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Jornal das Associações de Moradores de Paraty - RJ Ano VII nº 31 Outubro 2002 [email protected] A luta por justiça social e desenvolvimento sustentável A luta por justiça social e desenvolvimento sustentável A luta por justiça social e desenvolvimento sustentável Rua Visconde de Inhaúma 134 sala 529, Centro - Rio de Janeiro - RJ telefax: (21)2516-8552 2233-4535 2233-7727 site: www.idaco.org.br. SUPERMERCADO SUPERMERCADO PREÇO BOM PREÇO BOM Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ FARTURÃO FARTURÃO (24) 3371-1212 (24) 3371-1212 Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ Farinha pouca meu pirão primeiro. O mundo é dos espertos. Gosto de me dar bem em tudo, certo. Triste do bicho que o outro engole. Quem não faz poeira, come poeira. Toma lá, da cá. Quero garantir o meu e o resto é que se exploda. Escreveu não leu, o pau comeu. Deus por todos, cada um por si e o diabo f... todo mundo. Estes ditos populares refletem princípios e valores de uma cultura egocêntrica e predatória que herdamos e que, infelizmente, estamos deixando de herança para os nossos filhos, juntamente com o buraco na camada de ozônio, desmatamentos, elevação da temperatura, degelo das calotas polares, águas poluidas, milhões de desvalidos, 'onzes' de setembro, balas perdidas, mira de um franco atirador, mas também a certeza de que somos farinha do mesmo saco; e que comer o pirão primeiro pode ser a engorda da mistura de amanhã. Em vista disso, talvez nos reste relaxar, desarmar o eu, desatar os nós que há entre nós, libertando a consciência de todos nós, pelo compromisso solidário da cooperação. Farinha do mesmo saco Dois anos de Fórum DLIS Obrigado por repensarem o nosso futuro! PARATY DLIS Com o objetivo de encontrar soluções para o desenvolvimento do município de Paraty, o SEBRAE, através do Proder (Programa de Emprego e Renda) em con- vênio com a Prefeitura Municipal, realizou em julho de 2000 um encontro entre os di- versos segmentos econômicos e profissio- nais da cidade, sob orientação do consultor da Fundação Getúlio Vargas, Marco Aurélio N. de Barros. Nesse encontro formou-se o Fórum de Desenvolvimento Local Integrado Sustentável de Paraty, composto por 21 mem- bros da comunidade, um representante da Prefeitura e um do Sebrae, escolhidos entre os participantes. Dentre os 23 eleitos, cinco formaram a equipe de coordenação, sendo 01 membro da comunidade, 01 da Prefeitura, 01 do Sebrae, 01 da ACIP e 01 do COMAMP. O Fórum DLIS de Paraty, além de ter criado o Plano de Desenvolvimento Local Sus- tentável e Integrado, em dois anos de exis- tência tem comprovado a sua eficiente impor- tância e legitimidade,como promotor e cata- lisador de soluções para as demandas levan- tadas por este, buscando equilibrar as neces- sidades individuais com as sociais, através da utilização integrada e sustentável dos recursos humanos e naturais. O sucesso do reconhecimento deste Fórum pelo SEBRAE como referência deve-se, principalmente, à participação espontânea e representativa das lideranças dos diversos setores da sociedade organizada e da sua forma de gestão, que coordena as ações, através de um Gerenciamento Integrado e dinâmico que, utilizando-se de metodologia de síntese e análise, operando na linguagem (tendo como dimensões: o conhecimento, a percepção, a comunicação, a aprendizagem e a organização de todo ser vivo), tem possibilitado uma reflexão profunda sobre a autonomia operacional do indivíduo e a dinâmica social. Uma alternativa para o desenvolvimento do município I Festival de Cinema de Paraty 30 de outubro a 30 de novembro IV Encontro da Cultura Negra Quilombo do Campinho Paraty 23 e 24 de novembro de 2002 E. Moura

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Jornal das Associações de Moradores de Paraty - RJ Ano VII nº 31 Outubro 2002 [email protected]

A luta porjustiça social e

desenvolvimentosustentável

A luta porjustiça social e

desenvolvimentosustentável

A luta porjustiça social e

desenvolvimentosustentável

Rua Visconde de Inhaúma 134 sala 529, Centro - Rio de Janeiro - RJ

telefax: (21)2516-8552 2233-4535 2233-7727 site: www.idaco.org.br.

SUPERMERCADOSUPERMERCADO

PREÇO BOMPREÇO BOM

Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ

FARTURÃOFARTURÃO(24) 3371-1212(24) 3371-1212Av. Roberto da Silveira, 60 - Fátima - Paraty - RJ

Farinha pouca meu pirão primeiro.O mundo é dos espertos.Gosto de me dar bem em tudo, certo.Triste do bicho que o outro engole.Quem não faz poeira, come poeira.Toma lá, da cá.Quero garantir o meue o resto é que se exploda.Escreveu não leu, o pau comeu.Deus por todos, cada um por sie o diabo f... todo mundo.Estes ditos populares refletemprincípios e valores de uma culturaegocêntrica e predatória que herdamos e que, infelizmente, estamos deixando de herançapara os nossos filhos, juntamente com o buracona camada de ozônio, desmatamentos,elevação da temperatura, degelo das calotaspolares, águas poluidas, milhões de desvalidos,'onzes' de setembro, balas perdidas, mira deum franco atirador, mas também a certeza de que somos farinha do mesmo saco; e que comer o pirão primeiro pode ser a engorda da mistura de amanhã. Em vista disso, talvez nos reste relaxar,desarmar o eu, desatar os nós que há entre nós,libertando a consciência de todos nós,pelo compromisso solidário da cooperação.

Farinha do mesmo saco Dois anos de Fórum DLISObrigado por repensarem o nosso futuro!

PARATY

DLIS

Com o objetivo de encontrar soluções para o desenvolvimento do município de Paraty, o SEBRAE, através do Proder (Programa de Emprego e Renda) em con-vênio com a Prefeitura Municipal, realizou em julho de 2000 um encontro entre os di-versos segmentos econômicos e profissio-nais da cidade, sob orientação do consultor da Fundação Getúlio Vargas, Marco Aurélio N. de Barros. Nesse encontro formou-se o Fórum de Desenvolvimento Local Integrado Sustentável de Paraty, composto por 21 mem-bros da comunidade, um representante da Prefeitura e um do Sebrae, escolhidos entre os participantes. Dentre os 23 eleitos, cinco formaram a equipe de coordenação, sendo 01 membro da comunidade, 01 da Prefeitura, 01 do Sebrae, 01 da ACIP e 01 do COMAMP.O Fórum DLIS de Paraty, além de ter criadoo Plano de Desenvolvimento Local Sus-tentável e Integrado, em dois anos de exis-tência tem comprovado a sua eficiente impor-tância e legitimidade,como promotor e cata-lisador de soluções para as demandas levan-tadas por este, buscando equilibrar as neces-sidades individuais com as sociais, através da utilização integrada e sustentável dos recursos humanos e naturais. O sucesso do reconhecimento deste Fórum pelo SEBRAE como referência deve-se, principalmente, à participação espontânea e representativa das lideranças dos diversos setores da sociedade organizada e da sua forma de gestão, que coordena as ações, através de um Gerenciamento Integrado e dinâmico que, utilizando-se de metodologia de síntese e análise, operando na linguagem (tendo como dimensões: o conhecimento, a percepção, a comunicação, a aprendizagem e a organização de todo ser vivo), tem possibilitado uma reflexão profunda sobre a autonomia operacional do indivíduo e a dinâmica social.

Uma alternativa para o desenvolvimento do município

I Festival de Cinema de Paraty

30 de outubro a 30 de novembro

IV Encontro da Cultura NegraQuilombo doCampinho Paraty

23 e 24 de novembro de 2002

E. Moura

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COMAMP - CONSELHO MUNICIPAL DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DEPARATY - CNPJ 04.299.686/0001-14; PRODUZIDO E EDITADO PORPCE LTDA - ESTRADA DA GÁVEA, 847/LJ. 110 - SÃO CONRADO - RIO DEJANEIRO - RJ - CEP 22610-000 - TEL.: (24) 3371-6399 (RECADO C/SECRETÁRIA CONSUELO) 9845-3835 (DOMINGOS)FAX (21) 3322-6664 (CARLOS DEI)E-MAIL: [email protected];COORDENADOR: E. MOURA; EDITOR: CARLOS DEI - REG. MTB RJ 15.173;COLABORADORES: ARMANDO FRANÇA, MARGARIDA FRAGASEDE-(SUB-PREFEITURA) RUA ANGRA DOS REIS, S/N - ILHA DAS COBRAS- CEP 23970-000 - PARATY - RJ; TIRAGEM: 3.000 EXEMPLARES;IMPRESSÃO: FOLHA DIRIGIDA LTDA.

Folha do Litoral

Margarida Fraga

Agricultores organizam plantiodas Agroflorestas

Uma porção de coisas?2 Folha do Litoral OUTUBRO 2002

Todos nós queremos uma por-ção de coisas, mas raramente pa-ramos para pensar e perceber quejá possuímos bastante coisas.Muitas pessoas querem ser feli-zes, querem ter paz, amor, riqueza,poder, etc...

Se considerarmos que somosos donos de tudo que pertenceao planeta, chegaremos à conclu-são que somos ricos e poderosos,só teríamos, então,que ser felizes,cultuar a paz, o amor. O problemamaior é que algumas pessoas ain-da não sabem disso, preferindoacumular muitos bens materiais eoutras, contribuem para destruiro que pertence a todos (o plane-ta).

Se desejamos a paz, vamos vi-ver em paz, em estado de paz. Sequeremos o amor, vamos amar!Assim também é o “poder”. Sealguém quer o poder, faça bomuso dele. Não o utilize para des-truir nenhum tipo de ser vivo!. Nãouse seu poder, qualquer que seja,para oprimir e discriminar aspessoas com menos “poder”.

Todas essas coisas que mui-tos de nós queremos, seriamfáceis de conseguir, se colocás-semos em prática a oração que,segundo a Bíblia, foi Jesus quenos deixou.

“Pai nosso que estais nocéu...!”

A oração deixa claro que o paié de todos nós e não pai só meu.Toda a humanidade tem um só cria-dor, que quer dizer, somos todosirmãos.

“Santificado seja o vosso no-me...!”

Devemos sempre estar san-tificando o nome do criador de to-das as coisas, de todas as ma-ravilhas que usufruímos. Existeum ser superior a nós e que crioutudo o que existe, só pode ser san-to.

“Venha a nós o vosso rei-no...!”

Se este criador criou todas asestas maravilhas para nós, ima-gine como deve ser este seu reino.Devemos querer que este reino,que deve ser só de luz, venha aténós.

“Seja feita a vossa vontade...”Devemos nos preocupar em

estar fazendo a vontade de umpai, que criou todas as coisas eque tudo que criou é maravilho-samente perfeito. A nossa vonta-de em relação à vontade do pai,não significa nada.!

“Tenha coragem para as grandes tristezas davida e paciência para as pequenas; e quandovocê tiver executado arduamente suas tarefas

diárias, vá dormir em paz. Deus está acordado”Victor Hugo

“Assim na terra como nocéu...!”

Tanto no Céu como aqui naTerra, o que prevalece é a vontadedo criador.

“O pão nosso de cada dia, nosdaí hoje...!”

O pão é para hoje e não paraacumular este pão! O pão é nosso,e não meu. Este pão é para todos,para cada dia.

“Perdoai-nos as nossas ofen-sas...!”

O criador de todas as coisasestá sempre pronto para perdoar-nos, E podemos estar sempre pe-dindo este perdão, que é para lem-brarmos que cometemos errostambém.

“Assim como nós perdoamosa quem nos tem ofendido...!”

Esta é a parte mais difícil depraticar. Pedir perdão é fácil, po-rém perdoar as pessoas que nosofende, não.

“E não nos deixeis cair em ten-tação...!”

Devemos ficar atentos paranão sermos tentados a quase tudoque nos cerca. Exemplo, ficartentados a ter muito. Ficar tentdosa desrespeitar o próximo, a natu-reza. Ficar tentados a não respei-tar a nós mesmos!

