jornal voz viva março 2012

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PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE GOPOÚVA MARÇO 2012 ANO VI - Nº 77 Página 2 Programação da Semana Santa 2012 Santifique-se Página 3 Ficha Limpa: Agora é pra valer Fé e Cidadania

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Jornal Voz Viva Março 2012

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PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE GOPOÚVA MARÇO 2012ANO VI - Nº 77

Página 2

Programação da Semana Santa 2012

Santi� que-se

Página 3

Ficha Limpa:Agora é

pra valerFé e Cidadania

02Voz Viva

Março 2012

Recados

Blog – http://peotacilio.blogspot.com

Editorial

Pe. Otacílio LacerdaPároco

Em plena Caminhada Quaresmal, pouco a pou-co, damos passos fi rmes e necessários, revigorando nossas forças no carregar da cruz, renovando e for-talecendo compromissos com os desfi gurados, na escuta do Filho Amado do Pai, transfi gurando a re-alidade pessoal, familiar, eclesial e social, na qual estamos inseridos.

Fato marcante neste Iti-nerário foi a graça da pre-sença de nosso Bispo, Dom Joaquim Justino Carreira, em Visita Pastoral durante todo o dia em nossa Paró-quia.

Um dia apenas, e foi o suficiente para reavivar a chama, que em cada coração foi acesa no dia do Batismo (2Tm 1,6), de quem o acolheu e o ouviu, no contato pessoal com os enfermos visitados, na visita ao Asilo, na visita às Capelas, na convivência com os padres da Paróquia e, sobretudo, na Santa Missa e grande Assembleia com o Povo de Deus.

A sua exortação ao longo da visita se fundamentou na tríplice missão da Igre-ja e do Pastor: santifi car, ensinar e governar a Igreja (como veremos em artigos nesta Edição).

Ajudou-nos a perceber o que está bom e o que não está tão bom, e que to-dos não poderemos medir

esforços para melhorar, corrigir, aperfeiçoar, avan-çar. Naquilo que está bom, recuar jamais e, no que nos desafi a, avançar, buscar saídas.

A visita Pastoral nos fez voltar à Mensagem Qua-resmal do Papa Bento XVI. Ela acena para a comu-nhão e correção fraterna e à vivência do amor, que é o cerne da vida cristã. E, citando os mestres espiri-tuais afi rma: “na vida de fé, quem não avança, recua”

Agora, está em nossas mãos, com a força do Espí-rito, trilhando o Itinerário Quaresmal, transformar os sinais de morte em sinais de vida, para que o esplen-dor da Páscoa nos alegre e ilumine, nos revitalize no ardor da evangelização.

Mais do que nunca, a cidade e seus inúmeros de-safi os estão em nossa men-te e coração: a preocupante realidade da saúde, como a Campanha da Fraternida-de nos lembra; a missiona-riedade, que clama por sair das paredes da Igreja e ir ao encontro dos que estão indiferentes ou até mesmo afastados; o longo caminho a ser percorrido, enquanto acolhida sincera e fraterna, em todos os espaços da comunidade, nas pastorais e serviços, na secretaria; também a preocupação do anúncio da Boa Nova nas escolas, condomínios e o necessário fortalecimento dos pequenos grupos de refl exão.

“A Igreja não é aquilo que eu quero, mas o que Deus quer” (Dom Joaquim J. Carreira)

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Santo Antônio de GopoúvaTwitter: @psagopouva

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Que continuemos em direção da cruz, e não somente, mas carregan-do-a com coragem, com imprescindíveis renúncias, despojamentos, amadure-cimentos, somente assim alcançaremos a glória da eternidade.

Há um mundo desfi gu-rado, triste, enfermo, mer-gulhado no pecado, que precisa ser transfi gurado. Que a experiência do Mon-te Tabor, a contemplação do Cristo Glorioso, Trans-fi gurado, dAquele que deu pleno cumprimento à Lei e à Profecia (Moisés e Elias), seja um momento de es-plendor da luz divina.

Que toda a Igreja, na atenta escuta da Palavra do Filho Amado do Pai, na montanha do recolhi-mento, silêncio e oração, na planície do cotidiano a coloquemos em prática, pois “nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor! en-trará no Reino dos Ceús...” (Mt 7,21)

Evangelizar é missão de todos nós!

Pastoral da Sobriedade

Programação da Semana Santa 2012

Dias: 24 e 25 de Março de 2012Horário: 08h às 18hLocal: CDP- Centro Diocesano de Pastoral- Av Gilberto Dini, 519 Bom Clima

Taxa de inscrição: R$ 40,00 (Incluso alimentação e materiais)

Local de inscrição: Secretaria. Maiores informações: (11) 4964-8136. Falar com Tereza Braga.

Curso de Formação para novos agentes:

Missa de Encerramento da CF 2012 - 29 de março 19h - Paróquia Santo Antônio de Gopoúva

Domingo de Ramos - 01 de abril8h - Procissão e Missa com Bênção dos Ramos (Saída da Capela Nossa Senhora de Sion) 19h - Missa com Benção dos Ramos (Paróquia Santo Antônio de Gopoúva)

Missa dos Santos Óleos - 04 de abrilLocal e horário a defi nir.Informações nos avisos Paroquiais

Missa da Ceia do Senhor/ Lavapés - 05 de abril 19h30 - Capela Nossa Senhora de Sion19h30 - Capela São Judas Tadeu21h30 - Paróquia Santo Antônio de Gopoúva23h - Vigília com toda comunidade

Sexta-feira Santa - 06 de abril7h - Início da Vigília que ocorre de hora em hora até ás 14h9h - Via-Sacra (Capela Nossa Senhora de Sion)

Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo / Adoração da Cruz nas comunidades15h - Capela Nossa Senhora de Sion 15h - Paróquia Santo Antônio de Gopoúva 17h30 - Grande Via-Sacra pelas ruas do bairro (Saída da Capela Nossa Senhora de Sion)

