1 de fevereiro

2013

Ano XII n.º 275

Quinzenal Preço 0.70 € Diretora - Aliette Martins • Diretor-adjunto - Marcos Leonardo

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Com o PS, ou como independente…“Eu vou apresentar-me a votos”

“Ao longo destes anos já dei provas de que estou, como estive desde o início, para servir”

Graça Nunes disponível para novos desafios... Ano IV • n.º 75•

DiretoraAliette MartinsDiretor-adjuntoMarcos LeonardoEditorJoaquim Bernardo

1 de fevereiro/13

CNLA conquistou oito títulos nacionais em Felgueiras

NATAÇÃO: Open de Inverno de Masters 2013

Disputou-se no dia 12 de Janeiro, nas Piscinas Municipais de Grân-dola, o Torneio Regional de Velo-cidade da Associação de Natação

do Alentejo, prova que contou com a participação de 15 atle-tas do CNLA: Nicole Fernandes,

Ana Catarina Nunes, Débora Pa-trocínio, Íris Rola, Mauro Costa, Hugo Correia, Rodrigo Costa, Jai-me Costa, Gil Gonçalves, David

Gorgulho, Nélson Malheiros, Ivo Margarido, Daniel Pereira, Daniel Rodrigues e Jorge Telo. Bem se pode dizer que o CNLA

começou 2013 com o “turbo” li-gado, ao alcançar 16 finais, 11 lugares de pódio, seis títulos e cinco recordes regionais. Mauro Costa foi o principal “cliente” do 1º lugar do pódio, ao vencer as quatro finais das provas em que participou: 100 Estilos (1:01.56 - Recorde Regional Sénior e Ab-soluto), 50 Mariposa (27.64), 50

Bruços (31.65 - Recorde Regio-nal Sénior) e 50 Livres (24.89). Os restantes títulos foram para as estafetas: 4x50 Livres masculinos (1:43.14 - Recorde Regional Sé-nior e Absoluto) com Mauro Cos-ta (25.60), Rodrigo Costa (26.47),

Ivo Margarido (25.84) e David

Gorgulho (25.23); e 4x50 Estilos masculinos (1:56.24), com Jorge Telo (Costas - 31.51), Rodrigo Costa (Bruços - 32.24), Mauro Costa (Mariposa - 27.27) e David Gorgulho (Livres - 25.22). Desta-que ainda para os restantes meda-lhados:

David Gorgulho foi 2º classifica-

do nos 50 Costas e 50 Livres; Ivo Margarido foi 2º nos 100 Estilos e 3º nos 50 Costas; e Rodrigo Costa alcançou a 2ª posição nos 50 Bru-ços.

Realce também para as presenças nas finais de Jorge Telo dos 50 Costas (4º) e 50 Livres (6º), Gil Gonçalves nos 50 Mariposa (4º)

e Débora Patrocínio nos 50 Ma-riposa (5ª). Para além dos lugares de pódio, saltaram à vista as me-lhorias gerais apresentadas pela

maioria dos atletas, em especial dos mais novos, que parecem que-rer deixar a sua marca bem vinca-da em 2013.

CNLA presente em 16 finais e conquistou 11 lugares no pódio

NATAÇÃO: Torneio Regional de Velocidade em Grândola

Clube de Natação do Litoral Alen-tejano marcou presença no Open de Inverno de Masters 2013 com quatro atletas: Ivo Margarido, Jaime Costa, David Gorgulho e Rodrigo Costa. A competição dis-putou-se nas Piscinas Municipais

de Felgueiras, nos dias 26 e 27 de Janeiro.A pequena mas competiti-va comitiva do CNLA esteve em

evidência ao conquistar oito títu-los nacionais, com especial ênfase para as estafetas de 4x50 Livres e 4x50 Estilos, onde os quatro atle-tas obtiveram dois novos máxi-mos nacionais da categoria 2 (120

- 159 anos). Relembre-se que nos Masters os escalões das estafetas são definidos pela soma das ida-des do quarteto. Nos 4x50 Livres,

o CNLA retirou mais de 2 segun-dos ao anterior recorde (1:43.71, CNAC, 2004), fixando a nova melhor marca em 1:41.55 minu-to, com Ivo Margarido (25.03),

Rodrigo Costa (25.16), Jaime Costa (26.59) e David Gorgulho (24.77). Nos 4x50 Estilos, o novo máximo ficou fixado em 1:52.90 (anterior recorde 1:53.33, CNAC, 2007), com Ivo Margarido (Costas - 28.33), Rodrigo Costa (Bruços - 30.78), David Gorgulho (Maripo-sa - 27.29) e Jaime Costa (26.50).

De referir também, nesta prova, a curiosidade dos atletas Masters terem estabelecido um novo re-corde do CNLA em piscina de 25

metros.

Jovem morre atingido por poste

de iluminação

Temporal provoca prejuízos

de milhões de euros

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

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CronistasFrancisco do Ó

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José MiguelDuarte Gonçalves

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Membro :

Odemira remodela iluminação pública“Dar mais Luz e poupar Energia”Na assinatura do contrato de Requalificação da rede de Iluminação Urbana de Odemira, José Alberto Guerreiro afirmou que: “Com esta requalificação pretende-se dois efeitos principais: um é essa uniformização e, o outro é o aspecto económico. Dar mais Luz e poupar Energia”.

No dia da assinatura do contrato para a última fase da Requalificação da Rede de iluminação do Centro Urbano de Odemira, em breve informação, José Alberto Guerreiro fez uma retrospectiva das obras que a Vila de Odemira está em vias de passar a usufruir, tornando-se mais bela e eficiente quando a moder-nidade sugere poupança e melhoria de qualidade dos serviços, logo – no caso presente – melhor ilumina-ção pública. Foi este facto que levou o Jornal Litoral Alentejano a Odemira, num dia frio, mas de sol radioso, com algumas nuances da res-ponsabilidade do nevoeiro que ainda se fazia sentir em alguns pontos do Povo-ado. Na verdade, o pequeno percurso realizado pelas ruas que beneficiaram de requalificação urbana, após o momento da assinatura do Contrato de Iluminação que vai ser uma realidade na Vila, não deixou dúvi-das. Odemira está mais bonita e acolhedora, com melhores recursos para os seus habitantes e um claro deslumbramento para quem a visita. É uma Terra aco-lhedora, com o seu casario que se assume na “oferta” através dos contrastes geo-gráficos do espaço em que se fixou. Para quem chega é sempre um lugar de para-gem a Sul para ficar ou, para não partir sem conhecer os seus recantos.

Assinatura do contrato

de Requalificaçãoda rede de

Iluminação Urbana

Assim, num contexto de alguma singularidade, José Alberto Guerreiro, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Odemira, cumprida a assinatura do contrato da Iluminação Pública e, após explicar o benefício da obra que viu os contra-

tos assinados, referindo-se que a requalificação no seu conjunto beneficiou “de mais um investimento de oito milhões de euros, todos eles financiados pelo QREN.”Na explicação inicial deste encontro – com a presença de autarcas e técnicos da Câmara Municipal de Ode-mira e a Empresa respon-sável pela obra que se vai seguir, o Presidente refe-rindo-se à assinatura que iria ter lugar entre as partes responsáveis do contrato da Rede de Iluminação do Centro Urbano de Odemira, deu conhecimento do valor “da obra que vai permi-tir fazer a remodelação da iluminação pública de Odemira”, alertando para o facto de ser apenas e só

na iluminação pública e não intervenções em quais-quer outras situações que poderiam – eventualmente – colocar-se. De seguida disse que “É um contrato que tem, como objectivo, uniformizar a iluminação”, explicando que “esse é um dos aspec-tos que a requalificação teve em conta, uma vez

que Odemira tem diversas tipologias de luminárias com diversas qualidades de iluminação o que se vinha já denotando muito na imagem de Odemira”.“Com esta requalifica-ção pretende-se dois efei-tos principais: um é essa uniformização e, o outro, e o aspecto económico. É que estas luminárias vêm – certamente – para além de dar mais luz, poupar energia. Ora este é, de facto, um milagre nestes tempos: Dar mais Luz e poupar Energia. Para isso é necessário fazer investi-mento e é isso que estamos

aqui a tratar. Tenho a cer-teza que vai ser mais uma empreitada de sucesso”. Nesse sentido, José Alberto, fez um “desafio ao emprei-teiro”, dizendo que “esta empreitada tem 125 dias de duração de prazo, eu pro-ponho que ele a concretize a 90. Fica aqui o desafio”, afirmou, visivelmente satis-feito. Entretanto, no segui-

mento da sua intervenção, destacou os serviços pres-tados pela empresa “Hum-berto Pimentel Esteves e Filho, Ld.ª.”, louvando, na pessoa do Empresário Luís Esteves, o subscritor do contrato que seria assinado, manifestando o seu apreço pela Empresa sedeada em Aljezur, pelos trabalhos prestados ao longo do per-curso que tem existido.Por seu lado, Luís Este-ves, no seguimento do Presidente, agradecendo as suas palavras, salientou de seguida, o histórico da Empresa que está quase a completar 45 anos de exis-tência, dizendo que teria começa pelo seu pai, afir-mando que ele e o seu irmão têm tentado continuá-la “nestes períodos difíceis que todos estamos a atra-vessar, em que a tarefa não é fácil, mas nossa obriga-ção não cruzar os braços e fazer com que tudo corra bem. Que os projectos andem”, disse. De seguida, o Empresá-rio desatacou que a obra da requalificação da Rede de Iluminação do Centro Urbano “vai marcar Ode-mira, tanto pela poupança energética, como vai per-mitir ainda, a nível da iluminação pública, uma elevada qualidade”.No fim, com agradecimentos, destacou que estaria ali para aceitar o desafio lançado por José Alberto Guerreiro, em terminar a obra mais cedo, lembrando, sobretudo, que “a Câmara de Odemira é daquelas que faz com que felizmente existam porque, honra os seus compromis-sos financeiros”.

As obras lançadase em curso

Assim, a “Requalificação da rede de iluminação pública do centro urbano

da vila de Odemira” foi assinada, na passada segun-da-feira, dia 28 de janeiro, pelas 10.00 horas, entre o Município de Odemira e a empresa Humberto Pimentel Esteves e Filho, Ld.ª.Esta que é a última fase da Requalificação de Odemira representa um investimento 284.956,20€, prevendo-se a conclusão de todos os tra-balhos no próximo mês de maio. A intervenção na ilu-minação pública do centro urbano da vila, centra-se sobretudo na uniformização de luminárias e melhoria do nível de iluminação nas principais artérias de Ode-mira.

Requalificaçãoda Vila de Odemira

Refira-se ainda que a obra de Requalificação da Vila de Odemira a cargo da empresa Mota Engil, S.A, que repre-senta um investimento global de 2.520.703,71 €, continua a decorrer em várias zonas e algumas ruas já se encontram concluídas e foram abertas à população, como é o caso das ruas Dr. João Paiva, Combatentes da Grande Guerra, Comandante Guilherme Gomes Fernan-des, Alexandre Herculano e Praça Maria José Lopes Falcão. Atualmente encon-tram-se em fase de arranjos urbanísticos as ruas Mécia Agudo e de Olivença, bem como as ruas Sousa Prado e António Fortunato Simões dos Santos. A intervenção ao nível de infraestruturas de águas e águas pluviais decorre junto à Praça Sousa Prado e na Rua Cândido dos Reis. Em curso está também o pro-cesso de instalação da Ponte Pedonal sobre o rio Mira, prevendo-se a sua colocação para meados de fevereiro.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013www.jornallitoralalentejano.com 03

Com o PS, ou como independente…“Eu vou apresentar-me a votos”Com o sentimento visível apoiado no efeito produzido pela tranquilidade, Pedro Paredes dá conta da sua posição em relação à sua candidatura à Câmara Municipal de Alcácer do Sal, enquanto um facto indesmentível, posicionando-se claramente para o efeito. Ou seja: “Com o PS, sem o PS, ou como independente, eu vou apresentar-me a votos”, disse.

