fraudes corporativas
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Bom controle não custa dinheiro: ele auxilia, em vez de impedir, as operações da empresa. Este livro é para pessoas que têm a responsabilidade de fazer com que empresas sejam mais lucrativas por meio da prevenção de perdas e por fazer do mundo um lugar melhor para todos. Um de seus objetivos é alertar a administração para os perigos e mecanismos da fraude corporativa, indicar onde e como ela pode atacar e como pode ser detectada, prevenida e investigada.TRANSCRIPT
Conteúdo
Introdução 21
SEÇÃO 1: A NATUREZA DAS FRAUDES CORPORATIVAS 25O Cego Liderando o Cego 27
Capítulo Um: Atitudes e Equívocos 29Delegar Poderes 29
Jogando Fora de Casa 29
Quando Seu Dinheiro Está em Jogo 30
Em Quem Você Pode Confiar? 30
Um Pouco de Paranoia Não Faz Mal a Ninguém 31
O Manifesto do Controle 31
Equívoco 1: a polícia detecta fraudes 33A diferença entre crime e fraude 33
Polícia sobrecarregada 34
Equívoco 2: órgãos reguladores previnem fraudes 34
Equívoco 3: auditores detectam fraudes 36Resultados de pesquisas 36
Auditores Externos 39
Equívoco 4: comitês de auditoria são a resposta 39
Equívoco 5: a fraude é tolerável 40
Equívoco 6: fraudes catastróficas são raras 41
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8 Fraudes Corporativas
Equívoco 7: funcionários desonestos são o problema 43Equívoco 8: criminosos são ingênuos 44Equívoco 9: fraudadores nunca saem de férias 46Equívoco 10: fraude é imprevisível 47Equívoco 11: isto jamais acontecerá conosco 50Equívoco 12: controles são negativos 50Equívoco 13: pesquisas demonstram os riscos 51A Verdadeira escala da fraude corporativa 52
Capítulo dois: Categorias e Teorias 55Categorias de Fraudes 56
Fraudes Ocasionais e Sistemáticas 56
Fraudes Internas 57
Fraudes Externas 57
Motivação Criminal 58Fraudes de Funcionários e da Gerência 58
Concorrentes, Fornecedores e Clientes 68
Pressões Externas e Motivação 68
Estilos de Gestão e Relacionamentos com Fraudes 69Características Nacionais 70
Organizações que Mudam Rapidamente 70
Relacionamento da Motivação e da Situação 70
Diferencial da Teoria da Oportunidade 73Teoria de Desvios e Exceções 74Teorias da Colusão Máxima e Mínima 75
Níveis de Colusão 76
Colusões de Especializações Altas e Baixas 77
Conclusões 77
Capítulo Três: Como uma Fraude é Ocultada 79Diferença Entre Manipulação e Adulteração 80Impacto da Fraude nas Contas Finais 80Por que Algumas Fraudes Não São Ocultadas 82Ocultação e Erros 82Níveis de Ocultação 83
Ocultação Secundária: Prevenção de Culpa 83
Ocultação Secundária: Desculpas Plausíveis 84
Manipulação 85Identificação de Contas Pouco Controladas 86
Falsos Créditos Contábeis 92
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9Conteúdo
Adulteração 95Adulteração de Realidades Físicas 96
Adulteração de Inventários 96
Adulteração de Equipamentos de Controle 100
Adulteração de Identidades Pessoais 106
Adulteração de Identidades Comerciais 109
Conclusões 114
Ferramentas e Contas Para Ocultação 114Conclusões 120
Capítulo Quatro: Furto e Conversão 121Furto 121
Furto Visível 121
Fraudes Ocultadas 126
Conversão 126Conversão de Cheques e Pagamentos 126
Conversão de um Cheque Recebido 133
Conversão de Pagamentos Eletrônicos 133
Conversão de Mercadorias Furtadas 138
Lavagem de Dinheiro 142
Outros Sintomas de Conversão e Furto 146
Conclusões 147
Capítulo Cinco: Áreas de Alto Risco I 149Suborno e Corrupção 149
Definições e Posições de Exposição 151
Dois Perigos de Suborno 152
Diferenças Entre Suborno e Presentes 154
Motivação e Racionalização 154
