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PlasticoSul #134

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Cobrança e ação

A edição que está em suas mãos vem recheada de notícias atualizadas sobre o setor. Todas elas mais uma vez comprovam duas características intrínsecas na cadeia produtiva do plástico: a busca constante pela competitividade e os in-vestimentos em tecnologia por parte das empresas que atuam nesta indústria.

A preocupação com Pesquisa & Desenvolvimento de novos produtos vem de en-contro com a corrida pelo diferencial que gere valor agregado e por conseqüência venda mais e com melhores preços. Ou seja, uma característica complementa a outra e as duas juntas fazem com que o setor plástico se movimente de forma dinâmica e organizada.

As empresas fornecedoras de masterbatches e aditivos, por exemplo, esmeram-se para levar cor, qualidade e custo acessível para as empresas transformadoras. Estas por sua vez, buscam competitividade através da redução de tarifas tributárias e da redução de custos das matérias-primas, mas muitas vezes não saem satisfeitas de suas batalhas. O grande aliado torna-se, portanto, buscar em seus fornecedores tecnologias e diferen-ciais para concorrer no competitivo mercado interno e externo.

Aliás, o país vive um momento de quase desespero atrás da competitividade. Essa palavra nunca foi tão proferida entre os empresários dos mais diversos setores indus-triais do país. Frente aos entrantes importados que aproveitam o aumento da demanda da população brasileira, os gestores nacionais já entenderam que como está não dá para ficar. Muitos investem, buscam parcerias, correm atrás do custo X benefício em máqui-nas, equipamentos e matérias-primas, mas esbarram em um ponto crucial: naquilo que não depende apenas deles, mas de novas posturas governamentais.

Recentemente a presidente Dilma Rousseff demonstrou interesse em reverter o jogo das indústrias brasileiras, admitiu que precisamos ser mais competitivos e assina-lou algumas propostas para isso, como a redução das tarifas de energia elétrica. Este custo é um dos principais entraves dos empresários na hora da contabilidade final de suas empresas, gerando dor de cabeça naqueles que utilizam a energia como uma de suas principais ferramentas de trabalho.

Vamos ver como se darão as cenas dos próximos capítulos, mas fiquemos atentos para continuarmos com essa postura de cobrança e também de ação. Boa leitura.

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira e Magda FernandesDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: imagem promocionalPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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A Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC presta con-sultoria por meio de projetos que visam impulsionar a tec-

nologia e inovação nas micro, pequenas, médias e grandes empresas. O principal foco dos trabalhos está em oferecer di-ferenciais competitivos e incremento de produtividade às empresas.

As consultorias tecnológicas são dire-cionadas a um público de atuação tática e operacional, que necessita executar da for-ma mais assertiva o processo de fabricação.

As áreas de atuação das consultorias da SOCIESC estão perfeitamente ligadas ao viés tecnológico e alinhadas a visão da ins-tituição, que é ser um centro de excelência e referência em educação e tecnologia.

Executam-se projetos e treinamentos em desenvolvimento de produtos e proces-sos, layout de fábrica, ajuste de parâmetros de máquinas, adequação de produtos para o comércio exterior, redução de refugos e adequação de equipe e de processos para atendimento de normas.

No segmento de plásticos, a SO-CIESC oferece serviços de análise reológi-ca por meio do software Moldflow, desen-volvimentos de ferramentais, aplicações

de novos materiais e pigmentos, ensaios mecânicos e análises térmicas, regulagem de parâmetros de sopro, injeção, termo-formagem e extrusão.

Atualmente a SOCIESC é um dos principais agentes de inovação às empre-sas do sul do Brasil. Além dos trabalhos diretos às empresas, executa projetos de extensão tecnológica por meio do Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE e pelo Sistema Brasi-leiro de Tecnologia – SIBRATEC através de ações da Financiadora de Estudos e Proje-tos – FINEP, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. Neste caso, os projetos são parcialmente financiados por estes órgãos.

A SOCIESC dispõe de laboratórios completos na área de materiais, metrolo-gia, fundição, tratamentos térmicos, de-senvolvimentos de produtos, simulação e transformação de plásticos. A equipe de consultores é formada por engenhei-ros, especialistas mestres e doutores de experiência comprovada na indústria e com disponibilidade para atuar em qual-quer região do país.

[email protected] Fone: 47 3461.0222

SOCIESC – GESTÃO TECNOLÓGICA

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No final de agosto o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) realizou mais uma entrega do

Troféu Mérito do Plástico Pietro Zanella. Entre os agraciados com a distinção, está o empresário Jaime Lorandi, diretor da Plásticos Itália, de Farroupilha (RS). O troféu que leva o nome do pioneiro da indústria de transformação de plástico no estado tem o objetivo de homenagear pessoas físicas e jurídicas que tenham se destacado em ações relacionadas ao de-senvolvimento da indústria do plástico na região. Segundo a entidade, a distinção considera a promoção dos valores huma-nos ligados às suas atividades e à preser-vação do meio ambiente.

O empresário natural do distrito de Criúva, situado na Serra Gaúcha, é forma-do em administração de empresas pela Universidade de Caxias do Sul, em 1985. No período de 1987 a 1990 foi professor, e de 2008 a 2012, exerceu o cargo de Coor-denador e Professor da Cadeira de Empre-endedorismo Cristão na UCS.

Lorandi teve o primeiro contato com o plástico quando serviu ao Exér-cito. O industrial era Tenente R2 e ficou deslumbrado com o setor em uma visita ao polo de Triunfo.

Com espírito empreendedor, abriu o seu próprio negócio em 1986, junto com seu primo Álvaro Franzoi. Criou a Planasa - In-dústria de Aeronaves Ultraleves, localizada no Aeroporto de Caxias do Sul.

Depois de uma passagem pela área de distribuição de resinas, com a Displa – Distribuidora de Plásticos Ltda, em 1989

fundou a Plásticos Itália Ltda. A empresa é uma das referências no país no segmento de embalagens flexíveis. Processa em torno de 500 toneladas por mês de polietilenos e atualmente conta com 87 colaboradores. Acreditando na importância da organização das empresas do setor, Lorandi foi um dos colaboradores para a fundação do Simplás, onde atuou como tesoureiro nos seus seis primeiros anos.

Em entrevista à revista Plástico Sul, Jaime Lorandi fala da sua trajetória profis-sional e comenta sobre a importância de receber o Troféu Mérito do Plástico. O em-presário faz uma analisa o setor de trans-formação de plásticos na atualidade, destaca que os altos valores das resinas tiram a com-petitividade dos convertedores e aponta a falta de mão de obra qualificada com um dos gargalos do setor.

Revista Plástico Sul - O que representa para o Sr. o recebimento do Troféu do Mé-rito Plástico Pietro Zanella?Jaime Lorandi - O reconhecimento de um trabalho realizado para a comunidade onde envolve melhorias para as pessoas, meio--ambiente e atividade econômica do setor de plásticos. Plástico Sul - Na sua trajetória de empre-sário do setor plástico, quais os fatores e ações que destacaria como os principais responsáveis pela conquista desta distin-ção?Lorandi - Uma conduta ética que envolve bons relacionamentos com funcionários, clientes, fornecedores, bancos, governos, participação comunitária e também com os concorrentes.

Plástico Sul - O Sr. como um dos fundado-res do Simplás, como vê a importância da entidade de classe para a representação e o desenvolvimento das empresas do setor da região?Lorandi - Fundamental importância para defender e influenciar diante dos governos, capacitar as empresas e torná-las mais com-petitivas.

Plástico Sul - Pesquisando sobre a sua atuação profissional, li que o seu contato inicial com o plástico ocorreu quando ser-via o exército. Como isso ocorreu?Lorandi - Numa visita que fizemos como militares ao Polo Petroquimíco de Triunfo, em 1984. Fiquei encantado com o setor de plásticos e passei a planejar minha vida para esta atividade. Plástico Sul - Uma de suas primeiras ex-periências na área empresarial foi a em-presa Planasa, na qual o Sr. e seu primo produziam ultraleves. Como foi esta ex-periência e porque esta empresa não se desenvolveu?Lorandi - Foi minha primeira experiência como empresário. Cometemos erros de principiantes. Era muita emoção e pouca razão. Pensávamos que estávamos unindo

Mérito do PlásticoTransformador do segmento de embalagens recebe premiação do Simplás como reconhecimento à sua atuação profissional no setor.

PLAST VIP Jaime Lorandi

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"Não existe segredo. A Plásticos Italia dá o

máximo que pode para atender as necessidades

das pessoas, tendo lucro e respeitandoo meio ambiente."

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o útil ao agradável. Porém descobrimos que não nos dava o pão de cada dia. Foi um grande aprendizado. Plástico Sul - Atualmente o Sr. é proprie-tário da Plásticos Itália, uma empresa bem sucedida que atua no segmento de filmes. A experiência adquirida na Plana-sa colaborou para o a estruturação da sua empresa? Lorandi - Colaborou muito, pois aprendi com os erros e não os repeti.

Plástico Sul - Qual o segredo do sucesso da Plásticos Itália?Lorandi - Não existe segredo. A Plásticos Italia dá o máximo que pode para atender as necessidades das pessoas, tendo lucro e respeitando o meio ambiente.

Plástico Sul - Antes da criação da Plásti-cos Itália o Sr. atuou na distribuição de resinas, com a Displa. Como vê a questão das matérias-primas no país atualmente, sendo a Braskem a única empresa brasi-leira produtora de commodities?Lorandi - Acredito que o futuro do comér-cio de resinas no Brasil será semelhante ao da Europa e EUA. Apenas os grandes trans-formadores comprarão direto, os médios e pequenos comprarão das distribuidoras.

Plástico Sul - Como forma de se adequar ao mercado, o setor de distribuição de re-sinas no país passou por um grande en-xugamento. O que isso significou para os transformadores de plásticos?

Lorandi - Não compro de distribuidoras, mas acredito que só sobrarão as distribui-doras gigantes, como esta acontecendo com as petroquímicas.

Plástico Sul - O Sr. acredita que os rea-justes no valor das resinas afetam direta-mente a competitividade da terceira gera-ção petroquímica? Neste sentido como vê a entrada das resinas importadas?Lorandi - Os reajustes afetam de forma calamitosa pois os transformadores não possuem poder de venda e absorvem estes aumentos, anulando a lucratividade. Vejo que a entrada de resinas importadas serve apenas para coibir excessos de aumentos, pois às vezes, a qualidade é duvidosa.

Plástico Sul - Na sua atividade profissio-nal a docência também se destaca. Como salienta a importância da qualificação dos empresários e profissionais do setor para o crescimento das empresas de transfor-mação de plásticos?Lorandi - A qualificação é importantíssima, principalmente quando a maioria dos empre-sários e profissionais do setor de transforma-ção de plásticos precisam ter maior qualifi-cação na administração, negociações e nas vendas e não só nas tecnologias.

Plástico Sul - Santa Catarina é um estado com destaque no setor plástico e que tem uma grande atuação na formação de pro-fissionais para o setor. O Sr. acredita que este é um exemplo a ser seguido pelo RS?Lorandi - Sim, nós gaúchos temos que

ter a humildade de reconhecer as maiores habilidades profissionais, empresariais e governamentais de nossos vizinhos no se-tor de transformação de plásticos. Se não pudermos ser mais criativos devemos pelo menos imitá-los.

Plástico Sul - A falta da mão de obra qua-lificada é um dos gargalos para o setor no estado?Lorandi - Mão de obra qualificada está sendo um gargalo nacional. Acredito que a desqualificação está diretamente in-fluenciada pela falta de valores humanos nas escolas e na maioria das famílias com total apoio do estado brasileiro. A edu-cação brasileira foca somente a técnica e não educa sobre a ética. Isto contribui para formar a cultura do ter e não a cul-tura do ser. Logo o valor de trabalhar para ser digno não é prioridade nesta cultura e a maioria das pessoas querem diplomas e salários, mas não sabem praticar aquilo que aprenderam e não aprenderam a criar raízes, logo não podem dar frutos. Ai está a mão de obra desqualificada.

"Acredito que a desqualificação

está diretamente influenciada pela falta

de valores humanos nas escolas e na

maioria das famílias..."

