jornalzen setembro 2010

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JORNALZEN ANO 6 SETEMBRO/2010 nº 67 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br Pág. 18 Viva Bem ZENTREVISTA Aldo Novak Pág. 3 ASTROLOGIA DA ALMA Pág. 6 BEM NUTRIR Pág. 19 Pensamentos de Pág. 19 Padre Haroldo Carlos Quintino NEST A EDIÇÃO Um novo olhar sobre a aromaterapia Pág. 4 Astrologia: o que é? Como funciona? Pág. 12 ARIT A PETTENÁ Para aqueles que perderam alguém Pág. 15 CULTURAZEN Pág. 10

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Page 1: JornalZen setembro 2010

JORNALZENANO 6 SETEMBRO/2010 nº 67 R$ 1,00 www.jornalzen.com.br

Pág. 18

Viva Bem

ZENTREVISTA

AldoNovak

Pág. 3

ASTROLOGIA

DA ALMAPág. 6

BEM NUTRIRPág. 19

Pensamentos de

Pág. 19

PadreHaroldo

Carlos Quintino

NESTA EDIÇÃO

Um novo olharsobre a aromaterapia

Pág. 4

Astrologia: o que é?Como funciona?

Pág. 12

ARITA PETTENÁ

Para aqueles

que perderam

alguémPág. 15

CULTURAZENPág. 10

Page 2: JornalZen setembro 2010

AGENDAZEN

JORNALZEN2 SETEMBRO/2010

AssinaturasAnual: R$ 40,00

Semestral: R$ 25,00

JORNALZENnossa missão: Informar para Transformar

DIRETORASilvia Lá Mon

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTA RESPONSÁVELMTB 25.508

Fone/Fax: (19) [email protected]

www.jornalzen.com.brtwitter.com/jornalzen

CAMPINAS

O JORNALZEN PODE SER ENCONTRADO

NAS PRINCIPAIS BANCAS DAS CIDADES

ONDE CIRCULA E NOS SEGUINTES LOCAIS:

ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall

BARÃO GERALDOBARÃO ERVAS Avenida Santa Isabel, 506BUONA SALUTE Rua Roxo Moreira, 1.790IDEAL REFEIÇÕES Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE Avenida Albino José Barbosa deOliveira, 1.905

CAMBUÍBUONA SALUTE Rua General Osório, 1.761

CENTROALMAZEN Rua Barreto Leme, 1.259CASULO Rua Luzitana, 1.433 – loja 2

NOVA CAMPINASECCORRETTO Rua José Ferreira de Camargo, 15

PARQUE PRADOTOPÁZIO CINEMAS Shopping Prado(Avenida Washington Luis, 2.480)

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nº

TAQUARALCENAPEC Rua São Salvador, 301SNACK LOJA DE CONVENIÊNCIA (Posto BR) –Avenida Heitor Penteado, 120

CENTROALEMDALENDA Rua 24 de Maio, 1.072BOTICA ANTICA Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160

circulação: Campinas, Indaiatuba, Holambra, Jaguariúna, Limeira, Paulínia, Valinhos e Vinhedo

CAMPINAS

ALBERTO SAIZ16 e 18/10 – palestra gratuita, workshop e atendi-mentos individuais com o terapeuta espanhol,no Espaço & Equilíbrio (Rua Francisco Otaviano,921 - Jardim Chapadão). Inscrições antecipadase mais informações: (19) 3243-1368 [email protected]

APOMETRIA10/10, das 8h30 às 17h30 – workshop com o tera-peuta J. S. Godinho, no anfiteatro do InstitutoAgronômico de Campinas (Avenida Barão de Ita-pura, 1.481 - Botafogo). Mais informações: (19)3365-4743 ou no site www.gaac.com.br

AUTOCONHECIMENTO 114/9, às 19h – palestra “Homeostase Quânticada Essência”, com Sérgio Ceccato Filho, no IPEC-Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência(Rua Pilar do Sul, 364 - Chácara da Barra). Abertoao público. Vagas limitadas. Mais informações:(19) 3252-1565 e 3201-2361

AUTOCONHECIMENTO 216/9, a partir das 8h30 – aula aberta “ExpressãoCriativa – O Poder da Liberdade”, com o naturó-logo Daniel Nunes, no auditório do Museu deHistória Natural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosquedos Jequitibás). Aberto ao público. Mais infor-mações: (19) 3251-9849 e 3295-5850

CIRANDA DOS TEMPEROS6/10, às 19h30 – vivência com troca de experiên-cias com a fitoterapeuta Eloísa Cavassani Pimen-tel, no Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão,295 - Sousas). Inscrições e mais informações: (19)3258-8241 ou [email protected]

CONSTELAÇÃO FAMILIAR18/9, às 8h30 – workshop com Antonio Carlos Abreu(Toni). Local: Rua Barbosa de Andrade, 684 (Caste-lo). Inscrições e mais informações: (19) 3252-1565

DOMINGO PELA PAZ26/9, das 8h às 14h – evento no Parque EcológicoMonsenhor José Salim (Rodovia Heitor Penteado,Km 3,5 - Vila Brandina). Iniciativa do ProgramaDança Circular. Mais informações pelo [email protected]

HOMEOPATIA29/9, às 19h30 – palestra com a homeopata EloísaCavassani Pimentel, no Ecomercado Avis rara(Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Inscrições e maisinformações: (19) 3258-9224 e 3258-8241

IOGA18/9, das 10h às 17h30 – evento “Yoga é Luz”, noSesc Campinas (Rua Dom José I, 270 - Bonfim). A-berto ao público. Vagas limitadas. Inscrições e maisinformações: [email protected]

INDAIATUBA

Silvia Lá Mon

NUTRIÇÃO7/10, a partir das 8h30 – palestra “Olhe os Óleos– Obesidade ou Saúde”, com a química LirenyAparecida Guaraldo Gonçalves, no auditório doMuseu de História Natural (Rua Coronel Quirino,2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao público.

PSICOLOGIA TRANSPESSOAL28/9, às 19h30 – palestra “Psicoterapia InfantilTranspessoal: O Chamado da Primavera!”, noIPEC-Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciên-cia (Rua Pilar do Sul, 364 - Chácara da Barra). Va-gas limitadas. Mais informações: (19) 3252-1565

ROLFING23/9, a partir das 8h30 – palestra sobre o métodode reestruturação postural com a terapeuta Mar-lene Pires Isola, no auditório do Museu de HistóriaNatural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosque dos Je-quitibás). Aberto ao público.

SARAU8/10, às 19h30 – evento cultural da UNIPAZ Campi-nas no Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão,295 - Sousas). Couvert: 15 reais. Mais informa-ções: (19) 3201-0128 ou [email protected]

INDAIATUBA

ALMOÇO BENEFICENTE19/9, às 12h – evento em prol do Instituto de Rea-bilitação e Prevenção em Saúde Indaiá, na IgrejaAparecidinha (Rua Candelária, 1.828 - Vila Areal).Convites na entidade (Rua Presidente Bernardes, 244- Cidade Nova). Mais informações: (19) 3875-7822

PAULÍNIA

CONSTELAÇÃO FAMILIAR15/9, às 19h30 – palestra informativa no SpaçoZen Corpo e Alma (Avenida Armelinda Pádula Pie-trobom, 131 - Jardim Itapuã). Aberto ao público(adesão: 1 kg de alimento não perecível). Inscri-ções e mais informações: (19) 3844-7695

TERAPIA REGRESSIVA22/9, às 19h30 – palestra com enfoque transpes-soal no Spaço Zen Corpo e Alma (Avenida Arme-linda Pádula Pietrobom, 131 - Jardim Itapuã).Aberto ao público (adesão: 1 kg de alimento nãoperecível). Mais informações: (19) 3844-7695

VALINHOS

REIKI23 e 24/9, das 8h às 12h – curso Nível 1, com Va-léria Avallone, no Núcleo Vidas Espaço Terapêu-tico (Rua das Vitórias Régias 452-F - Jardim dasVitórias Régias). Inscrições e mais informações:(19) 3869-1311 e www.nucleovidas.com.br

Moisés Quirino de Souza (esq.), de Campinas, é o setimo premiadoda promoção JORNALZEN - 5 ANOS. Sorteado, ele foi presenteado

com uma peça de roupa indiana, gentileza da loja Maria Maria

LIMEIRA

JAGUARIÚNA

VINHEDO

CARO LEITOR:

Caso não encontre o JORNALZEN em alguma banca,

por favor entre em contato pelo telefone (19) 3324-2158

HOLAMBRA

BRUMAT Rua 11 de Junho, 711CHEGA MAIS Rua 15 de Novembro, 428CINE CAFÉ Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)ENERGIA VITAL Rua Cerqueira César, 916FOLHA VERDE Rua 24 de Maio, 1.072

CIDADE NOVABAZAR 13 Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER Avenida Presidente Kennedy, 496

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL Rua Candelária, 1.751

VILA SUÍÇAPANIF. NOVA SUÍÇA Rua Pedro de Toledo, 1.855

ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA Avenida Rotados Bandeirantes, 605

NATU ERVAS Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)VIVER PRODUTOS NATURAIS Rua Júlio Frank, 616(Centro)

LIVRARIA CATEDRAL Rua Senador Vergueiro, 993SEMEANDO Rua Alferes Franco, 623 (Centro)

DUE MONDY Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália)QUARTZO ROSA Rua Monteiro de Barros, 781 -Lote 60 (Vila Planalto)

Page 3: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN 3SETEMBRO/2010

Aldo Novak gosta de estar em contato com povos de diferentes culturas, e nos locais

menos esperados pela grande maioria das pessoas. Nota-se, com sua presença,

um homem em prol da superação, mesmo que mínima, dos limites da língua e

da geografia. Quando aponta exemplos, usa os símbolos, transporta o interlocutor para

as silhuetas da imaginação. Tem o foco na universalização das propostas de aperfeiçoa-

mento interior e dá demonstrações de engajamento em causas sociais. Ao lançarem o li-

vro O Efeito Sombra: encontre o poder escondido na sua verdade, os autores Deepak Cho-pra, Debbie Ford e Marianne Williamson, concederam uma nova missão ao palestrante:divulgar e ao mesmo tempo ajudar a elaborar o conteúdo do livro, cuja proposta é ajudaros leitores a verem aquilo que tentam esconder até de si mesmos. Apesar da obra ter si-do assinada e publicada, ao ser discutida em palestras ganha novas nuances, questiona-mentos, formatos e significações. Nascido em São Roque, Edwaldo Novak Gomes daSilva Júnior trabalhou como jornalista. Aos 47 anos, carrega o faro do ofício, tendo inicia-do a carreira com pautas especializadas na cobertura aeroespacial. Também teve produ-ções na área de ficção científica. Nas palestras, recebe um público heterogêneo, que inva-riavelmente se sente à vontade. Algumas pessoas chegam a se considerar, em público,identificadas com as personagens ilustradas, mesmo que o enredo seja motivo de dorpara quem lembra. Além de produzir textos de gestão pessoal, administração e vida emharmonia, Novak é conhecido no Brasil como conferencista. É autor de dois livros. Em2007, tornou-se porta-voz do filme australiano O Segredo (The Secret), produzido porRonda Byrne. Trata-se de uma série de entrevistas e dramatizações, relacionadas à cha-mada Lei da Atração, nome dado aos procedimentos para que a pessoa obtenha os resul-tados que espera. Aldo Novak esteve em Campinas para apresentar O Efeito Sombra

durante palestra, ocasião em que concedeu entrevista exclusiva ao JORNALZEN.

