jornal do cidadão n.º3

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JORNAL DO CIDADÃO Edição do Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra EDITORIAL O Movimento Cívico Cidadãos por Coim- bra apresentou-se publicamente aos conimbricenses há apenas dez meses. Neste percurso, ainda curto, defini- mos as nossas ideias, apresentámo-nos ao eleitorado e elegemos catorze autarcas: um vereador, quatro depu- tados municipais e nove membros de assembleias de freguesias. Foi a primeira vez que, neste Concelho, um movimento cívico alcançou uma expressão eleitoral tão relevante e elegeu este número de autarcas. Somos, ago- ra, sem margem para dúvida, uma nova e expressiva força política em Coimbra. Desde o início que afirmamos ser diferentes. Chegou a hora de o demonstrar. Por isso, agora que conquistámos a confiança de uma percentagem tão significativa de munícipes, é tempo de encontrar formas inovadoras e eficazes de organização, mas, sobretudo, é tempo de tra- balhar afincadamente no sentido de cumprir os compro- missos que assumimos na campanha eleitoral. Um deles é o de prestar contas, regularmente, da nossa atuação nos órgãos autárquicos para que fomos eleitos. O Jornal Cidadão é um dos meios a que recorreremos para o cumprir. Em Democracia as pessoas contam. Têm que contar. Não como simples números destinados a justificar políticas injustificáveis, ou como danos colaterais das lutas pelo poder, mas como mulheres e homens que são afinal os verdadeiros sujeitos de uma democracia que se dese- ja plena, livre e participativa. Por isso queremos fazer política com as pessoas do nosso Concelho, em nome número 3 janeiro de 2014 de princípios que visam o bem comum, a dignidade da ação política e o direito dos cidadãos a uma Coimbra mais qualificada, mais coesa, mais atenta aos problemas que afligem os seus munícipes, mais preocupada com a criação de emprego, mais amiga do bem público e mais relevante na sua dimensão nacional e internacional. O Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra cumprirá o contrato de cidadania que firmou com os eleitores, procurando contribuir para tornar o governo autárquico mais dinâmico, responsável e eticamente irrepreensível. Queremos fazer parte de uma nova forma de prática política, assumindo nessa participação todos os direitos e todos os deveres, no respeito pela pluralidade e pelas diferenças sem as quais a democracia não sobrevive. Pensamos que a atividade política deve ser uma forma nobre de afirmar a cidadania. Por isso, credibilizar a atividade política afigura-se um objetivo vital para sus- ter a hemorragia que tem fragilizado a nossa democra- cia. E porque acreditamos na democracia participativa, trabalharemos sempre em diálogo com os cidadãos do Concelho. Como se sabe, o Presidente da Câmara não aceitou a nossa proposta de criar o pelouro da Participação Ci- dadã. Mas não deixaremos que a ideia se perca. O nosso vereador não necessita de autorização presidencial para cumprir com competência e empenhamento a função que cabe a esse pelouro. A sua disponibilidade para re- ceber e dialogar semanalmente com os munícipes foi o primeiro sinal. E, como ele próprio afirmou, o Orçamento Participati- vo constituirá, no próximo ano, “um importante veículo para estimular a vida coletiva do concelho, centrando-a nos munícipes e nas suas legítimas aspirações.” Estamos aqui porque, como a maioria dos conimbri- censes e dos portugueses em geral, recusamos o esbulho despudorado dos direitos de quem trabalha, a conde- nação ao exílio dos mais jovens, a destruição sistemáti- ca do emprego, da escola pública, do sistema nacional de saúde e da segurança social. E porque rejeitamos a incompetência, a recusa do diálogo, a mentira e a cor- rupção. Porque queremos combater o crescimento con- tagioso da indiferença. Porque somos contra uma prática política desligada da ética, porque o que é moralmente errado nunca poderá ser politicamente justo. Estamos aqui porque somos livres. Abílio Hernandez Cardoso

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Jornal do Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra http://cidadaosporcoimbra.com/

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Page 1: Jornal do Cidadão N.º3

JORNAL DO CIDADÃOEdição do Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra

EDITORIAL O Movimento Cívico Cidadãos por Coim- bra apresentou-se publicamente aos conimbricenses há apenas dez meses. Neste percurso, ainda curto, defini-mos as nossas ideias, apresentámo-nos ao eleitorado e elegemos catorze autarcas: um vereador, quatro depu-tados municipais e nove membros de assembleias de freguesias. Foi a primeira vez que, neste Concelho, um movimento cívico alcançou uma expressão eleitoral tão relevante e elegeu este número de autarcas. Somos, ago- ra, sem margem para dúvida, uma nova e expressiva força política em Coimbra.

