jornal da batalha ediÇÃo novembro 2015

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 304 | Novembro de 2015 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 18/19 Batalha W pág. 4 W pág. 6/7 W pág. 12/13 Município quer investir 29 milhões em cinco anos Mateus Fernandes une Batalha e Covilhã Quinta do Escuteiro prepara-se para o Papa Que mistérios ainda esconde o mosteiro?

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Page 1: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 304 | Novembro de 2015 |PORTE PAGO

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 18/19

Batalha

Wpág. 4Wpág. 6/7Wpág. 12/13

Município quer investir29 milhões em cinco anos

Mateus Fernandesune Batalha e Covilhã

Quinta do Escuteiroprepara-se para o Papa

Que mistériosainda escondeo mosteiro?

Page 2: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

A Grécia teve eleições recentemente. Três dias após a realização das mes-mas, o governo estava for-mado. Um governo assente numa coligação pós eleito-ral. No que respeita à divida e à forma de a negociar não aprenderemos nada com eles, o mesmo não acon-tece no que respeita a for-mar governo e a colocá-lo em funções.

Não é aceitável que, um mês e uma semana volvi-dos, ainda não se preveja uma data para que um go-verno assente numa mai-oria estável entre em fun-ções. Temos um governo que mais não será que um governo de gestão, que não pode tomar medidas de fundo e um parlamento que não funciona. Está a cum-

prir-se a Constituição, não discuto! Mas sendo assim, algo na Constituição não estará bem. Logo, haverá que a rever. Mas para isso são necessários dois terços do parlamento, ou seja, o PSD e o PS. Ambos estica-ram a corda, impedindo que se atingisse esse objetivo e a implementação de uma série de reformas de fundo que o país precisa, mas que se vão paulatinamente adi-ando. Será isto a prestação de um bom serviço ao país por parte dos nossos dois maiores partidos?

Mas nem tudo é mau. O país não pára, logo quem faz mesmo falta, para que o país ande, são os cidadãos, as empresas, e os serviços públicos eficientes. Isto de-verá ser olhado com muita

atenção pelos parlamenta-res e pelos políticos em ge-ral, não vá o povo acreditar que não fazem falta. O que faz mesmo falta são servi-ços públicos eficientes e preocupados com a vida dos cidadãos e das empresas, desburocratizados e sem-pre disponíveis para ajuda-rem a encontrar soluções, tornando-se sempre parte da solução e nunca parte do problema. Infelizmente assim não é. Salvo raras e honrosas exceções, a admi-nistração pública e os seus funcionários, apesar da tão propalada desburocratiza-ção, estão enredados numa teia burocrática que só os governos e o parlamento podem resolver, mas que teimam em adiar.

Continuam a existir ser-

viços públicos que se atro-pelam, complicando a vida dos cidadãos e empresas e contribuindo fortemente para que a nossa produtivi-dade seja das piores da Eu-ropa. Muitos empresários também ainda não perce-beram que o tempo dos modelos arcaicos de pro-dução, apenas assentes na mão de obra barata, e em produtos de baixo preço, possibilita apenas compe-tir com a China da década de 80/90. Ora sem produti-vidade e inovação, continu-aremos eternamente a pro-duzir produtos/serviços de baixo valor acrescentado. O preço será sempre uma componente importante na cadeia de valor, mas não po-derá continuar a ser o único argumento de venda. Será

sempre um argumento, mas terá que deixar de ser o ar-gumento mais importante. Para que isso aconteça terão que ocorrer mudanças de mentalidades e fortes mu-danças em muitos serviços públicos e essas só aconte-cerão por iniciativa de go-vernos fortes e empenhados em resolver os problemas do país. Nem sempre o pro-duto mais barato é aquele que se torna mais barato ao longo da sua utilização. É preciso perceber estas dife-renças e reunir argumentos sólidos e fortes para a sua demonstração.

Com o modelo politico existente, que é o menos mau dos conhecidos, será bom que rapidamente te-nhamos um governo estável a governar com reais preo-

cupações em tomar medi-das amigas dos cidadãos e das empresas. Só assim será possível demonstrar que so-mos capazes e merecedores da confiança dos credores, para que permitam rees-truturar a divida, para que a mesma seja pagável, em paralelo com uma efetiva melhoria das condições de vida dos portugueses.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Setenta anos depois voltei a ver (e com que emoção!) o altar e o retábulo que esta-vam, no nosso Mosteiro, na Capela de Nossa Senhora do Rosário ou do Santís-simo Sacramento, segunda a contar da Sacristia e onde agora está a imagem do Sa-grado Coração de Jesus.

Estão, aliás bem cuida-dos, na Igreja covilhanense de Nossa Senhora da Fátima ou de São Martinho, templo barroco de granito que, em-bora nos dê a impressão de ser setecentista, foi cons-truído nos anos quarenta do século XX.

O altar e o seu grande re-tábulo que, para caber no templo para onde foi tras-

ladado igualmente nos anos 40, teve de ser parcialmente amputado, datam de cerca de 1775 e foram, muita coisa o indica, obra do mestre en-talhador António Pereira da Silva. À jovem historiadora Dr.ª Renata Vieira devemos valiosa investigação sobre os nossos retábulos que regista no seu livro “Santa Maria-a-Velha da Batalha – A Memória da Igreja (Sécu-los XIV a XX)”.

A comitiva batalhense, que foi fidalgamente rece-bida na Covilhã onde se re-alizou o segundo encontro entre as respectivas Câma-ras Municipais na celebra-ção do Mestre Mateus Fer-nandes, cujo quinto cente-

nário da morte ocorreu em Abril último, teve oportu-nidade de rever o retábulo e de escutar o historiador Dr. Carlos Madaleno que a acompanhou e guiou na visita aos templos covilha-nenses.

O sacrário que pertencia ao altar, continua, porém, na Batalha, presentemente na Capela de Santa Bárbara, a que está junto à Sacristia.

A fotografia, tirada na Igreja de Nossa Senhora da Fátima ou de São Martinho, foi-me amavelmente cedida pelo director do “Jornal da Batalha”.

José Travaços Santos

Baú da Memória

O Retábulo que está na Covilhã

Quando teremos Governo?

Jornal da Batalha2 novembro 2015

Page 3: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Espaço Público Opinião

Rua D. Filipa de Lencastre, 1 . Batalha . 244 768 839Algés, Alverca, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Odivelas, Viseu, Batalha

A história em que assentamos

A história é o pilar de um povo. É o pilar de um país. Por isso, saber mais sobre quem construiu o que somos hoje e os bens que nos foram lega-dos é um dever mínimo de ci-dadania.

As investigações que decor-rem no Mosteiro da Batalha, com recurso às mais moder-nas tecnologias da geofísica – como noticiamos nesta edi-ção – são um exemplo do de-ver cumprido (ou quase cum-prido, porque estas matérias são inesgotáveis). Os investi-gadores das universidades de Aveiro, do Porto e de Coim-bra, a empresa Morph e o di-retor do monumento, Joaquim Ruivo, merecem um aplauso pelo trabalho em desenvolvi-mento.

Toda a informação recolhida no Monumento Património da Humanidade é relevante para a história de Portugal e muita há de resultar das pesquisas.

Mas esta edição conta ainda outra história da nossa cultura e património. Os municípios da Batalha e Covilhã estabele-ceram um protocolo de coope-ração, com diversas vertentes, aproveitando os laços que as unem ao arquiteto do Mosteiro da Batalha Mateus Fernandes e ao Infante D. Henrique.

É mais um passo na preser-vação da memória histórica co-mum e uma demonstração de como o passado pode constit-uir-se como um motor de reali-zações no presente. Neste caso, quem merece o cumprimento são os autarcas Paulo Santos Batista e Vítor Pereira, e o his-toriador José Travaços Santos.

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

Sou um cidadão português a viver no estrangeiro, mas desl-oco-me com alguma facilidade pelo país, incluindo a Batalha, que adoro.

Neste último verão estive com grupos de estrangeiros na vila

da Batalha, vindo da Europa e do continente americano, e uma das perguntas ouvidas foi esta: “Onde estão as sombras para podermos repousar um pouco?”

E qual foi o meu espanto quando conclui que a Batalha não tem

sombras, pois o a poda de árvo-res é constante, o que impede que cresçam e façam a sua fun-ção de criar sombras e produzir oxigénio.

Venho pois sugerir que façam um apelo a câmara para não efec-

tuar podas nas árvores, principal-mente em variedades como as tí-lias e freixos, que devem crescer.

Rui Batista

(Por email)

Faltam sombras na Batalha

Y cartas

(Continuação da última edição) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), de 2015 obedece a novas regras. O IRS foi objeto de grandes alterações que entraram em vigor no passado dia 1/1/2015 e que se aplicam a rendimentos e despesas efetuadas desde essa data. Deixo aqui umas ache-gas sobre as deduções, que deverão ser tidas em conta durante este ano e seguintes.

35% das despesas gerais familiares, novidade da re-forma do IRS, (por exem-plo, despesas com super-mercado, vestuário, com-bustíveis, água, luz, gás ou outras), até ao máximo de-dutível de € 250 por sujeito passivo (corresponde à re-alização de despesas até € 715 por sujeito passivo), salvo quando respeitantes a atividades que permitam deduções à coleta referen-tes a despesas de saúde, despesas de educação e encargos com imóveis. No caso de famílias monopa-rentais, a dedução é de 45% até € 335).

15% das despesas de sa-úde, até um máximo dedu-tível de € 1.000. Despesas de saúde dedutíveis: inter-namentos e intervenções cirúrgicas; próteses e ortó-

teses (muletas, aparelhos dentários, óculos); servi-ços de médicos, enfermei-ros e analistas; tratamen-tos termais, desde que prescritos por um médico; medicamentos; despesas com ambulâncias; fraldas, para incontinentes; leites para bebés desde que pres-critos por receita médica, com finalidade preventiva, curativa ou de reabilita-ção; produtos cosméticos prescritos por receita mé-dica, com finalidade pre-ventiva, curativa ou de re-abilitação; alimentos sem glúten, desde que as fatu-ras sejam acompanhadas por um relatório médico; prémios de seguros de sa-úde; contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cui-dados de saúde.

Despesas de saúde não dedutíveis: leites, para be-bés sem receita médica; fraldas para bebés que não sejam incontinentes; chás ou ervas medicinais; pro-dutos cosméticos, mesmo que comprados na far-mácia e colchões ortopé-dicos.

30% das despesas de educação e formação, até um máximo dedutível de € 800. Tratando-se de des-

pesas com educação e rea-bilitação do sujeito passivo ou dependentes, podem ser deduzidas 30% das des-pesas sem limite. Quanto às despesas de educação, desde 1/1/2015, passam a ser dedutíveis à coleta as despesas que constem de faturas que titulem pres-tações de e aquisições de bens, isentas de IVA ou tributadas à taxa de 6%. Apenas serão considera-das despesas de educação os encargos com o paga-mento de creches, jardins de infância, lactários, es-colas, estabelecimentos de ensino e outros serviços de educação como por exem-plo explicações, bem como as despesas com manuais e livros escolares, deixando todos os outros materi-ais escolares que poderão ser incluídos nas despe-sas gerais familiares. São despesas de educação não dedutíveis: material esco-lar (cadernos, borrachas, lápis, canetas, mochilas, etc), computadores, enci-clopédias e instrumentos musicais.

15% das despesas com rendas de habitação, até um máximo dedutível de € 502 ou 15% das despesas com juros de empréstimo à habitação, no caso de casa própria, até um máximo

dedutível de € 296.25% das despesas com la-

res de 3.ª idade, até um má-ximo dedutível de € 403,75. São considerados os encar-gos com apoio domiciliá-rio, instituições de apoio à terceira idade relativo ao sujeito passivo, bem como os encargos com lares e re-sidências autónomas para pessoas com deficiência, seus dependentes, ascen-dentes e colaterais até ao 3.º grau que não possuam rendimentos superiores à retribuição mínima men-sal de € 505,00;

15% do IVA suportado em cada fatura referente a despesas nos setores: alo-jamento, restauração e si-milares, salões de cabelei-reiro e institutos de beleza, manutenção e reparação de veículos automóveis e de motociclos e manuten-ção e reparação de motoci-clos, de suas peças e aces-sórios, até um máximo de-dutível de € 250.

