jornal interessante - edição 05 - maio de 2010 - unaí-mg

12
O Noroeste ANO I - EDIÇÃO Nº 5 - ABRIL / MAIO DE 2010 NOROESTE MINEIRO Gratuitos 10 mil exemplares 10 mil Terceirização da coleta de lixo em Unaí Agricultura PÁGINA 7 Programa Luz para Todos realiza 1.725 ligações em Unaí Policial Unaí fecha o cerco ao tráfico de entorpecentes PÁGINA 11 Esporte Corredores de Unaí são destaque em competições no Noroeste PÁGINA 12 O Noroeste PÁGINA 4 DESDOBRAMENTO DA OPERAÇÃO TARJA PRETA III Operação Tarja Preta III abala o Noroeste e força mudanças nas fiscalizações sanitárias na região Saúde e Bem-Estar PÁGINA 10 Vacinação H1N1: Noroeste tem baixa adesão PÁGINA 3 É o fim das ruas sujas e do lixo espalhado na cidade? Para anunciar: (38) 3676-3882 / 9826-6882 / 9981-7256

Upload: danny-diogo-santana

Post on 19-Oct-2015

64 views

Category:

Documents


15 download

DESCRIPTION

Capa: Terceirização da coletade lixo em Unaí - É o fim das ruas sujas e do lixo espalhado na cidade? (Pág 03)O Noroeste: Desdobramento da operação Tarja Preta III - abala o Noroeste e força mudanças nas fiscalizações sanitárias da região (Pág 04)Agricultura: Programa Luz para Todos realiza1.725 ligações em Unaí (Pág 07)Saúde e Bem-Estar: Vacinação H1N1 -Noroeste de Minas tem baixa adesão (Pág 10)Polícia: Unaí fecha o cerco ao tráfico deentorpecentes (Pág 11)Esporte: Corredores de Unaí são destaque emcompetições no Noroeste (Pág 12)

TRANSCRIPT

  • O Noroeste

    ANO I - EDIO N 5 - ABRIL / MAIO DE 2010NOROESTE MINEIRO

    Gratuitos10 milexemplares10 mil

    Terceirizao da coleta de lixo em Una

    Agricultura

    PGINA 7

    Programa Luz para

    Todos realiza1.725 ligaes

    em Una

    Policial

    Una fecha o cerco ao trfico de

    entorpecentesPGINA 11

    Esporte

    Corredoresde Una sodestaque em competiesno Noroeste

    PGINA 12

    O Noroeste

    PGINA 4

    DESDOBRAMENTO DA OPERAO TARJA PRETA IIIOperao Tarja Preta III abala o Noroeste e fora mudanas nas fiscalizaes sanitrias na regio

    Sade e Bem-Estar

    PGINA 10

    Vacinao H1N1:

    Noroeste tem baixa adeso

    PGINA 3 o fim das ruas sujas e do lixo espalhado na cidade?

    Para anunciar: (38) 3676-3882 / 9826-6882 / 9981-7256

  • 2 . Opinio . Abril / Maio de 2010

    ExpedienteDIRETOR GERAL

    Danny Diogo T. Santana(38) 3676-3882 / [email protected]

    JORNALISTA RESPONSVEL

    Mirella Piva - MTB 7867 DF(38) 3676-3882 / [email protected]

    COLABORAO

    Edgar SantanaTIRAGEM

    10.000 exemplares

    G8 COMUNICAO LTDACNPJ: 09.467.920/0001-73Rua Celina Lisboa Frederico, 64 - Sl. 304 - TELEFAX: (38) 3676-3882B. Centro - CEP 38610-000 - Una - Minas Gerais

    W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

    Editorial

    Em estado de alerta

    Gostaria de parabenizar os redatores deste jornal pela qualidade e seriedade das matrias publicadas. Adorei os arti-gos da Karina Ribeiro Politicamente Cor-reto e da Juliana Gracielli Conscincia ecolgica: voc tem?, pois eu tambm penso assim. Recadinho para Juliana: Sou sua f, te conheo h muito tempo. Ju, eu fao a coleta seletiva do lixo da minha casa.Maria Aparecida Torres Martins,

    Bairro Centro - Una, MG

    Cartas

    Fale com a redao: Rua Celina Lisboa Frederico, n 64 - Sala 304, Centro, Una, MG. CEP 38610-000 ou pelo e-mail:

    [email protected]. Inclua nome completo e endereo.

    por Mirella Piva Jornalista - [email protected]

    >> Artigo

    Ecos da manifestao dos professores da rede estadual de ensino estremecem Una

    Sol escaldante. Bandeirinhas empunhadas ao alto. Gritos ecoam no horizonte. Estes so alguns dos fragmentos que consturam o cen-rio, no qual os transeuntes que cir-culavam s proximidades da praa So Cristvo se depararam, no l-timo dia 27, em Una.

    Sentada no banco, na parte cen-tral da respectiva praa, com olhar atento em busca das primeiras movimentaes, observo que uma mulher, com vestimentas simples, de traos sofridos, cujo olhar trans-parecia um substantivo abstrato semelhante aos emanados pelos olhos dos demais educadores, seus colegas de profisso: descaso, no qual os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais tem vi-venciado em seu dia-a-dia h algum tempo.

    Poucas foram as vezes, ao lon-go deste de sculo de vida, que

    pude acompanhar, em tempo real, a materializao, assim digamos, do respectivo substantivo abstrato, que fez-se presente em cada gesto, em cada bradar, enfim, em cada manifestao daqueles educadores, que reivindicavam, nada menos, do que um piso salarial de R$ 1.312,00.

    Acredito que a realidade por ns vivenciada seria bem diferente, se cada governante dessa nao verde-amarela, cuja bandeira composta pelos dizeres: Ordem e Progresso, preceito este que caso no fosse vio-lado, no sentido literal da palavra, por esses indivduos cuja funo primordial deveria ser: representar o povo, e, assim, contribuir para a construo de um pas mais jus-to, igualitrio, e por que no, plural, pois, na verdade, ns, brasileiros, somos a fuso de diversas etnias, que, infelizmente, vivencia uma re-alidade singular, estampada, diaria-

    mente, nos jornais.Vergonhosa a definio mais

    apropriada para definir o valor do contra-cheque dos educadores da rede estadual de ensino de Minas Gerais: mseros 395 reais, o 8 pior salrio paga classe, a nvel mun-dial. Me pergunto como uma nao remunera to mal profissionais que dedicam suas vidas difuso de co-nhecimento, sobretudo, formao intelectual e moral de cidados? Infelizmente, no Brasil, certas prio-ridades so deixadas, literalmente, de lado. E quem perde no so so-mente os alunos, que tm o calen-drio escolar alterado, que so obri-gados a trocar as frias pelas salas de aula, mas toda a sociedade, por enxergar e, de certa forma, aceitar essa inescrupulosa realidade. Sin-ceramente, espero, que, num futu-ro prximo, notcias como esta no mais estampem nossos jornais.

    Reivindicaes deram a tnica para a edio de maio do INTERESSANTE. Afinal, eclodiram as diver-sas manifestaes dos mais variados segmentos da so-ciedade unaiense; na sade, autoridades buscam medi-das para sanar um mal chamado dengue, alm da baixa adeso dos unaienses com relao vacinao H1N1. A questo da problemtica do lixo em Una gerou ru-mores de uma possvel greve por parte dos servidores da limpeza urbana municipal, foi motivo de indigna-o por parte dos moradores e fez com que a Adminis-trao Municipal comeasse a se articular no sentido de buscar a definitiva soluo para o caso. Enquanto outros veculos de comunicao simplesmente ignora-ram, ou no deram a devida importncia ao caso da mfia das farmcias, que estourou em diversos muni-cpios Brasil afora, o INTERESSANTE investigou, apu-rou e leva at voc, leitor, em primeira mo, as ltimas e quentssimas novidades da Operao Tarja Preta III.

    Como no poderia deixar de ser, em virtude dos ininterruptos acontecimentos que assolam o Noroeste, a equipe do INTERESSANTE encontra-se em estado de alerta, sempre!!!

    por Nonato Mendes Educador

    >> Poesia

    O Rio que passa em minha cidade

    Onde eu moro passa um rio que se esparrama pelo Cho

    e a lua de carona nas suas guas faz planto.

    to bonito v-lo, quando l da serra vem,

    cantarolando morro abaixo, para um dia ser mar tambm.

    Quando de madrugada, to bonito de se admirar,

    a lua prateada nas suas guas a banhar.

    Em outros grandes rios, tem navios de passageiros,

    mas no rio que passa pela minha cidade tem barqueatas de romeiros.

    So to lindos os outros rios, mas no passam por aqui.

    Lindo mesmo o Rio Preto, porque banha Una.

    Nossa Senhora dos Navegantes proteja os rios por a!

    Mas no esquea um s instante... desse que passa juntinho de mim!

    Charge

    Gostaria de elogiar a reportagem do INTERESSANTE sobre a Operao Tarja Preta III porque ela abriu os olhos do po-vo sobre as irregularidades cometidas por pessoas m intencionadas que traba-lham nos estabelecimentos farmacuti-cos. Espero que, a partir de agora, as fis-calizaes sanitrias no Noroeste sejam mais eficazes e que episdios como esse no se repitam, porque o brasileiro est cansado de ser enganado.

    Joo Assis, B. Centro - Bonfinpolis de Minas, MG

  • Abril / Maio de 2010 . O Noroeste . 3

    Lixo nas ruas: unaienses cobram soluo

    O Noroeste

    O lixo, ou melhor, a deficitria co-leta de lixo tem sido, h algum tempo, motivo de polmi-cas em Una. No preci-so percorrer considerveis distncias para que tal rea-lidade seja percebida. Basta uma caminhada pelas ruas. Para esclarecer e sanar as dvidas por parte da popu-lao unaiense a respeito da problemtica do lixo, que tem ocorrido em Una, o Interessante procurou o vice-prefeito Jos Gomes Branquinho.

