jornal da batalha ediÇÃo janeiro 2016

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 306 | Janeiro de 2016 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 6 W pág. 4 Batalha W pág. 19 Exposições no mosteiro são as mais vistas do país W pág. 22 W pág. 20 Veterinário batalhense investe 300 mil euros na vila Dois irmãos da Torre dão música no Canadá Concelho vai ter dois novos lares de idosos Telhas velhas Telhas velhas valem igreja nova valem igreja nova na Golpilheira na Golpilheira Foto: Luís Miguel Ferraz/Jornal da Golpilheira

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 306 | Janeiro de 2016 |PORTE PAGO

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 6

W pág. 4

Batalha

Wpág. 19

Exposições no mosteiro são as mais vistas do país

Wpág. 22Wpág. 20

Veterinário batalhense investe 300 mil euros na vila

Dois irmãos da Torre dão música no Canadá

Concelho vai ter dois novos lares de idosos

Telhas velhas Telhas velhas valem igreja nova valem igreja nova

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Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

1. O Jornal da Batalha é um

jornal mensal.

2. O Jornal da Batalha tem

como preocupação domi-nante a defesa dos valo-res.

3. O Jornal da Batalha é

um jornal independente de quaisquer forças políticas e/ou económicas.

4. O Jornal da Batalha rege-

se, única e exclusivamente, pelos valores e princípios deontológicos que nor-teiam o exercício de uma Comunicação Social livre, democrática, aberta e res-ponsável.

3. O Jornal da Batalha ass-

ume-se como palco privi-legiado da reflexão neces-sária ao desenvolvimento do concelho da Batalha.

6. O Jornal da Batalha é

pluralista na opinião.

7. O Jornal da Batalha é um

espaço aberto a todas as opiniões conscientes sobre temas de interesse para a região onde se insere.

_ Estatuto editorial

Volto novamente ao tema, em virtude de exis-tirem dados novos e cer-tamente de manifesto in-teresse para os leitores. A componente que mais peso tem no VPT – valor patrimonial tributário, é o CL – coeficiente de lo-calização, logo, é aquele que faz com que a fatura de IMI a pagar seja maior ou menor.

Os CL foram alterados a partir de 01 de Janeiro de 2016, produzindo efeitos para o IMI de 2016, a pa-gar em 2017.

Em condições normais e não obstante os cuidados do município, quando da entrada em vigor do có-digo do IMI, em 2004, es-tes coeficientes deveriam ter sido reajustados nega-tivamente em todo o país. E porquê? Porque o VPT da generalidade dos pré-dios urbanos, mercê da de-gradação do valor comer-cial/de mercado, deveria ter sido fortemente redu-zido, logo após o início da crise, o que nunca aconte-ceu. Mesmo para os mais otimistas, a crise continua por aí, sendo o VPT, na generalidade, superior ao valor de mercado. Assim sendo, deverá proceder-

se à sua correção. O que aconteceu agora.

Logo que os serviços da AT – Autoridade Tri-butária disponibilizem a informação, deverão os proprietários verificar o seu CL, por consulta à sua caderneta predial e ao site da AT, comparando com o novo CL da zona onde se encontra localizado o seu prédio urbano. Cons-tatando que teve lugar uma redução do CL, de-verá apresentar uma re-clamação, solicitando a correção do VPT do seu prédio, em virtude da al-teração do CL.

Este procedimento não deveria ser necessário, se tivéssemos serviços pú-blicos mais amigáveis e com maior consideração pelo contribuinte. Deve-riam ser os serviços a to-mar a iniciativa de pro-ceder unilateralmente à correção, como fizeram recentemente, com a ava-liação geral, em que não foi pedida qualquer auto-rização aos proprietários para o aumento do VPT e o consequente aumento do IMI a pagar. Isto para aqueles que passaram a pagar mais, porque tam-bém ocorreram muitas re-

duções de IMI.Em simultâneo com

este procedimento, de-verá aproveitar-se para conferir o Cv – coefici-ente de vetustez, ou seja, a idade do prédio. Este in-dicador vai reduzindo à medida que o prédio vai envelhecendo, e a sua cor-reção implicará mais uma ligeira descida do VPT e a consequente descida do IMI a pagar.

Estes CL são tão mais elevados quanto a melhor ou pior localização dos prédios. Para se perceber melhor e no caso da Ba-talha, a zona onde os CL eram maiores localizava-se na sede do concelho, com o indicador de 0,95, num máximo legal de 3,5.

Estes simples passos e partindo do princípio que o CL da área onde se en-contra o seu prédio des-ceu, o que terá que ser pre-viamente confirmado, po-derá implicar uma descida do valor a pagar de IMI.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Curiosa fotografia da antiga rua do Comércio, que desembocava na praça Mouzinho de Albuquerque, vendo-se algumas casas, in-clusivamente as que já fica-vam no largo de D. João I, e a artística grilhagem que cercava o patim sul do Mos-teiro. Grilhagem e patins que aumentavam o espaço monumental.

Quem conseguirá iden-tificar as pessoas que nela circulavam e que tudo in-dica serem naturais da Vila e da sua paróquia?

Devo a cedência da fo-tografia à amabilidade do conterrâneo e amigo Al-fredo José Saldanha Barros, possuidor dum espólio so-bre a Batalha que é digno, e será útil aos estudiosos, de ser revelado numa grande exposição sob o signo do Mosteiro e da Vila e da pa-róquia que surgiram à som-bra do monumento e, muito especialmente, do convento dominicano que albergou.

José Travaços Santos

Baú da Memória

A Batalha dos anos 30

IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis – Coeficientes de localização

Jornal da Batalha2 janeiro 2016

Espaço Público Opinião

Já passaram 41 anos de Abril de 1974: uma data his-tórica, para a Diáspora por-tuguesa no mundo e ainda mais para a população por-tuguesa a viver no país. São notórias as modificações estruturais, sociais e políti-cas desde esse dia “Maior”, que deu aos cidadãos de Portugal a possibilidade de serem livres. Naturalmente, devemos a data em grande parte aos fantásticos Capi-tães de Abril que, em união com a maioria dos lusita-nos do mundo, libertaram Portugal!

Nestas quatro décadas, contra ventos e marés, fo-mos guardando as peças mestras da revolução: a li-berdade, a responsabilidade e o amor à pátria, no sentido

da solidariedade, liberdade e igualdade.

A um mês do dia de Na-tal de 2015, foi surpreen-dente que os deuses dei-xassem que os portugueses em Portugal, à sombra da Constituição, nomeassem um governo de salvação! Sim de salvação e legal - e que os “donos” materiais e da informação no nosso país não queriam aceitar. E dizem-se democratas. Era Vê-los e ouvi-los na comu-nicação social portuguesa com as palavras carregadas de ódios e certezas, dignos descendentes dos salazaris-tas dos anos 1930-1974.

Falavam com o mesmo à vontade dos esbirros da pide, quando espancavam os nossos conterrâneos nas

prisões de Peniche e Tar-rafal. Para dizer a verdade, este período, antes da no-meação de António Costa como primeiro ministro pelo presidente Cavaco Silva, existiram por que fo-ram criadas para isso dúvi-das de ilusões, uma vez que os “senhores doutores” não aceitavam ir trabalhar para fora da governação.

Muitos lusitanos que vi-vem em França há dezenas de anos, mas continuam a enviar para as suas terras de Portugal as poupanças, viveram no dia 12 de novem-bro de 2015 uma alegria in-terior na esperança de que, enfim, a justiça social, a so-lidariedade e a paz chegue a Portugal.

NÃO SE DEVE PERDER A ESPERANÇA. É um combate permanente. Não com pis-tolas e espingardas, mas para que cada um ganhe a dignidade da vida. Esta esperança é em muitos de nós uma constante da vida, por assim dizer, uma bata-lha para que o ser humano possa observar o outro sem medo da sua superioridade ou inferioridade.

Este mundo físico em que vivemos é, natural-mente, fantástico, belo e bom, quando olhado com fraternidade e respeito, mas sobretudo com amor, solidariedade, liberdade e igualdade na vida.

Mas é muito complicado chegar a “este milagre”, onde o homem e a mu-

lher encontrem um enten-dimento e onde o respeito seja o seu combate perma-nente. Naturalmente, esta “guerra” é difícil, como o foi sempre ao longo dos mi-lhões de anos de existência da humanidade. No entanto terá de chegar o tempo em que os homens comecem a refletir sobre tanta perda de tempo, mortes, catástrofes e aniquilação de inocentes.

A suposta superioridade de alguns homens e paí-ses findaram quase sempre com o aniquilamento de mi-lhões de homens, mulheres e crianças, como aconteceu no nosso tempo de vida, em 1940-1945.

Portugal num período de transição política e social

Y cartas

De conformidade com a legislação em vigor, até 31 de dezembro de 2015, as orga-nizações a que seja aplicá-vel o Sistema Normalização Contabilística (SNC), ou as normas internacionais de contabilidade adotadas pela UE estão dispensadas de aplicação do sistema de inventário permanente (SIP) quando não ultrapas-sem, durante dois exercí-cios consecutivos, dois dos três limites indicados no n.º 2 do artigo 262.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), deixando essa dis-pensa de produzir efeitos no exercício seguinte ao termo daquele período.

Os limites do n.º 2 do ar-tigo 262.º do CSC são: total do balanço: € 1.500.000,00; total das vendas líqui-das e outros proveitos: € 3.000.000,00 e número de trabalhadores empregados em média durante o exer-cício: 50.

A partir de 2016, os limi-tes previstos para a obriga-toriedade de IP, em função da dimensão da entidade são alterados. Na sequência destas alterações, foi alar-

gado de forma significativa o universo de empresas obrigadas a implementar o IP a partir de 1 de janeiro de 2016.

De salientar que a Comis-são Europeia pretendeu in-troduzir alguma simplifica-ção administrativa e redu-ção de custos de contexto para as pequenas e médias empresas, incluindo as mi-croempresas, com o objec-tivo de apoiar essas empre-sas. O legislador português achou que não deveria ser assim e impôs a obrigação da adoção do SIP para as empresas de reduzida di-mensão, incluindo as en-tidades do sector não lu-crativo.

Tendo em consideração o contexto legal, as empresas que passam a estar obriga-das ao SIP necessitam de efetuar uma gestão efectiva e contínua de quantidades e do custo das suas merca-dorias.

Nos termos do artigo 12º do Decreto-Lei (D.L), n.º 158/2009, republicado pelo D.L n.º 98/2015, de 2/6, as entidades a que seja apli-cável o SNC ou as normas

internacionais de contabi-lidade adotadas pela UE fi-cam obrigadas a adotar o SIP na contabilização dos inventários, exceto para as entidades que se classifi-quem como microentida-des de acordo com os limi-tes definidos no n.º 1 do ar-tigo 9.º (conforme aferição em, ou após, 1 de janeiro de 2016: total do balanço: € 350 000,00; volume de negócios líquido: € 700 000,00 e nú-mero médio de empregados durante o período: 10).

Apenas as entidades que não ultrapassarem, durante dois períodos consecutivos, dois dos três limites acima indicados, podem ficar dis-pensados de implementar SIP.

Para além da dispensa que opera em função da dimensão da empresa, o mesmo art.º 12.º contém a referência a outras situa-ções de dispensa: ficam também dispensadas do estabelecido no n.º 1 as en-tidades nele referidas rela-tivamente às seguintes ati-vidades: a) agricultura, pro-dução animal, apicultura e caça; b) silvicultura e explo-

ração florestal; c) indústria piscatória e aquicultura e d) pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, não apresentem, no período de um exercício, vendas supe-riores a € 300 000,00 nem a 10% das vendas globais da respetiva entidade.

Ficam ainda dispensa-das do estabelecido no n.º 1 as entidades nele referi-das cuja atividade predo-minante consista na pres-tação de serviços, consid-erando-se como tais, para efeitos deste artigo, as que apresentem, no período de um exercício, um custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas que não exceda € 300 000,00 nem 20% dos respetivos custos operacionais.

As dispensas previstas na alínea d) do n.º 4 e no nú-mero anterior mantêm-se até ao termo do período se-guinte àquele em que, res-petivamente, as atividades e as entidades neles referidas tenham ultrapassado os li-mites que as originaram.

Não obstante o disposto no número anterior, podem voltar a beneficiar das dis-

pensas previstas na alínea d) do n.º 4 e no n.º 5 as ati-vidades e as entidades ne-les referidas em relação às quais deixem de se verifi-car, durante dois períodos consecutivos, os requisitos estabelecidos para a con-cessão da dispensa, pro-duzindo efeitos a partir do período seguinte ao termo daquele período.

Deste modo, se as entida-des referidas no ponto 1 e 2, não se enquadram em ne-nhum dos casos de dispensa expressamente menciona-dos, parece-nos que, ficarão obrigadas a adotar o SIP em 2016 (se ultrapassarem dois dos três limites referidos - no artigo 9º do DL 158/2009, redação do DL 98/2015 - em dois períodos consecutivos imediatamente anteriores, no caso em 2014 e 2015). De referir que, tal aferição não se obtém por uma média.

