revista paraty-91

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revista Paraty-91

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Carta ao leitor

Você vai ler uma revista sobre a viagem do 9º ano à Paraty.

Aqui estão os trabalhos desenvolvidos das informações que foram

coletadas na cidade pelo nosso grupo de alunos. Essa viagem de Estudo

do Meio foi um ótimo momento de relaxamento e diversão e também

uma oportunidade de aprendizado sobre a vida e a importante história

da cidade de Paraty. Foi uma experiência muito gratificante e instrutiva.

Durante a estadia na cidade, tivemos contato com os moradores,

e visitamos diversos locais historicamente relevantes, vimos a forte

presença da maçonaria na arquitetura. Que proporcionou a criação

desse e outros projetos que envolvem as mais diversas matérias e

assuntos variados.

Quando entramos na cidade, parece que o tempo parou em um

momento da história. Os habitantes são privilegiados, desfrutam da

cultura e linguagem própria.

Belezas naturais e também esculpidas pelo homem.

Fomos ao Saco do Mamanguá, localizado no município de Paraty,

ao sudeste do estado do Rio de janeiro, é o único fiorde tropical da costa

brasileira. Um maravilhoso cenário!

Visitamos também as usinas nucleares em Angra dos Reis, com

objetivo de conhecer o complexo sistema responsável por seu

funcionamento, sobre os aspectos ambientais e geográficos envolvidos

no processo da geração de energia nuclear.

Foi uma aventura inesquecível. Uma mistura de diversão,

conhecimento e confraternização.

Momentos que vão ficar para sempre na memória de todos!

Esperamos que gostem.

Boa leitura!

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A vida no Saco do Mamanguá

O Saco do Mamanguá, localizado no município de Paraty, Rio de

Janeiro, pode ser acessado tanto pelo mar quanto por trilhas e

estradas.

Não é incomum o Saco do Mamanguá ser confundido com um

fiorde tropical, porém um fiorde verdadeiro possui águas profundas e

mais ramificações.

O Mamanguá é uma formação geológica comum em países

gelados que é formado pela erosão do gelo, mas em Paraty a erosão é

causada pelos rios.

A mata atlântica debruça-se sobre o mar, produzindo contrastes e

contornos surpreendentes. A formação é recortada em trinta e três

pequenas praias e exibe um ecossistema exuberante.

As águas compõem um verdadeiro berçário marinho, que abriga

muitas espécies de peixes, camarões, lulas, moluscos, mexilhões,

tartarugas e águas-vivas.

O clima tropical úmido propicia o crescimento da mata atlântica,

com uma grande variedade de plantas e árvores.

Curiosidade é que lá não há energia elétrica nem saneamento

básico.

A população local do Saco do Mamanguá vive da pesca, do

turismo e do artesanato em madeira. São objetos muito bonitos e bem

feitos.

A inclusão dos moradores nas atividades turísticas significa um

aumento de renda de muitas famílias.

Em algumas comunidades, os moradores oferecem refeições em

ambientes rústicos, mas acolhedores.

Explorar esse refúgio requer disposição e muito respeito pelas

paisagens, pelas pessoas e suas culturas.

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Simetria em Paraty

Na nossa viagem à Paraty encontramos diversos elementos na

cidade e arredores que apresentam diferentes tipos de simetria, como

por exemplo: simetria bilateral, reflexiva, rotacional, de translação e etc.

Então pegamos esses elementos, os fotografamos e com essas

fotos fizemos um cartaz, com a ideia do retângulo de ouro e sua espiral.

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História de Paraty

Bela cidade colonial, Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.

Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra

época, onde o caminhar é lento devido às pedras "pés-de-

moleque" de suas ruas.

As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de

antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".

A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa

Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância

econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar e chegou a ter mais de 250, e a bebida que era produzida era sinônima de boa aguardente.

No século XVIII, destacou-se como importante porto por

onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram

com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.

Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha, e

principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na

década de 70, Paraty torna-se polo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.

Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da

Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica

por todo lado.

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A presença da Maçonaria na arquitetura e na

sociedade em Paraty

Perseguidos na Europa, os maçons começaram a chegar ao Brasil

no século XVIII, durante o ciclo do ouro. Muitos se estabeleceram em

Paraty, que na época era o ponto intermediário entre a capital a as

minas. Encontraram um ambiente fértil e tolerante.

A influência da maçonaria pode ser notada em vários detalhes da

arquitetura da cidade. A arquitetura maçônica utiliza símbolos e figuras

geométricas, e uma das principais figuras conhecidas é o triângulo, que

representa Deus, para os maçons. O centro histórico foi construído com

33 quarteirões, as casas que ficam nas esquinas possuem três cunhais

de pedra formando um triângulo imaginário. As plantas das casas

foram feitas na escala 1:33.33. Paraty possui 33 quarteirões e na

administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de

Quarteirão, exercido por 33 fiscais. Outro exemplo típico é a proporção

dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do

primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores, isto é, A+B=C. As

portas e janelas da maioria das casas, eram pintadas de azul e branco,

o chamado azul-Hortência da maçonaria.

Através da simbologia, poderia saber o grau de maçom de cada

residência, e também os sinais tinham objetivo indicar aos ‘’irmãos’’ que

chegavam à vila que ali ele seria bem acolhido, encontraria abrigo,

apoio e seria alimentado.

A maçonaria abandonou a cidade, levando seus segredos e

documentos, mas deixou suas marcas nas ruas, fachadas e memória

dos moradores.

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Cartão Postal

Nesse trabalho, tivemos que escrever um cartão postal para nossa

família dizendo como estava a nossa viagem, e o que estávamos fazendo

de bom.

Com esse trabalho aprendemos a formular um cartão postal e

nossa intenção era deixar nossos pais informados e tranquilos.

