho e pelo volume conseguido com a técnica claro-escuro. Em outros locais e em outras grutas, pinturas que impressionam pelo realismo. Em algumas, pontos vitais do animal marcados por flechas. Para alguns, "a magia propiciatória" destinada a garantir o êxito do caçador. Para outros estudiosos, era a pura vontade de produzir arte. A importância do estudo da arte rupestre deve-se não tanto à interpretação das figuras em si, mas antes à possibilidade de obter um entendimento dos motivos e contextos que levaram uma comunidade a usar muito do seu tempo e esforço na execução da dita arte. Como estas sociedades primitivas se estendem no tempo e na sua essência são consideravelmente diferentes das nossas vivências atuais, o estudo da arte rupestre de forma científica permite analisar o comportamento do homem em contextos muito díspares, pelo que acaba por ser um estudo transdisciplinar entre a psicanálise, a antropologia e o nosso próprio conceito de arte.

Mas é difícil garantir qualquer coisa sobre seus significados e funções, subsistindo grande polêmica. Vários estudos chegaram a comparar a arte rupestre com a produção de crianças autistas,[21][12] e Robert Bednarik observou que há muito escassa evidência de que a arte paleolítica tenha sido feita predominantemente por adultos, havendo evidências, porém, de que parte expressiva do acervo foi criada por jovens e crianças. Segundo Rodrigo Simas Aguiar,

"Uma tradução dos grafismos rupestres é impossível, pois para tanto seria necessário conhecer com precisão os códigos que regem a composição destes símbolos. [...] Como não podemos decifrar com precisão os desenhos, é fundamental estar atento às técnicas de produção. Ciente disso, o arqueólogo registra informações diversas sobre a arte rupestre, como estilo, maneira de pintar ou gravar, largura dos sulcos ou linhas, tipos de associações de desenhos, fontes de água mais próximas, e assim por diante. Essas informações, quando combinadas a outras, vindas de escavações arqueológicas tradicionais, auxiliarão na composição do contexto em que a arte rupestre está inserida."

Embora as conclusões dos estudiosos sejam muito controversas, é um consenso que os registros podem

proporcionar valiosas pistas a respeito da cultura e das crenças daquela época. As imagens também têm sido

usadas para desvendar a aparência da fauna e da flora daqueles tempos, mas o grau de realismo das

representações é variável, e mesmo os exemplares mais sofisticados podem não ser realistas. Segundo estudo

de Pruvost et al., as figuras de cavalos tendem a ser as mais confiáveis.

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Esporte

Página 21 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Tênis

Há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do “jeu de paume” (jogo da palma), no final do século XII e início do XIII.

No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como “battoir” e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.

Com o tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o “longue-paume”, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde apareceu o “court-paume”, jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática.

Muitos reis da França tinham no “jeu de paume” sua principal diversão, chegando a ponto de o rei Luís XI decretar “que a bola de tênis teria uma fabricação específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer espécie de musgo”. Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras.

Em plena “Guerra dos Cem Anos”, o rei Carlos V condenou o “jeu de paume”, declarando que “todo jogo que não contribua para o ofício das armas será eliminado”. Com tal proibição, lembrando que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma grande popularidade na França.

Com a Revolução Francesa, as Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das quadras. No século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862. O Major Walter Clopton Wingfield é apontado como o criador do tênis por alguns autores ingleses, mas 1858, na cidade de Birmingham, ou mais propriamente no distrito de Edgbaston, o português João Batista Pereira jogou uma partida de lawn tennis – ou algo similar ao jogo, sobre a grama com o Major T. H. Gemm, acontecimento esse que deu origem à evolução da nova modalidade de esporte – o lawn tennis.

Na “História do Tênis”, de Lance Tingay, ressalta-se que o lawn tennis, tal como o criquet, o futebol e o golfe, não tem propriamente inventor, é uma questão mais de evolução do que invenção. A Enciclopédia Espanhola tem uma gravura, mostrando a Rainha Vitória dando o “saque inicial” de uma partida de tênis no Parque de Wimbledon, em uma cerimônia presenciada por milhares de pessoas, banda de música, altos dignatários, chefes de exércitos e o mais curioso de tudo: a data de 1860, muito antes da “invenção ” do Major Wingfield em 1873 e da inauguração do Torneio de Wimbledon, dezessete anos mais tarde, em 1877.