Litoral Alentejano – Com o prazo indicado pelo Secretário-geral do Par-tido Socialista para a apre-sentação dos candidatos às autarquias até ao final de 2012, prazo esse que já lá vai, porque é que não apre-sentou a sua candidatura? É candidato ou não?Pedro Paredes – Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Alcácer do Sal – Então vamos pôr as coisas com toda a clareza como eu gosto e as pessoas merecem. Eu acho que o povo de Alcá-cer, que me tem acarinhado e tem acarinhado o meu tra-balho, merece poder esco-lher-me. Também merece escolher outros, portanto, eu vou apresentar-me a votos. Vou apresentar-me a elei-ções como independente, com o PS, sem o PS e, sabe porque é que o faço?A primeira razão para levar as pessoas a votarem em mim é: Se considerarem que estou a tratar da Terra com o carinho que ela merece, da economia, etc. etc., e, por uma qualquer outra razão, é porque o trabalho que tem sido feito nestes sete anos é acarinhado. Poderá perguntar se também não serei criticado. Obvia-mente que sim. Também cri-ticam – e, espero que conti-nuem a criticar e que possam dizer: “que horror as obras estão a roubar turistas ao sítio. Ai que o comércio isto, o comércio aquilo” mas, simultaneamente, dão-me uma palmada nas costas e dizem: “Que bom presi-dente, é das poucas terras daqui da zona que está em obras, que está a mexer. Vê-se gente, vêem-se operá-rios, vêem máquinas, vê-se investimento” em contra ciclo porque, o que - neste ano e meio no nosso País - se tem feito menos é inves-

timento. Então a Câmara de Alcácer, que tem uma situ-ação financeira controlada, está a investir. Portanto, há pessoas que me criticam, que criticam os incómodos das obras ou os incómodos de qualquer coisa. Pessoas que criticam o mau funcio-namento deste ou daquele aspecto e, depois, a seguir, me dão uma palmada nas costas e dizem: “estamos consigo. Gostamos do seu trabalho. É uma pessoa séria. Avance”.É por estas duas razões que eu vou candidatar-me a um terceiro e último mandato. Como sabe, eu sou a favor da limitação de mandatos. A partir daí e, se não chegar a ser reeleito, vou-me embora e, com muito gosto, com a sensação de dever cumprido. Repito, sou a favor da limita-ção de mandatos que é para que os cargos não se eterni-zarem. Três ciclos chegam muito bem. O primeiro man-dato é para arrumar a casa, o segundo é para fazer obra e, o terceiro, é para consolidar. Depois, eu sou arquitecto, monto o meu atelier, não há problema nenhum. Litoral Alentejano – Como não se apresentaram can-didatos a candidatos ou o candidato até ao final de 2012, neste momento, Alcácer goza de um pro-longamento adicional para a apresentação do candidato PS, por isso, pelo exposto, teremos que falar do futuro enquanto líder de uma candidatura à Câmara Municipal nos moldes que apresentou. Ou seja, convidado pelo Partido Socialista ou como independente. Como é que vai gerir as hipóteses por si consideradas?- Se o PS me vier convidar para continuar a trabalhar,

obviamente que eu estou dis-ponível para voltar a dispu-tar a liderança da Câmara. É mais sensato da minha parte e, também mais prático. Há uma estrutura. Agora, como a actual Concelhia de Alcá-cer não simpatiza muito com a minha cara, admito que não me venha convidar. Se não me vier convidar não estou nada preocupado, eu avanço como independente. Se O PS vier a convidar-me, eu aceito, claro, ninguém renega – quando quer ser

candidato – o apoio de um Partido que serviu durante os últimos dois mandatos. O que não vou é ficar refém de convites ou de conversas. Eu tenho a minha cara perante os munícipes e, de uma maneira geral, parece-me que as pessoas estão satis-feitas com o trabalho feito, portanto, não vou fugir à res-ponsabilidade que até pode-ria ser prático porque, seria a altura de voltar a montar a minha firma e pôr as coisas a funcionar mas, já agora, faço o último mandato se for caso de, eleitoralmente, isso ser possível e de ter esse mandato da população.

Litoral Alentejano – Que prazo define para o anún-cio da sua recandidatura? Ou seja, aguardará o con-vite do PS até “X” dia ou, se assim não for, em que data será anunciada a sua

candidatura, enquanto independente? - Para já ainda não estou muito preocupado porque ainda temos nove meses pela frente e, eu estou numa posição confortável. Não tive impedimento legal de me candidatar. Não houve nenhum conflito institucio-nal. A DGAL – Direcção Geral da Administração Local – os seus técnicos, saíram daqui quase que nos fizeram um elogio, portanto, não tenho nenhuma pressão

do tempo. Posso ser o último candidato a aparecer.

Litoral Alentejano - A pressão do tempo poderá vir do lado exterior à sua pessoa.- Eu estou numa boa. Quase que exagerando, na véspera das eleições posso aparecer e perguntar: Querem votar em mim?

Litoral Alentejano – O que não deixaria de ser iné-dito.- Estou tranquilo.

Fazer o caminho…caminhando.

As eleições são apenasum passo

para o ciclo seguintede renovação

Litoral Alentejano – Vamos então ao candidato.

O que é que poderá dizer à população que justifique que poderá votar em si?- É muito simples mani-festar-lhe essa tranquili-dade. Deixe que lhe diga o seguinte: Eu fui, durante muitos anos, praticante de artes marciais. Acredito que isso me dá uma certa tranqui-lidade, que é… se eu penso que, o que estou a fazer com a minha equipa (tenho uma excelente equipa, quer os funcionários, quer os outros membros do executivo),

estamos a fazer o caminho caminhando - estamos a investir, a produzir serviço, estamos a injectar dinheiro na economia local - resta-nos fazer um pouco como o monge quando lhe disseram que estava prestes a chegar o fim do mundo, o que não o preocupou nada. E, o que é que ele estava a fazer quando lhe anunciaram essa calamidade? Estava a cozi-nhar e, assim continuou a cozinhar tranquilamente até… o mundo acabar. Esta é uma posição que me parece muito zen. Muito tranquila.

O monge acabou por almoçar

tranquilamente, bem e,

o mundo não acabou…

Litoral Alentejano – (…) O monge acabou por almo-çar tranquilamente bem e, o mundo não acabou… - Ou seja, o monge não deixou de almoçar tran-quilamente nem o mundo acabou. Ora o mundo não vai acabar e, as eleições, são apenas um passo para um ciclo seguinte de renovação. Por-tanto eu não tenho pressa. Não preciso de estar pres-sionado, não preciso estar preocupado com outros can-

didatos, quer da minha área, quer das outras áreas, desde as do Partido Comunista, dos Social-democratas aos Democratas Cristãos. Apresente-se quem quiser, vamos – tranquilamente – a votos. Se houver um leque mínimo, as pessoas escolhem numa boa e, eu, estou tranquilo. Se no limite perder as eleições, eu sou arquitecto. Presidente de câmara não é profissão. Não sou profissional da polí-tica e, ainda por cima, esta tranquilidade ainda me vem não só das artes marciais mas de outra situação, como nasceu-me agora um filho – para mim – o mundo passou a ser diferente.

Litoral Alentejano – Está feliz, vai recomeçar de novo.- Numa boa. Não tenho pressa.

Aliette Martinsaliette@sapo.pt

“Se me vieram convidar, eu aceito, claro, ninguém

renega – quando quer ser candidato – o apoio

de um Partido que serviu durante nos últimos

dois mandatos. O que não vou é ficar

refém de convites ou de conversas”.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com04

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL11

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕESGraça da Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do nº 1 do art.º 68º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro na redação que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, torna público que em reunião ordinária, pública, de 10 de janeiro de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:Proposta – Imputação dos encargos com pessoal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral – CIMAL.”: Deliberado, por unanimidade, aprovar a imputação dos encargos com pessoal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral – CIMAL e remeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços.Proposta – Relatório final do Concurso Público Internacional – Aquisição de serviços de higiene e limpeza – instalações municipais, Jardins de Infância, EB1’s, Centros Escolares EB1/JI.”: Deliberado, por unanimidade, aprovar o Relatório Final do Concurso Público Internacional – Aquisição de Serviços de Higiene e Limpeza – Instalações Municipais, Jardins de Infância, EB1’s, Centros Escolares EB1/JI, de acordo com a Proposta dos Serviços.Proposta – Alteração do Plano de Pormenor da ADT3 Carvalhal – início do procedimento de ela-boração e sua publicitação, aprovação dos termos de referência, abertura de período de recolha de sugestões e dispensa da avaliação ambiental.”: Deliberado por unanimidade, aprovar a alteração do Plano de Pormenor da ADT3 Carvalhal – início do procedimento de elaboração e sua publicitação, aprovação dos termos de referência, abertura de período de recolha de sugestões e dispensa da avaliação ambiental, de acordo com a Proposta dos Serviços.Proposta – Alteração do Plano Diretor Municipal de Grândola - Abertura de período de discussão pública.”: Deliberado por unanimidade, aprovar a alteração do Plano Diretor Municipal de Grândola – Abertura de Período de Discussão Pública, de acordo com a Proposta dos Serviços.Proposta – Cancelamento do ónus de inalienabilidade, requerido por Neuza Lúcia Matias Pereira, relativo ao Lote 5 do Loteamento C2 – Carvalhal.”: Deliberado por unanimidade, aprovar o cancela-mento do ónus de inalienabilidade, requerido por Neuza Lúcia Matias Pereira, relativo ao Lote 5 do Lotea-mento C2 – Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços.Proposta – Delegação de Competências da Câmara Municipal de Grândola na Presidente da Câmara.”: Deliberado por unanimidade, aprovar a Delegação de Competências da Câmara Municipal de Grândola na Presidente da Câmara, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 14 de janeiro de 2013.

A Presidente da Câmara Municipal,

- Graça Guerreiro Nunes -

Centenário do nascimento de Joaquim GuerrinhaFalar de Joaquim Guerrinha, recordar a sua vida e obra tem vindo a ser um lugar-comum desde 2005. Para quem lê o Sineense, quem conheceu o Notícias de Sines antes da sua extinção e, até mesmo o Diário do Sul (Jornal de Évora) ou ainda a Revista Memória Alentejana, este nome já não passa despercebido, agora também no Litoral Alentejano.

Quem era então Joa-quim Guerrinha?

Joaquim Guerrinha era alen-tejano – Freguesia e Con-celho de Sines. Cegou em criança e como Cego estu-dou na zona de Lisboa, no Instituto Branco Rodrigues, dos 7 aos 19 anos, para onde fora levado por seu padrinho de batismo, natural de San-tiago do Cacém.Aos 22 anos, mesmo sem o suporte da Instituição onde crescera e fora educado, concluiu o Curso Superior de Piano no Conservató-rio Nacional de Música de Lisboa, com 19 valores e, de imediato, concorreu ao Prémio do Conservatório onde obteve o 1º lugar. Por estes factos foi noticiado na

Imprensa da época que lhe atribuiu o perfil de Vence-dor.Iniciou uma carreira bri-lhante de músico-concertista e foi amplamente aplaudido por portugueses e estrangei-ros, pela sua virtuosidade geradora de emoção artís-tica, tendo sido manchete em muitos jornais da época, no Continente e Ilhas. Em simultâneo, o seu percurso musical encontrou outra ver-tente: a de Pianista do Sex-teto de Cegos da Emissora Nacional, cargo que exer-ceu durante 33 anos, dos 25 aos 58 anos de idade, com Audições semanais transmi-tidas pela Rádio, mas...sem direito a qualquer reforma.Com igual força interior, lutou pela sua integração na Sociedade e pela de todos

os deficientes visuais, assu-mindo em plenitude a Vida Associativa: dirigiu durante largos anos uma Associa-ção de Cegos – Associação de Beneficência “Louis Braille” e, em 1951, quando tinha 38 anos, era um dos fundadores da Liga de Cegos “João de Deus”, com um cariz diferente, eminen-temente cultural e, por isso, dependente do Ministério da Educação. Hoje, estas asso-ciações foram absorvidas pela ACAPO.A instrução e a cultura foram uma bandeira que impôs para a sua vida o

que, aliás, defendeu sempre, como sendo a única via para

a emancipação da pessoa cega. Deu-se a conhecer ao mundo do seu tempo, sem restrições, para que, pelo seu exemplo, abrisse horizontes nas mentes desinformadas de então, sobre as potencia-lidades dos deficientes visu-ais. Atua em três vertentes simultâneas: Músico, Con-ferencista habitual em temá-ticas tiflológicas e autor de Artigos que levou ao prelo, de Ensaios, de Contos, de Poemas e de Cartas de Amor, perenes de emoção e de espiritualidade.Joaquim Guerrinha casou-se em Lisboa aos vinte e oito

anos, com uma jovem madeirense e foi Pai de três filhos, todos nascidos na década de 40.Do seu perfil psicológico ressaltava uma genuína bon-dade, um sorriso bonachei-rão, um querer bem a toda a gente … num amor incon-dicional… Perdia-se pelos amigos…dava-se inteira-mente!Passados quase trinta anos sobre o seu falecimento, Joaquim Guerrinha voltou a ser notícia:No dia 21 de Janeiro de 2005, teve lugar em Lisboa, na Academia Portuguesa da História, o lançamento de um livro sobre a Vida e Obra de Joaquim Guerrinha, promessa adiada de sua filha Dalila de Jesus Guerrinha, que teve o mérito de ser a primeira Biografia sobre um Cego Português, no plano da Tiflologia. Foi com muito agrado que se registou o patrocínio de várias Câma-ras e Juntas de Freguesia, nomeadamente a Câmara Municipal de Sines e a Junta de Freguesia de Sines.

Um verdadeiro impulsionador da causa dos Cegos

em Portugal

Os lançamentos repe-tiram-se em Lisboa, na Biblioteca Nacional, no Palácio Galveias, na Biblio-

teca Orlando Ribeiro e, até mesmo, numa Comunidade Portuguesa em Fall River, nos EUA. Também em Sines, no Centro de Artes, houve uma Apresentação do livro, a 8 de Abril de 2006, associando-se este evento à

comemoração dos 30 anos da morte de Joaquim Guer-rinha. Nesta sessão, nasceu a ideia de associar o nome do homenageado à toponí-mia de Sines, sonho esse que se concretizou nas ceri-mónias do dia 25 de Abril de 2008, numa linda cerimónia que recebeu a participação de muitos dos seus familia-res. Na placa toponímica, as referências que melhor evidenciaram a sua Vida e

Obra: Músico e Tiflólogo (ver fotos em anexo).E chegados que somos a 1 de Fevereiro de 2013, cumpre recordar o Centenário de nas-cimento de Joaquim Guerri-nha. Era minha pretensão que, nesta data, pudesse ser dado o seu Nome ao Audi-tório do Centro de Artes de Sines, mas...”valores mais altos se alevantam” e...este novo ideal não acolheu a aprovação da C.M.S.Joaquim Guerrinha (1913-1976) cidadão de corpo inteiro, figura incontornável da Tiflologia em Portugal e músico distinto, talentoso para a Escrita - homem de letras e alma de poeta, conhecido pela sua inteli-gência e bondade, pelos seus ideais políticos e convicções

esotéricas, soube conjugar todas estas facetas do seu perfil, usando-as como veí-culo para informar a Socie-dade sobre as reais capacida-des da pessoa cega e impor a sua integração nessa mesma sociedade, numa luta asso-ciativa que durou quarenta e dois anos.

