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Cuidar de pessoas e empresas, proteger seus sonhos e conquistas, transformando a sociedade: isso é o que nos move. Acreditamos no poder transformador das nossas ações e, por isso, assumimos também o dever de transmitir para cada vez mais pessoas o que um seguro pode fazer por elas. Porque CUIDAR TRANSFORMA. CUIDAR TRANSFORMA

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Page 1: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Cuidar de pessoas e empresas, proteger seus sonhos e conquistas, transformando a sociedade: isso é o que nos move.Acreditamos no poder transformador das nossas ações e, por isso, assumimos também o dever de transmitir para cada vez mais pessoas o que um seguro pode fazer por elas.Porque CUIDAR TRANSFORMA.

C U I D A R T R A N S F O R M A

Page 2: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

ATIVO 2016 2015 Variação

Ativos financeiros 11.664 11.170 4,4%

Créditos de operações com seguros e resseguros 5.965 7.591 -21,4%

Ativos de resseguro - provisões técnicas 2.301 3.094 -25,6%

Títulos de crédito a receber 3.289 3.213 2,4%

Despesas de comercialização diferidas 2.336 2.465 -5,2%

Outros Ativos 2.092 1.492 40,2%

Ativos Totais 27.647 29.025 -4,7%

PASSIVO 2016 2015 Variação

Contas a pagar 1.391 1.542 -9,8%

Débitos de operações com seguros e resseguros 2.205 3.375 -34,7%

Provisões técnicas - seguros 15.608 16.433 -5,0%

Outros débitos 1.440 1.656 -13,0%

Patrimônio líquido consolidado 7.003 6.019 16,4%

Passivos Totais 27.647 29.025 -4,7%

COMBINADO RESULTADO 2016 2015 Variação

Prêmios emitidos líquidos 15.804 16.695 -5,3%

Prêmios ganhos 16.464 15.268 7,8%

Receita com emissão de apólice 33 33 0,2%

Sinistros ocorridos (7.981) (7.807) 2,2%

Custos de Aquisição de Seguros (3.558) (3.269) 8,8%

Outras receitas/despesas operacionais com seguros (538) (671) -19,8%

Resultado com resseguro (979) 56 -1833,7%

Despesas administrativas (1.316) (1.270) 3,6%

Despesas com tributos (233) (413) -43,5%

Resultado financeiro 1.290 1.363 -5,4%

Resultado operacional 3.182 3.290 -3,3%

Resultado antes de impostos e participações 3.193 3.290 -3,0%

Impostos (1.183) (1.085) 8,9%

Participações sobre resultado (37) (64) -41,8%

Lucro líquido do período 1.973 2.141 -7,8%PRIN

CIPA

IS M

AGNI

TUDE

SO

GRUP

O SE

GURA

DOR

DESE

MPE

NHO

PRINCIPAIS MAGNITUDES | BALANÇO COMBINADO(Em milhões de Reais)

A Administração do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE submete à apreciação de seus acionistas e da sociedade o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Os comentários aqui apresentados são relativos aos resultados combinados do GRUPO para o respectivo exercício.

Diversos fatores contribuíram para que 2016 fosse um ano marcado por incertezas. Dentre eles, destacam-se o desempenho negativo do PIB, inflação acima da meta, desemprego e contingenciamento do crédito.

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, apesar das dificuldades apresentadas pelo cenário macroeconômico nacional, encerrou 2016 mantendo níveis de rentabilidade e taxa de retorno superiores à média do mercado.

Para 2017, a Administração do GRUPO acredita na retomada do crescimento de vendas, a partir da recuperação gradual dos indicadores econômicos, focando sua atuação na melhoria da relação com seus clientes e distribuidores, por meio da inovação e da aplicação, cada vez mais intensiva, da tecnologia digital, além de promover a ampla revisão de seus processos internos e maior otimização de custos operacionais e administrativos.

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é resultado da aliança estratégica firmada em 2010 entre o Grupo Banco do Brasil e o Grupo MAPFRE. Sua atuação se mantém por meio de duas sociedades holdings (SHs) de controle privado:

• BB MAPFRE SH1 Participações S.A., que tem como subsidiárias integrais duas companhias de seguros (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais.

• MAPFRE BB SH2 Participações S.A., que tem como subsidiárias integrais a MAPFRE Seguros Gerais S.A. (que, por sua vez, tem como subsidiária integral a BB MAPFRE Assistência S.A.), a Aliança do Brasil Seguros S.A. e a Brasilveículos Companhia de Seguros, que desenvolvem atividades relacionadas a operações de seguros nos segmentos de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais, imobiliários e nos seguros rurais, vida e acidentes pessoais, quando comercializados em canais affinities.

PRESENÇA NACIONAL

Presente em todo o território brasileiro com uma atuação multicanal e aproximadamente 6.000 colaboradores,

o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE conta com uma ampla rede de distribuição formada

por 28.184 pontos de vendas, além da distribuição de seguros por meio de parceiros (varejistas, concessionárias,

instituições financeiras e cooperativas):

• Rede BB - 7.168 pontos de atendimento próprios: 5.430 agências e 1.738 postos de atendimento eletrônico.

• Rede MAPFRE - 21.016 pontos de atendimento: 838 corretores Mais, 20.060 corretores e 118 sucursais.

Em 2016, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE completou 5 anos de uma história marcada

por desafios e conquistas. E, num momento tão significativo de sua trajetória, revisitou sua Missão, Visão, Valores e

Proposta de Valor.

Esse movimento contou com o envolvimento de mais de 450 colaboradores que, por meio de reuniões presenciais, em

sua maioria, tiveram a oportunidade de participar e contribuir para a construção dos novos Fundamentos Estratégicos

do GRUPO a partir do olhar ‘para’ e ‘no’ cliente, colocando-o no centro dessa discussão.

Esse novo posicionamento representa a evolução de tudo o que o GRUPO é e quer ser para os seus clientes e também

para investidores, parceiros de negócios, colaboradores, comunidade e fornecedores.

Missão

Cuidar de pessoas e empresas, proteger seus sonhos e conquistas, transformando a sociedade.

Valores

Gostar dos clientes, Respeitar as pessoas, Agir com integridade, Ter atitude de dono, Atuar com independência e

Crescer de forma sustentável.

Visão Ser a seguradora de confiança, que oferece soluções e serviços simples, ágeis e inovadores, de forma sustentável.

Fruto dessa iniciativa, o GRUPO também elaborou a Proposta de Valor que pretende entregar aos seus clientes:

AGILIDADE: atuar com rapidez e atenção, respeitando sempre o tempo do cliente.

CONFIANÇA: manter uma atuação ética e transparente na relação com o cliente e compromisso com a excelência na entrega dos produtos e serviços.

CUIDADO: oferecer ao cliente a atenção que ele precisa para se sentir amparado e protegido.

SIMPLICIDADE: ter produtos, serviços e processos fáceis, descomplicados, objetivos e amigáveis.

INOVAÇÃO: adotar uma postura de vanguarda, se antecipando às constantes mudanças tecnológicas e da sociedade para criar processos e soluções em benefício dos clientes.

DISPONIBILIDADE: estar sempre acessível e efetivamente presente nos diferentes canais de relacionamento com o cliente.

Atento às necessidades dos clientes, à dinâmica do mercado e à importância da inovação para o crescimento do negócio, o GRUPO desenvolveu ainda uma Estratégia Digital, que busca garantir a oferta de serviços e soluções digitais inovadores de forma fácil, ágil e acessível a qualquer tempo e lugar e que resultam em experiências positivas e proporcionem autonomia aos clientes, simplificando processos e gerando eficiência no lançamento de produtos e serviços.

Em 2016, os prêmios emitidos pelo GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE totalizaram R$ 15,8 bilhões, volume 5,3% inferior ao resultado de 2015 (R$ 16,7 bilhões).

PRÊMIOS EMITIDOS(R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

15,8

(R$ BILHÕES)

PRÊMIOS EMITIDOS

16,314,0

11,3

16,7

O lucro antes dos impostos e participações atingiu R$ 3,2 bilhões em 2016, um decréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 3,3 bilhões). O lucro líquido apresentou decréscimo de 7,8%, totalizando R$ 2,0 bilhões no ano, comparado com R$ 2,1 bilhões em 2015.

LUCRO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2,0(R$ BILHÕES)

LUCRO LÍQUIDO

1,61,2

0,884

2,1

2013 2014 2015 20162012

O índice de sinistralidade apresentou decréscimo de 2,7 p.p. (pontos percentuais), encerrando o ano em 48,5% (51,1% em 2015). Os ramos que apresentaram redução na sinistralidade foram Grandes Riscos e Massificados.

O índice de comissionamento geral foi de 21,6% (21,4% em 2015) e as despesas administrativas representaram 8,0% sobre os prêmios ganhos em 2016 (8,3% em 2015).

SOBRE O GRUPO

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIROAs provisões técnicas de seguros decresceram 5,0% em relação a 2015 (R$ 16,4 bilhões), totalizando R$ 15,6 bilhões em 2016.

MIX DE PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(Em %)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

15,6(R$ BILHÕES)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS

14,311,7

9,0

16,4 PPNG

IBNR

PSL

Outros

60,5%

8,9%

26,3%

4,2%

2016

INDICADORES 2016 2015 Variação

Sinistralidade 48,5% 51,1% (2,7)

Despesas Administrativas 8,0% 8,3% (0,3)

Financeiro 7,8% 8,9% (1,1)

Resultado com resseguro -5,9% 0,4% (6,3)

Comissionamento 21,6% 21,4% 0,2

Índice Combinado 88,7% 87,8% 0,9

Índice Ampliado 80,9% 78,9% 2,0

Rentabilidade operacional 19,3% 21,6% (2,2)

Rentabilidade do PL (em % do PL) 36,5% 41,4% (4,9)

Lucro Líquido Recorrente sobre Prêmio Ganho 12,0% 14,1% (2,1)

O patrimônio líquido do GRUPO totalizou R$ 7,0 bilhões em 2016, o que representa um incremento de 16,4% em relação a 2015 (R$ 6,0 bilhões). Os ativos totais somaram R$ 27,7 bilhões no ano, um decréscimo de 4,7% (R$ 29,0 bilhões em 2015).

A taxa de retorno sobre o patrimônio (ROE - Return on Equity) ficou em 36,5% (41,4% em 2015). Esta queda decorre da piora do cenário econômico que afetou principalmente o desempenho dos negócios de Automóveis, Vida e Transporte.

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (Em %)

2013 2014 2015 20162012

36,5

(EM %)

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO

37,632,1

21,3

41,4

ÍNDICE COMBINADO(Em %)

2013 2014 2015 20162012

Sinistralidade

Comissionamento

Pis-Cofins

Resseguro cedido

Gasto de gestão interna

Outras receitas edespesas operacionais

88,788,489,794,5

87,8

2013 2014 2015 20162012

7,0(R$ BILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

5,85,04,9

6,0

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

MERC

ADO

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE encerrou 2016 com 16,3% de participação de mercado (17,6% em 2015. Fonte: SUSEP) e posição de destaque nos segmentos em que atua:• Liderança em Danos, com 20,1%.• Vice-liderança em Seguros de Pessoas, com 17,0%.• Vice-liderança no segmento de Automóveis, com 12,6%.Nos segmentos de Vida, Rural e Habitacional, operados pela BB MAPFRE SH1, o lucro líquido registrado no ano foi de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 0,5% em relação ao ano anterior. Os prêmios emitidos totalizaram R$ 7,1 bilhões, 3,0% abaixo do montante registrado em 2015.Os segmentos de Auto, Seguros Gerais e Affinities, operados pela MAPFRE BB SH2, apresentaram lucro líquido de R$ 205,1 milhões, resultado 57,9% inferior em relação a 2015. O volume de prêmios emitidos no período totalizou R$ 8,0 bilhões, o que representa um decréscimo de 7,2% perante 2015.Os investimentos promovidos em tecnologia da informação e infraestrutura totalizaram R$ 194,8 milhões em 2016. O montante englobou a criação de aplicativos, desenvolvimentos de campanhas para captação e fechamento de negócios no ambiente digital, estudos de adoção de novas tecnologias, como computação cognitiva e novas plataformas web e mobile com foco em autosserviço e apoio a vendas.Para manter os níveis de eficiência dentro de padrões aceitáveis, com desempenho superior ao mercado, o GRUPO seguiu com uma política de redução de custos, com gastos sob controle, cujos destaques são:

• Negociação e renegociação de contratos administrativos com os fornecedores, com uma economia de 13%, totalizando aproximadamente R$ 31,0 milhões/ano.

• Conclusão do processo de centralização dos call centers nas regiões de Franca e São Carlos (SP), com melhor qualidade de atendimento ao cliente e redução de custos, totalizando 1.847 posições de atendimento (1.085 em São Carlos e 762 em Franca).

• Implementação do SAP em todas as empresas do GRUPO no módulo administrativo-financeiro, com a mitigação de riscos de compliance, melhora da qualidade operacional, uniformização das empresas e eliminação de cinco sistemas paralelos.

RamoRanking Participação

2012 2013 2014 2015 2016 2012 2013 2014 2015 2016Pessoas 1 1 1 1 2 19,5% 19,7% 21,0% 18,8% 17,0%

Automóveis 2 2 2 2 2 14,5% 14,5% 14,9% 14,8% 12,6%

Danos 2 1 1 1 1 15,1% 17,4% 19,0% 20,2% 20,1%

Total 1 1 1 1 1 16,2% 17,0% 17,9% 17,6% 16,3%

DanosA manutenção da liderança de mercado no segmento de Danos (que inclui Agronegócios e Habitacional, Grandes Riscos e Massificados) foi garantida com a conquista dos seguintes fatores:• Crescimento de 12,2% no segmento de Agronegócios e Habitacional, em decorrência da antecipação do custeio

de duas safras no ano, garantindo a liderança do GRUPO e superando os objetivos de volume de negócio e resultados previstos para o ano.

• Liderança em Grandes Riscos (Aeronáutico, Cascos, Transportes, Garantias e Crédito e Riscos Industriais), 16,0% de participação e destaque para a performance dos seguros patrimoniais.

• Manutenção da terceira colocação em Massificados (Residencial, Empresarial e Garantia Estendida), com 10,1% de participação e desempenho dentro das expectativas.

2013 2014 2015 20162012

5,9(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS

4,94,1

2,9

5,5

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS (R$ Bilhões)

Seguro de Pessoas Para reverter o desempenho dos seguros prestamistas, afetados pela retração na concessão de crédito, o GRUPO direcionou esforços para as vendas de seguros de vida tradicionais, que registraram crescimento de 15% (o dobro da média de mercado), garantindo a manutenção dos resultados conquistados pela empresa no ano anterior.

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS (R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

5,3

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS

5,85,1

4,3

5,6

Automóveis Em decorrência da retração na indústria automobilística e das dificuldades do cenário macroeconômico, o GRUPO encerrou o ano com participação de mercado de 12,6%, mantendo a segunda posição no ranking nacional, com decréscimo de 16,4%.

2013 2014 2015 20162012

4,6

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS

5,44,8

4,1

5,5

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS (R$ Bilhões)

DESEMPENHO OPERACIONAL E DE MERCADO*

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

GERA

ÇÃO D

E VALO

R

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE demonstra com transparência a riqueza gerada a cada

exercício, devolvendo e compartilhando com a sociedade suas conquistas. Em 2016, o valor adicionado líquido à

disposição da empresa totalizou R$ 7,2 bilhões. Esses recursos foram distribuídos da seguinte forma:

R$ 4,6 bilhões

Remuneração dos

colaboradores.

R$ 453 milhõesValores retidos incorporados

ao patrimônio líquidodos acionistas.

R$ 1,5 bilhãoPagamento dedividendos.

Pagamento de impostos,contribuições,

tributos e taxas.

21,1%

6,3%

9,3%

63,3%

R$ 672 milhões

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO (DVA) - CONSOLIDADO(Em milhões de Reais)

2016 2015Receita total com IOF (riqueza gerada) 18.582 19.114

Custos e devolução de atividade (6.884) (6.277)

Aumento das reservas e da poupança acumulada 543 (1.013)

VALOR ADICIONADO BRUTO 12.241 11.824Custo do valor adicionado (5.054) (4.919)

Valor adicionado por terceiros 11 5

VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADOR 7.198 6.910DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADOR

Remuneração do trabalho 672 688

Remuneração do Governo 4.553 4.016

Dividendos 1.520 1.326

Valor retido 453 880

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.198 6.910Incorporação ao patrimônio líquido 453 880

RECONHECIMENTOEm 2016, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos

à sua atuação em diferentes segmentos. Dentre eles, destacam-se:

Guia Exame de Sustentabilidade - Pelo quarto ano consecutivo, entre as empresas mais sustentáveis do país.

Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência - Entre as 15 empresas reconhecidas por seu trabalho em

prol da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Great Place to Work - GPTW - Pelo quinto ano consecutivo, entre as Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil.

Valor Inovação - Entre as empresas mais inovadoras do país, 1º lugar na categoria “Seguradoras e Planos de Saúde”.

Valor 1000 - 2º lugar entre as 20 maiores em lucro operacional e 20 maiores em lucro líquido e 4º lugar entre as 20 maiores em patrimônio líquido e as 20 mais rentáveis sobre o patrimônio.

Época 360 - 1º lugar na dimensão Capacidade de Inovar, do ranking da Revista Época.

Ranking Revista Consumidor Moderno - Entre as empresas mais inovadoras na prestação de serviços aos clientes.

AGRADECIMENTOSA Administração do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE agradece aos acionistas, parceiros de negócio, fornecedores, segurados, sociedade e à comunidade financeira o indispensável apoio e a confiança depositada, assim como aos nossos profissionais que tornaram possível a conquista do desempenho aqui apresentado.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Cuidado

Agilidade

Simplicidade

Confiança

Cuidar de Pessoas e Transformar a Sociedade

Inovação

Em linha com os objetivos de sua missão, o GRUPO integra as questões ASG (ambientais, sociais e de governança) ao seu modelo de negócios. Para isso, atua em conjunto com seus stakeholders em busca de resultados integrados, liderando sua cadeia de valor e incentivando a adoção de práticas sustentáveis capazes de mitigar riscos e promover relacionamentos mais sustentáveis entre todos os envolvidos.

Colaboradores

• Criação do Conselho de Diversidade, formado por seis pilares de atuação (pessoas com deficiência, gênero, gerações, etnias, LGBT e voluntariado), com o objetivo de promover a igualdade e contribuir para a construção de uma cultura de respeito às diferenças entre os públicos interno e externo.

• Fortalecimento da Universidade Corporativa, com a realização de ações e programas de treinamento que totalizaram mais de 323 mil horas em desenvolvimento e capacitação ao longo de 2016.

• Estruturação do Programa de Gestão da Sucessão, para identificar e mapear cargos-chave dentro da organização e, a partir daí, promover ações de desenvolvimento para garantir um plano de sucessão no GRUPO.

Fornecedores • Parceria com o Sebrae-SP para oferecer cursos sobre processos sustentáveis e gestão

de negócios e pessoas aos prestadores de serviços credenciados, com enfoque nas oficinas mecânica, de funilaria e pintura e prestadores de serviços de guinchos que fazem o atendimento aos segurados de automóvel.

• Realização do primeiro Hackathon do GRUPO, uma maratona de programação criada para desenvolver uma solução específica, com a participação de 25 profissionais (entre colaboradores e prestadores de serviço) que entregaram oito soluções para a criação de um consultor virtual que garanta a melhor experiência aos clientes de seguro viagem.

• Treinamento de mais de 90 fornecedores do setor de Agronegócios e Habitacional sobre a integração de aspectos ASG para o aprimoramento das práticas de regulação.

• Promoção de diversas ações para garantir a inclusão de critérios ASG na gestão de fornecedores, buscando não somente aprimorar os documentos normativos e procedimentos de forma a mitigar a incidência de riscos ao GRUPO, mas também manter relacionamento com parceiros de negócio idôneos.

Clientes

• Lançamento dos aplicativos institucionais das marcas Banco do Brasil Seguros e MAPFRE Seguros, além do aplicativo para o produto de Automóvel (Sinistro e Assistência), com mais de 96 mil usuários e 7,5 mil serviços realizados no ano via app.

• Fortalecimento do posicionamento e da atuação do GRUPO nas redes sociais, com o desenvolvimento de comunicações digitais sobre a cultura de seguros, que impactaram mais de 80 milhões de pessoas no ano.

• Comercialização de três novos produtos de Seguros de Pessoas no Internet Banking, criados com base nos conceitos de usabilidade, buscando oferecer a melhor experiência ao usuário.

• Criação do Link Digital, que direciona o cliente em busca de uma cotação de seguros no site, para o atendimento especializado de corretores Mais, de acordo com a sua localidade.

Rede de Distribuição

• Desenvolvimento de projetos estratégicos de inovação, seguindo a abordagem do Design Thinking, com a participação de mais de 15 parceiros da rede de distribuição.

• Realização de treinamentos para rede comercial, parceiros de negócio e canais estratégicos, que totalizaram 365.132 horas divididos em temas técnicos, corporativos e comerciais.

• Revitalização da plataforma comercial para gestão de seguros, para melhor atuação da rede comercial a partir de quatro pilares estratégicos: planejamento, pessoas, carteira e visita.

• Das 16 milhões de apólices emitidas durante o ano, 98,7% foram feitas de forma automática, garantindo mais agilidade e confiabilidade nas informações.

• Realização do Programa Ativação, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre corretores e colaboradores da rede comercial, com crescimento no volume de emissões.

Comunidade e Sociedade

• Pagamento de mais de R$ 1,0 bilhão em indenizações de sinistros para pequenos e médios produtores rurais atingidos pelas fortes chuvas na região Sul e seca nas regiões Norte e Nordeste, ampliando o nível de cobertura de áreas protegidas por seguros rurais no país em 2016.

• Para reforçar a função social do seguro, o GRUPO criou os projetos de Educação Financeira e de comercialização de um seguro destinado à prestação de serviços e reembolsos de gastos funerários na comunidade do Conjunto Palmeiras, localizado na periferia de Fortaleza (CE).

• Apoio a 35 projetos desenvolvidos por 32 instituições em todo o Brasil, que beneficiaram mais de 4,9 milhões de pessoas, com destaque para o patrocínio da exposição “O triunfo da cor. O pós-impressionismo: obras-primas do Musée d’Orsay e do Musée de l’Orangerie”, que registrou um público total de 922.106 visitantes em São Paulo e Rio de Janeiro.

Meio Ambiente

• Manutenção do processo de Logística Reversa para eletroeletrônicos segurados com garantia estendida/troca certa, em compliance com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), garantindo a destinação de 35 toneladas de materiais de forma ambientalmente correta.

• Manutenção e transferência da certificação ISO NBR 14001 para a nova sede do GRUPO, em São Paulo, que está localizada em um edifício sustentável e cujas instalações estão em fase final para a conquista da certificação LEED GOLD, que atesta critérios de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.

RELA

CION

AMEN

TO

RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS

Disponibilidade

* Todas as informações de mercado foram comparadas tendo como base dezembro de 2016, em linha com a divulgação dos dados de mercado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

ATIVO 2016 2015 Variação

Ativos financeiros 11.664 11.170 4,4%

Créditos de operações com seguros e resseguros 5.965 7.591 -21,4%

Ativos de resseguro - provisões técnicas 2.301 3.094 -25,6%

Títulos de crédito a receber 3.289 3.213 2,4%

Despesas de comercialização diferidas 2.336 2.465 -5,2%

Outros Ativos 2.092 1.492 40,2%

Ativos Totais 27.647 29.025 -4,7%

PASSIVO 2016 2015 Variação

Contas a pagar 1.391 1.542 -9,8%

Débitos de operações com seguros e resseguros 2.205 3.375 -34,7%

Provisões técnicas - seguros 15.608 16.433 -5,0%

Outros débitos 1.440 1.656 -13,0%

Patrimônio líquido consolidado 7.003 6.019 16,4%

Passivos Totais 27.647 29.025 -4,7%

COMBINADO RESULTADO 2016 2015 Variação

Prêmios emitidos líquidos 15.804 16.695 -5,3%

Prêmios ganhos 16.464 15.268 7,8%

Receita com emissão de apólice 33 33 0,2%

Sinistros ocorridos (7.981) (7.807) 2,2%

Custos de Aquisição de Seguros (3.558) (3.269) 8,8%

Outras receitas/despesas operacionais com seguros (538) (671) -19,8%

Resultado com resseguro (979) 56 -1833,7%

Despesas administrativas (1.316) (1.270) 3,6%

Despesas com tributos (233) (413) -43,5%

Resultado financeiro 1.290 1.363 -5,4%

Resultado operacional 3.182 3.290 -3,3%

Resultado antes de impostos e participações 3.193 3.290 -3,0%

Impostos (1.183) (1.085) 8,9%

Participações sobre resultado (37) (64) -41,8%

Lucro líquido do período 1.973 2.141 -7,8%PRIN

CIPA

IS M

AGNI

TUDE

SO

GRUP

O SE

GURA

DOR

DESE

MPE

NHO

PRINCIPAIS MAGNITUDES | BALANÇO COMBINADO(Em milhões de Reais)

A Administração do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE submete à apreciação de seus acionistas e da sociedade o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Os comentários aqui apresentados são relativos aos resultados combinados do GRUPO para o respectivo exercício.

Diversos fatores contribuíram para que 2016 fosse um ano marcado por incertezas. Dentre eles, destacam-se o desempenho negativo do PIB, inflação acima da meta, desemprego e contingenciamento do crédito.

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, apesar das dificuldades apresentadas pelo cenário macroeconômico nacional, encerrou 2016 mantendo níveis de rentabilidade e taxa de retorno superiores à média do mercado.

Para 2017, a Administração do GRUPO acredita na retomada do crescimento de vendas, a partir da recuperação gradual dos indicadores econômicos, focando sua atuação na melhoria da relação com seus clientes e distribuidores, por meio da inovação e da aplicação, cada vez mais intensiva, da tecnologia digital, além de promover a ampla revisão de seus processos internos e maior otimização de custos operacionais e administrativos.

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é resultado da aliança estratégica firmada em 2010 entre o Grupo Banco do Brasil e o Grupo MAPFRE. Sua atuação se mantém por meio de duas sociedades holdings (SHs) de controle privado:

• BB MAPFRE SH1 Participações S.A., que tem como subsidiárias integrais duas companhias de seguros (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais.

• MAPFRE BB SH2 Participações S.A., que tem como subsidiárias integrais a MAPFRE Seguros Gerais S.A. (que, por sua vez, tem como subsidiária integral a BB MAPFRE Assistência S.A.), a Aliança do Brasil Seguros S.A. e a Brasilveículos Companhia de Seguros, que desenvolvem atividades relacionadas a operações de seguros nos segmentos de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais, imobiliários e nos seguros rurais, vida e acidentes pessoais, quando comercializados em canais affinities.

PRESENÇA NACIONAL

Presente em todo o território brasileiro com uma atuação multicanal e aproximadamente 6.000 colaboradores,

o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE conta com uma ampla rede de distribuição formada

por 28.184 pontos de vendas, além da distribuição de seguros por meio de parceiros (varejistas, concessionárias,

instituições financeiras e cooperativas):

• Rede BB - 7.168 pontos de atendimento próprios: 5.430 agências e 1.738 postos de atendimento eletrônico.

• Rede MAPFRE - 21.016 pontos de atendimento: 838 corretores Mais, 20.060 corretores e 118 sucursais.

Em 2016, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE completou 5 anos de uma história marcada

por desafios e conquistas. E, num momento tão significativo de sua trajetória, revisitou sua Missão, Visão, Valores e

Proposta de Valor.

Esse movimento contou com o envolvimento de mais de 450 colaboradores que, por meio de reuniões presenciais, em

sua maioria, tiveram a oportunidade de participar e contribuir para a construção dos novos Fundamentos Estratégicos

do GRUPO a partir do olhar ‘para’ e ‘no’ cliente, colocando-o no centro dessa discussão.

Esse novo posicionamento representa a evolução de tudo o que o GRUPO é e quer ser para os seus clientes e também

para investidores, parceiros de negócios, colaboradores, comunidade e fornecedores.

Missão

Cuidar de pessoas e empresas, proteger seus sonhos e conquistas, transformando a sociedade.

Valores

Gostar dos clientes, Respeitar as pessoas, Agir com integridade, Ter atitude de dono, Atuar com independência e

Crescer de forma sustentável.

Visão Ser a seguradora de confiança, que oferece soluções e serviços simples, ágeis e inovadores, de forma sustentável.

Fruto dessa iniciativa, o GRUPO também elaborou a Proposta de Valor que pretende entregar aos seus clientes:

AGILIDADE: atuar com rapidez e atenção, respeitando sempre o tempo do cliente.

CONFIANÇA: manter uma atuação ética e transparente na relação com o cliente e compromisso com a excelência na entrega dos produtos e serviços.

CUIDADO: oferecer ao cliente a atenção que ele precisa para se sentir amparado e protegido.

SIMPLICIDADE: ter produtos, serviços e processos fáceis, descomplicados, objetivos e amigáveis.

INOVAÇÃO: adotar uma postura de vanguarda, se antecipando às constantes mudanças tecnológicas e da sociedade para criar processos e soluções em benefício dos clientes.

DISPONIBILIDADE: estar sempre acessível e efetivamente presente nos diferentes canais de relacionamento com o cliente.

Atento às necessidades dos clientes, à dinâmica do mercado e à importância da inovação para o crescimento do negócio, o GRUPO desenvolveu ainda uma Estratégia Digital, que busca garantir a oferta de serviços e soluções digitais inovadores de forma fácil, ágil e acessível a qualquer tempo e lugar e que resultam em experiências positivas e proporcionem autonomia aos clientes, simplificando processos e gerando eficiência no lançamento de produtos e serviços.

Em 2016, os prêmios emitidos pelo GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE totalizaram R$ 15,8 bilhões, volume 5,3% inferior ao resultado de 2015 (R$ 16,7 bilhões).

PRÊMIOS EMITIDOS(R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

15,8

(R$ BILHÕES)

PRÊMIOS EMITIDOS

16,314,0

11,3

16,7

O lucro antes dos impostos e participações atingiu R$ 3,2 bilhões em 2016, um decréscimo de 3,0% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 3,3 bilhões). O lucro líquido apresentou decréscimo de 7,8%, totalizando R$ 2,0 bilhões no ano, comparado com R$ 2,1 bilhões em 2015.

LUCRO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

2,0(R$ BILHÕES)

LUCRO LÍQUIDO

1,61,2

0,884

2,1

2013 2014 2015 20162012

O índice de sinistralidade apresentou decréscimo de 2,7 p.p. (pontos percentuais), encerrando o ano em 48,5% (51,1% em 2015). Os ramos que apresentaram redução na sinistralidade foram Grandes Riscos e Massificados.

O índice de comissionamento geral foi de 21,6% (21,4% em 2015) e as despesas administrativas representaram 8,0% sobre os prêmios ganhos em 2016 (8,3% em 2015).

SOBRE O GRUPO

POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO

DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIROAs provisões técnicas de seguros decresceram 5,0% em relação a 2015 (R$ 16,4 bilhões), totalizando R$ 15,6 bilhões em 2016.

MIX DE PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(Em %)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS(R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

15,6(R$ BILHÕES)

PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS

14,311,7

9,0

16,4 PPNG

IBNR

PSL

Outros

60,5%

8,9%

26,3%

4,2%

2016

INDICADORES 2016 2015 Variação

Sinistralidade 48,5% 51,1% (2,7)

Despesas Administrativas 8,0% 8,3% (0,3)

Financeiro 7,8% 8,9% (1,1)

Resultado com resseguro -5,9% 0,4% (6,3)

Comissionamento 21,6% 21,4% 0,2

Índice Combinado 88,7% 87,8% 0,9

Índice Ampliado 80,9% 78,9% 2,0

Rentabilidade operacional 19,3% 21,6% (2,2)

Rentabilidade do PL (em % do PL) 36,5% 41,4% (4,9)

Lucro Líquido Recorrente sobre Prêmio Ganho 12,0% 14,1% (2,1)

O patrimônio líquido do GRUPO totalizou R$ 7,0 bilhões em 2016, o que representa um incremento de 16,4% em relação a 2015 (R$ 6,0 bilhões). Os ativos totais somaram R$ 27,7 bilhões no ano, um decréscimo de 4,7% (R$ 29,0 bilhões em 2015).

A taxa de retorno sobre o patrimônio (ROE - Return on Equity) ficou em 36,5% (41,4% em 2015). Esta queda decorre da piora do cenário econômico que afetou principalmente o desempenho dos negócios de Automóveis, Vida e Transporte.

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO (Em %)

2013 2014 2015 20162012

36,5

(EM %)

TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO

37,632,1

21,3

41,4

ÍNDICE COMBINADO(Em %)

2013 2014 2015 20162012

Sinistralidade

Comissionamento

Pis-Cofins

Resseguro cedido

Gasto de gestão interna

Outras receitas edespesas operacionais

88,788,489,794,5

87,8

2013 2014 2015 20162012

7,0(R$ BILHÕES)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

5,85,04,9

6,0

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(R$ Bilhões)

MERC

ADO

O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE encerrou 2016 com 16,3% de participação de mercado (17,6% em 2015. Fonte: SUSEP) e posição de destaque nos segmentos em que atua:• Liderança em Danos, com 20,1%.• Vice-liderança em Seguros de Pessoas, com 17,0%.• Vice-liderança no segmento de Automóveis, com 12,6%.Nos segmentos de Vida, Rural e Habitacional, operados pela BB MAPFRE SH1, o lucro líquido registrado no ano foi de R$ 1,7 bilhão, crescimento de 0,5% em relação ao ano anterior. Os prêmios emitidos totalizaram R$ 7,1 bilhões, 3,0% abaixo do montante registrado em 2015.Os segmentos de Auto, Seguros Gerais e Affinities, operados pela MAPFRE BB SH2, apresentaram lucro líquido de R$ 205,1 milhões, resultado 57,9% inferior em relação a 2015. O volume de prêmios emitidos no período totalizou R$ 8,0 bilhões, o que representa um decréscimo de 7,2% perante 2015.Os investimentos promovidos em tecnologia da informação e infraestrutura totalizaram R$ 194,8 milhões em 2016. O montante englobou a criação de aplicativos, desenvolvimentos de campanhas para captação e fechamento de negócios no ambiente digital, estudos de adoção de novas tecnologias, como computação cognitiva e novas plataformas web e mobile com foco em autosserviço e apoio a vendas.Para manter os níveis de eficiência dentro de padrões aceitáveis, com desempenho superior ao mercado, o GRUPO seguiu com uma política de redução de custos, com gastos sob controle, cujos destaques são:

• Negociação e renegociação de contratos administrativos com os fornecedores, com uma economia de 13%, totalizando aproximadamente R$ 31,0 milhões/ano.

• Conclusão do processo de centralização dos call centers nas regiões de Franca e São Carlos (SP), com melhor qualidade de atendimento ao cliente e redução de custos, totalizando 1.847 posições de atendimento (1.085 em São Carlos e 762 em Franca).

• Implementação do SAP em todas as empresas do GRUPO no módulo administrativo-financeiro, com a mitigação de riscos de compliance, melhora da qualidade operacional, uniformização das empresas e eliminação de cinco sistemas paralelos.

RamoRanking Participação

2012 2013 2014 2015 2016 2012 2013 2014 2015 2016Pessoas 1 1 1 1 2 19,5% 19,7% 21,0% 18,8% 17,0%

Automóveis 2 2 2 2 2 14,5% 14,5% 14,9% 14,8% 12,6%

Danos 2 1 1 1 1 15,1% 17,4% 19,0% 20,2% 20,1%

Total 1 1 1 1 1 16,2% 17,0% 17,9% 17,6% 16,3%

DanosA manutenção da liderança de mercado no segmento de Danos (que inclui Agronegócios e Habitacional, Grandes Riscos e Massificados) foi garantida com a conquista dos seguintes fatores:• Crescimento de 12,2% no segmento de Agronegócios e Habitacional, em decorrência da antecipação do custeio

de duas safras no ano, garantindo a liderança do GRUPO e superando os objetivos de volume de negócio e resultados previstos para o ano.

• Liderança em Grandes Riscos (Aeronáutico, Cascos, Transportes, Garantias e Crédito e Riscos Industriais), 16,0% de participação e destaque para a performance dos seguros patrimoniais.

• Manutenção da terceira colocação em Massificados (Residencial, Empresarial e Garantia Estendida), com 10,1% de participação e desempenho dentro das expectativas.

2013 2014 2015 20162012

5,9(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS

4,94,1

2,9

5,5

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - DANOS (R$ Bilhões)

Seguro de Pessoas Para reverter o desempenho dos seguros prestamistas, afetados pela retração na concessão de crédito, o GRUPO direcionou esforços para as vendas de seguros de vida tradicionais, que registraram crescimento de 15% (o dobro da média de mercado), garantindo a manutenção dos resultados conquistados pela empresa no ano anterior.

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS (R$ Bilhões)

2013 2014 2015 20162012

5,3

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - PESSOAS

5,85,1

4,3

5,6

Automóveis Em decorrência da retração na indústria automobilística e das dificuldades do cenário macroeconômico, o GRUPO encerrou o ano com participação de mercado de 12,6%, mantendo a segunda posição no ranking nacional, com decréscimo de 16,4%.

2013 2014 2015 20162012

4,6

(R$ BILHÕES)

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS

5,44,8

4,1

5,5

EVOLUÇÃO DE PRÊMIOS EMITIDOS - AUTOMÓVEIS (R$ Bilhões)

DESEMPENHO OPERACIONAL E DE MERCADO*

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE

GERA

ÇÃO D

E VALO

R

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE demonstra com transparência a riqueza gerada a cada

exercício, devolvendo e compartilhando com a sociedade suas conquistas. Em 2016, o valor adicionado líquido à

disposição da empresa totalizou R$ 7,2 bilhões. Esses recursos foram distribuídos da seguinte forma:

R$ 4,6 bilhões

Remuneração dos

colaboradores.

R$ 453 milhõesValores retidos incorporados

ao patrimônio líquidodos acionistas.

R$ 1,5 bilhãoPagamento dedividendos.

Pagamento de impostos,contribuições,

tributos e taxas.

21,1%

6,3%

9,3%

63,3%

R$ 672 milhões

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO (DVA) - CONSOLIDADO(Em milhões de Reais)

2016 2015Receita total com IOF (riqueza gerada) 18.582 19.114

Custos e devolução de atividade (6.884) (6.277)

Aumento das reservas e da poupança acumulada 543 (1.013)

VALOR ADICIONADO BRUTO 12.241 11.824Custo do valor adicionado (5.054) (4.919)

Valor adicionado por terceiros 11 5

VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADOR 7.198 6.910DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DO GRUPO SEGURADOR

Remuneração do trabalho 672 688

Remuneração do Governo 4.553 4.016

Dividendos 1.520 1.326

Valor retido 453 880

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 7.198 6.910Incorporação ao patrimônio líquido 453 880

RECONHECIMENTOEm 2016, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE recebeu uma série de prêmios e reconhecimentos

à sua atuação em diferentes segmentos. Dentre eles, destacam-se:

Guia Exame de Sustentabilidade - Pelo quarto ano consecutivo, entre as empresas mais sustentáveis do país.

Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência - Entre as 15 empresas reconhecidas por seu trabalho em

prol da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.

Great Place to Work - GPTW - Pelo quinto ano consecutivo, entre as Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil.

Valor Inovação - Entre as empresas mais inovadoras do país, 1º lugar na categoria “Seguradoras e Planos de Saúde”.

Valor 1000 - 2º lugar entre as 20 maiores em lucro operacional e 20 maiores em lucro líquido e 4º lugar entre as 20 maiores em patrimônio líquido e as 20 mais rentáveis sobre o patrimônio.

Época 360 - 1º lugar na dimensão Capacidade de Inovar, do ranking da Revista Época.

Ranking Revista Consumidor Moderno - Entre as empresas mais inovadoras na prestação de serviços aos clientes.

AGRADECIMENTOSA Administração do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE agradece aos acionistas, parceiros de negócio, fornecedores, segurados, sociedade e à comunidade financeira o indispensável apoio e a confiança depositada, assim como aos nossos profissionais que tornaram possível a conquista do desempenho aqui apresentado.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Cuidado

Agilidade

Simplicidade

Confiança

Cuidar de Pessoas e Transformar a Sociedade

Inovação

Em linha com os objetivos de sua missão, o GRUPO integra as questões ASG (ambientais, sociais e de governança) ao seu modelo de negócios. Para isso, atua em conjunto com seus stakeholders em busca de resultados integrados, liderando sua cadeia de valor e incentivando a adoção de práticas sustentáveis capazes de mitigar riscos e promover relacionamentos mais sustentáveis entre todos os envolvidos.

Colaboradores

• Criação do Conselho de Diversidade, formado por seis pilares de atuação (pessoas com deficiência, gênero, gerações, etnias, LGBT e voluntariado), com o objetivo de promover a igualdade e contribuir para a construção de uma cultura de respeito às diferenças entre os públicos interno e externo.

• Fortalecimento da Universidade Corporativa, com a realização de ações e programas de treinamento que totalizaram mais de 323 mil horas em desenvolvimento e capacitação ao longo de 2016.

• Estruturação do Programa de Gestão da Sucessão, para identificar e mapear cargos-chave dentro da organização e, a partir daí, promover ações de desenvolvimento para garantir um plano de sucessão no GRUPO.

Fornecedores • Parceria com o Sebrae-SP para oferecer cursos sobre processos sustentáveis e gestão

de negócios e pessoas aos prestadores de serviços credenciados, com enfoque nas oficinas mecânica, de funilaria e pintura e prestadores de serviços de guinchos que fazem o atendimento aos segurados de automóvel.

• Realização do primeiro Hackathon do GRUPO, uma maratona de programação criada para desenvolver uma solução específica, com a participação de 25 profissionais (entre colaboradores e prestadores de serviço) que entregaram oito soluções para a criação de um consultor virtual que garanta a melhor experiência aos clientes de seguro viagem.

• Treinamento de mais de 90 fornecedores do setor de Agronegócios e Habitacional sobre a integração de aspectos ASG para o aprimoramento das práticas de regulação.

• Promoção de diversas ações para garantir a inclusão de critérios ASG na gestão de fornecedores, buscando não somente aprimorar os documentos normativos e procedimentos de forma a mitigar a incidência de riscos ao GRUPO, mas também manter relacionamento com parceiros de negócio idôneos.

Clientes

• Lançamento dos aplicativos institucionais das marcas Banco do Brasil Seguros e MAPFRE Seguros, além do aplicativo para o produto de Automóvel (Sinistro e Assistência), com mais de 96 mil usuários e 7,5 mil serviços realizados no ano via app.

• Fortalecimento do posicionamento e da atuação do GRUPO nas redes sociais, com o desenvolvimento de comunicações digitais sobre a cultura de seguros, que impactaram mais de 80 milhões de pessoas no ano.

• Comercialização de três novos produtos de Seguros de Pessoas no Internet Banking, criados com base nos conceitos de usabilidade, buscando oferecer a melhor experiência ao usuário.

• Criação do Link Digital, que direciona o cliente em busca de uma cotação de seguros no site, para o atendimento especializado de corretores Mais, de acordo com a sua localidade.

Rede de Distribuição

• Desenvolvimento de projetos estratégicos de inovação, seguindo a abordagem do Design Thinking, com a participação de mais de 15 parceiros da rede de distribuição.

• Realização de treinamentos para rede comercial, parceiros de negócio e canais estratégicos, que totalizaram 365.132 horas divididos em temas técnicos, corporativos e comerciais.

• Revitalização da plataforma comercial para gestão de seguros, para melhor atuação da rede comercial a partir de quatro pilares estratégicos: planejamento, pessoas, carteira e visita.

• Das 16 milhões de apólices emitidas durante o ano, 98,7% foram feitas de forma automática, garantindo mais agilidade e confiabilidade nas informações.

• Realização do Programa Ativação, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre corretores e colaboradores da rede comercial, com crescimento no volume de emissões.

Comunidade e Sociedade

• Pagamento de mais de R$ 1,0 bilhão em indenizações de sinistros para pequenos e médios produtores rurais atingidos pelas fortes chuvas na região Sul e seca nas regiões Norte e Nordeste, ampliando o nível de cobertura de áreas protegidas por seguros rurais no país em 2016.

• Para reforçar a função social do seguro, o GRUPO criou os projetos de Educação Financeira e de comercialização de um seguro destinado à prestação de serviços e reembolsos de gastos funerários na comunidade do Conjunto Palmeiras, localizado na periferia de Fortaleza (CE).

• Apoio a 35 projetos desenvolvidos por 32 instituições em todo o Brasil, que beneficiaram mais de 4,9 milhões de pessoas, com destaque para o patrocínio da exposição “O triunfo da cor. O pós-impressionismo: obras-primas do Musée d’Orsay e do Musée de l’Orangerie”, que registrou um público total de 922.106 visitantes em São Paulo e Rio de Janeiro.

Meio Ambiente

• Manutenção do processo de Logística Reversa para eletroeletrônicos segurados com garantia estendida/troca certa, em compliance com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), garantindo a destinação de 35 toneladas de materiais de forma ambientalmente correta.

• Manutenção e transferência da certificação ISO NBR 14001 para a nova sede do GRUPO, em São Paulo, que está localizada em um edifício sustentável e cujas instalações estão em fase final para a conquista da certificação LEED GOLD, que atesta critérios de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.

RELA

CION

AMEN

TO

RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS

Disponibilidade

* Todas as informações de mercado foram comparadas tendo como base dezembro de 2016, em linha com a divulgação dos dados de mercado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

Page 4: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Individuais, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal.A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.A BB MAPFRE SH1 controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A..Em 2016, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, 0,6% superior ao ano de 2015, obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas seguradoras totalizaram R$ 7,4 bilhões.

Os acionistas deliberaram em Assembleias Gerais Extraordinárias e Reuniões de Diretoria, realizadas em 25 de fevereiro e 10 de agosto de 2016, o pagamento de dividendos no montante de R$ 1.520,0 milhões, sendo R$ 665,0 milhões relativos à distribuição de lucros de 2016.Conforme previsto no Estatuto da BB MAPFRE SH1 uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Durante o exercício de 2016, a BB MAPFRE SH1 manteve, por meio de suas empresas controladas, a liderança nos seguros rurais e vice liderança no segmento de pessoas, dando continuidade à sua estratégia decrescimento e lucratividade sustentáveis, com foco no atendimento aos clientes e suas necessidades,

na valorização das pessoas que contribuem, direta e indiretamente, para o desempenho da Empresa, bem como no efetivo controle de custos.Para este e para os próximos anos, a BB MAPFRE SH1 continuará acreditando no acerto da sua estratégia e trabalhando para a expansão dos seus negócios, com maior atenção às demandas dos clientes por proteção e comodidade, acelerando a utilização dos meios digitais como facilitadores desse relacionamento.Aliado a isso, a permanente atenção à governança, à melhoria contínua de processos internos e à racionalização de custos permitirão à BB MAPFRE SH1 seguir em sua trajetória de crescimento contínuo e sustentável.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

A Administração

Reservas de lucrosCapital social Reserva legal Reserva de investimentos Ajuste com títulos e valores mobiliários Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 584.315 (12.812) – 2.790.255Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (22.418) – (22.418)

Dividendos pagos - AGE de 24 de fevereiro de 2015 – – (550.000) – – (550.000)Lucro líquido do exercício – – – – 1.680.709 1.680.709Distribuição do resultado:Reserva legal – 84.035 – – (84.035) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – (34.315) – (741.685) (776.000)Reserva de investimentos – – 854.989 – (854.989) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.050.198 252.589 854.989 (35.230) – 3.122.546Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – 32.701 – 32.701Dividendos pagos - AGE de 25 de fevereiro de 2016 – – (690.000) – – (690.000)Dividendos pagos - AGE de 10 de agosto de 2016 – – (164.988) – – (164.988)Lucro líquido do exercício – – – – 1.701.215 1.701.215Distribuição do resultado:Reserva legal – 85.061 – – (85.061) –Dividendos pagos - AGE de 10 de agosto de 2016 – – – – (665.012) (665.012)Reserva de investimentos – – 951.142 – (951.142) –Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.050.198 337.650 951.143 (2.529) – 3.336.462

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluin-do, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A BB MAPFRE SH1 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), repre-sentado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. As participações da BB MAPFRE SH1 nas empresas controladas, em 31 de dezembro de 2016, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, são as seguintes:

BB Seguros Participações S.A.

MAPFRE Brasil Participações S.A.

MAPFRE BB SH1 Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

BB Seguridade Participações S.A.

100%

100%

100%

74,99%25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A BB MAPFRE SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financei-ras consolidadas; ii. A BB MAPFRE SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A BB MAPFRE SH1 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstra-ções financeiras individuais na Comissão de Valores Mobiliários - CVM; e iv. A controladora intermediária da BB MAPFRE SH1, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações fi-nanceiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Continuidade: A Administração considera que a BB MAPFRE SH1 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o co-nhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. c) Base para mensuração: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. d) Moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão sendo apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da BB MAPFRE SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. e) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo perí-odo contábil. • Nota 6 - Aplicações; e • Nota 11b - Créditos tributários e previden ciários. f) Segregação entre circulante e não circulante: A BB MAPFRE SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em cir-culante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. g) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos finan-ceiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras res-gatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela BB MAPFRE SH1 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A BB MAPFRE SH1 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a ca-pacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimô-nio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e regis-trada no resultado. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Inves-timentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patri-monial, cujas demonstrações financeiras individuais são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação e não existem diferenças nas políticas contábeis entre as Companhias. Após a aplicação do método da equi-valência patrimonial, determina-se ser necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento. A BB MAPFRE SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofrerão perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a BB MAPFRE SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a dife-rença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a BB MAPFRE SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em conse-quência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas finan-ceiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens di-retamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2016 2015Receitas operacionais 1.708.443 1.698.302Resultado de equivalência em investimentos em controladas 7a 1.708.443 1.698.302Outras receitas e despesas operacionais 40.062 8.547(+) Resultado financeiro 10a 56.328 21.678(–) Despesas administrativas 10b (3.565) (3.630)(–) Despesas com tributos 10c (12.701) (9.501)(=) Resultado operacional 1.748.505 1.706.849(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.748.505 1.706.849(–) Imposto de renda 11a (34.386) (19.021)(–) Contribuição social 11a (12.904) (7.119)(=) Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.275.741 1.260.364MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 425.474 420.345(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534(=) Lucro líquido por ação 0,41 0,40Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (32.701) (22.418)Controladas (59.456) (42.702)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 26.755 20.284Resultado abrangente do exercício 1.668.514 1.658.291Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.251.219 1.243.552MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 417.295 414.739

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Ajustes para: (1.708.443) (1.698.302)Resultado de equivalência patrimonial (1.708.443) (1.698.302)Variação nas contas patrimoniais: 60.317 (376.237)Aplicações 25.093 (407.481)Créditos a receber 2 954Créditos tributários (1.732) 6.565Outros ativos (16) 53Obrigações a pagar 169 –Impostos e encargos sociais 36.801 23.672Caixa líquido gerado/(consumido) pelas operações 53.089 (393.830)Dividendos recebidos e juros sobre o capital próprio 1.453.230 1.724.319Redução de capital 29.000 –Redução de reserva de capital 2.518 –Imposto de renda sobre o lucro pago (6.610) –Contribuição social sobre o lucro pago (12.522) (3.068)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.518.705 1.327.421ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODividendos pagos (1.520.000) (1.326.000)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (1.520.000) (1.326.000)Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa (1.295) 1.421Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.495 74Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 200 1.495

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

Nota 2016 2015AtivoCirculante 707.605 716.995Disponível – 138Bancos – 138Equivalentes de caixa 5 200 1.357Aplicações 6 680.042 705.135Títulos e créditos a receber 27.363 10.365Créditos a receber 1 3Créditos tributários e previdenciários 11b 27.361 10.359Outros créditos 1 3Não circulante 2.670.294 2.429.150Realizável a longo prazo 72 54Títulos e créditos a receber 72 54Depósitos judiciais 72 54Investimentos 2.670.222 2.429.096Participações em empresas controladas 7a 2.670.222 2.429.096Total do ativo 3.377.899 3.146.145

Nota 2016 2015PassivoCirculante 41.437 23.599Contas a pagar 41.437 23.599Obrigações a pagar 169 –Impostos e encargos sociais a recolher 46 61Impostos e contribuições 8 41.222 23.538Patrimônio líquido 9 3.336.462 3.122.546Capital social 2.050.198 2.050.198Reservas de lucros 1.288.793 1.107.578Ajustes com títulos e valores mobiliários (2.529) (35.230)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.377.899 3.146.145

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças tempo-rárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOA BB MAPFRE SH1 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mer-cado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativo são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamen-to de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classi-ficados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas enten-dem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios re-sultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: representa o risco de prejuízo finan-ceiro da BB MAPFRE SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a BB MAPFRE SH1 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações financeiras individuais. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, que estão principalmente relaciona-das a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez: representa o risco de a BB MAPFRE SH1 e suas controladas encontrar dificul-dades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos finan-ceiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A BB MAPFRE SH1 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras, isto exclui o im-pacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A BB MAPFRE SH1 conta com um processo de gestão de riscos, em cons-tante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoia-do na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam com-prometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por mode-los estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corpora-tivos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a BB MAPFRE SH1 e suas investi-das contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, re-visar as demonstrações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das polí-ticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da BB MAPFRE SH1. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respei-ta as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência re-querido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados co-laboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da BB MAPFRE SH1. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promo-vendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempe-nho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Bancos – 138Equivalentes de caixa 200 1.357Total de caixa e equivalentes de caixa 200 1.495

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por nível. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos Níveis

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1 a 5 anos

Sem ven- cimento

Valor contábil 2016 % 2015 %

Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%Fundos de investimentos 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 25.061 – 25.061 25.061 4% 17.535 2%Operações compromissadas (*) 1 618.577 36.396 – 654.973 654.973 96% 687.625 98%Outros 1 – – 8 8 8 0% (25) 0%Total 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%

(*)Compreende aplicações financeiras com lastro em títulos públicos. b) Hierarquia ao valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos; • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluí-dos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.c) Movimentação

Saldo em 2015 Aplicações Resgates Rendimentos Despesas Saldo em 2016Valor justo por meio do resultado 705.135 1.486.228 (1.555.217) 55.968 (12.072) 680.042

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Participações em empresas controladas

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

MAPFRE Vida S.A. Total

Dados das controladas em 31 de dezembro de 2016Capital social 655.745 439.766 1.095.511Quantidade de ações possuídas:ON 380.763 38.245.074PN 318.000 –Percentual de participação 100% 100%Total de ativos 12.015.696 1.274.065 13.289.761Total de passivos líquido de provisões judiciais 9.669.611 770.724 10.440.335Total de provisões judiciais 615.504 15.187 630.691Patrimônio líquido 1.730.581 488.154 2.218.735Total de receitas 6.827.913 744.330 7.572.243Lucro líquido do exercício 1.615.159 93.284 1.708.443Saldo em 1º de janeiro de 2016 1.862.271 566.825 2.429.096Ágio 365.075 86.412 451.487Redução de capital – (31.518) (31.518)Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.408.800) (59.700) (1.468.500)Ajuste com títulos e valores mobiliários 27.026 5.675 32.701Resultado de equivalência patrimonial 1.615.159 93.284 1.708.443Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.730.581 488.154 2.670.222Saldo em 1º de janeiro de 2015 1.549.852 489.317 2.490.656Ágio 365.075 86.412 451.487Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.627.000) (110.444) (1.737.444)Ajuste com títulos e valores mobiliários (19.632) (2.785) (22.417)Resultado de equivalência patrimonial 1.593.976 104.325 1.698.301Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.862.271 566.825 2.429.096

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo dos patrimônios líquidos das empresas BB Aliança Participações S.A. e MAPFRE Participações S.A., ambas controladas pela BB MAPFRE SH1, com versão dos patrimônios para a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e para a Vida Seguradora S.A., respectivamente. Adicionalmente, houve a recomposição dos ágios na BB MAPFRE SH1, originalmente registrados nas incorporadas. Os referidos ágios são alocados às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originaram os ágios. Redução ao valor recuperável do ágio: A BB MAPFRE SH1 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras individuais anuais. Em 31 de dezembro de 2016 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 451.487, sendo R$ 365.075 relativos à investida Companhia de Seguros Aliança do Brasil e R$ 86.412 da MAPFRE Vida S.A., ambas as Seguradoras consideradas como unidades geradoras de caixa, e segmentos operacionais que divulgam informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. O valor recuperável destes investimentos foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2016 e 2015. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na Taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são demonstradas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetada, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de crescimento, sinistralidade e taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 34.382 19.021Antecipação de imposto de renda (4.219) (6.266)Contribuição social 12.903 7.119Antecipação de contribuição social (7.670) (2.263)COFINS(*) 4.798 4.881PIS/PASEP(*) 1.028 1.046Total 41.222 23.538

(*)A partir de julho de 2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto nº 8.426/2015.

9. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2016 e 2015 é de R$ 2.050.198 e está representado por 4.159.632.534 ações nominativas e sem valor nominal, sendo 2.080.232.148 são ações ordinárias e 2.079.400.386 ações preferenciais. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos títulos e valores mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.f) Distribuição de dividendos

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Constituição da reserva legal (5%) (85.061) (84.035)Lucro líquido ajustado 1.616.154 1.596.674Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 665.012 741.685Dividendos pagos relativos ao lucro de anos anteriores 854.988 584.315Total de dividendos distribuídos 1.520.000 1.326.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 760.152 663.133Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 759.848 662.867Quantidade de açõesAções ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,37 0,32

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

Page 5: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. “BB MAPFRE SH1”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Individuais, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal.A BB MAPFRE SH1 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral.A BB MAPFRE SH1 controla diretamente as seguradoras Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A..Em 2016, a BB MAPFRE SH1 apresentou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, 0,6% superior ao ano de 2015, obtido substancialmente da equivalência patrimonial de suas controladas. Os prêmios emitidos por essas seguradoras totalizaram R$ 7,4 bilhões.

Os acionistas deliberaram em Assembleias Gerais Extraordinárias e Reuniões de Diretoria, realizadas em 25 de fevereiro e 10 de agosto de 2016, o pagamento de dividendos no montante de R$ 1.520,0 milhões, sendo R$ 665,0 milhões relativos à distribuição de lucros de 2016.Conforme previsto no Estatuto da BB MAPFRE SH1 uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Durante o exercício de 2016, a BB MAPFRE SH1 manteve, por meio de suas empresas controladas, a liderança nos seguros rurais e vice liderança no segmento de pessoas, dando continuidade à sua estratégia decrescimento e lucratividade sustentáveis, com foco no atendimento aos clientes e suas necessidades,

na valorização das pessoas que contribuem, direta e indiretamente, para o desempenho da Empresa, bem como no efetivo controle de custos.Para este e para os próximos anos, a BB MAPFRE SH1 continuará acreditando no acerto da sua estratégia e trabalhando para a expansão dos seus negócios, com maior atenção às demandas dos clientes por proteção e comodidade, acelerando a utilização dos meios digitais como facilitadores desse relacionamento.Aliado a isso, a permanente atenção à governança, à melhoria contínua de processos internos e à racionalização de custos permitirão à BB MAPFRE SH1 seguir em sua trajetória de crescimento contínuo e sustentável.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

A Administração

Reservas de lucrosCapital social Reserva legal Reserva de investimentos Ajuste com títulos e valores mobiliários Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.050.198 168.554 584.315 (12.812) – 2.790.255Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – (22.418) – (22.418)

Dividendos pagos - AGE de 24 de fevereiro de 2015 – – (550.000) – – (550.000)Lucro líquido do exercício – – – – 1.680.709 1.680.709Distribuição do resultado:Reserva legal – 84.035 – – (84.035) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – (34.315) – (741.685) (776.000)Reserva de investimentos – – 854.989 – (854.989) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.050.198 252.589 854.989 (35.230) – 3.122.546Títulos e valores mobiliários (controladas) – – – 32.701 – 32.701Dividendos pagos - AGE de 25 de fevereiro de 2016 – – (690.000) – – (690.000)Dividendos pagos - AGE de 10 de agosto de 2016 – – (164.988) – – (164.988)Lucro líquido do exercício – – – – 1.701.215 1.701.215Distribuição do resultado:Reserva legal – 85.061 – – (85.061) –Dividendos pagos - AGE de 10 de agosto de 2016 – – – – (665.012) (665.012)Reserva de investimentos – – 951.142 – (951.142) –Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.050.198 337.650 951.143 (2.529) – 3.336.462

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (doravante designada por “SH1”), é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias de seguros que atuam nos ramos de seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluin-do, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), exceto quando comercializados por meio dos Canais Affinity. A BB MAPFRE SH1 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 03.095.453/0001-37. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BBMAPFRE), repre-sentado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. As participações da BB MAPFRE SH1 nas empresas controladas, em 31 de dezembro de 2016, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, são as seguintes:

BB Seguros Participações S.A.

MAPFRE Brasil Participações S.A.

MAPFRE BB SH1 Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

BB Seguridade Participações S.A.

100%

100%

100%

74,99%25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A BB MAPFRE SH1 está dispensada da apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financei-ras consolidadas; ii. A BB MAPFRE SH1 não possui instrumentos de dívidas patrimoniais negociadas no mercado aberto; iii. A BB MAPFRE SH1 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstra-ções financeiras individuais na Comissão de Valores Mobiliários - CVM; e iv. A controladora intermediária da BB MAPFRE SH1, que é a MAPFRE Brasil Participações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações fi-nanceiras individuais de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Continuidade: A Administração considera que a BB MAPFRE SH1 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o co-nhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. c) Base para mensuração: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. d) Moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão sendo apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da BB MAPFRE SH1. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. e) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: (i) informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; (ii) informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo perí-odo contábil. • Nota 6 - Aplicações; e • Nota 11b - Créditos tributários e previden ciários. f) Segregação entre circulante e não circulante: A BB MAPFRE SH1 efetuou a segregação de itens patrimoniais em cir-culante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. g) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos finan-ceiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras res-gatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela BB MAPFRE SH1 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A BB MAPFRE SH1 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a ca-pacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimô-nio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e regis-trada no resultado. ii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Inves-timentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patri-monial, cujas demonstrações financeiras individuais são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação e não existem diferenças nas políticas contábeis entre as Companhias. Após a aplicação do método da equi-valência patrimonial, determina-se ser necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento. A BB MAPFRE SH1 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofrerão perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a BB MAPFRE SH1 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a dife-rença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a BB MAPFRE SH1 tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em conse-quência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas finan-ceiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens di-retamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2016 2015Receitas operacionais 1.708.443 1.698.302Resultado de equivalência em investimentos em controladas 7a 1.708.443 1.698.302Outras receitas e despesas operacionais 40.062 8.547(+) Resultado financeiro 10a 56.328 21.678(–) Despesas administrativas 10b (3.565) (3.630)(–) Despesas com tributos 10c (12.701) (9.501)(=) Resultado operacional 1.748.505 1.706.849(=) Resultado antes dos impostos e participações 1.748.505 1.706.849(–) Imposto de renda 11a (34.386) (19.021)(–) Contribuição social 11a (12.904) (7.119)(=) Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.275.741 1.260.364MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 425.474 420.345(/) Quantidade de ações 4.159.632.534 4.159.632.534(=) Lucro líquido por ação 0,41 0,40Ações ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Ajuste a valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (32.701) (22.418)Controladas (59.456) (42.702)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 26.755 20.284Resultado abrangente do exercício 1.668.514 1.658.291Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 74,99% 1.251.219 1.243.552MAPFRE Brasil Participações S.A. - 25,01% 417.295 414.739

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Ajustes para: (1.708.443) (1.698.302)Resultado de equivalência patrimonial (1.708.443) (1.698.302)Variação nas contas patrimoniais: 60.317 (376.237)Aplicações 25.093 (407.481)Créditos a receber 2 954Créditos tributários (1.732) 6.565Outros ativos (16) 53Obrigações a pagar 169 –Impostos e encargos sociais 36.801 23.672Caixa líquido gerado/(consumido) pelas operações 53.089 (393.830)Dividendos recebidos e juros sobre o capital próprio 1.453.230 1.724.319Redução de capital 29.000 –Redução de reserva de capital 2.518 –Imposto de renda sobre o lucro pago (6.610) –Contribuição social sobre o lucro pago (12.522) (3.068)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.518.705 1.327.421ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODividendos pagos (1.520.000) (1.326.000)Caixa líquido (consumido) nas atividades de financiamento (1.520.000) (1.326.000)Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa (1.295) 1.421Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.495 74Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 200 1.495

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

Nota 2016 2015AtivoCirculante 707.605 716.995Disponível – 138Bancos – 138Equivalentes de caixa 5 200 1.357Aplicações 6 680.042 705.135Títulos e créditos a receber 27.363 10.365Créditos a receber 1 3Créditos tributários e previdenciários 11b 27.361 10.359Outros créditos 1 3Não circulante 2.670.294 2.429.150Realizável a longo prazo 72 54Títulos e créditos a receber 72 54Depósitos judiciais 72 54Investimentos 2.670.222 2.429.096Participações em empresas controladas 7a 2.670.222 2.429.096Total do ativo 3.377.899 3.146.145

Nota 2016 2015PassivoCirculante 41.437 23.599Contas a pagar 41.437 23.599Obrigações a pagar 169 –Impostos e encargos sociais a recolher 46 61Impostos e contribuições 8 41.222 23.538Patrimônio líquido 9 3.336.462 3.122.546Capital social 2.050.198 2.050.198Reservas de lucros 1.288.793 1.107.578Ajustes com títulos e valores mobiliários (2.529) (35.230)

Total do passivo e patrimônio líquido 3.377.899 3.146.145

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças tempo-rárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOA BB MAPFRE SH1 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mer-cado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativo são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamen-to de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classi-ficados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas enten-dem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios re-sultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: representa o risco de prejuízo finan-ceiro da BB MAPFRE SH1 e suas controladas caso um cliente ou contra-parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a BB MAPFRE SH1 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos consignados nas demonstrações financeiras individuais. Risco de mercado: é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, que estão principalmente relaciona-das a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de liquidez: representa o risco de a BB MAPFRE SH1 e suas controladas encontrar dificul-dades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passivos finan-ceiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a recolher, dividendos a pagar e outras obrigações. A BB MAPFRE SH1 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras, isto exclui o im-pacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A BB MAPFRE SH1 conta com um processo de gestão de riscos, em cons-tante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoia-do na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam com-prometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por mode-los estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corpora-tivos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a BB MAPFRE SH1 e suas investi-das contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desem-penho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, re-visar as demonstrações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das polí-ticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da BB MAPFRE SH1. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respei-ta as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência re-querido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados co-laboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da BB MAPFRE SH1. A auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promo-vendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempe-nho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Bancos – 138Equivalentes de caixa 200 1.357Total de caixa e equivalentes de caixa 200 1.495

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por nível. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos Níveis

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1 a 5 anos

Sem ven- cimento

Valor contábil 2016 % 2015 %

Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%Fundos de investimentos 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 25.061 – 25.061 25.061 4% 17.535 2%Operações compromissadas (*) 1 618.577 36.396 – 654.973 654.973 96% 687.625 98%Outros 1 – – 8 8 8 0% (25) 0%Total 618.577 61.457 8 680.042 680.042 100% 705.135 100%

(*)Compreende aplicações financeiras com lastro em títulos públicos. b) Hierarquia ao valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos; • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluí-dos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.c) Movimentação

Saldo em 2015 Aplicações Resgates Rendimentos Despesas Saldo em 2016Valor justo por meio do resultado 705.135 1.486.228 (1.555.217) 55.968 (12.072) 680.042

7. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Participações em empresas controladas

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

MAPFRE Vida S.A. Total

Dados das controladas em 31 de dezembro de 2016Capital social 655.745 439.766 1.095.511Quantidade de ações possuídas:ON 380.763 38.245.074PN 318.000 –Percentual de participação 100% 100%Total de ativos 12.015.696 1.274.065 13.289.761Total de passivos líquido de provisões judiciais 9.669.611 770.724 10.440.335Total de provisões judiciais 615.504 15.187 630.691Patrimônio líquido 1.730.581 488.154 2.218.735Total de receitas 6.827.913 744.330 7.572.243Lucro líquido do exercício 1.615.159 93.284 1.708.443Saldo em 1º de janeiro de 2016 1.862.271 566.825 2.429.096Ágio 365.075 86.412 451.487Redução de capital – (31.518) (31.518)Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.408.800) (59.700) (1.468.500)Ajuste com títulos e valores mobiliários 27.026 5.675 32.701Resultado de equivalência patrimonial 1.615.159 93.284 1.708.443Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.730.581 488.154 2.670.222Saldo em 1º de janeiro de 2015 1.549.852 489.317 2.490.656Ágio 365.075 86.412 451.487Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos (1.627.000) (110.444) (1.737.444)Ajuste com títulos e valores mobiliários (19.632) (2.785) (22.417)Resultado de equivalência patrimonial 1.593.976 104.325 1.698.301Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.862.271 566.825 2.429.096

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo dos patrimônios líquidos das empresas BB Aliança Participações S.A. e MAPFRE Participações S.A., ambas controladas pela BB MAPFRE SH1, com versão dos patrimônios para a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e para a Vida Seguradora S.A., respectivamente. Adicionalmente, houve a recomposição dos ágios na BB MAPFRE SH1, originalmente registrados nas incorporadas. Os referidos ágios são alocados às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originaram os ágios. Redução ao valor recuperável do ágio: A BB MAPFRE SH1 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras individuais anuais. Em 31 de dezembro de 2016 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 451.487, sendo R$ 365.075 relativos à investida Companhia de Seguros Aliança do Brasil e R$ 86.412 da MAPFRE Vida S.A., ambas as Seguradoras consideradas como unidades geradoras de caixa, e segmentos operacionais que divulgam informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descontado e seu valor contábil. O valor recuperável destes investimentos foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2016 e 2015. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na Taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são demonstradas a seguir: • Premissas de taxa de crescimento: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significativo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetada, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de crescimento, sinistralidade e taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 34.382 19.021Antecipação de imposto de renda (4.219) (6.266)Contribuição social 12.903 7.119Antecipação de contribuição social (7.670) (2.263)COFINS(*) 4.798 4.881PIS/PASEP(*) 1.028 1.046Total 41.222 23.538

(*)A partir de julho de 2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto nº 8.426/2015.

9. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2016 e 2015 é de R$ 2.050.198 e está representado por 4.159.632.534 ações nominativas e sem valor nominal, sendo 2.080.232.148 são ações ordinárias e 2.079.400.386 ações preferenciais. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos títulos e valores mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.f) Distribuição de dividendos

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.701.215 1.680.709Constituição da reserva legal (5%) (85.061) (84.035)Lucro líquido ajustado 1.616.154 1.596.674Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 665.012 741.685Dividendos pagos relativos ao lucro de anos anteriores 854.988 584.315Total de dividendos distribuídos 1.520.000 1.326.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 760.152 663.133Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 759.848 662.867Quantidade de açõesAções ordinárias 2.080.232.148 2.080.232.148Ações preferenciais 2.079.400.386 2.079.400.386Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,37 0,32

BB MAPFRE SH1 Participações S.A.CNPJ 03.095.453/0001-37

BB MAPFRE SH1 Participações S.A. - CNPJ 03.095.453/0001-37NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Roberto BarrosoDiretor-Presidente

Luis Gutiérrez MateoDiretor Vice-Presidente

Simone Pieretti Gonçalves CRC 1SP183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

10. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Resultado financeiro 2016 2015

56.328 21.678Juros sobre ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado 55.968 20.644Outras receitas financeiras 360 1.034b) Despesas administrativas (3.565) (3.630)Honorários de conselheiros (1.806) (1.477)Serviços de terceiros (95) (1.048)Localização e funcionamento (8) (25)Donativos e contribuições (1.508) (915)Despesas com publicações (126) (124)Outras despesas administrativas (22) (41)c) Despesas com tributos (12.701) (9.501)COFINS (10.010) (7.165)PIS (2.049) (1.528)INSS (320) (377)IOF (328) (367)IRF – (64)Impostos federais 6 –

11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos 1.748.505 1.748.505 1.706.849 1.706.849Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (437.102) (157.365) (426.688) (153.616)Resultado de participação em controladas 401.661 144.598 402.700 144.972Diferenças permanentes (362) (130) (206) (74)Compensação prejuízo fiscal e base negativa – – 4.441 1.599Outros (15) (6) – –Incentivo fiscal 1.436 – 732 –Imposto de renda e contribuição social correntes (34.382) (12.903) (19.021) (7.119)Outros (4) (1) – –Despesa de imposto de renda e contribuição social (34.386) (12.904) (19.021) (7.119)Alíquota efetiva (%) 2% 1% 1% 0%

b) Créditos tributários e previdenciários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a

compensar em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e a variação no período referem-se a:

Ativo 2015 Constituição Reversão 2016Tributos retidos na fonte 9.150 16.056 (9.936) 15.270Tributos a compensar 1.209 12.078 (1.196) 12.091Total circulante 10.359 28.134 (11.132) 27.361

12. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à BB MAPFRE SH1, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus Administradores e demais membros do pessoal chave da Administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimen-tos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. a) Remuneração do pessoal chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.806 (R$ 1.477 em 2015). b) Transações com controlada: A Companhia possui apólice de Seguro de vida com a Companhia de Seguros Aliança do Brasil no montante de R$ 11.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Osmar Fernandes Dias - PresidenteWilson Toneto - Vice-Presidente

Andrés Jiménez HerradónJosé Maurício Pereira Coelho

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Leticia de Freitas CostaRoberto Lucio Rocha Brant

O Conselho Fiscal da BB MAPFRE SH1 PARTICIPAÇÕES S.A. (“SH1”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras, incluindo a proposta de destinação do resultado do exercício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes - KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.Dirceu Tiegs

PresidenteTarcisio HubnerMembro Titular

Ernesto LozardoMembro Titular

Mauro César BatistaMembro Titular

AosConselheiros e Diretores daBB MAPFRE SH1 Participações S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BB MAPFRE SH1 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente

com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria

em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

O Comitê de Auditoria da BB MAPFRE SH1 Participações S.A., é um órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração, atuando de forma permanente e independente, com a finalidade precípua de revisar, previamente à sua divulgação, o conjunto das demonstrações financeiras e avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias independente e interna.É constituído por três membros efetivos e está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., em conformidade com a Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Os membros são eleitos pela Assembleia Geral, com mandatos anuais e renováveis até o máximo de 5 (cinco) anos.O universo de atuação do Comitê compreende a instituição líder e tem alcance sobre as seguintes empresas: Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A..Os administradores da empresa líder e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistemas de controles internos efetivo e zelar pela conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.A Auditoria Interna responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação da governança e dos controles internos.A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis da empresa líder e das subsidiárias abrangidas pelo Comitê de Auditoria. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e adequação do sistema de controles internos e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.Principais AtividadesO Comitê reuniu-se mensalmente, fez diligências e requisições de documentos e informações junto à administração, gestores de riscos e controles, auditores internos e externo. As atividades desenvolvidas,

registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Nas reuniões de trabalho e com administradores, executivos e técnicos das diversas áreas da organização o comitê abordou, em especial, assuntos relacionados à preparação das demonstrações contábeis, ao sistema de controles internos, processos contábeis, critérios e metodologias nas áreas atuarial, contábil e riscos, processo de gestão de riscos e relativos a transações com partes relacionadas. Nas situações em que identificou necessidades de melhoria, recomendou aprimoramentos.Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e independente, oportunidades em que verificou e apreciou seus planejamentos, conheceu os resultados dos principais trabalhos e examinou suas conclusões e recomendações.Considerando as informações recebidas das áreas responsáveis, os trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Contábil e Atuarial Independente, o Comitê constatou a inexistência de falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê considera adequado o Sistema de Controles Internos das empresas abrangidas, ressaltando a necessidade de a Administração manter estreito acompanhamento dos riscos inerentes ao processo de migração de atividades decorrentes da reestruturação societária e priorizar a implementação dos projetos em andamento e das recomendações de auditoria registradas.Revisou as demonstrações contábeis, notas explicativas e o relatório da administração referente a cada uma das empresas do universo de atuação do Comitê e discutiu com o auditor independente seus relatórios e apontamentos.

