jornal do crips nr 6

12
Disponível on-line em www.crips.pt 1 Sorriso JORNAL DO CRIPS Nº6 / Outubro 2014 Exposição Arte Solidária Uma motivação Festa do Idoso Sor sem Idade Reabilitação Neuropsicológica Missão Popular Comemoração do Dia do Idoso Entrevista às monitoras Clementina Lopes e Conceição Coelho Dia Mundial da Alimentação Halloween

Upload: crips

Post on 06-Apr-2016

217 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Outubro 2014

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal do CRIPS Nr 6

Disponível on-line em www.crips.pt 1 Sorriso

JORNAL DO CRIPS Nº6 / Outubro 2014

Exposição Arte Solidária – Uma motivação

Festa do Idoso – Sor sem Idade

Reabilitação Neuropsicológica

Missão Popular Comemoração do Dia

do Idoso

Entrevista às monitoras

Clementina Lopes e

Conceição Coelho

Dia Mundial da

Alimentação

Halloween

Page 2: Jornal do CRIPS Nr 6

2

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

EVENTOS

Comemoração do Dia do Idoso

No passado dia 1 de Outubro, alguns clientes do CRIPS visitaram a UCCI – Longa Duração e

Manutenção da Santa Casa de Misericórdia de Ponte de Sor, no âmbito das comemorações do

Dia Internacional do Idoso, à semelhança de anos anteriores. Durante a tarde, alguns clientes

do CAO protagonizaram um espectáculo de dança para os clientes da UCCI, havendo ainda

oportunidade para realização de jogos tradicionais e partilha de afectos. A visita concluiu com

um lanche de convívio proporcionado pela UCCI e com um bolo confeccionado pelas

formandas da Formação Profissional do CRIPS. Foi uma tarde agradável e pela qual

agradecemos o convite.

Missão Popular – Festa de S. Francisco de Assis

Nos dias 30 de Setembro, 1 e 2 de Outubro o CRIPS recebeu a visita da Missão Popular.

Durante estes dias realizaram-se encontros entre as missionárias e os clientes do CRIPS,

tendo a visita sido concluída com a oferta de uma medalha pelas missionárias.

Page 3: Jornal do CRIPS Nr 6

3

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

EVENTOS

Festa do Idoso – Sor sem Idade

Nos dias 3, 4 e 5 de Outubro o Município de Ponte de Sor, em parceria com as instituições do

concelho que trabalham no âmbito da Terceira Idade, promoveu a 1ª Festa do Idoso – Sor sem

Idade. A festa decorreu no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor e foram desenvolvidas

diversas actividades, desde rastreios médicos, exposições, espectáculos musicais, etc. O

CRIPS esteve presente neste certame com uma amostra dos seus produtos.

Dia Mundial da Alimentação

No dia 16 de Outubro comemorou-se, no CRIPS, o Dia Mundial da Alimentação. Neste dia

foram dinamizadas acções de sensibilização sobre hábitos alimentares saudáveis, havendo

lugar à confecção de uma sobremesa saudável para o almoço e uma salada de fruta para o

lanche. Estas opções foram não só nutritivas como deliciosas!

Page 4: Jornal do CRIPS Nr 6

4

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

EVENTOS

Festa de Halloween

No dia 31 de Outubro o nosso auditório encheu-se de abóboras, bruxas, fantasmas e até um

caldeirão de poções para celebrarmos o dia de Halloween. Para este evento, as formandas de

Serviços de Pastelaria confecionaram cupcakes para todos degustarem durante o lanche

enquanto os clientes do C.A.O. criaram máscaras alusivas ao tema para utilizar como fantasia

durante a festa. Foi uma tarde bem animada.

Page 5: Jornal do CRIPS Nr 6

5

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

INFORMAÇÃO

O CRIPS informa que após comunicação do Ministério da Educação e

Ciência (MEC), a Equipa Técnica do Centro de Recursos para a

Inclusão (CRI) retomou as suas funções, no início deste mês, nos

agrupamentos de escolas com protocolo com a instituição,

nomeadamente, Agrupamento de Escolas de Avis, Gavião e Ponte de

Sor. Este ano lectivo, a Equipa CRI teve um decréscimo no número de

alunos aprovados pelo MEC para intervenção terapêutica (Apoio Psicológico, Terapia da Fala e

Psicomotricidade), tendo como consequência o término no acompanhamento terapêutico de

muitos dos alunos apoiados em anos lectivos anteriores, bem como a impossibilidade de apoio

a novas sinalizações.

