jornal interessante - edição 02 - fevereiro de 2010 - unaí-mg

8/13/2019 Jornal Interessante - Edio 02 - Fevereiro de 2010 - Una-MG

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Cultura e Sociedade

O Noroeste

PGINA 3

PGINA 8

ANO I - ED I O N 2 - JA NE IRO /F EV ERE IR O DE 20 10NOROESTE MINEIRO

Gratuitos

10 milexemplares10 mil

As trs cozinhas e padarias comunitrias de Una oferecem 600 refeiespor dia alm de variados quitutes a preo popular.

Em Una, o grupo Devotos dos Magosmatm viva a tradio da msica, da fe da mesa farta em dia de Folia de Reis.

Refeio boa para asade e para o bolso

SURTO DE DENGUEDevido s chuvas, ao calor e ao descaso por parte de alguns, os casos da doena semultiplicam na regio. Em Una, o surto de Dengue assusta a populao.PGINA 4

Dia de Santos Reis:

Devoo e Folia

O Noroeste

Coronel Lucianoassume a 16Regio da PM

PGINA 7

Cultura e Sociedade

Sade e Bem Estar

movido porpaixes

Fusca

CTA de Unaoferece qualidade

de vida aossoropositivos

da regio.

HIVno noroeste

PGINA 9

PGINA 10

Policial

Esportes

Furto emJoalheria

de UnaPGINA 11

PGINA 12

Atletascomemoram o

Aniversrio de Unana 6 Corrida

Rstica

Para anunciar: Una: (38) Paracatu: (38)3676-3882 / 9981-7256, 9914-2988


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2.Opinio.Janeiro/Fevereirode 2010

por Brscia MagalhesEstudante Universitria

>>Artigo

Te desafio a acordar de bom humor, a ajudar suavizinha com as compras, a se atrasar uns minutos porficar trocando idias com sua me ou seu irmo.

Te desafio a parar para tomar um caf da manh!Te desafio a brincar com seu cachorro, a tomar

chuva com aquela pessoa legal, a visitar seus avs, aquebrar ovos em cabeas alheias, quebrar o regime,quebrar a cara, quebrar tabus.

Te desafio a pintar as paredes do seu quarto, sesujar de tinta ouvindo David Bowie e se bastar por

um dia inteiro.Te desafio a ir numa festa que, reza a lenda, vocjamais iria.

Te desafio a reparar seus amigos todos juntos,numa guerra de almofadas, num clipe da Beyonc,numa discusso politizada, numa baguna no meioda rua.

Te desafio a diz-los que a vida muito mais fcilcom eles te irritando.

Te desafio a uma corrida, a uma tarde de nataosem fotofobias, um dia natural sem Coca-Cola.

Te desafio a comer uma comida diferente, extica.Deixando, nesse caso, a Coca-Cola ao completo alcan-ce, por via das dvidas.

Te desafio a pedir perdo, a perdoar, falar a verda-de, a cair de cabea, a falar o que pensa, a acreditar.Mas acreditar de verdade. Em voc, nos outros, naspossibilidades.

Te desafio a encarar o medo, deslimitar-se, inven-tar, imaginar, criar.

Te desafio a poder o que voc quiser por pelo me-nos um dia...

Te desafio a ser voc mesmo e viver conforme suareal vontade.

Mas voc pode ficar a, atrs desse jornal, parado,me lendo, esperando o desafio passar...

Desafio

ExpedienteDIRETOR COMERCIAL

Danny Diogo T. Santana(38) 3676-3882 / [email protected]

REDAO

Kscia Tellechea

(38) 3676-3882 / [email protected]

COLABORAO

Brscia MagalhesProfessora Vnia

TIRAGEM

10.000 exemplares

G8 COMUNICAO LTDACNPJ: 09.467.920/0001-73

Rua Celina Lisboa Frederico, 64 -Sl. 304 - TELEFAX: (38) 3676-3882B. Centro -CEP 38610-000 -Una -Minas Gerais

COMUNICAO W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

por Karina RibeiroJornalista - [email protected]

>>Artigo

Somos o Pas do carnaval, da mulata, do futebole...do jeitinho. Criamos, ao longo dos sculos, umambiente permissivo para artimanhas de carter du-vidoso. Somos, em geral, um povo corruptvel. Pou-cas coisas do mais orgulho ao brasileiro que achar-se esperto. Com um sorriso no rosto e uma bagatelade ensaio, contamos, a quem interessar, como foifcil se safar daquela multa por ultrapassagem emlocal proibido. O peito infla.

Nos corrompemos naquela audaciosa forma depuxar o tapete para conseguirmos um cargo mais

alto que muitos consideram nada mais natural emum velho jogo mercadolgico. Na fila especial dobanco, quando nosso passaporte da felicidade, rpi-da e indolor, uma criana de cinco anos de idade,colocada no colo como libi disfarado. No rostosuado da autora de corpo nada atltico, brancas nu-vens.

Nos corrompemos quando compramos um ele-trodomstico de procedncia duvidosa, a um valoraqum do mercado, e, novamente, sorrimos paraa sorte. Sem falar nos furos das filas de transplan-tes de rgos e nos gatos de energia eltrica. Ficoupesado? Repense. E pimenta nos olhos dos outros refresco, j que no avaliamos estes atos, quandopessoais, como corruptveis. Lembre-se: somos umpovo esperto, empreendedor.

O tema, para o brasileiro, vasto. Nem preciseifalar de poltica. Ela , supostamente, aquilo queest no noticirio. As aes podem ser ldicas, irres-ponsveis ou vis, mas so oriundas da mesma forma(in)coerente do jeitinho brasileiro.

Sim, somos, em geral, um povo corruptvel. E as-sim fica difcil reclamar deles em Braslia sem pisarno prprio rabo. H s uma diferena. As cuecas daesfera pblica so maiores e os olhos da justia nemsempre esto vendados. Parece um beco sem sada?No acredito. Voto na educao.

coisa pra maisde 500 anos

O incio de um novo ano visto como umaoportunidade de descartar hbitos negativos e pra-ticar atitudes mais adequadas aos nossos objetivosde vida. Na redao do INTERESSANTE, este esp-rito se fez presente nesta segunda edio. Estrearfoi bom, mas crescer a cada novo captulo melhorainda. Com uma tiragem de 10 mil exemplares,acreditamos que mais leitores podero apreciar oINTERESSANTE em 2010 e interagir com sua pr-pria histria.

E para aqueles que acreditam que o ano s co-mea aps o carnaval, informamos que este ano foidiferente. Os corruptos no tiraram frias, a crimi-nalidade anda solta, a chuva continua propagandotragdias e o nmero de casos de Dengue aumentaa cada instante.

Mas o mineiro sabe viver e no se abala facil-mente. Quando a banda passa o sofrimento substitudo pela alegria. E por isso, no noroeste, asexpectativas para o carnaval so as melhores pos-sveis.

