informática em revista - edição 91 - fevereiro 2014

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dezembro/2013 | INFormÁTICAemreVISTA 3

edITorIAl

JAÉCIo [email protected]@infoemrevista

Paraíba

INFORMÁTICA EM REVISTA, PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO- INFORMÁTICA e INFORMÁTICA NA TVsão marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - MECNPJ 10.693.613/0001-05 I.municipal 171.294-2rua das orquídeas, 765 Conj. mirassol - Capim macio CeP.59078-170 – Natal/rNFones: (84) 3206.17569444.6831 (Claro) 9853.9097 (TIm - iPhone)

DIRETOR / EDITORJAéCIO DE OlIVEIRA [email protected]@[email protected]@gmail.comfacebook.com/informaticaemrevistarn

ADRIANO [email protected] [email protected] [email protected] MACEDO [email protected] GORDINhO [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

FOTOSINFormÁTICA em reVISTA / roSI NASCImeNTo

CAPAHJ deSIgN

MANUTENçãO DO SITENew [email protected]

ASSESSORIA JURíDICAdr. Pedro ribeiro – oAb/rN [email protected]

IMPRESSãO

PROJETO GRÁFICO E ExECUçãO(84) 3086.4815 [email protected] www.facarn.com

É emocionante a expansão dos negócios. Chegar à Paraíba e realizar a continui-dade de uma ideia, como chegamos, com a equipe de primeira linha de profissio-

nais nos dá a responsabilidade de contribuir com um mercado em franco crescimento em todo o mundo, que é o da informática Há quase oito anos fazendo a Informática em Revista do RN, ao longo de 91 meses, estamos amadurecidos o suficiente para coordenar e orientar os novos companheiros Leonardo Dornelas, Carlos Eduardo, Luis Wilker e Pierre Anderson, que, daqui pra frente, têm uma missão grandiosa: mostrar os pro-fissionais e empresários da Tecnologia, da Informação e da Comunicação, da Paraíba.

Como afirmamos desde o início, em julho de 2006, não promovemos produtos, mas pessoas. São elas que mudam o mundo com ideias e conhe-cimentos que transformam--se em produtos que nos dão conforto e evolução. A Para-íba tem um excelente núcleo de tecnologia em Campina Grande, um dos mais impor-tantes da América do Sul e iremos mostrar para todo o mundo o que eles fazem, as-sim como mostramos aqui no RN o nosso parque tecnológico composto de grandes empresas, em-presários e profissionais de TIC.

O sistema de franquia, que ora estamos im-plantando na Paraíba, é o que de mais moderno existe para o crescimento da nossa Informática

em Revista, com base na legislação brasileira. É uma espécie de terceirização onde cada um pas-sa a ser responsável para fazer o melhor possível. Nesse sistema o contratado é o tutor das inicia-tivas de levar ao público o que há de mais atual onde a participação das pessoas envolvidas no processo, deve ser a razão maior.

Crescer em tempo de crise é algo que perten-ce aos mais ousados, aos mais preparados e aos obstinados. Nada acontece por acaso. Ao chegar à Paraíba, nesse momento, a Informática em Revis-

ta cumpre seu papel de expandir com seriedade e procurar ser o paladino das boas notícias. Di-vulgando releases, matérias e edições temáticas sobre as em-presas de lá, estaremos fortale-cendo um nicho de mercado que se consolida cada vez mais no cenário mundial.

Fazendo a nossa parte e con-tando com a parceria dos que fazem a informática paraibana, chegaremos a um futuro bri-lhante, onde todos ganham. Esta primeira experiência nos dá o rumo certo para novas expan-

sões e na busca de parceiros em outros estados do Brasil, onde cada um terá sua edição própria, personalizada, abrangente.

É uma nova batalha, um novo esforço do bem fazer. Estamos abertos a novas franquias. Os inte-ressados entrem em contato para essa finalidade.

Que Deus nos abençoe, sempre! Até março.

Como afirmamos desde o início, em julho de 2006, não promovemos produtos, mas pessoas. São elas que mudam o mundo com ideias e conhecimentos que transformam-se em produtos que

nos dão conforto e evolução.

LEIAUTE DA CAPA DA REVISTA NA PARAÍBA

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4 INFormÁTICAemreVISTA | FeVereIro/2014

Quero convidá-los para uma apresentação do meu projeto “SIe-Sistema Integrado empresarial” Como organizar uma empresa de engenharia e Arquitetura. reservei três vagas para o pessoal de sua equipe. Sua presença é indispensável e muito me honrará. Será no Hotel maine, às 19h.

Geraldo [email protected]

R-Estivemos lá mas até o fechamento desta edição não chegou o release do evento. Mas fica aqui o registro.

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o e-Social está prestes a se tornar uma realidade nas empresas brasileiras. Neste artigo o diretor de Inteligên-cia Fiscal da datanil, Vanildo Veras, fala sobre como as pequenas empresas deverão se adaptar às novas exi-gências dessa norma fiscal.

Eliane [email protected]

R-Veja artigo nesta edição.

*************

Parabéns!!! Necessário levar esta excelente revista a outros estados!!! Sucesso!

Josiane de Amorim Comentário no Facebook sobre a franquia da Paraiba.

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o Torpedo manager, solução da Talktelecom de dispa-ro automático de mensagens gravadas permite redu-zir custos, agilizar contatos e otimizar a produtividade dos operadores. Como é totalmente em nuvem, o Tor-pedo manager oferece às centrais, capacidade para atender grande volume de ligações, uma vez que fica alocada na infraestrutura da Talktelecom, espalhada por todo o país.

Beatriz [email protected]

R-Veja release nesta edição.

************

A lume Tecnologia acaba de abrir a primeira Academia geneXus no estado do Paraná. Para sua inauguração, a empresa irá oferecer, entre os dias 10 e 14 de fevereiro,

o curso “geneXus X evolution 2 - web”. Eliane [email protected]

*************

Sinto-me honrado em poder fazer parte de um trabalho sério e tão profissional que é a Informática em revista. Quero agradecer a oportunidade que me foi confiada neste trabalho.

Anthony [email protected]

R-São pessoas como você, inteligentes e grandes pro-fissionais, que colaboram com a informática em Revista. Muito obrigado e parabéns pela sua formatura.

*************

Tenho visto muitos profissionais de São Paulo escre-vendo para a Informática em revista. A revista não era voltada somente para os profissionais daqui?

Antonio [email protected]

R-A Informática em Revista foi concebida para dar oportunidades dos profissionais de T.I. do RN, mas com a ausência deles colocamos artigos de profissionais de qualquer parte do Brasil. Vimos recebendo muitos releases e artigos das prin-cipais empresas de assessoria de fora. Como a revista circula no país inteiro através de assinan-tes e a presença na mídia eletrônica, como Issuu, Scribd e no site, na íntegra, a visualização tornou--se muito ampliada chegando a mais de 100 mil leitores/mês.

*************

Qual a previsão da entrada da Informática em revista da Paraíba?

Mário [email protected]

R-A previsão é preparar a primeira edição para março e o Prêmio Informática, para 2015. Estamos trabalhando para isso.

************ A Informática em revista vem trazendo muitos encar-tes, ultimamente. Como faço para encartar um peque-no folder da minha escola?

Mariangela [email protected]

R-Entre em contato conosco pelo e-mail [email protected] e peça a visita de alguém do nosso departamento comercial. O encarte será colocado nas revistas envelopadas, destinadas a assinantes e eventos especiais. O preço é variável, de acordo com o formato e a quantidade de pági-nas do folheto.

************

está de parabéns o pessoal da Núcleo Tecnologia por ter instalado no Sebrae o outsourcing de Telefonia, mostrado na edição de janeiro. o trabalho da equipe de Clevisson, gerente da filial em Natal, começa a apa-recer e isso é importante para o desenvolvimento das empresas potiguares.

luciano [email protected]

R-De fato, a Núcleo Tecnologia, cuja matriz está em Fortaleza, desenvolve um trabalho de muita importân-cia para o mercado.

************

A edição de dezembro trouxe os vencedores, apoiado-res, premiados e homenageados do Prêmio Informáti-ca\ 2013. este ano teremos novamente a premiação?

Amílcar de [email protected]

R-Sim este ano teremos a 9ª edição do Prêmio Informáti-ca. São 20 categorias, onde o público escolhe os melho-res do ano, pela Internet + 10 homenageados. Teremos novas categorias em substituição a algumas, que sairão.

************

Há algum tempo, tínhamos em Natal a Natal Computer, on line Informática, Infosoft, Intersoft, Supra Informá-tica, work Informática, SoS Computadores e miranda Computação, Hoje quais são as lojas que estão em atividade, no mercado de acessórios e produtos de informática?

Silvano Araú[email protected]

R-As mais importantes são: Miranda Computação, Ibyte, Nagem, iPlace e Texas.

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ArTIgo

Já imaginou ter dispositivos multigigabit sem fio?

F oi aprovado pela IEEE Standards Associa-tion um novo padrão de tecnologia sem fio que promete taxas de transferência de da-dos na casa dos Gigabits por segundo, esse

novo padrão chama-se WiGig - “Wireless Gigabit”.Essa tecnologia funciona de forma semelhante

as outras tecnologias sem fio existentes no mercado, porém, opera com taxas de transferência muito supe-riores, seu raio de alcance é menor, e a frequência de operação é de 60 GHz. O WiGig utiliza o padrão IEEE 802.11ad e é capaz de transferir dados a uma taxa de até 7 Gbps (Gigabits por segundo). Para se ter uma ideia, os roteadores atuais com padrões 802.11g por exemplo, podem transferir dados até 54Mbps (Megabits por se-gundo), ou padrões como 802.11n que alcançam taxas de até 600 Mbps (Megabits por segundo).

O WiGig emprega transmissão de dados, voz e vídeo através de rede sem fio entre dispositivos mó-veis em cenário padrão WPAN e permite múltiplas conexões gigabit wireless, possui baixo consumo de energia em dispositivos móveis, como telefones e alta performance em computadores, incluindo avan-çado gerenciamento de energia, provê Wi-Fi nativo e permite que os dispositivos s02.11 com frequência 2,4 GHz, 5 GHz e 60 GHz, interoperem e mudem de forma transparente, possui segurança avançada usando um algoritmo de criptografia AES e alta per-formance de transmissão sem fio em substituição a soluções que usam HDMI, DisplayPort, USB e PCIe.

Um detalhe importante é que este padrão não veio substituir os padrões atuais de conexões sem fio, na verdade surgiu como complemento a estas tecnologias. Seu alcance é bem reduzido, algo em torno de 10 a 20 metros, podemos dizer que seu pro-

vável concorrente seja o “Bluetooth”.