ZENTREVISTA: Aldo Novak

MENSAGEIRO DA LUZCoach foi escolhido para levar O Segredo ao público brasileiro e agorase dedica ao lançamento de livro sobre a sombra que há em todos nós

Manoel Guimarães/Divulgação

“Sempre temos de detectar o quenos causa algum mal e perguntar:

o que eu faço para me sentir bem efazer quem está ao redor ficar bem?”

Qual é a influência de O Segredo no com-

portamento das pessoas?

A maior parte das pessoas que viu O Se-

gredo partiu da concepção de que ele é umpensamento positivo. Isso não atrapalha,mas também não ajuda. Porque você devefazer três coisas – pensar, sentir e agir, quese realiza ao mesmo tempo, na direção doque se deseja. É o conceito de flash de força– que muita gente ainda não entendeu. Vo-cê tem uma vontade, um insight de algumacoisa – vai, e faz. Se demorar, perde a po-tencialidade do flash de força.

Como se tornou porta-voz do The Secret?

Vou contar como me tornei porta-voz deO Segredo – inclusive, nunca contei paraninguém isso. Eu sou coach há muitosanos, trabalho na linha do Bob Proctor,que aparece no começo do filme O Se-

gredo. Bob foi eleito o melhor coach inter-nacional de 2006. Naquela época, me lem-bro que ele me mandava vários e-mails. Di-zia: “logo vem The Secret”. E eu ficava semsaber o que era The Secret. Até hoje, recebomuito material dele. Dei uma palestra nointerior de São Paulo. E a diretora da fun-dação me chamou e disse que o que eu faleiera quase igual ao filme The Secret. Fiqueicurioso, então, porque o Bob Proctor faloudesse filme. Daí, a diretora falou que tinhauma cópia, e iria me dar. Isso foi muito an-tes do filme ser lançado no Brasil. Pegueia cópia, comprei um DVD, cheguei na mi-nha casa. Mas o DVD não funcionou. De-pois fui para o Peru, dei uma palestra emLima. No almoço, uma moça disse que oque eu falei era muito parecido com o fil-me. Daí, disse que eu havia ganhado o fil-me, mas não havia funcionado. E ela disse

que tinha o filme, e resolveu me dar. E eucoloquei no DVD do ônibus. E não pegou.Resolvi tentar de novo, em casa. Chameiminha assistente. E consegui. Enfim, co-mecei a assistir. Eu disse: “Meu Deus! Re-almente é mesmo parecido com o que eudigo”. Mas eu o vi com outro perfil, ou seja,como um coach. Eu foquei nos conceitospensar, sentir e agir. Naquele momento,não foquei tanto nos conceitos pedir,acreditar e receber. São conceitos diferen-tes. O filme, na versão em português, tratado pedir, acreditar e receber. Mas eles di-zem muito mais vezes os conceitos pensar,sentir e agir. Gostei muito do filme. Daí,me perguntei: “Será que vai ter esse filmeno Brasil’? Acabei de assistir e fui na in-ternet. Coloquei no buscador ‘The Secret

– Brasil’, e não apareceu. Vi depois ‘The

Secret – México’. Quando percebi que ti-nha no México, eu liguei lá. Perguntei so-bre o The Secret no Brasil. A secretária queatendeu me disse que naquele dia seria i-naugurado o The Secret no Brasil e os mó-veis seriam inseridos no escritório naquelemomento. “Se você ligar lá com certeza vaiconseguir falar com alguém responsá-vel”, disse ela. Liguei no Rio de Janeiro eatendeu uma secretária. Perguntei sobre o

lançamento do filme. Ela disse “Ah! Va-mos, sim. Por quê?”. Daí, eu disse que que-ria saber, porque era coach. E ela: “É vocêque estamos procurando. Aguarde um ins-tante”. Ela passou para o diretor, e ele a-tendeu. Ele afirmou: “você vai ser o nossoporta-voz”. Eu nem tinha dito que queria.Então, fui para o Rio. Tornei-me porta-vozem menos de 20 minutos depois de assistirao filme. Isso aconteceu porque pensei,senti e agi – fiz um flash de força. Hoje, souo porta-voz por causa desses 20 minutos.

O que é a dor emocional, abordada na pa-

lestra sobre o livro?

A dor emocional é a parte mais complica-da. Essa geralmente precisa de um acompa-nhamento terapêutico, porque é diferenteda dor física. A dor física tem o médico, oenfermeiro, o remédio. Mas a dor emocio-nal, não. Porque muitas vezes a dor emocio-nal está envolvida com muitas coisas dapessoa. E a pessoa tem dificuldade para selibertar . Isso atrapalha ela. Ela começa a secomportar de maneira grosseira, fica rígidacom os outros. Ela fica muito brava. Fica as-sim porque dói. Mas ela nem sabe disso àsvezes. O motivo da dor pode ter sido umacoisa que aconteceu há dez anos. Essa dor

a transforma em algo parecido com umcachorro bravo. E ela pensa que é assim por-que é muito lógico ter atitudes como essas,como se a vida tivesse dito que a pessoa pre-cisa se comportar somente dessa maneira.

Ao pensar no livro O Efeito Sombra, como

você interpreta a educação praticada nas

escolas brasileiras?

A educação oferecida nas escolas brasilei-ras é desastrosa. Os professores partem doprincípio de que as sombras não existem.Por exemplo, eu tenho um slide com o se-guinte tópico ‘algumas pessoas dizem quetodo político é ladrão’. Essas mesmas pes-soas, se ultrapassarem os sinais – violaremos radares, e o guarda mandar parar o car-ro, vão tentar dar uma caixinha para ele.Qual é a diferença entre uma coisa e a ou-tra? Absolutamente, nenhuma. Essa pes-soa faz a mesma coisa que o político emBrasília. Mas nem todo político faz isso, enem todo mundo faz isso. Mas o fato é queessa pessoa deixou a sombra tomar contadela. E as escolas partem do princípio deque o político é daquele jeito. Às vezes, nãoé. A pessoa se comporta desse modo por-que é a sombra que está no poder, e não ele.Isso é muito ruim porque reforça tudo quenão dá certo. Infelizmente, estamos longede aplicar outras visões na escola.

Qual a sua avaliação sobre a proposta de

nosso jornal, voltada ao autoconhecimento

e à difusão de iniciativas para o bem?

A própria palavra zen é luz. Você não con-segue ser zen na sombra – precisa de luz.Quando se torna uma pessoa equilibrada,você equilibra a sua luz. Isso porque a som-bra não é equilibrada. Essa é uma coisa im-portante, e que os leitores precisam saber.Para a sombra, a luz é inimiga. Por exem-plo – está tudo escuro, e vem a luz. Daí, asombra desaparece. Mas, para a luz, asombra não é nada. A luz nem sabe que asombra existe. Onde a luz chega, não temsombra. A luz não tem a percepção da exis-tência da sombra. Quando focamos na luz,deixamos de nos preocupar na sombra.

Que mensagem gostaria de deixar para os

nossos leitores?

Primeiro, é necessário mudar o paradigma.Começa com o trabalho com as luzes. De-tectar as sombras, sim, mas não trabalharas sombras, senão fica parecido com o con-ceito de trabalhar em areia movediça. Na a-reia movediça, não me mexo. Depois, come-ço a me mexer muito devagar. Começo asair. Se o foco e a preocupação se concentra-rem na areia, você afunda. Porque é a areiae a água. E a densidade do corpo, se você fi-car parado, vai lhe empurrar. É só você ficarquietinho. Se você tentar investigar demaisa sombra, vem a areia movediça. Daí, vocêcair lá dentro, e, assim, não sai mais. Vocêprecisa descobrir o oposto iluminado daquestão, da sombra, e passar a se comportarcomo tal. Basta eliminar a sombra, e ela de-saparece. Nós sempre temos que detectaraquilo que nos causa algum mal, aquilo quenos faz ficar ruim. Imediatamente, a per-gunta que precisamos fazer é: o que eu façopara me sentir bem e, ao mesmo tempo, fa-zer as pessoas ao redor ficarem bem?

colaboração: Juliano Sanches

Page 4: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN4 SETEMBRO/2010

Silvia Lá Mon

Boas ideias, grandesoportunidades

Estou lendo um livro chamado O Rela-

tório Popcorn, de uma escritora americanade nome Faith Popcorn, que foi chamada pe-la revista Fortune de “Nostradamus do Mar-keting”. Ninguém melhor do que ela paranos dizer o que no futuro iremos comprar, on-de iremos trabalhar, como iremos viver e oque iremos pensar. Ela escreveu esse relató-rio em 1990, o livro que comprei é de 1999(já na 10ª edição) e a autora projetou com-portamentos 20 anos à frente, ou seja, em seulivro ela coloca duas situações prováveis paraa vida em 2010 e ela acerta em ambas!

Esse livro tem me inspirado a ter novasideias, a colocar meu brainstorm em dia.Aliás, recomendo a leitura a todos para seinspirarem a criar novas possibilidades.

Acredito que as ideias estão disponíveisa todos que sabem captá-las e não só isso –o mérito é de quem consegue colocá-las emprática e mais difícil ainda é mantê-las. Terideias inovadoras, colocá-las em prática e

Um novo olhar sobre a aromaterapiaEDNA MENDONÇA

Há décadas os estudos científicos têmdemonstrado que a arte da aroma-

terapia vai além de simplesmente serobjeto de uma sensação olfativa. Estesestudos e pesquisas demonstram o po-der terapêutico das plantas na manu-tenção e restauração do equilíbrio físi-co, emocional e mental fundamentadosnos preceitos de saúde.

Os óleos essenciais 100% puros pos-suem em sua composição química, car-bono, hidrogênio e oxigênio, elementosestes presentes na química do nossocorpo. Quando usamos os óleos essen-ciais, sejam através do olfato ou da pele,o nosso organismo reconhece a seme-lhança e equilibra o sistema nervosocentral, harmonizando e recompondoos outros sistemas.

