jornal interessante - edição 01 - janeiro de 2010 - unaí-mg

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  • 8/13/2019 Jornal Interessante - Edio 01 - Janeiro de 2010 - Una-MG

    1/12

    N O R O E S T E M I N E I R O E E N T O R N O D E B R A S L I A A N O 1 - N M E R O 1 - D E Z E M B R O D E 2 0 0 9

    Una se enche de brilho no ltimo ms de 2009. A Casa doPapai Noel resgata a magia do Natal e atrai grande pblico.Confira na Pg. 03

    Dezembroencantado!

    O Noroeste

    Cidadeverde:

    incentivo arborizaourbana de Una

    Frei Jeorgecompleta 50 anos

    de sacerdcio

    Economia eMercado

    EmpresaFamiliar:

    profissionalizao ocaminho

    PGINA 04

    PGINA 05

    PGINA 07

    Cultura eSociedade

    Entrevista:Lucivaldo Paz de Lira

    Coral da EscolaPolitcnica

    emociona comCantata Natalina

    PGINA 08

    PGINA 09

    Sade eBem Estar

    Dengue:a soluo a

    preveno

    Como manter adieta nas festas de

    fim de ano?

    PGINA 10

    PGINA 10

    Policial

    Flagrante: lcool, volante etentativa de suborno

    PGINA 11

    Mulher encontrada morta no pastoPGINA 11

    Semifinaisda Copa daAmizade noCachoeiro

    Esportes

    PGINA 12

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    >>Editorial

    Expediente

    2.Opinio.Dezembro de 2009

    DIRETOR COMERCIAL

    Danny Diogo T. Santana(38) 3676-3882 / [email protected]

    REDAO

    Kscia Tellechea(38) 3676-3882 / [email protected]

    COLABORAO

    Brscia Magalhes

    TIRAGEM

    5.000 exemplares

    G8 COMUNICAO LTDACNPJ: 09.467.920/0001-73

    Rua Celina Lisboa Frederico, 64 -Sl. 30 4 - TELEFAX: (38) 3676-3882B. Centro -CEP38610-000 -Una - MinasGerais

    COMUNICAO W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

    U

    ma leitura relevante e prazerosa.

    Estes so os motivos que nos le-varam a preparar esta nova fon-te de informao para voc, caro leitor.A edio de estria do INTERESSANTEdemonstra o que somos e a que viemos.Contedo e opinio, valores e interati-vidade, ou seja, aquilo que interessa aopovo do noroeste de Minas. Assuntosdiversificados trabalhados com quali-dade e responsabilidade em respeito

    sua inteligncia. Um jornal democr-tico que retrata o nosso particular co-tidiano e chega com vontade de trans-formar nossa histria. Seja bem vindo,caro leitor! O Interessante seu.

    O MEU JORNAL

    >>Artigo

    Arvore enfeitada j est na sala. As luzes piscam. A listade presentes j est pronta. Tudo mecanicamente ela-borado. Por um instante sentimos uma vertigem. Parecebrincadeira, mas o Natal j est a. Estamos em pleno dezembrooutra vez. E cada vez mais comum ouvirmos conversas queremetem velocidade dos dias, dos meses e dos anos. A sensa-o que o relgio est desregulado e que os calendrios estofaltando pginas. Parece que foi ontem que fizemos um balanodo ano de 2008. Pois , o tempo est voando. Ser que teremosalguma chance de recuperar os momentos que passaram des-percebidos em meio correria diria e sobrecarga de tarefas?Pobre de ns, humanos. As crianas crescem sem serem perce-bidas. Os planos para futuro morrem ignorados no passado. E o

    presente consome nossas energias. Daqui a pouco comea tudode novo. Ano novo, correria nova. Cad o Natal planejado deantigamente? Magicamente vivido com histrias ldicas sobreo bom velhinho e renovaes de f pelo nascimento do meninoJesus? Para onde foi a magia? Quem esqueceu a tradio? Serque algum as escondeu em uma caixa no fundo do armriojunto com os velhos enfeites natalinos e os sonhos de infncia?Seria bom se todos ajudassem a procurar urgentemente essetesouro, antes que ele se torne uma relquia de algum museuque no visitamos. Corre-se o risco do Esprito Natalino passara existir somente no comercial de refrigerante.

    Procura-se a

    Magia do Natal

    por Kscia [email protected]

    Sempre que surge um novoproduto, alimentamos aesperana de que traga

    boas novas, que escape valacomum. Como preconiza o ma-rketing (que no deve ser con-fundido com propaganda), queprocure atender s necessidadese desejos do consumidor, da po-pulao, a fim de desenvolveruma relao de fide-lidade para com eleou ela.

    Como o produto-informao algoto complexo quan-

    to especial, espe-ramos que o INTE-RESSANTE possapreencher lacunaexistente nos meios de comuni-cao unaienses.

    Que esta nova mdia ajudea sociedade a conhecer-se a simesma, auxiliando na refle-xo de suas grandes questes eabordando temas de interessepblico e de cidadania, o que se

    percebe raro nas atuais pautasunaienses, por razes bvias.

    No nascedouro deste jornal,a esperana no apenas queo veculo informe leitores ouforme lderes de opinio, masacima de tudo, impulsione osunaienses, atravs da leitura, aexercitar a sua conscincia crti-ca da maneira mais participativa

    quanto possvel.Oxal os desejos e necessi-

    dades da cidadania sejam refle-tidos nesta mdia, se suas pgi-nas mostrarem a pluralidade deopinies, as contradies exis-tentes no seio da sociedade, asidias divergentes que possam

    gerar debates maduros, os gran-des gargalos que impedemcomunidades de crescer e de-senvolver, enfim, que de algumamaneira o INTERESSANTE dvez e voz aos unaienses. A todosunaienses.

    Que do bero ao tmulo,numa existncia longeva, esteveculo de informao cumpra

    seu papel existen-cial e social, visan-do consolidaode uma sociedademelhor, mais justa,mais cidad e demo-

    crtica.E que as com-pensaes, sobretu-do financeiras, bro-

    tem naturalmente como fruto doreconhecimento de um trabalhoque esteja ajudando a sociedadea crescer e a se desenvolver, deuma maneira criticamente slidae culturalmente sustentada.

    Se assim for, vida longa aoINTERESSANTE.

    Nova esperana

    J dizia Fernando Sabino,para ser mineiro no basta,de fato, o simples fato de

    nascer em Minas...Ser mineiro, convenhamos,

    tambm um estado de esprito.Ser mineiro, at onde vai

    nossa vasta experincia, conta

    com um belo apreo pela culi-nria (est a o velho po dequeijo que no nos deixa men-tir). Conta com um indiscutvelgosto literrio (e o prprio Fer-nando, entre tantos, nos provacom maestria). Conta com no-mes indiscutveis na poltica ena educao (D-lhe Juscelino eRuben Alves!).

    Ser mineiro, lgico, confor-me... nunca dar uma informa-o antes de saber por qual mo-tivo. perguntar sempre cad o

    queijo diante da mesa posta, sentir o cheiro do caf de longe,ali pelas quatro da tarde! pedira bno, ter sempre um cani-vete mo, ou um leno, para ocaso da moa precisar! contarcautelosamente cada centavoprecioso de seu bolso. , como

    dizem por a, comer pelas beira-das, quieto, sossegado. E no fimdas contas, terminar de barrigacheia.

    vender os queijos e com-prar uns bancos.

    ter disposio suficientepra ver sempre uma cachoeiranova, pagear um cachorro quebrinca pela rua, ouvir um causo,tomar uma dose inocente...

    ficar satisfeito depois dacouve, de preferncia conterr-nea, com uma bela feijoada de

    domingo, antes do Cruzeiro eAtltico. famlia reunida. serprudente, levemente desconfia-do, se fingir de bobo pra chegarmais longe, no dar ponto semn ou n em goteira, de acordocom a necessidade. ter mar-ca registrada. trem danado

    de bom. , sem dvida alguma,conseguir entender que sim,j "p p o p" pra coar o caf. entender "que trem aqueledo lado daquela coisa verde" eainda achar que "num tem basepra um negcio desses"... terobjetos que petecam e sempreargumentar que l onde o Judasperdeu as botas bem ali...porque ali de mineiro nuncatem tamanho sensato!

    ...Ser mineiro ter vida inte-rior! E no se fala mais nisso

    Que do bero ao tmulo, numa existncia

    longeva, este veculo de informao cumpra

    seu papel existencial e social, visando

    consolidao de uma sociedade melhor,mais justa, mais cidad e democrtica.

    por Brscia MagalhesEstudante Universitria

    Ser mineiro

    >>Artigo

    por Ricardo RibasJornalista espcialista em Marketing e Comunicao

    >>Artigo

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    Dezembro de 2009.O Noroeste-. 3

    Ocomentrio ge-ral: para um anoque nasceu emmeio a uma criseeconmica mun-

    dial, e que decorreu envolto deprevises pessimistas e receios,no final das contas o saldo estpositivo. O brasileiro mais umavez demonstrou coragem e so-breviveu outra tempestade.

