Água viva agosto / setembro / outubro / 2012

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Nívea busca reduzir emissão de gases com nova plataforma Pág. 6 Pág. 03 De olho na preservação Invista uliza reuso da água há 10 anos Pág. 06 Elektro incenva boas prácas ambientais Pág. 4 Usina Furlan promove responsabilidade socioambiental Pág. 09 Nesta edição Sandro Stroiek assume a presidência em janeiro O diretor da Foz do Brasil unidade Limeira, Sandro Stroiek, teve seu nome aprovado pelo Conselho de Consorciados, em reunião no dia 24 de agosto, no Hotel Fonte Santa Tereza, em Valinhos, para assumir a presidência do Conselho de Transição do Consórcio PCJ. O mandato do conselho de transição se dará de 1º de janeiro a 31 de março de 2013, período em que deve ocorrer a escolha do novo presidente da endade. De acordo com o estatuto do Consórcio PCJ, a presidência deve ser ocupada por um prefeito de um dos 43 municípios associados à endade, por dois anos. O Pág. 07 Consórcio PCJ enviou, no começo de outubro, carta assinada pelo presidente da endade, Angelo Perugini, à Ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, com manifestações contrárias às alterações propostas pelo Novo Código Florestal, que reduzem a área de preservação das matas ciliares, importantes para a manutenção da qualidade e quandade da água nos rios. A iniciava, ao lado de outras ONGs, somou forças para pressionar a presidente Dilma Rousseff que acabou por vetar nove pontos na Medida Provisória (MP) 571/12, no dia 17 de outubro. No documento enviado, a endade solicitava o veto parcial da Medida Provisória, com destaque ao argo 61-A, que trata dos limites das áreas de preservação permanente. Informavo do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí • edição nº78 • Agosto/Setembro/Outubro de 2012 Novo Código Florestal interfere Matas Ciliares na presevação das

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O informativo Água Viva traz na sua terceira edição de 2012 os reflexos do novo código florestal às Matas Ciliares. Também são destaque a eleição de Sandro Stroiek para a Presidência do Conselho de transição do Consórcio PCJ e matérias especiais sobre as ações das empresas consorciadas. O informativo é editado pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, no interior de São Paulo

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Nívea busca reduzir emissão de gases com nova plataforma

Pág. 6

Pág. 03

De olho na preservação Invista utiliza reuso da água há 10 anosPág. 06

Elektro incentiva boas práticas ambientais

Pág. 4

Usina Furlan promove responsabilidade socioambiental

Pág. 09

Nesta edição

Sandro Stroiek assume a presidência em janeiroO diretor da Foz do Brasil unidade Limeira, Sandro Stroiek, teve seu nome aprovado pelo Conselho de Consorciados, em reunião no dia 24 de agosto, no Hotel Fonte Santa Tereza, em Valinhos, para assumir a

presidência do Conselho de Transição do Consórcio PCJ. O mandato do conselho de transição se dará de 1º de janeiro a 31 de março de

2013, período em que deve ocorrer a escolha do novo presidente da entidade. De acordo com o estatuto do Consórcio PCJ, a

presidência deve ser ocupada por um prefeito de um dos 43 municípios associados à entidade, por dois anos.

O

Pág. 07

Consórcio PCJ enviou, no começo de outubro, carta assinada pelo presidente da entidade, Angelo Perugini, à Ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, com manifestações contrárias às alterações propostas pelo Novo Código Florestal, que reduzem a área de preservação das matas ciliares, importantes para a manutenção da qualidade e quantidade da água

nos rios. A iniciativa, ao lado de outras ONGs, somou forças para pressionar a presidente Dilma Rousseff que acabou por vetar nove pontos na Medida Provisória (MP) 571/12,

no dia 17 de outubro. No documento enviado, a entidade solicitava o veto parcial da Medida Provisória, com destaque ao artigo 61-A, que trata dos limites das áreas de

preservação permanente.

Informativo do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí • edição nº78 • Agosto/Setembro/Outubro de 2012

Novo Código Florestal interfere

Matas Ciliaresna presevação das

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Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012

Editorial

m 1989, quando o Consórcio PCJ foi criado, participaram como associadas apenas as Prefeituras Municipais que, surpreendentemente, acordaram

somente trabalhar os “consensos”. Segundo muitos esta é uma das principais razões da entidade manter-se forte e unida. Na época da sua fundação o Consórcio não contemplava em sua estrutura um espaço específico para a sociedade. Esta, inconformada, bateu à porta da entidade e apresentou-se para contribuir, nascendo assim a “Plenária das Entidades” congregando organizações não governamentais, universidades, institutos, clubes de serviço, entre outros representantes. Outra estrutura importante do Consórcio PCJ é o “Conselho Fiscal”, que vai muito além das funções de avaliar nossos balancetes, é formado, na realidade, por “Grandes Interlocutores” entre o Consórcio e a comunidade.Em 1996 foi a vez de uma das grandes empresas da região apresentar-se para a entidade e manifestar sua intenção em participar desta importante solidariedade regional com um objetivo tão nobre. Recebida de braços abertos, promoveu em sua planta um café da manhã que desencadeou o consorciamento de inúmeras outras empresas, que após adequação estatutária, somam atualmente o número de 27, compartilhando uma gestão harmoniosa com mais 43 municípios. Alguns detalhes da história do Consórcio PCJ poderão ser conferidos na matéria da página 12, que trata do aniversário dos 23 anos da entidade.Ao longo de toda sua existência o Consórcio PCJ vem participando e conquistando inúmeros prêmios no âmbito nacional e internacional, fato que motivou a entidade em 2000 a lançar o

“Prêmio Ação Pela Água” que ficou carinhosamente conhecido como o “Oscar Regional da Água”. A iniciativa recebeu aceitação total dos consorciados, tanto que a maioria deles, em sua portaria ou na sala da Presidência, estampam com destaque os prêmios conquistados junto ao Consórcio. Na página 10 do Água Viva, há mais informações sobre a 6ª Edição da premiação, que acontecerá no final de novembro, em Americana (SP). Já o Programa de Proteção aos Mananciais do Consócio PCJ nasceu da extrema necessidade da preservação das nascentes. A entidade, com apoio de parceiros, já viabilizou o plantio de mais de 3,5 milhões de árvores nativas e manifestou-se recentemente, em ofício encaminhado à Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sobre a importância de garantir-se um Código Florestal fortalecido e que auxilie na garantia da preservação dos recursos hídricos para as próximas gerações. Detalhes das alterações propostas pelo novo código são abordados na página sete do Água Viva.Na mesma linha o Consórcio vem exercendo, desde sua fundação, suas funções como Agência de Fomento e Sensibilização e registra que em seus primeiros trabalhos o índice de tratamento de esgotos domésticos nas bacias PCJ era de 3% e, atualmente, atinge a marca de 60%, existindo a novidade da cobrança pelo uso da água, implantada em 2006 e gerenciada pelo Consórcio PCJ na função de Agência de Água até 2010, o que vem permitindo a receita firme para investimentos. O Consórcio PCJ, nos últimos anos, alicerçou sua posição internacional, sendo reconhecido nesta amplitude como uma das entidades mais bem sucedidas no pioneirismo e implementação de boas práticas em gerenciamento dos recursos hídricos, tendo marcado presença com comitivas com mais de 50 participantes, tanto no Fórum Mundial da Água em Março/2012, na França, bem como na “Rio +20”, no Rio de Janeiro, em Junho

Expediente

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ)CNPJ nº 56.983.505/0001-78 – Entidade de Utilidade Pública (Lei Estadual nº 11.943/05 e Municipal nº 4.202/05)

Integrantes Municípios: Americana, Amparo, Analândia, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Camanducaia, Campinas, Capivari, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Extrema, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Limeira, Louveira, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Piracaia, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Gertrudes, São Pedro, Santo Antônio da Posse, Sumaré, Valinhos, Vargem, Vinhedo.Integrantes Empresas: Agrícola Monte Carmelo Ltda., ArcelorMittal do Brasil S.A., Ajinomoto Interamericana Ind. e Com. Ltda., BDF Nívea LTDA, Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Cia. de Bebidas das Américas (AmBev), Raizen S.A. (Filial Costa Pinto), Raizen S.A. (Filial Santa Helena), CPFL Geração de Energia S.A., DAE S.A. – Água e Esgoto (DAE Jundiaí), Elektro Eletricidade e Serviços S.A., Estre Ambiental S.A., Foz do Brasil S.A. – Unid. Limeira, Hopi Hari S.A., Invista Nylon Sul Americana S.A., Orsa Celulose, Papel e Embalagens Ltda., CPIC Capivari Fibras de Vidro Ltda. Petróleo Brasileiro S.A. – Refinaria de Paulínia (Replan), Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda., Rigesa Celulose Papel e Embalagens Ltda., Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), Sherwin Williams Indústria e Comércio do Brasil Ltda., Unilever do Brasil Ltda., Usina Açucareira Ester S.A., Usina Açucareira Furlan S.A., Usina São José Açúcar e Álcool S.A., Valeo Sistemas Automotivos Ltda.