Desde o início que afirmamos ser diferentes. Chegou a hora de o demonstrar. Por isso, agora que conquistámos a confiança de uma percentagem tão significativa de munícipes, é tempo de encontrar formas inovadoras e eficazes de organização, mas, sobretudo, é tempo de tra-balhar afincadamente no sentido de cumprir os compro-missos que assumimos na campanha eleitoral. Um deles é o de prestar contas, regularmente, da nossa atuação nos órgãos autárquicos para que fomos eleitos. O Jornal Cidadão é um dos meios a que recorreremos para o cumprir.

Em Democracia as pessoas contam. Têm que contar. Não como simples números destinados a justificar políticas injustificáveis, ou como danos colaterais das lutas pelo poder, mas como mulheres e homens que são afinal os verdadeiros sujeitos de uma democracia que se dese-ja plena, livre e participativa. Por isso queremos fazer política com as pessoas do nosso Concelho, em nome

número 3janeiro de 2014

de princípios que visam o bem comum, a dignidade da ação política e o direito dos cidadãos a uma Coimbra mais qualificada, mais coesa, mais atenta aos problemas que afligem os seus munícipes, mais preocupada com a criação de emprego, mais amiga do bem público e mais relevante na sua dimensão nacional e internacional.

O Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra cumprirá o contrato de cidadania que firmou com os eleitores, procurando contribuir para tornar o governo autárquico mais dinâmico, responsável e eticamente irrepreensível. Queremos fazer parte de uma nova forma de prática política, assumindo nessa participação todos os direitos e todos os deveres, no respeito pela pluralidade e pelas diferenças sem as quais a democracia não sobrevive. Pensamos que a atividade política deve ser uma forma nobre de afirmar a cidadania. Por isso, credibilizar a atividade política afigura-se um objetivo vital para sus-ter a hemorragia que tem fragilizado a nossa democra-cia. E porque acreditamos na democracia participativa, trabalharemos sempre em diálogo com os cidadãos do Concelho.

Como se sabe, o Presidente da Câmara não aceitou a nossa proposta de criar o pelouro da Participação Ci-dadã. Mas não deixaremos que a ideia se perca. O nosso vereador não necessita de autorização presidencial para cumprir com competência e empenhamento a função que cabe a esse pelouro. A sua disponibilidade para re-ceber e dialogar semanalmente com os munícipes foi o primeiro sinal.

E, como ele próprio afirmou, o Orçamento Participati-vo constituirá, no próximo ano, “um importante veículo para estimular a vida coletiva do concelho, centrando-a nos munícipes e nas suas legítimas aspirações.”Estamos aqui porque, como a maioria dos conimbri-censes e dos portugueses em geral, recusamos o esbulho despudorado dos direitos de quem trabalha, a conde-nação ao exílio dos mais jovens, a destruição sistemáti-ca do emprego, da escola pública, do sistema nacional de saúde e da segurança social. E porque rejeitamos a incompetência, a recusa do diálogo, a mentira e a cor-rupção. Porque queremos combater o crescimento con-tagioso da indiferença. Porque somos contra uma prática política desligada da ética, porque o que é moralmente errado nunca poderá ser politicamente justo.

Estamos aqui porque somos livres.