    Diversos segmentos da sociedade unaiense engros-sam o coro quando o assun-to limpeza urbana. De um lado, o Sindicato do Servi-dores Municipais Ativos e Inativos de Una (SINDS-MAIU), que representa os funcionrios responsveis pela limpeza urbana reivin-dica os equipamentos de proteo individual (EPIs): luvas, botas, mscaras, ou seja, o uniforme completo, que no tem sido forneci-do pela prefeitura de Una, para que estes trabalhado-res exeram seu trabalho de forma digna e segura. H alguns dias o SINDS-MAIU cogitou uma poss-vel greve dos funcionrios da limpeza urbana, caso a reivindicao da classe no fossem sanadas. Do outro, a Prefeitura Municipal de Una alega que os servido-res que realizam a limpeza urbana trabalham uma m-dia de trs horas/dia, alm de boicotarem a coleta de lixo no municpio aos s-bados e nos feriados. Essa a realidade vivenciada pelos unaienses, realidade, em que o vice-prefeito de Una, Jos Gomes Branqui-nho, define de achismo, pois os servidores da lim-peza urbana achavam estar trabalhando de mais, enquanto a Administrao

    Coleta de lixo em Una: fim do impasse?

    achava que eles trabalha-vam de menos. Branquinho reconhece que a Adminis-trao est em falta com a classe, pois no tem, real-mente, fornecido os EPIs. Branquinho alega que a fa-lha cometida pelos servido-res que realizam a limpeza urbana se d em virtude do no cumprimento da carga horria de 40 horas sema-nais, que, segundo o vice-prefeito, a carga semanal de trabalho por eles cumprida, no perodo atual, cerca de 24 horas semanais.

    A alternativa encontra-da pela Prefeitura de Una para resolver tal impasse a terceirizao de parte da limpeza urbana, ou seja, terceirizao somente da coleta do lixo, medida res-paldada por uma autori-zao legislativa, que ser adotada a partir de 24 de maio. Atualmente, 49 fun-cionrios concursados so responsveis pela limpeza urbana em Una, que traba-lham cerca de trs horas ao dia, sendo sete motoristas de caminhes contratados e 42 servidores do municpio concursados, responsveis pela varrio e coleta de

    lixo. A Conserbrs, empre-sa vencedora da licitao, realizar a coleta de lixo com cinco motoristas e 21 coletadores. O restante dos funcionrios da limpeza urbana sero redistribudos nas atividades demandadas pela Administrao Muni-cipal, em que os garis e os funcionrios que realizam servios gerais, sero lo-tados, de preferncia, na Secretaria de Servios Ur-banos, em cumprimento a determinao por parte do prefeito Antrio Mnica, em que esses 42 servido-res sero responsveis pela varrio, capina, confeco de meio-fio, de sarjetas, ta-pa-buracos. Segundo Bran-quinho, eles ficaro lotados

    na Secretaria de Servios Urbanos. Com isso, ns, da Administrao, consi-deramos que essas pessoas sero muito teis na varri-o, na capina, em outros servios, afirma.

    Em paralelo contrata-o da Conserbrs, a Prefei-tura de Una realizou uma redistribuio da cidade em setores, no qual foram cria-dos 73 setores de varrio que abranger todo o muni-cpio, cuja varrio de cada setor ser feita por trs ser-vidores: um carreiro e dois varredores. O maquinrio da limpeza urbana recebe-r mais dois caminhes do tipo prensa, que, no total, contabilizaro quatro des-se tipo de caminho. Os

    gastos da Prefeitura com tal terceirizao gira em torno de R$ 115 mil reais, valor aproximado ao que gasto, atualmente, com a limpeza urbana da cidade. Branqui-nho esclarece que alm da implantao do novo siste-ma de coleta de lixo, os ser-vidores da limpeza urbana devam estar trabalhando regularizados, munidos dos EPIs, at o dia 24 de maio. A coleta de lixo ser realizada normalmente, de segunda a sbado, mas em alguns se-tores, em virtude de deman-da, a coleta ocorrer trs vezes na semana, s segun-das, quartas e sextas; em outros setores ela ocorrer s teras, quintas e sbados. Para que essa nova logs-tica d certo, necessrio que a populao contribua, colocando o lixo para fora, no dia em que o caminho de lixo passar, comenta Branquinho.

    Dentro dos prximos 20 dias, perodo limite em que as novas medidas sero im-plementadas, a Prefeitura divulgar por meio de ve-culos de comunicao de massa: rdio, televiso, pan-fletos, jornais, a rota e o ho-

    O lixo est em todos os lugares. Una est tomada pelo lixo. No podemos mais viver assim, afirma.

    Jos Raimundo da Silva, morador do bairro Divinia, pede s autoridades uma soluo.

    Voz do Povo

    Em todas as ruas o cenrio o mesmo: lixo por todos os lados. Est insuportvel viver rodeada pelo lixo, comenta.

    Maria das Graas Vieira, moradora do bairro Cachoeira, diz que no suporta mais ver o lixo espalhado pelas ruas.

    rrio em que o caminho de lixo percorrer cada bairro do municpio. Ns esta-mos animados. Espero que os servidores do respectivo setor e a populao tam-bm colabore. Acho que vai melhorar muito, comenta Branquinho.

    Debate sobre o lixo chega Cmara Municipal

    A populao unaiense tem se manifestado diante da realidade por ela viven-ciada. A Casa do Povo tam-bm foi palco de debates so-bre a problemtica do lixo. De acordo com o vereador Tiago Martins, os vereado-res so muito cobrados pela populao, e, segundo ele, a questo da limpeza urbana tem sido frequentemente abordada na Cmara Legis-lativa. A populao cobra do vereador, e o vereador tem que cobrar realmente do Executivo, quem exe-cuta, quem tem o pessoal, quem tem o maquinrio a prefeitura. Ns, vereadores, no fazemos uma crtica da Administrao, mas, na verdade, um apelo, porque a populao necessita da limpeza urbana, afirma. Tiago explicou que os ve-readores esto fazendo a parte deles: cobrar e pedir em nome da populao, e espera que o Executivo faa a parte dele tambm.

    Na opinio do vereador Jos Incio, a populao unaiense tem vivido um momento muito grave com relao ao lixo, pois, segun-do ele, o lixo um dos res-ponsveis pelos elevados ndices de suspeitas de den-gue na cidade. A popula-o cobra. Ela pensa que o vereador tem que coletar o lixo. A nossa obrigao aqui, na Cmara, cobrar, e ns estamos cobrando. Infelizmente no estamos encontrando respaldo nas aes do Poder Executivo, explica.

  • 4 . O Noroeste . Abril / Maio de 2010

    R esultado de uma investigao sigilo-sa, com durao de cerca dois anos, em ao conjunta realizada entre a Agncia Nacional de Vigi-lncia Sanitria (Anvisa) e Polcia Federal (PF), a Operao Tarja Preta III, foi deflagrada em Una,nos dias 7 e 8 o de abril, cujo objetivo principal foi a comprovao da suspeita de que Una tambm faz parte de um esquema, a nvel nacional, entitutala-do mfia das farmcias, em que tais estabelecimen-tos passaram a ser alvo de investigao pela suposta comercializao de medi-camentos falsificados, con-trabandeados e sem recei-ta mdica, alm da venda irregular de medicamento tarja preta.

    A operao realizada em Una, entitulada Ope-rao Tarja Preta III, fisca-lizou 17 das 34 farmcias e drogarias que foram alvo da respectiva operao, cujo balano final foi a in-terdio de sete drogarias, por confirmar a suspeita dos investigadores: durante a ao os fiscais flagraram a comercializao em Una de remdios contrabandea-dos e sem registro no pas, como o Pramil e Subtrami-na, medicamentos falsos, como os estimulantes se-xuais Cialis e Viagra; re-mdios tarja preta, como o Femproporex e Anfepra-mona, comercializados sem Nota Fiscal e no pos-suam registro no Sistema Nacional de Gerenciamen-to de Produto Controlado (SNGPC), mecanismo de fiscalizao on-line da An-visa. Durante a operao, foram recolhidas mais de 300 receitas mdicas falsas caracterizadas por rasuras, com assinaturas e carimbos forjados.

    Segundo investigao da Vigilncia Sanitria da Regio Noroeste, que fis-caliza 13 municpios que compe a respectiva re-gio, os mdicos que tive-ram suas receitas mdicas falsificadas em Una so: Dr. Joaquim Tomaz da Silva, Dr. Maciel Eduardo Pontes e Dr. Srgio Kendi

    Matsuura, cujos carimbos profissionais foram escane-ados de maneira grosseira, e utilizados pelos frauda-dores no Noroeste, fator que contraria o artigo 2, da Portaria 344/98 da Anvi-sa, que estabelece que far-mcia ou drogaria somente poder aviar ou dispensar a receita, quando todos os itens estiverem devida-mente preenchidos.

    Aps a Operao Tarja Preta III, a Vigilncia Sa-nitria da Regio Noroeste adotou algumas medidas que objetivam dificultar a ao da respectiva mfia: recolhimento de todos os talonrios de receita mdi-ca cuja srie de numerao foi falsificada. Os talon-rios de receita mdica fal-sificados dos municpios de Una, Arinos, Buritis, Cabeceira Grande foram recolhidos e retirados de circulao. Em Una, a Vi-gilncia Sanitria expediu novos 1.000 talonrios, que sero validados por meio de uma nova sequncia nu-mrica que, contm, tam-bm, uma marca dgua, que comprova a sua auten-ticidade. Assim, o respecti-vo rgo mapear os talo-nrios que possam vir a ser alvo de novas falsificaes. Logo aps a respectiva ope-rao, em uma inspeo de rotina realizada pela Vigi-lncia Sanitria Regional, foram encontrados talon-rios com dois nmeros se-qenciais de identificao, caracterstica que compro-va a sua inautenticidade. A logstica de distribuio dos talonrios de receitas mdicas tambm foi modi-ficada. Agora, o talonrio ser entregue para o mdi-co, cujo uso dever ser es-tritamente profissional, ou seja, este profissional ter posse exclusiva desse talo-nrio independentemente da quantidade de postos de sade em que ele aten-da, ao contrrio do proce-dimento anterior, em que o talonrio era distribudo diretamente nas Unidades de Sade.

