jornal da fdv digital - ed. fev/mar/2013

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Finalizados os preparativos, a FDV aguada a devida autorização da oferta do curso de Arquitetura e Urbanismo. O oitavo curso da FDV já foi protocola- do há algum tempo no Ministério de Educação e Cultura (MEC) e, no mo- mento, aguarda ainda para este semes- tre a visita de uma comissão deste ór- gão federal. Esta é uma etapa necessá- ria à sua aprovação. Arquitetura e Urbanismo é mais um curso presencial a ser oferecido pela FDV no período noturno, com duração pre- vista de cinco anos e com 100 vagas anu- ais. “Ele capacita o aluno a compreen- der as questões ambientais, as relações entre as pessoas, o espaço construído e o meio-ambiente e também a utilizar esses conhecimentos em prol da comu- nidade”, ressaltou Patrícia Monnerat – arquiteta e urbanista pela UFV, mestre em Ciência da Computação pela UFV e professora da FDV das disciplinas na área O SEBRAE (Serviço de Apoio ao Empre- endedor e Pequeno Empresário) e a FDV desenvolvem entendimentos para firmar uma parceria voltada para a pesquisa aca- dêmica e o trabalho pedagógico. Trata-se do projeto “SEBRAE como agente indutor do processo interação Universidade-Mi- croempresa”, que proporcionará aos alu- nos da FDV o contato com a realidade em- presarial para ampliação do conhecimen- to, auxiliando o processo de ensino-apren- dizagem por meio da observação direta, contribuindo para a formação de um pro- fissional crítico, inovador e empreendedor. Segundo Camila Costa Vitarelli (profes- sora da FDV e coordenadora do curso de Administração), neste projeto diversos alu- nos de Administração poderão atuar e re- alizar diagnósticos das microempresas da região. “Será uma oportunidade excelen- te para o aprendizado dos estudantes e também para a gestão das microempre- sas assistidas pelo projeto”, mencionou Camila. Ela informou que o projeto será apresentado em detalhes aos estudantes e em breve será feito o cadastro dos esta- giários que vão atuar na primeira etapa. A agência do SEBRAE-MG sediada em Viçosa mantém relação estreita com a FDV através da realização de palestras para seus estudantes. Nos dias 18 e 19 últimos Elder da Silva Almeida – um de seus ana- listas técnicos – ministrou a palestra de apresentação do SEBRAE para as turmas iniciais dos cursos de Administração e En- genharia de Produção. FDV se prepara para o curso de Arquitetura e Urbanismo Sala a ser usada pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo de Desenho Técnico. A professora ressalta ainda que a Ar- quitetura envolve aspectos técnicos, ar- tísticos e humanísticos e tem como obri- gação se preocupar com a melhoria da condição de vida da população, passan- do pela qualidade da moradia até com o desenvolvimento pessoal, a partir do momento que se preocupa com o ambi- ente construído e todo o seu entorno. “Ela parte de uma visão e atuação con- siderada micro, quando envolve um nú- mero limitado de pessoas (no caso das moradias) até uma visão e atuação ma- cro (no caso de cidades e polos regionais). Desta forma, o futuro arquiteto tem um campo bastante amplo de trabalho e competências que lhe permite atuar em diversas áreas: urbanismo, paisagismo, arquitetura de interiores, comunicação visual, tecnologia da construção, proje- to, preservação do patrimônio, entre ou- tros”, completou Patrícia Monnerat. SEBRAE e FDV estudam parceria Elder da Silva Almeida – analista técnico do SEBRAE-MG em palestra na FDV

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O Jornal da FDV é uma publicação bimestral da Faculdade de Viçosa e traz matérias e artigos produzidos pela comunidade acadêmica.

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Page 1: Jornal da FDV digital - ed. fev/mar/2013

Finalizados os preparativos, a FDVaguada a devida autorização da ofertado curso de Arquitetura e Urbanismo.O oitavo curso da FDV já foi protocola-do há algum tempo no Ministério deEducação e Cultura (MEC) e, no mo-mento, aguarda ainda para este semes-tre a visita de uma comissão deste ór-gão federal. Esta é uma etapa necessá-ria à sua aprovação.

