jornalzen maio 2010

JORNALZENANO 6 MAIO/2010 nº 63 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br

JORNALZENparticipará da6ª Naturaltech

Pelo segundo ano consecutivo, o

JORNALZEN estará participando

da Feira Internacional de Alimenta-

ção Saudável, Produtos Naturais e

Saúde (Naturaltech), que terá sua

sexta edição de 20 a 23 de maio, no

pavilhão da Bienal do Parque Ibira-

puera, em São Paulo. O evento é

considerado o principal do gênero

na América do Sul. A expectativa é

de que mais de 20 mil pessoas pas-

sem pelos estandes da feira. Pág. 13

Alexandre Bernardo: palestra em Indaiatuba

2 Minutospara Você

Pág. 12

Momentode Reflexão

Pág. 14

Pelos Caminhosdo Coração

Pág. 16

ZENTREVISTA: Vera Saldanha - Pág. 3

Silvia Lá Mon

Campanha do Agasalho em parceriacom o Ciesp começa dia 20 de maio

A Campanha do Agasalho promovi-

da pelo JORNALZEN em parceria com

o Centro das Indústrias do Estado de São

Paulo (Ciesp) entra este ano em sua

quinta edição. O evento será aberto dia

20 de maio às 19h, em Indaiatuba, com

a palestra motivacional “Dê o melhor de

Si”, com Alexandre Bernardo. A entra-

da é um agasalho em bom estado. A cam-

panha vai até 17 de junho. Os agasalhos

recolhidos pelas empresas participantes

serão destinados a entidades assisten-

ciais dos municípios de abrangência da

regional do Ciesp em Indaiatuba. Pág. 11

Divulgação

ASTROLOGIADA ALMA

Pág. 6

BEM NUTRIRPág. 19

Pensamentos de

Pág. 14

PadreHaroldo

AGENDAZEN

JORNALZEN2 MAIO/2010

AssinaturasAnual: R$ 40,00

Semestral: R$ 25,00

JORNALZENnossa missão: Informar para Transformar

DIRETORASilvia Lá Mon

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTA RESPONSÁVELMTB 25.508

Fone/Fax: (19) [email protected]

www.jornalzen.com.brtwitter.com/jornalzen

CAMPINAS

O JORNALZEN PODE SER ENCONTRADO

NAS PRINCIPAIS BANCAS DAS CIDADES

ONDE CIRCULA E NOS SEGUINTES LOCAIS:

ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall

BARÃO GERALDOBARÃO ERVAS Avenida Santa Isabel, 506BUONA SALUTE Rua Roxo Moreira, 1.790ESPAÇO CULTURAL UNGAMBIKKULAAvenida Santa Isabel, 1.834IDEAL REFEIÇÕES Rua Vital Brasil, 200

CAMBUÍBUONA SALUTE Rua General Osório, 1.761ZELL RESTAURANTE Rua Coronel Quirino, 1.712

CENTROALMAZEN Rua Barreto Leme, 1.259CASULO Rua Luzitana, 1.433 – loja 2

PARQUE PRADOTOPÁZIO CINEMAS Shopping Prado(Avenida Washington Luis, 2.480)

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295

TAQUARALCENAPEC Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) –Avenida Heitor Penteado, 120

CENTROBOTICA ANTICA Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160

BRUMAT Rua 11 de Junho, 711CHEGA MAIS Rua 15 de Novembro, 428CINE CAFÉ Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)FOLHA VERDE Rua 24 de Maio, 1.072

CIDADE NOVAALEMDALENDA Avenida Presidente Kenney, 588BAZAR 13 Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER Avenida Presidente Kennedy, 496

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL Rua Candelária, 1.751

VILA SUÍÇAPANIF. NOVA SUÍÇA Rua Pedro de Toledo, 1.855

NATU ERVAS Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PRODUTOS NATURAIS Rua Júlio Frank, 616(Centro)

LIVRARIA CATEDRAL Rua Senador Vergueiro, 993SEMEANDO Rua Santa Cruz, 1.035 (Centro)

ARMAZÉM ALTERNATIVO Rua Sete de Setembro,306 (Centro)

LIMEIRA

VALINHOS

JAGUARIÚNA

circulação: Campinas, Indaiatuba, Jaguariúna, Limeira, Paulínia, Piracicaba, Valinhos e Vinhedo

CAMPINAS

AUTOCONHECIMENTO14/5, das 19h30 às 22h – palestra “TransmutaçãoConsciencial – Soltando os ‘nós’ da mente e docorpo”, com os professores Ergom Abraham e Inti-Rá, no ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão,195 - Sousas). Mais informações: (19) 3258-4502ou retafinalre.blogspot.com

MANDALA15/5, das 14h às 18h – oficina “Criação da Man-dala Pessoal”, com a artista plástica e terapeutaSonia Scalabrin, no ecomercado Avis rara (RuaRei Salomão, 195 - Sousas). Mais informações:(19) 3258-4502 ou [email protected]

MEDITAÇÃO12/6, das 14 às 15h – prática de relaxamentocom FRC Paulo Syllas, na Amorc [Rua NazarethPaulista, 690 - Jardim das Paineiras, (próximoao Shopping Iguatemi)]. Aberto ao público. Maisinformações: (19) 3203-9979 e 8801-4688

MEIO AMBIENTE2/6, das 9h às 11h, na Praça Beira Rio (Sousas) –exposição de mandalas coletivas e outros tra-balhos com material reciclável feitos por criançasde escolas dos distritos de Sousas e Joaquim Egí-dio, e por usuários do Centro de Referência emReabilitação. Mais informações: (19) 3258-6011

NATUROLOGIA13/5, a partir das 8h30 – palestra “Um novo-anti-go olhar sobre as terapias naturais”, com o natu-rólogo e astrólogo Daniel Nunes, no auditório doMuseu de História Natural (Rua Coronel Quirino,2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao público.Mais informações: (19) 3251-9849 e 3295-5850

PILATESa partir de 29/5, das 8h às 18h – curso completo(aparelho, solo e bola) na Oficina Zen (Rua MariaUmbelina Couto, 484 - Taquaral). Inscrições emais informações: www.oficinazenpilates.com.brou (19) 8157-0127 (com Fabiana).

REIKI15 e 16/5 (Nível 1); 22 e 23/5 (Nível 3-a) – cursosna linhagem Reiki Alliance, no Instituto Sakkara(Rua Santa Maria Rosselo, 180 - Mansões SantoAntonio). Mais informações: (19) 9634-7716

INDAIATUBA

Silvia Lá Mon

Shirley AlvesPereira (ao lado),de Campinas, eOlga Fernandes(abaixo), deIndaiatuba,foram as leitoraspremiadas noterceiro sorteioda promoçãoJORNALZEN - 5ANOS. Elas forampresenteadascom pacotes demassagem,avaliação estéticae um mês deacademia grátis,gentilmentecedidos porKalmma ZenSpa Barão eContoursAcademia.

VEGETARIANISMO22/5, às 13h30 – curso sobre culinária naturalcom o médico Carlos Roberto de Medeiros Lopes,no Espaço Spiralis, do Ecomercado Avis rara (RuaRei Salomão, 195 - Sousas). Mais informações:(19) 3258-4502 ou [email protected]

XAMANISMO22 e 23/5 – oficina de tambores xamânicos noAromaluz (Rua Frei Antonio de Pádua, 1.254 -Guanabara). Mais informações: (19) 3242-6844ou [email protected]

INDAIATUBA

ALZHEIMER7/6, às 19h – palestra sobre cuidados com o paci-ente de Alzheimer e o seu cuidador, com a fisiote-rapeuta Priscilla Cruz Miranda,a na sede da Asso-ciação Paulista de Medicina (Avenida Fábio Ro-berto Barnabé, 799 - marginal do Parque Ecológi-co). Promoção da Associação Brasileira de Alzhei-mer (Abraz). Mais informações: (19) 7803-0860

BENEFICENTE16/5, a partir das 11h – almoço à brasileira, noSítio Olho D’Água (Estrada do Sapezal), em prolda Associação São Francisco de Assis. Convitesantecipados a 35 reais. Mais informações: (19)3875-2690 ou 3835-7090

REIKI15/5, às 14h – curso Nível 1, com Neuza MoriSério, no Espaço Holístico do Ser (Rua AlbertoSantos Dumont, 974 - Cidade Nova). Mais infor-mações: (19) 3875-2117 ou www.eholistico.com.br

VALINHOS

ARGILA TERAPÊUTICA15 e 16/5, das 9h às 18h – curso teórico-práticocom Wanda Patrocinio, no Núcleo Vidas EspaçoTerapêutico (Rua das Vitórias Régias 452-F - Jar-dim das Vitórias Régias). Inscrições e mais infor-mações: (19) 3869-1311 e www.nucleovidas.com.br

DOMINGO TERAPÊUTICO30/5, das 9h às 17h – palestras, vivências e aten-dimentos a preços simbólicos (tarô, radiestesia,reiki, shantala, shiatsu e terapia quântica) noNúcleo Vidas Espaço Terapêutico (Rua das VitóriasRégias 452-F - Jardim das Vitórias Régias). Abertoao público. Mais informações: (19) 3869-1311

WORKSHOP CIÊNCIA

E ESPIRITUALIDADE

“Uma interpretação Quântica e Paralelos com

as Tradições Espirituais TAO, YOGA, BUDA”

com Lais WollnerDia 23/5 (domingo), das 9h30 às 18h00,

no Espaço Cultural Mataganzainvestimento: R$ 170,00 (almoço incluso)

Mais informações: (19) [email protected]

http://ceuabertoarte.blogspot.com/

CURSO DE FORMAÇÃO

INSTRUTORES DE YOGA

Junho / Dezembro de 2010

Local: Ética Centro de YogaInformações: [email protected](19) 3929-6454 / 3829-0110 / 8129-6618

JORNALZEN 3MAIO/2010

Um trabalho inovador de atendimen-

to a pacientes psicóticos e com cân-

cer iniciou a trajetória da campi-

neira Vera Peceguini Saldanha na psicolo-

gia. Então com 19 anos, a universitária auxi-

liava o professor e psiquiatra Sérgio Rado-

mile. A aprendizagem da época, definida co-

mo “incomensurável”, teve sequência com

vários estágios, que resultaram em uma for-

mação psicanalítica. Formada, Vera foi con-

vidada a trabalhar na clínica do médico Elie-

zer Mendes, que sempre dava entrevistas a

revistas e programas, nos quais falava sobre

psicanálise de vidas passadas e seu trabalho

de parapsicologia clínica. Isso abriu um no-

vo universo à psicóloga, cujas experiências

foram abrindo uma visão para fenômenos

paranormais não dissociados da ciência e in-

seridos no processo de cura. A psicologia

transpessoal foi, assim, apresentada a Vera

Saldanha, que viria a se tornar doutorada no

tema. Em 1978, ela participou de um con-

gresso internacional que levou à fundação

da Associação de Transpessoal Internacio-

nal, com o francês Pierre Weil, fundador da

Universidade Internacional da Paz (Uni-

paz). A partir de 1985, começou a dar cursos

de transpessoal – então bastante desconhe-

cida – e levá-los para outros Estados. Cinco

anos depois, Vera Saldanha foi convidada

para um ciclo de palestras pela Europa. Em

Portugal, acabou sendo convidada pelo psi-

canalista Mário Simões a criar uma associa-

ção de transpessoal, que originou a Alubrat

(Associação Luso-Brasileira de Transpes-

soal), da qual Vera é presidente no Brasil.

Autora de dois livros, ela continua minis-

trando conferências no Brasil e no exterior.

Em entrevista exclusiva ao JORNALZEN,

Vera Saldanha fala um pouco mais sobre a

dimensão da espiritualidade na psicologia e

em como nos tornar pessoas mais felizes.

Fale-nos, por favor, sobre o conceito de felici-

dade autêntica, tema do próximo congresso

de transpessoal promovido pela Alubrat.