Como e Onde os Pagamentos São Efetuados 155
Efeitos de Pagamentos Corruptos 159
Quais Empresas Pagam Suborno 160
Conflitos de Interesse 161Fraude Catastrófica 162
Definição e Categorias 163
Por que as Fraudes se Tornam Catastróficas 164
Fraude de Gestores da Alta Administração 165Skimming e Stripping 165
Informação Privilegiada 166
Planejamento Futuro 166
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10 Fraudes Corporativas
Manipulação de Contas do Balanço 167
Aquisições 170
Investimentos em Mercados Transacionais 172
Fixação de Preços E Cartéis 177
Fraudes Contra Terceiros 178
Fraudes Envolvendo as Entidades Regulatórias· 178
Fraudes de Desinvestimento 181
Falências e Liquidações 181
Sinais de Fraude na Gestão da Alta Administração 183
Capítulo Seis: Áreas de Alto Risco II 185Fraudes em Aquisições 185
Tipos de Aquisições 185
Indícios de Problemas 188
Riscos na Fase das Aquisições 192
Tipos de Cobrança Excessiva 202
Desembolsos 205Folha de Pagamento 205Aposentadorias 207Despesas Com Funcionários 207
Capítulo Sete: Áreas de Alto Risco III 211Propaganda, Marketing e Vendas 211
Fraudes em Apoio ao Marketing 212
Negociação Paralela 224
Falsificações 225
Fraudes Cometidas por Profissionais de Vendas 226
Fraudes Cometidas por Pessoal de Vendas em Vans 228
Contabilização de Vendas 234Entrada de Operação 234
Fixação de Preços 235
Controle de Crédito 236
Recebimento de Fundos 236Fraudes de Operários 236Espionagem 239
Principais métodos de coleta de informação 240
Fatores Comuns 242
Tesouraria, Investimentos e Fraudes de Negociação 242Relacionamentos com Empresas Terceirizadas 242
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11Conteúdo
Fontes de Recursos 243
Negociações e Investimentos 245
Liquidações e Contabilidade 247
Aplicação de Fundos 248
Crime Organizado 249
Conclusão 251
Capítulo Oito: Fraudes Informáticas 253Definição de Fraude Informática 253
Tipos de Fraudes Informáticas 254
Entradas em Sistemas Informáticos 254
Sistemas Abertos e Fechados 256
Divisões Básicas 256
Quebras de Confiança 257
Acesso Planejado 257
Sinais de Invasão 271
Conclusão sobre Acessos 271
Métodos de Manipulação 271
Falsificação de Inserção de Dados 272
Manipulação de Arquivos Principais 276
Falhas, Erros e Ajustes 278
Manipulação de Contas Provisórias 279
Manipulação de Sistemas 281
Utilitários Restritos e Arquivos de Imagem 282
Patches do Programa 284
Fraquezas dos Sistemas Operacionais 285
Alterações de Hardware 286
Conversão 287
Fraudes Informáticas Secundárias 287
Vírus 287
Pirataria de Software em Computadores Pessoais 288
Corte de Preços e Trabalho Paralelo 288
Suborno 288
Conflitos de Interesse 288
Serviços e Manutenção 288
Invasões de Privacidade 289
A Subtração de Recursos 290
Conclusão 290
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12 Fraudes Corporativas
SEÇÃO 2: DETECÇÃO DA FRAUDE CORPORATIVA 291
Capítulo Nove: Auditoria de Pontos Críticos 295Propósitos e Técnicas da Detecção 293
As Bases da APC 295A Probabilidade da Detecção 296
Ferramentas de APC 297
Fontes de Informação 297
Plataformas Gerais 300
Coleta de Informações 301
Quando Utilizar o APC 303
Capítulo Dez: Auditoria de Compras e Pagamentos 305Compras e Contas a Pagar 305
Catalogue Todos os Sistemas 305
Necessidades Captadas 306
Orçamentos 313
Política de Aprovação Financeira 316
Suborno e Corrupção 318
Formulário de Vendedor Pré-Qualificado 322
Verificação de Entidade 324
Entrada de Mercadorias 329
Verificação de Faturas 331
Registros de Inventário e de Ativos 333
Controle de Maquinário 334
Transporte 334
Superfaturamento por Fornecedores 335
