revista viva unimed fev/mar 2012

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Ano VII • Nº 36 • Fevereiro e Março de 2012 INCLUSÃO Portadores de necessidades especiais conquistam vagas no mercado de trabalho Pág. 24 MUNDO FEMININO Mulheres conseguem cada vez mais conciliar maternidade e trabalho Pág. 18 NOVIDADE Clientes Unimed Rio Preto têm descontos exclusivos em farmácias conveniadas de manipulação Pág. 08 É preciso manter o cÉrebro sempre ativo para garantir um bom armazenamento de informações E xErcitE sua mEmória E xErcitE sua mEmória

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Revista Viva Unimed Fev/Mar 2012

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Page 1: Revista Viva Unimed Fev/Mar 2012

Ano VII • Nº 36 • Fevereiro e Março de 2012

INCLUSÃOPortadores de necessidades especiais conquistam vagas no mercado de trabalhoPág. 24

MUNDO FEMININOMulheres conseguem cada vez mais conciliar maternidade e trabalhoPág. 18

NOVIDADEClientes Unimed Rio Preto têm descontos exclusivos em farmácias conveniadas de manipulaçãoPág. 08

É preciso manter o cÉrebro sempre ativo para garantir um bom armazenamento de informações

ExErcitE sua mEmóriaExErcitE sua mEmória

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4 │ Revista Viva Unimed │ Fevereiro e Março de 2012

Dr. LUIz FErNANDO COLtUrAtOPresidente da Unimed São José do Rio Preto

e d i t o r i a l

Um novo ano sempre começa como uma página em branco que, ao final de 365 dias poderá se tornar uma obra prima ou apenas um amontoado de rascunhos. Se deixarmos de lado o individualismo

e pensarmos no coletivo, a chance de terminarmos 2012 com uma bela história é infinitamente maior.

É dessa forma que nós da Unimed Rio Preto pensamos. Somos uma coope-rativa médica que reúne 1.200 médicos, centenas de colaboradores e 180 mil clientes. Juntos podemos fazer a diferença.

Queremos que você, cliente Unimed Rio Preto, contribua para tornar o mundo melhor. Atitudes que parecem pequenas podem desencadear resul-tados muito positivos, como a doação de sangue. Milhares de pessoas são salvas todos os anos no Brasil graças à solidariedade de doadores. Um ato simples, 100% seguro e que pode beneficiar muitas vidas.

Para fazer a diferença em sociedade, é preciso dar oportunidades para que cada pessoa cresça e tenha capacidade de mostrar o que possui de melhor. Por isso, a Unimed Rio Preto se orgulha de abrir espaço para colaboradores portadores de necessidades especiais. Hoje, temos diversos profissionais atuando em vários setores da cooperativa. Uma demonstração de respeito e de investimento nesses talentos.

Investimentos que também são feitos constantemente em benefício dos 180 mil clientes Unimed Rio Preto. Desde o final do ano passado, a coopera-tiva médica garante descontos de 20% nos medicamentos manipulados em três diferentes farmácias conveniadas da cidade (Biofórmulas, Pró Fórmula e Só Fórmulas). Nossos clientes estão aproveitando e aprovando mais esse benefício exclusivo.

O Gerenciamento de Doenças Crônicas (GDC) vem se destacando pela efe-tividade e pelo número de pacientes cada vez maior, assim como os grupos participantes da Medicina Preventiva.

Lembramos que 2012 será um ano muito importante para a Unimed Rio Preto. A partir do processo de transição democrática, a cooperativa rio-pretense irá passar por eleições de forma tranquila e transparente para a escolha de uma nova diretoria no mês de março. Por isso, os próximos editoriais serão elaborados pelo novo presidente.

A Unimed Rio Preto trabalha todos os dias para que a vida de nossos clien-tes seja cheia de saúde e importantes conquistas. Agradeço a leitura da Viva Unimed nesses seis anos em que estive à frente da cooperativa e contamos com você sempre.

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ÍndicE

GUERREIRASMulheres provam que são capazes de cuidar dos filhos e trabalhar

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07 VISãO

Lentes de contato exigem cuidados especiais

10 BOA AçãO

Doação pode evitar baixa no estoque de sangue durante o Carnaval

14 ESPAçO CLIENtE

Dúvidas sobre Bebê ao Vivo e vacinação são esclarecidas pela cooperativa médica

15 PíLULAS

Corais natalinos encantam clientes Unimed Rio Preto e a população da cidade

16 CÉREBRO

Atividades e boa alimentação contribuem para uma boa memória

20 VIDA MODERNA

Uso excessivo de celular pode trazer problemas de saúde

22 VIAGEM ECONÔMICA

Hostels são uma boa opção de hospedagem para quem prefere preços mais acessíveis

24 INCLUSãO

Unimed Rio Preto dá oportunidade a profissionais portadores de necessidades especiais

ARtIGO Prática de voluntariado cresce cada vez mais nas empresas

SERVIçODesconto em medicamentos manipulados é aprovado pelos clientes Unimed Rio Preto

08

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CRIANçASPais não podem se descuidar das vacinas para proteger os pequenos

26A Revista Viva Unimed é uma publicação da Unimed São José do Rio Preto/SPAno VIINº 36Fevereiro e Março de 2012

Av. Bady Bassitt, 3877 • CEP 15015 700Vila Imperial • S. J. Rio Preto

tel: (17) 3202-1234w w w . u n i m e d r i o p r e t o . c o m . b r

expediente São José do Rio Preto

PrODUÇÃO EDItOrIALComunic Comunicação Corporativa tel (17) 3234-2205 JOrNALIStA rESPONSáVELElaine MadalhanoCOOrDENAÇÃO DE JOrNALISMOGiseli MarchiotetEXtOSRodolfo Borduqui, Pamela Felício, Jorge Cardoso e Mariana KfouriFOtOgrAFIADanilo Vieira e Arquivo ComunicDEPArtAMENtO COMErCIALtel (17) 3214-3465PrOJEtO gráFICO E DIAgrAMAÇÃOIvan Iggor Barreto tel (17) 9606-9373 IMPrESSÃOGráfica São JosétIrAgEM20 mil exemplaresFALE CONOSCOENVIE SUgEStÕES OU CrÍtICAS PArA A rEVIStA VIVA [email protected] [email protected]