Desde o princípio, vi uma fenomenologiaampla que a mente humana manifesta e quetem uma estreita relação com a doença e asaúde, com a sanidade e a insanidade, como seu bem-estar e a sua felicidade. Observavaque esse foco da espiritualidade era funda-mental na minha vida pessoal, nos pacientesque atendia e não precisava necessariamen-te estar atrelada a uma religião. Que era algoque transcendia rótulos, dogmas, que era u-ma dimensão ética e de esperança. Uma di-mensão de felicidade autêntica. Isso não im-plica que você não tenha desafios na sua vidaou seu lado sombra, mas te traz esperançapara enfrentar as adversidades. Então, hojeeu me encanto de ver a Unipaz com 22 cam-

pi, de ver outras associações de transpessoal,de ver outras pessoas fazendo esses traba-

ZENTREVISTA: Vera Saldanha

FELICIDADE AUTÊNTICAPresidente da Alubrat, psicóloga enfatiza o resgate da essência

do ser vivenciada na prática por meio de relações harmoniosas

lhos. A neurociência tem vários trabalhos in-serindo a espiritualidade em universidades.

De acordo com o conceito da psicologia

transpessoal, como podemos nos transfor-

mar em pessoas melhores?

Precisamos pensar o que podemos pacificardentro de nós para contribuir com essa soli-dariedade. Começamos, então, a perceberque há um processo de transformação. Atransformação da massa tem de começardentro do indivíduo e esse começar não é sócom o “eu quero”. É estabelecer um diálogoentre a minha razão, a minha emoção, a mi-nha sensação e a minha intuição. Se tenhoum pensamento sobre o bem, ter uma açãocorrespondente. Nutrir emoções positivas.Isso vai nos trazer a inteireza, o ser integral.

Tantos autores dentro da ciência vêm nosmostrando a importância dessa integração.Se olharmos para a doença física, ela é pro-duto da desintegração, essa fragmentaçãointerna que leva ao conflito. São sempreoportunidades. Não temos amigos ou ini-migos. Temos mestres o tempo inteiro.

A busca dessa inteireza é o que você chama

de felicidade autêntica?

Exatamente. É o resgate do seu ser essencial,genuíno, e sobretudo o desenvolvimentodessa dimensão saudável. Isso traz felicida-de autêntica porque independe daquilo quevocê tem. É algo intrínseco à subjetividadeda sua voz interior. É uma felicidade que irávivenciar na prática através de relações har-moniosas em sua vida. Cada vez mais os mo-

mentos que têm se revelado em nosso pla-neta são de tragédias e desafios, em que nãose considera mais a questão do ter, mas doser. Esse processo é da nossa natureza, umlegado da nossa espécie. Perceber que a vi-da faz diferença, não somente para você,mas para o planeta. Quando estamos feli-zes, estamos mais em paz. Somos menoscompetitivos e temos mais esperança. É umoutro olhar que vai resultar em ações inova-doras. Acho que é isso que podemos deixarpara as gerações futuras.

Que avaliação faz da proposta de nosso

trabalho, de propagar o bem?

É maravilhoso. Somos bombardeados cons-tantemente pela mídia com notícias dramá-ticas, que trazem desesperança, que deixamas pessoas cada vez mais amedrontadas. Osestados de expansão da consciência têm umpoder muito grande nos seres humanos.Pensamos que é a nossa consciência de vigí-lia que faz as nossas decisões, mas não. Damesma forma que existem os estados de ex-pansão de consciência no sentido superior,elevado, existem estados destrutivos, avas-saladores, que nos levam à desesperança. Al-guns jornalistas dizem que é o que o povoquer. Isso pode ser uma realidade. Você é se-questrado por esse estado e isso funciona co-mo um ópio. Há uma expansão de consciên-cia nesse sentido. Sua consciência de vigíliaestá sendo muito mais direcionada por essaparte submersa. E vocês trabalham com aexpansão da consciência vertical, no sentidoda conexão com a dimensão superior.

Que mensagem gostaria de deixar para os

nossos leitores?

Quero dizer para as pessoas que acreditemno melhor delas. Sobretudo, que busquemtodos os recursos que existem para que pos-sam acessar esse autoconhecimento, que vaiiluminar não só essa camada superficial,mas o seu universo interior. Em todos existeessa felicidade autêntica. Pode estar escon-dida, mas é real. É possível uma vida melhor,um planeta melhor. Quando a gente faz algobom para nós, o maior beneficiado é o outro,e quando fazemos bem ao outro, os maioresbeneficiados somos nós. Essa é uma lei davida que precisamos nos lembrar. Estamosagora numa emergência de uma nova etapaevolutiva, onde a consciência e a espirituali-dade são um norte, um referencial. Por mui-to tempo o desenvolvimento se pautou pelaforça física, depois pelas emoções, pela ra-cionalidade. Não podemos excluir os conhe-cimentos que todas essas eras trouxeram,mas podemos integrá-los a essa nova era daconsciência. A consciência que vem ilumi-nar, que vem mostrar o sentido de algo queainda está adormecido dentro de nós. É o nos-so melhor. E precisamos nos nutrir do bem.

“Quando a gente faz algo bompara nós, o maior beneficiado é ooutro, e quando fazemos bem aooutro, os beneficiados somos nós”

Silvia Lá Mon


PANORAMA

Arte com fita adesivaQuem sonha em fazer uma obra de

arte e expor num prestigiado museu,tem sua chance. Estão abertas até 30de maio as inscrições gratuitas para oconcurso de esculturas com fitas ade-sivas pelo site www.criacaoscotch.com.br.Os vencedores ganharão prêmios novalor total de R$ 26 mil. Oito escultu-ras estarão na premiação e mostra, dia25 de agosto, no Museu Brasileiro deEscultura (MuBE), em São Paulo.

* * *

Jantar do BoldriniO 2º Jantar Italiano em prol do

Centro Boldrini está marcado para odia 14 de maio, às 20h, no Clube Cam-pineiro Regatas e Natação. Os convi-tes devem ser adquiridos antecipada-mente ao custo de 70 reais. Haverámúsica ao vivo. Mais informações pelotelefone (19) 3242-6618.

* * *

Ajuda a entidadeA Casa de Apoio à Vida, entidade

beneficente de Campinas, necessita dedoações de fraldas descartáveis e vesti-mentas para bebês. Serão aceitas pe-ças de roupas novas ou usadas. Os ma-teriais doados devem ser entregues noseguinte endereço: Rua Irmã Serafina,687 (Centro). Mais informações pelotelefone (19)3237-2019.

* * *

Blog do Parque TaquaralWenceslau Avila criou blog no qual

convida a sociedade campineira a par-ticipar do resgate de um dos cartões-postais da cidade. Ele aposta na cons-cientização e participação visando a-ções de melhorias no local. Para maisinformações, acesse www.vamosresgatar

oparquetaquaral.blogspot.com

* * *

Prioridade ambientalEm Indaiatuba, quem utiliza saco-

las retornáveis terá atendimento prefe-rencial nos estabelecimentos comer-ciais da cidade. Como prevê a lei apro-vada, os locais terão até o mês de outu-bro para disponibilizar caixas exclusi-vos e identificados aos clientes que u-sem as sacolas confeccionadas commateriais recicláveis, tecidos, lona, ououtros materiais de uso contínuo.

* * *

Arte corporalA professora Maria Lúcia Lee, refe-

rência no Brasil em práticas corporaisda medicina tradicional chinesa, esta-rá em Indaiatuba nos dias 14 e 15 demaio. Na sexta (14), às 18h, ela lan-çará o livro Treinamento Perfumado eno sábado ministrará workshop sobremovimentos corporais terapêuticos.Os eventos serão no Rotary Club/Casada Amizade (Avenida Itororó, 516 - Ci-dade Nova). Mais informações: (19)8159-3790 ou 3312-1216.

Silvia Lá Mon

Presente de mãeO maior presente que recebi como mãe

este ano foi uma conversa que tive com mi-nha filha adolescente – aos 13 anos, na florde sua idade, desabrochando como uma ro-sa, suave, porém uma pessoa com valoresconcretos, sólidos.

Outro dia, alguém comentou que ela éuma menina ainda inocente e ela me res-pondeu: “Inocente, não. Consciente.” É fa-to. Acompanho suas indignações com rela-ção a atitudes de meninas que na sua idadeestão sendo violentadas por uma cultura demassa que conduz a uma sexualização pre-coce, a vícios, ao consumismo exagerado eà irresponsabilidade. Hoje, podemos con-versar de igual para igual sobre todos os as-suntos e isso é realizador, pois a vejo se tor-nando uma mulher muito interessante.

Uma pessoa do bem e de bem consigomesma. Essa era a preocupação maior queeu tinha quando estava grávida. Pensavana responsabilidade em criar um ser huma-no para ser uma boa pessoa, e hoje eu a vejo

assim. Ela nas-ceu três dias de-pois de meu a-niversário e eudisse que foi o melhor presente de minhavida. E agora, esse compartilhar, que émais valioso que a joia mais cara do mun-do. Compartilhar nossos segredos, nossasdúvidas, nossas experiências, nossas ale-grias e nossas decepções. É também a ami-zade mais verdadeira que existe entre mãee filha, pois o amor é incondicional e nãoexiste competição, receios de traição ou deinverdades de ambas as partes.

Penso que a gente, como mãe, tambémevoluiu muito, pois hoje é possível ter essaconversa aberta, coisa que nós, mulheres naminha idade, dificilmente tivemos com asnossas mães, que carregavam ranços mo-rais e medos diversos. Parece óbvio esse meurelato, mas foi o que senti quando conversá-vamos e me inspirei a escrever este artigo.E, depois, todas as mães são mesmo óbvias.

Você tem espelho em casa?VALÉRIA AVALLONE

Muito se fala do quanto as pessoas mu-

dam depois de algum tempo casadas

ou mesmo em sociedades, e em muitos casos

passam a querer preservar as aparências ao

invés de realmente resolver suas questões.

Quando adolescente, ouvi inúmeras vezes

amigos tentando explicar os desentendimen-

tos domésticos com a teoria de que os opostos

se atraem, e consequentemente, por serem o-

postos, causariam atritos inevitáveis em fun-

ção de um não compreender bem o outro.

Com uma explicação aparentemente

plausível, conseguiam justificar o porquê

evitavam se questionar das causas reais de

tais desequilíbrios, e em especial, conse-

guiam cada vez mais fugir de si mesmos.

No meu ponto de vista, cada ser humano

atrai o companheiro ou companheira que

tem aprendizados ao menos parecidos com

o seu. A vida é justa, o Universo é perfeito e

Deus é Pai e não carrasco!

Acasos e coincidências simplesmente são

desculpas infundadas daqueles que por um

motivo ou outro, teme olhar para seus pró-

prios monstros. Aí, já que a coragem de perce-

ber o que temos de ruim a ser melhorado não

existe, acabamos por atrair alguém que tem

ao menos defeitos parecidos com os nossos.

Pensando assim, podemos dizer que os

opostos não se atraem, e sim, nos sentimos

atraídos por aqueles com questões internas

similares às nossas.

Quando não conseguimos nos perceber,

acabamos nos decepcionando com a gente

mesmo, mas nessa hora, falta coragem para

aceitar e refletir. Então o que fazemos? Joga-

mos no outro todas as nossas frustrações, ar-

rependimentos, raivas e medos. Acabamos

por projetar em quem está ao nosso lado, to-

da a culpa por nossas próprias falhas que se-

quer conseguimos aceitar como aprendizado.

Esse comportamento de projeção de

nossas frustrações no outro normalmenteocorre por vermos no parceiro ou parceiraos defeitos e imperfeições que nos remetemàs nossas próprias falhas.

É o efeito espelho! O que nos irrita no ou-tro normalmente é algo que não consegui-mos lidar dentro de nós.

Por isso as posturas ou o jeito de falar dooutro nos deixa tão irritado em alguns mo-mentos, e não necessariamente é por nãosermos compreendidos ou muito menos quesomos tão opostos que parece impossível fa-larmos a mesma língua.

Se ao invés de olharmos o outro como oculpado por tudo, começarmos a perceberque ele é o nosso espelho nos mostrando oque precisamos aprender naquele momentode vida, podemos nos resolver internamentecom mais facilidade e, com isso, termos maischances de sermos felizes.