    O clima natalino invadiuUna de mansinho. Timidamen-te, as fachadas das casas e dosedifcios se encheram de luzes.A casa do Papai Noel, organi-zada pelo Rotary Clube, abriu atemporada com muito estilo e setornou a grande atrao para asfamlias. O espao ldico encan-ta as crianas e promove o res-gate da magia natalina. A solida-riedade tambm pde ser prati-cada na casa do Papai Noel como apadrinhamento de cartinhasenviadas por crianas carentesao bom velhinho.

    Nas escolas e nas igrejas, as

    apresentaes artsticas tpicasdeste perodo, reascenderamsentimentos que remetem fa-mlia, ao perdo e esperana.

    No Museu Municipal, a apre-sentao do Auto de Natal naltima sexta-feira (18/12), ence-nada pelo Coral Os Canarinhosde Nossa Senhora do Carmo,emocionou a todos os presentes.

    No que tange a economia lo-cal, movimento nas lojas inten-sificou-se na segunda quinzenado ms. O ir e vir das pessoasnas ruas animou os comercian-tes, que vem nas compras defim de ano a oportunidade deatingirem as metas e os lucrosesperados. Tudo estimuladopelo 13 salrio. As contrataestemporrias novamente deramaos trabalhadores a esperanade uma efetivao no prximoano.

    Sem esquecer que este oms das festas. As confraterni-zaes empresariais promovemmomentos de descontrao ealegria entre funcionrios e pa-tres. As ceias familiares pro-movem reunies regadas s de-lcias e s trocas de presentes.

    Momento propcio s reflexes ebalanos sobre o ano que se fin-da. E renovaes de desejos parao ano que nasce.

    Ento Natal... dezembro. Chegou o Natal e com ele vieram as luzes, as festas e confraternizaes, a casa do Papai Noel, ospresentes, as frias escolares, o 13 salrio, as contrataes temporrias e o balano de 2009.

    Prespio Humano:o Auto de Natal apresentado pelo Coral os

    canarinhos de Nossa Senhora do Carmoenriqueceu o Natal unaiense

    O realismo da Casa do Papai Noel encantou crianas e adultos

    O Museu Municipal entrou no clima com uma noite tradicionalmente natalina

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    Arborizao urbana incentivada em Una

    Nos dias quentes daensolarada Una assombras das rvoresse valorizam. As som-

    bras produzidas pelas copas aju-dam a diminuir a incidncia di-reta do sol, o que contribui parareduo de temperatura. Promo-vem vantagens tambm na qua-lidade do ar, seja na produo deoxignio ou na umidade relativa.Sem esquecer da beleza que asrvores proporcionam. Mas den-

    tre as vrias espcies existentesna natureza, algumas no soindicadas para o plantio em reaurbana, pois danificam o patri-mnio pblico e privado. Atin-gem a rede pluvial e eltrica cau-sando prejuzos, e podem abalara estrutura das construes.

    Em funo desse plantio in-correto, no ano de 2008, a Secre-taria de Meio Ambiente e Desen-volvimento Rural e Econmico(Semadre) autorizou o corte de110 rvores.

    Para compensar esta subtra-o e de olho nos benefcios deuma cidade arborizada, a Pre-

    feitura de Una est desenvol-vendo o Programa de Arboriza-o Urbana junto populao.O incentivo intensificao denovos plantios feito atravs dadistribuio gratuita de mudasde espcies adequadas ao espaourbano e orientaes acerca doscuidados a serem adotados paraque as rvores se desenvolvam.

    no desenvolvimento do Progra-ma de Arborizao Urbana aparticipao e a conscientizaodo cidado unaiense em todas asfases de execuo. Ns quere-mos Una uma cidade mais ver-de a partir de 2010, enfatiza osecretrio.

    O objetivo do programa criar uma relao de responsabi-

    lidade da populao com o meioambiente.

    O cadastramento pode serfeito na Diretoria de Meio Am-biente (3677-9610 ramal 9062)no prdio da Prefeitura Munici-pal. A campanha permanente,no h previso de trmino doprograma.

    Uma cidade adequadamente arborizada, alm de beleza, proporcionamelhor qualidade de vida

    Uma das espcies adequadas ao plantio urbano foi mostrada durante o lanamentooficial do Programa de Arborizao

    O IEF, o SAAE e a Polcia Militarde Meio Ambiente so parceirosdo programa.

    No ms de novembro foi ini-ciado o pr-cadastramento daspessoas interessadas em plantaruma muda em frente sua casaou local de trabalho. E no dia 04de dezembro, a segunda fase doprograma foi oficialmente inicia-

    da com a entrega e o plantio dasprimeiras mudas. A plantaodas rvores ficar a cargo da po-pulao e ter acompanhamentotcnico. As espcies indicadaspela Semadre so as de mdioporte: quaresmeira, escumilha,murta e outras.

    De acordo com secretrio Al-cides Ribeiro o mais importante

    Professores da Escola do Legislativo da Assemblia de Minasestiveram em Una em novembro convite das Cmaras Mu-nicipais de Natalndia e Una durante a realizao do PrimeiroEncontro com a Poltica da Regio Noroeste. Os palestrantesabordaram temas como tica, poltica e cidadania, parceriasdo Poder Legislativo com a sociedade e oramento pblico.Com o plenrio quase vazio, palestrantes e convidados lamen-taram a ausncia de um maior pblico.

    A Delegacia Fiscal, rgo de auditoria da Administrao fazen-dria (AF) encerrou suas atividades no municpio de Una noms de novembro. A DF foi transferida para a cidade de Patosde Minas. J em Paracatu comea a funcionar uma das doze

    DFTs (Delegacia Fiscal de Transito), criadas em Minas Gerais.Estas mudanas fazem parte de uma reestruturao do siste-ma de fiscalizao tributria que est ocorrendo em vrios es-tados brasileiros. A AF continua seu trabalho em Una.

    Na ltima reunio de 2009, o CONSEP Urbano (Conselho Co-munitrio de Segurana Pblica de Una), traou planos deao para o prximo ano. Dentre eles a retomada do PROAC(Programa Adolescente Cidado) quando se autorizou o ca-dastramento de novos alunos para a turma de 2010. A implan-tao da Faixa Azul na rea central do municpio continuardependendo do Poder Executivo. Zacarias Tavares se mante-ve, por unanimidade, na presidncia do conselho. Em breveoutros cidados sero convidados a participarem do CONSEPcomo conselheiros, juntamente com o Padre Geraldo Simoni-

    des, presidente da Critas Diocesana do Noroeste, que partici-pante desta ltima reunio.

    Foi realizada uma audincia pblica na Cmara Municipal deUna em novembro para apresentao e avaliao do cum-

    primento das metas fiscais relativas aos 1 e 2 quadrimestresde 2009. Neste perodo o municpio arrecadou uma receita deR$60.479.956,09. E executou uma despesa, ou seja, gastou, R$55.661.465,92. Deste total de gastos, cerca de 48 milhes dereais foram destinados a pagamento de pessoal, servidoresda Prefeitura, Unaprev e SAAE. E menos de 3,5 milhes de reaisforam investidos em obras, instalaes e compra de material.Poucos cidados presenciaram a audincia pblica que foi

    presidida pelo Vereador Olmpio Antunes, presidente da co-

    misso de finanas do Poder Legislativo de Una.

    CurtasEscola do Legislativo

    promove encontro na regio

    Una perde Delegacia Fiscal

    Consep urbano

    Lixeiras so instaladas narea central de Una

    As ruas de Una ganharam54 lixeiras. Elas foraminstaladas em pontos de

    maior movimento como as ruas

    do centro comercial, Praa JK ecalado do crrego Canabrava.Alm de promoverem a limpezaurbana, as novas lixeiras tam-bm criam um novo espao pu-blicitrio. O projeto, que umainiciativa da Prefeitura Munici-pal em parceria com empresrioslocais, estabelece que, a empresaque custear o equipamento po-der afixar na lixeira uma propa-ganda permanente. A Prefeiturase encarrega da instalao e lim-peza das lixeiras. Segundo o se-cretrio de Infra Estrutura e Ser-vios Urbanos Roney Menezes, o

    Parceria entre Prefei-tura e empresriospretende deixar ruasda cidade mais limpas

    objetivo instalar 400 unidadespela cidade no prximo ano.

    Para Roney Menezes, o pro-jeto vai solucionar um problemaurbano: lixo jogado nas ruas. A

    iniciativa tima. Resolvemosum problema urbano e o patro-cinador da lixeira ganha visibili-dade. Fica bom para todo mun-do, conclui o secretrio.

    Com as novas lixeiras instaladas nas caladas do centro, ficou mais fcil manter acidade limpa

    Prestao de contas

    4.O Noroeste.Dezembro de 2009

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    Dezembro de 2009.O Noroeste. 5

    Frei Jorge50 anos de vida sacerdotal

    Georgius Johannes Jo-

    seph van Kampen,ou simplesmenteFrei Jorge, nasceu

    e se criou na Holanda. Mas foino Brasil que viveu sua missocrist. Na cidade de So Paulofoi ordenado padre em 19 de de-zembro de 1959. Neste ms co-memora junto aos unaienses ca-tlicos o jubileu de ouro de suavida sacerdotal.