Quanto à perda de benefí-cios fiscais pela não adoção do SIP é entendimento da Direção de Serviços do Im-posto Sobre o rendimento das Pessoas Coletivas no sentido de se considerar que o facto de uma entidade

não adotar o SIP, estando a tal obrigada, não é só por si razão para se concluir que não foi adotado o SNC e que a contabilidade não se encontra regularmente or-ganizada.

Sistema de Inventário Permanente (SIP)

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Comendador José Batista

de Matos

Paris

Jornal da Batalha janeiro 2016 3

Atualidade

A Igreja de Nossa Se-nhora de Fátima, o princi-pal centro de culto da Gol-pilheira, precisava de obras há anos. Em meados de 2015, a comunidade cristã reun-iu-se para conhecer e apro-var a proposta de melhora-mentos, que implicam um investimento arredondado de 300 mil euros e já estão em curso.

A participação da popu-lação é, quase sempre, um factor essencial na concre-tização destes projetos, mas no caso da Golpilheira as-sume um aspeto particular-mente interessante: quem

desejar associar-se ao pro-jeto pode doar ou empres-tar mil euros em troca de uma das velhas telhas reti-radas da igreja. Em caso de donativo, a telha é tratada e apresentada numa mol-dura especialmente cui-dada, com a inscrição de uma dedicatória persona-lizada de agradecimento. É começar a construir a casa pelo telhado, mas no bom sentido.

A 27 de julho de 2015, sete dezenas de pessoas parti-ciparam na assembleia da comunidade cristã local, a convite da Comissão da Igreja da Golpilheira, para debaterem, entre outros as-suntos, as obras de remode-lação da Igreja de Nossa Se-nhora de Fátima.

A intervenção resulta da necessidade de substituir o telhado da igreja e, neste contexto, “aproveitar a oca-sião para uma remodelação, para melhor conformidade litúrgica e conforto da as-sembleia”.

Além de uma nova co-bertura, a obra contempla a renovação e adequação

litúrgica do presbitério, a reformulação e requalifica-ção da iluminação natural e artificial, a melhoria do conforto térmico, acústico e estético, e a configuração de espaços próprios para o coro litúrgico, a celebração da Reconciliação e a capela do Santíssimo.

O projeto global foi enco-mendado a uma equipa de arquitetos e melhorado com os contributos de técni-cos e da população, e apro-vado pelo Departamento do Património Diocesano de Leiria-Fátima.

PARTICIPAÇÃO. Na assem-bleia de julho de 2015 esti-veram presentes os padres

José Gonçalves, pároco da Batalha, e Jorge Guarda, vigário geral da Diocese de Leiria-Fátima, que subli-nharam a importância de “acompanhar a renovação do espaço celebrativo com a revitalização da Igreja feita de pessoas”. Foi nesse sentido que, em outubro, foi constituída oficialmente a Comunidade Cristã da Gol-pilheira, como entidade que identifica esta parcela da paróquia da Batalha no ter-ritório da freguesia civil da Golpilheira. Cerca de meia centena de pessoas inte-gram o Conselho Pastoral e Administrativo que a di-namiza, distribuídas por equipas de trabalho, em

áreas como a liturgia, a ca-tequese, a pastoral social, a organização de eventos ou a gestão do património.

Quanto à obra, tanto o pá-roco como o vigário geral consideraram que “é ade-quada às necessidades, bem estruturada tecnicamente e de estética agradável”, adi-antando que “parece ser um esforço orçamental viável para esta comunidade, se para tal se mobilizar”.

Ora, no que ao dinheiro diz respeito, a empreitada foi adjudicada à empresa Arlindo Lopes Dias, do Oli-val, Ourém, por 267.918 eu-ros, aos quais acrescem 15 mil euros para iluminação. Poderá ainda ponderar-se a climatização, se forem an-gariados fundos suficientes. Um terço da verba já existia e quase se esgotou no paga-mento da primeira factura, em dezembro.

O contrato com a em-presa do Olival foi assinado na missa dominical do dia 13 de setembro de 2015 e as obras arrancaram no dia se-guinte, com uma duração contratual de 210 dias, pre-

vendo-se a inauguração da ‘nova’ igreja para maio do corrente ano. A interven-ção estava a ser preparada há mais de cinco anos.

Para angariar os 200 mil euros em falta, surgiu a ideia original: trocar 200 telhas retiradas do velho telhado por mil euros cada, em forma de donativo ou de empréstimo. “Fique com esta recordação da cober-tura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Muitas destas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram”, apela a Co-missão da Igreja da Gol-pilheira, adiantando que “cada telha levará uma de-dicatória desta campanha”.

Quem não puder dispo-nibilizar mil euros e qui-ser fazer outro donativo ou empréstimo, “a sua ajuda será bem-vinda e terá uma lembrança”, adianta a co-missão.

Até dezembro, a cam-panha das telhas e outros donativos dos fiéis permi-tiram angariar cerca de 25 mil euros.

Quando começar a casa pelo telhado é o melhor dos sinais

m A Comunidade Cristã da Golpilheira quer angariar 200 mil euros para pagar as obras da igreja. Para isso, está a trocar cada uma das velhas telhas do templo por donati-vos ou empréstimos de mil euros

s registo

Para participar contacte

[email protected] Ferraz - 910 280 820José Carlos Ferraz - 914 961 543Carlos Agostinho - 924 106 521Cesário Santos - 962 343 232Transferência Bancária - NIB:0045 5080 4015 2316 6922 2(enviar comprovativo de transferência)

p A troca do telhado foi aproveitada para realizar obras no interior

p Aspeto das obras exteriores na fase inicial p Nesta imagem já se tem uma ideia do novo interior do templo

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Jornal da Batalha4 janeiro 2016

Atualidade Batalha

Um acidente ocorrido ao início da tarde do dia 30 de dezembro, no Casal da Amieira, no IC2, que envol-veu três viaturas, causou dois feridos graves, naturais do Concelho da Batalha, e um ligeiro.

Os feridos graves são Ana Cristina Gregório Bastos (Nocas Gregório), de 44 anos e a filha, Bárbara Bas-tos, de 19 anos, e seguiam num carro ligeiro, que co-

lidiu de frente com um ca-mião, no sentido sul-norte, na descida do Casal da Amieira. O ferido ligeiro é o condutor do veículo pesado de mercadorias.

O acidente terá aconte-cido, pelas 12h30, quando o camião e um segundo veí-culo ligeiro colidiram late-ralmente, no sentido norte-sul, numa zona de faixa dupla, acabando o pesado por se despistar e atingir de

frente a viatura onde viaja-vam os feridos graves.

Ana Bastos é emigrante no Luxemburgo e estava na Cela, Batalha – para onde se dirigia quando aconteceu o acidente -- a passar férias de Natal e Ano Novo, enquanto a filha reside no concelho.

A jovem foi assistida no Hospital de Santo André, em Leiria, e teve alta médica ainda na tarde do dia 30 de dezembro, enquanto a mãe

foi operada em Coimbra a ferimentos graves que so-freu numa perna.

Às 12h17 do dia 7 deste mês, Nocas Gregorio deixou uma mensagem de agrade-cimento na sua página no Facebook: “Boa tarde caros amigos. A pedido da minha mãe, deixo uma mensagem de agradecimento por todo o apoio e toda a força que têm dado. Um muito obri-gada a todos vocês”, escre-

veu. No dia 9 continuava internada em Coimbra, a recuperar dos ferimentos que sofreu.

A violência do embate foi tal que o pesado de merca-dorias tombou e o ligeiro, propriedade de Bárbara Bastos, que conduzia, ficou bastante danificado.

Os bombeiros e a GNR tomaram conta do acidente, que obrigou ao condiciona-mento do trânsito durante

três horas, estando as auto-ridades policiais a averiguar as circunstâncias em que aconteceu.

O presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, esteve no local para se inteirar da gravidade do acidente e tem reclamado junto da empresa pública Infraestruturas de Portugal obras que contribuam para melhorar os níveis de segu-rança da estrada.

Mãe e filha feridas em colisão frontal com camião no Casal da Amieiram O acidente terá acontecido quando o pesado colidiu com um segundo veículo ligeiro e se despistou contra aquele em que seguiam as vitimas

p O veículo em que seguiam as mulheres no IC2 p A estrada esteve cortada ao trânsito durante três horas

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Jornal da Batalha janeiro 2016 5

Batalha Atualidade

A Santa Casa da Miseri-córdia da Batalha e o Cen-tro Social e Cultural da Pa-róquia de São Mamede têm em fase de aprovação dois projetos para a construção de novos lares de idosos. O Concelho da Batalha, com um índice de envelheci-mento de 123,4, regista um aumento da população sé-nior, acompanhando a ten-dência geral do País.

No caso da Santa Casa da Misericórdia da Bata-lha, o projeto compreende a edificação de um novo lar, designado de Estrutura Residencial para Idosos, a desenvolver em duas fases, com uma capacidade ini-cial para o acolhimento de 23 utentes.

Em causa está um inves-timento na ordem de um milhão de euros, que pre-tende colmatar uma lacuna do concelho, onde apenas existe um lar de idosos, em Reguengo do Fetal.

“Dada a falta de vagas, a nossa população sénior que precisa desta valência tem de sair do concelho. Que-remos fixá-los na comuni-

dade, com esta resposta de proximidade”, afirmou re-centemente Carlos Agosti-nho, provedor da misericór-dia, adiantando que a obra será objeto de uma candida-tura a fundos comunitários, a formalizar durante o pri-meiro trimestre deste ano.

“Numa segunda fase, e com a construção de um edifício contíguo ao pri-meiro, pretende a Santa Casa da Misericórdia atin-gir uma capacidade má-xima para 60 utentes, com o acolhimento de respostas integradas de apoio social para pessoas idosas porta-doras de demências e de de-ficiência em estrutura resi-dencial modelar, adequada ao nível de dependência dos futuros residentes”, refere a câmara no seu último bole-tim municipal.

O novo edifício tem 900 m2, com a inclusão de um elemento construtivo de li-gação entre ambos os imó-veis, de modo a permitir a acessibilidade dos utentes à unidade de medicina física, de reabilitação e de promo-ção da autonomia e serviços de imagiologia e de consul-tas clínicas.

MAIS APOIO. O corpo téc-nico assistencial será dis-tinto do existente, nas di-ferentes valências de apoio social e de saúde, prevendo-se a criação de 15 postos de trabalho.

O projeto compreende ainda a reestruturação do edifício das cozinhas de apoio às valências sociais

(do centro comunitário, centro de dia, SAD e can-tina social) e unidade de cuidados continuados, em espaço contíguo ao Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas, para o acolhimento dos ser-viços de cozinha e lavanda-ria, no rés-do-chão, adianta a autarquia.

Quanto ao projeto do Centro Social e Cultural da Paróquia de São Mamede,

prevê a construção de um novo edifício vocacionado para a prestação de respos-tas a pessoas portadoras de deficiência e um lar de idosos. O boletim munici-pal refere que o novo imó-vel será construído junto ao atual edifício do Centro Social e Cultural, que atu-almente assegura à popu-lação os serviços de centro de dia e de serviço de apoio domiciliário.

O projeto compreende a construção de uma estru-tura residencial para pes-soas com deficiência, com capacidade para 14 utentes e um lar de idosos, com ca-pacidade para 33 utentes. O espaço contemplará ainda uma sala de fisioterapia e de terapia ocupacional.

O edifício será composto por três pisos, sendo o infe-rior destinado a garagens e arrumos, o piso zero dotado

de sala de espera, gabinetes técnicos, salas de reuniões e diversos gabinetes e o piso um compreenderá a resi-dencial para pessoas com deficiência e o lar.

Na Freguesia de São Ma-mede não de qualquer es-trutura permanente de apoio à população idosa, bem como para os portado-res de deficiência.

Novos lares em fase de aprovação

m O Concelho da Ba-talha, com um índice de envelhecimento de 123,4, regista um au-mento da população sénior, acompanhando a tendência geral do país

AssinaturasRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B, Apartado 81, 2440-901 Batalha

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p Aspeto do projeto do novo lar da Batalha

p Imagem do futuro lar de São Mamede

Jornal da Batalha6 janeiro 2016

Atualidade Batalha

O número de peregrinos tradicionais portugueses e a frequência do Caminho Português de Santiago de Compostela - que tem dois percursos no Concelho da Batalha - aumentaram ex-

ponencialmente na última década, segundo as estatís-ticas divulgadas no final de ano pelo Serviço de Acolhi-mento de Peregrinos da Ca-tedral de Santiago de Com-postela (SAP).

O Caminho Português evoluiu de 6.466 (6,44% do total) peregrinos em 2006 para 35.491 (14,92%) em 2014 e 43.112 (16,43%) no ano passado, sendo o segundo mais importante, atrás do Francês.