Olhe seu parceiro como um espelho e lhepergunte: espelho, espelho meu... o que te-nho que aprender com você!

Valéria Avallone é terapeuta radiestesista, mestra em reikie consultora de feng shui clá[email protected]


Ou seja, es-

sas necessidades

não foram total-

mente preenchi-

das e nós cresce-

mos, nos torna-

mos adultos, mas

emocionalmente

ainda vive uma

criança dentro de

nós buscando preencher essas necessidades.

O adulto precisa ir aprendendo a buscar

dentro de si o que ainda busca fora, pois assim

ela vai poder conhecer o imenso potencial hu-

mano. Necessidades de um adulto: 1- Autoex-

pressão; 2 - Crescimento e desenvolvimento;

3- Alcance dos seus potenciais espirituais; 4 -

Prazer, amor, bons relacionamentos; 5- Contri-

buir para a ordem das coisas.

O adulto vai atrás dessas necessidades. A

criança interna fica esperando que venha de

alguém porque quando era criança veio de fora.

O que foi uma necessidade real quando

éramos criança, hoje, na vida adulta, é falsa.

Fiquem em Paz! Fiquem com Deus!

Olá, queridos leitores. Nesta edição vou fa-

lar da palestra 192 – Necessidades Falsas e

Reais, que nos faz refletir sobre o que busca-

mos na vida, quais as nossas verdadeiras ne-

cessidades e como podemos conhecer esse i-

menso potencial que todo ser humano tem.

“Quais são as necessidades reais e falsas?

Em primeiro lugar, o que é real em um período

da vida de uma pessoa pode ser completamen-

te falso e irreal num período posterior. O que é

uma necessidade real para uma criança não é

o desaparecimento dessa necessidade, pelo

contrário. A negação dessa dor perpetua isso

e projeta-a no tempo e sobre outras pessoas.

Assim, isso se torna uma falsa necessidade.

Necessidades de uma criança: 1- Prote-

ção; 2- Cuidado; 3- Nutrição; 4- Bons sentimen-

tos; 5- Atenção; 6- Apreciação de sua própria

singularidade. Se essas necessidades não são

preenchidas, a criança sofre. Se esse sofrimen-

to é trabalhado no nível consciente, a personali-

dade não fica deficiente. O que cria um estado

de deficiência é a crença de que essa dor só

pode ser eliminada quando é dado tudo que

lhe faltou, mesmo muitos anos depois.”

Pathwork

Leila Mucciolo

Helper Pathwork

INFORME PUBLICITÁRIO

®Festivais Espirituais 2010/2011A Lua cheia é o período mais favorável, em cada mês, pasra todo trabalho mental e

espiritual. O alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua permite que as energias espirituaisirradiadas pelo Sol cheguem diretamente ao nosso planeta, livres da obstrução lunar.

Este influxo de energias espirituais é qualificado pelo signo zodiacal em que o Solse encontra naquele mês. Assim, as doze Luas cheias anuais marcam doze FestivaisEspirituais cada um com uma qualidade energética específica.

O intuito destes encontros é contatar tais energias espirituais, assimilá-las e irradiá-las para as mentes e corações de toda a humanidade.

Datas e horários dos próximos Festivais:

26/mai/2010 4ª-feira 19:30h Festival de Gêmeos

25/jun/2010 6ª-feira 19:30h Festival de Câncer

25/jul/2010 domingo 18:00h Festival de Leão

23/ago/2010 2ª-feira 19:30h Festival de Virgem

22/set/2010 4ª-feira 19:30h Festival de Libra

22/out/2010 6ª-feira 19:30h Festival de Libra

21/nov/2010 domingo 10:00h Festival de Escorpião

20/dez/2010 2ª-feira 19:30h Festival de Sagitário

18/jan/2011 3ª-feira 19:30h Festival de Capricórnio

17/fev/2011 5ª-feira 19:30h Festival de Aquário

19/mar/2011 sábado 10:00h Festival de Peixes

Local: Hotel Dan Inn Cambuí (Av. Júlio de Mesquita, 139; Campinas – SP).

Entrada franca. Contribuições são bem-vindas.

Unidade de Serviço Para Cultura Espiritualwww.culturaespiritual.net.br – (19) 8154-7516

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

JORNALZEN MAIO/2010

As ideias centrais no signo de Gê-meos são: dualidade e relação. Toda aexistência é feita de dualidades, tais co-mo: bem e mal, atração e repulsão, eu eo outro. A influência de Gêmeos nos es-timula a perceber claramente as duali-dades presentes em nossa experiência;mas estimula-nos também a unir as du-as partes dessas dualidades em uma re-lação harmoniosa.

A primeira dualidade é a de espíritoe matéria. Também podemos chamar deenergia e substância, vida e forma, su-jeito e objeto. Essa dualidade funda-mental origina todas as demais. No serhumano, a dualidade se expressa subje-tivamente como alma e corpo, e objeti-vamente como eu e o outro. Depois vêmtodas as outras dualidades da experiên-cia humana: amor e ódio, prazer e dor,masculino e feminino, etc.

Mas, para além de toda dualidade,permanece sempre a unidade essencialde todos os seres. Os dois lados da moe-da são apenas facetas de um mesmo ob-jeto. Essa unidade só pode ser experi-mentada subjetivamente, nos níveismais profundos de consciência. No mun-do concreto e externo, reina sempre adualidade, os contrastes, a diversidade.

Contudo, a unidade essencial internapode e deve ser refletida no mundo externodas aparências. Isso é feito através das rela-ções. As relações harmoniosas refletem ex-ternamente a unidade que há internamente.Esse é o sentido mais profundo do amor: aconsciência da unidade essencial. O amoré a energia da nossa essência una, que quan-do flui através da teia das relações, reconci-lia todas as aparentes separações.

A experiência humana é marcada por

ASTROLOGIADA ALMA

Ricardo A. Georgini

[email protected]

Gêmeos: um universo de relações

ASTROZEN

Saídas criativasA grande proximidade dos plane-

tas Netuno e Kiron inspira nosso la-do mais misericordioso, altruísta,que busca partilhar com o outro nos-sas virtudes e qualidades, auxiliaro outro a vencer dores. Sonha comum mundo melhor, mas tem dificul-dade em assumir que a realidadenão é bem assim.

As relações estão longe de se ba-sear em ações mais hábeis e trazerrespostas construtivas. As pessoasestão presas em máscaras sociais enão se relacionam sinceramente,mesmo sentindo vontade de viver umrelacionamento mais próximo. Essedesconforto irá ficar mais claro, oque conduzirá a uma revisão em re-lação ao poder que tem. Ele está aserviço do quê? Como conciliar po-der e relacionamento? Qual a me-lhor forma de fazer isso? Essas ques-tões vão fervilhar durante o mês.

Ganha força a vontade de se li-bertar, de romper grilhões, de ousarir atrás do que percebe como grandepotencial, de abrir novas fronteiras,de expandir-se rumo ao desconheci-do, de nascer para algo novo. Essavontade inquietante continua, ape-sar de perceber que os relaciona-mentos prosseguem reais e muitasvezes frustrantes. Procure conciliaro que construiu verdadeiramente,com seu lado mais sábio e bem-hu-morado, para alicerçar os novos vo-os almejados, essa aventura que estabatendo em sua porta-coração.

O impulso de sair irreverente poraí é grande. É preciso, portanto, via-bilizar formas práticas e criativas delidar com ele no dia a dia. Faça pe-quenas coisas que te deixem seguroquanto às mudanças que deseja im-plementar. Com cuidado, executeuma a uma. Cheque se o efeito dese-jado ocorreu, além do que ajuda a pre-venir desgastes futuros.

Habitue-se a adotar essas medi-das e redobre a atenção e cuidadono período entre 18 e 23 de maio.Nesses dias muitas exigências emáreas diversas vão acontecer e éfundamental manter seu eixo, posi-cionar-se com calma frente a cadauma. Apesar de parecerem áreasdistintas, estão ligadas e ressonan-do entre si. Então resolva, se possí-vel, uma de cada vez e observe o quefaz nas outras áreas.

Lembre-se: apesar da intensida-de desses dias, eles irão passar logo.Prepare-se e fique muito atento.Adote sempre saídas práticas e cria-tivas para lidar com o que aparecer.Essa é a aventura. Ouse!

SÁTÎT JOTÍ[email protected]

6

um ilusório senso de isolamento, sepa-ração e independência. Muitas vezes, avida até nos confronta com as dualida-des e diversidades, mas não damos opasso adiante para relacionar e unir. Aenergia de Gêmeos nos incita a dar essepasso, abandonando o desconhecimen-to, a indiferença, os preconceitos, etc.

E são muitas as relações a estabele-cer e aperfeiçoar, dentro e fora de nós.Há a relação entre alma e personalida-de, ou entre a nossa essência espirituale a nossa identidade pessoal material;entre mente e corpo; entre razão e sen-sibilidade ou cabeça e coração. Há asrelações com os vários familiares, comos amigos, os colegas de estudo e detrabalho. E como está a nossa relaçãocom o dinheiro, a política, o planeta, osofrimento mundial?

É primordial estabelecer relações,pois elas são o campo para o cultivo e aexpressão do senso de unidade interna.Mas, quando encaramos as relações apartir de um nível emocional e mentalraso, fica sempre presente a separaçãoentre eu e o outro – e o eu se sente in-completo, carente, dependente, apega-do. Mas quando as relações são trazi-das a um nível mais profundo de cons-ciência, experimentamos aí a unidadeessencial, com um natural senso depreenchimento e liberdade.

O mês de Gêmeos, este ano, começaem 21 de maio e se estende até 20 dejunho. Durante este período, a intensacirculação de energias geminianas emnosso planeta nos inspira a estar aten-tos às nossas várias relações, procuran-do aperfeiçoá-las e aprofundá-las, paraque expressem melhor a beleza, har-monia e unidade de toda a vida.


podem ser al-

tos, se deixar-

mos para to-

mar as atitu-

des necessá-

rias tardiamen-

te. A Segunda

Guerra matou

50 milhões de

pessoas. Se ti-

véssemos habilidade suficiente para a

negociação diplomática, evitaríamos o

cenário de morte e destruição. Precisa-

mos agir antes da catástrofe.

O aquecimento global não extingui-

rá a humanidade. Porém, se vacilarmos

para agir, arcaremos com consequên-

cias danosas. Urgem medidas. Não te-

mos tempo para desperdiçar. Como?

Acompanhe no próximo mês.

Assista a Conversa com Clélio Berti todos os

sábados, às 15h, pela Rede VTV (canal 23 da Net)

Chuvas torrenciais, frio exagerado

no hemisfério norte, derretimento das ge-

leiras, aquecimento global, fim do calen-

dário maia e excesso populacional são al-

gumas preocupações presentes na maio-

ria de nossas cabeças. São assuntos em

pauta e mexem com o nosso imaginário.

Seria exagero dos ecologistas? Os místi-

cos estão fora de órbita? Temos muito o-

xigênio (literalmente) para queimar?

Para ampliar o entendimento e fo-

mentar o debate sobre esses assuntos,

faço uma série de matérias sobre sus-

tentabilidade. São ideias para você pen-

sar. Talvez, você concorde, talvez, não.

Apenas expresso o meu ponto de vista.

Sou um otimista inveterado. O moti-

vo básico para pensar que o mundo não

vai acabar são os fatos pretéritos: todas

as previsões de fim mundo até agora fa-

lharam. Creio eu que as próximas previ-

sões também estão fadadas ao fracasso.

Porém os custos de reverter situações

Sustentabilidade I

Clélio Berti

Diretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

Dr. Marcelo Thiel

A morte

Marcelo Thiel (CRM 103130) é médico urologista do Instituto do Radium de Campinas. Graduação em Medicina pela Universida-de Federal do Paraná (UFPR). Residência em Cirurgia Geral e Urologia pela UFPR. Mestrado e Doutorado em Cirurgia pelaUnicamp. Estágios em Urologia na Fundació Puigvert (Espanha), Universidade de Catânia (Itália) e Universidade de Vanderbilt, em

Nashville, Tennessee (EUA). Pós-Doutorado em Urologia pela Unifesp. [email protected] / www.marcelothiel.med.br

Nunca pensamos na morte, até que umdia ela chega muito próxima de nós. Comomédico, perdi alguns pacientes e isso émuito doloroso.

