jornal voz viva - setembro/2012

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Paróquia Santo Antônio de Gopoúva setembro / 2012 Ano VI - Nº 83 Setenário de Nossa Senhora das Dores Devoção a Maria Página 4 Compreendes o que estais lendo? Mês da Bíblia Página 4 O que nós, adultos, oferecemos às crianças? Criança é o futuro Página 6 Os Sete Pecados Capitais Soberba Página 7

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Jornal Voz Viva - Setembro/2012

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Page 1: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

Paróquia Santo Antônio de Gopoúva setembro / 2012Ano VI - Nº 83

Setenário de Nossa Senhora

das DoresDevoção a Maria

Página 4

Compreendes o que estais

lendo? Mês da Bíblia

Página 4

O que nós, adultos, oferecemos

às crianças?Criança é o futuro

Página 6

Os Sete Pecados Capitais

SoberbaPágina 7

Page 2: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

02Voz Viva

Setembro 2012

“Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor lembre-se: se escolher o mundo ficará sem amor, mas se escolher o amor com ele conquistará o mundo.” (Revista Família Cristã)

Recados

Blog – http://peotacilio.blogspot.com

Editorial

Pe. Otacílio LacerdaPároco

Há interrogações que ultra-passam o tempo. Uma delas, a pergunta que Jesus fez aos discípulos no Evangelho de São João, quando muitos co-meçaram a deixá-Lo, depois de ter multiplicado pães, saciado a fome da multidão: “Não quereis também vós partir?” (Jo 6,67).

Da mesma forma, respostas que devem ecoar nos tempos, para que se tornem nossas, como a resposta de Pedro: “Senhor, a quem iremos? Tens Palavras de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que és o Santo de Deus” (Jo 6,68-69).

Inspirados nesta passagem do Evangelho, aprofundare-mos nesta edição um tema muito oportuno e necessário: por que seguimos o Senhor Jesus?

Para que sejamos autênticos discípulos missionários do Senhor, temos insistido em al-gumas exigências imprescindí-veis: encontrá-Lo, fascinar-se por Ele, acolher no mais pro-fundo de nosso coração a sua Boa Nova, para que no mundo sejamos esplendor da verdade. Sem paixão pelo Senhor não há discipulado, missão, profe-cia, evangelização.

É preciso que cada um busque a sua resposta à in-quietante pergunta do Senhor, que não se preocupa com a quantidade dos que O seguem, mas com a qualidade e a sin-ceridade daquele que se põe a caminho com Ele.

Seguir o Senhor exige de nós constantes renúncias, para que na liberdade, despojamen-to, fidelidade, carreguemos

com fé nossa cruz quotidiana, dando testemunho da vitória do Ressuscitado, tornando-nos inúteis servos d’Ele, depois de muito ter feito.

Como Pedro, queremos se-guir o Senhor, pois somente Ele tem a Palavra que ilumina nossa vida, ao mesmo tempo nos alimenta em todos os momentos, sobretudo nos momentos mais adversos, nos momentos mais sombrios, que são contingências do existir.

Queremos seguir o Senhor, porque além da Palavra Ele se tornou Pão de Imortalidade em cada Eucaristia que celebra-mos; Pão que nutre, revitaliza, nos encoraja a não cruzar os braços, para que construamos um mundo mais belo, fraterno, feliz, como Deus assim o quis, e está gravado nas Sagradas Escrituras, do Gênesis ao Apocalipse.

São as primeiras respos-tas que se somarão a outras tantas, iluminadas com os artigos aqui apresentados, que revelam a face e o coração de quem se pôs no caminho do Senhor, o único Caminho que nos conduz a Deus, porque também se fez a Verdade que nos liberta. Ele veio para que todos tenhamos vida plena-mente (Jo 10,10).

Comprometidos com o Se-nhor e o Reino da Vida, apro-fundaremos mais um Man-damento da Lei de Deus, que nos leva a viver a fidelidade conjugal como graça divina, desde que vejamos no outro um templo de Deus, que não pode ser instrumentalizado e reduzido a objeto de prazer.

Também não podemos, como discípulos missionários, nos omitirmos no campo vasto e complicado da política, so-

bretudo quando abeira uma importante Eleição Municipal, por isto continuamos nossa reflexão.

Veremos também a inadiá-vel preocupação em fortalecer propostas para uma Catequese permanente, como tão bem tem exortado nosso Bispo nas reuniões das Foranias.

Renovemos nossa alegria em amar e servir o Senhor e à sua Igreja, como servidores do Rei-no, administradores dos Sagra-dos Mistérios que Ele mesmo nos confia (1Cor 4, 1-2).

Completando o sexto ano à frente desta Paróquia, vejo que muito fizemos, mas há ainda muito a ser feito. O discípulo de Jesus jamais se acomoda diante da realidade e dos de-safios, mas numa fé autêntica, incomoda-se, com confiança, sem ficar perturbado, mas com lucidez, sabedoria e o sopro do Espírito para redescobrir no-vos caminhos e, sempre atento à Palavra do Senhor, avançar em águas mais profundas.

Não há melhor escolha, não há melhor resposta: Somente Ele tem Palavra de Vida Eter-na. Amém.

Somente o Senhor tem Palavra de Vida Eterna

“Nós cremos e reconhecemos que és o Santo de Deus”

De 21/09 à 23/12Local: Oca do Ibirapuera. Rua Pedro Álvares Cabral, portão 3Ingressos: R$ 44,00 (estudantes e idosos pagam meia). A Cidade de São Paulo é a primeira da América Latina a receber essa exposição que marca a

Exposição: Esplendores do Vaticano: “Uma jornada através da fé e da arte”

importância da história da Igreja Católica Apostólica Romana para a história da arte.

Tríduo de São Judas Tadeu

Tarde de Louvor do Grupo de Oração30 de Setembro ás 15h Paróquia Santo Antônio Gopoúva

Data: 24, 25 e 26/10Horário:19h30min. Local:Capela São Judas Tadeu (Vila Tijuco)Tema Central: Pela Fé professamos e consagramos a nossa vida a Cristo.Refletiremos sobre a Profissão de Fé, a Oração do Creio com as palestrantes Célia Caseli, Tereza Braga e Aline Ribeiro.

