jornal litoral alentejano

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Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo 15 de Janeiro 2012 Ano XI n.º 250 Quinzenal Preço 0.70 dez anos depois... 10 anos de €uro celebrados a pensar no escudo Cumprimento “Cumprimos a estratégia que delineámos de dar prioridade os principais factores de aumento da qualidade de vida da nossa população: a Educação, o Desenvolvimento Social, a Cultura e o Desporto” Orgulho Orgulho por honrarmos os compromissos assumidos

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Jornal Litoral Alentejano - Edicao 250

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Page 1: Jornal Litoral Alentejano

Directora n Aliette Martins m Director-adjunto n Marcos Leonardo

15 de Janeiro

2012

Ano XI n.º 250

Quinzenal Preço 0.70 €

dez anos depois...10 anos de €uro celebrados a pensar no escudo

Cumprimento

“Cumprimos a estratégia que delineámos de dar prioridade os principais factores de aumento da qualidade de vida da nossa população: a Educação, o Desenvolvimento Social, a Cultura e o Desporto”

Orgulho“Orgulho por honrarmos os compromissos assumidos”

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com02

PropriedadeLitoralPress, Lda

DirectoraAliette Martins

Director AdjuntoMarcos Leonardo

RedacçãoAliette Martins

([email protected])

Raul OliveiraClaúdio Catarino

Angela Nobre([email protected])

Rute Canhoto([email protected])

Joaquim Bernardo([email protected])

Helga Nobre([email protected])

Bruno Cardoso([email protected])

CronistasFrancisco do Ó

Custódio RodriguesSerafim MarquesVeríssimo Dias

SecretariaAna Cristina

FotografiaAna Correia

Luís GuerreiroJosé Miguel

Duarte Gonçalves

PublicidadeMarcos Leonardo

Telem. 919 877 399

PaginaçãoARTZERU, Lda.

Telef. 265 232 [email protected]

DistribuiçãoVelozEficácia269 862 292

SedeColégio de S. JoséRua do Parque, 10

7540-172 Santiago do Cacém

Tel./Fax: 269 822 570Telem. 919 877 [email protected]

DelegaçãoRua do Romeu, 19-2.º

2900-595 SetúbalTelf./Fax: 265 235 234

Telem. 919 931 [email protected]

Membro :

Aliette [email protected]

Novo Ciclo - 10 Anos a mudar GrândolaOrgulho e CumprimentoNo passado dia 8, celebrando os “10 Anos do Novo Ciclo que mudaram Grândola”, Carlos Beato fez uma retrospectiva assinalando as principais etapas vencidas nesse período, isso durante um mega almoço que contou com a presença de 435 pessoas.

Carlos Beato, a exemplo do decurso das intervenções que teve desde que assumiu a liderança do poder autár-quico em Grândola, esteve igual a si próprio. O mesmo é dizer que, a surpresa, con-tinua a ser a energia e o estí-mulo que tem, num tempo de crise profunda, onde a angústia vai tomando de assalto o sossego de muitos portugueses. Estamos a falar da celebração do chamado “Novo Ciclo”, “10 Anos a Mudar Grândola”, que teve lugar no passado dia 8, na “Sala Talismã” (baptizada pelo Autarca), do Restau-rante a Chaminé, em Grân-dola.

Intervenção Política e Cívica

- Que dizer da personali-dade do Dr. Carlos Beato, nomeadamente no exercí-cio da liderança do “Novo Ciclo?- Servindo-me da síntese - em duas breves palavras - é de salientar a sua inter-venção política e cívica, com um destaque especial pelo efectivo humanismo que pratica e de que – hoje

- a actualidade se reclama. Aliás, perante as evidências que se assinalam na sua per-sonalidade, não será alheia a de uma energia contagiante, enquanto força que emana das suas intervenções, de que tem sido exemplo o seu desempenho no desenvol-vimento de Grândola e da Região Alentejo Litoral.Dizer ainda que Carlos Beato afirma-se em Honrar a Palavra dada.

435 individualidadesno almoço

comemorativodos 10 Anos

do Novo Ciclo

Para significar o trabalho realizado e, comemorando o “Novo Ciclo – 10 Anos a mudar Grândola”, tería-mos que realizar uma edição especial, isso em número de páginas. Não sendo assim, a notícia destaca, em primeiro lugar, o número de partici-pantes no almoço, que foi de 435 pessoas e que, conforme referiu o Vice-Presidente da CMG, Eng.º Aníbal Cor-deiro falando em nome da Comissão Organizadora das Comemorações, para a efec-

tiva celebração “quiseram estar presentes no acto que assinala a etapa cumprida dos 10 anos do Novo Ciclo, testemunhando ainda o espírito do Novo Ciclo que aí virá, para continuar e afirmar o desenvolvimento de Grândola” e, de seguida, o momento alto, a interven-ção que o Dr. Carlos Beato fez – uma retrospectiva - dos 10 anos cumpridos pelo Novo Ciclo.

O Discurso do Presidente

Nesse contexto e no tempo da palavra, Carlos Beato começou por dizer que fora aconselhado pela sua mulher a não fazer um longo discurso. “Jú meu amor vais ter que me desculpar” afirmaria Carlos Beato. Nada prometendo, quis sim que o encontro desse dia especial viesse a decorrer de uma forma “alegre”, como se viria a confirmar, sobretudo pelo seu poder de comunicação, onde nada foi esquecido. Refira-se que para além da retrospectiva das realizações que tiveram

lugar no período dos 10 anos passados, destacamos aqui os seus agradecimentos para com todos que aqueles que, como disse o Autarca, “ estiveram com a constru-ção para a nova realidade que é hoje o Concelho de Grândola”, dizendo, em primeiro lugar, que foram “10 Anos de êxitos relevan-tes que alcançamos e que todos reconhecem (mesmo os nossos adversários), devem-se, a termos uma estratégia clara e uma lide-

rança natural, dinâmica e credível, capaz de unir em torno de si e do projecto, múltiplas sensibilidades e diversos interesses”. Em segundo lugar, “à partici-pação activa da popula-ção, de todos os quadran-tes políticos partidários, com especial referência para o Partido Socialista, em cujo berço, é sabido, este projecto nasceu, aos inúmeros independentes e à Sociedade Civil em geral, que foram capazes de colocar de lado tudo o que era acessório para se centrarem no essencial: Ajudar a servir o Conce-lho e a Região; Servir a População; Dignificar o Poder Local Democrático, tornando-o de todos e não coutada de uns quantos”, disse.

Motivação e Objectivos

Depois, para além de refe-rir-se às principais obras realizadas, o Autarca lem-brou aos presentes que as intervenções que tiveram lugar deveram-se – funda-

mentalmente – “à motiva-ção existente e aos objec-tivos assumidos, enquanto matriz para as realizações efectuadas”.Recordando os pormeno-res que constituíram o todo do desenvolvimento con-ferido por 10 Anos de o Novo Ciclo, Carlos Beato na retrospectiva efectuada sublinhou que “10 Anos volvidos tudo se pode resu-mir na palavra: Cumpri-mos. Cumprimos o rumo que traçámos, elegendo

o Desenvolvimento Eco-nómico e o Turismo como factores determinantes de mudança e de aumento do bem-estar dos cidadãos. Cumprimos o percurso

sustentado de desenvolvi-mento integrado”, criou “mais e melhores oportu-nidades para todos, cons-truindo um futuro mais próspero e solidário. É pois com a Satisfação do dever cumprido e da pala-vra Honrada que fazemos o balanço do trabalho do Novo Ciclo Autárquico em Grândola. Quem esteve connosco, não saiu defrau-dado. Quem nos apoiou tem a convicção de que, o seu apoio deu, finalmente, Frutos”, disse.

Orgulhopor honrarmos

os compromissosassumidos

Por tudo que o Autarca enu-merou, a primeira a palavra que referiu para resumir os 10 Anos do Novo Ciclo foi “Orgulho”, “Orgulho por honrarmos os compro-missos assumidos”, assina-lando de seguida a segunda palavra forte para signifi-car os 10 Anos de o Novo Ciclo, que é Cumprimos. “Cumprimos a estratégia que delineámos de dar prioridade os principais factores de aumento da qualidade de vida da nossa população: a Educação, o Desenvolvimento Social, a Cultura e o Desporto”, explicando alguns pormeno-res dos actos que consubs-tanciaram as intervenções que foram feitas e que farão parte de “uma edição sobre

Carlos Beato, com o seu discurso informal e familiar, cativou a atenção de todos…mesmo de todos!

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Grândola, prefaciada pelo General Ramalho Eanes.Sobre os projectos futu-ros para Grândola, Carlos Beato diria que “O projecto colectivo para o futuro de

Grândola é continuar”, explicando que o Novo Ciclo terá, “a partir de Maio de 2013, uma nova etapa que rasgará os seus próprios caminhos”, dei-xando a promessa de que se envolverá pessoalmente nesse desígnio.

Desiludam-seos Profetas

da Desgraça

A encerrar o tempo da pala-vra, Carlos Beato – por tudo quanto afirmou, deixou ainda uma mensagem com a seguinte redacção: “desi-ludam-se os Profetas da Desgraça. Este projecto do Novo Ciclo não só vai continuar como, inclusivamente, reforçar-se-á no Futuro. Este Projecto Vencedor sobrevivera a todas as vicissitudes, mantendo a sua abertura, a sua abran-gência e continuando a servir a população do Concelho de Grândola, a merecer a sua confiança e a honrar os compromissos assumidos”.

Compreensão e Apoio,uma força

importantíssimaque advém da Família

Da nossa parte, permitam-nos uma particularidade que diz respeito aos agrade-cimentos feitos por Carlos Beato.

Nesse propósito, por parte do Presidente da Câmara Municipal de Grândola, em primeiro lugar, os agradeci-mentos foram para Maria de Jesus – “Jú” – a sua

Mulher, a quem o Autarca - merecidamente - chamou: “essa grande embaixatriz de Grândola – e à minha Família, pela compreensão e apoio que me têm dado ao longo destes dez anos, e que tão importantes têm sido para os resultados positivos deste trabalho tão árduo e tão exigente. Obrigado pelo vosso amor que é também parte da minha força”.Após este momento de acentuada ternura, Carlos Beato confidenciou a todos os presentes que a “sua Jú”, a ele que só comia os lom-binhos… ensinou a comer as cabecinhas do peixe”. Depois, prosseguiu nos agradecimentos a todos que o acompanharam no traba-lho em prol do desenvolvi-mento da primeira etapa de o Novo Ciclo, não esque-cendo ninguém, acentuando uma ou outra particularidade das individualidades des-tacadas, a com o seu modo peculiar de dizer, encerrou esse momento.Por último, deu Vivas aos Dez anos de Poder Autár-quico que se cumpriram, aos “Apoiantes do Novo Ciclo, ao Concelho de Grândola, à Região Alentejo Litoral, a Portugal e ao Futuro”.Depois do momento alto da Comemoração dos 10 Anos a mudar Grândola – Novo Ciclo -, a tarde continuou amena, onde foi privilegiada a Música, com destaque para o Fado – alegre - de Lisboa.

Obras do Fórum e Alegro Setúbal arrancam no terreno até AbrilInvestimento nos espaços atinge 180 milhões. Tal como o Fórum, Alegro Setúbal vai arrancar este trimestre, embora expansão do Jumbo só comece em Junho.

As obras do Fórum Setúbal e do Alegro Setúbal deverão começar no terreno ainda no primeiro trimestre deste ano, contrariando assim os boatos de que a crise econó-mica ditaria o fim de um dos projectos previstos para a capital do distrito de Setúbal. Em conjunto, os dois novos espaços comerciais repre-sentam um investimento de 180 milhões de euros e a criação de aproximadamente 3500 novos postos de traba-lho, dos quais 2300 directos e 1200 indirectos.Em declarações ao “Jornal Litoral Alentejano”, Miguel Martins, administrador da área de projectos da Immo-chan, garante que o Alegro Setúbal vai mesmo para a frente, apesar de se pers-pectivarem dificuldades nos primeiros três a cinco anos de abertura ao público, dada a concorrência com o Fórum Setúbal e a crise económica do país. “O grupo tem uma visão de longo prazo e uma rela-ção duradoira com os seus clientes e com o municí-

pio de Setúbal, pelo que é natural que, por respeito a ambos, a modernização desta zona comercial seja um imperativo para o grupo”, acrescenta.A construção do Alegro Setúbal, numa área total de

42500 metros quadrados, deverá ainda implicar, numa primeira fase a arrancar pre-

sumivelmente até Abril, a total renovação do Jumbo. A expansão em duas fases para os terrenos contíguos avançará depois, a primeira das quais já em Junho.

Miguel Martins recorda que a implantação do Jumbo na cidade, há vinte anos, per-mitiu fidelizar clientes em todo o distrito, motivos que justificam por si só a aposta “neste projecto tão inova-dor e importante para a

cidade, tal como o Jumbo o foi”.O novo espaço comercial, que deverá deixar completa-mente remodelada uma das entradas da cidade de Setú-bal e que será um dos alvos de investimento da Immo-chan no triénio 2012-2014, está apenas dependente da aprovação final do grupo. Além de um Jumbo de cara lavada, o Alegro Setúbal terá 130 lojas, 15 salas de cinema, restaurantes temáti-cos e três pisos de estaciona-

mento com capacidade para 2500 viaturas. Já o Fórum Setúbal, que resulta de um investimento de 110 milhões de euros da Multi Development, começa

a sair do papel e a ganhar vida ainda durante este mês.À agência Lusa, Benno van Veggel, administrador-dele-gado daquela multinacional holandesa, acredita que a retoma da economia portu-guesa permitirá alavancar

o projecto, sempre “ inte-grado num plano urbanís-tico residencial e de escri-tórios que irá polarizar toda a área de influência da capital de distrito”. “2012 será um ano difícil, mas a avaliação do grupo diz que o país, a partir daí, voltará a crescer e será mais forte”, sublinha.Os investidores já garanti-ram a pré-comercialização de 65 por cento dos 44 mil metros quadrados da área brutal locável do Fórum

Setúbal. Continente, Fnac, Primark, Zara, Worten e Modalfa são as âncoras que já confirmaram a presença no espaço comercial. A estas juntaram-se entre-tanto marcas como a Berska, Stradivarius, Pull & Bear, Oysho, Stradivarius, Mas-simo Dutti e Springfield. A negociação para a insta-lação da Blanco, Sportzone, C&A e dos operadores de cinema também está avan-çada. O Fórum Setúbal, que será erguido no Vale da Rosa, junto à Estrada Nacional 10, terá 110 lojas, 22 restauran-tes e seis salas de cinema. Maria das Dores Meira, pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Setúbal, sempre acreditou que nenhum dos projectos iria ficar pelo caminho, um cenário que a concretizar-se fará “Setúbal ganhar com investimentos de infra-estruturas que alterarão o território para melhor”. “Do ponto de vista da burocracia, o Fórum Setú-bal é aquele que está mais avançado, mas a Auchan também está a colocar bas-tante rapidez no seu pro-cesso”, resume a autarca.