“Mas livrai-nos do mal!”Livrai-nos do mal de toda esse

estado de tentação. Se não permi-tirmos ser tentados, não haverámal.

Tudo é muito simples. Nós éque somos muito complicados.

Bastaria pegarmos esta oraçãoe colocá-la em prática. Cada ummeditar sobre o que queria nosdizer este homem chamado Jesus.

Aos que acreditam e já prati-cam, sabe do que estou falando.Os que conhecem e não praticam,poderiam fazer a experiência paraver se realmente viveria de umjeito todo especial. E aos poucosque não conhecem, sugiro quetentem. É simples.

Assim como Jesus, existemoutros homens que apontaram ou-tros caminhos, porém, para conhe-cermos estes outros autores, terí-amos que ter acesso aos livros.Teríamos que colocar essa oraçãoem nossa vida prática. Assim cer-tamente todos se sentiriam filhosdo mesmo criador, do mesmo painosso, irmão de todos os sereshumanos.

Se isso acontecesse, nossopai seria realmente santificado,poderíamos conhecer o seu reinoaqui na Terra. O pão nosso, seriade todos e estaríamos realmentelivres do mal.

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O Idaco está dando maisum passo na execução das ati-vidades do subprojeto Sis-temas Agroecológicos de Pro-dução para a Recuperação deÁreas Degradadas em Comu-nidades Tradicionais do En-torno de Unidades de Conser-vação da Mata Atlântica emAngra dos Reis e Parati”, cu-jos parceiros são a EMBRA-PA e o Instituto de Florestasda UFRRJ, com apoio da Pre-feitura Municipal de Paraty edo COMAMP.

Desta vez é a implantaçãode 24 glebas comunitárias desistemas agroflorestais, sendo8 áreas experimentais de 40metros por 40 metros cada e16 áreas demonstrativas, com20 metros por 20 metros cada.Estas áreas têm por objetivo apesquisa e difusão de umatecnologia de fácil utilização eque pode ser uma alternativade aumento de renda para osagricultores familiares.

A implantação destas áreasestá sendo feita com a parti-cipação das comunidades ru-rais e, principalmente, das pró-prias famílias dos agricultoresvoluntários, através da seleçãodas glebas de plantio e doemprego da mão-de-obra parao preparo das covas. Cabe aoIdaco o fornecimento das mu-das e das sementes, além doacompanhamento técnico.

A tecnologia da agroflores-ta pode ser resumida em umplantio consorciado de váriasplantas, incluindo plantas deprodução rápida (milho, feijão,mandioca), aquelas de ciclo in-

termediário (banana e ma-mão), as frutíferas de ciclomais demorado (abiu, graviola),o palmito pupunha e as plantasque podem fornecer produtoseconômicos para o futuro (je-quitibá, copaíba, jatobá, ara-ribá), tais como sementes, ó-leos e madeira, além de ser-virem para melhorar a ferti-lidade do terreno igual aos adu-bos verdes (guandu, crotalária,feijão de porco).

A nova tecnologia é de fácilutilização pelos agricultores daregião, porém a sua implan-tação requer um pouco maisde organização e trabalho, jáque é necessário organizar aabertura das covas para o plan-tio das mudas e o plantio dassementes, na mesma área e aomesmo momento. Para isso oIdaco realizou reuniões com asfamílias participantes destaatividade das comunidades deChapéu do Sol, Sertão do Pe-requê, Taquari, São Roque,Barra Grande e Campinho afim de que os agricultores for-mem grupos por comunidadepara preparar as áreas e fazeros plantios em sistema demutirão. Cada equipe será co-ordenada por um agricultormembro deste grupo já que umdos objetivos de ação do Idacoé a organização comunitária ea formação de lideranças.

Os agricultores voluntáriosde Barra Grande são: BeneditoPedro de Castilho, Edemilsonde Souza, Leônidas Sidônio dosSantos, Leonor Chaves Spren-ger e Waltair Ferreira Moledo.Em Campinho os interessados

são: Adilsa da Conceição Mar-tins, Domingos Martins, EraldoAlves Filho, Hélio do Nasci-mento, Ismael Alves Concei-ção, João Jorge dos Santos,João Paulo, Laudelino do Nas-cimento, Paulo César dos San-tos, Valentim da Conceição eWagner do Nascimento. Já emSão Roque foram cadastradosos seguintes produtores: Alibe-rato Candido Maximiniano,Aristides dos Santos Leal,Djalma Rodrigues do Nasci-mento, Dionisio Fonseca, IlsonPereira Lima, José Santana daSilva, Luis Fernando PereiraRamos, Manoel Batista Carlos,Maria da Silva Rodrigues,Maria do Espírito Santo doNascimento, Rosimeri Mariado Nascimento e Valdevinodos Remédios. Finalmente,estes são os voluntários deTaquari: Benedito da Concei-ção Bento, Clodoaldo dos San-tos Belquior, Euristácio MouraDomingos, Ezequiel Franciscodos Santos, Jorge Paulo dosSantos, José Alves, José Mari-ano Júnior, Manoel Pinto Filho,Oziel Claudino Viana, PauloPinto Leal e Telmo M.

Tão logo as mudas restan-tes fiquem prontas, e apro-veitando o período de chuvas,começará o preparo das árease o plantio. A maior parte dasmudas já está pronta no ViveiroFlorestal da UFRRJ, sendotransferidas para Parati nospróximos dias. Em novembroos técnicos da EMBRAPA, doIdaco e os professores da UF-RRJ farão uma visita nas áreasonde estão sendo previstos osplantios pelos agricultores.

ANUNCIE AQUI: (24) 3371-6399 e 98453835

“ O homem nãoteceu a rede davida, é apenas

um dos fiosdela. O que

quer que faça àrede, fará a si

mesmo”Seatlle, Cacique norte-

americano (1854)

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3Folha do LitoralOUTUBRO 2002

FFFFFÓRÓRÓRÓRÓRUMUMUMUMUM DLIS - DLIS - DLIS - DLIS - DLIS - AAAAATIVIDTIVIDTIVIDTIVIDTIVIDADEADEADEADEADE P P P P PESQESQESQESQESQUEIRAUEIRAUEIRAUEIRAUEIRA EMEMEMEMEM P P P P PARAARAARAARAARATYTYTYTYTY - III - III - III - III - III ETETETETETAPAPAPAPAPAAAAA

O Fórum DLIS realizado em28 de setembro, coordenado peloagente Luiz Armando França, deucontinuidade ao tema “AtividadePesqueira em Paraty – III etapa”,visando à integração e fortale-cimento dos pescadores, em bus-ca de alternativas para a melhoriada qualidade de vida da catego-ria, em conjunto com a Colôniade Pescadores Z-18. Os temasdiscutidos foram legalização dasembarcações do Programa deEqualização Econômica do ÓleoDiesel e Cadastramento e Legali-zação da Documentação dos Pes-cadores.

Esteve presente uma equipede funcionários da SecretariaMunicipal de Promoção Social,dando atendimento aos pescado-res - com requisições autorizadaspara que estes tirassem fotogra-fias, com formulários de CPF, pararegularização dos seus documen-tos; A representante do Ministé-rio do Trabalho em Paraty tam-bém atendeu aos pescadores queprecisavam tirar Carteira deTrabalho.

Participaram José Cláudio deAraújo (Prefeito de Paraty), LineuJosé Coelho Filho (Secretário deAgricultura, Pesca e Meio Am-biente de Paraty), Capitão-Te-nente Luciano (Agência Capi-tania dos Portos de Paraty),André Luiz do Espírito Santo (Vi-ce Presidente da Fapesca - Fe-deração das Associações de Pes-cadores Artesanais do Estado doRio de Janeiro), Tânia Maria deSouza (Ibama), Lídia Furtado(Secretária de Promoção Social deParaty), Eliane Tomé (Secretáriade Educação de Paraty), JoséRibeiro dos Santos (Presidente daAMAPAR – Associação de Ma-ricultores de Paraty), Nair Borges(Agência do Ministério de Traba-lho de Paraty), Maurício R. San-tos (Secretário da Colônia dePescadores –Z-18 de Paraty),Maria José dos Santos (Presi-dente do CODIG – Comitê de De-senvolvimento da Ilha Grande eRepresentante da Apedema),Domingos Oliveira (diretor Exe-cutivo do Comamp) e pescadoresacompanhados das esposas, re-presentando as comunidades deIlha do Araújo, Praia Grande, Ilhadas Cobras, Pouso da Cajaíba.

O diretor Executivo do Co-mamp, Domingos Oliveira (inte-grante do Fórum DLIS), informouque o Fórum de Desenvol-vimento Local Integrado e Sus-tentável de Paraty é uma iniciativado SEBRAE, com o objetivo deservir de instrumento para ajudaras associações e toda a comuni-dade do município a acharem seuscaminhos.

Lembrou que nos três encon-tros foram abordadas questõessobre o salário defeso, legaliza-ções de embarcações, cadastra-mento e legalizações de docu-mentação dos pescadores, masque só isso não basta, pois paraesses profissionais é preciso

buscar algo mais, buscar seusdireitos, mas também abrir oshorizontes, reivindicar o fato deque esse mar também é do pes-cador, pois ele tem o seu direitoconquistado nesse mar; conjugaressa idéia de Associações de Mo-radores com Associações de Pes-cadores, uma vez que uma está vis-ceralmente ligada à outra, a exem-plo das Associações da Ilha do A-raújo e Cajaíba.

Em seguida o Prefeito de Paratyobservou que, desde o primeiroencontro realizado, a palavra deordem é união, organização e o as-sociativismo e que não tem outrocaminho. E para reforçar a história,em função dessa união e organi-zação, observou que todas as con-quistas dos pescadores de Paratyhoje são reflexos do trabalho doTenente Anjo, quem comprou ocasarão do Centro Histórico e obairro do Pontal inteiro e que, infe-lizmente, ao longo dos anos essePatrimônio por causa “dessadesordem” foi perdido.

Lembrou ainda a existência daverba de R$ 90 mil no Ministérioda Agricultura para a construçãode uma fábrica de gelo, cujo pro-jeto ainda não foi iniciado por au-sência de quem tomará a frente domesmo, visto que não existe umaassociação forte de pescadores(tem poucos associados), emboraa Colônia de Pesca já tenha feitogrande esforço para unir a cate-goria. Por essa razão, afirmou quea saída é o Desenvolvimento Sus-tentável, com implantação de fa-zendas de maricultura, com instru-ções e informações. Por fim, disseque o posto do Ministério do Tra-balho foi estruturado para apro-ximar os trabalhadores de Paratydessa legalização tão necessária,“não podemos admitir que no uni-verso de cinco mil pescadoressomente 160 (cento e sessenta) te-nham obtido o seguro desempregoe os outros passando necessida-des. Continuem assim, reunidos,mobilizando outros pescadores.Essa é a palavra de ordem: união eintegração. Só assim é quepodemos mudar a humanidade”,concluiu.

Logo após, André do Espírito

Santo (vice – Presidente da Fa-pesca) disse ser bom ficar claro osignificado da Fapesca, pois setêm muitas dúvidas a respeito damesma. Explicou que a entidadenão tem o objetivo de criar asso-ciações, mas de agregá-las por umobjetivo comum, pois as repre-senta em termos de sistema asso-ciativo, de políticas e adminis-tração, um conjunto desses gru-pos que estão localizados ao lon-go da costa do Rio de Janeiro.

Enfatizou que o pescador éfundamental em relação em todasas estruturas que estão organiza-das democraticamente, é um pro-dutor, um empreendedor, geradorde emprego, direto ou indireta-mente, que modifica a área. Disseque o pescador tem um podermuito grande, porém sozinho nãodá para avançar, só em grupo.

Falou que em relação àisenção do óleo, aqui no Estadodo Rio de Janeiro foram cadas-tradas 500 embarcações paraobter a isenção de 12% do ICM,que a lei permite; que, das 500 em-barcações cadastradas, só trinta(30) poderão receber a isenção;que essas embarcações conso-mem em média de 5.000 litros,10.000 litros, 20.000 litros de óleo,eles são a grande maioria. Dessaforma, afirmou, o pescador temcomeçar a pensar assim.

