jornal do são francisco - edição 134

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Inseticida biológico no combate à helicoverpa R$ 2,12 bilhões em perdas com a seca e a lagarta PÁGINA 18 PÁGINA 19 AGRONEGÓCIO De 1 o a 15 de agosto de 2013 • Ano 7 • Edição 134 São Francisco JORNAL DO A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00 Um Shopping para todos. Mais R$ 80 milhões em novas moradias REGIÃO PÁGINA 26 PÁGINA 5 Evento sobre Código Florestal não derruba dúvidas Deputado federal Valdir Colatto, que atuou na elaboração da lei, participa de debate técnico na Fasb, mas não responde principais questionamentos PElO DIREITO DE IR E VIR Falta de estrutura urbana não permite que deficientes possam ter vida independente PÁGINA 3 (77) 3639.5100 LEM, BARREIRAS E RODA VELHA PÁGINA 4 “Cantar aqui me deixa muito feliz”, diz Saulo Fernandes LOCAL VIRGÍLIA VIEIRA Com o elevador danificado há mais de um ano, Daniel Ramos é obrigado a pedir ajuda para embarcar no ônibus

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PELO DIREITO DE IR E VIR

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Page 1: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 1Jornal do São Francisco

Inseticida biológico no combate à helicoverpa

R$ 2,12 bilhões em perdas com a seca e a lagarta PÁGINA 18 PÁGINA 19

AGRONEGÓCIO

De 1o a 15 de agosto de 2013 • Ano 7 • Edição 134

São FranciscoJORNAL DO

A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

Um Shopping para todos.

Mais R$ 80 milhões em novas moradias

REGIÃO

PÁGINA 26

PÁGINA 5

Evento sobre Código Florestal não derruba dúvidasDeputado federal Valdir Colatto, que atuou na elaboração da lei, participa de debate técnico na Fasb, mas não responde principais questionamentos

PElO DIREITO DE IR E VIRFalta de estrutura urbana não permite que deficientes possam ter vida independente PÁGINA 3

(77) 3639.5100LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

PÁGINA 4

“Cantar aqui me deixa muito feliz”, diz Saulo Fernandes

LOCAL

VIRGÍLIA VIEIRA

Com o elevador danificado há mais de um ano, Daniel Ramos é obrigado a pedir ajuda para embarcar no ônibus

Page 2: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco2 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

Editora: Heloíse Steffens | Repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto, Tizziana Oliveira, Romênia Mariani e Denise Pitta| Publicidade: Angélica Rambo e Aline Mello Secretária: Priscila Pereira | Impressão: Imprima Gráfica | Tiragem: 15 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230FONE/FAX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

OPINIÃO

Dá pena de qualquer um que tenha de ir a um banco. Somos escravos das filas. As instituições financeiras

transformaram obrigação em favor e sacar dinheiro em um martírio. As filas demoram mais que os 15 minutos previstos em lei; há caixas vazios, sem funcionários, o que dá a entender que há vagas para empregar alguém e caixas eletrônicos que mais pare-cem máquinas de videogame pifadas, fora de uso. Como se fossem um fliperama à es-pera de um técnico, porque deram tilt, ou seja, pararam de operar.

Aliás, os caixas eletrônicos mereciam uma análise detalhada. Há agências bancárias, em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, com mais de dez caixas, dos quais, invaria-velmente pelo menos um terço não funcio-na. Dos seis ou sete que sobram, sempre dois deles não fazem algumas operações. Geralmente, em cada 10 que deveriam estar operando, um – e somente um – funciona para saque e outro um – tão somente um – aceita depósito. O curioso é que quase todos aceitam pagamento.

Começam, então, os problemas. O primeiro é o fato dos bancos dizerem, ou melhor, ale-garem – o que presume culpa – que o serviço é terceirizado. Alguns funcionários chegam a lhe falar que a utilização do caixa eletrônico é gratuita. Com todo respeito, dois belos so-fismas – mentiras sofisticadas, raciocinadas – que merecem ser esclarecidas. A culpa do mau funcionamento dos caixas, mesmo que terceirizados, é dos bancos mesmo. Ninguém pode terceirizar mau funcionamento. Se está ruim, troque a empresa. Nada é de graça em

um banco. Difícil encontrar um extrato ban-cário em que não haja a cobrança de uma tarifa, ainda que de pequeno valor, sem que seja no mínimo esdrúxula. As explicações são sempre complicadas.

Dentro das agências, a festa é maior. Uns distribuem senhas, o que passa a impressão de organização; outros nem isso fazem, con-fessando a falta de critérios e de mera tenta-tiva de manter a ordem. Ou a impressão de que ela existe.

Esta brincadeira de ficar escondido no la-birinto de uma agência bancária deve ter custado o emprego de muita gente e gerado prejuízos enormes às empresas. Perder-se duas horas em um banco, pagar-se por isso e ainda ter a sensação de que alguém lhe aju-dou quando foi pago – e muito bem pago por sinal – não é politicamente correto. Com nin-guém. Sabe-se que a culpa não é dos funcio-nários nem dos bancários. Até porque entre as empresas mais rentáveis do Brasil, certa-mente as instituições encabeçam a lista.

Mal comparando banco é como um co-mércio, cujo objeto de venda é dinheiro. Compra sua mercadoria a 8,5% ao ano, o que equivale a 0,62% ao mês, e a vende a 10% ao mês, o que dá 213,84% ao ano. Se fossem camisas é como se comprar uma unidade a R$ 8,50 e vendê-la a R$ 213,84. O lucro é de 189%. Poucas atividades rendem isso em uma venda. E loja costuma vender rápido para vender mais. Não é este o caso dos ban-cos, que parecem operar em um local inaces-sível ao Poder Público que não os fiscaliza. Também, se fiscalizasse, talvez não sobraria um banco aberto. ■

Escravos das filas bancárias

A grande empresa alemã Siemens, colaborando com as autoridades brasileiras,

forneceu pistas para se investigar acertos nas licitações dos metrôs de São Paulo e de Brasília, duran-te governos tucanos. Enquanto isso, a revista Época publica depoimento de ex-diretor da Petrobrás mostrando milhões de dólares de propina em negócios da petroleira, que supostamen-te iriam para parlamentares do PMDB. E nesta semana o Su-premo retoma o julgamento do mensalão, com 25 condenados, a maioria integrantes do PT e de outros aliados do governo.

Se por um milagre do Papa Francisco, a visita dele tiver convencido empreiteiras e for-necedores de governos - federais, estaduais, municipais - a fazerem como a Siemens, revelando a lista de propinas pagas para ter contratos, vai se descobrir que o inferno ficará lotado de pecado-res tupiniquins. E vai se enten-der também porque não sobra dinheiro para educação e saúde e porque falta para ciência e tec-nologia, para vias de transporte, para portos, aeroportos, trans-porte público, segurança pública.

A percepção dos jovens de junho gritou bem alto: “Cidadão

passivo, corrupção ativa”. Os jovens trouxeram uma esperança no país de uma passividade que também significa cumplicidade. O intermediário de negócios não-transparentes não leva pouco. A Época fala em 10 milhões de dó-lares na intermediação da venda de uma refinaria da Petrobrás na Argentina. Não é pouco. Mas isso não deve ser sequer a pontinha do tempano - como os argen-tinos chamam os iceberg que flutuam no lago de El Calafate, perto da casa dos Kirchner.

É um terrível círculo vicioso: os partidos não nos dão alterna-tiva - os candidatos são aqueles que eles escolhem; nós, eleitores, então votamos e os elegemos; depois eles pedem propina para a próxima campanha eleitoral do partido, para se manterem no poder; e a propina vem, de alguma forma, dos nossos impos-tos ou do preço que pagamos a mais no contrato governamental - o sobrepreço para dele tirar a propina. Quer dizer, elegemos os que nos vão fazer de bobos. O Papa soube que tem isso até em empresas do Vaticano e agora combate a desonestidade. Aqui neste pobre rico país, quando será que cada um de nós se tor-nará um Francisco?

POR UM PUNHADODE DÓLARES

É jornalista das Organizações Globo onde, desde 1996 apresenta o programa Espaço Aberto, na GloboNews, e desde 2001 apresenta e coordena, direto de Brasília, o telejornal local matutino DFTV - 1ª Edição. Faz participações diárias como comentarista político do telejornal Bom Dia Brasil e está no grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados e integra a equipe de colunistas do Jornal do São Francisco.

ALEXANDRE GARCIA

papai, por que esse trenzinho

não anda?

NicélioRamos

CHARGE

ERRAMOS

CARtA DO LEitOR

Na Edição 133, o crédito da foto na matéria “Jovens carentes são beneficiados com aulas de teatro gratuitas”, página 9, é da equipe do Instituto Caturama e não da repórter Virgí-lia Vieira como publicado. Na editoria JSF Rural, página 26, matéria “Cefir, cadastrar-se agiliza desenvolvimento regional”, a legenda correta da foto é Alessandra Reis.

A redação do Jornal do São Francisco recebeu no último dia 8, um e-mail da equipe do Instituto Caturama em agradecimento à parceria e divulgação do trabalho realizado. O agradecimento diz: “Bom dia. Gostaríamos de agradecer ao Jornal do São Francisco pelo apoio que nos tem dado na implementação dos projetos sociais e, em especial, nesta última edição com a matéria sobre o nosso Grupo de Teatro que temos em par-ceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA). Já recebemos vários e-mails de contato e acredito que isso seja fruto do trabalho do jornal e, princi-palmente, do alcance de seus leitores. Abraços e obrigado".

Jornal do São Francisco

Page 3: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 3Jornal do São Francisco

LOCAL

Ivana DIas

Mobilidade Urbana e Acessibilidade não têm o mesmo significado para a inclusão social de deficientes.

Isso porque as pessoas têm acesso livre a todos os bens, sejam eles públicos ou privados, mas poucos usufruem da mobi-lidade, ainda que ambos estejam interli-gados. Em Barreiras, a mobilidade é vista por este grupo de pessoas como um pro-blema crescente com possíveis soluções, mas que se depara com a falta de fiscali-zação no desenvolvimento da estrutura urbana que, por sua vez, não proporciona melhorias para uma vida in-dependente.

De acordo com a adminis-tradora do Movimento de Inclusão pela Qualidade do Especial Independente (Mi-quei), Aida Okawati, a enti-dade foi criada há dez anos com o objetivo de capacitar e incluir socialmente as pesso-as especiais, mas poucas fo-ram as conquistas alcançadas neste período. “Trabalhamos junto com a família a socia-bilização para que eles se tor-nem pessoas independentes. Ensinamos como lidar nos espaços públicos. Aqui dentro da instituição eles são prepa-rados, mas quando chegam à rua, infelizmente a infraestru-tura não ajuda e os seus direi-tos não são respeitados”, dis-se, destacando ainda acerca das principais necessidades e da importância de se cobrar melhorias.

“A dificuldade não está aqui dentro, mas lá fora. Deficien-te tem que ser independente, esta é a nossa luta. As instituições devem cobrar. A responsabilidade do cumpri-mento das leis é do gestor público. A pri-meira exclusão acontece já no comunica-do do nascimento, com a falta de preparo daqueles que transmitem a notícia à fa-mília”, relata Aida, após vivenciar a aflição do filho e da nora ao receberem a infor-mação de que a filha do casal é portado-ra da Síndrome de Down. “É preciso ter uma equipe multidisciplinar dentro dos hospitais e maternidades para atender e acolher adequadamente estes casos tão delicados”, evidencia.

ExCLusÃO dIáRIAOutro momento de exclusão é vivenciado no dia-a-dia. O Jornal do São Francisco acompanhou o cotidiano de duas pessoas com deficiência e identificou algumas das dificuldades enfrentadas, como calçadas construídas com nível irregular e que es-tão ocupadas por árvores, postes e mer-cadorias; falta de selo de identificação em transportes coletivos e vans e pequena quantidade de ônibus adaptados em cir-culação, além da falta de manutenção - o que acontece também com o único semá-

foro sonoro, localizado nas proximidades da feira livre.

“Ônibus adaptado é coisa do passa-do. O ponto de ônibus com plataforma adaptada é a melhor opção e atende a todos – deficiente, gestante, idoso e obe-so. Aqui existem três em circulação, mas que não funcionam. O único sinal so-noro está mudo, funcionou por pouco tempo”, reclama. Não fosse suficiente, a administradora cita também a falta de respeito para com os espaços reserva-dos para passageiros prioritários. Aida Okawati lembra que o deficiente divide nos transportes coletivos, o espaço com

outros segmentos, que tam-bém têm prioridade, embora estes não possuam qualquer tipo de necessidade especial, caso dos carteiros, oficiais de justiça, policiais, entre ou-tros. “Isso reduz a quantidade de assentos disponíveis para pessoas com deficiências”, ressalta. Para ela, trata-se de medida que visa fim pura-mente comercial e que, ainda assim, os donos de transpor-tes acham que não têm lucro. Solução para ela seria que es-sas pessoas usassem o espaço comum a todos.

CAdEIRANtE Há 21 ANOsDaniel do Espírito Santo Ra-mos ficou paraplégico há 21 anos, ao ser vítima de arma de fogo na cidade em que residia, Orolândia (BA). Ca-deirante, hoje aos 36 anos de idade, Daniel foi um dos es-colhidos pelo Jornal do São Francisco para ser persona-gem desta matéria. Ele lem-bra que foi preciso vivenciar o

acidente e a sequela, para somente então atentar-se às questões sociais. “Depois de quatro meses em tratamento no Hospital Sarah, em Salvador, me tornei orientador de deficientes”, disse ele, que é também fundador da Associação das Pessoas com Necessidades Especiais, em Barreiras.

“Atendemos pessoas com todos os tipos de deficiência. Tive o cuidado de não excluir ninguém. O meu trabalho é voluntário, ajudo pessoas que necessitam de cadeiras de rodas e de cuidados em Salvador, a se cadastrarem para o Tratamen-to Fora de Domicílio (TFD) do Sarah”, conta. De acordo com o cadeirante, cerca de 700 pessoas paraplégicas e tetraplégicas estão ca-dastradas à instituição em Barreiras, das quais ape-nas 3% conseguem sair de suas casas. “Eu costumo andar só, mas devido às dificuldades de m o b i l i d a d e da cidade, às vezes de-

pendo de alguém. É o que acontece com a maioria dos deficientes. Eles não saem sozinhos porque a estrutura das ruas não é adequada para a sua locomoção”, frisa.

As dificuldades estão, em suas palavras, na falta de rampas, na elevação do meio-fio e das calçadas; pontos de ônibus não adaptados, na inoperância dos transpor-tes adaptados – que passam mais tempo quebrados do que em funcionamento – e, nas instituições públicas e privadas que, em sua maioria, não estão preparadas para receber a pessoa com deficiência. Ao sair de casa, Daniel precisou da ajuda de vizinhos e de outros passageiros para subir no ônibus. O elevador do ônibus estava quebrado. “Tem um ano e quatro meses que está assim”, lamenta.

Morador do Conjunto Arboredo I, Da-niel recebeu sua casa por meio do Pro-grama Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica Federal. Um dos primeiros problemas apontados foi à estrutura físi-ca, que não era adaptada. Foi necessário rebaixar a pia da cozinha, alargar portas e fixar barras de apoio no banheiro. A própria locomoção dentro de casa é um problema para o cadeirante, que recla-ma da entrega da casa sem o piso, deixando-o em desnível. “Só de-pois de muita luta consegui mo-dificar alguns cômodos para que eu pudesse passar com a cadeira. Sei que é um direito meu, por isso busquei que isso fosse respeita-do”, destaca.

dEfICIENtE vIsuAL dEsdE O NAsCImENtODeficiente visual desde o nascimen-to, Luzia Almeida Alves, de 26 anos, foi alfabetizada aos 18 anos de idade. Tem língua portuguesa como disci-plina predileta e o seu passatempo preferido é a leitura. “Ela come-çou a estudar em casa com uma professora que dava aulas aqui mesmo. Gosta tanto de ler que passa horas lendo

no quarto”, contou a mãe Dulce Almeida.Para que possa prosseguir nos estudos,

a aluna da 7ª série do Ensino Fundamen-tal da Escola Municipal do Parque, que sonha formar-se em Psicologia, só sai de casa acompanhada. “As pessoas não res-peitam. Assim como tenho apoio dentro da escola com o material especial para es-tudar, preciso de ruas em boas condições para andar”, reforça.

COmpROmEtImENtOpARA mELHORIAsO secretário de Infraestrutura, Maurício Aguiar, durante apresentação do progra-ma “Viver sem Limites”, assegurou que existe preocupação do governo munici-pal em preparar os espaços para receber os deficientes. “Todos os imóveis identi-ficados como inacessíveis foram convi-dados a se adaptarem. Existe um projeto em parceria com os filiados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para ade-quação do comércio local às normas de mobilidade urbana, além de reformas de espaços públicos como a Casa da Cultu-ra e a Praça 24h”, adiantou o secretário. A

reportagem do Jornal do São Francisco procurou pela

empresa de transportes Viação Barreiras, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. ■

Pelo direito de ir e virEstrutura urbana impede que deficientes possam ter vida independente

Deficiente tem que ser independente; esta é a nossa luta”AIDA OkAwATIAdministradora do Movimento de Inclusão pela Qualidade do Especial Independente (Miquei)

Jornal do São Francisco

Page 4: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco4 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 Jornal do São FranciscoLOCAL

Ivana DIas

Estudantes que participaram da gra-vação do Programa “Aprovados”, em Barreiras, assistiram à apresentação

do cantor barreirense Saulo Fernandes no último dia 8, no auditório do Instituto Fe-deral de Educação Tecnológica da Bahia (Ifba). Saulo Jorge Fernandes Navarro de Oliveira retornou pela primeira vez a sua cidade natal após a saída da banda Eva, no carnaval de Salvador deste ano.

Sua apresentação no “Aprovados” ini-ciou com o pedido do professor Jorge Por-tugal, para cantar “Reggae de Zé Buriti”, gravado por Saulo aos 14 anos de idade sob influência musical do tio Bosco Fer-nandes, em 1992, em Recife. A música faz parte do repertório do vinil “Falando de Esperança”, produzido quando ele ainda morava em Barreiras e que pode ser facil-mente encontrado em sites de compras. “A música me escolheu desde bem cedo”, declarou. Na época em que a música foi gravada, a maioria dos jovens que partici-pava do evento ainda não era nascida. No entanto, era notória a emoção das pes-soas em acompanhá-lo a cantar ao som do violão. Saulo cantou também músicas que marcaram sua carreira, assim como canções de seu novo trabalho solo.

“Carreira solo é a continuidade de um trabalho que eu faço desde quando estava na Banda Eva. Gravei um dvd no começo de abril, que deve sair ainda este ano. Coi-sas novas misturadas com coisas antigas”, adianta. Em entrevista para o Jornal do São Francisco, Saulinho (como é chama-do por amigos e familiares) falou sobre a sua felicidade em estar em Barreiras. “Sempre falo que tenho orgulho de ser barreirense, voltar aqui é sempre delicio-so. É uma sensação maravilhosa, de me ver menino de novo sentado ali naquele cais quando o rio Grande ainda estava cheio. Tudo isso levo ao palco e se traduz em música”, disse.

Sobre a sua participação no Projeto Educação em Movimento, Saulo ressal-

ta a importância da cultura na vida dos estudantes. “O programa é ótimo, leva cultura e educação através da musicali-dade para a vida dos jovens que estão se preparando para uma etapa importante. A música tem um poder transformador educacional, 30 minutinhos dá uma sua-vizada na mente que está a mil”, pontuou. Ainda em Barreiras, no dia seguinte à gra-vação do programa, Saulo Fernandes se apresentou pela primeira vez em carreira solo, com o show “Chinelismo”, na casa de eventos Bartira Fest.

