programação jan fev mar

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[ 1 ] TeatroCineTorres Vedras janeiro | fevereiro | março > 2011

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Programação trimestral do Teatro-Cine de Torres Vedras de janeiro a março de 2011

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Page 1: Programação jan fev mar

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TeatroCineTorres Vedrasjaneiro | fevereiro | março > 2011

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PROGRAMAÇÃOjaneiro | fevereiro | março > 2011

08 19:00 dança Memórias

09 15:00 dança Memórias

15 sáb 11:00 proj.ed. Vice-Versa

16 dom 18:00 música Concerto Ano Novo

20 qui 21:30 cinema Sinal de Alerta [cafécomfilmes]

21 sex 21:30 dança Levanta os Braços como Antenas...

26 qua 10:00|14:00 proj.ed À Descoberta do Teatro

27 qui 21:30 tertúlia Palavras e Coisas

29 sáb 21:30 filme-conc.O Lírio Quebrado

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03 qui 21:30 cinema Significado [cafécomfilmes]

12[apartirde] 10:00 workshop Escrita Criativa

12 sáb 11:00 proj.ed. O Bosque Mágico

12 sáb 21:30 música David Fonseca a solo

17 qui 21:30 tertúlia Palavras e Coisas

19 sáb 21:30 música Roque Beat - os Golpes e Samuel Úria

23qua 10:00|14:00 proj.ed. À Descoberta do Teatro

26sáb 21:30 dança PAiSAGENS onde o negro é cor

31 qui 21:30 tertúlia Palavras e Coisas

02[apartirde] 19:00 workshop Chi Kung

02[apartirde] 21:00 workshop Salsa Cubana

03 qui 21:30 cinema Água [cafécomfilmes]

05 sáb 21:30 teatro Mãe Coragem e seus Filhos

10 qui 21:30 tertúlia Palavras e Coisas

12 sáb 11:00 proj.ed. Dos Joelhos para Baixo

17 qui 21:30 cinema Caminho para Casa [cafécomfilmes]

18 sex 21:30 música Viena

19 sáb 11:00 proj.ed. O Bosque Mágico

23qua 10:00|14:00 proj.ed. À Descoberta do Teatro

24 qui 21:30 tertúlia Palavras e Coisas

25sex 21:30 música John Cale

26sáb 11:00 oficina É Bom Mandar?

26sáb 18:00 dança Flocking

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PROGRAMAÇÃOjaneiro | fevereiro | março > 2011

PROGRAMAÇÃOjaneiro | fevereiro | março > 2011

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Regressamos entusiasmados, de braços bem abertos, para re-ceber um novo ano e uma nova temporada aqui no Teatro-Cine. Ini-ciamos 2011 com muito optimismo e enorme vontade em prosseguir com este nosso projecto, dando continuidade a uma programação eclética, arrojada e baseada no diálogo íntimo entre diferentes dis-cursos e áreas da criação.

Reiteramos o nosso desejo de promover uma lógica de proxi-midade entre o nosso público, o tecido associativo e agentes cul-turais (locais e externos). Desejamos assumir, acima de tudo, o Teatro-Cine como uma casa de portas abertas que, além da sua programação habitual, saiba instituir um espaço de partilha, re-flexão, diversão e amizade.

Com este objectivo em mente, optamos por encetar 2011 com uma nova dinâmica que privilegia a produção artística própria, bem como as parcerias em regime de co-produção ou a criação de re-des de parceiros de programação – de forma a permitir diversificar a oferta cultural e apostar em produções de maior escala que, de outro modo, dificilmente poderiam ser apresentadas na nossa ci-dade – (QREN – Imaginar os Centros e RECENTRAR, aliam os Teatros de Aveiro, Coimbra, Leiria e Torres Novas ao Teatro-Cine de Torres Vedras).

Neste novo ano, dedicar-nos-emos a reforçar o Projecto Edu-cativo do Teatro-Cine, procurando que a nossa oferta formativa seja mais enérgica, abrangente e apelativa a uma maior diversi-dade de públicos. Desejamos, igualmente, assumir um papel ainda mais activo nos espaços desta cidade, cativando novos amigos e despertando no público mais jovem o desejo de fazer parte desta nossa grande família.

Como já vem sendo usual, a programação anual contará com ciclos que já todos conhecemos e nos habituámos a frequentar, nomeada-mente a Temporada Darcos (com direcção artística de Nuno Côrte-Real), o ciclo de cinema Café com Filmes (promovido pelo ATV) ou as tertúlias Palavras e Coisas (dinamizadas por várias associações e agentes culturais locais).

Para 2011 reservamos, ainda, algumas novidades. Conta-me Histórias (intervenções performativas de Sara Ribeiro e Ana Rosa Abreu) será um excelente complemento ao Café com Filmes; projec-tos como O Bosque Mágico (uma co-produção entre O Teatro-Cine e a Arte Bruta – vozes caladas, associação) ou a produção Erva daninha, nem princesa nem Rainha (a partir do texto de Ana Meire-les) farão, certamente, as delícias dos mais novos.

Este primeiro trimestre de 2011 contará com uma programação para todos os gostos. Na área da música, além do obrigatório En-semble Darcos, temos o grande prazer em destacar a presença de John Cale e alguns nomes de referência no panorama nacional: Da-vid Fonseca, Samuel Úria e Os Golpes.

Destacamos a apresentação da peça Mãe Coragem e seus fi-lhos, obra incontornável de Brecht, com encenação de João Garcia Miguel e estreia agendada para 22 de Janeiro no CCB.

A dança estará em destaque através dos projectos Levanta os Braços como Antenas para o Céu (Clara Andermatt) e Beautiful People (Rui Horta), ou a energia contagiante do Flocking: Sistema de Bailes Interactivos da PédeXumbo.

Este trimestre continuam os ciclos Café com Filmes e Palavras e Coisas, estreia o ciclo de performances Conta-me Histórias e decorrerão os workshops de Chi Kung e Salsa Cubana (com a orientação de Marta Lobato e Yonel Castilla).

A equipa do Teatro-Cine deseja-lhe um Bom Ano Novo e aguar-da com prazer a sua visita!