Conselho ADMInIsTRATIVoLuiz Fernando Colturato PRESIDENtEPedro teixeira NetoVICE PRESIDENtEJoão Aris Kouyoumdjian1º tESOUREIROWilson Monteiro Junior2º tESOUREIROAndré Luiz Reis1º SECREtáRIOMarco Aurelio van Erven2º SECREtáRIOEmerson GomezDIREtOR EDUCAtIVO

Conselho TéCnICoEudes Quintino de OliveiratItULARFlávia tajara SinibalditItULARPaulo Roberto NogueiratItULAREvaristo Dane de OliveiraSUPLENtEJosé Dalmo Araujo FilhoSUPLENtEGil Vicente G. de StefanoSUPLENtE

Conselho FIsCAlLuiz Honsi tItULARFátima Aparecida Noronha Bozelli tItULARMiguel Zerati Filho tItULARKleber Paiva Duarte SUPLENtEAndré Luciano Baitello SUPLENtEFernando Drimel Molina SUPLENtE

CoRPo GeRenCIAl Sergio Maciel da Silva GERENtE GERAL Andréa Nicolau GERENtE MARKEtING E RELACIONAMENtOFerdinando Aparecido Rodrigues GERENtE ADMINIStRAtIVORoberto Nascimento Bueno GERENtE ADMINIStRAtIVO UNIMED SERVIçOSLuiz Carlos Freitas Malheiros GERENtE DE tECNOLOGIA DA INFORMAçãOCélia Regina M. Mugayar GERENtE DE CUStOS MÉDICOS E HOSPItALARES

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h i g i e n e por Mariana Kfouri

LENtES DE CONtAtOCOMO CUIDAR DELAS?uso inadequado e falta de cuidados podem causar problemas oftalmológicos

Nada de soro fisiológico e água para limpar as lentes de contato. Eles podem contaminá-las com microorganismos. A solução multiuso é específica para a limpeza porque contém agentes antibacterianos e substâncias que funcionam como detergentes. Ela limpa e ainda mantém as lentes hidratadas.

Todas as lentes de contato têm prazo de validade após iniciar o uso. As datas variam de um dia a um ano ou conforme orientação médica.

Ao perceber qualquer sinal de irritação ocular o paciente deve retirar as lentes de contato e procurar um oftalmologista o mais rápido possível.

Mais práticas, confortáveis e im-perceptíveis, as lentes de conta-to são cada vez mais usadas por

aqueles que desejam abandonar os óculos de grau. Mas o benefício pode ser tornar um pesadelo se os cuidados na hora de usar as lentes forem deixados de lado. A primeira e principal orientação do oftalmologista Lucas Borelli Bovo para o bom uso das lentes é sempre mantê-las limpas. “As lentes de contato dever ser hi-gienizadas todas as vezes que utilizadas. Hoje, existem soluções multipropósito que servem tanto para guardar como para la-var e enxaguar as lentes. também é muito importante lavar as mãos antes de manu-seá-las”, diz Bovo. Respeitar a data de troca da lente é fundamental para garantir a saúde dos olhos. Dormir com elas é proibido e o of-talmologista desaconselha a utilização das lentes quando o usuário for mergulhar em

piscina ou mar devido à possibilidade de contaminação. “Revezar o uso das lentes com os ócu-los de grau também é um fator importante para descanso da superfície ocular, além

de melhorar o conforto quando for preciso utilizar a lentes”, afirma Bovo. O especialista ressalta que existem diversos problemas oculares que podem contraindicar completa ou parcialmente a adaptação ou o uso contínuo de lentes como, por exemplo, doenças que causam a inflamação da superfície ocular e doenças corneanas. Além disso, a falta de cuidado e o mau uso das lentes podem causar sérios proble-mas aos olhos e a visão como úlceras infec-ciosas e conjuntivites. “A maioria das com-plicações é secundária à má manipulação ou a ausência de adaptação das lentes feita pelo médico”, alerta o médico. “A consulta ao oftalmologista é extremamente impor-tante tanto para quem for iniciar o uso das lentes quanto para um usuário, que deve visitar o médico periodicamente”. Há três anos, Larissa Martins, 23 anos, passou a usar lentes de contato, principal-mente à noite, pois os óculos a incomoda-vam. “Me preocupo e tenho muito cuidado tanto para usar quanto para guardar as lentes. Além disso, vou ao oftalmologista uma vez por ano para evitar problemas”, conta a jovem.

Fique de olho

SErVIÇO:Dr. LUCAS BOrELLI BOVO (OFtALMOLOgIStA - CrM 101103)(17) 3214-7622

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b e n e f í c i o por Rodolfo Borduqui

ECONOMIA E

desconto oferecido pela unimed rio preto em medicamentos manipulados É aprovado pelos clientes

Sempre em busca de novos benefícios que proporcio-nem ainda mais qualidade de vida e vantagens espe-ciais aos clientes, a Unimed Rio Preto oferece, desde

dezembro de 2011, um desconto especial de 20% no valor dos medicamentos manipulados adquiridos em três dife-rentes e renomadas farmácias da cidade. Benefício já utilizado por centenas de clientes e que, segundo o coronel da Polícia Militar Maurício Henrique Canova Cardoso, só trouxe vantagens para quem busca remédios manipulados de qualidade. “tomo um medicamento de uso contínuo para trata-mento de tireoide. Para minha surpresa passei a receber

SAúDE

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o desconto pelo fato de ser um cliente Unimed Rio Preto. Eu nem precisei ir até a farmácia. Por telefone fiz o cadas-tro com o número do cartão e recebi o abatimento. Excelente por sinal”, elo-gia Cardoso. Uma economia extra também res-saltada pela esteticista Alessandra Pe-reira Galhardo Rocca. Segundo ela, o benefício proporcionou uma boa redu-ção na conta mensal da farmácia. Usu-ária de um medicamento para o tra-tamento contínuo de desgaste ósseo, Alessandra afirma ter ficado surpresa com a novidade. “Excelente, achei muito boa a ini-ciativa de oferecer mais esse benefício

para quem é cliente. Para mim, que sempre compro remédios, pois faço o tratamento, isso está sendo muito bom mesmo”, afirma a esteticista. Ao todo, três diferentes farmácias de manipulação localizadas em pon-tos estratégicos da cidade oferecem descontos de 20% nos medicamentos manipulados para todos os clientes da Unimed Rio Preto. Para usufruir do novo benefício basta apresentar o car-tão Unimed no ato da compra. São elas: a Biofórmulas, localizada à avenida Constituição, 1474, Boa Vis-ta, a Pró Fórmula, que fica no Centro, na rua XV de Novembro, 3295, e a Só Fórmulas, rua Ondina, 156, no bairro da Redentora. As três farmácias contam com total supervisão da Unimed Rio Preto para garantir a qualidade dos medicamen-

