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Ano 30 • Abril de 2011 • Nº 134 Página 4 Percentual de risco menor faz aumentar conta de aposentadoria Relatório de Atividades apresenta os resultados de 2010 A fundação e contenção do terreno, uma das etapas mais complexas e morosas do empreendimento Forluz, foi encerrada. Na sequência, começaram as lajes do subsolo que dão novo ritmo à obra. Página 7. Novo prédio tem fundação concluída Página 5

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Página 4 Página 5 Relatório de Atividades apresenta os resultados de 2010 Percentual de risco menor faz aumentar conta de aposentadoria Ano 30 • Abril de 2011 • Nº 134

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Page 1: Jornal Forluz 134

Ano 30 • Abril de 2011 • Nº 134

Página 4

Percentual de risco menor faz aumentarconta de aposentadoria

Relatório de Atividades apresenta osresultados de 2010

A fundação e contenção do terreno, uma das etapas maiscomplexas e morosas do empreendimento Forluz, foi encerrada.Na sequência, começaram as lajes do subsolo que dão novo ritmo à obra. Página 7.

Novo prédio temfundação concluída

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As despesas administrativas da Forluz,hoje, são custeadas pela Cemig e demaispatrocinadoras, fruto de negociação entreas entidades sindicais representantes dosparticipantes e a Cemig, quando da cria-ção dos planos A e B. Um dos compro-missos assumidos pela Cemig, em 1997,e que motivou a migração, foi o fato de aempresa arcar com todo o custeio admi-nistrativo da Forluz, o que não gerariacusto adicional para os participantes.

No entanto, em dezembro de 1998, oGoverno Federal promulgou a EmendaConstitucional nº 20, que estabeleceu: “Évedado o aporte de recursos a entidadede previdência privada pela União, Esta-dos, Distrito Federal e Municípios, suasautarquias, fundações, empresas públi-cas, sociedades de economia mista e ou-tras entidades públicas, salvo na qualida-de de patrocinador, situação na qual, emhipótese alguma, sua contribuição normalpoderá exceder a do segurado”.

Com base nessa alteração constitucio-nal, em maio de 2001 foi sancionada aLei Complementar 108, que regulamen-tou o assunto da seguinte forma: “Art. 6º- O custeio dos planos de benefícios seráresponsabilidade do patrocinador e dosparticipantes, inclusive assistidos. § 1º Acontribuição normal do patrocinador paraplano de benefícios, em hipótese algu-ma, excederá a do participante, ... Art. 7º- A despesa administrativa da entidadede previdência complementar será cus-teada pelo patrocinador e pelos partici-pantes e assistidos, atendendo a limites

e critérios estabelecidos pelo órgão regu-lador e fiscalizador”.

Embora haja clara determinação na lei,sob o argumento de se tratar de ato jurí-dico perfeito, uma vez que os participan-tes têm contrato assinado com a Forluz eque este é anterior à legislação, as enti-dades sindicais e a AEA ajuizaram umaação questionando a SuperintendênciaNacional de Previdência Complementar -Previc sobre a obrigação da divisão docusteio administrativo.

A ação tramita na segunda instânciada justiça federal. Em primeira instância,a justiça deu razão à Previc. As entidadesrecorreram e um fato novo surgiu. O Mi-nistério Público Federal emitiu parecerem que se manifesta favoravelmente à te-se defendida pelos participantes.

No momento, estamos tentando, juntoà Previc, construir uma solução para o im-passe que seja boa para todos os envolvi-dos. Entendemos que existe uma legisla-ção e que a mesma deve ser cumprida.Mas entendemos, também, que os direi-tos dos participantes devem ser respeita-dos e preservados.

Para que todos saibam de que valoresestamos discutindo, apresento um exem-plo aleatório: uma pessoa que tenha sal-do na conta individual de R$ 200 mil, asdespesas administrativas representamR$ 420,00 por ano, que são integral-mente custeadas pela Cemig ou pela pa-trocinadora do participante. Com a mu-dança imposta pela Previc, o trabalhadorteria que arcar com R$ 210,00 e a pa-trocinadora com R$ 210,00, por ano, oque significaria um desconto mensal nosalário de R$ 17,50.

Ainda não há nada decidido. Estamostentando, de todas as formas, garantir amanutenção da situação atual, onde a Ce-mig arca com o custeio administrativo. Opróximo passo desse embate depende deentendimento com a Previc ou de decisãoda justiça. O importante é que todos osparticipantes estejam atentos e certos deque nós os chamaremos para o debatequando o assunto for pautado no Conse-lho Deliberativo.

