jornal da fmb nº 18

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Medicina: novo currículo em construção Oficinas, que ocorrem em 2010, devem mobilizar comunidade acadêmica na FMB para discussões sobre propostas a serem apresentadas na confecção do novo currículo para o curso de graduação em Medicina. Página 3 UPECLIN insere FMB no cenário nacional Foi inaugurada dia 3 de de- zembro, no campus da Facul- dade de Medicina de Botucatu/ Unesp (FMB), a UPECLIN (Uni- dade de Pesquisa Clínica). A cerimônia teve a presença do reitor da Unesp, professor Her- man Jacobus Cornelis Vo- orwald. A UPECLIN já integra a RNPC - Rede Nacional de Pes- quisa Clínica em Hospitais de Ensino (que conta com 32 uni- dades) e está instalada em um prédio 600 metros quadrados de área construída que conta com 10 consultórios e oito lei- tos, além de completa infra-es- trutura para pesquisa clínica. O investimento total está orçado em R$ 1,2 milhão. Página 2 Conselho diz ‘sim’ para autarquização do HC/Unesp A Reitoria está autorizada pelo Conselho Universitário a aprimorar com a Secretaria Estadual de Saú- de e outros órgãos do governo pau- lista a proposta de autarquização do Hospital das Clínicas (HC), do câmpus de Botucatu. A decisão foi tomada em reunião extraordinária, no dia 9 de dezembro, em São Paulo. O motivo da proposta é o esgotamento do modelo de gestão do hospital, caracterizado nas três exposições da reunião pela alter- nância entre períodos de crises e de crescimento. A dependência progressiva da manutenção do HC dos recursos de convênios e do SUS foi destacada por Pasqual Barretti, presidente da Famesp (Fundação para o Desenvolvimen- to Médico e Hospitalar). Página 3 População recebeu orientações de cuidados com a pele Transmissão da lâmpada foi um dos momentos marcantes da formatura da turma de Enfermagem Reitor da Unesp, prof. Herman Voorwald conhece as instalações da UPECLIN durante inauguração Emoção e conquistas na formatura da Enfermagem A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) formou, em 27 de novembro, sua 18ª Turma de Enfermeiros. A sole- nidade foi realizada no Colégio La Salle embalada pela apre- sentação da Orquestra “Filar- mônica Triunphal”. A professo- ra Magda Cristina Queiroz Dell’acqua foi a patronese dos formandos e a profª Vânia More- no escolhida como paraninfa. A homenageada da turma foi a pro- fessora Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva. O momento mais esperado da noite chegou quando o diretor da FMB, professor Sérgio Müller chamou cada um dos 25 forman- dos e, ao posicionar a borla sobre suas cabeças, concedeu a eles os direitos e prerrogativas para exer- cerem a enfermagem. Página 6 Página 7 Cursinho Desafio abre inscrições Página 4 Prof. Carlos Macharelli assume HEAB Campanha no CSE contra o câncer de pele Foi realizada dia 5 de dezem- bro, no Centro de Saúde Escola (CSE), em Botucatu, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Sob a coordenação de dermatologistas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), foram atendidas 529 pes- soas e agendadas 42 cirurgias por diagnóstico clínico confirma- do ou suspeito de câncer de pele (7,93 dos pacientes examinados). Alguns dos procedimentos serão realizados em um mutirão, progra- mado para os dias 11 e 12 de fe- vereiro de 2010. Página 10 UNAMOS passa por mudanças e é referência para Juntas Médicas A antiga UNAMOS – Unidade de Assistência Médica e Social, passou a denominar-se Seção Técnica de Saúde e ter uma abrangência maior, sendo refe- rência para todas as unidades da Unesp. O serviço, que antes rea- lizava apenas perícias médicas em servidores com problemas de saúde, agora foca suas ações na Prevenção da Saúde e Seguran- ça do Trabalhador. Página 10 Ouvidoria do HC atende mais de 900 ocorrências em 2009 Criada em 2001, a Ouvi- doria do Hospital das Clíni- cas (HC) tem mantido como missão ser o canal de comu- nicação entre usuários e a instituição para a promoção das melhorias dos serviços prestados. Desde julho des- te ano o setor tem passado por reformulação administra- tiva para o aumento do leque de atuação. Este ano foram 900 ocorrências registradas pelo setor. Página 11

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dezembro de 2009

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Page 1: Jornal da FMB nº 18

Medicina: novo currículo em construçãoOficinas, que ocorrem em 2010, devem mobilizar comunidade acadêmica na FMB para discussões sobrepropostas a serem apresentadas na confecção do novo currículo para o curso de graduação em Medicina. Página 3

UPECLINinsere FMBno cenárionacional

Foi inaugurada dia 3 de de-zembro, no campus da Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), a UPECLIN (Uni-dade de Pesquisa Clínica). Acerimônia teve a presença doreitor da Unesp, professor Her-man Jacobus Cornelis Vo-orwald. A UPECLIN já integra aRNPC - Rede Nacional de Pes-quisa Clínica em Hospitais deEnsino (que conta com 32 uni-dades) e está instalada em umprédio 600 metros quadradosde área construída que contacom 10 consultórios e oito lei-tos, além de completa infra-es-trutura para pesquisa clínica. Oinvestimento total está orçadoem R$ 1,2 milhão. Página 2

Conselhodiz ‘sim’ paraautarquizaçãodo HC/Unesp

A Reitoria está autorizada peloConselho Universitário a aprimorarcom a Secretaria Estadual de Saú-de e outros órgãos do governo pau-lista a proposta de autarquizaçãodo Hospital das Clínicas (HC), docâmpus de Botucatu. A decisão foitomada em reunião extraordinária,no dia 9 de dezembro, em SãoPaulo. O motivo da proposta é oesgotamento do modelo de gestãodo hospital, caracterizado nas trêsexposições da reunião pela alter-nância entre períodos de crises ede crescimento. A dependênciaprogressiva da manutenção do HCdos recursos de convênios e doSUS foi destacada por PasqualBarretti, presidente da Famesp(Fundação para o Desenvolvimen-to Médico e Hospitalar). Página 3

População recebeu orientações de cuidados com a pele

Transmissão da lâmpada foi um dos momentos marcantes da formatura da turma de Enfermagem

Reitor da Unesp, prof. Herman Voorwald conhece as instalações da UPECLIN durante inauguração

Emoção e conquistas naformatura da Enfermagem

A Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) formou,em 27 de novembro, sua 18ªTurma de Enfermeiros. A sole-nidade foi realizada no ColégioLa Salle embalada pela apre-sentação da Orquestra “Filar-mônica Triunphal”. A professo-ra Magda Cristina QueirozDell’acqua foi a patronese dosformandos e a profª Vânia More-

no escolhida como paraninfa. Ahomenageada da turma foi a pro-fessora Bianca Sakamoto RibeiroPaiva. O momento mais esperadoda noite chegou quando o diretorda FMB, professor Sérgio Müllerchamou cada um dos 25 forman-dos e, ao posicionar a borla sobresuas cabeças, concedeu a eles osdireitos e prerrogativas para exer-cerem a enfermagem. Página 6

Página 7

CursinhoDesafio abreinscrições

Página 4

Prof. CarlosMacharelliassume HEAB

Campanha noCSE contra ocâncer de pele

Foi realizada dia 5 de dezem-bro, no Centro de Saúde Escola(CSE), em Botucatu, a CampanhaNacional de Prevenção ao Câncerda Pele. Sob a coordenação dedermatologistas da Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp(FMB), foram atendidas 529 pes-soas e agendadas 42 cirurgiaspor diagnóstico clínico confirma-do ou suspeito de câncer de pele(7,93 dos pacientes examinados).Alguns dos procedimentos serãorealizados em um mutirão, progra-mado para os dias 11 e 12 de fe-vereiro de 2010. Página 10

UNAMOS passa por mudanças eé referência para Juntas Médicas

A antiga UNAMOS – Unidadede Assistência Médica e Social,passou a denominar-se SeçãoTécnica de Saúde e ter umaabrangência maior, sendo refe-rência para todas as unidades da

Unesp. O serviço, que antes rea-lizava apenas perícias médicasem servidores com problemas desaúde, agora foca suas ações naPrevenção da Saúde e Seguran-ça do Trabalhador. Página 10

Ouvidoria do HC atende maisde 900 ocorrências em 2009

Criada em 2001, a Ouvi-doria do Hospital das Clíni-cas (HC) tem mantido comomissão ser o canal de comu-nicação entre usuários e ainstituição para a promoçãodas melhorias dos serviços

prestados. Desde julho des-te ano o setor tem passadopor reformulação administra-tiva para o aumento do lequede atuação. Este ano foram900 ocorrências registradaspelo setor. Página 11

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DEZEMBRO 2009

PESQUISA CLÍNICA

Foi inaugurada dia 3 de de-zembro, no campus da Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), a UPECLIN (Uni-dade de Pesquisa Clínica). A ce-rimônia teve a presença do rei-tor da Unesp, professor HermanJacobus Cornelis Voorwald.

A UPECLIN já integra aRNPC - Rede Nacional de Pes-quisa Clínica em Hospitais deEnsino (que conta com 32 uni-dades) e está instalada em umprédio 600 metros quadrados deárea construída que conta com10 consultórios e oito leitos,além de completa infra-estrutu-ra para pesquisa clínica. O in-vestimento total está orçado emR$ 1,2 milhão. Os recursos sãodos Ministérios da Saúde e Ci-ência e Tecnologia, através definanciamento da FINEP (Finan-ciadora de Estudos e Projetos),interveniência da Famesp (Fun-dação para o DesenvolvimentoMédico e Hospitalar) e apoio/contrapartida da FMB e Unesp.

Em 2004/05, os Ministériosda Ciência e Tecnologia e daSaúde divulgaram edital para aimplantação de unidades de pes-quisa clínica emhospitais de ensi-no, prevendo a li-beração de recur-sos para a estru-turação desteslocais. Além da

FMB no cenário nacional de pesquisa com sua UPECLIN

FMB, no Estado de São Paulo,entre 52 propostas apresenta-das, apenas a Faculdade de Me-dicina da USP (Universidade deSão Paulo), em Ribeirão Preto eo campus da mesma instituiçãona Capital receberam aprovaçãopara avançar com seus projetos.

"O objetivo das unidades depesquisa clínica é fazer com queos procedimentos ocorram deacordo com as boas práticas clí-nicas e de pesquisa, de formamais ética e voltados aos inte-resses do SUS", esclarece o co-ordenador do Conselho Gestorda UPECLIN, professor CarlosAntonio Caramori. "Não quere-mos apenas executar projetosda indústria farmacêutica, masprincipalmente criaremos umcenário favorável para que pes-quisadores da própria institui-ção desenvolvam boas ideiase as transformem em projetos",acrescenta.

A UPECLIN poderá realizar afase clínica (pesquisa em sereshumanos) de projetos encami-nhados por todas as unidadesda Unesp, empresas farmacêu-ticas e também de outras insti-

tuições do Bra-sil, desde queo produto emdesenvolvimen-to tenha a qua-lidade exigida.Já ocorrem

A UPECLIN JÁ INTEGRA ARNPC - REDE NACIONALDE PESQUISA CLÍNICA EM

HOSPITAIS DE ENSINO

VISITA

O reitor da Unesp, profes-sor Herman Jacobus Corne-lis Voorwald, cumpriu extensaagenda na Faculdade de Me-d ic ina de Botucatu /Unesp(FMB), dia 3 de dezembro.Professor Herman conheceusetores que passaram por re-adequações e inaugurou ser-viços. Antes disso, pela ma-nhã, ele se reuniu com a Con-gregação da FMB quando ava-liou o atual momento vividopela universidade e em segui-da assinou um “Convênio deColaboração Acadêmica” daUnesp, Famesp (Fundaçãopara o Desenvolvimento Mé-dico e Hospitalar) com o Ban-co Santander.

