jornal da batalha edição outubro 2015

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 303 | Outubro de 2015 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 4/8 Batalha W pág. 15 W pág. 12/15 W pág. 22 Seniores aprendem artes e informática na academia Escolas apostam no xadrez e em clube de robótica Australianos vêm procurar gás e petróleo no concelho Vereadores prestam contas Paulo Batista Santos Realizámos novas intervenções em todas as freguesias André Loureiro A plataforma Mova é uma ferramenta única e inovadora Carlos Henriques Estamos a finalizar o projeto de intervenção no AE Batalha Carlos Monteiro Garantimos a saúde financeira e o equilíbrio orçamental Cíntia Silva Peregrinos de Fátima e Santiago vão ter dois albergues Carlos Repolho Aceitar a descentralização da educação é precipitado Nuno Barraca Redução do IMI familiar devia oscilar entre 10 e 20% Arquivo

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Page 1: Jornal da batalha edição outubro 2015

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 303 | Outubro de 2015 |PORTE PAGO

Publicidade

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 4/8

Batalha

Wpág. 15Wpág. 12/15Wpág. 22

Seniores aprendem artes e informática na academia

Escolas apostam no xadrez e em clube de robótica

Australianos vêm procurargás e petróleo no concelho

Vereadores prestam contas

Paulo Batista SantosRealizámos novas

intervenções em todas as freguesias

André LoureiroA plataforma Mova

é uma ferramenta única e inovadora

Carlos HenriquesEstamos a finalizar

o projeto de intervenção no AE Batalha

Carlos MonteiroGarantimos a saúde

financeira e o equilíbrio orçamental

Cíntia SilvaPeregrinos de Fátima e

Santiago vão ter dois albergues

Carlos RepolhoAceitar a descentralização

da educação é precipitado

Nuno BarracaRedução do IMI familiar

devia oscilar entre 10 e 20%

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Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Decorreram no passado dia 4 de outubro mais umas eleições legislativas. Qua-renta e um anos de demo-cracia evidenciam maturi-dade democrática por um lado, mas também um gran-de afastamento por parte de quase 50% dos eleitores. Es-tas eleições legislativas evi-denciaram a maior taxa de abstenção de sempre. Logo aqui, uma qualquer maioria absoluta quase poderia ficar em causa. O povo decidiu. E decidiu que nenhum parti-do ou coligação deveria ter maioria absoluta. Sob certa abordagem, uma maioria absoluta seria muito mais confortável para o governo saído dessa mesma maioria, para a Comissão Europeia e em última análise para o próprio país. Para outras formas de ver o problema, esta situação de inexistência

de uma maioria no parla-mento que sustentasse um governo permitirá outro tipo de soluções, talvez com capacidade de obtenção de melhores resultados, assim os políticos saibam apro-veitar a oportunidade para pensar mais no país e nos cidadãos que nos interes-ses político partidários, ou pessoais.

Perante este cenário, e olhando para os interesses do país, acho que a solução deveria passar por uma coli-gação de três partidos, PSD, CDS e PS. Impossível, pen-sarão muitos! Infelizmen-te, concordo. Mas ainda as-sim, não devemos perder desde já a esperança. Desta forma, teríamos um gover-no, apoiado por uma lar-ga maioria no parlamento, com compromissos para o país, não muito afastados,

logo conciliáveis e certa-mente melhores que os da coligação ou do PS indivi-dualmente aplicados. Pas-saria a existir uma maioria clara de mais de dois terços, o que permitiria tomar me-didas de fundo e efetuar as tão faladas, mas também tão adiadas reformas.

Por outro lado, existiria muito mais pressão sobre o governo para se avançar com calma, com pondera-ção e com negociação, para as ditas reformas estrutu-rais, onde se incluirá cer-tamente a reestruturação da divida, uma vez que tal como muitos defendem, se a referida divida não for reestruturada nunca mais será paga, ou então a nos-sa geração, a dos nossos fi-lhos e dos nossos netos, a correr bem, trabalhará ape-nas para a dívida. E nós te-

mos a obrigação de a pagar, já que foram os erros na gestão do país e de muitas autarquias, mas também de muitas famílias e empresas, que nos empurraram para este endividamento eleva-díssimo e impagável. Como sabemos, apesar de todas as medidas de austeridade, a divida do país tem vindo a subir, não obstante alguma troca de divida mais cara por idas ao mercado, con-tratando taxas de juro mais baixas. Mas isto não chega para tornar a divida publi-ca sustentável. É necessá-rio, repito com calma, não à Syriza, demonstrar à União Europeia, à Sra Merkel e ao seu ministro das finanças, que já fizemos mais do que nos foi exigido pela Troika, e mesmo assim continua-mos com indicadores mui-to difíceis, a começar pela

divida e pelos juros, pas-sando pelo desemprego, com especial ênfase para o desemprego jovem, con-tinuando pela natalidade, pela produtividade, pela po-breza, etc. Certamente não será difícil demonstrar, que não é correto, nem legitimo, que nos cobrem juros de 2,5 a 3% (empréstimos da troi-ka), quando a eles os mer-cados emprestam a 0%, ou até a taxas de juro negati-vas. Isto tem um nome, raia a agiotagem. E todos sabe-mos que esta situação inte-ressa muito à Alemanha e a mais alguns países do norte da Europa, não apenas pelo que ganham em juros, mas também pelo que aprovei-tam dos nossos jovens, cuja formação superior é paga por nós, usufruindo esses países dos conhecimentos aqui adquiridos. Nós inves-

timos na formação, e bem, e eles usufruem dessa forma-ção (e mal). Para além dos impactos na segurança so-cial e na natalidade que essa emigração implica.

O país precisa de estabili-dade, de políticas coerentes, de confiança, cá dentro e lá fora e acima de tudo, que puxemos todos, ou quase to-dos, para o mesmo lado.

Apelo ao Presidente da República e aos partidos que pelo menos desta vez pensem primeiro no país.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Em Maio de 2012, o no-tável etnomusicólogo e es-critor Dr. José Alberto Sar-dinha esteve mais uma vez na Batalha e em casa da D. Júlia Frazão, agora viúva de Agostinho de Carvalho, no Casal do Alho, gravou di-versas peças etnográficas, nomeadamente rimances, cânticos religiosos e can-tigas de trabalho que a D. Júlia aprendera em pequena na safra do arroz na Quinta da Várzea. Isso há mais de setenta anos. Gravou igual-mente os tocadores de har-mónio e de concertina do Rosas do Lena ensaiados

pelo Joaquim Moreira Rui-vo que, em 2010, iniciara um retorno aos instrumentos que ainda acompanharam a criação das últimas modas populares. Uma verdadeira e inteligente revolução nas tocatas dos grupos de folclo-re. O Dr. Alberto Sardinha preparava então a publica-ção de mais uma das suas obras, a ser editada em bre-ve. Lembramos que, entre elas, as “Tradições Musicais da Estremadura”, “A Origem do Fado”, “Danças Popu-lares do Corpus Christi de Penafiel”, “ A Viola Campa-niça”, “As Tunas do Marão”,

a primeira das quais com muitas e circunstanciadas referências à nossa região, são consideradas essenciais na Etnomusicologia e na in-vestigação etnográfica do nosso País.

Na fotografia vêem-se o Dr. José Alberto Sardinha junto dos aparelhos de gra-vação audiovisual, atrás, Eduardo Guerra, Joaquim Ruivo e Bryen Carvalho, e junto de D, Júlia Frazão o presidente do Rosas do Lena, José António Baga-gem.

José Travaços Santos

Baú da Memória

Recolhas do Dr. Alberto Sardinha na Batalha

Eleições legislativas 2015

Jornal da Batalha2 outubro 2015

Page 3: Jornal da batalha edição outubro 2015

Espaço Público Opinião

Rua D. Filipa de Lencastre, 1 . Batalha . 244 768 839Algés, Alverca, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Odivelas, Viseu, Batalha

Uma ponte com os (e)Leitores

As principais obrigações dos eleitos são, naturalmente – pri-meiro – cumprir as promessas eleitorais e – segundo – prestar periodicamente contas aos ci-dadãos.

Este mês, o atual executivo municipal cumpre dois anos de mandato. Ora, as datas re-dondas prestam-se à abertura do livro de deve e haver.

Por isso, o Jornal da Batalha abriu nesta edição as suas pági-nas ao presidente e aos seis vere-adores do executivo autárquico para que, diretamente, pudes-sem explicar aos eleitores o que têm feito.

Ao longo de cinco páginas, o Leitor pode analisar o trabalho do executivo, seguindo os arti-gos de opinião escritos por cada um dos vereadores e pelo presi-dente da autarquia.

É a perspetiva exclusiva dos eleitos. Mas não é uma abdica-ção do papel de mediador do jornalismo. Aliás, neste caso, ao servir de ponte entre os (e)Leito-res e os governantes do conce-lho, o Jornal da Batalha cumpre, precisamente, uma das faces dessa complexa moeda.