O número de portugue-ses a fazerem os caminhos de Santiago passou de 3.365 (6,99% do total) em 2006 para 11.655 (9,38%) há dois

anos e 12.455 (8,89%) em 2015, segundo as estatísti-cas, que analisam apenas os dados referentes aos pe-regrinos que se registam (pedem a Compostela) no SAP – os tradicionais, aque-les que chegam a pé, de bici-cleta ou a cavalo. Em termos globais, Santiago de Com-postela é visitada por 4,5 mi-lhões de pessoas por ano.

No Concelho da Batalha estão definidos dois cami-nhos, que são, simultanea-mente, de Fátima e Santi-ago de Compostela e foram marcados pelo Centro Na-cional de Cultura: Caminho do Mar (Estoril ou Cascais/

Oeste do distrito de Leiria/Fátima/Santiago de Com-postela) e Caminho da Na-zaré (Nazaré/Fátima/San-tiago de Compostela), que atravessam a Freguesia de São Mamede. O segundo, feito em sentido contrário, resulta numa espécie de Finisterra, ao terminar no mar da Nazaré.

No entanto, as estatísticas divulgadas não registam peregrinos do distrito de Leiria, o que significa ape-nas que partiram de locais fora da região, como acon-tece quase sempre, ou não se registaram no SAP.

O projeto “Like Saúde”, cujo objetivo é a preven-ção de comportamentos aditivos e dependências, resultado de uma parceria da Câmara da Batalha, foi apresentado no dia 15 de de-zembro.

O projeto envolve o Cen-tro de Respostas Integra-das de Leiria, a Adminis-tração Regional de Saúde, a GNR, os estabelecimen-tos escolares e o Centro de Competência Entre Mar e

Serra, e visa o trabalho em rede para contribuir para a prevenção do consumo de substâncias psicoativas em meio escolar.

Para isso, serão desen-volvidas estratégias de tra-balho integrado e conti-nuado com alunos, envol-vendo ainda o professores, auxiliares e as respetivas famílias.

“O programa de preven-ção está focado na melhoria do estado de saúde global

dos jovens, através da de-finição de políticas relaci-onadas com o controlo de consumos de substâncias aditivas”, explica Ana Filipa Soledade, técnica do Centro de Respostas Integradas de Leiria.

Paulo Batista Santos, pre-sidente da Câmara da Ba-talha, referiu que o “Like Saúde merece da autarquia toda a adesão, apoio e inves-timento”.

Aumenta número de peregrinos e frequência dos caminhos de Santiago

“Like Saúde” quer desviar alunos de comportamentos perigosos

m No concelho estão definidos dois percur-sos para Fátima e San-tiago de Compostela, que atravessam a Fre-guesia de São Mamede.

p O programa visa a melhoria da saúde dos jovens, disse Ana Soledade

PEREGRINOS TRADICIONAISCaminhos mais utilizados

Francês ....................................172.159 (65,61%)Português ................................43.112 (16,43%)Norte .........................................15.871 (6,05%)Primitivo ...................................11.426 (4,35%)Inglês .............................................9.240 (3,52%)Via de la Plata ...........................9.220 (3,51%)Muxia-Finisterra .........................758 (0,29%)

Nacionalidade/PaísEspanha .................................122.306 (46,61%)Itália ............................................22.109 (15,78%)Alemanha ................................18.854 (13,46%)EUA .............................................13.656 (9,75%)Portugal ....................................12.455 (8,89%)França ...........................................9.907 (7,07%)

Como chegaramA pé ..........................................236.194 (90,02%)Em bicicleta ............................25.343 (9,66%)A cavalo ..........................................771 (0,29%)Cadeira de rodas ............................71 (0,03%)Total..........................................262.379 (Ano Santo 2010, 272.412)Mulheres .................................23.501 (47,07%)Homens ................................138.878 (52,93%)

Principais localidades de partidaPorto ..........................................13.193 (5,03%)Valença ........................................5.687 (2,17%)Lisboa............................................2.059 (0,78%)Ponte de Lima ..........................1.560 (0,59%)São Pedro de Rates ....................765 (0,29%)Barcelos ...........................................608 (0,23%)Braga .................................................505 (0,19%)Chaves ..............................................322 (0,12%)Guimarães .....................................310 (0,12%)Coimbra ..........................................252 (0,10%)Viana do Castelo .........................227 (0,09%)Fátima ..............................................176 (0,07%)Povoa de Varzim ........................... 98 (0,04%)Esposende .........................................74 (0,03%)Viseu ....................................................56 (0,02%)Faro .......................................................36 (0,01%)Benavente .........................................21 (0,01%)Aveiro ...................................................20 (0,01%)Resto de Portugal ...................2.140 (0,82%)

IdadeAté 30 anos............................. 74.700 (28,47%)Entre 30 e 60 anos ............143.830 (54,82%)Maiores de 60 anos ...........43.849 (16,71%)

p Pelo menos 12.455 portugueses fizeram os caminhos de Santiago

Jornal da Batalha janeiro 2016 7

Batalha Atualidade

Os alunos do Colégio de São Mamede, no Concelho da Batalha, estiveram en-

volvidos em quarto ativi-dades muito diferentes: fi-zeram presépios, foram vo-luntários na campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, visitaram o Museu Machado de Castro e o Ins-tituto da Juventude de Co-imbra e participaram numa prova de corta-mato.

No primeiro caso, foram desafiados, pelas profes-soras de Educação Moral e Religiosa Católica e de

Educação Visual, a fazer em família um presépio com materiais reciclados ou naturais.

O resultado do concurso pôde ser apreciado nas ins-talações do colégio e os me-lhores presépios foram ex-postos na Junta de Fregue-sia de São Mamede.

No dia 28 de novembro, alunos da escola participa-ram na campanha de reco-lha de alimentos do Banco

Alimentar Contra a Fome. Acompanhados por profes-sores, estiveram no super-mercado Pingo Doce, em Fátima, para dar um pouco do seu tempo em prol dos mais desfavorecidos.

A sua colaboração permi-tiu recolher alimentos para dezenas de instituições de solidariedade social de Lei-ria e Fátima.

No dia 30 de novembro, os estudantes do 8º ano do

Colégio de São Mamede deslocaram-se ao Museu Machado de Castro e ao Instituto da Juventude de Coimbra.

Os alunos observaram aspetos da cultura e arqui-tetura romanas, no cripto-pórtico do museu, e apre-ciaram uma exposição do período renascentista, com-posta nomeadamente por escultura.

No Instituto da Juven-

tude, assistiram à peça de teatro “Matematicomania”, que aborda temas como áreas, volumes, interpreta-ção de exercícios ou estatís-tica, de uma forma cómica e divertida.

O corta-mato decorreu no dia 16 de dezembro, no recinto exterior do colégio, com a participação de mui-tas dezenas de alunos.

Alunos de São Mamede solidáriose dedicados ao desporto escolar

m O colégio envolveu os alunos em diversas atividades no final do ano passado. Entre elas destacam-se quatro muito diferentes

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p A prova decorreu no recinto exterior do colégio

Jornal da Batalha8 janeiro 2016

janeiro 2016Jornal da Batalha 25 anosNeve e confirmação da construção da Exposalão

A edição de dezembro de 1990 do Jornal da Batalha destaca cinco temas prin-cipais na capa: “1990: O iní-cio da década na Batalha, um ano em retrospetiva”, “Reguengo do Fetal “acorda para o desporto”, “Orça-mento da câmara para 1991, mais de um milhão de con-tos” e “Chegou a “Superca-neta, Escola Secundária faz

jornalismo”.Mas o tema com maior

destaque, curiosamente sem título na capa, apesar de ser a continuação de uma notícia dada em primeira mão pelo Jornal da Bata-lha, na edição de novem-bro, está na última página: “Em anexo ao recinto de feiras nasce um hotel, par-que de exposições pronto a arrancar”.

“O projeto de construção dum parque de exposições na Batalha [Exposalão], di-vulgado em primeira mão na edição de novembro do nosso jornal, foi recebido com surpresa por parte de inúmeros setores da popu-lação. Muitos ficaram en-tusiasmados com a ideia e todos aguardam agora, com expectativa, a realiza-ção do complexo”, descreve a notícia.

“O Jornal da Batalha está já em condições de divulgar novos dados sobre o empre-endimento, cuja concreti-zação está dependente (po-demos revelá-lo agora) do empresário José Frazão”, adianta.

“Depois do projeto ter sido aprovado pela câmara as obras poderão ser inici-adas dentro de 60 dias” – referiu ao JB o investidor, dando conta em seguida que o complexo estará con-cluído um pouco mais tarde do que inicialmente estava previsto. “Não será possível avançarmos com a realiza-ção de feiras no verão mas, em todo o caso, queremos a obra concluída até final de 91”, explicou José Frazão.

“Previsão do tempo: neve na Batalha” – era assim que o jornal noticiava o facto de domingo, dia 9 de dezem-

bro, ter nevado no concelho. “Vai fi-car na memória de muitos como um dia em que ocor-reu na Batalha um caso muito raro: queda de neve”.

“Foi pelas pri-meiras horas da manhã, quando muitos estavam ainda a dormir. De repente, sem qualquer aviso, começou a cair neve, cobrindo de branco to-dos os locais”, conta o jornal, adiantando que “os mais ma-drugadores fi-caram espanta-dos e muitos aproveitaram para brincar, qual viagem à Serra da Estrela”.

m O projeto de cons-trução de um parque de exposições na Ba-talha, divulgado em primeira mão na edição de novembro, foi rece-bido com surpresa

p Capa do JB de dezembro de 1990

A edição de Janeiro de 1991 do Jornal da Batalha destaca cinco temas prin-cipais na capa: “Escola de Artes e Ofícios será reali-dade na Batalha”, “JB falou com os presidentes das fre-guesias, eles dizem de sua justiça”, “Desporto “mora” em Santo Antão”, “Superca-neta é voz da Escola Secun-dária” e “Da Batalha para o mundo, um livro sobre o mosteiro”.

“O início do novo ano fi-

cou marcado pelo livro de Saúl António Gomes “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XV”. A edição desta obra vem en-riquecer em muito os estu-dos que tem sido efetuados sobre o monumento “onde mais Pátria há”. Ao regis-tarmos, com muito agrado, o lançamento da obra, da-mos a palavra ao seu autor, transcrevendo na íntegra, o discurso que o Dr. Saúl An-tónio Gomes proferiu na ce-rimónia de apresentação”, escreve o jornal.

Outra notícia em desta-que: “A Batalha vai ter um dos cinco Centros de En-sino e Desenvolvimento Integrado que funcionarão a partir do próximo ano ano letivo, no âmbito do projeto de artes e ofícios tradicio-nais. Trata-se de uma ini-ciativa dos gabinetes dos ministros da educação e do planeamento”.

“Na nova escola serão le-

cionados cursos de canta-ria, vitral e vidro soprado, com a duração de três anos e paralelismo pedagógico. Os níveis a atingir ainda se encontram em fase de es-tudo prevendo-se que pos-sam ser frequentados por dois grupos etários de alu-nos: um situado no terceiro ciclo, sétimo, oitavo e nono anos, e o outro abrangendo o Curso Complementar, do 10º ao 12º anos”, explica o jornal.

“Algo morna, com alguns pontos de fervura – assim se pode caraterizar a reunião da assembleia municipal na sua última reunião de 1990, no dia 28 de dezembro”, re-fere o jornalista Carlos Val-verde, explicando: “Um dos fatores que poderá ter con-tribuído para uma menos aguerrida reunião, poderá estar no facto da ordem de trabalhos contar com dez pontos em agenda, onde se incluia a aprovação do or-

çamento para 1991, documentos vitais para a autarquia”.

“Já a noite ia longa e mercê do fôlego adquirido no ponto anterior, chegou a vez da análise do orça-mento e plano de atividades para 1991. Depois de 13 anos de ori-entação social democrata, era chegada a hora de conhecer a proposta, a pri-meira, do exe-cutivo liderado por Raúl Cas-tro, que venceu o PSD sob as listas do CDS há um ano atrás”, conta a notícia.

Os documentos foram aprovados por maioria, com oito abstenções.

p Capa do JB de janeiro de 1991

Câmara aprova primeiro orçamento de Raúl Castro

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e

oveitaram

m Depois de 13 anos de orientação social de-mocrata, chegou a hora de conhecer as propos-tas do novo executivo municipal

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Batalha Atualidade

A Escola Básica e Secun-dária da Batalha ficou em 5º lugar entre as escolas públi-cas do país e em 1º na classi-ficação geral do distrito de Leiria no “Ranking Escolas 2015”, divulgado no dia 12 de dezembro, e elaborado pela Universidade Católica e pelo jornal Público, com base nas notas dos exames nacionais.

A análise é claramente dominada pelas escolas pri-vadas, que ocupam os pri-meiros 24 lugares da clas-sificação do secundário. O

Instituto de Odivelas (25º) e a Escola Básica e Secun-dária Clara de Resende (28), são as primeiras públicas a surgir, encontrando-se a da Batalha em 5º lugar, na 35ª posição do resultado naci-onal geral.

A escola da Batalha man-teve a posição de 2014, subiu a média geral de 12,27 para 12,41 e os seus alunos fize-ram 220 provas, segundo este ranking feito com da-dos fornecidas pelo Minis-tério da Educação.