Conselho Editorial: Angelo Perugini – Presidente do Consórcio PCJ; Francisco Carlos Castro Lahóz – Secretário Executivo; Jussara Cordeiro Santos – Subsecretária Executiva; Alexandre Vilella – Gerente Técnico; Murilo Ferreira de Sant’Anna – Jornalista Responsável (Mtb 56896)

Fotos: Acervo Consórcio PCJ

Redação: Murilo Ferreira de Sant’Anna e Felipe Abrahão (estagiário)

Secretaria Executiva: Av. São Jerônimo, 3100, Bairro Morada do Sol – Americana (SP) – CEP 13470-310; Tel./Fax: (19) 3475-9400 – www.agua.org.br – [email protected]

Solidariedade Regional pela Água e os 23 anos do Consórcio PCJSolidariedade Regional pela Água e os 23 anos do Consórcio PCJ

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deste ano, tendo suas posições reforçadas por meio da participação como membro do Fórum Mundial da Água e da Rede Latino e Internacional de Organismos de Bacias.Com abraço no coração registramos o reconheci-mento do incansável apoio dos consorciados e parceiros em geral, e conclamamos a todos mantermo-nos juntos frente aos desafios que teremos pela frente, entre eles a renovação da outorga do Sistema Cantareira a ocorrer em 2014.

Angelo PeruginiPresidente do Consórcio PCJ

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www.agua.org.br

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Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012

Sandro Stroiek da Foz do Brasil assume o Consórcio PCJ a partir de Janeiro

Institucional

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Nome do Diretor da Foz do Brasil foi aceito por unânimidade pela Diretoria e Conselho de Consorciados

O

De acordo com o estatuto do Consórcio PCJ, a presidência da entidade deve ser ocupada por um prefeito de um dos 43 municípios associados à enti-dade, por um período de dois anos. Com o final do mandato do atual presidente e prefeito de Hortolân-dia, Angelo Perugini, que ocorrerá no final de 2012, tendo em vista que estão ocorrendo eleições muni-cipais e que os candidatos eleitos só tomarão posse em janeiro de 2013, o estatuto estabelece um man-dato provisório, por meio do conselho de transição. O objetivo é que esse conselho dê sequência aos trabalhos da entidade até que o novo presidente, escolhido pelos municípios e empresas consorciadas, seja definido. Segundo Stroiek, um dos compromissos de sua atuação como presi-dente do conselho de tran-sição é convocar as eleições para definir o próximo presi-dente do Consórcio PCJ. A escolha do novo represen-tante deve ocorrer entre fe-vereiro e março, por meio de reunião plenária do Conse-lho de Consorciados, presidida por Sandro Stroiek.Para Stroiek, o Consórcio PCJ tem um papel fun-damental na preservação dos recursos hídricos da região e no fomento às ações de vários se-tores da sociedade sobre essa problemática. “Presidir o Consórcio PCJ será uma grande res-ponsabilidade, pois o trabalho da entidade é abrangente e envolve vários municípios no que diz respeito aos recursos hídricos”, avalia.

diretor da Foz do Brasil unidade Limeira, Sandro Stroiek, teve seu nome aprovado pelo Conselho de Consorciados, em reunião no dia 24

de agosto, no Hotel Fonte Santa Tereza, em Vali-nhos, para assumir a presidência do conselho de transição do Consórcio PCJ. O mandato do con-selho de transição acontecerá de 1º de janeiro a 31 de março de 2013, período em que deve ocor-rer a escolha do novo presidente da entidade.

“Presidir o Consórcio PCJ será

uma grande responsabiladade, pois o trabalho da entidade é abrangente e envolve vários

municipios no que diz respeito aos recursos hídricos”

A presidência do conselho de transição deve ser assumida por um dos vice-presidentes das em-presas consorciadas. O diretor da Foz do Brasil, Sandro Stroiek, assumiu a vice-presidência do Consórcio PCJ no início de 2012, respondendo pelo Programa de Saneamento e Racionaliza-ção e seu nome foi aprovado por unanimidade, como presidente do conselho de transição, em reunião ocorrida em 24 de agosto, em Valinhos.A 69ª Reunião ordinária do Consórcio PCJ tam-bém discutiu temas importantes como a reno-vação da outorga do Sistema Cantareira, a im-

plantação de novas barragens na bacia, e a necessidade de alternativas para o estresse hídrico vivido em épo-cas de estiagem.A ocasião também foi marcada por fortes emoções pelas despedi-das de prefeitos que não concor-

rem as eleições municipais em 2012 e, por-tanto, não estarão no Consórcio PCJ em 2013, tendo em vista o fim de seus mandatos. A Prefeita de Piracaia (SP) e vice-presidente do Programa de Educação e Sensibilização Ambi-ental, Fabiane Santiago, deixou como marco de sua última participação na reunião do Conselho a sugestão do tema da Semana da Água 2013. “Gostaria de sugerir como tema devido à sua importância e complexidade, bem como pela importância na garantia hídrica de nossa região, que a Semana da Água 2013 abordasse o Sistema Cantareira e, assim, esclarecesse a comunidade sobre esse assunto que será crucial para a própria renovação da outorga em 2014”, disse Fabiane. O tema foi aceito por unanimidade pelo plenário.O prefeito de Camanducaia (MG), Célio Faria Santos, realizou panorama das principais ações do município na área de gestão dos recursos hídricos enquanto esteve a frente da presidên-cia do Comitê PJ e do Conselho do Consórcio PCJ, funções que ele deixará com o fim do man-dato como prefeito municipal, ao final de 2012.Santos lembrou os embargos promovidos, com base em pareceres técnicos, de obras de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) que seriam implantadas nos rios Camanducaia e Jaguari como importantes ações em defesa desses rios. “Embora a energia elétrica seja uma ener-gia limpa, nós entendemos que essas inter-venções no rio não seriam boas para aqueles que ficam abaixo da porção mineira, afinal, nós somos a caixa d’água do Brasil”, disse ele.

Sandro Stroiek da Foz do Brasil assume o Consórcio PCJ a partir de Janeiro

Diretor da Foz do Brasil, Sandro Stroiek

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Foram abertas 4.591 observações ambientais em 2011, a meta para 2012 é resolver 75% delas

Os usuários de telefones celulares smartphones e de tablets podem acessar informações complementares no Informativo Água Viva por meio de QR-codes colocados ao lado dos títulos das reportagens dessa edição. O QR-code – que vem do inglês Quick Response e significa resposta rápida – é um código de barras bidimensional que pode ser escaneado pelas câmeras dos smartphones e direcionar para sites na internet e fornecer informações adicionais.Para isso é necessário baixar um App (aplicativo) para o seu celular ou tablet que tornará a câmera do aparelho um leitor de QR-code. Desde a edição anterior do Água Viva (número 77) um QR-code foi colocado no expediente do informativo, no qual é possível acessar as versões digitais do informativo, no site do Consórcio PCJ. Nesta edição, as matérias das empresas consorciadas contarão com a nova tecnologia adotada pela Assessoria de Comunicação do Consórcio PCJ, proporcionando aos leitores mais informações sobre as práticas socioambientais delas.No Brasil a pioneira a utilizar esse sistema foi a Fast Shop, empresa do setor de varejo, enquanto na imprensa, o primeiro veículo reconhecido pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ) a usar o QR-code foi o jornal “A Tarde”, editado em Salvador, na Bahia.O professor de Jornalismo Multimídia na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), Wanderley Garcia, diz que essa tecnologia aponta para o futuro. “O mais

importante do QR-code é que ele indica o que vem pela frente, que é a interação do humano com objetos concretos, mas ligados a conteúdos na rede”.Garcia finaliza desta-cando que as tendências apontam para ao menos duas características fun-damentais: a tecnologia de informação e comu-nicação estará em todo lugar, isso nos fará ter acesso a conteúdos de mídia o tempo todo. Outra característica é a interatividade. A partir de agora todas as edições do Água Viva virão com QR-codes, nos quais os leitores poderão ter acesso a informações complementares ou matérias na íntegra. Fique atento ao código barras bidimensional ao lado dos títulos das reportagens e boa leitura !

