jornal da batalha ediÇÃo dezembro 2015

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Publicidade | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 305 | Dezembro de 2015 | PORTE PAGO Edição Especial de Natal W pág. 5/6 Câmara quer eliminar taxas de saneamento Carlos Monteiro eleito para as Misericórdias W pág. 7 W pág. 26 Propostas duplicam no orçamento participativo W pág. 9 Batalha Publicidade W pág. 19 Sete empresas garantem 1,287 milhões da Europa Natal com outra música e cheio de solidariedade Foto: João Pragosa Suplemento Alfabeto le e i ro elei t o ó ó Festas Felizes

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Page 1: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Publicidade

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 305 | Dezembro de 2015 |PORTE PAGO

Edição Especial de Natal

W pág. 5/6

Câmara quer eliminartaxas de saneamento

Carlos Monteiro eleitopara as Misericórdias

W pág. 7 W pág. 26

Propostas duplicam noorçamento participativo

W pág. 9

Batalha

Publicidade

W pág. 19

Sete empresas garantem1,287 milhões da Europa

Natal com outra músicae cheio de solidariedade

Foto

: Joã

o Pr

agos

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Suplemento Alfabetole

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Festas Felizes

Page 2: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

A prenda de Natal

Há um tempo que gostava de parar. O tempo em que abri-mos a prenda mais difícil de desembrulhar. Aquela que só de tentar é bom.

A que não podemos esperar que nos seja entregue de ban-deja. Nunca virá de bandeja. Tem um preço - o mais alto é a desesperança. É agora, é hoje, o momento de desatar o laço, de abrir o embrulho. É hoje, porque para viver to-dos os dias são hoje. Quem vive apenas com datas e horas marcadas, vive a prazo. Até o tempo perder a validade que nos concedeu.

É a vida a prenda maior que celebramos hoje, simbolizada no Menino, no Natal, na Mãe, no Pai, consoante a alma e o es-tado de espírito de cada um.

É esta prenda que, em meu nome e do Jornal da Batalha, desejo para todos os Assinan-tes, Leitores, Anunciantes e Colaboradores. Uma vida feliz, repleta de saúde e paz, neste Natal e sempre. E que não seja difícil de desembrulhar.

NOVEMBROUm erro na transferência

informática dos ficheiros con-tendo as moradas dos Leitores fez que alguns não tivessem recebido a edição de novem-bro. O nosso jornal vai imple-mentar procedimentos para evitar a repetição da situação. Pedimos desculpa aos Leitores assinantes.

A falta de espaço obriga-nos a adiar a publicação da habi-tual página dedicada aos 25 anos do nosso jornal, em que recordamos factos da década de 1990, que retomaremos em janeiro.

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

O novo secretário de Es-tado das Autarquias Locais já anunciou que iria alte-rar profundamente a Lei de Compromissos e Paga-mentos em Atraso. Trata-se de um presidente de câ-mara, com muitos anos de mandato, com muita expe-riência e que foi um bom autarca. Muito conhecedor dos problemas e dificul-dades das autarquias, tem potencial para fazer muito e bem, na pasta que agora abraça.

A lei em questão, apesar de necessária, para muitas câmaras incumpridoras, veio efetivamente dificul-tar a gestão, especialmente das câmaras bem geridas e cumpridoras.

Desde a sua aprovação

e implementação que de-fendo que deveria apenas ser aplicada às entidades incumpridoras, com ex-cesso de divida, com des-pesas exageradas e com pagamentos em atraso aos seus fornecedores.

Alguns dirão que não faz sentido, porque deixa-ria de ser uma lei univer-sal. Discordo, até porque esta ideia não tem nada de novo. Em termos concre-tos, funcionaria como um mecanismo, para obrigar os incumpridores a cum-prirem com as regras do jogo, a não fazerem “con-corrência desleal”. Quan-tas leis existem para se-rem aplicadas apenas aos prevaricadores? Aos que cumprem não se aplicaria.

No momento em que dei-xassem de cumprir, então teriam que a aplicar.

Era assim que eu faria. As vantagens seriam ób-vias, ou seja, permitiria uma gestão mais ágil, rá-pida e eficiente para todos os que cumprissem as re-gras do jogo, aplicando-se a todos os outros até que passassem a cumprir as ditas regras. Funciona-ria como incentivo para o cumprimento, obrigaria a reduzir a divida em ex-cesso, permitiria cumprir com os pagamentos dentro dos prazos, credibilizando as instituições que o fazem e obrigando os incumpri-dores a regras muito aper-tadas, a par de uma fisca-lização sistemática.

Jamais acabaria com esta lei, sob pena de muitas en-tidades públicas passarem a ser geridas em “roda li-vre”, com fortes penaliza-ções para os seus muníci-pes de hoje, e para as gera-ções vindouras.

Muitos municípios têm todas as condições para a redução de impostos até ao limite do possível, para não aumentarem expo-nencialmente taxas e tari-fas, ajudando os cidadãos a ultrapassarem estes anos de enormes dificuldades, desde que sejam bem ge-ridos.

Caro Secretário de Es-tado e amigo Carlos Mi-guel, certamente seguirá este caminho.

Deixo aqui uma nota

triste, para declarar sen-tidas condolências pela morte prematura de um amigo, o ex-presidente da Câmara de Condeixa a Nova, Jorge Bento. Depois de alguns anos a lutar con-tra uma doença grave e es-túpida, acabou por falecer dia 2/12/2015. Jorge, foste cedo demais. Até sempre.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Podíamos e devíamos ter aproveitado o ano de 2015 para, pelo menos, três celebrações nacionais de datas, acontecimentos e figuras que marcaram in-delevelmente a História do Povo Português: 5º cen-tenário da morte de Ma-teus Fernandes, durante 25 anos mestre do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e iniciador do Manuelino; 6º centenário da morte de D. Filipa de Lencastre, for-madora da Ínclita Geração e formadora, também, do Portugal que renasce em 1385; 6º centenário da con-quista de Ceuta, início da Expansão Portuguesa e da mais notável empresa dos

tempos modernos: os Des-cobrimentos.

Todos estes aconteci-mentos e figuras estão profundamente ligados ao nosso Mosteiro.

A únicas comemorações que se fizeram, e hão-de continuar em 2016, foram locais e da iniciativa da Câmara Municipal da Ba-talha, no caso de Mateus Fernandes em colaboração com a Câmara da Covilhã, e da direcção do Mosteiro. E honra lhes seja conce-dida por isso.

O País, que precisa ur-gentemente de arejar a consciência e de fortale-cer a alma, tem estado a leste disto tudo, o que só

se pode justificar pela de-bilidade cívica e moral em que vegeta e que, infeliz-mente tudo o indica, vai continuar.

Evocando a epopeia dos

Descobrimentos, reprod-uz-se uma das marcas dei-xadas pelos nossos Nave-gadores ao longo das pri-meiras caminhadas pela costa da África e que é um

monumento ao projecto coerente, persistente, cora-joso, inédito no mundo de então: a inscrição gravada em 1485 por Diogo Cão nos rochedos de Ielala, a cerca de 160 km da foz do rio Zaire, inscrição acompa-nhada pela cruz de Cristo e pelo escudo de D. João II. Gravura publicada no 1º volume de “Descobrimen-tos – 600 anos do Início da Expansão Portuguesa”, do historiador Doutor José Manuel Garcia, em edição do diário “Público”, a que me refiro, também, nos “Apontamentos sobre a História da Batalha”.

José Travaços Santos

Baú da Memória

Três efemérides a que o Mosteiro está intimamente ligado

Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso

Jornal da Batalhadezembro 20152 Opinião Espaço Público

Page 3: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

A Academia de Estudos - DESEJA

Que o brilho do NATAL O ILUMINE ... todos os dias do

ANO NOVO com a mesma intensidade

do AMOR da PAZ e da SABEDORIA !

Localização - BATALHA Próximo do Centro de Saúde, na rua do Notário

Contato - 244 766 018

Contato - 925 162 089 Facebook

Sara Cardoso Enigmatica

* Acompanhamento Diário ao Estudo * Explicações a todas as Disciplinas * Transporte Escolar * Férias Educativas

3dezembro 2015Jornal da Batalha Publicidade

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Deseja a todos os seus clientes e amigos Festas Felizes

ABERTO 25 dezembro e 1 janeiro ao almoçoEmenta: Buffet de entradas com marisco . Prato à lista . Buffet de sobremesas

31 de dezembro ao jantar, será preparada uma ementa especial

MARQUE JÁ

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clí[email protected]

ACORDOS:ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, CórneaExames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia

Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia ..............................................................Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro ..................................................terça - tarde

Ortoptica .......................................................................Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

Próteses Auditivas ..........................................................................................................................................quarta - tarde

Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

ImplantologiaCirurgia OralOrtodontiaRx-OrtoTelorradiografiaPróteses Dentárias

Jornal da Batalhadezembro 20154 Publicidade

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Há uma música promo-cional. Há uma campanha de solidariedade. E há tam-bém muita animação. “O Natal na Batalha tem mais brilho” corresponde este ano a um investimento de 30 mil euros, repartidos em partes quase iguais pela câ-mara municipal e pelos co-merciantes, que tomaram as rédeas à organização de muitos eventos.

A campanha solidária “Uma Batalha ... Uma mis-são solidária”, de angari-ação de donativos e bens para a população da Guiné-Bissau, com o apoio da As-sociação Comercial e In-dustrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS) e da ONGD -Santa Maria da Vitória (Batalha), é um dos pontos centrais deste Natal no concelho.

A promoção conta, pela primeira vez, com a ajuda

de uma música (‘jingle’) promocional, concebida e executada pela banda “Ti-ago Borges & O Gato Mal-tês” - no dia 10 deste mês já tinha alcançado 107 mil pessoas e 22 mil visualiza-ções, apenas na página do Jornal da Batalha no Fa-cebook.

O grupo é liderado pelo músico da Batalha Tiago Borges e lançou o seu pri-meiro videoclipe em março deste ano, resultante do CD single “Sem nada a perder”.

Há ainda animação in-fantil, sessões de cinema, “A Casa do Pai Natal”, ani-mação de rua e concertos, além, naturalmente, da ilu-

minação decorativa nas ruas e praças.

“Este projeto dá sequên-cia à boa parceria que man-temos com a Comissão de Comerciantes da Batalha. Os comerciantes têm a ca-pacidade de organizar, pro-mover e propor à câmara um conjunto de realiza-ções e conseguem angariar meios financeiros para de-senvolver a programação. A câmara assegura um con-junto de comparticipações, nomeadamente na ilumina-ção, e este ano alargou esta parceria à ACILIS”, expli-cou o presidente da câmara, na apresentação da progra-mação e assinatura do pro-

tocolo, a 23 de novembro.“Este é também o Na-

tal em que o comércio, com o apoio do município e da ONGD -Santa Maria da Vitória, sob coordena-ção da ACILIS, está a re-colher donativos e bens, nomeadamente vestuário, para enviar para Vila Flor, uma pequena povoação a 40 quilómetros da capital da Guiné-Bissau, onde a ONGD dirigida por Ama-deu Ceiça já construiu uma escola, que quer ampliar com mais uma sala”, adian-tou Paulo Batista Santos.

“O Natal na Batalha tem mais brilho” implica um investimento de 15 mil eu-

ros da câmara municipal – 3.792 destinados à ACILIS ao abrigo do protocolo -, que é ampliado pelos comerci-antes, Junta de Freguesia da Batalha e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, que no conjunto fazem du-plicar aquele valor.

O presidente da câmara, depois de elogiar a “proati-vidade dos comerciantes”,

adiantou que a campanha de Natal tem dois níveis de retorno: “Primeiro, é um sucesso quanto à presença de pessoas na Batalha, se-gundo, no ponto de vista económico e financeiro, só os comerciantes pode-rão dizer, porque a câmara não pretende ter lucro, mas a ideia que tenho é que o saldo tem sido positivo”.

