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Jornal Informa vo e de Treinamento sobre Marke ng Mul nível – Ano VII – Nº 58 - Junho/Julho de 2015 - Preço: 5,90 Acesse o site: www.jornalloucospormarke ng.com.br Casais no marketing N a estreia do Treinador Wagner Dias, uma reexão sobre o trabalho do casal no negócio de redes. Páginas 4 e 5 Venda mais com Ozi M ais uma pérola do especia- lista em vendas e empre- sário Marcos Ozi sobre a arte- -ciência de vender. Páginas 8 e 9 Pirâmides naufragaram nos mares do multinível legítimo Gigante dos cosméticos entrará no multinível Q uem será a gigante dos cosméticos que está se preparando para aderir ao sistema de redes em multinível já no segundo semestre de 2015? Página 6 O s Duplos-Diamantes Aldo Gai, Neto Ferreira e Wagner Araújo deixa- ram a Bortoletto e lançam a YOU em 31 de julho. Página 5 Top-Diamantes deixam Bortoletto e lançam YOU Viammon & Timol investem no Nordeste N osso edi- tor este- ve em dois eventos no Nordeste, or- ganizados pe- las lideranças das empresas Viammon e Timol, que enviaram seus respectivos CEO para prestigiarem os eventos. Página 15 N uma análise magistral do escritor Denilson Braga, apre- sentamos um panorama atua- lizado do mundo piramidal, que teve seu ciclo mais destrutivo no período de 2011, com a Mr. Colibri, a 2014, com a polícia invadindo o even- to da Ifreex, em Campinas, SP, e detendo os palestrantes. Mas o ano de 2015 tem demonstra- do viés positivo para marketing de produtos. Páginas 10 a 14 al do apre- atua- e teve eríodo 14, n- P, s 4 Marketing junho digital 2015.indd 1 Marketing junho digital 2015.indd 1 16/06/2015 09:18:20 16/06/2015 09:18:20

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Jornal Informa vo e de Treinamento sobre Marke ng Mul nível – Ano VII – Nº 58 - Junho/Julho de 2015 - Preço: 5,90

Acesse o site: www.jornalloucospormarke ng.com.br

Casais no marketing

Na estreia do Treinador Wagner Dias, uma

refl exão sobre o trabalho do casal no negócio de redes. Páginas 4 e 5

Venda mais com Ozi

Mais uma pérola do especia-lista em vendas e empre-

sário Marcos Ozi sobre a arte--ciência de vender.

Páginas 8 e 9

Pirâmides naufragaramnos mares do multinível legítimo

Gigante dos cosméticos entrará no multinível

Quem será a gigante dos cosméticos que está se preparando para aderir ao sistema de redes em multinível já no segundo semestre de 2015? Página 6

Os Duplos-Diamantes Aldo Gai, Neto Ferreira e Wagner Araújo deixa-ram a Bortoletto e lançam a YOU em 31 de julho. Página 5

Top-Diamantes deixam Bortoletto e lançam YOU

Viammon & Timolinvestem no Nordeste

Nosso edi-tor este-

ve em dois eventos no Nordeste, or-ganizados pe-las lideranças das empresas Viammon e Timol, que enviaram seus respectivos CEO para prestigiarem os eventos. Página 15

Numa análise magistral doescritor Denilson Braga, apre-sentamos um panorama atua-

lizado do mundo piramidal, que teve seu ciclo mais destrutivo no período de 2011, com a Mr. Colibri, a 2014, com a polícia invadindo o even-to da Ifreex, em Campinas, SP, e detendo os palestrantes. Mas o ano de 2015 tem demonstra-do viés positivo para marketing de produtos. Páginas 10 a 14

al doapre-atua-e teve eríodo 14, n-P, s

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2Di

reto

da

Reda

ção

Publicação bimestral produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected]: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected]

* Colunistas: Arnaldo Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Pinheiro - Robson Costa – Roberto Shinyashiki - Sar Israel – Wanderley Lourenço * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de LucenaEndereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected]

Expediente

As colunas e matérias assinadas não refl etem, necessariamente, a posição do jornal.

TitanicDepois do naufrágio de praticamente todas as pirâmi-

des disfarçadas de marketing multinível, o ano de 2015 está sendo como o início de uma nova era, favorável ao bom e honesto marketing de produtos. O escritor De-nilson Braga, na matéria de capa, consegue captar com propriedade e sagacidade este momento único pelo qual passam as vendas diretas. Nesta edição tem também mistério, sobre a identidade

da gigante dos cosméticos que entrará no sistema multi-nível no segundo semestre deste ano. Sem falar na estreia do (super) casal de treinadores Wagner Dias e Andrea do Valle e na (super) aula de vendas de Marcos Ozi. Além das novidades de sempre sobre o mundo das redes. Boa leitura! O editor

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Manuela Cristina Cruz (foto abaixo), qualifi ca-

da a Esmeralda na Timol, é a maior líder no Nordeste e uma das maiores do Brasil. Ela pro-moveu em maio, em Olinda-PE, o 1º Rally Regional Timol, que reuniu lideranças da região. Entre eles Alberes Silva – Trei-nador Ofi cial de Recife, Luis Moura, líder em Maceió-AL, Ednaldo José da Silva, líder em Goiana-PE, entre outros. A presença VIP foi o CEO da Timol, sr. José Amilcon Rodrigues, que anunciou na ocasião as novidades da empresa

para 2015, que incluem o lan-çamento de diversos novos produtos. A Timol está no mer-cado há 14 anos, com sede em Uberlândia-MG. Produz um super-magnetizador de água e outros aparelhos magnéticos. Informações: Manuela Cris-tina, fones (081) 998360095 e (081) 984061133, e-mail: [email protected]; facebook: Manuela Cristi-na Cruz

Um dos líderes top no Brasil da americana Royal Pres-

tige, Vânia Simões (foto acima) homenageia seus principais lideres no Nordeste, reconhe-cendo-os publicamente: Sheila Oliveira, de Campina Grande--PB; Claudio Ferreira, atuando em toda região de Pernambuco, Recife, Vitória de Santo Antão, Gravatá e Caruaru; Montene-gro Oliveira, atuando em João Pessoa-PB, pronto para expan-dir por todo território paraiba-

no; Irany Barbosa, atuando em Recife-PE; Nelson Silva Filho, atuando em Recife-PE.

A Royal Prestige é uma em-presa de vendas diretas de uten-sílios premium para cozinha,

fundada nos Estados Unidos em 1959 e presente em mais de 20 países.

Contatos para maiores in-formações: Vânia Simões, fone: (83) 98841-5977 OI whatsap e

(83) 99644-7093 TIM para aten-der a todo território da Paraíba ou (81) 98544-8468 OI whatsap e (81) 99837-5950 TIM. Email: [email protected] - simoespaivafl [email protected]

Royal Prestigeexpande lideranças no Nordeste

SHEILA OLIVEIRA(83) 98892-4239 OI ou (83)99675-1319 TIM,

email: [email protected],

CLÁUDIO FERREIRA(81) 998405989 Tim -

whatsap email: [email protected]

IRANY BARBOSA(81) 998128037 Tim

[email protected]

MONTENEGRO OLIVEIRA (83) 9870-64266

JÚLIO OLIVEIRA(81)99670-9928 Tim/Whatsapp

(81)98443-4622 OIEmail: [email protected]

NELSON SILVA FILHO(81) 98404-0491 OI / (81) 99892-2846 TIM

Email: nelsonsilvafi [email protected]. Facebook: www.facebook.com/nelsivafi lho

CEO da Timol prestigia 1º Rally Regional

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Meu primeiro contato com o MMN foi em 1996 e eu sei

que muitos que vão ler esse ar-tigo nem tinham nascido ainda, nossa...como o tempo passa!

O que mais me atraiu na-quela empresa foi o sistema de treinamento. De imediato me conectei com aquele siste-ma e passei a receber todas as fi tas K7, livros e convites para eventos. Foi assim que conhe-ci um álbum sobre distribuido-res diamantes e o que me cha-mou atenção foi o fato de todos serem casados. Eram sempre apresentados como um casal de diamantes.

Tive uma dúvida, será que para ser diamante teria que ser casado? Seria uma regra daque-la empresa? Claro que não era uma exigência, hoje sei que não é obrigatório, mas também sei que quando um casal trabalha junto é muito mais rápido e fácil chegar ao nível de diamante.

Não quero dizer que os sol-teiros estejam “lascados”, que para eles será impossível, mas o que preciso deixar claro é que se você é casado é de extrema im-portância que o casal esteja jun-to no negócio.