Aplicações

Tendo em vista suas limitações de distância, o WiGig se mostrou a solução ideal para aplicações domésticas de transmissão de áudio e vídeo. Imagi-ne você tendo um aparelho Blu-Ray transmitindo o sinal de áudio e vídeo sem fios para sua Smart TV ou para um projetor em tempo real. Seria o fim daquela parafernália de cabos passando por trás da TV ou pela parede.

Em pequenas empresas seria a solução para troca rápida de informações, tendo em vista a sua altíssima taxa de transmissão de dados, grandes ar-quivos seriam transmitidos em segundos. Imagine dispositivos móveis (celulares e tablets) em rede, re-alizando múltiplas trocas de dados, áudio ou vídeo, ou até mesmo, jogos em rede com vários amigos co-nectados numa rede sem fio eficiente.

São inúmeras as possibilidades, porém, ainda nos resta aguardar os fabricantes deste novo padrão entrarem em contato com a Anatel para que este pa-drão seja homologado no brasil para que estes dispo-sitivos sejam fabricados e comercializados no Brasil.

6 INFormÁTICAemreVISTA | FeVereIro/2014

ANTHoNy wIllIAmSgerente de [email protected]

Tendo em vista suas limitações de distância, o WiGig se

mostrou a solução ideal para aplicações domésticas de

transmissão de áudio e vídeo.

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FeVereIro/2014 | INFormÁTICAemreVISTA 7

TreI

NAm

eNTo

LUME abre a primeira Academia GeneXus no Paraná

Desenvolvedores paranaenses que queiram aprender mais sobre GeneXus – ferramenta de de-senvolvimento de sistemas que

permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar – agora têm a oportunidade de realizar cursos na Lume Tecnologia, em Pinhais (PR). O primeiro curso da Academia GeneXus acontecerá de 10 a 14 de fevereiro próximo e o tema será GeneXus X Evolution 2 – Web.

“Estamos muito felizes em oferecer mais um local de treinamento para os desen-volvedores GeneXus. Isso faz parte de uma trabalho conjunto entre GeneXus, a BXT – distribuidora GeneXus – e a Lume”, afirma o country manager da GeneXus no Brasil, Gerardo Wisosky.

O curso tem como objetivo capacitar o analista para o desenvolvimento de apli-cações para o ambiente web em GeneXus. Entre os temas abordados, estão: objeto transação, geração e execução da aplica-ção, tabela base e estendida, validação au-tomática da consistência de dados e índi-ces, comunicação entre objetos, fórmulas globais, eventos de disparo em transações,

entre outros. As inscrições podem ser fei-tas no portal da Lume Tecnologia (http://portal.lumetec.com.br/treinamentos/ge-nexusx/) até o dia 2 de fevereiro. As vagas são limitadas.

Na Academia GeneXus PR serão mi-nistrados treinamentos dos diversos produ-tos GeneXus, como o GeneXus Smart Devi-ces, GXflow, GXquery, GXtest e GXserver. Além disso, a academia contará também com cursos de WorkWithPlus e o SD Plus, ferramentas da Dvelop.

Sobre a Lume TecnologiaOferece serviços de treinamento espe-

cializado em tecnologia há mais de 25 anos. Atualmente é AITP (Authorized Indepen-dent Training Provider) da IBM Brasil e ATP (Authorized Training Provider) da RedHat Brasil. A Lume Tecnologia também é cen-tro autorizado Prometric para realização de provas de certificação através deste Instituto. Conta em sua estrutura com instrutores cer-tificados pelos fabricantes e ministra treina-mentos em todo o Brasil e América Latina.

Por Nicole Barros e Roberta Accardo

Divulgação

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FeVereIro/2014 | INFormÁTICAemreVISTA 9

ASSI

NAT

Ur

AS

Estamos providenciando a inclu-são dos cartões de crédito no formulário de Assinaturas, pela Internet. Enquanto isso nãoo-

corre visitamos amigos e clientes com um formulário improvisado onde colocamos o nome do novo assinante e passamos o

cartão na máquina, on line, que levamos junto.

De 15 a 30 de janeiro fizemos 32 novas assinaturas e estamos prevendo chegar a 50 neste mês de fevereiro. Pela Internet, atra-vés do www.informaticaemrevista.com.br/assine.php gerando boleto de 90 reais, a

média mensal é de 5 a 6, mas a venda pre-sencial, através da Rede Card, com opções de 1 pagamento de 90,00 ou 3 c 30,00 ou 5 c 20,00 o resultado foi além da expectativa.

Nossa meta é chegar dezembro deste ano com mais 600 novas assinaturas, tota-lizando 1.080.

A venda em Cartão aumentou o número de assinantes

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dSA

S Emissor gratuito de NFC-e é lançado no Mato Grosso

Com a proposta de acelerar e facilitar a adoção da Nota Fiscal ao Consumidor (NFC--e) pelas empresas do Estado

do Mato Grosso, que será obrigatório, é lançado o sistema emissor gratuito de NFC-e. Graças a uma parceria entre a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Gros-so (FACMAT), a Secretaria da Fazenda do Mato Grosso (SEFAZ-MT), a Confe-deração das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), a Vinco – empresa brasileira especializada em soluções de integração de dados fiscais para empresas de informática e escritó-rios de contabilidade – e Desenvolvedo-res de Sistema de Gestão de Varejo do Estado de Mato Grosso.

O evento de lançamento aconte-ceu no dia 28 de janeiro, no Fecomér-cio MT, em Cuiabá (MT). Durante a ocasião, também ocorreu a assinatura do termo de cooperação técnica entre a Secretaria da Fazenda do Mato Grosso e a Facmat.

Depois de um processo seletivo ri-goroso e longo, a Vinco, empresa respon-sável pela tecnologia, e a Facmat selecio-naram duas primeiras empresas para fornecerem os sistemas para emissão do NFC-e. Com isso, as empresas do Mato Grosso podem instalar gratuitamente os sistemas de emissão de NFC-e cria-dos pelas empresas Koinonia Software, desenvolvedora do Hábil Enterprise; e Connectuse, criadora do Aplix.

“Estamos comprometidos nesse pro-jeto da FACMAT, que é o emissor gratuito de NFC-e. Acreditamos que é o primeiro de muitos”, afirma o diretor comercial da Vinco, Leandro Felizali.

A Vinco tem a missão ainda de in-centivar, além das empresas já escolhidas, outras que queiram participar, através de transferência de tecnologia, apoio ao desenvolvimento, treinamento e cessão de licenças sem custo para emissores gra-tuitos. Além do sistema free, os desenvol-

vedores participantes poderão oferecer e comercializar versões pagas com funcio-nalidades adicionais.

Como funciona?

Seguindo as novas exigências fiscais, as empresas dos Estados de Mato Grosso serão obrigadas a emitir a NFC-e em subs-tituição ao cupom fiscal, exceto os micro-empreendedores individuais (MEI). A não emissão da NFC-e prevê multas e sanções legais às empresas.

Com isso, o empresário do Mato Grosso terá acesso aos programas bási-cos de emissão da NFC-e que poderão ser baixados gratuitamente pelo site da Facmat. Para atender essa exigência, o empresário do Mato Grosso terá acesso aos programas básicos de emissão da NFC-e que poderão ser baixados gratui-

tamente pelo site da Facmat. Uma das principais mudanças com a

NFC-e é a facilidade de se consultar a nota pelo site da Secretaria de Estado de Fazen-da (Sefaz-MT) que pode ser feita através de computadores, smartphone ou tablet.

O presidente em exercício da Fac-mat, Jonas Alves ressaltou a importân-cia das parcerias para a realização deste projeto. “A emissão da NFC-e é feita por meio de um programa que requer uma tecnologia de ponta, o que demanda gas-tos. Através da CACB nós buscamos par-cerias para minimizar os custos para a

classe empresarial. Estamos oferecendo uma solução inovadora para que os em-presários não tenham dificuldades para implantar o novo sistema, conforme pre-vê a legislação”, explicou Jonas.

Para o Executivo Nacional do Proge-recs da CACB, Luiz Antônio Bortolin, “a Facmat é um referencial de eficiência para a Confederação. Nós chamamos a Fede-ração de Mato Grosso para construirmos um modelo de emissor de NFC-e junto com nossos parceiros, para servir de pa-drão para todo o Brasil. E é com grande satisfação que hoje vejo este sistema sen-do lançado aqui”, disse Bortolin.

Sobre a CACB

A CACB é a maior força de venda do Brasil, com 2,5 milhões de associados e presente em 2200 cidades, que possuem ao menos uma de suas 2300 associações. Há 202 anos no mercado, é uma organização multissetorial, que representa a opinião independente de empresários do comér-cio, indústria, agropecuária, serviços, fi-nanças e profissionais liberais, de micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Sobre a Vinco

Fundada em 1997, a Vinco é espe-cializada no fornecimento de soluções tecnológicas para escritórios de contabi-lidade e empresas de informática. NF-e, CT-e e SPED são alguns de seus produ-tos que já estão implantados em centenas de software houses e milhares de pontos em todo o Brasil. Mais informações em www.vinco.com.br.

Koinonia SoftwareMais informações em http://www.ha-

bilenterprise.com.br/nfc-e/.

ConnectuseMais informações em http://www.con-

nectuse.com.br/.

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FeVereIro/2014 | INFormÁTICAemreVISTA 11

dSA

IA

A Arenaplan Consultoria criou em São Paulo uma solução avançada de pagamento para eliminar as filas internas nos

estádios brasileiros. Usando um cartão parecido com um cartão de crédito, o cha-mado RFID, o torcedor carrega o cartão pela internet ou pelo celular os valores que pretende consumir na arena pagando com cartão de crédito ou débito. Com isso ele não precisa mais usar dinheiro ou digitar senhas na hora de efetuar o pagamento. Basta informar ao atendente o que deseja e encostar o cartão numa leitora especial. Automaticamente o sistema consulta o sal-do disponível e efetua o débito em seu car-tão, agilizando o processo de pagamento. Este tipo de solução no exterior é chamado de CASHLESS.

A tecnologia desenvolvida pela star-tup brasileira é hoje uma das mais avan-çadas do mundo. A empresa desenvolveu a plataforma analisando algumas soluções européias convertendo toda solução para trabalhar em nuvem.

Ou seja, toda a inteligência do siste-ma está instalada em Data Center e inte-grada aos principais bancos do mercado, o que possibilita ao torcedor ter todo tipo de cartão de crédito ou débito ao seu dis-por para fazer o carregamento do cartão.