E poderá, assim, o Leitor ve-rificar em cada texto a corres-pondência (ou não) com as suas expectativas e, numa análise global, ter uma perspetiva do trabalho desenvolvido desde 14 de outubro de 2013 pela Câmara Municipal da Batalha.

E, naturalmente, o Leitor dis-põe sempre do espaço do Jornal da Batalha para expor as suas ideias, inclusive as resultantes da leitura das páginas que se seguem.

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

O Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Sin-gulares (IRS) de 2015 obe-dece a novas regras. O IRS foi objeto de grandes alte-rações que entraram em vi-gor no passado dia 1/1/2015 e que se aplicam a rendi-mentos e despesas efetu-adas desde essa data. Dei-xo aqui umas achegas, que deverão ser tidas em conta durante o ano de 2015 e se-guintes.

É essencial que o contri-buinte saiba quais as de-duções à coleta e respeti-vos benefícios fiscais que poderá usufruir e que se refletirão na declaração de rendimentos a entregar em 2016.

As faturas respeitantes às despesas dedutíveis de-verão ser solicitadas com Número de Identificação Fiscal (NIF), dos sujeitos passivos, ou de qualquer membro do agregado fa-miliar a quem as despesas dizem respeito, e, poste-riormente, deverá ser ve-rificado se estas faturas foram comunicadas à Au-toridade Tributária e Adu-aneira (AT), constando da página pessoal do Portal das Finanças.

O contribuinte pode usu-fruir do benefício fiscal do IVA, se até ao dia 15/02/2016 for ao Portal das Finanças, validar as faturas que pe-diu em 2015 com o NIF. Bas-

ta aceder ao portal E-fatura e clicar em menu ‘consu-midor’ para se autenticar. Aparece um quadro com as faturas registadas com o seu NIF. Para saber se foram comunicadas, e por quem, clique em verificar faturas.

Se o comerciante cum-priu a obrigação, todas as faturas pedidas até à data devem constar do quadro. Bastará conferir na colu-na ‘situação’ se aparece como registada e validar o documento indicando a que setor de atividade diz respeito. Se concluir que pediu mais faturas do que as que estão registadas no portal, registe-as seguindo

os seguintes passos: fatu-ras/consumidor/ registar faturas.

Terá que acrescentar ao quadro o NIF do comer-ciante, tipo e número de fatura, data de emissão e os valores a que respeita. Preencha o total indicando a taxa de IVA aplicável e o site, fará o resto das contas por si, ao calcular o IVA correspondente e a base tributável. No fim de cada uma não se esqueça de cli-car em ‘guardar’ para vali-dar a informação.

Como se trata do primei-ro ano de implementação do IRS, quase automático, devem guardar todas as fa-turas solicitadas com o NIF,

nas despesas que realizam, de forma a poder beneficiar das das deduções à coleta (continua na próxima edi-ção).

IRS – Deduções à coleta em 2015

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

A Batalha, vila históri-ca e berço da nacionalida-de, ganha em 1385 contra os castelhanos, é um lugar de panoramas: as suas Ser-ras de Aire e Candeeiros, o Rio Lena, o vale por onde passa.

É sempre com emoção que qualquer batalhense recorda a sua terra, na ex-pectativa de a ver crescer social, histórica e cultural-mente.

Mais uma vez as recor-dações inundaram o nosso consciente e o tempo apa-receu para escrever mais algumas palavras, a fim de embelezar e preencher la-cunas ou esquecimentos devido à nossa idade avan-çada, o que é normal.

A Batalha está nos nos-sos corações uma vez que, enquanto crianças e adoles-centes, nela trabalhámos, saltámos e rimos, sendo testemunhas de muitas pe-ripécias em que nos envol-vemos, naqueles tempos

que eram material e social-mente injustos e difíceis, uma vez que vivíamos na ditadura feroz de Salazar e acólitos.

São recordações, um de-safio à memória, à história e à verdade pura da época, 70 anos depois.

As diferenças sociais e económicas são enormes, mas o espírito de batalhen-se ainda vive, com a dife-rença estonteante da enor-me falta de solidariedade e amor cultural, sem sentido, uma vez que a possibilida-de de frequentar as escolas primárias, liceus e mesmo universidades não é hoje só para os amigos dos mais ricos.

Esta situação fabulosa de se ser culto não foi acompa-nhada, infelizmente, do cul-to de se amar a língua, a his-tória e a cultura de Portugal, com quase mil anos.

O individualismo singra, aumenta, e neste período da vida e da sociedade, tem-se

transformado na negação do amor e do respeito pelo outro.

GRÉCIA: A NOVA ESPE-RANÇA

Quer queiramos, quer não, a vitória do partido Syriza na Grécia veio dar novas esperanças a mui-tos descrentes da Europa e entre eles muitos portu-gueses.

O importante é que em Portugal estão a aparecer com inusitada frequência em muitos jornais artigos à moda de 1950-1974, em que o medo e o anticomunismo eram determinantes para a manutenção do fascismo e mesmo do nazismo em

Portugal. Estas opiniões escritas

são o voltar ao passado, quando as prisões como o Tarrafal, Peniche ou Caxias estiveram cheias até ao 25 de Abril de 1974.

Muitos de nós, que vie-mos para França nos anos 1960-70, mais de um mi-lhão, para fugir à guerra e à fome e à falta de liberdade, não o esquecemos.

Esta nova esperança na Europa, e particularmente na Grécia, País criador da Democracia, está a causar calafrios nos pseudo demo-cratas, que se benzem mui-to, mas na maioria pouco ou nada fizeram pelo progres-so do nosso país.

Recordamo-nos que em 1940 os nossos pais nos le-varam a Fátima, a pé, 15 qui-lómetros, e nos ensinaram a rezar em voz alta muitos padre-nossos e ave-marias pela conversão da Rússia e da China.

Hoje, 75 anos depois, o

governo chinês comprou a EDP e agora todos os me-ses pagamos a eletricidade à China.

Durante dezenas e de-zenas de anos, os meios de comunicação portugueses apresentaram esses países como sendo a miséria so-cial do mundo, gente que “só comia um copo de ar-roz por dia”. A mentira e a demagogia era a educação a dar aos portugueses, sobre-tudo durante os 50 anos de ditadura e fascismo.

Esta nova esperança para o bem social, cultural e his-tórico é efetivamente, se se conseguir seguir em frente, um verdadeiro milagre.

Não é importante pos-suir castelos e barcos de luxo, o mais importante é a felicidade de todos e do país, dentro do quadro da liberdade, igualdade e fraternidade.

Comendador José Batista de Matos

Paris

Recordações de outra BatalhaY cartas

Jornal da Batalha outubro 2015 3

Page 4: Jornal da batalha edição outubro 2015

Especial Executivo Municipal

Por ocasião da passagem do segundo ano de mandato do atual executivo expresso o enorme orgulho que sinto no exercício das funções de presidente da câmara muni-cipal e a honra de exercer essa função no concelho da Batalha. Por isso, em pri-meiro lugar, uma palavra de agradecimento pela con-fiança e apoio dos nossos concidadãos.

Aos membros do execu-tivo municipal, inexcedí-veis, todos, numa disponi-bilidade para colaborar e por entenderem os tempos de mudança e de maior exi-gência que vivemos, mas sobretudo pela partilha da ambição que sempre tive-

mos e continuamos a ter no desenvolvimento do conce-lho da Batalha, deixo uma palavra de justo reconheci-mento pelo apoio e compe-tência que revelam nas suas tarefas.

À assembleia municipal, aos senhores presidentes de junta de freguesia e de-mais autarcas de freguesia, sempre cooperantes, natu-ralmente com opinião pró-pria que saúdo, e aos cola-boradores do município, expresso igual sentimento de gratidão pelo trabalho positivo que desenvolvem em prol da nossa terra.

Dois anos passados temos razões para registar com sa-tisfação a conclusão de al-

guns projetos e a realização de novas respostas no con-celho. A título de exemplo, recordo a abertura do Es-paço do Cidadão e do Ser-viço da Segurança Social no edifício da câmara, melho-rando a qualidade e diversi-dade dos serviços públicos à população, mas também a realização de novos pro-jetos como o “Parque dos Infantes” ou a “Variante Nascente” da vila da Bata-lha. Foi possível realizar no-vas intervenções em todas as freguesias, quer ao nível das infraestruturas, como a requalificação de estra-das, redes de saneamento ou equipamentos públicos, quer em domínios culturais

e sociais.Registo com particular

orgulho o facto de ter sido possível concluir os traba-lhos de revisão do Plano Di-retor Municipal, em curso há mais de 13 anos, bem como a possibilidade que tivemos em lançar vários projetos de natureza so-cial. Criámos o Fundo de Emergência Social, desen-volvemos um programa de teleassistência para Idosos e ampliámos os apoios ao associativismo, aos bom-beiros e às IPSS locais.