Bruno [email protected]

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Verissimo Dias

Lusco-Fusco

CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA EDITAL 1

PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES

Aníbal Manuel Guerreiro Cordeiro, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da com-petência que lhe foi conferida pelo despacho nº 4/2011, de 10 de Janeiro, no âmbito das competências respeitantes ao art.º 91º - alínea v) do nº 1 do artº 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro na redacção que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, torna público que em reunião ordinária, não pública, de 29 de Dezembro de 2011 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:

Apreciação e eventual aprovação da Proposta de adenda ao Protocolo entre a Câmara Muni-cipal e a Casa do Povo de Azinheira dos Barros: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Adenda ao Protocolo entre a Câmara Municipal e a Casa do Povo de Azinheira dos Barros, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da proposta de acordo de colaboração a celebrar entre o Município e o Agrupamento Vertical de Escolas de Grândola para fornecimento de refeições: Deliberado, por unanimidade, aprovar o acordo de colaboração a celebrar entre o Município e o Agru-pamento Vertical de Escolas de Grândola para fornecimento de refeições, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de anulação do concurso público internacional para fornecimento de refeições nos refeitórios escolares de Grândola, Ameiras e Carvalhal: Deli-berado, por unanimidade, aprovar a anulação do concurso público internacional para fornecimento de refeições nos refeitórios escolares de Grândola, Ameiras e Carvalhal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de celebração de Contrato de Comodato com a Creche e Jardim de Infância de Grândola: Deliberado, por maioria, com uma abstenção por parte da Senhora Vereadora da CDU, aprovar a celebração de Contrato de Comodato com a Creche e Jardim de Infância de Grândola, de acordo com a Proposta dos Serviços, não tendo o Senhor Vereador Rafael Rodrigues participado na discussão, nem na votação por se considerar impedido nos termos do Nº 6 do Art. 90º da Lei Nº 169/99, de 18 de Setembro;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Minuta de Protocolo de Cooperação a celebrar com a AISGRA - Associação de Intervenção Social de Grândola: Deliberado, por maioria, com dois votos contra por parte dos Vereadores da CDU, aprovar a Minuta de Protocolo de Cooperação a celebrar com a AISGRA – Associação de Intervenção Social de Grândola, de acordo com a Proposta dos Serviços, não tendo o Senhor Vereador Aníbal Cordeiro participado na discussão, nem na votação por se considerar impedido nos termos do Nº 6 do Art. 90º, da Lei Nº 169/99, de 18 de Setembro; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Minuta de Protocolo de Cooperação a celebrar entre a Câmara Municipal de Grândola, a Câmara Municipal de Setúbal, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo Litoral e a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, no âmbito do crescimento económico e turístico das Regiões de Grândola e Setúbal: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Minuta de Protocolo de Cooperação a celebrar entre a Câmara Municipal de Grândola, a Câmara Municipal de Setúbal, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo Litoral e a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, no âmbito do crescimento económico e turístico das Regiões de Grândola e Setúbal, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Deliberação Camarária sobre a Minuta de Pro-tocolo a celebrar entre a Câmara e a Associação de Moradores “Unidos Venceremos” – Canal Caveira: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Minuta de Protocolo a celebrar entre a Câmara e a Associação de Moradores “Unidos Venceremos” – Canal-Ceveira, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Minuta de Contrato, dos Trabalhos a Mais e a Menos da Empreitada da Entrada Noroeste – IC1 de Grândola – Arquitectura, Rede Viária, Paisagismo, Abastecimento de Água, Esgotos e Iluminação Pública – 2ª Fase: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Minuta de Contrato, dos Trabalhos a Mais e a Menos da Empreitada da Entrada Noroeste – IC1 de Grândola – Arquitectura, Rede Viária, Paisagismo, Abastecimento de Água, Esgotos e Ilumi-nação Pública – 2ª Fase, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta de lista de classificação e atribuição de Lotes refe-rentes ao concurso de atribuição de lotes na ZIL – 2ª Fase: Deliberado, por unanimidade, aprovar a lista de classificação e atribuição de Lotes referentes ao concurso de atribuição de lotes na ZIL – 2ª Fase, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação da Proposta das Normas de Funcionamento do processo de Orçamento Participativo no Município de Grândola: Deliberado, por unanimidade, aprovar as Normas de Funcionamento do processo de Orçamento Participativo no Município de Grândola e sub-meter as mesmas a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Pro-posta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação do Parecer nos termos do n.º 1 do artº 54º da Lei n.º 91/95 com a redacção da Lei n.º 64/2003 de 23 de Agosto requerido por R. Nova do Almada: Deliberado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do Nº 1 do Art. 54º da Lei Nº 91/95 com a redacção da Lei Nº 64/2003 de 23 de Agosto requerido por R. Nova do Almada, de acordo com a Proposta dos Serviços; Apreciação e eventual aprovação do Parecer nos termos do n.º 1 do artº 54º da Lei n.º 91/95 com a redacção da Lei n.º 64/2003 de 23 de Agosto requerido por Joaquim José Pereira Neves: Deli-berado, por unanimidade, emitir Parecer Favorável nos termos do nº 1 do art. 54º da Lei Nº 64/2003 de 23 de Agosto requerido por Joaquim José Pereira Neves, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Imputação dos encargos com pessoal da Comu-nidade Intermunicipal do Alentejo Litoral – CIMAL: Deliberado, por unanimidade, aprovar a imputação dos encargos com pessoal da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral – CIMAL e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a Proposta dos Serviços;Apreciação e eventual aprovação da Proposta de Dispensa da Realização de Relatório Ambien-tal para o Plano de Pormenor de Canal-Caveira: Deliberado, por unanimidade, aprovar a Dispensa da realização de Relatório Ambiental para o Plano de Pormenor de Canal-Caveira, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 03 de Janeiro de 2012.

O Vereador do Pelouro da Administração,

Aníbal Cordeiro

Regresso ao bairroEra alto, era moreno, era oriundo do meu país, bem ao Sul. Chamava-se Salomão.Após seis semanas pelo estrangeiro em viagem de reflexão — na qual subira alta montanha, ouvira missa papal, mergulhara no Ganges, meditara muito — Salomão regressou ao bairro em que nascera e se criara: um casario branco ao longo de duas ruas, rasgadas por um rio. Vivia com a família na Vivenda da Tília, casarão altaneiro, na cumeeira. Nos últimos dez anos, atra-vessara várias vezes as duas ruas, de carro. Desta vez decidiu percorrê-las a pé; e estava feliz com o desígnio. Era um homem esguio, mas musculado, de quem se sol-tava a graça que não mente da juventude, se bem que esti-vesse já longe de ser novo. Salomão respirava ar puro, virgem, divino. Pressentia o odor do rio, mais além, a que dera, carinhosamente, o nome de Anelise, como a mulher. Sentia-se um geógrafo de sentimentos, um peregrino, um homem com destino.Era cedinho, já entrava na quintinha dos Brecht; atra-vessou amendoeiras em flor, a zona do forno, o caraman-chão. «Olha o Salomão», disse a Sr.ª Helene Weigel, «que bela surpresa. Há muito que eu e Bertold te queríamos ver. Entra, enquanto faço um chá de jasmim». E ali esteve meia hora, celebrando amizade. A seguir, Salomão visitou o companheiro K, com quem trocou duas anedotas, comeu torresmos, perguntou pelo Glorioso. Depois entrou na cubata moderna de Josef Chimbundo, palraram, e o milagre do vinho aconteceu-lhes na boca. Ao sair, Salo-mão percebeu que teria de despachar as outras visitas mais depressa, se queria chegar nesse dia a casa, onde Anelise o esperava. Anelise e as cinco crianças, quatro delas — filhos dos dois.Na jornada seguiu-se a casa dos Almeidas, e ali foi o júbilo do reencontro. Mas teve que prosseguir. Cumpri-mentou os Towers, com eles conversou; afagou os netos da família Merkel; reviu os Tobias, os Relvas, os Jones, os Hernandez, os Evans, os Silva, os Tung, os Mau-Tempo, os Terra-Cambará, os Trotsky; saudou os Navarro, os Passos, os Olsen, muitos outros.Ao meio dia chegou ao rio. Oh, quão serenas eram as águas do Anelise! À esquerda quase se extinguia um bra-seiro, ao alto esvoaçava um abutre, mais longe um papa-gaio de papel fazia círculos no ar, dirigido por um garoto feliz. Mas o rio refractava risi-nhos, falas, gemidos. Eram de gente deitada nas margens, ou aí deambulando, que Salomão

só parcialmente reconheceu; ao bairro chegavam, pelas franjas, mudanças, emigração. Despiu-se da cintura para cima, mergulhou, nadou para a outra margem. Antes de prosseguir rumo à Vivenda da Tília lá no alto, comprou camiseiro, vestiu, entrou no bar da Onça. Ao longe ribom-bou um trovão. Assim que Kristina o viu, disse: «Bons olhos te vejam. Quando Anelise me disse que não podias vir, quase desmaiei». Beijou-o, levou-o até uma mesa ao fundo, num percurso em que beijou ainda uma dúzia de mulheres, e apertou a mão a outros tantos homens. O empregado, com um sor-riso de orelha a orelha, que Salomão vira já em milhares de festas, serviu-lhe uma jeropiga com gelo. Quedou-se brevemente no botequim; prosseguiu, mal pôde.Bateu à porta dos Sócrates, dos Welchers, dos Fonsecas, dos Limas, dos Pompidous. Disse olá, disse viva, deu as boas tardes, perguntou como vão. Prosseguiu.De repente, vendo nuvens negras, adivinhou: ia haver temporal. A passarada mudava o tom do canto. As formigas fugiam das tocas. Escureceu. Salomão iluminou o rosto, olhando um limoeiro que respirava na sombra. Porque gostaria ele tanto de tempes-tades, sentindo alegria quando os ventos lhe açoitavam a cara, amando o poder inde-finível que o ar tem antes da trovoada? Por que razão lia boas-novas, notícias festivas, nas primeiras gotas da chuva? Houve então um estouro, e um raio desfez as estatuetas de Buda que a Srª. Leontyne tinha comprado em Hiro-xima há três anos, ou teria sido um ano antes, em Goa? Ficou duas ou três horas no curral dos Leontynes, aquecendo-se entre as cabras até a tormenta passar. Nessora espreguiçou-se como um gato ao acordar. Sentia-se outra vez peregrino, e devia continuar a jornada. Entrou na casa dos Rasputin, casal idoso, rico, que se deli-ciava com a suspeita de serem comunistas. Falaram dos bons velhos tempos, de arte, de ecologia, de materialismo histórico e dialéctico, no final: de austeridade. Benzeu-se ao atravessar a portada da capela, saudou o pároco que em vez de o aben-çoar como sempre, se desviou e fugiu; Salomão encolheu os ombros, e prosseguiu. Gritou olá, olá, a dois casais de ale-mães que, mesmo sem sol, nadavam na piscina, desnu-dados. Salomão, homem edu-cado, progressista, despiu-se também. E deu com eles um mergulho.Ao sair da água, surgiu da penumbra a Sr.ª Maya, vestida de casacão. Fingindo não

reparar na nudez de Salomão, disse: «eu e o meu marido ficamos para morrer com as tuas desgraças».— As minhas desgraças? — atalhou Salomão, tampando instintivamente a região púdica com as mãos — não sei de que falas.— Ouvimos dizer que te penhoraram a casa, que as tuas filhas tiveram que …— De que falas? Não tenho dívidas. Detesto bancos, odeio banqueiros. E as minhas filhas estão em casa, esperando-me.— Pois…está bem, até à vista.

Vestiu-se, sob o olhar curioso da Sr.ª Maya. Só faltavam dez casas até à Vivenda da Tília.Saudou os Cavacos, os Gomes, os Ramalhos. Olá, olá, olá! Anoitecia quando entrou no palacete de Pom-peia, onde vivia Maria, de que fora amante. Ao vê-lo, ela pareceu ficar confusa, primeiro, a seguir, irada. Será que choraria, como há cinco anos atrás, quando romperam?— Fala. — disse ela.— Sabes, estou a atraves-sar o bairro a pé. Como um geógrafo de sentimentos, um peregrino. — Como os gaiatos, acho eu. Quando ganhas juízo?— Posso entrar um pouco?— Talvez te deixasse, se esti-vesse só.Salomão virou as costas, mas vislumbrou por trás dos corti-nados um latagão loiro. Sentiu frio, olhou para o vermelho e negro do céu, rememorou a doce Maria de outrora. Boce-jou.Podia apressar-se para casa, mas resolveu saudar ainda o primo, que morava logo antes da Vivenda da Tília. Mal se assomou ao portão, teve que fugir dos cães que não o reconheceram. Subiu, então, a parte final da ladeira para casa. Com passada rápida.Não viu luz. Estariam Analise e as crianças a dormir? Teriam saído? Ouviu uma coruja piar. Olhou para a porta, notou rachadelas, notou musgo, notou teias de aranha.Com a força de um bisonte forçou a entrada. A Vivenda da Tília estava vazia.

Page 5: Jornal Litoral Alentejano

Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 05O Litoral Alentejano saiu à rua e soube qual o sentimento em relação ao euro

10 anos de €uro celebrados a pensar no escudoHá 10 anos, o entusiasmo era grande para receber o euro, uma moeda que viria unir a Europa e incentivar um mercado sem fronteiras. A par dos restantes europeus os portugueses estavam expectantes, termos uma moeda mais forte de certo traria benefícios ao país.

Realmente o fim do escudo não significou carteiras mais vazias, Jorge Morgado, da DECO, recorda que “nos primeiros anos não houve um índice inflacionista”: “Por exemplo, um quilo de maçãs, um quilo de carne ou de arroz não tiveram agravamentos substan-ciais. A roupa e calçado até ficaram mais baratos”.

Os portugueses estão divi-didos em relação ao euro, compreendem que trouxe coisas boas mas que ficou aquém das expectativas, actualmente é mesmo sinó-nimo de falta de puder de compra, e muitos são os que suspiram de saudade pelo escudo. A 1 de Janeiro de 2002 o euro começou a circular. Hoje, passados 10 anos, a moeda única é utilizada por 332 milhões de pessoas de 17 países, sendo consi-derada a segunda moeda mais importante no mundo, depois do dólar.O então presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi lembra no site da instituição.“A introdução do novo numerário constituiu um desafio sem precedentes, mas decorreu com êxito. Em poucos dias, encon-travam-se em circulação milhares de milhões de notas e moedas de euro”,

considerou, acrescentando que “o euro tornou-se um símbolo da Europa e as notas e moedas de euro passaram a fazer parte do nosso quotidiano”.Num momento em que se vive uma grande crise de confiança, quando se coloca em causa a própria zona euro devido à crise da dívida soberana, a moeda única

europeia representava, ainda assim, no final de 2010, 26% das reservas conhecidas dos bancos centrais globais, sete pontos percentuais acima do peso que tinha quando entra-ram em circulação as notas e moedas do euro. Ao mesmo tempo, o euro mantinha-se com um valor superior ao do dólar tendo mesmo, ao longo da sua exis-tência, atingido uma cotação que chegou a subir 50% face ao dólar, numa década, durante a qual o valor da moeda única europeia foi quase sempre superior ao da divisa norte-americana.

Carla Miranda

Pensei que com a entrada no euro ficássemos melhor, que tivéssemos puder de compra, mas no fim foi tudo ao con-trário. Quando a nova moeda chegou não tive grande difi-culdade a adaptar-me, senti

isso nas pessoas mais idosas. As maiores dificuldades não passaram por lidar com os trocos, mas com os preços

que ficaram mais altos, e os ordenados sempre na mesma, até parece que fica-ram mais pequenos.Quanto ao voltar ao escudo, nem sei bem se seria bom ou mau, penso que nunca des-viámos era ter entrado para o euro. Mas na verdade, tenho sau-dades do escudo parecia que a vida corria melhor.

Ana Bela Duque

Toda esta situação não foi saudável para Portugal. A adaptação não foi difícil mas trouxe um grande pro-blema que muita gente não se apercebeu.

Toda esta situação econó-mica de endividamento das famílias se deve ao facto das pessoas terem feito mal as contas. Ou seja associavam um euro a 100 escudos e não é bem assim, porque um euro é praticamente 200 escudos. Com este pensamento per-deram a noção do quanto estavam a gastar. Já para não falar do apro-veitamento que houve por parte do comércio, a conver-são fez com que certos bens passassem a custar o dobro, é o caso do café que de 40 escudos passou para 50 cên-timos, ou mais. Toda esta situação provo-cou uma grande inflação dos

preços. O grande problema é que esta subida de preços não foi acompanhada pelos ordena-dos e pensões. Temos o euro mas continu-amos a estar na cauda da Europa.Voltar ao escudo penso que não seria uma boa aposta, tanto mais que o país esta a postar nas importações e acabaria por ficar penali-zado. Mas tenho de admitir que tenho saudades do escudo. Lembro-me que com 5 contos por semana fazíamos o nosso dia-a-dia, desde comprar o pão, o café a pôr gasolina, agora com 25 euros o que é que fazemos, não dá para nada.O euro só funcionaria bem se fosse tudo igual para todos os países, ordenados, impostos, regalias, pensões mais isso é praticamente impossível de acontecer.

Pedro Parreira

A adaptação ao euro foi fácil. O que se sentiu a curto prazo, depois da entrada na moeda única, foi o aumento de todos os produtos de consumo o que se tornou muito difícil para as famílias suportarem. O que me leva a dizer que nós não estávamos prepara-dos, para as implicações que uma moeda única trazia.Mas actualmente também não podemos sair do euro, porque não é a melhor solu-ção. Temos uma divida muito elevada que temos de pagar, como é que depois trabalha-mos com os escudos e paga-mos a divida em euros.

Ao nível de benefício o euro é bom para as nossas tran-sacções internacionais, deu-nos mais puder de compra no estrangeiro. Confesso que tenho sau-dades do escudo, mas esse é um mal menor perante a situação actual.

Eduardo Morado

Penso que estamos bem prior, porque houve um grande aproveitamento da mudança de moeda para aumentar os preços.

A adaptação ao euro foi boa, não gostei foi da inflação que ele trouxe.A adaptação da nossa economia ao euro podia ter sido melhor se tivesse havido políticos e respon-sáveis à altura, não sou-bemos aproveitar o facto de fazermos parte de uma moeda forte.Quanto a voltar ao escudo não sei quais seriam as consequências para a nossa economia, mas suspeito que traria sérias complicações, porque agora não estamos pre-parados para voltar ao escudo.