Durante o encontro com ocolegiado da FMB, o reitor en-focou a importância da ges-tão financeira – postura quefrisou ser um dos pilares desua administração. “A gestãofinanceira é a grande vanta-gem da autonomia universitá-ria e a Unesp atravessa umperíodo muito bom”, avaliou.Outro ponto tocado por profes-

Reitor da Unesp participa de inauguraçõesde melhorias no complexo FMB e HC

sor Herman foi a preocupaçãocom a reposição de recursoshumanos.

Pro fessor Herman tam-bém inaugurou as ins ta la-ções do SEAPES (Serviço deApoio Psicológico ao Estu-dante da Saúde) e a novaCasa de Calde i ra . Passoupelo Toxican (Núcleo de Avali-ação Toxicogenética e Cance-rígena); os solários dos de-

partamentos de Dermatologiae Ortopedia, que foram reade-quados; o Laboratório Didáti-co de Doenças Tropicais enas obras na nova Central deSalas de Aulas da FMB, novoprédio da admin is t ração eprédio do Centro de Memóriae Arquivo da faculdade – emfase de construção - além doCCI (Centro de ConvivênciaInfantil).

Casa da Caldeira, que deve beneficiar setores importantes do HC

Investimento total na unidade foi de R$ 1,2 milhão

Reitor da Unesp, prof. Herman Voorwald, conhece as instalações da UPECLIN. Unidade foi inaugurada oficialmente em 3 de dezembro

ensaios clínicos multicêntricosdesenvolvidos em parceria porvárias unidades da Rede Naci-onal de Pesquisa Clínica. "Osprojetos desenvolvidos pelaRNPC na área da saúde serãofavorecidos para a obtenção derecursos junto aos órgãos fe-derais, desde que estejam ali-nhados à política nacional de

saúde e tenham implicação nasaúde pública", afirma.

De acordo com Caramori, an-tes da criação da RNPC, os en-saios clínicos eram feitos emhospitais através de contratosentre empresas farmacêuticas eos pesquisadores para experi-mentos em fases finais da pes-quisa. Não havia a preocupação

do pesquisador com a institui-ção e a ocorrência dos conflitosde interesse e financeiros erainevitável. "Agora, analisamos osprojetos, inclusive seus orça-mentos para saber se são ade-quados às necessidades e com-petências dos profissionais en-volvidos e do hospital. Tomamoscomo premissa a ética, a ciên-cia e o não prejuízo ao SUS", cita.

Desde 2007, os Ministériosda Educação (MEC) e Saúde fir-maram parceria e, provavelmen-te, através da RUTE (Rede Uni-versitária de Telemedicina) pro-grama-se a capacitação de todopessoal envolvido com a pes-quisa clínica em todo o Brasil.A FMB também faz parte destarede, com suporte técnico doNEAD.TIS (Núcleo de Educaçãoà Distância e Tecnologias de In-formação em Saúde).

Da mesma forma, a Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp integra a REBRATS(Rede Brasileira de Avaliação deTecnologias em Saúde), comum Núcleo de Avaliação emTecnologias da Saúde (NATS)vinculado à UPECLIN. A RE-BRATS passa a contar com umsistema de informação que per-mitirá acesso público e gratui-to, além da emissão do Selo deQualidade REBRATS. É umaferramenta que viabiliza a inter-locução entre os membros daREBRATS e a sociedade, alémde permitir a divulgação de pro-dutos e de disseminação do co-nhecimento sistematizado. To-dos os estudos de avaliação detecnologias em saúde (ATS)disponibilizados pelos pesqui-sadores vinculados às institui-ções-membros receberão co-mentários técnicos.

Local será referência regional em pesquisa clínica

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GRADUAÇÃO

A Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) iniciou,dia 23 de novembro, as discus-sões para a reforma curricular deseu curso de graduação em Me-dicina. A primeira etapa, que du-rou uma semana, avaliou o cur-so e serviu de base para propos-tas a serem debatidas em futu-ras reuniões, que devem se es-tender em todo o ano de 2010.Participaram das discussões ocorpo docente, discente e tam-bém servidores técnico-adminis-trativos vinculados à graduaçãoda instituição.

Mais de 250 pessoas entreprofessores, alunos e servidoresda área técnica-acadêmica de-bateram, através de oficinas, osprincipais pontos- negativos epositivos- em que está fundamen-tado atualmente o curso de me-dicina. Essa primeira etapa tevepor objetivo conhecer a percep-ção da comunidade acadêmicada FMB, levantar propostas doque deve ser melhorado para ofuturo curricular e apontar temasrelevantes que devem ser aborda-dos durante este processo.

Ao todo serão dez etapas cu-jos resultados serão encaminha-dos para aprovação da Congrega-ção da FMB. A segunda etapa,que acontecerá em março de2010, irá definir o perfil do médicoa ser formado pela instituição.Conforme as discussões avan-çam, um documento é preparadopara que no final do próximo anoa instituição aprecie e possa ado-tar como modelo curricular. A pre-visão é de que o currículo entreem vigor a partir de 2012.

A atual estrutura curricular foimodificada em 1996 e segundo

A Reitoria está autorizadapelo Conselho Universitário aaprimorar com a Secretaria Es-tadual de Saúde e outros ór-gãos do governo paulista a pro-posta de autarquização doHospital das Clínicas (HC), docâmpus de Botucatu. A deci-são foi tomada em reunião ex-traordinária, no dia 9 de de-zembro, em São Paulo.

“Os membros do conselhonos deram a permissão de de-bater junto ao poder executi-vo do Estado a proposta, se-gundo a minuta aprovada”, dis-se o reitor Herman JacobusCornelis Voorwald. "Com a afir-mativa do governo, o projetoserá trazido novamente para adeliberação do colegiado".

Conforme o texto discutido eaprovado, a Universidade propõea criação de uma autarquia vin-culada à Secretaria Estadual deSaúde para fins administrativos,e associada à Faculdade deMedicina (FM), câmpus de Bo-tucatu, mantendo a vinculaçãodo novo órgão às finalidades deEnsino, Pesquisa e Extensão.A proposta prevê para o HC au-tonomia administrativa, finan-

Conselho Universitário aprova autarquização do HCDECISÃO

ceira e patrimonial.O motivo da proposta é o es-

gotamento do modelo de gestãodo hospital, caracterizado nastrês exposições da reunião pelaalternância entre períodos decrises e de crescimento. A de-pendência progressiva da manu-tenção do HC dos recursos deconvênios e do SUS foi desta-

cada por Pasqual Barretti, pre-sidente da Famesp (Fundaçãopara o Desenvolvimento Médicoe Hospitalar). Também atuaramnas exposições o diretor da FM,Sérgio Swain Müller, e o supe-rintendente do HC, Emílio Car-los Curcelli.

Sobre o hospital

Hospital das Clínicas/Unesp é atualmente a maior unidade de saúde vinculada ao SUS na região

Inaugurado em 1966, o Hos-pital das Clínicas é a maior ins-tituição pública vinculada ao Sis-tema Único de Saúde na regiãode Botucatu. Estima-se que suaabrangência populacional deatendimento seja de 1,5 milhãode pessoas de 68 municípios.

Em constante ampliação, ohospital possui área de 70 mil

metros quadrados e disponibi-liza à população avançado Cen-tro de Diagnóstico por Imagem,registros gráficos, exames deanálises clínicas, aparelhosde ressonância magnética,radiologia digital, tomografia eultrassom. Também ofereceserviços de quimioterapia, he-mocentro, endoscopia, partosde risco, medicina nuclear,hemodiálise e moderno cen-tro cirúrgico. O Centro Cirúr-gico conta com 16 salas e oObstétrico com 3.

A unidade conta com 415 lei-tos e 52 de UTI (30 adultos, 15neonatal e 7 pediátricos), 194consultórios médicos e 31 sa-las especializadas realiza, emmédia, 2 milhões de exames,600 mil consultas, 20 mil in-ternações e 12 mil cirurgias porano“Os membros do conselhonos deram a permissão de de-bater junto ao poder executivodo Estado a proposta, segun-do a minuta aprovada”, disse oreitor Herman Jacobus Corne-lis Voorwald. "Com a afirmati-va do governo, o projeto serátrazido novamente para a deli-beração do colegiado".

Reforma curricular tem suas primeiras reuniões

o coordenador da comissão dereestruturação, professor JoséCarlos Peraçoli, as modificaçõespelas quais o curso deve passarvêm a atender desde diretrizesdo Ministério da Educação até anecessidade do futuro profissio-nal médico estar em sincroniacom as exigências da socieda-de. "Há algum tempo a Faculda-de de Medicina de Botucatu sepreocupa em discutir o contextoatual do curso e procura por me-lhorias em seu ensino", declarou."O profissional, hoje, tem queestar em sintonia com a socie-dade; saber o que ela precisa edeseja desse médico", disse Pe-raçoli. "Avaliamos que a partici-pação de nosso corpo docente etambém o interesse dos alunosforam positivas. A partir desta mo-vimentação temos buscado defi-nir o curso que queremos", com-plementou o coordenador.

Os resultados da primeira eta-

pa foram apreciados pela Con-gregação no dia 11 de dezem-bro. A apresentação foi de um dosrepresentantes da comissão,prof. Joélcio Francisco Abbade.Segundo as explanações, a pri-meira etapa fundamentou-se emtrês pontos: 'o que realmenteestá bom, o que precisa ser me-lhorado e quais temas são rele-vantes para se-rem abordadosdurante o proces-so de reestrutura-ção curricular?’.

Seguindo su-gestão do diretorda FMB, prof.Sérgio Müller,cada departamento de ensinodeverá avaliar os resultados daoficina para sugestões. Comisso espera-se facilitar a dis-cussão das propostas pela ins-tância máxima da faculdade.

Foram apontadas como qua-

lidades da atual grade do cursoa formação docente, relação pro-fessor/aluno, processo seletivo,participação na vida institucionalcom a representação do corpodiscente em órgãos colegiadose contato do aluno com médicosresidentes. Também foram cita-dos como positivos a existênciade um hospital-escola (Hospital

das Clínicas),diversificaçãode cenários deensino - ondehá si tuaçõesde atendimen-to de menorpara maiorcomplexidade -

laboratórios de informática/ ha-bil idades/ experimental. Naquestão curricular, os partici-pantes da primeira oficina tam-bém destacaram a possibilida-de de iniciação científica, ativi-dades de integração e intera-

ção com a comunidade, comofatores que facilitam o apren-dizado.

No entanto, para a comunida-de acadêmica, alguns pontosainda precisam ser melhoradoscomo: ampliação da contrataçãode docentes e médicos; valori-zação do ensino na carreira do-cente; equilíbrio entre ensino/pesquisa/ extensão; diversificare modernizar com qualidade oscenários de ensino (aparelhageme equipamentos) e melhoria domaterial didático.

A apresentação ainda elen-cou alguns aspectos que a co-munidade julgou ser de sumaimportância: definição de do-enças prevalentes que o HCatenda para readequação doensino; metodologia de ensi-no; avaliação discente; espa-ço para disciplinas optativasem todos os anos da gradua-ção, entre outros temas.

AO TODO SERÃO DEZ ETAPASSENDO QUE PROPOSTAS

SURGIDAS SERÃO AVALIADASPELA COMISSÃO DE

REESTRUTURAÇÃO DO CURSO

Primeiras reuniões serviram para que comunidade acadêmica fizesse reflexão sobre a essência do atual curso de Medicina

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A professora do Departamentode Patologia da Faculdade de Me-dicina de Botucatu/Unesp (FMB),Kunie R. Coelho, foi homenageadana tarde de 30 de novembro, emocasião de sua aposentadoria. Odescerramento de uma placa co-memorativa, nas dependências daseção, foi um dos pontos marcan-tes das atividades.