Abílio Hernandez Cardoso

Page 2: Jornal do Cidadão N.º3

Com a entrada do novo ano é fundamental que os cidadãos se mobilizem por novas políticas na-cionais e municipais que contribuam para uma mu-dança radical do rumo que tem vindo a ser seguido. À anunciada saída da troika deve correspon-

der a saída do governo mais antipopular do pós 25 de abril, abrindo-se um novo ciclo de governação pro-gressista que promova o desenvolvimento, o emprego e políticas sociais ativas; que respeite os direitos dos tra-balhadores, dos pensionistas e reformados; que aposte no serviço nacional de saúde e na escola pública; que promova uma justiça realmente para todos. Uma nova governação que respeite e cumpra a Constituição, em vez de a torpedear, como o tem feito, de forma sistemáti-ca, o governo Passos Coelho.E a esta mudança de política nacional deve correspon- der uma mudança significativa da política municipal. Uma política que deve ser norteada pela defesa dos di-reitos e interesses dos cidadãos, na qual estes se reve-jam e encontrem estímulo e apoio à sua participação, em vez de burocracia e opacidade. Tal política pressupõe o respeito da maioria pelas opi- niões e contributos diferentes. E exige que as nomeações para lugares de responsabilidade não seja efetuada em função do cartão partidário – como aconteceu com a no-meação do Presidente do conselho de administração da E. M. Águas de Coimbra – mas antes da competência e experiência para o exercício dos cargos.Tal mudança de política tem de assentar na mobilização dos cidadãos, designadamente através da concretização do Orçamento Participativo.Uma política com ambição para COIMBRA deve ter os seguintes eixos principais:– A concretização dos compromissos assumidos aquan-do da atribuição à Universidade, Alta e Sofia da quali-ficação de Património da Humanidade, com a requalifi-cação e renovação do património construído, bem como com a promoção e salvaguarda do património imaterial;– A renovação e requalificação do centro urbano, a atração de pessoas e famílias a esse centro e a conse-quente revitalização comercial;– A definição de uma rede coerente e eficiente de trans-portes urbanos e a exigência da concretização do metro ligeiro de superfície, como elemento essencial dessa rede;– A definição de políticas ativas de atração de investi-mento geradoras de riqueza e de emprego;

O grupo Cidadãos Por Coimbra da Assembleia Municipal de Coimbra saúda esta Assembleia e todos os seus membros e, em particular, ao seu Presidente. Confia que a inteligência, a sensatez e a elevação que dignifi-cam a vida democrática e

serão as marcas de uma Assembleia que se pautará pela correção de procedimentos, pela mais exigen-te educação e cordialidade, criando assim o espaço necessário para o debate leal, para o exercício livre do contraditório e da contraposição que engrandecem a democracia, sem nunca ferir o respeito pelas pes-soas e pelas opiniões contrárias. Os eleitores de Coimbra que votaram nas listas Ci-dadãos Por Coimbra foram claros na sua mensagem. Disseram que querem uma Coimbra diferente e muito melhor do que a que temos tido. Afirmaram o que há de bom e único em Coimbra. Rejeitaram uma cidade desleixada, desorganizada e suja, ameaçada por in-teresses obscuros e por uma gestão urbanística sem qualidade. Exigiram uma cidade cujas vozes se façam ouvir e respeitar no país. Disseram que o governo da cidade se tem de fazer com estima pelos cidadãos e com a sua mais forte e cabal participação. Mostraram que na situação cruel em que o país está – de verda-deira emergência social – o poder local democrático tem de ser a primeira instância a preocupar-se e a agir para enfrentar a exclusão social gritante, a po-breza aterradora e a destruidora falta de oportuni-dades dos que não têm emprego, rendimentos dignos ou estão dramaticamente impedidos de assumirem os seus compromissos, sabendo que isso nos pode unir a todos neste concelho. É, pois, em nome destes ci-dadãos que votaram pela diferença que desempenha-remos os nossos mandatos, acreditando no valor do interesse geral e confiando que nunca a esfera públi-ca possa ser usada para servir o que não é público e geral e muito menos o que é pessoal.Neste sentido, fazemos a declaração solene de que não apenas nos oporemos como denunciaremos com veemência quaisquer práticas em que se confunda a gestão pública municipal com formas clientelares de ocupação de lugares públicos, especialmente quan-do eles exigem competência a técnica especializa-da e tal não esteja cabalmente demonstrado. A de-gradação democrática começa exatamente quando o Estado e os lugares cimeiros da administração são perversamente ocupados por quem pretende cooptar