Arquitetura e Urbanismo é mais umcurso presencial a ser oferecido pela FDVno período noturno, com duração pre-vista de cinco anos e com 100 vagas anu-ais. “Ele capacita o aluno a compreen-der as questões ambientais, as relaçõesentre as pessoas, o espaço construído eo meio-ambiente e também a utilizaresses conhecimentos em prol da comu-nidade”, ressaltou Patrícia Monnerat –arquiteta e urbanista pela UFV, mestreem Ciência da Computação pela UFV eprofessora da FDV das disciplinas na área

O SEBRAE (Serviço de Apoio ao Empre-endedor e Pequeno Empresário) e a FDVdesenvolvem entendimentos para firmaruma parceria voltada para a pesquisa aca-dêmica e o trabalho pedagógico. Trata-sedo projeto “SEBRAE como agente indutordo processo interação Universidade-Mi-croempresa”, que proporcionará aos alu-nos da FDV o contato com a realidade em-presarial para ampliação do conhecimen-to, auxiliando o processo de ensino-apren-dizagem por meio da observação direta,contribuindo para a formação de um pro-fissional crítico, inovador e empreendedor.

Segundo Camila Costa Vitarelli (profes-sora da FDV e coordenadora do curso deAdministração), neste projeto diversos alu-nos de Administração poderão atuar e re-alizar diagnósticos das microempresas daregião. “Será uma oportunidade excelen-te para o aprendizado dos estudantes etambém para a gestão das microempre-sas assistidas pelo projeto”, mencionouCamila. Ela informou que o projeto seráapresentado em detalhes aos estudantese em breve será feito o cadastro dos esta-giários que vão atuar na primeira etapa.

A agência do SEBRAE-MG sediada emViçosa mantém relação estreita com a FDVatravés da realização de palestras paraseus estudantes. Nos dias 18 e 19 últimosElder da Silva Almeida – um de seus ana-listas técnicos – ministrou a palestra deapresentação do SEBRAE para as turmasiniciais dos cursos de Administração e En-genharia de Produção.

FDV se prepara para o cursode Arquitetura e Urbanismo

Sala a ser usada pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo

de Desenho Técnico.A professora ressalta ainda que a Ar-

quitetura envolve aspectos técnicos, ar-tísticos e humanísticos e tem como obri-gação se preocupar com a melhoria dacondição de vida da população, passan-do pela qualidade da moradia até com odesenvolvimento pessoal, a partir domomento que se preocupa com o ambi-ente construído e todo o seu entorno.

“Ela parte de uma visão e atuação con-siderada micro, quando envolve um nú-mero limitado de pessoas (no caso dasmoradias) até uma visão e atuação ma-cro (no caso de cidades e polos regionais).Desta forma, o futuro arquiteto tem umcampo bastante amplo de trabalho ecompetências que lhe permite atuar emdiversas áreas: urbanismo, paisagismo,arquitetura de interiores, comunicaçãovisual, tecnologia da construção, proje-to, preservação do patrimônio, entre ou-tros”, completou Patrícia Monnerat.

SEBRAE eFDV estudam

parceria

Elder da Silva Almeida – analista técnico doSEBRAE-MG em palestra na FDV

Page 2: Jornal da FDV digital - ed. fev/mar/2013

Vou começar este texto com algumas informações, de fontes con-fiáveis, a respeito do mercado de Tecnologia da Informação (TI) noBrasil: o mercado de TI brasileiro apresentou crescimento percentual3 (três) vezes maior do que o Produto Interno Bruto (PIB) no segundotrimestre de 2012, conforme dados do próprio IBGE.

A área está crescendo a uma taxa média de 10% ao ano e a previsão éque, já em 2015, atinja 12% de crescimento. Só no ano passado houve inves-timentos de cerca de 90 bilhões de reais em infraestrutura de TI, segundodados do IDC Brasil – consultoria especializada em análise de mercados.

O fenômeno do mercado de TI tem uma consequência “negativa”, éclaro: cresce o receio de um “apagão de mão-de-obra”. Mas a eventualcrise é também uma oportunidade para candidatos prestes a ingressarno setor. Só no Catho Online, site que reúne e organiza ofertas de em-pregos e currículos de profissionais, há cerca de 17.000 vagas específi-cas para a área de tecnologia. Essa escassez é generalizada. Faltamprofissionais de praticamente todos os níveis e todas as especialidades.

Quem decidir se aventurar por esse caminho, contudo, deve sepreparar adequadamente. O setor não precisa apenas de profissio-nais. Precisa de bons profissionais. A má formação e a ausência devocação estão na base da escassez de mão-de-obra.