Para a docente, a aposentadorianão significa o total afastamento desuas atividades dentro do departa-mento. Convidada a continuar no se-tor, ela declara que deverá desempe-nhar outras atribuições. “Fico emoci-

NOVO CARGO

Prof. Carlos Macharelli assumeHospital de Américo Brasiliense

GESTÃO

O médico sanitarista Carlos Al-berto Macharelli, docente da Facul-dade de Medicina da Unesp de Bo-tucatu (FMB), é o novo diretor exe-cutivo do Hospital Estadual Améri-co Brasiliense. A posse ocorreu dia4 de dezembro. O cargo era ocu-pado por Emílio Carlos Curcellique agora se dedica exclusiva-mente ao Hospital das Clínicas daFMB/Unesp, como superintenden-te daquela instituição.

Macharelli e Curcelli já traba-lharam juntos por quatro anos nadireção do Hospital Estadual Bau-ru (HEB), sob administração daFMB/Unesp e Fundação para oDesenvolvimento Médico e Hos-pitalar/Famesp. Além da experiên-cia adquirida como diretor de as-sistência à saúde do HEB que,como o Hospital Estadual Améri-co Brasiliense, é gerido por umaorganização social de saúde(OSS), ele também foi diretor doDepartamento Regional da Saú-de de Bauru (DRS-6) e secretáriomunicipal de saúde de Botucatu.

A indicação do nome de Ma-charelli, que dará continuidadeao trabalho desenvolvido noHEAB, foi aprovada pela congre-gação da FMB/Unesp (órgão quereúne representantes de todosos segmentos da faculdade numtotal de 46 membros).

Prof. Dr. Carlos Alberto Macha-relli é graduado em medicina pelaUniversidade Estadual Paulista “Jú-lio de Mesquita Filho” - Unesp(1982) e possui mestrado em me-dicina social pela USP de RibeirãoPreto. Atualmente é professor doDepartamento de Saúde Pública daFaculdade de Medicina de Botuca-tu/Unesp. Tem experiência na áreade Saúde Coletiva, com ênfase emEpidemiologia, atuando principal-mente nos seguintes temas: Vigi-lância em Saúde, EpidemiologiaHospitalar e Gestão Pública.

Plano de Gestão

O novo diretor executivo doHospital Estadual Américo Brasi-liense, quer fortalecer o diálogocom as secretarias municipais desaúde e com a regional. Esta éuma das propostas do plano deações da instituição. Outra priori-dade é a transformação do HEABem um centro de treinamento re-gional para a área de medicina.

Uma das primeiras medidas domédico foi a elaboração do orça-

mento para 2010 em conjunto como Departamento Regional de Saú-de de Araraquara (DRS-III). “Este éo ponto de partida para que a po-pulação reconheça a importânciadeste grande equipamento médi-co-hospitalar que é o Hospital Es-tadual Américo Brasiliense”. Eleressalta que embora o HEAB pos-sua uma história no atendimentode moléstias infecciosas este per-fil passa por uma adaptação àsnecessidades da região. Machare-lli que também é docente da Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp conta que um dos objetivosda nova administração é transfor-mar o HEAB num grande centro detreinamento para profissionais damedicina, o que contribuiria para amelhora da qualidade do serviçode saúde como um todo.

Sobre o atual funcionamento doHEAB, Macharelli afirma que a taxade ocupação dos leitos de interna-ção e da UTI é de 82%. A previsão éde que, em 2010, com a abertura

Prof. Macharelli quer fortalecer o diálogo com municípios

de mais uma enfermaria, o Hospi-tal Estadual Américo Brasilienseatinja sua capacidade máxima ematendimentos deste porte. Novosequipamentos devem ser incorpo-rados ao parque tecnológico da uni-dade, em médio prazo, como umtomógrafo, por exemplo, que já dis-põe de sala adequada e profissio-nal para manusear o aparelho queestá sendo solicitado à Secreta-ria de Estado da Saúde.

Com re lação aos atendi -mentos oferecidos pelo Ambu-latório Médico de Especialida-des (AME) de Américo Brasili-ense, o novo diretor estudauma série de mudanças nosprotocolos e no s is tema deagendamento da região, in-compatível com modelo atualde funcionamento.

Macharelli anuncia um au-mento de 20% das consultaspactuadas com a Secretaria deEstado da Saúde para a região,no primeiro trimestre de 2010.A reivindicação já foi feita por in-termédio do DRS-III, órgão res-ponsável pela definição das co-tas de consultas e exames emcada município. (Da Assesso-ria de Imprensa do HEAB)

UMA DAS PRIMEIRAS MEDIDASDO MÉDICO FOI A ELABORAÇÃODO ORÇAMENTO PARA 2010

Mandato da profa. Maria Cristina terá duração de dois anos

RECONHECIMENTO

Profª Kunie Coelho é homenageada pela Patologiaonada pelas homenagens que tenhorecebido dos colegas e pessoas queconvivem comigo diariamente no de-partamento”, declarou. O descerra-mento da placa coincidiu com o ani-versário da homenageada.

Diretor da FMB, prof. Sérgio Müllerressaltou a importância da docenteno quadro de professores da institui-ção. “É um alívio saber que ela per-manecerá no Departamento de Pa-tologia. Sua trajetória se confun-de de forma significativa com ada própria faculdade. Não cele-bramos hoje o descerramento deuma placa, mas sim a história da

FMB”, frisou em seu discurso.Profª Kunie I. R. Coelho é formada

em Medicina pela Pontifícia Universi-dade Católica (PUC) de Sorocaba, em1965. Sua carreira acadêmica e pro-fissional sempre estiveram vincula-das à FMB. Foi, entre os anos de 1980e 1981, chefe do Departamento dePatologia, o mais antigo da institui-ção. Em 1989 tornou-se coordena-dora do programa de pós-graduaçãoem patologia e durante duas déca-das foi professora preceptora dos re-sidentes. Também foi a responsável,em 1996, pela instalação do labora-tório de microscopia eletrônica. Profa. Kunie se aposentou oficialmente da Faculdade de Medicina

Os professores Mar iaCristina Pereira Lima e Mar-co Antônio Zanini assumi-ram, oficialmente, dia 11 dedezembro, a chefia e vice-chefia, respectivamente, doDepartamento de Neurologia,Psicologia e Psiquiatria daFaculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) paraum mandato de dois anos. Acerimônia foi conduzida pelodiretor da instituição, profes-sor Sérgio Müller, que entre-gou aos gestores o ManualAcadêmico e Regimento daCongregação.

Professor Müller iniciou asolenidade informando aospresentes sobre o estágioem que se encontra a pro-posta de vincular o Hospitaldas Clínicas à Secretaria deSaúde do Estado de SãoPaulo. “Caso se concretizeesse processo, haverá umimpacto muito grande paranossa instituição sob o pon-to de vista acadêmico. Tere-mos um corpo clínico maisprofissionalizado”, destacouo diretor da FMB.

Ele frisou que com umanova fonte de custeio para oHC haverá a possibilidade de

Profa. Maria Cristinaassume Departamentode Neurologia até 2011

construir as enfermarias dePsiquiatria e Neurologia– umdos grandes anseios do de-partamento. Esta foi, tam-bém, uma das necessida-des apontadas pelo superin-tendente do hospital, pro-fessor Emílio Curcelli, du-rante reunião do ConselhoUniversitário que discutiu acriação da autarquia, dia 9de dezembro.

Professor Roberto Coli-chio Gabarra, que ocupava achefia do departamento aténovembro deste ano, usouseu discurso para agradeceraqueles que o apoiaram e secolocou a disposição paracontribuir com os novos ges-tores. Ele conduziu o setorde ensino ao lado da profes-sora Florence Kerr Corrêa.

Para a professora MariaCristina, que inicia uma novafase de sua carreira à frentedo departamento, essa seráuma oportunidade de cons-truir parcerias. “Vejo essecargo de chefia não com vai-dade, mas como um momen-to de trabalhar para ajudaras pessoas a criarem condi-ções de desenvolverem suasatividades”, afirmou.

FOTO VIVIAN GARCIA ACI HEB

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ENTREVISTA

Em 2010, com um cená-rio melhor de arrecada-ção, a instituição pode-rá dar continuidade aosprogramas e consoli-dar-se como uma gran-de universidade

Herman: “Objetivo da Unesp éestar entre as melhores do mundo”

Durante visita ao campusda Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB), dia 3de dezembro, para uma sériede inaugurações e visitas alocais que passaram por ade-quações, o reitor da Unesp,professor Herman JacobusCornelis Voorwald concedeuentrevista ao Jornal da FMB.Falou sobre o primeiro ano desua gestão, destacou a satis-fação que sente ao ver os re-sultados positivos que seuPDI (Plano de Desenvolvimen-to Institucional) tem alcança-do e ainda avaliou a possibili-dade de o Hospital das Clíni-cas da FMB se transformarem autarquia.

Confira os principais tre-chos da entrevista com o rei-tor da Unesp:

Jornal da FMB - Como aunesp conseguiu enfrentar oano de 2009 no plano das fi-nanças e do orçamento, como andamento que teve e eco-nomia do Brasil e do mundo?

Prof. Herman JacobusCornelis Voorwald - Desdeo final do ano passado já sen-tíamos que haveria uma que-da na arrecadação. A autono-mia universitária nos permitiufazer uma ação interna nosentido de ter cuidado com adistribuição dos recursos. Aestratégia foi de não liberar osinvestimentos enquanto nãotivéssemos a confirmação se,de fato, haveria queda na ar-recadação. E deu certo. Per-cebemos, a partir do terceiromês de 2009, que o orçamen-to encerraria o ano conformeo previsto, sem redução – oque, de fato, está ocorrendo.Quando percebemos que te-ríamos as finanças sob con-trole, o custeio e os investi-mentos foram retomados. Apolítica de contratações nun-ca foi interrompida. Essasempre foi a prioridade doprofessor Durigan (Júlio Ce-zar Durigan, vice-reitor daUnesp) e minha.

Conseguimos essa tran-quilidade com muito planeja-mento. A universidade encer-ra 2009 em uma condiçãomuito equilibrada. Em 2010,com um cenário melhor de ar-recadação, a instituição pode-rá dar continuidade aos pro-gramas e consolidar-se comouma grande universidade.

Jornal da FMB - O se-nhor acha que esses foramalguns dos principais avan-ços do PDI (Plano de De-senvolvimento Institucio-nal) – considerado uma dasprioridades de sua gestão?

Prof. Herman - Não tenhodúvidas disso. A universidadehoje não tem nenhuma açãoque esteja fora do PDI. Con-tratamos 400 professores e370 servidores em apenas umano foi uma ação muito impor-tante. Liberei 152 cargos deprofessor-titular. O PDI estáapontando caminhos, inde-pendente de qual seja a dis-cussão a respeito de expan-são. Todas passam por umapolítica institucional na qualestá claro que tipo de univer-sidade queremos ser. Quere-mos ser uma das grandes ins-tituições de ensino e pesqui-sa do mundo. Nada que nãoseja nesta direção tem sido tra-balhado. Hoje, a Unesp é umauniversidade que sabe o que quer.

Jornal da FMB - O querepresenta para a universi-dade a inauguração de

uma unidade de pesquisaclínica para a realizaçãode ensaios em seres huma-nos, ligada a uma rede na-cional?

Prof. Herman - Isso tam-bém está ligado ao PDI. Es-ses núcleos, que agregamcompetências, serão o dife-rencial no que diz respeito auniversidade ser uma grandegeradora de conhecimentonessas áreas. A universidadeestá se solidificando em suasáreas de competência, poisisso fará a diferença no quediz respeito a seu reconheci-mento como, não só umagrande instituição de ensino,mas também de pesquisa.

Jornal da FMB - A con-gregação da FMB já deu si-nal verde para autarquizaro Hospital das Clínicas, atu-almente vinculado à FMB.O senhor, por sua experi-ência em questões orça-mentárias, também acredi-ta que essa é a melhor al-ternativa para resolver osproblemas de financiamen-to da unidade?

Prof. Herman - Tenhoacompanhado há algum tem-po a situação do hospital. En-tão, é preciso que a universi-dade responda a uma pergun-ta: ela tem condições de, or-çamentariamente, fazer o quetem que ser feito para quehaja, no hospital, o atendi-mento a todas as demandas?