Ao longo de oito anos, desde o pri-meiro contato com a aromaterapia, ve-nho estudando, pesquisando e pratican-do essa medicina complementar. A for-mação técnica em Estética Aplicada naÁrea da Saúde foi o início de toda minhapesquisa, onde tudo era mágico; cremes,

loções, procedimentos específicos e dire-cionados para alisar a pele, tirar man-chas, modelar o corpo. Mas eu procuravaalgo mais e encontrei a aromaterapia. Equanto mais avanço em conhecimento,mais aumenta minha atração por esteuniverso fascinante dos aromas.

No princípio da minha formação emaromaterapia, usava os óleos essenciaise a cada sinergia observava e anotava asmudanças emocionais, psicológicas ementais pelo período de mais de doisanos. Um ponto claro é o exercício pes-soal de que quaisquer das terapias sãonecessários a todos aqueles que são ouquerem ser curadores. E assim fui esten-dendo esse trabalho com a família, ami-gos e depois em clinica.

Nas últimas décadas, a aromatera-pia vem avançando significativamenteem qualidade tecnológica feitas com asplantas no processo de destilação dosóleos essenciais em países como a In-glaterra e a França. Vale lembrar que aspráticas culturais do uso das plantas,passadas de mãe para filha durante sé-culos, foram fatores primordiais do co-nhecimento e avanço atuais tanto da

divulgá-las é um trabalho profissional queexige bastante esforço e por isso merece oreconhecimento, tanto moral quanto finan-ceiro. É por isso que grandes agências demarketing ganham fortunas. Existe umbrainstorm constante feito em equipe.

Temos dois caminhos: ou criamos e viabi-lizamos novas ideias com o nosso próprio es-forço, ou pagamos alguém que faça isso pornós. Portanto, se você não tem, neste momen-to, a possibilidade de investir em pessoas quecriem e executem projetos para desenvolvero seu negócio, fica a sugestão da leitura destelivro, distribuído pela editora Campus.

Na rede

Criei um blog no qual pretendo postar,na medida do possível, os textos da colunaescritos ao longo destes mais de cinco anos deJORNALZEN. Visitem cronicasdesilamon.

blogspot.com e deixem seus comentários. Epodem me seguir no Twitter: @silamon .

medicina tradicional, quanto da medi-cina complementar.

A lavanda, por exemplo, foi o pri-meiro óleo adotado nesse processo.Através das pesquisas de seus efeitos,surgiram os preceitos da aromaterapiamoderna, nas décadas de 20 e 30, e issosó foi possível pelo dedicado trabalho,entre outros, do químico francês RenêGattefossé, que descobriu e pesquisouextensivamente as propriedades curati-vas deste óleo universal e extremamenteversátil, em suas qualidades terapêuti-cas: é profilático, antidepressivo, revi-gorante, cicatrizante e estimula a rege-neração da pele, entre outros.

Fica aqui um breve relato sobre aaromaterapia, complementando comos dizeres de Hipócrates (no séculoIV), conhecido como o “pai da medici-na”: “O caminho para a saúde é tomar

banho aromático e receber massagem

aromática todos os dias”.

Edna Mendonça é aromaterapeuta com formação desde

2003 com a professora Vera O’Neill, curso de Aromaterapia

Clínica Avançada, em Sault (França), e cursando Aromate-

rapia Clínica pela Academia Penny Price da Inglaterra

PANORAMA

Jantar do BoldriniA sétima edição do Jantar de Bra-

ços Abertos acontece no dia 18 de se-

tembro, a partir das 19h30, na Casa

de Campo do The Royal Palm Plaza.

O jantar, organizado pelas voluntá-

rias do Centro Infantil Boldrini, terá

como tema os Anos 80 e a MPB. Os

convites custam 150 reais e devem

ser adquiridos antecipadamente pelo

telefone (19) 3787-5115 ou pelo e-

mail [email protected] .

Práticas contemplativasA Unifesp realiza dias 17 e 18 de

setembro, no Teatro Marcos Linden-

berg (campus Vila Clementino), em

São Paulo, o 2º Simpósio Internacio-

nal de Medicinas Tradicionais e Prá-

ticas Contemplativas. O evento tem

como objetivo apresentar estudos so-

bre os temas e sua aplicabilidade na

área da saúde. Mais informações:

p r o e x . e p m . b r / e v e n t o s 1 0 /

medicinas_tradicionais .

Curso de cabalaO Portal da Cabala, organização

sem fins lucrativos criada com o

compromisso de praticar e divulgar

a sabedoria, abre inscrições para cur-

so de iniciação em São Paulo, no Re-

gent Park Suíte Hotel. São quatro en-

contros, a partir de 27 de setembro,

das 19h às 20h30. O ministrante será

Ian Mecler, autor de quatro livros

sobre o tema. Mais informações:

www.portaldacabala.com.br

Page 5: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN 5SETEMBRO/2010

tornará mais amorosos, a aceitação da

fraqueza, mais fortes, a aceitação da sua

dor, mais contentes.

Quando os sentimentos não são vivi-

dos, entendidos e expressos, eles se

acumulam, criam uma barreira ao fluxo

da energia vital.

A realização do seu eu espiritual, com

toda a sua alegria, segurança e paz, está

logo depois da tristeza e da dor.

Bênção para todos vocês.

A capacidade de confessar franca-

mente que são falíveis, vulneráveis, irra-

cionais, errados, necessitados, indefesos,

fracos e infelizes deve necessariamente

aumentar sua capacidade de serem for-

tes, realmente justos, realmente indepen-

dentes e satisfeitos.

A admissão de sentimentos a que até

então pareciam ser inadmissíveis é a pon-

te para a unidade interna e autoexpressão

efetiva da vida. A aceitação do ódio os

Pathwork

Leila Mucciolo

Helper Pathwork

INFORME PUBLICITÁRIO

®

Palestra 190: A importânciade vivenciar os sentimentos

Page 6: JornalZen setembro 2010

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JORNALZEN SETEMBRO/2010

O signo de Libra, ou Balança, está re-lacionado com equilíbrio e com escolha.É somente em meio a condições equili-bradas que qualquer escolha é realmentepossível. No período de 23 de setembroa 22 de outubro deste ano, as energias deLibra estarão amplamente disponíveis,estimulando-nos a um maior equilíbrioe a exercermos mais plenamente a nossacapacidade de escolher.

A escolha pressupõe liberdade. Umaescolha feita sem liberdade já não é umaescolha. Mas quão livres somos, dentrode nós mesmos, para escolher? Natu-ralmente, deve haver também liberdadeexterna, em nosso ambiente, para po-dermos manifestar as nossas escolhas.Mas é principalmente a ausência de li-berdade interna, psicológica, o que im-possibilita-nos escolher. Normalmente,estamos condicionados internamentepor uma série de apegos, crenças, hábi-tos, desejos, etc. O que pensaremos so-bre certo assunto, o que faremos em cer-ta situação, como viveremos a nossa vi-da — tudo isso, embora não perceba-mos, fica grandemente determinado pe-los nossos condicionamentos internos, esobra pouco espaço para real escolha.

Muitas vezes, ao experimentarmosum sentimento ou desejo, tendemos a

nos identificar excessivamente com ele. Is-so significa que, no extremo, agimos comose aquele sentimento fosse tudo o que so-mos, como se nós fôssemos só aquele sen-timento e nada mais. Então, ficamos res-tritos apenas àquilo, numa condição de de-sequilíbrio. Mas o fluxo natural da vidasempre nos trazoutros estímulose demandas, enos convida a nosabrirmos para ou-tras possibilida-des. A energia deLibra contribuipara essa alter-nância e variabili-dade, que promo-ve um equilíbrio.Assim, a mente eo coração são are-jados, e os pensa-mentos e sentimentos ficam mais modera-dos e amenos. E já não estamos mais ata-dos a certo sentimento ou desejo, mas po-demos, sim, escolher.

Com frequência, também ficamos ex-cessivamente identificados com as nossasopiniões e o nosso próprio lado em qual-quer questão. Libra nos incentiva a nosabrirmos para o outro lado e tentarmos

ASTROLOGIADA ALMA

Ricardo A. Georgini

[email protected]

Libra: escolher o bem

ASTROZEN

ConstruirO planeta, e tudo o que há nele,

passa por um momento de reconstru-ção, de dar um novo direcionamentopara tudo que construímos até o mo-mento. É como se um pêndulo che-gasse ao seu máximo de altura e ago-ra vai mudar o movimento.

Muitas coisas dentro e fora dagente deixam de existir, se transfor-mam, se renovam. Para esse proces-so se cumprir por inteiro e o novo cor-po se apresentar por completo, é pre-ciso de paciência e fé. Quando se estáimerso no processo de construção écomum perder a noção do todo e paraonde está caminhando.

Durante o mês, se perceber queseu ânimo está vacilando, pare, res-pire e observe onde estava há dois a-nos e o que fez até o momento em quese encontra. Construir uma casa no-va implica em checar o projeto de vezem quando e ver os recursos que pre-cisará usar, colocá-los na massa ecom ela fazer a base sólida do seu no-vo eu. Estruturar essa nova vida é umprocesso intenso, exigente, onde tudoé importante, mas o fundamental éter consciência – o que ela diz pra fa-zer, para onde ir. Ela é seu guia.

Abrace esse processo com sinceri-dade porque o que mais aflige nestemomento é perceber que não tem es-colhas a não ser enfrentar madura-mente os desafios que a vida encami-nha e, um a um, ir realizando. Have-rá momentos de mais empenho e ou-tros mais fluidos. Entre os dias 20 e30 de setembro (com pico no dia 25),esteja pronto para dar o melhor de siincansavelmente. É o momento de ul-trapassar um limite, de lançar mãodo herói que há dentro de você, de fa-zer o sacrifício necessário para mon-tar uma parte importante de sua vi-da. É um momento de virada no qualposicionamentos e coragem fazem adiferença. Tenha coragem de ouvirseu coração e segui-lo.

Lembre-se: este não é um proces-so só seu. O planeta está nele, massua parte é que determina para ondetodos irão. O ponto é aprimorar seupoder de construir considerando ocoletivo e se o faz de forma pesada ouleve para suas relações. Sem organi-zar isso, não poderá desbravar no-vos caminhos, criar este novo ser quejá visualiza e sente em si.

Vamos lá! Este é um momentoque será lembrado na história. Façaparte dela de forma heróica. Deixeseu registro de Luz na vida.

SÁTÎT JOTÍ[email protected]

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nos colocar no lugar do outro e ver pe-la sua perspectiva. Assim, podemosdescobrir que opiniões divergentesmuitas vezes são complementares, ecada uma tem algo a contribuir. Estaatitude equilibrada nos permite am-pliar o nosso conhecimento e compre-ensão, e só então podemos, verdadei-ramente, fazer uma escolha.

