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Revista destinada a Corretores de Seguros

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E X P E D I E N T E

PRESIDENTE:Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

COORDENAÇÃO EDITORIAL: Dirceu Tiegs, Paulo Eduardo Fernandes Rossi

EDITORA-CHEFE: Tatiana Cerezer (MTB 28.989)

JORNALISTA RESPONSÁVEL: André Guerra (MTB 33.675)

REDAÇÃO: Guerra Comunicação

COLABORADORES: Adriane Mori, Bianca de Oliveira, Carina Rodrigues,

Elizabeth Pinheiro, Fátima Lima, Igor Francisco, Isabel Saiyuri, Renata Martins Pappalardo, Vera Ceolim

PROJETO GRÁFICO: bmew Propaganda

DESIGNER: Flávio Barão

CTP e IMPRESSÃO: Duograf Gráfica e Editora Ltda

PUBLICIDADE Av. das Nações Unidas, 11.711 - 14º andar

CEP 04578-000 - São Paulo - SP - Tel.: (11) 5112-7832 Fax: (11) 5112-7835 - [email protected]

Uma publ icação dir igida aos cor retores de seguros. Editada pela Rede MAPFRE Seguros.

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraPresidente MAPFRE Seguros

Negócios MAPFRE não é responsável pelo conteúdo de nenhum artigo ou trabalho assinado por seus autores. O fato de publicá-los não implica conformidade ou identifi cação com os trabalhos expostos. Está proibida a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta revista sem autorização prévia e por escrito dos editores.

Um forte abraço e ótimos negócios.

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraPresidente MAPFRE Seguros

Editorial MAPFRE

É, não adianta negar. Nunca se olhou tanto para o futuro. A cada ano que passa, nosso desenvolvimento se acelera. E não me refiro somente à tecnologia, ou ao bom momento econômico que o Brasil atravessa, mas também as pessoas.

Estamos numa fase onde se importar com o outro está em alta. Mais do que uma moda, como pode ter sido no início, a consciência de que precisamos nos preocupar com o outro está cada vez mais presente. E isso acaba interferindo também nos relacionamentos familiares, poiscada vez mais, queremos estar mais próximos. No caso dos corretores o relacionamento se dá também no ambiente de trabalho, uma vez que muitas corretoras são dirigidas com o apoio da família.

Nesta edição, trazemos a cobertura de dois congressos importantes, ocorridos no final do ano passado: o XVII Congresso Brasileiros de Corretores de Seguros, sediado em Brasília/DF, e o III Congresso Nacional de Empresas Familiares.

Estes eventos nos fazem lembrar de temas relevantes para nosso negócio: para onde caminha o mercado de seguros e como será o futuro das empresas familiares, realidade da maioria das corretoras.

Para aproveitar o mercado potencial que vem por aí, novas ideias são necessárias. Pode ser esta a oportunidade dos mais jovens participarem da corretora: como responsáveis pelo blog da empresa, comentado em “Dicas de Internet”, ou mesmo trazendo novas ideias para a fachada do escritório, como mostrado em “Comunicação e Publicidade”.

A editoria de “Tencologia” discute se já é possível trabalharmos totalmente sem fio e a matéria de automóveis fala de um futuro muito próximo para os automóveis, que deve crescer cerca de 6% este ano, alavancando com ele, a venda de seguros.

Mas conforme falei acima é preciso muito mais que resultados para termos sucesso nos negócios, para termos continuidade é preciso mais. É o que mostra a Durval Corretora, na matéria sobre Sustentabilidade.

Mas não podemos esquecer que, além de olhar para o futuro, as experiências do passado também são importantes, como citado na matéria de Turismo, sobre a região das Missões, no Sul do Brasil, Argentina e Paraguai. A reportagem conta a história dos missionários jesuítas, que muito influenciaram na história destes três países, além de Espanha, Portugal e outras nações.

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APFR

E

Olhar para oFuturo

E AINDA NESTA EDIÇÃO40 MAPFRE NO MUNDO38 FUNDACIÓN MAPFRE

08 Sucessão Familiar

34

36 SUSTENTABILIDADESeguros e atitudes sustentáveis: parceria que dá certo

12 DESTAQUECongresso de Corretores de Brasília

14 VENDER É SIMPLESA importância do reconhecimento

18 CONSULTOR ADMINISTRATIVOChega de bagunça

16 COMUNICAÇÃO E PUBLICIDADEUma fachada de sucesso

20 GESTÃO DE PESSOASSociedade: Qual a receita de sucesso?

24 CESVIPrêmio CAR Group 2011: Os melhores do reparo

22 TECNOLOGIAWireless: será que já dá para dar adeus aos fios?

5N E G Ó C I O S M A P F R E

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AutomóveisConcessionárias X Oficinas particulares

Especial

06 DICAS DE INTERNETComo se conectar

28TURISMO

Missões: O sonho jesuíta

na América

Foto: Shutterstock

Conheça as principais plataformas gratuitas para montar seu blog.

Façavocê

Dicas de INTERNET

N E G Ó C I O S M A P F R E 6

E stamos numa era em que é cada vez mais importante ter seu

próprio espaço na internet para compartilhar suas ideias.

Por isso, a criação de blogs está se tornando mais frequente e acessível a qualquer pessoa. Existe uma grande variedade de plataformas que possibilitam o seu desenvolvimento, mesmo sem conhecimento profundo no assunto.

Essa ferramenta pode ser extremamente útil para os corretores, já que, com a disponibilidade de serviços gratuitos, fica fácil divulgar seu negócio a custo zero. Mas, entre tantas opções, surge a dúvida de qual é a melhor para o seu caso.

Independentemente da plataforma escolhida, o importante é que ela atenda a todas as suas necessidades. E escolher a que irá utilizar antes mesmo de desenvolver o seu projeto é algo de extrema importância. Então conheça

agora as três plataformas mais utilizadas no universo online:

BLOGGER OU BLOGSPOTO Blogger é a plataforma mais comum utilizada por blogueiros, seja para criar um simples blog por diversão, seja para um trabalho mais sério e profissional. É considerado pela maioria a melhor plataforma gratuita para criação de blogs, por disponibilizar serviços de extremo profissionalismo e qualidade.

Além disso, possui um sistema fácil de entender e um painel muito simples e bem direto. Se você procura por uma plataforma de grande qualidade e gratuita, o Blogger é, com certeza, a melhor escolha.

WORDPRESSUma das melhores plataformas de blogs com uma versatilidade incrível. Possui recursos de grande qualidade, mas, para fugir de algumas limitações e superar os recursos encontrados no Blogger,

é preciso recorrer a templates mais sofisticados, o que muitas vezes pode complicar a vida do usuário iniciante. Para quem deseja ter um blog simples e pessoal, apenas para compartilhar suas opiniões, esta pode ser uma boa plataforma.

Há ainda algumas versões pagas (embora baratas), que aumentam muito suas funcionalidades. Mesmo sem gastar muito, uma opção para profissionalizar a página é comprar um domínio e hospedagem em alguns provedores que oferecem o serviço incluso em seu pacote.

TUMBLRO Tumblr, apesar de não ser uma opção tão profissional, também é um serviço para criação de blogs gratuitos. Ele é simples e recomendado apenas para blogs de compartilhamento de informações menos detalhados.

Pela sua simplicidade, não permite personalização de domínio, por isso pode não ser a melhor opção para projetos profissionais.

mesmo

Um Passarinho Me Contou - Relatos de Uma Viciada em TwitterRosana Hermann

Panda Books

Histórias de como o brasileiro se encantou pelo microblog podem ser encontradas no livro escrito pela jornalista e blogueira Rosana Hermann. A obra é uma espécie de narrativa antropológica de como Rosana entrou no

microblog e a percepção dela em relação às atitudes dos internautas.

A obra é leitura obrigatória para quem já é usuário do Twitter ou para aqueles que o descobriram há pouco tempo, pelo fato de reunir dicas preciosas que, muitas vezes, acabam sendo perdidas no decorrer do tempo. Além de colecionar vários episódios curiosos que ajudam a construir, diariamente, a história de amor do brasileiro pelo site do passarinho azul.

Leitura muito fácil. Vale a pena conferir!

Problemas? Oba! - A Revolução para Você Vencer no Mundo dos NegóciosRoberto Shinyashiki

Editora Gente

O mundo dos negócios vive atualmente uma revolução tão grande que pode se tornar um inferno para quem não o entende, ou pode ser o paraíso para quem é capaz de

aproveitar as oportunidades. Por isso, é muito importante compreender a nova lógica que rege os acontecimentos.

Há muitos momentos em que, talvez, você se sinta perdido, sem saber o que fazer para tornar sua carreira vitoriosa ou para fazer sua empresa crescer. Este é o cenário deste novo livro de Roberto Shinyashiki, que conta como orientou um antigo mentor que estava passando por um momento difícil em sua carreira e todo o processo que o ajudou, aos poucos, a ter uma nova visão profi ssional. A cada nova conversa, fi ca claro que, hoje, as empresas precisam de pessoas capazes de resolver problemas, tanto do negócio em si quanto de seus clientes.

O autor mostra que os problemas que surgem todos os dias são, na verdade, grandes oportunidades para crescer, tanto pessoal como profi ssionalmente. Depois de ler esta obra, da próxima vez que você se deparar com uma difi culdade, em vez de evitá-la ou de se lamentar, certamente vai comemorar: Problemas? Oba!

Não Tenha Medo de Ser ChefeBruce Tulgan

Editora Sextante

O livro aponta o maior problema das empresas hoje em dia - uma epidemia de subgerenciamento que afeta toda a escala de comando - e oferece um caminho para que os gerentes reassumam seu papel e se tornem os líderes fortes que suas equipes precisam.

Neste livro, você vai aprender a ver a função de chefi a com outros olhos. Não como um fardo ou uma obrigação desgastante, e sim como uma oportunidade valiosa de ser útil, contribuir para aumentar a produtividade de sua equipe e ajudar seus subordinados a conseguir aquilo que querem e fazem por merecer.