Gabriel Estrela

Foi fácil entrar no euro não houve dificuldades nenhumas, só que a con-versão do escudo para a nova moeda foi um desas-tre. Porque nós antes da nova moeda tomávamos um café e pagávamos 40 escudos, com o euro

passou a 50 cêntimos que con-vertidos são 100 escudos, este é apenas um exemplo. Perante isto o puder de compra desceu assustadoramente.Quanto a voltar ao escudo penso que é extremamente difícil. O escudo é uma moeda fraca e ao fazer-se a conversão, com a divida que o país tem, seria um desastre total.

Francisco Palma

Voltar para o escudo não seria nada bom, termos entrado para o euro foi muito bom e trouxe vantagens.

Lembro-me que há 10 anos atrás a adaptação à nova moeda foi fácil, apesar das discussões à volta do assunto as pessoas acabaram por engrenar bem no euro. Realmente o que causou pro-blemas foi a conversão o que levou ao aumento dos preços.

Gisela [email protected]

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com06

Crónicas de Lisboa

*[email protected]

O Ano de 2012, como será?Município de alcácer do sal

ANÚNCIOCONCURSO PARA ALIENAÇÃO DE LOTE DE TERRENO

PARA CONSTRUÇÃO DE GARAGEM

ISABEL CRISTINA SOARES VICENTE, Vereadora do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal:FAZ SABER Que, de acordo com o REGULAMENTO MUNICIPAL PARA TRANSMISSÃO DE LOTES DE TERRENO DO DOMÍNIO PRIVADO DO MUNICIPIO, aprovado pela Câmara em 16 de Abril de 1999 e homologado pela Assembleia Municipal em 24 de Setembro de 1999, vai proceder à alienação de 1(um)lote de terreno para construção de garagem no Bairro Francisco Gentil, nesta Localidade, pelo que se encontra aberto o concurso, na modalidade de apresentação de propostas em carta fechada.

1) O lote infra indicado dispõe das seguintes características:

2) A participação no ato público será limitada por ordem de pre-ferência a residentes:1 – Residentes no Bairro Francisco Gentil2 – Área da Freguesia de Santa Maria3 – Restante área do Concelho de Alcácer do Sal4 – Outros Interessados3) Os concorrentes deverão confirmar que habitam com carácter permanente, dentro das áreas supra referidas, no mínimo há um ano, devendo essa situação ser confirmada através de certifi-cado de habitação permanente, a emitir pela respectiva Junta de Freguesia, documento que deverá fazer parte da proposta a apresentar. 4) O valor mínimo de cada oferta, acima do respectivo preço-base, deverá ser de 250,00€, sendo o lote adjudicado a favor do concorrente que, apresente, relativamente ao mesmo, a pro-posta de valor mais elevado;5) O ato público da abertura das propostas terá lugar no dia 15 de Fevereiro de 2012, pelas 9,30horas, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, perante uma comissão constituída para o efeito;6) As propostas deverão dar entrada na Câmara Municipal de Alcácer do Sal, até às 16,00 horas do dia 13 de Fevereiro de 2012, e dirigidas à Presidência da Câmara Municipal, fechadas e lacradas, contendo o envelope a identificação do concurso, o nome do concorrente e a respectiva residência;É condição obrigatória sob pena de exclusão, a indicação da qualidade em que intervém cada concorrente, excepto se tal qualidade resultar inequivocamente dos respectivos elementos fornecidos;7) No ato da adjudicação o adquirente pagará 50% do valor do lote, sendo os restantes 50% pagos aquando da celebração da escritura pública do contrato;8) A escritura pública será marcada dentro do prazo de 60 dias após a remessa, ao Notário, de todos os documentos necessá-rios à sua celebração, o que deve ocorrer nos 30 dias seguintes à realização do ato público do concurso;9) Caso o adjudicatário, regularmente notificado, não compareça à escritura ou na mesma não se faça representar por procura-dor com poderes para o ato, a adjudicação caduca, perdendo o adjudicatário a quantia entregue, salvo motivo de força maior devidamente justificado no prazo de cinco dias (art.º 13.º do Regulamento);10) O Município goza, relativamente ao lote de terreno, do direito de preferência na primeira alienação onerosa do mesmo, incluindo benfeitorias e obras aí implantadas;11) O Município reserva-se o direito de não aceitar, qualquer das propostas caso as mesmas não sejam do seu interesse;Em tudo o omisso será aplicado o Regulamento Municipal para Transmissão de Lotes de Terreno do Domínio Privado do Muni-cípio.

Paços do Concelho de Alcácer do Sal, 22 de Dezembro de 2011

A Vereadora do Pelouro,(Isabel Cristina Soares Vicente)

Hoje em dia e face às medidas de austeridade que foram aplicadas, fala-se muito em pobreza e empobrecimento, generalizando, abusivamente, estes conceitos que até podem ferir a sensibilidade daqueles que são realmente pobres. Os portugueses mais velhos sabem o que é a pobreza, mesmo que apenas a tenham “sentido” na vizinhança e não é necessário regressar aos períodos das duas guerras mundiais, porque nas décadas de 50/60 uma franja significativa da população portuguesa vivia em condições em nada comparáveis com as que se vivem hoje. Era não só o subdesenvolvimento do nosso país, mas também o desenvolvimento tecnológico que não nos permitia ter os luxos de hoje e sem os quais não conseguimos viver agora. Exemplo? São tantos (carros, telemóveis, plasmas, computadores, etc), mas que aos mais novos nem ocorre imaginar como era a vida nesses tempos não muito longínquos. Depois, a “revolução” do 25 de Abril trouxe a “riqueza” para todos e como consequências de certos desvarios reinvindicativos e baixa produtividade, várias foram as vezes que tivemos que “empobrecer” (desvalorizações do escudo, elevada inflação, restrições nas importações, etc,). Muitas dessas drásticas medidas foram tomadas pelos governos do PS, pois na sua génese os “socialistas” gostam de distribuir a riqueza pelos mais desfavorecidos, mas muitas vezes essa riqueza não existia, pelo que as consequências faziam-se sentir em ciclos políticos posteriores.

Com adesão do nosso país à UE e ao Euro, voltámos a “enriquecer” todos. Éramos ou tínhamos hábitos e práticas de ricos, graças não à riqueza gerada mas através do endividamento público (Estado e similares) e privado (empresas e pessoas individuais). Quem e quando pagaríamos? Nunca, porque José Sócrates aprendeu na disciplina de Economia de que as dívidas não são para pagar! Sócrates não é o único político que pensava e agiu assim, como aliás se viu recentemente pelas palavras de um importante deputado do PS que ousou desafiar os credores do nosso país a terem medo de Portugal! Afinal, a realidade veio provar que as dívidas são para pagar ou então a torneira do crédito seca e a rotura provoca o caos na economia e na sociedade.São políticos deste tipo, sempre mais preocupados com as clientelas partidárias e com as eleições seguintes, que nunca tiveram coragem para governarem de acordo com os interesses do país e dos portugueses, pelo que o estado das finanças públicas atingiu valores incomportáveis e teve e terá ainda mais terríveis consequências. Mesmo com a situação já bastante crítica, o Primeiro-ministro José Sócrates continuava a esconder a realidade, “varrendo-a para debaixo do tapete” e o país teve que ir a votos. Contudo, essas eleições foram, à partida, condicionadas pelos acordos da “Troika” já subscritos pelos três maiores partidos que impôs aos políticos a adopção de várias medidas drásticas. Se algumas das imposições são duras, outras são meros actos de administração pública e legislativa (por exemplo a lei do arrendamento,

sempre adiado), pelo que o acordo da “Troika”, tem exigências que deveriam envergonhar os políticos que passaram pelo poder nestas décadas. Sejamos realistas, por muito que nos doa, na realidade estamos a ser “governados” por aquele triunvirato, limitando-se o governo a aplicar as medidas impostas, sem as quais já teríamos entrado em bancarrota, pois a torneira do crédito já se teria fechado, mesmo pagando juros elevadíssimos. Infelizmente, foi preciso que autoridades estranhas nos tenham imposto regras que os políticos, nunca tiveram coragem de aplicar.Triste sina a nossa que só fazemos aquilo que nos impõem de fora!As medidas adoptadas vão ter um enorme impacte na nossa qualidade de vida, pois o rendimento disponível de cada um de nós vai baixar significativamente (várias medidas convergentes: redução de salários, aumento de impostos - IVA, IRS/diminuição das deduções, etc - taxas moderadoras, aumento dos transportes e portagens, etc) pelo que o “empobrecimento” vai, de facto acontecer, significando que teremos que mudar e muito da vida e dos hábitos que tínhamos nestes últimos anos e viver de acordo com as nossas possibilidades. Será precisa muita coragem e disponibilidade para vencer este período que viveremos, para que estes sacrifícios, contestados por muitos que não foram “chamados” a decidir (como fariam “omoletes sem ovos”?) e do desagrado de TODOS, porque a todos vai atingir, obviamente com mais dureza nalguns, não seja um esforço em vão e, vencida esta tempestade,

que a bonança nos traga uma nova vida, mas sempre de acordo com a riqueza real e não fictícia como a foi nestas cerca de três décadas da nossa história recente. Para alem de ter que pagar (este é o principio da solidariedade nem sempre cumprida por certas classes profissionais e com elevada capacidade reinvindicativa e que até se dão ao luxo de fazerem greves neste periodo tão crítico) pelos

erros e abusos dos políticos que nos desgovernaram, confesso que, pessoalmente, temo que além destas duras medidas ainda acabemos por sofrer com a “desintegração do euro”, porque as consequências seriam ainda bem mais duras (catastróficas) para todos. O mundo vive tempos de mudança e crises violentas, pelo que o futuro é muito incerto. Muita é a desgraça que por esse mundo vai, mais longe ou mais perto de nós, nada comparável àquela que vivemos no nosso país. Façamos votos e ajamos em conformidade, para que a “sete anos de vacas gordas, não se sigam sete anos de vacas magras”.

REPSOL e IEFP realizam novo curso TécnicoNo âmbito da sua política de formação, a Repsol Polímeros em parceria com o IEFP disponibiliza a 50 alunos um novo curso técnico de operação para unidades industriais (OPUI). O Director do Centro de Emprego de Sines, Fernando Ramos, o Director do Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém, Rui Ruas e o Director de Pessoas & Organização do Complexo Petroquímico da Repsol em Sines, Francisco Castro, fizeram a abertura oficial no passado dia 19 de Dezembro, deste novo curso (OPUI), cuja sua duração é de mais de 900 horas.Este curso tem como objectivo formar e habilitar pessoas que queiram trabalhar e desenvolver as suas competências profissionais como técnicos de operação.Os alunos terão aulas teóricas e práticas na Repsol

Polímeros. A parte teórica será ministrada em sala com formadores habilitados e a parte prática numa das diferentes fábricas do Complexo Petroquímico.Assim, caso os alunos consigam superar os objetivos do curso e as diferentes avaliações, terão cumprido o requisito principal, ficando assim habilitados para trabalhar no Complexo da Repsol ou em qualquer outra unidade da indústria Química.Esta é mais uma ação da política de recursos humanos da Repsol Polímeros que prossegue assim uma estratégia de abertura, bem como de procurar o aumento de competências que permitam a melhoria das qualificações de futura mão-de-obra especializada.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 07

Sines inaugura nova Escola Básica nº1A CM de Sines inaugurou, no passado dia 7 de Janeiro, a nova Escola Básica nº1 de Sines, que abrange o pré-escolar e o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico.

O novo estabelecimento de ensino, que acolhe 240

alunos do 1º ciclo e 100 crianças da educação pré-es-colar, veio substituir os edi-fícios centenários da antiga

escola nº1.No dia da inauguração, o presidente da CM de Sines, Manuel Coelho sublinhou a importância deste equi-pamento que se integra no “conceito moderno de centro escolar, com ligação à Escola Vasco da Gama,

respondendo às necessi-dades do presente e apon-tando para um futuro de 30 a 40 anos de ensino”.Composta por 10 salas para 1º ciclo do ensino básico e 4 para pré-escolar, uma sala de refeições, biblioteca, salas de apoio e arrumos, o novo edifício partilha com a Escola Vasco da Gama, a

cozinha, equipamentos de cultura, desporto e lazer.

Trata-se de um investimento que ascende a 2 milhões 237 mil euros, co-financiado em 85% pelo FEDER/União

Europeia no âmbito do pro-grama operacional INA-LENTEJO do QREN 2007-2013.Ao todo, a CM de Sines investiu perto de 7 milhões de euros na construção de um parque escolar e, segundo Manuel Coelho, prepara-se

para avançar, em breve, com a construção do novo Centro Escolar de Porto Covo. “Esta escola será com-posta por 3 salas para o pré-escolar e 3 salas para o 1º ciclo, num investimento que ultrapassa 1,5 milhões de euros, e resolve a falta de espaço para o pré-esco-lar”, adiantou o autarca.

Helga [email protected]

Quercus critica campo de golfe da Costaterra mas câmara de Grândola diz estar “serena”Associação diz que projecto avança sem avaliação dos impactos cumulativos. Autarquia quer transformar concelho em destino internacional para o golfe

A Quercus lamentou esta semana que o projecto para a criação de um campo de golfe na freguesia de Meli-des, em Grândola, esteja a procurar “pressionar” as disposições do Plano Director Municipal (PDM) de Grândola e do Plano de Pormenor das Fontainhas, desrespeitando também a

Rede Natura 2000 Compor-ta-Galé. A associação ambientalista vai mais longe e diz que este investimento da Costaterra, à semelhança de outros pre-vistos para a costa alente-jana, está a “inverter total-mente o seu processo de licenciamento”, de modo a alterar o disposto naqueles instrumentos de gestão terri-torial “com base nos factos consumados e nos direitos adquiridos”.A associação ambientalista recorda que este projecto, “que não tem uma avalia-ção dos impactos cumula-tivos, apareceu ainda antes de o PDM de Grândola se adaptar à revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo”, aprovado há menos de dois

anos. A Quercus reitera assim que a proposta em torno deste campo de golfe “não se coa-duna com as disposições dos instrumentos de gestão territorial”. “Com o fim da consulta pública deste projecto, que tem associada ainda a construção de um hotel

com 200 camas, em zona de Reserva Ecológica Nacio-nal (REN), cria-se um facto consumado, antes do necessário planeamento”, reforça.Confrontando com estas acusações, o vice-presidente da Câmara Municipal de Grândola, Aníbal Cordeiro, diz que o projecto em causa “não tinha de estar previsto no PDM de Grândola” e sublinha que a edilidade “não pressiona quaisquer entidades ou organismos, nem tão pouco se deixa pressionar por ninguém”. “A postura do município é de diálogo e de concerta-ção, não abdicando nunca e em qualquer momento das suas convicções, tendo em conta a estratégia de desenvolvimento traçada

para o concelho de Grân-dola”, acrescenta.O vice-presidente refere ainda que o projecto do campo de golfe “merece total aceitação” do muni-cípio, que, ainda assim, aguarda “serenamente” os pareceres das entidades que legalmente deverão pro-nunciar-se sobre esta situa-ção. Aníbal Cordeiro subli-nha que o projecto “está totalmente fora da Rede

Natura, a mais de um qui-lómetro e meio da costa, numa zona onde só existe areia, eucalipto e pinheiro bravo, a maior parte arra-sado pelo nemátodo”. “Por outro lado, os campos de golfe, cumprindo regras, são compatíveis com a REN e as áreas onde se prevê a construção de um hotel rural e de uma unidade agro turismo, uni-

dades de extrema impor-tância a nível de apoio ao próprio campo de golfe, passarão por desafectação da REN, prevista na lei e com o carimbo das entida-des com competência para o efeito”, conclui.A estratégia do município engloba a criação de um destino internacional de golfe que passa por ter, no mínimo, seis campos no ter-reno para a prática daquele

desporto. O campo de golfe da Costa-terra deverá gerar 50 postos de trabalho directos e indi-rectos, trazendo um bom encaixe anual de dinheiro à região e ajudando a comba-ter a sazonalidade da ocupa-ção turística. Ainda sobre este assunto, a Quercus reconhece que a Costaterra “se tem preo-cupado” com as questões ambientais, mas não esquece as duas acções interpostas em tribunal relativamente a outros projectos turísti-

cos no Litoral Alentejano, que, alegadamente, também “não se coadunam com as disposições dos instrumen-tos de gestão territorial”.A Costaterra não prestou esclarecimentos em tempo útil sobre esta questão ao Jornal Litoral Alentejano, apesar de ter sido procurada para tal.