O que Wingfield fez foi patentear em 1874 um “kit” de madeira, tendo um manuscrito com o regulamento e detalhes do jogo, quatro raquetes, a rede e as bolas. Ele vendia essa caixa por cinco guinéus. Para aceitar as idéias de Wingfield foi convocada uma reunião pública em Londres, que em 25 de maio de 1875, aprovaram o novo código do lawn tennis, inclusive a tão discutida pontuação em fração de 15 pontos.

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Geografia

Página 22 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Itatiaia (Fundação em 1/06/1989)

Sua história tem mais de 160 anos, sendo 5 de abril de 1849 oficialmente aceita como marco de sua fundação, com o nome de "Campo Belo". Existem documentos antigos que registram povoamento no local pelo menos sete anos dessa data oficial.

No Brasil Colônia, o território atual do município era habitado por índios Tamoios, Puris e Coroados. A presença do homem branco só veio no rastro dos Bandeirantes, a necessidade do escoamento do ouro em Minas Gerais para os portos de Angra dos Reis e Parati forçou a descida pela serra no roteiro onde hoje existe Mauá, ou pela Serra do Picu, passando por onde hoje é Itatiaia.

O Almanaque Lambert datado de 1850 indica que a região teria sido ocupada nas décadas anteriores pelos mineiros que, diante do esgotamento das minas de ouro, teriam descido definitivamente a serra procurando terras onde pudessem se instalar.

É dessa época a formação das maiores fazendas da região, como a da Cachoeira, a Itatiaia, a Belos Prados, a Campo Belo, a da Serra, a Fazendinha e a de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, esta última correspondendo à atual área do Parque Nacional de Itatiaia, com suas matas preservadas graças a seu proprietário não ter aderido à monocultura cafeeira.

Foi somente no início do século XIX que surgiu o povoado de Campo Belo com a instalação do Distrito de Paz e Tabelionato, em 1832. Em 1839 foi instalado o Curato Eclesiástico de São José de Campo Belo. Campo Belo foi elevada à vila por Lei Federal n. 311, de 2 de março de 1938.

Em 31 de dezembro de 1943 o Decreto Lei n. 1.056 deu ao quarto distrito de Resende e Vila de Campo Belo o expressivo nome de Itatiaia.

Em 1985 nevou no Parque Nacional de Itatiaia.

É um dos mais jovens municípios do estado do Rio de Janeiro, tendo sido criado pela Lei n° 1.330, de 6 de julho de 1988, por desmembramento de Resende.

Sua primeira administração foi instalada em 1 de junho de 1989. Sua economia já passou pela indústria do café, cana-de-açúcar, pecuária, exploração de carvão e atualmente baseia-se no turismo.

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Ponto Turístico

Página 23 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Parque Nacional de Itatiaia

A área pertenceu ao Visconde de Mauá e foi adquirida pela Fazenda Federal em 1908, para a criação de dois núcleos coloniais destinados ao cultivo de frutas.

Foi em 1913 que o botânico Alberto Loefgren solicitou ao Ministério da Agricultura a criação de um parque nacional no Maciço do Itatiaia. No mesmo ano a ideia de um parque nacional recebeu apoio de geólogos, botânicos e geógrafos numa conferência realizada na Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. As terras do patrimônio nacional do Brasil na região de Itatiaia foram incorporadas em 1914 ao patrimônio do Jardim Botânico, onde era mantida a Estação Biológica de Itatiaia, numa área de 119 439 432 m² (11 943 ha).