Dalila de Jesus Guerrinha

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013www.jornallitoralalentejano.com 05

Obras em curso na Marginal

de Alcácer do Sal“Está a haver futuro”

Com o objectivo de obter informação da evolução das obras em curso na Marginal de Alcácer, Pedro Paredes desenvolvendo a virtude do Projecto RUAS, começou por esclarecer, que para ele, continua “a achar que o RUAS foi um milagre, no sentido de que estamos a fazer futuro. O RUAS não se faz para amanhã, nem para as eleições.

O RUAS faz-se para 30 anos. O que é que é o RUAS de que já falamos várias vezes? É um programa de reabilitação – cosmética urbana – mas, também, de criar condições - através da cola-boração das Águas de Portugal - para que haja dre-nagem, bombagem e tratamento de todos os efluentes que vão parar ao rio desde sempre. Desde a revolução industrial.

Como é um trabalho de fundo, eu tenho que ver longe e pensar, mesmo que perca eleições, que leve na cabeça, que me pendurem pelo pescoço e me deitem ao rio, que estou a fazer obras num momento difícil da economia. Ou seja, está a haver futuro. Está-se a planear na Câmara de Alcácer para trinta anos, mesmo com o prejuízo do momento, o que lamento porque, nesse aspecto, a obra foi muito ino-portuna.A obra do RUAS já deveria ter sido feita há 10 ou 15 anos atrás. Foi logo cair no momento em que as pes-soas estão um bocadinho aflitas, com falta de clientes, mas isso é no País todo, não é só aqui. No entanto, lamento que estejam um pouco mais do que em outros sítios por causa do barulho, do pó e da lama mas, o facto é que - agora entrando nos prazos –, a partir de fins de fevereiro já vai começar o recal-cetamento de toda aquela zona e, a partir do fim de fevereiro e até ao verão, vamos começar a encerrar o ponto mais crítico da obra para os comerciantes, que é o Largo Luís de Camões. No verão teremos o efeito RUAS em pleno”.

Temporal provoca prejuízos de milhões de eurosO mau tempo que assolou o país entre 17 e 20 de Janeiro provocou estragos em vários concelhos do Litoral Alentejano.

Na última contagem os pre-juízos ultrapassavam os 2 milhões de euros nas explo-rações agrícolas de Odemira que não resistiram à intem-périe. O mais fustigado pelo tem-poral foi o Perímetro de Rega do Mira, onde estão implantados 140 hectares de estufas e túneis de plástico para a produção de fram-boesas e morangos. Uma área “entre 25 e 30 hecta-res” destas plantações foi destruída, bem como cul-turas ao ar livre, devido ao vento e à queda de granizo, contabilizando-se prejuízos que ultrapassam os dois milhões de euros, revelou Paul Dolleman, presidente da Associação de Horticul-tores do Sudoeste Alente-jano (AHSA). “O mau tempo afetou cerca de 15 empresas da região, que empregam mais de 3500 pessoas”, acrescentou o responsável que não avançou se os pre-juízos poderão resultar na redução de postos de traba-lho.Registaram-se igualmente danos na rede viária munici-pal, em habitações e equipa-mentos, bem como longos períodos de corte no forne-cimento de energia elétrica. Dezenas de árvores caíram, tendo sido interrompida a circulação em diversas estradas. O temporal provocou ainda danos na rede viária muni-cipal, em habitações e equi-pamentos e longos períodos de corte no fornecimento de energia elétrica.

A circulação foi interrom-pida em diversas estradas devido à queda de árvores que não resistiram à força do vento.

Vento arranca cobertura do pavilhão do

Carnaval de Sines

A cobertura do pavilhão da Comissão de Carnaval de Sines, na Zona Industrial Ligeira 2, também não resis-tiu ao temporal que assolou a região e a estrutura acabou por ceder à força do vento que arrastou o telhado para a via pública. Vários carros alegóricos que estavam a ser construídos para o desfile deste ano, aca-baram destruídos, adiantou o vereador António Nogueira.“A maioria dos carros não ficaram danificados mas temos de arranjar outro espaço para transferir o material e terminar o trabalho que estava a ser desenvolvido e evitar pre-juízos para o Carnaval deste ano”, sublinhou.

A presidente da Associação de Carnaval de Sines – Siga a Festa garantiu que o carna-val “vai sair à rua” e que apesar dos estragos “é pos-sível recuperar a tempo”. A queda da cobertura “dani-ficou seis carros que estão a ser reparados no pavi-lhão” cedido pela Câmara de Sines.

Família desalojada em Santiago do Cacém

Uma família de Santiago do

Cacém, com uma criança, foi realojada depois de a casa onde vivem ter sido atingida pelo mau tempo, adiantou o comandante da Proteção- Civil Municipal, Fernando Dinis.As fortes rajadas de vento arrancaram o telhado da habitação, em Foros da Quinta, Vila Nova de Santo André, onde vivem duas mulheres, mãe e filha, e uma criança do sexo masculino. “Trata-se de uma família com dificuldades económi-cas e de uma casa já antiga e sem condições que não aguentou as fortes rajadas de vento”, adiantou o res-ponsável.A família foi realojada pela Segurança Social e Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André no Hotel Vila Parque.No Campo Municipal Miró-briga, Santiago do Cacém, o muro da entrada principal desmoronou devido à queda de dois cedros, adiantou o responsável da Proteção-Civil Municipal. O mau tempo provocou ainda “danos no telhado da GNR de Vila Nova de Santo André” que não resistiu à força do vento. “O quartel ficou sem telhado”, relatou.Durante as horas de maior intensidade, os bombeiros e a Proteção-Civil Municipal do concelho de Santiago do Cacém não tiveram mãos a medir e responderam a inúmeros alertas de postes de eletricidade, cabos de telefone, sinais de trânsito e árvores de grande porte caídos nas estradas.

Helga Nobrehelga.nobre@gmail.com

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com06Jovem morre

atingido por poste de iluminação

O jovem que morreu no passado dia 21 de Janeiro devido à queda de um poste derrubado por um veículo em despiste, estava a trabalhar na limpeza da estrada que dá acesso ao Terminal XXI, em Sines.

Mauro Mateus, de 24 anos, ainda tentou fugir mas foi atingido pelo poste de ilumi-nação pública e acabou por falecer no local. “Estava abrigado da chuva debaixo de um arbusto com outros colegas quando a viatura entrou em despiste e emba-teu no poste”, adiantaram as autoridades.A vítima não resistiu aos feri-mentos e acabou por falecer no local sendo encaminhado pelos bombeiros para a morgue do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.De acordo com o CDOS, estiveram envolvidos no socorro cinco bombeiros da corporação de Sines, apoiados por dois veículos e a viatura médica de emergência e reanimação do Hospital do Litoral Alentejano.O funeral de Mauro Mateus, residente em Porto Côvo, rea-lizou-se no passado dia 24 de Janeiro.

H.N.

Comissões de Proteção e Jovens alargam ação…

Crise aumenta casos de negligência Qual a situação vivida pelas crianças face à crise existente no nosso País e que toca a todos os Municípios? A CPCJ de Santiago do Cacém, através de sua Presidente aborda, nesta edição, quais são as principais situações que lhe chegam ao conhecimento.

No seguimento dos artigos que o Jornal Litoral Alen-tejano tem vindo a publicar sobre os efeitos da crise na vida das pessoas, foi abor-dado o problema das crian-ças e dos riscos a que estão expostas quando a situação económica das suas famílias se degrada. Em edições anteriores apre-sentou-se o cenário vivido pelas Comissões de Prote-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) dos concelhos de Odemira, Sines e Grândola. Entretanto, nesta edição leva até aos seus leitores, os dados referentes ao trabalho desenvolvido pela Comis-são/CPCJ do concelho de Santiago do Cacém.A presidente da CPCJ de Santiago do Cacém, Maria Adélia Varela e Silva, em nota enviada à nossa redac-ção refere que “a comissão acompanhou durante o ano de 2012, 156 processos, estando ativos ao iniciar o presente ano 68 processos. “Das situações acompa-nhadas, a sua grande maio-ria é por negligência, logo seguida de situações de abandono ou absentismo escolar, exposição a com-portamentos que possam comprometer o bem-estar e desenvolvimento da criança, maus-tratos físicos e/ou psicológicos e outras situações de perigo” referiu a responsável.A negligência é a tipologia mais sinalizada à Comis-são, “contudo tal não quer dizer forçosamente, que os pais, ou detentores da guarda da criança, não tenham competências para prestar-lhes os cuidados básicos, ou alguns destes, cada vez é mais evidente a falta de bens essenciais que permitam aos pais prestar os devidos cuidados a que toda a criança tem direito. O desemprego, a precarie-dade, a falta de habitação condigna, são factores que deixam muitas vezes os pais, sem conseguirem dar resposta a necessidades

primárias dos seus filhos.” Para responder a este cená-rio novo, “a Comissão tem que arranjar estraté-gias junto de parceiros da comunidade, para ajudar a resolver situações de

precariedade dos agrega-dos familiares das crian-ças que acompanhamos, pois só com um trabalho de parceria, implicando diferentes entidades, con-forme as situações em causa, conseguimos trilhar um caminho que possa levar ao sucesso e à remis-são do perigo”.Maria Adélia Varela avança que “sendo Santiago do Cacém um concelho muito disperso, e devido ao aumento de volume processual, o acompanha-mento exige um maior esforço, empenho e horá-rios estendidos por parte dos técnicos, pelo que na

medida do possível vamos tentado reforçar a equipa com técnicos cooptados, pessoas que com compe-tências na área da infância e juventude, em regime de voluntariado desem-penham funções em tudo idênticas aos dos técnicos representantes de entida-des”.A presidente da CPCJ de Santiago do Cacem explica que esta comissão “recebe sinalizações de perigo, relativas a crianças e jovens do seu concelho, de diferentes entidades e do cidadão comum. Durante o ano de 2012, 36% das sinalizações foram das diferentes esco-las do concelho, 16% de

anónimos, 12% das forças de segurança (GNR e Escola Segura), 11% de familiares e os restantes 25% de diferentes entida-des, tais como a segurança social e a saúde. De 2011 para 2012, veri-ficou-se um aumento sig-nificativo das sinalizações por parte do cidadão anó-nimo, pessoas próximas da criança ou que presen-ciam situações em que os direitos das crianças não estão a ser defendidos, para a Comissão, apesar do aumento do volume processual, é importante sentir que as pessoas estão cada vez mais atentas e que

reconhecem a CPCJ como instituição a quem devem referenciar as situações de perigo.” Em relação à forma como as pessoas vêm estes órgãos, Maria Adélia Varela afiança que “embora ainda se sinta um pouco o mito de que, as Comissões quando actuam é para retirar a criança ou jovem do seio familiar, pen-samos que tal questão tem vindo progressivamente a ser ultrapassada.”A responsável defende que “para que as situações de perigo tendam a reduzir, é importante cada vez mais investir na prevenção, sendo esta uma das priori-dades das CPCJ no âmbito da sua modalidade alar-gada, assim a Comissão de Santiago do Cacém aderiu no inicio do ano de 2012, a um projeto da Comis-são Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), “Tecer a Prevenção”, que pretende dinamizar e consciencia-lizar os comissários da importância do seu papel, a quem compete desen-volver ações de promoção dos direitos e de preven-ção das situações de perigo para a criança e jovem.” Explicando que o “projeto implica primeiramente a elaboração de o autodiag-nóstico do funcionamento e organização da CPCJ, na sua modalidade alargada, posteriormente produzir de um relatório diagnós-tico dos fatores de risco e proteção de crianças e jovens do concelho, e por último a elaboração de um Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos da Criança, a ser apresentado numa sessão pública, que se pretende que venha a acontecer em meados de 2013”.

Nota da redacção

Expressamos os nossos agradecimentos a Maria Adélia Varela, Presidente da CPCJ de Santiago do Cacém, pela disponibilidade e o interesse em nos prestar as informações contidas nesta peça, enquanto lamen-tamos o facto de que, devido a falha informática, os dados agora publicados não tenham integrado o artigo subordinado ao mesmo título anteriormente publi-cado, na edição n.º 273, de 1 de Janeiro, na página 5 do Jornal Litoral Alentejano.

Gisela Benjamimgiselabenjamim@gmail.com

Herdade da Comporta ajuda Bombeiros de

Alcácer do SalOs Bombeiros Mistos de Alcácer do Sal receberam um donativo simbólico da Herdade da Comporta, que foi entregue na passada sexta-feira, num encontro que teve lugar na Câmara Municipal.A sessão de entrega do cheque contou com as presenças de Pedro Pare-des (presidente do Muni-cípio de Alcácer), Antó-nio Balona (presidente de Direção dos Bombei-ros), Valdemar Gonçalves (Comandante da corpo-ração de Bombeiros) e da Arquiteta Maria Antónia Castro de Almeida (repre-

sentante da Herdade da Comporta).