Editorial

Prontos para vera banda passar...

Charge

Um jornal para prender a ateno do leitor tem que serinteressante, esse interessante!

Jaime Loro, Bairro Centro Una, MG

Parabns pelo jornal. Diferente e com um contedo ecl-tico. Faltava o Interessante na regio.

Maria Helena, Bairro Divinia Una, MG

Concordo com a coordenadora de Epidemiologia na ma-tria sobre a Dengue. Falta mesmo educao, no faltainformao. Se as pessoas colocassem em prtica as dicasde preveno contra o mosquito, hoje no estaramos pas-sando por outro surto de Dengue!

Pedro Ferreira, sobre a matria Dengue: asoluo a preveno. Bairro Cachoeira

Una, MG. Por e-mail.

Os bares e restaurantes precisam urgentemente melhoraro atendimento. J passei por constrangimentos ao levaramigos que moram em outras cidades a alguns restauran-tes e pizzarias. O cliente tem que ser bem recebido sem-pre.

Fabrcio Costa, sobre artigo Aborrecimentoservido de bandeja. Por e-mail.

Finalmente as ruas de Una esto ganhando novas lixeiras.Agora basta a populao aprender a utiliz-las.

Mariana Fernandes, sobre matria Lixeirasso instaladas na rea central de Una.

Bairro Centro - Una, MG.

Envie cartas para a redao:Rua Celina Lisboa Fre-

derico, n 64 sala 304, bairro Centro de Una, MG.

CEP 38610-000 ou pelo e-mail: redacao@portalinte-

ressante.com.br. Inclua nome completo e endereo.

Cartas a Redao


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Cozinhas e padarias comunitrias deUna produzem 600 refeies por diaAlimento popular

Custo benefcioAlmoo por apenas R$

2,00. Em algumas unida-des, as duzentas refeiesservidas todos os dias noalmoo so insuficientes.Segundo Ngilla, isso de-monstra a aderncia da po-pulao.

De acordo com a nutri-cionista o cardpio balan-ceado. No inclui frituras,por exemplo. O estoquede carnes, frutas e verdu-ras renovado duas vezespor semana. No almoo

vendido suco de polpa defruta. Alm de contribuirpara a mudana de hbitodos colaboradores, estamosmudando o hbito alimen-tar da populao, desta-cou Ngilla.

Segundo informaesdos colaboradores, cerca detrinta por cento dos clientesj utilizam o servio diaria-

mente, o restante mantmuma freqncia inconstan-te. Muitos fazem a refeioali mesmo, outros levam asmarmitas fechadas. Cida-dos de maior poder aquisi-tivo tambm consomem osprodutos, o qu no o ob-jetivo principal do projeto.

Durante a abertura daunidade do bairro Mamo-eiro no dia 25 de janeirode 2010, Maria Domingas

Jos Rocha comprou cincobiscoitos por R$ 1,00. muito barato, exclamou a

moradora do bairro. Paraas comunidades dos bair-ros Mamoeiro e Santa Cla-ra, a padaria comunitriarepresenta a instalao daprimeira panificadora lo-cal. Antes o po consumidona regio era produzido nocentro de Una. Pes, bo-los, salgadinhos, pudins ebiscoitos so fabricados e

vendidos durante o horriocomercial, em todos os trsendereos. A produo intensificada para atenderas freqentes encomendasrecebidas de instituies eempresas.

AmpliaoAs cozinhas e pada-

rias comunitrias fazemparte de um trabalho de-senvolvido pelo GovernoFederal em parceria coma Prefeitura. O Ministriodo Desenvolvimento Social

e Combate Fome (MDS)investiu cerca de R$ 600mil na construo das uni-dades. Alm disso, firmouconvnio que garante o re-passe de R$ 25 mil para amanuteno e compra dematerial das mesmas. APrefeitura doou os terrenos.A Secretaria Municipal deDesenvolvimento Social e

Cidadania (SEMDESC) responsvel pela qualifi-cao dos colaboradores ecoordenao das unidades.

Segundo a secretriaDorinha Melgao o projetoapresenta bons resultadosGera renda e seguranaalimentar para a populaocarente. Dorinha adian-tou que est sendo feitoum estudo para ampliaoda produo de cada uni-dade em funo da grandedemanda, e em breve trin-ta por cento dos produtos

sero distribudos gratui-tamente s pessoas em si-tuao de insegurana ali-mentar no municpio.

O projeto tambm pre-v que produtores da agri-cultura familiar de Unaforneam matria-primapara as cozinhas e pada-rias por meio do programaCompra Direta.

Una j conta com trscozinhas e padariascomunitrias, desde

a abertura da primeira uni-dade no final do ms de de-zembro de 2009. Localiza-das em pontos estratgicosda cidade (bairros Iuna,Mamoeiro e Santa Luzia),disponibilizam para a po-

pulao carente refeiese alimentos por um preoacessvel. Cada unidadetem capacidade de servirduzentas refeies por dia.Alm de pes, biscoitos eoutros quitutes produzi-dos.

Com um sistema ope-racional padro e estruturafsica similar, todas as co-zinhas e padarias respei-tam normas de higiene esegurana impostas pelaVigilncia Sanitria. Tudo visivelmente limpo, os

locais de armazenamentodos ingredientes so siste-maticamente organizados.Funcionrios utilizam tou-ca nos cabelos. SegundoNgilla Lays, nutricionistado projeto, este rigor nafabricao dos alimentospromove a qualidade dosprodutos e oferece segu-rana e sade para os con-sumidores.

DignidadeRecuperada

Cada unidade usufrui

de uma equipe compostapor vinte colaboradoresque receberam treinamen-to e capacitao aps se-rem indicados pelo CRAS(Centro de Referncia deAssistncia Social). O pa-gamento das equipes fei-to com o valor arrecadadoatravs da comercializaoda produo. No final de

um ms, o lucro de cadaunidade divido entreseus integrantes. Ao todoso sessenta famlias bene-ficiadas.

Alguns participamde cursos h mais de trsanos, como o caso de Da-vidjon Rodrigues de Oli-veira, de 23 anos de idade.

Designado para trabalharna padaria do bairro SantaLuzia, Davidjon revela queantes de fazer parte do pro-jeto estava desempregado edesqualificado para o mer-cado. Hoje tenho empregoe profisso, desabafou or-gulhoso.

J Ivanete Teresa deJesus, utilizou os conhe-cimentos adquiridos noscursos multidisciplinarespara criar uma cooperativajuntamente com outros co-legas. O grupo de empreen-

dedores, alm de trabalharnas cozinhas e padarias co-munitrias, oferecem ser-vio de Buffet para festas eeventos atravs da Coope-rativa Comer. Ivanete, que presidente da Comer, ex-plica que o lucro divididoentre os cooperados, e queuma porcentagem desti-nada a estruturao do Bu-ffet. Hoje j temos taas etolhas, no incio tnhamosque alugar. J fizemos ani-versrios e casamentos declientes de classe mdia,

comentou. Rodeada pe-los colegas, ainda afirmouque, assim como ela, mui-tos no tinham noes deadministrao nem de hi-giene em manipulao dealimentos. J possuo 33certificados de cursos decapacitao. Fao tudo me-lhor que antes, aprendi detudo um pouco, concluiu.

