jornal interessante - ediÇÃo 15 - marÇo de 2011 - unaÍ-mg

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  • 8/7/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 15 - MARO DE 2011 - UNA-MG

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    Imagens meramente ilustrativas. Financiamento anlise de crdito pelos bancos conveniados loja. Taxas partir de 0,99% somente com 50% de entrada em 24 vezes + tarifa de abertura de crdito no valor de R$ 1.200,00, descontos de at 18% somente para venda direta com prazo mnimode entrega de 30 dias, taxa de f rete no inclusa para os veculos 0km em promoo anunciados (R$ 950,00). Taxa de 0,99% somente para KA e Fiesta com no mnimo de 50% de entreda com saldo em 48X. Taxa zero somente para New Fiesta nas cores (verde e vermelho magenta), e Ecosport

    Divulgao

    Carnavais no Noroeste arrastammilhares de olies s ruas

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    porAlda Alves BarbosaPoeta e escritora

    >>Artigo

    Editorial

    Desperta, terraUna, cerrado molhado

    Com suas rvores tortas,Corre dentro de mim as

    Divises das guasDo Rio Preto

    Em vertentes de nascentesMorturias, com Pitombeiras raras

    E jabuticabeiras secas.Teu nome brilha em

    Meu poema comoO peixe Dourado brilhou

    Um dia em meu cestoDe pescadora.s o meu cho

    Mas no tens o perfumeDa mangabeira em flor,

    No tens o aroma da pazDos pastos, nem o cheiro da

    Umidade das margensDo Rio Cor de Noite.No, minha terra

    Cheiras mal,Cheiras a fria,A desrespeito,

    A rancor.Cresceste para a amplitude

    Como a terra ou maior aindaNa luz do sol que abriu

    Mostrando o tamanho doEspao que ocupas.

    Chegou a chuva,Da terra colheitas mais

    Douradas do mundoFazem brilhar teus celeirosComo o fulgor das estrelas.

    Perdeste a quietude dosRetratos dos ontens,

    Saudades insuportveisDesse amor pela minhaTerra, pelo meu cho,

    Caminhos que me levamA solido bonita do cerrado,

    Do rio cantante,Do trovo ecoando ao longe,

    Das serranias queCircundam teu cho.

    Eu sozinha buscando a razoDa terra sem asas

    S em tua magnitude,Como se houvesse soterrado

    Vida por vidaPara reinar o silncio.

    Dizem que depois da bonana vem a tempestade. Paraos que acreditam na afirmao, se contentariam em ver al-guns exemplos que marcaram o ms de fevereiro e o inciode maro, quando a cena principal, foi participao popu-lar em diversas decises. E, como participao algo queacontece, independentemente de sexo, cor, raa ou classesocial, reforamos nosso apoio, s conquistas adquiridaspelas mulheres, como o reconhecimento da classe, atravsdo dia 8 de maro, quando considerado o Dia Internacio-nal da Mulher.

    Portanto, logo o povo, que sempre foi considerado pa-cato e, muita das vezes, reacionrio, colocou suas idiaspara fora e, resolveu, eles mesmos, comearam uma luta,pela qual, sabem que no tem nada a perder, a no ser, o

    ttulo de passivos.Portanto, a editoria Noroeste, a explicitao da pro-

    posta do INTERESSANTE , de caminhar junto aos traba-lhos organizados da sociedade civil. Desta forma, o jornalreportou e, apresenta como manchete, a presena massivae participativa da populao paracatuense na organizaode seu carnaval. Com escolas de samba, e diversas alas,mostrou que, quando as pessoas se organizam, os obst-culos so superados. E Pelezinho quem o diga, em baixode muito trabalho, fundou duas escolas, inclusive, as duasque se apresentaram no carnaval deste ano. Tambm fo-ram reportados os carnavais de Bonfinpolis e Una.

    Ainda em Paracatu cobrimos a Audincia Pblica doMinistrio Pblico de Minas Gerais (MP/MG) junto mi-neradora canadense Kinross, onde foram apresentados osacordos firmados pela mineradora com o MP/MG. Acordos

    estes que foram duramente criticados pelos populares pre-sentes.

    Outro encontro pblico que podemos ressaltar comoato tpico de cidadania participativa, foi votao do esta-tuto da Capul, em Una. Nesta ocasio, os associados noaceitaram a sugesto da mesa diretora, de repassar dinhei-ro da cooperativa para candidatos a Deputados Estaduais eFederais em perodo de campanha eleitoral.

    Uma denncia instigante chegou at a redao, pormeio de um leitor, e nos fez viajar cerca de 80 km, paraconhecermos a dura realidade do trabalhador rural LinoLuiz Brando, que teve a construo de sua casa demolidapor um trator. O caso aconteceu ano passado, porm athoje no descobriram os culpados. Morando em uma casacarente, sem o mnimo de infra-estrutura, ele apresentousua vida ao INTERESSANTE, para que sua sina, no sejamais uma esquecida entre a multido.

    Na editoria Esporte, o clube de futebol Unio EsporteClube de Paracatu apresenta seu time de Juniores e afirmaque, a falta de patrocnio e outras dificuldades enfrenta-das pelo clube so obstculos que eles esperam superarem breve.

    Entre outras notcias, a edio 15 pega carona nos pro-testos do povo, para colaborar com a democracia, que se-gundo os esperanosos, o caminho para a salvao. Casoo seja, o INTERESSANTE abre caminho junto demandapopular, para que juntos, fortifiquemos a conscincia dasociedade civil, de que necessrio se organizar e reivindi-car, por aquilo que tu achas que s seu, por direito. Sendoassim, at a prxima.

    A unio faz a fora!

    O mal do urubu pensar que o

    boi t morto

    Charge

    ExpedienteExpedienteDIRETOR GERAL

    Danny Diogo T. Santana(38) 3676-3882 / [email protected]

    TIRAGEM

    10.000exemplares

    G8 COMUNICAO LTDACNPJ: 09.467.920/0001-73

    Rua Celina Lisboa Frederico, 64 - Sl. 304 - TELEFAX: (38) 3676-3882B. Centro - CEP 38610-000 - Una - Minas Gerais

    W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

    REDAO E REPORTAGEM

    Marcos Antonio PadilhaArtigos publicidados so deresponsabilidade dos autores e,necessariamente, no expressama opinio do INTERESSANTE.

    2.Opinio.Maro de 2011

    porsio Wilson Levino de ArajoProfessor

    >>Artigo

    Imposto de RendaA mordida do Leo justa?

    Caro leitor, solicitado por um editor de um respei-tado e renomado jornal para produzir textos, sob a ale-gao de que meu ponto de vista sobre tudo interes-sante e que a sociedade deveria compartilhar-se deleresolvi atend-lo.

    Pressionado pelo tempo e limitado pela quantidadede caracteres no me restou outra opo seno frag-mentar a histria de um amigo o qual me reservo emmant-lo no anonimato em face da funo Pblica e docargo que ocupa.

    Relata que h cinco anos comeou a declarar im-posto de renda. Que antes disto seu msero salrio maldava para sua subsistncia. Razo pela qual passou adedicar mais aos estudos com o fito de ser contratadopor uma empresa que pagasse um salrio melhor oupassar em um concurso pblico cujo o cargo ou a fun-

    o lhe proporcionasse tal ganho. Dedicou dias e noi-tes aos estudos reduziu suas trs refeies dirias paraapenas um para investir nos estudos em cursinhos ecompra de livros.Tentou vrias empresas e vrios con-cursos e cada vez que no tinha xito investia e dedi-cava mais e mais...