EduCAçÃO Em mOvImENtOEste ano Barreiras foi a primeira cidade a receber a terceira edição do Projeto Edu-cação em Movimento em parceria com o programa Aprovados, da Rede Bahia, apresentado pelo professor de redação Jorge Portugal* e contou com as partici-pações do professor José Nilton Andrade e dos cantores Saulo Fernandes e Toinho e Cia.

O projeto gratuito é realizado pela Icon-tent - empresa da Rede Bahia que atua no segmento de entretenimento - e tem o objetivo de preparar via conhecimentos lúdicos, incentivar a leitura, disseminar a cultura local e nacional, promover a educação e contribuir para o desenvolvi-mento intelectual e social dos estudantes baianos, para o Exame Nacional do Ensi-no Médio (Enem) que será realizado em outubro.

Pela quinta vez em Barreiras, Jorge Por-tugal declara satisfação ao retornar para mais uma aula preparatória e evidencia as vantagens que o Enem proporciona aos estudantes. “O Enem veio para subs-tituir os antigos vestibulares. Possibilita a qualquer estudante da rede pública ou não, em qualquer lugar que ele esteja, fa-zer as provas”, disse o professor que ana-lisa ainda a repercussão quanto ao núme-ro de inscritos. “Antigamente o vestibular que mais agregava estudantes era o da Universidade Estadual da Bahia, com 70, 80 mil inscritos. Este ano, só na Bahia, fo-

ram 576 mil inscrições”, diz.Uma das principais dicas do professor

Jorge Portugal para os estudantes que estão se preparando para a prova é a sin-tonia com a contemporaneidade. “É ne-cessário ser uma pessoa sintonizada com as atualidades. Ler bons jornais, sites, revistas semanais e assistir a bons canais de tv. Depois, é só transformar tudo isso em organização mental e escrever um bom texto. A educação do século XXI casa a aula presencial com o ensino à distân-cia. E todas as pessoas podem ter acesso a mais informações com todo o conteú-do do Enem no site www.tosabendomais.com.br”, conclui.

tumuLtO NA ENtRAdACerca de 50 estudantes não conseguiram entrar no auditório do Ifba para assistir à gravação do programa. Os convites foram distribuídos pela equipe de marketing da TV Oeste às escolas de Barreiras. Cada instituição de ensino definiu seu critério para distribuir os convites entre os alu-nos.

O grupo que estava do lado de fora do auditório alegou ter sido impedido de entrar, mesmo com o convite em mãos. “Cheguei às 18h30 e a porta já estava fe-chada. A explicação que me deram é que foi distribuído um número de convites maior do que a capacidade do auditório, por estarem com medo de não vir mui-ta gente”, contou a estudante do 3º ano do ensino Médio no Colégio Estadual Prisco Viana, Cirleide França Lopes. “Por que não

realizaram o evento em outro lugar? Perdi aula para estar aqui”, lamentou.

De acordo com a produtora de Marke-ting da Tv Oeste, Carol Meira, o evento foi uma gravação para o programa Aprova-dos, da rede Bahia, e foram tomadas todas as precauções para que nenhum impre-visto ocorresse. “Por se tratar da gravação de um programa com plateia, é muito de-sagradável as pessoas caminharem pelo auditório. Infelizmente as pessoas que não se atentaram ao horário estabelecido ficaram de fora”, esclareceu a produtora, que confirmou ainda a entrega dos con-vites em número maior que a capacidade do local. “Temos que pensar em várias hipóteses. Distribuímos uma quantida-de maior de convites por precaução. No entanto, havia um telão na área externa para pessoas que não receberam convite, e pôde ser assistido por todos”, concluiu.

Após a saída da banda Eva, o barreirense retornou à cidade pela primeira vez

para apresentação em carreira solo

“Cantar aqui me deixa muito feliz”, diz Saulo Fernandes

Barreirense Saulo Fernandes

Voz e violão

IVAN

A DI

AS

IVANA DIAS

Page 5: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 5Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

Raul BeIRIz

levar o novo Código Florestal Brasilei-ro a atravessar a porteira das fazen-das. Esta frase do deputado federal e

engenheiro agrônomo, Valdir Colatto, do PMDB, de Santa Catarina, deveria ser a tônica do debate técnico realizado no últi-mo dia 8 de agosto, no ginásio de esportes da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB). Não foi. As aproximadamente mil pessoas, entre estudantes (a maioria dos cursos de Direi-to e Agronomia), agrônomos, produtores rurais, técnicos agrícolas e responsáveis pelos órgãos ambientais que parti-ciparam do evento saíram dali com as mesmas dúvidas com que chegaram.

No final do debate, promo-vido também pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Al-godão (Abapa) e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Barreiras (AEAB), o depu-tado responderia a várias per-guntas dos participantes sobre a legislação, considerada uma das mais rigorosas do plane-ta, que entrou em vigor em maio de 2012 e que ainda gera muitas dúvidas. No entanto, por falta de tempo e usando gerúndios, o parlamentar não disse a que veio.

Antes do evento começar, o deputado Valdir Colatto disse que o objetivo maior em participar do encontro era o de mos-trar aos produtores da região que existe uma nova lei e apontar quais são as princi-pais diretrizes e normas. “É preciso conso-

lidar a lei, aprovada há mais de um ano. A lei precisa ser realmente implantada e co-locada em prática”, ressaltou. No entender do deputado, já é mais do que na hora de a legislação sair do papel e ser implantada dentro da propriedade e, em seu ver, não haverá impasse na adequação dos produ-tores ao novo Código Florestal, como em

outras áreas. Tal fato foi ime-diatamente contestado pelas questões colocadas em pauta pelos participantes. A prin-cipal delas é a dificuldade de aplicabilidade e da subjetivi-dade em várias interpretações.

“O impasse já existiu na elaboração do Código e foi resolvido dentro dos trâmites democráticos. Agora é partir para a aplicabilidade”, desta-cou Colatto. O deputado, no entanto, reconhece que ha-verá criação de versões da lei (código) e isso deve ser cor-rigido antes que se tornem viciosos quando de sua apli-cação. “É necessário que a lei seja aplicada tecnicamente, do contrário, haverá uma con-fusão muito grande. Levar em conta versões e não a verve da lei, o texto, vai judicializar o processo de aplicação do Có-digo Florestal”, explicou, an-tevendo algumas demandas judiciais, embora discorde da dupla interpretação do Códi-

go. Advogados ouvidos pelo Jornal do São Francisco discordam do deputado, já que, na essência, toda a lei é dúvida e remete a interpretações.

AvERbAçÃO LEGAL E CustOsO deputado, que havia falado sobre a co-brança indevida feita pelos cartórios para

a averbação da reserva legal, a instalação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e os custos dos procedimentos foi bastante questionado na sessão de perguntas e de respostas. “Nós temos a realidade e nós temos lei. Precisamos, agora, adaptar a realidade à lei para não encontrarmos di-ficuldades na aplicação do novo Código Florestal Brasileiro”, disse Colatto, reco-nhecendo, no entanto, que existe a ne-cessidade de encontrar um caminho para harmonizar os entraves que existirem en-tre lei e a produção, o que contradiz sua posição anterior.

Colatto vê na questão da floresta e da água dois pontos polêmicos e interessan-tes do novo Código Florestal. “A questão de usar a água sem poluir e a da floresta nativa que já foi retirada e a que ainda existe. Precisamos estudar como admi-nistrar isso”, disse. Sobre a reserva legal, outra normatização que pode render dis-cussões, o deputado foi incisivo. “A reserva legal, bem como as áreas de preservação permanentes, não devem ser pontos po-lêmicos já que ecoam no Brasil há algum tempo. O problema maior é colocar isso em prática dentro do que está configura-do no Código”, disse, relembrando que na elaboração da lei foi dado o devido cuida-do para respeitar, ao máximo, o pequeno produtor.

“Ficou acertado que quanto maior a propriedade, maior o espaço de APP. O mesmo valeu para a reserva legal. Dei-xamos de tornar inviável a pequena pro-priedade, que poderia ter que abandonar aquele espaço para manter uma reserva legal”, explicou.

Antes de responder às perguntas da pla-teia, que giraram em torno basicamente das questões envolvendo APP e reserva legal, Colatto lembrou da necessidade de haver rigor técnico na medição das pro-priedades rurais. No seu entendimento, a

demarcação equivocada não se diferencia da declaração errada de Imposto de Ren-da. “Esta declaração fica na malha fina e dá problemas maiores para o contribuin-te. É preciso fazer isso (a demarcação) com precisão”, disse.

Em vários momentos, quando ouvido pela reportagem do Jornal do São Francis-co, o deputado colocou em choque a apli-cabilidade da lei e o texto, referindo-se ao antagonismo.

INCENtIvO à REGIÃOO diretor presidente da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), Tadeu Ser-gio Bergamo, disse que a palestra foi uma forma de premiar os estudantes no seu dia – 11 de agosto -, especialmente os de Di-reito, já que na mesma data comemora-se o Dia do Advogado. “O principal objetivo de o evento ter sido realizado em Barreiras é integrar faculdade e sociedade. Estamos brindando também nossos estudantes com esta palavra, cujo assunto é impor-tantíssimo para a região”, destacou. Real-mente, 70% do público era de estudantes.

A política de utilização do solo tam-bém foi lembrada pelo professor Tadeu Bergamo. “Este tema torna-se mais que importante, por exemplo, para os alunos de Agronomia e profissionais de área, que passam a ter mais conhecimento a res-peito da aplicação do Código. Os alunos de Direito e advogados passam a ter uma noção clara de como esta nova legislação foi aprovada e colocada em prática”, dis-se, destacando que é “importante saber como pensa quem fez a lei (um deles, no caso, o deputado Valdir Colatto) e quem as interpreta (em alusão aos profissionais de Direito)”. Na plateia, estavam vários repre-sentantes da esfera jurídica, como repre-sentantes da OAB.■

O nOticiáriO regiOnal cOntinUa na página 26.

Evento sobre Código Florestal não derruba dúvidasDeputado federal Valdir Colatto, que atuou na elaboração da lei, participa de debate técnico na Fasb, mas não responde principais questionamentos

Raul BeIRIz

E a seca atingiu o Governo do Estado da Bahia. A Secretaria Estadual de Ad-ministração (Saeb) determinou corte

de gastos com a administração pública, seguindo determinação do governador Jaques Wagner (PT). O contingencia-mento atingirá funcionários de diversas secretarias e tem por objetivo diminuir o orçamento em R$ 250 milhões, valor que equivale a 15% ao total previsto para este ano. Tudo isso acontece somente dois dias depois de o governador trocar o secretário da Fazenda, Luiz Alberto Petitinga, pelo então secretário de Administração, Mano-el Vitório, que tomou posse no último dia 15 de agosto.

Decreto publicado no Diário Oficial do último dia 15 de agosto traça como será feito o contingenciamento. Entre as prin-cipais medidas que constam do decreto está a obrigatoriedade das secretarias e departamentos do Executivo baiano de-

mitirem 10% dos funcionários lotados em cargos ditos de confiança, reduzirem 20% na frota de veículos e cortarem em 50% o total de viagens nacionais e internacio-nais. Estão livres dos programas de con-tingenciamento do Governo do Estado as pastas da Saúde e Educação.

Fonte ligada diretamente ao governador Jaques Wagner informou que tais medidas foram necessárias devido ao cenário de restrição na economia, à crise econômica mundial e à pior seca das últimas décadas registradas em várias regiões do Estado da Bahia. “Em síntese, o objetivo é equilibrar as finanças do Estado e adaptá-lo a uma nova realidade econômica”, disse a fonte do Governo. O corte será fiscalizado com rigor pela própria Saeb. Segundo apurou o Jornal do São Francisco, quem não seguir a determinação e cumprir os cortes será investigado e punido, sob pena de ser res-ponsabilizado. No caso, será penalizado quem autorizar a despesa.

Segundo o decreto também estão sus-

pensos a assinatura de novos contratos com empresas de consultoria e qualquer locação de imóveis e de veículos, bem como os aditamentos. Também está proi-bido o afastamento de servidores públicos para realizarem os chamados cursos de aperfeiçoamento ou outros em que seja necessário fazer a substituição dos funcio-nários. Neste caso, lembra a fonte, estão de fora as pastas de Saúde e de Educação.

Também deixam de serem permitidas as licenças para tratar de interesses parti-culares. Estas só poderão ser autorizadas caso não gerem a necessidade de substi-tuição do servidor. Os gastos com água, luz, telefone, correio e demais serviços se-rão diminuídos em 20%.

O decreto publicado no Diário Oficial determina, também, a suspensão de no-meações para cargos em comissão não ocupados por três meses, no mínimo; de aumentos nas cotas de gratificações; e de remanejamentos de recursos para con-tratações pelo Regime Especial de Direito

Administrativo (Reda), sistema de traba-lho que recebe críticas dos próprios traba-lhadores dos empresários.

O contingenciamento será bem maior. Estão suspensos recepções, solenidades e todos eventos que gerem maior despesa. Suspensas, ainda as assinaturas de jornais e revistas, embora o decreto faça exceção aos destinados a gabinetes dos secretá-rios. Boa parte destes gabinetes costuma receber exemplares como cortesia.

Cursos, seminários, congressos, sim-pósios e outras formas de capacitação e treinamento, destinados a servidores pú-blicos e que demandem o pagamento de inscrição também estão na lista. A compra de passagens aéreas, para o Brasil ou para o exterior, bem como a concessão de di-árias e verba de deslocamento estão con-tingenciadas.

cOnFira O teXtO cOMpletO DO DecretO QUe reDUZiU aS DeSpeSaS DO gOVernO Da BaHia nO Site www.jornaldosaofrancisco.com.br.

Decreto reduz orçamento em 15%. No contingenciamento, está prevista a demissão de funcionários em cargos de confiançaGoverno do Estado corta despesas

É preciso consolidar a lei, aprovada há mais de um ano"VAlDIR COlATTODeputado federal e engenheiro agrônomo do PMDB de Santa Catarina

ESTADO

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Jornal do São Francisco6 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 Jornal do São Francisco

TECNOLOgIA

Facebook revela como seleciona conteúdo exibido a usuários e anuncia mudanças

'Relógio inteligente’ da Samsung é revelado em patente

Próxima geração de iPads será mais leve e mais fina

O Facebook anunciou no último dia 6, que fará "grandes mudanças" em sua seção principal, o chamado Feed de

notícias, e explicou os critérios que o site usa para selecionar o conteúdo de amigos que é exibido. A ideia é refinar essa hierarquização do conteúdo que vem a ser exibido para cada um dos usuários.

O novo algoritmo resgatará as postagens que não tenham sido visualizadas pelo usuário caso ele não as tenha "alcançado" ao rolar a página, colocando-as de volta no topo caso tenham se tornado populares ou importantes, conforme os critérios do site.

As mudanças, segundo testes feitos pelo Facebook, aumentam de 57% para 70% a taxa de leitura do conteúdo apresentado.

O engajamento, como é chamado, tam-bém aumenta: 5% mais opções curtir, compartilhamentos e comentários em conteúdo de amigos e 8% mais no conte-údo de páginas (como empresas e orga-nizações).

mAR dE CONtEÚdOSegundo o Facebook, cada usuário tem uma média de 1.500 postagens diárias fei-tas por amigos. "Com tantas histórias, há uma boa chance de que as pessoas per-deriam aquilo que gostariam de ter visto se mostrássemos um fluxo de informação contínuo e sem prioridades", escreveu o engenheiro do Facebook, Lars Backstrom, no post que anunciou as novidades.

Desses 1.500 endereços, imagens, víde-os e textos compartilhados, o site mostra uma média de 300, baseando-se em fato-res como a popularidade da publicação. O algoritmo do Feed estima a importân-cia de determinada postagem conforme

os seguintes aspectos:

• Frequência de interações com o amigo ou a página responsável pela publicação;

• Número de "curtir", de compartilhamentos e de comentários que a postagem recebeu de seus contatos e no geral;

• Quanto o usuário interagiu (comentou, cur-tiu) esse tipo de postagem no passado e,

• Quantidade de denúncias recebidas que classificam o conteúdo como inapropriado.As novidades, segundo o Facebook,

"apontam que essa atualização mostra de forma mais eficiente as publicações que as pessoas querem ver, mesmo que não as tenham visto de primeira. Para os ad-ministradores de páginas, isso significa que seus posts mais populares têm maior chance de serem exibidos a mais pessoas, mesmo que já tenham sido publicados há algumas horas".

Fonte: folha.uol.com.br

O smartwatch da Samsung terá tela fle-xível, botões físicos e rodará o mesmo sistema operacional de seus telefones: Android. Tais informações foram revela-das no registro de patente do aparelho, divulgado pela imprensa sul-coreana no último dia 6. No documento, informações interessantes revelam como será o pri-meiro relógio inteligente da companhia.

De acordo com o site Moveplayer, da Coreia do Sul, a Samsung registrou três patentes com layouts levemente diferen-tes, mas com funcionamentos semelhan-tes ao de "smartwatches" (ou "relógios inteligentes"). As imagens foram paten-teadas entre fevereiro e maio deste ano e dão uma ideia de como os relógios devem ser desenhados em suas versões finais.

Em comum, pode ser notado nas paten-tes, os botões físicos “Voltar” e “Home”, com o padrão de layout dos aparelhos da linha Galaxy. Além disso, a tela flexível predomina, assim como o design dos íco-nes, semelhantes ao Android dos smar-tphones da companhia.

O especulado nome "Samsung Galaxy

A próxima geração de iPads já está sendo produzida pela Apple, afirmou o periódico econômico The Wall Stre-et Journal no último dia 12. Segundo o jornal, os tablets serão mais leves e mais finos graças a uma nova tecno-logia de tela sensível ao toque. Ainda de acordo com a publicação, o gad-get terá design similar ao iPad mini, modelo mais recente da companhia.

O novo iPad deve ser anuncia-do pela Apple em outubro, um mês depois da companhia mostrar ao mundo o iPhone 5s. Segundo o site americano AllThings D, que pertence ao WSJ, o próximo modelo do smar-tphone da Apple será exibido pela primeira vez no dia 10 de setembro.

A última linha do iPad tradicional foi lançada em outubro de 2012. Sem atualização do modelo, a empresa vendeu 14,6 milhões de aparelhos no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: veja.abril.com.br/

Gear" também já foi registrado, tanto nos Estados Unidos quanto na Coreia do Sul. A expectativa, portanto, é que este seja mesmo o seu nome final. Data de lança-mento e informações oficiais ainda não foram divulgadas, mas há rumores de que ele poderá ser apresentado na IFA, em Berlim, no dia 4 de setembro, junto com o foblet Galaxy Note 3.

Fonte: techtudo.com.br

Depois dos smartphones, nova vitó-ria do Google sobre a Apple. O Android ultrapassou o iOS também no mercado de tablets. De acordo com estudo rea-lizado durante o segundo trimestre de 2013, o número de dispositivos com a plataforma do Google superou bastan-te o do arquirrival iPad.

Segundo dados da pesquisa do IDC, o marketshare da Apple caiu de 60% para 32,5% comparando com o atual período, exatamente um ano atrás. En-quanto isso, a presença de mercado do Android fez uma espécie de caminho inverso: subiu de 38% para 64%. A es-tatística, de certa forma, impressiona.