    Em agosto de 2009, quandopassava frias em sua terra natal,Frei George relatou aos parentessua trajetria sacerdotal. Taismemrias foram transcritas e

    H 27 anos foi convidadoa trabalhar em Una. Fui paralonge do mar e perto da capitalfederal, ressaltou o Frei. Aqui sedeparou com uma parquia bemmaior que a de Angra. Haviammais de 150 comunidades e gru-pos de base a serem atendidos.Ele que viu o cenrio se transfor-mar, descreve como era a Unade ontem: Em termos sociais, asituao no era muito diferentede Angra. Novas tcnicas agr-colas comearam a dar valor aterras antes desvalorizadas e lar-gadas para os pobres. Migrantes,principalmente do Sul, traziam

    mquinas e dispensavam a mode obra. Alteraes na legisla-o social provocaram um vas-to xodo rural. Muitas famliasmoravam anos seguidos debaixode lona preta, a beira da estrada.Por fim o povo criou coragem deinvadir terras e de pressionar aprefeitura por lotes na periferia.

    Hoje aos 77 anos, j nose permite fazer novos planos.Se sente satisfeito com o traba-lho realizado aqui. questo sde beber gua do Rio Preto, con-clui com bom humor Frei Jorge.

    trechos deste relato esto repro-

    duzidos nesta matria.Sua primeira incumbncia

    pastoral foi recebida, oficialmen-te em janeiro de 1962. Tornou-se Vigrio na Parquia de NossaSenhora da Conceio em An-gra dos Reis, no Rio de Janeiro.Onde pode vivenciar a transfor-mao do lugar. O meio de trans-porte utilizado era o barco daparquia Carmelita, que cruzavadia e noite a Baa de Angra dosReis em todas as direes paradar assistncia religiosa e apoiohumano aos moradores das ilhase dos morros.

    FOTO: MARY FOTOGRAFIAS

    fechou o encontro.

    A iniciativa partiu do Con-selho Municipal dos Direitos daMulher. A Secretaria de Desen-volvimento Social e Cidadaniae a Emater- MG realizaram o en-contro juntamente com a Prefei-tura de Una, o Governo de Mi-nas, a ASBRAER e o CRAS.

    O evento contou com a pre-sena de autoridades e represen-tantes de instituies. BenardeteMnica, primeira-dama de Unae presidente do Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Mulher,abriu os discursos. No faltaramelogios e homenagens fora

    da mulher rural e sua capaci-dade de zelar pela famlia. Asmulheres so a coluna vertebralda famlia ressaltou a SecretriaDorinha Melgao. A crescenteparticipao feminina na admi-nistrao da produo familiarfoi mencionada. Segundo o Se-cretrio Alcides Ribeiro a sen-sibilidade da mulher ajuda ohomem no processo decisrio.

    Suzamar Corra, que repre-sentou as mulheres que vivemno P. A. So Pedro do Cip, as-sistiu a tudo atentamente. Esteencontro muito importantepara ns, porque muitas pensam

    que no valem nada, que servemsomente para cuidar de casa, co-zinha e fogo. Temos que ver otanto que ns temos valor, con-

    Mulheres da zona rural se renem em Una

    Distantes das facilida-des e confortos doscentros urbanos, asmulheres que vivem

    com suas famlias na zona ruraldemonstram valores particula-res. Assim como Suzamar Cor-ra, do Projeto de AssentamentoSo Pedro do Cip, elas ajudamos maridos nos cuidados coma terra. Alimentam os animais,cultivam a horta e matam o fran-go que ser servido no almoo.

    Acumulam tarefas e jornadasigualmente s mulheres doscentros urbanos. So esposase mes. So femininas e vaido-

    A advogada Snia Campos,primeira palestrante do dia,explanou sobre a Lei Maria daPenha, que protege as mulheresque sofrem de violncia e abusofamiliar ou domstico. Segundoa advogada, a cada quinze se-gundos uma mulher agredidano mundo. Este e outros dadosapresentados serviram de alertapara a platia. A psicloga Lu-ciana Avelar Pereira Couto fa-lou sobre auto-estima feminina

    e motivao. E o depoimentoemocionado de D. Marta Perei-ra, fundadora da Associao daMulher Trabalhadora de Una,

    Ampliao dos conhecimentos e valorizao da mulher do campo no 1 Encontro de Mulheres da Agricultura Familiare Reforma Agrria

    As participantes ficaram atentas a todas as palestras

    cluiu a produtora rural. O eventocontou ainda com a presena doPresidente da Emater-MG, JosSilva Soares.

    sas. Correm os mesmos riscosde violncia fsica e psicolgica.Sofrem discriminaes. E carre-gam o mesmo instinto de sobre-vivncia.

    Recentemente foi realizadoo 1 Encontro de Mulheres daAgricultura Familiar e ReformaAgrria de Una e regio. O en-contro teve como tema O papelda mulher no desenvolvimentosustentvel, e reuniu centenasdelas no CPPT (Centro Pblico

    de Promoo do Trabalho). Aprogramao promoveu pales-tras, sorteios de presentes e ofi-cinas de maquiagem e cabelo.

    Suzamar Corra,Produtora Rural, P.A So Pedro do Cip

    Este encontro

    muito importante

    para ns, porquemuitas pensam que

    no valem nada, que

    servem somente

    para cuidar de casa,

    cozinha e fogo.

    Temos que ver o tanto

    que ns temos valor

  • 8/13/2019 Jornal Interessante - Edio 01 - Janeiro de 2010 - Una-MG

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    6.O Noroeste.Dezembro de 2009

    Escolas municipais deUna so reestruturadas

    Uma comitiva da prefei-tura municipal, visitouo povoado de Chapada

    para a entrega de novos equipa-mentos para a escola municipalAdlia Rodrigues, no incio denovembro. Novos mveis, utili-trios e equipamentos eletrni-cos foram colocados disposi-o da comunidade estudantillocal na presena do PrefeitoAntrio Mnica e do SecretrioMunicipal de Educao Geraldo

    Magela.Segundo o secretrio, estaao faz parte de um programaque se iniciou ainda na gestoda ex-secretria Neuzani Bran-quinho, e visa suprir s escolaspblicas municipais da zonaurbana e rural, com tudo aquiloque for necessrio para oferecerconforto, suporte tcnico e mate-rial para os professores e alunos.Para Geraldo, dar continuidadeao programa importante para ofechamento de um ciclo de dozeanos de construes, reformas,ampliao e adequao das es-colas de Una a um perfil mais

    moderno.A entrega dos equipamentos

    se encontra em fase avanadaonde todas as unidades esto re-cebendo desde mesas, cadeiras,armrios, bebedouros a apare-

    lhos eletrnicos, como televiso-res e DVDs. As cozinhas tam-bm esto sendo reequipadascom fogo, geladeira e freezer.Um investimento de aproxima-damente 2 milhes de reais. Odepartamento de engenharia daSecretaria Municipal de Educa-o est trabalhando em projetos

    de adequao das cozinhas esco-lares s normas tcnicas de se-gurana e da vigilncia sanitria.A reforma das cozinhas deve serconcluda no primeiro semestredo prximo ano, de acordo com

    informaes da SEMED.Otimista, Geraldo Magela faz

    uma previso de que at o finalde 2010 todas as escolas do mu-nicpio tenham laboratrio deinformtica ligado internet.Segundo ele, este benefcio umdos mais importantes para viabi-lizar a pesquisa do aluno atravs

    do acesso internet. E ainda res-salta: A idia isso, criar umambiente muito propcio para aeducao, mas uma educaode qualidade, bem participativa,bem ativa, esta a proposta.

    SEMED investe cerca 2 milhes de reais em equipamentos paraescolas pblicas municipais de Una

    Entrega de mveis e equipamentos na Escola Municipal Adlia Rodrigues

    Os vencedores do concurso cultural Patrimnio Pblico, essebem seu tambm foram premiados na quinta-feira (03/12)

    em uma cerimnia realizada na Cmara dos Vereadores deUna. O concurso parte do projeto educativo de preservaodo patrimnio pblico, realizado em 2009 pela Prefeitural atra-vs da Secretaria de Educao. Todas as escolas da rede pblicaestadual e municipal participaram. De maneira pedaggica, oseducadores introduziram a temtica da valorizao do patri-mnio pblico fsico, cultural e moral, em todas as sries escola-res. E incentivaram a participao dos alunos no concurso queelegeu os melhores nas categorias: desenho, frase e redao.

    Ana Ldia Lopes, aluna do 5 ano da Escola Estadual TefiloMartins Ferreira a autora da frase vencedora: Do banco da

    praa ao museu, patrimnio pblico no s meu, esse bemtambm seu.

    133 cestas bsicas foram arrecadadas no domingo (13/12)durante a realizao do Natal Solidrio promovido pela VivaAssesoria e Consultoria Jurdica e seu proprietrio, o advogadoMarcus Vincius Vaz Gontijo. O evento reuniu no Priv Clube deUna clientes e colaboradores em um dia de confraternizao,solidariedade e lazer. As cestas foram entregues s prefeiturasde Cabeceira Grande, Chapada Gacha, Riachinho, Uruana deMinas, Urucuia e Una, onde sero distribudas aos carentes.