No distrito de Leiria, atrás da Batalha, encontram-se a Escola Secundária de Raul Proença (36º) e o Colégio Rainha D. Leonor (47º), am-bos nas Caldas da Rainha.

No que respeita ao 9º ano, o Colégio de São Mamede aparece em 186º lugar e a EBS da Batalha em 245º a nível nacional. A liderança distrital cabe ao Colégio Nossa Senhora de Fátima (42º), seguindo-se o Colégio da Cruz da Areia (57º), em

Leiria, e a Escola Secundá-ria Raul Proença (100º), nas Caldas da Rainha. O Colé-gio de São Mamede está na 12ª posição no distrito e a EBS da Batalha em 14º.

No 6º ano, os dois pri-meiros lugares foram igual-mente atribuídos àqueles

colégios (17º e 38º posições nacionais), cabendo o 3º à Escola Básica e Secundária Henrique Sommer (128º), em Leiria. A escola da Ba-talha ficou na 14ª posição distrital (251º) e o Colégio de São Mamede na 43ª (690º nacional).

No que respeita ao 4º ano, no 1º lugar distrital ficou o Colégio Rainha D. Leonor (20º), nas Caldas da Rai-nha, seguindo-se o Colégio Nossa Senhora de Fátima (42º) e o Jardim Escola João de Deus (96º), estes em Lei-ria. A EBS da Batalha ficou

na 19ª posição distrital e na 518ª na classificação geral, enquanto o Colégio de São Mamede está nas 26ª e 604ª posições, respetivamente.

Ainda no que respeita ao 4º ano, as escolas básicas do concelho da Batalha fica-ram ordenadas da seguinte forma: Reguengo do Fe-tal, Rebolaria, Golpilheira, Quinta do Sobrado, Fani-queira, Casais dos Ledos, São Mamede e Brancas. Es-tas escolas não têm classifi-cação no ranking nacional por terem efetuado menos de 50 provas.

A nível nacional geral, as escolas com melhores resultados são: 1º) Colégio Nossa Senhora do Rosário, Porto; 2º) Colégio da Rai-nha Santa Isabel e 3º) Co-légio de São Teotónio, es-tes em Coimbra, segundo a análise elaborada pelo Pú-blico e pela Universidade Católica Portuguesa.

A Câmara da Batalha atribuiu bolsas de estudo a estudantes carenciados do concelho que frequentam o ensino superior no valor de 26.775 euros, correspon-dentes a 50 candidaturas, o que reflete um crescimento de 20% em relação ao ano passado.

O valor respeita a 24 reno-vações e a 26 novas bolsas de estudo, revela a câmara da Batalha num comuni-cado divulgado no dia 18 de dezembro, salientando que “correspondem a um aumento de 20% quanto ao número total do ano letivo transato”.

“Esta atribuição a estu-dantes do ensino superior do concelho que registam

carência económica revela o forte empenho da autar-quia em auxiliar as famílias com dificuldades em supor-tar o encargo da educação dos filhos”, afirma o presi-dente da câmara.

“Este esforço financeiro do município, que tem au-mentado nos últimos anos, contribuirá dentro de pou-cos anos para que a popu-lação jovem do concelho seja mais qualificada e de-tentora de ferramentas que auxiliem a enfrentar o exi-gente mercado de traba-lho”, adianta Paulo Batista Santos.

Como contrapartida pelo apoio, os estudantes têm de prestar trabalho comunitá-rio, no período das férias

escolares, a favor da autar-quia ou de outras institui-ções concelhias.

No ano letivo de 2014/2015 a câmara disponibilizou 20 mil euros em bolsas de es-

tudo, respeitantes a renova-ções e à atribuição de novas bolsas a 50 estudantes. Este

valor representa um cresci-mento de 30% em relação ao ano letivo anterior.

Escola da Batalha é a 5ª melhor pública do país e a 1ª do distrito

Município atribui bolsas de estudo no valor de 26.775 euros

m A EBS do concelho manteve a posição de 2014, subiu a média geral de 12,27 para 12,41 e os seus alunos fizeram 220 provas

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p A autarquia apoia os alunos do concelho com bolsas de estudo

p Alunos receberam prémios de mérito e diplomas de conclusão do secundário

Jornal da Batalha10 janeiro 2016

Atualidade Batalha

IPLeiria ajuda na regeneração urbana da vila

A câmara municipal anunciou no dia 5 deste mês que decidiu desenvol-ver uma parceria com o Ins-

tituto Politécnico de Leiria (IPleiria) para a elaboração do Plano de Ação para a Re-generação Urbana (PARU) do Município da Batalha.

A assembleia munici-pal aprovou em fevereiro de 2014 a delimitação da área de reabilitação urbana (ARU) da vila, com o ob-jetivo de “consolidar o pa-pel da zona patrimonial e envolvente ao Mosteiro da Batalha, fomentar a reabi-litação dos edifícios e criar condições para a dinamiza-ção económica e social”.

O PARU será realizado por uma equipa de investi-

gadores do IPLeiria, que de-senvolverá o plano e iden-tificará as propostas de regeneração urbana susten-táveis, onde deverão estar indicadas as grandes linhas de orientação das interven-ções a concretizar, supor-tando o acesso a financia-mento comunitário.

Segundo a câmara, o do-cumento “identificará as operações de requalifica-ção a concretizar, nos do-mínios da qualificação e modernização do espaço público; recuperação, ex-pansão e valorização de infraestruturas verdes; re-cuperação de beneficiação

de habitações particulares, intervenção em estruturas sociais e operações de ur-banismo comercial.

“Desenvolver este projeto em parceria com IPLeiria é a garantia de um trabalho de excelência e a confir-mação de uma cooperação institucional fundamental

para o município da Batalha no desenvolvimento e pro-moção de projetos de natu-reza científica, pedagógica e cultural”, considera o pre-sidente da câmara, Paulo Batista Santos.

m Objetivos: consoli-dar o papel da zona pa-trimonial e envolvente ao mosteiro, fomentar a reabilitação dos edi-fícios e criar condições para a dinamização económica e social

O mês de fevereiro marca o período em que o tempo começa a mudar. É uma boa altura para melhorar o solo, a sua composição e es-trutura, através de estrume curtido ou composto. Este pode ser introduzido no solo ou posto à superfície, assim as minhocas irão inc-orporá-lo naturalmente.

Pode também espalhar pedaços de cartão nas zo-nas que mais tarde serão de semeadura e plantio. É uma forma de ir preparando o solo, aquecendo-o e man-tendo-o livre de plantas in-desejadas.

Se quiser plantar no fu-turo, prepare o terreno agora, deixe-o sem nada e dentro de semanas remova todas as ervas espontâ-neas: este processo chama-se falsa plantação e pode ser feito sempre. Assim permi-timos que as ervas espon-

tâneas se manifestem e de-pois removemo-las ainda pequenas antes das semen-teiras/plantações, livrando as nossas plantas da concor-rência por nutrientes das ervas espontâneas.

Hortícolas para semear em local coberto: acelgas, alfaces, alho francês, brócu-los, couves-repolho, ervas aromáticas, nabos, rúcula, tomates e pimentos.

Horticolas para semear ao ar livre em zonas me-nos propensas a geadas: alho francês, beterrabas, ce-bolas, cenouras, coentros, couves-flôr, couves-repol-ho, espargos, espinafres, ervilhas, nabiças, nabos, rabanetes, rúcula, coentros e calêndulas.

Jardim, semear: gipsófi-las, manjericos, ciclames, cólios, sécias, bolbos, mar-garidas e cravinias.

Nesta época é normal al-

guns transtornos de saúde nas galinhas em galinhei-ros. As aromáticas fazem-lhes muito bem. É comum por aqui oferecer-lhes na água infusões de plantas, nomeadamente infusão de hortelã; assim limpam os intestinos, pois a hortelã ou as mentas servem como repelentes de vermes in-ternos. No ninho das gali-nhas devem ser incorpo-radas diversas aromáticas, tais como: funcho – esti-mulante de postura, alfa-zema – calmante, aumenta a circulação sanguínea, re-duz o stress e aromático, erva-cidreira – calmante e repelente de roedores, hor-telã – repelente de vermes e insectos, urtigas – calmante (podem ser adicionais à pasta de sêmeas que lhes sirva pela manhã), salsa – rica em vitaminas e evita a proliferação de salmonelas,

tomilho – aumenta a saúde respiratória e é calmante (este também sirvo como chá na água) e o yarrow - apaziguador do esforço.

Para além de incorpo-rarmos no galinheiro ervas aromáticas, também temos plantações delas em redor do galinheiro.

Se dá grãos de cereais às suas galinhas, saiba que se os deixar germinar dão ainda mais nutrientes. Bbasta para isso que os hu-medeça uns dias antes - no inverno faço sempre isso, no verão com temperaturas mais altas nem tanto, pois tendem a azedar com faci-lidade. Mas com o tempo atual, este procedimento é muito fácil.

Na horta cultivamos ali-mentos e sentimentos! Boas Colheitas.

s AMHO A Minha Horta

Aromáticas tratam da saúde às galinhasCélia Ferreira

p Área de influência do plano de regeneração urbana, na foto a tracejado

Jornal da Batalha janeiro 2016 11

Batalha Atualidade

A Câmara da Batalha vai candidatar 620 mil eu-ros aos fundos europeus do programa operacional “Centro 2020” com o obje-tivo de ampliar o edifício do município e instalar a Loja do Cidadão, anunciou a autarquia no dia 22 de de-zembro.

A candidatura foi forma-lizada no final do mês pas-sado, no âmbito do Sistema de Apoio à Modernização

e Capacitação da Adminis-tração Pública (Programa Aproximar), e o projeto visa “acolher no edifício dos pa-ços do concelho serviços que ficarão à disposição dos

batalhenses e demais cida-dãos”, refere a câmara em comunicado.

A Loja do Cidadão con-centrará os serviços locais de finanças e da conserva-

tória, nos três novos mó-dulos que serão construí-dos nas traseiras do atual edifício da câmara, virados para a Praça do Município, como prevê o projeto de ar-

quitetura.“A instalação no edifício

dos paços do concelho da Loja do Cidadão vai tradu-zir-se na disponibilização, no mesmo local, de diver-

sos serviços aos munícipes, e numa simplificação e mo-dernização da relação dos cidadãos com o Estado”, re-fere o presidente do municí-pio, Paulo Batista Santos.

As obras serão aproveita-das para melhorar a funci-onalidade das instalações e os novos módulos fica-rão enquadrados porque o atual edifício da câmara foi projetado e construído antevendo possíveis am-pliações.

Os paços do concelho acolhem desde 2014 o ser-viço local da segurança so-cial e o Espaço do Cidadão, que asseguram o atendi-mento aos beneficiários da segurança social, revalida-ção da carta da condução, mudança de morada ou pe-dido de segundas vias, en-tre outros.

Paços do concelho ampliados para receber Loja do Cidadãom O espaço concen-trará os serviços locais de finanças e da con-servatória, em três no-vos módulos que serão construídos nas trasei-ras do atual edifício da câmara

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clí[email protected]

ACORDOS:ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, CórneaExames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia

Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia ..............................................................Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro ..................................................terça - tarde

Ortoptica .......................................................................Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

Próteses Auditivas ..........................................................................................................................................quarta - tarde

Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

ImplantologiaCirurgia OralOrtodontiaRx-OrtoTelorradiografiaPróteses Dentárias

p Imagem do projeto de alargamento do edifício da câmara

Jornal da Batalha12 janeiro 2016

Atualidade Batalha

A “Loja do Caminho” foi a mais bem classificada do Concelho da Batalha na 20ª edição do Concurso de Montras Brilho de Natal, organizado pela Associa-ção Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS), o que corres-ponde à 5ª posição entre to-dos os participantes.

A concurso estiveram 32

montras e a decisão do júri foi conhecida esta sexta-feira, 8: 1º) “Ballet Shop”, 2º) “David Jeans”, 3º) “ADN Kids” - todas de Leiria; 4ª) “Sapataria Chic & Trendy” (Porto de Mós) e 5ª) “Loja do Caminho” (Batalha).

O Concelho de Leiria participou com 22 montras, seguindo-se o da Batalha, com sete, e o de Porto de Mós, com três.

“Precisamos que o co-mércio seja dinâmico e consiga construir montras mais bonitas para atrair as pessoas”, disse o presidente da ACILIS durante a ceri-mónia de entrega dos pré-mios – aguarelas do pintor leiriense Kim Cruz --, que decorreu no restaurante

Tromba Rija, nos Marra-zes.

Por isso, Lino Ferreira la-mentou a baixa adesão dos comerciantes: “Temos pena que este ano seja aquele em que há menos montras, mas percebemos que a situação não é favorável para todos e esperamos em 2016 ter mais montras a concurso”.

O presidente da ACILIS fez um balanço do Natal e prestou “homenagem” ao presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista San-tos, “pelo seu trabalho glo-rioso em termos do comér-cio local e pela sua preocu-pação” na organização da campanha natalícia.