Não somente pelo fato de o Android ter dominado um novo ramo do mer-cado, mas pela Apple ter sido a única empresa a ter demonstrado uma queda na venda de tablets neste período, de 17 milhões de unidades para 14,6 mi-lhões. Obviamente, é importante frisar que a concorrência está muito maior e o Android aparece em muito mais dis-positivos.

Mesmo assim, os números podem ser assustadores para a Apple. A Leno-vo cresceu 314% e a Acer 248%, mas ambas só começaram a lançar os seus principais aparelhos agora, o que torna esse crescimento compreensível. Po-rém, a grande rival Samsung também teve grande aumento: 277%, de 2,1 mi-lhões para 8,1 milhões.

No geral, nenhuma empresa ainda supera a Apple em termos de tablets vendidos. Mas a estatística prova que o domínio dela em relação às concor-rentes está decrescendo. Nos próximos meses, a expectativa é de que sejam lançados novos iPads. Resta saber se os produtos serão o bastante para reverter a situação.

Fonte: techtudo.com.br

Android vira o jogo e supera iPad no mercado de tablets

REPRODUÇÃO

REPRODUÇÃO

Samsung Galaxy Gear

A presença de mercado do Android subiu de 38% para 64%

REPRODUÇÃO

O novo algoritmo resgatará as postagens que não tenham sido visualizadas pelo usuário caso ele não as tenha "alcançado" ao rolar a página

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Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 7Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

MUNICÍPIOS

lucIano DemetRIus

Desafinou. Com rasa participação no cotidiano da população, a cultura em Luís Eduardo Magalhães torna-se as-

sunto polêmico dias após a III Conferên-cia Municipal de Cultura, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turis-mo (SMCT) que debateu (ou se propôs a debater) os rumos da arte local. A quei-xa é do violonista, cantor e compositor Duda Barbosa que preside a Associação dos Artistas de Luís Eduardo Magalhães (Asalem) alegando não ter sido convida-do para o evento. “Nem eu, nem qualquer outro membro da Asalem foi comunica-do para participar da conferência. Tomei conhecimento horas antes do evento por meio do Jota Alves (vice-presidente da Asalem), que soube da realização da conferência porque havia chegado um convite para a emissora de rádio que ele trabalha”, afirma.

Segundo informações obtidas pela re-portagem do Jornal do São Francisco, participaram da Conferência de Cultura, representantes do Centro de Tradições Gaúchas/Sinuelo dos Gerais, da Asso-ciação Nipo-Brasileira de Luís Eduardo Magalhães (Anibralem) e dos grupos de quadrilha de São João. “Hoje há várias ferramentas para se comunicar. Os mais interessados e envolvidos na cultura não foram convidados formalmente. Foi uma grande falha da Secretaria Municipal de Cultura”, reclama Barbosa.

A entidade presidida pelo músico foi criada em fevereiro de 2013 e conta com 83 membros entre musicistas, atores, ar-tistas plásticos e profissionais de dança. De acordo com Barbosa, desde a funda-ção da entidade houve disposição para debater os rumos da cultura local com a secretária Jane Schlosser. “Eu já me colo-quei à disposição da secretária para cons-trução de um projeto cultural. Até agora não houve intenção para discutir. Quere-mos ouvir e ser ouvidos”, reclama.

sEm ROtEIROO lamento do cantor, que em suas apre-sentações toca repertório com predomí-nio de canções da MPB, não se limita a um convite não feito ao evento. Para ele,

as ínfimas opções de lazer na cidade e o inexistente apoio à cultura expõem a crise no setor. “Culturalmente, estamos mortos em Luís Eduardo Magalhães. Não há projetos para música, dança, teatro, fotografia, artes plásticas ou qualquer outra manifestação artística”, eviden-cia. E faz uso de uma frase que, segundo ele, é do pintor Pablo Picasso: “A arte é régua que muda a cultura de um povo”. E completa: “A cidade que não mede a sua cultura, ela é morta. Luís Eduardo Magalhães, infelizmente, é esta cidade”, dispara.

Vontade, afirma Barbosa, é o que não falta aos artistas locais. “Pensamos em levar projetos à iniciativa privada, pro-mover festivais de música e de arte nos moldes do que acontece em outros cen-tros”, destaca. Um dos projetos é o “Cir-culador Cultural” que a bordo de um ônibus levaria as mais variadas formas de manifestações artísticas à periferia e à área rural de Luís Eduardo Magalhães. “A ideia é levar arte e também descobrir talentos artísticos. Para isso, precisamos de apoio financeiro e logístico. Um dos grandes problemas das cidades do inte-rior, principalmente na Bahia, é que os gestores públicos não têm compromisso com a cultura. Indicam para cargos de cultura pessoas sem nenhum vínculo ou compromisso com a área”, ressalta.

CONtRA A ORquEstRAProva de que a Secretaria de Cultura não segue no caminho viável para o de-senvolvimento cultural, na avaliação de Barbosa, está na criação da orquestra filarmônica. “A meu ver é investimento desnecessário. Os músicos vão tocar para quem? Ainda não há formação de plateia na cidade para este segmento. A priorida-de é formar músicos populares para su-prir a carência de profissionais na cidade. Na Bahia não há 20 filarmônicas, então por que criar uma em Luís Eduardo? Cadê o apoio à fanfarra que ensaiava até pou-cos anos atrás? A cidade está carente de grupos e músicos populares. E os poucos músicos populares não são valorizados pela prefeitura”, frisa.

Barbosa entende que é urgente a reali-zação de cursos, oficinas e palestras vol-tadas às várias manifestações artísticas. No caso da música, o ideal seria atrair o interesse dos não iniciados bem como es-timular àqueles que já têm certo conhe-cimento em algum instrumento. “A partir daí é que o aprendiz ou o músico vai dire-cionar sua escolha. Aí sim, com embasa-mento, vai haver a opção pelo popular ou erudito. Mas estão fazendo o caminho na ordem inversa”, explica.

EpíLOGOPara não ficar restrito às críticas, o presi-

dente da Asalem apresenta suas propostas para melhorias no setor cultural. Primei-ro, afirma Barbosa, o ideal seria legalizar o sistema de cultura mantido pelo tripé secretaria de cultura, fundo de cultura e conselho de cultura. “Sem um deles, nada evolui”. Depois, a criação de um centro cultural. “O local existe, mas somente no papel. A cidade não tem anfiteatro, bi-blioteca pública ou espaço para oficinas. O artista se apresenta no palco, não no papel”. Por fim, propõe a profissionali-zação de músicos populares. “O que vejo em LEM é que faltam definir prioridades para a cultura. Não se formam ouvidos da noite para o dia. É preciso que se faça tra-balho voltado a esse fim”.

Entre a reclamação por não ter sido con-vidado para a conferência de cultura e as críticas à atual Secretaria Municipal de Cultura, há espaço para o diálogo. “Não ficou ranço, ficou a decepção porque os representantes do movimento artístico de-veriam ter sido convidados. Fica a impres-são de esquecimento ou pouca importân-cia à instituição. Apesar disso, a Asalem está aberta para o debate. Para isso, bas-ta quem tem o poder na cultura escutar quem vive a arte no seu dia a dia”, encerra.

OutRO LAdOPor meio da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães (Ascom-LEM), a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) respon-deu às críticas do músico Duda Barbosa. Segundo nota enviada à reportagem do Jornal do São Francisco, houve entrega do convite da III Conferência de Cultu-ra ao vice-presidente da Asalem, Jota Alves. Quanto à criação da orquestra fi-larmônica, há 30 músicos da cidade que participam dos ensaios, com apresenta-ção garantida durante o desfile de Sete de Setembro. “Temos plena consciência que a construção e formação de uma or-questra não acontece da noite pro (sic) dia”, frisa a nota. Quanto a Asalem, a se-cretaria coloca-se à disposição para o di-álogo. “Tanto a Asalem quanto qualquer outra entidade relacionada à cultura terá as portas abertas. Temos projetos, pro-postas e respeito por todos os segmentos culturais de nossa cidade”. ■

Falta de harmonia vira drama na culturaLUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Guardas municipais têm reivindicações garantidas pela prefeitura

lucIano DemetRIus

Três reivindicações dos guardas mu-nicipais, inclusas entre as 18 propos-tas pelos servidores públicos de Luís

Eduardo Magalhães foram debatidas em reunião no último dia 7, no gabinete do vice-prefeito Marcos Alecrim com repre-sentantes do sindicato da categoria. O se-cretário de governo Carlos Alberto Koch representou o prefeito Humberto Santa Cruz, que retornava de Salvador e não chegaria a tempo para o encontro.

Foram garantidas a cessão do certifi-cado do curso de formação da Guarda

Municipal, realizado em 2012, a agilida-de na elaboração do Estatuto da Guarda Municipal e a regulamentação da escala de trabalho para a categoria (turno de 24 horas por 72 horas, mediante acordo co-letivo). Segundo o presidente do Sindica-to dos Servidores Públicos Municipais de Luís Eduardo Magalhães (Sinserplem), Alcides Júnior Ribeiro Meira, a prefeitu-ra também garantiu a entrega de novo fardamento aos guardas municipais e o retorno da viatura, que estava com os agentes municipais de trânsito. “Em até 60 dias os guardas municipais terão mais um veículo à disposição, mas sem des-

guarnecer os agentes de trânsito, que terão um carro novo à disposição”, disse.

“Em todas as nossas conversas, deixa-mos claro o interesse maior da categoria que é de um novo plano de carreira para todos os servidores públicos municipais e a realização de concurso público tanto para preenchimento das vagas ociosas bem como para substituir os cargos de confiança”, completou.

mANIfEstAçÃOCerca de 30 servidores públicos munici-pais manifestaram-se em frente ao pré-dio da Câmara Municipal de Luís Eduar-

do Magalhães minutos antes da primeira sessão no retorno do recesso parlamen-tar na terça-feira, 7. Os manifestantes exibiam faixas com as principais reivin-dicações da categoria após assembleia no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Luís Eduardo Magalhães (Sinserplem), realizada no dia 31 de ju-lho. Dentre as reivindicações, acusações de supostos atos de perseguição, abuso de poder e assédio moral; convocação dos candidatos aprovados no concurso público de janeiro de 2010; novo concur-so público para cargos administrativos; plano de cargos e salários da categoria; equiparação salarial entre os agentes municipais de trânsito e os fiscais de po-lícia administrativa. O Sinserplem tam-bém anunciou indicativo de greve a qual-quer momento, caso as reivindicações não sejam atendidas pela prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. ■

ASCOM

III Conferência de Cultura, alvo de críticas

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Jornal do São Francisco8 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 MUNICÍPIOS

lucIano DemetRIus

Os cinco servidores públicos munici-pais de Luís Eduardo Magalhães que atuam nas Unidades de Saúde da

Família (USF), vão receber 30% de acrés-cimo em seus salários a partir de setem-bro (referente aos ganhos de agosto). A gratificação é devido à responsabilidade técnica e gerenciamento para os enfer-meiros concursados e com nível superior que acumulam funções nas unidades de saúde.

O acordo aconteceu durante reunião entre os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Luís Eduardo Magalhães (Sinserplem), enfer-meiros das USF e o secretário de governo do prefeito Humberto Santa Cruz, Carlos Alberto Koch, na prefeitura municipal, no último dia 8. A gratificação é anti-ga reivindicação da categoria e que não havia sido atendida em acordo anterior, em fevereiro deste ano. Segundo Meira, o salário médio atual dos enfermeiros concursados e com nível superior é de R$ 3.148,00 por 40 horas semanais de atividades. Assim, com a gratificação, os

enfermeiros das USF com direito ao be-nefício passam a receber, em média, R$ 4.092,40.

Os profissionais da enfermagem com direito aos 30% sobre o salário também assumem funções administrativas e, por-tanto, têm a gratificação garantida por acordo coletivo da categoria. “Os outros quatro enfermeiros que atendem nas Unidades de Saúde da Família na cida-de também terão sua situação analisada pela prefeitura, mas neste caso vai de-pender da condição contratual de cada um”, disse Meira.

Também ficou acertado para segunda-feira, 19, e quarta-feira, 21, reunião entre os representantes do Sinserplem e Koch para debater os itens restantes da pauta de reivindicações dos servidores públi-cos. No total dos 18 pontos destacam-se os supostos atos de perseguição, abuso de poder e assédio moral no Hospital e Maternidade Gileno de Sá Oliveira; pro-blemas referentes às más condições de trabalho no segundo pavilhão do Centro Administrativo; realização de concurso público; auxílios transporte e alimenta-ção aos servidores públicos municipais. ■

Enfermeiros receberão gratificação em setembro

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES BURITIRAMA SÃO DESIDÉRIO

CRISTÓPOLIS

Ivana DIas

Durante a Semana Mundial da Amamentação, a Secretaria Munici-pal de Saúde de Buritirama apresen-tou uma programação com palestras para mulheres em fase de gestação no último dia 5, na Câmara de Verea-dores. O principal objetivo do evento foi incentivar o aleitamento mater-no, orientar e apoiar as mulheres. “É muito importante o apoio às futuras mães neste momento tão delicado”, justificou a diretora do Centro de Saúde, Agda Ramos.

De acordo com a diretora de Aten-ção Básica de Saúde e enfermeira, Patrícia Ferreira Azevedo, é impor-tante que as mães realizem a ama-mentação até os seis meses de idade. “O leite materno é o alimento mais saudável para o bebê, pois possui todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento nos primeiros seis meses de vida. Amamentar traz benefícios para a mãe e para a crian-ça. É uma incrível maneira de criar intimidade e construir elos”, disse.

A programação da Semana Mundial da Amamentação também contou com a realização de oficinas de customização para gestantes e nutrizes, que ocorreu no último dia 7, nas dependências do auditório do Centro de Referência de Assistên-cia Social (CRAS). Durante o curso, mães e futuras mamães aprenderam a confeccionar acessórios em um divertido laboratório.

Ivana DIas

Enfermeiros, condutores socor-ristas e técnicos de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) receberam certificados pela conclusão do curso de capacitação. A cerimônia de entrega aconteceu no último dia 07, no auditório da prefeitura de São Desidério.

O curso teve duração de 14 meses e foi dividido em 16 módulos, com aulas teóricas, através da plataforma virtual do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e, práticas, ministradas por tutores após a apresentação de cada módulo. Atualmente, os serviços do Samu são direcionados para 23 municípios da região Oeste, com a central de regulação localizada na cidade de Barreiras, tendo como referência o Hospital do Oeste (HO).

De acordo com o coordenador do Samu de São Desidério, Adria-no Almeida, entre os principais projetos para São Desidério está à expansão para Roda Velha, o atendi-mento a toda a região - que possui um elevado índice de acidentes -, o projeto de renovação de frota para agregar as já existentes e o Projeto Samu na Comunidade – que levará os profissionais ao encontro da comunidade escolar para informar os procedimentos a fim de acionar o Samu, além dos principais socorros básicos que a vítima deve receber antes da chegada da unidade móvel ao local.

Da ReDação com InfoRmações Da ascom cRIstópolIs

Praças e oficiais do Exército Brasilei-ro visitaram o município de Cristópolis no último dia 6, a fim de fiscalizar o an-damento da obra emergencial de distri-buição de água, denominada “Operação Pipa” e, também, realizar ajustes para potencializar a eficiência dos serviços. Entre as medidas adotadas, depois de dis-cussão junto aos representantes do Exe-cutivo municipal, os militares decidiram pela utilização de cisternas em PVC – que contam com maior capacidade de arma-zenamento e, por consequência, maior quantidade de água para as comunidades afetadas pela seca.

“Se o pipeiro chega a uma determina-da casa e o morador tem apenas alguns baldes, certamente a água que vai arma-zenar será suficiente somente para um curto tempo. A instalação das cisternas fará a diferença”, disse o coronel da 6ª Re-gião Militar em Salvador, Sampaio. Após a reunião, o grupo acompanhado por um

guia da prefeitura dirigiu-se para as loca-lidades em que o programa é executado. Missões como estas são realizadas duran-te todo mês com equipes diferentes.

pROGRAmA EmERGENCIALdE dIstRIbuIçÃO dE áGuA O Programa Emergencial de Distribuição de Água é um projeto criado pelo Gover-no Federal com o objetivo de levar água para consumo humano nas áreas atingi-das pela seca das regiões Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. A operação envolve órgãos municipais, estaduais e federais. O Ministério da In-tegração Nacional e Ministério da Defesa representam o Governo Federal e o Exér-cito Brasileiro, respectivamente.

O Exército Brasileiro é responsável pela fiscalização e coordenação da distribui-ção da água nas áreas atingidas pela seca e atendem 612 municípios nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito San-to, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e To-cantins. ■

Palestra e oficina marcam Semana Mundial da Amamentação

Profissionais do Samu concluem capacitação

Exército Brasileiro fiscaliza obra emergencial de distribuição de água

A empresa Grato Agropecuária LTDA, CNPJ nº. 92.007.459/0001-35, torna pú-blico que está requerendo junto a Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA, a Licença de Operação para a atividade de agricultura irrigada e de sequeiro, nas Fazendas denominadas Gleba 01-A; Gleba 01-B; Gleba 01-C; Glebas 01; 02; 03; 04; 05; 06; 07; 08 3 09, localizadas na BR 020, KM 63, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Empresa Grato Agropecuária LTDA, portador do CNPJ nº 92.007.459/0001-35, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazen-das em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio ambiente nas dependências

internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de tomada de decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Ambiental aos contratos e

parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento sustentável local e regio-

nal decorrentes dos empreendimentos;• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo contribuindo

com a redução dos impactos ambientais;• Atender a legislação vigente tendo a premissa do desenvolvimento sustentá-

vel como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

EDITAISASCOM

Praças e oficiais em visita a Cristópolis

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Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 9Jornal do São Francisco

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Av. Ayrton Senna, Nº 420, Qd. 37, Lt 10 e 11 - Cidade Santa cruz I - Luis Eduardo Magalhães - Bahia

Administradora Construtora Vendas

3628-2837

Raul BeIRIz

Para impulsionar as vendas e incenti-var a equipe de corretores da região Oeste da Bahia, o diretor geral da

Mapfre Seguros, Dirceu Tiegs, esteve na última terça-feira, 13, em Barreiras, em evento promovido pela rede. Na ocasião, compareceram diversos profissionais distantes até mais de 500 quilômetros da cidade. Foram apresentados à nova fer-ramenta para agilizar o processo de se-guro e as principais diretrizes da empre-sa, líder no setor do mercado da região.

Desde 1992, o Grupo Mapfre se des-taca como um dos mais importantes players do mercado segurador brasileiro. A ferramenta facilita o cálculo do segu-ro, com a captação do número do CPF do segurado ou da placa e do chassi do automóvel, reduzindo em 40% o tempo que um corretor demoraria para fazer o cálculo de um seguro.

O diretor da Mapfre contou os planos da empresa que dirige. “A Mapfre é pio-neira na região e nós temos uma boa ex-pectativa de crescimento, já como líderes no Oeste e no Brasil. Tivemos um cresci-mento bastante forte da agroindústria. Somente este ano, obtivemos crescimen-to na casa de 60% no segmento de segu-ro para o agronegócio, mas trabalhamos

com a sensação de que cobrimos apenas 8% deste mercado em nível nacional”, disse. Dirceu Tiegs entende que este crescimento vai acontecer na medida em que for criada uma cultura de segu-ros. “É óbvio que nossa maior carteira na região é de agronegócios, mas também estamos crescendo e investindo na car-teira de automóveis. Temos trabalhado bastante, também, para chegar às casas, por meio dos seguros residenciais”, dis-se, destacando, ainda, a previdência que está associada à receita complementar após a aposentadoria.

