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Julho/07 SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS Ambiente de Controle MAPFRE SEGUROS BRASIL CIRCULAR SUSEP Nº 249, de 20/02/2004 Políticas Corporativas MAPFRE

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Julho/07

SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS

Ambiente de Controle

MAPFRE SEGUROS BRASIL

CIRCULAR SUSEP Nº 249, de 20/02/2004Políticas Corporativas MAPFRE

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O porque do Controle Interno

Solvência (I y II) - Práticas

Pilar 1 – cálculo dos limites mínimos para capital e provisões técnicas

Pilar 2 - obrigatoriedade de procedimentos de controle interno, gestão de riscos e monitoramento

Pilar 3 – obrigatoriedade total da transparência das informações

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Papel da SUSEP

IAIS – International Association of Insurance Supervisors

Insurance Core Principles and Methodology - ICP

ICP 10 Internal Control

“A Autoridade Supervisora deve requerer que as empresas detenham controles internos adequados à natureza e escala de seus negócios. Os sistemas de informações permitem à alta administração e gerência o monitoramento e controle das operações.”

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Circular 249 – 20/02/04

Objetivo da CircularManda implantar e implementar Sistema de Controles Internos efetivos e consistentes

Essência da CircularEstabelece o que implantar (conceitos), sem definir como fazer (prática)

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Detalhes da Circular

1. Definir as atividades e o seus níveis de controle2. Segregar funções3. Estabelecer os níveis de autoridade e autorização4. Estabelecer os objetivos dos mecanismos de controle5. Verificar a adoção e o cumprimento dos procedimentos6. Avaliar continuamente os riscos7. Acompanhar a conformidade8. Implantar política de prevenção contra fraudes9. Implantar política de subscrição de riscos10. Promover cultura interna com elevados padrões éticos11. Tornar os controles internos acessíveis aos funcionários

e enfatizar para eles a sua importância

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Fundamentos da Circular

Quanto aos conceitos da Circular 249

Padrão COSO

Forte dependência da Gestão de Riscos

Necessidade de aumentar o nível de formalização de políticas, procedimentos e controles

Promoção de processo de conscientização

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Estratégia Corporativa

Comissão de Auditoria e Controle Institucional – Reunião de 29/12/05 Adoção do COSO

Livro Branco 2006 – Projeto para analisar e impulsionar ações para a adoção do padrão COSO e implantar um modelo de revisão do controle interno

Grupo de Trabalho: Diretor Geral de Auditoria, Diretores de SAI (MAPFRE Familiar, Vida e América), Diretores de Administração da MAPFRE Familiar, Vida e Brasil; Diretor da UAI Brasil

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Razões do Controle Interno

Capital e Reservas IAIS / ICP 10

Transparência CNSP/ SUSEP

Solvência I e II Controle Interno Circular 249 Resolução 118

Circular 280

2004

MAPFRE 2006 COSO

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Premissas MAPFRE

Todos e cada um dos Gestores são responsáveis pela identificação da necessidade, pelo desenvolvimento, pela implantação, pela manutenção e pelo monitoramento permanente do Controle Interno

Todos e cada um dos Auditores Internos são responsáveis pela revisão periódica e sistemática do Controle Interno, pelo oferecimento de sugestões para sua melhoria e pela indicação de eventuais desvios de conformidade

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Premissas MAPFREDE PARA

Controle é burocracia,entrave, fiscalização eaumento de custo. Não agregavalor

Controle é fator produtor deresultados positivos e dediminuição de ineficiências eprejuízos

Baixo grau de Controle Interno- margem de lucro abaixo damédia do setor

Adequado grau de Controle - margem de lucro acima damédia do setor; volatilidademenor das ações

Facultativo – de acordo com aconveniência e cultura internade cada Empresa

Obrigatório – imposto porregras internacionais, acordosmultilaterais entre países, porleis, regulamentos e políticasinternas

O segredo é a alma do negócio A transparência é a alma do

negócio

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Elementos do COSO

MONITORAMENTO PERIÓDICO

MONITORAMENTO PERIÓDICO

ATIVIDADESDE

CONTROLE

AMBIENTE DE CONTROLE

CO

MU

NIC

ÃO

&

DIV

UL

GA

ÇÃ

O

AMBIENTE DE CONTROLE

ESTABELECIMENTODE

RISCOSDE

GESTÃO

OBJETIVOS

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SGDATIVIDADES

METODOLOGIAOBJETIVOS

ESTRATÉGIAS

AÇÕES

Circular 249 – O que foi feito

SPEBSC

Estabelecimento de Objetivos

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Circular 249 – O que foi feito

Gestão de Riscos

Consolidação do processo mundial Gestão de Riscos Operacionais, mediante auto-avaliação anual on-line, que utiliza sistema especialista implantado em 2003 (Riskm@p)