A resposta é que ela precisade um modelo de financia-mento que atenda a todas asusas necessidades.

O que está sendo propos-to ao Conselho Universitário– e já foi aprovado pela Con-gregação da Faculdade deMedicina - é um modelo quegaranta o atendimento dasdemandas do HC, com umaporte de recursos para amanutenção deste financia-mento. A proposta prevê quea Unesp passe recursos paraa Secretaria de Estado da Saú-de, que custeará as despesasdo hospital. Os servidores dauniversidade permanecerãonela e ao se aposentarem inte-grarão o quadro de inativos. Éum modelo muito tranqüilo, quegarante os direitos dos servi-dores. Só dará ao HC a oportu-nidade de ter o mesmo trata-mento que tem o Hospital dasClínicas de São Paulo ou o deRibeirão Preto, por exemplo.

Jornal da FMB - Qual oimpacto, para a Unesp deBotucatu, da agência deinovação que foi recente-mente inaugurada? Qual aexpectativa de expansão?

O PDI estáapontando caminhos,independentede qual seja adiscussão a respeitode expansão.

O Programa de Saúdeda Família (PSF), desdea sua implantação,passa constantementepor reformulaçõesorganizacionais

Prof. Herman - Na Facul-dade de Ciências Agronômi-cas inauguramos um braço daAgência de Inovação Tecnoló-gica, por conta da história da-quela unidade. A agência ser-virá para Botucatu como umtodo e dará uma garantia paranossos docentes e pesquisa-dores da propriedade intelec-tual. Como temos pesquisa deponta em andamento, é preci-so que haja todas as condi-ções para o pesquisador sesentir amparado e ter uma es-trutura que permita a ele tergarantida a propriedade inte-lectual daquilo que está de-senvolvendo.

À medida que as unidadesforem demandando criaremosoutros escritórios através deparcerias, como foi feito aquiem Botucatu.

Reitor:Reitor:Reitor:Reitor:Reitor: Herman Jacobus Cornelis VoorwaldVice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor: Julio Cezar Durigan

Faculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de Botucatu

Diretor:Diretor:Diretor:Diretor:Diretor: Sérgio Swain MüllerVice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora: Silvana Artioli Schellini

Superintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HC: Emílio Carlos CurcelliVice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente: Irma de Godoy

Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Pasqual BarrettiVice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente: Shoiti Kobayasi

O Jornal da FMBJornal da FMBJornal da FMBJornal da FMBJornal da FMB é uma publicação mensal dirigida ao público interno daFaculdade de Medicina de Botucatu/Unesp e das fundações, unidades médico-

hospitalares e de pesquisas a ela vinculadas. Sugestões, comentários e colaboraçõesdevem ser encaminhadas à Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp

pelo endereço [email protected].

Assessoria de Comunicação e Imprensa- Leandro Rocha (MTB-50357)Produção, editoração e impressão: G3 Gráfica & Editora-

Rua Jorge Barbosa de Barros, 163- Jardim Paraíso-Botucatu-SPReportagens: Flávio Fogueral (MTB- 34927)

Fotografia: Flávio Fogueral, Fotografia AG e Arquivo ACI/FMB

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

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SOLENIDADE

EM 2009 O CURSODE ENFERMAGEM FOI

CONSIDERADO EXCELENTEPELO GUIA DO ESTUDANTE

A Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) formou,em 27 de novembro, sua 18ªTurma de Enfermeiros. A sole-nidade foi realizada no ColégioLa Salle embalada pela apre-sentação da Orquestra “Filar-mônica Triunphal”.

A professora Magda CristinaQueiroz Dell’acqua foi a patro-nese dos formandos e a profªVânia Moreno escolhida comoparaninfa. A homenageada daturma foi a professora BiancaSakamoto Ribeiro Paiva.

Ao falar aos presentes, pro-fessor Sérgio Müller, diretor daFMB, presidente do Fórum deDiretores da Unesp e represen-tante do reitor Herman JacobusCornelis Voorwald na ocasião,enfatizou a satisfação da insti-tuição ao entregar à sociedadeum grupo de profissionais com-petentes, sérios e com compro-misso ético. Uma particularida-de que marca a 18ª turma dagraduação em Enfermagem é ofato de serem os primeiros aserem qualificados pelo novocurrículo do curso. “Nesta turmatemos, também, dois angola-

Enfermagem da FMB/Unesp forma sua 18ª Turmanos. É um prazer para nós sa-ber que formamos profissionaisnão só para o Brasil, mas tam-bém para o mundo”, ressaltou.“A Enfermagem é um curso quetem 20 anos e já possui a capa-cidade de se renovar, trazer no-vas propostas. É uma prova dematuridade”, acrescentou.

Professor Müller lembrouainda que, em 2009, o curso deEnfermagem foi, novamente,considerado “excelente” peloGuia do Estudante, da EditoraAbril. “A Enfermagem é um or-gulho para a FMB e para a Unesppor ter atingido a excelência. ODepartamento tem ido além denossas expectativas”, frisou.

Os alunos Renan Pereira deSouza e Anna Paula Ferrari fo-ram os oradores do grupo. Emum discurso que arrancou lágri-mas e gargalhadas da plateia,os novos enfermeiros relembra-

ram momentos marcantes dosúltimos quatro anos em que ogrupo esteve junto. Já o jura-mento foi feito pela estudanteThereza Cristina de CarvalhoMessora.

Ao deixar sua mensagem,a patronese da turma, profes-sora Magda Dell’acqua desta-cou: “É preciso se importarcom o sofrimento humano e nãose conformar com ele”. Já aparaninfa, professora VâniaMoreno, disse: “Sonhem e lu-tem pelo cuidado integral aosnossos pacientes, criem laçossolidários, sejam éticos”.

O momento mais esperadoda noite chegou quando o dire-tor da FMB, professor SérgioMüller chamou cada um dos 25formandos e, ao posicionar aborla sobre suas cabeças, con-cedeu a eles os direitos e prer-rogativas para exercerem a en-fermagem. Na etapa final da ce-rimônia, os já enfermeiros LucasCardoso dos Santos, RenanPereira de Souza e Thereza Cris-tina de Carvalho Messora inter-pretaram a música “TemposModernos”, de Lulu Santos.

Cada um dos 25 alunos que se formaram recebeu,em ato simbólico, as prerrogativas para exercer a profissão

Formandos recepcionaram familiares e amigos com culto ecumênico e plantio de árvoreDescerramento de placa imortaliza o nome dos enfermeirosgraduados pela 18ª turma da FMB/Unesp

Renan e Anna Paula relembraram momentos marcantesda trajetória da 18ª Turma de Enfermeiros da FMB

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MENSAGENS/ FORMATURA ENFERMAGEM

Discurso da patronese da 18ª turma, Magda Cristina Queiroz Dell’acquaDirijo-me primeiramente ao Digníssimo Se-

nhor Diretor da Faculdade de Medicina, Prof DrºSergio S. Miller a quem em sua pessoa cumpri-mento também as demais autoridades; saúdotodos os presentes destacando os pais e fami-liares, e agora me volto para os meus queridosalunos, queridos formandos da XVIII TURMA.

Quero de início agradecer o presente querecebi em poder estar aqui, e por ter convividoe compartilhado alguns dos vários momentosimportantes que vivenciaram durante o períododa graduação.

Como o convite para ser patronesse foipessoal, também desta forma vou dizer algu-mas palavras.

Abri um diálogo com vocês e agora com-partilho o que foi possível registrar em palavras,o restante ficará no meu coração. Portanto seráum discurso afetivo e não político.

Fiquei pensando no significado de ser esco-lhida para ser patronesse, mais uma vez fiqueipensando qual é o sentido em ser professor.

Não concluo o que representam esses pa-péis, mas sinto o que significam para vocês epara mim.

Muitas experiências foram registradas du-rante esses 4 anos, muito aprendizados certa-mente levarão. Houve tantos desafios, de todaordem, na vida pessoal, as trocas entre amigose professores.

Certamente seguirão agora para novos ru-mos, novos cursos, outros níveis do ensino,outros degraus; mas a graduação será inesque-cível, por tudo que representa nessa etapa desuas vidas.

Rememorem... vocês olhando as listas deaprovados, o comunicado disto aos pais, aosparentes, aos amigos. E as primeiras aulas, tudo

tão enigmático, a anatomia e a farmacologia,quantas barreiras. Aprender o exame físico, quedificuldade tantas etapas; abordar os pacientes,realizar a avaliação clínica, dar sentidos e corre-lacionar todos os achados. E as recomenda-ções! “para cuidar você tem que saber quem éessa pessoa, a sua história, o exame é cefalo-caudal, as evoluções, ver os resultados de exa-mes, os fármacos, conhecer a fisiopatologia,etc, etc, etc.” e então Só assim poderão cuidar,e que as ações sejam práxis, ou seja, umaprática eivada de teoria.

Enfim, lembrem-se dessas e tantas outraspara chegarem até aqui e CHEGOU. Os 4 anosforam vividos, e agora posso ser Feliz ??? Yes,we can (sim podemos) essa foi a frase; maslevem dentro de vocês os princípios éticos,morais e humanísticos.

Considerem que escolheram uma profis-

são que tem no CUIDAR O SEU OBJETO DETRABALHO.

Considerem que é preciso se importar como sofrimento humano e nunca, jamais, se acos-tumar com ele; a postura defensiva “blindada”não é sabia na nossa profissão. Não se acostu-mem com a dor, importem-se com ela, interajamenquanto profissionais sim, com todas as com-petências, mas como pessoas que compreen-dem a dor do humano. ENFIM CUIDEM!

Digo também, sem a menor pretensão detrazer uma obra literária, mas num pequeno textoescrito por mim e intitulado:

SER FELIZ É ESSENCIALNinguém pode se preocupar verdadeiramen-

te com vocêPois os seus sentimentos são propriedades

privadas

Quando nos conhecemos?Quando nos encontramos pela primeira vez.

Era uma manhã de março de 2006. Vocês esta-vam chegando a uma nova etapa de vida. Pri-meiro pensamento – Me livrei do cursinho eingressei em enfermagem em uma Universida-de pública. Fui um vencedor ou vencedora.

Mas os olhos demonstravam inquietação,medo e certa ansiedade, o que virá?

Vocês vinham de muitas cidades e de outrosestados e até de um país do além mar.

Dúvidas havia: Será enfermagem quedesejo fazer? O desafio que se apresentavaera tornar o curso escolhido, a profissão aser trilhada.

Naquele dia vocês saíram da sala de aulacom uma bexiga que simbolizava a vida. Avida é tênue, tem que ser cuidada, e como abexiga pode-se voar alto e, pode-se ir ao chão,não temos a medida exata de quanto devemosenchê-la para não estourar e só tocando asmãos de maneira sensível e terna que pode-mos garantir o limite preciso. Na vida quandoalçamos vôo, este é incerto, ocorrem situaçõesque podem mudar o rumo. Mas é necessáriovoar... Descobrir novos caminhos, avistar no-

Discurso da paraninfa da 18ª turma, Vânia Morenovas paisagens.

Depois deste dia nos encontramos nos cor-redores do Departamento de Enfermagem era umolá breve. E a vida corria rápida.

Vocês chegaram ao terceiro ano, começa-mos a disciplina de enfermagem psiquiátrica. Umprojeto a ser construído: refletir sobre a caminha-da através de um relato de historia de vida e daconstrução do conhecimento durante o período deformação.

Quantas descobertas... Não poderia correr orisco de contar histórias que foram escritas comsensibilidade e com depoimentos de pais, amigos,colegas da sala, namorados, entre outros.

Nesta tarefa cada um colocou um pouco desi. Descobrimos mães heroínas que resolveramcuidar dos seus filhos prematuros em sua casa,não aceitando o que era proposto pelo sistemade saúde. Mães que assumiram o cuidado dosfilhos porque em algum momento de sua vida ospais seguiram outro rumo.

Pais e mães que andam juntos com osfilhos e compartilham suas experiências.

Avós que acolhem a família e fazem odomingo ser de encontro.