Este contributo vem na sequência do apelo lan-çado pelo Município a várias entidades do con-celho, com o intuito de sensibilizá-las para a situa-ção vivida pela associação humanitária de socorro que, e nas palavras do edil Pedro Paredes, além da “falta de meios finan-ceiros para fazer face às necessidades do dia-a-dia, ainda precisa de ter-minar a obra do futuro quartel”.

Ano IV • n.º 75•

DiretoraAliette MartinsDiretor-adjunto

Marcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

1 de fevereiro/13

CNLA conquistou oito títulos nacionais em Felgueiras

NATAÇÃO: Open de Inverno de Masters 2013

Disputou-se no dia 12 de Janeiro, nas Piscinas Municipais de Grân-dola, o Torneio Regional de Velo-cidade da Associação de Natação do Alentejo, prova que contou com a participação de 15 atle-tas do CNLA: Nicole Fernandes, Ana Catarina Nunes, Débora Pa-trocínio, Íris Rola, Mauro Costa, Hugo Correia, Rodrigo Costa, Jai-me Costa, Gil Gonçalves, David Gorgulho, Nélson Malheiros, Ivo Margarido, Daniel Pereira, Daniel Rodrigues e Jorge Telo. Bem se pode dizer que o CNLA começou 2013 com o “turbo” li-gado, ao alcançar 16 finais, 11 lugares de pódio, seis títulos e cinco recordes regionais. Mauro Costa foi o principal “cliente” do 1º lugar do pódio, ao vencer as quatro finais das provas em que participou: 100 Estilos (1:01.56 - Recorde Regional Sénior e Ab-soluto), 50 Mariposa (27.64), 50 Bruços (31.65 - Recorde Regio-nal Sénior) e 50 Livres (24.89). Os restantes títulos foram para as estafetas: 4x50 Livres masculinos (1:43.14 - Recorde Regional Sé-nior e Absoluto) com Mauro Cos-ta (25.60), Rodrigo Costa (26.47), Ivo Margarido (25.84) e David

Gorgulho (25.23); e 4x50 Estilos masculinos (1:56.24), com Jorge Telo (Costas - 31.51), Rodrigo Costa (Bruços - 32.24), Mauro Costa (Mariposa - 27.27) e David Gorgulho (Livres - 25.22). Desta-que ainda para os restantes meda-lhados: David Gorgulho foi 2º classifica-

do nos 50 Costas e 50 Livres; Ivo Margarido foi 2º nos 100 Estilos e 3º nos 50 Costas; e Rodrigo Costa alcançou a 2ª posição nos 50 Bru-ços. Realce também para as presenças nas finais de Jorge Telo dos 50 Costas (4º) e 50 Livres (6º), Gil Gonçalves nos 50 Mariposa (4º)

e Débora Patrocínio nos 50 Ma-riposa (5ª). Para além dos lugares de pódio, saltaram à vista as me-lhorias gerais apresentadas pela maioria dos atletas, em especial dos mais novos, que parecem que-rer deixar a sua marca bem vinca-da em 2013.

CNLA presente em 16 finais e conquistou 11 lugares no pódio

NATAÇÃO: Torneio Regional de Velocidade em Grândola

Clube de Natação do Litoral Alen-tejano marcou presença no Open de Inverno de Masters 2013 com quatro atletas: Ivo Margarido, Jaime Costa, David Gorgulho e Rodrigo Costa. A competição dis-putou-se nas Piscinas Municipais de Felgueiras, nos dias 26 e 27 de Janeiro.A pequena mas competiti-va comitiva do CNLA esteve em evidência ao conquistar oito títu-los nacionais, com especial ênfase para as estafetas de 4x50 Livres e 4x50 Estilos, onde os quatro atle-tas obtiveram dois novos máxi-mos nacionais da categoria 2 (120 - 159 anos). Relembre-se que nos Masters os escalões das estafetas são definidos pela soma das ida-des do quarteto. Nos 4x50 Livres,

o CNLA retirou mais de 2 segun-dos ao anterior recorde (1:43.71, CNAC, 2004), fixando a nova melhor marca em 1:41.55 minu-to, com Ivo Margarido (25.03), Rodrigo Costa (25.16), Jaime Costa (26.59) e David Gorgulho (24.77). Nos 4x50 Estilos, o novo máximo ficou fixado em 1:52.90 (anterior recorde 1:53.33, CNAC, 2007), com Ivo Margarido (Costas - 28.33), Rodrigo Costa (Bruços - 30.78), David Gorgulho (Maripo-sa - 27.29) e Jaime Costa (26.50). De referir também, nesta prova, a curiosidade dos atletas Masters terem estabelecido um novo re-corde do CNLA em piscina de 25 metros.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com8

Bairro do Olival de Alcácer do Sal venceu na Zona Sul

FUTEBOL: Taça do Inatel de Setúbal

Sabóia e Luzianes Gares continuam em 1º lugar

FUTEBOL : Taça do Inatel de Beja

FUTEBOL : 2ª divisão da AF Setúbal

União de Santiago continua em 1º lugar

FUTEBOL: 1ª divisão de juniores

Pinhalnovense continua na frente

O União de Santiago do Cacém cumpriu na deslocação à Baixa da Banheira onde venceu por 1-0. O Estrela de Santo André recebeu o Águias Negras e empatou a dois golos, um resultado de coloca a equipa de Vila Nova de Santo André fora dos lugares de apuramento para a 2ª fase.Resultados da 14ª jornada: Quinta do Conde,1 – Arrentela,3; Estrela St. André,2 – Aguias Negras,2; Estrelas do Faralhão,4 – Lagameças,1 e Banheirense,0 – União de Santiago,1.

Luzianes Gare e Saboia comandam as respetivas séries na Taça do Inatel de Beja. Resultados da 11ª jornada. Série E: Cercalense,1 – Reliquias,0; Sonega,3 – Santa Luzia,1 e Colense,2 – Amoreiras Gare,2. Classificação Geral: 1º Luzianes,22; 2º Relíquias e Amoreiras Gare,19; 4º Cercalense,14; 5º Santa Luzia,10; 6º Sonega,9 e 7º Colense,1 ponto.Na 12ª jornada, dias 2 e 3 de fevereiro, vão jogar: Amoreiras Gare – Sonega; Santa Luzia – Luzianes e Reliquias – Colense. Na 13ª jornada, dias 9 e 10 de fevereiro, vão jogar: Colense – Cercalense; Luzianes Gare –

Decorreu neste fim-semana a 10ª e última jornada da 1ª Fase da Taça Fundação Inatel de Setúbal com os seguintes resultados. Grupo Norte: Azul e Ouro,3 -Casa do Povo de Corroios,0; Vasco Gama da Lançada,0 -Vale de Milhaços,8 e Terras da Costa,0 – Areias,3. Muitos golos e surpresa e meia nesta jornada, com a derrota caseira do Terras Costa, que assim falhou a subida ao segundo lugar, descendo mesmo ao quarto posto; e a derrota da Casa do Povo de Corroios sobretudo pelos números registados. Vale de Milhaços ganhou o grupo com 24 pontos, seguido da Casa do Povo de Corroios com 18 e do Azul Ouro com 17 pontos. Em 4º lugar ficou o Terras Costa com 15 pontos. Areias em 5º com 9 pontos e Vasco Gama Lançada em 6º com 2 pontos transitam agora para a Taça do Reconhecimento; enquanto as quatro primeiras passam á 2ª Fase, com outras tantas equipas dos Grupos Centro e Sul. Grupo Centro: Jardiense,3 -Os Africanos,1; Forninho,4 -Sport Clube Sado,1 e Valdera,3 -Lagoa da Palha,2. Apesar de estar ainda em atraso o

jogo Africanos - Valdera; o jogo que opôs a Valdera aos vizinhos da Lagoa da Palha desfez as dúvidas quanto á equipa que se vê fora da fase seguinte, Assim, os locais ao vencerem por 3-2 conseguiram o apuramento, que chegou a estar algo comprometido no fim da 1ª volta. Jardiense venceu o Grupo de forma categórica, com 26 pontos, e dez de avanço sobre o segundo, o Forninho com 16; para além de ter sido a única equipa que não perdeu qualquer jogo nesta fase. O Sport do Sado terminou em 3º com 14 pontos e o 4º é a Valdera com 12 e ainda um jogo por disputar. Em 5º ficou a Lagoa Palha com 12 pontos e em 6º Os Africanos, com apenas 1 ponto. Grupo Sul: Curvas,0 -Bairro Olival Queimado,1; Ginásio Clube Sines,1 -Vale Figueira,3 e Aldeia dos Chãos,1 -Juventude Desportiva Carvalhal,1. Vitória no Grupo para o Bairro do Olival com 24 pontos. No 2º posto, após uma recuperação brilhante, ficou o Vale Figueira com 17 pontos, os mesmos que o 3º o Ginásio Clube de Sines. Em 4º lugar ficou a Aldeia dos Chãos

com 15 pontos. Curvas em 5º com 9 pontos e Juventude do Carvalhal em 6º com 2 pontos, seguem para a Taça de Reconhecimento. O Sorteio da 2ª Fase ainda não tem data marcada, mas formará dois grupos de seis equipas, que jogando entre si a duas voltas, designará como finalistas distritais os dois vencedores dos grupos, enquanto os segundos classificados disputarão entre si o jogo do 3º-4º lugares; já que o 3º lugar distrital, como na época passada dá acesso á Fase do Campeonato Nacional da Fundação INATEL. Tabela dos Melhores Marcadores: 1º Álvaro Martins (Bairro do Olival) 11 golos; 2ºs-Filipe Vilhena (Aldeia dos Chãos), Teo (Vale Figueira), e Kukin(Vale Milhaços) com 8 golos; 5º-Nelson (Vale Milhaços)- 7 golos; 6ºs Romário (Vale de Milhaços); Gonçalo (Sport do Sado); Carlos Pereira (Forninho); e Carlos Arranhado (Lagoa da Palha) com 6 golos; 10ºs-João Raimundo (CP. Corroios); Hélio (Vale de Milhaços); Faria (Forninho); Tripa (Forninho); e André Silva (Ginásio de Sines) com 5 golos.

Amoreiras e Sonega – Reliquias.Série F: Saboia,1 – Bemposta,0; CP Milfontes,1 – Malavado,1 e Cavaleiro – Boavista dos Pinheiros. Classificação Geral: 1º Saboia,26; 2º Milfontes,21; 3º Malavado,16; 4º Bemposta,11; 5º Boavista dos Pinheiros,6; 6º Cavaleiro,5 e 7º Campo Redondo,4 pontos.

Na 12ª jornada, dia 3 de fevereiro, vão jogar: Malavado – Campo Redondo; Bemposta – Cavaleiro e Boavista dos Pinheiros – Milfontes. Na 13ª jornada, dia 10 de fevereiro, vão jogar: Milfontes – Bemposta; Cavaleiro – Saboia e Campo Redondo – Boavista dos Pinheiros.

O Pinhalnovense que derrotou o Vasco da Gama de Sines, por 3-1, reforçou a sua posição de líder do campeonato distrital de juniores da 1.ª divisão aumentando a sua vantagem em relação ao segundo classificado que passou agora a ser o Almada, mercê do triunfo alcançado na Amora, por 2-0. Nesta 14.ª jornada do campeonato marcaram-se 22 golos, com a curiosidade de serem repartidos pelas equipas que atuaram na condição de visitadas e visitantes; ou seja, 11 marcados por quem jogou em casa e outros tantos por quem atuou em terreno alheio. Resultados da 14.ª Jornada: Cova da Piedade,2 - Fabril do Barreiro,0; Pinhalnovense,3 – Vasco da Gama,1; Amora,0 – Almada,2;

Seixal,0 - Desp. Portugal,4; Trafaria,2 – Ginásio de Corroios,3; Alcochetense,1 – Alfarim,0; Sesimbra,3 – Pescadores,1. Classificação Geral: 1.º Pinhalnovense,32; 2.º Almada, 27; 3.º Alcochetense, 26 4.º Pescadores, 25; 5.º Desp. Portugal, Cova da Piedade e Ginásio de Corroios, 24; 8.º Sesimbra, 20; 9.º Fabril do Barreiro e Vasco da Gama,19; 11.º Amora, 16; 12.º Trafaria, 10; 13.º Alfarim, 7; 14.º Seixal, 3 pontos. Na 15ª jornada, dia 2 de Fevereiro, vão jogar: Almada – Cova da Piedade; Alfarim –Pinhalnovense; Vasco da Gama - Amora; Desp. Portugal - Alcochetense; Pescadores – Trafaria; Fabril do Barreiro – Sesimbra; Ginásio de Corroios – Seixal.

Classificação Geral: 1º União de Santiago,30; 2º Arrentela,28; 3º Quinta do Conde,22; 4º União Banheirense,21; 5º Lagameças,17; 6º Estrelas do Faralhão e Estrela de Santo André,12; 8º Aguias Negras,11 e 9º Charneca da Caparica,7 pontos.Na 15ª jornada, dia 3 de Fevereiro, Lagameças – União Banheirense; Aguias Negras – Estrelas do Faralhão; Arrentela – Estrela de Santo André e Charneca da Caparica – Quinta do Conde.