O Noroeste

Janeiro/Fevereirode 2010.O Noroeste. 3

Cozinha comunitria do Mamoeiro: 200 refeies servidas por dia a um preo popular


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4.O Noroeste.Janeiro/Fevereirode 2010

Entre os dias 1 dejaneiro e 1 de fe-vereiro, Una regis-

trou 337 casos suspeitosde Dengue. Deste total, 27suspeitas foram confirma-das atravs de exames la-boratoriais. Na tera-feira(02 de fevereiro), os n-meros da Secretaria Muni-cipal da Sade indicavammudanas: 343 suspeitas e37 confirmaes.

Ao analisar o crescen-te quadro de contamina-o da doena, a GernciaRegional da Sade (GRS)concluiu que um surto

de Dengue se instalou emUna. Diante do fato, o Es-tado colocou disposiodo Municpio um veculoequipado com UBV pe-sado, popularmente co-nhecido como fumac,para reforar o combate aomosquito transmissor dadoena. Diariamente, entreas 5h e 9h, e entre as 17he 21h, o fumac circulapelas ruas da cidade.

Em Una, os bairros quepossuem o maior nmero

de notificaes de casos e amaior concentrao de fo-cos do mosquito transmis-sor so: Cachoeira, Centro,Divinia e Cana. A Prefei-tura reforou os trabalhosde bloqueio em todos osbairros e tambm intensifi-cou o combate desinfor-mao da populao.

Segundo Amador deAreda Vasconcelos, super-visor tcnico de endemiasda GRS, Paracatu registrou121 casos suspeitos deDengue entre o incio de2010 at o dia 04 de feve-reiro. Nas demais cidades

que compem a regio no-roeste a situao menosalarmante em funo dospoucos casos suspeitosnotificados. Em todos osmunicpios bloqueioscom UBV leve so feitosquando um caso suspeito registrado.

Os rgos municipais eestaduais de sade tm en-contrado dificuldades emconfirmar os casos suspei-tos. Em funo da alta de-manda, o prazo de entrega

dos resultados das anliseslaboratoriais feitas pelaFundao Ezequiel Dias(FUNED) supera 40 diasaps o envio dos materiais.

O supervisor tcnicoda GRS chama a atenopara o fumac. A GRSutiliza o UBV pesado ape-nas em carter de emer-gncia (situao de surtoou epidemia), pois ele geraresultados positivos e ne-gativos, ressalta Amador.Segundo ele, o insetici-da pulverizado pelo UBVpesado mata o mosquitoatravs de contato direto,

mas no mata as larvas.Ao entrar em contato como solo ou com as paredesdos edifcios, por exemplo,o inseticida se decompe.Se os criadouros no foremeliminados pela popula-o, dentro de 10 dias apsa ltima pulverizao doUBV pesado, novos mos-quitos surgiro.

Com a pulverizao,outros insetos tambmso exterminados, o queprovoca um desequilbrio

Surto de Dengue em Una

biolgico. Amador informaque manter as portas e asjanelas abertas necess-rio para que o inseticidaatinja os mosquitos que es-to dentro das residncias,mas afirma que nmerode internaes aumentamotivado por alergias oudoenas do aparelho respi-

ratrio.De acordo com Ama-

dor, que a refernciaestadual da doena nonoroeste mineiro, o noenvolvimento efetivo dapopulao no combate aocriadouro do mosquitopode levar instalao dequadros mais severos em

todos os municpios. Apopulao tende a ver aSade como uma respon-sabilidade exclusiva doEstado, mas cada um tem odever de fazer a sua parte.Se no mantivermos umarotina de combate, um sur-to pode se transformar emepidemia, alerta Amador.

Diariamente, entre as 5h e 9h, e entre as 17h e 21h, o fumaccircula pelas ruas de Una


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6.O Noroeste.Janeiro/Fevereirode 2010

porMaria Aparecida Ladeira CostaAdministradora Educacional. Diretora nata da Escola Estadual Dom Eliseu em Una, onde criou a mesma, e seaposentou aps 40 anos de dedicao exclusiva educao.

>>Artigo

Una e nossas reminiscncias...

J se foram 66 janei-ros desde sua eman-cipao. Quem hoje

perambula pela cidadeno reconhece mais o Ca-pim Branco do passado.Se no fosse pelo climaquente, o povo hospita-leiro e os belos contornosgeogrficos, diriam quese trata de outro lugar.

Em pouco tempo,Una cresceu horizontal everticalmente. Expandiu

em nmeros e em concei-to estadual. Desenvolveusua educao, sade, in-fra-estrutura e economia.

J lida com problemasurbanos comuns s cida-des populosas como trn-sito intenso, poluio domeio ambiente, estacio-namento e criminalida-de. Acolhe sulistas e nor-tistas. Preserva tradies,cultiva hbitos moder-nos, atrai investidores.

Exporta talentos e produ-tos agrcolas. Representano cenrio nacional umpovo politizado, traba-lhador, corajoso, festeiro,alegre, vaidoso e bonito.

O unaiense reclama,aponta defeitos, reivindi-ca melhorias, por que nofundo tem orgulho de suaterra. Vai, mas volta. Veme fica. Sabe que a fora dagua do Rio Preto no lenda, verdade.

H umas dcadas que deixei aZona da Mata e escolhi Una como

minha segunda terra natal. Sentimen-tos, emoes, adaptaes num espaodesconhecido. Sem dvida, no prin-cpio senti que deveria tomar-me decoragem para o desafio.

A ausncia de estrutura urbana,o quantitativo de imigrantes, poucasescolas, profissionais sem habilitaoe muito pernilongo. Em contraparti-da a produo agrcola era farta comarmazenagem na porta da igreja e noslotes vagos. A pecuria um deslum-bre, cargas e cargas de bois em sadasconstantes. A educao desenvolven-do lentamente.