O parque nacional de Itatiaia foi criado através do Decreto Nº 1.713, emitido em 14 de junho de 1937 por Getúlio Vargas, a partir da Estação Biológica de Itatiaia. O decreto de criação previa a transferência das benfeitorias existentes no local à época, pertencentes à Estação Biológica, ao recém-criado parque nacional. As terras devolutas nas proximidades do parque, sob o domínio da União, foram reservadas pelo mesmo decreto para a instalação de hoteis e infraestrutura necessária à movimentação de turistas na região. O mesmo decreto mencionava ainda a incorporação ao parque de pequenos lotes pertencentes a particulares, na época encravados em terras do domínio da União. A área de Itatiaia foi ampliada para aproximadamente 30 000 ha, em 20 de setembro de 1982, através do Decreto Nº 87.586, também emitido pela Presidência da República.

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Página 24 Edição: 29 Ano: Junho/2016

“A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.” (Platão)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Tempere o camarão com um suco de 1 limão, pique bem miudinho o tomate, a cebola, pimentão e o cheiro verde, em seguida refogue no fogo e acrescente o leite de coco para cozinhar uns 5 minutos

Coloque o restante dos ingredientes e por último o queijo catupiry

Em uma forma refratária unte e coloque-o num forno por 20 minutos

Culinária

Ingredientes:

1 kg de camarão limpo e fresco

1 lata de creme de leite

200 g de queijo catupiry

1 copo de leite de coco

1 colher de catchup

Cheiro verde, tomate, cebola, pimentão,

sal e limão para temperar

Dificuldade: Fácil

Categoria: Light

Tempo: +/- 40 min

Porção: 4 porções

Dica Doméstica 4 ERROS PARA EVITAR NA LIMPEZA DE CASA

1 – Não seguir a ordem certa na faxina Outro engano bem comum é iniciar a limpeza pelo piso e seguir para o resto do ambiente. O ideal é limpar de

cima para baixo – ou seja, começar por ventiladores e luminárias e depois alcançar paredes e móveis,

terminando no piso. Importante: lembre-se de limpar do fundo em direção à porta.

2 – Usar produtos “multiuso” de maneira indevida A fama dos tão conhecidos “multiuso” deve ser entendida com cuidado na faxina. Tais produtos devem ser usados apenas em superfícies laváveis, como cerâmicas, paredes e superfícies plásticas. Nada de aplicá-los em superfícies como madeiras, metais e tacos.

3 – Usar sabão em pó nos pisos O produto pode até parecer inofensivo, mas não é. Ele conta com fórmulas extremamente alcalinas, de acidez

compatível à da soda cáustica, e causa corrosão no piso se usado com frequência. A superfície parecerá limpa,

mas serão criados microburacos que passarão a acumular sujeira. “Não raro vemos pisos de mármore e granito

sem aquele brilho de quando novos por isso”, diz Viviane Abras, especialista em limpeza da Personal Service.

4 – Limpar ambientes diferentes com o mesmo pano O problema de fazer a limpeza da casa usando o mesmo pano é a distribuição das bactérias. Espaços de

gordura intensa – a cozinha, por exemplo – têm microorganismos típicos que não devem estar presentes nos

demais ambientes.

Camarão Cremoso

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Página 25 Edição: 29 Ano: Junho/2016

Saúde 24 alimentos alcalinos que devem ser consumidos regularmente

- Acelga: este é um dos alimentos mais alcalinos. Nos protege contra vírus, bactérias e radicais livres.

- Melão: esta fruta ajuda a eliminar toxinas e a alcalinizar o pH. Melancia também é muito benéfica.

- Trigo sarraceno: além de não ter glúten e aumentar nossa energia, este trigo, se consumido regularmente, melhora a função cardiovascular.

- Semente de linho: esta semente é altamente alcalina, com fibras e muita vitamina E. Ela pode combater inflamações e reduz sintomas das menopausa.

- Abacate: composto por gorduras monoinsaturadas saudáveis que fortalecem o coração.

- Banana: é riquíssima e nutritiva.

- Amora: é rica em antioxidantes.

- Cenoura: contém betacaroteno e é conhecida pela capacidade de melhorar a visão.

- Alho: regula a pressão arterial.

- Brócolis: diminui o colesterol.

- Uvas: contém muitas vitaminas e antioxidantes, além de ser ótimas para hipertensos.

