jornal voz viva - agosto/2012

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Paróquia Santo Antônio de Gopoúva agosto / 2012 Ano VI - Nº 82 Semana Diocesana de Formação 50 anos do Concílio Vaticano II Página 6 Os sete pecados capitais Formação Catequética Página 7 Eleições 2012 O que saber? Fé e Cidadania Página 6 Conheça os patronos da JMJ “Vem e segue-me!” (Mt 19,21) Página 3

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Jornal Voz Viva - Agosto/2012

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Page 1: Jornal Voz Viva - Agosto/2012

Paróquia Santo Antônio de Gopoúva agosto / 2012Ano VI - Nº 82

Semana Diocesana

de Formação50 anos do Concílio Vaticano II

Página 6

Os sete pecados capitais

Formação CatequéticaPágina 7

Eleições 2012

O que saber?Fé e Cidadania

Página 6

Conheça os patronos

da JMJ“Vem e segue-me!” (Mt 19,21)

Página 3

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02Voz Viva

Agosto 2012

Pai, que Deus os ilumine para discernir entre o bem e o mal, o que Santifica ou não a Família...(Painel litúrgico)

Recados

Blog – http://peotacilio.blogspot.com

Editorial

Pe. Otacílio LacerdaPároco

Na história da humani-dade, cada tempo apre-senta suas sombras e lu-zes; desafios que clamam por respostas, e cremos que cada pessoa tem um papel inadiável e intrans-ferível para contribuir na escrita de linhas diferen-tes com matizes de espe-rança, que possibilitem o descortinar de uma nova realidade.

Nesta edição, aprofun-daremos um tema muito propício: a vocação. Re-fletiremos não apenas na tradicional abordagem (ministros ordenados, ministros não ordenados, vida consagrada...), mas vocação como responsa-bilidade na resposta que devemos dar ao chama-do de Deus, que espera que sejamos sinal de Sua presença na Igreja e no mundo.

Os diversos artigos pre-tendem colaborar, abrin-do o leque desta calorosa e necessária reflexão, re-avivando em nós a chama vocacional; vocação à santidade, como presença viva de Jesus em todos os âmbitos de nossa vida.

Deste modo, para que melhor possamos pro-fessar nossa fé, comu-nicando o esplendor da

verdade do Senhor e sua Boa Nova, se faz neces-sário que conheçamos a Doutrina de nossa Igreja, refletindo e vivendo os Mandamentos que o Pai nos deixou.

Viver a fé e manter vivo o esplendor da verdade que nos conduz no mun-do da política, sobretudo neste ano de eleições, é outro grande desafio que como cristãos não pode-mos nos omitir.

Não poderíamos dei-xar de ressaltar o sopro do Espírito que foi para nós a Semana Diocesa-na de Formação e o ECC (Encontro de Casais com Cristo). Momentos ines-quecíveis, iluminados e iluminadores, para que o esplendor da verdade do Senhor fosse notável, fortalecendo os compro-missos da evangelização de nossa Igreja na cida-de, revigorando nossas famílias.

Que as palavras do Apóstolo Paulo encon-trem acolhida em nosso coração: “Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, e renovai o vosso espírito e a vos-sa mentalidade. Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em ver-

dadeira justiça e santida-de” (Ef 4,22-23).

É preciso renunciar e despojar o homem velho que habita em nós, e as-sim, renovados e reves-tidos de Cristo, sejamos homens novos, criaturas novas, criados à imagem de Deus, revelando sua face no mundo.

Nossa vocação é ser luz do mundo. Portanto, nossos pensamentos, pa-lavras, atitudes, deverão ser sempre a expressão desta bela verdade, so-mente assim viveremos a vocação no seu sentido mais amplo e verdadei-ro, como Deus espera de nós, ordenados ou não, na Igreja ou fora de suas paredes.

O esplendor da verdade nos conduz

6º Jantar da Capela Nossa Senhora de Sion

15 de agosto das 19 às 21h30

Rua Dona Antônia, 758 - Gopoúva

Cardápio: talharim, nhoque, arroz, feijão, frango assado, maionese e saladas

R$

15,00

Criança

até 06 anos

não paga

Pastoral da CriançaEquipe

Olá amigos, paz e bem a todos!

Venho neste mês falar um pouquinho sobre uma de nos-sas crianças acompanhadas, que é o Luiz Fernando, um garotinho que teve uma defi-ciência ao nascer, o que com-prometeu seu desenvolvimento físico e mental. Portanto não anda, não fala e também usa fraldas, o que para a família é muito difícil. Ele fará no próximo mês 6 anos e pesa 9.5Kg, estando, portando com desnutrição grave. Sua família, com muita dificuldade, cuida dele e de outro irmãozinho de 2 anos.A alimentação é precária. Pagam aluguel .

SolidariedadeA criança precisa também de

tratamento dentário urgente, mas isso só pode ocorrer se estiver sedada. Não está na escola, porque apesar de ter o encaminhamento, não há vagas nas escolas especiais. Portanto, a Pastoral da Criança acompa-nha e encaminha para alguns departamentos ou projetos do Município. Mas a verdade é que muitas vezes contamos mais com a solidariedade das pessoas. Por isso, peço se você puder ajudar de alguma forma esta criança a ter uma vida em abundância, seja em fraldas, alimentos, frutas ou mesmo uma ajuda profissional. Entre em contato com a Pastoral da Criança através da Secretaria da Paróquia Santo Antônio. Que Jesus abençoe a todos.

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03Voz Viva

Agosto 2012

“Quando tiveres algum aborrecimento e desgosto, lembra-te de Cristo crucificado e cala-te.” (São João da Cruz)

Leandro Rezende Albanez Alexandre Pereira Lopes

Pastoral da Juventude / Setor Juventude

A Semana missionária ou dia nas Dioceses como é conhecido, acontecerá no período de 17 de julho até 20 de julho de 2013. Nessa semana receberemos 3000 jovens estrangeiros em nossa Diocese, onde estão sendo preparadas várias atividades a níveis Diocesano, Forânios e Paroquiais. De acordo com a divisão realizada, nossa Paróquia receberá em torno de 80 jovens.