“Quem mais gera emprego nopaís é a pequena empresa e o pe-queno empreendedor; cada quilode camarão que é tirado, é gelo,rede e óleo diesel, tudo isso ériqueza. Ele tem começar a enten-der a carga desse processo, queestá em cima do pescador, que éa responsabilidade, porque liber-dade e democracia dependem deresponsabilidade. Só recebem aisenção do óleo diesel aqueles queestiverem com toda a documen-tação em dia, caso contrário nãovão receber o benefício”.

Falou ainda do trabalho daALMARJ – Associação Livre dosMaricultores de Jurujuba (Niterói)que fazem o processamento demexilhões, que são tratados e em-balados em embalagem especialsem necessidade de industria-lização, porém com moniromento

sanitário, para não perderem aqualidade e que, por esta razãopodem entrar em supermercadose em qualquer outro estabeleci-mento comercial. Lembrou maisuma vez a importância do associa-tivismo - onde todos ganham e anecessidade da preservação am-biental. “O homem é o único ani-mal que mata por prazer, todos osoutros animais do meio ambienterespeitam-se simultaneamentedentro da cadeia alimentar”, con-cluiu.

Em seguida presidente da A-mapar José Ribeiro dos Santos,falou da fundação da entidade em16/12/2002, sua regulamentaçãojurídica, e sobre a luta que a Asso-ciação vem travando para desen-volver o manejo próprio. Falouque desde 1997 e 1998 a Associa-ção vem buscando um manejo pa-ra se adaptar. Primeiro, o pescadorque está saindo de uma atividadeextrativista para o racional, parahaver lucro e fonte de renda o pes-cador não precisa sair do seu lu-gar. Falou que está no estatutoda Amapar a preservação a nãosimples geração de riqueza mas,mais desenvolvimento social.“Temos em nosso quadro desócios uma gama de profissionais,como advogados, biólogos etambém defensores do meio am-biente, principalmente um grupode sócios pescadores que, por si-nal estamos tentando aumentar onosso quadro de sócios, e isenta-mos a taxa de pagamento para ospescadores, enquanto não tiver àsua fazenda de Maricultura”.

Falou ainda da parceria queestão fazendo com órgãos comoa Fapesca, Secretaria de Agricul-tura e Meio Ambiente de Paraty,com um grupo de pescadores paraque veja todo esse processo, alémdo cultivo e da extração de ostras.

Salientou o grande manancialexistente no município, a partici-pação do Seminário de Maricul-

tura, realizado em Angra dos Reis,em setembro. Lembrando o fatode o Japão, prejudicado pela bom-ba atômica, ter uma baía do ta-manho da baía de Ilha Grande eproduzir 30% dos mexilhões domundo. Disse que aqui temos omexilhão Coquile e que uma daspreocupações da Associação énão tentar fazer criações de orga-nismos que venham de fora, porenquanto.

“Nós temos aqui esses ele-mentos que vivem na natureza,não queremos perder tempo, nósqueremos aproveitar daquilo quejá temos. Estamos fechando conv-ênios com a Fapesa e Fiperj e ou-tros para desenvolver esse pro-jeto. No Estado do Rio de Janeiro,Paraty é um dos maiores bancosnaturais de ostras ex. Paraty-Mi-rim e Mamamguá. Então nós de-vemos partir juntamente com aSecretaria de Agricultura Pesca eMeio Ambiente de Paraty, fazendotrabalhos de mapeamento emtodas as regiões onde tem ostrase mexilhões, e procurar na comu-nidade os pescadores que quei-ram entrar nessa atividade deMaricultura”, finalizou.

Logo após, Tânia Maria deSouza, representante do Ibama,informou que existe uma legis-lação ambiental e que nessa legis-lação há uma divisão de compe-tências, que o principal objetivoda questão ambiental é prestigiare conservar a natureza intacta e ohomem não poder usa-la, masgarantir o que hoje temos acessoe que as gerações futuras tambémtenham o que a gente garantirhoje, isto é, tomar providênciashoje para que nós mesmos tenha-mos tudo isso daqui algum tem-po”...

Por fim, durante o Fórum foiapresentada uma proposta comrelação aos pescadores para acriação de um Conselho Munici-pal de Pesca com representaçõesde instituições e principalmenteintegrando a representatividadedas comunidades de pescadores.Após o almoço, os pescadores fo-ram atendidos através dos gruposSecretária de Promoção Social deParaty e a Agência do Ministériodo Trabalho de Paraty, conformeas suas necessidades com relaçãoesclarecimento de dúvidas e an-damento nas documentações eoutros.

Agendou-se o próximo FórumDLIS para 26 de Outubro de 2002– sábado – na Sala de Treinamen-to – da Acip – Balcão Sebrae Pa-raty ainda dando continuidade aotema “Atividade Pesqueira emParaty” IV Etapa (Elaboração doConselho Municipal de Desen-volvimento da Pesca de Paraty.

Almir Tã, André Espírito Santo, José Ribeiro, Tânia Maria, Lineu Coelho

ANUNCIANDO NO FOLHA DO LITORAL, SEUS PRODUTOS E

SERVIÇOS TERÃO VISIBILIDADE JUNTO À REDE DLIS EA REDE DE ASSOCIAÇÕES DE MORADORES.

TEL.: 3371-6399 / 9845-3835

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4 Folha do Litoral OUTUBRO 2002

DDDDDOISOISOISOISOIS ANOSANOSANOSANOSANOS DEDEDEDEDE F F F F FÓRÓRÓRÓRÓRUMUMUMUMUM DLIS - R DLIS - R DLIS - R DLIS - R DLIS - RETRETRETRETRETROSPECTIVOSPECTIVOSPECTIVOSPECTIVOSPECTIVAAAAA

Junho de 2000 - Com o objetivode encontrar soluções para odesenvolvimento do município deParaty, o Sebrae, através do Proder(Programa de Emprego e Renda) emconvênio com a Prefeitura Municipal,realizou, em junho de 2000 umencontro entre os diversos segmentoseconômicos e profissionais da cidade,sob orientação do consultor daFundação Getúlio Vargas, MarcoAurélio N. de Barros. Nesse encontroformou-se a célula básica do Fórumde Desenvolvimento Local Integradoe Sustentável. Folha do Litoral 8 –Jul/2000

Agosto de 2000 – Em agostoaconteceu a I reunião do Fórum DLIS,na qual o grupo constituído desegmentos heterogêneos da popu-lação economicamente ativa elaborouo Plano de Ação DLIS (programa)com Diagnóstico, Iniciativas, Metas,Estratégias e Projetos, com ascarências e necessidades,etc, entre-gando-o ao coordenador de implan-tação, Cláudio Bastos e ao entãoprefeito Benedito de Melo. Folha doLitoral 9 – Ago-Set/2000.

20 de Novembro de 2000 – OFórum DLIS reuniu-se para discutira questão do GerenciamentoIntegrado do Lixo Municipal de Para-ty. Folha do Litoral 11 – dez /2000.

Dezembro de 2000 – Por inicia-tiva do Comamp, Acip, Sebrae, nofinal do ano foi realizado um eventode reconhecimento do trabalho desen-volvido por cidadãos, organizações eempresas junto ao Fórum DLIS deParaty. Também foi reconhecido oesforço do ex-prefeito Benedito deMelo por fomentar a organização dascomunidades e do prefeito eleito JoséCláudio, que assumia o pleitoconsciente da responsabilidade comas questões aprontadas e o compro-misso de trabalhar com a participaçãodas organizações comunitárias e dosconselhos em busca dce soluções paramelhoria de Paraty. Folha do Litoral12 – Jan/2001.

Fevereiro 2001 - Para dar inícioao exercício de 2001 o Comamp con-clamou as comunidades a fazeremuma importante reflexão sobre umdos pontos marcantes do diagnósticoque é a desarticulação das iniciativaslocais e a falta de integração das açõespromovidas pelas instituições areabertura do Fórum DLIS de Paraty,cujo tema foi a integração de ações,denominado INTEGRAÇÕES . Fo-lha do Litoral 13 – Mar-Abr/2001.

19 de Abril de 2001 – Apresen-tação do Projeto de Agroecoturismo- O programa de implantação do agro-ecoturismo é elemento vital e pro-pulsor deste plano, pois traz na suaessência a possibilidade de uma trans-formação social e econômica com baseno desenvolvimento sustentável. Estatrilogia foi escolhida após análise dodiagnóstico realizado pela Data-UFFe atualizado pelo Fórum de Desen-volvimento Local Integrado Sus-

tentável de Paraty(DLIS), que nitida-mente aponta comosaída o agroecotu-rismo. Folha doLitoral 14 – Maio/2001.

31 de maio de2001 - A reunião do Fórum DLIS dodia 31/05/2001, realizada em conjuntocom o Comamp e da Secretaria Muni-cipal de Promoção Social, teve comoobjetivo reavaliar suas metas (tam-bém foram indicados os conselheirospara o novo Conselho Municipal deAssistência Social. Folha do Litoral15 – Junho/2001.

03 de julho de 2001- O FórumDLIS promoveu no dia 03 de julho de2001 uma reunião de esclarecimentosobre o Saneamento Básico (água eesgoto) no município de Paraty. Folhado Litoral 16 – Julho/2001.

19 de julho de 2001 - No dia 19de julho foi realizado mais umencontro do Fórum de Desenvolvi-mento Sustentável do município deParaty, tendo como assunto em pautao “Zoneamento Marinho”. Foi apre-sentada pelo biólogo Paulo Nogara acaracterização dos ambientes mari-nhos do município de Paraty - estudorealizado no contexto do Plano deGestão Ambiental da APA de Cairu-çu. Folha do Litoral 17 – Agosto/2001

Histórico - em 14 de agosto de2000 o Fórum DLIS encaminhou umTermo de Compromisso aos três can-didatos à Prefeitura de Paraty, que oassinaram, comprometendo-se arevisarem e protocolarem o Projetode Lei do Plano Diretor elaborado em1996.

Em 27/12/2000 a Assessoria dePlanejamento da Prefeitura de Paratyreuniu-se com os membros integran-tes da Equipe Técnica de Execução eCoordenadores Técnicos do Plano Di-retor e funcionários da extinta Secplan– RJ, servidores Haidine da Silva Bar-ros Duarte – Sub-Secretária de Estado,José Augusto Guedes Falcão -Arquiteto e Lúcia Helena do Nasci-mento – Arquiteta.

Em 23 de março de 2001 o FórumDLIS e a Assessoria de Planejamentorealizou no Parque Hotel Perequê oSeminário de Apresentação do PlanoDiretor .

A primeira reunião de trabalho foirealizada no dia 03 de abril de 2001no Parque Hotel Perequê.

Em 20 de abril de 2001 o Decretonº 041/2001 oficializou a Comissãode Estudos e Auxílio Técnico, criadapelo Fórum DLIS e fixou-se prazopara o Poder Executivo enviar àCâmara o Plano Diretor até 11/06/2001 .

O anteprojeto do Plano Diretorfoi publicado na íntegra pelo JornalFolha do Litoral, (num total de 3.000exemplares),

Nos dias 09 e 10 de junho de 2001no CIEP D. Pedro I, a Assessoria dePlanejamento e Controle, Comamp,Fórum DLIS, Acip e Sebraerealizaram a Plenária Final do PlanoDiretor com a participação dediversas instituições(históricocompleto na Folha do Litoral 29 -Agosto/2002.

16 de agosto de 2001- Na reuniãodo Fórum DLIS de Paraty foi iniciadaa elaboração de uma lista de nomes

para a composição da equipe de asses-soria técnica ao Fórum DLIS. Nessedia também foi referendada a criaçãoda Proparaty e indicada a equipemultidisciplinar. Folha do Litoral 18– Setembro/2001.