Page 3: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

03Voz Viva

Setembro 2012

No dia 14 aconteceu a festa Aventura da Cruz, no Rio de Janeiro, que teve como principal obje-tivo o lançamento do Hino Ofi cial da JMJ. Segundo o ganhador do concurso, Pe. José Cândido, de Belo Horizonte, MG, a mensa-gem principal é convocar os jovens a serem ami-gos de Deus e, por meio desta amizade, anunciar Jesus como discípulos. O resultado desse hino você confere na próxima edição, ou em nosso blog http://santoantoniodego-pouva.blogspot.com.br/.

Lembrando que qual-quer dúvida estaremos à disposição no Facebook (https://www.facebook.com/santo.antoniode-gopouva) ou pelo e-mail [email protected]

Leandro Rezende Setor da Juventude

A JMJ já é uma realidade para nossa diocese e para todo o país. Faltando menos de um mês para o início da Jornada Mundial da Juven-tude no Brasil, nossa dioce-se pode vivenciar dia 19 de agosto no Tiro de Guerra a alegria e a mística propor-cionada por uma JMJ, no evento “Viva a Vida – Bote Fé na Vida”. Os jovens de nossa Diocese contaram com Missa, presidida pelo Padre

Bosco, atividade fí-sica, palestras

v o -

“Encontrar-se com Jesus e a Ele se converter, é acolher, acreditar, anunciar e testemunhar sua Palavra de vida eterna!” (Painel litúrgico)

Viva a Vida - Bote Fé na VidaJMJ - Rio 2013

cacionais, show de bandas católicas, stands de con-gregações e movimentos de nossa Diocese, barracas de alimentação cedidas pelas paróquias participantes e o stand da Jornada Mundial da Juventude que tinha como principal objetivo tirar dúvi-das, que não foram poucas, a respeito da JMJ e da Semana Missionária.

Nós que estivemos, há um ano na JMJ de Madrid, pudemos relembrar com outros peregrinos cada momento, cada alegria e cada emoção que sentimos na companhia do Papa.

Este dia nos proporcionou muitas alegrias, em especial para nós, da Paróquia San-

t o Antônio, que c o n t a m o s com a presen-ça dos jovens crismandos de

nossa Pa-róquia.

ELEIÇÕES 2012 – O que Saber ? Parte II fi nal. Laurindo Vanícola Equipe Fé e Cidadania

Com esta segunda parte do tema damos por encerradas as informações que julgamos serem importantes para cada eleitor(a) que delas tiveram ciência. As-sim, esperamos que no próximo mês de outubro nos domingos, dias 07 e talvez também dia 28, os resultados das urnas pos-sam agradar a todos, votantes e votados, se ambos cumprirem com as regras de cidadania aqui mencionadas.

VOTOS VÁLIDOS – São os votos dados a candidatos nominalmente ou à legenda partidária, sendo inválidos e, portanto, não computados para o Quociente Eleitoral, os votos nulos e brancos.

QUOCIENTE ELEITORAL – Art.106 do Código Eleitoral.. “Determina-se o quociente elei-toral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares (cadeiras) a preencher em cada circunscrição eleito-ral, desprezada a fração igual ou inferior a meio, e equivalen-te a um, se superior.”

QUOCIENTE PARTIDÁRIO – Art.107 – “Determina-se para cada Partido ou Coligação o quociente partidário, dividin-do-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma Legenda ou Coli-gação de legendas, desprezada a fração.”

PREENCHIMENTO DAS CADEIRAS DA CÂMARA MU-NICIPAL – Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um Partido ou Coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido (lei 4737/65-Art.108). Só poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos e coligações que tive-rem obtido quociente eleitoral; idem, Art.109; Se nenhum partido ou coligação alcançar o quociente eleitoral, consi-derar-se-ão eleitos, até serem preenchidos todos os lugares, os candidatos mais votados. Art. 111. contabilizados para efeito de votos válidos;

VOTO BRANCO OU NULO – Vale relembrar aqui que os votos nulos e brancos não são

contabilizados para efeito de votos válidos; seu efeito prático em uma eleição é que apenas diminui o quociente eleitoral. Não anula uma eleição como alguns fazem divulgar em pe-ríodos eleitorais. Apenas torna a vida dos partidos desorgani-zados e de aluguéis mais fácil. VOTAR é um dos maiores direitos da cidadania; jogar o voto no lixo é compactuar com a corrupção e o descaso que impera em certos setores da vida pública; logo, votar em branco ou anular o voto é dizer amém, sim senhor, quero que tudo continue como está. PARA MUDAR, exerça seu direito e sua cidadania, VOTE CORRETAMENTE.

AS PESQUISAS E TESTES ELEITORAIS – A função de al-gumas pesquisas contratadas é tão somente levar os incautos a um estado emocional a favor do candidato posto à frente. Portanto, antes de crer em uma pesquisa de opinião faça você próprio sua pesquisa pes-soal. Levante a vida pregressa do candidato, veja se ele mere-ce o seu voto, se ele é FICHA

LIMPA, se tem bons projetos para sua cidade, se é uma pessoa que já apresenta algu-ma atividade a favor da vida e da cidadania. Enfi m, a melhor pesquisa de opinião será a sua. Vote com consciência, não a re-boque de uma pesquisa. Tenha sua própria opinião. E se achar que o seu candidato merece, faça campanha para ele.

BRINDES DE CAMPANHA – É vedada, na campanha elei-toral, a confecção, utilização, distribuição por comitê, candi-dato, ou com sua autorização, de camisetas, chaveiros, bo-nés, canetas , brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam ´proporcionar vantagens ao eleitor (Lei 9504/97, art. 39).

PROPAGANDA ELEITORAL PELA INTERNET - *É permiti-da a propaganda eleitoral pela Internet; *É livre a manifestação de pensamento mas vedado o anonimato. *É assegurado o direito de resposta; *Mensa-gens enviadas por candidatos, partido ou coligação deverão dispor de mecanismo que per-mita o descadastramento pelo

destinatário; * Muito cuidado ao manifestar-se na rede social.