Reduzimos os impostos e a dívida da câmara, bem como empreendemos uma profunda reforma na edu-cação, reforçando a auto-

nomia do agrupamento de escolas e assumindo a câ-mara municipal novas res-ponsabilidades. Educação, emprego, saúde, turismo e apoio à economia são áreas que iremos continuar a dar prioridade. Estamos satis-feitos? A resposta é que ainda ambicionamos fazer

mais e melhor. Como? Fa-zendo um trabalho sério, retificando se necessário e envolvendo as pessoas, as instituições e as empresas, porque são elas que todos os dias nos ajudam e a razão principal da nossa missão.

O atual executivo munici-pal da Batalha tomou posse a 14 de outubro de 2013. O Jornal da Batalha convidou os seis vereadores e o pre-sidente da autarquia para, pelo próprio punho, faze-rem o balanço destes dois anos de mandato.

O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, e os ve-readores Carlos Henriques,

vice-presidente da autar-quia; Carlos Agostinho, Cín-tia Silva e André Loureiro (PSD), Carlos Repolho (PS) e Nuno Barraca (CDS-PP) subscrevem nas cinco pági-nas seguintes artigos de opi-nião em que dão a conhecer aos batalhenses o trabalho que têm desenvolvido desde que tomaram posse.

O líder da autarquia des-

taca, por exemplo, a instala-ção do Espaço do Cidadão e do Serviço da Segurança Social nos paços do conce-lho e a criação do Fundo de Emergência Social e do programa de Teleassistên-cia para Idosos.

“Trabalhámos no sentido de criar pontes, lugares de proximidade, pontos de en-contro entre o munícipe e

o município, aproximar os jovens, as associações, co-letividades, grupos despor-tivos, centros culturais, o ci-dadão em geral”, destaca o vereador André Loureiro.

A vereadora Cíntia Silva lembra a “prioridade à sa-úde”, através de uma parce-ria com a Associação Portu-guesa de Acidentes Vascu-lares Cerebrais, enquanto

o seu colega Carlos Henri-ques destaca a descentrali-zação de competências na área da educação. O quarto vereador eleito pelo PSD, Carlos Monteiro, dá relevo à “saúde financeira” da au-tarquia e às candidaturas aos fundos europeus.

O vereador Carlos Re-polho refere-se à sua opo-sição construtiva e lembra

Vereadores explicam na primeira pessoao que têm feito desde que foram eleitosm O presidente da câmara e os outros seis membros do executivo subscrevem nas cinco páginas seguintes artigos em que dão a conhecer o seu trabalho nos últimos dois anos

Especial Executivo Municipal

Dois anos de satisfação pela conclusão de alguns projetos e novas respostas

p Paulo Batista Santos, presidente, eleito pelo PSD

4 outubro 2015 Jornal da Batalha

Page 5: Jornal da batalha edição outubro 2015

Executivo Municipal Especial

Nos últimos dois anos trabalhámos no sentido de criar pontes, lugares de proximidade, pontos de en-contro entre o munícipe o município, aproximar os jovens, as associações, co-letividades, grupos despor-tivos, centros culturais, o cidadão em geral, para que sintam que este é um espaço que lhes pertence, onde po-dem e devem ser participa-tivos, cabendo-nos a nós facultar-lhes as ferramen-tas necessárias para tal.

Neste sentido, no âmbito do associativismo foi criado o projeto Mova, uma plata-forma digital que, tratando-se de uma ferramenta única e inovadora desenvolvida pelo município, pretende aproximar as associações à autarquia, quer seja por meio do preenchimento online das candidaturas ou apoio logístico, quer pela possibilidade da partilha de conhecimentos, de ati-vidades e recursos. Hoje,

esta plataforma faz parte da comunicação entre o município e as associações, e o seu funcionamento re-sulta de um trabalho que foi além da simples imple-mentação, passando pela formação junto dos seus dirigentes, prestando os necessários esclarecimen-tos e aceitando as suas su-gestões.

A grande parte destas coletividades, associações, grupos desportivos têm na sua génese o trabalho com os jovens, por isso é quase indissociável uma de ou-tra dimensão, pelo que, criar condições para a prá-tica desportiva ou para um evento cultural, passa mui-tas vezes pelo trabalho con-junto entre o município e estas coletividades.

Pessoalmente, considero que a área da juventude é desafiante, porquanto nem sempre é fácil aproximar os nossos jovens ao muni-cípio, e responder às suas

necessidades e às suas ex-pectativas para o concelho. No entanto, é conduzindo-os a participar ativamente e envolvendo-os nas nossas atividades, que ouvimos e percebemos o que os mo-tiva. O caso da tenda de DJ das Festas de Agosto 2015 é um dos exemplos mais re-centes.

A este propósito, foi refor-

mulado o portal do municí-pio, um portal que se quer mais jovem, de fácil con-sulta, dinâmico e que per-mita uma total transparên-cia naquilo que é feito, com mais ferramentas para os munícipes acederem com relativa facilidade a todas dimensões da atividade mu-nicipal.

Criar pontes que liguem munícipese organizações na vida do concelho

p O atual executivo municipal liderado pelo PSD tomou posse há dois anos

p André Loureiro, vereador, eleito pelo PSD

as dificuldades por que passam os trabalhadores da administração local e Nuno Barraca descreve

o seu empenho na área das pedreiras históricas e num projeto de terma-lismo para o concelho.

5outubro 2015Jornal da Batalha

Page 6: Jornal da batalha edição outubro 2015

Especial Executivo Municipal

Nos primeiros dois anos de mandato foram desen-volvidos um conjunto de projetos e intervenções, dos quais posso destacar:

Para além das competên-cias que nos são legalmente atribuídas a nível do Pré-Escolar e do 1º CEB, nomea-damente o fornecimento de refeições e gestão da com-ponente de apoio à família, efetuámos diversas melho-rias e beneficiações em es-colas da periferia, realçando a criação de um espaço para refeitório na Escola das Brancas e beneficiação em pátios com coberturas amovíveis, naquelas onde era viável intervir. O ob-jetivo destas intervenções pretendeu proporcionar às crianças melhores condi-ções durante o período de permanência nas escolas.

Recebemos, ao abrigo do programa europeu de mo-bilidade “Erasmus+”, 30 alu-nos de escolas de Trujillo, cidade espanhola geminada com a Batalha e que, ao longo de uma semana, em intercâmbio com os alunos do Agrupamento de Esco-las da Batalha realizaram diversas aprendizagens so-bre o mercado de trabalho, investigação entre outros temas.

Estamos a desenvolver parcerias com os monumen-tos da região, classificados como Património da Hu-manidade pela UNESCO, envolvendo ainda as autar-quias e os agrupamentos de escolas dos três conce-

lhos envolvidos (Batalha, Tomar e Alcobaça), no âm-bito do projeto “Era uma vez… Monges, Cavaleiros e Reis”. O projeto, com a de-signação “À descoberta dos Mosteiros Portugueses Pa-trimónio do Centro”, visa desenvolver um conjunto de atividades direcionadas para os alunos do 4º ano de escolaridade, que incluem visitas de estudo ao Con-vento de Cristo, Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha.

Elaborou-se o projeto técnico para a construção do Centro Escolar do Re-guengo do Fetal, já apro-vado pelo Ministério da Educação e Ciência, sendo brevemente lançado o con-curso para a construção.

Está em fase final o pro-jeto de intervenção na es-cola sede do agrupamento, obra de grande importância e bastante reivindicada, que permitirá a melhoria das instalações da escola, não só nas salas de aulas, mas também em diversos espa-ços de serviços comuns e de lazer, numa intervenção que envolve um custo apro-ximado de três milhões de euros.

Esta intervenção só é pos-sível, gorada que foi a inter-venção proposta para 2010 pela Parque Escolar, EPE, pelo facto de o município da Batalha ter assumido mais responsabilidades ao nível da gestão dos equipamen-tos educativos, no âmbito da outorga, em junho último,

do Programa “Aproximar Educação”

Dando continuidade à Agenda Local 21, a autarquia subscreveu o Pacto de Au-tarcas, que consiste no prin-cipal movimento europeu envolvendo autarquias lo-cais e regionais que, volun-tariamente, se empenham na concretização da efici-ência energética bem como na utilização de fontes de energia renováveis.

Estamos a desenvolver projetos economicamente sustentáveis, tanto na área do ambiente como na ener-gia, de modo a conseguir-mos uma redução de 20%, em 2020, das emissões de carbono no concelho. Des-ses projetos, destaco a me-lhoria da eficiência energé-tica em edifícios municipais e da iluminação pública em todo o concelho.

Termino, destacando a inauguração, em junho, do projeto “Hortas da Vila”, resultado de uma parceria entre o município, a ADAE – Associação de Desenvol-vimento da Alta Estrema-dura e da Associação Hu-manitária dos Bombeiros da Batalha, com o intuito de potenciar a agricultura tradicional, como forma de garantir a sustentabilidade ambiental, bem como a pro-dução de espécies vegetais/hortícolas mais saudáveis para os horticultores, com especial objetivo para o auto consumo. O espaço fica lo-calizado na variante da Ba-talha, junto à Freiria.