À coleta devida pelos su-jeitos passivos são deduzi-das 20% das importâncias comprovadamente supor-tadas e não reembolsadas respeitantes a encargos com pensões de alimentos a que o sujeito esteja obri-gado por sentença judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil,

salvo nos casos em que o seu beneficiário faça parte do mesmo agregado fami-liar para efeitos fiscais;

Nos donativos ao Estado e outras entidades são de-dutíveis à coleta 25% das importâncias declaradas com o limite de 15% da co-leta, com exceção dos do-nativos ao Estado que não estão sujeitos a qualquer limite.

IRS – Deduções à coleta em 2015

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Jornal da Batalha novembro 2015 3

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

A Câmara da Batalha aprovou por unanimidade, no final de outubro, o orça-mento para 2016, no valor de 10,5 milhões de euros, idên-tico ao deste ano, e projeta investimentos plurianuais até 2020 de 29 milhões de euros.

O Plano Plurianual de In-vestimentos para 2016-2020 do município prevê para o primeiro ano como pri-oridades a requalificação da escola sede do Agrupa-mento de Escolas da Bata-lha (680 mil euros, de um total de 2,8 milhões) e a construção do Centro Es-colar do Reguengo do Fetal (435 mil euros, de um total de 1,1 milhões de euros).

“As grandes prioridades de investimento têm a ver com a educação, através da requalificação dos equipa-mentos escolares e novos projetos formativos; os pro-jetos em curso no âmbito da modernização administra-tiva, apoio social e valori-zação ambiental; interven-ções de regeneração urbana nas sedes das freguesias e a requalificação das áreas de localização de empresarial na Batalha e São Mamede”, disse no dia 26 de outubro o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.

A beneficiação de imó-veis da autarquia, inclu-indo a adaptação do edifí-cio municipal para acolhi-mento da Loja do Cidadão prevê um investimento de 435 mil euros; a construção de infraestruturas comple-

mentares de realinhamento do Parque Industrial da Jar-doeira recebe uma verba de 153 mil euros e a estrada de ligação de Crespos à Moita do Martinho tem uma dota-ção de 151 mil euros.

GRANDES PROJETOS. A reabilitação da Estrada das Hortas, em São Bento, tem destinados 111 mil euros para o próximo ano e o pro-jeto do Pavilhão Municipal Desportivo de São Mamede recebe 101 mil, neste caso de um total de 651 mil euros.

O apoio ao investimento associativo receberá 100 mil euros, a mesma verba que a beneficiação da es-trada D. Maria II, rua Nossa Senhora do Monte – Casal dos Lobos.

Mas, as verbas mais volu-mosas – mesmo as corres-pondentes a projetos que já têm investimentos no pró-ximo ano – estão previstas para 2017 e 2018.

A requalificação do edifí-cio Dr. Gens/Unidadade de apoio à Rede Europeia de Investigadores para o Patri-mónio tem previstas verbas de 650 mil e 700 mil euros, respetivamente em 2017 e 2018, de um total de 1,4 mi-

lhões de euros; enquanto o projeto de salvaguarda do mosteiro dos impactos ne-gativos do IC2 recebe 300 mil euros em 2017 e 1,5 mi-lhões de euros em 2018, de um total de 1,8 milhões.

A requalificação do Pa-vilhão Multiusos da Bata-lha tem destinados 500 mil euros e 700 mil, respetiva-mente em 2017 e 2018, de um total de 1,2 milhões, en-quanto a Unidade de Apoio à Rede Europeia do Conhe-cimento - Casa da Juven-tude disporá de 350 mil eu-ros em 2017 e 750 mil euros no ano seguinte, de um total de um milhão de euros.

A requalificação das anti-gas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho tem uma dotação de 300 mil em 2017 e 350 mil em 2018, de um total de 663 mil euros.

O Eixo Circular Rio Lena (II fase), entre a avenida dos Descobrimentos e a Estrada de Fátima recebe 300 mil e 525 mil euros, respetiva-mente em 2017 e 2018, de um total 925 mil euros, e para a ecovia/percurso pedonal na margem do Lena entre a Ponte Nova e limite fregue-sia da Golpilheira estão des-tinados 350 mil em 2017 e 550

mil euros em 2018, de um to-tal de 921 mil euros.

TERMAS DAS BRANCAS. O desenvolvimento do projeto termal das Brancas recebe 600 mil euros em 2017 e os restantes 51 mil do valor to-tal já no próximo ano.

A readaptação do campo de futebol para Parque de Eventos Santa Maria da Vi-toria tem destinados 300 mil euros, igualmente re-partidos pelos anos de 2017 e 2018 e a requalificação da margem nascente do Rio Lena, junto à rua do Moi-nho da Vila (cooperativa) prevê um investimento de 50 mil euros em 2017 e 300

mil em 2018, de um total de 421 mil euros.

Para Paulo Batista Santos, “os investimentos projeta-dos para os próximos anos serão enquadrados nos ob-jetivos dos fundos euro-peus acordados no âmbito do Portugal 2020 e tradu-zem uma aposta na quali-ficação e competitividade do território do concelho, onde o purismo, o patrimó-nio e a investigação terão uma maior expressão, com natural destaque nas ações de valorização e proteção do Mosteiro”.

“A ação social continua a merecer especial atenção do executivo, sendo que

as verbas para 2016 cres-cem face aos anos anteri-ores, com projetos como a Academia Sénior e a Te-leassistência Domiciliária a Idosos. Nas áreas cultu-ral e desportiva regista-se também o reforço o inves-timento previsto no Pro-grama Municipal de Apoio ao Associativismo”, adianta o autarca.

O orçamento vai ser sub-metido à apreciação da as-sembleia municipal no fi-nal deste mês, foi aprovado por unanimidade e “contou com sugestões dos vereado-res do PS e do CDS-PP”, re-fere o município numa nota à imprensa.

Município projeta 29 milhões de euros de investimentos para cinco anosm As verbas mais volu-mosas – mesmo as cor-respondentes a proje-tos que já têm dinheiro destinado no próximo ano – estão previstas para 2017 e 2018

Atualidade

p O Eixo Circular Rio Lena será continuado até à Estrada de Fátima

p O orçamento do município foi aprovado por todos os vereadores

João

Pra

gosa

Jornal da Batalha4 novembro 2015

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Atualidade Batalha

O serviço “Eu Alerto!”, criado a 12 de outubro pela Câmara da Batalha e que permite aos cidadãos apre-sentar reclamações ao mu-nicípio pela Internet, rece-beu 31 denúncias até ao iní-cio deste mês, 19 das quais já foram resolvidas.

O objetivo é que os mu-

nícipes comuniquem ocor-rências ou situações que querem ver resolvidas de imediato (sinalização, ani-mais abandonados, roturas de água ou, por exemplo, limpeza de valetas).

Uma das situações apre-sentada por um munícipe, dia 3 deste mês, refere-se à observação de “três cães de grande porte à solta pe-las ruas da Faniqueira, mais propriamente na Rua Mou-zinho de Albuquerque”. O autor da queixa considera os animais “perigosos” e lembra que as ruas onde foram avistados “são muito frequentadas, principal-mente por crianças”.

“Os serviços da divisão de manutenção e explora-ção – respondeu a câmara ao morador - deslocaram-se ao local hoje [dia 4] de ma-nhã e pela tarde, não tendo

sido avistados os cães na rua referida e nas imedi-ações. Nos próximos dias vamos continuar a acom-panhar a situação”.

Este caso é um dos 10 que estavam “em resolução”, no início do mês, havendo ape-nas dois com o rótulo “por resolver”, referentes a um pedido de alcatroamento para a Rua dos Caseiros/Beco da Vinha Grande, no Casal do Quinta e a uma cri-tica à forma como foi cons-truída a rotunda da Jardo-eira (IC2).

Nos primeiros 27 dias do “Eu Alerto”, 19 participa-ções referem-se a situações na Batalha, cinco na Golpi-lheira, quatro no Reguengo do Fetal e três em São Ma-mede.

A “Sinalização de trân-sito” é a secção que acu-mula mais queixas (7), seg-

uindo-se a “Conservação e iluminação pública” (6) e o “Estacionamento de veícu-los” (5).

No caso da iluminação pública, uma das queixas foi apresentada a 12 de outubro. Um morador escreve que “parte da Rua do Crespo e Travessa do Crespo [na Ba-talha] não têm iluminação pública”. Faltam uns qua-tro ou cinco candeeiros. O local é de passagem de mui-tas pessoas a pé”.

No dia 23 de outubro, a câ-mara respondeu que “o mu-nicípio solicitou uma pro-posta à EDP para a exten-são da rede de iluminação pública com aplicação de quatro postes e respetivas luminárias, sendo dois para a Travessa do Crespo e dois para a Rua do Crespo”.

Câmara recebe uma reclamação por dia através do “Eu Alerto!”m A “Sinalização de trânsito” é a secção que acumula mais queixas seguindo-se a “Con-servação e iluminação pública” e o “Estaciona-mento de veículos”

p Uma das queixas respeita a cães à solta na via pública

Foto

: “Eu

Ale

rto!

Jornal da Batalha novembro 2015 5

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha Atualidade

Os estudantes do Conce-lho da Batalha que queiram estudar na Universidade da Beira Interior (UBI) serão “discriminados positiva-mente” no acesso às bolsas anualmente entregues pelo município, na sequência de um protocolo de coo-peração assinado em outu-bro entre a autarquia bata-lhense e a sua homóloga da Covilhã.

O protocolo, rubricado no dia 17 no mosteiro e ‘re-forçado’ com a presença

de uma comitiva da Bata-lha nas celebrações dos 145 anos da elevação da Covilhã a cidade, no dia 24 seguinte, resulta de afinidades entre ambas as terras, pelas suas ligações a duas figuras his-tóricas: o Infante D. Hen-rique e o arquiteto Mateus Fernandes.

O autarca da Batalha, Paulo Batista Santos, co-meçou a sua intervenção, na segunda cerimónia, pre-cisamente por afirmar que “a relação entre os dois municípios foi cimentada” através daquelas persona-lidades. A primeira foi “Se-nhor” da Covilhã há 600 anos e está sepultada no mosteiro e a segunda, um dos grandes arquitetos do monumento, é natural da Covilhã.

No sentido de dar corpo ao documento rubricado pelas autarquias, Paulo Ba-tista Santos garantiu a apre-sentação aos seus vereado-res, “na próxima segunda-

feira [26 de outubro], de três ou quatro medidas”. Uma delas é a “discriminação po-sitiva dos alunos candidatos às bolsas municipais do en-sino superior que queiram estudar na UBI”.

A mesma política será se-guida noutras áreas. “Va-mos fazê-lo no domínio da cultura, turismo e ativida-des económicas”, referiu o presidente da Câmara da Batalha, exemplificando: “O município da Covilhã poderá estar presente no nosso posto de turismo sempre que entender e nas nossas realizações, como é a FIABA – Feira de Artesa-nato da Batalha”.

Por outro lado, a Câmara da Covilhã será “parceiro em projetos empresariais” que a sua congénere “está a lançar”. “As oportunidades partilhadas pelo município da Batalha serão colocadas ao município irmão, para que os seus autarcas e agen-tes económicos possam de-

cidir”, explicou.As associações batalhen-

ses que estabeleçam parce-rias - de negócios, cultura, desporto ou outras ativi-dades – na Covilhã “terão o apoio do município bata-lhense para a concretização dos projetos”.

E o próximo “challenge” (desafio) da Câmara da Ba-talha, que envolve todos os funcionários do município, poderá decorrer na Covilhã, como referiu Paulo Batista Santos, antes de concluir a sua intervenção evocando de novo o Infante D. Hen-

rique e o arquiteto Mateus Fernandes: “Foram homens capazes de fazer a diferença no seu tempo. E este é o de-safio que temos, mesmo pe-rante algumas dificuldades: fazer a diferença, em todas as áreas”.

Câmara facilita a vida aos jovens que queiram estudar no interior

m O protocolo de cooperação entre as câmaras da Batalha e Covilhã resulta de afini-dades entre ambos os municípios, pelas suas ligações a duas figuras históricas: o Infante D. Henrique e o arquiteto Mateus Fernandes

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s O que diz o protocolo

Objetivos

> Proporcionar a realização de novos projetos, possibilitando o acesso a novas e importantes iniciativas nas mais diversas áreas.

> Desenvolver parcerias ao nível do de-senvolvimento e promoção da cultura, educação, juventude e do desporto, tal como intercâmbios culturais ao nível de exposições de artes plásticas, espetáculos musicais preformativos e cénicos, estabele-cimento de prémios supramunicipais e rea-lização de provas desportivas e outras que se julgue oportunas.