“Isso oferece ao torcedor conforto para comprar o que deseja com tranquilidade, mesmo durante o intervalo onde o movi-mento é muito grande e, tecnologia para o gestor, pois ele sabe exatamente o que está gerando mais vendas em cada bar ou loja e, pode até traçar um plano de segmenta-ção do público, como fazem hoje algumas arenas no exterior”, informa Márdel Car-doso, diretor da Arenaplan. A empresa está desenvolvendo agora uma alternativa para oferecer também carregadores fixos no lo-cal em parceria com empresas nacionais.

O estádio disponibiliza em cada bar uma maquininha portátil, pouco maior que uma maquininha comum de cartão de crédito, mas muito mais inteligente, com um display maior e aplicativo próprio em plataforma Mobile. Este equipamento emite recibos para os clientes e substitui o PDV tradicional em alguns casos, e ainda emite as notas fiscais eletronicamente para os clientes, o que diminui as chances de fraude nos bares.

O Gestor utiliza um backoffice na in-ternet para gerenciar o sistema e acompa-nha todo o processo online, do cadastro, carregamento, vendas, pagamentos e até mesmo a performance de comunicação das maquininhas nos bares.

A solução da Arenaplan chamou a

atenção de vários clubes brasileiros, es-tádios e até multinacionais concorrentes. Além de funcionar em estádios de futebol ela também pode ser utilizada em shop-pings, eventos, ginásios esportivos e até em escolas. Por ter tecnologia de ponta desen-volvida no Brasil a solução chega a custar 1/3 das soluções internacionais. Uma mul-tinacional japonesa que já tinha tecnologia semelhante se interessou pela solução por ser mais barata e melhor adaptada aos pa-drões brasileiros.

O CASHLESS é hoje um dos segredos da Alemanha para atingir quase 100% de ocupação nos estádios da 1ª e 2ª divisão. Quase todos os estádios lá já tem este tipo de solução funcionando. Este tipo de tec-nologia esta sendo utilizada em dezenas de estádios nos EUA, Europa e até no Japão. Nenhum estádio no Brasil utilizou ainda este tipo de solução, o que mostra mais uma das deficiências do mercado brasilei-ro.

A solução foi apresentada agora em dezembro em São Paulo, no 1º Fórum de Gestão de Estádios e Arenas que contou com a presença dos principais dirigentes dos maiores clubes de futebol do país além dos gestores das arenas. O presidente do Botafogo, Maurício Assunção abriu pesso-almente o evento.

Empresa cria software para diminuir as filas nos bares dos Estádios

Basta informar ao atendente o que deseja e encostar o cartão numa leitora especial.

Automaticamente o sistema consulta o saldo disponível e efetua o débito em seu cartão,

agilizando o processo de pagamento.

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12 INFormÁTICAemreVISTA | FeVereIro/2014

Bureau de Informações e Wunderkammer

ArTIgo

ROBERTO CARDOSOJorNAlISTA CIeNTí[email protected] conhecimento é construído a partir da

gestão das informações que recebemos, por meios Fisiológicos e tecnológicos. Com fisiologia ou tecnologia, as infor-

mações invadem o homem como ser social e animal por vias orgânicas, sociais, laborais, reais e virtuais.

O conhecimento e o saber já foram restritos à biblio-tecas no mundo antigo; à templos religiosos, e à Cartas trocadas entre pesquisadores e estudiosos. Chegaram às escolas, faculdades e universidades. Hoje os conheci-mentos estão nas nuvens. Um dia o homem olhou para o céu procurando sinais e Informações. Os filósofos sem-pre viveram nas nuvens e olhando para o céu.

Utilizamos hoje as TICs procurando respostas e arquivos nas nuvens. O conceito de educação não Formal se engrandece fortalecendo e envolvendo pesquisadores, que participam na construção de Um conhecimento, ocupando as lacunas deixadas pela educação formal. Projetos e programas de as-tronomia utilizam-se da educação não formal tra-zendo conhecimentos e descobertas, tal como os antigos investigando o céu e entendendo o Universo.

Com o entendimento da mecânica celeste pode ser criada a mecânica terrestre. Conhecimentos su-primiram a herança cultural de informação e co-nhecimento indígena, que não foram registrados, grafados e impressos, perpetuando o saber.

Conhecimentos que inspiraram inovações, o velho e o novo sempre presentes. Wunderkammer é um ter-mo surgido na Alemanha no início do sec. XX. Um ga-binete de curiosidades juntando o antigo e o moderno orientado para o futuro. Vai de encontro ao conceito de “Bureau de Informações”, um espaço onde se coleta, ad-ministra ou faz-se a gestão informacional, distribuindo conhecimento e informação com o uso das TICs.

No período da Copa, turistas desembarcarão no

Brasil, e precisarão estar em contato com seus deve-res e afazeres deixados ou compromissados em suas origens e procedências. Turistas imigrantes depois de desembarcarem de aviões à jato com conexões, altas velocidades e capacidades, precisarão dos mes-mos critérios e qualidades na internet, conexões com capacidades e velocidades à jato.

Jornalistas e repórteres, correspondentes e infor-mantes circularão pelo país antes, durante e depois da Copa do Mundo. Concierges, Yield Management e Blogueiros estarão presentes nas cidades brasilei-ras, com necessidade de um espaço físico para tra-

balhar. Um espaço para trabalhar, ocupar e interco-municar funcionando 24h.

Enquanto um lado do planeta estará acordado, outro poderá estar dormindo, em ações e atividades matinais ou vespertinas.

Bureau de Informações:• Um birô de informações alimentando a alma, o

corpo, a mente, redes sociais, sites e blogs; • Una oficina de información que alimenta el

alma, el cuerpo, la mente, las • One information bureau feeding the soul, the

body, the mind, social redes sociales, los sítios web y blogs. networks, websites and blogs.

O conhecimento e o saber já foram restritos à bibliotecas no mundo antigo; à templos

religiosos, e à Cartas trocadas entre pesquisadores e estudiosos...hoje os conhecimentos estão nas nuvens.

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14 INFormÁTICAemreVISTA | FeVereIro/2014

Mercado de Rastreamento de Veículos Cresce em Natal

Informática em Revista - Quais são os benefícios do rastreamento veicular?

Regina Moreno: O maior benefício é a recuperação rápida do veículo em caso de roubo. Atualmente, o índice de recuperação da CINTE Rastreamento é de 99% dos veículos roubados dentro de 30 a 40 minutos após a ocorrência, em média. Temos ainda outros benefícios, como a localização em tempo real do veículo, a visualização de roteiros (por dia, período, mês, etc) e a criação de uma cerca virtual para que, quando o veículo entrar ou sair dessa cerca, o usuário re-ceba uma mensagem avisando.

IR - Como funciona o rastreamento? RM - De uma forma muito simples.

É colocado um pequeno dispositivo no veículo sem que o Proprietário saiba o local da instalação (para sua própria se-gurança) que permite o monitoramen-to, tanto pela central quanto pelo pro-prietário. O monitoramento pode ser efetuado pelo cliente via computador ou celular, com Internet.

IR - Qualquer veículo pode ser ras-treado?

RM - Sim, qualquer veículo, inclusive motos pequenas que não possuem placa.

IR - O veículo é rastreado à todo mo-mento e em qualquer lugar ou existe al-guma restrição?

RM - A CINTE Rastreamento conta hoje com 28 satélites que cobrem todo o território nacional, mas existem lo-cais em que ocorre o que chamamos de “sombra”, que interfere no comunicado da localização. No entanto, assim que o veículo sai dessa “sombra”, os dados que ficam armazenados no GPS são trans-mitidos à plataforma de rastreamento, regularizando a situação.

IR - Depois de localizar o veículo roubado, como ele é recuperado? É res-ponsabilidade do cliente ou, além de ras-trear o veículo, a CINTE Rastreamento também ajuda a recuperá-lo?

RM - A responsabilidade da CINTE Rastreamento é na localização do veícu-lo, porém aqui na área de Natal traba-lhamos em parceria com a Relâmpago Segurança, que dá suporte aos nossos clientes na recuperação do bem.

IR - Existe algum risco de o ladrão remover o rastreador do veículo?

RM - Existe, porém isso leva algum tempo. Isso porque, de início, o ladrão não vai saber que o veículo tem rastreador, uma vez que ele fica instalado em local não visível. Além disso, o ladrão também não vai saber onde o GPS está localizado e terá que procurá-lo para retirar. Enquan-to isso não acontece, chegamos até o local onde ele está tentando retirar o GPS.

IR - Por isso é tão importante que se-jamos informados imediatamente quando ocorre o roubo. A CINTE Rastreamento só trabalha com rastreamento para parti-culares ou também para empresas?

RM - A CINTE Rastreamento tra-balha também com empresas, uma vez que o gerenciamento e a segurança de suas frotas são de extrema importância. Em breve, pretendemos atender o servi-ço público com o Rastreamento Admi-nistrativo, pois é de grande importân-cia que os gerentes das frotas públicas saibam onde os veículos se encontram e quais os roteiros realizados por eles na execução dos trabalhos.

Seg

Ur

ANç

A

regINA moreNoO crescimento nos índices de furtos e roubos de ve-ículos em todo o país e mais especificamente na cidade de Natal, tem preocupado cada vez os pro-prietários de motos e carros. No Rio Grande do

Norte, o número de roubo de carros e motos aumentou cerca de 40% nos últimos três anos. Em 2010, o número de veículos roubados chegou a 2.068, enquanto 2.888 roubos foram regis-trados até novembro de 2013, o que significa uma média de oito veículos roubados por dia.

Os altos índices registrados despertaram a atenção da população para uma nova forma de proteção de veículos: o rastreamento veicular. O serviço, que permite que o proprie-tário localize e corte o combustível do seu veículo por meio de acesso à Internet, tem se tornado cada vez mais popular, principalmente entre donos de motos.

Confira abaixo uma entrevista com Regina Moreno, ge-rente financeira/administrativa da CINTE Rastreamento.

Cedi

da

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artigo

RUBENS BARROSCIrUrgIão [email protected] A ESET, empresa de segurança digital,

anunciou que seus pesquisadores da América Latina encontraram um novo golpe voltado aos usuários brasileiros,

que tenta infectar computadores prometendo uma versão do aplicativo de bate-papo WhatsApp para PC.