Vazamento na Usina NuclearAngra I – Conforme esclarecimentosda superintendência da Eletronuclear,o ocorrido foi classificado como“Evento não Usual”, e não liberouelementos radioativos no meioambiente. Levantou-se na discussãodo Fórum a importância da recupe-ração da Rodovia Br-101 (Rio –Santos) que, já naquela data, estavaem fase de recuperação pela Eletro-nuclear, desde o trevo de Angra dosReis até o trevo de Tarituba-Paraty.Porém, na discussão foi mencionadaa necessidade de parcerias (Eletro-nuclear, Prefeitura de Paraty,Prefeitura de Angra dos Reis, tambémna recuperação da Rodovia Br-101-(Rio-Santos) desde o Trevo de Taritu-ba (Distrito de Paraty até Ubatuba-SP e também de Paraty até Cunha-SP. Folha do Litoral 19 - Outubro2001.

Fórum DLIS – 18/10/2001 -Bacias Hidrográficas – SaneamentoBásico – dos assuntos em questão le-vantados pelo Fórum, muitas notifi-cações foram discutidas, entre elas oassoreamento dos rios, etc. Atravésdessas discussões, o Fórum tomouconhecimento de recursos destinadosa microbacia da Barra Grande (umadas 12 bacias que integram o municí-pio). Folha do Litoral 20 - Novembro2001

Saneamento Básico – Aconstrução de um sistema de sanea-mento básico foi a tônica do FórumDLIS realizado em 22/11/2001. Dasvárias discussões do Fórum foi enfa-tizada a necessidade de se elaborarum projeto com metas de, no mínimo,quatro anos, devido ao crescimentopopulacional e à complexidade dacidade, sendo imperativo a tomada deatitude para solucionar o problema.Folha do Litoral 21 - Dezembro 2001.

Dezembro de 2001- Realizou-seum grande encontro – Fórum DLISfez homenagens, concedendo o títulode Cidadão de Paraty ano 2001 aosintegrantes e participantes do Fórumno decorrer do ano de 2001. Folhado Litoral 22 – Janeiro de 2002

22 de Janeiro de 2002 – O Fó-rum DLIS reuniu-se para discutir oPlanejamento do Fórum DLIS deParaty para o ano de 2002. Folha doLitoral 23 – Fevereiro de 2002.

Integração II – Fórum DLIS deParaty realiza em 22 de Fevereiro de2002 um encontro, objetivando aintegração entre os parceiros doFórum. No qual foram descritas asMissões, Políticas e Metas dasinstituições. Folha do Litoral 24 –

Em nome da comunidadepesqueira de Paraty, alerto asautoridades e as demais pessoas (...)sobre os danos que a região sofreráse for autorizada a construção deum condomínio com marina na Ilhado Itu.

Se esta construção acontecer,ocasionará um grande impactoambiental de prejuízos incalculáveisà vida marinha na Baía de Paraty,pois esta água é um grande berçárionatural com águas ricas em nu-trientes onde muitas espécies vi-vem, reproduzem-se e crescem, paradepois migrarem para o mar, assimsustentando grande parte da pro-dução pesqueira da Baía de Paraty.É um ecossistema extremamentesensível, onde todas as espéciesvivem em um tipo de ambiente sim-biótico, isto é, se uma desaparecer,provavelmente as outras tambémdesaparecerão.

Se esta área for dragada paraabertura de canais e tiver um tráfegomarinho que ocasiona o despejo in-

discriminado de óleo diesel na água,acabará com uma das áreas maisimportantes de Paraty e com o sus-tento de muitas famílias que de-pendem da pesca para sobreviver,assim tornando um problema am-biental em um problema social.

O artigo 198 contido na Lei Or-gânica do Município diz que: o mu-nicípio assegurará às comunidadescaiçaras o exercício de suas ativi-dades dentro dos padrões culturaishistoricamente estabelecidos, com aadequada proteção às suas áreas deuso comum e ao seu meio ambiente.Então, se esse projeto não for veta-do, estará ridicularizando uma leiinstituída pelo Município destinadaaos pescadores, assim passando porcima de seus direitos, não pensandoem seu sustento e das gerações fu-turas e destruindo o seu maior pa-trimônio: o MAR

Rildo de SouzaPescador ArtesanalParaty, 28 de setembro de 2002

CONSTRUÇÃO DE CONDOMÍNIO COM MARINA NA ILHA DE ITU PODE CAUSAR

SÉRIOS DANOS AMBIENTAIS À VIDAMARINHA NA BAÍA DE PARATY

Março de 2002.22 de Março de 2002 - Fórum

DLIS de Paraty realizou o encontrocom o tema “ Saúde de Paraty “ – Adiscussão desse tema teve comoobjetivo apresen-tar dados sobre a

Vigilância Sani-tária, a VigilânciaEpidemiológica,Vigilância Ambien-tal, com a apresen-tação do históricodas conferências eplenárias de saúderealizadas emParaty, o diagnós-tico e o Plano Mu-nicipal de Saúde deP a r a t ydesenvolvido em

dezembro de 2000. Folha do Litoral25 – Abril de 2002.

19 de Abril de 2002 – As Comu-nidades de Paraty realizaram a reuniãodo Fórum DLIS para discutir “A Co-municação nas Comunidades”. Folhado Litoral 26 – Maio de 2002.

“Educação no Município deParaty – I Etapa e II Etapa” foi o te-ma das reuniões do Fórum DLIS rea-lizada em 24 de Maio de 2002 e 21 deJunho de 2002. Apresentou-se dodiagnóstico da Educação no Muni-cípio através da Secretária de Edu-cação com a presença de todos ossegmentos de ensino Municipal, Esta-dual e Particular que, juntamente comos professores da rede de ensino,discutiram e apontaram pontos crí-ticos e alternativas, buscando sempree melhoria da educação no Município.Folha do Litoral 27 – Junho de 2002e Folha do Litoral 28 – Julho 2002.

19 de Julho de 2002 – Reuniãodo Fórum DLIS com o tema“Atividade Pesqueira em Paraty - IEtapa”. Foi abordado o início da ativi-dade pesqueira em Paraty, com todaa história desde os anos de 1920, sua

evolução e decadência até a presentedata. Formou-se grupos de trabalhocom os temas “Maricultura” , “Fisca-lização e Defeso” e “Desenvol-vimento da Atividade Pesqueira”.Cada grupo apresentou suas pro-postas para serem discutidas em buscade soluções e alternativas para amelhoria da pesca no município. Folhado Litoral 29 – Agosto de 2002.

31 de Agosto de 2002 – FórumDLIS reúne-se com o tema “Ativi-dade Pesqueira em Paraty - II Etapa”.Em reunião realizada na Ilha doAraújo, o Fórum DLIS abordou as-suntos visando ao fortalecimento eintegração da classe dos pescadorescom a Colônia de Pescadores deParaty –Z-18, dando ênfase ao cadas-tramento e documentação para ospescadores que ainda é deficiente einformando sobre seguro desempregoque a categoria tem como direito naépoca do Defeso, na qual por enquan-to só foram beneficiados o número de160 pescadores. Folha do Litoral 30– Setembro de 2002.

“Atividade Pesqueira - IIIEtapa foi o tema do Fórum DLISem 28 de Setembro de 2002. Emcontinuidade ao tema, foi abordadonesse Fórum, ainda o recadastra-mento referente à documentação daclasse. Exposição de informações eesclarecimentos junto a Fapesca –Federação das Associações de Pes-cadores Artesanais do Estado doRio de Janeiro sobre os direitos dospescadores com relação à taxa deisenção de óleo diesel para as em-barcações, concluindo com a pro-posta da criação do Conselho Mu-nicipal de Desenvolvimento da Pes-ca de Paraty, a ser discutido e ela-borado na reunião do Fórum DLISem 26 de Outubro de 2002. Folhado Litoral 31 – Outubro de 2002.

Plenária de formação do Fórum DLIS

Elaboração do Plano DLIS

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5Folha do LitoralOUTUBRO 2002

EEEEEDUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃODUCAÇÃO

Considerando a Educaçãocomo uma das prioridades para ocrescimento e o desenvolvimentodo Município, muitas mudançasjá foram realizadas visando con-duzir a autonomia e o exercício decidadania aos professores.

Eleições para diretores dasEscolas, como aconteceu naMANGUEIRA E PEQUENINACALIXTO, além de representan-tes para atuarem no ConselhoEscolar ou Conselho Escola /Comunidade. O Conselho deEscola é uma prática democráticaque visa a construção de umanova Escola, onde todos exerçama democracia na tomada de de-cisões, não sendo apenas mais umórgão que represente a adminis-tração ou apenas um espaço dereivindicação seu papel é funda-mental na contribuição da cons-trução de uma Escola de quali-dade e de uma sociedade maisjusta, fraterna e solidária.

Uma outra conquista impor-tante para Paraty, foi a instituiçãodo Conselho Municipal de Edu-cação, que foi aprovado em 1999e instituído em 2000. EsteConselho, respeita a legislaçãoexistente , traz para o Município opoder da decisão nas questõeseducacionais, tornando as deci-sões mais rápidas e próximas denossa realidade.

Vários projetos vêm sendodesenvolvidos nas Escolas dessaforma além da LDB ser atendidano que diz respeito à importânciado enriquecimento da diversi-ficação do Currículo, buscandomeios para fornecer progresso notrabalho e em estudos posteriores,atendendo características regio-nais e locais da sociedade, dacultura da economia, da clientela.

No mês dos professores, umavisão da Educação em Paraty

As Oficinas nas Escolas, dãooportunidade aos alunos de:praticar esportes, conhecer mú-sica, teatro, trilhas ecológicas ese conscientizar do ambiente emque vivem .Vale a pena ressaltarque após a implantação dessasOficinas, houve uma grandemelhora no aproveitamento geraldos alunos, os quais passaramtambém a ter mais interesse pelaEscola, a participar mais de todasas atividades escolares, a ocuparo tempo ocioso em atividadesprodutivas e a melhorar o seudesenvolvimento cultural eintelectual.

As parcerias não podem seresquecidas, diversas foram feitascom ONGs, Universidades eoutros grupos, isso mostra aevolução já conquistada.

Dentro desse processo, nãosó os alunos foram contemplados,também os professores, atravésde um Convênio entre a Prefeiturae a Universidade, puderam teracesso ao ensino superior e assimconquistarem novos conhecimen-tos, melhorando seu desenvolvi-mento profissional, naturalmenteos alunos serão beneficiados emterem professores com melhorformação.

Muito já caminhamos e avan-çamos nos últimos dez anos, setivermos uma visão objetiva,isenta de conceitos políticos epartidários, nos sentiremos sa-tisfeitos com os rumos da Edu-cação em Paraty . Há muito aindaa ser conquistado, e é esse desa-fio que nos impulsiona a conti-nuar. Estamos contribuindo comoeducadores e cidadãos na cons-trução de um país mais justo eigualitário.

Com uma solenidade quecontou com a presença de váriasautoridades municipais, pais dealunos, alunos e amigos, tomouposse a nova diretoria da Escolada Mangueira e dos representan-tes da comunidade escolar, no dia1 de outubro, o que deu continui-dade ao processo democráticonas Comunidades escolares, co-mo é a proposta da Secretaria deEducação.

A nova direção é composta

Posse da nova diretoriada Escola da Mangueira

pelos professores: Joel Sampaio,Marcos e Raquel . Eles propõemuma gestão democrática onde aescola funcione como um grupode trabalho, e toda a comunidadeescolar esteja junto preocupadaem oferecer o melhor aos alunos.

O Prefeito Municipal , presenteno evento, parabenizou a novadireção solicitando a mobilizaçãoda Escola para fortificar a APM,o órgão que representa a comuni-dade e a administração.

PROGRAMAMONUMENTANos dias 08, 09 e 10 de outubro,

foi realizada uma oficina de trabalhona Igreja de Santa Rita, com afinalidade de se fazer um levan-tamento de dados sobre Paraty, paraque a cidade possa inscrever-se noPrograma Monumenta.

Esse programa é patrocinado pelaUnesco, com fundos do Banco Intera-mericano, do Governo Federal e dainiciativa privada.

O programa surgiu depois que acidade de Quito, no Equador, teve seuCentro Histórico destruído por umterremoto. Foi necessário reconstruira cidade e, ao restaurar o CentroHistórico, deu-se ênfase à idéia de que,depois de reconstruído, ele fosse au-to-sustentável, econômica e social-mente.

