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Mensário de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António

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Page 1: Jornal do Baixo Guadiana_Abril
Page 2: Jornal do Baixo Guadiana_Abril

Para colmatar uma lacuna de promoção internacional a ODIANA concebeu uma estratégia de dinamização. Como tal, o ano 2011 foi preenchido por um circuito de certames turísticos internacionais, pas-sando nas feiras de Cartaya e na XI Feira de Turismo «Terra Adientro» de Jaén.

Foi precisamente em Jaén, um dos mais importantes certames de Andalu-zia, que a Odiana, em representação do Baixo Guadiana, arrecadou o prémio «Produto Turístico Internacional». O cer-tame decorreu de 7 a 9 de Outubro e foi promovida a serra, o barrocal e o litoral do território, nomeadamente os conce-lhos de Alcoutim, Castro Marim e VRSA. Distinguiu-se toda uma oferta turística que incidiu na natureza, o património, as praias, o rio Guadiana e os percursos pedestres. “Falamos de uma região com proximidade geográfica com a província andaluza, sem esquecer que o povo espa-

EDITORIAL

Guadiana deu mais um passo ao colocar o território em divulgação permanente no diretório nacional turístico Lifecooler. O objetivo é dinamizar as potencialidades do Baixo Guadiana para cerca de um milhão de visitantes/ano em busca do melhor destino turístico. “O Lifecooler é uma excelente forma de captar visitantes; com um simples clique encontram-se sugestões de passeios, alojamento, restauração, etc”, explica V. Matias.

Assim, cidadãos nacionais e estran-geiros, residentes e visitantes, podem desvendar no mundo virtual, a serra, o barrocal e o litoral do Baixo Guadiana. A oferta incide ainda numa extensa base de dados empresarial com oferta de alo-jamento, restauração e atividades turís-ticas. Consulte: http://www.lifecooler.com/baixoguadiana/

[Esta iniciativa é enquadrada nos pro-jetos GUADITER e PIDETRANS].

nhol constitui uma larga fatia dos visitan-tes/turistas do Algarve”, garante o diretor executivo. Após Jaén, seguiu-se mais um certame, a INTUR- Feira Internacional del Turismo de Interior, em Valladolid [Esta iniciativa é enquadrada no projeto GUADITER iniciativa de cooperação entre o Algarve – Alentejo – Andaluzia e financiado pelo Programa de Coopera-ção Transfronteiriça Portugal – Espanha [POCTEP] 2007-2013, cofinanciado pelo FEDER]. Recentemente a passagem foi pela BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa. Até ao final do ano a entidade já fez con-firmar que outros certames e estratégias estão em carteira.

Baixo Guadiana tem canal Lifecooler

A aposta no território é permanente e a política de promoção turística do Baixo

Consciente da importância e peso do mercado espanhol para o Algarve a entidade não baixou braços e surge então a campanha «HAY UN ALGARVE SIN PEAJES» (HÁ UM ALGARVE SEM PORTAGENS). A iniciativa vai ser realizada em Espanha, nomeadamente em Sevilha e Huelva. “Estas são duas cidades vizinhas com densidade populacional elevada e cuja tradição em visitar o Algarve, sobretudo na área do comércio e gastronomia, são evidentes”, confirma o responsável. A campanha vai começar a correr Andaluzia já no início de Abril. “O grande objetivo é cativar visitantes todo o ano, mas com campanhas mais fortes já na Páscoa e para a grande afluência no Verão, bem como outras festividades”, clarifica confirmando que a campanha pretende esclarecer a população quanto às portagens, promovendo a as empresas e economia local, mas não só; a meta final é o reforço da imagem, notoriedade e potencialidades do Baixo Guadiana em Andaluzia. A campanha tem rosto através de um folheto a ser distribuído em Espanha, num vídeo promocional e ainda através da colocação de seis outdoors divididos por Huelva e Sevilha.

A campanha «Há um Algarve sem Portagens» é a mais recente iniciativa da ODIANA, no âmbito do projeto

PIDETRANS [ler caixa abaixo]. Trata-se de uma campanha de promoção e divulgação empresarial do Baixo Guadiana. O obje-tivo é claro e incisivo: promover o tecido empresarial da região nas suas diferentes vertentes, levando a cabo uma campanha e estratégia resultantes da atual conjuntura económica, funcion-ando como uma alavancagem da economia local. Como tal, é pre-ciso perceber o contexto e razões por trás de toda esta campanha. “Desde a introdução das portagens na Via do Infante (A22) que a circulação de turistas espanhóis no Baixo Guadiana diminuiu, facto que afetou a economia local. No entanto, e uma vez que as portagens são pagas apenas a partir de Altura, foi detetada aqui uma oportunidade de cativar os «nuestros hermanos» a visitarem o Baixo Guadiana, visto que não há pagamento de portagem até às saídas 18 (Castro-Marim / Vila Real de Santo António) e 17 (Altura / Monte Gordo)”, explica Valter Matias da ODIANA. E foi assim que surgiu uma estratégia canalizada para uma cam-panha promocional do território, mas sobretudo uma iniciativa de esclarecimento aos espanhóis que visitavam regularmente o Algarve, mas que deixaram de o fazer devido às portagens, e desconhecimento dos pórticos em cobrança.