Acreditar que a quantidade de anos devida está diretamente ligada à bondade éjulgar que pessoas de valor vivam maistempo, como espécie de “meritocracia”.Não se aceita que crianças morram de leu-cemia, mães jovens morram em acidentesou pais de família tenham sua vida ceifadaem assaltos. Não existe uma lógica e estaé muito complexa de se entender.

Uma das maneiras de aceitar é crer quea vida é somente uma passagem e queDeus tem planos diferentes para cada indi-víduo. Pensar na morte não é tão mórbidocomo se pensa e é importante que se reflita.Afinal, a vida é uma dádiva que deve seragradecida todos os dias e aproveitada ca-da minuto para que o valor real das coisasfique claro. A morte faz parte da vida. Oúnico problema é a transição entre elas.

Lembro de um filme que se chamaSociedade dos Poetas Mortos, em que oprofessor pedia que os alunos escutas-sem o que diziam as fotografias de anti-gos alunos da escola que já haviam fale-cido. Eles acharam graça, mas o profes-sor sussurrou: “Carpe diem. É isso queeles dizem para vocês”. A frase em latimquer dizer “aproveite o dia”, porque ha-verá um tempo em que seremos apenasum retrato na parede. Chegar na velhiceé um presente que nem todos recebem eé por isso que o envelhecimento deve seracolhido com alegria para não se queixara todo instante.

Pensar na morte é compreender quenão há controle sobre a vida e que não so-mos deuses como muitos acreditam ser. Asrédeas do destino não nos pertencem. Osbudistas acreditam que a meditação e o au-toconhecimento permitem que o nirvanaseja alcançado aqui na Terra mesmo, en-quanto que nas religiões cristãs é necessá-ria a preparação adequada e a morte paraentrar no reino de Deus.

O que nos assusta é o desconhecido e é

curioso, de certa forma, pensar no que hádo lado de lá. As doenças são a maneira dese lembrar que a eternidade não é possívelnesse mundo, a menos que você seja esco-cês e tenha nascido no século XVI, como ofamoso personagem Highlander. O pro-blema está com os que ficam. Essa frase émuito conhecida e repetida. Retirar dopróprio convívio uma pessoa que se ama équase que inconcebível para alguns. Nãoadianta, mais cedo ou mais tarde a mortebaterá na nossa porta, seja com nossospais, cônjuges e finalmente o dia que seráa sua vez. Acordar todos os dias e pensarque é o último dia é uma maneira de valori-zar cada momento e amar as pessoas comquem se convive, com a compreensão quepoderá ser o último dia delas também.

Parece triste, mas é uma realidade quedeve ser encarada e refletida, como Ale-xandre, o Grande fez. Os três últimos dese-jos dele foram: 1. Que seu caixão fossetransportado pelas mãos dos médicos daépoca; 2. Que fossem espalhados no cami-nho e até seu túmulo os seus tesouros con-quistados, como prata, ouro e pedras pre-ciosas; 3. Que suas duas mãos fossem dei-xadas balançando no ar, fora do caixão, àvista de todos. Um dos seus generais, ad-mirado com esses desejos insólitos, per-guntou a Alexandre quais as razões dessespedidos e ele explicou: 1. “Quero que osmais iminentes médicos carreguem meucaixão para mostrar que eles não têm po-der de cura perante a morte”; 2. “Queroque o chão seja coberto pelos meus tesou-ros para que as pessoas possam ver que osbens materiais aqui conquistados, aquipermanecem”; 3. “Quero que minhasmãos balancem ao vento para que as pes-soas possam ver que de mãos vazias vie-mos e de mãos vazias partimos”.

Os ventos que às vezes tiram algo queamamos são os mesmos que trazem algoque aprendemos a amar. Por isso não deve-mos chorar pelo que nos foi tirado e simaprender a amar o que nos foi dado. Poistudo aquilo que é realmente nosso nuncase vai para sempre.


Dia Mundial de Invocação27 de maio de 2010

Desde 1952, pessoas de diversas culturas e religiões celebram o Dia Mundial

de Invocação, unindo-se em pensamento através do uso da Grande Invocação.

O uso coletivo da Grande Invocação ajuda a criar um canal na consciência

humana através do qual podem fluir a luz, o amor e a boa vontade necessários

para construir um mundo de justiça, paz e unidade.

Você gostaria de se unir a esta celebração mundial, incluindo a Grande

Invocação em suas preces e meditações no próximo dia 27 de maio?

A Grande Invocação

Desde o ponto de Luz na Mente de Deus,

Que aflua luz às mentes dos homens.

Que a Luz desça à Terra.

Desde o ponto de Amor no Coração de Deus,

Que aflua amor aos corações dos homens.

Que o Cristo retorne à Terra.

Desde o centro onde a Vontade de Deus é conhecida,

Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens —

O propósito que os Mestres conhecem e servem.

Desde o centro a que chamamos raça dos homens,

Que se cumpra o Plano de Amor e Luz,

E que ele sele a porta onde mora o mal.

Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.

[email protected]


JORNALZEN MAIO/20108


A energia renovável da almaLUCIANA M. S. FERRAZ

Energia é definida como a propriedade de

um sistema que lhe permite realizar tra-

balho. Há várias formas de energia (calorífi-

ca, elétrica, eletromagnética, mecânica, ci-

nética, potencial, química, radiante), todas

transformáveis umas nas outras e cada uma

capaz de provocar fenômenos bem determi-

nados e característicos nos sistemas físicos.

Em todas as transformações de energia, há

completa conservação dela.

A energia não pode ser criada e nem des-

truída, apenas transformada. O mesmo a-

contece com a energia metafísica da alma.

Ao longo da história humana, presencia-

mos uma transformação da energia da virtude

em vício. A base da virtude é o conhecimento

espiritual e a base do vício, a ignorância.

Como passamos de um estado de conhe-

cimento aplicado e vivenciado, de autopre-

enchimento para este esvaziamento de força

e poder espiritual?

Não há perda ou destruição de energia,

apenas sua transformação. Sentimentos

sublimes tornam-se emoções grosseiras,

poucos pensamentos voltados à ação práti-

ca aumentam em turbilhões de pensamen-

tos que pré-ocupam ou pós-ocupam nossas

mentes, sem conexão com o que está acon-

tecendo no momento real.

A sabedoria – caracterizada pelo equilí-

brio, sensatez e estabilidade – se deteriora e

a consequência é uma visão dualista da exis-

tência e concepção de mundo que dá origem

às convicções, crenças e opiniões diversas.

Determinação é confundida com teimo-

sia, firmeza com rigidez, amor com apego,

paz com passividade, autorrespeito com ar-

rogância, coragem com intrepidez, flexibili-

dade com desorganização, independência com

individualismo, ser econômico com ser mes-

quinho, ser doador com ser desperdiçador.

No momento em que a consciência da

natureza espiritual do ser passa a alimentar-

se dos estímulos externos para a sua expres-

são, processo este que chamamos de extro-

versão, oriundo da consciência de ser o cor-

po (a alma pensa que é matéria), ela perde

sua pureza e poder intrínsecos .

Para restaurar seu estado original pre-

cisa contar com três métodos:

* Motivar-se à autotransformação, pois

sem vontade de melhoria, o processo de mu-

dança não acontece. Obstáculos, crises, do-

enças, dificuldades, acidentes e insatisfação

podem ser elementos úteis para a percepção

da necessidade de fazer algo diferente.

* A prática da meditação, que implica em

envolver uma energia externa, no caso, a Di-

vina, para promover alteração no processo

interno de funcionamento da alma.

* Coragem para mudança de estilo de vi-

da: inclusão de novos hábitos, rotina e práti-

cas saudáveis.

Não é possível reverter o processo contí-

nuo de involução do ser. Assim, a renovação

do ser significa a evolução espiritual a partir

do despertar da consciência, movimento es-

te que não acontece de forma automática,

mas que precisa da intervenção de cada um

de nós em nossa própria vida, através dos

três métodos propostos.

Luciana Marques de Souza Ferraz é coordenadora

nacional da Brahma Kumaris

Dr. Marcelo Nazareth

Orgasmoterapia

Marcelo J. M. Nazareth (Cremesp 120123) é médico homeopata e psiquiatra. Atende na Rua Nagib Curi, 25 (Novo Cruzeiro), em

Itatiba-SP. Telefones: (11) 4534-3100 e (11) 7884-9768 [email protected]

Muitos estudos médicos sérios vêm as-

sinalando o sexo como fonte de saúde e

bem-estar, muito além do prazer conhecido

e atribuído a ele.

Malvisto pela cultura repressora religio-

sa, herdada de tradições e líderes afetiva-

mente doentes, o sexo foi demonizado e exi-

lado da naturalidade humana como algo de

que se deveria envergonhar e cuja força li-

bertária se deveria temer.

Expulso do convívio comum, o sexo re-

presado e desconhecido na sua totalidade

transmitiu a sua força a outros departamen-

tos da mente levando indivíduos a variada

gama de doenças, psiquiátricas ou não.

Muito tem que se discutir e com sincerida-

de, transparência e tranquilidade, sobretudo

sobre o sexo, que não se restringe ao coito e à

relação entre quatro paredes, mas às mais va-

riadas dimensões do ser e da sociedade, da

cultura e da evolução, ainda carecente de ro-

teiros, que afastem a culpa desnecessária,

mas conduzam a responsabilidade amorosa

pelas engrenagens sutis que fornece a cada

um para o seu bem-estar social, psicológico,

biológico e espiritual, bem como para ampliar

com seu campo esse mesmo bem-estar, co-

municando alegria e saúde a outrem.

Wilhelm Reich e seus seguidores, her-

deiros da psicanálise, ampliaram a visão so-

bre a sexualidade, permitindo que entendês-

semos a função do orgasmo, o que a ciência

vem comprovando nos estudos de neuroen-

docrinoimunologia, entre outros.

Uma visão despojada e audaciosa me-

rece nossa atenção, para apreendermos o

valor de nossa vida e o valor dos instru-

mentos de que dispomos, para sermos feli-

zes nesta vida.

Ninguém nasce com manual do usuário

ou manual de sobrevivência, e uma conversa

sadia com profissional e terapeuta pode efe-

tivamente ajudar a libertar o ser de dúvidas,

de medos, de ansiedades, de culpas que cer-

quem o sexo humano. O que fazer, como fa-

zer, quando, entre outras demandas mere-

cem atenção e o indivíduo à medida que se

encontra e faz as pazes consigo mesmo abre

espaços emocionais mais amplos para a ver-

dadeira segurança da alma.

Aceitando-se, compreendendo-se, o ser

aprende como declara mestre hindu de ioga,

Baba Muktananda, uma das lições mais su-

blimes: “Ame o seu ser; Adore o seu ser; Louve

o seu ser; Honre o seu ser. Deus habita você

como você.”

CULTURAZEN

As homenageadas como Mulher Destaque na Academia Campineira de Letras e Artes

Silvia Lá Mon


Augusto Barretto

Eliana Mattos,do Ciesp, eSilvia Lá Mon,do JORNALZEN,nos preparativospara mais umacampanha doagasalho emparceria desucesso

EloísaPimenteldurante

palestra na8ª Semana deFitoterapia de

Campinas

Silvia Lá Mon

Silvia Lá Mon

Integrantesda ONG

MovimentoJovem,

organizadorada 2ª Semana

da Paz emIndaiatuba, que

teve apoio doJORNALZEN

Silvia Lá Mon

José Alves eMárcia PiresMoraes,uma dashomenageadasna festa emcomemoraçãoaos 20 anos daAssociaçãodos Idososde Campinas

Célio Turinodurante sabatinacultural promovidapela AssociaçãoCampineirade Imprensa

MANDALA PARA PINTAR- SONIA SCALABRIN -

Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação,

é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade

Recantodo Poeta

MamãeMamãe, de palavras tão ternas,

de gritos que cortam,

de mãos que afagam,

de mãos que me batem,

teu olhar me enternece,

teu olhar me maltrata.