SErVIÇO:BIOFÓrMULAS Av. Constituição, 1474, Boa Vista - (17) 3231-2866PrÓ FÓrMULARua XV de Novembro, 3295 - (17) 3232-7600SÓ FÓrMULASRua Ondina, 156, Redentora - (17) 3233-1233FArMáCIAS UNIMEDUnidade 1: Av. Bady Bassitt, 4870Alto Rio Preto - (17) 3202-1101 Unidade 2: Av. Nossa Senhora da Paz, 2286Vila Maceno - (17) 3202-1200 Compre por telefone - (17) 3202-1100 Entregamos em Rio Preto e Mirassol

O coronel da PM MAUrÍCIO CArDOSO aprovou a facilidade em obter desconto

A esteticista ALESSANDrA rOCCA se surpreendeu com a economia

tos manipulados. Além disso, todas possuem certificação do Sinamm – Sis-tema Nacional de Aperfeiçoamento e Monitoramento Magistral – principal programa de excelência para farmá-cias com manipulação. O Sinamm garante a qualidade dos medicamentos manipulados e a excelência dos serviços prestados pe-los estabelecimentos participantes por meio de um amplo programa de capa-citação, padronização e melhoria con-tínua. total garantia que a Unimed Rio Preto oferece aos 180 mil clientes que utilizam os serviços da cooperativa. Qualidade que também está pre-sente nas duas unidades da Farmácia Unimed. Juntas, elas oferecem mais de seis mil itens em medicamentos, perfu-maria e dermocosméticos das mais va-riadas e renomadas marcas e a preços altamente competitivos. Um benefício exclusivo, que agora ganha o reforço das farmácias de manipulação. Para o diretor da Unimed Serviços, Emerson Gomez, com o novo benefício os clientes passam a contar não ape-nas com bons descontos, mas com a certeza de que estão adquirindo medi-camentos manipulados com 100% de qualidade e eficácia. Mais um benefício que já recebeu a aprovação de cente-nas de clientes.

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b o a a ç ã o por Jorge Cardoso

GEStO QUE SALVA VIDASperíodo de fÉrias e carnaval diminuem o número de doadores de sangue; estoques precisam se manter altos

Desde que ouviu o conselho de um irmão mais velho o fotógrafo Ni-valdo da Silva, 60 anos, se tornou um doador de sangue exemplar. Aos 22 anos, ele resolveu acompanhar familiares a um hospital e

fazer sua primeira doação. Desde então, são 38 anos como voluntário. “Eu tinha muito medo do que poderia acontecer comigo. Meu irmão sempre me dizia que era muito gratificante ajudar alguém desta forma. Doei pela primeira vez e não parei nunca mais”, conta o fotógrafo. Nivaldo faz parte dos 1,9% de brasileiros que doam sangue regular-mente. O porcentual está dentro do parâmetro estabelecido pela Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), que varia de 1% a 3% da população. Hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, são coletadas aproximadamente 3,5 milhões de bolsas de sangue por ano no Brasil, número abaixo do ne-cessário para suprir a demanda de, por exemplo, transplantes de órgãos. O ideal é chegar aos 5,7 milhões anuais. A situação fica um pouco mais complicada no período de férias e festas como o Carnaval, devido ao aumento do risco de acidentes em es-tradas. “O fato de as pessoas estarem longe de casa e não doarem sangue também influência na queda do estoque”, diz Luciana de Fátima Ferreira, captadora do Hemocentro de Rio Preto. Ela explica que períodos como o inverno também os estoques de sangue ficam reduzidos. “Isso ocorre porque há o uso de medicamentos diversos e campanhas de vacinação nesta estação. Em geral, é necessário esperar 30 dias depois da vacina para realizar nova doação”, afirma Lu-ciana. A doação de sangue não oferece riscos ao voluntário. Antes, o can-didato é avaliado criteriosamente pelo enfermeiro responsável, incluindo testes rápidos de anemia e aferição da pressão, e somente será liberado caso tenha plenas condições para isso. “Eu mantenho uma alimentação normal e nunca precisei modificar nada em minha vida. Nunca tive problemas, nem sinto dor. É rápido e importante”, explica Nivaldo. O Hemocentro de Rio Preto é responsável pelo abastecimento de 37 hospitais e necessita ter um estoque de segurança para, além da rotina de fornecimento, atender situações de emergência.

Fonte: Fundação Pró-Sangue

NIVALDO DA SILVA, hoje com 60 anos, doa sangue desde os 22 anos

SErVIÇO:HEMOCENtrO DE SÃO JOSé DO rIO PrEtOAv. Jamil Feres Kfouri, 80 - Jardim Panorama - (17) 3201-5151Horário de atendimento:Segunda a sexta-feira das 7h às 15h / Sábados, domingos e feriados das 7h às 13h

RequiSiToS BÁSiCoS PARA doAÇÃo de SANGue

Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos.

Pesar no mínimo 50 quilos.

Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).

Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).

Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial.

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c u i d a d o por Mariana Kfouri

PEQUENOS E VACINADOSimunização É fundamental para prevenir doenças e garantir ótima saúde

Simples e eficiente, a vacina é a princi-pal arma para prevenir muitas doen-ças provocadas por vírus e bactérias

que ameaçam o bem-estar da população. Para desfrutar de uma boa saúde e mantê-la durante a vida é imprescindível acompa-nhar e cumprir rigorosamente o calendário de vacinação desde os primeiros meses de vida. “As crianças são mais vulneráveis a certas doenças, pois possuem o sistema imunológico ainda pouco desenvolvido. Com as vacinas, elas ficam protegidas de doenças transmissíveis e são poupadas de enfermidades severas com graves conse-quências, como é o caso da hepatite B, que pode matar, e da poliomielite, que causa paralisia”, afirma o pediatra Valdemar Gar-cia Leal, que atua no Pronto Atendimento Infantil 24h da Unimed Rio Preto. A contadora Rosa Maria Shorane Pa-glione, 36 anos, mãe da pequena Larissa não perde tempo quando o assunto é saúde. A garotinha acabou de completar 1 ano de idade e logo recebeu a primeira dose da vacina tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. “Pre-venir é sempre o melhor remédio. Sigo a