Missa do Fogo Novo / Vigília Pascal - 07 de abril19h - Capela Nossa Senhora de Sion 19h - Paróquia Santo Antônio de Gopoúva (trazer uma vela e frasco para levar água benta)

Domingo da Páscoa do Senhor - 08 de abril Missa nos horários dominicais

03Voz Viva

Março 2012

“ Só seremos felizes se fizermos o outro feliz”. (Dom Joaquim J. Carreira)

Laurindo VanícolaEquipe de Fé e Cidadania

Como já é do conhecimento de quase todos os brasi-

leiros eleitores, no dia 16 de fevereiro próximo passado, o STF – Supremo Tribunal Fede-ral decidiu pela validade da lei (tornou-se constitucional) como era esperado por todo o povo e principalmente pelos abne-gados da nossa Paróquia que muito trabalharam para que esse dia chegasse. Assim, já a partir das próximas eleições de outubro de 2012, a Ficha Lim-pa será aplicada com toda sua força e a nossa também.

Nessas eleições serão elei-tos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para as câmaras municipais em mais de 5.500 municípios. Entretanto, graças a essa lei, serão considerados inelegíveis todos os candidatos que tiveram condenação por tribunal ou órgão colegiado, ou ainda que tiverem renunciado a mandatos eletivos para fugir da cassação do mandato.

CALENDÁRIO ELEITORAL de 2012 – as convenções partidá-rias acontecerão entre 10 e 30 de junho para a definição das candidaturas e o registro dos candidatos será feito até o dia 05 de julho. É nessa fase que as candidaturas podem ser bar-radas, embora o prazo de im-pugnação seja muito pequeno, cinco dias logo após o registro. Caberá aos promotores que atuam na esfera eleitoral barrar as pretensões de candidatos com ficha suja. Por se tratar de eleições parciais (municípios), o universo de impugnações será muito maior do que o das eleições gerais (União), pois os candidatos estarão mais dis-tantes do poder eleitoral.

DOCUMENTAÇÃO – depois de terem suas candidaturas homologadas nas convenções de seus partidos, os candi-datos terão de apresentar na Justiça Eleitoral, entre outros documentos, certidões nega-tivas criminais e cíveis. Mas o Ministério Público (promotores) farão um levantamento prévio da situação desses políticos, através do cruzamento das informações disponíveis nos tribunais. Por isso, a partir deste ano, não deverão ocorrer mais campanhas fraudulen-

Fé e CidadaniaFICHA LIMPA AGORA É PRA VALER!

CF 2012

PROFISSIONAIS DA SAÚDE OLHEM PARA NÓS

Cecília Maria A. G. Mouro Pastoral dos Roteiristas/Liturgia

Durante dezessete anos fiz parte da equipe da saúde

de nosso município, dos quais treze anos dedicados exclu-sivamente à Geriatria, o meu amor. Atender e conviver com pessoas com mais de sessen-ta anos foi a maior realização na minha profissão como Assistente Social e na vida pessoal que foi, sem sombra de dúvida, enriquecida com tal experiência.

Nesse período pude convi-ver com profissionais mara-vilhosos, éticos, comprometi-dos em oferecer à população serviços com qualidade e humanidade, apesar das di-ficuldades que são muitas, porém, infelizmente a outra face da moeda também é ver-dadeira, presenciando cenas de atendimentos horríveis e desumanos, protagonizados por aqueles que juraram acolher, respeitar e cuidar durante o exercício de suas profissões.

Testemunhei e atendi pes-soas desesperadas, com diag-nósticos graves, implorando por uma marcação de con-sulta ou exame, já cansadas das idas e vindas às Unidades Básicas de Saúde, sem nada conseguir ou então saindo dos consultórios e hospitais, frustradas, desalentadas por não terem sido atendidas com a dignidade e eficiência que toda a pessoa huma-na merece. Quantas dessas pessoas presenciei rasgan-do as receitas médicas que tinham acabado de receber e dizendo: “esse médico não me examinou, sequer olhou na minha cara, como vou to-mar os remédios que ele me receitou? Esperei meses por esta consulta para ser tratada dessa forma?” Não quero di-zer com isso que somente os profissionais médicos atuam com atitudes desumanas e nada éticas, pois os demais profissionais (enfermeiros, auxiliares, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, dentistas, as-

tas porque, nos últimos anos, houve um número muito maior de cassações de prefeitos e ve-readores do que de senadores, deputados e governadores.

PARTICIPAÇÃO E COLABO-RAÇÃO. E nós, como cidadãos compenetrados de tudo o que pode ocorrer em uma eleição municipal, seja para o bem ou para o mal, devemos nos preparar com zelo e atenção, acompanhando de perto todo o desenrolar da mesma, a fim de poder contribuir com o poder público responsável para que a eleição em GUARULHOS tenha uma Ficha Limpa completa e atualizada. De nada adianta ficarmos apenas criticando. Se conhecermos candidatos e fatos oriundos de uma “ficha suja”, é preciso que, por meio de pro-vas e documentação desses fatos ou pessoas, diretamente encaminhemos denúncia ao Ministério Público Eleitoral ou as entreguemos alguma auto-ridade constituída que possa fazê-lo com mais acerto.

O IMPORTANTE É NÃO NOS OMITIRMOS, pois o “ pecado da omissão “ não tem perdão , pois com ele nos omitimos du-plamente – sabíamos que não podia ser feito e, consciente-mente, fizemos o que era mau. O apóstolo João denunciou e teve sua cabeça decepada. É melhor entrar no Céu sem cabeça do que ir para o inferno com cabeça e tudo.