Natal brilha com solidariedade e uma música feita de propósitom Há animação infan-til, sessões de cinema, “A Casa do Pai Natal”, animação de rua e con-certos, além, natural-mente, da iluminação decorativa nas ruas e praças

AssinaturasRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B, Apartado 81, 2440-901 Batalha

[email protected] . Tel. 244 767 583

Todo o concelho. Toda a informação

10 euros (Portugal) | 20 euros (Europa) | 30 euros (resto do mundo)

s PROGRAMA

O Natal na Batalha tem mais brilho

19 DE DEZEMBRO | 14H00 – 17H00Desfile Bonecos Disney, Insufláveis, Grupo Musical Itinerante e Pinturas faciais pela Vila10h00 – 17h00 > Truques de Magia pela Vila19h00 > Grande Concerto de Natal - Orfeão de Leiria | Mosteiro de Santa Maria da Vitória

20 DE DEZEMBRO | 14H00 – 17H00Chegada do Pai Natal e Duendes10h00 – 17h00 > Truques de Magia pela Vila18h00 > Concerto de Natal “Tiago Borges & O Gato Maltês” | Praça Mouzinho de AlbuquerquePasseios de Pónei | Praça do Município

26 DE DEZEMBRO | 14H00 - 17H00Insufláveis17h00 > Prova de Atletismo “São Silvestre” | Organização Atlético Clube da BatalhaTenda com decoração e animação natalícia | Praça Mouzinho de Albuquerque 18, 19, 25, 26 e 27 de dezembro14h30 > Sessões de cinema infantil todos os domingos de dezembro - auditório municipal

p Os presidentes da ACILIS e da câmara assinaram o protocolo de parceria

p O presépio já é um elemento tradicional na vila

João

Pra

gosa

Atualidade

Comercialização e Reciclagem de Consumíveis informáticosCom a garantia dos produtos

O.C.P. gmbh

Rua de Leiria · Cividade · Golpilheira2440-231 BATALHA

Telef.:/Fax: 244 767 839 · Telem.: 919 640 326

BOAS FESTAS

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Rua Infante D. Fernando, Lote 3, 1ºA2440 BATALHA - Tel. 244 767 971

Votos de Boas Festas

5dezembro 2015Jornal da Batalha

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

O presidente da Associa-ção Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS) manifestou a sua vontade de aproximar a organização dos comerci-antes da Batalha, durante a assinatura do protocolo de colaboração com a câmara municipal, sobre a progra-mação de Natal, no dia 23 de novembro, nos paços no concelho.

“O protocolo tem um ob-jetivo muito importante, que é promover um Natal mais solidário. Neste sen-tido, que é também o de contribuir para a melhoria da vida das famílias, temos assinado protocolos seme-lhantes com outras institu-ições”, disse Lino Ferreira, explicando ser “a primeira vez” que a ACILIS “está na Batalha a fazer uma ato des-tes, com o objetivo de pro-mover um Natal solidário e

melhor também para os co-merciantes locais”.

“Vamos agarrar este pro-tocolo como sendo o pri-meiro passo que a câmara deu connosco, de uma forma diferente, por que é uma mais valia a câmara estar preocupada com o co-mércio da sua região”, adi-antou o responsável, desta-cando: “Gostaríamos de ter, a partir de agora, uma rela-ção mais próxima com os

comerciantes do concelho, com quem podemos parti-lhar ações e ajudar na reso-lução de alguns problemas. Este é o primeiro passo”.

“Vamos estar mais aten-tos ao comércio da Batalha, ajudando no que for possí-vel. Temos uma delegação na vila, num espaço cedido pela câmara, onde está uma pessoa durante a semana para prestar apoio”, disse o presidente da ACILIS, re-

cusando haver qualquer “la-cuna por preencher entre a associação e os comercian-tes locais”.

“E a primeira vez que a câmara junta ACILIS e a Comissão de Comerciantes da Batalha na organização do Natal. O que sentimos é que é preciso estar mais próximo dos comerciantes locais para que este seja um Natal melhor para todos”, concluiu.

ACILIS aproveita Natal para garantir aproximação aos comerciantes locaism “Gostaríamos de ter, a partir de agora, uma relação mais próxima no concelho”, diz o pre-sidente da associação

Esta tem sido a época das fogueiras que quei-mam os restos das plan-tas, que limpamos dos nossos canteiros. Gosto de observar o fogo e per-ceber que as cinzas tam-bém fazem parte do ciclo, pois ajudam a eliminar doenças que poderiam passar de geração em ge-ração.

Por cá terminamos a época da limpeza da horta sempre com uma fogueira e ficamos a ob-servar as labaredas que na maior parte são tími-das.

Este mês de dezem-bro não parece muito húmido, mas é provável que nos presentei com geadas. Por isso, todas as plantas que tem na horta, que não consigam suportar a geada, devem ser protegidas. Pode usar manta térmica, que en-contra nas lojas da espe-cialidade, ou fetos.

Na minha horta, gosto de observar e aprender com a natureza, e nes-tas alturas lanço à terra sementes de plantas que possam realizar uma adu-bação natural, a desig-nada adubação verde.

Vantagens: ajuda a man-ter a humidade do solo, economizando água; co-bre o solo evitando a ero-são, fixa o nitrogénio no solo e evita a sua liber-tação, melhora a estru-

tura e dos minerais do solo, ativa a vida no solo, aumenta as recolhas da cultura posterior a esta adubação e combate as nematoides.

Para serem eficazes, as plantas devem ser seme-adas, a maioria por esta altura, e trituradas antes de ganharem sementes. Por cá, deixo sempre uma bordadura com alguns pés que fazem semente para as plantações do ano seguinte. Sementes a utilizar: ervilhaca, colza, azevém ou trevos.

Legumes para semear: agriões, alfaces (varie-dade de inverno), beter-rabas, cebolas, cenouras, chu-chu, coentros, cou-ves, ervilhas, espinafre, favas, nabiças, nabos, ra-banetes e salsa.

Cereais para semear: aveia, centeio, cevada, trigo.

Legumes para plantar: alhos, batatas (em zonas que não sofram enchar-camento) e tremoço.

Arbustos e árvores de fruto para plantar: al-perces, ameixeiras, amo-reiras, arandeiros, cere-jeiras, figueiras, fram-boeseiros, groselheiras vermelhas e brancas, gro-selheiras negras, maciei-ras, mirtileiros, pereiras, pessegueiros e videiras.

Ser feliz é uma questão de escolha! Já fez a sua?

Boas colheitas!

s AMHO A Minha Horta

Cinzas evitam doenças e plantas são adubo

Célia Ferreira

A Associação Batalhabi-kers organizou o “3º Passeio BTT – O Natal na Batalha tem mais brilho”, no dia 13

deste mês, com a presença de 250 ciclistas, cuja ‘receita’ será entregue a instituições e famílias carenciadas.

A inscrição solidária fez-se através da entrega de bens alimentares, roupa ou

brinquedos. Os bens serão entregues a instituições e famílias carenciadas a de-finir entre a organização e a câmara municipal.

A iniciativa é apoiada pela câmara, Centro de

BTT da Pia do Urso, lojis-tas da Batalha e associações e grupos de BTT/ciclismo do concelho. A GNR e os bombeiros da Batalha as-seguram a segurança e as-sistência da prova.

A 3ª Prova São Silvestre da Batalha disputa-se no dia 26 deste mês, a partir das 15 horas. Em simultâneo decorre uma caminhada solidária e a São Silvestre Jovem.

A prova é organizada pelo Atlético Clube Bata-lha e as inscrições para a corrida, que tem 10 quiló-

metros, podem ser feitas em www.lap2go.com, com custos variáveis entre 6 e 10 euros – quando mais próximo do dia, mais caro ficam. Os atletas recebem uma t-shit técnica.

As inscrições para a ca-minhada, que tem seis qui-lómetros, custam dois eu-ros e podem ser feitas até

22 deste mês em [email protected] ou pelos telefones 910730436 e 910087670. Metade do valor será entregue a uma instituição de solidarie-dade social.

Os atletas da São Silves-tre Jovem devem inscre-ver-se em [email protected].

Passeio solidário ajuda carenciados

Inscrições para a São Silvestre a subir

p O presidente da ACILIS (o meio) quer maior aproximação à Batalha

Mensalidades desde 690€Fundador:Enfermeiro Francisco Rito

Tlm.: 917 594 750 Tlf: 249 532 261www.casarepousofatima.pt

Jornal da Batalhadezembro 20156 Batalha Atualidade

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

A Câmara da Batalha quer eliminar, já em 2016, as taxas de ligação e conser-vação dos ramais de sanea-mento, bem como o custo para os munícipes referen-tes à ligação de ramais até 20 metros, “como medidas de incentivo à ligação à rede pública e no âmbito de uma reforma social das tarifas”, revelou o município a 30 de novembro.

Com este objetivo, a câ-mara apresentou à assem-bleia municipal “um estudo

de sustentabilidade econó-mica dos serviços de sane-amento e de gestão de resí-duos urbanos”.

A proposta, que será su-jeita a discussão pública, assenta na “reformulação da estrutura tarifária e na sua indexação aos escalões do consumo de águas”, de acordo com uma recomen-dação do organismo regu-lador (ERSAR).

“A implementação de ta-rifários especiais, designa-damente tarifário social e tarifário para famílias nu-merosas, e a recuperação tendencial do défice de ex-ploração, sem pôr em causa a acessibilidade económica das famílias”, são outros pressupostos da proposta.

A câmara “tem a obriga-ção de adaptar o sistema tarifário e respetivos re-gulamentos às disposições

resultantes da entrada em vigor do novo regime ju-rídico dos serviços muni-cipais de saneamento de águas residuais e gestão dos resíduos urbanos, su-

cessivamente adiado e em vigor desde 2009”, explica o presidente da autarquia, adiantado que o município vai fazê-lo de “forma fase-ada, ao longo dos próximos

cinco anos, implementando uma política social de pre-ços e eliminando algumas das atuais taxas”.

A autarquia prevê investi-mentos de 4, 370 milhões de

euros até 2019 na ampliação e eficiência dos sistemas de saneamento de águas residuais, “promovendo o aumento da taxa de cober-tura da rede de saneamento e adotando novos mecanis-mos de gestão financeira e eficiência ambiental da rede, como forma de melho-rar a qualidade e reduzir os custos deste serviço junto dos consumidores”.

“Estão previstos novos in-vestimentos que, até 2020, permitirão aumentar entre 8% a 11% o número de aloja-mentos servidos, colocando a Batalha num patamar ele-vado em termos nacionais ao nível da taxa de cober-tura da rede de saneamento, objetivo que consideramos decisivo para o futuro do concelho e da proteção do meio ambiente”, conclui Paulo Batista Santos.

Município quer eliminar algumas taxas de saneamento já no próximo anom Autarquia prevê investimentos de 4, 370 milhões de euros na ampliação e efici-ência dos sistemas de saneamento de águas residuais

p Investimentos previstos contribuem para proteger o ambiente

7dezembro 2015Jornal da Batalha Atualidade Batalha

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Jornal da Batalhadezembro 20158 Publicidade

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Orçamento participativo duplica número de propostas

O orçamento participa-tivo recebeu 20 propostas de munícipes, o que repre-senta o dobro da partici-pação registada na última edição.

As propostas submetidas à apreciação técnica da câ-mara municipal respeitam à pavimentação de estra-das, instalação de postos de abastecimento de energia elétrica, criações de uma ecovia junto ao rio Lena ou à construção de painéis te-máticos em calçada portu-guesa.

“O aumento de 50% das

propostas submetidas ao município reflete bem a im-portância que os munícipes atribuem ao orçamento par-ticipativo, sendo um pro-cesso de consulta à popula-ção que interessa potenciar e estimular”, refere o presi-dente da Câmara da Bata-lha, Paulo Batista Santos.

Este ano foi utilizada pela primeira uma plataforma informática na gestão do orçamento participativo. Os projetos submetidos à votação final pelos muníci-pes serão divulgados a me-ados deste mês. A votação decorre em janeiro e os pro-jetos vencedores são anun-

ciados a 1 de fevereiro.No ano passado, o projeto

vencedor respeitava à re-qualificação da Escola An-tónio Cândido Encarnação (investimento de 29.980 eu-ros). Aproveitando a opor-tunidade, a câmara vai tam-bém recuperar a cantina es-colar anexa (19 mil euros).

m A votação decorre em janeiro e os projetos vencedores são anunci-ados a 1 de fevereiro

A empresa pública In-fraestruturas de Portu-gal instalou duas dezenas de balizadores flexíveis, no sentido sul-norte da EN1, na faixa de ligação à saída da Batalha, com o objetivo de evitar ma-nobras perigosas, como a inversão de marcha, que já causaram vitimas mortais.

“Esta operação visa o reforço das medidas de segurança rodoviária, com o intuito de minorar o número de sinistros, alguns deles com víti-mas mortais”, explica a

câmara da Batalha num comunicado divulgado a 16 de novembro.

A obra, realizada em articulação com a au-tarquia, “pretende evitar manobras de inversão de marcha dos automobilis-tas, praticadas por des-cuido e distração”.

A Infraestruturas de Portugal vai ainda re-qualificar as principais rotundas da Batalha lo-calizadas na EN 356, eli-minando as depressões e aumentando a aderência do pavimento.

O Grupo de Apoio Co-munitário da Batalha re-velou que o peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro obteve “um resul-tado global no concelho bastante positivo, graças ao esforço dos voluntá-

rios”. O resultado total é de 7.156,64 euros, dis-tribuídos por freguesia da seguinte forma: Bata-lha, 4.377,85 euros; Golpi-lheira, 609,93; Reguengo do Fétal, 639,03 e São Ma-mede, 1.529,83 euros.

