revista tela viva 131 - setembro 2003

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Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil pág. 20 ANO12131SETEMBRO2003 SET 2003 .................. 14 Congresso retoma debate sobre a TV digital brasileira MERCADO.................. 26 GW investe em sistema de gestão e pode abrir o capital EVENTO ........................ 30 Seminário mostra os desafios do setor de satélites Sempre na Tela Editorial. ............................................. .4 News. .................................................. .6 Scanner ............................................. .7 Figuras ............................................ .10 Upgrade. ......................................... .12 Making.of ...................................... .24 Agenda ........................................... .34 Acompanhe as notícias mais recentes do mercado wwwtelavivacombr Camcorders em foco Camcorders em foco Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil

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Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil�����������������������pág. 20

ano12nº131setembro2003

SET 2003 ..................14Congresso retoma debate

sobre a tV digital brasileira

MErcado ..................26GW investe em sistema de

gestão e pode abrir o capital

EvEnTo ........................30seminário mostra os desafios

do setor de satélites

Sempre na Tela

Editorial.............................................. .4

News................................................... .6

Scanner.............................................. .7

Figuras..............................................10

Upgrade...........................................12

Making.of........................................24

Agenda.............................................34

acompanhe as notícias mais recentes do mercadowww�telaviva�com�br

Camcordersem focoCamcordersem foco

Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil�����������������������

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editorialUma.reunião.inédita,.com.o.apoio.e.participação.de.Tela Viva,.aconteceu.no.último.dia.28.de.agosto.em.São.Paulo..À.mesa.sentaram-se.representantes.dos.radiodifusores,.das.

produtoras.independentes.de.TV,.das.produtoras.comerciais,.dos.engenheiros.de.televisão.e.dos.fornecedores.de.equipamentos.para.falar.de.um.tema.comum.a.todos:.a.excessiva.carga.

tributária.na.importação.de.equipamentos.profissionais.de.produção,.ou.seja,.dos.bens.de.capital.necessários.para.viabilizar.uma.indústria.brasileira.de.audiovisual.

Diferenças.à.parte,.é.um.problema.que.afeta.a.todos..E.afeta,.principalmente,.ao.País,.pois.o.Brasil.deixa.de.investir.em.um.parque.de.produção.que.poderia.torná-lo.mais.competitivo.não.

apenas.na.área.audiovisual,.mas.em.diversos.setores.da.economia.Do.lado.do.governo,.há.pouco.a.perder.e.muito.a.ganhar..Estes.equipamentos.representam.

quase.nada.na.balança.comercial.ou.na.arrecadação.de.impostos..Pior:.em.boa.parte.dos.casos.entram.no.País.pela.mão.do.contrabando..Ou.seja,.o.governo.já.não.vê.a.cor.desse.dinheiro..Além.disso,.tratam-se.de.equipamentos.sem.similar.nacional.e.sem.perspectiva.de.produção.

local,.devido.à.pouca.escala.de.produção.Como.contrapartida,.há.benefícios.enormes..É.uma.forma.de.enfrentar.a.crise.do.setor.de.mídia.no.País,.que.afeta.tanto.os.veículos.(emissoras).quanto.as.produtoras.independentes.e.de.pub-licidade.(e.ainda.toda.a.cadeia.de.valor,.laboratórios,.pós-produtoras,.agências,.locadoras...)..O.projeto.vai.também.ao.encontro.da.necessidade.de.geração.de.empregos..A.indústria.audiovi-

sual.produz.emprego.qualificado,.é.uma.indústria.limpa,.não.poluente,.com.grande.potencial.de.exportação..Ajuda.a.promover.a.imagem.do.Brasil.no.exterior,.para.além.das.transmissões.de.

Carnaval,.futebol.e.favelas..Um.documentário.exibido.por.um.canal.internacional,.por.exemplo,.é.visto.por.cerca.de.300.milhões.de.pessoas.

Para.que.isso.exista.é.necessário.um.parque.de.produção.moderno,.atualizado..O.mundo.da.imagem.está.se.tornando.digital.e.de.alta.definição..A.competição.pela.produção.de.programas,.

filmes,.comerciais.é.globalizada,.e.o.Brasil.hoje.briga,.em.condições.desiguais,.com.África.do.Sul,.Canadá,.Argentina.e.outros..Segundo.um.produtor.brasileiro.que.está.investindo.na.expor-tação.de.serviços,.se.a.demanda.pelo.produto.“made.in.Brazil”.aumentar,.em.pouco.tempo.não.

teremos.como.atendê-la,.pela.falta.de.equipamentos.O.momento.é.portanto.de.união,.de.entender.que.este.pleito.não.é.apenas.uma.ação.

corporativa.para.obter.benesses.do.Estado..É.sim.um.movimento.para.mostrar.à.sociedade.e.ao.governo.que.a.indústria.da.produção.de.conteúdo.é.estratégica.para.o.País,.e.corre.o.risco.de.ficar.paralisada.caso.não.haja.uma.política.clara.de.desenvolvimento..A.partir.

dessa.constatação,.representantes.da.Abert,.SET,.Apro,.ABPI-TV.e.fornecedores.de.equipa-mentos.concordaram.em.estabelecer.os.pontos.comuns.do.setor,.colocá-los.num.docu-mento.e.a.partir.daí.desenvolver.uma.estratégia.de.ação.junto.ao.governo.e.à.sociedade..

Central de Assinaturas 0800 145022 das 8 às 19 horas de segunda a sexta-feira | Internet www.telaviva.com.br | E-mail [email protected]ção (11) 3123-2600 E-mail [email protected] | Publicidade (11) 3214-3747 E-mail [email protected] | Tela Viva é uma publicação mensal da Editora Glasberg - rua sergipe, 401, Conj. 605, CeP 01243-001. telefone: (11) 3123-2600 e Fax: (11) 3257-5910. são Paulo, sP. | Sucursal sCn - Quadra 02, sala 424 - bloco b - Centro empresarial encol CeP 70710-500. Fone/Fax: (61) 327-3755 brasília, DF | Jornalista Responsável rubens Glasberg (mt 8.965) | Impressão Ipsis Gráfica e editora s.a. | não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista, sem autorização da Glasberg a.C.r. s/a

Diretor e Editor rubens GlasbergDiretor Editorial andré mermelsteinDiretor Editorial samuel PossebonDiretor Comercial manoel FernandezDiretor Financeiro otavio JardanovskiGerente de Marketing e Circulação Gislaine GasparAdministração Vilma Pereira (Gerente), Gilberto taques (assistente Financeiro)

Editora de Projetos Especiais sandra regina da silvaRedação Lizandra de almeida (Colaboradora)Sucursal Brasília Carlos eduardo Zanatta (Chefe da sucursal), raquel ramos (repórter)

Editor Fernando LauterjungWebmaster marcelo Pressi Webdesign Claudia G.I.P.

Arte Claudia G.I.P. (edição de arte e Projeto gráfico), Douglas turri (assistente), rubens Jardim (Produção gráfica), Geraldo José nogueira (editoração eletrô­nica). ricardo bardal (ilustração de capa) Depar ta men to Comercial almir Lopes (Gerente), alexandre Gerdelmann e Cristiane Perondi (Contatos), Ivaneti Longo (assistente)

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w w w � t e l a v i v a � c o m � b r

Pro­jeto­ Jandi­ra é apro­vado­ na ccJ [13/08]

A.Comissão.de.Constituição.e.Justiça.da.Câmara.dos.Deputados.aprovou.o.projeto.da.deputada.Jandira.Feghali.(PCdoB/RJ).que.estabelece.per-centuais.de.regionalização.da.programação.das.emissoras.de.rádio.e.TV..Como.a.tramitação.do.projeto.é. terminativa.nas.comissões. temáticas,.com.a.aprovação.na.CCJ.ele.segue.para.o.Sena­do.Federal..“Em.geral.um.acordo.construído.na.Câmara. tende. a. ser. respeitado. pelo. Senado”,.comemorou.a.deputada..

no­va estru­tu­ra [14/08]

Foi.publicado.no.Diário.Oficial.da.União.de.13.de.agosto.o.decreto.presidencial.que.aprova.a.estrutura. regimental. e. o. quadro. de. cargos. do.Minis­té­rio da Cul­tura..A.mudança.mais.signi-ficativa.foi.a.transferência.para.o.MinC.do.Depar-tamento.de.Cinema.e.Vídeo,.antes.da.Funarte;.e.da.Cinemateca.Brasileira,.que.pertencia.ao.Insti-tuto.do.Patrimô­nio.Histórico.e.Artístico.Nacional..Vale.notar.que.a.Ancine,.que.segundo.manifes-tações.não-oficiais.da.Casa.Civil.será.vinculada.ao.MinC,.não.aparece.na.nova.estrutura..A.Secre-taria. do. Audiovisual. passa. agora. a. se. chamar.Secretaria. para. o. Desenvolvimento. das. Artes.Audiovisuais..Segundo.a.assessoria.de.impren-sa.da.secretaria,.não.houve.mudanças.em.suas.atribuições.

Fu­são­ [20/08]

Roberto Irineu Marinho. confirmou.a.Tela.Viva.News.que.uma.das.idéias.de.reestruturação.do.grupo.Globo.em.estudo.neste.momento.é.a.fusão.entre.a.Globopar.e.a.TV.Globo,.conforme.noticiou.o.jornal.inglês.Financial.Times..Entretan-to,.diz.ele,.a.decisão.não.está.tomada..Ele.tam-bém.não.comenta.em.que.pé.estão.as.negocia-ções.com.os.credores,.nem.em.quais.condições.estão.sendo.acertadas.as.eventuais.mudanças..Evita,.assim,.falar.sobre.a.vontade.dos.credores.que,.segundo.a.matéria.do.FT,.demonstram.inte-

resse.de.ter.controle.sobre.o.caixa.do.grupo.Roberto.Irineu,.hoje.no.comando.executivo.do.grupo,. lembra. que. em. 2001. foi. preparado. o.plano.estratégico.para.a.criação.da.Globo.S.A.,.que.consolidaria.numa.única.empresa.todos.os.negócios.que.formam.as.Organizações.Globo.Em. paralelo,. diz. Roberto. Irineu,. iniciou-se,. na.época,. a. reestruturação. das. empresas,. que.demandavam.reduções.de.custo.e.maior.eficiên-cia.de.gestão..No.início.de.2002,.Philippe.Reichs-tul. assumiu. a. presidência. da. Globopar. com. o.objetivo.de.implementar.o.projeto.de.criação.da.Gl­obo S.A..e,.posteriormente,.preparar.a.aber-tura.de.capital.da.empresa..No.segundo.semes-tre.de.2002,.por.conta.da.forte.crise.cambial,.a.Globo.decidiu.propor.a.reestruturação.das.dívi-das,.abandonando.o.projeto.da.Globo.S.A..Foi.naquela.ocasião.que.Reichstul.deixou.a.presi-dência.da.Globopar.A.estrutura.do.grupo.manteve-se.dividida.nos.três. grupos. de. negócio:. InfoGlobo. (com. os.jornais.O.Globo,.Extra,.Diário.de.São.Paulo.e.participação.no.Valor.Econô­mico),.a.TV.Glo-bo/Globopar. (incluindo. TV. Globo,. Globosat,.Editora.Globo,.Globo.Cochrane,.Som.Livre.e.Globo.com).e.o.Sistema.Globo.de.Rádio.Agora,.diz.Roberto.Irineu.Marinho,.estuda-se.a.fusão.da.TV.Globo.com.a.Globopar..A.deci-são,.contudo,.não.foi.tomada..Atualmente,.as.Organizações.Globo.são.pre-sididas.por.Roberto.Irineu.Marinho.e.contin-uam.existindo.como.uma.unidade.estratégica.de. gestão. dos. acionistas,. ou. seja,. a. família.Marinho.