PROPAGANDA NO DIA DA ELEIÇÃO – (1º turno 07/10 e 2º turno 28/10). PERMITIDO – A manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, co-ligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos ou adesivos. Atenção – é vedado camisetas ou qualquer peça produzida de vestuário (bo-nés, guarda-pó, sacolas, etc.). PROIBIDO – É vedada a aglo-meração de pessoas portando vestuário padronizado (carrea-ta, passeata, comício); uso de alto-falantes e/ou amplifi cado-res de som; a arregimentação do eleitor ou a propaganda de boca de urna: a divulgação de qualquer espécie de propagan-da de partidos políticos ou de seus candidatos.

Fonte de consulta: “De Olho nas Eleições 2012” Regras Básicas para uma Campanha dentro da Lei – Marlon Lelis de Oliveira – José Maria Editores – Gua-rulhos/SP.

Fé e Cidadania

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confi o a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Car-reguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo pode-mos encontrar a salvação e a redenção”. Essas são as pala-vras utilizadas pelo então Papa João Paulo II na cerimônia de encerramento do Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984), onde entregou aos jo-vens de todo o mundo essa cruz de madeira, medindo 3,8 metros. Desde então essa cruz peregrina o país que aguarda receber a próxima JMJ. Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Roma-ni”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone

encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhê-la em suas vi-das” (Roma, 18ª Jornada Mun-dial da Juventude, 2003).

Os jovens brasileiros recebe-ram esses símbolos das mãos dos espanhóis na Missa de Encerramento da última JMJ, desde então eles peregrinam por todos os municípios do Brasil, que os recebem com o evento “Bote Fé”, preparado de acordo com a realidade de cada lugar.

Guarulhos foi a segunda diocese a receber os Símbo-los da JMJ em Setembro de 2011.’

Símbolos da JMJ Hino da JMJ

sica, palestras v o -

Este dia nos proporcionou muitas alegrias, em especial para nós, da Paróquia San-

t o Antônio, que c o n t a m o s com a presen-ça dos jovens crismandos de

nossa Pa-róquia.

Nome:

Endereço:

E-mail:

Comunidade:

Tel:( ) Família Acolhedora ( ) Voluntário

FICHA

Essa ficha após ser preenchida dever ser entrega nas comunidades.

Jornada Mundial da Juventude:“A JMJ como é conhecida é um grande encontro de Jovens de todo mun-

do em torno ao Vigário de Cristo. É um meio evangelizado a mais da Igreja, anunciando a mensagem de Cristo aos Jovens” (Beato João Paulo II). A JMJ ocorrerá em julho de 2013 na Cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com a pre-sença do Papa Bento VXI.

Semana Missionária: O que é?A Semana Missionária é um acontecimento Diocesano que proporciona

aos jovens peregrinos, ou seja, oriundo de outros países, a possibilidade de conhecer a vivência cristã brasileira e o trabalho social, cultural, da dioce-se de Guarulhos, trocando experiências e enriquecendo-se na fé.

Para ocorrer a Semana Missionário é importante que os jovens peregri-nos sejam acolhidos em um lar, por famílias hospitaleiras, calorosas e com afinidades nos valores cristãos e princípios éticos.

Além disso, os jovens estrangeiros poderão deixar sua contribuição para as diocese que visitar.

A Diocese de Guarulhos vai acolher os Jovens peregrinos?Sim. A Diocese de Guarulhos irá acolher 3000 Jovens de línguas espa-

nhola, portuguesa e inglesa que ficarão distribuídos pelas 37 Paróquias de nossa diocese.

A Paróquia Santo Antônio de Gopoúva vai acolher os Jovens peregrinos?Sim. A Paróquia irá acolher 80 jovens. Precisaremos para tanto de aproxi-

madamente 80 famílias que possam acolher estes peregrinos estrangeiros,

Semana Missionária: ObjetivosO encontro pessoal com Cristo que muda vidas; Experiência universal da

Igreja Católica como um mistério de comunhão; Redescoberta da vocação batismal por jovens chamados a serem membros ativos da Igreja, tornando – se eles próprios evangelistas e missionários do mundo moderno; Redes-coberta do Sacramento da Reconciliação e na centralidade da Eucaristia; Forte impulso da Pastoral da Juventude tendo como base:

1. Mensagem do Santo Padre, localizando os aspectos essenciais da fé;2. Cristo-centrismo, que leva a um encontro pessoal com Cristo;3. Dimensão eclesial e sacramental; 4. Dimensão vocacional (sacerdócio, vida consagrada casamento); 5. Novo impulso de fé, esperança e caridade para toda a comunidade

eclesial do país de acolhimento; 6. Engajamento dos jovens em favor da unidade dos cristãos;

Quero hospedar um jovem peregrino em minha casa: Como eu faço? É importante para hospedar os jovens peregrinos cumprir os requisitos

necessários definidos pela Diocese:1 – Oferecer hospedagem e café da manhã;2 – Levar e buscar os jovens nos locais de acolhida, nas paróquias e even-

tos forâneos e diocesanos (se possível possuir carro);3 – Participar de encontros e eventos de preparação e formação em sua

paróquia e a nível diocesano.Cumprindo esses requesitos preencher a ficha abaixo e depositar nas

urnas na Paróquia Santo Antônio Gopoúva ou nas Capelas São Judas Tadeu e Nossa Senhora de Sion.

Quero ser um jovem voluntário durante a semana missionária: Como faço?Possuir a idade mínima de 16 anos e disponibilidade durante os dias da

Semana Missionária. Para maiores informações sobre a Semana Missionária: [email protected]

Page 4: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

04Voz Viva

Setembro 2012

“Ó Mãe, Nossa Senhora das Dores! Mulher forte e terna, vós que suportastes tantas dores, quantas lições tens a nos oferecer!” (Painel Litúrgico)

Margarida Promoção Humana

Estamos nos aproxi-mando do “Dia da Bí-blia.” Por isso, a neces-sidade de falar sobre esse livro que fechado é simplesmente um livro, mas aberto é o próprio Cristo nos falando.