Com uma sólida experiência em consultoria, Bruce Tulgan afi rma que os chefes devem explicitar suas expectativas, dizer a cada pessoa exatamente o que fazer e como fazer, acompanhar e avaliar constantemente o desempenho de sua equipe, corrigir as falhas com rapidez e recompensar os sucessos ainda mais rapidamente. Tulgan identifi ca as principais difi culdades enfrentadas pelos gerentes, relata casos reais e apresenta soluções simples e efi cazes para lidar com os problemas do dia a dia em uma abordagem prática e positiva.

O Jeito Disney de Encantar os ClientesDisney Institute

Editora Saraiva

Todas as empresas buscam atingir a mesma meta: atender da melhor forma possível as pessoas que compram seus produtos e serviços. Não importa se elas são chamadas de clientes, consumidores, pacientes ou, no caso da Disney, visitantes. Ou você as satisfaz ou corre o risco de perdê-

las. Apesar de as tendências para o ambiente de trabalho irem e virem, as empresas sempre precisarão encontrar novas e surpreendentes maneiras de capitalizar a inteligência, a paixão e a energia criativa de sua força de trabalho. Pela primeira vez, o elemento mais importante da metodologia que está por trás da magia Disney será revelado: o atendimento de qualidade.

Neste livro, o leitor conhecerá os bastidores para entender as melhores práticas e fi losofi as da Disney em ação, proporcionando uma visão dos princípios de atendimento de qualidade na prática, tanto no Walt Disney World, sob o ponto de vista dos membros do elenco, como em outras organizações, de acordo com os executivos que participaram dos programas do Disney Institute.

Dicas de LIVROS

7N E G Ó C I O S M A P F R E

III Congresso Nacionalde Empresas Familiares

Evento representa oportunidade para que fundadores, herdeiros, sucessores e empresários possam discutir e trocar experiências sobre profissionalização.

S egundo os organizadores do evento, o desafio é evitar que o ditado popular se torne realidade.

Após construir e consolidar um negócio, todo fundador, mais cedo ou mais tarde, vê chegar o momento em que a missão é perpetuar sua empresa, preocupando-se com a continuidade do trabalho realizado e com a garantia de uma vida confortável para seus filhos e netos.

Numa era em que as margens de todos os negócios estão reduzidas, não há espaço para erros. Por isso, é preciso realizar um bom Planejamento Sucessório, que leve em consideração, em primeiro lugar, a cultura organizacional desenvolvida a partir dos valores e da personalidade do fundador. Isso significa que não há fórmula pronta, ou seja, cada empresa terá de lidar de forma totalmente personalizada com a situação.

N E G Ó C I O S M A P F R E 8

Especial

Pai rico, filho nobre, neto pobre...

Os quatro pilares que sustentam a maioria das corporações são:

1. palavra / credibilidade2. perseverança3. carisma / liderança4. cultura

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Portanto, é necessário definir esses parâmetros comportamentais que direcionaram a administração da empresa e que devem ser transferidos às próximas gerações, pois representam a imagem que a companhia transmite ao mercado.

Os conflitos entre membros da família na divisão de heranças em geral são mais comuns do que se imagina, segundo Hugo Eneas

Salomoni, fundador do grupo Imobiliário Savoy (São Paulo/SP). “Alguns de nossos primeiros grandes empreendimentos foram em terrenos de herdeiros que não viam a hora de vender as propriedades para dividir os ganhos, pois cada um tinha uma ideia diferente sobre o que fazer com o patrimônio”, afirma Salomoni, relembrando momentos dos mais de 60 anos à frente do negócio.

Com uma empresa não é diferente. Muitas vezes os herdeiros têm ideias divergentes em relação aos negócios, mas isso não é motivo para dissolvê-los. Ana Gabriela Ribeiro Dezan, herdeira e gerente de Talentos Humanos do Fran’s Café (Bauru/SP), contou sobre a diferença de interesse pelo empreendimento entre ela e sua irmã, que têm personalidades totalmente opostas.

Nesse caso, pela declaração de Ana, não houve disputa, muito por conta de estrutura familiar sólida e pelo bom relacionamento.

Um fator importante ajudou tanto na sua formação como no respeito conquistado pela executiva por toda sua equipe: começar por baixo na empresa. Ela fez questão de passar por todas as áreas e funções, não cedendo à tentação de pegar nenhum atalho. “Como já éramos uma empresa grande, muita gente nem sabia que eu era filha de um dos donos, pois trabalhei em vários setores, inclusive para conhecer todo o processo”, explica Ana.

Hugo Eneas Salomoni, fundador do grupo Imobiliário Savoy - São Paulo/SP

“Alguns de nossos primeiros grandes empreendimentos foram em terrenos de herdeiros que não viam a hora de vender as propriedades para dividir os ganhos, pois cada um tinha uma ideia diferente sobre o que fazer com o patrimônio”

9N E G Ó C I O S M A P F R E

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Mesmo após a primeira etapa da sucessão, quando os filhos recebem a empresa dos pais, é necessário especial atenção na passagem da segunda para a terceira geração. É o momento em que filhos, genros, noras e netos são inseridos na dinâmica empresarial, o que pode comprometer a gestão corporativa em função de desentendimentos, competições e conflitos pelo poder.

Este é o cenário perfeito para compradores oportunistas, que por meio de fusões e aquisições adquirem, muitas vezes a preços mais baixos, um negócio já consolidado.

Isso facilmente poderia ter acontecido na Lupo (Araraquara/SP), fabricante de meias e afins há 90 anos. A empresa já está em sua quarta geração e mescla administração de familiares com a de não membros da família. Élvio Lupo, um dos herdeiros, apresentou números impressionantes: Já imaginou uma reunião de família com 106 membros? Imagine agora todos eles interferindo na administração da empresa e querendo tirar sustento dela. A complicação fala por si.

Para evitar que os conflitos prejudiquem o desenvolvimento da companhia, é necessário que ela possua uma administração bem estruturada, vinculada aos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, bases da Governança Corporativa.

Segundo o sócio-diretor da DS Consultoria e especialista em empresas familiares, Domingos Ricca, “cada vez mais as empresas procuram realizar planejamentos e adotar medidas que visem seu desenvolvimento e sua perpetuação”.

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Para ele, a Governança Corporativa é um desses mecanismos, utilizada para dirigir e monitorar a administração, visando aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Alocar esses procedimentos gera um melhor relacionamento dos herdeiros, fundadores e sócios acionistas ou cotistas, diminuindo os possíveis conflitos internos e tornando a empresa mais propensa a oportunidades.

O consultor explica que, além de estruturar a gestão empresarial, as bases da Governança Corporativa auxiliam no Processo Sucessório por meio do estabelecimento do perfil dos cargos gerenciais e da inclusão de programas de treinamento para

sucessores. “Essa prática reduz os riscos da sucessão, pois os membros interessados em assumir a empresa serão avaliados quanto a sua capacidade e a sua personalidade, elegendo-se o mais preparado para perpetuar a imagem do fundador”, avalia.

Ainda segundo Ricca, a elaboração de um Acordo de Sócios Acionistas ou Cotistas faz com que prevaleçam os interesses corporativos e não os pessoais. Esse instrumento nos Programas de Governança Corporativa diminui a competitividade, aumenta a

transparência e gera mais credibilidade entre as pessoas envolvidas na administração empresarial.

Para quem considera isso uma realidade

distante, ele ressalta que Governança Corporativa, Planejamento Sucessório, Acordo de Sócios e Código de Conduta são mecanismos que podem ser adotados por empresas de qualquer porte. Quanto mais cedo a gestão for baseada e regulada por esses princípios, maior será a chance de se expandir e se perpetuar.

“Cada vez mais as empresas

procuram realizar planejamentos e adotar medidas que visem seu

desenvolvimento e sua perpetuação”

40 anos e permanecem até hoje. Constantemente temos de regá-los com bom atendimento, senão somos trocados pela enorme concorrência que temos no nosso setor.

Como representante da segunda geração familiar, trago comigo inovações, novas ferramentas tecnológicas, mas percebo que nada adiantaria se não tivéssemos uma base sólida, alicerçada em valores como confiabilidade e honestidade na nossa prestação de serviços”.

“Quem colhe sem plantar não dá valor’. Esta frase nos faz pensar em muitas empresas familiares e no modo como os herdeiros lidam com esta colheita, bem como a forma como alguns deles tentam manter esta ‘plantação’ saudável.

O sonho é sempre do Fundador, e a forma como ele sonhou, semeou e cultivou este sonho tem de estar refletida na boa colheita dos clientes.

Os melhores clientes da nossa corretora foram ‘plantados’ há

“Excelente oportunidade de aprimorar nossos conhecimentos de trabalho com troca de ideias e informações que nos remetem a uma reflexão sobre a atuação profissional no dia a dia.

Foi muito gratificante ver todos os palestrantes e poder compartilhar as histórias das empresas familiares. Atualmente são empresas de grande sucesso, mas começaram com ideias simples, com muita determinação e esforço, chegando, assim, aonde estão hoje.”

Opinião dos corretores

Célia Ribeiro Globo Corretora

Evandro Vasconcellos de BarrosBrasbroker Seguros

N E G Ó C I O S M A P F R E 1 2

Destaque

Corretores de Seguros

O principal foco da participação da seguradora foi o fortalecimento

profissional do corretor junto ao consumidor final e nas

estratégias para aumentar a rentabilidade do negócio.

MAPFRElevou especialistasao Congresso Brasileiro dos

Um dos destaques da participação da MAPFRE Seguros no último Congresso

Brasileiro dos Corretores, sediado em Brasília/DF, no final de 2011, foi no ciclo de palestras que a Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) promoveu no evento.

O evento, que reuniu cerca de 3 mil pessoas, teve por objetivo atingir corretores de todo o Brasil para o esclarecimento de dúvidas, discussão de informações estratégicas para o negócio e promoção do networking profissional.

“Seguro Garantia, um novo nicho. O que devemos saber para comercializar” foi o assunto apresentado pelo diretor executivo de Garantias e Crédito, Rogério Vergara. A MAPFRE também

Fotos: Paulo Pepe

1 3N E G Ó C I O S M A P F R E

abordou os temas “Riscos Declináveis: por que existem tantas negativas na aceitação de alguns riscos? O que está acontecendo?” e “Seguros Empresariais: que estratégias são mais eficientes para melhorar nosso mix de carteira?”

Além de Dirceu Tiegs, estiveram presentes os diretores comerciais Jonson Marques, Sérgio Machado e Raphael De Luca, bem como todos os 18 diretores territoriais da MAPFRE.