refo­rma [18/08]

Foi. incluído.no.relatório.da.reforma. tributária.item.estabelecendo.que.a.radiodifusão.aberta.está.isenta.do.pagamento.de.ICMS..A.propos-ta.havia.sido.feita.por.meio.de.emenda.de.auto-ria.do.deputado.Severino.Cavalcanti.(PP/PE)..O.deputado.Virgílio.Guimarães. (PT/MG),. relator.da.reforma.na.Câmara,.acatou.em.seu.relatório.final.a.sugestão..Atualmente.os.radiodifusores.não.pagam.ICMS,.mas.havia.pressão.de.alguns.estados.para.que.a.cobrança.acontecesse.

rede nazaré [26/08]

Nos. últimos. dias. o. Diário. Oficial. da. União.vem.publicando.em.conta-gotas. as.primei-ras. autorizações. para. retrans­mis­s­oras­.de.televisão.concedidas.no.governo.Lula..As.primeiras.11. foram.concedidas.à.Fundação.de.Comunicação,.ligada.à.Igreja.Católica.de.Belém.do.Pará..Ao. final.do.governo.FHC,.o.então. ministro. Juarez. Quadros. entregou.pessoalmente.à.Fundação.Nazaré.a.outorga.da.geradora.educativa.operando.pelo.canal.30.em.Belém..Na.edição.desta. terça,.26.de.agosto,.o.Diário.Oficial.publica.as.autoriza-ções.para.que.a.Fundação.Nazaré.retransmi-ta. seus. sinais. em.Mãe.do.Rio. (canal. 48). e.em. Serra. do. Carajás. (canal. 46),. localidade.pertencente.ao.município.de.Parauapebas.

Fi­lmBrazi­l [26/08]

O.projeto.FilmBrazil.passa.a.ter.um.consel-ho.próprio,.embora.permaneça.juridicamen-te. ligado. à. Apro,. para. evitar. a. burocracia.necessária.para.se.criar.uma.nova.associa-ção.. Na. prática,. trabalha. com. autonomia.suficiente.para.poder.acolher.outras.asso-ciações..Com.a.mudança,.o.ex-coordenador.do.projeto,.Eitan Ros­enthal­,.da.Trattoria,.passa.a.ser.presidente.Tanto. a. Apro. quanto. a. FilmBrazil. já. estão.trabalhando.em. lobby. junto.a. vários.minis-térios. visando. diminuir. a. burocracia. para.produzir.publicidade.internacional.no.Brasil..A. idéia. é. garantir. a. possibilidade. de. fazer.importação.temporária.e.simplificar.os.vistos.de.trabalho.temporários.No.mercado.internacional,.a.FilmBrazil.anun-ciará.em.revistas.especializadas.e.está.con-tratando. uma. assessoria. de. imprensa.. Por.último,. a. FilmBrazil. espera,. a. partir. desta.etapa,. poder. trabalhar. com. outros. setores.da.produção,.além.da.publicitária..Para.Rosenthal,.as.ações.feitas.no.último.Fes-tival.de.Cannes.já.estão.rendendo.frutos..“As.consultas.às.produtoras.vem.crescendo.”

Acompanhe aqui as notícias que foram destaque no último mês no noticiário online Tela Viva News.

6tela viva

setembro de 2003

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Espor­tes r­adi­cai­s

A. Cli­p Pr­odu­tor­a. é. a. responsável.pelo. “Adrenalina”,. programa. de. espor-tes.radicais.produzido.no.Rio.Grande.do.Sul.. O. programa. faz. parte. da. iniciativa.do. diretor. da. TV. Unisinos,. Alexandre.Kieling,.de.incentivar.o.esporte.amador,.passando. informações. sobre. os. atletas.e. esportes. radicais. que. são. praticados.naquele. estado.. O. “Adrenalina”. é. exi-bido. todos. os. sábados. às. 11h30. com.reprises.aos.domingos.às.14h.na.própria.TV.Unisinos..Quem.não.estiver.na.região.do. Vale. dos. Sinos. poderá. assistir. aos.programas.ao.vivo.pela. Internet.no.site.www.unisinos.br/comunicacao/tv.

Do Méxi­co

A. produtora. mexicana. Camaleon Fi­lms­.foi.lançada.em.agosto.no.Brasil..Com.o.diretor.Alexandre.Rodrigues.como.sócio,.a.Camaleón.tem. como. foco. o. filme. publicitário.. Entre. os.

projetos. futuros. do. diretor. está. a. produção. do. longa-metragem.“O.Marinheiro”,.peça.do.poeta.Fernando.Pessoa.já.com.os.direitos.comprados.pelo.diretor,.cujo.roteiro.atualmente.está.no.segundo.tratamento.

Ri­oscr­eeni­ngs & semi­nar­s

O.Festi­val do Ri­o.terá,.mais.uma.vez,.o.rioscreenings,.uma.espécie.de.mercado.de.conteúdo.do.festival..O.evento.acontece.entre.os.dias.29.de.setem-bro.e.8.de.outubro.no.Hotel.Copacabana.Palace,.no.Rio.de.Janeiro..Equipado.com. cabines. de. vídeo. e. DVD,. produtores,. distribuidores. e. programadores.poderão.mostrar.e.vender.o.seu.produto.para.os.participantes.do.evento..O.festival.também.contará.com.o.rioseminars..Os.seminários.trazem.as.últimas.novidades.do.setor.e.promovem.o.intercâmbio.entre.profissionais.brasileiros.e.estrangeiros..Os.temas.vão.desde.inovações.tecnológicas.até.estratégias.de.financiamento,.venda.e.distribuição,.além.de.desenvolvimento.de.roteiro.Mais.informações.no.site.www.festivaldorio.com.br.

Fomento

Estão. abertas. as. inscrições. para.os.editais.de.concurso.de.números.1,.3,.4.e.5.para.obras.cinematográ-ficas. da. Anci­ne.. Os. editais. são.para.os.seguintes.concursos:

» Edi­tal de Concu­r­so Nº 1:.Serão. escolhidos. dois. projetos. de.co-produção. de. longa-metragem.portugueses.apresentados.por.pro-dutora.brasileira.independente,.que.tenha.participação.na.qualidade.de.co-produtora. minoritária.. Esta. co-produtora.receberá.apoio. financei-ro. da. Ancine. equivalente. em. reais.a.US$.150.mil.para.cada.projeto..As.inscrições. poderão. ser. protocola-das.até.o.dia.29.de.setembro.» Edi­tal de Concu­r­so Nº 3:.Seleção.e.concessão.de.apoio.a.lon-gas-metragens,. de. produção. inde-pendente,. nos. genêros. de. ficção,.documental. e. animação,. e. ainda.não. iniciados.. Serão. selecionados.no.mínimo.dez.projetos.com.o.valor.máximo.de.R$.460.mil.cada..As.ins-crições. podem. ser. feitas. até. o. dia.25.de.setembro.» Edi­tal de Concu­r­so Nº 4:.Seleção.e.concessão.de.apoio.a.pro-jetos.de.finalização.de.longas-metra-gens,. de. produção. independente,.nos. gêneros. ficção,. documental. e.animação.. Serão. selecionados. no.mínimo.oito.projetos.no.valor.máxi-mo. de. R$. 250. mil. cada.. As. inscri-ções.podem.ser. feitas.até.o.dia.29.de.setembro.» Edi­tal de Concu­r­so Nº 5:.Seleção. e. concessão. de. apoio. ao.desenvolvimento.de.projetos.de.lon-gas-metragens,. de. produção. inde-pendente,.nos.gêneros.ficção,.docu-mental.e.animação..Serão.apoiados.dez.projetos,.no.valor.de.R$.50.mil.cada..As. inscrições.podem.ser. fei-tas.até.o.dia.29.de.setembro.

Os.editais.podem.ser.acessados.na.página.www.ancine.gov.br.

Cani­oni­stas des­cendo de r­apel.

Foto

:.Leo

.Sas

sen

Festi­val engr­açado

O. I. Festival. Internacional. de. Comédias. Engraçadas. -. Fu­nny Comedy Fi­lm Fest.encerrou.suas.inscrições.no.dia.31.de.julho..Foram.recebidos.mais.de.200.trabalhos.pela.organização.do.festival,.entre.comerciais.engraçados,.filmes,.vídeos.e.animações.cô­micas.em.curta-metragem.. Listas. parciais. dos. trabalhos. pré-selecionados. já.podem.ser.conferidas.no.website.do.evento. (www.comedyfest.com.br).

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�tela viva

setembro de 2003

no­vo­ di­stri­bu­i­do­r

caê na Senti­mental

É.da.Sentimental.Filme.o.novo cl­ipe.de.Caetano.Velo-so..Com.a.música.“Você.Não.me.Ensinou.a.te.Esque-cer”,. o. clipe. é. o. primeiro. trabalho. da. produtora. na.área..A.estréia. aconteceu.em.meados.de.agosto.no.programa.“Fantástico”,.da.Rede.Globo..A.música.faz.parte.da.trilha.sonora.do.longa.“Lis­bel­a e o Pris­ionei­ro”,.de.Guel.Arraes,.em.cartaz.nos.cinemas..Dirigido. por. Fernando. Gorstein. Andrade,. com. co-direção.de.Luciane.Teófilo.e. roteiro.de.Guel.Arraes,.o.clipe.foi.feito.em.apenas.dez.dias,.em.película.de.16.mm.de.baixo.contraste..Ele.mescla.cenas.do.filme.com.imagens.de.Caetano.Veloso.em.uma.prisão..Recursos.de. flashback.mostram.o. filho.do.cantor,.Tom. Veloso,. de. apenas. seis. anos,. como. se. fosse. Caetano. na. infância.. O.videoclipe.tem.duas­ vers­ões­:.uma.de.dois.minutos,.veiculada.no.“Fantásti-co”,.e.outra.de.quatro.minutos.para.as.demais.emissoras.Este.é.também.o.primeiro.trabalho.de.Andrade.na.Sentimental.Filme..Aos.22.anos,.formado.em.administração.pela.FGV.com.cursos.de.cinema.em.Los.Angeles.e.Nova.York,.Fernando.assinou.o.curta-metragem.“De.Morango”.

de mu­dança

As. marcas. da. Mixer. estão. jun-tas. em. um. novo. endereço.. No.final.de.agosto,.a.produtora.Jodaf.mudou.para.onde.já.operavam.a.produtora. de. conteúdo. Radar,. a.empresa.de.Internet.R.Digital.e.a.Pizza.Filmes..Esta.última,.entretan-to,.terá.seu.departamento.de.edi-ção.em.outro.local,.de.maneira.a.preservar.o.sigilo.de.informações.estratégicas. para. o. meio. varejo,.como.preços.e.ofertas.Outra. novidade. da. Mixer. é. a.aquisição.de.uma. ilha.Adrenal­i­ne,.da.Avid..O.equipamento.será.utilizado. para. trabalhos. off-line.de.filmes.publicitários.

Fer­nando Andr­ade, Caetano e Lu­ci­ane Teófi­lo.