    At que... Como diz o ditado: gua mole em pedradura tanto bate at que fura ele conseguiu seu intento.Foi aprovado em concurso pblico e possui um salriodigno de tanto esforo. Porm ao receber seu merecidoe sonhado salrio veio a surpresa: o danado do Leocom os dentes afiados abocanhou um bom pedao.Esta a primeira das milhares de decepes que eleteve ao lutar tanto para ter um salrio que lhe propor-cionasse viver com dignidade. Meu amigo contou-mecom o ar de tristeza e revolta e, me fez alguns questio-namentos que tambm divido com vocs: Meus anos afio a estudar sacrificando fins de semana, viagens, pas-seios, alimentao, lazer no so o suficiente para que

    eu tenha o salrio conquistado pelo meu suor por intei-ro? Porque no sou isento deste maldito uma vez queminha sade ficou debilidade devido a alimentaoinadequada e falta de nutrientes que tive que evitar decomprar por serem caros s para dedicar aos estudos?Por que no cobra renda s de quem realmente temrenda? Por que ento no abolir os impostos para quempaga imposto de renda? Por que ento no abolir ainflao e tornar todos os produtos mais em conta paraos que pagam imposto de renda? Foram tantos questio-namentos que quando ele terminou de falar no sabiao que fazer. O nico som que consegui pronunciar foique eu sentia muito no ter respostas para nenhum dosquestionamentos elucidados e que tambm no tinhanenhuma palavra de conforto para ele. Que se no fos-se pelas diferenas fsicas, profissionais e culturais eudiria que ele estava falando sobre mim.Encontre-me tambm no blog Razes, acesse:

    wwww.aldaalvesbarbosa.com

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    O Noroeste

    Maro de 2011.O Noroeste. 3

    Os moradores do bairroChcara do Rio Pre-to, na cidade de Una,fundado no ano de 2000, ain-da sofrem com a falta de in-fraestrutura. Em entrevista aoINTERESSANTE, o presidenteda associao do bairro, JooBatista Rodrigues dos Santos,afirmou, que desde quando obairro foi fundado, poucas in-tervenes aconteceram, po-

    dem ser contadas nos dedos,zomba.Exemplo da carncia pode

    ser constatado na realidade dolocal: no possui energia el-trica, no possui calamentonas ruas e nem rede de esgoto.Falta tambm posto de sade erea de lazer.

    ContextoSegundo o presidente da as-sociao todos os lotes dosmoradores no pertencem, le-

    galmente, a eles. O problemaaqui que ainda no temos asescrituras, porque a imobili-ria que nos vendeu os terre-nos, ainda no nos passou adocumentao que comproveque somos os proprietrios,explica.

    Os moradoresA moradora do bairro Eni

    Elias da Silva, aposentada, dis-

    se que sua vida tem sido muitodifcil. Primeiro era a falta degua. Tnhamos que buscara gua em latas para fazer osservios domsticos. Agora aluz, que nos impede de com-prarmos at alimentos, afir-ma.

    Comerciante e morado-ra do bairro h 10 anos, Ma-ria Abadia Rosa, 52, diz quepara manter sua merceariaaberta, a maior dificulda-de. S consigo vender meus

    produtos, porque tenho umamotinha, e me ajuda a trazeros produtos, que congelo emcasa, explica.

    Ano passado foi colocadogua no bairro, mas ainda nopossui rede de esgoto.

    Segundo o diretor geral doServio Municipal de Sanea-mento Bsico (SAAE) de Una,Geraldo Antonio Oliveira, arede de esgoto s no foi insta-

    lada no bairro, devido este serconsiderado um loteamentoclandestino. Tanto que scolocamos a gua ano passa-do, mesmo assim, por se tratarde uma medida emergencialdecretada pele justia, diz odiretor.

    Outro morador, Edno JosPereira, considera-se um es-quecido pelo poder pblico.Segundo o morador o esque-cimento seria uma afronta aosdireitos humanos, previsto por

    Sem luz, sem rede deesgoto, moradores de

    bairro se sentem isoladosEm Una, no bairro Chcara do Rio Preto alta inra-estrutura; preei-tura alega que loteamento ilegal, e isto, impossibilita intervenes

    lei. Cad nossa Constituioque defende o direito de todocidado de ter comida, casa,

    energia eltrica, gua e lazer?,levantou ou morador.Segundo os moradores en-

    trevistados, o bairro tem tor-nado um deposito de lixo. carroceiro, morador, todossaem da cidade para vir aquijogar lixo nos terrenos bal-dios, destaca o presidente.

    Os moradores tambm fa-laram de um buraco, existen-te em uma das ruas do bairro,que segundo eles, um carro jcaiu no local.

    Secretaria de Obrase Infra-estrutura

    O secretrio municipal de

    Obras e Infraestrutura, AlinoCoelho, reconhece o problemada populao. Ns fomos pro-curados pelo presidente da as-sociao, mas a veio perodochuvoso e no tivemos comofazer nada, diz. Segundo osecretrio, assim que pararemas chuvas, todos os bairros dacidade sero atendidos.

    Ele tambm afirmou queser lanada uma campanhade limpeza urbana, onde seroespalhados pela cidade, qua-

    tro continers, para que a po-pulao deposite lixo. Que-remos que a populao nos

    ajude manter a cidade limpa,destaca Coelho.Segundo o secretrio, a fal-

    ta de eletricidade vai permane-cer, at que o loteamento sejaoficializado. To logo legali-zado o loteamento, a eletrifi-cao dever ser feita, analisao secretrio. Tanto a energiaeltrica, quanto o asfaltamentodas ruas, segundo a secretaria,depende primeiro, da regulari-zao dos terrenos, por partedos proprietrios.

    Comerciante Maria Abadia mostra onde conserva gelado seus refrigerantes

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    Em uma audinciapblica realizada noltimo dia 3, quinta-feira, o Ministrio

    Pblico (MP) Estadual, apre-sentou sociedade paraca-tuense, o termo assinado por

    eles junto empresa minera-dora canadense Kinross.

    O termo que foi assinadono dia 2 de fevereiro, desteano, estabelece compromis-sos, medidas preventivas, re-paratrias e compensatrias,aos impactos ambientais cau-sados pela empresa devido extrao do ouro. Entre osacordos firmados, dois, foramalvos de diversas discusses,pela populao presente.

    Um dos acordos que geroupolmica foi o montante anu-al de R$ 1 milho, repassadopela empresa, ao municpio,que segundo a populao,seria um valor insignificante.

    Outro assunto debatidopela populao foi com rela-o contaminao do ar porarsnio que agora ser mo-nitorado por um sistema online (em rede) ligado direta-mente aos rgos ambientaisresponsveis. Segundo os po-pulares que se manifestaramna audincia, necessrio iralm, como por exemplo, fa-zer exames concretos na po-pulao para saber se existeou no pessoas contamina-das.

    De acordo com o MP, osexames para constatar a pre-sena de arsnio nas pessoase no meio ambiente, sero fei-tos por empresas imparciaise, o prprio MP ficar a cargode fiscalizar os resultados. J

    sobre a rejeio da populaode R$ 1 milho como valorcompensatrio, o MP expli-ca que a compensao no exaustiva, ou seja, este valorpode ser modificado confor-me as necessidades reais.

    Conforme justificativa dodeputado, a Rio Paracatu Mi-nerao S/A (RPM), hoje con-trolada pela canadense Kin-ross Gold Corporation, extraiouro no municpio desde1987 e, desde ento, vem pro-vocando impactos de grandespropores ao meio ambientelocal.

    Est marcada para a pr-xima quinta-feira (17), maisuma audincia pblica, paratratar de assuntos relaciona-dos extrao do ouro emParacatu. A audincia acon-tecer na Cmara Municipalde Vereadores, s 13h, con-taram com a presena de De-putados da regio.

    a gente no quer s di-nheiro, a gente quer in-teiro e no pela metadeA audincia pblica teve seusobjetivos alcanados, pelosimples fato de que os popu-

    lares utilizaram o microfone,para manifestar suas reivindi-caes. As posies foram va-riadas, mas o posicionamen-to de defesa contra qualqueragresso ambiental ou eco-nmica ao municpio de Pa-

    racatu foi compartilhado portodos que estavam presentes.

    O gelogo e morador dacidade Marcio Jos dos San-tos, disse que fazer os examesepidemiolgicos no umamedida compensatria. Istodeve ser feito independente-mente do acordo. A empresatem que fazer isto com rotinae por obrigao. Estas infor-maes so necessrias paraque populao fique ciente

    do que est acontecendo comsua sade, lembro Santos.Ele disse que a populaode Paracatu no quer ficarsomente com a metade. E pa-rafraseou a letra da msicaComida do grupo brasileiroTits, que diz, a gente quer

    dinheiro e felicidade, a genteno quer s dinheiro, a gentequer inteiro e no pela meta-de.

    Para o Deputado EstadualAlmir Paraca (PT), que tam-bm esteve presente, o valorrepassado pela empresa ao

    municpio de R$ 1 milho uma migalha. A sociedadeprecisa agora se organizar e,se preciso for, ir at Brasliaem manifestao cobrar dosrepresentantes, aconselhouo deputado.