Bruno [email protected]

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com08

Bruno [email protected]

Orçamentos espelham investimento e contençãomas oposições criticam opções tomadasAutarquias apreensivas pela conjuntura económica nacional aumentam volume de investimentos. Oposições alertam para empolamento e irrealismo.

Os orçamentos para 2012 das cinco câmaras munici-pais do Litoral Alentejano já estão em vigor, depois de terem passado por maio-ria em reunião de câmara e pelas respectivas assem-bleias municipais. No con-junto, os cinco documentos ascendem a mais de 181 milhões de euros, um valor que só não é mais baixo face a 2011 tendo em conta que, na generalidade, o montante dos investimentos previstos vai subir, fruto da conclusão este ano de muitos projec-tos comparticipados pelo Quadro de Referência Estra-tégico Nacional (QREN). Apesar da difícil conjun-tura, que impôs medidas de contenção a seguir por todos os municípios, as opo-sições contestam algumas das rubricas dos documen-tos, por considerarem que os valores ali encontrados estão empolados, sendo, forçosa-mente, irrealistas. As opções políticas tomadas pelos diversos executivos também foram alvo de críticas.

Sines e o orçamento “mais arrojado”

de sempre

Tal como referido na edição anterior do Jornal Litoral Alentejano, o município de

Sines apresenta este ano o seu orçamento mais elevado de sempre, 55,5 milhões de euros, muito à custa dos 26 milhões de euros de investi-mento previstos e dos quais apenas 6 milhões sairão dos cofres municipais. A rege-neração urbana da cidade

deverá, assim, avançar a bom ritmo, em simultâneo com o inicio da construção da “cidade desportiva” há muito projectada. Outras obras significativas como o centro escolar Norte, a nova roupagem da avenida pano-râmica da Costa do Norte e a conclusão da revisão do Plano Director Municipal também deverão ver luz verde já em 2012.O presidente da Câmara

Municipal de Sines, Manuel Coelho, não mede palavras e diz que este se trata do docu-mento “mais arrojado” de sempre do município, tendo em conta a “oportunidade única” que se vislumbra com os 85 por cento de financiamento comunitário para obras que qualificarão

o concelho. “Seria um erro grave o poder executivo não as aproveitar”, acres-centa o autarca, que não esquece ainda os benefícios que estas obras deverão vir a trazer no médio e longo prazo com a redução “sig-nificativa” das despesas

correntes.O vereador da CDU na autarquia sineense, Fran-cisco do Ó Pacheco, não tem, contudo, a mesma opi-nião. Além de considerar “expansivo e fantasioso” o orçamento para 2012, o autarca recorda que as Gran-des Opções do Plano “não trazem uma única pala-vra sobre o novo centro de saúde de Sines, nem pala-vras para a resolução de problemas na pesca, sobre o ambiente e a poluição”. “A câmara já não conse-gue pagar a fornecedores e empreiteiros a menos de um ano de distância e a seguir vai deixar de cum-prir com a banca e entrará numa espiral de incum-primentos absolutamente incontrolável”, alerta. Já os vereadores do PS, Idalino José e Nuno Mas-carenhas, consideram que o plano de contenção muni-cipal deveria ter ido “mais longe, de forma a libertar mais meios para os investi-mentos previstos”.De entre as medidas de con-tenção previstas no orça-mento para 2012, estão, entre outras, a redução mínima de 20 por cento do trabalho extraordinário em relação a 2011, a redução em 75 mil euros, cerca de 25 por cento, das despesas de iluminação pública e a redução de 35 mil euros da despesa com gás natural.

Redução de receitas e das transferências estatais faz executivo

rever “em baixa” orçamento

em Odemira

O valor do orçamento de Odemira, 39,3 milhões de euros, só não é menor em 2012 devido ao volume de

investimentos previsto para este ano. E a redução das receitas, nomeadamente das transferências estatais e das

receitas próprias a arrecadar, ajuda a justificar a redução do valor do documento em 1,3 por cento face ao ano anterior.A revisão em “baixa” do documento, não deverá, contudo, beliscar os com-promissos que a autarquia odemirense já tem para este ano de 2012, especialmente os que contam com o apoio dos fundos comunitários.

Neste âmbito, José Guerreiro, líder da câmara de Odemira, recordou ao Jornal Litoral Alentejano que a requalifi-cação urbana de Odemira “já decorre e tem prazo de um ano e um valor global de 3 milhões de euros”. A esta, juntar-se-á em 2012 a construção do centro escolar de Boavista dos Pinheiros, no valor de 800 mil euros, e o lançamento de concur-sos para intervenções em S. Luís e S. Teotónio. “Em desenvolvimento estão também alguns projectos ao abrigo do Polis e, no âmbito social, já decorrem as obras de construção dos cinco lares, apoiados pelo município em 1,5 milhões de euros, e que no seu con-junto somam um investi-mento total superior a 6,5 milhões de euros, criando mais de 150 postos de tra-balho directo e indirecto e

144 novos lugares em lar”, refere o autarca. Apesar das dificuldades, os apoios sociais aos mais

carenciados não vão dimi-nuir, mantendo-se assim “os concedidos pelo cartão social municipal, mas também pela atribuição de bolsas de estudo aos jovens universitários, no apoio ao arrendamento e no âmbito da rede social em outras vertentes, como peque-nas obras e melhorias de acessibilidades”. Apoios às instituições como a APCO, Cercisiago, Cercicoa e bom-beiros também não foram esquecidos. O vereador comunista na autarquia, Cláudio Per-cheiro, olha para o orça-mento de maneira bem dife-rente, recordando que este “não é mais que um con-junto de promessas feitas já em anos anteriores e que se resumem, mais uma vez, a uma mão cheia de nada”. “As mesmas propostas que transitam de ano para ano retratam a falta de uma estratégia clara e inequí-voca de uma dinâmica prometida, mas que não se vê e representam um con-junto de projectos que não resolvem as necessidades, o bem-estar e a qualidade de vida da população do concelho” reforça.O autarca lamenta ainda algumas opções do execu-tivo socialista encabeçado por José Guerreiro, a quem acusa de ter deixado para segundo plano obras nas estações de tratamento resi-duais municipais, no abas-tecimento de água em Amo-reiras-Gare, a construção dos polidesportivos prome-tidos às freguesias, a cons-trução do jardim público de S. Teotónio e a ampliação do cemitério de Relíquias.

Autarquia diz que orçamento em Grândola está “ajustado” à

conjuntura actual

O orçamento em Grândola, 25,7 milhões de euros em 2012, também vai reflectir

a crise económica do país, prevendo-se, ainda assim, que a autarquia contenha despesas correntes, apesar de as despesas de capital aumentarem 11,7 por cento face ao ano de 2011. O avo-lumado volume de inves-timentos previsto para este ano justifica este valor. Além das obras de requalificação da entrada noroeste da vila, que já prosseguem a bom ritmo, está prevista este ano uma empreitada de requalifi-cação do espaço envolvente da Igreja Matriz e do mer-cado municipal, a regene-ração urbana de Carvalhal/Lagoas, a segunda fase de construção da variante José Amaro, o abastecimento de água a Brejinho de Água e a remodelação do edifício da antiga Associação Mineiros do Lousal.Em declarações ao Jornal Litoral Alentejano, Aníbal Cordeiro, vice-presidente

da câmara de Grândola, diz que este orçamento “é ajus-tado à conjuntura econó-mica actual”, embora seja de enaltecer o volume do investimento, “tendo em conta o máximo aproveita-mento possível dos fundos comunitários para obras estruturantes que aumen-tem a qualidade de vida dos munícipes”. “É mais uma vez um orçamento de verdade e de muito rigor, reconhecendo que será necessário um grande esforço de todos para uma boa execução”, frisa.

Page 9: Jornal Litoral Alentejano

Ano II • n.º 50•

DirectoraAliette Martins

Director-adjuntoMarcos Leonardo

EditorJoaquim Bernardo

15 de Janeiro/12

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Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para as nossas delegações

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Atletas da Academia com uma participação muito positiva

Ginástica - Torneio de Abertura de Trampolim e Tumbling

Santiago do Cacém debateu o futuro da arbitragem nacional

No 33º aniversário do Núcleo de Árbitros

A Academia de Ginástica de Sines esteve a participar nos dias 7 e 8 de Janeiro, no Torneio de Abertura de Trampolim e Tumbling, organizada pela Federação de Ginástica de Portugal, que marcou o inicio da época competitiva. Esta competição encontrou-se ainda enquadrada no processo de apuramento para o Campeonato da Europa 2012 tendo a atleta Beatriz Martins conseguido pontuar, estando apurada para o mesmo. O balanço desta participação foi segundo os responsáveis da Academia, “bastante positivo, com destaque para os cinco lugares no pódio alcançados”.Os resultados dos atletas da Academia de Ginástica de Sines foram os seguintes: Trampolim Individual – Infantis Femininos: 2º Lugar - Nicoleta Lascu; 5º Lugar - Daniela Leu; 12º Lugar - Rita Azevedo; 16º Lugar - Solange Paulino e 19º Lugar - Filipa Valente. Iniciados Femininos: 6º Lugar - Érica Carril; 17º Lugar - Miriam Borges e 20º Lugar - Beatriz Malafaia. Iniciados

Masculinos: 8º Lugar - Rodrigo Luz e 12º Lugar - Ruben Tavares. Juvenis Femininos: 5º Lugar - Cláudia Bilau e 18º Lugar - Márcia Tavares. Juvenis Masculinos: 9º Lugar - Tiago Azevedo. Juniores

Masculinos: 1º Lugar - Simão Gonçalves. Seniores Femininos: 1º Lugar - Jessica Plácido e 3º Lugar - Inês Branco. Open Seniores Femininos: 1º Lugar - Beatriz Martins e 4º Lugar - Sara

Sousa. Open Seniores Masculinos: 5º Lugar - Marco Conceição.Trampolim Sincronizado: Iniciados Masculinos: 1º Lugar - Gonçalo Martins (APAGL)/Ruben Tavares.

Realizou-se no dia 6 de Janeiro, em Santiago do Cacém o Colóquio “Que Futuro para a Arbitragem”. Este colóquio teve como objectivo debater o futuro da arbitragem, a sua possível profissionalização e os problemas que actualmente afectam a classe dos árbitros de futebol.Tratou-se das comemorações do 33º Aniversário do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol de Santiago do Cacém, nas quais quiseram marcar presença várias individualidades do quotidiano desportivo. Entre as quais o moderador: Paulo Sérgio (Sub-Director de Informação Desportiva da RTP), os oradores: Bruno Paixão (Árbitro Internacional); Sousa Marques (Presidente da Associação de Futebol de Setúbal); Daúto Faquirá (Treinador de Futebol) e Nelson Pereira (Ex-Guarda

Redes do Sporting). Na plateia assistiram alguns representantes dos Núcleos de Árbitros, Clubes locais, Comunicação Social, Conselho de Arbitragem da

Associação de Futebol de Setúbal, Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, através do ex-árbitro Lucílio Batista, Vereadora do Desporto na

Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Margarida Santos, bem como sócios e amigos do Núcleo.

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Vasco da Gama de Sines venceu no Rosário e apanhou o Barreirense no primeiro lugar

Futebol - Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão

Ralis - Campeonato Regional Sul de Ralis

Pedro Lança e Ricardo Batista sagraram-se Campeões Regionais do Sul de Ralis

Na 11ª jornada, do Campeonato distrital de Setubal da 1ª divisão, o Vasco da Gama de Sines ao vencer no Rosário por 5-0, e beneficiando da derrota do líder Barreirense por 3-2, apanhou o Barreirense no 1º lugar, ambos tem 25 pontos.Resultados da 11ª jornada: Zambujalense,1 – Cova da Piedade,6; Barreirense,2 – Amora,3; Palmelense,2 – Alcacerense,1 BM Almada,4 – Luso do Barreiro,1; Paio Pires,2 – Alfarim,3; C. Industria,2 – Sarilhense,0; M. Rosarense,0 – Vasco da Gama,5 e Grandolense,3 – Desp. Portugal,1.O primeiro lugar é agora repartido entre o Vasco da Gama e o Barreirense, ambos tem 25 pontos. 3º Palmelense,24; 4º

Paio Pires,23; 5º Cova da Piedade e Amora,22; 7º Desp. Portugal,16; 8º Alcacerense,15; 9º Grandolense e Alfarim,14;

11º Sarilhense,13; 12º C. Industria,10; 13º M. Rosarense,9; 14º BM Almada,8; 15º Luso do Barreiro,5 e 16º

Zambujalense,3 pontos.Na 12ª jornada, dia 15 de Janeiro, vão jogar: C. Piedade – Barreirense; Amora – Palmelense; Alcacerense

– M. Rosarense; Vasco da Gama – C. Industria; Sarilhense – Grandolense; Desp. Portugal – Paio Pires; Alfarim – BM Almada e Luso do Barreiro – Zambujalense.O Vasco da Gama de Sines deslocou-se ao Campo do Maritimo Rosarense e venceu por um expressivo 5-0. Um resultado que demonstra a diferença entre as duas equipas que lutam por objectivos diferentes, os da casa apenas querem garantir a manutenção enquanto o Vasco da Gama luta pela subida aos campeonatos nacionais.A equipa sineense entrou determinada em chegar rapidamente ao golo, conseguiu criar várias situações de perigo junto da baliza do Maritimo, mas

o golo só aconteceu nos momentos finais da primeira parte, através de um livre directo apontado por Maicon Assis. Na segunda parte o Maritimo Rosarense não teve tempo para reagir já que aos três minutos, Alan Júnior coloca a equipa sineense a vencer por 2-0. O Maritimo tentou reagir, adiantou-se no terreno o que o Vasco da Gama aproveitou para aumentar o marcador, aos 58 minutos, Idy fez o 3-0. Aos 64 minutos, Maicon Assis com um remate de fora da área fez o 4-0 e já nos momentos finais da partida, aos 84 minutos, Alan Júnior colocou o marcador em 5-0. Uma grande partida da equipa sineense que venceu com toda a justiça. Boa arbitragem.

A dupla sineense Pedro Lança e Ricardo Batista foram Campeões Regionais Sul de Ralis 2011 na Classe dos Duas Rodas Motrizes e terminaram no terceiro posto Absoluto, com os mesmos pontos dos vice-campeões regionais. Em entrevista ao Litoral Alentejano, Pedro Lança faz o balanço da época e perspectiva a nova temporada.LA- Com que expectativas partiram para esta época? PL -Obviamente que as expectativas eram elevadas, assumi na pré-época que queria muito vencer na categoria de duas rodas motrizes e ficar no melhor lugar possível no absoluto, neste primeiro ano de Regional Sul. Sabia que tinha que lutar com pilotos muito fortes, bem preparados e que na primeira prova do ano já tinham provas disputadas noutros campeonatos regionais e nacionais. Era uma tarefa difícil, mas estava lá para dar o meu melhor.LA - Qual avaliação faz da mesma tendo em conta os objectivos iniciais?PL -Quando se consegue atingir plenamente os objectivos só tenho que ficar muito satisfeito com todo o trabalho que eu e toda a equipa desenvolvemos ao longo da época. Fiquei algo surpreendido por ter acabado o ano com os mesmos pontos

do vice-campeão absoluto que correu com um carro muito mais competitivo e que não desistiu em nenhuma prova. Não comecei bem, desisti logo no primeiro rali, depois de muitos problemas com o carro que foi feito de novo para esta época. Sabia que não podia desistir mais ao longo das cinco provas seguintes e tinha que recuperar o atraso para os outros pilotos sem excessos que podiam por em risco o resultado no campeonato. Consegui andar bem e diverti-me imenso, especialmente nas últimas três provas do campeonato e os resultados também foram os melhores que podia aspirar com um carro de duas rodas motrizes face á concorrência.LA - Qual o momento(s) mais alto da temporada?PL - Houve alguns momentos altos onde destaco o rali de Beja que apesar de não ter ganho foi um rali que lutei até ao fim e que me diverti imenso. No rali Casinos do Algarve onde consegui fazer a diferença apesar de o carro não estar perfeito e de ser difícil mantê-lo na estrada e o rali de Silves onde no primeiro troço do dia fiz o terceiro tempo á geral num rali desconhecido para todos. Quando se ganha quatro ralis em seis possíveis face a uma concorrência muito forte e competitiva pode-se

dizer que foi um ano muito bom.LA - Qual o momento(s) menos bom que destacas?PL - Apesar de ter sido um ano bom tive momentos muito negativos, de onde destaco a desistência no primeiro rali, onde tudo correu mal e o rali de Loulé que com muito sacrifício conseguimos levar o carro até ao final, uma vez que a dureza dos pisos sacrificava muito a mecânica e desistir era colocar um ponto final nas aspirações a nível do

campeonato. LA - Alem destes algum evento ou momento que gostasse de destacar?PL - Gostava de destacar todo o trabalho que foi desenvolvido ao longo do ano para que os resultados fossem os melhores. Dei sempre o meu melhor, contei sempre com a ajuda do meu navegador Ricardo Batista que mais uma vez esteve ao melhor nível, dos meus patrocinadores que sempre me apoiaram ao longo do ano, da minha equipa de

assistência que tudo fez para que conseguisse ser campeão e da minha família e amigos que estiveram presentes nos bons e maus momentos. Por isso tudo somos todos Campeões Regionais! LA - Apesar da crise que assola o país e em particular os ralis, quais as perspectivas para 2012?PL - Conto participar novamente no Regional Sul e já estou a trabalhar nisso. É um campeonato muito interessante e consegue-se com um baixo investimento

fazer ralis do melhor que se faz actualmente em Portugal e dar o melhor retorno aos nossos patrocinadores. Conto viabilizar o meu projecto para 2012 e para isso conto com os parceiros e patrocinadores que me acompanharam em 2011 e que ficaram muito satisfeitos com os resultados alcançados. Consegui com um orçamento limitado fazer bons resultados, pelo que a aposta é para continuar.