Todo casal que faz o negócio junto tem seu resultado maxi-mizado. Pense bem, os desafi os e responsabilidades são dividi-dos ao meio, a motivação e o en-tusiasmo são multiplicados por dois. O resultado é óbvio! Mais força, mais impulso, mais resul-tados!

Ouço muitos maridos se queixando que suas mulheres não os apoiam. Já ouvi maridos dizendo o seguinte:

- ¨Se minha mulher não atra-palhar já está bom. ¨ – ou até – ¨Minha mulher me mandou es-colher o MMN ou ela. Às vezes sinto saudades dela...¨

Isso é um absurdo! Nada justifi ca isso. Uma empresa séria, comprometida com o futuro próprio e dos seus distribuidores não pode permitir que casais se separem. Muito pelo contrário, deve criar condições para que sejam exemplo de família feliz. Empresas bem sucedidas valorizam os casais e as famílias.

Empresas com missão e va-

lores sérios, onde vale a pena investir nosso tempo não incen-tivam que um marido diga:

- Minha mulher vende uns produtinhos, para ter o dinhei-rinho dela... – ou– - Meu marido faz um negócio que eu nem sei direito o que é...

Por que algumas esposas re-clamam das atitudes dos seus maridos? Por que alguns ma-ridos se queixam das posturas adotadas por suas esposas?

O assunto é complexo, mas sei que muito se deve à falta de comunicação. O casal não conversa de forma clara e obje-tiva. Muitos casais ainda estão presos ao passado. Um passado que na maioria das vezes não foi muito positivo. Está faltan-do aquela conversa calma, olho no olho, com sinceridade, com compreensão, sem imposições. Estou falando de você ouvir de verdade a pessoa que divide a cama com você.

É muito comum maridos falarem que suas esposas não os ouvem. Será que isso é verdade?

Um dia um marido foi ao médico porque estava preocu-pado com sua esposa:

- Dr., eu vim aqui porque mi-nha mulher está surda! Ela não me escuta!

- Bem, eu preciso examiná-la, o senhor precisa trazê-la aqui.

- Mas ela não me escuta! Ela não virá, eu sei!

- Então o senhor vai fazer um teste. Faça uma pergunta a 10 metros, se ela não responder, vá para cinco metros e faça a mesma pergunta. Caso ela não responda, aproxime-se, faça no-vamente a pergunta.

- Ah...entendi.O marido foi para casa, pe-

gou um caderninho e uma cane-ta. Estava na sala e gritou:

- Amor, o que temos para o jantar? – nada, nenhuma resposta. – É a coisa tá feia, 10 metros, não responde. Ele se aproximou da cozinha e gritou novamente:

- Amor, o que temos para o jantar? – de novo, nenhuma res-posta – 5 metros, não responde.

Ele foi para a cozinha e colou na esposa:

- Amor, o que temos para o jantar?

A esposa, quase sem nenhu-ma paciência olhou para ele e respondeu:

- Pela terceira vez, sopa!Viu?! Quem é o surdo da his-

tória?Cabe ao marido ouvir ver-

dadeiramente o que sua esposa está dizendo, ouvir além das palavras, ouvir na essência.

Ouvir não signifi ca concor-dar, mas sim procurar compre-ender, com o coração, como a pessoa que vive com você se sente em relação ao que estão vivendo.

O marido começa a trabalhar como distribuidor de uma empresa, e com ela vem a promessa de uma vida de luxo e riqueza. A esposa acredita, se entusiasma, apoia o marido e menos de 3 meses depois ele está em outra empresa. O discurso é o mesmo:

- Agora chegou a nossa vez!

‘‘ ‘‘

ArtigoArtigo Casais inteligentesfazem Multinível juntos!

Um casal unido sempre leva vantagem.Imagine um barco a remo. Se tiver só

uma pessoa remando contra um barco com duas pessoas, fi ca fácil saber

quem vai chegar primeiro.

Wagner Dias – [email protected]

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5Agora vai! Wuu Wuu. – E 3 me-ses depois...

O problema é que o tempo não perdoa, é implacável. As contas não esperam. Enquanto a esposa estava em casa espe-rando que o seu marido che-gue para o jantar, ele estava na rua, apresentando o plano demarketing, ou estava acompa-nhando um convidado em uma apresentação de negócios. Ele chega tarde em casa, feliz, mo-tivado, mas sem dinheiro. En-quanto a esposa espera, triste, sozinha e sem dinheiro. O que passa na cabeça dela?

- Onde está meu marido? Com quem estava? Por que che-gou tão tarde? Por que está tão animado? Onde está o dinheiro?

É muito fácil para o marido culpar a esposa, e muito cômo-do dizer que ela não o apoia, mas será que ele também não

tem culpa?Todo marido precisa saber

que as mulheres precisam de segurança. É uma caracterís-tica feminina, instintiva, pois ela precisa proteger a prole. É obrigação do marido dar essa segurança para sua mulher. Se num primeiro momento ele não tem como garantir a segurança fi nanceira, ele tem que garantir a segurança emocional.

Pegue nas mãos da sua espo-sa com carinho, olhe nos olhos dela com ternura e deixe bem claro que o futuro não vai ser uma repetição do passado.

O marido deve fazer o que for necessário para levar a es-posa para as apresentações, de-vem sonhar juntos e defi nir o que será uma vida de sonhos. Precisam fazer a lista de con-tatos juntos, devem mostrar o plano juntos e ir para o palco

juntos para serem reconhecidos e receber os prêmios, que ambos conquistaram. Um casal unido sempre leva vantagem. Imagi-ne um barco a remo. Se tiver só uma pessoa remando contra um barco com duas pessoas, fi ca fácil saber quem vai chegar pri-meiro. Mas, esse barquinho com duas pessoas tem que remar em harmonia. Se o homem remar

rápido e a mulher devagar, ha-verá confl ito. Se o homem rema para um lado e a mulher para outro, o barquinho não sai do lugar, mas se os dois remarem juntos, com a mesma velocida-de, ninguém segura esse casal. Vão longe, vão rápido, unidos e felizes para a vitória. E em pou-co tempo, os dois estarão juntos no álbum de diamantes.

––– MINICURRÍCULO DE WAGNER DIAS –––• Graduado em Marke ng e Pós-Graduado em Gestão de Pessoas.• Professional and Self Coach formado pelo Ins tuto Brasileiro de Coaching.• Treinado e habilitado pela Robbins Research Interna onal para dinâmicas de alto

impacto.• Cer fi cado Internacionalmente pela Dale Carnegie Ins tute para o treinamento

Liderança para Gestores.• Escritor dos livros: Quem você pensa que é? Nada na vida é por acaso, Conselhos

e Sucesso sem Segredo.• Master Prac oner pela Sociedade Brasileira de PNL.• Palestrante especializado em Marke ng Mul nível e Vendas Diretas.• Em 2012 recebeu o troféu de melhor treinador para equipes de MMN no Brasil.• Há 17 anos atua como treinador de equipes nas áreas de relacionamentos,

trabalho em equipe, mo vação e desenvolvimento de novas Lideranças.• Realizou treinamentos para empresas de MMN no Brasil, em Portugal e na França.

Trio de Diamantesassume novo multinível You

(Do enviado especialPaulo de Tarso Aragão)

Rafa e Paulo

TreinadoraSuzy Caetano

Aldo Gai, Paulo de Tarso, Wagner Araújo e Neto Ferreira

Neto Ferreira,Aldo Gai e Wagner Araújo

Hevandro Campos (C) e sua liderança

Os Duplos-Diamantes Aldo Gai, Neto Ferreira e Wag-ner Araújo ex-Bortoletto,

realizaram em 9/6 a primeira apresentação para líderes de MLM de seu novo empreendi-mento, a You Cosméticos. O pla-no de marketing é bastante ge-neroso, com 10 formas de ganho e mecanismos de pagamento inéditos no mercado brasileiro.

Sede e FábricaA sede da You foi montada

em área nobre de São Paulo, com grande showroom e di-versos espaços para atender às lideranças, com uma diretoria profi ssional. A You conta com fábrica própria, em Mauá,SP. Já está prevista uma segunda planta industrial, com 30.000 metros quadrados.

Agenda

O 1º Encontro You – rea-lizado em dois dias – foi um workshop exclusivo para ape-nas 80 líderes, de diversas cida-des e regiões. O local foi o Hotel campestre Rancho Silvestre, em Embu das Artes, na Grande São Paulo.

SegurançaAldo Gai informou que a T.I.

é um dos pontos fortes da You,

com três provedores, sendo dois no exterior, nos EUA e na Índia. Para resolver o problema de lo-gística, a You vai abrir 26 plata-formas próprias, uma em casa estado da federação, que irão abastecer os CD´s.