A contadora rOSA MArIA SHOrANE PAgLIONE não deixa de proteger a filha Larissa, de 1 ano

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risca o calendário de vacinação e também as vacinas recomendadas pelo pediatra para garantir a saúde da minha filha”, diz Rosa Maria. Produzidas a partir dos próprios orga-nismos que causam as doenças, porém sem poderes de ataque, as vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra as doenças. “Uma vez vacinado, caso o indivíduo entre em contato com esses vírus ou bactérias, o sistema imunológico terá condições de reconhecê-los e pronta-mente eliminá-los”, diz Leal. A criança deve receber a primeira va-cina ao nascer. É a BCG, que protege con-tra as formas graves da tuberculose. Logo após o nascimento, o bebê também deve ser imunizado com a primeira dose da vaci-na para hepatite B e ao completar um mês de vida, a segunda dose desta vacina. Aos dois meses, é a vez da tetravalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), mais a primeira dose da An-tipólio (que protege contra a poliomielite, causadora da paralisia infantil) e a Rotaví-rus (contra diarreia causada por rotavírus). “É importante lembrar que ao comple-tar um ano de idade a criança deverá ter tomado todas as vacinas do esquema bási-co do calendário de vacinação determinado pelo Ministério da Saúde. Isso também in-clui as vacinas que protegem contra febre-amarela, sarampo, rubéola, caxumba, entre outras”, conta o pediatra. Além disso, existem outras vacinas que, embora não sejam exigidas pelo Ministério da Saúde, são recomendadas pelos médicos e garantem proteção maior aos pequenos. É o caso, por exemplo, da Varicela (contra a catapora) e da hepatite A. “A vacina Anti-Gripal também é reco-mendada pelos pediatras a partir dos seis meses de vida e a dose deve ser reforçada todo ano. A vacina contra o HPV (sigla em inglês para papiloma vírus humano), do-ença sexualmente transmissível, também está disponível nas clínicas particulares de saúde para meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade”, conta a coordenadora da unidade de vacinação da Unimed Rio Preto, Analice Caverzan. De acordo com a coordenadora, os pais devem sempre ficar atentos ao calendário

de vacinação para garantir a saúde das crianças. “A prevenção de doenças é extre-mamente importante para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança.”

CAleNdÁRio BÁSiCo de VACiNAÇÃo dA CRiANÇA

IDADE VACINA DOSES DOENÇAS QUE IMUNIZAMAo nascer BCG-id Dose única Formas graves de tuberculose

hepatite B 1ª dose Hepatite B1 mês hepatite B 2ª dose Hepatite B2 meses Vacina tetravalente

(dTP + hib)1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite

e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VoP (vacina oral contra pólio)

1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VoRh (Vacina oral de Rotavírus humano)

1ª dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)

1ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

3 meses Vacina Meningocócica C (conjugada)

1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 meses Vacina tetravalente (dTP + hib)

2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VoP (vacina oral contra pólio)

2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VoRh (Vacina oral de Rotavírus humano)

2ª dose Diarreia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)

2ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

5 meses Vacina Meningocócica C (conjugada)

2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

6 meses hepatite B 3ª dose Hepatite BVoP (vacina oral contra pólio)

3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

Vacina tetravalente (dTP + hib)

3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)

3ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

9 meses Febre amarela Dose inicial Febre amarela (em áreas endêmicas)12 meses Vacina Tríplice Viral (SRC) 1ª dose Sarampo, rubéola e caxumba

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)

Reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo

15 meses Vacina Tríplice Bacteriana (dTP)

1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

VoP (vacina oral contra pólio)

Reforço Poliomielite (paralisia infantil)

Vacina Meningocócica C (conjugada)

Reforço Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

4 a 6 anos Vacina Tríplice Bacteriana (dTP)

2º reforço Difteria, tétano e coqueluche

Vacina Tríplice Viral (SRC) VoP (Vacina oral - reforço contra poliomielite (paralisia infantil)

2ª dose Sarampo, rubéola e caxumba

SErVIÇO:UNIDADE DE VACINAÇÃO DA UNIMED rIO PrEtO - (17) 3202-1113 PrONtO AtENDIMENtO INFANtIL 24H UNIMED rIO PrEtO - (17) 3202-1110

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e s p a ç o c l i e n t eO CliENTE PErguNTA, A uNimEd rEsPONdE

unimed rio preto esclarece os questionamentos mais comuns em seu serviço de atendimento ao cliente (sac)

Em caso de dúvida, envie sua pergunta para o e-mail [email protected]

A unimed Rio Preto disponibiliza dentistas aos seus clientes?O Consultório Odontológico 24 horas, localizado no Pronto Atendimento Infantil 24h da Unimed, está à disposição dos clientes Unimed Rio Preto e intercâmbio para atendimento de urgência 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Sem custo adicional na mensalidade, o serviço é oferecido para adultos e crianças mesmo em período de carência. São atendidas apenas situações de emergência como, por exemplo, um dente quebrado ou quando uma obturação cai. Dessa maneira, o cliente pode concluir posteriormente o tratamento em seu dentista. telefone (17) 3202-1110.

Meu filho tem 14 anos e possui unimed Rio Preto. Posso levá-lo ao Pronto Atendimento infantil da unimed? O Pronto Atendimento Infantil 24h da Unimed Rio Preto (PAI) atende crianças recém-nascidas e adolescentes até os 16 anos. Não há custo adicional na mensalidade para esse atendimento. O PAI possui pediatras de plantão 24 horas por dia e foi projetado exclusivamente para o atendimento de crianças e adolescentes. telefone: (17) 3202-1110.

Posso divulgar o nascimento do meu filho no site da unimed Rio Preto?Através do Bebê Ao Vivo, disponível no site da Unimed Rio Preto, internautas podem conhecer os recém-nascidos por meio de fotos feitas gratuitamente ainda nos hospitais. O berçário virtual da Unimed Rio Preto é integrado ao programa Beabá Bebê e permite o envio de mensagens de boas vindas aos bebês e familiares por meio de um formulário eletrônico. Além de tirar a foto, a equipe de enfermagem dá as primeiras orientações para a mãe sobre amamentação e cuidados com o recém-nascido. Basta acessar o site www.unimedriopreto.com.br e clicar no ícone Bebê ao Vivo. As fotos ficam em exibição por 12 meses e não há custo algum.