    O vereador e vice-presi-dente do Sindicato dos Mine-

    radores de Paracatu, RosivalArajo, disse que j existemcasos que confirmam a con-taminao de funcionrios daempresa pelo elemento qu-mico arsnio. Como exemplo,ele ressaltou o que aconte-ceu com um funcionrio da

    empresa. Ele trabalha naempresa a mais de 20 anos eficou afastado por cinco me-ses [de junho a novembro de2010]. Ento isto para o Sin-dicato fato, ou seja, existecontaminao de arsnio,afirmou Arajo. Segundo overeador, alm deste caso de

    contaminao, existem maistrs ou quatro casos, frisa.

    Arajo tambm disse quena ltima negociao coleti-va, foi proposto pelo sindicatoque a empresa fizesse examesem todos os funcionrios. Aempresa disse que qualquerempregado que quiser fazer oexame s pedir. Ento no uma poltica da empresa. Epor se tratar de um assuntopolmico, qual empregadovai at a empresa para pedirpara fazer o exame, sabendoque vai estar automaticamen-te batendo de cara com a em-presa?, pergunta o vereador.

    Patrimnio histricoAs trs comunidades qui-lombolas Machadinho, Fa-mlia dos Amaros e So Do-mingos, foram citados pelamoradora e ativista socialCristiane Pereira dos Santos,que indagou dos promotores,sobre a situao destas fam-

    A sociedade precisa agora se organizar e,se preciso or, ir at Braslia em manies-tao cobrar dos representantes

    Deputado Estadual Almir Paraca

    4.O Noroeste.Maro de 2011

    Populao discorda de diversos pontos frmados com o MP; segundo popularesR$ 1 milho anualmente, como valor indenizatrio, insufciente

    Acordos do MP com a Kinrosscausam polmica em Audincia

    Pblica em Paracatu

    Ele trabalha na empresa a mais de 20anos e fcou aastado por cinco meses [...]Ento isto para o Sindicato ato, ou seja,

    existe contaminao de arsnioVereador e vice-presidente do Sindicato dos

    Mineradores de Paracatu, Rosival Arajo

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    Maro de 2011.O Noroeste. 5

    lias, que segundo a ativista,esto tendo seus espaosocupados, devido os avanosda mineradora. Ela tambmressaltou que para conseguirinformaes sobre as aesda empresa quase impos-svel. Vocs esto de portasabertas somente para aquiloque lhes convm, disse aativista.

    A moradora do Maria L-cia do bairro Alto da Colina(bairro prximo a minerado-ra), disse que sua casa esttoda rachada. L em casaas minhas paredes todas ra-chadas, conta. Segundo amoradora, as rachaduras soconseqncias das fortes ex-ploses que acontece todosos dias, por volta das 16h.

    KinrossEm nota a Kinross informouque foi afirmado durante asnegociaes do Acordo Co-letivo que, a partir do dia1 dia de fevereiro, todosos funcionrios da empresatero a opo de realizar ostestes para diagnstico deintoxicao por arsnio nomomento da renovao do

    exame peridico, descreveua nota.

    Segundo a empresa so-mente funcionrios de se-tores como a britagem daplanta I (operao e manu-teno), perfurao e des-monte, fundio e laborat-rio de processo, passam porexames de rotina semestral-mente.

    todos os uncionrios da empresa tero aopo de realizar os testes para diagnsti-co de intoxicao por arsnio no momento

    da renovao do exame peridicoInorma a Kinross em nota de sua

    assessoria redao do INTERESSANTE

    Populares se manifestaram contrrios a diversos acordos firmados; at o secretrio geral da Lbia, Gadafi, foi mencionado em meio s reivindicaes

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    6.O Noroeste.Maro de 2011

    Otrabalhador rural LinoLuiz Brando, 72, queh cinqenta anos tra-

    balha na fazenda Jibia, prxi-mo ao distrito de Garapuava,teve a construo de sua casademolida, segundo ele, crimi-nalmente. No dia 6 de maro doano passado, o trabalhador saiupara ver seus parentes na cida-de de Formoso e quando vol-tou, sua casa tinha sido demo-lida. At o meu barraco, que iaservir como galpo, foi jogadono cho, ressalta o produtor.

    Este ano o produtor passou

    por outra situao perigosa. Foiquando ele dormia e dois rapa-zes bateram na porta de suacasa. A sorte que neste diaeu no estava sozinho, o meugenro estava comigo. Ento eleabriu a porta e, dois rapazes,o seguraram e com uma facaem seu pescoo, anunciaramo assalto, lembra. Os ladresfugiram depois de terem sidosenganados, de que as vitimasteriam um revolver em casa.Ainda bem que eu gritei parameu sogro, para que ele pegas-se o revolver, destaca SiverinoJos de Siqueira, 57, genro doprodutor rural.

    De acordo com Siqueira,a famlia do produtor j fez oboletim de ocorrncia para queas medidas cabveis sejam to-madas. Ele tambm disse quecontrataram um advogado para

    Casa de trabalhador rural demolida

    acompanhar a situao.

    HistriaLino Luiz Brando um traba-lhador rural, de vida simples,modos humildes que sempretrabalhou no campo e, segun-do ele, morreria caso viesseter que sair de seu lugar. Seeu sair do mato, do meu canto,eu morro, diz emocionado.

    Por isto, com ajuda dosfamiliares, resolveu construir

    uma casa melhor para se abri-gar. A sua atual casa comopde ser constatado pela equi-pe de reportagem est qua-se caindo e, pela aparncia,

    pode-se perceber a precarie-dade. No tem luz eltrica,nem banheiro e, muito menos,gua encanada, diz Lino, que mais conhecido como Teco.

    A nova casa que estavasendo construda foi criminal-mente demolida, no dia 6 demaro de 2010. Foi com tratorque eles a demoliram. Quandocheguei aqui vi as marcas dospneus por onde ele passou,conta Teco.

    Para tomar banho, o pro-dutor tem que se adaptar emtabuas, por onde passa umrego de gua. Aqui tomo ba-nho e lavo as panelas, explica.

    Pelo fato do trabalhador terservido a vida toda fazendaJibia, hoje, ele luta por um es-pao de terra na fazenda, quesegundo ele, seu por direito.O processo sobre o caso correna justia.

    Mesmo com todas estasparticularidades, o que im-pressiona o trabalhador, so asameaas que ele tem sofrido.Eu fico sem entender porqueisto est acontecendo comigo.Eu que sempre trabalhei e nun-ca devi nada a ningum, agora,no final de minha vida, noposso ter um pouco de sosse-go?, argumenta Lino.

    O fato ocorreu em maro do ano passado na faz. Jibia; o trabalhador aguarda deciso judicial

    O trabalhador saiu para viajar e quando voltou sua casa tinha sido demolida por um trator

    Cmara rejeita projeto que

    trata do IPTU em UnaCom a justifcativa de que o projeto caus aria impacto fnanceiro,os vereadores no aprovaram o projeto de lei do Executivo

    Oprojeto de lei do execu-tivo que isenta parcelada populao unaien-se, do Imposto Predial e Terri-torial Urbano (IPTU), foi rejei-tado pela Cmara Municipal,no ltimo dia 21, depois desofrer 18 emendas.

    O projeto que tem a in-teno de isentar de pagar ataxa do IPTU pessoas comidade acima de 60 anos ouque recebem ao equivalentea R$ 1.090 mil (dois salrios

    mnimos, por ms); pessoasportadoras de doenas crni-cas, consideradas graves (quetambm recebam at dois sa-lrios mensais); imveis comvalores inferiores de R$ 50mil, tambm seriam abolidosde pagar o imposto.

    Os vereadores alegaramque o projeto foi feito do diapara noite. Alguns vereado-res como Edimilton Andrade(PP) chegou a afirma que oprojeto foi feita as escuras.Numa sala fechada com qua-tro ou cinco pessoas. Comesta afirmao ele queria con-tradizer, afirmando que noexistia participao popularna confeco do projeto.

    Em entrevista o jornalistaRicardo Ribas, publicado nosite da prefeitura, o vereador,lder do governo municipal

    na Cmara, Thiago Martins(PR), criticou seus colegasvereadores, afirmando que ajustificativa de que o projeto ilegal falsa. Antes de ir votao dos vereadores, oprojeto foi analisado por tc-nicos do Poder Legislativo,como contadores e advogadosespecializados, que no tmnenhuma motivao polti-ca, afirma o vereador.