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Smartphones podem acessar informações complementares no Água Viva

Educação Ambiental

Elektro incentiva inspeção e boas práticas ambientais entre seus colaboradores

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Elektro incentiva inspeção e boas práticas ambientais entre seus colaboradores

om o objetivo de implementar ações que visem a preservação da qualidade ambi-ental, dos recursos naturais e melhorar sistemas e práticas de gestão, a Elektro, empresa associada ao Consórcio PCJ,

executa desde 2010 o “Programa de Observação de Meio Ambiente”, aplicado a seus colaboradores e contratadas.Este Programa foi desenvolvido e integrado ao já existente Programa de Observação de Segurança, uma boa prática já consolidada na empresa. Foram criados e disponibilizados formulários em papel para o registro das Observações de Meio Ambiente para atender o público operacional, distribuído na área de concessão da Elektro. Para a Sede adminis-trativa e demais escritórios foi disponibilizado for-mulário na intranet para abertura das Observações, visando a redução no consumo de papel e demais recursos naturais. No formulário, impresso ou digital, constam opções de observação ambientais como Corte/Poda de ár-vore/Limpeza e manutenção de faixa de rede in-correta ou não autorizada; Emissão de fumaça de veículo da frota; Kit de Emergência Ambiental da-nificado ou ausente; Vazamento de Água/Produto químico; Dano/Lesão/Morte de animal, entre ou-tras. No total, 12 observações sobre meio ambi-ente podem ser assinaladas pelos participantes.A Elektro estabeleceu como meta para 2012 que 75% desses apontamentos sejam resolvidos. A gestão das observações é realizada pelas CIPAs

(Comissões Inter-nas de Prevenção de Acidentes) das Unidades de Negó-cio, que analisam e posteriormente encaminham às áreas devidas, conforme seu teor, para tratamento e posterior comuni-cação/informação da tratativa ao colaborador que a gerou. Com as observações posi-tivas, busca-se destacar os co-laboradores que efe-tivamente atuam com consciência ambiental no seu dia a dia.“O programa de Observações de Meio Ambiente foi desenvolvido para que os colaboradores e par-ceiros possam relatar desvios e ocorrências ambi-entais, bem como sugerir melhorias nos processos ambientais no âmbito de atuação da Elektro e de suas Parceiras. Somente em 2011, foram abertas 4.591 Observações de Meio Ambiente. Com o pro-grama, conseguimos disseminar a cultura de meio ambiente na empresa e gerar indicadores para auxiliar na avaliação dos impactos ambientais e

Posicione o leitor de QR-codes do seu smartphone ou tablet na figura acima e descubra o conteúdo ao qual ele remete

tomada de decisão para definição de projetos am-bientais”, comenta a Analista de Segurança e Meio Ambiente da empresa, Natália Paiva.Além dos objetivos previstos, a Elektro conseguiu melhorar a reportabilidade de desvios ambientais, incentivando a corresponsabilidade dos colabora-dores para a solução dos desvios, além do fortale-cimento do conceito. Estes ganhos se estendem a parceiros, clientes e toda a comunidade.A Elektro é associada e parceira do Consórcio PCJ desde o ano 2000.

Fachada da Elektro, localizada em Campinas (SP)

(posicione seu leitor de QR-code aqui)

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Água Viva - O Documento final da Rio+20, “O Futuro que queremos”, orienta para que governos do mundo todo fomentem e incentivem a economia verde. Como o senhor avalia a implantação dessa questão no Brasil e quais as vantagens para a economia brasileira em promover a economia verde?

Nelson Pereira dos Reis – O conceito de Economia Verde ainda está em processo de construção e entendimento pelos diversos segmentos da sociedade. Dessa forma, pode-se dizer que não é adequado pensar em “implantação dessa questão no Brasil” porque vários aspectos abordados no conceito de Economia Verde já estão em andamento no país, ou em via de implantação, por vezes com um desempenho melhor que em outros países. Isso pode ser mais bem verificado por meio dos ativos ambientais do Brasil, que são o conjunto de recursos naturais e humanos, de investimentos, de regulamentação, de equipamentos, de ações e de informações utilizadas para a gestão ambiental, proteção e recuperação do meio ambiente e expressam muito bem as vantagens comparativas existentes no Brasil, no contexto internacional.

AV - Os críticos à economia verde atestam que ela não é sustentável por não promover uma mudança de consumo e estilo de vida na sociedade. Quais as consequências para o Brasil em promover a economia verde no atual estágio do desenvolvimento do país?

Nelson Pereira dos Reis – Um dos problemas do conceito de Economia Verde é que ele ainda está em definição. Falar-se em Desenvolvimento Sustentável é bem mais interessante e factível, já que sua implementação é um processo que já vem acontecendo no Brasil e em muitos países. Muito do que vem sendo feito com o objetivo de se desenvolver sustentavelmente abrange ações que o conceito de Economia Verde tem

esta edição especial, o Informativo Água Viva traz uma entrevista com Nelson Pereira dos Reis, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e diretor titular do departamento do meio ambiente da entidade. Engenheiro formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) com cursos de pós-graduação em Economia e Administração foi

vice-presidente executivo e presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) de 2007 até 2010. É o atual presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica (Sinproquim), do Estado de São Paulo. Em entrevista especial para o Água Viva, Reis diz que a temática da Produção e Consumo Sustentáveis é, de fato, uma das principais questões no contexto do desenvolvimento sustentável nas indústrias. Segundo ele, o desafio neste sentido é “garantir às pequenas e médias empresas que também possam proporcionar mais facilmente melhorias”, no que se refere à questão ambiental. Reis ainda atenta que o Brasil se destaca a frente das outras nações do mundo na implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável. “Isso pode ser mais bem verificado por meio dos ativos ambientais do Brasil”, pontua ele.

preconizado. Nesse contexto, pode-se dizer que o Brasil está avançado na implementação de ações com foco no desenvolvimento sustentável. O fato de possuir sua matriz elétrica limpa, um bem-sucedido programa de biocombustíveis, setores industriais estratégicos que são modelos

internacionais na redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), são aspectos que comprovam a notoriedade do país nesta temática.

AV – Em tempos que tanto se fala dos reflexos de nosso estilo de vida ao planeta, quais são os desafios para a promoção do desenvolvimento sustentável e qual o papel da indústria?

Nelson Pereira dos Reis – A temática da Produção e Consumo Sustentáveis é, de fato, uma das principais questões no contexto do desenvolvimento sustentável. A relação entre essas duas variáveis e seu grau de interação dependem de um universo que vai desde a geração e adoção de novas tecnologias até as mudanças culturais que a sociedade se dispõe a realizar. Enquanto Produção, a indústria detém uma vasta gama de avanços que proporcionam melhoria da qualidade ambiental nos seus processos, produtos e gestão. Um dos grandes desafios é garantir às pequenas e médias empresas que também possam proporcionar mais facilmente melhorias. A indústria é elemento fundamental na concretização de ações do desenvolvimento sustentável. O Espaço Humanidade 2012, criado pela Fiesp e Firjan com parceiros, durante a realização da Conferência Rio + 20, consagrou o papel da indústria nesse processo.

AV – É possível conciliar crescimento econômico com sustentabilidade? E quanto isso vai custar para o empresariado e para a população?

Nelson Pereira dos Reis – Para que isso se torne mais rápido e eficaz, é necessário o aporte de recursos financeiros e tecnológicos aos diversos segmentos da economia. Uma das reivindicações da indústria é a sua participação na formulação de Políticas Públicas em matéria de meio ambiente. Via de regra, elas são impostas sem levar em consideração a competitividade das empresas brasileiras, fato que desestimula o consumo de produtos nacionais ambientalmente mais interessantes, levando à substituição por importados, que podem trazer uma série de impactos ambientais negativos em seu ciclo de vida.

AV – Qual a sua avaliação sobre o meio ambiente ser tratado como um produto?

Nelson Pereira dos Reis – A Fiesp não entende meio ambiente como produto. Meio ambiente é o planeta em que vivemos, dentro do qual o homem extrai recursos para sua sobrevivência e está lutando para conservá-lo de forma sustentável. Esta pergunta pode ser remetida à temática do Pagamento dos Serviços Ambientais (PSA), que é muito diferente. A remuneração financeira pelos serviços ambientais pode ser um estímulo à sua sustentabilidade.

AV – É possível implantar incentivos fiscais ao setor industrial que investisse em políticas socioambientais?

Nelson Pereira dos Reis – A criação de incentivos fiscais depende de vontade política dos governos e da maior aproximação entre estes e as indústrias para que saibam dos seus principais problemas. Uma forma de contribuição é, pelo menos, não criar ou aprovar legislações sem a avaliação do comprometimento ou dos impactos na competitividade da indústria.