> Implementar mecanismos de coopera-ção institucional que permitam otimizar as práticas da gestão de ambas as entidades.

> Fomentar a cooperação económica

através da aproximação das empresas às realidades das entidades e que dessa forma possam contribuir para o desenvol-vimento local e para a promoção de novas oportunidades de negócio recíprocas.

> Procurar ativamente formas de coo-peração nos mais diversos domínios e que serão futuramente e para os devidos efei-tos enquadrados no espírito contido no acordo.

> Implementar projetos geradores de de-senvolvimento turístico ancorados em re-cursos de referência nacional, como a Serra da Estrela e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

p Paulo Batista Santos quer que o protocolo tenha resultados práticos p Uma comitiva de batalhenses participou nas comemorações na Covilhã

Jornal da Batalha6 novembro 2015

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Atualidade Batalha

Para o presidente da Câ-mara da Covilhã, o seu ho-mólogo deixou no discurso “notas muito importantes daquilo que pode ser o re-lacionamento” entre ambos os municípios. “Nós temos elos tão fortes quanto a im-portância das grandes figu-ras que nos unem”, referiu Vítor Pereira.

“Temos de facto que es-treitar os nossos laços. E temos fundadas razões para o fazer: pertencemos, por exemplo, à mesma Comis-são de Coordenação da Re-gião Centro, partilhamos o mesmo território e temos muitas afinidades e simili-tudes”, adiantou o autarca.

Por regra, nas gemina-ções ou parcerias, em Por-tugal ou no estrangeiro, “há muitas proclamações, mas pouca ação”, lamentou Vítor Pereira, elogiando a forma pragmática como o seu homólogo encara o protocolo que ambos ru-

bricaram, e considerando “louvável a notícia de dis-criminar positivamente os alunos que queiram estudar na UBI”.

Para o presidente da Câ-mara da Covilhã, as re-

lações entre as institui-ções deviam desenvolver-se “sem bairrismos, nem capelinhas, que, por vezes, prejudicam aquilo que mui-tas vezes podíamos fazer em conjunto, aproveitando

sinergias”. Vítor Pereira mostrou-se

disponível para receber o “challenge” (desafio) dos funcionários da Câmara da Batalha e, entre outras inici-ativas, destacou que “é raro

o dia em que não haja um evento cultural no conce-lho. É o município com mais associações per capita, 248 no total”.

O coordenador das come-morações no Concelho da

Covilhã, Carlos Madaleno, elogiou o “ilustre historia-dor batalhense” José Tra-vaços Santos, pela forma como apresentou e tem es-tudado a obra de Mateus Fernandes, que introduziu o estilo manuelino em Por-tugal, e explicou os aspetos mais importantes da vida do Infante D. Henrique, um dos membros da Ínclita Geração, sepultado no mos-teiro da Batalha, primeiro “Senhor” da Covilhã, há 600 anos.

Além dos 145 anos da ele-vação a cidade e dos 600 anos do primeiro “Senho-rio”, a Covilhã assinalou também, no dia 24 de outu-bro, os 500 anos da morte de Mateus Fernandes.

Neste âmbito, foi inaugu-rado um monumento em homenagem ao arquiteto, no jardim junto à rua com o seu nome, na Covilhã.

“Temos fundadas razões para estreitar os nossos laços”

Se os nossos leitores ainda estão lembrados, no artigo de dezembro de 2014 dávamos notícia de que o nosso “Cristo das Trinchei-ras” havia sido, no dia 28 de novembro desse ano, remo-vido da Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, para ir fazer parte da exposição “Neste Vale de Lágrimas”, instalada no museu subter-râneo frente à Igreja da San-tíssima Trindade, no Santu-ário de Fátima.

Como previsto, em 31 de outubro pretérito a referida exposição foi encerrada e o “Cristo das Trincheiras”, qual filho pródigo, regres-sou ao seu lar de sempre em Portugal (desde 1958): a Sala do Capítulo do Mos-teiro de Santa Maria da Vi-tória, ou seja, o Mosteiro da Batalha.

O regresso ocorreu no dia 03 do corrente e originou

uma complexa, melindrosa e demorada operação téc-nica, que praticamente se prolongou por todo o dia.

Com a Sala do Capítulo encerrada a visitantes, acompanhámos de perto a operação e, como já tinha acontecido aquando da sua retirada para a exposição de Fátima, os responsáveis do Santuário não se pouparam a qualquer restrição para que tudo decorresse sem o mínimo incidente.

Recordemos que ainda antes da ida do ícone para Fátima, logo que a notícia começou a circular, foram muitas as vozes que se le-vantaram contra tal pos-sibilidade, algumas até de altos responsáveis locais, mas também de gente anó-nima, com realce para al-guns combatentes que, à semelhança do que haviam feito os seus camaradas que

combateram na Flandres, em 1917-18, há muito ado-taram o “Cristo das Trin-cheiras” como seu “anjo da guarda”.

Até nós, numa fase inicial, ficámos apreensivos com tal perspetiva, inclusive por considerámos muito precá-rios e débeis, quer a cruz, quer o “corpo”; este já por demais mutilado, opiniões que chegámos a expressar, até publicamente.

Todavia, perante a de-cisão superior de remo-ver o conjunto temporari-amente para Fátima e face às garantias que nos foram sendo transmitidas acerca da forma minuciosamente planeada e segura como a mudança iria ser feita, e que tivemos oportunidade de constatar, por também termos acompanhado toda a operação de remoção, fo-mos ficando cada vez mais

descansados.Mais do que isso, acabá-

mos por concordar que a decisão se consubstanciou numa ótima operação de marketing (perdoe-se-nos a heresia da palavra utili-zada), uma vez que, tendo tudo corrido bem, as entida-des envolvidas terão ficado a ganhar com a mesma. O Santuário de Fátima, por-que viu exponencialmente enriquecido o espólio da sua, já de si, proeminente, exposição e a Liga dos Com-batentes que, anuindo ao pedido, também terá mar-cado pontos valiosos na divulgação da existência e significado do “Cristo das Trincheiras”, designada-mente perante os milhares de visitantes da exposição, muitos dos quais, se nunca tinham passado pela Sala do Capítulo do nosso mos-teiro, quiçá, terão ficado

com vontade de o fazer e de passar a palavra.

Mudando de tema e apro-veitando o espaço que ainda nos resta, passamos a fazer uma curta incursão pela política que, embora não fazendo parte da génese destes nosso artigos, talvez hoje se justifique, face aos resultados das eleições le-gislativas, ocorridas em 4 de outubro passado.

Na data em que escreve-mos este artigo (4 de no-vembro) ainda ninguém sabe se o Governo empos-sado pelo Sr. Presidente da República, em 30 outubro, irá ter vida curta ou longa, dado não dispor de maioria absoluta na Assembleia da República.

Face a esta incerteza, perfilam-se outros cenários que vão sendo objeto, em toda a comunicação social, das mais variadas, partida-

rizadas e até desvairadas opiniões, o que só tem ser-vido para lançar tremendas confusões nas mentes da maioria dos portugueses, em especial daquela gente simples que não consegue compreender os meandros da política, nem das sinuo-sas mentes que vão expe-lindo tão complexas opini-ões, ao ponto de chegarmos a pensar que até os seus au-tores já terão dificuldade em se desenredar da pró-pria e intrincada teia que vão tecendo.

Para bem de todos nós, es-peramos que, no mais curto espaço de tempo, tudo isto se clarifique, antes que os danos desta incerteza nos causem, e ao nosso país, da-nos irreversíveis.

NB-LC

E o (nosso) Cristo voltou!

s Noticias dos combatentes

p O presidente da Câmara da Covilhã discursa após a inauguração do monumento

Jornal da Batalha novembro 2015 7

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha Atualidade

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Uma missão política e empresarial da Batalha po-derá visitar a região do Fogo e Brava, em Cabo Verde, no primeiro trimestre do pró-ximo ano, anunciou no dia 21 de outubro a Câmara da Batalha, na sequência da vi-sita ao concelho de uma co-mitiva de empresários e au-tarcas do país africano.

“A possibilidade de re-alização [da visita] ficou agendada para março/abril de 2016”, adianta o municí-pio batalhense, destacando que a presença da comitiva

cabo-verdiana no concelho “procurou estreitar as rela-ções de cooperação institu-cionais e empresariais entre Cabo Verde e a Batalha”.

Os participantes visita-ram a Hortoflorícola de

Santo Antão, “uma das prin-cipais referências do país ao nível da produção de plantas” através de hidro-ponia (cultivar plantas sem solo, que recebem apenas uma solução de água e nu-

trientes).Segundo a câmara mu-

nicipal, “os participantes cabo-verdianos registaram elevado interesse relativa-mente à utilização da téc-nica da hidroponia, dadas

as condições naturais do arquipélago africano e aten-dendo ao facto de a maioria das suas culturas ser de se-queiro”.

Para o presidente da Câ-mara da Batalha, Paulo Ba-

tista Santos, “a visita da comitiva ao concelho e à região de Leiria “assume importância através de di-versas formas de coopera-ção, com o intuito de pode-rem ser equacionadas ideias e potencialidades de negó-cio entre os empresários de ambos os países”.

A deslocação da comi-tiva cabo-verdiana resulta de um protocolo de coope-ração assinado entre a Co-munidade Intermunicipal da Região de Leiria e a As-sociação de Municípios do Fogo e da Brava, em maio deste ano.

A visita terminou com um jantar onde marcaram presença empresários da Batalha de áreas como a construção, o turismo, a agro-indústria e a produção agrícola.

Batalha quer ir a Cabo Verdeestreitar relações de negóciosm Uma comitiva cabo-verdiana esteve no nosso concelho para promover iniciativas de cooperação institucio-nais e empresariais

p A comitiva cabo-verdiana visitou a Hortoflorícola de Santo Antão

Jornal da Batalha8 novembro 2015

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Atualidade Batalha

O concelho da Batalha é o município do distrito de Leiria com menor passivo exigível, com um valor de 3,074 milhões de euros, uma redução superior a meio mi-

lhão de euros face a 2012, segundo dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2014, reve-lados a 19 de outubro pela câmara municipal.

No que diz respeito aos municípios que apresentam menor volume de juros e outros encargos financei-ros pagos em 2014, a Batalha alcançou o 35º lugar em ter-mos nacionais, com 21.384 (1,35 euros por habitante), ficando colocado no ran-king global de eficiência fi-

nanceira entre os 22 melho-res municípios de pequena dimensão.

Quanto aos municípios que apresentam menor peso dos pagamentos da despesa com pessoal nas despesas totais, a Batalha regista o 14º lugar, no total dos 308 mu-nicípios, alcançando a 34ª posição no que respeita às autarquias com maior grau de execução da receita co-brada e o 35º lugar nos mu-nicípios com melhor índice de divida total, apenas utili-

zando 24% do limite legal de endividamento, ou seja, dis-põe de uma folga superior a 8,4 milhões de euros.

No conjunto do distrito, nove das 16 câmaras fe-charam as contas do ano passado com resultados lí-quidos positivos, entre os

919 e os 14,4 milhões de euros (Alcobaça, Ansião, Bombarral, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Peniche, Pombal e Porto de Mós).

O documento – elaborado pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e pela Universidade do Minho,

com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e a colaboração do Tribunal de Contas - é considerado uma referência na monito-rização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.

Encargos financeiros da câmara custam 1,35 euros por habitante

m A autarquia atingiu no ano passado 24% do limite legal de endivi-damento, dispondo de uma folga superior a 8,4 milhões de euros

Município investe 26.800 euros na música após cortes do Estado

A Câmara da Batalha e o Orfeão de Leiria assina-ram, no dia 3 deste mês, um protocolo que garante um financiamento de 26.800 euros para o curso básico de música dos alunos ma-triculados no ano letivo 2015/2016.

A assinatura do docu-mento resulta, segundo a câmara, do “ajustamento do financiamento atribuído ao Orfeão de Leiria pelo Mi-nistério da Educação e Ci-ência”, que pôs em “risco a garantia da continuidade do ensino artístico” no Agru-pamento de Escolas da Ba-talha, nas componentes da formação musical e de ins-trumento.

Este projeto representa um investimento inicial de 26.800 euros, ajustável em função do valor final do fi-nanciamento do Ministério da Educação e Ciência ao ensino artístico especiali-zado, atribuído à formação artística para o Conservató-rio de Artes de Leiria.