“A troca de informações enriquecedoras e a expansão dos negócios foi o principal objetivo da nossa comunicação com os corretores. Contamos com um time experiente focado no aprimoramento da competitividade dos nossos parceiros”, afirma Raphael De Luca, diretor comercial.

O sorteio de prêmios exclusivos, como notebooks e viagens, também fez parte da programação da empresa para o congresso.

Confira os corretores premiados

NOTEBOOKS:

• Aleteia Aparecida Machado de Oliveira WA Corretora (Mamboré/PR)

• Fernando José Rego Tinoco Corretora Vila Plaza (Vitória/ES)

• Marcos Aurélio da Silva Corretora Rubi Minas (Pouso Alegre/MG)

• José Ody Lopes de Souza Corretora Souza (Canoas/RS)

• Alex Anderson de Figueiredo Moura Mouredo Corretora (Natal/RN)

• Deusdete Mantouanelli Mantouanelli Corretora (Vitória/ES)

VIAGEM

• Alderi Alves de Moura Mouredo Corretora (Natal/RS)

• Antonio Augusto Alvarenga Corretora APG Sul (Uruguaiana/RS)

"Esperamos que os corretores tenham absorvido o conhecimento mais atual sobre os assuntos de seu

interesse e que possam usufruir disso imediatamente, aumentando

suas oportunidades de negócios e sua rentabilidade"

Dirceu Tiegs, diretor-geral da Rede MAPFRE Seguros

Além disso, foram distribuídos brindes para os profissionais que visitaram o estande.

Na mesma linha de fortalecimento da rede de corretores, a companhia também participou do XVI Exposeg, realizado simultaneamente ao evento.

Vender é SIMPLES

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N E G Ó C I O S M A P F R E 1 4

Quando “reconhecemos” um valor, ele tende a multiplicar-se tanto para a pessoa que foi alvo de nosso elogio quanto para as demais pessoas. Assim, o reconhecimento é fundamentalmente importante para o sucesso pessoal e profissional de qualquer pessoa.

Um “muito obrigado”, um bilhete, uma carta ou um cumprimento sincero valem muito e nós sabemos disso. Temos que perder o medo de agradecer as outras pessoas que nos auxiliam e nos ajudam a obter o que queremos.

O “Reconhecimento” é um dos fatores de sucesso mais importantes para todos nós, pois pouco adianta atingirmos um

determinado sucesso se não formos reconhecidos.

Estar com a Sharon Stone numa ilha, sozinho, poderia ser muito bom, mas era preciso que alguém soubesse disso, isto é que alguém “reconhecesse” aquele feito.

Da mesma forma em nossa empresa é preciso que chefes e colegas percam o medo de elogiar, de “reconhecer méritos” nas pessoas. Temos a tendência de repetir comportamentos que nos são positivamente reforçados e o valor do prestígio está justamente aí.

Há até aquela piada de que um sujeito vivia solitário numa ilha e salvou a Sharon Stone de um naufrágio, ficando sozinho com ela na ilha por duas semanas. Depois desse tempo, ele pediu a ela que se vestisse de homem e desse a volta na ilha. Encontraram-se do outro lado da ilha e ele virou-se para ela (vestida de homem) e disse: - Zé! Você não vai acreditar no que eu vou lhe contar. Estou sozinho numa ilha com a Sharon Stone!

A importância doreconhecime

1 5N E G Ó C I O S M A P F R E

* Professor Marins é Doutor (Ph.D.) em Antropologia (Austrália); ós-Doutorado em Macroeconomia (London School of Economics - Sydney/Londres); Licenciado em História; Bacharel em Direito e Técnico em Contabilidade. Estudou Ciência Política e Relações Internacionais (Universidade de Brasília) e Negociação (New York University). É consultor de várias empresas nacionais e internacionais. É um dos mais renomados palestrantes do Brasil e do exterior nas áreas de Motivação Empresarial e Futuro das Empresas.

pessoa só é cobrada pelos seus erros, vai desenvolvendo uma auto-estima baixíssima e os erros começam a se multiplicar até que a pessoa começa a acreditar não ser capaz de acertos até mesmo nas coisas mais simples.

Faz parte também do reconhecimento dar crédito a quem realmente merece. Assim, também tenho visto chefes que “furtam” idéias de seus subordinados dizendo serem de sua propriedade ao invés de creditá-las ao verdadeiro autor. Um chefe que tem o hábito de furtar os projetos de seus subordinados acabará ficando

Ninguém vence sozinho e sabemos disso. Portanto, devemos também saber “reconhecer” isso com ações concretas de reconhecimento” e gratidão.

radaddaaa a ppepepep lllololosss seeseses usususu

Muito bom, parabéns!

Ninguém vence sozinho e sabemos disso. Portanto, devemos também saber dar relevância a isso com ações concretas de “reconhecimento” e gratidão.

Vejo diretores, gerentes, supervisores, pais e mães que têm medo de elogiar. Ainda existem “superiores” que acham que chefiar é encontrar erros e punir. Inseguros na sua chefia, essas pessoas vivem a buscar alguma coisa para criticar.

É preciso que nos acostumemos a pilhar nossos subordinados fazendo as coisas certas para que possamos reforçar esses comportamentos através de elogios. Quando uma

Há tempos atrás, um chefe precisava “bajular” seus superiores para manter-se no cargo e hoje parece ser o oposto. Ele precisa ser apoiado pelos seus subordinados para manter-se e esse suporte será maior quanto maior for a capacidade de um chefe em oferecer reconhecimento ao trabalho, esforço, dedicação e comprometimento de seus subordinados.

Pense nisso.

nto isolado, pois nenhum de seus colaboradores virá com novas idéias.

Por incrível que possa parecer essa é uma prática muito comum de chefes inseguros que não compreendem que sua chefia será cada dia mais valorizada quanto melhor for para seu pessoal subordinado.

N E G Ó C I O S M A P F R E 1 6

Comunicação e PUBLICIDADE

Uma fachada

“A fachada é a primeira impressão que o cliente terá de sua empresa, por isso é tão importante o desenvolvimento de um projeto adequado para cada empresa em especial, analisando seu segmento e público”, garante o especialista.

Mesmo para pequenos estabelecimentos, uma sinalização adequada, limpa e organizada transmite a mesma imagem para a empresa. Atrair novos clientes é consequência natural de uma imagem bem divulgada.

Com a Lei Cidade limpa, que visa reduzir basta nte a poluição visual, iniciada na capital paulista em 2007 e que hoje já se espande para outras cidades do país, os empresários foram convocados a aderir ao desenvolvimento de letreiros mais compactos e limpos, repensando a

de sucessoUm ambiente de trabalho bonito, funcional e agradável favorece novos clientes e garante o destaque de sua marca.

T ransmitir uma boa imagem é fundamental para quem lida diariamente com o

público e a preocupação não deve ficar restrita apenas à apresentação pessoal, mas também às instalações de sua corretora. Como o primeiro contato de seu negócio é a fachada, um bom planejamento pode fazer a diferença e transformar um simples pedestre em um potencial cliente.

Todo cuidado é pouco na hora de montar o layout de seu estabelecimento, pois ele precisa ser mais atrativo, mas ao mesmo tempo passar confiança e seriedade. Segundo o consultor em comunicação da Novarte Comunicação Visual, Rafael Mariano de Souza, a aparência é um dos espelhos da empresa, um retrato da administração da marca, e não apenas um luminoso ou logotipo.

antiga visão de que painéis grandes e com mais informações são a melhor escolha.

O consultor orienta que, antes de iniciar qualquer projeto, o empresário deve se informar sobre todos os tramites legais e leis que regem em sua cidade para evitar problemas futuros.

“Procure saber se em sua cidade já vigora alguma lei sobre a instalação de fachadas e, mesmo se não houver, procure se informar se existe algum projeto tramitando para que isso venha a acontecer, pois você pode realizar um investimento e perdê-lo em pouco tempo caso sua empresa não esteja de acordo com a legislação que entre em vigor”.

Não é recomendável aguardar até que a fachada apresente um aspecto deteriorado para reformá-la. A primeira ideia que deve ser passada de imediato é a de cuidado, asseio e limpeza. Não adianta criar um belo layout se não for realizada uma manutenção adequada, que muitas vezes não vai além da água e sabão. O empresário deve estar permanentemente atento a manter sempre esta comunicação com sua clientela atual potencializada.

Souza alerta que a escolha e qualidade dos materiais também devem ser realizadas com atenção, pois muitas vezes o barato pode acabar saindo caro ao longo do tempo.

“Utilize sempre matérias primas de melhor qualidade como acrílicos e ACM (Alumino Composto), um material de beleza ímpar disponível em várias cores, leve e com alta durabilidade, e que tem sido utilizado em todos os novos projetos que estamos fazendo para a MAPFRE Seguros. Opte sempre por um letreiro limpo e que passe uma ideia de inovação, porque é disso que o cliente gosta”.

Conservação e manutenção

Para Rafael Mariano de Souza, um dos maiores problemas na elaboração de uma fachada é o excesso de informações, a tão temida e comentada “poluição visual”.

Segundo Souza, os principais erros são a redundância na tentativa de incluir todos os serviços ou produtos oferecidos pela empresa na fachada, sendo que, na maioria das vezes, muitas informações podem e devem ser trabalhadas e exploradas em folders, mídia impressa ou mesmo durante o atendimento ao cliente. Outros fatores como a utilização de logotipos muito complicados e pouco marcantes também podem prejudicar a imagem que a empresa passa para seus clientes.

Para uma aparência de sucesso o ideal é buscar algo agradável aos olhos. “Comece pela escolha correta da cor, que deverá estar em harmonia com o imóvel e deixar em evidência o logotipo da empresa, que com certeza é a parte mais importante, pois esta é a sua identidade”, destaca.

Ter estilo é muito importante para construção de uma imagem diferente no mercado e para isso a empresa deve ser diferente também. Esse é um trabalho árduo que exige, dentre outros atributos, estratégias bem delimitadas e bons profissionais na criação e gerenciamento dessa identidade.

Um bom projeto também deve buscar relacionar o estabelecimento com o bairro, sem agredi-la e sem causar transtornos desnecessários aos vizinhos (que, podem se tornar clientes também), mas também fazendo com que a edificação marque sua presença e seja rapidamente identificada pelo público.