Por outro lado, é muito bom nos sentirmos cidadãos demo-cráticos e participantes efetivos dos destinos da Nação. Que melhor exemplo e educação podemos deixar para nossas famílias e nossos filhos do que uma vida que amou perma-nentemente a Deus acima de todas as coisas e colaborou com as próprias mãos, dedica-ção plena e muito trabalho para que a Pátria pudesse ficar livre das pragas de uma política e de políticos cujo único objetivo ao candidatar-se é ter cada vez mais os bolsos cheios de dinheiro, ainda que para isso tenha que corromper, roubar, mentir, matar? Pessoal, vamos à luta pois a “briga” vai ser boa. Nossos irmãos e irmãs esperam algo mais de um cristão e cida-dão consciente.

Fonte de pesquisa O ESTADÃO de 22/02/12

sistentes sociais, psicólogos, fisio-terapeutas etc.) também incorrem nos mesmos er-ros.

Em nome da efi-ciência, muitas vezes se colocam junto aos seus pa-cientes com um distanciamento ineficaz. Possuem capacidade para procedimentos téc-nicos, mas nem sempre para as atitudes profissio-nais humanizadas, como se o atendi-mento não pudes-se incluir ternura e acolhimento aos sentimentos que afloram na vivência do choque provocado pela doença.

As equipes de saúde devem ter sensibilidade para com-preenderem que a fragilidade do paciente o enfraquece e também enfraquece e adoece sua família, e que acolhê-lo e também à sua família, signifi-ca meio caminho andado para a cura da doença ou para sua aceitação quando esta não é mais possível.

É claro que não se pode negar que a ausência de políticas públicas eficazes, a deterioração dos equipamen-tos de saúde e das relações de trabalho, as deficiências nos ensinos acadêmicos, dentre outros fatores, contribuem para que as falhas nos atendi-mentos aconteçam, e nessas questões a sociedade organi-zada pode e deve interferir.

É preciso que a sociedade exerça sua cidadania, avance na tomada de consciência de seus direitos e passe a exigir melhor atendimento em saú-de, atenção digna e justiça.

Precisamos, enquanto po-pulação, participarmos das ações junto aos Conselhos de direitos, por exemplo: Conselho do Idoso, Conselho da Pessoa com Necessidades Especiais, Conselho da Crian-ça e do Adolescente, além do Conselho Municipal de Saúde e dos Conselhos Ges-

tores, estes últimos realizam as reuniões nas Unidades Básicas de Saúde perto de nossas casas, onde podemos e devemos levar nossas recla-mações, nossas reivindica-ções e juntos melhorarmos o atendimento.

Não podemos perder de vista os levantamentos feitos pelo Ministério da Saúde, apresentados no início deste mês, que apontaram resulta-dos negativos quanto à quali-dade de atendimento do SUS, entre eles, dificuldades para marcações de consultas nas UBS e Ambulatórios de Espe-cialidades e de atendimento nos hospitais, por falta de mé-dicos e vagas hospitalares.

Aproveitemos esta Cam-panha da Fraternidade para discutir, colocar em comum nossas angústias e dificul-dades e buscar meios para melhorar os atendimentos de saúde em nossa cidade, pois a qualquer momento um de nós poderá precisar.

Como discípulos missioná-rios, atendamos às Diretrizes Gerais da Ação Pastoral de Nossa Igreja, que nos clama ao enraizamento dos critérios sólidos do ver, julgar e agir no enfrentamento dos problemas concretos e urgentes da vida de nosso povo.

“QUE A SAÚDE SE DI-FUNDA SOBRE A TERRA!” AMÉM!

Sônia SalesPascom

Os trabalhos da assem-bleia iniciaram-se por volta das 20h10. Dom Joaquim fez a oração e leitura do Evangelho (MT 5:13-14 - 13-33), complementando com breve reflexão:

1- A Igreja não é como nós queremos e sim como Deus quer: união com Deus e serviço ao outro, com amor, (“Vós sois o sal da terra,vós sois a luz do mundo,vós sois o fermento da massa”).

2- Como ser Igreja: dar “ sabo r ”a tudo que s e faz,tendo como missão res-peitar, valorizar, ajudar as pessoas a darem frutos na comunidade. Não se valori-zar desvalorizando o outro. Nosso comportamento, pa-lavras maneira de ser está dando sabor á vida dos outros? O ciúme, a fofoca, a competição, preguiça, egoís-mo, orgulho, vaidade estra-gam a vida da comunidade, na família e no trabalho. Nós somos responsáveis pelo destruição da comu-nidade.Não podemos ser insonsos, agindo assim nós não servimos nem para o mundo nem para a Igreja.

3- Luz do Mundo: A luz serve para ver coisas boas, ruins, alegrias, dificuldades, para que evitemos o mal e fa-

Tiago JanuárioPascom

A visita pastoral de Dom Joaquim Justi-no Carreira, Bispo de Guarulhos, no dia 02 de março promoveu uma importante reflexão acerca do andamento da Paróquia Santo An-tônio de Gopoúva, en-globando três funções obrigatórias da Igreja: santificar, ensinar e go-vernar. Para cada que-sito foi possível destacar o trabalho da Paróquia conceituando o traba-lho como “está bem” ou “não está bem.”

Assustados ou não, a proposta foi realizada e o resultado é do co-nhecimento de todos. Diversos trabalhos fo-ram conceituados como “está bem” e, a partir de agora, a missão destas pastorais é maior ainda, crescer cada vez mais, aprimorando o que já foi feito e criar novos desafios, pois “na vida de fé, quem não avan-ça, recua” (Papa Ben-to XVI). Dos trabalhos que foram conceituados como “não está bem” alguns fatores deve ser considerado.

Primeiro, esta avalia-ção foi geral, ou seja, não significa que o tra-balho inteiro da pastoral esteja ruim, mas alguns pontos que chamou a atenção de quem avaliou como “não está bem”. Por isso, é importante a discussão do trabalho pastoral entre os mem-bros da equipe e, poste-riormente, a discussão em caráter comunitário, conforme sugestão de Dom Joaquim. Lembre-se de que todo ano é re-alizado o Planejamento Pastoral e a avaliação. Estes podem ser o ponto de partida para a dis-cussão pastoral.