Antes de lermos a Pa-lavra de Deus, devemos estar abertos à ação do Espírito Santo deixando-O agir e nos modelar, pois a Palavra tem vida, nos alimenta e nos toca o coração . Em outras palavras, o contato com a Palavra de Deus e a inter-pretação de seu signifi cado não somente nos levam ao conhecimento do que o tex-to sagrado quer nos reve-lar, mas ao conhecimento de nós mesmos, de nossa existência e da realidade em que vivemos. De fato,

como nos recorda São Je-rônimo: “A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo”. Se não O conhe-cemos como haveremos de anunciá-Lo?

Sejamos, portanto, dis-cípulos missionários fami-liarizando com a Palavra, pois “ignorar as escrituras é ignorar o próprio Cristo.” (Tg 1,22-25)

Compreendes o que estás lendo?

Bíblia

Isabel PerezPastoral- Liturgia

Com muita fé e emoção foi celebrado em nossa pa-róquia o Setenário de Nossa Senhora das Dores. Durante sete dias meditamos e reza-mos as Dores de Nossa Mãe Santíssima, uma riqueza à devoção Mariana.

O setenário foi presidido pelo Pe. Paulo Afonso, vigário paroquial e também pelo pá-roco, Pe. Otacílio, que através de frutuosas palavras uniu cada um de nós as dores de Maria e nos fez refl etir as nossas próprias dores.

No dia 8 se setembro re-fl etimos a primeira dor de Nossa Senhora“ Apresenta-ção de seu Filho no templo” – Profecia de Simeão

Nesta primeira dor uma espada foi transpassada no

Refl exão

Setenário de Nossa Senhora das Dorescoração de Maria quando Si-meão profetizou que o Filho dela seria salvação de muitos e a ruína de outros. “Ele será sinal de contradição.”(Lc 2,34)

Aprendemos com essa vir-tude que devemos obedecer e confiar em Deus, como Maria obedeceu e confi ou. Quem confi a em Deus sem-pre achará o caminho para as angústias e dores.

Na segunda noite medita-mos “A fuga de Jesus, Maria e José para o Egito”. Como era imensa a dor da Mãe Santíssima ao saber que desejavam matar o seu fi lho, tão pequeno e frágil. Maria viveu o exílio, a solidão em terras desconhecidas, mas sempre com alegria e amor a Deus, pois junto dela estava o Salvador.

Aprendemos com a se-gunda dor a enfrentar com serenidade as provações do dia-a-dia, confi ando sempre no amor de Deus.

“Maria procura Jesus em Jerusalém” nesta terceira dor, é a procura incessante de Maria ao menino Jesus, é o momento que temos para re-fl etir, quantas vezes perdemos Jesus em nosso coração ou O interrogamos a Sua suposta ausência . Jesus nunca esteve perdido e nem ausente, mas sempre junto do Pai, esperan-do pelo nosso encontro.

No quarto dia meditamos “O doloroso encontro de Je-sus com sua Mãe no Cami-nho do Calvário.”

Existirá dor semelhante à dor de Maria?

A quarta dor nos ensina que não há dor maior do que a dor de Maria Santíssima. Nós precisamos ter fé, nos recolher no silêncio da ora-ção, com serenidade e amor a Deus converteremos nossas dores em forças.

A quinta dor “Maria ao pé da Cruz.”

A dor de Maria continua. Ela está diante do Filho cru-cifi cado. Como seu coração suporta tanta dor, ao ver o fi lho morrer em uma cruz?

A fortaleza de Maria é a resposta. Ela nos ensina a suportar o peso da nossa

própria cruz. Sejamos for-tes, fi éis ao Pai, suportando as dores com coragem, sem esmorecer.

No sexto dia contempla-mos “A dor de Maria ao rece-ber em seus braços o corpo morto do fi lho”.

Maria ainda tem forças para receber em seus bra-ços o seu fi lho morto, “Não cândido e belo como o de Belém, mas desfigurado, maltratado.”

Quando nossa cruz estiver pesada, retornemos a essa dor. Quantas vezes temos Je-sus morto em nossos braços, através de nossas más atitu-des, de nossos desenganos.

Quão bela foi a última noi-te. Meditamos a sétima dor juntamente com a Exalta-ção da Santa Cruz. Na cruz, Jesus nos inicia no mistério do amor de Deus, um amor que supera a morte, amor que faz nossa vida digna de ser vivida.

Na sétima dor “Jesus é sepultado.” Na tristeza da morte do seu fi lho inocente, Maria não se desespera, obe-diente confi a em Deus.

“Nossa Senhora guardou seu filho no ventre, mais tarde no sepulcro e Deus a guardou no céu.”

Sétima dor nos ensina “que devemos ser sementes plantadas na terra, porque o grão de trigo precisa morrer para poder nascer e dar no-vos frutos.”

No dia 15 de setembro foi celebrada a Missa solene em louvor a Nossa Senhora das Dores. Um momento espe-cial, em que a humildade, simplicidade, paciência, se-renidade, renúncia, silêncio, oração, caridade, fortaleza e alegria estavam presentes no rosto de cada idoso, de cada enfermo, de cada um que co-locou em seu coração o belo e puro amor de Maria.

O septenário de Nossa Senhora das Dores é um tesouro, todos que partici-param saíram enriquecidos, pois aprenderam não só a meditar as dores, mas as virtudes de Maria.

Fonte de apoio- www.catequisar.com.br

Ângela Maria Matrimônio

Celebramos no mês de agosto o terceiro ano da Santa Missa da Família, que ocorre todo terceiro domingo do mês na Pa-róquia Santo Antônio de Gopoúva.

A Santa Missa da Famí-lia, onde o Espírito Santo se manifestou, é aquela que mostra que a Família é a imagem de Deus, pois ela revela Deus no mais íntimo do seu mistério, pois Deus não é solidão, mas é Família, Pai, Filho e Espírito Santo: A Família Divina.

A Santa Missa da Famí-lia, nos mostra a aliança de pessoas. Para sua aliança,

elas são chamadas amoro-samente pelo Pai.

Homem e Mulher são chamados por Deus para uma vida de íntima comu-nhão de amor.