Custeio administrativo deverá ser discutido

DRP PRESTA CONTAS

Con se lho De li be ra ti vo: Efetivos: Sérgio Roberto Belisário (Presidente), Denys Cláudio Cruz de Souza, Helder Godinho da Fonseca, Luciano Lopes Amaral, Guilherme de Andrade Fer-reira, Carlos Alberto de Almeida. Suplentes: Gilberto Gomes de Lacerda, João Batista Pezzini, João Carlos Zamagna Bouhid, Vanderlei Toledo, Rogério Mota Furtado, José CarlosFilho. Con se lho Fis cal: Efetivos: Marcos Túlio Silva (Presidente), João Victor Marçal, Maura Galuppo Botelho Martins, Helton Diniz Ferreira. Suplentes: Ângela Maria de OliveiraSouza, Paula Sylvia Ridolfi Aguiar Carrara, Mário Lúcio Braga, Jarbas Discacciati. Di re to ria: Fer nan do Al ves Pi men ta (Pre si den te), Hel mer Li ma de Pau la, Jo sé Ri bei ro Pe na Ne -to e Wilian Vagner Moreira. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Bi mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: 22.000. Edi to r e Jor na lis ta Res pon sá vel: Victor Correia(MG 03519JP). Re da ção: Victor Correia, Cinara Rabello, Viviane Primo e Patrícia Ferreira (estagiária). Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia Tar ta glia. Im pres são: Lastro. Cor -res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, 6594 - 7º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo:www.for luz.org.br. Obs: As ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz.

Sustentabilidade: a Forluz é signatária dos Principles for Responsible Investment – PRI, da ONU, e apoiadora do Carbon DisclosureProject – CDP, organização que visa minimizar emissão de gases de efeito estufa (GEE).

E X P E D I E N T E

Wilian Vagner Moreira

Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz

E- mail: drp@for luz.org.br - Tel: (31) 3215-6701

“O Ministério Público Federal emitiu parecer em que se

manifesta favoravelmente à tese defendida pelos participantes”

Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do di re tor

de Re la ções com Par ti ci pan tes.

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SANTANDER

A Forluz realizou duas reuniões, emabril, com executivos nacionais e diri-gentes regionais do Banco Santander, vi-sando regularizar o atendimento aos par-ticipantes e solucionar dificuldades quepassaram a ocorrer na atual etapa da fu-são entre os sistemas do Banco Real edo Santander.

A Forluz apresentou uma lista de pro-blemas verificados e de reclamaçõesdos participantes. O diretor de Investi-mentos e Controle, Helmer Lima dePaula, citou alguns deles, como a insta-bilidade e morosidade no acesso ao ho-me banking, alterações nos menus e nopróprio portal, que o tornou menos com-preensível, dificuldades com a Superli-nha (antigo Disk Real), bem como a im-plantação da “assinatura eletrônica”,pouco explicada aos clientes.

Novas exigências, que extrapolam oprevisto no convênio, foram relatadaspara recadastramento nas agências e naabertura de contas para receber benefí-cios. Além disso, foram elencadas mu-danças que afetam o relacionamentocorporativo, como transferências entreagências do próprio banco, senhas de li-beração e pagamento das folhas de as-sistidos e de fornecedores.

Para o diretor do Santander, KleberMoreira, que veio diretamente de SãoPaulo à convite da Fundação, a intençãoé resolver as demandas o quanto antes.“Acho a Forluz muito especial. Partici-pei, desde o início, da implantação doconvênio. O mais breve possível, apóssuperar esses problemas, queremos fa-zer eventos com os participantes, ofere-cendo novos produtos e serviços”.

Reunião busca sanar dificuldades com o banco

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Desde que as atividades deprevidência e saúde foram sepa-radas, há seis meses, a novaCentral de Atendimento exclusi-va da Forluz é alvo de atençãoda Fundação. O número 08000909090 foi amplamente divul-gado e a equipe de atendentesvem sendo submetida a uma sé-rie de reciclagens, que buscamseu aprimoramento constante.

Segundo o assistente admi-nistrativo Davi Francisco Perei-ra, que coordena o grupo, com ofoco voltado para a previdência,os atendentes conseguem ab-sorver melhor as orientações eos treinamentos. Em conse-quência, oferecem um atendi-mento mais qualificado. “Aolongo desses meses, houve umamelhora significativa nos aten-dimentos prestados e estamostrabalhando em busca do aper-feiçoamento contínuo”, explica.