Balizadores contra inversão de marcha na EN1/IC2

Peditório com resultado “bastante positivo”

p Uma proposta refere-se à construção de uma ecovia junto ao rio Lena

9dezembro 2015Jornal da Batalha Atualidade Batalha

Page 10: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

O Município da Batalhadeseja a todos os Munícipes um Feliz e Santo Natale um Próspero Ano Novo

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Jornal da Batalhadezembro 201510 Publicidade

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

DEZEMBRO 2015

1º ciclo2º ciclo3º cicloSecundário33333333ºººº3º3333 cccciciclooooo333333º3ººº3º33333 cccccc cccccc iiciciciciiciccciccloooooooloooolloolSeSSeSeSSSeSeSeSeSeeSeeSeSeeeeecucucuuuuucuucucuccccuccuccunnnnnnnddddddddnnnnnndddddáááááárárrrrrárá ioioioioooio

XADREZ

Enter

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

2 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Neste novo mandato como diretor, de forma a cumprir a missão do nos-so agrupamento, foram estabelecidas prioridades, nomeadamente: criar o novo projeto educativo, definindo os princípios, os valores, as metas e as es-tratégias segundo as quais se propõe cumprir a sua função educativa, imple-mentar estratégias para a concretização de ações de melhoria, com vista a superar ou minimizar as debilidades detetadas, a partir da análise anual dos dados resultantes da mo-nitorização dos percursos dos alunos; combater o insucesso e o abandono escolares pela adoção de medidas de diferenciação pedagógica e por uma oferta educativa adaptada

aos perfis dos alunos, às suas expectativas e às ne-cessidades do meio.

Pretende-se, ainda, pro-ceder à revisão e à renova-ção do contrato de auto-nomia com o Ministério de Educação e Ciência, de acordo com a legislação em vigor; gerir de forma eficaz os recursos humanos, esti-mulando o envolvimento em projetos de âmbito nacional e internacional, promovendo iniciativas orientadas para fortale-cer a cultura de escola e fomentando parcerias, na busca de uma melhor qualidade de vida esco-lar; garantir uma gestão eficaz dos recursos mate-riais e financeiros do agru-pamento e consolidar o processo de autoavaliação através do Observatório

Projetos e objetivos para o agrupamentoOpinião

A cada início de ano le-tivo a ansiedade apodera--se de nós, enquanto en-carregados de educação, já que se inicia também um rol de preocupações subjacentes à vida esco-lar dos nossos filhos. Não me refiro a esse conjunto de preocupações, afinal de contas é a principal, senão única tarefa a que estão acometidos, refiro-

-me a todo um conjunto de inquietações que nos aumentam as palpitações cardíacas, pela dinâmica dos tempos, que nos obri-ga a estar desligados por tempo demasiado longo, confiando-os à guarda da nossa escola.

É certo e sabido que a escola está estruturada para proporcionar todas as competências em ma-

O pulsar da educação

Os meus alunos abor-daram-me no sentido de quererem saber e perceber o que está a acontecer nos nossos dias com a “ques-tão das migrações” e dos atentados terroristas em Paris e Saint-Denis, em França, reclamados pelo autoproclamado “Estado Islâmico do Iraque e do Levante”.

Perante a insistência, o

diálogo surge com um grupo restrito de alunos, deixando o resto da turma naquela atitude de pro-longamento do intervalo, onde as conversas entre pares permanecem. Mas, qual não é o meu espanto, quando o burburinho dá lugar ao silêncio e todos querem ouvir e intervir. A partir desse momento, a abordagem do assunto

Paris, migrações e cidadania

Esta é a primeira edição do jornal Alfabeto edita-da no âmbito da “Oficina de Jornalismo” iniciada este ano letivo, em resul-tado de uma parceria que envolve o Agrupamento de Escolas da Batalha e o mensário Jornal da Batalha.

O projeto, destinado aos alunos dos 10º e 11º anos, tem como objetivos cen-trais o incentivo à leitura, sobretudo da Imprensa, e a aprendizagem das regras básicas do Jornalismo, Fotojornalismo e Grafismo, plasmando os conhecimentos adquiridos no nosso jornal Alfabeto.

É também intenção da “Oficina de Jornalismo” conduzir os alunos a uma leitura crítica dos media e, por esta via, do mundo que nos rodeia, ajudando--os a desconstruir lingua-gens quase nunca ao seu alcance e que muitas vezes os levam a atitudes passi-vas perante os conteúdos que lhes são comunicados.

Há outros objetivos a cumprir e ideias a pôr em prática. Mas, mais do que enunciá-los, queremos, neste momento, agrade-cer a colaboração prestada até agora pela nossa co-munidade escolar e pedir a todos que continuem a colaborar com o Alfabeto, com sugestões, críticas, envio de notícias e outros textos – no máximo com dois mil carateres - e de fotografias.

O Alfabeto é um jornal escolar. A constatação é óbvia, mas temos de tra-balhar no sentido de ser um projeto executado, de facto, pelos alunos, sob natural orientação dos docentes. A “Oficina de Jornalismo” ajudará, tanto quanto possível, a cum-prir este objetivo.

Fátima GasparCarlos Ferreira

“Oficina de Jornalismo”

O Alfabeto tem uma

Edição e coordenação: prof. Fátima Gaspar, prof. Fernanda Cardoso e Carlos Ferreira/”Oficina de Jornalismo”. Paginação: Miguel Bidarra. Fotografia: prof. Sérgio Barroso. Colaboração: alunos da “Oficina de Jornalismo” dos 10ºA, 11ºA, 11ºC; alunos do 9º ano Curso Vocacional de Lojista (fotografia), comunidade escolar, Associação de Pais.

Apoios Caixa de Crédito Agrícola da Batalha e Jornal da Batalha

da Qualidade, com o envolvimento de toda a comunidade educativa, constituindo-se como um instrumento à implemen-tação da melhoria contí-nua do agrupamento.

No presente ano letivo, o agrupamento deu início ao projeto de Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico, projeto promovido pela Direção-Geral de Educação e ini-ciou um Curso Vocacional do Ensino Secundário de Técnico de Vitrinismo.

A Iniciação à Programação é destinada aos alunos dos 3.º e 4.º anos, sendo um projeto que “promove um con-junto alargado de capa-cidades, nomeadamente, o trabalho em equipa, a estruturação e a organi-

zação de ideias, a criativi-dade, o espírito crítico, a resolução de problemas, o pensamento analítico e a atenção aos detalhes.”

O Curso Vocacional de Técnico de Vitrinismo é destinado a alunos que te-nham concluído o Ensino Básico (9.º ano), permi-tindo-lhes terminar a sua escolarização e simulta-neamente conferir-lhes uma certificação profissio-nal de nível 4.

De destacar ainda a criação do projeto “Musicando em Especial”, destinado a alunos que be-neficiam de um Currículo Específico Individual, do “Clube de Robótica” para os alunos do 3.º CEB, do projeto “Oficina de Escrita Criativa – Cozinha de Ideias”, des-

tinado aos alunos do 1.º CEB, e do projeto “Clube de Leitura”, destinado a alunos do 3.º CEB e do ensino secundário, a do-centes e não docentes, a encarregados de educação, estando também aberto a outros elementos da co-munidade que nele dese-jem participar.

No que diz respeito ao Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, o AEB pretende continuar a dar resposta a centenas de adultos cujos proces-sos foram transferidos dos antigos centros novas oportunidades da região, nomeadamente no que diz respeito a processos de RVCC.

Luís NovaisDiretor do AE Batalha

salta para toda a turma e eis que a educação para a cidadania toma forma, contribuindo para a hu-manização e o desenvolvi-mento da consciência cívi-ca dos alunos. Debatemos o que leva jovens europeus a abandonarem a sua cul-tura e os seus valores para se envolveram voluntaria-mente em ações extremis-tas de culturas fanáticas.

Debatemos a importância não só da instrução como da educação como fatores principais na formação humana.

No final dos 100 minu-tos letivos fiquei com a sensação de não ter rou-bado tempo à disciplina, mas de ter permitido aos meus alunos olharem e refletirem sobre o nosso tempo, a nossa sociedade,

a nossa política e ainda encontrar tempo para dar os conteúdos programáti-cos previstos, mesmo que isso fizesse com que quase todos tivessem ficado sem intervalo.

Aos meus alunos do 9º D, obrigada.

Helena BarreirosProfessora de História

téria escolar, reservada que está a educação ao seio familiar, no sentido de dotar e formar os nossos educandos, preparando-os para uma vivência social e laboral num mundo cada vez mais competitivo.

Se o objetivo do percurso escolar é dotá-los de com-petências que os tornem ao mesmo tempo cida-dãos mais responsáveis, há

fatores externos à aprendi-zagem que ao longo desse mesmo percurso escolar os testam e os desafiam, e é neste ponto que a palpita-ção aumenta.

Não que a escola não seja um local seguro, mas tal como a dinâmica das nos-sas vidas, enquanto pais e/ou encarregados de educa-ção, também os desafios que se colocam à própria

escola, enquanto estrutura orientada também por es-tímulos que, tal como aos encarregados de educação e aos próprios alunos, po-der-se-ão tornar pernicio-sos ao objetivo principal, num tempo em que cada vez mais necessitamos to-dos de estar mais atentos e vigilantes.

Assoc. de Pais da Batalha

EDITORIAL

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

3Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaAtualidade

Rita Vieira é a nova presidente da Associação de EstudantesA nova presidente da

Associação de Estudantes do Agrupamento é Rita Vieira (11ºC), depois da lista I, que liderava, ter vencido as eleições dis-putadas a 9 de novembro com 315 votos, mais 56 que a lista π.

“A vitória foi uma recom-pensa por todo o trabalho dos elementos da lista e o nosso maior trunfo a orga-nização”, disse a vencedo-ra ao Alfabeto, exemplifi-cando: “No dia anterior à campanha só faltavam dar os últimos retoques”.

“Apesar de cientes do trabalho que fizemos ao longo das semanas, senti-

mos algum receio de que fosse a lista adversária a vencedora”, adiantou Rita Vieira, considerando que “as campanhas eleitorais foram totalmente diferen-

Os órgãos da associação de estudantes tomaram posse a 1 de dezembro

tes dos anos anteriores, pois ambas as listas trou-xeram à escola artistas de todos os estilos e organi-zaram atividades de forma a tornar os dias de cam-

Bons resultados valem prémio da CCA a Filipe Silva

O aluno Filipe Ligeiro Silva, do 9º ano, foi pre-miado pela Caixa de Crédito Agrícola no con-curso “CA Nota 20”, de-vido aos bons resultados que alcançou no ano leti-vo de 2014-2015.

O concurso é promovido a nível nacional e atribui 120 prémios em dinheiro aos clientes do segmento CA Jovem com a melhor média do 7º ao 12º ano de escolaridade, com o objetivo de incentivar os alunos a poupar e a obter boas classificações.

Para o aluno, o prémio “é importante pelo reconhe-cimento” do seu trabalho e pelo facto do montante que recebeu “ajudar a col-matar despesas” com os seus estudos.

Afonso Marto, presiden-te da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha – onde decorreu a cerimó-nia de entrega do prémio, no dia 8 de outubro - , referiu que “é uma forma de apoiar a comunidade educativa e de contribuir para incentivar os jovens à poupança, podendo, no futuro, ter benefícios en-quanto depositantes”.

O responsável conside-rou ainda que “os bons princípios se adquirem desde tenra idade e a inte-ração da instituição com a juventude é uma forma de criar bons hábitos que se refletirão na idade adulta”.

Finalmente, o diretor do AEB, Luís Novais, mani-

festou “orgulho por ter alunos de mérito”, adian-tando que "este prémio representa uma forma de premiar o esforço dos alu-nos e o trabalho que eles desenvolveram ao longo do ano".

A Caixa de Crédito Agrícola da Batalha é uma

O aluno no momento em que recebia o prémio na CCA Batalha

Alunos do projeto Tweaster ganham selo de qualidade

eTwinningAlunos do Curso Vocacional de Lojista, do 8º ano, foram

distinguidos com o Selo de Qualidade eTwinning, atribuí-do a 29 de setembro, no âmbito do projeto Tweaster.

Os alunos compilaram grande parte dos trabalhos na dis-ciplina de Aplicações Informáticas, mas também tiveram a colaboração das professoras de Geografia - investigação sobre os países e criação dos ficheiros KMZ - e Inglês, na elaboração de pequenos textos.

Para os alunos, estes projetos ajudam a aprender inglês, conhecer novos países, as suas capitais e localização, entre outras vantagens.

Por sua vez, as professoras entendem que “foi muito im-portante para ajudar na lecionação do tema ‘Direitos de autor’, pois ajudou a compreender aspetos relacionados com as imagens e sons a usar. Este é um tema muito com-plexo e tornou-se muito simples com o projeto”.

Os alunos usaram o Twinspace, Google drive (documen-tos, folhas de cálculo e apresentações), Google Earth (cria-ção de ficheiros kmz, imagechef), fizeram uma newsletter e vídeos com o Movie Maker e usaram o Tourbuilder e powtoon, entre outras ferramentas.