Esta vida de comunhão e amor tem como modelo e fonte o amor de Cristo pela sua Igreja. A lei fun-damental da vida do amor conjugal é comunhão e participação e não domi-nação.

A Santa Missa da Famí-lia é uma doação entrega exclusiva, irrevogável e fecunda à pessoa amada, sem perda da própria iden-tidade.

“A Família é o santuário da vida”

“O futuro da humani-dade passa pela Família” - Papa João Paulo II

Missa pela Santifi cação da Família completa 3 anos

Vida em Comunhão

Page 5: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

05Voz Viva

Setembro 2012

“A chegada da primavera é sempre sinal da “Primavera de Deus” em nossa vida: Ele quer para nós sempre o belo, Ele nos quer sempre embelezados e perfumados com o Odor de Seu Amor.” (Pe.Otacílio)

Sidney L. VitorinoPascom

Na vida, por mais óbvio que possa parecer, às vezes não percebemos que sempre haverá mais de uma opção a ser tomada para todas as escolhas. Podemos escolher entre um caminho ou outro, mais curto ou mais compri-do, mais simples ou com-plicado, com a promessa de uma colheita no futuro ou um com frutos à mão no seu durante. Quem preza a vida eterna não tem dúvida, escolhe o caminho em que se pode caminhar ao lado do Senhor.

Caminhar com Ele, en-quanto para tantos é sacrifí-cio para outros é amor, cer-teza da felicidade, mesmo que passemos por tantas provações, dificuldades e desafi os. Nestes caminhos mais longos e difi cultosos, nossa fé vai sendo testada, colocada à prova. Precisa-mos reconhecer e demons-trar se estamos dispostos a reconhecer a imagem e semelhança de Cristo no outro, e por ele entregar a própria vida sem querer nada em troca.

Tive a honrosa oportu-nidade de receber e aceitar o convite para participar do “Encontro de Casais com Cristo”, e de constatar pessoalmente como pode ser capaz e bom alguém se doar, sem olhar a quem e nem querer nada em troca, e que incrivelmente num mundo tortuoso encon-

tramos, pela graça do Pai, pessoas dispostas a querer servir. E por eles tenho o prazer de dizer, como casal, que pude realmente me en-contrar com Cristo.

No entanto, como homem frágil que somos temos por hábito dar mais valor às pessoas e coisas importan-tes de nossa vida depois que as perdemos. Ficamos céticos diante de uma boa companhia, um bom lugar ou uma boa ação. Temos o costume de achar monótono sempre o que é bom e essen-cial, sem perceber qual é o sal da vida.

Também são vários os convites para as obras, encontros, festas, Missas, comemorações da Igreja, em que facilmente fi camos a pensar e responder depois, a respeito de nossa simples presença. Abrimos mão em troca de qualquer outro compromisso, sem saber-mos que estamos abrindo mão da própria vida e fe-licidade. Ao contrário de uma comemoração social em que fazemos questão de prestigiar.

Para que saibamos qual opção escolher, Jesus dis-se em Marcos 8,34-36, “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim e da Boa Notícia, vai salvá-la. Com efeito, que adianta ao homem ganhar ao mundo inteiro, se perde

a própria vida?”Acredito que é por isto

que às vezes precisamos sofrer um pouco, mesmo que seja através do sofri-mento de quem amamos. Não abrimos as portas de nossos corações e nem mes-mo nossos ouvidos para o chamado do Deus vivo, e nos agarramos às coisas dos homens como se fossem as mais valiosas, e quando as perdemos lamentamos pela ausência da esperada ação divina que gostaríamos que nos protegesse.

Quem sabe um dia pos-samos como Jó que, mesmo ao sentir na pele todo o sofri-mento que lhe abatia, em ne-nhum momento amaldiçoou seu Deus e pecou contra Ele, por mais que parecesse injusta toda a ira que nele parecia ter sido lançada. E dizia cada vez mais temente ainda: “Eu reconheço que tudo podes e que nenhum de teus projetos fica sem realização” (Jó 42,1-2). Pois assim deveria ser todo ho-mem que crê no Senhor.

Por isto desejo a todos os irmãos que possam ser felizes na Graça do Pai, possam encontrar gratui-tamente o amor valoroso, como recebi neste encontro, que tenham em suas vidas mais sabor e que possam sempre escolher o melhor caminho e sigam a Jesus, mesmo sabendo que não será o caminho mais fácil, mais curto, para que assim tenham a felicidade da vida eterna. Amém.

Eu escolhi ir ao encontro de Jesus!

Caminhando com Jesus

Silvana Oliveira Pascom

No mundo em que vive-mos, cada vez mais, se faz necessário buscar, conhecer, descobrir e defi nir o tamanho da grandeza de Deus em nos-sas vidas; a real e essencial importância de Jesus em nosso dia a dia e o quanto precisamos aprender com Seus ensinamentos. A per-gunta é uma só, e é de suma importância: por que você segue a Jesus?

Para aprofundamento deste tema, convido-o a fazer uma leitura orante (Lectio Divina) do capítulo 6 do evangelho de João. Meditando sobre a pas-sagem entendemos “seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em benefi cio dos enfermos.” (Jo 6, 2). A realidade que Jesus via naquela época não foge da nossa realidade atual. Gran-de multidão seguia Jesus, porém compreendemos o real motivo do porque o seguiam quando Jesus diz: “Em ver-dade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vis-tes os milagres, mas porque comestes dos pães e fi castes fartos” (Jo 6,32).

A multidão procura Jesus por crer que Ele possa suprir as suas necessidades carnais tais como fome, fi nanças, saúde, li-bertação demoníacas etc... não queria nada além disso. Tanto é que não compreenderam quando Jesus diz que veio do céu, que é o pão do céu e que iria subir para o céu. Acharam aquelas palavras duras demais e se chocaram a ponto de de-sistirem de continuar seguindo Jesus. Ao ver que aquela multi-dão o havia abandonado, Jesus pergunta aos doze: “Quereis vós também retirar-vos?” (Jo 6, 67) e Simão Pedro responde-lhe: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens palavra de vida eterna” (Jo 6, 68).