A empresa alerta que se trata de um Trojan que está sendo distribuído por e-mail com o in-tuito de roubar informações bancárias. A vítima recebe uma mensagem em sua caixa de entrada, anunciando que agora é possível baixar gratuita-mente o software para seu computador com Win-dows, o que seria uma novidade, já que o app é exclusivo para smartphones (iPhone, BlackBerry, Android e Windows Phone).

Ao instalar o executável no seu computador, com o sugestivo nome “Whatsapp.exe”, o código malicioso é executado e o computador infectado. De acordo com a ESET, trata-se do vírus Win32/TrojanDownloader.Banload que também descar-rega o Win32/Spy.Banker.AALL, capaz de roubar informações pessoais, principalmente dados ban-cários.

Os pesquisadores dizem que centenas de pes-soas já estariam infectadas com o vírus. O alerta da ESET é desconfiar de qualquer oferta boa de-mais, pouco usual ou duvidosa e ref letir antes de dar o clique. (Fonte: Olhar Digital)

Golpe que promete whatsap para PC rouba dados bancários

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ANova Silk, empresa com DNA focado em comunicação visu-al, que conta com uma extensa linha de impressoras pessoais

e profissionais 3D, destaca sua linha mais acessível, a CubeX, destinada aos alunos de modelagem e interessados em iniciar no ramo de prototipagem rápida.

Com tecnologia de impressão FDM (Fusão e deposição de material), os mo-delos CubeX Mono, CubeX Duo e CubeX Trio – com um, dois e três cabeças, respec-tivamente –, vêm para facilitar o usuário a criar modelos a partir de um arquivo em CAD e ter o resultado em questão de horas na palma de sua mão. A linha é de fácil utilização, tanto para o ensino estudan-til quanto para a apresentação de protótipos, peças decorati-vas e criativas.

As impressoras CubeX criam as peças puxando um filamento do cartucho através dos jatos de impressão, por meio dos tubos de distribui-ção. Esse filamento sai a jato através do bico em um fino fio de plástico fundido. Esse fio de plástico é acomodado na chapa de impressão, que sobrepõe cada camada para construir a peça. Os cabeço-tes permitem a impressão das cores simultaneamente.

O diferencial desses mo-delos é que possuem a maior área de impressão da catego-ria, do tamanho de uma bola de basquete, e utilizam os materiais PLA (polímero termoplástico biodegradável, derivado de recursos renováveis, como amido de milho e cana-de-açúcar) ou ABS (polímero forte e resistente, utilizados em brinquedos de blocos de encaixe) no mes-mo equipamento. Possuem opções em até 18 cores, incluindo tons fluorescentes. Seu

sistema de cartuchos evita que os fios se embaracem e os protege contra umidade. Cada cartucho imprime até 575 cm³, equi-valente a 70 cases de smartphone.

A linha CubeX custa a partir de R$ 11.576,00, e a Nova Silk disponibiliza os equipamentos em sua área de serviços para impressão de projetos sob deman-da, inclusive uma linha de impressoras profissionais que produzem protótipos funcionais com resistência mecânica. As impressoras contam com softwares 3D para saída de arquivos na extensão STL, “Atualmente, a compra de uma impressora 3D pode não ser viável fi-

nanceiramente devido ao valor. Dessa forma, a impressão de protótipos passa a ser uma solução vantajosa e que oti-miza o trabalho, já que a Nova Silk se faz presente na produção e finalização da impressão”, afirma Para saber mais sobre a Nova Silk, acesse: www.novasi-lk.com.br

Sobre a Nova Silk

A Nova Silk é proveniente de um gru-po que atua há mais de 20 anos no mer-cado internacional, e vem inovar o ramo de sinalização e comunicação visual, trazendo para o mercado nacional mate-riais de alta qualidade e desenvolvimento tecnológico. Os produtos da Nova Silk tem rígido controle de qualidade, sendo avaliados segundo parâmetros como re-sistência a condições climáticas diversas, densidade de cor, reação a tintas e solven-tes, resistência à umidade e desgaste por

insolação. Para mais infor-mações, acesse: www.novasi-lk.com.br.

Sobre o equipamento

As máquinas disponibili-zadas pela Nova Silk, empresa com DNA focado em comu-nicação visual, possuem tec-nologia de impressão FDM (Fusão e Deposição de Ma-terial) que vem para facilitar o usuário a criar modelos a partir de arquivo em CAD e receber o resultado em pou-cas horas. A linha é de fácil utilização, tanto para o ensi-no estudantil quanto para a apresentação de peças deco-rativas e criativas.

Outro diferencial des-ses modelos é que possuem a maior área de impressão da categoria, do tamanho de uma

bola de basquete, e utilizam os materiais PLA (polímero termoplástico biodegradá-vel, derivado de recursos renováveis, como amido de milho e cana-de-açúcar) ou ABS (polímero forte e resistente, utilizados em brinquedos de blocos de encaixe) no mes-mo equipamento.

Nova Silk apresenta linha CubeX de impressoras 3D

Por Nicole Barros e Roberta Accardo

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artigo

O tempo em que o ser humano era trata-do como gente, pessoa, uma criatura digna de ter direitos respeitados sempre oscilou bastante nas diferentes culturas

do mundo. Há países marcados por variado s trata-mentos à humanidade devido à história de que há diferenças entre os seres no que tange a cor, raça, posição econômica, escolaridade, lugar de origem... entre outros fatores.

Nesse contexto, alinham -se os que acreditam na igualdade de direitos e preservação da dignidade hu-mana em contraponto àqueles que – de modo selva-gem – ostentam a bandeira da presunção e da ilusão de que somos o que temos, de preferência em grande quantidade.

Neste pórtico, veem-se cidadãos alheios a seus tantos direitos, tão legítimos e merecidos, clamando por espaço, por oportunidade; enquanto outros – sem qualquer esforço – granjeiam vantagens pelas quais nunca lutaram. É um senso de justiça contraditório, pois as conquistas são fruto de muita luta; mas o que se vê é um grupo inoperante tendo privilégios patro-cinados por trabalhadores dedicados.

Ademais, tratar as pessoas com igualdade é árduo para muitos que se acostumaram ao modo historica-mente austero e caricatural de hoje e de algumas dé-cadas atrás, haja vista que são deformadoras as ações com as quais alguns se tratam, em que pese a Consti-tuição Federal nos diga: “somos todos iguais”.

Ainda nessa linha de abordagem, o Brasil – ao lado de outras nações – vem passando por transfor-

mações sociais impregnadas de expectativas quanto à qualidade de vida, melhorias na Saúde e Educação de seu povo. Parece, no entanto, que interesses de ins-tituições “daninhas” crescem bem junto das necessi-dades mais prioritárias desse país. Apostam -se todas as fichas em projetos gigantescos em que as pessoas mais parecem máquinas insanas em busca de uma imagem vitoriosa, mesmo que para isso muitos valo-res sejam sacrificados.

Tornarmo-nos coisas, objetos de manobras ou ar-timanhas dos grandes não parece algo tão distante; cabe-nos – apesar disso – o direito de protestar civili-zadamente e surpreendermos os “inGestores” públi-cos com propostas equilibradas e promissoras, tendo como esteio a correção, a coerência e o senso de luta por crescimento real inerente às grandes civilizações.

Sabedores dessa realidade, prosseguimos como desafiadores do tempo: sendo testemunhas e prota-gonistas de uma história que precisa ter um desfecho contínuo de sucesso. Nessa marcha, o sentimento de sermos muito mais que seres coisificados desperta -nos a consciência de otimizarmos a sua capacidade de indignação diante das injustiças sociais; acolher-mos ideias e ideais de progresso com a ordem neces-sária já há tanto tempo.

E, por tantos anseios acalentados durante sécu-los, o brasileiro estima possibilidades de espaço por oportunidade; Estaremos vivos para vermos as ex-torsões e distorções sobre seres que – de tão huma-nos e tão passivos – foram transformados em coisas; mas... até quando?

A Coisificação das pessoas

SIlVIO NASCIMENTOProFeSSor de PorTUgUÊ[email protected]

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ArTIgo

No final de dezembro do ano passado, a EMC divulgou os resultados da sua pesquisa mundial em que avaliou a vi-são de milhares de decisores de TI em

50 países sobre desafios e oportunidades que o Big Data e a Transformação da TI podem trazer para suas empresas.

Durante seis meses, essa pesquisa ouviu mais de 10.700 empresas, executivos e administradores de negócios e de TI, arquitetos técnicos, cientistas de dados e gerentes de infraestrutura e armazena-mento de uma série de setores que se inscreveram para acompanhar os eventos da EMC (EMC Forum) em seus países. No Brasil, o EMC Forum ocorreu em 8 de agosto, em São Paulo/SP

Vale destacar aqui os principais resultados le-vantados pela EMC para o resultado global e um comparativo com os resultados do Brasil. As empre-sas continuam a esperar por inovações em TI para competir localmente e no cenário global: 76% dos participantes relataram que suas empresas acredi-tam que o investimento em tecnologia é um meio estratégico de alcançar suas metas. (80% no Brasil)

Os três principais impulsionadores da trans-formação de sistemas e infraestrutura de TI são: Melhores processos de negócios (Inovação no Bra-sil) Inovação nos produtos e soluções (Melhores processos de negócios no Brasil) Melhora na expe-riência dos clientes (Novos segmentos de mercado no Brasil) 66% dos participantes relataram que têm o nível correto de capacitação e conhecimento para cumprir com êxito as prioridades da empresa. (65% no Brasil)

Três quartos dos participantes relataram que garantir que as qualificações acompanharão a taxa de inovação da TI será um desafio para suas orga-nizações nos próximos três anos. (88% no Brasil) 68% dos participantes concordam que a TI está equipada para lidar com as principais prioridades de negócios — e que agora a maior barreira é cul-tural. (73% no Brasil)

O Big Data está dando origem a tomadas de decisões bem melhores e tendo um impacto signifi-cativo na diferenciação competitiva das empresas e em sua capacidade de evitar riscos. 79% das empre-sas pesquisadas relataram que melhores usos do Big

Data levarão a melhores tomadas de decisões. (93% no Brasil) 58% dos participantes acreditam que o Big Data será um fator importante para determi-nar vencedores e perdedores em seu setor. (56% no Brasil) 36% já conseguiram vantagens em relação à concorrência como resultado da tecnologia de lógi-ca analítica do Big Data. (20% no Brasil) 56% dos participantes também concordam que a tecnologia do Big Data se demonstrará vital na identificação dos ataques cibernéticos e na proteção contra eles. (Igual ao Brasil)

Aproximadamente um terço (29%) das empre-sas pesquisadas não tem planos no ,omento para implementar a tecnologia Big Data. (46% no Brasil) Embora o orçamento te-nha sido o fator mais im-portante para a tomada de decisão das empresas em geral, os ,otivos mais comuns citados como inibidores da adoção do Big Data foram: inexis-tência de um estudo cla-ro sobre a oportunidade de mercado ou de um comprovado retorno so-bre o investimento (35%), relevância para a empre-sa (23%) e despreparo da cultura empresarial para o Big Data (22%). (No Brasil, a sequência se al-tera para despreparo da cultura empresarial para o Big Data, em primeiro; falta de habilidade, em segundo; e dificuldade de entendimento, em terceiro).