Minha irmã teve um bebê e está com dúvidas sobre as vacinas que deve aplicar. Na unimed Rio Preto ela poderá tirar suas dúvidas?Na Unidade de Vacinação da Unimed Rio Preto, localizada no Pronto Atendimento Infantil 24h, ela encontrará uma equipe especializada para informar e orientar sobre a importância das vacinas para cada fase da vida da criança. O serviço é exclusivo para clientes Unimed Rio Preto. O telefone é (17) 3202-1112.

SiTe: www.unimedriopreto.com.brFACeBook: www.facebook.com/unimedriopreto

TwiTTeR: @unimedriopreto

SErVIÇO DE AtENDIMENtO AO ClIENtE (SAC) 24h

0800 772 9467CENtrAl DE INfOrMAÇõES 24h:

(17) 3202-1223

tElEfONES útEIS:hospital Beneficência Portuguesa (17 2139-1800) │ Casa de Saúde Santa helena (17) 3211-8500 │ hospital Adolfo Bezerra de Menezes (17) 4009-7777

hospital Austa (17) 3221-3000 │ hospital de Base (17) 3201-5000 │hospital lar João Paulo II (17) 3202-1717 │ hospital Ielar (17) 2139-1200 │ Santa Casa de Misericórdia (17) 2139-9200

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Fevereiro e Março de 2012 │ Revista Viva Unimed │ 15

p í l u l a sPaulista EnsembleA população de Rio Preto teve o privilégio de prestigiar, no dia 15 de dezembro, a um dos mais belos espetáculos de celebração realizados na cidade devido à proximidade do Natal. A Orquestra e Coral Paulista Ensemble, regidos pelo maestro Paulo de tarso, encantou a plateia em uma apresentação exclusiva no Salão Nobre do Automóvel Clube. Com o apoio da Unimed Rio Preto, o evento, com mais de uma hora de duração e que reuniu centenas de pessoas, contou com a interpretação de obras eruditas de Bach, Mozart, Beethoven e coros de Ópera. Fundada há 26 anos, a Paulista Ensemble conta com 30 coralistas e dez músicos que tocam instrumentos de corda – violinos, violas, cellos e contrabaixo e é considerada uma das mais importantes do Estado de São Paulo.

e v e n t o

uniencantas o l i d a r i e d a d e

Um dos mais belos grupos de coral de Rio Preto, o Uniencanta, formado por 24 colaboradores da Unimed Rio Preto, realizou uma série de apresentações durante o mês de dezembro para celebrar o Natal. Uma delas aconteceu no Riopreto Shopping Center durante o Festival Corais de Natal e reuniu dezenas de pessoas. Outra apresentação especial foi na Unidade de Quimioterapia da Unimed Serviços. O Uniencanta interpretou canções natalinas para todos os pacientes, familiares e colaboradores do local. Um gesto simples, mas que certamente fez com que o Natal de muitas dessas pessoas se tornasse muito mais feliz e cheio de esperança. Com regência de Ana Polotto, o coral vem se destacando a cada dia pela qualidade vocal e profissionalismo dos coralistas que encantam e emocionam por onde passam.

Um dos mais conhecidos e importantes programas da Unimed Rio Preto, o Beabá Bebê encerrou 2011 com balanço positivo. No decorrer do último ano, 1.292 mães participaram das aulas teóricas e práticas de orientação com relação aos diferentes tipos de partos, cuidados com o bebê, aleitamento materno, entre outros. Dividido em nove aulas, o Beabá Bebê é totalmente gratuito e aberto a toda comunidade e clientes Unimed. Para participar ou obter mais informações basta entrar em contato pelo telefone (17) 3202-1130.

s e r v i ç o

Jorg

e M

aluf

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m u n d o m o d e r n o por Pamela Felício

MEMÓRIA EM DIAatividades físicas e hábitos saudáveis ajudam a

preservar e reter informações no cÉrebro

Com a avalanche de informações disseminada diariamente pela televisão, internet e jornais é

praticamente impossível registrar to-dos os dados. Se isso não bastasse, ainda temos que lembrar números de telefones, datas de aniversários, se-

AtIVIDADE FÍSICA contribui para melhorar a memória

nhas e não perder o horário de reuni-ões. Pequenas atitudes e mudanças de comportamentos podem incrementar a capacidade de reter a memória no dia a dia. Manter uma alimentação balance-ada, não abusar de gorduras, doces e

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diCAS PARA GARANTiR uMA BoA MeMóRiA

SErVIÇO:Dr. MOACIr ALVES BOrgES (NEUrOFISIOLOgIStA - CrM 21499) (17) 3201.5087

NOVOS APrENDIzADOS contribuem para a fixação de informações

Tome banho com os olhos fechados ou com a luz apagada. seu cérebro vai ter que se esforçar para entender o que está acontecendo sem a visão

Faça tarefas com a mão que você usa menos. É difícil, mas estimula o cérebro.

Quando for para o trabalho, varie o trajeto que você faz. seu cérebro sai do automático porque precisa se concentrar no caminho novo.

se quiser radicalizar, ande de costas ou para os lados. mas não se incomode com os olhares curiosos.

mude os objetos de lugar na mesa de trabalho. É um jeito de driblar gestos rotineiros, de quem sabe onde vai pegar cada coisa.

Quando for comer em um restaurante, tente descobrir os ingredientes do prato. É como decifrar uma charada.

Quando você fizer refeições em casa, use cômodos diferentes: quarto, sala ou cozinha.

Quando ler uma palavra, pensar em outras cinco que comecem com a mesma letra.

Você também pode pegar o dicionário e ler uma palavra nova, a cada dia. depois, tente usar essa palavra nas conversas.

Vai ao supermercado? memorize a lista de compras. Qualquer método para decorar vale.

1.

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5.

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9.