O Director do Teatro-Cine de Torres Vedras,João Garcia Miguel

Ano Novo, Nova Temporada Programação

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PROGRAMAÇÃO

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Co-produção ILú - Associação de Dança Teatro de Intervenção Urbana

dança-teatro

MemóriasElenco | Yonel Castilla, Marta Lobato

8 e 9 Janeiro dia 8 | 19h00dia 9 | 15h00Arena Shoppingduração 30min.para todas as idadesEntrada Livre

ILÚ | Associação de Dança Teatro de Intervenção Ur-bana é uma associação que pretende através da pesquisa, criação e ensino, criar dinâmicas culturais que incen-tivem o desenvolvimento da criatividade e da percepção da relação ser humano/ambiente. Somos um grupo com backgrounds académicos e profissionais diversificados que por meio de uma estratégia de desterritorialização, pretende levar até ao público varias formas de arte con-temporânea sob uma forma multidisciplinar. Com este trabalho pretende sensibilizar o público em ge-ral para a importância da criatividade no desenvolvimento e integração social e procurar a colaboração, na criação e produção, de jovens que apesar das competências que demonstram ainda procuram o seu caminho. A coreografia que propõe nasceu do universo das memórias e da junção de pequenos textos com quadros dançados.

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teatro para a infância

projecto educativo

Vice-VersaElenco | Joana Faria e Mafalda Faria

15 Janeiro | 11h00Teatro-Cineduração | 40 mindos 3 aos 5 anosbilhete | 2E

Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso debaixo do pé durante 5 minutos isso é muito tem-po? O que acontece se os ponteiros do relógio pararem? Uma história sem pés nem cabeça, ou com dois braços, vários dedos, joelhos, pernas e um nariz, num processo que vai acompanhando o de-senvolvimento do conceito de tempo e o crescimento durante a infância. Vice-versa assenta na ideia de que, na infância, se acredita em tudo: há um universo de fantasia em que todas as hipóteses são viáveis, em que é pos-sível imaginar um mundo ao contrário e acreditar-se nele.

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ProgramaN. Côrte-Real (1971-)Abertura Secondo Novecento, op. 25

J. Haydn (1732-1809)Concerto para Violoncelo e Orquestra em Dó Maior, Hob.VII:1ModeratoAdagioAllegro molto

S. Prokofiev (1891-1953)Pedro e o Lobo, Op. 67Paulo Matos, narradorFilipe Quaresma, violoncelo

Orquestra Filarmonia das BeirasNuno Côrte-Real, direcção musical

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temporada DARCOS 011

música

Concerto Ano Novo16 Janeiro | 18h00Teatro-Cineduração | 60 min.maiores de 6 anosbilhete | 5E

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Jackie (Kate Dickie) tra-balha como operadora de um circuito interno de tele-visão. Todos os dias olha para uma pequena parcela do mundo, protegendo a vida das pessoas que estão sob o seu olhar. Um dia, um homem (Tony Curran) aparece no seu monitor, um homem que pensava não ver mais na vida, um homem que não queria ver mais. Agora, vê-se forçada a confrontá-lo.

Festival de Cannes 2006Prémio do Júri

Vencedor 5 Baftas Escócia 2006melhor filmemelhor realizadormelhor argumentomelhor actormelhor actriz

Co-produção ATV

Associada a esta sessão do “Café com filmes” apresentamos uma nova iniciativa - “Conta-me histórias”.Trata-se de espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se rela-cionem de algum modo com a reali-dade cultural e social dos nossos dias. A história vai anteceder ou suceder o ciclo “Café com Filmes” e haverá uma relação directa com a narrativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresen-tados neste ciclo de cinema.

café com filmes

cinema

Sinal de Alerta Reino Unido, 2006realização | Andrea Arnoldelenco | Kate Dickie, Tony Curran, Martin Compston, Nathalie Press, Andrew Armour, John Comerford, Paul Higginsdrama / suspense

20 Janeiro | 5ª feira | 21h30Teatro–Cine | TCCaféduração 109 min.maiores de 16 anosEntrada Livre

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A inovação e a ousadia, entre tantas outras, são características da Arte Contemporânea e con-sequentemente, estão presentes no trabalho do Grupo Dançando com a Diferença, não de forma gratuita e inconsequente, mas sim com uma pos-tura de que só poderemos contribuir para a modifica-ção da imagem social das pessoas com deficiência se soubermos aliá-las e apre-sentá-las para o público, de forma a confrontá-lo com esta realidade. Um confron-to directo com as questões do corpo diferente e com a condição daqueles que são

a própria expressão desta diferença, é o que ocorre neste espectáculo que inclui obras criadas para o repertório do grupo madei-rense de Dança Inclusiva, sob a direcção artística de Henrique Amoedo, por dois importantes coreógrafos portugueses, Clara An-dermatt e Rui Horta. Sem sombra de dúvidas a união de Levanta os Braços como Antenas para o Céu (Clara Andermatt, 2005) e Beautiful People (Rui Horta, 2008) resulta num programa “provocador”.No final do espectáculo será impossível permanecer indiferente ao que viu.

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dança

Levanta os Braços como Antenas para o Céu e Beautiful Peopleelenco | António José Freitas, Bárbara Matos, Elsa Freitas, Joana Caetano, José Manuel Figueira, Juliana Andrade, Luísa Aguiar, Ricardo Mendes, Sofia Marote, Sónia Gouveia, Telmo Ferreira e Vanessa Amaral (ou Sara Anjo)

21 Janeiro | 6ª feira | 21h30 Teatro-Cineduração 90 min.maiores de 6 anosbilhete 5E

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pedagógico | lúdico

projecto educativo

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À Descoberta do Teatro26 Janeiro | 4ª feira23 Fevereiro | 4ªfeira

23 Março | 4ª feira10h00 às 12h00 e 14h00 às 16h00 Teatro-Cine

Entrada Livre | Inscrições no Teatro-Cine

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Os participantes/alunos vão poder conhecer os bas-tidores de um teatro municipal, os camarins onde os actores se vestem e maquilham, o fosso de orquestra, a teia, a cabine técnica onde se ligam as luzes e se mistura o som... De seguida, vão poder participar numa Oficina durante a qual, maquilhados e munidos de adereços, apre-sentam as suas pequenas criações teatrais.Co-produção ATV

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tertúlias

Palavras e Coisasconvidada | Ana Meireles

27 Janeiro | 5ª feira | 21h30Teatro-Cine | TCCáfé Entrada Livre

Duas palavras mesmo muito difíceis: "fábrica" e "histórias";> A "ideia" onde mora a Fábrica das Histórias;> Como se operacionalizou a ideia;> O espaço e as coisas;> Um espaço sem coisas ou como trabalhar o vazio (um cheirinho do serviço edu-cativo para o 1º quadrimestre da Fábrica das Histórias--Casa Jaime Umbelino).

