jornal da fmb nº 14

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Mudanças curriculares voltam às discussões Congregação da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) promoveu novo debate sobre o tema. Reformas feitas pela USP e Unicamp foram analisadas. Corpo docente e discente da FMB expuseram sugestões e avaliações. Página 5 Prof. Rugolo avalia 4 anos de sua gestão Páginas 6 e 7 Asfalto também contemplou parte frontal do prédio da FMB e HC Página 10 Página 6 André Balbi e Marcone Sobreira são os novos responsáveis pela área médica do Hospital das Clínicas Cerimônia comemora posse da nova diretoria clínica do HC Os médicos André Luis Balbi e Marcone Sobreira assumiram oficialmente, dia 19 de junho, o comando da Direção Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da Fa- culdade de Medicina de Botuca- tu/Unesp (FMB) pelos próximos dois anos. Dra. Sumaia Inaty Smaira, diretora clínica cessan- te, comemorou, na oportunida- de, a realização o ato de trans- missão, já que até pouco tem- po o HC não contava com uma Diretoria Clínica. Ela também agradeceu aos médicos Dr. Carlos Antônio Caramori e Celso Vieira Souza Leite, que foram os primeiros diretor clí- nico e vice, quando os cargos foram criados. Página 3 Departamentos da FMB sob nova chefia Feira da Saúde, promovida por alunos da FMB/Unesp levou serviços à comunidade. Página 8 Novo asfalto traz melhorias para o campus A Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) re- alizou, em diversos pontos de seu câmpus, recape asfáltico. O investimento para a compra da massa asfáltica foi de R$ 102 mil e realizado de forma conjunta entre a FMB e o Hos- pital das Clínicas. A Prefeitu- ra de Botucatu cedeu maqui- nário e mão-de-obra. Foram utilizadas para este trabalho 450 toneladas de massa as- fáltica. Página 10 HC realiza primeira cirurgia vascular vídeo-assistida do País Página 9 Página 4 Prof. Cicogna anuncia sua aposentadoria Após quatro décadas de dedicação à famosa arte de ensinar, o professor Antônio Carlos Cicogna, docente do Departamento de Clínica Mé- dica da Faculdade de Medici- na de Botucatu/Unesp (FMB) encerrou oficialmente suas ati- vidades e anunciou a aposen- tadoria. Vários amigos e alu- nos do cardiologista compa- receram à sua despedida, dia 3 de julho, para prestigiar a saída do médico. Página 10 Prof. Cicogna faz parte de grupo pioneiro da FMB Revisteca do HC: 7 mil visitas em um ano Prof. Curcelli apresenta planos para o HC/Unesp Página 3 Retorno às aulas é adiado pela FMB/Unesp Em conformidade com reco- mendação da Secretaria de Esta- do da Saúde à Secretaria de Esta- do de Ensino Superior e à reitoria da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a Faculdade de Medici- na de Botucatu adiou sua volta às aulas. A decisão, ratificada pela portaria nº 368 do diretor da FMB, foi tomada como precaução ao ví- rus Influenza A (H1N1), também de- nominado de ‘nova gripe’ e sua transmissão sustentada em terri- tório brasileiro. Página 12 Comunidade volta a debater autarquização Em reunião extaordinária aber- ta da Congregação da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), voltou a ser discutida, dia 31 de julho, a possibilidade de autar- quização do Hospital das Clínicas/ Unesp (HC), ou seja, sua vincula- ção à Secretaria de Estado da Saú- de. Para explicar sobre os aspec- tos jurídicos da mudança, foi convi- dado o assessor jurídico da Funda- ção para o Desenvolvimento Médi- co e Hospitalar (Famesp), Dr. Arcê- nio Rodrigues da Silva. Página 11

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julho de 2009

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Page 1: Jornal da FMB nº 14

Mudanças curriculares voltam às discussõesCongregação da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) promoveu novo debate sobre o tema. Reformas feitaspela USP e Unicamp foram analisadas. Corpo docente e discente da FMB expuseram sugestões e avaliações. Página 5

Prof. Rugoloavalia 4 anos

de sua gestãoPáginas 6 e 7

Asfalto também contemplou parte frontal do prédio da FMB e HC Página 10

Página 6

André Balbi e Marcone Sobreira são os novos responsáveis pela área médica do Hospital das Clínicas

Cerimônia comemora posseda nova diretoria clínica do HC

Os médicos André Luis Balbie Marcone Sobreira assumiramoficialmente, dia 19 de junho, ocomando da Direção Clínica doHospital das Clínicas (HC) da Fa-culdade de Medicina de Botuca-tu/Unesp (FMB) pelos próximosdois anos. Dra. Sumaia InatySmaira, diretora clínica cessan-te, comemorou, na oportunida-

de, a realização o ato de trans-missão, já que até pouco tem-po o HC não contava com umaDiretoria Clínica. Ela tambémagradeceu aos médicos Dr.Carlos Antônio Caramori eCelso Vieira Souza Leite, queforam os primeiros diretor clí-nico e vice, quando os cargosforam criados. Página 3

Departamentosda FMB sobnova chefia

Feira da Saúde, promovida por alunos da FMB/Unesp levou serviços à comunidade. Página 8

Novo asfaltotraz melhoriaspara o campus

A Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB) re-alizou, em diversos pontos deseu câmpus, recape asfáltico.O investimento para a comprada massa asfáltica foi de R$102 mil e realizado de formaconjunta entre a FMB e o Hos-pital das Clínicas. A Prefeitu-ra de Botucatu cedeu maqui-nário e mão-de-obra. Foramutilizadas para este trabalho450 toneladas de massa as-fáltica. Página 10

HC realiza primeira cirurgiavascular vídeo-assistida do País

Página 9

Página 4

Prof. Cicognaanuncia sua

aposentadoriaApós quatro décadas de

dedicação à famosa arte deensinar, o professor AntônioCarlos Cicogna, docente doDepartamento de Clínica Mé-dica da Faculdade de Medici-na de Botucatu/Unesp (FMB)encerrou oficialmente suas ati-vidades e anunciou a aposen-tadoria. Vários amigos e alu-nos do cardiologista compa-receram à sua despedida, dia3 de julho, para prestigiar asaída do médico. Página 10

Prof. Cicogna faz partede grupo pioneiro da FMB

Revisteca doHC: 7 mil visitas

em um ano

Prof. Curcelliapresenta planospara o HC/Unesp

Página 3

Retorno àsaulas é adiadopela FMB/Unesp

Em conformidade com reco-mendação da Secretaria de Esta-do da Saúde à Secretaria de Esta-do de Ensino Superior e à reitoriada Unesp (Universidade EstadualPaulista), a Faculdade de Medici-na de Botucatu adiou sua volta àsaulas. A decisão, ratificada pelaportaria nº 368 do diretor da FMB,foi tomada como precaução ao ví-rus Influenza A (H1N1), também de-nominado de ‘nova gripe’ e suatransmissão sustentada em terri-tório brasileiro. Página 12

Comunidadevolta a debaterautarquização

Em reunião extaordinária aber-ta da Congregação da Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp(FMB), voltou a ser discutida, dia 31de julho, a possibilidade de autar-quização do Hospital das Clínicas/Unesp (HC), ou seja, sua vincula-ção à Secretaria de Estado da Saú-de. Para explicar sobre os aspec-tos jurídicos da mudança, foi convi-dado o assessor jurídico da Funda-ção para o Desenvolvimento Médi-co e Hospitalar (Famesp), Dr. Arcê-nio Rodrigues da Silva. Página 11

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JULHO 2009

10/08/2009 - EVENTO I JORNADA DE ANESTESIOLOGIA E DOR DALIGA DE ANESTESIOLOGIA, DOR E CUIDADOS PALIATIVOSLocal: Salão Nobre da FMBHorário: não informado

13/08/2009 - EVENTOATUALIZAÇÃO EM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAISLocal: Hotel PrimarHorário: não informado

14/08/2009 - EVENTO 1º EXPO-EXTENSÃO UNESP BOTUCATULocal: Faculdade de Ciências Agronômicas UNESPHorário: 8 horas

15/08/2009 - EVENTOIII WORKSHOP DE MEDICINALocal: Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: não divulgado

17/08/2009 - EVENTOII CURSO DE ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICALocal: Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: não divulgado

18/08/2009 - DISSERTAÇÃO DE MESTRADODANUSA DE ALMEIDA MACHADOQUALIDADE DE VIDA E MORBIDADE PSICOLÓGICA DE PACIENTES PORTADORESDE HEPATITE C EM TRATAMENTO COM INTERFERON PEGUILADO E RIBAVIRINAOrientador: Profª. Drª. Ana Teresa de Abreu R CerqueiraLocal: Anfiteatro do Depto. de Saúde Pública - FM de Botucatu - UNESPHorário: 10 horas

20/08/2009 - DEFESA DE TESEMARTA FRANCIS BENEVIDES REHMEO HIPERANDROGENISMO INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO DE SÍNDROMEMETABÓLICA EM PACIENTES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS?Orientador: Profª. Drª. Anaglória PontesLocal: Anfiteatro Marcello Fabiano de Franco - FM de Botucatu - UNESPHorário: 14 horas

21 A 23/08/2009 - EVENTOI ENCONTRO DE PESQUISA CLINICA DA FMBLocal: Hotel Colina Verde- Águas de São PedroHorário: 8 horas

17/09/2009 - EVENTO18º CONGRESSO MÉDICO ACADÊMICO DE BOTUCATULocal: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: 8 horas

19/09/2009 - EVENTOMEDICINA COMPLEMENTARLocal: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: 8 horas

19/09/2009 - EVENTOVI BIENAL DE ENFERMAGEMLocal: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: 19 horas

03/12/2009 - EVENTOV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FMBLocal: Salão Nobre da Faculdade de Medicina de BotucatuHorário: 8 horas

Informações detalhadas no site www.fmb.unesp.br

agenda FMB

CONGREGAÇÃO

Informes da reunião da Congregaçãorealizada dia 3 de julho de 2009

1) No início da reunião, o Prof.Dr.Spadella, representante dos Livre-do-centes, solicitou que fosse retirado daordem do dia o assunto “Proposta paraalteração da portaria que estabelecenormas para distribuição de cargos deprofessor titular na FMB às sugestõesdos professores adjuntos e dos de-partamentos”. A razão para tal seria anecessidade de maior reflexão danova proposta pelos seus pares.

2) Foi aprovada a proposta doConselho de Curso para que algumascompetências que possuem a Congre-gação como órgão deliberativo, pas-se a tê-lo no próprio Conselho, o quefoi aprovado. As competências são:relatórios de Monitoria, Plano de Ensi-no, Grade Horária, Aproveitamento deEstudos, Estágio Curricular Optativocursado fora da FMB.

3) O Conselho Gestor de Tecno-logias da Informação, presidido pelaDra. Denise Zornoff, trouxe paraapreciação uma proposta de porta-ria para regulamentar o uso de rote-adores e dispositivos fixos e móveissem fio no âmbito da FMB, HC, Fa-mesp e Unidades vinculadas. O do-cumento estabelece e regulamentao uso destes equipamentos na Uni-dade, havendo necessidade de sedar amplo conhecimento do mesmopara a Comunidade, uma vez quedesde a escolha, aquisição, instala-ção e funcionamento dos mesmosserão agora regidos pela Portaria.

4) Foi indicada a Profa

Dra.Jussara Marcondes Machado emsubstituição do Prof. Dr. Paulo Sil-vares (vencimento de mandato)para substituições eventuais do Di-retor, quando da impossibilidade davice-diretora e do Superintendente.

5) A Profa Dra Marina Politi foi indi-cada como representante da Congre-gação junto a Comissão Permanentede Pesquisa, em substituição do Prof.Dr. Roberto Jorge da Silva Franco (ven-cimento de mandato).

6) Foi designada a Profa Dra Silva-na A Schellini como representante daCongregação para atuar junto ao Gru-po de Apoio a Pesquisa (GAP), emsubstituição ao Prof. Dr. Carlos Forta-leza (vencimento de mandato).

7) Convênio Fatec/Unesp – foiaprovado o 1º Termo Aditivo ao con-vênio de cooperação acadêmica queentre si celebram a Universidade Es-tadual Paulista “Julio de Mesquita Fi-lho” por intermédio da Faculdade deMedicina de Botucatu, com interveni-ência da Famesp e o Centro Estadualde Educação Tecnológica “Paula Sou-za”, para estruturação e implantaçãodo curso de Tecnologia em Radiologiaministrado pela Faculdade de Tecno-logia de Botucatu. Este termo aditivose refere às atividades que serão de-senvolvidas neste segundo semestre.

8) Solicitação da Universidade doSagrado Coração – Bauru para esta-belecimento de Convênio FMB/USCpara fornecimento de estágio curri-cular em Laboratório Clínico para alu-nas da USC. Foi aprovado o estágiode seis meses para duas alunas. Hátempo este assunto vem suscitandodiscussões a respeito do oferecimen-to de estágios curriculares para insti-tuições de ensino que são particula-res, culminando agora na propostada Congregação de que sejam revis-tas as normas de concessão dosmesmos por uma Comissão que deveser indicada pelo Diretor.

DISCURSOS/ CERIMÔNIA DE POSSE DIREÇÃO CLÍNICA HC

Pronunciamento de posse do Dr. André Luís Balbi

Boa tarde a todos,médicos ou não, amigos.

Em primeiro lugar gostaria de fazerum agradecimento aos colegas que noselegeram. Participamos de um processodemocrático, onde houve ampla mani-festação de nosso corpo clínico, valori-zado pela participação de nossos cole-gas com os quais disputamos este cargo.

Também gostaria de agradecer a to-dos pelas palavras de apoio neste perío-do. O que mais ouvimos foram expres-sões de incentivo, tais como “vocês sãoloucos”. Mas, afinal de contas, o que noslevou a participar deste processo?