Água Viva entrevista o vice-presidente da Fiesp sobre o papel da indústria no desenvolvimento sustentável

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Entrevista

Produção e consumo sustentáveis são os desafios para o crescimento econômico Produção e consumo sustentáveis são os desafios para o crescimento econômico

“Uma das reivindicações da

indústria é a sua participação na formulação de Políticas Públicas em

matéria de meio ambiente”

Vice-Presidente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis

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Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012

empresa consorciada NIVEA aderiu em 2012 à plataforma EPC (Empresas pelo Clima) do Centro de Estudos em Sus-tentabilidade da Fundação Getúlio Vargas

(GVces). O EPC visa mobilizar, sensibilizar e articu-lar lideranças empresariais para a gestão e redução das emissões de gases de efeito estufa, a gestão de riscos climáticos e a proposição de políticas pú-blicas e incentivos positivos no contexto das mu-danças climáticas.Seguindo as diretrizes da plataforma, a empresa elaborou o inventário de emissões de gases de efei-to estufa das operações da NIVEA Brasil, de acordo com as Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol, tendo como objetivo principal estabele-cer estratégias e planos para gestão e redução das emissões, de forma alinhada ao objetivo corpora-tivo estratégico da empresa.De acordo com as Especificações do Programa Bra-sileiro GHG Protocol, para que uma instituição ou empresa possa contribuir para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, são necessári-os quatro passos: mensuração, gestão, redução e, por fim, compensação das emissões de gases de efeito estufa.Pelo inventário, o consumo de GLP na caldeira, den-tro da fábrica, e a gasolina na frota de automóveis,

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Informe Publicitário

NIVEA adere à plataforma “Empresas pelo Clima” e busca reduzir emissão de gasesNIVEA adere à plataforma “Empresas pelo Clima” e busca reduzir emissão de gases

para o setor do escritório, foram as fontes mais relevantes identificadas pelo estudo. Elas repre-sentam 84,2% do total de emissões das operações da NIVEA no Brasil. Informações detalhadas podem ser obtidas no site www.registropublicodeemis-soes.com.br.“O próximo passo é o estabelecimento de planos de ação para redução das emissões de GEE, princi-palmente nas fontes mais significativas”, comenta o Supervisor de Sustentabilidade da NIVEA, Igor Oliveira.A BDF NIVEA tem um forte compromisso com o meio ambiente e com as pessoas, por isso em 2011 desenvolveu a plataforma de sustentabilidade in-titulada “Nós Cuidamos”, totalmente integrada com a estratégia de negócios denominada “Focus on Skin Care – Closer to Markets”. Como prova do compromisso, foram estabelecidos objetivos ambi-ciosos para 2020 em três eixos: Produtos: Redução do impacto ambiental em 50% dos produtos ven-didos; Planeta: redução das emissões de CO² em 30% por produto vendido; Pessoas: Ajudar meio milhão de crianças a mudar suas vidas por meio da educação.Pertencente à alemã Beiersdorf, com sede em Hamburgo, a NIVEA é reconhecida como uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, pre-

sente atualmente em cerca de 150 países. No Brasil a marca tem uma trajetória que remonta a 1914, quando ocorreu a primeira importação de produto NIVEA no País, processo que ganhou mais força na década de 30. Porém, foi em 1975 que a empresa instalou-se efetivamente no país, com a abertura de seu escritório na cidade de São Paulo. Em abril de 2003 a empresa inaugurou sua fábrica no Brasil, instalada no município de Itatiba, interior de São Paulo. Considerada uma das mais moder-nas e avançadas do grupo Beiersdorf, a fábrica é responsável pela produção de 60% dos produtos comercializados no País.

Foto aérea da planta da Nívea, localizada em Itatiba (SP)

Em prol da preservação hídrica, INVISTA utiliza reuso de água há 10 anos

os últimos anos a sociedade tem discuti-do cada vez mais sobre a importância do uso racional da água. Todavia, no setor in-dustrial o assunto já é uma preocupação

no Brasil há uma década. Como uma empresa com-prometida com a preservação do meio ambiente e com o uso eficiente dos recursos naturais, incluindo a água, a INVISTA, um dos maiores produtores inte-grados de polímeros e fibras do mundo e empresa associada ao Consórcio PCJ, mantém, desde 2002, um sistema de reuso de água em sua planta indus-

trial de Paulínia, onde é produzido o fio LYCRA®. Hoje a multinacional, com sede nos Estados Unidos, orgulha-se dos resultados conquistados: cerca de 17% da água utilizada na unidade são fruto de sua Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), responsável pelo sistema de reuso. Equi-pamentos como tanques, bombas e filtros foram comprados para implementar o projeto e profis-sionais foram capacitados para monitorar o sis-tema de reuso.A água tratada na ETE é utilizada no sistema de resfriamento industrial da unidade. Desde a implantação do reuso de água, a unidade da INVISTA em Paulínia ampliou em mais de 100%

sua produção de fio LYCRA® e reduziu em 37% o consumo de metro cúbico de água por toneladas de produção. “A iniciativa se mostra, além de am-bientalmente correta, uma alternativa econômica para o setor industrial”, informa o vice-presidente de Operações para as Américas, Nicésio Cascone.Comprometida com a comunidade local, a INVISTA também investe em projetos socioambientais e mantém há 18 anos o Conselho Comunitário Con-sultivo – CCC, formado por cidadãos de Paulínia que se reúnem mensalmente para discutir como promover atividades educativas com a comunidade através de projetos focados na conscientização am-

biental dos jovens cidadãos.Neste ano, a escola “adotada” pelo CCC foi a Escola Municipal Vereador Ângelo Corassa Filho, que fica no Jardim Monte Alegre I, local em que estudam mais de 1,3 mil alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.A INVISTA é um dos maiores produtores integra-dos de polímeros e fibras, principalmente para aplicações de nylon, spandex e poliéster, de todo o mundo. A empresa é associada ao Consórcio PCJ desde 1997, por meio dessa associação desenvolve diversas parcerias como o projeto “Colaboradores Ambientais”, que permitiu a construção e deco-ração com tecnologias sustentáveis da Casa Mod-elo. Com presença atuante em mais de 20 países, a INVISTA, com sua estrutura global de negócios, agrega valor excepcional aos seus clientes através de inovações tecnológicas e conhecimento de mercado combinados a um prestigioso portifólio de marcas tais como: ADI-PURE®, ANTRON®, AVO-RA®, C12™, COMFOREL®, COOLMAX®, CORDURA®, CORFREE®, DACRON®, DBE®, DYTEK®, FRESHFX®, LYCRA®, PERFORMA™, POLARGUARD®, POLY-SHIELD®, POLYCLEAR®, SOLARMAX®, STAINMAS-TER®, SUPPLEX®, SUPRIVA™, TACTEL®, TACTESSE®, TERATE®, TERATHANE® and THERMOLITE®. Para mais informações visite www.invista.com.

NFachada do prédio da Invista em Paulínia (SP)

Em prol da preservação hídrica, INVISTA utiliza reuso de água há 10 anos

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Opinião PCJOpinião PCJA Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água, sob a coordenação da UNESCO. O objetivo é aumentar a conscientização, tanto no potencial para uma maior cooperação, como sobre os desafios da gestão da água em função do aumento da demanda por acesso à água, distribuição e serviços. Quais ações de parceria podem ser destacadas em sua empresa/prefeitura para ampliação da oferta hídrica?

“ A represa do Salto Grande, com a implementação de ações e projetos para despoluição do local, será uma das prioridades da administração municipal a partir de 2013. Além disso, Americana é hoje uma das principais cidades do Brasil em coleta, afastamento e tratamento de esgoto sanitário. Dentro de dois anos, com a conclusão das obras de ampliação e adequação da ETE Carioba, a cidade será 100% atendida pelo sistema de coleta de esgoto e terá uma eficiência de 95% no seu tratamento”.

“Sempre fizemos e continuamos a fazer a nossa lição de casa. Primeiramente queremos diminuir a perda da água. Hoje temos uma perda de aproximadamente 37% e o objetivo é atingir neste primeiro momento 25%. Para isso estamos trocando as redes antigas, verificando todos os reservatórios, fiscalizando mais rigidamente quanto ao roubo de água (com hidrômetros), etc. Para maior oferta estamos construindo novos reservatórios, e o término da licitação para construção de uma barragem no rio Capivari-Mirim, entre outras ações.”

“A CPFL Renováveis recupera toda a sua área de mata ciliar com vegetação nativa e oferece parceria, na forma de fomento florestal, com os proprietários dos terrenos vizinhos interessados em recuperar a vegetação da sua área de proteção permanente. Na Bacia do PCJ, a CPFL Renováveis possui dois projetos de reflorestamento nos rios Jaguari e Atibaia que estão previstos para iniciarem em novembro de 2012, recuperando a vegetação de áreas próximas às barragens da PCH Jaguari e da PCH Americana.”

“O DAE S.A. trabalha com recursos próprios. Mas algumas vezes, como no Programa de Combate às Perdas, utilizamos recursos do Fehidro. Esse Programa combate as perdas físicas e comerciais de água tratada e isso contribui para aumentar a oferta hídrica, porque realizamos ações como instalação de válvulas reguladoras de pressão, caça-vazamentos e remanejamento das redes. Com essas ações foi possível firmar parceria comercial com a Sabesp e a DAE passou a ofertar água tratada para servir o município de Várzea Paulista.”