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filme-concerto

ARTANE

O Lírio QuebradoBroken Blossoms ou The Yellow Man and The Girl1919 | preto e branco | 90m.realizador | D.W.Griffithprodução | D.W.Griffithcom Lillian Gish, Richard Barthelmess, Donald Crisp

29 Janeiro | sábado | 21h30Teatro-Cineduração | 90mmaiores de 12 anosBilhete 5E

Direcção ArtísticaAnestesista Lígia LebreiroSonoplastiaEnf. Jorge PortelaVoz & MáquinasDr. MãoMáquinasDr. V.J.Voz & TecladosDr. LennonViolonceloDra. Joana Silva

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Os filmes mudos nunca implicaram necessariamente o silêncio. Foram raras as vezes em que um filme foi exibido em silêncio total absoluto. Desde sempre que o som esteve presente no cinema, mesmo no cinema mudo. A FADE IN – Associação de Acção Cultural, leva a cabo a produção de um ciclo de filmes-concerto itinerantes, incentivando músicos à criação de bandas sonoras originais para filmes mudos consagrados e/ou de culto. O primeiro desafio é o filme de D.W.Griffith “O Lírio Que-brado” de 1919, e o objectivo consiste na criação de uma obra única de cariz alterna-tivo e individual, mas parti-lhável e comunicável, onde a imagem e o som se unem num só.Baseado no livro ‘Limehouse Nights’ de Thomas Burke, ‘O Lírio Quebrado’ conta uma simples história de amor que termina de forma trágica e violenta, onde Griffith expõe a sua visão sobre um novo mundo, destituído de delica-dezas ou meiguices, e repleto

de agressividade e desumani-dade. É um filme simples, desarmante, e dado a reflexões profundas.Para a interpretação musical desta obra melodramática, a FADE IN – Associação de Acção Cultural, desafiou o projecto ARTANE, braço musical da reputada compa-nhia multidisciplinar PERSO-NA sediada em Santa Maria da Feira.Interiorizando uma visão quase teatral, tintada de azuis, amarelos e verdes, os ARTANE debitam a sua estranha e personalizada electrónica recriando paisa-gens densas, invulgares e por vezes catárticas. Desse desiderato de fusão imagem/som os ARTANE remetem--nos para ritmos de respi-ração díspares, criando no espectador sensações que vão da acalmia à agitação, da brutalidade à contemplação. Uma abordagem diferente e fortemente personalizada para uma das possíveis interpretações diferenciadas do magnífico “O Lírio Que-brado”.

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workshop | projecto educativo

Chi KungFormador | Yonel Castilla

a partir de 02 Fevereiro 4ª e 6ª | 19h00 > 19h45local | Transforma duração 45 minmaiores de 12 anosinscrição 25Elotação máxima | 25 participantes inscrições no Teatro-Cine

O Chi Kung é uma prática milenar chinesa que, através de um conjunto de exercícios, desenvolve e estimula a circulação da energia vital (Chi). Apli-cado a inúmeras áreas da experiência humana, as técnicas do Chi Kung são uma arte fundamental para o desenvol-vimento físico, mental e espiritual do seu praticante.Com início em Janeiro, propomos que até Março, ao longo de duas sessões semanais, relaxe e venha partilhar connosco um final de dia perfeito.

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workshop | projecto educativo

Salsa CubanaFormador | Marta Lobato

a partir de 2 Fevereiro 3ª e 5ª | 21h00 > 22h00local | ATVduração 60 minmaiores de 12 anosinscrição | 25Elotação máxima | 25 participantesinscrições no Teatro-Cine

Género mesclado, com raízes afro-caribenhas, a Salsa é a harmónica combinação entre os ritmos quentes e as ousadas coreografias latino--americanas. Um Workshop que promete oferecer um sau-dável tempero aos seus dias…

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Um documento realizado a partir do espectáculo “VALE” - uma coreografia de Madalena Victorino com música de Carlos Bica, em terras do Vale do Tejo.

Um olhar sobre os encontros entre pessoas vindas da dança, do teatro,da música e pessoas de comunidades locais com outras idades, rotinas ou profissões.

Um retrato onde a água se transforma e nos leva ao que somos quando todas estas pessoas se juntam.Participação de Eva AngeloCo-produção ATV

Associada a esta sessão do “Café com filmes” apresentamos uma nova iniciativa - “Conta-me histórias”.Trata-se de espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem de algum modo com a realidade cultural e social dos nossos dias. A história vai ante-ceder ou suceder o ciclo “Café com Filmes” e haverá uma relação directa com a narrativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresenta-dos neste ciclo de cinema.

café com filmes

cinema

ÁguaPortugal, 2010realização | Eva Ângeloelenco | os autores, os co-criadores, intérpretes, consultores, técnicos, produtores, programadores, público e participantes no VALE.documentário

3 Fevereiro | 5ª feira | 21h30Teatro Cine | TCCafé duração | 87 minutosmaiores de 6 anosEntrada Livre

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"Há aqueles que

lutam um dia; e

por isso são muito

bons; Há aqueles

que lutam muitos

dias; e por isso

são muito bons;

Há aque les que

lutam anos; e são

melhores ainda;

Porém há aqueles

que lutam toda a

vida; esses são os

imprescindíveis."

teatro

Mãe Coragem e seus filhoselenco | Miguel Moreira, Paula Diogo, Sara Ribeiro, Tónan Quito

5 Fevereiro | sábado | 21h30Teatro-Cinemaiores de 12 anosBilhete 5E

Bertolt Brecht

“(…) A encenação é um exercício de composição de complexidades. É um exercício de navegação sobre o caos e a imperfeição das coisas, é o desen-volvimento de capacidades cruzadas que permitem caminhar de encontro ao medo, até aos limites do suportável, em busca de territórios inexistentes, mapeando o existir. É uma questão física, um vagabundear por entre as vontades dos outros, entre mundos. Algo que se assemelha a uma imagem distante de um homem solitário, ou uma criança gigante que atravessa um imenso lençol de água com umas botas galochas alguns números acima do tamanho dos seus pés, chafurdando círculos de movimento no plano imóvel da superfície do pântano. Encenar é tomar decisões com base nos pés pre-sos no chão, presos na lama invisível, o fundo do leito do lago, decidir para onde se dirige o próximo passo que pode ser fatal ou revelador com base apenas em certezas físicas que se lo-calizam algures num corpo fugidio (…)”