10. Fonte: Fantástico

sal, além de fazer exercícios físicos dia-riamente contribuem para melhorar a memória. “Expor o cérebro a constan-tes inovações, exigir novos aprendiza-dos e experiências são atitudes simples e fundamentais para que nossa memó-ria consiga armazenar o grande nú-mero de informações que recebe”, ex-plica o neurofisiologista Moacir Alves Borges. O armazenamento das informações é feito em vários patamares, dependen-do do tipo de memória, que pode ser recente, tardia ou motora. No entanto, a capacidade de guardar determinados fatos pode ter relação genética e ser caracterizado de acordo com o estado físico e psicológico de cada pessoa. “Percebi que passei a ter mais fa-cilidade em memorizar datas, senhas e números de telefones quando comecei a manter uma alimentação equilibrada. Não tenho aptidão a exercícios físicos, mas sempre faço pelo menos uma ca-minhada. Isso me mantém mais dis-posta e atenta”, comenta a jornalista Isabella Fazoli Crivelaro. De acordo com o neurofisiologis-ta, é comum relacionar a falta de me-mória com a falta de atenção. Perder

frequentemente a chave do carro não quer dizer que sua memória está ruim, mas que você é desatento. “As pessoas chegam em casa já pensando em reali-zar outros afazeres e acabam deixando determinados objetos sob algum lugar sem levar este ato ao cérebro”, explica. A idade também pode influenciar na perda progressiva da memória. As pessoas possuem a necessidade e competência de guardar novas expe-riências, por isso, o estado emocional, estresse, idade e medicamentos in-fluenciam na fixação da memória.

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c o m p o r t a m e n t o por Jorge Cardoso

GUERREIRAS SIM,

mulheres provam que são capazes de cuidar dos filhos ao mesmo tempo em que mantêm rotina de trabalho pesada

Elas se dividem entre fraldas e do-cumentos, mamadeiras e relatórios, chefes e maridos. Já faz tempo que

a imagem da mulher que ficava em casa só cuidando dos filhos não existe mais e, em alguns casos, os papéis estão se in-vertendo: muitos homens ficam em casa enquanto elas saem para trabalhar. Pesquisa realizada pelo portal traba-lhando.com Brasil com 150 executivas de todo o país revela que 43% das profissio-nais ouvidas afirmam não ter nenhuma dificuldade em conciliar o trabalho com a casa. Das demais, 34% dizem que a maior dificuldade é ter pouco tempo para passar com os filhos; 12% acreditam sofrer pre-conceito de chefes e gestores por serem mães; 7% dizem que o afastamento por licença-maternidade as deixou distante

dos negócios da empresa; e 4% afirmam que a dificuldade é não conseguir se fo-car no trabalho tanto quanto gostariam por causa das crianças. “Pelos números da nossa pesquisa, observamos que trabalhar e cuidar dos filhos não são dificuldades para as novas executivas. Isso já está incorporado à sua rotina. Com a conquista de um espaço maior no mercado de trabalho e com o destaque a que vêm tendo como líderes de equipes, as mulheres têm sido cada vez mais bem sucedidas”, afirma Renato Grinberg, diretor-geral da trabalhando.com Brasil, na pesquisa publicada pela empresa. Não são apenas as mulheres de altos cargos que se desdobram para conciliar a profissão com a família. Elas estão ga-nhando cada vez mais espaço em todos

MAS COM AMORos setores da economia. Dados divulga-dos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, mostram que 42,6% das pessoas profissionalmen-te ativas eram do sexo feminino. Claro que ainda existem homens que não aceitam dividir as tarefas em casa, mas atualmente eles já estão participan-do mais ativamente da educação dos filhos sem qualquer tipo de preconcei-to. “Esse comportamento está mudando naturalmente, já que é muito comum a mulher que trabalha e contribui signifi-cativamente com o orçamento familiar”, explica Adriana Simões Neves, coordena-dora de gestão de pessoas da Unimed Rio Preto. A funcionária pública estadual Kari-na Ferreira Rocha Castilho, mãe de Ange-lina, de 8 meses, aproveita todo o tempo

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se a mulher tem de encarar os caprichos dos homens, o desafio maior é com os filhos. Por estarem fora de casa, muitas mães se sen-tem culpadas por qualquer possí-vel falha na educação das crianças, porém, a qualidade do tempo des-tinada à educação dos filhos pode superar essa ausência. As mães devem conversar com as crianças e explicar a importância do trabalho para a família. “Os fi-lhos entendem o papel profissional exercido pelas mães e, geralmente, na adolescência, sentem orgulho pelo trabalho que elas exercem”, explica Adriana Neves. Para Karina Ferreira rocha Cas-tilho não existe nenhum tipo de problema em mães que trabalham fora. “Explico coisas para ela e brin-camos bastante. Certamente, ela vai crescer entendendo como é a nossa vida e que eu e meu marido precisamos trabalhar”, diz. “se você passa desde cedo esta necessidade, ou melhor, esta reali-dade para seu filho, a tendência é ele assimilar com naturalidade todo esse processo porque a enxerga como parte de sua rotina”, afirma Ana Paula Kasseb.

que tem ao lado da filha. “Além do meu emprego, faço cerimoniais de casamento e não consigo ficar parada. Nas horas em que estou com minha família, me dedico demais para aproveitar esses momentos”, diz. Karina voltou a trabalhar logo que a filha completou 7 meses. Angelina fica com a avó, mas vai passar a frequentar uma escolinha. “É uma forma dela adqui-rir independência também, conhecendo horários e aprendendo rotina”, diz. O mesmo ocorre com a executiva

Quando está em casa, KArINA CAStILHO aproveita o tempo para ficar com Angelina

Ana Paula Kasseb. Desde que seu filho completou seis meses, ela voltou a tra-balhar. Para ajudar nos cuidados com a criança, chegou a contratar uma babá e o matriculou em uma escolinha. “Sempre tive em mente que, uma vez mãe, eu teria que dividir acertadamente meu tempo para que pudesse dar uma base bem estruturada para meu filho. Sei que minha presença e meus exemplos são fundamentais para que ele cresça dentro dos princípios éticos, morais e es-pirituais nos quais acredito”.

Problemas com os filhos?

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e x c e s s o por Pamela Felício

HáBItOS MODERNOS PODEM PREJUDICAR A SAúDEuso contínuo de tecnologias causa impacto ao organismo

Você pode não perceber, mas hábitos simples como passar horas em frente ao computador, tornar-se dependente do celular, consumir alimentos embalados e congelados podem desencadear sérios problemas à saúde.