Verificações de Livro Contábil 338
Teste para Reembolsos Suprimidos 340
Cartões de Crédito Corporativos 340
Reembolso de Despesas e Esquemas Promocionais 341
Desembolsos 341Cheques Cancelados 341
Sistema de Microfilmagem em Bancos e Transmissões Diretas 343
Capítulo Onze: Auditoria de Outras Funções 345Marketing, Vendas e Contas a Receber 345
Testes para Suborno 345
Desenvolvimento de Marketing e Clientes 347
Registro de Clientes 348
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13Conteúdo
Conversão de Prospectos de Vendas 349
Concorrência Desleal 351
Determinação de Preços 352
Descontos 354
Rendas Fora do Comum 357
Faturamento e Contabilidade de Vendas 358
Controle de Crédito 361
Inventários de Vendas 362
Entrega 363
Créditos de Vendas 366
Trocas e Garantias 366
Contabilização de Vendas 367
Comissão e Outros Desvios 369
Contabilidade Geral e Informática 370Testes 371
Inventários 374Testes 374
Folha de Pagamento 375Arquivo-Mestre do Funcionário 375
Registros Pessoais 376
Relatórios de Despesas 377Auditoria Global 377
Outras Verificações Aleatórias 380
Informação Confidencial 382Testes 382
Conclusões 383
SEÇÃO 3: INVESTIGAÇÃO DA FRAUDE CORPORATIVA 385Organização da Parte III 387
Capítulo Doze: Histórico das Investigações 389Os Problemas da Investigação 389
O Choque Inicial e os Erros Frequentes 391Obrigações da Gerência 391
As Vantagens Ocultas das Investigações de Fraudes 393
Determinar Objetivos e Estratégias 393Processo Penal 395
Ação Civil 399
Demissão 401
Aprimorar Defesas 402
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14 Fraudes Corporativas
Recuperação dos Transgressores 402
Recuperação Proveniente de Terceiros 403
Ações de Seguros de Fidelidade 403
Ações em Regimes Corruptos 407
Evidências em Casos de Fraude 407Introdução, Admissibilidade e Continuidade 407
A Entrevista Como Evidência 409Prova Documental 412
Evidência Computadorizada 416
Outras Evidências Importantes 418
Evidências em Outras Jurisdições 418
Requisitos das Investigações 419Prova da Perda 419
Culpabilidade 420
Prova de Ganhos Próprios 420
Métodos de Investigação 421Resumo dos Métodos Principais 421
Princípios Importantes 421Controle da Investigação 423
Entrevistas 423
Análises de Documentos 423
Verificação dos Computadores Pessoais 426
Observação e Vigilância 427
Vigilância de Áudio 427
Oportunidades Inventadas 427
Provas Forenses e Periciais 427
Informações Secretas e Pretexto para Investigações 428
Visitas ao Local e Inspeções 429
Auditorias de Terceiros 429
Verificações de Índices 429
Rastreamento de Bens 429
Questões de Gestão de uma Investigação de Grande Escala 430Trabalho em Conjunto e Gestão de Equipe 430
Manter Sigilo Absoluto 431
Manter a Proteção 431
Recursos Necessários para a Investigação 432
Passos da Ação para Você 435Planos de Contingência 435
Quando Acontece 436
Fornecer Evidências 436
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15Conteúdo
Capítulo Treze: As Habilidades de Entrevistar 439A Taxonomia do Logro 439
Boas e Más Mentiras 439
Ocultação e Falsificação 440
Memória e Imaginação 441
Mentiras e Vazamento de Informação 442
Sinais de Uma Mentira 442
Por que Entrevistas Falham 451
Condução de Entrevistas 452Visão Geral do Método 452
Planejando a Entrevista 455
Entrevistas com Testemunhas 467
Entrevistas com Suspeitos 472
Capítulo Quatorze: Uma Estrutura Para Investigação 499Como Utilizar este Capítulo 499
Estágo A Suspeitas Iniciais e Informação 500
Estágo B Planejamento 504
Estágo C Estabelecendo Objetivo 510
Estágo D Prearando-se para Atacar 513