O otimismo, resultado de um trabalho bem planejado, está estampado na pos-tura do diretor da Mapfre, que tem 127 sucursais pelo Brasil, 18 diretorias terri-toriais e mais de 16 mil corretores. Sobre o desempenho da empresa, Dirceu Tiegs lembra que este ano é muito importante para o mercado. “Há vários anos o setor apresenta crescimento superior a dois dígitos. Neste ano, a Mapfre está com crescimento de 26%, frente à expansão de 19% do setor de seguros. Tivemos um primeiro semestre fantástico e com pers-pectiva muito positiva para este semes-tre”, disse.

Segundo informou Tiegs, a carteira de automóveis divide com a do seguro pes-soal, a liderança dos seguros feitos pela

Mapfre. “Os seguros de automó-veis detêm 33% de nossa carteira. É o seguro mais popular mundial-mente. Este setor apresenta cres-cimento real de 10%", informou. Já quanto aos seguros relacio-nados ao mundo dos agrone-gócios, Dirceu Tiegs disse que é um setor que tem tudo para se expandir, mas vem apresen-tando crescimento na faixa de 25% e poderia ser maior, em função da forte expansão dos agronegócios no País. “A Map-fre está fazendo esforços para aumen-tar sua participação, cujos seguros, por enquanto, representam somente 8% da nossa carteira”, disse. Para explicar isso, Tiegs destaca que falta usar a cultura de fazer seguro do próprio negócio como acontece com veículos e vida.

Um dos pontos que trouxe mudan-ças benéficas para o setor de seguros no Brasil, no entender de Tiegs, foi o mun-do dos agronegócios. “Juntamente com o turismo, as duas atividades trouxeram investidores estrangeiros para o País. Houve a evolução, também, do homem do campo, que hoje é muito bem infor-mado; está conectado com as bolsas mundiais. Isso exigiu, por exemplo, de nossos profissionais, de nossos corre-

tores, muito mais conhecimento para atendimento a este público”, disse, des-tacando que falta entender-se, como em outros países, que fazer um seguro do próprio negócio, da safra, contra os efei-tos da seca, é trocar uma despesa certa por um evento incerto de condições de-sastrosas para o segurado. “Temos é que levar esta cultura e conscientização às universidades. Não existe um aluno for-mando, hoje, em economia, que tenha ouvido falar em gerência de risco”, dis-se. A Mapfre oferece completo portfólio de soluções personalizadas em seguros, assistência, atividades financeiras e ser-viços para seus clientes, na ordem de 25 milhões. Atua em todo o território na-cional", encerra. ■

Mapfre cresce a passos segurosDiretor-geral veio a Barreiras para incentivar corretores e preparar expansão do mercado de seguros de agronegócios e de automóveis

INFO

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PUBL

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IRIZ

Dirceu Tiegs, diretor geral da Mapfre

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Jornal do São Francisco12 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

CLASSIFICADOS

PROFISSIONAL EMPREGOSRuA Ruy BARBOSA Nº 29 - CENTRO - FONE: 77 3612-8349

01. Recepcionista;01. Engenheiro Mecânico para LEM;01. Cozinheiro para fazenda;04. Pedreiros e Carpinteiro para

fazenda e Pedreiro para Acabamento;

01. Babá para morar no centro;01. Eletricista Predial para fazenda;01. Balanceiro;04. Domésticas;01. Garçom com experiência;08. Tratoristas com 1º grau completo;01. Cozinheiro Pivozzeiro e Auxiliar de

Limpeza masculino;01. Técnico Agrícola com experiência

em maquinário agrícola;05. Mecânicos para fazenda;02. Téc. em segurança do trabalho

com registro no Ministério do Trabalho;

01. Motorista habilitado D e experiência em transmodo;

01. Mecânico de caminhão e Borracheiro;

01. Auxiliar de escritório para fazenda sexo masculino;

04. Auxiliar de escritório - sexo feminino para Barreiras;

04. Almoxarife com experiência na área informática;

01. Contador com no mínimo três anos

de experiência para trabalhar em departamento pessoal;

02. Auxiliar Administrativo recém-formado em contabilidade para fazenda;

01. Auxiliar de escritório masculino para fazenda em Bom Jesus da Lapa;

01. Empacotador, atendente, açougueiro, operador de caixa, gerente da loja e conferente, auxiliar financeiro e digitador;

01. Soldador com experiência em solda;

01. Supervisor de estoque, auxiliar de entrega e,

03. Vendedores para loja de grife.

01. Farmacêutico01. Chefe de Oficina com exp.01. Auxiliar de Cozinha – Mulher para

Fazenda01. Coordenador de Campo02. Cozinheira com exp. para fazenda01. Atendente Executiva com Faculdade

e com 2 anos de Hab. B01. Supervisor de Operações – Perfil

Liderança Hab. B – Homem01. Doméstica com experiência01. Departamento Pessoal - Mulher com

exp. Folha de Pagamento02. Auxiliar de Cozinha para Fazenda -

Homem ou Mulher02. Auxiliar de Mecânico01. Motorista Hab.D de 25 a 35 anos

com Perfil Administrativo03. Empacotadores 16 e 17 anos01. Balconista para Farmácia01. Cabeleireiro (a)01. Manicure01. Operador de Moto Niveladora02. Cozinheiras para Fazenda01. Balconista com exp. Materiais de

Construção (F)01. Manutenção Predial Elétrica e

Hidráulica01. Serviços Gerais de 35 a 45 anos -

Homem08. Ajudantes de usinas01. Padeiro com exp. que more próximo

ao Lot. São Paulo01. Comprador para fazenda com

experiência 02 anos01. Consultor de Vendas Externas com

10% de comissão – Vendas de contratos de CNH

01. Financeiro com exp. e acima de 28 anos – Homem – Supervisionar Equipe

02. Vidraceiros com exp.01. Vendedor para Móveis com exp. em

Crediário01. Eletricista Industrial com exp.01. Mecânico Industrial01. Vendedora com exp. em Materiais

de Construção01. Entregador de Gás01. Crediarista com experiência –

Mulher01. Vendedora com exp. Roupas de

Grife - 12x3601. Balconista de Farmácia para L.E.M01. Balconista de Farmácia para

Barreiras01. Vendedora com experiência em

celular01. Auxiliar contábil, conhecimento

depto fiscal ambos os sexos01. Soldador com experiência em

poli-corte01. Biólogo (a) formado ou cursando

último ano01. Engenheiro agrônomo com exp. em

biologia pesquisa01. financeiro contas a pagar e receber/

com exp. cursando faculdade01. Financeiro RH acima de 25 anos

com experiência na área01. Fisioterapeuta01. Massoterapeuta01. Fiscal de loja acima de 22 anos

01. Departamento pessoal com exp. em DP e RH

Dados da Vaga:Título: AbastecedorQuantidade: 1 vagaSumário: Este cargo é responsável pelo abastecimento de frota de veículos internos e implementos.Atribuições: O Abastecedor tem como sua responsabilidade as seguintes atribuições: abastecer a frota de veículos internos e implementos de maneira segura e de acordo com todas as normas de segurança da empresa; zelar pela segurança da área de abastecimento; efetuar inspeções periódicas no tanque e área de abastecimento, reportando quaisquer riscos e inconformidades encontradas; responder por sua segurança pessoal e contribuir para a segurança coletiva, utilizando os EPI`S e adotando as normas de segurança da empresa; responder pela organização, limpeza e conservação de seu posto de trabalho; executar tarefas diversas correlatas à sua função, a partir da solicitação do superior imediato.Especificações:Instrução: Ensino fundamental completo.Experiência: Mínima de 2 anos em cargo similar.Habilidades: Comunicação interpessoalObservações:Benefícios: Assistência Médica / Assistência Odontológica, Seguro de vida em grupo Restaurante na empresa, Tíquete-alimentação; Regime de contratação: CLT (Efetivo)

PERFIL TREINAMENTOS - 77 3612-4443E-mail: [email protected] / www.perfiltreinamentos.com.br

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Fazenda Savana contrata PIvoSeIro – escala de trabalho 12X36 / cozInHeIra e aUXILIar de cozInHa – Sexo masculino ou feminino, escala de trabalho 5X1 / oPerador de MÁQUInaS aGrÍcoLaS / MotorISta – habilitação categoria D ou superior, para transporte de funcionários da fazenda. - Para todos os cargos exigimos experiência mínima de um ano comprovada em carteira. Encaminhar currículo para e-mail [email protected]. Fone para contato: (77) 3639-5150. Falar com Débora – RH.

Page 13: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 13Jornal do São Francisco

IMoBILIÁrIaSaUtoMotIvaSSerIGrÁFIcaStIntaS{

Fone: (77) 3611.4310/3611.8176 - Fax: (77) 3611.4038Rua Aurelina Barros, 57 - Jardim Ouro Branco - Barreiras/BA (logo atrás da CDL)

CLASSiFiCADOS

IMÓVEIS RURAIS1000 - Uma fazenda a 60 km de LEM, sen-tido Roda Velha, com 4.600 hectares, sen-do 3.300 de lavoura, com armazém, silo e sede. Valor- 400 sacas de soja por hectare em 1+4

1001 - Uma fazenda em Roda Velha, com 4 mil hectares, sendo 2.300 de lavoura, sen-do 400 hectares irrigados, com outorga para mais 6 pivôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2

1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de la-voura. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4

1003 - Uma fazenda em Placas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sacas de soja por hectare em 1+1

1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Bar-reiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos. Valor 600.000 sacas de soja em 1+9.

1008 - Uma fazenda na Coaceral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4

1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5.

1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hec-tare em 1+3

1012 - Uma fazenda no Linha Alto Hori-zonte, com 2500 hectares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços arte-sianos, 2 casas e galpão.

1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sendo 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão.

1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavoura na estrada de Taguatin-ga. Valor R$ 18.000.000,00 à vista.

1015 - Uma fazenda em Barreiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalip-to plantados entre 2 a 5 anos de plantio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a com-binar.

1020 - Fazenda a mais ou menos 70 km de LEM, com 1830 ha com 1350 ha de la-voura velha. Valor: 640 mil sacas de soja, 1 entrada mais 4 prestações anuais.

1021 - Fazenda a mais ou menos 50 km de LEM, na linha Timbaúba com 975 ha, com 750 ha de lavoura velha. Valor: 350 mil sacas de soja. Entrada mais 4 paga-mentos anuais.

VENDE-SEMorada Nobre

100 - Uma casa com 4 quartos, sendo três suítes todas com closet, banheiro social, 2 salas, me-zanino, cozinha, área de serviço, dependência para empregada, garagem para 4 carros, área de lazer com churrasqueira, piscina de 7x 3,50 metros, dois lotes. Valor r$ 1.200.000,00.

149 - Cobertura Prédio Érico Veríssimo, primei-ro piso, cozinha, área de serviço, sala de jantar, sala de estar, 2 suítes, lavado, segundo piso, Suí-te master com dois banheiros, área de lazer com churrasqueira e banheira de hidromassagem de 6 lugares, todo documentado. Duas vagas de ga-ragem, 230 metros de área privativa. Playgrou-nd com piscina, quadra poliesportiva. Salão de festas. Valor r$ 1.300.000,00.

NoVo HorizoNte

104 - Um conjunto de cinco kitinetes, todos com um quarto, banheiro, sala/cozinha conju-gada. Garagem. Valor r$ 180.000,00.

reNato GoNçaLVeS

111 - Uma casa situada na Rua Aratu (ao lado do Fórum antigo), com dois quartos, uma suíte master com banheira e closet, sala de tv, sala-jantar, cozinha, lavabo, adega, canil, dependên-cia de empregada, garagem para quatro carros, área de lazer/churrasco, piscina. Documenta-ção toda pronta para financiamento. VaLor- 600.000,00.

151- Uma casa em um lote de 12x30, com três quartos, duas suítes, duas salas, área de serviço, garagem pra dois carros. Valor r$350.000,00.

Morada da LUa

107- Um lote de 12 metros de frente por 30 metros de frente ao fundo, com 12 metros de fundo, todo murado. Valor r$ 75.000,00.

119 - Lote de 420m², com uma edícula no fun-do com 40m² construídos, lote todo murado. Valor r$ 120.000,00.

144 - Uma casa com três quartos sendo uma suíte, duas salas, cozinha, banheiro social, ga-ragem e área de serviço. Documentação para financiar, mas não pelo Minha Casa Minha Vida. Valor r$ 90.000,00.

reNato GoNçaLVeS

122 - Apartamentos residenciais, com três suí-tes, sala dois ambientes, varanda com exaustor para churrasqueira, ampla copa-cozinha, dep. de empregada e garagem para dois carros. Com toda a infraestrutura. Valor: a consultar.

MEGA OPORTUNIDADE148 - Um lindo sobrado, com 288m² constru-ídos em um lote de 12x30 sendo quatro quar-tos, uma suite, três banheiros, dependência, despensa, área de serviço, mezanino, armários embutidos, esquadrias de alumínio e portas de madeira, jardim, garagem para quatro carros, toda documentada para financiamento. Valor: r$ 650.000,00.

LoteaMeNto São PaULo

126 - Um sobrado com 227m² construídos, sendo primeiro piso, duas salas comerciais, com banheiro, segundo piso, com três quartos, sendo um suíte, sala, cozinha, área de serviço, sacada, garagem para 4 carros, lote 360m², todo reformado. Valor r$ 450.000,00.

CHáCara No rio de oNdaS

134 - Uma chácara a 9 km da cidade, entran-do antes da Polícia Rodoviária Federal, com 30 metros de rio por 120m com excelente área de lazer na beira do rio, com varanda, churras-queira, gramado até a beira do rio, uma suíte, cozinha. Vende com porteira fechada, freezer, frigobar, ar condicionado etc. Aceita permuta. Chácara escriturada. Valor r$ 330.000,00.

boa ViSta

136 - Uma casa de 198 m², em um lote de 300m² (10x30), com três quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha, área de serviço e despensa, garagem para três carros. Aceita Permuta com carro ou caminhão. Valor r$ 330.000,00.

ViLa riCa

139 - Uma casa com três quartos, sala cozinha, dois banheiros, garagem. Apenas com escri-tura, aceita carro. Lote de 11 x 14=154 me-tros, com 100 metros construídos. Valor r$ 110.000,00.

SaÍda Para São deSidÉrio

145 - Um lote no Jardim Ouro Branco, com 14 x 30 com 420m², documentado, parte alta da cidade, com belíssima vista. Valor r$ 200.000,00.

147 - Vende-se uma churrascaria completa, funcionando, e uma loja de conveniência, ex-celente localização, Saída para São Desidério. Valor: a combinar.

150 - Sobrado em um lote de 8x25, com aproxi-madamente 140m², com quatro quartos, sendo 3 suítes, cozinha, duas salas, área de serviço, garagem pra dois carros, piscina e churrasquei-ras. Valor r$ 350.000.00.

Morada Nobre

152 - Uma casa com 230m², com 3/4, sendo duas suítes, duas salas, cozinha planejada, área de serviço, escritório, piscina com cascata, toda

no porcelanato, lote de 12x30, garagem pra três carros. Valor r$ 640.000,00.

153 - Dois lotes de uma rua a outra, nos fun-dos da AABB, totalizando 817m². Valor r$ 330.000,00.

PoVoado CoNqUiSta

155 - Um lote de 3600m², com asfalto na frente, situado na entrada do povoado Conquista. Va-lor-r$ 300.000,00.

156 - Uma Chácara com frente para o asfalto no povoado Conquista, com 2400m², com uma casa com 2 quartos, sala, cozinha e banhei-ro totalizando 80m² construídos. Valor r$ 200.000,00.

157 - Uma chácara com acesso ao Rio Gran-de, com 3 ha, em frente a ABA. Valor r$ 1.000.000,00

ViLa reGiNa

158 - Vende-se residência de dois pavi-mentos, com área de 420 m2, composta de parte térrea com 03 suítes, sala com 03 ambientes, escritório, área externa de la-zer com churrasqueira, banheiro e piscina, cozinha ampla, área de serviço com depó-sito e dependência, garagem para 03 car-ros; Parte superior climatizada, com sala home theater, sala íntima, sala de jogos com mesa de sinuca profissional e acade-mia. VALOr SOb CONSULTA

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JSF RURAL

Raul BeIRIz

O período 2012/13, para os agriculto-res, foi como uma grande novela. Lagarta, pragas, seca e até os preços

das commodities e os custos da produção afetaram todo o sistema produtivo que, ainda assim, conseguiu terminar o pe-ríodo, ao menos, pronto para retomar o crescimento na safra 2013/14. Esta novela está toda contada em nota técnica publi-cada no site da Associação de Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba).

A nota técnica sobre a safra 2012/13 constata que o impacto de todos estes vilões geraram perda de rentabilidade do setor produtivo de soja, milho e algo-dão da ordem de R$ 2,12 bilhões. A mes-ma nota técnica, no entanto, mostra que houve avanço de área agrícola, com ex-pansão de 10,5% em relação ao período anterior, que havia registrado 2,037 mi-lhões de hectares. O total na última safra foi de 2,251 milhões de hectares. Metade deste acréscimo de área foi em razão de ajuste baseado em mapeamento via saté-lite, com imagens de 2011, enquanto que outros 50% foram resultado da abertura de novas áreas.

Do total de área cultivada pela Aiba, se-gundo o levantamento, 1,285 milhão de hectares foram de soja, 256,1 mil hectares de algodão e 248 mil hectares de milho. Outras culturas como arroz, feijão, feijão vigna, capim, sorgo, café e eucalipto do Oeste somaram o equivalente a 374 mil hectares. O aumento produtivo foi im-possibilitado em razão dos períodos de estiagem, que favoreceram a intensifica-ção dos danos e interferiram no controle das pragas. As estiagens diminuíram os dias com condições para as aplicações de inseticidas.

O levantamento reconhece que o desta-que negativo foi o surgimento da lagarta Helicoverpa Armígera. A estiagem que

assolou praticamente todo o Estado da Bahia fez com que mais de 250 municí-pios decretassem estado de emergência ainda na safra de 2011/12.

O relatório atesta que isso também pre-valeceu na safra 2012/13. O total de 250 municípios representa cerca de 60% do total de municípios da região do semiá-rido, inclusive atingindo também pecua-ristas; 73% dos produtores rurais, 96% do rebanho caprino, 92% do rebanho ovino e 53% do rebanho bovino foram atingidos pela escassez de chuvas, segundo infor-

mou a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri).

A vILÃ EstIAGEmA nota técnica especifica que na tempo-rada 2012/13, as chuvas próximas às es-carpas atrasaram e chegaram em volume muito abaixo do esperado. Registrou-se média de 20,4 milímetros em nove mu-nicípios analisados, enquanto que nas

safras 2010/11 e 2011/12, foram registra-dos em média 84,5mm e 153mm. A mé-dia foi de apenas 24,14% à registrada em 2010/11 e 13,33% em relação a do período seguinte.

O relatório da Aiba mostra que a escas-sez de chuvas afetou a evolução da cultura de soja, com mais ênfase para as cultivares precoces e super-precoces que ganharam muito espaço nos últimos anos. O relato da Aiba informa que o plantio do algodão também atrasou. As chuvas retornaram apenas ao final da primeira semana de ja-

neiro deste ano, período no qual foi regis-trado em média 207,7mm frente à média de 166,6mm observados nas duas safras anteriores. Isto beneficiou principalmen-te as culturas de ciclo médio e longo, caso da maioria da soja cultivada na região, do milho e do algodão.