A iniciativa teve tamanho sucessoque a UNESCO resolveu estendê-la aoutros locais históricos que estives-sem degradados, correndo risco de seperderem.

No Brasil, foram escolhidas setecidades como amostra representativa:Salvador, São Luís, São Paulo, Rio deJaneiro, Olinda, Ouro Preto e Recife.

São dois os tipos de áreas urbanastombadas pelo IPHAN – grupos deedificações (o que explica a inclusãode São Paulo e Rio de Janeiro no Pro-grama) e cidades (o caso de Olinda.).

A partir de 2001, o grupo foiacrescido de mais 20 cidades e, devidoa algumas desistências, foi possívelincluir Paraty entre elas.

Os recursos aportados pelo BIDsão de US$ 200 milhões e, para Paraty,devem vir entre US$ 3 milhões e US$8 milhões, desde que o projeto derecuperação do Centro Histórico sejaviável e sustentável econômica,cultural e ambientalmente. A gerênciado projeto caberá à PrefeituraMunicipal e a um grupo represen-tativo da sociedade paratiense.

Durante os três dias da oficina,foi seguido o seguinte programa:1) Análise dos envolvidos; 2) Análisedos problemas; 3)Análise dos obje-tivos; 4) Construção do Marco Ló-gico (matriz do projeto).Os trabalhosforam acompanhados pelos arquitetosMarco Antônio Galvão, Henry Kho-ury e Maria Luiza Dutra, coordenadospor Celso Crócole.

Análise dos envolvidos

Tratou-se de identificar os gru-pos, entidades, instituições ligadasdireta ou indiretamente ao Patrimônio

Histórico de Paraty. Exemplo - Pre-feitura Municipal, Câmara Muni-cipal, ONGS (Pró-Paraty, SOS MataAtlântica etc.), Associações de Mora-dores, de Arquitetos, de Guias, ACIP,Comamp, SEBRAE, ÓrgãosAmbientais, Empresários, Iphan,Funai , Igreja e outros.

Análise dos problemas

A questão central colocada foi:“As características históricas do pa-trimônio de Paraty estão sendo pre-servadas de forma sustentável?”

Dentro dessa questão estão em-butidas quatro outras: “As caracte-rísticas arquitetônicas do patrimôniohistórico de Paraty estão sendo pre-servadas?”

“O espaço público de Paraty estásendo bem utilizado e preservado?”

“Os imóveis privados estão sen-do bem explorados do ponto de vistaeconômico, social e cultural?”

“A gestão do patrimônio histó-rico é compartilhada? É eficaz?”

A seguir, os participantes foramdivididos em quatro grupos e cadagrupo analisou exaustivamente umadaquelas quatro perguntas, apon-tando depois quais as soluções viáveispara as mesmas.

Exemplos – o abandono da orla(cais, Rua Fresca etc.) inexistência deum eixo que induza o turista que chegade carro a ir para a orla/ necessidadede re-urbanização da área (calçamento,iluminação) etc.

Foram explicadas depois as fasesda elaboração do Projeto:

1) Será elaborado um Relatórioda Oficina de Planejamento, o qualserá entregue à Prefeitura Municipal;

2) Será feita uma Carta Consulta, queserá encaminhada ao Ministério daCultura, que determinará qual o valordestinado ao programa MonumentaParaty (estas duas fase são urgentes,pois o prazo é apertado – final deOutubro, começo de Novembro); 3)Acordo de Cooperação Técnica paraa elaboração do Projeto; 4) Estudo deViabilidade Econômica; 5)Execuçãodo Projeto

O Programa Monumenta Paratyé composto pelos seguintes itens :

I - Investimentos integradosa) Conservação/restauração de

monumentos; b) Recuperação delogradouros; c) Apoio à recuperaçãode imóveis privados

d) Planos e projetos.II – Promoção de Atividades

Econômicasa) eventos e atividades culturais;

b) promoção turísticaIII – Fortalecimento Institucional

do MunicípioAtualização da legislação

pertinente.IV – Medidas de Aprimoramento

da GestãoCapacitação / aprimoramento dos

gestores e formação profissional paraa conservação.

V – Programas EducativosApoio a projetos e ações de

educação patrimonial.VI – Financiamento à

Recuperação de Imóveis PrivadosFachadas, coberturas, estruturas

etc.VII – Definição das Áreas de

Projeto e de Influênciaa) Área de Preservação – sítio/

conjunto tombado – ponto de partidada análise; b) Área do Projeto – localda intervenção (menor ou igual à Áreade Preservação); c) Área de Influência– setor funcional urbano onde se inserea área do projeto.

Ao fim dos trabalhos, os presentesreceberam a informação de que, tãologo seja elaborado o relatório, umacópia do mesmo será colocada à dispo-sição da população, para conheci-mento de todos.

O Curso Liderar, ministrado pelçopconsultor Rogério Gimba, erealizado no Balcão Sebra-Paratyteve como missão desenvolverlideranças com perfil ético eintegreativo para promover açõesde transformação da sociedade,com o objetivo de sensibilizar edesenvolver líderes conscienteseatuantes para realizar açõespráticas que promovam odesenvolvimento de suas entidadese/ou comunidades, fortalecendoações em âmbito local regional.

P r o g r a m a ‘ L i d e r a r ’

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6 Folha do Litoral OUTUBRO 2002RRRRREUNIÃOEUNIÃOEUNIÃOEUNIÃOEUNIÃO DODODODODO C C C C COMAMPOMAMPOMAMPOMAMPOMAMP

A reunião do Co-mamp realizada em 17 deoutubro, teve comopauta os seguintes te-mas: Agroecoturismo,Centro de ReferênciaCultural, Subvenção eESF. O primeiro, foiabordado pelo enge-nheiro Agrônomo Clau-demar Matos, que fezum breve histórico doprojeto de Agroeco-turismo, informandoque cento e onze famí-lias foram visitadas, como objetivo, entre outrosde se elaborar o mapaagroecológico do muni-cípio de Paraty.

Explicou que,após aII Convenção do Co-mamp, foram realizadastrês reuniões com osecretário de Turismo eos dois diretores esco-lhidos (Claudemar Ma-tos e Sueli Ribas), mas

O secretário Geral do Comamp,André Goes, acrescentou que háproblemas de organização estru-tural, definidos na II Convenção.Acrescentou que as discussõestécnicas deveriam ser feitas nosgrupos e não nas reuniões men-sais, sugerindo que se crie umanova estrutura para o Agroe-coturismo e se elejam novosdiretores ou comissão. O GAE seprontificou a disponibilizar doisestudantes para virem uma vezpor semana para reestruturar acondução do projeto e o posicio-namento junto ao Fundo Novib,patrocinador do mesmo.Claudemar Matos se dispôs acontinuar como consultor eDomingos, prontificou-se atrabalhar diretamente na condu-ção do projeto.

Nena Gama falou sobre oCentro de Referência Cultural quefuncionará no prédio reformadoda Casa da Cultura. Reforçou oconvite aos representantes dasassociações para a reunião queaconteceu no dia nove de outu-bro, solicitando que cada comu-nidade encaminhe um relatóriocom os atrativos culturais e tu-rísticos. Nessa reunião tambémfoi discutida a gestão do Centro.

O tema Subvenção foi abor-dado por Domingos Oliveira,informando que existem muitosproblemas de negociação com oExecutivo Municipal, especial-mente com o Secretário de Finan-ças. O prefeito José Cláudio res-

saltou que sempre prestigiou asreuniões e que no governo pas-sado não havia sequer uma linhasobre o Orçamento Participativo.Esclareceu que os problemas sãoprovenientes da burocracia doTribunal de Contas do Estado,mas que é necessário seguir asdeterminações da Lei.

Sobre o comentário de Oliveirae Lídia que o Secretário deFinanças, Renato Reis, não éfavorável ao pagamento das sub-venções, este esclareceu que asassociações devem apresentarcópia do estatuto e três declara-ções (das secretarias de PromoçãoSocial e de Saúde e da CâmaraMunicipal, reconhecendo que asentidades estão em pleno funcio-namento; que a prestação decontas deve ser feita em forma detabela, com os itens e valorescorrespondentes, acompanhadosdas 1ªs vias das notas fiscais,originais e sem rasuras.

Lídia explicou que estáencontrando dificuldades, espe-cialmente no que se relaciona aoofício encaminhado à Câmara deVereadores, solicitando os títulosde Utilidade Pública, uma vez quea Câmara informa que o enca-minhou ao Prefeito e este, por suavez, afirma que não o recebeu.

Passando para o tema Estra-tégia de Saúde da Família, oprefeito José Cláudio disse que aSecretaria Municipal de Saúde écomo se fosse uma prefeitura àparte e que a OCIP, que seria agrande solução para a questão,fracassou. Quanto à substituiçãodo Comamp pelo Asilo comogestor da ESF em Paraty, disse sera última solução apresentada peloSecretário de Saúde.

José Cláudio falou ainda daEstrada Parque, que consta noPlano Diretor, do Selo Verde dastrilhas e confecção de folhetos

O Comamp indicou JoséJoaquim Bittencourt Neto,economista, membro do Conselhodo Orçamento, eleito na plenáriada Assembléia Geral do dia 20 deagosto de 2002 para participar dasreuniões pertinentes ao assuntoOrçamento em geral

Tendo em vista essaindicação, Ariel Antônio Seleme(Secretário de Planejamento daPrefeitura Municipal de Paraty),ao autorizar, ema 09 de outubrode 2002, que o referidorepresentante do COMAMPpassasse a participar das reuniõesinternas da “ComissãoPermanente de AcompanhamentoOrçamentário”, ressaltou que: “Éda atual Administração franqueara mais ampla participação dapopulação na gestão municipal”.

Com essa responsabilidade, oCOMAMP já se faz presentenessas reuniões. Os assuntosnelas debatidos nos dias 10,16 e17 de outubro focalizaram os“PCSS – Pedido de Compra eSolicitação de Serviços” e o “PPA

Claudemar Mattos fala sobre o projeto de Agroecoturismo

O prefeito José Cláudio reafirma seu compromisso com asAssociações de Moradores; à direita, no centro da foto, oSecretário de Municipal de Finanças Renato Reis

Nena Gama explica o projeto Centro deReferência Cultural

A secretária Executiva do Comamp, LídiaFurtado comenta as dificuldadesburocráticas para a liberação dasubvenção

que os propósitos não fruti-ficaram, uma vez que com o afas-tamento de Matos da Secretariade Agricultura Pesca e Meio Am-biente e a não contratação de umoutro, perdeu-se o elo entre aPrefeitura a Ufrrj e o GAE (Grupode Agroecologia).,

Um dos três representantes doGAE, presentes à reunião,informou que a última atividadedo grupo em Paraty foi o repassedo levantamento feito em cincocomunidades, há aproximada-mente quatro meses. E, por faltade recursos e parcerias, ficaramafastados.

Em seguida, o diretor exe-cutivo do Comamp, DomingosOliveira, lembrou que a II Con-venção do Conselho focou adescentralização de tarefas e, porisso, foram escolhidos dois dire-tores para cada área. Salientouque o Agroecoturismo ficou para-do “porque escolhemos mal osdiretores, ou porque o grupo nãotrabalhou bem”. Segundo Olivei-ra, a não reposição de um profis-sional agrônomo na SAPMA foioutro problema que impediu oandamento do projeto. Disse queo convênio entre a Prefeitura e aUfrrj está pendente e é necessárioque as comunidades exijam ofi-cialmente do Poder Público Mu-nicipal uma postura firme, uma vezque o convênio já está assinado.

Os representantes do GAEconsideraram fundamental aformação de grupos nas comu-nidades, compostos de agricul-tores e produtores, para condu-zirem o projeto.

informativos, além das oficinas deprojetos auto-sustentáveis, fo-mentados pelo Banco Mundialpara o Monumento Histórico.