Prefeito do Município de Amparo- SP

Vitor Pereira Pinto – Eng.

de Hidrologia operação e

Manutenção da CPFL

Reinaldo Nogueira Prefeito do

município de Indaiatuba

Wilson Roberto Engholm -

Presidente da DAE. S.A de

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Diego de Nadai Prefeito do

município de Americana/SP

Vetos à MP 571/12 do Novo Código Florestal minimizam prejuízo das matas ciliaresVetos à MP 571/12 do Novo Código Florestal minimizam prejuízo das matas ciliares

Consórcio PCJ enviou no começo de outubro carta, assinada pelo presi-dente da entidade, Angelo Perugini, à Ministra do Meio Ambiente, Izabela

Teixeira, com manifestações contrárias às altera-ções propostas pelo Novo Código Florestal, que reduzem a área de preservação das matas ciliares, importantes para a manutenção da qualidade e quantidade da água nos rios. A iniciativa ao lado de outras ONGs somou forças para pressionar a presidente Dilma Rousseff que acabou por vetar nove pontos na Medida Provisória (MP) 571/12, no dia 17 de outubro.No documento enviado, a entidade solicitava o veto parcial da Medida Provisória, com destaque ao artigo 61-A, que trata dos limites das áreas de preservação permanente. Entre os nove pon-tos vetados pela presidente, destacam-se o que se refere à faixa mínima para proteção dos rios, ao plantio de espécies frutíferas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e o desmatamento de novas áreas quando a soma das APPs, florestas e outras formas de vegetação nativa, ultrapassas-sem os 50% do tamanho do imóvel, desde que não estivessem em áreas de floresta da Amazônia Le-gal. O texto original previa que propriedades com tamanho entre 4 e 10 módulos fiscais (o módulo fiscal varia entre 5 e 110 hectares, dependendo da região) deveriam recompor a vegetação numa

área de 20 metros ao longo de cursos d’água com menos de 10 metros de largura. Mas parlamentares afrouxaram a regra e diminuíram para 15 metros a faixa mínima de vegetação exigida ao longo de margens de rios desmatadas para propriedades com tamanho entre 4 e 15 módulos fiscais. Dilma vetou a alteração. Sobre o uso de árvores frutíferas em APPs, o governo justificou que “o dispositivo compromete a biodiversidade das APPs, reduzindo a capacidade dessas áreas desempenharem suas funções ambientais básicas”.Foram incluídos dispositivos ao texto com lim-ites para as exigências de reflorestamento, na in-tenção de não inviabilizar a produção agrícola. A presidente manteve os dispositivos que limitam a recuperação de APPs em pequenas propriedades, mas vetou um inciso que estendia a regra para ter-renos com área entre 4 e 10 módulos. A presidente Dilma sancionou a MP 571/12 e editou um decre-to, publicado no Diário Oficial da União do dia 18 de outubro, para regulamentar a lei ambiental. A bancada ruralista no congresso sinalizou que pode entrar com apelo no Superior Tribunal de Federal contra os vetos da presidente.O Novo Código Florestal levanta críticas entre os especialistas. “Como ter um mesmo código flo-restal para um país com tantos biomas diferentes, com tantos recursos e necessidades diferentes?” Foi a indagação proposta pelo jornalista ambiental

e colunista do jornal O Estado de São Paulo, Wa-shington Novaes, durante o Seminário “Alterações do Código Florestal e os Desafios do Desenvolvi-mento Sustentável”, que teve como objetivo de-bater os impactos das mudanças na legislação am-biental do Brasil. O evento aconteceu no auditório do Instituto de Engenharia, em São Paulo. Repre-sentando o Consórcio PCJ, estiveram presentes o Gerente Técnico, Alexandre Vilella, e o Coordena-dor de Projetos, Guilherme Valarini.Segundo Novaes, o mais acertado seria existir um código florestal adequado para cada bioma bra-sileiro. Um bioma é definido como sendo uma comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade biótica. “Ti-nha de haver um código florestal adequado para cada bioma”, afirmou o jornalista.O Consórcio PCJ optou por manter a orientação aos proprietários rurais que participam das ações de recuperação do Programa de Proteção aos Mananciais, de realizarem os plantios nos moldes do código anterior, ou seja, recuperando 30 metros de matas ciliares. Segundo o coordenador de pro-jetos e responsável pelo Programa, Guilherme Va-larini, caso as novas regras da MP 571/12 tivessem sido sancionadas haveria uma redução da área a ser preservada. “A perda de área a se reflorestar poderia ter chegado a mais de 50%, o que prejudi-cará a preservação dos rios”, atenta ele.

Consórcio PCJ se somou a outras ONGs e enviou carta à Ministra do Meio Ambiente com posicionamento contrário às alterações em áreas de APP

O

Proteção aos Mananciais

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empresas associadas ao Consórcio PCJ estiveram reunidas no dia nove de agosto, na sede da Rhodia em Paulínia, e discutiram as novidades da Política

Nacional de Resíduos Sólidos. O setor externou a preocupação com os prazos determinadas pela lei, como a implantação de coleta seletiva pelos muni-cípios – hoje, apenas 17,9% deles a implantaram no Brasil, segundo dados do IBGE. Outra preocupa-ção é com os resíduos que são enviados a aterros e não são considerados rejeitos, ou seja, passíveis de reciclagem.Pela política, os municípios tinham até agosto de 2012 para criarem seus planos municipais de ge-

renciamento de resíduos sólidos, no entanto, menos de 10% deles conseguiram implantá-lo. Outra meta para os municípios é de que até 2014 todos os lixões deverão ser desativados no Brasil, apenas sendo permitida a instalação de aterros sanitários. O palestrante do encontro, Jorge Rocco, da CIESP afirmou que “A partir de 2014 os aterros não poderão receber resíduos passíveis de reci-clagem. A Política Nacional de Resíduos sólidos ao fazer a alteração na lei de crimes ambientais traz um alerta de cobrança direta como crime do ponto de vista de deixar de cumprir as eta-pas de um sistema de logística reversa e um sis-

tema de coleta seletiva tanto por parte da cadeia produtiva, quanto do consumidor e do ente mu-

nicipal, responsável direto na aplicação da coleta, transporte e disposição final adequada dos resídu-os domiciliares”, disse ele.Dessa forma, segundo Rocco, os municípios podem ser penalizados também, porque a responsabilida-de compartilhada deixa claro que os titulares de serviços públicos da limpeza urbana respondem pela responsabilidade de destinação dos resíduos. Uma questão levantada pelas empresas e bem assi-nalada pelo representante da CIESP, é que a lei não traz como um dos instrumentos de sua implantação, incentivos econômicos para a implantação da reci-clagem. “Para que a cadeia produtiva de material reciclado seja fomentada é necessário haver incen-

Grupo das empresas

Empresas reunidas na Rhodia debateram Política Nacional de Resíduos Sólidos

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Empresas consorciadas preocupam-se com cumprimento de prazos e metas da PNRS

Empresas debatem resultados e atualizações da Cobrança pelo uso da água Os resultados e atualizações da cobrança pelo uso da água nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) foram apresentados ao Grupo das Empresas do Consórcio PCJ, em reunião ocorrida na sede da entidade, no dia 26 de setembro. A apresentação foi realizada pelo Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Agência de Bacias PCJ, Sergio Razera, e pelo Secre-tário Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, além de contar com a participação da Diretora Técnica da Fundação, Patrícia Barufaldi.Razera fez um panorama da evolução da cobrança na região e os investimen-tos que estão sendo feitos com esse recurso. Pelos dados apresentados, a cobrança nos rios federais arrecadou em 2011 R$ 16,5 milhões. A cobrança paulista, praticada nos rios estaduais, somou R$ 16,8 milhões, e a cobrança na parcela mineira das bacias arrecadou R$ 76.163,16.Razera ainda lembrou as metas e desafios estabelecidos pelo novo Plano de Bacias (2010 a 2020). “Plano de Bacias não é só tratar esgoto, é necessá-rio tratar esgoto para o reenquadramento das classes dos rios”, atentou ele, lembrando que atualmente 39% dos rios nas Bacias PCJ estão enquadrados em classes que vão de especial até o nível quatro. A meta é que, em 2020, 63% dos rios estejam enquadrados. Com vistas aos investimentos necessá-rios para se atingir as metas para 2020 e a depreciação inflacionária nos valo-res da cobrança, que estão sem reajuste desde a sua implantação em 2006, os Comitês PCJ estão discutindo a atualização desses valores. De acordo com o Secretário Executivo dos Comitês PCJ, o objetivo é trazer os valores da co-brança que cobrem as ações do Plano de Bacias, novamente, ao percentual de quando a cobrança federal foi implantada, que naquela época era de 20% do total previsto em investimentos no Plano de Bacias. Atualmente, a co-

Logística reversa, coleta seletiva, e a responsabilidade compartilhada em cada etapa do consumo de produtos são os principais temas

brança cobre 15% das ações. Pela proposta em discussão, a depreciação inflacionária de seis anos sem reajuste da cobrança seria recuperada em oito anos, com aumentos anuais. “Estamos falando de recursos para plane-jamento e monitoramento. A cobrança não é pagamento, é investimento. Estamos melhorando a água que estamos captando”, defendeu Moretti. Outro encontro sobre o assunto, somente com os serviços de saneamento das Bacias PCJ, aconteceu na semana seguinte, no dia dois de outubro. “Acho importante a discussão para esclarecermos todos os dados de re-ajuste e garantir que todos os usuários possam compreender as metas a serem cumpridas no Plano de Bacias”, disse o Vice-presidente do Consórcio PCJ, Sandro Stroiek, que assumirá em Janeiro a presidência da entidade.