Erros e acertos

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N E G Ó C I O S M A P F R E 1 8

Fotos: Shutterstock

Consultor ADMINISTRATIVO

bagunça!Chega de

O s espaços estão ficando cada vez mais caros, fazendo com que

os imóveis tenham uma nova realidade em termos de tamanho. Com ambientes menores, a necessidade de planejá-los para garantir conforto e bom uso é cada vez maior.

Confira as dicas e saiba como

otimizar o seu ambiente de

trabalho e livrar-se da bagunça.

Um dos desafios do corretor que está iniciando um negócio é conseguir administrar sua empresa em uma área reduzida, pois, no início, muitos empresários começam suas corretoras em pequenas salas ou, na maioria dos casos, em home offices. Cabe então ao profissional conseguir aproveitar esse pequeno local e otimizar sua utilização para trazer conforto e qualidade para funcionários e clientes.

Nem sempre a área disponível é a ideal para se projetar as soluções desejadas. Principalmente em lugares pequenos, é necessário um planejamento muito bem organizado para lidar com a quantidade de papéis, documentos e equipamentos que fazem parte do dia a dia dos escritórios.

1 9N E G Ó C I O S M A P F R E 1 9N E G Ó C I O S M A P F R E

Segundo o diretor técnico da Spazio Consultoria Empresarial, Heron Cabral, o maior problema na otimização dos espaços é a desorganização em si, pois “bagunça em um ambiente pequeno aparece muito mais”. Além do caos visual, a falta de organização dificulta a circulação das pessoas e pode trazer uma má impressão aos clientes. Mas, com algumas pequenas regras simples, qualquer ambiente pode ser bem planejado. Muitas vezes a técnica chamada de Lean Office pode ser muito útil para quem não sabe por onde começar.

“Conheça o passo a passo de cada processo de trabalho dos produtos a serem oferecidos a seus clientes. Assim você conseguirá dimensionar os objetos que são fundamentais para sua realização. Liste, etapa por etapa, cada fase dos seus produtos. Faça um esboço do local de trabalho, colocando nos compartimentos todos os móveis e equipamentos necessários. Por fim, procure deixá-los de maneira que atendam ao fluxo da maior parte de seus processos”, explica o especialista.

Para o corretor, é fundamental ter em mente a questão da funcionalidade. De nada adianta empregar diversos recursos estéticos se a usabilidade do local e o trabalho se tornam pouco práticos.

Claro que isso não significa, de forma alguma, ter de abrir mão de uma decoração benfeita. É preciso apenas ser perspicaz, recorrendo a um mobiliário de qualidade, equipado de gavetas e compartimentos que permitam guardar os materiais de fácil dispersão, sendo os móveis de dimensões reduzidas os mais indicados para lugares pequenos.

Se você não tem espaço de sobra, tenha o mínimo necessário. Não adianta acumular papéis, guardar aparelhos eletrônicos, computadores ou móveis que não irá utilizar. Mantenha em seu escritório apenas materiais indispensáveis para seu dia a dia, assim você terá um ambiente mais limpo e organizado para receber seus clientes.

Armários embutidos e prateleiras suspensas na parede ajudam a aproveitar melhor espaço, podendo também contribuir para a estilização do ambiente. A ideia é buscar soluções verticais acompanhadas de diversos compartimentos.

As cores também são um ponto importante. Os tons mais claros tendem a dar uma impressão de ampliação, devendo, por isso, ser os preferidos. A iluminação é outro importante artifício. Focos diferentes de luz devem ser utilizados no escritório no intuito de mantê-lo vívido e ampliado. Deve ser dada a preferência pela luz natural abundante. Quanto melhor for a iluminação, maior será a sensação de conforto.

Já o uso de plantas, vasos, quadros e outros artigos decorativos precisa ser comedido para não gerar poluição visual. É importante lembrar que a sua marca tem de aparecer, por isso não a diminua entre um monte de itens desnecessários! Destaque-a logo na entrada e a espalhe (com moderação) entre os componentes do escritório.

Cabral finaliza destacando também a utilização da técnica “5S”, o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado e praticado para o crescimento humano e profissional.

A sigla “5S” foi originada a partir de palavras japonesas que significam Senso de Utilização (desenvolver a noção da utilidade dos recursos disponíveis e separar o que é útil do que não é), Senso de Ordenação (colocar as coisas no lugar certo), Senso de Limpeza, Senso de Saúde (padronizar comportamento, valores e práticas favoráveis à saúde física, mental e ambiental) e Senso de Autodisciplina (autogestão, cada um se cuidando, adaptando-se às novas realidades, de modo que as relações pessoais e com o ambiente sejam recicláveis e sustentáveis de forma saudável).

Por meio desses princípios, a organização se tornará mais fácil. Basta se habituar para que isso se torne rotineiro e faça parte de seu dia a dia.

Organizar é a palavra-chaveEspaço físico X ambiente agradável

Mínimo necessário

A importância da decoração

As sociedades são cada vez mais comuns no atual cenário de negócios, porém exigem uma série de cuidados para serem criadas, e principalmente, mantidas.

Gestão de PESSOAS

Em algum momento todo empreendedor que está pensando em abrir um

negócio acabará lidando com a dúvida: começar sozinho ou partir para uma sociedade? A parceria ideal pode ajudar o negócio a dar certo, mas uma escolha errada pode pôr tudo a perder, inclusive laços familiares e amizades.

Segundo o advogado especialista em direito societário e autor do livro “O Manual do Sócio”, Jair Gevaerd, não só as sociedades, mas qualquer relação humana de longa duração e alto investimento demanda preparação e cuidado. Ser sócio também resulta de um aprendizado feito de erros e acertos.

Para isso algumas perguntas devem ser respondidas: Por que desejo começar uma sociedade? É possível desenvolver a mesma atividade sozinho ou através de um vínculo contratual menos “empenhativo” que o da sociedade? Qual a real vantagem que a associação pode me trazer?

N E G Ó C I O S M A P F R E 2 0

Sociedade: qual a receita

de sucesso?

O medo, o despreparo e a busca de amparo ante as naturais angústias de um projeto empresarial estão descartados como causa da associação?

Esgotado o autoquestionamento, o próximo passo é decidir-se ou não pela associação e escolhido, criteriosamente, o sócio, tratar de detalhar no contrato as garantias de preservação de condições ideais de permanência na sociedade (influência nas decisões, participação/fiscalização da administração e contas e remuneração do capital investido).

“Assim como num casamento, ao iniciar uma sociedade, ninguém deseja que ela acabe. Mas é preciso prever, para o caso de retirada, ajuste de condições justas de apuração de haveres. É sempre bom lembrar que todas as questões negligenciadas no momento zero da associação costumam reapresentar-se, com gravidade redobrada, nos momentos de crise societária. Logo, um contrato bem construído representa muito em termos de prevenção de conflitos”, destaca o especialista.

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2 1N E G Ó C I O S M A P F R E

Por onde começar?

Envolvimento dos sócios

O envolvimento e a dedicação dos sócios para o sucesso da companhia são fatores fundamentais para atingir bons resultados, mas não são tudo.

Uma sociedade só é viável se o compartilhamento de ideias e divisão de funções realmente trouxer um melhor desenvolvimento ao seu negócio. Lembre-se que a partir de agora o negócio é a sua prioridade e que questões particulares devem ser deixadas de lado. “A maior parte das sociedades é motivada por anseios subjetivos, sentimentais e alheios à natureza do negócio explorado. A partir daí já se tem um grande problema. Se acaba a amizade e o afeto, a sociedade e o negócio normalmente padecem”, finaliza o advogado.

seu negócio alavancar. Assim, esquecem o que é melhor para a empresa e acaba deixando o lado pessoal falar mais alto.

“Em diversas ocasiões o desejo de concretizar a qualquer preço a empreitada societária impede o proponente de exercer, com frieza e objetividade, os critérios óbvios de escolha. Portanto, é preciso estar certo de que tem isenção e critério para escolher a sociedade como a melhor opção para os negócios”, deswtaca.

Feita a associação, como fazer o negócio prosperar e a relação não fracassar? Começar definindo o básico: quem vai fazer o que na sociedade, quais são as suas responsabilidades, como será a retirada de dinheiro e como vão multiplicar os lucros. Para tudo ficar bem explicadinho e documentado, é preciso ainda fazer um contrato social especificando os papéis de cada um, o pró-labore, a participação nos lucros, entre outras decisões.

Portanto, e ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso material de uma sociedade, um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos, limites e precauções dos sócios é o

alicerce para a construção de uma sociedade resistente às naturais

turbulências da aventura societária.

Ao iniciar uma sociedade os cuidados não começam, propriamente, na escolha do outro sócio, mas na análise honesta das verdadeiras razões que levam alguém a associar-se

O principal fator para uma sociedade bem estruturada é saber com quem, por que, com quanto e até quando estar associado. Essa é a chave para se manter e, se necessário, sair fortalecido de uma sociedade. O autoquestionamento e a bem conduzida discussão do contrato social são passos fundamentais para que o sócio responda a essas perguntas e, a partir daí, coloque-se, de corpo e alma, no negócio. “As responsabilidades envolvidas em uma associação e no estabelecime nto de uma empresa são extremamente sérias. O problema da escolha não está apenas naquele que será selecionado, mas, muitas vezes, naquele que escolhe”, afirma Gevaerd.

Muitas pessoas acabam condenando suas empresas por fazerem escolhas erradas nesta fase inicial, pois na

maioria dos casos acabam se deixando influenciar pelo

calor do momento e pelo desejo de

fazer

N E G Ó C I O S M A P F R E 2 2

Novidades TECNOLOGIA

Conheça as vantagens dessa tecnologia e descubra até que ponto é possível melhorar o cabeamento de seu escritório.

C om os avanços tecnológicos, cada vez mais ouvimos falar em redes e equipamentos wireless, mas será

possível acabar totalmente com os cabos?

Segundo o analista de sistemas Eduardo Nogueira, apesar da popularização do wireless, o cabo nunca irá sumir totalmente do escritório, já que mesmo para redes sem fio o cabo ainda estará presente no ponto de acesso para sua ligação inicial.