Domingos Oliveira agradeceuo apoio do Prefeito junto às comu-nidades, comentando que tam-bém havia convidado os secre-tários de Saúde e da Agriculturapara esta reunião. Solicitou que oprefeito dê atenção especial aopedido que lhe fora encaminhadosobre o Orçamento Participativo

2002.André Góes reto-

mou o tema Subven-ção, leu cópia da Lei1005, pedindo esclare-cimentos ao Secretáriode Finanças, Renato

Reis. Este informou que, mesmoainda não tendo a prestação decontas das cinco associações jábeneficiadas, fará o repasse daverba.

Por fim, em comum acordo,estabeleceu-se o prazo até trintade novembro para que todas asassociações prestem contas. Odiretor Executivo do Comamp,então, deu por encerrada a reu-nião, agradecendo a presença dosecretário Renato Reis e convi-dando-o a comparecer na data dopagamento dos próximos che-ques.

Orçamento Participativo– Plano pluri-anual”.

É no PPA que a nossaparticipação fica evidente, poisvamos apresentar as “metasfísicas” (sem valores) já definidascomo “prioridades” pelascomunidades, para o ano de 2003.Com a inclusão dessasprioridades em um instrumento degestão, a população participaráefetivamente dos destinos doMunicípio.

Outro assunto relevante é ocurso “Elaboração da PropostaOrçamentária à Luz dasLegislações Fiscais”, que seráministrado nos dias 24 e 25 deoutubro, na Pousada daCondessa, por André InácioMagarão (Diretor doDepartamento de Controle Internoda Prefeitura Municipal deParaty). Nele, o COMAMP terá 5(cinco) vagas e a Prefeitura 25(vinte e cinco).

Para nós, o principal objetivodesse curso será o de integrar oCOMAMP à leitura doOrçamento.

Curso de “Gestão Ambiental”13 e 14 de novembro no Balcão

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7Folha do LitoralOUTUBRO 2002

ESF / HESF / HESF / HESF / HESF / HOSPITOSPITOSPITOSPITOSPITALALALALAL - D - D - D - D - DEMONSAEMONSAEMONSAEMONSAEMONSATRATRATRATRATRATIVTIVTIVTIVTIVOOOOO DODODODODO B B B B BALANÇOALANÇOALANÇOALANÇOALANÇO DODODODODO C C C C COMAMPOMAMPOMAMPOMAMPOMAMP

Paraty 14 de outubro 2002

Ao Secretario de PlanejamentoAriel Selene

Senhor Secretario, em definitivo solicitamosuma resposta concreta sobre as pendênciasabaixo relacionadas do convenio entre oComamp e a Secretaria a de Saúde.

Garantia dos recursos financeiros parahomologação do pessoal referente aos sete mesesanteriores a contratação. Valor aproximado R$218.000,00.

Garantia dos recursos financeiros parahomologação do pessoal referente aos meses

de contrato CLT . Previsão ate dezembro de2002 R$ 240.000,00.

Esclarecer porque os três meses de pagamentodo Hospital, foram pagos com os recursos doESF, onde o combinado em assembléia noConselho Municipal de Saúde, era que oCOMAMP faria o pagamento deste três mesescom outra fonte de recurso definida em termo deacordo de 31/07/02.

Pendências Financeiras relativas à folha depagamento Hospital para ESF:

R$ 449.839,84Total de Pendência do fundo municipal perante

o convênio ESF X COMAMP e aproxima-damente R$ 458.000,00

Agradecemos a atenção dispensada

Domingos OliveiraDiretor Executivo Comamp

O Balanço detalhado encontra-se à disposição dacomunidade no Escritório Rangel Contabilidade.

“Se cada um dos seisbilhões de pessoas daTerra tivesse computador,celular e carro, consu-misse a mesma quanti-dade de água, de cereais ede energia que os ameri-canos, seriam precisosquatro planetas para darconta do recado. O des-perdício, aliado à explo-ração predatória, deixou omundo perto do esgo-tamento e criou umabismo entre ricos e po-bres. “Enquanto o con-sumo e a produção conti-nuaram em ritmo febril,pessoas demais foramdeixadas para trás na

Após dez dias de discussão, líderes de 190 países acertammetas pífias para frear o ritmo de devastação do planeta.

pobreza, na miséria e nodesespero” , diagnosticouo Secretário Geral das Na-ções Unidas (ONU), KofiAnnan, (...) ao encerrar aRio + 10, Cúpula Mundialsobre o DesenvolvimentoSustentável. Reunidos emJohannesburgo, África doSul, durante dez dias, 109chefes de Estado, ambien-talistas, empresários e di-plomatas de 190 países de-bateram até alta madrugadaas soluções e os objetivosconcretos para suprir asnecessidades básicas dapopulação mundial, semesgotar os finitos recursosnaturais do planeta.

Sobre os cinco temasdefinidos pela ONU comoprioritários (Água e Sa-neamento,Biodiversidade,Energia, Saúde e Agricul-tura), pouco de prático foiresolvido no encontro.Antes incompatíveis co-mo água e azeite, os eco-logistas afeitos a previsõescatastróficas e os gover-nantes e líderes empre-sariais, sempre em buscade soluções pragmáticassubiram no mesmo palan-que. As evidências cien-tíficas deixam pouca dúvi-da de que o impacto dasações humanas - entre elaso desmatamento, o uso de

combustíveis poluentes ea urbanização que degradaas terras agrícolas – pro-duziu conseqüências in-questionáveis, como a ele-vação da temperatura, oesgotamento das reservasde água e ameaça de extin-ção de um quarto dos ma-

Rio + 10 míferos.O maior poluidor do

mundo, os EUA atraíramgrande parte das queixas.O país se recusou a fixarmetas para cumprir quais-quer compromissos, sejapara reduzir poluentes,seja para ampliar o uso defontes de energias alterna-tivas ao petróleo.”

FONTE: ISTO É

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REUNIÃO DO COMAMPDIA 04/11/02 - (segunda)

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(SUB-PREFEITURA) Rua Angra dos Reis, s/n - Ilha das CobrasParaty - RJ 3371-6399 (recado c/Consuelo) e 9845-3835 (Domingos)

Na reunião sobre o Plano Diretor do município, realizada em 01 de outubro de 2002, foram levantados vários pontos que precisam de especial atenção, entre eles o próprio projeto que tramita na Câmara dos Vereadores, cuja estrutura basicamente não mudou em relação ao projeto original, segundo foi informado contudo, apresentou-se alguns pontos que julgam necessitar de considerações, como: implementação da política de desenvolvimento municipal garantindo a priorização do interesse coletivo; compatibilização entre a necessidade de controle de ocupação do solo e interesse de desenvolvimento sócio-econômico; estímulo aos projetos de geração de emprego e renda para a população, pelo engrandecimento das dimensões humanas, culturais e ecológicas. O evento foi aberto e coordenado pelo vice-presidente da Câmara dos Vereadores, Antönio Porto Filho que apresentou os palestrantes, José Augusto Guedes e Lúcia Helena do Nascimento (da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Turismo), Isabelle Cury (Iphan), o presidente da Casa, Wagner Santos Oliveira e o prefeito José Cláudio Araújo e pediu que os presidentes das Associações de Moradores falassem seu nome e a entidade que representava.

Reverter o processo

Com a exposição dos técnicos, entendeu-se que ainda há tempo para uma ocupação ordenada do território, equilibrada do ponto de vista ambiental, de forma sustentável. Falou-se também sobre a necessidade de o Plano Diretor ser um elemento de conjugação das diversas legislações, regimentos e regulamentações para que todos utilizem o mesmo instrumento, trabalhe junto sem problema, para que seja possível uma administração eficaz no município. Surgiu o questionamento de se a partir do momento que seja votado o Plano Diretor, as leis ordinárias do município deixam de existir. Foi respondido que estas leis são subsídios para elaboração do Plano Diretor, pois desde o início, este

teve o objetivo de consolidar não só a legislação municipal, como diversas leis e normas federais Ibama, Iphan), estaduais (IEF, Feema, Serla, etc) e que uma das grandes vantagens do Plano aprovado é que se terá um único instrumento agregando todas as leis sem alterá-las, pela governabilidade do município.

Emancipado

O prefeito José Cláudio disse que o Plano Diretor é o maior elemento que definitivamente deixa o município emancipado dos 13 órgãos federais e estaduais que interferem diretamente na administração municipal. Segundo ele, da forma como é hoje, o prefeito torna-se um palhaço, pois sequer pode levar a iluminação pública a uma comunidade como a do Sono, porque tem que se submeter ao Ibama, IEF, Feema e, cada vez que muda o representante, muda toda a normatização (...). Disse que está há um ano na Prefeitura e todos os problemas de hoje são os mesmos de quando entrou, como por exemplo a limpeza da Baía de Paraty que, ao seu ver, não era tão grave quanto é agora, com excesso de lama e lixo, etc... Comentou que o Plano Diretor foi modificado várias vezes e, cada vez que é modificado, incorpora as irregularidades. Citou a avenida Beira-Rio que foi loteada irregularmente, com ruas abertas de acordo ao capricho de cada um, afirmando que, hoje, todos querem todo tipo de serviço por conta da prefeitura... Disse que essa discussão é extremamente positiva e que definitivamente o Poder Legislativo demonstra que está preocupado com isto. Salientou que este Plano ora em discussão é de novembro de 1992-93-94; que hoje está difícil fazer uma supervia, rede de esgoto, que está difícil fazer tudo, pois cada um quer fazer uma rua ao gosto próprio. Acrescentou que as emendas que estão fazendo ao Plano, se não forem aquelas discutidas pelas Associações de Moradores, a decisão fica por conta da Câmara Municipal, uma vez que não acompanhou diretamente o encaminhamento na Casa Legislativa. E perguntou-se como é que se vai proibir a ocupação da costa, ao longo de cem metros... disse que “aqui tudo é tombado, tudo tem dono, todo mundo embarga tudo, mas ninguém responde por nada”. “Quem é culpado pela Ilha das Cobras e Mangueira? Ninguém. Quem é culpado pelo São Gonçalo, Taquari,

Barra Grande...? Agora para abrir uma rua, colocar o mínimo necessário é uma guerra, uma politicagem terrível. Quem é culpado pela ocupação do Corisco? Ninguém”. Observou que as margens dos rios estão todas ocupadas indevidamente e que, agora, há uma invasão na Toca da Ingrácia, onde só tem matas ciliares. Elogiou o fato de o Poder Legislativo sinalizar sua preocupação com a situação do município, acrescentando que alguma coisa precisa ser feita pois acha um absurdo Paraty de 1972 até 2002 não ter um Plano Diretor e, por esta razão, a administração municipal ter cada vez menos autonomia...Criticou o fato de nenhum dos órgãos (Ibama, Feema, IEF, etc, se pronunciar sobre o processo a respeito do lixão. Enfatizou esperar que o Poder Legislativo faça as emendas adequadas, pois o município não pode ficar sem Plano Diretor porque, ao que lhe parece, pelo que foi dito na reunião, o Plano Diretor dará um mínimo de autonomia à administração municipal, para que possa se fazer um planejamento, pois sem isto não se chega a lugar nenhum. Por fim, salientou que se o Poder Legislativo aprovar o Plano Diretor, os vereadores desta gestão estarão de parabéns e historicamente consagrados, por desenrolarem um processo que se arrasta desde 1972...

Final

Após comentários e sugestões dos participantes, o vice-presidente da Câmara Municipal, Antönio Porto, agradeceu à participação dos palestrantes e de todos os presentes e pediu que os presidentes das Associações de Moradores indiquem dois representantes de suas comunidades para integrarem uma comissão de estudo para aprovação do Plano Diretor. O diretor Executivo do Comamp, Domingos Oliveira, sugeriu que a Comissão de Estudos e Auxílio Técnico, criada pelo Fórum DLIS, em 20 de abril de 2001, e oficializada pelo Decreto Municipal 041/2001 seja convidada a integrar essa nova comissão de estudos.

Plano Diretor em debate na Câmara Municipal

José Augusto Guedes, Lúcia Helena do Nascimento,José Cláudio

Antônio Porto Filho

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Informativo da Secretaria Municipal de Saúde - ANO I - Nº 2 - Outubro de 2002

Esta ediçãofaz um levanta-mento históricodo primeiro anoda Estratégia deSaúde da Famíliano Município deParaty, desde osdebates iniciais,passando pelomomento em que

era Programa de Saúde da Famíliaaté hoje, pela gestão do mesmopelo Comamp e, agora, em tran-sição para outra instituição de uti-lidade pública, o Asilo São Mar-cos (em negociação).