    A Academia Unaiense de Letras e Artes (AULA) promoveu nodia de 19 de dezembro o lanamento de duas obras literrias:Crnicas do Cotidiano, da acadmica Altair Ribeiro de S, eBaob Cenas e Fatos Dfrica do escritor convidado AltairMaia. Acadmicos e convidados prestigiaram a noite de aut-grafos realizada no Museu de Una e desfrutaram da presena

    dos autores. Em seu livro, Altair Ribeiro de S reuniu as crnicaspublicadas no jornal Noroeste de Minas ao longo de 11 anos.O livro Baob Cenas e Fatos Dfrica foi lanado no Paran(Maring), Cear (Fortaleza) e no exterior: Angola (Luanda) eMoambique (Maputo).

    Foi aberta no dia 12 de novembro, a 2 Edio Una Mostra Mu-seu com o objetivo de popularizar os artistas da regio noroes-te. Alm dos objetos que fazem parte acervo do Museu Munici-

    pal Maria Torres Gonalves, os visitantes podero apreciar ato dia 15 de janeiro, obras de trs artistas plsticos. Dentre as te-las destacam-se a vivacidade das flores pintadas por Rosimari

    Aguiar e as delicadas imagens sacras de Leandro Camargo. Jo talento do artista plstico Cachoeira pode ser reconhecidonos mveis em madeira talhada, como por exemplo, a mesaretangular que trs a Santa Ceia com uma riqueza de detalhesimpressionante. Alm ser um timo programa cultural paratoda a famlia, os amantes das artes podem adquirir as obrasexpostas no local. A 2 Edio Una Mostra Museu vai at o dia15 de janeiro, na Rua Dr. Joaquim Brochado, 197. A entrada gratuita. Visitas em grupos, inclusive de escolas, podem seragendadas pelo telefone (38) 3677 5647.

    O dia da padroeira de Una, Nossa Senhora da Conceio, foicomemorado em 08 de dezembro. O feriado municipal foimarcado por celebraes religiosas. Na Igreja Matriz, fiis sereuniram s 6h da manh e participaram das missas matuti-

    nas. Ao meio-dia na Igreja Matriz e s 17h no Convento, re-zaram um tero. Uma procisso iniciada s 18h contou com aparticipao de msicos da Banda Municipal. As festividadesforam encerradas na Igreja Matriz, s 19h com uma Missa So-lene.

    Terreno da Escola TcnicaFederal entregue oficialmenteEstima-se que em 2012 os unaienses possam usufruir de umnovo centro de educao, a Escola Tcnica Federal administradapela Unimontes

    Oterreno foi doado ofi-cialmente pela Prefeitu-ra de Una Unimontes,gestora do projeto que ir erguerat 2012 uma escola tcnica fe-deral. O terreno fica na sada deUna para Paracatu e o projetoest pronto. A escola vai ofere-cer cursos tcnicos voltados paraa agricultura, pecuria e meioambiente. Um investimento deaproximadamente 6,5 milhes

    de reais.A entrega da escritura acon-

    teceu durante reunio em Mon-tes Claros entre o vice-prefeitoJos Gomes Branquinho, secre-trio municipal de educaoGeraldo Magela e a reitoria daUnimontes. Segundo GeraldoMagela, a escritura foi passadapara a universidade na primei-ra semana de novembro: Nsencaminhamos e pagamos a es-critura, a papelada j est todapronta. Engenheiras do MEC eda Unimontes fizeram uma visi-ta tcnica ao local e aprovaram

    o terreno. Acharam interessante,porque agora ns vamos ter a du-plicao da rodovia, e o acessovai ficar mais fcil.

    De acordo com as informa-es do secretrio, num primeiromomento sero oferecidos cur-

    sos de Zootecnia, Agropecuriae Eletrotcnica. E em um segun-do momento trs outros cursosrelacionados com agronegcio,como Tcnico em laticnio eTcnico em reflorestamento.

    Imagem ilustrativa das futuras instalaes da Escola Tcnica Federal de Una

    CurtasPatrimnio Coletivo

    Natal Solidrio

    Novidades Literrias

    2 Edio Una Mostra

    Museu vai at o dia 15

    Nossa Senhora da Conceio

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    Dezembro de 2009.Economia e Mercado. 7

    EconomiaeMercado

    As empresas familiaresdominam o cenrioeconmico na maio-ria dos pases emer-

    gentes. No Brasil no diferen-te. Neste tipo de organizao,a cultura da famlia influenciafortemente na cultura da empre-sa j que os principais cargos sopreenchidos por membros da fa-mlia proprietria. A sucesso dadiretoria se d a partir de grau deparentesco ou hereditariedade.Estas caractersticas particula-res fizeram da empresa familiarobjeto de estudo de especialistasmundo a fora.

    Os laos estreitos entre ne-gcios e famlia acarretam di-ficuldades administrativas aolongo dos anos. Geralmente, aempresa toma propores bemmaiores do que as iniciais. Aestrutura enxuta e as prticas

    administrativas caseiras utiliza-das no comeo passam a trazermais problemas do que solues.Segundo os estudiosos, o mo-mento de buscar capacitao eprofissionalizao. Ir atrs deuma consultoria, ou seja, umaviso nova e externa realidadeda empresa.

    Em Una, a empresa de trans-portes e turismo Santa Izabel

    A projeo para o prximo ano o crescimento dos setores deturismo e de encomendas, e acertifiao ISO. A renovao dafrota, que hoje composta por 49onibus, continua em 2010.

    Mesmo com um modelo ad-ministrativo mais elaborado, ascaracteristicas da empresa nose perderam. A diretora financei-ra, Cladia Mendes Melo, filhado scio fundador, participou demuitas mudanas ao longo dosanos e hoje afirma com seguran-a que, a Santa Izabel umaempresa familiar.

    Ao relembrar a trajetria,Joo Batista Melo destaca as di-ficuldades enfrentadas e o sen-timento de realizao. As via-gens entre Una e Brasliaduravam 8 horase eram fei-tas por ele

    e por umde seus ir-mos emduas jardi-neiras. Re-centemente,a aquisio deum novo e mo-derno nibus,que custou maisde meio milho de reais,

    pode ser apontada como umbom exemplo de empresa fami-liar que ao longo dos anos tembuscado solues administrati-vas mais slidas e racionais.

    Passou por transformaesimportantes e necessrias des-de sua fundao h 44 anos. Em2001 contratou um servio deconsultoria e nos ltimos 8 anosaplicou em todos os setores oProcedimento Operacional Pa-dro e deliberou competncias,o que trouxe autonomia para osdepartamentos. A empresa tam-bm investe no relacionamentohumano interno, na sade e nacapacitao dos 150 colaborado-res diretos. Prioriza efetivamen-te o bom atendimento ao usurio(cliente), e a segurana atravsde constante treinamento depessoal.

    A implantao de um sis-

    tema informatizado nico, queocorre h um ano, facilita a co-ordenao e a comunicao dasede em Una com as demais lo-calidades onde a empresa atua epossui garagem.

    Para o Diretor Presidente,Joo Batista Melo, que fundou aempresa junto seus 2 irmos,as inovaes administrativasimpulsionam novas conquistas.

    Empresa Familiar:profissionalizar para perpetuardeixou a diretoria e os colabo-radores emocionados. Imagensde Una, foram afixadas naslaterais. um agra-decimento, umtributo Unapor tudo o que fi-zeram por mim epor meus irmosressaltou o em-presrio.

    TV Rio Preto amplia seu sinal

    ATeleviso a principalfonte de informaopara 94% da populaodo Brasil e, por isso, chama-da de meio de comunicao demassa. Os canais de abrangncianacional transmitem a mesmaprogramao para todos os esta-dos brasileiros. Em meio a essadiversidade cultural e a grandeextenso territorial, os canais lo-cais e regionais ficam com a tare-fa de levar aos seus telespectado-res informaes mais especficas

    e particulares sua localidadedeixando a TV com um conte-do mais familiar.

    Os unaienses e paracatuen-ses, j conhecem as vantagensde se ter disposio um canalde TV local. A Fundao Edu-cativa e Cultural Rio Preto, maisconhecida como TV Rio Preto,exerce este ofcio atravs de pro-gramas e noticirios que falame mostram a regio, deixando otelespectador por dentro de as-suntos que so importantes noseu dia-a-dia.

    A emissora, que afiliada

    Brasilndia de Minas e Joo Pinheiro recebem sinal da Tv Rio Pretocontedo educativo e informa-tivo alm de entretenimento dequalidade. E tudo feito aqui mes-mo em nossa terra.

    A Fundao j possui con-cesso, ou seja, licena oficial,para levar seu sinal at outras5 localidades: Arinos, Buritis,Dom Bosco, Natalndia e Vazan-te. Esta prxima expanso j estsendo estudada e almejada, massegundo o presidente da Fun-dao, levar mais tempo emfuno do alto custo dos equi-

    pamentos eletrnicos que sonecessrios para se realizar umatransmisso de qualidade.

    De acordo com Adilson Men-des, Televiso um meio decomunicao caro, pois utilizatecnologia avanada. Temoscrescido atravs de muito tra-balho e planejamento, e vamoscontinuar crescendo. Estamossempre melhorando nossa pro-gramao, nossos equipamentose nossa equipe de profissionais.O resultado o constante au-mento da audincia.