EM DESTAQUE

Protocolo com a ACIPS

O Centro de Recuperação Infantil de Ponte de Sor estabeleceu um Protocolo de Parceria com

a Associação Comercial e Industrial de Ponte de Sor, no passado dia 7 de Outubro. Este teve

como objectivo promover o reforço de cooperação técnica e humana entre as duas Instituições,

pelo que o Protocolo visa contribuir para a inserção dos utilizadores do CRIPS no tecido

empresarial do concelho; aproximar o meio escolar e o mercado de trabalho; divulgar os

trabalhos realizados pelas Instituições, inserir os trabalhos do CRIPS no comércio e divulgar os

serviços prestados por ambas as Entidades.

Page 6: Jornal do CRIPS Nr 6

6

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

EM DESTAQUE

Exposição “Arte Solidária – Uma motivação” e Workshop sobre Língua

Gestual Portuguesa

No próximo dia 15 de Novembro de 2014 decorrerá, pelas 15h00, na Biblioteca Municipal de

Ponte de Sor, um workshop gratuito sobre Língua Gestual Portuguesa, ministrado por

Terapeutas da Fala do CRIPS, em comemoração do Dia Nacional da Língua Gestual

Portuguesa que se comemora neste dia.

Seguidamente irá ser inaugurada, pelas 16h30, no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor,

a exposição “Arte Solidária – Uma motivação”, da artista Maria Luísa Freitas. Este evento é o

resultado da colaboração entre o Município de Ponte de Sor, o CRIPS e a artista Maria Luísa

Freitas, sendo que a venda das obras efectuadas na exposição reverterão a favor do CRIPS.

Page 7: Jornal do CRIPS Nr 6

7

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

Entrevista às Monitoras

Clementina Lopes e Conceição Coelho

Monitoras do C.A.O. do CRIPS

O que as motivou a entrarem nesta Instituição?

Clementina Lopes (à esq. na foto): Tinha um emprego na zona de Almada e tive necessidade

de regressar às origens, para junto da família que aqui residia.

Francisca Coelho (à dir. na foto): Foi na altura não querer estudar e desejar ter um emprego.

Há quantos anos trabalham no CRIPS?

Fomos pioneiras nesta Instituição, ainda esta não tinha clientes. Estamos aqui desde Outubro

de 1980, ou seja, há 34 anos que aqui trabalhamos. Inicialmente em instalações com

condições precárias, contudo hoje em dia já trabalhamos em instalações que nada têm a ver

com as antigas.

Desde o início trabalharam no CRIPS em que valências?

Estivemos as duas na Valência Escolar, que era a única valência que existia na altura. Quando

esta acabou, passamos para o C.A.O como monitoras de sala.

O que mais gostam de fazer nesta Instituição?

Estar em contacto com os clientes, interagindo com eles, dando-lhes carinho, atenção,

conforto, protecção e sensibilizando-os para se conseguir atingir os objectivos pretendidos.

Quais as vossas dificuldades em trabalhar com os clientes?

Sentimo-nos impotentes perante certas situações, não tendo sempre a resposta certa no

momento exacto, por exemplo, quando um cliente descompensa nem sempre as estratégias a

adoptar são iguais, pois estes nunca reagem da mesma maneira.

Quais as vossas perspectivas em relação ao futuro do C.A.O?

Consideramos que estamos a ir pelo bom caminho, com as actuais instalações e com as boas

práticas desenvolvidas. Esperamos que não deixe de haver apoios a nível financeiro que

sustentem o funcionamento do C.A.O. Além disto, esperamos que se dê continuidade às

parcerias com instituições e à promoção de actividades que envolvam a comunidade em geral.

Page 8: Jornal do CRIPS Nr 6

8

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

ARTIGO DE SAÚDE

Reabilitação Neuropsicológica

Pelo Neuropsicólogo Valério Bonifácio

A reabilitação neuropsicológica, ou reabilitação de funções nervosas superiores, que surge na

segunda metade dos anos setenta a partir de modelos de reabilitação tradicionais, define-se

como a actividade que tenta ensinar ou treinar actividades dirigidas a melhorar o

funcionamento cognitivo e global da personalidade após uma lesão cerebral, tendo como

objectivo final melhorar o funcionamento adaptativo e a qualidade de vida do paciente [1,2].