    As sete drogarias que foram interditadas pela Operao Tarja Preta III assim continuaro at que

    elas entremcom processo para defesa do auto de in-frao expedido pela An-visa. J as outras quatro drogarias que no foram autuadas pela Anvisa, mas autuadas pela Vigilncia Sanitria tiveram proces-sos administrativos instau-rados devido a constata-o de irregularidades em menor grau. Segundo Jos Juliano Espndula, Coor-denador Regional de Vigi-lncia Sanitria, as aes esto sendo intensificadas na regio Noroeste, princi-palmente aps a Operao Tarja Preta III.

    O balano da Ope-rao Tarja Preta III foi positivo porque os profis-sionais da rea da sade, especialmente os farma-cuticos devem ter uma ateno e um cuidado es-pecial com relao venda de medicamentos contro-lados, pois o uso indevido desse tipo de medicamen-tos causa dependncia, e essa dependncia no diferente da dependncia de outras drogas, afirma Jos Juliano. De acordo com a Portaria 344/98, da Anvisa, a comercializao de medicamentos tarja preta realizada mediante apresentao e reteno da receita mdica, a receita de cor azul.

    O Jornal Interessante acompanhou, com exclu-sividade, a reunio dos Coordenadores Regionais e Fiscais da Vigilncia Sani-tria do Noroeste de Minas, cujo objetivo foi alinhar as aes de vigilncia sanit-ria na regio. O balano do Programa de Qualida-de de Vigilncia em Sade (VISA), realizado no pri-meiro trimestre de 2010, revelou 71 denncias rea-lizadas pela populao da regio Noroeste, que foram atendidas pelas respecti-vas vigilncias sanitrias, sendo que 3% deste con-tingente de denncias ver-sam sobre irregularidades ocorridas em drogarias. Em todo o Noroeste foram realizadas 785 inspees no primeiro trimestre deste ano.

    Durante a reunio, foi evidente a preocupao dos

    Operao Tarja Preta III: investigaes avanam

    Saiba maisA Operao Tarja Preta uma ao conjunta entre a

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) e a Pol-cia Federal (PF) cujo objetivo principal impedir a venda de medicamentos falsificados, contrabandeados e sem receita mdica, alm de remdio tarja preta vendido de forma ir-regular.

    Tal operao desencadeou-se, em maro deste ano, no Paran, em So Paulo, em Belo Horizonte e at o momen-to em Una. Segundo uma fonte que no quis se identificar, os agentes da Anvisa comunicaram com uma semana de antecedncia a vinda para a cidade. No dia anterior da ope-rao, dia 6 de abril, agentes da respectiva agncia j esta-vam na cidade em busca de indcios, para, assim, deflagrar a operao. O estopim da operao realizada em Una se deu quando os agentes compraram medicamento, como qual-quer usurio, cuja nota fiscal no foi expedida; alm de te-rem acesso a receitas mdicas falsificadas e de sondarem, paisana, fiscais da vigilncia sanitria.

    A Operao Tarja Preta III , realizada em Una, contabi-lizou a priso de seis pessoas, dentre proprietrios de droga-rias e farmacuticos. Os indivduos que vendiam substncias controladas sem comprovao de origem foram presos, en-quadrados de acordo com o artigo 33, da Lei 11.343/2006. J os indivduos que comercializavam medicamentos falsos e contrabandeados tambm foram presos, enquadrados, por sua vez, por infringir o artigo 273, do Cdigo Penal, cuja pena prevista varia de 10 a 15 anos de recluso.

    Medicamentos apreendidos em aes continuas da Vigilncia Sanitria Regional

    coordenadores e at dos prprios fiscais com rela-o efetividade das fisca-lizaes por eles realizadas, apesar das adversidades por eles enfrentadas, eles concordam que operaes como esta denigrem a ima-gem da classe perante todo o Pas e, que, ao mesmo tempo, isso serve de alerta, para que eles se cobrem e cobrem das autoridades competentes uma atuao mais eficaz. importante que os coordenadores e os fiscais de vigilncia sanit-ria a partir dessa operao que ocorreu em Una se or-ganizem. Vamos cobrar dos rgos competentes, para evitar que aes como essa voltem a acontecer, afirma Aprgio Oliveira, diretor da Gerncia Regional de Sa-de (GRS).

    Jos Juliano orientou os demais coordenadores e fiscais de vigilncia a iden-tificar supostos indcios de falsificao nos novos talonrios de receita mdi-ca que esto sendo distri-budos na regio Noroeste, alm de frisar, que a partir de agora, as aes realiza-das pela Vigilncia Sanit-ria sero pente fino, ou seja, mais rigorosas. Dentre as inmeras irregularida-

    des flagradas pelos fiscais da Anvisa, uma das mais notrias e que , futura-mente, poder ser motivo de mais uma visita da res-pectiva agncia Una, o fato de balconistas atuarem como se fossem farmacu-ticos. Esta uma realida-

    de em que Jos Juliano e, certamente, a sociedade unaiense no desejam que se repita. Esperamos que o nome de Una no es-teja envolvido em outras suspeitas, para demandar outra visita da Anvisa e da Polcia Federal, afirma ele.

  • Abril / Maio de 2010 . O Noroeste . 5

    Curtas

    No dia 27 de abril professores da rede estadual de ensino dos municpios que com-pe Noroeste Mineiro, sendo alguns desses mu-nicpios como Buritis, Ria-chinho, Uruana de Minas, Natalndia, Dom Bosco e Una, realizaram mais uma manifestao nas ruas de Una, denominado dia D da educao, cujo objetivo principal foi a implemen-tao do Piso Salarial Pro-fissional Nacional no valor atual de R$1.312,00 reais, o que corresponde a deter-minao Governo Federal, a partir de junho de 2008. Manifestaes como esta tambm foram realizadas simultaneamente em todo o Estado. Tal reivindicao reforada pelo fato de o estado de Minas Gerais possuir um teto salarial ao invs de um piso sala-rial. Atualmente, a remu-nerao de um educador da rede estadual de R$ 395,00 reais, fator respon-svel pela ocupao de Mi-nas Gerais, no ranking de 8 pior salrio pago clas-se, a nvel mundial.

    Segundo dados do Sin-dicato nico dos Traba-lhadores em Educao de Minas Gerais (Sind-UTE /MG) cerca de 80% dos municpios mineiros ade-riram greve iniciada em 08 de abril.

    A manifestao partiu da praa So Cristvo com destino praa da Matriz, na qual dezenas de professores percorreram as ruas de Una entoando marchas de protesto, cujo alvo principal foi o des-

    Professores da rede estadual de ensino mantm greve

    caso do atual governador de Minas Gerais Antonio Anastasia com a respec-tiva classe. A cada rua percorrida, os educado-res empunhavam faixas e bandeirinhas de protesto, respaldados pelo princpio constitucional e democr-tico do direito de realizar greve, evidenciando, as-sim, a realidade lament-vel vivenciada pela classe docente.

    A secretria da Comis-so de Negociao de Gre-ve, Mirtes Maria de Pau-la, informou equipe do Interessante que j houve uma tentativa de pr-nego-ciao da Subsecretaria de Educao do Estado junto ao Sind-UTE/MG, no qual os grevistas reivindicam melhores condies de tra-balho e mudanas no valor do piso salarial, j mencio-nado. Segundo ela, se no

    houver um acordo satisfa-trio entre o Governo do Estado e o Sind-UTE/MG, os educadores mantero a greve at 30 de junho, dia que se encerra o prazo da possibilidade de implan-tao dessas melhorias salariais concedidas pelo Governo Estadual, deno-minada Lei de Responsa-bilidade Fiscal, que prev o impedimento de aes que visem tais mudanas de cunho salarial pelo fato de 2010 ser um ano eleito-ral. Ns estamos decidi-dos a manter a greve at a at o dia 30 de junho com ou sem corte salarial. No somos uma massa fraca, e o governo tem que enten-der que educao prio-ridade, afirma Mirtes. O ofcio n 10/13 determina que os educadores que es-tiverem afastados das sa-las de aula em virtude da

    greve no sero remune-rados e, prev, tambm, a contratao de professores destinados a substituir os que esto em greve.

    Das treze instituies de ensino de Una, trs de-las aderiram totalmente greve: Vigrio Torres, Do-mingos Pinto Brochado e Amlia Campos, enquanto as restantes tiveram ade-so parcial. No distrito de Garapuava a escola Elisa Campos tambm aderiu totalmente greve.

    O Governo Estadual informou que a remune-rao paga aos educadores encontra-se em conformi-dade com o piso salarial nacional de R$ 1.024 re-ais por 40 horas semanais trabalhadas, pelo fato de a carga horria cumprida pelos educadores de Mi-nas Gerais ser inferior aos demais estados do pas.

    Educadores reunidos na praa So Cristvo, em Una

    O Centro Polivalente de Atividades Sociais (Cepasa) promover do dia 10 a 16 de maio sua primeira mostra de Arte e Cultura. No evento sero expostas telas de artistas plsticos da regio Noroeste, haver apresentaes teatrais, o relanamento do livro Poemas Exploso Potica, da pedagoga Maria Elena de Souza Leito; alm oficina de pintura e aulas de histria da arte para crianas. A entrada gratuita, exceto nos dias das apre-sentaes teatrais. O evento ser realizado na sede da prpria Cepasa, localizada na rua Domingos Pinto Brochado n324.