Os atendentes fazem recicla-gens semanais e provas sãoaplicadas com a finalidade detestar o conhecimento da equi-pe, avaliar as informações re-passadas e verificar se o atendi-mento é satisfatório. Os treina-mentos ocorrem conforme de-manda e, a cada três meses,aproximadamente, eles rece-bem suporte para os assuntosdeficientes apontados por elesmesmos e detectados pela coor-denação.

ATENDENTES PASSAMPOR RECICLAGENS

CENTRAL DE ATENDIMENTO:0800 090 90 90

Horário: das 7 às 19 horas, de segunda a sexta-feira.

ATENDIMENTO PRESENCIAL:Av. do Contorno, 6594 / 5º andar – Lourdes (sede da Forluz)

Horário: das 8 às 17 horas.E-mail: [email protected]

FORLUZ SEMPRE AO SEU DISPOR

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PARA VIVER MELHOR

CAÇA PALAVRAS

Matrícula:

Telefone:

Fundo de risco menor aumenta recursos na conta

Nesta edição, você terá a oportunidade de aprender um pouco mais sobre os planos de previdência da Forluz e ainda con-correr a brindes. Para participar, basta preencher os campos que solicitam seus dados, responder às perguntas, recortar e en-viar para a Assessoria de Comunicação da Forluz. Os brindes referentes às edições do primeiro semestre serão sorteados nomês de julho. No caso de participante ativo, encaminhar por malote ao setor FPR/AC. Os assistidos devem enviar correspon-dência para Av. do Contorno, 6594/7º andar – Lourdes, Belo Horizonte/MG – CEP: 30.110-044, aos cuidados da FPR/AC.

1 A MAT Temporária em Valor____________________ é umbenefício mensal que corresponde a um percentual do sal-do de conta escolhido pelo participante. Criada em 2009,essa modalidade de benefício permite ao participante optar,uma vez ao ano, por um percentual escolhido entre 0,2 e2,0%.

2 ____________________ é o nome oficial do Programa deEducação Previdenciária e Financeira da Forluz, que visa le-var educação básica aos participantes sobre os planos pre-videnciários e o uso consciente das finanças.

3 Quem se desliga da patrocinadora e não pode ou nãoquer ainda requerer benefício, tem as seguintes opções:____________________ , portabilidade, benefício proporcio-nal diferido (BPD) e autopatrocínio.

4 _____________________________ é o tipo de aplicaçãoque tem prazo de vencimento pré-estabelecido e seu rendi-mento é conhecido no momento inicial da operação, poden-do ser pré-fixado ou pós-fixado.

5 Fundo ____________________ é um fundo com aplica-ção em vários mercados ao mesmo tempo, além de uso dederivativos para alavancar seus rendimentos.

Na reavaliação atuarial dos planos pre-videnciários da Forluz vigentes em 2010,ficou constatado que parte da contribui-ção da patrocinadora destinada ao fundode risco poderia ser reduzida. Isso foipossível ao se verificar menor ocorrênciade aposentadorias por invalidez e mortede participantes ativos que o previsto.Com a adoção de novos percentuais dire-cionados ao risco, sobrará mais dinheiroa ser depositado na conta de aposenta-doria do participante do Plano B.

Para os participantes que optaram pe-la nova regra da Melhoria de Aposentado-

ria por Invalidez - MAI, o percentual parao fundo de risco diminuiu de 17,01% pa-ra 2%. Para aqueles que não optaram, aredução foi de 27,52% para 16,21%. Osnovos valores serão retroativos a janeirode 2011.

Considerando o exemplo de um partici-pante com remuneração de R$ 3.000,00,cuja contribuição básica é de R$ 138,63– sendo o mesmo valor da patrocinadora,acompanhe, no quadro ao lado, o compa-rativo entre os valores destinados à contade aposentadoria praticados no ano pas-sado e neste ano.

Nome:

DEPÓSITO MENSAL NA CONTA DE APOSENTADORIA

OPTANTE PELA NOVA REGRA DA MAI

2010 2011

Cota de risco = 17,01%R$ 138,63 (participante) +R$ 115,05 (patrocinadora)

= R$ 253,68

Cota de risco = 2%R$ 138,63 (participante) +R$ 135,86 (patrocinadora)

= R$ 274,49

NÃO OPTANTE PELA NOVA REGRA DA MAI

2010 2011

Cota de risco = 27,52%R$ 138,63 (participante) +R$ 100,48 (patrocinadora)

= R$ 239,11

Cota de risco = 16,21%R$ 138,63 (participante) +R$ 116,16 (patrocinadora)

= R$ 254,79

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A Forluz apresenta, em abril, seu Re-latório de Atividades referente ao ano an-terior. Nele, constam as principais reali-zações e números do balanço patrimo-nial, das demonstrações financeiras e doresumo do demonstrativo de investimen-tos, dentre outros. Ao final de 2010, aFundação chegou a 20.632 participan-tes, entre ativos, aposentados, pensio-nistas, licenciados, autopatrocinados eBPD (aguardando opção).