Antes de tentar explicar, gostaria deabrir um parênteses e me apresentar. Soumédico há 21 anos, formado nesta Fa-culdade e nefrologista há 18 anos. Meumodelo de médico e profissional foi (e é)a profa Dinah Borges de Almeida. Há 16anos participo de uma disciplina forte,que é a nefrologia, ligada a um departa-mento atuante, que é a Clínica Médica.Trabalho com uma equipe de médicosmuito comprometida com a qualidadeda assistência e que se destaca pelacompetência e dedicação aos nossos pa-cientes, que é o grupo da diálise (Dr Pas-qual, Dra Jacqueline, Dr Cuadrado, DraDaniela e Dr João Henrique). Fui respon-sável por esta Unidade nos últimos 4anos, período em que aprendi muito.Tenho atividades com alunos, residen-tes e pós graduandos que me renovam acada dia. Fui um dos fundadores e pri-meiro presidente da Associação dos Mé-dicos Contratados do HC, motivo de or-

gulho que sempre destaco. Sou casadocom uma profissional e pessoa brilhante,a Profa Kika, e tenho 2 filhos, que admi-ro e amo: Henrique e Guilherme.

Voltando ao início, por que entãoparticipamos deste processo? A principalresposta está no resultado das eleições:sentimos a necessidade de mudanças eelas passam não apenas por mudançasde nomes, mas sim de atitudes e de com-prometimento. Pela primeira vez esta Di-retoria Clínica será ocupada por médicoscujo principal vínculo com a Instituiçãonão é a docência. E isto representa umgrande avanço. Somos docentes, con-tratados ou residentes, mas acima detudo somos médicos. E há entre nós mui-tos médicos competentes e dispostos acolaborar. E precisamos desta colabora-ção. Precisamos de um corpo clínicoamadurecido, mas não envelhecido. Pre-cisamos de virtudes e não de vícios, depropostas e não de acomodamento. Pre-cisamos ser organizados. Precisamos pro-curar as boas condições de trabalho ecom isto, encontrarmos uma melhor re-muneração. Precisamos lembrar sempreque trabalhamos em função de nossospacientes e que sem eles não haveriaporque estarmos aqui. Por isto não po-demos ter medo de mostrar o que faze-mos de fato, sermos avaliados, compa-rados e cobrados. Somente desta formasaberemos nossas reais competências.

Entendo a Diretoria Clínica como umdos pilares do HC que precisa ser fortale-cido. E através de seu fortalecimento se-remos todos mais fortes. Não vejo comofalar de corpo clínico estabelecendo di-ferenças entre os médicos ou misturandoo HC com a Faculdade. Não vejo comofortalecer o corpo clínico sem contar comtodos os profissionais que fazem assis-tência, incluindo os residentes e os nãomédicos. Cada um tem sua importância,seu papel e sua responsabilidade.

Pretendemos continuar a construçãoda Diretoria Clínica, iniciada há 6 anos.E esta construção deve continuar ocor-rendo através da definição cada vezmais clara das funções e atribuições doDiretor Clínico. Não podemos aceitarpressões, sejam elas quais forem, vin-das de qualquer direção. Precisamosatuar de forma independente, mas sem-

pre em parceria com os demais dirigen-tes do HC. Não podemos esquecer quetrabalhamos juntos, com os mesmos obje-tivos e que o HC sempre estará acima dequalquer ambição pessoal ou de grupo.

Teremos 2 anos pela frente e temospressa. Temos pressa em definir de fatoquais são nossas reais necessidades, oque queremos e como pretendemos tra-balhar. Temos que trabalhar mantendonossa conduta ética, atuando de acor-do com as normas e regras de nossoconselho. Devemos pautar nosso relaci-onamento pelo nosso CRM e não pelosnossos títulos acadêmicos. Precisamosde serviços médicos fortes, de protoco-los definidos e de indicadores claros.Precisamos ser profissionais em nossaprofissão.

Agradeço ao Dr Marcone pela con-fiança que depositou neste projeto. Co-nhecendo-o mais de perto, cada vez maisadmiro sua capacidade de trabalho esua coragem de enfrentar novos desafi-os. Agradeço a Dra Sumaia e ao Dr Cris-tovam, pela forma equilibrada comoatuaram nestes anos. Tenho certeza quecolheremos muito do que vcs planta-ram. Agradeço ao Dr Emilio e Dra Irma,pelo apoio incondicional que temos re-cebido. Tenho certeza que o HC estáem boas mãos. Também agradeço aosamigos que estão conosco desde o ini-cio deste processo, com idéias, suges-tões e ações. Cada um de nós sabe dequem estamos falando.

Discordando do que nos disseram,acho que não somos loucos. Estamos or-gulhosos e satisfeitos de assumir esta ta-refa. Ouvimos, de algumas pessoas, queelas estão esperançosas. É muito bomouvir que as pessoas têm esperança.Porém isto gera responsabilidade. E nósnão podemos fugir delas. Por isto preci-samos contar com o apoio franco de to-dos. E precisamos conversar muito, esta-belecer parcerias e trabalhar juntos.

Gostaria de terminar citando o poe-ta Carlos Drummond de Andrade, cujaspalavras acho que cabem bem nestemomento e com nossos compromissos:“Somos do tamanho daquilo que senti-mos, que vemos e que fazemos e nãodo tamanho de nossa estatura”.

Obrigado.

Pronunciamento da profa. Sumaia Inaty SmairaDr. José Carlos Christovan, nessa ses-

são representando o presidente do CRE-MESP Dr Henrique Carlos Gonçalves emnome de quem eu saúdo todos os DiretoresClínicos presentes;

Dr Emílio Carlos Curcelli, superinten-dente do HC da UNESP em nome de quemeu saúdo a todas as autoridades presen-tes;

Doutores André Luis Balbi e MarconeLima Sobreira, futuros Diretor e Vice-dire-tor clínico respectivamente em nome dequem eu saúdo a todo o corpo clínico;

Senhoras e Senhores...Antes de mais nada julgo necessário

cumprimentar a todos e a cada um dosprofessores, médicos, residentes, alunos,servidores e usuários que de alguma formacontribuíram com a construção desta Insti-tuição desde seu início... Se hoje estamosaqui em uma solenidade que representa aconsolidação de um ato democrático de elei-ção direta de representantes do corpo clíni-co é sem dúvida nenhuma, graças ao quecada um trouxe de contribuição.

Gostaria de ressaltar e lembrar o traba-lho realizado pelos doutores Celso VieiraSouza Leite e Carlos Antonio Caramori quederam os primeiros passos na implantaçãoda Diretoria Clínica em 2003, elaborando,votando e encaminhando ao CREMESP o1º regimento interno do corpo clínico destainstituição.... Passaram-me a missão decontinuar o trabalho.

Na realidade às vezes quando pensonas primeiras conversas que tivemos te-nho sentimentos ambíguos não sei se devoagradecê-los ou processa-los por propagan-da enganosa, uma vez que me disseramque seria simples e fácil dar continuidadeao que eles tão bravamente haviam come-çado...

Implantar e conduzir a Diretoria Clínicade uma instituição complexa como a nossanão é fácil, e nem tão pouco é simplestransformar, o que está no papel em ações,reflexões e mudanças... Tentamos e o re-sultado do trabalho cabe aos senhores jul-garem... O que posso dizer é que saio docargo com uma nova visão da instituição,a visão do todo. E só por essa experiênciaacho que fui quem mais lucrou ao final des-tes quatro anos.

A transmissão/mudança de uma dire-toria é sem dúvida um importante momen-to de reflexão, não só para os diretores

cessantes e empossados, mas tambémpara toda a comunidade...

Os que saem fazem balanços do quefizeram; do quanto acreditam que contri-buíram com a Instituição e das dificulda-des que enfrentaram e que de alguma for-ma impediram a realização de tudo queplanejaram.

Não pretendo fazer isso aqui e ago-ra... Tenho claro que cada um dos senho-res membros do corpo clínico e servido-res do Hospital já o fizeram e tem suaanálise do que foi positivo, do que foinegativo e do que faltou...

Entendo que todas as ações individu-ais ou grupais são resultantes de escolhasque fazemos a respeito de tudo que noscerca a todo o momento, e a cada instan-te... Escolhas... Não nos damos conta, masestamos cercados delas... Escolhemos ca-minhar em uma direção ou outra, priorizarum assunto/uma ação em detrimento deoutras, e assim sucessivamente desde oponto de partida até o que entendemos sero melhor destino/resultado final.

Desta forma, escolhi e priorizei traba-lhar no que entendi ser a base necessárianão apenas para a construção do papel dodiretor clínico na instituição, separando-odo papel do superintendente, mas tambémpara a consolidação do HC-FMB em umHospital de Excelência, no qual a discussãode prioridades entre Ensino, Pesquisa eAssistência não mais seria necessária oufaria qualquer sentido.

Digo isso por acreditar que somentepraticando uma assistência de qualidade épossível oferecer um bom ensino e realizaruma pesquisa que gere conhecimentos, eao final ambos, ensino e pesquisa, agre-guem valores à assistência.

Creio, no entanto, não ter logrado êxitona tentativa de separar as competênciasda Diretoria Clínica e as da Administração(superintendência) e em muitas ocasiõesconfundi e fui pela comunidade confundidanesses papéis... Parece simples separar,mas na agitação, nas urgências do dia-a-dia e nos constantes incêndios que neces-sitam ser apagados essa questão torna-semenor e acaba sendo adiada...

Não quero com isso dizer que não éimportante e fundamental consolidarmosa Diretoria Clínica como a ponte entre ocorpo clínico e a administração, e definirqual papel ela realmente deve ter, princi-

palmente considerando que neste momen-to iniciamos a discussão da desvincula-ção do Hospital das Clínicas da Universi-dade... Estamos hoje definindo coisas queo futuro nos cobrará.

Tenho claro que parte do que construí-mos (Eu, o Dr José Carlos e cada um dosfuncionários que direta ou indiretamente nosassessoraram) poderá ser utilizado dentrodo novo projeto que hora se inicia, e queoutra parte necessite ser revista, reformu-lada ou realocada em outras áreas de res-ponsabilidade...

E como já disse ao Dr. André, nossoDiretor Clínico a partir desta solenidade, co-loco-me inteiramente a disposição para con-tribuir com esse processo.

Antes de finalizar gostaria de agradecer:A todos os membros do corpo clínico e

ao Dr José Carlos, Vice Diretor Clínico porterem me honrado com sua confiança;

As equipes e comissões (docentes efuncionários) que constituíram a DiretoriaClínica e Superintendência nos últimos qua-tro anos pelo seu trabalho e pela confiançano meu trabalho, pelos ensinamentos do dia-a-dia, pelo carinho e apoio que me permiti-ram enfrentar o desafio até o final;

Aos amigos queridos do Departamentoe da Vida agradeço a paciência e os ouvidos– “Podem se preparar que eu tô voltando”;

E por fim gostaria de desejar ao Dr.André e ao Dr. Marcone sucesso na novaempreitada e agradecer em nome do corpoclínico por terem colocado o seu tempo asua energia a disposição da instituição pe-los próximos dois anos.

Obrigado.

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JULHO 2009

HOSPITAL DAS CLÍNICAS

Direção Clínica do HC em novas mãosOs médicos André Luis Balbi e

Marcone Sobreira assumiram ofici-almente, dia 19 de junho, o coman-do da Direção Clínica do Hospitaldas Clínicas (HC) da Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp (FMB)pelos próximos dois anos. Durantea cerimônia, eles receberam o Ma-nual de Ética Médica e o RegimentoInterno do Corpo Clínico.

Dra. Sumaia Inaty Smaira, dire-tora clínica cessante, comemorou,na oportunidade, a realização o atode transmissão, já que até poucotempo o HC não contava com umaDiretoria Clínica. Ela também agra-deceu aos médicos Dr. Carlos An-tônio Caramori e Celso Vieira Sou-za Leite, que foram os primeiros di-retor clínico e vice, quando os car-gos foram criados. “Implantar econduzir a Direção Clínica não foifácil, assim como não é transfor-mar o que está no papel em reali-dade. No entanto, lucrei muito comessa experiência”, disse.

Para ela, parte do que foi cons-truído nos últimos quatro anos desua gestão, com apoio de todosos funcionários do setor, poderáser utilizado pelos novos adminis-tradores. Já alguns pontos preci-sarão ser readequados. “Me colo-co à disposição para ajudar no quefor possível”, destacou.

O superintendente do Hospitaldas Clínicas, professor Emílio Car-los Curcelli, colocou que a transmis-são do cargo fortalece a instituiçãoe enfatizou ser necessário dar con-tinuidade ao objetivo de o hospitalter excelência no atendimento. “Ohospital precisa ter boa assistênciamédica e ser uma boa unidade de

Primeiros planos de gestãoDuas semanas após assumir

a superintendência do Hospitaldas Clínicas, prof. Emílio CarlosCurcelli, reuniu, na manhã do dia25 de junho, médicos, docentese servidores para apresentar osprimeiros pontos de seu planode gestão para o biênio 2009/2011. A explanação ocorreu nosalão nobre da Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp(FMB). Entre as propostas es-tão a readequação do custeio dohospital e seu sistema de finan-ciamento, agilização de setorese valorização do trabalho.

O novo gestor mostrou inici-almente conceitos do papel as-sistencial que o hospital possui.O HC/FMB/Unesp é atualmentea maior unidade de saúde da re-gião vinculada ao SUS (SistemaÚnico de Saúde) com 410 leitose 52 de UTI- 30 adultos, 15 neo-natais e 7 pediátricos. O hospi-tal ainda possui 194 consultóri-os médicos e 31 salas especi-alizadas. Realiza, em média, doismilhões de exames, 600 mil con-sultas, 20 mil internações e 11mil cirurgias anualmente.