Para a Organização dessa semana o Setor Juventude de nossa Paróquia solicita, caso haja disponibilidade, a acolhida de um jovem ou a ajuda como voluntário em nossas atividades. Para tal se faz necessário o preenchi-mento da ficha ao lado e sua entrega nas urnas distribuí-das em nossas comunidades até o mês de setembro.

Porém sempre surgem algumas questões do tipo:

Como vou acolher um jovem estrangeiro na mi-nha casa se só falo por-tuguês?

O Comitê Diocesano para a Semana Missionária, está preparando um “vocabulá-rio” com as frases que mais serão usadas, além de cur-sos rápidos e práticos para famílias acolhedoras.

Eu trabalho o dia inteiro e não posso ficar acompa-nhando esse jovem?

O jovem ficará em tempo integral na Paróquia durante

Semana MissionáriaJMJ 2013 - Preparativos

Precisamos de Santos de Calça Jeans

A nos depararmos com os patronos da JMJ Rio 2013, vemos pessoas que ouviram o chamado de Deus, como narra São Mateus: “Vem e se-gue-me!” (Mt 19,21). São eles:

Nossa Senhora Apare-cida – Protetora da Igreja e das famílias

São Sebastião – Sol-dado e Mártir da Fé

S a n t o A n t ô n i o de Sant’anna Galvão

– Arauto da Paz e da caridade

Santa Teresa de Li-seux – Padroeira das Missões

Beato João Paulo II – Amigo dos Jovens

Um dos exemplos de vida voltada a Deus e ao Seu projeto é o Be-ato João Paulo II, que em seus 84 anos lutou pela vida, pelos jovens e principalmente pelo au-mento das vocações. Em

‘Santos de Calça Jeans’, texto atribuído ao Beato, o autor descreve sobre as dificuldades e os estilos de vida que o mundo impõe à juventude, mas lembra de que podemos sim ser “santos de calça jeans”.

Muitos dizem que a JMJ é um evento para ver o Papa, porém é onde muitos jovens des-cobrem sua vocação, muitos jovens se de-

param com um novo jeito de ser, percebem que pra ter uma vida vocacional não precisa entrar em um Semi-nário ou ir para um Convento, mas seguir nossa vocação seja em qual ambiente estiver-mos. Algumas pesso-as se espantam com o estilo de vida de certos jovens sem saber o que se passa na vida de cada um, às vezes no

grupo que esse jovem se encontra ele prega o evangelho, muitas vezes sem saber, melhor do que muitos que passam a maior parte do tempo na igreja.

Com esses pensa-mentos podemos tornar nossa Igreja uma Igreja jovem, onde teremos gente nova para dar con-tinuidade aos trabalhos pastorais e a proposta do reino de Deus.

Nome:

Endereço:

E-mail:

Comunidade:

Tel:( ) Família Acolhedora ( ) Voluntário

FICHA

Essa ficha após ser preenchida dever ser entrega nas comunidades.

Jornada Mundial da Juventude:“A JMJ como é conhecida é um grande encontro de Jovens de todo mun-

do em torno ao Vigário de Cristo. É um meio evangelizado a mais da Igreja, anunciando a mensagem de Cristo aos Jovens” (Beato João Paulo II). A JMJ ocorrerá em julho de 2013 na Cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com a pre-sença do Papa Bento VXI.

Semana Missionária: O que é?A Semana Missionária é um acontecimento Diocesano que proporciona

aos jovens peregrinos, ou seja, oriundo de outros países, a possibilidade de conhecer a vivência cristã brasileira e o trabalho social, cultural, da dioce-se de Guarulhos, trocando experiências e enriquecendo-se na fé.

Para ocorrer a Semana Missionário é importante que os jovens peregri-nos sejam acolhidos em um lar, por famílias hospitaleiras, calorosas e com afinidades nos valores cristãos e princípios éticos.

Além disso, os jovens estrangeiros poderão deixar sua contribuição para as diocese que visitar.

A Diocese de Guarulhos vai acolher os Jovens peregrinos?Sim. A Diocese de Guarulhos irá acolher 3000 Jovens de línguas espa-

nhola, portuguesa e inglesa que ficarão distribuídos pelas 37 Paróquias de nossa diocese.

A Paróquia Santo Antônio de Gopoúva vai acolher os Jovens peregrinos?Sim. A Paróquia irá acolher 80 jovens. Precisaremos para tanto de aproxi-

madamente 80 famílias que possam acolher estes peregrinos estrangeiros,

Semana Missionária: ObjetivosO encontro pessoal com Cristo que muda vidas; Experiência universal da

Igreja Católica como um mistério de comunhão; Redescoberta da vocação batismal por jovens chamados a serem membros ativos da Igreja, tornando – se eles próprios evangelistas e missionários do mundo moderno; Redes-coberta do Sacramento da Reconciliação e na centralidade da Eucaristia; Forte impulso da Pastoral da Juventude tendo como base:

1. Mensagem do Santo Padre, localizando os aspectos essenciais da fé;2. Cristo-centrismo, que leva a um encontro pessoal com Cristo;3. Dimensão eclesial e sacramental; 4. Dimensão vocacional (sacerdócio, vida consagrada casamento); 5. Novo impulso de fé, esperança e caridade para toda a comunidade

eclesial do país de acolhimento; 6. Engajamento dos jovens em favor da unidade dos cristãos;

Quero hospedar um jovem peregrino em minha casa: Como eu faço? É importante para hospedar os jovens peregrinos cumprir os requisitos

necessários definidos pela Diocese:1 – Oferecer hospedagem e café da manhã;2 – Levar e buscar os jovens nos locais de acolhida, nas paróquias e even-

tos forâneos e diocesanos (se possível possuir carro);3 – Participar de encontros e eventos de preparação e formação em sua

paróquia e a nível diocesano.Cumprindo esses requesitos preencher a ficha abaixo e depositar nas

urnas na Paróquia Santo Antônio Gopoúva ou nas Capelas São Judas Tadeu e Nossa Senhora de Sion.