    Vereador Jos Incio eleito novo Corregedor da Cmara de Una

    II Leilo Beneficiente Arca de No

    Diminui em 28% o ndice de jovens entre 16 e 17 anos que tiraram o Ttulo de Eleitor

    Cepasa promover sua 1 mostra de Arte e Cultura

    No dia 23 de maio, acontecer no Parque de Exposies Dr. Jo-aquim Brochado, o II Leilo Beneficiente Arca de No, ocasio em que sero leiloados animais e objetos, alm de um grande passeio ciclstico e motociclstico, grande cavalgada e um deli-cioso churrasco. O ingresso do churrasco custa R$ 10,00. Para maiores informaes e doaes, ligue: 3676-4429.

    No dia 12 de abril, o vereador Jos Incio, do PMN, lder da opo-sio ao atual governo, foi votado, por unanimidade, entre os demais vereadores, ao posto de corregedor da respectiva Casa, cuja funo fiscalizar os bons modos e a atuao parlamen-tar de seus colegas vereadores, at o dia 31 de dezembro do cor-rente ano. Corregedor um cargo sem remunerao e que atua diretamente Comisso de tica e ao Decoro Parlamentar.

    Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que a ade-so dos jovens entre 16 e 17 anos, que tm o voto facultativo, caiu em 28%, desde a ltima eleio. A queda atingiu vrios estados do pas. De acordo com o TSE, no ano de 2006 os jovens eleitores representaram 2,4 milhes . Atualmente, esses jovens eleitores no chegam a 1,8 milho.

    Gerao de emprego recorde em Minas GeraisDados do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que em maro foram criados 39.804 empregos criados em Minas Gerais, o que equivale a um acrscimo 1,12%, comparado ao ms anterior. A referida expanso se deu nos setores da inds-tria de transformao (mais de 14.415 postos), servios (mais de 12.557 postos), agropecuria (5.022 postos), construo civil (4.750 postos) e comrcio (2.028 postos). O primeiro trimestre deste ano registrou criao de 87.799 novos postos de trabalho, o que equivale ao acrscimo de 2,51%. Nos ltimos 12 meses, Minas Gerais teve um acrscimo de 5,80% na taxa de empre-gos, ou seja, foram criados 196.677 novos postos de trabalho, valor que representa a segunda maior taxa dentre os estados que compe a regio Sudeste.

  • 6 . O Noroeste . Abril / Maio de 2010

    Dois anos de Lei Seca apontam resultados positivosA perigosa combina-o direo e lcool um assunto que tem sido alvo de polmicas desde os anos 30. Segundo dados do Centro Interna-cional para Polticas sobre o lcool (Icap), o Brasil uma das 20 naes que possuem uma legislao considerada mais rgida quando o assunto bebida e direo.

    Dados da Associao Brasileira de Medicina no Trfego (Abramet) revelam que o consumo de bebidas alcolicas responsvel por 30% dos acidentes de trnsito no Brasil. Tal re-alidade constatada, tam-bm, pelo Ministrio da Sade: metade das mortes no trnsito causada pela ingesto de bebidas alco-licas.

    Com o intuito de rever-ter tal realidade, a Polcia Rodoviria Federal (PRF), autarquia subordinada ao Ministrio da Justia, criou, h exatos dois anos, a Lei 11.705/2008, respon-svel por uma modifica-o no Cdigo de Trnsito

    Brasileiro (CTB), popular-mente conhecida como Lei Seca, cujo objetivo princi-pal a reduo dos ndices de mortalidade no trnsito, causada pela ingesto de lcool, por parte dos con-dutores brasileiros.

    No incio, tal lei dividiu a opinio sociedade brasi-leira, mas, aos poucos, ela tem mostrado porque veio para ficar: os dois anos da existncia da lei seca revelam resultados posi-tivos. Segundo o assessor de Comunicao Social da Polcia Rodoviria Federal (PRF), Inspetor Alexandre Castilho, tal lei mudou o comportamento do moto-rista brasileiro: quando ela entrou em vigor, de cada seis testes de bafmetro, um teste acusava que um motorista encontrava-se embriagado. Atualmente, de 40 testes de bafmetro realizados, um motorista detectado embriagado. Nesses dois anos, a PRF registrou reduo de 2% no ndice de mortes e de 3% no total de desastres com vtima fatal. Na opi-

    O jornal Estado de Minas publicou, em 18 de abril, uma reportagem entitu-lada Notas Frias S/A, denunciando a possvel participao dos parlamentares mineiros Adalclever Lopes (PMDB), Hely Tarqunio (PV), Chico Uejo (PSB), Antnio Jlio (PMDB), Gilberto Abramo (PMDB), Svio Souza Cruz (PMDB), Jos Henrique (PMDB), Juninho Arajo (PTB), Doutor Rinaldo (PSL), Mauri Torres (PSDB), Eros Biondini (PTB) e Fbio Avelar (PSC) e Del-vito Alves (PTB) na emisso de notas ficais frias, para justificar os seus gastos mensais com a verba indenizatrio que eles tm di-reito, no valor de R$ 20 mil reais. Segun-do o Estado de Minas, para comprovar os gastos e embolsar a verba, os deputados recorrem s notas frias, superfaturadas ou fornecidas por empresas de fachada.

    De acordo com respectivo jornal, os deputados estaduais estariam despejando todos os meses na contabilidade da Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um considervel volume de notas fiscais frias para justificar os seus gastos. A M-xima Comercial Ltda, empresa situada no bairro Contagem, que no possui uma mquina de impresso sequer, recebeu R$ 685, 7mil entre julho de 2009 a janeiro des-te ano para produzir boletins informativos de 13 deputados. Esse valor equivale a 8% dos R$8,7 milhes pagos de verba indeni-zatria neste perodo. Quatro dos cinco de-putados que mais pagaram Mxima Co-mercial neste perodo so do PMDB: Jos Henrique, R$ $ 84,3 mil; Svio Souza Cruz, R$ 77,2 mil; Antnio Jlio, R$ 62,2 mil, e

    Adalclver Lopes, R$ 58,1 mil. O maior gas-to, de R$ 123,3 mil, do deputado Delvito Alves (PTB).

    Quase a metade de todas as notas (45%) da Mxima foram apresentadas nos dois ltimos meses do ano passado, no limite do prazo para uso do adicional mensal. A ALMG permite a acumulao da verba, desde que o saldo remanescente seja usado no mesmo ano. Das 53 notas fiscais apre-sentadas pelos deputados, 44 pertencem a sries numeradas. A maior srie, com nove notas, foi emitida em novembro.

    Dos 57 deputados que receberam mais de R$ 100 mil, cada, nos sete meses anali-sados, a ttulo de verba indenizatria, pelo menos 41 apresentam algum indcio de abuso na prestao de contas.

    Segundo reportagem publicada no por-tal Uai, no dia 28 de abril, o procurador-geral de Justia de Minas Gerais, Alceu Jos Torres Marques, informou que apresentar denncia de crime de peculato ( um crime cometido por funcionrio que desvia di-nheiro pblico para proveito prprio, com pena prevista entre 2 e 12 anos de priso) contra os deputados que apresentaram no-tas frias para justificar despesas com verba indenizatria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O procurador instaurou na ltima semana procedimen-to para investigar irregularidades e abusos cometidos por parlamentares com relao ao adicional mensal e prometeu divulgar as primeiras concluses em 60 dias. Os en-volvidos sero pressionados a devolver os recursos usados de forma irregular.

    Deputado Delvito Alves teria ligao com suposto esquema de notas frias

    nio do Inspetor Castilho, apesar da reduo dos n-dices de mortes no trnsito representarem um avano, o Brasil est longe do ideal.

    De acordo com o Minis-trio da Sade diminuram em 23% os atendimentos s vtimas do trnsito, que so financiados pelo Siste-

    ma nico de Sade (SUS). Alm da reduo de 22,5% no ndice de mortalidade no trnsito. Esses dados so reais graas a implementa-o da Poltica Nacional de Promoo Sade e do Pro-jeto de Vigilncia de Vio-lncia e Acidentes (VIVA), responsvel pelo moni-

    toramento dos acidentes, desde 2006. Uma questo que gera polmica a obri-gao ou no do condutor em soprar o etilmetro, popularmente conhecido como bafmetro. Segundo a PRF, ningum ser preso se no soprar o bafmetro. Porm, o teste considera-do necessrio para que o agente de trnsito avalie se aquele condutor encontra-se apto ou no a conduzir o veculo. Quem se recusa a participar do exame tem a CNH suspensa por um ano, veculo retido at a apresentao de motorista em condies normais e re-cebe multa no valor de R$ 957,70.

    Lei Seca em Minas Gerais

    O simples ato de dirigir depois de beber o causador de 7.272 infraes, por ano, nas rodovias mineiras, esta-do que possui a malha vi-ria do pas. Segundo dados da PRF, o ndice de mortes no trnsito em Minas Gerais reduziu em 10,71%, desde a criao da lei seca

    Lei Seca no Noroeste de Minas

    A regio Noroeste composta pelos munic-pios: Arinos, Bonfinpolis de Minas, Buritis, Cabecei-ra Grande, Chapada Ga-cha, Dom Bosco, Formoso, Natalndia, Riachinho, Paracatu, Urucuia, Una e Uruana de Minas.

    Dados da 1 Delegacia Regional de Una revelam que no primeiro trimestre do corrente ano, 38 moto-ristas foram presos por diri-girem embriagados, sendo que a priso de 28 desses condutores ocorreram em Una, cinco motoristas fo-ram presos em Arinos e outros cinco foram presos em Bonfinpolis de Minas. De acordo com a Delegada de Polcia da Delegacia de Trnsito, da 1 Delegacia Regional de Una, Dra. Ci-nara da Rocha, acontece, pelo menos, um flagrante de motorista alcoolizado em Una, todo o fim de se-mana, e que tais flagrantes ocorrem com maior fre-qncia nos fins de semana em que h festas na cidade.