- Abacaxi: proporciona perda de peso saudável.

- Brotos: são de fácil digestão e cheios de enzimas e proporcionam equilíbrio hormonal.

- Limão: fruta alcalina, apesar de ter o sabor ácido; previne resfriados, tosse e gripe.

- Couve-de-bruxelas: ótimo anticancerígeno.

- Couva-flor: rica em antioxidantes.

- Laranja: rica em vitamina C, fortalecendo a imunidade.

- Algas marinhas: abundantes em iodo e ferro e diminuem bastante a acidez do organismo.

- Quinoa: regula o açúcar no sangue.

- Pepino: formado por 90% de água, o que deixa a pele saudável e mais jovem.

- Salsa: desintoxica intestinos.

- Manga: limpa o cólon. - Mamão-papaia: é um laxante natural e libera toxinas do cólon.

- Rúcula: possui uma grande quantidade de cálcio e vitamina A, excelentes para o corpo.

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Dicas de Beleza

Confira 5 erros comuns ao lavar o rosto

1 – Produtos para o corpo Lavar o rosto com produtos destinados para o corpo é um dos erros mais comuns que cometemos. Geralmente, eles são mais fortes e podem prejudicar a pele facial.

2 – Lavar muitas vezes Lavar demais a pele não é nada bom para o rosto. Isso porque você vai tirar nutrientes enquanto acha que está deixando tudo limpo. Procure lavar a face de duas a três vezes por dia, no máximo.

3 – O enxague Deixar restos de produtos no rosto é outro erro bem comum que cometemos. Esses produtos criam barreiras que impedem outros produtos de agirem. Por isso, sempre enxague bem a face.

4 – Esfregar o rosto com a toalha Tecidos ásperos agridem a pele. Por isso, depois de lavar e enxaguar bem o rosto, de leve batidinhas com a toalha. Essa é a maneira correta de secar a pele.

5 – Água quente A saúde da pele está diretamente ligada a temperatura da água que você usa. Lavar o rosto com água muito quente faz com que sua pele fique muito mais oleosa.

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Curiosidades Dia Universal Olímpico

Dia 23 de junho comemora-se o Dia Universal Olímpico. A data é uma homenagem à fundação do Comitê Olímpico Internacional, ocorrida em 1984, por iniciativa do barão Pierre de Coubertin (1863-1937). A ideia era criar um comitê que promovesse uma competição esportiva entre atletas amadores do mundo todo, a cada quatro anos, como os Jogos da Grécia Antiga. Dois anos mais tarde começaram em Atenas os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, com o objetivo de colocar o esporte a serviço do desenvolvimento do homem, estabelecendo uma sociedade pacífica e comprometida com a preservação da dignidade humana. Criados por volta dos anos 776 a.C., os jogos olímpicos faziam reverência aos deuses da Grécia, motivo pelo qual o imperador Teodósio I, que era cristão, não os aceitava, pois fugiam aos princípios judaico-cristãos. Com isso, a partir do ano de 393 d.C, os jogos não puderam mais ser praticados. Os esportes trazem amizade entre os povos, pois os atletas se tratam com respeito e consideração, reavivando o real sentido do espírito esportivo. As modalidades esportivas principais eram: natação, atletismo e ginástica, onde os três primeiros colocados eram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, tradição que é mantida até hoje. A bandeira olímpica tem cinco anéis que representam os continentes, entrelaçados sobre um fundo branco. Este é o símbolo da integração dos povos e que, além disso, traz o lema olímpico: “Citius, Altius, Fortius" ,que significa “mais rápido, mais alto, mais forte”, um incentivo para os atletas. Criou-se, ainda, a tradição da tocha olímpica, com o objetivo de reascender o espírito dos jogos gregos. CIDADES QUE SEDIARAM AS OLIMPÍADAS 1896 – I Olimpíada – Atenas, Grécia 1900 – II Olimpíada – Paris, França 1904 – III Olimpíada – Saint Louis, Estados Unidos 1906 – Edição Comemorativa – Atenas, Grécia 1908 – IV Olimpíada – Londres, Reúno Unido 1912 – V Olimpíada – Estocolmo, Su 1920 – VI Olimpíada – Antuérpia, Bélgica 1924 – VII Olimpíada – Paris, França 1928 – VIII Olimpíada – Amsterdã, Holanda 1932 – IX Olimpíada – Los Angeles, Estados Unidos 1936 – X Olimpíada – Berlim, Alemanha 1948 – XI Olimpíada – Londres, Reino Unido 1952 – XII Olimpíada – Helsinque, Finlândia 1956 – XIII Olimpíada – Melbourne, Austrália 1960 – XIV Olimpíada – Roma, Itália 1964 – XV Olimpíada – Tóquio, Japão