Em relação ao Plano A, o período foiencerrado com patrimônio de R$ 5,71bilhões, sendo R$ 5,23 bilhões referen-tes a benefícios concedidos e R$ 410milhões em benefícios a conceder. O su-perávit foi de R$ 72 milhões, correspon-dendo a 1,26% do ativo líquido total.Durante o ano, a Forluz realizou paga-mentos de benefícios previdenciários novalor de R$ 423,8 milhões.

Já o Plano B apresentou um volumede reserva de benefícios concedidos deR$ 728 milhões e benefícios a concederde R$ 3,01 bilhões. O Plano B fechou oano com superávit de R$ 134 milhões.Conforme Resolução CGPC nº 26/2008,esse montante deverá ser destinado àReserva de Contingência do Plano.

Quanto ao Plano BD, este foi extintoem 2010. Vale ressaltar, ainda, a boarentabilidade alcançada pelos planos A eB, resultados que podem ser conferidosem matéria da página 6.

Versão eletrônica

Em razão das ações realizadas no âm-bito de seu Programa de Educação Pre-videnciária e Financeira, a Forluz rece-beu, pelo terceiro ano consecutivo, adispensa, por parte da Previc, de enviaro Relatório de Atividades impresso paraos participantes dos planos A e B. Des-se modo, o Relatório 2010 será disponi-bilizado somente em versão eletrônicano portal.

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RESULTADOS

PAS SI VO 2010 2009

EXIGÍVEL OPERACIONAL 5.057 1.738 Gestão Previdencial 4.915 1.656Gestão Administrativa 24 0 Investimentos 118 81

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 0 0 Gestão Previdencial - Gestão Administrativa - - Investimentos

PATRIMÔNIO SOCIAL 4.082.689 3.531.759

Patrimônio de Cobertura do PlanoProvisões Matemáticas: 3.742.789 3.236.413

Benefícios concedidos 728.253 465.394Benefícios a conceder 3.014.536 2.771.019 (-) Provisões Matemáticas a Constituir 0

Equilíbrio técnico: 134.085 156.719Resultados Realizados: 134.085 156.719 Superávit técnico acumulado 134.085 156.719 (-) Déficit Técnico Acumulado

Resultados a Realizar

FUNDOS 205.816 138.627 Fundos Previdenciais 199.267 138.546Fundos Administrativos 5.047 0Fundos de Investimentos 1.503 81

GESTÃO ASSISTENCIAL

TOTAL DO PASSIVO 4.087.746 3.533.496

ATI VO 2010 2009

DISPONÍVEL 98 58

REALIZÁVEL

Gestão Previdencial 60.319 20.858

Gestão Administrativa 5.047 0

Investimentos 4.022.282 3.512.581

Títulos Públicos 1.026.887 899.923

Créditos Privados e Depósitos 542.241 346.244

Ações 10.415

Fundos de Investimento 2.298.753 2.135.476

Derivativos 0

Investimentos Imobiliários 31.424 14.863

Empréstimos 122.976 105.660

Financiamentos Imobiliários

Outros Realizáveis

PERMANENTE 0 0

Imobilizado

Diferido

GESTÃO ASSISTENCIAL

TOTAL DO ATIVO 4.087.746 3.533.496

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

PLA NO B - (Em mi lha res de reais)

PAS SI VO 2010 2009

EXIGÍVEL OPERACIONAL 16.877 17.343 Gestão Previdencial 16.660 17.210 Gestão Administrativa 36 1 Investimentos 181 133

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 2.497 1.746 Gestão Previdencial 2.497 1.746 Gestão Administrativa - - Investimentos

PATRIMÔNIO SOCIAL 5.716.199 5.442.644

Patrimônio de Cobertura do PlanoProvisões Matemáticas: 5.636.915 5.378.751

Benefícios concedidos 5.227.215 4.894.195 Benefícios a conceder 409.700 484.555 (-) Provisões Matemáticas a Constituir