“Em conjunto [a câmara, a ACILIS e os comercian-

“Loja do Caminho” tem a melhor montra da vilam Na 20ª edição do Concurso de Montras Brilho de Natal partici-param 32 estabeleci-mentos, sete dos quais do concelho

p O vice-presidente do município, Carlos Henriques, e as vencedoras

tes] fizemos um evento na Batalha extremamente im-portante, que resultou na recolha roupas e outros bens” para fins de solidari-edade, que “teve um êxito

muito grande”, adiantou Lino Ferreira.

Entretanto, a ACILIS vai abrir uma delegação em Porto de Mós, à semelhança do que já fez na Batalha,

ambas a funcionar em ins-talações das autarquias e com um funcionário co-mum para atender os co-merciantes de ambos os concelhos.

MOLDES'2016PRINCIPAIS

DESAFIOS

REVISTA

Jornal da Batalha janeiro 2016 13

Batalha Atualidade

A Câmara da Batalha anunciou no dia 28 de de-zembro a “aprovação em definitivo” de três projetos municipais para uma com-participação de 1,5 milhões de euros no âmbito do FE-DER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, cujo investimento global corresponde a 1,8 milhões de euros.

As obras subsidiadas são o “Eixo circular ao Rio Lena

e Parque de autocarros de apoio ao centro histórico e turístico da vila da Ba-talha” (429.125 euros, para um investimento total de 537.579 euros), “Valorização

ambiental da margem nas-cente do rio Lena - Parque ecológico e parque de esta-cionamento periférico de apoio intermodal ao centro histórico e turístico da vila

da Batalha” (706.122 em 834.475 euros) e “Valoriza-ção do espaço urbano nas imediações do centro his-tórico e do Mosteiro Santa Maria da Vitória” (314.899

em 370.470 euros).As obras foram concluí-

das a 30 de junho deste ano 2015 e a taxa de financia-mento indicativa é de 85%.

“É uma excelente notícia

de final de ano e um forte estímulo para novos proje-tos em 2016”, refere o pre-sidente da câmara, Paulo Batista Santos, adiantando que “a conclusão com êxito deste processo confirma a boa capacidade de gestão de candidaturas a fundos euro-peus por parte do município e a qualidade dos projetos realizados nas componen-tes de valorização ambien-tal e regeneração urbana”.

A autarquia aguarda uma decisão final sobre a candi-datura da “Estrada de Vale de Ourém a São Mamede”, cujo projeto corresponde à requalificação urbana e me-lhoria de acessibilidades, no valor global de 350 mil euros, “encontrando-se a empreitada concluída e to-talmente paga pelo municí-pio”, conforme revela a câ-mara em comunicado.

Europa aprova em definitivo 1,5 milhões para obras na vilam Candidatura da “Es-trada de Vale de Ourém a São Mamede”, no valor global de 350 mil euros, aguarda uma de-cisão final

Passada a quadra nata-lícia e entrados em 2016, têm-se visto por aí imensos balanços sobre o desbraga-mento consumista dos por-tugueses que, de ano para ano, sem crise ou com crise, vão batendo recordes de di-nheiro levantado nos mul-tibancos e gasto um pouco em tudo quanto é estabele-cimento comercial, seja de que ramo for.

Não duvidamos destas notícias, mas também sa-bemos que, nestas “con-tas”, não entram cerca de dois milhões de portugue-ses que, quer nestes perío-dos festivos, quer durante o resto do ano, apenas vão sobrevivendo da caridade alheia, tal como também vamos tendo oportunidade de ler e observar, neste caso via televisões, através dos muitos movimentos solidá-rios em crescimento, que

vão conseguindo minorar as endémicas carências e até a solidão dessa imen-sidão de abandonados e desprotegidos da “sorte”. E aqui, escrevemos intencio-nalmente a palavra “sorte” entre aspas, porque, com ou sem aspas, há muita gente que a utiliza para se eximir às responsabilidades que tem na matéria.

Mas isso serão contas de outro rosário, porque está-vamos a falar em recordes de consumismo, pelo natal e passagem do ano e para isso bastam oito milhões de portugueses, não necessi-tando daqueles outros dois milhões para nada. Sendo, no entanto, também certo que uma razoável percen-tagem dos gastadores des-tas alturas vão pelo menos passar o mês de janeiro de cinto um bocado bem mais apertado, mas isso é um sa-

crifício que se faz quase de bom grado, atendendo a que o que interessa é manter as aparências e nunca se ficar atrás do vizinho, esse pa-vão que “não tem onde cair morto”, mas continua a fa-zer vida de rico!.

“Onde irá o malandro buscar o dinheiro para tanto folclore?”- “Deve-o aos bancos, com certeza ou então anda para aí metido nalgum esquema”.

Bem, não resistimos em meter aqui estas “farpas”, porque também fazem parte intrínseca do espírito português, mais conhecido por uma certa forma de es-tar a que, com toda a pro-priedade, chamamos inveja, uma genuína característica nossa.

Enfim, entrados no novo ano, será normal começar-mos por fazer um balanço do que acabamos de deixar

para trás, talvez até para tentarmos repetir o que de bom ele nos deu e apren-dermos alguma coisa com o que de menos agradável nos aconteceu.

Mas nestas coisas cada qual saberá de si, ainda que haja aspetos globais que, embora para eles não contribuamos individual-mente, nem por isso dei-xam de nos afetar, positiva ou negativamente. E, neste pormenor, há algo que bate tudo o resto: os denomina-dos movimentos terroristas, que dificilmente deixam al-guém indiferente mesmo que, como é o nosso caso, vivamos num país onde, fe-lizmente, essa praga ainda não chegou e esperamos que nunca chegue.

Aliás, para nós, portu-gueses em geral e comba-tentes em particular, o vo-cábulo “terrorista” é-nos

por demais conhecido, pois embora já tenham passado mais de 40 anos sobre a descolonização, ainda não esquecemos que era dessa forma que, maioritaria-mente, designávamos os combatentes dos grupos independentistas dos terri-tórios africanos onde com-batemos sem tréguas entre 1961 e 1974. Felizmente que, passadas quatro décadas, as feridas advindas desses tempos estão praticamente saradas e hoje há um inter-câmbio permanente entre Portugal e esses territórios, em especial Angola e Mo-çambique.

Numa primeira fase, o fluxo migratório verific-ou-se de lá para cá e, entre nativos africanos (a maio-ria com nacionalidade por-tuguesa, lembre-se) e os chamados retornados (um dia destes ainda havemos

de dedicar um artigo a es-tes nossos compatriotas), a nossa população conti-nental e insular cresceu re-pentinamente quase 10%. Porém, de há mais de uma década a esta parte e espe-cialmente depois de 2011, já muitos milhares de por-tugueses foram governar a vida para aqueles países onde, tanto quanto sabemos e salvo raras exceções, têm sido bem recebidos, o que demonstrará já não haver grandes mágoas de parte a parte.

Por hoje ficamo-nos por aqui, restando-nos desejar a todos um 2016 repleto de coisas boas.

NCB

Ao correr da pena e do consumismo

s Noticias dos combatentes

p A zona desportiva recebeu obras de melhoramento

Jornal da Batalha14 janeiro 2016

A Câmara da Batalha ocupa, na listagem global dos 308 municípios, a 22º posição no Índice de Transparên-cia Municipal (28º posição na edição anterior), apresentado em Lisboa no dia 11 de dezembro pela Transparên-cia e Integridade Associação Cívica (TIAC).

Este índice mede o grau de trans-parência das câmaras municipais, através da análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos sites autárquicos e analisa 76 indicadores agrupados em sete secções: informa-ção sobre a organização, composição social e funcionamento do município, planos e relatórios, impostos, taxas,

tarifas, preços e regulamentos, relação com a sociedade, contratação pública, transparência económico-financeira e urbanismo.

O presidente da câmara, convidado pela TIAC como orador na sessão de apresentação dos resultados, desta-cou a importância do índice que, no seu entender, mede a “quantidade da informação online disponibilizada pe-los municípios”.

Paulo Batista Santos defende que a divulgação do Índice de Transpa-rência Municipal “deve ser encora-jada, no âmbito dos valores da trans-parência e da prestação de contas das autarquias para com os eleitores, pro-

movendo a aproximação dos eleitos aos eleitores”.

Na sessão de apresentação do es-tudo estiveram igualmente os autarcas Basílio Horta, de Sintra e José Manuel Ribeiro, de Valongo.

A Câmara da Marinha Grande ocupa o 7.º lugar da tabela nacional da transparência municipal, sendo a autarquia do distrito mais bem clas-sificada.

O município de Pombal ocupa a 9.ª posição, Leiria a 12ª e Porto de Mós a 14.ª. No fundo da tabela estão Pedrógão Grande (282.º) e Óbidos (261.º).

As novas taxas do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis (IMI), resul-tantes da redução dos coeficientes de localização aprovada pela Câ-mara da Batalha em outubro de

2015, entraram em vigor no pri-meiro dia de janeiro, de acordo com um comunicado do municí-pio, datado de dia 8 deste mês.

Os coeficientes de localização são utilizados para calcular o va-lor patrimonial dos imóveis e ser-vem de base ao IMI, cujas novas taxas entraram agora em vigor, em resultado da publicação da portaria nº 420-A/2015, de 31 de dezembro.

No município da Batalha repre-sentam uma redução que varia entre 5%, para a habitação, e os 7,1% para indústria. O comércio

também beneficia de um corte de 5,6%, mantendo-se inalterados os valores para os serviços.

A Câmara Batalha aprovou, em 2014, a redução da taxa para o mí-nimo legal de 0,30% e em 2015 in-troduziu o IMI familiar, com des-contos a de 5%, 7,5% e 10% para as famílias com um, dois ou mais filhos, em aplicação no corrente ano.

A atualização do coeficiente de localização dos imóveis aplica-se ao imposto a pagar em 2017. Para beneficiarem da atualização do valor fiscal do imóvel, os propri-

etários devem dirigir-se às Finan-ças ou consultar o serviço de ava-liação de imóveis da Autoridade Tributária na internet.

A nova avaliação será aplicada automaticamente pelas Finanças apenas no caso da determinação do valor patrimonial tributário dos imóveis novos. Nos antigos, terá de ser o proprietário a pedir a atualização.

Os serviços municipais vão di-vulgar junto da população esta possibilidade de obter descontos no IMI, bem como disponibilizar informação detalhada às empre-

sas sobre a redução da carga fiscal sobre os imóveis.

Segundo Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Bata-lha, o município “tem procurado aliviar a carga fiscal sobre as fa-mílias e as empresas, opção sus-tentada numa gestão rigorosa dos orçamentos municipais”.

“O município da Batalha é hoje reconhecido pelos impostos bai-xos e atrativo para as empresas, fatores que têm contribuído para o crescimento económico e esta-bilidade do emprego locais”, con-clui o autarca

m A nova avaliação do IMI é aplicada automaticamente pelas Finanças apenas no caso da determinação do valor dos imóveis novos

p A redução dos coeficientes de localização conduz à diminuição da taxa de IMI

Câmara sobe seis lugares no índice de transparência

Descontos para particulares e empresas entram em vigor

Oficinas de Artes e Ideias na Rebolaria

O Rancho Folclórico Rosas do Lena inicia, a 31 deste mês, no Museu Etnográfico da Alta Estrema-dura, na Rebolaria, uma série de Oficinas de Artes e Ideias, com o objetivo de dar a conhecer práticas culturais do povo da paróquia da Batalha e da Alta Estremadura.

As três primeiras decorrem de 15 em 15 dias, aos domingos, das 14h30 às 17h00.

No dia 31, a oficina é dedicada à ornamentação das “ofertas” da Santíssima Trindade e à confeção de do-çaria tradicional; a segunda, a 14 de fevereiro, ao uso dos instrumentos musicais tradicionais e à confeção de instrumentos de cana e a terceira, em 28 de feve-reiro, às curas através da medicina tradicional.

A entrada é livre, podendo quem assistir tomar parte nas atividades.

Jornal da Batalha janeiro 2016 15

Batalha Atualidade

p Os caminheiros ofereceram o seu trabalho à comunidade

Foto

: JF

Bat

alha

As doze notícias mais lidas de sempre no Jornal da Batalha na Internet alcançaram, em média, 53.351 pessoas e foram visualiza-das cada uma por 20.360 leitores, segundo as estatísticas do Face-book disponibilizadas no dia 9 deste mês.

A notícia mais lida de sempre tem como título “Filme que mostra Batalha ganha festival internacio-nal”, foi publicada a 25 de outubro e refere-se ao filme “Região de Lei-ria Território de Maravilhas”, que venceu a 8ª edição do ART&TUR - Festival Internacional de Cinema Turístico. Até ao momento, esta no-

tícia, ilustrada com o vídeo, alcan-çou 154.0388 pessoas e foi visuali-zada por 40.953.

O segundo tema publicado pelo Jornal da Batalha a obter maior adesão dos leitores também é ilus-trado com um vídeo. Esta notí-cia, titulada “Lançado vídeo com música sobre o Natal na Batalha”, publicada a 7 deste mês de dezem-bro, alcançou 114.489 leitores e foi visualizada por 26.525. Revela a mú-sica (‘jingle’) promocional conce-bida pela banda “Tiago Borges & O Gato Maltês”.