1968 – XVI Olimpíada – Cidade do México, México 1972 – XVII Olimpíada – Munique, Alemanha Ocidental 1976 – XVIII Olimpíada – Montreal, Canadá 1980 – XIX Olimpíada – Moscou, União Soviética 1984 – XX Olimpíada – Los Angeles, Estados Unidos 1988 – XXI Olimpíada – Seul, Coréia do Sul 1992 – XXII Olimpíada – Barcelona, Espanha 1996 – XXIII Olimpíada – Atlanta, Estados Unidos 2000 –XXIV Olimpíada – Sidney, Austrália 2004 – XXV Olimpíada – Atenas, Grécia 2008 – XXVI Olimpíada – Pequim, China 2012 – XXVII Olimpíada – Londres, Reino Unido

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Aniversariantes Famosos Claudio Manuel da Costa - Foi um poeta do Brasil colônia. Um dos maiores poetas do arcadismo, escola literária trazida da Europa, que valorizava a vida no campo e os elementos da natureza. Homem culto conhecedor de Camões e Petrarca, deixou uma obra literária muito rica. Foi aluno da Universidade de Coimbra. Sua carreira literária teve início com a publicação do livro "Obras Poéticas". Tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É Patrono da cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Letras.

Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) nasceu na zona rural de Ribeirão do Carmo, hoje Mariana, em Minas Gerais. Filho de João Gonçalves da Costa, ligado à mineração, e Teresa Ribeira de Alvarenga, natural de Minas Gerais. De família rica, estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro e em 1753 formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Em Portugal teve contato com as renovações da cultura empreendida pelo Marquês de Pombal e Verney.

Dedicou-se à poesia, tendo publicado vários folhetos de versos. Depois de formado em Direito, regressou ao Brasil, em 1754, para exercer em Vila Rica, hoje a cidade de Ouro Preto, as funções de advogado e fazendeiro. Entre 1762 e 1765 exerceu o cargo de Secretário do Governo da Capitania.

Cláudio Manuel da Costa iniciou sua carreira literária em 1768, com a publicação de "Obras Poéticas", livro que marca o início do arcadismo no Brasil. O poeta cultivou a poesia lírica e a épica. Na lírica o tema é a desilusão amorosa, na épica sua poesia é inspirada na descoberta das minas, na saga dos bandeirantes e nas revoltas locais.

Cláudio Manuel da Costa tornou-se conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira, movimento pela independência do Brasil, que ocorreu em 1789 em Vila Rica. Os poetas Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, seus companheiros em Coimbra e Joaquim José da Silva Xavier, Joaquim Silvério dos Reis, entre outros, preparavam uma revolta para estabelecer um governo independente de Portugal. Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, os conspiradores foram presos.

Cláudio Manuel da Costa foi levado para prisão, no dia 25 de maio de 1789 e encontrado morto no dia 4 de julho do mesmo ano.

Zuzu Angel - Foi uma estilista brasileira de renome internacional, que ficou conhecida na década de 70, época em que a moda brasileira seguia a tendência européia. Seu filho, Stuart Angel Jones, foi torturado, morto e teve o cadáver ocultado pelos órgãos de repressão, por ser um integrante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), grupo de resistência armada a ditadura militar. De sua dor, Zuzu Angel tirou forças para denunciar a barbárie que ocorria no país, inclusive internacionalmente.