Normalmente conectados a um computador, os pontos de acesso funcionam como uma ponte entre o mundo cabeado e o sem fio. São eles que permitem distribuir a conexão à internet em banda larga ou a ligação entre outros equipamentos.

será que já dá para darWireless:

adeus aos fios?

VANTAGENS:

Flexibilidade e mobilidade: Dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode se comunicar sem nenhuma restrição. Além disso, permite que a rede alcance lugares aonde os fios não poderiam chegar.

Facilidade: A instalação é rápida e evita a passagem de cabos através de paredes, canaletas e forros, fazendo, portanto, uso mais eficiente do espaço físico.

Diversas topologias: Pode ser configurada uma variedade de topologias para atender a aplicações específicas. As configurações são facilmente alteradas, há facilidade de expansão e a manutenção é reduzida.

2 3N E G Ó C I O S M A P F R E

Entrar no mundo da mobilidade é menos complicado do que pode parecer. A tecnologia wireless já percorreu um longo caminho nos últimos anos e ela pode complementar o seu sistema de computador que já possui teclados e mouses sem fio.

Muitos dispositivos disponíveis no mercado já vêm com os recursos necessários para fazer conexões a essa tecnologia, como notebooks, tablets, smartphones, impressoras, telefones VoIP, entre outros.

Também já é possível adaptar equipamentos mais antigos ou que não vêm com esses recursos de fábrica, porém o analista destaca que nesses casos o uso de cabos ainda é o mais indicado para evitar perdas de conectividade.

Nogueira afirma que a montagem de uma rede simples é fácil: basta que o espaço tenha uma máquina para o servidor; um ponto de acesso, neste primeiro

caso cabeado (linha ou coaxial); e conexão à internet para que o roteador distribua o sinal.“O primeiro passo deve ser a escolha de um técnico de confiança para configurar a rede, já que informações importantes da empresa serão implantadas. A partir de então é necessária uma análise da máquina que servirá como servidor, que deverá ser nova e moderna (com relação a processador, espaço para armazenamento e memória). Feito isso, deve-se considerar a velocidade de conexão de internet e a quantidade de aparelhos que serão instalados na rede. É necessário também que seja feito um bom sistema de backup para segurança das informações”, destaca o especialista.

Pela conveniência e facilidade de mobilidade e comunicação, as redes estão se popularizando, e sua segurança é extremamente

confiável, mas são necessários alguns cuidados para garantir sua privacidade.

Devemos ter em mente que, dependendo da potência de rede, ela poderá abranger mais que o seu escritório. Com isso, sua rede pode ser utilizada sem o seu conhecimento ou ter seu tráfego capturado por vizinhos ou pessoas que estejam nas proximidades do estabelecimento. Para evitar esse acesso indevido, é preciso estar atento às configurações do roteador, alterar as senhas, que de preferência misturem caracteres e números.

Eduardo ainda destaca que, para garantir que sua rede não seja acessada ou invadida, já que seu computador estará exposto a ameaças, é recomendável que o servidor principal seja blindado ao acesso com bons sistemas de antivírus e firewalls devidamente instalados e atualizados. Já para as demais máquinas, um sistema mais simples de antivírus pode ser suficiente.

MONTAGEM DA REDE

SEGURANÇA DA REDE

Vantagens e desvantagens de uma rede sem fioDESVANTAGENS:

Qualidade de serviço: Ainda é menor que a das redes cabeadas, já que a banda passante é pequena, dada às limitações da radiotransmissão, e a alta taxa de erro, devido à interferência.

Custo: O preço dos equipamentos de redes sem fio é mais alto que os equivalentes em redes cabeadas.

Baixa transferência de dados: Embora a taxa de transmissão das redes sem fio esteja crescendo rapidamente, ela ainda é muito baixa se comparada com as r edes cabeadas.

Atualização do ranking CAR Group aponta os veículos

com melhor comportamento e custo na hora

conserto.

os melhores do reparo

Espaço CESVI

N E G Ó C I O S M A P F R E 2 4

A nualmente, o CESVI atualiza sua classificação do CAR Group, incorporando novos

modelos e levando em consideração mudanças nos preços de peças, faixas de preços da tabela CMPV (“Custo Médio Ponderado por Veículo”) e o custo de mão de obra da oficina. Dependendo das variações nos preços, um modelo pode melhorar ou piorar sua classificação no CAR Group. São veículos cujas montadoras têm demonstrado um trabalho sério, dedicado a melhorar o resultado de seus carros na hora do reparo.

Confira os campeões de reparabilidade segundo a atualização do índice para 2011.

É um índice que compara veículos de uma mesma categoria quanto à facilidade e ao custo do reparo. O nome desse índice vem do fato de classificar os veículos em grupos. Em uma escala que vai de 10 a 60, quanto menor o número do grupo, melhores as suas características de reparabilidade.

Com este índice, o consumidor consegue a resposta para a pergunta acima. Para um desempate entre os carros de sua preferência, ele ganha um critério a mais e pode optar pelo veículo

que vai dar menos dor de cabeça na hora de consertar.

Para a seguradora, a informação é muito relevante e ajuda a estabelecer uma precificação técnica do seguro, levando em consideração o comportamento de cada modelo na hora do reparo - não mais a mera semelhança entre os veículos. Aí, de novo, o consumidor sai ganhando: veículos com a melhor classificação no CAR Group tendem a oferecer um custo de seguro mais vantajoso, outra informação que vai pesar na escolha do carro novo.

O que é o CAR Group?

Prêmio CAR Group 2011:

2 5N E G Ó C I O S M A P F R E

Hatch compacto C3, FORD KA, NOVO FOXOs três modelos empataram na primeira colocação da categoria com classificação 12. O Novo Fox repetiu o desempenho vencedor de 2010, mas agora está acompanhado por outros dois modelos, que melhoraram sua classificação graças à variação dos preços de suas peças ter sido pequena de um ano para cá. Vale também destacar nesta categoria a segunda colocação do J3, da fabricante chinesa Jac, com a ótima classificação 13. A variação do preço de peças também foi responsável pelo bom avanço do Palio Fire, que passou de um CAR Group 26 em 2010 para um 22 em 2011

Hatch compacto off-road Sandero StepwayÚnico representante da categoria entre os veículos estudados, o Sandero Stepway melhorou do ano passado para cá de uma classificação 17 para 16.

Hatch médio off-roadSX4Categoria que estreia no comparativo com o estudo do SX4, da Suzuki, que obteve o CAR Group 22.

Hatch médio Bravo O Bravo, da Fiat, entrou no ranking direto na primeira posição, com um CAR Group 18. Nesta categoria, vale destacar também a evolução da pontuação do C4, da Citroën, de uma classificação 23, em 2010, para 19 em 2011, alcançando a segunda melhor avaliação da categoria.

Sedan médioC4 PallasCom grande evolução de 2010 para 2011, melhorando sua classificação de 20 para 16, o C4 Pallas, da Citroën, conquistou a merecida primeira posição da categoria. Destaque também para as evoluções de Linea (21 para 18) e Astra Sedan (28 para 25).

Picape média S10 cabine simplesA Frontier Cabine Dupla, da Nissan, melhorou muito sua classificação de 2010 para 2011 (37 para 32), mas ainda não foi páreo para o ótimo CAR Group 19 da S10, da Chevrolet.

SW compacto Novo Space Fox Devido à variação do preço de peças, o Novo SpaceFox, da Volks, piorou muito sua classificação de 2010 para 2011 (foi de 10 para 16). Mas, como ganhava com folga, manteve a primeira colocação da categoria - o segundo colocado, o Novo Palio Weekend, tem CAR Group 29.

Sedan compacto Novo Polo SedanMuitas curiosidades nesta categoria. O primeiro colocado, o Novo Polo Sedan, da Volkswagen, é também o dono do melhor CAR Group entre todas as categorias avaliadas: pontuação 11. Na segunda colocação, uma estreia: J3 Turin, da chinesa Jac, com CAR Group 13. Embora ocupem as últimas colocações, alguns modelos melhoraram muito suas classificações de 2010 para 2011: Siena Fire (29 para 24), Symbol (31 para 24), Novo Siena (30 para 25) e 207 Passion (31 para 27).

Minivan compacta C3 PicassoCom seu estudo finalizado, o C3 Picasso foi direto para a melhor posição da categoria, com um CAR Group 17. Na segunda e terceira posições, Livina e Meriva inverteram suas colocações em relação a 2010, com um desempenho melhor da minivan da Chevrolet, que passou de 22 para 18, enquanto a Livina, da Nissan, foi de 18 para 19, sendo ultrapassada pela concorrente. O motivo foi a variação do preço de peças.

Campeões da reparabilidadeSWMégane Grand TourO Renault Mégane Grand Tour permanece sendo o único veículo estudado na categoria SW. Mas sua melhora de resultado merece destaque por atingir o índice 16, subindo 3 pontos em comparação ao ano de 2010.

Utilitário

Transit Furgão Curto

Tanto o primeiro quanto o segundo colocado da categoria tiveram melhoras em seus CAR Groups: o campeão, da Ford, passou de 35 para 32, enquanto o Master Furgão Curto, da Renault, melhorou de 41 para 36.

Picape Compact

Nova saveiro cabine simples

Apesar de ter tido uma pontuação pior do que a de 2010 (foi de 15 para 17), a Nova Saveiro, da Volkswagen, manteve a primeira colocação obtida no ano passado. Destaque para a melhora na pontuação da Strada Trekking Cabine Estendida, da Volks (de 27 para 24), alterando com isso sua posição no ranking com a Ford Courier (CAR Group 25).

Minivan

C4 Picasso

Outra inversão interessante. Como sua pontuação foi de 19 para 21, Grand Livina da Nissan deixou que o C4 Picasso, da Citroën, fizesse a ultrapassagem e assumisse a primeira colocação, fruto da evolução de seu CAR Group, que melhorou de 24 para 19. Xsara Picasso, na terceira colocação, também teve evolução expressiva de 2010 para 2011: foi da classificação

35 para 29.

Turismo BRASIL

O sonho jesuíta

Fotos: André Guerra

2 8

Há 2 mil anos os índios Guaranis, que viviam na Amazônia, iniciaram uma migração para o Sul em busca de caça e pesca mais fáceis e terra fértil para plantar.