A Câmara da Batalha re-velou ainda que “pretende reforçar a colaboração com a Escola de Música do Or-feão de Leiria, em novos projetos extra-curriculares que promovam o gosto pela música junto dos alunos, permitindo o desenvolvi-mento de capacidades”.

Esta decisão “enquad-

ra-se no âmbito das com-petências descentralizadas recebidas pelo município na área da educação e re-presenta um compromisso com a formação artística que desejamos reforçar na componente extra-curric-ular”, considera o presi-dente da câmara.

“Consideramos a educa-

ção musical e as artes como fator de desenvolvimento social e até económico, bem como áreas fundamentais para a formação integral dos alunos, pelo que iremos continuar a colaborar com o Orfeão de Leiria em novos projetos”, conclui Paulo Ba-tista Santos.

p Concelho tem o menor passivo exigível do distrito

p Momento após a assinatura do protocolo entre o município e o Orfeão

25 anos de experiência Alvará “Licença de funcionamento n.º 14/2009”.

Rua de Fátima, 113 - FAZARGASANTA CATARINA DA SERRA

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GOLPILHEIRA. Um incêndio destruiu na noite de 13 de outubro um carro estacionado na rua do Choupico, em Cividade, sem causar danos pessoais. Ter-se-á tratado de um curto-circuito.

Mig

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arqu

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Jornal da Batalha novembro 2015 9

Page 10: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha Atualidade

O Concelho da Batalha é um dos munícipios retra-tados no filme “Região de Leiria Território de Mara-vilhas”, que no dia 23 de ou-tubro venceu a 8ª edição do ART&TUR - Festival In-ternacional de Cinema Tu-rístico, que apresentou um total de 256 películas, de 54 países.

O fime tem cinco minutos de duração, foi distinguido com o “Grand Prix ART&-

TUR 2015 – Competição Nacional”, em que partici-param 88 filmes em 13 cate-

gorias temáticas, e recebeu também o primeiro prémio na categoria “Destinos Tu-

rísticos”.“Região de Leiria Ter-

ritório de Maravilhas” foi

produzido pela CIMRL - Comunidade Intermu-nicipal da Região de Lei-ria (que engloba os conce-lhos de Ansião, Alvaiázere, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Leiria, Pombal, Mari-nha Grande, Batalha, Porto de Mós) e realizado por Paulo Cunha, da empresa leiriense Slideshow.

O vídeo promocional foi candidatado às secções “Destinos Turísticos”, “Tu-rismo Cultural” e “Turismo Rural e de Natureza” e apre-sentado, pela primeira vez, na Feira de Turismo de Lis-boa (BTL), que decorreu em fevereiro.

O projeto, que retrata ape-nas para os cinco concelhos do sul da CIMRL, orçamen-tado em 15.500 euros (mais IVA), “leva-nos a viajar até aos ícones turísticos mais relevantes dos concelhos,

passando pelo património histórico/cultural, natural e gastronómico da região de Leiria”, referiu na altura a CIMRL.

Um dos objetivos é “refor-çar a identidade dos conce-lhos que integram a CIMRL, dando realce à sua diversi-dade e complementaridade, de maneira a promover o seu potencial turístico”.

Na competição internaci-onal, o vencedor do “Grand Prix ART&TUR 2015” foi “Hola Islas Canarias”, com quatro minutos e oito se-gundos, que também ficou em primeiro lugar na catego-ria “Tourism Destination” e venceu o prémio “Best Com-mercial”.

O festival decorreu no Au-ditório Municipal de Gaia e incluiu a primeira Conferên-cia Internacional “Cinema, Destination Image and Place Branding”.

m O projeto foi desenvolvido pela comunidade intermunicipal e realizado por Paulo Cunha, da empresa leiriense Slideshow

p A comitiva da região após ter recebido o prémio em Gaia

Concelho promovido em filmepremiado em festival turístico

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clí[email protected]

ACORDOS:ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

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Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia ..............................................................Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro ..................................................terça - tarde

Ortoptica .......................................................................Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

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Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

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Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

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Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Implantologia

Cirurgia Oral

Ortodontia

Rx-Orto

Telorradiografia

Próteses Dentárias

Jornal da Batalha10 novembro 2015

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

novembro 2015Jornal da Batalha 25 anos

“Coutinho sai da câmara”

A edição de novembro de 1990 do Jornal da Batalha destaca três temas princi-pais na capa: “Coutinho sai da câmara” é a manchete (título principal), podendo ainda ler-se “Investimento de 150 mil contos em 30.000 m2 – Parque de exposições nasce na Batalha” e “Oferta hoteleira cresce – Milhares de contos para o turismo”.

“Francisco Coutinho re-nunciou ao seu mandato, no

passado dia 26 de outubro, após um longo período em que se manteve suspenso (por vontade própria) das funções de vereador”, es-creve o jornal na página 5, adiantando que o antigo presidente da Câmara da Batalha baseou a renuncia em diversos factos de que se queixa. Coutinho conside-ra-se alvo de “atitudes cla-ramente discriminatórias e prepotentes”, inseridas, se-gundo diz, numa campanha de desinformação e intoxi-cação da opinião pública”.

“O ex-vereador vai mais longe e considera que tais factos “integram e con-substanciam verdadeira e injustificada perseguição pessoal impeditiva do de-sempenho do cargo”, lê-se na notícia, que adianta: “Pe-rante este quadro Francisco Coutinho afirma que “vem por indeclináveis razões de

ética política renunciar ao seu mandato”.

“Projeto pioneiro nasce na Batalha – Vamos ter par-que de exposições” é como o jornal titula no interior o nascimento do Centro de Exposições Exposalão, em-bora a notícia da época não desvendasse o nome do projeto, nem do investidor, que hoje sabemos, natural-mente, ser o empresário José Frazão.

“O projeto tem vindo a ser implementado no seio de um certo secretismo. O principal responsável do centro de exposições tem desenvolvido intensos con-tactos com o objetivo de se inteirar dos índices de ren-tabilidade de um negócio com estas características. Aquele empresário disse ao Jornal da Batalha que “há entusiasmo à volta deste parque e os estímulos cheg-

am-nos um pouco de todo o lado”.

O jornal noti-cia que o “o com-plexo será implan-tado numa área de trinta mil metros quadrados, 15 mil dos quais serão destinados a zona de estaciona-mento automóvel. O projeto poderá vir a desenvol-ver-se em diver-sas fases, preven-do-se para o iní-cio a construção de uma área co-berta com 6.400 m2, aproxima-damente”.

O empreendi-mento é “o pri-meiro parque de exposi-ções do país propriedade duma empresa privada, fruto dum investimento

avultado protagonizado por uma empresa local, ligada ao setor cerâmico”, refere a notícia.

m O ex-vereador ponderou factos que “integram e consubs-tanciam verdadeira e injustificada persegui-ção pessoal impeditiva do desempenho do cargo”

p A capa do JB de Novembro de 1990

“Há três anos, mais precisamente no dia 30 de novembro de 1987, na altura do “boom” do es-petro radiofónico em fre-quência modulada, com as chamadas “rádios pi-ratas”, eis que surge na Batalha um projeto de rá-dio”, conta o jornal, des-tacando: “Tudo começou com uma conversa in-formal, num café, entre quatro amigos, todos eles ligados à atividade radi-ofónica: José Travaços Santos e Carlos Valverde, da Batalha, Joaquim San-tos e Fernando Soares, de Leiria”.

“A estes elementos – adianta a notícia – jun-taram-se mais 17 oriun-dos também da Batalha e Leiria, dando corpo à Assembleia de Fundado-res que originou a coope-rativa Emissora Regional – Rádio Batalha”.

“Divulgação dos valo-res culturais, com prin-cipal incidência na re-gião onde se insere, Alta

Estremadura e a preser-vação da identidade por-tuguesa, foram os obje-tivos subjacentes à sua criação”.

O jornal adianta: “Sem financiamento de base e sem instalações, era esta a motivação à partida. Localizadas as instala-ções, na Rebolaria, houve necessidade de contrair um empréstimo de 1.200

contos, em nome parti-cular, para a compra do equipamento imprescin-dível. E foi assim que no dia também histórico, de outros tempos é claro, em 25 de abril de 1988, ti-veram início as emissões na frequência que a legis-lação anterior previa, nos 104.1 Mhz”.

p O turismo começava a ganhar dinâmica em 1990

p A Rádio Batalha emitiu pela primeira vez em 1988

O nascimento da Rádio Batalhaem nome de valores culturais

Unidades hoteleiras abriamboas perspetivas no turismo

“O Concelho da Batalha parece, finalmente, estar a descobrir a sua vocação tu-rística. Estão na forja inves-timentos de largos milhares de contos que irão possibi-litar o aparecimento de no-vas unidades hoteleiras, au-mentando, assim, a oferta do parque de alojamento, restauração e outros servi-ços”, notícia o Jornal da Ba-talha na edição de novem-

bro de 1990. “Na Batalha começaram

já as obras de construção de uma nova unidade, no caso uma residencial com uma vintena de quartos. Ainda na sede do concelho está para breve a constru-ção de um outro estabele-cimento (o projeto deve ser aprovado até final do ano). Trata-se de uma albergaria (talvez de quatro ou cinco

estrelas) que será constru-ída na Quinta da Cerca.

Num outro quadrante do concelho, em S. Mamede, vai nascer aquele que se apresenta, de momento, como o maior empreendi-mento em curso. Trata-se de uma estalagem com 41 quartos, quatro dos quais suítes, que será edificada na zona de pinhal entre S. Ma-mede e a vila de Fátima”.

o

-

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha Atualidade

biental. Ou seja, queremos que as pessoas venham cá, tenham uma atividade, acampem e transmitir-lhes valores ambientais”, expli-cam João Santos, 29 anos, chefe da quinta, e Andreia Domingues, de 25, respon-sável pelas atividades no espaço.

Os utilizadores podem dispor, entre outras estru-turas, de casas de banho, um bloco com balneários e chuveiros, pontos de água e de luz, e existe um con-tentor que serve de casa

de apoio para a equipa que trabalha na quinta. Está em fase de conclusão uma ca-pela, com capacidade para 20 a 40 pessoas.

Em outubro ficou conclu-ída a primeira fase do Cen-tro de Acolhimento e For-mação Ambiental, um edi-fício em construção desde dezembro de 2012 que serve de dormitório e sala de formação, já que é poliva-lente e pode albergar diver-sas atividades. Inclusive de empresas que, porventura, queiram fazer ações de for-

mação ou outras iniciativas que envolvam os seus cola-boradores.

Quando estiver concluída a fase seguinte, o edifício al-bergará, além de sítios para dormir (em beliches ou camas), a secção de apoio administrativo, salas para formação – de dirigentes, de iniciação pedagógica - e um conjunto de outros es-paços de apoio às estrutu-ras da Quinta do Escuteiro e escutista regional, que en-volve 2.600 pessoas e cuja sede é na Cruz da Areia,

Quinta do Escuteiro já está a programar vinda do Papa

m O campo tem qua-tro hectares e capaci-dade para receber 440 pessoas. Está em cons-trução uma capela que será dedicada a Nossa Senhora Mãe do Escuta

p Concluída 1ª fase do centro de acolhimento

p Os escuteiros de região ligaram-se ao mundo no JOTA-JOTI p O mau tempo prejudicou algumas atividades

A Quinta do Escuteiro, na Quinta do Sobrado, nas-cida da necessidade do mo-vimento escutista da região de Leiria criar melhores condições e dar resposta à proibição do “campismo selvagem”, inaugurou em outubro a primeira fase do Centro de Acolhimento e Formação Ambiental e, en-tre outras atividades, está a preparar-se para acolher, em 2017, peregrinos que se desloquem a Fátima para receber o Papa Francisco.

O terreno foi adquirido

em 1986, pela Junta Regio-nal de Leiria, com o obje-tivo de servir as atividades dos escuteiros e responder também às alterações da lei, que passaram a proibir o campismo fora dos locais aprovados para o efeito. Aliás, esta foi uma das ra-zões que levaram à criação de 36 centros escutistas em todo o país, alguns com ca-racterísticas superiores às de parques de campismo.

“A Quinta do Escuteiro é um centro de acolhi-mento e de formação am-

Jornal da Batalha12 novembro 2015

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Atualidade Batalha

s registo

Ligados ao mundo a partir do campo

O rádioamadorismo foi o elo de ligação entre 500 es-cuteiros da região de Leiria, presentes de 16 a 18 de ou-tubro no JOTA-JOTI, na Quinta do Escuteiro, e mais de um milhão de colegas em todo o mundo.