TreinamentosA You terá treinadores es-

pecífi cos para cada região, agilizando a capacitação das equipes. Vários deles estavam presentes no Encontro e tiveram a palavra.

Os dirigentes Aldo Gai, Neto Ferreira e Wagner Araújo infor-maram que no pré-cadastro já aderiram cerca de 30.000 pesso-as, número bem acima das pre-visões iniciais.

O lançamento ofi cial da You será no dia 31 de julho, em Espa-ço VIP de São Paulo, com festa programada para 1.000 pessoas.

Aldo Gai Neto Ferreira Wagner Araújo

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Um famoso consultor demarketing do Rio de

Janeiro havia sido contratado em 2014 para conduzir a entra-da de uma gigante dos cosmé-ticos no mercado do marketing multinível.

A solução encontrada foi criar uma nova empresa, apenas

para distri-buição em MLM, que fará parte do grupo da empre-sa-mãe, seguindo o exemplo da Eudora com O Boticário.

O nome da empresa é guar-

dado a sete chaves e só virá a público no começo do segundo semestre, com o início do pré-

-marketing.Quem será? Senhores, façam

suas apostas.

Convenção extraordinária, essa é a defi nição dos Grans

Líderes Rubis Paco & Edy (foto) que participaram da Convenção Belcorp 2015, nos dia 15 e 16 de maio, no Rio Centro, na cidade do Rio de Janeiro. “Foi tudo lin-do, profi ssional e motivador!” Contagiante ver a mobilização dos líderes de todo Brasil baten-do no peito com orgulho e di-zendo: a Belcorp é Grande! Fra-se do diretor Belcorp Nivaldo

Frutuoso Júnior (centro da foto). A Belcorp proporcionou aos

líderes jantar de gala, shows, re-conhecimentos, lançamentos de produtos, incentivos, apresenta-ção dos líderes do conselho de ética Belcorp, palestras com os Líderes Brilhantes Grans Rubis e Diamantes e uma comitiva de grandes palestrantes motivacio-nais.

Teve o workshop DaleCarnegie, o fundador da empre-

sa é autor do best-seller “Como Fazer Amigos e Infl uenciarPessoas”.

Carlos Hilsdorf, um dospalestrantes de maior sucesso no Brasil, tocou profundamente a plateia misturando truques de magia com mensagens inspira-doras.

Palestra com a empresária de sucesso Alcione Albanesi, fundadora da FLC, trouxe uma lição de empreendedorismo.

Convenção Belcorp com novo diretor Nivaldo Frutuoso agita o Rio

Gigante dos cosméticosno multinível no 2º semestre

PATROCINADO

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Personalize com a sua marca e design exclusivo.

A Cidiz no ano de 2015, vem revolu-

cionando o mundo da moda no Brasil. E tam-bém vem investindo for-te na linha perfumes e cuidados com o corpo.

A nova linha de perfumaria da Cidiz, já é sucesso, 6 fragrân-cias com perfumes inesquecí-veis, com notas que fazem toda a diferença. (Classic Women e

Men), Belle, Rosé, Selection e Prime)..

Mas as novidades não pa-ram por aí, com o lançamento da nova linha de Hidratantes da Cidiz, uma experiência incrível

que só a linha TOUCH, trará. São 4 sensações para você ex-perimentar a cada momento do seu dia-a-dia: Mango & Hibis-cus, Elegance, Sweet & Fresh e Seduction.

“Daqui pro fi m do ano ainda teremos muitos lançamentos, as novidades estão incríveis, po-dem aguardar.” Afi rma a Ge-rente de Marketing da marca, Tatiana Sá Pereira.

Cidiz estreia novalinha de perfumes e hidratantes

A ABEVD divulgou no fi nal de maio no boletim de im-

prensa um relatório reservado

que aponta: há cada vez menos beleza nos números da Avon no Brasil. O market share da em-presa bateu nos 6%, um terço da participação que ostentava há dois anos.

O próprio contingente de re-vendedoras da Avon também diminui ano após ano. Hoje há cerca de 1,4 milhão de “Avone-

tes”, 10% a menos do que no iní-cio de 2014.

Procurada, a companhia dis-se que não comenta participa-ção de mercado. Na concorrente Natura, a situação é um pou-co diferente, mas nem por isso mais animadora: crescimento no primeiro trimestre de 2015 foi de apenas 2,1%, que, des-

contadas as despesas, dá cresci-mento real de apenas 0,8%.

Os estudos de mercado mos-tram que a razão da queda é a crescente difi culdade em due-lar com concorrentes. Enquanto isso, na média das empresas de cosméticos que utilizam o sis-tema de redes em multinível a situação é bem outra.

Avon perde para multinível de cosméticos

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Nos dias de hoje com a velocidade em que anda a informação é difícil os

clientes se fi delizarem a quem quer que seja. É só “dar” um Google que temos instantanea-mente qualquer coisa diante dos nossos olhos; portanto devemos fazer a diferença, devemos nos destacar dos demais, temos que ser diferente do que existe no mercado, temos que ser o me-lhor.

Vivemos um confl ito, em que as pessoas não trabalham mais em busca de suas missões, as pessoas trabalham naquilo que lhes dá mais dinheiro, as pessoas visam a última linha do BALANÇO... Esqueceram qual é o seu papel na sociedade, o que de fato devem fazer.

Mas o que isto tem a ver com VENDAS? Assim estão os ven-dedores, desvirtuados, desfoca-dos e pensando somente no di-nheiro, isto de um modo geral, apesar de não gostar de genera-lizações.

Então o que eu necessito fa-zer para sair desta situação? Como posso não pensar na últi-

ma linha do Balanço, se todos os meses as contas chegam?

Pode parecer que não, mas funciona, quer ter sucesso? En-tão:

1. AME o que você faz;2. Seja um especialista no

seu negócio;3. Estabeleça sua missão

pessoal;4. Nunca coloque o dinheiro

como meta (ele é resulta-do);

5. Crie rotinas;6. Seja organizado;7. Foque no melhor para o

seu cliente, ele estando fe-liz ele vai te procurar de novo.

Pegando como gancho o item 7 me vem o seguinte ques-tionamento: Como posso ven-der algo se não estiver pensan-do no melhor resultado para o meu cliente? Não posso, simples assim, não vendemos. Quando estamos diante de nossos clien-tes estamos “nus”, totalmente despidos, os clientes enxergam a nossa alma. Eles conseguem captar todos os sinais incons-ciente que passamos (TODOS). Por esta razão que muitas ve-zes você sai de perto do cliente achando que arrasou que aquela venda está certa, 100% fechada e o cliente não compra... Aí você pensa, mas estava tudo certo?! De fato não estava, ele percebeu alguma coisa que muitas vezes nem você mesmo sabe o que é, mas está no seu inconsciente, algo que te impede de vender este produto. Trataremos disto mais adiante.

Vamos aprofundar um pou-co no que interessa aos nossos clientes, o que os nossos clientes e todas as pessoas compram:

BENEFÍCIOS

Um mesmo produto oferece diferentes benefícios, que aca-bam atendendo pessoas dife-rentes que buscam benefícios distintos. Você se depara com vendedores médios que “so-frem” uma venda aqui e outra

ali e não conseguem se destacar, estes vendedores se concentram unicamente nas características dos produtos esquecendo, mui-tas vezes, de investigar o que o cliente busca como benefício; simplesmente por que ele não sabe que as características do produto não são os benefícios. A característica do produto é aquilo que ele tem como cons-tituição, formação, especifi ca-ção, detalhe, etc.. O benefício do produto é o resultado da trans-formação das características em benefícios e para que isto ocor-ra devemos perguntar: O que signifi ca? A característica “X” signifi ca que... Volto a insistir

que uma característica pode ter vários benefícios distintos, que atenderão pessoas distintas, por esta razão é tão importante co-nhecer o seu produto.

Já os vendedores que se des-tacam conhecem muito bem todos os benefícios que os seus produtos oferecem, conhecem muito bem o produto com que trabalham. E para que ocorra o destaque, os vendedores bem sucedidos, investigam (com perguntas) o que os seus clien-tes querem, desejam, buscam, precisam e necessitam; veja que eles não só perguntam, eles prestam atenção nas respostas, por que é nas respostas que está

Marcos Ozi – [email protected]

Vendas – A Última Linha do Balanço

...os vendedores que se destacam conhecem

muito bem todos os benefícios que os seus produtos oferecem....

Vocêsabia?A mexicana

anunciará em outubro o local onde

construirá suafábrica no Brasil.

O CEO Jorge Vergara decidiu investir forte no Brasil, inclusive

aumentando o “staff” em São Paulo,

que agora tem 75 pessoas, e lançando

novos produtos.