A Estratégia Saúde da Famíliatem como objetivo, a reorgani-zação da prática assistencial emnovas bases e critérios, com aatenção centrada na família,entendida e percebida a partir deseu ambiente físico e social,garantir a eqüidade no acesso àatenção em saúde, de forma asatisfazer a necessidade de todosos cidadãos da nossa cidade, a-vançando na superação das desi-gualdades regionais.

DIFICULDADES E PRIORIDADES

Pelo fato de o município deParaty estar no extremo do estadoe, conseqüentemente, não contarcom uma boa infraestrutura deatendimento à saúde pública e,constatado que a Saúde foi eleitaa prioridade número um do mu-

“O Processo Histórico saúde-doença e o sistema de saúde sãoparte da Organização Social alta-mente complexa, onde os proble-mas são multidimensionais e assoluções para essas propostassão sempre limitadas e, em grandeparte, geradoras de novos pro-blemas.

O sistema de saúde dependede variáveis que estão fora do seudomínio e a possibilidade de darconta das ações necessárias paraprodução de saúde depende, emúltima instância, da valorizaçãoque a sociedade faça da saúde.

Historicamente a práticamédica desenhou-se num vínculocom a doença, numa busca cien-tífica desenfreada em fragmentaro ser humano em partes, objeti-vando tratar o distúrbio quandoexistente, sem a preocupação dever o ser como um todo ou sejabiofísico sócio espiritual.

A própria formação doprofissional da saúde vem sendodirecionada a, prática assisten-cial, estimulando a especializaçãocom investimentos em tecnologiamédica de alto custo em quenaturalmente cria um mecanismode seleção, deixando de foragrande parte da população, edesabonando os princípiosfundamentais do SUS que são:eqüidade, universalidade e inte-gralidade. As unidades hospita-lares são hoje grandes bolsõesde doenças, consumindo quaseque a totalidade dos recursosdestinados a saúde. Particular-mente em Paraty, no ano de 2000/2001, 85% dos recursos financei-ros foram destinados para o Hos-pital e 71% dos recursos humanosda SMS estão lotados na unidadehospitalar”.

pativo de 2000; 2. na I Convençãodo Comamp, em 6 de maio de 2000;3. na formulação do Plano Munici-pal de Saúde de Paraty, em dezem-bro de 2000; e, 4. na II Convençãodo Comamp em 7 de abril de 2002)a Prefeitura Municipal, através daSecretaria Municipal de Saúde,encampou a idéia da Estratégia deSaúde da Família e com o aval eparticipação das Associações deMoradores desenvolveu um con-vênio de parceria destas, atravésdo Conselho, para implantação daESF, convênio este aprovado pelaCâmara de Vereadores e sanciona-da pelo Executivo Municipal. Osecretário Rubem Pereira Filho esua equipe, então, passaram atrabalhar na estruturação das ba-ses do programa - seleção e capa-citação de pessoal, montagem eaparelhamento dos módulos emcurso.

HISTÓRICO

O então Programa de Saúdeda Família foi implementado emnovembro de 2001, após uma fasede difíceis negociações com osgovernos federal e estadual paraviabilizarem o repasse da verbapara essa finalidade. O projeto ini-cial da habilitação para implan-tação beneficiou quatro áreas,que abrangem as comunidades:Ilha das Cobras, Mangueira, Patri-mônio, Campinho, Laranjeiras,Trindade, Pedras Azuis, Tarituba,

EDITORIAL

P R O C E S S O H I S T Ó R I C OD A S A Ú D E

Equipes da ESF

Rubem Pereira no Grupo de Saúde - II Convenção do Comamp

nicípio, através de decisões daAssociações de Moradores (1.com o levantamento de priorida-des feito pelas comunidades paraformulação do orçamento partici-

São Gonçalo, Taquari, Sertão doTaquari e São Roque. Cada áreacom um módulo centralizado, euma equipe composta de 01 (um)médico generalista, 01 (um)

As Energias da Natureza nosensina que não pode existir o flo-rescer e o frutificar se antes nãoexistirem as raízes. Desde a ger-minação da semente até chegar-mos às flores e aos frutos, tudoDEPENDE da forma como osatores envolvidos neste processo,se relacionam. Portanto se acomposição do solo e as altera-ções climáticas, não forem fa-voráveis, as sementes não ger-minarão ou se germinarem, asraízes certamente não conse-guirão desempenhar suas fun-ções de sustentação e nutriçãoda planta.

As leis naturais que regemeste processo, são as mesmas queregem todos os processos daconstante e eterna transforma-ção a que estamos submetidos.Portanto, a dinâmica social nãopoderia fugir à regra. O mundo,a VIDA, será desta ou daquelaforma - ou de forma nenhuma -na dependência da forma comonos relacionamos com tudo queestá à nossa volta.

Nunca é demais lembrar quesomos apenas um dos tantos ato-res (transformadores e em trans-formação) deste Universo, e nãoO ator, e não O elemento trans-formador.

Há um ano, plantamos asemente (a idéia) da Estratégiade Saúde da Família. A decisãodo Prefeito Municipal de investirna implantação desta estratégiafoi de fundamental importância.Mais importante ainda, é suadecisão de garantir a continui-dade e a expansão desta estraté-gia que é extremamente dispen-diosa, mesmo tendo a clareza deque os resultados efetivos somen-te serão colhidos daqui a algunsanos. Muitos foram os atores,cujas contribuições foram funda-mentais para que a ESF exis-tisse. Luís Augusto, Renata Ra-mos, Flávio Moutinho, Paulo Cé-sar, que somando o empenho aode toda a equipe da Secretariade Saúde, com muita dedicaçãoe carinho, construíram as estru-turas da ESF. O COMAMP, napessoa dinâmica e determinadado Domingos foi e é um parceirosem o qual dificilmente conse-guiríamos caminhar. Também foirelevante a participação dasdiretorias das Associações deMoradores envolvidas, em espe-cial a Lídia, Amarildo e o incan-

sável Gringo. O enfermeiro e apessoa do Bráulio que, no usode suas atribuições de “ser hu-mano raro”, conseguiu com sere-nidade, humildade e amor darinício ao programa. Os verea-dores que tiveram a sensibili-dade para perceber a importân-cia deste programa na promo-ção da saúde de nosso Povo.Todos foram importantes, todosforam fundamentais.

Agora, as cinco equipes deprofissionais da ESF, enfrentamos desafios das transformações.Transformar um sistema de saúdeque mantinha os recursos, osatendimentos centralizados na“cidade”. Transformar um siste-ma que fazia pouco para pro-teger a saúde e evitar as doen-ças. Transformar a cultura deque a saúde dependia das açõesda figura do médico, da reali-zação de exames e da adminis-tração de remédios. As própriaspes-soas/profissionais dasequipes da ESF estão em trans-formação as pessoas/comuni-dades atendidas estão em trans-formação. E, neste processo di-nâmico, as leis Naturais que re-gem as transformações precisamser observadas. Que as relaçõessejam mais respeitosas, mais so-lidárias, mais profissionais,mais norteadas pelo amor.

Estamos convictos de que jápassa da hora de estabelecermosformas de comunicação mais ci-vilizadas e, principalmente, deelaborarmos o senso crítico nalógica do construtivo. Até mes-mo a qualidade e a eficiênciadas relações humanas, sejampessoais, afetivas ou de presta-ção de serviços (seja público ouprivado) DEPENDEM, da formacomo é estabelecida a comunica-ção. Se queremos mesmo ummundo sem violência, mais justoe com mais eqüidade, devemos,CADA UM DE NÓS, desarmar osnossos espíritos e, principalmen-te, abandonar a idéia equivoca-da e ilusória da prepotência edo egocentrismo (onde cada umse acha o centro do mundo e arazão de todas as coisas queacontecem e que existem). Lem-brar a cada instante que somosAPENAS MAIS UM e que um diaseremos APENAS MENOS UM,mais nada.

Paraty, 20 de outubro de2002.

Rubem Pereira FilhoSecretário Municipal Saúde

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2 OUTUBRO 2002

enfermeiro generalista, 02 (dois)auxiliares de enfermagem e até 07(sete) agentes comunitários desaúde.

Cada área foi dividida emmicro-áreas de acordo com um nú-mero pré-estabelecido de famílias,na qual está um Agente Comu-nitário de Saúde da própria co-munidade, realizando visitas do-miciliares diárias, pesando crian-ças de 0 a 5 anos, acompanhandocondição vacinal, orientando cui-dados higiênicos, cadastrandogestantes, hipertensos, diabéti-cos, portadores de tuberculose,hanseníase; agendando as con-sultas no módulo e, se neces-sário, a visita de um dos profis-sionais da equipe na residência;e, sobretudo, trazendo subsídiospara o diagnóstico da condiçãode saúde da comunidade local. Osmódulos funcionarão 8 (oito)horas diárias de 8:00 às 17:00tendo sempre um dos profissio-nais de nível superior atendendo,seja consulta individual ou cole-tiva.

Em dezembro de 2001 o Co-mamp participou de audiênciapública concedida pela Câmarados Vereadores para esclarecerdúvidas levantadas relacionadasà sua futura gestão do PSF. Apósos esclarecimentos, os vereado-res passaram a apoiar a entidadeneste pleito.

No início de 2002 o Programade Saúde da Família tornou-se aEstratégia de Saúde da Família.Segundo o Ministério da Saúde,“a ESF destaca-se como modelode reorganização da Atenção Bá-sica, centrada na promoção desaúde e da qualidade de vida,além de também prestar assis-tência clínica às comunidades”com “a proposta de ser a porta deentrada para o sistema de saúdedo município, atendendo eresolvendo em torno de 85% dosproblemas de saúde e encami-nhando apenas 15% dos casosque não podem ser resolvidospelas equipes para o Hospital eespecialidades médicas, incluídosalguns exames de média e altacomplexidade.

A proposta da ESF foi substi-tuir o modelo vigente, centradonas ações hospitalares, e garantiros princípios do Sistema Único deSaúde (SUS) que são o acessouniversal, eqüidade da atenção ea integralidade das ações (...), umanova proposta de trabalho ondeo vínculo dos profissionais coma comunidade se traduz emdesenvolvimento de ações huma-nizadas, tecnicamente competen-tes, com o envolvimento de diver-sos setores institucionais”.

Em abril de 2002 o SecretárioRubem Pereira analisou proble-mas na saúde do município e pro-

Por solicitação da comuni-dade da Graúna, o secretáriomunicipal de Saúde, RubemPereira participou da reuniãorealizada na Escola Estadual,(domingo, 20/10), na qual ouviuas principais reivindicações dosmoradores para resolver pro-blemas cruciais da saúde locale comprometeu-se em atendê-las.

Mesmo não contando comrecursos para implementar aUnidade de Saúde que aten-derá à comunidade (que seráconstruída na Barra Grande ecujas obras se iniciarão em 20-03) fez uma rápida explana-ção sobre a questão da saúdeno município e a necessidadede implementação da Estraté-gia de Saúde Familiar (saúdepreventiva), como única alter-

Secretário atendereivindicações para a

saúde da Graúna

nativa para resolver tais ques-tões, Rubem Pereira, se com-prometeu em atender às rei-vindicações da Graúna.

De imediato fará a contra-tação de uma Agente de Saú-de local - com atividade diáriade visita aos domicílios e a dis-ponibilização de uma Auxi-liarde Enfermagem, Ana ValériaFrança da Silva, que dará plan-tão duas a três vezes por sema-na, possivelmente na própriaescola. Ela também atende acomunidade da Barra Grande.