Reunião apresentada ao Grupo das Empresas, ocorrida na sede do Consórcio PCJ, debateu os resultados e atualizações da Cobrança pelo uso da água

tivo econômico. Esperava-se que na regulamenta-ção da lei isso fosse ocorrer, porém não aconteceu. Está em discussão no Governo Federal e, principal-mente, dentro do comitê orientador do Ministério do Meio Ambiente no sentido de se buscar o pre-enchimento dessa lacuna”, atentou Rocco.Ele ainda informou que “A CIESP e a FIESP tem tra-balhado a base também no governo estadual, que com a implantação do plano estadual de resíduos sólidos venham também ações por parte de incen-tivo dentro das cadeias econômicas”, externou.Durante a reunião do Grupo das Empresas, o secre-tário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, atentou que “cada vez mais o Consórcio PCJ tem buscado prestar apoio aos consorciados quanto às novidades que legislação traz e nesse momento es-tamos buscando fortalecer a troca de experiências entre as empresas visando o cumprimento legal, redução de custos e envolvimento da comunidade regional”, disse ele. Ligia Cepeda, coordenadora de projetos do Con-sorcio PCJ pontua que o evento é de importância para atualização das empresas consorciadas “O Encontro do Grupo das Empresas do Consórcio PCJ é de extrema importância para atualização do que está sendo discutido e deliberado dentro dos acordos setoriais para logística reversa, assim como para a troca de experiências e ações que estão sen-do implementadas pelas empresas das bacias PCJ”, comentou ela.

Empresas consorciadas preocupam-se com cumprimento de prazos e metas da PNRS

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eleição dos novos governadores e a indicação de propostas para a Agen-da Propositiva 2013 – 2015 foram os temas centrais do encontro da Seção Brasil do Conselho Mundial da Água

(WWC – na sigla em inglês), que aconteceu no dia 20 de setembro, em São Paulo. O Consórcio PCJ é membro da Seção Brasil, assim como do Conselho, e esteve presente à reunião por meio do coorde-nador de projetos, José Cezar Saad.O Conselho Mundial da Água possui mais de 300 membros ativos de mais de 60 países. A autoridade máxima do WWC é a Assembleia Geral de Sócios, que elege e nomeia um máximo de 35 membros para o Conselho de Governadores, em conformi-dade com a Constituição e Estatuto Social.Uma nova Assembleia Geral para eleição de no-vos governadores, como para o presidente do conselho, está agendada para ocorrer de 17 a 19 de novembro de 2012, na cidade de Marselha, na França. A eleição acontece no dia 18 e a posse dos novos governadores no dia 19.A reunião foi coordenada pelo professor titular da Universidade de São Paulo e atual vice-presidente do Conselho Mundial da Água, Dr. Benedito Braga, que solicitou especial atenção aos membros do WWC a participarem da Assembleia Geral, na Fran-ça. A intenção é organizar as vésperas do evento, no dia 16 de novembro, uma reunião extraordiná-ria da Seção Brasil na cidade de Marselha, com

orientações e definições de como proceder duran-te as eleições dos novos governadores.Braga ainda atentou para o envio de sugestão de propostas de ação para alimentar o documento

Eventos

Reunião intensificou empenho em promover o Brasil como sede do 8º Fórum Mundial da Água em 2018

A

Seção Brasil se organiza para eleições do Conselho Mundial da Água

Agenda Propositiva 2013 – 2015. A reunião tam-bém oficializou o empenho na candidatura brasi-leira em sediar a oitava edição do Fórum Mundial da Água, a ocorrer em 2018. A vontade foi externa-da no Pavilhão Brasil, na última edição do Fórum,

Usina Furlan promove responsabilidade socioambiental

Em comemoração ao Dia da Árvore e à chegada da pri-mavera, a Usina Furlan realizou no mês de setembro a 2ª edição do Projeto Socioambiental “Semeando”, com alunos do 5ª ano do Colégio Anglo de Santa Bár-bara d’Oeste (SP). Os alunos visitaram as dependên-cias da Usina, receberam explicações sobre o processo produtivo e questões ambientais, além de plantarem sementes de árvores nativas em saquinhos plásticos, cujas mudas serão utilizadas em reflorestamentos. As experiências vividas pelos estudantes no projeto foram apresentadas na “Feira de Ciências” do colé-gio, realizada em outubro, que teve como tema para esse ano a Sustentabilidade. Assim, os participantes se tornaram agentes multiplicadores dos conheci-mentos adquiridos dentro do Projeto “Semeando”.Com uma iniciativa similar, no mês de março, a Usina Furlan organizou atividade para lembrar o Dia Mun-dial da Água – comemorado em 22 de março – com alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Comendador Emílio Romi, de Santa Bárbara d’Oeste. Eles tiveram contato sobre os processos de tratamen-to de água, as ações ambientais da Usina e visitas à represa São Luiz, uma das que abastece o município.

A empresa mantém seu compromisso com a Sustentabilidade junto à comunidade onde está inserida, seguindo assim os preceitos do Protocolo Agro Ambiental e Indicadores de Sustentabilidade Copersucar e que norteiam para o saudável mercado da venda e valoração ao produto final da empresa: etanol e açúcar.

Evento de comemoração ao Dia Mundia da Água foi marcado pela visita de alunos do 1º ano do Ensino Médio à represa São Luiz

Seção Brasil se organiza para eleições do Conselho Mundial da Água

Logo oficial do Conselho Mundial da Água

realizada em março desse ano, na cidade de Marse-lha (França). O WWC receberá as proposituras das nações candidatas a sede até o dia 20 de outubro de 2012. O anúncio do país sede do Fórum de 2018 será também durante a Assembleia Geral, em no-vembro. A sétima edição do evento acontecerá em 2015, na Coreia do Sul, na cidade Daegu Gyeong-buk.O último Fórum Mundial da Água recebeu mais de 35 mil pessoas de 173 países. Cerca de 1.400 pro-postas de soluções em torno da temática da água foram postadas na plataforma de soluções do Fó-rum e foram apresentadas na Conferência da Or-ganização das Nações Unidas, Rio+20, realizada em junho, no Rio de Janeiro. Dentre as propostas apresentadas, os temas, assegurar o suprimento de água para a biodiversidade e ecossistemas; imple-mentar o direito à água; reforçar a importância de políticas de gerenciamento da água, de energia e do uso da terra foram eleitos a fazerem parte do documento final da conferência intitulado, “O Fu-turo que Queremos”.O Consórcio PCJ organizou, em 2012, comitiva para os dois eventos. Para o 6º Fórum Mundial da Água cerca de 50 pessoas estiveram em Marselha conhe-cendo as boas iniciativas de políticas ligadas à água. Já para a Rio+20, a comitiva era composta por 40 pessoas ligadas à área de gestão de recursos hídri-cos e meio ambiente.

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6º Prêmio Ação pela Água, considerado o Oscar da Água, recebeu 77 projetos, um recorde em relação às edições anteriores. Na última edição, em 2008, por exemplo, foram enviadas

33 propostas. Em 2012, 38 iniciativas foram escolhidas como as melhores pela Comissão Julgadora do Prêmio. Os ganhadores serão conhecidos no dia 27 de novembro, em Cerimônia de Premiação que acontecerá no Espaço Le Blanc, em Americana (SP), com a apresentação de Rosana Jatobá, jornalista da Rádio Globo, e Rui Gonçalves, repórter da Globo News.A disputa foi acirrada na edição 2012 do Prêmio, devido à quantidade recorde de projetos enviados para avaliação criteriosa da Comissão Julgadora, composta por representantes de entidades renomadas como: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Fundação Florestal, Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE), Thesis Engenharia, CGHydros e Florespi.No dia 27 de novembro conheceremos quem são os primeiros, segundos e terceiros colocados em cada uma das categorias: “Órgãos da administração direta e indireta dos municípios e concessionárias dos serviços de saneamento”, “Iniciativa Privada”, “Sociedade Civil” e “Pesquisa e Inovação”. Cada segmento divide-se em três