Tens o choro sentido,

o riso gostoso.

Mamãe, de lábios que beijam,

de lábios que gritam,

teus beijos me aquecem,

teus gritos me matam,

mas és tu quem me afagas

nas noites sombrias,

és tu quem me amparas

nos dias vazios.

Mamãe, misto de amor,

misto de dor,

coração que chora,

coração que ri,

és tu quem acolhes,

no teu róseo seio,

amarguras profundas

deste pobre ser.

Arita Damasceno Pettená

VidraçaNo escondido silêncio das lembranças,

meu coração com lascas de saudade,

sangra e vai dissolver as esperanças.

Na cortina da noite, a chuva invade.

águas descem tais pequenas lanças,

lavam folhas com véu de claridade.

Singelas gotas que fazem andanças

no vidro da vidraça da verdade.

tristes lágrimas vão acompanhar

o suspiro doído e repentino

de um peito enfermo que só soube amar.

Aqui, na leve sombra, o cristalino

pranto, brilha em meu rosto a semelhar

uma flor como orvalho matutino.

Geni Fuzzato Dagnoni


JORNALZEN e Ciesp promovemmais uma campanha do agasalhoQuinta edição do evento em parceria terá iníciodia 20 com palestra motivacional em Indaiatuba

Pelo quinto ano consecutivo, o JOR-NALZEN e a diretoria regional do Centrodas Indústrias do Estado de São Paulo (Ci-esp) em Indaiatuba promoverão campanhapara arrecadação de agasalhos em bom esta-do. O lançamento está marcado para o dia20 de maio, se estendendo até 17 de junho.

Os agasalhos serão recolhidos pelas in-dústrias das 13 cidades da regional do Ciespe em duas palestras abertas à população. Oque for arrecadado será entregue à Federa-ção das Entidades Assistenciais de Indaiatu-ba (Feai) e ao Fundo Social de Solidariedade(Funssol). Nas outras 12 cidades que com-põem a regional do Ciesp (Salto, Itu, PortoFeliz, Cerquilho, Boituva, Tietê, Jumirim,Capivari, Rafard, Mombuca, Elias Fausto eMonte Mor), os agasalhos serão encaminha-dos aos respectivos Funssol.

Para o diretor titular do Ciesp-Indaiatu-ba, Ignácio de Moraes Junior, uma parceriaque se repete há cinco anos é sinônimo desucesso. “É o que esperamos novamente dacampanha 2010”, comenta. “Estamos otimis-tas com o engajamento das empresas que fa-rão a campanha internamente junto a seusfuncionários e também na receptividade dopúblico que trará suas doações quando vierassistir as palestras.” Silvia Lá Mon, diretorado JORNALZEN, ressalta a importância daparceria com o Ciesp e o fortalecimento dacampanha. “Já se tornou um evento tradicio-nal”, avalia. “Uma iniciativa para ajudar ao pró-ximo, característica da proposta do jornal.”

Os agasalhos recolhidos poderão ser le-vados ao Ciesp-Indaiatuba até o dia 18 dejunho. Serão fornecidas caixas de papelãopara as empresas participantes.

Para marcar a abertura e encerramentoda campanha, serão promovidas duas pales-tras motivacionais abertas ao público na re-gional do Ciesp em Indaiatuba, a partir das19h (com credenciamento meia hora antes).

Abrindo o evento, dia 20 de maio, Ale-xandre Bernardo falará sobre habilidade emtalento e competência. Formado em admi-nistração de empresas, teatro e atualmentecursando faculdade de filosofia, Bernardoapresenta e desenvolve treinamentos empre-

sariais há 12 anos. Em suas apresentações,utiliza técnicas de teatro e comunicação, ten-do se apresentado para um público superiora 250 mil pessoas em mais de 190 cidades.

No dia 17 de junho, o consultor de empre-sas Lauro Megale fará palestra sobre o tema“Deixe o seu diferencial tomar conta de vo-cê”, na qual abordará entusiasmo, foco e aco-modação no trabalho. Graduado em admi-nistração, Megale é diretor da LWM Consul-toria e tem experiência de 30 anos no segmen-to farmacêutico, atuando no departamento co-mercial. Especializou-se em negociação eatendimento da Ciba-Geigy/Novartis, umadas maiores multinacionais do mundo.

Para participar das palestras, é necessáriose inscrever até um dia antes (veja no boxacima os contatos para inscrição). O Ciespem Indaiatuba fica na Rua Francisco LanziTancler, 361 (Distrito Industrial), próximoao restaurante Casablanca.

PALESTRAS

ABERTURA:20/5 – “Dê o Melhor de Si”,

com Alexandre Bernardo

ENCERRAMENTO:17/6 – “Deixe o seu DiferencialTomar Conta de Você”,

com Lauro Megale

início: 19h / credenciamento: 18h30 /

término (seguido de café): 20h30

local: CIESP - DIRETORIA

REGIONAL - INDAIATUBA

Rua Francisco Lanzi Tancler, 361 -

Distrito Industrial

entrada: agasalho em bom estado

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:(19) 3935-8981 ou [email protected]


Ansiedade: deixar de viver

Sandra [email protected]

2 Minutos para Você

Estamos imersos num grande paradoxo: com uma expectativa de vida cada

vez maior e vivendo cada vez menos. Deixamos de viver o tempo que nos cabe.

Esse paradoxo é sustentado por uma vilã que mora dentro de cada um de nos – a

ansiedade, que rouba a vida dissimuladamente.

A ansiedade é gerada por um processo mental de antecipar situações ao invés

de viver o que está acontecendo. Ocorre uma divisão interna, pois o corpo fica no

momento presente e a mente vai para um futuro imaginado. E assim, nos é roubado

o tempo real (e verdadeiro) e em seu lugar é colocado o virtual (e falso).

O medo do futuro, as preocupações são espelhadas pela ansiedade. A cadeia de

informações negativas alimenta pensamentos ansiogênicos do tipo “E se...”: “E seacontecer isso?”, “E se acontecer aquilo?”, imaginando sempre situações difíceis e

desfavoráveis que vão minando nossa energia pelo buraco da expectativa negativa.

Dessa maneira perdemos o controle e ao invés de evitar o que tememos, acaba-

mos criando-o internamente e sofrendo todas as consequências, debilitando o

organismo e o emocional.

Não permita mais que esse roubo continue, pois agora a vilã já foi descoberta.

Controle a ansiedade ao invés de ser controlado por ela. Interrompa a corrente

de pensamentos negativos e se coloque no presente com os recursos saudáveis

que já tem. Questione seus medos e busque situações reais em que você lidou com

eles e ficou bem.

Se você quer uma boa colheita, faça uma boa semeadura já que o futuro é reflexo

do presente. Portanto, os planejamentos e o zelo pelo futuro são consequências

diretas do bom viver o aqui-e-agora. Fazem parte da vida os imprevistos e contra-

tempos, mas saiba e acredite que você tem criatividade e sabedoria suficientes pa-

ra enfrentá-los saudavelmente.

Permaneça conectado com o seu melhor!

EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

Às vezes, eu sinto que você não estáem casa. Será que eu não vi o tempo pas-sar? Será que os dias de mãos entrelaça-das e sorrisos soltos e expansivos, comoas curvas da melancia, já saíram peloar? Se, ao menos, eu soubesse quem eusou já não estreitaria o meu espírito comquestionamentos vãos. Ora, eu percebe-ria e me contentaria com o que é. O on-tem e o amanhã se banhariam no hoje, ea neblina que rodeia as minhas vistas se-ria invadida pela luz, um numinoso inca-paz de ser obscurecido, ludibriado, per-turbado, dissimulado.

– Ei Tião do Mato, meu amigo quecuida das vacas, aquelas formosas doJoaquim. Já não o vejo desde que arran-quei algumas frutas-do-conde no pastodo João do Balaio. Você lembra, não é?Será que ainda encontro as jabuticabasque adoçaram min’alma no pomar do sí-tio de Mariazinha?

Ah! Mariazinha, como eu quero veresses teus olhos ajabuticados de novo,essa tua boca feita de mel, esse teu chei-ro de dama-da-noite. Já fiquei sem dor-mir ao pensar no cheiro dessa morena,feito seriema voou para os ares da vida.Ai que “sodade”!

Eu enjoei de ficar sentado no banqui-nho. Resolvi caminhar até o encontrodas águas. Ao ver as águas, quero imagi-nar a Mariazinha, todinha, como se esti-vesse ao meu lado. Nós vamos ser outravez dois, e não só um.

– Quero ir para Goiás, compadre.Todos falam bem de lá. Meus amigos,aqueles homens de chapéu que viajampelo estradão, me chamam para carrearpor lá. Vamos viajar como andarilhos.

O tempo passou para o Dico do Vira-douro, para o Zé do Mamoneiro. Meusavós, aqueles mineiros acaboclados,também passaram com eles. Já nãoguardam milho na tulha, nem tem tem-po para debulhar as espigas apanhadas,que ficaram lá no sol do terreirão. Voupassar também. Vou com os que já estãona minha frente. Alguém vai ficar aqui,para contar causos, tocar a viola quepassou pelas nossas mãos.

Quando era pequeno, imaginava queos adultos sabiam tudo. Hoje, feito ho-mem, sei que até o dente de alho pode con-ter segredos para me contar. Enfim, che-gou a hora de mergulhar no Rio da Vida.E acordar do outro lado. Vou me libertar.Vou para uma terra onde não faço ruasde café. Ao contrário, os próprios cafés asfazem. Lá, os homens de pensamento ru-im são puxadores de arados, e os cavalosde pensamento bom são cavalheiros, ca-valeiros. Lá, também, os caldeirões cozi-nham as pessoas malvadas. As leis incri-minam os políticos, as árvores plantamos homens na terra. Fica logo ali.

Juliano Sanches é jornalista e palestrante

casadojulianosanches.blogspot.com

[email protected]

Os achados rurais

que todos temos

Psicoterapia ReencarnacionistaA partir de 1996, Mauro Kwitko, médi-

co gaúcho, autolicenciado em 2009 doConselho de Medicina, começou a de-senvolver uma nova Escola de Psicologiabaseada na Reencarnação, que lida coma busca da nossa proposta de ReformaÍntima. É a Reencarnação no consultóriopsicoterápico. O foco das consultas ésempre o real aproveitamento da atualencarnação e visa ajudar as pessoas arecordarem para o que reencarnaramdessa vez. Isso é feito através de con-sultas de 1 hora de duração intercaladascom sessões de regressão de 2 horas,em que o acesso às vidas passadas édirecionado pelo Mundo Espiritual. A pes-soa acessa a encarnação passada quenecessita, que está disponível eticamen-te, em que o terapeuta não infringe a Leido Esquecimento, nunca incentivando oreconhecimento de pessoas. A recorda-ção termina quando a pessoa, em sua

recordação, já chegou ao Plano Astral e to-das as ressonâncias da encarnação acessa-da desapareceram (Desligamento completo).

A Psicoterapia Reencarnacionista não ésinônimo de Terapia de Regressão, poisalém da finalidade clássica do desligamentodo passado, procura ajudar as pessoas aencontrarem as suas características de per-sonalidade nas vidas passadas acessadaspara que possam entender a noção de Per-sonalidade Congênita e com esse conheci-mento encontrarem a sua proposta de Re-forma Íntima. A diferença fundamental entrea Psicoterapia Reencarnacionista e a Psico-logia tradicional, que se limita apenas a essavida, está em como entende-se a história dapessoa, o que ela diz e como vai ser traba-lhado o material analisado. Ao invés de pro-curarmos na infância o que gerou suas ca-racterísticas inferiores de personalidade eseus sentimentos negativos, procura-se en-tender porque aquela Alma necessitou da-

quela infância, que é entendida como a conti-nuação da encarnação passada, e todos osseus elementos devem levar em considera-ção as Leis do Merecimento, da Necessi-dade e do Retorno. O merecimento não deveser confundido com culpa e castigo, pois es-ses conceitos “religiosos” foram criados pe-los homens e não existem na Justiça Divina,mas sim sendo baseado na Lei do Retorno(Karma) em que simplesmente nós recebe-mos de volta o que fizemos no passado, denegativo ou de positivo. A necessidade é oque precisamos encontrar (pessoas e situa-ções) para que aflorem as nossas imperfei-ções, para que saibamos o que temos demelhorar, ou curar, em nós nessa breve esta-dia, ou seja, os gatilhos que fazem aflorarnossas negatividades.