O que piorou para o agricultor foi o ve-ranico do mês de fevereiro passado, quan-do ocorreu nova estiagem que chegou a

alcançar 46 dias em algumas microrregi-ões. No período costuma-se registrar vo-lume de chuvas acima de 120 mm; na úl-tima safra a chuva média foi de 35,2mm, o que comprometeu significativamente a cultura de soja e milho. As chuvas só re-tornaram em meados de março, mas não melhoraram a condição das lavouras de soja e milho, já afetadas e comprometidas em parte pelas adversidades apresenta-das. Naquele mês, as chuvas beneficia-ram amplamente a cultura do algodão sequeiro em praticamente toda a região. Na segunda quinzena de março, a colhei-ta de soja não foi prejudicada pelas chu-vas do período, mesmo estando no início. A ocorrência das chuvas no mês de abril passado beneficiou a cultura do algodão.

As pRAGAs COmO AdvERsáRIAsO clima seco na safra 2011/12 favoreceu a proliferação de insetos e de pragas. Na safra 2012/13, o problema se intensifi-cou, afetando significativamente a pro-dutividade, exigindo ações rápidas de combate e o aperfeiçoamento do sistema produtivo. Entre outras pragas e insetos, registrou-se na região forte presença da lagarta helicoverpa armígera nas proprie-dades agrícolas, que já causou grandes problemas em outros países como Índia, China, Austrália, África e alguns países da Europa. Para dimensionar o problema, a Agência de Defesa Agropecuária do Es-tado da Bahia (ADAB), em parceria com a Abapa e Aiba, realizaram pesquisa de levantamento em 182 propriedades, que afirmaram cultivar soja, milho e feijão.

Em 73% destas propriedades, a helico-verpa foi identificada. Os primeiros focos da praga foram observados em 2012 na Bahia, Sul do Maranhão e do Piauí, mas certamente já distribuída em outras re-giões produtoras do Brasil. Em princípio, produtores do Oeste da Bahia buscaram organização para combatê-la, pensando

Conta da seca e da lagarta: R$ 2,12 bilhões em perdas

Pragas, lagarta, estiagem, preços das commodities e custos da produção; série de adversários não deu sossego aos produtores na safra 2012/13

450400350300250200150100

500

432390

317

235

110

6

255194 214

204142 50

35 77

195

110758

711023

1

0

0Set

2010/2011 2011/2012 2012/2013

Out

Pluviosidade média de Barreiras - em mm

Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2010/2011 2011/2012 2012/2013

Pluviosidade média de Luís EduardoMagalhães - em mm

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

0 0 2

143

225

278

185184

226 226263

135

50 40

221

132

55 55 65

11

300250200150100

500

Pluviosidade média de São Desidériosafra 2012/13 - em mm

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

400

300

200

100

00

0

23

361

216

70

192

50132

Principais pragas registradas na safra 2012/13120

100

80

60

40

20

0

Helicoverp

a

Mosca Branca

Percevejos

Tamanduá

Ferrugem

Mofo Branco

Nematoides

Anticarsi

a

Outras

Lagartas (

outras)

Baixa infestação Média infestação Alta infestação

450400350300250200150100

500

432390

317

235

110

6

255194 214

204142 50

35 77

195

110758

711023

1

0

0Set

2010/2011 2011/2012 2012/2013

Out

Pluviosidade média de Barreiras - em mm

Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2010/2011 2011/2012 2012/2013

Pluviosidade média de Luís EduardoMagalhães - em mm

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

0 0 2

143

225

278

185184

226 226263

135

50 40

221

132

55 55 65

11

300250200150100

500

Pluviosidade média de São Desidériosafra 2012/13 - em mm

Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

400

300

200

100

00

0

23

361

216

70

192

50132

Principais pragas registradas na safra 2012/13120

100

80

60

40

20

0

Helicoverp

a

Mosca Branca

Percevejos

Tamanduá

Ferrugem

Mofo Branco

Nematoides

Anticarsi

a

Outras

Lagartas (

outras)

Baixa infestação Média infestação Alta infestação

FONTE: AIBAFONTE: AIBAFONTE: AIBA

Page 19: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 19Jornal do São Francisco

JSFRURAL

Inseticida biológico no combate à helicoverpa

lucIano DemetRIus

Diante da incerteza dos produtores rurais que ficam na dependência da liberação do benzoato de ema-

metictina para o combate à helicoverpa armígera, o entomologista australiano Anthony Hawes apresentou durante o Seminário Brasileiro Sobre Helicover-pa, no último dia 30, em Luís Eduardo Magalhães, o controle pelo vírus NPV. A técnica se resume a infectar as lagartas com o vírus e que matariam as outras assim que se misturassem na lavoura. Outra opção é incluir o NPV junto ao defensivo na primeira aplicação na la-voura. NPV é a sigla em inglês de nucle-ar polyhedrosis vírus e é um vírus que afeta principalmente insetos, maripo-sas e borboletas.

O pesquisador contou que na Aus-trália a aplicação teve início com o trabalho de gestão de fazendas. “Não é por acaso que se aplica ou se infecta as lagartas com o NPV. É um mecanis-mo contínuo de trabalho, pois a técni-ca é inovadora”, disse Hawes. Dentre os cuidados estão a cobertura do local e as devidas condições ambientais e climá-ticas. O solo da Austrália, por exemplo, é tido como padronizado e evita qualquer

forma de contaminação para o uso do vírus. “A aplicação deve ser por via de irrigação, preferencialmente, por asper-ção. As lagartas morrem entre três e oito dias após a aplicação”, explicou.

O entomologista destacou que a apli-cação do vírus tem melhor desempenho com a presença da lagarta na lavoura. “Ideal é usar quando a lagarta já estiver presente na cultura, principalmente ainda pequena. Quanto menor, mais fácil de ser infectada e morrer mais rá-pido”, disse. “Porém, com dosagens bai-xas”, recomendou. No algodão, o uso do NPV tem alta variação de controle que oscila entre 30% e 90%. “O problema no algodão é que muitas vezes as lagartas se alimentam dentro das flores ou dos botões de flores. Assim, acabam não ingerindo o vírus”, revelou Hawes.

A aplicação do NPV foi uma das alternativas no comba-te às pragas apresentadas no Fórum Brasileiro sobre Mos-ca Branca e Helicoverpa, durante a AgroBrasília, em maio. As medidas apresen-tadas tanto neste evento como no Seminário, em Luís Eduardo Magalhães, se-

rão reunidas em um documento oficial com ações preventivas e de convivência e de combate à praga a fim de orientar os produtores em todo o Brasil. A técni-ca, também, é alternativa ao uso de de-fensivos agrícolas, principalmente devi-

do à chegada da próxima safra, uma vez que ain-da não há definição

sobre a liberação do benzoato de ema-mectina. ■

se tratar da Helicoverpa zea (lagarta da espiga do milho), que estaria migrando para as outras culturas.

Missão técnica organizada pela Abapa foi enviada à Austrália entre 8 e 15 de fe-vereiro passado para entender melhor a biologia, manejo e controle desta praga. Aquele país desenvolveu um Programa de Manejo Integrado que permitiu ao se-tor conviver com o problema. O objetivo da missão foi buscar parâmetros técnicos para se iniciar um programa efetivo de combate à praga do mesmo gênero que es-tava causando grandes prejuízos na região.

Os EfEItOs sObRE As CuLtuRAsDas culturas praticadas no Cerrado, a que mais contribuiu para a expansão da área foi a da soja, que alcançou cerca de 1,255 milhão de hectares, número 9,2% superior ao da safra anterior, que representa 55,8% da área total plantada no Oeste. O aumento da área de soja deveu-se, basicamente, ao preço favorável que se apresentava tanto no mercado interno quanto externo, mo-tivados pelo aumento da demanda e redu-ção do estoque nacional de passagem.

Para a safra 2012/13 esperava-se colher 52 sacas de soja por hectare em média, muito embora já tenha alcançado 56 sa-cas por ha na safra 2009/10. Entretanto, o resultado foi muito aquém do esperado, sendo registrados em média 35,7 sacas por hectare, 31,3% inferior. Enquanto que para a lagarta helicoverpa armígera foram perdidas oito sacas de soja, para a seca e outras pragas foram 8,3 sacas a menos por hectare. Estas duas situações soma-das provocaram perdas na ordem de R$ 1,089 bilhão. ■

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Jornal do São Francisco20 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

JSFRURAL

lucIano DemetRIus

Desde a década de 70, o Brasil lidera o ranking de acidentes de trabalhos nas propriedades rurais. A ingrata

posição, em boa parte, se dá pela falta de planejamento e de prevenção aos riscos ligados à segurança e saúde no trabalho no setor. A afirmação é da advogada e professora Ana Paula Brandão, que minis-trou entre 12 e 16 de agosto, o treinamen-to “NR-31, Segurança e Saúde no Traba-lho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura”, no Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, promovido pela As-sociação Baiana dos Produtores de Algo-dão (Abapa) com apoio do Instituto Bra-sileiro do Algodão (IBA). Entre os alunos estavam produtores, gerentes de fazenda e profissionais de recursos humanos de propriedades rurais.

“Aos poucos, os proprietários e gerentes das propriedades rurais da região Oeste perceberam a importância de se prevenir quanto aos acidentes e problemas envol-vendo questões trabalhistas”, afirma a

professora. “O setor algodoeiro apresenta as maiores taxas de gravidade em aciden-tes de trabalho. Sempre há casos de lesões graves”, acentuou. No conteúdo do trei-namento, noções sobre documentação;

área de vivência; condições sanitárias e de conforto; uso de máquinas e equi-pamentos; funcionamento e condições de refeitórios; conhecimentos acerca de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins

e Cipatr e Sestr. A programação de treinamentos segue

até o final de agosto com os cursos NR-33 (segurança e saúde nos espaços confina-dos); Cipatr; transporte de trabalhadores rurais e NR-10 (segurança em instalações em eletricidade). “No Brasil, ainda não há valor agregado do trabalho decente. A quantidade de acidentes interfere mui-to na comercialização. Além do cuidado com a saúde dos funcionários, os produ-tores precisam ter em mente que se sua fazenda evitar acidentes de trabalho e es-tiver em dia com suas obrigações traba-lhistas e de segurança, terá menos prejuí-zo com multas e outros custos”, destacou Ana Paula Brandão.

Três dos alunos do treinamento NR-31 que trabalham na Fazenda Busato, rela-taram que a propriedade não apresentou acidentes nesta última safra de algodão. “Isso é resultado do que já foi aprendido em outros treinamentos. Os ensinamen-tos são repassados aos funcionários e há conscientização de todos”, afirmou o su-pervisor de segurança de trabalho da pro-priedade, Antonio Luiz Costa Melo. ■

Abapa promove treinamento para segurança no trabalho

A programação de treinamentos segue até o final de agosto com os cursos

LUCIANO DEMETRIUS

Page 21: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 21Jornal do São Francisco

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Page 22: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco22 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

JSFRURAL

ascom aIBa

Em busca de ações emergenciais efe-tivas de proteção a safra 2013/14 em relação à Helicoverpa Armígera, o pre-

sidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, parti-cipou de uma audiência com o secretário executivo da 5ª CCR/MPF, Carlos Alberto de Oliveira Lima. A audiência aconteceu na Procuradoria Geral da República, em Brasília, no último dia 2 de agosto.

O presidente da Aiba relatou que em março de 2013, no Oeste da Bahia, os pro-dutores de algodão, soja e milho, tiveram um prejuízo de mais de R$ 1,4 bilhão pro-vocado pela praga. A situação alarmante levou o Ministério da Agricultura a de-clarar, por meio de portaria, emergência fitossanitária no Estado da Bahia, além de liberar a importação e aplicação de produtos registrados em outros países, tendo como ingrediente ativo o Benzoato de Emamectina. A utilização dessa subs-tância foi concedida em caráter emer-gencial após negociação entre o MAPA, Ministério da Saúde e Ministério do Meio Ambiente, no âmbito do Comitê Técni-co para Assessoramento de Agrotóxicos. Diante dessa liberação, os produtores do Oeste da Bahia importaram o Benzoato de Emamectina.

O Ministério Público do Estado da Bahia - MP-BA e a 1ª Vara da Fazenda Pública de Barreiras determinaram a suspensão e proibição de emissão de novas autoriza-ções de aplicação do produto concedidas

anteriormente pela Adab, além da apre-ensão do produto que já havia chegado ao município de Luís Eduardo Magalhães. A decisão do MP-BA teve como base pa-receres técnicos da secretaria estadual da Saúde (Sesab) e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que recomendaram a não utilização do produto, considerando os riscos à saúde da população e ao meio ambiente. O se-cretário executivo da 5ª CCR/MPF, Carlos Alberto de Oliveira Lima, explicou que diante dos riscos apontados pelos órgãos não havia embasamento que levasse o Ministério Público Estadual a autorizar a aplicação da substância de alta toxidade.

“Apesar das dificuldades, os produtores do Oeste da Bahia não cruzaram os braços e elaboraram um programa fitossanitário que será colocado em prática já na próxi-ma safra 2013/14”, disse Júlio Cézar Busa-to. Segundo ele, o programa foi feito com a colaboração de entomologistas brasileiros e australianos, consultores, agrônomos e produtores rurais da Bahia. Serão realiza-das cinco etapas: utilização de inseticidas, controle biológico, rigoroso calendário de plantio, uso de armadilha e adoção de áre-as de refúgio de plantio.

A expectativa dos produtores é que o Decreto que libera a aplicação de defensi-vo contra a Helicoverpa seja assinado pela Presidente da República, com brevidade.

Diante do exposto, Carlos Alberto de Oliveira Lima informou que o conteú-do da audiência será encaminhado ao

Subprocurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot Monteiro de Barros, repre-sentante do Ministério Público Federal junto ao GAP, para conhecimento e deli-berações cabíveis.

A pRAGAA Helicoverpa causa danos a diferen-tes culturas de importância econômi-ca, como algodão, sorgo, milho, tomate, plantas ornamentais e frutíferas, além de leguminosas em geral. Ela se alimenta de folhas e caules, tendo preferência por brotos, inflorescências, frutos e vagens,

causando danos tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva. A praga possue alto potencial reprodutivo, grande mobili-dade, capacidade de sobrevivência e de adaptação a diferentes ambientes, climas e sistemas de cultivo. Estas características possibilitam sua dispersão com grande facilidade, uma vez que o inseto adulto pode voar até 1.000 km de distância.

Atualmente, existem registros da He-licoverpa nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Pará, Goiás, Paraná, São Paulo, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. ■

Em busca de soluções para o problema da lagarta

Na Procuradoria Geral da República, presidente da Aiba, Júlio Busato e o secretário executivo da 5a CCR/MPF, Carlos Alberto de Oliveira Lima

Eu, Carlos Eduardo Cruz Reis, brasileiro, casado, comerciante, portador do RG n. 1.402.369 SSP/PE e do CPF/MF n. 168.982.304-68, domiciliado na Rua Granito n. 1.481, sala 03, Prazeres, Jabo-atão dos Guararapes, proprietário do imóvel denominado Fazenda Esperança, conforme matricula nº 1936, registrado no Cartório de Registro de Imóveis de São Desidério (BA), com Certificação pelo INCRA nº 950.130.555.410-5, vem pela presente notificar o Sr. Claudio Sieschi Kobiraki, que é proprietário da Fazenda Porto das Graças, sob a matricula nº 3004 desta comarca, INCRA sob o código não consta, que se encontra em local incerto e não sabido, na qualidade de confrontante que desta forma necessitando de sua anuência para averbação da certificação com os dados perimetral do imóvel no Registro de Imóveis competente, venho cientificá-lo e colocar os referidos trabalhos topográficos a disposição no endereço: Rua Wandinalva de Carvalho Nunes dos Santos, nº 19, São Desidério (BA), (Fórum), desta forma que não se manifestando no prazo de Lei, ficará por este suprida à necessidade da referida anuência.

São Desidério (BA), 20 de Agosto de 2013

NOTIFICAÇÃO

Eu, Arcoverde Agrícola e Pecuária S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 12.785.705/0001-40, com endereço na Rua Granito n. 1.481, sala 03, Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, proprietário do imóvel denominado Fazenda Esperança conforme matricula nº 1259, registrado no Cartório de Registro de Imóveis de São Desidério (BA), com Certificação pelo INCRA nº 950.130.555.401-6, vem pela presente notificar o Sr. Claudio Sieschi Kobiraki, que é proprietário da Fazenda Porto das Graças, sob a matricula nº 3004 desta comarca, INCRA sob o código não consta, que se encontra em local incerto e não sabido, na qualidade de confrontante que desta forma necessitando de sua anuência para averbação da certificação com os dados perimetral do imóvel no Registro de Imóveis competente, venho cientificá-lo e colocar os referidos trabalhos to-pográficos a disposição no endereço: Rua Wandinalva de Carvalho Nunes dos Santos, nº 19, São Desidério (BA), (Fórum), desta forma que não se manifestando no prazo de Lei, ficará por este suprida à necessidade da referida anuência.

São Desidério (BA), 20 de Agosto de 2013

NOTIFICAÇÃO

Ariane Tagliari Bortolin da Silveira, CPF nº. 542.454.780-04, torna público que está requerendo junto a Secretaria de Meio Am-biente e Turismo (SEMATuR) de São Desidério-Ba a Licença de Operação para a atividade de agricultura irrigada e de sequeiro, nas Fazendas Vida Mansa, Vida Mansa I, Arvoredo I e II, localiza-das na BA462, KM 53, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

A Sra. Ariane Tagliari Bortolin da Silveira, portador do CPF nº 542.454.780-04, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em consonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio ambiente

nas dependências internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos de forma

articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de tomada de

decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política Ambiental

aos contratos e parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento sustentá-

vel local e regional decorrentes dos empreendimentos;• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produ-

tivo contribuindo com a redução dos impactos ambientais;• Atender a legislação vigente tendo a premissa do desenvolvi-

mento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das fu-turas gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

EDITAIS

FOTO: ASCOM/AIBA

Page 23: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 23Jornal do São Francisco

JSFRURALJSFRURAL

Raul BeIRIz

As mudanças no mercado mundial de potássio podem beneficiar os agri-cultores do Brasil. Isso porque, o fim

de um dos dois maiores cartéis globais da indústria de potássio deve gerar maior competividade no setor. O fato aconteceu com a saída da empresa russa Uralkali da joint venture Belarus Potash Company (BPC). Os especialistas entendem que esta alteração abre caminho para reduzir os preços aos compradores da substância usada em fertilizantes e poderá levar paí-ses como Brasil, China e Índia a exigirem preços menores. Os três países foram for-çados a engolir os altos preços por anos e anos no cartel formado pela BPC, resulta-do da união da Uralkali e da Canpotex, da América do Norte.

A previsão é de que os preços do po-tássio possam cair até 25% este ano para US$ 300 por tonelada, em razão da maior competitividade do setor. A China costu-ma pagar cerca de US$ 400 por tonelada pelo produto enviado por mar em 2013 e cerca de US$ 350 por tonelada pelo po-tássio transportado por ferrovia - método de transporte mais usado por Uralkali, na Rússia. O Brasil, atualmente, é um grande importador de potássio, comprando cer-ca de 90% do insumo para a produção de fertilizantes. O preço médio do potássio e de seus derivados vem apresentando queda livre no mercado internacional. A tonelada de cloreto de potássio tinha pre-

ço médio, em meados de agosto, na faixa de US$ 392,50.