2014: A AMBIÇÃO DE MUDAR A CIDADE E A POLÍTICA

– Uma política cultural que una em vez de dividir; que respeite a pluralidade e a diferença das vária expressões artísticas; que salvaguarde a independên-cia dos agentes culturais, concedendo-lhe os meios indispensáveis à sua atividade; que defina com transparência e rigor o que deve ser o Convento São Francisco, garantindo que a programação e mode- lo de gestão serão objeto de concurso público que salvaguarde os princípios basilares de uma escolha democrática;– Uma política que privilegie o respeito pelos valores ambientais, que recupere os espaços verdes da ci-dade, que se encontram em adiantado estado de de-gradação, e promova Coimbra como cidade saudável e em que a limpeza seja uma das suas imagens mais relevantes, em contraste com o que acontece atual-mente.

2014 tem de constituir um ponto de viragem para uma COIMBRA em que seja bom viver e que consti-tua motivo de orgulho para os seus cidadãos. Em 2014 COIMBRA pode continuar a contar com o Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra.

29 de dezembro de 2013

José Augusto Ferreira da Silva

CRONOLOGIA alguns momentos desde 29 de setembro de 2013

29 de setembroEleição para os órgãos autárquicos de 14 cidadãos e cidadãs: um vereador à Câmara Mu-nicipal, quatro deputados à Assembleia Municipal e nove deputados a Assem-bleias de Freguesia.

2 de outubroPrimeiro plenário de apoiantes após as eleições: reflexão sobre os resulta-dos eleitorais e nomeação de uma comissão para elaborar a Carta Orga-nizativa do Movimento Cidadãos por Coimbra.

Tomadas de posse dos deputados às Assembleias de Freguesia.

18 - 25 de outubro 21 de outubroTomadas de posse do vereador à CMC, José Augusto Ferreira da Silva, e dos quatro deputados à Assembleia Municipal – José Reis, Leonor Barata, José António Bandeirinha e Catarina Martins.

4 de novembroSessão plenária de apoiantes onde foram apresentadas as contas da campanha e discutido o modelo organizativo do movimento, a “Carta Organizativa do Movimen-to Cidadãos por Coimbra”; foi sufragada uma Direção Provisória a exercer funções até às eleições de janeiro de 2014.

José Augusto Ferreira da Silva denuncia o que designou o “tabu do Dr. Manuel Machado”: “... não atribuiu qualquer pelouro e não designou se-quer o/a vice-presidente!!! O que deve ser caso único no país. Ou seja, passou de proposta inédita quanto a vereadores a tempo inteiro, para a situação de governar sozinho a Câmara Municipal !!!!”

7 de novembro28 de outubroPrimeira reunião da Câmara Munici-pal de Coimbra.

ESPAÇO CIDADÃO José Augusto Ferreira da Silva, vereador do Cidadãos Por Coim-

bra, recebe os munícipes todas as sextas-feiras, entre as 15h00 e as 17h30, na Sala dos Vereadores,

situada no primeiro piso da Casa Aninhas, à frente da Câmara Municipal de Coimbra, na

Praça 8 de Maio.

José Reis

Page 3: Jornal do Cidadão N.º3

Câmara Municipal de CoimbraJOSÉ AUGUSTO FERREIRA DA SILVA Vereador

Assembleia Municipal de CoimbraJOSÉ REIS Deputado MunicipalLEONOR BARATA Deputada MunicipalJOSÉ ANTÓNIO BANDEIRINHA Deputado MunicipalCATARINA MARTINS Deputada Municipal