“Gostei muito de participar no projeto eTwinning e tam-bém de fazer vídeochamada com os franceses e com os es-lovenos. Espero que haja mais projetos destes”, referiu a aluna Maria Inês Henriques

“Na minha opinião, o projeto eTwinning foi importante não só para a minha turma (8ºG), como também para to-dos os participantes, tendo melhorado os nossos conheci-mentos de inglês. Também nos divertiu ao mesmo tempo que trabalhávamos. Foi um projeto divertido que deveria continuar para que todos pudessem ter a oportunidade de experimentar”, adiantou a sua colega Rute Vieira.

Ana TeresaPedro Almeida Lea Morgado

10ºA

panha eleitoral (5 e 6 de novembro) diferentes dos outros dias do ano.

“Estamos aqui para vo-cês e por vocês, queremos que interajam connosco

e nos informem do que acham estar menos corre-to”, foi o mote da campa-nha da lista I, que apelou à preservação do material disponibilizado pela AE e à participação dos estu-dantes nas atividades rea-lizadas pela lista.

Para o líder da lista ven-cida, Edgar Ribeiro, a ad-versária “apostou forte na campanha”. “Nós fizemos tudo de forma simples, sem grandes excentricida-des e isso condenou-nos. Enquanto assim for não haverá progresso para ninguém. Mostrámos que com pouco se fazia muito, que a união, o empenho e a determinação também tinham uma palavra a di-zer e que a campanha não passava de uma ilusão",

explicou."A todos faço o apelo

para que sejam diferentes, não se deixem levar por qualquer coisa e pensem verdadeiramente naqui-lo que realmente impor-ta para cada um e, desta forma, tentem quebrar o vício da sociedade em que estamos inseridos de deixar-se levar. Há que abstrair-se e tentar ser fiel à nossa própria pessoa”, salientou Edgar Ribeiro.

O diretor do agrupa-mento, Luís Novais, deu posse, no passado dia 1 de dezembro, aos novos órgãos da associação de estudantes.

Catarina MiguelMaria Morgado 11ºA

Foto: António Sequeira/Fotovisão

parceira do AEB , uma vez que apoia há anos iniciati-vas como o jornal Alfabeto e o Quadro de Mérito.

Juliana Joana

11ºA e C

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

4 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Atualidade/Entrevista

Prof. Lurdes Fernandes, coordenadora do departamento de Educação Especial

“São diferentes e têm o direito a frequentar a escola com os colegas”Alfabeto - Há quan-

to tempo está ligada à Educação Especial?

Prof. Lurdes Fernandes: Há 18 anos.

O que a levou a escolher esta vertente de ensino?

Foi o espírito de ajudar crianças que, por vezes, não têm respostas adequa-das, tal como senti quando estava no ensino regular.

Quantos professores lecionam na Educação Especial?

Há sete professores no nosso agrupamento e não são suficientes. Temos 111 alunos abrangidos pela Educação Especial e esta-mos a tentar rentabilizar ao máximo os recursos hu-manos.

Há uma resposta ade-quada às necessidades destas crianças?

Respostas adequadas existem, mas não são sufi-cientes. Há uma sala para

os alunos que não seguem o currículo regular, que vão à turma nas disciplinas que conseguem frequen-tar - quase sempre as mais práticas -, e desenvolvem

aqui as áreas específicas: leitura funcional, escri-ta funcional, autonomia, socialização e atividades da vida diária (cozinha, horta). Também existe no

nosso agrupamento uma sala para meninos com dificuldades em aceder ao currículo regular, a sala TEACCH, para atendi-mento a alunos com au-tismo, que funciona no centro escolar, porque os meninos estão a frequentar o pré-escolar e o 1º ano.

Que atividades realizam os alunos?

Os alunos que seguem o currículo regular realizam as atividades previstas para o ano e turma em que se inserem. Os que seguem um currículo específico individual desenvolvem atividades que promovam competências ao nível da sua autonomia pessoal e social e são priorizadas as de cariz funcional, cen-tradas nos seus contextos de vida, nomeadamente atividades de vida diária, e atividades académicas mais direcionadas para a sua

funcionalidade.Quais os maiores cons-

trangimentos com que se depara no dia a dia?

A mentalidade das pes-soas. A falta de sensibili-zação, nomeadamente de alunos, que discriminam estes meninos, dizendo que são burros – quando são apenas diferentes. Eles têm direito à educação e a frequentar a escola com os colegas. Ainda há resistên-cia também por parte de alguns professores, há al-guma incompreensão des-tas dificuldades.

No entanto, acho que houve um progresso mui-to grande. Estou na escola há 10 anos e todos os anos sinto que estamos a subir uma escada. Um dia ha-vemos de chegar ao topo com a plena inclusão. O ideal seria os meninos po-derem estar também nas turmas com o seu profes-

sor de Educação Especial. Mas somos sete e há 14 meninos (quatro deles no centro escolar) que não se-guem o currículo regular.

De que modo a escola ajuda na integração des-tes alunos na vida ativa?

A Educação Especial tem um papel muito impor-tante na transição para a vida ativa porque, com o alargamento da escolari-dade obrigatória, os me-ninos são obrigados a ficar na escola até ao 12º ano e, nos últimos três anos de frequência da escolarida-de, fazemos um plano in-dividual de transição para a vida ativa. Encontramos sempre uma resposta para os jovens poderem conti-nuar o seu percurso.

Iolanda CostaSara Luís

A prof. Lurdes Fernandes lamenta a falta de recursos humanos

Novas regras obrigam alunos a pôr telemóveis numa caixaOs alunos do agrupa-

mento estão impedidos de possuir telemóveis nas au-las e em alguns intervalos, bem como limitados no acesso a determinadas re-des sociais, desde o 3º pe-ríodo do último ano letivo, decisão que opõe a opinião

de alunos à da restante co-munidade educativa.

“Penso que o processo ensino-aprendizagem pode sair beneficiado. É claro que dependerá muito das turmas. De facto, cada turma tem a sua dinâmica e em algumas não se farão

sentir diferenças signifi-cativas. Naquelas em que a atenção e concentração são menores talvez se crie um clima mais propício às aprendizagens”, afirma a prof. Isabel Correia, adian-tando que “o melhor seria que não houvesse necessi-

dade de novas normas.”A professora concorda

com as medidas, face à gravidade das situações de abuso na utilização dos telemóveis e imagens cap-tadas dentro do recinto escolar.

Para Lurdes Magalhães,

funcionária da escola, “com estas proibições, o nível de atenção nas au-las é superior, tornando a aprendizagem mais provei-tosa e atenuando conflitos que poderiam surgir entre alunos e professores devido à desobediência às regras, levando a um melhor am-biente e uma maior predis-posição para aprender”.

Os alunos têm uma po-sição contrária sobre estas medidas, nomeadamente a necessidade de colocar os telemóveis dentro de uma caixa na mesa do professor.

“Não há de ser pelos trin-ta segundos que perdia por aula a ver as horas que as minhas notas vão subir. Estou ciente de que uma minoria dos alunos abusa-va um pouco do telemóvel, mas nesses casos são alunos que por si mesmos não têm motivação para aprender e, com ou sem telemóvel, não haverá diferença na sua aprendizagem”, consi-dera Afonso Marques, alu-

no do 10º A.Já o diretor do agrupa-

mento, Luís Novais, re-lembra que o Estatuto do Aluno proíbe a utilização dos telemóveis em recintos escolares e cita um estudo realizado em Inglaterra, segundo o qual ”banir a utilização de telemóveis nas instalações escolares tem um impacto tão im-portante quanto aumen-tar uma hora por semana a carga horária na escola, acrescentar cinco dias ao ano letivo”.

O mesmo estudo mostra que “após a retirada dos te-lemóveis da sala de aula, os alunos com notas médias viram as suas avaliações aumentarem na ordem dos 6,4%, um valor que sobe para 14% no caso dos es-tudantes com dificuldades de aprendizagem", explica Luís Novais.

Edgar Ribeiro11ºA

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

5Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaAtualidade

Visita às escuras sensibiliza para problemas dos invisuais

O Mosteiro da Batalha foi palco, a 18 de outu-bro, de uma visita senso-rial em que participaram 30 pessoas, uma iniciativa inédita organizada pelo Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) em parecia com a delegação de Leiria da Associação dos Cegos e

Os visitantes conheceram o mosteiro de olhos vendados

Prof. Célia Cadima é a presidente do Conselho Geral do agrupamento

Os novos membros do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Batalha (CGAEB), que assegura a participa-ção e representação da comunidade educativa na definição das linhas orien-tadoras da atividade do agrupamento, integrando elementos da comunidade envolvente e representan-tes da comunidade edu-cativa, tomaram posse no dia 16 de novembro.

O CGAEB é composto por 21 conselheiros, além do diretor do agrupamen-to, Luís Novais, que parti-cipa nas reuniões mas não tem direito de voto.

Amblíopes de Portugal (ACAPO).

Os visitantes foram ven-dados, para não poderem ver o monumento, e par-ticiparam em atividades, como a audiodescrição do portal do mosteiro, a audição de música e a ob-servação de vitrais através do tato.

“Foi muito interessante, pois as pessoas tiveram uma impressão mais forte do monumento”, referiu Pedro Redol, conservador do mosteiro.

Para Flávio Tomás, um dos três alunos do curso vocacional do AEB que fotografaram a atividade, “foi muito bem recebida e

Prof. Célia Cadima

B i b l i o t e c a s d e m o n s t r a m importância no acesso à cultura e na cidadaniaAs Bibliotecas Escolares

do agrupamento quiseram demonstrar a sua impor-tância na vida das crian-ças e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e das literacias, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cida-dania, em outubro, o mês internacional da Biblioteca Escolar.

Sob o tema “A biblio-teca escolar é super!”, definido para 2015 pela International Association of School Librarianship, a BE levou a cabo diversas atividades, destacando-se algumas das que assinala-ram o Dia da Biblioteca Escolar, a 26 de outubro, como construção de um mural com registo de frases alusivas ao tema, elabora-das pelos utilizadores ao longo do mês de outubro; elaboração e distribuição aos utentes de marcadores de livros alusivos e com as ideias partilhadas por todos no mural ou a elaboração e distribuição aos utentes de sugestões de leitura conten-do os livros mais lidos du-rante o último ano letivo.

Rodrigo Dores11ºA

Os mais lidos 2014/2015

A Montanha Falante,Tea Stilton

A Maratona Mais Louca do Mundo!,

Geronimo StiltonDiário de um Banana - Um Dia de Cão,

Jeff KinneyUma Aventura na Quinta das Lágrimas,Ana Mª Magalhães e Isabel

AlçadaCleópatra,Carmen Gil e Teresa Herrero

Tintim no Congo,Hergé

Os Taxistas da praia,Rui Matos

Sugestões de leitura

São sete os representan-tes do pessoal docente: Célia Cadima (presiden-te do Conselho Geral), Nuno Bernardino, Marco Neves, Maria de Fátima Nunes, Maria do Rosário Cunha, Manuel Ribeiro e Maria Susana Valverde.

São dois os representan-tes do pessoal não docente: Maria Fernanda Batalha e Maria Jesus Sousa.

São quatro os repre-sentantes dos pais ou encarregados de educa-ção: Mónica Cardoso, Carlos Valverde e Nuno Monteiro.

São dois os represen-tantes dos alunos do en-

sino secundário: Pedro Marques e Inês Novo.

São três os representan-tes do município: Paulo Batista Santos (presiden-te da Câmara Municipal, Carlos Henriques (verea-dor) e Germano Pragosa (presidente da Junta de Freguesia da Batalha).

São três os representan-tes da comunidade local: Vítor Sousa (delegado de saúde), Joaquim Ruivo (diretor do mosteiro) e um terceiro, ainda por confirmar.

Algumas das compe-tências do CGAEB são a eleição do diretor do agrupamento, a aprova-

ção do projeto educativo, do regulamento interno, dos planos anual e plu-rianual de atividades, das propostas de contratos de autonomia, a definição das linhas orientadoras para a elaboração do or-çamento, a aprovação do relatório de contas de ge-rência, a apreciação dos resultados do processo de autoavaliação, a definição dos critérios para a parti-cipação do agrupamento em atividades pedagógi-cas, científicas, culturais e desportivas.

todos os participantes pa-reciam ter gostado“.

“Com esta atividade, os participantes conseguiram uma maior perceção do que os cegos sentem no seu dia a dia”, acrescentou Francisco Santos, aluno do mesmo curso.

Estes três alunos – o ter-ceiro é Daniel Constantino

do Curso Vocacional de Lojista (9ºG) - participa-ram na visita no âmbito de uma colaboração entre o MCCB e o agrupamen-to, que visa a integração dos jovens em atividades do museu, como reforço do pessoal ou outras ne-cessidades pontuais onde o enquadramento pedagó-gico exista.

Os repórteres de serviço "empenharam-se muito em apanhar todos os por-menores e experiências da iniciativa. Esta experiência valeu-lhes por muitas au-las. Foi muito desafiante atendendo à falta de luz e à diversidade dos espaços”, referiu Ana Moderno, do MCCB.

"Embora principiantes, eles já captam o essencial. Gosto muito das "mãos no ombro - mãos na sebe”, adiantou Pedro Redol.