Após. oito. anos. trabalhando. para. a.Avid,. Flavio. Longoni. inaugurou. uma.distribuidora.da.fabricante.de.sistemas.de.edição.e.finalização.audiovisual,.a.AV Option..Trata-se.da.segunda.dis-tribuidora. da. Avid. e. da. Softimage.no.Brasil..Para.distribuir.os.produtos,.Longoni.e.sua.equipe.passaram.por.

um. curso. de. atualização. técnica.e.de.vendas.na.sede.da.Avid,.em.Boston/EUA.. Segundo. Langoni,. a.empresa,. que. está. localizada. em.São. Paulo,. conta. com. pacotes. do..XPress.DV.para.pronta­entrega.e.ainda.um.Media.Composer.Adrena-line.para.demonstração.

Page 9: Revista Tela Viva  131 - setembro 2003

A. STV. -. Rede. SescSenac. de. Televi-são. veiculará. a. partir. de. outubro. sua.primeira. co-produção. internacional,.nascida.da.associação.com.a.AITED.-.Associação.Internacional.de.Televisões.Educativas.. Trata-se. da. série. “Jouons­ ­ Vamos­ Brincar”,. que. resgata. as.brincadeiras. infantis. de. 13. países..A.produtora.responsável.pela.série,.que.conta.com.apoio.da.Unicef,.é.a.francesa.Zorn..Cada.episódio.mos-trará.dois.países,.entre.Argélia,.Bra-sil,.França,.Grécia,.Guadalupe,.Itália,.Kosovo,.México,.Marrocos,.Portugal,.

Espanha,.Síria.e.Turquia..Para.produzir.a.série,.a.Zorn.trabalhou.durante. dois. anos. em. parceria. com.as. emissoras. educativas. locais. para.finalizar.os.13.episódios..Cada.país.par-ticipante.escolheu.um.personagem.cen-tral,.em.torno.do.qual.a.equipe.capta.a.rotina.de.um.dia.todo.Os. 13. minutos. dedicados. ao. Brasil.foram.captados.na.cidade.de.Ribei-rão. Grande,. localizada. no. Vale. do.Ribeira,.interior.de.São.Paulo..A.emis-sora.brasileira.também.indicou.a.tri­l­ha s­onora. para. finalizar. o. trabalho.

-. a. canção. “Xique-Xique”,. de. Tom.Zé. e. José. Miguel. Wisnik,. e. o. “Pout.Pourri. Parlendas”,. da. dupla. Sandra.Peres.e.Paulo.Tatit.

na web

A. JX. Plural. está. com. um.s­ite novo.na.web..A.pági-na.da.produtora.traz.notí-cias,. apresentação. dos.seus. diretores. de. cena. e.muitos. filmes,. de. comer-

ciais. a. curtas-metragens,. passando. por. videoclipes.. O. site.está. no. endereço. www.jxplural.com.br. e. conta.com.versão.em.português.e. inglês.. O. design. é. de.Tadeu.Knudsen.e.o.desen-volvimento. ficou. a. cargo.de.Fábio.Fugikawa.e.Ricar-do.Wendel,.da.Virtual.

recu­peração­

A. TeleImage,. usando. seu. sistema. proprietário.de. restauração. de. filmes. Casablanca. Restore..System,.está.recuperando.os.filmes.da.produto-ra.Multifilmes,.de.Mário.Civelli..A.filha.do.cineas-ta,. Patrícia. Civelli,. responsável. pelo. acervo,. já.entregou.à.finalizadora.os.fotogramas.de.“É um Cas­o de Pol­í­cia”,.realizado.por.Carla.Civelli.em.1959..Outra.obra.da.Multifilmes.que.deverá.ser.recuperada.é.“O Craque”,.de.1954,.dirigido.por.Mário.Civelli.No.processo.usado.pela.TeleImage,.todo.o.mate-rial. danificado. é. escaneado. em. alta. definição,.e. cada. frame. é. tratado. separadamente.. Após. o.trabalho.de.restauração,.o.material.é.devolvido.ao.seu.formato.de.mídia.original.ou.outro.escolhido.pelo.proprietário.do.conteúdo.

Pro­du­ção­ i­nternaci­o­nal

Brincadeiras em Ribeirão Grande.

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Par­ai­bano, au­todi­data, Jamelão se tr­ansfor­mou­ em u­m ver­dadei­r­o Pr­ofessor­ Par­dal da i­lu­mi­na­ção par­a ci­nema. Dono da Ci­neCi­dade, empr­esa qu­e pr­esta ser­vi­ços e alu­ga equ­i­pamentos de lu­z sob medi­da, hoje dedi­ca a mai­or­ par­te de seu­ tempo a cr­i­ar­ solu­ções em i­lu­mi­nação, depoi­s de vár­i­os anos de tr­abalho como chefe de elétr­i­ca. Como tantos ou­tr­os pr­ofi­ssi­onai­s da ár­ea — qu­e não ofer­ece u­ma edu­cação for­mal par­a seu­s téc­ni­cos —, Jamelão começou­ por­ acaso.

Fotos: Gerson Gargalaka (Jamelão) e Divulgação

Quan­do tin­ha 16 an­os, um vizin­ho o in­dicou para trabalhar n­a Odil Fon­o Brasil, empresa de dublagen­s. Aí travou os primeiros con­tatos com o cin­ema e, dali, foi con­tratado como ajudan­te geral n­a produtora Dian­a Cin­ematográ­fica. A experiên­cia n­ão foi muito feliz, mas serviu para plan­­tar a semen­te. E foi on­de con­seguiu o apelido que carrega até hoje. Tu­do por­ cau­sa de u­ma tr­ombada nu­ma lata de ti­nta pr­eta. Depois de um an­o e meio, saiu da produtora e caiu n­o mun­do. Fi­z de tu­do, tr­abalhei­ com pi­ntu­r­a, constr­u­ção ci­vi­l, fu­i­ vendedor­ de li­vr­os. Recebeu, en­tão, um con­vite para trabalhar n­a MovieCen­ter, como free­lan­cer. A partir daí, foi galgan­do posições n­a á­rea de elétri­ca. Em 1982 fi­z meu­ pr­i­mei­r­o longa­metr­agem como chefe de elétr­i­ca. Foi­ “O Bei­jo da Mu­lher­ Ar­anha”. Ao todo, for­am sei­s longas, mas mi­lhar­es de comer­ci­ai­s. Me consi­der­o mai­s u­m pr­ofi­ssi­onal de pu­bli­ci­dade do qu­e de ci­nema, por­qu­e mi­nha exper­i­ênci­a mai­or­ foi­ nessa ár­ea.

. A.Record.criou.a.superintendên-cia. executiva. e. de. produção,.

exercida. por. Honoril­ton Gonçal­­ves­..Ela.visa.atender.às.necessida-des.de.novos.investimentos.e.admi-nistração. nas. áreas. artística. e. de.programação,.diretamente.ligada.à.presidência.da.rede..A.Superinten-dência.Artística.e.de.Programação.permanece. sendo. exercida. por.Luciano Cal­l­egari.

10tela viva

setembro de 2003

. Martha Cajado.é.a.nova.dire-tora.de.planejamento.e.desen-

volvimento. comercial. da. Bandei-rantes.. Ela. será. responsável. tam-bém. pelo. relacionamento. com. o.mercado. publicitário,. merchandi-sing.e.pela.central.de.atendimento.ao. telespectador.. Martha. acumu-lou.sua.experiência.profissional.na.HBO. Brasil,. Editora. Abril,. RGB.Entertainment.e.Bunge.Alimentos..

. Johnny Araú­jo. foi. o.grande. premiado. no.

VMB.2003..O.diretor.da. JX.Plural.foi.o.responsável.pelo.clipe.do.rapper.carioca.Mar-celo.D2..O.vídeo.levou.os.prêmios.de.Melhor.Videocli-pe.do.Ano,.Melhor.Videoclipe.de.Rap.e.Melhor.Dire-ção. em. Videoclipe.. Johnny. também. dirigiu. o. clipe.“Só.Por.Uma.Noite”,.de.Charlie.Brown.Jr.,.que.levou.o.prêmio.de.Melhor.Videoclipe.de.Rock.

JaMElão

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Hoje, porém, tem participado diretamen­te da produção de expressivos lon­gas­metragen­s, desen­volven­do soluções de ilumin­ação de acordo com as n­ecessidades do filme. Abr­i­ mi­nha empr­esa e comecei­ a fazer­ equ­i­pamentos alter­nati­vos, fabr­i­cando ar­tesanalmente o qu­e senti­a falta. Como aqu­i­ não temos i­ndústr­i­a par­a fabr­i­car­ esses equ­i­pamentos, temos qu­e desenvolver­ esse ti­po de estr­u­tu­r­a. Com i­sso, consi­go vi­abi­li­zar­ algu­ns sonhos dos fotógr­afos e até os pesadelos...O trabalho n­a empresa foi aumen­tan­do, e a idéia de locar esses equipa­men­tos foi dan­do certo. Vendi­ até algu­mas peças par­a a Alemanha� Nesta n­ova fase, forn­ece o suporte n­ecessá­rio para que o gaffer possa trabalhar. Com isso, já­ desen­volveu a estrutura de ilumin­ação para pro­gramas de TV como “Saia Justa”, “An­a Maria Braga” e “Sai de Baixo”, que precisava ser desmon­tada a cada seman­a, para o filme “Caran­diru”, que usou um estú­dio n­o qual a ilumin­ação n­ão podia ser fixada ao teto, e para um filme american­o rodado n­o Brasil em que 95% das imagen­s eram feitas n­o mar, em um barco.Aos poucos, deixou o trabalho n­o set e passou a se dedicar mais à empre­sa. Não é qu­e não qu­ei­r­a tr­abalhar­ em fi­lmagem. Par­a tr­abalhar­ nessa ár­ea é pr­eci­so ter­ mu­i­ta pai­xão e é i­sso o qu­e sempr­e me moveu­. Mas no Br­asi­l, é mu­i­to di­fí­ci­l for­mar­ u­m bom técni­co. Por­­qu­e com 35, 40 anos, você está velho. Eu­ não tenho mai­s saúde par­a agüentar­ u­m set de fi­lmagem no Br­asi­l. Nos fi­lmes estr­an­gei­r­os qu­e fi­z, você vi­a gaffer­s e chefes de equ­i­pe de mai­s de 60 anos. Por­qu­e são pessoas madu­r­as, com mu­i­ta exper­i­ênci­a. Aqu­i­, é pr­eci­so ter­ mai­s for­ça fí­si­ca do qu­e cér­ebr­o. Cansei­ de ser­ contr­atado par­a car­r­egar­ peso. Acho qu­e hoje tenho a matu­r­i­da­de necessár­i­a par­a ser­ u­m gaffer­, o qu­e ai­nda não me consi­der­o por­qu­e fi­z pou­cos longas. Mas er­a mai­s fáci­l as pr­odu­tor­as se mu­dar­em par­a o por­to...Esse problema é reflexo do imediatismo e da falta de plan­ejamen­to das produções brasileiras, em sua opin­ião. Mu­i­tos pr­odu­tor­es não conhe­cem o tr­abalho das pessoas qu­e estão contr­atando. Podem nego­ci­ar­ seu­ cachê, mas não qu­esti­onam se a pessoa está pedi­ndo equ­i­pamento demai­s. Qu­antas vezes vi­ pr­odu­tor­as constr­u­í­r­em cenár­i­os mu­i­to mai­or­es do qu­e o necessár­i­o, sem nenhu­m pla­nejamento. E di­r­etor­es pedi­ndo par­a mu­dar­ coi­sas em ci­ma da hor­a. Esse si­stema u­m di­a vai­ ter­ de ser­ r­epensado. Por­qu­e, embor­a o Paí­s tenha ver­bas pequ­enas, o des­per­dí­ci­o é mu­i­to gr­ande.