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Pesquisa e desenvolvimento são fun-damentais para dar cor ao material plástico. Com o aumento das exigên-cias por parte do consumidor final,

as empresas fabricantes de transformados precisam apresentar padrões elevados de qualidade em seus produtos, além claro, de caprichar na sustentabilidade e em compo-sições que não agridam o meio ambiente. Experientes neste mercado, as principais empresas fabricantes de masterbatches es-tão atentas a tais exigências e aprimoram seus portfólios, oferecendo não apenas co-res aos plásticos, mas outras características imprescindíveis nos dias atuais. Além disso, a diversificação no portfólio de masterba-tches atraem os produtores de plásticos que procuram através das cores gerar valor agre-gado ao seu produto.

A revista Plástico Sul buscou em impor-tantes fornecedores quais são as tendências para este segmento, o que há de novidades em cores e exigências e como estas empre-sas estão buscando tecnologia para otimizar processos e auxiliar o transformador.

InvestimentosO plástico ganha cada vez mais es-

paço no dia a dia do consumidor, mas para consolidar essa preferência as indústrias

de transformação precisam de aliados para transformar os produtos finais em verdadei-ros objetos do desejo. Assim, cor, resistência e outras propriedades precisam de suporte para se transformarem em qualidades con-cretas e indispensáveis.

A Cristal Master, uma das principais fa-bricantes de master e aditivos do mercado, revela os investimentos e as novidades para enfrentar este desafio. “Em 2012 adquirimos mais duas duplas roscas, uma para o labo-ratório e outra para produção, aumentando nossa capacidade em 200 toneladas mês”, destaca o diretor da empresa, Luiz Carlos Reinert.

Conforme o executivo, a empresa in-veste constantemente em pesquisas e tec-nologia, buscando soluções eficientes para o mercado de termoplásticos. “Hoje possuímos mais de 17000 cores e aditivos desenvolvi-dos além de contar com um estoque de mais de 350 produtos”, ressalta. Recentemente a empresa desenvolveu para a linha de des-cartáveis os masterbatches com efeito neon, muito vendido para casas noturnas. Também foram desenvolvidos brancos com branque-ador óptico, alvejantes e modificadores de impacto que deixam as peças com um tom mais alvo, tirando o tom amarelado. E a cria-tividade vai além: “Acrescentamos em nossa

linha o prata que além de se aproximar mui-to do tom e efeito do alumínio, reduziu o problema de linhas de fluxo no processo de injeção. O produto é indicado para injeção em peças de PE, PP, PS e ABS”, observa.

De acordo com Luiz Carlos Reinert a linha de aditivos da Cristal Master hoje en-globa estabilizante UV, antioxidante, agen-te expansor, antibloqueio, auxiliar de fluxo, deslizante, antiestático, desmoldante, an-tiderrapante, nucleante, agente de purga, fosqueante, modificar de impact, essências, compostos, antifibrilante, absorvedor de umidade, tonalizante, retardante de cha-mas, antifog, entre outros. “Dentre estes, destaca-se o absorvedor de umidade, muito utilizado pelos transformadores de filmes com resina recuperada, onde este aditivo atua capturando a umidade presente na re-sina durante o processamento, evitando a formação de bolhas em filmes e chapas”, ressalta o executivo. Para ser bem sucedida no mercado qualquer empresa precisa estar em sintonia com as necessidades e exigên-cias dos clientes, e até antecipando ten-dências futuras. A Cristal Master, segundo seu diretor, tem a receita para cumprir seu papel no sistema.

“Além de exigir qualidade nos produ-tos e no atendimento, o mercado pede efi-

Um aliado na busca pelo diferencialA corrida pelo valor agregado atrai os transformadores para o universo das cores, onde qualidade e sustentabilidade são exigências importantes do mercado atual.

Masterbatches

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ciência e agilidade em desenvolvimentos e atendimento de pedidos. No mês de agosto disponibilizamos mais 80 produtos em nos-sa linha de estoque, e hoje contamos com 375 produtos disponíveis à pronta entrega”,

informa Reinert. O diferencial muitas vezes está em oferecer cores e efeitos especiais e ele confirma essa interação com os trans-formadores. “A Cristal Master vem inovando seus produtos em parceria com seus clientes

e as necessidades do mercado. Entre as cores com efeitos especiais, as mais procuradas e aprovadas são os fluorescentes, perolados, fosforescentes, neon, neon com efeito borda e cores com efeitos metalizados”, destaca. O executivo esclarece que a demanda por cores varia de acordo com as solicitações do mer-cado. “Desde janeiro de 2012 já foram de-senvolvidos cerca de 1700 novos produtos. Além de buscar novidades, buscamos levar ao cliente nossa linha de cores já desenvol-vidas e aprovadas no mercado”, acrescenta.

No que se refere às áreas de atua-ção, a Cristal Master é muito forte em vários setores.

Atualmente, os setores que mais se destacam para a companhia são: brinque-do, cosméticos, utilidades domésticas, linha branca, embalagens alimentícias, embala-

Masterbatches

Um mosaico quase infinito de cores está à disposição do transformador para valorizar os seus produtos

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gens em geral, construção civil, calçados, hi-giene e limpeza, moveleira, automobilística, agroindústria, chapas, expandidos, sacolas, linha hospitalar, fitas e fitilhos, frigoríficos, linha moveleira, peças técnicas, ráfia, TNT, multifilamentos e monofilamentos. Diante dessa diversidade o setor torna-se extrema-mente competitivo, exigindo ações e quali-dade. “Já há algum tempo, e cada vez mais, o masterbatch vai muito além das cores e a Cristal Master para se manter nesse mer-cado competitivo vem encontrando soluções extremamente exclusivas para seus clientes, proporcionando produtos finais de maior qualidade, superando questões técnicas que dão novas propriedades aos plásticos, redu-zindo custos operacionais e adequação à re-alidade da sustentabilidade. Desta forma nos vemos cada vez mais aptos a crescer neste mercado”, explica o diretor.

Um exemplo está na concepção dos masters preto e branco, que sempre estão no mercado, mas com constantes desafios. “Brancos e pretos são sempre sinônimos de alta competitividade. Procuramos sempre atender as expectativas do mercado e bus-camos um diferencial, apresentando não só o que o cliente procura, mas sim um produto com um diferencial para aquele segmento”, destaca o executivo. Outro aspecto avalia-do foi sobre a questão da sustentabilidade. Segundo Reinert, atualmente a demanda por produtos sustentáveis ainda é pequena. Temos formulações desenvolvidas com pig-mentos atóxicos veiculados em biopolímeros e plástico verde”, informa.

Responsável por mais de um terço das empresas de transformação no Brasil, o mer-cado do Sul é sempre atrativo para qualquer fornecedor. E não é diferente para a Cristal Master. “Hoje o atendimento na Região Sul é muito representativo em nosso faturamento. Essa região apresenta uma quantidade alta de transformadores de diversos segmentos, que buscam além de qualidade, bom aten-dimento e agilidade no processo, um parcei-ro que possa acompanhar seu crescimento e suas necessidades elaborando projetos e criações inovadoras”, destaca o executivo.

Tecnicamente a empresa está capaci-tada para atender a demanda do mercado, pois hoje trabalha com dupla rosca de alta tecnologia com capacidade de 10.000 to-neladas ano, além de dois laboratórios: um de desenvolvimento de novos produtos e outro de controle de qualidade. “Todos os

processos são gerenciados através de sof-tware integrado que faz o acompanhamento e controle dos mesmos”, revela. Graças à efi-ciência da gestão a companhia vem conse-guindo índices positivos em sua trajetória e com perspectivas de fechar o ano em alta. “A Cristal Master iniciou suas operações em 01 de abril de 2004 e desde então vem sus-tentando forte crescimento em todos estes nove anos. Em 2012 devemos fechar com um crescimento em torno de 25% em relação à 2011”, completa Reinert.

P&DInvestir e pesquisar. Esse binômio

não pode andar separado quando se trata da cadeia química-petroquímica. A lição de casa precisa ser feita todos os dias, avalia a Cromex, uma das mais importantes fornece-doras de masterbatches e aditivos para a in-dústria de plásticos. De acordo com o Diretor Comercial Marcos Pinhel, todas as atividades e investimentos da companhia são volta-dos a promover as melhores soluções para os clientes. “Adquirimos, em 2012, novas extrusoras na nossa linha de produção para atender o crescimento do setor plástico, tanto no Brasil, como para ampliarmos nos-sa participação no mercado externo. Na área de Pesquisa & Desenvolvimento, realizamos investimentos para melhorar a capacidade inovadora da companhia”, destaca.

Como resultados surgem as novidades para o setor, aponta o executivo. “Na área de masterbatches e /ou aditivos, temos os novos concentrados de cores para fabricação de multifilamentos, filamentos contínuos e não-tecidos (PP e PET)”, informa. Em sinto-nia com as demandas do mercado a Cromex está atenta. De olho nos eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos, a empresa possui produtos específicos para assentos de estádio, com compostos de co-res a base de PE Verde.Ainda com foco na inovação e na sustentabilidade, a Cromex também conta com uma série de master-batches desenvolvidos em PLA (plásticos biodegradáveis) os quais já atendem a di-versos segmentos, tais como cosméticos e alimentos. “Temos uma linha completa para BOPP, que inclui brancos puros e com carga, compostos para cavitados e aditivos de per-formance”, acrescenta Pinhel.

É bem verdade que para suprir algu-mas necessidades existem produtos tipo padrão, mas, à medida que o universo

Masterbatches

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evolui, as necessidades e os gostos mu-dam e exigem novas aplicações. Conforme o diretor da Cromex, as demandas e ten-dências ocorrem caso a caso, em função da aplicação a que se destinará o master em questão – se servirá para dar melhor condição produtiva a determinado produto (melhoria de processo fabril) ou se deve-rá conferir um diferencial, seja visual (em embalagens, por exemplo), seja na carac-terística sustentável (masters especiais). “A tendência futura que os clientes têm é de eliminar de seus produtos qualquer substância considerada perigosa”, adverte.

É justamente neste ponto que a Cro-mex se destaca: a sustentabilidade. Pinhel ressalta que a empresa também tem atua-do no desenvolvimento de cores e aditivos especiais. “Possuímos uma linha de produ-tos voltados aos biopolímeros (de fontes renováveis e biodegradáveis) atendendo a mercados que relançam seus produtos com o apelo de sustentabilidade. Dentre esses produtos, temos brancos, pretos, coloridos e diversos aditivos, destinados ao mercado de extrusão, injeção e sopro”, informa. E diz que a linha de compostos de cores e aditivos desenvolvidos para os plásticos feitos com o polietileno (PE) Verde, de fonte renovável e com as resinas biodegradáveis à base de ácido poliláctico (PLA), derivado de plantas, atendem diversos mercados, como a indús-tria automobilística, de brinquedos, cosmé-ticos e higiene pessoal, embalagens, entre outras, que demandam cada vez mais produ-tos que reduzem impacto ambiental, tanto

no processo produtivo, quanto no descarte. Se a empresa tiver vocação e puder

oferecer um portfólio completo, certamen-te terá mais sucesso. A Cromex também apresenta cores e efeitos especiais, segun-do o executivo, com boa aceitação. “A em-presa oferece produtos de efeito perolado, brilhante, fosco, fluorescente, transparen-te, translúcido, entre outras. Estas cores costumam atender demandas do setor de embalagens para produtos de higiene pes-soal/beleza/cosmético e também para pro-dutos de limpeza. Além de desenvolvermos novas cores de acordo com a necessidade específica de cada cliente”, revela Pinhel. Em termos de cores ele diz que a empresa desenvolve de acordo com a demanda do mercado. “Hoje, a Cromex conta com por-tfólio de mais de 13 mil cores”, acrescen-tando que sobre os MB pretos e brancos as oportunidades estão nos segmento agríco-la, automotivo e linha branca.

Dentro do contexto atual, a Cromex desfruta de uma posição confortável no mercado. O Diretor comercial revela que a empresa oferece um portfólio variado de masterbatches e aditivos, desenvolvidos em laboratórios próprios, para atender 15 segmentos diferentes no setor de transfor-mados plásticos.

Líder no mercado brasileiro de master-batches de cores e aditivos para plásticos, a Cromex conta com duas unidades (São Pau-lo e Bahia) com capacidade de produção de 132 mil toneladas/ano e faturamento médio anual acima dos R$ 400 milhões. Com atua-ção global, a Cromex comercializa seus pro-dutos em mais de 60 países. Entre os merca-dos atendidos o Sul do Brasil é considerado especial. “Como líder e com forte atuação global, a Cromex vê como fundamental a sua presença na Região Sul, onde atende, desde pequenos transformadores, até companhias de grande porte. Trata-se de um mercado de grande importância, no qual pretendemos ampliar a atuação”, finaliza Pinhel.