Jorge Cerejo Fabiana Jordão

11ºA, 11ºC

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

6 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha Tecnologias

Clube ensina a fazer robôs e a programar ArduinoUm Clube de Robótica,

destinado aos alunos do 3º ciclo, está a funcionar no agrupamento desde o início do ano letivo, às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, na sala 310E.

Os alunos, com o apoio dos professores, já co-meçaram a desenhar e a construir os primeiros robôs. E, ainda que a ní-vel elementar, começam a aprender a programar e a usar o Arduino – um simples e pequeno dispo-sitivo muito conhecido pela sua facilidade de uso, que se liga através de uma conexão USB a um com-

putador e é passível de ser programado.

“Este clube pode ser uma mais-valia, por de-senvolver o raciocínio lógico dos alunos, capa-cidade fundamental para quem deseja uma carreira na área científica ou tec-nológica”, consideram os professores coordenado-res deste projeto, Marco Neves, Miguela Fernandes e Fernando Faísca.

O aluno Simão Batista Soares (7ªA), embarcou neste projeto porque se “sentia atraído pela pro-gramação e pela constru-ção de robôs”, as mesmas

razões que motivaram o seu colega Diogo Franco (9ºE).

A Escola Básica e Secundária da Batalha possui, a partir do 10º ano, o curso de Ciências e Tecnologia ou, para quem deseja seguir uma verten-te mais prática, o curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, que rece-bem todos os jovens em-penhados em prosseguir uma carreira tecnológica.

Guilherme CerejoRuben Belo

Francisco Bento11ºAOs alunos estão a aprender a fazer robôs

Agrupamento foi a Itália dinamizar um workshop sobre APPinventorUm grupo de alunos da

turma do 11ºD e respeti-vos professores da Escola Básica e Secundária da Batalha apresentaram o resultado do seu tra-balho das aulas de PSI (Programação e Sistemas de Informação) no pro-jeto MORE (Mobile Resources on Education – Let´s learn with each other) em Sassari, Itália.

O projeto tem como fun-ção a partilha de conheci-mentos e experiências, o desenvolvimento de ma-teriais de apoio à aprendi-zagem e a implementação de soluções relacionadas com a Matemática e as Ciências, partilhando os portugueses os seus co-

nhecimentos na área da programação.

O projeto MORE surgiu de um projeto eTwinning entre Portugal, Itália e França. Em 2014 a escola decidiu avançar com uma candidatura a um projeto Erasmus+ KA2, com os mesmos países e ainda a Eslovénia, que trabalha com alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos.

“Este projeto tem sido uma mais-valia para to-dos os envolvidos, devido ao que aprendemos e de-senvolvemos, como por exemplo a língua inglesa e o conhecimento cultural”, diz Nuno Antunes, um dos alunos participantes.

Entre os dias 8 e 14 de

A troca de experiências é fundamental neste projeto

novembro os alunos tive-ram a responsabilidade de preparar e dinamizar um workshop do APPinventor e desenvolveram compe-tências aos níveis linguísti-cos, técnicos e sociais. “O facto de os alunos serem responsáveis pela dina-mização de um programa fora da escola, num país com uma língua diferen-te, dá-lhes a capacidade de atingir um nível de apren-dizagem que em sala de aula não lhes é permitido adquirir”, explica a profes-sora Miguela Fernandes, que acompanhou a comi-tiva.

Nesta iniciativa, os Franceses partilharam os seus conhecimentos na

área dos microcontrola-dores, os Italianos na área da robótica e os Eslovenos testaram os recursos cria-dos e solicitaram, adqui-rindo simultaneamente competências.

João SilvaJosé Cerejo

Pedro Santos10ºA

Programação já começou para os alunos do 1º CicloO projeto de iniciação

à programação no 1º ci-clo do Ensino Básico co-meçou este ano letivo no nosso agrupamento, com o objetivo de promover o ensino da programação e aumentar os níveis de literacia digital dos alu-nos logo desde pequenos, sendo direcionado para os dos 3º e 4º anos.

Tendo em conta as orientações da Comissão Europeia, que considera a aquisição de conhecimen-tos informáticos muito importante, tanto no dia a dia, como no mundo do trabalho, a Direção-Geral da Educação lançou este projeto.

Segundo a professora Cristina Brás, “promove

uma visão mais alarga-da dos diferentes usos do computador e contribui ainda para o desenvolvi-mento do pensamento computacional. É im-portante que aprendam a programar, pois a progra-mação desenvolve a cria-tividade dos alunos nas ciências da computação.”

“Aprendi o que é um có-

digo de programação e o algoritmo. Esta discipli-na também me ajuda em matemática e a resolver problemas”, considera a aluna Matilde, enquanto a sua colega Vitória afirma que aprendeu o que é um programa.

Por fim, o aluno João entende que “vai ter utili-dade no futuro, mas ago-

ra também tem porque já sabe fazer um algoritmo sozinho”, enquanto o seu colega Bernardo conclui: “Estou a gostar mui-to porque mexemos em computadores.”

Maria das Neves10ºA

Dia da programação e robóticaO Agrupamento de

Escolas da Batalha parti-cipou, no dia 17 de outu-bro, na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa, no "Dia da Programação e Robótica", organizado pela Equipa ERTE da Direção-Geral da Educação. O Agrupamento esteve pre-sente no evento com pro-fessores do Grupo 550 - Informática - e também com um expositor, onde di-vulgou o trabalho desenvol-vido no âmbito do projeto MORE Eramus+ KA2 e no Clube de Programação e Robótica do Agrupamento.

Luís Bento no projeto APPSOs professores Marco

Neves e Miguela Fernandes, acompanhados pelo alu-no Luís Bento (11ºD) do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, participaram, no dia 11 de setembro, na final nacional do proje-to Apps for Good (http://cdi .org.pt/apps-good/) na Fundação Calouste Gulbenkian. O evento ser-viu para a apresentação das aplicações para dispositi-vos móveis desenvolvidas ao longo do ano letivo de 2014/15.

Luís Bento apresentou a sua aplicação, que consiste em georreferenciar locais urbanos para a realização de atividade desportiva.

Semana europeiaNo âmbito da Semana

Europeia da Programação, o Grupo de Informática tem dinamizado atividades no 1º ciclo, 7º e 8º anos de escolaridade, incentivando os alunos a darem os pri-meiros passos no mundo do pensamento computa-cional. Ainda neste âmbito, os alunos que frequentam o Clube da Robótica têm realizado atividades relacio-nadas com programação, manipulação de Arduinos e robótica.

Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

7Jornal do Agrupamento de Escolas da BatalhaDesporto/geral

“Xadrez tem importância capital e traz aos jovens muitas mais-valias”As escolas do 1º ciclo do

Agrupamento de Escolas da Batalha, situadas na sede de freguesia, têm desde o início do ano le-tivo uma hora por semana dedicada ao xadrez, onde os alunos podem aprender a jogar esta modalidade com o professor Paulo Matos e o mestre Carlos Dias, detentor de vários títulos e atual árbitro da elite do xadrez mundial.

Para Carlos Dias, a im-plementação desta mo-dalidade no 1º ciclo “tem uma importância capital e traz aos jovens muitas mais-valias, que felizmen-te estão a ser reconheci-das”.

Acabado de chegar do Azerbaijão, onde esteve a apitar a Taça do Mundo, o árbitro adiantou que “massificar o xadrez nas AEC é um passo muito importante, mas, note-se,

é algo que exige muito estudo, muitas horas de trabalho para alguém que queira ter um futuro no xadrez. Para estas crianças, o importante é gostarem de jogar e 'beberem' um pouco do bom que é o xadrez”. Carlos Dias pre-tende realizar, ao longo deste ano, alguns torneios interescolares para estes

pequenos jogadores terem uma noção de competi-ção, assim que os seus co-nhecimentos relativos ao xadrez o permitam.

“Esta modalidade existe há seis anos na Associação Cultural do Rio Seco e, tendo em conta essa ex-periência no acompanha-mento do trabalho de-senvolvido e os resultados

conseguidos na formação do ser e do saber das crian-ças, considerei que um projeto semelhante alarga-do às escolas do concelho seria relevante”, explicou a prof. Fátima Gaspar.

“O xadrez visa a aquisi-ção de competências fun-damentais na construção do ser e do saber. A jogar xadrez aprendem-se regras

O aluno Bruno Ferreira (11ºB) e Daria Melnyk (10ºC) venceram a classi-ficação geral do corta-ma-to escolar a nível nacional, disputado na Batalha a 17

de novembro com a pre-sença de 245 atletas, com idades compreendidas en-tre os 9 e os 19 anos.

“Estava bem preparado para este desafio esco-

lar”, disse Bruno Ferreira, adiantando que desde pe-queno que tem o “bichi-nho” do desporto”, prati-cando atualmente futebol e atletismo.

Bruno Ferreira e Daria Melnyk venceram prova de corta-mato

de convivência, treina-se o raciocínio e propicia-se tempo para reflexão, com-batendo o imediatismo. Em suma, cria-se suces-so”, adianta, destacando que o projeto resulta de uma parceria entre a as-sociação, o AE e a câmara municipal.

Daniel Pinheiro (4ºB) e Laura Pereira (3ºA) são dois dos muitos alunos que já aderiram ao proje-to, porque gostam de xa-drez e por ser “uma opor-tunidade para aprender com alguém que percebe muito da modalidade, en-quanto se estão a divertir com os amigos e a fazer outros”.

A atividade, intitulada “Xadrez na escola-1º ci-clo” faz parte da compo-nente de apoio à família.

Edgar Ribeiro11ºA

Os três vencedores da geral entre os participantes

Brinquedos foram um sucessoOs alunos, professores,

educadoras, auxiliares e animadoras do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Centro Escolar de São Mamede estão “imensa-mente agradecidos por terem podido contar com a participação dos pais e avós dos meninos na execução do projeto “Brinquedos Antigos”.

“Um grande obrigado pela amável cedência dos brinquedos que consta-ram da nossa exposição, muito apreciada pelos vi-sitantes, durante o decor-rer do mês de novembro”, dizem numa carta enviada ao Alfabeto.

Maus tratos sobre criançasA Comissão de Proteção

de Crianças e Jovens da Batalha (CPCJ) funciona desde maio de 2003 e pro-move várias iniciativas ao longo do ano, algumas em colaboração com o AE, como a Campanha “Laço Azul”, um alerta contra os maus tratos sobre as crian-ças e jovens.

Estamos ao serviço da comunidade todos os dias, 24/24 horas, através do número 961385572. Durante a semana, os con-tactos também podem ser feitos na sede da CPCJ, no edifício da Junta de Freguesia da Batalha.

Outono assinalado em São MamedeOs alunos do 1º Ciclo

e Jardim de Infância do Centro Escolar de S. Mamede receberam o ou-tono com muito agrado e realizaram alguns traba-lhos relacionados com esta estação do ano.

Aqui ficam algumas qua-dras e um desenho.

No Outono as folhas caemOs meninos apanham-nasPara em cima dançaremE mais tarde recordarem-nas.

Tomás (4º ano) No Outono chove muitoCoitadas das raparigasQue estão de vestido

Muito curto. Tomás

(4º ano)

As folhas são coloridasVoam rápido como numa corrida

As castanhas vão assarE as pessoas as vão buscar.

Nádia (4º ano)

Daria Melnyk “achou a prova fácil” e considera que praticar atletismo, na Juventude Vidigalense, a “ajuda a ter muita resis-tência”.

“Este evento já é tradição e é importante devido ao facto de muitos alunos se darem a conhecer neste tipo de atividades, poden-do, mais tarde, tornar-se atletas profissionais”, re-feriu o prof. de Educação Física e coordenador do Desporto Escolar, Nuno Silva.

Ema VieiraEduarda Casimiro

Inês Mores André Monteiro

10ºA

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

8 Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

O primeiro salto para a liberda-de.

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“É a Terra que nos sustenta”Os alunos do agrupamento, individual ou coletiva-

mente, podem candidatar-se ao 4º Concurso “É a Terra que nos sustenta”, que tem o patrocínio da Cooperativa Agrícola da Batalha. Os prémios serão atribuídos em di-nheiro e em produtos escolares. Os trabalhos devem ser entregues na portaria da escola sede ou aos professores de Filosofia, nos dias 16 e 17 de março.

A ex-aluna Carolina Maria Gomes Ferreira, que in-gressou no Curso de Fisioterapia, e o AE da Batalha foram distinguidos pelo Instituto Politécnico de Leiria, que entregou, no dia 17 de novembro, na cerimónia de Abertura Solene do Ano Letivo, os Prémios IPL Leiria - Mérito Ensino Secundário. O prémio destina-se aos melhores alunos que entraram este ano na instituição do ensino superior e às escolas secundárias de origem.