Assembleias de FreguesiaCELESTE LAMEIRA Deputada da Assembleia de Freguesia de Almala- guês MARIA DOS PRAZERES FRANCISCO Deputada e Segunda Secretáriada Mesa da Assembleia de Freguesia de Eiras e S. Paulo de Frades SÍLVIA FERREIRA Deputada e Segunda Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia de Santa Clara e Castelo Viegas LUÍSA BEBIANO CORREIA Deputada da Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais JORGE MARTINS Deputado da Assembleia de Freguesia de Santo António dos Olivais INÊS AMARAL* Deputada da Assembleia de Freguesia de San-to António dos Olivais *substitui JÚLIO RAMOS por renúncia de man-dato a 27 de dezembro de 2013 MADALENA RELVÃO Deputada e Primeira Secretária da Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho do Bis- po e Ribeira da Frades MARIA HELENA DIAS LOUREIRO Deputa-da e Primeira Secretária da Mesa da Assembleia da União das Fregue- sias de Coimbra (Almedina, Santa Cruz, São Bartolemeu e Sé Nova) JOSÉ RICARDO NÓBREGA Deputado da Assembleia da União das Fregue- sias de Coimbra (Almedina, Santa Cruz, São Bartolomeu e Sé Nova)

a esfera pública a seu favor, em vez de servir com-petentemente o interesse geral e os bens coletivos. Em Coimbra, onde já sobram exemplos de confusão entre medíocres hierarquias partidárias e lugares da administração local que deviam ser servidos com rigor e competência, impõe-se uma ética de gestão pública competente e capaz, escrutinada publica e democraticamente. Temos em mente questões cru- ciais como a da gestão da água.A mesma exigência tem de ser feita relativamente à legalidade das deliberações com que se governa a cidade, especialmente quando a correção das ilegali-dades é matéria de decisões dos tribunais administra-tivos. Nesses casos impõe-se o respeito pela letra e o espírito destas decisões e não qualquer “reinvenção” com que se queira adiar o enterro definitivo das práti-cas que envergonham o governo do concelho. Temos em mente questões como a dos Jardins do Mondego.É pois a exigência de uma cidade capaz de criar uma gestão urbana nova e de qualidade, em rotura com todas as más práticas do passado que tanto di- nheiro têm custado à esfera pública para benefícios de apenas alguns, que aqui traremos. Um urbanismo que, em cima dos buracos negros de degradação ir-responsável, acompanhe e estimule a melhor econo-mia de um concelho que, felizmente, soube ser em várias áreas muito mais capaz do que a governação que temos tido. Assim como traremos a exigência de uma autarquia que desenvolva uma política de ação social humanista que responda às exigências destes dias obscuros. Propomos desde já o consenso da As-sembleia quanto às melhores práticas de Orçamento Participativo que são marca generalizada de todos os municípios que se querem gerir bem e gostaríamos que esse fosse o sinal da Coimbra em que todos, sem exceção, apostamos. Estamos certo que aqui ajudare-mos a criar a Coimbra de que gostaremos ainda mais, sem máculas.

21 de novembro de 2013

Na continuação da As-sembleia Municipal, José Reis afirma “Defendemos que este imposto [IMI] é, em primeiríssimo lugar, um instrumento de gestão urbanística: por isso é que ele é predial e municipal. Assim sendo, a principal modelação que se lhe pode dar, através das majorações e minorações possibilitadas pela lei, é para servir a política urbanística do município.”

14 ELEITOS Cidadãos Por Coimbra

11 de novembroManuel Machado “desfaz o tabu” atribuindo pelou-ros a quatro vereadores do PS e ao vereador da CDU. José Augusto Ferreira da Silva denuncia “Tor-nou-se pois claro que as declarações do Dr. Manuel Machado na tomada de posse e a aprovação de sete vereadores, não passaram de mera mano-bra política e mediática”.

18 de novembroReunião extraordinária da CMC para elaboração da proposta sobre o IMI que o vereador do CPC rejeita, criticando os que defendem uma coisa quando estão no poder e outra quando na oposição. “O CPC lutará, de forma firme, por uma nova ética na política que obrigue a que os eleitos não en-contrem as mais diversas desculpas para não cum-prirem o que prometem.”

21 de novembro 25 de novembro 28 de novembro 11 de dezembro 27 de dezembroNa primeira reunião da Assembleia Municipal, José Reis profere uma declaração política em nome do CPC [A cidade e a política: uma perspetiva de Cidadãos Por Coimbra, texto publicado neste jornal].Na mesma assembleia os deputados do CPC apre-sentaram moções sobre o Convento de São Francis-co e o IMI.