Estágo E O Primeiro Passo 523
Estágo F Acompanhamento 524
Estágo G Relatórios de Investigação 539
Estágo H Reparações de Seguro 540
Estágo I Liquidação 548
SEÇÃO 4: CONTROLE DA FRAUDE CORPORATIVA 549
Capítulo Quinze: Princípios e Políticas 553Posições Básicas 554
Normas e Regulamentos 556
Treadway e Cadbury 566
As Leis Civis 567
As Consequências 568
O Resultado 568
Oportunidades 571
Os Princípios do Controle 572Tipos de Riscos e Opções de Controle 572
Riscos Evidentes e Ocultos 573
Análise de Risco Quantificado 574
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16 Fraudes Corporativas
A Ironia das Estratégias de Controle 575
A Empresa Estendida 575
Unidades de Negócios e Elementos 576
Definições de Uma Estratégia de Controle 577
O Princípio da Propriedade 578
Tipos de Estratégias de Controle 579
Como Funcionam as Estratégias de Controle 581
Políticas e Procedimentos 583
Padrões e Diretrizes 584
Formulários 586
Justificativa das Estratégias de Controle 587
Justificativa dos Julgamentos Subjetivos 589
Ferramentas e Princípios 591
A Escolha da Melhor Abordagem 596
Controles-Chave em Sistemas Básicos 596
A Responsabilidade pelo Controle 604Diretores e a Alta Administração 604
Gerentes de Linha 604
Recomendação de Controle de Um Especialista 604
O Diretório de Controle 608
A Auditoria Interna 609
Gerente de Garantia de Qualidade e Procedimentos 611
Gerente de Compliance 611
Gerente de Segurança e Investigações 615
Gerente de Segurança de Tecnologia da Informação 615
Conselho Geral 615
Chefe do Departamento de Pessoal 618
Relações Públicas 618
Comitê de Auditoria 618
Agências Reguladoras 620
Políticas da Empresa e Estratégia de Controle 621Declarações de Objetivos E Missões 621
Políticas de Ética nos Negócios 621
Política de Segurança 621
Orçamentos para Segurança e Meios de Controle 623
Planejamento de Contigência 623
Certificação 623
Capítulo Dezesseis: Problemas com Recursos Humanos 625Políticas e Procedimentos de Recursos Humanos 625
Seleção de Pré-Contratação 625
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17Conteúdo
Contratação de Funcionários Temporários 644
Descrições do Trabalho 645
Contratos de Trabalho 646
Acordos Feitos Pelos Funcionários 646
Conflitos de Interesse 647
Brindes e Entretenimento 648
Declarações Anuais 650
Avaliações Anuais 650
Incentivos 653
Procedimentos Disciplinares 653
Procedimentos de Término de Contratação 653
Programas de Treinamento 654
Capítulo Dezessete: Estratégias de Controle da Empresa 657Segurança Física 657
Proteção do Edifício 657
Normas para Equipamentos 658
Inteligência 659
Avaliação de Riscos 662Questionários de Controle Interno 662
Pacotes Automatizados de Riscos 662
Controle de Autoavaliação 663
Análise de Sensibilidade do Trabalho 665
Projeto do Sistema e Revisões de Ciclo de Vida 665
Controles Contratuais 666Integração 666
Garantias 666
Compliance com as Estratégias de Controle 667
Declarações Anuais 667
O Direito de Auditar 667
Retenções e Depósitos 668
Indenizações 668
Resolução Alternativa de Litígios 668
Resumo de Provisões 669
Contratos Padronizados Propostos por Terceiros 669
Fazendo Negócios em Economias Transacionais 671
Procedimentos Contábeis 672
Controles de Monitoramento 673Triangulação 673
Relatórios de Exceção 674
Auditoria de Terceiros 675
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18 Fraudes Corporativas
Programas Automatizados de Detecção de Fraudes 675
Registros de Telefone e Fax 675
Avaliações de Due Diligence 676
Proteção de Informações 677Classificação de Informações 677
Varreduras de Contramedida 678