Catálogo atualizadoCom mais de 20 anos de atuação no

mercado, a Colorfix Masterbatches ofere-

Masterbatches

O Diretor Comercial da Cromex, Marcos Pinhel: foco na sustentabilidade

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ce produtos e serviços diversificados para o mercado de transformação de plástico, injeção, sopro, extrusão, termoformagem, rotomoldagem entre outros. A companhia tem sede em Colombo (PR), na Região Metropolitana de Curitiba e filiais nos es-tados de São Paulo (São Caetano do Sul) e Pernambuco (Distrito Industrial de Reci-fe). Com alto conceito no setor, a Colorfix também aposta em pesquisa e desenvolvi-mento para desenvolver novos produtos e aprimorar grades consagrados.

O Diretor Superintendente Francielo Fardo informa que no início deste segundo semestre a companhia lançou diversas linhas de produtos. “Entre eles está a linha Clearfix Colorants que tem entre os principais bene-fícios a alta transparência em polipropileno clarificado, cores vivas e limpas, alta resis-tência a migração e nucleação. Também pos-sui uma alta processabilidade e dispersão. É regulamentado pelas normas para contato com alimentos, além de ter rápido setup en-tre cores”, ressalta o executivo.

Manter um catálogo atualizado é outra

preocupação. Por isso o executivo destaca outra linha, o Bactfix FDA, que tem apli-cação para os casos em que é necessária a proteção antimicrobiana com aprovação para contato com alimentos segundo regu-lamentação FDA, impedindo o ataque e a proliferação de fungos e bactérias às resinas poliméricas. “Essa linha evita a formação de bolores, mau cheiro em peças plásticas e a perda de resistência mecânica por ataque de micro-organismos”, esclarece Fardo. O Processfix HP (high performance) com apro-vação para contato com alimentos é outra linha de aditivo que entra como novidade. “Quando adicionado ao polietileno ou ao po-lipropileno afeta o comportamento de cris-talização, resultando em grande melhoria de propriedades óptica, equilíbrio entre rigidez e impacto, tempo de ciclo, otimizando assim todo o processo”, diz.

Ser exigente é mais do que uma opção do mercado transformador, é obrigação e, segundo Francielo Fardo, essa prerrogativa tem sido aplicada para atender demandas e identificar tendências futuras. “Podemos

afirmar que o mercado esta bastante exi-gente: o cliente deseja bons produtos a preços bastante acessíveis também. Por outro lado há uma espécie de nivelamento, com aprimoramento de fórmulas. Median-te a este cenário, o empresário precisa se reinventar a todo o momento. Por isso, sair na frente, lançar novos produtos que vão ao encontro deste anseio é de extrema impor-tância”, concorda o diretor.

Outra questão destacada pelo execu-tivo da Colorfix é investir muito no valor agregado ao produto e isso passa por algo abstrato, que o cliente não vê, mas perce-be. “Por exemplo: fazer acompanhamento de processos, atender a prazos e buscar enten-der exatamente a real necessidade, torna o serviço personalizado e consequentemente se ganha a fidelidade. Esse é um diferencial que buscamos oferecer aqui na empresa”, ressalta. Com base nessa premissa a compa-nhia conquistou fatias importantes em di-versos segmentos. “Por se tratar de produtos especializados para o cliente, o mercado é bem diversificado. Temos clientes em dife-

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rentes segmentos: cosméticos, brinquedos, utensílios domésticos, automotivo entre ou-tros mais específicos”, lembra Fardo.

Sobre oferta de cores, hoje a Colorfix já conta com um vasto banco que contém mais de 40 mil fórmulas. “Isso ocorre porque a grande fatia de mercado é focada na espe-cialidade do cliente e não nas commodities”, explica o diretor. Outro diferencial é disponi-bilizar alternativas em cores e efeitos espe-ciais. “Oferecer masterbatches de efeitos é uma de nossas especialidades. Com a perso-nalização conseguimos atender exatamente a necessidade do cliente. Os resultados são ainda mais expressivos em setores menos conservadores, como é o caso do segmento cosmético, por exemplo, que gosta de mudar

bastante e inovar. Com isso, nos tornamos parceiros importantes pois buscamos aten-der a esta demanda oferecendo produtos e fórmulas inovadoras que irão colocar a mar-ca do cliente em evidência".

Mesmo que os masterbatches pretos e brancos se mantenham em evidência, não é o foco principal da Colorfix, sempre pronta a aproveitar as oportunidades e encarar os desafios deste mercado. “Nossa atuação com esses produtos é em menor escala. Nosso foco é em agregar serviço e atendimento aos produtos, atendemos a diversos segmentos, principalmente os de especialidades como PET, PC e PA”, esclarece Fardo. E acrescenta: “O que percebemos é que a matéria-prima teve um grande aumento nos últimos me-

ses, porém o repasse deste impacto para o mercado não acompanhou, o que causa um descompasso entre os custos e preços do produto, afetando a margem e reduzindo o fornecimento em grande escala para alguns players internacionais”, complementa.

Vários fatores compõem o quesito “competitividade” e a Colorfix, por sua atua-ção nacional, percebe as diferenças no setor. Francielo Fardo destaca o que foi visto em dois eventos em regiões distintas do Brasil. “Recentemente participamos de duas gran-des feiras do segmento. A Interplast no Sul e a Embala Nordeste no Nordeste. Pudemos ver na prática o que já estamos sentindo no dia a dia. O setor está cada dia mais se es-pecializando e com muita gente boa no mer-cado. Com isso, a concorrência também fica acirrada. Olhando pelo lado bom, isto serve de incentivo para que a cada dia possamos inovar e buscar novas alternativas para sem-pre estar na dianteira”, destaca o executivo.

Um dos novos elementos na “cadeia produtiva” é a linha de produtos com valor sustentável, mas com capacidade de ge-rar mais competitividade ao transformador. Segundo Fardo, a Colorfix preocupa-se sim, com este tema. E age. “Temos um trabalho constante voltado à área de sustentabilida-de. Hoje disponibilizamos mais de 10 produ-tos nesta linha que permitem ao cliente o

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Francielo Fardo, Diretor Superintendente da Colorfix, destaca o Biofix e o Greenfix

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desenvolvimento de projetos sustentáveis. O destaque fica para dois lançamentos recen-tes: Biofix e Greenfix. No primeiro, o master-batch desta linha tem por finalidade atender o mercado onde há necessidade de oferecer produtos biodegradáveis e foi desenvolvido dentro das normas de compostagem. Já o Greenfix, produzido com PE verde ajuda a reduzir as emissões de gases do efeito estu-fa e evita o aquecimento global”, explica o diretor da Colorfix.

Para manter-se em evidência uma em-presa precisa agregar valores, entre os quais está o atendimento. No caso do mercado do Sul, a Colorfix pode “falar de cadeira”, pois sua sede é em Colombo, no Paraná. Segundo Francielo Fardo, o mercado do Sul é abran-

gente e consolidado. A exigência do cliente tem sido algo constante por inovação e pre-ços competitivos. Porém é um mercado bas-tante diversificado o que vai ao encontro da linha de serviços e produtos oferecidos pela empresa. Essa exigência do Sul também nos transformou em referência no mercado nes-tes últimos 20 anos. Com isso, conseguimos ‘exportar’ esta expertise para regiões como o Sudeste e Nordeste brasileiros onde temos filiais da companhia”, informa.

Crescimento

Com investimentos em automação das linhas de produção e em pesquisas e desen-volvimentos de produtos, a Actplus consoli-da seu espaço no mercado.

O gerente comercial da empresa, An-derson Carniel, afirma que, entre as 100 cores desenvolvidas por mês, a empresa tem em seu portfólio as especiais, como de efeito perolado, gliter, metalizado en-tre outras. “A receptividade junto ao clien-te é muito boa, porém o problema destes produtos ainda está no custo dos aditi-vos”, explica o executivo.

Conforme Carniel, os dois principais mercados de atuação da Companhia são automotivo e alimentício. Neste último, a principal exigência apontada pelo executi-vo são os documentos relacionados à com-posição dos masterbatches, como exemplo, os laudos de atoxidade dos pigmentos. Já quanto ao mercado de pretos e brancos, o gerente explica que as cores estão no por-tfólio da empresa com o objetivo de com-plementar parcerias. “As margens para estes produtos estão muito apertadas em função da alta do câmbio, concorrentes de gran-de porte e que fabricam em grande esca-la”, avalia. No quesito sustentabilidade, a Actplus está em fase de desenvolvimento de uma linha específica de aditivos para o plástico verde, em parceria com a Activas.

Ao avaliar o setor de masterbatches como um todo, Carniel afirma que este apresenta-se cada vez mais disputado, tendo em vista que grandes componedo-

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Anderson Carniel, Gerente Comercial da Actplus: projeção é de crescer20% em 2012

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res internacionais estão entrando com for-ça no país, deixando a “briga” ainda mais acirrada.“Tivemos um bom desempenho em 2011, pois conseguimos adequar nossa es-trutura e gerar novos negócios. Para 2012, projetamos um crescimento de 20% compa-rado à 2011”, projeta o gerente comercial. Apesar de ainda ter uma pequena participa-ção no mercado do sul, a Actplus pretende aumentar seu market share na região ainda este ano, já que conta com estrutura física/representantes locais da coligada Activas e, por considerar o sul um mercado muito atra-tivo em termos de demanda.

Novos desafiosA maioria dos fabricantes de master-

batches e aditivos avaliam de forma seme-lhante as oportunidades de mercado e ado-tam estratégias inovadoras para fazer frente aos novos desafios do setor. A Cromafix, por exemplo, empenha-se muito para atender às demandas aplicando recursos e desenvol-vendo novos produtos. Conforme Marcelo Santos, a empresa destaca a aquisição da

segunda linha de produção que deverá estar operando no final do primeiro trimestre do próximo ano. “Em termos de desenvolvimen-to lançaremos no final do primeiro semestre: Aditivos para filmes (anti-estático, anti--bloking, anti-deslizante, auxiliar de fluxo, etc..) e MB Black para embalagens rígidas e flexíveis”, ressalta.

Diz o dito popular que “o cliente man-da, não pede”. Assim, as empresas precisam estar preparadas para atender às demandas dos transformadores e também antecipar as chamadas tendências futuras em masterba-tches e aditivos. Para Santos as exigências dependem do segmento no qual o transfor-mador de plásticos atua. “No caso dos flexí-veis (maiores volumes consumidos de branco e preto), os fabricantes devem ir além do tradicional, customizando as formulações para atender peculiaridades existentes nas fábricas e oferecendo assistência técnica qualificada como um diferencial nos negó-cios. Nas embalagens rígidas, as tendências continuam sendo as cores vibrantes e/ou fosforescentes, perolados, aditivos, que con-

tribuem de forma direta no papel de “sedu-ção” para o produto apresentado”, explica.

A Cromafix não apresenta cores e efei-tos especiais, mas destaca-se por desen-volver o master branco em diversas opções de customização. Sobre as perspectivas e desafios para o mercado de masterbatches pretos e brancos, o executivo foi objetivo: “As oportunidades encontram-se no aten-dimento, parceria e desenvolvimento. O desafio está na constância da qualidade do produto mantendo a competitividade, mes-mo em momentos de oscilação das matérias--primas”, pondera. Justamente por ser um segmento muito disputado, é imperativo fazer constantes estudos sobre tendências. O executivo da Cromafix admite que o setor é a altamente concorrido, sendo necessário constantes evoluções na forma de prever as expectativas dos clientes. “É preciso ofe-recer cada vez mais serviços diferenciados, além da tradicional assistência técnica per-sonalizada”, acrescenta.

Com capacidade de produzir atual-mente 300 ton/ mês de MB branco, a Cro- >>>>

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mafix tem projeção de dobrar a capacidade em breve, pois suas perspectivas são muito otimistas para 2012, depois de um início promissor no ano passado. Santos ressalta que trata-se de uma empresa muito jovem do Grupo MBN, mas com equipe madura que sabe fazer o tema de casa. “Juntando isto a uma razoável competitividade e qualida-de de produtos que buscam se equiparar as mais admiradas marcas do mercado, fizeram que 2011 fosse um bom ano de arrancada. Prevemos fechar 2012 com 350% de cresci-mento”, projeta. Os processos de produção mais importantes para a companhia são a extrusão (embalagens flexíveis) e termofor-magem (descartáveis).