O comparativo dos resultados globais com os do Brasil, salvo algumas exceções, mostra que o país está alinhado com o caminho global das tendências do Big Data e da transformação da TI. O resultado que mais diverge do nosso país com relação aos re-sultados globais refere-se aos planos de adoção do Big Data pelas empresas. Quase metade dos entre-vistados do Brasil afirmou não ter planos de adoção, contra os quase 30% do restante do mundo.

Pesquisa da EMC revela tendências em Big Data

lUIZ GUIMARãESArQUITeTo de SolUçõeS dA AlIANçA [email protected]

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artigo

VANIlDO VERASdIreTor de INTelIgÊN-CIA FISCAl dA dATANIl [email protected]

e-Social: o Big Data Fiscal e a realidade das pequenas empresas

Fala-se muito da complexidade do e-Social, mas primeiro devemos entender o que é essa norma fiscal e quais são suas implicações. O seu nome tem como origem a socialização

da informação, mas trata-se de uma poderosa ferra-menta, na verdade, é um Big Data Trabalhista, fiscal e previdenciário.

É importante compreender que a maior di-ficuldade está na gestão de toda a legislação que o envolve. Alias, é preciso ficar claro que não se trata de não cumprir o e-Social, mas sim a legislação tra-balhista, previdenciária, fiscal e também a do fundo de garantia por tempo de serviço, sem esquecer das normas de segurança e saúde do trabalho.

Outro fator é que a maior parte das pequenas empresas ainda continua despreparada para atender todas as exigências legais.

O Big Data e-Social será, sem dúvida, utilizado como o fiscal mais eficiente e eficaz destes processos, além de apresentar uma relação (custo x benefício) extremamente interessante, pois ele trabalhará 24 horas por dia e 7 dias por semana. Vale lembrar que o trabalho será de forma ininterrupta.

A eficácia e eficiência ficarão evidentes nos resul-tados que ele poderá apresentar, tendo a sua capacida-

de de associar e mensurar as inconsistências ou falta de atendimento de toda a legislação trabalhista, fiscal e previdenciária a que as empresas estão sujeitas.

Já estava esquecendo de mencionar que com a implementação do Big Data e-Social todos os em-pregados terão acesso às informações relacionadas ao seu contrato de trabalho, inclusive os recolhi-mentos. Esta é uma inovação positiva que contribui-rá com a transparência e também possibilitará que o empregado acompanhe suas informações em tempo real e a qualquer momento.

É possível imaginar que a aposentadoria para o Big Data e-Social será apenas um sonho de verão, pois a medida da implementação certamente ele será reforçado com mais atribuições, ganhando cada vez mais musculatura de inteligência fiscal para fazer valer a sua eficácia e eficiência.

Mas é preciso ficar claro que substituir não é eliminar, pois estas obrigações estarão contidas no Big Data e-Social.

Desta forma todos os empreendedores devem tratar deste assunto com a ajuda de profissionais es-pecializados e, se tudo correr bem, o seu negócio não fará parte das estatísticas de mortalidade empresa-rial em detrimento da sistematização da burocracia.

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Interjato: Conectividade ilimitadaCAP

A

Depois de um ano de planeja-mento e trabalho intensivo, Interjato recorre à tecnologia de última geração no lan-

çamento do modelo de rede “I.RN” para serviços de alta qualidade, conectividade e abrangência, inéditos no RN

Referência nos segmentos corporativo e público, através soluções personalizadas às necessidades de cada cliente, a empre-sa potiguar Interjato Serviços de Tele-comunicações Ltda comemora mais um lançamento que promete fazer diferença nas esferas públicas e privadas do Estado.

Quem precisa de conexão segura, veloci-dade confiável, e, sobretudo abrangência da conectividade nos quatro cantos do RN poderá ter à sua disposição uma rede com a disponibilidade temporal ininterrup-ta de funcionamento em 99,99% do ano. Tudo isso através da mais vantajosa rela-ção custo-benefício do mercado.

“Estamos certos de que, no RN, não temos, em se tratando de empresas locais, um serviço com esse padrão de qualida-de”, comemora o diretor da Interjato, Erich Rodrigues, ao se referir ao “I.RN”, o novo serviço de telecomunicação imple-

mentado pela empresa. A rede I.RN traz para clientes um serviço inédito de cone-xão de dados, voz e imagem, em alta velo-cidade e abrangência, com igual qualidade em todo o RN. Isso significa que, através desse sistema, empresas, escritórios e ór-gãos públicos localizados nas regiões mais remotas do Estado, por exemplo, terão acesso a uma rede completa, com o mesmo padrão de qualidade conferido por usuá-rios que usufruem dos mesmos serviços na capital potiguar.

Segundo o gerente técnico da Interja-to Thênio Soares, a façanha só foi possí-

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vel através da soma de três importantes fato-res: empenho de uma equipe especializada, aquisição de modernos equipamentos e do uso de tecnologia idêntica à utilizada pelas gran-des operadoras de te-lecomunicações. “Para a rede I.RN, dispomos da mesma estrutura de torres, rádios, antenas, e energia dessas em-presas”, afirma.

Além disso, a em-presa local buscou a expansão do serviço de rede, através de equipamentos muito mais seguros e tole-rantes a falhas. Como? Através da união da transmissão de dados via Rádio à tec-nologia da estrutura de rede via fibra óp-tica, essa última associada à elevadíssima velocidade de conexão proporcionada pela nova rede. “A nossa tendência é aumentar a proporção do uso de fibra óptica, à me-dida que passemos a ter maior demanda pelo serviço”, destaca o gerente técnico da Interjato.

Para a montagem da I.RN foram ins-talados um sistema de energia duplo e ge-radores nas EBRs (Estações Rádio Base) principais do Estado. Na estrutura na nova rede da Interjato também constam backbone com capacidade inicial de 500 Mbps, rede IP com backbone redundante,

aplicação de equipamentos de rádios Car-rier Class da Huawei e Ericsson, além de Switchs e roteadores Extreme Networks, Cisco, Datacom e HP. Para a qualidade da transmissão de dados, antenas de Alto Desempenho (Andrew, RFS e HBL) foram instaladas, além de torres e acessórios me-tálicos galvanizados ou em aço inox.

I.RN em prática

Na lista de possíveis adeptos à tecno-logia da rede I.RN estão clientes de gran-de porte, como prefeituras, provedores de acesso à internet no interior do Estado além de indústrias de diversas áreas, como car-cinicultura, fabricação têxtil e energia eó-lica, que demandam conexões de elevada qualidade e alcance. “A rede I.RN também poderá atender a empresas de turismo, con-

domínios e resorts residen-ciais localizados no litoral do RN, além de empresas do ramo imobiliário no Es-tado”, observa Thênio.

De acordo com o di-retor da Interjato, Erich Rocrigues, na aquisição da rede I.RN por qualquer escritório ou empresa do ramo industrial, as faci-lidades oferecidas estão relacionadas ao acesso ao transporte de dados, à te-lefonia a baixo custo, além da captação e transmissão de imagens em um com-pleto sistema de monito-ramento. No caso da im-plementação da rede IRN

em órgãos da Administração Pública, os servidores terão à disposição um serviço de internet de alta velocidade, somado à capacidade de transmissão de dados e in-formações para diversas secretarias e uni-dades no interior do Estado.

Além da qualidade e tecnologia de pon-ta oferecidas pelo novo serviço da Interja-to, Erich Rodrigues ressalta também um dos mais importantes diferenciais e focos da empresa: a agilidade no atendimento ao público. “Por se tratar de uma empresa local de telecomunicações, a Interjato ga-rante atendimento ágil e em tempo hábil ao cliente que precisa dessa rapidez em ter-mos de assistência. Esse princípio a empre-sa obedece há anos e com o I.RN não será diferente”, acrescenta.

Interjato: Conectividade ilimitada

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SeNTAdoS ed NATÁlIA, AlAN, SANdro, TÊNIo e leoNArdo SoUzA. em PÉ FÁbIo, mArCoNI, ANToNIA CArlA, mArílIA, ANToNIo, AleSSANdrA, leoNArdo, mArCelo, dImAS, erICH, HIgor, SUzANA, FlAUber, dIego, VITor e leo

• 40 ERBs (Estação Rádio Base)• Trechos de maior demanda em fibra óptica• 120 rádio enlaces em microondas• 30 Torres Autoportantes• 10 Torres Estaiada

Rede I.RN em números

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IA Informática em Revista chega à Paraíba

Desde 2009 Luis Wilker demonstrou interesse em levar a Informática em Revista para editar

em João Pessoa. Ele veio a Natal com um amigo para assistir a entre-ga do Prêmio Destaques do Merca-do daquele ano e se apaixonou pela ideia. Assinante da revista ele rece-beu mensalmente a edição impres-sa e via também pelo link do Issuu (o Youtube de revistas), onde estamos presentes e enviamos para mais de oito mil e-mails.

Mas, recentemente, em meados de dezembro Wilker trouxe Leonardo Dor-nelas, sócio da Tentaculous, para um contato direto em Natal. Estávamos fe-chando a edição de janeiro, a de número 90 e registramos a presença deles numa

das matérias, colocando a foto dos dois, bem como no Facebook.

Não tinha mais volta e no fim de janeiro concretizamos a parceria, assi-nando um contrato de franquia válido por cinco anos, onde a primeira edição da Informática em Revista da Paraíba está prevista para o próximo mês de março. Junto com Leonardo esteve o design gráfico Carlos Eduardo que irá

diagramar a revista da Paraíba no mesmo padrão da que é editada em Natal. Maurifran Galvão, da Faça Comunicação, liberou as fontes e outros acessórios par o pessoal da Paraíba dar continuidade e Heyder Macedo, que faz a capa de Natal, fará as capas da edição paraibana.

No primeiro sábado de feverei-ro fomos a João Pessoa conhecer o novo vendedor, na verdade, diretor

comercial da Tentaculous que ficará exclusivamente à frente da revista. Ex-periente profissional, Pierre Andersom gostou da ideia e seu trabalho será o contato direto com anunciantes. Com as bênçãos de Deus teremos na Paraíba uma grande revista.