IPLeiria distinguealuna do AE Batalha

Mariana Macedo e Francisco Bentoganham concurso “O Fio da Memória”

Os prémios da 7ª edi-ção do concurso literário "O Fio da Memória - O Conto”, promovido pela câmara municipal, com o apoio do Jornal da Batalha, foram entregues no dia 4 de dezembro, no AEB, e distinguiram com a melhor classificação Mariana Filipa Costa Macedo (2º CEB) e Francisco Alves Bento (en-

Agrupamento distingue melhores alunos do 12ºano

Os alunos Bruno Ferreira e João Silva, ambos do 12ºA, ficaram no primeiro lugar do quadro de mérito do 12ºano, tendo recebido os prémios numa cerimó-nia que decorreu no dia 4 de dezembro, no poli-valente do Agrupamento de Escolas da Batalha. Também foi distinguido o aluno Luís Carreira, do 12ºB, como melhor alu-

O Agrupamento de Escolas da Batalha agradece a colaboração e o esforço desenvolvido na construção da nossa comunidade educativa, desejando a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de sucessos.

A Direção

Perdemos um amigoNo dia 29 de novem-

bro, o grupo de Biologia e Geologia e restante comunidade escolar perdeu o docente Nuno Pinção. O Nuno será sempre lembrado pela tranquilidade que mani-festava perante qualquer desafio. Num grupo de moças superstressadas e hiperativas, o Nuno era

Última

sino secundário).No total, foram submeti-

dos a concurso 19 trabalhos, com a seguinte distribuição por ciclos de escolaridade: 11 do 2º CEB, um do 3º CEB e sete do secundário.

Os elementos do júri des-tacaram, genericamente, “a qualidade dos trabalhos submetidos a concurso, no que concerne ao cumpri-

mento dos formalismos e requisitos técnicos do gé-nero literário previsto neste concurso, bem como a dis-ponibilidade demonstrada pelos alunos e docentes que acompanharam a realização dos contos”.

Classificações: Prémios vertente escrita, 2º CEB: 1º, Mariana Filipa Costa Macedo; 2º, Tomás Guerra

de Sousa; 3º, Bruna Monteiro Vala; menção honrosa, Raquel Valentim Marto e Carolina Pereira de Sousa. 3º CEB: menção honrosa, Ana Sofia Filipe Bastos. Ensino secundário: 1º, Francisco Alves Bento; 2º, Patrícia Chambino G.; 3º, Sara Vilaça Henriques; menção honrosa, Luís Carlos Carreira e Julie Nunes Soares.

Prémios vertente ilustra-ção, 2º CEB: 1º, Adriana Tomaz Pereira; 2º, Pedro Vicente Rino; 3º, Ana Carolina Gaspar Costa. 3º CEB, 1º, Joana Lourenço Bagagem; 2º, Ana Sofia Filipe Bastos; 3º, Laura Coelho Monteiro.

no do ensino secundário e Neuza Monteiro como me-lhor aluna do ensino profis-sional.

“Não tenho palavras para descrever o sentimento de realização e de gratificação que senti na passada sexta--feira. É algo de verdadei-ramente mágico quando os nossos esforços são re-conhecidos pelos outros. Nada foi fácil, mas posso

dizer com absoluta certeza que tudo valeu pena. Por fim, não posso deixar de agradecer o apoio incon-dicional dado pelos meus antigos colegas, professores e funcionários, sem os quais não teria conseguido obter estes resultados”, referiu Luís Carreira.

Outros alunos integram o quadro de mérito: Bernardo Carapito, Sara Bagagem, Carolina Ferreira, todos do 12ºA, Beatriz Santos e Catarina Batista, ambas do 12ºB.

Todos os alunos premia-dos receberam material escolar e os dois melhores alunos foram, ainda, con-templados com um vale cheque de 20 euros da pa-pelaria Americana. Por sua vez, o melhor aluno do en-sino secundário, para além daquele material, recebeu

um cheque no valor de 250 euros da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, en-quanto a melhor aluna do ensino profissional ganhou um cheque de 123 euros oferecido pelo Agrupamento de Escolas da Batalha.

O evento contou com a presença de todos os alu-nos do 12ºano, concluído em 2014-2015, que rece-beram os seus certificados e prémios, Também esti-veram presentes professo-res, encarregados de edu-cação e autarcas, entre os quais Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal.

Os momentos musicais foram da responsabilidade dos alunos mais novos que, com mestria, abrilhanta-ram esta festa de celebração do mérito.

Boas Festas

um poço de serenidade. Sempre com a astrologia bem presente ia explicando o nosso mau humor, apresen-tando-nos as coisas boas que os astros nos trariam nos próximos tempos. Mesmo neste último período da sua vida, vivendo tantas tormentas, de cada vez que falávamos com ele, a mesma tranquilidade e o otimis-mo estavam presentes. Vamos sentir a tua falta….

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Economia

Um projeto da Moldes D4 recebeu o maior incen-tivo entre as sete empresas do concelho da Batalha que viram as suas candidaturas aprovadas, no valor global de 1,287 milhões de euros, até ao final de outubro, no âmbito do Programa Ope-

racional Centro 2020.A empresa receberá 631

mil euros de fundos co-munitários para a “criação de uma nova unidade pro-dutiva, com novos proces-sos produtivos de erosão, retificação, elétrodos e de gestão organizacional; no-vos produtos, aumento da competitividade e da pro-dutividade”, entre outros investimentos, refere a Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) no do-cumento que lista as unida-

des beneficiadas.O projeto corresponde

a um investimento global de 1,084 milhões de euros – quase metade dos 2,175 milhões de euros previstos por todas as empresas - e a Moldes D4 ganhou ainda outra candidatura, no valor de 29.500 euros (de um total a investir de 67.481 euros), relativa à “implementação de novas ferramentas de marketing, prospeção para novas abordagens aos mer-cados e criação do departa-mento comercial”.

A empresa, fundada em 2005, dedica-se à produção de moldes para a indústria de plásticos - automóvel e desportiva - e exporta a quase totalidade da produ-ção para mercados como a Alemanha, França, Marro-cos e EUA.

A Erofio Atlântico é a em-presa que recebe o segundo maior incentivo, 563 mil eu-ros, para um projeto de ino-vação. O investimento glo-bal é de 938 mil euros.

As outras cinco empresas do concelho contempladas

são a Patrovitrans (trans-portes), Atwoo Car Cosme-tics, Servireboques, Induzir (indústria e comércio de equipamentos) e Valente e Carreira (construção civil), devendo cada uma receber entre nove e 15 mil euros.

As empresas, todas con-sideradas médias ou pe-quenas, candidataram-se aos sistemas de incentivos à inovação empresarial, nas medidas de inovação pro-

dutiva e QI PME Vales.No total, os 257 projetos

apresentados pelas empre-sas do distrito de Leiria cor-respondem a 12,367 milhões de euros de fundos comuni-tários e a um investimento de 28,980 milhões de euros.

Na região Centro foram aprovados 130,407 milhões de euros de incentivos, para um volume de investimento de 272,588 milhões de euros, relativos a 871 projetos.

Sete empresas do concelho recebem 1,287 milhões de fundos europeusm A Moldes D4 arreca-dará o maior incentivo, 631 mil euros destina-dos à criação de uma nova unidade produtiva

Para terboas festas,

há que dar tempo :)Tempo a quem mais se gosta,

tempo às tradições, tempo à solidariedade.Celebre esta quadra festiva no espírito

da partilha e dê aos nossos cantoneiros tempo para fazer o mesmo junto dos seus!

Nas noites de Natal e de Ano Novo,não coloque o seu lixo para remoção.

p Manuel Novo (dir.), administrador da Erofio, uma das empresas apoiadas

Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

Wishing all of our clientes and friends a Merry Christmas and a Happy New Year.

966 797 226Rua António Cândido Encarnação, Centro Comercial Jordão Edifício Jordão , 1.º Andar, Porta 4, Apartado 195

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19dezembro 2015Jornal da Batalha

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Boas Festas

Jornal da Batalhadezembro 201520 Publicidade

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Andávamos nós entreti-dos com as “escaramuças” políticas entre esquerda e direita quando, mais uma vez, o mundo dito civilizado foi abalado pelos atentados ocorridos em Paris, por cé-lulas fanáticas e suicidas, constituídas por membros do auto designado Estado Islâmico.

Foi mais um ataque bru-tal, gratuito e desumano, apenas com o propósito de lançar o terror, a anarquia e o caos.

Em boa verdade, estes ata-ques ocorrem quase diaria-mente no mundo árabe, de-signadamente na Síria, Ira-que, Líbia, Tunísia, Egipto, Afeganistão, Paquistão… isto para referirmos apenas os países onde estas atro-cidades, além de já serem quase rotineiras, vão tam-bém caminhando para a ca-tegoria de genocídio.

Contudo, parece que só quando a catástrofe acon-tece na Europa ou USA é que o mundo ocidental dá a ideia de se preocupar genu-inamente, como se, nestes países, quem morre em tais atentados não fossem seres humanos como nós.

Um pouco em abstrato e consoante a cor política e a fé religiosa de cada um, os “culpados” serão vários, mas nós citamos apenas os três mais mediáticos que, ao fim e ao cabo, estão in-terligados entre si: as cada vez maiores desigualdades sociais; o fanatismo reli-gioso e os jogos políticos, dominados pelo poder eco-

nómico.De uma forma simplista,

poderemos dizer que o acentuar das desigualdades sociais, praticamente por todo o mundo (incluindo Portugal, como a maioria de nós bem tem sentido…), em que a riqueza está cada vez mais nas mãos de meia dúzia de ricos, tem feito au-mentar o número de pobres e indigentes.

Ora, se até há um ou dois séculos atrás este contraste social era considerado um desígnio de Deus e uma so-ciedade crente, analfabeta e supersticiosa, aceitava isso com resignação, hoje o mundo não passa duma al-deia global, com a informa-ção a espalhar-se à veloci-dade da luz, onde os desfa-vorecidos vão despertando e exigindo cada vez mais a aplicação da apregoada de-mocracia em que lhe dizem que vivem, mas em que só alguns parecem dela be-neficiar.

Assim, este contínuo acentuar de desigualda-des, infelizmente, apenas continua a fazer crescer o número de descontentes e revoltados, que passam a constituir, cada vez mais, um excelente campo de re-crutamento para todos os extremismos, incluindo o religioso.

Este tema daria “pano para mangas”. Porém, hoje ficamo-nos por aqui, mas talvez em próximos artigos voltemos ao assunto, em especial para abordarmos com mais pormenor a ques-

tão do fanatismo religioso e os jogos políticos, versus poder económico.

Terminamos com uma breve nota política: temos um novo governo, consti-tuído em moldes inéditos em Portugal. Goste-se ou não, é um governo legítimo, por estar previsto na nossa constituição.

Os mais mal informados até podem ignorar essa le-gitimidade. Outro tanto não se passa com a classe polí-tica, comentadores e escri-bas que, com o argumento de que em 40 anos nunca foi assim, agora também não devia ser! Estas são opini-ões simplesmente risíveis e tão só para ludibriar incau-tos e analfabetos.

Destas falsas, mas inten-cionais extrapolações, re-sultam insultos de todas a espécie, à boa maneira dos fanáticos dos clubes de fu-tebol, inclusive de cariz de-sumano e racista, dando os seus autores um deplorável exemplo de fanatismo e in-tolerância, ao julgarem de-preciativamente quem não alinha com eles, segundo a cor da sua pele (monhé, preta) ou da sua deficiência física (a cega).

Este comportamento é execrável, vergonhoso e in-digno de gente dita civili-zada, mas foi onde chegá-mos, muito por culpa da forma como grande parte da classe política se comporta.

Boas festas a todos os ba-talhenses.

NCB

s Noticias dos combatentes

Tempos de convulsões

Com a Lei da Reforma do IRS, em vigor desde 1 de janeiro de 2015, os con-tribuintes casados ou uni-dos de facto são tributados pelo regime da tributação separada (regime regra), pelo que cada um dos côn-juges ou unidos de facto entrega uma declaração de rendimentos, na qual deve inscrever os rendi-mentos de que é titular e 50% dos rendimentos au-feridos pelos dependentes que integram o agregado familiar.

Os contribuintes casa-dos ou unidos de facto, po-dem, no entanto, exercer a opção pela tributação con-junta, a qual deve ser feita por ambos os cônjuges na declaração de rendimen-tos e desde que esta seja entregue dentro do prazo legal.

A opção pela tributa-ção conjunta é válida ape-nas para o ano em ques-tão. Se exercerem a opção pela tributação conjunta, os cônjuges ou unidos de facto apresentam uma única declaração de IRS, contendo a totalidade dos rendimentos obtidos por todos os membros que integram o agregado fa-miliar.