    Praa JK - Centro - Fone : (38) 3677-9610 - CEP 38.610-000 - Una - Minas GeraisE-mail: [email protected] - Site: www.prefeituraunai.mg.gov.br

    O Presidente da Comisso do Processo Administrativo Disciplinar n 15270-027/2009, designado pela Portaria n 1634 de 05 de janeiro de 2010, do Excelentssimo Prefeito Municipal, Sr. Antrio Mnica, publicada no quadro de avisos do saguo da Prefeitura Municipal de Una na mesma data, no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no artigo 188 da Lei Complementar n 003-A de 16 de outubro de 1991 Estatuto dos Servios Pblicos Municipais, pelo presente edital, NOTIFICA a servidora pblica municipal LIRAMANY APARECIDA TEIXEIRA DE JESUS, ocupante do cargo efetivo de gari, matriculada sob o n 106290, para no prazo de 15 (quinze) dias a partir da publicao deste, comparecer na sala da Corregedoria Geral do Municpio de Una, localizada na Praa JK s/n, sede da Prefeitura Municipal de Una, no centro desta cidade, Estado de Minas Gerais, a fim de acompanhar o processo supracitado onde figura como indiciada, podendo acompanhar o feito pessoalmente ou por intermdio de procurador, tendo assegurados seus direitos ao contraditrio e ampla defesa, previstos no artigo 5da inciso LV da constituio Federal, bem como o artigo 181 da Lei Complementar n 03-A de 16 de outubro de 1991 Estatuto dos Servidores Pblicos Municipais.

    Una MG, 30 de Abril de 2010.

    RAIMUNDO AMARALPresidente da Comisso

    MAT 00416-2

    EDITAL DE NOTIFICAO

  • O programa Luz para Todos um pro-grama do Governo Federal , criado em 2003, cujo objetivo levar ener-gia eltrica para mais 12 milhes de habitantes da zona rural, em todo o Bra-sil, alm de antecipar, at o ano de 2015, a Lei Federal 10.438/2002, que tornou compulsria a universaliza-o do acesso energia em todo o Pas.

    Cerca de 80% dos ha-bitantes da zona rural do Brasil no tm acesso rede de energia eltrica, e esta a finalidade do Luz para Todos: garantir que essa camada da populao tenha acesso a esse tipo de servio, fator que permitir o desenvolvimento social e econmico em comunida-des de baixa renda, o que contribui na reduo da pobreza e na melhoria da qualidade de vida dessa ca-mada da populao.

    Quando o Luz para To-dos foi implantado pela Companhia Energtica de Minas Gerais S/A, (Cemig), a meta inicial do programa no estado de Minas Gerais previa 105 mil ligaes. Em 2007 foram realizadas mais de 190 mil ligaes, um benefcio para cerca de 800 mil mineiros. Fatores como a multiplicao da primeira fase do Luz para Todos aliado ao crescimen-to demogrfico contribu-

    Agricultura

    Cobertura do Programa Luz para Todos abrange o Noroeste Mineiro

    ram para uma demanda adicional de 95 mil novas ligaes.

    A segunda etapa do programa, de 2009 a 2010, cuja meta inicial era de 55 mil ligaes saltou para 73 mil, ser finalizada em de-zembro do corrente ano, cujo investimento de R$ 796 milhes, sendo que 67% da verba oriunda do Governo de Minas e da Ce-mig e os restantes 33% so do Governo Federal.

    Luz para Todos no Noroeste Mineiro

    O Programa Luz Para atende todos os 19 muni-cpios do Noroeste Minei-ro: Arinos, Bonfinpolis de Minas, Brasilndia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, For-moso, Guarda Mor, Joo Pinheiro, Lagamar, Lagoa Grande, Natalndia, Para-catu, Presidente Olegrio, So Gonalo do Abaet,

    Una, Uruana de Minas, Varjo de Minas e Va-zante. Entre 2004 a 2007 houveram 7.951 ligaes. De 2009 a 2010 foram re-alizadas 1.294 ligaes, um total de 9.245 aten-dimentos. O programa alcanou 62% da meta prevista em sua segunda etapa na regio Noroes-te. O programa Luz para Todos realizou at o mo-mento 1.725 ligaes em Una.

    A campanha 2010 contra a febre aftosa em Minas Gerais ter-minou no ltimo dia 31, mas os pecuaristas tm at o dia 10 de junho para comprovarem nas unidades do Instituto Mineiro de Agropecuria (IMA) a vacinao de seus animais, perodo em que deve ser entregue a Declarao de Vacinao.Minas Gerais registrou adeso de 853 municpios. Segundo estimativas, cerca de 22,5 milhes de bovinos e bubalinos de todas as idades foram vacinados no estado.

    CurtasPecuaristas tm at junho para entregar a Declarao de Vacinao da febre aftosa

    3 etapa do Programa Luz para Todos avana no Noroeste

    Abril / Maio de 2010 . Agricultura . 7

    Com o objetivo de promover, nas comunidades rurais, o acesso a servios prestados pelos rgos pblicos, foi lanado o Dia de Ao Rural. O projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Gesto Participativa e Assuntos Distritais em parceria com outras Secretarias de Una, entidades e rgos pblicos. O Dis-trito de Ruralminas foi o primeiro a receber o Dia de Ao Rural, em 26 de maro. Nas instalaes da Escola Municipal Nossa Senhora de Ftima, a populao local e de assentamentos vizinhos assistiram a palestras e usufruram de servios como: recadastramento do Bolsa Famlia, pesagem, entrega de fichas para exames mdicos oftalmolgicos e hipertenso, cortes de cabelo, emisso de carteiras de identidade, fotos 3x4, entre ou-tros. Mais de mil pessoas participaram do evento.

    Cana-de-acar bate novo recorde em Minas Gerais

  • 8 . Cultura e Sociedade . Abril / Maio de 2010

    Cultura e Sociedadepor Dbora VazJornalista e reprter da TV Rio Preto

    >> Artigo

    Vamos mudar este pas

    A banda, que leva este nome em aluso aos gra-vetos muito comuns no cerrado, completa a primeira dcada de existncia com a realizao de um sonho. Com composies dos trs integrantes, o primeiro l-bum contm 11 faixas da mais pura world music. Para quem no sabe, world music aquele tipo de msica que no se atm a rtulos, embora a segunda faixa, Plano Astral composta por Jeov , seja um reggae genuno, ritmo que tambm acompanha a face romn-tica da banda, exposta em outra cano de Jeov: Por um segundo. E o cara parece ser daqueles que se apai-xonam mesmo, em Preso na solido, fica claro que ele leva jeito para falar de amor e dores de cotovelo.

    Seguindo a linha rock`n roll dos anos oitenta, Minha histria composio do fundador da banda, Tony faz apelo poltico ao gritar aos sete ventos que o poder da mudana est nas mos dos jovens. Essa msica ficou muito boa, mas melhor ainda ficou a cano que segue o mesmo estilo: Filha, Tony que o responsvel pela letra da melhor msica do disco. S vivendo e aprendendo mesmo, Tony...

    O disco assim mesmo, cheio de misturas e rit-mos, o que s ajuda o trio a no cair no maior terror das bandas mais famosas, pois impossvel se sen-tir entediado com tanto ecletismo. Sou meio suspei-ta pra falar, mas a maior qualidade das composies o cunho poltico, por que falar de amor, at Luan Santana fala, mas falar em mudana social, isso pra poucos...

    Quem quiser conferir s entrar em contato com um dos trs:

    Jeov: (38) 8817 3185Djalma: (38) 9806 5317Tony: (38) 9981 4725

    Dupla sertaneja Ricardo e Ronael difunde o nome de Una pelos palcos pas afora

    A dupla sertaneja unaiense Ricardo e Ronael iniciou a carreira em 1998, cuja primeira apario p-blica ocorreu durante a apresentao da dupla Chi-tozinho e Xoror, na Ex-poagro de Una. Em 1999 a dupla gravou seu primeiro CD. Em seguida, no ano 2000, eles participaram do DVD, intitulado Trinta anos de coragem, de Chi-tozinho e Xoror, alm de gravarem o segundo CD da carreira. A dupla interrom-peu as apresentaes por um perodo de dois anos devido s alteraes no timbre das cordas vocais ocorrida durante passagem da infncia para a adoles-cncia, cuja carreira foi retomada a partir do lan-amento do CD intitulado Anjo Azul.

    Por ser uma dupla ser-taneja verstil, Ricardo e Ronael acompanham as novas tendncias musicais da atualidade. O sertanejo universitrio a nova apos-ta da dupla, presente no atual CD de trabalho, o ao vivo S to a fim de zoar, lanado no final de 2009. O empresrio de Ricardo e Ronael tambm filho de Una, o renomado locutor de rodeios Gleydson Ro-drigues, conhecido nacio-nalmente por meio de sua caravana, que se apresenta por todo o pas.

    Alm dos vocais, Ricar-do toca contrabaixo, Ro-nael toca violo e guitarra.

    Aos dez anos de idade, banda unaiense, Capito Graveto lana o primeiro lbum

    A banda composta pelos irmos e mais dois msi-cos. As msicas da dupla so de composio prpria dos garotos e do pai deles, o produtor musical Vis-mar Martins, que agradece o apoio que a populao unaiense tem dado dupla sertaneja. Vismar tambm aproveitou a oportunida-de para esclarecer porque Ricardo e Ronael no tem se apresentado na cidade, pois, segundo ele, isso tem ocorrido por falta de opor-tunidade. A dupla tem um projeto de se apresentar em breve em Una.

    Ricardo e Ronael tem se apresentado em diver-sas cidades do pas. No dia 20 de abril eles dividiram o palco com Gleydson Ro-drigues, em So Jos do Rio Preto, interior do estado de

    So Paulo. Os prximos shows sero realizados em Joo Pinheiro (MG) em 01/05, em Tupaciguara (MG) no dia 06/06, em Bon-

    finpolis (MG) em 25/06, alm do municpio de Ria-chinho (MG), previsto para Outubro. O telefone para contato o (38) 8828-3730.