Equilíbrio técnico: 71.842 63.785 Resultados Realizados: 71.842 63.785 Superávit técnico acumulado 71.842 63.785 (-) Déficit Técnico AcumuladoResultados a Realizar

FUNDOS 7.441 109 Fundos Previdenciais 0 Fundos Administrativos 5.624 0 Fundos de Investimentos 1.817 109

GESTÃO ASSISTENCIAL 0 TOTAL DO PASSIVO 5.735.573 5.461.734

ATI VO 2010 2009

DISPONÍVEL 614 259

REALIZÁVEL

Gestão Previdencial 869.451 903.809

Gestão Administrativa 5.624 0

Investimentos 4.859.883 4.557.665

Títulos Públicos 887.039 832.919

Créditos Privados e Depósitos 667.731 663.652

Ações 9.684

Fundos de Investimento 2.863.277 2.689.680

Derivativos

Investimentos Imobiliários 279.430 230.011

Empréstimos 148.675 137.616

Financiamentos Imobiliários

Outros Realizáveis 4.048 3.787

PERMANENTE 0 0

Imobilizado

Diferido

GESTÃO ASSISTENCIAL

TOTAL DO ATIVO 5.735.573 5.461.734

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

PLA NO A - (Em mi lha res de reais)

2010

Relatório deAtividades

*Responsável Técnico, Sandro Magno Garcia Costa - CRCMG 54.776/O

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SUSTENTABILIDADE

Investimentosresponsáveis

Nos últimos anos, a Forluz vem con-solidando iniciativas que conjugamtransparência e boas práticas de gestão,contando mais recentemente com im-portante ferramenta de monitoramentode risco. Ao aprovar a Política de Inves-timentos para 2011, o Conselho Delibe-rativo da Fundação reforçou a observân-cia aos princípios de investimento res-ponsável a partir das melhores práticasde governança corporativa e sustentabi-lidade.

Não é de hoje a adesão aos princípiose regras internacionalmente reconheci-das. Desde 2007, a Forluz aderiu aoPrinciples for Responsible Investment -PRI, iniciativa da Organização das Na-ções Unidas - ONU destinada a grandesgestores de recursos e demais agentesdo mercado financeiro, em favor do in-vestimento responsável.

Lançado em 2006, em Nova York, eem 2007, no Brasil, em evento na Bol-sa, o PRI reúne seis práticas globais,nas áreas ambiental, social e de gover-nança, que devem ser valorizadas pelosinvestidores institucionais na composi-ção de seus portfólios de investimentos.Desse modo, os signatários do PRI in-fluenciam diretamente o comportamen-to dessas companhias, o que colaborapara uma economia estável, sustentávele inclusiva.

Para o gerente de Controladoria e Fi-nanças, Sandro Magno Garcia Costa,“essas práticas são importantes porqueestão em consonância com o mercadobrasileiro e mundial, visando transpa-rência na gestão e preservação do meioambiente”.

Crédito de carbono

A Forluz também apoia, desde 2003,o Carbon Disclosure Project – CDP. OProjeto de Divulgação do Carbono é umaorganização sem fins lucrativos, sediadano Reino Unido, que visa minimizar oproblema da emissão de gases de efeitoestufa (GEE) por meio da conscientiza-ção das empresas. Como signatária, aFundação contribui anualmente comuma cota para financiamento do projeto.

Os planos previdenciários da For-luz apresentaram bom desempenhoem termos de rentabilidade no anode 2010. É o que demonstra estudoda consultoria RiskOffice, que apre-senta uma análise comparativa entre162 planos de diversas entidades fe-chadas de previdência complemen-tar do país.

No consolidado dos investimen-tos, os planos A e B (este avaliadotambém segmentado em parcelaconcedida e parcela a conceder) daForluz obtiveram rentabilidade supe-rior à mediana – tendência centralque, ao contrário da média, sofre me-nos influência de valores pouco sig-nificativos.

O Plano A fechou o ano com ren-

tabilidade de 13,16%, enquanto oPlano B alcançou 12,72%. A media-na dos planos foi de 11,14% e a me-ta atuarial da Forluz (IPCA + 6%) foide 12,26%.

PLANO A

Março 2011: 1,3108 (RMA = 1,2806)Acumulado 2011: 3,2878 (RMA = 3,9428)

PLANO B

Assistidos/Regime de cotasMarço 2011: 1,2929Acumulado 2011: 3,1748

Estudo mostra bom desempenho dos planos de previdência

RMA (Rentabilidade Mínima Atuarial) É a rentabilidade mínima que os ativos de um plano de benefícios devem

ter para que este plano possa cumprir seus compromissos futuros. No casodos planos Misto e Saldado da Forluz, a rentabilidade mínima esperada equi-vale ao IPCA-IBGE + 6% a.a.