Outro dado que ajuda a entender o “apagão” é estarrecedor: a taxamédia de evasão de alunos nas escolas de tecnologia é de 82% (isto mes-mo: oitenta e dois por cento!), revela estudo da Associação Brasileira deEmpresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Você pode estar se perguntando: aonde este cara quer chegar comesse amontoado de números e dados sobre o mercado de TI? Respondo:para os que já estão cursando Sistemas de Informação ou para aquelesque pretendem ingressar na área, aconselho que tenham maturidadepara aproveitar a oportunidade de estar vivendo este momento, talvezúnico, na história e que tenham uma postura condizente com o futuroque os aguarda. Apesar de parecer bastante “poética” essa última colo-cação, na prática o que quero dizer é o seguinte: movimente-se! Busque!Estude! Não se acomode! Seu futuro depende, principalmente, de você,do seu interesse, das suas atitudes. Depende do que você está disposto afazer agora. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

(Bruno Torres Satler é consultor em TI e professor do curso deSistemas de Informação da FDV)

Quando iniciei a graduação naFDV pensava em me formar e irtrabalhar em Belo Horizonte. En-tretanto, no quinto período, apósalgumas experiências de trabalhoe contato com professores, per-cebi que gostava da parte “aca-dêmica da coisa”. Eu poderia seruma ótima administradora ensi-nando! E na FDV tive ótimosexemplos, pois alguns professo-res me inspiraram. Logo que meformei estava decidida a tentar oMestrado na UFV.

O processo seletivo ocorreuma vez por ano e, de forma re-sumida, é composto pelas etapas:Prova ANPAD, Avaliação do pro-jeto/currículo e Entrevista. Come-cei a tentar em 2010 até conse-guir em 2012. As aulas começamno dia 1º de abril; o programatem duração de 2 anos. Sinto-memuito feliz por ter conseguido,estou transformando meus so-

Estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da FDV partici-pam de mais uma visita técnica. No dia 19/03 estudantes do 4º perío-do estiveram nas dependências da Rádio Universitária FM 100,7 e daTV Viçosa, acompanhados por José Mauro de Souza Lima – professorda disciplina Produção Publicitária para Rádio e TV.

Na oportunidade, os alunos mantiveram contato com equipamen-tos e a rotina de trabalho em emissoras de Rádio e TV. A Rádio Univer-sitária e a TV Viçosa são emissoras da Fundação de Rádio e TV Educa-tivas de Viçosa (FRATEVI), localizada no campus da UFV.

Falando de Tecnologiada Informação...

Bruno Torres Satler

Expediente

FDV - Rua Gomes Barbosa, 870 - Centro - Viçosa-MG - Cep.: 3650-000

Dir etor GeralProf. Heleno do Nascimento Santos

Dir etor AdministrativoProf. Geraldo Magela da Silveira

Coordenadora do Curso deAdministração

Profa Camila Costa Vitarelli

Coordenador do Curso deEducação Física

Prof. Wellington Segheto

Coordenador do Curso deEngenharia Ambiental

Prof. Manoel Vieira

Coordenador do Curso deEngenharia de Produção

Prof. Heleno do Nascimento Santos

Coodenadora do Cursode Pedagogia

Profa Rajá Redá Zorkot Sant´Anna

Coordenador do Curso dePublicidade e PropagandaProf. Geraldo Magela Braga

Coordenadora do Curso deSistemas de Informação

Profa Maria Vanderléa de Queiroz

Coordenadora de ExtensãoProfa.Débora Sant’Anna del Giúdice

DiagramaçãoAnderson Miranda

Jornalista Responsável e EditorProf. José Roberto Moraes

Tiragem: 3.000 exemplares

Fale [email protected]

www.fdvmg.edu.br(31) 3891 5054

Jornal da FDV - Informativo da Faculdade de Viçosa

Egressa deAdministração nomestrado da UFV

Depoimento de Cecília Antero

nhos em realidade. Acredito quetodos podem contribuir para queo mundo seja melhor, e sendoprofessora faço isso.

Deixo algumas dicas paraquem deseja participar: estejaenvolvimento nas atividades aca-dêmicas, leia bastante para semanter atualizado. Para encon-trar o tema do seu projeto, peçaajuda dos professores, pesquisesobre os temas já defendidos,participe das atividades da insti-tuição onde deseja tentar mestra-do, acredite no seu potencial,faça o que gosta.

Deixo meu agradecimento atodos da FDV, em especial à profªCamila Vitarelli, que foi minhaorientadora no TCC e parceira noprocesso seletivo do Mestrado.Deixo também uma frase de Sen-na: “não importa qual seja o so-nho, dedique a ele muito do seutempo e do seu pensamento”.

Estudantes de Publicidadevisitam rádio e TV

Estudantes dePublicidadedurante a visitaàs emissorasde rádio e TV

Page 3: Jornal da FDV digital - ed. fev/mar/2013

A interdisciplinaridade éalgo presente nas atividades docurso de Pedagogia, visto queos futuros profissionais da edu-cação são, cada vez mais, in-centivados a promovê-la já nosanos iniciais com o público in-fantil. Exemplo disso acontecena disciplina DPE 418 (Mate-mática: Conteúdo e Metodolo-gia III), ministrada pela profes-sora Edilene A.O. Gomes.