Qualquer programa de reabilitação neuropsicológica deve ter em conta alguns aspectos

fundamentais como [3]:

• A reabilitação das funções cognitivas comprometidas – reabilitação cognitiva;

• A modificação dos comportamentos desadaptativos;

• O apoio psicossocial;

• A readaptação profissional.

As intervenções reabilitativas neuropsicológicas têm

como objectivo principal a reabilitação dos défices

cognitivos [4]. Assim a reabilitação cognitiva é um

processo através do qual a pessoa com uma lesão

cerebral trabalha com profissionais de saúde com o

objectivo de melhorar ou aliviar os défices cognitivos

que surgem na sequência da afectação neurológica

[5]. Para Tsaousides & Gordon, a reabilitação

cognitiva caracteriza-se por uma serie de

intervenções que têm como objectivo melhorar a capacidade do paciente para desempenhar

tarefas cognitivas através do treino de habilidades previamente adquiridas e da aprendizagem

de estratégias compensatórias [6]. Esta enquanto pilar fundamental da reabilitação

neuropsicológica, constitui hoje um componente estandardizado do tratamento médico

providenciado após LCA, com impacto no funcionamento quotidiano dos pacientes [1,7,8]. As

técnicas e estratégias de reabilitação cognitiva podem, de uma forma geral, agrupar-se em três

níveis diferentes [3]:

• Restauração: estimular/trabalhar as funções cognitivas comprometidas mediante actuação

directa sobre estas;

Page 9: Jornal do CRIPS Nr 6

9

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

• Compensação: assumindo que a função alterada não pode ser restaurada, tenta-se potenciar

a utilização de diferentes funções alternativas que se mantenham preservadas;

• Substituição: o aspecto central da intervenção baseia-se em transmitir ao paciente diversas

estratégias que ajudem a minimizar os problemas resultantes das disfunções cognitivas (por

exemplo a utilização de ajudas externas – agendas, etc,.).

A reabilitação cognitiva pode ser direccionada para muitas áreas da cognição incluindo (mas

não necessariamente limitada a) atenção, concentração, percepção, memória, compreensão,

comunicação, raciocínio, resolução de problemas, planificação e auto-monitorização [9]. As

áreas mais frequentemente beneficiadas com este tipo de intervenção são a atenção, a

memória e o funcionamento executivo [3]. Independentemente da aproximação específica ou

área de intervenção, as intervenções de reabilitação cognitiva devem ser direccionadas para

conseguir alterações que melhorem o desempenho dos pacientes em áreas relevantes para o

seu quotidiano, constituindo mecanismos importantes na reintegração social, familiar e

profissional dos pacientes [9,32].

Exemplos de exercícios utilizados na reabilitação neuropsicológica:

Corte a letra A em tempo limitado

AHDGCBDTSDGFTRYREADCBGFKFKFKGGSDRHSRDFETRAECDFSGETDRSFSHCO

DTFGTREQWERTYADSCFGBVAYHGFEDAJUHGFRDESADESASDSSAHHUIOPHGBV

FDDERGGHREDESWAQSWDEFRGTHYNJUJHYTGFRDESEDXCASDEDSWETGFHYU

Teste de Stroop (diga as cores e não as palavras)

Page 10: Jornal do CRIPS Nr 6

10

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

Tangram

Referências bibliográficas:

1. Ginarte-Arias, Y. (2002). Rehabilitación cognitiva. Aspectos teóricos y metodológicos. Revista de Neurologia,

34 (9), 870-876.

2. Ríos, M., Lapedriza, N., Muñoz-Cespedes, J., Maestú, F., Álvarez-Linera, J., & Ortiz, T. (2004). Aplicación de

la neuroimagen funcional al estudio de la rehabilitación neuropsicológica. Revista de Neurologia, 38(4), 366-

373.

3. Fernández-Guinea, S. (2001). Estrategias a seguir en el diseño de los programas de rehabilitación

neuropsicológica para personas con daño cerebral. Revista de Neurologia, 33(4), 373-377.

4. Doering, B., & Exner, C. (2011). Combining neuropsychological and cognitive behavioural approaches for

treating psychological sequelae of acquired brain injury. Current Opinion in Psychiatry, 24(2), 156-161.

5. Forn, C., & Mallol R. (2005). Processo de reabilitación cognitiva en un caso de infarto bitalámico. Revista de

Neurologia, 41(4), 209-215.

6. Tsaousides, T., & Gordon, W. (2009). Cognitive rehabilitation following traumatic brain injury: assessment to

treatment. Mount Sinai Journal of Medicine, 76(2), 173-181.