Ficam dispensados de entregar a declaração de rendimentos de IRS, os contribuintes que, no ano a que respeita o imposto, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativa-mente: a) Rendimentos tributados por taxas libe-ratórias e não optem pelo seu englobamento; b) Ren-dimentos de trabalho de-pendente ou pensões de valor igual ou inferior a € 8.500,00, que não tenham sido sujeitos a retenção na fonte e não incluam rendi-mentos de pensões de ali-mentos de valor superior

a € 4.104.00.Ficam também dispen-

sados de entregar a decla-ração de IRS, os contribu-intes que: 1) Aufiram sub-sídios ou subvenções no âmbito da Política Agrí-cola Comum (PAC) de montante anual inferior € 1.676,88, ainda que, simul-taneamente, tenham ob-tido rendimentos tributa-dos por taxas liberatórias e, bem assim, rendimentos do trabalho dependente ou pensões cujo mon-tante não exceda, isolada ou cumulativamente, € 4.104,00; 2) Tenham reali-zado atos isolados de valor anual inferior a € 1.676,88, desde que não aufiram ou-tros rendimentos ou ape-nas aufiram rendimentos tributados por taxas libe-ratórias.

A dispensa de entrega da declaração não abrange os contribuintes que: a) Optem pela tributação conjunta; b) Aufiram ren-das temporárias e vitalí-cias que não se destinam ao pagamento de pensões enquadráveis nas alíneas a), b) ou c) do n.º 1 do art.º 11.º do Código do IRS; c) Aufiram rendimentos em espécie;

Aufiram rendimentos de pensões de alimen-tos de valor superior a € 4.104,00.

Os contribuintes dis-pensados de entrega da declaração de rendimen-tos, e que não a tenham apresentado, podem soli-citar a emissão de certi-dão, gratuita, onde cons-tem o montante e a natu-reza dos rendimentos que obtiveram no ano e que fo-ram comunicados à AT.

Deve consultar, regis-tar e confirmar faturas no Portal das Finanças até 15 de fevereiro, com o número de identificação

fiscal (NIF) e respetiva senha de acesso válida, no Portal das Finanças, em https://faturas.portal-dasfinancas.gov.pt: a) Ve-rifique se as suas faturas foram devidamente co-municadas pelos agentes económicos e, caso de-tete alguma omissão, pro-ceda ao registo das fatu-ras em falta; b) Verifique se tem faturas na situação “Complementar Informa-ção Faturas” e, em caso afirmativo, complete com a informação em falta; c) Verifique se as faturas es-tão inseridas no sector de despesas adequado, po-dendo reafetá-las, caso a entidade emitente te-nha registado junto da AT o competente Código de Atividade Económica (CAE).

Estes procedimentos devem ser efetuados, por cada titular de despesas do agregado familiar, in-cluindo os dependentes.

Poderá ainda dirigir-se ao Serviço de Finanças ou ao Espaço do Cidadão para apoio na realização destes procedimentos, de-vendo estar munido de senha de acesso ao Portal das Finanças válida.

IRS 2015: Modelo 3

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Opinião

21dezembro 2015Jornal da Batalha

ss N ti iN ti i

Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Nos últimos artigos pu-blicados neste jornal, temo-nos debruçado sobre as funções dos museus muni-cipais da atualidade. Vimos como estas instituições são desafiadas a prestar um serviço às populações, atra-vés da interpretação do território que represen-tam, dispondo aquilo a que o conceituado museólogo francês Hugues de Varine chama de “capital cultu-ral”, pelo património local e diversas abordagens dos objetos e das memórias.

Este papel é feito de forma articulada e integrada com a comunidade que repre-senta, devendo respeitar no seu desenvolvimento, as diferentes facetas do terri-tório onde se insere, tradu-zindo a história, a ciência, a arte, de forma compreensí-vel/legível a todos os públi-cos. Mas designada “edu-cação popular”, necessita de outros atores para ser realizada.

É neste âmbito que o Mu-nicípio da Batalha, através do MCCB, procura man-ter, em permanência, uma estreita ligação com repre-sentantes da comunidade. Exemplo disso são os con-tactos permanentes com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, associações conce-lhias, Juntas de Freguesia, estabelecimentos escola-res, empresas, entre mui-tos outros.

Consciente de que este trabalho não pode ser de-senvolvido apenas no in-

terior do museu, o MCCB procura também sair das portas do edifício, procu-rando iniciativas coeren-tes e integradas capazes de criar hábitos culturais. A promoção de iniciativas conjuntas são, muitas ve-zes, motivadoras de grande adesão por parte do público. Destaque-se, por exemplo, o interesse suscitado pelas visitas aos terraços do Mos-teiro, orientadas por uma especialista nas funções hi-dráulicas e forma das gár-gulas do monumento.

É também pela via da criação de parcerias que o Museu promove dinâmi-cas diferenciadoras para o público mais jovem no decurso das interrupções letivas, períodos sempre difíceis de articular face à disponibilidade dos horá-rios laborais. Atividades como visitas ao Quartel dos Bombeiros, esculpir uma gárgula ou aprender a fazer um bolo-rei não se-

riam possíveis sem a im-prescindível colaboração das forças vivas da nossa comunidade.

A captação dos públicos é, pois, um desafio perma-nente, assim como a fide-lização dos mesmos. Por essa razão, a programação cultural do MCCB pro-cura fomentar iniciativas como o Ciclo de Tertúlias, reunindo no mesmo es-paço especialistas em di-

versas áreas do conheci-mento com os membros da comunidade e que se habi-tuaram a participar nestes encontros informais, de partilha e difusão de co-nhecimento.

Nesta gestão, em que o património é o principal mediador, entendemos que o museu deve abrir, literal-mente, as suas portas. Abri-las aos públicos diferencia-dos, abri-las para sair de si

próprio e ir ao encontro das pessoas, das instituições, das manifestações cultu-rais. Abri-las à investiga-ção, à fruição cultural e à participação.

Neste Natal, ofereça o nosso Museu. Será, certa-mente, inesquecível.

Município da Batalha

MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

Museus e públicosm “O museu enquanto instituição cultural de serviço público forma parte de um equipa-mento de base de todo o território e de toda a comunidade”. Hugues de Varine

p Comemoração do Dia da Pessoa com Deficiência

s Espaço do Museu

Jornal da Batalhadezembro 201522 Batalha Cultura

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Saúde

O tabagismo é uma do-ença causada pelo consumo excessivo de tabaco e um problema social e de saúde pública pelos muitos efeitos adversos para a saúde, não apenas das pessoas que o usam, mas também das que convivem com elas, pois es-tima-se que cerca de três milhões de pessoas morrem anualmente devido a pro-blemas associados direta-mente com o tabaco.

Esta doença, considerada um vício, inicialmente vo-

luntário, é muito difícil de abandonar e controlar, já que se torna parte do es-tilo de vida de uma pessoa. Apesar de saber o dano que lhe causa não percebe que, em troca de um passageiro “bem-estar”, lentamente, silenciosamente, o tabaco causa danos irreversíveis na maioria dos órgãos do corpo, doenças crónicas e degenerativas, provocando a morte prematura.

Importa pois, chamar a atenção para os malefícios

provocados por esta do-ença, como forma de alterar mentes e comportamentos. No aparelho respiratório, 90 por cento dos cancros são provocados pelo tabaco. No aparelho circulatório, a angina de peito, o enfarte do miocárdio, a hipertensão arterial e o AVC cerebral são algumas das doenças mais frequentes.

Na área da otorrinolarin-gologia, 65 por cento dos cancros da boca são devidos ao tabaco, bem como a dimi-

nuição do olfato e a tendên-cia para rouquidão. No apa-relho urinário, o tabaco pode provocar cancro da bexiga, ao nível sanguíneo, provoca alterações da coagulação.

Na mulher, o tabaco au-menta o risco de cancro do colo do útero e, em combi-nação com a toma da pílula contracetiva, aumenta o risco de trombose venosa. No recém-nascido, o ta-bagismo da mãe aumenta o risco de malformações, parto prematuro, baixo

peso ao nascer e síndrome da morte súbita.

É importante que todos nós, fumadores e não fu-madores, reconheçamos a importância de prevenir e tratar esta doença. É essen-cial criar programas curri-culares que contemplem de forma mais eficaz esta te-mática nas nossas escolas, para que os nossos adoles-centes e jovens não experi-mentem esta droga. Os Cui-dados de Saúde Primários deverão ter um papel mais

ativo na prevenção primá-ria deste hábito nocivo. Por outro lado, é importante o fumador e família reconhe-cerem que os médicos, en-fermeiros e psicólogos do seu centro de saúde são os profissionais de saúde in-dicados para o ajudarem no processo de desabitua-ção e desintoxicação desta droga.

Alexandra Coelho

Médica Interna de Medicina Geral e

Familiar na USF Condestável, Batalha

Tabagismo, um vício difícil de vencer!

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23dezembro 2015Jornal da Batalha

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Património

O processo que se iniciou há seiscentos anos, preci-samente em 21 de Agosto de 1415, com a tomada de Ceuta, devia ser motivo de estudo aprofundado e ri-goroso tentando analisar e desvendar como surgiu, então, um projecto genial-mente concebido e coorde-nado e alimentado por vir-tudes, que hoje escasseiam entre nós, como a tenaci-dade, a coragem, a resistên-cia aos maiores obstáculos e contrariedades, a capaci-dade de sacrifício, o espírito de missão e do trabalho co-mum e em prol do comum e o amor à Pátria.

Dessa análise poderá re-sultar a compreensão da nossa fraqueza e do nosso desalento actuais, cada vez mais acentuados, e desc-obrir-se talvez, não apenas um lenitivo, mas o remédio que nos cure a debilidade e nos reabilite para as gran-des tarefas colectivas que mantêm os povos saudáveis e prestáveis.

A empresa da Expansão Portuguesa contém todos os ingredientes duma força impulsionadora com sen-tido, propósitos definidos e lógicos, habilmente encade-ados, e orientação lúcida.

A conquista de Ceuta pode ter tido tantas razões a originalizá-la quantas os historiadores puderem in-vocar, desde ainda estar im-buída do espírito de cruzada contra os muçulmanos, ser continuação da reconquista dos velhos territórios cris-tãos iniciada séculos an-tes na Península Ibérica, procurar interpostos co-merciais que nos abrissem

os mercados africanos, so-bretudo do ouro e do trigo, proporcionar num campo de ocupação da nobreza e da realização das suas fa-çanhas, contribuir para a segurança das rotas entre o Atlântico e o Mediterrâneo, infestadas pela Moirama, etc., mas dela hão-de sur-gir duas indiscutíveis con-sequências: ser o primeiro passo da Expansão e vir a assegurar mais tarde a li-berdade da navegação das nossas caravelas e das nos-sas naus ao longo da costa marroquina, sem a qual a navegação teria sido ainda mais difícil, com maiores perdas de navios e de vidas humanas, senão impossível. Foi esta a principal missão das restantes praças portu-guesas no norte de África, conquistadas, sobretudo, durante o reinado de D. Afonso V, na sequência da ocupação de Ceuta.

Sobre este marcante acon-tecimento, escreveu o notá-vel historiador Doutor José Manuel Garcia, na introdu-ção aos seus nove volumes, cada um de 95 páginas pro-fusamente ilustradas, dedi-cados aos “Descobrimen-tos – 600 anos do início da Expansão Portuguesa”, edi-ção do diário “Público” que os distribui às terças-feiras, obra que recomendo viva-mente aos leitores, sobre-tudo com prenda natalícia aos mais novos:

“Em 2015, perfazem seis-centos anos que em 1415 os portugueses conquistaram Ceuta, começando assim a sua Expansão prelo mundo. Nesse amplo e complexo processo destacaram-se os

Descobrimentos, tendo sido graças à sua realização que se revelaram as formas da Terra e se puseram em con-tacto muitas civilizações que até então se desconhe-ciam mutuamente.

“Comecemos então pelo mais importante, que con-siste na enfatização da afir-mação bem peremptória de que um dos fenómenos mais importantes da His-tória Universal foi o do Descobrimentos Portugue-ses. Com efeito, tão vasto processo histórico foi sem sombra de dúvida decisivo para o progresso da huma-nidade, pois foi ele que con-tribuiu decisivamente para o conhecimento da Terra e o relacionamento entre as suas várias civilizações. Estamos perante uma re-alidade iniludível que tem de ser realçada e divulgada para assim conseguir alcan-

çar uma ampla promoção cultural.

“A importância dos Des-cobrimentos é tanto de maior realce quanto foram eles que marcaram a evi-dência de terem começado uma mundialização de que hoje somos herdeiros (…)”.

E mais adiante:“(…) foi através dos Des-

cobrimentos que Portugal contribuiu para o desen-volvimento da ciência e da técnica, tendo alcançado conhecimentos novos que foram introduzidos em vá-rios ramos do saber, como a Astronomia, a Geografia, a Cartografia, a construção Naval, a Economia, a Me-dicina e a Botânica. A cria-ção da náutica astronómica; o traçar de mapas com as primeiras representações da maior parte da Terra; a capacidade de construir na-vios adequados à prática de

grandes viagens oceânicas e o conhecimento e transfe-rência de plantas e animais desconhecidos ou mal co-nhecidos dos europeus são apenas alguns exemplos de iniciativas dos portugueses que alcançaram larga re-percussão internacional.

“Os Descobrimentos ti-veram um enorme impacto nos mais diversos domí-nios, desde os económicos aos religiosos, passando pelos sociais, culturais, po-líticos e militares, tendo de-terminado o início da mo-dernidade ao serem o ponto mais alto e inovador do Re-nascimento (…)”.