ConclusõesCom base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoria considera que:a) Os controles internos da empresa líder e de suas subsidiárias alcançadas pelo Comitê são adequados ao porte e à complexidade dos negócios e objeto de permanente atenção e aperfeiçoamento por parte da administração;b) A Auditoria Interna é efetiva e desempenha suas funções com independência, objetividade e qualidade;c) A auditoria independente é efetiva e as informações por ela fornecidas constituem suporte para a opinião do Comitê acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas ocorrências que pudessem comprometer sua independência;d) As demonstrações financeiras da BB MAPFRE SH1 Participações S.A., Companhia de Seguros Aliança do Brasil e da MAPFRE Vida S.A. apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira das empresas em 31/12/2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

João Décio AmesCoordenador

Luiz Cláudio LigabueMembro Titular

Wilson Alves FeitosaMembro Titular

Ativo Nota 2016 2015

Circulante 174.485 220.324

Disponível 4 17

Bancos 5 4 17

Equivalentes de caixa 5 53 115

Aplicações 6 126.923 181.580

Títulos e créditos a receber 47.477 38.554

Créditos tributários e previdenciários 13b 39.431 27.748

Outros créditos a receber 7 8.046 10.806

Despesas antecipadas 28 58

Ativo não circulante 3.648.743 3.289.879

Realizável a longo prazo 779 806

Títulos e créditos a receber 779 806

Depósitos judiciais 779 806

Investimentos 8 3.647.964 3.289.073

Participações em empresas controladas 3.647.964 3.289.073

Total do ativo 3.823.228 3.510.203

Passivo Nota 2016 2015

Circulante 156.470 178.642

Contas a pagar 156.470 178.642

Obrigações a pagar 9 64.539 110.000

Impostos e encargos sociais a recolher 70 84

Impostos e contribuições 10 91.861 68.558

Patrimônio líquido 11 3.666.758 3.331.561

Capital social 1.968.380 1.968.380

Reservas de capital 261.343 261.343

Reserva de lucros 1.435.104 1.117.919

Ajustes com títulos e valores mobiliários 1.931 (16.081)

Total do passivo 3.823.228 3.510.203

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2016 2015Receitas operacionais 361.995 520.277Resultado de equivalência em investimentos em coligadas e controladas 8a 361.995 520.277Outras receitas e (despesas) operacionais (14.871) (6.918)(+) Resultado financeiro 12c 12.886 13.567(–) Despesas administrativas 12a (4.548) (4.230)(–) Despesas com tributos 12b (23.209) (16.255)(=) Resultado operacional 347.124 513.359(=) Resultado antes dos impostos e participações 347.124 513.359(–) Imposto de renda 13a (54.887) (38.541)(–) Contribuição social 13a (20.519) (14.539)(=) Lucro líquido do exercício 271.718 460.279Atribuível aos acionistas:BB Seguros Participações S.A. - 50% 135.859 230.140MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50% 135.859 230.140(/) Quantidade de ações 1.506.786.466 1.506.786.466(=) Lucro líquido por ação 0,18 0,31- Ações ordinárias 753.393.233 753.393.233- Ações preferencias classe “A” 384.230.549 384.230.549- Ações preferencias classe “B” 369.162.684 369.162.684

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de lucros

Capital social

Reserva de capital

Reserva legal

Reserva de investimentos

Ajustes com títulos e valores mobiliários

Lucros acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2014 1.968.380 261.343 48.707 718.933 (4.706) – 2.992.657

Títulos e valores mobiliários (coligadas) – – – – (11.375) – (11.375)

Distribuição do resultado:

Lucro líquido do exercício – – – – – 460.279 460.279

Reserva legal – – 23.014 – – (23.014) –

Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – (110.000) (110.000)

Reserva de investimentos – – – 327.265 – (327.265) –

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.968.380 261.343 71.721 1.046.198 (16.081) – 3.331.561

Reversão de dividendos mínimos obrigatórios - AGO de 29 abril de 2016 – – – 110.000 – – 110.000

Títulos e valores mobiliários (coligadas) – – – – 18.012 – 18.012

Lucro líquido do exercício – – – – – 271.718 271.718

Distribuição do resultado:

Reserva legal – – 13.586 – – (13.586) –

Dividendos mínimos – – – – – (64.533) (64.533)

Reserva de investimentos – – – 193.599 – (193.599) –

Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.968.380 261.343 85.307 1.349.797 1.931 – 3.666.758

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. “MAPFRE BB SH2”, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Individuais, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal.A MAPFRE BB SH2 é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações de (i) seguros de segmentos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e (ii) seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida, quando comercializados pelos canais affinities.

A MAPFRE BB SH2 controla diretamente as seguradoras MAPFRE Seguros Gerais S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros e Aliança do Brasil Seguros S.A.Em 2016, a MAPFRE BB SH2 apresentou lucro líquido de R$ 271,7 milhões. Os prêmios emitidos por essas seguradoras totalizaram R$ 8,4 bilhões.Conforme previsto no Estatuto da MAPFRE BB SH2 uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações.

A Companhia dará continuidade à sua estratégia de valorizar e atender às demandas dos clientes; estimular e promover a inovação; atuar de maneira sustentável, integrando as questões ambientais, sociais e de governança ao negócio; valorizar e reconhecer o trabalho e a dedicação dos colaboradores, focando sempre na busca permanente por eficiência operacional, a qual permitiu à MAPFRE BB SH2 alcançar desempenho significativo em 2016.Esses princípios nortearão a Organização em 2017, sempre na busca por crescimento acima da média de mercado e por incrementos em seus resultados.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

2016 2015Lucro líquido do exercício 271.718 460.279Outros resultados abrangentes 18.012 (11.375)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 32.749 (21.394)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (14.737) 10.019Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 289.730 448.904Resultado abrangente do exercício atribuível aos acionistas:MAPFRE Brasil Participações S.A. - 50,00% 144.865 224.452BB Seguros Participações S.A. - 50,00% 144.865 224.452

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 271.718 460.279Ajustes para: (361.995) (520.277)Resultado positivo de equivalência patrimonial (361.995) (520.277)Variação nas contas patrimoniais: 133.672 (40.171)Aplicações 54.657 (95.979)Outros créditos a receber 806 (10.697)Despesas antecipadas 30 141Créditos tributários 24.429 (826)Outros ativos 27 (301)Obrigações a pagar 6 (5)Impostos e contribuições 53.717 67.496Caixa líquido gerado/(consumido) pelas operações 43.395 (100.169)Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 415.487 218.825Imposto de renda sobre o lucro - pago (13.400) –Contribuição social sobre o lucro - pago (17.027) (407)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 428.455 118.249ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAumento de capital em controladas (428.530) (118.150)Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (428.530) (118.150)Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (75) 99Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 132 33Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 57 132

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (doravante designada por “MAPFRE BB SH2”), é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a participação como acionista em companhias que desenvolvam atividades relacionadas a operações nos ramos de i. seguros de ramos elementares, incluindo seguros de automóveis, residenciais, industriais; e ii. seguros agrícolas, penhor rural, seguros imobiliários e seguros de vida em geral (incluindo, mas não se limitando, os seguros de Vida Individual em todas as suas modalidades, inclusive com taxa nivelada ou taxa por idade e, excluindo seguros dotais, VGBL, VAGP e VRGP), quando comercializados pelos Canais Affinity. Entende-se por Canais Affinity todos e quaisquer canais de distribuição destinados a vendas de seguros para clientes finais vinculados a pessoas jurídicas (clientes ou não do Banco do Brasil), incluindo, mas sem se limitar a cooperativas, instituições financeiras, redes varejistas e companhias de serviços públicos. A MAPFRE BB SH2 está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 12.264.857/0001-06. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. As participações da MAPFRE BB SH2 nas empresas controladas em 31 de dezembro de 2016, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012, eram as seguintes:

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.CNPJ 12.264.857/0001-06

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A MAPFRE BB SH2 está dispensada da apresentação de demonstra-ções financeiras individuais consolidadas, em conformidade com o CPC 36 - Demonstrações Consolida-das, considerando os seguintes fatores: i. Não há objeção dos acionistas quanto a não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; ii. A MAPFRE BB SH2 não possui instrumentos de dívidas patri-moniais negociadas no mercado aberto; iii. A MAPFRE BB SH2 não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações financeiras individuais na Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou ou-tro órgão regulador; e iv. A controladora intermediária da MAPFRE BB SH2, que é a MAPFRE Brasil Parti-cipações S.A., disponibiliza ao público suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as polí-ticas contábeis adotadas no Brasil e consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Continuidade: A Administração considera que a MAPFRE BB SH2 possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incer-teza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade.

BB Seguridade Participações S.A.

BB Seguros Participações S.A. MAPFRE Brasil Participações S.A.

MAPFRE BB SH2 Participações S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

BB MAPFRE Assistência S.A.

Aliança do Brasil Seguros S.A.

Brasil Veículos Companhia de Seguros

100%

50% 50%

100%

100%

100%

100%

Page 6: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

c) Base para mensuração: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resul-tado. d) Moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da MAPFRE BB SH2. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. e) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas esti-mativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futu-ros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. informações sobre julgamentos críticos refe-rentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas de-monstrações financeiras individuais; ii. informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; e • Nota 13b - Créditos tributários. f) Segregação entre circulante e não circulante: A MAPFRE BB SH2 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. g) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e inter-pretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo reque-rimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreco-nhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela MAPFRE BB SH2 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A MAPFRE BB SH2 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensura-dos a valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalida-de e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decor-rentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha inten-ção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recu-perável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponí-veis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumu-lado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação ao valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aqui-sição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qual-quer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer re-cuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não finan-ceiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras individuais das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a MAPFRE BB SH2. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela MAPFRE BB SH2 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a MAPFRE BB SH2 determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da MAPFRE BB SH2 em suas controladas. A MAPFRE BB SH2 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recupe-rável. Se assim for, a MAPFRE BB SH2 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demons-tração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a MAPFRE BB SH2 tem uma obrigação presente (legal ou não formali-zada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As des-pesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financei-ras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos.4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA MAPFRE BB SH2 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequente-mente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e bene-fícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passi-vos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo finan-ceiro da MAPFRE BB SH2 e suas controladas caso um cliente ou contra parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmen-te por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a MAPFRE BB SH2 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos con-signados nas demonstrações financeiras individuais. Risco de mercado: É a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento dos preços de mercado, tais como taxas de juros e câmbio, que estão principalmen-te relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é geren-ciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. Risco de liquidez: Representa o risco de a MAPFRE BB SH2 e suas controladas en-contrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passi-vos financeiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a reco-lher, dividendos a pagar e outras obrigações. A MAPFRE BB SH2 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerencia-mento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no plane-jamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A MAPFRE BB SH2 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerencia-mento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corpo-rativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que pos-sam comprometer a correta identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de re-sultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a MAPFRE BB SH2 e suas investidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões liga-das a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho finan ceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a Alta Direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Adminis-tração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigen-tes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimora-mento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da MAPFRE BB SH2. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técni-cas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequa-da ao perfil da MAPFRE BB SH2. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015Bancos 4 17Equivalentes de caixa (*) 53 115Total de caixa e equivalentes de caixa 57 132(*) Equivalentes de caixas são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, compostos substancial-mente por operações compromissadas em títulos públicos federais, com vencimentos originais de até 90 dias.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luis Gutiérrez MateoDiretor-Presidente

Roberto BarrosoDiretor Vice-Presidente

Simone Pieretti GonçalvesCRC 1SP 183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

O Conselho Fiscal da MAPFRE BB SH2 PARTICIPAÇÕES S.A. (“MAPFRE BB SH2”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras Individuais, incluindo a proposta de destinação do resultado do exercício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes - KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

O Comitê de Auditoria da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., é um órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração, atuando de forma permanente e independente, com a finalidade precípua de revisar, previamente à sua divulgação, o conjunto das demonstrações financeiras e avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias independente e interna.É constituído por três membros efetivos e está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., em conformidade com a Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Os membros são eleitos pela Assembleia Geral, com mandatos anuais e renováveis até o máximo de 5 (cinco) anos.O universo de atuação do Comitê compreende a instituição líder e tem alcance sobre as seguintes empresas: Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Seguros Gerais S.A. e BB MAPFRE Assistência S.A.Os administradores da empresa líder e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistemas de controles internos efetivo e zelar pela conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.A Auditoria Interna responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação da governança e dos controles internos.A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis da empresa líder e das subsidiárias abrangidas pelo Comitê de Auditoria. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e adequação do sistema de controles internos e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.

Principais AtividadesO Comitê reuniu-se mensalmente, fez diligências e requisições de documentos e informações junto à administração, gestores de riscos e controles, auditores internos e externo. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Nas reuniões de trabalho e com administradores, executivos e técnicos das diversas áreas da organização o comitê abordou, em especial, assuntos relacionados à preparação das demonstrações contábeis, ao sistema de controles internos, processos contábeis, critérios e metodologias nas áreas atuarial, contábil e riscos, processo de gestão de riscos e relativos a transações com partes relacionadas. Nas situações em que identificou necessidades de melhoria, recomendou aprimoramentos.Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e independente, oportunidades em que verificou e apreciou seus planejamentos, conheceu os resultados dos principais trabalhos e examinou suas conclusões e recomendações.Considerando as informações recebidas das áreas responsáveis, os trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Contábil e Atuarial Independente, o Comitê constatou a inexistência de falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê considera adequado o Sistema de Controles Internos das empresas abrangidas, ressaltando a necessidade de a Administração manter estreito acompanhamento dos riscos inerentes ao processo de migração de atividades decorrentes da reestruturação societária e priorizar a implementação dos projetos em andamento e das recomendações de auditoria registradas.

Revisou as demonstrações contábeis, notas explicativas e o relatório da administração referente a cada uma das empresas do universo de atuação do Comitê e discutiu com o auditor independente seus relatórios e apontamentos.ConclusõesCom base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoria considera que:a) Os controles internos da empresa líder e de suas subsidiárias alcançadas pelo Comitê são adequados ao porte e à complexidade dos negócios e objeto de permanente atenção e aperfeiçoamento por parte da administração;b) A Auditoria Interna é efetiva e desempenha suas funções com independência, objetividade e qualidade;c) A auditoria independente é efetiva e as informações por ela fornecidas constituem suporte para a opinião do Comitê acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas ocorrências que pudessem comprometer sua independência;d) As demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., Aliança do Brasil Seguros S.A., da Brasilveículos Companhia de Seguros, da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e da BB MAPFRE Assistência S.A. apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira das empresas em 31/12/2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.João Décio Ames

CoordenadorLuiz Cláudio Ligabue

Membro TitularWilson Alves Feitosa

Membro Titular

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MAPFRE BB SH2 Participações S.A. - CNPJ 12.264.857/0001-06

Wilson Toneto - PresidenteOsmar Fernandes Dias - Vice-Presidente

Andrés Jiménez Herradón José Maurício Pereira Coelho

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Leticia de Freitas CostaRoberto Lucio Rocha Brant

AosConselheiros e Diretores daMAPFRE BB SH2 Participações S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia de

valor justo

Vencimento Ativos TotalAté 1 ano De 1 a 5 anos Sem vencimento Valor contábil 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%Fundos de investimentos 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%Aplicações em fundos mútuos de investimento 1 – – 38 38 38 0% 181.580 100%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 428 – 428 428 0% – 0%Operações compromissadas 1 126.459 – – 126.459 126.459 100% – 0%Outros 1 – – (2) (2) (2) 0% – 0%Total 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma:• Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos; • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indireta-mente (derivado de preços); • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. Em 31 de de-zembro de 2016 e 2015 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.c) Movimentação:

Saldo em 2015 Aplicações Resgates Rendimentos Despesas Saldo em 2016Valor justo por meio do resultado 181.580 243.244 (307.647) 12.820 (3.074) 126.9237. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

2016 2015Dividendos a receber 8.046 10.000Outros créditos a receber – 806Total 8.046 10.806

8. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Movimentações em controladas:

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

Aliança do Brasil Seguros S.A. Total

Dados das investidasCapital social 1.915.863 335.319 115.171 2.366.353Capital social (em aprovação) 156.995 – – 156.995Quantidade de ações possuídas:ON 1.367.567.923 40.941.755 18.201PN – 31.821.068 160Percentual de participação 100% 100% 100%Total de ativos 9.066.512 2.763.459 1.165.781 12.995.752Total de passivos líquido de provisões judiciais 6.220.387 1.751.438 875.126 8.846.951Total de provisões judiciais 151.534 489.602 15.428 656.564Patrimônio líquido 2.694.591 522.419 275.227 3.492.237Total de receitas 6.441.036 1.711.462 738.847 8.891.345Lucro líquido do exercício 155.122 115.375 91.498 361.995Saldo em 1º de janeiro de 2016 2.296.220 597.198 239.928 3.133.346Ágio – 155.727 – 155.727Aumento de capital 413.345 – 15.185 428.530Dividendos e juros sobre capital próprio (184.700) (191.500) (73.446) (449.646)Ajuste com títulos e valores mobiliários 14.604 1.346 2.062 18.012Resultado de equivalência patrimonial 155.122 115.375 91.498 361.995Saldo em 31 de dezembro de 2016 2.694.591 678.146 275.227 3.647.964Saldo em 1º de janeiro de 2015 2.083.669 497.046 169.379 2.750.094Ágio – 155.727 – 155.727Aumento de capital 109.650 – 8.500 118.150Dividendos e juros sobre capital próprio (129.000) (94.800) (20.000) (243.800)Ajuste com títulos e valores mobiliários (9.146) (1.404) (825) (11.375)Resultado de equivalência patrimonial 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.296.220 752.925 239.928 3.289.073

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo do patrimônio líquido da empresa Aliança REV Participações S.A., a qual era controlada pela MAPFRE BB SH2, com versão do patrimônio para a Brasilveículos Companhia de Seguros e para a MAPFRE BB SH2, relativo à recomposição do ágio originalmente registrado na incorporada. O referido ágio é alocado às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originou o ágio. Redução ao valor recuperável do ágio: A MAPFRE BB SH2 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras individuais anuais. Em 31 de dezembro de 2016 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 155.727, relativo à investida Brasilveículos Companhia de Seguros, considerada como unidade geradora de caixa, e segmento operacional que divulga informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descon-tado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2016 e 2015. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são discutidas a seguir: • Premissas de taxa de crescimen-to: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significa-tivo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

9. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Dividendos a pagar (64.533) (110.000)Outros valores a pagar (6) –Total (64.539) (110.000)

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Antecipação de IRPJ 1.748 –Provisão de IRPJ (54.883) (38.541)Antecipação de CSLL 2.486 –Provisão de CSLL (20.518) (14.539)Provisão de COFINS(*) (17.005) (12.720)Provisão de PIS(*) (3.689) (2.758)Total (91.861) (68.558)(*) A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto nº 8.426/2015.

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 e dezembro de 2016 é de R$ 1.968.380 e está representado por 1.506.786.466 ações nominativas e sem valor nominal das quais 753.393.233 são ações ordinárias, 384.230.549 são ações preferenciais classe “A” e 369.162.684 são ações preferenciais classe “B”. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamen-te paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013 com o saldo da Reser-va de lucros e constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.f) Distribuição de dividendos

2016 2015Lucro líquido do exercício 271.718 460.279Constituição da reserva legal (5%) (13.586) (23.014)Lucro líquido ajustado 258.132 437.265Dividendos mínimos obrigatórios 64.533 110.000Total de dividendos a distribuir 64.533 110.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 32.267 55.000Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 32.267 55.000Quantidade de açõesAções ordinárias 753.393.233 753.393.233Ações preferenciais classe “A” 384.230.549 384.230.549Ações preferenciais classe “B” 369.162.684 369.162.684Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,09 0,15Ações preferenciais 0,09 0,15

12. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS2016 2015

a) Despesas administrativas (4.548) (4.230)Honorários com conselheiros (1.760) (1.618)Serviços de terceiros (97) (81)Localização e funcionamento (373) (286)Despesas com donativos (2.198) (2.110)Outras despesas administrativas (120) (135)b) Despesas com tributos (23.209) (16.255)Impostos federais (1) –INSS (307) (364)IOF (33) (5)IRF – (91)COFINS (18.812) (12.993)PIS / PASEP (4.056) (2.802)c) Resultado financeiro 12.886 13.567Receitas Financeiras 12.886 13.567Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 12.820 13.419Outras receitas 66 148

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro contábil antes dos impostos 347.124 347.124 513.359 513.359Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (86.757) (31.241) (128.316) (46.202)Resultado de equivalência patrimonial 30.311 10.912 88.444 31.840Diferenças permanentes (523) (189) (491) (177)Incentivo fiscal 2.086 – 1.822 –Imposto de renda e contribuição social correntes (54.883) (20.518) (38.541) (14.539)Outros (4) (1) – –Despesas de imposto de renda e contribuição social (54.887) (20.519) (38.541) (14.539)Alíquota efetiva (%) 16% 6% 8% 3%b) Créditos tributários e previdenciários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar e a variação no exercício referem-se a:Ativo 2015 Constituição Reversão 2016Tributos retidos na fonte 24.975 36.113 (24.975) 36.113Tributos a compensar 2.773 3.751 (3.206) 3.318Total circulante 27.748 39.864 (28.181) 39.431

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) A Administração define como partes relacionadas à SH1, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração basea da em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.760 (R$ 1.618 em 31 de dezembro de 2015). c) Transação com Coligada: A Companhia possui a apólice de seguro de vida com a Companhia de Seguros Aliança do Brasil no montante de R$ 13.

Tarcísio HubnerPresidente

Dirceu TiegsMembro Titular

Mauro César BatistaMembro Titular

Ernesto LozardoMembro Titular

Ativo Nota 2016 2015Circulante 6.464.916 5.678.562Disponível 60 99.863Caixa e bancos 5 60 99.863Equivalentes de caixa 5 15.038 14.953Aplicações 6 3.424.294 2.102.789Créditos das operações com seguros e resseguros 1.586.853 1.879.536Prêmios a receber 8 1.419.276 1.407.361Operações com seguradoras 6.166 5.323Operações com resseguradoras 9a 161.411 466.852Outros créditos operacionais 10 143.187 35.395Ativos de resseguro e retrocessão 9a 464.747 563.263Títulos e créditos a receber 96.201 277.174Títulos e créditos a receber 11a 33.293 257.686Créditos tributários e previdenciários 26b 43.123 481Outros créditos 11b 19.785 19.007Outros valores e bens 534 79Bens a venda 134 9Outros valores 400 70Despesas antecipadas 12.717 3.645Custos de aquisição diferidos 19 721.285 701.865Seguros 721.285 701.865Ativo não circulante 5.550.780 6.500.556Realizável a longo prazo 5.317.830 6.341.638Aplicações 6 2.241.066 2.971.650Créditos das operações com seguros e resseguros 1.103.527 1.342.403Prêmios a receber 8 1.103.527 1.342.403Ativos de resseguro e retrocessão 9a 50.901 29.205Títulos e créditos a receber 1.050.341 1.038.200Créditos tributários e previdenciários 26b 199.232 257.067Depósitos judiciais e fiscais 23 851.109 781.133Custos de aquisição diferidos 19 871.995 960.180Seguros 871.995 960.180Investimento 6.407 6.489Participações societárias 6.402 6.484Outros investimentos 5 5Imobilizado 12 86.041 54.920Imóveis de uso próprio 951 1.122Bens móveis 37.264 27.683Outras imobilizações 47.826 26.115Intangível 13 140.502 97.509Outros intangíveis 140.502 97.509Total do ativo 12.015.696 12.179.118

Passivo Nota 2016 2015Circulante 5.885.913 6.282.960Contas a pagar 648.582 627.859Obrigações a pagar 14 139.356 117.001Impostos e encargos sociais a recolher 14.590 12.962Encargos trabalhistas 6.567 6.828Impostos e contribuições 15 488.069 491.068Débitos de operações com seguros e resseguros 1.289.516 1.685.506Prêmios a restituir 928 88.424Operações com seguradoras 2.734 2.372Operações com resseguradoras 9b 349.738 774.481Corretores de seguros e resseguros 16 714.334 720.070Outros débitos operacionais 17 221.782 100.159Depósitos de terceiros 18 67.393 103.354Provisões técnicas - seguros 19 3.880.422 3.866.241Danos 1.740.694 1.751.720Pessoas 1.952.856 2.114.521Vida 186.872 –Passivo não circulante 4.399.202 4.398.962Provisões técnicas - seguros 19 3.783.698 3.764.867Danos 191.920 148.479Pessoas 3.591.778 3.616.388Outros débitos 615.504 634.095Provisões judiciais 23 615.504 634.095Patrimônio líquido 24 1.730.581 1.497.196Capital social 655.745 655.745Reservas de lucros 1.079.080 872.721Ajustes com títulos e valores mobiliários (4.244) (31.270)

Total do passivo e patrimônio líquido 12.015.696 12.179.118As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia de Seguros Aliança do Brasil atua nos segmentos de seguros de pessoas, habitacionais e rurais, em todas as suas formas.Em 2016, a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 6.623,8 milhões e lucro líquido de

R$ 1.615,1 milhões, representando um incremento de 1,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.No exercício de 2016, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 1.408,8 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 1.332,4 milhões e de R$ 76,4 milhões, respectivamente, em Reuniões da Diretoria realizadas em 28 de abril, 25 de maio, 13 de junho, 22 de agosto, 26 de setembro, 10 de novembro e 15 de dezembro de 2016.Conforme previsto no Estatuto da Companhia de Seguros Aliança do Brasil uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia,

o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 1.499,1 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos a todos que se dedicam ao crescimento do nosso negócio: aos nossos acionistas, clientes, parceiros e corretores pela confiança e apoio. E aos nossos colaboradores, pela contribuição e determinação dedicadas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Nota 2016 2015Prêmios emitidos líquidos 25b 6.623.828 6.920.901(–) Variações de provisões técnicas de prêmios 204.085 (1.122.987)(=) Prêmios ganhos 25a 6.827.913 5.797.914(+) Receita com emissão de apólice 10.644 10.682(–) Sinistros ocorridos 25c (2.609.914) (1.856.652)(–) Custos de aquisição 25d (1.707.809) (1.515.309)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (183.613) (172.811)(+) Resultado com operações de resseguro 25f 89.786 78.578 (+) Receita com resseguro 861.831 475.957 (–) Despesa com resseguro (772.045) (397.379)(–) Despesas administrativas 25g (295.273) (294.924)(–) Despesas com tributos 25h (134.732) (191.165)(+) Resultado financeiro 25i 547.747 578.274 (+) Receitas financeiras 722.879 717.959 (–) Despesas financeiras (175.132) (139.685)(–) Resultado patrimonial 123 212(=) Resultado operacional 2.544.872 2.434.799(+/–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 129 127(=) Resultado antes dos impostos e participações 2.545.001 2.434.926(–) Imposto de renda 26a (429.525) (435.618)(–) Contribuição social 26a (493.194) (393.119)(–) Participações sobre o resultado (7.123) (12.213)(=) Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976(/) Quantidade de ações 698.763 698.763(=) Lucro líquido por ação 2.311,46 2.281,14

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Outros resultados abrangentes 27.026 (19.632)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 49.138 (37.458)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (22.112) 17.826Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 1.642.185 1.574.344Atribuível aos acionistas: Controladores 1.642.185 1.574.344

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Capital social

Aumento de capital em aprovação

Reservas de capital

Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalReserva

legalReserva de

investimentosSaldo em 31 de dezembro de 2014 380.482 – 146.645 76.096 958.267 (11.638) – 1.549.852Títulos e valores mobiliários – – – – – (19.632) – (19.632)Dividendos pagos - AGE de 23 de fevereiro de 2015 – – – – (250.000) – – (250.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de maio de 2015 – – – – (307.300) – – (307.300)Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – (272.349) – – (272.349)Aumento de capital - AGO/E de 31 de março de 2015 – 275.263 (146.645) – (128.618) – – –Aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT 236 de 19 de agosto de 2015 275.263 (275.263) – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.593.976 1.593.976Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 55.053 – – (55.053) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – – – (150.451) (150.451)Dividendos pagos - AGE de 30 de novembro de 2015 – – – – – – (407.900) (407.900)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (180.000) (180.000)Juros sobre o capital próprio pagos – – – – – – (59.000) (59.000)Reserva de investimentos – – – – 741.572 – (741.572) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 655.745 – – 131.149 741.572 (31.270) – 1.497.196Títulos e valores mobiliários – – – – – 27.026 – 27.026Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 28 de abril de 2016 – – – – (356.000) – – (356.000)Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 25 de maio de 2016 – – – – (274.000) – – (274.000)Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – (111.572) – – (111.572)Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.615.159 1.615.159Proposta para distribuição do resultado:Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – – – (10.528) (10.528)Juros sobre o capital próprio pagos - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – – – (42.000) (42.000)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 22 de agosto de 2016 – – – – – – (137.500) (137.500)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 26 de setembro de 2016 – – – – – – (205.400) (205.400)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 10 de novembro de 2016 – – – – – – (107.700) (107.700)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (129.700) (129.700)Juros sobre o capital próprio pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (34.400) (34.400)Reserva de investimentos – – – – 947.931 – (947.931) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 655.745 – – 131.149 947.931 (4.244) – 1.730.581

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Ajustes para: (22.379) 925.910Depreciação e amortizações 30.520 16.470Variação dos custos de aquisição diferidos 68.765 (298.773)Ativos fiscais diferidos 51.184 11.247Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (30.239) (36.020)Variações das provisões técnicas - seguros (142.480) 1.226.564Ganhos ou perdas com ativos não correntes (129) (127)Outros ajustes – 6.549Variação nas contas patrimoniais: 664.796 (96.728)Aplicações (602.471) (555.929)Créditos das operações de seguros e resseguros 573.348 (435.863)Ativos de resseguro e retrocessão 76.820 (242.318)Créditos tributários e previdenciários (35.991) 7.168Despesas antecipadas (9.072) 6.059Outros ativos 115.368 234.147Depósitos judiciais e fiscais (69.976) (81.165)Impostos e contribuições 852.532 788.620Obrigações a pagar 22.355 48.631Débitos de operações com seguros e resseguros (395.990) 141.812Depósitos de terceiros (35.961) (74.692)Provisões técnicas - seguros 175.492 47.525Provisões judiciais (18.591) 48.770Outros passivos (10.093) (9.861)Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda 27.026 (19.632)Caixa gerado pelas operações 2.257.576 2.423.158Imposto de renda sobre o lucro - pago (421.407) (380.084)Contribuição social sobre o lucro - pago (434.124) (328.386)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.402.045 1.714.688ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 29.548 9.264 Investimentos 82 – Imobilizado 10.498 9.264 Intangível 18.968 –Pagamento pela compra: (133.971) (123.765) Investimentos – (203) Imobilizado (48.950) (55.609) Intangível (85.021) (67.953)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (104.423) (114.501)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (1.397.340) (1.618.150)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (1.397.340) (1.618.150)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (99.718) (17.963)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 114.816 132.779Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 15.098 114.816

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Seguros Aliança do Brasil (doravante designada por “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ramos de seguros em todo o território nacional e atua com os ramos de pessoas, seguros rurais e seguro habitacional. A Companhia está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo, cadastrada no CNPJ sob o nº 28.196.889/0001-43. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. Em 31 de dezembro de 2016 o GRUPO apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

FANCY Investiment(UY)

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

54,39% 45,61%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB MAPFRE SH1Participações S.A.

Companhia de SegurosAliança do Brasil

74,99% 25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/2015, as demonstrações financeiras in-dividuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), incluindo os pronunciamen-tos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras indivi-duais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Base para avaliação, apresen-tação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo e provisão complementar de prêmios para o produto ouro vida mensurado pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Compa-nhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das de-monstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estima-tivas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; ii informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Notas 3r e 25j - Arrendamento e determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 3k, 3m, 19 e 22 - Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 8 - Prêmios a receber (redução ao valor recuperável); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimo-niais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas nor-mas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Companhias tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financei-ros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estraté-gia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou a perdas decorrentes de varia-ções do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registra-dos pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Com-preende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconheci-mento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líqui-do (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e rece-bíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os valores registrados nas rubricas “Crédito das operações com seguros e resseguros”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou

divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valo-res justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6c. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Compa-nhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redu-ção ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evi-dência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é rever-tida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponí-veis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, remuneração de agência, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos (DCD), para os recebíveis relativos a riscos decorridos ou prêmios a receber vencidos e não pagos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhecido a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento do credito. Ainda, o montante da redução ao valor recuperável corresponde à totalidade dos valores a rece-ber de determinado segurado, independentemente de existirem outros valores a vencer deste mesmo segu-rado. A redução ao valor recuperável (RVR) sobre os créditos a recuperar com resseguradores é baseada em estudo interno que considera o total dos créditos vencidos superiores a 365 dias e a aplicação de fator de ponderação obtido de acordo com o rating de classificação de cada Ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañía de Rea-seguros S.A. não há histórico significativo de risco de perda e, consequentemente, nenhuma redução ao valor recuperável foi registrada. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recu-perável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipa-mentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recu-perável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associa-dos e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resul-tado, conforme incorridos. A Companhia mantém contratos de arrendamento mercantil financeiro relacio-nados à equipamentos de informática e mobiliário com diversas empresas, com prazos de 60 e 36 meses. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando a aplicação das taxas admitidas pela Legislação Fiscal, consolidadas no Regulamento do Imposto de Renda por meio de seus arti-gos 305 e 323 e de acordo com os prazos dos contratos de aluguéis, conforme divulgado na nota explicati-va nº 12. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 13. g) Classificação dos contratos de seguro: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao se-gurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e signifi-cativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cober-tura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Resseguro é a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido. Nessa operação a Companhia objetiva mitigar suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso e cede a um ressegurador uma parte da respon-sabilidade e do prêmio recebido. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa equilibrar e dar solvência aos seguradores por meio da diluição dos riscos, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segu-rados. Os prêmios de resseguros relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de res-seguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resulta-do de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas nos contratos automáticos e caso

a caso nos contratos facultativos. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem recuperados, nos termos dos contra-tos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota explicativa nº 3d ii. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamen-te definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a co-missões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resul-tado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 18 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Con-selho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” toman-do-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em nota técnica atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Em decorrência, a PCC foi constituída para o pro-duto Ouro Vida Revisado - OVR, que é uma apólice de vida em grupo, comercializada de 1998 a 2001, com renovação anual automática e sem previsão de reajuste do prêmio por mudança de faixa etária dos segura-dos e com cobertura de invalidez permanente por doença (IPD). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pa-gamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do proces-so até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante es-perado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângu-los de 47 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Companhia elabora o teste de adequação de passi-vos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de segu-ros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utilizou a Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela dife-rença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente rela-cionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assu-midos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE, para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 36,9% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base, exceto para o produto OVR - nota explicativa nº 3k. Para o produto OVR (Ouro vida revisado) o teste foi efetuado de forma segregada e considerou-se a parcela do prêmio a ser ganha relativa aos contratos vigentes na data-base do cálculo até a data provável e estimada de saída de cada segurado. A saída de cada segurado foi estimada tomando-se por base a experiência histórica das saídas por cancelamento e por sinistro. Para a projeção dos sinistros foram consideradas premissas de mortalidade e morbidade baseadas na tábua de mortalidade BR-EMS Masculina. O cálculo realizado para o produto OVR apresentou insuficiência que foi registrada na rubrica Provisão Complementar de Cobertura (PCC). n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamen-to dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perda possível não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente rele-vantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou deci-sões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Bene-fícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um fundo de investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são ofe-recidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incor-ridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas oriun-das das contribuições ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) provisionadas mensalmente. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos finan-ceiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros dispo-níveis para venda, variações no valor justo de ativos fi nan ceiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reco-nhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As des pesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das pro visões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensu-

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c) Base para mensuração: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com o custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resul-tado. d) Moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da MAPFRE BB SH2. Exceto quando indicado, as informações estão expressas em milhares de reais e arredondadas para o milhar mais próximo. e) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas esti-mativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futu-ros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. informações sobre julgamentos críticos refe-rentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas de-monstrações financeiras individuais; ii. informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 6 - Aplicações; e • Nota 13b - Créditos tributários. f) Segregação entre circulante e não circulante: A MAPFRE BB SH2 efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. g) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e inter-pretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se o IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo reque-rimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreco-nhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo. Os valores são utilizados pela MAPFRE BB SH2 para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações: A MAPFRE BB SH2 classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. Ativos financeiros mensura-dos a valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalida-de e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decor-rentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha inten-ção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recu-perável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponí-veis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumu-lado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Determinação ao valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6. c) Redução do valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aqui-sição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qual-quer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer re-cuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Ativos não finan-ceiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Investimentos: Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras individuais das controladas são elaboradas para o mesmo exercício de divulgação que a MAPFRE BB SH2. Não existem diferenças entre as políticas contábeis adotadas pela MAPFRE BB SH2 e suas controladas. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a MAPFRE BB SH2 determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da MAPFRE BB SH2 em suas controladas. A MAPFRE BB SH2 determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perda por redução ao valor recupe-rável. Se assim for, a MAPFRE BB SH2 calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demons-tração do resultado. e) Passivos financeiros: Compreendem substancialmente fornecedores, contas a pagar e as contas que compõem o passivo que são reconhecidos inicialmente ao valor justo. f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a MAPFRE BB SH2 tem uma obrigação presente (legal ou não formali-zada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. g) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados por meio do resultado a valor justo que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As des-pesas financeiras abrangem despesas com atualização das variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, que estão reconhecidos no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financei-ras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos.4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA MAPFRE BB SH2 atua como uma holding e desta forma, através de suas investidas apresenta exposição aos riscos advindos do uso de instrumentos financeiros, risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco de liquidez e risco operacional. Risco de subscrição: As investidas definem risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem riscos significativos são aqueles onde as investidas possuem a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequente-mente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento as investidas entendem que o principal risco transferido é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e bene-fícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passi-vos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que as investidas incorreriam para fazer face aos eventos de sinistros. As investidas utilizam estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Risco de crédito: Representa o risco de prejuízo finan-ceiro da MAPFRE BB SH2 e suas controladas caso um cliente ou contra parte em um instrumento financeiro não cumpra com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis representados, principalmen-te por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros créditos. A exposição máxima que a MAPFRE BB SH2 e suas controladas estão sujeitas para esse risco está representada pelos respectivos saldos con-signados nas demonstrações financeiras individuais. Risco de mercado: É a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento dos preços de mercado, tais como taxas de juros e câmbio, que estão principalmen-te relacionadas a atualização de passivos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é geren-ciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. Risco de liquidez: Representa o risco de a MAPFRE BB SH2 e suas controladas en-contrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros. Os principais passi-vos financeiros estão representados pelas obrigações decorrentes das contas a pagar, encargos e tributos a reco-lher, dividendos a pagar e outras obrigações. A MAPFRE BB SH2 garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco operacional: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Estrutura de gerencia-mento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no plane-jamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A MAPFRE BB SH2 conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerencia-mento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corpo-rativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que pos-sam comprometer a correta identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de re-sultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo análise estratégica dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a MAPFRE BB SH2 e suas investidas contam com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões liga-das a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho finan ceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a Alta Direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Adminis-tração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigen-tes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimora-mento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da MAPFRE BB SH2. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técni-cas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais as investidas estão expostas, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequa-da ao perfil da MAPFRE BB SH2. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Nas demonstrações financeiras individuais de cada investida foram apresentadas as informações quantitativas a exposição aos riscos as quais estas estão expostas bem como os testes de sensibilidade.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015Bancos 4 17Equivalentes de caixa (*) 53 115Total de caixa e equivalentes de caixa 57 132(*) Equivalentes de caixas são compostos por fundos de investimentos de curto prazo, compostos substancial-mente por operações compromissadas em títulos públicos federais, com vencimentos originais de até 90 dias.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luis Gutiérrez MateoDiretor-Presidente

Roberto BarrosoDiretor Vice-Presidente

Simone Pieretti GonçalvesCRC 1SP 183717/O-5

DIRETORIA CONTADORA

O Conselho Fiscal da MAPFRE BB SH2 PARTICIPAÇÕES S.A. (“MAPFRE BB SH2”), sociedade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras Individuais, incluindo a proposta de destinação do resultado do exercício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016. Com base nos exames efetuados, nas informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e, considerando ainda o parecer dos Auditores Independentes - KPMG Auditores Independentes, nesta data expedido, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições encaminhamento e apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

O Comitê de Auditoria da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., é um órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração, atuando de forma permanente e independente, com a finalidade precípua de revisar, previamente à sua divulgação, o conjunto das demonstrações financeiras e avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias independente e interna.É constituído por três membros efetivos e está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., em conformidade com a Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados. Os membros são eleitos pela Assembleia Geral, com mandatos anuais e renováveis até o máximo de 5 (cinco) anos.O universo de atuação do Comitê compreende a instituição líder e tem alcance sobre as seguintes empresas: Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Seguros Gerais S.A. e BB MAPFRE Assistência S.A.Os administradores da empresa líder e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistemas de controles internos efetivo e zelar pela conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.A Auditoria Interna responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação da governança e dos controles internos.A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis da empresa líder e das subsidiárias abrangidas pelo Comitê de Auditoria. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e adequação do sistema de controles internos e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.

Principais AtividadesO Comitê reuniu-se mensalmente, fez diligências e requisições de documentos e informações junto à administração, gestores de riscos e controles, auditores internos e externo. As atividades desenvolvidas, registradas em atas, cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao órgão e estão adiante sintetizadas.Nas reuniões de trabalho e com administradores, executivos e técnicos das diversas áreas da organização o comitê abordou, em especial, assuntos relacionados à preparação das demonstrações contábeis, ao sistema de controles internos, processos contábeis, critérios e metodologias nas áreas atuarial, contábil e riscos, processo de gestão de riscos e relativos a transações com partes relacionadas. Nas situações em que identificou necessidades de melhoria, recomendou aprimoramentos.Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e independente, oportunidades em que verificou e apreciou seus planejamentos, conheceu os resultados dos principais trabalhos e examinou suas conclusões e recomendações.Considerando as informações recebidas das áreas responsáveis, os trabalhos da Auditoria Interna e da Auditoria Contábil e Atuarial Independente, o Comitê constatou a inexistência de falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas abrangidas.Com base nas informações levadas ao seu conhecimento, o Comitê considera adequado o Sistema de Controles Internos das empresas abrangidas, ressaltando a necessidade de a Administração manter estreito acompanhamento dos riscos inerentes ao processo de migração de atividades decorrentes da reestruturação societária e priorizar a implementação dos projetos em andamento e das recomendações de auditoria registradas.

Revisou as demonstrações contábeis, notas explicativas e o relatório da administração referente a cada uma das empresas do universo de atuação do Comitê e discutiu com o auditor independente seus relatórios e apontamentos.ConclusõesCom base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoria considera que:a) Os controles internos da empresa líder e de suas subsidiárias alcançadas pelo Comitê são adequados ao porte e à complexidade dos negócios e objeto de permanente atenção e aperfeiçoamento por parte da administração;b) A Auditoria Interna é efetiva e desempenha suas funções com independência, objetividade e qualidade;c) A auditoria independente é efetiva e as informações por ela fornecidas constituem suporte para a opinião do Comitê acerca da integridade das demonstrações financeiras. Não foram identificadas ocorrências que pudessem comprometer sua independência;d) As demonstrações financeiras da MAPFRE BB SH2 Participações S.A., Aliança do Brasil Seguros S.A., da Brasilveículos Companhia de Seguros, da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e da BB MAPFRE Assistência S.A. apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira das empresas em 31/12/2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.João Décio Ames

CoordenadorLuiz Cláudio Ligabue

Membro TitularWilson Alves Feitosa

Membro Titular

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

MAPFRE BB SH2 Participações S.A. - CNPJ 12.264.857/0001-06

Wilson Toneto - PresidenteOsmar Fernandes Dias - Vice-Presidente

Andrés Jiménez Herradón José Maurício Pereira Coelho

Marcos Eduardo dos Santos Ferreira

Maria Leticia de Freitas CostaRoberto Lucio Rocha Brant

AosConselheiros e Diretores daMAPFRE BB SH2 Participações S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE BB SH2 Participações S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia de

valor justo

Vencimento Ativos TotalAté 1 ano De 1 a 5 anos Sem vencimento Valor contábil 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%Fundos de investimentos 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%Aplicações em fundos mútuos de investimento 1 – – 38 38 38 0% 181.580 100%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 428 – 428 428 0% – 0%Operações compromissadas 1 126.459 – – 126.459 126.459 100% – 0%Outros 1 – – (2) (2) (2) 0% – 0%Total 126.459 428 36 126.923 126.923 100% 181.580 100%b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma:• Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos; • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indireta-mente (derivado de preços); • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. Em 31 de de-zembro de 2016 e 2015 não houve transferências de ativos entre níveis, bem como os títulos foram classificados como nível 1.c) Movimentação:

Saldo em 2015 Aplicações Resgates Rendimentos Despesas Saldo em 2016Valor justo por meio do resultado 181.580 243.244 (307.647) 12.820 (3.074) 126.9237. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER

2016 2015Dividendos a receber 8.046 10.000Outros créditos a receber – 806Total 8.046 10.806

8. PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADASa) Movimentações em controladas:

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

Aliança do Brasil Seguros S.A. Total

Dados das investidasCapital social 1.915.863 335.319 115.171 2.366.353Capital social (em aprovação) 156.995 – – 156.995Quantidade de ações possuídas:ON 1.367.567.923 40.941.755 18.201PN – 31.821.068 160Percentual de participação 100% 100% 100%Total de ativos 9.066.512 2.763.459 1.165.781 12.995.752Total de passivos líquido de provisões judiciais 6.220.387 1.751.438 875.126 8.846.951Total de provisões judiciais 151.534 489.602 15.428 656.564Patrimônio líquido 2.694.591 522.419 275.227 3.492.237Total de receitas 6.441.036 1.711.462 738.847 8.891.345Lucro líquido do exercício 155.122 115.375 91.498 361.995Saldo em 1º de janeiro de 2016 2.296.220 597.198 239.928 3.133.346Ágio – 155.727 – 155.727Aumento de capital 413.345 – 15.185 428.530Dividendos e juros sobre capital próprio (184.700) (191.500) (73.446) (449.646)Ajuste com títulos e valores mobiliários 14.604 1.346 2.062 18.012Resultado de equivalência patrimonial 155.122 115.375 91.498 361.995Saldo em 31 de dezembro de 2016 2.694.591 678.146 275.227 3.647.964Saldo em 1º de janeiro de 2015 2.083.669 497.046 169.379 2.750.094Ágio – 155.727 – 155.727Aumento de capital 109.650 – 8.500 118.150Dividendos e juros sobre capital próprio (129.000) (94.800) (20.000) (243.800)Ajuste com títulos e valores mobiliários (9.146) (1.404) (825) (11.375)Resultado de equivalência patrimonial 241.047 196.356 82.874 520.277Saldo em 31 de dezembro de 2015 2.296.220 752.925 239.928 3.289.073

b) Ágio: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi realizada a reorganização societária com a cisão do acervo do patrimônio líquido da empresa Aliança REV Participações S.A., a qual era controlada pela MAPFRE BB SH2, com versão do patrimônio para a Brasilveículos Companhia de Seguros e para a MAPFRE BB SH2, relativo à recomposição do ágio originalmente registrado na incorporada. O referido ágio é alocado às unidades de negócios para fins de teste anual de “impairment” (valor recuperável), as quais se beneficiam da combinação de negócios que originou o ágio. Redução ao valor recuperável do ágio: A MAPFRE BB SH2 realiza anualmente o teste de valor recuperável, ou sempre que houver indicativos de perda em qualquer unidade geradora de caixa, sendo o teste realizado de forma consistente nos períodos de fechamento das demonstrações financeiras individuais anuais. Em 31 de dezembro de 2016 foi realizado o teste de recuperabilidade para o ágio registrado no total de R$ 155.727, relativo à investida Brasilveículos Companhia de Seguros, considerada como unidade geradora de caixa, e segmento operacional que divulga informações, sendo considerada, entre outros fatores, a relação entre resultado do fluxo de caixa descon-tado e seu valor contábil. Unidade geradora de caixa: O valor recuperável dessas unidades geradoras de caixa foi superior ao saldo contábil do ágio registrado em 31 de dezembro de 2016 e 2015. A apuração desse valor também é determinada com base nas projeções do fluxo de caixa descontado a partir de estimativas financeiras elaboradas pela Administração, para um período de dez anos, mais perpetuidade. A taxa de desconto, antes dos impostos, é aplicada às projeções de fluxo de caixa. O cálculo do valor em uso para as unidades geradoras de caixa é mais sensível às seguintes premissas: • Prêmios emitidos, sinistralidade, comissionamento e despesas administrativas: Utilizou-se base histórica e expectativa de crescimento e desempenho de cada unidade geradora de caixa. • Financeiro: Projeção da rentabilidade com base na taxa SELIC. • Taxa de desconto: O critério utilizado para a taxa de desconto é o CAPM (Capital Asset Pricing Model), ou Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, que considera o custo de capital correspondente à taxa de rentabilidade exigida pelos acionistas como compensação pelo risco de mercado ao qual estão expostos, onde foram considerados dois cenários, Custo de Oportunidade ou CAPM, dos dois o maior. Sensibilidade à mudanças nas premissas: As implicações de modificações nas principais premissas para o montante recuperável são discutidas a seguir: • Premissas de taxa de crescimen-to: O cenário macroeconômico futuro e a alta volatilidade do mercado podem causar um impacto significa-tivo nas premissas de taxas de crescimento. • Margem de contribuição: Uma redução na margem de contribuição, principalmente pelo descolamento da sinistralidade dos produtos projetados, acarretaria em prejuízo para aquela operação. • Taxa de desconto: Um aumento na taxa de desconto antes de impostos acarretaria em um maior comprometimento. Simulamos o efeito do impacto decorrente da modificação das premissas de Crescimento, Sinistralidade e Taxa de desconto utilizadas da ordem de 5% e concluímos que o valor recuperável permaneceria superior ao valor contábil.

9. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Dividendos a pagar (64.533) (110.000)Outros valores a pagar (6) –Total (64.539) (110.000)

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Antecipação de IRPJ 1.748 –Provisão de IRPJ (54.883) (38.541)Antecipação de CSLL 2.486 –Provisão de CSLL (20.518) (14.539)Provisão de COFINS(*) (17.005) (12.720)Provisão de PIS(*) (3.689) (2.758)Total (91.861) (68.558)(*) A partir de julho/2015 foram restabelecidas as alíquotas de PIS (0,65%) e da COFINS (4%) incidentes sobre receitas financeiras de empresas sujeitas ao regime não-cumulativo, de acordo com o Decreto nº 8.426/2015.

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado em 31 e dezembro de 2016 é de R$ 1.968.380 e está representado por 1.506.786.466 ações nominativas e sem valor nominal das quais 753.393.233 são ações ordinárias, 384.230.549 são ações preferenciais classe “A” e 369.162.684 são ações preferenciais classe “B”. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamen-te paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2013 com o saldo da Reser-va de lucros e constituída por até 100% do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende ajustes correspondentes aos Títulos e Valores Mobiliários classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.f) Distribuição de dividendos

2016 2015Lucro líquido do exercício 271.718 460.279Constituição da reserva legal (5%) (13.586) (23.014)Lucro líquido ajustado 258.132 437.265Dividendos mínimos obrigatórios 64.533 110.000Total de dividendos a distribuir 64.533 110.000Distribuição dos dividendosDividendos distribuídos para as ações ordinárias 32.267 55.000Dividendos distribuídos para as ações preferenciais 32.267 55.000Quantidade de açõesAções ordinárias 753.393.233 753.393.233Ações preferenciais classe “A” 384.230.549 384.230.549Ações preferenciais classe “B” 369.162.684 369.162.684Dividendos distribuídos por açãoAções ordinárias 0,09 0,15Ações preferenciais 0,09 0,15

12. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS2016 2015

a) Despesas administrativas (4.548) (4.230)Honorários com conselheiros (1.760) (1.618)Serviços de terceiros (97) (81)Localização e funcionamento (373) (286)Despesas com donativos (2.198) (2.110)Outras despesas administrativas (120) (135)b) Despesas com tributos (23.209) (16.255)Impostos federais (1) –INSS (307) (364)IOF (33) (5)IRF – (91)COFINS (18.812) (12.993)PIS / PASEP (4.056) (2.802)c) Resultado financeiro 12.886 13.567Receitas Financeiras 12.886 13.567Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 12.820 13.419Outras receitas 66 148

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro contábil antes dos impostos 347.124 347.124 513.359 513.359Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 9% (86.757) (31.241) (128.316) (46.202)Resultado de equivalência patrimonial 30.311 10.912 88.444 31.840Diferenças permanentes (523) (189) (491) (177)Incentivo fiscal 2.086 – 1.822 –Imposto de renda e contribuição social correntes (54.883) (20.518) (38.541) (14.539)Outros (4) (1) – –Despesas de imposto de renda e contribuição social (54.887) (20.519) (38.541) (14.539)Alíquota efetiva (%) 16% 6% 8% 3%b) Créditos tributários e previdenciários: O imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a compensar e a variação no exercício referem-se a:Ativo 2015 Constituição Reversão 2016Tributos retidos na fonte 24.975 36.113 (24.975) 36.113Tributos a compensar 2.773 3.751 (3.206) 3.318Total circulante 27.748 39.864 (28.181) 39.431

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASa) A Administração define como partes relacionadas à SH1, o Banco do Brasil S.A. e empresas a ele ligadas, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração basea da em ações. Os proventos de curto prazo providos aos conselheiros foram R$ 1.760 (R$ 1.618 em 31 de dezembro de 2015). c) Transação com Coligada: A Companhia possui a apólice de seguro de vida com a Companhia de Seguros Aliança do Brasil no montante de R$ 13.

Tarcísio HubnerPresidente

Dirceu TiegsMembro Titular

Mauro César BatistaMembro Titular

Ernesto LozardoMembro Titular

Ativo Nota 2016 2015Circulante 6.464.916 5.678.562Disponível 60 99.863Caixa e bancos 5 60 99.863Equivalentes de caixa 5 15.038 14.953Aplicações 6 3.424.294 2.102.789Créditos das operações com seguros e resseguros 1.586.853 1.879.536Prêmios a receber 8 1.419.276 1.407.361Operações com seguradoras 6.166 5.323Operações com resseguradoras 9a 161.411 466.852Outros créditos operacionais 10 143.187 35.395Ativos de resseguro e retrocessão 9a 464.747 563.263Títulos e créditos a receber 96.201 277.174Títulos e créditos a receber 11a 33.293 257.686Créditos tributários e previdenciários 26b 43.123 481Outros créditos 11b 19.785 19.007Outros valores e bens 534 79Bens a venda 134 9Outros valores 400 70Despesas antecipadas 12.717 3.645Custos de aquisição diferidos 19 721.285 701.865Seguros 721.285 701.865Ativo não circulante 5.550.780 6.500.556Realizável a longo prazo 5.317.830 6.341.638Aplicações 6 2.241.066 2.971.650Créditos das operações com seguros e resseguros 1.103.527 1.342.403Prêmios a receber 8 1.103.527 1.342.403Ativos de resseguro e retrocessão 9a 50.901 29.205Títulos e créditos a receber 1.050.341 1.038.200Créditos tributários e previdenciários 26b 199.232 257.067Depósitos judiciais e fiscais 23 851.109 781.133Custos de aquisição diferidos 19 871.995 960.180Seguros 871.995 960.180Investimento 6.407 6.489Participações societárias 6.402 6.484Outros investimentos 5 5Imobilizado 12 86.041 54.920Imóveis de uso próprio 951 1.122Bens móveis 37.264 27.683Outras imobilizações 47.826 26.115Intangível 13 140.502 97.509Outros intangíveis 140.502 97.509Total do ativo 12.015.696 12.179.118

Passivo Nota 2016 2015Circulante 5.885.913 6.282.960Contas a pagar 648.582 627.859Obrigações a pagar 14 139.356 117.001Impostos e encargos sociais a recolher 14.590 12.962Encargos trabalhistas 6.567 6.828Impostos e contribuições 15 488.069 491.068Débitos de operações com seguros e resseguros 1.289.516 1.685.506Prêmios a restituir 928 88.424Operações com seguradoras 2.734 2.372Operações com resseguradoras 9b 349.738 774.481Corretores de seguros e resseguros 16 714.334 720.070Outros débitos operacionais 17 221.782 100.159Depósitos de terceiros 18 67.393 103.354Provisões técnicas - seguros 19 3.880.422 3.866.241Danos 1.740.694 1.751.720Pessoas 1.952.856 2.114.521Vida 186.872 –Passivo não circulante 4.399.202 4.398.962Provisões técnicas - seguros 19 3.783.698 3.764.867Danos 191.920 148.479Pessoas 3.591.778 3.616.388Outros débitos 615.504 634.095Provisões judiciais 23 615.504 634.095Patrimônio líquido 24 1.730.581 1.497.196Capital social 655.745 655.745Reservas de lucros 1.079.080 872.721Ajustes com títulos e valores mobiliários (4.244) (31.270)

Total do passivo e patrimônio líquido 12.015.696 12.179.118As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Companhia de Seguros Aliança do Brasil atua nos segmentos de seguros de pessoas, habitacionais e rurais, em todas as suas formas.Em 2016, a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 6.623,8 milhões e lucro líquido de

R$ 1.615,1 milhões, representando um incremento de 1,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.No exercício de 2016, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 1.408,8 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 1.332,4 milhões e de R$ 76,4 milhões, respectivamente, em Reuniões da Diretoria realizadas em 28 de abril, 25 de maio, 13 de junho, 22 de agosto, 26 de setembro, 10 de novembro e 15 de dezembro de 2016.Conforme previsto no Estatuto da Companhia de Seguros Aliança do Brasil uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia,

o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 1.499,1 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos a todos que se dedicam ao crescimento do nosso negócio: aos nossos acionistas, clientes, parceiros e corretores pela confiança e apoio. E aos nossos colaboradores, pela contribuição e determinação dedicadas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Nota 2016 2015Prêmios emitidos líquidos 25b 6.623.828 6.920.901(–) Variações de provisões técnicas de prêmios 204.085 (1.122.987)(=) Prêmios ganhos 25a 6.827.913 5.797.914(+) Receita com emissão de apólice 10.644 10.682(–) Sinistros ocorridos 25c (2.609.914) (1.856.652)(–) Custos de aquisição 25d (1.707.809) (1.515.309)(+/–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (183.613) (172.811)(+) Resultado com operações de resseguro 25f 89.786 78.578 (+) Receita com resseguro 861.831 475.957 (–) Despesa com resseguro (772.045) (397.379)(–) Despesas administrativas 25g (295.273) (294.924)(–) Despesas com tributos 25h (134.732) (191.165)(+) Resultado financeiro 25i 547.747 578.274 (+) Receitas financeiras 722.879 717.959 (–) Despesas financeiras (175.132) (139.685)(–) Resultado patrimonial 123 212(=) Resultado operacional 2.544.872 2.434.799(+/–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 129 127(=) Resultado antes dos impostos e participações 2.545.001 2.434.926(–) Imposto de renda 26a (429.525) (435.618)(–) Contribuição social 26a (493.194) (393.119)(–) Participações sobre o resultado (7.123) (12.213)(=) Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976(/) Quantidade de ações 698.763 698.763(=) Lucro líquido por ação 2.311,46 2.281,14

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Outros resultados abrangentes 27.026 (19.632)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 49.138 (37.458)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (22.112) 17.826Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 1.642.185 1.574.344Atribuível aos acionistas: Controladores 1.642.185 1.574.344

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Capital social

Aumento de capital em aprovação

Reservas de capital

Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores

mobiliáriosLucros

acumulados TotalReserva

legalReserva de

investimentosSaldo em 31 de dezembro de 2014 380.482 – 146.645 76.096 958.267 (11.638) – 1.549.852Títulos e valores mobiliários – – – – – (19.632) – (19.632)Dividendos pagos - AGE de 23 de fevereiro de 2015 – – – – (250.000) – – (250.000)Dividendos pagos - AGE de 29 de maio de 2015 – – – – (307.300) – – (307.300)Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – (272.349) – – (272.349)Aumento de capital - AGO/E de 31 de março de 2015 – 275.263 (146.645) – (128.618) – – –Aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT 236 de 19 de agosto de 2015 275.263 (275.263) – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.593.976 1.593.976Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 55.053 – – (55.053) –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – – – (150.451) (150.451)Dividendos pagos - AGE de 30 de novembro de 2015 – – – – – – (407.900) (407.900)Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (180.000) (180.000)Juros sobre o capital próprio pagos – – – – – – (59.000) (59.000)Reserva de investimentos – – – – 741.572 – (741.572) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 655.745 – – 131.149 741.572 (31.270) – 1.497.196Títulos e valores mobiliários – – – – – 27.026 – 27.026Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 28 de abril de 2016 – – – – (356.000) – – (356.000)Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 25 de maio de 2016 – – – – (274.000) – – (274.000)Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – (111.572) – – (111.572)Lucro líquido do exercício – – – – – – 1.615.159 1.615.159Proposta para distribuição do resultado:Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – – – (10.528) (10.528)Juros sobre o capital próprio pagos - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – – – (42.000) (42.000)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 22 de agosto de 2016 – – – – – – (137.500) (137.500)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 26 de setembro de 2016 – – – – – – (205.400) (205.400)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 10 de novembro de 2016 – – – – – – (107.700) (107.700)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (129.700) (129.700)Juros sobre o capital próprio pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (34.400) (34.400)Reserva de investimentos – – – – 947.931 – (947.931) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 655.745 – – 131.149 947.931 (4.244) – 1.730.581

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Ajustes para: (22.379) 925.910Depreciação e amortizações 30.520 16.470Variação dos custos de aquisição diferidos 68.765 (298.773)Ativos fiscais diferidos 51.184 11.247Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (30.239) (36.020)Variações das provisões técnicas - seguros (142.480) 1.226.564Ganhos ou perdas com ativos não correntes (129) (127)Outros ajustes – 6.549Variação nas contas patrimoniais: 664.796 (96.728)Aplicações (602.471) (555.929)Créditos das operações de seguros e resseguros 573.348 (435.863)Ativos de resseguro e retrocessão 76.820 (242.318)Créditos tributários e previdenciários (35.991) 7.168Despesas antecipadas (9.072) 6.059Outros ativos 115.368 234.147Depósitos judiciais e fiscais (69.976) (81.165)Impostos e contribuições 852.532 788.620Obrigações a pagar 22.355 48.631Débitos de operações com seguros e resseguros (395.990) 141.812Depósitos de terceiros (35.961) (74.692)Provisões técnicas - seguros 175.492 47.525Provisões judiciais (18.591) 48.770Outros passivos (10.093) (9.861)Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda 27.026 (19.632)Caixa gerado pelas operações 2.257.576 2.423.158Imposto de renda sobre o lucro - pago (421.407) (380.084)Contribuição social sobre o lucro - pago (434.124) (328.386)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.402.045 1.714.688ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 29.548 9.264 Investimentos 82 – Imobilizado 10.498 9.264 Intangível 18.968 –Pagamento pela compra: (133.971) (123.765) Investimentos – (203) Imobilizado (48.950) (55.609) Intangível (85.021) (67.953)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (104.423) (114.501)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (1.397.340) (1.618.150)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (1.397.340) (1.618.150)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (99.718) (17.963)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 114.816 132.779Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 15.098 114.816

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Seguros Aliança do Brasil (doravante designada por “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ramos de seguros em todo o território nacional e atua com os ramos de pessoas, seguros rurais e seguro habitacional. A Companhia está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo, cadastrada no CNPJ sob o nº 28.196.889/0001-43. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. Em 31 de dezembro de 2016 o GRUPO apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Companhia de Seguros Aliança do BrasilCNPJ 28.196.889/0001-43

FANCY Investiment(UY)

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

54,39% 45,61%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB MAPFRE SH1Participações S.A.