Podemos aplicar esta pas-sagem em nossas vidas, exa-minando em nós mesmos o verdadeiro motivo da nossa caminhada com Jesus. Será que também estamos seguin-do Jesus, unicamente, pelas bençãos ou é pela salvação eterna? Será que consegui-mos entender realmente que só Ele tem palavra de vida eterna? Será que realmente a sua graça nos basta? Será

que compreendemos quando Ele nos diz: “Eu sou o pão da vida: aquele que crê em mim jamais terá sede.” (Jo 6, 35)

Prezado leitor, nossa meta deve consistir em buscar as coisas do alto. O foco maior do seguidor de Cristo está fi xo na vida eterna porque nosso tesouro se encontra lá. Seguir a Jesus é o “não sentir mais sede”; é fazer parte do mais fascinante projeto de vida; é ser liberto da condenação do pecado; é estar compromissa-do com Ele a levar adiante seu projeto de evangelização. Se-guir a Jesus é colocar as nos-sas vidas sob a direção Dele, experimentando assim o per-dão e vivendo constantemente os Seus ensinamentos.

O tão curto tempo que Jesus permaneceu humanamente na Terra foi o sufi ciente para mudar a história da huma-nidade. É extraordinário ver o quanto Deus (onipotente, onipresente e onisciente), em sua infi nita bondade e mise-ricórdia, por amor e para nos salvar, enviou Seu Filho para nos tirar da escuridão. Deus que é tão grande, ao enviar Seu Filho, se fez tão pequeno para nos alcançar.

Jesus nos chama a sermos seguidores autênticos. Dife-rentes daquela multidão que o seguia porque estava atrás das bênçãos e não de quem abençoava. “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou” (Jo 6, 29). Para sermos fi éis a essa obra, de-vemos procurar ser sal e luz neste mundo, nos libertar da ganância dos bens terrenos e ancorar nossa felicidade na vida eterna.

Não é uma tarefa fácil se-guir Jesus. Ele mesmo disse que não seria. Precisamos renunciar a tudo o que é con-trário aos ensinamentos Dele e carregar nossa cruz. Temos como grande exemplo o nosso próprio Cristo que sofreu na Cruz e que a venceu. Isso exige, acima de tudo, muito amor, muita fé, perseverança, confi ança, paciência, cora-gem e obediência em cumprir à vontade do Pai. O caminho é um só: seguir Jesus, Seu exemplo e ensinamento de maneira sincera. Aprender com Ele é viver a graça, a fé, a verdade e o amor de Deus.

“Coragem, levanta-te, Ele te chama!” (Mc 10, 49).

Porque seguimos Jesus?

Caminhar com Ele, enquanto para tantos é sacrifício, para outros é amor...

Page 6: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

06Voz Viva

Setembro 2012

“Diante dos homens é virtude suportar os inimigos, mas diante de Deus a virtude é amá-los” (São Gregório Magno)

Maria de Lourdes ReisPascom

Escrever a respeito de criança é algo que fascina, pois criança é o futuro.Seja na construção do mundo, no trabalho, na economia, na ética, na religião e muitos outros aspectos.

O que nós adultos: pais, professores, formadores de opinião, mídia, governantes oferecemos às crianças é a so-ciedade de amanhã, é o futuro que queremos e teremos.

As crianças brasileiras es-tão em toda parte. Nas ruas, nas escolas, nas praças, nas praias, nos shoppings, nos becos, nas favelas, nas mansões. Há aquelas que estudam, as que trabalham, as que usam drogas, as que brincam, as que roubam.

Há aquelas que são ama-das, as mimadas, as sem limites e, outras simples-mente usadas, maltratadas, exploradas.

São muitos rostinhos: mu-latos, negros, brancos e mes-tiços que estão na televisão, nos anúncios da mídia, nos mais variados gêneros de consumo, na ditadura da moda. A indústria e o co-mércio de produtos infantis aumentam a cada ano.

As crianças têm sido tema de políticas nacionais tais como combate à mortalidade infantil, trabalho infantil. Os especialistas, psicólogos, sociólogos, psicanalistas têm produzido uma contribuição inédita através de revistas, teses, propondo uma nova ética para a infância.

Para muitos o ideal de criança feliz é enchê-la de brinquedos de todos os tipos, as parafernálias eletrônicas, ir à Disneylandia.Enquanto para outras falta tudo.

Com tantas divergências o que podemos fazer para mudar essa realidade? Em tempo de eleição quais são as propostas dos candida-tos ? Quais suas políticas públicas da a infância?Que famílias precisamos para nossas crianças?Quais são os valores que as famílias transmitem às crianças?

“Que os pais sejam “Efatá!” de Deus para seus filhos.”(Pe. Otacílio)

“Todas as crianças devem ser cuidadas e educadas”.

“Todas as crianças têm direito a ser feliz e viver com dignidade”.

Referência:Livro História das Crianças no Brasil

Organização: Mary Del Priore

Criança é o futuro

Criança ou “Efatá”

O sexto mandamento:Não cometerás adultérios

Oripes Januário Alaíde Célia

Proclamadores

Dando continuidade ao apro-fundamento nas Leis de Deus, este mês refletiremos sobre o Sexto Mandamento: “Não come-terás Adultério.”

Porque o sexto mandamento, embora reze “Não cometer adul-tério”, proíbe todos os pecados contra a castidade?

Embora o texto bíblico do Decálogo se leia “Não cometer adultério” (Ex 20,14), a tradição da Igreja segue em conjunto os ensinamentos morais do Antigo e do Novo Testamento e considera o sexto mandamento engloban-do todos os pecados contra a castidade.(CIC-2336)

Deus criou o homem e a mu-lher igualmente, onde cada um deve ocupar com dignidade e respeito o seu papel, nunca le-vando a destruição de si mesmo e do outro.

A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma, por isso cada pessoa deve acei-tar e respeitar a sua identidade sexual.