    Rede Minas, e que j transmitiasua programao para Una, Pa-racatu e Cabeceira Grande, estampliando seu sinal at outrascidades do noroeste do estado. Atransmisso agora inclue Brasi-lndia de Minas que j desfrutado contedo da TV Rio Preto, eem menos de 3 meses, o sinalser levado at a cidade de JooPinheiro onde os moradores po-dero sintonizar o canal atravsda antena comum.

    A expanso do sinal e am-

    pliao da rea de cobertura sovistas pelos colaboradores daFundao como uma conquista,afinal, o contedo produzidopela equipe de Una chegar aoutros milhares de lares nas ci-dades vizinhas. O clima de co-memorao.

    frente da Fundao Educa-tiva e Cultural Rio Preto desde2005, Adilson Mendes, presi-dente da instituio, ressalta queesta conquista no s da emis-sora e sim de todos os telespec-tadores que tero disposiouma programao rica, com um

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    Lucivaldo Paz de Lira,Superintendente da Fundao Conscienciarte deParacatu, durante sua participao no 2 Seminriode Conscincia Negra de Una

    8.Cultura e Sociedade.Dezembro de 2009

    Em pauta:

    Conscincia Negra

    Odia 20 de novembrono Brasil dedicado Conscincia Negra. V-rias cidades de Minas Gerais,inclusive no noroeste do estadorealizaram eventos voltados para

    a reflexo sobre a situao dosnegros na sociedade.Em Una, o 2 Seminrio da

    Conscincia Negra proporcio-nou durante trs dias um dilogosobre incluso e valorizao dosaspectos culturais afro-descen-dentes atravs de debates, pales-tras, mostra culinria, apresenta-es artsticas e religiosas.

    No Brasil a miscigenao, amistura de etnias e de culturas, uma realidade. Hoje se pode ar-riscar uma generalizao e dizerque todos que aqui nascem, tra-zem em seu mapa gentico umtrao indgena, africano, euro-

    peu e asitico. Ser brasileiro, in-dependente de ser negro ou no, ser uma rica mistura cultural.Durante o seminrio, ao longodas falas dos convidados, ficouclaro que a conscincia negra

    Em Una, o 2 Seminrio de Conscincia Negra promoveu palestras,debates, oficinas e apresentaes artsticas ligadas culturaafro-brasileira

    Interessante: As atividades e encontros desenvolvidos na semana daconscincia negra acontecem em outras cidades alm de Una?R: Sim. o Festival Regional da Conscincia Negra (Fercon).Este festival pretende cada vez mais trabalhar o combate dis-criminao e ao preconceito, e a valorizao da nossa culturaafro descendente, afro brasileira. Ento o festival tem aesque acontecem aqui em Una, que acontecem em Trs Marias,em Vazante, Lagamar, Buritis, Arinos e em vrias outras cida-des. E depois se renem todos, em um grande seminrio emParacatu, a Feira de Oj, onde realizam-se mostras de culturaspopulares ligadas questo Afro. Fazemos um grande eventocom essas apresentaes, debates, culinria, dana, msica.Exatamente a comemorao da semana da conscincia negra.

    Interessante: No trabalho desenvolvido pela FundaoConscienciarte, o jovem negro tem conscincia da sua importnciacomo agente nessa incluso?

    Tudo isso um processo. Voc imagine 500 anos de excluso,preconceito, descriminao e opresso. Trabalhar para que ojovem tenha a auto-estima elevada um processo muito im-portante. Porque a sociedade sempre disse a esse jovem queele no parte dela, e ele ser e entender que parte dela,leva um pouco de tempo. Que o que esses eventos, essasatividades, promovem ao longo do tempo. Ento eu diria quehoje, o jovem negro comea a se afirmar a partir de exemplose heris. Ns temos vrios heris negros, um deles o Mi-nistro da Suprema Corte Brasileira, Joaquim Barbosa, que um negro paracatuense e que demorou 500 anos a ocupar umlugar na Corte Brasileira, onde 75% da nossa populao afrodescendente. Ento voc imagine que um processo muitoimportante e Una sai muito frente em funo de promovereste debate da incluso. Por que s assim agente vai permitira incluso nas diversas classes sociais, que o negro ocupe es-

    pao, que o negro no esteja s na penitenciria, que ele sejamdico, que ele seja juiz, que ele seja advogado. Que o jovemnegro tenha orgulho de fazer parte da nossa sociedade, issoque ns esperamos.

    Interessante: Ao fazer parte da Fundao Conscienciarte em Paracatu,vocs se preocupam com essa interao do negro dentro da sociedade?R.: Com certeza, por que se isso no ocorrer ns vamos, cadavez mais, aumentar a violncia. Ns temos muitas guerrasque se originam a partir da diviso de cor ou do conceito dareligio, o que ns chamamos de diversidade cultural. Entoa Fundao no seu trabalho entende que essa incluso, essaintegrao fundamental. Por que seno voc vai ter o jovemda periferia, aquele jovem que no tem oportunidade, que outra questo fundamental ter oportunidade, ele assaltando,ele tendo dificuldade junto convivncia com aquele outrojovem que tem oportunidade. Que estuda na escola particular,

    que tem o celular, que tem um tnis maravilhoso, e o outrono tem e v toda vez a mdia falando voc precisa ter issotambm mas ele no tem oportunidade para ter. A gera vio-lncia, gera discriminao. A violncia se d a partir da faltade oportunidade. A Fundao entende e as pesquisas demons-tram que ao longo do tempo o negro no tem oportunidade.Olhe na universidade aqui em una, quantos negros esto nasala de aula? Ou em uma cidade como Paracatu que tem 75por cento da populao afro descendente? Se voc for a uni-versidade ver que a cada cem jovens apenas 3, 4 , 5 so ne-gros, isso discriminao. Isso falta de oportunidade. E nstrabalhamos exatamente para dizer: precisamos estar atentosa isso por que isso pode estourar e estourar numa grande vio-lncia para a sociedade.

    >>Entrevista

    O debate religioso pontuou o Seminrio de Conscincia

    da. Anda de mos dadas com adiscriminao aos deficientes,aos homossexuais, e a todos osque so diferentes da prevaln-cia ou da padronizao.

    poderia ser chamada de consci-ncia das diferenas, e a aceita-o do negro deveria ser tambma aceitao de todas as diferen-as. J que a desvalorizao donegro no uma situao isola-

    porArlindo Marques SalatielProfessor e Diretor da Escola Estadual Dom Eliseu

    >>Artigo

    Durante o 2 Seminrio de Conscincia Ne-gra em nossa cidade, aps participar de de-bates, palestras de variadas temticas comoCultura Afro, Intolerncia Religiosa, Lei 10.639/03,Construo e Reconstruo da Identidade, partici-pei do programa Cmera Aberta. Dei entrevistasem vrios rgos da imprensa falada e escrita. Par-ticipei tambm da Celebrao do Culto inter-reli-gioso. Mesmo assim, entre tantos eventos, senti umgrande vazio. Uma sensao de impotncia diantede algo invisvel e oculto. Com isso, quero acusar a

    ausncia de educadores comprometidos com a Lei,com os PCNs e com a sua misso na eliminao dopreconceito nas Escolas. Contudo, o mais srio ecomprometedor foi a ausncia dos alunos, que soo foco e mola propulsora de mudana das mentali-dades futuras.

    A propsito do ttulo, ainda, hoje, recordo omeu primeiro dia de aula: tinha tudo para ter sidoa melhor descoberta da minha vida, porm foi frus-

    trante e aterrorizante; tratado no meu lar com cari-nho, amor e palavras de incentivo e encorajamen-to, descobri, naquele fatdico dia, que era diferentedos outros meninos. Recebi, em poucas horas depermanncia naquele ambiente escolar, dezenasde apelidos pigmentao de minha pele. A partirdaquele momento, encontrei um filo inesgotvelpara minha militncia em prol dos meus irmos etodos aqueles que sofrem discriminao, racismo etoda forma de preconceito.

    E o ttulo deste texto? Esta mesma pergunta foi

    feita a diferentes segmentos, a diferentes sujeitosdo ambiente escolar, obtendo variadas respostas.H em Minas Gerais ou Una, lugares onde todosso iguais perante a lei? H quem reconhea que adiscriminao exista na sociedade (sujeito inde-finido e abstrato) mas que no freqenta os bancosescolares. H ainda quem afirme que a escola, almde discriminar, no capaz de promover a igualda-de. Quem est certo e quem est errado?

    Como a escola lida com a diferenaracial: a escola discrimina?

    Cultura e Sociedade

    VEM A: 2 UNA NICHT COMBAT(2 VALE-TU DO DE U NA)

    Informaes:Paulinho Precol: (38) 9964-6776

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    Dezembro de 2009.Cultura e Sociedade. 9

    Msica na escolaCoral da Escola Politcnica resgata o esprito do natal e emociona atodos com cantata natalina

    Durante a vida escolar,algumas disciplinas soconsideradas mais in-teressantes do que outras pelosalunos. As aulas de ensino reli-gioso foram classificadas comoenfadonhas por vrias geraes.Em Una, na Escola EstadualTancredo de Almeida Neves(Politcnica), a professora Elza

    Lopes de Oliveira encontrou namsica a soluo para o desinte-resse dos alunos.