“O momento é esse e vamos fazer bonito” – comentou Luis Wilker.

No primeiro sábado de fevereiro fomos a João Pessoa conhecer o novo vendedor, na verdade,

diretor comercial da Tentaculous que ficará exclusivamente à

frente da revista

PIerre ANderSoN lUíS wIlKer leoNArdo dorNelAS CArloS edUArdo

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Lego se reestrutura e vê Brasil como prioridade

Após colocar “ordem na casa” com uma reestruturação que evitou seu quase desapareci-mento, a dinamarquesa Lego,

segunda maior fabricante de brinquedos do mundo, está retomando as rédeas do seu negócio no Brasil. A companhia vai abrir neste ano um escritório próprio em São Paulo para ampliar os esforços em ma-rketing e atender a grandes varejistas. A empresa também planeja acelerar a aber-tura de lojas -atualmente são três, opera-das por um grupo local.

Segundo seus executivos, o momento marca uma nova fase de investimentos no Brasil, que deixou de ser prioridade na últi-ma década. No país desde 1986, a Lego che-gou a ter uma fábrica em Manaus, fechada em 1998. Em 2004, transferiu a distribuição para uma empresa brasileira. O “abandono” do mercado brasileiro ocorreu por causa de uma crise interna que quase fez a fabricante fundada em 1932 desaparecer.

“Agora que nos reorganizamos glo-balmente, voltamos a buscar oportunida-des de crescimento. E o Brasil é uma das maiores delas”, disse à Folha Soren Torp Laursen, presidente da Lego Systems Inc., subsidiária da Lego para a região América.

Segundo Laursen, o parceiro local ajudou a manter a marca viva no país. Po-rém, com o escritório e equipes próprias, será possível ampliar a percepção da mar-ca para novos públicos e acelerar o cresci-mento, diz ele.

Para o executivo, o tamanho da po-pulação infantil -cerca de 60 milhões de crianças- e o avanço da nova classe média fazem

do país um mercado promissor. “Diferentemente da China, é uma

classe média que já existe, tem potencial para comprar nosso produto, mas ainda não o conhece bem.”

A expansão e a consolidação de redes de varejo especializadas também motiva-ram a decisão. A companhia não pretende reajustar preços na nova fase da operação. Por causa da carga tributária sobre os im-portados, o brinquedo pode ser conside-rado caro por parte do público brasileiro, afirma o executivo.

Crise superada

A crise financeira que fez a Lego se afastar do Brasil foi causada por excesso de confiança após décadas de lucros, cres-cimento e veneração dos consumidores. “Tivemos uma ressaca após um período de bonança que nos levou a tomar várias decisões equivocadas”, disse Mads Nipper, chefe global de marketing da empresa. Devido ao sucesso em anos anteriores, de-signers e outros profissionais de inovação tinham liberdade quase total para criar novos produtos.

Menos peças

Isso fez a empresa, no início dos anos 2000, entrar em novos negócios, como videogames, e a criar produtos de design

sofisticado,

mas com menos peças para montar. As iniciativas se revelaram um fracasso e le-varam a empresa fundada pelo carpinteiro dinamarquês Ole Kirk Kristiansen, há 82 anos, a enfrentar prejuízos de 2003 a 2004.

“Tivemos essa ‘sacada’ de que as crianças tinham cada vez menos tempo e paciência para brincar de montar. Mas nos enganamos e acabamos fazendo coisas que nada tinham a ver com nossos valores e história”, diz Nipper. A empresa reverteu a crise após um plano de reestruturação ini-ciado por Jorgen Vig Knudstorp, o primei-ro executivo de fora da família fundadora a comandar o negócio.

Desde 2005, a Lego cresce a uma mé-dia de 15% a 20% por ano. No primeiro semestre de 2013, faturou o equivalente a US$ 1,9 bilhão. O plano incluiu o corte de mil empregos, uma redução de 30% nos custos operacionais e a venda de negócios deficitários, como os parques temáticos Legoland.

Fábricas com maior custo, como na Suíça e nos EUA, foram fechadas, e outras, abertas, na República Tcheca, na Hungria e no México. A empresa também mexeu no que considera a origem da crise: seus produtos. Linhas inteiras foram desconti-nuadas e o número de peças no portfólio caiu de 12 mil para 7 mil, para evitar o des-perdício na produção e no estoque. Hoje, nossos designers precisam fazer mais, com menos”, afirma Nipper.

Marianna Aragão (FOLHA, de Billund (Dinamarca)

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artigo

RICARDO DEVAIgereNTe de ProJeToS dA ÉlogoS [email protected]és das redes sociais é possível enten-

der a nova geração de trabalhadores. Fa-cebook, Twitter e LinkedIn fazem parte da rotina da maioria das pessoas. De

acordo com o IBOPE, somos cerca de 100 milhões de brasileiros conectados. Destes, 90,8% acessam as redes sociais, segundo dados da comScore. Cada vez mais nos comunicamos com os amigos por men-sagens, contamos fatos importantes de nossas vi-das através do Facebook e comentamos os grandes acontecimentos em tweets. Essa nova ferramenta de comunicação, como tudo na vida, tem pontos posi-tivos e negativos.

Da mesma forma que as novas mídias permiti-ram que mais pessoas criassem conteúdo e emitis-sem suas opiniões – o que caracteriza uma comuni-cação de “muitos para muitos” - elas também podem ser responsabilizadas por diminuir o contato “olho no olho” entre as pessoas e deixar nossos jovens mais impacientes.

As empresas também estão atentas a esta rea-lidade. Mais do que uma ferramenta de marketing, as redes sociais servem também como meio de co-municação com clientes e colaboradores. No campo da educação corporativa, o uso das mídias sociais em treinamentos ainda aparece de forma tímida. Algumas chegam a criar redes próprias, utilizando plataformas como o Ning.com ou o SuaRede.com.br. Estes espaços possibilitam que os funcionários troquem experiências, encaminhem perguntas e comentem suas expectativas em relação aos treina-mentos e seu trabalho. A maioria funciona como um grande fórum corporativo, nos quais alguém publi-ca uma dúvida e recebe diversas respostas.

Outras empresas têm optado por utilizar o próprio Twitter como ferramenta de comunicação. Através dos tweets, os responsáveis avisam sobre atualizações de softwares, novos documentos dis-ponibilizados para as equipes, os próximos treina-mentos on-line e até mesmo um quizz. Outras utili-zam grupos fechados do Facebook ou do LinkedIn. Existem ainda algumas redes menos famosas, espe-cíficas para determinados setores, como medicina, agronomia e engenharia.

Através das redes sociais podemos, de certa forma, entender o novo trabalhador. Características como a impaciência, a falta de habilidade para a co-

municação verbal e até a dificuldade de concentra-ção refletem perfeitamente o que acontece nas redes.

Hoje vivemos numa comunidade com exces-so de informação. Antes apenas algumas pessoas eram capazes de criar seu próprio conteúdo. Hoje, qualquer pessoa com um mínimo conhecimento em informática consegue criar seu próprio blog e pos-tar conteúdos que considere relevante. Estamos na sociedade do conhecimento coletivo, compartilha-do. Isso é excelente por permitir que cada vez mais usuários tenham acesso a informações antes restri-tas para poucos, mas ao mesmo tempo exige uma criticidade maior do seu leitor, pois nem sempre as fontes são confiáveis.

Existem várias discussões acerca da influência destas mídias na educação das crianças e jovens. Em relação ao treinamento corporativo as discussões ainda estão no seu início, mas é possível fazer uma relação entre os pontos positivos e negativos para os dois públicos. Em uma avaliação otimista, podemos citar que as redes sociais incentivam as pessoas a manterem redes de contatos, possibilita o domínio das novas tecnologias e incentiva a criação pessoal.

Já um olhar mais pessimista pode ponderar que as pessoas nem sempre sabem lidar com a grande oferta de informações que temos hoje. Além disso, qualquer exces-so pode ser arriscado: alguns internautas passam horas a fio conectados, o que diminui consideravelmente o contato físico e pode prejudicar a ca-pacidade de comunicação das pessoas. A multifuncionali-dade dos jovens de hoje também tem dois lados: é bom para conseguir resolver diversos problemas ao mesmo tempo, mas pode levar a uma falta de foco e prejudicar a concentração.

Quem trabalha com relacionamento ao clien-te provavelmente já desenvolveu alguma estratégia baseada em redes sociais. Os especialistas na área são categóricos ao afirmar que as redes sozinhas não vendem, mas que é importante estar presente já que seu cliente também está lá. O ideal é ter sempre um site, um ponto de apoio ou uma campanha em ou-tras mídias que sirva de suporte. Tudo isto demanda

É interessante usar redes sociais em treinamentos corporativos?

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algum tipo de investimento, cujo retorno pode ser calculado de diferentes maneiras.

Da mesma forma funciona o uso das redes nos treinamentos corporativos: é efetivo, tem um ROI que pode ser calcula-do, mas só funciona quando utilizado em conjunto com outras ações. Elas são uma ótima ferramenta de endomarketing, prin-cipalmente para saber o que os colabora-dores estão esperando dos treinamentos, reforçar dados e manter o contato com a equipe de trabalho.

Muitos treinadores ainda subesti-mam as possibilidades que o uso correto das redes sociais pode trazer para os trei-namentos corporativos. Mas eu defendo esta prática pois o novo é sempre muito atrativo ao ser humano. A informalidade presente nesta ferramenta atrai os colabo-radores, que já estão saturados de manuais

e conteúdos acadêmicos cansativos. Den-tre os benefícios que as redes podem incor-porar aos treinamentos também podemos citar que as redes estimulam a produção de conhecimento coletivo e dão agilidade às novas informações. Mais do que ape-nas sentar em uma carteira e ouvir o que o treinador tem a dizer, os alunos ficam muito mais envolvidos quando são capa-zes de também pesquisar e criar novos co-nhecimentos. O fluxo de ideias aumenta e a participação passa a ser algo divertido.

Outro ponto que considero extrema-mente positivo é o fato da rede permitir que pessoas mais conhecidas, referências em determinado assunto ou com mais experiência em alguma função, compar-tilhem seu conhecimento com todos. Isso elimina possíveis desconfortos que podem acontecer quando funcionários de hierar-

quias diferentes entram em contato. Na rede todos podem conversar como se esti-vessem lado a lado.

A combinação de um conhecimento mais estruturado com as trocas informais entre os colaboradores facilita o aprendi-zado, pois combina a teoria com a práti-ca de quem realmente faz acontecer e está imerso no dia a dia da empresa.