Namorados – grandes companheiros

de jornada.Amigos que tornaram a vida menos triste

porque longe das famílias era o acalento paraquando a saudade batia.... “amigos são a famíliaque escolhemos” como diria Shakeaspeare.

E já estava a caminho uma estrela sorriden-te, que hoje participa de nossos encontros e nosencanta.

Em março deste ano, vocês me convidampara ser a paraninfa da XVIII turma de Enferma-gem. Que difícil tarefa colocam em minhas mãos.

Sei que neste momento vocês não queremconselhos, mas é necessário apontar responsa-bilidades e sei que irão se comprometer com oexercício da profissão.

Na prática cotidiana coloque todo o seu po-tencial no oficio que está trabalhando. Sonhe elute pelo cuidado integral aos nossos pacientes,usuários ou clientes. Sabendo que nosso traba-lho é construído contando com diferentes cate-gorias profissionais em diversos cenários desaúde, crie laços solidários e seja ético.

Tenha claro que a formação acadêmica tepossibilita a construção do Sistema Único deSaúde. História recente de trabalhadores quelutaram e lutam para fazer um SUS pra valer. E

que tem assegurado a saúde enquanto um direi-to fundamental permitindo o acesso de todos e oreconhecimento das necessidades de cada usu-ário.

Porém a luta não está acabada, devemos tera ousadia de carregar está bandeira. E hoje comoenfermeiros vocês tem o compromisso técnico epolítico de proporcionar um atendimento digno ehumano as pessoas que precisam de cuidadosde saúde, sem discriminação quanto à dor senti-da e vivida.

E começando a sua trajetória profissionalnão se acomodem ao que está posto ou dito,vocês podem e devem fazer pequenas revolu-ções cotidianas. Pois foi dado à possibilidade decriar através de atos, gestos, procedimentos ediálogos a construção de uma nova maneira decuidar.

Descubram formas, lugares, cenários epessoas, saibam que a vida nos traz muitasdificuldades, inúmeras interrogações e infinitaspossibilidades.

E diante de uma nova crise que se instala oingresso na vida profissional pensemos comoEinstein:

Não pretendemos que as coisas mudem,

se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhorbenção que pode ocorrer com as pessoas e paí-ses, porque a crise traz progresso. A criatividadenasce da angústia, como o dia nasce da noiteescura. É na crise que nascem as invenções, osdescobrimentos e as grandes estratégias. Quemsupera a crise, supera a si mesmo sem ficar“superado”.

Quem atribui à crise seus fracassos e penú-rias, violenta seu próprio talento e respeita maisaos problemas do que às soluções. A verdadeiracrise é a crise da incompetência. O inconvenientedas pessoas e dos países é a esperança deencontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crisenão há desafios, sem desafios, a vida é umarotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito.É na crise que se aflora o melhor de cada um.Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela éexaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhe-mos duro. Acabemos de uma vez com a únicacrise ameaçadora, que é a tragédia de não quererlutar para superá-la.

Voltem e tragam seus abraços, sorrisos e ashistorias, mas voem, alcancem outros lugares...

Caminhem em paz ...Muito obrigada!!!

Então assuma a sua vidaSeja responsável pelos seus caminhosMas lute, para romper o mal que existeÉ possível ser felizMas você tem que quererNão espere pelo amanhã,ele ainda não te pertenceA felicidade é uma necessidade urgenteSe você esperar para que tudo esteja bemPode ser tarde para viver...Eu aprendi a amar vocês. Aline, Anna Pau-

la, Camila, Elisângela, Gabriela, Graziele, He-layne, Hellen, Ivandra, Jacqueline, Karen, Lu-cas, Maria Diamantina, Mariana Câmara, Maria-na Oliveira, Mariela, Paula, Priscilla, Renan, Sa-brina, Suelen, Tatiana, Thaís, Thereza e Vanes-sa. HOJE VOCÊS VÃO, EU FICO... MAS MELEVEM EM SEUS CORAÇÕES. Sigam... E queDeus os abençoe sempre... Magda

Tiveram início dia 1º de de-zembro as inscrições para oprocesso seletivo voltado aocurso extensivo pré-vestibulardo “Cursinho Desafio”, proje-to de extensão mantido poralunos da Faculdade de Me-d ic ina de Botucatu /Unesp(FMB). Os interessados po-derão fazer a matrícula, deforma gratuita, apenas pelosite do cursinho (www. cursi-nhodesafio. fmb.unesp.br) atéo dia 29 de janeiro.

Ao todo serão disponibiliza-das 140 vagas para pessoas debaixa renda e que não tenhamcondições de arcar com um cur-so pré-vestibular. A seleção co-meça em 7 de fevereiro, a partirdas 14 horas, na Unifac, com aaplicação da prova de conheci-mentos gerais. No dia 21 have-rá avaliação sócio-econômica docandidato. As aulas terão inícioem março, na Escola Angelinode Oliveira, em Botucatu.

A novidade este ano é a cri-ação de um formulário que ocandidato terá que preencherno ato da inscrição. O docu-mento servirá para que a Pró-Reitoria de Extensão (Proex)faça um perfil de quem se can-didata, ingressa e é aprovadono vestibular, conforme expli-ca Marcos Marton Filho, coor-denador do Cursinho Desafio.“Existe esta vontade da Proexde traçar o perfil deste aluno.Os cursinhos que a Unespmantém têm como objetivo cla-

EXTENSÃO

Cursinho Desafio abre inscrições paraprocesso seletivo para extensivo 2010

ro de proporcionar o acesso dapopulação carente ao ensinouniversitário”, declarou.

No entanto, conforme Mar-ton, a aplicação do questioná-rio, pioneiro na universidade-desenvolvido pelo Serviço Téc-nico de Informática (STI) e Nú-cleo de Educação à Distânciae Tecnologias de Informaçãoem Saúde da FMB (Nead.TIS)-, não terá caráter classificató-rio e não deve substituir a ava-liação sócio-econômica.

Criado no ano 2000, o Cur-sinho Desafio é um dos proje-tos de extensão mantidos pelaFaculdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp que têm obtidoêxito em sua proposta. Esteano foi ampliado o número de

vagas, sendo 140 no sistemaextensivo e 60 no semi-exten-sivo. Além disso, é referênciaem aprovação com seus alu-nos ingressando em faculdadese universidades públicas comoUSP, Unicamp, Fatec e a pró-pria Unesp.

O Cursinho Desafio tambémoferece espaço próprio com bi-blioteca e computadores parauso didático com acesso à In-ternet. Todas as salas usadaspelo projeto contam com proje-tores multimídias e os alunostêm, além de monitorias nasmais diversas disciplinas, simu-lados mensais. Não há cobran-ça de mensalidades e tambémsão realizadas, no decorrer doano, viagens e visitas culturais.

Congresso no IB/Unesp prestahomenagem a prof. Montenegro

Um dos principais res-ponsáveis pelo início da Fa-culdade de Ciências Médi-cas e Biológicas de Botuca-tu (FCMBB), embrião do queviria a ser o campus daUnesp de Botucatu, o profes-sor Mário Rubens GuimarãesMontenegro (1923-2005) foiamplamente homenageadono dia 25 de novembro, du-rante o 1º Simpósio do Cen-tro de Microscopia Eletrôni-ca do Instituto de Biociênci-as/Unesp (IB).

A homenagem ocorreudurante palestra da professo-ra Elisa Aparecida Gregório,que apresentou os primórdi-os e o crescimento da mi-croscopia dentro do IB. A pro-

fessora também foi homena-geada no evento pela suaaposentadoria.

“O professor Montenegrofoi quem idealizou o Centrode Microscopia do IB e ogrande responsável por suainstalação nos anos 1970.Foi ele quem coordenou acompra dos equipamentos eenviou pessoal para ser ca-pacitado a usá-los, em SãoPaulo”, relembrou profª Eli-sa que, ao recordar do pro-fessor Montenegro, emocio-nou-se.

Ela relembrou ainda queo Centro de Microscopia Ele-trônica ficou, por muitosanos, instalado nas depen-dências do Departamento dePatologia da Faculdade deMedicina de Botucatu(FMB).

Prof. Mário Rubens Gui-marães Montenegro era pro-fessor emérito da FMB e umdos principais nomes e pes-quisadores da área de pato-logia do Brasil. Graduou-semédico pela Faculdade deMedicina da USP (Universi-dade de São Paulo) em1946. Em 1963 foi um dosresponsáveis pela criaçãoda Faculdade de CiênciasMédicas e Biológicas de Bo-tucatu (FCMBB). Faleceu nodia 11 de fevereiro de 2005,aos 82 anos.

Profa. Elisa, em palestra,lembrou o início da FCMBB

PIONEIRO

O Hemocentro do Hospi-tal das Clínicas (HC) funci-onará em horários especi-ais em alguns dias do reces-so do final de ano. Dia 23de dezembro os atendimen-tos serão realizados das 8às 14 horas. Dias 28 e 30/12 – das 7 às 13 horas.

Atualmente têm passa-do pelo banco de sangue doHC uma média de 20 pes-soas por dia – volume con-siderado abaixo do ideal,

Hemocentro funcionará emhorários especiais no fim de ano

segundo informações dos res-ponsáveis pelo serviço. Doa-dores de todas as tipagenssanguíneas são bem vindos.

O horário normal de fun-cionamento do Hemocentrodo HC é de segunda-feira àsexta-feira, das 8 às 16h30.Aos sábados, das 7 às 13horas. A unidade fica nocâmpus da Unesp, em Ru-bião Júnior. O telefone paramais informações é (14)3811-6041.

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Antes restrita a chefes de depar-tamentos e representantes adminis-trativos, uma inovação instituída peladireção da Faculdade de Medicina/Unesp (FMB) tem feito com que todaa comunidade possa acompanhar,via internet, as decisões e reuniõesda Congregação da instituição. Atra-vés de transmissões on-line, as ativi-dades do colegiado máximo passa-ram a ser mais democráticas, com oacompanhamento de docentes, ser-vidores e alunos com acesso atravésda rede mundial de computadores.

A iniciativa surgiu através de soli-citação do diretor da unidade, prof.Sérgio Müller, o Núcleo de Educaçãoà Distância e Tecnologia da Informa-ção em Saúde (NEAD.TIS) passou a

TECNOLOGIA

Reuniões da Congregação da FMBpodem ser acompanhadas via internet

transmitir as reuniões extraordinári-as que definiram os trâmites para oprocesso de transferência de ges-tão do Hospital das Clínicas (HC),no primeiro semestre de 2009. A ex-periência surtiu resultados positivosem termos de ‘audiência’ e fez comque a direção adotasse as trans-missões em definitivo.

Para a viabilização das transmis-sões, a equipe dispõe de uma câme-ra digital conectada a um computa-dor que se torna responsável portransmitir o sinal captado para o ser-vidor de streaming (forma de distri-buir informação multimídia- vídeo,áudio, animações- em uma rede.

Qualquer computador instaladona faculdade e no hospital, desde que

esteja na rede internet, consegueacessar as transmissões. “Desen-volvemos uma página web que res-gata esse sinal do servidor e funcio-na como um player. Estamos estu-dando para a sala reservada da con-gregação, instalada no novo prédioadministrativo, um sistema de capta-ção de imagem que será fixo e a ope-ração de várias câmeras poderá serfeita por uma pessoa apenas”, expli-ca Renato Antunes Ribeiro, analistatécnico do NEAD.TIS e responsávelpelas transmissões na rede.

As reuniões online podem seracessadas pelo site www.nead.fmb.unesp.br/congregacao, sendo que asdatas serão divulgadas antecipada-mente na página da FMB.

Transmissões começaram de forma experimental durante debates sobre autarquização do HC

Chegar ao fim do mês no ‘ver-melho’. Estimativa do Banco Cen-tral aponta que 8,2% dos brasilei-ros estejam com algum tipo deinadimplência. Boa parte dos queconvivem com esta realidade nemao menos sabe que as despesasdomésticas representam grandeparte deste endividamento.