A o chegar aos vales dos rios Paraguai e Paraná, estavam no cenário ideal para uma sobrevivência tranquila.

Essas tribos desenvolveram armas, artefatos diversos e técnicas agrícolas, que os ajudaram a se estabelecer no que atualmente é o extremo oeste do Paraná e Santa Catarina, norte da Argentina, oeste do Uruguai e grande parte do que hoje é o Estado do Rio Grande do Sul.

na América

2 9N E G Ó C I O S M A P F R E

No final do século XV, os portugueses e espanhóis aportaram na América, dividida entre os dois países pelo Tratado de Tordesilhas. A linha imaginária deixava tudo que estava a oeste de Laguna/SC sob domínio da Espanha, incluindo, assim, todo o estado gaúcho atual.

Nos primeiros anos do século XVII teve início o movimento dos bandeirantes. Partindo do Estado de São Paulo para o interior do Brasil, expedições iam em busca de ouro e pedras preciosas, além da captura de indígenas para servirem de escravos.

Uma das formas de garantir a integridade do território

Os índios dessa região são descritos pelos historiadores como extremamente dóceis e, de certa forma, submissos

Para se estabelecerem de forma estruturada na região, foram criadas as “reduções jesuíticas”, que consistiam

numa minicidade, que abrigava em média 7 mil índios sob o cuidado de apenas dois padres.

Toda redução tinha uma Igreja, um colégio, uma praça central, habitações, oficinas, quinta (onde eram fabricados vinhos rudimentares) e um cemitério.

espanhol foi a presença dos padres Jesuítas. Era o surgimento das Missões em nosso continente. A Companhia de Jesus já estava presente na Ásia, com missões evangelizadoras que se estenderam da Índia até o Japão, mas nunca encontraram terreno tão fértil para “plantar” a semente do cristianismo.

Havia também o Cabildo, que era a casa dos Caciques, uma espécie de “prefeitura”. Uma divisão interessante era o Cotiguagu, onde viviam os órfãos e as viúvas. Alguns consideram que era para que elas não “concorressem” com as solteiras, mas há controvérsias sobre a razão.

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3 0 N E G Ó C I O S M A P F R E

Nas imediações normalmente havia criação de gado e plantações, principalmente de erva-mate, que, junto com o couro, era exportada.

Dentro dessas organizações, cada um tinha sua função, inclusive os idosos e as crianças. Havia uma rotina rígida, que começava ao nascer do sol com orações na igreja e seguia com os diversos trabalhos até o anoitecer, quando se reuniam novamente para rezar e dormiam em seguida.

Várias foram as técnicas utilizadas pelos jesuítas para facilitar a catequese. Oficinas de música, teatro, desenho, pintura e escultura eram oferecidas aos nativos. Além disso, uma outra estratégia eram as imagens dos santos presentes nas igrejas, esculpidas com traços misturados aos dos índios. Embora as estátuas tivessem, em sua maioria, pintura que simulava a pele branca, os traços do rosto muitas vezes eram muito mais próximos aos dos guaranis que aos dos europeus.

Enquanto as reduções se desenvolviam, os portugueses

iam tomando cada vez mais territórios dentro do Brasil, até que, em 1750, foi assinado o Tratado de Madri. Com o acordo, o que hoje é o oeste do Rio Grande do Sul ficou para Portugal, que em troca cedeu à coroa espanhola a parte mais ocidental do Uruguai, onde se localizava a Colônia Del Sacramiento.

Dois anos depois, foram enviadas tropas para pôr em prática o tratado, porém os guaranis se revoltaram e organizaram um exército para resistir. O confronto, conhecido como Guerra Guaranítica, durou de 1754 a 1756. Como se podia esperar, mais bem equipados, os europeus venceram a guerra, provocando muitas baixas no lado indígena.

Na época da Guerra, as Missões estavam em seu auge, com pelo menos 7 povos no Brasil, 15 na Argentina e 12 no Paraguai. Após o conflito, mesmo com o tratado anulado, o sonho jesuíta daquelas comunidades começou a se dissipar.

Em 1768, os religiosos deixaram as reduções paraguaias, e, em seguida, as argentinas e brasileiras foram abandonadas também. Houve tentativas de administração por

outras congregações religiosas, sem o mesmo sucesso. Aos poucos, os índios deixaram as reduções e parte deles voltou a viver como antes.

Durante esses períodos de batalhas, as reduções foram saqueadas várias vezes e, após ficarem abandonadas, parte de suas pedras de arenito foi levada e usada em várias construções da região, muitas de pé até hoje.

Quando os imigrantes europeus começaram a chegar, no século XIX, os guaranis eram poucos e, por anos, a grande aventura vivida pelos jesuítas e pelos índios ficou esquecida em ruínas, muitas delas cobertas pela vegetação.

Dos sete povos que existiam no Rio Grande do Sul, restaram vestígios importantes, sendo o maior sítio arqueológico localizado em São Miguel das Missões, onde está sediado o Museu das Missões, projetado em 1940 pelo arquiteto Lúcio Costa. Em 1983, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) reconheceu as ruínas como Patrimônio da Humanidade.

Estrutura das reduções jesuíticas

Reduções Jesuíticas:Consistiam em minicidades, que abrigavam em média 7 mil índios sob o cuidado de apenas dois padres

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Como últimos cuidados é necessário contratar o seguro obrigatório “carta verde”, que é uma espécie de DPVAT do Mercosul.

Para desfrutar deste roteiro de forma plena, não há dúvida que o meio rodoviário se torna ideal, pois num trajeto de 1.100 km é possível iniciar uma viagem em Porto Alegre/RS, passar pela maioria das cidades brasileiras com as ruínas das missões, atravessar a província de Misiones, na Argentina, adentrando o Sul do Paraguai e voltando à Argentina, para rumar sentido norte até entrar novamente no Brasil, em Foz do Iguaçu.

A travessia entre Brasil e Argentina neste trajeto pode ser feita por São Borja, como a maioria das pessoas poderia indicar. Nossa equipe entrou no país vizinho por Porto Xavier, um

Lugares para visitarpouco mais ao norte, o que, além de representar um caminho mais curto, é bem mais interessante. Neste caso, chega-se a San Javier via balsa (verifique os horários de funcionamento).

Ao chegar do outro lado, depois de passar pela imigração, um detalhe é muito importante: nas estradas argentinas é obrigatório o uso do farol ligado, mesmo durante o dia. Lá, é obrigatório, ainda, portar no carro dois triângulos e um cabo de reboque, sendo que a falta de qualquer um dos itens pode ocasionar multas. É bom lembrar que normalmente os policiais “hermanos”

Herança das Missões

não aceitam o argumento de que por ser brasileiro não se sabia das regras e, mais importante ainda, eles têm o poder de exigir o pagamento imediato da infração, com multas que podem chegar a um valor equivalente a R$ 750,00.

Como últimos cuidados é necessário contratar o seguro obrigatório

“carta verde”, que é uma espécie de DPVAT do Mercosul e, caso seu carro seja adquirido no sistema de leasing, obter junto à empresa de arrendamento uma autorização para sair do país. Mas apenas para leasing, sendo desnecessário para financiamentos na modalidade CDC.

A cultura missioneira é um mosaico de etnias. Além da presença dos guaranis, dos espanhóis e dos portugueses, também há forte influência das culturas alemã, italiana, polonesa e negra.

Esta mescla permite riqueza na fisionomia do povo e nas manifestações culturais, desde

a gastronomia até a arquitetura presentes no Rio Grande do Sul.

Mas muito da cultura rio-grandense é originária dos guaranis. O “fogo de chão”, forma típica de fazer churrasco, é inspirado em hábitos indígenas. O chimarrão, símbolo do estado, foi introduzido também pelos índios, que há séculos cultivam a erva-mate.

San Ignacio - Argentina

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Brasil

Conheça os locais mais importantes a serem incluídos em seu roteiro:

SÃO NICOLAU

Conserva apenas uma parede da redução jesuítica e uma parte do piso da igreja original, mas se destaca por preservar as ruínas de uma adega da época.

ENTRE-IJUÍS

Neste município se encontra o que restou da redução de São João Batista. Não é muito, mas é uma parede diferente de todas as outras encontradas nas ruínas brasileiras, por conter relevos bem detalhados.

SANTO ÂNGELO

O que sobrou do conjunto original está abaixo do piso da praça principal da cidade. No lugar onde

ficava a igreja da redução foi construída uma nova num estilo semelhante ao de três

séculos atrás.

Na mesma praça fica um museu que mistura o acervo missioneiro com a

história mais recente da cidade.

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SÃO MIGUEL DAS MISSÕES

É a principal cidade do roteiro brasileiro das missões. Lá se encontra o sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, cuja igreja foi construída em 1745. Pela sua importância histórica, foi tombada pela UNESCO e considerada Patrimônio da Humanidade.

Junto ao sítio, fica o Museu Missioneiro, com vasto acervo da arte religiosa missioneira presente em estátuas, sinos e fragmentos da decoração arquitetônica.

Neste mesmo espaço é fácil encontrar índios que pouco falam português, talvez apenas o suficiente para tentar vender seu artesanato aos visitantes.

3 3N E G Ó C I O S M A P F R E

Argentina

TRINIDAD

Ao atravessar a ponte que liga Posadas ao Paraguai, chega-se à cidade de Encarnación, que dá acesso a Trinidad, 25 km após a fronteira. É um dos mais bonitos sítios arqueológicos que ainda restam. Fundado em 1706, é considerado um exemplo do avanço arquitetônico atingido pelas Missões em sua fase final. A redução conserva estruturas como a cripta, a pia batismal e o púlpito, além do resto de duas igrejas (fato raro nas reduções).

São impressionantes os detalhes das paredes e portas esculpidas em pedra, além das imagens sacras decapitadas (muito provavelmente pela ação de saqueadores) que se encontram perto da igreja principal. Também estão conservadas algumas escadas da estrutura original.

JESUS DE TAVARENGUE

A redução de Jesus foi projetada para ser a maior de todas. Próxima a Trinidad, guarda os remanescentes de uma igreja nunca concluída devido à expulsão dos jesuítas do continente americano, em 1767.