De olho no mercado e para atingir seus objetivos o executivo da Cromafix comenta sobre o mercado do Sul e avalia o potencial de demanda desta que é uma das regiões mais expressivas para o setor no Brasil. “A região Sul é um importante polo de trans-formação de plásticos, conta com empresas expressivas e valiosas no setor, e por con-sequencia no consumo de masterbatches. O Rio Grande do Sul define bem suas micro-re-giões, alternando nos segmentos de injeção e extrusão”, observa.

O executivo ressalta que a Cromafix nasceu do sonho deste grupo de distri-buidoras em dedicar-se à industrialização. “Somamos uma equipe dedicada e compro-metida, que com matérias-primas e uma boa dose de empreendedorismo, criamos esta empresa de personalidade firme, que tem o objetivo ser uma reconhecida fabri-cante de masterbatches. Pela qualidade dos seus produtos, pela seriedade dos serviços que presta, pelo bom atendimento e com-petitividade”, explica Santos.

A Cromafix é a mais jovem empresa do Grupo MBN, do qual fazem parte a BRQuim, distribuidora atacadista de commodities químicas e de aditivos e ingredientes para nutrição humana e animal, a Farmaquímica, distribuidora varejista de matérias-primas para cosméticos e saneantes, a Sigmasul distribuidora de suprimentos para laborató-rios e a Proton, fabricante de reagentes PA e soluções analíticas.

Evolução tecnológica

O mercado de masterbatches comporta empresas de vários portes e com objetivos distintos, mas onde a qualidade é fundamen-tal. A Polyone propõe oferecer um diferen-

cial nesse contexto. Segundo o gerente de marketing Cesar Cotillo Barbachan, “é uma empresa dedicada a concentrado de cores e aditivos de alta performance e, para tanto, estamos investindo em novas tecnologias de produção em laboratórios para disponibili-zar ao mercado brasileiro produtos de alta qualidade e comprovada performance”, res-salta. Tudo é feito para atender a exigência das indústrias de transformação que buscam estes produtos. “O cliente brasileiro busca produtos de alta performance, competitivos e que possam gerar diferenciação tecnológi-ca. Percebemos que estamos passando da fase de apenas substituirmos uma matéria prima como madeira, metal, vidro mas tam-bém agregar valor e produzir materiais que sejam mais leves, fáceis de transformar e bonitos”, avalia.

Quanto a portifólio de cores, segundo o executivo, a Polyone trabalha com proje-tos estrategicamente aderentes à proposta tecnológica, amplamente divulgado em todo o mundo. “Para tanto é importante dizer que medimos nossa performance pela evolução tecnológica que somos capazes de produ-zir em nossos clientes, não importando se estamos falando de um projeto que seja de apenas uma, cinco ou dez cores”, enfatiza Barbachan Sobre cores e efeitos especiais, ele destaca que, “conforme citado acima, nossa estratégia vem de encontro ao dese-jo dos clientes de inovar e produzir mate-riais tecnologicamente avançados. Podemos destacar entre outros como concentrados de cores para substituir pinturas, efeitos metá-licos e perolizados”, explica.

Mesmo em um planeta cada vez mais colorido e alegre, o preto e o banco ainda exercem um forte domínio, oferecendo mui-tas oportunidades, mas criando desafios neste mercado. Para Barbachan, como todas as demais cores, há muitas oportunidades. “Cada empresa define seu foco, o que te-mos que levar em conta é que não existe uma companhia para 100% do mercado, o segredo para os gestores é identificar o seu segmento alvo e ser capaz de atendê-lo de maneira completa”, esclarece o executivo.

Em várias situações uma empresa que oferece produtos com valor susten-tável tende a levar vantagem e garantir que o cliente possa ser mais competitivo. A Polyone avalia esse assunto com serie-dade. “Esta tem sido uma das maiores pre-ocupações da empresa no mundo. Nossa

linha de produtos contempla uma vasta gama de produtos que proporcionam: eco-nomia de energia, economia de resinas, etc”, ressalta o executivo. E justamente sobre a competitividade deste setor, o executivo foi enfático. “Todo mercado que se diferencia através de inovação, gera um diferencia importante e produz uma bar-reira de entrada natural”, esclarece.

A julgar pelas observações do execu-tivo da Polyone, a estratégia de empresa é trabalhar no médio e longo prazos. Por isso, independente da capacidade instalada, as perspectivas de vendas são positivas. “Nos-so desempenho foi dentro de esperado, tem sido uma fase de adaptação e investimento no mercado brasileiro. Estamos projetando bom crescimento para os próximos cinco anos”, afirma. No cenário brasileiro a Região Sul é um foco avaliado com muito interes-se, como já foi demonstrado pela estratégia de implantação. “Começamos nossos inves-timentos no Brasil através da aquisição de uma empresa genuinamente gaúcha e es-tamos encontrando muita receptividade no mercado. É uma região que demanda muita tecnologia, principalmente o Vale dos Sinos e a Serra”, revela Barbachan.

Tradição

Com 20 anos de atuação no mercado, a Vimaplas focou seus últimos investimen-tos em duas novas extrusoras dupla rosca co-rotantes para aumentar sua capacidade de produção bem como atender com maior agilidade seus parceiros comerciais.

No mix de produtos a empresa lançou recentemente um aditivo desmoldante que confere alto brilho na peça injetada e elimi-na a necessidade de limpeza no caso de pe-ças que necessitam de cromação. “Também lançamos no mercado uma linha de mas-terbatches iridescentes e perolados de alta performance”, explica o diretor da empresa, Eder Momesso.

O empresário também destaca a gran-de procura por cores especiais, principal-mente metálicos de alto brilho como um dos pontos fortes de 2012 neste setor.

Neste sentido, Momesso observa que a Vimaplas possui uma vasta gama de master-batches de efeitos especiais tais como iri-descentes, perolados e metálicos.

Com um laboratório que desenvolve, em média, 280 novas cores por mês, a em-presa participa com mais intensidade dos

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segmentos de utilidades domésticas, cosmé-ticos e calçados.“O setor de masterbatches está muito competitivo. Como o mercado brasileiro está em alta e os mercados euro-peu e norte americano enfrentam uma forte crise, algumas empresas multinacionais fo-caram investimentos no Brasil. Desta forma além das empresas nacionais temos atual-mente uma forte concorrência com empresas multinacionais”, avalia o empresário. Em 2011 a Vimaplas teve um crescimento em vendas de 7,5% e para 2012 a previsão é de um crescimento na ordem de 6,0%. Funda-da em Birigui-SP, grande polo de fabricação de calçado infantil, e próximo a Franca-SP, grande polo de fabricação de calçado adulto, a Vimaplas teve em seus dois primeiros anos de existência a produção exclusivamente de-dicada ao setor calçadista. Desde 1994 di-versificou sua linha de produção atendendo também setores que utilizam poliolefinas e plásticos de engenharia.

Nova unidadeA Pro-Color inaugurou em abril de

2012 a nova unidade de transformação de masterbatches brancos e aditivos em Jaboatão dos Guararapes, grande re-cife (PE), onde até então era somente um centro de distribuição. “Com a nova

fabrica de master branco, estamos de grande expectativa de aumentarmos a nossa participação desse item”, afirma a empresa. Outra dedicação da Pro-Color é em projetos sustentáveis, porém a maior dificuldade apontada pela empresa é a aceitação principalmente no que se re-fere ao quesito preço.

Já referindo-se às exigências por parte do transformador, informações da Companhia apontam que a exigencia do cliente depende do item que será pro-duzido, pois existem os produtos que podem ser atendidos com a linha com-modities, assim como, alguns produtos necessitam de mais atenção na parte técnica, processo, entre outros requi-sitos. “Ou seja, varia de acordo com o cliente, não é possível generalizar”.

Momesso, da Vimaplas,explica que empresa participa mais dos mercados de UDs, calçados e cosméticos

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abundante encontrado na natureza (sal)”, diz Martim Penna, diretor executivo da As-sociação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor). O policloreto de vinila é formado por 57% de cloro, pro-duto derivado do sal marinho e de 43% de etileno (gás derivado do petróleo), sendo o sal um recurso inesgotável na natureza.

Além disso, a versatilidade e dura-bilidade permitem com que o produto te-nha vasta possibilidade de aplicação nas obras do setor. Da produção total, cerca de 70% são destinadas à construção civil. Por ser um material durável, o PVC é uti-lizado em tubos e conexões, fios e cabos para a construção civil, principalmente nas obras de saneamento básico. Este plástico tem como característica longo ciclo de vida útil, sendo um produto que demora a ser descartado na natureza. Se-gundo o Instituto do PVC, 64% dos pro-dutos de PVC têm vida útil entre 15 e 100 anos. Outros 24% de 2 a 15 anos e 12% são considerados descartáveis com dura-bilidade até 2 anos. Além da longevidade, o PVC é um produto 100% reciclável, que

não perde as propriedades originais após passar pelo processo de reciclagem.

Outro fator que contribui para o de-senvolvimento sustentável é a atuação do PVC como isolante térmico. Sua utilização em janelas, portas, forros de PVC contribui para a economia de energia, devido ao me-nor consumo dos equipamentos elétricos para aquecer ou resfriar os ambientes. O uso do produto também se faz presente no tratamento de resíduos sólidos. “As man-tas de PVC utilizadas para impermeabiliza-ção de aterros sanitários impedem que o chorume (líquido poluente que resulta da decomposição do lixo) contamine os len-çóis freáticos”, comenta Miguel Bahiense, presidente do Instituto do PVC.

Nas obras das Olimpíadas 2012, em Londres, foi a primeira da história que privilegiou a sustentabilidade. Foram uti-lizados internamente cerca de 142.500 metros quadrados de laminados de PVC e externamente na construção dos estádios esportivos, por exemplo, na forma de co-berturas. Além do uso de tubos, conexões, fios e cabos de PVC na infraestrutura.

Apelo sustentável faz crescer mercado de PVCPor suas características, o policlore-

to de vinila, mais conhecido como PVC sempre teve espaço garantido em diversos segmentos da indústria,

como por exemplo, na construção civil. Mas o aumento da consciência ambiental do consumidor fez o material se tornar perso-nagem principal em muitas aplicações.

As características sustentáveis do PVC auxiliam sua utilização em prédios e residências por manter o equilíbrio com o meio ambiente. “Levamos em conside-ração as atribuições sustentáveis do PVC a partir do processo de composição da matéria-prima por ser derivado de recurso

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*Edson Polistchuck

Uma parte do tempo de quem tra-balha com algum material é tentar ima-ginar novas aplicações para o mesmo. E um dos grandes mistérios desta atividade é adivinhar se o mercado vai gostar da novidade.

Adivinhar? Não pega bem este ter-mo. Melhor inferir. Ou avaliar.

Mas enfim, é sempre difícil botar di-nheiro numa ideia, pois só vamos saber se a coisa vai dar certo quando observa-mos a reação do mercado.

E culturas diferentes têm reações diversas.

Trabalhei dois anos na Rússia numa fábrica decompostos de PVC. Foi uma ex-periência muito interessante trabalhar num ambiente muito diferente do nosso, em costumes, relações de trabalho e língua.

E uma aplicação de PVC me chamou a atenção – peitoris internos de janelas.

As paredes dos prédios na Rússia são muito grossas, em vista do frio intenso durante o inverno. As janelas, sempre de vidro duplos ou mesmo duas janelas, têm uma espessura muito menor. Sendo assim,o peitoril interno parece uma mesa.

E se usava feito em PVC. Um per-fil como se fosse um forro grande. Com uma largura de mais de cinquenta cen-tímetros. E de paredes bem grossas. Um colírio nos olhos de quem queria vender o material.

Chegamos a ter um cliente que queria comprar1000 toneladas de composto por mês. Isto foi no final de 2005, quando o mercado estava extremamente comprador e faltava resina de PVC. Os russos da fábri-ca deliravam. Eu dizia que já tinha visto isto antes, subidas e descidas do mercado.

Enfim, na virada do ano o mercado caiu, e não chegamos a vender esta quan-tidade, mas a aplicação ficou na minha cabeça. Quando voltei a trabalhar no Bra-sil trouxe a ideia para uma feira.

Ninguém se interessou. Talvez não tenhamos paredes tão

grossas, talvez eu não tenha sabido co-locar bem a novidade, ou falado com as pessoas certas. Ou gostamos mais de pe-dra. Afinal, gosto é gosto. E de qualquer forma, sempre é um mistério saber como o mercado vai reagir a uma novidade.

Ou quem sabe algum leitor desta re-vista me procure um dia para entender melhor esta aplicação?

Se necessário, eu explicarei com prazer.

E boas idéias para todos!