Segundo, a avaliação muitas vezes foi feita por pessoas que não estão ligadas diretamen-te à pastoral, portanto a avaliação que essas pessoas fizeram foi ba-seada na imagem da pastoral. E isso é outro importante quesito a ser considerado: a imagem da pastoral perante a comunidade. Exemplifi-cando, quando foi a úl-tima vez que a pastoral publicou no Jornal Voz Viva os acontecimentos, as conquistas, os even-tos, o convite para uma

missa que realizou? O Jornal é de toda comu-nidade e está aí também para isso.

Terceiro, e o mais im-portante, a avaliação feita deve continuar pe-riodicamente na comu-nidade, sendo que agora não de forma geral, mas focada, ou seja, levan-tar quais os problemas específicos enfrentados pelas pastorais. É im-portante ressaltar que quem aplicou o concei-to “não esta bem” tem por obrigação ajudar a apontar as falhas e buscar solução, obvia-

mente dentro de uma comunhão fraterna, sem caráter punitivo e intriga pessoal.

Portanto, a visita pas-toral de Dom Joaquim mostrou que a Igreja de Guarulhos vai estar em constante análise, buscando apontar as dificuldades e, a partir desta busca, promover a correção fraterna. Estando bem ou não, o importante é que agora temos um apoio e uma obrigação dentro das comunidades: avaliar, corrigir e buscar novas perspectivas.

Minha pastoral “está bem” ou “não está bem”, e agora?Visita do Bispo Dom Joaquim Justino Carreira“Assim como na fé, a pastoral que não avança, recua.”

Erika FreitasPascom

Dom Joaquim encerrou a visita pastoral rezando conosco a Celebração Eu-carística em nossa paróquia às 19h com a presença do Pe. Otacílio, Pe. Paulo Afon-so e toda comunidade. Em sua homília, ele ressaltou a missão do bispo dioce-sano de estar presente nas comunidades e conhecer a diocese. Nos fez lembrar que ser igreja é ser membro do Corpo de Cristo, é ser obra de Deus e buscarmos a jus-tiça de Deus reconhecendo nossos erros e acolhendo Sua misericórdia para res-ponder com a mesma atitu-de o amor de Cristo.

Na Assembleia, nosso bispo diocesano iniciou sua pregação com o versículo de São Mateus (5, 13) “Vós sois o sal da terra, vos sois a luz mundo, vos sois o fermento da terra”. Numa breve refle-xão, nosso bispo salientou a importância do sal, da luz e do fermento em seu aspecto real e nos fez refletir o que significava isso para a nos-sa vida cristã: devemos dar sabor à vida, respeitando e valorizando a pessoa huma-na; devemos iluminar para fazer as pessoas verem as boas novas feitas por nós e

fazê-las chegar ao céu; e por fim devemos ser o fermento para crescermos na fé.

Em seguida, Dom Joa-quim nos convidou para avaliarmos as três missões de uma paróquia: santifi-car, ensinar e governar. So-mos chamados a santificar levando a pessoa a sentir-se membro vivo e responsável pela igreja; a ensinar levan-do a pessoa a ter um encon-tro pessoal com Cristo e a governar levando a pessoa a ser missionária na comu-nidade e no mundo.

Nosso bispo pediu que observássemos o que está bem e o que não está bem nas três dimensões da mis-são em nossa paróquia. Após discussão em grupo, apontamos diversos de-safios e necessidades de nossa paróquia. Ofereceu o questionamento: o que podemos melhorar? O que estamos fazendo de errado? Após comentários sobre as respostas obtidas, D. Jo-aquim nos convidou para uma nova Assembleia, onde iremos rever os problemas apontados e corrigi-los no que é necessário como gesto concreto de sua visita pasto-ral. Dom Joaquim encerrou lembrando que devemos ver tudo com humildade e sempre progredir.

“Vós sois o sal da terra, vos sois a luz mundo, vos sois o fermento da terra”

Às dezesseis horas e trinta minutos, em visita ao Asilo “Portal da Espe-rança”, Dom Joaquim e Pe.Otacílio, acompanha-dos por dois Ministros da Eucaristia e por represen-tantes da Pascom, foram recebidos com carinho e

alegria pelos enfermos e funcionários. Uma da fun-cionárias relatou sobre a rotina diária .

Dom Joaquim e Pe.Otacílio conversaram com cada enfermo e, após visita às dependências, fizeram Ora-ção e Bênção Final.

çamos o bem. Ser luz é ver as coisas e fazer sem ninguém pedir. Que as pessoas vendo as vossas obras, glorifiquem o Pai que está no céu.

A Igreja não vai atrair novas pessoas através de proselitis-mo, mas pela ação de amor e dedicação “.

4- Fermento na massa: O fermento desaparece na mas-sa para que ela cresça.

Não fazer as coisas para aparecer.Só vamos ser felizes fazendo os outros felizes, isto é ser Cristão, isto é obra de Deus.”

A seguir, Dom Joaquim fez a reflexão sobre as 3 Missões da Igreja.

1- Missão de Santificar: É a missão sacerdotal- Santificar as pessoas.

2- Missão de Ensinar: “A fé é a primeira realidade que nos faz cristãos (Encontro pessoal com Cristo). A impor-tância da vivencia na comu-

nidade, vivência na família .Trabalhar a esperança.”

3- Missão de Governar: “Suscitar, alimentar a Fé, Esperança e Caridade. Como estão as coletas em nossa Paróquia? Com está a Pas-com?”