    PopulaoPara o presidente da associa-o do bairro Cidade Nova,Jos dos Santos, quem perdeuforam os trabalhadores. Oprojeto beneficiaria a classetrabalhadora que paga IPTU.Isto se trata de iseno de umaparcela da sociedade, e no,de casos particulares, isola-dos, destaca o presidente.

    J o vendedor e moradordo bairro Cana Brava, RafaelBarros concorda com posi-o da casa. De acordo coma opinio dos vendedores, asociedade precisa ficar maisesclarecida sobre do que re-almente, trata o projeto. Nopodemos aprovar algo quepode estar sendo implantadopara nos ajudar, mas que naverdade, vai nos prejudicar,lembrou o vendedor.

    Acidade de Buritis co-memorou, nos dias28 de fevereiro e 1

    de maro, o seu aniversriode emancipao poltica. Omunicpio que j perteceu Una, completou 48 anos,com diversos atrativos cul-turais.

    Em Buritis houve diver-sas atraes culturais como:Corrida ciclstica, passeio

    ciclstico, rua de lazer (Par-ticipao do SESC de Para-catu), desfile de Cavaleiros,cinema, shows musicais coma banda Nova York e a duplasertaneja Marcelo e Henri-que. Tambm foram realiza-das vrias aes de utilidadepblica em parceria com assecretrias municipais.

    Em nota a assessoria decomunicao da Prefeitura

    Municipal de Buritis, o pre-feito Keny Soares, agrade-ou a participao do povonas festividades e lembroude seus trabalhos de gover-no. Hoje temos motivo paracomemorar, porque agora,Buritis obteve investimentose na educao, sade, infra-estrutura, e por isso contasempre com a colaborao detodos.

    ArinosArinos completou 49 anos. Asfestividades aconteceram entreos dias 26 de fevereiros e 1 demaro, quando a cidade paroupara celebrar seu aniversriode emancipao poltica.

    O municpio ganho des-taque, neste aniversrio,justamente pelo fato de terinaugurado diversas obras deutilidade pblica. Exemplos

    foram o Programa Nacionalde Informtica na Educao(Proinfo), que ter como escolaplo a Escola Municipal JooGontijo, a inaugurao da qua-dra poliesportiva, tambm daEscola Joo Gontijo.

    Na rea da sade foraminaugurados a Unidade Mistade Sade e o PSF localizado nobairro Primavera. Tambm foiinaugurado um Centro de Cul-

    tura e Lazer (Casa de Cultura).Arinos tem como uma dasprincipais fontes de renda, apecuria. O municpio queest localizado a 200 km deBraslia, ofertou para sua po-pulao, alm de uma festavoltado ao entretenimento, di-versas obras que intuem me-lhoria de vida da populaoda cidade. Arinos completou49 anos.

    Buritis e Arinos comemoram emancipao poltica

    Entre obras inauguradas em Arinos, destaca-se o PSF do bairro PrimaveraEm Buritis, 48 anos de emancipao rene populares para entreterimento

    No ms de maro, o aniversrio de emancipao das cidades oram marcados com atrativos culturais, entreterimento e inauguraes

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    Maro de 2011.O Noroeste. 7

    Foi realizado em Una,no dia (26), do mspassado, o primeiro

    Ryla Workshop Rotary deJovens Lideranas que tra-tou do tema: despertando oempreendedorismo e a lide-rana juvenil. Teve presentepara uma palestra, o profes-sor de renome nacional, Pa-checo.

    De acordo com os orga-nizadores do evento, estive-ram presentes no encontro,aproximadamente 88 pesso-as, tanto do campo quantoda cidade. Atravs de umametodologia problematiza-dora discutiu-se sobre vriostemas, tais como: famliarotaria, tica e processo detomada de decises, impor-tncia da comunicao paraliderar eficazmente, empre-endedorismo e fatores que

    interferem no futuro pessoal/profissional, detalha o coor-denador geral do evento, JosJuliano.

    ObjetivosPara Juliano, eventos como oRyla, so oportunidades parademonstrar respeito e inte-resse pela juventude. Paraisto, o coordenador destacaque necessrio incentivarmais a liderana da juventu-

    de pela prpria juventude,afirma.

    Para o professor Pache-co, antes de tudo, cada serhumano deve acreditar emsua pessoa, e saber, aondequer chegar. Ento qualquerpessoa consegue chegar aon-de quer, mas a maior dificul-dade das pessoas, s vezes,nem chegar, saber aondeela quer chegar, considera.

    Segundo o professor, o

    conselho do sucesso ape-nas dois, ou seja, ter objeti-vos e buscar por eles. Comoexemplo, ele cita a rotina devida dos peixes, que no pe-rodo de piracema, sobem atserra. O peixe decidiu: querochegar l em cima, a ele che-gou, exemplifica Pacheco.Por isto, o professor afirmaque fundamental, para umavida melhor, sabermos ondequeremos chegar.

    Proessor Pacheco palestrano 1 Ryla em Una

    Curtas

    O empreendimento ambiental, localizado na cidade de Una, Na-

    tureza Limpa, oi destacado entre os 10 fnalistas, do maior prmiode sustentabilidade (o Greenbest), na categoria Energia.A votao para a escolha dos fnalistas ser por escolha popular e ovoto poder ser processado via internet. O prmio que organiza-do pela Greenvana. A auditoria ser eita pela Ernst e Young.Se o empreendimento Natureza Limpa vir a ser eleito o melhor

    dentro de sua categoria, ele receber trou e diploma, numa ceri-mnia que acontecer no prximo dia (17) de maio, data tambmque haver divulgao dos demais colocados.Sero dois tipos de votao: um por meio do voto popular, e outro,atravs da contagem dos votos, dos ofciais da Academia Greenbest.Para maiores inormaes sobre o empreendimento ambiental Na-tureza Viva, visite o site: www.naturezalimpa.comPara votar acesse: http://greenbest.greenvana.com/top10/energia/

    Natureza Limpa concorrea prmio ambiental

    O servio de comunicao social da Superintendncia Regional do

    Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG), divulgou em seusite, o resultado de um operao, que aconteceu entre os dias 17 e18, do ms de evereiro, deste ano.Segundo o site, a operao fscal aconteceu nos municpios deUna, Paracatu e Joo Pinheiro. A fscalizao aconteceu em trsempresas do setor sucroalcooleiro, e diversas irregularidades o-ram constatadas.De acordo com a equipe de investigao, oram lavrados 115 au-

    tos de inrao, alm, de interditar atividades de plantio manualde cana de acar, por causa do risco sade dos trabalhadores,descreve o SRTE/MG.Conorme inormou o auditor fscal da SRTE/MG, Victor Hugo, jun-to com os laudos lavrados sobre as inraes, documentos oramapreendidos. Em 2011, a Secretaria de Inspeo do Trabalho doMTE ir intensifcar a fscalizao no setor sucroalcooleiro que umsegmento da economia no Estado de Minas Gerais reincidente emirregularidades trabalhistas, afrmou Cabral.

    Soluo

    Para solucionar o problema oi proposto um Termo de Ajustamen-to de Conduta (TAC) que contm 47 obrigaes imprescindveispara assegurar os direitos legais dos trabalhadores.Dentre as irregularidades, destacaram-se: descontos indevidos emolha de pagamento; no pagamento de horas extras; no capa-citao para uso de agrotxicos; ausncia de local para reeio;ausncia de instalaes sanitrias; o no pagamento das horasgastas no itinerrio at as rentes de trabalho (os trabalhadoresgastavam entre 1h e 1h30 at as rentes e esse tempo no era com-putado como jornada para eeito de pagamento); violaes aoprincpio da isonomia no que tange a ajuda de custo de trabalha-dores migrantes e plano de sade.

    Empresas sucroalcoo-leiras so multadas noNoroeste pelo SRTE/MG

    Ento qualquer pessoa consegue chegaraonde quer, mas a maior difculdadedas pessoas, s vezes, nem chegar,

    saber aonde ela quer chegarProessor Pacheco

    Encontro reuniu 88 jovens da zona rural e urbana de Una; o Ryla a oportunidade para demonstrar respeito e interesse pela juventude

  • 8/7/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 15 - MARO DE 2011 - UNA-MG

    8/16

    Jornal Interessante O

    que oi importante em sua

    trajetria?