Relatórios de Incidentes 679Sistema Básico 679
Linhas Diretas 681
Relatório Progressivo 682
Resumos Anuais 682
Condução de Investigações 682A Empresa como Propulsora de uma Investigação 683
A Empresa como Alvo 683
Segurança de Tecnologia da Informação 684Abordagem da Equipe de Projeto 685
Consultores Especializados 686
Certificação 686
Normas de Segurança de TI 688
Rápidos Reparos Contra a Fraude 688
Seguro Fidelidade 690Valor do Seguro Fidelidade 690
A Questão 690
Formulários Padronizados e Cobertura 691
Retenção de Corretores 692
Formulários de Proposta 693
Negociando a Cobertura 693
Carteira de Títulos 695
Manutenção 695
Cancelamento e Renovações 696
APÊNDICES 697
Apêndice A: Comitê de Auditoria e Termos de Referência 6991 Constituição e Responsabilidades 699
2 Definições 699
3 Objetivos 700
4 Sociedade e Participantes 700
5 Frequência das Reuniões e Agenda 701
6 Autoridade e Orçamento 701
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19Conteúdo
7 Deveres 7027.1 Aspectos de Segurança 702
7.2 Aspectos Financeiros e Contábeis 703
7.3 Jurídico, Ambiental e Compliance 704
7.4 Outros Aspectos 704
8 Procedimentos de Relato 7049 Autoavaliação 704
Apêndice B: Modelo de Política de Segurança 7051 Objetivos de Melhor Prática e Outras Disposições 7052 Escopo 7063 Definições e Explicações 7064 Confidencialidade 7075 Responsabilidade 707
5.1 Todos os Funcionários 707
5.2 Supervisores 708
5.3 Varejistas e Outros Contratados da Empresa X 708
5.4 Junta de Auditoria, Segurança e Compliance 709
5.5 Comitê de Auditoria, Segurança e Compliance 709
6 Justificativa de Custo de Segurança 7107 Orçamentos para Segurança 7108 Honestidade, Relato de Incidente e Instauração de Processo 7119 Critério de Sucesso 711
10 Questões de Dúvida 712
Apêndice C: Ferramentas de Controle e Glossário 713
Apêndice D Classificação de Dados 753Aprovação e Propriedade 753Controle de Documentação 753
Alteração do Sistema de Controle Aplicável 753
Distribuição 754
1 Como Usar este Guia 7542 Objetivos 7543 Escopo 7554 Definições 7555 Responsabilidades 755
Diretores e Gerentes de Departamentos 755
Proprietários 755
Custodiantes ou Detentores de Informação 756
Fraudes_corporativas.indb 19 31/08/2011 08:27:44
20 Fraudes Corporativas
6 Padrões de Proteção 756Determinação de Propriedade 756
Classificação 756
Secreto 757
Proprietário 758
Particular 759
Cuidados com as Classificações 759
Lista de Distribuição 759
Marcação das Cópias 760
Informação Perdida 760
6 Reuniões 761
7 Dados em Computadores 761
8 Emissários 761
9 Telefone, Máquina de Fax e Linhas de Dados 761
10 Retirada 761
11 Papel Usado Etc. 762
12 Falhas no Cumprimento 762
Índice 765
Fraudes_corporativas.indb 20 31/08/2011 08:27:44
A natureza
das fraudes
corporativas
Seção 1
Capítulo Um Atitudes e Equívocos
Capítulo Dois Categorias e Teorias
CapítuloTrês Como uma Fraude é Ocultada
Capítulo Quatro Furto e Conversão
Capítulo Cinco Áreas de Alto Risco I
Capítulo Seis Áreas de Alto Risco II
Capítulo Sete Áreas de Alto Risco III
Capítulo Oito Fraudes Informáticas
Fraudes_corporativas.indb 25 31/08/2011 08:27:44
27Atitudes e Equívocos
O Cego Liderando o CegoA fraude é muito mal interpretada. Os gestores são educados em universi-dades e escolas de negócios dentro do vácuo, isolados da possibilidade de que suas carreiras sejam devastadas pela desonestidade de terceiros. Por exemplo, em janeiro de 1996, em cerca de 25 programas de administração top de MBA da London Business School, nenhum continha qualquer men-ção a fraude. Seria surpreendente pensar que gestores são emboscados pela desonestidade?