Companhia de SegurosAliança do Brasil

74,99% 25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/2015, as demonstrações financeiras in-dividuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), incluindo os pronunciamen-tos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras indivi-duais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Base para avaliação, apresen-tação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo e provisão complementar de prêmios para o produto ouro vida mensurado pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Compa-nhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das de-monstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estima-tivas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; ii informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Notas 3r e 25j - Arrendamento e determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 6 - Aplicações; • Notas 3k, 3m, 19 e 22 - Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 8 - Prêmios a receber (redução ao valor recuperável); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimo-niais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas nor-mas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Companhia, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros in-cluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Companhias tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstra-das a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias, com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos a curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financei-ros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estraté-gia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou a perdas decorrentes de varia-ções do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registra-dos pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Com-preende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconheci-mento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líqui-do (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e rece-bíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os valores registrados nas rubricas “Crédito das operações com seguros e resseguros”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou

divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valo-res justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6c. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Compa-nhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redu-ção ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evi-dência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é rever-tida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponí-veis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, remuneração de agência, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos (DCD), para os recebíveis relativos a riscos decorridos ou prêmios a receber vencidos e não pagos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhecido a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento do credito. Ainda, o montante da redução ao valor recuperável corresponde à totalidade dos valores a rece-ber de determinado segurado, independentemente de existirem outros valores a vencer deste mesmo segu-rado. A redução ao valor recuperável (RVR) sobre os créditos a recuperar com resseguradores é baseada em estudo interno que considera o total dos créditos vencidos superiores a 365 dias e a aplicação de fator de ponderação obtido de acordo com o rating de classificação de cada Ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañía de Rea-seguros S.A. não há histórico significativo de risco de perda e, consequentemente, nenhuma redução ao valor recuperável foi registrada. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recu-perável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipa-mentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recu-perável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associa-dos e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resul-tado, conforme incorridos. A Companhia mantém contratos de arrendamento mercantil financeiro relacio-nados à equipamentos de informática e mobiliário com diversas empresas, com prazos de 60 e 36 meses. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando a aplicação das taxas admitidas pela Legislação Fiscal, consolidadas no Regulamento do Imposto de Renda por meio de seus arti-gos 305 e 323 e de acordo com os prazos dos contratos de aluguéis, conforme divulgado na nota explicati-va nº 12. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 13. g) Classificação dos contratos de seguro: A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao se-gurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e signifi-cativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cober-tura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Resseguro é a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido. Nessa operação a Companhia objetiva mitigar suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso e cede a um ressegurador uma parte da respon-sabilidade e do prêmio recebido. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa equilibrar e dar solvência aos seguradores por meio da diluição dos riscos, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segu-rados. Os prêmios de resseguros relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de res-seguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resulta-do de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas nos contratos automáticos e caso

a caso nos contratos facultativos. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem recuperados, nos termos dos contra-tos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota explicativa nº 3d ii. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamen-te definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a co-missões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resul-tado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 18 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Con-selho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” toman-do-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em nota técnica atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). Em decorrência, a PCC foi constituída para o pro-duto Ouro Vida Revisado - OVR, que é uma apólice de vida em grupo, comercializada de 1998 a 2001, com renovação anual automática e sem previsão de reajuste do prêmio por mudança de faixa etária dos segura-dos e com cobertura de invalidez permanente por doença (IPD). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pa-gamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do proces-so até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante es-perado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângu-los de 47 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Companhia elabora o teste de adequação de passi-vos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de segu-ros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utilizou a Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela dife-rença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente rela-cionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assu-midos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE, para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 36,9% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base, exceto para o produto OVR - nota explicativa nº 3k. Para o produto OVR (Ouro vida revisado) o teste foi efetuado de forma segregada e considerou-se a parcela do prêmio a ser ganha relativa aos contratos vigentes na data-base do cálculo até a data provável e estimada de saída de cada segurado. A saída de cada segurado foi estimada tomando-se por base a experiência histórica das saídas por cancelamento e por sinistro. Para a projeção dos sinistros foram consideradas premissas de mortalidade e morbidade baseadas na tábua de mortalidade BR-EMS Masculina. O cálculo realizado para o produto OVR apresentou insuficiência que foi registrada na rubrica Provisão Complementar de Cobertura (PCC). n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamen-to dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perda possível não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente rele-vantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou deci-sões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Bene-fícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Companhia, sendo os recursos investidos em um fundo de investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são ofe-recidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incor-ridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas oriun-das das contribuições ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) provisionadas mensalmente. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos finan-ceiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros dispo-níveis para venda, variações no valor justo de ativos fi nan ceiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reco-nhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As des pesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das pro visões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensu-

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Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

rados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor re cuperável (imparidade) reconhe-cidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos relacionados a equipamento de informática transferem para a Companhia substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade sendo classifi-cados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, os arrendamentos mercantis financeiros são registrados de acordo com a política contábil aplicável como ativos e passivos no balanço patrimonial por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Os demais arrendamentos não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são re-conhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abran-gentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventu-al ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam dispo-níveis para a realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significa-tiva na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerencia-mento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de ne-gócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à re-gulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabeleci-dos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequa-ção de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os

resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho fi-nanceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demons-trações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de con-troles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colabo-ram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimiza-ção de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises téc-nicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma ges-tão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, reco-mendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da auditoria interna está voltado ao exame e à avaliação da adequa-ção e eficácia do sistema de controle interno, bem como a qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de be-nefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a varia-bilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As expo-sições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geo-gráficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmen-to de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Companhia, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Companhia, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,09 anos (2,75 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 2.432.025 (3.677.121 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretri-zes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investi-mentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aper-feiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, ren-tabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibi-lidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utili-zados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 5.665.360 (R$ 5.074.439 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 302.681 (R$ 238.195 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT. Dessa forma, a análise de sensibili-dade foi realizada para o volume financeiro de R$ 5.362.679 (R$ 4.836.244 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) elevação de taxas (169.643) b) redução de taxas 177.969Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, defi-ciência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputa-ção da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvi-mento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração den-tro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de fun-ções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e le-gais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrenta-dos e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e disse-minação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsa-bilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Au-ditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibi-lidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hi-potéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certe-za, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital. Em atendimento à Reso-lução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equiva-lente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Companhia está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 1.730.581Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (6.402)Despesas antecipadas (12.717)Ativos intangíveis (140.502)Obras de arte (5)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 1.570.9552. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento (10.453)Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 37.513Ajustes econômicos (b) 27.0603. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) Capital de risco de crédito 148.500 Capital de risco de subscrição 1.018.112 Capital de risco operacional 27.894 Capital de risco de mercado 89.554 Correlação entre os riscos (129.200)Capital mínimo requerido (c) 1.154.860Suficiência de capital (d = a + b - c) 443.155Suficiência de capital (d / c) 38%Índice de Solvência [e = (a + b) / c] 1,38Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta liquidez como segue: Capital de risco (a) 1.154.860 Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016- 20% sobre CR 230.972 Ativos livres - nota explicativa nº 21 (b) 1.052.442 Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 91,13%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Banco 60 99.863Equivalentes de caixa 15.038 14.953Total de caixa e equivalentes de caixa 15.098 114.816

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)Região geográfica 2016 2016

Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 28.528 0% 648.312 10% 669.809 10% 1.346.649 20% 26.515 0% 403.357 7% 669.003 12% 1.098.875 19%Nordeste 37.489 1% 193.251 3% 677.119 11% 907.859 15% 34.394 1% 131.369 2% 676.940 12% 842.703 15%Norte 10.648 0% 104.528 2% 236.851 4% 352.027 6% 9.818 0% 80.293 1% 236.812 4% 326.923 5%Sudeste 102.292 2% 572.344 9% 1.509.761 24% 2.184.397 35% 92.407 2% 435.403 8% 1.505.254 27% 2.033.064 37%Sul 42.281 1% 826.097 12% 731.356 11% 1.599.734 24% 38.930 1% 576.210 10% 731.159 13% 1.346.299 24%Total 221.238 4% 2.344.532 36% 3.824.896 60% 6.390.666 100% 202.064 4% 1.626.632 28% 3.819.168 68% 5.647.864 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)Região geográfica 2015 2015

Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 24.436 0% 555.397 9% 756.913 11% 1.336.746 20% 21.821 0% 359.144 6% 756.713 12% 1.137.678 18%Nordeste 29.578 0% 173.295 3% 841.964 12% 1.044.837 15% 26.838 0% 120.513 2% 841.872 14% 989.223 16%Norte 8.767 0% 92.409 1% 279.465 4% 380.641 5% 7.973 0% 74.997 1% 279.435 5% 362.405 6%Sudeste 97.126 1% 484.995 8% 1.830.206 27% 2.412.327 36% 88.352 1% 352.482 6% 1.826.321 30% 2.267.155 37%Sul 38.089 1% 770.193 11% 793.245 12% 1.601.527 24% 34.592 1% 583.445 9% 793.273 13% 1.411.310 23%Total 197.996 2% 2.076.289 32% 4.501.793 66% 6.776.078 100% 179.576 2% 1.490.581 24% 4.497.614 74% 6.167.771 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 53.601 e R$ 179.561 (R$ (39.360) e R$ 184.183 em 31 de dezembro de 2015). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 2.584 (R$ (21.064) em 31 de dezembro de 2015). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram con-sideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elege-ram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR (a1): Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 7,80% (23,76% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. ii. Provisão Complementar de Cobertura (PCC) (a.2): para produto OVR - Ouro Vida Revisado foi utilizada a seguinte variabilidade nas premissas:Tábua de mortalidade Aumento de 5%Taxa de desconto Redução de 1%b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de risco Total SensibilidadeImpacto no resultado/PL

(Bruto de impostos)a. Provisões técnicas

Alteração das principais premissas das provisões técnicas (257.320)

a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (21.535)

a2. PCCAumento Agravo de 5% na tábua de mortalidade (45.518)Redução Redução de 1% na taxa de desconto da PCC (190.267)

b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (87.578)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determi-nadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos simi-lares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fato-res dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segu-rados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimen-to ou as amortizações previstas para cada título; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de co-missões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refe-re às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com diversos tipos de produtos massificados. Em relação às operações de resseguro, a Companhia está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Compa-nhia adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguro e MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A.. Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating(*)2016 2015

Local Admitida Total Local Admitida TotalA 4.486 131.228 135.714 – 153.841 153.841A- 607.088 – 607.088 454.466 – 454.466Total 611.574 131.228 742.802 454.466 153.841 608.307(*) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 2.584 (R$ (21.064) em 31 de dezem-bro de 2015). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mes-mo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos finan-ceiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ CCC+ TotalTítulos de renda fixa públicos(*) – – 5.477.795 – – – 5.477.795Debêntures 43.360 10.160 38.657 2.510 31.704 9.280 135.671Notas promissórias – 2.651 – – – – 2.651Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.243 – – – – – 49.243Total 92.603 12.811 5.516.452 2.510 31.704 9.280 5.665.360

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB BB+ B- TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 4.786.833 – – – – – – – – – 4.786.833Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 16.118 – – – 16.107 – – – – 15.962 48.187Debêntures 31.076 19.015 28.632 6.709 – 30.461 10.109 10.545 9.791 – 146.338Letras financeiras – 37.662 – – 6.153 – – – – – 43.815Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 – – – – – – – – – 49.266Total 4.883.293 56.677 28.632 6.709 22.260 30.461 10.109 10.545 9.791 15.962 5.074.439(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 2.382.806 (R$ 726.019 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de ex-posições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por compa-nhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto so-bre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa neces-sário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posi-ção de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da car-teira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para esti-mar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimen-to de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utiliza-dos. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investi-mentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realiza-do pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016

Até 1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 60 – – 60Equivalentes de caixa 15.038 – – 15.038Aplicações (*)/(****) 2.925.783 1.395.980 1.040.916 5.362.679Créditos das operações com seguros e resseguros 1.586.853 1.103.527 – 2.690.380Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 219.951 263.623 32.074 515.648Outros créditos operacionais 143.187 – – 143.187Títulos e créditos a receber (**) 53.078 – – 53.078Outros valores e bens 534 – – 534Despesas antecipadas 12.717 – – 12.717Custos de aquisição diferidos 721.285 871.995 – 1.593.280Total do ativo 5.678.486 3.635.125 1.072.990 10.386.601Provisões técnicas (*)/(***) 2.853.333 3.558.412 949.761 7.361.506Contas a pagar 648.582 – – 648.582Débitos das operações com seguros e resseguros 1.289.516 – – 1.289.516Depósitos de terceiros 67.393 – – 67.393Total do passivo 4.858.824 3.558.412 949.761 9.366.997

2015

Até 1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 99.863 – – 99.863Equivalentes de caixa 14.953 – – 14.953Aplicações (*)/(****) 1.580.184 1.937.579 1.318.481 4.836.244Créditos das operações com seguros e resseguros 1.879.536 1.342.403 – 3.221.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 257.869 293.787 40.812 592.468Outros créditos operacionais 35.395 – – 35.395Títulos e créditos a receber (**) 276.693 – – 276.693Outros valores e bens 79 – – 79Despesas antecipadas 3.645 – – 3.645Custos de aquisição diferidos 701.865 960.180 – 1.662.045Total do ativo 4.850.082 4.533.949 1.359.293 10.743.324Provisões técnicas (*)/(***) 2.873.349 3.623.871 895.760 7.392.980Contas a pagar 627.859 – – 627.859Débitos das operações com seguros e resseguros 1.685.506 – – 1.685.506Depósitos de terceiros 103.354 – – 103.354Total do passivo 5.290.068 3.623.871 895.760 9.809.699(*) Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 302.681 (R$ 238.195 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 302.614 (R$ 238.128 em 31 de dezembro de 2015), não foram classi-ficados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os ativos relacionados a depósi-tos judiciais e provisões judiciais, respectivamente, no valor de R$ 851.109 (R$ 781.133 em 31 de dezembro de 2015), e R$ 615.504 (R$ 634.095 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 242.355 (R$ 257.548 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada no padrão de paga-mento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos

Hierarquia de valor

justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1

a 5 anosAcima

de 5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor de

curvaValor justo

Ganho/(Perda) Não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 2.521.681 195.839 – 302.642 3.020.162 3.019.131 3.020.162 1.031 3.020.162 53% 1.559.327 31%Fundos de investimentos 2.503.721 164.556 – 302.642 2.970.919 2.969.888 2.970.919 1.031 2.970.919 98% 1.510.061 97%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 302.681 302.681 302.681 302.681 – 302.681 10% 238.195 16%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 21.390 – – 21.390 21.442 21.390 (52) 21.390 1% 17.115 1%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 737 0%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 20.966 – – – 20.966 20.966 20.966 – 20.966 1% 20.003 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 99.949 143.157 – – 243.106 242.023 243.106 1.083 243.106 8% 507.921 34%Operações compromissadas (*) 1 2.382.806 – – – 2.382.806 2.382.806 2.382.806 – 2.382.806 80% 726.019 48%Outros 2 – 9 – (39) (30) (30) (30) – (30) 0% 71 0%Carteira administrada 17.960 31.283 – – 49.243 49.243 49.243 – 49.243 2% 49.266 3%Fundos de investimento em direitos creditórios - Não exclusivo 2 17.960 31.283 – – 49.243 49.243 49.243 – 49.243 100% 49.266 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 197.438 584.518 364.159 – 1.146.115 1.153.831 1.146.115 (7.716) 1.146.115 21% 1.941.558 38%Carteira administrada 197.438 584.518 364.159 – 1.146.115 1.153.831 1.146.115 (7.716) 1.146.115 100% 1.941.558 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 177.267 226.894 364.159 – 768.320 773.441 768.320 (5.121) 768.320 67% 1.492.791 77%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 229.478 – – 229.478 230.088 229.478 (610) 229.478 20% 201.789 10%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.995 – – – 9.995 9.995 9.995 – 9.995 1% 8.638 0%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – – 48.187 2%Debêntures 2 7.525 128.146 – – 135.671 137.656 135.671 (1.985) 135.671 12% 146.338 8%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – – 43.815 2%Notas promissórias (NP) 2 2.651 – – – 2.651 2.651 2.651 – 2.651 0% – –Ativos mantidos até o vencimento 206.694 615.632 676.757 – 1.499.083 1.499.083 1.480.078 (19.005) 1.499.083 26% 1.573.554 31%Fundo de investimento 206.694 615.632 676.757 – 1.499.083 1.499.083 1.480.078 (19.005) 1.499.083 100% 1.506.436 96%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 563.803 524.290 – 1.088.093 1.088.093 1.073.487 (14.606) 1.088.093 73% 1.109.659 74%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 94.349 51.829 152.467 – 298.645 298.645 294.441 (4.204) 298.645 20% 296.086 20%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 112.345 – – – 112.345 112.345 112.150 (195) 112.345 7% 100.691 7%Carteira administrada – – – – – – – – – – 67.118 4%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 67.118 100%Total 2.925.813 1.395.989 1.040.916 302.642 5.665.360 5.672.045 5.646.355 (25.690) 5.665.360 100% 5.074.439 100%*Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indireta-mente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determi-nação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos va-lores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associa-ção Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mer-cados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manu-al de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasilei-ra das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos manti-dos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Cus-tódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia.d) Taxa de juros contratada

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 12,76% 9,47% 12,79% 9,47%LTN 13,32% 8,91% 13,32% 8,35%NTN-B 7,71% 2,79% 7,71% 2,64%LFT 13,82% 13,40% 13,82% 13,40%Debênture 111,50% do CDI 104,25% do CDI 111,50% do CDI 108,25% do CDIDebênture IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a.Debênture CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,90% a.a. CDI + 1,95% a.a. CDI + 0,62% a.a.Nota promissória 108% 108% – –Letra financeira – – 119,00% do CDI 105,25% do CDIDPGE – – 114,00% do CDI 112,50% do CDIe) Movimentação das aplicações financeiras

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo

Redução ao valor

recuperávelRendi-

mentosSaldo

em 2016Valor justo por meio do resultado 1.559.327 6.143.976 (4.962.913) – – 279.772 3.020.162Disponíveis para venda 1.941.558 1.359.681 (2.417.123) 49.138 (11.550) 224.411 1.146.115Mantido até o vencimento 1.573.554 – (232.941) – – 158.470 1.499.083Total 5.074.439 7.503.657 (7.612.977) 49.138 (11.550) 662.653 5.665.360

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2016 a Companhia possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar Vencimento

DI FUT (LTN) 1.075 107.500 107.391 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 850 85.000 76.239 6 Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 500 50.000 42.705 4 Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 36 3.628 3.254 (1) Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 16 1.612 1.309 – Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 16 1.612 1.174 (2) Acima de 360 diasTotal 2.493 249.352 232.072 7

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar Vencimento

DI FUT (LTN) 844 84.358 84.270 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 1.700 170.000 158.398 12 180 a 360 diasDI FUT (LTN) 1.414 141.450 101.503 78 Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 1.139 113.950 96.789 14 Acima de 360 diasTotal 5.097 509.758 440.960 104

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prestamista 1.714.404 (2.872) 1.711.532 2.135.158 (20.230) 2.114.928Seguro agrícola com cobertura do FESR 191.792 (1.361) 190.431 165.132 (4.160) 160.972Vida em grupo 166.237 (7.588) 158.649 217.562 (24.744) 192.818Seguro de vida do produtor rural 114.968 (104) 114.864 89.661 (6.161) 83.500Demais ramos 353.454 (6.127) 347.327 202.385 (4.839) 197.546Total 2.540.855 (18.052) 2.522.803 2.809.898 (60.134) 2.749.764A Companhia não possui prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2016 2015Saldo inicial 2.749.764 2.335.207(+) Prêmios emitidos 9.194.952 9.386.078(+) IOF (1.281) 671(+) Adicional de fracionamento (37) 161(–) Prêmios cancelados (2.078.939) (2.055.667)(–) Recebimentos (7.383.738) (6.949.765)Constituição/reversão de redução ao valor recuperável 42.082 33.079Saldo final 2.522.803 2.749.764

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Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

rados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor re cuperável (imparidade) reconhe-cidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos relacionados a equipamento de informática transferem para a Companhia substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade sendo classifi-cados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, os arrendamentos mercantis financeiros são registrados de acordo com a política contábil aplicável como ativos e passivos no balanço patrimonial por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Os demais arrendamentos não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são re-conhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abran-gentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventu-al ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam dispo-níveis para a realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significa-tiva na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerencia-mento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de ne-gócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à re-gulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabeleci-dos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequa-ção de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os

resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: Constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho fi-nanceiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: Constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demons-trações financeiras individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de con-troles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: Cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Companhia. Possui atribuições específicas que colabo-ram com o ambiente de controles internos, tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimiza-ção de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises téc-nicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Companhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma ges-tão de riscos adequada ao perfil da Companhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, reco-mendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da auditoria interna está voltado ao exame e à avaliação da adequa-ção e eficácia do sistema de controle interno, bem como a qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de be-nefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a varia-bilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As expo-sições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geo-gráficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmen-to de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Companhia, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Companhia, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,09 anos (2,75 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 2.432.025 (3.677.121 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretri-zes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investi-mentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aper-feiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, ren-tabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibi-lidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utili-zados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 5.665.360 (R$ 5.074.439 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 302.681 (R$ 238.195 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT. Dessa forma, a análise de sensibili-dade foi realizada para o volume financeiro de R$ 5.362.679 (R$ 4.836.244 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/

(bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) elevação de taxas (169.643) b) redução de taxas 177.969Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes. Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, defi-ciência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputa-ção da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvi-mento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração den-tro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de fun-ções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e le-gais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrenta-dos e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e disse-minação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsa-bilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Au-ditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibi-lidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hi-potéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certe-za, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital. Em atendimento à Reso-lução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equiva-lente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Companhia está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 1.730.581Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (6.402)Despesas antecipadas (12.717)Ativos intangíveis (140.502)Obras de arte (5)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 1.570.9552. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento (10.453)Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 37.513Ajustes econômicos (b) 27.0603. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) Capital de risco de crédito 148.500 Capital de risco de subscrição 1.018.112 Capital de risco operacional 27.894 Capital de risco de mercado 89.554 Correlação entre os riscos (129.200)Capital mínimo requerido (c) 1.154.860Suficiência de capital (d = a + b - c) 443.155Suficiência de capital (d / c) 38%Índice de Solvência [e = (a + b) / c] 1,38Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta liquidez como segue: Capital de risco (a) 1.154.860 Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016- 20% sobre CR 230.972 Ativos livres - nota explicativa nº 21 (b) 1.052.442 Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 91,13%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Banco 60 99.863Equivalentes de caixa 15.038 14.953Total de caixa e equivalentes de caixa 15.098 114.816

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)Região geográfica 2016 2016

Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 28.528 0% 648.312 10% 669.809 10% 1.346.649 20% 26.515 0% 403.357 7% 669.003 12% 1.098.875 19%Nordeste 37.489 1% 193.251 3% 677.119 11% 907.859 15% 34.394 1% 131.369 2% 676.940 12% 842.703 15%Norte 10.648 0% 104.528 2% 236.851 4% 352.027 6% 9.818 0% 80.293 1% 236.812 4% 326.923 5%Sudeste 102.292 2% 572.344 9% 1.509.761 24% 2.184.397 35% 92.407 2% 435.403 8% 1.505.254 27% 2.033.064 37%Sul 42.281 1% 826.097 12% 731.356 11% 1.599.734 24% 38.930 1% 576.210 10% 731.159 13% 1.346.299 24%Total 221.238 4% 2.344.532 36% 3.824.896 60% 6.390.666 100% 202.064 4% 1.626.632 28% 3.819.168 68% 5.647.864 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)Região geográfica 2015 2015

Demais % Rural % Vida % Total % Demais % Rural % Vida % Total %Centro Oeste 24.436 0% 555.397 9% 756.913 11% 1.336.746 20% 21.821 0% 359.144 6% 756.713 12% 1.137.678 18%Nordeste 29.578 0% 173.295 3% 841.964 12% 1.044.837 15% 26.838 0% 120.513 2% 841.872 14% 989.223 16%Norte 8.767 0% 92.409 1% 279.465 4% 380.641 5% 7.973 0% 74.997 1% 279.435 5% 362.405 6%Sudeste 97.126 1% 484.995 8% 1.830.206 27% 2.412.327 36% 88.352 1% 352.482 6% 1.826.321 30% 2.267.155 37%Sul 38.089 1% 770.193 11% 793.245 12% 1.601.527 24% 34.592 1% 583.445 9% 793.273 13% 1.411.310 23%Total 197.996 2% 2.076.289 32% 4.501.793 66% 6.776.078 100% 179.576 2% 1.490.581 24% 4.497.614 74% 6.167.771 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 53.601 e R$ 179.561 (R$ (39.360) e R$ 184.183 em 31 de dezembro de 2015). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 2.584 (R$ (21.064) em 31 de dezembro de 2015). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram con-sideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elege-ram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR (a1): Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 7,80% (23,76% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. ii. Provisão Complementar de Cobertura (PCC) (a.2): para produto OVR - Ouro Vida Revisado foi utilizada a seguinte variabilidade nas premissas:Tábua de mortalidade Aumento de 5%Taxa de desconto Redução de 1%b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de risco Total SensibilidadeImpacto no resultado/PL

(Bruto de impostos)a. Provisões técnicas

Alteração das principais premissas das provisões técnicas (257.320)

a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (21.535)

a2. PCCAumento Agravo de 5% na tábua de mortalidade (45.518)Redução Redução de 1% na taxa de desconto da PCC (190.267)

b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (87.578)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determi-nadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos simi-lares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fato-res dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segu-rados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimen-to ou as amortizações previstas para cada título; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de co-missões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refe-re às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Companhia opera com diversos tipos de produtos massificados. Em relação às operações de resseguro, a Companhia está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Compa-nhia adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguro e MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A.. Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating(*)2016 2015

Local Admitida Total Local Admitida TotalA 4.486 131.228 135.714 – 153.841 153.841A- 607.088 – 607.088 454.466 – 454.466Total 611.574 131.228 742.802 454.466 153.841 608.307(*) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 2.584 (R$ (21.064) em 31 de dezem-bro de 2015). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mes-mo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos finan-ceiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ CCC+ TotalTítulos de renda fixa públicos(*) – – 5.477.795 – – – 5.477.795Debêntures 43.360 10.160 38.657 2.510 31.704 9.280 135.671Notas promissórias – 2.651 – – – – 2.651Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.243 – – – – – 49.243Total 92.603 12.811 5.516.452 2.510 31.704 9.280 5.665.360

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA AA- A+ A A- BBB BB+ B- TotalTítulos de renda fixa públicos(*) 4.786.833 – – – – – – – – – 4.786.833Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) 16.118 – – – 16.107 – – – – 15.962 48.187Debêntures 31.076 19.015 28.632 6.709 – 30.461 10.109 10.545 9.791 – 146.338Letras financeiras – 37.662 – – 6.153 – – – – – 43.815Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 49.266 – – – – – – – – – 49.266Total 4.883.293 56.677 28.632 6.709 22.260 30.461 10.109 10.545 9.791 15.962 5.074.439(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 2.382.806 (R$ 726.019 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de ex-posições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por compa-nhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Companhia efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto so-bre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa neces-sário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posi-ção de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da car-teira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para esti-mar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimen-to de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utiliza-dos. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investi-mentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realiza-do pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios destes ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016

Até 1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 60 – – 60Equivalentes de caixa 15.038 – – 15.038Aplicações (*)/(****) 2.925.783 1.395.980 1.040.916 5.362.679Créditos das operações com seguros e resseguros 1.586.853 1.103.527 – 2.690.380Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 219.951 263.623 32.074 515.648Outros créditos operacionais 143.187 – – 143.187Títulos e créditos a receber (**) 53.078 – – 53.078Outros valores e bens 534 – – 534Despesas antecipadas 12.717 – – 12.717Custos de aquisição diferidos 721.285 871.995 – 1.593.280Total do ativo 5.678.486 3.635.125 1.072.990 10.386.601Provisões técnicas (*)/(***) 2.853.333 3.558.412 949.761 7.361.506Contas a pagar 648.582 – – 648.582Débitos das operações com seguros e resseguros 1.289.516 – – 1.289.516Depósitos de terceiros 67.393 – – 67.393Total do passivo 4.858.824 3.558.412 949.761 9.366.997

2015

Até 1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

Disponível 99.863 – – 99.863Equivalentes de caixa 14.953 – – 14.953Aplicações (*)/(****) 1.580.184 1.937.579 1.318.481 4.836.244Créditos das operações com seguros e resseguros 1.879.536 1.342.403 – 3.221.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 257.869 293.787 40.812 592.468Outros créditos operacionais 35.395 – – 35.395Títulos e créditos a receber (**) 276.693 – – 276.693Outros valores e bens 79 – – 79Despesas antecipadas 3.645 – – 3.645Custos de aquisição diferidos 701.865 960.180 – 1.662.045Total do ativo 4.850.082 4.533.949 1.359.293 10.743.324Provisões técnicas (*)/(***) 2.873.349 3.623.871 895.760 7.392.980Contas a pagar 627.859 – – 627.859Débitos das operações com seguros e resseguros 1.685.506 – – 1.685.506Depósitos de terceiros 103.354 – – 103.354Total do passivo 5.290.068 3.623.871 895.760 9.809.699(*) Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 302.681 (R$ 238.195 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 302.614 (R$ 238.128 em 31 de dezembro de 2015), não foram classi-ficados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os ativos relacionados a depósi-tos judiciais e provisões judiciais, respectivamente, no valor de R$ 851.109 (R$ 781.133 em 31 de dezembro de 2015), e R$ 615.504 (R$ 634.095 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 242.355 (R$ 257.548 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerada a experiência histórica observada no padrão de paga-mento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos

Hierarquia de valor

justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1

a 5 anosAcima

de 5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor de

curvaValor justo

Ganho/(Perda) Não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 2.521.681 195.839 – 302.642 3.020.162 3.019.131 3.020.162 1.031 3.020.162 53% 1.559.327 31%Fundos de investimentos 2.503.721 164.556 – 302.642 2.970.919 2.969.888 2.970.919 1.031 2.970.919 98% 1.510.061 97%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 302.681 302.681 302.681 302.681 – 302.681 10% 238.195 16%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 21.390 – – 21.390 21.442 21.390 (52) 21.390 1% 17.115 1%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 737 0%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 20.966 – – – 20.966 20.966 20.966 – 20.966 1% 20.003 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 99.949 143.157 – – 243.106 242.023 243.106 1.083 243.106 8% 507.921 34%Operações compromissadas (*) 1 2.382.806 – – – 2.382.806 2.382.806 2.382.806 – 2.382.806 80% 726.019 48%Outros 2 – 9 – (39) (30) (30) (30) – (30) 0% 71 0%Carteira administrada 17.960 31.283 – – 49.243 49.243 49.243 – 49.243 2% 49.266 3%Fundos de investimento em direitos creditórios - Não exclusivo 2 17.960 31.283 – – 49.243 49.243 49.243 – 49.243 100% 49.266 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 197.438 584.518 364.159 – 1.146.115 1.153.831 1.146.115 (7.716) 1.146.115 21% 1.941.558 38%Carteira administrada 197.438 584.518 364.159 – 1.146.115 1.153.831 1.146.115 (7.716) 1.146.115 100% 1.941.558 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 177.267 226.894 364.159 – 768.320 773.441 768.320 (5.121) 768.320 67% 1.492.791 77%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 229.478 – – 229.478 230.088 229.478 (610) 229.478 20% 201.789 10%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.995 – – – 9.995 9.995 9.995 – 9.995 1% 8.638 0%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – – 48.187 2%Debêntures 2 7.525 128.146 – – 135.671 137.656 135.671 (1.985) 135.671 12% 146.338 8%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – – 43.815 2%Notas promissórias (NP) 2 2.651 – – – 2.651 2.651 2.651 – 2.651 0% – –Ativos mantidos até o vencimento 206.694 615.632 676.757 – 1.499.083 1.499.083 1.480.078 (19.005) 1.499.083 26% 1.573.554 31%Fundo de investimento 206.694 615.632 676.757 – 1.499.083 1.499.083 1.480.078 (19.005) 1.499.083 100% 1.506.436 96%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 563.803 524.290 – 1.088.093 1.088.093 1.073.487 (14.606) 1.088.093 73% 1.109.659 74%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 94.349 51.829 152.467 – 298.645 298.645 294.441 (4.204) 298.645 20% 296.086 20%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 112.345 – – – 112.345 112.345 112.150 (195) 112.345 7% 100.691 7%Carteira administrada – – – – – – – – – – 67.118 4%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 67.118 100%Total 2.925.813 1.395.989 1.040.916 302.642 5.665.360 5.672.045 5.646.355 (25.690) 5.665.360 100% 5.074.439 100%*Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indireta-mente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determi-nação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimento foi obtido a partir dos va-lores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associa-ção Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mer-cados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manu-al de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasilei-ra das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos manti-dos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Cus-tódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia.d) Taxa de juros contratada

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 12,76% 9,47% 12,79% 9,47%LTN 13,32% 8,91% 13,32% 8,35%NTN-B 7,71% 2,79% 7,71% 2,64%LFT 13,82% 13,40% 13,82% 13,40%Debênture 111,50% do CDI 104,25% do CDI 111,50% do CDI 108,25% do CDIDebênture IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a. IPCA + 5,39% a.a.Debênture CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,90% a.a. CDI + 1,95% a.a. CDI + 0,62% a.a.Nota promissória 108% 108% – –Letra financeira – – 119,00% do CDI 105,25% do CDIDPGE – – 114,00% do CDI 112,50% do CDIe) Movimentação das aplicações financeiras

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo

Redução ao valor

recuperávelRendi-

mentosSaldo

em 2016Valor justo por meio do resultado 1.559.327 6.143.976 (4.962.913) – – 279.772 3.020.162Disponíveis para venda 1.941.558 1.359.681 (2.417.123) 49.138 (11.550) 224.411 1.146.115Mantido até o vencimento 1.573.554 – (232.941) – – 158.470 1.499.083Total 5.074.439 7.503.657 (7.612.977) 49.138 (11.550) 662.653 5.665.360

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2016 a Companhia possuía contratos futuros de DI. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso, de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados a seguir:

2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar Vencimento

DI FUT (LTN) 1.075 107.500 107.391 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 850 85.000 76.239 6 Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 500 50.000 42.705 4 Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 36 3.628 3.254 (1) Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 16 1.612 1.309 – Acima de 360 diasDI FUT (LTN) 16 1.612 1.174 (2) Acima de 360 diasTotal 2.493 249.352 232.072 7

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar Vencimento

DI FUT (LTN) 844 84.358 84.270 – 0 a 30 diasDI FUT (LTN) 1.700 170.000 158.398 12 180 a 360 diasDI FUT (LTN) 1.414 141.450 101.503 78 Acima de 360 diasDI FUT (NTN-F) 1.139 113.950 96.789 14 Acima de 360 diasTotal 5.097 509.758 440.960 104

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento

2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prestamista 1.714.404 (2.872) 1.711.532 2.135.158 (20.230) 2.114.928Seguro agrícola com cobertura do FESR 191.792 (1.361) 190.431 165.132 (4.160) 160.972Vida em grupo 166.237 (7.588) 158.649 217.562 (24.744) 192.818Seguro de vida do produtor rural 114.968 (104) 114.864 89.661 (6.161) 83.500Demais ramos 353.454 (6.127) 347.327 202.385 (4.839) 197.546Total 2.540.855 (18.052) 2.522.803 2.809.898 (60.134) 2.749.764A Companhia não possui prêmio de seguro a receber individualmente significativo.b) Movimentação de prêmios a receber

2016 2015Saldo inicial 2.749.764 2.335.207(+) Prêmios emitidos 9.194.952 9.386.078(+) IOF (1.281) 671(+) Adicional de fracionamento (37) 161(–) Prêmios cancelados (2.078.939) (2.055.667)(–) Recebimentos (7.383.738) (6.949.765)Constituição/reversão de redução ao valor recuperável 42.082 33.079Saldo final 2.522.803 2.749.764

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

c) Composição por prazo de vencimento2016 2015

A vencer até 30 dias 570.178 468.097A vencer de 31 a 60 dias 116.936 117.723A vencer de 61 a 120 dias 140.631 197.429A vencer de 121 a 180 dias 134.314 126.316A vencer de 181 a 365 dias 281.199 297.886A vencer acima de 365 dias 1.103.527 1.342.403Total a vencer 2.346.785 2.549.854Vencidos até 30 dias 77.108 163.112Vencidos de 31 a 60 dias 14.946 9.279Vencidos de 61 a 120 dias 58.613 4.195Vencidos de 121 a 180 dias 12.187 7.704Vencidos de 181 a 365 dias 11.564 5.305Vencidos acima de 365 dias 1.600 10.315Total vencidos 176.018 199.910Total 2.522.803 2.749.764O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2016 2015Recuperação de sinistros 161.411 385.457Outros créditos com ressegurador – 81.395Total 161.411 466.852

2016 2015Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 349.896 344.519Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNeR 98.406 170.975Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 40.502 17.940Risco vigente não emitido - RVNE 9.896 7.989Provisão de despesas relacionadas - PDR 2.140 2.663Outras 14.808 48.382Total 515.648 592.468b) Passivo

2016 2015Prêmios cedidos 424.379 1.002.935Comissão a recuperar (74.641) (228.454)Total 349.738 774.481c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2016 2015

Grupo de ramos

Prêmio emitido

líquido (*)

Prêmio de resseguro

cedido (**)Retenção

Prêmio emitido

líquido (*)

Prêmio de resseguro

cedido (**)Retenção(nota 25b) (nota 25f) (nota 25b) (nota 25f)

Pessoas 3.824.896 5.728 99,85% 4.501.793 4.179 99,90%Rural 2.344.532 717.900 69,38% 2.076.289 585.708 71,80%Outros 221.238 19.174 91,33% 197.996 18.420 90,70%Total 6.390.666 742.802 88,38% 6.776.078 608.307 91,00%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 53.601 e R$ 179.561 respectivamente (R$ (39.360) e R$ 184.183 em 31 de dezembro de 2015). (**) Não inclui RVNE no valor de R$ 2.584 (R$ (21.064) em 31 de dezembro de 2015).

10. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISÉ composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros e processamento de prêmios aguardando a compensação bancária, para a devida baixa respectivamente na provisão técnica de sinistros a liquidar no montante de R$ 61.377 (R$ 31.954 em 31 de dezembro de 2015) e créditos bancários recebidos no inicio do mês subsequente no montante de R$ 78.271.

11. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERa) Títulos e créditos a receber é composto substancialmente por valores a receber referente ao compartilha-mento de despesas no montante de R$ 9.014 (R$ 16.666 em 31 de dezembro de 2015). b) Outros créditos é composto principalmente, por bloqueios judiciais de sinistros no valor de R$ 13.105 (R$ 12.123 em 31 de dezembro de 2015).

12. IMOBILIZADO

Taxa anualSaldo

em 2015 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2016Imóveis de uso próprio 5,58% a 7,02% 1.121 – – (170) 951Equipamentos 20% 25.375 17.780 (10.210) (6.079) 26.866Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.126 9.158 (6) (841) 9.437Veículos 20% 1.183 300 (153) (369) 961Outras imobilizações 57% a 63% 26.115 21.712 – (1) 47.826Total 54.920 48.950 (10.369) (7.460) 86.041

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2015Imóveis de uso próprio 5,58% a 7,02% 1.292 – – (171) 1.121Equipamentos 20% 9.073 28.192 (8.532) (3.358) 25.375Móveis, máquinas e utensílios 10% 751 566 – (191) 1.126Veículos 20% 1.453 455 (209) (516) 1.183Outras imobilizações 57% a 63% 116 26.396 (396) (1) 26.115Total 12.685 55.609 (9.137) (4.237) 54.920

13. INTANGÍVEL

Taxa anualSaldo

em 2015 Adições Baixa AmortizaçãoSaldo

em 2016Desenvolvimento de sistemas 20% e 27% 97.509 85.021 (18.968) (23.060) 140.502

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixa AmortizaçãoSaldo

em 2015Desenvolvimento de sistemas 20% 48.338 67.953 (6.549) (12.233) 97.509

14. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Fornecedores 89.214 46.548Despesas compartilhadas a pagar (nota explicativa nº 27) 11.246 35.889Participações nos lucros a pagar 7.659 9.721Honorários e remunerações 485 3.914Outras obrigações 30.752 20.929Total 139.356 117.001

15. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 376.571 399.391Antecipação imposto de renda (226.325) (204.309)Contribuição social 476.994 393.012Antecipação contribuição social (153.019) (111.907)COFINS 11.912 12.801PIS/PASEP 1.936 2.080Total 488.069 491.068

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAISEstá representado, principalmente, pela provisão do FESR - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, no montante de R$ 227.143 (R$ 69.346 em 31 de dezembro de 2015).

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROSÉ composto por valores efetivamente recebidos mas ainda não baixados das contas de prêmios a receber.

2016 20151 a 30 dias 57.739 84.45031 a 60 dias 2.679 1.59961 a 120 dias 1.113 9.641121 a 180 dias 895 –181 a 365 dias 2.135 –Superior a 365 dias 2.832 7.664Total 67.393 103.354

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2016 2015

Provisões técnicas 7.664.120 7.631.108Parcela correspondente a resseguros contratados (155.856) (239.960)Direitos creditórios (1.941.806) (2.302.145)DPVAT (302.614) (238.128)Custo de aquisição diferido redutores de PPNG (984.624) (826.892)Total a ser coberto 4.279.220 4.023.983Quotas e fundos de investimentos 4.185.547 2.762.730Títulos de renda fixa - públicos 1.010.444 1.769.679Títulos de renda fixa - privados 135.671 238.341Bens oferecidos em cobertura 5.331.662 4.770.750Ativos livres 1.052.442 746.767

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR - JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 2.167 102.057 232.395 1.801 64.820 166.971Possível 6.032 417.525 365.945 5.084 301.129 269.571Remota 788 52.164 – 710 2.020 –Total 8.987 571.746 598.340 7.595 367.969 436.542A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano de citação

2016 2015Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Quantidade PSL JudicialDe 1997 a 2000 106 28.550 104 21.646De 2001 a 2005 853 141.441 848 106.331De 2006 a 2010 1.439 144.075 1.495 113.957De 2011 a 2015 4.957 223.853 5.148 194.608De 2016 1.632 60.421 – –Total 8.987 598.340 7.595 436.542Prazo médio para o pagamento dos sinistros judiciais é de 1.700 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2016 2015Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 465.523 28.981 350.653 20.685Total pago no exercício (37.210) – (16.680) –Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no exercício 23.920 2.357 12.583 711Quantidade de ações pagas no exercício 611 – 307 –Novas constituições no exercício 146.062 4.023 84.423 4.600Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 1.847 188 1.921 179Novas constituições referentes a citações do exercício corrente 116.638 3.696 59.491 3.316Novas constituições referentes a citações de exercícios anteriores 29.424 327 24.932 1.284Baixa da provisão por êxito (4.441) (162) (7.990) (300)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (12.134) (942) (8.546) (615)Alteração da provisão por atualização monetária e juros 75.279 2.839 63.663 4.611Saldo final 633.079 34.739 465.523 28.98123. PROVISÕES JUDICIAIS a) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)Natureza 2016 2015 2016 2015Fiscal 592.833 561.410 644.467 599.153COFINS 559.307 526.834 599.443 564.100PIS 12.418 14.275 14.925 14.365CSLL 13.582 13.083 13.799 13.291IRPJ 7.526 7.218 7.512 7.203Outros – – 8.788 194Trabalhista 927 2.066 24 13Cível 21.744 70.619 49.277 41.460Total 615.504 634.095 693.768 640.626(*)Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 157.341 (R$ 140.507 em 31 de dezembro de 2015). PIS/COFINS - Leis n° 9.718/1998 e n° 12.973/2014 - A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei n° 9.718/1998, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão favorável em primeira instância, afastando a obrigatoriedade do recolhimento. Referida decisão foi reformada em segunda instância, sendo interpostos Recursos Especial e Extraordinário, que aguardam jul-gamento. Em paralelo, a Companhia ajuizou Medida Cautelar junto ao STF nº 2.833 obtendo garantia da suspensão da exigibilidade da COFINS com base no artigo 3º, §1º da Lei nº 9.718/1998, até julgamento do Recurso Extraordinário. Quanto ao PIS, possui decisão parcial-mente favorável em primeira instância, autorizando o não recolhimento sobre as receitas que excedem o faturamento, porém determinando a incidência do tributo sobre as receitas de prê-mios de seguro, da qual foram interpostos recursos de apelação julgados improcedentes. Encon-tra-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, e de Agravo de Despacho Denegatório de Recurso Especial. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/1998, a probabi-lidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 1º de janeiro de 2015, a Administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2016 houve julgamento em primeira instân-cia, desfavorável a tese da Companhia. Interposto recurso de apelação, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo, do que aguarda julgamento. Sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguros, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre maio de 1999 e maio de 2009, devidamente provisionados, e atualizado monetariamente pela taxa SELIC, totalizando em 31 de dezembro de 2016 o valor de R$ 559.307 (R$ 526.834 em 31 de dezembro de 2015). Os demais períodos foram devidamente recolhidos. Quanto ao PIS, a Companhia efetua o reco-lhimento do tributo regularmente. No tocante as demais receitas, efetuou depósitos judiciais relacionados a COFINS entre março de 1999 a dezembro de 2002, e de janeiro de 2008 a maio de 2009, sobre os quais não há provisão constituída em razão da classificação da probabilidade de perda como possível. Para os demais períodos há decisão judicial que suspende a exigibilida-de e igualmente não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda como possível. A somatória da COFINS depositada judicialmente ou suspensa, desde Maio de 1999, atualizada pela taxa SELIC é de R$ R$ 255.838 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 221.651 em 31 de dezem-bro de 2015). Quanto ao PIS a Companhia efetuou recolhimento até agosto de 2006, a partir desta data, obteve decisão judicial para suspender a exigibilidade. A somatória de PIS sobre as demais receitas, a partir de setembro de 2006, atualizada pela taxa SELIC é de R$ 29.482 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 24.577 em 31 de dezembro de 2015). PIS - EC nº 17/1997 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional 17/1997, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e re-formada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorá-vel no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo 195 da CF/88. O processo aguarda julgamento de agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o pe-ríodo entre dezembro de 1997 e janeiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, R$ 12.418 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 14.275 em 31 de dezembro de 2015). Em junho de 2016, em razão do julgamento pelo STF no RE nº 848.353/SP julgado em sede de recurso repetitivo, e com base na avaliação dos advogados que a assessoram, a Companhia reverteu a provisão que correspondia aos meses de dezembro de 1997, janeiro e fevereiro de 1998 no valor total de R$ 2.093. CSLL - A Compa-nhia discute a majoração da alíquota da CSLL de 8% para 18% (Leis nº 9.249/1995 e nº 9.316/1996), e de 8% para 30% (EC nº 10/1996), em duas ações judiciais. A primeira ação, que envolve a majoração decorrente da Lei nº 9.316/1996 e da EC nº 10/1996, obteve resultado parcialmente favorável à Companhia reconhecendo o direito à compensação de valores indevi-damente recolhidos sob alíquota superior a 18%. Os demais aspectos da ação foram julgados improcedentes, e os valores depositados judicialmente serão convertidos em pagamento defini-tivo em favor da União. A segunda ação, na qual pleiteia aplicação da alíquota prevista na Lei nº 9.249/1995, obteve resultado favorável em segunda instância, reformado em sede de Recurso Extraordinário interposto pela União Federal. A Companhia interpôs Agravo Regimental, o qual foi provido para reconhecer violação aos princípios da anterioridade nonagesimal e da irretroa-tividade. O processo foi remetido ao TRF para julgamento das questões remanescentes, onde se encontra sobrestado, até pronunciamento definitivo do STF no RE nº 578.846. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados é de R$ 13.582 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 13.083 em 31 de dezembro de 2015). A Companhia discute judicialmente a majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20% (Lei nº 13.169/2015 - período compreendido entre setembro de 2015 e de-zembro de 2018), mantendo o recolhimento nos termos da legislação vigente. Aguarda decisão de primeira instância. A probabilidade de perda é classificada como possível. IRPJ - A Compa-nhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à contribuição social sobre o lucro (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos--base de 1997 a 2000. Julgado de forma desfavorável, encontra-se em fase de execução. A so-matória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados é de R$ 7.525 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 7.218 em 31 de dezembro de 2015). IRPJ - A Companhia recolheu IRPJ competência janeiro de 2002 em 2003, desconsiderando a incidência de multa, fundamen-tada no instituto de denúncia espontânea. Questionada pela Receita Federal em relação à inci-dência de multa neste pagamento, ingressou com ação declaratória, que aguarda julgamento de apelação interposta pela União. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial atualizado pela taxa SELIC é de R$ 206 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 194 em 31 de dezembro de 2015). Outros (“compreende substancialmente a discussão sobre as contribuições previdenciárias - PLR”) - A Companhia discute divergência de recolhi-mento de contribuições previdenciárias decorrentes de remunerações pagas a título de Partici-pação nos Lucros e Resultados - PLR no período de 2000 a 2006, em ação anulatória, que se encontra em fase de instrução. A probabilidade de perda é classificada como possível. Em abril de 2016 para fins de liberação de sua certidão de regularidade fiscal, foi efetuado depósito ju-dicial e o valor atualizado pela taxa SELIC é de R$ 8.582 em 31 de dezembro de 2016. Contri-buições previdenciárias - A Companhia discute a tributação das contratações de cooperativas por contribuições previdenciárias. Desde setembro de 2015 com base em liminar, deixou de re-colher referidas contribuições. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor suspenso é de R$ 1.264 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 330 em 31 de dezembro de 2015). Processos administrativos: PIS e COFINS - A Companhia foi autuada pelo não paga-mento do PIS/COFINS incidentes sobre receitas financeiras, quanto ao período de junho de 2009 a dezembro de 2010 e abril de 2011 a dezembro de 2013, e discute a questão na esfera admi-nistrativa. Sobre o primeiro período, obteve resultado desfavorável em julgamento de Recurso Especial, no qual determinou-se o retorno do processo para primeira instância administrativa para julgamento tão somente dos aspectos de multa e juros. Quanto ao segundo período, aguarda julgamento de impugnação na esfera administrativa. A probabilidade de perda é classi-ficada como possível. O valor de junho de 2009 a dezembro de 2010, atualizado pela taxa SELIC é de R$ 40.675 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 38.778 em 31 de dezembro de 2015). O valor de abril de 2011 a dezembro de 2013, atualizado pela taxa SELIC é de R$ 54.990 em 31 de de-zembro de 2016 (R$ 53.339 em junho de 2016). IRPJ e CSLL - A Companhia foi autuada em razão de pagamento de juros sobre o capital próprio aos seus acionistas quanto a períodos an-teriores a data de pagamento, do que apurou a Receita Federal supostas diferenças nos limites de dedutibilidade. Discute a questão na esfera administrativa, na qual obteve resultado desfavo-rável e aguarda julgamento de Recurso Voluntário. A probabilidade de perda é classificada como possível. O valor, atualizado pela taxa SELIC é de R$ 54.522 em 31 de dezembro de 2016 (R$ 49.388 em 31 de dezembro de 2015). Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista (principalmente horas extras) que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Companhia. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação

2016 2015Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 561.410 2.066 70.619 634.095 529.251 1.585 54.489 585.325Constituições/Reversões – (957) (38.181) (39.138) – 242 12.043 12.285Atualização monetária 33.784 196 2.633 36.613 32.159 239 13.242 45.640Baixas (2.361) (378) (13.327) (16.066) – – (9.155) (9.155)Saldo final 592.833 927 21.744 615.504 561.410 2.066 70.619 634.095

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2016

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNE

Provisão matemática de

benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar de

cobertura - PCCOutras

provisões TotalSaldo inicial 5.552.444 463 1.192.353 (64.712) 409.302 32.033 7.006 446.238 55.981 7.631.108Constituições 9.742.763 – – – 146.532 – 14.311 95.539 – 9.999.145Diferimento pelo risco decorrido (10.002.403) – – – – – – – – (10.002.403)Aviso de sinistros – – 3.041.273 – – – – – – 3.041.273Pagamento de sinistros/benefícios – – (2.340.246) – – – – – – (2.340.246)Ajuste de estimativa de sinistros – – (630.202) – – – – – – (630.202)Atualização monetária e juros – – 113.961 – – – – – – 113.961Reversões – – – (89.644) – (2.891) – – (55.981) (148.516)Saldo final 5.292.804 463 1.377.139 (154.356) 555.834 29.142 21.317 541.777 – 7.664.120

2016

Provisões técnicas - resseguros

Provisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNE

Provisão matemática de

benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo inicial 352.508 – 171.951 (976) 17.940 2.663 – 48.382 592.468Constituições 678.232 145 – – 22.562 – 14.808 – 715.747Diferimento pelo risco decorrido (670.947) – – – – – – – (670.947)Aviso de sinistros – – 1.427.899 – – – – – 1.427.899Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.195.826) – – – – – (1.195.826)Ajuste de estimativa de sinistros – – (283.972) – – – – – (283.972)Atualização monetária e juros – – 3.118 – – – – – 3.118Reversões – (145) – (23.788) – (524) – (48.382) (72.839)Saldo final 359.793 – 123.170 (24.764) 40.502 2.139 14.808 – 515.648

2015

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNE

Provisão matemática de

benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PET

Provisão complementar de

cobertura - PCCOutras

provisões TotalSaldo inicial 4.548.465 463 1.140.891 (57.748) 302.656 28.914 16.364 359.123 17.891 6.357.019Constituições 7.459.488 – – – 106.646 3.119 – 87.115 38.090 7.694.458Diferimento pelo risco decorrido (6.455.509) – – – – – – – – (6.455.509)Aviso de sinistros – – 2.411.263 – – – – – – 2.411.263Pagamento de sinistros/benefícios – – (1.652.883) – – – – – – (1.652.883)Ajuste de estimativa de sinistros – – (768.723) – – – – – – (768.723)Atualização monetária e juros – – 61.805 – – – – – – 61.805Reversões – – – (6.964) – – (9.358) – – (16.322)Saldo final 5.552.444 463 1.192.353 (64.712) 409.302 32.033 7.006 446.238 55.981 7.631.108

2015

Provisões técnicas - resseguros

Provisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNE

Provisão matemática de

benefícios a conceder - PMBaC

Provisão de sinistros

a liquidar - PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeR

Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedentes

técnicos - PETOutras

provisões TotalSaldo inicial 197.556 (37) 122.940 (371) 14.553 2.151 – 13.358 350.150Constituições 551.392 37 – – 3.387 512 – 35.024 590.352Diferimento pelo risco decorrido (396.440) – – – – – – – (396.440)Aviso de sinistros – – 1.137.732 – – – – – 1.137.732Pagamento de sinistros/benefícios – – (852.143) – – – – – (852.143)Ajuste de estimativa de sinistros – – (241.160) – – – – – (241.160)Atualização monetária e juros – – 4.582 – – – – – 4.582Reversões – – – (605) – – – – (605)Saldo final 352.508 – 171.951 (976) 17.940 2.663 – 48.382 592.468(*) Inclui provisão de sinistros a liquidar judicial no montante de R$ 598.340 (R$ 436.542 em 31 de dezembro de 2015).

Custos de aquisição diferidos 2016 2015Saldo no início do exercício 1.662.045 1.363.272Constituições/diferimento (68.765) 298.773Saldo no final do exercício 1.593.280 1.662.045

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras individuais. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo exercício, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.502.319 386.409 627.857 532.119 763.294 895.283 956.727 1.663.568 1.826.356 2.513.627 2.513.627Um ano após o aviso 1.523.682 376.843 576.540 495.133 717.931 851.316 883.556 1.520.912 1.723.183 1.723.183Dois anos após o aviso 1.547.059 377.674 586.142 502.089 724.387 844.772 864.911 1.548.016 1.548.016Três anos após o aviso 1.590.574 386.402 592.394 508.102 727.287 836.537 877.053 877.053Quatro anos após o aviso 1.610.068 391.496 597.275 511.076 731.529 842.165 842.165Cinco anos após o aviso 1.628.127 393.619 601.565 516.044 738.349 738.349Seis anos após o aviso 1.640.841 395.890 605.549 525.816 525.816Sete anos após o aviso 1.641.579 400.064 614.516 614.516Oito anos após o aviso 1.668.132 406.714 406.714Nove anos ou mais após o aviso 1.750.696 1.750.696Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 1.750.696 406.714 614.516 525.816 738.349 842.165 877.053 1.548.016 1.723.183 2.513.627 11.540.135Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.478.343 377.883 578.947 489.332 696.618 808.220 819.782 1.456.975 1.621.046 1.869.810 10.196.956Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 272.353 28.831 35.569 36.484 41.731 33.945 57.271 91.041 102.137 643.817 1.343.179Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 161.965Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 1.505.144Provisões DPVAT 302.614Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 1.807.759Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.088.265 217.178 374.797 348.556 489.141 609.859 549.268 1.038.361 1.207.468 1.869.810 1.869.810Um ano após o aviso 1.224.811 347.274 551.927 466.634 670.932 773.034 788.857 1.437.745 1.621.046 1.621.046Dois anos após o aviso 1.300.810 358.485 559.593 475.173 680.404 795.949 810.503 1.456.975 1.456.975Três anos após o aviso 1.372.597 364.103 566.202 481.193 687.034 803.922 819.782 819.782Quatro anos após o aviso 1.399.151 368.872 571.892 485.126 691.269 808.220 808.220Cinco anos após o aviso 1.424.622 373.105 574.922 487.334 696.618 696.618Seis anos após o aviso 1.451.140 374.340 577.091 489.332 489.332Sete anos após o aviso 1.462.066 375.659 578.947 578.947Oito anos após o aviso 1.468.542 377.883 377.883Nove anos ou mais após o aviso 1.478.343 1.478.343Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.478.343 377.883 578.947 489.332 696.618 808.220 819.782 1.456.975 1.621.046 1.869.810 10.196.956Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.385.927 346.009 432.509 496.656 688.531 713.565 857.422 1.560.977 1.677.979 1.911.367 1.911.367Um ano após o aviso 1.408.461 338.309 407.900 462.908 647.210 674.409 766.433 944.111 1.220.410 1.220.410Dois anos após o aviso 1.431.734 338.594 416.829 470.468 652.813 647.238 640.030 845.403 845.403Três anos após o aviso 1.474.459 347.597 422.838 476.134 654.972 494.884 624.783 624.783Quatro anos após o aviso 1.492.325 352.737 427.950 479.072 636.219 486.103 486.103Cinco anos após o aviso 1.510.221 354.884 431.707 480.249 638.883 638.883Seis anos após o aviso 1.523.505 357.264 433.863 488.185 488.185Sete anos após o aviso 1.523.652 361.144 439.810 439.810Oito anos após o aviso 1.548.151 365.762 365.762Nove anos ou mais após o aviso 1.622.682 1.622.682Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 1.622.682 365.762 439.810 488.185 638.883 486.103 624.783 845.403 1.220.410 1.911.367 8.643.388Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.372.402 339.884 410.315 455.096 601.367 456.800 573.928 766.304 1.129.167 1.320.257 7.425.520Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 250.280 25.878 29.495 33.089 37.516 29.303 50.855 79.099 91.243 591.110 1.217.868Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 146.229Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 1.364.097Provisões DPVAT 302.614Retrocessão 1Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 1.666.712Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 987.759 208.736 250.307 323.686 449.783 452.571 489.165 1.038.361 1.206.831 1.320.257 1.320.257Um ano após o aviso 1.119.878 310.170 385.094 436.598 601.667 598.973 673.971 866.302 1.129.167 1.129.167Dois anos após o aviso 1.195.521 320.531 392.119 444.967 609.718 600.598 587.686 766.304 766.304Três anos após o aviso 1.267.172 326.148 398.728 450.558 615.575 464.310 573.928 573.928Quatro anos após o aviso 1.293.548 330.910 404.399 454.491 596.975 456.800 456.800Cinco anos após o aviso 1.318.961 335.125 407.429 453.099 601.367 601.367Seis anos após o aviso 1.345.473 336.361 408.459 455.096 455.096Sete anos após o aviso 1.356.400 337.661 410.315 410.315Oito anos após o aviso 1.362.600 339.884 339.884Nove anos ou mais após o aviso 1.372.402 1.372.402Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.372.402 339.884 410.315 455.096 601.367 456.800 573.928 766.304 1.129.167 1.320.257 7.425.520

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Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Fiscais 14 941.505 592.833 13 864.231 561.410Provável 4 580.415 580.415 4 547.135 547.135Possível 10 361.090 12.418 9 317.096 14.275Trabalhistas 23 6.010 927 35 9.203 2.066Provável 14 2.677 927 17 2.822 1.073Possível 1 400 – 4 870 993Remota 8 2.933 – 14 5.511 –Cíveis 9.075 480.912 21.744 8.299 448.134 70.619Provável 1.281 20.284 19.454 1.558 28.536 69.666Possível 7.160 442.830 2.290 6.233 408.834 953Remota 634 17.798 – 508 10.764 –Total 9.114 1.428.427 615.504 8.347 1.321.568 634.095

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado, já homologado pela SUSEP, é de

R$ 655.745 (R$ 655.745 em 31 de dezembro de 2015) e está representado por 698.763 ações nominativas

sem valor nominal (698.763 ações em 31 de dezembro de 2015), sendo 380.763 ordinárias e 318.000

preferenciais, estas sem direito a voto e não conversíveis em ações ordinárias. b) Dividendos e remunera-

ções aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do

exercício ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o

mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distri-

buição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordi-

nária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de

juros sobre capital próprio, pelos administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem

comprometimento da solvência da Companhia. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio,

deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua

dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 590.828 738.351Juros sobre o capital própio pagos no exercício 76.400 59.000Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 741.572 829.649Total de dividendos distribuídos e juros sobre o capital próprio pagos 1.408.800 1.627.000Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 41% 50%Distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio:Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 767.669 886.569Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações preferenciais 641.131 740.431Quantidade de ações:Ações ordinárias 380.763 380.763Ações preferenciais 318.000 318.000Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,01613 2,32840Ações preferenciais 2,01613 2,32840

c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, po-

dendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. O valor constituído

em 2015 está limitado a 20% do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover

fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do

lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em

Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos

títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade Custo de aquisição Ramos 2016 2015 2016 2015 2016 2015Vida em grupo 1.755.605 1.521.134 33,56% 33,83% 33,81% 35,36%Prestamista 1.471.762 1.520.872 30,57% 19,27% 30,33% 29,10%Seguro agrícola com cobertura do FESR 767.362 440.800 108,77% 114,86% 7,26% 8,76%Seguro de vida do produtor rural 647.555 516.500 12,42% 12,51% 29,11% 29,11%Penhor rural instituições financeiras privadas 645.724 602.641 23,64% 22,35% 10,18% 10,22%Acidentes pessoais coletivo 544.548 497.535 14,25% 9,73% 33,71% 33,67%Doenças graves ou doença terminal 207.611 195.714 20,54% 8,72% 37,52% 37,13%Demais ramos 787.746 502.718 48,60% 55,28% 12,26% 8,76%Total 6.827.913 5.797.914 38,22% 32,02% 25,01% 26,14%

2016 2015b) Prêmios emitidos 6.623.828 6.920.901Prêmios diretos 6.335.557 6.623.756Prêmios de cosseguros aceitos 47.677 44.351Repasse DPVAT 179.561 184.183Recuperação de custos iniciais de contratação 61.033 68.611c) Sinistros ocorridos (2.609.914) (1.856.652)Sinistros (2.474.369) (1.787.401)Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (107.790) (51.810)Serviço de assistência (24.007) (22.341)Salvados (3.748) 4.716Ressarcimentos – 184d) Custo de aquisição (1.707.809) (1.515.309)Comissões (1.516.407) (1.687.386)Comissões de estipulantes (59.679) (60.990)Remuneração de agências (35.166) (45.836)Despesas com apólices e/ou contratos (26.278) (19.542)Despesas com inspeção de riscos (1.514) (328)Variação das despesas de comercialização diferidas (68.765) 298.773e) Outras receitas e despesas operacionais (183.613) (172.811)Contribuição ao FESR (157.797) (122.858)Endomarketing (14.201) (12.736)Contingências cíveis (7.169) (15.350)Despesas com cobrança (13.576) (9.659)Apólices e contratos (1.026) (1.340)Redução ao valor recuperável (RVR) 41.789 36.020Outras (31.633) (46.888)

2016 2015f) Resultado com operações de resseguro 89.786 78.578Receita com resseguro 861.831 475.957Recuperação de indenização direto 839.725 472.421Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 22.562 3.387Recuperação de indenização - PDR e IBNR (456) 149Despesas com resseguro (772.045) (397.379)Prêmios de resseguro direto (782.283) (612.166)Prêmio de resseguro cancelados 18.894 15.669Prêmio de resseguro restituídos 18.003 9.254Variação das provisões de resseguro (26.289) 190.013Salvados e ressarcimentos (370) (149)g) Despesas administrativas (295.273) (294.924)Pessoal próprio (116.441) (113.426)Serviços de terceiros (74.930) (70.520)Localização e funcionamento (56.772) (45.224)Publicidade e propaganda (14.031) (14.026)Donativos e contribuições (17.637) (22.581)Outras despesas administrativas (15.462) (29.147)h) Despesas com tributos (134.732) (191.165)COFINS (175.047) (161.030)COFINS - Crédito tributário 65.588 –PIS (27.874) (26.304)PIS - Crédito tributário 10.658 –Taxa de fiscalização (4.496) (3.558)Outras despesas com tributos (3.561) (273)i) Resultado financeiro 547.747 578.274Receitas financeiras 722.879 717.959Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 279.772 229.948Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 224.411 243.709Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 158.470 191.535Rendimento equivalentes de caixa 1.135 3.377Atualização de depósitos judiciais 49.217 44.508Operações de seguros 1.027 1.461Outras receitas financeiras 8.847 3.421Despesas financeiras (175.132) (139.685)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (74.619) (57.223)Atualização monetária sobre provisões judiciais (36.613) (45.640)Operações de seguros (40.222) (27.238)Redução ao valor recuperável - aplicações (11.550) –Taxa de administração (9.538) (9.188)Outras despesas financeiras (2.590) (396)

j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO

BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do

Brasil Seguros, Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.)

mantêm firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais e

Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou

a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido

por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015,

sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela

variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV;

• Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de

12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial

de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; • Call Center localizado na cidade de São

Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo

locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela

variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento

Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos arren-

damentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016,

estão demonstrados a seguir:

CompanhiaArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 17.887 80.659 347.902 446.448 16.802Call Center - Franca 1.502 6.781 12.705 20.988 59,23Call Center - São Carlos 1.583 7.129 – 8.712 252,69Total 20.972 94.569 360.607 476.148 17.114GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações2.537.878 2.537.878 2.422.713 2.422.713Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 20% (634.445) (507.575) (605.655) (402.791)Diferenças temporárias 23.882 18.971 7.154 4.293Diferenças permanentes (4.935) (3.670) (6.001) (3.364)Seguros rurais 173.640 – 138.670 –Amortização de ágio 29.072 – 29.073 –Juros sobre o capital próprio 19.100 15.280 14.750 8.850Deduções incentivadas 17.115 – 22.618 –Imposto de renda e contribuição social correntes (376.571) (476.994) (399.391) (393.012)Constituição/Reversão de crédito tributário (52.954) (18.971) (36.227) (4.293)Ajuste de crédito tributário - aumento da CSLL 15% para 20% – 2.771 – 4.186Despesa de imposto de renda e contribuição social (429.525) (493.194) (435.618) (393.119)Alíquota efetiva (%) 17% 19% 18% 17%

b) Créditos tributários e previdenciários2015 Constituições Reversões 2016

AtivoTributos a compensar 68 – (68) –PIS/COFINS – 42.816 – 42.816Tributos retidos na fonte 413 94 (200) 307Total circulante 481 42.910 (268) 43.123Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias 109.021 13.514 (15.847) 106.688 Contingências cíveis 28.248 50.187 (69.737) 8.698 Provisão para riscos de crédito 28.464 83.133 (96.722) 14.875 Provisão para participação nos lucros 4.554 28.080 (29.190) 3.444 Contingências trabalhistas 826 898 (1.353) 371 Outras provisões 4.647 75.863 (78.908) 1.602Ajustes de títulos a valor justo TVM 25.585 97.595 (119.707) 3.473Tributos diferidos sobre ágio 55.722 – (29.072) 26.650PIS/COFINS – 33.431 – 33.431Total não circulante 257.067 382.701 (440.536) 199.232

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Companhia, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basica-mente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de inves-timentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. O Besc Clube - Compromisso Social com os Catarinenses faz parte do conglomerado Banco do Brasil, com o qual a Companhia manteve operações a partir de 31 de agosto de 2010, que geraram despesas (principalmente a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros) registradas na rubrica “Outras despesas operacionais”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente, conforme con-trato específico para cada produto. A Companhia mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A.. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.768 (R$ 2.950 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 1.516 261 121 10.528 3.457 3.293 – 1.805Banco do Brasil Acionista 51.570 8.301 61.402 – 55.295 – 74.246 –

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (**) Coligada – 10.925 1.503.619 – – 541.038 1.680.849 –

BB Gestão de Recursos - BB DTVM (***) Coligada – – 9.518 – – – 9.188 –BB MAPFRE SH1 Participações S.A. Acionista – – – 11 – – – –Besc Clube Coligada – 130 713 – – 936 2.631 –Brasil Assistência S.A. Coligada – – 24.723 – – 5 22.314 –Brasilcap Capitalização S.A. Coligada – – 692 – – – – –BrasilPrev Seguros e Previdência S.A. Coligada – 184 863 – – – 720 –Brasilveículos Companhia de Seguros S.A. (*) Coligada (1.102) (756) – 11.938 3.366 2.904 – 3.212Companhia Brasileira de Soluções e Serviços Coligada – 39 39 – – – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 385.465 11.028 622.180 673.472 – – – –MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Acionista – – – 13 – – – –MAPFRE RE Cia de Reaseguros (****) Coligada 221.065 2.584 148.596 181.800 272.395 204.376 138.284 36.168MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 66.230 8 4.799 1.316 43.635 14.424 4.249 831MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – – 4.436 – – 41 112 –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 7.094 11.352 48.736 1.438 8.169 24.550 72.850 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.487 389 14.995 52 1.674 5.142 24.581 –Protenseg Corretora de Seguros Ltda. Coligada – 1 1 – – – – –(*) Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas; (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros; (***) Administração da carteira de investimentos; (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 863 (R$ 720 em 31 de dezembro de 2015).

29. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, tendo alcance sobre a Companhia. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Companhia foi questionada, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios a receber, para a qual utilizava de estudo técnico elaborado em conformidade com a norma aplicável, os quais davam embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Companhia absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e possou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP por meio do ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 07 de outubro de 2016.

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Enrique De La Torre Velasco

Leonardo Giuberti Mattedi Luis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian

Raphael de Luca JúniorWady José Mourão Cury

DIRETORIA

Aos Conselheiros e Diretores daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo ICompanhia de Seguros Aliança do Brasil

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 7.664.120Total de provisões técnicas auditadas 7.361.506Total de ativos de resseguro 515.6482. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 7.664.120Valores redutores (b) 3.384.900Total a ser coberto (a-b) 4.279.2203. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 1.154.860Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.154.8604. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.570.955Ajustes econômicos (b) 27.060Exigência de Capital (CMR) (c) 1.154.860Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 443.155Ativos Garantidores (e) 5.331.662Total a ser Coberto (f) 4.279.220Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 1.052.442Ativos Líquidos (h) 1.052.442Capital de Risco (CR) (i) 1.154.860Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 91,13%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0114 1198 5.0000118 7.5000929 2.4000977 0982 0984 1061 1065 1068 1130 1162 1163 1381 3.0000990 1390 8000993 1102 1391 3.2001101 1107 2.5001329 1.1001384 2001601 24

AosConselheiros e Diretores daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

Page 11: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Companhia de Seguros Aliança do Brasil - CNPJ nº 28.196.889/0001-43

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Fiscais 14 941.505 592.833 13 864.231 561.410Provável 4 580.415 580.415 4 547.135 547.135Possível 10 361.090 12.418 9 317.096 14.275Trabalhistas 23 6.010 927 35 9.203 2.066Provável 14 2.677 927 17 2.822 1.073Possível 1 400 – 4 870 993Remota 8 2.933 – 14 5.511 –Cíveis 9.075 480.912 21.744 8.299 448.134 70.619Provável 1.281 20.284 19.454 1.558 28.536 69.666Possível 7.160 442.830 2.290 6.233 408.834 953Remota 634 17.798 – 508 10.764 –Total 9.114 1.428.427 615.504 8.347 1.321.568 634.095

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado, já homologado pela SUSEP, é de

R$ 655.745 (R$ 655.745 em 31 de dezembro de 2015) e está representado por 698.763 ações nominativas

sem valor nominal (698.763 ações em 31 de dezembro de 2015), sendo 380.763 ordinárias e 318.000

preferenciais, estas sem direito a voto e não conversíveis em ações ordinárias. b) Dividendos e remunera-

ções aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do

exercício ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o

mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distri-

buição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordi-

nária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de

juros sobre capital próprio, pelos administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem

comprometimento da solvência da Companhia. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio,

deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua

dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.615.159 1.593.976Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 590.828 738.351Juros sobre o capital própio pagos no exercício 76.400 59.000Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 741.572 829.649Total de dividendos distribuídos e juros sobre o capital próprio pagos 1.408.800 1.627.000Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 41% 50%Distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio:Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 767.669 886.569Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações preferenciais 641.131 740.431Quantidade de ações:Ações ordinárias 380.763 380.763Ações preferenciais 318.000 318.000Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,01613 2,32840Ações preferenciais 2,01613 2,32840

c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, po-

dendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. O valor constituído

em 2015 está limitado a 20% do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover

fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do

lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em

Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos

títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

a) Principais ramos de atuação

Prêmios ganhos Sinistralidade Custo de aquisição Ramos 2016 2015 2016 2015 2016 2015Vida em grupo 1.755.605 1.521.134 33,56% 33,83% 33,81% 35,36%Prestamista 1.471.762 1.520.872 30,57% 19,27% 30,33% 29,10%Seguro agrícola com cobertura do FESR 767.362 440.800 108,77% 114,86% 7,26% 8,76%Seguro de vida do produtor rural 647.555 516.500 12,42% 12,51% 29,11% 29,11%Penhor rural instituições financeiras privadas 645.724 602.641 23,64% 22,35% 10,18% 10,22%Acidentes pessoais coletivo 544.548 497.535 14,25% 9,73% 33,71% 33,67%Doenças graves ou doença terminal 207.611 195.714 20,54% 8,72% 37,52% 37,13%Demais ramos 787.746 502.718 48,60% 55,28% 12,26% 8,76%Total 6.827.913 5.797.914 38,22% 32,02% 25,01% 26,14%

2016 2015b) Prêmios emitidos 6.623.828 6.920.901Prêmios diretos 6.335.557 6.623.756Prêmios de cosseguros aceitos 47.677 44.351Repasse DPVAT 179.561 184.183Recuperação de custos iniciais de contratação 61.033 68.611c) Sinistros ocorridos (2.609.914) (1.856.652)Sinistros (2.474.369) (1.787.401)Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (107.790) (51.810)Serviço de assistência (24.007) (22.341)Salvados (3.748) 4.716Ressarcimentos – 184d) Custo de aquisição (1.707.809) (1.515.309)Comissões (1.516.407) (1.687.386)Comissões de estipulantes (59.679) (60.990)Remuneração de agências (35.166) (45.836)Despesas com apólices e/ou contratos (26.278) (19.542)Despesas com inspeção de riscos (1.514) (328)Variação das despesas de comercialização diferidas (68.765) 298.773e) Outras receitas e despesas operacionais (183.613) (172.811)Contribuição ao FESR (157.797) (122.858)Endomarketing (14.201) (12.736)Contingências cíveis (7.169) (15.350)Despesas com cobrança (13.576) (9.659)Apólices e contratos (1.026) (1.340)Redução ao valor recuperável (RVR) 41.789 36.020Outras (31.633) (46.888)

2016 2015f) Resultado com operações de resseguro 89.786 78.578Receita com resseguro 861.831 475.957Recuperação de indenização direto 839.725 472.421Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 22.562 3.387Recuperação de indenização - PDR e IBNR (456) 149Despesas com resseguro (772.045) (397.379)Prêmios de resseguro direto (782.283) (612.166)Prêmio de resseguro cancelados 18.894 15.669Prêmio de resseguro restituídos 18.003 9.254Variação das provisões de resseguro (26.289) 190.013Salvados e ressarcimentos (370) (149)g) Despesas administrativas (295.273) (294.924)Pessoal próprio (116.441) (113.426)Serviços de terceiros (74.930) (70.520)Localização e funcionamento (56.772) (45.224)Publicidade e propaganda (14.031) (14.026)Donativos e contribuições (17.637) (22.581)Outras despesas administrativas (15.462) (29.147)h) Despesas com tributos (134.732) (191.165)COFINS (175.047) (161.030)COFINS - Crédito tributário 65.588 –PIS (27.874) (26.304)PIS - Crédito tributário 10.658 –Taxa de fiscalização (4.496) (3.558)Outras despesas com tributos (3.561) (273)i) Resultado financeiro 547.747 578.274Receitas financeiras 722.879 717.959Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 279.772 229.948Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 224.411 243.709Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 158.470 191.535Rendimento equivalentes de caixa 1.135 3.377Atualização de depósitos judiciais 49.217 44.508Operações de seguros 1.027 1.461Outras receitas financeiras 8.847 3.421Despesas financeiras (175.132) (139.685)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (74.619) (57.223)Atualização monetária sobre provisões judiciais (36.613) (45.640)Operações de seguros (40.222) (27.238)Redução ao valor recuperável - aplicações (11.550) –Taxa de administração (9.538) (9.188)Outras despesas financeiras (2.590) (396)

j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO

BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do

Brasil Seguros, Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.)

mantêm firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais e

Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou

a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido

por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015,

sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela

variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV;

• Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de

12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial

de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; • Call Center localizado na cidade de São

Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo

locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela

variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento

Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos arren-

damentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016,

estão demonstrados a seguir:

CompanhiaArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 17.887 80.659 347.902 446.448 16.802Call Center - Franca 1.502 6.781 12.705 20.988 59,23Call Center - São Carlos 1.583 7.129 – 8.712 252,69Total 20.972 94.569 360.607 476.148 17.114GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações2.537.878 2.537.878 2.422.713 2.422.713Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 20% (634.445) (507.575) (605.655) (402.791)Diferenças temporárias 23.882 18.971 7.154 4.293Diferenças permanentes (4.935) (3.670) (6.001) (3.364)Seguros rurais 173.640 – 138.670 –Amortização de ágio 29.072 – 29.073 –Juros sobre o capital próprio 19.100 15.280 14.750 8.850Deduções incentivadas 17.115 – 22.618 –Imposto de renda e contribuição social correntes (376.571) (476.994) (399.391) (393.012)Constituição/Reversão de crédito tributário (52.954) (18.971) (36.227) (4.293)Ajuste de crédito tributário - aumento da CSLL 15% para 20% – 2.771 – 4.186Despesa de imposto de renda e contribuição social (429.525) (493.194) (435.618) (393.119)Alíquota efetiva (%) 17% 19% 18% 17%

b) Créditos tributários e previdenciários2015 Constituições Reversões 2016

AtivoTributos a compensar 68 – (68) –PIS/COFINS – 42.816 – 42.816Tributos retidos na fonte 413 94 (200) 307Total circulante 481 42.910 (268) 43.123Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias 109.021 13.514 (15.847) 106.688 Contingências cíveis 28.248 50.187 (69.737) 8.698 Provisão para riscos de crédito 28.464 83.133 (96.722) 14.875 Provisão para participação nos lucros 4.554 28.080 (29.190) 3.444 Contingências trabalhistas 826 898 (1.353) 371 Outras provisões 4.647 75.863 (78.908) 1.602Ajustes de títulos a valor justo TVM 25.585 97.595 (119.707) 3.473Tributos diferidos sobre ágio 55.722 – (29.072) 26.650PIS/COFINS – 33.431 – 33.431Total não circulante 257.067 382.701 (440.536) 199.232

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Companhia, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basica-mente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de inves-timentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. O Besc Clube - Compromisso Social com os Catarinenses faz parte do conglomerado Banco do Brasil, com o qual a Companhia manteve operações a partir de 31 de agosto de 2010, que geraram despesas (principalmente a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros) registradas na rubrica “Outras despesas operacionais”. O Banco do Brasil atua na cobrança de prêmios de seguro, repassando-os à Companhia somente após um período definido contratualmente, conforme con-trato específico para cada produto. A Companhia mantém operações de resseguro com a MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A.. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 2.768 (R$ 2.950 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 1.516 261 121 10.528 3.457 3.293 – 1.805Banco do Brasil Acionista 51.570 8.301 61.402 – 55.295 – 74.246 –

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (**) Coligada – 10.925 1.503.619 – – 541.038 1.680.849 –

BB Gestão de Recursos - BB DTVM (***) Coligada – – 9.518 – – – 9.188 –BB MAPFRE SH1 Participações S.A. Acionista – – – 11 – – – –Besc Clube Coligada – 130 713 – – 936 2.631 –Brasil Assistência S.A. Coligada – – 24.723 – – 5 22.314 –Brasilcap Capitalização S.A. Coligada – – 692 – – – – –BrasilPrev Seguros e Previdência S.A. Coligada – 184 863 – – – 720 –Brasilveículos Companhia de Seguros S.A. (*) Coligada (1.102) (756) – 11.938 3.366 2.904 – 3.212Companhia Brasileira de Soluções e Serviços Coligada – 39 39 – – – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 385.465 11.028 622.180 673.472 – – – –MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Acionista – – – 13 – – – –MAPFRE RE Cia de Reaseguros (****) Coligada 221.065 2.584 148.596 181.800 272.395 204.376 138.284 36.168MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 66.230 8 4.799 1.316 43.635 14.424 4.249 831MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – – 4.436 – – 41 112 –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 7.094 11.352 48.736 1.438 8.169 24.550 72.850 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.487 389 14.995 52 1.674 5.142 24.581 –Protenseg Corretora de Seguros Ltda. Coligada – 1 1 – – – – –(*) Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas; (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros; (***) Administração da carteira de investimentos; (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 863 (R$ 720 em 31 de dezembro de 2015).

29. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, tendo alcance sobre a Companhia. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Companhia foi questionada, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios a receber, para a qual utilizava de estudo técnico elaborado em conformidade com a norma aplicável, os quais davam embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Companhia absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e possou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP por meio do ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 07 de outubro de 2016.

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello Enrique De La Torre Velasco

Leonardo Giuberti Mattedi Luis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio Galian

Raphael de Luca JúniorWady José Mourão Cury

DIRETORIA

Aos Conselheiros e Diretores daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Outros assuntosNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo ICompanhia de Seguros Aliança do Brasil

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 7.664.120Total de provisões técnicas auditadas 7.361.506Total de ativos de resseguro 515.6482. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 7.664.120Valores redutores (b) 3.384.900Total a ser coberto (a-b) 4.279.2203. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 1.154.860Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 1.154.8604. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 1.570.955Ajustes econômicos (b) 27.060Exigência de Capital (CMR) (c) 1.154.860Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 443.155Ativos Garantidores (e) 5.331.662Total a ser Coberto (f) 4.279.220Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 1.052.442Ativos Líquidos (h) 1.052.442Capital de Risco (CR) (i) 1.154.860Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 91,13%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0114 1198 5.0000118 7.5000929 2.4000977 0982 0984 1061 1065 1068 1130 1162 1163 1381 3.0000990 1390 8000993 1102 1391 3.2001101 1107 2.5001329 1.1001384 2001601 24

AosConselheiros e Diretores daCompanhia de Seguros Aliança do BrasilSão Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Companhia de Seguros Aliança do Brasil (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Seguros Aliança do Brasil em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da MAPFRE Vida S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A MAPFRE Vida S.A. atua no segmento de seguros de pessoas, com concentração em seguros coletivos.Em 2016, a Seguradora apresentou R$ 755,5 milhões de prêmios emitidos, que representam um incremento de 10,0% sobre o ano anterior, e lucro líquido de R$ 93,3 milhões.No exercício de 2016, os acionistas deliberaram distribuição de lucros no total de R$ 59,7 milhões,

na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 34,3 milhões e R$ 25,4 milhões, respectivamente, em Reuniões da Diretoria realizadas em 25 de maio, 04 de julho e 15 de dezembro de 2016.Conforme previsto no Estatuto da MAPFRE Vida S.A. uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Seguradora, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações.

Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a MAPFRE Vida S.A. declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 761 mil e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros e segurados pela confiança e apoio, e, em especial, aos nossos colaboradores, pela contribuição e determinação dedicadas.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

MAPFRE Vida S.A.CNPJ 54.484.753/0001-49

Ativo Nota 2016 2015Circulante 688.586 638.138Disponível 1.996 2.514Caixa e bancos 5 1.996 2.514Equivalente de caixa 5 7.406 3.512Aplicações 6 457.132 416.397Créditos das operações com seguros e resseguros 157.503 155.939Prêmios a receber 7 94.053 84.719Operações com seguradoras 8a 24.915 39.357Operações com resseguradoras 9a 38.535 31.863Outros créditos operacionais 7.307 6.009Ativos de resseguro e retrocessão 9a 10.577 13.604Títulos e créditos a receber 31.775 23.143Títulos e créditos a receber 10 3.075 10.383Créditos tributários e previdenciários 24b 26.808 11.612Outros créditos 1.892 1.148Outros valores e bens 226 5.324Outros valores 226 5.324Despesas antecipadas 3.781 105Custos de aquisição diferidos 17 10.883 11.591Seguros 10.883 11.591Ativo não circulante 585.479 584.022Realizável a longo prazo 543.333 551.790Aplicações 6 309.428 296.137Ativos de resseguro e retrocessão 9a 137 –Títulos e créditos a receber 232.705 254.725Créditos tributários e previdenciários 24b 218.926 241.226Depósitos judiciais e fiscais 21a 13.296 13.016Outros créditos 483 483Custos de aquisição diferidos 17 1.063 928Seguros 1.063 928Investimentos 4.139 4.230Participações societárias 420 434Imóveis destinados à renda 3.709 3.786Outros investimentos 10 10Imobilizado 11 3.714 6.228Bens móveis 1.576 2.610Outras imobilizações 2.138 3.618Intangível 12 34.293 21.774Outros intangíveis 34.293 21.774Total de ativo 1.274.065 1.222.160

Passivo Nota 2016 2015Circulante 539.010 573.397Contas a pagar 30.495 59.114Obrigações a pagar 13 13.233 27.746Impostos e encargos sociais a recolher 6.980 9.746Encargos trabalhistas 3.523 3.956Impostos e contribuições 14 4.501 515Outras contas a pagar 2.258 17.151Débitos de operações com seguros e resseguros 63.275 75.861Prêmios a restituir 3.575 3.532Operações com seguradoras 8b 14.833 22.053Operações com resseguradoras 9b 15.420 20.637Corretores de seguros e resseguros 15 26.346 25.486Outros débitos operacionais 3.101 4.153Depósitos de terceiros 16 22.920 17.144Provisões técnicas - seguros 17 422.320 421.278Danos 84.393 55.425Pessoas 282.312 311.342Vida individual 55.615 54.511Passivo não circulante 246.901 168.350Contas a pagar 1.402 –Tributos diferidos 1.402 –Provisões técnicas - seguros 17 230.312 159.711Danos 16.466 22.307Pessoas 196.435 137.391Vida individual 17.411 13Outros débitos 15.187 8.639Provisões judiciais 21 15.187 8.639Patrimônio líquido 22 488.154 480.413Capital social 439.766 468.766Reservas de capital – 2.518Reservas de lucros 46.673 13.089Ajuste de títulos e valores mobiliários 1.715 (3.960)

Total de passivo e patrimônio líquido 1.274.065 1.222.160

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2016 2015(+) Prêmios emitidos 23b 755.549 680.188(+/-) Variações das provisões técnicas de prêmios (11.219) 1.278(=) Prêmios ganhos 23a 744.330 681.466(+) Receita com emissão de apólices 3.489 3.885(–) Sinistros ocorridos 23c (433.109) (420.133)(–) Custos de aquisição 23d (138.280) (129.600)(+/-) Outras receitas e despesas operacionais 23e (36.330) (25.025)(+) Resultado com operações de resseguro 23f 6.958 1.263 (+) Receita com resseguro 14.614 8.482 (–) Despesa com resseguro (7.656) (7.219)(–) Despesas administrativas 23g (74.093) (57.180)(–) Despesas com tributos 23h 4.522 (16.258)(–) Resultado financeiro 23i 75.339 79.077 (+) Receitas financeiras 111.976 99.213 (–) Despesas financeiras (36.637) (20.136)(+) Resultado patrimonial (44) 30(=) Resultado operacional 152.782 117.525(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (53) (43)(=) Resultado antes dos impostos e participações 152.729 117.482(–) Imposto de renda 24a (30.574) (21.013)(–) Contribuição social 24a (25.475) 12.504(–) Participações sobre o resultado (3.396) (4.648)(=) Lucro líquido do exercício 93.284 104.325(/) Quantidade de ações 38.245.074 38.433.749(=) Lucro líquido por ação 2,44 2,71

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

2016 2015Lucro líquido do exercício 93.284 104.325Outros resultados abrangentes 5.675 (2.785)Ajuste ao valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 10.317 (5.244)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (4.642) 2.459Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 98.959 101.540Atribuível aos acionistas:Controladores 98.959 101.540

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 93.284 104.325Ajustes para: 48.095 (9.849)Depreciação e amortização 9.132 4.290Variação dos custos de aquisição diferidos 573 (1.197)Ativos fiscais diferidos 16.201 6.304Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 3.320 (11.745)Variações das provisões técnicas 18.816 (7.831)Ganhos ou perdas na alienação de imobilizado 53 43Outros ajustes – 287Variação nas contas patrimoniais: (2.551) 27.438Aplicações (54.026) 20.113Créditos das operações de seguros e resseguros (4.392) (15.876)Ativos de resseguro e retrocessão 2.890 9Créditos tributários e previdenciários (9.097) (15.978)Despesas antecipadas (3.676) 13Outros ativos 9.872 (1.088)Depósitos judiciais e fiscais (280) (615)Impostos e contribuições 32.931 19.922Outras contas a pagar (14.893) (10.937)Débitos de operações com seguros e resseguros (12.586) 10.696Depósitos de terceiros 5.776 13.048Provisões técnicas - seguros e resseguros 52.827 6.668Provisões judiciais 6.548 4.600Outros passivos (20.120) (352)Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda 5.675 (2.785)Caixa gerado pelas operações 138.828 121.914Imposto de renda sobre o lucro - pago (16.602) (12.566)Contribuição social sobre o lucro - pago (12.343) (7.833)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 109.883 101.515ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 931 222 Investimentos 91 222 Imobilizado 823 – Intangível 17 –Pagamento pela compra: (20.030) (6.826) Imobilizado (121) (949) Intangível (19.909) (5.877)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (19.099) (6.604)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (55.890) (106.169)Redução do capital (29.000) –Redução da reserva de capital (2.518) –Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (87.408) (106.169)Aumento/redução líquida de caixa e equivalentes de caixa 3.376 (11.258)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.026 17.284Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 9.402 6.026

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Aumento de capital em aprovação

Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes com títulos e

valores mobiliáriosCapital Social

Doações e subvenções

Reserva de capital

Reserva legal

Reserva de investimentos

Lucros acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2014 308.295 160.471 112 2.406 2.574 16.634 (1.175) – 489.317Títulos e valores mobiliários – – – – – – (2.785) – (2.785)Dividendos pagos - AGE de 23 de fevereiro de 2015 – – – – – (16.044) – – (16.044)Aumento de capital - Portaria SUSEP n° 6.245 de 25 de abril de 2015 160.471 (160.471) – – – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – – 104.325 104.325Distribuição do resultado:Reserva legal – – – – 5.216 – – (5.216) –Dividendos pagos - AGE de 29 de maio de 2015 – – – – – (591) – (22.909) (23.500)Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – – – – (13.100) (13.100)Dividendos pagos - AGE de 30 de novembro de 2015 – – – – – – – (14.300) (14.300)Juros sobre o capital próprio pagos - Reunião de Comitê de Direção em 30 de novembro de 2015 – – – – – – – (26.500) (26.500)Juros sobre o capital próprio pagos - Reunião de Comitê de Direção em 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (2.000) (2.000)Dividendos pagos - Reunião de Comitê de Direção em 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (15.000) (15.000)Reserva de investimentos – – – – – 5.300 – (5.300) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 468.766 – 112 2.406 7.790 5.299 (3.960) – 480.413Títulos e valores mobiliários – – – – – – 5.675 – 5.675Redução de capital - Portaria SUSEP n° 131 de 19 de outubro de 2016 (29.000) – – – – – – – (29.000)Redução da reserva de capital - Portaria SUSEP n° 131 de 19 de outubro de 2016 – – (112) (2.406) – – – – (2.518)Dividendos pagos - Reunião de Diretoria em 25 de maio de 2016 – – – – – (5.299) – – (5.299)Lucro líquido do exercício – – – – – – – 93.284 93.284Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – – 4.664 – – (4.664) –Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 25 de maio de 2016 – – – – – – – (5.501) (5.501)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 4 de julho de 2016 – – – – – – – (23.500) (23.500)Juros sobre o capital próprio pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – – (25.400) (25.400)Reserva de investimentos – – – – – 34.219 – (34.219) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 439.766 – – – 12.454 34.219 1.715 – 488.154

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Vida S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em atividades de seguros de pessoas em todo território nacional. A Seguradora está sediada em São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar e cadastrada no CNPJ sob o nº 54.484.753/0001-49. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 26. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A e MAPFRE BB SH2 Participações S.A. Em 31 de dezembro de 2016, o GRUPO apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY) MAPFRE America

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

98,80%

BB MAPFRE SH1Participações S.A.

MAPFRE Vida S.A.

100%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

54,39% 45,61%

66,25%

100%

Banco do Brasil S.A.

74,99% 25,01%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/2015, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), incluindo os pronun-ciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda, mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas, que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; ii informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3f - Classificação dos contratos de seguro; • Notas 3q e 23j - Arrendamento e determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (redução ao valor recuperável); • Notas 3j, 3l, 18 e 20 - Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 21 - Provisões judiciais; e • Nota 25 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Seguradoras tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias e com risco insignificante de mudança de seu valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado

do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável, são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Seguradora compreendem os valores registrados nas rubricas “Crédito das operações com seguros e resseguros”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6c. c) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável, previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda, para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos (DCD), para os recebíveis relativos a riscos decorridos ou prêmios a receber vencidos e não pagos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhecido a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento do crédito. Ainda, o montante da redução corresponderá à totalidade dos valores a receber de determinado segurado, independentemente de existirem outros valores a vencer deste mesmo devedor. A redução ao valor recuperável (RVR) sobre os créditos a recuperar com resseguradores é baseada em estudo interno que considera o total dos créditos vencidos superiores a 365 dias e a aplicação de fator de ponderação obtido de acordo com o rating de classificação de cada Ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. não há histórico de risco de perda e, consequentemente, nenhuma redução ao valor recuperável foi registrada. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando a aplicação das taxas admitidas pela Legislação Fiscal, consolidadas no Regulamento do Imposto de Renda por meio de seus artigos 305 e 323 e de acordo com os prazos dos contratos de aluguéis, conforme divulgado na nota explicativa nº 11. e) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 12. f) Classificação dos contratos de seguro: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento

futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. g) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. h) Resseguro: Resseguro é a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido. Nessa operação a Seguradora objetiva mitigar suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso e cede a um ressegurador uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa equilibrar e dar solvência aos seguradores por meio da diluição dos riscos, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segurados. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas nos contratos automáticos e caso a caso nos contratos facultativos. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem recuperados, nos termos dos contratos de resseguros, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota explicativa nº 3d ii. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. i) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 16 meses. j) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. A Provisão de Prêmios Não Ganhos dos Riscos Vigentes mas Não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão de Excedentes Técnicos (PET), é constituída, para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 47 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. k) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. l) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou a Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 59,5% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objeto de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. m) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação

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MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. n) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um fundo de investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. q) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Seguradora não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos, considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para a realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e níveis de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)Região geográfica 2016 2016Centro-Oeste 165.665 24% 165.664 24%Nordeste 19.167 3% 19.167 3%Norte 4.817 1% 4.817 1%Sudeste 452.257 65% 446.338 65%Sul 49.759 7% 48.023 7%Total 691.665 100% 684.009 100%

Bruto de resseguro Líquido de resseguroRegião geográfica 2015 2015Centro-Oeste 139.559 23% 139.554 23%Nordeste 12.895 2% 12.894 2%Norte 3.912 1% 3.911 1%Sudeste 400.469 66% 393.259 66%Sul 45.912 8% 45.910 8%Total 602.747 100% 595.528 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.003 e R$ 58.881 (R$ 1.540 e R$ 75.901 em 31 de dezembro de 2015).

Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido, caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 2,30% (5,98% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto no resultado/Patrimônio líquido

(Bruto de impostos)

2016

a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (2.179)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (21.201)

Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e Exposição ao risco de crédito de seguro: Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e da admitida MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating2016 2015

Local Admitida Total Local Admitida TotalA 6.602 351 6.953 4.048 1.335 5.383A- 703 – 703 1.836 – 1.836Total 7.305 351 7.656 5.884 1.335 7.219O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016.

2016Ativos financeiros - Rating AAA AA+ AA- A+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 748.680 – – 748.680Debêntures – 5.040 6.559 1.005 – 12.604Letras financeiras 2.582 – 2.582 – – 5.164Outras aplicações – – – – 112 112Total 2.582 5.040 757.821 1.005 112 766.560

2015Ativos financeiros - Rating AAA AA+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 567.030 – – 567.030Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 131.700 – 131.700Debêntures 11.357 2.335 – 13.692Outras aplicações – – 112 112Total 578.387 134.035 112 712.534(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 155.582 (R$ 117.495 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Ratings e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Seguradora reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém geração de caixa suficiente para honrar os compromissos de curto prazo e ainda mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de eventual necessidade.

2016Até 1

anoDe 1 a 5

anosAcima de

5 anos TotalDisponível 1.996 – – 1.996Equivalente de caixa 7.406 – – 7.406Aplicações (*) 185.446 407.682 72.550 665.678Créditos das operações de seguros e resseguros 157.503 – – 157.503Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 5.381 4.125 1.208 10.714Outros créditos operacionais 7.307 – – 7.307Títulos e créditos a receber (**) 4.968 483 – 5.451Outros valores e bens 226 – – 226Despesas antecipadas 3.781 – – 3.781Custos de aquisição diferidos 10.883 1.063 – 11.946Total do ativo 384.897 413.353 73.758 872.008Provisões técnicas (*)/(***) 283.134 212.603 56.035 551.772Contas a pagar 30.495 1.402 – 31.897Débitos das operações com seguros e resseguros 63.275 – – 63.275Depósitos de terceiros 22.920 – – 22.920Total do passivo 399.824 214.005 56.035 669.864

2015Até 1

anoDe 1 a 5

anosAcima de

5 anos TotalDisponível 2.514 – – 2.514Equivalente de caixa 3.512 – – 3.512Aplicações (*) 274.579 261.790 98.434 634.803Créditos das operações de seguros e resseguros 155.939 – – 155.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 6.168 5.511 1.925 13.604Outros créditos operacionais 6.009 – – 6.009Títulos e créditos a receber (**) 11.531 483 – 12.014Outros valores e bens 5.324 – – 5.324Despesas antecipadas 105 – – 105Custos de aquisição diferidos 11.591 928 – 12.519Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 477.272 268.824 100.359 846.455Provisões técnicas (*)/(***) 233.654 205.377 64.359 503.390Contas a pagar 59.114 – – 59.114Débitos das operações com seguros e resseguros 75.861 – – 75.861Depósitos de terceiros 17.144 – – 17.144Total do passivo 385.773 205.377 64.359 655.509

(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos e valores

mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor de R$ 100.882

(R$ 77.619 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 100.860 (R$ 77.599 em 31 de dezembro de 2015),

respectivamente, não foram classificados no quadro acima por não estar sob a gestão da Administração.

(**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 13.296 (R$ 13.016 em 31 de

dezembro de 2015) e R$ 15.186 (R$ 8.639 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro

acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e

previdenciários, no valor de R$ 245.733 (R$ 252.838 em 31 de dezembro de 2015) também não foram

classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de

resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento.

Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de

câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em

instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as

exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos

investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo

que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. com

base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration.

O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de

série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando

o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR,

para o intervalo de 1 dia é de:2016 2015

Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 14 714.641 – 127.152Rentabilidade 1 48.924 – 45.990

A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da

Seguradora, que contempla as Carteiras Administradas e os fundos com Ativos Mantidos até o Vencimento.

O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,56 anos (2,19 em 31 de dezembro de 2015) frente a um

patrimônio de R$ 335.940 (R$ 550.704 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de

ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimentos

financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade,

diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é

aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos.

Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos,

rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito.

Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de

risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da

relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados

na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a

análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas

de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total

de R$ 766.560 (R$ 712.534 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações

compromissadas, R$ 100.882 (R$ 77.619 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de

sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 112 (R$ 112 em 31 de dezembro

de 2015). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 665.566

(R$ 634.803 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da

empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.2016

Impacto no patrimônio líquido/Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) Elevação de taxas (20.776) b) Redução de taxas 21.591

Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco Operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos

externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação

da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento

e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada

unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a

administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções;

• exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais;

• documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a

adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação;

• desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais

e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e

disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe

de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao

alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou

não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui

para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto

avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da

Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de

Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e

Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não

levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a

posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida

que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento

poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de

proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no

mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis

mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de

considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para

atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas.

a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital. Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015

(alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido

ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o

capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição,

crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 488.154Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (420)Despesas antecipadas (3.781)Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social (174.560)Ativos intangíveis (34.293)Obras de arte (10)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 275.0902. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento 7Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 1.039Ajustes econômicos (b) 1.0463. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) Capital de risco de crédito 21.877 Capital de risco de subscrição 169.146 Capital de risco operacional 2.156 Capital de risco de mercado 3.801 Correlação entre os riscos (12.706)Capital mínimo requerido (c) 184.274Suficiência de capital (d = a + b - c) 91.862Suficiência de capital (d/c) 50%Índice de Solvência [e = (a + b)/c] 1,50Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o

montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de

2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas

determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%.

Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como segue:

Capital de risco (a) 184.274

Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 36.855

Ativos livres - nota explicativa nº 19 (b) 128.217

Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 69,58%5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015Caixa e bancos 1.996 2.514Equivalentes de caixa 7.406 3.512Total de caixa e equivalentes de caixa 9.402 6.026

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo, por título e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos

ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a

valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com

o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia

a valorjusto

Vencimento Ativos TotalAté 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Sem vencimento Valor contábil Valor de curva Valor justo Ganho/(Perda) Não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 155.584 121.942 48.862 100.878 427.266 427.269 427.266 (3) 427.266 56% 267.168 37%Fundos de investimentos 155.584 121.942 48.862 100.878 427.266 427.269 427.266 (3) 427.266 100% 267.168 100%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 100.882 100.882 100.882 100.882 – 100.882 24% 77.619 29%

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 121.938 48.861 – 170.799 170.802 170.799 (3) 170.799 40% 66.207 25%

Operações compromissadas (*) 1 155.582 – – – 155.582 155.582 155.582 – 155.582 36% 117.495 44%

Títulos da dívida agrária (TDA) 2 2 4 1 – 7 7 7 – 7 0% 720 0%

Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 37 0%

Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – – – – – – – – – – 5.154 2%

Outros 2 – – – (4) (4) (4) (4) – (4) 0% (64) 0%

Ativos financeiros disponíveis para venda 29.600 285.474 23.347 – 338.421 335.305 338.421 3.116 338.421 44% 254.589 36%Carteira administrada 29.600 285.474 23.347 – 338.421 335.305 338.421 3.116 338.421 100% 254.589 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 240.703 18.307 – 259.010 255.801 259.010 3.209 259.010 77% 167.074 66%

Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 15.832 – – – 15.832 15.833 15.832 (1) 15.832 5% 30.865 12%

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 20.621 – – 20.621 20.621 20.621 – 20.621 6% – 0%

Títulos da dívida agrária (TDA) 2 12.763 12.427 – – 25.190 25.239 25.190 (49) 25.190 7% 34.831 14%

Letras financeiras (LF) 2 – 5.164 – – 5.164 5.164 5.164 – 5.164 2% – 0%

Debêntures 2 1.005 6.559 5.040 – 12.604 12.647 12.604 (43) 12.604 3% 13.692 5%

Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – – – – – – – – – – 8.127 3%

Ativos mantidos até o vencimento 266 154 341 – 761 761 773 12 761 0% 190.665 27%Fundo de investimento 266 154 341 – 761 761 773 12 761 100% 58.965 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – 222 – 222 222 236 14 222 29% 16.679 28%

Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – 18 – – 18 18 17 (1) 18 2% 1.337 2%

Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 243 136 119 – 498 498 497 (1) 498 66% 39.269 67%

Letras do tesouro Nacional (LTN) 1 23 – – – 23 23 23 – 23 3% 1.680 3%

Carteira administrada – – – – – – – – – – 131.700 69%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 – – – – – – – – – – 131.700 100%

Outras aplicações – – – 112 112 112 112 – 112 0% 112 0%Total 185.450 407.570 72.550 100.990 766.560 763.447 766.572 3.125 766.560 100% 712.534 100%*Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

Page 13: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. n) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as receitas e despesas com apólices e contratos de seguros. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um fundo de investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. q) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Seguradora não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. r) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos, considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para a realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. s) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outras. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate a lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e níveis de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (*)Região geográfica 2016 2016Centro-Oeste 165.665 24% 165.664 24%Nordeste 19.167 3% 19.167 3%Norte 4.817 1% 4.817 1%Sudeste 452.257 65% 446.338 65%Sul 49.759 7% 48.023 7%Total 691.665 100% 684.009 100%

Bruto de resseguro Líquido de resseguroRegião geográfica 2015 2015Centro-Oeste 139.559 23% 139.554 23%Nordeste 12.895 2% 12.894 2%Norte 3.912 1% 3.911 1%Sudeste 400.469 66% 393.259 66%Sul 45.912 8% 45.910 8%Total 602.747 100% 595.528 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.003 e R$ 58.881 (R$ 1.540 e R$ 75.901 em 31 de dezembro de 2015).

Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido, caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros das seguradoras com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 2,30% (5,98% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto no resultado/Patrimônio líquido

(Bruto de impostos)

2016

a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (2.179)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (21.201)

Risco de crédito: É o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar, por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas; e Exposição ao risco de crédito de seguro: Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros e da admitida MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating2016 2015

Local Admitida Total Local Admitida TotalA 6.602 351 6.953 4.048 1.335 5.383A- 703 – 703 1.836 – 1.836Total 7.305 351 7.656 5.884 1.335 7.219O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s, AM Best e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016.

2016Ativos financeiros - Rating AAA AA+ AA- A+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 748.680 – – 748.680Debêntures – 5.040 6.559 1.005 – 12.604Letras financeiras 2.582 – 2.582 – – 5.164Outras aplicações – – – – 112 112Total 2.582 5.040 757.821 1.005 112 766.560

2015Ativos financeiros - Rating AAA AA+ S/Rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 567.030 – – 567.030Certificados de Depósito Bancário (CDB) – 131.700 – 131.700Debêntures 11.357 2.335 – 13.692Outras aplicações – – 112 112Total 578.387 134.035 112 712.534(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 155.582 (R$ 117.495 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos. O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Ratings e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora saldar seus compromissos e também as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Seguradora reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Seguradora apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém geração de caixa suficiente para honrar os compromissos de curto prazo e ainda mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de eventual necessidade.

2016Até 1

anoDe 1 a 5

anosAcima de

5 anos TotalDisponível 1.996 – – 1.996Equivalente de caixa 7.406 – – 7.406Aplicações (*) 185.446 407.682 72.550 665.678Créditos das operações de seguros e resseguros 157.503 – – 157.503Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 5.381 4.125 1.208 10.714Outros créditos operacionais 7.307 – – 7.307Títulos e créditos a receber (**) 4.968 483 – 5.451Outros valores e bens 226 – – 226Despesas antecipadas 3.781 – – 3.781Custos de aquisição diferidos 10.883 1.063 – 11.946Total do ativo 384.897 413.353 73.758 872.008Provisões técnicas (*)/(***) 283.134 212.603 56.035 551.772Contas a pagar 30.495 1.402 – 31.897Débitos das operações com seguros e resseguros 63.275 – – 63.275Depósitos de terceiros 22.920 – – 22.920Total do passivo 399.824 214.005 56.035 669.864

2015Até 1

anoDe 1 a 5

anosAcima de

5 anos TotalDisponível 2.514 – – 2.514Equivalente de caixa 3.512 – – 3.512Aplicações (*) 274.579 261.790 98.434 634.803Créditos das operações de seguros e resseguros 155.939 – – 155.939Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 6.168 5.511 1.925 13.604Outros créditos operacionais 6.009 – – 6.009Títulos e créditos a receber (**) 11.531 483 – 12.014Outros valores e bens 5.324 – – 5.324Despesas antecipadas 105 – – 105Custos de aquisição diferidos 11.591 928 – 12.519Outros ativos – 112 – 112Total do ativo 477.272 268.824 100.359 846.455Provisões técnicas (*)/(***) 233.654 205.377 64.359 503.390Contas a pagar 59.114 – – 59.114Débitos das operações com seguros e resseguros 75.861 – – 75.861Depósitos de terceiros 17.144 – – 17.144Total do passivo 385.773 205.377 64.359 655.509

(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos e valores

mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor de R$ 100.882

(R$ 77.619 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 100.860 (R$ 77.599 em 31 de dezembro de 2015),

respectivamente, não foram classificados no quadro acima por não estar sob a gestão da Administração.

(**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 13.296 (R$ 13.016 em 31 de

dezembro de 2015) e R$ 15.186 (R$ 8.639 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro

acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e

previdenciários, no valor de R$ 245.733 (R$ 252.838 em 31 de dezembro de 2015) também não foram

classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de

resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento.

Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de

câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em

instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as

exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos

investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo

que o de risco de mercado é calculado pela MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. com

base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration.

O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de

série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando

o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR,

para o intervalo de 1 dia é de:2016 2015

Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 14 714.641 – 127.152Rentabilidade 1 48.924 – 45.990

A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da

Seguradora, que contempla as Carteiras Administradas e os fundos com Ativos Mantidos até o Vencimento.

O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,56 anos (2,19 em 31 de dezembro de 2015) frente a um

patrimônio de R$ 335.940 (R$ 550.704 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de

ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimentos

financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade,

diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é

aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos.

Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos,

rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito.

Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de

risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da

relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados

na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a

análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas

de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total

de R$ 766.560 (R$ 712.534 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações

compromissadas, R$ 100.882 (R$ 77.619 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de

sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 112 (R$ 112 em 31 de dezembro

de 2015). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 665.566

(R$ 634.803 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da

empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.2016

Impacto no patrimônio líquido/Resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) Elevação de taxas (20.776) b) Redução de taxas 21.591

Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco Operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos

externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação

da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento

e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada

unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a

administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções;

• exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais;

• documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a

adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação;

• desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais

e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN); • treinamento e

disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe

de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segurança razoável quanto ao

alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou

não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui

para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto

avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da

Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de

Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e

Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não

levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a

posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida

que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento

poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de

proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no

mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis

mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de

considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para

atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas.

a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital. Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015

(alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido

ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o

capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição,

crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 488.154Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (420)Despesas antecipadas (3.781)Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social (174.560)Ativos intangíveis (34.293)Obras de arte (10)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 275.0902. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento 7Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 1.039Ajustes econômicos (b) 1.0463. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) Capital de risco de crédito 21.877 Capital de risco de subscrição 169.146 Capital de risco operacional 2.156 Capital de risco de mercado 3.801 Correlação entre os riscos (12.706)Capital mínimo requerido (c) 184.274Suficiência de capital (d = a + b - c) 91.862Suficiência de capital (d/c) 50%Índice de Solvência [e = (a + b)/c] 1,50Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o

montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de

2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas

determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%.

Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como segue:

Capital de risco (a) 184.274

Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 36.855

Ativos livres - nota explicativa nº 19 (b) 128.217

Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 69,58%5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015Caixa e bancos 1.996 2.514Equivalentes de caixa 7.406 3.512Total de caixa e equivalentes de caixa 9.402 6.026

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo, por título e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos

ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a

valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com

o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia

a valorjusto

Vencimento Ativos TotalAté 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Sem vencimento Valor contábil Valor de curva Valor justo Ganho/(Perda) Não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E = A + B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 155.584 121.942 48.862 100.878 427.266 427.269 427.266 (3) 427.266 56% 267.168 37%Fundos de investimentos 155.584 121.942 48.862 100.878 427.266 427.269 427.266 (3) 427.266 100% 267.168 100%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 100.882 100.882 100.882 100.882 – 100.882 24% 77.619 29%

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 121.938 48.861 – 170.799 170.802 170.799 (3) 170.799 40% 66.207 25%

Operações compromissadas (*) 1 155.582 – – – 155.582 155.582 155.582 – 155.582 36% 117.495 44%

Títulos da dívida agrária (TDA) 2 2 4 1 – 7 7 7 – 7 0% 720 0%

Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – – – – – – – – – 37 0%

Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – – – – – – – – – – 5.154 2%

Outros 2 – – – (4) (4) (4) (4) – (4) 0% (64) 0%

Ativos financeiros disponíveis para venda 29.600 285.474 23.347 – 338.421 335.305 338.421 3.116 338.421 44% 254.589 36%Carteira administrada 29.600 285.474 23.347 – 338.421 335.305 338.421 3.116 338.421 100% 254.589 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 240.703 18.307 – 259.010 255.801 259.010 3.209 259.010 77% 167.074 66%

Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 15.832 – – – 15.832 15.833 15.832 (1) 15.832 5% 30.865 12%

Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 20.621 – – 20.621 20.621 20.621 – 20.621 6% – 0%

Títulos da dívida agrária (TDA) 2 12.763 12.427 – – 25.190 25.239 25.190 (49) 25.190 7% 34.831 14%

Letras financeiras (LF) 2 – 5.164 – – 5.164 5.164 5.164 – 5.164 2% – 0%

Debêntures 2 1.005 6.559 5.040 – 12.604 12.647 12.604 (43) 12.604 3% 13.692 5%

Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – – – – – – – – – – 8.127 3%

Ativos mantidos até o vencimento 266 154 341 – 761 761 773 12 761 0% 190.665 27%Fundo de investimento 266 154 341 – 761 761 773 12 761 100% 58.965 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – 222 – 222 222 236 14 222 29% 16.679 28%

Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – 18 – – 18 18 17 (1) 18 2% 1.337 2%

Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 243 136 119 – 498 498 497 (1) 498 66% 39.269 67%

Letras do tesouro Nacional (LTN) 1 23 – – – 23 23 23 – 23 3% 1.680 3%

Carteira administrada – – – – – – – – – – 131.700 69%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 – – – – – – – – – – 131.700 100%

Outras aplicações – – – 112 112 112 112 – 112 0% 112 0%Total 185.450 407.570 72.550 100.990 766.560 763.447 766.572 3.125 766.560 100% 712.534 100%*Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

17. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS2016

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Suficientemente

Avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de Excedentes Técnicos - PET Total

Saldo inicial 45.547 352.270 35.410 140.389 4.144 3.229 580.989Constituições 101.319 – – 27.342 – 1.142 129.803Diferimento pelo risco decorrido (94.191) – – – – – (94.191)Aviso de sinistros – 612.913 – – – – 612.913Pagamento de sinistros/benefícios – (351.923) – – – – (351.923)Ajuste de estimativa de sinistros – (222.599) – – – – (222.599)Atualização monetária e juros – 14.135 – – – – 14.135Reversões – – (14.895) – (1.600) – (16.495)Saldo final 52.675 404.796 20.515 167.731 2.544 4.371 652.632

2016

Provisões técnicas - ressegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSLProvisão de Sinistros Ocorridos mas não

Suficientemente Avisados - IBNeRProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 9.144 1.536 2.889 35 13.604Pagamento de sinistros/benefícios (10.847) – – – (10.847)Ajuste de estimativa de sinistros 16.666 – – – 16.666Atualização monetária e juros (4.918) – – – (4.918)Reversões – (1.399) (2.371) (21) (3.791)Saldo final 10.045 137 518 14 10.714

2015

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a liquidar - PSL (*)

Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Suficientemente

Avisados - IBNeR

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de despesas relacionadas - PDR

Provisão de Excedentes Técnicos - PET Total

Saldo inicial 49.793 344.588 40.679 138.212 3.849 5.031 582.152Constituições 105.145 – – 2.177 295 – 107.617Diferimento pelo risco decorrido (109.391) – – – – – (109.391)Aviso de sinistros – 495.217 – – – – 495.217Pagamento de sinistros/benefícios – (312.603) – – – – (312.603)Ajuste de estimativa de sinistros – (179.432) – – – – (179.432)Atualização monetária e juros – 4.500 – – – – 4.500Reversões – – (5.269) – – (1.802) (7.071)Saldo final 45.547 352.270 35.410 140.389 4.144 3.229 580.989

2015

Provisões técnicas - ressegurosProvisão de sinistros

a liquidar - PSLProvisão de Sinistros Ocorridos mas não

Suficientemente Avisados - IBNeRProvisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 9.580 1.624 2.372 37 13.613Constituições – – 517 – 517Ajuste de estimativa de sinistros (436) – – – (436)Reversões – (88) – (2) (90)Saldo final 9.144 1.536 2.889 35 13.604(*) Inclui provisão de sinistros a liquidar judicial no montante de R$ 180.900 (R$ 140.956 em 31 de dezembro de 2015).Custos de aquisição diferidos 2016 2015Saldo no início do exercício 12.519 11.322Constituições/reversões (573) 1.197Saldo no final do exercício 11.946 12.519

18. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras individuais.

Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo exercício, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas

informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por

ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto,

cosseguro aceito, deduzido o cosseguro e resseguro cedido (não estão incluídas as operações do Consórcio DPVAT).

Bruto de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.151.454 409.359 384.470 335.607 304.753 300.375 331.799 355.695 389.232 393.070 393.070

Um ano após o aviso 1.177.305 398.121 378.484 337.865 314.806 310.875 315.800 338.534 382.452 382.452

Dois anos após o aviso 1.193.866 400.561 379.222 342.805 322.083 310.176 314.424 340.924 340.924

Três anos após o aviso 1.206.292 402.303 383.361 350.893 323.943 309.878 316.623 316.623

Quatro anos após o aviso 1.227.814 406.937 388.994 351.096 322.999 310.794 310.794

Cinco anos após o aviso 1.257.227 415.615 388.905 350.543 324.226 324.226

Seis anos após o aviso 1.281.260 415.346 389.343 354.065 354.065

Sete anos após o aviso 1.270.823 418.371 392.617 392.617

Oito anos após o aviso 1.276.278 420.269 420.269

Nove anos ou mais após o aviso 1.284.239 1.284.239

Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 1.284.239 420.269 392.617 354.065 324.226 310.794 316.623 340.924 382.452 393.070 4.519.279

Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.240.112 406.465 378.886 338.447 308.009 288.674 289.938 309.792 285.103 287.645 4.133.071

Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 44.127 13.804 13.731 15.618 16.217 22.120 26.685 31.132 97.349 105.425 386.208

Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 108.418

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 494.626

Provisões DPVAT 100.860

Retrocessão 100

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 595.586Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.036.004 314.651 310.941 254.149 237.955 222.443 251.168 261.763 242.138 287.645 287.645

Um ano após o aviso 1.106.088 378.258 355.625 316.579 291.051 279.630 281.943 305.386 285.103 285.103

Dois anos após o aviso 1.134.457 382.638 361.555 322.440 301.282 283.335 287.214 309.792 309.792

Três anos após o aviso 1.153.170 387.345 365.967 331.421 304.121 286.837 289.938 289.938

Quatro anos após o aviso 1.172.470 392.778 372.220 334.160 306.862 288.674 288.674

Cinco anos após o aviso 1.194.741 399.663 374.455 336.441 308.009 308.009

Seis anos após o aviso 1.219.506 402.417 376.629 338.447 338.447

Sete anos após o aviso 1.226.350 404.738 378.886 378.886

Oito anos após o aviso 1.234.903 406.465 406.465

Nove anos ou mais após o aviso 1.240.112 1.240.112

Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.240.112 406.465 378.886 338.447 308.009 288.674 289.938 309.792 285.103 287.645 4.133.071

Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.115.306 401.257 377.050 325.827 295.752 289.017 319.110 354.378 387.291 387.310 387.310

Um ano após o aviso 1.138.252 390.321 370.905 326.840 304.313 297.907 304.947 338.467 379.357 379.357

Dois anos após o aviso 1.154.623 392.695 371.433 329.545 311.533 302.928 305.803 339.808 339.808

Três anos após o aviso 1.166.692 394.300 375.523 337.232 316.123 299.891 306.330 306.330

Quatro anos após o aviso 1.185.963 398.736 380.859 339.667 315.023 297.933 297.933

Cinco anos após o aviso 1.213.779 407.152 380.468 338.736 316.305 316.305

Seis anos após o aviso 1.229.611 407.753 381.187 342.182 342.182

Sete anos após o aviso 1.221.575 409.671 384.503 384.503

Oito anos após o aviso 1.226.373 412.672 412.672

Nove anos ou mais após o aviso 1.233.808 1.233.808

Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 1.233.808 412.672 384.503 342.182 316.305 297.933 306.330 339.808 379.357 387.310 4.400.208

Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.192.761 398.885 370.741 326.888 300.045 276.515 279.575 308.662 282.343 287.645 4.024.060

Provisão de sinistros a liquidar no exercício de análise 41.047 13.787 13.762 15.294 16.260 21.418 26.755 31.146 97.014 99.665 376.148

Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 107.764

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR e sem DPVAT) 483.912

Provisões DPVAT 100.860

Retrocessão 100

Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 584.872

Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistroAté 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

No ano do aviso 1.007.973 309.537 305.229 245.296 232.110 213.606 243.258 261.763 242.138 287.645 287.645

Um ano após o aviso 1.073.382 370.853 348.154 305.584 283.207 270.390 273.977 305.386 282.343 282.343

Dois anos após o aviso 1.099.173 375.233 353.857 311.318 293.439 274.095 279.248 308.662 308.662

Três anos após o aviso 1.117.053 379.918 357.980 320.224 296.277 277.597 279.575 279.575

Quatro anos após o aviso 1.134.124 385.330 364.075 322.964 299.019 276.515 276.515

Cinco anos após o aviso 1.154.205 392.083 366.310 325.244 300.045 300.045

Seis anos após o aviso 1.173.314 394.838 368.484 326.888 326.888

Sete anos após o aviso 1.180.158 397.158 370.741 370.741

Oito anos após o aviso 1.188.711 398.885 398.885

Nove anos ou mais após o aviso 1.192.761 1.192.761

Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.192.761 398.885 370.741 326.888 300.045 276.515 279.575 308.662 282.343 287.645 4.024.060

19. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS

2016 2015Provisões técnicas 652.632 580.989

Parcela correspondente a resseguros contratados (10.714) (13.604)

DPVAT (100.860) (77.599)

Total a ser coberto 541.058 489.786Quotas e fundos de investimentos 327.145 248.514

Títulos de renda fixa - públicos 320.653 240.895

Títulos de renda fixa - privados 17.768 111.649

Imovéis 3.709 3.786

Bens oferecidos em cobertura 669.275 604.844Ativos livres 128.217 115.058

20. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR - JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda:

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 4.834 180.900 180.900 4.291 140.956 140.956

Total 4.834 180.900 180.900 4.291 140.956 140.956b) Composição das ações por ano:

2016 2015Ano de abertura Quantidade PSL judicial Quantidade PSL judicialDe 1993 a 2000 83 2.969 95 2.865

De 2001 a 2005 517 24.758 584 25.305

De 2006 a 2010 1.269 47.377 1.328 45.952

De 2011 a 2015 2.250 79.592 2.284 66.834

De 2016 715 26.204 – –

Total 4.834 180.900 4.291 140.956O prazo médio para pagamento de sinistros judiciais é de 2.001 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais:

2016 2015

Saldo inicial 140.956 114.402

Total pago no exercício (597) (20.060)

Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no exercício 573 20.060

Quantidade de ações pagas no exercício 128 607

Novas constituições no exercício 29.827 49.111

Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 4.853 1.200

Novas constituições referentes a citações do exercício corrente 25.207 49.111

Novas constituições referentes a citações de exercícios anteriores 4.620 –

Baixa da provisão por êxito (12.599) –

Alteração da provisão por de estimativas ou probabilidades 6.627 (4.728)

Alteração da provisão por atualização monetária e juros 16.686 2.231

Saldo final 180.900 140.956

21. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição:

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)Natureza 2016 2015 2016 2015Fiscal – – 2.268 2.040 PIS/COFINS – – 1.707 1.533

INSS – – 561 507

Trabalhista 1.903 1.722 200 140Cível 13.284 6.917 2.304 2.319Total 15.187 8.639 4.772 4.499(*) Não inclui depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial de R$ 8.524 (R$ 8.517 em 31 de dezembro de 2015).PIS/COFINS - Leis n° 9.718/1998 e n° 12.973/2014 - Em 1º de novembro de 2014, a Seguradora incorporou a VIDA Seguradora S.A., que discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/1998, em processo que aguarda julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Para fins de recolhimento, a Vida Seguradora S.A. considerava apenas as receitas relacionadas aos prêmios de seguros para a composição da base de cálculo do PIS/COFINS, desde maio de 2009, quando houve a revogação do parágrafo 1º, do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 1 de janeiro de 2015, a Administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2016, houve julgamento em primeira instância, desfavorável a tese da Seguradora. Interposto recurso de apelação, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo, do que aguarda julgamento. A COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio nas operações próprias, desde dezembro de 2013, somada à COFINS da Vida Seguradora S.A., no período entre maio de 2009 e outubro de 2014, atualizada até 31 de dezembro de 2016 pela taxa SELIC R$ 24.826 (R$ 18.391 em 31 de dezembro de 2015). O PIS sobre as mesmas bases totaliza, atualizado até 31 de dezembro de 2016 pela SELIC, é de R$ 4.034 (R$ 2.938 em 31 de dezembro de 2015). CSLL - A Seguradora discute judicialmente a majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20% (Lei nº 13.169/2015 - período compreendido entre setembro de 2015 e dezembro de 2018), mantendo o recolhimento nos termos da legislação vigente. Aguarda decisão de primeira instância. A probabilidade de perda é classificada como possível. Multa de mora - Em dezembro de 2013, a Seguradora desistiu das discussões judiciais nas quais havia concessões de liminares para suspensão da exigibilidade de PIS/COFINS, e efetuou recolhimento integral dos tributos devidos sobre o período entre janeiro e outubro de 2013. O recolhimento se deu sem incidência de multa, pois foi dentro da validade das liminares que concediam a suspensão. Face à discordância da Receita Federal com o não pagamento da multa, que passou a exigir, a Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a cobrança. O processo aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Para suspender a cobrança, efetuou depósito judicial dos valores em exigência. O depósito, atualizado pela taxa SELIC até 31 de dezembro de 2016, totaliza R$ 1.707 (R$ 1.532 em 31 de dezembro de 2015). Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros, a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Seguradora utiliza premisas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador, com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autoregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 18,50% 9,44% 18,50% 9,44%LFT 18,40% 12,16% 13,93% 12,16%LTN 11,10% 10,99% 11,10% 10,99%NTN-B 7,62% 3,50% 7,92% 3,30%NTN-C 4,84% 4,84% 5,94% 4,84%TDA 13,26% 8,61% 13,54% 8,61%Letra financeira 111,60% do CDI 109,00% do CDI – –Debêntures 111,50% do CDI 111,50% do CDI – –Debêntures CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a.Debêntures IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a.Debêntures – – 11,17% 11,17%CDB – – 104,5% do CDI 104,5% do CDIe) Movimentação das aplicações financeiras:

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo Rendimentos

Saldo em 2016

Valor justo por meio do resultado 267.168 812.603 (767.804) – 115.299 427.266Disponíveis para venda 254.589 587.231 (548.654) 10.317 34.938 338.421Mantidos até o vencimento (*) 190.665 – (148.423) – (41.481) 761Outras aplicações 112 – – – – 112Total 712.534 1.399.834 (1.464.881) 10.317 108.756 766.560(*) O valor de R$ (41.481) trata-se de rendimentos obtidos com as aplicação e ajustes decorrentes de quotas do Fundo Soberano compartilhado entre as empresas MAPFRE SEGUROS GERAIS S.A. e MAPFRE Vida S.A.

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento:

2016 2015

RamosPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoVida em grupo e individual 92.012 (5.623) 86.389 81.404 (3.883) 77.521Acidentes pessoais coletivo e individual 7.595 (1.156) 6.439 5.879 (140) 5.739Demais ramos 1.296 (71) 1.225 1.500 (41) 1.459Total 100.903 (6.850) 94.053 88.783 (4.064) 84.719b) Movimentação de prêmios a receber

2016 2015Saldo inicial 84.719 84.870(+) Prêmios emitidos 980.631 887.576(+) IOF 3.464 361(–) Prêmios cancelados (51.960) (80.676)(–) Recebimentos (920.015) (821.180)(-/+) Constituição/reversão de redução ao valor recuperável (2.786) 13.768Saldo final 94.053 84.719c) Composição de prêmios a receber por prazo

2016 2015A vencer até 30 dias 72.840 56.844A vencer de 31 a 60 dias 7.383 6.587A vencer de 61 a 120 dias 3.127 3.830A vencer de 121 a 180 dias 2.210 2.152A vencer de 181 a 365 dias 2.646 2.574Total a vencer 88.206 71.987Vencidos até 30 dias 3.842 4.767Vencidos de 31 a 60 dias 1.592 2.212Vencidos de 61 a 120 dias 234 1.048Vencidos de 121 a 180 dias – 2.476Vencidos de 181 a 365 dias – 2.213Vencidos acima de 365 dias 179 16Total vencidos 5.847 12.732Total 94.053 84.719

8. OPERAÇÕES COM SEGURADORASa) Ativo 2016 2015Sinistro a recuperar de cosseguro cedido 23.340 33.926Prêmios a receber de cosseguro aceito – 4.575Outros 4.537 3.777Redução ao valor recuperável (2.962) (2.921)Total 24.915 39.357b) Passivo 2016 2015Cosseguro cedido - outros 14.833 22.053Total 14.833 22.053

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2016 2015Recuperação de sinistros de resseguros 38.086 31.543Outros 449 320Total 38.535 31.863

2016 2015Provisão de sinistros a liquidar - PSL 10.045 9.144Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR 518 2.889Provisão de eventos ocorridos e não suficientemente avisados - IBNeR 136 1.536Provisão de despesas relacionadas - PDR 15 35Total 10.714 13.604b) Passivo

2016 2015Prêmios cedidos em resseguro 9.328 14.776Outros 6.092 5.861Total 15.420 20.637c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos:2016

Grupo de ramosPrêmio emitido líquido (*)

(nota 23b)Resseguro cedido

(nota 23f) RetençãoPessoas 691.665 7.656 99%2015

Grupo de ramosPrêmio emitido líquido(*)

(nota 23b)Resseguro cedido

(nota 23f) RetençãoPessoas 602.747 7.219 99%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT no montante de R$ 5.003 e R$ 58.881 (R$ 1.540 e R$ 75.901 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERÉ composto, substancialmente pelo saldo de compartilhamento de despesas R$ 1.623 (R$ 9.387 em 31 de dezembro de 2015) e títulos de capitalização no valor de R$ 535 (R$ 279 em 31 de dezembro de 2015).

11. IMOBILIZADO

Taxa anualSaldo

em 2015 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2016Equipamentos 20% 1.077 46 (781) (59) 283Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.217 – (7) (158) 1.052Veículos 20% 316 72 (53) (94) 241Outras imobilizações 10% a 20% 3.618 3 (35) (1.448) 2.138Total 6.228 121 (876) (1.759) 3.714

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2015Equipamentos 20% 631 550 – (104) 1.077Móveis, máquinas e utensílios 10% 1.326 36 – (145) 1.217Veículos 20% 331 101 – (116) 316Outras imobilizações 10% a 20% 4.986 219 – (1.587) 3.618Total 7.274 906 – (1.952) 6.228

12. INTANGÍVEL

Taxa anualSaldo

em 2015 Aquisições Baixas AmortizaçãoSaldo

em 2016Desenvolvimento de sistemas 14% e 20% 21.774 19.909 (17) (7.373) 34.293

Taxa anualSaldo

em 2014 Aquisições Baixas AmortizaçãoSaldo

em 2015Desenvolvimento de sistemas 20% 18.522 5.877 (287) (2.338) 21.774

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Compartilhamento de despesas (nota explicativa nº 26) 3.008 8.880Fornecedores 1.173 9.075Participação nos lucros 4.540 4.767Previdência privada (nota explicativa nº 26) 1 2.487Rescisão complementar – 1.716Outras contas a pagar 4.511 821Total 13.233 27.746

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 17.766 7.668Antecipação imposto de renda (16.602) (7.668)Contribuição social 14.918 4.125Antecipação contribuição social (12.343) (4.125)COFINS 655 409PIS 107 66Outras – 40Total 4.501 515

15. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

16. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

1 a 30 dias 16.828 16.96131 a 60 dias 906 1261 a 120 dias 5.186 38121 a 180 dias – 23181 a 365 dias – 39Superior a 365 dias – 71Total 22.920 17.144

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Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes

para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Vida S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras

e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro

de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente,

também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos

que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros

Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo I

MAPFRE Vida S.A.

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 652.632Total de provisões técnicas auditadas 551.772Total de ativos de resseguro 10.714

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 652.632Valores redutores (b) 111.574Total a ser coberto (a-b) 541.058

3. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 184.274Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 184.274

4. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 275.090Ajustes econômicos (b) 1.046Exigência de Capital (CMR) (c) 184.274Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 91.862Ativos Garantidores (e) 669.275Total a ser Coberto (f) 541.058Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 128.217Ativos Líquidos (h) 128.217Capital de Risco (CR) (i) 184.274Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 69,61%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.

5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0929 250969 0984 1391 1.4130977 0982 1.9930980 2.3920990 1.5000993 2.7911381 1.595

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

DIRETORIA

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Enrique De La Torre VelascoJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRaphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Seguradora.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

b) Movimentação: 2016 Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 1.722 6.917 8.639Constituições/reversões 136 8.348 8.484Atualização monetária 232 2.248 2.480Baixas (187) (4.229) (4.416)Saldo final 1.903 13.284 15.187

2015 Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial – 4.039 4.039Constituições/reversões 1.670 5.249 6.919Atualização monetária 240 – 240Baixas (188) (2.371) (2.559)Saldo final 1.722 6.917 8.639c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Fiscais 5 27.598 – 4 19.660 –Possível 5 27.598 – 4 19.660 –Trabalhistas 29 54.852 1.903 36 14.848 1.722Provável 14 7.410 1.903 8 1.978 613Possível 3 4.016 – 8 6.454 1.109Remota 12 43.426 – 20 6.416 –Cíveis 1.656 85.614 13.284 1.234 57.447 6.917Provável 149 4.666 1.952 62 3.826 317Possível 1.143 40.954 11.332 793 21.242 6.600Remota 364 39.994 – 379 32.379 –

Total 1.690 168.064 15.187 1.274 91.955 8.639

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 439.766 (R$ 468.766 em 31 de dezembro de 2015), e está representado por 38.245.074 ações ordinárias, sem valor nominal (38.433.749 ações em 31 de dezembro de 2015). b) Reservas de capital: O valor de R$ 2.518 registrado na rubrica reserva de capital em 31 de dezembro de 2015 foi utilizado para resgate de 188.675 ações em 1 de julho de 2016. c) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio, pelos Administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem comprometimento da solvência da Seguradora. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio, deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 93.284 104.325Constituição da reserva legal (5%) 4.664 5.216Lucro líquido ajustado 88.620 99.109Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 29.001 65.309Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 25.400 28.500Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 5.299 16.635Total de dividendos e juros sobre o capital próprio pagos 59.700 110.444Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 61% 95%Quantidade de ações:Ações ordinárias 38.245.074 38.433.749Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 1,56099 2,87362d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para o aumento de capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste de títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.

23. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação:

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação: 2016 2015 2016 2015 2016 2015Vida em grupo 494.543 424.267 64,78% 72,22% 23,27% 25,81%Pessoas individual 109.221 106.354 35,27% 24,78% 0,08% 0,29%DPVAT 58.881 75.901 85,86% 87,01% 1,08% 1,41%Acidentes pessoais coletivo 77.647 66.624 26,92% 29,53% 28,57% 26,96%Demais ramos 4.038 8.320 69,98% 20,00% 6,79% 9,27%Total 744.330 681.466 58,19% 61,65% 18,58% 19,02%

2016 2015b) Prêmios emitidos: 755.549 680.188Prêmios diretos 932.113 807.001Prêmios de cosseguros aceitos 2.891 1.567Prêmios de cosseguros cedidos (237.937) (203.809)Restituição de prêmio (399) (472)Repasse DPVAT 58.881 75.901c) Sinistros ocorridos: (433.109) (420.133)Sinistros (396.210) (350.741)Consórcio DPVAT (33.033) (56.561)Ressarcimentos 674 14IBNR (14.351) (6.650)IBNeR 14.895 (2.247)Provisão de despesas relacionadas (PDR) 764 494Serviço de assistência (5.848) (4.442)d) Custo de aquisição: (138.280) (129.600)Comissões (98.992) (94.486)Recuperação de comissões 22.771 20.929Outros custos de aquisição (61.486) (57.240)Variação dos custos de aquisição diferidos (573) 1.197e) Outras receitas e despesas operacionais: (36.330) (25.025)Apólices e contratos (8.254) (13.268)Despesas com cobrança (10.444) (9.357)Lucros atribuídos (1.024) (3.121)Contingências cíveis (10.194) (5.246)Despesas/receitas com DPVAT (1.290) (801)Redução ao valor recuperável (3.318) 11.274Outras receitas/despesas (1.806) (4.506)

2016 2015f) Resultado com operações de resseguro: 6.958 1.263Receitas com resseguro 14.614 8.482Recuperação de indenização 18.403 5.683Variação das provisões de resseguro (3.789) 2.799Despesas com resseguro (7.656) (7.219)Prêmio de resseguro - direto (7.656) (7.219)g) Despesas administrativas: (74.093) (57.180)Pessoal próprio (30.332) (24.740)Serviços de terceiros (16.649) (11.780)Localização e funcionamento (18.472) (11.209)Publicidade e propaganda (1.601) (4.906)Convênio DPVAT (2.737) (3.107)Outras despesas administrativas (4.302) (1.438)h) Despesas com tributos 4.522 (16.258)COFINS (13.234) (12.491)COFINS - Crédito tributário 17.497 –PIS (2.150) (2.030)PIS - Crédito tributário 2.843 –Taxa de fiscalização (1.325) (1.172)Outras despesas com tributos 891 (565)i) Resultado financeiro 75.339 79.077Receitas financeiras 111.976 99.213Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 115.299 38.022Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 34.938 35.694Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento (41.481) 22.961Rendimentos equivalentes de caixa 911 1.025Operações de seguros 479 293Tributos 212 573Outras receitas 1.618 645Despesas financeiras (36.637) (20.136)Operações de seguros - DPVAT (12.441) (10.077)Operações de seguros (19.058) (7.730)Taxa administrativa (1.676) (1.179)Encargos sobre tributos (3.453) (1.134)Outras despesas financeiras (9) (16)

j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO

BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do

Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.)

mantêm firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais

e Outras Avenças, as locações de: Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou

a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido

por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo

seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela

variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; Call

Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a

partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de

R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; Call Center localizado na cidade de São

Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo

locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela

variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento

Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos

arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de

2016, estão demonstrados a seguir:

SeguradoraArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO

SEGURADOR 2.354 10.613 45.777 58.744 2.690

Call Center - Franca 198 892 1.672 2.762 46

Call Center - São Carlos 208 938 – 1.146 68

Total 2.760 12.443 47.449 62.652 2.804

GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO

SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360

Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301

Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911

Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 149.333 149.333 112.834 112.834Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 20% (37.309) (29.867) (28.185) (16.925)Efeito aumento da CSLL para 20% – – – 692Diferenças temporárias (2.385) (1.908) 2.584 1.550Diferenças permanentes (509) (378) (569) (103)Prejuízo fiscal e base negativa 8.003 6.394 3.561 2.065Juros sobre o capital próprio 6.350 5.080 7.125 4.275Amortização de ágio 7.201 5.761 7.201 4.321Deduções incentivadas 883 – 615 –Imposto de renda e contribuição social correntes (17.766) (14.918) (7.668) (4.125)Constituição/reversão de crédito tributário (12.819) (10.247) (13.345) (7.948)Ajustes relativos a exercícios anteriores 11 – – –Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL de 15% para 20% – (310) – 24.577Despesa de imposto de renda e contribuição social (30.574) (25.475) (21.013) 12.504Alíquota efetiva (%) 20% 17% 19% 11%

b) Créditos tributários e previdenciários:Ativo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar 11.218 177 (1.264) 10.131PIS/COFINS – 16.037 – 16.037Tributos retidos na fonte 394 273 (27) 640Total circulante 11.612 16.487 (1.291) 26.808Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias (139) (74) – (213) Provisão para riscos de crédito 3.143 33.950 (32.678) 4.415 Provisão para participação nos lucros 2.145 12.609 (12.711) 2.043 Contingências cíveis 2.767 9.883 (7.336) 5.314 Contingências trabalhistas 689 4.056 (3.984) 761 Outras provisões 15.580 8.704 (8.425) 15.859Ajustes de títulos a valor justo 3.241 5.513 (8.754) –Tributos diferidos sobre ágio (*) 24.844 1.081 (14.042) 11.883Prejuízo fiscal e base negativa CSLL 188.956 6.267 (20.663) 174.560PIS/COFINS – 4.304 – 4.304Total não circulante 241.226 86.293 (108.593) 218.926Passivo 2015 Constituições Reversões 2016Ajustes de títulos a valor justo TVM – 1.402 – 1.402Total passivo – 1.402 – 1.402(*) Valor incorporado da Vida Seguradora S.A.As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos, conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário (*)2016 2017 2018

Resultado – 61.424 2.928.664Compensação (30% do lucro) – (18.427) (878.599)Alíquota de IRPJ e CSLL – 45% 45%Compensação do crédito tributárioIRPJ – (4.607) (92.267)CSLL – (3.685) (74.001)Crédito tributário – (8.292) (166.268)Saldo a compensar 174.560 166.268 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO.

25. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições totalizaram R$ 82 (R$ 177 em 31 de dezembro de 2015).

26. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Seguradora, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 793 (R$ 933 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do BrasilSeguros S.A. (*) Coligada 83 23 – 1.327 327 292 – 1.537Banco do Brasil Acionista 155 – – – – – – –Brasilveículos Seguradora S.A. (*) Coligada (267) (7) – 2.642 882 294 – 5.760BB DTVM (***) Coligada – – 353 – – – – –Brasil Assistência S.A. Coligada – 67 4.441 – – 113 4.442 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 389 1.487 52 14.995 5.142 1.674 – 24.581IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 42.170 661 3.829 3.789 – – – –MAPFRE Capitalização S.A. (**) Coligada 535 – 2.372 – 279 – 1.358 –MAPFRE DTVM S.A. (***) Coligada – – 770 – – – 177 –MAPFRE Saúde S.A. Coligada – – 1.045 – – – – –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 1.417 1.504 26.113 37 3.036 6.620 11.834 –MAPFRE Previdência S.A Coligada – – 82 – – 2.487 177 –MAPFRE RE do BrasilCompanhia de Resseguros Coligada 6.340 9.081 3.790 – – – – –PREVSAÚDE Com. Produtos Farmácia Ltda. Coligada – – 15 – – – – –(*) Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas; (**) Refere-se a operações de capitalização; (***) Administração da carteira de investimentos.

27. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, tendo alcance sobre a Seguradora. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pelo SUSEP, a Seguradora foi questionada, sobre a redução do valor recuperável de prêmios a receber, para qual utilizava de estudo técnico elaborado em conformidade com a norma aplicável, os quais davam embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Seguradora absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP por meio do Ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 7 de outubro de 2016.

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Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPExaminamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes

para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a efetividade desses controles internos da MAPFRE Vida S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras

e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro

de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente,

também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos

que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros

Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel GarciaCIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo I

MAPFRE Vida S.A.

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 652.632Total de provisões técnicas auditadas 551.772Total de ativos de resseguro 10.714

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 652.632Valores redutores (b) 111.574Total a ser coberto (a-b) 541.058

3. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 184.274Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 184.274

4. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 275.090Ajustes econômicos (b) 1.046Exigência de Capital (CMR) (c) 184.274Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 91.862Ativos Garantidores (e) 669.275Total a ser Coberto (f) 541.058Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 128.217Ativos Líquidos (h) 128.217Capital de Risco (CR) (i) 184.274Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 69,61%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.

5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0929 250969 0984 1391 1.4130977 0982 1.9930980 2.3920990 1.5000993 2.7911381 1.595

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

DIRETORIA

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor PresidenteRoberto Barroso

Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Enrique De La Torre VelascoJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRaphael de Luca Júnior

Wady José Mourão Cury

Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Vida S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Vida S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Vida S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Seguradora.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

MAPFRE Vida S.A. - CNPJ 54.484.753/0001-49

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

b) Movimentação: 2016 Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 1.722 6.917 8.639Constituições/reversões 136 8.348 8.484Atualização monetária 232 2.248 2.480Baixas (187) (4.229) (4.416)Saldo final 1.903 13.284 15.187

2015 Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial – 4.039 4.039Constituições/reversões 1.670 5.249 6.919Atualização monetária 240 – 240Baixas (188) (2.371) (2.559)Saldo final 1.722 6.917 8.639c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Fiscais 5 27.598 – 4 19.660 –Possível 5 27.598 – 4 19.660 –Trabalhistas 29 54.852 1.903 36 14.848 1.722Provável 14 7.410 1.903 8 1.978 613Possível 3 4.016 – 8 6.454 1.109Remota 12 43.426 – 20 6.416 –Cíveis 1.656 85.614 13.284 1.234 57.447 6.917Provável 149 4.666 1.952 62 3.826 317Possível 1.143 40.954 11.332 793 21.242 6.600Remota 364 39.994 – 379 32.379 –

Total 1.690 168.064 15.187 1.274 91.955 8.639

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 439.766 (R$ 468.766 em 31 de dezembro de 2015), e está representado por 38.245.074 ações ordinárias, sem valor nominal (38.433.749 ações em 31 de dezembro de 2015). b) Reservas de capital: O valor de R$ 2.518 registrado na rubrica reserva de capital em 31 de dezembro de 2015 foi utilizado para resgate de 188.675 ações em 1 de julho de 2016. c) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio, pelos Administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem comprometimento da solvência da Seguradora. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio, deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 93.284 104.325Constituição da reserva legal (5%) 4.664 5.216Lucro líquido ajustado 88.620 99.109Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 29.001 65.309Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 25.400 28.500Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 5.299 16.635Total de dividendos e juros sobre o capital próprio pagos 59.700 110.444Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 61% 95%Quantidade de ações:Ações ordinárias 38.245.074 38.433.749Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 1,56099 2,87362d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para o aumento de capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. f) Ajuste de títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.

23. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação:

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação: 2016 2015 2016 2015 2016 2015Vida em grupo 494.543 424.267 64,78% 72,22% 23,27% 25,81%Pessoas individual 109.221 106.354 35,27% 24,78% 0,08% 0,29%DPVAT 58.881 75.901 85,86% 87,01% 1,08% 1,41%Acidentes pessoais coletivo 77.647 66.624 26,92% 29,53% 28,57% 26,96%Demais ramos 4.038 8.320 69,98% 20,00% 6,79% 9,27%Total 744.330 681.466 58,19% 61,65% 18,58% 19,02%

2016 2015b) Prêmios emitidos: 755.549 680.188Prêmios diretos 932.113 807.001Prêmios de cosseguros aceitos 2.891 1.567Prêmios de cosseguros cedidos (237.937) (203.809)Restituição de prêmio (399) (472)Repasse DPVAT 58.881 75.901c) Sinistros ocorridos: (433.109) (420.133)Sinistros (396.210) (350.741)Consórcio DPVAT (33.033) (56.561)Ressarcimentos 674 14IBNR (14.351) (6.650)IBNeR 14.895 (2.247)Provisão de despesas relacionadas (PDR) 764 494Serviço de assistência (5.848) (4.442)d) Custo de aquisição: (138.280) (129.600)Comissões (98.992) (94.486)Recuperação de comissões 22.771 20.929Outros custos de aquisição (61.486) (57.240)Variação dos custos de aquisição diferidos (573) 1.197e) Outras receitas e despesas operacionais: (36.330) (25.025)Apólices e contratos (8.254) (13.268)Despesas com cobrança (10.444) (9.357)Lucros atribuídos (1.024) (3.121)Contingências cíveis (10.194) (5.246)Despesas/receitas com DPVAT (1.290) (801)Redução ao valor recuperável (3.318) 11.274Outras receitas/despesas (1.806) (4.506)

2016 2015f) Resultado com operações de resseguro: 6.958 1.263Receitas com resseguro 14.614 8.482Recuperação de indenização 18.403 5.683Variação das provisões de resseguro (3.789) 2.799Despesas com resseguro (7.656) (7.219)Prêmio de resseguro - direto (7.656) (7.219)g) Despesas administrativas: (74.093) (57.180)Pessoal próprio (30.332) (24.740)Serviços de terceiros (16.649) (11.780)Localização e funcionamento (18.472) (11.209)Publicidade e propaganda (1.601) (4.906)Convênio DPVAT (2.737) (3.107)Outras despesas administrativas (4.302) (1.438)h) Despesas com tributos 4.522 (16.258)COFINS (13.234) (12.491)COFINS - Crédito tributário 17.497 –PIS (2.150) (2.030)PIS - Crédito tributário 2.843 –Taxa de fiscalização (1.325) (1.172)Outras despesas com tributos 891 (565)i) Resultado financeiro 75.339 79.077Receitas financeiras 111.976 99.213Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 115.299 38.022Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 34.938 35.694Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento (41.481) 22.961Rendimentos equivalentes de caixa 911 1.025Operações de seguros 479 293Tributos 212 573Outras receitas 1.618 645Despesas financeiras (36.637) (20.136)Operações de seguros - DPVAT (12.441) (10.077)Operações de seguros (19.058) (7.730)Taxa administrativa (1.676) (1.179)Encargos sobre tributos (3.453) (1.134)Outras despesas financeiras (9) (16)

j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO

BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do

Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.)

mantêm firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais

e Outras Avenças, as locações de: Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou

a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido

por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo

seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela

variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; Call

Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a

partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de

R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; Call Center localizado na cidade de São

Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo

locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela

variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento

Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos

arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de

2016, estão demonstrados a seguir:

SeguradoraArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO

SEGURADOR 2.354 10.613 45.777 58.744 2.690

Call Center - Franca 198 892 1.672 2.762 46

Call Center - São Carlos 208 938 – 1.146 68

Total 2.760 12.443 47.449 62.652 2.804

GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO

SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360

Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301

Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911

Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 149.333 149.333 112.834 112.834Imposto de renda à alíquota de 25% e contribuição social à alíquota de 20% (37.309) (29.867) (28.185) (16.925)Efeito aumento da CSLL para 20% – – – 692Diferenças temporárias (2.385) (1.908) 2.584 1.550Diferenças permanentes (509) (378) (569) (103)Prejuízo fiscal e base negativa 8.003 6.394 3.561 2.065Juros sobre o capital próprio 6.350 5.080 7.125 4.275Amortização de ágio 7.201 5.761 7.201 4.321Deduções incentivadas 883 – 615 –Imposto de renda e contribuição social correntes (17.766) (14.918) (7.668) (4.125)Constituição/reversão de crédito tributário (12.819) (10.247) (13.345) (7.948)Ajustes relativos a exercícios anteriores 11 – – –Ajuste de crédito tributários - aumento da CSLL de 15% para 20% – (310) – 24.577Despesa de imposto de renda e contribuição social (30.574) (25.475) (21.013) 12.504Alíquota efetiva (%) 20% 17% 19% 11%

b) Créditos tributários e previdenciários:Ativo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar 11.218 177 (1.264) 10.131PIS/COFINS – 16.037 – 16.037Tributos retidos na fonte 394 273 (27) 640Total circulante 11.612 16.487 (1.291) 26.808Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias (139) (74) – (213) Provisão para riscos de crédito 3.143 33.950 (32.678) 4.415 Provisão para participação nos lucros 2.145 12.609 (12.711) 2.043 Contingências cíveis 2.767 9.883 (7.336) 5.314 Contingências trabalhistas 689 4.056 (3.984) 761 Outras provisões 15.580 8.704 (8.425) 15.859Ajustes de títulos a valor justo 3.241 5.513 (8.754) –Tributos diferidos sobre ágio (*) 24.844 1.081 (14.042) 11.883Prejuízo fiscal e base negativa CSLL 188.956 6.267 (20.663) 174.560PIS/COFINS – 4.304 – 4.304Total não circulante 241.226 86.293 (108.593) 218.926Passivo 2015 Constituições Reversões 2016Ajustes de títulos a valor justo TVM – 1.402 – 1.402Total passivo – 1.402 – 1.402(*) Valor incorporado da Vida Seguradora S.A.As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos, conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário (*)2016 2017 2018

Resultado – 61.424 2.928.664Compensação (30% do lucro) – (18.427) (878.599)Alíquota de IRPJ e CSLL – 45% 45%Compensação do crédito tributárioIRPJ – (4.607) (92.267)CSLL – (3.685) (74.001)Crédito tributário – (8.292) (166.268)Saldo a compensar 174.560 166.268 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO.

25. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições totalizaram R$ 82 (R$ 177 em 31 de dezembro de 2015).

26. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Seguradora, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 793 (R$ 933 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do BrasilSeguros S.A. (*) Coligada 83 23 – 1.327 327 292 – 1.537Banco do Brasil Acionista 155 – – – – – – –Brasilveículos Seguradora S.A. (*) Coligada (267) (7) – 2.642 882 294 – 5.760BB DTVM (***) Coligada – – 353 – – – – –Brasil Assistência S.A. Coligada – 67 4.441 – – 113 4.442 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 389 1.487 52 14.995 5.142 1.674 – 24.581IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 42.170 661 3.829 3.789 – – – –MAPFRE Capitalização S.A. (**) Coligada 535 – 2.372 – 279 – 1.358 –MAPFRE DTVM S.A. (***) Coligada – – 770 – – – 177 –MAPFRE Saúde S.A. Coligada – – 1.045 – – – – –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada 1.417 1.504 26.113 37 3.036 6.620 11.834 –MAPFRE Previdência S.A Coligada – – 82 – – 2.487 177 –MAPFRE RE do BrasilCompanhia de Resseguros Coligada 6.340 9.081 3.790 – – – – –PREVSAÚDE Com. Produtos Farmácia Ltda. Coligada – – 15 – – – – –(*) Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas; (**) Refere-se a operações de capitalização; (***) Administração da carteira de investimentos.

27. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder BB MAPFRE SH1 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, tendo alcance sobre a Seguradora. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pelo SUSEP, a Seguradora foi questionada, sobre a redução do valor recuperável de prêmios a receber, para qual utilizava de estudo técnico elaborado em conformidade com a norma aplicável, os quais davam embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Seguradora absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP por meio do Ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 7 de outubro de 2016.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A MAPFRE Seguros Gerais S.A. atua nos segmentos de seguros de pessoas e de danos, com foco em automóveis, riscos patrimoniais e transportes.Em 2016, a Seguradora apresentou prêmios emitidos de R$ 6.187,4 milhões e lucro líquido de R$ 155,1 milhões.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 15 de dezembro de 2016, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros de R$ 184,7 milhões, na forma de juros sobre capital próprio, bem como o aumento de capital de R$ 157,0 milhões.Conforme previsto no Estatuto da MAPFRE Seguro Gerais S.A. uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Seguradora, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações.

Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 916,5 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, clientes, corretores, parceiros e aos colaboradores pelo apoio e confiança depositados em nosso trabalho. O fortalecimento desse relacionamento é um dos objetivos que nos estimula a seguir em frente, em busca de novos desafios.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Ativo Nota 2016 2015Circulante 6.551.081 7.147.586Disponível 5 87.912 131.920Caixa e bancos 87.912 131.920Equivalentes de caixa 5 46.184 19.819Aplicações 6 1.634.742 994.207Créditos das operações com seguros e resseguros 2.148.616 2.823.838Prêmios a receber 7 1.896.847 2.248.630Operações com seguradoras 63.058 101.197Operações com resseguradoras 8a 188.711 474.011Outros créditos operacionais 9 139.678 64.024Ativos de resseguro e retrocessão 8a 1.482.174 2.137.132Títulos e créditos a receber 306.936 228.199Títulos e créditos a receber 10a 153.090 169.000Créditos tributários e previdenciários 29b 106.477 24.662Outros créditos 10b 47.369 34.537Outros valores e bens 224.912 219.052Bens a venda 11a 222.876 206.659Outros valores 2.036 12.393Despesas antecipadas 10.947 11.623Custos de aquisição diferidos 22 468.980 517.772Seguros 468.980 517.772Ativo não circulante 2.515.431 3.011.647Realizável a longo prazo 2.087.222 2.547.344Aplicações 6 1.080.882 1.563.095Créditos das operações com seguros e resseguros 38.125 72.648Prêmios a receber 7 38.125 72.648Ativos de resseguro e retrocessão 8a 158.643 182.142Títulos e créditos a receber 739.585 674.965Créditos tributários e previdenciários 29b 558.299 510.253Depósitos judiciais e fiscais 26a 181.286 164.712Custos de aquisição diferidos 22 69.987 54.494Seguros 69.987 54.494Investimentos 6.063 11.155Participações societárias 12 5.915 4.905Imóveis destinados a renda – 6.102Outros investimentos 148 148Imobilizado 13 65.455 102.411Imóveis de uso próprio 38.996 34.684Bens móveis 21.629 34.379Outras imobilizações 4.830 33.348Intangível 14 356.691 350.737Total do ativo 9.066.512 10.159.233

Passivo Nota 2016 2015Circulante 5.429.622 7.053.253Contas a pagar 368.956 514.948Obrigações a pagar 15 213.382 307.956Impostos e encargos sociais a recolher 16 119.307 172.661Encargos trabalhistas 31.026 28.837Impostos e contribuições 17 5.241 5.494Débitos de operações com seguros e resseguros 673.790 1.187.241Prêmios a restituir 1.793 39.349Operações com seguradoras 18 55.922 132.596Operações com resseguradoras 8b 390.685 715.346Corretores de seguros e resseguros 19 162.543 197.081Outros débitos operacionais 20 62.847 102.869Depósitos de terceiros 21 15.983 178.810Provisões técnicas - seguros 22 4.370.893 5.172.254Danos 4.128.101 4.991.895Pessoas 242.792 180.359Passivo não circulante 942.299 809.760Contas a pagar 2.361 384Tributos diferidos 29b 2.361 384Provisões técnicas - seguros 22 788.404 654.316Danos 692.562 552.595Pessoas 95.842 101.721Outros débitos 151.534 155.060Provisões judiciais 26 151.534 155.060Patrimônio líquido 27 2.694.591 2.296.220Capital social 1.915.863 1.549.863Aumento de capital (em aprovação) 156.995 109.650Reservas de capital 542 542Reserva de reavaliação 396 396Reservas de lucros 618.378 647.956Ajustes com títulos e valores mobiliários 2.417 (12.187)

Total do passivo e patrimônio líquido 9.066.512 10.159.233As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes com títulos

e valores mobiliários

Capital social

Aumento de capital (em aprovação)

Capital social a

integralizar

Ágio na subscrição

de ações

Reserva de capital

(investida)

Reserva de reava-

liaçãoReserva

legal

Reserva de investi-

mentos

Lucros acumu-

lados TotalSaldo em 31 de dezembro de 2014 1.439.863 110.000 – 497 45 396 28.780 507.129 (3.041) – 2.083.669Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT nº 191 de 16 de junho de 2015 110.000 (110.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2015 – 129.000 – – – – – – – – 129.000Capital social a integralizar – – (19.350) – – – – – – – (19.350)Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – (9.146) – (9.146)Juros sobre capital próprio pagos - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – – (129.000) (129.000)Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 241.047 241.047Distribuição do resultado: Reserva legal – – – – – – 12.053 – – (12.053) – Reserva de investimentos – – – – – – – 99.994 – (99.994) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.549.863 129.000 (19.350) 497 45 396 40.833 607.123 (12.187) – 2.296.220Integralização de capital – – 19.350 – – – – – – – 19.350Aprovação de aumento de capital Portaria nº 1.351 de 03 de maio de 2016 129.000 (129.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 30 de junho de 2016 – 237.000 – – – – – – – – 237.000Aprovação de aumento de capital Portaria nº 7 de 28 de dezembro de 2016 237.000 (237.000) – – – – – – – – –Aumento de capital - AGE de 15 de dezembro de 2016 – 156.995 – – – – – – – – 156.995Títulos e valores mobiliários – – – – – – – – 14.604 14.604Juros sobre o capital próprio - AGE de 15 de dezembro de 2016 – – – – – – – (37.334) – (147.366) (184.700)Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 155.122 155.122Proposta para distribuição do resultado: Reserva legal – – – – – – 7.756 – – (7.756) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.915.863 156.995 – 497 45 396 48.589 569.789 2.417 – 2.694.591

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2016 2015Prêmios emitidos 28b 6.187.376 6.309.402(+/–) Variações das provisões técnicas de prêmios 253.660 (190.768)(=) Prêmios ganhos 28a 6.441.036 6.118.634(+) Receita com emissão de apólices 11.413 11.090(–) Sinistros ocorridos 28c (3.525.924) (4.032.281)(–) Custos de aquisição 28d (1.283.762) (1.162.128)(–) Outras receitas e despesas operacionais 28e (253.745) (417.716)(+/–) Resultado com operações de resseguro 28f (1.001.613) 17.113 (+) Receita com resseguro 410.930 1.180.623 (–) Despesa com resseguro (1.412.543) (1.163.510)(–) Despesas administrativas 28g (611.138) (584.849)(–) Despesas com tributos 28h (36.393) (106.151)(–) Resultado financeiro 28i 399.532 431.620 (+) Receitas financeiras 632.647 749.787 (–) Despesas financeiras (233.115) (318.167)(+) Resultado patrimonial 12 1.222 1.625(=) Resultado operacional 140.628 276.957(+/–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 214 2.470(=) Resultado antes dos impostos e participações 140.842 279.427(–) Imposto de renda 29a 23.838 (24.324)(–) Contribuição social 29a 14.071 25.163(–) Participações sobre o resultado (23.629) (39.219)(=) Lucro líquido do exercício 155.122 241.047(/) Quantidade de ações 1.367.567.923 1.173.280.662(=) Lucro líquido por ação 0,11 0,21

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 155.122 241.047Outros resultados abrangentes 14.604 (9.146)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 26.552 (17.089)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (11.948) 7.943Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 169.726 231.901Atribuível aos acionistas:Controladores 169.726 231.901

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 155.122 241.047Ajustes para: (73.209) 231.430Depreciação e amortizações 77.325 91.544Variação dos custos de aquisição diferidos 33.299 3.343Ativos fiscais diferidos 9.971 (7.944)Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 64.208 (75.189)Variações das provisões técnicas (256.576) 223.981Ganhos e perdas com ativos não correntes (214) (2.470)Resultado de equivalência patrimonial (1.222) (1.835)Variação nas contas patrimoniais: (278.276) (324.143)Aplicações (158.322) (306.161)Créditos das operações de seguros e resseguros 653.422 (274.032)Ativos de resseguro 678.457 (678.487)Créditos tributários e previdenciários (139.832) (80.063)Despesas antecipadas 676 (9.024)Outros ativos (85.100) 95.545Depósitos judiciais e fiscais (16.574) (13.246)Impostos e contribuições 36.360 97.194Obrigações a pagar (94.574) 137.758Débitos de operações com seguros e resseguros (513.451) 85.972Depósitos de terceiros (162.827) 60.409Provisões técnicas - seguros (410.697) 532.572Provisões judiciais (3.526) 19.275Outros passivos (76.892) 17.291Ajuste a valor justo - Títulos disponível para venda 14.604 (9.146)Caixa (consumido)/gerado pelas operações (196.363) 148.334Imposto de renda sobre o lucro - pago (19.136) (67.297)Contribuição social sobre o lucro - pago (17.477) (36.857)Caixa líquido (consumido)/gerado nas atividades operacionais (232.976) 44.180ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 38.183 67.098Investimentos 5.092 –Imobilizado 32.988 9.416Intangível 103 57.682Pagamento pela compra: (79.200) (97.768)Investimentos – (1.501)Imobilizado (16.177) (43.806)Intangível (63.023) (52.461)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (41.017) (30.670)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (156.995) (109.650)Aumento de capital 413.345 109.650Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 256.350 –Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (17.643) 13.510Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 151.739 138.229Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 134.096 151.739

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONALA MAPFRE Seguros Gerais S.A., (doravante denominada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, tendo como objetivo social operar em seguros e cosseguros nos ramos de vida e elementares em todo o território nacional. A Seguradora está sediada na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, São Paulo e cadastrada no CNPJ sob o nº 61.074.175/0001-38. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 30. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. Em 31 de dezembro de 2016, o GRUPO apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%

7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

98,80%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB MAPFRE SH2Participações S.A.

MAPFRE Seguros Gerais S.A.

54,39% 45,61%

66,25%

100%

50,00%

100%

BB MAPFRE Assistência S.A.

100%

Banco do Brasil S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

50,00%

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/2015, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - (SUSEP), incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Continuidade: A Administração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. c) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC referendados pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; ii. informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3h - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 3l, 3n, 22 e 25 - Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 3s e 28j - Arrendamento e Determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 7 - Prêmios a Receber (Redução ao valor recuperável); • Nota 26 - Provisões judiciais; e • Nota 29 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Seguradoras tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações individuais estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento; e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iv. Empréstimos recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamento determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Seguradora compreendem os valores registrados nas rubricas “Créditos das operações com seguro e resseguro”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa nº 6c. c) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o

reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos e aceitos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos (DCD), para os recebíveis relativos a prêmios a receber vencidos e não pagos de riscos decorridos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhecido a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento. Ainda, o montante da redução ao valor recuperável corresponde à totalidade dos valores a receber de determinado segurado, independente de existirem outros valores a vencer deste mesmo segurado. A RVR (redução ao valor recuperável) sobre os créditos a recuperar com resseguradores é baseada em estudo interno que considera o total dos créditos vencidos superiores a 365 dias e a aplicação de fator de ponderação obtido de acordo com o rating de classificação de cada Ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. não há histórico de risco de perda e, consequentemente, nenhuma redução ao valor recuperável foi registrada. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reconhecida no resultado do exercício se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. d) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados a venda que são estimados e contabilizados, considerando o histórico de venda da Seguradora com referência ao valor de Mercado da Tabela FIPE ou Molicar, líquido dos custos de venda. e) Investimentos: i. Participações societárias: Compreende substancialmente investimento na controlada BB MAPFRE Assistência S.A., estando avaliado por equivalência patrimonial nas presentes demonstrações financeiras individuais. f) Imobilizado: O ativo imobilizado compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando a aplicação das taxas admitidas pela Legislação Fiscal, consolidadas no Regulamento do Imposto de Renda por meio de seus artigos 305 e 323 e de acordo com os prazos dos contratos de aluguéis, conforme divulgado na nota explicativa nº 13. g) Ativos intangíveis: Compreende, basicamente, projetos relacionados ao desenvolvimento de sistemas apresentados na nota explicativa nº 14 e contrato de exploração de canal affinity, com amortização proporcional ao volume de certificados emitidos. h) Classificação dos contratos de seguro: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. i) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativo aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do exercício de pagamento das parcelas dos prêmios. j) Resseguro: Resseguro é a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido. Nessa operação a Seguradora objetiva mitigar suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso e cede a um ressegurador uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa equilibrar e dar solvência aos seguradores por meio da diluição dos riscos, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segurados. Os prêmios de resseguro relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas nos contratos automáticos e caso a caso nos contratos facultativos. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem recuperados, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota explicativa nº 3c ii. Os valores a pagar aos

resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. k) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões e agenciamentos relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 13 meses. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação correspondente ao exercício de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em nota técnica atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 47 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. m) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. n) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados, a Seguradora utilizou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE, para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 62,8% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. o) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. p) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela MAPFRE Previdência S.A.. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário-base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no exercício em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. q) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, despesas com apólices e contratos de seguros e as despesas com rastreadores. r) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre

MAPFRE Seguros Gerais S.A.CNPJ 61.074.175/0001-38

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MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. s) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Seguradora não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. t) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às dife renças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. u) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referentes ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizada pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos

é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégicas, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é, de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 14 714.641 – 127.152Rentabilidade 1 48.924 – 45.990

A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Seguradora, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 4,92 anos (4,45 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 1.789.544 (R$ 2.158.072 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 2.715.624 (R$ 2.557.302 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 339.377 (R$ 239.866 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 726 (R$ 726 em 31 de dezembro de 2015). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 2.375.521 (R$ 2.316.710 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cuponsa) Elevação de taxas (109.740)b) Redução de taxas 123.848Parâmetro:100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • Exigências para segregação adequada de funções; • Exigências para o monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • Desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • Desenvolvimento de planos de continuidade de negócios (PCN); • Treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • Padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle Interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de Capital. Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:

20161. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 2.694.591Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (5.915)Despesas antecipadas (10.947)Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social (368.573)Ativos intangíveis (356.691)Obras de arte (148)50% do valor dos ativos intangíveis referentes a contratos de ponto de venda, limitados a 15% do CMR 78.121Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 2.030.4382. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento 13.865Superávit de fluxos de prêmios/contribuições não registrados apurado no TAP 71Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 9.261Ajustes econômicos (b) 23.1973. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR)Capital de risco de crédito 179.591Capital de risco de subscrição 842.859Capital de risco operacional 40.713Capital de risco de mercado 32.610Correlação entre os riscos (100.194)Capital mínimo requerido (c ) 995.579Suficiência de capital (d = a + b - c) 1.058.056Suficiência de capital (d/c) 106%Índice de solvência [e = (a + b)/c] 2,06Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como se segue:Capital de risco (a) 995.579Índice de liquidez requerido pela Res. CNSP nº 343/2016- 20% sobre CR 199.116Ativos livres - nota explicativa nº 24 (b) 329.738Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 33,12%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos 87.912 131.920Equivalentes de caixa 46.184 19.819Total de caixa e equivalentes de caixa 134.096 151.739

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2016 2016

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 197.204 3% 45.431 1% 142.905 2% 385.540 6% 197.204 4% 19.993 0% 121.600 3% 338.797 7%Nordeste 232.938 4% 34.879 1% 116.517 2% 384.334 7% 232.938 5% 23.399 1% 109.562 2% 365.899 8%Norte 43.595 1% 6.586 0% 30.266 1% 80.447 2% 43.595 1% 4.387 0% 28.107 1% 76.089 2%Sudeste 1.491.680 24% 891.412 15% 1.543.683 26% 3.926.775 65% 1.491.680 32% 335.565 7% 1.009.438 22% 2.836.683 61%Sul 596.969 10% 229.604 4% 358.789 6% 1.185.362 20% 596.969 13% 156.928 3% 288.126 6% 1.042.023 22%Total 2.562.386 42% 1.207.912 21% 2.192.160 37% 5.962.458 100% 2.562.386 55% 540.272 11% 1.556.833 34% 4.659.491 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2015 2015

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 195.429 3% 39.076 1% 94.060 1% 328.565 5% 195.429 4% 16.295 0% 79.396 2% 291.120 6%Nordeste 518.045 8% 46.560 1% 587.696 10% 1.152.301 19% 518.045 11% 27.832 1% 555.094 11% 1.100.971 23%Norte 66.323 1% 3.579 0% 42.191 1% 112.093 2% 66.323 1% 2.675 0% 34.867 1% 103.865 2%Sudeste 1.422.646 23% 406.031 7% 1.224.237 20% 3.052.914 50% 1.422.646 30% 164.560 3% 373.582 8% 1.960.788 41%Sul 801.371 13% 146.285 2% 547.381 9% 1.495.037 24% 801.371 17% 102.232 2% 441.948 9% 1.345.551 28%Total 3.003.814 48% 641.531 11% 2.495.565 41% 6.140.910 100% 3.003.814 63% 313.594 6% 1.484.887 31% 4.802.295 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 32.124 e R$ 192.794 (R$ (23.907) e R$ 192.399 em 31 de dezembro de 2015).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 21.070 (R$ (3.788) em 31 de dezembro de 2015).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevantes à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 12,41% (13,34% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas , os valores apurados são:

2016

Fator de risco SensibilidadeImpacto no

resultado/PLa. Provisões técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (19.423) a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (19.423)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (149.354)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro, como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

2016 2015Rating Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A 40.937 75.439 8.520 124.896 65.911 84.572 14.102 164.585A- 827.951 213 4.867 833.031 774.713 2.444 9.586 786.743A+ 9.233 253.361 7.760 270.354 – 258.606 8.950 267.556AA 8.129 9.871 2.515 20.515 1.990 8.874 3.743 14.607AA- 9.160 18.078 9.392 36.630 21.593 46.656 4.739 72.988AA+ – 30 1.145 1.175 – – 3.346 3.346AAA 8.920 30 – 8.950 5.118 – – 5.118BAA1 – – – – 5.804 – – 5.804BB+ – – – – – – 20 20BBB- – – – – 14.867 – 634 15.501BrA 492 – – 492 – – – –BrA+ 4.737 – – 4.737 592 – – 592BrAA- 2.187 – – 2.187 1.755 – – 1.755Total 911.746 357.022 34.199 1.302.967 892.343 401.152 45.120 1.338.615(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 21.070 (R$ (3.788) em 31 de dezembro de 2015).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo apresenta-se o quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 2.620.057 – – – 2.620.057Certificados de depósito bancário (CDB) – – 26.303 – 10.532 – 36.835Letras financeiras 4.734 – 4.733 – – – 9.467Debêntures – 15.119 30.406 3.014 – – 48.539Outras aplicações – – – – – 726 726Total 4.734 15.119 2.681.499 3.014 10.532 726 2.715.624

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ A+ BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.265.904 – – – – 2.265.904Certificados de depósito bancário (CDB) 26.686 138.729 28.375 10.734 – 204.524Debêntures 78.622 7.526 – – – 86.148Outras aplicações – – – – 726 726Total 2.371.212 146.255 28.375 10.734 726 2.557.302(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 116.777 (R$ 247.639 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Rating e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros, tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão, bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016 Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos TotalDisponível 87.912 – – 87.912Equivalentes de caixa 46.184 – – 46.184Aplicações (*) 497.605 1.162.551 716.091 2.376.247Créditos das operações com seguros e resseguros 2.148.616 38.125 – 2.186.741Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 962.053 542.280 136.484 1.640.817Outros créditos operacionais 139.678 – – 139.678Títulos e créditos a receber (**) 200.459 – – 200.459Outros valores e bens 224.912 – – 224.912Despesas antecipadas 10.947 – – 10.947Custos de aquisição diferidos 468.980 69.987 – 538.967Total do ativo 4.787.346 1.812.943 852.575 7.452.864Provisões técnicas (*)/(***) 2.979.225 1.534.795 305.976 4.819.996Contas a pagar 368.956 2.361 – 371.317Débitos das operações com seguros e resseguros 673.790 – – 673.790Depósitos de terceiros 15.983 – – 15.983Total do passivo 4.037.954 1.537.156 305.976 5.881.0862015 Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos TotalDisponível 131.920 – – 131.920Equivalentes de caixa 19.819 – – 19.819Aplicações (*) 586.259 1.092.655 638.522 2.317.436Créditos das operações com seguros e resseguros 2.823.838 72.648 – 2.896.486Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 1.441.778 765.096 112.400 2.319.274Outros créditos operacionais 79.414 – – 79.414Títulos e créditos a receber (**) 188.147 – – 188.147Outros valores e bens 219.052 – – 219.052Despesas antecipadas 11.623 – – 11.623Custos de aquisição diferidos 517.772 54.494 – 572.266Total do ativo 6.019.622 1.984.893 750.922 8.755.437Provisões técnicas (*)/(***) 3.598.718 1.774.731 213.322 5.586.771Contas a pagar 514.948 384 – 515.332Débitos das operações com seguros e resseguros 1.187.241 – – 1.187.241Depósitos de terceiros 178.810 – – 178.810Total do passivo 5.479.717 1.775.115 213.322 7.468.154(*)Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 339.377 (R$ 239.866 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 339.301 (R$ 239.799 em 31 de dezembro de 2015), respectivamente não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 181.286 (R$ 164.712 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 151.534 (R$ 155.060 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 664.776 (R$ 534.915 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR) e Macaulay

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia de

valor justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos

Sem vencimento

Valor contábil

Valor de curva

Valor justo

Ganho/(Perda) não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D )( E = A +

B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 127.470 552.231 245.530 338.713 1.263.944 1.263.944 1.263.944 – 1.263.944 47% 717.276 28%Fundos de investimentos 127.470 552.231 245.530 338.713 1.263.944 1.263.944 1.263.944 – 1.263.944 100% 717.276 100%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 339.377 339.377 339.377 339.377 – 339.377 27% 239.866 33%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 8.442 547.201 244.910 – 800.553 800.553 800.553 – 800.553 63% 219.061 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 296 – – 296 296 296 – 296 0% 462 0%Operações compromissadas(*) 2 116.776 – – – 116.776 116.776 116.776 – 116.776 9% 247.639 35%Títulos da dívida agrária (TDA) 2 2.252 4.734 620 – 7.606 7.606 7.606 – 7.606 1% 8.953 1%Outros/caixas 2 – – – (664) (664) (664) (664) – (664) 0% 1.295 0%Ativos financeiros disponíveis para venda 70.255 437.077 27.097 – 534.429 530.035 534.429 4.394 534.429 20% 859.878 34%Carteira administrada 70.255 437.077 27.097 – 534.429 530.035 534.429 4.394 534.429 100% 859.878 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 389.918 11.978 – 401.896 397.197 401.896 4.699 401.896 76% 578.947 67%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 15.616 – – – 15.616 15.617 15.616 (1) 15.616 3% 70.334 8%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – – – – – – – – – – 24.962 3%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 2.093 – – 2.093 2.093 2.093 – 2.093 0% – –Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 26.303 – – – 26.303 26.303 26.303 – 26.303 5% 74.151 9%Títulos da dívida agrária (TDA) 2 25.322 13.785 – – 39.107 39.213 39.107 (106) 39.107 7% 67.099 8%Debêntures 2 3.014 21.814 15.119 – 39.947 40.145 39.947 (198) 39.947 7% 44.385 5%Letras financeiras (LF) 2 – 9.467 – – 9.467 9.467 9.467 – 9.467 2% – –Ativos mantidos até o vencimento 300.542 173.244 442.739 – 916.525 916.525 941.734 25.209 916.525 34% 979.422 38%Fundo de investimento 290.010 168.962 442.739 – 901.711 901.711 927.017 25.306 901.711 98% 841.336 86%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – 314.703 – 314.703 314.703 341.669 26.966 314.703 34% 278.710 29%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – 19.027 – – 19.027 19.027 18.199 (828) 19.027 2% 16.584 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 265.044 145.625 128.036 – 538.705 538.705 537.972 (733) 538.705 59% 491.161 50%Letras do tesouro nacional (LTN) 2 24.966 – – – 24.966 24.966 24.964 (2) 24.966 3% 20.831 2%Debêntures 2 – 4.310 – – 4.310 4.310 4.213 (97) 4.310 0% 34.050 3%Carteira administrada 10.532 4.282 – – 14.814 14.814 14.717 – 14.814 2% 138.086 14%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 10.532 – – – 10.532 10.532 10.532 – 10.532 2% 130.373 13%Debêntures 2 – 4.282 – – 4.282 4.282 4.185 (97) 4.282 0% 7.713 1%Outras aplicações – – – 726 726 726 726 – 726 0% 726 0%Total 498.267 1.162.552 715.366 339.439 2.715.624 2.711.230 2.740.833 29.603 2.715.624 100% 2.557.302 100%

(*) Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Seguradora utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 18,50% 9,44% 18,50% 9,44%LFT 18,40% 10,99% 13,93% 12,16%LTN 11,10% 10,99% 11,10% 10,99%NTN-B 7,62% 3,50% 7,92% 3,30%NTN-C 4,84% 4,84% 5,93% 4,84%Debênture CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a.Debênture IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a.Debênture – – 11,17%. 11,17%.Debênture 111,50% do CDI 111,50% do CDI – –CDB 100,0% do CDI 100,0% do CDI 104,5% do CDI 100,0% do CDITDA 13,26% 8,62% 13,55% 8,32%Letras financeiras 111,60% do CDI 109,00% do CDI – –

e) Movimentação das aplicações:Saldo

em 2015 Aplicações ResgatesAjuste

valor justo RendimentosSaldo

em 2016Designados pelo valor justo por meio do resultado 717.276 3.252.491 (2.862.368) – 156.545 1.263.944Disponíveis para venda 859.878 886.658 (1.328.353) 26.552 89.694 534.429Mantidos até o vencimento (*) 979.422 10.000 (180.190) – 107.293 916.525Outras aplicações 726 – – – – 726Total 2.557.302 4.149.149 (4.370.911) 26.552 353.532 2.715.624

(*)Trata-se de rendimentos obtidos com as aplicação e ajustes decorrentes de cotas do Fundo Soberano compartilhado entre as empresas MAPFRE Seguros Gerais S.A. e MAPFRE Vida S.A..

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento:

2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquidos

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquidos

Automóvel 784.495 (16.380) 768.115 934.413 (14.844) 919.569Patrimonial 478.602 (17.660) 460.942 626.816 (7.034) 619.782Pessoas coletivo 167.128 (14.538) 152.590 149.050 (445) 148.605Rural 115.528 (1.411) 114.117 162.861 (699) 162.162Aeronáuticos 111.996 (1.565) 110.431 104.680 (445) 104.235Riscos financeiros 76.485 (853) 75.632 49.663 (1.033) 48.630Riscos especiais 65.278 – 65.278 134.012 (45) 133.967Marítimos 42.956 (371) 42.585 25.664 (76) 25.588Responsabilidades 36.526 (2.867) 33.659 41.935 (191) 41.744Microsseguros 34.704 (2) 34.702 – – –Habitacional 784 (249) 535 687 (141) 546Demais ramos 92.697 (16.311) 76.386 117.389 (939) 116.450Total 2.007.179 (72.207) 1.934.972 2.347.170 (25.892) 2.321.278b) Movimentação de prêmios a receber: 2016 2015Saldo inicial 2.321.278 2.231.764(+) Prêmios emitidos 6.415.087 7.016.909(+) IOF 24.668 10.623(+) Adicional de fracionamento 2.988 2.257(–) Prêmios cancelados (538.154) (664.564)(–) Recebimentos (6.244.580) (6.275.080)(+/–) Constituição/reversão de redução ao valor recuperável (46.315) (631)Saldo final 1.934.972 2.321.278

Page 17: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. s) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Seguradora não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. t) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às dife renças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. u) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referentes ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizada pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros: • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade dessa nota explicativa é apresentar informações gerais sobre essas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos

é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégicas, o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações individuais à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo. Contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os regimentos dos Comitês contêm a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato em que haja a possibilidade futura de o evento de sinistro ocorrer e exista incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles em que a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados por meio da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários em que o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é, de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro em que a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo desses passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.

Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é de:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 14 714.641 – 127.152Rentabilidade 1 48.924 – 45.990

A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Seguradora, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 4,92 anos (4,45 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 1.789.544 (R$ 2.158.072 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 2.715.624 (R$ 2.557.302 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 339.377 (R$ 239.866 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 726 (R$ 726 em 31 de dezembro de 2015). Dessa forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 2.375.521 (R$ 2.316.710 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/

resultado (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cuponsa) Elevação de taxas (109.740)b) Redução de taxas 123.848Parâmetro:100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • Exigências para segregação adequada de funções; • Exigências para o monitoramento de operações; • Cumprimento com exigências regulatórias e legais; • Documentação de controles e procedimentos; • Avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • Desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • Desenvolvimento de planos de continuidade de negócios (PCN); • Treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • Padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle Interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas auto avaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração, com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam por meio de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora em possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno sobre capital para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de Capital. Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:

20161. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 2.694.591Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (5.915)Despesas antecipadas (10.947)Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social (368.573)Ativos intangíveis (356.691)Obras de arte (148)50% do valor dos ativos intangíveis referentes a contratos de ponto de venda, limitados a 15% do CMR 78.121Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 2.030.4382. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento 13.865Superávit de fluxos de prêmios/contribuições não registrados apurado no TAP 71Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 9.261Ajustes econômicos (b) 23.1973. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR)Capital de risco de crédito 179.591Capital de risco de subscrição 842.859Capital de risco operacional 40.713Capital de risco de mercado 32.610Correlação entre os riscos (100.194)Capital mínimo requerido (c ) 995.579Suficiência de capital (d = a + b - c) 1.058.056Suficiência de capital (d/c) 106%Índice de solvência [e = (a + b)/c] 2,06Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como se segue:Capital de risco (a) 995.579Índice de liquidez requerido pela Res. CNSP nº 343/2016- 20% sobre CR 199.116Ativos livres - nota explicativa nº 24 (b) 329.738Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 33,12%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos 87.912 131.920Equivalentes de caixa 46.184 19.819Total de caixa e equivalentes de caixa 134.096 151.739

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2016 2016

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 197.204 3% 45.431 1% 142.905 2% 385.540 6% 197.204 4% 19.993 0% 121.600 3% 338.797 7%Nordeste 232.938 4% 34.879 1% 116.517 2% 384.334 7% 232.938 5% 23.399 1% 109.562 2% 365.899 8%Norte 43.595 1% 6.586 0% 30.266 1% 80.447 2% 43.595 1% 4.387 0% 28.107 1% 76.089 2%Sudeste 1.491.680 24% 891.412 15% 1.543.683 26% 3.926.775 65% 1.491.680 32% 335.565 7% 1.009.438 22% 2.836.683 61%Sul 596.969 10% 229.604 4% 358.789 6% 1.185.362 20% 596.969 13% 156.928 3% 288.126 6% 1.042.023 22%Total 2.562.386 42% 1.207.912 21% 2.192.160 37% 5.962.458 100% 2.562.386 55% 540.272 11% 1.556.833 34% 4.659.491 100%

Bruto de resseguro (*) Líquido de resseguro (**)2015 2015

Região geográfica Auto % Danos % Demais % Total % Auto % Danos % Demais % Total %Centro-Oeste 195.429 3% 39.076 1% 94.060 1% 328.565 5% 195.429 4% 16.295 0% 79.396 2% 291.120 6%Nordeste 518.045 8% 46.560 1% 587.696 10% 1.152.301 19% 518.045 11% 27.832 1% 555.094 11% 1.100.971 23%Norte 66.323 1% 3.579 0% 42.191 1% 112.093 2% 66.323 1% 2.675 0% 34.867 1% 103.865 2%Sudeste 1.422.646 23% 406.031 7% 1.224.237 20% 3.052.914 50% 1.422.646 30% 164.560 3% 373.582 8% 1.960.788 41%Sul 801.371 13% 146.285 2% 547.381 9% 1.495.037 24% 801.371 17% 102.232 2% 441.948 9% 1.345.551 28%Total 3.003.814 48% 641.531 11% 2.495.565 41% 6.140.910 100% 3.003.814 63% 313.594 6% 1.484.887 31% 4.802.295 100%

(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT, respectivamente, no montante de R$ 32.124 e R$ 192.794 (R$ (23.907) e R$ 192.399 em 31 de dezembro de 2015).(**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 21.070 (R$ (3.788) em 31 de dezembro de 2015).Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevantes à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 12,41% (13,34% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas , os valores apurados são:

2016

Fator de risco SensibilidadeImpacto no

resultado/PLa. Provisões técnicas Total Alteração das principais premissas das provisões técnicas (19.423) a1. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (19.423)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (149.354)Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro, como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos por meio do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, em que nos ramos de riscos decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso da resseguradora local IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

2016 2015Rating Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A 40.937 75.439 8.520 124.896 65.911 84.572 14.102 164.585A- 827.951 213 4.867 833.031 774.713 2.444 9.586 786.743A+ 9.233 253.361 7.760 270.354 – 258.606 8.950 267.556AA 8.129 9.871 2.515 20.515 1.990 8.874 3.743 14.607AA- 9.160 18.078 9.392 36.630 21.593 46.656 4.739 72.988AA+ – 30 1.145 1.175 – – 3.346 3.346AAA 8.920 30 – 8.950 5.118 – – 5.118BAA1 – – – – 5.804 – – 5.804BB+ – – – – – – 20 20BBB- – – – – 14.867 – 634 15.501BrA 492 – – 492 – – – –BrA+ 4.737 – – 4.737 592 – – 592BrAA- 2.187 – – 2.187 1.755 – – 1.755Total 911.746 357.022 34.199 1.302.967 892.343 401.152 45.120 1.338.615(*) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 21.070 (R$ (3.788) em 31 de dezembro de 2015).O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente às operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de subscrição e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções. No caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo apresenta-se o quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016Ativos financeiros - rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 2.620.057 – – – 2.620.057Certificados de depósito bancário (CDB) – – 26.303 – 10.532 – 36.835Letras financeiras 4.734 – 4.733 – – – 9.467Debêntures – 15.119 30.406 3.014 – – 48.539Outras aplicações – – – – – 726 726Total 4.734 15.119 2.681.499 3.014 10.532 726 2.715.624

2015Ativos financeiros - rating AAA AA+ A+ BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 2.265.904 – – – – 2.265.904Certificados de depósito bancário (CDB) 26.686 138.729 28.375 10.734 – 204.524Debêntures 78.622 7.526 – – – 86.148Outras aplicações – – – – 726 726Total 2.371.212 146.255 28.375 10.734 726 2.557.302(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 116.777 (R$ 247.639 em 31 de dezembro de 2015) com lastro em títulos públicos.O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por agências avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s, Fitch Rating e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados dessas análises são utilizados para mitigação de riscos e o entendimento do impacto sobre os resultados e o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros, tendo seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão, bem como na identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos, a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão de ativos e passivos (ALM - Asset and Liability Management), as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Outro aspecto importante referente ao gerenciamento de risco de liquidez é o casamento dos fluxos de caixa dos ativos e passivos. Para uma proporção significante dos contratos de seguros de vida o fluxo de caixa está vinculado, direta e indiretamente, com os ativos que suportam esses contratos. Para os demais contratos de seguros, o objetivo é selecionar ativos com prazos e valores com vencimento equivalente ao fluxo de caixa esperado para os sinistros/benefícios desses ramos. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016 Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos TotalDisponível 87.912 – – 87.912Equivalentes de caixa 46.184 – – 46.184Aplicações (*) 497.605 1.162.551 716.091 2.376.247Créditos das operações com seguros e resseguros 2.148.616 38.125 – 2.186.741Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 962.053 542.280 136.484 1.640.817Outros créditos operacionais 139.678 – – 139.678Títulos e créditos a receber (**) 200.459 – – 200.459Outros valores e bens 224.912 – – 224.912Despesas antecipadas 10.947 – – 10.947Custos de aquisição diferidos 468.980 69.987 – 538.967Total do ativo 4.787.346 1.812.943 852.575 7.452.864Provisões técnicas (*)/(***) 2.979.225 1.534.795 305.976 4.819.996Contas a pagar 368.956 2.361 – 371.317Débitos das operações com seguros e resseguros 673.790 – – 673.790Depósitos de terceiros 15.983 – – 15.983Total do passivo 4.037.954 1.537.156 305.976 5.881.0862015 Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos TotalDisponível 131.920 – – 131.920Equivalentes de caixa 19.819 – – 19.819Aplicações (*) 586.259 1.092.655 638.522 2.317.436Créditos das operações com seguros e resseguros 2.823.838 72.648 – 2.896.486Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 1.441.778 765.096 112.400 2.319.274Outros créditos operacionais 79.414 – – 79.414Títulos e créditos a receber (**) 188.147 – – 188.147Outros valores e bens 219.052 – – 219.052Despesas antecipadas 11.623 – – 11.623Custos de aquisição diferidos 517.772 54.494 – 572.266Total do ativo 6.019.622 1.984.893 750.922 8.755.437Provisões técnicas (*)/(***) 3.598.718 1.774.731 213.322 5.586.771Contas a pagar 514.948 384 – 515.332Débitos das operações com seguros e resseguros 1.187.241 – – 1.187.241Depósitos de terceiros 178.810 – – 178.810Total do passivo 5.479.717 1.775.115 213.322 7.468.154(*)Para a alocação das aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, nos valores de R$ 339.377 (R$ 239.866 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 339.301 (R$ 239.799 em 31 de dezembro de 2015), respectivamente não foram classificados no quadro acima por não estar sob gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais e as provisões judiciais, nos montantes de R$ 181.286 (R$ 164.712 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 151.534 (R$ 155.060 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 664.776 (R$ 534.915 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o risco de mercado é calculado pela MAPFRE Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários com base em cenários de stress, histórico e na metodologia de Value at Risk (VaR) e Macaulay

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia de

valor justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos

Sem vencimento

Valor contábil

Valor de curva

Valor justo

Ganho/(Perda) não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D )( E = A +

B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 127.470 552.231 245.530 338.713 1.263.944 1.263.944 1.263.944 – 1.263.944 47% 717.276 28%Fundos de investimentos 127.470 552.231 245.530 338.713 1.263.944 1.263.944 1.263.944 – 1.263.944 100% 717.276 100%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 339.377 339.377 339.377 339.377 – 339.377 27% 239.866 33%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 8.442 547.201 244.910 – 800.553 800.553 800.553 – 800.553 63% 219.061 31%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 296 – – 296 296 296 – 296 0% 462 0%Operações compromissadas(*) 2 116.776 – – – 116.776 116.776 116.776 – 116.776 9% 247.639 35%Títulos da dívida agrária (TDA) 2 2.252 4.734 620 – 7.606 7.606 7.606 – 7.606 1% 8.953 1%Outros/caixas 2 – – – (664) (664) (664) (664) – (664) 0% 1.295 0%Ativos financeiros disponíveis para venda 70.255 437.077 27.097 – 534.429 530.035 534.429 4.394 534.429 20% 859.878 34%Carteira administrada 70.255 437.077 27.097 – 534.429 530.035 534.429 4.394 534.429 100% 859.878 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 389.918 11.978 – 401.896 397.197 401.896 4.699 401.896 76% 578.947 67%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 15.616 – – – 15.616 15.617 15.616 (1) 15.616 3% 70.334 8%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – – – – – – – – – – 24.962 3%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 2.093 – – 2.093 2.093 2.093 – 2.093 0% – –Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 26.303 – – – 26.303 26.303 26.303 – 26.303 5% 74.151 9%Títulos da dívida agrária (TDA) 2 25.322 13.785 – – 39.107 39.213 39.107 (106) 39.107 7% 67.099 8%Debêntures 2 3.014 21.814 15.119 – 39.947 40.145 39.947 (198) 39.947 7% 44.385 5%Letras financeiras (LF) 2 – 9.467 – – 9.467 9.467 9.467 – 9.467 2% – –Ativos mantidos até o vencimento 300.542 173.244 442.739 – 916.525 916.525 941.734 25.209 916.525 34% 979.422 38%Fundo de investimento 290.010 168.962 442.739 – 901.711 901.711 927.017 25.306 901.711 98% 841.336 86%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – – 314.703 – 314.703 314.703 341.669 26.966 314.703 34% 278.710 29%Notas do tesouro nacional (NTN-C) 2 – 19.027 – – 19.027 19.027 18.199 (828) 19.027 2% 16.584 2%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 265.044 145.625 128.036 – 538.705 538.705 537.972 (733) 538.705 59% 491.161 50%Letras do tesouro nacional (LTN) 2 24.966 – – – 24.966 24.966 24.964 (2) 24.966 3% 20.831 2%Debêntures 2 – 4.310 – – 4.310 4.310 4.213 (97) 4.310 0% 34.050 3%Carteira administrada 10.532 4.282 – – 14.814 14.814 14.717 – 14.814 2% 138.086 14%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 10.532 – – – 10.532 10.532 10.532 – 10.532 2% 130.373 13%Debêntures 2 – 4.282 – – 4.282 4.282 4.185 (97) 4.282 0% 7.713 1%Outras aplicações – – – 726 726 726 726 – 726 0% 726 0%Total 498.267 1.162.552 715.366 339.439 2.715.624 2.711.230 2.740.833 29.603 2.715.624 100% 2.557.302 100%

(*) Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Seguradora utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 18,50% 9,44% 18,50% 9,44%LFT 18,40% 10,99% 13,93% 12,16%LTN 11,10% 10,99% 11,10% 10,99%NTN-B 7,62% 3,50% 7,92% 3,30%NTN-C 4,84% 4,84% 5,93% 4,84%Debênture CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a. CDI + 0,8% a.a.Debênture IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a. IPCA + 5,4% a.a.Debênture – – 11,17%. 11,17%.Debênture 111,50% do CDI 111,50% do CDI – –CDB 100,0% do CDI 100,0% do CDI 104,5% do CDI 100,0% do CDITDA 13,26% 8,62% 13,55% 8,32%Letras financeiras 111,60% do CDI 109,00% do CDI – –

e) Movimentação das aplicações:Saldo

em 2015 Aplicações ResgatesAjuste

valor justo RendimentosSaldo

em 2016Designados pelo valor justo por meio do resultado 717.276 3.252.491 (2.862.368) – 156.545 1.263.944Disponíveis para venda 859.878 886.658 (1.328.353) 26.552 89.694 534.429Mantidos até o vencimento (*) 979.422 10.000 (180.190) – 107.293 916.525Outras aplicações 726 – – – – 726Total 2.557.302 4.149.149 (4.370.911) 26.552 353.532 2.715.624

(*)Trata-se de rendimentos obtidos com as aplicação e ajustes decorrentes de cotas do Fundo Soberano compartilhado entre as empresas MAPFRE Seguros Gerais S.A. e MAPFRE Vida S.A..

7. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento:

2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquidos

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquidos

Automóvel 784.495 (16.380) 768.115 934.413 (14.844) 919.569Patrimonial 478.602 (17.660) 460.942 626.816 (7.034) 619.782Pessoas coletivo 167.128 (14.538) 152.590 149.050 (445) 148.605Rural 115.528 (1.411) 114.117 162.861 (699) 162.162Aeronáuticos 111.996 (1.565) 110.431 104.680 (445) 104.235Riscos financeiros 76.485 (853) 75.632 49.663 (1.033) 48.630Riscos especiais 65.278 – 65.278 134.012 (45) 133.967Marítimos 42.956 (371) 42.585 25.664 (76) 25.588Responsabilidades 36.526 (2.867) 33.659 41.935 (191) 41.744Microsseguros 34.704 (2) 34.702 – – –Habitacional 784 (249) 535 687 (141) 546Demais ramos 92.697 (16.311) 76.386 117.389 (939) 116.450Total 2.007.179 (72.207) 1.934.972 2.347.170 (25.892) 2.321.278b) Movimentação de prêmios a receber: 2016 2015Saldo inicial 2.321.278 2.231.764(+) Prêmios emitidos 6.415.087 7.016.909(+) IOF 24.668 10.623(+) Adicional de fracionamento 2.988 2.257(–) Prêmios cancelados (538.154) (664.564)(–) Recebimentos (6.244.580) (6.275.080)(+/–) Constituição/reversão de redução ao valor recuperável (46.315) (631)Saldo final 1.934.972 2.321.278

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

c) Composição por prazo de vencimento: 2016 2015A vencer até 30 dias 979.458 1.064.164A vencer de 31 a 60 dias 238.030 275.413A vencer de 61 a 120 dias 254.692 292.846A vencer de 121 a 180 dias 78.724 188.084A vencer de 181 a 365 dias 25.843 33.634A vencer acima de 365 dias 38.125 72.648Total a vencer 1.614.872 1.926.789Vencidos até 30 dias 141.786 176.749Vencidos de 31 a 60 dias 83.896 39.616Vencidos de 61 a 120 dias 36.340 47.920Vencidos de 121 a 180 dias 8.921 25.619Vencidos de 181 a 365 dias 22.042 54.464Vencidos acima de 365 dias 27.115 50.121Total vencidos 320.100 394.489Total 1.934.972 2.321.278

O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de 180 dias.

8. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORAS E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃO

a) Ativo: 2016 2015

Recuperação de sinistros 278.650 571.655(–) Provisão para redução ao valor recuperável - RVR (89.939) (97.644)Total 188.711 474.011

2016 2015Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNeR 854.544 1.367.231Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 93.918 90.740Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 533.934 705.459Risco vigente não emitido - RVNE 145.230 133.052Provisão de despesas relacionadas - PDR 13.191 22.792Total 1.640.817 2.319.274

b) Passivo:2016 2015

Prêmios cedidos 399.219 952.539Comissões a recuperar (8.534) (237.193)Total 390.685 715.346

c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos:2016 2015

Grupo de ramos

Prêmio emitido Resseguro Prêmio emitido Ressegurolíquido (*) cedido (**) líquido (*) cedido (**)(nota 28b) (nota 28f) Retenção (nota 28b) (nota 28f) Retenção

Automóvel 2.562.386 – 100,00% 3.003.814 – 100,00%Patrimonial 1.207.914 667.641 44,73% 1.262.318 730.143 42,16%Pessoas 752.903 2.072 99,72% 501.661 1.874 99,63%Rural 374.844 103.753 72,32% 401.717 95.534 76,22%Marítimos/ Aeronáuticos 283.800 233.068 17,88% 233.492 199.613 14,51%Transportes 254.212 16.843 93,37% 254.327 4.642 98,17%Demais 526.399 279.590 46,89% 483.581 306.809 36,55%Total 5.962.458 1.302.967 78,15% 6.140.910 1.338.615 78,20%

(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 32.124 e R$ 192.794 respectivamente (R$ (23.907) e R$ 192.399 em 31 de dezembro de 2015). (**) Não inclui RVNE de resseguro no valor de R$ 21.070 (R$ (3.788) em 31 de dezembro de 2015).

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISOutros créditos operacionais é composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros aguardando a compensação bancária, para a devida baixa da provisão técnica de sinistros a liquidar de R$ 77.331 e outros créditos de agentes e correspondentes de R$ 52.261 (R$ 53.868 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERa) Títulos e créditos a receber: 2016 2015Crédito com ressarcimentos (*) 81.515 67.976Compartilhamento de despesas (nota nº 30) 40.866 62.618Títulos a receber capitalização (nota nº 30) 10.134 14.428Notas promissórias 20.110 22.695Outros créditos a receber 465 1.283Total 153.090 169.000

(*) Refere-se, substancialmente, a créditos com ressarcimentos com operações de consórcio no montante de R$ 62.169 (R$ 59.267 em 31 de dezembro de 2015).b) Outros Créditos: 2016 2015Bloqueios judiciais 13.195 9.843BB MAPFRE Assistência (nota nº 30) 16.063 15.390Adiantamentos a funcionários 15.936 9.304Outros adiantamentos 2.175 –Total 47.369 34.537

11. OUTROS VALORES E BENSa) Aging de Salvados: 2016 2015De 1 a 30 dias 29.991 39.883De 31 a 60 dias 23.586 23.989De 61 a 120 dias 50.533 32.088De 121 a 180 dias 22.847 24.145De 181 a 365 dias 45.415 40.189Superior a 365 dias 50.504 46.365Total 222.876 206.659b) Composição por ramo: 2016 2015Automóvel 154.114 188.090Patrimonial 33.869 8.828Transportes 8.198 7.472Demais ramos 26.695 2.269Total 222.876 206.659

12. PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIASCompreende participações em controlada e investimento na Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT no montante de R$ 1.014 (R$ 981 em 31 de dezembro de 2015).BB MAPFRE Assistência S.A. Dados da investida 2016 2015Capital social 2.000 2.000Quantidade de ações possuídas:ON 1.000 1.000PN 1.000 1.000Percentual de participação 100% 100%Total de ativos 13.007 11.325Total de passivos líquido de provisões judiciais 11.726 9.490Patrimônio líquido 4.901 3.924Total de receitas 218.354 206.302Lucro líquido do exercício 1.281 1.835Saldo inicial 3.924 2.199Dividendos mínimos obrigatórios (304) (110)Resultado de equivalência patrimonial(*) 1.281 1.835Saldo final 4.901 3.924(*) Despesas com outros investimentos de R$ (59) (R$ (210) em 31 de dezembro de 2015).

13. IMOBILIZADO

Taxa anualSaldo

em 2015 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2016Imóveis de uso próprio 4% 34.684 6.311 – (1.999) 38.996Equipamentos 10% a 20% 24.409 5.514 (350) (13.418) 16.155Móveis, máquinas e utensílios 10% 8.788 257 (4.018) (1.297) 3.730Veículos 20% 1.182 1.456 (456) (438) 1.744Outras imobilizações 10% a 20% 33.348 2.639 (27.950) (3.207) 4.830Total 102.411 16.177 (32.774) (20.359) 65.455

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixas DepreciaçãoSaldo

em 2015Imóveis de uso próprio 4% 35.352 1.050 (21) (1.697) 34.684Equipamentos 10% a 20% 23.467 9.003 (445) (7.616) 24.409Móveis, máquinas e utensílios 10% 6.560 5.138 (40) (2.870) 8.788Veículos 20% 1.484 790 (291) (801) 1.182Outras imobilizações 10% a 20% 16.741 27.825 (6.149) (5.069) 33.348Total 83.604 43.806 (6.946) (18.053) 102.411

14. INTANGÍVEL

Taxa anualSaldo

em 2015 Adições Baixas AmortizaçãoSaldo

em 2016Desenvolvimento de sistemas 14% a 20% 183.009 63.023 (103) (45.481) 200.448Outros intangíveis (canal affinity) 167.728 – – (11.485) 156.243Total 350.737 63.023 (103) (56.966) 356.691

Taxa anualSaldo

em 2014 Adições Baixas AmortizaçãoSaldo

em 2015Desenvolvimento de sistemas 20% 237.161 52.461 (57.682) (48.931) 183.009Outros intangíveis (canal affinity) 192.288 – – (24.560) 167.728Total 429.449 52.461 (57.682) (73.491) 350.737

15. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Fornecedores 126.950 177.062Participação nos lucros a pagar 33.515 40.695Cheques a compensar 14.573 21.494Compartilhamento de despesas (nota nº 30) 10.896 17.815Operações intragrupo 26.668 25.184Outras obrigações 780 25.706Total 213.382 307.956

16. IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER2016 2015

IOF sobre prêmios emitidos 93.930 114.446Imposto de renda retido na fonte 7.335 42.748FGTS 1.969 2.261INSS 6.445 5.522Outros impostos e encargos sociais a recolher 9.628 7.684Total 119.307 172.661

17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 19.444 36.180Antecipação de imposto de renda (19.444) (36.180)Contribuição social 9.784 25.748Antecipação de contribuição social (9.784) (25.748)COFINS 4.508 4.782PIS 733 712Total 5.241 5.494

18. OPERAÇÕES COM SEGURADORASOperações com seguradoras é composto, basicamente, por prêmios cedidos as seguradoras de R$ 55.922 (R$ 132.596 em 31 de dezembro de 2015).

19. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

20. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS2016 2015

Estipulantes de seguros 60.031 95.435Outros débitos 2.816 7.434Total 62.847 102.869

21. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

De 1 a 30 dias 15.983 157.828De 31 a 60 dias – 11.202De 61 a 120 dias – 396De 121 a 180 dias – 266De 181 a 365 dias – 6.702Superior a 365 dias – 2.416Total 15.983 178.810

22. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2016

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET Saldo finalSaldo inicial do exercício 3.115.519 2.222.975 399.992 54.473 32.960 651 5.826.570Constituições 4.504.830 – 95.638 68.592 16.554 – 4.685.614Diferimento pelo risco decorrido (4.834.867) – – – – – (4.834.867)Aviso de sinistros – 3.332.108 – – – – 3.332.108Pagamento de sinistros – (3.613.282) – – – – (3.613.282)Ajuste de estimativa de sinistros – (85.637) – – – – (85.637)Atualizações – (151.190) – – – – (151.190)Reversões – – – – – (19) (19)Saldo no final do exercício 2.785.482 1.704.974 495.630 123.065 49.514 632 5.159.297

Provisões técnicas - resseguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (*)

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR Saldo finalSaldo inicial do exercício 838.511 1.394.063 90.740 (26.832) 22.792 2.319.274Constituições 1.073.405 – 3.178 42.002 – 1.118.585Diferimento pelo risco decorrido (1.232.752) – – – – (1.232.752)Aviso de sinistros – 495.670 – – – 495.670Pagamento de sinistros – (1.800.844) – – – (1.800.844)Ajuste de estimativa de sinistros – 882.206 – – – 882.206Atualizações – (131.721) – – – (131.721)Reversões – – – – (9.601) (9.601)Saldo no final do exercício 679.164 839.374 93.918 15.170 13.191 1.640.817

2015

Provisões técnicas - seguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeR

Provisão de despesas

relacionadas - PDR

Provisão de excedente

técnico - PET Saldo finalSaldo inicial do exercício 2.900.919 1.723.420 338.855 70.483 35.907 433 5.070.017Constituições 4.929.959 – 61.137 – – 218 4.991.314Diferimento pelo risco decorrido (4.715.359) – – – – – (4.715.359)Aviso de sinistros – 3.711.783 – – – – 3.711.783Pagamento de sinistros – (3.507.752) – – – – (3.507.752)Ajuste de estimativa de sinistros – 100.121 – – – – 100.121Atualizações – 195.403 – – – – 195.403Reversões – – – (16.010) (2.947) – (18.957)Saldo no final do exercício 3.115.519 2.222.975 399.992 54.473 32.960 651 5.826.570

Provisões técnicas - resseguros

Provisão de prêmios não ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não suficientemente

avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR Saldo finalSaldo inicial do exercício 647.687 950.411 80.672 (49.534) 11.551 1.640.787Constituições 1.175.079 – 10.068 22.702 11.241 1.219.090Diferimento pelo risco decorrido (984.256) – – – – (984.256)Aviso de sinistros – 719.830 – – – 719.830Pagamento de sinistros – (1.132.496) – – – (1.132.496)Ajuste de estimativa de sinistros – 688.438 – – – 688.438Atualizações – 167.880 – – – 167.880Saldo no final do exercício 838.511 1.394.063 90.740 (26.832) 22.792 2.319.274(*)Inclui provisão de sinistros a liquidar judicial no montante de R$ 405.381 (R$ 346.280 em 31 de dezembro de 2015).Custos de aquisição diferido 2016 2015Saldo no início do exercício 572.266 575.609Constituições/Reversões (33.299) (3.343)Saldo no final do exercício 538.967 572.266

23. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras individuais. Partindo do ano em que o sinistro avisado e o montante estimado neste mesmo exercício, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito e deduzido o cosseguro cedido. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de ressegurosMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 2.876.949 1.417.457 1.308.824 1.591.290 2.131.987 2.933.188 2.812.958 3.272.612 3.604.734 3.374.549 3.374.549Um ano após o aviso 3.003.949 1.341.566 1.351.073 1.642.954 2.203.468 2.859.906 2.781.536 3.547.061 3.505.743 3.505.743Dois anos após o aviso 3.006.491 1.361.549 1.417.814 1.673.648 2.245.669 2.847.812 2.819.435 3.413.285 3.413.285Três anos após o aviso 3.019.306 1.371.986 1.417.938 1.701.303 2.242.725 2.893.287 2.798.480 2.798.480Quatro anos após o aviso 3.053.360 1.381.683 1.427.253 1.713.623 2.270.760 2.897.688 2.897.688Cinco anos após o aviso 3.075.652 1.394.070 1.424.520 1.722.547 2.267.675 2.267.675Seis anos após o aviso 3.092.749 1.399.920 1.439.447 1.727.923 1.727.923Sete anos após o aviso 3.097.718 1.413.090 1.427.494 1.427.494Oito anos após o aviso 3.109.392 1.412.332 1.412.332Nove anos ou mais após o aviso 3.109.118 3.109.118Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 3.109.118 1.412.332 1.427.494 1.727.923 2.267.675 2.897.688 2.798.480 3.413.285 3.505.743 3.374.549 25.934.287Pagamentos efetuados até 31.12.2016 3.037.371 1.388.599 1.407.604 1.694.729 2.205.973 2.783.199 2.723.760 3.167.904 3.188.875 2.653.194 24.251.208Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 71.747 23.733 19.890 33.194 61.702 114.489 74.720 245.381 316.868 721.355 1.683.079Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 350.104Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR, sem DPVAT e retrocessão) 2.033.183Provisões DPVAT 339.301Retrocessão 700Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 2.373.184

Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistroAté 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

No ano do aviso 2.447.015 972.212 1.004.045 1.187.384 1.533.541 2.153.977 2.014.094 2.187.278 2.454.213 2.653.194 2.653.194Um ano após o aviso 2.782.923 1.285.500 1.296.967 1.581.891 2.007.503 2.669.694 2.578.457 3.047.560 3.188.875 3.188.875Dois anos após o aviso 2.876.013 1.318.124 1.339.723 1.625.679 2.116.248 2.757.633 2.692.135 3.167.904 3.167.904Três anos após o aviso 2.911.186 1.336.419 1.358.861 1.647.758 2.173.102 2.767.206 2.723.760 2.723.760Quatro anos após o aviso 2.948.766 1.347.155 1.373.361 1.669.294 2.189.822 2.783.199 2.783.199Cinco anos após o aviso 2.975.195 1.362.815 1.385.799 1.682.746 2.205.973 2.205.973Seis anos após o aviso 2.993.281 1.371.451 1.399.465 1.694.729 1.694.729Sete anos após o aviso 3.016.438 1.378.365 1.407.604 1.407.604Oito anos após o aviso 3.026.419 1.388.599 1.388.599Nove anos ou mais após o aviso 3.037.371 3.037.371Pagamentos efetuados até 31.12.2016 3.037.371 1.388.599 1.407.604 1.694.729 2.205.973 2.783.199 2.723.760 3.167.904 3.188.875 2.653.194 24.251.208Líquido de ressegurosMontante estimado para os sinistros Ano de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 2.505.615 1.059.313 1.199.441 1.424.161 1.773.873 2.402.233 2.260.859 2.394.239 2.571.880 2.731.519 2.731.519Um ano após o aviso 2.585.423 1.040.505 1.232.994 1.473.560 1.910.290 2.269.595 2.087.950 2.067.835 2.220.108 2.220.108Dois anos após o aviso 2.592.794 1.058.168 1.270.975 1.497.291 1.936.082 2.200.955 1.960.785 1.859.552 1.859.552Três anos após o aviso 2.609.142 1.067.160 1.275.587 1.530.564 1.823.904 2.171.896 1.819.481 1.819.481Quatro anos após o aviso 2.639.224 1.079.656 1.285.843 1.477.030 1.801.011 2.136.657 2.136.657Cinco anos após o aviso 2.650.835 1.085.087 1.267.437 1.471.609 1.754.157 1.754.157Seis anos após o aviso 2.647.918 1.084.676 1.264.265 1.427.406 1.427.406Sete anos após o aviso 2.654.970 1.088.864 1.248.925 1.248.925Oito anos após o aviso 2.653.663 1.076.830 1.076.830Nove anos ou mais após o aviso 2.656.117 2.656.117Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 2.656.117 1.076.830 1.248.925 1.427.406 1.754.157 2.136.657 1.819.481 1.859.552 2.220.108 2.731.519 18.930.752Pagamentos efetuados até 31.12.2016 2.587.527 1.058.120 1.232.050 1.400.563 1.716.584 2.081.931 1.766.472 1.786.770 2.152.600 2.317.620 18.100.237Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 68.590 18.710 16.875 26.843 37.573 54.726 53.009 72.782 67.508 413.899 830.515Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 241.015Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR, sem DPVAT e retrocessão) 1.071.530Provisões DPVAT 339.301Retrocessão 700Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR e PDR) 1.411.531

Montante de sinistros pagos Ano de aviso do sinistroAté 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

No ano do aviso 2.248.157 778.848 938.149 1.120.875 1.423.579 1.843.991 1.832.183 1.931.865 2.085.043 2.317.620 2.317.620Um ano após o aviso 2.468.183 1.010.015 1.203.975 1.446.973 1.823.179 2.194.825 2.048.940 2.003.805 2.152.600 2.152.600Dois anos após o aviso 2.508.535 1.028.170 1.232.305 1.474.191 1.892.596 2.155.530 1.956.647 1.786.770 1.786.770Três anos após o aviso 2.532.952 1.040.851 1.245.752 1.490.152 1.791.691 2.135.923 1.766.472 1.766.472Quatro anos após o aviso 2.561.979 1.050.034 1.258.367 1.448.179 1.771.437 2.081.931 2.081.931Cinco anos após o aviso 2.574.447 1.061.635 1.242.117 1.440.434 1.716.584 1.716.584Seis anos após o aviso 2.561.476 1.067.245 1.244.262 1.400.563 1.400.563Sete anos após o aviso 2.579.832 1.064.224 1.232.050 1.232.050Oito anos após o aviso 2.586.029 1.058.120 1.058.120Nove anos ou mais após o aviso 2.587.527 2.587.527Pagamentos efetuados até 31.12.2016 2.587.527 1.058.120 1.232.050 1.400.563 1.716.584 2.081.931 1.766.472 1.786.770 2.152.600 2.317.620 18.100.237

24. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2016 2015

Provisões técnicas 5.159.297 5.826.570Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (422.685) (457.202)Parcela correspondente a resseguros contratados (1.297.557) (1.837.548)Direitos creditórios (1.027.831) (1.184.937)Provisões retidas pelo IRB – (173)DPVAT (339.301) (239.799)Total a ser coberto 2.071.923 2.106.911Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 1.826.278 1.318.747Títulos de renda fixa - públicos 458.712 741.342Títulos de renda fixa - privados 90.434 253.299Imóveis 26.237 29.517Total 2.401.661 2.342.905Ativos livres 329.738 235.994

25. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistros por probabilidade de perda:

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 11.229 405.381 405.381 11.041 346.280 346.280

b) Composição das ações por ano:2016 2015

Ano de abertura Quantidade PSL judicial Quantidade PSL judicialDe 1992 a 2000 206 12.853 226 12.947De 2001 a 2005 573 18.932 818 23.863De 2006 a 2010 1.837 104.480 2.494 107.790De 2011 a 2015 7.477 252.065 7.503 201.680De 2016 1.136 17.051 – –Total 11.229 405.381 11.041 346.280Prazo médio para pagamentos dos sinistros judiciais é de 912 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais:

2016 2015Saldo inicial 346.280 249.556Total pago no exercício (90.392) (75.625)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no exercício 58.429 44.545Quantidade de ações pagas no exercício 3.431 3.379Novas constituições no exercício 192.754 77.665Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 7.831 5.334Novas constituições referentes a citações do exercício corrente 44.103 77.665Novas constituições referentes a citações de exercícios anteriores 148.651 –Baixa da provisão por êxito (30.982) –Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (41.644) 67.669Alteração da provisão por atualização monetária e juros 29.165 27.015Saldo final 405.181 346.280

26. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões Judiciais Depósitos Judiciais(*)Natureza 2016 2015 2016 2015Fiscal 142.378 130.509 164.481 150.608COFINS 142.378 130.509 149.241 136.842PIS/COFINS (Multa de mora) – – 14.957 13.483Outros – – 283 283Trabalhista 6.447 9.047 3.074 1.830Cível 2.709 15.504 1.649 1.554Outros – – 11.502 10.300Total 151.534 155.060 180.706 164.292(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam o valor de R$ 580 (R$ 420 em 31 de dezembro de 2015).PIS/COFINS - Lei nº 9.718/1998 e nº 12.973/2014: Em 1º de novembro de 2014, a Seguradora incorporou a empresa MAPFRE Affinity Seguradora S.A., que discutia judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/1998, em ação cujo objeto, a partir da decisão de segunda instância, limitou-se à COFINS. A ação foi julgada parcialmente procedente em primeira instância, e obteve resultado desfavorável em Apelação. Aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestado para aguardar julgamento de recurso representativo pelo STF. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. Foram depositados judicialmente pela MAPFRE Affinity os valores em discussão quanto à COFINS, de 2005 a 2013, quando o tributo passou a ser recolhido sobre as receitas relacionadas aos prêmios de seguro, até a data da incorporação. Os depósitos judiciais, são atualizados pela taxa SELIC, totalizam em dezembro de 2016 R$ 142.378 (R$ 130.509 em 31 de dezembro de 2015), com provisão em valor equivalente. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 1º de janeiro de 2015, a Administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2016 houve julgamento em primeira instância, desfavorável a tese da Seguradora. Interposto recurso de apelação, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo, do que aguarda julgamento. A partir de dezembro de 2013, a Seguradora passou a recolher o PIS/COFINS sobre

receitas relacionadas a prêmios de seguros. A COFINS sobre receitas excedentes aos prêmios de seguros nas operações próprias, desde dezembro de 2013, somada à incorporada MAPFRE Affinity Seguradora S.A. (períodos de maio de 1999 a novembro de 2000, e de agosto de 2005 a outubro de 2014), atualizada pela taxa SELIC, em dezembro de 2016, é de R$ 90.845 (R$ 65.102 em 31 de dezembro de 2015). O PIS sobre a mesma base, relativo às operações próprias de abril de 2009 a outubro de 2014, e da empresa incorporada, atualizado pela taxa SELIC, em dezembro de 2016, totaliza R$ 14.277 (R$ 10.123 em 31 de dezembro de 2015). Considera-se a probabilidade de perda da ação, segundo Parecer de seus advogados, como possível, e, consequentemente, o valor em discussão não é provisionado. PIS - EC nº 17/1997 - A Seguradora discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional nº 17/1997, vigente até janeiro de 1999, encontrando-se os processos aguardando julgamento de Recurso Extraordinário, sobrestados em razão de reconhecimento de repercussão geral sobre a matéria - RE nº 578.846/SP. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Há sentença concedendo a suspensão da exigibilidade. Os valores não recolhidos, nos períodos de janeiro a junho de 1996, e de julho de 1997 a fevereiro de 1998, atualizados pela taxa SELIC, até dezembro de 2016, totalizam R$ 11.181 (R$ 10.796 em 31 de dezembro de 2015). IRPJ e CSLL - IPC/BTNF - A Seguradora discute judicialmente direito à dedução imediata e integral de parcela atinente à diferença entre a variação do IPC e do BTNF, na determinação do lucro real do ano-base de 1991 (exercício de 1992), sem sujeitar-se à limitação imposta pela Lei nº 8.200/1991. O processo aguarda julgamento de recursos Especial e Extraordinário, sobrestados para aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal em repercussão geral. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor atualizado pela taxa SELIC, dezembro de 2016 é de R$ 18.269 (R$ 17.756 em 31 de dezembro de 2015). Multa de mora - Em dezembro de 2013, a Seguradora desistiu de discussões judiciais relativas ao PIS/COFINS, nas quais detinha liminares para suspensão da exigibilidade dos tributos, efetuando recolhimento integral dos tributos devidos sobre o período entre janeiro e outubro de 2013. O recolhimento se deu sem incidência de multa, já que alcançado pela validade das liminares que concediam a suspensão dos tributos. Face à discordância da Receita Federal com o não pagamento da multa, que passou a exigir, a Seguradora ingressou com ação judicial para discutir a cobrança. O processo aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Para suspender a cobrança, efetuou depósito judicial dos valores em exigência. O depósito, atualizado pela taxa SELIC até dezembro de 2016, totaliza R$ 14.957 (R$ 13.483 em 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2015). CSLL - A Seguradora discute judicialmente a majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20% (Lei nº 13.169/2015 - período compreendido entre setembro de 2015 e dezembro de 2018), mantendo o recolhimento conforme previsto na legislação vigente. Aguarda julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. Processos administrativos: IRPJ/CSLL - Em janeiro de 2016, a Seguradora foi autuada em processo de fiscalização de despesas operacionais, o que discute na esfera administrativa, aguardando julgamento de impugnação. A probabilidade de perda é possível. Trabalhistas - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Seguradora e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação:

2016 2015Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 130.509 9.047 15.504 155.060 119.234 7.975 8.576 135.785Constituições/ Reversões – (1.309) (5.678) (6.987) – 398 12.176 12.574Baixas (2.562) (10.011) (12.573) – (2.065) (5.248) (7.313)Atualização monetária 11.869 1.271 2.894 16.034 11.275 2.739 – 14.014Saldo final 142.378 6.447 2.709 151.534 130.509 9.047 15.504 155.060

c) Composição das ações judiciais de natureza trabalhista, fiscal e cível por probabilidade de perda:2016 2015

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Fiscais 8 306.704 142.378 8 213.460 130.509Provável 1 142.378 142.378 1 130.509 130.509Possível 7 164.326 – 7 82.951 –Trabalhistas 359 198.733 6.447 272 133.938 9.047Provável 74 44.268 6.447 59 31.704 7.618Possível 85 68.890 – 38 25.651 1.429Remota 200 85.575 – 175 76.583 –Cível 1.998 110.096 2.709 1.639 59.347 15.504Provável 149 3.146 2.709 208 10.800 11.735Possível 1.692 74.227 – 992 20.538 3.769Remota 157 32.723 – 439 28.009 –Total 2.365 615.533 151.534 1.919 406.745 155.060

27. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito e integralizado é de R$ 2.072.858 (R$ 1.678.863 em 31 de dezembro de 2015), e está representado por 1.367.567.923 (1.173.280.662 em 31 de dezembro de 2015) ações ordinárias, sem valor nominal, sendo que o aumento de capital de R$ 156.995 está em aprovação pela SUSEP. b) Dividendos e remuneração aos acionistas: É assegurado aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício anual, conforme estabelecido no estatuto social. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio, pelos administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem comprometimento da solvência da Seguradora. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio, deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

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MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

2016 2015Lucro líquido do exercício 155.122 241.047Constituição da reserva legal (5%) 7.756 12.053Lucro líquido ajustado 147.366 228.994Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 184.700 129.000Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 125% 56%Total de juros sobre capital próprio pagos 184.700 129.000Distribuição de juros sobre capital próprioQuantidade de açõesJuros sobre capital próprio pagos distribuídos para as ações ordinárias 184.700 129.000Quantidade de ações:Ações ordinárias 1.367.567.923 1.173.280.662Juros sobre capital próprio pagos distribuídos por ação:Ações ordinárias – –c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

28. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação:

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2016 2015 2016 2015 2016 2015Automóvel 2.780.413 2.987.157 69,96% 65,25% 20,71% 20,16%Patrimonial 1.305.791 1.180.246 34,93% 74,01% 18,21% 16,28%Pessoas coletivo 630.639 493.964 21,19% 25,20% 38,14% 30,96%Rural 349.685 407.056 65,81% 77,01% 21,11% 25,10%Riscos especiais 260.399 157.328 (5,51%) 13,85% 0,46% 0,84%Riscos financeiros 201.536 123.714 95,18% 96,84% 15,84% 22,53%Aeronáuticos 192.853 121.632 70,67% 75,02% 3,55% 6,04%DPVAT 192.794 192.399 85,89% 86,82% 1,40% 1,41%Marítimos 93.781 68.057 103,94% 111,24% 5,73% 8,43%Responsabilidades 76.714 74.280 3,93% 64,63% 12,13% 16,61%Demais 356.431 312.801 50,83% 79,35% 27,65% 17,68%Total 6.441.036 6.118.634 54,74% 65,90% 19,93% 18,99%

2016 2015b) Prêmios emitidos 6.187.376 6.309.402Prêmios diretos 5.858.519 5.826.046Prêmios de cosseguros aceitos 115.414 252.354Prêmios de cosseguros cedidos (84.530) (85.091)Repasse DPVAT 192.794 192.399Recuperação de custos iniciais de contratação 105.179 123.694c) Sinistros ocorridos (3.525.924) (4.032.281)Sinistros (3.687.667) (4.195.591)Salvados 229.475 197.184Ressarcimentos 125.194 95.940Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (21.358) 25.389Serviço de assistência (171.568) (155.203)d) Custo de aquisição (1.283.762) (1.162.128)Comissões (1.142.649) (1.106.289)Recuperação de comissões 4.281 2.085Despesas com inspeção de riscos (31.313) (37.804)Despesas com apólices e/ou contratos (82.459) (17.038)Variação das despesas de comercialização diferidas (31.622) (3.082)e) Outras receitas e despesas operacionais (253.745) (417.716)Redução ao valor recuperável (58.835) (58.830)Serviços de terceiros (52.752) (184.843)Rastreadores (44.396) (39.159)Despesas com cobrança (26.590) (19.451)Apólices e contratos (17.376) (10.500)Endomarketing (14.485) (39.170)Contingências cíveis 4.295 (12.176)Encargos sociais (325) (2.612)Outras receitas/despesas (43.281) (50.975)f) Resultado com operações de resseguro (1.001.613) 17.113Receitas com resseguro 410.930 1.180.623Recuperação de indenização 410.930 1.180.623Despesas com resseguro (1.412.543) (1.163.510)Prêmios de resseguro direto (1.348.656) (1.236.667)Prêmios de resseguro cosseguro aceito (103.217) (231.711)Prêmios de resseguro cancelados 96.748 118.588Prêmios de resseguro restituídos 31.088 14.963Salvados e ressarcimentos (202) (1.119)Variação das provisões de resseguro (88.304) 172.436g) Despesas administrativas (611.138) (584.849)Pessoal próprio (309.845) (316.178)Localização e funcionamento (174.875) (173.481)Serviços de terceiros (123.737) (117.992)Publicidade e propaganda (12.176) (11.515)Outras despesas administrativas 9.495 34.317h) Despesas com tributos (36.393) (106.151)COFINS (76.973) (86.442)COFINS - Crédito tributário 54.786 –PIS (12.902) (14.359)PIS - Crédito tributário 8.903 –Taxa de fiscalização (3.904) (3.410)Outras despesas com tributos (6.303) (1.940)i) Resultado financeiro 399.532 431.620Receitas financeiras 632.647 749.787Juros sobre ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 156.545 107.043Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 89.694 109.105Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 107.293 115.028Rendimento equivalentes de caixa 2.277 2.589Juros de prêmios 56.397 88.892Oscilação cambial 188.682 238.995Atualização de depósitos judiciais 13.879 15.841Receitas com créditos tributários 5.828 776Outras receitas financeiras 12.052 71.518Despesas financeiras (233.115) (318.167)Oscilação cambial (178.853) (247.271)Consórcio DPVAT (41.138) (27.556)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar administrativo 45.722 (508)

2016 2015Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (26.253) (27.015)Atualização monetária sobre provisões judiciais (16.034) (14.014)Despesas financeiras juros (7.812) (1.803)Outras despesas financeiras (8.747) –j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.) mantém firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais e Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até inicio do prazo locatício pela variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; • Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; • Call Center localizado na cidade de São Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais.Os pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016, estão demonstrados a seguir:

SeguradoraArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de

5 anosTotal de

pagamentosDespesas de

arrendamentoSede GRUPO SEGURADOR 19.299 87.027 375.368 481.694 19.107Call Center - Franca 1.621 7.317 13.708 22.646 459Call Center - São Carlos 1.708 7.692 – 9.400 1.937Total 22.628 102.036 389.076 513.740 21.503

GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de

5 anosTotal de

pagamentosDespesas de

arrendamentoSede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

29. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos e após participações 117.213 117.213 240.208 240.208Imposto de renda à alíquota de 25% e Contribuição social à alíquota de 20% (29.303) (23.443) (60.028) (37.876)Diferenças temporárias (4.386) (3.509) (28.794) (17.276)Diferenças permanentes (1.308) (204) (939) (189)Prejuízo fiscal e base negativa – – 16.938 10.243Seguros rurais 8.266 – 1.075 –Juros sobre o capital próprio 46.175 36.940 32.250 19.350Deduções incentivadas – – 3.318 –Imposto de renda e contribuição social correntes 19.444 9.784 (36.180) (25.748)Constituição/Reversão de crédito tributário 4.386 3.509 11.856 7.009Ajustes relativos a exercícios anteriores 8 5 – –Ajuste de crédito tributários-aumento da CSLL 15% para 20% – 773 – 43.902Despesa de imposto de renda e contribuição social 23.838 14.071 (24.324) 25.163Alíquota efetiva (%) -20% -12% 10% -10%b) Créditos tributários e previdenciários:Ativo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar 21.306 37.031 (3.694) 54.643PIS/COFINS – 43. 572 – 43.572Tributos retidos na fonte 3.356 5.279 (373) 8.262Total circulante 24.662 85.882 (4.067) 106.477Diferenças temporárias: Contingências tributárias 39.671 20.995 (21.796) 38.870 Contingências cíveis 6.201 12.824 (17.942) 1.083 Redução ao valor recuperável 67.963 462.853 (428.750) 102.066 Provisão para participação nos lucros 18.313 112.222 (115.453) 15.082 Contingências trabalhistas 3.619 7.883 (8.923) 2.579 Outras provisões 25.183 316.762 (332.016) 9.929Ajustes de títulos a valor justo TVM 9.971 104.114 (114.085) –Prejuízo fiscal e base negativa 339.332 87.688 (58.447) 368.573PIS/COFINS – 20.117 – 20.117Total não circulante 510.253 1.145.458 (1.097.412) 558.299Passivo 2015 Constituições Reversões 2016Deságio 383 – – 383Reserva de reavaliação 1 – – 1Ajustes de títulos a valor justo TVM – 1.977 – 1.977Total passivo 384 1.977 – 2.361As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário (*)2016 2017 2018 2019 2020 2021

Resultado 278.412 549.623 829.367 884.603 943.518Compensação (30% do lucro) (83.524) (164.887) (248.810) (265.381) (283.055)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45% 40% 40% 40%Compensação do crédito tributárioIRPJ (20.881) (41.222) (62.202) (66.345) (21.551)CSLL (16.705) (32.977) (37.322) (39.807) (29.561)Crédito tributário (37.586) (74.199) (99.524) (106.152) (51.112)Saldo a compensar 368.573 330.987 256.788 157.264 51.112 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO

30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Seguradora, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC

05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram R$ 8.698 (R$ 8.019 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 3.550 – – 38.087 8.283 3.622 – 34.960Banco do Brasil S.A. Acionista – 217 9 – – – – –Brasil Assistência Ltda. Coligada – 267 14.502 – – 47 15.042 –Brasil Prev Coligada – – 658 – – – – –Brasilveículos Companhia de Seguros (*)/(***) Coligada 24.460 29.053 – 123.137 23.165 28.174 – 125.170BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Coligada – – 103 – – – – –BB Gestão de Recursos - BB DTVM Coligada – – 4.258 – – – – –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 5.626 127.668 – – 6.608 134.683 –BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento Coligada – 18 19 – – – – –Companhia Brasileira Soluções e Serviços Coligada – – 24 – – – – –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 11.352 7.094 1.438 48.736 24.550 8.169 – 72.850Cesvi Brasil Centro Exp. Seg Viária Coligada – – 6.187 – – – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 1.282.972 186.328 28.337 202.170 745.918 275.688 535.753 630.089MAFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.504 1.417 – 26.113 6.620 3.036 – 11.834MAPFRE Capitalização S.A. Coligada 10.134 20 277 – 14.428 – 15.544 –MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - DTVM (**) Coligada – – 1.653 – – – 353 –MAPFRE Global Risks, Companhia Internacional de Seguros Y Reaseguros S.A. Coligada 21.110 4.615 (1.596) 30.624 7.792 4.703 364 465MAPFRE Previdência S.A. Coligada – – 623 – – 116 1.057 –MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. Coligada 228.653 18.007 9.433 133.520 126.137 35.750 25.784 15.598MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros Coligada 419.660 48.997 27.025 358.787 90.904 38.278 39.736 46.733MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – – 20.025 – – 92 303 –PREVSAÚDE Coml Prod Bem Farmacia Ltda. Coligada – – 236 – – – – –Protenseg Corretora de Seguros Ltda. Coligada – 11 – – – – – –Vera Cruz Consultoria Técnica Adm Fund Coligada – – 804 – – – – –Votorantim Corretora de Seguros S.A. Coligada – 12 14 – – – – –

(*)Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas. (**)Administração da carteira de investimentos. (***)Refere-se a saldo apurado entre empresas do GRUPO para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a pagar da carteira da Brasilveículos Companhia de Seguros de R$ 26.668 (R$ 25.185 em 31 de dezembro de 2015).

31. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 1.281 (R$ 1.057 em 31 de dezembro de 2015).

32. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Por essa razão em com amparo § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Seguradora foi questionada, por meio das correspondências Ofício 48/2015/SUSEP/DIFIS/CGFIS/COSU1 e Carta 29/2015/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO/DIMEF, datadas de 23 de junho e de 22 de julho de 2015, respectivamente, entre outros assuntos, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios, sinistros a recuperar e outros créditos a receber, bem como, o montante de dedução dos ativos redutores da cobertura das provisões técnicas. Relativamente aos valores recuperáveis de prêmios a receber, a Seguradora protocolou junto à SUSEP, em 24 de julho de 2015 e em 26 de agosto de 2015 correspondências que fazem referência aos estudos técnicos elaborados em conformidade com a norma aplicável, os quais dão embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Seguradora absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme solicitado pela SUSEP por meio do ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/BFIP1, de 07 de outubro de 2016.

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Conselheiros e Diretores da

MAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Seguros

Gerais S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob

a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto

Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho

Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os

princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência

de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos

que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa

auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária

- IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da

solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para

fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de

lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada

por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o

cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre

a efetividade desses controles internos da MAPFRE Seguros Gerais S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e

os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de

dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados

- SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em

nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes

do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a

partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos certas

divergências na correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos respectivos

Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes. Todavia, essas divergências

não trouxeram distorção relevante na apuração dos referidos itens e, assim, não impactaram nossa opinião

descrita acima.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IMAPFRE Seguros Gerais S.A.

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 5.159.297Total de provisões técnicas auditadas 4.819.996Total de ativos de resseguro 1.640.8172. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 5.159.297Valores redutores (b) 3.087.374

Total a ser coberto (a-b) 2.071.9233. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 995.579Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 995.5794. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 2.030.438Ajustes econômicos (b) 23.197Exigência de Capital (CMR) (c) 995.579Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 1.058.056Ativos Garantidores (e) 2.401.661Total a ser Coberto (f) 2.071.923Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 329.738Ativos Líquidos (h) 329.738Capital de Risco (CR) (i) 995.579Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 33%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0114; 0621; 0622; 0632; 0638; 0644; 0652; 0654; 0655; 0656; 1433; 1198 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.5000740 9.0000234; 0748; 0775; 0776 10.0000112; 0115; 0313; 0351; 0542; 0982; 1061; 1065; 1130; 1162; 1428; 1528 3.0000195; 0274; 0310; 0378; 0520; 0524; 0531; 0746; 0929; 0993; 1101; 1107; 1417; 1535; 1537; 1597 2.5000553 4.0001390; 1601 1001602 1100980 5000987; 1387 8000977; 1369; 1377 1.5001103 2.000

Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente

com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria

em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar

nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o

proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação,

omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos

de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia

dos controles internos da Seguradora.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional

e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou

condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da

Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de

auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação

em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas

evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem

levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais

deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira Magalhães

CRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Roberto Barroso Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues QualharelloJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Maurício GalianRaphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Page 19: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

MAPFRE Seguros Gerais S.A. - CNPJ nº 61.074.175/0001-38NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

2016 2015Lucro líquido do exercício 155.122 241.047Constituição da reserva legal (5%) 7.756 12.053Lucro líquido ajustado 147.366 228.994Juros sobre o capital próprio pagos no exercício 184.700 129.000Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 125% 56%Total de juros sobre capital próprio pagos 184.700 129.000Distribuição de juros sobre capital próprioQuantidade de açõesJuros sobre capital próprio pagos distribuídos para as ações ordinárias 184.700 129.000Quantidade de ações:Ações ordinárias 1.367.567.923 1.173.280.662Juros sobre capital próprio pagos distribuídos por ação:Ações ordinárias – –c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

28. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação:

Prêmios ganhos Sinistralidade ComercializaçãoRamos de atuação 2016 2015 2016 2015 2016 2015Automóvel 2.780.413 2.987.157 69,96% 65,25% 20,71% 20,16%Patrimonial 1.305.791 1.180.246 34,93% 74,01% 18,21% 16,28%Pessoas coletivo 630.639 493.964 21,19% 25,20% 38,14% 30,96%Rural 349.685 407.056 65,81% 77,01% 21,11% 25,10%Riscos especiais 260.399 157.328 (5,51%) 13,85% 0,46% 0,84%Riscos financeiros 201.536 123.714 95,18% 96,84% 15,84% 22,53%Aeronáuticos 192.853 121.632 70,67% 75,02% 3,55% 6,04%DPVAT 192.794 192.399 85,89% 86,82% 1,40% 1,41%Marítimos 93.781 68.057 103,94% 111,24% 5,73% 8,43%Responsabilidades 76.714 74.280 3,93% 64,63% 12,13% 16,61%Demais 356.431 312.801 50,83% 79,35% 27,65% 17,68%Total 6.441.036 6.118.634 54,74% 65,90% 19,93% 18,99%

2016 2015b) Prêmios emitidos 6.187.376 6.309.402Prêmios diretos 5.858.519 5.826.046Prêmios de cosseguros aceitos 115.414 252.354Prêmios de cosseguros cedidos (84.530) (85.091)Repasse DPVAT 192.794 192.399Recuperação de custos iniciais de contratação 105.179 123.694c) Sinistros ocorridos (3.525.924) (4.032.281)Sinistros (3.687.667) (4.195.591)Salvados 229.475 197.184Ressarcimentos 125.194 95.940Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (21.358) 25.389Serviço de assistência (171.568) (155.203)d) Custo de aquisição (1.283.762) (1.162.128)Comissões (1.142.649) (1.106.289)Recuperação de comissões 4.281 2.085Despesas com inspeção de riscos (31.313) (37.804)Despesas com apólices e/ou contratos (82.459) (17.038)Variação das despesas de comercialização diferidas (31.622) (3.082)e) Outras receitas e despesas operacionais (253.745) (417.716)Redução ao valor recuperável (58.835) (58.830)Serviços de terceiros (52.752) (184.843)Rastreadores (44.396) (39.159)Despesas com cobrança (26.590) (19.451)Apólices e contratos (17.376) (10.500)Endomarketing (14.485) (39.170)Contingências cíveis 4.295 (12.176)Encargos sociais (325) (2.612)Outras receitas/despesas (43.281) (50.975)f) Resultado com operações de resseguro (1.001.613) 17.113Receitas com resseguro 410.930 1.180.623Recuperação de indenização 410.930 1.180.623Despesas com resseguro (1.412.543) (1.163.510)Prêmios de resseguro direto (1.348.656) (1.236.667)Prêmios de resseguro cosseguro aceito (103.217) (231.711)Prêmios de resseguro cancelados 96.748 118.588Prêmios de resseguro restituídos 31.088 14.963Salvados e ressarcimentos (202) (1.119)Variação das provisões de resseguro (88.304) 172.436g) Despesas administrativas (611.138) (584.849)Pessoal próprio (309.845) (316.178)Localização e funcionamento (174.875) (173.481)Serviços de terceiros (123.737) (117.992)Publicidade e propaganda (12.176) (11.515)Outras despesas administrativas 9.495 34.317h) Despesas com tributos (36.393) (106.151)COFINS (76.973) (86.442)COFINS - Crédito tributário 54.786 –PIS (12.902) (14.359)PIS - Crédito tributário 8.903 –Taxa de fiscalização (3.904) (3.410)Outras despesas com tributos (6.303) (1.940)i) Resultado financeiro 399.532 431.620Receitas financeiras 632.647 749.787Juros sobre ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 156.545 107.043Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 89.694 109.105Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 107.293 115.028Rendimento equivalentes de caixa 2.277 2.589Juros de prêmios 56.397 88.892Oscilação cambial 188.682 238.995Atualização de depósitos judiciais 13.879 15.841Receitas com créditos tributários 5.828 776Outras receitas financeiras 12.052 71.518Despesas financeiras (233.115) (318.167)Oscilação cambial (178.853) (247.271)Consórcio DPVAT (41.138) (27.556)Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar administrativo 45.722 (508)

2016 2015Atualização monetária sobre provisões sinistro a liquidar judicial (26.253) (27.015)Atualização monetária sobre provisões judiciais (16.034) (14.014)Despesas financeiras juros (7.812) (1.803)Outras despesas financeiras (8.747) –j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.) mantém firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais e Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até inicio do prazo locatício pela variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; • Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; • Call Center localizado na cidade de São Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais.Os pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016, estão demonstrados a seguir:

SeguradoraArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de

5 anosTotal de

pagamentosDespesas de

arrendamentoSede GRUPO SEGURADOR 19.299 87.027 375.368 481.694 19.107Call Center - Franca 1.621 7.317 13.708 22.646 459Call Center - São Carlos 1.708 7.692 – 9.400 1.937Total 22.628 102.036 389.076 513.740 21.503

GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de

5 anosTotal de

pagamentosDespesas de

arrendamentoSede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

29. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social:

2016 2015Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Lucro contábil antes dos impostos e após participações 117.213 117.213 240.208 240.208Imposto de renda à alíquota de 25% e Contribuição social à alíquota de 20% (29.303) (23.443) (60.028) (37.876)Diferenças temporárias (4.386) (3.509) (28.794) (17.276)Diferenças permanentes (1.308) (204) (939) (189)Prejuízo fiscal e base negativa – – 16.938 10.243Seguros rurais 8.266 – 1.075 –Juros sobre o capital próprio 46.175 36.940 32.250 19.350Deduções incentivadas – – 3.318 –Imposto de renda e contribuição social correntes 19.444 9.784 (36.180) (25.748)Constituição/Reversão de crédito tributário 4.386 3.509 11.856 7.009Ajustes relativos a exercícios anteriores 8 5 – –Ajuste de crédito tributários-aumento da CSLL 15% para 20% – 773 – 43.902Despesa de imposto de renda e contribuição social 23.838 14.071 (24.324) 25.163Alíquota efetiva (%) -20% -12% 10% -10%b) Créditos tributários e previdenciários:Ativo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar 21.306 37.031 (3.694) 54.643PIS/COFINS – 43. 572 – 43.572Tributos retidos na fonte 3.356 5.279 (373) 8.262Total circulante 24.662 85.882 (4.067) 106.477Diferenças temporárias: Contingências tributárias 39.671 20.995 (21.796) 38.870 Contingências cíveis 6.201 12.824 (17.942) 1.083 Redução ao valor recuperável 67.963 462.853 (428.750) 102.066 Provisão para participação nos lucros 18.313 112.222 (115.453) 15.082 Contingências trabalhistas 3.619 7.883 (8.923) 2.579 Outras provisões 25.183 316.762 (332.016) 9.929Ajustes de títulos a valor justo TVM 9.971 104.114 (114.085) –Prejuízo fiscal e base negativa 339.332 87.688 (58.447) 368.573PIS/COFINS – 20.117 – 20.117Total não circulante 510.253 1.145.458 (1.097.412) 558.299Passivo 2015 Constituições Reversões 2016Deságio 383 – – 383Reserva de reavaliação 1 – – 1Ajustes de títulos a valor justo TVM – 1.977 – 1.977Total passivo 384 1.977 – 2.361As constituições dos créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa estão fundamentadas em estudo técnico que leva em consideração, dentre diversas variáveis, o histórico de rentabilidade e projeções orçamentárias. Esse estudo técnico aponta para a geração de lucros tributáveis futuros, o que permitirá a realização destes créditos nos próximos anos conforme quadro abaixo:

Compensação de Crédito Tributário (*)2016 2017 2018 2019 2020 2021

Resultado 278.412 549.623 829.367 884.603 943.518Compensação (30% do lucro) (83.524) (164.887) (248.810) (265.381) (283.055)Alíquota de IRPJ e CSLL 45% 45% 40% 40% 40%Compensação do crédito tributárioIRPJ (20.881) (41.222) (62.202) (66.345) (21.551)CSLL (16.705) (32.977) (37.322) (39.807) (29.561)Crédito tributário (37.586) (74.199) (99.524) (106.152) (51.112)Saldo a compensar 368.573 330.987 256.788 157.264 51.112 –(*) Inclui estratégia de reorganização dos negócios entre as empresas do GRUPO

30. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Seguradora, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC

05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram R$ 8.698 (R$ 8.019 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e as receitas e despesas incorridas estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do Brasil Seguros S.A. (*) Coligada 3.550 – – 38.087 8.283 3.622 – 34.960Banco do Brasil S.A. Acionista – 217 9 – – – – –Brasil Assistência Ltda. Coligada – 267 14.502 – – 47 15.042 –Brasil Prev Coligada – – 658 – – – – –Brasilveículos Companhia de Seguros (*)/(***) Coligada 24.460 29.053 – 123.137 23.165 28.174 – 125.170BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Coligada – – 103 – – – – –BB Gestão de Recursos - BB DTVM Coligada – – 4.258 – – – – –BB MAPFRE Assistência S.A. Coligada – 5.626 127.668 – – 6.608 134.683 –BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento Coligada – 18 19 – – – – –Companhia Brasileira Soluções e Serviços Coligada – – 24 – – – – –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 11.352 7.094 1.438 48.736 24.550 8.169 – 72.850Cesvi Brasil Centro Exp. Seg Viária Coligada – – 6.187 – – – – –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 1.282.972 186.328 28.337 202.170 745.918 275.688 535.753 630.089MAFRE Vida S.A. (*) Coligada 1.504 1.417 – 26.113 6.620 3.036 – 11.834MAPFRE Capitalização S.A. Coligada 10.134 20 277 – 14.428 – 15.544 –MAPFRE Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - DTVM (**) Coligada – – 1.653 – – – 353 –MAPFRE Global Risks, Companhia Internacional de Seguros Y Reaseguros S.A. Coligada 21.110 4.615 (1.596) 30.624 7.792 4.703 364 465MAPFRE Previdência S.A. Coligada – – 623 – – 116 1.057 –MAPFRE RE Compañia de Reaseguros S.A. Coligada 228.653 18.007 9.433 133.520 126.137 35.750 25.784 15.598MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros Coligada 419.660 48.997 27.025 358.787 90.904 38.278 39.736 46.733MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – – 20.025 – – 92 303 –PREVSAÚDE Coml Prod Bem Farmacia Ltda. Coligada – – 236 – – – – –Protenseg Corretora de Seguros Ltda. Coligada – 11 – – – – – –Vera Cruz Consultoria Técnica Adm Fund Coligada – – 804 – – – – –Votorantim Corretora de Seguros S.A. Coligada – 12 14 – – – – –

(*)Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas. (**)Administração da carteira de investimentos. (***)Refere-se a saldo apurado entre empresas do GRUPO para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a pagar da carteira da Brasilveículos Companhia de Seguros de R$ 26.668 (R$ 25.185 em 31 de dezembro de 2015).

31. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 1.281 (R$ 1.057 em 31 de dezembro de 2015).

32. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução CNSP nº 321/2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Por essa razão em com amparo § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Seguradora foi questionada, por meio das correspondências Ofício 48/2015/SUSEP/DIFIS/CGFIS/COSU1 e Carta 29/2015/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO/DIMEF, datadas de 23 de junho e de 22 de julho de 2015, respectivamente, entre outros assuntos, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios, sinistros a recuperar e outros créditos a receber, bem como, o montante de dedução dos ativos redutores da cobertura das provisões técnicas. Relativamente aos valores recuperáveis de prêmios a receber, a Seguradora protocolou junto à SUSEP, em 24 de julho de 2015 e em 26 de agosto de 2015 correspondências que fazem referência aos estudos técnicos elaborados em conformidade com a norma aplicável, os quais dão embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Seguradora absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme solicitado pela SUSEP por meio do ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/BFIP1, de 07 de outubro de 2016.

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Aos Conselheiros e Diretores da

MAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da MAPFRE Seguros

Gerais S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados sob

a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto

Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho

Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os

princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência

de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos

que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa

auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária

- IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos da

solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições para

fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de

lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada

por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o

cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre

a efetividade desses controles internos da MAPFRE Seguros Gerais S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras e

os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de

dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados

- SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em

nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes

do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a

partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos certas

divergências na correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos respectivos

Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes. Todavia, essas divergências

não trouxeram distorção relevante na apuração dos referidos itens e, assim, não impactaram nossa opinião

descrita acima.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IMAPFRE Seguros Gerais S.A.

(Em milhares de Reais)1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 5.159.297Total de provisões técnicas auditadas 4.819.996Total de ativos de resseguro 1.640.8172. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 5.159.297Valores redutores (b) 3.087.374

Total a ser coberto (a-b) 2.071.9233. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 995.579Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 995.5794. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 2.030.438Ajustes econômicos (b) 23.197Exigência de Capital (CMR) (c) 995.579Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 1.058.056Ativos Garantidores (e) 2.401.661Total a ser Coberto (f) 2.071.923Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 329.738Ativos Líquidos (h) 329.738Capital de Risco (CR) (i) 995.579Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 33%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0114; 0621; 0622; 0632; 0638; 0644; 0652; 0654; 0655; 0656; 1433; 1198 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.5000740 9.0000234; 0748; 0775; 0776 10.0000112; 0115; 0313; 0351; 0542; 0982; 1061; 1065; 1130; 1162; 1428; 1528 3.0000195; 0274; 0310; 0378; 0520; 0524; 0531; 0746; 0929; 0993; 1101; 1107; 1417; 1535; 1537; 1597 2.5000553 4.0001390; 1601 1001602 1100980 5000987; 1387 8000977; 1369; 1377 1.5001103 2.000

Aos Conselheiros e Diretores daMAPFRE Seguros Gerais S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da MAPFRE Seguros Gerais S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente

com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria

em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar

nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o

proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação,

omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos

de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia

dos controles internos da Seguradora.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional

e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou

condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da

Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de

auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação

em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas

evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem

levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais

deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira Magalhães

CRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Roberto Barroso Diretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues QualharelloJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Maurício GalianRaphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da Aliança do Brasil Seguros S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Aliança do Brasil Seguros S.A. atua no segmento de seguros de danos, exceto automóveis.Em 2016, apresentou prêmios emitidos de R$ 646,0 milhões e lucro líquido de R$ 91,5 milhões, representando incremento de 9,4%, sobre os resultados do ano anterior.

Em Reunião da Diretoria e Assembleia Geral Extraordinária, realizadas em 30 de junho e 15 de dezembro de 2016, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros de R$ 73,4 milhões, na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio, nos valores de R$ 57,3 milhões e de R$ 16,1 milhões respectivamente, bem como o aumento de capital de R$ 13,7 milhões.Conforme previsto no Estatuto da Aliança do Brasil Seguros S.A. uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Seguradora, o aumento de

capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de sociedades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a Seguradora declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 114,5 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e aos nossos colaboradores, pelo seu comprometimento e trabalho.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2016 2015Circulante 747.755 1.041.308Disponível 4.537 6.725Caixa e bancos 5 4.537 6.725Equivalentes de caixa 5 2.915 4.452Aplicações 6 202.532 180.986Créditos das operações com seguros e resseguros 334.976 580.129Prêmios a receber 8 174.155 227.202Operações com seguradoras 18.191 15.784Operações com resseguradoras 9a 142.630 337.143Outros créditos operacionais 4.468 10.101Ativos de resseguro e retrocessão 9a 110.829 149.667Títulos e créditos a receber 20.159 31.461Títulos e créditos a receber 10 4.517 26.760Créditos tributários e previdenciários 26b 14.669 3.824Outros créditos 973 877Outros valores e bens 779 867Bens a venda 779 867Despesas antecipadas 397 356Custos de aquisição diferidos 19 66.163 76.564Seguros 66.163 76.564Ativo não circulante 334.495 389.844Realizável a longo prazo 286.905 357.564Aplicações 6 220.452 293.112Ativos de resseguro e retrocessão 9a 22.932 18.835Títulos e créditos a receber 41.663 40.392Créditos tributários e previdenciários 26b 19.959 20.256Depósitos judiciais e fiscais 23a 21.704 20.136Custos de aquisição diferidos 19 1.858 5.225Seguros 1.858 5.225Investimento 447 417Participações societárias 447 417Imobilizado 11 1.467 1.228Bens móveis 1.467 1.228Intangível 12 45.676 30.635Outros intangíveis 45.676 30.635Total do ativo 1.082.250 1.431.152

Passivo Nota 2016 2015Circulante 665.157 1.025.150Contas a pagar 74.622 84.041Obrigações a pagar 13 39.403 54.467Impostos e encargos sociais a recolher 12.648 15.050Encargos trabalhistas 1.299 1.327Impostos e contribuições 14 21.272 13.197Débitos de operações com seguros e resseguros 99.292 325.962Prêmios a restituir 398 461Operações com seguradoras 15 15.155 14.226Operações com resseguradoras 9b 43.866 252.740Corretores de seguros e resseguros 16 24.985 13.027Outros débitos operacionais 17 14.888 45.508Depósitos de terceiros 18 17.077 37.172Provisões técnicas - seguros 19 474.166 577.975Danos 474.166 577.975Passivo não circulante 141.866 166.074Contas a pagar 1 118Tributos diferidos 1 118Provisões técnicas - seguros 19 126.437 128.931Danos 126.437 128.931Outros débitos 15.428 37.025Provisões judiciais 23 15.428 37.025Patrimônio líquido 24 275.227 239.928Capital social 115.171 105.171Aumento de capital (em aprovação) 13.685 8.500Reservas de lucros 146.480 128.428Ajustes com títulos e valores mobiliários (109) (2.171)

Total do passivo e patrimônio líquido 1.082.250 1.431.152As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Reservas de lucrosAjuste com títulos

e valores mobiliáriosLucros

acumulados TotalCapital

socialAumento de

capital (em aprovação)Capital social a integralizar

Reserva legal

Reserva de investimentos

Saldo em 31 de dezembro de 2014 105.171 – – 12.040 53.514 (1.346) – 169.379Títulos e valores mobiliários – – – – – (825) – (825)Aumento de capital - AGE de 29 de dezembro de 2015 – 10.000 – – – – – 10.000Capital social a integralizar – – (1.500) – – – – (1.500)Lucro líquido do exercício – – – – – – 82.874 82.874Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 4.144 – – (4.144) –Juros sobre o capital próprio - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (10.000) (10.000)Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – (10.000) (10.000)Reserva de investimentos – – – – 58.730 – (58.730) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 105.171 10.000 (1.500) 16.184 112.244 (2.171) – 239.928Capital integralizado conforme AGE de 29 de dezembro de 2015 – – 1.500 – – – – 1.500Aprovação de aumento de capital - Portaria SUSEP/DIRAT/CGRAT nº 1.352, de 03 de maio de 2016 10.000 (10.000) – – – – – –Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 30 de junho de 2016 – – – – (49.300) – – (49.300)Aumento de capital - AGE de 15 de dezembro de 2016 – 13.685 – – – – – 13.685Títulos e valores mobiliários – – – – – 2.062 – 2.062Juros sobre o capital próprio - AGE de 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (16.100) (16.100)Lucro líquido do exercício – – – – – – 91.498 91.498Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – 4.575 – – (4.575) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – – (8.046) (8.046)Reserva de investimentos – – – – 62.777 – (62.777) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 115.171 13.685 – 20.759 125.721 (109) – 275.227

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Nota 2016 2015Prêmios emitidos 25b 646.026 722.877(–) Variações de provisões técnicas de prêmios 92.821 (24.322)(=) Prêmios Ganhos 25a 738.847 698.555(+) Receita com emissão de apólice 2.923 2.829(–) Sinistros ocorridos 25c (220.761) (274.861)(–) Custos de aquisição 25d (228.771) (235.190)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (21.402) (8.960)(+/–) Resultado com resseguro 25f (73.982) (40.495) (+) Receita com resseguro 22.633 21.527 (–) Despesas com resseguro (96.615) (62.022)(–) Despesas administrativas 25g (86.713) (69.365)(–) Despesas com tributos 25h (14.114) (23.204)(+) Resultado financeiro 25i 54.452 84.819 (+) Receitas financeiras 64.542 128.902 (–) Despesas financeiras (10.090) (44.083)(+) Resultado patrimonial 1 5(=) Resultado operacional 150.480 134.133(–) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 759 (710)(=) Resultado antes dos impostos e participações 151.239 133.423(–) Imposto de renda 26a (32.617) (29.312)(–) Contribuição social 26a (26.013) (19.150)(–) Participações sobre o resultado (1.111) (2.087)(=) Lucro líquido do exercício 91.498 82.874(/) Quantidade de ações 18.361 17.476(=) Lucro líquido por ação 4.983,28 4.742,16

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 91.498 82.874Outros resultados abrangentes 2.062 (825)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 3.750 (1.703)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (1.688) 878Resultado abrangente do exercício, líquido dos impostos 93.560 82.049Atribuível aos acionistas: Controladores 93.560 82.049

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA Aliança do Brasil Seguros S.A. (doravante designada por “Seguradora”), é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em todos os ramos de seguros, em todo o território nacional, e atua com os ramos de danos. A Seguradora está sediada em São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 14.261, 29º andar, e cadastrada no CNPJ sob o nº 01.378.407/0001-10. A Seguradora, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante designado por “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o GRUPO MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE (BB MAPFRE), representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. Em 31 de dezembro de 2016, o GRUPO apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012:

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS a) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/2015, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em conformidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Seguradora é o Real. c) Continuidade: A Administração considera que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as normas do CPC, referendado pela SUSEP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i. informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras; ii. informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo período contábil. • Nota 3g - Classificação dos contratos de seguro; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prêmios a receber (Redução ao Valor Recuperável); • Nota 3k, 3m, 19 e 22 - Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 3r e 25j - Arrendamento e Determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26 - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não circulante: A Seguradora efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante considerando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Companhias tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor da norma.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Seguradora para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do período. ii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado. iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iv. Empréstimos recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamento determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Seguradora compreendem os valores registrados nas rubricas “Créditos das operações com seguro e resseguro”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6c. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do período e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor, pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de

aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros e resseguros: A Seguradora reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, remuneração de agência, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos (DCD), para os recebíveis relativos a riscos decorridos ou prêmios a receber vencidos e não pagos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhecido a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento. Ainda, o montante da redução corresponde à totalidade dos valores a receber de determinado segurado, independentemente de existirem outros valores a vencer deste mesmo segurado. A RVR (redução ao valor recuperável) sobre os créditos a recuperar com resseguradores é baseada em estudo interno que considera o total dos créditos vencidos superiores a 365 dias e a aplicação de fator de ponderação obtido de acordo com o rating de classificação de cada Ressegurador. Para as operações com IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. não há histórico significativo de risco de perda e, consequentemente, nenhuma redução ao valor recuperável foi registrada. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recuperabilidade, no mínimo anualmente para determinar se há alguma indicação de perda considerada permanente, que é reconhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Imobilizado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa n° 11. f) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apresentados na nota explicativa nº 12. g) Classificação dos contratos de seguro: A Seguradora classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. h) Mensuração dos contratos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, ou pelo início de vigência do risco para os casos em que o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição diferidos, relativos aos riscos vigentes sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidos ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “Receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. i) Resseguro: Resseguro é a operação pela qual o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido. Nessa operação a Seguradora objetiva mitigar suas responsabilidades na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso e cede a um ressegurador uma parte da responsabilidade e do prêmio recebido. Tecnicamente, o resseguro é um contrato que visa equilibrar e dar solvência aos seguradores por meio da diluição dos riscos, garantindo assim o pagamento das indenizações aos segurados. Os prêmios de resseguros relativos aos contratos da modalidade “proporcional” são registrados ao resultado simultaneamente aos respectivos prêmios de seguros, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência das apólices de seguros. Os prêmios relativos aos contratos da modalidade “não-proporcional” são registrados ao resultado no início de vigência do contrato de resseguro, sendo as correspondentes despesas de resseguro diferidas apropriadas ao resultado de acordo com a vigência do contrato de resseguro. As baixas das operações de resseguro mantidas com os resseguradores, são contabilizadas com base em prestações de contas nos contratos automáticos e caso a caso nos contratos facultativos. Os valores a receber, relacionados com a operação de resseguro, incluem saldos a receber de resseguradores relacionados com valores a serem recuperados, nos termos dos contratos de transferência de riscos, e as parcelas do ressegurador nas provisões técnicas constituídas. No caso de serem identificados indícios de que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu valor recuperável levando-se em consideração o descrito na nota 3d ii. Os valores a pagar aos resseguradores são calculados de acordo com as disposições contratuais previamente definidas. j) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 12 meses. k) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquida do custo inicial de contratação correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) deve ser constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) é constituída para os contratos que possuem a previsão contratual de distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico de apólice. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros e líquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considerando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contemplando as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro e também despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 46 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. l) Operações com o Convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. m) Teste de adequação dos passivos (TAP): A Seguradora elabora o teste de adequação de

passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Seguradora utilizou estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste foi comparado a soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os últimos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 38,5% para a Seguradora. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT e SFH/SH não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável e seja provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Seguradora é patrocinadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Seguradora, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados considerando o salário base de contribuição do participante e a Seguradora não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefícios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefícios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem substancialmente as despesas com apólices e contratos, reconhecidas no resultado à medida que são incorridas. q) Receitas e despesas financeiras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização monetária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos financeiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Seguradora não transferem substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registrados no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do período, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos períodos anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os correspondentes valores tributáveis ou dedutíveis em períodos futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para a realização destes ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Seguradora registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamento referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscrição; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Seguradora na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de gerenciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Seguradora conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabelecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerenciamento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Aliança do BrasilSeguros S.A.

50,00%

100%

Tesouro Nacional Outros

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

54,39% 45,61%

66,25%

100%

50,00%

Banco do Brasil S.A.

Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A.(ES)

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

98,80%

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 91.498 82.874Ajustes para: (24.496) 61.642Depreciação e amortizações 6.633 2.355Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 14.259 (35)Variação dos custos de aquisição diferidos 13.768 (3.338)Variações das provisões técnicas (60.202) 62.307Ativo fiscal diferido 1.805 (997)Ganhos e perdas na alienação de imobilizado (759) 710Outros ajustes – 640Variação nas contas patrimoniais: 57.412 (123.983)Aplicações 51.114 (37.495)Créditos das operações de seguros e resseguros 231.630 (114.038)Ativos de resseguro e retrocessão 34.741 1.116Créditos fiscais e previdenciários (12.353) (6.874)Despesas antecipadas (41) 8.829Outros ativos 27.132 (1.063)Depósitos judiciais e fiscais (1.568) (977)Impostos e contribuições 57.230 53.854Outras contas a pagar (23.110) 3.655Débitos de operações com seguros e resseguros (226.670) (963)Depósitos de terceiros (20.095) (14.878)Provisões técnicas - seguros (46.101) (24.882)Provisões judiciais (21.597) 7.292Outros passivos 5.038 3.266Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda 2.062 (825)Caixa gerado pelas operações 124.414 20.533Imposto de renda sobre o lucro - pago (28.286) (34.081)Contribuição social sobre o lucro - pago (20.869) (20.175)Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 75.259 (33.723)ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 1.590 462Imobilizado 1.587 462Intangível 3 –Pagamento pela compra: (22.774) (28.329)Investimentos (30) (2)Imobilizado (1.447) (1.328)Intangível (21.297) (26.999)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (21.184) (26.537)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (72.985) (8.500)Aumento de capital 15.185 8.500Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (57.800) –Redução líquido de caixa e equivalentes de caixa (3.725) (61.590)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 11.177 72.767Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 7.452 11.177

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

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Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

estrutura de Controles Internos, e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas à aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.Bruto de resseguro (*) 2016 Líquido de resseguro (**) 2016Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 88.574 15% 64.474 13%Nordeste 88.107 15% 83.848 17%Norte 34.773 6% 33.465 7%Sudeste 253.613 42% 219.383 43%Sul 130.299 22% 102.620 20%Total 595.366 100% 503.790 100%Bruto de resseguro (*) 2015 Líquido de resseguro (**) 2015Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 88.685 13% 75.048 13%Nordeste 107.635 16% 103.770 18%Norte 38.009 6% 37.086 6%Sudeste 295.965 44% 261.873 44%Sul 141.585 21% 115.479 19%Total 671.879 100% 593.256 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.244 e R$ 49.416 (R$ 2.215 e R$ 48.783 em 31 de dezembro de 2015). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 1.078 (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões Técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 3,62% (25,28% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de risco Sensibilidade

Impacto no patrimônio líquido/resultado

(Bruto de impostos)a. IBNR Aumento Coeficiente de Variação dos Fatores de IBNR (1.376)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (10.386)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada títulos; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais , devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating2016 2015

Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A 20.714 10.741 – 31.455 13.004 21.849 – 34.853A+ – 2.563 1.451 4.014 – 2.579 – 2.579A- 51.490 – – 51.490 38.903 267 55 39.225AA- 4.470 – – 4.470 1.745 – – 1.745AA – 147 – 147 – – 142 142BrA- – – – – 79 – – 79Total 76.674 13.451 1.451 91.576 53.731 24.695 197 78.623(*) Não inclui RVNE no montante de R$ 1.078 (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016

Ativos financeiros (aplicações) - rating AA- A+ AAA BBB+Sem

rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 399.869 – – – – 399.869Debêntures – 2.510 – 2.055 – 4.565Fundos de investimento em direitos creditórios – – 18.316 – – 18.316Outras aplicações – – – – 234 234Total 399.869 2.510 18.316 2.055 234 422.984(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 74.741 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2015

Ativos financeiros (aplicações) - rating AAA AA+ AA AA- A+ ASem

rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 417.490 – – – – – – 417.490Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) – – – – 16.171 – – 16.171Debêntures – – 873 4.915 – 3.535 – 9.323Letras financeiras – 12.554 – – – – – 12.554Fundos de investimento em direitos creditórios 18.326 – – – – – – 18.326Outras aplicações – – – – – – 234 234Total 435.816 12.554 873 4.915 16.171 3.535 234 474.098(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 34.240 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado, previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Seguradora reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 4.537 – – 4.537Equivalentes de caixa 2.915 – – 2.915Aplicações (*) 100.996 170.333 61.628 332.957Créditos das operações com seguros e resseguros 334.976 – – 334.976Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 91.824 30.761 11.176 133.761Outros créditos operacionais 4.468 – – 4.468Títulos e créditos a receber (**) 5.490 – – 5.490Outros valores e bens 779 – – 779Despesas antecipadas 397 – – 397Custos de aquisição diferidos 66.163 1.858 – 68.021Total do ativo 612.545 202.952 72.804 888.301PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 378.906 98.827 32.863 510.596Contas a pagar 74.622 1 – 74.623Débitos das operações com seguros e resseguros 99.292 – – 99.292Depósitos de terceiros 17.077 – – 17.077Total do passivo 569.897 98.828 32.863 701.588

2015Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 6.725 – – 6.725Equivalentes de caixa 4.452 – – 4.452Aplicações (*) 101.664 116.600 196.015 414.279Créditos das operações com seguros e resseguros 580.129 – – 580.129Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 98.469 65.469 4.564 168.502Outros créditos operacionais 10.101 – – 10.101Títulos e créditos a receber (**) 27.637 – – 27.637Outros valores e bens 867 – – 867Despesas antecipadas 356 – – 356Custos de aquisição diferidos 76.564 5.225 – 81.789Outros ativos 234 – – 234Total do ativo 907.198 187.294 200.579 1.295.071PassivoProvisões técnicas (***) 408.286 225.404 13.648 647.338Contas a pagar 84.041 118 – 84.159Débitos das operações com seguros e resseguros 325.962 – – 325.962Depósitos de terceiros 37.172 – – 37.172Total do passivo 855.461 225.522 13.648 1.094.631(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 90.027 (R$ 59.585 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 90.007 (R$ 59.568 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 21.704 (R$ 20.136 em 31 de dezembro de 2015), e provisões judiciais de R$ 15.428 (R$ 37.025 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 34.628 (R$ 24.080 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Seguradora, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 1,69 anos (2,30 em 31 de dezembro de 2015), frente a um patrimônio de R$ 260.645 (R$ 384.771 em 31 de dezembro de 2015). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 422.984 (R$ 474.098 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 90.027 (R$ 59.585 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 234 (R$ 234 em 31 de dezembro de 2015) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 332.723 (R$ 414.279 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de juros e cuponsa) Elevação de taxas (11.289)b) Redução de taxas 11.782Parâmetros: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) report de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de planos de continuidade de negócio (PCN); • treinamento e disseminação da cultura de controles internos; • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital: Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 275.227Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (447)Despesas antecipadas (397)Ativos intangíveis (45.676)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 228.7072. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento (1.789)Superávit de fluxos de prêmios/contribuições não registrados apurado no TAP 7Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 2.110Ajustes econômicos (b) 3283. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) 108.862Capital de risco de crédito 19.728Capital de risco de subscrição 92.301Capital de risco operacional 4.950Capital de risco de mercado 1.191Correlação entre os riscos (9.308)Capital mínimo requerido (c) 108.862Suficiência de capital (d = a + b - c) 120.173Suficiência de capital (d/c) 110,39%Índice de solvência [e = (a + b)/c] 2,10Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As Normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como se segue:Capital de risco (a) 108.862Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 21.772Ativos livres - nota explicativa nº 21 - (b) 61.078Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 56,11%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos 4.537 6.725Equivalentes de caixa 2.915 4.452Total de caixa e equivalentes de caixa 7.452 11.177

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia

do valor justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoEntre 1

e 5 anosAcima de

5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor de

curvaValor justo

Ganho/(perda) não realizada 2016 % 2015 %

(A) (B) (C) (D) (E=A+B+C+D) (F) (G) (G-F) (E) (H)Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 82.630 11.508 – 90.029 184.167 184.155 184.167 12 184.167 44% 144.858 30%Fundos de investimentos 74.741 1.081 – 90.029 165.851 165.839 165.851 12 165.851 90% 126.532 87%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 90.027 90.027 90.027 90.027 – 90.027 54% 59.585 47%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 673 – – 673 675 673 (2) 673 1% 949 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – 408 – – 408 394 408 14 408 0% 31.762 25%Operações compromissadas (*) 1 74.741 – – – 74.741 74.741 74.741 – 74.741 45% 34.240 27%Outros 2 – – – 2 2 2 2 – 2 0% (4) 0%Carteira administrada 7.889 10.427 – – 18.316 18.316 18.316 – 18.316 10% 18.326 13%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 2 7.889 10.427 – – 18.316 18.316 18.316 – 18.316 100% 18.326 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 8.135 115.963 – – 124.098 124.295 124.098 (197) 124.098 29% 220.648 47%Carteira administrada 8.135 115.963 – – 124.098 124.295 124.098 (197) 124.098 100% 220.648 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 3.570 16.171 – – 19.741 19.675 19.741 66 19.741 16% 94.850 43%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 99.792 – – 99.792 100.057 99.792 (265) 99.792 80% 87.750 40%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – 0% 16.171 7%Debêntures 2 4.565 – – – 4.565 4.563 4.565 2 4.565 4% 9.323 4%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – 0% 12.554 6%Ativos mantidos até o vencimento 9.996 42.861 61.628 – 114.485 114.485 111.233 (3.252) 114.485 27% 108.358 23%Fundo de investimento 9.996 42.861 61.628 – 114.485 114.485 111.233 (3.252) 114.485 100% 108.358 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 32.319 61.628 – 93.947 93.947 90.877 (3.070) 93.947 82% 88.819 82%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 – 10.542 – – 10.542 10.542 10.361 (181) 10.542 9% 10.588 10%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.996 – – – 9.996 9.996 9.995 (1) 9.996 9% 8.951 8%Outras aplicações – – – 234 234 234 234 – 234 0% 234 0%Total 100.761 170.332 61.628 90.263 422.984 423.169 419.732 (3.437) 422.984 100% 474.098 100%* Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Seguradora utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LTN 13,32% 11,68% 11,75% 8,94%NTN-B 6,68% 3,82% 6,51% 3,82%LFT 13,82% 13,40% 14,25% 14,25%Debênture CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,93% a.a. CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,93% a.a.Letra financeira – – 105,25% do CDI 105,25% do CDIDPGE – – 112,00% CDI 112,00% CDIe) Movimentação das aplicações financeiras

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo Rendimentos

Saldo em 2016

Valor justo por meio do resultado 144.858 430.243 (414.111) – 23.177 184.167Disponível para venda 220.648 11.998 (135.484) 3.750 23.186 124.098Mantido até o vencimento 108.358 – (5.090) – 11.217 114.485Outras aplicações 234 – – – – 234Total 474.098 442.241 (554.685) 3.750 57.580 422.984

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2016, a Seguradora possuía contratos futuros de DI conforme apresentados na tabela abaixo. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada aavaliação do cenário macroeconômico. 2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) 1 75 67 –DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) – 33 27 –DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) – 33 24 –Total 1 141 118 –

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento em até 30 dias (LTN) 15 1.516 1.515 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 1 134 99 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (NTN-F) 1 134 84 –Total 17 1.784 1.698 –

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento 2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Compreensivo empresarial 54.265 (945) 53.320 64.427 (2.012) 62.415Riscos diversos 18.085 (1.019) 17.066 32.401 (953) 31.448Compreensivo residencial 42.685 (339) 42.346 45.825 (467) 45.358Riscos nomeados e operacionais 7.182 (697) 6.485 5.658 (109) 5.549Aeronáuticos (cascos) 9.961 (217) 9.744 14.592 (1.024) 13.568Marítimos (cascos) 2.267 (1) 2.266 11.901 (618) 11.283Transporte internacional 6.514 (1.760) 4.754 9.989 (330) 9.659Crédito interno 13.860 (3.508) 10.352 11.868 (851) 11.017Demais ramos 29.712 (1.890) 27.822 37.271 (366) 36.905Total 184.531 (10.376) 174.155 233.932 (6.730) 227.202b) Movimentação de prêmios a receber

2016 2015Saldo inicial 227.202 237.153(+) Prêmios emitidos 713.831 835.587(+) IOF 3.368 48.232(+) Adicional de fracionamento (9.644) 6.443(–) Prêmios cancelados (38.772) (160.238)(–) Recebimentos (718.184) (739.414)Constituição/redução ao valor recuperável (3.646) (561)Saldo final 174.155 227.202c) Composição por prazo de vencimento

2016 2015A vencer até 30 dias 68.813 81.425A vencer de 31 a 60 dias 26.926 26.669A vencer de 61 a 120 dias 27.506 37.180A vencer de 121 a 180 dias 19.735 22.589A vencer de 181 a 365 dias 8.388 5.660Total a vencer 151.368 173.523Vencidos até 30 dias 16.097 36.036Vencidos de 31 a 60 dias 3.067 3.881Vencidos de 61 a 120 dias 1.525 262Vencidos de 121 a 180 dias 58 1.261Vencidos de 181 a 365 dias 968 4.620Vencidos acima de 365 dias 1.072 7.619Total vencidos 22.787 53.679Total 174.155 227.202O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de aproximadamente 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORA E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2016 2015Sinistros a recuperar com resseguradores 91.530 180.579Outros créditos com resseguradores 52.345 158.030(–) Provisão para riscos de créditos (1.245) (1.466)Total 142.630 337.143

2016 2015Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNeR 76.883 106.194Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 5.655 8.883Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 46.491 48.921Risco vigente não emitido - RVNE 3.833 3.449Provisão de despesas relacionadas - PDR 899 1.055Total 133.761 168.502b) Passivo

2016 2015Prêmios cedidos 109.333 265.969Comissão a recuperar (7.267) (41.489)Ressarcimento 22.969 21.863Outros (81.169) 6.397Total 43.866 252.740c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2016 2015

Grupo de ramos

Prêmio emitido

líquido (*)Resseguro

cedido (**)% Retenção

Prêmio emitido

líquido (*)Resseguro cedido (**)

% Retenção(nota 25b) (nota 25f) (nota 25b) (nota 25f)Patrimonial 496.231 70.287 86% 550.133 51.216 91%Transportes 9.289 312 97% 15.955 46 100%Marítimos/Aeronáuticos 14.993 10.751 28% 21.385 14.075 34%Demais 74.853 10.226 86% 84.406 13.286 84%Total 595.366 91.576 85% 671.879 78.623 88%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 1.244 e R$ 49.416 respectivamente (R$ 2.215 e R$ 48.783 em 31 de dezembro de 2015). (**) Não inclui RVNE no valor de R$ 1.078 e (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber refere-se basicamente a outros créditos pendentes, no valor de R$ 3.187 (R$ 18.371 em 31 de dezembro de 2015), compartilhamento de despesas R$ 93 (R$ 8.030 em 31 de dezembro de 2015) e ressarcimento R$ 1.973, (R$ 5.469 em 31 de dezembro de 2015).

11. IMOBILIZADOTaxa anual 2015 Adições Baixa Depreciação 2016

Equipamentos 10% a 20% 1.086 1.447 (828) (352) 1.353Veículos 20% 142 – – (28) 114Total 1.228 1.447 (828) (380) 1.467

Taxa anual 2014 Adições Baixa Depreciação 2015Equipamentos 10% 1.320 479 (372) (341) 1.086Veículos 20% 116 139 (90) (23) 142Total 1.436 618 (462) (364) 1.228

12. INTANGÍVELTaxa Anual 2015 Adições Baixa Amortização 2016

Desenvolvimento de sistemas 20% a 27% 30.635 21.297 (3) (6.253) 45.676Taxa Anual 2014 Adições Baixa Amortização 2015

Desenvolvimento de sistemas 20% 6.267 26.999 (640) (1.991) 30.635

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Fornecedores 24.493 28.052Dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio 8.046 10.000Compartilhamento de despesas (nota explicativa nº 27b) 4.769 10.788Honorários e remunerações 279 3.423Participação nos lucros 1.816 2.204Total 39.403 54.467

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Impostos de renda 30.223 31.482Antecipação imposto de renda (22.000) (27.602)Contribuição social 25.217 20.965Antecipação contribuição social (13.322) (13.412)COFINS 993 1.518PIS/PASEP 161 246Total 21.272 13.197

15. OPERAÇÕES COM SEGURADORASÉ composto, basicamente, por Prêmio líquido de comissões no montante de R$ 7.563 e Ressarcimento cedido R$ 5.554 (Prêmios de cosseguro cedidos R$ 11.398 em 31 de dezembro de 2015).

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS2016 2015

Estipulantes de seguros 14.725 44.730Contas a pagar - DPVAT 20 17Outros débitos 143 761Total 14.888 45.508

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

De 1 a 30 dias 7.562 25.857De 31 a 60 dias 1.530 1.283De 61 a 120 dias 1.168 2.594De 121 a 180 dias 447 –De 181 a 365 dias 3.852 –Superior a 365 dias 2.518 7.438Total 17.077 37.172

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Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

estrutura de Controles Internos, e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatísticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica o acompanhamento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas à aspectos financeiros, sendo de competência deste, acompanhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de auditoria: Órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. • Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Seguradora. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, a divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm em seus regimentos a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais à Seguradora está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Seguradora. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações relativas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Seguradora define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Seguradora possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Seguradora entende que o principal risco transferido para a Seguradora é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Seguradora incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Seguradora utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, o risco de subscrição é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concentrações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto e líquido de resseguro.Bruto de resseguro (*) 2016 Líquido de resseguro (**) 2016Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 88.574 15% 64.474 13%Nordeste 88.107 15% 83.848 17%Norte 34.773 6% 33.465 7%Sudeste 253.613 42% 219.383 43%Sul 130.299 22% 102.620 20%Total 595.366 100% 503.790 100%Bruto de resseguro (*) 2015 Líquido de resseguro (**) 2015Região geográfica Danos % Danos %Centro-Oeste 88.685 13% 75.048 13%Nordeste 107.635 16% 103.770 18%Norte 38.009 6% 37.086 6%Sudeste 295.965 44% 261.873 44%Sul 141.585 21% 115.479 19%Total 671.879 100% 593.256 100%(*) As operações estão líquidas de RVNE e DPVAT no montante de R$ 1.244 e R$ 49.416 (R$ 2.215 e R$ 48.783 em 31 de dezembro de 2015). (**) As operações estão líquidas de RVNE de resseguro no montante de R$ 1.078 (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015). Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Seguradora com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise, as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões Técnicas: i. Provisão de IBNR: Simulamos como um possível e razoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 3,62% (25,28% em 31 de dezembro de 2015) nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos como uma elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de risco Sensibilidade

Impacto no patrimônio líquido/resultado

(Bruto de impostos)a. IBNR Aumento Coeficiente de Variação dos Fatores de IBNR (1.376)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (10.386)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais para com a Seguradora. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada títulos; e • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comissões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição reduzida ao risco de crédito, uma vez que a Seguradora opera com diversos tipos de produtos. Em relação às operações de resseguro, a Seguradora está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais , devido à natureza do mercado de resseguro e à faixa restrita de resseguradoras que possuem classificações de crédito aceitáveis. A Seguradora adota uma política de gerenciar as exposições das contrapartes de resseguro, operando somente com resseguradores com alta qualidade de crédito refletidas nos ratings atribuídos por agências classificadoras. No caso das resseguradoras IRB Brasil Resseguros S.A., MAPFRE RE do Brasil Companhia de Resseguros, MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A. e MAPFRE Global Risks Compañía Internacional de Seguros y Reaseguros S.A. foi considerado o rating da MAPFRE RE Compañía de Reaseguros S.A..Prêmio cedido aos resseguradores:

Rating2016 2015

Local Admitida Eventual Total (*) Local Admitida Eventual Total (*)A 20.714 10.741 – 31.455 13.004 21.849 – 34.853A+ – 2.563 1.451 4.014 – 2.579 – 2.579A- 51.490 – – 51.490 38.903 267 55 39.225AA- 4.470 – – 4.470 1.745 – – 1.745AA – 147 – 147 – – 142 142BrA- – – – – 79 – – 79Total 76.674 13.451 1.451 91.576 53.731 24.695 197 78.623(*) Não inclui RVNE no montante de R$ 1.078 (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015). O gerenciamento de risco de crédito de seguro referente as operações com resseguros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Am Best, Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. Alguns focos de atenção para o risco de crédito são: evitar a concentração de negócios em resseguradores, em grupos de clientes, em um mesmo grupo econômico ou até em regiões geográficas. As diretrizes de resseguros também colaboram para o monitoramento do risco de crédito de seguros e são determinadas através de norma interna. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diversificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação, com raras exceções no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

2016

Ativos financeiros (aplicações) - rating AA- A+ AAA BBB+Sem

rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 399.869 – – – – 399.869Debêntures – 2.510 – 2.055 – 4.565Fundos de investimento em direitos creditórios – – 18.316 – – 18.316Outras aplicações – – – – 234 234Total 399.869 2.510 18.316 2.055 234 422.984(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 74.741 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2015

Ativos financeiros (aplicações) - rating AAA AA+ AA AA- A+ ASem

rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 417.490 – – – – – – 417.490Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE) (**) – – – – 16.171 – – 16.171Debêntures – – 873 4.915 – 3.535 – 9.323Letras financeiras – 12.554 – – – – – 12.554Fundos de investimento em direitos creditórios 18.326 – – – – – – 18.326Outras aplicações – – – – – – 234 234Total 435.816 12.554 873 4.915 16.171 3.535 234 474.098(*) Inclui operações compromissadas no montante de R$ 34.240 com lastro em títulos públicos. (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Fitch Ratings, Standard & Poor´s e Moody´s. A Seguradora efetua diversas análises de sensibilidade e testes de stress, como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Seguradora em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado, previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Seguradora. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Seguradora liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Seguradora possui política específica que estabelece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e compromissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa da carteira de investimentos com os respectivos passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liquidez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liquidez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premissas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração e Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obrigações. A Seguradora monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futuros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Seguradora reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos.

2016Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 4.537 – – 4.537Equivalentes de caixa 2.915 – – 2.915Aplicações (*) 100.996 170.333 61.628 332.957Créditos das operações com seguros e resseguros 334.976 – – 334.976Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 91.824 30.761 11.176 133.761Outros créditos operacionais 4.468 – – 4.468Títulos e créditos a receber (**) 5.490 – – 5.490Outros valores e bens 779 – – 779Despesas antecipadas 397 – – 397Custos de aquisição diferidos 66.163 1.858 – 68.021Total do ativo 612.545 202.952 72.804 888.301PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 378.906 98.827 32.863 510.596Contas a pagar 74.622 1 – 74.623Débitos das operações com seguros e resseguros 99.292 – – 99.292Depósitos de terceiros 17.077 – – 17.077Total do passivo 569.897 98.828 32.863 701.588

2015Até

1 anoDe 1 a 5 anos

Acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 6.725 – – 6.725Equivalentes de caixa 4.452 – – 4.452Aplicações (*) 101.664 116.600 196.015 414.279Créditos das operações com seguros e resseguros 580.129 – – 580.129Ativos de resseguro - provisões técnicas (***) 98.469 65.469 4.564 168.502Outros créditos operacionais 10.101 – – 10.101Títulos e créditos a receber (**) 27.637 – – 27.637Outros valores e bens 867 – – 867Despesas antecipadas 356 – – 356Custos de aquisição diferidos 76.564 5.225 – 81.789Outros ativos 234 – – 234Total do ativo 907.198 187.294 200.579 1.295.071PassivoProvisões técnicas (***) 408.286 225.404 13.648 647.338Contas a pagar 84.041 118 – 84.159Débitos das operações com seguros e resseguros 325.962 – – 325.962Depósitos de terceiros 37.172 – – 37.172Total do passivo 855.461 225.522 13.648 1.094.631(*) As aplicações financeiras foram alocadas considerando as datas de vencimento dos títulos. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 90.027 (R$ 59.585 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 90.007 (R$ 59.568 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 21.704 (R$ 20.136 em 31 de dezembro de 2015), e provisões judiciais de R$ 15.428 (R$ 37.025 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 34.628 (R$ 24.080 em 31 de dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros e ativos de resseguro relacionado a sinistro foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Seguradora ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservadora, sendo que o de risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Seguradora, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Seguradora, que contempla as carteiras administradas e os fundos com ativos mantidos até o vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 1,69 anos (2,30 em 31 de dezembro de 2015), frente a um patrimônio de R$ 260.645 (R$ 384.771 em 31 de dezembro de 2015). Os investimentos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diversificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos. Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade à taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA), em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Seguradora. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação), teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 422.984 (R$ 474.098 em 31 de dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 90.027 (R$ 59.585 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibilidade relativos aos investimentos em DPVAT e R$ 234 (R$ 234 em 31 de dezembro de 2015) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 332.723 (R$ 414.279 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da empresa foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio líquido/resultado (Bruto de impostos)

Fator de riscoTaxa de juros e cuponsa) Elevação de taxas (11.289)b) Redução de taxas 11.782Parâmetros: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à reputação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitigação; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) report de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de planos de continuidade de negócio (PCN); • treinamento e disseminação da cultura de controles internos; • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Seguradora dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de Controle interno para prover segurança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atualizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração. Limitações da análise de sensibilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são altamente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Seguradora de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Seguradora em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regulatórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de capital: Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Seguradora está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como demonstrado abaixo:1. Ajustes contábeisPatrimônio líquido 275.227Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (447)Despesas antecipadas (397)Ativos intangíveis (45.676)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 228.7072. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento (1.789)Superávit de fluxos de prêmios/contribuições não registrados apurado no TAP 7Superávit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 2.110Ajustes econômicos (b) 3283. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) 108.862Capital de risco de crédito 19.728Capital de risco de subscrição 92.301Capital de risco operacional 4.950Capital de risco de mercado 1.191Correlação entre os riscos (9.308)Capital mínimo requerido (c) 108.862Suficiência de capital (d = a + b - c) 120.173Suficiência de capital (d/c) 110,39%Índice de solvência [e = (a + b)/c] 2,10Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP nº 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As Normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Seguradora apresenta liquidez como se segue:Capital de risco (a) 108.862Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 21.772Ativos livres - nota explicativa nº 21 - (b) 61.078Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 56,11%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos 4.537 6.725Equivalentes de caixa 2.915 4.452Total de caixa e equivalentes de caixa 7.452 11.177

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

TítulosHierarquia

do valor justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoEntre 1

e 5 anosAcima de

5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor de

curvaValor justo

Ganho/(perda) não realizada 2016 % 2015 %

(A) (B) (C) (D) (E=A+B+C+D) (F) (G) (G-F) (E) (H)Ativos designados pelo valor justo por meio do resultado 82.630 11.508 – 90.029 184.167 184.155 184.167 12 184.167 44% 144.858 30%Fundos de investimentos 74.741 1.081 – 90.029 165.851 165.839 165.851 12 165.851 90% 126.532 87%Quotas de fundos de investimentos - DPVAT 1 – – – 90.027 90.027 90.027 90.027 – 90.027 54% 59.585 47%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 673 – – 673 675 673 (2) 673 1% 949 1%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – 408 – – 408 394 408 14 408 0% 31.762 25%Operações compromissadas (*) 1 74.741 – – – 74.741 74.741 74.741 – 74.741 45% 34.240 27%Outros 2 – – – 2 2 2 2 – 2 0% (4) 0%Carteira administrada 7.889 10.427 – – 18.316 18.316 18.316 – 18.316 10% 18.326 13%Fundos de investimento em direitos creditórios - não exclusivo 2 7.889 10.427 – – 18.316 18.316 18.316 – 18.316 100% 18.326 100%Ativos financeiros disponíveis para venda 8.135 115.963 – – 124.098 124.295 124.098 (197) 124.098 29% 220.648 47%Carteira administrada 8.135 115.963 – – 124.098 124.295 124.098 (197) 124.098 100% 220.648 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 3.570 16.171 – – 19.741 19.675 19.741 66 19.741 16% 94.850 43%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 99.792 – – 99.792 100.057 99.792 (265) 99.792 80% 87.750 40%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – 0% 16.171 7%Debêntures 2 4.565 – – – 4.565 4.563 4.565 2 4.565 4% 9.323 4%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – 0% 12.554 6%Ativos mantidos até o vencimento 9.996 42.861 61.628 – 114.485 114.485 111.233 (3.252) 114.485 27% 108.358 23%Fundo de investimento 9.996 42.861 61.628 – 114.485 114.485 111.233 (3.252) 114.485 100% 108.358 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 32.319 61.628 – 93.947 93.947 90.877 (3.070) 93.947 82% 88.819 82%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 – 10.542 – – 10.542 10.542 10.361 (181) 10.542 9% 10.588 10%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.996 – – – 9.996 9.996 9.995 (1) 9.996 9% 8.951 8%Outras aplicações – – – 234 234 234 234 – 234 0% 234 0%Total 100.761 170.332 61.628 90.263 422.984 423.169 419.732 (3.437) 422.984 100% 474.098 100%* Operações compromissadas com lastro em títulos públicos.

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Seguradora usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Seguradora utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) ou por meio da utilização de metodologia de precificação definida pela BB Gestão de Recursos DTVM S.A. (BB-DTVM). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasileira de Liquidação e Custódia. d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LTN 13,32% 11,68% 11,75% 8,94%NTN-B 6,68% 3,82% 6,51% 3,82%LFT 13,82% 13,40% 14,25% 14,25%Debênture CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,93% a.a. CDI + 1,15% a.a. CDI + 0,93% a.a.Letra financeira – – 105,25% do CDI 105,25% do CDIDPGE – – 112,00% CDI 112,00% CDIe) Movimentação das aplicações financeiras

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo Rendimentos

Saldo em 2016

Valor justo por meio do resultado 144.858 430.243 (414.111) – 23.177 184.167Disponível para venda 220.648 11.998 (135.484) 3.750 23.186 124.098Mantido até o vencimento 108.358 – (5.090) – 11.217 114.485Outras aplicações 234 – – – – 234Total 474.098 442.241 (554.685) 3.750 57.580 422.984

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2016, a Seguradora possuía contratos futuros de DI conforme apresentados na tabela abaixo. O objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção, visando minimizar a exposição a riscos de mercado, neste caso de taxa de juros. A utilização de derivativos está condicionada aavaliação do cenário macroeconômico. 2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) 1 75 67 –DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) – 33 27 –DI FUT - A vencer acima de 360 dias (LTN) – 33 24 –Total 1 141 118 –

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento em até 30 dias (LTN) 15 1.516 1.515 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 1 134 99 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (NTN-F) 1 134 84 –Total 17 1.784 1.698 –

8. PRÊMIOS A RECEBERa) Prêmios por segmento 2016 2015

Ramos agrupadosPrêmios a

receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Prêmios a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber líquido

Compreensivo empresarial 54.265 (945) 53.320 64.427 (2.012) 62.415Riscos diversos 18.085 (1.019) 17.066 32.401 (953) 31.448Compreensivo residencial 42.685 (339) 42.346 45.825 (467) 45.358Riscos nomeados e operacionais 7.182 (697) 6.485 5.658 (109) 5.549Aeronáuticos (cascos) 9.961 (217) 9.744 14.592 (1.024) 13.568Marítimos (cascos) 2.267 (1) 2.266 11.901 (618) 11.283Transporte internacional 6.514 (1.760) 4.754 9.989 (330) 9.659Crédito interno 13.860 (3.508) 10.352 11.868 (851) 11.017Demais ramos 29.712 (1.890) 27.822 37.271 (366) 36.905Total 184.531 (10.376) 174.155 233.932 (6.730) 227.202b) Movimentação de prêmios a receber

2016 2015Saldo inicial 227.202 237.153(+) Prêmios emitidos 713.831 835.587(+) IOF 3.368 48.232(+) Adicional de fracionamento (9.644) 6.443(–) Prêmios cancelados (38.772) (160.238)(–) Recebimentos (718.184) (739.414)Constituição/redução ao valor recuperável (3.646) (561)Saldo final 174.155 227.202c) Composição por prazo de vencimento

2016 2015A vencer até 30 dias 68.813 81.425A vencer de 31 a 60 dias 26.926 26.669A vencer de 61 a 120 dias 27.506 37.180A vencer de 121 a 180 dias 19.735 22.589A vencer de 181 a 365 dias 8.388 5.660Total a vencer 151.368 173.523Vencidos até 30 dias 16.097 36.036Vencidos de 31 a 60 dias 3.067 3.881Vencidos de 61 a 120 dias 1.525 262Vencidos de 121 a 180 dias 58 1.261Vencidos de 181 a 365 dias 968 4.620Vencidos acima de 365 dias 1.072 7.619Total vencidos 22.787 53.679Total 174.155 227.202O período médio de parcelamento para liquidação dos prêmios pelos segurados é de aproximadamente 150 dias.

9. OPERAÇÕES COM RESSEGURADORA E ATIVOS DE RESSEGURO E RETROCESSÃOa) Ativo

2016 2015Sinistros a recuperar com resseguradores 91.530 180.579Outros créditos com resseguradores 52.345 158.030(–) Provisão para riscos de créditos (1.245) (1.466)Total 142.630 337.143

2016 2015Provisão de sinistros a liquidar - PSL/IBNeR 76.883 106.194Sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 5.655 8.883Provisão de prêmios não ganhos - PPNG 46.491 48.921Risco vigente não emitido - RVNE 3.833 3.449Provisão de despesas relacionadas - PDR 899 1.055Total 133.761 168.502b) Passivo

2016 2015Prêmios cedidos 109.333 265.969Comissão a recuperar (7.267) (41.489)Ressarcimento 22.969 21.863Outros (81.169) 6.397Total 43.866 252.740c) Composição de prêmio emitido por grupo de ramos

2016 2015

Grupo de ramos

Prêmio emitido

líquido (*)Resseguro

cedido (**)% Retenção

Prêmio emitido

líquido (*)Resseguro cedido (**)

% Retenção(nota 25b) (nota 25f) (nota 25b) (nota 25f)Patrimonial 496.231 70.287 86% 550.133 51.216 91%Transportes 9.289 312 97% 15.955 46 100%Marítimos/Aeronáuticos 14.993 10.751 28% 21.385 14.075 34%Demais 74.853 10.226 86% 84.406 13.286 84%Total 595.366 91.576 85% 671.879 78.623 88%(*) Não inclui RVNE e DPVAT no valor de R$ 1.244 e R$ 49.416 respectivamente (R$ 2.215 e R$ 48.783 em 31 de dezembro de 2015). (**) Não inclui RVNE no valor de R$ 1.078 e (R$ 466 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBERO saldo apresentado em Títulos e créditos a receber refere-se basicamente a outros créditos pendentes, no valor de R$ 3.187 (R$ 18.371 em 31 de dezembro de 2015), compartilhamento de despesas R$ 93 (R$ 8.030 em 31 de dezembro de 2015) e ressarcimento R$ 1.973, (R$ 5.469 em 31 de dezembro de 2015).

11. IMOBILIZADOTaxa anual 2015 Adições Baixa Depreciação 2016

Equipamentos 10% a 20% 1.086 1.447 (828) (352) 1.353Veículos 20% 142 – – (28) 114Total 1.228 1.447 (828) (380) 1.467

Taxa anual 2014 Adições Baixa Depreciação 2015Equipamentos 10% 1.320 479 (372) (341) 1.086Veículos 20% 116 139 (90) (23) 142Total 1.436 618 (462) (364) 1.228

12. INTANGÍVELTaxa Anual 2015 Adições Baixa Amortização 2016

Desenvolvimento de sistemas 20% a 27% 30.635 21.297 (3) (6.253) 45.676Taxa Anual 2014 Adições Baixa Amortização 2015

Desenvolvimento de sistemas 20% 6.267 26.999 (640) (1.991) 30.635

13. OBRIGAÇÕES A PAGAR2016 2015

Fornecedores 24.493 28.052Dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio 8.046 10.000Compartilhamento de despesas (nota explicativa nº 27b) 4.769 10.788Honorários e remunerações 279 3.423Participação nos lucros 1.816 2.204Total 39.403 54.467

14. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Impostos de renda 30.223 31.482Antecipação imposto de renda (22.000) (27.602)Contribuição social 25.217 20.965Antecipação contribuição social (13.322) (13.412)COFINS 993 1.518PIS/PASEP 161 246Total 21.272 13.197

15. OPERAÇÕES COM SEGURADORASÉ composto, basicamente, por Prêmio líquido de comissões no montante de R$ 7.563 e Ressarcimento cedido R$ 5.554 (Prêmios de cosseguro cedidos R$ 11.398 em 31 de dezembro de 2015).

16. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

17. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS2016 2015

Estipulantes de seguros 14.725 44.730Contas a pagar - DPVAT 20 17Outros débitos 143 761Total 14.888 45.508

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

De 1 a 30 dias 7.562 25.857De 31 a 60 dias 1.530 1.283De 61 a 120 dias 1.168 2.594De 121 a 180 dias 447 –De 181 a 365 dias 3.852 –Superior a 365 dias 2.518 7.438Total 17.077 37.172

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2016

Provisões técnicas - segurosProvisão de prêmios não ganhos - PPNG+RVNE (*)

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (**)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDRProvisão de excedentes

técnicos - PET TotalSaldo inicial 373.427 282.414 63.883 (17.492) 4.674 – 706.906Constituições 575.544 – 39.008 6.809 – 1.507 622.868Diferimento pelo risco decorrido (682.542) – – – – – (682.542)Aviso de sinistros – 350.108 – – – – 350.108Pagamento de sinistros – (218.133) – – – – (218.133)Ajuste de estimativa de sinistros – (203.475) – – – – (203.475)Atualização monetária e juros – 24.936 – – – – 24.936Reversões – – – – (65) – (65)Saldo final 266.429 235.850 102.891 (10.683) 4.609 1.507 600.603

2016

Provisões técnicas - ressegurosProvisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNEProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (**)Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 52.370 111.879 8.883 (5.685) 1.055 168.502Constituições 69.444 – – 837 – 70.281Diferimento pelo risco decorrido (71.490) – – – – (71.490)Aviso de sinistros – 181.987 – – – 181.987Pagamento de sinistros – (168.522) – – – (168.522)Ajuste de estimativa de sinistros – (44.186) – – – (44.186)Atualização monetária e juros – 573 – – – 573Reversões – – (3.228) – (156) (3.384)Saldo final 50.324 81.731 5.655 (4.848) 899 133.761

2015

Provisões técnicas - segurosProvisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNE

Provisão de sinistros a

liquidar - PSL (**)

Provisão de eventos ocorridos e não avisados - IBNR

Provisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDRProvisão de excedentes

técnicos - PET TotalSaldo inicial 346.261 286.448 51.352 (37.107) 4.115 18.412 669.481Constituições 682.991 – 12.531 19.615 559 – 715.696Diferimento pelo risco decorrido (655.825) – – – – – (655.825)Aviso de sinistros – 366.713 – – – – 366.713Pagamento de sinistros – (236.037) – – – – (236.037)Ajuste de estimativa de sinistros – (170.016) – – – – (170.016)Atualização monetária e juros – 35.306 – – – – 35.306Reversões – – – – – (18.412) (18.412)Saldo final 373.427 282.414 63.883 (17.492) 4.674 – 706.906

2015

Provisões técnicas - ressegurosProvisão de prêmios não

ganhos - PPNG + RVNEProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (**)Provisão de eventos

ocorridos e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas não

suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 37.092 136.272 10.760 (15.453) 947 169.618Constituições 79.548 – – 9.768 108 89.424Diferimento pelo risco decorrido (64.270) – – – – (64.270)Aviso de sinistros – 163.885 – – – 163.885Pagamento de sinistros – (49.471) – – – (49.471)Ajuste de estimativa de sinistros – (166.324) – – – (166.324)Atualização monetária e juros – 27.517 – – – 27.517Reversões – – (1.877) – – (1.877)Saldo final 52.370 111.879 8.883 (5.685) 1.055 168.502(*) Em decorrência de reavaliação do Produto Seguro Quebra de Garantia, tornando a carteira mais aderente a futuros ajustes em função da dinâmica do risco de inadimplência, foi alterado o modelo para responsabilidade de risco mensal, gerando impacto de R$ 80.896 mil no total das provisões técnicas de PPNG e RVNE. (**) Inclui o montante de R$ 86.069 referente a provisão de sinistro judicial (R$ 46.369 em 31 de dezembro de 2015).Custos de aquisição diferidos 2016 2015Saldo no início do exercício 81.789 78.451Constituições/reversões (13.768) 3.338Saldo no final do exercício 68.021 81.789

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras individuais. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo exercício, na primeira linha do quadro abaixo, é apresentado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Seguradora. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros esperados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis. Este quadro contempla as operações de seguros direto, cosseguro aceito, deduzido o cosseguro. Não estão incluídas as operações do consórcio DPVAT.Bruto de ressegurosMontante estimado para os sinistros

Ano de aviso do sinistroAté 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

No ano do aviso 314.699 76.994 64.755 86.634 133.305 160.042 223.106 243.488 228.525 205.676 205.676Um ano após o aviso 347.906 63.987 60.732 84.473 110.244 135.966 252.088 222.443 210.302 210.302Dois anos após o aviso 329.478 61.114 60.321 88.440 110.778 136.696 254.866 222.977 222.977Três anos após o aviso 326.796 62.850 58.410 90.257 111.632 139.571 237.298 237.298Quatro anos após o aviso 332.562 60.410 58.370 89.314 115.338 139.307 139.307Cinco anos após o aviso 343.975 57.022 60.775 91.979 115.579 115.579Seis anos após o aviso 343.539 57.363 63.238 91.038 91.038Sete anos após o aviso 336.628 57.859 61.442 61.442Oito anos após o aviso 345.277 55.299 55.299Nove anos ou mais após o aviso 353.241 353.241Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 353.241 55.299 61.442 91.038 115.579 139.307 237.298 222.977 210.302 205.676 1.692.159Pagamentos efetuados até 31.12.2016 308.820 51.809 53.700 87.607 105.144 131.705 226.436 196.445 184.393 126.598 1.472.657Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 44.421 3.490 7.742 3.431 10.435 7.602 10.862 26.532 25.909 79.078 219.502Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 20.911Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 240.413Provisões DPVAT 90.007Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 332.667

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 176.203 31.138 27.198 36.724 60.592 68.723 110.376 106.332 121.398 126.598 126.598Um ano após o aviso 250.958 47.260 47.218 62.377 99.515 117.006 188.073 185.567 184.393 184.393Dois anos após o aviso 274.643 48.741 48.817 77.145 101.029 127.203 216.974 196.445 196.445Três anos após o aviso 282.068 49.507 51.885 78.549 103.773 129.529 226.436 226.436Quatro anos após o aviso 289.451 50.372 52.113 85.368 104.351 131.705 131.705Cinco anos após o aviso 296.227 50.659 53.338 87.165 105.144 105.144Seis anos após o aviso 298.937 50.797 53.426 87.607 87.607Sete anos após o aviso 303.565 51.781 53.700 53.700Oito anos após o aviso 304.301 51.809 51.809Nove anos ou mais após o aviso 308.820 308.820Pagamentos efetuados até 31.12.2016 308.820 51.809 53.700 87.607 105.144 131.705 226.436 196.445 184.393 126.598 1.472.657Líquido de resseguroMontante estimado para os sinistros

Ano de aviso do sinistroAté 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total

No ano do aviso 190.479 54.954 46.721 54.870 96.685 133.653 141.760 185.669 200.634 177.846 177.846Um ano após o aviso 191.937 48.874 43.575 48.459 80.230 117.175 165.847 206.648 183.807 183.807Dois anos após o aviso 173.535 47.928 41.682 50.154 80.542 113.962 169.564 177.069 177.069Três anos após o aviso 173.796 47.961 41.705 49.697 80.661 117.094 91.622 91.622Quatro anos após o aviso 176.586 47.050 41.941 56.537 81.349 104.171 104.171Cinco anos após o aviso 178.030 46.442 43.161 58.885 78.746 78.746Seis anos após o aviso 181.513 46.522 43.467 44.327 44.327Sete anos após o aviso 183.472 47.097 45.659 45.659Oito anos após o aviso 186.276 46.603 46.603Nove anos ou mais após o aviso 195.362 195.362Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 195.362 46.603 45.659 44.327 78.746 104.171 91.622 177.069 183.807 177.846 1.145.212Pagamentos efetuados até 31.12.2016 165.879 45.471 42.176 42.281 75.359 99.274 84.728 161.115 166.666 125.391 1.008.340Provisão de sinistros a liquidar no período de análise 29.483 1.132 3.483 2.046 3.387 4.897 6.894 15.954 17.141 52.455 136.872Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 20.104Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 156.976Provisões DPVAT 90.007Retrocessão 2.247Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 249.230

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 108.633 27.416 24.975 28.693 46.755 62.879 78.737 106.332 121.398 125.391 125.391Um ano após o aviso 129.796 41.341 39.040 45.386 73.786 102.372 152.545 185.567 166.666 166.666Dois anos após o aviso 141.327 42.581 39.693 47.420 74.497 106.005 158.815 161.115 161.115Três anos após o aviso 148.033 43.284 40.368 47.711 75.709 108.330 84.728 84.728Quatro anos após o aviso 150.649 44.063 40.588 54.530 76.287 99.274 99.274Cinco anos após o aviso 156.770 44.321 41.814 56.327 75.359 75.359Seis anos após o aviso 159.263 44.459 41.901 42.281 42.281Sete anos após o aviso 163.891 45.443 42.176 42.176Oito anos após o aviso 164.626 45.471 45.471Nove anos ou mais após o aviso 165.879 165.879Pagamentos efetuados até 31.12.2016 165.879 45.471 42.176 42.281 75.359 99.274 84.728 161.115 166.666 125.391 1.008.340

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2016 2015

Provisões técnicas 600.603 706.906Parcela correspondente a resseguros contratados (83.437) (116.132)Direitos creditórios (117.263) (131.172)Provisões retidas pelo IRB (234) (234)DPVAT (90.007) (59.568)Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (38.017) (44.114)Total a ser coberto 271.645 355.686Bens oferecidos em cobertura:Quotas e fundos de investimentos 208.625 193.631Títulos de renda fixa - públicos 119.533 182.600Títulos de renda fixa - privados 4.565 38.048Total 332.723 414.279Ativos livres 61.078 58.59322. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais por probabilidade de perda

2016 2015

QuantidadeValor da

causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Provável 445 12.998 28.094 315 7.703 12.363Possível 842 75.902 57.975 750 52.379 34.006Remota 200 558 – 219 1.245 –Total 1.487 89.458 86.069 1.284 61.327 46.369A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas. b) Composição das ações por ano de citação

2016 2015Ano de abertura Quantidade PSL judicial Ano de abertura Quantidade PSL judicialDe 1998 a 2000 18 5.021 De 1998 a 2000 19 4.175De 2001 a 2005 123 15.847 De 2001 a 2005 128 7.629De 2006 a 2010 215 25.494 De 2006 a 2010 222 11.393De 2011 a 2015 820 32.635 De 2011 a 2015 915 23.172De 2016 311 7.072 – –Total 1.487 86.069 Total 1.284 46.369c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais

2016 2015Seguros Resseguro Seguros Resseguro

Saldo inicial 62.745 16.376 47.717 12.751Total pago no exercício (5.549) – (3.013) –Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no exercício 3.670 222 2.816 1.105Quantidade de ações pagas no exercício 206 – 125 –Novas constituições no exercício 32.705 2.694 14.805 2.740Quantidade de ações referentes a novas constituições no exercício 391 343 395 274Novas constituições referentes a citações do exercício 19.123 625 7.645 125Novas constituições referentes a citações de exercícios anteriores 13.582 2.069 7.160 2.615Baixa da provisão por êxito (531) (19) (3.292) (238)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades 7.169 (335) (2.439) (1.040)Atualização monetária e juros 10.728 2.482 8.967 2.163Saldo final 107.267 21.198 62.745 16.376O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 1.063 dias.

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição

Provisões judiciais Depósitos judiciais (*)Natureza 2016 2015 2016 2015Fiscal 13.401 12.635 14.308 13.507 COFINS 12.716 12.000 13.496 12.754 CSLL 685 635 812 753Trabalhista 59 53 – –Cível 1.968 24.337 675 468Total 15.428 37.025 14.983 13.975(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 6.721 (R$ 6.161 em 31 de dezembro de 2015). PIS/COFINS - Lei nº 9.718/1998 e nº 12.973/2014 - A Seguradora discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/1998, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS e majorou a base de cálculo do PIS. Quanto à COFINS, obteve em Recurso Extraordinário decisão no sentido de inconstitucionalidade do alargamento de sua base de cálculo, mas que manteve a majoração da alíquota. Desta decisão, a Seguradora solicitou levantamento dos depósitos realizados, e a União requereu conversão dos mesmos depósitos em pagamento definitivo, do que houve decisão favorável ao pleito da União. A Seguradora recorreu desta decisão, e atualmente os autos aguardam julgamento de Recurso Extraordinário pelo STF, sobrestado em razão da existência de repercussão geral sobre a matéria - RE 609.096. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/1998, a probabilidade de perda é classificada como provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 1º de janeiro de 2015, a Administração da Seguradora, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõe a base de cálculo do PIS/COFINS, a Seguradora ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2016 houve julgamento em primeira instância, desfavorável a tese da Seguradora. Interposto recurso de apelação, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo, do que aguarda julgamento. Quanto à COFINS, a Seguradora

depositou judicialmente valores devidos, considerando como base de cálculo a totalidade das receitas - prêmios de seguros e excedentes - no período compreendido entre junho de 1999 e maio de 2009; e apenas sobre as receitas relacionadas a prêmios de seguro entre maio de 2009 e março de 2010 - cuja somatória, atualizada pela taxa SELIC, em dezembro de 2016 é de R$ 13.496 (R$ 12.754 em 31 de dezembro de 2015). A provisão foi constituída para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC, em 2016, é de R$ 12.716 (R$ 12.000 em 31 de dezembro de 2015). O montante de COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio, suspenso por medida judicial, período de maio de 2009 a dezembro de 2016, atualizado pela taxa SELIC, é de R$ 23.303 (R$ 18.394 em 31 de dezembro de 2015), não há provisão por classificar-se a probabilidade como perda possível. Quanto ao PIS, a Seguradora recolhe o tributo, considerando como base de cálculo, até junho de 2009, a totalidade das receitas - relacionadas a prêmios de seguros e excedentes. A partir de junho de 2009, com a revogação do parágrafo 1º, do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998, a Seguradora começou a utilizar como base de cálculo apenas as receitas relacionadas a prêmios de seguros. O montante de PIS sobre as receitas excedentes, após junho de 2009, atualizado pela taxa SELIC até dezembro de 2016, é de R$ 3.770 (R$ 2.971 em 31 de dezembro de 2015), não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda possível. CSLL - A Seguradora discute judicialmente a elevação da alíquota de 9% para 15% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A ação aguarda julgamento de Recurso Extraordinário, que se encontra sobrestado, aguardando julgamento final da ADI 4.101/DF. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. A Seguradora efetuou depósitos judiciais referentes à parcela correspondente à majoração da alíquota até a competência março de 2010, quando passou a recolher o montante integral da Contribuição. O montante depositado, e provisionado, atualizado pela taxa SELIC, até Dezembro de 2016 é de R$ 685 (R$ 635 em 31 de dezembro de 2015). A Seguradora discute judicialmente a majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20% (Lei nº 13.169/2015 - período compreendido entre Setembro de 2015 e Dezembro de 2018), mantendo o recolhimento nos termos da legislação vigente. Aguarda decisão de primeira instância. A probabilidade de perda é classificada como possível. Trabalhista - A Seguradora responde a processos de natureza trabalhista que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração da Seguradora. Cível - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro. b) Movimentação:

2016 2015Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 12.635 53 24.337 37.025 11.908 23 17.802 29.733Constituições/reversões – – (20.467) (20.467) – – 1.580 1.580Atualização monetária 766 6 215 987 727 42 6.326 7.095Baixas – – (2.117) (2.117) – (12) (1.371) (1.383)Saldo final 13.401 59 1.968 15.428 12.635 53 24.337 37.025c) Composição das ações judiciais de natureza cível, trabalhista e fiscal por probabilidade de perda

2016 2015Valor da Valor da Valor da Valor da

Quantidade causa provisão Quantidade causa provisãoFiscais 4 38.181 13.401 4 31.917 12.635Provável 1 12.716 12.716 1 12.000 12.000Possível 3 25.465 685 3 19.917 635Trabalhistas 1 100 59 1 61 53Provável 1 100 59 1 61 53Cíveis 1.398 135.047 1.968 1.372 85.469 24.337Provável 249 6.984 1.968 312 16.882 24.337Possível 867 86.712 – 790 65.436 –Remota 282 41.351 – 270 3.151 –Total 1.403 173.328 15.428 1.377 117.447 37.025

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social subscrito é de R$ 128.856 (R$ 115.171 em 31 de dezembro de 2015 totalmente integralizado), e está representado por 18.361 ações nominativas sem valor nominal (17.476 em 31 de dezembro de 2015), sendo 18.201 ordinárias e 160 preferenciais, esta sem direito a voto, sendo o aumento de capital de R$ 13.685 está em aprovação pela SUSEP. Em 03 de maio de 2016, por meio da Portaria SUSEP/DIRAT nº 1.352, foi aprovado pela SUSEP aumento do capital social no montante de R$ 10.000. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada na Assembleia Geral Extraordinária de 23 de dezembro de 2015 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre o capital próprio, pelos administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem comprometimento da solvência da Seguradora. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio, deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 91.498 82.874Constituição da reserva legal (5%) 4.575 4.144Lucro líquido ajustado 86.923 78.730Dividendos mínimos obrigatórios propostos 8.046 10.000Juros sobre o capital próprio pagos 16.100 10.000Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 59.300 –Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 19% 13%Total de dividendos e juros sobre o capital próprio 83.446 20.000Distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio:Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 82.719 19.817Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações preferenciais 727 183Quantidade de ações:Ações ordinárias 18.201 17.316Ações preferenciais 160 160Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 4.544,73 1.144,43Ações preferenciais 4.544,73 1.144,43

c) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. d) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Seguradora, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta dos acionistas em Assembleia Geral. e) Ajustes com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste a valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, líquido dos efeitos tributários.

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

RamosPrêmios ganhos Sinistralidade % Custo de aquisição %2016 2015 2016 2015 2016 2015

Compreensivo empresarial 173.072 190.105 36,01% 45,59% 35,73% 34,12%Compreensivo residencial 169.833 164.851 39,78% 37,46% 33,36% 32,19%Riscos diversos 111.455 143.178 15,37% 11,88% 76,21% 66,51%DPVAT 49.090 48.697 85,68% 86,73% 1,41% 1,42%Crédito interno 134.956 56.771 14,34% 73,39% 9,27% 9,26%Riscos nomeados e operacionais 33.211 24.343 (31,41%) 0,64% 10,77% 12,51%Demais ramos 67.230 70.610 33,87% 35,94% 12,73% 18,47%Total 738.847 698.555 29,88% 39,35% 30,96% 33,67%

2016 2015b) Prêmios emitidos 646.026 722.877Prêmios diretos 621.940 671.538Prêmios de cosseguros aceitos 5.575 8.808Prêmios de cosseguros cedidos (33.819) (12.049)Repasse DPVAT 49.416 48.783Recuperação de custos iniciais de contratação 2.914 5.797c) Sinistros ocorridos (220.761) (274.861)Sinistros (197.062) (264.380)Salvados (1.049) (2.417)Ressarcimentos 8.773 4.375Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (18.894) (4.322)Serviços de assistência (12.529) (8.117)d) Custo de aquisição (228.771) (235.190)Comissões (125.778) (143.371)Comissões estipulantes (79.068) (87.767)Recuperação de comissões 1.369 1.896Variação das despesas de comercialização diferidas (13.768) 3.339Despesas com apólices e/ou contratos (7.349) (5.204)Despesas com inspeção de riscos (4.177) (4.083)e) Outras receitas e despesas operacionais (21.402) (8.960)Contingências cíveis (1.027) (2.138)Redução ao valor recuperável - prêmios a receber e títulos e créditos a receber (5.627) 682Redução ao valor recuperável - sinistros a recuperar (8.633) (646)Despesas com cobrança (2.846) (2.672)Apólices e contratos (385) (500)Outras despesas operacionais (2.884) (3.686)f) Resultado com resseguro (73.982) (40.495)Receita com resseguro 22.633 21.527Recuperação de indenização - direto 55.869 34.454Recuperação de indenização - cosseguro aceito (29.888) (10.839)Recuperação de indenização - IBNR (3.186) (2.088)Recuperação de Indenização - PDR IBNR (162) –Despesas com resseguro (96.615) (62.022)Prêmios de resseguro - direto (114.889) (107.417)Prêmios de resseguro - cosseguro aceito (3.805) (7.789)Prêmio de resseguro cancelados 14.389 24.703Prêmio de resseguro restituídos 11.651 11.414Variação das provisões de resseguro (2.046) 15.278Salvados e ressarcimentos (1.915) 1.789g) Despesas administrativas (86.713) (69.365)Pessoal próprio (45.902) (37.928)Serviços de terceiros (13.817) (11.689)Localização e funcionamento (13.903) (7.074)Publicidade e propaganda (1.218) (1.211)Despesas de compartilhamento (7.131) (6.112)Outras despesas administrativas (4.742) (5.351)h) Despesas com tributos (14.114) (23.204)COFINS (18.165) (17.654)COFINS - Crédito tributário 9.821 –PIS (2.958) (2.882)PIS - Crédito tributário 1.596 –Taxa de fiscalização (3.307) (2.617)Outras despesas com tributos (1.101) (51)i) Resultado financeiro 54.452 84.819Receitas financeiras 64.542 128.902Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 23.177 23.765Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 23.186 24.103Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 11.217 13.944Juros sobre equivalentes de caixa 317 561Operações de seguros 9.782 25.177Oscilação cambial (4.783) 39.964Atualização monetária de depósitos judiciais 1.384 1.246Outras receitas financeiras 262 142Despesas financeiras (10.090) (44.083)Operações de seguros (10.701) (8.674)Oscilação cambial 9.950 (19.685)Taxa de administração (832) (840)Atualização monetária sobre provisões judiciais (987) (7.095)Atualização monetária sobre provisões de sinistro a liquidar administrativo 946 (1.137)Atualização monetária sobre provisões de sinistro a liquidar judicial (8.246) (6.652)Outras despesas financeiras (220) –j) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.) mantem firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Residenciais e Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; • Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA;• Call Center localizado na cidade de São Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016, estão demonstrados a seguir:SeguradoraArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 3.295 14.858 64.087 82.240 2.570Call Center - Franca 277 1.249 2.340 3.866 276Call Center - São Carlos 292 1.313 – 1.605 567Total 3.864 17.420 66.427 87.711 3.413

GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e após participações 150.128 150.128 131.336 131.336Imposto de renda à alíquota de 25% e Contribuição social à alíquota de 20% (37.508) (30.026) (32.810) (19.700)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20% (nota 26c) – – – (1.208)Diferenças temporárias 2.403 1.923 (2.199) (1.320)Diferenças permanentes (531) (334) (504) (237)Juros sobre o capital próprio 4.025 3.220 2.500 1.500Deduções incentivadas 1.388 – 1.531 –Imposto de renda e contribuição social correntes (30.223) (25.217) (31.482) (20.965)Constituição/reversão de crédito tributário (2.403) (1.923) 2.199 1.047Ajustes relativos a exercícios anteriores 9 7 (29) (10)Ajuste de crédito tributários-aumento da CSLL 15% para 20% – 1.120 – 778Despesa de imposto de renda e contribuição social (32.617) (26.013) (29.312) (19.150)Alíquota efetiva (%) 22% 17% 22% 15%b) Créditos tributários e previdenciáriosAtivo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar – 1.136 – 1.136PIS/COFINS – 6.704 – 6.704Tributos retidos na fonte 3.824 3.008 (3) 6.829Total circulante 3.824 10.848 (3) 14.669Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias 1.928 306 (320) 1.914 Contingências cíveis 9.735 12.371 (21.319) 787 Provisão para riscos de crédito 3.724 5.920 (99) 9.545 Provisão para participação nos lucros 887 – (70) 817 Contingências trabalhistas 21 3 – 24 Outras provisões 2.067 3 – 2.070Ajustes de títulos a valor de mercado 1.894 – (1.805) 89PIS/COFINS – 4.713 – 4.713Total não circulante 20.256 23.316 (23.613) 19.959PassivoAjustes de títulos a valor de mercado 118 – (117) 1Total não circulante 118 – (117) 1

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Seguradora, empresas do GRUPO MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, a contratação de seguros e resseguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Existem também operações relativas à utilização da estrutura e recursos entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remuneração do pessoal chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos Administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qualquer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remuneração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 942 (R$ 1.153 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas comerciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaBanco do Brasil Acionista 4.492 14.725 1.629 – – 43.461 87.767 394BB Corretora (**) Coligada – 4.482 1 – – 38.436 127.617 –BB DTVM (***) Coligada – – 725 – – – 794 –BrasilPrev Coligada – – 136 – – – – –Brasilveículos Companhia de Seguros (*) Coligada (192) 38 1.094 16 822 419 37 –Brasil Assistência S.A. Coligada – – 12.529 – – – 8.060 –Companhia de Seguros Aliança do Brasil (*) Coligada 261 1.516 10.528 121 3.293 1.759 1.805 –IRB Brasil Resseguros S.A. Coligada 137.593 61.158 67.744 4.085 – – – –MAPFRE Seguros Gerais S.A. (*) Coligada – 4.188 38.087 – 3.622 8.283 34.960 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada 23 83 1.327 – 292 327 1.537 –MAPFRE RE CIA de Reaseguros (****) Coligada 13.669 7.988 4.115 5.797 26.411 16.718 10.837 2.605MAPFRE RE do Brasil (****) Coligada 69.411 16.870 10.688 6.753 136.597 46.759 18.699 4.345MAPFRE Saúde S.A. Coligada – – 868 – – – – –MAPFRE Global Risks, Compañia Internacional Coligada 34 2 – – – – – –(*) Refere-se, principalmente, a compartilhamento de despesas; (**) Comissão sobre venda de produtos de seguros; (***) Administração da carteira de investimentos; (****) Operações de resseguro.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Seguradora proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 136 (R$ 61 em 31 de dezembro de 2015).

29. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321, de 2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Seguradora. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Seguradora foi questionada, por meio da correspondência Ofício nº 2/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 7 de outubro de 2016, entre outros assuntos, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios a receber, sinistros a recuperar e diferença entre a rubrica de prêmios a receber e o registro auxiliar obrigatório PREMREC.DBF. Relativamente à redução aos valores recuperáveis de prêmios a receber, a Seguradora absteve-se da utilização do estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP.

Page 22: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

Aos Conselheiros e Diretores daAliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Seguradora.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

Aos Conselheiros e Diretores da

Aliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores

da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Aliança do

Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório,

elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os

princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência

de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos

que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores

da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em

nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro

de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada

com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados

nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de

distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes

para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a efetividade desses controles internos da Aliança do Brasil Seguros S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras

e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de

dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios

atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de

Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente,

também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos

que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros

Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IALIANÇA DO BRASIL SEGUROS S.A.

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 600.603Total de provisões técnicas auditadas 510.596Total de ativos de resseguro 133.7612. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 600.603Valores redutores (b) 328.958Total a ser coberto (a-b) 271.6453. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 108.862Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 108.8624. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 228.707Ajustes econômicos (b) 328Exigência de Capital (CMR) (c) 108.862Suficiência/(Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 120.173Ativos Garantidores (e) 332.723Total a ser Coberto (f) 271.645Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 61.078Ativos Líquidos (h) 61.078Capital de Risco (CR) (i) 108.862Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 56,11%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0173; 0272; 0860; 870 5000740 6200115 1.0001535 2.0000433; 0746 2.5000351; 1428; 1528 3.0000748; 0775; 0776 3.5000114; 0621; 0622; 1433 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.500

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

DIRETORIA

Roberto BarrosoDiretor-Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Jabis de Mendonça AlexandreLeonardo Giuberti Mattedi

Luis Felipe Lebert Cozac

Luiz Gustavo Braz LageMauricio Galian

Raphael de Luca JúniorWady José Mourão Cury

cuidartransforma

Transformamos produtos em soluções simples, ágeis e inovadoras para proteger sonhos e conquistas.• 6,5 bilhões de reais em indenizações pagas.• Mais de 1 milhão de pessoas cuidadas por meio de serviços prestados.

SOL UÇ ÕE S T R A N S F O R M A M

Page 23: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Aliança do Brasil Seguros S.A. - CNPJ nº 01.378.407/0001-10

Aos Conselheiros e Diretores daAliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais da Aliança do Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos independentes em relação à Seguradora de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuaisA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Seguradora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Seguradora.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Seguradora a não mais se manter em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Seguradora a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira MagalhãesCRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

Aos Conselheiros e Diretores da

Aliança do Brasil Seguros S.A.São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores

da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Aliança do

Brasil Seguros S.A. (“Seguradora”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório,

elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da AdministraçãoA Administração é responsável pelas provisões técnicas, pelos ativos de resseguro registrados nas

demonstrações financeiras e pelos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os

princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência

de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos

que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas e os ativos de resseguro

registrados nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores

da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em

nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro

de Atuária - IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada

com o objetivo de obter segurança razoável de que as provisões técnicas, os ativos de resseguro registrados

nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da

necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de

distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Seguradora e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do

julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes

para o cálculo e elaboração das provisões técnicas e dos ativos de resseguro registrados nas demonstrações

financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das

provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Seguradora para planejar procedimentos de

auditoria atuarial que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a efetividade desses controles internos da Aliança do Brasil Seguros S.A..

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião

de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas e os ativos de resseguro registrados nas demonstrações financeiras

e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção acima referidos da Aliança do Brasil Seguros S.A. em 31 de

dezembro de 2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios

atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de

Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Seguradora e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente,

também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre amostras, observamos

que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do

escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por meio dos Quadros

Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo IALIANÇA DO BRASIL SEGUROS S.A.

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas e ativos de resseguro 2016Total de provisões técnicas 600.603Total de provisões técnicas auditadas 510.596Total de ativos de resseguro 133.7612. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas auditadasProvisões Técnicas (a) 600.603Valores redutores (b) 328.958Total a ser coberto (a-b) 271.6453. Demonstrativo do Capital MínimoCapital Base (a) 15.000Capital de Risco (CR) (b) 108.862Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 108.8624. Demonstrativo da SolvênciaPatrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 228.707Ajustes econômicos (b) 328Exigência de Capital (CMR) (c) 108.862Suficiência/(Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 120.173Ativos Garantidores (e) 332.723Total a ser Coberto (f) 271.645Suficiência/(Insuficiência) dos Ativos Garantidores (g = e - f) 61.078Ativos Líquidos (h) 61.078Capital de Risco (CR) (i) 108.862Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 56,11%(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e modificações é de, no mínimo, 20%.5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)0173; 0272; 0860; 870 5000740 6200115 1.0001535 2.0000433; 0746 2.5000351; 1428; 1528 3.0000748; 0775; 0776 3.5000114; 0621; 0622; 1433 5.0000116; 0118; 0141; 0167; 0171; 0196 7.500

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP 183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

CONTADORA ATUÁRIA

DIRETORIA

Roberto BarrosoDiretor-Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues Qualharello

Jabis de Mendonça AlexandreLeonardo Giuberti Mattedi

Luis Felipe Lebert Cozac

Luiz Gustavo Braz LageMauricio Galian

Raphael de Luca JúniorWady José Mourão Cury

cuidartransforma

Transformamos produtos em soluções simples, ágeis e inovadoras para proteger sonhos e conquistas.• 6,5 bilhões de reais em indenizações pagas.• Mais de 1 milhão de pessoas cuidadas por meio de serviços prestados.

SOL UÇ ÕE S T R A N S F O R M A M

1. CONTEXTO OPERACIONALA Brasilveículos Companhia de Seguros (doravante designada “Brasilveículos” ou “Companhia”), é uma sociedade anônima de capital fechado, sediada em São Paulo, à Avenida das Nações Unidas, nº 14.261, 29º andar, São Paulo, cadastrada no CNPJ sob o nº 01.356.570/0001-81. A Companhia iniciou suas operações de seguros em 1997 e está autorizada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP a operar em seguros de danos e de pessoas, especializando-se, entretanto, na modalidade automóvel em todo o território nacional. A Companhia, no desenvolvimento de suas atividades, atua de forma integrada com o Banco do Brasil (doravante referido também como “BB”) e empresas a ele ligadas, mantendo com essas empresas algumas operações, as quais estão detalhadas na nota explicativa nº 27. Em 30 de junho de 2011, a parceria entre o Banco do Brasil, através de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o Grupo MAPFRE, através de sua subsidiária integral MAPFRE Brasil Participações S.A., firmada em 5 de maio de 2010, foi concretizada, dando origem ao GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, representado por duas Sociedades Holdings: BB MAPFRE SH1 Participações S.A. e MAPFRE BB SH2 Participações S.A.. Em 31 de dezembro de 2016, o Grupo apresentava a estrutura abaixo, cujo controle acionário foi aprovado pela Portaria SUSEP nº 4.676 de 25 de junho de 2012.

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da Brasilveículos Companhia de Seguros, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do Parecer dos Atuários Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.A Brasilveículos Companhia de Seguros atua no segmento de seguros de automóveis.Em 2016 a Companhia apresentou prêmios emitidos de R$ 1.591,1 milhões e lucro líquido de R$ 115,4 milhões.

No exercício de 2016, os acionistas deliberaram a distribuição de lucros no total de R$ 191,5 milhões, na forma de dividendos e juros sobre capital próprio, nos valores de R$ 151,6 milhões e de R$ 40,0 milhões, respectivamente, em Reuniões da Diretoria realizadas em 25 de fevereiro, 25 de maio, 13 de junho e 15 de dezembro de 2016.Conforme previsto no Estatuto da Brasilveículos Companhia de Seguros uma parcela de seu lucro, por proposta dos órgãos da administração, aprovada pela Assembleia Geral, poderá ser destinada à formação de Reserva de Investimentos, que tem o objetivo de prover fundos que garantam o nível de capitalização da Companhia, investimentos em atividades relacionadas com o objeto social da Companhia, o aumento de capital nas sociedades das quais participa como acionista, a aquisição de socied

ades congêneres e/ou o pagamento de dividendos futuros ou suas antecipações. Em atendimento à Circular SUSEP nº 521/2015, a Companhia declara deter, na categoria “mantidos até o vencimento”, títulos e valores mobiliários no valor de R$ 517,5 milhões e, considerando ter capacidade financeira para tal, manifesta a intenção de observar os prazos de resgate originais dos mesmos.Agradecemos aos nossos acionistas, corretores, parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e à nossa equipe, pela dedicação e qualidade dos trabalhos realizados.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2016 2015Prêmios emitidos 25b 1.591.051 2.062.078(–) Variações das provisões técnicas de prêmios 120.411 (90.651)(=) Prêmios ganhos 25a 1.711.462 1.971.427(+) Receita com emissão de apólices 4.947 4.892(–) Sinistros ocorridos 25c (1.191.472) (1.222.748)(–) Custos de aquisição 25d (199.268) (228.655)(–) Outras receitas e despesas operacionais 25e (51.320) (54.746)(–) Despesas administrativas 25f (236.056) (255.431)(–) Despesas com tributos 25g (10.901) (44.984)(+) Resultado financeiro 25h 143.727 153.942 (+) Receitas financeiras 205.815 209.618 (–) Despesas financeiras (62.088) (55.676)(+) Resultado patrimonial 135 258(=) Resultado operacional 171.254 323.955(+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes 6.000 (1.547)(=) Resultado antes dos impostos e participações 177.254 322.408(–) Imposto de renda 26a (33.138) (73.359)(–) Contribuição social 26a (26.661) (46.698)(–) Participações sobre o resultado (2.080) (5.995)(=) Lucro líquido do exercício 115.375 196.356(/) Quantidade de ações 72.762.823 72.762.823(=) Lucro líquido por ação - R$ 1,59 2,70

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015Lucro líquido do exercício 115.375 196.356Outros resultados abrangentes 1.346 (1.404)Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 2.448 (2.602)Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes (1.102) 1.198Resultado abrangente do exercício 116.721 194.952Atribuível aos acionistas Controladores 116.721 194.952

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

2016 2015ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 115.375 196.356Ajustes para: (57.557) 97.839Depreciação e amortizações 13.742 5.183Perda por redução ao valor recuperável dos ativos (2.589) 2.210Variações das provisões técnicas (97.523) 82.854Variação dos custos de aquisição diferidos 11.940 (10.280)Ganhos e perdas na alienação de imobilizado (6.000) 1.545Ativos fiscais diferidos 22.873 16.327Variação nas contas patrimoniais: 187.060 (95.024)Aplicações 65.381 (115.104)Créditos das operações de seguros e resseguros 143.316 3.108Créditos tributários e previdenciários (15.615) (1.071)Despesas antecipadas (216) 319Outros ativos 90.020 (63.467)Depósitos judiciais e fiscais (43.777) (39.516)Impostos e contribuições 29.835 102.443Obrigações a pagar (20.098) 5.386Débitos de operações com seguros e resseguros (21.441) 7.117Depósitos de terceiros 7.831 (47.462)Provisões técnicas - seguros (58.109) 18.877Provisões judiciais 26.465 39.302Outros passivos (17.878) (3.552)Ajuste a valor justo - títulos disponíveis para venda 1.346 (1.404)Caixa gerado pelas operações 244.878 199.171Imposto de renda sobre o lucro - pago (17.400) (61.509)Contribuição social sobre o lucro - pago (17.630) (39.435)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 209.848 98.227ATIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimento pela venda: 8.537 (130)Investimentos 1.151 136Imobilizado 7.172 (1.323)Intangível 214 1.057Pagamento pela compra: (28.004) (46.759)Imobilizado (299) (1.907)Intangível (27.705) (44.852)Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (19.467) (46.889)ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOPagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (185.508) (90.675)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (185.508) (90.675)Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 4.873 (39.337)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5.271 44.608Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 10.144 5.271

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2016 2015Circulante 1.332.845 1.496.620Disponível – 1.178Caixa e bancos 5 – 1.178Equivalentes de caixa 5 10.144 4.093Aplicações 6 445.848 384.710Créditos das operações com seguros e resseguros 593.233 736.502Prêmios a receber 593.233 736.502Outros créditos operacionais 9 12.907 72.966Títulos e créditos a receber 63.204 49.313Títulos e créditos a receber 10 34.863 39.091Créditos tributários e previdenciários 26b 21.735 4.427Outros créditos 11 6.606 5.795Outros valores e bens 102.398 128.972Bens à venda 12 100.753 118.873Outros valores 1.645 10.099Despesas antecipadas 1.081 865Custos de aquisição diferidos 19 104.030 118.021Seguros 104.030 118.021Ativo não circulante 1.430.614 1.521.574Realizável a longo prazo 1.357.891 1.460.576Aplicações 6 661.843 788.362Créditos das operações com seguros e resseguros 2.572 –Prêmios a receber 2.572 –Títulos e créditos a receber 673.425 654.214Créditos tributários e previdenciários 26b 97.838 122.404Depósitos judiciais e fiscais 23 575.587 531.810Custos de aquisição diferidos 19 20.051 18.000Seguros 20.051 18.000Investimentos 466 1.617Participações societárias 453 421Imóveis destinados a renda – 1.183Outros investimentos 13 13Imobilizado 13 2.676 4.420Bens móveis 1.156 2.851Outras imobilizações 1.520 1.569Intangível 14 69.581 54.961Outros intangíveis 69.581 54.961Total do ativo 2.763.459 3.018.194

Passivo Nota 2016 2015Circulante 1.436.228 1.681.643Contas a pagar 111.610 148.793Obrigações a pagar 15a 56.855 72.331Impostos e encargos sociais a recolher 15b 44.088 52.869Encargos trabalhistas 1.869 4.978Impostos e contribuições 16 1.231 6.426Outras contas a pagar 7.567 12.189Débitos de operações com seguros e resseguros 79.320 100.761Prêmios a restituir 192 –Operações com seguradoras 12 12Corretores de seguros e resseguros 17 79.084 100.720Outros débitos operacionais 32 29Depósitos de terceiros 18 28.917 21.086Provisões técnicas - seguros 19 1.216.381 1.411.003Danos 1.214.309 1.408.803Pessoas 2.072 2.200Passivo não circulante 804.812 739.353Contas a pagar 4 –Tributos diferidos 4 –Provisões técnicas - seguros 19 315.206 276.216Danos 314.772 275.832Pessoas 434 384Outros débitos 489.602 463.137Provisões judiciais 23 489.602 463.137Patrimônio líquido 24 522.419 597.198Capital social 335.319 335.319Reservas de lucros 187.477 263.602Ajustes com títulos e valores mobiliários (377) (1.723)

Total do passivo e patrimônio líquido 2.763.459 3.018.194As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETOExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISa) Base de preparação: Em consonância à Circular SUSEP n° 521/15, as demonstrações financeiras in-dividuais foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronuncia-mentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) quando referendadas pela SUSEP. As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em con-formidade com os modelos de publicação estabelecidos pela referida Circular. Essas demonstrações finan-ceiras individuais foram aprovadas pela Administração em 17 de fevereiro de 2017. b) Base para avalia-ção, apresentação e moeda funcional: As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção para ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. A moeda funcional da Companhia é o Real. c) Continuidade: A Admi nistração considera que a Companhia possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base nesse princípio de continuidade. d) Uso de estimati-vas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais, de acordo com as normas do CPC, referendados pela SUSEP, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e des-pesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As notas explicativas listadas abaixo incluem: i informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais; ii informa-ções sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício contábil. • Nota 3e - Classificação dos contratos de seguros; • Notas 3l, 3m, 19 e 22- Provisões técnicas e teste de adequação dos passivos; • Nota 3r e 25i - Arrenda-mento e Determinação se um contrato contém um arrendamento; • Nota 6 - Aplicações; • Nota 8 - Prê-mios a receber (Redução ao Valor Recuperável); • Nota 23 - Provisões judiciais; e • Nota 26b - Imposto de renda e contribuição social diferidos e tributos a recuperar. e) Segregação entre circulante e não cir-culante: A Companhia efetuou a segregação de itens patrimoniais em circulante e não circulante consi-derando a expectativa de realização de até doze meses e posterior a doze meses, respectivamente. f) Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, alterações de normas e in-terpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016. Dentre aquelas que podem ser relevantes para a Seguradora, encontra-se: A IFRS 9 - Instrumentos financeiros, que introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisi-tos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes, substituirá a orientação sobre o reconhecimento de receitas que existe atualmente. A nova norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018. A IFRS 16 - Arrendamentos, requer que as Companhias tragam a maioria dos seus arrendamentos para o balanço patrimonial, reconhecendo novos ativos e passivos. A nova norma é apli-cável a partir de 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção destas alterações estão sendo avaliados e serão concluídos até a data da entrada em vigor das normas.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras individuais estão demons-tradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os exercícios apresentados. a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos em conta movimento sem vencimento, aplica-ções financeiras resgatáveis no prazo de noventa dias com risco insignificante de mudança de valor justo e que não estejam vinculados como garantia das provisões técnicas. Os valores são utilizados pela Com-panhia para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. b) Aplicações e instrumentos fi-nanceiros: A Companhia classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: i. ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ii. ativos financeiros mantidos até o vencimento e iii. ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação dentre as categorias é definida pela Administra-ção no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: São classificados nesta categoria os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é manter negociações ativas e frequentes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações do valor justo são registrados imediatamente no resultado do exercício. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: São classificados nessa categoria caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter esses ativos financeiros até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado, deduzidos de qualquer perda por re-dução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Compreende os ativos financeiros não classificados em nenhu-ma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mu-danças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido (líquido dos efeitos tributários). Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado.iv. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamento determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os valores registrados nas rubricas “Créditos das operações com seguro e resseguro”, “Títulos e créditos a receber” e “Outros créditos” que são contabilizados pelo custo amorti-zado decrescidos de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. v. Determinação do valor justo: Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos estão divulgadas na nota explicativa n° 6c. c) Instrumentos financeiros derivativos: A Companhia mantém operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos destinados à proteção de riscos associados com a varia-ção de taxas de juros dos investimentos. As operações com derivativos são registradas e negociadas na BM&FBovespa. Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e os custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensu-rados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício e estão classificados na categoria ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado. d) Redução ao valor recuperável: i. Ativos financeiros: Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o

devedor ou emissor entrará em processo de falência, recuperação judicial ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumu-lativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes. ii. Operações de seguros: A Companhia reconhece uma redução ao valor recuperável sobre os prêmios a receber diretos, líquidos de comissões, comissão de estipulante, cosseguros e resseguros cedidos, IOF, Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) e Custos de Aquisição Diferidos, para os recebíveis relativos a riscos decorridos ou prêmios a receber vencidos e não pagos, referentes a apólices cuja vigência tenha expirado e que não tenham sido canceladas. Adicionalmente, para os saldos remanescentes, é reconhe-cida a redução ao valor recuperável quando o período de inadimplência superar 60 (sessenta) dias da data do vencimento do crédito. Ainda, o montante da redução corresponde à totalidade dos valores a receber de determinado segurado, independentemente de existirem outros valores a vencer deste mesmo segu-rado. iii. Ativos não financeiros: Os valores dos ativos não financeiros são revistos, para fins de recupera-bilidade, sempre que houver alguma indicação de perda considerada permanente, sendo a perda reco-nhecida no resultado do período se o valor contábil de um ativo exceder seu valor recuperável. e) Classificação dos contratos de seguros: A Companhia classifica os contratos emitidos como contra-tos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro, assim definido quando pode ser observada a possibilidade de pagar benefícios adicionais ao segurado na ocorrência de um evento futuro incerto específico que possa afetá-lo de forma adversa e significativa. f) Mensuração dos contra-tos de seguros: Os prêmios de seguros e os custos de aquisição são contabilizados por ocasião da emissão das apólices, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios ganhos e dos custos de aquisição diferidos. As receitas de prêmios e os correspondentes custos de aquisição, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata-die” ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios. g) Operações com o convênio DPVAT: As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são conta-bilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. h) Outros valores e bens: É composto substancialmente por salvados à venda que são estimados e contabilizados, considerando o histórico de venda da Companhia com referência ao valor de Mercado da Tabela FIPE ou Molicar, líquido dos custos de venda. i) Custos de aquisição diferidos: É composto substancialmente por valores referentes a comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada pelo método “pro rata-die” tomando-se como base as datas de início e fim de vigência do risco segurado, com prazo médio de diferimento de 16 meses. j) Imobili-zado: O ativo imobilizado de uso próprio compreende equipamentos, móveis, máquinas e utensílios e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico, reduzido por depreciação acumulada e perdas de redução de valor recuperável acumuladas, quando aplicável. O custo histórico do ativo imobi-lizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados somente quando geram benefícios econômicos futuros associados e possam ser avaliados com confiabilidade. Gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado, conforme incorridos. A depreciação do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear considerando as taxas divulgadas na nota explicativa nº 13. k) Ativos intangíveis: Compreende substancialmente projetos relacionados a desenvolvimento de sistemas, apre-sentados na nota explicativa nº 14. l) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calcu-ladas em consonância com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Se-guros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é constituída pela parcela do prêmio comercial, líquido do custo inicial de contratação, correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pelo método “pro rata-die” tomando-se por base as datas de início e fim de vigência do risco segurado. O critério de apuração do custo inicial de contratação está descrito em Nota Técnica Atuarial e considera a relação percentual entre as despesas relacionadas à contratação e o prêmio ganho. A Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes mas não Emitidos (PPNG-RVNE) é calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a construção de triângulos de 24 meses que consideram o intervalo entre a data de início de vigência do risco e a data de emissão das apólices e endossos. A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é consti-tuída por estimativa de pagamentos prováveis brutos de resseguros, líquidos de recuperação de cossegu-ro cedido, com base nas notificações e avisos de sinistros recebidos até a data do balanço patrimonial, e atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente. Inclui o ajuste do Sinistros Ocorridos mas Não Suficientemente Avisados (IBNeR), como complemento da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) con-siderando o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até sua liquidação final. A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros contem-plando as despesas atribuídas individualmente a cada sinistro e também as despesas relacionadas aos si-nistros de forma agrupada. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data de cálculo da estimativa. É calculada com base em experiência histórica e metodologia prevista em nota técnica atuarial, envolvendo a cons-trução de triângulos de 47 trimestres que consideram o intervalo entre a data de ocorrência e aviso do sinistro. m) Teste de adequação dos passivos: A Companhia elabora o teste de adequação de passivos semestralmente para todos os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o CPC 11 - Contratos de Seguro e que estão vigentes na data de execução do teste. O teste considerou a projeção dos sinistros ocorridos e a ocorrer, as despesas administrativas, as despesas alocáveis relaciona-das aos sinistros, salvados e ressarcimentos e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de seguros. Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Companhia utili-zou a estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco definidas pela SUSEP. O resultado do TAP é apurado pela diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo aos sinistros ocorridos, incluindo as despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado às provisões técnicas de sinistros ocorridos - PSL, PDR, IBNR e IBNeR. O valor presente esperado do fluxo de

caixa relativo aos sinistros a ocorrer, incluindo as despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a todos os riscos assumidos até a data-base do teste, foi comparado à soma das provisões técnicas PPNG e PPNG-RVNE. Para a projeção da sinistralidade dos sinistros a ocorrer, foi considerada a melhor estimativa da série histórica em diversos períodos compreendidos entre o último mês e até os úl-timos 36 meses de análise, resultando na sinistralidade de 68,5% para a Companhia. Os contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT não foram objetos de análise neste teste, conforme previsto na Circular SUSEP nº 521/2015. O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base. n) Provisões, passivos e ativos contingentes: Uma provisão é reconhecida em função de um evento passado, e se a mesma puder ser estimada de maneira confiável, e seja provável que um recurso econômico seja exigido para li-quidar esta obrigação. As contingências passivas são objeto de avaliação individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia, com relação às probabilidades de perda que leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribu-nais. Estas são provisionadas quando a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes, classificados como de perdas possíveis não são reco-nhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas quando individualmente relevantes. Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são divulgados. o) Benefícios aos empregados: i. Obrigações de curto prazo: As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lançadas como despesa à medida que o serviço respectivo é prestado. ii. Obrigações com aposentadorias: A Companhia é patroci-nadora de um plano de previdência complementar para os empregados na modalidade de contribuição definida - Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) administrado pela Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Trata-se de um plano de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante, mediante contribuições realizadas por ele mesmo e pela Compa-nhia, sendo os recursos investidos em um Fundo de Investimento destinado a essa finalidade. Os aportes mensais são calculados com base em salário-base de contribuição do participante e a Companhia não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de previdência de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas de benefí-cios a empregados, no período em que esses serviços são prestados pelos empregados. iii. Outros benefí-cios de curto prazo: Outros benefícios de curto prazo tais como seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale transporte, vale refeição e alimentação e treinamento profissional são oferecidos aos funcionários e administradores e reconhecidos no resultado do período, à medida que são incorridos. p) Outras receitas e despesas operacionais: Compreendem, substancialmente, as despesas com inspeção de riscos e rastreadores. q) Receitas e despesas financei-ras: As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre ativos financeiros (incluindo ativos financei-ros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros designados por meio do resultado a valor justo e ganhos nos instru-mentos derivativos que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método de juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com atualização mone-tária das provisões técnicas, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (imparidade) reconhecidas nos ativos finan-ceiros e perdas nos instrumentos derivativos que estão reconhecidos no resultado. r) Arrendamento: No início dos contratos de locação, o GRUPO realiza procedimento de identificação se os mesmos são ou contém um arrendamento. Os arrendamentos de ativo imobilizado da Companhia não transferem subs-tancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, portanto são classificados como arrendamentos operacionais não sendo reconhecidos no balanço patrimonial. Os pagamentos para os arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear de acordo com o prazo do arrendamento e os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do contrato. s) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável até 31 de agosto de 2015 e 20% a partir de 1º de setembro de 2015. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos, os quais não são reconhecidos no resultado quando relacionados a itens diretamente registra-dos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do exercício, calculado com base nas alíquotas vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras individuais e somado de eventual ajuste de imposto a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos considerados na base de cálculo do imposto corrente e os cor-respondentes valores tributáveis ou dedutíveis em exercícios futuros. O imposto diferido é mensurado pela aplicação das alíquotas vigentes sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias, sendo, reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis para a realização deste ativos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a imposto de renda e contribuição social lançado pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita a tributação. t) Participações nos lucros: A Companhia registra mensalmente a participação dos lucros com base nos critérios de pagamen-to referente ao último exercício, caso não tenha ocorrida nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada posteriormente, para pagamento aos colaboradores, conforme política de remuneração.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Companhia, de forma geral, está exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operações e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratégicos e financeiros. • Risco de subscri-ção; • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa é apresentar informações gerais sobre estas exposições, bem como os critérios adotados pela Companhia na gestão e mitigação de cada um dos riscos acima mencionados. Estrutura de geren-ciamento de riscos: O gerenciamento de riscos é essencial em todas as atividades, sendo utilizado com o objetivo de evitar perdas e adicionar valor ao negócio, à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros. A Companhia conta com um processo de gestão de riscos, em constante aperfeiçoamento, alinhado à regulamentação vigente. A gestão busca a adequação do nível de risco aos objetivos estratégicos estabe-lecidos. O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas contem-pladas pelo escopo de governança corporativa que abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento desses riscos. O gerencia-mento dos riscos inerentes às atividades é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos. Essa abordagem proporciona o aprimoramento contínuo dos modelos de gestão de riscos, buscando minimizar a existência de lacunas que possam comprometer a identificação e mensuração dos riscos. A gestão dos riscos corporativos é sustentada por modelos estatís-ticos como testes de adequação de passivos, análises de sensibilidade, cálculo do “Value at Risk” (VaR), indicadores de suficiência de capital, dentre outros. A estes modelos, adiciona-se a parcela qualitativa da gestão de riscos, com os resultados de avaliações de riscos, coleta de informações de perdas e análises de resultados de testes e controles, e de auditoria, tendo como objetivo a análise estratégica, o acompanha-mento e mitigação dos riscos corporativos. Para assegurar a unicidade ao processo de gerenciamento de riscos, a empresa líder conta com os seguintes comitês: • Comitê financeiro: constituído com o caráter de análise e a avaliação das questões ligadas a aspectos financeiros, sendo de competência deste, acom-panhar o desempenho financeiro e propor para apreciação do Conselho de Administração, dentre outros, as políticas e os limites para administração dos riscos financeiros. • Comitê de riscos globais: constituído como órgão de apoio vinculado ao Comitê Executivo, no âmbito da estrutura de governança corporativa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, tendo como objetivo avaliar e acompanhar, bem como auxiliar a alta direção no processo de avaliação e decisão quanto aos riscos corporativos e controles internos, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. • Comitê de audi-toria: órgão estatutário de assessoramento ao Conselho de Administração que tem como atribuições, entre outras, revisar as demonstrações financeiras individuais, à luz das práticas contábeis vigentes; avaliar a qualidade do sistema de controles internos, à luz da regulamentação vigente e dos códigos internos; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna; e propor ao Conselho de Administração o aprimoramento das políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições.

Capital social

Aumento de capital (em aprovação)

Reserva de capital

Ajustes com títulos

e valores mobiliários

Lucros acumulados Total

Reservas de lucrosReserva

legalReserva de

investimentoSaldo em 31 de dezembro de 2014 242.431 – 92.888 47.831 114.215 (319) – 497.046Títulos e valores mobiliários – – – – – (1.404) – (1.404)Aumento de capital - AGOE de 31 de março de 2015 – 92.888 (92.888) – – – – –Aprovação do aumento de capital - Portaria SUSEP nº 235/2015 de 19 de agosto de 2015 92.888 (92.888) – – – – – –Dividendos pagos - AGE de 18 de agosto de 2015 – – – – (44.800) – – (44.800)Lucro líquido do exercício – – – – – – 196.356 196.356Distribuição do resultado:Reserva legal – – – 9.818 – – (9.818) –Dividendos pagos - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (22.500) (22.500)Juros sobre o capital próprio - AGE de 29 de dezembro de 2015 – – – – – – (27.500) (27.500)Reserva de investimentos – – – – 136.538 – (136.538) –Saldo em 31 de dezembro de 2015 335.319 – – 57.649 205.953 (1.723) – 597.198Títulos e valores mobiliários – – – – – 1.346 – 1.346Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 25 de fevereiro de 2016 – – – – (31.800) – – (31.800)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 25 de maio de 2016 – – – – (39.000) – – (39.000)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – (18.700) – – (18.700)Dividendos pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – (62.050) – – (62.050)Juros sobre o capital próprio pagos antecipadamente - Reunião de Diretoria em 13 de junho de 2016 – – – – – – (17.500) (17.500)Juros sobre o capital próprio - Reunião de Diretoria em 15 de dezembro de 2016 – – – – – – (22.450) (22.450)Lucro líquido do exercício – – – – – – 115.375 115.375Proposta para distribuição do resultado:Reserva legal – – – 5.769 – – (5.769) –Reserva de investimentos – – – – 69.656 – (69.656) –Saldo em 31 de dezembro de 2016 335.319 – – 63.418 124.059 (377) – 522.419

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Tesouro Nacional Outros Cartera MAPFRE (ES) Bolsa de Valores Madrid

FANCY Investiment(UY)

MAPFRE America(ES)

MAPFRE Holding do Brasil Ltda.

MAPFRE BrasilParticipações S.A.

MAPFRE S.A. (ES)

MAPFRE BB SH2Participações S.A.

Brasilveículos Companhia de Seguros

54,39% 45,61%

66,25%

100%

100%

91,66%1,08%7,26%

0,87% 0,33%

99,22%

32,30%

100%

67,70%

Banco do Brasil S.A. 98,80%

BB SeguridadeParticipações S.A.

BB SegurosParticipações S.A.

50,00% 50,00%

Brasilveículos Companhia de SegurosCNPJ 01.356.570/0001-81

Page 24: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

• Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Com-panhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, à divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm, em seus regimentos, a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Com-panhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Com-panhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações rela-tivas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco sig-nificativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cená rios nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cená-rios onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de be-nefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a va-riabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concen-trações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto.

2016 2015Região geográfica Auto % Auto %Centro Oeste 253.229 17% 327.799 16%Nordeste 327.685 22% 431.289 22%Norte 59.546 4% 80.317 4%Sudeste 597.703 39% 791.325 40%Sul 277.684 18% 360.328 18%Total 1.515.847 100% 1.991.058 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT respectivamente, no montante de R$ (8.411) e R$ 83.615 (R$ (13.270) e R$ 84.290 em 31 de dezembro de 2015).

Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR: Simulamos como um possível erazoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 17,87% (7,09% em 31 de dezembro de 2015), nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto patrimônio líquido/no resultado (bruto de impostos)

a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (1.436)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (60.662)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; e, • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comis-sões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição ao risco de crédito reduzida, uma vez que a Companhia opera com produto de característica massificado. A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber para os ramos de riscos a decorrer que é o caso do automóvel é considerada menor uma vez que a cobertura não é dada em antecedência ao pagamen-to do prêmio de seguro. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diver-sificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, ex-ceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência di-vulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entida-des dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT, são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasilei-ra de Liquidação e Custódia.d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 13,82% 13,40% 13,82% 6,07%LTN 13,32% 11,32% 12,07% 8,56%NTN-B 6,82% 3,82% 7,28% 3,82%Debêntures CDI + 1,15% CDI + 0,69% CDI + 1,25% CDI + 0,62%Debêntures 111,50% CDI 104,25% CDI 111,50% CDI 108,25% CDILetras financeiras – – 119,00% CDI 105,25% CDICDB – – 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE – – 115,00% CDI 115,00% CDIe) Movimentação das aplicações financeiras:

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo Rendimentos

Saldo em 2016

Valor justo por meiodo resultado 313.494 823.030 (780.151) – 56.308 412.681Disponíveis para venda 373.144 130.723 (372.136) 2.448 43.185 177.364Mantidos até o vencimento 486.326 – (23.753) – 54.965 517.538Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.173.072 953.753 (1.176.040) 2.448 154.458 1.107.691

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos finan-ceiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2016 e 2015:

2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 8 797 715 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 4 354 288 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 4 354 258 –Total 16 1.505 1.261 –

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento em até 30 dias (LTN) 15 1.468 1.466 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 14 1.417 1.044 1DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (NTN-F) 14 1.417 893 1Total 43 4.302 3.403 28. PRÊMIOS A RECEBER

2016 2015

RamosPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 418.570 (8.827) 409.743 525.117 (11.927) 513.190R. C. facultativaveículos - RCFV 107.332 (4.004) 103.328 130.462 (2.951) 127.511Assistência e outrascoberturas - Auto 73.854 (1.416) 72.438 86.559 (1.972) 84.587Acidentes pessoaispassageiros-APP 9.104 (234) 8.870 9.849 (224) 9.625Auxílio funeral 1.322 (10) 1.312 1.498 (33) 1.465Compreensivoresidencial 112 – 112 125 (3) 122Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 610.296 (14.491) 595.805 753.612 (17.110) 736.502Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber:

2016 2015Saldo inicial 736.502 741.803(+) Prêmios emitidos 1.696.789 2.143.649(+) IOF 8.116 1.247(+) Adicional de fracionamento 2.074 (1.224)(–) Prêmios cancelados (102.995) (163.143)(–) Recebimentos (1.747.300) (1.983.620)Constituição/reversão de redução ao valor recuperável 2.619 (2.210)Saldo final 595.805 736.502b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por venci mento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma:

2016 2015Vincendos: 519.108 657.395De 1 a 30 dias 119.460 193.329De 31 a 60 dias 103.367 124.463De 61 a 120 dias 145.628 185.716De 121 a 180 dias 85.372 98.876De 181 a 365 dias 62.152 55.011Superior a 365 dias 3.129 –Vencidos 76.697 79.107De 1 a 30 dias 39.792 56.064De 31 a 60 dias 3.708 1.135De 61 a 120 dias 7.372 614De 121 a 180 dias 5.971 898De 181 a 365 dias 10.552 4.538Superior a 365 dias 9.302 15.858Total 595.805 736.502

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISÉ composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros aguardando a compensação bancária, para a devida baixa da provisão técnica de sinistros a liquidar no montante de R$ 11.740 (R$ 72.966 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2016 2015

Ressarcimento a receber 6.477 7.189Compartilhamento de despesas administrativas a receber (nota 27) 1.660 6.606Operações intra-grupo (nota 27) 26.668 25.184Outros 58 112Total 34.863 39.091

11. OUTROS CRÉDITOS2016 2015

Adiantamento a funcionários 3.339 3.087Adiantamentos administrativos 3.267 2.708Total 6.606 5.795

12. BENS À VENDA (Salvados)Automóveis 2016 2015De 1 a 30 dias 19.752 14.188De 31 a 60 dias 12.047 10.755De 61 a 120 dias 15.633 20.390De 121 a 180 dias 11.709 15.494De 181 a 365 dias 15.936 22.939Superior a 365 dias 25.676 35.107Total 100.753 118.873

13. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual 2015 Aquisição Baixa Depreciação 2016Móveis e equipamentos de uso 10% e 20% 2.729 253 (1.172) (753) 1.057Veículos 20% 122 – – (23) 99Outras imobilizações 10% 1.569 46 – (95) 1.520Total 4.420 299 (1.172) (871) 2.676Imobilizado Taxa anual 2014 Aquisição Baixa Depreciação 2015Móveis e equipamentos de uso 10% e 20% 2.007 1.781 (5) (1.054) 2.729Veículos 20% 197 125 (126) (74) 122Outras imobilizações 10% 1.774 1 (92) (114) 1.569Total 3.978 1.907 (223) (1.242) 4.420

14. INTANGÍVELIntangível Taxa anual 2015 Aquisição Baixa Amortização 2016Desenvolvimento de sistemas 14% e 20% 54.961 27.705 (214) (12.871) 69.581Intangível Taxa anual 2014 Aquisição Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 20% 15.107 44.852 (1.057) (3.941) 54.961

15. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar:

2016 2015Fornecedores 28.213 26.326Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (nota 27) 22.900 28.235Participação nos lucros a pagar 2.903 4.459Obrigações a pagar – 98Honorários, remunerações e gratificações 685 12.957Cheques a compensar 1.618 –Outros 536 256Total 56.855 72.331b) Impostos e encargos sociais a recolher:

2016 2015Imposto retido na fonte - funcionários 231 307Imposto sobre operações financeiras 41.034 49.032Contribuições previdenciárias 250 882Contribuição para FGTS 189 481Outros 2.384 2.167Total 44.088 52.869

16. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 15.582 58.934Antecipação imposto de renda (15.582) (58.934)Contribuição social 13.736 41.968Antecipação contribuição social (13.736) (38.535)COFINS 1.059 2.849PIS/PASEP 172 144Total 1.231 6.426

17. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

De 1 a 30 dias 12.565 9.782De 31 a 60 dias 1.006 –De 61 a 120 dias 5.573 4.293De 121 a 180 dias 1.139 684De 181 a 365 dias 2.605 –Superior a 365 dias 6.029 6.327Total 28.917 21.086

2016Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 1.025.671 – – – 1.025.671Debêntures 4.817 10.160 – 11.770 29.096 – 55.843Fundo de investimento em direitos creditórios 26.069 – – – – – 26.069Outras aplicações – – – – – 108 108Total 30.886 10.160 1.025.671 11.770 29.096 108 1.107.691

2015Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA AA- A+ A BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 1.025.972 – – – – – – – 1.025.972Debêntures – 10.195 11.123 39.992 – 8.612 10.545 – 80.467Letras financeiras – 12.554 – – 6.153 – – – 18.707Certificados de depósito bancário (CDB) – 5.403 – – – – – – 5.403Fundo de investimento em direitos creditórios 26.071 – – – – – – – 26.071Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – 16.344 – – – – – – 16.344Outras aplicações – – – – – – – 108 108Total 1.052.043 44.496 11.123 39.992 6.153 8.612 10.545 108 1.173.072(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 230.709 (R$ 95.272 em 31 de dezembro de 2015). (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch e Moody´s. A Companhia efetua di-versas análises de sensibilidade e testes de “Stress” como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de “Stress”. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstos para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabe-lece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e com-promissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liqui-dez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liqui-dez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premis-sas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O ge-renciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obriga-ções. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futu-ros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Companhia apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém geração de caixa suficiente para honrar os compromissos de curto prazo e ainda mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de eventual necessidade.

2016até

1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoEquivalentes de caixa 10.144 – – 10.144Aplicações (*)/(****) 328.848 406.629 222.425 957.902Créditos das operações com seguros e resseguros 593.233 2.572 – 595.805Outros créditos operacionais 12.907 – – 12.907Títulos e créditos a receber (**) 41.469 – – 41.469Outros valores e bens 102.398 – – 102.398Despesas antecipadas 1.081 – – 1.081Custos de aquisição diferidos 104.030 20.051 – 124.081Total ativo 1.194.110 429.252 222.425 1.845.787PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.096.497 239.798 45.538 1.381.833Contas a pagar 111.610 4 – 111.614Débitos das operações com seguros e resseguros 79.320 – – 79.320Depósitos de terceiros 28.917 – – 28.917Total passivo 1.316.344 239.802 45.538 1.601.684

2015até

1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 1.178 – – 1.178Equivalentes de caixa 4.093 – – 4.093Aplicações (*)/(****) 252.912 504.703 313.074 1.070.689Créditos das operações com seguros e resseguros 736.502 – – 736.502Outros créditos operacionais 72.966 – – 72.966Títulos e créditos a receber (**) 44.886 – – 44.886Outros valores e bens 128.972 – – 128.972Despesas antecipadas 865 – – 865Custos de aquisição diferidos 118.021 18.000 – 136.021Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.360.503 522.703 313.074 2.196.280PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.273.675 269.949 41.349 1.584.973Contas a pagar 148.793 – – 148.793Débitos das operações com seguros e resseguros 100.761 – – 100.761Depósitos de terceiros 21.086 – – 21.086Total passivo 1.544.315 269.949 41.349 1.855.613(*) Nas aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 149.789 (R$ 102.275 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 149.754 (R$ 102.246 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 575.587 (R$ 531.810 em 31 de dezembro de 2015), e provisões judiciais de R$ 489.602 (R$ 463.137 em 31 de dezembro 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 119.573 (R$ 126.831 em dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservado-ra, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Companhia, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Companhia, que contempla as Carteiras Administradas e os fundos com Ativos Mantidos até o Vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,11 anos (2,41 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 722.162 (R$ 995.675 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimen-tos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diver-sificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos.

Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 1.107.691 (R$ 1.173.072 em dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 149.789 (R$ 102.275 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibi lidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 108 (R$ 108 em 31 de dezembro de 2015) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 957.794 (R$ 1.070.689 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da Companhia foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio

líquido (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) elevação de taxas (26.152) b) redução de taxas 27.242Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, de-ficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à repu-tação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desen-volvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais en-frentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitiga-ção; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN);• treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segu-rança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atu-alizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensi-bilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são alta-mente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimen-tam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próxi-mo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regu-latórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de Capital: Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Companhia está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como de-monstrado abaixo:1. Ajustes contábeis 2016Patrimônio Líquido 522.419Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (453)Despesas antecipadas (1.081)Ativos intangíveis (69.581)Obras de arte (1)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 451.3032. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidosaté o vencimento (4.436)Superavit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 6.236Ajustes econômicos (b) 1.8003. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) 393.104Capital de risco de crédito 55.289Capital de risco de subscrição 349.179Capital de risco operacional 11.451Capital de risco de mercado 6.564Correlação entre os riscos (29.379)Capital mínimo requerido (c) 393.104Suficiência de capital (d = a + b - c) 59.999Suficiência de capital (d/c) 15%Índice de Solvência [e = (a + b)/c] 1,15Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As Normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta liquidez como se segue:

Capital de risco (a) 393.104Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 78.621Ativos livres - Nota explicativa nº 21 - (b) 147.541Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 37,53%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos – 1.178Equivalentes de caixa 10.144 4.093Total de caixa e equivalentes de caixa 10.144 5.271

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos

Hierarquia de valor

justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1

a 5 anosAcima de

5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor

de curvaValor justo

Ganho/(Perda) não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D )( E = A +

B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valorjusto por meio do resultado 230.709 32.186 – 149.786 412.681 412.544 412.681 137 412.681 37% 313.494 27%Fundos de investimentos 230.709 6.117 – 149.786 386.612 386.475 386.612 137 386.612 94% 287.423 92%Quotas de fundos de investimentos -DPVAT 1 – – – 149.789 149.789 149.789 149.789 – 149.789 37% 102.275 33%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 1.800 – – 1.800 1.804 1.800 (4) 1.800 0% 25.663 8%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – 4.317 – – 4.317 4.176 4.317 141 4.317 1% 64.215 21%Operações compromissadas 1 230.709 – – – 230.709 230.709 230.709 – 230.709 56% 95.272 30%Outros 2 – – – (3) (3) (3) (3) – (3) 0% (2) 0%Carteira administrada – 26.069 – – 26.069 26.069 26.069 – 26.069 6% 26.071 8%Fundos de investimento em direitoscreditórios - não exclusivo 2 – 26.069 – – 26.069 26.069 26.069 – 26.069 6% 26.071 8%Ativos financeiros disponíveispara venda 33.059 138.272 6.033 – 177.364 178.049 177.364 (685) 177.364 16% 373.144 32%Carteira administrada 33.059 138.272 6.033 – 177.364 178.049 177.364 (685) 177.364 100% 373.144 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 19.934 3.031 6.033 – 28.998 28.769 28.998 229 28.998 16% 171.015 46%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 82.528 – – 82.528 82.747 82.528 (219) 82.528 47% 72.570 20%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.995 – – – 9.995 9.995 9.995 – 9.995 6% 8.638 2%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 – – – – – – – – – 0% 5.403 1%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – 0% 16.344 4%Debêntures 2 3.130 52.713 – – 55.843 56.538 55.843 (695) 55.843 31% 80.467 22%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – 0% 18.707 5%Ativos mantidos até o vencimento 64.972 236.171 216.395 – 517.538 517.538 509.472 (8.066) 517.538 47% 486.326 41%Fundo de investimento 64.972 236.171 216.395 – 517.538 517.538 509.472 (8.066) 517.538 100% 486.326 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 215.086 216.395 – 431.481 431.481 423.783 (7.698) 431.481 83% 406.874 84%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 – 21.085 – – 21.085 21.085 20.722 (363) 21.085 4% 21.177 4%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 64.972 – – – 64.972 64.972 64.967 (5) 64.972 13% 58.275 12%Outras aplicações – – – 108 108 108 108 – 108 0% 108 0%Total 328.740 406.629 222.428 149.894 1.107.691 1.108.239 1.099.625 (8.614) 1.107.691 100,0% 1.173.072 100,0%

Page 25: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

• Comitê executivo: cabe a este comitê zelar pela agilidade e qualidade do processo decisório da Com-panhia. Possui atribuições específicas que colaboram com o ambiente de controles internos tais como a gestão dos processos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, à divulgação e disseminação dos mais elevados padrões de conduta ética e a otimização de recursos. O relacionamento dos Comitês com a Alta Administração respeita as alçadas definidas pelo sistema normativo, contudo, sempre é respeitado o nível de independência requerido para as análises técnicas. Os Comitês têm, em seus regimentos, a definição de suas atribuições e nível de reporte. Ainda com o intuito de gerir os riscos aos quais a Com-panhia está exposta, a Auditoria Interna possui um importante papel. A sua independência de atuação e a continuidade dos exames efetuados colaboram para uma gestão de riscos adequada ao perfil da Com-panhia. A Auditoria Interna fornece análises, apreciações, recomendações, pareceres e informações rela-tivas às atividades examinadas, promovendo, assim, um controle efetivo a um custo razoável. O escopo da Auditoria Interna está voltado ao exame e à avaliação da adequação e eficácia do sistema de controle interno, bem como à qualidade do desempenho no cumprimento das atribuições e responsabilidades. Risco de subscrição: A Companhia define risco de subscrição como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco sig-nificativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cená rios nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cená-rios onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de be-nefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experi-ência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a va-riabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. Concentração de riscos: As exposições a concentração de riscos são monitoradas analisando as concen-trações em determinadas áreas geográficas. O quadro abaixo mostra a concentração de risco no âmbito do negócio por região e por segmento de seguro baseada no valor de prêmio emitido bruto.

2016 2015Região geográfica Auto % Auto %Centro Oeste 253.229 17% 327.799 16%Nordeste 327.685 22% 431.289 22%Norte 59.546 4% 80.317 4%Sudeste 597.703 39% 791.325 40%Sul 277.684 18% 360.328 18%Total 1.515.847 100% 1.991.058 100%(*) As operações estão líquidas dos saldos de RVNE e DPVAT respectivamente, no montante de R$ (8.411) e R$ 83.615 (R$ (13.270) e R$ 84.290 em 31 de dezembro de 2015).