Devido a estas dimensões, osuperintendente ressaltou co-nhecer as limitações da institui-ção. “O hospital precisa conhe-

cer seus limites operacionais ede assistência. Precisamosatentar para os acordos firma-dos para que não ocorra distor-ções de nosso atendimento”,declarou prof. Curcelli.

Frisou, de maneira incisiva, apreocupação com o custeio doHC. Para ele, as atuais formasde financiamento não têm sidosuficientes para a sustentaçãodas despesas operacionais. Umadas medidas adotadas foi a sus-pensão de solicitações de inves-timentos, horas extras, contrata-ções e diári-as, pelo perí-odo de trêsmeses, apro-vada peloConselho doHospital no dia 18 de junho. Tudocom o objetivo de readequaçãode metas de despesas. “O hos-pital vive em seu limite orçamen-tário. Sobra pouco para investi-mentos”, pontua o superintenden-te. “O HC tem que ser autosufici-ente ao limite”, conclui.

Analisou, ainda, setores queconsidera de ‘estrangulamento’no hospital e que necessitam deajustes rápidos, entre eles oCentro Cirúrgico, Centro de Di-agnóstico por Imagem e Anato-

mia Patológica. “A ideia é detornar esses setores ágeis. En-tender seus mecanismos e difi-culdades para adotar políticas dereestruturação”, complementou.

Algumas propostas apresen-tadas nesta primeira reunião vi-sam dinamizar o fluxo de recur-sos e sua operacionalidade,como a discussão com a comu-nidade para a revisão de critéri-os de faturamento, produtivida-de e plantões. Futuramente deveser implantado um sistema deorçamento pré-definido dos se-

tores do hospital eanálise de políticasde insumos, medi-camentos e recur-sos humanos.

Curcelli aindaabordou benfeitorias em execu-ção pelo hospital como a cons-trução do novo Prontossocorro,reforma e adaptação do PS atu-al, instalação de duas caldei-ras. Há, ainda, projetos aguar-dando liberação, como a revi-são e construção de calçada,arruamento e vagas do novoPS, além da instalação de vá-cuo e ar comprimido no novoProntossocorro. Como investi-mentos futuros, ganha desta-que a construção de novos am-

Prof. Emílio Curcelli frisou preocupação com o custeio do HCbulatórios.

A Superintendência tambémcriou um grupo assessor, for-mado por profissionais de di-versas áreas do hospital. O in-tuito será de auxiliar a direçãodo HC para análise, de formaexterna, de dificuldades e ne-cessidades dos setores da uni-dade. Através destes parâme-tros será possível a criação de

propostas resolutivas.As discussões do plano de

gestão acontecerão mensal-mente, de forma aberta à comu-nidade unespiana (servidores ecorpo clínico). As próximas reu-niões acontecerão dias 27 deagosto, 25 de setembro, 30 deoutubro, 26 de novembro e 18de dezembro no salão nobre daFMB, sempre às 11 horas.

PROXIMIDADE COM COMUNIDADEUma das iniciativas que a superintendência deve adotar será a criaçãode um canal direto de comunicação com a comunidade unespiana parao envio de sugestões quanto ao melhoramento do plano de gestão dohospital. A medida ainda não tem previsão de entrar em operação.

Superintendência criagrupo assessor, formado

por profissionais dediversas áreas do hospital

NOVO COMANDO

Doutores Christovan, Sobreira, Sumaia e André Balbi durante transmissão do cargo

ensino. E o HC ain-da precisa de algu-mas definições so-bre o papel que temcada um. Renovar oquadro de residen-tes, por exemplo, é muito positivo,mas todo ano é preciso reforçar amissão, visão e os valores da insti-tuição”, pontuou. “Dra Sumaia e Dr.Christovan avançaram bastante eacredito que Dr. André e Dr. Marconeavançarão ainda mais”, acrescentou.

Em seu discurso, o novo diretorclínico declarou que a mudança nãopode ser apenas de nomes, masprincipalmente de atitudes e com-prometimento. Dr. André Balbi lem-brou ser a primeira vez que os ocu-pantes da Direção Clínica não têm

como principalvínculo a docên-cia, o que con-siderou positi-vo.

Sobre o queespera de sua gestão, citou: “nãopodemos ter medo de ser avalia-dos, cobrados e nem comparados.Não podemos ser apenas bombei-ros, mas sim avaliar propostas. Te-mos dois anos e temos pressa.Precisamos definir o que queremose como vamos trabalhar”. “Não po-demos aceitar pressões e o HC temque estar acima de qualquer inte-resse ou ambição, seja pessoal oude grupo”, concluiu.

Dr. José Carlos Christovan, vice-diretor clínico e delegado superin-

tendente do Conselho Regional deMedicina do Estado de São Paulo(Cremesp), regional de Botucatu,representou o presidente da entida-de, Henrique Carlos Gonçalves. Elepontuou algumas características doHC que precisarão ser observadaspelos novos diretores: trata-se deuma instituição com organização di-ferente de outros corpos clínicos; éum hospital escola; recebe umagrande demanda que deveria seratendida em serviços do SUS (Sis-tema Único de Saúde) que atual-mente encontram-se desestrutura-dos, o que causa sobrecarga e aten-de a uma grande região. “O HC foi oprimeiro hospital universitário, pú-blico a implantar um padrão de regi-mento interno clínico”, lembrou.

Novo diretor clínicoressaltou, em discurso,que as mudanças não

devem ser apenas no nome

As quatro unidades da Unespem Botucatu preparam um grandeevento para divulgar as atividades deextensão de seus alunos, docentese servidores. Durante os dias 18 e19 de agosto será realizada, na Fa-culdade de Ciências Agronômicas(FCA), a 1ª Expo-Extensão, evento queserá aberto a toda comunidade.

O objetivo da Expo-Extensão épromover a exposição e a discussãotransparente dos projetos de exten-são em andamento e incentivar mai-or integração entre as quatro unida-des da Unesp em Botucatu para odesenvolvimento de projetos futuros.

Os programas e projetos de ex-tensão universitária constituem o prin-cipal elo entre a universidade e a co-munidade. Através deles, o meio uni-versitário colabora com a resoluçãode inúmeras questões relevantespara a sociedade. Ao lado do ensinoe da pesquisa, a extensão universi-tária é um dos eixos fundamentaisde atuação das universidades.

Durante o evento, haverá pa-lestras, discussões e apresen-tação dos trabalhos em pôste-res, com premiação para os des-taques de cada unidade.

A Expo-Extensão é uma reali-zação da Unesp, através da Pró-Reitoria de Extensão Universitária,da Faculdade de Ciências Agronô-micas, Faculdade de Medicina deBotucatu, Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia e do Institu-to de Biociências de Botucatu. A co-missão organizadora é compostapelos vice-diretores das quatro uni-dades da Unesp em Botucatu.

Unidades vãoexpor trabalhos

de extensão

UNESP BOTUCATU

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GESTÃO I

A professora Jussara Marcon-des Machado tomou posse, em17 de junho, como a nova chefedo Departamento de DoençasTropicais e Diagnósticos por Ima-gem da Faculdade de Medicina/Unesp de Botucatu (FMB) até2011. A docente substitui o mé-dico infectologista Carlos MagnoCastelo Branco Fortaleza. ProfªLenice do Rosário de Souza con-tinua como vice-chefe da seção.

A transmissão de cargoocorreu no próprio departa-mento e foi conduzida pela di-retora em exercício da FMB,profª Silvana Artioli Schellini.“A direção da faculdade alme-ja aproximar mais a adminis-tração da instituição com osdepartamentos”, frisou. A do-cente destacou ainda o com-prometimento da gestão ces-

Profª Jussara Machado comanda oDepartamento de Doenças Tropicais

Profa Silvana Schellini, diretora em exercício na ocasião, lavra o termo de posse para o departamento

sante em projetos e no desen-volvimento departamental.

Prof. Fortaleza ressaltou emseu discurso o apoio que rece-beu das disciplinas englobadaspelo departamento no início domandato. Ainda lembrou daconcretização de alguns proje-tos como a organização e atu-alização da enfermaria de Mo-léstias Infecciosas do Hospitaldas Clínicas (HC) e também aconstrução do laboratório didá-tico do departamento, prestesa ser inaugurado. “Entendo quea gestão da chefia de um de-partamento precise unir todos

seus integrantes em prol dodesenvolvimento do ensino,tanto na graduação como nosprogramas de pós”, declarou.

Ao assumir pela segunda vezo departamento, profª Jussaradefiniu a palavra ‘união’ como o‘carro-chefe’ de sua gestão. “Ointuito é trabalharmos, departa-mento e direção da faculdade, deforma conjunta para contornar asdificuldades”, disse a nova chefe.

Criado em 1993, o Departa-mento de Doenças Tropicais eDiagnóstico por Imagem abri-ga as disciplinas de MoléstiasInfecciosas e Parasitárias, Ra-diodiagnóstico e Medicina Nu-clear. Engloba ainda um cursode pós-graduação, cinco pro-gramas de aprimoramento pro-fissional e três cursos de resi-dência médica.

Ao assumir pela segundavez, profª Jussara definiua palavra ‘união’ como o

‘carro-chefe’ de sua gestão

GESTÃO II

Departamento de Cirurgia e Ortopediapassa a ser chefiado por Hamilton Rollo

O então subchefe do Departa-mento de Cirurgia e Ortopedia daFaculdade de Medicina de Botu-catu/Unesp (FMB), professor Ha-milton Almeida Rollo assumiu ofi-cialmente o comando do setor em23 de junho, para mandato dedois anos. Ele substitui o profes-sor Paulo Roberto de Almeida Sil-vares no cargo e tem como vice oprofessor Trajano Sardenberg.

Professor Rollo deixou claroque pretende trabalhar para que odepartamento continue atuante,principalmente no tripé: ensino,pesquisa e assistência. “Vamosdiscutir de que forma isso será vi-abilizado, mas o departamentoterá que passar a participar da gra-duação, através do ensino da ci-rurgia. Sabemos que não seráuma discussão fácil”, apontou.

O novo chefe do Departamen-to de Cirurgia e Ortopedia disse,ainda, que vai buscar, dentro dopossível, recursos materiais e hu-manos. Professor Rollo tambémcolocou que está entre suas me-tas incentivar os docentes a pes-quisarem e assim aumentar aprodução do grupo.

Professores Sardenberg e Rollo assumem departamento até 2011

A cerimônia de posse do novochefe contou com a presença dodiretor da FMB, Sérgio Swain Müller,que também é professor do depar-

tamento, além de servidores e do-centes. Foram entregues aos novoslíderes o Regimento da Congrega-ção da FMB e o Manual Acadêmico.

SOBRE O DEPARTAMENTOO Departamento de Cirurgia foi criado em 1965. Em 1977 foi reestrutura-do, abrangendo as áreas de Cirurgia Cardiovascular e Pulmonar, Cirur-gia Geral e Gastroenterologia e Ortopedia e Traumatologia, passando ater a denominação de Departamento de Cirurgia e Ortopedia. Posterior-mente, foram criadas as áreas de Cirurgia Plástica e Cirurgia Pediátrica.

GESTÃO

Um dos principais departa-mentos de ensino da Faculda-de de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), o de Clínica Médi-ca, está, desde o dia 15 de ju-lho, sob nova gestão. Assumi-ram sua chefia e vice-chefia asprofessoras doutoras MarinaPoliti Okoshi e Gláucia MariaFerreira da Silva Mazeto, respec-tivamente. Elas substituem osprofessores doutores RobertoJorge da Silva Franco e Welling-ton Monteiro Machado.

As novas administradoras dodepartamento terão sob seuscuidados 13 disciplinas, 36 do-centes, 16 professores substi-tutos, dois professores colabo-radores, um pesquisador, 15médicos contratados, 77 pós-graduandos, 60 médicos resi-dentes, 18 funcionários, alémdos alunos do 2º e 6º anos. Aocomentar sobre suas metas, anova chefe da Clínica Médica,

Marina Okoshi e Gláucia Mazetoassumem chefia da Clínica Médica

professora Marina Okoshi, des-tacou que vai apoiar a reformacurricular em andamento e tra-balhar para que se chegue aomodelo ideal. “Deveremos atuarfortemente, em curto prazo, naUPECLIN (Unidade de Pesqui-sas Clínicas) e em médio prazotemos a expectativa de podercontar com mais espaço paranossas atividades, principal-mente as pesquisas experimen-tais, com a inauguração do novoprédio da faculdade”, disse.

Nas áreas de ensino e as-sistência, o prédio do novo Pron-tossocorro do Hospital das Clí-nicas (HC) e o futuro HospitalGeral – de atenção secundária– se desenham como importan-tes espaços a serem utilizadospelo Departamento de ClínicaMédica, segundo a visão da novachefia. Além disso, a reforma daala da Função Pulmonar, tam-bém trará grandes benefícios.

Novas chefes do departamento recebem o Manual Acadêmico

TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Um dos pesquisadores maisconceituados internacionalmente naárea de neuroradiologia endovascu-lar, Serge Bacard, visitou, dia 10 dejunho, as instalações da Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp(FMB). Bacard, que integra a WorldFederation Interventional Neuroradi-ology, conheceu ainda as instala-ções do Hospital das Clínicas (HC),Departamento de Neurologia, Psi-cologia e Psiquiatria e enfermarias.

Na ocasião, o professor foi re-cepcionado pela então diretora emexercício da FMB, profª Silvana Arti-oli Schellini que forneceu dados so-bre a faculdade e discorreu sobrepesquisas realizadas pela institui-

Pesquisador francês emneuroradiologia visita FMB

ção. Estiveram presentes tambémos docentes Carlos Clayton Mace-do de Freitas e Roberto Gabarra.