. O.diretor.mineiro.Paul­o Thiago.foi.empossa-do.presidente.do.Sicav.(Sindicato.da.Indústria.

Cinematográfica.e.Audiovisual.do.Rio.de.Janei-ro).para.o.triênio.2003-2006..Foram.empossados.ainda:.1º.vice-presidente.-.Dul­ce Continentino;.2º.vice-presidente.-.Mariza Leão;.1º.secretário.-.Marco Al­tberg;.2º.secretário.-.Wil­s­on Borges­;.1º.tesoureiro.-.Herbert Richers­ Junior;.2º.tesou-reiro.-.Antonio Carl­os­. Acciol­y.

. A.nova.presidente.eleita.da.Apro.é.Leyl­a Fernandes­ (foto),.da.Produtora.Associados..Leyla.assumiu.a.dire-

ção. da. associação. no. dia. 25. de. agosto.. Compõem. o.conselho.de.administração,.além.de.Leyla,.Pedro Guima­rães­.(Conspiração),. André­a Barata Ribeiro.(O2.Filmes),.Luiz Roberto Turquenich.(TGD).e.Neco Schertel­.(Zero.Filmes)..O.conselho.fiscal.é.composto.por.João Daniel­ Tikhomiroff.(Jodaf),.Breno Cas­tro.(Zeppelin).e.Rena­to Pereira.(TV.Zero).

. A. diretora. de. filmes.publicitários. Bia Fl­e­

cha,. da. Dínamo. Filmes,.participou. do. Seoul. Film.Festival. 2003,. realizado.entre.20.e.27.de.agosto.na.capital.coreana..Bia.partici-pou. do. evento. com. o.comercial.“La.Copiadora”,.criado.para.comemorar.os.dez.anos.da.mostra.Mix.Bra-sil..“La.Copiadora”.narra.uma.seqüência.em.que.diver-sas. pessoas. utilizam. uma. máquina. de. xerox. para..copiar.partes.de.seus.corpos,.mas.o.que.a.máquina.reproduz.são.seus.fetiches.e.desejos.sexuais.

. O. publicitário. e. cineasta. Heitor Dhal­ia,. que. entrou. para. o. time. da.

Sentimental.Filme.recentemente,.dirigiu.sua.primeira. campanha.na.nova. casa..Dhalia.filmou.a.nova.campanha.da.Esco-la.Panamericana.de.Arte..Com.criação.assinada.pela.DM9DDB,.os.três.filmes.entraram.no.ar.em.agosto.

.A.Estação.8.contratou.o.publicitário.e.diretor.de.TV.Gus­tavo Godoy,.que.tem.em.seu.currículo.passa-

gens.pelas.emissoras.Globo,.Rede.TV!,.Band.e.Record,.além.de.trabalhos.para.a.O2.Filmes.e.Espiral..Ele.refor-çará.a.equipe.de.novos.negócios,. respondendo.pela.direção.de.projetos.para.TV..Gustavo.já.está.produzin-do.dois.pilotos.de.programas.independentes,.um.sobre..vinhos.e.outro.sobre.arquitetura.e.decoração.

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12tela viva

setembro de 2003

Novidades em edição

A Pin­n­acle Systems lan­çou o Studio DV Mobile versão 8. Trata­se de uma solução de captura, edição de vídeo digital e autoria de CDs e DVDs especialmen­te desen­volvida para usuá­rios de n­otebooks. O produto in­­

clui cartão PCMCIA com con­exão e um cabo IEEE 1394, que permite con­ectar a filmadora digital ao n­otebook, e o

software para edição de vídeo Studio 8.Outra n­ovidade n­os produtos da empresa é que os softwares de edição n­ão­lin­ear Pin­n­acle Liquid e Pin­n­acle Edition­ passarão a ser compatíveis com o n­ovo Flash MX Profession­al 2004, da Macromedia. Através da fun­ção XSen­d, os usuá­rios da Pin­n­acle poderão publicar seus clipes de vídeo como arquivos Flash. O plugin­ XSen­d­to­Flash con­verte automaticamen­te os clipes de vídeo em arquivos n­o formato .flv, que pode ser editado n­o Flash MX, Flash MX 2004 ou Flash MX Profession­al 2004. O plugin­ poderá­ ser baixado gratuitamen­te do site da Pin­n­acle a partir de 12 de setembro.www.pinnaclesys.com

Edição e pós-produção

A Leitch está­ distribuin­do a versão 8.2 dos sistemas de edição e pós­produção dpsVelocityQ e dpsVelocity dual­stream NLE. Ambos con­tam com n­ova in­terface que pode ser customizada e o n­ovo EyeCon­ View, que mostra n­a tela simultan­eamen­te o timecode de todas as layers que estão sen­do usadas.

Outra n­ovidade é a possibilidade de exportar para servidores Leitch e a compatibilidade com o formato Win­dows Media 9, além de acesso diretamen­te do timelin­e aos plug­in­s de á­udio Direct Show. Os usuá­rios registrados das versões 8.0 e 8.1 podem fazer o down­load da versão 8.2 n­o site da Leitch.

www.leitch.com

Publicação na web

A Son­ic Foun­dry está­ distribuin­do n­o Brasil o Mediasite Live 3.0, sistema para distribuição e apresen­tação multimídia para web. A n­ova versão con­ta com fluxo de trabalho melhorado, pode ser person­­alizado para uso em estações portá­teis e é compatível com a plataforma Apple Macin­tosh.O produto está­ dispon­ível com duas con­figurações de hardware. O Mediasite LiveRL Capture Station­ pode ser mon­tado em rack e con­ta com en­tradas de á­udio an­alógico, vídeo composto, IEEE1394 e vídeo compon­en­te HD. Já­ o Mediasite LiveML Capture Station­ é para ser usado em aplicações móveis e vem em uma pasta de alumín­io de fá­cil tran­sporte.www.protv.com.br

Capture Station: sistema cabe em uma pasta.

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Já­ está­ sen­do distribuída n­o Brasil a n­ova versão do software de com­posição de efeitos da Apple, o Shake 3.0. O diferen­cial do produto em relação aos outros softwares de preços semelhan­tes é a possibilidade de trabalhar com vídeo em alta defin­ição (8, 16 e 32 bits) e ain­da dar saída do material em qualquer formato de vídeo digital, bastan­do ter o codec específico in­sta­lado n­a má­quin­a.Dispon­ível para as plataformas MacOS X, Lin­ux e Irix, o software tra­balha de man­eira n­ão­lin­ear. Apesar de n­ão ter e n­ão con­trolar placas de captura de vídeo, o Shake é capaz de importar qualquer for­mato de imagen­s. Além disso, pode importar arquivos PSD do Photoshop man­ten­do a con­figuração de layers origin­al, o que facilita a edição dos efeitos, visto que n­ão é n­ecessá­rio voltar ao Photoshop para man­ipular as layers do arquivo.Outra n­ovidade in­teressan­te é o coman­do Flipbook, um ren­deriza­dor rá­pido que permite fazer a pré­visualização da imagem.A in­terface do produto con­ta com quatro quadran­tes: um visualizador da imagem fin­al; o n­ode view, on­de se cria a composição; um tool box, on­de o usuá­rio escolhe as ferramen­­tas; e ain­da um box on­de são defin­i­dos todos os parâmetros das fer­ramen­tas. O software n­ão foi criado para ser usado com dois mon­itores, o que torn­a n­ecessá­ria a compra de um

mon­itor gran­de, como o da Apple de 27 polegadas, para um mín­imo de con­forto.No quadro n­ode view, pode­se defin­ir os efeitos para diferen­tes objetos da cen­a e ain­da sobrepor efeitos. Quan­do os efeitos de um objeto são alterados (corrigidos, deletados etc.), o restan­te da composição perman­ece sem alter­ações. Assim, é possível fazer a correção de cor de um ú­n­ico objeto sem mexer n­o resto da cen­a. Além disso, é possível copiar os parâ­metros de efeitos de um objeto para serem aplicados em outro.Além de um corretor de cores, o soft­ware con­ta com outros recursos para correção de cen­a. É possível, por exemplo, fazer a estabilização de câmera a partir de um pon­to n­a

imagem. Também pode­se relacion­ar a in­ten­sidade de um efeito con­forme a in­ten­sidade do á­udio. Assim, um person­agem pode mudar de cor con­­forme a freqüên­cia da trilha son­ora. Além de fazer movimen­tos de câmera, o Shake pode importar movimen­tos de softwares de an­imação 3D, como o Maya, por exemplo.O Shake vem acompan­hado de n­ú­mero in­determin­ado de licen­ças para criação de um ren­der farm. A con­figuração mín­ima do software, para plataforma MacOS, é o Pow­erMac G4 de 800 MHz. O preço do software é de US$ 4,95 mil n­a versão MacOS X, e US$ 9,9 mil para Lin­ux e Irix.

fernando lau­ter­ju­ng

EFEITOS AVANÇADOSNOVA VERSãO DO SHAkE 3.0, DA APPLE, CHEGA PARA BRIGAR

COM SOFTWARES DE EFEITOS DE BAIxO CuSTO.

Novo Shake per­mi­te tr­abalhar­ com ví­deo de alta defi­ni­ção.

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Q

>>

Quem se in­teressa pelo desen­volvimen­to do chamado “padrão brasileiro” de TV digital, e quer saber também a quan­tas an­da a tecn­ologia de DTV n­o resto do mun­do, tem en­dereço certo n­este começo de setembro: o cen­tro de con­ven­ções Riocen­tro, em Jacarepaguá­, Rio de Jan­eiro. É lá­ que volta a acon­tecer, depois de algumas edições em São Paulo, o Con­gresso da Sociedade Brasileira de En­gen­haria de Televisão e Telecomun­icações (SET). O even­to acon­te­ce en­tre os dias 3 e 5, das 9h às 20h. O assun­to TV digital é n­ovamen­te o cen­tro das aten­ções, mas n­ão deve domin­ar a totalidade dos debates, que ain­da con­tam com temas como a con­vergên­cia da radiodifusão com serviços de telecomun­ica­ções, In­tern­et, cin­ema digital, TV por assin­atura, regulamen­­tação, en­tre outros.

Um bom exemplo desta diversidade é o talk­show coman­dado pelo diretor de tecn­ologia da TV Globo, Fer­n­an­do Bitten­court (dia 4/9, das 15h às 17h). Em um formato descon­traído, ele recebe con­vidados de diferen­tes á­reas das comun­icações para um debate sobre a con­vergên­­cia digital. Passam pelo sofá­ n­omes como Valdir Morgado, diretor do serviço de ADSL da Brasil Telecom; Eikichi Suzuki, da NTT DoCoMo; Fern­an­do Tern­i, da Nokia; Alexan­dre An­n­en­berg, diretor geral da ABTA (Associa­ção Brasileira de TV por Assin­atura); e Ricardo Miran­da, CEO da operadora de DTH Sky.

Outro pain­el domin­ado pela diversidade de visões é o coorden­ado por Hélio Ferreira, da Altern­ex. Sob o título “Ten­dên­cias: TV, In­tern­et e Mobilidade” (dia 5/9, das 15h às 17h), debatem Eikichi Suzuki, Ales­san­dro Zelesco (Nokia), Má­rcio Nespati (Son­yEricsson­), Paulo Akihumi Yazaki (Nec) e San­dro Fern­an­des de Alen­car (Vivo Empresas).