    Caravana de Glaydson Rodrigues em So Jos do Rio Preto (SP)

    Capa do atual CD de trabalho de Ricardo e Ronael

  • Abril / Maio de 2010 . Cultura e Sociedade . 9

    por Dr. Altir de Souza MaiaProcurador Federal, Membro da Academia de Letras do Noroeste de Minas, e Presidente da AULA Academia Unaiense das Letras e das Artes

    >> Artigo

    Os 50 anos de Braslia e o desenvolvimento social e econmico de Una

    Conquanto minha famlia tenha se mudado para Una em 1955, eu, que morava e estudava no Rio de Janeiro, s mais tarde vim aportar por estas bandas, sem, todavia, deixar de aqui estar presente sempre que o tempo o permitisse.

    Durante 30 anos, de 1963 a 1993, residi em Braslia, tendo, no entanto, residncia tambm em Una, onde passava meus fins de semana e tinha minhas atividades particulares. Aps a apo-sentadoria, em 1992, inverti as moradias: fixa em Una, aleatria em Braslia. Por este ligeiro introi-to, v-se, de pronto, que tenho alguma autoridade para tratar do tema.

    Quando se comeou a falar efetivamente da construo de Braslia a partir de 1956, nossa Una era uma pequena e acanhada cidade do in-terior, com cerca de 3 mil habitantes, emoldurada s margens do Rio Preto, enquanto sua rea rural, com extraordinrias terras de cultura, mantinha uma pecuria de pouca expresso e agricultura de subsistncia. Conquanto j houvesse recebido boa leva dos chegantes, originrios principal-mente do centro-oeste do Estado, expulsos pela barragem de Trs Marias, pouco mudara em suas perspectivas de futuro, perdida nas atividades t-picas de um burgo interiorano, sem estradas, sem segmentos educacionais, sem suporte de sade, distando mais de 600 km da capital do Estado. Es-sas eram as perspectivas do meado da dcada de 50. Todavia, a deliberada construo de Braslia, em ritmo de faroeste, imps a Una a obrigao de crescer em taxas compatveis com o ritmo bra-ziliense com a qual dividamos fronteiras terres-tres. Alis, no embalo, j que estamos falando de fronteiras, de marcos divisrios, convm lembrar que tambm nesta parte da histria houve um marco indissolvel, ligando-nos nova Capital.

    Nas eleies municipais de 1958, elegera-se prefeito o Dr. Jos Adjuto Filho, nosso popular Dr. Zez, recente e dolorosamente falecido. Por intermdio do ento Deputado Federal Manoel de Almeida, conseguiu-se marcar uma audincia com o Sr. Presidente da Repblica Juscelino Ku-bitschek de Oliveira, no ms de janeiro de 1959. L fomos para a audincia: o referido deputado Manoel de Almeida, Jos Adjuto Filho e eu, que poca estudante no Rio De Janeiro, fora compa-nheiro do Dr. Zez na qualidade de candidato a vice-prefeito, cabendo a mim os acertos relativos

    aos horrios, redao dos expedientes e demais providncias administrativas. Dessa saudosa e extraordinria audincia foram disparadas as primeiras providncias que resultariam na aber-tura da estrada Una/Braslia, na construo do Posto de Sade Mrio Pinotti e na extraordinria edificao do ginsio Nossa Senhora do Carmo, primeiro estabelecimento de ensino nesse vazio demogrfico do Urucuia.

    Assim, as premissas relativas ao transporte, sade e educao devidamente planejadas, restavam por mos obra, ou melhor, s obras e, desde ento, o crescimento de Una explodiu: de 3 mil habitantes partimos para 75 mil enquan-to Braslia projetada para 500 mil habitantes, 50 anos aps, contempla 2,5 milhes de moradores. Enquanto a exploso se confirmava no aspecto populacional, outros seguiram-se-lhe: a humilde e buraquenta estrada Una/Braslia expandiu-se e hoje liga-nos particularmente ao resto do Pas. A acanhada produo de leite que na poca pouco passava dos 5.000 litros/dia hoje alcana 300 mil litros/dia, colocando-nos como primeiro fornece-dor de Braslia. Nesse intervalo o rebanho unaien-se cresceu de tal maneira a ponto de abrigar hoje 320 mil cabeas. A produo de gros com extra-ordinrio crescimento tecnolgico alcana, hoje, 15 milhes de sacas de gros ao ano, alimentando boa parte de Braslia, de Minas Gerais, do Brasil e inclusive do exterior.

    O ginsio do Carmo, sonho de muitas gera-es, multiplicou-se em escolas tcnicas e afins chegando ao Ensino Superior compondo hoje um quadro que caminha para 2 mil universit-rios dividos em 16 cursos de nvel superior. Os nmeros assustam, mas assim que tem que ser a obrigao de quem vizinho de Braslia, pois afinal se Una caracteriza-se como o celeiro de Braslia, tem que ser tambm a companheira do desenvolvimento da Capital, da qual depende umbelicalmente, mas responde sempre com uma produo crescente, seja no aspecto empregat-cio, intelectual, sanitrio e ambiental. Respeita-dos os ensinamentos bsicos atinentes ecologia e ao desenvolvimento sustentvel, o que sabemos que Una e Braslia esto ligados indissoluvel-mente por laos to firmes quanto aqueles que costuravam os antigos e sagrados casamentos do mundo passado.

    Conversa Com o Aba-jurA mulher foi ao

    mdico:- Doutor, o meu

    marido est comple-tamente louco! Vira e mexe ele comea a conversar com o aba-jur!

    - E o que ele diz?- Eu no sei!- Como no sabe? A

    senhora no disse que viu ele conversando com o abajur?

    - No, eu no disse isso... eu disse apenas que ele conversa com o abajur.

    - Mas, ento, como foi que a senhora des-cobriu?

    - Foi o abajur que me contou!

    Plulas da SabedoriaNuma visita ro-

    tineira, o diretor do hospcio surpreende um dos pacientes en-tusiasmado com algu-mas pastilhas em um vidrinho.

    - O que isso? - pergunta, curioso.

    - So as Plulas da Sabedoria! - esclarece o louco.

    - Plulas da Sabedo-ria?

    - Sim, voc engole uma e comea a adivi-nhar...

    - Onde voc arran-jou isso?

    - Fui eu mesmo que inventei. Quer provar uma?

    Curioso, o diretor pega uma, coloca na boca e mastiga.

    - Mas isso merda! - esbraveja ele, cuspin-do.

    - Viu?! J t come-ando a fazer efeito...

    Mulher letradaUm casal sai de f-

    rias para um hotel-fa-zenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler. Uma ma-nh, o marido volta de horas pescando e re-solve tirar uma soneca. Apesar de no conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua len-do seu livro. Chega um guardio do parque em seu barco, pra ao lado da mulher e fala:

    - Bom dia, madame. O que est fazendo?

    - Lendo um livro - responde, pensando: ser que no bvio?

    - A senhora est em uma rea restrita em que a pesca proibida, informa.

    - Sinto muito, te-nente, mas no estou pescando, estou lendo.

    - Sim, mas com todo o equipamento de pes-ca. Pelo que sei, a se-nhora pode comear a qualquer momento. Se no sair da imediata-mente, terei de mult-la e process-la..

    - Se o senhor fizer isso, terei que acus-lo de assdio sexual.

    - Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guar-dio.

    - verdade, mas o senhor tem todo o equi-pamento. Pelo que sei, pode comear a qual-quer momento.

    - Tenha um bom dia, madame - diz ele, e vai embora.

    Moral da histria:Nunca discuta com

    uma mulher que l. Certamente ela pensa

    Humor

  • 10 . Sade e Bem-Estar . Abril / Maio de 2010

    Ana Cristina Resende, Girliane Fagundes, Sani Mara, Sheila Mendes e Thaisa Braga - Acadmicas do 5 perodo, do curso de Enfermagem, da FACTU

    Todos os dias, uma espcie de guerra silenciosa acontece dentro de nossos ossos. De um lado, as clulas, chamadas osteoblastos formam o tecido sseo; do outro, os osteoclastos destroem o mesmo.

    A partir dos 45 anos, o osso vai ficando cada vez mais poroso e mais fino e esse processo acelerado pela menopausa, j que o hormnio estrognio protege os osteoblastos. Dessa forma, perde-se aproximadamente 0,6% de massa ssea ao ano, como conseqncia, ocor-re um decrscimo na altura devido compresso das vrtebras. O espao entre elas preenchido por cartila-gem, que vai se tornando fibrosa ao longo dos anos, pro-vocando o ressecamento e o endurecimento dos discos intervertebrais que do flexibilidade coluna.

    Segundo dados recentes cerca de 10 milhes de bra-sileiro sofrem da doena, que acaba resultando em 100 mil casos de fraturas de quadril a cada ano no pas. H cinco ou seis dcadas, quem tinha 50 anos era conside-rado velho e quase nenhuma mulher tinha osteoporose.

    Estudos importantes mostram que possvel ganhar at 15% de massa muscular com exerccios de peso at os 80 anos de idade.

    J h medicamentos que estimulam a produo s-sea, mas, como sempre, a melhor forma de lidar com a osteoporose prevenindo e retardando seu aparecimen-to. E, se tratando de manter o esqueleto e os msculos em forma, nada supera a prtica de exerccios. Especia-listas acreditam que as prximas geraes, que j inclu-ram os exerccios fsicos na rotina, sofrero menos com a osteoporose. Na maturidade, importante ingerir mui-tas vitaminas e protenas, alm de clcio, que estimula a produo ssea. Verificou-se tambm que a natao produz massa ssea ligeiramente acima do normal, dis-cretamente superada por jogging e caminhada.

    A presena de clcio na alimentao muito impor-tante para prevenir a osteoporose, pois desde a infncia at a menopausa, a mulher deve ingerir pelo menos 1g de clcio por dia, j que a dieta do brasileiro pobre na substncia e isto equivale cerca de trs pores de laticnio ao dia, ou seja, um copo de leite, um copo de iogurte e uma fatia de queijo branco so exemplos bons para a alimentao. Aps a menopausa a necessidade aumenta para 1,5g ao dia.