    Gabriel Vasconcelos

    Hoje em dia no futebolos jogadores esto sen-do aproveitados cada vezmais jovens, e isso, foraum amadurecimento. O

    importante foi claro, trei-

    namento, auxlio de bonsprofissionais, apoio dafamlia e, em primeiro lu-gar, Jesus Cristo abrindo

    os caminhos.

    J.I. Existem pessoas

    ou acontecimentos que so-

    maram para suas conquis-tas?

    G.V. Deus em primei-ro lugar; minha famlia; eclaro, meus amigos.

    J.I. Voc tem lembran-as de Una?

    G.V. Sim, morei emUna at 8 anos. Lembro

    das brincadeiras com pri-mos e amigos; do futebolno Itapu e sinto falta demeus familiares que mo-

    ram a.

    J.I. Voc se espelha em

    algum ou tem algum do-

    lo que te inspira? Quem?

    G.V. Meu dolo

    Jesus.J.I. - A vida de um joga-

    dor profssional como a

    que voc sonhava? Se no

    o que dierente?

    G.V. Sim como eusempre sonhei.

    J.I. Voc integrou a

    equipe Sub-20 do Brasil que

    disputou o campeonato sul-

    americano, como se sente?

    G.V. uma honra de-

    fender sua nao, e ter oreconhecimento e valoriza-o do seu trabalho ma-ravilhoso. S tenho a agra-

    decer a Deus por isso tudo.

    J.I. Como sua rotina

    de preparo? O que aconte-

    ce ora dos jogos?G.V. Tenho treinos to-

    dos os dias, rotina normalde trabalho. E quando estoude folga gosto de estar naigreja e com minha famlia.

    J.I. Quais conselhos

    voc d para os jovens que

    esperam oportunidade no

    utebol?

    G.V. Perseverar, nun-ca desistir, confiar emDeus e, na oportunidade,

    dar o seu melhor.

    J.I. Quais so seus so-

    nhos e objetivos?

    G.V. Oportunidade dejogar no profissional do

    cruzeiro; continuar sendoconvocado para a seleobrasileira; e claro, jogar naEuropa.

    Entrevistas Especiais

    Gabriel GuimaresPerseverar, nunca desistir, confar em Deus e, na oportunidade, dar o

    seu melhor, aconselha o jovem goleiro.

    Gabriel Vasconcelos, 18, atualmente est disputando a vaga de goleiro titular, notime profissional do Cruzeiro Esporte Clube. O atleta que j morou em Una, este ms,cedeu uma entrevista exclusiva ao INTERESSANTE, onde ele comentou sobre sua atualsituao como jogador e de seus sonhos dentro do futebol. O goleiro que este ano, jfoi campeo do Sulamericano de Futebol Sub-20 (pela Seleo Brasileira), em 2009,consagrou-se com quatro ttulos, entre eles, o Campeonato Mineiro Juvenil.

    A trajetria do goleiro, o coloca como um dos favoritos a disputar s olimpadas emLondres, pela Seleo Brasileira de Futebol, que acontecer em 2012.

    Nesta entrevista, Gabriel lembrou os tempos que jogava bola no Itapu, e disse que,

    seu maior sonho continuar sendo convocado pra seleo brasileira, destaca o goleiro.A entrevista foi feita por e-mail, com ajuda da me do goleiro, Marta Vasconcelos da

    Mota. Sentimos muito orgulho claro; mas acima de tudo o que mais importa a pessoabacana que o Gabriel, observa.

    Marta ainda ressaltou, que morou em Una at o ano de 2001, quando mudaram paraBelo Horizonte. Ela destaca que sempre seu filho sonhou em ser jogador de futebol, mascom os ps no cho. ele sempre estudou e sabia que, se o futebol no acontecesse at17, 18 anos, ele teria que buscar outras coisas. Mas ele sempre deixou claro que seriaalgo ligado ao esporte, ressalta Mota.

    O importante oi claro, treinamento,auxlio de bons profssionais, apoio da

    amlia e, em primeiro lugar Jesus Cristo

    uma honra deender sua nao,e ter o reconhecimento e valorizao

    do seu trabalho maravilhoso

    continuar sendo convocadopara seleo brasileira; e claro,

    jogar na Europa

    Divulgao

    Goleiro do Cruzeiro Esporte Clube e da SeleoBrasileira Sub-20

    Bate bola com o arqueiro Gabriel

    DivulgaoDivulgao

    8.Entrevistas Especiais.Maro de 2011

  • 8/7/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 15 - MARO DE 2011 - UNA-MG

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  • 8/7/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 15 - MARO DE 2011 - UNA-MG

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  • 8/7/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 15 - MARO DE 2011 - UNA-MG

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    Agropecuria

    Associados da Capul aprovam Estatuto Social

    O

    s associados da Coo-perativa Agropecu-ria Una Ltda (Capul)

    aprovaram, no dia 22 de fe-vereiro, a reforma do EstatutoSocial da cooperativa. A ses-so que comeou por volta das10h (em terceira convocao)se estendeu at as 16h, comintensa participao dos asso-ciados.

    Foram enfatizados pelosassociados, pontos como abaixa representatividade damulher, dentro das decises eaes da Capul; os altos preosdos produtos, nas filias da co-operativa em cidades vizinhas;o alto preo das cotas tambmfoi destacado. Hoje um asso-ciado que queira inserir na

    cooperativa precisa adquirirquatro mil cotas, que corres-pondem a R$ 4 mil.

    O nico artigo rejeitadofoi o que destinava verbas daCapul para candidatos a depu-tados estaduais e federais empoca de campanha. O artigofoi rejeitado depois de muitadiscusso entre a mesa direto-ra que defendia o artigo ea maioria dos associados queo rejeitavam com a justifi-cativa de que poltico merecevoto, e no, dinheiro.

    AssociadosMesmo sem almoo (somen-te foi servido lanche) os pro-

    dutores permaneceram at ofim e analisaram questo porquesto at o fechamento dosvotos.

    Para o produtor rural e ve-reador de Cabeceira Grande,Edilson Mariano, falta muitacoisa ainda para ser feita, almda reforma do estatuto. Segun-do o produtor, o estatuto umavantagem, mas ele explica queexistem outros problemas.Como, por exemplo, a demo-ra para chegar os produtos atos entrepostos. Tem produtosque demoram at 15 dias,destaca. Ele tambm falou que

    muita das vezes os preos nocomrcio local, menor doque o da cooperativa.

    Na opinio do presidentedo Sindicato dos ProdutoresRurais de Bonfinpolis de Mi-nas, Adair Lemos Mendona,as cotas esto sendo fixadasem valores desproporcionais realidade do pequeno pro-dutor. Hoje um rapaz queest comeando no tem qua-tro mil de capital para iniciar.Este valor deveria ser estipu-lado conforme a realidade decada produtor, pensa o sindi-calista.

    O associado Geraldo Ma-

    riano de Oliveira, da cidade deCabeceira Grande, no concor-dou com dois pontos, que se-

    gundo ele, so essenciais. Pri-meiro, o estatuto foi feito nasescuras, ou seja, muito rpidoe, eu por exemplo, nem li, nemestudei o estatuto primeiro,antes de votar, afirmou Oli-veira. Segundo que, ns coo-perados estamos cansados derastejar. Estes polticos nuncafizeram nada por ns. Temosque dar a eles voto, e no, di-nheiro, defendeu o associado.

    Mesa diretoraDe acordo com o gerente admi-

    nistrativo da Capul, TarcsioBrs da Silva, a participaodos associados. Foi um espe-tculo a parte, a participaodos associados na AssembliaGeral Extraordinria. E foiuma demonstrao de demo-cracia, diz.

    Sobre a rejeio do finan-ciamento de campanha paraos candidatos a deputados es-taduais e federais, o gerente re-conhece a votao da maioria,mas explica que, ns [mesaexecutiva] consideramos que

    faz uma grande falta para acooperativa ter esta represen-tatividade. Ns estaramos fa-zendo as doaes para depoistemos onde buscar mais apoiopara a cooperativa, afirmaSilva.

    Com relao baixa repre-sentatividade da mulher nasdecises da cooperativa, o ge-rente, explica que no se tratade uma poltica da Capul e,sim, do sistema. Ns fomosbuscar mulheres para com-por nossa chapa, mas h umagrande dificuldade em achar,conta Silva.