Prêmio Ação pela Água bate recorde de envio de projetos

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Eventos

temários, com exceção da categoria “Pesquisa e Inovação”.O temário de Educação Ambiental foi o que mais recebeu projetos com 26 iniciativas enviadas. Gerenciamento de Resíduos Sólidos foi o segundo com maior número de participantes, com 18 projetos recebidos. Os temários, Combate às Perdas Hídricas (14 projetos), Comunicação (11 projetos) e Recuperação de Áreas Degradadas (oito iniciativas), completam a lista de 77 postulantes ao prêmio.A Cerimônia de Premiação no Espaço Le Blanc acontecerá a partir das 19h, no dia 27 de novembro, e contará com apresentações culturais, com destaque para o musicista Ilhabela, que tocará diversos sucessos da MPB. Ele é considerado o violão brasileiro contemporâneo. O coquetel de recepção e de encerramento do evento será promovido pelo Buffet Claudia Porteiro.A missão de conduzir a premiação e apresentar os ganhadores ficou a cargo dos nossos amigos da imprensa: Rosana Jatobá e Rui Gonçalves.Rosana Jotobá é formada em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Sua carreira na televisão teve início em 1996, na Rede Bandeirantes da Bahia. Depois, em 1999, se transferiu para a Band de São Paulo. De 2000 a 2012 atuou na Rede Globo em diversos programas e foi editora chefe de Meteorologia na Globo e apresentava a previsão do tempo nos jornais SPTV, Jornal Nacional e Hoje. Desde maio

Comissão Julgadora recebeu 77 iniciativas e ganhadores serão conhecidos no dia 27 de novembro

Prêmio Ação pela Água bate recorde de envio de projetos

deste ano exerce a função de comentarista sobre sustentabilidade na Rádio Globo, com o quadro Tempo bom, Mundo Melhor.Rui Gonçalves é jornalista graduado pela PUC Campinas, com especialização em sustentabilidade pelo instituto de economia da Unicamp. Já foi repórter pela EPTV-Campinas, retransmissora da Rede Globo. Em 2010 passou a ser repórter fixo da Globo News, onde atualmente também realiza reportagens para o programa Cidades e Soluções.O Prêmio Ação pela Água iniciou suas atividades em 2000, com o principal objetivo de reconhecer as melhores práticas de gerenciamento de recursos hídricos nas Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. “Racionalização pelo Uso da Água”, “Excelência em Educação”, “Responsabilidade Social”, “Qualidade de Água”, “ Gestão de Recursos Hídricos – Controle Quantitativo e Qualitativo”, foram os temas das edições de 2000 a 2008.O 6º Prêmio Ação pela Água, conta com o patrocínio master da Caixa Econômica Federal, patrocínios do Buffet Claudia Porteiro e Invista, e os apoios da Agência Nacional de Águas, da Prefeitura Municipal de Americana, Confederação das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Confira abaixo cada um dos finalistas.

Conheça os finalistas por Categoria e Temário:Sociedade Civil

Gerenciamento de Resíduos:

Instituto Elektro – Coleta de Óleo VegetalONG Pró Jóa – Programa Lixo MínimoPrefeitura de Rio Claro (SP) – Coloque o Lixo no Lugar Certo e na Hora Certa

Recuperação de Áreas Degradas:

Associação Barco Escola Natureza – Adote uma ÁrvoreElo Ambiental – Esforços para proteção e recuperação da bacia hidrográfica do córrego Bom JardimInstituto de Proteção Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Corumbataí – Implantação de Mata Ciliar no Ribeirão Claro

Educação Ambiental:

Associação Barco Escola da Natureza – Programa Barco EscolaAssociação Mata Ciliar – Projeto Águas do PiracicabaElo Ambiental – Vídeo “Elos da Água” Jaguatibaia Associação de Proteção Ambiental – Da semente à muda, da muda à árvore

Iniciativa PrivadaEducação Ambiental

ArcelorMittal – Transformando o amanhã com sustentabilidadeCaterpillar – Código H²OPetrobras/REPLAN – A integração regional no processo de ampliação da outorga da REPLAN / Petrobras

Tivoli Shopping – Projeto de Educação Ambiental “Meio Ambiente e Segurança – Uma visão holística na prática”Usina Furlan – Na trilha do verde, caminhando para o saber

Resíduos

ArcelorMittal – Desenvolvimento de aplicações sustentáveis para os resíduos de siderurgiaCaterpillar – Ações para um mundo sustentávelKidde Brasil – Programa de redução de resíduos na estação de tratamento de efluentes industriais na Kidde Brasil - unidade de Extrema / MGRhodia – DEPLAT – Destinação das purgas de lodo do tratamento de água

Reuso

Ambev – Sistemas de reaproveitamento, recuperação e tecnologias para a redução do consumo de águaCaterpillar – Água: redução, otimização e reusoHonda – Redução do consumo de água através do reusoNivea – Reuso do Rejeito da Osmose ReversaShopping Iguatemi Campinas – Reuso de água no Shopping Iguatemi Campinas

Iniciativa PúblicaGerenciamento de Resíduos Sólidos

Foz do Brasil – TARESC: Termo de aceitação de recebimento de efluentes não-domésticos no sistema de coleta de esgoto do município de LimeiraPrefeitura de Corumbataí (SP) – Programa de Coleta Seletiva de LixoSAAE Salto – Coleta Seletiva no município de Salto

Combate às Perdas e Racionalização

DAE Jundiaí – Aquisição de equipamentos e realização de obras para implantação da setorização de redes de distribuição de água, zonas de pressão, distritos pitométricos, aquisição de macromedidores no município de JundiaíFoz do Brasil – Racionalização e reuso interno de água na ETE Água da Serra – LimeiraSAAE Indaiatuba – Programa de Combate às PerdasSanasa Campinas – Estação de Produção de Água de Reuso Capivari II

Educação Ambiental

Prefeitura de Extrema (MG) – Observando o Rio JaguariPrefeitura de Hortolândia (SP) – Complexo Estufa: CisternaSAAE Indaiatuba – Programa Vida : Valorização Indaiatubana da ÁguaSabesp – Projeto Gaia de Educação Ambiental - Atitude que transforma o meio

Pesquisa e InovaçãoESALQ – Comunicação aplicada à educação ambiental: Documentário nas águas do Piracicaba e blog socioambientalInstituto Brasileiro de Educação para a Vida – Educação Ambiental de corpo e almaInstituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas . IAG – USP – Quantificação dos Serviços Ambientais das matas ciliares

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Municípios recebem comenda de mérito ambientalO Consórcio PCJ concedeu a 15 municípios parceiros da entidade a comenda de “Mérito Ambiental” pelo apoio com viveiros municipais na produção de mudas nativas utilizadas no Programa de Proteção aos Mananciais, em plantios que em 20 anos já somam 3,5 milhões de mudas plantadas na recomposição de matas ciliares nas Bacias PCJ. Foram homenageados os municípios de Bragança Paulista, Camanducaia, Capivari, Cosmópolis, Hortolândia, Iracemápolis, Jaguariúna, Limeira, Monte Mor, Paulínia, Piracicaba, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Vinhedo.

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Plantio de árvores neutralizam carbono gerado por visitas à Casa Modelo O Consórcio PCJ promoveu no dia 20 de setembro o plantio de 32 mudas de árvores nativas com o objetivo de neutralizar o carbono gerado pelas visitas durante o 1º semestre de 2012 a Casa Modelo. O plantio foi feito pelos alunos da EMEF “Paulo Freire” de Americana (SP). A iniciativa marcou as comemorações pelo Dia da Árvore, o dia da proteção aos mananciais e o aniversário de 23 anos do Consórcio PCJ, e contou com o apoio do Departamento de Água e Esgoto de Americana – DAE e da Secretaria de Meio Ambiente do mesmo município. A Casa Modelo é finalista do premio ANA na categoria “Organismos de Bacia” e os vencedores serão conhecidos no dia 5 de dezembro.

O X Diálogo Interbacias de Educação Ambiental em Recursos Hídricos concedeu ao Consórcio PCJ o Prêmio “Práticas Significativas”, pelas ações realizadas pelo Programa de Educação e Sensibilização Ambiental da entidade. Esta é a terceira vez que o Consórcio PCJ recebe o prêmio. Sendo os outros premiados em 2010, o Projeto “Eu uso e não abuso” e em 2009, o Projeto Casa Modelo Experimental. A vice-presidente do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental, Fabiane Santiago, enalteceu mais esse reconhecimento. “O prêmio veio coroar um trabalho de sucesso que toda a equipe do Consórcio PCJ realiza na área de educação ambiental e recursos hídricos”, diz ela.

O Consórcio PCJ recebeu, ao final de outubro, cor-respondência da Ministra da Meio Ambiente, Iza-bella Teixeira, confirmando o recebimento do ofício encaminhado pela entidade solicitando apoio dela no apelo junto à Presidente Dilma Russeff quanto ao veto parcial da Medida Provisória 571/2012, com destaque ao artigo 61-A, que trata dos limites das áreas de preservação permanente. A corres-pondência informa que Izabella tomou conheci-mento do documento e diz que o “Ministério do Meio Ambiente e o Governo Federal têm afinidade com as preocupações e os pontos de vista expres-sos”. A iniciativa do Consórcio PCJ, somada ao de outras entidades, levou a presidente a realizar nove vetos à MP 571/2012, minimizando os impactos às matas ciliares, importantes para a manutenção da qualidade e quantidade da água nos rios.