Também tendemos a nos identificarexcessivamente com a nossa própriapessoa, família, grupo ou nação, consi-derando-nos completamente separa-dos e independentes dos demais. E de-dicamos a nossa vida a atender estrita-mente aos nossos interesses e aos inte-resses dos nossos. Libra nos ensina quenão existe bem individual, particular. É

um mal disfarçado,uma ilusão. Todos osseres estão inexora-velmente interliga-dos, e algo só será, deverdade, bom paraqualquer um, se tam-bém for bom para to-dos. O bem é neces-sariamente algo com-partilhado, é semprebem comum.

A influência deLibra conduz à mo-deração e equilíbrio

nos sentimentos e pensamentos, paraque não fiquemos atados a nada e pos-samos ampliar cada vez mais nosso co-nhecimento, de modo a fazermos esco-lhas cada vez mais conscientes. E quan-do um ser humano é verdadeiramenteconsciente, sabe que é um com todosos demais, e naturalmente escolhe vi-ver pelo bem comum.

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JORNALZEN 7SETEMBRO/2010

ticas aos ou-

tros. Façamos

a nossa parte

com esmero sin-

gular e os ou-

tros haverão

de perceber.

E d u c a r

pela liberda-

de, ou seja, sem

impor, sem determinar, sem oprimir é

um processo levemente mais moroso no

início, mas estupendamente mais acele-

rado, depois dos primeiros passos. A

consciência pela liberdade é exponen-

cial: lenta no início, mas quando pega

aceleração é estonteante (assim como

foi a tecnologia, pois no último meio sé-

culo avançamos mais que toda a histó-

ria da humanidade).

Assista à Conversa com Clélio Berti todos os

sábados, às 15h, pela Rede VTV (canal 23 da Net)

Na edição passada, abordamos a

necessidade dos seres conscientes divul-

garem a causa da sustentabilidade.

Com a ideia de conscientizar associa-

mos os conceitos de discurso, convenci-

mento, repetição, chatice.

Penso que a nova realidade susten-

tável requer o anticonvencimento. Cons-

cientizar principalmente pelo exemplo,

sem a oratória quase inútil.

A ideia fundamental é você viver exa-

tamente o que acredita. Se você defende

a sustentabilidade, as suas atitudes hão

de ser coerentes com o seu discurso.

Quanto mais o seu modo de viver for

congruente com os princípios da susten-

tabilidade, mais você se torna um cons-

cientizador da causa.

Em vez de discursos inflamados da

importância disso ou daquilo, a atitude

serena e prática. Penso eu que devemos,

tanto quanto possível, evitarmos as crí-

Sustentabilidade V

Clélio Berti

Diretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

INFORME PUBLICITÁRIO

Dr. Marcelo Nazareth

O que a homeopatia trata

Marcelo Jorge Machado Nazareth (Cremesp 120123) é medico homeopata, psiquiatra e clínico com consultóriosem Jundiaí, Itatiba e Valinhos. Membro titular do Instituto Hahnemanniano do Brasil e do Instituto FAO do [email protected] / www.institutofao.org.br

É uma pergunta frequente: para que ser-ve a homeopatia? Ainda mais em uma épo-ca em que a mídia, que deveria fiscalizar amentira, trabalha a soldo de valores amoe-dados e, por esta razão, vende informaçõesnão isentas de motivações econômicas.

Você pode dizer que nem eu estou es-crevendo sem uma intenção e tem razãopara pensar assim. Não há ato sem inten-ção, sem interesse. Se você me lê, conhece-rá minha intenção, que certamente me be-neficia, mas que pode beneficiar a você.

Não é fingindo que apenas quero in-formar que farei meu trabalho. Preciso detudo o que você precisa para viver bem,em paz, mas posso ser ético em não meprostituir por qualquer coisa, para venderqualquer informação.

Percorra o Google e digite “homeo-patia” e “veterinária”, por exemplo, e en-contrará bancos de dados, de pesquisas,mostrando que homeopatas veterinários eagrônomos vêm utilizando a homeopatiapara o controle de pragas em cultivos orgâ-nicos, em melhoramento de espécies vege-tais, animais, de forma ecológica.

Os animais e os vegetais não estão sujei-tos a efeito placebo, não podem saber de quenem por que serão tratados, nem se preci-sam e não são chamados a opinar. E melho-ram, todos, até de neoplasias, como pesqui-sas feitas na Faculdade de Medicina de Ma-rília pela bióloga Haydée Moreira, que pes-

quisa a homeopatia em intoxicações por or-ganofosforados, doença de Chagas, sarco-ma de Erlich (câncer químio e radiorresis-tente), etc. Na Universidade Federal do Riode Janeiro (UFRJ), Marcia Varricchio estu-da a Euphorbia tirucalli contra câncer demama. Míria de Amorim desenvolve traba-lho de relevo em neurotoxicologia.

Há trabalhos e trabalhos que calam amídia e os interesses secundários. En-tão, se perguntam a nós, homeopatas,para que serve a homeopatia, podemosdizer que não sabemos tudo o que podeser alvo de atenção da homeopatia, poisnão há investimentos para pesquisasnem a força de grandes indústrias fo-mentando a vitória de uma prática médi-co-farmacológica barata e efetiva. Masquem quiser pesquisar encontrará mate-rial farto nos sites das diversas escolasde homeopatia – em São Paulo, Rio deJaneiro, Minas Gerais, Rio Grande doSul, Paraná, Santa Catarina, etc. – quemostram casos curados em seus ambula-tórios vindos de várias especialidades.

Digo mais: aventure-se pela internet epesquise. Não confie em minhas palavras.Seja livre pensador, busque e encontrarámuitas novidades, muitas coisas legais,para entender a homeopatia. Sugirowww.ihb.org.br ou www.institutofao.org.br

. Você vai se deliciar em saber que há maiscoisas do que a TV ou a mídia revelam.

1o Encontro de Práticas parao equilíbrio físico, emocional e

espiritual de Campinas e Região

22, 23 e 24 de outubro

Acontecerá em Campinas um evento da máxima importância para aquelesque buscam viver com mais saúde e qualidade de vida.

No decorrer de um final de semana, profissionais de diversas áreas ministrarãomais de 20 aulas entre workshops, palestras, vivências e práticas. As aulasterão sempre um enfoque prático apresentando formas concretas de agir pa-ra melhorar a saúde física, intensificar o nível de vitalidade, melhorar os re-lacionamentos afetivos e conseguir gerenciar as emoções com mais eficiência.

Veja a seguir alguns dos temas que serão abordados:

· Passos para o bem-estar emocional· Preparando a mente para obter um sono profundo· Acordando o corpo: a dança do despertar· Exercícios preventivos para a saúde do sistema digestivo· Alimentos que curam· Exercícios para combater o estresse· Bambuterapia: uma massagem incomparável· A Meditação do Perdão· Mentalizando o próprio futuro· Vivenciando o Relaxamento Profundo· A deliciosa arte da automassagem

O encontro ocorrerá no Instituto Medianeira. O local, situado no JardimNova Europa, a poucos minutos do centro de Campinas e do complexo viárioda Rodovia Anhanguera com Santos Dumont, oferece excelentes acomodaçõesem sua área de 30.000 m2. A bela construção em estilo colonial conta com 67apartamentos individuais e 8 duplos, todos com banheiro privativo e TV, belosjardins, quiosques, e diversas salas onde serão ministrados os cursos.

Para ver a programação completa, visite www.isvara.com.brou entre em contato com o Instituto Ísvara: (19) 3203-1918

INFORME PUBLICITÁRIO

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JORNALZEN SETEMBRO/20108

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JORNALZEN 9SETEMBRO/2010

INFORME PUBLICITÁRIO

Terapia por biorressonânciaA terapia por biorressonância já existe e

é uma realidade, beneficiando dezenas de mi-

lhares de pacientes em todo o mundo.

Foi descoberta há mais de 30 anos por

Morell, engenheiro alemão, que idealizou a suaaplicação e os equipamentos utilizados para

tal finalidade. Ele descobriu que poder-se-ia

captar as vibrações eletromagnéticas emitidaspelos pacientes através da colocação de ele-

trodos sensíveis na superfície da pele e, atra-

vés de equipamento eletrônico, filtrar as ondas

eletromagnéticas responsáveis por distúrbios,enfermidades e disfunções do organismo e de-

volvê-las ao paciente através de campos ele-

tromagnéticos para estimular o sistema imuno-

lógico, recobrando assim a saúde.Tudo isso se baseia na lei universal da

ressonância que diz que um sistema de pe-

quena magnitude, seja ele qual for, poderá

alterar e influenciar um outro sistema de gran-de magnitude, desde quando ele for capaz

de estabelecer uma relação de ressonânciacom o outro sistema. Por assim dizer, desde

quando este sistema em questão apresentar

uma frequência igual ou equivalente e tudo

isso ocorrer de forma sincrônica e simultânea,isto é, ao mesmo e exato tempo.

Tudo que está em perfeita harmonia no

nosso universo respeita a lei da ressonância,desde as coisas mais simples até as mais

complicadas e elaboradas, como o controle

das órbitas dos planetas em relação aos de-

mais e em relação ao sol. Da mesma forma,tanto no plano gigantesco (macrométrico) co-

mo no microscópico (micrométrico) todas as

relações em ressonância mantêm a estabili-

dade, por exemplo, nos átomos, moléculas,partículas e subpartículas constituem fenô-

menos de ressonância.

Através desta metodologia, pode-se reali-

zar procedimentos diagnósticos e terapêuti-cos a todas as pessoas.

Francisco Vianna Oliveira Filho (CRM 41823) é médico homeopata, especialista pelo em Terapia por

Informação Biofísica (BIT) pela Sociedade Médica Internacional para BIT (Freiburg, Alemanha).

e-mail: [email protected]

Page 10: JornalZen setembro 2010

CULTURAZEN

JORNALZEN SETEMBRO/201010

O italianoRenato Turla,

ladeado porMaria Renata

Furlanetti ePaulo Camargo,

ministrouworkshop no

Instituto de YogaClássico de

Campinas

Amti Goswami,mundialmenteconhecido pelo filmeQuem Somos Nós?,conhece o JORNALZENdurante o congressointernacional depsicologia transpessoalpromovido pela Alubratem Águas de Lindoia

Cybele Meyer na Bienal Internacional doLivro, onde lançou obra na qual abordanoções de valores e sustentabilidade

O paisagista Ramon Malagon durantea inauguração da Universidade do MeioAmbiente e Bem-Estar, em Jaguariúna

Carlos Sebastião Andriani recebeo prefeito Hélio de Oliveira Santosde Campinas, na inauguração da

Fundação Douglas Andriani, mistode museu, escola e parque educativo

no Jardim Miriam, em Campinas

Silvia Lá Mon

Silvia Lá Mon

Silvia Lá MonSilvia Lá Mon

Divulgação

Silvia Lá Mon

Eloísa Pimentelentrega muda

de planta aparticipanteda Ciranda

das Ervas, noecomercado

Avis rara,em Sousas

Crianças do Centro Boldrini expuseramcurtas-metragens, montagens artísticase artesanatos produzidos em oficinas

Divulgação

Page 11: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN 11SETEMBRO/2010

MANDALA PARA PINTAR- SONIA SCALABRIN -

Mandala é um termo hindu que significa círculo. Usada para a meditação,

é uma forma divertida de acalmar a mente e exercitar a criatividade

Recanto do Poeta

Deus de

uma nota só

O meu Deus é a raiz do meu eu.Mas o meu eu é muito pequeninopara entender o meu Deus.Eu e Deus... um binômio indissolúvel !Quando me quedo sob Seu olhar,o meu eu roga pelo Seu poder,clamando pelo sangue Seu.O meu Deus reina soberano,sobre o meu pobre eu que,em partículas infinitamente

centesimais,mora, por inteiro, na palma de Sua mão.Deus e eu... um monólogo constante,na pauta sem mais dó do amanhã.O sol já se fez na janela.E, no vidro embaçado,a luz que caminhou noite a forafaz-se presença na clave do amor.É Deus, em résteas de esperança,inundando meu eu nesta horaem que Deus e eu somos uma nota só.