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Hóquei C.P. Grândola venceu em Santiago

do Cacém

Hóquei - Nacional da 3ª divisão

Nuno Martins é de novo treinador do HC

Vasco da Gama

Hóquei - Nacional da 2ª divisão

Curvas recebeu e empatou com a Aldeia dos Chãos a três golos

Futebol - Taça do Inatel de Setúbal

Futebol - Taça do Inatel de Beja

Bemposta venceu na Longueira e continua no primeiro lugar

O Bairro do Olival de Alcácer do Sal continua a liderar a Série A da Taça do Inatel de Setúbal. Resultados da 9ª jornada: Grupo-A: Curvas- 3 Aldeia Chãos- 3 e Forninho- 4 Cadoços- 0. Lidera o Bairro Olival com 16 pontos, seguido do Forninho com 13 e da Aldeia Chãos com 11 pontos. Em 4º lugar segue a Juventude do Carvalhal com 5; em 5º o Curvas com 4 e o 6º é o Cadoços com 1 ponto. Neste grupo, parecem bem definidos os clubes que irão ocupar os três lugares do topo, pelo que os jogos que restam apenas servirão para os ordenar na tabela. A próxima ronda começa no Sábado dia 14, com o jogo Cadoços – Juventude do Carvalhal e no domingo realiza-se o jogo grande entre o Bairro do Olival e o Forninho. Grupo-B: Casa do Povo de Corroios- 3 Areias- 1 e Passil- 1 Azul Ouro- 2. Comanda agora a Casa Povo de Corroios com 15 pontos, seguido do Azul Ouro com 13 e do Terras da Costa com 12 pontos. Em 4º lugar segue o Passil com 10, em 5º o Vale Milhaços

Na 9ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª divisão, o Hóquei Clube de Santiago do Cacém recebeu o HCP de Grândola e perdeu por 5-4. Uma partida muito bem disputada, onde o actual líder do campeonato sentiu muitas dificuldades em vencer a bem organizada equipa de Santiago do Cacém. Nas restantes partidas, Lisbonenses,4 – Estremoz,8; Seixal,4 – Salesiana,4; Azeitonense,2 – Lobinhos,1 e Aljustrelense,8 – Castrense,4. O HCP de Grândola continua destacado na frente, agora com 27 pontos. 2º Salesiana,19; 3º Lisbonenses,16; 4º Boliqueime,15; 5º Lobinhos,12; 6º Estremoz e Azeitonense,11; 8º HC Santiago,7; 9º Aljustrelense,6; 10º Seixal,5 e 11º Castrense,1.Na 10ª jornada, dia 14 de Janeiro, vão jogar: Estremoz – HC Santiago; Salesiana – Lisbonenses, Lobinhos – Seixal; Castrense – Azeitonense e Boliqueime – Aljustrelense. Folga o HCP Grândola. Na 11ª jornada, dia 28 de Janeiro, vão jogar: HCP Grândola – Estremoz; HC Santiago – Salesiana; Lisbonenses – Lobinhos; Seixal – Castrense e Azeitonense – Boliqueime.

Após a realização da 8ª jornada da Taça do Inatel de Beja, o Bemposta é líder na série A e o Santaclarense na série B.Na Série A, a jornada ficou marcada pela realização do jogo entre o Cercal do Alentejo e a Sonega, uma partida bem disputada, onde a equipa visitante foi mais eficaz e acabou por vencer por 1-0. Depois de uma primeira parte ser golos, no segundo tempos, aos 22 minutos, aproveitando uma falha defensiva do Cercal do Alentejo, a Sonega aproveitou para fazer o único golo do encontro.Resultados: Cercal do Alentejo,0 – Sonega,1; Longueira,0 – Bemposta,3 e Cavaleiro,0 – Malavado,0.Classificação Geral: 1º Bemposta,14; 2º Sonega,12; 3º Cavaleiro,11; 4º Malavado,9; 5º Campo Redondo e Cercal do Alentejo,7 e 7º Longueira,5 pontos. Na 9ª jornada, dia 15 de Janeiro, vão jogar: Bemposta – Campo Redondo;

Sonega – Cavaleiro e Malavado – Longueira. Dia 22 de Janeiro, vão jogar: Cavaleiro – Cercal do Alentejo; Campo Redondo – Malavado e Longueira – Sonega. Na Série B, o líder Bemposta jogou em Colos onde venceu por um expressivo 4-1. Restantes resultados: Naverrondense,0

– Reliquias,2; Pereirense,1 – Luzianes,1 e Garvão,1 – Amoreiras Gare,4. Classificação Geral: 1º Santaclarense,24; 2º Reliquias,19; 3º Luzianes,16; 4º Amoreiras Gare,13; 5º Naverredondense,10; 6º Pereirense,5; 7º Garvão,3 e 8º Colense,2 pontos. Na 9ª jornada, dia 15 de Janeiro,

vão jogar: Naveredondense – Reliquias; Pereirense – Luzianes; Colense – Santaclarense e Garvão – Amoreiras-Gare. Dia 22 de Janeiro, vão jogar: Pereirense – Naveredondense; Santaclarense – Reliquias; Luzianes – Garvão e Amoreiras-Colense.

com 6 e o 6º é o Areias com 0 pontos. Na próxima jornada, dia 15 e Janeiro, jogam Areias-Terras Costa e Azul Ouro - Vale Milhaços. Grupo-C: Sport Clube Sado- 0 Valdera- 2 e Lagoa Palha- 1 Rio Frio- 0; Africanos - Águias Negras; não se disputou por decisão da Inatel, visto estar a correr um processo sobre o Africanos. O líder é o Águias Negras

com 14 pontos, seguido da Valdera com 13 e da Lagoa Palha com 12 pontos. Em 4º e 5º lugar estão o Jardiense e o Sport Clube do Sado com 10 pontos. O 6º lugar pertence ao Rio Frio com 5 pontos e o 7º ao Africanos com 4. No próximo domingo, na 10ª ronda jogarão Águias Negras – Sport Clube do Sado, sendo o jogo de cartaz o Valdera-Jardiense.

Após a realização da 9ª Jornada, os dois melhores terceiros classificados, são a Aldeia Chãos e o Terras da Costa. A Tabela de Marcadores, continua a ser liderada por André Rodrigues(CP.Corroios) agora com 10 golos; seguido de Álvaro Martins (Bairro do Olival) com 6 e de outros cinco jogadores com 5 golos cada.

Na 10ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª divisão, o Hóquei Clube Vasco da Gama deslocou-se ao Pavilhão do Oeiras e perdeu por 8-3. Nos restantes jogos: Alenquer e Benfica,8 – Académica de Coimbra,3; Santa Cita,3 – Sporting,6; Turquel,8 – HC Sintra,1; Parede,2 – Sp. Tomar,3; Campo de Ourique,6 – Nafarros,1 e Sesimbra,6 – Liga do Algés,4. O Sporting e Turquel ocupam o primeiro lugar com 24 pontos. 3º Sporting de Tomar e Campo de Ourique,19; 5º Biblioteca e Oeiras,18; 7º Alenquer e Benfica,17; 8º Sesimbra,16; 9º HC Sintra,15; 10º Parede,10; 11º Liga de Algés e HC Vasco da Gama,6; 13º Académica de Coimbra,5 e 14º Santa Cita e Nafarros,4 pontos.Na 11ª jornada, dia 14 de Janeiro, vão jogar: Alenquer e Benfica – Biblioteca; Sporting – Turquel; HC Sintra – Parede; Sporting de Tomar – Campo de Ourique; Nafarros – Oeiras; HC Vasco da Gama – Sesimbra e Académica de Coimbra – Liga de Algés. Na 12ª jornada, dia 21 de Janeiro, vão jogar: Biblioteca – Academica de Coimbra; Santa Cita – Alenquer e Benfica; Parede – Sporting; Campo de Ourique – HC Sintra; Oeiras – Sporting de Tomar; Sesimbra – Nafarros e Liga de Algés – HC Vasco da Gama.

Vasco da Gama muito perto da segunda-fase

Futebol - Distrital de Benjamins

A equipa de Benjamins do Vasco da Gama de Sines está muito perto de conseguir o apuramento para a fase final do Campeonato Distrital de Setúbal da categoria. Faltam três jogos e a equipa sineense ainda recebe em casa o Vitória de Setúbal, actual segundo classificado. Uma época brilhante da equipa sineense que nos 11 jogos realizados, soma 9 vitórias, um empate e uma derrota. Marcou 75 golos e sofreu apenas 20. Resultados da 12ª jornada: Pinhalnovense,11 – Afonsoeirense,0; Vasco da Gama,7 – Brejos de Azeitão,3; 1º Maio,4 – Sonho XXI,0; Luvas Pretas,7 – Montijo B,2; Playhouse,2 – Vitoria de Setubal,0; Estrela de Santo André,3 – Alvaladense,0 e Comércio e Industria,6 – Palmelense,0. Na frente está a Playhouse com 36 pontos. 2º V. Setubal,30; 3º Vasco da Gama,28; 4º Pinhalnovense,24; 5º Alvaladense,20; 6º Palmelense e Comercio e Industria,17; 8º Est. Santo André,16; 9º 1º Maio,14; 10º Brejos de Azeitão,13; 11º Luvas Pretas,12; 12º Areias,9; 13º Sonho XXI,7; 14º Montijo B,3 e 15º Afonsoeirense,0 pontos. Na 13ª jornada, vão jogar: Sonho XXI – Comércio e Industria; Palmelense – Luvas Pretas; Montijo B – Estrela de Santo André; Brejos de Azeitão – 1º Maio; Vitória de Setúbal – Pinhalnovense; Afonsoeirense – Vasco da Gama e Areias – Playhouse.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com12Natação - 2º Torneio de Masters do Litoral Alentejano

Sport Algés e Dafundo venceu CNLA terminou em terceiro

O Ginásio Clube de Sines vai realizar no próximo dia 5 de Fevereiro, durante a tarde, no relvado sintético do Estádio Municipal de Sines, um torneio de Rugby de Sete. Torneio a contar para o Circuito Nacional de Equipas Emergentes, prova destinada às equipas que estão a iniciar a prática desta modalidade desportiva.Neste momento ainda de desconhecem as equipas que vão participar, mas segundo apurámos junto da organização, está garantida a participação de equipas do Algarve, Lisboa e região Centro. Actualmente a equipa sénior do Ginásio Clube de Sines está a disputar o Circuito Nacional de Equipas Emergentes,

os resultados não tem sido muito positivos, mas para os responsáveis da equipa o mais importante é participar e ganhar experiência já que a maior parte dos atletas do Ginásio estão agora a ter o

primeiro contacto com a modalidade. Para garantir o futuro da modalidade, o Ginásio Clube de Sines abriu uma escola de Rugby destinada a crianças com idade entre os 10 e os 12

anos. Os treinos decorrem no campo da Baixa de São Pedro, às terças-feiras às 19 horas e aos sábados a partir das 11 horas. As inscrições estão abertas na sede do clube.

A contar para o Circuito Nacional de Equipas Emergentes

Sines recebe Torneio de Rugby de Sete dia 5 de Fevereiro

Realizou-se no dia 7 de Janeiro, na Piscina Municipal em Sines, o 2º Torneio de Masters do Litoral Alentejano (competição também aberta a nadadores Seniores), organizado em parceria entre o Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), Associação de Natação do Distrito de Santarém e Associação de Natação do Alentejo, com o apoio da Câmara Municipal de Sines. Estiveram presentes 57 atletas, em representação de nove clubes. Uma representação mais baixa do que na primeira edição, em virtude dos condicionalismo económico-financeiros que os clubes atravessam, mas que ainda assim proporcionou um dia de provas animado e uma excelente promoção à natação e à prática desportiva. O CNLA marcou presença na competição com 14 atletas: Ana Catarina Mateus, Andreia Lopes, Inês Margarido, Maria Marques, Sara Rodrigues (femininos),

Alexandre Souza, David Gorgulho, Germano da Velha, Ivo Margarido, José Rosa, Ricardo Silvestre, Rodrigo Costa, Rogério Tavares e Rudi Sacramento (masculinos). O grande destaque da competição vai para os nove Recordes Nacionais obtidos pelos atletas ao longo do dia e para

a vitória colectiva do Sport Algés e Dafundo. O CNLA foi terceiro classificado por equipas e teve em Germano da Velha o seu elemento em maior evidência, pois na sua estreia pelo clube estabeleceu dois Recordes Nacionais do escalão F (50-54 anos), nos 50 e 100 metros Bruços. Realce ainda para as estreias

pelo clube de José Rosa e Alexandre Sousa, com este último a destacar-se também ao ser o nadador que obteve a melhor performance no escalão A (25-29 anos). David Gorgulho e Rodrigo Costa foram igualmente os nadadores mais pontuados nos seus escalões (30-34 e 35-39 anos, respectivamente).

Vasco da Gama joga na Quinta do Conde

Futebol - Taça do Distrito de Setúbal

A Associação de Futebol de Setúbal já realizou o sorteio relativo à 1ª eliminatória da 2ª fase da Taça do Distrito de Setúbal. O sorteio ditou que no dia 12 de Fevereiro, o Vasco da Gama jogue no campo da Quinta do Conde, equipa da 2ª divisão distrital. O Barreirense actual líder o campeonato distrital vai jogar no campo da Medideira frente ao Amora. Quadro de jogos das meias-finais: Quinta do Conde – Vasco da Gama e Amora – Barreirense. Jogos dia 12 de Fevereiro às 14 horas. Os vencedores destas partidas vão disputar a final da competição no dia 25 de Abril, em campo a definir.

Após a realização da 14ª jornada do Campeonato Distrital de Beja da 1ª divisão, o Milfontes continua na segunda posição, agora a cinco pontos do líder Castrense.Resultados da 14ª jornada: Panoias,0 – Castrense,0; Guadiana,1 – Rosairense,3; Milfontes,3 – Ferreirense,1; Almodovar, 2 – Desp. Beja,0; Serpa,2 – Aldenovense,1; São Marcos,3 – Cuba,2 e Vidigueira,6 – Odemirense,1.O Castrense continua no primeiro lugar, agora 36 pontos. 2º Milfontes,31; 3º Serpa,25; 4º Ferreirense e Rosairense,24; 6º Panóias,21; 7º Vidigueira e Odemirense,19; 9º Aldenovense e Almodovar,18; 11º Desp. Beja,15; 12º São Marcos,12; 13º Guadina,10 e 14º Sporting de Cuba,7 pontos. Na 15ª jornada, dia 22 de Janeiro, vão jogar: Cuba – Panoias; Castrense – Guadiana; Rosairense – Vidigueira; Odemirense – Milfontes; Ferreirense – Almodovar; Desp. Beja – Serpa e Aldenovense – São Marcos.A Associação de Futebol de Beja marcou para o dia 15 de Janeiro, os jogos da 1ª eliminatória da Taça do Distrito de Beja. Vão jogar: Castrense – Vale de Vargo; Amarelejense – Negrilhos; Rosairense – São Marcos; Bairro da Conceição – Guadiana; Ferreirense – Alvorada; Milfontes – Ourique; Aldenovense – Piense; Panóias – São Teotónio e Desportivo de Beja – Vidigueira.