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9a mina de ouro de toda a ne-gociação. Cada resposta deve ser anotada e registrada para que possa servir de base para a oferta do produto. A maioria dos vendedores até perguntam, mas infelizmente, não prestam atenção nas respostas e acabam oferecendo o que é mais interes-sante e vantajoso para eles pró-prios, deixando de lado o inte-resse do cliente.

Para que você possa obter sucesso no seu negócio como vendedor é necessário primei-ro que você faça uma profun-da análise sobre o seu produto,

transformando todas as as ca-racterísticas em benefícios, isto já servirá de grande aprendi-zado, fazendo com que você se torne um especialista.

Para avançar AME o que você faz, AME a empresa que você representa, AME o(s) seu(s) produto(s)... Faça tudo com amor, muito amor! Se não houver amor as coisas não da-rão certo, logo você estará em outra empresa vendendo outros produtos. Lembra do incons-ciente, pois é, se não existir amor

você mandará uma mensagem inconsciente de que aquilo que você está oferecendo não é tão bom e inconscientemente o seu cliente não fechará. O interes-sante é que nem você e nem ele saberão por que o negócio não deu certo (a chamada intuição), na verdade ele percebeu algo er-rado: A falta de amor.

A sua missão pessoal é que vai te manter na trilha do suces-so, ela será o seu norte. É ela que vai te colocar na linha. Portan-to qual é a sua missão pessoal? Antes de começar estabeleça a sua...

Nunca faça o negócio pen-sando no dinheiro, isto é pensar na última linha do balanço. É difícil dar certo. Já começa com um peso extra desnecessário que não agrega valor.

As rotinas são necessárias para que possamos nos organi-zar e ter hábitos saudáveis gera-dores de sucesso.

Vivemos hoje uma tremenda confusão, uma inversão nos pa-peis sociais de cada cidadão... Juiz vira promotor, Promotor vira repórter, repórter vira juiz,

politico vira ladrão, ladrão vira politico, policial vira bandido, o cidadão não tem com quem se socorrer e vira saco de ban-cada... O que podemos fazer? Temos que nos manter retos, fi rmes no proposito de fazer o que é certo, o maior erro que as pessoas comentem é imagi-nar que agora que chegou a mi-nha vez de mamar na teta não posso abrir mão disto, tem que abrir mão sim... Qual é o exem-plo que vamos deixar para os nossos fi lhos e nossos netos. As pessoas de um modo geral acabam, por uma questão de necessidade, pensando unica-mente na última linha do ba-lanço... Quando pensamos emnossas missões, deixamos de lado a questão fi nanceira; somos muito mais felizes e prósperos. Existem milhares de histórias maravilhosas, que poderíamos dar de exemplo de pessoas que nunca abandonaram suasmissões e fi zeram grande di-ferença na vida de milhões de pessoas.

É só uma questão de pensar: Qual será o seu legado?

Quer vender mais?1. Estabeleça sua missão

pessoal;2. Ame o que você faz;3. Conheça o seu produto;4. Faça negócios pensando

no seu cliente;5. Crie hábitos saudáveis. O bom é que só depende

de você, logo nos reencontrare-mos. Abraço fraternal.

Vocêsabia?

Existem milhares de histórias maravilhosas, de pessoas que nunca abandonaram

suas missões e fi zeram grande diferença na vida de milhões de pessoas.

Depois de deixar o Brasil, Tiens faz 20 anos

Até os idos de 2010 o MLM chinês Tiens fazia sucesso no Brasil (in-

clusive formando vários diamantes e com viagens prêmio à China) , mas de-pois deixou o país. Em 2015 o gigante chinês completa 20 anos (em agosto) e surpreendeu o mundo ao levar comiti-va de 6.400 líderes para luxuosas férias na França. A Tiens foi fundada em 1995 pelo empresário Li Jianyun (foto), que é destaque na lista de bilionários no mundo na revista Forbes.

O líder nº1 da MonaVie, Marce-lo Serakides (foto) retornou de

visita à sede da Jeunesse em Orlan-do, Flórida, com cerca de 40 con-vidados seus. No fi nal de maio ele levou novo grupo, agora com cerca de 200 pessoas, incluindo líderes de sua rede na Europa.

A Jeunesse chegará ofi cialmente entre 60 e 90 dias, conforme anun-ciou em São Paulo o Diretor das Américas Miguel Beas, após, evidentemente, da liberação dos pro-dutos por parte da Anvisa.

Proprietário da Natural Line Indústria de Cosméticos, in-

dústria com 30 anos de merca-

do, fabricante de grandes mar-cas do segmento Franchising e Vendas Diretas, Walter Fonseca lança seu canal de Vendas Dire-tas com remuneração em Multi-nível.

A Move! chega ao mercado após 1 ano de cuidadoso prepa-ro, estudo de viabilidade e aná-lise de demanda.

A Move! é uma empresa multimercado que inicia com 3 marcas e tem outras 3 marcas em desenvolvimento. Já lança-mos com:

Biovim – Uma linha de 9 produtos com foco em SAÚDE e NUTRIÇÃO.

Powerest – A melhor bebida energética premium já lançado no mercado.

Inspiração – Marca de cos-méticos própria que sintetiza o melhor da grande experiência de 30 anos da Natural Line.

“A nossa previsão é instalar um segundo parque Industrial no Rio de Janeiro numa outra unidade nossa de 11.000 metros quadrados. Com foco no clien-

te fi nal e um excelente e viável plano de carreira, nossa missão é mudar a vida das pessoas para melhor infl uenciando em sua maneira de pensar e se compor-tar para que vivam experiências além de suas expectativas natu-rais. Realizar essa transforma-ção através dos nossos produtos e da nossa oportunidade agre-gando REAL valor Econômico e Social! Essa é a nossa grande MOTIVAÇÃO para fazer esse negócio”, afi rmou Walter Fon-seca à nossa reportagem.

Jeunesse recebe visita de top-líderes da Monavie

Industrial Walter Fonseca lança nova empresa, a Move

Fernando Seabra,herdeiro da Natura

– fi lho do sócio-fundador Luiz Seabra

– abriu sua própria empresa, a Titan

Educação. Trata-sede uma empresa

de cursos online à distância, que optou

pelo sistema de vendas diretas com

remuneração em multinível. O jornal“O Estado de São Paulo” fez matéria sobre esta nova

proposta.

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Era uma tarde quente no Rio de Janeiro, primeiros meses do ano de 2013, e

eu recebi um telefonema de um velho conhecido.

- Olá Denilson! Quanto tempo campeão!

- Oi como vai? Bom falar conti-go! Rapaz faz muito tempo que não falamos. Como vão as coisas?

- Olha! Estou te ligando para falar sobre o pre-marketing de uma grande oportunidade de negócios. Uma empresa que irá trabalhar com marketing multinivel, mas que vai ter um ganho fi xo, pois o produto que você compra vai ser alugado pela empresa para outros clientes. Ela faz o comodato e você não pre-cisa se preocupar com nada. Basta fazer o investimento em um dos pa-cotes iniciais e você irá ter um ga-nho mensal de quase R$800,00 por mês por pacote investido.

- Rapaz, já me falaram desse ne-gócio e tudo indica que isso é uma pirâmide. O negócio não é susten-tável, vai quebrar em breve, e mui-tas pessoas perderão dinheiro.

- Olha Denilson você é um cara muito tradicional... do multinível antigo... o mercado agora está di-ferente... o negócio agora é entrar e ganhar dinheiro rápido! O que acontecer depois não interessa!

- Me desculpe, meu amigo! Mas se é para ganhar dando prejuízo aos outros esse negócio não serve para mim não. Não entro de jeito ne-nhum.

E foi assim com um silêncio meio constrangido do outro lado da linha que nos despedimos...

Mas milhares deram ouvi-dos ao canto da sereia... e em um curto espaço de tempo al-guns poucos faraós fi caram milionários enquanto milhares perderam dinheiro. Centenas de pessoas venderam carros, terrenos, fi zeram empréstimos bancários. Algumas venderam até suas próprias casas com a ilusão de que fi cariam ricas da noite para o dia.

Mas afi nal o que é uma pirâ-mide fi nanceira? Por que tantas pessoas entraram nesses esque-mas (muitas de boa-fé, outras

nem tanto)?Para melhor entender esse

fenômeno vamos voltar um pouco na história...