O mundo Pós-Moderno tem apresentado às pessoas algu-mas “falsas verdades” como por exemplo, que na família dos outros não existem problemas, dificuldades e conflitos, dando- se a impressão que somente em minha família encontro esses de-safios, e que acabam motivando as pessoas a buscarem, fora da família, relações que julgam ser a solução para a sua vida e que são totalmente contrárias aos ensinamentos de Deus e que não santificam as famílias.

Jesus disse aos Apóstolos no Horto da Oliveiras: “Vigiai e Orai, o Espírito é forte, mas a carne e fraca.”

A castidade é a positiva inte-gração da sexualidade na pessoa. A sexualidade se torna humana quando é integrada de modo justo na relação de pessoa para pessoa. A castidade é uma virtu-de moral, um dom de Deus, uma graça um fruto do Espírito (CIC 2337-2338). A castidade deve ser respeitada de pessoa para pessoa considerando a sua vocação.

A pessoa quando respeita às

leis de Deus, segue os princí-pios morais e isso torna-se um diferencial na sociedade e no mundo.

O contra testemunho à casti-dade fere a moral como, também, o psicológico e, até mesmo, é causa de muitas doenças físicas, tornando-se um grande conflito pessoal.

Existem três formas da virtude da castidade: a primeira,dos es-posos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras.

Nisso a disciplina da Igreja é rica.(CIC-2349)

A fidelidade da castidade no domínio pessoal leva as pessoas a viverem uma relação afetiva estável, onde a capacidade de su-perar os prováveis conflitos que possam eventualmente surgir no decorrer de sua vida.

Já no caso de adultério, seja por ação, pensamentos ou pa-lavras, leva sempre o outro a uma grande desilusão, abalando assim toda estrutura e sonhos da confiança depositada com todo coração, na relação afetiva homem e mulher.

Ninguém tem o direito de cau-sar ao outro decepção, tristeza e desilusão, pois quando partilha-mos a nossa vida com alguém que amamos é porque confiamos e queremos juntos caminhar rumo à eternidade.

Quando a pessoa segue com fidelidade e comprometimento o Servir ao Reino de Deus, ele se torna muito mais responsável pela felicidade e pela realização pessoal e emocional com a vida do outro, pois é um conhecedor da Palavra que orienta, direciona e alimenta o Espírito de Justiça, verdade e paz.

Numerosos são os meios à dis-posição que nos ajudam a viver a castidade: a graça de Deus, a ajuda dos sacramentos, a oração, o conhecimento de si, a prática de uma ascese adequada às várias situações, o exercício das virtudes morais, em particular da virtude da temperança, que visa fazer guiar as paixões pela razão. (CIC 2340-2347)

Deus nos criou para sermos fe-lizes e fazermos os outros felizes, como bem afirma Dom Joaquim Justino Carreira, Bispo de Gua-

rulhos, diversas vezes em suas ricas e calorosas homilias, que nada mais é do que um chamado de atenção pela responsabilidade do comprometimento com a vida do outro, em especial podemos dizer dentro da família.

Pois quem ama respeita, e não busca fora do seio familiar aven-turas perigosas que destroem, danificam e matam a essência da vida conjugal que é a fidelidade.

O adultério não somente des-trói a vida do outro, mas atinge a todos que direta ou indire-tamente convivem com aquele casal, pois causa desconfiança e divisões.

Na linguagem divina, o adulté-rio é a situação no qual o ser hu-mano se afasta da sua autêntica essência, ou quando não respeita a dignidade de outra pessoa, dando as costas à verdade...

A pessoa utiliza de sua li-berdade para trair a confiança que o outro depositou com toda certeza de uma fidelidade per-manente.

A santificação, solidificação e purificação da família são pro-porcionais a acolhida do sopro do Espírito, na manifestação de Deus como uma brisa suave.

Há esperança e horizontes a serem alcançados. Acolher o sopro do Espírito é preciso. Não há fórmulas mágicas, há um ca-minho único: Jesus Cristo e Seu Evangelho na Sagrada Escritura – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,9)... (Pe. Otacilio)

Os bens do amor conjugal, que para os batizados é santificado pelo sacramento do matrimô-nio, são: unidade, fidelidade, indissolubilidade e abertura à fecundidade. (CIC 2360 -2361 2397-1398)

Assim são as coisas divinas:Exigem de nós a “fidelidade

constante.”Fidelidade a Ti, Jesus, Felici-

dade encontrarei.Fidelidade a Ti, Jesus, Para

sempre eu viverei.Que o cristão permaneça na

plenitude do Amor e na fidelida-de do cumprimento das Leis de Deus e que possam deixar ras-tros luminosos por toda a vida.

Fontes de pesquisa:Catecismo da Igreja católi-

ca // Bíblia Sagrada // http://peotacilio.blogspot.com/

Os Dez Mandamentos

Năo sabe o que fazer com as pilhas usadas?Traga para a secretaria

da Paróquia Santo Antônio de Gopoúva,

que a Pascom resolve.

AGENDA 21

Divulgação

Page 7: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

07Voz Viva

Setembro 2012

“O coração do nosso Divino Mestre não tem lei mais agradável do que a da docilidade, da humildade e da caridade”. (São Padre Pio de Pietrelcina)

Compromisso

Nosso DízimoDízimoEquipe

Todo o dízimo que devol-vemos à Igreja tem destino certo. Biblicamente, ele compreende três dimen-sões: a religiosa, a social e a missionária.

Dimensão religiosa: “O zelo por tua casa me con-some” (Jô 2,17)

O dízimo deve ser um auxílio na caminhada de fé, e o lugar onde vivemos esta fé deverá ser bem cuidado para que todos possam usufruí-lo com conforto e dignidade. O Templo, lugar de encontro com Deus e com os irmãos para a oração, deve ser um lugar adequado ao louvor e à adoração. Tudo isto tem um custo: sonoriza-ção, velas, livros, hóstias, folhetos de cânticos, enfi m tudo o que usamos dentro do templo é custeado pelo dízimo. Nesta dimensão também entram os cui-

Soberba é fonte de pecadosNatália YaraCatequista de Crisma

A soberba é o pecado maior; sentimento negati-vo caracterizado pela pre-tensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogân-

cia. Este pecado fere diretamente

o 1° Manda-men to d e Deus! A so-berba pro-duz ainda: a m b i ç ã o , presunção, obstinação e desprezo.