Entretanto como ex-aluna da ilus-

tre educadora Helena Antipoff, quedeixou a Europa para investir na Edu-cao do Brasil, com seu exemplo,imbuiu-me de coragem e idealismo.Acreditei que poderia fazer muito porUna e o fiz. Ao longo dos anos aju-dei a formar bons cidados e filhosdos filhos destes, lapidando vidas,ensinando-os a amar esta terra quepor vezes, recebeu em visitas ilustrespersonagens tais como: Juscelino Ku-bitschek, Renato Azeredo, Cel. Ma-

noel Jos de Almeida, e outros comoDr. Joo Batista dos Mares Guia, ento

Secretrio de Estado da Educao deMinas Gerais.Dado o amplo desenvolvimento

em todos os aspectos, Una tornou-se e transformou na cidade plo donoroeste mineiro. Hoje enche de or-gulho a sua gente e ns forasteiros,que participamos ativamente do seudesenvolvimento estrutural, econ-mico e cultural, poltico administrati-vo e educacional em todos os nveisde ensino. Una grande... cresce eaparece. Poderia citar fatos e dadosestatsticos de enorme valor que de-mandaria ampla pesquisa referencial,grande volume de informaes ao lon-

go do tempo. inegvel o desenvolvimento deUna, mas muito ainda h de ser feito.

Espero que as nossas geraes ve-nham a repensar a juventude, parano passar por esta terra apenas porinteresses pessoais, mas com o obje-tivo de edificar aqui a sua passagem,com o propsito de registrar bons fei-tos nos anais da histria unaiense.

As maiores histrias so aquelasque tm uma histria de superao...

Una: quem teviu, quem te vUna: quem teviu, quem te vMais um ano na histria de Una.Mais um ano na histria de Una.


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Travessia Urbana de Una

O Governo Federal liberou mais R$18,7 milhes para aconstruo da travessia urbana de Una. Estima-se queo novo repasse somado aos R$6 milhes liberados no in-cio da obra, viabilizar a concluso da travessia em nove

meses. O projeto engloba, alm de construo de pontese viadutos, a duplicao de pistas de um trecho de 8,1 Kmna principal via de acesso cidade, a BR 251.

Substituio gratuitade placas clonadas

O proprietrio do veculo que tiver a placa clonada pas-sa a ter direito substituio gratuita da mesma. A Lei18.704, publicada no Dirio Oficial de Minas Gerais em06 de janeiro, determina que o Departamento Estadualde Trnsito (Detran-MG), providencie novo emplaca-mento e documentao do automvel sem nus parao proprietrio, aps a comprovao da clonagem, me-diante processo administrativo.

Recapeamentodo Aeroporto

Foi publicada na Imprensa Oficial do Governo do Estadode Minas Gerais, na edio de 30 de dezembro de 2009,a liberao de R$538.705,34, para serem aplicados emobras de recapeamento do aeroporto de Una. O Con-vnio n 703/09, assinado pelo Governador Acio Ne ves,contempla a Secretaria de Transportes e Obras Pblicasdo Estado de Minas Gerais (SETOP), e do Municpio deUna.

Preveno contra fraudes

Desde o dia 6 de janeiro, a nova Lei 18.703, tornou obri-gatrio o envio de registros de bitos ao Detran-MG;Para fins de cancelamento da Carteira Nacional de Ha-bilitao das pessoas falecidas. Os oficiais de RegistroCivil das Pessoas Naturais do Estado devem encaminhara relao mensalmente. O objetivo coibir no Estadofraudes que envolvem transferncias de multas para aCNH de pessoas falecidas. O descumprimento da lei su-jeita o oficial infrator ao pagamento de multa no valorde R$ 1.000,00.

Nova Diretoriada OAB em Una

Na Cmara Municipal, no dia 14 de janeiro, foi realizada

a solenidade que empossou a nova diretoria da 27 Sub-seo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Una). Oadvogado Jos Lindomar Coelho foi reeleito presidentecom 98 % dos votos dos colegas. Os demais cargos foramocupados por: Claudionor Correa Neto, vice-presidente;Marcos Coelho Pereira Silva, secretrio; Lumena de Bar-ros Resende, secretria geral adjunta; Carlos HenriqueDayrell lvares, tesoureiro; e Osmar Barbosa da Silva,representante da Caixa de Assistncia dos Advogados(CAA). Durante o evento estiveram presentes o prefeitode Una, vereadores, advogados, magistrados, repre-sentantes do Ministrio Pblico, e o presidente da OABde Minas Gerais, Luis Cludio da Silva Chaves. SegundoLindomar Coelho, uma das metas deste mandato aconstruo da sede da instituio em Una.

Novo Delegado Regionalda Polcia Civil

Durante uma coletiva de imprensa, realizada no dia 1 defevereiro, o Delegado Regional da Polcia Civil em Una,Celso vila Prado, informou que foi designado a ocuparo cargo de Delegado Chefe da 4 Regio Integrada deSegurana Pblica (4 RISP) sediada em Juiz de Fora. Deacordo com Celso vila, sua transferncia foi motivadapela recente promoo Delegado Geral da Polcia Civil,ocorrida em setembro de 2009. Ele esteve frente da De-legacia Regional de Una durante 5 anos e 2 meses.

Curtas

OChefe do EstadoMaior da PMMG,Coronel PM MrcioMartins Sant'Ana, presidiu

no dia 26 de janeiro, a so-lenidade de Passagem deComando da 16 Regio daPolcia Militar (16 RPM),realizada na sede do 28Batalho da PM em Una.O Coronel PM SebastioPereira de Siqueira passouo comando para as mos dorecm promovido a Coronelda Polcia Militar de MinasGerais, Geraldo DonizeteLuciano, na presena de au-toridades civis e militares.

Coronel Luciano, queassumiu o comando da 16

RPM, foi Subcomandan-te do 28 BPM entre 1995e 1999, e Comandante do28 BPM de 2005 a 2009.Criada em 27 de abril de2007, a 16 RPM respon-svel pela coordenao,controle e emprego opera-cional do 28 BPM (Una),45 BPM (Paracatu), e 16Cia PM Ind MAT (Una). Etem responsabilidade so-bre 17 municpios: Arinos,Buritis, Bonfinpolis de Mi-nas, Brasilndia de Minas,

16 RPM tem novo comandanteCoronel Luciano assume o comando da 16 Regio da PMMG

A direta o Chefe do Estado Maior da PMMG, Cel PM Mrcio Martins Sant'Ana e aocentro o Cel PM Luciano durante Passagem de Comando da 16 RPM

Cabeceira Grande, Chapa-da Gacha, Dom Bosco,Guarda Mor, Formoso, JooPinheiro, Natalndia, Pa-racatu, Riachinho, Uruanade Minas, Urucuia, Una eVazante.

Durante a solenidade,Coronel Luciano emocio-nou-se ao relembrar suatrajetria na corporao emencionou os nomes de v-

rios amigos que conquistouao longo dos anos, princi-palmente em Una. Em seudiscurso, o comandante de-clarou minha ltima jor-nada na PM e vou realiz-lacom o afinco de um aspi-rante.

Coronel Luciano ressal-tou que conhece a realida-de da regio e conclamoutodos os representantes do

poder pblico a unirem-secontra a criminalidade. Ocrime j est organizado hmuito tempo, enfatizou oComandante.