João Garcia Miguel

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICATexto | Bertolt BrechtMúsica | Paul DessauDirecção e Encenação | João Garcia Miguel Interpretação | Custódia Gallego, Miguel Moreira, Paula Diogo. Sara Ribeiro. Tónan QuitoMúsica e vídeo | Rui Gato [How]Figurinos | Steve DentonCódigo e mapping vídeo | André SierDirecção técnica | Luís Bombico | Várias CenasDirecção e gestão de projectos | Filipa SampaioFotografias de ensaio | Susana NevesApoio à criação vídeo | Jonathan StreetApoio à realização do espaço cénico | MantosApoio à construção cenográfica | Paulo Carocinho, Bruno CarocinhoApoio à Montagem | Nuno ZekanzApoio geral | Rui ViolaConsultora na área teórica e de conteúdos | Teresa FradiqueAdministração e Contabilidade | Rui SilvaProdução | João Garcia Miguel, Unipessoal, Lda.Co-Produção | Centro Cultural de BelémApoios | Teatro-Cine de Torres Vedras | Câmara Municipal Torres Vedras Estrutura financiada MC | D.G.Artes | Fundação Calouste Gulbenkian

JGM é um artista associado do Espaço do Tempo

Data e local de estreia | 22 de Janeiro de 2011 em Lisboa no Centro Cultural de Belém

Agradecimentos | Cristiana Vaza, Cristina Faria (TNDM II), Gonçalo Gato, Miguel Lopes, Paulo Vieira, Pedro Pereira Bastos, Tiago Gomes, Zé Manel

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tertúlias

Palavras e CoisasConvidados | Vanessa Effe e João Faustino

10 Fevereiro | 5ª feira21h30Teatro-Cine | TCCáféEntrada Livre

É uma Casa Ruim, concerteza!O Projecto, as Intervenções Artísticas e a Importância da partilha de experiências com a Comunidade.

Vanessa ÉffeIlustradora e fundadora da Casa Ruim, frequentou a Escola Artística António Arroio e o ARCO em Banda Desenhada e Ilustração.

João FaustinoDesigner Gráfico e fundador da Casa Ruim, frequentou o IADE e desenvolve trabalhos nas áreas de design, video e web.

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teatro para a infância

projecto educativo

“Partindo de uma sequência de desenhos criados no atelier de tempos livres da Escola n.°6 de Campo de Ourique, onde os traços de lápis são apagados com borracha, notei que apagar algo sem deixar marcas era impossível.Decidi então encenar esta questão, transpondo o suporte “folha de papel” para suporte “espaço cénico”. Mantendo a folha de papel, trabalhei-a em estúdio interagindo comigo. Destas experiências, que ao início estavam apenas ligadas à transformação da matéria “folha” noutras matérias, sur-giram uma série de acções com homens e mulheres feitos de papel. Estas personagens foram expostas a algumas sequências de acontecimentos que determinam o seu fim ou a sua continuação na peça. Uma cidade feita de papel é lentamente colocada em cena.”

Márcia Lança

Dos Joelhos para BaixoElenco | Márcia Lança

12 Fevereiro | sábado | 11h00Teatro-Cineduração | 40mmaiores de 6 anosbilhete | 2E

Este espectáculo de minúcia, sensibilidade, humor e lógica pessoal da criadora e intérprete (a apresentar em 2011), resultará na construção de um projecto de pesquisa lançado aos alunos do 12º Ano do Curso de Artes Visuais da Escola Se-cundária Henriques Nogueira no âmbito

da disci-

plina da Área Projecto. Partindo

da pesquisa sobre os lugares e as suas marcas, tudo acontece na sala de aula com encontros constantes com o Teatro – Cine, a cidade e a comu-nidade. Um trabalho que parte do particular, com a procura de olhares inqui-etos, críticos e poéticos sobre Torres Vedras, a acontecer de Setembro de 2010 a Junho de 2011.

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Associada a esta sessão do “Café com filmes” apresen-tamos uma nova iniciativa - “Conta-me histórias”.Trata-se de espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem de algum modo com a realidade cultural e social dos nossos dias. A história vai anteceder ou suceder o ciclo “Café com Filmes” e haverá uma relação directa com a nar-rativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresentados neste ciclo de cinema.

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Caminho para CasaCoreia do Sul, 2002realização | Jeong-hyang Leeelenco | Eul-boon Kim, Seung-ho Yu, Hyo-hee Dong, Kyung-hyun Min, Eun-kyung Yim.Drama

17 Fevereiro | 5ª feira | 21h30Teatro–Cine | TCCaféduração 100 minutosmaiores de 6 anosEntrada Livre

Sang-Woo, um miúdo com 7 anos, é levado pela mãe da capital sul-coreana, Seul, para uma vila remota onde mora a avó muda. Nascido e criado na cidade, Sang-Woo vai rapidamente entrar em conflito com a matriarca da família, uma mulher dura e tradicionalista. Ele com 7 anos, a avó com 70, vão desenvolver uma peculiar relação de amizade e amor.Prémio Melhor Novo Realizador do Fes-tival de San Sebastian 2002.Co-produção ATV

café com filmes

cinema

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temporada DARCOS 011

música

VienaConcerto com projecção de imagens

18 Fevereiro | 6ª feira | 21h30Teatro–Cineduração 60 minutosmaiores de 6 anosbilhetes 5E

ProgramaL. V. Beethoven (1770-1827)Trio para violino, violoncelo e piano em Sib Maior nº 7, op. 97 “Arquiduque”

I. Allegro moderatoII. Scherzo. AllegroIII. Andante cantabile ma pero con moto (D maior)

IV. Allegro moderato

W. A. Mozart (1756-1791)Quarteto para violino, viola, violoncelo e piano em Mib Maior, K.493

I. AllegroII. LarghettoIII. Rondo: Allegretto

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ENSEMBLE DARCOS

Gaël Rassaert | violino

Reyes Gallardo | viola

Filipe Quaresma | violoncelo

Helder Marques | piano

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O Bosque Mágico Teatro Participativo Infanto-Juvenil

19 Fevereiro | Sábado | 11h00 | Estreia12 Março | Sábado | 11h00Teatro-Cineduração | 2hdos 6 aos 11 anosbilhete 2E inscrições | Teatro-Cinelotação máxima | 15 crianças

Co-produção | Teatro-Cine / Arte-Bruta – vozes caladas, associaçãoDirecção de produção | Ana Mathiotte e Rui MatosoTexto | Ana Mathiotte e Marta Roml, em conjunto com os intérpretes.Intérpretes | Estela Brito ou Inês Gomes, Mariana Zeferino ou Alexandra Martins, Pedro CanárioFigurinos | Maria BrandãoDesenho de som | Tiago Gomes Desenho de luz | Paulo Vieira Técnico de maquinaria | José Manuel ArsénioAssistência | Mbor MbayeBlogue: http://obosquemagico.blogspot.com/

pedagógico | lúdico

projecto educativo

Num bosque onde nada acon-tece tudo é possívelDe dia ou de noite só quem lá vive é que sabe o que se passa...