Fernando Encarnação já não é treinador do Juventude Melidense, equipa que ocupa o último lugar no Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. Após a derrota por 3-0 em Sarilhos, a direcção prescindiu do treinador devido aos maus resultados desportivos. Em Grândola, na última jornada, foi o presidente do clube, Bruno Costa que orientou a equipa.

Neste momento a direcção está a estudar a melhor solução para o clube e nos próximos dias deve ser anunciado um novo treinador. O Melidense tem como objectivo a manutenção na 1ª divisão distrital de Setúbal, uma tarefa cada vez mais complicada, a equipa ainda não venceu, nos 14 jogos realizados soma 5 empates e 9 derrotas.

Devido aos maus resultados

Fernando Encarnação deixou o Melides

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013www.jornallitoralalentejano.com 9

U. Santiago venceu os Onze Unidos

FUTSAL: Distrital de Setúbal

FUTEBOL: Campeonato Distrital da 1ª divisão de Setúbal

Grandolense venceu o vizinho Juventude Melidense por 1-0

FUTEBOL: Campeonato Distrital da 1ª divisão de Beja

Clube Praia de Milfontes venceu o líder Almodôvar

Independentes perderam em Sines

FUTSAL: Nacional da 3ª divisão

Grandolense vai jogar em Almada

FUTEBOL: Taça dos Distrito de Setúbal

O Vasco da Gama de Sines com um golo de Ricardo Mendonça venceu o Palmelense por 1-0, uma vitória importante frente a um adversário direto na luta pela manutenção. Em Grândola, o Grandolense recebeu o vizinho Melides e venceu por 1-0. Três pontos importantes para o Grandolense na luta pela manutenção. Com esta derrota o Melidense continua em último lugar, cada vez mais longe dos lugares de manutenção. Resultados da 14ª jornada: Paio Pires,2 – 1º Maio Sarilhense,2; Grandolense,1 –Melidense,0; Montijo,2 – Cova da Piedade,1; Alcochetense,2 – Com. Industria,2; Almada,4 – Desportivo de Portugal,0; Pescadores,3 – Alfarim,0; BM Almada,2 – Monte da Caparica,3 e Vasco da Gama,1 – Palmelense,0. Classificação Geral: 1º Almada,29; 2º Cova da Piedade,26; 3º BM Almada,24; 4º Pescadores e Alfarim,23; 6º Alcochetense,22; 7º Monte da Caparica,21; 8º Montijo,20;

No jogo grande da jornada, o Praia de Milfontes recebeu o líder Almodôvar e venceu por um expressivo 3-0, um resultado que permitiu à equipa Foz do Mira reduzir para seis pontos, a diferença que tem para o primeiro lugar. O Odemirense deslocou-se ao campo do Guadiana de Mértola onde venceu por 2-1, uma vitória difícil, mas importante, que lhe permite continuar na segunda posição com os mesmos pontos

9º Com. Industria e Desp. Portugal,19; 11º Palmelense,18; 12º Grandolense,18; 13º Vasco da Gama,17; 14º Paio Pires,14; 15º Sarilhense,8 e 16º Melidense,5 pontos. Na 15ª jornada, dia 3 de Fevereiro, vão jogar: Melidense

– Paio Pires; 1º Maio Sarilhense – Vasco da Gama; Palmelense – Montijo; Cova da Piedade – Alcochetense; Desp. Portugal – Pescadores; Monte da Caparica – Grandolense; Com. Industria – Almada e Alfarim – BM Almada.

do vizinho Milfontes. Resultados da 16ª jornada: Aldenovense,7 – Amarelejense,0; Serpa,3 – Desp. Beja,1; Milfontes,3 – Almodovar,0; Rosairense,1 – Sp. Cuba,0; São Marcos,0 – Piense,0; Bairro da Conceição,0 – Cabeça Gorda,0 e Guadiana,1 – Odemirense,2. Classificação Geral: 1º Almodovar,39; 2º Milfontes e Odemirense,33; 3º Serpa,32; 5º Aldenovense,29; 6º Piense,26; 7º Rosairense,22; 8º

Sp. Cuba,19; 9º Cabeça Gorda,18; 10º São Marcos,14; 11º Bairro da Conceição e Guadiana,12; 13º Desp. Beja e Amarelejense,11 pontos. Na 17ª jornada, dia 10 de Fevereiro, vão jogar: Odemirense – Aldenovense; Amarelejense – Serpa; Desp. Beja – Milfontes; Almodôvar – Rosairense; Sp. Cuba – São Marcos e Piense – Bairro da Conceição.

Paio Pires-Cova da Piedade e Almada-Grandolense são os dois encontros de onde vão sair os finalistas da edição 2013 da Taça A.F. Setúbal. Este foi o resultado do sorteio realizado na sede da Associação de Futebol de Setúbal. No relvado do Vale d’Abelha, a equipa do Paio Pires vai tentar repetir, à semelhança do que aconteceu há dois anos,

a presença na final da prova. No outro lado, o Cova da Piedade parte com ambição de chegar ao jogo da atribuição do título. Almada e Grandolense deixam antever, tal como os concorrentes da outra meia-final, uma acesa luta pela conquista de uma vaga no derradeiro desafio da competição. Os dois jogos estão marcados para o próximo dia 30 de Março.

O União de Santiago regressou às vitórias, recebeu os Onze Unidos e venceu por um expressivo 8-2, uma partida bem disputada, onde a equipa santiaguense foi sempre superior. Resultados da 12ª jornada: Paivas,3 – Quinta do Conde,1; União de Santiago,8 – Onze Unidos,2; Bairro do Laranjal,4 – Vale Cavala,5; Águias Unidas,1 –CB Alcochete,4 e Oriental,6 – Fonte Nova,4.Classificação Geral: 1º CB

Os Independentes de Sines receberam e perderam frente à Quinta do Conde por 3-2, uma partida muito bem disputada, com períodos de bom futsal, onde a equipa visitante foi mais eficaz e garantiu os três pontos.Resultados da 12ª jornada: Alte,2 – Pedra Mourinha,1; Sassoeiros,0 – Louletano,3; Sp. Viana,3 – Sonâmbulos,2; Independentes,2 – Quinta do Conde,3; Oficinas de São José,3 – Fonsecas e Calçada,5; Miratejo,3 – União de Montemor,0 e Piedense,4 – Indefectiveis,7.Classificação Geral: 1º Fonsecas

Alcochete,28; 2º Paivas,25; 3º Quinta do Conde,24; 4º Bairro do Laranjal,21; 5º Oriental,19; 6º Vale Cavala,17; 7º Cotovia,15; 8º Águias Unidas,13; 9º União de Santiago,9; 10º Onze Unidos,4 e 11º Fonte Nova,1 ponto.Na 13ª jornada, dia 2 de Fevereiro, vão jogar: CB Alcochete – Oriental; Fonte Nova – Paivas; Onde Unidos – Bairro do Laranjal; Vale Cavala – Cotovia e Quinta do Conde – União de Santiago.

e Calçada,33; 2º Louletano,26; 3º Piedense,23; 4º Indefectiveis,22; 5º Miratejo, Sp. Viana e Quinta do Conde,20; 8º Sonambulos,14; 9º Oficinas de São José e União de Montemor,13; 11º Independentes e Sassoeiros,12; 13º Pedra Mourinha,8 e 14º Alte,6 pontos.Na 13ª jornada, dia 2 de fevereiro, vão jogar: Sonâmbulos – Alte; Intelectíveis – Miratejo; União de Montemor – Sassoeiros; Louletano – Independentes; Fonsecas e Calçada – Sp. Viana; Pedra Mourinha – Piedense e Quinta do Conde – Oficinas de São José.

HÓQUEI: Taça de Portugal - 1ª eliminatória

H.C. Vasco da Gama e H.C. de Grândola fora da taça

Não foi feliz a primeira eliminatória da Taça de Portugal para as equipas do Litoral Alentejano que disputam a 2ª divisão nacional, ambas foram afastadas da prova. O Castrense da 3ª divisão nacional, venceu o HC Vasco da Gama da 2ª divisão por 7-5 após grandes penalidades. Outra surpresa aconteceu em Grândola, onde o Salesiana venceu o clube local por 5-4. Realizou-

se esta segunda-feira, na sede da Federação de Patinagem de Portugal, o sorteio da 2ª eliminatória da Taça de Portugal 2012-2013 Seniores Masculinos de hóquei em patins. Esta segunda ronda, onde ainda apenas competem Clubes da 2ª e 3ª Divisões, tem as partidas agendadas para 23 de Fevereiro. Na Zona Sul são três, os duelos entre clubes da 2ª

divisão: Nafarros - Sesimbra, Santa Cita - Alcobacense e Salesiana - HC Sintra. O HC Santiago vai jogar em Castro Verde, frente ao Castrense. A 16 de Março entrarão em acção os Clubes do primeiro escalão para os jogos da 3ª ronda da competição. Recorde-se que na temporada passada, a Oliveirense conquistou a Taça de Portugal ao derrotar (3-1) o Benfica.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com10

Juventude Azeitonense regressou à 2ª divisão

HÓQUEI: Nacional da 3ª divisão

HÓQUEI: Campeonatos Regionais de Hóquei em Patins

HC de Santiago em juniores e HC Vasco da Gama em infantis sagraram-se Campeões Regionais

O HC Santiago em juniores e o HC Vasco da Gama em infantis sagraram-se neste fim de semana Campeões Regionais de hóquei em Patins. No escalão de juniores, na última jornada, o Sesimbra venceu no Seixal por 8-4, o Naval Setubalense venceu o Azeitonense por 6-3 enquanto o HC Santiago goleou o Diana de Évora por 17-1. A classificação final

ficou assim ordenada: 1º HC Santiago,29; 2º Fabril do Barreiro,28; 3º Sesimbra,26; 4º Azeitonense,14; 5º Naval Setubalense,11 e 6º Seixal,7 pontos. No escalão de juvenis, nada está decidido, Estremoz e Beja vão discutir o título distrital na última jornada. Resultados da 5ª jornada: Estremoz,4 – HC Vasco da Gama,3 e Sesimbra,4 – CP Beja,6.

Classificação Geral: 1º Estremoz e CP Beja,10; 3º Sesimbra,6 e 4º HC Vasco da Gama,3 pontos.Na 6ª e última jornada, vão jogar: CP Beja – HC Vasco da Gama e Estremoz – Sesimbra. No escalão de Iniciados, o HCP Grândola e o Estremoz vão discutir o título distrital na última jornada, marcada para o próximo fim-de-semana.

Classificação Geral: 1º HCP Grândola e Estremoz,12; 3º CP Beja e Naval Setubalense,3 pontos.Resultados da 5ª jornada: Estremoz,3 –CP Beja,1 e Naval Setubalense,4 – HCP Grandola,8. Na 6ª e última jornada, vão jogar: HCP

Grândola – Beja e Estremoz – Naval Setubalense.No escalão de infantis, a equipa do HC Vasco da Gama a uma jornada do fim já conquistou o título de Campeão Regional. Resultados da 5ª jornada: HC Vasco da Gama,7 – HC

O Maritimo dos Açores foi o grande vencedor da zona sul do Campeonato Nacional da 3ª divisão de Hóquei em Patins, garantindo a subida à 2ª divisão nacional da próxima época. O Azeitonense como segundo classificado também garantiu o regresso à 2ª divisão nacional.Resultados da 14ª jornada e última jornada: Estremoz,4 – Azeitonense,7; Castrense,6 – HC Santiago,5 e Maritimo dos Açores,5 – Boliqueime,2. Classificação Final: 1º Maritimo dos Açores,33; 2º Azeitonense e Estremoz,19; 4º Vialonga,18; 5º Castrense,15; 6º Boliqueime,12 e 7º HC Santiago,9 pontos. Na

2ª divisão Nacional, ao perder em casa frente ao Entroncamento por 7-6, o HC Vasco da Gama desceu para a zona de despromoção, ficando numa situação mais difícil na luta pela manutenção na 2ª divisão nacional.Resultados da 15ª jornada: Acad. Coimbra,1 – Oeiras,4; HC Sintra,5 – Biblioteca,2; HC Vasco da Gama,6 – Entroncamento,7; Salesiana,6 – Alcobacense,2; HCP Grandola,5 – Santa Cita,2; Sporting de Tomar,3 – Mealhada,3; Nafarros,2 Sesimbra,4 e Campo de Ourique – Alenquer e Benfica (adiado). Classificação Geral: 1º Sporting de Tomar,38; 2º HC Mealhada,35; 3º

Alenquer e Benfica e Campo de Ourique,29; H. Sintra, HCP Grândola e Alcobacense,28; 8º Biblioteca,25; 9º Oeiras,23; 10º Salesiana,17; 11º Santa Cita,16; 12º Sesimbra,14; 13º Entroncamento,10; 14º HC Vasco da Gama,9; 15º Académica de Coimbra,7 e 16º Nafarros,5 pontos. Na 16ª jornada, dia 2 de fevereiro, vão jogar: Mealhada – HC Grândola; Sp. Tomar – Nafarros; Campo de Ourique – Santa Cita; Salesiana – Alenquer e Benfica; HC Vasco da Gama – Alcobacense; HC Sintra – Entroncamento; Acad. Coimbra – Biblioteca e Oeiras – Sesimbra.

Portimão,1 e Estremoz,1 – Seixal,2. Classificação Geral: 1º HC Vasco da Gama,15; 2º Estremoz,7; 3º Seixal,6 e 4º HC Portimão,1 ponto. Na 6ª e última jornada, vão jogar: Seixal – HC Portimão e HC Vasco da Gama – Estremoz.