Desde a 1ª consulta em Psicoterapia Re-encarnacionista começa-se a procurar en-tender a finalidade da encarnação da pes-soa, um trabalho que prossegue nas demais

consultas e é muito facilitado pelo enten-dimento consciencial que vem pelas re-gressões (viagens de autoconhecimen-to). O tratamento tem a duração médiade 6 meses, onde além da grande me-lhoria ou cura das fobias, da síndromedo pânico, das depressões severas, do-res físicas crônicas, sensação de inferio-ridade, timidez, medos infundados, tris-teza sem motivo, etc., a finalidade princi-pal é ajudar as pessoas a entenderem asua Personalidade Congênita (padrãocomportamental que viemos apresentan-do há vários séculos) e aí encontrarema sua proposta de Reforma Íntima.

Mais informações podem ser acessa-

das no portal www.maurokwitko.com.br

ou no site www.abpr.org, da Associa-

ção Brasileira de Psicoterapia Reen-

carnacionista, da qual Mauro Kwitko é

fundador e presidente.



JORNALZEN volta a participar da NaturaltechPelo segundo ano consecutivo, jornal estará na sexta edição da feira internacional de produtos naturais em São Paulo

Pelo segundo ano consecutivo, o JOR-NALZEN participará da 6ª Feira Internacio-nal de Alimentação Saudável, Produtos Na-turais e Saúde (Naturaltech), de 20 a 23 demaio, em São Paulo.

O evento é considerado o principal do gê-nero na América do Sul e é promovido para-lelamente à 6ª Feira Internacional de Produ-tos Orgânicos e Agroecologia (Bio BrasilFair), ao 6º Fórum Brasileiro de AgriculturaOrgânica e Sustentável e ao 3º SeminárioSVB de Alimentação Ética, Saudável e Sus-tentável. A expectativa dos organizadores éde que mais de 20 mil pessoas visitem a feira,cuja entrada é aberta ao público.

A Naturaltech é palco para movimenta-ção de negócios e atualização dos profissio-nais do setor. “Nesse sentido, nossa partici-pação se reveste de importância”, comentaSilvia Lá Mon, diretora do JORNALZEN.“Comprova, ainda, o prestígio do jornal nes-se segmento.” A feira, segundo Silvia, seráuma grande oportunidade de divulgar o jor-nal como veículo de excelência para divulgaros produtos relacionados aos setores de ali-mentação saudável e produtos naturais.“Vamos expor nosso produto a um públicoaltamente qualificado e esperamos conse-guir ainda mais resultados do que os obtidosem 2009, que já foram excelentes”, ressalta.

No ano passado, a abertura da Natural-tech e da Bio Brasil Fair contou com a pre-

sença do presidente Luiz Inácio Lula da Sil-va; do então governador do Estado, José Ser-ra; e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kas-sab. As feiras fizeram da cidade, durantequatro dias, a capital brasileira da alimenta-ção orgânica, natural e da vida saudável,com uma ampla grade de palestras, fóruns eoficinas, entre outras atrações.

Ala Szerman

Este ano, a 6ª Naturaltech terá um ciclode palestras aberto ao público nos dias 22 e23, com destaque para a presença de AlaSzerman, professora de educação física pio-neira em promover atividades físicas pelatelevisão brasileira e que se tornou consul-tora de spas. Confira a programação com-pleta acessando www.naturaltech.com.br/

2010/codigo/ciclo.html .

Estande do

JORNALZEN na

5ª Naturaltech, em

2009 (esq.), e vista

geral da feira (abaixo):

expectativa de mais

de 20 mil visitantes

SERVIÇO:

6ª NATURALTECH20 a 23 de Maio – 11h às 20h

Pavilhão da Bienal doParque Ibirapuera (Portão 3)São Paulo

Aberto ao público

estande JORNALZEN: Rua 1

Divulgação


João Batista [email protected]

A lógica da reencarnaçãoPara acreditarmos na reencarnação, precisamos primeiro acreditar que Deus

é justo e perfeito e na sua infinita sabedoria não pune ninguém injustamente. A

justiça Divina é empregada, segundo o nosso comportamento, e ninguém sofre

pelos erros que não cometeu, por isso que temos o livre arbítrio. Todas as dores

que cada um sofre são conseqüências de seus próprios atos nesta vida ou em vidas

passadas. Se existisse apenas uma vida, Deus estaria sendo injusto, impondo a

alguns o sofrimento desde o nascimento, sem que o mesmo tenha cometido algo

errado nesta vida de recém nascido. Por que algumas pessoas já nascem defeituo-

sas ou doentes e outras passam uma vida inteira aqui na terra sem nada sofrer?

Se houvesse apenas uma vida e tivéssemos como objetivo atingir a chamada

“salvação”, porque então alguns nascem perfeitos em famílias estruturadas e

abastadas, com bons exemplos de educação e moral que os encaminham para o

bem. Outros nascem em famílias desajustadas com extremas misérias e sofrendo

desde cedo, sendo vítimas de violência e todo tipo de mazelas. Como explicar tam-

bém o caso de pessoas que mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, sempre

fazendo o bem e ajudando o próximo, são surpreendidas com doenças terríveis,

enquanto outras passam uma existência toda sem conhecer o infortúnio?

Se nós fôssemos criados por Deus para uma única vida, qual seria o critério

que o Criador usaria, para escolher quem seria saudável e perfeito e quem seria

deficiente, ou possuidor de doenças incuráveis? A explicação seria então, sorte

ou azar? Onde estaria a Justiça Divina que é perfeita? Deus jamais impõe sofri-

mentos a quem quer que seja, e ninguém sofre sem merecer. Cada um é dono do

seu destino e tem o livre-arbítrio para discernir o que é certo ou errado.

Alguns diriam que sofremos devido ao que nossos pais ou antepassados fize-

ram, onde está a lógica nesta questão? Teria sentido alguém pagar pelo erro

que não cometeu?

A resposta lógica é a da reencarnação. Deus determinou aos espíritos (que

somos nós revestidos da matéria física temporariamente) a necessidade de reen-

carnar para alcançar a perfeição através de múltiplas existências que podem ser

aqui na terra ou em outra dimensão do universo. Também temos o objetivo de co-

laborar nas obras da criação, através das leis sábias e justas que regem a harmonia

do universo, dentre elas destacamos as três principais: Lei da Evolução; Lei do

Livre-arbítrio e Lei da Causa e Efeito.

Na Lei da Evolução, tudo no universo caminha para a perfeição e o homem

participa através do trabalho e do uso da inteligência que Deus lhe deu.

Lei do Livre-arbítrio, na qual fomos criados simples e ignorantes, todos com

as mesmas condições iniciais para atingir a perfeição através de múltiplas existên-

cias, e que podemos escolher os caminhos a seguir.

Lei de Causa e Efeito, quando fazemos nossas escolhas, colhemos os resulta-

dos positivos ou negativos de acordo com nossos atos.

A Terra é uma grande escola, e depende de nosso esforço para alcançarmos os

bons resultados.

“Colhemos agora o resultado do que fomos no passado e no futuro colheremos

o que plantarmos hoje.”

Fonte: O Livro dos Espíritos / Allan Kardec

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de [email protected] / www.educandariodn.org.br

Momento de Reflexão

Outro dia, estava em Fortaleza e per-guntei a um jovem onde se localizava oCorreio. Depois que ele me informou, fa-lei-lhe que daria uma palestra naquelanoite sobre espiritualidade. Convidei-o aparticipar. Ele respondeu: “Se o senhornão pode encontrar o Correio, como podeme dizer onde estão os céus?”.

Oração não é pedir a Deus o que nósmesmos podemos fazer. Um funcionáriodisse para seu chefe que não iria amarraro seu camelo, porque Deus cuidaria disso.O mestre respondeu: “Você amarra ocamelo, Deus não faz o seu trabalho”.

Oração é dizer “Senhor, Senhor”,quando fazemos a vontade de Deus.Também é para dizer “Amor, Amor”,quando cumprimos com os Dez Man-damentos.

Oração consiste em ver as coisas nu-ma nova maneira. Uma esposa replicouao esposo (o qual havia falado: “Vou mu-dar minha cabeça”): “Espero que a novaseja melhor que a velha”.

Oração é dar gratidão a Deus porcausa da Sua bondade e louvá-Lo devi-do a Sua grandeza.

Quando estamos despertados espi-ritualmente pela oração, nós continu-amos a lavar pratos depois da refei-ção, varrer a casa e guiar nosso auto-móvel, porém de uma nova maneira.Tudo fica diferente.

Tendo sido convertido, vemos a bele-za do céu azul. Não nos importamos sehá nuvens, sejam escuras ou brancas. Avida é uma beleza.

O despertar da oração pode nos daralegria espiritual, mesmo quando cho-ve num piquenique, quando sofremos u-ma perda, ou se estamos doentes.

Lembro-me de um casal muito doen-

Pensamentos de

Padre Haroldo

Oraçãote. O homem tinha câncer no pulmão e aesposa, nos rins. Em vez de ficarem hos-pitalizados, decidiram viver livres nos úl-timos meses de suas vidas. Falaram-meque nunca foram tão felizes. Esquece-ram-se dos problemas da vida, viajarame se amaram um ao outro até o fim.

Orações nos ajudam a amar nossosamigos e a respeitar aqueles que nos cau-sam problemas. Consequentemente, nãonos deixamos ser manipulados. Passa-mos a respeitar o que elas dizem, porém,não muda nosso “ser” ou a maneira de vi-ver com felicidade. Não vivemos mais comas ilusões da vida. Não pensamos que u-ma cobra é uma flor. Vemos a realidade.

Muitas pessoas fazem quase de tudo,menos viver. São como os turistas numônibus com cortinas fechadas, observan-do a roupa das outras e fazendo fofocas.Perdem toda a beleza da viagem. Um des-pertar espiritual muda tudo, e passamosa ver toda a beleza da criação Divina.

Um amigo visitou uma aldeia naÁfrica. Os jovens brincavam com boli-nhas. Achavam que eram pedras. As bo-linhas eram diamantes. Quantas vezesnós vivemos com as riquezas da vida epensamos que nada temos.

Os chineses dizem: “Quando o olho es-

tá desobstruído, o resultado é ver. Quando

o ouvido está desobstruído, o resultado é

ouvir. Quando o paladar está desobstruí-

do, o resultado é saborear. Quando a men-

te está desobstruída, o resultado é a sabe-

doria e a felicidade do coração.”

Assim é uma conversão.

Haroldo Joseph Rahm é presidente de

Apot – Instituição Padre Haroldo – para

alcoólatras e toxicômanos Tel.: (19) 3794-

2500 – Campinas [email protected]

Parceria tratará trabalhadores

dependentes de álcool e drogasCom o apoio do Escritório das Nações

Unidas sobre Drogas e Crimes, organismo

da Organização das Nações Unidas (ONU),

a Instituição Padre Haroldo, com 32 anos de

experiência e considerada como uma das

três melhores comunidades terapêuticas do

mundo, realizará programa de sensibiliza-

ção para o tratamento de dependentes quí-

micos atuantes no mercado de trabalho.

O Programa de Imersão no Tratamento

de Dependência Química, com proposta de

imersão de sete dias e construção de um pro-

jeto terapêutico individualizado, foi lançado

oficialmente dia 7 de maio, em café da ma-

nhã na sede da entidade, em Campinas. No

evento foi apresentado o conteúdo da pri-

meira edição do programa, que ocorrerá en-

tre os dias 23 e 30 de maio.

A Associação Promocional Oração e Tra-

balho (Apot) – Instituição Padre Haroldo é

uma entidade com certificado de fins filan-

trópicos, cuja missão é proporcionar oportu-

nidades para viver livre dos transtornos de-

correntes do uso e abuso das drogas.