Após a reflexão foi feita a di-nâmica em grupos (Trabalho refletindo sobre as 3 Missões da Igreja: Santificar, Ensinar e Governar). Os grupos apre-sentaram suas conclusões e estas foram registradas. Em seguida Dom Joaquim fez o fechamento com os devidos comentários sobre a conclu-são da plenária. Ressaltando a importância da Fé e incen-tivo às vocações. Bendisse a Deus pelo dia de trabalho pastoral, pelas pessoas que conheceu. E com a Bênção Final deu por encerra a pri-meira visita pastoral de Dom Joquim Justino Carreira à Paróquia Santo Antônio de Gopoúva.

Visita ao Asilo

Fotos: Pascom

Sônia SalesPascom

Os trabalhos da assem-bleia iniciaram-se por volta das 20h10. Dom Joaquim fez a oração e leitura do Evangelho (MT 5:13-14 - 13-33), complementando com breve reflexão:

1- A Igreja não é como nós queremos e sim como Deus quer: união com Deus e serviço ao outro, com amor, (“Vós sois o sal da terra,vós sois a luz do mundo,vós sois o fermento da massa”).

2- Como ser Igreja: dar “ sabo r ”a tudo que s e faz,tendo como missão res-peitar, valorizar, ajudar as pessoas a darem frutos na comunidade. Não se valori-zar desvalorizando o outro. Nosso comportamento, pa-lavras maneira de ser está dando sabor á vida dos outros? O ciúme, a fofoca, a competição, preguiça, egoís-mo, orgulho, vaidade estra-gam a vida da comunidade, na família e no trabalho. Nós somos responsáveis pelo destruição da comu-nidade.Não podemos ser insonsos, agindo assim nós não servimos nem para o mundo nem para a Igreja.

3- Luz do Mundo: A luz serve para ver coisas boas, ruins, alegrias, dificuldades, para que evitemos o mal e fa-

Tiago JanuárioPascom

A visita pastoral de Dom Joaquim Justi-no Carreira, Bispo de Guarulhos, no dia 02 de março promoveu uma importante reflexão acerca do andamento da Paróquia Santo An-tônio de Gopoúva, en-globando três funções obrigatórias da Igreja: santificar, ensinar e go-vernar. Para cada que-sito foi possível destacar o trabalho da Paróquia conceituando o traba-lho como “está bem” ou “não está bem.”

Assustados ou não, a proposta foi realizada e o resultado é do co-nhecimento de todos. Diversos trabalhos fo-ram conceituados como “está bem” e, a partir de agora, a missão destas pastorais é maior ainda, crescer cada vez mais, aprimorando o que já foi feito e criar novos desafios, pois “na vida de fé, quem não avan-ça, recua” (Papa Ben-to XVI). Dos trabalhos que foram conceituados como “não está bem” alguns fatores deve ser considerado.

Primeiro, esta avalia-ção foi geral, ou seja, não significa que o tra-balho inteiro da pastoral esteja ruim, mas alguns pontos que chamou a atenção de quem avaliou como “não está bem”. Por isso, é importante a discussão do trabalho pastoral entre os mem-bros da equipe e, poste-riormente, a discussão em caráter comunitário, conforme sugestão de Dom Joaquim. Lembre-se de que todo ano é re-alizado o Planejamento Pastoral e a avaliação. Estes podem ser o ponto de partida para a dis-cussão pastoral.

Segundo, a avaliação muitas vezes foi feita por pessoas que não estão ligadas diretamen-te à pastoral, portanto a avaliação que essas pessoas fizeram foi ba-seada na imagem da pastoral. E isso é outro importante quesito a ser considerado: a imagem da pastoral perante a comunidade. Exemplifi-cando, quando foi a úl-tima vez que a pastoral publicou no Jornal Voz Viva os acontecimentos, as conquistas, os even-tos, o convite para uma

missa que realizou? O Jornal é de toda comu-nidade e está aí também para isso.

Terceiro, e o mais im-portante, a avaliação feita deve continuar pe-riodicamente na comu-nidade, sendo que agora não de forma geral, mas focada, ou seja, levan-tar quais os problemas específicos enfrentados pelas pastorais. É im-portante ressaltar que quem aplicou o concei-to “não esta bem” tem por obrigação ajudar a apontar as falhas e buscar solução, obvia-

mente dentro de uma comunhão fraterna, sem caráter punitivo e intriga pessoal.

Portanto, a visita pas-toral de Dom Joaquim mostrou que a Igreja de Guarulhos vai estar em constante análise, buscando apontar as dificuldades e, a partir desta busca, promover a correção fraterna. Estando bem ou não, o importante é que agora temos um apoio e uma obrigação dentro das comunidades: avaliar, corrigir e buscar novas perspectivas.

Minha pastoral “está bem” ou “não está bem”, e agora?Visita do Bispo Dom Joaquim Justino Carreira“Assim como na fé, a pastoral que não avança, recua.”

Erika FreitasPascom

Dom Joaquim encerrou a visita pastoral rezando conosco a Celebração Eu-carística em nossa paróquia às 19h com a presença do Pe. Otacílio, Pe. Paulo Afon-so e toda comunidade. Em sua homília, ele ressaltou a missão do bispo dioce-sano de estar presente nas comunidades e conhecer a diocese. Nos fez lembrar que ser igreja é ser membro do Corpo de Cristo, é ser obra de Deus e buscarmos a jus-tiça de Deus reconhecendo nossos erros e acolhendo Sua misericórdia para res-ponder com a mesma atitu-de o amor de Cristo.

Na Assembleia, nosso bispo diocesano iniciou sua pregação com o versículo de São Mateus (5, 13) “Vós sois o sal da terra, vos sois a luz mundo, vos sois o fermento da terra”. Numa breve refle-xão, nosso bispo salientou a importância do sal, da luz e do fermento em seu aspecto real e nos fez refletir o que significava isso para a nos-sa vida cristã: devemos dar sabor à vida, respeitando e valorizando a pessoa huma-na; devemos iluminar para fazer as pessoas verem as boas novas feitas por nós e

fazê-las chegar ao céu; e por fim devemos ser o fermento para crescermos na fé.