Buscar novas formas de treinar equi-pes é essencial. As empresas já começaram a entender a importância de ter colaboradores com iniciativa e pleno conhecimento da sua função e da cultura da empresa. Para isso, o RH precisa estar atento ao que aparece de novo na área, às demandas de cada setor e, principalmente, ao que sente o colaborador e o cliente. Estes dois são os verdadeiros prota-gonistas da revolução que a era da informa-ção trouxe para as empresas.

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A força do destino Natal no Brasil e o sucesso da cida-de como opção de viagem, especialmente entre os pau-

listas, será um dos temas abordados no 5º Fórum de Turismo do RN, nos próxi-mos dias 19 e 20 de fevereiro, no Centro de Convenções.

O presidente da Flytour Viagens, Claiton Armelin, falará sobre o poten-cial de Natal como destino e o presidente da Associação das Agências de Viagem de São Paulo (Aviesp), Marcelo Matera, discorrerá sobre o fato de Natal ser, pela sexta vez consecutiva, o melhor destino do país para fazer turismo, segundo os associados da entidade. Ele falará por que a capital do RN fascina tanto os paulistas. A expectativa do evento é de reunir cerca de mil pessoas em cada dia.

Promovido pela Argus Eventos, sob a coordenação do economista Gustavo Porpino e do jornalista Antonio Roberto Rocha, o 5º Fórum de Turismo conta com o apoio da Prefeitura de Natal,Senac-RN, Sebrae-RN, Banco do Nordeste, Natal

Convention & Visitors Bureau, ABIH--RN, Coohotur, Sindicato de Hotéis, Res-

taurantes, Bares e Similares, Praia Shop-ping e Tam.

Preferência dos paulistas por Natal

Por Taciana Chiquetti Marriana Falcão

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O que esperar de

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ArTIgo

Omomento vivenciado é de uma cres-cente onda de mudanças tecnológicas e sociais que afetam as organizações e as pessoais de forma cada vez mais

intensa. Outsourcing, smartphones, tablets, cloud computing,

BYOD e outras denominações para dispositi-vos e tecnologias estão forçando as empresas em geral e, especialmente, as prestadoras de serviços, a reavaliarem como adquirir e gerenciar a Tecno-logia da Informação (TI), bem como o seu papel estratégico.

A tecnologia está fazendo a diferença nas or-ganizações. Cada vez mais é fundamental dire-cionar esforços para mudar práticas de gestão ob-soletas, ter o espírito empreendedor e ser ágil. É essencial trabalhar em estreita colaboração com os clientes para ter maior agilidade e buscar su-perar a escassez de profissionais com formação técnica e habilidade de negócios.

Para o enfrentamento da nova realidade re-sultado de mudanças significativas ocorridas nos últimos cinco anos se faz necessário habilidades para se fazer mais, se posicionar de forma es-tratégica, trabalhar de forma mais colaborativa, construir relacionamentos eficazes com parceiros

internos e externos, agir de forma a explorar o po-tencial de criatividade e inovação.

A estratégia é a base para os planos de cresci-mento. Entretanto, existe um lacuna entre a for-mulação e a execução da estratégia, que começa a partir da ausência e deficiência da comunicação. É comum nas organizações o dispêndio de ener-gia e recursos na construção da estratégia e, pos-teriormente, não ter o mesmo esforço na comuni-cação, orientação e monitoramento ea estratégia.

Não basta planejar e estabelecer metas desa-fiadoras, é necessário alcançá-las. Para obter êxi-to é preciso ter clareza do que se quer; saber o que deve ser feito, quando, onde e como fazer; ter con-centração no que se faz; focar em melhorar sem-pre; monitorar o progresso de forma contínua; ter força de vontade; ser otimista e realista frente aos obstáculos; e, acima de tudo, conhecer as fra-quezas e ter persistência para aprender o quanto vale a pena o esforço de uma conquista.

Afinal, só há melhoria quan-do se conhece o que se faz de forma errada e se busca fazer algo para mudar a realidade.

Para enfrentar os desafios de 2014

ADRIANO MOTTACoNSUlTor de [email protected]

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SPAM usa o nome do TSE para tentar enganar eleitores e roubar os dados pessoais

Este ano o Brasil terá elei-ções para presidente, governadores, de-putados federais e senadores e os crimi-nosos cibernéticos estão em atividade para tentar enganar os eleitores com um SPAM falso em nome do Tribunal Su-perior Eleitoral afirmando que o título eleitoral “teve um cancelamento pro-visório’, segundo a mensagem que está sendo espalhada por e-mail.

Para saber mais, o e-mail pede para abrir um arquivo nominado TSE_PRO-TDOC14012014, em PDF, anexado à mensagem que, na verdade, está conta-minado com um exploit, criado para co-letar dados e sequência de comandos do computador, aproveitando-se das vul-nerabilidades do sistema operacional, visando permitir acesso dos criminosos ao sistema.

“Este arquivo contaminado não é novo e regularmente volta à cena em épocas de eleições”, comenta Emanoel Rogério de Souza, diretor da FisrtSecu-rity, que distribui as suítes de seguran-ça da G Data. “O usuário de computa-dor recebe uma mensagem informando sobre um cancelamento provisório de seu título devido a irregularidade no seu CPF. Mas ao clicar no link para vi-sualizar o regulamento, inicia-se o do-wnload de um malware, que traz sérios problemas.

Mais informações sobre a First-Security e as soluções de segurança G Data: http://www.firstsecurity.com.br

Eleições 2014 estão sendo usadas como isca pelos

criminosos cibernéticos

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Por Wilians [email protected]

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ArTIgo

hEyDER MACEDO diretor de [email protected] diz Wood Allen, estou muito ali-

viado em saber que o universo, afinal, é explicável. Já estava começando a achar que o problema era comigo. E como eu

já previa e física, como parente chato, tem todas as respostas para o mundo. O bigbang, os buracos ne-gros, porque soltamos pum, e mais, tem deles que veementemente prova que de tão minúsculos que somos, que de fato não existimos, em consequên-cia, fica explicado e comprovado que nosso mundo se dilata todos os dias, tenho sempre essa sensação, quando ao acordar não acho nada que procuro.

Como não tenho noção de espaço e tempo, tanto que provo que estar num barco tem se a impressão do tempo passar mais rápido do que em terra. Poe sua so-gra no tal Boat pra ver se o dia dá 18h.

Se no início do século passado, as pessoas ti-nham vertigem ao andar acima dos 60km/h, ima-gina andar no meu elevador, que desse 20 andares como se fossem 4...

E vão além, na teoria que somos partículas, e quem defende a alma? Está tudo errado, presi-dente da república analfabeto, intelectual catando lixo, o maior evento esportivo do mundo são 22 pessoas correndo atrás de uma pelota, no banco o idoso que pode passar o dia todo no ar condicio-

nado, tem fila preferência e eu que estou fodido de tempo, enfrento filas que dá pra ver do Google ear-th, puta tem bolsa-salário, nossa governadora não conseguiu nem ser uma boa prefeita mas lembra muito uma hiena com cárie, até a evolução das on-das de probabilidade tem comprovação e teorias, ninguém explica o sexo frágil.

É meus amigos, estamos próximo de outro bigbang...Enquanto isso na sala de justiça, basta levantar a

mão e pedir ao garçom, (que não seja chinês, porque são todos vingativos,) com calma e educação...

E como dizem os mais experientes: BOLA PRA FRENTE...

E preciso muita lucidez para enfrentar as mu-danças naturais.

Processo criativo: Bola pra frente

Como não tenho noção de espaço e tempo, tanto que provo

que estar num barco tem se a impressão do tempo passar mais

rápido do que em terra.

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artigo

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ArTIgo

ThIAGO lIMACeo - THIwS [email protected]

Uso consciente da sua localização!

Na minha adolescência, quando não tí-nhamos celular e muito mal um cartão telefônico para poder ligar para casa, os nossos pais sempre nos alertavam

assim: “Quando chegar lá, me avise!”. Ou, em deter-minadas ocasiões, nem cobravam, pois eles confia-vam que chegaríamos e retornaríamos bem.

Coisa bastante preocupante, referente as idas e vindas, nos dias de O parágrafo anterior foi apenas para basear o nível de importância em saber a nossa localização, para com os nossos familiares ou ami-gos, e atualmente o cenário é totalmente diferente da década de 90, onde o uso de GPS era bastante res-trito, devido ao seu custo e usabilidade, além do ce-lular ser um equipamento tecnológico com funções mínimas e de alto

Por sua vez, hoje podemos saber precisamen-te onde estar algo ou alguém, pois a facilidade em sabermos o posicionamento de algo está relaciona-da com a mobilidade dos smartphones integrados com o GPS. Por isto, tornou-se tão fácil obtermos estas “valiosas” e em determinados casos “perigo-sas” informações.

E por falar em “perigo de informações”, gosta-ria de tecer aqui minha crítica expressa sobre a su-perexposição que muitos usuários das principais re-

des sociais, como Facebook e Foursquare, praticam, onde é comum verificar a localização geográfica dos post e check-ins feitos pelos usuários.

Devido a isto, temos que refletir sobre a vul-nerabilidade que estamos “gratuitamente oferecen-do” para outros membros das redes, que podem realmente fazer algum mal para nós ou familiares. Vejo corriqueiramente os usuários postarem as suas rotinas, como de casa/trabalho – trabalho/almoço/trabalho – trabalho/faculdade e por fim faculdade/casa, na rede e isto se torna um verdadeiro filé mig-non de informações para pessoas mal intencionadas.

Sei bem que não precisamos entrar em neura só porque postamos “uma simples” localização e sei também que as redes sociais refletem um pouco do nosso egocentrismo em relação aos outros, mas de-vemos analisar o quão realmente é importante ou relevante darmos estas informações. Se por ventu-ra, divulgarmos isto servir para ajudar os outros a localizar um centro médico de uma determinada especialidade, por exemplo, ou até mesmo apresen-tar um ponto importante de bem comum, já seria de grande valia.

Vamos usar conscientemente as redes sociais e, principalmente, vamos usar a nossa LOCALIZA-ÇÃO para algo realmente ÚTIL!

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artigo

AlExANDRE DIASCeo dA [email protected] Talktelecom, uma das mais importan-

tes fornecedoras de soluções do mer-cado de contact center, leva ao merca-do o Torpedo Manager, uma solução

de disparo automático de mensagens gravadas. Ele permite reduzir custos, agilizar contatos e oti-mizar a produtividade dos operadores.