Fraudes_corporativas.indb 27 31/08/2011 08:27:45
Como uma Fraude é Ocultada
CAPÍ
TULOTrês
Reduzida a seu nível básico, a fraude é simples e seu objetivo – obter uma vantagem desonesta por meio da redução dos ativos da vítima – é óbvio. Uma confusão é deliberadamente engendrada pelo ladrão antes, durante ou depois do furto, a fim de encobri-lo ou auxiliar na sua execução. Essa confusão não altera o fato de que a cada vez que um ativo real é subtraído, é criado um débito para o patrimônio líquido ou um “débito consecuti-vo”. Esse é um déficit que pode ser substituído apenas se o ativo ou seu equivalente for restituído. Encobrir uma fraude é um dos ingredientes essenciais para a maioria das fraudes. Isso pode ser definido como uma manipulação de um registro contábil ou informação errônea de uma iden-tidade física, pessoal ou comercial com a intenção de:
• Esconder ou disfarçar um débito consecutivo. Isso é considerado um disfarce primário.
• Disfarçar, confundir ou retardar o reconhecimento da responsabilida-de do fraudador, a fim de evitar a culpa ou fornecer-lhe uma desculpa plausível, caso sua desonestidade seja descoberta. Isso é considerado um disfarce secundário.
Quando um débito consecutivo é encoberto por uma conta pouco controlada ou por informação errônea, o fraudador não precisa se preo-cupar com a identificação de sua responsabilidade porque não se trata de uma perda evidente.
Fraudes_corporativas.indb 79 31/08/2011 08:27:51
As Habilidades de Entrevistar1
CAPÍ
TULOTreze
A Taxonomia do LogroBoas e Más Mentiras
Todas as pessoas mentem. O vendedor pode exagerar em relação às vanta-gens de seus produtos, o jogador de pôquer pode blefar em relação a uma jogada ou um médico pode ocultar de um paciente a gravidade de uma doen ça. Essas mentiras relativamente boas normalmente são permissíveis nas circunstâncias em que são utilizadas. As boas mentiras não são frau-dulentas. Todas as pessoas dizem mentiras e racionalizam seu uso como normal e aceitável.
É claro que a justificativa de cada pessoa para aquilo que é aceitável ou não pode variar. As más mentiras, normalmente, são rapidamente distin-guíveis, assim que descobertas. Elas não são autorizadas ou esperadas, não há nenhum objetivo altruístico nelas e são normalmente destinadas a cau-sar prejuízo à vítima. Sua descoberta fica sujeita a consequências adversas ao mentiroso, enquanto as “boas mentiras” não.
As más mentiras são utilizadas pelo autor da fraude a fim de esconder sua culpa, por meio de um candidato desonesto ao emprego buscando ocultar uma experiência insatisfatória ou a fim de realçar suas qualifica-ções: são utilizadas por negociadores desonestos a fim de enganar sua víti-
1 Este capítulo baseia-se no trabalho publicado anteriormente em Bad lies in business, de Mike Comer, Patrick M. Ardis e David H. Price. Maidenhead: McGraw-Hill, 1988.
Fraudes_corporativas.indb 439 31/08/2011 08:28:24
Problemas com Recursos Humanos
CAPÍ
TULODezesseis
Políticas e Procedimentos de Recursos HumanosProcedimentos de recursos humanos justos, abertos e eficientes possuem um efeito notável na resistência de uma empresa a fraudes. Existem vá-rios procedimentos importantes pelos quais o departamento de pessoal é responsável.
Seleção de Pré-ContrataçãoNão contamos com números precisos que apresentem as taxas verdadei-ras da reincidência criminal, embora nos crimes de colarinho branco elas sejam extremamente altas e a tendência seja os criminosos mudarem de uma empresa para outra, causando mais perdas.
A seleção de pré-contratação não implica o fato de que pessoas que te-nham sido previamente condenadas por um crime não devam ser empre-gadas. Mas uma empresa tem o direito de avaliar seus riscos e a obrigação para com os atuais funcionários de garantir que sua segurança e bem-estar não sejam prejudicados pela contratação de pessoas desagradáveis; a me-nos, é claro, que elas sejam candidatas ao departamento jurídico ou de segurança!
O candidato que falsifica suas qualificações educacionais ou experiên-cia profissional é perigoso e não é digno de confiança. “Fábricas de diplo-mas” oferecem diplomas aparentemente verdadeiros às pessoas sem qua-lificação ante o pagamento de uma taxa. Existem mais de 50 fornecedores
Fraudes_corporativas.indb 625 31/08/2011 08:28:50