A Junta de Freguesia de Grândola irá realizar, na manhã do próximo dia 3 de Fevereiro, nas ruas da Vila Morena, o 11º Grande Prémio Junta de Freguesia de Grândola – Circuito José Afonso em simultâneo com a 9ª Corrida Miúdos e Graúdos, continuando a apostar

na promoção da prática desportiva. São esperados cerca de 800 participantes, que irão percorrer os dez quilómetros definidos pelas principais artérias da vila. A prova destina-se a atletas de ambos os sexos, divididos pelas categorias de seniores e veteranos, estando aberta

a atletas federados, com partida marcada para as 10 e 30 horas no Complexo Desportivo Municipal. A Junta de Freguesia organiza em simultâneo e com partida e chegada marcada para o mesmo local a nona Corrida Miúdos e Graúdos,

11º Grande Prémio de Atletismo “José Afonso”

Dia 3 de Fevereiro em Grândola

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013www.jornallitoralalentejano.com 11

“Ao longo destes anos já dei provas de que estou, como estive desde o início, para servir”Grândola tem um novo rosto à frente dos destinos do concelho desde o início do ano. Graça Guerreiro Nunes assumiu a presidência da Câmara Municipal depois de Carlos Beato, que não podia recandidatar-se nas próximas eleições autárquicas, ter aceite o convite para integrar o Conselho de Administração do Montepio Geral.

Natural de Grândola, Graça Nunes faz parte do execu-tivo municipal há mais de dez anos, desde 2001, tendo ocupado o cargo de vice-presidente no primeiro man-dato e, mais recentemente, no último trimestre de 2012, após a renúncia de Aníbal Cordeiro. Ao longo dos últi-mos 11 anos, enquanto vere-adora, assumiu as pastas da Educação, Cultura e Desen-volvimento Social, às quais “junta” agora a mais alguns departamentos. Em entre-vista ao Litoral Alentejano, Graça Nunes fala do traba-lho já feito, bem como do que está para vir, até ao final do mandato, que termina este ano.

Litoral Alentejano - Assu-miu recentemente a vice-presidência e posterior-mente a presidência da Câmara de Grândola, cargos para os quais não se tinha candidatado no processo eleitoral. Como foi para si ter que assumir esses papéis? Quando fazemos parte de um projeto coletivo que tem como principal objetivo servir o município de Grân-dola e a sua população e que coloca sempre em primeiro plano os superiores interes-ses da comunidade a que pertence, em detrimento dos interesses pessoais e particu-lares, sabemos que podere-mos ocupar qualquer lugar, em qualquer posição. A questão da vice-presidência não se coloca, uma vez que se trata de uma escolha do Presidente da Câmara e não decorre da posição que se ocupa na lista que concorre a eleições. Quanto à questão da presidência, é verdade que o candidato e o líder do projeto do novo ciclo autár-quico é o Dr. Carlos Beato. Contudo, num processo

natural e dadas as razões que o levaram a cessar as suas funções, cabe-me a mim a honra, enquanto autarca, de prosseguir o rumo de pro-gresso e desenvolvimento que o município tem vindo a percorrer nos últimos anos, e o privilégio de ser a pri-meira mulher a estar à frente dos destinos deste concelho, liderando, até ao final deste mandato, este projeto que mudou significativamente Grândola. Litoral Alentejano - Como viu a saída de Aníbal Cor-deiro e depois de Carlos Beato? A saída do Dr. Carlos Beato – como, aliás, ele próprio teve a oportunidade de escla-recer em diversos momentos – decorre da sua impossibi-lidade de se recandidatar à Presidência da Câmara de Grândola, por imposição

legal, do facto de ter deci-dido não se candidatar a qualquer outro município, apesar dos inúmeros convi-tes e apelos que recebeu para o fazer e de ter recebido um honroso e prestigiante con-vite para integrar a lista do Conselho de Administração do Montepio Geral. Foi uma decisão que tomou após pro-funda reflexão, partilhada com todos os vereadores que integram o executivo muni-cipal com pelouros e que

foi preparada com tempo e cuidado. O Dr. Carlos Beato cessou funções deixando as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2013 deli-neados e aprovados, o Pro-grama de Apoio à Economia Local aprovado, o muni-cípio numa situação finan-ceira estável, apresentado fundos disponíveis positivos no mês de Janeiro (ao con-trário da grande maioria dos municípios portugueses) e os principais projetos estru-turantes realizados ou em fase de conclusão. Vejo a sua saída com tristeza, mas também como fazendo parte de um processo natural de renovação e de passagem de testemunho. Em relação ao ex-vereador Aníbal Cordeiro lamento a sua renúncia, que foi para mim uma surpresa, até pelas razões invocadas. Litoral Alentejano - Pode fazer um pequeno balanço do trabalho da Câmara, ao longo do último mandato? Durante este mandato con-solidámos e reforçámos o trabalho realizado desde 2002, no âmbito do projeto do novo ciclo autárquico, dando especial relevo à afirmação do concelho e da Costa Alentejana como um novo e competitivo destino turístico e ao aumento cres-cente da qualidade de vida e do bem-estar das cidadãs e dos cidadãos. Nesse sen-tido demos prioridade às questões de ordenamento e planeamento do nosso território, criando mais oportunidades de negócio,

de emprego e de fixação de população. Baseámos e sustentámos o desenvolvi-mento integrado nos princi-pais fatores de promoção e valorização da qualidade de vida das populações, dando prioridade à educação, ao desenvolvimento social, à cultura e à preservação patrimonial, ao desporto e à ocupação saudável dos tempos de lazer, à juventude e à formação. Simultanea-mente demos a maior aten-

ção à qualidade dos serviços urbanos que prestamos, qua-lificando ainda mais a lim-peza pública, preservando e valorizando o ambiente e os espaços verdes e colocando o nosso concelho num pata-mar muito elevado ao nível

dos principais indicadores de saneamento básico. Pro-movemos o desenvolvi-mento integrado, colocando a riqueza gerada pelos investimentos verificados na frente atlântica ao serviço da comunidade, como se demonstra através das obras de requalificação do Car-valhal, da revitalização da Aldeia Mineira do Lousal, e do trabalho relevante que temos vindo a fazer em Azi-nheira dos Barros, Melides e Santa Margarida da Serra. Reforçámos a ligação de Grândola aos valores do 25 de Abril, mostrando que a Liberdade, a Democracia e a Solidariedade estão sempre presentes e se articulam har-moniosamente com o pro-gresso e o desenvolvimento. Finalmente, alargámos os projetos internacionais, nomeadamente na área da cooperação para o desenvol-vimento, privilegiando o tra-balho em rede e a partilha de recursos e meios com outros municípios. Litoral Alentejano - Qual é a estratégia da sua lide-rança? A estratégia é prosseguir este rumo e concluir o traba-lho que tem vindo a ser rea-lizado, cumprindo, no essen-cial, tudo o que nos haví-amos proposto. Na minha

liderança continuarei a pri-vilegiar a participação ativa e empenhada dos munícipes e o diálogo com as diversas associações, clubes, institui-ções educativas, culturais e sociais e com os principais agentes económicos locais

com o objetivo que sempre perseguimos: servir o conce-lho de Grândola, em benefí-cio da sua população e com os grandolenses. Litoral Alentejano - Quais são as principais linhas de ação? Iremos concluir as obras relevantes que estão em curso e efetuar até ao fim do mandato algumas obras que são importantes, quer para a qualidade de vida das populações, quer para a qualificação dos espaços públicos. Nesse sentido quero destacar a conclusão da obra de requalificação e remodelação do Mercado Municipal de Grândola, que iremos reabrir em breve (...), e que irá contribuir, segura-mente, para a revitalização do centro tradicional da Vila de Grândola. No âmbito das obras destaco, apenas, a requalificação do acesso à praia de Melides a partir do Parque de Campismo, que será a primeira fase de um projeto mais ambicioso de qualificação da entrada de uma das praias mais emble-máticas do nosso concelho e a pavimentação de outras estradas e caminhos, nas fre-guesias de Melides e Grân-dola, nomeadamente. Desta-que ainda para os trabalhos de instalação da Plataforma

Logística de Grândola, para a elaboração da proposta final de revisão do Plano Diretor Municipal e para os projetos de requalificação e pequenas obras de melhora-mento em edifícios munici-pais de importância patrimo-nial e histórica. Finalmente o município continuará a dar uma redobrada atenção às questões sociais, apoiando as instituições, reforçando programas e projetos de solidariedade social, parti-cularmente na vertente da promoção da qualidade de vida da população idosa e o envelhecimento ativo. Litoral Alentejano - Qual é a principal marca que a atual gestão camarária deixa no concelho? É a profunda transformação que Grândola viveu nesta última década e o desenvol-vimento integrado do nosso território, com reflexos muito positivos no aumento da qualidade de vida das cidadãs e dos cidadãos do concelho. Grândola é hoje uma referência nas mais diversas áreas (Educação, Desporto, Desenvolvimento Social, Qualidade Ambien-tal, Governação autárquica, entre outras), a nível nacio-nal e ganhou uma notorie-dade e um prestígio de que todos os grandolenses se orgulham. Não é por acaso que, de entre os 308 municí-pios do País, Grândola seja um dos 23 escolhidos para ajudar na implementação do Poder Local Democrático em Timor Leste, ou que o nosso concelho seja pio-neiro no desenvolvimento de importantes projetos de âmbito educativo, despor-tivo e social. Litoral Alentejano - Como vê o futuro do concelho nos próximos anos? O concelho de Grândola vai ter, indiscutivelmente, o grande futuro que tanto merece e que as suas poten-cialidades e as caracterís-ticas das suas gentes tanto justificam. Todos os analis-tas são unânimes em reco-nhecer que a Costa Alente-jana é já, e será ainda mais no futuro, um destino turís-tico de relevo, contendo características que a tornam única e fortemente competi-tiva, designadamente o seu potencial para desportos de ar livre durante todo o ano, como o golfe, podendo constituir um dos principais fatores de relançamento da

Ângela Nobrea.v.nobre@gmail.com

Se o projeto pelo qual tenho vindo a trabalhar ao longo destes anos

– e que tenho procurado promover com determinação e empenho – necessitar

da minha colaboração e da experiência que acumulei, estarei disponível para

novos desafios

“

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Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com12

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31Carta Dominante: O Papa, que significa SabedoriaAmor: A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Tendência para dores nas pernas.Dinheiro: Pode agora investir.Números da Sorte: 17, 23, 38, 9, 49, 3Pensamento Positivo: A minha maior ambição é ser feliz.

TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa AmorAmor: Deixe que as pessoas se aproximem de si.

Saúde: A sua saúde será o espelho das suas emoções. Dinheiro: Período favorável.

Números da Sorte: 15, 26, 40, 37, 4, 29Pensamento Positivo: Venço as energias negativas através dos pensamentos positivos.

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa AvarezaAmor: Só erra quem está a aprender a fazer as coisas da maneira certa!Saúde: Faça alguns exercícios físicos mesmo em sua casa.Dinheiro: Não deixe para amanhã aquilo que pode fazer hoje.Números da Sorte: 4, 16, 23, 48, 23, 1Pensamento Positivo: Sou prudente nos passos que dou.

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa Sorte.Amor: Que a sua Estrela-Guia brilhe eternamente!

Saúde: Consulte o seu médico. Dinheiro: Seja diligente e poderá conseguir uma promoção.

Números da Sorte: 49, 10, 5, 19, 11, 20Pensamento Positivo: Eu concretizo os meus projectos!

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação DifícilAmor: Aprenda a aceitar-se na sua globalidade, afinal você não tem que ser um Super-Homem!Saúde: Cuidado com a linha.Dinheiro: Efectuará bons negócios.Números da Sorte: 28, 17, 32, 11, 49, 24Pensamento Positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço!

Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Que os seus desejos se realizem!

Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Não se envolva num novo empréstimo.

Números da Sorte: 4, 5, 12, 26, 37, 39Pensamento Positivo: A riqueza interior é o meu maior tesouro.

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: Tanto a tristeza como a alegria são hábitos que pode educar, cabe-lhe a si escolher.Saúde: A sua energia vital está bastante alta.Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades económicas.Números da Sorte: 9, 14, 21, 27, 33, 46Pensamento Positivo: Reflicto sobre o que desejo para a minha vida e faço um esforço para o alcançar.

EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade.Amor: Seja verdadeiro, a verdade é eterna e a mentira dura apenas algum tempo.

Saúde: Estará em boa forma.Dinheiro: Poderá ter um aumento no seu ordenado.

Números da Sorte: 7, 14, 18, 26, 35, 48Pensamento Positivo: Adapto-me rapidamente às novas situações.

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.Amor: Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Não se deixe abater com uma dor insignificante.Dinheiro: Seja mais exigente consigo.Números da Sorte: 4, 17, 23, 49, 26, 1Pensamento Positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim!

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: Seja caridoso, a caridade é um bem incalculável que o fará sentir-se em paz consigo e com o Mundo que o rodeia.

Saúde: A sua energia vital está em alta.Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades.

Números da Sorte: 23, 11, 36, 44, 29, 6Pensamento Positivo: Tenho sempre o poder de renovar a minha vida.