A primeira notícia ilustrada com fotografias encontra-se na terceira posição, com 83.726 pessoas alcan-çadas e 78.202 visualizações. Trata-se do caso da jovem de 24 anos que morreu em consequência da co-lisão do carro que conduzia com um camião, no IC2, publicado a 9 de setembro.

As três notícias seguintes desta classificação são: “Caracóis ilumi-nam milhares de fiéis no Reguengo do Fetal” (46.938/18.956), “Ca-

mionista da Batalha assaltado à mão armada no sul de França” (42.531/9.240) e “Número de pere-grinos e frequência do Caminho aumentam exponencialmente” (35.248/1.648).

As notícias “Acidente no Casal da Amieira fere mãe e filha da Ba-talha” (34.581/15.018), “Condutora circula em contramão no IC2/EN1” (31.664/13.018) e “Museu da Bata-lha começa a ‘acelerar’ com Bruno Gaspar” (28.618/6.239) encontram-se a seguir.

Por fim, destacam-se os títulos: “Advogada da Batalha assassinada por companheiro de quem queria separar-se” (24.736/14.159), “Vitima de acidente: Funeral de advogada decorre sexta-feira na Batalha” (21.896/11.954) e “São Mamede: Desaparecido foi encontrado com vida” (21.743/8.407).

Metade das notícias, publicadas entre 25 de outubro de 2014 e 09 deste mês, tem fotografias e as res-tantes vídeo.

m O tema mais visto de sempre refere-se ao filme “Região de Leiria Território de Maravilhas”, que venceu um festival internacional

p Imagem retirada do filme “Região de Leiria Território de Maravilhas”

Jornal da Batalha: notícias mais lidas chegam a 53 mil pessoas

Escuteiros do concelho limparam e pintaram Fonte dos Pinheiros

A Junta de Freguesia da Ba-talha manifestou publicamente o seu agradecimento ao Agru-pamento 194 de Escuteiros da Batalha, pelo seu envolvimento em ações de trabalho em favor da comunidade.

Numa mensagem publicada no seu site, a autarquia refere que “a iniciativa surgiu da sec-ção de Caminheiros do agrupa-mento”, que “mostrou interesse em colaborar em ações e tra-balhos em prol da comunidade batalhense”, no âmbito do pro-grama de 2015/2016.

“O desafio colocado pela junta de freguesia destacava ações de limpeza, manuten-

ção e embelezamento de es-paços públicos da freguesia”, refere a nota, publicada a 13 de dezembro, adiantando que “foi sugerida a limpeza e pin-tura da Fonte dos Pinheiros, identificada como um espaço carente de intervenção”.

A junta de freguesia colocou à disposição dos Caminheiros os materiais e transporte necessá-rios para a execução dos traba-lhos. “Da dedicação, esforço e disponibilidade destes jovens, resultou um trabalho de quali-dade que a junta agradece e fe-licita pelo excelente trabalho de equipa”, conclui a autarquia.

Município integradona promoção turística do património mundial

A Turismo Centro de Por-tugal vai investir três milhões de euros este ano na valoriza-ção e promoção dos sítios de Coimbra, Batalha, Alcobaça e Tomar que integram a lista de Património Mundial da Huma-nidade.

A promoção integra o con-junto Universidade de Coimbra - Alta e Sofia, o Mosteiro da Ba-talha, o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo, em To-mar, e será feita nos mercados nacional e internacional, atra-

vés de um vasto programa de animação.

A Entidade Regional de Tu-rismo do Centro de Portugal vai privilegiar sobretudo os mais novos, num esforço para criar novos públicos e divulgar às novas gerações este património artístico e cultural.

No âmbito desta estratégia, a Turismo Centro organiza ao longo do ano, em datas a reve-lar, quatro grandes eventos nos sítios que integram a lista do Pa-trimónio Mundial.

Jornal da Batalha16 janeiro 2016

As conversas temáticas do IV Ciclo de Tertúlias do Museu da Comuni-dade Concelhia da Bata-lha (MCCB) continuam em fevereiro (dia 26, às 21h00) com uma sessão dedicada à literatura, que traz à vila uma convidada que se de-dicou ao estudo de Afonso Lopes Vieira: Cristina No-bre.

Doutorada em Literatura Portuguesa, docente da Es-cola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPLei-

ria, a oradora fala sobre es-critores nacionais que bus-caram inspiração para as suas obras na Batalha. “Na rota dos escritores - Inspi-rações da Batalha” é o tema proposto para a tertúlia de fevereiro.

“As Capelas Imperfeitas e o Renascimento em Por-tugal” faz parte do título da obra da autoria do historia-dor António Luís Ferreira e é tema da última tertúlia deste IV Ciclo, que tem lu-gar a 18 de março, às 21h00.

António Luís Ferreira fa-lará dos percursos de dois dos mais influentes cons-trutores do Mosteiro no século XVI: João de Cas-tilho e Miguel de Arruda. Tendo-se debruçado sobre um tema pouco estudado, o convidado abordará a arquitetura renascentista presente nas Capelas Im-perfeitas.

As tertúlias começaram

no dia 8 deste mês com a presença de Bruno Gas-par, um jovem ilustrador de origem batalhense, que partilhou a sua experiên-cia no projeto “Pela Estrada Fora”.

No âmbito deste projeto, Bruno Gaspar andou à des-coberta da região da Estre-madura com uma motori-zada antiga. O criativo e fundador do Festival de Ci-nema Etnográfico (cinAN-

TROP) partilhou uma aven-tura que valeu a cobertura pela estação televisiva SIC, em horário nobre.

A participação nas ter-túlias é gratuita e aberta a todos os interessados. Mais

informações podem ser ob-tidas através do MCCB: [email protected], telefone: 244 768 878 ou no Largo Goa, Damão e Diu, n.º 4, Batalha.

AtualidadeBatalha

p Bruno Gaspar ficou conhecido com o projeto “Pela Estrada Fora”

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Tertúlias abordam inspiraçõesde construtores e de escritoresm O batalhense Bruno Gaspar foi o primeiro convidado e contou como andou à descoberta da região da Estremadura viajando numa motorizada antiga

Jornal da Batalha janeiro 2016 17

Batalha

Há 12% de portugueses obesos e 34% têm excesso de peso (pré-obesos), segundo dados nacionais de 2014 re-ferentes à população ge-ral. Se os números não nos tocarem particularmente, por termos a veleidade de pensar que são apenas es-tatística, experimentemos então pensar que em cada 10 de nós, pelo menos um é obeso.

E agora, a pergunta que todos tememos - de quem é a culpa? Surge então um pro-

videncial hábito português. A culpa, está bom de ver, é das companhias, da con-juntura, do tempo, das fes-tas de Natal, do Ano Novo e da Páscoa, do verão e dos emigrantes! De tudo, de to-dos, à excepção do próprio que desgraçadamente sobe à balança.

Chamemos-lhe o que qui-sermos, usemos o álibi que melhor nos convier, o que mais nos aliviar o fardo da consciência. Dessa forma conseguiremos certamente

prolongar o conforto de uma espécie de “álibi parti-lhado” unanimemente pela sociedade – se os outros fa-zem, por que não fazer tam-bém? – e a ilusão de que as consequências nefastas se abatem exclusivamente so-bre “os outros”.

Existem, contudo, ou-tros motivos para além da humana fraqueza pe-rante o pecado da gula. O sedentarismo a que, inicial-mente, a carga laboral nos obrigou e ao qual, sem luta,

cedemos de forma (mui-tas vezes) definitiva; os ali-mentos brutalmente, ou di-rei mesmo, criminosamente aditivados com todo o tipo de substâncias intensifica-doras de sabor; a alteração da disposição dos produ-tos nos supermercados, ex-pondo em primeira linha os mais doces, mais populares, mais rápidos de preparar e consumir.

E a isto temos obrigatori-amente de somar a constri-ção económica a que fomos/

estamos submetidos e assim compreender que, não ra-ras vezes, se opta por uma lata de “lulas estufadas” de marca branca ou uns tristes ‘noodles’ importados, por permitiren uma poupança significativa.

Assim, quando for ao su-permercado, lembre-se da sopa - fácil, rápida, econó-mica, saudável! Quando se pesar, use o choque ou hor-ror que eventualmente daí advenha para calçar uns té-nis e sair para a rua: corra!

Quando, em jeito de des-culpa ou de autocomisera-ção, concluir que o ginásio seria um arrombo no seu orçamento mensal, lembre-se que existem passeios, jar-dins e parques na vila onde pode gratuitamente fazer uma corrida.

Não deixe que o seu peso pese demais na sua vida!

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Jornal da Batalha18 janeiro 2016

Batalha

O Mosteiro da Batalha foi o serviço dependente da Direção-Geral do Patrimó-nio Cultural que obteve o maior número de visitantes em exposições temporárias em 2013 e 2014, segundo os dados mais recentes revela-dos numa auditoria do Tri-

bunal de Contas, conhecida no dia 5 deste mês.

O monumento, como sali-enta o relatório, lidera des-tacadamente” o conjunto de exposições temporárias mais vistas. Em 2013, “Emí-lio Biel e o Mosteiro da Ba-talha” foi a mais visitada do país (248.120 mil pes-soas), seguindo-se “Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda” (235.372) e de novo o Mosteiro da Batalha com a exposição ”Mário Lopes - Escultura” (208.273).

Em 2014 o mosteiro ficou nos dois primeiros lugares, com as mostras “Milagre - um olhar sobre os Painéis de S. Vicente” (279.289 vi-sitantes) e “5ª Essência - Ex-

posição de Arte” (192.655). O terceiro lugar foi ocu-pado pelo Palácio Nacional de Mafra, com a exposição bibliográfica “Os Países representados na ARRE” (93.859)

Quanto ao total de visi-tantes anual, o Museu Na-cional de Arte Antiga é lí-der com 631.258 visitantes (15 exposições) e 527.625 (12) em 2013 e 2014, respeti-vamente.

Na segunda posição está o Mosteiro da Batalha, mas com muito menos ativi-dade: duas exposições em 2013 com um total de 456.393 visitantes e o mesmo nú-mero de mostras no ano seguinte, vistas por 471.944

pessoas. Em terceiro lugar está o Palácio Nacional da Ajuda, com 285.742 e 22.207 visitantes, para duas e três exposições, respetivamente em 2013 e 2014.

As exposições temporá-rias efetuadas pelos servi-ços dependentes da Dir-eção-Geral do Património Cultural em 2013 (111 expo-sições), bem como o res-petivo número de visitan-tes (2.634.258) foi superior ao registado em 2014 (105 exposições e 2.302.010 vi-sitas).

Noutra matéria, mas ainda relacionada com o Mosteiro da Batalha, a au-ditoria refere que recebeu 11 colaboradores, em 2014,

no âmbito das medidas ati-vas de emprego/contrato de emprego inserção, no va-lor global de 18.955 euros, para as áreas de acolhi-mento e vigilância e serviço educativo.

O Mosteiro da Batalha

registou 291.455 entradas em 2013 e 300.565 no ano seguinte.

A auditoria do Tribunal de Contas avalia o “Im-pacto da criação da Dir-eção-Geral do Património Cultural“.

De pequenino se torce o pepino. Um velho e sábio di-tado que bem traduz o que queremos transmitir nesta coluna que o Jornal da Bata-lha gentilmente cede ao Mu-nicípio da Batalha, através do Museu da Comunidade Concelhia (MCCB). No pri-meiro apontamento do ano, dirigimo-nos em especial às famílias do concelho.

Incutir hábitos culturais nas crianças é uma preocupa-ção permanente dos museus. É também uma preocupação de muitos pais que querem proporcionar experiências inesquecíveis aos seus filhos para motivar-lhes o interesse por estes espaços.

Mas como preparar a cri-ança para o que se vai visi-tar?

As crianças são normal-mente autónomas em relação aos seus desejos e curiosida-des, influenciando muitas vezes as escolhas do que os rodeiam. Mas o seu conheci-

mento sobre a cultura é con-duzido pelos adultos (famili-ares e educadores).

A curiosidade das crian-ças é um mundo de explora-ção inesgotável. Formulam hipóteses, criam narrativas, questionam evoltam a ques-tionar. Excelentes caminhos para levá-las a museus e a monumentos onde há tantos mundos para conhecer.

Sabendo que para as cri-anças brincar é uma condi-ção de aprendizagem, o jogo pode começar antes de se en-trar pela porta do museu. A preparação para o que se vai ver associada a uma aventura familiar causará, certamente, expectativa e interesse nos pequenos visitantes. Para tal, uma consulta prévia sobre os conteúdos do que se vai vi-sitar (através da internet ou diretamente no local) dará caminhos e pistas para o acontecimento que é a visita ao museu.

Uma vez no museu, os de-

safios da descoberta são mui-tos. Dos objetos às imagens; dos filmes à exploração das palavras escritas, os museus dispõem de diversos recur-sos para crianças e adultos.