Já ouviste falar no Bosque Mágico que existe dentro do Teatro ? Já conheces o Sr. Onofre ? O guardião do Teatro que lá vive há tantos anos, mas que nunca ninguém viu...Anda, vem daí conhecer este maravilhoso Bosque Mágico!O caminho até lá é cómico, assustador, divertido e sur-preendente !E traz os teu amigos também! São todos muito bem-vindos... aliás o Sr. Onofre ficará muito agradecido, depois perce-berás porquê, ou já perce-beste? ...é que a magia do Bosque Mágico és tu !

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Palavras e CoisasConvidados | Marta Lobato e Yonel Castilla

24 Fevereiro | 5ª feira21h30Teatro-Cine | TCCáféEntrada Livre

Marta Lobato de Faria Ferreira é bailarina profissional de dança contem-porânea, professora e coreografa. Nascida em Lisboa, em 1980, completou os estudos no Conservatório Nacional de Dança de Lisboa e na Universidade Rotterdamse Dans Academie, Holanda. Trabalhou com as companhias: Ballet Contemporâneo do Norte, United C, Merkx & Dansers, Dans-groep Krisztina de Chatel. E com diversos coreógrafos, entre eles: André Gingras, Jack Gallecker, Jelena Kostick, Julia Reviera, Anne Van de Broek, Olga Roriz.

A Obra: Memórias“Memórias” baseia-se, essencialmente, na percepção da-quilo que recordamos e nas distorções dessas mesmas re-cordações na sua passagem do real para o subconsciente. Esta performance de dança contemporânea foi apresenta-da no Festival Internacional de Dança Contemporânea de Évora, é interpretada em trio e foi criada nesse mesmo ano. Trata-se de uma obra que questiona sobre o que guarda-mos na memória e que forma adquirem essas recordações.

Yonel Castilla Serrano é bailarino profissional de dança contem-porânea, professor e coreógrafo. Nascido em Havana (Cuba), em 1975, completou os estudos na Escola de Dança Contemporânea de Cuba e Escola de Desporto de Cuba na área de artes marciais. Trabalhou com as compa- nhias de dança-teatro: Rita Montaner, Dança Combinatória Rosário Cardenas, Reta-zos, Trash, Station Zuid, United C, Meerkers. E com diversos coreógrafos, entre eles: André Gingras, Ester Urlus, Sylvain Emard, Angélika Ui, Olga Roriz.

tertúlia

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música

John Cale25 Fevereiro | 6ª feira | 21h30Teatro-Cineduração 75 min.maiores de 12 anos bilhetes | 10E

Tornou-se um vulto enorme da música internacional como um dos elementos (e um dos compositores) dos lendários Velvet Underground, um dos projectos mais influentes da história da música, em que também pontuava Lou Reed. A solo, trilhou um caminho seguro cuja qualidade e consistência nunca mere-ceram qualquer contestação. Indo da música pop à música mais experimental, o seu percurso evidencia tanto a sua personalidade insatisfeita e perfeccio-nista como a sua erudição musical, fruto da sua formação. Sempre imperdível.

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É Bom Mandar?Formador | Catarina Requeijão e Inês Barahona

26 Fevereiro | sábado | 11h00local | Académico Torres Vedrasduração 60mpara pais e filhos maiores de 8 anosinscrições Teatro-CineEntrada livre

Vamos experimentar várias formas de governo com personagens da políticas, saídas de histórias de todo mundo e de todos os tempos e travar conhecimento com algumas personagens curiosas. Em conjunto tentaremos encontrar respos-tas para uma série de perguntas relacio-nadas com estas coisas da política. Iremos em assembleias rápidas e in-stantâneas tomar decisões, experimen-tar o teatro da política. Vamos a votos?

projecto educativo

oficina

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dança

FLOCKING: Sistema Bailes Interactivos da PÉDEXUMBO

26 Fevereiro | Sábado |18h00Teatro-Cine90mpara todas as idadesBilhete 5E

FLOCKING: Sistema Bailes Interactivos da PÉDEXUMBO

26 Fevereiro | Sábado |18h00Teatro-Cineduração 90mpara todas as idadesbilhetes 5E

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A Pédexumbo possui um percurso único que resulta da capacidade de atrair e fazer trabalhar em conjunto in-divíduos com percursos muito diversos: profissionais, amadores, intelectuais, voluntários, ranchos folclóricos, coreógrafos de dança contemporânea. A Associação ba-seia a sua actividade na dinamização de danças e bailes de raiz popular. Não basta contudo reatar o hábito de viver os bailes: é preciso fugir ao estereótipo que associa a cultura popular à simplicidade. A PédeXumbodesenvolve actualmente alguns projectos de baile que, em deixar de se tratar de um formato de baile, propõem uma nova abordagem a esta forma coreográfica.

Participação Especial | Cláudia Galhos | Tertúlias | 16h00

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O filme reúne os interesses musicais de quatro irmãos, fundadores da associação cultural Orfeu, em Portugal, como ponto de partida para aprofundar a génese da

música tradicional portu-guesa e para a alargar a outros contextos e colocar a questão: como seria a música portuguesa se gos-tasse dela própria?

Associada a esta sessão do “Café com filmes” apresentamos uma nova iniciativa - “Conta-me histórias”.Trata-se de espaço performativo onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se rela-cionem de algum modo com a reali-dade cultural e social dos nossos

dias. A história vai anteceder ou suceder o ciclo “Café com Filmes” e haverá uma relação directa com a narrativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresenta-dos neste ciclo de cinema.