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: Aproveite a boa disposição que vos está a invadir. Você merece ser feliz!Saúde: Andará um pouco em baixo de forma, faça ginástica.Dinheiro: Se pretende comprar casa esta é uma boa altura.Números da Sorte: 21, 14, 16, 23, 45, 9Pensamento Positivo: A vida é uma viagem cheia de surpresas boas.

PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

Carta Dominante: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida.Amor: Que a determinação e a Luz estejam sempre consigo!Saúde: A sua auto-estima anda muito em baixo, anime-se.

Dinheiro: Boa altura financeira, mas com cuidado que a vida está difícil.Números da Sorte: 2, 9, 17, 25, 28, 30

Pensamento Positivo: Eu concluo tudo aquilo que começo.

nossa economia e de cres-cimento económico do País. Neste contexto, o concelho - com mais de 45 quilóme-tros de frente atlântica, pro-dutos agrícolas e florestais de relevo e de enorme qua-lidade, um Parque Mineiro, na aldeia Mineira do Lousal, onde se evoca o trabalho e o esforço heroicos de homens e mulheres que retiram das profundezas da terra os tesouros que ela encerra, e zonas rurais, amplamente preservadas, que conservam a autenticidade e genuini-dade dos espaços tradicio-nais – tem todas as condi-ções para ser um território de grandes oportunidades para todos, onde a riqueza criada continuará, segura-mente, a ser colocada ao serviço das comunidades e das suas populações.

Litoral Alentejano - Numa altura em que já se lançam nomes para as próximas listas candidatas às eleições autárquicas, considera uma nova candidatura? Ao cargo de presidente? Neste projeto coletivo, cujo único objetivo é o de servir Grândola e a população, o interesse geral da comuni-dade sobrepõe-se, sempre, aos interesses pessoais ou particulares. Ao longo destes anos já dei provas de que estou, como estive desde o início, para servir, sem cuidar de saber em que lugar ou em que cargo. A minha única ambição política é poder contribuir para melhorar cada vez mais a qualidade de vida das

minhas concidadãs e dos meus concidadãos e para promover o seu bem-estar, conforto e segurança. Por-tanto, nem considero nova candidatura, nem aspiro a qualquer cargo. Se o projeto pelo qual tenho vindo a trabalhar ao longo destes anos – e que tenho procurado promover com determinação e empenho – necessitar da minha colabo-ração e da experiência que acumulei, estarei disponível para novos desafios. Se tal não se verificar, continuarei a colaborar no que consi-derarem útil e necessário. Estes são os princípios e os valores que o meu pai, a minha mãe e a minha avó me transmitiram, dos quais não abdico e que procuro, todos os dias, transmitir aos meus filhos.

“Perdidos” apresentado na Biblioteca Municipal de Alcácer do SalO auditório da Biblioteca Municipal de Alcá-cer do Sal recebe amanhã dia 2 de fevereiro, pelas 16h30, a apresentação de “Perdidos”, a mais recente obra de Rute Canhoto.Aberta a todos os interessados em assistir, a sessão abordará tópicos como os cenários, as personagens e os passos de criação desta história que coloca de novo o concelho de Alcácer em destaque na literatura. No final, vai haver um momento de convívio onde se brindará com o “Moscatel da Amizade”.Lançado através da Euedito, “Perdidos” é o primeiro volume da trilogia com o mesmo nome, inserindo-se na categoria de romance sobrenatural para jovens adultos.Rute Canhoto nasceu em 1984 e é licenciada em Comunicação Social. Natural de Alcá-cer do Sal, uma cidade sempre presente na sua escrita, reside atualmente no concelho do Seixal. Publicou o seu primeiro livro em 2008, um romance histórico intitulado “Almira, a Moura Encantada” (Corpos Edi-tora) e no ano seguinte lançou o conto “Clara e o Natal” (Euedito). “Perdidos” marca a sua estreia na vertente do Fantástico, mas também nas trilogias.

DECO dá apoio jurídico gratuito em OdemiraA DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor vai continuar a promover em 2013 sessões gratuitas de atendimento ao consumidor, na vila de Odemira, tendo sido a primeira no passado dia 28 de janeiro.À semelhança dos anos anteriores, as sessões são gratuitas e abertas a todos os consumi-dores, sendo efetuadas por um jurista da DECO, um dia por mês, entre as 14 e as 17 horas, garantindo-se toda a confidencialidade nesse atendimento. As sessões decorrerão nas insta-lações do Gabinete de Inserção Profissional, situado na Rua José Maria de Andrade.As sessões de atendimento aos consumidores estão agendadas para os dias, 21 de fevereiro, 21 março, 18 de abril, 16 de maio, 20 de junho, 18 de julho, 22 de agosto, 19 de setembro, 17 de outubro, 21 de novembro e 19 de dezembro de 2013.A iniciativa tem por objetivo esclarecer dúvidas sobre os direitos do consumidor, nas mais diversas áreas, como sector automóvel, bancos e entidades financeiras, seguros, faturação de água, eletricidade, telefone, gás, televisão, internet, portagens, cartões de férias, time sharing e viagens.A DECO também poderá prestar apoio na renegociação das dívidas com as entidades finan-ceiras e situações de sobre-endividamento e ajudar nos procedimentos a tomar para evitar incumprimentos com os créditos em caso de divórcio, doença ou desemprego.A iniciativa surge no âmbito de um protocolo estabelecido entre a CIMAL – Comunidade Intermunicipal Alentejo Litoral e a Delegação Regional de Évora da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, com o apoio do Município de Odemira.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013www.jornallitoralalentejano.com 13

Crónicas de LisboaOs Humanos e os “Bichos”Está a circular na Inter-net uma petição contra o abate do cão, arraçado de pitbull, que há dias, em Beja, atacou um menino de 18 meses e que acabou por falecer, no hospital em Lisboa, devido aos ferimen-tos. O menino foi atacado em casa, pelo cão chamado Zico e que pertencia a um tio da criança que vivia na mesma casa com os pais e os avós da vítima. O avô do menino disse que não encontra explicação para o sucedido, porque o cão era meigo e sempre conviveu com crianças e acrescentou que, em nove anos de vida, o animal nunca tinha atacado ou feito mal a alguém. Disseram algumas pessoas conhecedoras do caso, o avô já teria sido atacado, pelo menos duas vezes, pelo cão, com necessidades de assistência médica.A lei obriga ao abate do animal, mas algumas dezenas de milhares de portugueses estão contra o cumprimento da lei: “Contra o abate do pitbull ‘Zico’ e de todos os outros ‘Zicos’”, é o nome da petição dirigida ao canil de Beja e respectiva veterinária municipal. “Se não se abatem pessoas por cometerem erros, por roubarem, por matarem, etc, então também não o façam com os animais. Eles também merecem uma segunda oportunidade”, acrescentam os promotores da petição.Perante as notícias deste triste acontecimento, com a perda duma criança, bem como o destaque dado pela imprensa (incluindo a TV), a subsequente petição veio por a nu algumas das “loucuras” desta era digi-tal e das “redes sociais”, e cada vez mais sem “tino”, que usa e abusa das peti-ções públicas, descredibili-zando um meio democrático que deveria ser utilizado em situações de verdadeiro interesse colectivo, mesmo que seja restrito a um uni-verso local ou de classe. Mais uma vez me lembrei dum lema que muita gente gosta de citar: “Quanto mais conheço os humanos, mais gosto dos animais”. É uma “queixa” que fazem muitos daqueles que “amam” os animais mais do que os humanos. Mas, se estivermos aten-tos aos “queixosos” não

teremos dificuldades em verificar que poderá haver algo de “bicho” em muitos daqueles que se refugiam neste lema para “justifica-rem” as suas dificuldades no relacionamento com pessoas. Comparar os humanos com os animais pode indiciar alguma forma de “doença”, porque um animal, por muito útil e amoroso que seja e há exemplos inacre-ditáveis nos caninos e nou-tras espécies, é sempre um animal. Confesso que fico muito preocupado com esta “onda peticionária”, em torno dum cão que terá (digo terá, porque parece que a morte do menino poderá ter outras causas) atacado, com efeitos mortais, uma criança inocente, mas sem paralelo em muitas situa-ções “inacreditáveis” que existem na nossa sociedade, por exemplo, os sem-abrigo, droga, violência e maus tratos nas crianças, abandono de idosos pelos próprios familiares, etc, etc. Estas sim são “vergonhas” que nos deveriam mobilizar para a sua denúncia e o seu combate e prioritariamente em relação aos animais. Se repararmos, e apesar do abate de cães que utilizaram contra humanos a sua ver-dadeira e genuína agressivi-dade, por mais domestica-dos e socializados que este-jam, há muitos humanos no nosso país que “têm uma vida abaixo de cão”, aqui com o significado de indignidade humana. Triste e que me leva a adoptar aquele lema (“Quanto mais conheço os humanos, mais gosto dos animais”) mas com significado inverso, isto é, animais que serão mais “humanos” do que os “bichos” seus donos. Exemplos? Permito-me citar apenas alguns que presenciei ou participei em que os cães são “humanos” e os huma-nos são “cães”. Desde: I) um cão-guia dum vizinho e a sua nobre e abnegada dedicação; II) um cão que “ferrou” os dentes no meu filho, então adolescente, e lhe rasgou, apenas felizmente, os cal-ções na coxa quando ele ia apanhar a bola no jardim e cuja dona respondeu que o cão teria “pensado” que o rapaz a iria atacar! III) um vizinho com quem me cruzei no jardim, quando ele passeava os seus

dois “canitos” e indagan-do-me sobre o meu estado de saúde, me disse: “ah, este também tem problemas de estômago” - referia-se a um dos dos seus cães comparando-o comigo! IV) ou ainda muita gente, alguns de “mau aspecto”, que se passeiam e ostentam um “cão da moda”, isto é, cães de “raça perigosa”. Aliás, ter um “cão de marca” é hoje uma forma de ostentação e, em muitas situações, uma alternativa aos humanos.

Diria até que são uma “alternativa” à mater-nidade e paternidade. Milhares sabem o nome do cão (Zico), mas muito poucos o nome da criança (Dinis). Sintomático e na linha de que a vítima é sempre secundária! Independentemente da necessidade de reforçar a legislação apropriada para “bichos” e “humanos” e que facilite a coabitação e convivência, é preocupante que muita gente sinta e faça mais pelos animais do que sente e faz pelas pessoas. Doença? Os “experts” que analisem estes comportamentos, porque, pessoalmente, me fico pelos factos constata-dos e de que este é apenas mais um.

*Economista

Antigos mineiros do Lousal realojadosPerto de 30 famílias da aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola, começaram a ser realojadas em casas recuperadas pela empresa mineira. O processo que se arrasta há 15 anos poderá ficar concluído em 2014.

A primeira família de antigos operários da mina do Lousal vai ser realojada “ainda este mês” numa casa doada pela Sapec e pela Câmara de Grândola, garantiu o presi-dente da Junta de Freguesia de Azinheira de Barros. “O processo já teve início e a primeira família está em condições de mudar ainda este mês para uma casa já requalificada em bairros que a Sapec cedeu e na parcela da Câmara Muni-cipal que tem casas vagas”, adiantou Pedro Ruas.Ao todo são 26 famílias que residem atualmente nos bair-ros implantados numa zona denominada ZT2 (Espe-cializados, São João, São Marcos, Serrinho e rua 25 de Abril) para onde a Sapec tem em perspetiva “proje-tos turísticos”.Para o presidente da Junta de Freguesia de Azinheira de Barros foi “feita jus-tiça” aos ex-mineiros e suas famílias. “É uma questão de justiça social, porque estas pessoas viveram uma vida inteira para a mina e quando esta fechou gerou-se o caos social e económico porque tudo dependia da mina. Quem teve a coragem de ficar no Lousal, assinou um con-trato de comodato com a Sapec que lhe dava o direito a permanecer na habitação enquanto os mineiros fossem vivos ou as suas viúvas”, explicou o

autarca.O processo, que dura há 15 anos, permite ainda a aquisição das habitações

por valores simbólicos que não vão além dos 10 euros.“Queremos dar a estes mineiros e às suas viúvas os mesmos direitos que os outros têm, ou seja uma casa totalmente rea-bilitada que pode ser com-prada pelo mesmo valor que os restantes habitan-tes” do Lousal.De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Azinheira de Barros, entre

1988 e 2013 a freguesia do Lousal perdeu 70 por cento da população.

Helga Nobrehelga.nobre@gmail.com

Realojamento concluído em 2014

A Assembleia Municipal de Grândola aprovou, a 21 de Dezembro de 2012, uma adenda ao protocolo de coope-ração entre a Câmara de Grândola e a Sapec, empresa ligada à exploração da mina, que existia desde 1998.O protocolo tinha como objetivo garantir aos antigos mineiros ou respetivas viúvas uma residência no Lousal, que podia ser adquirida. Com isto, as famílias seriam despejadas dos antigos bairros operários que, no futuro, servirão para o Plano de Urbanização que a Sapec tem previsto.

O processo começou em 1988 e os bairros, que agora fazem parte desta adenda, “são os que por razões diver-sas foram ficando para esta fase final e que agora já foram criadas condições para a reabilitação das casas, a cargo da Sapec”, adiantou Pedro Ruas que garante o fim do processo até 2014.