Coronel PM SebastioPereira de Siqueira, que co-mandou a 16 RPM duranteonze meses, foi transferidopara a regio do Vale do RioDoce, onde assumir novoposto.

Janeiro/Fevereirode 2010.O Noroeste. 7


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Na comemorao dos66 anos de Una,a Prefeitura pro-

moveu mltiplos eventospopulares. No segmentoarte e cultura local foramrealizadas apresentaesde teatro e da banda demsica Lira Unaiense,uma exposio fotogrficae vrios shows regionais.Momentos prestigiados porum pblico vido pelo en-tretenimento.

As fotografias reunidas

na exposio Una novosolhares se destacaram. Osespectadores puderam per-ceber que a cidade, mesmojovem, j possui uma his-tria.

A entrada do prdio daPrefeitura serviu de cen-rio para o evento, mudan-do-se de forma positiva arotina dos transeuntes quepuderam, em meio cor-reria diria, dedicar algunsminutos a observao deimagens memorveis. Osestreitos painis nos quaisparte das fotografias foramafixadas demonstraram umar de improviso por parteda curadoria. Distribudasde forma vertical, algumasimagens ficaram prximasao cho, o que dificultou aapreciao e desvalorizou

os objetos expostos.

Os espectadores puderamperceber que Una, mesmojovem, j possui umahistria.

EXPOSIOFOTOGRFICA

ODia de Santos Reis,

celebrado em 06de janeiro, umaocasio propcia ao resgatee preservao das Folias.Grupos de folies em suasandanas, visitam casasnas cidades, povoados efazendas que oferecempouso. Assim pagam pro-messas de devotos e pedemesmolas. Os folies cum-prem a sentena dada porMaria aos trs Reis Magos(Gaspar, Melchior e Bal-tazar) quando visitaram omenino Jesus na ocasio do

seu nascimento. As esmo-las so doadas a entidadescrists de caridade.

Em Una, o grupo De-votos dos Magos mantmviva esta tradio. Na noi-te de Santos Reis, a fazen-da do empresrio, GilsonMoreira, serviu de pousopara a cantoria, a devooe a festana. Amigos e fa-miliares se reuniram emtorno do prespio colocadona varanda, e apreciaram

8.Cultura e Sociedade.Janeiro/Fevereirode 2010

Folia de Reis: tradio e fDevoo, msica, mesa farta e folia. Dia de Santos Reis.

a chegada dos folies quetraziam a bandeira (estan-darte) da folia. Um rito def que se repete h mais deuma dcada no local.

Os folies esto cadavez mais escassos. A tra-dio passada oralmente.Os jovens aprendem comos adultos. Sr. Domin-gos, capito do grupo efervoroso devoto de Santos

Reis, contou emocionadoque participa de Folias hmais de 50 anos. Temoque esta maravilha se per-ca, pois os mais jovens notm demonstrado interesseem fazer parte dos grupos,desabafou o folio.

Gilson Moreira, desdea infncia na casa de seuspais, j assistia a Folia deReis e resgatou a celebra-

o, quando adquiriu suaprimeira propriedade ru-ral. Por meio de sua f, pre-serva a cultura e o costumede oferecer uma mesa fartaem noite de Folia. umaforma de agradecer peloque conquistamos ao longodo ano e pedir proteo aSanto Reis para o ano se-guinte, destacou o empre-srio.

Entretenimento para todos os gostosProgramao cultural atrai grande pblico para ascomemoraes do aniversrio de Una

Nas quatro noites defesta passaram pelo palcodo Parque de Exposiesatraes musicais variadas.Os estilos: Sertanejo, Rock,Gospel e Hip Hop anima-ram milhares de pessoas.Os cantores e msicosunaienses demonstraramque compem uma classeartstica ecltica e popular.

O talento do estudante

Wagner Brasil, que almeja

tornar-se um grande narra-dor de rodeio, emocionouos presentes. Ele, que com-pleta 17 anos de idade emfevereiro, recitou versosde sua autoria imbudosde sentimentos autnticosvividos a partir da recenteperda de seu pai. Questio-nado sobre as expectativasde galgar uma carreira ar-tstica, Wagner demons-

trou estar ciente das suas

dificuldades No querome prender a uma carreiraque, pode ou no, ser bemsucedida. Amo os rodeios,mas sei que preciso estarpreparado para outra rea-lidade.

A presena de umgrande pblico em todosos eventos comemorativosressaltaram o interesse dapopulao por atraes

artstico-culturais.

Lar dos Velhinhos

A nova diretoria do Abrigo Frei Anselmo (SSVP de

Una), tomou posse no dia 11 de janeiro. O vicentino,

Amarildo Jos X avier, que es teve frente da ins titui-

o nos ltimos dois anos, entregou a presidncia smos de Cludio Gonalves Siqueira. Tanto o presi-

dente quanto os demais membros da diretoria pres-

tam servio voluntrio. Fundado em 1989, o Abrigo

Frei Anselmo, conhecido tambm como Lar dos Ve-

lhinhos, cuida de 119 internos e mantido atravs de

doaes da sociedade, e da Prefeitura, alm da apo-

sentadoria dos internos. Em abril de 2010, encerra-se

a 4 Campanha Amigos do Abrigo Frei Anselmo, feita

por meio da comercializ ao de carns de doaes,

revertidas o Lar dos Velhinhos.

Curso de Doutrina Esprita

Inicia no dia 22 de fevereiro, no Centro Esprita Cris-

tianismo Redivivo, o Curso de Noes Bsicas da

Doutrina Esprita, destinado queles que desejamconhecer o Espiritismo, suas verdades e sua aplica-

o prtica. As aulas acontecem nas segundas-feiras

s 19h15min, durante todo o semestre. Nas teras e

sextas-feiras, a partir das 19h30min, so realizadas

palestras pblicas acerca da doutrina. O Centro Es-

prita Cristiani smo Redivivo, fundado em 1966 em

Una, representado juridicamente pela Associao

Beneficente Natal Justino da Costa, que desenvolve

atividades assistenciais desde 1990. Inscries para o

curso podem ser feitas no Centro Esprita, localizado

na Rua Djalma Torres, n 704, Bairro Centro ou pelo

telefone: (38) 3676-6632 (Tecelagem de Una).

CurtasCultura e Sociedade

Grupo de Folies Devotos dos Magos mantm viva a tradio

Um grande pblico prestigiou as atraes artstico-culturais

R E S T A U R A N T E PRATOS EXECUTIVOS NO ALMOO.O ambiente mais agradvel, a melhorcomida "a la carte" da cidade e claro,

o bom atendimento de sempre.