    Para impedir perdas maiores, a regra nmero 1 se abster dos preconceitos. No ache que malhao coisa de marombeiro ou que o sol antes das 10h exclusivi-dade dos cabeas brancas. Ambos so essenciais para manter os ossos fortes. Atividades fsicas de impacto, como a musculao e corrida ou uma caminhada acele-rada favorecem a mineralizao dos ossos.

    OSTEOPOROSE

    Sade e Bem-Estar >> Artigo

    Decrscimo na altura devido compresso das vrtebras, causado pela perda de massa ssea

    A dengue uma mazela que tem se espalhado por todo o pas, e na regio Noroeste a situao no diferente. Dados Gern-cia Regional de Sade (GRS) revelam que na respectiva regio, composta pelos mun-cipios: Arinos, Bonfinpolis de Minas, Brasilndia de Mi-nas, Buritis, Cabeceira Gran-de, Dom Bosco, Natalndia, Paracatu, Uruana de Minas totalizaram, juntos, 4.091 casos notificados de dengue. O municpio de Una tem at o momento 2.983 casos no-tificados, cujos bairros apre-sentam maior incidncia de casos so: Centro, Cachoei-ra, Cana, Divinia, Itapu e Santa Luzia.

    Em virtude do alastra-mento dos casos de suspeita de dengue, as autoridades de Una tm buscado alternati-vas para conter tal realidade. No dia 16 de abril, foi dis-cutido e votado, na Cmara Municipal de Una, o Projeto de Lei n 11/2010, de autoria do prefeito Antrio Mnica, que institui a Poltica Muni-cipal de Preveno, Controle

    e Combate Dengue, deno-minada Una sem Dengue, que visa o combate dengue no municpio.

    A votao do referido Projeto de Lei, aprovado por quatro votos favorveis con-tra trs votos contrrios, divi-diu a opinio dos vereadores. Os vereadores Tiago Martins, Paulo Arara, Olimpio Antu-nes e Hermes Martins vota-ram favorveis ao respectivo projeto. Paulo Arara justifi-cou a sua posio favorvel ao projeto de lei. A popula-o no tem se preocupado com os cuidados bsicos que devem ser feitos para se evi-tar a disseminao da den-gue. A prefeitura municipal est fazendo a sua parte, en-to cabe ao cidado tambm fazer a parte dele, afirma.

    J os vereadores Edmilton Andrade, Tadeu Leite e Jos Incio votaram contrrios ao respectivo projeto de lei. Se-gundo o vereador Jos Incio, ele e os demais vereadores foram alertados h quatro meses sobre o possvel alas-tramento da incidncia de dengue no municpio, e nada

    Una refora combate dengue

    foi feito por parte da Prefei-tura Municipal. Eu no voto em projeto para penalizar o cidado quando a prefeitura no faz a sua parte, quando ela no coleta o lixo, quando ela no varre as ruas, afirma.

    Dentre as medidas de controle dengue em Una compreendem o veculo po-pularmente denominado como Fumac, circula nos bairros mencionados a cada quatro dias, alm do blo-queio de transmisso meio de controle realizado quando o mdico suspeita que o indi-vduo tenha contrado den-gue. Una no registrou at o presente momento nenhum bito causado pela dengue.

    Saiba mais

    Arinos: 61

    Bonfinpolis de Minas: 7

    Brasilndia de Minas: 15

    Buritis: 14

    Cabeceira Grande: 4

    Dom Bosco: 34

    Natalndia: 4

    Paracatu: 1.739

    Una: 2.983

    Uruana de Minas: 11

    Total: 4.091

    Casos suspeitos de dengue, de janei-ro a abril de 2010

    No dia 8 de maro o Ministrio da Sade iniciou a campanha nacional de vacinao contra a Gripe A (Influenza H1N1), popularmente conhecida como gripe suna, cujo ob-jetivo principal vacinar a populao brasileira com maior risco de desenvolver a forma grave da doena, que engloba as gestantes, os adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos e os idosos com 60 anos ou mais.

    A campanha de vacina-o H1N1 representa uma es-tratgia nacional de enfren-tamento da segunda onda da pandemia de gripe que vaci-nou, at o fechamento desta edio, mais 40 milhes de pessoas, o que representa 64% das etapas convocadas at o momento. Os ndices mais altos de cobertura, at o momento, so das crianas de seis meses a menores de 2 anos (96,5%) e profissio-nais de sade que atendem os casos suspeitos da gripe

    (100%). Dentre os pblicos-alvo j foram vacinados 68% das gestantes (2 milhes), 64,3% dos doentes crnicos (10,8 milhes) e 61% dos jovens de 20 a 29 anos (21,5 milhes). A meta vacinar, at o final da estratgia, no dia 21 de maio, cerca de 72,8 milhes de pessoas, ou seja, 80% do pblico-alvo, que de 91 milhes.

    Situao no NoroesteDados da Gerncia Re-

    gional de Sade (GRS), si-tuada em Una, responsvel pela cobertura da sade do Noroeste Mineiro, regio composta por 13 munic-pios: Arinos, Bonfinpolis, Brasilndia, Buritis, Cabe-ceira Grande, Chapada Ga-cha, Dom Bosco, Formoso, Natalndia, Paracatu, Ria-chinho, Una e Uruana de Minas, revelam que, at o fechamento desta edio, a meta da cobertura vacinal da respectiva regio abrangeu o pblico-alvo de crianas me-

    Una apresenta baixa adeso da vacinao da Influenza H1N1

    nores de 2 anos em 95,49%, gestantes em 41,2%, adultos de 20 a 29 anos em 44,9% e adultos de 30 a 39 anos em 6,23%.

    Apesar da expressiva adeso em todo o Estado, que superou at mesmo a mdia nacional, prevista pelo Ministrio da Sade, o Noroeste de Minas tem apresentado uma baixa adeso da populao com relao a vacinao. Em Brazilndia a baixa adeso da vacinaao ocorre com gestantes, que de 37%. Por sua vez, em Paracatu o mes-mo ocorre comos adultos de

    20 a 29 anos, cuja vacinao de 24%.

    Segundo a coordena-dora de Epidemiologia de Una, Adriane Souza de Arajo Lima, as gestantes apresentam a baixa cobertu-ra de apenas 41% em Una. O mesmo ocorre com os doentes crnicos. Segundo dados da GRS, at o mo-mento, cobertura vacinal na regio Noroeste atingiu a meta somente em nas crian-as menores de 2 anos e nos profissionais da rea da sade. A meta da vacinao dos adultos de 20 a 29 anos corresponde a 45%.

    Veculo Fumac detetiza ruas de Una

    Imunizao da H1N1 teve baixa adeso no Noroeste

  • Abril / Maio de 2010 . Policial . 11

    Policial

    Menor furta veculo e apreendido em VazanteNa madrugada do dia 02 de maio, por volta das 4 da manh, policiais militares de Vazante compareceram Rua Afonso Rosa, 356, Centro, onde o infrator de 17 anos, havia quebrado o vidro da porta e furtado o vecu-lo VW GOL, de cor preta. Em rastreamentos, o infrator foi abordado, preso em flagrante delito e conduzido junta-mente com o veculo Delegacia de Polcia.

    Droga apreendida em Joo PinheiroNo dia 02 de maio, por volta de 14 horas, durante patru-lhamento, os policiais militares de Joo Pinheiro avista-ram o autor Geovane Jos da Silva, 43 anos e um menor infrator de 17 anos, em atitudes suspeitas. No momen-to que eles avistaram a viatura da PM, Geovane saiu correndo em uma bicicleta, porm foi alcanado e em busca pessoal, foram encontrados em seu poder duas pedras de crack e a quantia de R$20,00 em dinheiro. In-terrogado pelos policiais, Geovane admitiu ter adquirido a droga do menor infrator. Em seguida, com a autoriza-o do infrator, os policiais vistoriaram a sua residncia e encontraram dois plsticos com vestgios de crack.Geovane foi preso, a droga e o infrator apreendidos e conduzidos Delegacia de Polcia.

    Traficantes na mira da Polcia Militar de UnaPoliciais militares fecham o cerco ao trfico de drogas em Una

    No dia 26 de abril, policiais militares do Moto Ttico, ao realizar patrulhamento na rua Nossa Senhora do Car-mo, por volta das 21 horas, abordaram Jos Carlos de Oliveira, que se encon-trava em atitude suspeita. Durante a abordagem, Jos Carlos fugiu e foi alcana-do pelos policiais militares, que encontraram com ele cinco tabletes de uma subs-tncia semelhante maco-nha, que pesava 240 gra-mas e uma pistola Bereta, .635, com nove cartuchos

    intactos. Em seguida, uma guarnio se dirigiu at a residncia de Jos Carlos, onde os militares prosse-guiram as buscas e loca-lizaram mais oito tabletes da mesma substncia men-cionada, enrolados em um rolo de papel filme.

    Jos Carlos foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia de Polcia Civil junto droga e a arma de fogo apreendida.

    No dia 30 de abril, por volta 17 horas e 45 minu-tos, aps repasse de infor-maes do Servio de In-

    teligncia do 28 Batalho de Polcia Militar de Una, militares do Moto Tti-co compaream rua das Violetas n 226, no Bairro Jardim, onde abordaram a motocicleta Honda CG 125 Titan, cor azul, placa HAH- 4084/MG, conduzi-da por Abel da Mota Cor-ra, 39 anos, serralheiro, o qual estava de posse de uma sacola, contendo uma substncia esverdeada se-melhante maconha, que, segundo ele, havia compra-do na cidade de Braslia/DF, e estava fazendo uso

    dessa substncia em uma residncia situada na rua Jos Batista Couto, n 48, Bairro, no bairro Dom Bos-co. De imediato, militares se deslocaram at a referi-da residncia, onde abor-daram dois adolescentes, os quais tambm estavam de posse da mesma subs-tncia que Abel. Diante da situao, Abel foi preso em flagrante, e os adolescentes foram conduzidos De-legacia juntamente com a droga e os demais materiais que foram encontrados na residncia.