*Executivo da Solvay Indupa

PVC, mercado e curiosidades

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Parece que os empresários brasileiros finalmente foram ouvidos em suas principais necessidades e anseios. A luta por uma competitividade mais

justa em relação aos concorrentes estrangei-ros através da redução de tributos e juros não é uma briga recente, mas tem no último ano uma de suas mais árduas batalhas. Mas ao que tudo indica há uma esperança vinda do palácio da Alvorada, em Brasília. A presi-dente Dilma Rousseff declarou recentemente que o governo apoiará a competitividade em todo o setor produtivo. Na avaliação de Dil-ma, o Brasil não terá condições de ser um país justo sem dispor da competitividade. "Elevar a competitividade é condição para a gente garantir de forma sustentável a gera-ção de empregos, geração de renda e pres-tação de serviços de qualidade para a popu-lação. Não seremos um país justo se formos incapazes de sermos um país competitivo", afirmou Dilma durante reunião do Conselho Desenvolvimento Econômico e Social no Palácio do Planalto. "O governo vai apoiar, estimular, dar suporte à competitividade em todas as atividades produtivas", completou. A presidente Dilma Rousseff anunciou, em rede nacional de rádio e TV, uma redução de 16,2% na tarifa de energia dos consumido-res residenciais e de até 28% para o empre-sariado. A intenção é que a redução seja re-passada a empresários e consumidores já em 2013, afirmou Dilma no pronunciamento.

Segundo a presidenta, a medida visa aumen-tar a competitividade do País e diminuir o custo de produtos nacionais. A porcentagem de redução da tarifa e atende demanda do empresariado, que reclama do maior preço da eletricidade nacional se comparada ao pago pelos concorrentes estrangeiros.

Conforme informações da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (ABI-MAQ), a energia elétrica é o insumo que traz a maior carga de impostos, principal-mente em função do alto ICMS que é co-brado. Em nota divulgada, a entidade pa-rabenizou o governo federal pelos esforços em tentar reduzir os custos da energia para o setor produtivo. “Esta é mais uma clara sinalização por parte do governo no sentido de tentar reduzir os custos dos investimen-tos”. Ainda segundo a Abimaq, a exacerba-da carga de impostos na energia elétrica faz com que o Brasil tenha uma das energias mais caras do mundo. Um recente estudo elaborado pela instituição, que detalha os fatores que com põem o "Custo Brasil", comprova que o custo da nossa energia não é competitivo quando comparado com o custo da energia na Alemanha e nos Esta-dos Unidos. “O detalhe interessante é que a energia brasileira deveria ser a mais ba-rata do mundo, pois sua base de geração é hidráulica, enquanto na Alemanha a base é nuclear, termelétricas, etc.., que torna o custo muito mais caro".

Retomada na indústriaConforme informações divulgadas pelo

Jornal Correio do Povo, de Porto Alegre (RS), a expectativa do governo federal de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apre-sentará aceleração mais robusta a partir do terceiro trimestre ainda não é sustentada pela indústria. Representantes do setor de embalagens e de fabricantes de matérias--primas avaliam que a recuperação da de-manda registrada desde o início de julho é discreta e, a princípio, sustentada apenas na sazonalidade do setor. Empresários desses setores classificam como "leve" a recupera-ção gradativa dos indicadores da indústria e temem que o movimento tenha origem apenas na tradicional maior demanda de fi-nal de ano e, encerrado o período de maior volume de produção, os negócios voltem a cair. "O que vemos nesse início de segundo semestre é uma melhora sazonal", reforçou o presidente da Associação Brasileira da In-dústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. A brasileira Braskem, consta-tou recuperação das vendas nos últimos dois meses. Entretanto, segundo o vice-presidente da unidade de Poliolefinas, Luciano Guidolin, ainda é cedo para determinar se o movimento já reflete uma retomada da economia brasilei-ra. "Uma parte da alta vem da sazonalidade do setor, mas não se sabe se o efeito é causado apenas por essa sazonalidade. Também pode ser reflexo das medidas do governo", disse.

Uma luz no fim do túnelCompetitividade

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A indústria do plástico foi recen-temente pega de surpresa com a proposta do governo federal de aumentar a alíquota de importa-

ção de três de suas principais matérias--primas: resinas de polietileno de baixa densidade, linear e a de alta densidade.

Segundo José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da In-dústria do Plástico (Abiplast), a entidade não foi informada sobre esse projeto do governo. "Fomos pegos de surpresa", dis-se. "A proposta beneficia apenas uma em-presa no país", afirmou. O governo pro-põe a elevação da alíquota de importação de uma série de produtos para estimular as indústrias locais. No entanto, para o setor plástico, a proposta para aumentar a taxa de resinas de polietileno de baixa densidade, linear e o de alta densidade será um tiro no pé. A informação foi di-vulgada pela Folha.com.

Para a Abiplast, essas resinas, que já tiveram seu imposto de importação au-mentado de 16% para 20%, têm proteção muito acima da média mundial, de 7%. "Um setor tão importante para economia nacional sofre um duro golpe, represen-tado pelo encarecimento de matérias-pri-mas, em um momento no qual enfrenta queda de produção de 6,37% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011, uma das piores perfor-mances de toda a indústria de transfor-mação", disse a companhia. Ainda con-forme a Folha, o setor, que reduziu nos primeiros seis meses de 2012, em 41% o seu investimento em máquinas e equipa-mentos, dobrou nos últimos quatro anos o seu déficit comercial. Um dos princi-pais motivos desse desequilíbrio segun-do o site é que a proteção à importação dos insumos, como as resinas plásticas, é muito maior do que a dos manufaturados

que o setor de transformação produz.Já os setores contemplados pelo au-

mento da tarifa de importação avaliam que a medida é suficiente para conter a con-corrência externa acirrada em seus pontos mais críticos e, em sua maioria, ficaram satisfeitos com a lista de cem produtos divulgada pelo governo, embora mais de 200 pedidos feitos pelas associações in-dustriais tenham ficado de fora.Conforme informações divulgadas no Jornal Valor, a Braskem informou que a proposta do go-verno de elevar a alíquota de importação foi transparente e que entidades da cadeia plástica também participaram de consultas públicas. Segundo Luciano Guidolin, vice--presidente do grupo, o governo elevou a alíquota de importação de polietileno de baixa densidade, linear e alta densidade e "em 2006, as importações dessas resinas foram de 148 mil toneladas, atingindo, no ano passado, 780 mil toneladas”.

Nova alíquota causa polêmica no setor

Importação

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A Tuper, empresa catarinense líder em diversos segmentos em que atua – são 22 ao todo -,é a quinta maior processadora de aço do país

e agora ingressa no promissor mercado de petróleo, ao inaugurar a sua oitava unidade de negócios, a Tuper Óleo e Gás. Construída numa área total de 3.450m², a fábrica que entra em operação exigiu investimentos de R$ 198 milhões e está equipada com os equipamentos e processos mais modernos do mundo em tecnologia para o setor. O presidente e CEO Frank Bollmann destacou a importância da nova unidade.

“Com a unidade de Óleo e Gás, a Tuper passa a ser a única empresa de capital 100% nacional entre as grandes fabricantes insta-ladas no Brasil a produzir tubos de aço API (American Petroleum Institute), reconheci-dos pela indústria de petróleo internacional com as especificações técnicas necessárias

para suas atividades produtivas”, afirmou.O executivo informou que a entrada

em operação da nova planta fabril, que tem capacidade anual para processar 180 mil to-neladas de aço, fecha um ciclo de investi-mentos realizados nos dois últimos anos,que totalizou R$ 357 milhões, dos quais 54% foram com recursos próprios. Em valores aproximados, os recursos tiveram como fon-tes Debêntures (R$ 90 milhões); BNDES ( R$ 60 milhões); FINEP (R$ 30 milhões); BRDE ( 15 milhões), Acionistas (R$ 25 milhões) e Recursos Próprios ( R$ 54 milhões).

Segundo Hollmann, tais ações capaci-tam a empresa a sustentar o acelerado ritmo de crescimento registrado na última década, que atingiu uma média de 22%ao ano. Na nova unidade passam a ser produzidos tubos de aço carbono para aplicações estruturais e de condução, de diâmetros de até 13 ³/8 polegadas e espessuras variando de 3mm

até 16mm. Esses produtos são utilizados no transporte de óleo, minerais, gases, com-bustíveis e outros, Também serão fabricados no futuro tubos casing, que são usados para revestimento de poços de petróleo.

Copa e Pré-SalA nova planta terá capacidade tam-

bém para produzir tubos estruturais para a construção civil em geral,além da indústria naval,rodoferroviária, sucroenergética, tele-comunicações e de grandes construções de infraestrutura. Segundo o diretor comercial e Unidade de Negócios, Mauro Fuck, a Tuper já está fornecendo diversos itens para a cons-truções e reforma de todos os estádios que serão usados na Copa de 2014,como Minei-rão, Maracanã, Itaquerão, Castelão e outros. “Cerca de 70% da produção da Tuper Óleo e Gás será destinada ao segmento de petróleo, gás, químico,petroquímico e mineração".

Tuper investe R$ 198 milhõesÓleo & Gás

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Por Júlio Sortica

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<< Agosto de 2012 < Plástico Sul < 33

A ABRE - Associação Brasileira de Embalagem divulgou o Balanço Se-torial de Embalagem através do Es-tudo Macroeconômico da Embala-

gem ABRE/FGV.O Balanço traz o resultado do setor no 1º semestre de 2012 e perspectivas para o fechamento do ano. O Estudo exclu-sivo da Entidade realizado há 16 anos pelo IBRE-FGV é mais uma ação realizada pela ABRE visando o aprimoramento da cadeia de embalagem, reafirmando sua representativi-dade e importância na economia brasileira.

Salomão Quadros, coordenador de aná-lises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas e do Estudo, apresentou o balanço do 1º semes-tre do setor de embalagem que é considera-do um dos termômetros da atividade indus-trial brasileira. Conforme o estudo, há um ambiente geral de retração, especialmente da indústria, no qual se insere a produção de embalagem. Contudo, começam a surgir indicadores de início de uma recuperação.

O PIB do segundo trimestre avançou 0,4%, depois de registrar variações de -0,2%, 0,1% e 0,1% nos três trimestres anteriores.

A produção física de embalagem teve redução de 3,49%, no primeiro semestre de 2012, comparada ao mesmo período de 2011. A produção industrial brasileira total caiu 3,81%, no mesmo período.

Exportações e importações

No 1º semestre de 2012, as exporta-ções diretas do setor de embalagem tive-ram faturamento de US$ 249.828 mil contra US$ 229.496 mil alcançado em 2011. Este valor representa um crescimento de 8,86% em relação ao mesmo período de 2011, com forte desempenho da indústria de plásticos (39,25%) seguida das embalagens metá-licas (31,27%). Nesse mesmo período, as importações de embalagens vazias tiveram um acréscimo de 5,42% com faturamento de US$ 411.280 mil. Estes números indicam que a balança comercial do setor ficou deficitária

com U$ 249.828 mil exportados contra US$ 411.280 mil de importação.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou em agosto 0,3 ponto percentual em relação a julho, ao pas-sar de 83,7% para 84,0%, valor que supera a média dos últimos cinco anos (83,7%). O setor de embalagem observou queda de em-prego na indústria de embalagem em quatro dos seis primeiros meses do ano, o que não ocorria desde a crise de 2009. Entre junho de 2012 e junho de 2011, houve perda de 798 postos de trabalho, enquanto entre junho de 2010 e junho de 2011, houve aumento de 8.262.

PerspectivasPara o ano de 2012, a previsão é de

queda de 1% da produção física de embala-gem, contrariando a previsão inicial de cres-cimento de 1,6%. Os fabricantes nacionais de embalagem devem obter receita líquida equivalente a R$ 47 bilhões, em 2012.

Receita líquida deve chegar a R$ 47 bilhões em 2012

Embalagens

PS

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A força do conjunto

Em tempos em que a disputa pelo mercado cresce exponencial-mente, o aumento da produtividade e da qualidade dos pro-dutos transformados são ações práticas para garantir a com-petitividade das empresas. Mas para aumentar a produção é

preciso contar com máquinas de alto desempenho. Neste sentido as roscas e cilindros são peças cruciais para garantir a boa performance das injetoras, extrusoras e sopradoras. Porém estas peças ainda não recebem a devida importância por parte de muitos convertedores. De acordo com os fabricantes, se estes componentes não forem corre-tamente projetados, de acordo com as aplicações que se destinam, e não passarem por manutenções periódicas, podem comprometer o rendimento das máquinas.