O chefe da Quinta do Escuteiro, João Santos, conside-rou que “tudo correu às mil maravilhas”, garantindo que “apesar da chuva toda a gente se divertiu imenso”.

O chefe regional, Pedro Ascenso, responsável máximo pelo escutismo em Leiria, sublinhou a importância desta atividade na medida em que, “além de ser ligado à na-tureza, o escutismo é ligado à superação de desafios”, afirmando que os escuteiros “aproveitaram a tecnologia para superar desafios”.

As condições atmosféricas acabaram por impedir a concretização de um dos grandes objetivos do fim de se-mana, que era o contacto via rádio com a Estação Espa-cial Internacional.

“A ideia de realizar aqui na quinta um JOTA-JOTI foi a de dar-lhe dimensão nacional e internacional”, pois os jovens, nas suas comunicações via rádio e internet, pas-saram a mensagem de que estavam na Quinta do Es-cuteiro, apelando à visita de outros escuteiros, concluiu João Santos.

em Leiria. Quem pode usufruir da

quinta? “Estamos dispos-tos a acolher quem não seja escuteiro, mas não somos um parque de campismo, que recebe qualquer tipo de pessoas. No entanto, se uma escola da região quiser vir aqui fazer uma atividade ou um piquenique de fim de ano, por exemplo, esta-mos abertos a propostas”, explica João Santos, salien-tando, no entanto: “Pode ser qualquer pessoa ou grupo, desde que respeite a filoso-fia escutista”.

A Quinta do Escuteiro, com quatro hectares, tem capacidade para 400 pes-soas a acampar e 40 a acan-tonar, mas em maio de 2013, durante o acampamento re-gional, deu resposta, com recurso aos terrenos situ-ados em frente, a 2.300 es-cuteiros. A equipa que gere

habitualmente a quinta é constituída por oito ele-mentos, que podem recor-rer, quando necessário, a um grupo, que tem entre 30 a 40 inscritos por atividade que gostariam de realizar.

À exceção do edifício do centro de acolhimento, a generalidade das infraes-truturas são obra dos es-cuteiros, como é o caso da capela, que será dedicada a Nossa Senhora Mãe do Es-cuta e deverá estar conclu-ída até ao final deste ano.

“Um dos nossos princi-pais objetivos é tornar o campo acessível a pessoas de mobilidade reduzida (por exemplo fazendo uma casa de banho adequada), porque o escutismo deve ser inclusivo. Nestes espa-ços, dar resposta aquele tipo de questões é sempre difícil, mas vamos trabalhar nesse sentido”, concordam os jo-

vens João Santos e Andreia Domingues.

Entre outras atividades, os responsáveis pela Quinta do Escuteiro estão já a pen-sar nas comemorações do centenário das Aparições

de Fátima, em 2017. “Que-remos ser um centro ful-cral para as pessoas que se dirijam a Fátima. Que-remos que passem pelo campo, que durmam cá”, afirma João Santos, adian-

tando que tanto podem ser “peregrinos a pé ou escutei-ros que venham de fora de Portugal”.

A Quinta do Escuteiro, frequentada sobretudo por crianças com idades entre

os 6 e 14 anos, adotou o am-biente e a formação ambien-tal como o seu tema central, dado o espaço natural pre-existente – devido à diver-sidade da fauna e da flora e um rio.

p Andreia Domingues e João Santos p Quinta recebe sobretudo crianças dos 6 aos 14 anos

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Jornal da Batalha novembro 2015 13

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha Atualidade

O presidente da Câmara da Batalha revelou, em ou-tubro, que participou em re-uniões com representantes do Governo de Passos Co-elho em que foi abordada a possibilidade de abolir as portagens na A19/variante da Batalha.

Paulo Batista Santos, que falava aos jornalistas no dia 12, durante a apresentação

do Orçamento Participativo e da plataforma na Internet “Eu Alerto!”, adiantou que, durante a última campanha eleitoral, tanto a coligação Portugal à Frente como o PS admitiram haver condições para reduzir ou eliminar as portagens em determina-das regiões do país.

No caso da Batalha, a autoestrada foi construída para desviar o trânsito do IC2, frente ao mosteiro, mas o efeito foi quase nulo por os automobilistas terem de pa-

gar portagens. Na mesma altura, o au-

tarca anunciou que o edifí-cio dos paços do concelho será ampliado para acolher uma Loja do Cidadão.

O projeto de arquitetura prevê a construção de três módulos nas traseiras do atual edifício, virados para a

Praça do Município, que al-bergarão a repartição de fi-nanças, conservatória, ser-viço local de segurança so-cial e o espaço do cidadão, os dois últimos agora insta-lados no edifício principal.

“O projeto de arquitetura está na fase final e já temos acordos com o Instituto de

Registos e Notariado, Au-toridade Tributária e com a Segurança Social para o aco-lhimento desses serviços”, explicou o autarca, conclu-indo que obra custará 500 mil euros, 300 mil dos quais provenientes de financia-mentos comunitários.

Portagens podem ser abolidas e edifício da câmara vai crescerm Na última campa-nha eleitoral, tanto a coligação Portugal à Frente como o PS admi-tiram haver condições para reduzir ou eliminar as portagens em deter-minadas regiões

O mês de novembro co-meça solarengo, com o sol a puxar por todas as semen-teiras, dado que durante a noite arrefece e hume-dece, e durante o dia o sol aquece.

Pelo vigor das plantas es-pontâneas percebe-se que este é um momento favo-rável para as plantações e sementeiras, conforme adi-ante indico.

Queria relembrar que existem bastantes plantas espontâneas que são igual-mente comestíveis e que nos devolvem os mais va-riados nutrientes, como é o caso da urtiga. Conhe-cida por alguns, mas ainda com algumas dúvidas por outros.

Cá em casa consome-se em sopas, bolos e em infu-sões. Sei também de uma receita de cerveja de ur-tigas, mas ainda não me atrevi a fazê-la. Devo sa-lientar que para ingestão deve sempre colher apenas as folhas tenras e mais jo-vens. Na próxima sopa, em vez das nabiças, use as urti-gas - vai ver que nem se nota

muito a diferença. Sinta-se abençoado se ti-

ver urtigas no seu quintal, é sinal que tem um bom ín-dice de matéria orgânica, colha algumas para a sua alimentação e as restantes corte-as e deixe-as sobre a terra, pois fazem uma cama nutritiva para as plantações futuras. Se as colher antes de apanharem sol não pi-cam, se for muito sensível use luvas ao manuseá-las. Logo que apanhem água quente perdem os “picos”.

Legumes para semear: agriões, alfaces, beterrabas, cebolas, cenouras, couves, ervilhas, favas, nabiças, na-bos, rabanetes, tomates e borragem.

Cereais para Semear: aveia, centeio, cevada e trigo.

Legumes para plantar: alhos, batatas (em zonas que não sofram encharca-mento), tremoço.

Arbustos e árvores de fruto para plantar: alper-ces, ameixeiras, amorei-ras, arandeiros, cerejeiras, figueiras, framboeseiros, groselheiras vermelhas e brancas, groselheiras ne-

gras, macieiras, mirtilei-ros, pereiras, pessegueiros, e videiras.

Se as suas cebolas cres-ceram pouco nas últimas plantações volte a colocá-las na terra, vai ver que se continuarão a desenvolver. Quando cortar uma cebola, pode aproveitar a zona onde tem as raízes, colocá-la na terra e ter novas cebolas.

A natureza é muito abun-dante, precisamos de con-hecê-la melhor e assim podemos coletar muitos alimentos que crescem es-pontâneos por estes cam-pos fora.

Se já não consegue pe-gar muito bem na enxada e quer semear batatas, limpe de ervas numa determinada zona do seu quintal, colo-que batatas no chão à su-perfície e depois cubra com uma camada abundante de palha, regue para acamar e vai ver que nascerão batatas sem ter grande esforço. Te-nha o cuidado de escolher uma palha sem sementes de outras ervas.

Na minha horta cultivo alimentos e sentimentos!

s AMHO A Minha Horta

É bom mandar a sopa às urtigas

Célia Ferreira

p A A19 não provocou a diminuição do trânsito frente ao mosteiro

De acordo com o n° 1, conjugado com o art. 2° da Lei n° 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o primeiro semestre de 2015, os seguintes subsídios: Entidade Valor (Euros) Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Batalha(Comparticipação Despesas Funcionamento)....................................................................... 30.000,00(Comparticipação Geradores/Palmatórias)............................................................................ 17.200,00(Comparticipação Aquisição de Viatura)................................................................................ 20.000,00

BAC — Batalha Andebol Clube(Comparticipação Atividades Desportivas-1ª e 2ª Tranche).................................................. 21.937,50 (Comparticipação Aquisição Equipamento)............................................................................... 400,00

Associação Recreativa Amarense (Comparticipação Atividades Desportivas -1ª e 2ª Tranche)................................................. 15.150,00 (Comparticipação Substituição Portões Pavilhão).................................................................. 2.400,00 (Comparticipação Remodelação Telhado Pavilhão).............................................................. 10.000,00 (Comparticipação Pintura do Pavilhão)................................................................................... 6.783,00

Centro Cultural Recreativo Quinta Sobrado/Palmeiros (Comparticipação Atividades Desportivas -1ª e 2ª Tranche)................................................. 16.875,00 (Comparticipação Reestruturação Bar).................................................................................... 5.000,00 (Comparticipação Atividades Tempos Livres)............................................................................. 500,00 (Comparticipação Caminhada Liberdade).................................................................................. 440,00

UDB - Associação Desportiva da Batalha (Comparticipação Atividades Desportivas-1ª e 2ª Tranche).................................................. 19.473,75 (Comparticipação Manutenção Campo de Futebol e Balneários)............................................. 600,00(Comparticipação Manutenção do Complexo de Ténis)............................................................. 800,00 (Comparticipação Torneios de Ténis).......................................................................................... 486,69(Comparticipação Melhoria de Equipamentos)....................................................................... 1.383,86

Nota: Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório.

Paços do Concelho da Batalha, 05 de outubro de 2015

O Vereador com Competência Delegada

Carlos Agostinho da Costa Monteiro *(Competências Delegadas em 01/10/2015)

Jornal da Batalha14 novembro 2015

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Atualidade Batalha

O aluno do Agrupa-mento de Escolas da Ba-talha (AEB) Filipe Ligeiro Silva, do 9ºano, foi premi-ado pela Caixa de Crédito Agrícola no concurso “CA Nota 20”, devido aos bons resultados que alcançou no ano letivo 2014-2015.

O concurso é promovido a nível nacional e atribui 120 prémios em dinheiro aos clientes do segmento CA

Jovem com a melhor mé-dia do 7º ao 12º ano de es-colaridade, com o objetivo de incentivar os alunos a poupar e a obter boas clas-sificações.

Para o aluno, o prémio “é importante pelo reconhe-cimento” do seu trabalho e pelo facto do montante que recebeu “ajudar a colmatar despesas” com seus estu-dos.

Afonso Marto, presidente da Caixa de Crédito Agrí-cola da Batalha – onde de-correu a cerimónia de en-trega do prémio, no dia 8 de outubro - , referiu que “é uma forma de apoiar a comunidade educativa e de contribuir para incenti-var os jovens à poupança, podendo, no futuro, ter be-nefícios enquanto deposi-tantes”.

O responsável, citado na página do AEB no Face-book, num artigo da auto-

ria Juliana e Joana (11ºA e C), considerou ainda que “os bons princípios se ad-quirem desde tenra idade e a interação da institui-ção com a juventude é uma

forma de criar bons hábitos que se refletirão na idade adulta”.

Finalmente, o diretor do AEB, Luís Novais, mani-festou “orgulho por ter alu-

nos de mérito”, adiantando que “este prémio representa uma forma de premiar o es-forço dos alunos e o traba-lho que eles desenvolveram ao longo do ano”.

A Caixa de Crédito Agrí-cola da Batalha é uma par-ceira do AEB , uma vez que apoia há anos iniciativas como o jornal Alfabeto e o Quadro de Mérito.