Foi uma prioridade ao longo dos dois anos ga-rantir a saúde financeira e equilíbrio orçamental da autarquia, de acordo com as regras e limitações le-gais, objetivo que foi total-mente concretizado.

Procurámos assegurar a cobertura financeira dos projetos e objetivos pro-gramáticos definidos pelo executivo no âmbito das Grandes Opções do Plano (GOP), em perfeito equilí-brio orçamental, garantia do equilíbrio sustentado das finanças do município, desígnio que foi perfeita-mente alcançado, permi-tindo taxas de execução or-çamental acima dos 95%.

Destaca-se ainda o acom-panhamento, planificação e submissão de candidatu-ras à fase de overbooking do último Quadro de Re-ferência Estratégica Naci-onal (QREN), em que me-receram particular rele-vância os projetos do Eixo Circular (Variante Nas-cente ao Rio Lena), Parque Ecológico da Zona Nas-cente ao Rio Lena, Estrada de Vale de Ourém e requa-lificação da Envolvente ao Campo de Futebol. Este acompanhamento permi-tirá um encaixo financeiro superior a 1,6 milhões de euros.

No âmbito do Portu-gal 2020 efetuámos a pla-nificação e preparação de projetos a integrar no novo quadro comunitário de apoio.

Participámos nos ins-trumentos de Desenvolvi-mento Local de Base Co-munitária (DLBC) e nas Abordagens Integradas de Desenvolvimento Territo-rial (ITI) promovidos pela CIMRL, instrumentos que integram um conjunto de importantes investimentos do Município a cofinanciar no Centro 2020, adminis-trado pela CCDRC.

Concebemos e elabo-rámos o Plano de Delimi-tação da Área de Reabili-tação Urbana da Vila da Batalha, definindo os seus objetivos estratégicos e in-vestimentos públicos, as-sim como a política de in-centivos fiscais a usufruir dentro da respetiva área.

Garantimos a adequada execução dos contratos-programa celebrados en-tre o município e a em-presa municipal Iserbata-lha, através de uma gestão equilibrada e contida em regras legais que se im-põem ao grupo autárquico consolidado constituído pela empresa municipal e pela câmara municipal.

Procurámos correspon-der às necessidades e pre-ocupações da população do concelho. Tem sido e continuará a ser o princi-pal objetivo do trabalho desenvolvido pelo execu-tivo municipal.

Nesse sentido, e sob a co-ordenação da AMA (Agên-cia para a Modernização Administrativa), e com o objetivo de aproximar o

cidadão da administração pública, disponibilizando-lhe num balcão único va-riados serviços através do atendimento digital assis-tido, recebemos na autar-quia o Espaço Cidadão, instalado num espaço de proximidade aos serviços locais da Segurança So-cial.

Também procurando alargar essa resposta no âmbito da prestação de serviços públicos, iremos receber a Loja do Cidadão que, além de proporcionar um maior conforto e como-didade aos utentes, permi-tindo tratar de vários as-suntos num mesmo espaço, com ganhos de tempo e de custos de deslocação, as lojas também permitem partilhar recursos, infra-estruturas e plataformas, potenciando a eficiência e redução de custos. A Loja do Cidadão, para além dos serviços que o espaço do cidadão já oferece, irá con-centrar os serviços locais de finanças (AT) e da con-servatória dos registos civil e predial (IRN).

Competências ao nível do ensino permitem novos investimentos

Garantir a saúde financeira e o equilíbrio orçamental

p Carlos Henriques, vereador, eleito pelo PSD p Carlos Monteiro, vereador, eleito pelo PSD

Jornal da Batalha6 outubro 2015

Page 7: Jornal da batalha edição outubro 2015

Executivo Municipal Especial

Em primeiro lugar gos-taria de cumprimentar to-dos os funcionários do município e dar-lhes uma palavra de apreço, gratidão e reconhecimento. Nestes dois anos particularmente difíceis e de dificuldades acrescidas impostas aos trabalhadores da admi-nistração local, com redu-ção de salários e direitos, é justo reconhecer o valioso contributo dos funcioná-rios municipais que todos os dias dão o seu melhor em prol de um serviço pú-blico de qualidade.

Sou um vereador em re-gime de não permanência, tenho uma vida profissio-nal intensa, que me ocupa imenso tempo, não permi-tindo uma grande dedica-ção ao cargo e aos pelouros que me foram atribuídos.

Os projetos nesses pe-louros foram iniciados e desenvolvidos pratica-mente apenas pelo senhor presidente da câmara e sempre os considerei boas iniciativas, dando o meu parecer positivo para a sua implementação.

Considero o balanço

destes dois anos positivo. Faço parte de um execu-tivo em que a maioria per-tence a um partido político que não o meu, e é essa maioria que tem legitimi-dade para aplicar o seu programa apresentado na campanha eleitoral.

A minha postura na polí-tica não é, nem nunca será, de contrapoder, de opo-sição por oposição. Votei favoravelmente a esmaga-dora maioria das delibera-ções da câmara municipal por considerar as medidas positivas para os batalhen-ses e para o nosso conce-lho. Isso não quer dizer que, se eu fosse líder do executivo, as minhas op-ções seriam as mesmas.

Vou falar de uma me-dida que votei desfavora-velmente por considerar existir algum risco para o futuro do concelho. A des-centralização da educação, ou seja, a gestão das infra-estruturas, equipamentos escolares e pessoal não do-cente das escolas do 2º, 3º ciclo e secundário. É clara-mente uma opção política do nosso presidente da câ-

mara municipal, não fosse ele já ter sido deputado da maioria que apoia o atual governo.

Esta descentralização visa, da parte do Governo, reduzir custos do ministé-rio da educação, ou seja, do Estado. A câmara mu-nicipal vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as condi-ções das nossas crianças e jovens estudantes. O Es-tado irá fazer tudo para não aumentar a despesa nesta área.

Penso que existiu uma precipitação na tomada de decisão em aceitar este de-safio. Prevejo no futuro um aumento de despesas não comparticipadas e a absor-ção de recursos e capital que se irão refletir nos or-çamentos da câmara mu-nicipal, o que prejudicará projetos futuros no nosso concelho.

Neste balanço dos dois anos de vereação gostaria de começar por expressar a honra de ter tido a opor-tunidade de servir desta forma os munícipes do nosso concelho.

No início do meu man-dato foi-me incumbido, pelo senhor presidente da câmara, o pelouro dos per-cursos pedestres das pe-dreiras históricas da Bata-lha e o pelouro do terma-lismo. Ambos os pelouros têm-se mostrado projetos bastante interessantes e desafiantes.

O património cultural da Batalha é desde há muito uma prioridade do nosso concelho. Nesta temática, têm-se enveredado esfor-ços para valorizar uma oferta turística da Batalha que são as suas pedreiras históricas. Estes monu-mentos, de comprovado interesse municipal, são da maior importância para compreender a construção do nosso belo mosteiro e, aliados à belíssima paisa-gem natural onde se enqua-dram, serão uma mais valia para melhorar e dinamizar

a nossa oferta turística.Quanto ao trabalho que

tenho vindo a realizar para a reativação das Termas das Salgadas, este projeto tem como objetivo a valo-rização deste recurso natu-ral com características me-dicinais comprovadas, ofe-recendo aos munícipes do nosso concelho uma oferta terapêutica única e de altís-sima qualidade. Este pro-jeto tem caminhado para uma parceria com uma IPSS do nosso concelho, para que seja exequível a sua realização.

Para além do traba-lho que tenho realizado nos meus pelouros, tenho ainda participado nas co-missões de atribuição de bolsas de estudo aos nos-sos alunos que frequen-tam o ensino superior. Es-tou de momento a traba-lhar no melhoramento do regulamento desta comis-são, para que este apoio seja alargado a um maior número de alunos, dando assim um contributo para ajudar as famílias que se esforçam para oferecer a melhor educação aos nos-

sos jovens.Ainda com o intuito de

melhorar a qualidade de vida das famílias do con-celho, assim como incen-tivar a natalidade, apre-sentei recentemente uma proposta de redução do IMI das famílias com fi-lhos. A proposta previa uma redução de 10%, 15% e 20% para famílias com um, dois e três ou mais filhos respetivamente. O execu-tivo aprovou, para já, esta medida com valores redu-zidos, com o compromisso de futuramente, se pos-sível, aplicar esta medida por inteiro.

Nestes dois anos de ve-reação tenho tido sempre como objetivo a realiza-ção de uma oposição cons-trutiva e responsável den-tro do executivo, zelando assim pelos melhores in-teresses do nosso muni-cípio.