Paraguai

cristãos que passaram a viver na região encontraram o cemitério jesuíta e ergueram túmulos de concreto e azulejos, que se misturaram aos mais antigos, feitos de rocha arenítica.

SANTA ANA

Vindo de Posadas, capital da província de Misiones, seguindo para o norte, o primeiro sítio que se encontra é o de Santa Ana. Quem faz o trajeto neste sentido se beneficia muito, pois a explicação dos guias neste local é a mais completa e facilita o entendimento das reduções seguintes.

O conjunto não é o mais completo e teve uma alteração que, apesar de descaracterizar as ruínas, não deixa de ser curiosa. No século XIX,

É o principal atrativo do turismo missioneiro argentino. Fundada em 1611, ela ficava originalmente num território que hoje pertence ao estado brasileiro do Paraná. Na fuga dos ataques bandeirantes, sua população abandonou a região e se estabeleceu no novo local.

O sítio arqueológico possui o maior conjunto urbano preservado das Missões e permite uma boa noção dos diversos ambientes e espaços que constituíam as reduções jesuítico-guaranis (pátio central, igreja, casa dos índios, cemitério, etc.). Em certos momentos, a sensação é de estar caminhando por uma cidade fantasma. Ao lado da redução também é mantido um museu com peças de artesanato esculpidas pelos indígenas e trabalhos artísticos retratando o período missioneiro.

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AutoMÓVEIS

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2012O que esperar

do mercado automotivo em

Entidades do setor e montadoras prevêm que vendas devem crescer cerca de 6%, uma boa expectativa para o segmento.

A pesar de preocupações com a crise na Europa, o setor automotivo

brasileiro projeta um ano de 2012 com crescimento de 5,76% nos emplacamentos de veículos, que devem chegar a 5.894.734 unidades este ano.

Os segmentos de automóveis e comerciais leves devem contabilizar, sozinhos, 3.579.699 unidades emplacadas em 2012, num crescimento de 4,5% em relação a 2011.

“Esse resultado positivo está relacionado à manutenção do emprego, ao aumento da renda, ao efeito do novo salário mínimo - elevado em 14% e que aumentará o poder de comprometimento de renda da população-, à queda dos juros, com a possibilidade da Taxa Selic chegar a 9% contra os 11% atuais, assim como à tendência de queda na inadimplência a partir do segundo trimestre, o que resultará no consequente aumento do crédito”, avalia Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores).

O aumento do IPI para importados, aliado à diminuição

3 5N E G Ó C I O S M A P F R E 3 5N E G Ó C I O S M A P F R E 3 5

Perspectivas comerciaisCom a crise européia as montadoras deverão apostar fortemente em outros mercados, como, por exemplo, na América do Sul. Em 2012, o mercado mundial deve ter um crescimento de mais de 4% em relação a 2011.

O grupo Renault manterá seu crescimento em mercados promissores fora da Europa. Em um mercado europeu com queda prevista de 3% (7% se for considerada apenas a França), ainda assim, o grupo consolidará suas posições, respeitando os objetivos financeiros do “Plano Renault Mude a Direção”.

“Em um contexto econômico e financeiro que se mostra incerto, o grupo Renault dispõe de grandes trunfos para 2012. O ano será marcado por uma forte ofensiva de produtos tanto na Europa como em todo o mundo. No total, serão lançados nove modelos e dez novas reestilizações. Entre eles, o ZOE e o Twizy, dois veículos elétricos que simbolizam a capacidade da Renault de tornar a inovação acessível para todos; o Novo Clio, carro-chefe da nova cara do design da marca; e três novos Dacia: o monovolume Lodgy, um furgão e uma furgoneta.

A comercialização destes novos produtos, de quatro novos motores e do R-Link (o tablet tátil integrado e conectado), que equipará o ZOE e o Novo Clio em 2012, contribuirão para reforçar a atratividade das nossas marcas”, declarou o Diretor de Operações da Região Europa da marca, Jérôme Stoll.

Já a Peugeot e a Citroën reforçarão sua ofensiva comercial com quatro grandes lançamentos: os Peugeot 4008 e 208 e os Citroën C4 Aircross e DS5. E ainda mais seis reestilizações: os Peugeot 107, Partner e Expert e dos Citroën C1, Berlingo e Jumpy. Na América Latina, o lançamento do Peugeot 308 em fevereiro e da linha

DS da Citroën na primavera são ações sólidas que vão permitir ao grupo reforçar o seu crescimento de vendas.

Além disso, 2012 será certamente o ano do híbrido, com o lançamento de quatro veículos híbrido diesel: Peugeot 3008 HYbrid4, Citroën DS5 HYbrid4, Peugeot 508 sedã HYbrid4 e 508 RXH, que demonstrarão a liderança ambiental do Grupo.

A Volkswagen também está passando por um ótimo momento no segmento e, após recorde de vendas em 2011, espera que este ano também apresente resultados cada vez mais promissores. Somente no segmento de automóveis, a marca obteve uma participação de 22,1% nas vendas do mercado nacional, com 586.200 unidades comercializadas. O Gol, líder em vendas no país há 25 anos consecutivos, consolida sua hegemonia com 293.500 unidades vendidas no ano, mais de 20 mil unidades à frente do segundo colocado.

“Temos promovido nos últimos anos uma ampla renovação de nossa linha de produtos, que passou a oferecer níveis maiores de qualidade, segurança, tecnologia e conforto, para aumentar a satisfação dos clientes da marca. Planejamos empregar os mais avançados recursos tecnológicos disponíveis dentro do grupo”, afirma o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.

A vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil, Jutta Dierks, completa dizendo que o Brasil é um mercado cada vez mais competitivo e a marca vem mantendo os índices de crescimento ano a ano.

“Nos orgulhamos de proporcionar ao cliente o maior portifólio do mercado nacional, com 22 modelos entre nacionais e importados”, finaliza a executiva.

das restrições ao crédito, projetam que o ano será claramente benéfico às marcas que têm fábrica no Mercosul e México. Além disso, de uma maneira geral, o Brasil deve retomar um crescimento maior do que no último ano.

De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o volume de vendas no ano que vem deve ficar entre 3,77 milhões e 3,81 milhões de veículos. Isso significa uma alta entre 4% e 5% em relação a esse ano.

Como consequência, a entidade espera um crescimento da produção da ordem de 1,1%, podendo alcançar 3,49 milhões de unidades, número que, se concretizado, representará novo recorde. Portanto, um crescimento maior do que o de 2011, que ficou na casa dos 3,3%. “Isso tudo considerando o crescimento da economia, a baixa dos juros e a oferta de crédito”, avalia Cledorvino Belini, presidente da Anfavea.

Além disso, este é um ano chav e para algumas novas fábricas de automóveis no Brasil. A BMW deve confirmar a sua unidade fabril por aqui, assim como a Volkswagen, que cogita uma nova planta. Os trabalhos em Goiania/GO e em Pernambuco para a nova linha de montagem da Fiat devem iniciar no ano que vem, enquanto a Hyundai vai terminar a sua unidade industrial em Piracicaba/SP no primeiro semestre. As chinesas Chery e Lifan - nas cidades de Jacareí/SP e Anápolis/GO, respectivamente

- também estão com as obras de suas fábricas brasileiras adiantadas.

N E G Ó C I O S M A P F R E 3 6 N E G Ó C I O S M A P F R E

sustentabilidade

O momento atual é histórico, e temas como sustentabilidade

e mudança de padrões de consumo já não são restritos aos círculos acadêmicos: passaram a ser parte de nosso dia a dia. Atitudes sustentáveis hoje são possíveis de muitas formas e em muitos segmentos, e no mercado segurador não é diferente.

Estamos acostumados a ver as grandes seguradoras divulgando projetos e mudanças em prol de melhorias, mas será que devemos restringir essas práticas a grandes empresas? A Durval Corretora de Seguros, na cidade de Jacobina, na Bahia, é um exemplo de que mesmo pequenos empresários podem contribuir para trazer melhorias em sua região.

A Durval Corretora de Seguros mostra

com o “Projeto Doce Começo” que pequenas

atitudes podem contribuir para

minimizar impactos ao meio ambiente e ajudar

em melhorias para a população.

Seguros e atitudes sustentáveis: uma parceria que pode dar muito certo

PROJETO DOCE COMEÇOA Durval Corretora de Seguros atua desde 2007 no setor de venda e administração de seguros, tendo a responsabilidade socioambiental como um dos valores da empresa.

O projeto, idealizado pelo corretor Durval Dias de Souza Filho, é fruto da iniciativa da companhia na busca de exercer sua responsabilidade socioambiental dentro do contexto social onde está inserida. Barrocão de Baixo, uma das comunidades mais carentes do município, foi a escolhida para a introdução da atividade da apicultura junto aos produtores e trabalhadores rurais.

A corretora já possui uma história de ações sociais nesta comunidade, juntamente com a Associação dos Pequenos Produtores Rurais

3 7N E G Ó C I O S M A P F R E

do distrito. A proposta vem ao encontro da necessidade dessa população de trabalhar em atividades que gerem renda mais estável e constante do que as atuais, que em sua maioria giram em torno de trabalhos temporários e de diaristas.

A proposta do projeto é trazer à população local a possibilidade de se inserir em uma atividade com maior estabilidade de produção. A apicultura se mostrou então uma solução viável por apresentar baixos investimentos e facilidade de manejo.

“A produção do mel é praticamente constante durante todo o ano, representa baixo investimento e possui um forte mercado consumidor, com a atual busca de uma vida mais saudável”, observa o corretor. O projeto contempla também a educação dos participantes em relação às questões ambientais, uma vez que o povoado é cortado por um rio cuja nascente abastece as casas.

“Quando montamos o projeto, imaginávamos um coordenador e alguns instrutores, no intuito de haver maior eficiência e envolvermos o mínimo possível a equipe da corretora. Afinal de contas precisamos vender seguros”, relata Durval.

“Além dos altos custos, o grande desafio foi a capacitação dessas pessoas e o acompanhamento técnico e gerencial. Isso sem contar a mudança na consciência ambiental de uma população que convive constantemente com a natureza, mas não possui os conhecimentos adequados para evitar impactos ambientais inerentes à atividade”, completa o corretor.

Somente após muito trabalho, e com o apoio de parcerias na região, a Durval Corretora de Seguros conseguiu firmar e desenvolver o projeto.