Outdoors avançam em Espanha em campanha inovadora da ODIANAEm tempos de grave crise

económica, a recessão não é uma palavra, nem estado de espírito, indife-rente aos cidadãos e às empresas. O Baixo Gua-diana não é exceção.

Apesar das adversida-des por vezes é no con-traditório que surgem oportunidades e neste sentido a região do Baixo Guadiana, território de potencialidades excecio-nais, tem levado a cabo estratégias para inverter o panorama.

Com 14 anos de exis-tência a ODIANA tem trabalhado pelo Baixo Guadiana através de projetos que têm permi-tido o apetrechamento de estruturas no terri-tório, mas também no desenvolvimento e dina-mização de um mercado forte e por explorar, cujas sinergias são fundamen-tais.

Aqui destaca-se uma iniciativa que emerge do contraditório, a campa-nha «Há um Algarve sem Portagens», que surge no âmbito do projeto PIDETRANS e pretende promover o tecido empre-sarial alavancando a eco-nomia local, bem como o reforço da imagem do Baixo Guadiana em terras andaluzas.

A implementação das Portagens na A22 foi um flagelo para a região afetando a economia local, mas o facto de os pórticos não se localiza-rem no Baixo Guadiana trouxe aqui motivo forte para cativar os vizinhos espanhóis, que desde sempre constituíram grande maioria do mer-cado da região, a voltar ao Baixo Guadiana e a visitar de forma «gra-tuita» os concelhos de Alcoutim, Castro Marim e VRSA .

O objetivo desta campa-nha é trazer novamente os visitantes espanhóis ao Baixo Guadiana, ao comércio tradicional de Vila Real de Santo Antó-nio, às praias e patrimó-nio de Castro Marim e ao «Algarve natural» de Alcoutim. O objetivo é cati-var os vizinhos da outra margem do Guadiana a voltar ao Baixo Guadiana reforçando a imagem do território com aumento do número de visitas e como forte estímulo à economia local.

Visite o Baixo Guadiana!

Valter Matias

Dir. Executivo ODIANA

Promoção do Baixo Guadiana intensificou-se em 2011

ODIANA,Há 14 anos pelo desenvolvimentoA ODIANA é uma associação sem fins lucrativos, fundada pelos municípios algarvios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António, que consti-tuem o território do Baixo Guadiana.Esta entidade, demarcadamente ter-ritorial, surgiu através da vontade de unir três territórios num só para alicerçar, através de projetos e inicia-tivas estruturantes, uma região que possui elevado potencial gerador de emprego e riqueza. Com catorze anos de existência tem vindo a desenvolver inúmeros projetos, abrangendo áreas tão diversas como a promoção e desen-volvimento territorial, formação, apoio ao investimento, e ainda as vertentes cultural e ambiental. É uma região privilegiada por compreender uma grande diversidade de paisagens, onde coexistem o sol, o mar e o rio, entre a serra, o barrocal e o litoral. O trabalho desenvolvido incide diretamente na promoção das grandes potencialidades da região com uma crescente dinami-zação da paisagem natural e patrimó-nio histórico, da gastronomia e sua extensa fauna cinegética, e ainda da já «maravilha natural» - Ria Formosa. Por fim, e não menos importante, a consolidação dos saberes ancestrais guardados no artesanato e gentes do Baixo Guadiana, sempre com especial enfoque ao ex líbris da região, o rio Guadiana. Saiba mais em: www.odiana.pt

A meta deste projeto [PIDETRANS – Plano Integral para o Desenvolvimento Empresarial Transfronteiriço], é a realização de um conjunto de atividades transfronteiriças que favoreçam o crescimento económico do território e fomentem o emprego e a inovação. Entre algumas das ações destacam-se a realização do «Documento Estratégico», uma análise do território e em simultâneo uma estratégia conjunta de intervenção que beneficia o crescimento das economias locais transfronteiriças. Também a realização da Feira Empresarial em Outubro de 2011, constituiu-se um fórum de debate com alertas, oportunidades e esclarecimentos. É uma iniciativa de cooperação entre o Algarve – Alentejo – Andaluzia e financiado pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha [POCTEP] 2007-2013, cofinanciado pelo FEDER. Saiba mais em www.pidetrans.com