Em seguida, Dom Joa-quim nos convidou para avaliarmos as três missões de uma paróquia: santifi-car, ensinar e governar. So-mos chamados a santificar levando a pessoa a sentir-se membro vivo e responsável pela igreja; a ensinar levan-do a pessoa a ter um encon-tro pessoal com Cristo e a governar levando a pessoa a ser missionária na comu-nidade e no mundo.

Nosso bispo pediu que observássemos o que está bem e o que não está bem nas três dimensões da mis-são em nossa paróquia. Após discussão em grupo, apontamos diversos de-safios e necessidades de nossa paróquia. Ofereceu o questionamento: o que podemos melhorar? O que estamos fazendo de errado? Após comentários sobre as respostas obtidas, D. Jo-aquim nos convidou para uma nova Assembleia, onde iremos rever os problemas apontados e corrigi-los no que é necessário como gesto concreto de sua visita pasto-ral. Dom Joaquim encerrou lembrando que devemos ver tudo com humildade e sempre progredir.

“Vós sois o sal da terra, vos sois a luz mundo, vos sois o fermento da terra”

Às dezesseis horas e trinta minutos, em visita ao Asilo “Portal da Espe-rança”, Dom Joaquim e Pe.Otacílio, acompanha-dos por dois Ministros da Eucaristia e por represen-tantes da Pascom, foram recebidos com carinho e

alegria pelos enfermos e funcionários. Uma da fun-cionárias relatou sobre a rotina diária .

Dom Joaquim e Pe.Otacílio conversaram com cada enfermo e, após visita às dependências, fizeram Ora-ção e Bênção Final.

çamos o bem. Ser luz é ver as coisas e fazer sem ninguém pedir. Que as pessoas vendo as vossas obras, glorifiquem o Pai que está no céu.

A Igreja não vai atrair novas pessoas através de proselitis-mo, mas pela ação de amor e dedicação “.

4- Fermento na massa: O fermento desaparece na mas-sa para que ela cresça.

Não fazer as coisas para aparecer.Só vamos ser felizes fazendo os outros felizes, isto é ser Cristão, isto é obra de Deus.”

A seguir, Dom Joaquim fez a reflexão sobre as 3 Missões da Igreja.

1- Missão de Santificar: É a missão sacerdotal- Santificar as pessoas.

2- Missão de Ensinar: “A fé é a primeira realidade que nos faz cristãos (Encontro pessoal com Cristo). A impor-tância da vivencia na comu-

nidade, vivência na família .Trabalhar a esperança.”

3- Missão de Governar: “Suscitar, alimentar a Fé, Esperança e Caridade. Como estão as coletas em nossa Paróquia? Com está a Pas-com?”

Após a reflexão foi feita a di-nâmica em grupos (Trabalho refletindo sobre as 3 Missões da Igreja: Santificar, Ensinar e Governar). Os grupos apre-sentaram suas conclusões e estas foram registradas. Em seguida Dom Joaquim fez o fechamento com os devidos comentários sobre a conclu-são da plenária. Ressaltando a importância da Fé e incen-tivo às vocações. Bendisse a Deus pelo dia de trabalho pastoral, pelas pessoas que conheceu. E com a Bênção Final deu por encerra a pri-meira visita pastoral de Dom Joquim Justino Carreira à Paróquia Santo Antônio de Gopoúva.

Visita ao Asilo

Fotos: Pascom

06Voz Viva

Março 2012

“A justiça de Deus é salvar as pessoas.” (Dom Joaquim J. Carreira)

ReflexãoEstender mãos vazias a Deus é, antes de tudo, orgulho, depois ingratidão.

Isabel Tachotte VidalCoordenadora da Catequese

De volta às nossas ativida-des, no dia 18/02/2012

iniciamos os encontros da catequese 2ª etapa, e nos dias 03 e 04/03/2012 iniciamos os encontros das novas turmas em preparação à 1ª Eucaristia, as turmas da 1ª etapa.

Catequese é um processo contínuo de estudo, aprendiza-do e prática que envolve todas as pessoas, e não somente as crianças. A Primeira Eucaristia é o início de uma vida cristã.

Assim sendo, é importante observar como a catequese en-sinada através do Evangelista Marcos, tem o objetivo de nos mostrar quem é Jesus Cristo e ao mesmo tempo nos ensinar o que significa ser discípulo dEle. Esse aprendizado vai se tornando efetivo à medida que nos comprometemos com o Projeto de Deus.

Quando Marcos nos apresen-ta as regiões pagãs que Jesus percorria (Tiro, Sidônia e região da Decápole), quer nos mostrar o interesse dEle para com os pagãos, fazendo-os membros da família de Deus, pois o Evangelho de Jesus Cristo é

NOTÍCIAS DA CATEQUESECatequese

destinado a todos, não existe distinção, todo homem é filho de Deus e a todos Ele quer fazer chegar a Salvação. E, é nessa multidão que estamos todos nós.

Quando Jesus abre os ouvidos e a boca das pessoas, Ele as torna responsáveis pelo anúncio da Boa Nova, assim deve ser a nos-sa atitude diante do aprendizado que Jesus nos concede. Não po-demos deixar de per-ceber que a catequese do evangelista Marcos é progressiva, Jesus toca primeiro os ouvi-dos para depois tocar a boca. Assim, deve-mos ficar atentos, pois catequese é primeiramente escuta, assimilação, aceitação e como consequência vem o anúncio.

A maior de todas as curas é a visão dada aos cegos, porque só nEle, por Ele e com Ele é que conseguiremos enxergar de maneira transparente o caminho que nos leva ao Pai. O exercício de curar a nossa ce-gueira deve ser realizado todos

A Pastoral da Criança agradece a todos que, de alguma for-

ma, colaboraram com nosso tra-balho: seja no apadrinhamento das crianças, em doação para as festas, na disponibilização do tempo para o preparo dos

alimentos e sucos.A todos da Paróquia Santo An-

tônio de Gopoúva, Capelas São Judas e Capela Nossa Senhora de Sion. Muito obrigado. O Tra-balho da Pastoral da Criança depende da ajuda de todos.