Aluno do 9º ano do AEB ganha prémio devido a bons resultadosm Filipe Ligeiro Silva diz que “é importante pelo reconhecimento” do seu trabalho e pelo facto do montante que recebeu “ajudar a colmatar despesas” com seus estudos

p O aluno no momento em que recebia o prémio na CA Batalha

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Jornal da Batalha novembro 2015 15

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha

A obstipação, prisão de ventre ou intestino preso, é uma queixa frequente, sendo que 80% das pessoas podem sofrer de obstipação em algum momento da vida. É uma alteração do trânsito intestinal caraterizada por dejeções pouco frequentes (inferior a 3/semana), em menor quantidade/volume de fezes e necessidade de fa-zer mais força para evacuar. A dor e inchaço abdominal, sensação de enfartamento ou esvaziamento incom-pleto do reto, flatulência e,

por vezes, sangue nas fezes podem ser outros sinais ou sintomas acompanhantes da obstipação.

As principais causas de obstipação incluem uma di-eta pobre em fibras, o con-sumo excessivo de carnes vermelhas e gorduras, a in-gestão insuficiente de água e líquidos, o sedentarismo, adiar a vontade de evacuar, alguns medicamentos (p. ex., analgésicos, diuréticos, suplementos de ferro e cál-cio, sedativos, antidepressi-vos), o abuso de laxantes e

fatores psicológicos. Porém, também pode ser

um sintoma de lesões no intestino ou de alterações noutros sistemas orgânicos, pelo que as pessoas que so-frem de obstipação crónica devem consultar o seu mé-dico assistente no sentido de esclarecer as causas e ava-liar a necessidade de trata-mento. As alterações na di-eta, a gravidez, as viagens e a imobilização são fatores agravantes da obstipação.

Entre as medi-das gerais e alterações

comportamentais que po-dem contribuir para evitar a obstipação, encontram-se as seguintes: ingerir alimen-tos ricos em fibras (pão inte-gral escuro, farelo de trigo, linhaça, frutas e vegetais, p. ex., ameixa, kiwi, brócolos, couve-flor); refeições em horários regulares, comer devagar e mastigar bem os alimentos; aumentar a in-gestão de água e líquidos (p. ex., chá, sopas, caldos); praticar exercício físico re-gular; não ignorar a vontade de defecar; “Horário intes-

tinal” – tente ir ao quarto-de-banho todos os dias à mesma hora, preferencial-mente de manhã, e disponi-bilize algum tempo para ini-ciar e terminar a defecação

sem pressa; tomar laxantes apenas após recomendação médica.

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Jornal da Batalha16 novembro 2015

Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Saúde Batalha

O concelho é o 4º mais ‘saudável’do país e o melhor da região centro

O Concelho da Batalha é o quarto mais ‘saudável’ do país e obtém o melhor resultado entre os muni-cípios da região centro e do distrito de Leiria, de acordo com um estudo da Universidade de Coimbra divulgado em outubro e intitulado “Índice de Saúde da População” (INES).

Os resultados do estudo, que abrange os últimos 20 anos e pode ser consultado na Internet no link http://goo.gl/J9NVLK, permitem concluir que à frente da Batalha estão apenas o En-troncamento, Alcanena e Constância.

No distrito de Leiria, a seguir à Batalha (876,7 pon-tos), encontram-se Óbidos (870,6) e Caldas da Rainha (868).

O INES abrange seis di-mensões que correspon-dem a grandes áreas de pre-ocupação para a saúde, qua-tro ligadas a determinantes da saúde e duas relaciona-das com resultados em sa-úde.

As determinantes da sa-úde dizem respeito a fato-res ligados às condições do ambiente em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem, que influ-enciam os resultados em saúde, e incluem as cate-gorias económica e social, ambiente físico e cuidados de saúde e estilos de vida.

Nos resultados em saúde, que avaliam o estado de sa-úde coletivo num dado mo-mento temporal e área ge-ográfica, incluem-se a mor-

talidade e a morbilidade. Estas dimensões agre-

gam 43 critérios que permi-tem avaliar o desempenho

dos municípios. As conclusões resultam

de um projeto de investi-gação da Universidade de

Coimbra, divulgado no dia 26 de outubro, que analisou a saúde da população por-tuguesa entre 1991 e 2011,

concluindo que melhorou em 98% dos 278 municípios de Portugal Continental.

p Os cuidados de saúde estão entre os aspetos avaliados

m No distrito de Lei-ria, a seguir à Batalha (876,7 pontos), encont-ram-se Óbidos (870,6) e Caldas da Rainha (868).

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezasseis a folhas vinte, do Livro Duzentos e Nove - B, deste Cartório.

José Rosa Ribeiro, NIF 118 902 903, e mulher Rosária Ribeiro Leal, NIF 104 904 488, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Rua Principal, nº.480, no lugar de Garruchas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens:

Dois – prédio urbano, composto de casa de habitação de res do chão, com a superfície coberta de cento e setenta metros quadrados e logradouro com a área de quinhentos e setenta e cinco metros quadrados, sito em Garruchas, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Cândida Ribeiro, de sul, de nascente e de poente com Joaquim Vieira Leal, não descrito na Conservatória do registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1153, com o valor patrimonial e atribuído de €23.070,00.

Três – prédio rustico, composto de terra de cultura, vinha, tanchas e arvores de fruto, com a área de qui-nhentos metros quadrados, sito em Tagalhanas, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Francisco Vieira da Rosa, de sul com José Henriques Ribeiro, de nascente com Manuel Soares e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 144, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €211,77.

Sete - prédio rustico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de mil cento e oitenta metros quadrados, sito em Vale Sanguinho, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confron-tar de norte com José Trindade Ribeiro, de sul com Joaquim Vieira Leal, de nascente com caminho e de poente com José Leal Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 248, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €352,80.

Doze – prédio rustico, composto de semeadura com oliveiras, com a área de mil quinhentos e sessenta metros quadrados, sito em Garruchas, freguesia de Reguengo do Fétal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel Bento de Oliveira, de sul com ribeiro, de nascente com Joaquina Ribeiro Vª e de poente com Manuel Maria Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3690, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €357,22.

Que adquiriram as verbas dois e sete e doze, no ano de mil novecentos e setenta e três, por partilha verbal por óbito de Joaquim Vieira Leal e mulher Emília Ribeiro, pais da mulher, residentes que foram em Garruchas, Reguengo do Fetal, Batalha e a verba três, no ano de mil novecentos e setenta e nove, por doação verbal de José Henriques Ribeiro e mulher Maria Rosa Leal, pais do marido, residentes em Garruchas, Reguengo do Fetal, Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de títulos formais, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos referidos bens.

Que em consequência daquelas partilha e doação verbais possuem aqueles prédios, em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exer-ceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando e habitando o prédio urbano, dele retirando todas as utilidades de que é susceptível, amanhando os rústicos, deles recolhendo os frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios por usucapião.

Batalha, nove de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6

Jornal da Batalha, Edição 304, de 13 novembro 2015

Jornal da Batalha novembro 2015 17

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha

As mais modernas tecnologias estão a servir para fazer uma ‘radiogra-fia’ do Mosteiro da Batalha, que permitirá aos investi-gadores de três universida-des portuguesas desven-dar mistérios e confirmar teses sobre a forma como o monumento foi edificado e, por exemplo, onde se en-contram sepulturas.

O projeto, desenvolvido em colaboração com a em-

presa Morph, de Coimbra, foi iniciado em 2014 e objeto de um protocolo assinado em abril entre a Universi-dade de Aveiro (UA) e a Direção-geral do Patrimó-nio Cultural.

A equipa de investiga-dores tem desenvolvido trabalhos regulares, os úl-timos dos quais em outu-bro, focados “em particu-lar na possível existência de estruturas debaixo do pavimento, na procura de informação sobre o tipo de fundações e o estudo da es-trutura interna de paredes e colunas”, explica Manuel Matias, professor de Geofí-sica da UA.

“Não é um trabalho mera-mente científico, é também prático, porque procura uma solução para qualquer problema encontrado”, adi-anta Manuel Matias, líder da equipa de especialistas,

explicando que “as técnicas utilizadas são muito varia-das, adaptadas problema a problema, sala a sala”.

Na Sala do Capítulo fo-ram tiradas medidas de “elevadíssima frequência”, com um georradar, bem como noutras zonas do mosteiro, para detetar se-pulturas, umas conheci-das historicamente, outras onde há tradição de terem existido. “Temos resulta-dos que favorecem a sua existência”, afirma o pro-fessor da UA, esclarecendo que “agora cabe às entida-des competentes prosse-guir estes estudos”, pois não compete à sua equipa, que engloba também in-vestigadores das universi-dades de Coimbra e Porto, “levantar as lajes e pô-las à vista”.

Quanto às fundações do mosteiro, os técnicos sa-

bem agora a profundidade a que está a rocha firme, que 3 a 4 metros abaixo do monumento existe (o que parece ser) entulho e uma zona de água a seguir, coin-cidente com a existente no poço dos claustros.

No que respeita às co-lunas, já foram avaliadas quatro e, em relação a uma delas foi possível concluir que o interior é heterogé-neo, ou seja, não é de pedra maciça.

E para que serve esta informação? “Serve para a preservação do monu-mento, para perceber as técnicas construtivas uti-lizadas nos séculos XIV e XV e consolidar algumas teorias que existiam sobre a construção do mosteiro - é muito importante para a al-guma intervenção de con-servação”, explica Manuel Matias.

TÉCNICAS USADAS . O tra-balho de investigação en-volve professores das três universidades, estudantes de pós-graduação de duas universidades (não há do Porto), e a 21 de outubro, quando o Jornal da Batalha assistiu às atividades, de-correu uma aula de física aplicada para os alunos do 12º ano da Escola Secundá-ria da Batalha e respetivos docentes.

Uma das técnicas uti-lizadas recorre ao uso de um georradar de superfí-cie, que permite enviar im-pulsos eletromagnéticos, que são refletidos no ter-reno e mostram com uma resolução muito grande o que existe de 1,5 a 2 metros abaixo da superfície, den-tro e fora do mosteiro. Foi usado, por exemplo, na Sala do Capítulo.

Nas colunas, foram utili-

zados métodos sísmicos de elevada resolução. Os téc-nicos provocaram vibra-ções nas estruturas, com um pequeno martelo, e me-diram a chegada das ondas sísmicas no perímetro das colunas para testar a sua homogeneidade.

No pavimento, por exem-plo na nave central, recor-reram a métodos elétricos bidimensionais. Uma cor-rente elétrica é injetada no terreno, entre dois pontos, e a resposta é medida nou-tros dois pontos. Consoante a resistência, os especialis-tas conseguem estimar os tipos de terreno existen-tes, que corresponderão, grosso modo, a zonas onde há mais ou menos pedra, construções ou onde te-nham sido removidas e o espaço esteja cheio de terra bastante remexida.

Tecnologias pioneiras ajudam a desvendar segredos do mosteiro

p Manuel Matias (à dir.) é o líder da equipa de investigadores p Alunos da Batalha participaram em aula de física aplicada

m Um georradar, ener-gia elétrica e pequenas ondas sísmicas estão a ser usados no estudo do subsolo, das colunas e das paredes do mo-numento

Património

Jornal da Batalha18 novembro 2015

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Património Batalha

p Uma das técnicas usa corrente elétrica para detetar anomalias

p Nuno Barraca explica as técnicas de prospeção utilizadas

“Importante para a história e ciênciada construção do monumento”

“Nós, na realidade, não es-peramos nada e esperamos tudo, porque quando se trata de saber, tudo o que advém deste tipo de investigação é sobremaneira importante para conhecer o monumento sob determinados pontos de vista”, afirma Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro da Batalha.

“Podemos, por exemplo, encontrar vestígios de anti-gos sepultamentos que des-conhecemos, uma informa-ção preciosa para sabermos o passado do monumento; conhecer melhor as suas fundações estruturais - até que nível iam, por exemplo, os caboucos, onde está o ní-vel freático - e como eram constituídas as paredes e as colunas”, refere Joaquim Ruivo, considerando que “tudo isso é extremamente

importante para a história e ciência da construção do edifício, até porque normal-mente associamos muito o estudo do monumento às áreas da história, da arqui-tetura ou da arte, mas a ge-ofísica é igualmente impor-tante, pois permite fazer ar-queologia sem escavar”.

O diretor do monumento destaca ainda o facto de “es-tarem a ser usadas as técni-cas mais avançadas de pros-peção geofísica”, referindo que “são trabalhos que numa situação normal seriam ex-tremamente onerosos e es-tão a ser feitos a bem da investigação. Aliciam, por um lado, os investigadores a conhecer melhor o monu-mento e para o mosteiro é extremamente importante este conhecimento”.