No caso do MCCB, sendo um museu de comunidade, acrescenta-se a presença de histórias e vivências locais. Pode muito bem ouvir-se algo como “foi nestas minas que o avô trabalhou” ou “esta peça foi encontrada num ter-reno que era do tio”. São laços de afetividade que desenca-deiam mais pistas para que a visita seja uma experiência inesquecível.

Este museu dispõe de di-versas formas de interpreta-ção que auxiliam pais e edu-cadores no fomento de uma visita estimulante. A existên-cia de peças para tocar, por exemplo, é indubitavelmente um grande aliciante para dar resposta à curiosidade das crianças que normalmente gostam de ter um contacto

mais sensorial com os obje-tos. Uma visita guiada ou a participação numa oficina artística são também ótimas atividades para se viver em família.

E depois da visita? Será in-teressante perceber aquilo de que as crianças mais gosta-ram e o que mais lhes pren-deu a atenção. Se houver perguntas pós-visita é um excelente indicador de curi-osidade e interesse que pode ser captado a futuras visitas a outros locais de interesse cultural.

Fale com a equipa do MCCB e prepare a sua visita em família.

Aproveitamos este espaço do Jornal para recordar que, a partir de 2016, aos primeiros domingos de cada mês, os re-sidentes e naturais do conce-lho da Batalha têm entrada gratuita no MCCB.

Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

Levar os filhos ao museu – como preparar uma visita?

s Espaço do Museu

m Em 2014 ficou nos dois primeiros lugares, com as mostras “Mila-gre - um olhar sobre os Painéis de S. Vicente” (279.289 visitantes) e “5ª Essência - Exposição de Arte” (192.655)

Exposições no mosteiro são as mais visitadas do país

p Pormenor de “Milagre - um olhar sobre os Painéis de S. Vicente”

Cultura

Jornal da Batalha janeiro 2016 19

Um é engenheiro químico - o outro é designer gráfico. São irmãos e ambos traba-lham na construção civil... Para terem tempo para a música. George e Alexandre Lopes viveram na Torre – a mãe é desta localidade e o pai da Quinta do Sobrado, mas agora residem no Ca-nadá, onde lideram a banda Social Hysteria, que lançou o álbum de estreia no ano passado.

George e Alexandre Lo-pes nasceram no Canadá,

mas mudaram-se para a Torre quando o George ti-nha oito anos e o irmão ape-nas meses de vida. E vive-ram no Concelho da Batalha até o Alexandre fazer 15 anos e o irmão 23, regressando ambos então ao Canadá.

A história dos Social Hys-teria tem origens em Por-tugal, quando George Lo-pes integrou como baterista a banda da Batalha Flo-wer Minds, que chegou, se-gundo o próprio músico, “a ter algum impacto na cena do rock alternativo portu-guês, entre 1996 e 2001”.

Em 2001, o baterista lar-gou as baquetas e começou “a aventura de escrever mú-sicas”, conseguindo entrar no concurso Termómetro Unplugged, no Porto, no mesmo ano. O concurso aju-dou a lançar bandas como os Silence 4 e Blind Zero.

No ano seguinte, George e Alexandre Lopes mudar-

am-se para o Canadá e ti-raram os cursos superiores de Engenharia Química e Design Gráfico, respetiva-mente, enquanto tocavam em Toronto e arredores, em diversas bandas.

Em 2013 surgiram os So-cial Hysteria, uma banda de rock alternativo. Neste ano passado lançaram o álbum de estreia, recomeçaram a tocar em Toronto e abriram o concerto do Dia de Portu-gal, que tinha como cabeças de cartaz os The Gift e os Xutos e Pontapés.

A banda é formada por três elementos: George Lo-pes (voz/guitarra), Alexan-dre Lopes (baixo) e Mal-colm Obery (bateria), co-lega de trabalho de George, de origem sul-africana.

Nesta altura está a pro-mover o EP de estreia, inti-tulado “Strange way of life” (“Estranha forma de vida”)

“Porque é na melancolia e na saudade que se baseiam as músicas do EP. Uma pe-quena homenagem ao fado, que a nossa mãe (Teresa Lopes) tão bem canta. Al-gumas rádios estão a passar o primeiro single desse EP “The Other Side”. Também já demos entrevistas nas rá-dios e televisões locais para promover o nosso álbum”, explica George Lopes.

O primeiro vídeo, que suporta o single de estreia, também já foi lançado e a “banda espera no futuro próximo ter mais sucesso, com mais música a passar nas rádios e televisões, tal-vez um contrato discográ-fico, e concertos no Canadá, EUA e Portugal. Neste mo-mento estamos a lançar a se-mente. O que iremos colher ainda ninguém sabe, mas te-mos estado a trabalhar para que coisas muito boas pos-

sam acontecer num futuro próximo”, adianta.

George, de 36 anos, e Ale-xandre, de 27, trabalham na construção civil, “por op-ção”. “Permite-nos ter ho-rários flexíveis para poder-mos dedicar tempo à mú-sica”, explicam. “Ainda não vivemos da música, mas esperamos chegar a esse

ponto qualquer dia”. Influências músicais da

banda são muitas. Nirvana, Jeff Buckley, Sonic Youth, Foo Fighters, Queens of The Stone Age, Muse, Dinosaur Jr; Zen, Mão Morta, Blind Zero e Silence 4, são apenas alguns exemplos.

A primeira vez que Ge-orge Lopes subiu a um palco foi na Batalha (nas festas ou num concerto organizado pela Rádio Batalha, já não se recorda ao certo). Tinha 15 anos e acompanhou a mãe.

O primeiro concerto de Alexandre Lopes aconte-ceu no bar Sneaky Dee’s, em Toronto, tinha 19 anos. Atuou com o irmão – foram os primeiros acordes da fu-tura banda de ambos.

Os pais dos músicos - estes vêm a Portugal com frequência, sobretudo nas férias de verão e no Natal – passam o inverno no Con-celho da Batalha e o resto do ano no Canadá.

Batalha Cultura

p A banda canadiana tem origens na Torre

p Capa do album “Estranha forma de vida”

Irmãos da Torre lançam bandade rock alternativo no Canadám George, de 36 anos, e Alexandre, de 27, tra-balham na construção civil “por opção”. “Perm-ite-nos ter horários flexíveis para podermos dedicar tempo à mú-sica”, explicam

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

JARDOEIRA - BATALHA 969 518 018

Jornal da Batalha20 janeiro 2016

Património Batalha

Publicado nos “Cadernos de Estu-dos Leirienses”, no seu número 4, de Maio de 2015, uma revista que é uma das manifestações culturais mais no-táveis de todos os tempos na nossa região, saíu um estudo do Dr. Pedro Redol, técnico superior do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, de que já foi director, como o foi do Museu Machado de Castro, de Coimbra, e do Convento de Cristo, de Tomar, um dos maiores especialistas portugueses do vitral, autor de obras de referência, e de Orlindo Jorge, que trabalhou até há cerca de um ano no Mosteiro, uma enorme vocação para a investigação arquitectónica e para a história. Como o título indica trata-se de investigação sobre algumas espécimes da arqui-tectura batalhense e do destino de três das suas peças manuelinas que foram parar a sítios completamente inesperados.

Num edifício que existiu no pe-queno largo, entre o largo de D. João I e a rua do Comércio que ia desembocar na praça Mouzinho de Albuquerque, a que aqui já me referi várias vezes e de que publiquei, no número de Maio de 2009, nestes mesmos apontamentos, uma fotografia de meados do século XIX que me tinha sido amavelmente facultada pelo Alfredo José Saldanha Barros, estavam duas janelas manue-linas. Segundo a tradição popular este edifício tinha sido a casa do Mestre Mateus Fernandes. Aliás, as duas ja-nelas artisticamente trabalhadas na-quele estilo, de que Mateus Fernan-des teria sido o criador, indicam-nos que ali teria vivido gente importante e com possível ligação ao Mosteiro.

Ora, na altura eu falei numa foto-grafia de 1854, o que não era impro-vável dado serem aproximadamente desse ano as primeiras fotografias tiradas ao Mosteiro. Aliás, essa data acompanhava a fotografia. Porém o Dr. Pedro Redol, com mais conhe-cimento de causa, aponta para a mesma fotografia, pois trata-se da mesma, o ano de 1869 e atribui-a ao fotógrafo francês Jean Laurent.

Situava-se o edifício numa corren-teza de casas, isto no século XX, que começava na casa de Álvaro Ferreira da Silva, proprietário do café “A Pri-mavera”, continuava na casa de meus pais, onde estavam os escritórios do Notariado e do Registo Civil, na casa dos meus avós, onde estava a Far-mácia Ferraz, ali fundada em 1902,

na casa da família Monteiro, sensi-velmente no local onde fora supos-tamente a residência de Mateus Fer-nandes, e na casa de Daniel Fernandes Luís, comerciante e pai de Bernardo Fernandes Monteiro, onde residiu o Dr. Ruy de Moura Ramos e ali lhe nas-cendo pelo penos o filho mais velho, professor universitário e que viria a ser presidente do Tribunal Constitucional. Seguia-se a rua do Cano.

No edifício, que se julgava de Mateus Fernandes, ou já noutro construído talvez no século XIX, como aqui referi em Maio de 2009, esteve naquele sé-culo o Hotel Fernando, de Fernando da Silva, onde entre outros visitantes ilustres se hospedou Teixeira Gomes, escritor e que havia de ser, nos anos 20 do século XX, presidente da Repú-blica, comprado no primeiro decénio do século XX por João dos Ramos, pai de Francisco Moniz Ramos e avô do distinto batalhense que foi João Afonso Marto Ramos. Este João dos Ramos foi um conhecido artista can-teiro, com oficina na nossa Vila, cons-tando que trabalhou na construção da estação do Rossio, em Lisboa. Foi ele, também, o autor da imagem de

Nossa Senhora da Vitória oferecida, em 1909 à capela da mesma invoca-ção na Praia das Paredes da Vitória, pelos devotos batalhenses, que não é a que está lá presentemente. Que lhe teria acontecido? O Hotel Fernando passou a designar-se então por Ho-tel Ramos que daria lugar à Pensão Ramos depois instalada no início da avenida de D. Nuno Álvares Pereira e que veio a ser, na época, um estabele-cimento de reconhecida qualidade. É curioso referir que foi seu hóspede, su-ponho que na década de 30 do século XX, o grande Poeta Eugénio de Castro que dali gostava de contemplar, com certeza como motivo de inspiração, o Mosteiro.

Onde foi sucessivamente o Hotel Fernando e o Hotel Ramos e já na posse da família Monteiro, passando a designar-se por “casa do celeiro” por no rés-do-chão se ter instalado uma venda de cereais, viveu o pároco da Ba-talha até à construção da actual resi-dência paroquial, sendo depois posto da Guarda Nacional Republicana. A GNR passaria daqui para a praça Mouzinho de Albuquerque (edifício do Centro Comercial que pertenceu a

António Moniz Ramos) e, depois, para o imóvel construído de raiz na rua Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, que evoca o célebre restaurador do Mosteiro entre 1840 e 1843.

Volto ao imóvel da fotografia, agora reproduzida pelos Dr. Pedro Redol e Orlindo Jorge, onde claramente se vêem as janelas manuelinas, sendo estranho que tanto Fernando da Silva, autor dum curioso roteiro do Mos-teiro, já aqui referido e parcialmente transcrito, como Teixeira Gomes, hós-pede por uma noite do Hotel, autor duma obra de referência – “Regres-sos” – onde descreve a sua noite e o seu dia passados na Batalha, nada te-nham dito sobre elas.

As duas janelas, que teriam sido aquelas que o alemão Karl Albrecht Haupt desenhou em 1888, desenho que também acompanha o valioso estudo que motiva este aponta-mento, foram levadas para o palá-cio da Quinta de Santo António, nas Gateiras de Santo António, concelho de Torres Vedras, propriedade do 1º marquês da Foz, Tristão Guedes Cor-reia de Queirós e Castelo Branco, que, conforme se diz no estudo “foram co-

piadas para perfazer as aberturas do mesmo nível”.

A terceira peça, também uma ja-nela manuelina, mas que não me pa-rece do mesmo autor das anteriores, levou um rumo, repito, ainda mais inesperado que o das outras. Calcule o leitor que foi até à Polónia, para lá enviada pelo Conde Raczynski, que pela Batalha andou, como Haupt, pelo século XIX e da Batalha escrevendo as suas impressões. É sua guardiã a ci-dade de Obrzynsko, que não fica longe da cidade de Wroclaw, na parte oci-dental da Polónia, onde por duas vezes já actuou em festivais internacionais o Rancho Folclórico Rosas do Lena.

E qual teria sido o destino de origem da famosa janela?

Talvez outro imóvel onde também se venderam cereais (loja da família Patrocínio) e, onde, no primeiro an-dar, se instalou a primeira tipografia da Vila, a Tipografia Vale, e se compôs e imprimiu o quarto jornal batalhense “O Defensor Batalhense” da iniciativa daquele tipógrafo e do saudoso An-tónio do Rosário Matias. Situava-se o edifício ao fundo da praça Mouzinho de Albuquerque, à ilharga das Cape-las Imperfeitas e tendo como vizi-nha a ferradoria Belo. Segundo a voz do povo por ali se situava a casa de Afonso Domingues, uma das muitas lendas do imaginário local.