QUEM DIRIA! A ORIGEM DO GOLPE FOI

COM UMA MULHER

Ninguém sabe exatamente a origem desse tipo de golpe, e apesar de muitos acreditarem que tudo começou com Charles Ponzi (inclusive o golpe de pi-râmide também é chamado por muitos de “Esquema” Ponzi”), algumas fontes históricas indi-cam como primeira “invento-ra” de um golpe piramidal uma mulher espanhola chamada Bal-domera Larra Wetoret. Na déca-da de 1870, ou seja há cerca de 150 anos, esta senhora foi aban-donada pelo marido em condi-ções precárias e para sobreviver começou a tomar empréstimos em ouro prometendo duplicar o valor emprestado no prazo de um mês.

Como ela conseguiu cum-prir o prometido nos primeiros empréstimos, criou uma grande fama em Madri e passou a rece-ber mais “clientes” que faziam fi las querendo aplicar o próprio dinheiro com a promessa de lu-cro rápido e fácil. Segundo re-latos o esquema, antes de ruir, chegou a envolver mais de 5.000 pessoas num valor milionário para a época. Quando o sistema entrou em colapso ela fugiu ten-do sido presa dois anos depois. Em seu julgamento, defendeu-

‘‘

Pirâmides Financeiras:Não seja enganado!

Será que algum dia fi caremos livres dessa praga?Por Denilson Braga – [email protected]

O mercado nos últimos meses andou tão estranho,

mas tão estranho que os golpistas agora não estão satisfeitos em dizer que

seus negócios fraudulentos são Marketing Multinível! Agora eles fazem ajuda

mútua... Mas será que ajuda mútua é um negócio legal?

Não. Não é negócio,não é legal e não é tão

“mútuo” assim.... Na prática não passa da velha e conhecida “corrente”.

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11-se dizendo que foi embora porque terminou com menos depósitos do que pagamentos por culpa da “guerra” que a imprensa havia declarado con-tra ela (isso me lembra um caso recente aqui no Brasil... mas va-mos deixar isso para lá... pelo menos por enquanto...).

E QUEM ERA ESSETAL DE PONZI?

Charles Ponzi, um italiano que emigrou para os EUA em 1903, lançou em novembro de 1919 um esquema de venda de notas promissórias garantindo um juro de 40% no prazo de 90 dias (em uma segunda fase che-gou a prometer juros de 50% a cada 45 dias). Em vez de inves-tir o dinheiro que recebia o Sr. Ponzi usava parte do dinheiro de cada novo investidor para pagar os juros prometidos aos investidores mais antigos, fi can-do ele com o restante. Para isso Ponzi criou uma empresa deno-minada “Securities Exchange Company”.

Ponzi declarava que o fun-cionamento do negócio era ba-seado na negociação interna-cional de valores (sobretudo cupons-resposta postais inter-nacionais). Os investidores de Ponzi não sabiam direito como a coisa funcionava, mas sabiam que algumas pessoas estavam aparentemente fi cando ricas com isso. Obviamente todos queriam ganhar o mesmo e pe-diam para entrar no sistema. Ponzi chegou a faturar quase 10 milhões de dólares, pagando de volta na forma de juros pouco menos de 8 milhões.

O esquema tomou uma di-mensão tão grande que em 1920 ele comprou parte do Hanover Bank Trust, onde colocou todo o dinheiro angariado. O núme-ro de novos investidores con-tinuou a crescer (chegando a cerca de 20.000, entre os quais muitas pessoas infl uentes) e as autoridades iniciaram as inves-tigações e fi cou praticamente impossível continuar. O analista fi nanceiro Clarence Barron co-meçou a investigar Ponzi, e per-cebeu que havia apenas 27 mil Cupons Resposta Internacional

em circulação, quando seriam necessários cerca de 160 milhões deles para remunerar todo o ca-pital aplicado no Hanover Bank. Ao mesmo tempo da investiga-ção o sistema começou a ruir por falta de novas adesões em número sufi ciente para manter o esquema funcionando. Logo depois aconteceu o colapso com a intervenção das autoridades e a criação do termo “Esquema de Ponzi”. Ponzi foi condenado a 5 anos de cadeia vindo a falecer pobre em 1949, num hospital para indigentes no Rio de Janei-ro, para onde tinha se mudado anos antes.

SÓ QUEREMOS AJUDAR UNS AOS

OUTROS

O mercado nos últimos me-ses andou tão estranho, mas tão estranho que os golpistas agora não estão satisfeitos em dizer que seus negócios fraudulen-tos são Marketing Multinível! Agora eles fazem ajuda mútua... Mas será que ajuda mútua é um negócio legal? Não. Não é negócio, não é legal e não é tão “mútuo” assim.... Na prática não passa da velha e conhecida “corrente”.

As antigas Correntes de car-tas se atualizaram para os e--mails (afi nal praticamente nin-guém mais manda cartas, não é mesmo?). Na prática a promes-sa é sempre a mesma, muito di-nheiro com pouco esforço e in-vestimento. O esquema típico é uma carta (ou e-mail) com uma lista de dez pessoas (com nome e endereço e tudo). Para parti-cipar, você deve enviar alguma coisa (normalmente pequenas quantias de dinheiro) para o primeiro nome da lista. Depois tira o nome dele e acrescenta o seu no fi m da lista. Depois faz 10 cópias da mesma carta (e-mail)

com a nova lista (onde o antigo segundo colocado virou primei-ro e você aparece como último) e as envia para 10 pessoas dife-rentes. A promessa é que quan-do você virar o primeiro da lista receberá uma fortuna enviada por um monte de gente.

Agora, não venha me dizer que essas correntes de “ajuda mútua” que passam na internet são do bem. Não me faça rir.

A única “corrente do bem” que existe é a de boas ações. In-clusive há um fi lme muito boni-to com esse nome (Corrente do Bem, EUA, 2000). Em inglês o título é “pay it forward”. Nesse fi lme um professor de Estudos Sociais faz um desafi o aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Então, um de seus alunos, incentivado pelo desafi o do professor, cria um novo jogo, chamado “pay it forward”, em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendente-mente, a ideia funciona, ajudan-do ao próprio professor a se des-vencilhar de segredos do passa-do e também a mãe do aluno a encontrar um novo sentido em sua vida. Vale a pena ver (olha eu aí fazendo propaganda gra-tuita... rsrsrsrs).

PIRÂMIDE? NÃO! NÓS SOMOS MARKETING

MULTINÍVEL

Obviamente, o fato de uma empresa se denominar de MMN não signifi ca que ela seja lícita nem viável. Há diversos negó-cios baseados no MMN que são pirâmides. Portanto, o rótulo de marketing multinível não é ga-rantia de legalidade nem de via-bilidade do sistema.

Os esquemas de pirâmide diferem do verdadeiro marke-ting multinível (MMN – “multi-level marketing”, ou MLM, em inglês) ou Marketing de Rela-cionamento, que é lícito e viável porque neste a rentabilidade do negócio decorre da comerciali-zação lícita de bens ou serviços, não dos aportes de novos inves-tidores.

A disseminação da internet facilitou a divulgação de no-vos esquemas e a captação de investidores e/ou empreende-dores pouco informados, muito ávidos de ganho fácil ou exces-sivamente otimistas quanto às possibilidades de manutenção sustentável dessas atividades. A internet também permite a di-fusão rápida e com baixo custo

para o negócio e serve como fer-ramenta ela própria para o tra-balho supostamente produtivo dos participantes (como em al-gumas pirâmides cuja atividade dos participantes se resumiria a responder questões em um site ou a copiar e colar anúncios em outros).

Empresas sérias pagam so-bre o lucro de produtos. Pirâmi-des pagam sobre recrutamentos e algumas vezes até utilizam produtos, mas nesse caso o seu objetivo é justifi car (mascarar) o esquema. Não basta ter sede, CNPJ e pagar impostos.

Imagine se um ladrão de cargas chamado Senhor LARÁ-PIO LALAU abrir uma loja para vender os seus produtos rouba-dos. Formalmente o seu estabe-lecimento estará “legalizado”: ele alugou uma loja, contratou funcionários, inscreveu a em-presa junto à Receita Federal e demais órgãos regulatórios e pode até emitir nota fi scal e pa-gar impostos. Mas é óbvio que o seu negócio é ilegal. O Senhor LARÁPIO LALAU pode inicial-mente ter bastante sucesso no seu empreendimento até por-que o seu lucro é muito superior a 100%, afi nal uma pessoa tem 100% de lucro quando ela vende uma mercadoria pelo dobro do valor de compra (por exemplo: se você compra a R$50,00 e ven-de a R$100,00 você tem 100% de lucro)... Agora se o produto não custa NADA (porque é fruto de roubo).... Bem... como você pode ver, o lucro é infi nitamen-te MAIOR do que 100%.