    Cooperados rejeitam repasse de verbas para candidatos a Deputado

    Artigo que deendia o repasse de dinheiro, em campanha eleitoral, para candidatos adeputados estaduais e ederais oi o nico artigo rejeitado

    [...] demora para che-gar os produtos atos entrepostos. Temprodutos que demo-

    ram at 15 diasProdutor rural e vereadorde Cabeceira Grande,Edilson Mariano,

    Curta

    Em entrevista Rede Brasil Atual, a proessora e pesquisa-

    dora Raquel Rigotto, do Departamento de Sade Comuni-tria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do

    Cear, alertou a populao brasileira para o risco de con-

    taminao das reas cultivveis devido ao uso abusivo de

    agrotxicos nas plantaes em todo o Brasil.

    Ela tambm criticou o modelo de desenvolvimento agr-

    cola adotado pelo agronegcio brasileiro e, afrmou que,

    este padro de produo agrcola pouco contribui para o

    abastecimento e a segurana alimentar no pas, destaca

    Rigotto.

    O alto consumo de deensivos qumicos, segundo Rigotto,

    pode contaminar as guas. H evidncias que a ingesto

    de gua contaminada com pequenas doses de dierentes

    princpios ativos de agrotxicos podem provocar uma srie

    de agravos sade, como o cncer., salienta a pesquisa-

    dora.

    De acordo com sua pesquisa, a alimentao tambm est

    comprometida a ser contaminada, por causa do atual mo-delo de produo de alimentos. Em termos de segurana

    alimentar importante a gente considerar tambm que o

    agronegcio est voltado para a produo de commodi-

    ties, explica Rigotto. Portanto, ele concentra terra e reduz

    o espao da produo da agricultura, e com isso, estamos

    assistindo alta dos preos dos alimentos. Processo seme-

    lhante est acontecendo nos Estados Unidos com o etanol

    a partir do milho, constata Rigotto.

    Pesquisadora criticao uso abusivo deagrotxicos no Brasil

    E D I T A L

    Maro de 2011.Agropecuria. 11

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    12.Cultura e Sociedade.Maro de 2011

    Ocarnaval de Para-catu que comeouno ltimo dia 04,sexta-feira, ini-

    ciou suas atratividades como concurso para Rei Momoe Rainha do Carnaval, junto

    com a apresentao do enre-do das escolas de samba, queeste ano foram: Arca de Noe Unidos do Novo Horizonte.

    Alm das escolas de sam-ba tiveram tambm os blocoscomo o Pilek, Turma do Beco,Las Bregas, Po Moiado, Raiode Sol, Galera da Bagaceira,a Corda e Camisinha. Paraos amantes dos antigos car-navais, o carnaval aconteceuna parte histrica da cidade,hoje, tombada pelo patrim-nio histrico nacional, onde conhecido por fazer o car-naval de outrora. Neste car-naval, o estilo musical maistradicional e, fiel s velhasmarchinhas carnavalescas.

    J o centro de Paracatuse prontificou para receber odesfile das escolas de samba.De acordo com o fundador eorganizador da escola de sam-ba Unidos do Novo Horizon-te, Pelezinho, o importanteno competir, e sim, par-ticipar. Antes o carnavalaqui [em Paracatu] era fraco.A ns comeamos a montarescolas de samba, a cidadefoi crescendo, e hoje, ns es-tamos no auge, constata oorganizador.

    Este ano, ao todo a esco-

    la saiu com 700 pessoas. Oinvestimento para os prepa-rativos do desfile, este ano, fi-cou no valor de R$ 80 mil. Aprefeitura nos ajudou com R$15 mil, o resto, conseguimoscom colaborao de empresas

    particulares, enfatiza Pelezi-nho.O enredo da escola Uni-

    dos do Novo Horizonte foia homenagem ao ministrodo Supremo Tribunal Fede-ral (STF), Joaquim BeneditoBarbosa Gomes, que segundoPelezinho, o primeiro mi-nistro negro e, paracatuen-se, que ocupa uma posiode destaque. Por que ele conhecido como o primeironegro brasileiro a se tornarministro. Ento como ele paracatuense, ns resolvemoshomenage-lo, diz. A escolatrouxe tambm as ala dos de-ficientes fsicos, representadapela Associao dos Deficien-tes Fsicos de Paracatu.

    FundaoPelezinho fundou a Unidosdo Novo Horizonte em 2000.Comeou como bloco e como tempo ganhou formato e in-tegrantes, da eles decidiramtransformar o bloco em esco-la. Surgia ento a Unidos doNovo Horizonte. Pelezinhotambm ajudou na formaoda escola de samba Arca deNo.

    Segundo Pelezinho, to-das as pessoas que desfilam

    Carnaval do Noroeste

    atrai milhares de olies

    Cultura e Sociedade

    Bonfnpolis aumentou sua populao para 15 mil olies; Paracatu abriu ala com duasescolas de samba; em Una o carnaval aconteceu em diversos bairros da cidade

    na escola so voluntrias. Aescola no paga para ningumdesfilar. A escola s paga umacoisa: compra roupa de todomundo, destaca. A roupaque o organizador fala, so asroupas utilizadas no momen-to do desfile.

    IntegrantesJ faz cinco anos que a doms-tica Margareth Guimares, 46,sai na Unidos do Novo Hori-zonte. Comeou como pas-sista, mas j saiu tambm na

    bateria. Hoje eu saio na aladas baianas, mas no comeoda escola j sai at vestida dejogador de futebol, brinca.Margareth por trabalhar comodomstica, no vai pode ficarpara saber o resultado. Vousaber quem ganhou somenteamanh, quando eu for para oservio, destaca.

    Alisson Carvalho de Sou-za Neiva, 27, desde a idade de13 anos ele sai na Unidos, naala da bateria, onde ele toca ofamoso treme-terra, que o

    surdo. o maior surdo da ba-teria, frisa Alisson. De acor-do com o baterista, so duashoras de desfile, mas que se-gundo ele, a gente nem verpassar de tanta adrenalina, detocar no meio de uma bate-ria, explica.

    Ala contra o preconceitoClardo Vieira Borba, 22, quan-do criana sofreu um aciden-te enquanto brincava com seuirmo. Eu tinha cinco anosquando meu irmo acidental-

    mente disparou um resolvere me acertou no crebro. De-pois disto, fiquei com dificul-dades para locomover, diz.

    Segundo Borba, o pre-conceito sobre os deficientesexiste, e atitudes como a daescola, de cham-los paraparticipar do espetculo, fundamental para a extinoda discriminao. No desfilepude passar uma mensagempositiva quelas pessoas quenos acham coitadinhos, eque por ter uma deficincia,

    Em Paracatu as escolas de Samba Unidos do Novo Horizonte e Arca de No abriram alas e coraes com seus enredos

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    Maro de 2011.Cultura e Sociedade. 13

    acham que no somos capa-zes de pular carnaval. S te-nho a dizer que o desfile foitimo, as pessoas me acharambem divertido, e eu, acho queeles deixaram o preconceitode lado, destaca.

    CarnabomDe acordo com informaesda Polcia Militar (PM) o car-naval de Bonfinpolis de Mi-nas atraiu em seus cinco diasde folia, em torno de 15 milpessoas.

    O carnaval tambm se es-tende at o Rio Santa Cruz,prximo ao municpio, mas,este ano, devido s chuvas,no aconteceu. O pblico fi-cou concentrado em postosde gasolina ressaltando orisco de acidentes , onde ossons dos carros era o grandeespetculo.

    TradioO folio de 82 anos, MiltonBezerra, foi o Rei Momo docarnaval deste ano. E no a

    primeira vez que ele sai, eleconta que faz cinco anos queele se fantasia de rei.

    Eu verdadeiramente viessa festa nascer, a realiza-o dela me emociona, metraz lembranas de outroscarnavais. L em casa, lei,ningum fica de fora, ns vi-vemos intensamente esse pe-rodo por amor ao carnaval e cidade, enfatiza Bezerra.

    Trabalho e diversoMesmo repudiando o traba-

    lho infantil, ainda convive-mos ao meio de crianas quetrabalham para ajudarem narenda de casa. Neste carnavalde Bonfinpolis, C.R., 11, tra-balhou os dias de festa comocatador de latinha. Com odinheiro das latinhas possocomprar coisas que quero eajudar minha me, diz o ga-roto que vende as latinhas R$ 20 o quilo.