Quero ser um jovem voluntário durante a semana missionária: Como faço?Possuir a idade mínima de 16 anos e disponibilidade durante os dias da

Semana Missionária. Para maiores informações sobre a Semana Missionária: [email protected]

as atividades, ele só precisará de um lugar pra dormir e se banhar durante a noite.

Não sou jovem, mas queria muito ajudar.

Como diz Jesus aos seus discípulos: “A messe é gran-de, mas os operários são poucos.” (Mt 9,37), logo toda ajuda é válida.

Vou ficar fazendo o que na paróquia se só falo por-tuguês?

Além de ter várias tarefas

durante as atividades o con-vívio com jovens de outros países e outras culturas nos proporciona um crescimento incrível. Sem contar que os voluntários não estarão so-zinhos e sim acompanhados por pessoas que facilitarão essa comunicação com os peregrinos.

Precisamos de Santos sem véu ou batina.

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se “lascam” na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos mo-dernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade in-serida em nosso tempo.

Precisamos de Santos com-prometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santi-

fiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que se-jam internautas, que escutem mp3 player.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos soci-áveis, abertos, normais, ami-gos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.

Patronos da JMJ

Qualquer dúvida entre em

contado com o Setor Juventu-

de pelo e-mail: jmjsantoanto-

[email protected]

Page 4: Jornal Voz Viva - Agosto/2012

04Voz Viva

Agosto 2012

Júlia VanícolaAcolhimento

É noite, Senhor!… Quanta miséria e quanto violência no mundo de hoje...Até parece que quanto mais se efetiva o progresso material, menos humanos nos tornamos. Por vezes temos a sensação de que não adianta: a vida é assim mesmo, não há mais o que fazer, o mundo está perdido. É nestes momentos , Senhor, que é bom subir a montanha, na esperança de entrever uma luz: a mesma luz que se es-gueira entre nuvens no Monte Tabor, mas que resplandeceu em todo fulgor na vossa Res-surreição. Por ela temos a certeza de que o mal jamais vai superar o bem e que as trevas

“O estudioso é aquele que leva aos demais o que ele compreendeu: a Verdade.” (Santo Tomás de Aquino).

Reflexão

Luz

sempre irão ceder seu lugar à luz. Obrigado por mais este gesto de amor. Vós sois mesmo

grandioso: transformais até as derrotas em vitórias e as trevas em luz.

Guilherme Wiltenburg e Gustavo Wiltenburg

Coroinhas

Quando tínhamos 4 anos de idade, morávamos em um prédio, na Rua Mário, Go-poúva.Todos os domingos, meu irmão e eu corríamos até a grade da garagem do prédio; porque tinha uma pessoa, que sempre nos via, parava e brincava conosco. E nos convidava para irmos à missa. Também nos per-guntava :

- Vocês não querem ser coroinhas ?

E nós nem sabíamos ao certo o que ela dizia,mas res-pondíamos :

- Sim, nós queremos.E assim, por meses, estes

nossos encontros através da grade, com aquela pessoa se repetiam. Nem sabíamos o nome dela....

Cinco anos se passaram. Um dia, meu irmão, minha mãe e eu estávamos na missa durante a semana; fomos convidados, pela coordena-dora dos coroinhas, a Nona-ta, a fazermos parte da sua equipe .

Ficamos muito contentes. Aceitamos e nos tornamos coroinhas, orientados por Nonata e Padre Otacílio.

E lembra-se da pessoa que quando, nós tínhamos 4

anos, sempre nos convidava ? Um dia após servirmos o al-tar: descobrimos quem era.

Ela veio conversar com minha mãe e disse :

- E os meninos como es-tão? Eu não os vi mais !

E minha mãe respondeu :- Sim, ministra Isabel, os

meus filhos são os dois coroi-nhas, que serviram o altar ao seu lado.Você não se lembra que os convidou, há 5 anos, quando passava na frente de casa !

E então a ministra Isabel ficou tão emocionada que seus olhos encheram de lá-grimas.

A ministra Isabel foi o ins-trumento escolhido por Deus para nos chamar.

Este ano na Páscoa, fez 3 anos que somos coroinhas.

Servir o altar, para nós é como se estivéssemos servin-do o próprio Jesus.

Por isso, o fazemos com muito orgulho e respeito.Sabemos que jamais esque-ceremos estes momentos e agradecemos a Deus por esta oportunidade.

Gostaríamos de terminar este depoimento, lembrando uma frase que o Padre Ota-cílio disse em uma de nossas reuniões:

“O coroinha deve servir sempre, com prontidão, luci-dez e amor.”

Uma história de vida: O chamado

a ser coroinha

Depoimento

Foto: Divulgação/Unidosnafe.com.br

Benedita FernandesMinistro - São Judas

Queridos leitores, princi-palmente os jovens, dia 26 de julho comemorou-se o Dia da Avó. E como é bom ter avó. Apesar de, atualmente, as novas vovós serem senhoras cada vez mais novas, não podemos esquecer das vovós com mais idade. Todo cui-dado, amor e valorização são importantes.

Homenagem

Vovó: mãe duas vezesAs vovós jovens têm energia

para correr e brincar com os netos. As mais idosas nem tanto, mas todas são dignas de muito respeito. Ame enquanto é tempo.

Ser avó é ser mãe duas ve-zes. O amor para com o neto é muito grande e o sentimento é de cumplicidade com aquele pequeno ser. Você deixa de ser a educadora para ser a cúm-plice da criança.

Deus abençoe a todos.