Segundo prof. Carlos Clayton,a visita do pesquisador proporcio-na o estreitamento no relaciona-mento internacional que a FMBmantém com centros de pesqui-sas e universidades europeias.“Professor Bacard tem grande in-teresse em trocar experiênciasem diversas áreas como neuroa-natomia, neuroradiologia, diagnós-tico por imagem e principalmen-te, no tratamento de doenças cé-rebro-vasculares”, declarou prof.Clayton, que esteve recentemen-te na França.

Bacard foi recepcionado por docentes e conheceu a FMB/Unesp

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GRADUAÇÃO

FMB volta a discutir proposta dereforma do currículo da Medicina

Em reunião aberta da Con-gregação, a Faculdade de Me-dicina de Botucatu/Unesp (FMB)retomou as discussões em tor-no de uma possível reforma nocurrículo da graduação em Me-dicina. O colegiado máximo dainstituição deverá colocar o as-sunto em pauta oficialmente emreunião que será realizada emagosto, quando poderá haveruma deliberação. Por enquan-to, a reforma ainda é uma pro-posta a ser avaliada.

Foi o segundo encontro pro-movido para discutir o tema e con-tou com a presença do prof. Dr.Joaquim Edson Vieira, da Facul-dade de Medicina da USP (Uni-versidade de São Paulo), que fa-lou sobre os motivos que levarama universidade iniciar as modifi-cações no currículo da Medicinae como isso vem sendo feito.Também foi convidado o prof. Dr.Flávio César de Sá, da Faculda-de de Ciências Médicas da Uni-camp (Universidade Estadual deCampinas), que contou como jáforam concretizadas as mudan-ças e por que. Ao final das expla-nações, a profa. Dra. Vera There-zinha Medeiros Borges, da Facul-dade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) apresentou resulta-dos das avaliações feitas sobre

o curso de Medicina, sob o pontode vista dos estudantes.

Professor Flávio, da Unicamp,colocou durante sua explanaçãoque a movimentação pelas mu-danças no currículo do curso deMedicina teve início em 1998,quando ganhou força o sentimen-to de insatisfação. Os principaispontos apresentados como pro-blemáticos foram: desintegraçãodas matérias do ciclo básico – tematambém apontado pelo represen-tante da USP – falta de integraçãodos ciclos básico e clínico; dificul-dades de encaixar os avanços tec-nológicos no formato tradicional docurrículo; pouca busca pelo conhe-cimento, pouca experiência clínicano internato; fraca formação ética/humanística e ainda uma concen-tração do ganho de conhecimentono período de internato.

Para iniciar as reflexões sobreo currículo foi realizado um semi-nário, com a participação de es-pecialistas, coleta de experiênci-as em faculdades que já passa-

ram pela reforma, palestras e gru-pos de discussão. Uma comis-são de reforma curricular foi for-mada para analisar os pontos fra-cos já mencionados e propor me-lhorias, inclusive a inserção doaluno no ambiente de trabalhomédico a partir do primeiro ano eatividades clínicas, no início doquarto ano. Em 2006, foi criadauma comissão de acompanha-mento e extinta a de reforma.

Atualmente, o currículo traba-lha com módulos integrados e osalunos têm aulas com docentesdos ciclos básico e clínico. “Hojeo curso é melhor do que era an-tes da reforma. A integração dosconteúdos é real”, sublinha.

Durante o processo de estu-dos sobre a reforma curricular, aUnicamp enfrentou alguns proble-mas, segundo professor Flávio. Osprincipais foram: baixa participa-ção/adesão dos docentes às mu-danças; dificuldade dos docentesdo ciclo básico para elaboraremum curso voltado para os médi-cos; pouca valorização do traba-lho do docente na graduação, pou-cas mudanças no internato e pou-ca responsabilização do internona assistência médica. “O que fi-cou claro para nós é que o currícu-lo deve estar sempre em avalia-ção e transformação”, pondera.

Atualmente, o currículotrabalha com módulos

integrados e os alunos têmaulas com docentes dos

ciclos básico e clínico

Profa Vera Borges é responsável pela Frente de Avaliação da FMB

Professor da USP também aponta faltade integração como principal dificuldade

O prof. Dr. Joaquim Edson Vi-eira, da Faculdade de Medicina daUSP (Universidade de São Paulo)apresentou durante reunião aber-ta da Congregação da Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp(FMB), realizada dia 23 de junho,uma série de gráficos que emba-sam a proposta de reforma curri-cular do curso de Medicina, queainda passará pela Congregaçãodaquela instituição.

No material que o docente pre-parou foi apresentado que seriaimpossível os alunos absorveremtodo o conhecimento que lhes éoferecido – pesquisas apontamque seria necessário 24 anos paraaprender tudo que é ensinado du-rante o curso. “No entanto, o princi-pal problema identificado foi a faltade integração”, salienta.

Através de pesquisa desenvol-

vida pela USP, segundo o professorVieira, foram identificadas algumas ca-racterísticas que não podem faltar aum bom médico: interesse, comuni-cação, humanismo, conhecimento,observação, dedicação e raciocínio.

Já em porcentuais as principaisdeficiências encontradas no currí-culo foram:

- Dificuldade dos alunos comconceitos/conhecimento prévio

- Dificuldade para as discipli-nas: faltam professores

Sugestões dos docentes:- Integração- Valorização dos docentes- Extensão (algumas disciplinas

poderiam ter duração adaptada ànecessidades específicas)

Métodos de Ensino- Desenvolvimento do docente

Proposta de reforma do currículo de Medicina deve voltar à discussão durante reunião em agosto

- Simulação(bonecos, encenações) - Professor deveservir de exemplo

Propostas:- 3 anos ciclo básico- 3 anos internato (estágios obri-

gatórios e optativos)- Cinco conferências por semana

e avaliações às sextas-feiras à tarde

Necessidadesreais colocadas- Envolvimento do docente (me-

diante valorização: tempo/custo)- Responsabilidade discente

(todos devem ser chamados a dis-cutir a reforma)

- Estrutura (salas de aula, inter-net e unidades básicas de saúde,utilizadas pelos estudantes, comáreas de estudo e consultórios)

A profª Dra. Vera TherezinhaMedeiros Borges, responsávelpela Frente de Avaliação da Fa-culdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) apresentou, ao finalda reunião aberta da Congrega-ção que discutiu a proposta dereforma do currículo do curso deMedicina, uma síntese dos resul-tados das avaliações feitas juntoaos alunos. Em 2007, houve umaavaliação do curso para os do-centes, mas, de acordo com pro-fessora Vera, a participação foi de

Avaliação discenteaponta pontos fortese fracos do currículo

Pontos FortesAulas práticasIntegração teoria/práticaOrganização do curso

Pontos FracosPoucas aulas práticasFalta de integração teoria/práticaFalta de clareza, objetivo e conteúdo

4º anoPontos FortesAtividades práticasAulas bem ministradasDidática do professor

Pontos FracosPoucas aulas práticasDistribuição da carga horáriaCarga teórica excessiva

InternatoPontos FortesAtividades práticasDidática do professorRelação professor/aluno

Pontos FracosFalta realizar alguns procedimentosCarga horária insuficienteFalta de comprometimento de alguns docentes

Conclusões- Currículo organizado de forma disciplinar- Falta de integração entre as disciplinas- Não é definido tempo pró-aluno- Há problemas de comunicação entre FMB e IB- Falta tempo para pesquisa- Iniciação tardia de atividades práticas- Repetição de conteúdo- Objetivos do conteúdo não vinculado ao projeto pedagógico- Falta avaliação de atividades- Avaliações só foram feitas nos últimos oito anos- Professores participam pouco das avaliações- O ensino está concentrado no HC

apenas 20% deles.Aos alunos é aplicado um ques-

tionário online desde 2008 para ointernato e 2009 para 3º e 4º anos,disponibilizado sempre no final dasdisciplinas ou estágios. Os dadosforam tabulados, analisados e re-vistos pelos docentes que integrama Frente de Avaliação e transforma-dos em relatórios.

As principais informaçõescolhidas junto ao primeiro, se-gundo e terceiro anos, em 2008,foram:

OBS: Algumas foram apontadas como qualidade e tambémdeficiência, dependendo dos aspectos considerados

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ENTREVISTA

No dia 4 de junho de 2009, oprofessor Antonio Rugolo Junior,vinculado ao Departamento dePediatria da Faculdade de Medi-cina de Botucatu, reuniu a comu-nidade do Hospital das Clínicas(HC) e autoridades locais parauma visita às dependências da uni-dade. Foi uma forma de mostraras realizações após quatro anosà frente da instituição.

Entre os locais visitados esta-vam o novo prédio do Prontosso-corro do HC, as instalações doBanco de Leite Humano, o Cen-tro de Reabilitação dos Distúrbi-os da Audição e Comunicação-Cedarc-, além de reformas de di-versas enfermarias e a ampliaçãoe modernização das instalaçõesdo serviço de Radioterapia.

Após deixar o cargo, em en-trevista ao Jornal da FMB, Prof.Rugolo destaca as dificuldades definanciamento enfrentadas peloHC no início de sua gestão. "Aprimeira coisa a fazer era conse-guir mais recursos para simples-mente manter o HC em funciona-mento", frisa ao lembrar dos pri-meiros momentos na administra-ção do hospital.

Para ele, muitas das obraspelas quais o HC passou nos úl-timos anos devem proporcionargrande impacto no desenvolvimen-to do hospital, com destaque parao novo PS e a ampliação na ca-pacidade de atendimento.

Quanto à possível vinculaçãodo hospital à Secretaria de Esta-do de Saúde (questão ainda emdiscussão pela comunidade unes-piana), Rugolo diz acreditar seresta a alternativa viável para seufinanciamento. “Em nada a autar-quização deve interferir no ensi-no”, acredita Rugolo.

Jornal da FMB- Fazendouma revisão de tudo que o se-nhor conseguiu fazer no co-mando do HC e daquilo queestava planejado, mas acabounão sendo executado, qual éo balanço?

Prof. Antonio Rugolo Juni-or- Sabíamos que seria uma ta-refa difícil, pois o HC passava poruma grave crise de financiamen-to, com receitas da reitoria con-geladas há quatro anos e arreca-dação do SUS completamentedefasada. A primeira coisa a fa-zer era conseguir mais recursospara simplesmente manter o HCem funcionamento, sem reduzira realização de exames diagnós-ticos e terapêuticos, consultas derotina e urgências, cirurgias e in-ternações; para posteriormentepensar em algum investimento.Fizemos isto, atuando em todasas frentes possíveis, na Secreta-ria de Estado da Saúde, na Rei-toria e no Ministério da Saúde. AContratualização do HC com oSUS já havia sido proposta, po-rém só foi assinada no final de2005. Tínhamos propostas de in-

vestimentos em área física, infra-estrutura e no parque tecnológi-co. A proposta de gestão era"Consolidar Conquistas e Avan-çar com Qualidade", desta ma-neira tomamos conhecimento doque vinha sendo realizado paranão interromper e atrasar o de-senvolvimento do HC.

Vale a pena lembrar que em 16e 17 de agosto de 2002, em reu-nião extraordinária da Congregaçãoda FMB foi realizado o Planejamen-to Estratégico do HC, que norteoua administração anterior e não po-deríamos deixar de aproveitar essevalioso trabalho discutido e aprova-do pela maioria da comunidade lo-cal. Nesta mesma linha usamos oRelatório da Avaliação Externa, re-alizada de 20 a 22 de setembro de2005, pelos professores José daSilva Guedes (Faculdade de Ciên-cias Médica da Santa Casa de SãoPaulo), Nildo Alves Batista (Univer-sidade Federal de São Paulo) eMarco Antonio Zago (Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto da USP.Também aproveitamos informa-ções da Oficina de Planejamentoda FMB-Unesp, realizada em 18 e19 de novembro de 2005.

Quanto a reformas e obrasnovas, terminamos a reforma dasenfermarias de Neurologia, Oftal-mologia e Otorrinolaringologia etambém concluímos a construçãodo Centro de Acolhimento (Bou-levard), todas iniciadas em mar-

ço de 2005. Outras construçõese reformas haviam sido projeta-das, aguardavam homologaçãoda licitação, e tiveram início no se-gundo semestre de 2005. Foramelas: Construção do Depósito deInflamáveis, Sanitários e Cobertu-ra para ambulâncias e ônibus,Depósito de materiais para Hemo-diálise; e reformas da Farmácia,Seção de Reabilitação e Seçãode Quimioterapia. Em 2006 fo-ram reformados: o Setor de He-modinâmica, para acomodar onovo equipamento deste Setor;as Enfermarias de Cárdio-Torax,de Moléstias Infecciosas e a Uni-dade de Transplante, sendo es-tas três últimas com recursosdo Ministério da Saúde e con-trapartida do HC.

Em 2007, iniciou-se a Cons-trução do novo Prontossocorro,com recursos de projeto financi-ado pelo Ministério da Saúde econtrapartida do HC.

Construção de nova UTI ane-xa ao Prontossocorro, Banco deLeite, Cabine de Força e GrupoGerador; Reforma e adequaçãoda Fonaudiologia, Sala para Lau-dos no Setor de Rx, UTI Pediátri-ca, Sala para instalação do Gam-

macell e laboratório de Biocurati-vo na Divisão Hemocentro, foraminiciados em 2008, faltando ter-minar apenas a UTI anexa aoProntossocorro, que é projeto comrecursos da Secretaria de Esta-do da Saúde e contrapartida doHC. Em 2009, iniciamos as refor-mas para instalação do isolamen-to para Iodoterapia nos casos deCâncer de Tireoide e do Setor deFunção Pulmonar, projetos estesa serem concluídos com recursospróprios do HC.

Uma melhoria de infra-estrutu-ra que vale a pena ressaltar é asubstituição das caldeiras a óleopor equipamentos do mesmotipo a gás, muito menos poluentee econômica, e a substituição detoda linha de vapor, pois a atualestá totalmente danificada. Esteprojeto está sendo realizado comrecursos advindos exclusivamen-te da Reitoria.