    A educadora observou que oenvolvimento da classe era maiorquando introduzia canes emsuas aulas de educao religiosa.Foi ento que props diretoriada escola formar um coral paraque pudesse, voluntariamente eem horrio extraclasse, ensinarmsica aos alunos que quises-sem aprender esta arte. O projeto

    zaram os estudantes a ponto defacilitar a abordagem pedaggicade valores como fraternidade,auto-estima e relaes familia-res. At em casa os pais perce-beram mudanas positivas nasatitudes dos filhos, acrescentouElza.

    Para os alunos da Escola Es-tadual Tancredo de Almeida Ne-

    ves as aulas de ensino religiosopassaram de enfadonhas a di-vertidas. E no coral encontraramuma forma de se expressaremartisticamente. A previso queo projeto continue no prximoano. Uma lista guarda o nomede estudantes que esperam aoportunidade de ingressarem nocoral. O nmero de integrantes restrito em funo do nmerode becas. O tecido foi arrecadadoatravs de doao.

    desenvolvido h dois anos.Em dezembro uma apresen-

    tao reuniu pais, amigos e edu-cadores no auditrio da escola.O coral Gotas de Esperanacomo chamado, apresentouuma cantata natalina intituladade O Plano de Deus para Voc.34 estudantes do segundo aosexto ano cantaram oito msicas

    e recitaram trechos da histriaproposta. A emoo estava es-tampada no rosto da platia. Elzadescreveu a apresentao comoum momento de imensa alegria, o reconhecimento da nossadedicao, minha e das crianasdestacou.

    Segundo a professora, a m-sica promoveu transformaesprofundas nos alunos. Na sala deaula, ela pode perceber que a te-oria e a prtica musical sensibili-

    A apresentao do coral Gotas de Esperana foi regido pela professora Elza Lopes de Oliveira

    por Kscia [email protected]

    >>Atendimento

    Aps a implantao da lei seca no trnsito e das especula-es sobre a regulamentao do horrio de funcionamen-to dos bares, restaurantes e similares em Una e outrosmunicpios mineiros, a vida segue. Nas cidades quentes e cheiasde pessoas falantes e contadoras de causos, as mesas continuambem freqentadas. Grupos de amigos, famlias e casais saem embusca de uma boa refeio ou apenas um saboroso petisco regado cerveja gelada. Alguns estabelecimentos so mais movimenta-dos e cativos que outros. Cada um com seu estilo conquista a pre-ferncia do fregus, mas muitos compartilham o mesmo defeito:pssimo atendimento. Em Una, o caos atinge 95% dos estabele-cimentos em funo de garons despreparados e desatenciosos.Ocupar uma mesa vazia no garantia de atendimento. Da al-guns minutos de espera ou aps alguns acenos de mo espalha-fatosos, um atendente desavisado lhe pergunta o que deseja, maschega sem o cardpio nas mos. Na hora de fazer o pedido, clientee garom comeam a fazer um jogo de adivinhao muito chato: ocliente pede uma coisa que est no cardpio, e o garom respondeque no tem. Passam-se algumas rodadas do jogo e o cliente acabapedindo o que tem no estoque, pois sabe que este um jogo per-dido. Quando o pedido chega mesa, sempre vem faltando algumitem que pode ser desde copos, guardanapos e at talheres, vaida incompetncia de cada um. A hora de fechar e pagar a conta sempre temida, no somente pelos preos exorbitantes mas pelademora em receber a dolorosa. E na maioria dos lugares se cobrade forma obrigatria e ilegal, ou seja, j includa no valor final, ataxa de servio de 10%, respectiva ao atendimento. E o cliente,para evitar maiores aborrecimentos, e no correr o risco de serchamado de mo de vaca pelo garom e pelo proprietrio, decidepagar sem questionar a cobrana injusta e ir embora logo, antes de

    ter um ataque de nervos e uma indigesto. Algum dia o pssimoatendimento pode conseguir a faanha de diminuir o movimentodos bares e restaurantes, coisa que nem a lei seca conseguiu.

    Um consultor de carreiras, que no me lembro o nome ago-ra, uma vez disse com propriedade: O garom tem que ser umapessoa de viso, no pode s ficar olhando para baixo! Em umrestaurante ou bar, o bom atendimento deste profissional podeminimizar falhas administrativas comuns a qualquer empresa etornar sua permanncia agradvel mesmo tendo que beber umamarca de refrigerante diferente da preferida. O carisma, a educa-o e a higiene so fundamentais na hora de atender.

    Empregadores e funcionrios, capacitem-vos!

    Aborrecimentoservido de bandeja

    >>Receita

    Lagartoao fornoPratos simples podem ser

    servidos nas ceias. Esta receita uma dica saborosa. Bomapetite!

    Ingredientes: 1 lagarto grande 2 tomates bem picados

    2 cebolas bem picadas 100gr de azeitonas picadas

    1 mao grande de cheiro verde bempicado

    1/2 mao de coentro bem picado

    1colher de sobremesa bem cheia de

    mostarda dijon

    2 envelopes de tempero em p para

    carnes

    2 colheres de sopa de alho picado

    400ml de vinho tinto

    1 pitada de pimenta caiena em p

    1 colher de caf de tempero baiano

    sal a gosto.

    PARA COBRIR: 15 fatias de bacon

    Modo de preparo: Fure o lagarto no sentido do compri-mento com a ajuda de uma faca afia-

    da, sem abrir a outra extremidade. Aabertura deve ser de bom tamanho

    para que seja mais fcil de colocar o

    recheio.

    Em um recipiente, junte todos os in-gredientes e recheie o lagarto.

    Coloque em uma frma de boa pro-

    fundidade para no vazar, regue com

    o lquido que sobrou e faa peque-

    nos furos com a faca para que o tem-

    pero penetre na carne.

    Depois cubra com o bacon sem dei-xar a carne aparecer.

    Coloque papel alumnio sobre a

    forma e deixe na geladeira por pelo

    menos 12 horas, regando a parte de

    cima da carne com o molho.

    Deixe assar com o papel alumnio por 3,5

    horas, depois descubra e deixe dourar.

    Molho: Quando a carne estiver pronta, retire

    o liquido restante e reserve.

    Pegue 200ml de gua e dissolva u ma

    colher de farinha de trigo.

    Junte 100ml de leite e leve ao fogobrando com o liquido reservado, me-

    xendo sempre.

    Acrescente cogumelos picados e dei-

    xe engrossar.

    Sirva o lagarto fatiado e regado ao

    molho.

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    10.Sade e Bem Estar.Dezembro de 2009

    por Ngilla Lays de LimaNutricionista - CRN n 09103174 - MG

    >>Nutrio

    As comemoraes de Natal e Ano Novo so oportunidadesrecheadas de receitas tradicionais apreciadas por quem sepreocupa com a esttica, assim como, por quem tem algu-ma patologia e precisa de cuidados contnuos com a alimentao.Aqui vai uma boa notcia para as todas as pessoas: possvel co-mer bem, cuidar da sade e manter a tradio! Aps conquistarum corpo em forma para as festas de fim de ano, voc no vaiacabar com todo o seu esforo ao se empanturrar nas ceias denatal e ano novo, no mesmo? Lembre-se que o vero continuadepois das festas.

    1. A apresentao dos pratos muito importante para abrir o

    apetite. As saladas por exemplo, devem ser primeiro comi-das com os olhos para assim acionar o sistema nervoso edigestivo como um alimento atraente e saboroso. Isso podeser sempre melhorado com a variao dos tipos de cortes etexturas dos alimentos e principalmente, das cores.

    2. Tente sempre iniciar a ceia com um bom prato de salada dehortalias com legumes e frutas. No exagere no azeite e eviteos molhos prontos. A salada riqussima em fibras, dandomais saciedade e melhorando o transito intestinal.

    3. Entre as opes de carnes, prefira os assados ou grelhadose retire a pele antes de preparar. Opte pelas carnes magras,como peru, chester e outras aves, ou at peixe assado e baca-lhau (exceto as pessoas com hipertenso).

    4. Tender, leito e pernil so carnes que contm mais gordura,mas como se trata de uma tradio, voc pode comer umaporo pequena. Evite os recheios, as farofas, o bacon, a cala-bresa e os toucinhos.

    5. Combine o prato principal com acompanhamentos menosgordurosos, como arroz ( grega, com passas, com legumes),salpico light, batatas cozidas ou assadas, saladas cruas, le-gumes cozidos.

    6. Evite combinar carnes gordas com maionese, farofa de ovosou midos, torta de massa podre, pois ambos so ricos emgorduras (trans, hidrogenadas e saturadas), alm do sal, queprejudica quem sofre com nveis elevados de colesterol ruime presso alta.

    7. Quanto s sobremesas, voc pode optar por frutas frescas dapoca que so mais docinhas. Ou frutas secas, panettone comfrutas e at mesmo um doce de frutas. Passe longe dos quecontm creme de leite, leite condensado, ovos em excesso,chocolates e gordura hidrogenada.

    8. Quem est em tratamento quimioterpico muito importan-te um planejamento alimentar. Escolha comidas leves.

    9. Evite ao mximo as bebidas alcolicas. Troque-as semprepor sucos, gua de coco. Se estiver sadio, mas de olho na ba-lana, lembre-se que cada ml de lcool contm 7 kcal. As ba-tidas de fruta so muito calricas assim como as caipirinhas,pois, alm do lcool, utilizam bastante acar. Prefira o vinhotinto, com moderao, pois tem propriedades funcionais.