O diretor comercial da Rosciltec, Diego Leão, destaca a impor-tância destes componentes no processo de plastificação. Ele comen-ta que o conjunto de cilindro e rosca é como o “coração” da máqui-na, “portanto o mesmo deve ser tratado com todo cuidado possível, pois será determinante para manter a produção alta, além de evitar inúmeros problemas na preparação da matéria-prima que afetariam a qualidade do produto final”.

Na opinião do sócio diretor da BY Engenharia, Antonio Azevedo Alves, o conjunto rosca e cilindro é tão importante para o cliente que pode ser a diferença entre a linha de produção gerar lucro ou prejuízo para a empresa. Acrescenta que estas peças quando estão desgasta-das ou se forem construídas com projeto errado, podem gerar produ-ções baixas, material fora de especificação, entre outras dificuldades. “A utilização de projetos adequados que geram aumento de produção e/ou melhoria de qualidade conjugados com o uso de materiais de longa durabilidade, irão trazer resultados financeiros melhores aos processadores”, salienta.

Tendências & MercadosRoscas e Cilindros

Por Gilmar Bitencourt

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<< Agosto de 2012 < Plástico Sul < 35

O diretor da LGMT, Luciano Miotto, explica que o transformador só conseguirá a alta performance da máquina e melhoria da qualida-de do produto final processado com um conjunto de cilindro e rosca em boas condições de utilização. Caso contrário, vai sofrer com a baixa produtividade, degradação de materiais e outras dificuldades de processamento, “gerando assim um aumento substancial dos cus-tos de fabricação, fazendo com que a empresa perca competitivida-de”, acrescenta.

A busca pela competitividade por parte dos transformadores é destacada pela Matriz Industrial, empresa do Grupo Sapage. Se-gundo Camila Sapage, do departamento de marketing do grupo, as empresas estão investindo em equipamentos para se tornarem mais competitivas, mas ela destaca que é necessário ter atenção para todo o conjunto da máquina. “Todos os pontos precisam ser ava-liados, principalmente a rosca e o cilindro que muitas vezes não se é observado no conjunto de uma máquina”, salienta. A executiva observa que essas peças, quando bem ajustadas, proporcionam uma maior qualidade e produtividade dentro da organização, permitindo uma redução de custos e evitando perda de produção.

{Universal ou dedicada} As roscas, instaladas no interior dos cilindros, cumprem com as funções de transporte, homogeiniza-ção e plastificação do polímero por meio de cisalhamento. Em razão da grande variedade de materiais plásticos, as dimensões podem va-riar, apresentando formatos específicos para determinadas famílias

de materiais, ou para determinadas finalidades. Existem roscas de uso geral e de plastificação específicas. Segundo os especialistas as dedicadas contribuem para o melhor desempenho da máquina e melhor qualidade da peça transformada.

A orientação dos fabricantes é que o conjunto de rosca e cilindro deve ser fabricado com materiais resistentes a corrosão e ao desgaste. Mesmo assim, estas partes possuem vida útil relati-vamente curta, principalmente quando são utilizados compostos mais abrasivos, necessitando de recondicionamento ou substitui-ção após este tempo.

De acordo com literatura técnica, em uma injetora, por exemplo, os canhões para plastificação de polímeros convencio-nais, sem carga ou fibra, chegam a durar de quatro a dez anos, enquanto que as roscas alcançam uma vida útil de dois a seis anos. Conjuntos convencionais utilizados para preparar compos-tos carregados com fibras de vidro apresentam uma durabilidade bem menor, de seis meses a um e meio.

Neste cenário, onde o transformador muitas vezes tem sido obrigado a ampliar o seu mix de produtos, na relação custo benefí-cio, o que seria mais indicado, a utilização de roscas universais ou dedicadas? Diego Leão, da Rosciltec, responde que roscas com perfil simples ou “universais” atendem de forma satisfatória a maioria dos materiais commodities que o mercado oferece, além de alguns mate-riais de engenharia. “Porém todo caso é analisado e tratado de forma única para que seja indicado o perfil mais adequado. Principalmente >>>>

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porque a maioria dos transformadores é composta por prestadores de serviços”, salienta.

Já o sócio diretor da BY Engenharia, Antônio Alves, alerta que é preciso tomar cuidado com a expressão rosca universal, pois uma rosca nunca vai ser boa para todos os produtos. Alves aconselha que o cliente analise quais são os materiais mais produzidos durante o mês e verificar que se existe um que é muito mais produzido do que os outros. “Neste caso uma rosca dedicada irá gerar mais produção e melhor produto”, aconselha.

Com opinião semelhante, Luciano Miotto comenta que a opção pelo tipo de rosca é relativa, pois se a máquina é dedicada a um único produto, a indicação é que o desenvolvimento da geometria de rosca seja específica para o material termoplástico a ser processado. “Porém existem empresas que necessitam processar no mesmo equi-pamento dois ou mais materiais, nestes casos desenvolve-se uma geometria híbrida que possa atender a esta variação”, acrescenta. Mas o diretor da LGMT ressalta que nesta condição dificilmente se atingirá a performance máxima em qualquer um dos materiais.

Para Camila Sapage, da Matriz Industrial, não existe uma indi-cação padrão. A rosca deve ser de acordo com o tipo de material que será trabalhado. “Para cada polímero, existe uma especificação de geometria que se adéqua para o processo. Por isso a necessidade de se analisar caso a caso”, explica.

{Exigência de certificado} Diante da grande importância das rocas e cilindros para o bom desempenho do processo produti-vo é necessário que os transformadores fiquem mais atentos, tanto na aquisição como na manutenção destes componentes. A Rosciltec aconselha que na hora da compra de um conjunto novo deve ser exigido o certificado de qualidade do aço, no caso o DIN 1.8550, “a fabricação dos mesmos com aços inferiores diminuiria em mais da metade a vida útil do mesmo”, comenta Diego Leão.

O diretor fala que a procedência da matéria prima processada, principalmente quando for reciclada, é de suma importância para a

vida útil das roscas e cilindros. Além disso, salienta que sempre que possível, deve ser realizada a avaliação dimensional nos componen-tes, “para evitar que se trabalhe além do que o tratamento térmico superficial (nitretação gasosa) que protege no caso 0,7 mm de pene-tração, isto no aço DIN 1.8550”, complementa.

Quanto à necessidade de manutenção, Diego Leão comenta que é necessário ter um histórico de conjunto para que possa ser acompanhada a evolução do desgaste. “A Rosciltec oferece o serviço de avaliação dimensional sem custo, basta nos enviar o conjunto e emitiremos o laudo”, comenta. Conforme o diretor, em casos onde o material processado possui cargas e seja muito abrasivo, este acom-panhamento é obrigatório e deve ocorrer no prazo máximo de cinco meses, para que os danos nos conjuntos não sejam irreparáveis.

Diego Leão salienta que a Rosciltec é especialista na recupera-ção e fabricação de roscas e cilindros. Segundo ele, a empresa atu-almente conta com a tecnologia de novas ligas e com profissionais experientes que garantem qualidade e prazo de entrega, “tornando o custo benefício de uma recuperação sempre o seu ponto forte”. No caso da produção de peças novas, o dá a receita do sucesso, “tratando-se de conjuntos novos, não existem mistérios ou segredos, sempre utilizamos o aço DIN 1.8550 com certificado de qualidade, além da nitretação gasosa de ciclo longo de 96 horas”.

Para complementar o executivo conta que a empresa tem parti-cipado de feiras especializadas no segmento plástico no Brasil, onde tem alertado aos transformadores sobre a necessidade de terem mais atenção ao conjunto de cilindro e rosca, sendo que ainda são poucos os convertedores que dão a devida importância para a manutenção adequada para estas peças. “Na hora de recuperar ou fabricar seu conjunto, procure sempre uma empresa que forneça os certificados dos aços e das ligas que utilizam”, aconselha.

{Liga bimetálica} O cuidado frequente com os desgastes

do conjunto também é orientado pela BY Engenharia. Conforme o diretor da empresa, as roscas e cilindros desgastados geram perda de produção e muito scrap. Ele destaca que a manutenção destes com-ponentes vai depender da abrasão ou corrosão causada pelo material processado, “o cliente deve fazer um plano de medição do conjunto”, orienta Antonio Alves. Como exemplo ele comenta que os materiais com fibra de vidro geram muito mais desgaste por abrasão do que materiais virgens sem cargas como os polietilenos de baixa densi-dade (PEBD). “Para materiais mais abrasivos ou corrosivos o tempo entre as medições deve ser menor. Para materiais com fibra de vidro o ideal seria de três meses”, informa.

Entre as últimas novidades para o segmento da BY Engenharia, representante exclusiva das roscas produzidas pela norte-americana Xaloy, são as roscas bimetálicas com núcleo em aço ferramenta, “ex-celente solução para injetores de peças automobilísticas que aliam desgaste por abrasão (fibra) com desgaste por corrosão (aditivos anti-chama)”, complementa Antonio Alves. Outro lançamento são as roscas blindadas, totalmente revestidas com carbeto de tungstênio.

Tendências & MercadosRoscas e Cilindros

Rosca blindada, totalmente revestida com Carbeto de Tungstênio, daBY Engenharia

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AÇÃO

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De acordo com o diretor, a Xaloy foi a empresa que desenvolveu o processo de bimetálicos por centrifugação, em 1931. Ele comenta que as ligas bimetálicas são a melhor solução existente para alongar a vida útil dos conjuntos de cilindro e rosca.

{De olho na produtividade} Como forma de garantir o

bom desempenho e a durabilidade das roscas e cilindros, Luciano Miotto recomenda que além do acompanhamento constante da pro-dutividade e da qualidade dos produtos, seja feito periodicamente o mapeamento do conjunto de cilindro e rosca por empresas espe-cializadas neste serviço. Ele comenta que o material a ser proces-sado é que determina o tempo de vida útil destes equipamentos. “Em caso de processamento de materiais sem carga, o nível de abrasão e muito menor do que os materiais que contem algum tipo de carga”, salienta o diretor da LGMT.

Conforme Miotto, a LGMT fornece o serviço de recuperação dos conjuntos de cilindro e rosca, “que serão executados após aná-lise criteriosa das peças, a fim de verificar se as mesmas apresen-tam condições mecânicas e não irão interferir no processamento dos materiais termoplásticos”.

{Redução na produção} A recomendação da Matriz Industrial é de manutenção periódica dos componentes. “Re-comendamos uma averiguação do conjunto num período entre 12 a 18 meses”, destaca Camila Sapage. Ela acrescenta ainda

que, a partir do momento em que se percebe uma diminuição na produção, recomenda-se fazer a averiguação do conjunto. “A resina influencia, pois existem resinas e compósitos extre-mamente abrasivos”, salienta.

Para o processo de recuperação das peças a empresa uti-liza ligas bimetálicas, que de acordo com a representante do setor de marketing do grupo, atribuem maior resistência e du-rabilidade ao componente. “Já na linha de conjuntos novos uti-lizamos aços especiais, com tratamentos específicos e também ligas bimetálicas”, acrescenta.

Camila Sapage comenta que as roscas novas podem ser ni-tretadas ou bimetálicas. Nas roscas nitretadas a camada dura atin-ge no máximo 0,8mm de profundidade e 900Hv de dureza, sendo recomendadas para equipamentos que processam resinas virgens, isentos de cargas ou fibras. Já as bimetálicas possuem revestimen-to duro no topo dos filetes, podendo atingir até 56hrc de dureza e com baixo coeficiente de atrito. São recomendadas para equi-pamentos que processam resinas recicladas, com cargas minerais, fibras, termofixos e outros materiais abrasivos.

Ainda de acordo com a executiva, os cilindros são fabricados em aços especiais, podendo ser nitretados ou com revestimentos bimetálicos, dependendo da aplicação e da resina a ser processada. Nos bimentálicos são obtidos através do processo de centrifugação. O diâmetro interno é revestido com ligas bimetálicas extremamente duras e com baixo coeficiente de atrito.PS

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Com o crescimento da economia brasileira nos últimos anos, mais de 40 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza. O

número equivale à população da Argen-tina, nosso vizinho do Mercosul. No ano passado, o Brasil chegou a ultrapassar o Reino Unido e se consolidou como a sex-ta maior economia global. Apesar desses avanços inquestionáveis, a desigualdade ainda é um desafio a ser vencido. Le-vantamento da ONU-Habitat, mostra que o país é apenas a 19ª nação da América Latina em atendimento de saneamento básico. O país é o 14º da América Latina com mais pessoas vivendo em favelas, quase 30% da população mora em comu-nidades com infraestrutura precária.