Dificuldades acrescidas impostas aos trabalhadores da administração

Termalismo e pedreiras históricas são prioridades para o concelho

p Carlos Repolho, vereador, eleito pelo PS p Nuno Barraca, vereador, eleito pelo CDS

Comercialização e Reciclagem de Consumíveis informáticosCom a garantia dos produtos

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Jornal da Batalha outubro 2015 7

Page 8: Jornal da batalha edição outubro 2015

Especial Executivo Municipal

Começámos este man-dato com objetivos bem definidos na vertente da ação social, indo de encon-tro à política de desenvol-vimento social que pre-conizámos, o que temos conseguido, mercê do es-forço contínuo que tem sido desenvolvido em parceria com as IPSS e demais insti-tuições locais.

Os programas de ação so-cial que destacamos, con-templam diversas medidas, pensadas com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos nossos muní-cipes.

O Serviço de Teleassis-tência Domiciliária, abran-gendo numa fase inicial 30 utentes, prevendo-se o alar-gamento a mais utentes no próximo ano (gratuito, visa proporcionar segurança, tranquilidade aos idosos e familiares, evitando/adi-ando o recurso à institucio-

nalização, proporcionando uma resposta imediata em situação de emergência e no combate à solidão).

O Provedor Municipal, uma figura instituída para garantir a defesa e prosse-cução dos direitos e inte-resses legítimos dos mu-nícipes perante os órgãos

municipais, através de um contacto mais direto e per-sonalizado;

O Fundo de Emergência Social, que visa promover a inclusão de cidadãos que se encontrem em situação de vulnerabilidade, proporcio-nando-lhes ou facilitando-lhes o acesso a recursos,

bens e serviços, de modo a assegurar a sua qualidade de vida.

Demos também priori-dade à saúde, tendo o mu-nicípio para tal estabelecido uma parceria com a Associ-ação Portuguesa de Aciden-tes Vasculares Cerebrais, para a implementação de um programa que propor-ciona gratuitamente à po-pulação rastreios mensais, realizados por uma equipa de profissionais da área da saúde, a funcionar na sede do concelho, pretendendo-se estende-lo às demais fre-guesias.

A pensar também na po-pulação sénior do conce-lho foi recentemente cri-ada a Academia Sénior que pretende ser uma resposta social e cultural, possibili-tando que, a partir dos 50 anos, os munícipes tenham acesso a diferentes ativida-des culturais, recreativas e

de convívio, estruturadas para o efeito.

No âmbito da cultura e tu-rismo, destacamos: os con-certos de Rodrigo Leão, Ca-mané e Carlos Guilherme no Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória; colaboração com o Mosteiro na divulga-ção de estudos sobre Histó-ria e Arte, (Ex: Jornadas do Património); conferências internacionais “Memórias do Carvão”, co-organiz-adas com o município de Porto de Mós em 2014, e que são também tema da nova exposição do Museu da Comunidade Concelhia, inaugurada já em 2015; par-ceria com o Centro de In-terpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) através da venda no mosteiro, de in-gressos para o CIBA e para o nosso MCCB.

Sendo o turismo uma área que requer particular atenção, e depois de, em

setembro ultimo, o muni-cípio ter assumido a gestão do Posto Local de Turismo, temos em análise a criação de estruturas de apoio aos visitantes, com destaque para os peregrinos dos ca-minhos de Fátima e Santi-ago, ponderando-se a re-qualificação de duas esco-las desativadas, uma em S. Mamede, que permitirá o alojamento dos peregrinos, e outra na Pia do Urso, que se pretende transformar num hostel.

Desenvolvimento social na origem de diversos serviços municipais

p Cíntia Silva, vereadora, eleita pelo PSD

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e FiscalidadeLicenciatura em Contabilidade e Administração

Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Edi cio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha

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Jornal da Batalha8 outubro 2015

Page 9: Jornal da batalha edição outubro 2015

outubro 2015Jornal da Batalha 25 anosO triunfo dos porcos poluidores e a independência de S. Mamede

Há 25 anos, a edição de outubro do Jornal da Ba-talha apresenta aquilo que na gíria jornalística chama-mos dupla manchete (dois títulos de grande destaque): “Suiniculturas destroem ambiente, O triunfo dos porcos” e “S. Mamede quer independência”. A capa dava ainda conta de ou-tros temas: “Adrião Afon-so vai para o “Águias”, “Futebol é Rei no Clube de S. Mamede”, “Jovens do

CDS criticam Coutinho” e “Vereador do PS passa a “Meio tempo”.

“A existência de um eleva-do número de suiniculturas no concelho da Batalha constitui um dos principais problemas de poluição”, destaca o jornal, adiantan-do, na 1ª página: “A pro-dução de porcos conhece frequentemente atropelos a normas elementares e pauta-se, quase sempre, pela falta de cumprimento de obrigações de comba-te à poluição. O rio está a morrer, os lençóis de água vão sendo contaminados e as esterqueiras proliferam um pouco por toda a par-te. O equilíbrio ecológico e a qualidade de vida das populações perdem ter-reno. Os porcos triunfam, em nome e a mando do di-nheiro. E a trampa fica por

todo o lado. É o troco do negócio”.

No interior, em duas pá-ginas de reportagem, assi-nadas por Francisco San-tos (hoje diretor do jornal Região de Leiria) e Carlos Valverde, o jornal destaca: “S. Mamede quer indepen-dência, Adeus Batalha”.

“A freguesia de S. Mamede tem a batata quente na mão. Fátima propôs-lhe “casa-mento” acenando com a independência e a forma-ção de um novo concelho”, escrevem os jornalistas, adiantando: “Nada está de-cidido. Estas coisas demo-ram tempo. Mas há quem reclame a independência. Contudo, as opiniões divi-dem-se. Uns são a favor da união com Fátima, outros nem por isso e, como em tudo na vida, alguns dizem não ter opinião. Uma coisa

é certa: só um mila-gre poderá evitar a polémica”.

Noutro domínio, a edição de outu-bro de 1990 desta-ca o bom resulta-do das vindimas: “Pouca parra mui-ta uva”. “A produ-ção vinícola de 1990 no concelho da Batalha, com-parativamente ao ano anterior, não obstante as vindi-mas terem agora terminado, é con-siderada superior quer em qualida-de quer em quantidade, prevendo-se um aumento que rondará os 30%”, escre-ve o jornal, acrescentando que “prevê-se assim que o vinho deste ano venha a atingir um grau superior

ao de 1989, que se situou entre os 11,2 e os 11,5 graus, por conseguin-te uma qualidade superior a avaliar pelo tipo de uvas depositadas na Adega Co-operativa”.

m A produção conhe-ce frequentemente atropelos a normas elementares e pauta-se, quase sempre, pela falta de cumprimento de obrigações de com-bate à poluição

p A capa do Jornal da Batalha de outubro de 1990

Uma das notícias com fo-tografia destaca a presença do Rancho Folclórico Rosas do Lena, de Rebolaria – Ba-talha, “em meados do findo mês de setembro, uma vez mais em França, para atu-ar especialmente na Feira de Pau, cujo dia 15 animou com espetáculos merecedo-res dos mais rasgados elo-

gios tanto da organização da Feira como dos meios de comunicação social da grande cidade do sudoeste francês”.

“A viagem do Rosas do lena, em que participou também o mestre Alfredo Neto Ribeiro, professor da Escola de Canteiros do Mosteiro, serviu igualmen-

te para mostrar aos france-ses vários aspetos da Bata-lha e da nossa região e reve-lar alguns dos seus valores e das suas atividades”, relata o jornal.

Esta deslocação foi a nona que o “afamado” agrupa-mento fez ao estrangeiro.

p Adrião Afonso a caminho do Águias de Alpiarça

p Rosas do Lena descolou-se a França em 1990

Rancho Rosas do Lena foi pela 9ª vez ao estrangeiro

Ciclista da Batalha deixao amadorismo rumo ao Águias

Na secção de desporto, o Jornal da Batalha destaca a carreira do ciclista bata-lhense, de 18 anos, Adrião Afonso. “Terminada mais uma época do ciclismo é chegada a hora de repen-sar o futuro. E é nesta pers-petiva que o jovem faz as malas deixando o amado-rismo para enveredar pelo profissionalismo”, escreve o jornalista Carlos Valver-de (assina C.V.).

“Deixa para trás gratas recordações e leva ape-nas com ele a vontade de

vingar no ciclismo, agora como sénior de primeira categoria. A equipa, dada quase como certa, faltando apenas o acerto de alguns pormenores, é o Águias de Alpiarça, equipa esta com grande tradição no ciclismo, por onde grandes nomes do ciclismo portu-guês passaram”, adianta o jornal.

“Na sua penúltima parti-cipação da época, ao servi-ço da equipa do Bairro dos Anjos/Pasolis, o Grande Prémio Rota do Sol, obteve

o 7º lugar individual e o 2º por equipas”, destaca.