PIDETRANS - Uma aposta no crescimento empresarial

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A história da raia conta-nos uma relação de vizinhança

que ao longo do tempo tem unido portugueses e espanhóis. É o olhar para o horizonte e avistar um outro país, uma outra cultura que nos atrai pela diferença, pela distância que se quebra através de uma rápida passagem na ponte interna- cional, que liga Castro Marim a Ayamonte, ou pela travessia do rio Guadiana - fronteira natural que é também a imagem de marca deste território.A Andaluzia, cuja dimensão se equipara ao tamanho de Portugal, mostra-se uma região atrativa aos vários níveis. E os agentes de desenvolvimento do Baixo Gua-diana encaram este mercado com enormes potencialidades que,

quer por entidades municipais, contam com uma elevada adesão de participantes espanhóis. O idioma marca o ambiente que se vive em dias de festa do lado de cá. A câmara municipal de Castro Marim, inclusivamente, tem a prática de criar uma promoção em castelhano para promover os «Dias Medievais», do outro lado do Guadiana. Por sua vez, Alcoutim criou há largos anos a «Associação Transfronteiriça Alcoutim-Sanlúcar» cujas áreas de intervenção são a valorização do património natural e cultural, a intervenção sócio-cultural, o combate à desertificação, a melhoria do rendimento das populações e o progresso sócio-económico integrado.Ao longo dos próximos seis

direta e indiretamente, podem contribuir para o desenvolvi-mento deste território luso.Do lado português, e em espe-cífico do Baixo Guadiana, há a consciência do quanto a nossa cultura é atrativa para os vizinhos da Andaluzia. Por isso mesmo têm sido realizados diversos esforços para apresentar ao lado de lá o mercado local com as suas diversas potencialidades ao nível cultural, turístico, económico, patrimonial e gas-tronómico. No Verão as nossas praias são bastante preenchidas pelos andaluzes. Ao longo do ano os maiores eventos culturais, recreativos e desportivos do Baixo Guadiana, sejam organi-zados quer por associações,

meses o Baixo Guadiana vai mostrar-se mais do que nunca numa campanha de promoção do território em toda a região da Andaluzia já mais realizada. A Odiana, entidade responsável pela campanha em Espanha, depositou expetativas nesta ini-ciativa, aguardando um retorno económico que se traduza num aumento da apetência dos vizinhos espanhóis em relação a um território cujas potenciali-dades são inegáveis.Auscultámos duas entidades bastante representativas dos setores de atividade que desen-volvem e que muito têm a dizer sobre a importância do mercado espanhol para o desenvolvi-mento económico do Baixo Guadiana. Por um lado a del-

egação de VRSA da Associ-ação de Comércio do Algarve (ACRAL) que tutela a atividade do comércio em terras pom-balinas: onde tradicionalmente afluem por ano milhares de espanhóis às compras, passeios, restaurantes e aos principais mercados e feiras. Também uma posição bem defi-nida sobre a matéria tem a Uádi Ana, a associação empresarial turística do Baixo Gua- diana, que para além de confluir os concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim abrange ainda o con-celho alentejano de Mértola.São perspetivas diferentes, mas que no essencial confluem no que concerne à importância da aposta no mercado espanhol.

“É preciso captar os clientes espanhóis que apesar da crise aderem muito bem ao que é atrativo e diferenciador”

“Temos de apostar no mercado espanhol que está mesmo ao nosso lado e que é bastante promissor ao nível económico”

ANTóNIO GuEDESResponsável ACRAl - vRsA LuíS COSTA

pResidente AssoCiAção empResARiAl tuRístiCA uádi AnA

No mês de Dezembro de 2011 os comerciantes de Vila Real de Santo António ficaram em sobressalto por terem registado uma quebra de espanhóis na ordem dos 75% no centro comercial a céu aberto pomba-lino. De repente, os acérrimos adeptos de atoalhados vila-realenses tinham desaparecido das ruas da cidade. Tal situação deveu-se à introdução das portagens na Via do Infante, no Algarve, que diretamente afetou o trá-fego vindo da Andaluzia para o Baixo Guadiana. Comerciantes e presidentes das câmaras municipais de Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim prontamente se manifesta-ram contra a desinformação que se gerou em Espanha sobre as portagens, bem como criticaram severamente a administração central de Portugal por má sinalização das portagens, que pre-judicou as relações quotidianas comer-ciais a que esta raia tradicionalmente se habituou.