Pastoral da CriançaAmor e gratidão

Marcos BarbosaEquipe da Animação

“Empregado mal e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde

não plantei, e que recolho onde não semeei.” (Mt 25, 26).

O ser humano antes escravo do pecado, foi resgatado pelo preço impagável do Preciosís-simo Sangue de Nosso Senhor. Portanto, pertencemos a Jesus Cristo, que nos quis resgatar, não para sermos escravos, mas para sermos plenamente livres. E quando findado o tempo da Graça, Nosso Senhor ofertará todo o universo ao Pai Eter-no, para reinar pelos séculos eternos.

Considerando que ninguém pôde ou poderá pagar o sacrifí-cio da Paixão de Nosso Senhor, que é graça por graça; o que ofertar ao Senhor dos Senho-res? O que esse Deus apaixo-nado pode esperar de nós?

Nenhum ser humano de nenhuma época passada ou futura tem mérito diante de Deus, nem mesmo Maria, Mãe de Nosso Senhor, como podemos ver na saudação do anjo Gabriel: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!” (Lc 1, 28). Maria San-tíssima encontra graça diante de Deus (Lc 1, 30), sendo sua criatura mais perfeita; sob a qual Nosso Senhor submeteu

toda a humanidade.Não amanhã, mas agora, nós

devemos nos apresentar diante de Nosso Senhor com mãos transbordantes de ofertas, dia após dia, jamais de mãos va-zias. Não ter nada a ofertar a Deus é orgulho e ingratidão.

Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, nos ama acima de todos nossos erros e limita-ções. Queridos, confiemos, a misericórdia é o maior atributo de Deus. Diferente do servo mal e preguiçoso, não devemos ter medo. Não ofertemos a Deus somente frutos bons, que é graça de Deus, mas ofertemos também, se preferir pelas mãos puras de Maria Santíssima, todas as nossas iniquidades, pecados desde os mínimos aos mais horrendos, todos. Com a alma repleta de piedade e contrição por ofender Nosso Se-nhor, ainda que minimamente. O arrependimento é um fruto que brota da humildade e do amor a Deus, virtude máxima da Mãe de Deus.

Procure um sacerdote para uma santa confissão. Peça luz a Nosso Senhor. A piedade do confessor é a chave que abre o túmulo de uma alma mori-bunda e desesperada, e lhe devolve a vida, pelo sacramento da Igreja.

Paz e bem em Cristo, salve Maria!

os dias, com o coração aberto para permitir que o colírio di-vino nos seja ministrado.

Assim, desejo que todos nós, catequistas, padres, pais, tios, avós, crianças e toda a comu-nidade, nos empenhemos para estudar, aprender e, através de nossas ações, fazer acontecer a vontade de Deus, para que possamos chegar à verdadeira felicidade.

Angela BombardiEquipe do Matrimônio

Notícia no jornal eletrônico católico Zenit trouxe-nos

o conhecimento do primeiro casal beatificado na história da Igreja. Os cônjuges Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi foram beatificados por ocasião das comemorações do vigésimo

Santidade MatrimonialMatrimônio

aniversário da Familiaris Con-sortio, em 21 de outubro de 2011, na cidade de Roma.

A data da comemoração do casal beato em Roma é 25 de novembro, data do aniversário do enlace matrimonial que foi celebrado na Igreja Santa Maria Maggiore, 1905.

Dentre as numerosas es-tradas, “a primeira e a mais importante é a família” (Cartas às Famílias, nº 2, João Paulo II e a salvação da pessoa e da so-ciedade humana e cristã está estreitamente ligada ao “bem-estar da comunidade conjugal e familiar” ( GS n. 47 ).

Luigi e Maria Quattrocchi deram exemplar testemunho do amor conjugal que anima e vivifica a vida familiar, na alegria e na doação recíproca. Deram à cidade de Roma e a toda a Itália um modelo de família cristã e de cidadãos

autênticos,com uma vivência de amor conjugal sobrepu-jando as vicissitudes das tentações volúveis apresen-tadas constantemente pelo mundo.

O casal não foi elevado aos altares por ter fundado alguma congregação missionária, mas simplesmente porque viveram o casamento como um cami-nho concreto para a santidade e para Deus.

O casal Quattrocchi se rea-lizou como esposos e pais, e afortunados pelo fato de que os quatros filhos, ao cresce-rem, sentiram o chamado de Deus à vida religiosa: Filippo ( dom Tarcisio ) é padre dio-cesano; Stefania ( irmã Maria Cecília ) é freira beneditina; Cesare ( padre Paolino ) é monge trapista; e Enrichetta, a caçula ( hoje com 97 anos de idade ), é leiga consagrada.

07Voz Viva

Março 2012

“A comunhão é o sinal de Deus.” (Dom Joaquim J. Carreira)

Depoimento

Sidney L. VitorinoPascom

Um trecho do Texto-Base da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil, para a Campanha da Fraternidade nos chama a atenção para a proposta do Guia para Pastoral da Saúde, que de-fine saúde como um estado que vai além da ausência da doença física, ou seja, um estado harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual (Texto Base – CNBB, 2012 p. 15), Mas será que nós deseja-mos a autotransfiguração para o bem social, ou só sonhamos com a felicidade individual.

É impossível deixar de falar a respeito da doença sóciocultural que vivemos atualmente, provocada pelo individualismo, sober-ba, ganância, dinamismo moderno e consequente cegueira projetada. Estes males que nos fazem apá-ticos diante dos problemas alheios, como fome, misé-ria e desigualdade, fazem-nos repetir a falácia de ser normal, e apenas culpa do outro o fato de uma pes-soa pedir esmola no farol, morar na rua, ou estar entregue às drogas.