No início de seu desafio à frente da pasta do Ministério de Meio Ambiente, a ministra Izabela Teixeira foi enfática em afirmar que uma das prioridades de sua gestão seria saneamento básico, pois no Brasil, com mais de 90% da população vi-vendo em cidades, era inconcebível estar-mos tão “mal na foto”.

Em época de eleição, o tema sanea-mento básico sempre aparece nas promes-sas dos candidatos. Entretanto, pouco se faz após a campanha. Existe até um estig-ma para o saneamento básico, que virou piada nessas épocas. O saneamento é im-portante, mas não dá voto porque é tudo enterrado e o povo não vê, ao contrário de obras mais vultosas. É preciso mudar essa ótica e entender que não há meios de se levar um problema crônico como a falta de saneamento por mais tempo no Brasil.

A definição do modelo de desenvolvi-mento urbano das cidades é um tema que sempre deverá ser foco dos candidatos e eleitos. As grandes cidades, de forma ge-ral, estão crescendo de maneira desorde-nada, com deterioração ambiental e outros problemas sociais. O saneamento deve ser visto como estratégico para as políticas de cooperação intermunicipal, pois práticas como estas ajudam a desenvolver regiões inteiras, o que significa mais investimento, mais emprego, mais qualidade de vida, mais saúde e mais desenvolvimento estruturado.

Sem entrar no detalhe da carência de

Sobre esgoto e eleições

Opinião

ARQ

UIV

O P

ESSO

AL

Por Marcio Freitas*

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cada região, temos, de maneira geral no Brasil, muito ainda a se fazer para oferecer um serviço de água e esgoto adequados. Estamos muito longe de termos a concep-ção de uma política pública que perceba no saneamento básico o caminho para o desenvolvimento sustentável. Ao levar água de boa qualidade, ao encaminhar adequadamente o esgoto tratado, não estamos somente promovendo ações de primeira necessidade para o ser humano. É sabido que saneamento é sinônimo de qualidade de vida, de menos tempo perdi-do em filas de hospitais e postos médicos, é sinônimo de maior produtividade, pois o trabalhador ou a trabalhadora não deixará de trabalhar para ir ao hospital, ou mesmo cuidar do filho doente em casa.

Saneamento não é só a comparação de que, para cada real investido econo-mizam-se quatro reais com despesas em saúde pública. É muito mais que isso, é promover cidadania, inclusão, desenvol-vimento e principalmente elevar o padrão de vida de muitos brasileiros que até já

conseguiram comprar sua TV, sua geladei-ra, seu fogão, mas ainda não dispõem de um bem tão precioso como água tratada e esgoto bem cuidado.

Entidades brasileiras, como Abiclor, Instituto Trata Brasil e Instituto do PVC, sempre reforçaram em seus posicionamen-tos a importância do saneamento básico para melhoria da qualidade de vida das pessoas. A ministra de Meio Ambiente re-forçou o coro dizendo que em sua gestão o saneamento seria uma prioridade.

O Brasil atravessa um momento úni-co em sua história, pois figura entre as grandes economias mundiais, será anfi-trião dos principais eventos esportivos - Olimpíadas e Copa do Mundo. O país tem recebido cada vez mais estrangeiros em busca de oportunidades em nosso mercado de trabalho, aparece como grande vitrine para o mundo, mas ainda registra índices de desenvolvimento humano, de saúde pú-blica e saneamento básico péssimos, ver-gonhosos e até inexplicáveis para quem não acompanha a nossa rotina.

É visível que esta campanha eleito-ral para as prefeituras em 2012 tem tra-zido temas novos. Pautas como inovação, acesso democrático à tecnologia, uso de bicicleta como alternativa ao carro e um pouco de sustentabilidade.

Será que a inclusão do saneamento básico na pauta dos políticos vai ser mais uma vez deixada de lado? Será que não haverá espaço para acomodar uma priori-dade tão urgente para boa parte dos bra-sileiros? Sabemos que faltam hospitais, escolas, segurança e transporte público de qualidade. Mas é vergonhoso saber que ainda morrem milhares de brasileiros por doenças transmitidas por veiculação hídrica, típicas de regiões onde não há água potável e esgoto tratado. Uma cida-de com boas práticas em saneamento bá-sico é uma cidade que respeita os votos dos eleitores, de hoje e do futuro.

*Jornalista especialista em comuni-cação empresarial, é diretor da M.Free Comunicação - [email protected]

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O especialista americano em in-jeção de plásticos, Bill Tobin, apresentará o seminário “Trou-bleshooting – Resolução de De-

feitos de Moldagem em Injeção de Plásticos” no próximo mês de novembro, nas cidades de São Paulo, Caxias do Sul, Belo Horizon-te, Joinville e Manaus. Bill Tobin já esteve no Brasil anteriormente em 2010 e 2011, apresentando o seminário “Moldagem Cien-tífica”, o qual foi muito bem recebido pelos participantes. Entre os 240 profissionais que assistiram a “Moldagem Científica” no Brasil, mais de 90 % avaliaram o seminário como sendo Ótimo / Bom e informaram que es-tariam dispostos a assistir outro seminário com Bill Tobin. “Moldagem Científica” foi apresentado em São Paulo, Caxias do Sul, Joinville, Manaus, Rio de Janeiro, Maceió, Curitiba e Porto Alegre.

Em 2012, o seminário “Troubleshoo-ting” será apresentado também em Belo Horizonte dentro da Feira Mecplast, que ocorrerá pela primeira vez em Minas, em conjunto com a Feira de Mecânica MecMi-nas. O Seminário “Troubleshooting – Reso-lução de Defeitos em Injeção de Plásticos”, organizado pela Plassoft Tecnologia Ltda., conta com o apoio da ABIPLAST – Asso-ciação Brasileira da Indústria do Plásticos e dos Sindicatos da Indústria do Plástico de São Paulo (SINDIPLAST), do Nordeste Gaúcho (SIMPLÁS), do Estado de Santa Ca-tarina (SIMPESC), do Estado do Amazonas (SIMPLAST), do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM), da Feira do Plástico, Borracha, Ferramentas e Moldes (MECPLAST), da Revista Plástico Sul e do Blog do Plástico.

O seminário ocorrerá nas seguintes datas:

05/11/2012 – Caxias do Sul07/11/2012 – São Paulo09/11/2012 – Belo Horizonte12/11/2012 – Joinville14/11/2012 – Manaus

Está sendo oferecido um desconto de 15% nas inscrições realizadas até o próximo dia 10 de outubro. Associados aos Sindicatos apoiadores e à Abiplast tem um desconto adicional sobre o valor da inscrição. Para as empresas que efetu-arem 4 inscrições, é oferecido o bônus de uma quinta inscrição gratuita. As inscri-ções são realizadas através do site www.plassoft.com.br/seminario .

O seminário terá tradução simultânea realizada por especialista em plásticos.

Bill Tobin é um conferencista, profes-sor e autor internacionalmente reconhecido e muito solicitado para cursos e seminários na área de Injeção de Plásticos. Ele vem apresentando seminários há vários anos em diferentes cidades dos Estados Unidos, Chi-na, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Méxi-co, Israel, Marrocos, Arábia Saudita e Brasil. Bill Tobin tem mais de 40 anos de experiên-cia na área de Plásticos, Membro Senior da Society of Plastics Engineers, é autor de 23 livros técnicos e mais de 250 artigos técni-cos publicados em diferentes revistas espe-cializadas. Ele tem um estilo de treinamento divertido, informativo e cadenciado.

Informações adicionais sobre o even-to, inclusive sobre o programa do semi-nário, podem ser obtidas no site www.plassoft.com.br/seminario, através dos telefones (71) 3351 6880 ou (11) 98580 0212, pelo email [email protected]. As informações podem também ser obtidas junto aos Sindicatos regionais que estão apoiando o evento.

Especialista americano retorna ao Brasil para apresentarseminário “Troubleshooting – Resoluçãode Defeitosem Injeçãode Plásticos”

Seminário

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Os corredores cheios, o alto ní-vel dos produtos e novas tec-nologias apresentadas pelos expositores mostraram porque

a Interplast – Feira e Congresso de Inte-gração da Tecnologia do Plástico – está consolidada como a mais importante feira do segmento na América Latina em 2012. Paralelo, aconteceu a 1ª edição latino--americana da EuroMold Brasil – Feira

Mundial de Construtores de Moldes e Fer-ramentas, Design e Desenvolvimento de Produtos – o mais importante evento de moldes do mundo, originalmente realizado em Frankfurt, na Alemanha. Realizadas de 20 a 24 de agosto, nos pavilhões da Expo-ville, em Joinville/SC, a estimativa é que as feiras gerem cerca de R$ 480 milhões em negócios durante seus cinco dias e nos seis meses seguintes, por conta dos conta-

tos iniciados durante o evento.Com visitantes vindos de 23 esta-

dos brasileiros e outros 23 países, em maior número da América do Sul, se-guido de EUA e Europa, o público total ultrapassou as 28 mil visitas. Profissio-nais da indústria do plástico foram os de maior número entre os visitantes do evento, seguido dos segmentos automo-tivo, eletrônica, eletroeletrônicos, ele-

7ª Interplast e 1ª EuroMold Brasil confirmam sucesso

As feiras reuniram as mais recentes tecnologias para as indústrias plásticas e de moldes e receberam visitantes de 23 estados brasileiros e de outros 23 países.

EVENTO Interplast 2012

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trodomésticos, construção civil, energia, petroquímico, engenharia, transporte e logística, fundição, entre outros.

Do público total das duas feiras, 43,23% são profissionais que ocupam

cargos gerenciais nas organizações, de supervisores a presidentes de empresas. O principal interesse dos visitantes con-centrou-se em máquinas e equipamentos (33,86%), seguido de matérias-primas

(11,45%), automação e controles de pro-cessos (8,99%), embalagens (7,95%) e, os demais, divididos em outras atividades.

EuroMoldViabilizada por meio de uma parce-

ria entre a organizadora alemã DEMAT e a Messe Brasil, a feira foi realizada em es-paço novo, anexo a Expoville, construído provisoriamente em 3.200 m². “O Pavi-lhão EuroMold Brasil, diretamente conec-tado com os pavilhões da Interplast, per-mitiu que os visitantes circulassem entre as duas feiras, aproveitando ainda mais o intercâmbio que a simultaneidade dos eventos proporcionou”, destacou Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil.

Vizinhas de estande, a multina-cional alemã Tebis estabeleceu parceria

EVENTO Interplast 2012

Evento contou com importantes dirigentes e reuniu durante os cinco dias mais de28 mil visitantesG

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comercial com a Sycad para representa-ção da marca no Brasil. “Contamos com clientes globais do mercado automotivo e precisamos estar cada vez mais perto dos clientes para manter o mesmo pa-drão de atendimento e assistência téc-nica”, comenta Manuel Marriço, gerente de canais da Tebis.

Central deGerenciamentode Resíduos

A Central de Gerenciamento de Resí-duos, uma das novidades da 7ª Interplast e 1ª EuroMold Brasil, totalizou a seleção de cerca de 6,5 toneladas de resíduos du-rante os períodos de montagem e realiza-ção dos eventos, abrangendo papéis, plás-ticos, vidros e metal. A iniciativa que já ocorreu em outras feiras da Messe Brasil, é realizada por meio de uma parceria en-tre a organizadora de feiras e a Elementus Engenharia Ambiental, responsável pela elaboração e execução do plano de geren-ciamento de resíduos sólidos.

Quatro pessoas trabalharam na se-paração, pesagem e prensa dos materiais na estação de gerenciamento, anexo aos Pavilhões da Expoville, e os materiais selecionados são comercializados pela Associação Ecológica dos Catadores Re-cicladores de Joinville (Assecrejo). A entidade beneficia cerca de 40 famílias que geram a sua renda em função das atividades de reciclagem.

Inovação estevepresente nos debatesdo Cintec Plásticos

O Cintec 2012 Plásticos – Congresso de Inovação Tecnológica encerrou nesta sexta-feira, 24 de agosto, o ciclo de pales-tras e minicursos, realizados em paralelo à Interplast. O congresso organizado pela Sociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina) contou com a participação de 550 pessoas.