Indícios apontam para localizaçãode túmulo de D. Filipa de Lencastre

Nuno Barraca trabalha há quatro anos na empresa Morph – Geomática e Geo-física (grupo Dryas Octope-tala) e é o técnico de geofí-sica do projeto. “Aplicamos técnicas para a deteção de estruturas escondidas, alte-rações ao edificado ocultas por modificações posteri-ores, de relevância para a condição atual do edifício”, explica o especialista, tam-bém vereador na Câmara da Batalha.

“Por exemplo, é muito im-portante saber como estão as fundações, o nível freático e a sua influência no edifício”, adianta Nuno Barraca, des-tacando que foram encontra-das “estruturas de interesse arqueológico que, mais que não seja, valorizam ainda mais o nosso monumento, e anomalias [alterações, ir-

regularidades] que poderão ser relevantes em futuras in-tervenções”.

A empresa tem uma equipa dedicada a este pro-jeto, que reúne pessoas de diferentes valências, como arqueólogos, antropólogos, engenheiros geógrafos e ge-ofísicos. “Quando estamos a falar de interpretação, te-mos de recorrer obrigato-riamente a um arqueólogo, porque é quem sabe, na prá-tica, como funcionam as anomalias, como nós lhes chamamos, e a um historia-dor, que nós dá uma ideia de contextualização e do que é expectável encontrar”, ex-plica o técnico de geofísica.

“Encontrei muita coisa que me surpreendeu. Quando mais se mexe, mais se des-cobre e mais duvidas sur-gem. A última vez que pro-

cessei a sério sinais de ra-dar de grande profundidade feitos na igreja do mosteiro, encontrei uma coisa extre-mamente interessante”, diz Nuno Barraca, escusando-se a revelar detalhes: “É uma anomalia muito interes-sante, numa secção muito in-teressante do mosteiro, onde os arqueólogos devem fazer um estudo científico, se tive-rem possibilidade”.

“Encontrámos coisas re-lacionadas com a história do mosteiro, que podem ser estruturas interessantes pós-interpretação. Uma anoma-lia está associada à possível localização do túmulo de D. Filipa de Lencastre, quando foi transladada para o mos-teiro. Mas, agora é preciso fazer um trabalho de arqueo-logia, que valide ou invalide o que encontrámos”, conclui.

Jornal da Batalha novembro 2015 19

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

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Investigar, preservar, conservar, educar e comu-nicar são funções essenci-ais aos museus de qualquer parte do mundo.

Nesta coluna mensal, dedicada ao Museu da Co-munidade Concelhia da Ba-talha (MCCB) destacamos a função “Comunicar”. A comunicação está presente em vários aspetos de um Museu. A forma como está organizada uma vitrine, através do posicionamento dos objetos ou da infor-mação contida nas legen-das pressupõe a definição

de uma correta estratégia de comunicação. A infor-mação impressa e facul-tada ao visitante (folhe-tos, catálogos, folhas de sala…) são recursos que complementam a narrativa que o Museu pretende ex-primir através da exposição que mantém patente. Tam-bém os conteúdos vídeo ou áudio cumprem esta fun-ção, alargando-se às exi-gências do visitante. No caso do MCCB, todos estes recursos fazem parte de um programa museológico comum, ou seja, da arti-culação dos conteúdos do Museu, nas suas múltiplas áreas temáticas (Paleonto-logia, Arqueologia, Arte, História…). Este programa “casa” com o projeto muse-ográfico, isto é, a conceção plástica da exposição (vi-trines, posicionamento das peças, mobiliário, cores…). Deste mesmo casamento,

faz parte o projeto de aces-sibilidade, que contempla todas as soluções inclusivas do espaço (informação em braille, trilho tátil no chão, língua gestual, conteúdos áudio, tamanho de letra dos textos, peças originais e ré-plicas para tocar…)

Este enlace permitiu fa-

zer um Museu capaz de se assumir como rigoroso, afá-vel, seguro e acessível; um museu que comunica com os visitantes e respeita as suas diferenças. Os vários níveis de informação exis-tentes no MCCB permitem que tanto um investigador académico, como uma cri-

ança, ou mesmo um idoso que não saiba ler possam sentir-se de igual forma in-tegrados e bem acolhidos. Ser acessível não é necessa-riamente “falar bem”, como é dito na citação que intro-duz este texto. Ser acessível é saber comunicar e esco-lher a forma e o conteúdo

certos para chegar ao rece-tor (neste caso o visitante ou o participante).

A comunicação é, pois, um desafio permanente para os museus dentro e fora de portas. Os museus têm ao seu dispor diversos meios para poderem com-unicar-se, mas no mundo atual, em que as ferramen-tas de comunicação estão disponíveis a quase toda a gente e que tudo acontece num instante, as exigências são acrescidas.

O Município da Batalha, através do Museu da Comu-nidade Concelhia da Bata-lha, desafia-o a si, leitor que leu este texto em papel ou em formato digital, a comu-nicar com o Museu, a visitá-lo e a revisita-lo.

Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

Museus e Comunicação

s Espaço do Museu

m Comunicar é Sobre-tudo, “ser acessível”, e não falar bem.Da exposição “Comuni-car”, Museu dos Trans-portes e Comunicações no Porto.

Jornal da Batalha20 novembro 2015

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Património Batalha

A rua António Cândido da Encarnação, evocação do be-nemérito que, entre outras vultosas dádivas à Batalha, dotou a nossa Vila com um magnífico edifício escolar, que ainda hoje pode servir para os fins a que se destinava, situada naquele espaço que os docu-mentos quinhentistas cha-mam de “Chão da Mouraria” e onde suspeito, o nome o diz, teriam vivido pedreiros mouros das obras do Mos-teiro, foi na primeira metade do século XX uma rua de can-teiros.

Ali, que eu me lembre, es-tavam as oficinas de Joaquim Jorge Ribeiro, onde também trabalharam um ou dois dos seus filhos, exímio canteiro e depois guarda do monu-mento, a que me referi no úl-timo número, seu irmão An-tónio Jorge Ribeiro, filhos dum canteiro do século XIX, Manuel Jorge, e irmãos do mestre Pedro Jorge Ribeiro, referido no número de Agosto, e José Pinheiro, conhecido por “Cara Antiga”.

António Jorge Ribeiro have-ria de receber em sua casa um menino, que criou, ensinou a sua arte e incutiu o gosto pela cantaria, José Carreira Ma-deira, meu velho companheiro dos bancos da Escola Primária, ainda a residir naquela zona da Vila. Logo a seguir à frequência da Escola, aos 11 anos, José Madeira iniciou a aprendiza-gem e como canteiro traba-lhou até aos 27 anos. Foi de-pois motorista, actividade de que se reformou aos 65 anos

para voltar, como passatempo e pelo espaço de mais de dez anos, à ocupação da sua meni-nice e da sua juventude, ainda com os dedos hábeis e presen-tes os ensinamento que rece-bera na oficina do pai adop-tivo. E teve resultados surpre-endentes este seu retorno ao antigo ofício: fez reaparecer os pequenos trabalhos de canta-ria, a que com graça se chama-vam “gogós”, reproduziu ou-tros mais elaborados como a esfera armilar entrelaçada na Cruz de Cristo, reacendendo em muitos batalhenses a pai-xão por estes objectos feitos na mesma pedra do Mosteiro que se voltaram a ver em vá-rias casas da Vila e, hoje, tam-bém expostos no Museu Etno-gráfico da Alta Estremadura, na Rebolaria, e contagiou pelo menos mais um hábil exe-cutante da arte, o seu genro Armando Pinheiro, que tem vindo a orientar.

Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque trouxe de Lisboa, entre outros artífices, a família dos Céus que, uma vez estabe-lecidos na Batalha por cá fica-ram e deixaram descenden-tes que conservam este seu e honroso apelido. Entre eles os Céus Barros e Céus Monteiros. Creio que vieram logo no ano de 1840. Eram canteiros e vi-tralistas, parecendo-me, mas ainda sem prova absoluta, que aquele José Maria que Luís Mouzinho elogia na notável “Memória Inédita acerca do Edifício Monumental da Bata-lha”, e que transcrevi no apon-tamento de Agosto, primeiro

desta série, seria o patriarca da família. Dois filhos, tam-bém oficiais dos mesmos ofí-cios, acompanharam-no nas obras que fez no Mosteiro e, com certeza, nas que execu-tou nas estações arqueológi-cas das redondezas, nomea-damente em S. Sebastião do Freixo, onde se ergueu Col-lippo, e no Arneiro da Maceira, como conto em “À Volta de Collippo” série de oito artigos publicados neste jornal e inse-ridos no 2º volume de “Apon-tamentos para a História da Batalha” (2008).

Na 2ª metade do século XIX e pelo menos na primeira me-tade do século XX fez-se regra geral a convicção de que nas estações arqueológicas seria de tirar, para o preservar, tudo

o que era amovível e, nos mo-numentos, retirar o que não era primitivo ou que colidiria com os estilos originais.

Temos por cá diversos exemplos e um deles foi, no que respeita ao património arqueológico, o trabalho de que foi encarregado José Ma-ria do Céu. Em S. Sebastião do Freixo coube ao artífice le-vantar o mosaico encontrado na “adega de S. Sebastião”, que suponho ser aquele hi-pocampo que haveria de ser adquirido por Leite de Vas-concelos e está no Museu de Belém que tem o nome do notável arqueólogo, historia-dor e etnógrafo, expondo-se no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha uma feliz réplica, e levantar igualmente

o mosaico, designado por “Or-feu I” (o “Orfeu II” pertencia à estação arqueológica de Mar-tim Gil, Leiria) do Arneiro, da Maceira. Executou estes tra-balhos com uma mestria rara, inventando um processo de retirar as peças sem danificar o conjunto.

Mas os Céus foram tam-bém vidraceiros e vitralistas sendo a maior parte dos vi-trais das Capelas Imperfeitas executados por esta família, não ficando nada a dever aos vitrais anteriores doutras zo-nas do monumento. No qua-dro respeitante a estes artífi-ces publicado em “O Restauro do Mosteiro da Batalha – Pe-dreiras Históricas, Estaleiro de Obras e Mestre Canteiro” da Dr.ª Clara Moura Soares, a au-

tora regista, de 1840 a 1845, João Claro, de 1850 a 1884, José Maria do Céu e, de 1878 a 1884, Joaquim do Céu (Céo, como se grafava no século XIX), e no quadro dos apren-dizes, de 1842 a 1843, João Marcelino Cordeiro, de 1843 a 1845 Vicente José Ribeiro, de 1861 a 1862 Carlos Maria do Céu, que havia de passar a aprendiz de canteiro ainda no princípio de 1862, Joaquim do Céu de 1866 a 1878 e António do Céu de 1897 a 1900.

Operários importantes das obras conventuais foram tam-bém os pedreiros e os carpin-teiros, dos quais dependiam as estruturas do edifício, esco-ramento, moldes, andaimes, etc.. Muitos nomes dos regis-tos do século XIX sugerem-nos a sua ligação a famílias que existem na actualidade no aro da Batalha: Sousa, Carreira, Pa-checo, Vieira, Besugo, Santos, Coelho, Bagagem, quanto aos pedreiros; Moniz, Céu, Jordão, Zeferino, Oliveira, Carreira, en-tre outros, quanto aos carpin-teiros. É curioso verificar que os Céus, conhecidos pela sua habilidade manual e grande jeito para o desenho, se encon-tram nos vários quadros pro-fissionais do Mosteiro: canta-ria, vidraria, carpintaria.

Embora apenas em quatro artigos e bastante pela rama, pois os muitos elementos de que disponho, bastantes ape-nas arquivados na memória, precisam de ser coordenados, analisados e sujeitos a revisão por quem tem aprofundado estas matérias, tentei lem-brar quem nos últimos dois séculos foi da encarregado da conservação e restauro de Santa Maria da Vitória, no sé-culo XIX sob a direcção de dois célebres arquitectos, Luís da Silva Mouzinho de Albuquer-que (que, na realidade, não era arquitecto mas engenheiro) e Lucas José dos Santos Pe-reira, e, lembrando-os tentar prestar-lhes uma singela ho-menagem.