Visita ao Quebra-Costas para conhecer os comer-ciantes e os projetos que têm dado uma nova face a este local da cidade.

Coimbra à Escuta “Uma nova carta educativa para Coimbra: desafios e perspectivas” com Hen-riqueta Oliveira, Serafim Duarte, Pedro Serra e moderação de Clara Moura Lourenço

Reunião com o Movimento Cívico de Coimbra, Góis, Lousã e Miranda do Corvo. Num comunicado conjun-to, os dois movimentos afirmam que “devem cooperar para sensibilizar a população e as classes politicas partidárias para a luta coletiva que garanta que o projeto Ramal da Lousã/ Metro Mondego seja considerado priori-dade nacional em termos de investimento público.”

DIREÇÃO PROVISÓRIA Abílio Hernandez Cardoso, André Pestana, Clara Moura Lourenço, Fátima Carvalho, Francisca Moreira, Isabel Prata, João Fer-reira (tesoureiro), José Augusto Ferreira da Silva (coordenador), José Manuel Pureza, José Reis e Pedro Bingre do Amaral. COMISSÃO EXECUTIVA António José André, Isabel Campante, Isabel Prata, João Ferreira e José Augusto Fer-reira da Silva.

Page 4: Jornal do Cidadão N.º3

I PREÂMBULO O Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra surgiu e organizou-se com o objetivo primeiro de apresentar candidaturas às eleições autárquicas de 2013.Cumprido este propósito com a eleição de um ve- reador, quatro deputados municipais e nove membros de assembleias de freguesia, torna-se agora necessário definir o futuro do Movimento.Esse futuro passa pela consolidação de Cidadãos por Coimbra como Movimento Cívico e pela sua reorgani-zação com vista a dar resposta à nova realidade mu-nicipal, num período marcado por políticas nacionais cada vez mais injustas, imorais, geradoras de miséria e exclusão e por isso totalmente inaceitáveis.Se não conseguirmos cumprir estes objetivos, desiludi-remos não apenas quem se empenhou na batalha eleito-ral, mas, sobretudo, os cidadãos que em nós confiaram o seu voto. Ao mesmo tempo, é essencial que conti- nuemos a pensar, projetar e concretizar intervenções na vida política de Coimbra, ao longo do mandato que ago- ra se inicia.Esta Carta visa dotar o Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra de uma organização adequada aos novos desa-fios políticos e capaz de dar resposta aos justos e legíti-mos anseios dos munícipes.

II PRINCÍPIOS O Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra teve a sua apresentação pública no dia 4 de março de 2013, no Café Santa Cruz, através da Carta às Cidadãs e aos Cidadãos de Coimbra. No plenário de 10 de julho de 2013, foi aprovado o Manifesto Eleitoral e no de 9 de setembro o Programa Eleitoral.Estes documentos mantêm-se atuais e contêm os princípios fundadores e as linhas de ação programática que devem continuar a orientar a atividade do Movi-mento nos órgãos autárquicos e fora deles.O Movimento Cívico Cidadãos por Coimbra organiza-se segundo um modelo simplificado, com respeito integral pelos princípios da democraticidade, da participação, da transparência e do rigor.

III OBJETIVOS O objetivo primordial do Movimento é contribuir para fazer de Coimbra uma cidade moder- na, inclusiva e de bem-estar ao nível das melhores ci-dades europeias de dimensão equivalente.O segundo objetivo do Movimento é dar apoio perma-nente aos autarcas eleitos, de modo a que possam exer-cer os seus mandatos de forma competente, norteados pelos princípios acima enunciados.O terceiro objetivo é unir e mobilizar os cidadãos na legítima defesa dos seus direitos económicos, sociais e políticos.