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Arte

A partir de fotos que foram retiradas, em Paraty, tivemos que

pintar quadros baseados nessas fotos com o estilo impressionista.

Recebemos apenas cores básicas, assim, tivemos que misturá-las

a fim de usar as cores compostas.

Pinceladas curtas, mas aparentes e com grande utilização das

cores, foram as características que os quadros receberam.

9

Vídeo Paraty:

Transformações

Foi-nos dada à oportunidade de criar um vídeo sobre Paraty. Os

grupos foram sorteados entre três temas: o átomo, o número, e

transformação. Cada tema era relacionado com Paraty e um filósofo

pré-socrático. E o nosso grupo recebeu a tarefa de fazer um vídeo sobre

transformações.

O vídeo é composto por fotos de Paraty e contém a história da

cidade, desde a sua descoberta até os dias de hoje.

O vídeo está no link a seguir.

http://tinyurl.com/videoparatyCSL

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Ilha das Cobras

Entrevistado em seu local de trabalho, o vendedor Rene Sidonio

dos Santos, 42 anos, casado e com três filhos, estudou até o segundo

grau e é católico. Ele respondeu em pé, descontraído, algumas

perguntas sobre a vida e a população na Ilha das Cobras.

Colégio São Luis: No caso dos moradores da cidade ou região, como

sobrevivem economicamente? Sua profissão está relacionada direta ou

indiretamente ao turismo?

Rene Sidonio dos Santos: Nós sobrevivemos com a pesca associada ao

turismo, minha profissão está relacionada diretamente e indiretamente.

CSL: Quais as principais dificuldades vividas pela população local?

Rene: A saúde, com hospitais precários e assistência médica fraca e

demora muito tempo para ser atendido nos hospitais.

CSL: Já pensaram em deixar a cidade para “ tentear a sorte em outro

local” porque?

Rene: Não, já fui convidado para jogar futebol em outras cidades, mas

não achei necessário ir para outro local. Preferi ficar na minha cidade.

CSL: O meio ambiente local é preservado? Voce observa alguma ação do

governo para garantir essa preservação? Explique.

Rene: Sim, o governo proibiu o desmatamento das matas e o manguezal

foi retirado da cidade.

CSL: O que você pensa sobre viver tao perto de uma usina nuclear?

Quais são as vantagens e desvantagens.

Rene: Por um lado é bom pois a usina gerou muitos empregos para os

habitantes da cidade, porém também é um risco, pois deve haver uma

fiscalização do governo para prevenir qualquer acidente.

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A vida no Saco do Mamanguá

Renato Souza do Nascimento, 39 anos, mora no Saco do Mamanguá,

é católico, estudou até a quarta série. Casado, com quatros filhos.

Entrevistadores do São Luís o entrevistaram para conhecer mais a

vida na região.

Colégio São Luís - No caso dos moradores da cidade ou região, como

sobrevivem economicamente? Sua profissão está relacionada direta

ou indiretamente ao turismo?

Renato Souza do Nascimento - Os moradores daqui (Saco do

Mamanguá), sobrevivem com a pesca e outras coisas relacionadas a

ela. Meu trabalho consiste em fazer casas para moradores que vem

de outros estados. Está relacionado diretamente com o turismo.

CSL - Quais as principais dificuldades vividas pela populção local?

RSN -Basicamente é a falta de energia elétrica e falta de saneamento

básico na região.

CSL - Já pensaram em deixar a cidade para “ tentear a sorte em

outro local” porque?

RSN - Não, nunca pensei. Quero ficar em Paraty porque aqui tem

garantia de emprego.

CSL - O meio ambiente local é preservado? Voce observa alguma

ação do governo para garantir essa preservação? Explique.

RSN - Sim, porque o governo e o IBAMA estão ajudando a preservar o

local por meio de multas por transgressão das leis.

CSL - O que voce pensa sobre viver tao perto de uma usina nuclear?

Quais são as vantagens e desvantagens?

RSN - Eu acho que a segurança daqui é péssima. Por isso fico um

pouco apreensivo, pois se ocorrer um acidente será difícil sair daqui.

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Energia nuclear, salvação ou destruição?

A utilização de energia nuclear para suprir a crescente demanda por energia é um tema muito discutido. Essa energia é uma das possíveis soluções energéticas para o futuro.

A energia nuclear deve ser utilizada em maior escala, pois é uma energia

limpa e, diferentemente da termoelétrica, não libera gases de efeito estufa. Contrariando o que algumas pessoas dizem, que o urânio, combustível nuclear é uma fonte finita de energia, ele é reutilizável e sua energia nunca acaba. Com certeza, essa fonte de energia é a mais apropriada, pois em primeiro lugar, suas instalações ocupam uma área muito menor que a de uma usina hidroelétrica ou solar. De acordo com o cientista britânico James Lovelock, professor da universidade de Oxford e pai de um movimento ambientalista, a energia nuclear é, sim, a energia do futuro.

Em segundo lugar, países desenvolvidos veem utilizando a energia nuclear há anos e em grande escala, como o Japão, onde 27% da energia é proveniente de centrais nucleares e novas usinas estão em construção.

Outro fato muito abordado por pessoas que são contrárias a essa inovação é a segurança dos reatores e dos resíduos tóxicos. Entretanto, nos EUA, não há relatos de problemas clínicos em trabalhadores das usinas. O pequeno volume de resíduos torna-os facilmente monitorados.

Pode-se chegar à conclusão de que, sem duvida, a energia nuclear é a energia do futuro e sua utilização deve ser ampliada.

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Turma 91

Renato Luiz Mendes Lopes-31

Lucas Miksian- 18

Felipe Lorigados Garcia-7

Hélio Komagata- 14