Cesar OrnelasProfessor

“Um segredo. - Um segredo em voz alta: estas crises mun-diais são crises de santos. Deus quer um punhado de homens “seus” em cada atividade hu-mana. - Depois... “pax Christi in regno Christi” - a paz de Cristo no reino de Cristo.”(São Josemaría Escrivá: Caminho, ponto 301)

O Evangelho é claro: os dis-cípulos de Jesus são chamados a serem como luz. Os primeiros

teólogos, conhecidos como “Pa-dres da Igreja”, comparavam Jesus ao Sol – origem de toda luz e de toda vida- e os cristãos à Lua, graças a sua capacidade de refletir a luz do Sol em meio à escuridão da noite.

Nossa missão, vocação ou chamado, é a de refletirmos a luz que recebemos de Cristo, mesmo diante de um mundo imerso em uma profunda crise de sentido, uma verdadeira “crise de santos.”

Ser cristão, significa perten-cer plenamente a Cristo, levar

uma vida nova e ser reconhe-cido pelo amor nutrido pelo próximo. Significa dar a vida por fidelidade a Ele.

A Igreja não é, nunca foi e nunca será uma comunidade de santos, de homens e mulheres perfeitos, sem defeitos ou vacila-ções. A Igreja é sim uma comu-nidade de homens e mulheres chamados à santidade.

Um santo de nosso tem-po, São Josemaría Escrivá, recorda-nos que a santidade não é uma busca exclusiva de religiosos e clérigos, mas deve

ser vivida plenamente por to-dos aqueles (as) que queiram buscar verdadeiramente a Cristo: “Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito.” (Mt 5, 48).

No relacionamento com os filhos e amigos, nos pequenos afazeres cotidianos, no traba-lho, nas dificuldades do Lar... o católico tem diante de si um campo infinito para semear a luz de Cristo, luz verdadeira, que não se apaga.

O mundo moderno precisa de homens e mulheres que

estejam “alicerçados com fir-meza na fé em valores morais e orientações profundas.” Pesso-as que olhem para o futuro sem desconfiança. Que mantenham a esperança no mundo, (porque Deus nunca o abandonou!), e que acreditem na possibilidade de preenchê-lo com o espírito de Cristo. Pessoas que tenham projeto de vida e compromisso firmes. E que a exemplo de Santa Maria não tenham receio de se entregarem livremente ao mistério do amor e da miseri-córdia cristã.

Projeto de Vida e Compromisso

“Vós sois a luz do mundo...” (Mt 5,14)

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05Voz Viva

Agosto 2012

“Pouco importa quanto fazes, o que importa é quanto amas.” (Santo Agostinho)

Natália FontenelePascom

Preparando-nos para a Jornada Mundial da Juven-tude, que ocorrerá no Rio de Janeiro, nada melhor do que abordar a vocação dos jovens e a sua responsabilidade de ser católico em todos os lugares.

A carta de Paulo aos Efé-sios (Ef 4,30-5,2) nos adverte que ser católico é vivenciar o homem novo que o cris-tão adquiriu no dia do seu batismo e assim assumir o compromisso feito com Cris-to: o de ser discípulo d’Ele. Quando batizados nos tor-namos morada do Espírito Santo, e assim pedras vivas com as quais é construída a Igreja. O Espírito Santo, que é o amor de Deus, é como a seiva na videira, sem a qual ela morre e não produz os frutos. É também como fogo que aquece e ilumina, asse-gurando a luz necessária em nossos caminhos.

Todo cristão tem uma vo-

cação, um dom ou um caris-ma, na Igreja podemos ver a pluralidade de vocações. A vocação é um chamado de Deus que foi designado desde o ventre materno. Há a necessidade de despertar novos carismas, com o obje-tivo de criar uma comunidade evangelizadora e servidora, como Cristo, para que sejam supridas as necessidades materiais e espirituais.

Ser discípulo, portanto, é ser imitador de Jesus Cristo, o que requer dos católicos atitudes concretas. Jesus é a Palavra, mas Ele é também Vida, e ser vida em Jesus é ter atitudes de bondade, de compaixão, de perdão, de amor, tendo n’Ele o modelo de vida.

Ser jovem não é sinônimo de imaturidade na vida reli-giosa, já que Jesus escolheu seu discípulo mais jovem para ser intitulado “o discí-pulo amado”, demonstrando que Jesus ama os jovens e acredita neles. Atualmente a caminhada do jovem cristão

é desafi adora, já que requer um comprometimento e fi -delidade a Ele, assim como os primeiros discípulos o foram.

Então a Jornada Mundial inicia através de mudanças e amadurecimentos internos para resultar em atos con-cretos: que os jovens cristãos possam ser exemplos para que os demais encontrem Jesus. Assim, atuando como verdadeiros condutores da Palavra, cumprindo sua mis-são vocacional.

Essa responsabilidade dos jovens serem verdadeiros discípulos foi enfatizada pelo Papa Bento XVI no ano de 2007, em visita ao Brasil, como pode ser visto no trecho a seguir: “[...] não desperdi-ceis vossa juventude. Não tenteis fugir dela. Vivei-a intensamente. Consagrai-a aos elevados ideais da fé e da solidariedade humana. Vós, jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da huma-nidade, como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrá-

rio: vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo

o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfi -gurada.”

A vocação de ser católico em todos os lugaresComprometimento

Sentido da vidaSidney VitorinoPascom

Muitas pessoas, se não todas, mesmo que por alguns instantes, colocam-se a pen-sar o verdadeiro sentido da vida. De onde vêm, para onde vão, qual seria sua missão?

Várias delas acalmam seu coração através da fé, crendo em Cristo, vieram como fruto do amor familiar e o divino sopro do Espírito Santo, dar continuidade e zelar pelas obras de Deus, enquanto ou-tros quase que enlouquecem por não encontrarem nem em si, ou em qualquer outro lugar as respostas para estes mistérios.