Saber quais são as principaiscausas e como o endividamentosurge, e a forma de se alcançar oequilíbrio financeiro foram os prin-cipais pontos a serem debatidosdurante a palestra “OrçamentoDoméstico: Saindo do Vermelho”,que a Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) promoveudia 24 de novembro. O evento ocor-reu no salão nobre da instituiçãoe foi aberto à população.

ECONOMIA

Orçamento domésticoem debate na FMB/Unesp

O ministrante foi Diógenes Do-nizete, integrante da FundaçãoPROCON-SP. Formado em con-tabilidade, administração e direi-to, Donizete abordou como o usodesenfreado do cartão de créditoe o cheque especial agravam asituação financeira familiar. Tam-bém apresentou questões como:possibilidade de viver sem dívidas,a manipulação que o marketingfaz com os consumidores, entreoutras questões.

Segundo ele, o endividamen-to ocorre por uma questão de há-bito. “Como regra geral, não gos-tamos de planejar. Preferimosdeixar tudo para última hora epouco se fala dos benefícios deum planejamento financeiro”, res-salta Donizete.

Donizete abordou os cuidados para não estourar o orçamento

TALENTOS

Na FMB/Unesp, a arte do campus em exposiçãoMúsica, pintura, dança e ar-

tesanato. Com estes ingredien-tes, a Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) recebeu,dia 10 de dezembro, a 1ª Mos-tra de Talentos da Unesp. Oevento reuniu trabalhos artísticosde servidores, alunos e profes-sores das quatro faculdades quecompõem o campus local dauniversidade (Faculdades de Ci-ências Agronômicas, Medicina,Medicina Veterinária e Zootec-nia, Instituto de Biociências) ede entidades representativasdos funcionários (ASU e Asfel).

A Mostra reuniu trabalhos depintura, onde doze artistas mos-traram temáticas diversas que va-riaram desde paisagens, retratosa pontos turísticos do campus,como a Fazenda Experimental doLageado. Também ocorreu expo-sição de artesanato e o públicoconferiu poesias feitas pelos inte-grantes da universidade.

Já as apresentações musicaisocorreram durante todo o dia. Ascrianças integrantes do CCI (Cen-tro de Convivência Infantil) da Unespfizeram pequena demonstração debalé. Além disso, o Trio de Vio-

lões, do Instituto de Artes daUnesp, encantou o público comclássicos da música regional e

popular brasileira. Finalizando aMostra, ocorreu a apresenta-ção de um vídeo apresentando

a história da Unesp, recente-mente exibido pela TV Cultura.

Durante a abertura da Mos-

tra, a vice-diretora da Faculda-de de Medicina, professora Sil-vana Artiolli Schellini, ressaltouque a data mostra uma das for-mas que a universidade tempara valorizar sua comunidade.A série de atividades integra oDia do Servidor no Campus, ins-tituído em 1986 através da por-taria 040/86 e idealizado peloprofessor emérito da FMB, Wi-llian Saad Hossne. “Havia essanecessidade de homenagearquem trabalha na Unesp e res-peitar a memória, cultura e tudoo que nossa comunidade pro-duz”, declarou profª Silvana.

A MOSTRA REUNIUTRABALHOS DE PINTURA, ONDE

DOZE ARTISTAS MOSTRARAMTEMÁTICAS DIVERSAS

O professor emér i to daFMB, Will ian Saad Hossne,foi homenageado durante aabertura da Mostra e enfati-zou que a data foi proposi-talmente escolhida para co-incidir com o Dia da Decla-ração dos Direitos do Ho-mem. Para ele, a criação,em 1986, de uma mostra,visava mostrar o papel quea universidade tem na co-munidade onde está inse-rida. “Ver resgatado o Diado Servidor significa lem-brar-se da missão que éfazer parte de uma institui-ção chamada universidade.

Homenagens e exposição como incentivo ao servidorTemos uma responsabilidadeem estar dentro de um localque é responsável por muitastransformações sociais”, res-

saltou.Servidor da FCA (Faculda-

de de Ciências Agronômicas),Car los Humber toBarbosa, dedica-seàs artes plást icasdesde 2007. Seustemas favor i tossempre têm a temá-tica do mundo rural,conforme ressaltou.Na Mostra de Talen-tos, muitos de seusquadros retratavampaisagens da Fa-zenda Lageado,além de comit ivasde tropeiros. “Nasci

Comunidade do campus de Botucatu mostrou trabalhos entre pintura, artesanato e música

Profa. Silvana Schellini entrega placa a Dr. Saad

e me criei na fazenda. Porisso de meu laço tão próximocom o mundo rural”, comple-mentou.

Esta é a segunda vez queBarbosa expõe seus trabalhos.Para ele, a iniciativa da univer-sidade em reunir o que cadaservidor produz é uma das for-mas de valorizar as pessoas quese dedicam à instituição. Refor-ça ainda a ideia de que o artistaem todos os momentos precisadivulgar sua produção. “Depoisque comecei a expor, passei aver como a arte tem seu valor”,concluiu o artista/servidor.

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CAPACITAÇÃO

A Faculdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB) promoveu, de3 a 5 de dezembro, o V Encontro dePós Graduação da instituição, vol-tado à exposição de temas de atu-alização nas áreas de ciências dasaúde, biológicas e biotecnologia.O encontro também propôs a dis-cussão de políticas públicas queregem o Sistema Nacional de Pós-Graduação.

Participaram mais de 150 profis-sionais de diferentes segmentos daárea da saúde de toda a região. Aspalestras foram proferidas por pro-fessores de diversas universidadescomo Unifesp (Universidade Fede-ral de São Paulo), USP (Universida-de de São Paulo), Unicamp (Univer-sidade Estadualde Campinas),UFSCAR (Univer-sidade de SãoCarlos) e da pró-pria Unesp.

A solenidadede abertura aconteceu no salão no-bre da FMB, dia 3 de dezembro. Naoportunidade, a professora da Uni-fesp, Mônica Levy Andersen abor-dou a temática de neurofisiologia dosono. Já a segunda palestra da noi-te foi do prof. do Instituto de Biociên-cias/Unesp, Gilson Volpato, queabordou o novo modelo de pós-gra-duação. No dia 4, uma mesa-redon-da foi mediada pelo prof. da FMB,Carlos Magno Fortaleza, onde foramtemas as doenças virais emergen-tes. Em seguida, a profª Maria Ele-na Fátima Nader, da Cerela (Centrode Referência para Lactobacilos) daArgentina, ressaltou os aspectosdas bactérias lácticas. No períododa tarde, a Síndrome Metabólica foi

Encontro de Pós debateatualização na saúde

Pela primeira vez, Trabalhosde Conclusão de Curso foramapresentados, dia 9 de novem-bro, por acadêmicos do cursode Enfermagem da Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp (FMB). A exposiçãoaconteceu no salão nobre dainstituição e reuniu 25 trabalhosde integrantes do quarto anode sua graduação.

A exigência dos trabalhos fazparte da reestruturação curricu-lar que o curso passou em 2006e atende determinação do MECpara que as instituições de ní-vel superior exijam do aluno es-tágio curricular supervisionadoe a preparação de um trabalhoacadêmico.

Para Eliana Mara Braga, co-ordenadora do curso de Enfer-magem, a nova exigência paraa graduação reflete a preocupa-ção que a FMB tem quanto àformação de pesquisadores.Além disso, serviu como integra-ção nas diferentes esferas doconhecimento, pois, além doorientador, houve a participaçãode um enfermeiro que atue noserviço onde o aluno estagiou.“São trabalhos que vão gerarpublicações em diversos meios.

Enfermagem expõe trabalhos de conclusãode curso e incentiva produção acadêmica

PRIMEIRA VEZ

Este tem sido nosso objetivoenquanto instituição: que os alu-nos tenham capacitação técni-ca, mas que também tenhamorientação para a vida acadêmi-ca”, ressalta.

Os trabalhos apresentados,além de conterem versão im-pressa, também consistiram naexposição de pôsteres com asíntese do tema estudado. Umdos estudos apresentados foi oda acadêmica Thaís Jorgettoque abordou a participação daequipe de enfermagem no pro-

cesso de cuidado no processocirúrgico.

Segundo ela, a escolha dotema reflete na escassez deestudos publicados na área eque abordem o uso da SAEP(Sistematização da Assistênciade Enfermagem no Perioperató-rio) durante cirurgias. “Além deter relevância, o tema mostra acontinuidade que se deve ternesse processo cirúrgico e vis-lumbra o papel da equipe de en-fermagem nesse contexto”, de-clarou Thaís.

Encontro de Pós Graduação mobilizou profissionais da área da saúde na FMB em novembro

Turma formada em 2009 pelaFMB foi a primeira a realizarTrabalhos de Conclusão de Curso

Ao todo 25 trabalhos foram expostos pelos alunos da Enfermagem

CONGRESSO

Acadêmicos expõem trabalhosapresentados no 47º COBEM

Alunos do 2º ao 6º anos do cursode Medicina, da Faculdade de Medi-cina de Botucatu/Unesp (FMB), expu-seram dia 1º de dezembro, trabalhosapresentados durante a 47ª ediçãodo Congresso Brasileiro de Educa-ção Médica (COBEM), realizado emoutubro na cidade de Curitiba (PR). Aapresentação, realizada no salão no-bre da instituição recebeu o nome de“Ecos do COBEM”.

Ao todo 28 trabalhos- em suamaioria pôsteres- foram apresenta-dos à comunidade acadêmica. Entreos temas estavam desde a promo-ção e assistência à saúde, além deprojetos de proximidade entre os alu-nos e a comunidade.

Segundo professora Eliana Gol-dfarb Cyrino, o principal objetivo do

“Ecos do COBEM” foi fazer uma análi-se e prestar contas sobre a partici-pação dos alunos da FMB no even-to. Também representa a promo-ção do conhecimento adquirido nagraduação pelos alunos em pro-gramas diversos de interação coma comunidade.

“A ideia é que cada aluno parti-cipante do COBEM pudesse divi-dir o conhecimento com a comu-nidade acadêmica. Além disso, aprodução científica e a realizaçãode projetos de extensão têm sidofatores diferenciais na educaçãodestes futuros médicos”, ressal-tou professora Eliana. A docentetambém é coordenadora da regio-nal paulista da ABEM (AssociaçãoBrasileira de Educação Médica).

explorada durante o encontro peloprof. Roberto Carlos Burini, daFMB. Outras duas palestras en-cerraram o segundo dia de even-to: O espaço da divulgação cientí-fica na mídia e na academia; e nu-trigenômica- bases conceituais,perspectivas e desafios.

O encontro terminou com a rea-lização da mesa-redonda: Ações dasPró-Reitorias de Pós-Graduação namelhoria dos programas. As discus-sões tiveram a presença da pró-rei-toria de pós-graduação da Unesp. Aprogramação contemplou ainda aapresentação de trabalhos pelosparticipantes.

Para a presidente da Comissãode Pós-Graduação da FMB, profª De-

nise Fecchio, a reali-zação deste encon-tro mostra a preocu-pação da universida-de em investir nacontinuidade do en-sino e a valorizaçãoda pesquisa por sua

comunidade acadêmica. “Atravésde uma organização precisa dosnove programas de pós que a FMBmantém, foi possível agregar pa-lestrantes de projeção nacional einternacional para os temas quepropomos este ano”, declarou.

Segundo ela, o encontro tem semantido como estímulo para o apri-moramento e a busca pela excelên-cia dos programas de pós-gradua-ção mantidos pela Faculdade de Me-dicina de Botucatu. Atualmente, a ins-tituição mantém nove programas depós-graduação na área das ciênciasda saúde. Desse total, cinco obtive-ram nota cinco em avaliação da Ca-pes (Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior).