Mineira da cidade de Curvelo, Zuleika Angel Jones nasceu em 1921. Morou em Belo Horizonte, onde já demonstrava suas habilidades ao fazer roupas para as primas, e na Bahia até que se estabeleceu, em 1947, no Rio de Janeiro, onde viveu até sua morte. Na década de 50, assumiu a profissão de costureira, e ,em 1970, abriu uma loja em Ipanema e passou a realizar desfiles, inclusive fora do Brasil.

Reflexão “Para mim, sábio não é aquele que proclama palavras de sabedoria, mas sim aquele que demonstra sabedoria

em seus atos.” (São Gregório)

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Aniversariantes Famosos Foi pioneira ao promover sua marca nas próprias roupas, expondo-a na parte externa das peças. Simplicidade, feminilidade, cores tropicais, mistura de tecidos (seda pura com renda de algodão, por exemplo) e utilização de materiais (pedras, conchas, entre outras).

Além de ter sido importante para a moda brasileira, Zuzu Angel é um exemplo de força e coragem. Seu drama começou em 1971, quando seu filho Stuart Angel Jones, então com 26 anos, desapareceu. Por meio de uma carta anônima, Zuzu foi informada que seu filho havia sido sequestrado, torturado e morto pelos órgãos de repressão. Stuart não forneceu as informações que os torturadores desejavam, então foi morto ao ser arrastado por um jipe, amarrado ao cano de escape do veículo, asfixiado pela fumaça do óleo diesel. Seu corpo não foi encontrado.

Corajosa, não se calou e denunciou o crime, inclusive a imprensa do exterior, entregue uma carta-denúncia ao Secretário de Estado de Governo dos Estados Unidos, Henry Kissinger. Outra estratégia utilizada por Zuzu foi o desfile-denúncia, realizado no Brasil e nos estados Unidos, no qual utilizou figuras de meninos presos, crucifixos, tanques, jipes e anjos amordaçados. Sofreu ameaças, foi perseguida e intimidada.

Temendo que as ameaças se concretizassem, escreveu cartas nas quais registrou que se aparecesse morta, ainda que parecesse acidente, seria na verdade assassinato. Em 14 de abril de 1976, morreu ao sofrer um “acidente” na saída de um Túnel no Rio de Janeiro.

José Bonifácio de Andrada e Silva - nasceu na cidade de Santos (São Paulo) em 1763. Foi um importante estadista e poeta (usava o pseudônimo de Américo Elysio em seus poemas). Conhecido como o “Patriarca da Independência”, dedicou-se também à ciência. Morou na Europa entre os anos de 1790 e 1819. José Bonifácio foi ministro do príncipe D. Pedro, tornando-se figura importante no processo de Independência do Brasil (7 de setembro de 1822). Orientou e aconselhou D. Pedro nos momentos que antecederam a independência do nosso país. Quando a Assembleia Constituinte foi dissolvida pelo imperador (1823), José Bonifácio e seus irmãos foram deportados. O exílio durou de 1823 a 1829. Em 1831, após a abdicação, D. Pedro I nomeou José Bonifácio como tutor de seus filhos. Porém, em 1833, foi demitido desta função. Foi casado com Narcisa Emília O'Leary com quem teve três filhas: Carlota Emília, Gabriella Frederica e Narcisa Cândida. Foi morar na ilha de Paquetá (estado do Rio de Janeiro) entre 1833 e 1838, ano em que faleceu.

Fernando Pessoa - Foi poeta português, um dos mais importantes poetas da língua portuguesa. "Mensagem" foi um dos poucos livros de poesias publicado em vida. Fernando Pessoa ocupou diversas profissões, foi editor, astrólogo, publicitário, jornalista, empresário, crítico literário e crítico político.

Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. Seu padastro era o comandante João Miguel Rosa, que foi nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Acompanhando a família na África, Fernando recebeu educação inglesa. Estudou em colégio de freiras e na Durban High School.