No mês de março os alunosdo quinto e sexto períodosapresentaram seminários usan-do como recurso pedagógico otangram (espécie de quebra-cabeça de origem chinesa) comvarias formas (oval, triangular,retangular, circular e de cora-ção). Segundo Edilene Gomes, nessa atividade foi desenvolvida uma temática de abordagem inter-disciplinar, envolvendo a criatividade e a ludicidade, que foi o ponto forte nas apresentações.

A Quarta Cultural da FDV,evento que existe há váriosanos, está cada vez maisdiversificada. Além de showsmusicais em estilos variados,que são as suas referênciasmais conhecidas, outrasatrações têm agradado àcomunidade acadêmica. Nodia 20/02 alunos do curso deDança da UniversidadeFederal de Viçosa (UFV)apresentaram a montagem“Acorde”. No dia 20/03 foiexibido o curta-metragem“Barbosa”, dirigido por JorgeFurtado e Ana Luiza Azevedo.

A CPA – Comissão Pró-pria de Avaliação da FDVestá terminando a elabora-ção do relatório final dasexta auto-avaliação insti-tucional, que será encami-nhado ao MEC (Ministérioda Educação) até 31/03/2013. Os resultados destaavaliação serão divulgadospara os três segmentos: es-tudantes, professores efuncionários, on line, pormeio da página da FDV(www.fdvmg.edu.br), nospainéis do sistema acadê-mico/materiais disponíveise em reuniões, a partir dopróximo mês de abril.

Desta sexta avaliaçãoinstitucional, respondendoos questionários, participa-ram 60% do total de estu-dantes, 51% dos professo-res e 82% dos funcionári-os. Os diretores e coorde-nadores de curso tambémparticiparam do processode auto-avaliação instituci-onal preenchendo um ro-teiro de entrevista. Os re-sultados obtidos permiti-rão uma reflexão sobre otrabalho desenvolvido nainstituição e planejamentode ações que visem ao seuaperfeiçoamento.

Atualmente, são mem-bros da CPA: professor Ge-raldo Magela Braga (coor-denador), Heloísa Brilhan-te de São José e Maria doCarmo Ferreira da SilvaCardoso (representantesdos professores), Evandrode Oliveira Rocha (repre-sentante dos funcionáriostécnico-administrativos),Hiara Pereira Fernandes(representante dos estu-dantes), Eustáquio Rober-to Gomes Sant’Ana e Ivo-ne Pires de Barros (repre-sentantes da Sociedade Ci-vil Organizada – AssociaçãoComercial de Viçosa).

CPA/FDV prepara

relatório final da

auto-avaliaçãode 2012

Práticas interdisciplinaresno curso de Pedagogia

A professora Edilene (1ª dir.), alunos da disciplina e tangrans produzidos

Rapidinhas

Neste semestre osintervalos de aulaficaram mais divertidospara os praticantes detênis de mesa. No pátiode entrada as duasmesas destinadas aesse esporte têm ficadosempre ocupadas comos estudantes quejogam e com os queassistem às partidas.

Tênis de mesa

Quarta Cultural

Page 4: Jornal da FDV digital - ed. fev/mar/2013

Depois de ser apresentado emViçosa, Teixeiras, Paula Cândido eErvália, o “FDV na Praça” se conso-lida como um projeto de extensãobem sucedido. Coordenado porDébora San’Anna Del Giúdice (pro-fessora e coordenadora de Exten-são e Cultura da FDV), ele temcomo objetivo valorizar a praçacomo local de encontros, diversãoe também de práticas educativas.

Nas cidades em que foi apre-sentado o projeto, houve umagrande acolhida tanto das admi-

Até 2015 o Brasil vai precisar de mais de250 mil engenheiros nas suas diversas moda-lidades, mas o país não consegue formar a me-tade, sequer, dos profissionais que precisanesta área. A carência destes profissionais nomercado é agravada pelo aprendizado ofere-cido na educação de base, pelo crescimentoeconômico do país e pela alta evasão nos cur-sos de engenharia.

O primeiro grande problema que enfren-tamos, atualmente, com a formação de no-vos engenheiros tem sua origem no ensinode base. A deficiência de nossos estudantescomeça na educação básica, mais voltada parahumanidades do que para as ciências exatas.Isso prejudica a assimilação de conhecimen-tos em engenharia, que é fundamentada namatemática, na física e na química.