Este é o verdadeiro sentido da fé, acreditar sem ver, sem tocar, na confi ança e espe-rança de algo maior e melhor por vir. “Façam tudo sem murmurações e sem críticas, para serem inocentes e ínte-gros, como perfeitos fi lhos de Deus que vivem no meio de

gente pecadora e corrompida, onde vocês brilham como as-tros no mundo, apegando-se fi rmemente à Palavra da vida.” Desse modo, no Dia de Cristo, eu me orgulharei de não ter corrido ou me esforçado em vão. E mesmo que meu sangue seja derramado sobre o sacri-fício e sobre a oferta da fé que vocês têm, eu fi co contente e me alegro com todos vocês”. (Filipenses 2:14-17)

A todos paira um questiona-mento: Se sua presença é fato, será ela também notada?

Todos em suas vidas so-ciais, profi ssionais, familiares e principalmente religiosas ins-piram-se e inspiram alguém. Vale então refl etir, qual seria a minha maior inspiração, se na verdade tenho tentado imitar a Cristo, se com meu esforço sou capaz de tornar-me alguém inspirador e imitável.

Coloquemo-nos a pensar se sou digno de ser imitado por quem vem depois. Meus fi lhos, sobrinhos, irmãos, amigos,

vizinhos, parentes, sucessores, parceiros no trabalho e muitas vezes aprendizes sedentos de exemplos. Avaliemos se meu comportamento me alegraria se o recebesse igual de outra pessoa.

Segundo o Papa Bento XVI na Carta Apostólica – Porta Fidei a renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de facto, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de ver-dade que o Senhor Jesus nos deixou. Por isto é impreterível e inadiável neste momento descobrirmos em nós o sentido de nossa própria existência de vida.

Necessitamos olhar para dentro de nossos corações e pensar que tipo de sentimen-tos brotam dentro dele e fazê-lo solo fértil para a palavra e obra do senhor, fi tar nossas famílias em nossas casas e avaliar quão bom que estão

sendo os exemplos, o amor, carinho e respeito que nos tratamos, atentarmos em nossa vida em profi ssão e co-munidade e deixar desabro-char nossos dons e talentos.

Várias áreas da ciência como as da economia, biolo-gia, do direito, psicologia entre outras afi rmam e confi rmam que o homem como indiví-duo é dependente e necessita viver em comunidade e em interação, que é impossível a existência e continuação da espécie. Também várias delas pregam a necessidade de um comportamento ético, que respeite sempre os direitos mínimos contitucionais, de saúde e vida.

Diante desta exposição sugiro nunca pararmos de refl etir a respeito de “minha conduta”, se assumo res-ponsabilidades, ou se fujo delas. Se me reconheço como ser dependente e ao mesmo tempo imitável uma vez que outros dependem de mim, ou

se vivo para a exploração das riquezas naturais, do mundo e de outrem.

Talvez o maior desafi o não seria descobrir para que vim, de onde vim e para onde vou. Acredito que o maior então é reconhecer e assumir a res-ponsabilidade de o que vou fazer com o que já me deixa-ram, como será meu compor-tamento inspirador para os que vivem ao meu redor e que frutos poderão ser colhidos no futuro com minha presença no agora?

Tantos se escondem atrás de outras pessoas, adiam o assumir de sua participação ativa e culpam os outros pelos males do mundo. Precisamos através de nossas obras prati-car a nossa fé, encontrar nos-sa vocação e darmos exemplo não de pessoas perfeitas, mas de pessoas conscientes de que é possível e necessário fazer alguma coisa boa, por mim e por meu irmão. E é agora e não depois.

FAMÍLIAESCOLA

TRABALHOIGREJA

TRABALHOSOCIEDADE

Page 6: Jornal Voz Viva - Agosto/2012

06Voz Viva

Agosto 2012

“ Quem ama, faz sempre comunidade:não fica nunca sozinho.” ( Santa Tereza de Jesus)

Bernadete MoriscoPastoral da Acolhida

Celebrando os 50 anos do Concílio Vaticano II, que fez a necessária atualização da Missão da Igreja, para fazê-la cumprir sua essência que é evangelizar, nós, Povo de Deus das quatro Foranias de Guarulhos, fomos agraciados com a Semana Diocesana de Formação.

Em meio a orações, louvo-res e grande espiritualidade, sob o lema “A vida floresce onde a Pastoral acontece”, à luz da Palavra de Deus e dos ensinamentos da Igreja, conhecemos um pouco do contexto histórico em que se deu o Concílio, e alguns documentos resultantes do mesmo.

Vimos que na década de sessenta, o mundo avançava econômica, cultural, política e cientificamente, ameaçando as verdades da Igreja, até en-tão solidificadas. No período pós Segunda Guerra, a Igreja passava por dificuldades, pois Deus e a Religião eram colocados em segundo plano por muitos.

E foi neste contexto con-turbado e plural que o Papa João XXIII, confiante na as-

sistência do Espírito Santo, propôs um diálogo ecumê-nico, aberto às mudanças da modernidade. Com o seu falecimento, o Papa Paulo VI deu sequência e finalizou as sessões do Concílio.

Dentre os tantos frutos do Concílio, alguns nos foram apresentados:

A “Lumen Gentium” (LG) - Luz dos Povos - dividida em oito capítulos, começa afir-mando que Cristo é a luz da humanidade e a Igreja existe em função d’Ele.

A Igreja nasce da San-tíssima Trindade, com ela vive e para ela caminha; faz parte do Projeto Divino para salvação da humanidade, devendo favorecer, através da vida em comunidade, das Escrituras, da Eucaristia e dos Sacramentos, o encon-tro entre o povo e Deus, na pessoa de Jesus, pela força do Espírito.

A LG enfatiza que todos somos chamados por Deus, cada um ao seu modo, pela graça do Batismo, para em diferentes ministérios servir ao seu povo. A hierarquia da Igreja é necessária, mas deve ser um serviço, sem sufocar o sopro do Espírito, deve discernir o melhor caminho

a seguir. Ressalta a importância

dos leigos que têm a missão profética de testemunhar Jesus e anunciá-lo para a humanidade.

Uma novidade deste do-cumento é afirmar que não apenas os católicos, mas tam-bém os demais cristãos e toda a humanidade constituem o Povo de Deus, e, portanto, indistintamente chamados a uma vida santa.