Não menos importante, emparceria com a FMB resgatamoso programa de reciclagem de pa-pel, e ampliamos a reciclagempara plástico e metal. Tambémforam construídos novos abrigosapropriados para esses materiais,em local mais adequado.

Estes investimentos acima ci-tados somam a quantia de apro-ximadamente R$ 10.250.000.

Em bens patrimoniais (equi-pamentos e móveis hospitalares,de informática, móveis de escri-

tório) foi investida a quantia de R$9.866.280, assim distribuída: 3%na área administrativa, 7% naárea de apoio e 90% na área as-sistencial.

Na minha avaliação isso é mui-to pouco em se tratando da áreade saúde, pois além do avançotecnológico ser extremamente rá-pido e de alto custo, os equipa-mentos tem vida útil curta e pre-cisam ser substituídos num cur-to período de tempo. Temos ape-nas uma tomografia em funciona-mento, pois as outras duas es-tão desativadas por falta de pe-ças de reposição e valor inviávelpara conserto. Nosso HC não temtomografia Mult slice que é umaversão mais nova com muito maisrecursos que a atual, porém cus-ta U$ 1,2 mi. Nossa Ressonân-cia Nuclear Magnética tem apro-ximadamente 20 anos, e preci-sa ser substituída, mas não con-seguimos recursos para tal. Al-guns equipamentos necessitamser substituídos por outros maisatualizados, além da carênciade aparelhos que ainda não pos-suímos em nosso parque tecno-lógico. Mais da metade do quefoi adquirido neste período foi

com recursos principalmente daReitoria e em menor proporçãodo Ministério da Saúde.

Um outro investimento queconsidero extremamente impor-tante, foi no desenvolvimento deRecursos Humanos. A partir de2007 incentivamos o Núcleo deeducação permanente em enfer-magem, coordenado pela enfer-meira Mirian C.M.S. Paiva. EsteNúcleo, nos últimos dois anos,promoveu 132 cursos, totalizan-do 731 horas de treinamento para4.698 servidores. Também incen-tivamos nestes quatro anos degestão o Grupo Técnico de De-senvolvimento de Recursos Hu-manos, coordenado pela assis-tente técnica de diretoria JuremaG. Leite. O GDTRH promoveu otreinamento local de 10.805 ser-vidores em 26.317 horas, bemcomo o aprimoramento externoem cursos, seminários e con-gressos específicos para 250servidores da Instituição. O HCinvestiu aproximadamente R$115 mil em recursos humanos,o que considero a relação cus-to-benefício extremamente posi-tiva, frente a importância da atu-alização profissional para o me-lhor atendimento ao público in-terno e principalmente maiorqualidade nos cuidados aos pa-cientes.

A Instituição ofereceu ainda: osegundo curso de técnico de en-fermagem (o primeiro foi realiza-do na gestão anterior) para auxi-liares de enfermagem da Unespe Famesp, sendo formados apro-ximadamente 40 técnicos; tam-bém o segundo curso de nível su-perior em administração hospita-lar, formando cerca de 50 profis-

Passandoa gestãoa limpo

Uma melhoria de infra-estrutura é a substituiçãodas caldeiras a óleo por a

gás, muito menos poluente

A Contratualização do HCcom o SUS já havia sidoproposta, porém só foi

assinada no final de 2005.

O HC investiu R$ 115 milem recursos humanos,

o que consideroextremamente positivo

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Reitor:Reitor:Reitor:Reitor:Reitor: Herman Jacobus Cornelis VoorwaldVice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor:Vice-reitor: Julio Cezar Durigan

Faculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de Botucatu

Diretor:Diretor:Diretor:Diretor:Diretor: Sérgio Swain MüllerVice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora:Vice-diretora: Silvana Artioli Schellini

Superintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HCSuperintendente do HC: Emílio Carlos CurcelliVice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente:Vice-superintendente: Irma de Godoy

Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Presidente da Famesp: Pasqual BarrettiVice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente:Vice-presidente: Shoiti Kobayasi

O Jornal da FMBJornal da FMBJornal da FMBJornal da FMBJornal da FMB é uma publicação mensal dirigida ao público interno daFaculdade de Medicina de Botucatu/Unesp e das fundações, unidades médico-

hospitalares e de pesquisas a ela vinculadas. Sugestões, comentários e colaboraçõesdevem ser encaminhadas à Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMB/Unesp

pelos endereços [email protected] e [email protected].

Assessoria de Comunicação e Imprensa- Leandro Rocha (MTB-50357)Reportagens: Flávio Fogueral (MTB- 34927) e Leandro Rocha (MTB-50357)Fotografia: Flávio Fogueral, Leandro Rocha, Fotografia AG e Arquivo ACI/FMB

Diagramação: Flávio Fogueral

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

(www.fmb.unesp.br)JOR

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Esta foi uma etapa quepropiciou-me grande egratificante experiênciaprofissional

sionais; curso de especializaçãoem enfermagem cárdio-vascularpara 24 enfermeiras; 16 cursos deATLS; 18 cursos de ReanimaçãoNeonatal e promoveu a habilita-ção de 6 servidores em captaçãode órgãos por meio de cursos ofi-ciais da SES.

Jornal da FMB- Qual proje-to iniciado que o senhor gos-taria de ver concluído?

Dr. Rugolo- Não é possívelescolher só um. Na verdade, o pro-jeto Boulevard e dos Ambulatóri-os, apesar de serem dois proje-tos, fazem parte do plano de ges-tão proposto para o HC. Com aconstrução do novo ambulatório,há necessidade de mais espaçopara acolher nossos pacientesnaquele local, portanto eles sãovinculados. O projeto Boulevard foiidealizado pelos professores Ar-mando Alves e Marilza VieiraCunha Rudge, iniciado pelo pro-fessor Pasqual Barretti e conclu-ído em nossa gestão. Percebe-mos que apesar de ter ficado óti-mo precisava ser ampliado, en-tão fizemos o projeto de amplia-ção para conclusão do mesmo,mas infelizmente não consegui-mos financiamento. Este é um pro-jeto de humanização, para abri-gar confortavelmente os pacien-tes e oferecer acesso cobertopara os pacientes desceremdos veículos com segurança econforto. Nele também está pre-vista a construção de mais sa-nitários e uma lanchonete. Inici-amos negociação com institui-ções financeiras que se mos-tram interessadas em financiaro projeto, mas não houve tempode concluir. Seria importante re-tomar as negociações.

O projeto dos ambulatórios dis-pensa comentários, pois visa: oaumento do numero de consultó-rios disponíveis, de consultóriosespecializados e principalmentepela proximidade com o apóio di-agnóstico ficará muito mais práti-co e resolutivo, evitando desloca-mentos de documentos e dos pro-fissionais da área de saúde paraos atuais blocos ambulatoriais.

Outro projeto que gostaria dedestacar é o de Segurança, emparceria com a FMB. Hoje não te-mos mais ambulantes circulandoao redor e principalmente no in-terior do HC.

Temos controle de acesso 24horas no Prontossocorro, na En-fermaria de Pediatria, na Mater-nidade e Berçário e já foram ins-taladas mais de 30 câmeras desegurança para monitoramento.O próximo passo seria dar conti-nuidade neste investimento e ins-talar as catracas e fechaduraseletrônicas, bem como o fecha-mento de todas as portas exter-nas do HC.

Jornal da FMB- Qual in-vestimento feito durante suagestão pode ser consideradocomo o que teve mais impac-to para o desenvolvimentodo hospital?

Dr. Rugolo- Creio que foi aconstrução do novo PS. Nesseprojeto, além da melhoria na áreafísica, contempla um novo con-ceito organizacional do atendi-mento de emergência, possibili-tando melhor organização inter-na do atendimento conforme agravidade do paciente e princi-palmente a necessária organiza-ção externa com a hierarquiza-ção da assistência, sendo en-caminhados ao PS do HC ospacientes referenciados, o queelimina a demanda espontânea,tornando o atendimento mais hu-manizado e equacionável.

Jornal da FMB- A autarqui-zação é, de fato, a soluçãopara as dificuldades financei-ras do HC? Por quê?

Dr. Rugolo- Quando as uni-versidades estaduais de São Pau-lo (USP, Unesp e Unicapm) ad-quiriram autonomia administrati-va, com um percentual do Impos-

ENTREVISTA

to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços-ICMS-, foramprevistas as necessidades doshospitais universitários de Botu-catu e de Campinas. Porém, delá para cá, esses hospitais cres-ceram em número de leitos, ematendimentos ambulatoriais, au-mentaram os exames laboratori-ais, passaram a atender cada vezmais doentes de maior complexi-dade, e portanto de maior custo.Ainda, com os avanços tecnoló-gicos e científicos na área de saú-de, novos recursos diagnósticose terapêuticos, e novos equipa-mentos necessitam ser implan-tados, aumentando os custos daassistência. Entretanto, o percen-tual de ICMS não acompanhoutoda esta transformação da saú-de, e atualmente o custo desteHC não cabe mais no orçamentoda Universidade.

Outro agravante é a questãode pessoal. A universidade háanos não consegue repor os ser-vidores aposentados, e por essemotivo a contratação tem sidofeita via fundação (Famesp), oque faz com que recursos quedeveriam ser usados para cus-teio e principalmente para inves-timento sejam desviados para opagamento de pessoal.

Importante frisar que os recur-sos advindos do convênio SUSnão cobrem as despesas do HC,

pois todos sabemos que a tabelaSUS é defasada e o valor previstocobre em média 50% do que custao procedimento, o que também co-labora para o déficit financeiro do HC.

Minha conclusão é que o mo-delo atual está falido, e se umamedida rápida não for tomada asobrevivência do HC será de pou-co tempo. Pelos motivos acimaexpostos, não é possível enqua-drar as reais necessidades do HCdentro da Universidade, e sem dú-vida alguma, a opção mais viávele segura é a vinculação do HC àSecretaria de Estado da Saúdeno modelo autarquia.

Jornal da FMB- Se o hospi-tal se vincular a Secretaria deEstado da Saúde, mudará, nasua opinião, a relação com aFaculdade de Medicina na for-mação de seus alunos?

Dr. Rugolo- Acredito que nãohaverá nenhum prejuízo para oensino, pelo contrário, deve me-lhorar, pois haverá investimentose os alunos e médicos residen-tes terão mais oportunidades deconhecer novas tecnologias. Serápossível a contratação de maismédicos, possibilitando aos do-centes maior disponibilidade parao ensino e a pesquisa.

A autarquia prevê que os ad-ministradores o HC sejam docen-tes da Faculdade de Medicina,que o Conselho de administra-ção do HC tenha a presença dedocentes da Faculdade de Me-dicina, podendo até o presiden-te ser o diretor da FM.

Finalmente, quero lembrarque o HC da Universidade de SãoPaulo nunca foi da USP, entre-tanto é lá que os alunos da USP,considerada a melhor escolamédica do país, usam como pal-co de ensino, sendo ele classi-camente chamado de "HC daUSP"! Portanto repito que a ten-dência é só melhorar.

Jornal da FMB - O HC foieleito um dos 40 melhores hos-pitais SUS do Estado de SãoPaulo, segundo opinião dosusuários coletada em pesqui-sa feita em 2008. O que essereconhecimento representapara a imagem da instituição?

Dr. Rugolo- Nós obtivemos o24º lugar no ranking de mais 600hospitais do Brasil, e isso é extre-

Outro agravante é aquestão de pessoal, aUniversidade há anosnão consegue repor osservidores aposenta-dos, e por esse motivoa contratação tem sidofeita via Famesp

mante importante para nossa ima-gem, tanto perante nossos usuári-os como para SES e até mesmopara o Ministério da Saúde. Consi-dero isto como um merecido reco-nhecimento do trabalho de toda acomunidade do HC e da FMB.

Gostaria de aproveitar para di-zer que o critério de avaliação nãofoi justo, pois não discriminou oshospitais especializados dos hos-pitais gerais. Por exemplo: o pri-meiro lugar foi do Hospital do Rim,que atende um grupo específico epeculiar de pacientes, ou seja: oscom insuficiência renal que neces-sitam transplante renal. Esses pa-cientes sabem que sua vida depen-de do transplante, o que aumentaem muito seu reconhecimento pelaqualidade da assistência recebida.Nessa pesquisa, também não foramdiferenciados os critérios de avalia-ção dos hospitais de portas fecha-das e dos hospitais de portas aber-tas, como o nosso, que tem o pron-tossocorro aberto, com sobrecargaassistencial, o que com certeza pre-judica a avaliação. Desta forma con-sidero que nossa posição foi muitoboa, ficamos na frente de muitas ins-tituições altamente conceituadascomo o HC da USP, por exemplo.

Jornal da FMB- O que o se-nhor pretende fazer de sua car-reira após o fim de seu manda-to? Almeja ocupar novamenteum cargo administrativo?

Dr. Rugolo- Continuar minhacarreira docente, pois essa ficou li-mitada durante meu mandato comosuperintendente do HC. Este cargoexigiu dedicação integral, pois alémdo grande volume de atividades lo-cais, foram muitas as viagens a SãoPaulo, Brasília e outras localidades,mantendo a representação do HC emnível nacional e negociando com osórgãos competentes recursos finan-ceiros e necessidades do HC. Estafoi uma etapa que propiciou-me gran-de e gratificante experiência profissi-onal. Retorno agora às minhas ativi-dades de ensino, assistência e pes-quisa na Neonatologia, e coloco-mea disposição dos atuais dirigentespara ajudar no que for preciso.