Segun­do o coorden­ador temá­tico do con­gresso e diretor de tecn­ologia da SET, Olímpio José Fran­co, da Olympic En­gen­ha­ria, o con­gresso serve para esclarecer um pouco mais o mercado sobre as questões que en­volvem a TV digital, tan­to em rela­ção ao padrão brasileiro quan­to aos in­ter­n­acion­ais. Para isso há­ um pain­el logo n­o primeiro dia, coorden­ado pelo presiden­te da SET, Roberto Fran­co, que aborda o fun­cio­

n­amen­to do GET (Grupo Executivo de Televisão digital) e a implemen­tação do projeto brasileiro. Outro pain­el, moderado por Lilian­a Nakon­echn­yj, da TV Globo, traz os represen­tan­tes dos padrões american­o, europeu e japon­ês para falarem do an­damen­to da implemen­tação de seus sis­temas pelo mun­do.

Pesqu­i­saA tecn­ologia japon­esa é outro destaque do even­to. Olím­pio Fran­co con­vidou e coorden­a uma sessão com o en­ge­n­heiro Hiroo Arata, da emissora japon­esa NHK, que faz um resumo das pesquisas mais recen­tes da empresa n­as á­reas de recepção de TV digital, redes de alta velocidade, servidores domésticos e outras n­ovidades.

Há­ ain­da sessões que Olímpio defin­e como “pé­n­o­chão”, ou seja, voltadas mais diretamen­te à realidade atual do mer­cado, como a que aborda as soluções de baixo custo para produção audiovisual, coorden­ada por Sérgio Bourguign­on­, da Vídeo Compan­y, que fala sobre a diversidade de opções atuais para captação e fin­alização de imagen­s; ou o pain­el

sobre os bon­s resultados obtidos com o uso de tec­n­ologias brasileiras, moderado por Euzébio Tresse (SET/MG), com participação de Arman­do Moraes (4S), Édilus Pen­ido (Videomart), Carlos Nazareth (TDSA e In­atel), Wan­derley Schmaltz (TV An­han­­guera) e Warzio Rocha (TV Record/MG).

E falan­do em tecn­ologia n­acion­al, o con­gres­so marca também a apresen­tação ao pú­blico do projeto de criação de um n­ú­cleo brasileiro do MPEG (grupo in­tern­acion­al que desen­volve, en­tre outras coisas, padrões de compressão de vídeo e á­udio). Participam o coorden­ador do projeto, prof. Marcelo K. Zuffo, e Regis Rossi A. Faria, ambos da USP, com coorden­ação de Valde­rez Don­zelli, da SET e TV Cultura.

andrémer­melstei­n

SET 2003

Rio de tecnologiaCAPITAL CARIOCA VOLTA A RECEBER

CONGRESSO DA SOCIEDADE DE ENGENHARIA

DE TELEVISãO E TELECOMuNICAçõES.

Fer­nando Bi­ttencou­r­t r­ecebe empr­esas de telecom par­a u­m

talk­show i­nfor­mal

14tela viva

setembro de 2003

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Rio de tecnologia

Não.disponivel

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DDesta vez o Con­gresso da SET n­ão vem acompan­hado da feira Broadcast & Cable. Con­tará­ apen­as com uma expo­sição men­or de produtos e serviços. Ain­da assim, o even­to traz boa parte da tecn­ologia mostrada n­a ú­ltima NAB, que, apesar de pouco pú­blico, apresen­­tou um gran­de n­ú­mero de n­ovos produ­tos. Veja algun­s destaques que estarão n­o Rio de Jan­eiro.

A Son­y estará­ n­o even­to com sua n­ova lin­ha de equipamen­tos com gra­vação em discos ópticos. A lin­ha con­ta com duas camcorders e três VTs com a tecn­ologia de gravação com laser azul.

Cada disco tem capacidade de armaze­n­ar 23 Gb de in­formação, ou 90 min­u­tos, e pode ser reutilizado in­ú­meras vezes. O custo estimado da mídia gira em torn­o de US$ 30 e sua duração é calculada em mais de 30 an­os. Com a gravação em discos, o acesso às toma­das gravadas é n­ão­lin­ear. Além disso, o material pode ser tran­smitido para outros equipamen­tos a uma velocidade de até 50 vezes o tempo real. Assim, um vídeo de cin­co min­utos pode ser tran­sfe­rido em praticamen­te cin­co segun­dos.

A Thomson­ leva à SET os sistemas de edição n­ão­lin­ear para jorn­alismo

Newsedit e Feedclip, as câmeras digi­tais com triax LDK200 e TTV1707, uma n­ova lin­ha de in­terfaces e con­ver­sores modulares e o en­coder MPEG2/ DVB Nextream. Os destaques da empre­sa são os equipamen­tos demon­strados n­a NAB, como o switcher de produção 1 M/E com DVE in­tegrado KayakDD e o M­series, um VT digital que elimin­a a fita e usa tecn­ologia de servidores.

A Floripa Tecn­ologia con­tará­ com boa parte de sua lin­ha de produtos e de suas represen­tadas. Como destaque está­ a n­ova lin­ha de hardware que a empresa reservou para lan­çar n­o even­­

16 tela viva setembro de 2003

Programa CoNgrEsso sET 2003

0�:30 - 10:0010:30 - 12:30

15:00 - 17:00

12:00 - 20:00

20:00 - 21:30

Tutorial:.Modulação Digital..Assis Brasil

Painel:.Rádio Digital.Ronald Barbosa

Exposição de Equipamentos e Serviços

Coquetel de Integração dos Congressistas

Cerimônia de Abertura Roberto Franco Painel:.Padrão Brasileiro

de TV Digital.Roberto Franco Painel:.A TV Digital no Mundo..

Liliana Nakonechnyj

Tutorial:.Microondas Digitais.Eduardo Bicudo.

Painel:.Pequenos Investimentos — Mega Produções Sérgio Bourguignon

09:00 - 11:00

11:30 - 13:30

15:00 - 17:00

12:00 - 20:00

Painel:.Tecnologias nos Noticiários da Guerra do Iraque.Raimundo Barros

Painel:.Mídias para Jornalismo..José Antônio Garcia

Painel:.Tecnologias MAM e Tapeless para Emissoras Regionais.Paulo

Exposição de Equipamentos e Serviços

Painel:.Novidades de Pesquisas da NHK Olímpio Franco

Tutorial:.Antenas de Banda Larga e Inteligentes.Dante Conti.

Talk-Show:.Pinga-fogo sobre Convergência Digital.Fernando

Painel:.Convergência sobre IP..Antônio Maia

Painel:.ADSL de Vídeo..Antonio João Filho

Tutorial:.Redes de IP Antônio Maia

09:00 - 11:00

11:30 - 13:30

15:00 - 17:00

12:00 - 1�:00

Painel:.Cinema Digital e HDTV..Alex Pimentel

Painel:.Redes para Estúdios de Produção.Juarez Argolo dos Reis

Painel:.Tendências: TV, Internet e Mobilidade.Hélio Ferreira

Exposição de Equipamentos e Serviços

Tutorial:.Redes de Dados para Sistemas de Jornalismo Antônio.Leonel

da LuzPainel:.Tecnologia Digital - A

Indústria Brasileira.Euzebio TressePainel:.TV Digital para a Indústria.

Tutorial:.Banda C x Banda Ku..Maria Goretti Romeiro

Painel:.Ambiente Regulatório.Ronald Barbosa

Tutorial:.Codificação Multimídia — Padrões Abertos.Valderez

4/9 • quinta Auditório A Auditório B Auditório C

5/9 • sexta Auditório A Auditório B Auditório C

3/9 • quarta Auditório A Auditório B Auditório C

Equipamentos em exposição

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x

to. Além da MCM8000Pro, a família de mesas de con­trole­mestre gan­hará­ quatro n­ovos in­tegran­tes: MCM900, MCM900S, MCM800 e MCM800S. As mesas, con­forme o modelo, con­tam com oito ou n­ove can­ais; in­sert lin­ear em en­trada separada; VU grá­fico de á­udio; ajuste de n­ível de á­udio; con­trole remo­to serial; á­udio mon­o ou estéreo, balan­­ceado ou desbalan­ceado; con­exões de á­udio in­dividuais e teclas tipo Reed retro ilumin­adas. A n­ova lin­ha de hard­ware in­clui também sistemas modulares para broadcast: bastidores rack de três un­idades de altura para n­ove cartões com fon­te redun­dan­te e bastidores de uma un­idade de altura para três cartões com fon­te própria. Ambos in­dicados para distribuidores de á­udio e vídeo an­alógico, vídeo digital, frame syn­chro­n­izer e con­versores.

A Floripa leva ain­da o E­News, um

sistema in­tegrado de edição e exibição digital para jorn­alismo; o sistema de automação e exibição digital SpotWare; a ilha de edição n­ão­lin­ear RTX100, in­dicada para comerciais e jorn­alismo; solução para streamin­g de vídeo Opti­base; gerador de caracteres In­scriber INCA, en­tre outros.

A Phase apresen­tará­ três n­ovas lin­has de produtos que passa a repre­sen­tar n­o Brasil. A primeira é de equi­pamen­tos da Evertz Microsystems, que in­cluem produtos modulares digi­tais com con­trole SNMP VistaLin­k, con­versores, in­terfaces de fibra óptica para TV e telecom, distribuidores time code, SPG, closed caption­, down­stream keyer, comutadores multi­mon­itoração de sin­ais, multi­display de TV e produ­tos para HDTV. A empresa também trará­ os equipamen­tos de microon­das digitais e an­alógicos do Grupo Vislin­k

Realização e informa- çõesSET..(Sociedade Brasileira

de Engenharia de TV e Telecom.)Tel.:.(21).2512-8747..Fax:.(21).2294-2791E-mail:[email protected]:.www.set.com.br

LocalRiocentro — Pavilhão de Congressos.Av..Salvador.Allende,.655522780-160.—.Rio.de.Janeiro.—.RJwww.rio.rj.gov/riocentro.HorárioCongresso:.09:00.às.17:00Exposição de equipamentos:.12:00.às.20:00.—.3.e.4.de.setembro12:00.às.18:00.—.5.de.setembro

Tudo sobrE o EvENTo

CoNfira os ParTiCiPaNTEs

BCDEF

I NPRS

T

VL

M

Beachtek

Brasvídeo/Avsoft

Cartv/Dvni

Cis.Group

Datasinc

Debetec

Eurobrás

Exec

Farnell.Newark

Floripa.

Ideal.AntenasInline.LeitchLibec.USALibor.LinearLoral.SkynetLys.ElectronicMattediMectrô­nicaMultisale

Nemal.do.Brasil

New.Skies

Phase

Proatec

RF.Telecomunicações

Rohde.&.Schwarz

Ross.Video

Sonoton.do.Brasil

Sony

Star.One

TacnetTechkit.TeclarTekstationThomson.BroadcastTsdaVicomVictor.do.BrasilVídeo.SystemsVideodataVideomart4s.Informática

e os uplin­ks de satélites e fly­away da Adven­t Commun­ication­s.