Neste sentido, a LG lem-bra que santidade não pode ser confundida com atitude de alienação, mas deve ser vivida concretamente no co-tidiano. É na vida pessoal e comunitária, na família, nas relações de trabalho, que a santidade deve acontecer. Um dos passos importante neste caminho de santidade é o testemunho de unidade: “pelo seu testemunho a Igreja torna presente (visível) o Au-sente (invisível) Jesus”

A Igreja a partir da LG tem um novo olhar sobre si mes-ma; sobre sua relação com Deus e com os homens, re-descobrindo seu papel como sinal do Reino.

A ela cabe a missão de proclamar a Boa Nova, des-pertando nos homens de boa

vontade o desejo de construir uma sociedade fraterna aqui e agora, fiel aos ensinamen-tos de Cristo, sem perder de vista que a plenitude do Reino somente se dará na eternidade.

A LG finaliza reconhecendo a Virgem Maria como modelo de cristã e de evangelizadora, sinal do que seremos na gló-ria de Deus.

A “Dei Verbum” (DV) - reve-lação divina - Através das Es-crituras, Deus fala conosco, portanto, a Palavra deve estar em nossas mãos para estudo, compreensão, pesquisa...; em nosso coração para escuta, oração, celebração, gratidão, conversão...; e deve estar em nossos pés, levando-nos a anunciar, denunciar, profe-tizar, agir...

Com a “Gaudium et Spes” (GS) - a carta magna da pastoral social - vimos que a Igreja compreendeu a neces-sidade de se colocar diante dos desafios e apelos apre-sentados pelo mundo moder-no, voltando à origem de sua missão: cuidar e conduzir o rebanho que o Senhor lhe confiou.

A Igreja caminhando com o povo deve ajudá-lo a tornar a sociedade mais justa e fra-

terna, anunciando o Projeto salvador do Pai e denuncian-do tudo que a Ele se opõe; através dos seus ensinamen-tos, propiciar a compreensão de que todo avanço, embora necessário e salutar, não deve jamais levar o homem a prescindir de Deus, fazendo a justa relação entre fé e vida.

O sentido de toda ação é a fé no Cristo Ressuscitado, que nos revela o Amor do Pai, nos ensinando que só na vivência do Mandamento do Amor seremos capazes de construir o mundo novo querido por Deus para todos nós.

Concluindo, vimos que embora 50 anos passados, o Concílio Vaticano II é atu-alíssimo, e inegavelmente um novo Pentecostes para a Igreja, que deve continuar empenhada em vencer os de-safios do mundo contemporâ-neo, fiel ao sopro do Espírito e assim cumprir sua missão irrevogável de evangelizar, de levar a luz do Ressuscitado a todos os povos.

“A Igreja existe em função do Reino, para anunciá-lo, antecipá-lo em si mesma, reconhecê-lo atuando fora dela.”

Semana Diocesana de Formação: um sopro do Espírito50 anos do Concílio Vaticano II

“A vida floresce onde a pastoral acontece”

ELEIÇÕES 2012 – O que saber? Laurindo Vanícola Equipe Fé e Cidadania

2012 é um ano de eleições municipais, onde eleger-se-á prefeito e vereadores. Na cidade de Guarulhos são 7 candidatos para prefeitos (1 vaga) e 1109 para vereadores (34 vagas). Nes-ta edição apresenta-se uma série de pequenos textos informativos que é de suma importância, para que todos sejam eleitores infor-mados e conscientes, partícipes e educados politicamente, isto é, cidadãos portadores de invejável cidadania.

PRIMEIRO TURNO – Como já é do conhecimento de todos, ocorrerá no primeiro domingo do mês de outubro, dia 07 das 8h ás 17h.

SEGUNDO TURNO – Ocorre nos municípios com mais de 200.000 eleitores (Guarulhos, por exemplo) se nenhum dos candidatos a prefeito obtiver a maioria dos votos válidos (50% + 1). Caso isso ocorra, a data para nova eleição é no último domingo de outubro, dia 28, com os dois candidatos mais votados.

PARA SER CANDIDATO – Qualquer pessoa poderá sê-lo desde que cumpra as condições de elegibilidade: nacionalidade brasileira (em certos casos pode ser naturalizado); pleno exercício dos direitos políticos; alistamen-to eleitoral (dos l6 aos 18 anos é opcional e a partir dos l8 anos, obrigatório); domicílio eleitoral na circunscrição; filiação par-tidária (com um ano antes da

eleição) e idade mínima para o cargo em disputa (18 anos para vereador e 21 para prefeito).

PARA SER ELEITO - O pre-tenso candidato deverá ser apro-vado na Convenção Partidária; então, até o pedido de registro no Cartório Eleitoral, será um pré-candidato, cumprindo os preceitos legais de Registro de Candidatura; adquirir o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) do candidato; abrir conta bancária e obter os recibos eleitorais; aí é que se inicia o período de Campanha Eleitoral (iniciou-se no dia 06 de julho para aqueles que já tiverem em ordem o seu registro);

CAMPANHA – Campanha fora das regras eleitorais deverá ser denunciada, como propaganda

extemporânea, compra de votos, promessas de troca de favores pelo voto, etc.

PARA PREFEITO – (eleições majoritárias) Será eleito o can-didato que obtiver a maioria dos votos válidos, não computados os brancos e nulos (art. 3º). E nos municípios com mais de 200.000 (duzentos mil) eleitores, se nenhum candidato a prefeito alcançar maioria absoluta, haverá segundo turno no último domingo de outubro com os dois candida-tos mais votados (art.2º §2º).