Arita Damasceno Pettená

Natureza

Declina-se o sol com luzes despidas.As cortinas da chuva redescobrem

lençol de água e, nas sombras emergidas,vários desenhos tênues se tresdobrem.

Flores nítidas, trêmulas, surgidasna culminante massa,

onde se encobremtufos de botões, tons às escondidas,cores ao breve vento se descobrem.

Rapidamente, a chuva vem caindo...Os farrapos de nuvens vão fugindo,

desfilam nas montanhas com leveza.

Mas passa a voz do ventose esvaecendo.

A inspiração me invadee vai nascendo

um poema à prazerosa natureza.

Geni Fuzato Dagnoni

Cultura das “criaturas”

Ai da “criatura” que nesse mundo não tiver “Cultura”...O que prevalece?Amargura?SIM SIM

SIM SIM

E a “criatura” que não nos quer com Cultura?O que merece???O silêncio fúnebre da sepultura?NÃO NÃO

NÃO NÃO

Nada além da própria Cultura!E o que fazer com esta situação?Há porventura algo a ser feito?

SIM

Eis então a solução:

Que começa em quem ‘educa’ e termina na própria ‘ação’.O remédio a esse caos é a própria EDUCAÇÃO.

A Cultura deste povo é de vidro e está quebrando...A Educação se extinguindo...e a Cultura desabando!

Vamos então caminhar...Para alterar a situação:Reeducar as ‘criaturas’ e...Mudar esta nação!!!

Juliana Perna Farias

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JORNALZEN12 SETEMBRO/2010

Você é político

Sandra [email protected]

2 Minutos para Você

A sociologia diz que somos seres políticos por natureza.

Depois de todos os escândalos e em meio às campanhas eleitorais não é nada

confortável a sugestão de se ver como político.

Gostamos de apontar as falhas e resolvê-las. Só não gostamos quando a falha

está em nós mesmos. Mais uma característica da natureza humana, a imperfeição.

Uau! Que combinação: seres políticos imperfeitos! Agora dá para entender a

patifaria em Brasília! Mas calma, afinal também somos racionais.

As falhas tornam-se problemas quando são negadas. Isso é feito na intenção

de manter a boa imagem que os outros têm de nós, resultando na perda da oportu-

nidade de melhorar o que não deu certo. Cansamos de acompanhar na mídia exem-

plos desse duplo prejuízo: erros não consertados e boa imagem falsificada.

Outra ação política danosa que vemos e comumente fazemos é prometer e não

cumprir. Promessas mais comuns? Fazer regime, fazer exercícios, gastar menos...

Fazemos uma lista de tarefas e terminamos com a mesma, agora de pendências.

Vamos, desapercebidamente, cultuando um descrédito por nós mesmos afe-

tando negativamente nossa autoconfiança e força de vontade.

Com certeza temos mais pontos em comum com os políticos que elegemos do

que gostaríamos de ter. Mas é possível que você use sua racionalidade e faça por si

aquilo que espera que eles façam.

Aceite sua imperfeição e honre seus erros assumindo-os e buscando formas

de repará-los.

Permita que sua imagem esteja mais fiel à realidade, diminuindo o risco de

frustração, poupando trabalho e energia.

Faça promessas em posse de um plano de ação viável para cumpri-las.

Risque de sua lista as pendências que não irá realizar, delegando-as a outra pessoa.

Sendo, assim, um “bom político imperfeito” fica mais fácil identificar um can-

didato à sua altura!

EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

Os programas de tevê e os livros de de-senvolvimento humano cada vez maismostram os caminhos a serem percorri-dos para que as pessoas cheguem aondequerem, conquistem níveis de felicidade.Fala-se, inclusive, em FIB (Felicidade In-terna Bruta), termo que surgiu em 1972,no Himalaia, conforme o site homônimo(www.felicidadeinternabruta.com.br).Observa-se, talvez, que as pessoas que con-templam a mais alta cadeia de monta-nhas do planeta, o Himalaia, por teremdespertado para a priorização da felici-dade entre os índices e estatísticas da vidahumana, tenham tido insights que fize-ram pensar além da produtividade. E, gra-dativamente, outros povos, como os brasi-leiros, têm pensado sobre o que vem a ser aFIB, o que contribui com a transformaçãode diversos aspectos da sociedade atual.

O nome atribuído, muitas vezes, aodesafio da etapa de vencer o não é a su-peração. Pessoas que creem na trans-formação pessoal e social compreendemque quem se supera sabe o que quer, ecomo chegar aos resultados que almeja,e com que pessoas obtém mais pergun-tas ou mais respostas sobre o que procu-ra. As filosofias, a cada dia, se aproxi-mam do cotidiano das pessoas. Popula-rizam-se as filosofias, de uma maneiraa conquistar não só os que se sentam nobanco dos cursos acadêmicos, mas, tam-

bém, os que acabamde conhecer um textoque faz pensar sobreos temas universais.

É preciso ter foco, prioridade, deter-minação. A FIB precisa se tornar um te-ma da vida dos brasileiros e, principal-mente, dos políticos que estão neste mo-mento a prometer. Prometem aumentaros níveis de acesso à saúde, à educação,ao trabalho, mas fazem, muitas vezes,apenas pontes, rodovias, demolições edesmatamentos. Entre promessas e fei-tos, para os que confiaram o voto, poucoainda pode ser contabilizado. A criaçãode projetos de educação que ofereçam,desde o ensino fundamental, uma visãosobre o belo, a natureza, o bem, a felici-dade e outros temas da filosofia não po-de ser adiada. Precisamos de agentes fi-losóficos que balancem as estruturas dopoder e que, ao mesmo tempo, por meiode questionamentos e propósitos univer-salistas, apontem direções, visões demundo, para um mundo que ainda nãodespertou em grande medida. Um mun-do com seres humanos que, em grandemaioria, desconhecem o potencial, ashabilidades criadoras, o saborear dassabedorias. Precisamos refletir na FIBa cada momento, e propor às nossas cri-anças e jovens o que queremos para asgerações que estão em curso na História.Uma História de homens e mulheres. Euma Vida que, se dignificada, trans-forma, a cada um, em um eterno contem-plador, viajante cósmico.

Juliano Sanches é jornalista e palestrante

[email protected]

Em busca

da Felicidade

Interna Bruta

Astrologia: o que é? Pra que serve? Como funciona?

Todos nós sabemos qual o nosso signo e,em geral, o signo das pessoas com quem

convivemos, mas quantos de nós sabemos oque é astrologia? A gente lê nas revistas ascaracterísticas do nosso signo e muitas vezesacha que “bate” com a gente, às vezes nemtanto... Quando “bate” a gente diz que“acredita em astrologia”; quando não, sur-gem as dúvidas e estas levam a dois cami-nhos: 1. ... “eu não acredito em astrologia”ou 2. ... “que negócio é esse que não funcionamas que todo mundo se interessa?”

Existem muitos conceitos equivocadossobre o que vem a ser a astrologia.

O senso comum entende que a astrologiaé um estudo da “influência” dos astros na vi-da dos seres humanos. É comum ouvir pessoasdizerem: “claro que acredito em astrologia,pois se a Lua tem influência sobre as marés eos líquidos do corpo, os outros planetas tam-bém devem ter influência sobre as pessoas”.De fato, a Lua tem uma influência física sobrea vida na terra, assim como o Sol tem influênciadireta sobre a vida animal e vegetal da terra.

Para começo de conversa, Sol e Lua nãosão planetas. O Sol é o centro do nosso siste-ma planetário e a Lua, um satélite da Terra einfluenciam diretamente sobre a vida desteplaneta, o.k. Outra coisa é querer forçar a barrae achar que os outros planetas têm algum ti-po de influência magnética ou energética sobrea vida na Terra. Talvez até tenham, mas essaquestão não tem o menor interesse para nós,astrólogos. A astrologia consiste, simplesmen-te, num estudo comparado do movimento pla-netário em relação aos eventos terrestres.

O giro dos planetas ao redor do Sol obede-ce a uma harmonia que nos dá a referência dosciclos da nossa vida. Assim como o dia e a noite,as estações do ano, os meses e o ano, produzi-dos pelo movimento aparente do Sol em voltada Terra e as fases da Lua nos orienta sobre osquatro ciclos do mês, todos os outros planetasneste mesmo movimento nos mostram a quali-dade daquele momento e seu desdobramento.

Para entender um pouco como a astrolo-gia funciona, precisamos saber o que é o zo-díaco. O zodíaco é um círculo imaginárioque circunda a terra. É dividido em 12 partesiguais de 30 graus cada uma onde cada parte

é ocupada por um signo. Ele é usado pelosastrônomos e astrólogos para podermos de-terminar a localização dos planetas e conste-lações no céu. O ponto onde esse círculo co-meça é o ponto zero de Áries e acontecequando o Sol cruza este grau no início do ou-tono (equinócio) mais ou menos no dia 20de março. A partir daí, a cada 30 dias o Solmuda de signo. É por isso que dizemos, meusigno é de Áries, Touro, etc. É que o Sol estánaquele signo no momento do nosso nasci-mento. Assim como o Sol, a Lua e cada pla-neta no céu está posicionado num determi-nado lugar do zodíaco naquele momento.

É isso que se chama mapa astrológico: oposicionamento dos planetas no momento deum nascimento. Esse mapa mostra a qualida-de daquele momento e como ele se desenrolaao longo da vida. Esse estudo nos mostra entãoas características da pessoa e a qualidade dosmomentos futuros daquela vida. Recapitulan-do: o mapa astrológico (mapa astral) é a repre-sentação do céu com todos os astros e planetasno momento do nosso nascimento.