    Outro exemplo, porm,positivo, so os funcionriosde um drogaria local, que

    fantasia seus funcionrios acarter do carnaval, e eles temcomo rotina, alm da vendade medicamentos, informarsobre como usar preservati-vos, contraceptivos de emer-gncia, e aconselhar sobre osmalefcios causado pela in-gesto de bebidas alcolicas.

    Una pode se renovarO carnaval em Una foi estiloitinerante, ou seja, a cada diade folia, a festa acontecia emum dos bairros da cidade. Se-

    gundo a organizadora e, atualsecretria de Cultura e Turis-mo, Creonice Pereira, o intui-to de cada dia estar em umbairro, para justamente le-var atrao a toda populao.

    A secretria tambm afir-mou que para o prximo ano,haver mudanas. Ano quevem, ns vamos fazer umcarnaval diferente. Vai terRei Momo, Rainha do carna-val, vamos colocar blocos nasruas e incentivar as escolas desamba, afirmou Pereira.

    Antes o carnaval aqui[em Paracatu] era raco.

    A ns comeamos amontar escolas de samba,

    a cidade oi crescendo, ehoje, ns estamos no auge

    Pelezinho, undador e organiza-dor da escola de samba Unidos

    do Novo Horizonte, Paracatu

    L em casa, lei,ningum fca de

    ora, ns vivemosintensamente esse

    perodo por amor aocarnaval e cidade

    Milton Bezerra, 82 anos,Rei Momo do carnaval

    de Bonfnpolis

    S tenho a dizer queo desfle oi timo, aspessoas me acharambem divertido, e eu,

    acho que eles deixaram

    o preconceito de ladoComenta Clardo Vieira Borba,

    22, que desflou contra opreconceito, na ala dos def-

    cientes sicos, pela Unidos doNovo Horizonte, Paracatu

    a gente nem verpassar de tanta adre-

    nalina, de tocar nomeio de uma bateria

    Comenta Alisson Carvalho deSouza Neiva, 27, sobre a sensao

    que desflar na avenida. Desdea idade de 13 anos, ele sai na Uni-dos do Novo Horizonte, Paracatu

    Com o dinheiro daslatinhas posso com-

    prar coisas que queroe ajudar minha me

    C.R., 11, trabalhou entre osolies no carnaval de Bonfn-

    polis como catador de latinha

    Ano que vem, ns vamosazer um carnaval die-

    rente. Vai ter Rei Momo,Rainha do carnaval,

    vamos colocar blocosnas ruas e incentivar asescolas de samba

    Secretria de Cultura e Turismode Una, Creonice Pereira

    De acordo com a PM, em Bonfinpolis, 15 mil pessoas pularam carnaval na cidade No carnaval de Paracatu, atraes musicais renem milhares de folies

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    Policial

    No ltimo dia (10), a

    Policia Civil juntocom a Policia Militar,em uma operao tituladacomo guas de Maro, apre-endeu trs pessoas, sendodois homens e uma mulher,que segundo a nota da as-sessoria de comunicaoda Policia Civil, estavamenvolvidos com o trfico deentorpecentes no municpiode Riachinho.

    De acordo com as po-licias a operao fruto deum trabalho que comeoucom a operao Riacho dasPedras, ocorrida em de-zembro de 2010, quando di-

    versas pessoas foram presasdevido o envolvimento como trfico de crack.

    A operao comeoupor volta das 3h da madru-gada, quando os policiaissaram de Una. A operaofoi comandada pelo dele-gado da Policia Civil, Mar-cos Brando e pelo tenenteda Polcia Militar, sio de

    Trs pessoas so presas emRiachinho por trfco de drogas

    Trabalho conjunto das polcias Civil e Militar resultam em apreenso de drogas e armas

    14.Policial.Maro de 2011

    Arajo.As policias informaram

    que na residncia de umados acusados, Odair Jos deSouza, foi apreendido 12g demaconha. Na hora que che-gamos a sua residncia, ele

    tentou desfazer dos entor-pecentes a fim de se eximirde seus atos, mas no con-seguiu, detalha a nota. Nacasa do acusado ainda foramencontrados 14 cartuchos(intactos) e um carregador

    de pistola de calibre 9mm.As outras pessoas apre-

    endidas, Aurelino Cardosoe sua filha Maria Darlene,foram autuados por estaremassociados ao trfico, juntode Odair.

    Curtas

    Na tarde do ltimo dia (28) de evereiro, a Polcia Militar oi so-licitada a comparecer no bairro Primavera, em Paracatu, ondetestemunhas, que nadavam em um rio, afrmaram ter visto um

    corpo de uma pessoa boiando.A PM encontrou o corpo e sobre pericias mdicas, constatouque a vtimas tinha sido espancada e, estava com as mosamarradas ao pescoo por um fo eltrico. O corpo oi enca-minhado ao IML.Segundo a PM, a vtima era Jos Fbio Arajo Noronha, deapenas 19 anos, mais conhecido como Pretinho. Era moradordo bairro Chapadinha e, segundo seus amiliares, ele vinha so-rendo ameaas de morte e era usurio de drogas.

    Vtima espancadaantes de morrer

    Otrfico de drogas,mais uma vez ganhadestaque nas pginas

    policiais. Durante o patru-lhamento da Polcia Militar(PM) do 45 Batalho de Pa-racatu, no ltimo dia (3), foiapreendido no bairro Paraca-tuzinho, o acusado NelsonLuis de Carvalho, 48, que se-gundo a PM, foi apreendidocom 28g de maconha. Nel-son informou a PM que tinhacomprado a substncia, doacusado Leandro Franco de

    Jesus, 20, que residia na VilaSo Joo Evangelista II.

    A polcia se deslocoupara a casa de Leandro, ondeencontraram maconha, apa-relhos celulares e, a quantiade R$ 171 em dinheiro. Nacasa, tambm foi apreendidoo acusado Alessandro Au-gusto Albuquerque, 29, quedormia no momento, em quea PM chegou. Os apreendidosforam encaminhados para adelegacia, onde responderampelos crimes cometidos.

    Maconha e celulares oram apreendidos; alm de uma quantia em dinheiro

    Acusados de trfco em Paracatu so presos

    PM apreende drogas e celulares em Paracatu

    No ltimo sbado (12), a Policia Militar oi solicitada a compa-recer na rua Antnio Vieira Cordeiro, no bairro Bela Vista, emParacatu, para registrar a ocorrncia de um assalto.A vtima, um leiteiro, quando azia a entrega de leite em um

    dos seus clientes, oi surpreendido por um indivduo que es-tava de capacete com uma arma de ogo, que anunciou oassalto. Sem ao menos poder se maniestar, o acusado atiroucontra na vtima e atingiu sua perna direita.Junto do acusado estava outro indivduo, em uma moto, que oajudou a evadir do local, tomando rumo ignorado.O leiteiro baleado oi encaminhado para o Hospital Municipal.

    Leiteiro baleadoem Paracatu

    Na madrugada do ltimo dia (14), no bairro Bela Vista, por vol-ta das 00h, a vtima teria sido abordada por Leidiane Pereirada Silva, 21, que lhe pediu a quantia de R$ 1. Quando a vtimaoi retirar o dinheiro para dar a Leidiane, outros seis indivduosapareceram e comearam a ameaar vtima.Segundo a vtima um desses indivduos, lhe agarraram em seupescoo e teria retirado de sua carteira, a quantia de R$ 300.A acusada Leidiane Pereira, oi encontrada, ainda no bairrocitado e oi conduzida a delegacia. Os outros indivduos aindano oram identifcados.

    Cidado assaltadono bairro Bela Vista

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    Maro de 2011.Esporte. 15

    Esporte

    Em Una, a equipe Limi-te Vertical tem explo-rado lugares, at ento,

    desconhecidos do grandepblico. A equipe que j pr-tica alguns esportes radicais,como rapel, trekking (cami-nhada por trilhas naturais),mergulho (apnia e flutua-o), pretende agora, divulgarseus trabalhos com o intuito

    de conscientizar populao

    unaiense sobre os benefciosda natureza. Eles tambm ex-ploram cavernas e pensam,para o futuro, comear com aprtica da escalada de monta-nha.

    A reportagem do INTE-RESSANTE acompanhou aequipe, em um final de se-mana, na prtica do rapel. Olocal escolhido foi o Lago da

    Pedra do Corredor, prximo a

    mineradora Unical, no senti-do do distrito de Garapuava.