O critério de avaliaçãonão foi justo, pois não

discriminou os hospitaisespecializados dos gerais

Acredito que não haveránenhum prejuízo para oensino, pelo contrário,deve melhorar, pois

haverá investimentos

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COMUNIDADE

Evento promoveuatividades físicas,

culturais e integraçãocomunitária da região

Alunos da Faculdade de Medi-cina de Botucatu/Unesp, atravésda AAACHSA (Associação Atléti-ca Acadêmica Carlos HenriqueSampaio de Almeida) promoveramdia 20 de junho, das 9 às 15 horaso “Dia da Família Saudável”. Oevento reuniu mais de 400 pesso-as da comunidade do Conjunto Re-sidencial Frei Fidélis- Cecap, emBotucatu.

O objetivo foi a promoção deatividades físicas, culturais, inte-gração comunitária e familiar da re-gião. Foram realizadas atividadesrecreativas (teatro e oficinas de de-senhos), serviços como aferiçãode pressão arterial e orientação so-bre Doenças Sexualmente Trans-missíveis (DST). Todas as açõesforam gratuitas.

A população pôde realizar au-las de Tai Chi Chuan (arte marci-

Informações e prestação deserviços. Com estes objetivos, oCentro Acadêmico Pirajá da Silva(CAPS), entidade representativados alunos da Faculdade de Medi-cina de Botucatu/Unesp (FMB) pro-moveu, dia 6 de junho, a 10ª ediçãoda Feira da Saúde. O evento foi re-alizado na Praça Emílio Pedutti, emBotucatu.

Foram abordados temas rela-cionados à saúde com prestaçãode serviços e orientações para qua-lidade de vida. Obesidade em ido-sos, tabagismo, câncer de prósta-ta, cólicas, saúde sexual, doaçãode órgãos, também integraram osserviços de orientação nos estan-des durante a feira. O trabalho deconscientização esteve por contadas Ligas Acadêmicas, entidadescriadas pelos alunos da faculdadecom intuito de debater e aprimorar

Feira da Saúde: informações e serviços à população

al que promove o equilíbrio pes-soal), oficinas de cozinha expe-rimental. Também acompanha-ram apresentações artísticascomo a do grupo de Dança Sêni-or Talentos da Maturidade, doCentro Saúde Escola.

Diretora de Extensão da AAA-CHSA, Haydée Sayuri Hirai, res-salta que o papel da prestação deserviços, além da conscientizaçãopara a prática esportiva e de hábi-tos saudáveis são pontos favore-cedores da saúde. “O incentivo àprática esportiva e também o con-vívio familiar de forma harmoniosasão pontos que favorecem a quali-

dade de vida”, explica.Docente responsável pelo pro-

jeto, Dra. Cátia Fonseca, ressaltaque o evento deve se estender aoutros bairros do município. Estáprevista para acontecer na regiãodo Monte Mor ou Jardim Iolanda,em agosto. Segundo ela, foi ob-servado que muitas famílias nãopossuem muitos hábitos impres-cindíveis para a qualidade de vida.“Muitos problemas que observa-mos nesse contato direto com acomunidade é que as famílias, quedeveriam ser as maiores incenti-vadoras dessas crianças, não es-tavam acostumadas a terem hábi-tos saudáveis”, complementa.

A ação do “Dia da Família Sau-dável” surgiu através do projeto“Esporte Pensante”, desenvolvidoem parceria entre a FMB e a Pre-feitura de Botucatu, no qual é ofe-

recido acompanhamento nutricio-nal e atenção à saúde de crian-ças participantes de escolas es-portivas municipais. As ativida-des acontecem no Cecap e noGinásio de Esportes “Mário Co-vas Júnior”.

Dia da Família Saudável reuniu mais de 400 pessoas

O evento teve o apoio da Se-cretaria Municipal de Saúde, De-partamento de Pediatria da FMB/Unesp, do CAPS (Centro Aca-dêmico Pirajá da Silva) e dasLigas Acadêmicas de Diabetese Coração.

conhecimento nas mais diferentesáreas da medicina.

Exames de urina e aferição depressão arterial foram oferecidos,de forma gratuita, à população. Umadas novidades para este ano foi ocadastro de doadores de medulaóssea. O Cursinho Desafio, projetode ensino desenvolvido por alunosda FMB, realizou inscrições paraseu processo seletivo ao cursosemi-extensivo, durante a feira.

O evento foi organizado peloDepartamento de extensão doCAPS e Conl igac (Conselhodas Ligas Acadêmicas de Bo-tucatu). A feira tem o apoio doCaenf (Centro Acadêmico daEnfermagem), Cursinho Desa-fio, AAACHSA (Associação Atlé-tica Acadêmica Carlos HenriqueSampaio de Almeida) e Secre-taria Municipal de Saúde.Feira da Saúde frisou serviços e colaborou na captação de doadores de medula óssea

Mais de 500 candidatosinscreveram-se para 60 vagasdisponibilizadas ao semi-ex-tensivo do Cursinho Desafio,projeto mantido por alunos daFaculdade de Medicina deBotucatu/Unesp (FMB) o querepresenta concorrência su-perior a oito pessoas/vaga. Aprova de seleção aconteceu

Mais de 500 disputam vagas para cursinhoOPORTUNIDADE

no dia 19 de julho e as aulastiveram início na primeira se-mana de agosto.

Uma das novidades adota-das neste processo seletivofoi o sistema online de ins-crição. Cerca de 80% dosmais de 500 candidatos ins-critos optaram por fazer ocadastro através do sistema

digital, no site do cursinho.“Para o candidato foi uma co-modidade por ser uma inscri-ção que pôde ser feita a qual-quer hora do dia e sem a ne-cessidade de deslocamentoaté o Angelino (escola Angeli-no de Oliveira, onde o Cursi-nho Desafio está sediado eque funcionou como ponto de

inscrição)”, enfatizou MarcosMarton Ribeiro, integrante doCursinho Desafio.

O Cursinho Desafio é um pro-jeto de extensão acadêmica daFaculdade de Medicina de Bo-tucatu, criado em 2001, e temobtido resultados expressivosem aprovações nos vestibularesde instituições de ensino supe-rior públicas. Oferece, anual-mente, 200 vagas, divididas nasduas categorias de duração (ex-

tensivo e semi), a alunos de bai-xa renda.

O projeto tem o apoio daFMB/Unesp, Proex (Pró-Reito-ria de Extensão Universitária daUnesp), Governo do Estado deSão Paulo, Prefeitura Municipalde Botucatu e Banco Real. In-formações podem ser obtidaspelo telefone (14) 3811-6020 ouatravés dos siteswww.cursinhodesafio. com.brou www.fmb.unesp.br.

Orientação para aqualidade de vidaOrientação para aqualidade de vida

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Mulheres hipertensas têmrisco aumentado de proble-mas cardíacos a médio e lon-go prazo. No entanto, podemficar sem sintomas por lon-gos períodos.

Essas mulheres, quandojovens, geralmente vão ao mé-dico somente quando engravi-dam. Portanto, é importanteque o obstetra esteja atentopara identificar alterações car-díacas naquelas com históriade hipertensão, ainda que seapresentem com a pressão ar-terial normal durante a gravi-dez. Essa consideração foi fei-ta pe la ecocard iogra f is ta eprofessora substituta da Dis-ciplina de Cardiologia da Fa-culdade de Medicina de Botu-ca tu /Unesp (FMB) , S i lmé iaGarcia Zanati. A pesquisadoradefendeu tese de doutoradoabordando esse tema, em de-zembro de 2007. Seu estudofoi desenvolvido em colabora-ção com a Disciplina de Obs-tetrícia do Departamento de Gi-necologia e Obstetrícia destaInstituição.

A hipertensão arterial podeacometer mulheres em qual-quer idade. No entanto, duran-te a gestação, mulheres pre-viamente hipertensas podemse apresentar com pressãoarterial normal, devido às al-terações próprias da gravidez.Segundo a p ro fesso ra S i l -méia, a forma mais acurada esegura de se identificar alte-ração cardíaca secundária àhipertensão arterial é o eco-cardiograma.

O estudo envolveu a inclu-são de quatro grupos de mu-lheres: grávidas hipertensas(57), grávidas com pressão ar-terial normal (47), não-grávidashipertensas (41) e não-grávi-das com pressão arterial nor-mal (48). As comparações en-tre esses grupos mostrou re-su l tados in teressantes. Porexemplo, mulheres hiperten-sas, quando engravidam, apre-sentam aumento da hipertrofiacardíaca (crescimento do pesodo coração).

INOVAÇÃO

O Hospital das Clínicas daUnesp (Universidade EstadualPaulista), vinculado à Faculda-de de Medicina do câmpus deBotucatu, realizou no dia 7 demaio a primeira cirurgia aórticavídeo-assistida do país. A téc-nica cirúrgica já é largamenteutilizada em países como Fran-ça, Itália, Alemanha e Canadá,tem por objetivo substituir al-guns procedimentos deste tipode cirurgia, minimizando a in-vasividade e necessidade degrandes incisões.

O paciente, Benedito Salo-mão, 57, apresentava dor isqu-êmica no membro inferior. O sin-toma é provocado pela falta desangue irrigado aos tecidos.Este tipo de insuficiência, alémde gerar dor, pode causar ne-crose (morte) dos tecidos. Aequipe do Serviço Vascular doHC optou pelo novo método porser menos invasivo, proporcio-nar recuperação acelerada eevitar que o membro corresserisco de ser amputado.

Salomão, natural de Igaraçúdo Tietê, apresentava quadro deDoença Arterial Obstrutiva Peri-férica (DAOP), com oclusão daartéria ilíaca esquerda (artériaque irriga partes inferiores docorpo como nádegas, órgãosreprodutivos e parte da coxa).Devido a esse problema, sua cir-culação sanguínea para a coxa

HC realiza primeiracirurgia vascularvídeo-assistida do país

e perna esquerda estava preju-dicada, com risco de necrosenessa região.

O paciente trabalhava no cor-te de cana-de-açúcar em umausina da região quando come-çou a apresentar o problema.Com a intensificação das dores,o lavrador teve que se afastar deseu emprego. “Essas dores apa-receram há dois anos na pernae pé esquerdos. Esse incômo-do foi aumentando e parei de tra-balhar”, conta o lavrador.

Devido ao quadro apresenta-do pelo paciente, a equipe mé-dica optou pela construção deuma ponte com enxerto de Da-cron- material sintético utiliza-do para substituir tecidos nor-mais do corpo-, desde a aortaabdominal até a artéria femoralcomum esquerda (localizada nofêmur). Com isso, foi reconstru-ída toda a circulação arterial pro-ximal do paciente. Equipamen-tos de vídeo laparoscopia auxili-aram no monitoramento e exe-cução do procedimento.

Sua recuperação foi satisfa-tória e ele teve alta hospitalar nodia 11 de maio. O paciente pas-sa por exames periódicos e,segundo o cirurgião vascularWinston Bonetti Yoshida, res-ponsável pelo Serviço Vascular doHC e professor da Faculdade deMedicina da Unesp, poderia vol-tar em breve ao trabalho.

PROCEDIMENTO FOI REALIZADO DE FORMA HÍBRIDA

No último dia 3 de março, emoutra cirurgia, o HC experimen-tou, em parte, o novo método jun-to com o sistema operatório tra-dicional. O paciente em questão,um homem de 60 anos, apresen-tava quadro de Doença ArterialObstrutiva Periférica (DAOP), poistinha lesão de necrose no pé. Acirurgia mesclou técnicas tradici-onais, sendo auxiliada pelo apa-relho de vídeo laparoscopia.

Este procedimento, segundoDr. Yoshida, representa um avan-ço na atenção a este tipo de do-ença, por oferecer ao pacienterecuperação mais acelerada emseu pós-operatório, possibilitan-do uma alimentação precoce, nomesmo dia. Pelo método tradici-onal, a pessoa somente pode in-gerir alimento cerca de 72 horasapós a operação, sendo hidrata-da neste período por soro.

O tempo de estada no hospi-tal também é reduzido, com me-nos dor pós-operatória, havendo apossibilidade de alta em até 48horas após a cirurgia, enquantoque pelo procedimento utilizadoatualmente, o paciente permane-ce internado por uma semana, emmédia. “É uma técnica que podeser popularizada e podemos sen-tir que o paciente tem uma recu-peração mais rápida e de formamais confortável”, afirma Yoshida.

Ele ressalta que cirurgias ví-deo-assistidas já são amplamen-te usadas em especialidadescomo ginecologia, gastrocirurgiae urologia, mas que, especifica-mente na área vascular, ainda éum campo em desenvolvimento.“É um procedimento complexo,pois exige equipamentos sofisti-cados e especialização vascular”,complementa.

A aterosclerose é a principal causa de mortalidade nos países ociden-tais. Caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elemen-tos na parede das artérias, traz um déficit sanguíneo aos tecidos irriga-dos por elas. A doença pode causar complicações como angina, infar-to do miocárdio, arritmias cardíacas, insuficiências renais, obstruçãodas artérias periféricas (DAOP) ou um acidente vascular cerebral (AVC).A doença atinge a pessoas idosas e que tenham fatores de risco comodiabetes, hipertensão e dislipidemia (colesterol alto). Tabagismo, es-tresse e sedentarismo também contribuem para o aparecimento daaterosclerose. “A alimentação inadequada e calórica, falta de exercíci-os, também favorecem o desenvolvimento da doença”, Yoshida.

ATEROSCLEROSE

Procedimento inédito foi realizado pela equipe de Serviço Vascular de HC no dia 7 de maio

PESQUISA

Gravidez aumenta o risco de alteraçãocardíaca na mulher hipertensa

“A hipertensão representapor si só um risco para as mu-lheres, independente da gravi-dez, mas a presença de hiper-trofia significa risco adicionalde outros eventos, como insu-ficiência cardíaca e infarto. Apesquisa trouxe como desdo-bramento a evidência da ne-cessidade dos cardiologistase obstet ras f icarem atentosdurante o pré-nata l dessasmulheres, no sentido de diag-nosticar precocemente a hiper-trofia cardíaca. Essa aborda-gem requer o acompanhamen-to conjunto, por estes dois pro-f iss iona is , mesmo que nãohaja sintomas da doença. Nasjovens, o pré natal é a oportu-nidade de se identificar a hiper-tensão e suas complicações”,explica professora Silméia.