É por isso que muitas vezes achamos queo nosso signo não “bate” muito com o que le-

ROSE VILLANOVA mos sobre ele, pois estamos lendo apenas o sig-no que o Sol ocupava no momento do nossonascimento e nós não somos um signo, somosum mapa. Seria impossível que houvesse ape-nas 12 tipos de pessoas no mundo, pelo contrá-rio, não há mapa que se repita no céu, comonão há pessoa que “se repita” na terra.

Uma leitura do nosso mapa astrológicovai nos informar sobre nossas característi-cas, forças e fraquezas; qualidades e desa-fios; facilidades e dificuldades; fala sobrenossos gostos, nossa vocação, nossos dese-jos, nossa garra ou ao contrário, nossa aco-modação. Fala também sobre nossos pontosfracos de saúde, bem como o melhor trata-mento indicado, que tipos de pessoas busca-mos para nos relacionar e porque e tam-bém qual o nosso papel no mundo.

Espero que com essa rápida passeadapor este tema que, afinal, o homem está de-bruçado há 6 mil anos, eu tenha conseguidoresponder a algumas das suas dúvidas.

Rose Villanova é astróloga, trabalha com atendimen-to, é conferencista e ministra cursos em Campinas.Membro da Central Nacional de Astrologia (CNA).astrologiaearte.blogspot.com

Page 13: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN 13SETEMBRO/2010

INFORME PUBLICITÁRIO

A meditaçãoRobert E. Daniels, F.R.C.

Hoje a meditação é assunto co-mum nas conversas. A meditação éum dos mais importantes recursos pa-ra atingirmos o objetivo que busca-mos. Ela é um dos recursos e meiospara isso, mas não o único.

Os ensinamentos Rosacruzes pro-põem uma técnica especial, desenvol-vida através dos séculos, pela qual oEu é inteiramente preparado para al-cançar a completa harmonia e identifi-cação com a Consciência Divina. Atra-vés de sua prática regular edificamosuma ponte entre nossa consciência ea alma interior.

Esse contato com o Eu Interiorpode surpreender e mesmo contrariamuitas das ideias que mantemos nomomento sobre nossa vida ou assun-tos específicos. O elevado padrão éti-co de conduta que ele nos infundirápoderá desapontar muitas pessoas:

ela nem sempre justifica o que pen-samos ser certo e bom para nós epara os outros.

Na meditação precisamos estar per-feitamente relaxados e desligados donosso ambiente físico. Então, dirigimosnossa consciência para o íntimo atravésda concentração e, com o desejo since-ro e profundo amor em nosso coração,harmonizamos nossa consciência como Eu Interior.

Devemos então nos manter com-pletamente passivos e intimamentereceptivos. Quanto maior a necessi-dade e quanto maior o amor em nos-so coração enquanto meditarmos,maior será nosso proveito. A respostaou a inspiração poderão vir no mo-mento da meditação ou mais tarde.

Devemos nos colocar em medita-ção apenas poucos minutos, uma ouduas vezes no dia. Períodos maislongos não aumentam a eficácia dameditação.

A Loja Rosacruz

Campinas realiza

todo segundo

sábado do mês,

às 14h30, uma

meditação aberta

a não membros

Loja Rosacruz Campinas AMORC

Rua Nazaré Paulista, 690

Atendimento ao público: sábados,

das 14h às 18h30 - Tel.: 19 3203-9979

Page 14: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN14 SETEMBRO/2010

João Batista [email protected]

Ação do bemPara agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem

não pratique o mal?“Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite das suas forças, porquanto responderá

por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”O ser humano é portador de uma destinação sublime: alcançar a plenitude

que lhe está destinada desde o momento da sua criação. Para consegui-la, deveráempenhar todos os esforços, no que diz respeito à conquista do conhecimento aodesenvolvimento dos valores morais que se lhe encontram em latência.

As vicissitudes que vivencia ao largo da experiência iluminativa fazem partedos procedimentos de purificação, de modo que o Espírito reflita toda a grandezade que se faz possuidor.

À medida que adquire o discernimento dos objetivos existenciais, desapega-se das paixões, dos vícios primitivos que lhe remanescem no comportamento,despertando-lhe o interesse superior para outros valores existenciais, de sabe-doria e de felicidade.

Concomitantemente, desenvolve emoções que lhe devem constituir funda-mentos para o amor, o grande guia no labirinto das atividades que deve exercer.

O amor é-lhe sempre a luz guiando-o na obscuridade.No início, confunde-o com os impulsos dos instintos que o desgovernam, sem

saber exatamente como vivenciar o seu poder libertário, energia que tem origemna Fonte Geradora da vida.

Eis por que o bem é-lhe manifestação inconfundível, ao mesmo tempo estí-mulo para a sua exteriorização e campo de expressão dos conteúdos que o cons-tituem, tais a fraternidade, a ternura, a solidariedade, o perdão, a caridade...

Não basta, portanto, deixar de fazer o mal. È necessário empreender esforçospara fazer todo o bem possível imaginável, dentro das próprias forças, sem exage-ros. Porém, sendo necessário, deve-se fazer o bem mesmo com sacrifício, o que otorna mais significativo perante Deus.

Quando não se o pratica, sendo possível, medra o mal que arrasta corações evidas no rumo do despenhadeiro, ceifando existências que poderiam ser conduzi-das na direção da felicidade.

Misérias incontáveis poderiam ser extirpadas do planeta se alguns indivíduosque dispõem do poder, seja social, econômico, político, religioso, artístico ou ad-ministrativo, se empenhassem por alterar-lhe a marcha devoradora. Preocupados,no entanto, em mais amealhar, acumulando fortunas de que jamais se utilizarãopara qualquer fim nobre, ou dominados pela presunção e vaidade que os inflamde orgulho, são responsáveis pela desdita que decorre dessa atitude infeliz.

Não obstante, todos os indivíduos possuem o impulso para a ação fraternal ehumanitária que dignifica. Mesmo quando destituído de meios grandiosos paraatender as multidões, pode, entretanto, socorrer aquele que se lhe encontre maispróximos, contribuindo com pequenas dádivas de carinho e de compaixão.

Não apenas por meio dos valores amoedados se pode e se deve praticar o bem,senão, também, utilizando dos sentimentos fraternais, que são bênçãos da vidaem favor de outras vidas.

Não é imprescindível que o beneficio que se faça tenha expressivo volume ougrande significado. Tudo é valioso quando está dentro dos limites daquele queajuda, portanto, das suas forças.

Desse modo, ninguém se pode eximir da prática do bem nem do dever da soli-dariedade, que constituem maneiras eficazes por tornar o grupo social digno demelhor qualidade de vida.

O progresso da ciência e da tecnologia que faculta o desenvolvimento da hu-manidade e ameniza as agruras e desafios existenciais está firmado nos propósitosdignificantes que estimulam os seus lutadores e missionários, a fim de que o bem,um dia que não está longe, domine a Terra.

Fonte: Lições para a Felicidade (Divaldo Franco / Joanna de Angelis)

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de [email protected] / www.educandariodn.org.br

Momento de Reflexão Você conhece uma boa oficina mecânica?

Marcelo Verinaud

Atualmente é comum ouvir que o consu-midor está mais exigente, mais criterioso eque estamos na era da tecnologia. Mas vo-cê já se perguntou se isso é verdade paratodos os setores?

Quer um exemplo para facilitar essa res-posta, então pense rápido: Você já foi em umaoficina mecânica onde pode comprovar asfamosas e tão citadas melhorias de evolução?

É claro que não estamos nos referindoàs oficinas de concessionárias – não que es-tas já tenham superado as expectativas deexcelência, muito pelo contrário.

Até bem pouco tempo, quando se falavaem oficina mecânica, a imagem que nos vinhaera de um ambiente escuro, sujo e malcheiro-so. Esse era o último lugar onde uma mulher,apesar da necessidade, gostaria de frequentar.

Felizmente, podemos dizer que esse ce-nário está se transformando diante da neces-sidade de se confiar no prestador de serviço.

Um processo de confiança duradouro sópode ser estabelecido através de uma ade-quada troca de informações que facilite aeliminação de qualquer dúvida sobre a con-duta do prestador de serviços, pois o quemais o cliente procura numa oficina é umapostura transparente, sem a qual preços bai-xos, promoções ou a simpatia dos funcioná-rios não passam de meras “instrumentaliza-ções de marketing”.

Diante desta simples, porém importanteconstatação, acreditamos que uma boa ofici-na deve visar o reconhecimento dos clientescolaboradores e parceiros como referencialde qualidade nos serviços que presta e nacrença da importância do relacionamentohumano como a principal fonte de energiapara o aperfeiçoamento.

Marcelo Verinaud é proprietário da oficina Pre-

mière, em Campinas, foi gerente regional de pós-

vendas de concessionária e possui experiência

na parte mecânica de carros e aviões.

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 15: JornalZen setembro 2010

15JORNALZENSETEMBRO/2010

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

Deitado na rede, após o almoço, esta-va naquele limbo entre o sono e um vagoestado de vigília. Acima dele, a copa den-sa da árvore não conseguia filtrar todo omormaço do dia.

As ramificações, do tronco para os ga-lhos maiores, dos galhos maiores para osmenores, e destes para outros raminhosminúsculos, despertou nele um paralelocom a própria vida. Refletia em como umadecisão, num dado ponto do tempo, faz odestino ir pra um lado ou pra outro com-pletamente diverso. Os galhos maiores se-riam as escolhas cruciais, que determi-nam os rumos mais importantes. Os me-nores, as consequências que deles deri-vam. Um esbarrão em alguém no super-mercado e pronto – uma série de aconteci-mentos aparentemente banais vão se en-cadeando. E aquela garota na gôndola decosméticos acaba mãedos seus filhos.

Espantou uma mos-ca, se ajeitou melhorna rede e se pôs a pen-sar no que poderia tersido e não foi. Feliz ouinfelizmente.

Possibilidade 1:

ao invés de sair de ca-sa pra cursar Econo-mia, ele fica moran-do lá mesmo. Lá, na-quele fim de mundoonde nunca ninguémmerecia ter nascido.Amarga um empregono banco, depois a-bre uma loja de fer-ragens – que se trans-forma em disk comi-da árabe, franquiados Correios e distri-buidora de água mi-neral. Vai levandocomo pode e toma umas duas ou três to-do final de tarde. Gosta de carros anti-gos, joga futebol de botão sozinho e serácandidato outra vez a vereador. Não ne-ga que deve, muito e a muita gente. Masdiz que paga quando puder.