Se mais nada se colher dos quatro artigos, salve-se a in-tenção e guardem-se estes no-mes com respeito e carinho.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da

Batalha (152)

Alguns canteiros dos séculos XIX e XX (IV)

p Oficina de canteiros, no claustro de D. Afonso V, da Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, de que foi mestre Alfredo Neto Ribeiro. A Escola era dirigida pelo Dr. Luís Jordão

Vitralistas de Santa Maria da Vitória

Na fragilidade do vidro

gravei telas imortais

e colori com arco-íris

os raios de sol que iluminam as catedrais.

Dotei a luz,

nos panteões reais,

dos tons etéreos

que lhes convinham mais

e dei à palidez das pedras

reflexos próprios das cores siderais.

Jornal da Batalha novembro 2015 21

Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Batalha

Economia

Vindima foi uma das melhores da década com mais 35% de uvas

Enigmática amplia instalaçõespara servir melhor os alunos

Batalhense abre Víciose revela os seus segredos

A academia de estudos Enigmática ampliou a sua área para 500 metros qua-drados “com o objetivo fundamental” de manter “um eficaz acompanha-mento que conduza ao su-cesso escolar” dos seus atuais 120 alunos, revelou Sara Santos Cardoso, dire-tora da empresa, instalada na Batalha.

“O arranque deste ano letivo ficou marcado por várias novidades, como se-jam a obtenção do registo da marca Enigmática e a abertura do novo espaço – Enigmática 3, ampliando a área da academia para 500 metros quadrados - no ano letivo anterior foi inaugu-rada a Enigmática 2”, adian-tou Sara Santos Cardoso.

A academia, aberta desde 2013, acompanha os alunos, em salas de estudo, com ex-plicações de todas as disci-plinas e todos os níveis de ensino, férias pedagógicas

com atividades desportivas e culturais, e workshops em colaboração com asso-ciação cultural batalhense Arte sem Fim.

“Tem sido um caminho árduo e de constante apren-dizagem, mas o balanço é bastante positivo”, diz Sara Santos Cardoso, cujo empreendedorismo con-tribuiu para a criação de nove postos de trabalho a tempo inteiro e mais alguns a tempo parcial.

A academia, que faz o

transporte das crianças das escolas para o espaço de ex-plicações, em duas viaturas próprias, trabalha em arti-culação com diversas enti-dades locais, destacando-se o Fundo Social dos Traba-lhadores do Município da Batalha, com quem estabe-leceu um protocolo.

A Enigmática tem alunos oriundos das diversas esco-las do concelho da Batalha e de Porto de Mós, Leiria, Fátima, Juncal, Maceira ou São Mamede.

Habituada a pedirem-lhe as receitas, sobretudo dos seus bolos e bolachas, Sónia Oliveira Costa, de 37 anos, natural de Casal do Meio, na Batalha, decidiu abrir, no dia 25 de outubro, um esta-belecimento na Cova da Iria onde apresenta produtos gourmet e regionais, e par-tilha a sua experiência em pastelaria e doçaria.

Na Vícios há bolos, bis-coitos, bolachas, chocolates, gomas e bombons; cereais, sementes, flocos e frutos secos, além de chás e de cafés. Os produtos regio-nais, como o vinho, queijo e o azeite, também estão presentes.

Além do espaço de “cake design”, disponibiliza uma área de mercearia, com pro-dutos de alimentação, como enchidos, massas ou enla-

tados, e produtos de lim-peza da casa e de higiene. Há também espaço para a compra de presentes e de utilidades domésticas.

Quem é que ainda se lem-bra de comprar farinha, café e canela a peso? Pois bem, isso volta a ser possí-vel na Vícios, onde junto aos ingredientes é explicado o

uso a dar-lhes na confeção de produtos de panificação e de pastelaria.

Sónia Oliveira Costa disp-onibiliza-se ainda para con-tar os seus segredos e tru-ques de pastelaria aos cli-entes, em dias temáticos: do chá, café, bolos secos ou das bolachas de chocolate.

p A academia alargou as instalações este ano

p Retrato de família de Sónia Oliveira Costa na Vícios

A Adega Cooperativa da Batalha (ACB) considera a vindima deste ano “uma das melhores da década”, devido à qualidade das uvas e ao au-mento da produção em 35% em relação a 2014.

“A qualidade é superior em relação aos anos anteriores, em virtude das condições climatéricas que decorre-ram no ano de 2015 serem ex-tremamente favoráveis para cultura da vinha, sendo reco-nhecidamente uma das me-lhores vindimas da ultima década”, explicou Ricardo Borges, administrador da ACB.

Apesar do mercado “ter vindo a decair nos últimos anos, devido a crise que se tem feito sentir, existem perspetivas de crescimento em 2016 nas exportações, nomeadamente para os EUA e alguns países Africanos”, adiantou Ricardo Borges, notando que “no mercado nacional, pela dimensão que tem, prevê-se um decrés-cimo ou estagnação” das

vendas. Os 250 hectares de vinha

abrangidos pela ACB rende-ram 315.680 quilos de uvas brancas em 2014, valor que subiu para 443.320 este ano (mais 40%) e 872.240 quilos de uvas tintas, que aumen-taram para 1.155.380 quilos nesta última vindima (mais 32%).

Em termos globais, a vin-dima rendeu 1.187.920 quilos de uvas em 2014 e este ano 1.598.700 quilos (mais 35%).

A ACB, fundada a 12 de fevereiro de 1959, aproveita o que há de melhor nas en-costas que envolvem o mos-teiro. Mais de 250 hectares de vinha, trabalhada com paixão, empenho e dedica-

ção das suas gentes, dão ori-gem a vinhos com sabor a tradição.

A cooperativa representa mais de 85 % da produção vinícola da Batalha, inte-grando também o concelho de Porto de Mós e as fregue-sias de Azoia e Maceira, do concelho de Leiria.

A região onde se insere, si-tuada na Alta Estremadura, estende-se numa vasta área desde as encostas das Serras de Aire até ao Oceano Atlân-tico, e é composta por paisa-gens diversificadas. O solo e o clima temperado influen-ciam grandemente a produ-ção agrícola.

m Existem perspetivas de crescimento nas ex-portações em 2016, no-meadamente para os EUA e países Africanos

p Ricardo Borges satisfeito com a vindima deste ano

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

JARDOEIRA - BATALHA 969 518 018

Jornal da Batalha22 novembro 2015

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

Edite Silva Félix80 Anos

20-02-1935 - 31-10-2015Pinheiros – Batalha

Cruz d`Areia - Leiria AGRADECIMENTO

Seu Marido, Filha, Genro, Netas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas rela-ções e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Publicidade/Necrologia Batalha

Deolinda da Conceição Santos94 Anos

21-01-1921 - 18-10-2015A do Barbas - Maceira AGRADECIMENTO

Seu Filho, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o faze-rem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Anabela Sofia Ribeiro Alves31 Anos

“Sofia Alves Cabeleireiro”28-01-1984 - 23-10-2015

Casal da Cortiça - Barreira AGRADECIMENTO

Seu Marido, Filhas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Carlos Manuel Ferreirados Santos

65 Anos13-01-1950 - 20-10-2015

Batalha

AGRADECIMENTO

Sua Mãe, Esposa, Filho, Enteados, Irmãs e restante família na impos-sibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza mani-festaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Manuel Silva Oliveira81 anos

N. 28 – 04 – 1934F. 04 – 11 – 2015

Torre – Reguengo do FetalAGRADECIMENTO

Sua esposa: Mª Celeste Custódia S Oliveira, filhos: Luís, Jorge e Paula Silva Oliveira, netos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agra-decer todas as manifestações de carinho, esta altura de profunda dor e sentimento d perda, bem como agradecer a todos os que acompa-nharam o seu querido familiar até à última mora, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e oito a folhas cento e trinta e nove, do Livro Duzentos e Oito - B, deste Cartório.

Gonçalo Manuel Marcelino de Jesus, NIF 229 868 266 e mulher Liliana Carina da Costa Jorge, NIF 217 345 565, casados sob o regime da comunhão de adqui-ridos, naturais, ele da freguesia de Cortes, concelho de Leiria, ela da freguesia de Valongo do Vouga, concelho de Águeda, residentes na Estrada Principal, n”.180, no lugar de Rio Seco, Reguengo do Fetal, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, com-posto de cultura, oliveiras e mato, com a área de mil e oitocentos metros qua-drados, sito em Rio Seco, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte e de sul com Francisco Carreira Marcelino, de nascente com António Gomes Carreira e de poente com Rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 369, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €477,47.

Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e cinco por compra verbal a Adriano Manuel de Jesus Mota Pedrosa e mulher Maria Alice Cordeiro Filipe Pedrosa, residentes em Casal do Marra, Batalha, que por sua vez o haviam adquirido por compra verbal a José Batista Rino e mulher Arminda Henriques Marcelino, residentes no lugar de Casal do Marra, Batalha, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, dois de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes- 46/5

Jornal da Batalha, Edição 304, de 13 novembro 2015

Maria de Lourdes Lopes dos Santos

84 anos03-01-1931 | 05-11-2015

Faniqueira

AGRADECIMENTOSeu Marido, Filhos, Noras, Netos e restante família, na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que de algum modo de-monstraram o carinho e o seu pesar neste momento de dor e tristeza.A todos agradecemos de coração.

Joaquim Vieira Tomás 82 anos

N. 27 – 04 – 1933F. 02 – 11 – 2015

Perulhal – Reguengo do FetalAGRADECIMENTO

Sua filha: Graça Tomás Duarte, netas: Inês, Rute e Vera Duarte, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido fa-miliar até à última morada. A todos, muito obrigado. Ao melhor pai e avô, sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continuarás presente nos nossos cora-ções e nas nossas lembranças. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria Júlia de Jesus Carvalho89 Anos

02-02-1926 F . 27-08-2015Golpilheira - BatalhaAGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

NUME TARÔTAonde o Tarôt é uma arte dignificada.

Saber Integridade sigilo e discrição.Numerologia Onomástica-Radestesia

914 867 710

Rui Manuel Oliveira Grosso14º ANO DE FALECIMENTO

Teus pais e Irmã recordam-te com eterna saudade

Na passagem de mais um ano que partiste para o céu.Eras tão querido e tão amado que para nós serás sempre Lembrado

Beijinhos dos teus pais, irmã e sobrinha

Jornal da Batalha novembro 2015 23

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO NOVEMBRO 2015

A Câmara da Batalha anunciou, no dia 10 deste mês, a aquisição de um novo autocarro para garantir o transporte escolar ainda no decurso do presente ano le-tivo. A viatura substitui a an-terior que, por ter atingido os 16 anos de uso, deixou de po-der ser utilizada para trans-porte escolar, conforme es-

tabelece a lei.O novo autocarro, que re-

presenta um investimento de 200 mil euros, suportados pelo município, assegurará prioritariamente o trans-porte escolar, mas está tam-

bém à disposição dos muní-cipes. Tem lotação para 55 passageiros, além do moto-rista e um guia.

Para o presidente da Câ-mara da Batalha, Paulo Ba-tista Santos, “este inves-

timento garante e reforça a resposta municipal nos transportes escolares, mas também nas solicitações do movimento associativo lo-cal e em saídas para visitas de estudo organizadas pela

comunidade escolar”.A Câmara da Batalha deli-

berou ainda vender em hasta pública equipamentos ob-soletos e o autocarro agora substituído.

m A viatura substitui a anterior que, por ter atingido os 16 anos de uso, deixou de poder ser utilizada para trans-porte escolar, conforme estabelece a lei

Autocarro de 200 mil euros serve alunos e associações

p O autocarro tem capacidade para 55 passageiros

A fechar BNOVEMBRO 2015

Rosas do Lena organiza Adiafa CulturalO Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, organiza na sua sede, no dia 21 deste mês, a partir das 21h30, a 6ª Adiafa Cultural, que inclui poesia, teatro e música. A iniciativa conta com o apoio da câmara e é uma das marcas do calendário anual de atividades do grupo.

s registo

Autarquia quer vender sucata que tem armazenada

A Câmara da Batalha vai vender em hasta pública, em data a anunciar, viatu-ras para sucata e sucata diversa, que se encontram ao dispor dos interessa-dos, para apreciação, nos armazéns municipais, na Jardoeira.

À hasta pública vão qua-tro lotes, com bases de li-citação entre 250 euros e 15 mil euros. Um pesado de passageiros, cinco velo-cípedes com motor, uma relvadeira mecânica, um dumper, uma caldeira de alcatrão a diesel e duas a lenha, um cilintro de dois rolos, uma máquina de corte de madeira com mesa e um depósito de gasóleo são os bens que a autarquia quer vender.