Rua Afonso Pena, 615 - Centro - Una-MG

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Telefone: (38) 2102-3737


9/12

Janeiro/Fevereirode 2010.Cultura e Sociedade. 9

Segundo AlexanderGromow, ex-presi-dente do Fusca Clu-

be do Brasil e autor do livroEu Amo Fusca, a trajetriado besouro comea em1934, quando FerdinandPorsche aceitou desenvol-ver o carro do povo, apedido de Adolf Hitler. Oditador alemo queria umcarro resistente e de fcilmanuteno. Em 1936,ficou pronto o prottipo,mas somente aps o fim da

Segunda Guerra Mundial,em 1945, foi iniciada a pro-duo por srie do modelo.No mundo, o Fusca foi oprimeiro carro a romper abarreira dos 20 milhes deunidades comercializadas.

O primeiro Fusca(Volkswagen) fabricadono Brasil foi em janeirode 1959. Mais de trs mi-lhes de unidades foramvendidas no pas at 1996,quando deixou de ser pro-duzido.

Fusca: a paixo!Aps 51 anos de histria no Brasil, o Fusca ainda alimenta paixes

A popularidade doFusca resistiu aos avanostecnolgicos da indstriaautomobilstica. Mesmofora de linha, o besouroostenta uma legio de fse colecionadores que ce-lebram o dia 20 de janeirocomo o dia nacional doFusca.

Pelas ruas de Una, cir-culam vrios exemplaresdo modelo. Alguns pro-prietrios o consideramum tesouro em meio s

inmeras opes de mo-delos e marcas existentesno mercado. O cabeleirei-ro Silvano Reineiros umdeles, afirma que quempossui o primeiro Fuscanunca mais deixa de so-nhar com ele. Em 1981,adquiriu seu primeiroautomvel, um Fusca, fa-bricado em 1969, nasceua a paixo. Mesmo apsvend-lo, sempre plane-jou possuir outro, e o fz.H trs anos zela por outromodelo 69. Equipou e res-taurou o veculo, e garante

que o investi-mento feitoat agora su-pera o valorpago no atoda compra.Silvano diri-ge seu Fuscadiariamentecom orgulhoe desconversaquando ouvede amigosbrincadeiras arespeito do seu

carro velho.A paixo de

outro proprietriovai alm. O Delega-do Geral da Polcia Civil,Celso vila Prado, aos cin-co anos de idade, andoupela primeira vez em umFusca que pertenceu aoseu pai. Em abril de 1983,aps ter perdido o empre-go, se deparou com umFusco 1968, bem conser-vado, venda por 650 milCruzeiros (moeda vigentena poca). Como s tinhano bolso 500 mil Cruzei-

ros da resciso contratual,e o vendedor no cedeu negociao, pediu a seupai o restante do dinhei-ro. Quase 27 anos aps acompra, Celso vila aindapossui o carro. E em julhode 2009 recebeu uma certi-ficao importante para oscolecionadores de carrosantigos no Brasil, a placapreta, que significa que80% do veculo origi-

nal. O Delegado confessaque o carinho e o cimeque sente pelo seu Fuscaso, s vezes, incompreen-didos pela famlia. Celsovila demonstra sua pai-xo ao declarar que quan-do me perguntam sobre ovalor do veculo, respondoque no tem preo. No

vendo meu Fusca.

Receita

Dormindo em servio:O funcionrio, para o patro,

desculpando-se aps ter sido fla-grado dormindo em servio:

- No estou dormindo no, che-fia! que o meu servio to fcilque eu fao de olhos fechados!

Pensando no futuro:

A tia vira-se para a Mariazinhae pergunta:

- O que voc vai fazer quando

for grandona como a titia?- Um regime!...

Sortudo:

- Mas eu sou um cara com mui-ta coincidncia. Nasci no dia 5 demaio s 5 da manh. No meu ani-versrio de 55 anos, fui lotrica eapostei no nmero 55.555 e ganhei5 milhes. A peguei a bolada todae apostei num cavalo nmero 5, noquinto preo.

- legal! E quanto voc ganhou?- Nada??!- O maldito chegou em quin-

to...

Caipira mesmo:

Um caipira vai casa do com-padre e, como a porta estava aberta,foi logo entrando. Eis que encontrao compadre no quarto assistindoteleviso, e o cumprimenta:

- E a cumpdi, firme?

E ele responde:- No, S, futebor.

Corrida de txi:

Na rodoviria o passageiro per-gunta ao motorista de txi:

- Quando custa a corrida at ohotel Mundo Novo?

- So 50 reais.- E a bagagem?- A bagagem eu levo de graa.- Ento leva as malas, que eu

vou a p.

Cantada:

Aquele rapaz paquerador che-ga para a moa e diz:

- Puxa como voc bonita!E ela responde:- Pena que eu no possa dizer

o mesmo!E ele sem perder o rebolado:- Faa como eu, minta!

Humor

Sobremesa de abacaxiUma receita fcil e refrescante para os diasquentes!

Silvano Reineiros: Quem possui o primeiro Fusca nuncamais deixa de sonhar com ele

Celso vilae seu Fusca

placa-preta: 80%de originalidade

Ingredientes: 1 abacaxi picado em cubos sem o miolo e sem a casca 6 copos de gua (copo de 250 ml)

copo de acar (copo de 250 ml) 2 pacotes de gelatina sabor abacaxi 1 lata de creme de leite sem soro

Modo de preparo:

Coloque o abacaxi, o acar e a gua em uma panela e ferva durante 10 min. Apague o fogo e acrescenteos dois pacotes de gelatina sabor abacaxi, misture bem at dissolver. Espere um pouco at que a gelatina

fique morna. Ento acrescente uma lata de creme de leite sem o soro e misture. Despeje em uma travessa

grande ou distribua em tacinhas individuais. Coloque na geladeira e sirva aps 6 horas, quando se forma-

rem duas camadas, uma de gelatina e outra de creme de leite. Rende 12 pores.

O objetivo do jogo com-pletar todos os quadradosutilizando os nmeros de 1a 9. Para complet-los, sigaa regra: os nmeros nopodem se repetir nas linhashorizontais e verticais dosquadrados maiores ou me-nores. Divirta-se!

Sudoku

Diverso

Resposta


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10.Sade e Bem Estar .Janeiro/Fevereirode 2010

Centro de referncia do HIV- Aids de Unamelhora a qualidade de vida dossoropositivos da regio

HIV noNoroesterus , des-

tacou.Questio-

nada sobre operfil do soro-

positivo da regio, a coor-denadora afirmou que oscontaminados atendidosso homens e mulheresde todas as classes sociais.Hoje no existe mais gru-po de risco. Mede-se a

vulnerabilidade da pessoa.Todos esto propcios contaminao desde queno usem a camisinha, porexemplo. No CTA o nme-ro de mulheres aumentousignificativamente, res-pondeu a coordenadora.

Dentre os trabalhos re-alizados pelo CTA, o aco-lhimento aos pacientes sedestaca. Fazer com que oindivduo no se sinta s apartir do diagnstico o

p r in c i -pal ob-jetivo. Adiscr imina-o por parteda famlia e dasociedade interferenegativamente no estadoemocional do portador, oque pode lev-lo a inter-romper o tratamento.