Possibilidade 2: seguindo uma incli-nação de infância, ele vai para o seminá-rio em 1978. A avó exulta de alegria: quebênção um sacerdote na família! Exces-sos no genuflexório o obrigam a umaoperação no menisco do joelho esquerdo,três anos depois. Recuperado, abandonaa vocação religiosa. Presta um concursona antiga Light, e passa em sexto lugar.Solteirão, mora em onze cidades diferen-tes. Aposentou-se o ano passado e hojetoca uma pousadinha em Guarapari.

Possibilidade 3: sua cega paixão peloThe Doors o leva, um dia, ao túmulo doJim Morrison em Paris. No voo de voltaao Brasil, senta-se ao lado de um enólogo

Ramificandoda Real Companhia Velha, fabricantesecular de vinho do Porto, em viagem aoRio para visitar parentes. Bastam dezminutos para que se tornem amigos deinfância. Trocam cartões e se despedemno aeroporto. O distraído lusitano dei-xa cair a carteira, bem recheada. Ele li-ga para o enólogo, dizendo que está comela. A recompensa não tarda: um em-prego em Portugal. “Aceitas, ó pá? Mo-rarás numa linda quinta, serás meubraço direito e não terás despesa algu-ma”. Ele topa. Conhece uma raparigae, pouco tempo mais tarde, enche aquinta de miúdos (crianças, no portu-guês de Portugal). Todos os anos, nasférias, ele vai para o Brasil. Fátima, aesposa, fica. Para cuidar dos meninos edegustar o enólogo.

Possibilidade 4: Aquele galho (semtrocadilhos) dostempos de colé-gio vira namoroe depois casa-mento. O que se-ria terrível: aGracinha ficougorda e (maisuma vez, semtrocadilhos) per-deu completa-mente a graça.Sem falar noscinco meninosque ela teve. Tácerto que se ca-sou com um cren-te, que não ad-mitia anticoncep-cional. Casadacom ele, talveztivesse um filhosó, continuasseo balé no conser-vatório e manti-

vesse, ainda por uma boa década, todaaquela saúde que fez sua fama na cidadee adjacências. É, podia ser. Podia, só quenão foi assim. Vamos pra próxima.

Possibilidade 5 (tão bem-arranjada

quanto inverossímil): as dezenas 02 - 15- 16 - 34 - 38 - 49 , a mesma fezinha quefazia há anos, finalmente sairiam numaSena acumulada. A bolada seria grandee todinha dele. Ganharia mundo e pode-ria muito bem estar agora numa tabaca-ria em Gênova. No lobby de um hotel emBruxelas. Caminhando por Beirute e ou-vindo Mozart no disc-man. Ou então, jádesapegado do dinheiro, aprendendomeditação em Nova Dheli. Poderia estarem qualquer lugar. Menos ali, às quinzepra uma da tarde, olhando feito bobo pa-ra a copa de um flamboyant.

Possibilidade 6...

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

Para aqueles queperderam alguém

Arita Damasceno

Pettená*

ança nos Seus desígnios. As

noites tornam-se interminá-

veis. Sem sentido. E cada ma-

nhã que desponta é como o

despertar de um novo pranto,

é aquela saudade que não dor-

me nunca porque sobrevive

em cada minuto de recorda-

ção. Mensagens de otimismo,

de crença no futuro, como dá-

las nesta hora, quando o cora-

ção, machucado demais para

ouvir, refuta qualquer palavra

de consolo, qualquer gesto de solidarie-

dade? Por mais agressivo, por mais cheio

de falhas, benditas sejam todas as vezes

que um filho volta, ainda que cambalean-

te e até cheirando a vício, porque há sem-

pre uma esperança de recuperá-lo, de que

ele se torne alguém.

Para aqueles que apelam para a auto-

punição, ou tendem a descarregar a culpa

em outrem, afirma o arcebispo Leighton:

“Não devemos encarar as aflições fora do

comum como sendo a punição de algum

pecado; às vezes elas vêm para pôr à prova

graças fora do comum”. Que essas pala-

vras sirvam de conforto para todos aqueles

que perderam alguém: Sobretudo um fi-

lho. Que sobre a campa do ente amado,

mais do que a rosa da saudade, se derrame

a lágrima da aceitação. O Senhor precisa

de anjos no céu. Seja feita a Sua vontade!

* membro da Academia Campineira de Letras, Ciências eArtes das Forças [email protected]

Se para tudo há remédio, amorte, entretanto, conti-

nua um desafio à inteligênciahumana, ao próprio avançoda técnica. Perder alguém –sobretudo quando esse al-guém representa muito paranós – é como se mutilassem,num gesto de crueldade maisprofunda, o caminho sagradodas nossas afetividades. Omarido que parte gera no laruma certa insegurança. É ochefe. É o líder. É o responsável pela ma-nutenção da família, do sustento aos fi-lhos. Quando a esposa se lhe antecede, en-tão rompe-se o elo entre os elementos dacasa, porque a mãe há de ser sempre o pon-to de convergência entre todos os mem-bros, há de ser sempre a asa mantenedoraonde nos agasalhamos certos de sua prote-ção, de seu carinho.

Perder, entretanto, um filho é o golpemais dorido que poderia sofrer a alma hu-mana. É aquele vazio que ninguém preen-che e que deixa marcas profundas na vidade cada um de nós. Se perdê-los, quandodoente está, quando, progressivamente,vai de nós se despedindo, já representapara a mãe uma dor que lhe é insuportá-vel, quanto mais quando de casa ele saisorrindo, cheio de sonhos e das ilusõesmais puras, para voltar feito pedaços, semmais direto à vida... ao amor... à esperan-ça de amar e ser feliz...

Vem a mágoa. O desencanto. A revolta.Não mais a fé em Deus. Não mais a confi-

ilustração: Marco Fraga

Page 16: JornalZen setembro 2010

JORNALZEN16 SETEMBRO/2010

Comunicação preciosa

Ines S. Mártî[email protected]

Pelos Caminhos do Coração

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e

nenhuma substitui a outra. Passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa só. Leva

um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Essa é a maior responsabili-

dade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.”

O autor deste pensamento, Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), além deescritor foi ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Nascido em Lion, naFrança, escreveu alguns livros sobre aviação e sobre a guerra, mas, o seu maiorsucesso foi o livro O Pequeno Príncipe, no qual através de maravilhosa metáfora,nos sugere uma revisão de nossa maneira de viver e julgar os acontecimentos.Leitura indispensável para crianças e adultos.

Saint-Exupéry nos lembra neste pensar quantas oportunidades preciosas te-mos para crescer a cada encontro e o quanto podemos ser gratos por esta dádiva.Aliás, partilhar nossa experiência com entrega verdadeira através da comunicaçãoé mais que uma dádiva, é uma grande bênção.

Em uma sociedade que supervaloriza os aspectos materiais da vida cresce adificuldade de uma comunicação eficaz. Os responsabilizados por nos afastaruns dos outros, trazendo solidão e sensação de vazio são: a escassez do tempo, asconversas abreviadas pela internet e o acúmulo de compromissos. Apesar de en-tendermos que isto parece ser inerente ao mundo moderno é importante aprimo-rar nossa capacidade de ouvir e falar com respeito e empatia. Ótimo investimentona melhoria da qualidade de vida.

É óbvio que tudo o que fazemos a todo instante é nos comunicar, porém, oconvite é à ‘boa comunicação’, aquela que nos ajuda a crescer e a sermos nósmesmos, livres das máscaras que obstruem a livre expressão.

Com o outro podemos comemorar um recente sucesso, expressar ternura oupedir apoio para uma nova empreitada. Muitas vezes, poderemos apenas sentarao seu lado num momento de dor ou desgosto para ouvir silenciosamente o quelhe faz sofrer. Mas, o que importa não é o teor da partilha, e, sim, o quanto conse-guimos permanecer conectados uns com os outros neste momento.

Uma boa comunicação inclui disposição para partilhar nossa própria vulnera-bilidade, ao mesmo tempo em que nos esforçamos com coragem sensível paraentender não apenas as palavras do outro, mas para ouvir também com o coração,acolhendo amorosamente o que é parte importante de quem comunica.

E, como exercício de boa comunicação, agradeço por poder partilhar essasreflexões com vocês.

Apae inicia venda de boxes

para 11ª Feira da BondadeA Associação de Pais e Amigos dos Ex-

cepcionais (Apae) de Indaiatuba inicia dia13 a venda de boxes para a 11ª edição daFeira da Bondade, que acontecerá entre os18 e 21 de novembro no pavilhão da Viber.A sede da Apae, na Alameda das Crianças,50 (Vila Vitória), estará aberta das 9h às17h. No caso de grande procura pelos es-paços, a instituição irá distribuir senhaspara os comerciantes e artesãos que quise-rem garantir espaço no tradicional evento.

Este ano a Apae disponibilizou 150 bo-xes de 4 metros quadrados, ao custo de 150a 300 reais o espaço. O valor depende dalocalização e do tamanho do boxe.

A associação aceita de artesãos a indus-

triais para expor seus produtos. A praça dealimentação ficará por conta de entidadesassistenciais de Indaiatuba.

A coordenação da feira espera um pú-blico aproximado de 17 mil pessoas nosquatro dias de evento. A Apae contarácom a apresentação de seus alunos, degrupos de dança do ventre, de comitivascountry, de dança de salão, além de com-panhias da Secretaria da Cultura (Secult)e de escolas municipais.

A renda obtida com as vendas dos bo-xes será revertida para melhorias na Apaede Indaiatuba, que hoje emprega 67 fun-cionários e atende 186 alunos na escola e519 pacientes no ambulatório.

Page 17: JornalZen setembro 2010

SETEMBRO/2010 JORNALZEN 17

INFORME PUBLICITÁRIO

CONVIDA PARA OS EVENTOS NO MÊS DA PAZ:

� OFICINA DE BUTÔ “ANÍMICO BUTÔ EM ORAÇÃO”18/9, das 9h às 17h – Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 295 – Sousas)

com Ednor Messias - ator, diretor, autor de teatro, cinema e televisão

Investimento: R$ 75,00 (incluído almoço e tea-break orgânicos)

Informações e inscrições: (19) 3201-0128 / 3252-4502

ou pelos e-mails [email protected] e [email protected]

� DOMINGO PELA PAZ - Gratuito

26/9, das 9h30 às 13h – Parque Ecológico Mons. José Salim (saída para Sousas)

Dentre diversas atividades, será confeccionada a bandeira da paz

Informações e inscrições: (19) 3201-0128 ou [email protected]

� BAILE DA PAZ - com a contribuição de R$ 10,001º/10, das 19h30 às 23h – Ginásio de esportes do Educandário Eurípedes/Creché Mãe Luiza (Av. Theodureto de Almeida Camargo, 750 – Vila Nova)

- Pedimos aos participantes que venham vestidos de branco -

Informações e inscrições: (19) 3201-0128 ou [email protected]

Page 18: JornalZen setembro 2010

JORNALZENSETEMBRO/201018

Viva Bem

Bate-Papo

[email protected]

Dia desses estava lendo sobre caridade. O texto explicava a diferença entre acaridade material e a moral. Infelizmente cheguei à conclusão que para mim é

até fácil exercer a caridade material, porque sou uma pessoa bem desprendida, diriaaté que generosa mesmo. Além do que, apesar de gostar de dinheiro como todo mundo(alguns dirão que não gostam... mas todos nós gostamos, sim!), não sou uma pessoa“ligada” em dinheiro. Preciso dele para viver e gosto de viver bem. Mas não mato, nemmorro por dinheiro. Ele é apenas fruto do meu trabalho.