Em 1901 escreveu seus primeiros poemas em inglês. Em 1902 a família voltou para Lisboa. Em 1903 Fernando Pessoa retornou sozinho para a África do Sul, onde submeteu-se a uma seleção para a Universidade do Cabo da Boa Esperança. Em 1905 de volta à Lisboa, matriculou-se na Faculdade de Letras, onde cursou

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Aniversariantes Famosos Filosofia. Em 1907 abandonou o curso. Em 1912 estreou como crítico literário.

Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural" como se definiu, criou vários poetas, que conviviam nele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava seu autor.

Criou entre outros heterônimos, Alberto Caeiro da Silva, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Caeiro é considerado naturalista e cético; Reis é um classicista, enquanto Campos tem um estilo associado ao do poeta norte-americano Walt Whitman.

Em 1915, liderou um grupo de intelectuais, entre eles Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros. Fundou a revista Orfeu, onde publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas "Ode Triunfal" e "Opiário", escritos por "Álvaro de Campos", causaram reações violentas contra a revista. Fernando Pessoa foi chamado de louco.

Fernando Pessoa mostrou muito pouco de seu trabalho em vida. Em 1934 candidatou-se com a obra "Mensagem", um dos poucos livros publicados em vida, ao prêmio de poesia do Secretariado Nacional de Informações de Lisboa, sua obra ficou em segundo lugar.

Fernando António Nogueira Pessoa morreu em Lisboa, Portugal, no dia 30 de novembro de 1935.

Joaquim Maria Machado de Assis - Foi um escritor brasileiro. "Helena", "A Mão e a Luva", "Iaiá Garcia" e "Ressurreição", são romances escritos na fase romântica do escritor. Um dos nomes mais importantes da nossa literatura. Primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Foi um autor completo. Escreveu romances, contos, poesias, peças de teatro, inúmeras críticas, crônicas e correspondências.

Machado de Assis (1839-1908) nasceu em uma chácara no morro do Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Filho de Francisco José de Assis, um mulato, pintor de paredes e de Maria Leopoldina Machado de Assis, lavadeira, de origem portuguesa da Ilha dos Açores. Ainda pequeno ficou órfão de mãe e o pai casa-se pela segunda vez. Para ajudar nas despesas da casa trabalhou vendendo doces. Frequentou por pouco tempo uma escola pública.

Logo cedo mostrou seus pendores intelectuais, aprendeu francês com uma amiga. Em 1851 morreu seu pai. Em 1855 frequentava a tipografia e livraria de Francisco de Paula Brito, onde se publicava a revista Marmota Fluminense, em cujo número de 21 de janeiro sai seu poema "Ela". Em 1856 entrou na Tipografia Nacional, como aprendiz de tipógrafo, onde conheceu o escritor Manuel Antônio de Almeida, de quem se tornou amigo. Aí permaneceu até 1858.

Machado de Assis retornou, em 1858, para a livraria de Francisco de Paula Brito, onde se tornou revisor. Sem abandonar a atividade literária, passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de Janeiro. Logo veio a colaborar para vários jornais e revista, entre eles Revista Ilustrada, Gazeta de Notícias, e o Jornal do Comércio. Em 1864 publicou seu primeiro livro de poesias, "Crisálidas".

Em 1867 iniciou sua carreira de funcionário público. Por indicação do jornalista e político Quintino Bocaiuva, tornou-se redator do Diário Oficial, onde logo foi promovido a assistente de diretor. Em 1869 casa-se com

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Aniversariantes Famosos Carolina Augusta Xavier de Novais, que o estimulou na carreira literária. Em 1872 publicou seu primeiro romance "Ressurreição".

Machado de Assis teve uma carreira meteórica, como funcionário público. Em 1873 foi nomeado primeiro oficial da Secretaria (Ministério) da Agricultura, e três meses depois assumia a chefia de uma seção. Recebeu do Imperador o grau de Cavaleiro da Ordem da Rosa, por serviços prestados à letras nacionais.

Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896. É aclamado presidente e por unanimidade, logo na primeira reunião, é eleito presidente. Ocupou a cadeira de número 23. Em sua homenagem, a Academia é chamada de "Casa de Machado de Assis".