Mas algumas pessoas po-dem achar que eu estou exage-rando com esse exemplo. Po-dem pensar “Poxa! O Denilson está falando sobre ROUBO, mas as pessoas que entraram nessas empresas/pirâmides não tive-

Na prática a promessaé sempre a

mesma, muito dinheiro com

pouco esforço e investimento.

As antigas Correntes de

cartas se atualizaram para os e-mails (afi nal

praticamente ninguém mais

manda cartas, não é mesmo?).

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12ram uma arma apontada para as suas cabeças! Todo mundo entrou por livre e espontânea vontade! Ninguém foi obrigado a nada. Todos entraram porque quiseram”.

Sim, é verdade. Eu concordo. No caso das pirâmides não hou-ve roubo, mas houve sim outro crime. E o nome desse crime é ESTELIONATO (o famoso arti-go 171 do Código Penal Brasi-leiro).

ESQUEMA PONZIE PIRÂMIDES SÃO

SINÔNIMOS?

Não. Apesar de haver diver-sas similaridades os dois termos não devem ser utilizados como sinônimos. No esquema Ponzi todos os envolvidos mantém contato com o criador/empresa geradora do sistema, visto que seu dinheiro é “investido” dire-tamente com o dono do esque-ma. Por outro lado, na pirâmide o contato da vítima é pequeno com o dono do negócio, já que esta nova vítima foi introduzida ao esquema por outra “vítima”.

Mas há outra diferença entre os dois esquemas ilegais, apesar da fonte do pagamento de am-bos ser a mesma, no caso o in-gresso de novas vítimas. Esta diferença está no discurso de recrutamento ou na justifi cativa de ganhos. Enquanto na pirâ-mide faz-se necessário recrutar novos integrantes para o esque-ma para garantir rentabilidade, no Ponzi os ganhos da vítima viriam apenas do investimento

com o golpista (ou seja não é ne-cessário “recrutar” ou “patroci-nar” novos interessados).

Nos esquemas de tipo Pon-zi os criadores afi rmam que o lucro vem supostamente de in-vestimentos bem sucedidos ou mais em geral da bondade do próprio negócio, sem que haja relacionamento declarado com a inclusão de novos participan-tes. Já nos esquemas piramidais clássicos se afi rma mais ou me-nos abertamente que tudo ou parte do lucro vem (na forma de comissões ou outras) do capital, recursos ou taxas pagos pelos novos participantes.

Na realidade o fl uxo de no-vos investidores é necessário para pagar os lucros prometi-dos aos investidores anteriores e, em algum momento, quando este fl uxo de novos investidores não for mais sufi ciente, o siste-ma todo desmorona e todos per-dem tudo (exceto os mentores do esquema).

O QUE É UMA PIRÂMIDE FINANCEIRA AOS OLHOS

DA LEI BRASILEIRA?

O esquema de pirâmide, seja ele puramente fi nanceiro ou com produtos envolvidos, é proibido por lei na maioria dos países. No Brasil, é enquadrado como crime contra a economia popular, como consta no artigo 2º da Lei 1.521/51 inciso IX:

IX - obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimen-to do povo ou de número indeterminado de pesso-as mediante especulações ou processos fraudulentos (“bola de neve”, “cadeias”, “pichardismo” e quaisquer outros equivalentes);

Trata-se de exploração, atra-vés de fraude, da credulidade pública e difere do estelionato porque é praticado contra um número indeterminado de pes-soas e a mera tentativa já confi -gura o ilícito. O tipo penal ape-nas exemplifi cou hipóteses de processos fraudulentos. Desse modo, outras modalidades de fraude executadas (as ajudas mútuas, por exemplo) poderão

ser penalizadas se praticadas acarretando prejuízo a um nú-mero indeterminado de pesso-as.

No caso de esquemas Ponzi no mercado fi nanceiro, a depen-der das circunstâncias, podem aplicar-se outras normas, es-pecialmente da Lei dos Crimes contra o Sistema Financeiro Na-cional (Lei 7.492, de 16 de junho de 1986).

Se a conduta for de emitir, oferecer ou negociar, de qual-quer modo, títulos ou valores mobiliários a) falsos ou falsifi -cados; b) sem registro prévio de emissão na autoridade compe-tente, em condições diferentes do registro ou com registro irre-gular; c) sem lastro ou garantia sufi cientes, nos termos da le-gislação; ou d) sem autorização prévia da autoridade compe-tente, quando exigida pela lei, o crime será o do artigo 7.º da Lei 7.492/86, com pena de reclusão de dois a oito anos e multa.

Se o indivíduo operar em-presa fi nanceira sem autoriza-ção legal, terá cometido o crime do art. 16 da Lei 7.492/86, com pena de reclusão de um a qua-tro anos e multa.

Frequentemente, a operação desses esquemas gera também o crime de lavagem de bens, quan-do os responsáveis praticam atos para ocultar ou dissimular a natureza, a origem, a localiza-ção, a disposição, a movimenta-ção ou a propriedade de bens, direitos ou valores decorrentes de outros crimes (os chamados crimes antecedentes). Essa con-duta é punida com reclusão de três a dez anos e multa, confor-me o art. 1.º da Lei 9.613, de 3 de março de 1998.

Se a organização da pirâmi-de ou esquema Ponzi envolver mais de três pessoas comandan-do o esquema ou colaborando para ele, estará também confi -gurado, em princípio, o crime de associação criminosa (a fa-mosa quadrilha), com pena de um a três anos de reclusão, uma vez o objeto da associação será a prática de crime (art. 288 do Có-digo Penal).

A DIÁSPORADOS FARAÓS

Na Bíblia conta-se a história da “diáspora”S do povo hebreu que foi a dispersão desse povo ao sair do Egito. O que vejo nos últimos meses é a diáspora de antigos faraós comandantes de grandes pirâmides no Brasil e até fora do país.

Os antigos líderes das pirâ-mides agora criaram cada um sua própria empresa. Ganha-ram o seu milhão em um golpe de terceiros e gostaram. Acha-ram fácil e resolveram criar seus próprios golpes. O que vemos agora no mercado não são os mega golpes dos Voips e dos rastreadores veiculares. O que vemos agora são dezenas ou centenas de pequenas empresas que fazem o seu nicho de víti-mas.

Já soube de um ex-faraó que abriu uma nova pirâmide, mas que tomou o “cuidado” de so-mente trabalhar com valores baixos (taxa de adesão de 20,00) com o objetivo de fi car livre do “radar” do Ministério Público e polícias civil e federal. Segundo suas palavras “ninguém vai cor-rer atrás de um prejuízo de 20,00 ou 100,00”. Hum... mas que bela fi losofi a de vida, hein?

Mas boa parte desse gru-po que desenvolvia pirâmides também migrou para diversas empresas sérias. Alguns fi nal-mente enxergaram que estavam em negócios “furados”. Afi nal, no papel tudo funciona. Pode-mos escrever o melhor planode compensação do mundo e fazer as projeções mais mirabo-lantes onde em poucos meses todo o universo estará na sua rede.

Outros infi ltraram-se como um câncer levando a ideia de pirâmides para empresas sérias de produtos e o seu potencial destrutivo está na sua fi losofi a de negócios que é totalmente

Na realidade o fl uxo de novos investidores é

necessário para pagar os lucros prometidos aos

investidores anteriores e, em algum momento,

quando este fl uxo de novos investidores não for mais sufi ciente, o sistema todo desmorona e todos perdem tudo (exceto

os mentores do esquema).

Frequentemente, a operação desses

esquemas gera também o crime de lavagem de bens, quando

os responsáveis praticam atos

para ocultar ou dissimular a

natureza, a origem, a localização,

a disposição, a movimentação ou a propriedade de bens, direitos ou

valores decorrentes de outros crimes (os

chamados crimes antecedentes).

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13contrária ao princípio do ganha--ganha que deve nortear nosso mercado.

Um líder inescrupuloso al-gumas vezes consegue manipu-lar pessoas e o plano de marke-ting de empresas que deixam brechas para tanto. Ou seja: eles podem “piramidar” negócios legítimos quando menospre-zam a comercialização de pro-dutos e focam exclusivamente em recrutamento e na venda de um ganho ilusório que está muito acima da capacidade de pagamento da empresa.

Ouvi pessoas dizendo que o marketing Multinível de Pro-dutos estava ultrapassado, pois o mercado havia mudado e que agora a realidade era outra. Se-gundo essas pessoas bastava entrar e “investir” para fi car rico. Não seria mais necessário vender nem patrocinar. Lindas promessas de ganhos fi xos que incentivavam a compra de mui-tos “pacotes” e “contas”.