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SignificadoA Música portuguesa se gostasse dela própria Portugal, 2010realização | Tiago Pereiraelenco | Artur Fernandes, Carlos Guerreiro, Domingos Morais, Joana Vasconcelos, Jorge Cruz, Júlio Pereira, Luis Fernandes, Rogério Fernandes, Vítor Rua.documentário

3 Março | 5ª feira | 21h30Teatro–Cine | TCCaféduração 42 minutosmaiores de 6 anosEntrada Livre

Co-produção ATV

café com filmes

cinema

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Escrita CriativaFormador | Luís Filipe Cristóvão

12 Março | sábado | 10h00 > 18h00 | Teatro-Cine19 Março | sábado | 10h00 > 18h00 | Teatro-Cine15 e 17 Março | 19h00 > 22h00 | Transforma25 Março | 21h30 | Apresentação ao Público | Transformamaiores de 18 anosbilhetes 10E

workshop

No workshop Escrita Criativa pretendemos iniciar uma parceria entre criadores. Pegamos em projectos de encenação ou de performance que, na sua origem, care-cem de texto. Estes projectos serão trabalhados entre os diversos partici-pantes no sentido de perceber as suas necessidades no que toca à narrativa, poética e procura de sentido de texto. É um workshop sensorial, que encara o texto como um constituinte natural do conjunto do que será apresentado.

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U KNOW WHO I AM – one man, a thousand instruments and a Polaroid

música

David Fonseca a Solo12 Março | sábado | 21h30Teatro-Cineduração 75 min.maiores de 4 anos bilhetes 15E

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tertúlias

Palavras e CoisasConvidados | Nuno Côrte-Real

17 Março | Quinta-feira | 21h30Teatro-Cine | TCCáfé

Entrada Livre

O autor falará sobre o processo criativo da ópera “O Rapaz de Bronze”. Teremos oportuni-dade de assistir a parte desse concerto como enquadramento da conversa que se seguirá com o autor.

O Rapaz de Bronze | Música e drama no séc. XXIÓpera de Câmara criada em 2007 fruto de uma encomenda conjunta da Casa da Música e do Teatro Nacional de São Carlos, foi apresentada ao público pela primeira vez em Setembro desse mesmo ano na Casa da Música. Esta Ópera resulta de uma adaptação do conto homónimo de Sophia de Mello Breyner-Andersen.

Nuno Côrte-RealNasceu em Lisboa no ano de 1971. Estudou música com Helena Pimentel (piano e solfejo), Fernando Eldoro (música de câmara), Piñero Nagy (guitarra clássica) e Carlos Fernandes (composição). Em 1995 concluiu o Curso Superior de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com, entre outros, Carlos Caires, Roberto Perez, Christopher Bochmann, António Pinho Vargas e António Sousa Dias (música electrónica). Viveu na Holanda du-rante os anos de 1996 a 2002, tendo concluído o Curso de Composição do Conservatório de Roterdão com os professores Klaas de Vries, Peter Yan Wagemans e Rene Uijlenhoet (música electrónica).Paralelamente estudou direcção de orquestra, primeiro como ouvinte no Conservatório de Roterdão entre os anos de 1999 a 2001, com os maestros Jurjen Hempel e Jos van der Sijde, e depois na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, tendo frequentado o Curso Supe-rior de Direcção de Orquestra com o Maestro Jean-Marc Burfin. Desde 1997 que dirige regularmente obras de sua autoria. Tem dirigido orquestras e agrupamentos como a Orquestrutop-ica, Filarmonia das Beiras, Ensemble Darcos, Camerata du Rhône (França), Coro de Câmara. Das estreias mais importantes destacam-se “7 Dances to the death of the harpist” na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amster-dam, Holanda, “5 pequenas músicas de mar” na Purcel Room em Londres, Inglaterra, “Concerto Vedras” na St. Peter’s Episcopal Church em Nova York, Estados Unidos, “Novíssimo

Cancioneiro” em Reikiavik, Islândia, e em Portugal “Lua, canção de uma morte” na Culturgest em Lisboa, e “Rock-homenagem a Ligeti” na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música destacam-se Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra das Beiras, Orchestrutop-ica, Royal Scottish Academy Brass, e solistas e maestros como Stefan Asbury, Kaasper de Roo, Cristoph Konig, Paul Crossley, John Wallace, David Alan Miller, Mats Lidstrom, Paulo Lourenço e Cesário Costa. A sua discografia inclui canções tradicio-nais portuguesas para coro misto nas editoras Portugal Som e Numérica, “5 pequenas Músicas de Mar” para quin-teto de metais na editora Deux-Elles, o bailado “Andarilhos” na editora Numérica em co-produção com a Casa da Música, e “Largo Intimíssimo” interpretado pelo Trio Mediterrain na editora austríaca Classic Concert Records.Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura entre os anos de 1999 a 2001, e durante o ano lectivo de 2004/2005 foi professor de com-posição na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto. Em Março de 2006 foi convidado para realizar um seminário sobre a sua música na Universidade de Cincinnati nos Estados Unidos da América. Foi durante o ano de 2005 compositor residente da Orchestrutopica em Por-tugal. É o fundador e director artístico do Ensemble Darcos, grupo que se dedica à interpretação de música clás-sica e contemporânea, e com o qual tem estreado várias obras de câmara.

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música

Roque BeatOs Golpes e Samuel Úria

19 Março | sábado | 21h30Teatro-Cineduração 120mmaiores de 6 anosbilhete 5E

Vivemos hoje um momento único no que diz respeito ao surgimento de projec-tos na música portuguesa. No campo do pop, rock e suas ligações à música tradicional nunca foi tanta a abundância criativa como a que se sente agora. O surgimento de editoras indepen-dentes associadas aos projectos mais interessantes, o crescente interesse do público e comunicação social para este fenómeno fazem crer que é um movi-mento que está para ficar e que ainda dará muito ao panorama musical portu-guês nas próximas décadas.

Os Golpes

Os Golpes são uma espécie de aldeia de xisto onde não faltam arranha-céus. Sabem de cor os engarrafamentos na hora de ponta e o passo arrastado do velho pároco nas procissões da vila. O fervilhar do “Roque Português” de tempos idos está lá todo. Mas desenganem-se os profetas da desgraça, do terrorismo-revivalis-mo, do rebanho de antanho: Os Golpes não são do passado. A grande ironia geográfica deste país hipnotiza-nos com a sua cauda. Os Golpes estão noutra ponta: a garraiar os cornos do porvir.O seu primeiro disco de longa duração, Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco foi lançado em 2009 e recebeu críticas entu-siasmantes, para além de figurar na maioria das listas de melhores discos e canções do mesmo ano.Agora, em 2010, com o objectivo de marcar o intervalo entre o primeiro disco e o que se seguirá, a banda entendeu que deveria registar as canções que foi cri-ando entretanto. Lembraram-se, assim, do "G", um Meio Disco exclusivo e numerado e desafiar-am o Rui Pregal da Cunha (antigo Herói do Mar) para participar na canção Vá Lá Senhora, single que tem estado a rodar diari-amente em várias rádios.