“Envolvi os funcionários, que se dedicam 2 horas por mês, e cada um ficou responsável para dar aulas, ajudar a preencher as planilhas de acompanhamento de resultados, e desenvolver a educação ambiental. Apresentei o projeto a um veterinário, um apicultor com 15 anos de experiência e uma consultora do SEBRAE que orienta sobre associativismo e todos abraçaram o projeto sem me cobrarem nada.

Firmei parceria com a Associação da comunidade, que tem uma participação bastante ativa, e, por intermédio do veterinário e do Sindicato dos Produtores Rurais, conseguimos curso de apicultura através do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Com isso, nosso custo se resumiu a compra das caixas, roupas, lanches e materiais didáticos e deslocamento dos instrutores”. Explica o idealizador do projeto.

Durval destaca ainda que, para que isso tudo desse certo, bastou o envolvimento e pequenas atitudes, como separar uma pequena parte do valor das propostas de seguros para a geração de grandes mudanças na região. “De cada proposta de seguro fechada, separamos apenas R$ 2,00 e, com boa vontade de pessoas que compraram a ideia, vamos conseguir “mexer” na economia da comunidade, complementar a renda familiar, proporcionar mais conforto e dignidade e oferecer uma profissão a essas pessoas”, afirma.

Essa é uma medida simples, mesmo para pequenas empresas, mas que é extremamente impactante para a vida das pessoas da comunidade, que passaram a se sentir valorizadas. A cada ciclo, o projeto visa ampliar o número de associados envolvidos na atividade de apicultura, atingindo um público-alvo cada vez maior, por meio da consolidação da produção como uma alternativa viável, trazendo assim, a possibilidade de mais parcerias, com um número maior de famílias participando.

“Vocês não imaginam a alegria e o retorno gratificante que é fazer tal trabalho, ver pessoas com idade entre 30 e 50 anos, com grau de escolaridade de ensino fundamental

- ou, em alguns casos, que nunca foram à escola - ansiosas para receber seu primeiro certificado e colocar com orgulho na parede da sala”, finaliza o corretor.

“De cada proposta de seguro fechada, separamos apenas R$ 2,00 e, com boa vontade de pessoas que compraram a ideia, vamos conseguir “mexer” na economia da comunidade”...

N E G Ó C I O S M A P F R E 3 8

D irigido pela antropóloga Lilia Schwarcz, o projeto História do Brasil Nação é uma iniciativa pioneira promovida pela FUNDACIÓN

MAPFRE no Brasil e integra uma ação de maior envergadura, denominada “América Latina na História Contemporânea”, que está sendo desenvolvida em mais nove países: Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, México, Peru, Portugal e Venezuela.

Todas apresentam uma reflexão, por meio de textos e imagens, sobre a trajetória dos países da América Latina nos últimos 200 anos em diversos aspectos, que abrangem população e sociedade, política, economia, cultura e relações internacionais.

O primeiro volume da coleção, que recebeu o título de “Crise Colonial e Independência: 1808-1830”, já está disponível em livrarias de todo o País.

Serão publicados ainda, até o primeiro semestre de 2013, mais cinco volumes: “A construção nacional: 1830-1889”

lança Coleção História do Brasil

FUNDACIÓN MAPFRE

FUNDACIÓN MAPFRE

(coordenação de José Murilo de Carvalho); “ A abertura para o mundo: 1889-1930” (coordenação de Lilia Moritz Schwarcz); “ Olhando para dentro: 1930-1960” (coordenação de Angela de Castro Gomes); “A busca da democracia: 1960-2010” (coordenação de Daniel Aarão Reis) e “Um olhar sobre o Brasil. A fotografia na construção da imagem da nação: 1833-2003” (curadoria de Boris Kossoy/Vladimir Sachetta e Lilia Moritz Schwarcz).

As obras contam com a autoria de 28 especialistas e será agregada à coleção a exposição itinerante de fotografias intitulada “Um Olhar sobre o Brasil: a fotografia na construção da imagem da nação”, composta por diversas fotos, entre originais, reproduções, peças e objetos históricos.

Na foto acima: Pablo Jiménez Burillo (Diretor Geral do Instituto de Cultura da FUNDACIÓN MAPFRE Espanha), Alberto da Costa e Silva (membro da Academia Brasileira de Letras), Jorge Caldeira (Cientista Político), Rubens Ricupero (Diplomata) e Wilson Toneto (Presidente da MAPFRE no Brasil).

“História do Brasil Nação: 1808-2010” é uma coleção composta por seis volumes, sob a direção da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, que faz parte de um projeto chamado “América Latina na História Contemporânea”.

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E m parceria com a FGV-SP, o encontro de empresários e pesquisadores teve como objetivo discutir oportunidades e práticas

inovadoras realizadas pelas empresas em busca do desenvolvimento sustentável.

Destinado a executivos, técnicos governamentais e profissionais do terceiro setor, o evento contou com autoridades no tema, como o diretor de Meio Ambiente da FIESP, Nelson Pereira dos Reis, e o ex-secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, além da presença de representantes da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, da Sykué Geração de Energia e da FUNDACIÓN MAPFRE. O VII Seminário FUNDACIÓN MAPFRE em Prevenção e Meio Ambiente teve o objetivo de debater o tema “Energia Renovável - Inovação para o Desenvolvimento Sustentável” e discutir ações que algumas empresas vêm trilhando em busca do desenvolvimento sustentável.

Novas tecnologias e soluções inovadoras no mercado de energia foram apresentadas e debatidas em um momento propício para ampliar a visão predominante existente no contexto atual, que enfoca o desempenho financeiro de curto prazo, o que exclui as necessidades mais importantes dos consumidores e ignora as grandes influências que determinam o sucesso em longo prazo. Para a diretora da delegação da FUNDACIÓN MAPFRE no Brasil, Fátima Lima, o recente acidente nuclear no Japão e a pressão pela redução no uso de combustíveis fósseis tornam discussões como essas fundamentais para o avanço na busca de energias mais limpas e renováveis.

“O Brasil, que já é referência internacional no tema graças à sua matriz energética limpa baseada em hidrelétricas, pode avançar ainda mais nesse setor, explorando seu potencial energético eólico, de biomassa ou solar”, destacou a executiva.

é o tema do Energia Renovável

FUNDACIÓN MAPFRE

Nelson Pereira dos Reis, Wilson Toneto, Fátima Lima e Xico Graziano.

VII Seminário da

MAPFRE no Mundo

N E G Ó C I O S M A P F R E 4 0

A MAPFRE ASISTENCIA foi premiada como a melhor seguradora de viagem no ano de 2011. O prêmio, um dos mais importantes do setor, foi entregue em Lisboa ao presidente da MAPFRE ASISTENCIA, Rafael Senén, durante a International

Travel Insurance Conference (ITIC), evento especializado em Seguro de Viagem e Assistência.

A importância do prêmio se dá tanto pelo prestígio com o qual a revista conta, como por seu processo de eleição, que inclui votação online entre os profissionais da indústria e avaliação de jurados.

Durante a entrega do prêmio, a organização destacou a excelente evolução da MAPFRE ASISTENCIA, sua contribuição ao mercado segurador internacional e sua estratégia de entrada em novos mercados. O prêmio também reafirma a aposta da filial na inovação de seus produtos e evoluções tecnológicas, como um reconhecimento a sua solvência e capacidade técnica.

O tenista, que estava se preparando intensamente para a reta final da temporada, passou por exames médicos para garantir um melhor rendimento físico para a Copa Master de Londres e para a final da Copa Davis.

Foram realizadas avaliações do aparelho locomotor, avaliação nutricional e testes de força muscular, sob a supervisão do Doutor Ruiz Cotorro, diretor da clínica e responsável pelos tratamentos da “Real Federación Española de Tenis”. O médico afirmou que o atleta está passando por um programa intenso e que todos os resultados foram positivos.

O Centro MAPFRE de Medicina do Tênis é pioneiro no desenvolvimento de programas de prevenção de lesões em tenistas e conta com uma equipe de especialistas renomados na medicina esportiva.

MAPFRE ASISTENCIA é eleita a melhor seguradora de viagens em 2011 pelo International Travel Insurance Journal

Tenista Rafael Nadal realiza avaliação médica na Clínica de Medicina do Tênis da MAPFRE

No Centro também são realizados exames e reabilitação para tenistas, sejam eles jovens ou veteranos, profissionais ou amadores.

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A filial de Assistência da MAPFRE disponibilizou para seus clientes corporativos o MAiassist, um aplicativo de assistência rodoviária para iPhone, Android e Blackberry que funcionará em 40 países, abrangendo Europa, América, Ásia e África.O novo dispositivo possibilita, com apenas um clique, assistência rodoviária aos seus mais de 1.300 clientes corporativos em todo o mundo.

Com es te programa, a companhia dá mais um passo à frente na sua adaptação às novas tecnologias. A MAPFRE ASISTENCIA oferece uma ferramenta inovadora e personalizada, que irá fidelizar os segurados de seus clientes corporativos. Os usuários poderão solicitar automaticamente atenção, geolocalização da viatura, confirmação através de mensagens SMS sobre o tempo estimado de chegada do prestador, além de modificar seus dados pessoais e da viatura ou consultar os pedidos.

A Fundación Special Olympics premiou a FUNDACIÓN MAPFRE por seu trabalho de promoção do esporte entre pessoas portadoras de deficiências intelectuais, por meio do programa

“Juntos lo Logramos” (Juntos Nós Conseguimos) e por suas atividades de voluntariado em parceria com a Special Olympics. O presidente da FUNDACIÓN MAPFRE, Alberto Manzano, recebeu o prêmio em uma cerimônia realizada em Madri, presidida por sua Alteza Real, Infanta Dona Elena e Borbón, princesa da Espanha.

Em seu discurso, Manzano demonstrou seu agradecimento pela premiação e destacou que as atividades da MAPFRE têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento da sociedade. O presidente também ressaltou que a instituição realiza muitas de suas atividades em parceria com outras empresas e entidades e que o projeto

“Juntos lo Logramos” é um bom exemplo disso.

FUNDACIÓN MAPFRE recebe o Prêmio Special Olympics 2011

MAPFRE ASISTENCIA lança aplicativo de assistência rodoviária para smartphones