Mas como era de se espe-rar, os castelos de cartas vieram abaixo e milhares de pessoas viram seu dinheiro ir pelo ralo alimentar algumas ratazanas.

Não vejo nenhum mérito em ganhar dinheiro às custas da fa-lência de outras pessoas. Não en-tendo como alguns têm orgulho em dizer que ganharam muito dinheiro em pirâmides sabendo que levaram muitas pessoas a falência, que deixaram pessoas desamparadas, sem as econo-mias guardadas por toda uma vida. Isso não é correto. Enten-do que muitos entraram nessas empresas achando que estavam em negócios legítimos. Enten-do que também foram vítimas. Mas foram vítimas que geraram outras vítimas e não vejo senti-

do em se vangloriar disso. É fácil achar que desones-

tos são sempre os outros. Que no nosso caso estamos sendo somente “espertos”. Não há es-perteza em enganar e pilhar.

Ou nós que sabemos como esse negócio funciona, o que é e o seu potencial de mudar a vidas das pessoas limpamos o nosso mercado ou pessoas que não sabem nada irão fazê-lo e nesse caso há o perigo real de que toda a indústria seja com-prometida por causa dos esque-mas de pirâmides.

O MI MI MIDOS FARAÓS

Não tem dinheiro fácil. Não adianta fi car curtindo vídeos de saques com cartões pré-pagos. GANHAR PARA VER PROPA-GANDA, VENDER PRODU-TOS INEXISTENTES OU POR VALORES ABSURDOS E IRRE-AIS. Fixo mensal é balela!!!! É impossível dar fi xo mensal, pois a empresa corre o sério risco de pagar mais do que arrecada. Isso é historinha...

Essas supostas ideias novas não tem nada de inovação. Sabe por quê? Porque a pirâmide NÃO é inovação. É um conceito bem mais antigo do que o Mul-tinível....

Antes de tudo quero dizer que eu não considero todos os que participaram de pirâmides como sendo piramideiros. Boa parte das pessoas que participa-ram desses esquemas eram pes-soas de boa-fé. Talvez eu mes-mo tivesse caído nesse engodo se não tivesse a experiência que tenho, não só nesse mercado como líder e pesquisador, mas também pelo fato de ser forma-do em Direito e de ter sido poli-cial federal.

Dito isso, vou deixar bem cla-ro o que penso: para mim quan-do um piramideiro reclama que está sendo perseguido, o que ele quer dizer é o seguinte: “Não se pode mais roubar em paz!”

Não adianta chorar. Chega de mi mi mi. Vamos assumir a realidade. Muitos faraós vira-ram grandes chorões e inven-tores de desculpas. Dizem que são perseguidos, dizem que a culpa é da Rede Globo e da manipulação da mídia que não quer perder a sua fonte de ren-da da propaganda. Que a culpa é dos grandes bancos e do capi-talismo internacional que que-rem manter a população pobre. Depois a culpa dos atrasos dos

pagamentos passa a ser da área de T.I. da empresa. Em um tea-tro bem orquestrado deixam de ocupar o posto de messias que tudo sabem para fazerem o pa-pel de vítimas que no fi nal das contas encontraram outro ne-gócio muito bom para todos os seguidores investirem. Sempre encontram a melhor empresa de todos os tempos da última semana!

NÃO CAIAEM ARMADILHAS

Os golpistas sabem como ser astutos e estão sempre refi nan-do os seus golpes. Escondendo suas intenções de pilhar o mer-cado, esvaziar os seus bolsos e encher os deles.

Não basta a empresa ter ins-crição no CNPJ. Isso é apenas formalidade exigida de toda pessoa jurídica para fi ns tribu-tários e não representa atestado de legalidade. Da mesma for-ma, não basta o discurso de que “nossa empresa paga impos-tos”, pois o governo arrecada impostos sem perguntar qual é a origem do dinheiro. Se um tra-fi cante de drogas pagar imposto de renda sobre o seu lucro, você acha que isso legaliza o negócio dele?

Uma característica do MMN autêntico é que neste a maior parte da receita advém da co-mercialização do(s) produto(s) ou serviço(s) para pessoas que estejam FORA da rede, ou seja, para consumidores fi nais, não para os próprios participantes.

Para verifi car se o produto é a alma do negócio, deve-se ana-lisar sua utilidade e seu preço. Se a empresa de MMN negocia bens consumíveis, ou seja, que são úteis para o dia-a-dia, pode se tratar de um negócio legíti-mo. Porém, quando se trata de um produto que não seria con-sumido ou comprado não fosse a oportunidade de ganhar di-nheiro com ele, é provável que se trate de uma pirâmide.

Faça a seguinte pergunta; “você compraria esse produto pelo preço comercializado se você não tivesse possibilidade de ganhar bônus/comissões/

royalties da empresa? Compra-ria naquela quantidade?”

No Brasil, existe a Associa-ção Brasileira de Vendas Diretas (Abevd), da qual fazem parte empresas que atuam com ven-das diretas (MMN ou não). A presença de uma empresa nes-te órgão não é garantia absolu-ta de legitimidade, mas é mais uma maneira de fi ltrar a escolha de em qual entrar.

As pirâmides, os esquemas Ponzi e as correntes obviamen-te, procuram dar-se aparência de legitimidade. Uma outra es-tratégia utilizada é adotar deno-minações assemelhadas às dos produtos fi nanceiros legais e autodenominar-se oportunida-de de INVESTIMENTO. Aí en-tão vendem a ideia de que tudo é uma questão de risco.

Mas atenção: não é uma questão de aceitação de risco. Risco do negócio dar ou não dar certo. É uma questão mo-ral: devo ou não devo lucrar em cima do prejuízo de outros? Mas você pode estar se pergun-tando: “então é antiético e amo-ral eu ter lucro sobre os meus amigos?” Não! Claro que não! Se você tem uma loja de roupas, é antiético que os seus amigos comprem na sua loja? Se você tem um restaurante seria antié-tico os seus amigos jantarem no seu restaurante? Não. Não seria.

Nesse caso você está sendo remunerado por um produto ou serviço no qual você agregou valor na cadeia de produção/distribuição. Nada mais justo. É assim que funciona o nosso sis-tema econômico (o famoso sis-tema capitalista).

Agora, a situação muda de fi gura quando as pessoas que-rem ganhar dinheiro a troco de nada. Quando não estão dis-postas a agregar valor. Quan-do acham que vão enriquecer porque clicaram em uma pro-paganda, quando postaram um banner em um site que somen-te os distribuidores da própria companhia visitam ou quando compram um produto que nin-guém quer e que vai fi car entu-lhando o canto do seu quarto ou de sua sala.

E sobre a tão falada SUS-TENTABILIDADE o que tenho a dizer é muito simples. A pro-va dos nove da sustentabilidade é a seguinte: se parar de entrar pessoas a empresa quebra? As pessoas irão recomprar os pro-dutos? A empresa seria capaz de continuar pagando as co-missões/bônus? Se a resposta for negativa para qualquer uma

Uma característica do MMN autêntico

é que neste a maior parte da

receita advém da comercialização do(s) produto(s)

ou serviço(s) para pessoas que estejam FORA da rede, ou seja, para

consumidores fi nais, não para

os próprios participantes.

As pirâmides, os esquemas Ponzi e as correntes obviamente,

procuram dar-se aparência de

legitimidade.

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14dessas 3 perguntas a empresa não é sustentável. Quer algo ain-da mais simples para saber se o negócio é legítimo? Então faça a seguinte pergunta: A ÚLTIMA PESSOA A ENTRAR AINDA PODE GANHAR DINHEIRO?

Para se receber algo deve se dar algo em troca. Esse é um

ensinamento bíblico e também uma das Leis do Sucesso de Na-poleon Hill. Napoleon Hill dedi-cou mais de 20 anos de sua vida entrevistando e investigando grandes vencedores, e suas car-reiras, a fi m de isolar e identifi -car as razões pelas quais tantos e tão poucos conseguem alcan-çar o sucesso. Entrevistou mais de 16.000 pessoas dentre elas os 500 milionários mais importan-tes da época e que mostraram

a ele a fonte de suas riquezas e dessa forma desenvolveu o que muitos chamam a ciência do su-cesso.

Piramideiro quer ganhar sem gerar valor e essa mentali-dade ele leva para onde estiver. É um vício conceitual. É um ví-cio de mentalidade que contra-diz a mentalidade de sucesso de Napoleon Hill e impede o alcance do sucesso verdadeiro e duradouro.