A pesqu isadora tambémalerta para a necessidade deacompanhamento cardiológicocontínuo, mesmo após a ges-tação. Portanto, os obstetrasdeveriam orientar suas pacien-tes hipertensas a continuar otratamento adequado, mesmoque não haja sintoma.

De acordo com ela, esseaspecto é especialmente im-portante. “A l i teratura indicaque, embora 91% dos indivídu-

os hipertensos tomem medica-ção para controlar a hiperten-são, apenas 30% têm a pres-são arter ia l adequadamentecontrolada”, observa.

A lgumas mulheres apre-sentam hiper tensão ar ter ia lapenas durante a gestação.Isto é, apresentam hipertensãogestacional que também podecausar hipertrofia. Entretanto,nessas situações, a hiperten-são arterial e a hipertrofia fre-qüentemente são resolvidasapós o nascimento do bebê.“Ao contrário, a hipertensãocrônica, isto é, independenteda gestação, representa 30%dos casos de hipertensão emgrávidas nos países desenvolvi-dos e 75% nos países em desen-volvimento”, observa a cardiologis-ta da FMB. “A hipertensão é a prin-cipal causa de morte em mulhe-res com mais de 35 anos e seudiagnóstico é prejudicado pelo fatode ser silenciosa”, acrescenta.

Fatores que aumentam osriscos de hipertensão em mu-lheres jovens: estresse físico epsicológico induzido por váriosfatores, como jornada dupla detrabalho, tabagismo, sedenta-rismo, alimentação inadequadae obesidade, além do consumoexcessivo de sal.

Estudo da profa. Silméia alerta sobre hipertensão na gravidez

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RECONHECIMENTO

LEITURA

Revisteca do HC/Unesp completaum ano com mais de 7 mil visitas

Com um ano de atividades, a revisteca instalada nosaguão do Hospital das Clínicas tem agradado os fre-qüentadores do local. A assistente-social Cristina Apa-recida de Paula veio de Cambará, no Paraná, acompa-nhar uma menina daquela cidade para consulta no se-tor de Pediatria do HC, marcada para o período da tarde.Tanto ela quanto a criança aguardavam o horário do exa-me no local. Para ela, a iniciativa tornou a espera menoscansativa. “Foi a primeira vez que vi uma proposta quenem essa que oferece leitura para as pessoas queaguardam por atendimento. E isso se torna interessan-te pois minimiza o estresse da espera”, declarou.

Criada através de parceriaentre a Editora Abril e Supe-rintendência do Hospital dasClínicas (HC), vinculado à Fa-culdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB), a Revis-teca do HC completou um anode atividades com mais de 7mil visitantes. O local oferecepublicações diversas para en-fermarias do complexo Hos-pital das Clínicas, ambulató-rio de quimioterapia, Farmá-cia de Alto Custo, ambulató-rio de Pediatria, além do pon-to fixo instalado no saguãode entrada do HC (boulevard).

Através do projeto, a Abrilfornece ao hospital um kit con-tendo 70 exemplares dos 30principais títulos lançados pelaeditora, além de publicações daNova Cultural e Duetto. O acer-vo da revisteca conta commais de 840 revistas e livrosdos mais variados gêneros. A

parceria com a empresa deveser mantida este ano com aremessa de revistas a cadatrês meses.

O projeto também contem-pla atividades recreativas paraas crianças atendidas pelo hos-pital. Um espaço é destinadopara a realização de atividadesde recreação como pintura edesenhos, que posteriormentesão expostos em um mural.

Solange de Moares, direto-ra do Serviço Social do HC ecoordenadora da Revisteca, fri-sa que o projeto obteve suces-so por agregar valores culturaise oferecer ao usuário do hospi-tal maior conforto em sua es-tada. “A revisteca está dentrodo processo de humanizaçãode atendimento nohospital. Trouxe la-zer, informação e no-vas ideias aos usuá-rios”, declara.

Segundo ela, a participaçãomaciça da comunidade atravésde doações, mesmo com o for-necimento de revistas pela edi-tora Abril, foi surpreendente.“Houve servidores, docentes eas pessoas que frequentam olocal que se tornaram colabo-radores através de doações”,complementa Solange.

A Revisteca do Hospital dasClínicas funciona de segundaà sexta-feira das 7 às 17 ho-ras. O espaço é aberto a to-dos os usuários, servidores ecorpos discente e docente daFMB e do HC. Doações para oprojeto podem ser feitas naSeção de Serviço Social ouatravés dos telefones (14)3811-6262 ou 3811-6226.

Usuários aprovam iniciativa

Após quatro décadas dededicação à famosa arte de en-sinar, o professor Antônio Car-los Cicogna, docente do Depar-tamento de Clínica Médica daFaculdade de Medicina de Bo-tucatu/Unesp (FMB) encerrouoficialmente suas atividades eanunciou a aposentadoria. Vá-rios amigos e alunos do cardi-ologista compareceram ao sa-lão nobre da FMB dia 3 de ju-lho para prestigiar a despedi-da do médico.

O ex-professor e ex-diretorda Faculdade de Medicina,Joel Spadaro, que em brevereceberá o título de professoremérito, foi convidado para ho-menagear Cicogna em nomeda Disciplina de Cardiologia.Spadaro lembrou da convivên-cia que teve com o amigo e atébrincou enfatizando o que clas-sificou de características pecu-liares do docente: “ser um pou-co ranzinza” e um assíduo cri-ador de curió. Por outro lado,destacou que são qualidadesdele a fidelidade, coerência eespírito crítico. “A aposentado-ria do Cicogna representa ofechamento de um período his-tórico para essa instituição. Eleé o último a se aposentar do

Cercado de amigos, prof. Cicogna anuncia aposentadoria

O docente concluiu o doutorado em ciências pelaFCMBB (Faculdade de Ciências Médicas e Bio-lógicas de Botucatu), em 1974. Foi professor titu-lar da FMB e atuou como assessor científico daFapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa doEstado de São Paulo). Em sua carreira acadê-mica, Cicogna publicou 106 artigos em perió-dicos especializados e 197 trabalhos emanais de eventos. Foi orientador de trêsdissertações de mestrado e três teses dedoutorado. Também recebeu 13 prêmiose/ou homenagens.

CARREIRA DEDICADA AOENSINO E PESQUISA

grupo de cardiologistas que che-gou aqui em 1968. Foram déca-das de dinamismo, otimismo e

Prof. Cigona ressaltou orgulho em poder ter transmitido conhecimento

muito trabalho”, colocou, fazen-do referência ao grupo formadopelos cardiologistas Joel Spada-

ro, Antônio Carlos Cicogna,Eder Trezza e Paulo José Fer-reira Tucci.

O professor emérito da FMB,Augusto César Montelli, quetambém usou a palavra durantea cerimônia, recordou-se ser oresponsável por convidar Cicog-na para vir à Botucatu. “Ele foicompetente como médico e pro-fessor. Mas o que de mais im-portante ele nos deu nesses 40anos foi o modelo de professoruniversitário que é”, frisou.

Mesmo deixando transpare-cer uma certa timidez, professorCicogna deixou uma mensagemàqueles que compareceram paralhe prestigiar. “Sempre lutei paraser bom, justo, honesto e ético.

Isso é o que vale a pena, alémde poder passar para os ou-tros aquilo que aprendemos”,afirmou. “O ser humano nãopode ser egoísta. É um pro-cesso de solidariedade, depen-demos dos outros, somos pro-duto de alguém”, continuouele, deixando claro que ao lon-go de sua carreira teve orgu-lho de poder ter transmitidoaos alunos tudo aquilo que umdia alguém lhe ensinou.

Também discursaram paraprestigiar a aposentadoria doprofessor Cicogna os profes-sores Eder Trezza e OscarCampana. Os alunos de pós-graduação também foram re-presentados.

ASFALTO

Pontos do câmpus, na FMB,recebem novo recape

Foram utilizadas 450 toneladas de massa asfáltica

mento do Departamento dePatologia. Foram utilizadas paraeste trabalho 450 toneladas demassa asfáltica.

Toda a extensão frontal do pré-dio administrativo da Faculdade deMedicina de Botucatu e do Hospi-tal das Clínicas também recebeua nova pavimentação asfáltica.

Conforme explica o diretorde Serviços de Atividades Au-xiliares, Jayme Ferrari Júnior, orecape visa contemplar umanecessidade destes setores jáque o asfalto naqueles locaisera o mesmo desde a criaçãodos prédios auxiliares. “Os de-mais locais ainda estão com oasfalto em bom estado de con-servação”, acrescenta.

A Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB) re-alizou, em diversos pontos deseu câmpus, recape asfáltico.O investimento para a comprada massa asfáltica foi de R$102 mil e realizado de formaconjunta entre a FMB e o Hos-pital das Clínicas. A Prefeiturade Botucatu cedeu maquinárioe mão-de-obra.

Os setores beneficiadoscom o recape foram as áreaspróximas aos Anexos Verde(Departamentos de Ginecolo-gia e Obstetrícia, Cirurgia eOrtopedia e Anestesiologia),Pêssego (Clínica Médica eNeurologia, Psicologia e Psi-quiatria), além do estaciona-

Joel Spadaro homenageou Cicogna pela disciplina de Cardiologia

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Com o objetivo de oferecerdescontração e momentos deintegração, o Hospital das Clí-nicas (HC), vinculado pela Fa-culdade de Medicina de Botu-catu/Unesp (FMB) promoveupelo quarto ano consecutivo, nodia 24 de junho, a “Festa doArraiá no HC”. O evento foi or-ganizado pela Pastoral Ecumê-nica e aconteceu no jardim doTemplo Ecumênico do hospital.

Ao longo do dia, pacien-tes, servidores e visitantesdo hospital tiveram à dispo-sição comidas e bebidas dasfestas juninas tradicionais.Todos os alimentos servidosforam doados por igrejas ecolaboradores da PastoralEcumênica.

Servidores e usuários do HC participaram da festa junina

Pastoral Ecumênica promovefesta junina no templo do HC

CONFRATERNIZAÇÃO

Um grupo musical animouo evento com moda de viola emúsica sertaneja raiz. Não fal-tou animação aos servidores e,principalmente aos pacientesassistidos pelo HC.

A assistente social MarildaArtioli de Medeiros, uma dascoordenadoras da Pastoral eintegrante da organização dafesta, explica que o intuito foioferecer atividades para tornara estada no hospital mais agra-dável. “Proporcionamos algu-mas horas de lazer e descon-tração a nossos colegas de tra-balho, pacientes e familiares.Todos convivem diariamente eminimizamos a sensação dese estar em um ambiente hos-pitalar”, explicou a assistente.

FINANCIAMENTO

Assessor jurídico da Famesp esclarece detalhessobre possível autarquização do Hospital das Clínicas

Especialista da Famesp e gestores da FMB e HC puderam tirar dúvidas sobre autarquização

Em reunião extaordinária abertada Congregação da Faculdade deMedicina de Botucatu/Unesp (FMB),voltou a ser discutida, dia 31 de julho,a possibilidade de autarquização doHospital das Clínicas/Unesp (HC), ouseja, sua vinculação à Secretaria deEstado da Saúde. Para explicar so-bre os aspectos jurídicos da mudan-ça, foi convidado o assessor jurídicoda Fundação para o Desenvolvimen-to Médico e Hospitalar (Famesp), Dr.Arcênio Rodrigues da Silva.

A FMB deve decidir oficialmentesobre o assunto em reunião da Con-gregação, marcada para o dia 7 deagosto. Posteriormente, a discus-são vai para o Conselho Universitá-rio da Unesp (CO), que pretendeanalisar a questão também emagosto. Somente depois disso é queo governador do Estado de São Pau-lo deve receber um projeto de lei queserá enviado à Assembleia Legisla-tiva para apreciação.

O diretor da FMB, professor Sér-gio Müller, é enfático ao defender aautarquização. “Chegamos ao limi-

A moradia estudantil, utilizadapor alunos das quatro faculdadesda Unesp (Medicina, Medicina Ve-terinária e Zootecnia, Ciências Agro-nômicas e Instituto de Biociências)em Botucatu, foi reinaugurada noinício de maio. Com recursos daReitoria da universidade – R$ 160,5mil – e contrapartida da Adminis-tração Geral do Campus (AG) – R$24,4 mil – a infra-estrutura do local foi

Estudantes da Unesp agoratêm moradia mais confortável

CASA NOVA

reformada, com melhorias no piso,banheiros e pintura. Também foramcomprados novos eletrodomésticos.

A cerimônia de reinauguraçãodas instalações – que têm capaci-dade para 68 universitários, reali-zada no dia 7 de maio, com a pre-sença dos diretores de todas asunidades, do diretor administrati-vo do GAC, Carlos Winckler e dorepresentante discente do Grupo,

CRITÉRIOS PARACONSEGUIR UMA VAGA

Os alunos interessados emse instalar na moradia estudantilda Unesp precisam ter renda fa-miliar menor que dois salários mí-nimos e serem aprovados emuma seleção que é feita anual-mente, mediante análise socioe-conômica e apresentação de do-cumentos. Uma comissão, comrepresentantes de todas as uni-dades de Botucatu, além de as-sistentes sociais, acompanhamtodo o processo de triagem doscandidatos. Anualmente, é divulga-do um calendário com o prazo paraa entrega dos documentos – o quedeve ser feito na Seção de Gradu-ação da faculdade onde o alunoestá matriculado - e as datas dostrês dias de entrevistas. O contratoé firmado pelo período de um ano.