Em 2006, a instituição foi reconhecida

como uma das três melhores comunidades

terapêuticas para recuperação de depen-

dentes químicos do mundo. Padre Haroldo

Rahm, seu idealizador e fundador, recebeu

em Nova York o premio Harry Sholl Award

durante a 23ª Conferência da Federação

Mundial de Comunidades Terapêuticas.

Mais informações podem ser obtidas pe-

lo telefone (19) 3794-2525.

15JORNALZENMAIO/2010

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

- Tá fazendo 12 graus e esse ar con-

dicionado ligado no extra cool. A ideia é

me matar mesmo, docinho de coco?

- Se quisesse te matar de verdade

usaria um expediente mais assertivo e

de curto prazo, uns três ou quatro com-

primidinhos de alta eficácia diluídos no

seu Martini das seis e meia ou algo as-

sim. Pra que ter que aguentar você re-

clamando, balbuciando um discurso

patético antes de morrer? Uma pneu-

monia, se instalada, custaria a te matar.

Não, não. Prefiro uma estrebuchada só,

sem muito resmungo.

- Bom, se ainda te sobrar um quezi-

nho de cavalheirismo e puder me dar a

chance de escolher, espere que eu dur-

ma e meta-me de uma vez um tiro no ou-

vido. Pelo menos é indolor. Li numa re-

portagem que nesta modalidade não dá

tempo do cérebro da vítima ordenar pa-

ra que o organismo sinta dor. Você se li-

vra de mim mas não me faz sofrer. Tudo

bem assim?

- Ok, e você acha que a essa altura

da nossa falência afetiva ainda há espa-

ço para direitos humanos? Morrer tem

que ser doloroso, pelo menos em se tra-

tando de você. Tem que ser sentido até

o estupor dos nervos. Eu quero que a

sua derradeira experiência seja viven-

ciada na plenitude, se é que a morte po-

de ser vivenciada, entende? Mas tam-

bém não pode demorar muito, não. Jo-

go rápido. Eu não agendaria o dia todo

pra uma tarefa tão reles.

- O que eu não entendo é porque vo-

cê se preocupa tanto com os requintes

É o amorde crueldade. Ainda se eu tivesse um mí-

nimo de importância na sua vida, vá lá,

mas não é esse o caso. Você dá a mim

uma relevância imerecida. Menos, por

favor, menos. Guarde seu ódio pra

quem seja digno dele.

- Discordo, amor. Você faz jus a pro-

cedimento VIP. Não tente tornar sim-

plório o desfecho de uma relação tão

complicada quanto a nossa. O pouco

tempo que eu me disponho a perder

com o servicinho tem que ser bem apro-

veitado, a experiência precisa ser grati-

ficante. Consideremos um histórico

grand finale, não menos que isso. E de-

pois tem a trabalheira toda em sumir

com o corpo, não deixar pistas, tudo is-

so vai me tomar horas de calculada lo-

gística e é razoável que eu seja recom-

pensado de alguma forma. Você precisa

entender que a sua morte, pra mim, tem

que ser uma grandiosa e inesquecível

experiência de vida. São segundinhos

preciosos que eu quero saborear como

quem degusta um Chateau Petrus num

castelo da Normandia. Mas isso tudo

estaria em pauta se eu quisesse te matar

de verdade, só que por enquanto ainda

não cheguei a este extremo.

- Fico sensibilizada, e é pena não po-

der dizer o mesmo.

- Seja mais explícita.

- A pizza de agora há pouco. Aliche

estragado, dependendo do estrago, é fa-

tal. E a minha metade era só de escarola.

Fresca e saudável escarola. Sorry.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Mãe, tema inesgotável

Arita Damasceno

Pettená*

popeia paulista, em um mag-nífico pronunciamento, em-polgava o povo, com o vigorda sua voz: “Minha terra, mi-nha pobre terra! Mães paulis-tas, ensinai aos vossos filhosque o sangue nada vale peloque corre humanamente nasveias, mas pelo que palpita di-vinamente no coração!”

Em toda essa trajetória,entre santos e heróis, a figurada mãe. Sempre presente. Sem-

pre cantiga. Sempre canção. Sempre poe-ma. Quem já não ouviu falar das “Mãesda Praça de Mayo”? Uma vez por semanaelas desfilam com a cabeça envolta por umlenço branco, trazendo, entre as mãos, umafolha de papel com uma foto... um nome...uma data... Mães, que, numa desesperadae silenciosa busca por seus filhos, forambatizadas pelo general Videla de “Loucas”.Mas desta romaria constante, deste traba-lho sem cessar, clamando por justiça, asMães da Praça de Mayo conseguiram levaràs barras do tribunal nove ex-comandantesmilitares. Dentre eles, Videla e Massera,que foram condenados, unicamente, den-tre milhares de crimes, por 375 sequestros,105 episódios de tortura, 33 roubos e 69homicídios, sendo que os corpos das víti-mas foram encontrados em um universode quase 40 mil desaparecidos.

Agora, de mãe para mãe, uma pergunta:será que nossos filhos fariam o mesmo pornós? Não busquemos respostas. Este é onosso papel de mãe, de heroína, de mártiraté, de santa às vezes, de musa de célebrespoetas e trovadores. E tanto é verdade queCarlos Drummond de Andrade dizia quese lhe fosse permitido baixar um decreto, eisos dizeres: “Mãe não deve morrer nunca”.

* membro da Academia de Letras, Ciências e Artes dasForças [email protected]

Estamos vivenciando um dos meses mais ricos do

calendário. Efemérides queregistram, a partir de 1º demaio, o Dia do Trabalho. Eos nossos olhos se voltam pa-ra o trabalhador, esse arautodo progresso, esse obreiro deum mundo novo. E se voltam,nesse instante, para o carpin-teiro José, pai de Jesus, que per-sonifica a figura do trabalha-dor por seu aspecto humilde e,sobretudo, modesto. E não poderíamos fa-lar em José sem nos reportar a Maria, amãe símbolo, a mãe lição de vida, aquelaque enfrentou a morte de seu filho, de seuúnico filho, sem um gesto de revolta. E oviu cuspido. Esbofeteado. Crucificado. Quemde nós, mães, se portaria, com tanto estoi-cismo, com tanta certeza da ressurreiçãodiante de seu filho morto? E diante da forçadessa mulher, dessa mãe paradigma parao mundo, nós a saudamos nessa singela tro-va, de nossa autoria: Ah! Em teu colo, Ma-ria,/ agasalho o meu cansaço,/ e meu peitose extasia,/ entre teus maternos braços.

Mudemos de cena. E são mais de 60 anospassados. Ei-los que voltam. E vêm desfi-lando. E vêm cantando: é 8 de maio de 1945:“Por mais terras que eu percorra /Não per-mita Deus que eu morra/Sem que volte paralá,/Sem que leve por divisa/Esse “V” quesimboliza /A vitória que virá./Nossa vitóriafinal,/Que é a mira do meu fuzil,/A raçãodo meu bornal,/A água do meu cantil,/Asasas do meu ideal,/A glória do meu Brasil.”

Agucemos agora nossos ouvidos. Esta-mos em 1932. É 25 de janeiro, uma datamarcante para São Paulo, a grande ani-versariante. E num comício, em respostaà ditadura Vargas, que sufocava a Nação,conclamando a todos que era preciso,mais que nunca, a volta à legalidade, Ibra-im Nobre, um dos maiores oradores da e-

JORNALZEN16 MAIO2010

A capacidade de recomeçar

Ines S. Mártî[email protected]

Pelos Caminhos do Coração

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode

começar agora e fazer um novo fim.”

Com essa simples, mas, profunda colocação, Francisco Cândido Xavier (1910

– 2002), ícone do movimento espírita no Brasil, cujo nome de batismo era Francis-

co de Paula Xavier, nos alerta sobre a capacidade de reconstrução que possuímos

e que muitas vezes dela não nos damos conta ou não fazemos uso.

Muitas pessoas têm a impressão de que os desencontros em suas vidas, os er-

ros cometidos no passado e as oportunidades supostamente perdidas devem ser

debitados na conta do “nunca mais”. Então, comentários do tipo “eu errei e agora

não há nada mais a ser feito” ou “não é possível reaver aquela tal situação” estão

presentes nas conversas cotidianas.

Para refletir: não é mesmo possível alterar as situações ocorridas, mas, tam-

pouco se consegue algo quando se resolve sentar para reclamar ou choramingar

pelos acontecimentos sem empreender uma nova ação, quer para corrigir o que

for possível, quer para recomeçar do ponto onde se parou.

O ser humano possui grande capacidade de reciclagem e, consequente reco-

meço, porém, a culpa pelos erros e a dificuldade em se reerguer diante das frustra-

ções não facilitam a retomada. O resultado é um processo de estagnação que nada

acrescenta, pelo contrário, pode levar à doença ou à depressão.

Possuímos um “sensor” capaz de nos dizer se o caminho que estamos tomando

é o correto ou o errado. Talvez seja a chamada “voz da consciência” nos concla-

mando a agir de forma a não lesar os que nos acompanham a caminhada. Porém,

isso não nos torna perfeitos ou infalíveis. Cometemos vários erros, deixamos pas-

sar oportunidades por estarmos desatentos, dizemos coisas que não deveríamos

ou em momentos inapropriados.

Porém, pouquíssimas coisas são realmente irreparáveis, e para essas existem

os mecanismos de ajuste que podem precisar da interferência de autoridades vol-

tadas à questão. Restam, então, todas as outras situações onde o que impera na

verdade é o nosso orgulho que dificulta o pedido de perdão e a reconciliação, ou

ainda a reparação humilde daquilo que estragamos.

O alerta que Chico Xavier nos traz é que, caso estejamos dispostos, podemos

reeditar uma situação para retomar de onde paramos e proporcionar um final di-

ferente do anterior. Voltar atrás é impossível, mas, continuar daqui para frente

de uma nova forma, com nova disposição é possível e compensador.

Pense nisso e ótimo recomeço!

Festival propõe uso da poesiacomo instrumento para a paz

De 14 a 16 de maio, o município pau-lista de Dois Córregos vai sediar a quartaedição do Festival Internacional de Poesiacom o tema “Poesia, linguagem da alma”.Uma ampla programação com palestras,oficinas de poesia, saraus e shows musi-cais vai movimentar a cidade.

O evento contará com a presença depoetas nacionais e internacionais, comoCarlos Nejar, poeta e integrante da Aca-demia Brasileira de Letras; Raúl Henao,da Colômbia e Luis Gilberto Caraballo,da Venezuela.

A palestra de abertura abordará a ques-tão da Felicidade Interna Bruta (FIB) e

será ministrada por Susan Andrews, psicó-loga e antropóloga formada pela Univer-sidade de Harvard.

Segundo José Eduardo Mendes Ca-margo, empresário, poeta e presidente doInstituto Usina de Sonhos, entidade pro-motora do evento, o festival propõe o usoda arte como instrumento de autotransfor-mação do ser e para a construção da Paz.

O encerramento do evento acontece nodomingo com a palestra de Gabriel, o Pen-sador, ganhador do Prêmio Jabuti, sobreseu livro Diário Noturno.

Mais informações pelo telefone (16)8181-3287.

MAIO/2010 JORNALZEN 17

CURSOS E PALESTRAS

EXTRACURRICULARES E GRATUITAS

� COMUNICAÇÃO NÃO–VIOLENTA (CNV)Encontros semanais com Sven Tröhlich-Archangelo.

Direcionado para educadores, facilitadores, terapeutas, profissionais

de saúde, líderes comunitários, agentes sociais do Terceiro Setor,

empreendedores sociais e todas as pessoas interessadas em

autodesenvolvimento, autoconhecimento e celebração da paz.

� A ARTE DE VIVER EM PAZ (AVIPAZ)Seminário baseado na temática desenvolvida pelo psicólogo Pierre Weil, sendo

o alicerce da formação de base e da pós-graduação. Destinado a profissionais

de saúde, educação, assistência social e gestores municipais interessadas em

conhecer a proposta de cultura de paz.