PARTICIPARAM MAIS DE 150PROFISSIONAIS DE DIFERENTES

SEGMENTOS DA ÁREA DASAÚDE DE TODA A REGIÃO

Alunos mostraram trabalhos com temas desde assistência à saúde

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Seção Técnica de Saúde da Unesp de Botucatu seráreferência para realização de Juntas Médicas no Estado

NOVA ABRANGÊNCIA

A antiga UNAMOS – Unidade deAssistência Médica e Social - doGrupo Administrativo do Câmpusda Unesp- GAC de Botucatu,passou a denominar-se SeçãoTécnica de Saúde e ter umaabrangência maior, sendo refe-rência para todas as unidades daUnesp. O serviço, que antes rea-lizava apenas perícias médicasem servidores com problemas desaúde, agora foca suas ações naPrevenção da Saúde e Seguran-ça do Trabalhador. Além disso, re-ceberá funcionários de todas asunidades da Unesp que estejamafastados de sua função e preci-sem ser avaliados por Junta Mé-dica de Especialidades.

As Juntas serão formadas por,no mínimo, três médicos – da Fa-culdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) – sendo que pelomenos um deles terá que ser es-pecialista no problema apresen-tado pelo servidor. Após passarpelo corpo de especialistas, estadecidirá se o trabalhador terá con-dições de retornar imediatamen-te ao trabalho, ter sua atividadelaboral readaptada, permanecerde licença ou aposentar-se. A Jun-ta Médica, que contará tambémcom psiquiatras, só ocorreráquando a licença já tiver duraçãomaior que 90 dias, para reconsi-deração e recursos de ingressos,para aposentadoria por invalidezou em situações especiais, auto-rizadas pela diretoria da unidade.

Para a coordenadora Regionaldo PGSST e médica perita da Se-ção Técnica de Saúde de RubiãoJúnior, Dra. Vânia de Lourdes Ar-cos, as Juntas Médicas são impor-tantes, pois o servidor que se en-contra incapacitado para o traba-lho tem o direito de pleitear suaaposentadoria. “Mas por outrolado, aquele que não está total-

mente incapaz pode ser readap-tado e reinserido, resgatando umdos direitos constitucionais, queé o direito ao trabalho. A univer-sidade também ganha com isso,pois pode restaurar parte de seuquadro de servidores”, avalia.

A Seção Técnica de Saúde, daUnesp de Botucatu, ganhou novasatribuições a partir do desenvolvi-

A SEDE DA ANTIGAUNAMOS TEVE ESTRUTURA

FÍSICA AMPLIADA E FORAMADMITIDOS NOVOS MÉDICOS

Seção Técnica de Saúde passa a focar ações na Prevenção da Saúde do Trabalhador

mento do Programa Geral de Saú-de e Segurança do Trabalhador(PGSST), atualmente sob coorde-nação de Walney Ferreira Barbo-

sa. Com o objetivo de prevenir queservidores saudáveis adoeçam,todas as unidades da universida-de estão implementando o Progra-ma de Prevenção de Risco Ambi-ental- PPRA e o Programa de Con-trole Médico de Saúde Ocupacio-nal- PCMSO. Através do PCMSO ,os trabalhadores passam por exa-mes prévios, determinados de

acordo com as características daatividade exercida, do ambiente aoqual eles estão expostos durantea jornada e depois são avaliadospor um médico do trabalho.

Na Faculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) essesexames periódicos preventivos játiveram início, gerenciados peloprofessor Ildeberto Muniz, o “Dr.Pará”. Além das avaliações es-pecíficas para cada funcionário,também há preocupação comsua saúde mental.

É de competência da SeçãoTécnica de Saúde os exames Pe-riódicos do Instituto de Biociênci-as, Administração Geral, Facul-dade de Medicina Veterinária eZootecnia e da Seção Técnica deSaúde do Lageado, voltada aosservidores da Faculdade de Ciên-cias Agronômicas.

A sede da antiga UNAMOS tevesua estrutura física ampliada e fo-ram admitidos novos médicos.Atualmente, são ajustados os últi-mos detalhes para a realização deJuntas Médicas realizadas sema-nalmente. Assumirá a SupervisãoTécnica da área a partir de 15 dedezembro Dra. Ludmila Candidade Braga, especialista em Medici-na Social e Preventiva, com douto-rado em Saúde Coletiva, sendosua linha de pesquisa em Saúdedo Trabalhador. As ações e imple-mentações têm apoio do GAC(Grupo Administrativo do Cam-pus), presidido pelo professorSérgio Swain Müller, atual presi-dente do GAC, além das parceri-as estabelecidas com o Departa-mento de Neurologia, Psicologiae Psiquiatria da FMB, com os pro-fessores José Manoel Bertolote eFlorence Kerr Correa e do GrupoTécnico Desenvolvimento de RHda Faculdade de Medicina com aservidora Katia Biazotti.

PUBLICAÇÃO

Tema frequente na Medicina, oprocesso de humanização no aten-dimento é analisado ainda de for-ma superficial e encontra barreirassociais, estruturais e comporta-mentais para sua evolução. É nes-te contexto que o livro “Humaniza-ção da Atenção à Saúde- Do Dis-curso à Prática (Editora Epub- 120páginas)”, de autoria do médico car-diologista Éder Trezza aborda talprocesso. O autor é professor apo-sentado da Faculdade de Medici-na de Botucatu/Unesp (FMB).

A publicação teve como base aexperiência de uma década à fren-te da Comissão de Humanizaçãodo Hospital das Clínicas de Botu-catu (SP), vinculado à FMB. Entreas análises presentes na publica-ção estão rotinas, estruturas ecomportamentos das equipesmédicas dentro do processo dehumanização.

A divisão nos três pontos (roti-nas, estruturas e comportamentos)é essencial para a compreensãodo atendimento dentro de uma uni-dade hospitalar, conforme explica

Livro aborda aspectos determinantesda humanização na atenção à saúde

o autor. Para ele, aspectos comohorários, burocracias, sistema demarcação de exames são determi-nados em função das conveniênci-as dos profissionais ao invés dosusuários.

Na estrutura física de hospi-tais ou unidades de saúde, a con-servação de ambientes comopronto-socorros e enfermariascomprometem o atendimentoadequado de pacientes. “Quantoao comportamento, pode-se veri-ficar que o condicionamento cul-tural determina certas atitudesdos profissionais de saúde e dospróprios pacientes e familiares”,complementa o autor.

De forma didática o livro suge-re formas para avaliar a satisfa-ção do usuário e apresenta comoestudo de caso uma experiênciade organização do trabalho volun-tário em um hospital geral. “Ospontos considerados nas páginasdo livro convidam os profissionaisa repensarem continuamente aqualidade do atendimento que ofe-recem”, finaliza Trezza.

Foi realizada dia 5 de dezem-bro, no Centro de Saúde Escola(CSE), em Botucatu, a CampanhaNacional de Prevenção ao Câncerda Pele. Sob a coordenação dedermatologistas da Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp(FMB), foram atendidas 529 pes-soas e agendadas 42 cirurgias pordiagnóstico clínico confirmado oususpeito de câncer de pele (7,93dos pacientes examinados).

Alguns dos procedimentos se-

Campanha contra o câncer depele encaminha 42 para cirurgias

AÇÃO

rão realizados em ummutirão, programadopara os dias 11 e 12de fevereiro de 2010.

O objetivo da cam-panha, realizada emtodo o Brasil pela So-ciedade Brasileira deDermatologia (SBD), éconscientizar a popu-lação sobre os meioscapazes de impedir osurgimento da doen-ça que atinge, a cadaano, aproximadamen-te 120 mil brasileiros.

O Câncer da pele é o câncer de mai-or incidência no Brasil, segundo es-tatística do Instituto Nacional doCâncer.

Houve, nos atendimentos re-alizados no CSE, a participaçãodas Ligas do Câncer de Derma-tologia de Botucatu, que realiza-ram atendimentos, ministrandoaulas à população e distribuindopanfletos explicativos. O LionsClube Botucatu-Centro tambémfoi parceiro no evento.

Humanização da Atençãoà Saúde- Do Discurso à PráticaAutor: Eder TrezzaPáginas: 120 páginasPreço: R$ 33,00

SERVIÇO

População passou por examese recebeu orientações

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Ouvidoria: canal entre usuárioe HC tem nova coordenação

COMUNICAÇÃO

Criada em 2001, a Ouvidoriado Hospital das Clínicas (HC)tem mantido como missão ser ocanal de comunicação entre usu-ários e a instituição para a pro-moção das melhorias dos servi-ços prestados. Desde julho des-te ano o setor tem passado porreformulação administrativa parao aumento do leque de atuação.

A nova ouvidora do HC é aenfermeira Cecília de FátimaGarófalo Forlim, que integra oquadro de servidores do hospi-tal desde 1979. Duas profissio-nais foram incorporadas recen-temente ao setor. O serviço éresponsável pelo atendimento aopúblico e prestadores de servi-ços quanto a reclamações, su-gestões e elogios. Também temem suas atribuições a articula-

ção na resolução de problemasjunto aos setores problemáticos.

Com o objetivo de tornar aOuvidoria mais conhecida pelopúblico assistido, Cecília ressal-ta que o trabalho inicial à frentedo setor será de reestruturá-lo eorganizá-lo. “Pretendemos orga-nizar o setor e ver os processosque estejam em pendência paraque com isso possamos ofere-cer agilidade no atendimento”,declarou a ouvidora.

Há também o intuito de pro-mover maior divulgação do setorcom panfletos e ações junto ao

público. De forma imediata de-vem ser instaladas caixas desugestões e reclamações emdiversos pontos do hospital. “AOuvidoria ainda é pouco conhe-cida pelos usuários, que aindamostram certa timidez em re-correr a seus serviços. Elaexiste como um instrumentopara apontar os locais commais deficiências e com issofornecer parâmetros para a di-reção do hospital buscar so-luções a esses problemas”,ressaltou Cecília.

Para a ouvidora, mesmo como uso ainda tímido do serviço, ousuário dos serviços do hospi-tal está mais consciente. Isso,segundo ela, se traduz nos nú-meros registrados pelo setor dejaneiro a dezembro deste ano.No período foram 935 ocorrên-cias entre elogios (215), suges-tões (12), reclamações (495),denúncias (24), solicitações(170), processo judicial (1) eoutros (18).

“Este trabalho desempenha-do pelos ouvidores serve comotermômetro que indica a quali-dade do serviço prestado. Inici-almente fazemos a triagem doproblema, conversamos com aspartes envolvidas para ver quala real situação e a possibilida-de da rápida resolução”, com-plementa Cecília.

Nenhuma denúncia, recla-mação ou consulta pode ser fei-ta de forma anônima. No entan-to, a identidade do usuário émantida em absoluto sigilo. Aouvidoria do Hospital das Clíni-cas funciona de segunda a sex-ta-feira, das 8 às 17 horas, sempausas. Contatos podem ser fei-tos através dos telefones (14)3811-6319 ou 0800-7715023.Ainda há disponível o e-mail ou-vidoria-do-hc @fmb.unesp.br.Cecília Forlim é a responsável pela ouvidoria do Hospital das Clínicas

HC apresenta planospara melhoria dosistema de informática

Na penúltima reunião do anocom chefes de seções e servido-res, a Superintendência do Hospi-tal das Clínicas (HC), vinculado àFaculdade de Medicina de Botu-catu/Unesp (FMB), apresentou,dia 26 de novembro, além de seushabituais balanços de produção,novidades no sistema de informa-tização e no atendimento ao públi-co. A presidência dos trabalhos foida vice-superintendente do HC,profª Irma de Godoy.

A reunião teve início com asmudanças no sistema de agenda-mento de exames e consultas ins-tituído no hospital em novembro.Durante apresentação feita pelacoordenadora do grupo responsá-vel pelas modificações, profª Ildade Godoy, os chefes de seção co-nheceram as novas instalações darecém-criada Central de Agenda-mento e o modelo adotado para arealização das atividades.