Porém o que me fez refletir muito após a leitura do texto foi um trecho que dizia maisou menos o seguinte: que a caridade moral consiste em a gente suportar uns aos outros.Em se calar quando um tolo fala, fingindo-se de surdo quando se ouve uma “abobrinha”ou se percebe o sorriso de desdém de alguma pessoa que se julga superior a nós.

Essa reflexão me fez ver o quanto não tenho paciência mesmo com algumas pes-soas e com algumas situações. Também como não consigo me fazer de surda e estousempre retrucando quando me vejo ao lado de alguém que fala qualquer absurdo doqual não concordo.

Estou errada. Eu sei. Por que me incomodo tanto quando ouço aberrações, ou quan-do depois de explicar para a mesma pessoa, vinte mil vezes a mesma coisa, vejo-a nova-mente repetindo o que fazia anteriormente? Orgulho, dirão vocês. É... pode ser. Tenhomuito o que aprender ainda... É mesmo muito mais fácil praticar a caridade material...

E no fundo há uma contradição muito grande nos meus sentimentos. Ao mesmotempo que não tenho paciência e não consigo me fazer de surda, sinto uma enormecompaixão pela humanidade. Tem dia que essa compaixão é tão grande, que chega ame doer o peito, feito saudade.

A Cristina, que trabalha comigo, disse que aprendeu uma técnica ótima quandoestá diante de alguém falando muita bobagem da qual não concorda. Ela simplesmentefica fazendo “hum hum, hum hum” e mais nada. Eu ao contrário, fico querendo mos-trar por A + B que aquela teoria está totalmente errada. Perda de tempo e energia.Porque, como diz minha amiga Marta, as pessoas só ouvem o que querem e só fazem oque querem também.

Mas vamos em frente. Ainda faltam muitos degraus nessa evolução espiritual, nãoé mesmo? Beijos!

FORNO & FOGÃO

Carne com cebola

Ingredientes:

1 kg de alcatra, coxão mole

ou patinho em bife

½ kg de cebola em rodelas

¾ copo de óleo

Orégano e sal

Modo de fazer:

* Em uma panela larga, coloque uma

camada de bifes e cubra-os com rodelas

de cebola.

* Polvilhe sal e orégano.

* Coloque outra camada de bifes, seguida

de uma de cebola, orégano e sal.

* Continue assim até acabarem os

ingredientes, sendo a última camada de

cebola. Regue tudo com o óleo.

* Leve ao fogo baixo com a panela quase

tampada, por cerca de 1 ½ hora até a

cebola desmanchar e a carne ficar tenra.

* Sirva imediatamente.

Dica: você pode acrescentar rodelas de

tomates também.

Espaguete com

bacon e gorgonzola

Ingredientes:

400 g de espaguete

150 de bacon em fatias finas

120 g de gorgonzola

1 copo de creme de leite

1 pimenta

4 colheres (sopa) de azeite

1 dente de alho

2 colheres (sopa) de queijo parmesão

ralado

Sal a gosto

Modo de fazer:

* Numa frigideira coloque o azeite, refo-

gue o bacon, a pimenta, o alho, eliminan-

do o alho assim que estiver dourado. En-

quanto isso, cozinhe o macarrão.

* Continue fritando o bacon por mais al-

guns minutos, retire a pimenta e acres-

cente o gorgonzola cortado em cubinhos.

* Deixe-o derreter em fogo baixo, mexen-

do de vez em quando, até obter uma con-

sistência aveludada.

* Acrescente o creme de leite e cozinhe

mais um pouco.

* Experimente o sal.

* Escorra o macarrão, despeje o creme

e sirva salpicado de queijo parmesão

ralado.

Há pessoas que

preferem tratar os

cachorros como

cachorros, ou seja,

o animal passa dia

e noite no quintal,

apesar de não lhe faltar cuidados bá-

sicos, como água, comida e casinha

limpa e mais nada. Elas acham que

animal não precisa de carinho.

Mas saiba que a proximidade com

cães funciona como terapia. Brincar

e acariciar os animais ajuda a relaxar,

diminuindo a pressão arterial. Co-

mo dizem alguns terapeutas, quando

uma pessoa decide ter animais de es-

timação assume melhor a sua neces-

sidade de afeto. E já está pratica-

mente comprovado que idosos que

têm animais evitam a solidão e prin-

cipalmente a temível depressão.

Não esqueça que principalmente

o cachorro necessita de passeios diá-

rios, pois se ficar confinado em quin-

tais, pode se estressar.

E se você não tem disponibilidade

para nada disso, não pegue um ani-

mal. Deixe para um momento futuro

em sua vida, porque ter animal re-

quer doação afetiva.

Anote o quevocê come

Se você engordou e está a fim de en-

contrar uma dieta, descubra primeiro o

que a fez engordar. Para isso comece ano-

tando tudo que você come durante uma se-

mana, do arroz ao sorvete do final de se-

mana. Aposto que você vai ter uma enor-

me surpresa!

E nada de dietas milagrosas que pro-

metem perder 10 quilos em um mês! Seu

corpo precisa de nutrientes balanceados e

não de fatias e mais fatias de abacaxi, como

prescrevem algumas dietas da moda.

Bichoterapia

Page 19: JornalZen setembro 2010

JORNALZENSETEMBRO/2010 19

BEM NUTRIR

Os resíduos orgânicos que geramosno dia a dia e descartamos em sacos

plásticos para recolha pela coleta regularde lixo, acabam nos aterros sanitários on-de, devido às condições do local, gerammetano (gás de efeito estufa indesejado)e chorume, líquido contaminado de altopotencial poluidor das águas.

Com o crescente aumento da popula-ção nas cidades, o volume desses resí-duos se tornou um grave problema parao meio ambiente e a saúde pública. O de-sequilíbrio que vivenciamos entre meioambiente e crescimento econômico, pro-duzindo e consumindo sem limites, estános acarretando sérios problemas.

Os cuidados com a separação dos re-cicláveis já são bastante divulgados e,embora ainda estejamos longe de níveisde reciclagem ideais, boa parte da popu-lação colabora nesse sentido. Por outrolado ainda persistimos no erro de tratara parte orgânica dos resíduos como lixoe destinar todo ele para os aterros.

A matéria orgânica é riquíssima emenergia e grande parte dela pode seraproveitada através de técnicas já domi-nadas. Uma delas é a transformação damatéria orgânica em adubo através dacompostagem, que vem a ser um proces-

Reciclagem de resíduos orgânicosso biológico de sua transformação em

substância húmica estabilizada, pronta

para uso na agricultura. Trata-se, portan-

to, da reciclagem da matéria orgânica

com o

possível

aprovei-

tamento

na pro-

dução de

novos ve-

getais.

A

compos-

t a g e m

feita com

o auxílio

das mi-

n h o c a s ,

ou vermi-

compos-

tagem, é

um siste-

ma no qual a matéria orgânica é digerida

por minhocas e excretada em forma de

húmus. Nesse caso a producão do com-

posto orgânico é acelerada e feita em pou-

cos dias. Esse processo pode ser feito em

larga escala (restaurantes, por exemplo)

ou em nossa própria residência.

Parte significativa e volumosa dos

resíduos domésticos, como as cascas de

Pensamentos de

Padre Haroldo

A rosaA santidade deve ser sempre des-

pretensiosa. Cito uma poesia: “A rosa

floresce porque sua natureza é flores-

cer, sem perguntar por que floresce.

Não se enfeita nem se ajeita para a-

trair o olhar...”.

Paulo tem escrito “a fé é do cora-ção”. Os lábios expressam essa fé nolouvor, dizendo que Jesus Cristo é o Se-nhor (Rm 10,9). Cristo disse que seuamor sai do nosso interior como riosde água viva (Jô 7,37) e nos conduzema servir aos homens com justiça social.

Observamos e aprendemos comoDeus trabalha e habita dentro de todasas coisas. Percebemos a sua amável pre-sença sabendo que Deus é amor. Dese-jamos ficar imersos no seu amor infinito.

Aproveitamos das potenciali-dades humanas, colocando-as a ser-viço do Criador; não somente louvan-do e reverenciando a Divina Majes-tade, mas servindo amplamente nos-so irmão. O homem frequentementeprocura o caminho mais fácil, não sepreocupando o suficiente com os ir-mãos. É mais fácil louvar a Deus doque servir ao próximo.

Sabe por que o pássaro canta?... Umpássaro não canta porque tem algo a di-zer. Ele canta porque traz uma melodiana garganta. As palavras do cientistasão para serem compreendidas. As pa-lavras do Mestre não são necessaria-mente para serem compreendidas. Elassão para serem ouvidas com atençãomeditativa, do mesmo modo como al-guém escuta o vento nas árvores, o ma-rulhar de um riacho e o canto de pássa-ro. Despertam dentro do coração algoque sobre passa qualquer conhecimento.

Nós louvamos e admiramos outrasreligiões: Buda ensinou que o desejo éa raiz de todo mal. Inácio de Loyolachama isso de apego. Maomé diz queexiste apenas um só Deus e que deve-mos adorá-lo. Os islamitas adoramDeus cinco vezes, diariamente. Os ju-deus, com Isaías e outros profetas, lou-vam e servem a Divina Majestade. Oshindus com Mahatma Ghandi servemtrês deuses: Brahma, o criador; Shiva,o continuador e Vishnu, o equilibrador.

Basicamente as religiões têm a mes-ma tese: amar, louvar e reverenciar a Di-vina Majestade e servir aos irmãos.Quem oferece uma mão a Deus e não dáa outra a seu irmão, tem uma fé em vão.

O mestre zen quando atingiu aIluminação, escreveu essas linhas pa-ra celebrá-la: “Oh, admirável mara-

vilha: eu continuo a cortar lenhas e ti-

ro água do poço da mesma maneira.

Só a mente é diferente.”

Haroldo Joseph Rahm é presidente de Apot – Insti-

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José Furtado é engenheiro especialista em susten-tabilidade, fundador da Novaterra Ambiental, traba-lha com escolas, condomínios e empresas temassobre impacto ambiental.www.novaterramambiental.com.br

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JORNALZEN20 SETEMBRO/2010