Piramideiro é um covarde! Ele tem medo de ouvir “não” e por isso tenta recrutar com um discurso de que não é necessá-rio trabalhar para ter sucesso. Dizem ao candidato que basta ele assinar o contrato e pagar por um kit. Mas se todos en-trarem pensando assim quem é que vai construir o negócio? A vida não funciona assim. Fora uns poucos que ganham na lo-teria, é preciso trabalhar para ganhar dinheiro.

Piramideiro é preguiçoso! Ele acha que está seguindo o caminho mais fácil. O caminho sem esforço, pavimentado e em linha reta rumo à Liberdade Fi-nanceira.

Piramideiro é um iludido! Acreditar que é possível ganhar dinheiro sem esforço pessoal é mais que ingenuidade. É uma cegueira seletiva daquele que se auto-ilude na esperança de que pode alcançar o sucesso sem es-forço.

Conclusão:CUSTO DA

DESONESTIDADE

A limpeza do mercado é im-portante para todos nós que de-senvolvemos o marketing mul-tinível legítimo. A existência de pirâmides e esquemas de Ponzi e até mesmo a proliferação des-ses sistemas online de “doa-ções” contamina o mercado fa-zendo com que muitas pessoas PERCAM dinheiro. A consequ-ência óbvia é que haja um au-mento na rejeição do mercado aos negócios legítimos porque os leigos tem muita difi culdade em diferenciar negócios legíti-mos de ilegítimos. Mas a situ-ação pode ser ainda pior, pois quando a fi losofi a do ganho fá-cil e da mentira toma conta do mercado ela pode contaminar inclusive as empresas boas.

Então também é problema das empresas legítimas e dos líderes e participantes do mer-cado legítimo o patrulhamen-to e a limpeza do mercado.Não adianta falar que “não se chuta cachorro morto” ou que “só se atira pedra em árvore que dá frutos” ou que “estamos sendo perseguidos” ou a péro-la máxima “que cada um faça o seu negócio e me deixe em paz”, pois esse negócio fraudulento abala TODO o mercado. Não adianta fazer somente o seu ne-gócio honesto. Devemos fazer o mercado honesto. Só assim sere-mos respeitados como profi ssio-nais.

Sucesso a todos!

Piramideiro é um covarde!Ele tem medo de ouvir “não” e por isso tenta

recrutar com um discurso de que não

é necessário trabalhar para ter sucesso.

DENILSON BRAGA é escritor, palestrante e especialista no setor de Marke ng Mul nível, desenvolvimento pessoal e Venda Direta Mul nível. Foi por 9 anos Policial Federal (sendo o primeiro colocado no concurso) e pediu exoneração para se dedicar ao mercado de mul nível como execu vo de uma grande empresa do setor onde atualmente desenvolve sua própria rede. Tem formação superior em Farmácia e Direito (com MBA em Direito Cons tucional, Direito Penal e Processual Penal), sendo também pós-graduado em Logís ca Empresarial, com seu trabalho “Marke ng de Rede: Uma evolução do sistema de Venda Direta”.Atua nesta indústria desde a década de 1990 e, ao longo desse período, teve sucesso no segmento tornando-se uma liderança reconhecida. Em 2001 lançou a primeira edição de seu livro “Guia de Ação – transformando sonhos em realidade”, o qual, desde então, foi lido por dezenas de milhares de pessoas e ainda fi gura como best seller usado como referência por profi ssionais do ramo no desenvolvimento de suas próprias redes.Seus livros podem ser adquiridos pelo site ofi cial (www.denilsonbraga.com), assim como diversas dicas e materiais gratuitos que podem ser de grande auxílio para a construção de um negócio de sucesso.

MINICURRÍCULO

O site americano Behind MLM no-

ticiou que está sendo traduzido para o inglês o laudo da consultoria Ernst&Young produzi-do a pedido da Justiça do Acre - leia-se juíza Thais Kalil (foto) acerca da idoneidade das ativi-dades da TelexFree, bloqueada pela juíza desde 2013.

O laudo traduzido será en-viado às instâncias jurídicas nos Estados Unidos que estão jul-gando o esquema TelexFree In-ternational, acusadode lesar mi-lhares de cidadãos americanos.

O resultado do laudo da Ersnt&Young é altamente des-favorável às atividades da Tele-xFree. Por isso, pequeno grupo de ex-divulgadores do esquema fez protesto - num ato inócuo- em frente ao escritório da con-sultoria, em São Paulo.

O brasileiro Sanderley Rodrigues, conhecido pela alcunha de Sann

Rodrigues, foi preso nos Estados Uni-dos, numa provável ação conjunta das polícias americana e brasileira. Ele é acusado de falsifi car informações para residir naquele país, além de acusações de formação de pirâmides fi nanceiras nos EUA e no Brasil, como a TelexFree International.

Atualmente era foragido da justiça brasileira, após ser detido em eventoda IFreex , onde é suspeito de ser o dono, pela polícia de Paulínea, SP.

Sann Rodrigues é suspeito de crimes de esquema Ponzi nos Esta-dos Unidos desde 2006, com a FoneClub, que causou prejuízos mi-lionários no estado de Massachusetts.

Juíza enviará aos EUAlaudo de consultoria

Ex-nº 1 da Telexfree,Sann Rodrigues,é preso nos EUA

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Fui um dos VIP´s no 1º Se-minário da Mata-Norte da

Viammon no fi nal de maio, na cidade de Carpina-PE.

O encontro, no melhor salão da cidade, foi organizado pelos Top-Líderes Amauri Moisés, Átila Hudson , o casal Keila-

-Branco e Josivaldo Marinho. O CEO do multinível de cosmética e nutrição Viammon, Erivan Melo, e o Diretor-Ge-

ral Rogério Dantas estiverampresentes e apresentaram os próximos passos na expansão da empresa.

Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected]

EM DIAEM DIAHOJE

Estive em São Paulo para o

lançamento da Bou-levard, num gen-til convite do CEO Ronaldo Garcia e do líder nº 1 Mar-tinelly Santos. Foi um evento VIP para apenas 500 distri-buidores-líderes no cinco estrelas Sheraton WTC. Lotou o teatro do hotel num festival de estrelas, com muita gente conhecida no mundo das redes. A Boulevard já nasceu gigan-te e nos primeiros trinta dias de operação alcançou faturamento recorde na indústria do MLM brasileiro, na casa dos sete dígi-tos. O CEO Ronaldo Garcia me concedeu uma esclarecedora entrevista, que pode ser visu-

alizada no youtube, contando seus planos para o médio e lon-go prazo. Gostei muito da nova proposta da Boulevard, o bebê que já nasceu gente grande.

Padrão suíço Tudo começou com a von-tade do empresário suíço--brasileiro Ronaldo Garcia em iniciar um grande negócio no Brasil. Ele fez carreira desde jovem na Suíça, teve empresas

de sucesso e construiu uma ex-celente reputação na Europa.Em 2014 comprou a antigaPerFam, em Bauru,SP, e co-meçou do zero uma nova em-presa, com novas máquinas,designers, etc.

Plano e Treinadores Para atender às lideranças em todo o Brasil, a Boulevard convidou um casal consagra-do de Treinadores e “Coachs”,

Wagner Dias e Andrea doValle. Eles realizaram em maio o 1º Road Show , em diversas capitais brasileiras, cada evento com duração de três dias. Suces-so absoluto de público e de crí-tica. Para elaborar o plano de negócios da nova empresa, foi convidado o “expert” no assunto Martinelly Santos, que criou um plano extremamente generoso, mas perfeitamente sustentável.

Boulevard faz lançamentoVIP no Sheraton São Paulo

Tive o prazer de participar em maio do super evento da

Timol - aquela do famoso mag-netizador de água – organizado pela maior líder do Nordeste e uma das maiores do Brasil, Ma-nuela Cristina, em Olinda,PE. O CEO da Timol, empresa com

14 anos e sede em Minas Gerais, José Amilcon, veio da matriz para prestigiar o evento. Ali, com a liderança da região reu-nida, ele detalhou os novos lan-çamentos para 2015, que inclui novos produtos, eventos exclu-sivos e maiores premiações.

Liderança da Viammon afi ada no Nordeste

A Timol programa lançamentos em 2015

À dir. CEO Ronaldo Garcia com o Diamante Rodolfo Gasparian

Ao centro, de verdelíder Heberwan Fernandes

Da dir.p/esq. Á la Hudson, Amauri Moisés e Branco

Da dir.p/esq. Erivan Melo, Josivaldo Marinho e Rogério DantasCom o líder Thiago Almeida

Líder-Treinador Alberes SilvaCasal de líderes Rozeane Mello

e Sílvio Veloso Líder-Esmeralda Manuela Cris naO CEO José Amilcon Rodrigues

Com o líder Bruno Franca

Consultor-Diamante Mar nelly Santos e esposa

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