Por meio de palestras e

distribuio de preservati-vos e material informativo,o CTA promove a aborda-gem do tema nos mais va-riados segmentos sociais,o que permite que o pre-conceito seja aos poucosquebrado atravs do co-nhecimento. Aes comoestas do continuidade aotrabalho desenvolvido pelogoverno federal nas cam-panhas sazonais de mbitonacional.

por Ngilla Lays de LimaNutricionista - CRN n 09103174 - MG

>>Nutrio

Segundo o dicionrio Aurlio, gula o apego ex-cessivo a boas iguarias, ou ainda excesso na comidae na bebida.

Todos ns comeamos a conhecer o mundo atravsda boca, e por ela que demonstramos nossas vonta-des e aprendemos a ter autonomia para saber do quegostamos ou no. Os sabores juntamente com o pala-dar e o sistema nervoso de forma geral, fazem com quenosso corpo sinta fome e vontade de comer, cada aono seu tempo certo. A fome diz respeito necessidadefisiolgica de se alimentar, j a vontade de comer serelaciona com a lembrana que temos de algo que gos-tamos muito e que queremos sentir o sabor outra vez,podendo estar com fome no momento ou no. Mas o

qu a gula tem a ver com tudo isso?Tudo a ver... a gula justamente essa vontade decomer e beber algo que gostamos muito, de forma ex-cessiva, muitas vezes acompanhada de desperdcios...

A gula tambm um importante sinalizador demostrar o momento em que a pessoa est vivendo, porexemplo: se sentimos fome, frio, se estamos solitriosou deprimidos e ainda, quando no entendemos o queest acontecendo no mundo e nas nossas imaginaes,recorremos a geladeira. Na realidade, para cada situ-ao de insatisfao, solido, depresso, buscamos acomida... e quanto mais se come, mais se perde o con-trole, desencadeando um sentimento de frustrao,ansiedade e culpa, gerando assim uma grande insatis-fao pessoal e tambm com o mundo.

A compulso alimentar o impulso incontro-

lvel para comer, como se fosse um estgio avanadoe doentio da gula. A compulso alimentar pode apare-cer em alguns transtornos alimentares como bulimianervosa e compulso alimentar peridica.

O ciclo vicioso funciona da seguinte forma: von-tade de comer algo - comer muito rpido, exagerada-mente e escondido at acabar a comida - se empantur-rar - arrepender - sentir raiva de si mesmo (no caso dabulimia, nessa fase ocorre a purgao) - se deprimir... eassim ciclicamente.

Enfim, a gula um mecanismo compulsivo movidopor uma insatisfao total e irrestrita consigo mesmo. Ena tentativa de encontrar um remdio para esta angs-tia, desencadeia sentimentos de frustrao e ansiedadeque se aplacam com o ataque ao seu objeto de prazer.O ser humano deve se policiar sempre, para que essa

gula espordica no se transforme em um transtornoalimentar desencadeando conseqncias mais srias, eno acontecimento freqente de episdios de gula, pro-cure uma equipe multidisciplinar e especializada paracuidar do problema antes que se agrave.

Gula ou compulso?

Pecado ou doena?

A nutricionista Ngilla Lays de Lima (CRN n 09103174 - MG)

atende no Hospital Santa Helena, em Una.

Contatos: (38)9991-1448 ou [email protected]

D

esde a aberturado Centro de Tes-tagem e Aconse-

lhamento (CTA)em 2006, foram registra-dos 110 pacientes soropo-sitivos nos 13 municpiosque compem a regio donoroeste mineiro. Segundoa biomdica Eliane Perei-ra Baia, coordenadora doPrograma Municipal DST-Aids e do CTA, este nme-ro menor que o nmerode casos ainda ocultos. Deacordo com a informaoda coordenadora Elaine,os pacientes soropositi-vos tm medo de serem

descobertos e sofreremdiscriminaes. Por issopreferem se a submeter aotratamento em outras cida-des como: Braslia, Patosde Minas entre outras, as-sim como acontecia antesda instalao da unidadede referncia em Una.

H trs anos, o Progra-ma Municipal de DST-Aidsdistribui preservativos etrabalha a difuso de infor-maes acerca do contagio,da preveno e do combateao preconceito na zona ur-

bana e rural, por meio detodos os componentes darede municipal de sade.Esta comunho do setorpromove o acesso ao CTAe melhora a qualidade devida dos cidados. Em m-dia, por ms, so realizadosgratuitamente 300 testes.Os resultados ficam pron-tos em uma semana e somantidos sob sigilo.

Diante de um resulta-do soropositivo, o pacientepassa a receber, sem custoalgum, atendimento m-

dico especializado, acom-panhamento psicolgico esocial, alm dos medica-

mentos indicados no tra-tamento, fornecidos peloestado. Em algumas situa-es, onde a carncia eco-nmica dificulta o sucessodo tratamento, cestas b-sicas so distribudas pelaequipe.

Para Eliane, fazer o teste imprescindvel. Detec-tar o HIV e iniciar um tra-tamento adequado, o maiscedo possvel, ir retardaro desenvolvimento da Aidse promover uma sobrevi-da longa e saudvel. Antes

tratava-se os aidticos, hojesabemos que o melhor tratar os portadores do v-

Sade e Bem Estar

Eliane Pereira Baia, coordena-

dora do Programa Municipal

DST-Aids e do CTA de Una.

Antes tratava-se os aidticos,hoje sabemosque o melhor tratar os porta-dores do vrus.


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Janeiro/Fevereirode 2010.Policial. 11

Na manh do dia 25de janeiro (segunda-feira), M.B., ao che-

gar em sua joalheria loca-lizada no centro comercialde Una, se deparou com acena de um crime. A pare-de, que separa o seu estabe-lecimento da loja vizinha,estava totalmente arromba-da e mercadorias haviamsumido. Policiais Militarescompareceram ao local e apercia tcnica foi acionada.

Segundo informaesda PM, indivduos desco-nhecidos adentraram no

local e furtaram aproxi-madamente 160 relgios,150 anis em ouro, cincocmeras fotogrficas, 12correntes em prata, brincose aproximadamente 100gramas de ouro em barra,alm de vrias outras pe-quenas peas. O que cha-mou a ateno da vtima edos policiais foi o fato dajoalheria estar equipadacom um moderno sistemade segurana monitorado

por uma empresa, o queno intimidou os crimino-sos. Aps a prtica do fur-

to, os marginais desligaramo circuito interno de TV elevaram tambm o compu-tador. De acordo com teste-munhas, o alarme da lojano funcionou.