SARAU DE CONFRATERNIZAÇÃO DA PAZDia 21 de Maio (sexta-feira) - 19h30 às 22h - Local: Avis Rara

Declamação de poesias e show musical / Lançamento de quatrolivros de autores da UNIPAZ / Entrega dos certificados para a turmarecém-formada no curso de Pós-Graduação em Transdisciplinaridade

INFORME-SE E PARTICIPE!

www.unipazcampinas.org.br / www.unipaz.nete-mail: [email protected] - Fone: (19) 3201-0128

A Unipaz tem como missão a disseminação de uma Cultura de Paz e a formação integral do

Ser Humano, contribuindo para aplicação da Responsabilidade Social Empresarial (RSE).

Promove palestras, workshops, cursos e Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano.



Viva Bem

Bate-Papo

[email protected]

Ano passado fui três vezes a São Paulo, profissional e rapidamente falando. E também,

cá entre nós – e que me desculpem os amigos e parentes que ainda restam por lá –, não

senti nenhuma falta por não ter ido mais.

Novamente por questões profissionais, recentemente tive de ir e aproveitei para passar

o final de semana. E olhem que disparate: adorei! Revi amigos e parentes. Fui conhecer a

Maria Clara, primeira netinha da minha velha amiga Ivonete (sim, velha no sentido que

faz “só” 40 anos que somos amigas!). Conheci pessoas novas e cachorros novos, “filhos”

da Ivete, outra grande amiga. E até o apartamento da minha tia que já mora nele há uns

seis anos e que eu não conhecia. Enfim... foi um ótimo final de semana mesmo.

Não pude deixar de constatar que, apesar de morar em Indaiatuba há quase 20 anos,

minhas raízes são paulistanas e isso não dá para apagar jamais. No fundo, no fundo,

gosto daquela cidade. Parece que, andando pelas ruas do bairro da Pompeia, onde mora

uma de minhas amigas, todos os muitos anos que morei ali perto voltaram em minha

memória, remetendo-me a momentos felizes e quase cheios de saudades. Perdi-me de

propósito várias vezes, só para poder andar por ruazinhas que percorria quando adoles-

cente. Também adorei ter conhecido um restaurante chamado Bar do Tom, o preferido

dessa amiga. Ele fica numa esquina, num daqueles sobradinhos antigos nesse bairro

que citei há pouco e percebi que as pessoas, assíduas frequentadoras do lugar, ao chegar,

cumprimentam umas as outras com alegria fraterna. Coisa típica de cidade de interior

e não de capital. Não imaginava que isso acontecia em São Paulo. Parece que a cidade

de alguma forma se humanizou. Será?

Também achei muito legal essa minha amiga, que tem uma turma muito grande, fazer

torneio de Uno (aquele jogo de cartas divertido), com direito a troféu e tudo. Esse pessoal

se reúne cada sábado na casa de um, para que ninguém precise ficar correndo riscos pelas

ruas de madrugada, desnecessariamente. Além é claro, de ser muito mais barato, uma

vez que São Paulo é inegavelmente uma cidade cara.

Já a avó da Maria Clara tem uma turma enorme também, que joga bingo todo final de

semana, nesse mesmo esquema de um ir à casa do outro e pelos mesmos motivos.

Engraçado... Aqui em Indaiatuba meus amigos e eu preferimos muito mais marcar

encontros em restaurantes do que em nossas casas. Será que é por que aqui ainda temos

mais segurança? Será por que ainda é muito mais barato e fácil de se locomover? Não

cheguei ainda a uma conclusão, mas da minha parte recebo pouquíssimo em casa o que

me fez pensar muito a respeito. Assim como também posso citar vários amigos que têm

casas supergostosas, mas que preferem marcar encontros sempre no mesmo restaurante.

Jurei para mim mesma que quero rever isso este ano. Quero abrir mais as portas da minha

casa para que os amigos compartilhem a paz e tranqüilidade do meu lar, além da compa-

nhia dos meus amados gatinhos (os que não gostam de gatos também serão bem-vindos!)

Também resolvi que preciso começar a ir mais a São Paulo. Morar novamente lá, ja-

mais! Apesar de não gostar de usar essa palavra, porque nunca se sabe o dia de amanhã.

Mas preciso visitar mais as pessoas que ficaram por lá e que me querem bem, como as que-

ro também. São Paulo ainda tem o que me oferecer.

Beijos!

FORNO & FOGÃO

Bolo Pão de MelEste bolo é simplesmente maravilhoso.

Supertestado aqui em casa. Faça e

depois escreva contando se gostou.

Ingredientes:

3 xícaras (chá) de farinha de trigo

2 xícaras (chá) de leite

1 xícara (chá) de mel

1 xícara (chá) de açúcar

3 colheres (sopa) de chocolate em pó

1 colher (sobremesa) de fermento em pó

1 colher (chá) de bicarbonato de sódio

1 colher (chá) de cravo em pó

1 colher (chá) de canela em pó

recheio: 1 lata de doce de leite

cobertura: 300 g de chocolate ao leite

derretido em banho-maria

Modo de fazer:

Misture todos os ingredientes sem bater e

asse em forma retangular média.

Desenforme, corte ao meio e recheie com

o doce de leite. Em seguida cubra com o

chocolate derretido.

Torta de presuntoe mussarela

Ingredientes:

2 ½ xícaras (chá) de leite

½ xícara (chá) de óleo

3 xícaras (chá) de farinha de trigo

3 ovos

1 pitada de sal

1 colher (sopa) de fermento

recheio:

250 g de presunto cortado em cubinhos

250 g de mussarela cortada em cubinhos

1 caixinha (200 g) de creme de leite

Modo de fazer:

Bata todos os ingredientes no liquidificador

e reserve. Preaqueça o forno (180 ºC).

Num recipiente misture a mussarela, o

presunto e o creme de leite. Unte uma

assadeira retangular e polvilhe farinha de

trigo. Despeje metade da massa, espalhe o

recheio e cubra com a outra metade.

Leve ao forno quente por 45 minutos ou até

dourar. Sirva quente.

Para quem gosta, não

existe combinação mais

perfeita. O tofu tem substâncias que

ajudam a diminuir o colesterol, previ-

nem a osteoporose e dizem que ainda

protege contra o câncer e até aliviam

sintomas da menopausa. Isso acontece

por ser ele derivado da soja.

Mas quando colocar shoyo sobre o

tofu ou sobre qualquer outra comida,

tipo sushi, saiba que o molho tem mui-

to sal e por tabela muito sódio, ingredi-

ente que eleva a pressão arterial. Os

nutricionistas recomendam no máxi-

mo uma colher de sobremesa do mo-

lho por dia. E não esqueça que apesar

do gosto salgado, o shoyo leva açúcar.

Então, muito cuidado, os diabéticos.

TOFU COMSHOYO

Após os 60 anos...Ter saúde e poder fazer o que se quer, é o

que os especialistas acreditam que contri-

buem para afastar o fantasma da solidão e

do tédio. E também se sentindo bem dispos-

ta faz com que a pessoa queira continuar tra-

balhando ou ape-

nas contribuindo

em algum progra-

ma voluntário.

Essa foi a con-

clusão que especia-

listas em geriatria

chegaram, nos Es-

tados Unidos, de-

pois de analisar ho-

mens e mulheres com mais de 60 anos. E

apesar de muitas pessoas acharem que o di-

nheiro era o grande motivo para que esses

analisados não tivessem depressão, a pes-

quisa concluiu que muito mais que isso, era

o fato deles se sentirem saudáveis, privilégio

em geral associado apenas à juventude.

JORNALZENMAIO/2010 19

BEM NUTRIR

A medicina tem como carac-

terística a visão parcial do

paciente. Trata-se apenas os

sintomas, sem levar em consi-

deração o paciente que está

por trás deles. Com isso, temos

uma série de especialidades

médicas que tratam o paciente

de maneira parcial, não che-

gando à cura mas apenas tra-

tando-os de maneira crônica.

A boa medicina vê o paci-

ente de maneira mais profun-

da e global e tem em mente que “não exis-

tem raios em céu azul”, que toda patolo-

gia tem uma causa e que não existe ne-

nhuma doença que ocorra por castigo di-

vino e sim, como tudo no universo, ocorre

por reações de causa e efeito.

A medicina homeopática é uma ciência

que tem como filosofia a cura do paciente

e uma visão holística do mesmo.

O princípio básico da homeopatia nas-

ceu com o médico grego Hipócrates. O

princípio dessa ciência é a “Lei do Seme-

lhante”. O que isso quer dizer? Hipócrates

disse em 460 a.C.: “Simillia Simillimus Cu-rantur” – o semelhante cura o semelhante.

A homeopatia busca encontrar um me-dicamento, em meio a centenas, que cubra

A arte de curar da medicina homeopáticaos sintomas mais importantese característicos de um deter-minado paciente.

O pai da homeopatia, Sa-muel Hahnemann, médico ale-mão que nasceu em 1755, per-cebeu em seus estudos que oquinino que tratava a malária,quando testado em uma pessoasã e sensível, produzia sinto-mas de febre semelhantes àque-les produzidos pela doença.Com essa conclusão, Hahne-

mann iniciou com seus discípulos estudosde centenas de medicamentos de origemvegetal, mineral e animal, catalogando ca-da sintoma produzido pelas substânciasque colhia de voluntários e até mesmo desi próprio, fazendo parte de testes de váriosmedicamentos. Nascem, com isso, os pri-meiros testes científicos.

Eles tomavam essas substâncias a se-rem testadas e estas produziam sintomasde uma “intoxicação”, chamada patogene-sia. Surgiam sintomas físicos e mentaisque eram catalogados e criava uma ima-gem característica dessas substâncias, co-mo se fosse um “retrato”. É esse retratoque procuramos quando entrevistamos opaciente, como se fosse um retrato falado.

Quanto mais semelhante for o “retrato”colhido dos sintomas do paciente com asdescrições feitas de várias substâncias es-tudadas, mais fácil será encontrar o medi-camento que irá curar o paciente.

Além de notar que uma substância pro-duziria cura se fosse semelhante aos sinto-mas apresentados pelo paciente, tambémnotou que quanto mais diluída fosse asubstância, mais eficaz era na cura. Dilui-ções sucessivas passavam a energia ine-rente a essa substância para o solvente noqual era diluída. Tudo isso seria feito de for-ma a não produzir efeitos colaterais nefas-tos, que são tão incômodos na alopatia.

Como o medicamento tem de ter umasemelhança perfeita para ter efeito curati-vo sobre o organismo, ele tem de ser extre-mamente ressonante à doença original.Por isso, desenvolvi métodos de testes quepromovem uma incrível margem de acer-to, pois se não for perfeita essa semelhan-ça, o medicamento não promove a cura co-mo um todo, como se deseja. O índice deacerto com esse novo método do medica-mento ultrapassa 80%, tornando o trata-mento extremamente rápido e eficaz.

A homeopatia é uma medicina incrível,com grande poder de cura em váriasdoenças agudas ou crônicas.

Carlos RobertoMedeiros Lopes

Carlos Roberto Medeiros Lopes é professor e médico especializado em medicina nutricional e medicina ortomolecular, acupuntura científica e homeopatia. Atende na

Rua Visconde de Taunay, 136 (Vila Itapura), em Campinas. Fone: (19) 3233-5513. E-mail: [email protected]

Sesi inscrevepara curso dealimentação

O Serviço Social da Indústria(Sesi) oferecerá gratuitamente, du-rante todo o ano, o módulo educativoAlimentação Saudável com Cereais e

Grãos, do Programa Alimente-se

Bem, em 42 unidades no Estado.O objetivo do programa é difun-

dir o conceito do aproveitamentointegral dos alimentos com o consu-mo de partes não convencionais co-mo talos e cascas, que também pos-suem alto valor nutricional. A ideia éevitar o desperdício e promover aqualidade de vida por meio da ali-mentação equilibrada.

Os participantes aprenderão so-bre a importância da inclusão degrãos e cereais na dieta. Ao final docurso será entregue certificado e oparticipante poderá adquirir umexemplar de um livro elaborado com50 receitas especiais.

Os interessados em participar de-vem se dirigir a uma unidade do Sesie fazer sua inscrição. Para localizar aunidade de sua região, acesse o sitewww.sesisp.org.br.

jornalzen maio 2010

Documents