Em outubro de 1904 morreu sua esposa, que além de revisora de suas obras era também sua enfermeira, pois Machado de Assis tinha a saúde abalada pela epilepsia. Após sua morte o romancista raramente saía de casa. Em sua homenagem dedicou o poema "A Carolina".

Joaquim Maria Machado de Assis morreu no Rio de Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Foi enterrado no cemitério de São João Batista, na mesma cidade onde nasceu e viveu toda sua vida. Representando a Academia Brasileira de Letras, o jurista Rui Barbosa fez um discurso em homenagem ao escritor.

Dercy Gonçalves - Há dúvidas quanto ao ano exato do nascimento da atriz Dercy Gonçalves. Seu registro de nascimento indica o ano de 1907, mas a atriz declarou que a certidão fora feita com dois anos de atraso. Seu nome de batismo era Dolores Costa Gonçalves. Adotou o nome artístico de Dercy Gonçalves em 1927, ao iniciar uma carreira como cantora.

Por dois anos, cantou em circos, cabarés e prostíbulos, mas, insatisfeita com o que ganhava, resolveu tentar a sorte como atriz, ajudada por seu talento intuitivo para a comédia. Estreou nos palcos na cidade de Leopoldina (MG), na Companhia Maria Castro, fazendo parceria com Eugênio Pascal, na dupla Os Pascoalinos.

Dercy tornou-se conhecida ao longo das décadas de 1930 e 40, no teatro de revista, gênero de grande sucesso no Brasil de então. Dercy não representava propriamente um personagem. Os personagens se adaptavam ao tipo da atriz, que se destacava principalmente pelos improvisos. O deboche e o palavrão, que arrancavam gargalhadas do público, eram a característica marcante de seu repertório.

A atriz levou o deboche para o cinema onde estreou em 1943, com o filme "Samba em Berlim", dirigido por Luiz de Barros. Fez mais de 30 filmes, a grande maioria no gênero chanchada, entre os quais podem-se destacar "Folias Cariocas" (1948), "Depois Eu Conto" (1956), "A Baronesa Transviada", (1957), "Minervina Vem Aí" (1960) e "Cala a Boca, Etelvina" (1960). Vale registrar sua última participação cinematográfica, em "Nossa Vida não Cabe num Opala" (2008), dirigido por Reinaldo Pinheiro.

Com grande senso de oportunidade, Dercy levou seu humor para a televisão, quando o veículo começava a se impor como um dos principais meios de comunicação na sociedade brasileira. Estreou na TV Excelsior, em 1957.

Na Globo, no final da década de 1960, trabalhou em programas humorísticos escritos especialmente para ela, como "Dercy Comédias", "Dercy Espetacular" e "Dercy de Verdade". O estilo de Dercy, porém, não se adaptou aos tempos de censura vigentes durante o regime militar e viu seu programa ser retirado do ar.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

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Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos Retornou à TV nos anos 1980, desempenhando seus papéis típicos em shows de humorismo e participando de programas de jurados. A partir de então, faria participações em outros espetáculos televisivos, destacando-se pelo humor sempre debochado e pela vitalidade que exibia já octogenária e nonagenária.

Registre-se que, em 1991, Dercy desfilou no carnaval do Rio de Janeiro, pelo Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos do Viradouro, que a homenageava com o enredo "Bravo, Bravíssimo - Dercy, o Retrato de um Povo".

Uma grande festa comemorou o centenário de Dercy em 2007. Houve comemorações também em 2008, pois Dercy continuava bem de saúde, apesar do avanço da idade. Na verdade, Dercy Gonçalves permanecia bem até poucos momentos antes da morte. Segundo a filha, a atriz teria ido a um bingo na noite de 18 de julho e voltou para casa reclamando de dores no peito.

Como os remédios não fizessem efeito, a filha decidiu levá-la para o hospital, aonde chegaram às 4h30 do dia 19. Os médicos diagnosticaram uma pneumonia, que avançou para um quadro de insuficiência respiratória e acabou causando óbito às 16h45. O corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, com manifestações de carinho do público e com as homenagens a atriz que fez jus como um patrimônio do teatro brasileiro.