Praia de Milfontes a cinco pontos do líder Castrense

Futebol - 1ª Divisão de Beja

Na 10ª jornada do Campeonato Distrital de Setubal da 2ª divisão, o líder Melides jogou na Charneca da Caparica e não conseguiu melhor do que um empate a um golo. O União de Santiago do Cacém jogou no difícil campo do Arrentela onde empatou a dois golos. O Estrela de Santo André recebeu o Quinta do Conde e perdeu por 2-0. Nas restantes partidas, o Monte da Caparica recebeu o Estrelas do Faralhão e venceu por um expressivo 9-0. No campo do Pragal, o Almada recebeu o Lagameças e venceu por 2-1.Na 11ª jornada, dia 15 de Janeiro, vão jogar: Quinta do Conde – Almada; União de Santiago – Monte da Caparica; Estrelas do Faralhão – Estrela de Santo André; Melidense – Arrentela e Lagameças – Charneca da Caparica.Na frente continua o Melidense com 21 pontos. 2º Quinta do Conde,19; 3º Arrentela,17; 4º União de Santiago,16: 5º Almada, Estrela de Santo André e Monte da Caparica,13; 8º Lagameças,10; 9º Estrelas do Faralhão,7 e 10º Charneca da Caparica,6

Melidense continua no primeiro lugar

Futebol - 2ª Distrital de Setubal

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 13

Por sua vez, o vereador da CDU na autarquia, Rafael Rodrigues, diz que este documento “é irrealista”, sobretudo tendo em conta o volume de receitas que a câmara diz esperar arreca-dar em 2011. “Há valores muito absurdos, como os 2,5 milhões de euros que a câmara quer atingir com venda de bens”, enfatiza. O autarca comunista cri-tica, uma vez mais, algumas opções tomadas pelo exe-cutivo liderado por Carlos Beato, referindo que é de “lamentar” que este tenha cabimentado uma verba de 1,5 milhões de euros para o evento “As 7 melhores praias do país”, enquanto “a habitação social no Carvalhal e no Lousal se arrasta desde 2004”. “São este tipo de opções que levaram a CDU, uma vez mais, a votar contra o orçamento”, resume.

Regeneração urbana pode ter impedido

repetição de chumbo de orçamento

em Alcácer

O programa de regeneração urbana da cidade de Alcá-cer do Sal (Ruas) poderá ter tido grande peso para impedir que o orçamento

naquele município fosse, pelo segundo ano consecu-tivo, chumbado. Pedro Paredes, presidente da autarquia alcacerense, diz que “já era previsível

que o documento passasse, porque no ano passado o

executivo e oposição fica-ram mal na fotografia”. “Desta vez, evitaram-se alguns erros tendo havido mais consultas e discus-sões com as juntas de fre-guesias e com os membros da assembleia municipal”, sublinha.O documento atinge em 2012 os 23,8 milhões de euros e só não é mais baixo tendo em conta os 9 milhões que serão investidos em pro-jectos locais e que ajudarão a dinamizar a economia nesta conjuntura. O Ruas, com 3,1 milhões de investimento previstos, tem a maior fatia do bolo do investimento, a que se segue a escola do Morgadinho, com 700 mil euros. “O município conti-nua a apresentar uma boa gestão financeira e optou por não se deixar ludibriar pelos fundos comunitá-rios, tendo só candidatado projectos para os quais teria dinheiro, pelo que é nesse sentido que muitos dos apoios sociais dos anos anteriores vão continuar, bem como os valores que a câmara municipal transfe-ria para as suas seis juntas de freguesia”, acrescenta.Apesar de alguma unanimi-dade em torno do programa de regeneração urbana, António Balona, vereador da CDU na Câmara Muni-

cipal de Alcácer do Sal, diz que este poderia “ir mais longe, para chegar à rua do comércio e à zona nas-cente da avenida dos Avia-dores”. “Não se votou favo-ravelmente o orçamento, porque o documento não tem propostas que a CDU gostaria de ver contempla-das, como o alargamento do cemitério e o projecto da casa mortuária e a esta-ção de tratamento de esgo-tos”, enfatiza.

Em Santiago do Cacém, não foi possível obter declarações do presidente da câmara municipal, Vítor Proença, nem de Arnaldo Frade, vereador do PS na autarquia.

População de Melides recebe TDT com dúvidasA 1ª fase do desligamento do sinal analógico em todo o litoral teve início, no passado dia 12 de Janeiro, no emissor de Palmela e nos retransmissores de Alcácer do Sal, Melides e Sesimbra

Apesar do adiamento das datas, devido à lenta adesão

da população à Televisão Digital Terrestre, a maioria dos habitantes ainda desco-nhece quais os procedimen-tos a adoptar para evitar o apagão do sinal analógico. “Até aqui as pessoas anda-vam serenas, mas agora começam a surgir as duvi-

das e assim que perderem o sinal é que vai ser a ava-

lanche”, disse o presidente da Junta de Freguesia de Melides, uma das primeiras localidades afectadas.Poucas horas antes do des-ligamento, Manuel Araújo, lamentava a falta de infor-mação por parte das entida-des responsáveis, uma vez

que é à Junta de Freguesia que os habitantes, a maioria idosos, recorre em caso de dúvida. “Cabe-nos respon-der às dúvidas da popula-ção e tentamos esclarecer com base no que encontra-mos na internet”, adianta o autarca que espera “uma chuva de perguntas” nos próximos dias. “A infor-mação é muito genérica e as pessoas têm duvidas em relação à antena e se devem manter o mesmo televisor”, acrescenta.De acordo com o presi-dente da Junta de Fregue-sia, muitos dos habitantes deslocaram-se a Grândola para adquirir os aparelhos. “Umas montam os apare-lhos sozinhas, outras con-sultam amigos ou vizinhos que dominam melhor as instruções”, adianta.É o caso de António Car-doso, reformado, residente em Caveira, Melides, que instalou dois aparelhos em sua casa que lhe custaram cerca de 40 euros. “Insta-lei sozinho os aparelhos

recorrendo às instruções do fabricante e estou con-tente com a qualidade da imagem e do som”. Apesar de satisfeito, lamenta a falta de informação, que não chega à maioria das pessoas. “Preocupam-me aqueles que, não sabendo ler, vão ter muitas dificuldades, principalmente, naquelas zonas onde o sinal é mais difícil”, adiantou. Já Manuel da Silva, de 86 anos, procurou a ajuda do seu vizinho e ambos conse-guiram instalar os aparelhos para evitar maiores gastos. “É uma despesa muito grande porque tenho uma reforma pequena, mas a nossa safa é a televisão pelo que tenho de fazer o sacrifício”, reconhece.Segue-se a 23 de Janeiro a 2ª subfase e as restantes a 1, 13 e 23 de Fevereiro. Nas ilhas e no interior o desligamento vai acontecer entre 22 de Março e 26 de Abril, data limite para implementar a TDT em Portugal.

Helga [email protected]

Francisco do Ó Pacheco

Secretas bem à vistaEste ano de 2012 começou com as secretas, as policiais e as organizações sociais. Não me recordo de um inicio de ano tão promete-dor. Como vai ser? O agente da secreta policial portu-guesa uma espécie do nosso 007 vai escapar das forças do mal que o perseguem ou vai sucumbir? Para já está sozinho numa teia donde o próprio Tom Cruise o tal da missão impossível seria capaz de escapar. Mas ele o nosso agente certamente que tem algumas reservas na manga e a seu tempo colocará os tiros nos alvos que só ele conhece. Depois temos a secreta associação maçônica ou dos pedreiros livres. É caso para dizer que se tivessem de pegar na pá e na colher novamente não seriam tão secretos assim. Mas tudo bem. São secretos têm os seus rituais e devem ser

respeitados por isso. E nin-guém tem nada a ver com o assunto, a não ser que os rituais passem a ser uma mera desculpa para reuniões e encontros com outros propósitos. Como o do nosso agente secreto que às tantas já se servia da organização para vender informações estratégicas a empresas privadas e a mais quem entendesse. E a isso acho que a lei chama de tráfico de influên-cias e o código penal prevê sanções para tais compor-tamentos. Mas agora estão a discutir não as possíveis ilegalidades cometidas mas se aqueles que pertencem a associações secretas devem ou não dizê-lo publica-mente, isto é, se as socieda-des secretas devem deixar de ser secretas.Então para que raio se ins-creveram na organização secreta se ela vai deixar de

ser secreta? O certo é que o pessoal que pertence a tais organizações de anjinhos têm todos muito pouco. E estão todos altamente colocados nos governos, assembleia da república, magistraturas, polícias, bancos, empresas imperiais e certamente com ligações internacionais ino-centíssimas. Tudo em nome do Grande Arquitecto do Universo.Mas menos secreto é este inicio de ano em relação ao pessoal que pertence às coisas visíveis. A malta da função pública foge à pro-cura das reformas antecipa-das, só o ano passado foram mais 23 mil sem se preocu-parem com as penalizações pela antecipação. O que vier è de ganho nunca se sabe quanto se vai perder no futuro próximo. O Banco de Portugal diz que este ano se vão destruir quase noventa

mil postos de trabalho e mais não sei quantas empre-sas vão fechar as portas. E como dizem os brasileiros

cadê o investimento, a sus-tentabilidade dos actuais postos de trabalho e a criação de emprego? O começo de 2012 está secreto mas o desenrolar está bem à vista.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com14

Amigos de

Quatro Pataspor Patrícia Carloto Matos

E-mail: [email protected]

Telefone: 269 829 414 Tlm: 962 743 204

Site: www.cm-santiagocacem.pt

Colaboradores da Associação unem-se e criam página no FacebookA Associação tem mais um grande motivo de festejo: a criação de uma página no Facebook. Esta iniciativa partiu da ideia de três colaboradores, Nuno Matos, Mónica Duarte e José Manuel, que em con-junto reuniram informação, fotografias e acima de tudo dedicação pela Associação. A página já se encontra activa e para aceder basta ir a http://facebook.com/associacaosaofrancisco-deassis, onde conta recen-temente com mais de 300 amigos.É de notar que no espaço de uma semana, desde a criação e divulgação desta página de Internet, a Associação con-seguiu com sucesso realizar

a adopção do Zuca. Este é mais um animal que mesmo sendo de porte grande, con-seguiu ter um final feliz junto de uma família. Para além desta primeira adopção, a Associação já foi contactada por mais duas futuras famí-lias adoptivas.A página no Facebook apre-senta as fotografias dos 38 animais que esperam ser adoptados. Se gostar de animais e esti-ver interessado em levar um ‘amigo de quatro patas’ para casa, basta aparecer na Asso-ciação no Pinhal do Conce-lho em Santiago do Cacém ou até esclarecer qualquer dúvida através dos contac-tos presentes na página de Facebook. À conversa com a colabora-dora Mónica Duarte relati-vamente a este novo instru-mento de divulgação, referiu que “as expectativas são mais do que muitas” e con-sidera ainda ser um impor-tante meio para dinamizar

a Associação São Francisco de Assis.E porque o mês de Dezem-bro é relembrado por todos pelas celebrações e ambiente de festa, a Associação deci-diu quebrar a rotina. 3 de Dezembro foi a data escolhida para reunir num jantar todos os colaborado-res da Associação São Fran-cisco de Assis. Entre histórias de cães e gatos, a alegria foi uma cons-tante. Esta foi uma ideia que segundo a responsável pela Associação, Ilda Henri-ques considerou ser um dia muito importante e afirma ter-se cumprido um objec-tivo marcante: unir todos os que ajudam de alguma forma a Associação de

modo a criar mais empatia e amizade por todos estes que participam para o mesmo fim. A representante da Associação considera ainda que “este jantar tornou-se também numa razão para motivar todos os partici-pantes a continuarem em força com o trabalho que tem sido feito”.O jantar prosseguiu sempre em festa e bem condimen-tado. Por entre os presentes à que destacar figuras que fizeram da Associação o que ela é hoje. É o caso do Sr. José Raposo de 75 anos, que orgulhoso afirma ter construído pelas próprias mãos todas as paredes desta Associação. É graças ao Sr. José que hoje conseguimos abrigar os nossos animais, mas no entanto alerta para uma maior colaboração por parte dos jovens da cidade nesta actividade.Relativamente aos jovens colaboradores que a Asso-

ciação pode contar, Mariana Vilhena de 21 anos é sem dúvida uma das mais impor-tantes. Visita a Associação há mais de um ano e afirma conscientemente que “toda a ajuda é pouca”. Consi-dera também ser indispen-sável haver uma mensagem de incentivo “a todos os jovens que gostam mesmo de animais para partici-parem, adoptarem cães e ajudarem”. Para além de ser uma colaboradora assí-dua conseguiu também cati-var seus pais a participarem nesta Associação e a adop-tarem uma cadela. “Tenho a Princesa há 2 anos mas ainda queria adoptar mais um cão”, afirma Mariana com entusiasmo.

A ideia geral do jantar foi muito positiva por entre colaboradores, e ficou também uma grande von-tade para se repetir mais iniciativas como esta, e unir todos os que colaboram pela mesma causa.Em plena época natalícia a Associação apela a todos os sócios, colaboradores e amigos um apoio financeiro e tornar este Natal um pouco mais feliz para os nossos animais. Envio o seu donativo atra-vés de transferência ban-cária pelo NIB 0045 6320 4004 54989 2961. Ajude a Associação São Francisco de Assis, toda a ajuda é bem-vinda!!!

Ponte Metálica de Odemira reabriu ao públicoA ponte metálica de Odemira reabriu à utilização pública no passado dia 12 de Dezembro, depois de ter beneficiado de obras de reabilitação.

Há muito reivindicada pelo Município de Odemira, a

ponte metálica de Odemira sobre o Rio Mira, na Estrada Nacional 120, foi reabili-tada e reforçada, através de empreitada de obras públi-cas, no valor de 1 milhão e 200 mil euros. Concluída a obra, a Ponte Metálica rea-briu ao público no passado dia 12 de Dezembro.

Trabalhos efectuados

Os trabalhos de reabilita-ção e reforço estrutural da Ponte Metálica de Odemira, ao quilómetro 103,350 da ENI20, que tiveram a dura-ção de 10 meses, consis-tiram no seguinte: - Subs-tituição da laje de betão existente, por uma laje de

betão leve armado; - Trata-mento/reforço da estrutura

metálica; - Alargamento do passadiço do lado jusante para uma largura útil de 2,5 metros; - Reforço do pilar P3 através da introdução de micro-estacas; - Substitui-ção de aparelhos de apoio; Refechamento de fendas em encontros e pilares em betão e pintura; - Execução de maciços ancorados com

micro-estacas e pregagens nos aramentos dos encon-tros para fixação do passa-diço alargado; - Instalação de juntas de dilatação em neoprene cintado; Instala-ção de novas guardas de segurança; - Novo sistema de drenagem com maior capacidade; - Aplicação de tapete de betão betuminoso no tabuleiro e encontros;

- Implementação da ilumi-nação pública e decorativa; - Implementação de sistema de semaforização e controle de tráfego com o objectivo de controlo de acesso de veí-culos pesados à ponte, uma vez que a reduzida largura da plataforma transversal,

de 5 metros, impossibilita o cruzamento entre veículos pesados.A empreitada foi adjudi-cada pela EP - Estradas de Portugal – à empresa BEL – Engenharia e Reabilita-ção de Estruturas S. A. (do Grupo Teixeira Duarte). Recorde-se que as obras, tiveram assegurada a tra-

vessia provisória do Mira em condições de fluidez de trânsito a veículos prioritá-rios, transportes colectivos e a segurança na travessia de peões, durante o tempo da sua execução.Segundo os responsáveis pela obra, a Ponte sobre o Mira apresenta-se com todas as garantias de durabilidade e segurança.

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Assembleia Municipal de Alcácer unânime com a vontade popularAlcácer, como é do conhecimento público, ficou fora do mapa ferroviário nacional desde o passado dia 11 de Dezembro de 2011, uma medida governamental considerada absurda, que fez desencadear várias reacções de repúdio. Nesse contexto, a Assembleia Municipal de Alcácer, na sua última reunião, manifestou-se também – através da aprovação de duas moções.

“O isolamento da popu-lação – A desertificação e empobrecimento do Con-celho de Alcácer do Sal – Dificultar o acesso por parte das pessoas (sobre-tudo as que menos meios têm), aos serviços públicos existentes na cidade, bem como aos locais de comér-cio”, não só estar a dar que pensar à população alcace-rense, o que fez com que as forças políticas com assento na Assembleia Municipal se juntassem contra a medida da CP em acabar com o transporte ferroviário.

Críticas ao Governoe a reivindicação da reactivaçãodo transporte

ferroviário

Os eleitos na Assembleia Municipal de Alcácer do Sal aprovaram recente-

mente, por unanimidade, duas moções de crítica ao Governo e reivindicam a reactivação do transporte ferroviário naquele Conce-lho. Em paralelo, aquele órgão Autárquico decidiu criar uma comissão para que, em conjunto com a população, “vá junto da administra-ção da CP mostrar o seu descontentamento pela forma como estas decisões foram tomadas, sem aus-cultar as populações”.