Samuel Úria

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria traz para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole.Em digressão anda o disco “Nem Lhe Tocava”, e vai ainda o melhor amigo do homem: a banda. Um concerto de Samuel Úria é um concerto naturalmente espe-cial. Não poder ir é contra--ordenação.

Não querer ir é crime.

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A ideia inicial foi a de fazer uma dedicatória a uma cidade a partir do seu teatro ou de um dos seus teatros. Seria de certa forma uma dupla homenagem, ao espaço e ao intérprete que daria corpo a um curto solo. Responderam de forma posi-tiva nove teatros que serviram de catapulta para a malha de dinâmicas que os rodeavam. Hoje em dia, torna-se claro que tudo se confunde, não existe prioridade sobre a temática. A questão da identidade está confundida nesta malha de aproxi-mações que muitas vezes falando a mesma língua o faz de forma tão distinta.

Uma coisa é certa, a prioridade está na síntese. Os solos são curtos, dez minutos cada e a visão também é concentrada. Diria mesmo que o desafio está em apreender a partir das primeiras impressões, uma postura deliberadamente superficial ou se preferirem, deliberadamente turística. Construímos dedicatórias express, ancoradas em algo que foi comum a todas as cidades; a qualidade humana dos encontros que fizemos.

O resultado final respeitará os solos na íntegra, mas também os desconstruirá abrindo o leque de composições coreográficas. Uma dedicatória múltipla que fará apelo a outros processos coreográficos, mas que à boa maneira lusitana tentará ser fiel a uma geografia sentimental, estabelecendo a cartografia de afec-tos que nos proporcionou a mais bela surpresa deste percurso.

dança

PAISAGENSonde o negro é cor (Projecto Dedicatórias)Elenco | Rita Omar

26 Março | sábado | 21h30Teatro-Cineduração 60 a 90 minmaiores de 12 anosbilhetes 5E

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tertúlia

Palavras e Coisasconvidado | Nuno Vasa31 Março | 5ª feira | 21h30Teatro-Cine | TCCaféEntrada Livre

Nuno Vasa1974, Portugal.Vive e trabalha em Torres Vedras.

Formação Académica1995 / 2000 - Licenciatura em Es-cultura, A.R.C.A – U.E.A.C, Coimbra.1998 - Five Approaches to Painting, Chelsea College of Art & Design, Londres.2006 - Bolsa de estudo Casa de Velázquez, Madrid.

Exposições Individuais2009 - Invasão Á Francesa, Site Specific, Rua da Cruz, n.º13, Torres Vedras2009 - Live Act, with André Faus-tino (Cage Cabarret), Aboboreira2009 - Mosca, Site Specific, C.M. Lourinhã, Cidades Criativas Lourinhã

2008 – Ding Dong, Paço dos Alcaides, Castelo de Montemor - o - Novo.2007 - O Gozo, Cooperativa de co-municação e Cultura, Torres Vedras.2007 - Acto, Sopro Projecto Arte Contemporânea, Lisboa.2006 - Galeria Raquel Ponce, Madrid.2006 - Project Room, Kiss Me…, XIV Estampa, Casa de Velázquez, Madrid.2006 - Possible Dinner, Odminiu Square, Vilnius Capital Europeia da Cultura 2009 (permanente)2005 - Without, Maisson 44, Basel.2004 - Five past Five, Galerija Vartai, Vilnius.2002 - Ligth / Sviesa, Galerija Vartai, Vilnius.

Exposições Colectivas (selecção)2007 - Art Salamanca, Galeria Raquel Ponce, Salamanca.2007 - Arte Lisboa, Sopro Projecto Arte Contemporânea, Lisboa.2007 - Valência - Arte, Galeria Raquel Ponce, Valência.2007 - ARTE SANTANDER, Sopro Projecto Arte Contemporânea, Santander.2007 - MACE, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Colecção António Cachola, Elvas.2007 - ARCO 07 Galeria Raquel Ponce, Madrid.2006 - XIV Estampa, Casa de Velázquez, Madrid.2006 - Contemporay Portugal, colecção [António Gomes de Pinho] Galerija Vartai, Vilnius.2006 - Arte Lisboa, Sopro Projecto

Arte Contemporânea, Lisboa.2005 - XIII Estampa, Portugal País convidado, comissário [João Pinha-randa], Madrid.2005 - V Prémio City Desk, Funda-ção D. Luís I, Cascais.2005 - I Quadrienal, S.M.C. Centro de Arte Contemporânea, Co-Autor: Saulius Vaitiekunas, comissário [Krzysztof Stanislawski]. Vilnius.2005 - Kunstkolon, Galerija Vartai, Colónia.2004 - Projecto Voyager Experi-mentadesign, Torres Vedras.

Prémios2005 - Prémio Casa de Velázquez, Madrid.2002 - Prémio D. Fernando II, Sintra.1999 - Prémio Valorização Estética de Espaços Educativos pelo Minis-tério da Educação.1987 - Palmarés Nacional, Journée Européene dês écoles, pela Funda-ção Europeia de Cultura.

ColecçõesIVAM – Institut Valencià d’Art Modern.Comunidad de Madrid.MACE – Museu de Arte Contem-porânea de Elvas.Ministério da Educação Portugal.Colecções Privadas.