    10. Na hora do preparo, substitua o acar das bebidas (licorese batidas), e das sobremesas por adoantes. J as gestantes,as crianas e os idosos devem ter muita ateno ao uso dosadoantes, muitos so proibidos para esses grupos.

    11. Pacientes diabticos devem se policiar na quantidade de do-ces, bebidas alcolicas, massas e pes. Alm do excesso deprotena que pode sobrecarregar ainda mais os rins; impor-tante sempre estar com a glicemia controlada.

    12. Para os pacientes com a presso alta, deve-se evitar os embu-tidos (presunto, queijos, salsichas, salames), margarinas comsal, carnes de sol, bacalhau e alimentos industrializados, que

    vem acompanhados de sdio para conserv-los.13. Aqueles com cido rico elevado, no exagerem nas prote-

    nas animais (carnes, vsceras, derivados do leite, ovos...)14. Parar e pensar antes de comer pode ajudar a entender se real-

    mente fome ou simplesmente gula. Ser que realmente vocprecisa daquela fatia a mais ou do pedao extra?

    15. Enfim, para melhorar o gasto calrico e compensar o aumen-to no consumo de calorias, no abandone a atividade fsica.Passear pelas festas, cumprimentar as pessoas, conversar, tro-car carinhos e principalmente danar, so formas de queimarenergias vindas das calorias consumidas. Aproveite!!!!

    Como manter a dieta nas

    festas de fim de ano?

    Dicas e Sugestes para o seu fim de ano continuarmagrinho e saudvel

    A nutricionista Ngilla Lays de Lima (CRN n 09103174 - MG)

    atende no Hospital Santa Helena, em Una.

    Contatos: (38)9991-1448 ou [email protected]

    Seja no perodo de chuvas ou no perodo de seca, gua parada setorna criadouro da larva do mosquito da Dengue. A preveno temque ser feita o ano todo

    Em Una, at o incio doms de dezembro, o se-tor de epidemiologia daSecretaria Municipal de Sadehavia confirmado 8 casos da do-ena. Um nmero relativamentebaixo. Mesmo assim, a coorde-nadora do setor, Adriane Arajo,se mostra preocupada. Segundo

    ela, alguns casos foram confir-mados em meses de seca, comojunho, julho e setembro. O queindica que a preveno no temsido contnua. Dessa forma aocorrncia de Dengue pode dei-xar de ser uma epidemia e passara ser considerada uma endemia.Ou seja, ao invs de ocorrer empocas isoladas, ocorrer comu-mente durante todo o ano. Apopulao pode evitar esta mu-dana de quadro, atravs de umcombate efetivo no dia a dia.

    Para Adriane Arajo o quefalta educao e no informa-o. A fala da especialista, que

    h 12 anos trabalha no comba-te Dengue, fundamentada.Durante todo o ano possvelobservar campanhas educativasdos governos Federal, Estadu-al e Municipal. Em Una almda divulgao de informaesatravs de material publicitrio,

    agentes do controle de endemiasda Secretaria de Sade visitamregularmente as casas para faze-rem vistorias e aplicarem inse-ticidas (o popular pozinho). Em2009 j foram feitos dois muti-res de limpeza. E um terceiromutiro realizado neste ms dedezembro, com 80 funcionriospassando em todos os bairros dacidade, objetiva limpar as casas

    e quintais mais uma vez. Assim,Adriane conclue que as pessoas,de uma forma ou de outra, rece-bem as informaes, muitas sno as colocam em prtica. Se-gundo a especialista, um grandenmero no recebe os agentesem suas casas, e durante os mu-

    tires ainda possvel recolhersacos e mais sacos de entulho elixo dos quintais. O que para elacomprova o descaso por partedesses cidados.

    Na esperana de melhoresresultados, a Secretaria de Sa-de est utilizando diferentes es-tratgias de sensibilizao junto comunidade. Profissionais darea formaram um grupo de te-

    atro, Um dos personagens omosquito da Dengue. As apre-sentaes so nas escolas comobjetivo de educar as crianaspara que cresam mais conscien-tes do seu papel e mais atuantesno combate.

    Dengue:a soluo a

    preveno

    Dia Mundial de Luta contra a Aids>>Aids

    O Dia Mundial de Luta contra a Aids (1/12) foi

    celebrado em Una com a distribuio de pre-servativos e folhetos informativos sobre a doen-a nas Praas JK, So Cristvo e na porta dasfaculdades. A mobilizao partiu do ProgramaMunicipal de Doenas Sexualmente Transmis-sveis do qual fazem parte o Centro de Testa-gem e Aconselhamento (CTA) e o Servio deAtendimento Especializado (SAE). Em todo o

    mundo o 1 de dezembro lembrado especial-

    mente para chamar a ateno da populao so-bre a necessidade de adotar medidas de preven-o contra o vrus HIV e combater o preconcei-to que vitima os portadores do vrus. Este ano acampanha publicitria do Ministrio da Sadeabordou o tema Viver com a Aids possvel.Com o preconceito no.

    Sade e Bem Estar

    por Rogrio VersianiCirurgio Dentista - CRO-MG 26375

    >>Sade Bucal

    Um sorriso bonito e saudvel reflete qualida-de de vida e bem estar. Pensando em vocseparamos algumas informaes sobre cla-reamento dental.O clareamento dental obtido por meio de um gelque penetra na intimidade do esmalte e dentina,quebrando as molculas dos pigmentos causado-res do escurecimento dental, liberando assim, asmanchas. A eficincia do resultado e manutenodo branqueamento depende das condies indivi-duais e de seguir as recomendaes profissionais.Existem duas maneiras de fazer o clareamento. Noconsultrio, o dentista isola os dentes para proteger

    a gengiva e aplica o gel clareador de uso profissio-nal exclusivo. Em casa, o paciente, sob orientaodo profissional, aplica o gel em uma moldeira desilicone, que ser feita a partir dos seus dentes.A durao do tratamento varia a cada paciente. De-pende do grau de escurecimento e do quanto de-seja clarear. Qualquer pessoa pode ter seus dentesclareados, desde que eles estejam ntegros e semmuitas restauraes. O importante passar poruma avaliao profissional.

    Clareamento Dental: sorriso brilhante

    O cirurgio dentista Rogrio Versiani (CRO-MG 26375) atende na rua

    Djalma Torres, 251 Centro Una/MG. Contato: (38)3676-5945

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    Dezembro de 2009.Policial. 11

    Policial

    Flagrante:lcool, Volante e tentativa de subornoNo domingo (20/12), porvolta de 09h25min, mi-litares da Polcia Rodo-viria de Paracatu, abordaram ocaminho Mercedes Benz, con-duzido por Valdeir Rosa da Sil-veira.

    Em plena manh, o motoristaque transportava 23 cabeas degado, apresentava fortes sinto-mas de embriaguez.

    Durante a fiscalizao dosmilitares, foram constatadas ou-tras irregularidades alm da au-sncia de Nota Fiscal exigida notransporte de animais.

    em que Valdeir ficou ciente datentativa de corrupo. Mesmociente da infrao o condutorvoltou a oferecer dinheiro po-licial. O cidado foi preso emflagrante e encaminhado para aDelegacia de Polcia Civil.

    Ao ser submetido ao teste doEtilmetro (bafmetro), os po-liciais constataram a presena0,85 mg de lcool em cada litrode sangue do infrator, o que con-figurou a embriaguez. A cdulade 100 reais foi apreendida e aCNH foi recolhida.

    Ao ser comunicado pela Sar-gento PM Lourdes que seriamlavrados o autos de Notificaoe Autuao respectivos e seriaacionado um agente da Admi-nistrao Fazendria para de-mais providncias referentes aosanimais, o condutor ofereceu aquantia de R$ 100,00 (cem reais)para ser liberado.

    Segundo informaes da As-sessoria de Comunicao Orga-nizacional da 16 Cia. da PolciaMilitar Independente de MeioAmbiente e Trnsito, uma teste-munha presenciou o momento

    Veculo capota e faz vtima fatal

    Lerina Gomes Ferreira, de 62 anos, foi encontrada cada nopasto da Fazenda Salobro, na tarde do sbado (19/12). Segun-

    do informaes da Assessoria de Comunicao Organizacional do28 BPM, a Polcia Militar foi acionada por volta das 18h20min.

    Durante o deslocamento, os militares se depararam com Eug-nio Jos da Rocha, que conduzia o corpo da vtima em um veculoFord/Belina, para o Pronto Atendimento de Una. No local foramrealizados os trabalhos de necropsia pelo mdico legista ElenoAugusto Alves Feitosa, que constatou que a vtima havia quebra-do o trax e o crnio.

    Segundo informaes da PM, na pastagem, local onde foi en-contrado o corpo da vitima, haviam sete bovinos presos. O gadoapresentava manchas de sangue nas cabeas, provavelmente san-gue da vtima. No local, tambm haviam fezes e rastros dos ani-mais, o que indica que a vtima fora pisoteada.

    De acordo com familiares, Lerina Gomes Ferreira saiu paraconsertar canos que estavam vazando gua.