No brilhante estudo do Dr. Pedro Redol e de Orlindo Jorge evidente-mente não se refere a lenda popular, mas comprova-se a compra feita pelo Conde Raczynski, que foi embaixador do Rei da Prússia (tanto Obrzynsko como Wroclaw estavam, então, sob o domínio da Prússia) em Portugal, da citada janela. E lá permanece. A janela, segundo os dois investigadores, teria sido da casa do mestre João de Casti-lho, talvez a mesma casa que a lenda popular, evidentemente sem qual-quer fundamento, queria de Afonso Domingues.

Na povoação das Brancas regist-am-se outras duas janelas manuelinas que, segundo me consta, teriam sido vendidas para Lisboa. Foi pena não se ter feito investigação sobre estas ja-nelas e mais pena, ainda, terem sido levadas para outro destino.

E a janela das Cortes ainda estará na história povoação?

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da Batalha

A propósito de “Arquitectura Civil Quinhentista da Batalha – Três Peças Notáveis” de Pedro Redol e Orlindo Jorge

p Com a devida vénia reproduzo, do estudo dos Dr. Pedro Redol e Orlindo Jorge, o desenho, do alemão Haupt, das duas janelas manuelinas que estão na Quinta de Santo António, no concelho de Torres Vedras

Património

Jornal da Batalha janeiro 2016 21

Batalha

Economia

“Veterinários têm a profissão mais cara e os impostos mais altos da saúde”

- Que balanço faz destes primeiros meses?

- O balanço é positivo. Sendo natural da Batalha, sei que esta é uma terra com muito potencial.

- Quais os meios de que a clínica dispõe?

- Quanto a meios huma-nos, sou eu e uma enfermeira

veterinária (Liliana Fresco), mas a minha ideia é aumen-tar a equipa, a médio prazo, de forma a conseguir dar

mO Centro Veterinário D. Nuno Álvares Pereira abriu na Batalha a 1 de outubro, após um investimento de 300 mil euros. Nuno Santos, responsável pela clínica, faz um balanço positivo do projeto e augura-lhe um futuro promissor

p Nuno Santos defende a especialização também na área da medicina veterinária p A clínica obrigou a um investimento inicial de 300 mil euros

uma resposta cada vez mais eficaz às solicitações e à di-versidade de serviços que vão surgindo.

- E materiais?- Embora possamos contar

já com raio X, ecografia, aná-lises clínicas, internamento de animais e sala de cirur-gia equipada, falta sempre alguma coisa. Uma das pri-oridades será adquirir ma-terial para que o serviço de ortopedia possa também ser assegurado em breve.

- E quanto a serviços, quais presta?

- Consultas, cirurgias, aná-lises clínicas, ecografias, ra-diografias, internamento, banhos e tosquias, serviço veterinário ao domicílio e serviço de urgência de 24 horas.

- Quais os principais casos a que tem dado assistência?

- Embora também nos de-diquemos às espécies pe-cuárias (ainda no início do mês fizemos uma cesariana a uma cabra), estamos vo-cacionados essencialmente para animais de companhia; os nossos principais pacien-tes são cães e gatos. É curiosa a quantidade de animais jo-vens que têm vindo para pri-meira consulta. Estamos to-dos a encetar uma nova jor-

nada, que só pode significar um futuro promissor.

- Qual foi o investimento feito no centro veterinário?

- O investimento inicial ronda os 300 mil euros, su-portados pessoalmente e com algum apoio familiar. Para conseguirmos prestar um bom serviço é necessá-rio começar com um inves-timento considerável. Os

equipamentos custam muito dinheiro, todos os dias. Te-mos a profissão mais cara da área da saúde. Além de que já temos os impostos mais altos da saúde. Se aquilo que um médico veterinário faz é tratar animais, que coabitam com as pessoas; se o que faz é Saúde Pública, então não faz sentido que continue a ter ta-xas de IVA de 23%.

s registo

“Acompanhamento é muito importante”

- Cuidamos bem dos animais de companhia?- Comparativamente ao resto da Europa estamos abaixo da

qualidade dos outros países por falta de casuística, dinheiro e porque não dizê-lo, de alguma consciência. A consciência das pessoas para a importância do acompanhamento médico ve-terinário mais contínuo é muito importante para o desenvol-vimento científico do setor veterinário, pois incita à promoção de uma melhor prática clínica. Tem-se vindo a assistir a um au-mento cada vez maior dessa consciência, pelo que as nossas expectativas aumentam proporcionalmente. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, é indiscutível que esta-mos a cuidar cada vez melhor dos nossos animais!

Qual o futuro da medicina veterinária?- Acredito que passa cada vez mais pela especialização/dis-

tinção dos seus profissionais em diferentes áreas. Não pode-mos ser bons em tudo, muito embora em meios pequenos como a Batalha ainda se veja o veterinário como alguém que pode tratar de tudo o que tenha patas. Um pouco à imagem de outros países mais desenvolvidos, os médicos veterinários portugueses tendem a especializar-se ou a incidir mais a sua actividade, porque ainda é cedo para falar em especialização em Portugal.

INSTALAÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOSDERIVADOS DO :PETRÓLEO

EDITALProcesso nº 062/10/04/159 (Área Centro)

Em conformidade com a disposição do n.º 9.º da Portaria nº 1188/2003. de 10 de Outubro, alterada pela Portaria n.º1515/2007, de 30 de Novembro, são convidadas as entidades singulares ou coletivas a apresentar, por escrito, para, os serviços da DICC - Divisão de instalações de Combustíveis do Centro da DGEG (Área Centro), sitos na Rua Câmara Pestana, n.º 74, 3030-163. Coimbra, telefone n.º 239 700 200 e faxe nº 239 405 611, dentro do prazo de 20 dias, a contar da data da publicitação deste Edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade abaixo indicada, nos termos do Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.° 217/2012, de 9 de outubro, podendo para o efeito examinar o respetivo processo nos serviços acima referidos.

Entidade: Parceladecisiva. L.da.

Localização da Instalação: Morada: Estrada Principal ( Troço 2) – Jardoeira Freguesia: Batalha Concelho: Batalha Distrito: Leiria

Capacidade total: 64 480 litros.

Produto Armazenagem Capacidade (litros) Gasolina Euro Super (1.0.95) +Gasóleo rodoviário Reservatório Subterrâneo 10 000 ± 40 000Gasóleo para aquecimento Reservatório Subterrâneo 10 000GPL carburante Reservatório Subterrâneo 4 480

Tipo de instalação: Posto de abastecimento de combustíveis líquidos e gasosos (GPE. carburante). Finalidade: Venda e trasfega

25/11/20I5 Nelson Moreira, Chefe de Divisão da DICC

Jornal da Batalha22 janeiro 2016

Publicidade/Necrologia Batalha

Amílcar Augusto Seixas78 Anos

19-12-1937 - 04-01-2016Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filhos, Genros, Noras, Netos e restante família na impos-sibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza mani-festaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Júlia Vieira Franco79 Anos

13-06-1936 - 27-12-2015Brancas – Batalha

AGRADECIMENTO

Seu Filho João Pragosa, Nora e Neta e restante família na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Deolinda do Rosário Costa89 Anos

06-10-1926 - 02-01-2016

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Netos, Bisneto e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Inácia de Jesus Silva89 Anos

16-10-1926 - 23-12-2015Bico Sacho – Golpilheira

AGRADECIMENTOSeus Filhos, Genros, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas rela-ções e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Júlia Vieira Franco79 Anos -13-06-1936 - 27-12-2015

Brancas – BatalhaAGRADECIMENTO

Filho, Nora, Neta e restante família, na impos-sibilidade de o fazer pessoalmente como seria

seu desejo, vêm desta forma agradecer a todos quantos lhes deram força para tentar superar estes momentos difíceis de uma perda irre-parável. Aos que estiveram presentes, aos que não estiveram por não terem tido conhecimento, ou ainda, que de algum modo demonstraram o carinho e o seu pesar. Quero ainda agradecer de forma especial ao grupo de assistentes operacionais, ao grupo de enfermeiros bem como ao corpo clínico do Hospital de Santo André de Leiria, especialmente à equipa de cirurgia 1 e ao Dr. Nuno Rama pelo profissionalismo, em-penho e dedicação para tentar reverter o impossível, foram inexcedíveis na tentativa de minimizar o sofrimento na doença da minha MÃE.A todos o nosso muito obrigado.

José Ramos de Sousa (86 anos)

17 – 05 – 1929 - 18 – 12 – 2015 Rebolaria – Batalha

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Celeste Jordão, filhas: Mª de Lurdes, Mª Helena e Marga-rida Mª Monteiro de Sousa , netos e restantes familiares, na impossi-bilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lem-branças”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria do Rosário Vieira95 anos

03 – 03 – 1960 - 19 – 12 – 2015 Corga – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª Fernanda, Inês, Joaquim, Júlia, José Manuel e Gabriel Vieira Gomes, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acom-panharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Que Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração.

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria Fernanda de Sousa Valério (54 anos)

22 – 01 – 196121 – 12 – 2015

Jardoeira – BatalhaAGRADECIMENTO

Seu marido: Joaquim Félix, filha Beatriz, mãe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de pro-funda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem,apenas partem antes de nós”

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Ilda Pereira Inácio(72 anos)

05 – 12 – 1943 - 20 – 12 – 2015Calvaria de Baixo – Batalha

AGRADECIMENTOSeu marido: Joaquim Mota, filhos: Carlos,

Jorge, Luís, Cristina e Helena Pereira Silva e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agra-decer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “ Permanecerás viva nos nossos corações.Descansa em paz.”

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Nume

Tarôt Polimata Espiritual Ciências Ocultas Sigilo Decoro

914 867 710

Novena a Santa ClaraOh Santa Clara que seguiste a Cristo com a sua vida de pobreza

e oração, faz que entregando-nos confiantes à Providência do

Pai Celeste no inteiro abandono, aceitemos serenamente Sua

Divina Vontade. Ámen. Rezar esta oração e nove Avé-Marias du-

rante nove dias com uma vela acesa e no nono dia deixar a vela

queimar até ao fim. Fazer três pedidos, dois impossíveis e um de

negócios. S.S.

Jornal da Batalha janeiro 2016 23

O programa “Portugal em Festa” da SIC realiza-se, pela terceira vez no espaço de um ano, junto ao Mosteiro da Ba-talha, no dia 24 deste mês, mostrando aspetos do con-celho a mais de 800 mil pes-soas, por um investimento municipal a rondar os 4.500 euros.

Os custos para o municí-pio da emissão, que tem João Baião e Rita Ferro Rodrigues como principais protago-

nistas, “respeitam ao paga-mento de refeições e estadia da equipa, segurança e ali-mentação elétrica do palco”, explicou o presidente da câ-

mara.“Este investimento – adi-

antou Paulo Batista Santos – fica totalmente no concelho, designadamente nas unida-

des hoteleiras e nos restau-rantes. Em termos estraté-gicos e económicos é muito relevante para o concelho este tipo de eventos que mi-

nimizam a sazonalidade do turismo, em meses como ja-neiro, tradicionalmente me-nos expressivos em termos de visitantes”.

Em média, as últimas edi-ções do “Portugal em Festa” registaram 8.4 de rating e 27% de share (810.500 espec-tadores, só em Portugal, por-que também é transmitido pela SIC Internacional).

Neste contexto, Paulo Ba-tista Santos considera que o “investimento é de muito baixo custo face ao auditório atingido ao nível da promo-ção da Batalha, durante seis horas de emissão em direto para o país e para toda a rede da SIC Internacional”.

Quanto aos conteúdos da emissão, o presidente da

câmara refere tratar-se de “uma produção da exclusiva responsabilidade da SIC que, por razões editoriais e de sucesso das emissões, pres-ume-se, tem escolhido a vila e o seu mosteiro como local de eleição”.

“O município da Batalha não interfere nas decisões dos responsáveis do pro-grama, embora pugnando pela excelência no acolhi-mento da equipa e ao ní-vel de algumas facilidades logísticas”, concluiu Paulo Batista Santos.

O “Portugal em Festa/Festa do Mosteiro” decorre das 14 às 20h00, na praça D. João I. O programa já se re-alizou na Batalha a 25 de ja-neiro e 7 de junho de 2015.

m Programa das tar-des de domingo da SIC custa 4.500 euros à câmara e chega a mais de 800 mil pessoas

“Portugal em Festa” vem terceira vez à vila

A fechar BJANEIRO 2016

Reguengo angaria fundos com almoçoUm almoço convívio, cuja receita reverte para o fundo de recuperação da residência paroquial de Reguengo do Fetal, está marcado para 14 de fevereiro, às 13h00, no salão da Casa do Povo. Ementa: sopa de cozido, bucho com acompanhamento, sobremesa e café da avó.