Os protestossão dos vários

sectoressociais e políticos

Recorde-se que o Concelho de Alcácer do Sal viu-se totalmente privado de trans-porte ferroviário desde o dia 11 de Dezembro, o que já motivou vários protestos,

nomeadamente, uma mani-festação, pedidos de reunião à CP e à tutela e um abaixo-assinado que ainda decorre. A Assembleia Municipal vem agora juntar a sua voz a este coro de reclamações.

Extinção de serviçosé retrocesso na

mobilidadedas populações

Para os deputados muni-cipais, Alcácer do Sal foi vítima de mais uma das “medidas que o Governo faz no gabinete, sem pri-meiro, se inteirar da rea-lidade das populações do interior e sem concretizar qualquer medida alterna-tiva”, já que “a extinção desses serviços implica um grave retrocesso na mobi-

lidade das populações, uma vez que “(…) vai contri-buir ainda mais para um maior isolamento”, nome-adamente, “levando ao seu empobrecimento e preju-dicando”, quer quem “usa os comboios para se deslo-car para os seus locais de trabalho e para consultas médicas, quer estudantes que utilizam os comboios na sua deslocação para as faculdades, entre outras situações”.Repúdio e incredulidadeNuma segunda moção é manifestado o “repúdio e incredulidade” face à extinção das carreiras ferro-viárias, particularmente gra-vosa “para muitas famí-lias, nomeadamente para as que têm estudantes que se deslocam para fora do concelho, que passam a ter

que se deslocar até Grân-dola para ter acesso a este transporte”. Acrescenta-se ainda que, para além de contribuir para o “isola-mento das populações”, tal medida contribui para “desencorajar o desenvol-vimento turístico do Con-celho”.

AM deliberou dar continuidade

e reforçarformas de luta

Por tudo isto, a Assembleia Municipal deliberou “dar continuidade e reforçar as formas de luta que foram iniciadas com a moção aprovada na reunião de câmara de dia 5 de Dezem-bro e com a concentração no dia 12” de Dezembro,

bem como criar uma comis-são composta pelos partidos representados naquele órgão (PS, CDU, PSD E BE) e pela população, que dê corpo a estes objectivos.

Alcácer e Setúbal juntos na tentativa de sensibilização

do Governo

Entretanto, o abaixo-assi-nado lançado pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal continua a circular e já conta com cerca de 400 assi-naturas. Este município e o de Setúbal, estão também a associar-se no sentido de, em conjunto, sensibilizar o Governo e a CP para a necessidade de repor os ser-viços ferroviários suprimi-dos nestes dois concelhos.

Carnaval em Alcácer já mexe Alcácer já está a preparar o Carnaval 2012. Estão abertas as inscrições para os corsos carnavales-cos deste ano, no Torrão e em Alcácer do Sal, respecti-vamente a 19 e 21 de Feve-reiro. O tema é a “Selva” e todas as suas diferentes interpreta-ções: a selva urbana em que muitos de nós vivem, a selva amazónica, a selva em que se transformou a sociedade de consumo actual, a selva como local de preservação de espécies em risco e refú-gio de tribos esquecidas.O Município volta a apoiar

o movimento associativo e os grupos de cidadãos para fazer brilhar estas comemo-rações que enchem as ruas

de gente e alegria. Embora os corsos sejam abertos a todos os interessa-dos, apenas os participantes

com origem no concelho recebem apoio monetário e de transporte. As Disposições Normati-vas dos Corsos de Carnaval 2012 e a respectiva ficha de inscrição encontram-se dis-poníveis em www.cm-alca-cerdosal.pt. As inscrições devem ser formalizadas até ao dia 3 de Fevereiro. Mais informação pode ser obtida através dos e-mails cu l tura .eventos@m-al -cacerdosal.pt e [email protected] ou através do telefone 265 610 070 e fax. 265 670 058.

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Custódio Rodrigues

Ciência e Religião

CarneiroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: No que se refere ao amor, seja responsável. Não faça alguém sofrer pela sua falta de atenção.

Saúde: Tenha mais cuidados consigo e com a sua saúde.Dinheiro: Apesar de não dar muita importância aos bens materiais, esforce-se por conseguir um aumento de salário. Se mostrar

empenho verá que consegue.Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36

Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança!TouroHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios.Amor: Surpreenda o seu amor com uma viagem que vos permitirá partilhar maior intimidade. Está a fazer falta à vossa relação uma maior convivência a dois, sem interferência de outras pessoas.Saúde: Cuide da sua alimentação.Dinheiro: Reconheça o seu verdadeiro valor. Não permita que o subvalorizem nem que abusem da sua boa vontade.Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47, 48Pensamento positivo: Eu tenho pensamentos positivos e a Luz invade a minha vida!

GémeosHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso. Amor: O seu par poderá exigir-lhe mais atenção. Procure ser um pouco mais carinhoso. Por vezes está tão embrenhado nos

seus próprios projectos que se esquece de quem tanto lhe quer.Saúde: Tendência para as alergias. Previna-se antecipadamente.

Dinheiro: Poderá ter de reajustar a sua forma de trabalhar. Elabore uma estratégia que lhe permita adaptar-se às novas realida-des da sua empresa.

Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33Pensamento positivo: procuro ser compreensivo com todas as pessoas que me rodeiam.

CaranguejoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio. Amor: A sua cara-metade vai dar-lhe provas do amor que tem por si. Vai sentir-se muito feliz, aproveite este período de romance e amor.Saúde: Poderão surgir alguns problemas relacionados com a coluna. Dinheiro: Faça valer os seus pontos de vista de uma forma civilizada. Não exija fazer prevalecer a sua opinião, saiba ouvir.Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47Pensamento positivo: O Amor invade o meu coração.

LeãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Poderá sentir necessidade de fazer um balanço da sua relação amorosa e perceber que afinal não valeu a pena ter lutado

tanto. Procure acima de tudo a sua felicidade, seja com quem for.Saúde: Pense mais em si e cuide da sua saúde.

Dinheiro: Período protegido profissionalmente. Apresente os seus projectos com segurança.Números da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47

Pensamento positivo: Eu sei que posso mudar a minha vida.Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Poderá conhecer alguém que o fará pôr em causa a sua actual relação amorosa. Pense bem nas consequências dos seus actos antes de se lançar de cabeça na paixão.Saúde: Durante este período a tendência é para que tudo corra bem no domínio físico. Dinheiro: Defina os seus projectos e ponha-os em prática. O sucesso financeiro está favorecido, por isso não tenha medo de arriscar.Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44Pensamento positivo: Sou optimista, espero que me aconteça o melhor!

Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério.Amor: Poderá conhecer alguém que o deixará completamente apaixonado. Avance com prudência, procure conhecer melhor a

pessoa antes de se envolver.Saúde: Evite alimentos demasiado salgados.

Dinheiro: Período de estabilidade financeira, contudo guarde algum dinheiro porque pode vir a precisar.Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Pensamento positivo: Eu tenho força mesmo nos momentos mais difíceis!EscorpiãoHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição, Poder. Amor: Esteja atento ao seu coração e siga a sua intuição. Não fuja do amor, ele vai correr atrás de si.Saúde: Durante esta quinzena estará mais susceptível a sofrer pequenos acidentes domésticos. Acautele-se.Dinheiro: Boas oportunidades para iniciar um negócio na área do turismo.Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39Pensamento positivo: Eu acredito que todos os desgostos são passageiros, e todos os problemas têm solução.

SagitárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia.Amor: Poderá sentir-se um pouco melancólico e com saudades de um amor que o marcou muito no passado. Seja mais optimista

e concentre-se no que o presente lhe está a oferecer.Saúde: Período agitado e esgotante.

Dinheiro: Esteja atento à sua conta bancária e faça os possíveis por controlar os gastos. Não estará com uma boa capacidade de gestão, por isso peça ajuda nesse sentido a alguém da sua confiança.

Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39Pensamento positivo: O Amor enche de alegria o meu coração!

CapricórnioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Não se isole nem se feche dentro de si mesmo. Abra as portas do seu coração ao amor. Mostre a pessoa maravilhosa que é, e pode fazer alguém muito feliz.Saúde: Tendência para o desgaste físico. Dinheiro: Estabilidade financeira. Aproveite para fazer algumas compras ou investir em melhoramentos para a sua casa.Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36Pensamento positivo: Vivo de acordo com a minha consciência.

AquárioHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Preocupe-se mais com o bem-estar da sua família. Esteja mais presente.

Saúde: O bom humor e o optimismo pautarão a sua vida.Dinheiro: Viverá um momento de prosperidade, no entanto procure não emprestar dinheiro a alguém em quem não confie

plenamente, oiça a sua intuição.Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33

Pensamento positivo: O meu único Juiz é Deus.PeixesHoróscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.Amor: Uma separação forçada poderá fazer com que sinta falta do carinho e conforto da sua família. Procure ser mais auto-confiante e seguro de si mesmo.Saúde: Não faça esforços desnecessários.Dinheiro: Poderá receber um convite para chefiar um departamento. Pense bem se pretende tamanha responsabilidade.Números da Semana: 5, 25, 33, 49, 51, 64Dia mais favorável: quinta-feiraPensamento positivo: Esforço-me por dar o meu melhor todos os dias.

Dúvidas com resposta

- O que significa a palavra paranormal? Esta palavra não é sinónima de parap-sicológico. Essa expressão designa ou significa unica-mente um tipo de faculdades parapsicológicas (as extra-sensoriais) e não o resto das mesmas, isto é, as extranor-mais (ou sensoriais). - Assistir a um fenómeno de Poltergeist é perigoso? Poltergeist é o que as pessoas designam por casa – assom-brada. Na maior parte das vezes, os fenómenos de poltergeist são produzidos por adolescentes, geralmente do sexo feminino. Não tem perigo nenhum estar pre-sente e assistir a um episódio desses. Os objectos que se deslocam “sozinhos” não podem atingir as pessoas pre-sentes. Só poderia ser even-tualmente perigoso se não fosse um autêntico fenómeno de poltergeist mas sim uma fraude. Neste caso alguém escondido estaria jogando pedras ou outros objectos e estes sim, poderiam atingir alguém. Para compreender melhor fica uma breve explicação pelo Pe. Quevedo: «Os parapsicólogos experimen-tados, quando o povo fala de casas mal – assombradas, costumam perguntar: “As pedras ou objectos que se movimentam batem nas pessoas?” Se esse bater não é por mera inércia ou de ricochete, e portanto meramente excepcional, se esse bater é relativamente frequente e não sobre uma única pessoa (o próprio cau-sador dos fenómenos), então o parapsicólogo sempre responderá: “se as pedras batem nas pessoas, então procurem quem as jogou. É truque”. A telergia joga uma pedra ou outro objecto e o leva em direcção a uma pessoa. Mas telergia humana transportando a pedra, é telergia da pessoa ameaçada (causadora dos fenómenos). Ora forças do mesmo signo se repelem (a telergia de uma pessoa sempre repele a de outra pessoa, há rejeição mútua). Por isso, o mais que pode acontecer é que se sinta um pequeno toque por efeito da inércia, ou um vento do objecto ou telergia que passa».- O mau – olhado existe? O mau – olhado não existe. Argumentam: «mas há pes-soas que com o seu mau – olhado fazem murchar plantas e até matam animais pequenos». Em parte isso é verdade, mas a explicação é bastante simples e não tem nada a ver com maus – olhados. Realmente pode

acontecer que alguma vez uma pessoa faça murchar uma planta ou matar um passarinho numa gaiola que anteriormente observou com inveja dissimulada. Não foi a inveja ou o mau – olhado a causa. Foi a telergia dessa pessoa a responsável. A telergia humana, essa energia corporal transformada e exte-riorizada, pode provocar esse fenómeno. Pode actuar sobre plantas e pequenos animais. Não pode actuar nem tem qualquer efeito em animais grandes e nas pessoas. Por isso não há que ter medo de maus – olhados ou da inveja. São coisas feias mas não podem fazer mal a ninguém.- Existem bruxas de ver-dade? Não existem bruxas de verdade. Há é pessoas desequilibradas, doentes que se consideram a si mesmas como bruxas ou feiticeiras. São pessoas que precisam de tratamento psicológico/psiquiátrico. E há os embus-teiros que não acreditam no que dizem, mas afirmam-se bruxos para, desse modo, fazer exploração económica dos supersticiosos. São casos de polícia. Tribunal com eles.- O curandeirismo é peri-goso porquê? «O curandeiro poderá eliminar os sintomas, o doente pensará que está curado, mas a doença conti-nuará minando o organismo e a vítima morrerá muito agradecida ao curandeiro que a matou». Por isso o curan-deirismo é tremendamente perigoso e pernicioso.- Há revelação de espíritos? É claro que não. Tal coisa é impossível. As mensagens que os espíritas atribuem aos espíritos revelam sempre a mentalidade desse tempo e desse ambiente. Os tais “espíritos” confirmam os erros dessa época. Assim se prova que tais revelações são provenientes do incons-ciente dos vivos e nunca dos mortos.- A oração não é comuni-cação com os mortos? De forma alguma. Há oração a Deus, não aos mortos. Mesmo quando se reza a algum santo, «é através de Deus. Nós, os vivos, pedi-mos a Deus, para que Ele nos atenda pelos méritos e intercessão dos santos ou dos nossos parentes que nos precederam na fé. Quando pedimos um favor a um santo, não é ele que intervém no nosso mundo. Não pode. É Deus por intercessão dos santos. Os milagres ou a providência são exclusivos de Deus» (Oscar Quevedo).- Os astros podem influen-ciar a vida das pessoas? A astrologia engana e é perigosa. Grande número de

pessoas, por causa da sua credulidade na influência dos astros e nos signos, passa por depressões graves. Quem acredita convictamente nos astrólogos (ou espíritas, bruxos, tarólogos…) corre o risco de ser levado, quanto mais não seja a nível incons-ciente, a fazer acontecer as previsões ou orientações. Em vez de se orientar conscien-temente e responsavelmente, guia-se pela charlatanice e absurdos pseudo – cien-tíficos. A composição dos planetas é na base de massas, gases e rochas. E isso não pode influenciar a vida de ninguém, nem bem, nem mal.- Será que existem outros planetas habitados? «É uma necessidade filosófica

que existam até milhares de planetas habitados por seres humanos: “animais racionais”. Neste pingui-nho chamado planeta Terra existem tantos milhares de espécies vegetais, animais, minerais... O infinitamente bom (= Deus) doa intermi-navelmente… É imenso o cosmos... Só está habitado este pinguinho? Só uma espécie humana? Seria muito desperdício. Mas, nunca se comunicarão connosco. Deus não permite que sejamos tentados por cima das nossas forças. E Deus não se repete nunca: nem sequer duas folhas de árvores são iguais. A economia da graça naque-les outros seres extraterres-tres tem que ser diferente da nossa: Talvez lá não tenha havido pecado original, nem redenção... Tudo isso seria incompreensível para nós» (Oscar Quevedo).- Quando será o fim do mundo? Ninguém sabe. Todos aqueles que anunciam o fim do mundo são charla-tães e alucinados. O próprio Cristo os chamou de falsos profetas. E alertou para que não nos deixássemos enga-nar.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 17

Especialista em ambiente na área dos resíduos sólidos, tem um gosto especial por escrever sobre músicas e músicos mas também sobre a par-ticularidade dos usos e costumes dos povos com quem contacta. Utilizando material colhido nas viagens que faz pelos mais remo-tos locais do mundo, colocando-o em prosa escrita, Álvaro Alexandre passa a fazer parte do espaço dos colaboradores do “Litoral Alentejano”, a partir do primeiro aponta-mento abaixo publicado intitulado “ASAE na Indochina? respondendo à rubrica “Monda de Palavras”.