A Uralkali terminou a sua joint venture – união de duas ou mais empresas - com Belaruskali no final de julho por causa de um impasse sobre as vendas. Comunica-do da empresa informa que as exporta-ções serão feitas por meio de sua trading com sede na Suíça. A empresa russa, ago-ra, planeja o crescimento da produção para tentar aumentar as vendas para Índia, Brasil e China. No caso, a BPC e a Canpotex, responsáveis por quase 70% das vendas globais de potássio, utilizavam práticas pouco recomendáveis na hora de fechar operações. Quando os comprado-res endureciam as negociações, ameaça-vam fechar as fábricas.

pREvIsÃO dE quEdA dO pREçOO diretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA-Brasil), Carlos Florence, diz que se ocorrer uma redução no preço global, os agricultores brasileiros devem ser bene-ficiados, mas só a partir do final do ano. “Há muita especulação. Não é porque as empresas se separaram que os preços vão cair. Pode ser que venham a dispu-tar o mercado com mais afinco. Haverá mais fornecedor só e é possível que isso reduza o preço do potássio no mercado internacional”, disse, destacando que os efeitos somente serão sentidos em quatro meses, talvez, em razão dos produtores já estarem “comprados” para a próxima fase

de plantio.O Brasil, segundo dados co-

lhidos na Internet, importa cer-ca de 90% de toda a demanda interna de potássio - um dos três insumos utilizados na for-mulação NPK (nitrogênio, fós-foro e potássio). O Brasil já está se preparando para cultivar área recorde com soja na pró-xima temporada, o que signi-fica que haverá uma demanda crescente pelo insumo. No caso da Bahia, segundo determina o Programa Fitossanitário para erradicação da lagarta helico-verpa, o período será um pouco depois, já que a partir de 15 de agosto começou a contar o va-zio sanitário de 62 dias. Carlos Florence acredita que não deve haver muita movimentação no preço do potássio, até em razão dos valores pagos pelos produ-tores. “O mercado está bastan-te abastecido. Vendeu-se mais de seis milhões de toneladas a US$ 400 e ninguém vai querer entrar no mercado e se sujar vendendo só 500 mil toneladas a preços menores. Esta deve ser a postura do mercado”, disse.

Os preços do potássio subiram seis ve-zes, de 2003 a 2008, atingindo casa aci-ma de US$ 1.000 por tonelada. O preço é de US$ 60 por tonelada para a Uralkali,

o que equivale a 0,6%. Se-gundo Carlos Florence, esta elevação de preços nos seis anos deu-se por conta da explosão das cotações das commodities, que sofreram forte correção em 2009, com a despencada de preços dos produtos agrícolas. “O mes-mo aconteceu com outros produtos como o fosfato monoamônico (MAP) e a ureia”, disse. Na opinião de Florence, a afirmação da empresa russa sobre uma queda nos preços por au-mento de competição entre vendedores tem, no mo-mento, somente efeito psi-cológico no mercado.Os chineses, segundo as agências de notícias interna-cionais (Reuters), já se movi-mentaram com a realização de reuniões de emergência para discutir o assunto. "Isso vai acabar afetando o preço. Fortalece a nossa parte na próxima rodada de negocia-ções de preços", evidencia o diretor de relações com in-

vestidores da Sinofert, Xuan Kong. A em-presa funciona como maior distribuidor de fertilizantes da China. Índia, China e Brasil estão entre os países que mais pro-duzem grãos do mundo. ■

Preço do k (potássio) ficará menos salgado

Há muita especulação. Não é porque as empresas se separaram que os preços vão cair"CARlOS FlORENCEDiretor-executivo da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA-Brasil)

Page 24: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco24 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

ModaDENISE PITTAGraduada em Artes Plásticas, Estilismo e ModaEditora do Fashion Bubbles - www.fashionbubbles.com

Antenados e mais abertos às tendências de moda, os homens podem comemorar,

afinal, cada vez mais as marcas têm investido em propostas modernas para eles. Desta vez, a novidade está na estamparia localizada das camisetas, com a forte tendência lançada pela grife francesa Givenchy, que apostou no animal face. A sua versão tem imagem de uma cara de Hottweiler.

De lá para cá, as t-shirts ganharam mais representantes da fauna: tigres, lobos, corujas, onças, gatos e até tubarões são alguns dos animais que andam fazendo sucesso na estamparia

para a moda masculina. A estampa saiu das camisetas para

chegar nos moletons e tem feito enorme sucesso entre eles.

As disco pants, aquelas calças super justas e de cintura alta, já fizeram um tour pela história da moda: nasceram nos anos

50, ficaram famosas no final da década de 70 (mais especificamente em 1978, por conta do filme Grease) e estouraram nos anos 80, na “era disco” – por isso o nome “disco pants”!

Agora ela está de volta. Dessa vez a peça vem mais justa, mais colorida e mais brilhante – com tecido stretch e estilo rockabilly, resgatando suas raízes lá nos anos 50. Por ser super justa e por conta do tecido com brilho, a disco pant vem agregar os looks de balada, repaginando um estilo pin-up.

A calça, infelizmente, não é nada democrática. Para usar a disco pant e fazer bonito é preciso estar com o corpo em dia – com barriga seca, quadril e bumbum no lugar. Aqui é bom ressaltar que não há nenhum tipo de preconceito com as mulheres com mais curvas, mas este tipo de calça, além de denunciar os extras, ainda pode aumentar, e muito, a silhueta. Se você não tem problema com isso, se joga sem culpa!

Já tem gente desfilando com as disco pants por aí, principalmente algumas celebridades, como Thaila Ayala, Nanda Costa e Mariana Rios. Entretanto, a tendência vai pegar mesmo no Verão 2014. Para quem for apostar no look, a dica é usar com camisas ou tops com jaquetinhas. Nos pés, sapatilhas, sandálias mais fechadas e ankle boots.

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Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 25Jornal do São Francisco

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ARERê

OSVALDO FILhO

UAU MAIS UAU MAIS

LIGIANE E JACsONLigiane Carneiro e Jacson Tombini casaram-se no sábado, 10, às 18h30. A cerimônia religiosa foi realizada na Paróquia São José. Em seguida, o casal recepcionou cerca de 300 convidados no bistrô Olavo Nascimento. A banda que animou a festa foi Back Stage de Brasília e DJ Alex. O casal viajou em lua-de-mel para Cartagena, Colômbia, na quinta-feira, 15.

ANIvERsáRIO dE ROsELI E JÚLIONa sexta-feira, 2, Roseli D'Agostini Lins e Júlio Lins comemoraram seus aniversários. A animadíssima festa começou às 16h na residência do casal, no bairro Jardim Paraíso, em Luís Eduardo. Quem animou o aniversário foi à dupla goiana Nando & Lucas.

1a mICAREtA sERtANEJANo domingo, 4 de agosto, aconteceu a 1ª Micareta Sertaneja com realização de Magerl Produções e Estação Gê. O evento foi realizado no Clube Cavalo de Aço, em Luís Eduardo. A animação ficou por conta de Wellvis & Jefferson, João Pedro, Kiko & Jeanne e Toinho & CIA.

vIdA dE bONECA!O casal Raira França e Thiago Dourado reuniu amigos e familiares para comemorar o primeiro aniversário da pequena Pietra Dourado, no sábado, 10. “Vida de Boneca” foi o tema da festa escolhido pelos pais da menina, que receberam aproximadamente 260 convidados no Espaço Castelo.

SAlutE, CoM SAulo FErNANDES!Saulo Fernandes voltou a Barreiras - sua cidade Natal - em show memorável na sexta-feira, 9. Um dos shows mais aguardados do mês aconteceu no Bartira Fest. O evento realizado com a parceria Máxima - Kimarrei, mobilizou os fãs e apaixonados por Saulo e foi um dos acontecimentos do ano.

ligiane Carneiro e Jacson Tombini

Thiago Dourado, Pietra e Raira França Arlete Groff Magerl, Carlos Magerl e Paulo Magerl Júlio Lins, Roseli D'Agostini Lins, Luciana Machado Kappes, Marcelo Kappes e Pedro

Gutao Montani, Douglas Di Domenico, Joana Franciosi, Juliana Ribeiro e Diego Di Domenico

Márcio Guedes, Mayara Ledo, Marcos Dipp, Emanuelle Dipp, Adriana Dipp, Beto Dipp, Cibele Nink, Nadirson Lucena e Karla Oliveira

Saulo Fernandes

Charles Oliveira, Saulo Fernandes e Gulla

Page 26: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco26 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

rEgIÃO

Raul BeIRIz

As novas regras do Programa Minha Casa, Minha Vida beneficiarão 41 cidades da região Oeste da Bahia.

Foram publicadas no último dia 13, as diretrizes gerais e as regras do programa para compra de imóveis por famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil em muni-cípios cuja população seja inferior a 50 mil habitantes. Para a aquisição, o empre-endimento deverá estar na malha urbana ou em zonas de expansão urbana com via pública de acesso, infraestrutura urba-na básica com pavimentação, drenagem pluvial, calçadas, guias e sarjetas, rede de energia elétrica e iluminação pública, rede para abastecimento de água potável e soluções para esgotamento sanitário e coleta de lixo.

Segundo o superintendente regional do Oeste da Baixa da Caixa, Walter Luiz Si-queira da Silva, a medida deve impulsio-nar o desenvolvimento da região, especial-mente em algumas cidades que precisam de locais para se expandir com urgência. “Tirando Barreiras, Luís Eduardo Maga-lhães, Bom Jesus da Lapa e Barra, vários outros municípios poderão contar com a expansão do Minha Casa, Minha Vida. Será um marco na região”, disse. Nas suas contas, cada cidade, dentro dos padrões da Caixa, deverão ter R$ 2,1 milhões em novas moradias. “Fazendo conta, a grosso modo, isso significa que serão investidos R$ 84 milhões em novas habitações, sem falar dos empregos gerados pelo progra-ma na área de construção”, acrescenta.

Entre as cidades beneficiadas estão Barra do Rio Grande, Correntina, Formo-sa do Rio Preto, Ibotirama, Macaúbas,

vIRgílIa vIeIRa

Como parte do Programa Água para Todos, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e executado

pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Co-devasf), a região Oeste será beneficiada com cerca de 10,5 mil cisternas de consu-mo, que serão distribuídas em 13 muni-cípios. Já a instalação das cisternas ficará sob competência do Escritório de Apoio Técnico de Barreiras – 2ª EBA Barreiras.

“A previsão é de iniciarmos nesses dois meses as instalações dessas cisternas. Já fizemos audiências públicas em dez desses municípios e, em parceria com o governo municipal, as famílias já estão sendo selecionadas”, afirmou o chefe de escritório local da Codevasf, Antônio do Carmo. Entre os municípios a serem con-templados com o programa estão Angical, Barreiras, Baianópolis, Catolândia, Cote-gipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Ria-

âmbito do Programa Nacional de Habita-ção Urbana, e serão disponibilizados por meio de instituições financeiras oficiais federais, no caso Caixa e Banco do Brasil.

pARtICIpAçÃO dOs muNICípIOsSegundo as novas regras, 3% das unida-

das 20 mil cisternas de produção, 20 mil pequenos sistemas de irrigação e 3 mil barragens de água pluvial. O Água para Todos é parte integrante do Plano Brasil Sem Miséria, instituído pelo Decreto nº 7.535 de 26 de julho de 2011. O público

des habitacionais devem ser reservadas para os idosos. As residências que tive-rem pessoas com deficiência deverão ser adaptadas e as destinadas a famílias com crianças em idade escolar deverão ter, em seu entorno, escolas de educação infantil e fundamental. Municípios com popula-ção inferior a 20 mil habitantes poderão contratar até 30 unidades habitacionais; e os com população entre 20 mil e 50 mil poderão contratar até 60 unidades. O su-perintendente da Caixa lembra que esta expansão, no entanto, depende também da participação das prefeituras, que po-derão desenvolver toda a questão urbana da melhor forma. “Este projeto depende da participação das prefeituras, que terão que oferecer locais para a construção”, destaca.

De acordo com a portaria assinada pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, as diretrizes do programa preveem a cria-ção de novos postos de trabalho diretos e indiretos, além da execução de ações in-clusivas para fortalecer a autonomia das famílias e sua inclusão produtiva. Cabe-rá ao Ministério das Cidades estabelecer regras e condições para implantação dos empreendimentos, definir a tipologia e o padrão das moradias e da infraestrutura urbana, além de estabelecer os critérios de elegibilidade e seleção dos beneficiá-rios e avaliar o desempenho do programa. A seleção dos beneficiários fica a cargo de estados, municípios ou dos órgãos de ad-ministração que aderirem ao programa. Para participar do programa, as empresas do setor de construção civil deverão apre-sentar, até 31 de dezembro, às instituições financeiras oficiais federais, os projetos de produção de empreendimentos. ■

alvo são as populações carentes, residen-tes em comunidades rurais com acesso precário à água ou que sejam atendidas por sistemas de abastecimento deficitá-rios ou, ainda, que contêm apenas com abastecimento difuso. ■

Paratinga, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Santana, São Desidério, Santa Rita, Santa Maria da Vitória, Serra do Ra-malho e Xique Xique, entre outras. O va-lor máximo de cada casa será R$ 35 mil. Os recursos destinados a este fim vêm do Fundo de Arrendamento Residencial, no

chão das Neves, Santa Rita de Cassia, São Desidério e Wanderley.

O programa tem como meta a universa-lização do acesso à agua em áreas rurais, visando o pleno desenvolvimento huma-no e a segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de vulnerabilida-de social. “O abastecimento dos reserva-tórios ocorre durante o período chuvoso. A água da chuva é aparada no telhado da residência e conduzida, através de um sis-tema de calhas e canos, para o interior da cisterna. Com a observância de cuidados básicos, a água é própria para se beber e para o preparo de alimentos”, explicou a analista de Desenvolvimento Regional, Walkyria Pignata Feitosa.

“áGuA pARA tOdOs”A meta do programa para o País é de que até 2014 sejam construídas 750 mil cister-nas, 300 mil cisternas de consumo e 6 mil sistemas coletivos de abastecimento para o consumo humano. Em relação à produ-ção agrícola e pecuária, serão implanta-

Mais R$ 80 milhões em novas moradias

Cisternas beneficiam comunidades rurais

Expansão do Programa Minha Casa, Minha Vida beneficia 41 municípios da região e deve impulsionar desenvolvimento

Segundo meta para 2014, devem ser implantadas 10,5 mil cisternas, em 13 municípios

quem pode ser atendido pelo Programa? Para ser atendido, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Úni-

co do governo Federal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e apresente renda familiar per capita de até r$ 140 mensais. “Por meio do CadÚnico serão identificados os beneficiários do Programa, para fins da implantação dos equipamentos hídricos que serão oferecidos conforme as especificidades de cada região. As pessoas que possuem os critérios adotados, mas que ainda não estão cadastradas, poderão procurar as secretarias de Assis-tência Social municipais, que estão sendo supervisionadas pelo MDS”, explica Antônio do Carmo.

Os municípios que receberão o benefício já tiveram o programa apresenta-do em audiências públicas, com a formação de comissões para composição do Comitê gestor Municipal, que deverá auxiliar na seleção das comunidades be-neficiadas com as cisternas, seguindo os critérios estabelecidos pelo Programa.

Jornal do São Francisco

Medida deve impulsionar o desenvolvimento da região, especialmente em algumas cidades que precisam de locais para se expandir com urgência

REPRODUÇÃO

Page 27: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 27Jornal do São Francisco

brASÍLIA

Deputados e senadores voltaram eufóricos do recesso branco. A Proposta de Emenda à Constituição

(PEC 565/06) do Orçamento Impositivo é um dos destaques no Congresso e já foi aprovada em primeiro turno na Câ-mara. A proposta visa a obrigatoriedade da execução de emendas parlamenta-res individuais ao Orçamento, no que concernem os programas prioritários elencados pelo Executivo e restringe seu valor total a 1% da receita corrente líquida.

O Governo Federal e o Congresso Nacional, anualmente, param para de-finir e discutir a alocação dos recursos públicos, no entanto, muito pouco do plano traçado se consolida. Como num conto de fadas, um mundo fantástico é delineado. Os diversos setores que sedi-mentam a sociedade são contemplados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas os recursos nem sempre chegam ao devido destino.

No Brasil, o orçamento é autorizativo: Congresso Nacional autoriza o Execu-tivo a realizar uma gama de despesas, mas o governo tem certa margem de liberdade para não cumprir à risca algu-mas determinações. Há uma flexibilida-de considerável de o governo executar ou não o que está previsto na LDO, o que deixa o processo bastante vulne-rável. Sem um pacto rígido, o governo distribui e libera as verbas de acordo com as conveniências.

A iniciativa de conceber o “Orça-mento Impositivo” não é o suficiente para afastar, de fato, o fisiologismo e corporativismo institucional. Mesmo abordando a pretensão de acabar com a história de que quem estiver do lado

do governo será atendido em primeira mão, aqueles que passeiam por campos opostos ficarão com a sobra; o nó da questão reside justamente na necessi-dade de uma reforma política urgente para mudar a cara do Brasil.

Com o Orçamento Impositivo todas as emendas parlamentares colocadas em pauta terão que ser viabilizadas. Esse agir com imparcialidade vem à tona com a intenção de esgotar a dinâ-mica dos privilégios e atenuar a parte podre das relações políticas - caracte-rizada pelo poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores.

“O que ocorre na prática é uma deturpação da boa intenção inicial do conceito do orçamento obrigatório. A grande maioria dos deputados e sena-dores tem demonstrado ao longo da história recente que não estão lá muito preocupados com o debate de fundo, a respeito das grandes linhas do desenho orçamentário ou com as prioridades mestras da execução das despesas pú-blicas”, abordou o gestor governamen-tal, Paulo Kliass, em artigo Orçamento Impositivo: necessidade e oportunismo.

Ainda cita o seguinte no artigo: “Sua ação está mais voltada para lograr a liberação da verba de sua emenda específica, para que a obra ou o projeto de seu mandato seja concluído. E aqui entra, portanto, o caráter oportunis-ta do debate atual sobre a natureza impositiva que se pretende conferir ao Orçamento da União. O foco se man-tém sobre a obrigatoriedade apenas do Executivo liberar as emendas parla-mentares e executar as despesas a elas associadas”.

E para finalizar, foi enfático: “É de uma pequenez absurda restringir o foco ao atendimento dos interesses mesquinhos do parlamentar em sua base eleitoral. A natureza obrigatória da execução da peça orçamentária é muito

maior do que o oportunismo de plantão derivado da prática política fisiológica. A prática política e institucional termi-nou confluindo para um grande acordo entre os dois poderes, de maneira que os congressistas se contentam com o espaço criado para votação e execução da matéria de seu interesse exclusivo, as chamadas emendas parlamentares”.

A discussão do Orçamento Impositivo vai muito além das emendas individu-ais apresentadas pelos parlamentares e está muito aquém do que o povo brasileiro espera e precisa. As emendas têm o propósito de dar oportunidade aos deputados e senadores de ter aten-didos os pleitos de sua base eleitoral e, consequentemente, se projetarem politicamente, caso tenham interesse em disputar a próxima eleição. Tal pos-tura tacanha e interesseira dos parla-mentares só confirma o despreparo do parlamento brasileiro.