Aconteceu no PCJ

Piracicaba atinge 70% no tratamento de esgotoO município consorciado de Piracicaba inaugurou a Estação de Tratamento de Es-goto (ETE) “Ponte do Caixão” que possibilita o tratamento de 70% do efluente coletado na cidade, atendendo a 150 mil habitantes, todos moradores da margem esquerda do rio Piracicaba, exceto os da bacia do Pira-cicamirim. O prefeito de Piracicaba e presidente dos Comitês PCJ, Barjas Negri, atentou em seu discurso que a nova ETE é uma das mais modernas. Negri anunciou que já estão re-servados os recursos para a construção de mais outra estação em 2013, o que fará Pi-racicaba chegar a 100% de tratamento de esgoto. O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, disse que as ações am-bientais no município são consideradas como “Fenômeno Piracicaba”. “Qualquer ação relacionada ao meio ambiente realiza-da em Piracicaba é multiplicada em estímu-lo e entusiasmo para todos e que essa obra mais uma vez faça com que toda a Bacia PCJ rume a 100% de tratamento de esgoto”, afirmou ele, que na ocasião representou o Presidente do Consórcio PCJ, Angelo Peru-gini.Para tratar o esgoto de 150 mil habitantes, a nova Estação conta com sistema de três tanques e três decantadores, onde o lodo é separado da água que é devolvida 100% tratada ao rio Piracicaba.

Consórcio PCJ ganha prêmio “Práticas Significativas” no X Diálogo Interbacias

Ministra do Meio Ambiente responde ao ofício encaminhado pelo Consórcio PCJ sobre alterações do novo código florestal

Page 12: Água Viva Agosto / Setembro / Outubro / 2012

Agosto/Outubro • 2012 Agosto/Outubro • 2012

Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ), completou no dia 13 de outubro 23 anos de atuação na região.

Diversos avanços, que vão de saneamento básico a reflorestamento e educação ambiental, podem ser mensurados graças ao trabalho da entidade, que foi pioneira na gestão de recursos hídricos. Para os próximos anos, o Consórcio PCJ mira na promoção do Programa de Ampliação da Oferta Hídrica, como forma de não comprometer o desenvolvimento econômico e sustentável das Bacias PCJ.A iniciativa tomada em 1989 de fundar o Consórcio PCJ desencadeou diversas ações na região que culminaram na elaboração das leis estadual paulista (1991) e federal (1997) de recursos hídricos, na implantação dos Comitês PCJ (1993), no exercício da cobrança pelo uso da água – Programa de investimento R$ 0,01 (1999), e depois na implantação da cobrança em rios estaduais (2006) e federais (2007). Todas essas ações propiciaram mudanças e avanços ambientais nas Bacias PCJ, como a elevação do tratamento de esgoto de 3%, em 1989, para os atuais 60%, diminuição das perdas hídricas de mais de 50% para 37%, o plantio de 3,5 milhões de mudas, além da capacitação de 4 milhões de pessoas, de forma direta e indireta, sobre uso racional de água e gestão dos recursos hídricos, causando uma verdadeira transformação na consciência ambiental das bacias. “Acredito que a melhor maneira de demonstrar o trabalho da entidade é olhando para os nossos rios.

Consórcio PCJ completa 23 anos e mira na ampliação da oferta hídricaConsórcio PCJ completa 23 anos e mira na ampliação da oferta hídrica

É claro, ainda temos muito a avançar, mas é inegável que as mudanças já podem ser sentidas na qualidade de nossos mananciais”, comentou o Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Hortolândia (SP), Angelo Perugini. O trabalho não pode parar. Os desafios para os dois próximos anos será pela condução harmoniosa das negociações da renovação da outorga do Sistema Cantareira, prevista para 2014. O Consórcio PCJ teve papel de destaque nas negociações da última outorga, realizada em 2004, e já está mobilizando a sociedade sobre a renovação em 2014 com a realização de Talk-Shows de esclarecimento nas Bacias PCJ. O projeto Semana da Água, também irá trabalhar o tema do Sistema Cantareira em 2013.Pensando um pouco mais a frente, a região precisará garantir mais água para o seu pujante desenvolvimento. As Bacias PCJ representam 14,6 % do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, segundo o Plano de Bacias 2010 – 2020. Desde 2011, o Consórcio PCJ tem promovido o Programa de Ampliação da Oferta Hídrica, fomentando a construção de reservatórios municipais para aumentar a oferta de água nas cidades e diminuir a dependência das calhas dos principais rios das Bacias PCJ. “Comprometer o desenvolvimento das bacias PCJ, por falta de água, é comprometer o desenvolvimento do Brasil, pois nossa região representa o terceiro parque industrial do país, atrás apenas da Baixada Santista e da Grande São Paulo”, pontua Francisco Lahóz, secretário executivo do Consórcio PCJ.

História

Correio PopularConsórcio PCJ foi destaque no Jornal Correio Popular, que teve como foco principal o tratamento de Resíduos nas Bacias

Azul CelesteConsórcio é destaque em todas as mídias ao ganhar prêmio de “Práticas Significativas” no 10º Diálogo Interbacias

EPTVAumento da vazão do Sistema Cantareira e os reflexos dos rios na região foram comentados pelo Consórcio PCJ

BandForte estiagem no mês de Setembro e os reflexos no abastecimento foram temas abordados na entrevista à TV Band

O LiberalVeículo divulga riscos regionais na preservação das matas ciliares originados pelo Novo Código Florestal

TV RecordTVB Record solicitou também entrevista ao Consórcio PCJ sobre a Estiagem no mês de Setembro

cidade de Piracicaba (SP), por ser o último município a captar água do rio Piracicaba, sempre foi o primeiro a sentir os reflexos de estiagens prolongadas,

de lançamento de poluentes e cargas orgânicas no rio e a conviver com a tristeza de pelo uma vez ao ano ver seu salto, símbolo da cidade, praticamente seco.Vale destaque para o movimento da comunidade, que desde a década de 1950 vem se organizando em forma de conselhos comunitários, de onde se originou a campanha “Ano 2000 – redenção ecológica da Bacia do Rio Piracicaba”, que desencadeou a criação do Consórcio PCJ, em 1989.Em 1997, da união da Câmara Municipal de Piracicaba, tendo como liderança o vereador Euclides Buzzeto, falecido em 2010, e o Consórcio PCJ, foi criado o Fórum de Defesa da Bacia do Rio Piracicaba. Em 2003 foi a vez da luta pela implantação adequada, com menor consumo de água possível, da termelétrica de Carioba 2, às margens do Rio Piracicaba, em Americana (SP). O Fórum e parceiros organizaram um grande abraço ao Rio Piracicaba, em 15 de abril do mesmo ano, com a presença de três mil pessoas, que cercaram a Ponte do Mirante, a cachoeira do mirante e o Museu da Água. Sendo que as pessoas que ficaram no leito do rio não tiveram seus pés molhados em decorrência da baixa vazão do rio – em torno de 15m³/s – e se espraiavam nas

pedras secas da calha do rio. Houve na ocasião a participação conjunta do Fórum em Defesa do Rio Corumbataí, coordenado pelo vereador José Longato.“Piracicaba estava disposta a lutar pelos seus direitos”, relembra Juan Sebastianes, vereador de Piracicaba entre 1993 e 1996 e participante da ação em abril de 2003.Ele ainda lembra a relação do piracicabano com o rio. “Nós temos o espírito solidário em fornecer parte de nossa água para outras regiões, mas desde que não inviabilize o desenvolvimento de nossa região”, em alusão à transposição de água da Bacia do Rio Piracicaba para São Paulo, por meio do Sistema Cantareira.A ideia de abraçar o Rio Piracicaba partiu da vereadora da época, Laurisa Cortelazzi, que após a realização do evento também apresentou projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal, criando o dia do Rio Piracicaba, instituído para ser comemorado a cada dia 15 de abril. “É o nosso rio e vamos fazer de tudo para protegê-lo”, comenta ela. Esse movimento comoveu e mobilizou o país, desempenhando papel importante na renovação da outorga do Sistema Cantareira para a Sabesp, em 2004. Houve na ocasião a participação conjunta do Fórum em Defesa do Rio Corumbataí, coordenado pelo vereador Longato. Com o falecimento do vereador Euclides Buzzeto, Longato gerencia de forma conjunta os dois Fóruns: o do Corumbataí e do Piracicaba.

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AAbraço ao Rio Piracicaba motivou comunidade na luta por mais águaAbraço ao Rio Piracicaba motivou comunidade na luta por mais água