M.B. informou que esta a quarta vez que seu co-mrcio invadido. Aps aterceira vez, decidiu refor-ar a segurana e investiuem equipamentos e ser-vios que acreditava serde alta eficcia. J est se

tornando corriqueiro, de-sabafou a vtima. Ela aindaavalia o aumento do ndice

de furtos, roubos e arrom-bamentos no comrcio deUna, Todos os dias ou-vimos novos casos. Se atpara uma loja equipadacom sistema de seguranaa situao est complicada,imagino que para os outrosesteja pior, concluiu M.B..

Aps registrar o bole-tim de ocorrncia, a PMencaminhou o caso para aPolcia Civil que fica res-ponsvel pela continuida-

de das investigaes e lo-calizao dos autores aindadesconhecidos.

No dia 31 de janei-ro, duas pessoasforam autuadas

em Paracatu por pesca-rem durante o perodo da

Piracema, que probe aprtica da pesca entre osdias 1 de novembro e 28de fevereiro.

Na noite do domingo,

policiais militares rodo-virios realizavam umaoperao em frente sededo 2 Peloto de PolciaMilitar Rodoviria de

Paracatu. Ao efetuaremuma busca no interior doveculo VW/Gol de corprata, placa JDY 5715,encontraram aproxima-

damente 08 quilos depescado da espcie Curi-mat e 02 molinetes. Deacordo com a PM, A. B. F.A. de 42 anos, condutor

do automvel, e o passa-geiro A. A. N. de 46 anos,confirmaram que pes-caram em uma lagoa naZona Rural de Paracatu.

O pescado e os moli-netes foram apreendidose levados at a Delegaciada Polcia Civil. Dois Au-tos do IEF foram lavrados

no valor de R$ 280 cada.Aps percia, o pescadofoi doado a uma entidadefilantrpica do munic-pio.

Na madrugada dodia 29 de janeiro,um acidente ocor-

rido na rodovia MG-188,km 189, feriu gravementetrs pessoas. Dentre elas,

J. M. O. de 59 anos, queconduzia o veculo, foi so-corrido por terceiros mas

no resistiu aos ferimen-tos e faleceu no HospitalMunicipal de Paracatu.

Uma viatura da PolciaMilitar Rodoviria encon-trou as demais vtimas smargens da rodovia. Osmilitares localizaram o ve-culo GM/D10, placa GMJ

0343, dentro de um bura-co nas proximidades.

Segundo informaesda PM, os envolvidos noacidente viajavam no sen-tido Guarda-Mor a Paraca-tu, e ao passarem por umacurva, o motorista perdeuo controle direcional do

veculo que saiu da pistae em seguida caiu em umburaco.

Uma ambulncia sedeslocou at o local doacidente assim como aPercia Tcnica. O auto-mvel ficou totalmentedanificado.

Policial

Furto em JoalheriaCriminosos no se intimidam com sistema de segurana eletrnica

e quebram parede para invadir loja

Desrespeito Piracema

Acidente na MG-188

faz vtima fatal

Situao InusitadaAo atender uma denuncia annima no dia 23 de janeiro,policiais militares compareceram a rua Justino Lucas,no bairro Vila So Sebastio em Una. Segundo a PM, adenncia informava que uma mulher sofria agressesfsicas de um homem. Ao chegarem ao local, os militarestestemunharam uma cena inusitada. O autor das agres-ses, Jandson Ferreira Rodrigues de 18 anos, pedia paraser preso pelo amor de Deus, porque se permanecesselivre, acabaria matando a sua mulher, que confirmou asagresses sofridas. Diante dos fatos, tal autor foi presoem flagrante e conduzido para a delegacia.

FalsrioNo domingo, dia 31 de janeiro, por volta das 13h, po-liciais militares compareceram a Avenida VereadorJoo Narciso, no bairro Cachoeira em Una. Segundo aPM, testemunhas informaram que Cirilo Francisco dosSantos de 37 anos, fazia-se de surdo e mudo e pediadinheiro s pessoas atravs de gestos e de um bilheteque levava consigo. No bilhete constavam as doenas

que ele supostamente teria alm de vrios nomes e va-lores em dinheiro, que provavelmente j havia recebido.Mediante constatao, o falsrio foi preso em flagrantepelos policiais e conduzido delegacia de Polcia Civil.

Didi pego com aboca na botijaElisson Rodrigues Ribeiro de 19 anos, conhecido nosubmundo do crime pelo apelido de Didi, foi pego comduas pedras de Crack por volta das 19h do domingo (31de janeiro). Segundo informaes da PM, uma dennciaannima indicou que Didi havia se deslocado at o bair-ro Novo Horizonte com o intuito de buscar drogas paracomercializar no bairro Cana. Militares localizaram osuspeito na Rua Izaas Gonzaga, no bairro Cana em

Una. No momento da abordagem Didi retirou um em-brulho plstico do bolso e jogou por cima de um muro.O embrulho foi encontrado pelos policiais que constata-ram que dentro havia duas pedras de Crack. Na carteirado indivduo ainda encontraram a quantia de R$303, oque levou os policiais a crerem que se tratava de dinhei-ro proveniente da venda de drogas. Didi foi preso emflagrante.

Inauguraes da PMem ParacatuNo dia 27 de janeiro, foram inauguradas em Paracatuas instalaes da sede do 2 Peloto de Polcia MilitarRodovirio e do 4 Grupamento de Polcia Militar deMeio Ambiente, que pertencem 16 Companhia de

Polcia Militar Independente de Meio Ambiente e Trnsi-to (16 Cia PM Ind MAT). A solenidade foi presidida peloCoronel PM Geraldo Donizete Luciano, Comandante da16 Regio da Polcia Militar, e contou com as presenasdo Tenente Coronel PM Josu de Oliveira Ripposati, Co-mandante do 45 Batalho de Polcia Militar, do CapitoPM Adinan Jos Braga, Comandante da 16 Cia PM IndMAT, e do Prefeito de Paracatu, Vasco Praa Filho, almde diversas autoridades civis e militares. A Banda demsica da Guarda Mirim municipal se apresentou du-rante o evento.

Mudana de PlanosQuatro homens que planejavam matar duas pessoasem Braslia foram presos na sexta-feira (29 de janeiro).Policiais do destacamento da PM de Palmital aborda-

ram o veculo Ford/Focus de cor branca, placa JGK 7049,que era ocupado pelos quatro indivduos. Submetidos abusca pessoal, nada foi encontrado. Porm, ao ser feitauma vistoria no interior do automvel, os policiais en-contraram uma pistola calibre .380 carregada com dezmunies, um revlver calibre .38 carregado com seismunies, e um cigarro de uma substncia semelhantea maconha. Segundo a PM, um dos suspeitos declarouque o grupo planejava ir at Braslia para assassinaremduas pessoas. O flagrante ocorreu durante a OperaoFronteira, realizada em uma estrada que liga o munic-pio de Cabeceira Grande ao Distrito Federal.

Curtas


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jornal interessante - edição 02 - fevereiro de 2010 - unaí-mg

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