Luís Costa, presidente da Uádi Ana, Associação Empresarial Turística do Baixo Guadiana que une os concelhos de Vila Real de Santo António, Castro Marim, Alcoutim (Algarve) e Mértola (Alentejo) – crítica “alguns erros que têm sido cometidos ao longos dos anos, e um deles é precisamente apostarmos em mercados lon-gínquos e esquecermo-nos de um mercado tão potencial e que está ao nosso lado – Espa-nha”. Este responsável lembra

Ora, mal informados os andaluzes acreditavam que teriam de pagar portagens para entrar em Portugal pela Ponte Internacional do Gua-diana, e para se dirigirem a qualquer um dos três concelhos do território. As portagens, e consequente quebra de clientes espanhóis, aconteceu na pior altura, já que afetou uma das épocas altas de vendas: o Natal. As manifestações foram diversas. Desde logo um empresário local decidiu preencher com anúncios publici-tários a programação de rádios em Ayamonte, Espanha, informando que para se dirigirem a Vila Real de Santo António, e às suas lojas em particular, não havia lugar a portagens. Desde logo, também, câmaras municipais e ACRAL lançaram campanhas em uníssono, apelando aos espanhóis para regressarem ao território que é livre de portagens. A campanha foi massiva, e sobretudo numa primeira fase a câmara municipal de Vila Real de Santo António e a ACRAL desloca-ram-se a Espanha onde, num contacto direto com os andaluzes distribuíram milhares de panfletos informativos em Ayamonte, Huelva e Sevilha. Os media portugueses e espanhóis media-tizaram a iniciativa e rapidamente os andaluzes regressaram ao território com plena consciência de que «cruzar a fronteira é grátis» - tal como dizia o slogan da iniciativa.

Portugueses tentam combater fraco poder de compra dos espanhóis

A ACRAL afirma agora que os espa-nhóis já retomaram a sua rotina nas viagens até Vila Real de Santo António, e assim vão seguindo pelo Baixo Gua-diana. Contudo, dados mais recentes dão conta que a quebra de vendas dos comerciantes de Vila Real de Santo António ronda os 60%. “Tal quebra não se deve agora às portagens, mas sim ao fraco poder de compra dos

os milhões de andaluzes que “adoram o Baixo Guadiana” e adianta que em Abril também esta associação vai estar em contato direto para a promo-ção do território numa feira em Sevilha.

São cada vez mais os empre-sários que contactam esta associação e que apontam o mercado espanhol como pro-missor. Inclusivamente um dos associados está a construir um ferryboat que servirá para rea-lizar a travessia entre Alcoutim e Sanlúcar e colmatar a falta de uma ponte para unir ambas as margens. “Inicialmente o ferryboat, que já está em cons-trução, previa a capacidade para dois carros, mas vai tê-la para três”, adianta Luís Costa que denota a importância da ligação das duas margens numa área que está despro-vida de uma ponte há tantos anos ambicionada.

Este empresário garante também que são cada vez mais os agentes turísticos que contactam a associação para obter informações sobre o Baixo Guadiana.

O responsável lembra, ainda, que os mercados que Portugal abrange ao nível turístico, “a vizinha Espanha também abrange e em maior número”, lembrando que Espanha deverá ser enca-rada, inclusivamente, como uma “plataforma para captar mercados que em Portugal ou não existem, ou têm uma fraca expressão, como é o caso do Italiano”, remata.

espanhóis”, clarifica António Guedes coordenador da ACRAL em VRSA. Consciente de que as campanhas na Andaluzia resultaram diz-nos que agora a batalha dos comerciantes é criar maior atratividade para captar os espanhóis para as compras. A ACRAL e a empresa municipal SGU, de VRSA, estão empenhadas em desenvolver novas iniciativas para conseguir tornar o centro histórico de VRSA mais atra-tivo para a comunidade andaluza. Uma atratividade que passa por criar novas formas de negócios e de venda de produtos diferenciadores; sendo que a estratégia passa por dinamizar um centro comercial a céu aberto que “é caso único no Algarve”, des-taca António Guedes. Para isso foram criados dois modelos de bancas que vão ser instalados em dois eixos do centro histórico; precisamente nas ruas «Princesa», «Jornal do Algarve» e «José Barão».

A ideia é que estas bancas surjam como uma plataforma de novos negó-cios e de apresentação de novos produ-tos; representativos da genuinidade do território. Alguns comerciantes “estão um pouco céticos em aderir, como é natural, porque é uma dinâmica que vem alterar uma tradição comercial”, diz-nos A. Guedes que adianta, por outro lado, que “há novos empresá-rios a surgir e a apostar em produ-tos diferenciadores que prometem introduzir uma nova atratabilidade ao centro comercial a céu aberto”. Por isso mesmo poderão emergir produtos gourmet em maior escala neste espaço comercial, acreditando-se também que esta será a primeira fase da reconver-são que é apontada como necessária para o comércio dos atoalhados na cidade pombalina.

A pensar no mercado próximo espa-nhol, mas também numa abrangência de maior escala, verifica-se um empe-nho muito grande para elevar a atra-tividade do centro histórico ao nível cultural, económico, turístico.

O impacto económico do mercado espanhol no Baixo Guadiana

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