Pelas mudanças, o agenda-mento de exames e consultas re-alizados por diversos serviços doHospital das Clínicas passa a sercentralizado em dois locais (aCentral de Agendamento, instala-da nas dependências do HC enos Blocos Ambulatoriais, dentrodo campus da Unesp em RubiãoJúnior). Além disso, a requisiçãopassa a ser feita pela UnidadeBásica de Saúde do paciente, nãohavendo mais a necessidade dapresença da pessoa. Com isso,a direção do hospital pretende dis-ciplinar a rotina de atendimentosem seus serviços.

Profª Ilda salientou ainda queas primeiras semanas de funcio-namento da Central serviram para

avaliar deficiências e analisar alter-nativas para tornar a espera dousuário do hospital mais confortá-vel. Além da implantação de se-nhas para atendimento, um eleva-dor deve ser disponibilizado, embreve, para a locomoção de paci-entes portadores de necessidadesespeciais.

Ao fazer uso da palavra, a vice-superintendente ressaltou que ohospital iniciou um processo deatualização de seu sistema de in-formática. Disse que a expectati-va é de que em 2010 as modifica-ções estejam completas e os sis-temas usados pelos setores do HCestejam integrados. Para isso em-presas têm sido convidadas a apre-sentarem soluções em TI (Tecno-logia da Informação) e a direçãotem visitado outras unidades hos-pitalares para conhecimento deseus métodos usados.

Segundo ela, algumas medi-das devem ser tomadas para unifi-car o sistema de informática exis-tente no hospital. Com isso, sana-se o problema de disparidade en-tre as ferramentas existentes etornaria mais ágil a gestão de cadasetor. “Várias unidades não têm umsistema de informática integradopor serem distintas. Tendo um sis-tema ágil e dinâmico será possíveltermos ferramentas eficazes degestão nos serviços prestados peloHC”, declarou profª Irma.

A próxima reunião entre a Su-perintendência do Hospital dasClínicas, chefes de seções e ser-vidores está marcada para o dia18 de dezembro, às 11 horas, noSalão Nobre da Faculdade deMedicina.

Profa. Irma de Godoy ao apresentar planos de melhorias

Ilda de Godoy prestou contas sobre a Central de Agendamentos

Foi realizada dia 26 de no-vembro, no Salão Nobre da Fa-culdade de Medicina de Botu-catu/Unesp (FMB), a 2ª Reu-nião do Corpo Clínico do Hos-pital das Clínicas (HC), coorde-nada pelo diretor Clínico, Dr An-dré Balbi. O tema escolhidodesta vez foi a interface do HCcom a Central de Regulação deVagas quanto ao atendimentodas urgências e emergênciasque chegam ao hospital.

Como convidadas participa-ram Patricia Moratelli, assesso-ra da Superintendência do HCe a Profa Dra Ivete Dalben, co-ordenadora da Central de Re-gulação de Vagas. Dr AndréBalbi iniciou a reunião destacan-do a importância deste temapara o corpo clínico, uma vezque as atividades da Central de

Direção Clínica reúne médicos eaborda Central de Regulação de Vagas

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Regulação estão diretamenterelacionadas ao atendimentode pacientes graves que che-gam ao HC. Segundo ele, mui-tas vezes há dificuldades de re-lacionamento entre os colegaspelo desconhecimento de comoesta estrutura está montada.

A seguir foi apresentada,por Patrícia Moratelli, os pro-cedimentos de urgência eemergência que o HC deveatender na região de abran-gência da DRS-VI. ProfessoraIvete Dalben mostrou, então,como funciona a Central deRegulação de Vagas da Dire-toria Regional de Saúde deBauru (DRS-6) fazendo um his-tórico de sua importância eexplicando as regras que sãoseguidas nos encaminhamen-tos dos casos para o HC, atra-

vés de exemplos práticos.Após estas exposições, a

palavra foi aberta para todos ospresentes, que se manifesta-ram colocando suas dúvidas equestionamentos. Dr AndréBalbi avalia que estas reuniõesestão sendo muito produtivas,apesar da pequena participaçãodos médicos do corpo clínico.

“Gostaríamos que mais cole-gas pudessem participar, inclusi-ve os residentes das diversas es-pecialidades, mas entendemosque existe uma falta de hábito docorpo clínico se reunir. Mesmoassim, como consideramos estaatividade informativa e educativa,pretendemos realizar reuniõescada vez mais frequentes e esta-mos à disposição de todos parareceber sugestões dos próximostemas”, finalizou Dr Balbi.

DESDE JULHO DESTE ANOO SETOR TEM PASSA POR

REFORMULAÇÃO E TEMNOVA COORDENAÇÃO

APERFEIÇOAMENTO

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Coral Canto e Encanto: as vozes da comunidade da FMBCULTURA

ESPORTE RESULTADOS DA PROVA

O campus da Unesp deRubião Júnior recebeu, dia 26de novembro, a 16ª edição dacorrida “Volta ao Campus”. Oevento esportivo reuniu maisde 150 participantes entreprofessores, servidores e alu-nos da universidade, além decrianças integrantes de umprojeto social da região eteve como objetivo integrar epromover a prática esportivana comunidade local.

A prova teve 4,5 km de ex-tensão para homens e trêsquilômetros (mulheres e cri-anças), com a divisão nas ca-tegorias: masculino e femini-no até e acima de 40 anos einfantil. A realização do even-to teve apoio do GAC (GrupoAdministrativo do Campus),empresas locais, vice-direto-

Muitos dos participantes da16ª Volta ao Campus eram com-postos por pessoas que têm acorrida como alternativa para aprática esportiva e a qualidade devida. Um desses exemplos é oprofessor da Faculdade de Medi-cina de Botucatu, Francisco Ha-bberman, que se considera par-ticipante cativo da prova. Aos 68anos, mostrava vitalidade ao per-correr o percurso de três quilô-metros. “A prática do esporte fazparte da qualidade de vida. Nãoprecisa ser competitivo, em bus-

Volta ao Campus, em 2009,reuniu mais de 150 participantes

rias das quatro unidades daUnesp em Botucatu (Faculda-des de Ciências Agronômi-cas, Medicina, Medicina Ve-terinária e Zootecnia e Insti-

tuto de Biociências), além daFamesp (Fundação para oDesenvolvimento Médico eHospitalar) e da ASU (As-sociação dos Servidores daUnesp).

O vencedor na categoriamasculino até 40 anos foiMárcio Alexandre Cardoso,da Faculdade de Medicina deBotucatu, que completou opercurso em 14 minutos e 36segundos. Já no feminino até40 anos, Natália Miura, doInstituto de Biociências, ob-teve a primeira colocaçãocom 14m46s de prova. No fe-minino acima de 40 anos, Li-gia Mota venceu a prova com16m16s e Leonel BeneditoSoler sagrou-se campeão nomasculino acima de 40 anos.

Masculino até 40 anos:Nome Unidade Tempo1º) Márcio Alexandre Cardoso FMB 00:14:362º) Pedro Henrique Machado FMB 00:16:383º) Robson Roque FMB 00:16:404º) Gilberto Alves FMB 00:18:155º) Paulo Vitor Correa FMB 00:18:36

Masculino acima de 40 anos:Nome Unidade Tempo1º) Leonel Benedito Soler AG 00:16:322º) Mário Antonio de Campos AG 00:18:003º) Ivalde Belluta IB 00:19:424º) Donizete Rodrigues Martins FMB 00:19:455º) Paulo Roberto Rodrigues FCA 00:20:49

Feminino até 40 anosNome Unidade Tempo1º) Natália Miura IB 00:14:462º) Fábia Hiamagute FMB 00:15:513º) Mariana Marcondes FMB 00:16:104º) Regina Kiomi Takahira FMVZ 00:16:145º) Ekaterini Pires FMB 00:16:42

Feminino acima de 40 anosNome Unidade Tempo1º) Ligia Mota IB 00:16:162º) Ione Morita FMB 00:18:383º) Sandra Vidotto IB 00:21:484º) Margarete Almeida FMB 00:22:565º) Elaine dos Santos FMB 00:24:43

Corrida teve adesão de servidores, alunos e professores da Unesp

Corrida como estímulo à qualidade de vidacar a vitória sempre. É fundamen-tal ter no esporte um estímulo debem-estar”, ressaltou o médico.

Estreante na prova, a alunado curso de nutrição do Institutode Biociências, Amanda Lopes,22, começou a correr há um ano.Sentiu-se estimulada em partici-par da Volta ao Campus e disseque a prática de esporte trouxebenefícios como melhor estímu-lo nas atividades do cotidiano. “Éum esporte que precisa apenasde um tênis e força de vontade”,ressaltou. Estreante, Amanda Lopes, começou a correr há um ano

Promover a qualidade de vidapela música. Dessa forma o Co-ral Canto e Encanto, integra,desde 2006, servidores, alunose professores do complexo Fa-culdade de Medicina de Botuca-tu/Unesp (FMB), Hospital dasClínicas (HC) e também pesso-as vinculadas à Famesp (Fun-dação para o DesenvolvimentoMédico e Hospitalar). Em qua-tro anos de existência, tem con-quistado o público em suas apre-sentações nos mais diversoseventos realizados no campusda Unesp, em Rubião Júnior.

O coral surgiu como iniciativado Grupo Técnico de Desenvolvi-mento em Recursos Humanos(GTDRH) e desde então mantémseu intuito de fornecer melhoriana qualidade de vida através damúsica e arte. A regência do co-ral é de Rebeca Brizolla, profes-sora de canto e formada em re-gência pela USC (Universidadedo Sagrado Coração). O grupotem seu repertório voltado para aMúsica Popular Brasileira e tam-bém canções populares, sempreà capela (sem o apoio de orques-tra ou banda).

Reunidos duas vezes por se-mana, o grupo aprende noções detécnica vocal, respiração e per-

Coral existe desde 2006 e reúne servidores do complexo Faculdade de Medicina, HC e da Famesp

cepção auditiva. É possível acom-panhar atualmente apresentaçõesdo coral em eventos diversos naFMB e dentro da própria Unesp.Com boa receptividade pelo pú-blico, o Canto e Encanto deveparticipar futuramente do MapaCultural Paulista- evento promovi-do pelo governo do Estado paraestimular a produção artística emSão Paulo.

Para a regente do coral, todoo trabalho desempenhado com os

servidores tem se mostrado sur-preendente pela aceitação e par-ticipação do grupo em eventos derelevância dentro da instituição."Hoje essa aceitação e admira-ção das pessoas dentro da FMB

e do HC nos surpreende. Come-çamos com pessoas que não ti-nham conhecimento de técnica eagora temos um grupo dedicadoe que leva a música a sério", de-clarou Rebeca.

Foi através da música queFábio Luiz Ferraz de Lima, servi-dor do Serviço Técnico de Infor-mática/Cimed do HC/Unesp, am-pliou sua rede de amizades, alémde encontrar no canto nova formade relaxamento para o dia-a-dia.

O incentivo para participar do co-ral veio através de colegas. "Can-tava de forma errada. Fui incenti-vado por colegas a participar. Masnão é somente a cantar. Atravésdo Canto e Encanto pude ter umaterapia, relaxar da tensão do dia-a-dia e rever os amigos", relatou.

Ouvir e compreender melhoras pessoas. Dessa maneira queSílvia Helena Botari, do ServiçoTécnico de Nutrição e Dietéticado HC, define o benefício que teveao passar a integrar o coral. Se-gundo ela, havia muita vontadede aprender mais sobre música,porém nunca havia tido estaoportunidade. Ressalta quealém de cantar, a participaçãoem um grupo voltado à arte tam-bém modificou sua forma de serelacionar com as pessoas."Mas nunca achei que fossecantar. Pessoalmente, partici-par de um grupo dedicado e queleva a música a sério", disse.

Os ensaios acontecem to-das às terças e quintas-feiras,das 12 às 13 horas, na Casa doServidor, na FMB. A participa-ção no coral é aberta a todos osservidores, alunos, residentes eaprimorandos vinculados à Fa-culdade de Medicina, Hospitaldas Clínicas e Famesp.

CORAL MANTÉM SEU INTUITODE FORNECER MELHORIANA QUALIDADE DE VIDA

ATRAVÉS DA MÚSICA E ARTE