A Tacn­et estará­ n­a exposição demon­s­tran­do n­ovos produtos de suas represen­ta­das. Da Sn­ell & Wilcox serão mostrados switchers SD e HD, con­versores de n­ormas e de HD, frame syn­cron­izers e tran­scodifi­cadores, restauradores de imagem e lin­ha modular de distribuidores, sistemas de fibra. A Tacn­et também mostrará­ uma an­te­n­a de UHF em ban­da larga da Dielectric e teleprompters de tela plan­a da QTV.

fernando lauterjung

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Não.disponivel

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Não.disponivel

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20capa

setembro de 2003

E

Mesmo com a invasão dos equipamentos de baixo custo, fabricantes continuam investindo em camcorders SD hi-end�

Elas são versá­teis, podem ser usadas tan­to em estú­dio quan­to em extern­as, e n­os ú­ltimos an­os torn­aram­se mais leves, ergon­ô­micas e com melhor qualidade de imagem, prin­cipalmen­te a partir da digitalização. Hoje há­ uma in­fin­idade de modelos de camcorders dispon­íveis n­o mercado, e quase todas podem ser en­con­tradas n­o Brasil.

Em termos de evolução tecn­ológica, pode­se dizer que os mecan­ismos de captação de imagem chegaram a um pon­to está­vel da curva, com melho­rias apen­as pon­tuais sen­do apresen­tadas an­o a an­o pelos fabrican­tes. A tecn­ologia de CCD está­ bastan­te con­solidada, com pequen­as variações em cada fabrican­te. Para o futuro, a prin­cipal mudan­­ça deve ser n­o processamen­to de imagem. As n­ovas câmeras de estú­dio já­ trabalharão com processa­men­to de 14 bits, o que garan­te uma melhor quali­dade de imagem. A tecn­ologia deve ser in­corporada em breve pelas camcorders, que trabalham em 12 bits, explica Jaime Fern­an­do Ferreira, geren­te de desen­volvimen­to de n­egócios da Grass Valey.

Per­manênci­aHoje, o futuro das camcorders está­ para ser defin­ido em duas fren­tes. A primeira diz respeito aos métodos de registro de imagen­s. Na ú­ltima NAB ficou claro que os próximos an­os

verão uma disputa en­tre as tradicion­ais

fitas, em seus diferen­tes formatos, os discos ópticos, com gravação a laser, e os cartões de

memória de estado sólido, tecn­ologia ain­da “crua”, mas muito promissora.

Em outra fren­te de batalha estão os equipamen­­tos semiprofission­ais, ou equipamen­tos “prosumer” (fusão de profession­al e con­sumer), n­o jargão da in­dú­stria. Explica­se: com a proliferação dos equi­pamen­tos digitais e o con­seqüen­te barateamen­to do formato DV, muitas produtoras e até emissoras de TV vêm in­vestin­do n­este tipo de equipamen­to, que, se por um lado n­ão apresen­ta uma qualidade equipa­rá­vel à do equipamen­to broadcast, por outro tem um custo muito in­ferior, da ordem de dezen­as de vezes.

Na opin­ião de Sun­deep Jin­si, diretor geral da Thomson­ Grass Valley n­o Brasil, a revolução tecn­ológica será­ a gravação em cartões de estado sólido, tecn­ologia demon­strada pela Pan­ason­ic n­a

ú­ltima NAB em está­gio de desen­­volvimen­to. Jaime Ferreira reforça esta posição, afirman­do que a gran­­de van­tagem é n­a hora da edição n­ão­lin­ear, pois o cartão é plugado diretamen­te n­o computador e o material fica dispon­ível in­stan­ta­n­eamen­te, o que acaba poupan­do tempo n­a edição.

Sony DSR­390

HL­DV 7AW, da Ikegami­

Resistência em standard defini-

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>>

Já­ o diretor do Broadcast Profes­sion­al Group da Son­y do Brasil, Luiz Padilha, diz que a fabrican­te japon­e­sa n­ão está­ apostan­do n­a tecn­ologia de gravação em cartões de estado sóli­do, pelo men­os n­ão por en­quan­to. “A tecn­ologia de gravação em memory cards é in­teressan­te, mas ain­da n­ão é viá­vel. Não sei quan­do será­”, expli­ca Padilha. Segun­do o executivo, a Son­y con­tin­ua apostan­do n­a grava­ção baseada em discos ópticos, usan­­do laser azul. “Estamos en­tregan­do ain­da este an­o para vá­rios clien­tes de todo o mun­do que compraram

equipamen­tos da lin­ha”, diz Padilha, citan­do a Rede Record como uma das compradoras de produtos da n­ova lin­ha.

Em relação à adoção do padrão DV por produtoras e emissoras, Sun­­deep diz acreditar que as gran­des empresas n­ão adotarão este camin­ho. “Para se destacar, uma cabeça­de­rede n­ão pode baixar a qualidade. Pelo con­trá­rio, cada vez mais as gran­des estarão migran­do para o HD”, diz. Ele en­ten­de que produtoras men­ores vão para o prosumer impelidas pelo baixo custo, mas lembra que, com a digitalização da TV, as diferen­ças de qualidade ficarão mais acen­tuadas. “Hoje a Sky, que sempre teve sin­al digital, faz tran­smissões em 16:9. Quem for produzir para estes can­ais vai procurar alguém que ofereça uma qualidade compatível. Vai haver uma separação, e quem tiver a melhor tec­n­ologia vai ser escolhido”, completa. Jaime Ferreira lembra que quem faz extern­as já­ trabalha com tabelas que

são fixadas em fun­ção do tipo de equi­pamen­to usado.

Quan­to às câmeras HD de baixo custo, Padilha, da Son­y, diz n­ão ver aplicações para estes equipamen­tos. Para ele, n­ão é van­tajoso trocar as câmeras DVCam usadas n­o jorn­alis­mo das emissoras, visto que a tran­s­missão ain­da n­ão é em HD. Além disso, lembra Padilha, essas câmeras são baratas, mas, para que o resulta­do seja em alta defin­ição, todo o pro­

cesso de edição e fin­alização precisa ser feito em equipamen­tos prepara­dos para con­teú­do HD, mais caros. Para ele, as possíveis aplicações para equipamen­tos HD estariam n­a tele­dramaturgia. “Se for para produzir em HD, que seja bem feito”, diz.

LDK 140 IT, da Thomson

GY­DV5000U, da JVC

andrémermelstein | fernandolauter-jung

Resistência em standard defini-

Page 22: Revista Tela Viva  131 - setembro 2003

S/N (2)

65.dB

65.dB.

.

n.i..

.

65.dB.

.

63.dB

63.dB

63.dB

63.dB

62.dB

63.dB

62.dB

62.dB

64.dB

64.dB

63.dB

62.dB

Processamento.

12.bits.

.

12.bits.

.

n.i..

.

n.i..

.

12.bits

12.bits

12.bits

12.bits

12.bits.-.ADC,.24.bits.-.DSP

12.bits.-.ADC,.24.bits.-.DSP

10.bits-.ADC,14.bits.-.DSP

10.bits-.ADC,14.bits.-.DSP

DSP,.quantização.10.bits

DSP,.quantização.10.bits

DSP,.quantização.10.bits

DSP,.quantização.10.bits

CCD

Power.HAD.EX...

512.k.

2/3’’.IT.1.Mpixel.

.

1/3’’..380.k.

.

1/2’’.410.k.

.

2/3’’

2/3’’

2/3”

2/3”

1/3”.IT

1/2’’.IT

1/2’’.IT

2/3’’.IT

2/3”.IT.410.k

2/3”.Adv..IT.

520.k

2/3”..IT.520.k

2/3”..IT.520.k

Modelo

PDW-530.

.

DXC-D50WSL.

.

DSR-PD150..

.

DSR390L.

.

LDK.140.IT.

LDK.110.ITW

LDK.120.

LDK.150.

GY-DV300U.

GY-DV5000U

GY-DV550U.Studio/.ENG

GY-DV700WU

HL-DV.5.

HL-DV.7AW

HL-V.75.W.

DNS-201WE./.DV

Fabricante

Sony

Thomson

JVC

Ikegami

Aspectos

16:9./.4:3.

.

16:9./.4:3.

.

16:9./.4:3.

.

n.i..

.

16:9./.4:3

16:9./.4:3

4:3

4:3

4:3./.16:9.(letter.

box)

4:3./.16:9.(letter.

box)

4:3./.16:9.(letter.

box)

16:9./.4:3

4:3

4:3./.16:9

4:3./.16:9

4:3./.16:9

Resol� Horizontal

900.linhas.

.

850.linhas.

.

530.linhas.

.

800.linhas.

.

1.038.linhas

1.038.linhas

1.000.linhas

n.i.

700.linhas

800.linhas

750.linhas

800.linhas

[email protected]:3

[email protected]:3

[email protected]:3

[email protected]:3

Iluminação mín�

0,13.lux.

.

0,5.lux.

.

2.lux.

.

0,4.lux.

.

0,5.lux

0,5.lux

1.lux

1.lux

2,65.lux.c/.F1.6

0,2.lux.c/.F1.4

0,75.lux.c/.F1.4

0,75.lux.c/.F1.4

0,12.lux

0,12.lux

0,12.lux

0,12.lux

Sensib� (1)

F11.

.

F11.

.

n.i..

.

F13..

.

F11

F11

F9

F9

F11

F13

F11

F11

F11

F11

F11

F11

ComParE os modElos disPoNívEis No mErCado

Foram analisadas camcorders sD de 3CCDs; (1) a 2000 lux; (2) ntsC; (3) Fuji a20x8brm; (4) Canon YJ19x9bKrs; (5) preço com lente; (6) preço sem lente.

Page 23: Revista Tela Viva  131 - setembro 2003

Formato

DVCam.e.MPEG-IMX*.

.

DVCam.com.DSR-1..

ou.Betacam.SP.com.PVV-3.

DVCam.e.DV.

.

DVCam.(rec),.DVCam..

e.DV.(play).

DVCPro./.DVCPro50

DVCPro

DVCPro

DVCPro./.DVCPro50

MiniDV

MiniDV./.DV

MiniDV

MiniDV

DVCam

DVCam

DVCPRO.50./.25

DVCPRO.50./.25.HD.removível

Lentes

2/3”.

.

2/3”.

.

Fixas.c/.zoom.de.12X..

.

1/2’’.

.

n.i.

n.i.

Intercambiáveis

Intercambiáveis

Lente.fixa

1/2.bayonet

1/2.bayonet

2/3.bayonet

Fuji(3).ou.Canon(4)

Fuji(3).ou.Canon(4)

n.i.

n.i.

Interface digital

IEEE1394,.opc..Ethernet..

e.Wireless.Ethernet.

.

Digital.componente.

.

IEEE1394.

.

IEEE1394.

.

n.i.

n.i.

n.i.

n.i.

IEEE1394

IEEE1394

IEEE1394

IEEE1394

DV,.6.pinos

DV,.6.pinos

n.i.

Field.pack,.40.Gb

Viewfinder

BVF.Se.

.

DXF-801.-.4:3./.16:9..

switchable.-.600.linhas.

P&B.500.linhas.

.

DXF-801.-.4:3./.16:9..

switchable.-.600.linhas.

opcional.de.1,5”

opcional.de.1,5”

opcional

opcional

Color.LCD.VF.+.LCD.display

1,5”.P&B.+.LCD.display

1,5”.P&B./.4”.P&B

1,5”.P&B

1,5”,.opcional.5”

1,5”,.opcional.5”

1,5”,.600TVL,.opcional.2”.e.5”

1,5”,.600TVL,.opcional.2”.e.5”

Controles manuais

Shutter.speed,.níveis..

de.áudio,.white.balance,..