Destaque para a palestra de abertura com José Ricardo Roriz Coelho, presiden-te da Abiplast (Associação Brasileira da

Indústria de Plástico) sobre “O Setor de transformados plásticos: principais desa-fios e busca pela competitividade”. Roriz disse, durante a palestra, que o cenário atual é positivo para o segmento, com o crescimento da demanda, motivado pelo aumento da renda da população brasilei-ra. O segmento é composto por 11,5 mil empresas e um importante gerador de em-prego e renda. “É o terceiro maior gerador da indústria e paga os melhores salários entre os cinco setores que mais empregam no Brasil”, apontou o dirigente.

Os grandes temas escolhidos pela comissão organizadora do evento foram Gestão, Meio Ambiente e Reciclagem, Ma-téria-prima, Máquinas e Processos, Moldes e Ferramentas. Os temas debatidos, dividi-dos na programação, estiveram presentes na maioria das palestras pela sua impor-tância e atualidade.

De acordo com Luiz Roberto Snieci-kovski, coordenador do Cintec, os temas são atuais e buscam disseminar conheci-mento, propiciar o desenvolvimento dos >>>>

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profissionais das empresas e academia, apresentar novos conceitos e inovação tecnológica, promover discussões técnicas e fomentar a geração de novos negócios e projetos. “A inovação, principalmente, permeou todos os debates e ficou muito evidente, pelos conhecimentos repassados pelos palestrantes, que o Brasil tem mui-to a evoluir e mercado para isso”, destaca Sniecikovski. Segundo ele, também foi im-portante a participação de representantes de empresas, de entidades governamentais e da academia.

Os participantes tiveram oportunida-de de compartilhar conhecimento e experi-ência, requisitos essenciais na escolha dos temas e palestrantes. “Pelo nível das pa-lestras, os congressistas saíram do evento cientes da necessidade da contínua busca pelo conhecimento”, ressalta Sniecikovski.

Potencial do plásticocatarinense é destaque

O presidente do Simpesc, Albano Sch-midt apresentou a indústria do plástico de

Santa Catarina aos visitantes e expositores que assistiram a cerimônia de abertura da feira, lembrando que o setor representa 16% do produto transformado em todo o Brasil. “Somos parceiros da Messe Brasil desde o início, apostamos na feira por sa-bermos o potencial da indústria da região.

José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast, chamou atenção para o po-tencial do estado catarinense na produção de transformados plásticos. O executivo ressaltou que o estado agrega mais de 10% da mão de obra do setor, o que o coloca na segunda posição em empregos, com 35.783 funcionários. Além disso, destacou Roriz, Santa Catarina fica na 4ª posição em maior número de empresas. São mais de 900 companhias produtoras de plástico no estado. Estas indústrias representam 10,5% da produção nacional e a parte ex-portadora posiciona Santa Catarina como o 7ª exportador de plásticos do Brasil.

Mas nem todas as palavras pronun-ciadas pelos dirigentes que prestigiam a feira abordaram qualidade e virtudes do

setor plástico regional e nacional. Para abocanhar as oportunidades é preciso primeiramente conhecer os desafios. E tanto o presidente da Abiplast quanto o presidente do Simpesc citaram os entraves da competitividade do plástico brasileiro. Albano Schmidt, enfatizou números que ascendem uma luz amarela no setor e na indústria nacional como um todo. Redução de impostos e queda de juros continuam na lista do dirigente como algumas das principais atitudes a serem tomadas para o crescimento da produção. Schmidt acre-dita que a solução vem ainda da resolução de problemas como apagões logísticos e custos de frete para a retomada dos bons negócios no país.

“Ilha da Reciclagem”A 7ª Interplast recebe a “Ilha da Re-

ciclagem dos Plásticos”. Esta é uma inicia-tiva da Termotécnica, que é apoiada pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc), Plastivida ― Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos,

EVENTO Interplast 2012

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Comissão Setorial de EPS da ABIQUIM, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Ins-tituto do PVC (IPVC), em uma realização das empresas Interativa Reciclagem, Me-canofar, LGMT, Romi e RS de Paula, con-tando com o patrocínio da Innova e a pro-moção da Messe do Brasil.

Com 96m², o espaço objetiva mostrar as propriedades dos plásticos, sua recicla-bilidade, reaproveitamento e as possibi-lidades de aplicações em novos produtos com matéria-prima reciclada. Além disso, promove ações de conscientização e boas práticas de utilização e descarte.Também serão distribuídos materiais informativos que valorizam a importância da cultura da reciclagem como fundamental para o fu-turo do planeta e das próximas gerações, confrontando mitos e fatos.

Miguel Bahiense, que preside a Plas-tivida, o Instituto do PVC e o INP, acredita que é por meio da educação ambiental e de exemplos como este, que será levado à Interplast, que se consegue harmonizar as necessidades do consumidor moderno, seu

bem-estar, a economia e a praticidade que os plásticos proporcionam, à preservação ambiental. “Ao divulgarmos as proprieda-des dos plásticos, as várias possibilidades de reúso e a sua reciclabilidade que acon-tece, a população passa a compreender a importância do descarte adequado e, as-sim, damos um passo na preservação am-biental”, afirma Bahiense.

Encontro de fabricantes de ferramentais acontece em paralelo à EuroMold Brasil

Pela primeira vez, o Brasil foi a sede do ISTMA Annual Meeting, encon-tro anual realizado pela ISTMA (Inter-national Special Tooling and Machining Association), uma associação mundial que reúne fabricantes de ferramentais – moldes e matrizes. A reunião acontece no país porque a Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER) está se associando a entidade. Até en-tão, a ISTMA, que conta com três divi-sões (Ásia, Europa e América), possuía,

na América, apenas o Canadá e os Es-tados Unidos como membros. Agora, a ABINFER e uma associação argentina fa-zem parte da organização.

O encontro foi organizado pela ABINFER e aconteceu em Joinville/SC, nos dias 23 e 24 de agosto, datas em que também ocorrou a primeira edição da fei-ra EuroMold Brasil na cidade. “Aproveita-mos o evento para conciliar a realização da reunião no mesmo período, buscando alinhar atividades em momentos conver-gentes. É uma oportunidade especial para destacar nosso país, e permitir que os demais países membros conheçam a rea-lidade brasileira”, explica Christian Dihl-mann, presidente da ABINFER.

Integrantes da diretoria da ISTMA, além de representantes do Canadá, Es-tados Unidos, Brasil e Argentina, par-ticiparam da reunião, que teve como tema central o debate sobre a amplia-ção do número de países membros da entidade e ações para fortalecer as re-lações comerciais. PS

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Bisfenol é associado à obesidade infantilUm estudo associou a presença de bisfenol A no organismo de crianças e adolescentes com um risco maior de obesida-de um ano depois de a Anvisa ter proibido a fabricação e a importação de mamadeiras que continham a substância em sua composição. Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Nova York avaliaram 2.838 pessoas de 6 a 19 anos. A urina dos participantes foi analisada para quantifi-car a presença do bisfenol. Eles foram, então, divididos em quatro grupos, de acordo com a quantidade encontrada. No grupo com menos bisfenol na urina, havia 10,3% de crianças e adolescentes obesos. Já no grupo com maior quantidade da substância, 22,3% dos participantes estavam com obesida-de. O estudo foi publicado hoje no Journal of The American Medical Association (Jama). Estudos em laboratório já tinham detectado uma relação entre o bisfenol e a obesidade. Essa é, porém, a primeira pesquisa em crianças e adolescentes a avaliar essa hipótese. A endocrinologista Tania Bachega, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e membro do Grupo de Trabalho dos Desreguladores Endócri-nos da Regional São Paulo da SBEM, explica que, em cultura de células, já foi observado que o bisfenol seria responsável pela proliferação do tecido adiposo. Tania alerta que as prin-cipais causas da obesidade continuam sendo o aumento do consumo de calorias e o sedentarismo.

Balança de petroquímicos ficasuperavitária em US$ 540 milhõesEm agosto, as exportações de petroquímicos básicos subi-ram 22,2% e as importações caíram 20,6%, na comparação anual, elevando o saldo comercial nos oito primeiros meses de 2012 para 112,8 mil toneladas. Os dados fazem parte do Relatório de Estatísticas do Comércio Exterior da Abiquim. No acumulado do ano, os embarques somam 543,9 mil to-neladas, alta de 10,5%, e os desembarques, 431,2 mil to-neladas, resultado 10,6% inferior frente a 2011. Em valor, o saldo é positivo em R$ 540 milhões ou 10,4% superior, resultado da queda de 2,7%, para US$ 1.395/t, no valor do produto nacional e inflação nos preços internacionais de 12,7%, para US$ 506/t.

Geração de leads para segmentode plástico chega ao BrasilO modelo de produção do plástico é composto por cadeias interligadas que geram várias oportunidades de negócio dentro de um mesmo mercado. O maior desafio para as empresas que fazem parte deste setor é conseguir vender para aquelas que estão na ponta do processo, ou seja, as unidades de transforma-ção de plásticos, também chamada terceira geração na cadeia petroquímica. Existem algumas ferramentas que auxiliam na captação clientes. A geração de leads, por exemplo, é um trabalho de prospecção realizado por meio de uma metodologia que utiliza um banco de dados com informações de milhares de empresas e identifica quais delas estão mais propensas a adquirir bens e produtos. Basicamente, este serviço é um trabalho de pesquisa, mapea-mento e prospecção que seleciona possíveis clientes levando em consideração os fatores escolhidos por quem contratou. O CENNE é a primeira empresa especializada na geração de leads para os segmentos de plásticos e borrachas. Ela surgiu com o objetivo de proporcionar possibilidades de negócio e, con-sequentemente, crescimento para esses setores. O projeto de geração de leads oferecido pela empresa é o único segmentado no Brasil e pode entregar para o contratante informações como nome e dados cadastrais da empresa, volume de compra, nome e cargo dos decisores de compra, pontuação que mede o potencial de compra e até mesmo o agendamento de visitas para a equipe de vendas. Esses dados servem como direcionamento para atu-ação da área comercial das empresas fabricantes de máquinas, equipamentos periféricos, matérias primas, aditivos e outros fornecedores para os transformadores de plásticos e borrachas, poupando tempo e maximizando os resultados.

Bloco de Notas

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AÇÃO

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Plast Mix

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Indústria de Máquinas eEquipamentos apresenta resultados A indústria brasileira de máquinas e equipamentos apresentou no mês de julho de 2012, quando comparado com o mês de junho do mesmo ano, variação negativa no faturamento bruto real no quadro de pessoal (0,9%) e no NUCI - Nível de Utilização da Capacidade Instalada ao passar de 76,6% para 76,0%.O mercado interno consumiu 11,8% menos máquinas e equipamen-tos ao passar de R$ 10,3 bilhões em junho de 2012 para R$ 9,1 bilhões em julho de 2012. Desta redução (R$ 1,2 bilhão), a maior

parte foi relacionada perda de market share do fabricante nacional que caiu de 53% para 48% em julho de 2012.No período jan-jul de 2012, a indústria brasileira de máquinas e equi-pamentos apresentou desempenho positivo nas vendas fora do país (+12,1% s/ jan-jul11), mas no mercado interno registrou-se queda de 7,6%. Apesar dessa redução, observou-se um aumento de 5,3% no consumo de máquinas e equipamentos, o que significa que a taxa de crescimento dos investimentos internos deveu-se principalmente à substituição de bens nacionais por importados, já que o crescimento das importações no mesmo período foi da ordem de 6,1%.

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Agende-se para 2012

Metalurgia – Feira eCongresso de Tecnologiapara Fundição, Forjaria,Alumínio e Serviços18 a 21 de setembroPavilhões ExpovilleJoinville (SC)www.metalurgia.com.br

Mercopar - Feira de Subcontratação

e Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Powergrid Brasil – Feirae Congresso de Energia(consumo eficiente)27 a 29 de novembroCentreventos Cau Hansen – Joinville (SC)www.powergridbrasil.com.br

AgendaAnunciantesActivasActplusApema

AX PlásticosBrasfixo

BST LatinaBY Engenharia

CabotCEB

ChiangCilros

ColorfixCristal Master

CromafixCromex

CRWDetectores Brasil

DigitrolExtrusão Brasil

FibrasilFreewal

GabiplastGeremiaHaitian

InbraIncoe

KistlerMatripeçasMecanofar

MecplastMega Steel

Metalúrgica ExpoenteMoretto

Multi UniãoNazkom

New ImãsNZ Cooperpolymer

OlifieriPlassoftPlastech

Químicos & PlásticosRadial

RosciltecShini

SimpepSociescSolvayTrausi

Villares MetalsWortex

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AÇÃO Caxias do Sul (RS)

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