A prática orçamentária no país, até então, pode ser confundida com uma peça de ficção, em que os recursos são disponibilizados aos diversos setores para atender reais necessidades da po-pulação, mas ações efetivas se perdem no ar. Os desejos e anseios externados são nocauteados e minimizados pelo fi-siologismo. A LDO, que deveria funcio-nar como um documento norteador da política econômica do país, está mais para um calhamaço qualquer e sem validade. Só a Reforma Política é capaz de corrigir as distorções e vícios; só a Reforma Política é capaz de alcançar a raiz da instabilidade nacional e promo-ver os avanços essenciais. ■

OS DETALHES DO ORÇAMENTO IMPOSITIVO

JSF no PlanaltoROMêNIA MARIANI [email protected]

Medida Provisória Veto parcial de nº 26 à Medida Pro-

visória (MP) 610/2013 está previsto para ser apreciado no Congresso Na-cional até o dia 20 de agosto. A pre-sidente Dilma modificou 31 itens da Lei. Produtores e líderes baianos es-tiveram com o deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB da Bahia, membro da comissão mista que analisou a MP 610, para tratar do assunto e pe-dir apoio, a fim de derrubar o veto e

manter a íntegra da MP. A MP 610, mais conhecida como

‘MP da seca’, trata de ações emer-genciais para os municípios casti-gados pelos efeitos da estiagem no Nordeste. A Medida da Seca amplia o valor a ser recebido por agricultores que aderiram ao Benefício Garantia-Safra no período 2011/12, aumenta o Auxílio Emergencial Financeiro e autoriza a distribuição de milho para venda a pequenos criadores afetados pela falta de chuva. ■

NOTA

Proposta de Emenda à Constituição (PEC 565/06) do Orçamento Impositivo é um dos destaques no Congresso e já foi aprovada em primeiro turno na Câmara

Jornal do São Francisco

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Produtores e líderes baianos estiveram com o deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB da Bahia, para pedir apoio a fim de derrubar o veto e manter a íntegra da MP

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Page 28: Jornal do São Francisco - Edição 134

Jornal do São Francisco28 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

CrÔNICA

DURVAL [email protected]

Minha Cara Mãe CalinaSeu primeiro namoro durou do segundo ano da graduação ao fim do mestrado em RH. Ia tudo muito

bem, quando o pegou com sua ex-colega e não deu para segurar. Passou mais de dois anos purgando, se achando incapaz e não queria mais saber de ninguém. Professora universitária, boa aparência, culta... parece que isso só não bastava. O que seria necessário para ser feliz?

Na abertura de um curso intensivo na faculdade, chega um retardatário, pede licença e se apresenta: Eudório de Aquino Vasconcelos Bittencourt Itapuy, aluno. Você é ... ― Tais Carolina Mañaes, a monitora.

― Encantado. Perdão, o avião atrasou. ― Estávamos apenas no intróito. Terminada a aula ele explicou que

trabalhava numa empresa de turismo e tinha funcionários em diversas cidades e precisava afinar o Setor das Relações Humanas, pois para ele, turismólogo, esta área de RH era um labirinto: - Carol, eu sei que a legislação é única, mas em cada região temos pessoas de diferentes formações e culturas. Você não pode comparar as atitudes de um funcionário ou funcionária de São Paulo, com o de Natal ou do Rio de Janeiro....É a minha dor de cabeça. Se o paulista é frio mas pontual, o carioca é irreverente e goza-dor, o nordestino é tranquilo, pleno de calor humano... mas sem maldade.

“Good morning Carol. I´m just in New York”. No dia seguinte a saudação já foi em francês: “Bonjour cherie, je suis à Paris”. Na quarta: “Buongiorno amore, io sono a Roma”.

Durante o curso, entre sanduíches e sorvetes, ela sentiu que nele podia con-fiar e no encerramento pactuaram um jantar com vinho francês. Dório contou que era divorciado e ela insinuou sua liberdade, mas sem entrar em detalhes. Nem desconfiou que ali estava come-çando um novo “affair”.

Dório viajou aos Estados Unidos. Dias depois, o telefonema: “Good morning Carol. I´m just in New York”. No dia seguinte a saudação já foi em francês: “Bonjour cherie, je suis à Paris”. Na quar-ta: “Buongiorno amore, io sono a Roma”.

Foi recebê-lo no aeroporto de Cacho-eiro, no domingo. Abraços e beijos e os presentes: De NY, um kit de ilumina-

dor e bronze, blush e batons; de Paris perfume Thierry Mugler e de Roma, lindo vestido transpassado da Gucci, em seda pura. Ela adorou e elogiou seu bom gosto. Nunca havia recebido presentes assim especiais. Começou a pensar em casamento. No sexto mês o chamou no sério:

― Dório, não acha que já está na hora de darmos um avanço em nossa relação?

― Avançar pra onde? Se fez de desen-tendido.

― Será que essa mão aqui não merece uma aliança?

― Eu te adoro ma Cherie, mas nós não estamos tão bem assim? Mulher quando se casa passa a querer ser dona ...e tudo muda.

E ela começou a desconfiar se ele já não teria outra numa dessas capitais. “Homem é tudo igual; só quer enrolar; pensa que eu sou idiota”; “the life is too short to wait”. Aí deu um “stop”.

Então começou o mea culpa. Via as colegas com os namorados nas praias, nos shoppings... Bateu a amargura. De tão alegre e comunicativa, ficou triste e sorumbática. Só da faculdade pra casa. Passou a frequentar igrejas. Qualquer uma. Católica, seicho-no-iê, budista, espírita... num só questionamento: POR QUÊ???

As colegas a convidaram para a roma-ria do Bom Jesus. Foi, mas como uma ovelha pro abatedouro. Entrou na gruta, fez orações, acendeu velas... Se desgru-dou das amigas, se confundiu naquela

torrente humana e começou a subir in-decisa, por entre as brechas das rochas, cada vez mais pro alto, mão numa pedra, pé na outra, em direção ao píncaro.

Mirando o infinito, Carol repetia men-talmente o que lera do Masaharu Tani-guchi: “Não abandones teu ser indestru-tível, diamantino e eternamente feliz”. “Quando te afinares com tua imagem verdadeira que é Deus, ele retirará de ti todos os temores”

No átrio, destoando completamen-te dos romeiros, três homens e duas mulheres – roupas chiques, lenços de viscose, chapéus ricamente decorados; eles de jeans e tênis Louis Vuitton, ca-misas de seda, óculos escuros e possan-tes câmeras. Um deles toma o binóculo e começa a vasculhar o rio, as canoas, a multidão; agora, o enorme afloramento que abriga a gruta, a torre, os cactos, as grotas e fica embevecido com o cenário. Desvia mais pro alto e não quer acre-ditar: Uma figura de mulher lá no pico, quase solta sobre as águas barrentas do rio lá em baixo. Tornou a focar. Será que ela vai se jogar? Pensou. Apontou na direção dos colegas e gritou pra dois meninos:

― Como faço pra subir lá no alto? ― Dá um troco que nós levamos o

senhor. Tirou uma nota de R$ 50 e passou

aos meninos que olharam incrédulos. Partiram abrindo o povaréu e em pou-cos minutos estavam que nem cabrito montês pulando nas pedras.

Mirando o infinito, Carol repetia mentalmente o que lera do Masaharu Taniguchi: “Não abandones teu ser in-destrutível, diamantino e eternamente feliz”. “Quando te afinares com tua ima-gem verdadeira que é Deus, ele retirará de ti todos os temores”... Seu cérebro era um turbilhão; seu coração pulsava acelerado; a vista se turbava ao encontro das águas barrentas.

Julgou ouvir a voz de Dório; julgou sentir seu perfume; julgou sentir sua presença... quando um vulto se apro-ximou do lado direito e então ela ouviu sua voz inconfundível:

― Carol! Oh Carol! Me perdoe! Eu te amo! Eu quero me casar com você Carol!

Ela imaginou ter acordado de um ter-rível pesadelo e caiu nos seus braços.

A romariaREPRODUÇÃO

LEÃO. Proteção espiritual e tranquilidade interior manterão sua luz acesa, neste mês que começará com pressões no trabalho. Para dar um tempo nas preocupações, o dia trará surpresas gostosas e soluções surpreendentes para viabilizar um projeto pessoal. Uma viagem repentina, notícias de longe, ou a chance de resolver uma questão jurídica poderão devolver seu en-tusiasmo, graças à conexão positiva entre Urano e Sol. A Lua Nova, em seu signo, no dia 6, marcará o início de um novo ciclo de vida. No 7, oposição entre Júpiter e Plutão promete revelações que poderão mudar seus hábitos e seu cotidiano. Os melhores momentos íntimos virão no dia 20. A últi-ma semana trará crescimento financeiro.

vIRGEm. Este mês será um dos mais fa-voráveis do ano para iniciar uma ativida-de ou se destacar na ocupação atual. A Lua Nova, no dia 6, iluminará seu plano de carreira. Fase positiva para ampliar a participação social e resolver um conflito com alguém de sua equipe. Também terá que rever posturas, se quiser um clima mais leve ao seu redor. Aproveite a passa-gem de Vênus por seu signo, na primeira quinzena, para fazer um tratamento de beleza, renovar o visual e jogar a autoes-tima para cima, pois poderão surgir novas chances para o amor. A segunda quinzena promete respostas positivas no trabalho e maior liberdade de expressão. Encontros apaixonantes marcarão a última semana; inclua mais prazer em sua vida!

LIbRA. Uma proposta sedutora de expan-são profissional virá acompanhada de muitos desafios. A partir do dia 6, a Lua Nova facilitará a integração num novo time e intensificará a vida social. Vênus em seu signo, a partir do dia 16, destaca-rá sua elegância, beleza e simpatia. Se o coração estiver livre, um encontro na Lua

Cheia, no dia 20, despertará paixão. Na se-gunda quinzena, a vida íntima ficará mais gostosa. Momentos de relaxamento aju-darão a ter uma perspectiva mais clara do que quer para o futuro. Aproveite a última semana para fazer um balanço da vida e planejar seu orçamento. Poderá receber uma gratificação ou firmar um contrato lucrativo entre os dias 30 e 31.

EsCORpIÃO. O início de uma atividade acadêmica, ou de um novo projeto pro-fissional, cobrará disciplina e poder de or-ganização. Tente conciliar suas conquistas pessoais com os planos da vida íntima que poderão incluir uma viagem e inves-timentos na casa. Um empreendimento que começar entre os dias 4 e 6 promete sucesso. A partir do dia 8, Mercúrio em sua área da carreira favorecerá seus con-tatos. Aproveite o dia 13 para expor ideias ou negociar contratos. O período entre os dias 17 e 23 trará comunicados impor-tantes e maior segurança emocional. Na última semana, receberá apoio de amigos e definirá planos de longo prazo. Notícias de longe, no 31, serão bem animadoras, prepare-se para viajar!

sAGItáRIO. A sintonia com o amor ficará mais forte. Aproveite esta fase para api-mentar a vida sexual e aumentar a cum-plicidade com o parceiro. Se estiver só, um encontro decisivo poderá acontecer numa viagem, ou com alguém de fora. A primeira semana promete descober-tas surpreendentes que poderão mudar valores e seu estilo de vida. Encontros instigantes, na segunda quinzena, inspi-rarão novos focos de interesse. Mas terá de fazer ajustes financeiros, entre os dias 17 e 23, para viabilizar um novo plano. A última semana será positiva para realizar sonhos e decidir rumos. Uma mudança de ambiente criará um clima excitante nesse

período. Terminará o mês com objetivos profissionais claros que darão um sentido maior à sua vida.

CApRICÓRNIO. Uma decisão de mudan-ça inaugurará uma fase maravilhosa no amor. Bom período para expressar seus desejos. O mês começará com contra-riedades, mas logo na primeira semana surgirão soluções originais para unir o útil ao agradável e resolver divergências com o parceiro. Os relacionamentos profissio-nais estarão aquecidos a partir do dia 16. A segunda quinzena trará alianças im-portantes e chances de desenvolvimento. Mas o período entre os dias 17 e 23 não será fácil, principalmente se tiver de esco-lher entre uma proposta atraente de tra-balho e um projeto amoroso. Uma viagem a dois, na última semana, resgatará velhas amizades e definirá planos de longo prazo que trarão mais segurança.

AquáRIO. O apoio do parceiro será fun-damental para diminuir o impacto do estresse cotidiano e manter o equilíbrio emocional. Lua Nova em sua área afetiva, no dia 6, promete um novo começo na vida íntima. Poderá iniciar um romance ou uma fase de maior satisfação e prazer numa relação já estabelecida. Uma con-versa franca, no dia 13, reforçará ainda mais o companheirismo e a confiança num relacionamento especial. Já no am-biente de trabalho, as tensões poderão aumentar e provocar inseguranças en-tre os dias 17 e 23. A segunda quinzena favorecerá contatos com pessoas de ou-tros lugares. Uma viagem a dois promete momentos deliciosos de liberdade e des-contração. Um contrato firmado entre os dias 30 e 31 garantirá estabilidade profis-

sional e financeira.

pEIxEs. Seu desenvolvimento fará com que suas responsabilidades aumentem. Poderá assumir um projeto de trabalho, com a Lua Nova, no dia 6, que exigirá um planejamento mais rígido do cotidiano. A harmonia com o parceiro e o clima ami-gável em novos relacionamentos tornarão esta fase motivadora e agradável. Se esti-ver em busca do amor, Vênus em sua área afetiva, até o dia 15, promete atrair alguém encantador e confiável. Talvez tenha de se distanciar de amigos, temporariamente, para se concentrar nos planos da vida íntima. A última semana será dedicada também aos estudos e preparativos de viagem. Conversas pontuais com o par-ceiro fortalecerão o vínculo e intensifica-rão a paixão. A fase será fértil, se quiser engravidar.

áRIEs. Mudança de posição, ou o fim de uma parceria de trabalho, poderá repre-sentar seu grito de liberdade. Não faltará criatividade para desenvolver novos pro-jetos. Mas poderá faltar atitude, se ficar apegada a antigos padrões de comporta-mento. Começar de novo, de outro jeito, será desafiador, mas também excitante. Lua Nova, no dia 6, promete paixão ime-diata por alguém ou por um novo em-preendimento. A partir do dia 16, Vênus na sua área afetiva atrairá novos relacio-namentos, inaugurando uma época de maior participação social e de mais inten-sidade no amor. Aproveite o período do 24 ao 30 para negociações de trabalho.

tOuRO. Arrumar a casa, perdoar o passa-do e investir em seu conforto dará uma sensação de renascimento. Se for pos-sível, evite viajar ou se envolver em dis-cussões na primeira semana. Assuntos delicados poderão ser resolvidos mais

facilmente a partir do dia 13. A segun-da quinzena marcará uma virada em sua vida. Aproveite a Lua Cheia, no dia 20,para aumentar o prestígio profissio-nal. O mês trará desafios nas comuni-cações e acertos de contratos. A última semana promete conquistas e segurança na vida íntima. Um relacionamento que se firmar poderá dar em casamento. Bom momento também para tomar decisões sobre os filhos.

GêmEOs. Trocas com amigos e comuni-cações de trabalho agilizam-se a partir do dia 4. Lua Nova, no 6, marca boa fase para começar cursos, negociar bens e saldar dí-vidas. Talvez fique indecisa entre aprovei-tar oportunidades de crescimento finan-ceiro ou mudar totalmente o estilo de vida e apostar num empreendimento ousado. Oposição entre Júpiter e Plutão trará desa-fios e decisões sobre investimentos, entre os dias 7 e 23. A segunda quinzena será de prazer. Vênus aumentará seu poder de sedução. Uma viagem, no dia 20, com Lua Cheia, promete mais emoção no amor. A última semana trará soluções para assun-tos domésticos e familiares.

CâNCER. Assuntos financeiros poderão interferir nos planos da vida íntima. Se fal-ta dinheiro para realizar os sonhos, apro-veite a Lua Nova, no dia 6, para iniciar um trabalho mais lucrativo. O foco na carrei-ra, na primeira quinzena, trará conquistas importantes. As responsabilidades pode-rão crescer, com decisões sobre filhos, ou com um novo papel profissional. A partir do dia 16, haverá mais harmonia na vida familiar. No período entre os dias 17 e 23 os projetos de vida vão mudar, comece uma fase nova no amor! Na última sema-na, conversas com o parceiro resolverão suas angústias. O mês terminará com mais entusiasmo e paixão

hOróSCOPO

Jornal do São Francisco

Bom Jesus da Laba - Bahia

Page 29: Jornal do São Francisco - Edição 134

Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 29Jornal do São Francisco

ENTrETENIMENTO

CRUZADASCAÇA-PALAVRASW G Y F J S H P H U C H K D M M I N Z N K C V I J I O MA R A L S B I T A M A N D U A L Q B B R G H O V X J Q HJ A O U O T P I H Y A R M Y F R E J I M V D S R T W P TP O R C O D O M A T O A K M P L P P A G Q Y B L U I A CF T K A Q F P V Z A J T T O W B J Z R K T K X M L J Z EK Q L R R Q O G Q L V L Z I C J X S V W L Q T S S I A GA W C N H A T H F U K S D J A T X O Y D D U V L Y F L BS R I E I Z A G I R A F A Z M U L A R H B I D M E A Q IL U G I M H M Z L O E V K G E C R M P Q W P X M Q A T SP P B R H C O H U O U O G S L A O F V T J U O T Y I O UG A Z O P V A X A L A U L J O N B N Q F J G N K B G H RA K P J E K H G S S T Q F K I O J H I V T R O L O Z F SL R R A Z U U R Z E M K P E O A L T I Y V R E L V K T OI I K C G R T E X H K D X R J X E X T I H T A C S J J PN V F S A A T I H K Y Y Q O S N M V U V D V Y M F O S AH S L T R N I I G Q I V Q X P R O F G S A L P Y W K S NA A R K A X Y O U R G Y D K Q U A Q F C W D Y T R J H DF A H F S X O K G P E J M A C A C O O Y Z R A E L T O AT F E K Q H E K E W E D N G T S G O N C A P I N T A D AH L N P L F R W R Y H I E P K H W G S E N U X I L B K AE P I E Z S M W V T F F R B R Q M L L A J O S A G A T OC V O A P M C R Z U L T L Z E S I T N F U B G F D J H RI C A K X L Q P I R I B E W X N J B C I P S E H C R L LC A C H O R R O U L B T F J P E G S N X C Y L Y S S N DH K U G N B S N V Y V Q Q S D F X A W F L N N F R J X KR N R M U G X D X U K N Y V C R R J L N T F C M M A S KK M I P O F Z A U G S U V I R V T P L A U U W P L C X JT U B A R A O B R A N C O S V S Y I O M M W S O W A T BJ S D B U H F W N A U H S F J S H Z W H H S U C U R I OJ J P U O G K T Q D P L D A B Y P X A A F J R L G E Y W

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CORUJATAMANDUÁCAMELO

FÁCIL

SUDOKU

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

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Dois ingredientesdo quentão

Aptidões naturais

Órgão dedefesa do consumidorDez dezenas

Despidos

Sufixo de"jesuíta"

Palpiteem jogoPoucocomum

Consoantesde "nagô"Relativoao porco

Para (contração)Sugestão

útil

Novelainfantildo SBT

Dar títulode rei

Jogar degoleiro

Gruposmusicaisvocais de

igrejas

Nome daletra "T"

3/ipê. 6/aposta — emenda — procon. 7/agarrar.WGYFJSHPHUCHKDMMINZNKCVIJIOMARALSBITAMANDUALQBBRGHOVXJQHJAOUOTPIHYARMYFREJIMVDSRTWPTPORCODOMATOAKMPLPPAGQYBLUIACFTKAQFPVZAJTTOWBJZRKTKXMLJZEKQLRRQOGQLVLZICJXSVWLQTSSIAGAWCNHATHFUKSDJATXOYDDUVLYFLBSRIEIZAGIRAFAZMULARHBIDMEAQILUGIMHMZLOEVKGECRMPQWPXMQATSPPBRHCOHUOUOGSLAOFVTJUOTYIOUGAZOPVAXALAULJONBNQFJGNKBGHRAKPJEKHGSSTQFKIOJHIVTROLOZFSLRRAZUURZEMKPEOALTIYVRELVKTOIIKCGRTEXHKDXRJXEXTIHTACSJJPNVFSAATIHKYYQOSNMVUVDVYMFOSAHSLTRNIIGQIVQXPROFGSALPYWKSNAARKAXYOURGYDKQUAQFCWDYTRJHDFAHFSXOKGPEJMACACOOYZRAELTOATFEKQHEKEWEDNGTSGONCAPINTADAHLNPLFRWRYHIEPKHWGSENUXILBKAEPIEZSMWVTFFRBRQMLLAJOSAGATOCVOAPMCRZULTLZESITNFUBGFDJHRICAKXLQPIRIBEWXNJBCIPSEHCRLLCACHORROULBTFJPEGSNXCYLYSSNDHKUGNBSNVYVQQSDFXAWFLNNFRJXKRNRMUGXDXUKNYVCRRJLNTFCMMASKKMIPOFZAUGSUVIRVTPLAUUWPLCXJTUBARAOBRANCOSVSYIOMMWSOWATBJSDBUHFWNAUHSFJSHZWHHSUCURIOJJPUOGKTQDPLDABYPXAAFJRLGEYW

Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco30 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

Dobradinha de pilotos baianos no Rally dos Sertões

lucIano DemetRIus

Os pilotos (e irmãos) João Franciosi e Romeu Franciosi – gaúchos radicados em Luís Eduardo Magalhães - subiram

ao pódio na categoria PT1 na 21ª edição Rally dos Sertões, encerrado no sábado, 3, em Goiânia, pela equipe Dague Paia Rally Team. João Franciosi, 49 anos, foi campeão da categoria ao lado de Rafael Capoani pela segunda vez, repetindo a classificação que a dupla conquistou em 2006. Já Ro-meu Franciosi, 41, ficou em segundo lugar, tendo como navegador Rogério Almeida. Ao todo, a prova teve mais de quatro mil quilômetros e 118 equipes, entre motos, quadris, UTVs, carros e caminhões.