Na visão

cristã, a soberba faz com que o homem busque inces-santemente a própria satis-fação, sem nenhum temor ou discernimento, numa fi losofi a de vida humanista e autossufi ciente – a qual valoriza o homem, indepen-de da misericórdia e graça de Deus. É a criação que veio do pó vangloriando-se perante o seu Criador.

O Catecismo da Igreja Católica salienta que o pe-cado é um desejo contrário à lei eterna; é uma ofensa a Deus. Insurge-se contra Deus numa desobediência eterna... A propósito, em Gênesis 3,1-7 temos uma clara visão da soberba: Adão e Eva comeram do

Pecados Capitais

“Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria” Pr 11,2

fruto proibido, “quiseram ser como Deuses.”

Quando o homem se tor-na autossufi ciente se rebela contra o Projeto de Deus e se torna escravo de sua própria rebeldia. O soberbo se esquece de que é uma simples criatura, que saiu do nada pelo amor de Deus e que, portanto, depende do Senhor em tudo. Será que por algum momento tivemos manifestações de arrogância? Desejamos pelo orgulho ser melhor que o outro?

Jesus sendo Deus fez-se criatura. Da manjedoura à Cruz do Calvário, toda a sua vida foi vivida na humilda-de, e por isso Ele afi rmou

que no Reino de Deus os últimos serão os primeiros e quem se exaltar será hu-milhado. Fujamos de ser admirados ou estimados, retifi cando a intenção pe-rante os louvores e elogios. Devemos procurar alcançar o maior prestígio profis-sional e pessoal possível, mas por Deus, não por orgulho.

Aprenderemos a ser hu-mildes se nos relacionarmos sempre mais intimamente com Jesus. Ele nos fornece a “receita” para vencermos o orgulho e a soberba: a virtude da humildade. A virtude da humildade cons-titui o alicerce de todas as outras virtudes!

dados com os padres, que merecem todo o carinho da comunidade onde prestam seus trabalhos, aplicando seus conhecimentos e seus serviços.

Dimensão social: “[...] tive fome e me destes de comer [...]” (Mt 25,35).

Jesus configura-se no pobre e não há melhor for-ma de encontrá-lo senão procurá-lo onde Ele mesmo deixou-se fi car – no rosto dos pobres e dos necessita-dos. Nesta dimensão com-preendemos e prati-camos o pedi- do de Jesus. A Igreja deve r e sponsab i -lizar-se pelos necessitados e não se pode dormi r em paz sabendo-se que nossos irmãos pas-sam pela dor da fome, do frio e das ca-rências pri-

márias. Sua contribuição soma-se a outras tantas e multiplica-se no auxílio a quem merece nosso total carinho.

Dimensão missionária: “[...] pregai o evangelho a todos [...]” (Mc 16,15)

O dízimo deve levar toda a comunidade a ser sinal de salvação. Todos nós, batizados, somos missio-nários, como diz o Con-cílio Vaticano II. O dízimo

vai sustentar as igrejas mais pobres, que não têm condições de se manter. Sustentar a missão, como tarefa primeira da Igreja, é compromisso que devemos assumir como mandado do Senhor: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evan-gelho”.

Para ser missionário em terras estrangeiras, onde falta tudo e a mi-séria é a situação mais comumente encontrada, precisa-se de uma base de sustentação financeira. “Dar da nossa pobreza!”. O f e - recer do pouco q u e temos para que

outros também possam receber a m e n s a g e m da Boa Nova . Quem ajuda na missão também é missionário. Um comportamento de honestidade e prá-tica da justiça é um argumento forte

para atrair os que não vi-vem a fé no mundo onde vivemos. Cada batizado/missionário, portanto, deve ter outra preocu-pação: levar a todas as pessoas a dimensão da fé. A realidade de Deus que aconteceu um dia em nossa vida, por meio do batismo, deve acontecer em todos.

No mundo inteiro há mui-ta gente ainda não batizada em nome de Jesus, porque faltam pessoas que se dispo-nham até essas pessoas falar de Jesus e dar testemunho d’Ele. A fé é condição para a salvação. Cada um de nós é responsável para que isto aconteça.

Medite: Rom.10, 9-17

Artigo escrito pelo pa-dre José Mello, Ecônomo da Arquidiocese de Ma-ringá

Publicado na Revista Maringá Missão de se-tembro.

Page 8: Jornal Voz Viva - Setembro/2012

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Setembro 2012

Oasis Terapias Todas as quartas-feiras,

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ACUPUNTURA POPULAR

“Devemos confi ar como se tudo dependesse de Deus e nos empenhar como se tudo dependesse de nós.” (Santo Inácio de Loyola)

Culinária

PRESTIGIE NOSSOSCOLABORADORES.

ELES CONTRIBUEM NA EVANGELIZAÇÃO

Mousse de Maracujá

Suco de gengibre

Ingredientes: - 1 lata ou caixa de creme de leite - 1 lata ou caixa de leite condensado - 3 maracujás - ½ copo (americano) suco de maracujá

* Sementes de maracujá para decorar

1º Passo - Colocar os maracujás no liquidificador sem água, (ficará

um sumo grosso), coar e reserve.

2º Passo - Colocar todos os ingredientes no liquidificador, menos

as sementes. Aos poucos, acrescentar o suco de maracujá e deixar na velocidade máxima, pois assim, deixará o creme mais consistente.

- Após 5 minutos, colocar em um refratário. Decore e leve à geladeira.

Obs.: Dá para fazer usando suco (concentrado) de limão, morango, abacaxi, o que preferir.

E se você levar ao congelador ao invés da geladeira vira um sorvete muito cremoso.

Enviado por Júlia Macedo

Ingredientes

• 2 copos de suco de la-ranja

• 1/2 cenoura • 1 colher (sopa) gengibre

picado • mel

Modo de preparoBater todos os ingredien-

tes no liquidificador. Coar.Servir, esta pronto!Informações adicionaisQuando for comprar o gen-

gibre de preferência para os brilhosos e com casca lisa.