    O lugar impressiona tantoos que j conhecem quanto osmarinheiros de primeira via-gem. Com um lago de guasclaras (com profundidadede aproximadamente 20 me-tros), onde as pessoas podemnadar e curtir a natureza,muitos se espantam com ta-

    manha beleza.

    Limite Vertical: umaequipe que busca

    novos horizontesO Grande Serto Veredas agora ser desbravado; objetivo da equipe conhecertodas as partes do Noroeste que estavam desconhecidas ou isoladas

    CaminhadaPara chegar ao topo da pedra,antes necessrio caminharpor uma mata, de vegetaonativa, em uma trilha queleva ao cume, que mede 50metros. Para o coordenadorda equipe Limite Vertical,Emmanuel Nicodemos, so-mente o prazer proporciona-do pela caminhada j vanta-joso. Somente o contato coma natureza, a oportunidade de

    estar em constante aprendi-zagem com o meio ambiente,j fundamental, diz.

    O cozinheiro, que hojetrabalha na Frana, NelsonRoquete, diz que sempre pra-ticou o rapel, considera que aregio do Noroeste, propciapara a prtica de diversos ti-pos de esportes. Eu comeceifazendo escalada, ainda emBelo Horizonte. Mas aqui naregio, existem bons lugarespara praticarmos o rapel etantos outros esportes comociclismo, mergulho, destacaRoquete. Em sua vinda parao Brasil, neste semestre, o

    esportista trouxe alguns ma-teriais para a equipe, no toacessveis, pelas marcas eresistncia, que no Brasil se-

    ria impossvel devido o altopreo.

    Corzine Cezrio, profes-sor e integrante da equipeLimite Vertical, (que conhe-cido tambm por descer rapelde frente, quando o comum descer de costas) explicaque o esporte no perigoso,quando se faz com responsa-bilidade. Tanto que eu tenhouma menina de oito anos quevai comear a fazer rapel,

    afirma. Ele pratica o esporteh mais de 10 anos.

    Primeira geraoH dois anos Rodrigo Rodri-gues de Souza est junto daequipe Limite Vertical. Se-gundo ele, nunca praticou ne-nhum tipo de esporte radical.O bom de esportes assim, que no somente o descer,tem a caminhada, tem a na-tureza e, consequentemente,ganhamos com tudo isto,observa Rodrigues. Ele disse,que at sua me, que tem 57anos, j praticou rapel.

    Para o estudante de bio-

    logia, Arilson Jacinto de Sou-za necessrio que a equipeagora, invista mais na capaci-tao dos integrantes. Acre-

    dito que a equipe pode fazerum trabalho de conscientiza-o ambiental, explica.

    O estudante Tiago deSouza, 17, desceu de rapelpela primeira vez. Foi tran-qilo. O medo d mesmo squando a gente est come-ando a descer, depois semanter firme, e curtir o mo-mento, conta.

    Segurana

    Todos os equipamentos parafazer o rapel, so equipa-mentos seguros e certificadospela Unio Internacional dasAssociaes de Alpinismo(UIAA). Portanto, Emmanuelressalta, que o equipamentooferece segurana, mas fun-damental, saber us-lo. Oequipamento fornece segu-rana somente quando usadocorretamente e com a tcnicanecessria. Mas necessriolembrar que um esporte derisco, salienta o coordenadorda equipe Limite Vertical.

    Para os interessados emconhecer melhor o trabalho

    da equipe, pode ligar para ostelefones: (38) 9965 7473 ou9847 4017 (Falar com Em-manuel ou Rodrigo).

    O cu o limite para a equipe Limite Vertical

    Inicialmente a equipe se prepara verificatodos os equipamentos...

    A equipe Limite Vertical possa para foto juntamente com seus convidados

    ...depois, por uma trilha, os praticanteschegam at o local da descida...

    ...no local, Emmanuel orienta os praticantessobre a segurana para a prtica do esporte...

    ...durante a descida, mais instrues sorepassadas, agora, pelo instrutor Nelson...

    ...toda a descida assegurada por uma corda(freio), na chegada, um caiac utilizado naremoo dos praticantes da gua...

    ...no final, o coordenador da equipeEmmanuel, no perde a oportunidade parafazer o que ama

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    Esporte

    OUnio Esporte Clu-be da cidade de Pa-racatu, disputa esteano, o campeonato mineiro

    de Junior, pela FederaoMineira de Futebol (FMF).Caso o time vena o campe-onato, ele adentra a terceiradiviso, do campeonato mi-neiro, modalidade profissio-nal.

    Em entrevista ao INTE-RESSANTE, o atual presi-dente do clube, Paulo SergioXavier dos Santos, afirmouque o objetivo do clube, chegar a primeira diviso,com este time de juniores.O xod nosso, hoje emdia, esse time de juniores.Alm da escolinha de ini-

    ciao, onde o Unio revelamuitos garotos, diz o presi-dente, que tambm tcni-co do time.

    Conforme explicou opreparador fsico, Jos Car-los da Silva, so cinco diaspor semana e cinco horaspor dia, de treinamento.Agora que eles esto che-gando em 80% de rendimen-to, analisa o preparador.

    A falta de apoioPara se ter uma idia da situ-ao, a maioria dos jogado-res do time Junior do Unio,trabalham alm de jogar fu-

    Time Junior do Unio Esporte Clube destaque no utebolOs atletas do clube preparam-se para adentrar no Campeonato Mineiro de Junior; mas alta de patrocnio impede desenvolvimento do clube

    Carateca de Una ganhaprmio no Sul de MinasEntre os dias 18 e 19 de fe-vereiro, em Pouso Alegre,no sul do Estado, aconteceu a9 Copa Brasil Biolab de Kara-te. Ao todo, 789 caratecas par-ticiparam em 113 categorias.A unaiense Adriely Cristiny(categoria Junior e sub 21 60kg) conquistou a medalha

    de bronze. Adriely j Bi-campe brasileira de karate.Participaram da copa mais de50 academias e federaes dediversas partes do pas, comoBraslia, Esprito Santo, Goi-s, Mato Grosso do Sul, Para-n, Rio de Janeiro, So Paulo,Bahia e Santa Catarina.

    16.Esporte.Maro de 2011

    tebol (que j um servio)para poderem sobreviver.Na opinio do presidente,isto acontece pela falta depatrocnio, que impede oclube de remunerar seusjogadores. Se tivssemosmais apoio, mais incentivo,tanto por parte da prefeituraquanto das empresas, seriamelhor e ajudaria na cons-truo de uma qualidademelhor para o time, consi-

    dera o presidente.A falta de recursos fi-

    nanceiros tambm interferena alimentao dos atletas.Para o preparado fsico, umadieta alimentar fundamen-tal para que um time noconsiga bons resultados. Oatleta que tem um nutricio-nista do lado, 24h, at 12h,tendo alimentao correta,balanceada, no tem pro-blema. Mas aqueles que no

    tm nem ao menos um cafda manh, no podem nemcomer um pedacinho depo, difcil correr atrs deuma bola. Acaba passandomal e no tem aquele dispo-nibilidade de treinar todosos dias, afirma Silva.

    Sem desistirHoje com 20 anos Alex daCruz dos Reis, meia-ata-cante do Unio, conhecido

    tambm como Leco, oexemplo tpico do jogadorque precisa conciliar futebolao servio do dia-a-dia,como costuma dizer o joga-dor. Alex eletricista e tra-balha trs vezes na semanaem uma empresa da cidade.Segundo o jogador, os diasque ele consegue treinar sosomente nos dias de folga.Como trabalho trs dias efolgo trs, uso a folga para

    dedicar aos treinos, contaLeco.

    Vitor Hugo NascimentoTavares, 19 anos, tem suarotina ainda mais pesada.Como Leco, ele tambmtem que trabalhar para po-der garantir seu sustento,pois, como jogador afirmaque ainda no d. Eu soumecnico. Trabalho todosos dias das 7h s 18h. De-pois treino at as 23h, diz.

    Como trabalho trs dias e olgo trs,uso a olga para dedicar aos treinos

    Alex da Cruz dos Reis, 20 anos, meia-atacante doUnio, comenta sua rotina de trabalho e treinos

    devido a alta de recurso fnanceiro do clube.

    Paulo Sergio Xavier dos Santos, presidente do Unio e Alex daCruz dos Reis, meia-atacante do time de juniores do clube

    Jogadores do time de juniores numa manh de treino

    Dentre 789 atletas, Adriely garante a medalha de bronze na competio