Os sistemas público e privado oferecemem torno de 300 mil vagas em cursos de en-genharia. Contudo, somente 120 mil são pre-enchidas. Portanto, falta de universidades efaculdades não é problema. O grande desafioreal é melhorar o ensino básico e aumentar aretenção na graduação, oferecendo alterna-tivas para a “recuperação do tempo perdido”.O Brasil forma cerca de 40 mil engenheirospor ano, mas precisa de quase o dobro disso.

Falta de engenheiros no Brasil faz comque as engenharias estejam em alta

Muitas universidades e faculdades procu-ram incentivar seus estudantes a permane-cerem nos cursos de engenharia, oferecen-do-lhes oportunidades para recuperar as de-ficiências que tiveram em sua educação bási-ca, particularmente em matemática. Discipli-nas como Fundamentos de Matemática e Pré-Cálculo estão se tornando comuns e neces-sárias no ensino superior. Na FDV são traba-lhadas estas alternativas. Além disto, a facul-dade oferece suporte aos seus alunos, sob aforma de monitorias, para as disciplinas dociclo básico dos cursos.

Vale ressaltar também que na nossa regiãoo salário inicial para servidores públicos enge-nheiros ainda é relativamente baixo: está en-tre R$ 2.500,00 e R$ 3.000,00, acrescido de al-gumas vantagens. No cenário nacional a lei re-gulamenta o piso salarial para as empresas pri-vadas em R$ 4.650,00. Nas regiões mais afas-tadas do Sudeste, que estão em franca expan-são, pagam-se salários bem acima da média.No Norte e Nordeste do Brasil há profissionaisrecém-formados ganhando bem mais do queR$ 5.000,00 por mês e há profissionais commais experiência ganhando entre R$ 15.000,00e R$ 20.000,00. No Acre empresas chegam afazer leilão por este tipo de profissional e a re-

muneração inicial é bem elevada.Conclamamos, pois, os estudantes de En-

genharia de Produção e de Engenharia Ambi-ental da FDV a se dedicarem com afinco à suacapacitação, principalmente neste período degraduação. Um profissional capacitado e qua-lificado sempre vai se destacar em relação aosdemais. É preciso buscar sempre um diferen-cial para obter sucesso na caminhada rumo aofuturo. Que nossos jovens estudantes não te-nham medo de se arriscar e sair pelo Brasil afo-ra. Eles estão tendo uma oportunidade fantás-tica, que poucas profissões no mercado de tra-balho possuem no momento atual. Agora é ahora de se consolidar no mercado de trabalhopara ter um futuro mais tranquilo.

Já não dá para imaginarmos uma socie-dade que se desenvolve com inovação e comnovas tecnologias sem a participação de pro-fissionais jovens com vontade, energia, garrae conhecimento para encararem estes desa-fios; compreenderem, aprimorarem e coloca-rem estas inovações, estas novas tecnologiasa serviço de toda a população.

(texto extraído de fontes variadas e con-densado por Manoel Vieira – coordenadordo curso de Engenharia Ambiental)

Calouros de Publicidadepropõem griffe para FDV

A turma do primeiro período de Publicidade e Propaganda da FDVcomeçou o curso mostrando disposição e criatividade. Três de seusalunos – Danúbia Vilar, Raphael Gustavo e Ana Lucília Alvim – já fo-ram à direção da faculdade para propor a criação da griffe FDV, comvários produtos, a exemplo de camisetas e canecas.

Quem conta como surgiu a ideia é Danúbia: “o nosso projeto co-meçou quando tivemos a ideia de fazer a camiseta do nosso curso. Eufiz a arte e mostrei para o pessoal; todo mundo curtiu e tudo mais. Aíalgumas alunas da Pedagogia ouviram falar e conversaram com o Ra-phael sobre fazer uma para o elas também. Agora a gente pretendefazer para todos, além de projetos de outros produtos”.

Os calouros Ana Lucília, Raphael e Danúbia

“FDV na Praça” se consolidacomo projeto de extensão

nistrações municipais quanto dosmoradores. Em cada uma delas, adireção, coordenadores, funcioná-rios, professores e alunos da FDVmontaram uma estrutura paradesenvolver várias atividades edu-cativas, de lazer e esporte.

Como atividade de extensão,o “FDV na Praça” tem sido umaexperiência acadêmica e curricu-lar para estudantes de vários cur-sos. A próxima cidade a recebero projeto, ainda em data a serconfirmada, será Ponte Nova.

Um dos registros fotográficos do “FDV na Praça” em Ervália