O Papa Bento XVI sinali-za na sua mensagem para a Quaresma esta mesma

preocupação dizendo “... O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem dos recursos do uni-verso...”

Desta forma, sugiro re-fletirmos sobre o que farí-amos se estivéssemos em qualquer cargo público ou privado em que tivéssemos autonomia para definir-mos o sucesso de qual-quer iniciativa alheia. Será que nos renderíamos a um suborno ou propina, ou seríamos extremamente éticos na atividade? Eis uma grande questão, por-que estamos acostumados a criticar desde as grandes ações públicas até situações corriqueiras, como um sim-ples atendimento em uma recepção.

No entanto, nós mesmos não estamos acostumados a respeitar filas, faixa de pe-destres, faróis, vagas para portadores de necessidades especiais e tantas outras transgressões que deno-minamos serem bobagens e que estamos acima da obrigação de respeitá-las. Na verdade, o que fazemos o tempo todo é “pedirmos para dar um jeitinho” para sermos privilegiados, e às vezes, até remuneramos o

sucesso desta falta de ética de outrem.

Infelizmente, fechamos os olhos para a doença cultural das facilitações, propinas e subornos que em menor ou maior número e grau, só nos incomoda quando não somos beneficiados. Principalmente usurpando o direito do outro e menos-prezando o mandamento “Amar ao próximo como a ti mesmo”.

Eu seria hipócrita se ten-tasse me apresentar como perfeito, assim testemunho minha alegria em dizer que, há quase um ano, jamais poderia imaginar que você pudesse ler este texto, por um veículo religioso de gran-de importância para a comu-nicação da fé, menos ainda que eu pudesse tê-lo escrito. Conto que, por vários anos, vivi afastado da Igreja, na desculpa pela fé autônoma em Deus, e que não precisava de mais ninguém para inter-mediar meu amor por Ele.

Hoje, iniciando minhas atividades pastorais, digo que estou descobrindo dia-riamente o quanto estava enganado, e projetando minha autocegueira, na ten-tativa de buscar apascen-tar meu coração confuso. Estou aprendendo a cada dia o quanto é prazeroso poder me doar e participar ativamente das ações da

Igreja para o bem comum, diferente de antes.

Não ouso achar que vou ser perfeito, certo de que assim só houve e haverá o insuperável nosso Senhor Jesus Cristo, mas fico fe-liz em saber que melhoro um pouquinho a cada dia. Sentindo-me útil na vida da Igreja e desvendando meus olhos para transfigurar-me, pois tive o prazer de receber a correção fraterna de ir-mãos que se curaram muito antes de mim.

Como tantos que acabam de chegar à cidade, precisei tomar a iniciativa de buscar um acolhimento e graças a Deus encontrei nesta paró-quia. Diferente do que fala quem não participa da vida

religiosa, a religião católica está cada vez mais próxima e atenta aos fatos atuais e mostra uma nova forma de pregar a religião. Agora podemos, por exemplo, nos informar e comunicarmos com a Igreja, irmãos e inclu-sive com o Papa Bento XVI pela Internet.

Convido a todos que ou-trora participaram em ou-tra comunidade e acabam de chegar à nossa cidade, que tenham a iniciativa de fazer parte de uma pastoral e sintam a presença divina em sua vida, como eu a cada dia tenho sentido. Espero que você em breve descubra o prazer de conquistar, pela fé, a vivência real do sonho da felicidade.

Do desejo de transfiguração ao sonho da felicidade na fé!

Missa de Ação de Graças:

Aniversário de nascimento

Pe. Tito 15 de abril às 8h30

Capela Nossa Senhora

de Sion

Aniversário de nascimento

Pe. Paulo Afonso 18 de março

às 8h30Capela

São Judas Tadeu

Aniversário de Ordenação Sacerdotal Pe. Otacílio F. Lacerda

10 de abril às 19h Paróquia

Santo Antônio de Gopoúva.

08Voz Viva

Março 2012

Oasis Terapias – Todas as quartas-feiras,

das 14 às 18h. e sextas-feiras das 9 às 11h.

Av. Emílio Ribas, 757 - Gopoúva. Tel: 2408- 6815 - GISELE MOYA

ACUPUNTURA POPULAR

“ A família está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração”. (João Paulo II)

Culinária

Bolo com sementes de abóbora

PRESTIGIE NOSSOSCOLABORADORES.

ELES CONTRIBUEM NA EVANGELIZAÇÃO

Năo sabe o que fazer com as pilhas

usadas?Traga para a

secretaria da Paróquia Santo

Antônio de Gopoúva, que a Pascom

resolve.

AGENDA 21

Ingredientes

2 ovos1 xícara de leite2 xícaras de farinha de trigo1 xícara de açúcar1 colher (sopa) de fermento1/2 xícara desementes e fi bras deabóbora (bucho ou miolo de jerimum)

Modo de fazerBata no liquidifi cador o leite, o açúcar, as gemas, as sementes e as fi bras de abóbora. Despeje a misturado liquidifi cador em uma vasilha com a farinha de trigo e o fermento e misture bem. Acrescente as claras em neve e mexa levemente. Coloque a massa na assadeira untada. Asse em forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos.

• A Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo como base a qualidade da saúde pública oferecida aos seus cidadãos, clas-sifi cou o Brasil em 125º lugar no ranking mundial entre 191 países. Nessa lista, o País perde até para a Bósnia e Líbano e se iguala ao Egito.

• Dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) mostram que o gasto com saúde, no Brasil, representou 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, em 2007. Do total regis-trado, 58,4% foram gastos pelas famílias, 41,6% fi caram a cargo do setor público.

• Nos países desenvolvidos 70% dos gastos com saúde são cobertos pelo governo e somente 30% pelas famílias, segundo dados do IBGE.

Você Sabia?

CF 2012 - Fraternidade e Saúde Pública