Também conhecida como tecnologia de URA Ativa (Unidade de Resposta Audível), o Torpedo Manager conta com dezenas de modelos de f luxos e a tecnologia Text-to-speech, um sistema que lê o texto transformando-o em conteúdo de voz, pos-sibilitando assim a personalização das mensagens com nome do contatado, endereço, valores, códi-gos, datas, entre outros.

“O Torpedo Manager é uma solução que pode servir para diversos fins, com amplo poten-cial, que aumenta a capacidade do usuário em fa-zer os contatos, e o principal, com custo baixo”, afirma Alexandre Dias, CEO da Talktelecom.

O executivo ainda dá um exemplo de uso: “Ela se encaixa muito bem para localização de

pessoas, antes mesmo de que o atendente comece a telefonar. É possível programar um f luxo onde o usuário recebe uma ligação e disca o 2, por exem-plo, se for ele, e só aí é repassado ao operador”, explica Dias.

Totalmente em nuvem, o Torpedo Manager oferece às centrais capacidade para atender gran-de volume de ligações, uma vez que fica alocada na completa infraestrutura da Talktelecom, es-palhada por todo o país. Para mais informações, acesse: www.talktelecom.com.br

Sobre a Talktelecom:Empresa multinacional brasileira, com es-

critórios nos Estados Unidos, Portugal, Argenti-na e Colômbia, a Talktelecom Corporation, com mais de 20 anos de mercado, é uma das mais im-portantes fornecedoras de Contact Center. Con-ta com as soluções integradas da marca, como: PABX, Discador Automático, URA, Gravador, entre outras. Para mais informações, acesse: www.talktelecom.com.br

Talktelecom Torpedo Manager leva clientes e transmitir mensagens de voz

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artigo

MARIANO GORDINhO PreSIdeNTe de TI dA [email protected]

O que o setor de Distribuição de TI espera para 2014

A 4ª Pesquisa Inédita Seto-rial e Salarial dos Distribui-

dores de TI e o 3º Censo de Revendas, da Associa-ção Brasileira dos Distri-buidores de Tecnologia da Informação (ABRADIS-TI), indicou que o mer-cado de distribuição de TI teve um crescimento de 2% em 2013, com fatura-mento de R$ 13,3 bilhões. Desse total, 74% é referen-te à venda de Hardwares, 11% software, 1% serviços e 14% de outros produtos, como suprimentos.

A partir desses dados já é possível traçar um panorama do que esperar de 2014. O ano chega promissor. A Copa do Mundo pode afetar de for-ma positiva, uma vez que os setores de serviços e turismo precisam fazer ajustes em infraestrutura para atender melhor turistas e torcedores.

Outro ponto é a força das eleições. Pro-vavelmente até meados de abril a máquina de compras será ligada e teremos um consumo ati-

vo para aprimorar in-fraestrutura.

Além desses pontos indicadores, há indícios da queda da pirataria de diversos produtos, principalmente os que oferecem valor agregado como o tal e tal.

A indústria na-cional passou a ofertar

mais e serviços como implantação e suporte, que passaram a ser vistos como necessários - coisas que o mercado negro não consegue suprir. Claro, ainda existe uma alta parcela de produtos como Games, Câmeras Digitais, Pen Drives, Recepto-res de TV Digital que sofrem com a pirataria e contrabando, mas já é possível perceber uma re-dução no volume total.

A soma desses pontos favoráveis, juntamen-te com a estabilização do dólar, pode resultar em um 2014 positivo, repetindo com mais solidez o retrospecto de 2013, e alcançando um cresci-mento de 7%.

A partir desses dados já é possível traçar um panorama do que

esperar de 2014. O ano chega promissor. A Copa do Mundo pode

afetar de forma positiva.

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Mercado de distribuição de TI e Informática cresceu 2%

O setor de distribuição de TI de-verá ter um crescimento de 2% em relação a 2012, alcançando assim um faturamento de R$

13,3 bilhões, é o que aponta a 4ª Pesquisa Inédita Setorial e Salarial dos Distribuido-res de TI e o 3º Censo de Revendas, da As-sociação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (ABRADISTI), encomendado junto ao IT Data, uma das principais consultorias de análise de mer-cado em tecnologia do país.

“Foi um ano competitivo, com influ-ência de diversos fatores no comportamen-to dos negócios. A instabilidade do dólar e algumas crises internacionais, como a dos Estados Unidos que sofreram com a dívida interna, impactaram, mas apesar disso con-seguimos ter um ano positivo”, afirma Ma-riano Gordinho, presidente da Abradisti.

Para realizar a pesquisa, foram consi-deradas informações de 70 empresas bra-sileiras, que juntas representam mais de 95% do mercado, entre elas distribuidoras como Officer, Agis, Aldo, Alcatéia, entre outras. O mercado de distribuição gera 9,2 mil empregos no país.

Buscando formas de se diferenciar do grande varejo, o mercado de distribuição viu crescer a parcela de outros produtos, como suprimentos e acessórios. Esses itens

tiveram um aumento de 7% percentuais no faturamento do mercado, passando de 7% para 14%. “A categoria ‘Outros produtos’ preenche a lacuna de produtos que não têm destaque nas maiores magazines, tornando--os uma ótima forma para suprir perdas de vendas para o varejo que os distribuidores têm, como computadores”, afirma Gordi-nho. No balanço do ano, quem teve queda na participação foi o hardware, que passou de 81% para 74%. Softwares (11%) e servi-ços (1%) mantiveram-se na mesma situa-ção em relação ao ano anterior.

“Grande parte dos softwares são cai-xinhas de grandes fabricantes como Mi-crosoft, Symantec, Adobe, etc, e muito afetadas pela variação do dólar. Para 2014, com a estabilização da moeda norte-ame-ricana, é possível que tenhamos um au-mento em software e, consequentemente, em serviços, como implantação e suporte”, completa Gordinho. O número de reven-das no Brasil ficou em 31 mil, estabilizado na comparação a 2012. Em localização, as revendas estão com 58% na região Sudeste, enquanto 20% estão na região Sul e 12% no Nordeste. Com 5% e 2% estão as regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente.

Sobre a ABRADISTI

A ABRADISTI - Associação Brasilei-ra de Distribuidores de TI (Tecnologia da Informação) - nasceu em 2010 com o ob-jetivo de fomentar crescimento da cadeia de fornecimento em TI. A Associação foi criada para que o mercado brasileiro en-tenda o papel do segmento de Distribui-ção na área de tecnologia da informação no país, bem como sua relevância para a movimentação do setor. A ABRADISTI é a primeira Associação no Brasil perten-cente a esse segmento, presidida por Ma-riano Gordinho, atual Vice-Presidente da Officer e composta por quatro Vice--Presidentes: José Bublitz Machado, Di-retor Geral da SND, Alberto Rodrigues, Diretor Geral da Alcatéia, Marco Antonio Chiquie, Diretor Geral da AGIS e Marcos Coimbra, Diretor Geral da All Nations. A organização também já conta com o apoio de Associações renomadas no setor como ABES (Associação Brasileira das Empresas de Sofware) e ABINEE (Associação Brasi-leira da Indústria de Eletroeletrônicos). Os associados também já contam com o Selo de Certificação ABRADISTI, que poderá ser divulgado pelas empresas associadas como forma de dar maior credibilidade às organizações que apoiam e suportam as iniciativas da Associação.

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O mundo de hoje é cada vez mais dinâmico e a tecnolo-gia se faz presente. A Inter-celular, empresa criada em

Parnamirim, na grande Natal, traz o que há de mais avançado no mundo da tecno-logia digital, levando aos consumidores, produtos com diferenciais e preços aces-síveis, tudo pela Internet.

Presente no mercado regional desde abril 2013 a empresa dirigida por Ronaldo Junior, 28 anos, administrador, formado na

UNP, com MBA em Gestão Empresarial na FGV-SP, teve a visão em atuar no mercado e-commerce para suprir as necessidades do Rio Grande do Norte e Brasil, vem con-quistando clientes de diversos lugares com entrega até 48 horas do pedido aprovado.

Sua linha de produtos vai desde Ta-blets, Smartphones a acessórios de infor-mática. A intercelular lança, neste mês de fevereiro, uma forte campanha na mídia para divulgando seus produtos e o mais importante, a entrega em até 48 horas úteis

nas compras realizadas pelo site, garantin-do os menores preços do mercado.

“O objetivo da campanha é divulgar aos consumidores o site da Intercelular com promoções e garantia da entrega mais rápida da região. A missão da empresa é levar aparelhos e acessórios sofisticados á população, com toda comodidade de re-ceber em casa segurança e agilidade. Para conhecer um pouco mais da loja virtual acesse www.Intercelular.com.br” – comen-ta Ronaldo Junior – diretor.

Intercelular traz o que há de mais avançado no mundo

da tecnologia digital

João PAUlo, CAmIlA, KAlINe, KAmIlA e JoSÉ Jr, eQUIPe de APoIo roNAldo JÚNIor, dIreTor

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Lançamento (Em março está previsto o lançamento de um novo pro-duto da Mr. Chip, empresa natalense dirigida por Caio Valério. A Informática em Revista, provavelmente, na edição de março trará um release desse novo produto que está em fase de testes e acabamento..

DispLayAnunciantes da Informática em Revista como iByte, Mi-randa, iPlace, Nagem, Texas, entre outras e o Café Genot, no Midway, distribuem gratuitamente as revistas, usan-do um expositor personalizado como este. A distribuição gratuita e a presença no link do Issuu, são promotores das vendas de assinaturas. Por conter o preço na capa da re-vista, embaixo do display há uma mensagem: “Leve-a é um presente”.

interjato (onários)Marcelo, Suzana e Marconi fazem parte do time de gestores da Interjato, tema desta edição. Marcelo é antigo colaborador, Suzana retornou para a empresa depois de vários anos e Marconi, ex-Infosoft, agora faz parte da empresa dirigida por Erich Rodrigues. Contando com cerca de 30 funcionários a Interjato cresce no mercado de Conectividade no Estado. Para isso Rodrigues vem investindo pesado na estrutura da empresa. Quem acredita faz assim.

Última página

reDes Desde que a nova coordenação de informática da Está-cio, assumiu, em meados do ano passado, tendo à frente Thiago Bernardino, o Curso de Redes vem se transfor-mando o mais completo e importante de Natal. À frente até mesmo de cursos oferecidos por outras instituições. Hoje são quatro unidades da Estácio: Ponta Negra, Ale-xandrino de Alencar e a antiga FAL, incluindo Romu-aldo Galvão

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