Quanto ao Águias de Alpiarça, refere que efe-tuou recentemente a Vol-ta à CEE e possui dois ele-mentos selecionados para os Jogos Olímpicos de Bar-celona. “Que a sorte lhe sorria [a Adrião Afonso], nesta nova etapa da vida deste batalhense, e que possamos assistir a mo-mentos de glória como os proporcionados por Gil Moreira”, deseja o jorna-lista.

tidade, ao de 1989, que

Page 10: Jornal da batalha edição outubro 2015

Atualidade

A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS) venceu as eleições legislativas no Concelho da Ba-talha, disputadas no dia 4 des-te mês, com 59,34% dos votos (5.085), um resultado inferior ao resultante da soma dos votos ob-tidos há quatro anos pelos dois partidos que a compõem.

A abstenção subiu no concelho (3,93%), mas mantém-se abaixo da média nacional e do Circulo Eleitoral de Leiria.

O PS ficou em 2º lugar 17,20% (1.474 votos); seguindo-se o BE, 8,18% (701) ; PCP/PEV, 2,15 (184); PDR, 1,68% (144) e PAN, 1,25% (107).

Os outros nove partidos con-

correntes a estas eleições obti-veram no total 3,85% dos votos (330). A abstenção foi de 39,88%, ou seja, não votaram 5.684 elei-tores.

Se compararmos estes re-sultados com os das eleições legislativas de 2011, verificamos que a soma dos resultados do PSD e CDS, que na altura con-correram isolados, atingiu 69% dos votos (6.144), muito acima dos resultados conseguidos ago-ra pela coligação.

Em 2011, o PSD conseguiu 54,20% da votação (4.826), CDS 14,80% (1.318); PS, 15,34 (1.366); BE, 4,98 (443); PCP/PEV, 1,98% (176) e PAN 1,24 (110 votos).

Há quarto anos a abstenção foi de 35,95%, ou seja, não votaram 4.998 batalhenses.

Quanto aos resultados globais registados agora no Circulo Elei-toral de Leiria, a coligação Por-tugal à Frente elegeu seis depu-tados, PS três e o BE um. A abs-tenção foi de 43,74%.

Legislativas Portugal à Frente ganha com abstenção a subirm Em 2011, o PSD e CDS, que concorreram isolados, obtiveram 69% dos votos, muito acima dos resultados conseguidos pela coligação

CONCELHO DA BATALHA 2011

Partidos % Votos Votantes

PPD/PSD 54,20% 4.826

PS 15,34% 1.366

CDS - PP 14,80% 1.318

B.E 4,98% 443

PCP - PEV 1,98% 176

PAN 1,24% 110

PCTP/MRPP 0,83% 74

MEP 0,38% 34

MPT 0,36% 32

PNR 0,36% 32

PTP 0,28% 25

PPM 0,19% 17

POUS 0,17% 15

PPV 0,16% 14

ABSTENÇÃO35.95%Nulos: 163 (1.83%) Brancos: 259 (2.91%) Não Votaram: 4.998

CONCELHO DA BATALHA 2015

Partidos % Votos VotantesPPD/PSD.CDS-PP 59,34% 5.085PS 17,20% 1.474B.E 8,18% 701PCP - PEV 2,15% 184PDR 1,68% 144PAN 1,25% 107L/TDA 0,75% 64PCTP/MRPP 0,72% 62PNR 0,48% 41NC 0,40% 34MPT 0,37% 32PPM 0,36% 31PTP - MAS 0,28% 24PURP 0,28% 24JPP 0,21% 18

ABSTENÇÃO39.88%Nulos: 230 (2.68%) Brancos: 314 (3.66%) Não Votaram: 5.684

FREGUESIA DA BATALHA 2015

Partidos % Votos Votantes

PPD/PSD.CDS-PP 53,82% 2.343PS 19,21% 836B.E 9,97% 434PCP - PEV 2,78% 121PDR 2,09% 91PAN 1,47% 64L/TDA 0,99% 43PCTP/MRPP 0,85% 37PNR 0,60% 26PPM 0,55% 24NC 0,37% 16MPT 0,32% 14PTP - MAS 0,32% 14PURP 0,25% 11JPP 0,18% 8

ABSTENÇÃO41.37%Nulos: 119 (2.73%) Brancos: 152 (3.49%) Não Votaram: 3.072

FREGUESIA DA GOLPILHEIRA 2015

Partidos % Votos VotantesPPD/PSD.CDS-PP 58,32% 522PS 18,55% 166B.E 8,04% 72PDR 1,90% 17PCP - PEV 1,68% 15L/TDA 1,01% 9PAN 1,01% 9PCTP/MRPP 0,78% 7PURP 0,45% 4PNR 0,34% 3NC 0,34% 3MPT 0,34% 3PTP - MAS 0,34% 3PPM 0,11% 1JPP 0,11% 1

ABSTENÇÃO33.61%Nulos: 22 (2.46%) Brancos: 38 (4.25%) Não Votaram: 453

FREGUESIA DE REGUENGO DO FETAL 2015

Partidos % Votos VotantesPPD/PSD.CDS-PP 55,87% 661PS 21,72% 257B.E 7,27% 86PCP-PEV 1,61% 19PAN 1,35% 16PDR 1,18% 14PCTP/MRPP 0,76% 9NC 0,59% 7L/TDA 0,59% 7MPT 0,51% 6PNR 0,51% 6PURP 0,42% 5PTP - MAS 0,34% 4JPP 0,17% 2PPM 0,00% 0

ABSTENÇÃO41.67%Nulos: 35 (2.96%) Brancos: 49 (4.14%) Não Votaram: 845

FREGUESIA DE SÃO MAMEDE 2015

Partidos % Votos Votantes

PPD/PSD.CDS-PP 72,92% 1.559PS 10,06% 215B.E 5,10% 109PCP-PEV 1,36% 29PDR 1,03% 22PAN 0,84% 18MPT 0,42% 9PCTP/MRPP 0,42% 9NC 0,37% 8JPP 0,33% 7PNR 0,28% 6PPM 0,28% 6L/TDA 0,23% 5PURP 0,19% 4PTP - MAS 0,14% 3

ABSTENÇÃO38.06%Nulos: 54 (2.53%) Brancos: 75 (3.51%) Não Votaram: 1.314

DISTRITO DE LEIRIA 2015

Partidos % Votos VotantesPPD/PSD.CDS-PP 48,42% 115.453PS 24,82% 59.184B.E 9,66% 23.034PCP-PEV 5,11% 12.181PDR 1,71% 4.067PAN 1,22% 2.908PCTP/MRPP 1,06% 2.517L/TDA 0,75% 1.786MPT 0,50% 1.189PNR 0,45% 1.073PTP - MAS 0,38% 916NC 0,35% 840PPM 0,29% 701PURP 0,26% 612JPP 0,16% 371

ABSTENÇÃO43.74%Nulos: 4.699 (1.97%) Brancos: 6.902 (2.89%) Não Votaram: 185.368

Jornal da Batalha10 outubro 2015

Page 11: Jornal da batalha edição outubro 2015

A Câmara da Batalha anunciou em setembro o pa-gamento antecipado de 200 mil euros de um emprésti-mo a médio e longo prazo, como resultado daquilo que considera serem as “boas contas” do município.

“No final do primeiro semestre deste ano, a mar-gem que o município dis-punha, face ao limite le-gal de endividamento total, aumentou 680 mil euros (7,7%)”, segundo um comu-nicado da câmara, divul-gado a 22 de setembro, que cita informação financeira

do auditor externo (revisor oficial de contas).

Os mesmo dados indi-cam que “a margem finan-ceira, face ao limite legal de endividamento, ascen-de 9,5 milhões de euros”, condições que permitem ao município “realizar uma amortização extraordiná-ria de empréstimo a médio e longo prazo, no valor de 200 mil euros”, adianta o comunicado.

A dívida total de opera-ções orçamentais do mu-nicípio ascende a 2,307 mi-lhões de euros (19,6% do

máximo legal permitido por lei), ou seja, uma margem positiva de 9,466 milhões de euros.

A câmara municipal des-taca ainda “o cumprimen-to da regra de equilíbrio orçamental, com um saldo de 800 mil euros, expresso na diferença positiva entre as receitas correntes e as despesas correntes, haven-do uma poupança para re-forço das despesas de inves-timento”.

Até junho, a receita líqui-da atingiu 6,6 milhões de euros (52,3% do orçamento

anual) e a despesa ascendeu aos 5,3 milhões de euros, “um aumento face aos in-vestimentos em curso, em especial às obras de valo-rização ambiental do Rio Lena/Parque Ecológico e ao Eixo Circular na Vila da Batalha (1,215 milhões de euros)”.

Para o presidente da câ-mara, “é fundamental asse-gurar o equilíbrio financei-ro da autarquia e continuar o esforço de contenção das despesas de funcionamento, para libertar os meios ne-cessários para os projetos

que considera prioritários para as populações”.

“A Câmara da Batalha é conhecida por ter boas con-tas e mesmo quando baixa os impostos, como iremos fazer com o IMI familiar, consegue assegurar resul-tados positivos e libertar os meios necessários para rea-lizar novos projetos”, desta-ca Paulo Batista Santos.