André Fossaluza Santachiara. “Olocal não passava por melhoriashá alguns anos, então, fomos àbusca dos recursos para realizar areforma e oferecer mais confortoaos estudantes”, destaca Winckler.

A moradia estudantil da Unesp,que conta com oito blocos, fica naRua Gregório Pedro Garcia, 351, naVila Paulista.

Presidente do GAC, prof. Sérgio Müller inaugura reforma da moradia

te. Ou a universidade assume inte-gralmente o HC, suprindo sua ne-cessidade de recursos humanos,custeio e metas de ampliações oupassa o hospital para quem possafinanciá-lo da maneira mais adequa-da”, dispara.

Durante sua explanação, Dr. Arcê-mio esclarece que uma autarquia éuma “pessoa jurídica de direito públi-co, criada mediante lei para desem-penho do serviço público. Tem auto-nomia administrativa, econômico-fi-nanceira e patrimonial”. “Se transfor-mando em autarquia, o HC passa aexistir no mundo jurídico”, cita.

O assessor jurídico da Famesptambém coloca que com a vincula-ção do hospital ao Governo do Esta-do de São Paulo os servidores po-derão ser contratados via CLT (Con-solidação das Leis do Trabalho) ouRegime Estatutário, sendo que ha-veria autonomia para a definição dosplanos de carreira e salário. “O HC daUSP (Universidade de São Paulo) temservidores contratados por ambas asmodalidades”, acrescenta.

Todos os direitos dos trabalha-dores que atualmente integram oquadro seriam preservados e elespoderão ser absorvidos pela autar-quia. Os funcionários da Famespseriam gradativamente incorpora-dos à Secretaria de Estado da Saú-de e os da Unesp seriam repostos.

Sobre as relações hierárquicasem uma autarquia, o convidado dizque o HC será diretamente subordi-nado ao Governo do Estado, já quea Secretaria da Saúde não pode in-tervir em suas decisões. “No entan-to, o hospital estará sujeito à lei delicitações e concursos públicos, seusbens públicos são impenhoráveis eo julgamento é feito pela FazendaPública”, observa.

Convênio com a Unesp

Com a autarquização, o Hospitaldas Clínicas celebraria um convêniocom a Unesp para que as ativida-des de ensino, pesquisa e assis-tência continuassem sendo realiza-das normalmente, porém, de ma-neira mais regrada. “O perfil univer-sitário do HC será mantido, mesmoporque continuará recebendo finan-ciamento do Ministério da Saúde”,coloca Dr. Arcêmio.

Financiamento

Pelo novo modelo de gestão,seriam encaminhados recursos daSecretaria de Estado da Saúde aoHC. Continuaria havendo a possi-bilidade de o hospital receber re-cursos da União, estados, municí-pios e também permaneceria inal-terado o convênio com o Ministérioda Saúde para o repasse de ver-bas do SUS (Sistema Único deSaúde) – que seriam distribuídasvia Famesp para o custeio da uni-dade. Há, ainda, alternativas decaptação de dinheiro, como aten-dimentos via convênios de saúde.

Estrutura básica

Uma autarquia é formada por umConselho Deliberativo, que decidiriasobre as regras de funcionamentodo hospital e com funções definidaspelo regimento interno. A Direção Clí-nica e a Superintendência continua-riam sendo escolhidas através deconsulta junto à comunidade inter-na. A única diferença é que no casoda Superintendência, seria apresen-tada uma lista com três nomes maisvotados e a escolha ficaria a cargodo governador do Estado.

Meta é de déficit“zero” até 2010

O superintendente do HC, pro-fessor Emílio Curcelli, também apre-sentou dados que justificariam aautarquização do hospital. Ele elen-cou alguns vantagens da vinculaçãoao Estado: seria possível cobrir ocusteio da instituição; permitiria umplano de ampliações; cobriria as dí-vidas atuais e seria possível um pla-nejamento mais consistente.

O Hospital das Clínicas deveencerrar 2009 com um déficit deR$ 3,4 milhões, sendo que há umadívida de R$ 2 milhões com a Fa-mesp. Faltam, atualmente, parasuprir as necessidades do hospi-tal, 368 funcionários. São 410 lei-tos em operação. Os recursos ne-cessários para o funcionamentoideal da unidade, com mais equi-pamentos, ampliações e a infra-estrutura adequada, são de R$ 35milhões por ano. “Nossa meta échegar ao déficit zero até 2010”,anuncia professor Curcelli.

Há, contratados pela Famesp eUnesp, 1942 servidores e 74 pedi-dos de admissão aguardam libera-ção. São registradas, em média, 50aposentadorias por ano.

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JULHO 2009

INSERÇÃO

O projeto de inclusão digitale social mantido pela Faculdadede Medicina de Botucatu/Unesp(FMB) e Hospital das Clínicas(HC), voltado a adolescentes dacomunidade e filhos de servido-res das instituições, iniciou duasnovas turmas no dia 3 de julho.Grupos com 15 alunos cada, quereceberão aulas uma vez por se-mana durante seis meses.

Além de aulas de informáti-ca, os adolescentes recebemorientações médicas como: ma-lefícios das drogas, métodos an-ticoncepcionais, entre outros as-suntos ligados ao cotidiano dosjovens. Há apoio do Serviço So-cial do HC, Famesp (Fundaçãopara o Desenvolvimento Médicoe Hospitalar) e Unesp. O vice-diretor clínico do HC, Dr. Marco-ne Sobreira, também deu asboas vindas aos alunos.

Luiz Aurélio Pagani, o Lelo,coordenador do laboratório deinformática dos servidores,onde são realizadas as aulas,enfatizou que o período duranteo qual os adolescentes são for-

Inclusão digital e social daFMB recebe novas turmas

Projeto oferece aulas de informática e orientações médicas

mados pode transformar a vidadeles de maneira positiva. “Va-mos lutar para que vocês apro-veitem ainda mais a escola devocês e estejam preparadospara disputar uma vaga no mer-cado de trabalho. Nosso proje-to é para os jovens, mas tam-bém para as famílias”, disseaos recém-chegados.

A médica pediatra e docente doDepartamento de Pediatria da FMB,professora Tamara Beres LedererGoldberg, colocou que os adoles-centes que farão parte do projetopodem se considerar privilegiados.“No Brasil, são 34 milhões de ado-lescentes para disputar o mercadode trabalho. Vocês terão a oportuni-dade de desenvolver suas habili-dades e aptidões”, afirmou ela, aodirigir-se aos alunos.

Durante a apresentação danova turma, pais de alunos quejá passaram pelo projeto deixa-ram seu testemunho a respeitodas mudanças positivas para avida dos adolescentes. O proje-to, criado em 2003, já formoumais de 150 pessoas.

PRÊMIO

A professora Silvana Artioli Sche-llini, médica oftalmologista e vice-diretora da Faculdade de Medicinade Botucatu/Unesp (FMB), foi home-nageada dia 9 de julho, na aberturado Congresso Nacional da Socie-dade Brasileira de Oftalmologia(SOB), realizado no Rio de Janeiro.Ela e o oftalmologista Dr. Almir Ghi-arone – um dos mais renomadosdo Brasil em sua especialidade –são os dois únicos médicos noPaís a receberem três vezes o Prê-mio Varilux de Oftalmologia.

O reconhecimento, oferecido pelafabricante de lentes multifocais àspesquisas produzidas pelos princi-pais oftalmologistas do Brasil, ocorredesde 1972, ano da comemoraçãoao 50º aniversário da SOB. Professo-ra Silvana recebeu o prêmio nos anosde 1986 (16ª edição do prêmio), 1993(23ª edição) e 2000 (30ª edição).

Os trabalhos da docente que fo-ram contemplados, respectivamentesão: “O cão como animal de experi-mentação em oftalmologia: avaliaçãoestrutural e ultraestrutural do corpo ci-liar” – que foi sua tese de mestrado,orientada pelo professor Marcos Au-gusto Moraes Silva; “Retinopatia Dia-bética Experimental”, seu projeto dedoutorado, orientado pelo mesmo do-cente e “Cavidade Anoftalmica”, quefoi seu trabalho para obtenção do títu-lo de livre-docência.

“Os pesquisadores brasileirostêm pouco reconhecimento e não têma oportunidade de ter seu trabalhoobservado por todos. Essa premia-ção é uma forma de nossas pesqui-sas ganharem visibilidade”, destaca

Vice-diretora da FMB homenageadaem congresso nacional de oftalmologia

Dra. Silvana Schellini recebeu três vezes o prêmio Varilux

professora Silvana. Ao longo dos últi-mos anos, a vice-diretora da FMB játeve oito pós-graduandos orientadospor ela que também receberam o Prê-mio Varilux de Oftalmologia.

Professora Silvana Artioli Schelli-ni possui graduação em Medicinapela Universidade Estadual PaulistaJúlio de Mesquita Filho (Unesp)(1980), mestrado em Oftalmologiapela Unesp (1985) e doutorado em

Bases Gerais da Cirurgia pela Unesp(1992). Atualmente, é vice-diretora daFaculdade de Medicina da Unesp eprofessora titular da Unesp. Tem ex-periência na área de Oftalmologia,com ênfase em Cirurgia Plástica Ocu-lar, Vias Lacrimais e Epidemiologia,atuando principalmente nos seguin-tes temas: pálpebra, vias lacrimais,prevalência de doenças oculares napopulação, prevenção da cegueira.

PRECAUÇÃO

FMB segue orientação da Unesp e adia retorno às aulasEm conformidade com reco-

mendação da Secretaria de Esta-do da Saúde à Secretaria de Esta-do de Ensino Superior e à reitoriada Unesp (Universidade EstadualPaulista), a Faculdade de Medici-na de Botucatu adiou sua volta àsaulas. A decisão, ratificada pelaportaria nº 368 do diretor da FMB,foi tomada como precaução ao ví-rus Influenza A (H1N1), também de-nominado de ‘nova gripe’ e suatransmissão sustentada em terri-tório brasileiro.

O retorno das aulas, para seus369 alunos do 1º ao 4º ano da gra-duação em Medicina e 99 em En-fermagem, está previsto para o dia17 de agosto, conforme comunica-do expedido pelos Conselhos deCurso de Medicina e Enfermagem.Com a medida, espera-se reduzir aaglomeração de estudantes emsalas de aula, fator considerado pro-pício à transmissão da Influenza.

No caso de Medicina, alunos do5º e 6º anos continuarão com suasatividades acadêmicas normais, jáque as mesmas se enquadramem uma exceção aberta pela reito-ria da Unesp. Nestes casos, os alu-nos são divididos em grupos me-nores para o internato e com issonão se caracteriza como ‘aglome-ração’. Já na Enfermagem, o 4º anoterá seu calendário sem alterações.

Atendendo solicitação das se-cretarias estaduais, o pró-reitorprof. Ricardo Abi Rached, em subs-tituição ao reitor Herman Voorwald

Decisão atinge mais de 360 alunos da graduação em Medicina e 100 de Enfermagem

expediu, dia 29 de julho, comuni-cado solicitando a todas as unida-des da Unesp a suspensão do iní-cio do segundo semestre. A decisãofoi tomada em conjunto com a USP(Universidade de São Paulo) e Uni-camp (Universidade de Campinas).

Conselhos de curso nãodescartam aulas aos sábados

Os Conselhos de Curso deMedicina e Enfermagem ressaltamque não estão descartadas medi-das de reposição do calendário,como aulas aos sábados e possibi-

lidade de extensão do ano letivo. Se-gundo portaria expedida pelo diretorda Faculdade de Medicina, prof. Sér-gio Swain Müller, os calendários es-colares deverão ser reformuladospara o cumprimento dos 200 diasletivos na legislação.

“Provavelmente iremos integra-lizar os duzentos dias de aulas. Nãodescartamos estender as aulasaté dezembro e utilizarmos o sába-do, que também é considerado dialetivo”, explica o coordenador decurso de Medicina em exercício,professor Paulo Villas-Boas.

Segundo ele, o Conselho de

curso deve reunir-se para avaliar aeficácia da medida- suspensão dasaulas- e se o prazo pode ser esten-dido ou não. A partir disso será refei-ta a grade curricular para o segundosemestre. Villas-Boas complemen-ta que alunos dos 5º e 6º anos terãosuas atividades acadêmicas semalterações de calendário.

“Obviamente os conselhos decurso devem se reunir para avali-arem seus calendários, em con-formidade com as decisões e ori-entações da direção da faculda-de”, ressalta a Vera Lúcia Pamplo-na Tonete, coordenadora do curso

de Enfermagem em exercício.A professora reforça que alu-nos do 4º ano não serão afeta-dos por realizarem período deestágio curricular.

Creche funcionará apenas emesquema de plantão

Após reunião realizada entrepais de alunos, a direção do servi-ço e o médico infectologista Car-los Magno Fortaleza, na manhã dodia 30 de julho, ficou decidido que,por precaução em relação ao ví-rus Influenza A (H1N1), o Centrode Convivência Infantil (CCI) daUnesp, campus Rubião Júnior,funcionará em esquema de plan-tão. O especialista orientou aospais que, se possível, não levemseus filhos à creche. No entanto,caso não haja alternativa o CCI re-ceberá as crianças.

Dr. Fortaleza aproveitou o en-contro para passar aos pais ori-entações sobre cuidados preven-tivos contra a chamada “nova gri-pe”. Na oportunidade, alguns alu-nos já voltaram para casa.

A supervisora da creche, ElcyDutra Calvi, salienta que todas asprovidências necessárias quan-to à higienização dos objetos ebrinquedos com os quais as cri-anças têm contato já estão sen-do tomadas. “Limpamos tudocom álcool gel e todos lavam asmãos frequentemente com sabo-nete líquido”, frisa.