Sensibilidade do risco de subscrição: O teste de sensibilidade foi elaborado para explicitar como serão afetados o resultado e o patrimônio líquido caso ocorram alterações razoavelmente possíveis nas variáveis de risco relevante à data do balanço. As provisões técnicas representam valor significativo do passivo e correspondem aos diversos compromissos financeiros futuros da Companhia com seus clientes. Em função da relevância do montante financeiro e das incertezas que envolvem os cálculos das provisões, foram consideradas na análise as variáveis mais relevantes para cada tipo de negócio. Como fatores de risco elegeram-se as variáveis abaixo: a) Provisões técnicas: Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR: Simulamos como um possível erazoável aumento no atraso entre a data de aviso e a data de ocorrência dos sinistros poderia afetar o saldo da provisão de IBNR e consequente resultado e o patrimônio líquido. O parâmetro de sensibilidade utilizado considerou um agravamento de 17,87% (7,09% em 31 de dezembro de 2015), nos fatores de crescimento acumulado de sinistros ocorridos e avisados (desenvolvimento dos sinistros), com base na variabilidade média desses fatores. b) Sinistralidade: Simulamos a elevação de 5% na sinistralidade da carteira. Considerando as premissas acima descritas, os valores apurados são:

2016

Fator de Risco Sensibilidade

Impacto patrimônio líquido/no resultado (bruto de impostos)

a. IBNR Aumento Coeficiente de variação dos fatores de IBNR (1.436)b. Sinistralidade Aumento Elevação de 5% na sinistralidade (60.662)

Risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações contratuais com a Companhia. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivos que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. O risco de crédito pode se materializar por meio dos seguintes fatos: • Perdas decorrentes de inadimplência, por falta de pagamento do prêmio ou de suas parcelas por parte dos segurados; • Possibilidade de algum emissor de ativo financeiro não efetuar o pagamento previsto no vencimento ou as amortizações previstas para cada título; e, • Incapacidade ou inviabilidade de recuperação de comis-sões pagas aos corretores quando as apólices forem canceladas. Exposição ao risco de crédito de seguro: A Administração entende que, no que se refere às operações de seguros, há uma exposição ao risco de crédito reduzida, uma vez que a Companhia opera com produto de característica massificado. A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber para os ramos de riscos a decorrer que é o caso do automóvel é considerada menor uma vez que a cobertura não é dada em antecedência ao pagamen-to do prêmio de seguro. Gerenciamento do risco de crédito: A Política de Investimentos prevê a diver-sificação da carteira de investimentos (ativos financeiros), com o estabelecimento de limites de exposição por emissor e a exigência de rating mínimo “A” para alocação no caso de rebaixamento do rating a Administração avalia a manutenção da posição. Abaixo quadro demonstrativo das classificações de rating em 31 de dezembro de 2016:

b) Hierarquia de valor justo: Ao mensurar o valor justo dos ativos financeiros a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: • Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos. • Nível 2: Inputs, ex-ceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Ativos que não sejam precificados com base em dados observáveis do mercado e a Companhia utiliza premissas internas para a determinação de seu valor justo. c) Determinação do valor justo: O valor justo das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa públicos tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de referência di-vulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Os títulos de renda fixa (debêntures) tiveram suas cotações divulgadas pela Associação Brasileira das Entida-des dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Para os demais títulos de renda fixa ativos, sem cotação em mercado, o valor justo é apurado utilizando-se metodologia própria - “Market to Model” do administrador com o uso máximo de informações observáveis no mercado. Os critérios de precificação dos instrumentos financeiros derivativos são definidos pelo administrador das carteiras e pelo custodiante, sendo utilizadas curvas e taxas divulgadas pela ANBIMA e BM&FBovespa para cálculos e apreçamento constantes no manual de precificação da instituição, em conformidade com o código de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). O valor justo dos investimentos mantidos até o vencimento é determinado apenas para fins de divulgação. A posição e o valor dos títulos DPVAT, são informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.. As aplicações financeiras são custodiadas, registradas e negociadas na BM&FBovespa, na SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia, CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação e na CBLC - Central Brasilei-ra de Liquidação e Custódia.d) Taxa de juros contratada:

2016 2015Maior taxa Menor taxa Maior taxa Menor taxa

NTN-F 9,47% 9,47% 9,47% 9,47%LFT 13,82% 13,40% 13,82% 6,07%LTN 13,32% 11,32% 12,07% 8,56%NTN-B 6,82% 3,82% 7,28% 3,82%Debêntures CDI + 1,15% CDI + 0,69% CDI + 1,25% CDI + 0,62%Debêntures 111,50% CDI 104,25% CDI 111,50% CDI 108,25% CDILetras financeiras – – 119,00% CDI 105,25% CDICDB – – 104,50% CDI 104,50% CDIDPGE – – 115,00% CDI 115,00% CDIe) Movimentação das aplicações financeiras:

Saldo em 2015 Aplicações Resgates

Ajuste valor justo Rendimentos

Saldo em 2016

Valor justo por meiodo resultado 313.494 823.030 (780.151) – 56.308 412.681Disponíveis para venda 373.144 130.723 (372.136) 2.448 43.185 177.364Mantidos até o vencimento 486.326 – (23.753) – 54.965 517.538Outras aplicações 108 – – – – 108Total 1.173.072 953.753 (1.176.040) 2.448 154.458 1.107.691

7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSO objetivo de atuação no mercado de derivativos é de proteção visando minimizar a exposição a riscos de mercado, de taxa de juros e proteção das posições detidas à vista. A utilização de derivativos (Futuro DI) está condicionada a avaliação do cenário macroeconômico. Apresentamos a seguir os instrumentos finan-ceiros derivativos relativos a 31 de dezembro de 2016 e 2015:

2016

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 8 797 715 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 4 354 288 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 4 354 258 –Total 16 1.505 1.261 –

2015

Derivativos QuantidadeValor de

referênciaValor justo

Valor a receber/pagar

DI FUT - Vencimento em até 30 dias (LTN) 15 1.468 1.466 –DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (LTN) 14 1.417 1.044 1DI FUT - Vencimento acima de 360 dias (NTN-F) 14 1.417 893 1Total 43 4.302 3.403 28. PRÊMIOS A RECEBER

2016 2015

RamosPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoPrêmios

a receber

Redução ao valor

recuperável

Prêmios a receber

líquidoAutomóvel - Casco 418.570 (8.827) 409.743 525.117 (11.927) 513.190R. C. facultativaveículos - RCFV 107.332 (4.004) 103.328 130.462 (2.951) 127.511Assistência e outrascoberturas - Auto 73.854 (1.416) 72.438 86.559 (1.972) 84.587Acidentes pessoaispassageiros-APP 9.104 (234) 8.870 9.849 (224) 9.625Auxílio funeral 1.322 (10) 1.312 1.498 (33) 1.465Compreensivoresidencial 112 – 112 125 (3) 122Demais ramos 2 – 2 2 – 2Total 610.296 (14.491) 595.805 753.612 (17.110) 736.502Os prêmios a receber contemplam os prêmios de emissão direta. O parcelamento médio dos prêmios a receber é de 6 meses.a) Movimentação de prêmios a receber:

2016 2015Saldo inicial 736.502 741.803(+) Prêmios emitidos 1.696.789 2.143.649(+) IOF 8.116 1.247(+) Adicional de fracionamento 2.074 (1.224)(–) Prêmios cancelados (102.995) (163.143)(–) Recebimentos (1.747.300) (1.983.620)Constituição/reversão de redução ao valor recuperável 2.619 (2.210)Saldo final 595.805 736.502b) Composição por prazo de vencimento: Os prêmios a receber por venci mento, nas datas a seguir indicadas, estão distribuídos da seguinte forma:

2016 2015Vincendos: 519.108 657.395De 1 a 30 dias 119.460 193.329De 31 a 60 dias 103.367 124.463De 61 a 120 dias 145.628 185.716De 121 a 180 dias 85.372 98.876De 181 a 365 dias 62.152 55.011Superior a 365 dias 3.129 –Vencidos 76.697 79.107De 1 a 30 dias 39.792 56.064De 31 a 60 dias 3.708 1.135De 61 a 120 dias 7.372 614De 121 a 180 dias 5.971 898De 181 a 365 dias 10.552 4.538Superior a 365 dias 9.302 15.858Total 595.805 736.502

9. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAISÉ composto, basicamente, por ordem de pagamentos de sinistros aguardando a compensação bancária, para a devida baixa da provisão técnica de sinistros a liquidar no montante de R$ 11.740 (R$ 72.966 em 31 de dezembro de 2015).

10. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER2016 2015

Ressarcimento a receber 6.477 7.189Compartilhamento de despesas administrativas a receber (nota 27) 1.660 6.606Operações intra-grupo (nota 27) 26.668 25.184Outros 58 112Total 34.863 39.091

11. OUTROS CRÉDITOS2016 2015

Adiantamento a funcionários 3.339 3.087Adiantamentos administrativos 3.267 2.708Total 6.606 5.795

12. BENS À VENDA (Salvados)Automóveis 2016 2015De 1 a 30 dias 19.752 14.188De 31 a 60 dias 12.047 10.755De 61 a 120 dias 15.633 20.390De 121 a 180 dias 11.709 15.494De 181 a 365 dias 15.936 22.939Superior a 365 dias 25.676 35.107Total 100.753 118.873

13. IMOBILIZADOImobilizado Taxa anual 2015 Aquisição Baixa Depreciação 2016Móveis e equipamentos de uso 10% e 20% 2.729 253 (1.172) (753) 1.057Veículos 20% 122 – – (23) 99Outras imobilizações 10% 1.569 46 – (95) 1.520Total 4.420 299 (1.172) (871) 2.676Imobilizado Taxa anual 2014 Aquisição Baixa Depreciação 2015Móveis e equipamentos de uso 10% e 20% 2.007 1.781 (5) (1.054) 2.729Veículos 20% 197 125 (126) (74) 122Outras imobilizações 10% 1.774 1 (92) (114) 1.569Total 3.978 1.907 (223) (1.242) 4.420

14. INTANGÍVELIntangível Taxa anual 2015 Aquisição Baixa Amortização 2016Desenvolvimento de sistemas 14% e 20% 54.961 27.705 (214) (12.871) 69.581Intangível Taxa anual 2014 Aquisição Baixa Amortização 2015Desenvolvimento de sistemas 20% 15.107 44.852 (1.057) (3.941) 54.961

15. CONTAS A PAGARa) Obrigações a pagar:

2016 2015Fornecedores 28.213 26.326Compartilhamento de despesas administrativas a pagar (nota 27) 22.900 28.235Participação nos lucros a pagar 2.903 4.459Obrigações a pagar – 98Honorários, remunerações e gratificações 685 12.957Cheques a compensar 1.618 –Outros 536 256Total 56.855 72.331b) Impostos e encargos sociais a recolher:

2016 2015Imposto retido na fonte - funcionários 231 307Imposto sobre operações financeiras 41.034 49.032Contribuições previdenciárias 250 882Contribuição para FGTS 189 481Outros 2.384 2.167Total 44.088 52.869

16. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES2016 2015

Imposto de renda 15.582 58.934Antecipação imposto de renda (15.582) (58.934)Contribuição social 13.736 41.968Antecipação contribuição social (13.736) (38.535)COFINS 1.059 2.849PIS/PASEP 172 144Total 1.231 6.426

17. CORRETORES DE SEGUROS E RESSEGUROSÉ composto por comissões a pagar e comissões sobre prêmios emitidos pendentes.

18. DEPÓSITOS DE TERCEIROS2016 2015

De 1 a 30 dias 12.565 9.782De 31 a 60 dias 1.006 –De 61 a 120 dias 5.573 4.293De 121 a 180 dias 1.139 684De 181 a 365 dias 2.605 –Superior a 365 dias 6.029 6.327Total 28.917 21.086

2016Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA- A+ BBB+ Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) – – 1.025.671 – – – 1.025.671Debêntures 4.817 10.160 – 11.770 29.096 – 55.843Fundo de investimento em direitos creditórios 26.069 – – – – – 26.069Outras aplicações – – – – – 108 108Total 30.886 10.160 1.025.671 11.770 29.096 108 1.107.691

2015Ativos financeiros (aplicações) - Rating AAA AA+ AA AA- A+ A BBB- Sem rating TotalTítulos de renda fixa públicos (*) 1.025.972 – – – – – – – 1.025.972Debêntures – 10.195 11.123 39.992 – 8.612 10.545 – 80.467Letras financeiras – 12.554 – – 6.153 – – – 18.707Certificados de depósito bancário (CDB) – 5.403 – – – – – – 5.403Fundo de investimento em direitos creditórios 26.071 – – – – – – – 26.071Certificados de depósito bancário (CDB-DPGE)(**) – 16.344 – – – – – – 16.344Outras aplicações – – – – – – – 108 108Total 1.052.043 44.496 11.123 39.992 6.153 8.612 10.545 108 1.173.072(*) Inclui operação compromissada com lastro em títulos públicos no montante de R$ 230.709 (R$ 95.272 em 31 de dezembro de 2015). (**) A exposição em Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) está dentro dos limites garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O gerenciamento de risco de crédito referente aos instrumentos financeiros inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de contrapartes individuais em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de riscos, tais como Standard & Poor´s Fitch e Moody´s. A Companhia efetua di-versas análises de sensibilidade e testes de “Stress” como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de “Stress”. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstos para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Risco de liquidez: O risco de liquidez está relacionado tanto com a incapacidade de a Companhia liquidar seus compromissos, como com as dificuldades ocasionadas na transformação de um ativo em caixa necessário para quitar uma obrigação. A Companhia possui política específica que estabe-lece índices de liquidez mínimos requeridos para suprir quaisquer necessidades de financiamentos e com-promissos. Uma forte posição de liquidez é mantida por meio da gestão do fluxo de caixa e equilíbrio entre ativos e passivos para manter recursos financeiros suficientes para cumprir as obrigações à medida que estas atinjam seu vencimento. Exposição ao risco de liquidez: O risco de liquidez é limitado pela reconciliação do fluxo de caixa, considerando também os passivos. Para tanto, são empregados métodos atuariais para estimar os passivos oriundos de contratos de seguro. Gerenciamento do risco de liqui-dez: A administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles, principalmente no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente avaliação das posições assumidas e instrumentos financeiros utilizados. São aprovados, anualmente, pela Diretoria os níveis mínimos de liqui-dez a serem mantidos, assim como os instrumentos para gestão da liquidez, tendo como base as premis-sas estabelecidas na Política de Investimentos a qual é aprovada pelo Conselho de Administração. O ge-renciamento do risco de liquidez é realizado pela Diretoria Geral de Administração, Finanças e Marketing e tem por objetivo controlar os diferentes descasamentos dos prazos de liquidação de direitos e obriga-ções. A Companhia monitora, por meio da gestão do fluxo de caixa, as entradas e os desembolsos futu-ros, a fim de manter o risco de liquidez em níveis aceitáveis e, caso necessário, apontar com antecedência possíveis necessidades de redirecionamento dos investimentos. Adicionalmente, a Companhia reporta mensalmente à SUSEP o nível de liquidez apresentado pela empresa, avaliando a sobra de recursos em função da necessidade de cobertura das provisões técnicas. As estimativas utilizadas para determinar os valores e prazos aproximados para o pagamento de indenizações e benefícios são revisadas mensalmente. Essas estimativas são inerentemente subjetivas e podem impactar diretamente na capacidade em manter o equilíbrio de ativos e passivos. Não obstante a Companhia apresentar índice de liquidez negativa na distribuição das faixas dos agings do ativo e do passivo, não apresenta insuficiência de liquidez, uma vez que mantém geração de caixa suficiente para honrar os compromissos de curto prazo e ainda mantém aplicações financeiras classificadas como disponíveis para venda que podem ser utilizadas no caso de eventual necessidade.

2016até

1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoEquivalentes de caixa 10.144 – – 10.144Aplicações (*)/(****) 328.848 406.629 222.425 957.902Créditos das operações com seguros e resseguros 593.233 2.572 – 595.805Outros créditos operacionais 12.907 – – 12.907Títulos e créditos a receber (**) 41.469 – – 41.469Outros valores e bens 102.398 – – 102.398Despesas antecipadas 1.081 – – 1.081Custos de aquisição diferidos 104.030 20.051 – 124.081Total ativo 1.194.110 429.252 222.425 1.845.787PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.096.497 239.798 45.538 1.381.833Contas a pagar 111.610 4 – 111.614Débitos das operações com seguros e resseguros 79.320 – – 79.320Depósitos de terceiros 28.917 – – 28.917Total passivo 1.316.344 239.802 45.538 1.601.684

2015até

1 anode 1 a 5 anos

acima de 5 anos Total

AtivoDisponível 1.178 – – 1.178Equivalentes de caixa 4.093 – – 4.093Aplicações (*)/(****) 252.912 504.703 313.074 1.070.689Créditos das operações com seguros e resseguros 736.502 – – 736.502Outros créditos operacionais 72.966 – – 72.966Títulos e créditos a receber (**) 44.886 – – 44.886Outros valores e bens 128.972 – – 128.972Despesas antecipadas 865 – – 865Custos de aquisição diferidos 118.021 18.000 – 136.021Outros ativos 108 – – 108Total ativo 1.360.503 522.703 313.074 2.196.280PassivoProvisões técnicas (*)/(***) 1.273.675 269.949 41.349 1.584.973Contas a pagar 148.793 – – 148.793Débitos das operações com seguros e resseguros 100.761 – – 100.761Depósitos de terceiros 21.086 – – 21.086Total passivo 1.544.315 269.949 41.349 1.855.613(*) Nas aplicações financeiras foram consideradas as datas de vencimento dos títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros e provisões técnicas relacionados a DPVAT, no valor respectivo de R$ 149.789 (R$ 102.275 em 31 de dezembro de 2015) e R$ 149.754 (R$ 102.246 em 31 de dezembro de 2015), não foram classificados no quadro por não estar sob a gestão da Administração. (**) Os depósitos judiciais e fiscais no montante de R$ 575.587 (R$ 531.810 em 31 de dezembro de 2015), e provisões judiciais de R$ 489.602 (R$ 463.137 em 31 de dezembro 2015), não foram classificados no quadro acima devido à expectativa incerta do prazo das respectivas decisões judiciais. Os créditos tributários e previdenciários, no valor de R$ 119.573 (R$ 126.831 em dezembro de 2015) também não foram classificados no quadro acima. (***) No que se refere ao fluxo de saída das provisões de sinistros foi considerado a experiência histórica observada do padrão de pagamento. (****) As aplicações financeiras foram alocadas entre as faixas considerando o vencimento dos títulos. Risco de mercado: Risco de mercado é o risco de alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno dos investimentos. A política da Companhia, em termos de exposição a riscos de mercado, é conservado-ra, sendo que o risco de mercado é calculado pela Diretoria de Risco do Banco do Brasil com base em cenários de stress, histórico e nas metodologias de Value at Risk (VaR) e Macaulay Duration. O modelo de VaR é aplicado aos fundos de investimentos de Liquidez e Risco da Companhia, utilizando-se de série histórica de 150 dias, com nível de confiança de 95% e horizonte temporal de 1 dia útil. Considerando o efeito da diversificação entre os fatores de risco, a possibilidade de perda estimada pelo modelo do VaR, para o intervalo de 1 dia é:

2016 2015Fundo VaR Patrimônio VaR PatrimônioLiquidez 1 2.467.155 – 615.684Rentabilidade 48 323.880 25 283.785A metodologia de Macaulay Duration é aplicada às Carteiras de ALM (Asset & Liability Management) da Companhia, que contempla as Carteiras Administradas e os fundos com Ativos Mantidos até o Vencimento. O prazo médio apresentado para as carteiras é de 2,11 anos (2,41 em 31 de dezembro de 2015) frente a um patrimônio de R$ 722.162 (R$ 995.675 em 31 de dezembro de 2015) e está de acordo com as diretrizes de ALM do GRUPO SEGURADOR, sendo revisado, periodicamente, pelo Comitê Financeiro. Os investimen-tos financeiros são gerenciados ativamente com uma abordagem de balanceamento entre qualidade, diver-sificação, liquidez e retorno de investimento. O principal objetivo do processo de investimento é aperfeiçoar a relação entre taxa, risco e retorno, alinhando os investimentos aos fluxos de caixa dos passivos.

Para tanto, são utilizadas estratégias que levam em consideração os níveis de risco aceitáveis, prazos, rentabilidade, sensibilidade, liquidez, limites de concentração de ativos por emissor e risco de crédito. Sensibilidade a taxa de juros: Na presente análise de sensibilidade, são considerados os seguintes fatores de risco: i. taxa de juros e ii. cupons de títulos indexados a índices de inflação (INPC, IGP-M e IPCA) em função da relevância dos mesmos nas posições ativas da Companhia. A definição dos parâmetros quantitativos utilizados na análise de sensibilidade (100 pontos base para taxa de juros e para cupons de inflação) teve por base a análise das variações históricas de taxas de juros em período recente e premissa de não alteração das curvas de expectativa de inflação, refletindo nos respectivos cupons na mesma magnitude da taxa de juros. Do total de R$ 1.107.691 (R$ 1.173.072 em dezembro de 2015) de aplicações financeiras, incluindo as operações compromissadas, R$ 149.789 (R$ 102.275 em 31 de dezembro de 2015) foram extraídos da base da análise de sensibi lidade relativos aos investimentos em DPVAT e outras aplicações de R$ 108 (R$ 108 em 31 de dezembro de 2015) relativo a outros investimentos. Desta forma, a análise de sensibilidade foi realizada para o volume financeiro de R$ 957.794 (R$ 1.070.689 em 31 de dezembro de 2015). Para a análise de sensibilidade, todos os ativos em carteira da Companhia foram considerados a valor de mercado, independentemente de sua classificação contábil.

2016Impacto no patrimônio

líquido (bruto de impostos)Fator de riscoTaxa de juros e cupons a) elevação de taxas (26.152) b) redução de taxas 27.242Parâmetro: 100 basis points nas estruturas de taxas de juros e cupons vigentes.

Risco operacional: Risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, de-ficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrentes de fraudes ou eventos externos, incluindo-se o risco legal e excluindo-se os riscos decorrentes de decisões estratégicas e à repu-tação da instituição. Gerenciamento do risco operacional: A principal responsabilidade para o desen-volvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Alta Administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais para a administração de riscos operacionais dentre eles: • exigências para segregação adequada de funções; • exigências para o monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • avaliação periódica de riscos operacionais en-frentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados e sua mitiga-ção; • desenvolvimento do Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO) para reporte de prejuízos operacionais e as ações corretivas; • desenvolvimento de Planos de Continuidade de Negócios (PCN);• treinamento e disseminação da cultura de controles internos; e • padrões éticos. Dentro desse cenário, a Companhia dispõe de mecanismos de avaliação do seu sistema de controle interno para prover segu-rança razoável quanto ao alcance de seus objetivos a fim de evitar a possibilidade de perda ocasionada pela inobservância, violação ou não conformidade com as normas e instruções internas. O ambiente de controles internos também contribui para a gestão do risco operacional, em que o mapa de riscos é atu-alizado regularmente com base nas autoavaliações de riscos e controles. Adicionalmente, um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna é aprovado anualmente pelo Conselho de Administração com trâmite pelo Comitê de Auditoria. Os resultados das análises da Auditoria Interna são encaminhados ao Comitê de Auditoria e Conselho de Administração. Limitações da análise de sensi-bilidade: As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são alta-mente gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimen-tam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próxi-mo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica. Gestão de capital: O principal objetivo da Companhia em relação à gestão de capital é manter níveis de capital suficientes para atender os requerimentos regu-latórios determinados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), além de otimizar retorno para os acionistas. a) Patrimônio líquido ajustado e adequação de Capital: Em atendimento à Resolução SUSEP nº 321/2015 (alterada pela Resolução n° 343/2016), as Sociedades Supervisionadas deverão apresentar patrimônio líquido ajustado (PLA) igual ou superior ao capital mínimo requerido (CMR), equivalente ao maior valor entre o capital base e o capital de risco (CR). A Companhia está apurando o CR com base nos riscos de subscrição, crédito e operacional como de-monstrado abaixo:1. Ajustes contábeis 2016Patrimônio Líquido 522.419Participação em sociedades financeiras e não financeiras - nacionais ou no exterior (453)Despesas antecipadas (1.081)Ativos intangíveis (69.581)Obras de arte (1)Patrimônio líquido ajustado subtotal (a) 451.3032. Ajustes associados à variação dos valores econômicosDiferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos ativos financeiros mantidosaté o vencimento (4.436)Superavit entre as provisões e fluxo realista de prêmios/contribuições registradas 6.236Ajustes econômicos (b) 1.8003. Capital mínimo requeridoCapital base - CB 15.000Capital de risco (subscrição, crédito, mercado e operacional) (CR) 393.104Capital de risco de crédito 55.289Capital de risco de subscrição 349.179Capital de risco operacional 11.451Capital de risco de mercado 6.564Correlação entre os riscos (29.379)Capital mínimo requerido (c) 393.104Suficiência de capital (d = a + b - c) 59.999Suficiência de capital (d/c) 15%Índice de Solvência [e = (a + b)/c] 1,15Conforme disposições transitórias, alínea “a”, parágrafo 4º do artigo 50, da Resolução CNSP 321/2015 o montante efetivamente exigido do capital de risco de mercado corresponderá a 50% em 31 de dezembro de 2016. O capital remanescente é exigido em até 31 de dezembro de 2017. As Normas acima referidas determinam que as sociedades supervisionadas apresentem liquidez em relação ao CR superior a 20%. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta liquidez como se segue:

Capital de risco (a) 393.104Índice de liquidez requerido pela Resolução CNSP nº 343/2016 - 20% sobre CR 78.621Ativos livres - Nota explicativa nº 21 - (b) 147.541Índice de liquidez em 31 de dezembro de 2016 (b/a) 37,53%

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2016 2015

Caixa e bancos – 1.178Equivalentes de caixa 10.144 4.093Total de caixa e equivalentes de caixa 10.144 5.271

6. APLICAÇÕESa) Composição por prazo e por nível hierárquico: Apresentamos a seguir a composição dos ativos financeiros por prazo, por título e por hierarquia de valor justo. Os ativos financeiros classificados a valor justo por meio do resultado estão apresentados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com o vencimento dos títulos.

Títulos

Hierarquia de valor

justo

Vencimento Ativos TotalAté

1 anoDe 1

a 5 anosAcima de

5 anosSem

vencimentoValor

contábilValor

de curvaValor justo

Ganho/(Perda) não realizada 2016 % 2015 %

( A ) ( B ) ( C ) ( D )( E = A +

B + C + D ) ( F ) ( G ) ( G - F ) ( E ) ( H )Ativos designados pelo valorjusto por meio do resultado 230.709 32.186 – 149.786 412.681 412.544 412.681 137 412.681 37% 313.494 27%Fundos de investimentos 230.709 6.117 – 149.786 386.612 386.475 386.612 137 386.612 94% 287.423 92%Quotas de fundos de investimentos -DPVAT 1 – – – 149.789 149.789 149.789 149.789 – 149.789 37% 102.275 33%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 1.800 – – 1.800 1.804 1.800 (4) 1.800 0% 25.663 8%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 – 4.317 – – 4.317 4.176 4.317 141 4.317 1% 64.215 21%Operações compromissadas 1 230.709 – – – 230.709 230.709 230.709 – 230.709 56% 95.272 30%Outros 2 – – – (3) (3) (3) (3) – (3) 0% (2) 0%Carteira administrada – 26.069 – – 26.069 26.069 26.069 – 26.069 6% 26.071 8%Fundos de investimento em direitoscreditórios - não exclusivo 2 – 26.069 – – 26.069 26.069 26.069 – 26.069 6% 26.071 8%Ativos financeiros disponíveispara venda 33.059 138.272 6.033 – 177.364 178.049 177.364 (685) 177.364 16% 373.144 32%Carteira administrada 33.059 138.272 6.033 – 177.364 178.049 177.364 (685) 177.364 100% 373.144 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 19.934 3.031 6.033 – 28.998 28.769 28.998 229 28.998 16% 171.015 46%Letras financeiras do tesouro (LFT) 1 – 82.528 – – 82.528 82.747 82.528 (219) 82.528 47% 72.570 20%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 9.995 – – – 9.995 9.995 9.995 – 9.995 6% 8.638 2%Certificados de depósitos bancários (CDB) 2 – – – – – – – – – 0% 5.403 1%Certificados de depósitos bancários (CDB/DPGE) 2 – – – – – – – – – 0% 16.344 4%Debêntures 2 3.130 52.713 – – 55.843 56.538 55.843 (695) 55.843 31% 80.467 22%Letras financeiras (LF) 2 – – – – – – – – – 0% 18.707 5%Ativos mantidos até o vencimento 64.972 236.171 216.395 – 517.538 517.538 509.472 (8.066) 517.538 47% 486.326 41%Fundo de investimento 64.972 236.171 216.395 – 517.538 517.538 509.472 (8.066) 517.538 100% 486.326 100%Notas do tesouro nacional (NTN-B) 1 – 215.086 216.395 – 431.481 431.481 423.783 (7.698) 431.481 83% 406.874 84%Notas do tesouro nacional (NTN-F) 1 – 21.085 – – 21.085 21.085 20.722 (363) 21.085 4% 21.177 4%Letras do tesouro nacional (LTN) 1 64.972 – – – 64.972 64.972 64.967 (5) 64.972 13% 58.275 12%Outras aplicações – – – 108 108 108 108 – 108 0% 108 0%Total 328.740 406.629 222.428 149.894 1.107.691 1.108.239 1.099.625 (8.614) 1.107.691 100,0% 1.173.072 100,0%

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

19. DETALHAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO DIFERIDOS2016

Provisões técnicas - segurosProvisão de prêmios

não ganhos - PPNG + PRVNEProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas

não suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 1.170.552 375.303 111.194 22.763 7.407 1.687.219Constituições 1.564.882 – 41.770 – – 1.606.652Diferimento pelo risco decorrido (1.685.863) – – – – (1.685.863)Aviso de sinistros – 994.782 – – – 994.782Pagamento de sinistros – (1.201.996) – – – (1.201.996)Ajuste de estimativa de sinistros – 132.995 – – – 132.995Atualização monetária e juros – 7.144 – – – 7.144Outras reversões – – – (7.452) (1.894) (9.346)Saldo final 1.049.571 308.228 152.964 15.311 5.513 1.531.587

2015

Provisões técnicas - segurosProvisão de prêmios

não ganhos - PPNG + PRVNEProvisão de sinistros

a liquidar - PSL (*)Provisão de eventos ocorridos

e não avisados - IBNRProvisão de sinistros ocorridos mas

não suficientemente avisados - IBNeRProvisão de despesas

relacionadas - PDR TotalSaldo inicial 1.080.055 358.103 115.616 25.204 6.510 1.585.488Constituições 1.987.765 – – (2.441) 897 1.986.221Diferimento pelo risco decorrido (1.897.268) – – – – (1.897.268)Aviso de sinistros – 1.132.953 – – – 1.132.953Pagamento de sinistros – (1.178.736) – – – (1.178.736)Ajuste de estimativa de sinistros – 55.088 – – – 55.088Atualização monetária e juros – 7.895 – – – 7.895Outras reversões – – (4.422) – – (4.422)Saldo final 1.170.552 375.303 111.194 22.763 7.407 1.687.219(*) Inclui provisão de sinistros a liquidar judicial no montante de R$ 115.415 (R$ 84.886 em 31 de dezembro de 2015).Custos de aquisição diferidos 2016 2015Saldo no início do exercício 136.021 125.741Constituições/reversões (11.940) 10.280Saldo no final do exercício 124.081 136.021

20. DESENVOLVIMENTO DE SINISTROSO quadro de desenvolvimento de sinistros tem o objetivo de apresentar o grau de incerteza existente na estimativa do montante de sinistros avisados na data de encerramento das demonstrações financeiras indivi-duais. Partindo do ano em que o sinistro foi avisado e o montante estimado neste mesmo exercício, na primeira linha do quadro abaixo, é apresen tado como este montante varia no decorrer dos anos, conforme são obtidas informações mais precisas sobre a frequência e severidade do sinistro à medida que os sinistros são avisados para a Companhia. Nas linhas abaixo do quadro são apresentados os montantes de sinistros es-perados, por ano de aviso e, destes, os totais de sinistros cujo pagamento foi realizado e os totais de sinistros pendentes de pagamento, conciliados com os saldos contábeis.

Montante estimado para os sinistrosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.779.256 655.832 774.546 1.036.176 1.113.437 411.949 1.144.118 1.135.843 1.144.973 1.064.363 1.064.363Um ano após o aviso 1.806.151 689.652 815.258 1.074.963 1.146.295 636.326 1.153.999 1.173.201 1.179.223 1.179.223Dois anos após o aviso 1.809.379 690.127 819.534 1.083.303 1.126.171 637.771 1.166.163 1.183.002 1.183.002Três anos após o aviso 1.808.626 692.042 824.098 1.065.812 1.125.644 642.067 1.199.747 1.199.747Quatro anos após o aviso 1.811.890 693.430 815.031 1.065.583 1.125.978 645.832 645.832Cinco anos após o aviso 1.815.034 686.928 814.942 1.065.665 1.125.446 1.125.446Seis anos após o aviso 1.795.204 686.823 815.017 1.065.595 1.065.595Sete anos após o aviso 1.795.114 686.825 814.883 814.883Oito anos após o aviso 1.795.157 686.816 686.816Nove anos ou mais após o aviso 1.795.119 1.795.119Estimativa de sinistros incorridos em 31.12.2016 1.795.119 686.816 814.883 1.065.595 1.125.446 645.832 1.199.747 1.183.002 1.179.223 1.064.363 10.760.026Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.795.119 686.816 814.883 1.065.595 1.124.357 634.145 1.137.859 1.157.998 1.163.334 898.467 10.478.573Provisão de sinistros a liquidar no período de análise – – – – 1.089 11.687 61.888 25.004 15.889 165.896 281.453Provisão agregada de sinistros em 31.12.2016 49.743Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR sem DPVAT) 331.198Provisões DPVAT 149.754Retrocessão 1.064Total de provisão (PSL, IBNR, IBNeR, PDR) 482.016

Montante de sinistros pagosAno de aviso do sinistro

Até 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TotalNo ano do aviso 1.650.171 551.496 602.009 839.753 920.332 389.699 873.028 888.546 899.629 898.467 898.467Um ano após o aviso 1.764.803 678.658 802.295 1.055.502 1.120.537 616.591 1.096.892 1.140.826 1.163.334 1.163.334Dois anos após o aviso 1.774.253 682.090 810.400 1.064.272 1.123.251 625.962 1.118.957 1.157.998 1.157.998Três anos após o aviso 1.783.314 685.121 814.458 1.065.456 1.124.071 630.412 1.137.859 1.137.859Quatro anos após o aviso 1.790.688 686.647 814.870 1.065.575 1.124.347 634.145 634.145Cinco anos após o aviso 1.794.801 686.795 814.870 1.065.587 1.124.357 1.124.357Seis anos após o aviso 1.795.100 686.816 814.883 1.065.595 1.065.595Sete anos após o aviso 1.795.108 686.816 814.883 814.883Oito anos após o aviso 1.795.119 686.816 686.816Nove anos ou mais após o aviso 1.795.119 1.795.119Pagamentos efetuados até 31.12.2016 1.795.119 686.816 814.883 1.065.595 1.124.357 634.145 1.137.859 1.157.998 1.163.334 898.467 10.478.573A Companhia não opera com resseguro.

2016 2015Publicidade e propaganda (3.631) (4.059)Publicações (209) (204)Outras receitas administrativas (10.012) (24.383)g) Despesas com tributos (10.901) (44.984)COFINS (24.812) (35.744)COFINS - Crédito tributário 19.060 –PIS (3.727) (5.818)PIS - Crédito tributário 3.097 –IPTU – (66)Taxa de fiscalização (3.904) (3.089)Outras despesas com tributos (615) (267)h) Resultado financeiro 143.727 153.942Receitas financeiras 205.815 209.618Juros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 56.308 55.668Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda 43.185 35.843Juros sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 54.965 64.736Juros sobre equivalentes de caixa 287 890Atualização monetária de depósitos judiciais 39.247 37.088Operações de seguros 11.823 15.393Despesas financeiras (62.088) (55.676)Taxa de administração (2.090) (2.095)Despesas financeiras com operação de seguros (18.016) (12.024)Atualização monetária e juros - PSLJ (7.144) (7.895)Atualização monetária sobre provisões judiciais e juros e mora (34.711) (33.576)Outras (127) (86)i) Determinação se um contrato contém um arrendamento: O GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE por meio das suas entidades legais (Companhia de Seguros Aliança do Brasil, Aliança do Brasil Seguros S.A., Brasilveículos Companhia de Seguros, MAPFRE Vida S.A., MAPFRE Seguros Gerais S.A.) mantem firmados Instrumentos Particulares de Contratos de Locação Atípica de Imóveis não Resi-denciais e Outras Avenças, as locações de: • Edifício Torre Alfa: 14 pavimentos e mezanino da ALA A, o qual passou a ser a partir do exercício de 2016 a Sede do GRUPO SEGURADOR. O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 19 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em agosto de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 32.372 anual, corrigido da data do contrato até início do prazo locatício pela variação acumulada do INCC-M/FGV, e posteriormente pela variação acumulada do IGP-M/FGV; • Call Center localizado na cidade de Franca: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 12 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em maio de 2015, sendo seu aluguel inicial de R$ 255 mensais, corrigido pela variação acumulada do IPCA; • Call Center localizado na cidade de São Carlos: O contrato de aluguel foi estabelecido por um prazo de 10 anos a partir da data do início do prazo locatício que se deu em dezembro de 2011, sendo seu aluguel inicial de R$ 250 mensais, corri-gido pela variação acumulada do IPCA. O GRUPO avaliou os preceitos do CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil e concluiu que os arrendamentos são operacionais. Os pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos e seus respectivos valores presentes, bem como as despesas incorridas durante o ano de 2016, estão demonstrados a seguir:CompanhiaArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 4.236 19.104 82.398 105.738 4.191Call Center - Franca 356 1.606 3.009 4.971 1.461Call Center - São Carlos 375 1.688 – 2.063 1.086Total 4.967 22.398 85.407 112.772 6.738GRUPO SEGURADORArrendamento

Pagamentos até 1 ano

Pagamentos de 1 a 5 anos

Pagamentos acima de 5 anos

Total de pagamentos

Despesas de arrendamento

Sede GRUPO SEGURADOR 47.072 212.262 915.533 1.174.867 45.360Call Center - Franca 3.953 17.846 33.434 55.233 2.301Call Center - São Carlos 4.165 18.761 – 22.926 3.911Total 55.190 248.869 948.967 1.253.026 51.572

26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALa) Despesas de imposto de renda e contribuição social

2016 2015Imposto

de rendaContribuição

socialImposto

de rendaContribuição

socialLucro antes dos impostos e apósparticipações 175.174 175.174 316.413 316.413Imposto de renda à alíquota de 25% econtribuição social à alíquota de 20% (43.770) (35.035) (79.079) (47.462)Efeito - aumento da CSLL 15% para 20%(nota 26c) – – – (4.329)Diferenças temporárias 5.182 4.146 (1.959) (1.175)Diferenças permanentes (341) (229) (1.025) (554)Amortização de ágio 12.378 9.392 12.378 7.427Juros sobre o capital próprio 9.988 7.990 6.875 4.125Deduções incentivadas 981 – 3.876 –Imposto de renda e contribuição socialcorrentes (15.582) (13.736) (58.934) (41.968)Constituição/reversão de crédito tributário (17.560) (13.538) (10.419) (6.313)Ajustes relativos a períodos anteriores 4 – (4.006) (2.405)Ajuste de crédito tributários-aumentoda CSLL 15% para 20% – 613 – 3.988Despesa de imposto de renda econtribuição social (33.138) (26.661) (73.359) (46.698)Alíquota efetiva (%) 19% 15% 23% 15%b) Créditos tributários e previdenciáriosAtivo 2015 Constituições Reversões 2016Tributos a compensar 4.153 5.706 (3.542) 9.317PIS/COFINS – 15.745 (603) 15.142Tributos retidos na fonte 274 2 – 276Total circulante 4.427 21.453 (4.145) 21.735Diferenças temporárias IR/CS: Contingências tributárias 66.936 15.563 (18.118) 64.381 Contingências cíveis 1.360 1.535 (2.683) 212 Provisão para riscos de crédito 7.699 76.964 (78.129) 6.534 Provisão para participação nos lucros 2.014 11.469 (12.176) 1.307 Contingências trabalhistas 4.917 18.559 (19.759) 3.717 Outras provisões 4.945 59.360 (61.285) 3.020Tributos diferidos sobre ágio 33.116 – (21.770) 11.346PIS/COFINS – 7.012 – 7.012Ajustes de títulos a valor justo TVM 1.410 8.558 (9.659) 309Ajustes de RTT 7 – (7) –Total não circulante 122.404 199.020 (223.586) 97.838Os créditos tributários de diferenças temporárias são oriundos, substancialmente, da constituição de pro-visões judiciais, cuja realização está condicionada ao desfecho dos processos judiciais em discussão e possuem prazos de julgamento não previsíveis. c) Aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líqui-do (CSLL) - Lei nº 13.169/2015: A Lei nº 13.169/2015 majorou a alíquota da CSLL das Instituições finan-ceiras por prazo determinado - período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, passando a vigorar a alíquota de 20%. O efeito do aumento de 5% na alíquota sobre os crédi-tos tributários que possuem expectativa de realização, até dezembro de 2018, foi de R$ 4.919, e a despesa adicional decorrente da majoração em 31 de dezembro de 2015 representou R$ 4.329.

27. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Administração define como partes relacionadas à Companhia, empresas do Grupo MAPFRE, empresas que compõem o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da administração e seus familiares, conforme definições contidas no CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas. Por meio dos procedimentos de captura de tais transações apresentamos os movimentos relacionados. Essas operações referem-se, basicamente, à contratação de seguros, a intermediação e suporte na venda de seguros a terceiros, plano de previdência, assistência 24 horas, título de capitalização, a administração de sua carteira de investimentos e incentivos a vendas. Exis-tem também operações relativas à utilização da estrutura entre as empresas do GRUPO, de forma que o montante relativo a essa utilização é rateado e ressarcido conforme estabelecido entre as partes. a) Remu-neração do pessoal-chave da Administração: É contabilizada na rubrica “Despesas administrativas” a remuneração paga aos administradores, que compreende benefícios de curto prazo. Não é concedido qual-quer tipo de benefício pós-emprego e não tem como política pagar a empregados e administradores remu-neração baseada em ações. Os benefícios de curto prazo providos aos administradores foram de R$ 814 (R$ 810 em 31 de dezembro de 2015). b) Compartilhamento de despesas: As despesas administrativas das empresas operacionais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE são compartilhadas entre as mesmas, e rateadas através de modelo interno de alocação e rateio de custos. O rateio contempla os gastos de gestão interna (despesas administrativas em geral), gastos de comercialização (despesas co-merciais da rede e canais) e comunicação institucional (despesas de propaganda e marketing). Os saldos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e as receitas e despesas incorridas no período estão resumidos no quadro abaixo:

2016 2015Partes relacionadas Relação Ativo Passivo Despesa Receita Ativo Passivo Despesa ReceitaAliança do BrasilSeguros S.A. (*) Coligada 38 (192) 16 1.094 419 822 – 37Brasil Assistência Ltda. Coligada – 222 3.024 – – – 2.596 –Companhia deSeguros Aliançado Brasil (*) Coligada (756) (1.102) 11.938 – 2.904 3.366 3.212 –MAPFRE Saúde Ltda. Coligada – – 469 – – 4 8 –MAPFRE SegurosGerais S.A. (*)/(***) Coligada 29.054 24.460 123.138 – 28.174 23.165 125.170 –MAPFRE Vida S.A. (*) Coligada (7) (267) 2.642 – 294 882 5.760 –BB MAPFREAssistência S.A. Coligada – 7.188 107.123 – – 3.387 69.043 –BBDTVM -Distribuidora deTítulos e ValoresMobiliários (**) Coligada – – – – – – 2.095 –CESVI Brasil CentroExp. Seguros Viária Coligada – 9 2.495 – – – – –BRASILPREV Segurose Previdência S.A. Coligada – 65 56 – – – – –BB Corretora deSeguros eAdministraçãode Bens S.A. Coligada – 4.908 – – – – – –BB Administradora deCartões deCrédito S.A. Coligada – – 2 – – – – –BB Gestão RecursosDTVM S.A. Coligada – – 2.108 – – – – –Banco do Brasil S.A. Coligada 16 5 – – – – – –BB Administradorade Consórcios S.A. Coligada – 16 – – – – – –BV Financeira S.A.CREDFinanciamentoe Investimentos Coligada – 36 – – – – – –(*) Refere-se a compartilhamento de despesas. (**) Administração da carteira de investimentos. (***) Refere-se a saldo apurado entre empresas do GRUPO para adequação da alocação dos segmentos das operações de seguros, conforme previsto no acordo dos acionistas e créditos a receber da carteira da MAPFRE Seguros Gerais S.A. de R$ 26.669.

28. PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia proporciona plano de previdência complementar aos seus colaboradores, cujos benefícios compreendem pensão e complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o período totalizaram R$ 1.193 (R$ 121 em 31 de dezem-bro de 2015).

29. OUTRAS INFORMAÇÕESa) Comitê de Auditoria: O Comitê de Auditoria está instituído na empresa líder MAPFRE BB SH2 Participações S.A., nos termos da Resolução nº 321/2015, do Conselho Nacional de Seguros Privados, tendo alcance sobre a Companhia. Por essa razão e com amparo no § 3º do artigo 136 daquela Resolução, o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria está publicado nas demonstrações financeiras individuais da empresa líder. b) Assuntos regulamentares: Em decorrência do monitoramento regular de fiscalização efetuado pela SUSEP, a Companhia foi questionada, sobre a redução ao valor recuperável de prêmios a receber, para a qual utilizava de estudo técnico elaborado em conformidade com a norma aplicável, os quais davam embasamento aos procedimentos e julgamentos adotados pela Administração. Em 2016 a Companhia absteve-se da utilização do referido estudo técnico, aplicável aos prêmios a receber, e passou a adotar os critérios determinados pelo artigo 168 e pelo parágrafo único do artigo 169 da Circular SUSEP nº 517/2015, conforme determinado pela SUSEP por meio do Ofício nº 3/2016/SUSEP/ERSSP/DFIP1, de 7 de outubro de 2016.

21. COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS2016 2015

Provisões técnicas 1.531.587 1.687.219Custos de aquisição diferidos redutores de PPNG (91.094) (85.129)Direitos creditórios (480.378) (580.966)Provisões retidas pelo IRB (108) (108)DPVAT (149.754) (102.246)Total a ser coberto 810.253 918.770Quotas e fundos de investimentos 780.430 697.545Títulos de renda fixa - públicos 121.521 252.223Títulos de renda fixa - privados 55.843 120.921Imóveis – 1.183Total de aplicações 957.794 1.071.872Ativos livres 147.541 153.102

22. PROVISÃO DE SINISTROS A LIQUIDAR JUDICIALa) Composição das ações judiciais de sinistro por probabilidade de perda:PSL Judicial 2016 2015

QuantidadeValor

reclamadoValor da provisão Quantidade

Valor reclamado

Valor da provisão

Provável 4.407 115.404 115.404 4.033 84.886 84.886Total 4.407 115.404 115.404 4.033 84.886 84.886A provisão para as ações judiciais relacionadas a sinistros é baseada em norma interna que considera, além das probabilidades de perda avaliadas pelos advogados, a análise dos riscos envolvidos e perdas históricas.b) Composição das ações por ano:

2016 2015Ano de abertura Quantidade PSL Judicial Ano de abertura Quantidade PSL JudicialAté 2005 19 1.026 Até 2005 8 15De 2006 a 2010 172 5.972 De 2006 a 2010 87 2.326De 2011 a 2015 3.846 103.953 De 2011 a 2015 3.938 82.545De 2016 370 4.453Total 4.407 115.404 Total 4.033 84.886O prazo médio para pagamento dos sinistros judiciais é de 806 dias.c) Movimentação da provisão de sinistros judiciais:

2016 2015Saldo inicial 84.886 71.731Total pago no exercício (37.360) (27.239)Total provisionado até o fechamento do exercício anterior para as açõespagas no exercício 17.615 8.850Quantidade de ações pagas no exercício 1.521 1.205Novas constituições no exercício 81.117 27.818Quantidade de ações referentes as novas constituições no exercício 3.016 1.814Baixa da provisão por êxito (8.580) (7.248)Alteração da provisão por estimativas ou probabilidades (11.803) 11.929Alteração da provisão por atualização monetária e juros 7.144 7.895Saldo final 115.404 84.886

23. PROVISÕES JUDICIAISa) Composição:

Provisões judiciais Depósitos judiciais(*)Natureza 2016 2015 2016 2015Fiscal 479.779 447.444 562.308 523.265 COFINS 402.551 374.915 470.353 438.293 IRPJ 44.349 41.617 48.916 45.787 CSLL 26.109 24.063 35.724 32.335 PIS 6.770 6.849 7.315 6.850Trabalhista 9.293 12.292 1.533 846Cível 530 3.401 6.342 2.649Total 489.602 463.137 570.183 526.760(*) Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam R$ 5.404 (R$ 5.050 em 31 de dezembro de 2015).PIS/COFINS - Lei nº 9.718/1998 e nº 12.973/2014: A Companhia discute judicialmente a constitucionalidade da Lei nº 9.718/1998, a qual passou a tributar as seguradoras pela COFINS, e majorou a base de cálculo do PIS. Sobre a COFINS, a Companhia obteve decisão parcialmente favorável, para recolher o tributo utilizando como base de cálculo o faturamento. Em segunda instância obteve decisão desfavorável, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recursos Especial e Extraordinário. Quanto ao PIS, a Companhia possui decisões desfavoráveis em primeira e segunda instância, encontrando-se o processo aguardando julgamento de Recurso Extraordinário. Sobre a discussão com base na Lei nº 9.718/1998, a probabilidade de perda é provável quanto às receitas de prêmios, e possível quanto às receitas excedentes. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.973/2014, a partir de 1º de janeiro de 2015, a Administração da Companhia, amparada por seus consultores jurídicos, entende que a base de cálculo de PIS/COFINS está limitada aos prêmios de seguros. Sob o entendimento de que as receitas financeiras não compõem a base de cálculo do PIS/COFINS, a Companhia ingressou com ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária em agosto de 2014, cuja probabilidade de perda é possível. Em fevereiro de 2016 houve julgamento em primeira instância, desfavorável a tese da Companhia Interposto recurso de apelação, recebido nos efeitos suspensivo e devolutivo, do que aguarda julgamento. Em janeiro de 2014, a Companhia passou a recolher a CONFIS sobre os prêmios de seguros. No período compreendido entre maio de 1999 e dezembro de 2013, a Companhia depositou judicialmente a COFINS tendo como base de cálculo a totalidade das receitas, cuja somatória atualizada em dezembro de 2016 é de R$ 470.353 (R$ 438.293 em 31 de dezembro de 2015). A provisão foi constituída para o montante relativo aos prêmios de seguros, cujo saldo atualizado pela taxa SELIC, em dezembro de 2016, é de R$ 402.551 (R$ 374.915 em 31 de dezembro de 2015). O montante de COFINS sobre receitas excedentes ao prêmio de seguros, suspenso por medida judicial, desde maio de 1999, atualizado pela taxa SELIC, é de R$ 114.086 em dezembro de 2016 (R$ 97.207 em 31 de dezembro de 2015), não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda como possível. Quanto ao PIS, a Companhia recolhe o tributo sobre as receitas de prêmios de seguros. Sobre as receitas excedentes aos prêmios de seguros, recolheu o tributo até maio de 2009. O montante de PIS calculado sobre as receitas excedentes, após a revogação do parágrafo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/1998, atualizado até dezembro de 2016 é de R$ 9.014 (R$ 6.866 em 31 de dezembro de 2015), e não há provisão por classificar-se a probabilidade de perda como possível. PIS - EC nº 17/1997 - A Companhia discute judicialmente a exigibilidade do PIS instituído nos termos da Emenda Constitucional nº 17/1997, vigente até janeiro de 1999, com decisão favorável em primeira, e reformada em segunda instância. Em Recurso Extraordinário, obteve decisão parcialmente favorável no sentido de que seja observado o princípio da anterioridade de que trata o §6º do artigo 195 da CF/1988. O processo aguarda julgamento de Agravo interposto face à referida decisão. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo calculado sobre o período entre novembro de 1998 e fevereiro de 1999 foi depositado judicialmente e provisionado, os quais estão sendo atualizados pela taxa SELIC totalizando, em dezembro de 2016, R$ 6.770 (R$ 6.849 em 31 de dezembro de 2015). Em junho/2016, em razão do julgamento pelo STF no RE 848.353/SP julgado em sede de recurso repetitivo, e com base na avaliação dos advogados que a assessoram, a Companhia reverteu a provisão que correspondia aos meses de Dez/97, Jan e Fev/98 no valor total de R$ 312. IRPJ - A Companhia pleiteia judicialmente o direito de deduzir a despesa relativa à contribuição social sobre o lucro (CSLL) para a formação da base de cálculo do imposto sobre a renda (IRPJ) nos períodos-base de 1997 a 2011. O processo foi julgado de forma desfavorável em segunda instância. Houve negativa de seguimento ao Recurso Especial, e julgou-se prejudicado o Recurso Extraordinário, em virtude do julgamento do RE 582.525 que declarou constitucional a inclusão da CSLL na base de cálculo do IRPJ. Aguarda-se a remessa dos autos ao juízo de origem, para a conversão em renda dos depósitos efetuados nos autos, para posterior baixa definitiva. A probabilidade de perda da ação é classificada como provável. A somatória dos depósitos judiciais atualizado pela taxa SELIC, e provisionados em dezembro de 2016 é de R$ 44.349 (R$ 41.617 em 31 de dezembro de 2015). IRPJ - A Companhia ingressou com ação anulatória de débito, face a não homologação por parte da Receita Federal quanto à Pedido de Compensação de saldo negativo de IRPJ-2003, em razão de discutir e depositar judicialmente o IRPJ no mesmo período. Aguarda-se julgamento de primeira instância. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O valor do depósito judicial, atualizado pela taxa SELIC, até dezembro de 2016, é de R$ 2.179 (R$ 1.971 em 31 de dezembro de 2015). CSLL - A Companhia discute judicialmente a elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) de 9% para 15%. O processo foi julgado de forma desfavorável em primeira instância, e segunda instância. Aguarda julgamento de Recurso Extraordinário. A probabilidade de perda da ação é classificada como possível. O tributo, calculado para o período de 2009 a 2011, foi depositado judicialmente e provisionado, os quais, atualizados pela taxa SELIC, totalizam em dezembro de 2016 R$ 26.109 (R$ 24.063 em 31 de dezembro de 2015). A partir de 2012 passou a recolher integralmente o tributo. A Companhia discute judicialmente a majoração da alíquota da CSLL de 15% para 20%

(Lei nº 13.169/2015 - período compreendido entre Set/2015 e Dez/2018), mantendo o recolhimento nos termos da legislação vigente. Aguarda decisão de primeira instância. A probabilidade de perda é classificada como possível. Trabalhistas - A Companhia responde a processos de natureza trabalhista, cujos objetos variam de acordo com a relação entre a Companhia e a outra parte (contrato de trabalho ou prestação de serviços através de empresa interposta), que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos assessores jurídicos e da Administração. Cíveis - Tratam-se de ações judiciais que demandam pedidos não previstos, total ou parcialmente, nas coberturas contratadas através da apólice de seguro.b) Movimentação:

2016 2015Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Fiscais Trabalhistas Cíveis Total

Saldo inicial 447.444 12.292 3.401 463.137 416.212 5.639 1.985 423.836Constituições/reversões – (3.345) (1.606) (4.951) – 5.737 1.888 7.625Atualizaçãomonetária 32.335 1.721 136 34.192 31.232 2.338 – 33.570Baixas – (1.375) (1.401) (2.776) – (1.422) (472) (1.894)Saldo final 479.779 9.293 530 489.602 447.444 12.292 3.401 463.137c) Composição das ações judiciais de natureza fiscal, trabalhista e cível por probabilidade de perda:

2016 2015

QuantidadeValor

da causaValor da provisão Quantidade

Valor da causa

Valor da provisão

Fiscais 9 606.236 479.779 10 550.588 447.444Provável 2 446.900 446.900 2 416.532 416.532Possível 7 159.336 32.879 8 134.056 30.912Trabalhistas 187 83.417 9.293 157 67.719 12.292Provável 49 21.712 9.293 52 12.817 6.588Possível 34 29.162 – 21 11.986 5.704Remota 104 32.543 – 84 42.916 –Cíveis 538 44.559 530 494 38.206 3.401Provável 103 11.965 530 113 11.632 575Possível 421 32.591 – 327 26.177 2.826Remota 14 3 – 54 397 –Total 734 734.212 489.602 661 656.513 463.137

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital social: O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 335.319 (R$ 335.319 em 31 de dezembro 2015) e está representado por 72.762.823 ações nominativas e sem valor nominal (72.762.823 ações em 31 de dezembro de 2015), das quais 40.941.755 ações ordinárias e 31.821.068 ações preferenciais sem direito a voto. b) Dividendos e remunerações aos acionistas: Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. A parcela dos dividendos que excede o mínimo obrigatório só é deduzida do patrimônio líquido quando efetivamente paga ou quando sua distribuição é aprovada pelos acionistas, o que ocorrer primeiro. Foi deliberada em Reuniões do Comitê de Direção em 25 de fevereiro, 25 de maio, 13 de junho e 15 de dezembro de 2016 a aprovação de distribuição mensal de dividendos ou o pagamento de juros sobre capital próprio, pelos administradores, respeitando o limite de disponibilidade de recursos, sem comprometimento da solvência da Companhia. Para fins de distribuição de juros sobre o capital próprio, deverá ser observado o limite de 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido do exercício, bem como sua dedução do valor do dividendo mínimo obrigatório.

2016 2015Lucro líquido do exercício 115.375 196.356Constituição da reserva legal (5%) 5.769 9.818Lucro líquido ajustado 109.606 186.538Dividendos pagos relativos ao lucro do exercício 62.050 22.500Juros sobre capital próprio pagos no exercício 39.950 27.500Dividendos pagos relativos a lucros de anos anteriores 89.500 44.800Porcentagem sobre o lucro líquido ajustado do exercício 93% 27%Total de dividendos distribuídos e pagos 191.500 94.800Distribuição dos dividendos e juros sobre o capital próprio:Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações ordinárias 107.752 53.342Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos para as ações preferenciais 83.748 41.458Quantidade de ações:Ações ordinárias 40.941.755 40.941.755Ações preferenciais 31.821.068 31.821.068Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos por ação:Ações ordinárias 2,63 1,30Ações preferenciais 2,63 1,30c) Reserva de capital: Corresponde à reserva de doações e subvenções de investimentos decorrentes de incentivos fiscais recebidos anteriormente. d) Reserva legal: Constituída ao final do exercício, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. e) Reserva de investimentos: Criada com objetivo de prover fundos que ga-rantam o nível de capitalização da Companhia, entre outros. Será constituída por parcela do lucro líquido remanescente após as deduções estabelecidas no estatuto social, por proposta aos acionistas em Assem-bleia Geral. f) Ajuste com títulos e valores mobiliários: Compreende o ajuste ao valor justo dos Títulos e Valores Mobiliários classificados na categoria disponíveis para venda, líquido dos efeitos tributários.

25. DETALHAMENTO DE CONTAS DAS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSa) Principais ramos de atuação

Prêmio Ganho Sinistralidade ComercializaçãoRamo 2016 2015 2016 2015 2016 2015Automóvel 1.094.483 1.244.385 67,70% 63,25% 12,71% 12,15%Responsabilidade civil facultativa 298.475 384.774 97,39% 73,22% 12,62% 12,80%Assistência e outras coberturas - Auto 207.306 225.551 41,84% 35,86% 8,65% 10,42%DPVAT 83.046 84.136 85,70% 86,73% 1,41% 1,42%Acidentes pessoais passageiros 24.149 28.156 7,76% 0,32% 12,56% 10,77%Demais ramos 4.003 4.425 1,78% (0,08%) 9,34% 10,84%Total 1.711.462 1.971.427 69,62% 62,02% 11,64% 11,60%

2016 2015b) Prêmios emitidos 1.591.051 2.062.078Prêmios diretos 1.449.118 1.902.892Prêmios DPVAT 83.615 84.290Recuperação dos custos iniciais de contratação 58.318 74.896c) Sinistros ocorridos (1.191.472) (1.222.748)Sinistro (1.216.853) (1.295.240)Salvados 98.569 120.712Serviços de assistência (73.238) (80.970)Ressarcidos 9.780 13.237Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (9.730) 19.513d) Custo de aquisição (199.268) (228.655)Comissões (170.610) (218.065)Variação das despesas de comercialização diferidas (11.940) 10.280Despesas com apólices e/ou contratos (5.292) (6.093)Despesa com inspeção de riscos (11.426) (14.786)Outros custos de aquisição – 9e) Outras receitas e despesas operacionais (51.320) (54.746)Redução ao valor recuperável - prêmios a receber 2.589 (2.210)Endomarketing (9.269) (7.353)Processos judiciais 490 (3.017)Vistoria (198) (2.321)Despesa com cobrança (5.717) (7.013)Rastreadores (23.846) (21.683)Receitas/(despesas) com DPVAT (6.518) (6.160)Outras receitas/(despesas) operacionais (8.851) (4.989)f) Despesas administrativas (236.056) (255.431)Pessoal próprio (128.247) (128.980)Serviços de terceiros (48.779) (56.506)Localização e funcionamento (45.178) (41.299)

Page 26: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues QualharelloJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRaphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Aos Conselheiros e Diretores da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Brasilveículos Companhia de Seguros

(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas

demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e

dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas,

compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilveículos Companhia de

Seguros em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o

exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas

responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada

“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos

independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no

Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de

Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do

auditor

A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração

e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na

auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho

realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a

comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras

individuais

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras

individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas

pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como

necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da

capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados

com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações

financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas

operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do

processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e

emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança,

mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser

decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto,

possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas

com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,

exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria

em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para

fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior

do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,

falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos

opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a

eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade

operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em

nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou

incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão

fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou

condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos,

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as

eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira Magalhães

CRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Aos Conselheiros e Diretores da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Brasilveículos Companhia

de Seguros (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados

sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e

do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e pelos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela

determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria

atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária -

IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo

a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas

avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das

provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos

valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas

circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos

da Brasilveículos Companhia de Seguros.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do

capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e

dos limites de retenção acima referidos da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de

2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados -

SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante.

Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre

amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos

itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por

meio dos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo I

Brasilveículos Companhia de Seguros

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas 2016

Total de provisões técnicas 1.531.587

Total de provisões técnicas auditadas 1.381.833

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas auditadas

Provisões Técnicas (a) 1.531.587

Valores redutores (b) 721.334

Total a ser coberto (a-b) 810.253

3. Demonstrativo do Capital Mínimo

Capital Base (a) 15.000

Capital de Risco (CR) (b) 393.104

Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 393.104

4. Demonstrativo da Solvência

Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 451.303

Ajustes econômicos (b) 1.800

Exigência de Capital (CMR) (c) 393.104

Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 59.999

Ativos Garantidores (e) 957.794

Total a ser Coberto (f) 810.253

Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores

(g = e - f) 147.541

Ativos Líquidos (h) 147.541

Capital de Risco (CR) (i) 393.104

Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 37,53%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.

5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)

0114; 0531; 0542; 0929 1.250

0520 2.000

0553 4.000

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Cuidamos da educação para ampliar o acesso ao conhecimento.• Mais de 150 mil pessoas

beneficiadas em projetos educacionais apoiados pelo GRUPO em 2016.

EDUC A Ç ÃOT R A N S F O R M A

Associação Fazendo HistóriaFoto: Rene Paciullo

Page 27: CUIDAR - BB e MAPFRE · (Companhia de Seguros Aliança do Brasil e MAPFRE Vida S.A.), com atuação nos ramos de seguros rurais, imobiliários, vida e acidentes pessoais. • MAPFRE

Brasilveículos Companhia de Seguros - CNPJ nº 01.356.570/0001-81

Roberto BarrosoDiretor Presidente

Marcos Eduardo dos Santos FerreiraDiretor Vice-Presidente

André Renato Viard FortinoCarlos Alberto Landim

Cynthia Betti Rodrigues QualharelloJabis de Mendonça Alexandre

Leonardo Giuberti MattediLuis Felipe Lebert CozacLuiz Gustavo Braz Lage

Mauricio GalianRaphael de Luca Junior

Wady José Mourão Cury

DIRETORIA

CONTADORA ATUÁRIA

Aos Conselheiros e Diretores da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Brasilveículos Companhia de Seguros

(“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas

demonstrações individuais do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e

dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas,

compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam, adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasilveículos Companhia de

Seguros em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o

exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades

supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas

responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada

“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais”. Somos

independentes em relação à Companhia de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no

Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de

Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e o relatório do

auditor

A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais não abrange o Relatório da Administração

e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras individuais ou com nosso conhecimento obtido na

auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho

realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a

comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras

individuais

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras

individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas

pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como

necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras individuais livres de distorção

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Administração é responsável pela avaliação da

capacidade da Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados

com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações

financeiras individuais, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas

operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do

processo de elaboração das demonstrações financeiras individuais.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e

emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança,

mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais

de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser

decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto,

possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas

com base nas referidas demonstrações financeiras individuais.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,

exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria

em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para

fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior

do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,

falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos

opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a

eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade

operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em

nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais ou

incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão

fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou

condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais,

inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais representam as correspondentes

transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança da Companhia a respeito, entre outros aspectos,

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as

eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Auditores Independentes Luciene Teixeira Magalhães

CRC 2SP014428/O-6 Contadora CRC RJ-079849/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Aos Conselheiros e Diretores da

Brasilveículos Companhia de Seguros

São Paulo - SP

Examinamos as provisões técnicas, exceto os valores relativos ao seguro DPVAT, registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção da Brasilveículos Companhia

de Seguros (“Companhia”), em 31 de dezembro de 2016, descritos no anexo I deste relatório, elaborados

sob a responsabilidade de sua Administração, de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo

Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e

do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Responsabilidade da Administração

A Administração é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e pelos

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção elaborados de acordo com os princípios atuariais

divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros

Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela

determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos atuários independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as provisões técnicas registradas nas

demonstrações financeiras e os demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de retenção com base em nossa auditoria

atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária -

IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo

de obter segurança razoável de que as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os

demonstrativos do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões

técnicas, da solvência e dos limites de retenção estão livres de distorção relevante.

Em relação ao aspecto da Solvência, nossa responsabilidade está restrita a adequação dos demonstrativos

da solvência e do capital mínimo da Companhia e não abrange uma opinião no que se refere as condições

para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma

expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro.

Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos

do capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência

e dos limites de retenção. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo

a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas

avaliações de risco, o atuário considera os controles internos relevantes para o cálculo e elaboração das

provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e dos demonstrativos do capital mínimo, dos

valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e dos limites de

retenção da Companhia para planejar procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados nas

circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos

da Brasilveículos Companhia de Seguros.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião de auditoria atuarial.

Opinião

Em nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras e os demonstrativos do

capital mínimo, dos valores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas, da solvência e

dos limites de retenção acima referidos da Brasilveículos Companhia de Seguros em 31 de dezembro de

2016 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os princípios atuariais divulgados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e com as normas da Superintendência de Seguros Privados -

SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Outros assuntos

No contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção

relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados

procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Companhia e utilizadas em nossa

auditoria atuarial, em base de testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados

em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens

integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante.

Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, em base de testes aplicados sobre

amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos

itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à SUSEP por

meio dos Quadros Estatísticos, para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

KPMG Financial Risk & Actuarial Services Ltda.

CNPJ: 02.668.801/0001-55 Joel Garcia

CIBA 48 Atuário MIBA 1131

Anexo I

Brasilveículos Companhia de Seguros

(Em milhares de Reais)

1. Provisões Técnicas 2016

Total de provisões técnicas 1.531.587

Total de provisões técnicas auditadas 1.381.833

2. Demonstrativo dos valores redutores da necessidade

de cobertura das provisões técnicas auditadas

Provisões Técnicas (a) 1.531.587

Valores redutores (b) 721.334

Total a ser coberto (a-b) 810.253

3. Demonstrativo do Capital Mínimo

Capital Base (a) 15.000

Capital de Risco (CR) (b) 393.104

Exigência de Capital (CMR) (máximo de a e b) 393.104

4. Demonstrativo da Solvência

Patrimônio Líquido Ajustado - PLA (a) 451.303

Ajustes econômicos (b) 1.800

Exigência de Capital (CMR) (c) 393.104

Suficiência / (Insuficiência) do PLA (d = a +b - c) 59.999

Ativos Garantidores (e) 957.794

Total a ser Coberto (f) 810.253

Suficiência/ (Insuficiência) dos Ativos Garantidores

(g = e - f) 147.541

Ativos Líquidos (h) 147.541

Capital de Risco (CR) (i) 393.104

Índice de Liquidez em relação ao CR % (*) ( h / i) 37,53%

(*) O índice de liquidez em relação ao Capital de Risco requerido pela Resolução CNSP nº 321/2015 e

modificações é de, no mínimo, 20%.

5. Demonstrativo dos limites de retenção (Ramos SUSEP)

0114; 0531; 0542; 0929 1.250

0520 2.000

0553 4.000

PARECER DOS ATUÁRIOS INDEPENDENTES

Simone Pieretti Gonçalves - CRC 1SP183717/O-5 Adriana Nery Osassa Okada - MIBA 1031

Senhores Acionistas,Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Individuais da BB MAPFRE Assistência S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas na forma da legislação societária.A BB MAPFRE SH2 controla diretamente a MAPFRE Seguros Gerais S.A. que, por sua vez, detém o controle da BB MAPFRE Assistência S.A..

Em 2016, Companhia apresentou lucro de R$ 1.281 mil.Agradecemos aos nossos parceiros, clientes e segurados pela confiança depositada e aos nossos colaboradores, pelo seu comprometimento e trabalho.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.A Administração

Reservas de lucrosCapital social Capital social a integralizar Reserva legal Reserva estatutária Reserva de investimentos Prejuízos acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.000 – 79 – 1.497 (1.377) 2.199Lucro líquido do exercício – – – – – 1.835 1.835Destinação do resultado:Reserva legal – – 23 – – (23) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – (110) (110)Reserva de investimentos – – – – 325 (325) –Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.000 – 102 – 1.822 – 3.924Lucro líquido do exercício – – – – – 1.281 1.281Proposta para destinação do resultado:Reserva legal – – 64 – – (64) –Dividendos mínimos obrigatórios – – – – – (304) (304)Reserva de investimentos – – – – 913 (913) –Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.000 – 166 – 2.735 – 4.901

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

1. CONTEXTO OPERACIONALA BB MAPFRE Assistência S.A. (doravante referida também como “Companhia”), constituída em 29 de setembro de 2010, é uma sociedade anônima que tem por objeto, nos termos da legislação em vigor, a prestação de serviços de assistência em geral e serviços de telemarketing. A Companhia está sediada na Rua Coronel José Augusto de Oliveira Salles nº 3.225, São Carlos, São Paulo e cadastrada no CNPJ 12.749.559/0001-06.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas pela Lei das Sociedades por Ações e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Nota 2016 2015(+) Receita operacional bruta 12a 218.354 206.303 (+) Serviços de assistência 211.556 197.755

(+) Serviços de telemarketing 6.798 8.548(–) Custos dos serviços prestados 12b (210.230) (196.789)

(–) Serviços de assistência (210.230) (196.789)(–) Despesas operacionais 12c (6.317) (6.586)(=) Resultado operacional 1.807 2.928(+) Resultado financeiro 12d 97 243 (+) Receitas financeiras 277 246 (–) Despesas financeiras (180) (3)(=) Resultado antes dos impostos 1.904 3.171

(–) Imposto de renda 13a (452) (976)(–) Contribuição social 13a (171) (360)

(=) Lucro líquido do exercício 1.281 1.835(/) Quantidade de ações 2.000.000 2.000.000(=) Lucro líquido por ação - em Reais 0,64 0,92Ações ordinárias 1.000.000 1.000.000Ações preferenciais 1.000.000 1.000.000

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais, exceto lucro por ação)

2016 2015Lucro líquido do exercício 1.281 1.835Outros resultados abrangentes – –Resultado abrangente do exercício 1.281 1.835Atribuível ao acionista Controlador 1.281 1.835

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.2016 2015

Atividades OperacionaisLucro líquido do exercício 1.281 1.835Variação nas contas patrimoniais: 603 (914)Créditos tributários 65 691Outros créditos a receber (529) (3.390)Obrigações a pagar (8) (262)Impostos, contribuições e encargos a recolher 435 1.186Outras contas a pagar 640 861Caixa gerado pelas operações 1.884 921

2016 2015Imposto de renda sobre o lucro - pago (403) (513)Contribuição social sobre o lucro - pago (153) (181)Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 1.328 227Dividendos pagos (110) –Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (110) –Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.183 956Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 2.401 1.183

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2016 2015Circulante 12.955 11.293Disponível 2.401 1.183 Caixa e equivalentes de caixa 5 2.401 1.183Títulos e créditos a receber 10.554 10.110 Créditos tributários 13b 46 111 Outros créditos a receber 6 10.508 9.999Ativo não circulante 52 32Títulos e créditos a receber 52 32Depósitos judiciais 52 32Total do ativo 13.007 11.325

Passivo Nota 2016 2015Circulante 8.106 7.401Contas a pagar 8.106 7.401 Obrigações a pagar 7 362 176 Impostos e encargos a recolher 8 381 523 Impostos e contribuições 9 162 141 Outras contas a pagar 10 7.201 6.561Patrimônio líquido 11 4.901 3.924Capital social 2.000 2.000Reservas de lucros 2.901 1.924Total do passivo e patrimônio líquido 13.007 11.325

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras individuais.

Roberto Barroso - Diretor Presidente

Luis Gutiérrez Mateo

Andre Renato Viard Fortino

Jabis de Mendonça Alexandre

Simone Pieretti Gonçalves

CRC 1SP183717/O-5

DIRETORIA

CONTADORA

BB MAPFRE Assistência S.A.CNPJ 12.749.559/0001-06

cuidartransforma

Instituto Baccarelli

Promover projetos socioculturais que transformam desafios educacionais e sociais em horizontes de possibilidades.• Ações socioculturais impactaram mais de 4,5 milhões de pessoas em 2016.

C ULT UR A T R A N S F O R M A

Cuidamos da educação para ampliar o acesso ao conhecimento.• Mais de 150 mil pessoas

beneficiadas em projetos educacionais apoiados pelo GRUPO em 2016.

EDUC A Ç ÃOT R A N S F O R M A

Associação Fazendo HistóriaFoto: Rene Paciullo

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Transformamos metas em resultados, emprego em propósito e colaborador em gente de valor.• 323 mil horas de treinamento dedicadas ao desenvolvimento e formação de pessoas.

GE N T E DE VA L OR TA M B É M T R A N S F O R M A