A transferência de esco-la de uma auxiliar de ação educativa do agrupamento da Batalha (AEB) mereceu criticas de uma filha da tra-balhadora, que não compre-ende a alteração que con-sidera prejudicar ambas as partes envolvidas no pro-cesso.

“As baixas [da auxiliar] fo-ram utilizadas como pretex-to para a retirar do cargo que ocupava no jardim de infân-cia há mais de 25 anos e reco-locá-la na Escola Secundária da Batalha”, refere Ana Ca-rina Santos num email en-viado ao Jornal da Batalha, a 21 de setembro, adiantando que a mãe “descobriu da pior

maneira, pela boca de quem a foi substituir”.

A Câmara da Batalha “foi informada que a auxiliar re-gistava um elevado nível de ausências, o que comprome-tia o regular funcionamento e apoio às docentes na Esco-la de Casais dos Ledos”, ex-plicou o presidente da câma-ra municipal.

Para Paulo Batista San-tos, “a decisão compreende-se e justifica-se, porquanto numa escola maior e com mais recursos disponíveis, torna-se mais fácil gerir as constantes ausências” da funcionária.

Ana Carina Santos afir-ma, no email também en-

viado ao AEB, compreender “a preocupação do agrupa-mento em alocar recursos humanos do modo mais efi-ciente possível”, mas “pare-

ce-lhe que tudo o que fize-ram foi retirar uma pessoa de uma extraordinária car-reira a trabalhar com crian-ças para a colocar numa po-

sição para a qual não se en-contra preparada”.

“A minha mãe sofre de depressão clinica há muitos anos”, adianta a filha da fun-

cionária, destacando que, “provavelmente, o AEB des-conhece o peso pessoal, ab-solutamente destrutivo que este tipo de decisão tem para uma pessoa já fragilizada e para todos aqueles que a ro-deiam”.

Quanto à forma como a decisão foi comunicada à au-xiliar, Paulo Batista Santos esclarece que “participou numa reunião com o pesso-al não docente”, no dia 17 de setembro, na qual a auxiliar “suscitou a questão e de for-ma pública o diretor do AEB esclareceu essa matéria, ten-do prolongado, de forma pri-vada, as explicações adicio-nais que entendeu dar”.

Câmara também antecipa pagamento de dívida e aumenta margem de manobra

Transferência de auxiliar de ação educativa após 25 anos gera protesto

m A autarquia des-taca em comunicado “o cumprimento da regra de equilíbrio orçamental, com um saldo de 800 mil euros”

p O município pagou antecipadamente 200 mil euros de um empréstimo

p A auxiliar regressou à sede do agrupamento de escolas

Jornal da Batalha outubro 2015 11

Page 12: Jornal da batalha edição outubro 2015

Batalha Atualidade

O Agrupamento de Esco-las da Batalha criou este ano letivo, iniciado a 21 de setem-bro, um Clube de Robótica e Programação, destinado prioritariamente aos alunos do 7º ao 9º anos (3º ciclo) e que funcionará quatro vezes por semana.

Os alunos podem inscre-ver-se preenchendo o for-mulário disponibiliado em: http://bit.ly/cluberobotica ou contactar o clube pelo email [email protected] para obterem mais informações.

A construção mediante experiências práticas, de

protótipos de sistemas au-tomatizados, criação de al-goritmos e rotinas; decom-posição de problemas em sub-rotinas e teste e corre-ção de erros em programas, são algumas das atividades a desenvolver no âmbito da robótica no Clube de Robó-tica e Programação.

Na área de introdução

ao Arduino está prevista a aprendizagem da constru-ção de blocos de progra-mação em ambiente de de-senvolvimento Arduino e a manipulação e construção de circuitos, usando o kit Ar-duino e um leque variado de sensores.

O clube dinamizará ainda os projetos: Apps For Good

(http://www.appsforgood.org/) e Academia Cisco (ht-tps://www.netacad.com/) e funcionará na sala 310E.

O horário de funciona-mento é o seguinte: segunda-feira: 13h30 às 15h20; terça-fei-ra: 14h30 às 15h20; quinta-fei-ra: 14h30 h15:20 e sexta-feira: 12h35 às 13h25 e das 14h30 às 15h20.

m A construção mediante experiências práticas, de protótipos de sistemas automati-zados, é uma das ativi-dades a desenvolver

p O clube destina-se sobretudo ao 7º, 8º e 9º anos

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clí[email protected]

ACORDOS:ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, CórneaExames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia

Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia ..............................................................Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro ..................................................terça - tarde

Ortoptica .......................................................................Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho ..........................................terça - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dr. Jaime Grácio ............................................. sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

Próteses Auditivas ..........................................................................................................................................quarta - tarde

Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Implantologia

Cirurgia Oral

Ortodontia

Rx-Orto

Telorradiografia

Próteses Dentárias

Robótica e programação ganhamclube no agrupamento de escolas

São Mamede: desaparecido foi encontrado com vida

Um homem que este-ve 30 horas desaparecido de casa, em Lapa Furada, São Mamede, foi encon-trado “com vida” no dia 1 deste mês.

Nelson Gomes estava desaparecido desde as 11 horas do dia 30 de setem-bro e foi encontrado no dia seguinte, pelas 17h00, dei-tado num terreno lavrado, na Perulheira.

Embora se encontrasse “bem de saúde” ao nível físico, foi transportado ao Hospital de Santo André, em Leiria, para uma ava-liação mais detalhada, adiantou uma das primei-ras pessoas a contactar com Nelson Gomes, de 40 anos, canalizador de profissão.

O homem foi encon-trado desorientado, sem roupa, deitado num des-campado próximo do café onde a mulher trabalha.

Não soube explicar o que aconteceu. A roupa que vestia – camisola, calças, meias e botas – foi encon-trada a oito quilómetros do local de onde desapa-receu, quando estava a reparar o motor do poço de uma casa em Lapa Fu-rada.

O canalizador estava a ser procurado pelas auto-ridades e já tinham sido espalhados panfletos, re-produzidos entretanto na Internet, a pedir a ajuda a quem tivesse alguma in-formação útil.

A família de Nelson Gomes, residente, nome-adamente, na Lapa Fu-rada e no Casal do Meio, “agradece a todos os que se preocuparam e ajuda-ram” nas buscas para o encontrar.

AE

Bat

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Jornal da Batalha12 outubro 2015

Page 13: Jornal da batalha edição outubro 2015

Atualidade Batalha

O Tribunal Administrati-vo e Fiscal (TAFL) de Leiria indeferiu este mês a provi-dência cautelar apresenta-da pelo Sindicato de Pro-fessores da Região Centro (SPRC/Fenprof), contra o processo de descentrali-zação de competências da área da educação para a Câ-mara da Batalha.

O TAFL considera, em sentença proferida no dia 5 deste mês, que a preten-são apresentada pelo SPRC não aponta qualquer vício à deliberação suspendenda,

uma vez que a providência cautelar assenta, exclusiva-mente, em alegados vícios do contrato interadminis-trativo aprovados pelo mu-nicípio da Batalha.

“Através da sentença são reforçados os argumentos do município, que, registe-se, evocou o interesse públi-co na necessidade de garan-tir o arranque do ano letivo de forma regular, sem con-vulsões ou indefinições de competências e responsa-bilidades, pugnado pelo re-gular funcionamento do sis-tema educativo e em estrito respeito das expetativas dos cidadãos”, refere a câmara no comunicado.

Como o Jornal da Batalha noticiou na edição de setem-bro, a câmara está a fazer “um exaustivo apuramento dos prejuízos causados” pela providência cautelar, em resultado de uma deci-são da assembleia munici-

pal de 4 de agosto.“Os deputados manda-

taram a câmara municipal para realizar o exaustivo apuramento dos prejuízos causados por esta ação do

sindicato, a começar pe-los custos da convocação da assembleia, atrasos na contratação do pessoal de apoio à escola, organização dos transportes e refeições

escolares”, revelou então a autarquia.

Os resultados, a apurar “até ao mais ínfimo porme-nor” serão apresentados à assembleia municipal, para

que “dê seguimento a um eventual processo indem-nizatório” e divulgação pela população, agrupamento de escolas e associação de pais.

Rua Nossa Sra. do Caminho, nº 6A2440 -121 Batalha Telf/Fax +351 244 764 174http://[email protected]

Tribunal chumba providênciacautelar contra câmara municipal m Município tinha evo-cado o interesse público com a necessidade de garantir o arranque do ano letivo de forma regular

p Câmara quer apurar prejuízos causados pelo SPRC

Jornal da Batalha outubro 2015 13

Page 14: Jornal da batalha edição outubro 2015

Batalha Atualidade

Uma quantidade anormal de moscas atingiu duran-te oito dias a Rebolaria e o Casal do Alho, obrigando à intervenção de uma empre-sa de combate a pragas e a um alerta da câmara muni-cipal à GNR para eventuais

espalhamentos de estrume, como aquele que originou o problema.