Litoral Alentejano – Sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013 www.jornallitoralalentejano.com14

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Atendimento Pessoal

Ana MarquesNotária

EXTRACTOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Janeiro de dois mil e treze, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Mar-ques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, exarada a folhas cento e trinta e uma e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e trinta e quatro, foi efectu-ada uma escritura de Justificação, pela qualJOÃO CARLOS CARVALHINHO FERREIRA DO Ó, casado sob o regime de comunhão de adquiridos com Florbela Teles Cortinhas Candeias, residente na Rua José Rodrigues Vilhena, número 15, Sines, eROGÉRIO PAULO CARVALHINHO FERREIRA DO Ó, casado sob o regime da comunhão de adquiridos, com Ana Paula Santana Parreira Ferreira do Ó, residente na Rua Joa-quim Rocha Cabral, número 7, 11º A, Lisboa.DISSERAM:Que são donos e legítimos possuidores, em comum e partes iguais, e com exclusão de outrem, do seguinte imóvel:PRÉDIO URBANO sito na RUA PADRE ANTÓNIO MACEDO, NÚMERO 19, freguesia e concelho de Santiago do Cacém, composto por edifício de rés-do-chão, destinado a estacio-namento coberto e fechado, com a área de noventa e dois vírgula setenta e dois metros quadrados, que confronta do Norte com Herdeiros de Manuel Gonçalves, do sul com Antó-nio Pereira Inverno, do Nascente com os próprios e do Poente com Rua Padre António Machado, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 6014, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém.Que o referido prédio foi comprado verbalmente pelos justifi-cantes no ano de mil novecentos e noventa e um, nos seus anteriores estados de solteiros, maiores, a Maria Catarina Costa Guerreiro e marido, Armando José Guerreiro, casa-dos na comunhão de adquiridos, residentes em Santiago do Cacém, em dia que não podem precisar, não tendo tal compra sido reduzida a escritura pública.Que, desde aquela data, eles justificantes entraram na posse do referido prédio urbano, agiram como proprietários, sem nunca ocultarem esta sua posição ou serem importunados por quem quer que fosse desde o seu inicio, usufruindo direc-tamente o referido prédio urbano, que usaram e continuam a usar para guardar carros e ainda como arrecadação para armazenar utensílios e mobiliário, considerando-o como coisa sua, desta forma o conservando e beneficiando, pagando as suas contribuições e outros encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos.Trata-se por conseguinte, de uma posse que sempre exerceram ininterrupta e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse caracterizada pela boa-fé e exercida de uma forma pública, pacífica e continua e que, por durar há mais de vinte anos, adquiriram o prédio por usucapião.Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontram impossibilitados de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartó-rio sito no Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 28 de Janeiro de 2013.

A Notária,Ana Paula dos Santos Marques

Conta registada sob o nº 186

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Histórias do Ciclismo XXI

Manuel dos Santos

Banheirense-Riana venceu quatro dos dez títulos em disputa nos Campeonatos Distritais, em 1984Realizou-se na Quinta do Conde e Moita-Baixa da Banheira, o Campeonato Distrital em ciclismo para todos os escalões etários.A primeira prova teve como vencedores nas categorias:

Aspirantes – 21 Km percorridos à média de 37,223 Km/hora Quinta do Conde – Quinta do Conde

Juniores e Seniores – 90 Km à média de 36,408 K./H.Quinta do Conde–Quinta do Conde – 31 ciclistas alinharam à partida. representando as equipas: Banheirense-Riana, Auto-Minis, Raposo Xangai e Leonense, Paulo Viana e Santa Eulália. As provas tiveram inicio às 16 horas, com partida da Quinta do Conde, seguindo para Marco do Grilo e António Alfarim, onde começaram as escaramuças no pelotão, que se formou em vários grupos, com os mais cre-denciados a dominaram a corrida. Em Zambujal, os grupos ainda se mantinham.Na Maçã, o primeiro grupo era constituído por 10 unidades, mantendo-se tudo na mesma em Azeitão, Setúbal e Volta da Pedra. No Pinhal Novo dá-se a grande fuga. António Pereira (Auto-Minis), fugiu, onde ficaram nove unidades. Em Pal-mela o grupo volta a esfrangalhar-se, com Serafim Vieira (Baixa da Bandeira), Quim Bento (Xangai), Luís Sequeira e João Vieira a moverem forte perseguição ao fugitivo. Em Azeitão já tinha encontrado a distancia, havendo junção de quatro unidades em Negreiros, que se mantiveram até à meta. Com a meta à vista, João Vieira sprinta mas, é batido

pelo seu colega de equipa Luís Sequeira, deixando a classi-ficação ordenada:

No dia seguinte efectuou-se o contra relógio - Moita-Baixa da Banheira, que teve os seguintes vencedores:

Aspirantes – 12 km – média 30.146 Km./h:

Juniores – 12 Km – Média: 32,826 Km/h:

Seniores – 12 Km – média: 32, 286 Km/h:

1.º - Francisco Carvalho Leonenses tempo 23.53 – m.s.2.º - Nuno Lopes Leonenses “ 24.22 – m.s.3.º - Luís Vieira Leonenses “ 24.56 – m.s.

1.º- Luís Sequeira Baixa da Banheira tempo 21.56 – m.s.2.º- Serafim Vieira Baixa da Banheira “ 22.02 – m.s.3.º- António Pereira Baixa da Banheira “ 23.55 – m.s.

1.º - Helder Felizardo Leonenses tempo 23.42 – m.s.2.º - Paulo Viana Leonenses “ 23.42 – m.s.3.º - Francisco Camacho Leonense “ 23.42 – m.s.

1.º Luís Vieira Leonenses tempo 33,51 m.s.2.º Nuno Lopes Leonenses “ 34,19 m.s.3.º Francisco Carvalho Leonenses “ 34,19 m.s.

1.º-Luís Sequeira Baixa da Banheira tempo 2.28.19 – h.m.s.2.º-Serafim Vieira Baixa da Banheira “ 2.28.19 - h.m.s.3.º-João Vieira Baixa da Banheira “ 2.28.19 – h.m.s.

Foram apurados os seguintes

Campeões Distritais

7 anos: Rui Narciso(Leonense)

8 anos: Nelson Lopes

(Baixa da Banheira)10 anos:

João Santos(Montijo)

11 anos:Lúcio Sequeira

(Baixa da Banheira)12 anos:

Amandio Santos (Leonenses)

13 anos:Valdemar Mimoso

(Paulo Viana)14 anos:

Luís Pedro(Santa Eulália)

AspirantesFrancisco Carvalho

(Leonenes)

JunioresLuís Sequeira

(Baixa da Banheira)

SenioresJoão Vieira

(Baixa da Banheira)

VeteranosJoão Sena(Xangai)

Presidente da Câmara de Odemira preside à CIMALO Presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro, preside, desde o dia 16 de janeiro de 2013, à CIMAL - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, que reúne os cinco municípios da NUTS III Alentejo Litoral, nomeadamente, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.

Na sequência da renúncia de Carlos Beato, Presidente da Câmara Municipal de Grân-dola, os atuais Presidentes dos municípios associados elegeram um novo Conselho Executivo para a CIMAL, presidido por José Alberto Guerreiro, tendo como 1º Vice-presidente Graça Guer-reiro Nunes, atual Presidente da Câmara Municipal de Grândola, e como 2º Vice-presidente Manuel Coelho, Presidente da Câmara Muni-cipal de Sines.A CIMAL é uma associação

de municípios de fins múl-tiplos e pessoa coletiva de direito público, constituída em 21 de maio de 2009 e composta por dois órgãos, a Assembleia Intermunicipal e o Conselho Executivo. A Assembleia Intermunici-pal é constituída por deputa-dos eleitos nas Assembleias Municipais dos municípios associados e o Conselho Executivo é composto pelos Presidentes de Câmara dos municípios do Alentejo Litoral, que elegem entre si um Presidente e dois Vice-

presidentes.José Alberto Guerreiro con-tinuará também a presidir ao Conselho Diretivo da AMAGRA - Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão Regional do Ambiente, constituída pelos municípios de Alcácer do Sal, Santiago do Cacém, Sines, Grândola, Ferreira do Alentejo e Odemira, bem como à Assembleia Geral da AMBILITAL - Investimen-tos Ambientais do Alentejo, EIM, empresa intermunici-pal composta pela Associa-ção de Municípios Alenteja-nos para a Gestão Regional do Ambiente (AMAGRA) e pela SERURB - Serviços Urbanos, Lda., que integra os Municípios de Alcácer do Sal, Aljustrel, Ferreira do Alentejo, Grândola, San-tiago do Cacém, Sines e Odemira.Desde 31 de maio de 2012, José Alberto Guerreiro pre-side também à AMGAP

- Associação de Muni-cípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo, Empresa Intermunicipal, que reúne 21 municípios alentejanos para a gestão e exploração do sistema integrado de abastecimento de água em alta e de sane-amento de águas residuais, numa parceria pública com o Estado, num investimento de 227 milhões de euros, previstos até ao final de 2018, que beneficiará cerca de 250 mil habitantes. A AMGAP junta 14 muni-cípios do distrito de Beja (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Fer-reira do Alentejo, Mértola, Moura, Odemira, Ouri-que, Serpa e Vidigueira), quatro de Évora (Arraiolos, Montemor-o-Novo, Vendas Novas e Viana do Alentejo) e três de Setúbal (Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém).

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Projeto de requalificação da Câmara VelhaArquiteta aguarda há dois anos pagamento da Câmara Municipal de SinesContratada por ajuste direto para proceder ao desenho para os projetos de arquitetura da requalificação do edifício da Câmara Velha, em Sines, a arquiteta Paula Cópio queixa-se de uma dívida da Câmara Municipal de cerca de 5,5 mil euros, que o município não tem reconhecido. Após várias tentativas de resolução da situação, Paula Cópio acabou por decidir expor o caso na última reunião pública do executivo. O presidente da autarquia, Manuel Coelho, diz que situação “vai ser analisada”.

A história remonta a 2010, ano em que Paula Cópio terá sido convidada pela Câmara de Sines para colaborar, através de um contrato por ajuste direto no valor de

7333 euros (mais IVA), para os desenhos necessário ao projeto de arquitetura, com fim à requalificação do edifí-cio conhecido como Câmara Velha, onde ficará instalada

a futura Casa da Música. A obra, já a decorrer, está inte-grada no programa de rege-neração urbana da cidade, com investimento compar-ticipado por fundos comu-nitários.“A contratação por ajuste direto, com os proce-dimentos normais, foi aprovada em reunião de

Câmara a 31 de Março de 2010”, recorda a arquiteta, acrescentando que, segundo o caderno de encargos, o pagamento dos serviços

prestados seria feito “a 60 dias”.Contudo, até agora, Paula Cópio diz ter recebido apenas parte do valor esti-pulado, cerca de 1800 euros, o equivalente a “três pres-tações mensais” de 611,08 euros, como ficou acordado que seria liquidado o paga-mento.“Entreguei a 19 de Agosto [de 2010] os últimos tra-balhos, como solicitado pela arquiteta coordena-dora, não tendo sido con-tactada para realizar mais nenhuma tarefa”, relata.Entretanto, no mês seguinte (Setembro de 2010), a arqui-teta recebe “uma carta da vereadora Marisa Santos a rescindir o contrato”. “Vimos por este meio comunicar a rescisão do contrato de prestação de serviços em regime de tarefa celebrado com a Câmara Municipal de Sines, com efeito a partir de 01 de Novembro de 2010”, lê em voz alta uma cópia do documento. “De acordo com a informação dos serviços de planea-

mento e ordenamento do território, não existe da sua parte cumprimento do acordo”, continua, citando a carta recebida, que contesta.

“Eu terminei a prestação de serviços para a qual fui contratada por ordem da coordenadora do projeto, em 19 de Agosto de 2010, não tendo tido por parte desta qualquer outra soli-citação de serviço ou de outra natureza após esta data”, argumenta, mos-trando toda a troca de cor-respondência e e-mails entre os serviços.Após nova insistência da técnica, há nova resposta da vereadora responsável pelo sector: “Em 30 de Setembro foi enviado um ofício comu-nicando a rescisão do con-trato, pelo exposto no refe-rido ofício, considera-se o contrato como não cum-prido, não havendo lugar a pagamento do remanes-cente, tendo em conta que o trabalho não foi reali-zado”, pode ler-se no docu-mento.Confrontada com esta situ-ação, que refuta, a arquiteta terá já tentado, telefonica-mente e via e-mail, “vários pedidos de reunião”, tendo finalmente conseguido ser

recebida pelo presidente da Câmara, Manuel Coelho, além de ter optado por expor o caso na última reunião pública do executivo, reali-

zada este mês.“Dizem que eu não entre-guei os trabalhos, o que não é manifestamente ver-dade, têm que provar”, disse, assegurando ter com-provativos dos trabalhos realizados e entregues na data solicitada. “Enviei e-mails para todos com os trabalhos anexa-dos, ao todo 43 ficheiros de autocad convertidos em pdf”, acrescentou.“Segundo a Câmara, eu não compareci no local, apesar de convocada várias vezes, mas o que é certo é que depois de 19 de Agosto de 2010 nunca mais fui convocada”, conclui, não pondo de parte a hipó-tese de recorrer aos tribu-nais, embora considere que esse “é sempre o último recurso”.Questionado a propósito desta situação, o presidente da Câmara, Manuel Coelho, preferiu não comentar para já o caso, assegurando que todo o processo exposto na reunião pública do execu-tivo “será analisado”.

Ângela Nobrea.v.nobre@gmail.com