Acionamento pelo Gestor de Riscos

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Circular 249 – O que foi feito

Padrões Éticos e de Integridade

Elaboração e implantação do Código de Conduta e Bons Costumes

Entrega personalizada; Termo de responsabilidade; Disponível na Intranet

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Circular 249 – O que foi feito

Padrões Éticos - Denúncias de Desvios

Estabelecido um processo externo, independente e confidencial para receber e tratar denúncias de funcionários sobre desvios das regras de conduta pessoais e profissionais

POP

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Circular 249 – O que foi feito

Subscrição de Riscos

Elaboração da Política Geral de Subscrição de Riscos

Disponível na Intranet; Base para as regras específicas

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Circular 249 – O que foi feito

Prevenção contra Fraudes

Elaboração e edição da Política de Prevenção Contra Fraudes

Disponível na Intranet

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Circular 249 – O que foi feito

Formalização de Procedimentos e Controles

Elaborados e editados:

Manuais de Organização

Manuais de Procedimentos e Controles Internos

Manual de Fundamentos Legais

Disponíveis na Intranet; Atualizações via e-mail / Intranet

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Circular 249 - O que foi feito

Definição de Responsabilidades (Quantificação)

Elaboração das:

Política de Alçadas

Política de Compras de Bens de Serviços

“Em aprovação”

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Circular 249 – O que foi feito

Treinamento Massificado

Desenvolvimento de Curso sobre Controles Internos em recurso e-learning (Aprendendo a Aprender). Aplica avaliação e exige assinatura de termo de responsabilidade

Disponível na Intranet; Acionamento pelo RH

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Ambiente de Controle - Resumo

Circular 249 / COSO - Promover cultura interna com elevados padrões éticos; tornar os controles internos acessíveis aos funcionários e enfatizar para eles a sua importância

Código de Conduta POP Políticas

Aprendendo a Aprender Endomarketing

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Constatações

Somente um Controle Interno tecnicamente perfeito, um sistema de Gestão de Riscos caro e sofisticado, um processo de divulgação e de disseminação da cultura e um monitoramento periódico adequado (Aspectos Objetivos) não garantem a adequada administração dos riscos

Ninguém pode ser efetivo nos negócios sem uma ATITUDE adequada (Aspectos Subjetivos Ambiente de Controle)

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Atitude de ControleO que está sendo feito

Projeto de disseminação da cultura

Ações de endomarketing voltadas à conscientização do público interno

Processo permanente

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Ambiente de ControleFundamentos

Refere-se à consciência sobre Controle Interno. Engloba:

Responsabilidade

Obediência

Competência

Compromisso ético

Postura dos Administradores e Colaboradores

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Responsabilidade / Competência

Responsabilidade

Qualidade de quem é responsável

Responsável

Aquele que tem a noção exata da responsabilidade, respondendo pelos próprios atos e dos seus subordinados

Competência

Capacidade, aptidão, habilidade, idoneidade, isenção

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Obediência

Obediência

Ato ou efeito de obedecer

Obedecer

Sujeitar-se, submeter-se ao que está estabelecido para ser cumprido e/ou executado

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Ética / Postura

Compromisso ético

Obrigação de cumprir as premissas éticas estabelecidas

Ética

Vincula-se ao julgamento do que é certo ou errado segundo determinados comportamentos, no tempo e no espaço

Postura

Atitude, modo de proceder, de agir, de se comportar

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Auditoria Interna

Como avalia o Ambiente de Controle

Inquéritos e observações nos trabalhos de campo

Pesquisa, com o apoio de RH, para medir o “sentimento” dos funcionários com relação aos aspectos subjetivos do Controle Interno

Tratamento estatístico para identificar as oportunidades de melhoria e indicar ações de RH

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Fiscalizações da SUSEP

Falta de disseminação de cultura de controle Desconhecimento do Programa de Controles

Internos, quando existente Ausência de manuais de procedimentos consistentes

e atualizados Falta de clareza quanto ao Planejamento Estratégico Inexistência de setor de Gestão de Riscos

Principais Incidências

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Mensagem final

Um edifício e todo seu conteúdo é suportado por um alicerce não visível e quase sempre esquecido. O controle interno é o suporte dos resultados positivos e a garantia do retorno dos investimentos. Um edifício não se sustenta sem um alicerce e uma empresa não sobrevive sem controle interno. Um bom alicerce se faz com cálculos corretos, material de qualidade, mão de obra qualificada e testes eficientes. Um bom controle interno se faz com plano estratégico, gestão de riscos, atividades de controle, comunicação fluida, conscientização de todos e uma auditoria pró-ativa.

Pode-se estar inconsciente do alicerce; do controle interno, jamais.