Ativos/Perfis de investimentoMarço 2011: Ultraconservador: 1,3131Conservador: 1,3144Moderado: 1,3172Agressivo: 1,3149

Acumulado 2011:Ultraconservador: 3,8954Conservador: 3,4296Moderado: 2,7832Agressivo: 1,5299

Acompanhe a rentabilidade dos Planos Saldado (“A”) e Misto (“B”) da Forluz.

Rentabilidade dos planos

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EDIFÍCIO FORLUZ

Gestão eficiente

Todo o processo de administra-ção e coordenação da obra, cujotérmino está previsto para o pri-meiro semestre de 2013, vemsendo auditado pela KPMG Con-sultoria. As contas e demonstrati-vos são aprovados na Fundaçãopelo Comitê Executivo para oAcompanhamento da Obra do Edi-fício Forluz - CEOF.

O empreendimento conta,atualmente, com 18 contratos emandamento, entre os quais os daconstrutora, consultorias e outrosnecessários ao cumprimento dasmedidas compensatórias e condi-cionantes exigidas para o licencia-mento ambiental.

As contenções, fundações e tratamen-tos associados, uma das etapas mais im-portantes da obra do novo prédio – o Edi-fício Aureliano Chaves, foram concluídasno início de abril. Devido às característi-cas geotécnicas do terreno e limitaçõesdecorrentes do adensamento urbano noentorno, essa foi uma das fases maiscomplexas e morosas da obra. Agora, seinicia nova etapa e novo ritmo, com aslajes do subsolo.

Mesmo durante a fundação foramadotadas soluções técnicas de ponta.Exemplo disso, foi a execução de umalaje tampão com cinco metros de espes-sura pelo processo jet-grounting, técnicaque utiliza o reforço por injeção de caldade cimento, que consumiu 248 mil sa-cos do produto. Segundo o engenheiroMarildo Henrique Diniz, a opção por es-sa tecnologia objetivou, entre outras ra-zões, evitar o rebaixamento do lençolfreático e danos às estruturas prediaisvizinhas.

O empreendimento segue critérios desustentabilidade da certificação Lea-dership in Energy and EnvironmentalDevelopment – LEED. Essa certificaçãoé conferida às edificações que minimi-zam impactos ambientais, da constru-ção à utilização do imóvel. “Estamosatendendo os quesitos para a obtençãodo grau ‘Ouro’ exigido para a certifica-

ção”, ressalta o coordenador do em-preendimento, Carlos Alberto Fonseca.Nela são adotadas medidas como con-trole da poluição e resíduos na constru-ção, uso de materiais renováveis e siste-mas que economizem energia elétrica,água e gás.

Referência nacional

O Centro de Tecnologia de Edifica-ções - CTE, empresa que presta consul-toria para a obtenção do selo LEED parao empreendimento, ressaltou em uma desuas comunicações que a obra é refe-rência nacional em sustentabilidade.Não por acaso, a coordenação tem aten-dido inúmeros pedidos de visitas técni-cas de empresas e instituições, com ointuito de conhecer o projeto e a meto-dologia aplicada na obtenção da certifi-cação.

Dentre as empresas que contataram aForluz para saber mais sobre o EdifícioAureliano Chaves estão: construtoraMendes Júnior, Consórcio para revitali-zação do Mineirão, Hospital Mater Dei,Core Inteligence e as faculdades UEMGde Divinópolis e Kennedy de Belo Hori-zonte. Além disso, foram proferidas vá-rias palestras em instituições de ensino,destacando-se a Fumec, Senai e Facul-dade Novos Horizontes.

Etapa de fundação da obra é vencida com sucesso

Começam as lajes do subsolo

As lajes dos cinco subsolos doedifício vão ocupar todo o quartei-rão. Essas lajes também cumpremum importante papel de ajudar atravar as paredes de contenção aoseu redor. Cada uma com cerca de3.900 m2 de extensão, elas serãofeitas por trechos. A primeira delasfoi iniciada na segunda semana deabril. Veja a sequência de execu-ção no desenho abaixo:

PERSPECTIVA ESQUEMÁTICA DE EXECUÇÃODOS TRECHOS DE LAJE DO SUBSOLO

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