Além dos moradores daGraúna, participaram o presi-dente da Associação de Mora-dores, Odair José de Leste emembros da diretoria, o diretorExecutivo do Comamp, Do-mingos Oliveira, e o titular doConselho de Saúde, Luiz Ar-mando França.

pôs soluções, na IIConvenção do Co-mamp. O grupo deTrabalho Saúde eSaneamento, doqual participou, ti-rou as seguintesconclusões, comopropostas: aumen-tar as equipes (emmais quatro) parareorganizar aestrutura da saúde de município;análise da rede de abastecimentode água (que de-pende daintegração com a Secre-taria deObras) e, a partir daí ela-borar umprojeto de abasteci-mento de águatratada; implantar um sistema derede de esgoto ade-quada àsrealidades locais; im-plementar ogari comunitário (co-leta de lixoseletivo – já existe o projeto);criação dos conselhos gestorespor área de equipe de Saúde daFamília, que monitora o trabalhoda equipe local e repassainformações para o Comamp, para

tárias, membros do Comamp e doConselho de Saúde para discutiralternativas para resolver pen-dências do convênio para gestãoda ESF, como a contratação deprofissionais, encargos etc. Por u-nanimidade aprovaram as pro-postas: Acertar até o final de maio(2002) os encargos e contratos deserviços respectivos aos seis me-ses anteriores; Passar a fazercontratos de trabalho de acordocom a CLT; a Secretaria Municipalde Saúde, com o apoio do Con-selho Municipal das Associaçõesde Moradores, buscaria alterna-

tivas para diminuir oscustos com encargos,através de um sistemaque possa utilizar osdireitos concedidosatravés do título defilantropia. Para isso,está fechando um Con-vênio de Parceria como Asilo São Vicente dePaulo com o objetivode assegurar o funcio-

namento da instituição. Emcontrapartida o Asilo participaráem a-ções e programas em que sene-cessite de terceirização deprofissionais de saúde, pois omesmo, por ser uma entidade quepossui o Título de Filantropia, en-quadra-se no perfil apontado peloConselho de Secretários Munici-pais de Saúde/RJ para este fim, erepresentará uma economia coma isenção de encargos trabalhis-tas.

Em 20 de setembro o ConselhoMunicipal de Saúde reuniu-se,com participação do PrefeitoMunicipal do Secretário Muni-cipal de Saúde, da então coorde-nadora da ESF, além de represen-tantes do Comamp, quando foramanalisados normas, procedimen-tos e estatísticas do atendimentofeito pela equipes; ressaltou-se asdificuldades de locomoção destasna costeira e, para resolver taisproblemas, providenciou-se acompra de um barco e de umakombi.

Nesta mesma reunião,o Pre-feito e o secretário Municipal deSaúde fizeram entrega simbólia dealgumas carteiras de trabalho as-sinadas aos profissionais da ESF.

Embora se registre muitos per-calços no caminho da implemen-tação da ESF em Paraty, a Se-cretaria Municipal de Saúde man-

tém-se no propósito de expandi-la em todo o seu potencial paratodas as comunidades. Para isso,o secretário Rubem Pereira pas-sou a visitar as comunidades,com o intuito de, junto com os mo-

Maira Panza, então Coordenadorado PSF, exoõe propostas do Grupode Saúde, na II Convenção doComamp

a coordenação e para a comuni-dade. Esses conselhos seriamcompostos por um representanteda associação de moradores (um,da equipe de Saúde da Família;outro, da comunidade. Esse con-selho também terá como prio-ridade o tratamento da água dasescolas.

Enfatizou-se a necessidade demanutenção do banco de dadoscom informações próprias da ESF- que remetem a financiamento eindicadores de família – bem comoos dados do usuário, que ajudarãoas associações a fazerem o reca-dastramento nas comunidades,que facilitarão o trabalho de a-companhamento das equipes desaúde. Esses relatórios serão re-passados para o Comamp, de for-ma permanente. Sugeriu-se queos dados do Sistema de Infor-mação da Atenção Básica obede-çam a um padrão, para que sejamreconhecidos como um diag-nóstico social completo e utili-zados a qualquer momento, porqualquer governo ou órgão desaúde, educação, etc.

Em razão das dificuldades queforam e são muitas, em 06 de maiodo corrente, Rubem Pereira reu-niu-se com lideranças comuni-

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PARATYCOORDENADOR: DR. RUBEM PEREIRA (SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE)ENDEREÇO: AV. SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA, Nº 1 - PONTALCEP 23970-000 - PARATY - RJ - TEL.: 3371-3050 E 3371-1186EDITOR: CARLOS DEI - REG. MTB RJ 15.173PRODUZIDO E EDITADO POR PCE LTDA - ESTRADA DA GÁVEA, 847/LJ. 110SÃO CONRADO - RIO DE JANEIRO - RJ - CEP 22610-000TEL.: (21) 3322-4405 / 9684-6035E-MAIL: [email protected]: 3.000 EXEMPLARES;IMPRESSÃO: FOLHA DIRIGIDA LTDA.

radores e associações, encontrarcaminhos viáveis para agilizaçãoda mesma, sempre com o apoiodo Comamp que, mesmo, estandose desligando do papel de gestorda ESF, continua parceiro integralda mesma, em benefício das co-munidades.

B E B A S O M E N T E Á G U A

F I L T R A D A O U F E R V I D A

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3OUTUBRO 2002

ESF -MÓDULO ILHA DAS COBRAS = 780 FAMÍLIAS CADASTRADAS

Recepção

Equipe Usuários

Agente de Saúde organiza cadastro de famílias

Foto acima e ao lado direito: Triagem (medida e pesagem)

ESF -MÓDULO MANGUEIRA = 1.184 FAMÍLIAS

Usuários Equipe

Recepção Farmácia popular

Agentes de Saúde atualizando cadastrode famílias

Sala de vacina

ESF -MÓDULO PATRIMÔNIO

Acima:em reforma; Abaixo: em ampliação

Acima e abaixo: Equipe

Recepção

Horta de verduras e plantas medicinais

ESF -MÓDULO TAQUARI

Secretário Municipal de Saúde visita obras do novo Módulo Taquari

Equipe do Módulo Taquari que, mesmo ainda funcionando em uma salada escola,atende as comunidades do Taquari, São Roque,Chapéu do Sol. Essa Equipe também faz atendimenbto no sub-Posto deSaúde de Tarituba

Page 12: Jornal das Associações de Moradores de Paraty - RJ Ano VII ... do litoral pdf/fl 31.pdf · Cultura Negra Quilombo do Campinho Paraty 23 e 24 de novembro de 2002 E. Moura. ... mais

4 OUTUBRO 2002

Farmácia Fitoterápica

FAÇA AQUI SUA AVALIAÇÃODA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIANOME...........................................................................................................................................COMUNIDADE...........................................................................................................................ENDEREÇO.................................................................................................................................

Sua família utiliza a Unidade de Saúde da Família?( ) SIM ( ) NÃO Por que?___________________________________________________________Sempre que precisou, foi atendido pela Estratégia de Saúde da Família?( ) SIM ( ) NÃO Por que?___________________________________________________________A consulta é marcada com antecedência?( ) SIM ( ) NÃO Por quem?___________________________________________________________Ja foi consultado por quais profissionais?( ) Médico ( ) Enfermeiros ( ) OutrosSuas expectativas foram atendidas?_____________________________________________________________Já foi visitado por quais membros da ESF?( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Auxiliar de Enfermagem ( ) ACS ( ) Nenhum delesVocê conhece o Agente Comunitário de Saúde - (ACS)da sua região? ( ) SIM ( ) NÃODe quanto em quanto tempo o Agente visita a sua casa?____________________________________________O trabalho do Agente Comunitário de Saúde é importante para a sua família?( ) SIM ( ) NÃO ( ) Por que?______________________________________________________Preencha o formulário acima e o encaminhe à Secretaria Municipal de Saúde, através da Assoc iaçãode Moradores da sua comunidade.

Participe, mande suas sugestões, críticase opiniões sobre a Saúde de Paraty

NOME_____________________________________________COMUNIDADE__________________________________ENDEREÇO OU TELEFONE PARA CONTATO__________________________________________________________SUGESTÃO/CRÍTICA,_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Preencha esta ficha e envie-a para o gabinete do Secretário deSaúde, à Av. São Pedro de Alcântara, nº 1 - Pontal - CEP 23970-000 -Paraty - RJ ou deposite-a nas URNAS disponíveis no Hospital Municipalou no CIS.

Á g u a l i m p aÁ g u a l i m p aÁ g u a l i m p aÁ g u a l i m p aÁ g u a l i m p aÉ ÁGUA TRATADA

Pensando em resgatar a cultura da ‘medicinacaseira’ com a utilização de ervas medicinais, aSecretaria Municipal de Saúde de Paratyinaugurou sua primeira Farmácia Fitoterápica,no CIS - Centro Integrado de Saúde,possibilitando às famílias de baixa renda aaquisição de remédios com reduzidos efeitoscolaterais e de baixo custo, sem comprometer aeficiência medicinal. A iniciativa tambémbeneficiará aos produtores rurais, que poderãofornecer as matérias-primas para a produçãodestes medicamentos.

Turma do Curso de Manipulação deAlimentos, realizado pela SecretariaMunicipal de Saúde,em parceriacom a ACIP e Balcão Sebrae-Paratyem 16 e 17 de outubro. A aceitaçãofoi grande.Este curso é voltado parapessoas que trabalham emquiosques, bares, restaurantes,lanchonetes, ambulantes, etc.Mais informações, tel.: 3371-2150

Você sabiaque água limpaé água tratada?

* A águaque utilizamosem nossa casadeve ser: Limpa,Sem cheiro, Com

sabor agradável;* A água que vem da rua (na

Zona Urbana é clorada; na ZonaRural ainda não é tratada). Quan-do tratada, tem muito cloro, masisto não é o bastante, é preciso:

* Limpar nossas caixas d’á-gua (pelo menos) duas vezes aoano; Filtrar a água;

* O cloro deve ser jogado nacaixa d’água limpa, a sujeira impe-de a ação do cloro;

FORMAS DE LIMPEZA E DESIN-FECÇÃO

Como limpar caixas d’água,cisternas e poços?

* Esvaziar o reservatório; *Lavar o reservatório, retirandotodo o lodo e areia, esfregandobem as paredes do reservatório;* Verificar se não existem, ra-chaduras e infiltrações de água;

Preparar apenas um dosseguintes desinfetantes:

1) 10 colheres de sopa de hi-poclorito de sódio para cada 1000litros de água; ou

2) 40 gramas de cal cloradopara cada 1000 litros de água; ou

3) 38 colheres de sopa (ou1/2litro) de água sanitária para cada1000 litros de água.

ATENÇÃO!

Mantenha a caixa , cisterna oupoço com tampa;

No poço, se possível instaleuma bomba d’água.

Como limpar o filtro caseiro?1) Lavar a vela do filtro com

sal de cozinha e enxaguar com á-gua limpa;

2) Não utiliza açúcar;3) Se você não tiver filtro,

ferva sempre a água. E agite-aposteriormente.

CONSTRUINDOO POÇO NO LOCALCERTO, VOCÊ ES-TARÁ PRESERVAN-DO A QUALIDADEDE SUA ÁGUA.

O poço deveser construído no ponto mais alto

possível do terrenoObs.: Não se deve construir

poço abaixo de fossas, privadas,rios, etc.

Ao tratar a água de sua casa,você estará preservando a saúdede sua família, evitando assimdoenças graves que podem cau-sar a morte.

Que doenças são essas?As desinterias e as diarréias

bactérias, por exemplo, causadasfreqüentemente pelos germes(bactérias) transmitidos atravésde águas contaminadas por fezes.

Faça análise bacteriológicapara verificar se a água do seureservatório está contaminadapor germes.

A análise da água (análisebacteriológica) deverá ser feitaapós a limpeza e a desinfecçãodo seu reservatório.

TER ÁGUA TODO DIA E DE BOAQUALIDADE, DEPENDE DE LUTA EORGANIZAÇÃO DE TODA A COMUNI-DADE.

DIVULGUE ESTA IDÉIA NASREUNIÕES DE SUA COMUNIDADE.PARTICIPE! Fonte: Folheto Emater-Rio

EM CASO DE DÚVIDAS

MANDE SUAS PERGUNTAS PARA OJORNAL FOLHA DO LITORAL ,

PARA A EMATER-PARATY, OU PARA

A SECRETARIA MUNICIPAL DE

SAÚDE.