    Mulherencontradamorta no pastoNecropsia indica que a vtima foipisoteada pelo gado

    Segundo informaes da As-sessoria de Comunicao

    Organizacional da 16 Cia. daPolcia Militar Independente deMeio Ambiente e Trnsito, umacidente ocorrido no domingo

    (20/12), na estrada que liga Ga-rapuava a Uruana de Minas fezuma vtima fatal.

    Segundo verso do condutordo veculo, Mrio Francisco de40 anos, enquanto deslocava-seno sentido Una/Uruana, um dospneus do carro estourou, o quo fez perder o controle da dire-

    o. O Ford KA saiu da pista ecapotou.

    O acidente ocorreu a aproxi-

    madamente 8 km do distrito deGarapuava (Una-MG), e o ve-culo estava ocupado por quatropassageiros. Uma das vtimas,Jandira Sousa Siqueira do Car-mo de 73 anos, aposentada, no

    resistiu aos ferimentos e faleceu.Os outros trs ocupantes do ve-culo tiveram leses leves.

    As estatsticas policiais demonstram um aumento significativo na ocorrncia de furtos, roubos earrombamentos neste perodo do ano. Mediante esta realidade, a Polcia Militar de Minas Geraisrefora o policiamento nas cidades com o intuito de inibir a ao dos criminosos e instrui a populaoa cerca de medidas preventivas e de autoproteo que podem evitar maiores transtornos durante asfestas de fim de ano e frias. Fique atento s dicas:

    >>Dicas de segurana

    Ao sair para as compras de natal, vocestar seguro se:

    No levar consigo grande quantidade de dinheiro. Procu-re dar preferncia a outras formas de pagamento como

    carto de crdito e cheques;

    No transitar ostentando objetos de valor que possamatrair a ateno de infratores;

    Abrir bolsas e carteiras em locais movimentados facilita aao dos marginais;

    Ter cuidado ao deixar seu veculo estacionado: no dei-xe embrulhos, sacolas e outros objetos vista dentro do

    carro. Certifique-se de que todas as portas, inclusive a do

    porta-malas, esto trancadas;

    Jamais aceitar ajuda de estranhos ao utilizar os caixas ele-trnicos. A maioria dos assaltos ocorre por falta de aten-

    o.

    Comerciantes: Elabore projetos de segurana com seus vizinhos comer-ciantes, para que possam fazer a vigilncia mtua. Cida-

    dos infratores aproveitam a oportunidade para agir; Instale em seu comrcio fechaduras e travas de qualidade.Evite janelas de vidro e guarde suas mercadorias em local

    seguro, nunca deixe quantia em dinheiro mostra;

    Nunca deixe dinheiro nos caixas, restrinja apenas a quan-tia que for necessria;

    No instale caixas na entrada do estabelecimento comer-cial. Isso atrai a ateno dos cidados infratores, pois a

    fuga facilitada;

    Evite deixar no comrcio apenas um funcionrio. Enquan-to um cidado infrator desvia sua ateno, o outro furta

    mercadorias e dinheiro;

    Oriente seus funcionrios e clientes. Bolsas e sacolas sograndes atrativos para marginais;

    Instale alarme no comrcio, ele pode ser til se houver al-

    guma ao delituosa;

    Acione o 190 quando houver cometimento de qualquerdelito, ou pessoas suspeitas prximas ao comrcio. A par-

    ticipao da comunidade auxilia a Policia Militar no com-

    bate criminalidade.

    Se for viajar, sua casa estar maissegura se:

    Trancar portas, janelas e portes; Solicitar ao vizinho que recolha as correspondncias eacione a PM quando observar a presena de pessoas sus-

    peitas;

    No deixar visveis ferramentas, escadas e outros objetosque possam facilitar a entrada de pessoas.

    Seu veculo estar mais protegido se: Estacionar em locais iluminados e movimentados; Manter os vidros fechados, portas travadas e alarme acio-nado;

    No de carona a desconhecidos;

    No deixar objetos de valor visveis em seu interior.

    Voc estar mai seguro se: Evitar brigas e confuses; Dirigir com segurana, respeitando a sinalizao, as auto-ridades policiais e os outros motoristas;

    Antes de viajar, fazer uma reviso nos principais compo-nentes do seu veculo;

    Usar sempre o cinto de segurana, pois ele obrigatriopara todos os ocupantes do veculo;

    Nunca dirigir aps ingerir bebidas alcolicas. Lembre-seque lcool e direo no combinam;

    Portar sempre documentos obrigatrios do veculo e domotorista;

    Usar o celular com o veculo parado.

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    12.Esportes.Dezembro de 2009

    Esportes

    Cachoeiro palco da 1Copa Master da AmizadeOCachoeiro, em Una,est sediando os jogosda 1 Copa Master daAmizade. O campeonato pro-movido pelo vereador Paulo Ara-ra com apoio da Liga DesportivaUnaiense e a Prefeitura Munici-pal. Na disputa s entram atletascom mais de 38 anos de idade.

    Dentre as 10 equipes inscri-tas, 4 chegaram s semi-finais. Na

    tarde do ltimo sbado (19/12),aconteceram duas disputas deci-srias: Colina X Itapu, e Arinosx Cachoeirense. A torcida cativaacompanhou todos os lances.

    No jogo inicial, o Itapu mar-cou logo no primeiro tempo. OColina se recuperou, partiu paracima e virou o jogo no segundotempo. Placar final da partida: 2a 1 para a equipe do Colina.

    No segundo embate da tarde,a disputa foi acirrada. Logo no co-meo, a equipe do Cachoeirensemarcou o primeiro. Sem demora,o time de Arinos se restabeleceuem campo e igualou o placar. O

    cachoeirense abriu vantagemnovamente, mas o Arinos aper-tou o jogo e arrancou o empate,levando a deciso para os pnal-tis. Resultado: 3x0. O time dacasa fez bonito, mas quem levoua melhor foi a equipe de Arinos,nico oponente de outra cidade aparticipar da copa.

    A final acontece no dia 26de dezembro, no Cachoeiro. Osamantes do futebol j se prepa-ram para partida. Quem vai levara melhor? Colina ou Arinos?

    Segundo Edward Martins,organizador da Copa da Amiza-

    de, at o momento o evento sproporcionou alegrias. Pelo fatodos jogadores serem mais madu-ros, o clima das disputas foi dediverso. E o nvel dos atletasproporcionou boas partidas, de-clarou Edward.

    Apesar da derrota, a equipe do Cachoeirense proporcionou belosmomentos durante o jogo. Como por exemplo, o lance do segundo

    gol, marcado no primeiro tempo. Acompanhe:

    Diverso regada a muito suor. Foi assim que os 58 ciclistas,que saram de Una rumo Cachoeira da Jibia no domin-go (13/12), descreveram o passeio ciclstico. Ao longo do

    trajeto, o grupo pedalou 100 Km em clima de companheirismo.A aventura iniciou na Praa da Matriz s 7h da manh. Dentre osparticipantes estavam o secretrio municipal de Esportes, AlinoCoelho e o diretor de Esportes Paulinho Precol que pedalaramtodo o percurso. O cansao era recompensado pela bela paisagem.

    O evento foi realizado pela Prefeitura de Una por meio daSecretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), emparceria com a Associao dos Ciclistas de Una. Os aventureirostiveram disposio um carro de apoio com gua, frutas e lanche.A Polcia Rodoviria e uma ambulncia da Prefeitura tambm de-ram suporte. Nenhum incidente foi registrado.

    Pura diverso no 6Passeio Ciclstico Cachoeira da Jibia

    Diverso e companheirismo nos 100 km de pedaladas

    >>Dicas de segurana para ciclistas Pedale sempre com muita ateno e u se os equipamentos de segurana; Obedea as leis de trnsito e as regras de circulao do ciclista; Mantenha-se sempre direita nas reas compartilhadas com automveis; No conduza a bicicleta fazendo malabarismos; Use trava, cadeado ou corrente de qualidade.; Tranque sua bicicleta em qualquer situao; Evite comprar sua bicicleta ou peas usadas sem nota fiscal ou semprocedncia.

    O

    municpio de Vazante completou 56 anos de emancipao

    poltica no dia 12 de dezembro (domingo). A comemoraoincluiu shows musicais e a realizao 4 Corrida do Aniversriode Vazante. Atletas da regio participaram das provas. Compe-tidores unaienses subiram ao pdio e se destacaram em vriascategorias. O resultado positivo deixou o secretrio Alino Coelhoorgulhoso uma vez que, a Prefeitura de Una, por meio da Secre-taria de Esportes, incentiva o atletismo.

    4 Corrida doAniversrio de Vazante

    50atletas participaram da 1 Corrida da Associao dosCorredores de Rua de Una, no final da tarde de sbado

    (19/12). O evento, que marca o retorno da ASCORUNA no atle-tismo da cidade, teve o apoio da Prefeitura de Una por meio daSecretaria da Juventude, Esportes e Lazer. Todos os participantesforam agraciados com medalhas, e os primeiros colocados forampremiados. No masculino, Mariano de Jesus chegou na frente, eno feminino, Evanderlina deixou as concorrentes para traz.

    1 Corrida da ASCORUNA