Monda de Palavras

Na magia de Hanói ocor-reu-me uma curiosidade…- Como se comportaria por aqui uma ASAE na área da restauração?É que, a cozinha vietnamita, a par da chinesa, é conside-rada de alta qualidade, para tanto contribui a grande diversidade de pescado, capturado no mar da China, assim como no grande rio Mekong, além de um nunca mais acabar de legumes,

temperos, que arrisco dizer, terem os próprios france-ses – que por ali estiveram, por mais de cem anos – ido beber, ou melhor… comer.A forma de preparação e consumo, em plena rua, transforma-se sempre, num saudável convívio, que cul-mina nas delícias do palato. Como é do nosso conhe-cimento, uma das maiores referências de um povo, é como são confeccionados e se consomem os alimentos, principalmente os tradicio-nais ou os do próprio lugar onde nasceram.Disso são responsáveis os aromas, os enchidos, as carnes - brancas ou verme-lhas -, os peixes, que nosso caso, culminam com o “fiel amigo”, são os queijos das

serras ou das planícies, é o pão cozido no forno a lenha, é um nunca mais acabar de sabores que, na fragrância de vinhos e licores, muitas vezes auto confeccionados, estão para estas lusas iguarias, como o sol está para a eira.Por ali sentado – em Hanói -, participando no aro-mático e gostoso festim, afloraram-me à mente duas perguntas:

- Como é que esta maravi-lhosa gente exorcizou, em menos de três décadas, o terror da impiedosa guerra que lhe foi movida por interesses, como sempre, obscuros? - Qual seria, no cenário desta terra distante, o com-portamento de uma pára-polícia, tipo “ASAE”? É que – não raras vezes –, a ASAE, tem demonstrado para com os usos e cos-tumes de que se destaca a nossa popular gastronomia, uma total falta de sensibili-dade, quando sabemos que um dos mais importantes laços sociais de qualquer povo - tal como na cama - é também a mesa, onde se misturam os sabores e se aquecem os corações.

ASAE na Indochina?

Trabalhadores do Porto de Sines aderiram à greveA greve dos trabalhadores dos portos, que decorreu na última semana, contou com a adesão total dos portos nacionais e afectou a acostagem de uma centena de navios.

A greve convocada pela Confederação dos Trabalha-dores Marítimos e Portuá-

rios (Fesmarpor) registou, nos primeiros dois dias de greve, uma “adesão total” em Viana do Castelo, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa e Setúbal. “Tratam-se de portos onde a confederação

tem filiados e que paralisa-ram por completo” referiu o vice-presidente daquele

sindicato.No Porto de Sines, devido à existência de dois sindica-tos, nos terminais de Con-tentores e de Carvão, apenas o Sindicato XXI aderiu à paralisação por um período

de 24 horas. “O movimento de contentores esteve paralisado”, adiantou Vítor Dias.Representantes do Sindicato XXI adiantaram que a greve atingiu cerca de 90 por cento de adesão e obrigou à redução dos movimentos de contentores no terminal. “A paralisação fez dimi-nuir o número de movi-mentos nos navios, entre as 17h30 de segunda-feira e as 17h30 de terça-feira.

Apenas uma linha regular foi assegurada pelos traba-lhadores que não aderiram à greve”, explicou Joaquim Palheiro.A origem da greve está na insolvência da empresa de

Trabalho Temporário de Aveiro, que põe em risco os postos de trabalho de 62 ope-rários, ou seja 62% do efec-tivo da empresa. Por isso, Vítor Dias, da Fesmarpor sublinha a solidariedade dos restantes portos. “A grande maioria dos trabalhado-res portuários mostrou-se solidária com a luta dos trabalhadores do Porto de Aveiro. Ninguém fica satisfeito em fazer greves mas muito satisfeito com

a solidariedade sectorial”, concluiu Vítor Dias.A Confederação exige a sus-pensão ou retirada do pro-cesso de insolvência da ETP do Porto de Aveiro.

Helga [email protected]

Presépio do Lions Clube de Santiago do Cacém

Durante todo o mês de Dezembro e até aos Reis estará patente um presépio montado pelo Lions Clube de Santiago do Cacém no Largo 25 de Abril, uma das rotundas mais movimenta-das de Santiago do Cacém.Este presépio constitui uma manifestação do espirito Lion lembrando à comuni-dade a importância da famí-

lia como célula principal da sociedade e fonte primeira de entreajuda.

Natal Solidário do Lions Clube de Santiago do Cacém

Com o apoio do Lions Clube da Santiago do Cacém e o

patrocínio da Setrova e da Tubacero, realizou-se, no dia 21 de Dezembro, pelas 14h, a Festa de Natal da Equipa de Intervenção Pre-

coce da Infância de Santiago do Cacém, nas instalações sociais do Clube Galp em Santo André.Crianças de diferentes idades e diferentes problemas, alguns muito graves, tive-

ram oportunidade de parti-cipar e interagir num teatro orientado por um animador social que se desdobrou em várias personagens, desde

gnomo até ao aguardado Pai Natal.Após a distribuição das prendas, que fizeram a delí-cia das crianças houve um lanche muito participado e cheio de mimos.

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012 www.jornallitoralalentejano.com18

Helena Manso SaúdeFatores de Risco VascularRastreios VascularesEco–Doppler Vascular ColoridoEsclerose de Varizes

Medicina InternaDr. M. Manso-RibeiroChefe de Serviço de Medicina InternaMembro da Sociedade Portuguesa de Oncologia Angiologia/ Cir. VascularDrª Helena Manso-RibeiroEspecialista pela Ordem dos MédicosMembro da Sociedade Francesa de Flébologia

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Litoral Alentejano – Domingo, 15 de Janeiro de 2012www.jornallitoralalentejano.com 19

Histórias do Ciclismo VIII

Manuel dos Santos

Perfume de Rosa da vitória em 1996, entre Abrantes e SintraEstamos numa histórica etapa da “Volta a Portugal em Bicicleta” e que, após 1.426 corridos, José Rosa – La Alumínios – quebrou o jejum em Sintra, a terra das famosas queijadas.Desde a primeira etapa que não se via um português subir ao pódio, mas isso aconteceu em Sintra, a três dezenas de quilómetros da Malveira, a terra da equipa de José Rosa, o autor da proeza. Ainda o vencedor não recuperava do esforço já os seus colegas de equipa, cortavam a meta. Pouco tempo depois, felicitaram-no dizendo-lhes “És um cam-peão”. És o melhor.”

José Rosa explica

como se desenvencilhou

dos companheiros de fuga

José Rosa, por seu lado, explicava como foi que nos últimos quilómetros, se desenvencilhou dos seus companheiros de fuga, afir-mando: “um deles ficou para trás e, os outros dois, controlavam-se um ao outro. Eu decidi atacar, o que os surpreendeu e fez com que não respondes-sem”.Manuel Abreu chegou na 20.ª posição com o mesmo tempo do pelotão (A. 1.38 n.s), seguido por Maximiano Lelli, mas já na meta, Abreu chocou com um colega que

se encontrava caído, queda que não teve consequências de maior, uma etapa que não provocou grandes altera-ções na classificação geral, sendo de registar que José Rosa acendeu na tabela de 32.º para 29.º lugar. O líder Maximiano Lelli disse que, no final, só faltava cinco por cento para vencer a Volta a Portugal e que a fuga que conduziu à vitória de Rosa, foi controlada pela sua equipa.No início desta peça falo em perfume de … rosa à vitória e, agora, pergunto: O cheiro da sopa de pedra dará força? Não constou que terá ocorrido uma interrupção na prova lá para os lados de Almeirim mas, alguns concorrentes portugueses

tiveram a oportunidade de provar a excelente sopa da pedra. Entretanto, constou ainda que, pelo desenvol-vimento de alguns ciclistas nacionais, nos últimos qui-lómetros dessa etapa, foram bafejados pelo… cheirinho da famosa sopa e, no caso, se tal aroma não terá feito um milagre. É que, desde a primeira etapa, os milhares de pessoas que assistiam à prova, não tinham visto um português cortar a meta em primeiro lugar. O resumo da etapa, no troço da subida para a Malveira da Serra, desenrolou-se em redor de um …burro quando, esse especial espec-tador foi avistado a se acer-car da estrada. Pelo insólito, mas de certo modo, por

ter sido uma presença que se destacou, quem se deu conta de tal presença – a do burro, é claro - na paisagem e naquele lugar, não deixou de achar graça, afirmando que, se calhar, o … cava-lheiro estaria ali a pretender dar um empurrãozinho a um qualquer concorrente que passasse, o que fez com que, pelo sim ou pelo não, com que Armando Santiago, Secretário-Geral da Prova, tivesse resolvido apear-se da viatura que o transpor-tava, decidindo-se por fazer companhia ao … burro, para aplaudir a passagem dos ciclistas mas, à cautela, não fosse aquele companheiro ocasional da estrada, espan-tar-se e desatar a correr aos … relinchos e coices.

Casa do Povo de Cercal inaugurou espaço remodeladoForam inauguradas no pas-sado dia 30, com a presença do presidente da câmara municipal de Santiago do Cacém, acompanhado pelo vereador da Acção Social e pelo presidente da junta de freguesia de Cercal do Alentejo, as obras de remo-delação da Casa do Povo daquela vila do município de Santiago do Cacém.Orçadas em 250 mil euros as obras foram compartici-padas em cerca de 83 mil euros pela Segurança Social e o restante suportado pela instituição, sem recorrer a empréstimos bancários,

facto enaltecido por, Vítor Proença, que realçou “hoje em dia não é fácil ver uma obra desta natureza ser

paga pela Casa do Povo, com o contributo da popu-lação, dos donativos, atra-vés das iniciativas realiza-das, quando normalmente é o contrário que assisti-mos. É a segurança social que paga a maioria do investi-mento. Não foi o caso, mas era um dever se a segurança social pagasse a maioria da obra.”A Casa do Povo de Cercal do Alentejo foi inaugurada em 1972 e 39 anos depois a ins-tituição lançou mãos à obra para proporcionar aos cerca

de 150 utentes do Centro de Dia, mais conforto e melho-res condições no serviço de refeições.

Para o presidente da junta de freguesia, Sérgio Santiago esta grande obra veio pro-porcionar “espaços renova-

dos, acolhedores, coloridos com todas as condições para prestar um serviço de qualidade aos utentes que

trabalharam toda uma vida e merecem que tudo seja feito para garantir o seu conforto e dar-lhes carinho.”Segundo Teresa Alves, pre-sidente da Casa do Povo, “com este investimento é possível dar acompanha-mento 365 dias por ano aos utentes com serviço de refeições.” Para além do Centro de Dia a Casa do Povo presta apoio domiciliário a cerca de 80 idosos e colabora com o Banco Alimentar na distri-buição dos bens alimentícios pelos mais carenciados.Não é apenas ao nível do apoio social que o Cercal do Alentejo ficou a ganhar, a vila dispõe também de um salão restaurado onde é pos-sível realizar espectáculos e outros eventos de carácter lúdico em melhores condi-ções.

CM

SC

CM

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DECO dá apoio jurídico gratuito

em Odemira Durante o ano de 2012, a DECO – Associação Portu-guesa para a Defesa do Consumidor continua a promo-ver Sessões de Atendimento ao Consumidor em Ode-mira, sendo a primeira já no próximo dia 23 de Janeiro.À semelhança dos anos anteriores, as sessões são gratui-tas e abertas a todos os consumidores, sendo efectuadas por um jurista da DECO, um dia por mês, entre as 14 e as 17 horas, garantindo-se toda a confidencialidade nesse atendimento. As sessões decorrerão nas instalações do Gabinete de Inserção Profissional, situado na Rua José Maria de Andrade.

Os munícipes interessados em esclarecer as suas dúvidas poderão deslocar-se a Odemira nos dias 23 de Janeiro, 27 de Fevereiro, 26 Março, 23 de Abril, 28 de Maio, 25 de Junho, 30 de Julho, 27 de Agosto, 24 de Setembro, 22 de Outubro, 26 de Novembro e 17 de Dezembro.A iniciativa tem por objectivo esclarecer dúvidas sobre os direitos do consumidor, acerca de compra e venda de bens e serviços para uso particular, garantias de objectos adquiridos, prazos de reclamação, prazos de resolução de contratos, serviços públicos essenciais (como electri-cidade, água, gás e comunicações electrónicas), bancos e entidades financeiras, seguros, entre outras questões.A DECO também poderá prestar apoio na renegociação das dívidas com as entidades financeiras e situações de sobre-endividamento.A iniciativa surge no âmbito de um protocolo estabe-lecido entre a CIMAL – Comunidade Intermunicipal Alentejo Litoral e a Delegação Regional de Évora da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Con-sumidor, com o apoio do Município de Odemira.

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Tel./Fax: 269 822 570

Praia da Comporta é a praia mais acessível do paísA praia da Comporta venceu a 3.ª edição do Prémio “Praia + Acessível”, rela-tivo à época balnear de 2011, distinção atribuída pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), que premeia as práticas desenvolvidas pelos con-cessionários para promover condições de acessibilidade às pessoas com mobilidade condicionada.Um ano depois de ter rece-bido o 2.º prémio, a praia da Comporta foi designada a “Praia + Acessível”, por unanimidade, por um júri composto por representantes

do INR, Instituto da Água, Turismo de Portugal, Insti-tuto de Socorros a Náufra-gos e Associação Bandeira Azul da Europa.O júri reconheceu a quali-dade dos equipamentos dis-ponibilizados pela Herdade da Comporta, nomeada-mente a área de estaciona-mento dedicado a pessoas com mobilidade reduzida, rampas de acesso ao passa-

diço, apoios de praia, insta-lações sanitárias específicas, disponibilização de canadia-nas anfíbias e de um tiraló (equipamento de assistência a banhos).As praias da Comporta têm vindo a receber várias dis-tinções ao longo do tempo, despertando a atenção de visitantes nacionais e inter-nacionais. A conquista do 1.º prémio de “Melhor Concessioná-

rio” de 2010 e a atribuição de Qualidade de Ouro pela Quercus são outras das dis-tinções recebidas em 2011 e são o corolário da aposta feita na preservação dos recursos naturais e no cum-primento das boas práticas ambientais. Os resultados conquistados ao longo do tempo resultam de uma estratégia imple-mentada de acordo com as melhores práticas ambientais e que posicionam a Herdade da Comporta como uma referência a nível nacional.Beneficiando de 12 quiló-metros de costa com praias de areia branca, a Her-dade da Comporta conta com três praias balneares classificadas – Comporta, Carvalhal e Pego - e tem

implementado uma política ambiental cujos resulta-dos positivos são visíveis. Todas possuem Bandeira Azul, cumprindo critérios ambientais, de segurança, de conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.A Herdade implementou um Sistema de Gestão Ambiental nas praias da Comporta e do Pego, segundo os requisitos da norma NP EN ISO 14001, cujo desempenho ambiental é avaliado periodicamente através de auditorias pro-movidas quer pela empresa, quer pela Associação Por-tuguesa de Certificação (APCER), monitorizando e controlando os impactes ambientais causados pela

exploração das praias, a prevenção da poluição e o cumprimento da legislação ambiental.Paralelamente, a Herdade da Comporta promove ainda acções de sensibilização e educação ambiental junto da comunidade local e uten-tes das praias, assegurando igualmente um plano de formação anual de índole ambiental junto dos seus colaboradores e parceiros

que desempenham tarefas ou actividades associadas à gestão e exploração de praias.Para Carlos Beirão da Veiga, administrador da Her-dade da Comporta, “a con-quista de prémios e o reco-nhecimento da qualidade das praias a nível nacional e internacional é simulta-neamente um motivo de orgulho e um desafio que a Herdade procura superar continuamente”.“Estas atribuições espe-lham o trabalho conjunto, de grande qualidade,

desenvolvido pelos colabo-radores da Herdade e os nossos parceiros. Este é um esforço que a Herdade da Comporta partilha com toda a comu-nidade, convidando-a a dar também o seu contri-buto: preservar um património de inestimável valor”, con-clui Carlos Beirão da Veiga.

Turismo do Alentejo e ARPTA lançam portal de promoção conjuntoA Turismo do Alentejo, ERT e a Agência Regional de Pro-moção Turística do Alentejo (ARPTA) lançaram na Inter-net o novo site promocional do destino, um portal inova-dor que aposta, fortemente, na interactividade do visi-tante com o território. Localizado em www.visi-talentejo.pt, o novo portal oferece aos utilizadores inú-meras funcionalidades inte-ractivas, como por exemplo a criação de roteiros e a hipótese de partilhar conteú-dos no site Alentejo ou com os amigos das redes sociais, assim como a pesquisa e visualização da vasta oferta turística do destino.

Para além do português, o site apresenta ainda conte-údos em mais cinco idio-mas, nomeadamente, inglês, francês, espanhol, alemão e holandês, com o objectivo de dar a conhecer a diver-sidade e a excelência da região a todos os mercados emissores.“Acima de tudo, apos-támos na inovação e na interactividade para pro-mover um Alentejo qua-lificado e de excelência. No novo site, os visitantes têm acesso à vasta oferta turística, mas o principal factor de diferenciação é o facto de poderem inte-ragir com o destino, seja

criando os seus roteiros de visita ou partilhando com outros utilizadores ou com os amigos das redes sociais as suas experiências e sugestões”, explica António Ceia da Silva, Presidente da Turismo do Alentejo, ERT. O mesmo responsável adiantou que “o portal tem também disponível uma versão mobile para quem queira aceder através do telemóvel e que está a ser desenvolvido um trabalho de optimização nos prin-cipais motores de busca, para além de estar con-templada a possibilidade de ligação a um portal de comercialização”.