IV ADERENTES 1. São aderentes do Movimento os cidadãos que, identificando-se com os princípios e obje- tivos enunciados, tenham subscrito a Carta fundadora

CARTA ORGANIZATIVA do Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra

de 4 de Março ou participado nas atividades do Movi-mento e os que venham a formalizar o pedido de adesão.2. Os aderentes obrigam-se a pagar uma quota men-sal de, pelo menos, um euro, a não ser que, por razões económicas, disso sejam dispensados pela Direção.3. Todos os aderentes têm o dever e o direito de partici-par e intervir nas iniciativas, eleger e ser eleitos para os órgãos e demais estruturas do Movimento.

V ORGANIZAÇÃO1º PLENÁRIO DE CIDADÃOS1. O Plenário de Cidadãos é o órgão deliberativo máxi- mo do Movimento.2. É constituído por todos os que se identifiquem com os seus princípios e objetivos, mas só podem votar, ele-ger e ser eleitos os cidadãos aderentes do Movimento.3. Cada Plenário elege, no início dos trabalhos, a Mesa que o há de dirigir.4. O Plenário reune, ordinariamente, três vezes por ano por convocatória da Direção, cabendo-lhe, designada-mente, a eleição dos órgãos e a aprovação de contas.5. O Plenário deve ser convocado com pelo menos três dias de antecedência. Juntamente com a ordem de tra-balhos devem ser divulgados os documentos sujeitos a apreciação.6. O Plenário reune extraordinariamente sempre que a Direção o entenda necessário ou a requerimento de 30 aderentes.2º DIREÇÃO1. A Direção é o órgão de liderança política e organiza-tiva do Movimento, competindo-lhe, designadamente, dar cumprimento às deliberações do Plenário.2. A Direção é constituída por onze elementos e tem obrigatoriamente um tesoureiro e um coordenador.3. A Direção é eleita em Plenário a realizar de dois em dois anos no mês de janeiro. É eleita a lista mais votada.4. A Direção designa um Executivo que concretiza as suas deliberações e acompanha em permanência a vida do Movimento.5. A Direção pode constituir um Conselho Consultivo de que farão parte cidadãos de reconhecido mérito e prestígio, e terá funções de aconselhamento, sem poder deliberativo.3º GRUPOS DE TRABALHO E NÚCLEOS1. A Direção pode constituir grupos de trabalho com vista a assessorá-la na prossecução das suas atividades.2. Os cidadãos aderentes podem organizar-se em nú-cleos locais ou setoriais, devendo informar, previa-mente, a Direção.4º ELEITOSOs autarcas eleitos definem as formas de coordenação entre si e podem, se entenderem necessário e adequa-do, formar grupos de trabalho que os apoiem na sua atividade. Podem ainda participar como observadores nas reuniões de Direção.

PRÓXIMAS ACTIVIDADES do Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra

6 de janeiro

Jantar de Ano Novo do CPC20h00 no Hotel Bragança.

15 de janeiro

Coimbra à Escuta... do Metro Mondego.18h00 no Café Santa Cruz

Plenário Eleitoral.21h00 no Instituto Português da Juventude.Ordem de trabalhos:1. Informações2. Eleição da Direção3. Plano de actividades para 2014.Regulamento Eleitoral disponível em www.cidadaosporcoimbra.com

23 de janeiro

CONTACTOS

[email protected]/CidadaosPorCoimbra

COMO SER ADERENTE

“São aderentes do Movimento os cidadãos que, iden-tificando-se com os princípios e objetivos enunciados, tenham subscrito a Carta fundadora de 4 de Março (dis- ponível em www.cidadaosporcoimbra.com) ou partici-pado nas atividades do Movimento e os que venham a formalizar o pedido de adesão.”

Para formalizar a adesão ao Movimento Cívico Cidadãos Por Coimbra é necessário preencher o formulário dis-ponível em www.cidadaosporcoimbra.com. O pagamen-to da primeira quota deve ser feito por transferência para o NIB

0035 0255 00241162 930 53

no montante correspondente à quotização mensal (1€, 5€, 10€ ou quantia superior) e periodicidade escolhidas. Depois de realizada a transferência é imprescindível o envio de uma mensagem de texto indicando a data e o valor transferido, para o telemóvel 964 025 925 ou para o endereço

[email protected]

Nota: O pagamento da primeira quota é condição necessária para votar no Plenário Eleitoral de 23 de janeiro.

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