PARA VEREADOR – (eleições proporcionais) Serão eleitos os mais votados no Partido ou na Coligação, desde que suas siglas tenham conseguido atingir um quociente partidário (soma dos votos válidos dados ao candi-

dato e/ou à legenda partidária) suficiente para ter atingido o quociente eleitoral (divisão dos votos válidos – não conta nulos e brancos – pelo número de cadeiras em disputa) e consiga obter ao menos uma cadeira na Câmara. Contam-se como votos válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscri-tos (a urna pode trazer candida-tos que não mais podem disputar e se estes forem votados, será desconsiderado o voto dado) e às legendas partidárias (art.5º).

Fonte de consulta – “De Olho nas Eleições 2012” – Regras Básicas para uma Campanha Dentro da Lei – Marlon Lelis de Oliveira – José Maria Editores – Guarulhos/SP.

Fé e Cidadania

Page 7: Jornal Voz Viva - Agosto/2012

07Voz Viva

Agosto 2012

“Nunca perca de vista o seu ponto de partida.” (Santa Clara de Assis)

Luzia ChacimLiturgia

Amados(as) Irmãos e Irmãs, o próprio do cristão é amar, portanto, devemos respeitar a vida em todos os sentidos. O amor para consigo mesmo permanece para fazer respeitar o seu próprio direito à vida.

A vida e a saúde física são bens preciosos, confiados por Deus. Temos a obrigação de cuidar desses dons, tendo em conta as necessidades alheias e o bem comum.Caberá à vir-tude da temperança manter tudo o que fizermos sob con-trole.O nosso corpo é templo de Deus e não deve ser violado por uso de drogas e outros vícios que atentem contra o quinto mandamento.

Em duas palavras solenes, o quinto mandamento ordena: “Não matarás.” (Ex. 20, 13

A Aliança entre Deus e a humanidade é entretecida de referências ao dom divino da vida humana e à violência assassina do homem .É erra-do desejar o mal àquele que mereça punição, mas é correto impor-lhe uma correção.Todos somos responsáveis por nossa própria vida diante de Deus, nosso único e verdadeiro So-berano.

O Antigo Testamento consi-derou sempre o sangue como

O quinto mandamento - “Não matar” A vida é um dom precioso e divino.

um sinal sagrado da vida . E este ensinamento é válido para todos os tempos.

Jesus, que veio aperfeiçoar o Antigo Testamento, con-feriu novo alcance ao quin-to mandamento com estas palavras:”Vocês ouviram o que foi dito aos antigos:”Não mate!Quem matar será conde-nado pelo tribunal.”Eu, porém, lhes digo: todo aquele que fica com raiva do seu irmão se tor-na réu perante o tribunal.” (Mt 5, 21-22 )

No Sermão da Montanha, o Senhor lembra o preceito: «Não matarás» (Mt 5, 21) e acres-centa a proibição da cólera, do ódio e da vingança.Mais ainda:Cristo diz a seu discípulo que ofereça a outra face (Mt 5,22-26.38-39), que ame os seus inimigos.(Mt 5, 44). Ele próprio não Se defendeu e disse a Pe-dro que deixasse a espada na bainha. (Mt 26, 52 )

A Igreja nos ensina que toda vida humana, desde o momen-to da concepção até a morte, é sagrada, porque foi querida por si mesma à imagem e à semelhança do Deus vivo e Santo. Por isso, é inadmissível qualquer ofensa a este Man-damento.

Então, o que nos manda o Quinto Mandamento da Lei de Deus?

“Ele é o mandamento cen-

Formação Catequética

Os sete pecados capitais

Aline Ribeiroe Natália YaraCatequista

Neste mês, inauguramos em nosso jornal a coluna “Formação Catequética”, que tem como objetivo a reflexão e discussão de temas relevan-tes da Fé e da Igreja Católica Apostólica Romana. Aborda-remos assuntos de maneira didática para a efetiva com-preensão do leitor, e tais te-mas serão discutidos ao longo de uma série de matérias.

Iniciamos as atividades dessa coluna discutindo os Sete Pecados Capitais. A cada mês um Pecado Capital será fruto de reflexão. Hoje, porém, não nos debruçaremos sobre um pecado específico, mas buscaremos introduzir tal temática para alimentar as próximas discussões.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, pecado é uma falta contra a razão, a ver-dade, a consciência reta. É uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens (Catecismo da Igreja Católica n.1849, p.495). Por meio da citação anterior, percebemos que o pecado é um atentado contra a obediência a Deus e leva nossos corações a um lugar cada vez mais distante d’Ele.

Tendo em vista o primeiro pecado, aquele praticado por Adão e Eva, ainda no Éden, notamos que pecado é um desejo de valorizar cada vez mais nossa vontade e amar mais a nós mesmos do que a Deus. Assim, podemos dizer que o pecado chega a ser o desprezo ao Criador, como afirma Santo Agostinho (De Civitate Dei, 14, 28).

A Bíblia nos atenta à gran-de variedade de pecados que nos rodeiam constantemen-te, são as chamadas “obras da carne”, segundo a carta de São Paulo aos Gálatas (Gl 5, 19-21). A primeira carta de São João aconselha que cada pecado seja avaliado segundo sua gravidade e, dessa maneira distingue o

pecado mortal e o pecado vienal. O primeiro, segundo o Catecismo da Igreja Católica, destrói a caridade no coração do homem por uma infra-ção grave da Lei de Deus. O segundo ofende e fere, mas deixa subsistir a caridade. (Catecismo da Igreja Católica n.1855, p. 497)

O pecado gera o vício e, por essa razão, o indivíduo que o comete tende a repeti-lo diversas vezes. Tal tendência acaba corrompendo e obscu-recendo a noção de Bem e Mal que existe em cada pessoa. No entanto, mesmo que o pecado obscureça a avaliação do que pertence ao Bem ou ao Mal, ele não destrói de maneira completa o senso moral.

Tais vícios podem estar ligados aos pecados que ge-ram outros pecados. A esses é dado o nome de Pecados Capitais, que será o foco da primeira série de matérias dessa coluna.