7. Rohling, M.L., Beverly, B., Faust, M.E., & Demakis, G. (2009). Effectiveness of cognitive rehabilitation

following acquired brain injury: a meta-analytic re-examination of Cicerone et al.´s (2000, 2005) systematic

reviews. Neuropsychology, 23 (1), 20-39.

8. Dams-O´Connor, K., & Gordon, W.A. (2010). Role and impact of cognitive rehabilitation. Psychiatric Clinics of

North America, 33 (4), 893-904.

9. Cicerone, K., Dahlberg, C., Kalmar, K., Langenbanh, D., Malec, J., Bergquist, T., Felicetti, T., Giacino, J.,

Harley, J., Harrington, D., Herzog, J., Kneipp, S., Laatsch, L., & Morse, P. (2000). Evidence-based cognitive

rehabilitation: recommendations for clinical practice. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, 81(12),

1596-1615.

10. Mateer, C. (2002, September). Neuropsychological rehabilitation: fundamental characteristics and functional

significance. Paper presented at the International Conference on the Effectiveness of Rehabilitation for

Cognitive Deficits, Cardiff.

Page 11: Jornal do CRIPS Nr 6

11

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

PASSATEMPO

Palavras cruzadas

1- Câmara de vídeo instalada num computador;

2- Tecla que pressiona para introduzir um parágrafo

no texto;

3- Tecla que pressiona para escrever símbolos que

se encontram na parte superior de algumas teclas;

4- Dispositivo que exibe dados e informações

processadas pelo computador;

5- Dispositivo electrónico que permite captar som e

que converte o mesmo em sinais eléctricos;

6- Dispositivo existente nos computadores portáteis,

sensível ao toque e que substitui o rato;

7- Parte do nome da tecla que utiliza para apagar

uma letra (em inglês);

8- Dispositivo electrónico composto por pequenos

altifalantes para audição directa nas orelhas do

ouvinte (pl.);

9- Designação do símbolo @;

10- Teclas que utiliza para substituir o rato;

11- Dispositivo que se liga ao computador e que

permite movimentar o ponteiro no ecrã;

12- Os portáteis funcionam durante algumas horas

sem ligação à corrente porque vêm equipados com

uma _________;

13- Para recarregar a bateria do portátil, precisa de

usar a fonte de___________.

(soluções no final da edição)

RECEITA

Sopa de Cação

Ingredientes:

4 postas de cação; 4 dentes de alho; 1 c. de chá de colorau; 1

raminho de coentros; 1 dl de azeite; 40 gr de farinha; 4 ovos; 4

fatias de pão alentejano; sal e vinagre q.b..

Preparação:

Coza o peixe em 1,2 dl de água temperada com sal. Retire-os, reservando o caldo da

cozedura. Num almofariz, esmague os alhos, adicionando o colorau, coentros e sal. Refogue

esta mistura em azeite em conjunto com a farinha e o caldo da cozedura que reservou. Mexa

constantemente até obter um creme cremoso. Rectifique os temperos e adicione, no final, um

pouco de vinagre a gosto. À parte escalfe os ovos e coloque-os num prato de servir. Junte as

fatias de pão e as postas de peixe, regue com o caldo e sirva de seguida.

Bom apetite!

Page 12: Jornal do CRIPS Nr 6

12

Jornal do CRIPS Nº6/ 2014

Dia de Todos os Santos – 03 de Novembro

Feira dos Sabores – 04 de Novembro

Dia de S. Martinho – 11 de Novembro

Exposição Arte Solidária – Uma motivação – 15 de Novembro

Workshop de Língua Gestual – 15 de Novembro

* Poderão realizar-se outras actividades de acordo com as oportunidades que possam ser desenvolvidas.

01/10/1985 – Patrícia Brás

02/10/1959 – João Pinto

11/10/1967 – Albertina da Silva

19/10/1973 – Paulo Nunes

29/10/1985 – Sara Henriques

30/10/1977 – Dina Pires

Soluções do passatempo: 1 – Webcam; 2 – Enter; 3 – Shift; 4 – Monitor; 5 – Microfone; 6 - Touchpad ; 7 – Space; 8 – Auscultadores; 9 – Arroba; 10 – Direcção;

11 – Rato; 12 – Bateria; 13 – Alimentação.

FICHA

TÉCNICA

Carla Alves

Jorge do Rosário

José Tapadas

Lara Miranda

Octávio Fouto

Rosete Vieira

Teresa Maneta

Vítor Silva

(Grupo de Auto-

representação)