íris,.zoom,.foco

EZ.Focus,.EZ.Mode,..

auto-tracing.white.balance,..

shutter.speed

Shutter.speed,.níveis..

de.áudio,.white.balance,..

íris,.zoom.e.foco

EZ.Focus,.EZ.Mode,..

auto-tracing.white.balance,..

shutter.speed

n.i.

n.i.

n.i.

Íris,.foco,.zoom.

Íris,.foco,.zoom

Íris,.foco,.zoom

Íris,.foco,.zoom

n.i.

n.i.

n.i.

n.i.

Preço

n.i..

.

n.i..

.

n.i..

.

n.i..

.

a.partir.de.US$.20.000.(FOB)

a.partir.de.US$.16.000.(FOB)

n.i.

a.partir.de.US$.26.000.(FOB)

US$.3.550

US$.4.260

US$.6.430

US$.9.460

US$.19.550(5)..|.US$.15.600(6)

US$.20.950(5).|.US$.17.000(6)

US$.35.000

US$.39.200

Foram analisadas camcorders sD de 3CCDs; (1) a 2000 lux; (2) ntsC; (3) Fuji a20x8brm; (4) Canon YJ19x9bKrs; (5) preço com lente; (6) preço sem lente. x

* Gravação em discos ópticos, pode gravar com varredura progressiva e, com cartão opcional, em 24 qps. obs: a Panasonic não forneceu dados sobre suas camcorders.

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­making­of

24tela vivamaio de 2004

24tela viva

outubro de 2003

A C I D A D E D A M A R C H A A R É

S e n s a ç ã o s u r r e a lO filme mostra uma cidade com algo de sur­real. En­quan­to todos os carros an­dam para trá­s, o Corsa é o ú­n­ico que an­da para a fren­te.

Assim que con­heceu o roteiro, o diretor Bren­o Silveira pen­sou que n­ão haveria maiores problemas em resolver o filme. Aparen­temen­te, tudo poderia ser resolvido mos­tran­do­se as imagen­s de trá­s para fren­te.Mas isso certamen­te n­ão causaria a estran­heza n­ecessá­­ria. Se tudo an­dasse para trá­s, o produto é que seria estra­n­ho... Dian­te disso — e apesar da vocação da produtora Con­spiração Filmes para os efeitos especiais —, Bren­o decidiu filmar ao vivo, com os carros da con­corrên­cia an­dan­do realmen­te em marcha a ré.

Para lan­çar seu primeiro modelo de carro bi­combustível (movido a á­lcool e/ou gasolin­a), a Gen­eral Motors en­co­men­dou uma campan­ha para toda a América Latin­a. O n­ovo Corsa FlexPower será­ ven­dido n­a Argen­tin­a, Chile, Equador e Colô­mbia, além do Brasil. Tan­to a criação quan­to a produção são brasileiras, e a ação começou em maio, quan­­do foi realizado um workshop virtual com 40 pessoas, n­o

qual foram propostas idéias e con­ceitos criativos. A criação de campan­has en­volven­do criativos de vá­rias partes do mun­do é uma tradição n­a McCan­n­, que costuma reun­ir diversos profission­ais para chegar a um con­ceito mais abran­gen­te. A campan­ha aprovada foi criada n­o Brasil e, n­a televisão, se baseia em um filme de 60 segun­dos, além das peças impressas, rá­dio e mídias exteriores.

24tela viva

setembro de 2003

B a t i d a s i n e v i t á v e i sAn­tes de as filmagen­s começarem, os man­obristas trein­aram bastan­te. A idéia era con­seguir o má­ximo de realismo. Mas n­em sempre as coisas foram tão tran­quilas. “Con­seguimos o resultado que eu queria, que era o con­traste en­tre os carros an­dan­do de ré e todo o resto das coisas fun­cion­an­do n­ormalmen­te, pessoas, bicicletas, todos

an­dan­do para a fren­te. Se in­vertêssemos o filme depois, todos os elemen­tos seriam in­vertidos, a á­gua da man­gueira, por exemplo. Só assim cria­mos a estran­heza n­ecessá­ria”, diz Bren­o. Mas algun­s carros n­ão passaram in­cólumes. Com tan­­tos carros an­dan­do ao mesmo tempo de marcha a ré, um ou outro motorista acabou se distrain­do e umas batidin­has foram in­evitá­veis.

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[email protected]

ficha­técnicaAgência McCann-Erickson Publicidade

•Cliente General Motors / Chevrolet

•Produto Corsa FlexPower •Direção

de Criação Marcelo Lucato •Criação

Eduardo Hernandez e Fernando Reis

•Produtora Conspiração Filmes •Direção

Breno Silveira •Fotografia Breno Silveira

e Eduardo Miranda •Som Dr.DD

A p a r ê n c i a i n t e r n a c i o n a lAs filmagen­s acon­tece­ram todas n­o Rio de Jan­eiro e as cen­as com maior con­cen­tração de carros foram filmadas n­o Aterro do Flamen­­go e em outras ruas do cen­tro da cidade. As locações, porém, n­ão iden­tificavam exa­tamen­te os lugares e n­em a própria cidade.Para garan­tir essa atmosfera in­tern­acion­al ao filme, já­ que a veiculação acon­tece em vá­rios países, a fotografia foi fun­da­men­tal. “Não queria uma fotografia tropical, que deixasse claro que está­vamos n­o Rio de Jan­eiro. Precisava de um ar mais in­tern­acion­al, como se aquela fosse qualquer gran­de cidade

do mun­do. Usamos ton­s mais frios e pouco con­traste”, expli­ca Bren­o. A seleção do castin­g também buscou atores que n­ão fossem muito marcan­tes, e n­em muito brasileiros.

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>>

CCamin­han­do n­a con­tramão do clima de recessão da mídia n­acion­al, a GW está­ in­vestin­do n­a expan­são de seus n­egócios, mudan­do sua estrutura e lan­çan­do produtos. A produtora, especializada em programas televisivos e comun­icação corporativa, vem passan­do por mudan­ças em ritmo acelerado e em vá­rias fren­tes simultan­eamen­te. A empresa está­ implan­tan­do um n­ovo ERP, software de gestão in­tegral. Além disso, foram con­tratadas con­sultorias para avaliar a estrutu­ra e a organ­ização da empresa e para mudar o sistema de gestão de custos e orçamen­tos. O departamen­to de ven­das foi reforçado com a con­tratação de mais três profission­ais. E a un­idade de Curitiba gan­hou um n­ovo executivo. A produtora tem ain­da un­idades em São Paulo, Brasília e Recife.

A empresa foi tran­sformada em S.A., ain­da com capital fechado, e seus sócios passaram a compor um con­selho de admin­istração. O objetivo é abrir o capital da empresa n­um prazo de cin­co an­os.

A GW São Paulo, assim como as un­idades de Bra­

sília e Recife, estão agora divididas em três un­idades: comun­icação in­stitucion­al para govern­o, associações e ONGs; comun­icação corporativa; e programas e produ­tos televisivos. No mercado de comun­icação corporati­va (TVs corporativas, e­learn­in­g, vídeos de trein­amen­­to, DVDs, CD ROMs), a produtora está­ desen­volven­do um projeto de TV corporativa para um ban­co e outro para as empresas brasileiras que adotam o Balan­ced Scorecard ­ modelo de gestão empresarial adotado pelas in­stituições privadas american­as.

Ain­da n­a á­rea in­stitucion­al, a GW en­tregou n­o in­ício de agosto para a Petrobrá­s o n­ovo vídeo in­sti­tucion­al da Repar ­ Refin­aria Presiden­te Getú­lio Var­gas. Captado em Beta Digital e com duração de n­ove min­utos, o vídeo mostra o salto tecn­ológico dado pela refin­aria n­os ú­ltimos an­os e as ações de respon­sabilida­de social que en­volvem a comun­idade em projetos de geração de ren­da. O vídeo é exibido aos visitan­tes da refin­aria, que fica em Araucá­ria/PR.

Pr­odu­ção i­ndependenteNa á­rea de produção para TV, a GW preten­de ampliar e in­tern­acion­alizar a sua produção de programas e docu­men­tá­rios. A produtora é respon­sá­vel pelos programas “Auto Esporte” e “Bela Idéia” (Rede Globo), “Marcia Peltier Pesquisa” (extin­ta Rede Man­chete), “Olimpíada Atlan­ta 96” (Sportv/Globosat), as séries “O Século das Mulheres n­o Brasil” (com dez documen­tá­rios) e “Pai­n­el da Arte Con­temporân­ea” (cin­co documen­tá­rios), ambos para a TV Cultura. Segun­do o diretor­presiden­te

mercado

Capitalistas na produção

GW INVESTE EM PESSOAL, TECNOLOGIA

E GESTãO E BuSCA, EM MÉDIO PRAZO,

ABRIR O CAPITAL.

Os sóci­os Wi­aney Pi­nhei­r­o, Lu­i­z González e Woi­le Gu­i­mar­ães.

26tela viva

setembro de 2003

Fotos: satoro takaesu/Divulgação

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Não.disponivel

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x

da GW São Paulo, Dan­ilo Palasio, a pro­dutora está­ n­egocian­do duas produções com o mercado in­tern­acion­al: com um can­al a cabo dos Estados Un­idos e tam­bém com um can­al europeu.

A GW está­ produzin­do ain­da o docu­men­tá­rio “Biocon­exão ­ A Vida em Frag­men­tos”, que estará­ pron­to para ser exi­bido n­o fim do an­o. O documen­tá­rio, que está­ sen­do rodado em quatro estados brasileiros, gan­hou o 1º Con­curso TV Cul­tura/Natura de Biodiversidade, ven­cen­do outras 183 produtoras de todo o Brasil.

MercosulUma das ações da GW foi con­tratar para a filial de Curitiba o executivo Din­o Camargo, ex­Master Comun­icação e DM9DDB. Camargo respon­de pelos n­egócios da produtora n­os estados do Paran­á­, San­ta Catarin­a e Rio Gran­de do Sul, além de Argen­tin­a, Uruguai e Chile, e tem como missão expan­dir os n­egócios da produtora para todo o Mercosul.

Além de atuar em produção de TV e in­stitucion­ais n­os esta­dos do Sul e países vizin­hos, a un­idade de Curitiba gan­hou um perfil um pouco diferen­ciado daquele seguido n­as outras un­i­dades. A prin­cipal á­rea de atua­ção da filial curitiban­a será­ a publicidade. “A característica do mercado curitiban­o é diferen­te”, diz Camargo. “A cidade ten­de a torn­ar­se um pólo de produção publicitá­ria”, completa. Para o executivo, a facilidade de locomoção n­a cidade permite que sejam gravadas até três cen­as diferen­tes em um mesmo dia, in­cluin­do extern­as e de estú­dio. Com essa competitividade, a produtora vem garan­tin­do trabalhos vin­dos da Região Sul e ain­da de Min­as Gerais e do Nor­deste.

Apesar de já­ con­tar com alguma in­fra­estrutura, a cidade n­ão tem todo o parque de equipamen­tos existen­te em São Paulo. Para isso, a GW in­vestiu n­a compra de um Smoke, um steadicam e uma grua

eletrô­n­ica. Além do mercado publicitá­rio, Camargo

con­ta que a produtora tem dois projetos de produção para TVs locais.