Segundo o Pe. Eliano, da Fraternidade Jesus Salva-dor, os Pecados Capitais são os pais de outros pe-cados e seriam buscas de-sordenadas por algo. Essa busca desordenada criaria a desordem. São essas más tendências que temos que combater em nosso cora-ção. Pe. Eliano afirma ainda que na sociedade atual as pessoas são tentadas e até mesmo formadas para fazer tudo aquilo que pensam e desejam. (Citação retirada da coluna Formação. Portal da Comunidade Católica Canção Nova, 10/03/2010). A falta de equilíbrio na con-duta humana é que nos leva a cometer esses pecados.

Os Pecados Capitais são sete: Soberba, Avareza, Inve-ja, Ira, Luxúria, Gula e Pre-guiça. Nos próximos meses, essa coluna se encarregará de discutir cada um desses Pecados. Logo, todos nós te-remos um conhecimento mais aprofundado e poderemos identificar como tais vícios se fazem presentes em nossas vidas e, assim, combatê-los, como cristãos seguidores de Cristo.

tral. Não proíbe apenas atentar contra a vida do outro; conde-na também qualquer sistema social que, pela opressão e exploração, reduz o povo a uma condição subumana, levando-o à morte prematura. “Ele proíbe todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Caluniar, difamar, perseguir, explorar, vingar-se,odiar, guardar rancor,desejar o mal, insultar, escandalizar, suscitar a inimizade, tam-bém são atitudes pecaminosas contra o mandamento.Bem como matar voluntariamente um ser humano inocente,quer seja por homicídio, suicídio, eutanásia,violência, guerra ou aborto.

Concluindo, amados irmãos e irmãs, se aprendermos a amar como Deus nos ama, a perdoar por sua infinita miseri-córdia, a respeitar a sacralida-de da vida, não violaremos nem atentaremos contra o quinto mandamento, ou seja, agra-deceremos pelo maior presente de Deus a toda humanidade: a vida!

Fontes de pesquisa: Catecismo da Igreja

Católica // Bíblia Sagrada Pastoral//

Os Mandamentos -(Dom Hilário Moser)

Quinto mandamento - Prof .Felipe Aquino

Os Dez Mandamentos

Profissão e Profissionais

O dízimo na comunidadeDízimoEquipé

O Dízimo tem fundamenta-ção bíblica, e sua prática, além do sentido espiritual, garante os serviços na Igreja, e também sua conservação.

Todo cristão deve se cons-cientizar da importância do dízimo em sua vida, como reco-nhecimento dos dons recebidos de Deus. Tudo que possuímos pertence a Deus. Não temos ne-nhum domínio sobre as nossas posses. Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro. (Mt 6,19-24:

2Cor.8,5) Nossas contribuições são para a promoção do Reino de Deus, especialmente para a obra da Igreja local, e a dis-seminação do Evangelho pelo mundo, (1Cor 9,4-14: Fl4,15-18: 1Tm 5,17-18) ajudar aos necessitados, tanto na parte material, quanto espiritual.

O Dízimo é uma bênção para aquele que cumpre a Lei de Jesus: Amar a Deus e aos irmãos! É nesse desprendi-mento que nos aproximamos do irmão, nos solidarizamos com ele, partilhamos alegrias e sofrimentos, e, juntos cele-bramos a vida! Celebrar a vida

é se libertar da escravidão dos bens terrenos – o que provo-ca profundas mudanças no coração do cristão. Cristão dizimista consciente, é cris-tão livre e feliz!!! Livre porque rompe o elo do egoísmo! Feliz porque sabe partilhar!

Portanto, seja você tam-bém, um cristão livre e feliz! De todos os dons que receber, separe uma parte para o Se-nhor, através do seu dízimo.

Que essa experiência da par-tilha, faça você crescer sempre mais, no reconhecimento da bondade de Deus, e da fraterni-dade que Ele nos propõe.

Page 8: Jornal Voz Viva - Agosto/2012

08Voz Viva

Agosto 2012

Oasis Terapias Todas as quartas-feiras,

das 14 às 18h. e sextas-feiras das 9 às 11h.

Av. Emílio Ribas, 757 - Gopoúva. Tel: 2408- 6815 - GISELE MOYA

ACUPUNTURA POPULAR

“A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade”. (Papa Bento XVI)

Culinária

PRESTIGIE NOSSOSCOLABORADORES.

ELES CONTRIBUEM NA EVANGELIZAÇÃO

Bolo de cenoura com cobertura de brigadeiro de Nutella

Equipes Animação e Liturgia

No último dia 07/07/12, tivemos em nossa Paróquia Curso de Li-turgia e Canto Pastoral ministrado pela Equipe Diocesana de Liturgia. Agradecemos aos coordenadores, Caetana e Pe. Jair, a disponibi-

lidade de toda a equipe em nos proporcionar um dia riquíssimo em conhecimento e espiritualidade.

Agradecemos também a todos os agentes das pastorais que par-ticiparam do curso e que deram sua colaboração para que este acontecesse.

Deus abençoe a todos!

Curso de Liturgia e Canto PastoralAconteceu - Formação

Cobertura - ½ lata de leite condensa-do - 50 ml de leite - ½ colher de margarina - 1 colher de chocolate em pó - ½ copo de nutella

Modo de fazer: - Em fogo baixo colocar a margarina, após de derreti-da acrescentar o leite, leite condensado, o chocolate e a nutella. - Mexer até desgrudar da panela até ficar no ponto de brigadeiro.- Deixar esfriar e reserva

Bolo de cenoura - ½ xícara (chá) de óleo - 3 cenouras médias - 4 ovos

- 2 xícaras (chá) de açúcar - 2 ½ xícaras (chá) de farinha de trigo - 1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de fazer: - Bater todos os ingredientes no liquidificador, lembrando que o fermento é por último. - Colocar em forma redonda do tamanho de pudim. - Em torno de 45 minutos está pronto (o tempo é estimado, irá depender do forno).

Dica: -Deixar sempre em fogo bai-xo! - Depois do bolo frio, co-brir com a cobertura ao seu modo!

Enviado por Júlia Macedo