A universitária Claudia trefilo, 34 anos, percebeu os males causados pelo uso ex-cessivo do computador. Diariamente ela fica cerca de dez horas em frente ao monitor para a produção de trabalhos ou simplesmente por lazer. O resultado: tendinite. “Sinto uma dor insuportável no pulso quando digito por muito tempo, além de dores na coluna e nos olhos. A visão fica um pouco desfocada”, conta a universitária. Para controlar a empresa e gerenciar os assuntos domésticos, a empresária Elia-na Cruz Cegarra, 50 anos, convive com quatro celulares. “Não consigo sair de casa

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sem eles. O celular é uma das melhores tecnologias que inventaram. É prático e um grande aliado”, comenta. A psicóloga clínica da Medicina Pre-ventiva da Unimed Rio Preto, thaysa Castro Molina, afirma que o uso excessi-vo dos aparelhos eletrônicos pode gerar consequências negativas nas relações sociais, chegando até a causar transtor-nos de solidão. “Quando a pessoa passa a usar exa-geradamente aparelhos como computa-dores e celulares, ela deixa de praticar outras atividades, o que pode trazer danos ao sono, alimentação e, principal-mente, aos relacionamentos. É preciso dosar o uso com as verdadeiras necessi-dades”, explica.

Ar-condicionado A permanência por longos perí-odos em ambientes que possuem ar-condicionado é um dos fatores que mais preocupam os especialistas. Nas estações mais quentes do ano, shop-pings e supermercados tendem a ficar mais lotados, justamente pela comodi-dade que o ar-condicionado proporcio-na diante do calor. A alergologista, Eliana toledo, aler-ta que a baixa umidade do ar e o gran-de número de partículas propiciam a ocorrência de problemas respiratórios, além de causar alergias e até mesmo resfriados. “O ar-condicionado, desde que pos-sua filtros limpos e renove o ar, pode ser benéfico aos pacientes alérgicos. Por outro lado, o ar frio e seco promo-

ELIANA CrUz CEgArrA utiliza mais de quatro celulares para gerenciar assuntos de casa e do escritório

vido pelo aparelho pode irritar as vias aéreas e desencadear crises de asma e rinite”, explica a alergologista.

Alimentos Os inúmeros compromissos e a vida cada vez mais atribulada das pessoas fa-zem com que o consumo de alimentos embalados e congelados se torne mais constante. A rotina da secretária Bruna Barbosa, 18 anos, muitas vezes a impede de pre-parar alimentos frescos. “Recorro a pro-dutos congelados por causa da correria. Basta colocar alguns minutos no micro-ondas e a comida está pronta”, diz. Essa praticidade que pode ser des-favorável a saúde. Estudo realizado em 2010 pela Sociedade Brasileira de En-docrinologia e Metabologia indica que congelar alimentos em potes plásticos e esquentá-los no micro-ondas pode cau-sar infertilidade, câncer de mama, danos ao fígado, entre outros problemas. A su-per dosagem do composto utilizado nos materiais plásticos, o Bisfenol A, age no organismo como estrogênio, principal desencadeador desses danos à saúde. De acordo com a endocrinologista Daniela Conte, o Bisfenol A traz inúmeros prejuízos ao organismo mas, a principal preocupação é o excesso de consumo do composto por mulheres grávidas. “Principalmente na gestação a subs-tância pode afetar o sistema endócrino, provocando danos à saúde, como a infer-tilidade, modificação no desenvolvimen-to de órgãos sexuais, endometriose e até mesmo a perda do feto”, explica.

SErVIÇO:MEDICINA PrEVENtIVA UNIMED rIO PrEtO(17) 3202.1120DrA. ELIANA tOLEDO (ALErgOLOgIStA) CrM 52180

(17) 3232.7886DrA. DANIELA CONtE (ENDOCrINOLOgIStA) CrM 95709

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tradicionais e muito comuns em paí-ses europeus, os hostels, conhecidos no Brasil como albergues, estão cada

vez mais caindo no gosto dos brasileiros de todas as idades. Sinônimo de liberdade, economia e muita diversão, esse tipo de hospedaria se espalha pelo país, principal-mente em cidades turísticas, e conquistam mais adeptos a cada dia. Um hostel nada mais é do que um meio de hospedagem alternativo com preços mais acessíveis que os hotéis convencio-nais. Isso acontece por causa da estrutura dos locais que pode ser tanto de uma pou-sada quanto de um hotel, ou até mesmo de uma casa. Na maioria das vezes os quartos são coletivos, ou seja, as pessoas alugam camas e não quartos, por isso o valor é bem menor. Essa coletividade pode representar um problema para uns, mas para outros via-jantes é o grande atrativo, pois é uma boa

t u r i s m o por Rodolfo Borduqui

VIAGEM ECONÔMICA

hospedar-se em um hostel pode ser uma opção e tanto para quem busca diversão e com baixo custo

oportunidade de conhecer novos amigos e trocar experiências. Este foi o caso da jornalista Vivian Lima. Em viagem de turismo a Buenos Ai-res, na Argentina, ela se hospedou em um hostel com duas amigas. “Optamos por pagar mais por um quarto triplo privado, mesmo assim não gastamos muito. As pessoas que optam por quartos coletivos sofrem um pouco com a falta de privacida-de, mas quem escolhe esse tipo de acomo-dação já sabe que terá de dividir espaço”, afirma. Alguns albergues têm bares, piscina, salão de jogos, campo de futebol, quadra poliesportiva, etc. Outros ainda oferecem áreas de uso comum como cozinha coleti-va equipada e lavanderia. Espaços nos quais os hóspedes aca-

bam encontrando pessoas com interesses comuns, como ressalta o analista financei-ro Johan Du toit. O sul-africano, que atu-almente reside em Londres, na Inglaterra, afirma que a atmosfera de um hostel ofere-ce uma sensação extra aos viajantes. “As pessoas são mais amigas e o cli-ma é menos formal do que em um hotel. Quem se hospeda está realmente em busca de festas, bons momentos, fazer amigos, o que não ocorre em um hotel onde junto aos turistas também estão hospedados empre-sários e pessoas em viagens de trabalho, não é o mesmo clima”, destaca toit que já se hospedou em hostel na Itália, Croácia, República tcheca e Reino Unido. O jornalista Raphael Hackme ressalta que todo esse clima de festa e amizades pode esconder um problema: a segurança. “Me hospedei em hostels em Madrid, Bar-celona, Roma, Praga, Amsterdã e Paris, e não tive problemas com segurança. Mas é bom ficar alerta com dinheiro e com os documentos”, afirma. Os hostels oferecem também armários individuais, chamados lokers, quase sem-pre gratuitos, mas é preciso que cada pes-soa leve o próprio cadeado, isso aumenta a segurança. “Sem dúvida os hostels são a melhor opção para quem busca diversão e economia”, diz Hackme.