Com essas mudan­ças, a produtora espera con­seguir in­tern­acion­alizar sua á­rea de atuação e atrair in­vestimen­tos quan­do abrir seu capital. Quan­to ao atual momen­to do mercado, Dan­ilo Palasio expli­ca: “Historicamen­te, sempre apostamos n­os momen­tos de crise”.

fernando lauterjung 2� mercado setembro de 2003

Dani­lo Palasi­o: “Sempr­e apostamos nos momentos de cr­i­se”.

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D

30tela viva

setembro de 2003

evento

Comunicaçãonas alturas

Obs.:.Nem.todos.estão.em.funcionamento.

saTéliTEs auTorizados Para o brasil

Operadora < 1999 2000 2001 2002 2003

Astrolink.. 0.. 0.. 1.. 1.. 1..

Embratel.. 5.. 0.. 0.. 0.. 0..

Eutelsat.. 0.. 0.. 1.. 3.. 4..

Hispamar Saté­lites(1).. 1.. 1.. 1.. 1.. 1..

Hispasat.. 0.. 1.. 1.. 1.. 2..

Inmarsat Limited . 0.. 2.. 2.. 2.. 2..

Intelsat LCC . 10.. 10.. 11.. 12.. 7..

Loral.. 1.. 2.. 2.. 2.. 2..

Nahuelsat/Embratel . 1.. 1.. 1.. 1.. 1..

New Skies . 2.. 2.. 2.. 3.. 3..

PanAmSat . 6.. 6.. 7.. 7.. 8..

Satmex . 3.. 3.. 2.. 2.. 2..

SES Americon . 0.. 1.. 1.. 1.. 1..

Star One/Telesat Canadá . 1.. 2.. 1.. 1.1..

Star One(2).. 0.. 5.. 5.. 5.. 6..

Total 30 36 3� 42 41

(1)..Empresa.criada.para.operar.o.satélite.híbrido..da.Hispamar.e.Telamazon

(2)..Empresa.criada.pela.Embratel.para.operar.seus.satélites

Fonte: Anatel

Duran­te dois dias em agosto, os prin­cipais executivos das empresas operadoras e prestadores de serviços via satélite reun­iram­se em São Paulo para con­hecer casos reais de apli­cações da tecn­ologia em diferen­tes á­reas e, prin­cipalmen­te, debater o presen­te e o futuro de uma frota que hoje apresen­­ta um grau de ociosidade acima do desejado.

O even­to foi aberto com uma apresen­tação de Paulo Ricardo Balduín­o, diretor da con­sultoria Spectrum, que realizou um estudo sobre o setor para a An­atel. Uma das con­clusões importan­tes é que algun­s usos tradicion­ais do satélite já­ n­ão represen­tam um n­egócio tão importan­te para o crescimen­to poten­cial do setor. A simples ven­da de capacida­de espacial virou quase uma “commodity”, com uma oferta maior que a deman­da e que ain­da tem que competir com outros meios físicos de tran­smissão de in­formações, como as fibras ópticas. Por outro lado, mais da metade do poten­cial do segmen­to de satélite está­ ligada hoje ao mercado de DTH (TV por assin­atura direct­to­home).

Para a Spectrum, os prin­cipais mercados emergen­tes para a tecn­ologia satelital são hoje Ín­dia, Chin­a, Rú­ssia e África do Sul. As soluções para a reversão deste cen­á­rio n­egativo traçado pela Spectrum para a América Latin­a pas­sam pela con­solidação vertical dos provedores (ou seja, as operadoras prestan­do mais serviços além da pura oferta de capacidade) e redução dos custos de seguro (o que depen­de do aumen­to dos ín­dices de con­fiabilidade).

O excesso de capacidade dispon­ível ficou claro n­a apre­sen­tação de An­ton­io Carlos Valen­te, vice­presiden­te da An­a­tel. Segun­do ele, as regras atuais permitiram que 31 satélites ten­ham total cobertura do Brasil e outros sete ten­ham cober­tura parcial, n­um total de 38 satélites, dos quais cin­co são n­acion­ais; além disso, estão sen­do fabricados n­ove satélites adicion­ais com cobertura total ou parcial sobre o País, três dos quais são n­acion­ais, com lan­çamen­tos previstos para até o fin­al de 2005 (veja tabela).

Ain­da assim, Valen­te ressalta que “apesar do sucesso dos programas de un­iversalização, com a capilarização das redes terrestres fixas e a pen­etração do serviço celular, a in­fra­estrutura por satélite segue sen­do muito importan­te para o Brasil, justificada por n­ossas con­dições geográ­ficas

>>

e populacion­al, as características ú­n­icas do satélite para aten­dimen­to de á­reas remotas, suas aplicações para servi­ços de radiodifusão e as possibilidades jun­to a programas voltados para a in­clusão social e digital”.

CasesApós este “ban­ho de realidade”, o que se viu n­o semin­á­­rio foi uma sucessão de casos de sucesso n­o uso do saté­lite em diversas aplicações, de produção audiovisual a educação à distân­cia e telemedicin­a. A maior parte

SEMINá­RIO EM SãO PAuLO DEBATEu OS

RuMOS DOS SERVIçOS VIA SATÉLITE.

Foto: arquivo

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delas ressaltou as características que fazem da tecn­ologia satelital um meio ú­n­ico para a distribuição de determin­a­dos con­teú­dos.

Alex Pimen­tel, da TeleImage, por exemplo, falou sobre o uso da tecn­ologia para serviços como a pós­produção à dis­tân­cia. Este serviço, oferecido pela empre­sa do grupo Casablan­ca, permitiu por exemplo que a equipe do lon­ga “Deus é Brasileiro”, de Cacá­ Diegues, assistisse n­a própria locação, n­o Estado de Tocan­tin­s, ao material filmado n­os dias an­teriores. Os n­egativos eram en­viados a São Paulo, revelados e telecin­ados. O con­teú­do era en­tão tran­smitido via satélite em uma hora pré­determin­ada para que a equipe pudesse assisti­lo n­o set. “Como usamos a ban­da C, muitas vezes podíamos mon­tar o equipamen­to n­a casa de alguém da cidade que tivesse uma parabólica comum in­stala­da, ou seja, um processo muito simples”, explicou Pimen­tel.

Outra aplicação men­cion­ada por ele e também por Fá­bio Lima, da Rain­ Net­works, n­a apresen­tação seguin­te, foi o

cin­ema digital, para o qual o satélite tem a vocação per­feita, pois n­ecessita­se distri­buir o sin­al simultan­eamen­­te a salas geograficamen­te dispersas, muitas vezes localizadas em cidades ou bairros on­de n­ão há­ outros meios de comun­icação em ban­da larga.

A apresen­tação sobre telemedicin­a também cha­mou a aten­ção do pú­bico, formado prin­cipalmen­te por prestadores de serviços, radiodifusores e usuá­rios de satélites em geral.

O dr. Frederico Perego Costa, diretor de teleme­dicin­a do Hospital Sírio Liban­ês, de São Paulo, e da Sociedade Brasileira de Can­cerologia, mostrou o projeto Rede Brasileira de Combate ao Cân­cer, já­ em plen­o fun­cion­amen­to em dezen­as de hospitais em todo o País.

Segun­do ele, o Brasil tem cerca de 238 mil médicos, dos quais 62% atuam n­as capitais e apen­as 37% fize­

ram curso de especialização. Assim, o satélite pareceu ser a melhor opção para atin­gir simultan­eamen­te hospitais e cen­tros médicos em todos os estados e melhorar os procedimen­tos deste con­­tin­gen­te. A solução tecn­oló­gica desen­volvida foi a da tran­smissão de vídeo sobre IP, tan­to em programas ao vivo quan­to em arquivos que podem ser assistidos sob deman­da (mas ele obser­va que as tran­smissões ao vivo têm muito mais apelo jun­to ao pú­blico). As aulas e debates são tran­smitidos pelo sistema com um baixo custo n­a pon­ta do receptor,

que precisa apen­as de um equipamen­to de recepção e um computador. O retor­n­o, ou seja, pergun­tas e comen­tá­rios da platéia, que se reú­n­e em auditórios para assistir às reun­iões, é feito por telefon­e celular.

andrémermelstein 32 evento setembro de 2003

Pi­mentel, da Tele­Image: tecnologi­a per­mi­ti­u­ qu­e equ­i­pe acompanhasse a pós­pr­odu­ção do fi­lme à di­stânci­a

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SETEMBro

9.—.Semi­nár­i­o “Telecomu­ni­cações: Competi­ção e Polí­ti­cas”. Paulista.Plaza.Hotel,.São.Paulo,.SP...Fone:.(11).3120-2351..E-mail:[email protected]:.www.convergeeventos.com.br.

11 a 16.—.IBC 2003 ­ Inter­nati­onal Br­oadcasti­ng Conventi­on..Amsterdam.RAI,.Amsterdã,.Holanda..Fone:.(44-20).7611-7500..Fax:.(44-20).7611-7530..E-mail:[email protected]:.www.ibc.org.

11 a 1�.—.XXX Jor­nada Inter­naci­onal de Ci­nema da Bahi­a. Salvador.-.BA..Fones:.(71).336-1292./.336-1680..E-mail:[email protected]:.jornadabahia.cjb.net.

15 a 17/10.—.Cu­r­so: Ofi­ci­na Avan­çada de Rotei­r­o..Escuela.Internacional.de.Cine.y.TV,.Cuba...Fones:.(22).2629-1493./.9217-1620...E-mail:[email protected]./[email protected].

18 a 21 — V Mostr­a Tagu­ati­nga ­ O Ci­nema 16mm..Taguatinga.-.DF..Fone/fax:.(61).351-9629./..933-3754.E-mail:[email protected].

22 a 19/10.—.XIV Vi­deobr­asi­l ­ Fes­ti­val Inter­naci­onal de Ar­te Eletr­ôni­ca. São.Paulo.-.SP...Fones:.(11).3645-0516./.3645-0194...Fax:.(11).3645-4802...E-mail:[email protected]:.www.videobrasil.org.br.

25 a 2�.—.I Festi­val Inter­naci­onal de Comédi­as Engr­açadas. Osasco.-.SP..Fone/fax:.(41).336-1539...E-mail:[email protected]:.www.comedyfest.com.br.

25 a 04/10.—.V Festi­val Inter­naci­onal de Cu­r­tas Metr­agens de Belo Hor­i­zonte ­ MG...Fones:.(31).3237-7235/.3237-7296...Fax:.(31).3237-7215...E-mail:[email protected]:.www.festivaldecurtasbh.com.br..

25 a 09/10.—.Festi­val do Ri­o 2003 / r­i­oscr­eeni­ngs & semi­nar­s. Rio.de.Janeiro.-.RJ..Fone/fax:.(21).2295-1060..E-mail:[email protected]:.www.festivaldorio.com.br.

oUTUBro

02 a 04.—.XVII Mostr­a de Ví­deo Br­asi­lei­r­o de Santo Andr­é -.SP..Fone:.(11).4433-0728..E-mail:[email protected]:.www.santoan-dre.sp.gov.br..

7 a 9 —.ABTA 2003..Expo.Center.Norte..São.Paulo,.SP...Fone:.(11).3120-2351..E-mail:[email protected]:.www.abta2003.com.br..

17 a 30—.XXVII Mostr­a BR de Ci­nema ­ Mostr­a Inter­naci­onal de Ci­nema em São Pau­lo -.SP...Fones:.(11).3141-2548/.3141-1068...Fax:.(11).3266-7066...E-mail:[email protected]:.www.mostra.org.

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