Creio que a quase tota-lidade das gerações mais novas dos portugueses não está a parte disto e quase ninguém está muito empe-nhado em proporcionar-lhe tal conhecimento, com ex-cepção muito honrosa dos

poucos, como o Doutor José Manuel Garcia, que hoje vi-vem preocupados com esta perigosa ignorância e, com certeza, com os graves efei-tos que terá na recupera-ção cívica e no desenvolvi-mento do nosso Povo.

O conhecimento do com-plexo processo da Expan-são Portuguesa trará enor-mes surpresas para todos e, sem dúvida, um poderoso incentivo à regeneração e à renovação do Povo que so-mos, e a que me orgulho de pertencer pelo seu Passado e não pelo seu Presente, que passou de empreen-dedor, construtor da mo-dernidade, com sentido de missão e inigualável capaci-dade de acção, ávido do Sa-ber e seu generoso divulga-dor, que o era no século XV, à massa amorfa, facilmente sugestionável pelos piores motivos, sem rumo e sem interesse em procurá-lo, que o é no nosso século.

E na Batalha, como já o disse tantas vezes, está o símbolo máximo e perfeito desse tempo de afirmação e do progresso humana-mente possível, a lembrá-lo e a transmiti-lo numa men-sagem que só compreende-remos depois dum desper-tar para a lição da História e duma purificação do nosso presente.

O Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória, nunca pode-mos esquecer, é o panteão dos mentores e impulsi-onadores do processo de Expansão e o monumento onde surge o estilo arqui-tectónico, o manuelino, que se não nasceu para o con-sagrar, faz parte integrante e significativa daquele im-pulso de inovação portu-guesa, também ponto alto do Renascimento nacional e europeu.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da

Batalha (153)

Há 600 anos a conquista de Ceuta inaugura a Expansão Portuguesa

CEUTA

Nasceu em Ceutauma outra Idadeem cruzada antigaque se transmutou e foi abrira porta, ainda estreita,dos mundos a descobrir.

p Reproduz-se do 1º volume da obra sobre os Descobrimentos, do Doutor José Manuel Garcia, esta “representação de Ceuta nos inícios do século XVI, numa gravura publicada por Georg Braunius em Civitatis Orbis Terrarum, volume I, Colónia, 1572

Jornal da Batalhadezembro 201524

Page 25: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

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25dezembro 2015Jornal da Batalha Publicidade

Page 26: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

p Carlos Agostinho Monteiro

O provedor da Santa Casa da Misericórdia da Ba-talha, Carlos Agostinho Monteiro, integra o con-selho fiscal da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para o período 2016-2019, eleito dia 5 deste mês, em Fátima.

Carlos Agost inho Monteiro, também verea-dor da Câmara da Batalha, desempenhará a função de 2º secretário do conselho fiscal, liderado por Licínio Pina, de Seia.

Na autarquia batalhense,

é responsável pela contabi-lidade e finanças, auditoria e controlo de gestão, recei-

tas e tesouraria e candida-turas a fundos estruturais, entre outras áreas.

Além da misericórdia da Batalha, o distrito de Leiria tem apenas outra representante nos corpos sociais da UMP. Trata-se da Santa Casa da Mise-ricórdia da Freguesia de Alfeizerão (Alcobaça), que elegeu o provedor José Luís Monteiro de Castro como 2º suplente do secretari-ado nacional, liderado por Manuel Lemos, do Porto.

A eleição dos corpos so-

ciais da UMP aconteceu no Centro João Paulo II e apenas uma lista, liderada pelo presidente em fun-ções, Manuel Lemos, se apresentou ao escrutínio dos provedores.

A capacitação da UMP, a sustentabilidade das mi-sericórdias, inovação nas respostas, aproveitamento de oportunidades assen-tes num desenvolvimento planificado e desenvolvi-mento de parcerias, são as principais prioridades dos eleitos.

A fechar

Provedor da Batalha eleitopara a União das Misericórdias

m O também vereador desempenhará a função de 2º secretário do conselho fiscal

Assembleia aprovaorçamento para 2016

A assembleia muni-cipal aprovou a 27 de novembro o orçamento da câmara, com o voto favorável das banca-das do PSD, CDS-PP e PS. O documento trad-uz-se num valor de 10,6 milhões de euros e projeta investimentos concelhios na ordem de 29 milhões até 2019.

O presidente da au-tarquia, Paulo Batista Santos, explicou que o orçamento apresenta um acréscimo de 2,93% face ao do corrente ano, ou seja, 300 mil euros de euros a mais nas contas da autarquia.

A educação (novo Centro Educativo do Reguengo do Fetal e a requalificação da Es-cola Básica e Secundá-ria da Batalha), a ação social, proteção do meio ambiente e a rede viária são as áreas com mais investimento.

Novo comandanteoperacional municipal

O presidente da câ-mara nomeou João Nuno Coelho Soares para o cargo de coman-dante operacional mu-nicipal (COM), pelo pe-ríodo de um ano, acu-mulando as funções de responsável pelo Gabi-nete Municipal de Pro-teção Civil.

A nomeação tem efei-tos desde de 18 de no-vembro, “por urgente conveniência de ser-viço e necessidade de substituição do COM cessante, importando de imediato assegurar o exercício efetivo das competências cometi-das ao cargo”, refere Paulo Batista Santos no despacho.

João Nuno Coelho Soares, coordenador técnico, exercia fun-ções na Divisão de Or-denamento do Territó-rio e de Obras Muni-cipais.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e quatro a folhas setenta e cinco verso, do Livro Duzentos e Nove - B, deste Cartório.

Jorge Cordeiro da Silva Monteiro, NIF 121 035 123 e mulher Maria Fernanda da Costa Rebelo da Silva Monteiro, NIF 121 035 115, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele freguesia de Maceira, concelho de Leiria, ela da freguesia de Asseiceira, concelho de Tomar, residentes na Rua da Várzea, nº5, Casal do Marra, Batalha, declaram que o marido é dono e le-gitimo possuidor de cento e quarenta e cinco/duzentos e oitenta e oito avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de semeadura e pinhal, com a área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, sito em Mós, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte e de poente com Manuel da Silva Batalha, de sul e de nascente com caminho, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero sete mil setecentos e quarenta e nove/Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6874, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €486,35.

Que na dita Conservatória se encontra registada a aquisição do identificado prédio, na pro-porção de três quartos indivisos a favor de Manuel Monteiro Silva, solteiro, maior, residente em Casais dos Ledos, Batalha, pela apresentação um, de dezanove de Setembro de mil novecentos e dezanove, e de um quarto indiviso a favor de António da Silva Monteiro e mulher Maria Isabel dos Santos Ferreira, residentes em Casal do Marra, Batalha, pela apresentação quatro mil qui-nhentos e trinta e dois, de dezasseis de Abril de dois mil e nove.

Que o primeiro outorgante marido adquiriu o identificado direito no prédio por escritura de

partilha por óbito de seu pai José da Silva Monteiro, outorgada neste Cartório no dia trinta de Julho de dois mil e catorze, a folhas duas e seguintes do livro de notas para escrituras diversas Cento e Noventa e Nove - B;

Que, por sua vez, o referido José da Silva Monteiro, havia adquirido cento e quarenta e qua-tro/duzentos e oitenta e oito avos indivisos do dito prédio, no ano de mil novecentos e sessenta por doação verbal do mencionado Manuel Monteiro Silva e um/duzentos e oitenta e oito avos indivisos, no ano de mil novecentos e setenta e três, por compra verbal a Celeste dos Santos Gomes Cinta da Silva, residente em São Jorge, Calvaria de Cima, Porto de Mós, a qual, por sua vez o havia adquirido por doação verbal do indicado Manuel Monteiro Silva, contudo, tendo sido estas transmissões meramente verbais, não dispõe o justificante de títulos formais que as com-provem; Que, face ao acima descrito, o referido direito no prédio está na posse e fruição do justificante e anteriormente de seu pai José da Silva Monteiro, há mais de vinte anos, sem qual-quer oposição de quem quer que seja, com a prática reiterada dos actos habituais de um propri-etário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o identificado direito no prédio por usucapião.

Batalha, vinte e quatro de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6Jornal da Batalha, Edição 305, 14 de dezembro 2015

Jornal da Batalhadezembro 201526

Page 27: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

Publicidade/Necrologia Batalha

Maria Luísa Joaquina Soares88 Anos

N. 14-07-1927 - F. 03-12-2015Garruchas – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO

Seu Marido, Filhos, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

António Vieira da Silva84 Anos

26-08-1931 - 25-11-2015Casal do Alho - Batalha

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Manuel Carreira Rodrigues66 anos

N. 22 – 04 – 1949F. 02 – 12 – 2015

Azoia – LeiriaAGRADECIMENTO

Sua esposa: Alice Rodrigues, filho: Nuno Rodrigues, Nora: Liliana Vieira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar ate à sua última morada, esperando agora que des-canse em paz.“ Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós.Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”

Funerária Santos & Matias – Batalha

José Vieira Pinhal 82 anos

N. 25 – 04 – 1933 F. 23 – 11 – 2015Brancas – Batalha

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Mª do Carmo Pacheco Henriques, filhos: Pedro, Cristina, Ana Margarida, Cláudia e Mário Pinhal e restantes familiares na impos-sibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompa-nharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração”

Tratou: Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Rui Manuel Santos Agostinho 55 anos

N. 29 – 01 – 1960 F. 23 – 11 – 2015

Cancelas – BatalhaAGRADECIMENTO

Sua esposa: Paula Azevedo, filhos Samuel e Hugo e restantes famili-ares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de ca-rinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lem-branças”

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta e uma a folhas sessenta e seis, do Livro Duzentos e Nove - B, deste Cartório.

António de Sousa Jordão, NIF 111 456 207 e mulher Maria do Carmo de Sousa Cunha, NIF 121 660 117, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua das Cancelas, n° 18, no lugar de Cancelas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte:

A) PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA E CONCELHO DA BATALHA: Quatro — prédio rústico, composto de pinhal atravessado por caminho

no sentido Norte-Sul, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Barrocas, a confrontar de norte com António de Sousa Jordão, de sul e de poente com António de Sousa Bento, herd. e de nascente com Eng. António de Almeida Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 571, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €88,42.

Cinco — prédio rústico, composto de pinhal, atravessado por caminho no sentido Norte-Sul, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Bar-rocas, a confrontar de norte com Joaquim da Cunha Ligeiro, de sul com António Cerejo dos Santos, de nascente com Eng. António de Almeida Monteiro e de poente com António de Sousa Bento, herd., não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 572, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €88.42.

Sete — prédio rústico, composto de vinha, com a área de mil cento e noventa

metros quadrados, sito em Casal Novo, a confrontar de norte com António Pinheiro Jordão, de sul com António Cerejo dos Santos, de nascente com António da Silva Moreira e de poente com José de Sousa Ligeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o ar-tigo 1.805, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €317,43.

Oito — prédio rústico, composto de vinha, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em Casal Novo, a confrontar de norte com caminho, de sul e de poente com António Pinheiro Jordão e de nascente com António Cerejo dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.810, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €158,71.

Doze — prédio rústico, composto de terra de cultura e árvore de fruto, com a área de dois mil e oitenta metros quadrados, sito em Mata da Raposa ou Mata do Bispo, a confrontar de norte com Luis Carreira Henriques, de sul com António Cerejo dos Santos e outros, de nascente com António Cerejo dos Santos e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8.969, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €1.217,10.

Treze — prédio rústico, composto de terra de vinha, com a área de mil e duzentos metros quadrados, sito em Mata da Raposa ou Mata do Bispo, a confrontar de norte com Luis Carreira Henriques, de sul com António Monteiro Júnior, de nascente com António Cerejo dos Santos e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8.971, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €648,12.

Que adquiriram as verbas quatro, cinco, sete, oito, doze e treze, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por partilha verbal por óbito de António Pinheiro Jordão, pai do marido, residente que foi em Cancelas, Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de títulos formais, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos referidos bens. Que em consequência daquela partilha verbal possuem aqueles prédios, em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensi-vamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribui-ções e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pú-blica e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios por usucapião.

Batalha, vinte de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6Jornal da Batalha, Edição 305, 14 de dezembro 2015

Maria do Rosário de Sousa Gomes 87 anos

N. 22 – 05 – 1928 F. 01 – 12 – 2015

Quinta do Sobrado – BatalhaAGRADECIMENTO

Seus filhos: António, Rosa, Mª do Rosário e Luís Gomes dos Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoal-mente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e senti-mento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que des-canse em paz. A todos, muito obrigada. “ Permanecerás viva nos nossos corações.Descansa em paz.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria da Purificação Vieira Ramos 91 anos

N. 02 – 02 – 1924F. 09 – 12 – 2015

Forneiros – BatalhaAGRADECIMENTO

Seus filhos: António, José, Mª Amélia, Armindo, Manuel, António e Teresa, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pes-soalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acom-panharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração”

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

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