    Patrulha do Silncio atua em UnaNo dia 01 de maio policiais militares da Patrulha do Si-lncio registraram dois boletins de ocorrncias re-lativos poluio sonora. O primeiro registro ocorreu na rua Afonso Pena, prxi-mo ao nmero 209, bairro

    Centro, onde por volta das 21:40 da noite, o condutor Henrique Caixeta Peres conduzia seu veculo GM Celta cor prata, placa JGQ 5750-DF, emitindo intenso rudo, alcanando 79 deci-bis. O autor foi preso e foi lavrado um Auto de Infra-

    o Ambiental. O segundo registro ocorreu na Rua ve-reador Joo Narciso, prxi-mo ao nmero 1270, bairro Cachoeira, onde por volta das 00h14min, o condutor Mozair Donizete Fernan-des conduzia seu veculo VW Parati cor branca, pla-

    ca GWT 0788-MG, emitin-do intenso rudo, alcanan-do 81,6 decibis. Foi feita a apreenso da aparelhagem de som do veculo, lavrado um Auto de Infrao Am-biental e o autor foi preso em flagrante e conduzido Delegacia de Polcia Civil.

    Polcia Militar de Una registra homicdio tentado

    No dia 02 de maio, por volta das 16 horas, a Polcia Mi-litar de Una foi solicitada e compareceu rua Jlio Ribeiro dos Santos, n 397, Bairro Cana, onde uma vtima, encontrava-se ca-da ao cho com trs perfu-raes na altura do trax. Tambm compareceu ao local, uma viatura do Cor-po de Bombeiros que pres-tou socorro e conduziu a

    vtima ao Pronto Atendi-mento (PA). No local, uma testemunha relatou aos militares que ouviu dispa-ros de arma de fogo e que o autor seria um adolescen-te. Diante do exposto, foi montado cerco bloqueio e rastreamento nos bairros Cana, Novo Horizonte e Cidade Nova. Durante o rastreamento, os militares localizaram os menores infratores em uma estra-

    da vicinal que d acesso Fazenda do Valdemar do Brejinho. Durante as buscas foi encontrado em poder de um dos menores, um revlver calibre .22, municiado com seis car-tuchos intactos; uma ba-lana de preciso; pequena quantidade de uma subs-tncia semelhante a crack, e em poder do outro menor foi encontrado um revl-ver calibre .22 municiado

    com seis cartuchos intac-tos; duas munies .32 e 15 munies calibre .22. Posteriormente foram rea-lizadas buscas nas residn-cias dos menores, sendo encontrados seis cartuchos .22 deflagrados e a quantia de R$ 162,00 reais em di-nheiro. Diante da situao os adolescentes foram con-duzidos juntamente com as duas armas de fogo e de-mais materiais delegacia.

    Nota de 50 reais falsa apreendida em ParacatuNa manh do dia 30 de abril, por volta das 10 horas e 22 minutos, a polcia militar deslocou-se at a Praa Governador Magalhes, 229, Centro, no munic-

    pio de Paracatu, atenden-do ao chamado de uma da vtima que relatou que ao chegar no estabeleci-mento comercial em que trabalha se deparou com um adolescente que esta-

    va em uma bicicleta tipo Cross, trajava camiseta e bon de cor branca, ber-muda verde, realizou al-gumas compras e efetuou o pagamento com uma c-dula de R$50,00 e saiu do

    local. Quando a vtima foi conferir o caixa, percebeu que a cdula que foi apre-endida pelos militares era falsa. At o fechamento desta edio o suspeito no foi localizado.

    Curtas

  • 12 . Esporte . Abril / Maio de 2010

    Esporte

    No dia 01 de maio, foi realizada a Corrida do Trabalhador, em Paracatu, organizada pelo SESC, em comemorao ao dia do trabalhador, no qual os corredores percor-reram um trecho de 10 km, da categoria Classificao Livre, em que sagraram-se vencedores os corredores Mandim, de Una, que ficou em 1 lugar; Branco, tam-

    bm de Una, com o 2 lugar e Marcos, de Paracatu, que ocupou a 3 colocao. J na categoria Classificao Elite os vencedores foram os atletas Rock, de Braslia, que conquistou o 1 lugar; Ivo, de Una, ficou na 2 co-locao, e o tambm unaien-se Joo de Faria, levou a 3 colocao.

    No dia 02 de maio, du-rante a Exponat, de Na-

    talndia, foram realizados diversos eventos, dentre eles a corrida de rua, cate-goria Classificao Geral, com um percurso de 5 km, cujo pdium foi preenchido pelos corredores unaienses: Ivo, na 1 colocao; Man-dim, no 2 lugar e Joo Fa-ria, na 3 posio. Nas duas corridas, os vencedores fo-ram premiados com trofus e dinheiro.

    A ASCORUNA (Asso-ciao dos Corredores de Rua de Una) agradece pelo transporte concedido aos municpios aonde as corri-das foram realizadas e, tam-bm, pelo apoio dado aos atletas da respectiva associa-o. Alm dos agradecimen-tos ao SESC, de Paracatu, especialmente aos organiza-dores: Donato Silva, Alair e Marina, de Natalndia.

    Una um dos 12 mu-nicpios que sediar a 14 edio da Copa InterTV Grande Minas de Futsal 2010, sagrando-se como principal cidade plo que receber a competio no Noroeste de Minas. No dia 26 de abril o secretrio municipal de Juventude, Esporte e Lazer, Alino Coe-lho, reuniu-se com os orga-nizadores da competio, no qual foram institudas as regras da organizao, o regulamento do torneio e as informaes para inscrio das equipes, no municpio de Montes Claros, situado

    no norte de Minas.Segundo Alino, ao todo,

    cerca de 20 equipes unai-neses devem participar do torneio, subdivididos nas seguintes categorias: Prin-cipal Masculino (acima de 16 anos); Infanto-juvenil (15 e 16 anos); Mirim (11 a 12 anos); Pr-Mirim (9 a 10 anos) e Principal Femi-nino (acima de 14 anos). De acordo com o secretrio, se-ro convidados a participar do torneio todos os munic-pios do noroeste. Os jogos sero realizados noite, no Ginsio Poliesportivo do Divinia. As equipes que

    Corredores de Una se destacam em competies em Paracatu e Natalndia

    Una ser uma das sedes da 14 Copa InterTV Grande Minas de Futsal

    Una Esporte Clube define metas para 2010O Una Esporte Clube, tradicional equipe de futebol da cidade, tem em vista metas inovadoras para o ano de 2010. Segundo o Capito Elias, presidente do clube, uma dessas metas trata-se de uma futura parceria que deve-r ser firmada entre a equipe de futebol e o Servio Auto-nmo de gua e Esgoto de Una (SAAE), fato que possi-bilitar o torcedor unaiense contribuir financeiramente com a instituio, mensalmente, por meio do pagamen-to da tarifa de gua, para, que, assim, o clube tenha uma renda fixa mensal destinada viabilizao de sua participao, na segunda diviso, do Candango 2010, a ser realizado no 2 semestre deste ano. Alm disso, h o projeto da Escola de Formao de Atletas, que visa, so-bretudo, a formao do atleta desde a infncia, a partir dos oito anos. Esse centro de treinamento vai dar opor-tunidade para as crianas que tm aptido, que um dia podero tornar-se um grande jogador. O nosso intuito dar oportunidade e fazer com que cresa o nome de Una tambm, afirma Capito Elias. No entanto, para que esta empreitada seja real, o Una Esporte Clube est em busca de empresas patrocinadoras, pois o grande problema da equipe ausncia de apoio por parte, espe-cialmente dos Poderes Pblicos e do empresariado, que, caso desejem firmar parceria com o clube, estaro em foco na mdia local, alm de contribuir com a Lei Federal de Incentivo ao Esporte em que podero destinar at 4% de seu imposto de renda. Os torcedores que aderirem ao projeto tero direito a entrada franca nos jogos do Una Esporte Clube.

    Iniciada a semifinal do Campeonato Municipal 2010 de futebol de UnaNos ltimo fim de semana iniciou-se a semifinal do Campeonato Municipal 2010 de Futebol, cujas partidas de ida foram realizadas no Estdio Municipal Urbano Adjuto, situado em Una, onde se enfrentaram as equi-pes Associao Atltica Nova Cana versus o Santa Ma-ria Esporte Clube, que se sagrou vencedor, pelo placar de 2x0. A outra partida foi disputada pela Associao Atltica Cachoeirense versus Juventude Cidade Nova, equipe que foi vitoriosa, pelo placar de 2x1.Os jogos de volta acontecero nos dias 8 de maio, s-bado, dia em que se enfrentaro novamente a Associa-o Atltica Nova Cana versus o Santa Maria Esporte Clube, e no domingo, 9, dia da deciso da ltima vaga para a grande final, que ser decidida entre a Associa-o Atltica Cachoeirense versus Juventude Cidade Nova. A grande final acontecer dia 15 de maio.

    Curtas

    sagrarem-se campes em Una das categorias Prin-cipal (Masculino e Femi-nino), avanaro para a prxima fase das sedes a serem definidas pela orga-nizao.

    A previso inicial que a Prefeitura de Una invis-ta cerca de R$ 15 mil no evento, incluso a divulga-o pela Rede InterTV, que chegar a 171 municpios

    da rea de cobertura da emissora. Na opinio dos organizadores, a Copa In-terTV de Futsal um dos maiores campeonatos de futebol do interior do esta-do, alm de estimular no somente a prtica do es-porte, mas, tambm, o in-tercmbio social, cultural e a prtica de vida saudvel nas regies mineira onde disputada.

    Tanto na Corrida do Trabalhador, em Paracatu, quanto na EXPONAT, em Natalndia, unaienses subiram ao pdium