Na classificação geral, João Franciosi e Capoani venceram entre os competidores que não utilizaram veículo homologado pela Federação Internacional de Automo-bilismo (FIA), ficando com o terceiro me-lhor tempo – atrás apenas dos campeões Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret, e dos vices Guilherme Spinelli e Youssef Haddad. A dupla Romeu Franciosi e Almei-da garantiu a inédita dobradinha de uma equipe na história dos Sertões ao conquis-tar o vice-campeonato na PT1, além do sexto melhor tempo na classificação geral.

Ao término da competição, João Fran-ciosi revelou que a batalha teve início antes das provas, que começaram em 25

de julho, também em Goiânia. “Eu me re-cuperava de três cirurgias e uma infecção, tomando antibióticos pesados. A medi-cação era tão forte que fazia minha mão tremer quando tentava firmar no volan-te. Tive que exercitar os braços e o joelho esquerdo, pois não tinha mais músculo. Uma conquista como esta é de superação, de luta”, comemorou.

O irmão Romeu Franciosi celebra o vi-ce-campeonato como uma etapa para futuras conquistas. “Queremos sempre mais. Tivemos muitas ocorrências que acabaram nos atrapalhando para buscar algo melhor. Mas nos esforçamos para conseguir um resultado positivo e agora temos uma conquista entre dois irmãos, que também é algo importante, que nos deixa felizes”, declarou.

Para o restante do ano, a equipe já tem o calendário fechado. Ambas as duplas par-ticipam do Rally dos Amigos, em dezem-bro, no interior de São Paulo. João Fran-ciosi e Rafael Capoani ainda disputam o Rally das Serras, em meados de outubro, em Santa Catarina. Em 2013, as duplas correm em parceria com a equipe Mitsu-bishi Triton SR.

sObRE A EquIpEPela Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum - Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi), João Franciosi e Rafael Capoani venceram

o Rally dos Sertões de 2006, com uma Mit-subishi L200. Até hoje, foram os únicos a coseguir fazê-lo com um carro de catego-ria Production. Romeu Franciosi partici-pou de quatro Rally dos Sertões e Rogério Almeida venceu a disputa em 2005.

No Rally dos Sertões 2013, a Dague Paia tornou-se a primeira equipe da história da competição a estabelecer uma dobra-dinha com as conquistas de campeão e vice (categoria PT1) na mesma edição. João Franciosi e Rafael Capoani ficaram em primeiro lugar, enquanto Romeu Franciosi e Rogério Almeida chegaram em segundo. Este ano, as duplas correm em parceria com a equipe Mitsubishi Tri-ton SR.

pERfIL João Antonio Franciosi nasceu em 18 de dezembro de 1964 em Casca (RS), mas está radicado em Luís Eduardo Maga-lhães desde 1986. Entre as principais con-quistas estão o título do Rally dos Sertões 2006 e 2013, o vice-campeonato do Rally dos Sertões 2007 e dez vezes campeão baiano de autocross.

Romeu Franciosi nasceu em 8 de de-zembro de 1971 em Casca (RS) e está em Luís Eduardo Magalhães desde 1987. Além do vice-campeonato do Rally dos Sertões 2013 é bicampeão brasileiro de autocross (2006 e 2008). ■

Após levar um susto logo no início da partida, a seleção de futebol de Luís Eduardo Magalhães derrotou a de Bom Jesus da Lapa por 3 a 1 na estreia do Campeonato Intermunici-pal. O jogo foi disputado no Estádio Coronel Aroldo, em Luís Eduardo Magalhães, no domingo, 11, com público de cerca de 350 torcedores.

No jogo válido pelo grupo 16 da competição – que tem ainda a seleção de Paratinga -, os visitantes saíram na frente do marcador, com gol de Tarcísio aos oito minutos. Apesar do gol sofrido, os luiseduar-denses não atuaram ofensivamente e o empate saiu somente após descui-do da defensiva adversária. Aos 22 minutos, Alan recebeu cruzamento pelo alto na grande área e emendou para o gol.

O desempate aconteceria antes do intervalo, com gol de Erivélton aos 45 minutos. Ele cabeceou após re-ceber cruzamento do lado direito de ataque. A bola tocou na trave antes de entrar para o gol. Minutos antes, o meia Alan foi expulso após cometer falta. Ele já havia recebido cartão amarelo quando empatou a partida ao tirar a camisa e comemorar o gol próximo da torcida.

No segundo tempo, novamente Erivélton ampliou aos sete minutos ao receber a bola na grande área, dominar a bola no peito, livrar-se de dois marcadores e chutar para garantir a vitória por 3 a 1. Bimbo e Nen foram os destaques da seleção luiseduardense com forte presença no meio-campo e prestando assis-tência ao ataque. O jogo teve arbi-tragem de Rivelino da Mata Souza (Angical) auxiliado por Ivanei Baldez de Souza e Vailson Ferreira de Souza (ambos de Barreiras). O quarto árbi-tro foi Fabiano Assis de Souza (Luís Eduardo Magalhães).

A seleção de Luís Eduardo, que lidera o grupo 16 com três pontos, enfrenta a de Paratinga, no domingo, 18, às 15h, no Estádio Municipal de Paratinga. ■

Será realizado entre 29 de agosto e 1º de setembro, no BNB Clube – Rio de Ondas, em Barreiras, a 4ª Etapa do Circuito Unificado de Tênis. Serão disputadas cinco classes e os jogos serão em melhor de três sets em sistema AD (sem vantagem), sendo o terceiro set substituído por tié break de dez pontos. Os jogos contarão pontos para o ranking. Inscrições a R$ 70 (uma classe) e R$ 150 (duas classes) e podem ser feitas até o dia 24 de agosto. Informações (77) 9198-5108 (Alexandre).

Seleção de lEM estreia com vitória no Intermunicipal

Abertas as inscrições para 4a etapa do Circuito Unificado de Tênis

ESPOrTESJornal do São Francisco

FOTOS: GABRIEL LAIN

Navegador Rogério Almeida e piloto Romeu Franciosi comemoram o segundo lugar na categoria PT1 do Rally dos Sertões

Rogério Almeida, Romeu Franciosi, Tonho Franciosi e Rafael Capoani

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Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013 31Jornal do São Francisco

Vitória: a fatalidade que atingiu o novo atacante

Cuca com problemas após conquistar a América

Bahia: reforço para o ataque

No Mundo da Bola publicou em recente edição que André Lima, aquele centroavante briga-dor que passou por vários clubes do país, estava fazendo de tudo para voltar ao Brasil depois de uma frustrada experiência no fu-tebol chinês. Ele conseguiu uma chance no Vitória,uma das sen-sações do Campeonato Brasileiro até agora. Mas justamente nesta estreia, em Curitiba, contra o Coritiba, André sofreu uma grave lesão. Ele entrou aos 37 minu-tos do segundo tempo e, quatro minutos depois, numa disputa de bola quebrou o joelho direito. A fratura, considerada séria pelo médico do clube, Rodrigo Vasco da Gama, vai tirar o atacante dos gramados por pelo menos quatro meses. Que pena!

Mesmo na reserva de Leonar-do Silva e do selecionável Réver, Gilberto Silva é considerado um líder dentro do Atlético (MG).O veterano zagueiro tinha um histórico de raras lesões, isto até romper o menisco do joelho di-reito durante um simples treino e precisar ser submetido à cirurgia. O departamento médico atleti-cano não estipula um prazo para recuperação total do atleta, mas a tendência é que ele só volte aos gramados no início de dezembro, mês em que o Galo vai disputar o Mundial de Clubes, no Marrocos. A saída de Bernard, vendido para o Shaktar Donetsk, é outro pro-

Duas vagas em jogo para a Série do Municipal

Definidos os confrontos das oitavas da Copa do Brasil

Novo “xerife" do Flamengo saiu do São Paulo

Clubes querem aumentar o número de estrangeiros

lucIano DemetRIus

Nos jogos Flamenguinho x Ipiranga no sábado, 17, às 15h, e Chapada Diamantina x Floraes Lea, no do-

mingo, 18, às 9h, ambos no Campo da Vila Buritis, serão conhecidas duas das quatro equipes que vão subir à Série A do Campeonato Municipal de Luís Eduardo Magalhães em 2014. As duas partidas são válidas pelas quartas de final da Segundo-na Manoel Padeiro. As outras duas vagas serão disputadas nos dias 24 (MEC x Grê-mio do Oeste) e 25 (Toque Final x Taman-daré), também no Campo da Vila Buritis.

As partidas das quartas de final haviam sido marcadas anteriormente para os dias 4 e 10 de agosto, mas foram transferidas a pedido da Secretaria Municipal de Espor-te e Lazer de Luís Eduardo Magalhães. O

O uruguaio Sebastián Coates era o nome preferido, mas como o salário do jogador é considerado alto demais para os padrões financeiros do Flamengo, um outro "xerife" foi trazido para assumir uma das camisas titulares da zaga rubro-negra. O escolhido foi Chicão, ex-Corin-thians, que tem o aval do técnico Mano Menezes e assinou contrato por um ano e meio. Aos 32 anos, o reforço do rubro-ne-

É notório que o futebol brasileiro se transformou, há algum tempo, no prin-cipal alvo de clubes europeus e asiáticos. Mas ao mesmo tempo que revelam, nos-sos clubes também vendem as suas pro-messas precocemente. Por causa disso, um novo fenômeno vai ganhando forma no Brasil: as equipes brasileiras cada vez mais contratam estrangeiros para jogar aqui. A legislação em vigor determina que no má-ximo três gringos podem entrar em campo por partida. E como a moda é comprar es-

O título da Copa do Brasil não só represen-ta uma grande conquista (uma das maio-res do futebol brasileiro), mas também garante ao clube campeão a tão desejada vaga na Libertadores da América, o maior torneio de clubes do futebol sul-ameri-cano. Mas para chegar até lá o caminho é "espinhoso". Confira agora os empar-

secretário municipal Valtair Fontana soli-citou ao presidente da Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (Ldlem), Reginil-do França, a alteração das datas a fim de que o gramado do Estádio Municipal Coro-nel Aroldo fosse preservado para os jogos da seleção luiseduardense, que estreou no Campeonato Intermunicipal no dia 10.

AdIAmENtOJá a Série A, que seria aberta no dia 24 de agosto, será adiada para setembro, se-gundo a Ldlem. De acordo com o presi-dente Reginildo França, a mudança dos dias dos jogos das quartas de final e, con-sequentemente, das semifinais e da deci-são da Segundona é para evitar choque de datas com as partidas da seleção de Luís Eduardo Magalhães no Campeonato Intermunicipal.

gro estava na reserva de Gil e Paulo André e com a chegada de Cléber, perdeu ainda mais espaço dentro do Corinthians. Ele disputou pelo clube paulista 247 jogos e fez 42 gols. Campeão Mundial Interclu-bes, da Libertadores, do Brasileirão, da Copa do Brasil, da Série B e duas vezes do Paulistão, Chicão vai disputar posição com Gonzáles e Wallace, seu ex-compa-nheiro no Corinthians.

trangeiros, os clubes brazucas pretendem apresentar uma proposta à Fifa, pedindo a autorização da entidade máxima do fute-bol para usarem até quatro estrangeiros ao mesmo tempo. A dupla Gre-Nal defende a proposta com veemência, e não é pra me-nos: Grêmio e Inter têm hoje oito estran-geiros contratados: Riveros, Barcos, Max Rodriguez e Vargas no Grêmio; Scocco, Bolatti, D'Alessandro e Forlán no Inter. Va-mos ver o que a "dona" Fifa diz em relação ao assunto. Estamos de olho!

ceiramentos definidos através de sorteio na CBF que vão determinar quem são os oito times que seguem na competição: Corinthians x Luverdense – MT; Grêmio x Santos; Internacional x Salgueiro (PE); Pal-meiras x Atlético (PR); Fluminense x Goiás; Vasco x Nacional (AM); Atlético (MG)x Bo-tafogo e Flamengo x Cruzeiro.

blema, e daqueles sérios para se resolver. Apesar de ter um elenco qualificado, ninguém discorda de que a venda de Bernard vai abrir uma lacuna difícil de ser preen-chida no ataque do time mineiro.E como a janela de transferências ainda não fechou, não dá pra duvidar que outros campeões também possam sair. E como o Bayern de Munique também pro-mete ser outro problemão para os Campeões da América, o técnico Cuca e seus comandados vão ter que "tirar coelhos da cartola" para conquistar mais um título inédito para a sua empolgada torcida. Os meias Dátolo e Fernandinho foram contratados e já estão treinando na cidade do Galo, mas não existe previsão de estreia.

Preocupado com a queda na tabela em relação ao início do Campeonato Brasileiro, o técnico Cristovão Borges concluiu que vai ser preciso qualificar o grupo para manter o Bahia bem longe da briga para fugir do rebaixamento, como aconteceu em anos anteriores. O problema é que além da falta de recursos, o time não dispõe de muitas opções já que vários atletas que interessavam, como o meia Douglas (Corinthians) e o volante Baraca (Ponte Preta), já jogaram sete partidas pelos seus clubes e isto impede que eles se transfiram para clubes que disputam a Série A. O reforço mais recente foi o garoto William Bárbio, atacante de 23 anos emprestado pelo Vasco da Gama. Bárbio chega para ser uma opção de jogada ofensiva pelos lados do campo, um atacante velo-cista e capaz de abrir as retrancas adversárias, como pediu o técnico Cristovão Borges.Vamos ver se aprova!

Assim que foi demitido pelo Grêmio, Wanderley Luxemburgo tirou 20 dias para descansar e viajar com a familia. Ainda estava em férias quando decidiu aceitar a proposta do Fluminense e treinar o clube

carioca por um contrato de cinco meses. Foi para o Rio de Janeiro ganhan-do a metade do que ganhava no Grêmio e a metade do valor que o Flumi-nense (seu novo clube) pagava para o ex-técnico Abel Braga. Luxemburgo aceitou todas as condições propostas. No Grêmio, porém, fez completa-mente diferente: exigiu as coisas do seu jeito e não abriu mão de nada. No Sul foi tudo diferente, até porque o momento era outro. Agora, enquanto espera receber os mais de R$ 6 milhões que o clube gaúcho lhe deve da multa rescisória, vai faturando mensalmente R$ 350 mil no Fluminense. Até o fim deste ano, Luxa vai ganhar com o novo contrato "apenas" R$ 1, 75 milhão. Wanderley Luxemburgo vai se arrumando aqui e ali sem ganhar nada há um bom tempo. E ainda tem que diz que vida de treinador con-sagrado é difícil.

A “MEGA ACUMULADA” DE LUxEMBURGO

CARLOS AUGUSTO [email protected]

Mundo da bola

ESPORtESJornal do São Francisco

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Mundo da bola

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Jornal do São Francisco32 Ed. 134, de 1o a 15 de agosto 2013

INFO

RME

PUBL

ICIT

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FASB encerra 11º CIC com recorde de inscritos e trabalhos científicos aprovados

O Congresso de Iniciação Científica (CIC) da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), em sua sua 11ª edição, superou todos os recordes dos anos anteriores e se consolida cada vez mais como maior evento científico do oeste da Bahia. Encerrado no último dia 10 de maio, o evento contou com cerca de 1,1 mil inscritos, e com aproximadamente 150 trabalhos científicos aprovados.

O tema “A pesquisa como eixo articulador: práticas e saberes”, trouxe em sua programação em média 85 minicursos nas áreas de humanas, sociais, agrárias e da saúde, e quatro grandes palestras, sendo a atividades inaugural do evento a palestra-show sobre motivação com Adroaldo Lamaison.

A acadêmica de Enfermagem, Raquel Di Amarantos, elogiou a organização e a dinâmica do Congresso. “As temáticas e a didática dos palestrantes são bem envolventes e todas as atividades aconteceram de maneira bem pontual”. A principal novidade do CIC este ano trata-se da publicação final das pesquisas apresentadas no Congresso que passa a ter código e selo que atesta a validade científica em todo o território nacional.

O diretor- acadêmico da FASB, Roberto Marden Lucena, aponta que a avaliação é animadora diante da confirmação da presença dos palestrantes dos minicursos nas mais diversas áreas do conhecimento. “O diferencial é a participação ativa e permanente dos estudantes. O que nos estimula a fazer um CIC 2014 ainda melhor. O próximo ano será emblemático pois vamos comemorar 15 anos de FASB”, lembra.

www.fasb.edu.br

Novo Código Florestal é temade debate na FASBNovo Código Florestal é tema

de debate na FASB Juntamente com a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Asssociação dos Engenheiros Agrônomos de Barreiras (AEAB) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) realizou no último dia 8 de agosto, um debate técnico sobre o “Novo Código Florestal Brasileiro” com palestra do deputado federal e engenheiro agrônomo, Valdir Colatto (PMDB/SC). Cerca de mil pessoas, dentre acadêmicos da FASB, produtores rurais, agrônomos, técnicos agrícolas e responsáveis pelos órgãos ambientais, comparaceram ao evento que esclareceu questões relativas à nova legislação que entrou em vigor em maio do ano passado.

A cobrança indevida, por parte dos cartórios, da averbação da reserva legal, a instalação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e os custos dos procedimentos, foram problemas apontados pelo palestrante. Colatto também reforçou sobre a necessidade do rigor técnico na medição das propriedades rurais. “Uma demarcação equivocada é como um imposto de renda errado, que entra na malha fina e dá problema”. Colatto, ao final da sua explanação, enfatizou sobre a importância do produtor rural. “Nunca vi ninguém dizer que precisou do presidente dos Estados Unidos, ou da presidente Dilma, para resolver um assunto particular, mas tem uma pessoa que vocês precisam todos os dias no café, no almoço, e na janta, que é o agricultor brasileiro”.