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INFO

Exibição de filmes antecidos por uma interven-ção artística que dialoga com o filme ou o tema do mesmo, criando assim uma nova experiência de fruição do objecto artístico como um todo.Numa cidade com alguma tradição no cinema, no-meadamente num passado cine-clubista, é objec-tivo lançar e dinamizar uma série de actividades à volta do mundo do cinema/vídeo, nos domínios da criação, exibição e formação, que contribua para a formação de olhares sobre o mundo, a sociedade, a descodificação da linguagem ou

a criação de novos públicos. Em relação directa com a narrativa de cada filme será apresentada uma performance de média ou curta duração, onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem de algum modo com a realidade cultural e social dos nossos dias (ver ciclo Conta-me Histórias). ATV | Académico de Torres Vedras

ciclocafé com

filmes

cicloconta-mehistórias

"Conta-me histórias" é o pretexto para a criação de um espaço performativo de média ou curta duração, onde um actor conta pequenas histórias ou contos que se relacionem, de algum modo, com a realidade cultural e social dos nossos dias.O acto de contar histórias é, por si só, um motor tea-tral. Do ponto de vista do trabalho técnico e criativo de um actor ou performer, tornar esse mesmo acto mais claro, pertinente e excitante é motivo para pes-quisa e trabalho experimental que exige uma relação directa com uma plateia, e também um aperfeiçoa-mento minucioso da sensibilidade comunicante e transformista perante esse mesmo público. Mas este é um desafio que não se coloca apenas ao actor que se propõe a contar histórias; a sua plateia será exposta a essa sensibilidade comunicante e poderá

usá-la no seu dia-a-dia, numa época em que o discurso e a partilha de experiên-cias denuncia, em cada um de nós, mais e mais dificuldades em ser verbalizada e exteriorizada.Aqui a história vai anteceder ou suceder o ciclo Café com Filmes. Conta-me histórias terá uma relação directa com a narrativa de cada filme, sendo que o conto proposto deverá ampliar, complementar, criticar ou fortificar cada um dos argumentos apresentados neste ciclo de cinema.

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Mais do que espectador seja um amigo do Teatro--Cine e contribua para a criação da nova identidade deste equipamento cultural, é o desafio lançado por João Garcia Miguel, actual director do Teatro-Cine de Torres Vedras. Da confluência de vontades dos cidadãos, do entrecruzar de esforços, nasce o renovado Teatro-Cine que se pretende que seja um centro de criação e difusão artística de relevância nacional, ao serviço de um projecto ambicioso, pautado pela qualidade e contemporaneidade.Convidamo-lo para abraçar esta causa juntando--se a nós recebendo regularmente informações sobre as actividades a realizar. O Teatro-Cine de Torres Vedras precisa de juntar os amigos e formar um CLUBE DE AMIGOS que tragam força e razão ao trabalho que fazemos. Queremos um Clube de Amigos activo e consis-tente, contamos consigo!

Mais informações em: Tel.: 261 338 [email protected]/teatro-cinewww.twitter.com/teatrotvedraswww.facebook.com/teatrotvedras

clube de amigos

Para receber informação regular:

* Book com o programa trimestral: envie-nos o seu nome e morada;

* Newsletter electrónica: envie-nos o seu nome e e-mail;

* SMS Teatro-Cine: envie-nos o seu nome e n.o de telemóvel;

A TEMPORADA DARCOS 011 é uma série de concertos que se realizam no Teatro-Cine de Torres Vedras e cuja direção artística está a cargo do compositor e maestro Nuno Côrte-Real. Maioritariamente constituída por música de câmara interpretada pelo Ensemble Darcos (grupo em residência no Município de Torres Vedras) a TMPRD DARCOS 011 apresentará uma progra-mação diversificada e dinâmica, e onde alguns concertos serão comentados por proeminentes figuras do mundo musical português. A destacar ainda, no final do ano, a produção cénica História do Soldado, de Igor Stravinsky, num trabalho con-junto entre o Ensemble Darcos, o maestro Nuno Côrte-Real e o encenador João Garcia Miguel.

ciclostemporada

Darcos

apoiosTeatro-Cine

apoiosATV

Este ciclo de tertúlias pretende promover um espaço de reflexão e de diálogo informal entre artistas, criativos, agentes culturais e público. Palavras e Coisas não adopta o modelo de uma conferência ou de uma entrevista, destacando-se por privilegiar um ambiente de conversa descon-traída e um momento de partilha de experiências. Com um chá a acompanhar, os convidados apresentam o seu ponto de vista e discorrem acerca das especificidades, problemas, questões e métodos que atravessam o seu trabalho.

ciclospalavras e coisas

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FICHA TÉCNICA

EdiçãoCâmara Municipal Torres Vedras

Direcção Teatro–Cine João Garcia Miguel

Direcção de Produção Cristiana Vaza

Produção Executiva | Comunicação Mário Verino Rosado

Direcção Técnica | Técnico de Som Tiago Gomes

Técnico Luz Paulo Vieira

Técnico Palco José Manuel Arsénio

Frente-de-Casa Glória Alves [coordenação]Jessica AlvesLuís Ferreira Nadia Valente Vânia Moura

Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação CMTV

Projecto GráficoOlga Moreira | Gab. Com. CMTV

ImpressãoFábrica das Letras, Soc. Gráficas Lda.2000 exemplares

Periodicidade TrimestralJaneiro a Março 2011

Distribuição Gratuita

BILHETEIRA

Horário Bilheteira uma hora antes do início do espectáculo

ReservasReservas efectuadas por telefone, ou e.mail.

DescontosCartão Jovem | 50%Cartão Senior (T. Vedras) | 50%

Condições de acessoApós o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala (nº 5 do Artº 340 do Decreto-Lei nº 315/95 de 28/1), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete.O bilhete deverá ser conser-vado até ao fim do espectáculo.É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar, assim como fumar, consumir alimentos ou bebidas.À entrada, os espectadores devem desligar os telemóveis, e outras fontes de sinal sonoro.

BarAberto uma hora antes dos espectáculos

Plateia | 280 lugares

Palco

Balcão | 144 lugaresCamarotes | 16 lugares

Teatro-Cine de Torres VedrasAv. Tenente Valadim, 19Torres VedrasTel 261 338 [email protected]/teatro-cinewww.twitter.com/teatrotvedraswww.facebook.com/teatrotvedras

Horário de funcionamentosegunda a sexta | 09:00 > 13:00 | | 14:00 > 17:00

OUTROS CONTACTOSAcadémico de Torres Vedras (ATV)Largo Frei Eugénio Trigueiros 17, 19 e 21Torres VedrasTel./Fax 261 322 991Tlm 919 859 106 - 962 372 [email protected]

Cooperativa Comunicação e Cultura Centro de Cultura ContemporâneaRua da Cruz, 9Torres VedrasTel 261 338 931/2Fax 261 338 [email protected] www.ccctv.org

Transforma ACPraça do Município, 8Torres VedrasTel 261 336 320Fax 261 336 [email protected] www.transforma-ac.com

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