VÍVIAN LIMA alugou quarto em um albergue

em Buenos Aires para dividir com as amigas

O jornalista rAPHAEL HACKME optou por ficar em hostel em sua viagem pela Europa

O sul-africano JOHAN DU tOIt fez novas

amizades em suas estadias em hostels

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Desde 1991, uma lei brasileira de-termina que empresas com mais de cem colaboradores contratem

pessoas portadoras de necessidades espe-ciais. As vagas reservadas para esses pro-fissionais devem variar entre 2% e 5% do número total de funcionários. Mais do que cumprir uma lei, muitas empresas e instituições perceberam que dar uma oportunidade a esses funcionários vai muito além do que apenas garantir um salário no final do mês. A Unimed Rio Preto trabalha com por-tadores de necessidades especiais há mui-tos anos. Atualmente, vários colaboradores com necessidades especiais auditivas, vi-suais, físicas ou mentais ocupam diversos cargos na cooperativa. “Recrutamos nossos colaboradores por meio de várias fontes como anúncios em jornais, agências de emprego ou indicação de colaboradores”, afirma a coordenadora de gestão de pessoas da Unimed Rio Preto, Adriana Simões Neves. Os interessados participam de pro-cessos seletivos para vagas destinadas a portadores de necessidades especiais, o que não os diferencia dos demais. “Como

e s p e c i a l por Rodolfo Borduqui

unimed rio preto investe na capacitação de colaboradores especiais para descobrir talentos e dar oportunidades

INCLUIR PARASUPERAR

Para o cadeirante SérgIO DA SILVA SACCHI, os profissionais portadores de deficiência não deve ser privilegiados dentro da empresa

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Fevereiro e Março de 2012 │ Revista Viva Unimed │ 25

nas outras seleções, contratamos pessoas com garra e vontade de crescer, para que possam ser verdadeiramente incluídos em nosso ambiente profissional”, afirma Adria-na. Perfil identificado no analista de ne-gócios e tecnologia da informação pleno Sérgio da Silva Sacchi. Colaborador Uni-med desde 2001, ele é um exemplo de que com apenas uma oportunidade é possível trilhar uma carreira de sucesso. Cadeiran-te, Sérgio foi recrutado pela cooperativa assim que saiu da faculdade e, desde en-tão, vem conquistando novos espaços na cooperativa. “A inclusão é apenas o ponta pé inicial de todo processo. Depois que você está empregado, você é igual a todos os outros colaboradores, tanto para crescer ou para ser dispensado. Não há privilégios. Isso é muito importante, pois só assim é possível definir quem tem talento e garra para cres-cer e quem não tem, independentemente da deficiência”, ressalta Sacchi. Segundo Adriana, a Unimed realiza um processo de integração de novos colabora-dores para todos que são contratados, que inclui treinamento específico e também a escolha de um padrinho no setor para acompanhar o novo integrante do grupo nos primeiros meses de trabalho. Ajuda que o auxiliar administrativo Christian Yanagisaka Machado vem rece-bendo desde que foi contratado para traba-lhar na cooperativa médica há seis meses. Com dificuldades na coordenação motora, ele atua hoje no atendimento a clientes no setor de vendas. Segundo ele, todos os co-legas colaboram diariamente para que ele possa desempenhar cada vez melhor sua função. “Sempre que preciso de auxílio eu en-contro e isso só me ajuda a crescer. Esse é o primeiro emprego que tenho em uma

instituição como a Unimed e isso me faz muito bem. Quando as pessoas me veem com o uniforme elas até me respeitam mais, me dão mais valor. Isso me dá mais confiança, pois sei que posso crescer ainda mais”, afirma Machado. Crescimento profissional também es-perado pelo assistente administrativo Ade-mar Simplício de Souza, efetivado como colaborador da Unimed Rio Preto há pou-co mais de um mês. Deficiente visual, ele atua no setor de televendas das Farmácias Unimed. “Estar empregado é muito impor-tante tanto para meu crescimento profis-sional como pessoal. Esse é meu primeiro emprego formal, com carteira assinada, é a oportunidade que eu buscava para mostrar do que sou capaz”, diz Souza.

A deficiência visual não impediu ADEMAr SIMPLÍCIO de Souza de desempenhar sua função na Farmácia Unimed

Com dificuldades de coordenação motora, o auxiliar administrativo CHrIStIAN MACHADO conta com a colaboração dos colegas para desempenhar sua função

Se você é portador de necessidades especiais e quer trabalhar na Unimed Rio Preto, entre no site da cooperativa médica e acesse a seção trabalhe Conosco.

SErVIÇO:UNIMED rIO PrEtOwww.unimedriopreto.com.br

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a r t i g o

Voluntariado EmprEsarial

por

amanda BEchara AnAlistA de Gestão de PessoAs

sentir-se útil ao contribuir para a solução de problemas sociais do país

desenvolver habilidades

Fazer contatos profissionais e afetivos

Ao conhecer novas realidades, ampliar sua visão de mundo e dar mais valor à própria vida

Fazer algo diferente do dia a dia.

sentir-se motivado a continuar contribuindo

desenvolvimento de novas habilidades

melhoria do clima organizacional

Aumento da integração entre os empregados de diferentes áreas e níveis hierárquicos

Visibilidade e aceitação no mercado

Voluntariado é um tema que vem sen-do cada vez mais discutido dentro das organizações e uma prática que

está ganhando cada vez mais espaço e im-portância no meio empresarial. As empresas estão voltadas para ações de responsabilidade social, com isso, elas investem em programas de voluntariado com o objetivo de incentivar os colaborado-res a essa prática, encontrando diferentes formas para inseri-la no dia a dia. Em recente estudo realizado na Funda-ção Abrinq pelos Direitos da Criança, defi-niu-se o voluntário como ator social e agen-te de transformação que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade, doando seu tempo e conhecimentos. Reali-za trabalho gerado pela energia de seu im-pulso solidário, atendendo tanto às neces-sidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político e emocional.

O que é voluntariado empresarial? Um programa de voluntariado empre-sarial é o apoio formal e organizado de uma empresa a empregados que desejam servir voluntariamente uma comunidade com seu tempo e habilidades. É a mobilização para a participação cidadã estimulando o trabalho voluntário para o seu público interno. A prática do voluntariado traz diversos benefícios, tanto a empresa quanto ao fun-cionário. Não se pode esquecer, contudo, o maior benefício que essa ação social traz, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.

BENEfíCIOS AOS COlABOrADOrES

BENEfíCIOS à EMPrESA

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