O município foi infor-mado, na manhã de 16 de setembro, da existência de “uma possível “praga de moscas”, tendo “mobiliza-do, de imediato, o médico veterinário municipal para aferir da existência de even-tual risco para a salubridade pública”, explicou o presi-dente da câmara municipal, Paulo Batista Santos.

No local foi detetado um espalhamento de estrume como foco da existência de um número invulgar de moscas nalgumas resi-dências.

“Foi entendido que se-ria aconselhável uma in-

tervenção de desinfesta-ção nas moradias anexas ao terreno e, com o objeti-vo de minimizar o proble-ma, realizar uma interven-ção pontual com recurso a uma empresa especializa-da”, explicou Paulo Batista Santos.

No dia seguinte, o núme-ro de moscas já “seria mui-to reduzido” [os populares indicaram uma presença anormal até pelo menos 24 de setembro] e o dono do terreno disponibilizou-se para o lavrar, “para elimi-nar possíveis larvas, bem como foi sensibilizado para evitar futuros espalhamen-tos, porquanto havia rea-ções negativas”, adiantou o autarca.

O município, através do médico veterinário mu-nicipal, manteve a zona

identificada sob acompa-nhamento algum tempo e alertou a GNR para “even-

tuais ocorrências relaciona-das com espalhamentos de estrume”.

m Um espalhamento de estrume foi con-siderado a causa da existência de um número invulgar de moscas nas habita-ções

p Os moradores passaram dias a matar moscas usando vários métodos

Praga de moscas obriga câmara a intervir e a lançar alerta à GNR

O mês de outubro traz-nos a chuva, e assim foi por cá. O cheiro da terra molhada faz-nos perceber o seu vigor e a sua von-tade de nos devolver em abundância o que nela in-vestimos. As ervas espon-tâneas nascem por todo o lado, o que é um bom indicador do momento para sementeiras e plan-tações.

Sabia que este aconte-cimento tem base cienti-fica estudada? Petricor é o nome cientifico do aroma que a chuva provoca ao cair em solo seco. O ter-mo foi cunhado em 1964 por dois pesquisadores australianos, Bear e Tho-mas, para um artigo na revista Nature. Os autores descrevem como o aroma deriva de um óleo exalado por certas plantas duran-te períodos de seca, que é então absorvido pela terra e pedras argilosas. Durante a chuva, o óleo desprende-se no ar jun-tamente com outro com-posto, a geosmina, produ-zindo um cheiro caracte-rístico. (Wikipedia).

SUGESTÃO ECOLÓGICA: Deite na terra onde se-meia os alhos a cinza das lareiras, pois estará a adi-cionar nutrientes especí-ficos para esta cultura, já os antigos assim faziam.

Se as suas plantas es-tiverem a ganhar piolho, vá à cozinha e procure pimenta em pó branca e salpique na própria plan-ta sobre os invasores - de-saparecerão nos dias se-guintes. De notar que se não existirem piolhos nas hortas, as joaninhas não têm com que se alimentar, portanto não elimine to-dos, apenas os que forem demasiado abusadores.

Por esta altura, as na-biças podem ganhar uns furos nas folhas, não têm qualquer contraindica-ção, mas normalmente descartamos as que assim se encontram. Esta situa-ção pode ser controlada com a aplicação, em modo de pulveriza, de uma infu-são (vulgo chá) feito com hortelã-pimenta. Numa panela leve a levantar fervura um litro de água e antes de começar a borbu-

lhar, adicione um molho de ramos de hortelã-pi-menta, um dente de alho esmagado, uma malague-ta e deixe em infusão por 10-15 minutos. Após arre-fecer pulverize sobre as plantas afetadas ou por afetar, pois também serve de preventivo.

Os produtos da nossa horta providenciam todo um potencial de nutrien-tes, principalmente por-que são colhidos e utili-zados. Por cá, gostamos que os frutos amadure-çam na árvore, mesmo que isso implique perder alguns para os pássaros e afins, mas assim garanti-mos uma maior frescura e aporte nutricional, dado que ao serem colhidos co-meçam a perder nutrien-tes. Portanto, o melhor mesmo é colher e consu-mir de imediato e é essa a grande vantagem da nos-sa horta caseira.

HORTÍCOLAS PARA SE-MEAR: couves, ervilhas, favas, agriões, cenouras, rabanetes, espinafres e nabiças.

HORTÍCOLAS PAR A PLANTAR: alhos; comece a plantar dentes de alho já este mês ou no próxi-mo, quanto mais tempo estiverem na terra maio-res serão as cabeças e certifique-se de que não ficam em zona de enchar-camento; cebolas, couves-repolho.

ARBUSTOS E ÁRVORES DE FRUTO PARA PLANTAR: arandos, groselhas ver-melhas e brancas, grose-lhas negras, morangos, nectarinas, pessegueiros, oliveiras (em zonas secas e abrigadas) e videiras.

Devemos saber aprovei-tar o que de melhor cada estação nos proporciona. Afinal elas são o renovar dos diferentes ciclos, pe-los quais devemos passar, cabendo a cada um de nós saber retirar os melhores proveitos desses ciclos.

Na minha horta culti-vo alimentos e bons sen-timentos, que assim seja para si também.

Chuva anuncia abundância

s AMHO - A Minha HortaCélia Ferreira

Paul

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eves

Batalha recebequatro famíliasde refugiados

O Concelho da Batalha vai acolher pelo menos qua-tro famílias de refugiados, revelou a vereadora da Ação Social e Solidariedade, Cín-tia Silva, numa entrevista a uma rádio de informa-ção de Boston, nos Estados Unidos.

A autarca afirmou que, neste momento, há condi-ções para receber quatro famílias, desconhecendo-se como serão constituídas - “cinco, seis, sete pessoas – crianças, idosos” -, admi-tindo que o concelho pode acolher mais no futuro.

“A questão principal é sobre os direitos humanos. Estamos a falar de pessoas que estão a lutar pelas suas vidas”, explicou Cíntia Sil-va na entrevista à rádio

WBUR (90.9 FM), a 14 de setembro.

A abertura em receber mão de obra estrangeira por parte de duas unidades fabris do concelho deu ori-gem à iniciativa, que envol-ve a Instituições Particula-res de Solidariedade Social e estabelecimentos de ensi-no, entre outras entidades e organismos batalhenses.

O presidente da Câmara Batalha, na sequência de uma entrevista que deu ao The Wall Street Journal, no dia 10 de setembro, dis-se que “Portugal, tal como os outros países europeus, tem a obrigação de acolher os refugiados da Síria e da Líbia, países que registam situações muito graves do ponto de vista humanitá-rio.”

Para a Batalha “este pro-cesso será um grande de-safio, mas estamos dispo-níveis para ajudar e apoiar estas pessoas que sofrem, com especial incidência as crianças e que são as princi-pais vítimas”, adiantou Pau-lo Batista Santos.

Jornal da Batalha14 outubro 2015

Page 15: Jornal da batalha edição outubro 2015

Atualidade Batalha

A população idosa do concelho disporá ainda este ano da Academia Sénior da Batalha (ASB), onde poderá aprender matérias como in-formática e artes plásticas, e praticar exercício físico, revelou a câmara municipal no dia 29 de setembro.

O projeto, que “pretende ocupar os tempos livres de

forma saudável da popula-ção sénior do concelho”, foi apresentado no início des-te mês durante o programa de animação que assinalou o Dia Internacional do Ido-so e decorreu no pavilhão multiusos da vila.

“A ASB pretende ser uma resposta social e cultural, que visa criar, dinamizar e organizar regularmen-te atividades culturais, de educação não formal, re-creativas e de convívio”, explicou a autarquia em co-municado, adiantando que se destina a “toda a popu-lação sénior do concelho, preferencialmente maio-res de 55 anos, não exigindo qualquer grau de escolari-dade dos participantes”.

Numa primeira fase, vai disponibilizar aulas de in-formática, artes plásticas e Ginástica. No futuro,

será avaliado o interesse na adoção de novas disci-plinas, nas áreas da saúde, línguas, ciências sociais e

humanas.Os interessados podem

inscrever-se este mês na câ-mara, juntas de freguesia,

IPSS ou através do telefone 244 769 110. As aulas come-çam em novembro no audi-tório da zona desportiva e espaços polivalentes.

A comemoração do Dia Mundial do Idosos con-tou com a presença de 200 seniores, teve o apoio das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e do grupo de voluntariado concelhio, e contemplou a realização de uma aula con-junta de ginástica geriátrica - programa implementado pelo município há 10 anos -, animação musical com o Grupo de Concertinas da Rebolaria e um lanche partilhado. Também houve rastreios gratuitos ao nível da saúde.

m No futuro poderão ser adotadas novas disciplinas, nas áreas da saúde, línguas, e ciên-cias sociais e humanas

Academia Sénior vai ensinarinformática e artes plásticas

p O encontro reuniu 200 idosos que assinalaram o seu dia internacional

p As inscrições estão abertas este mês

Estudantes do AE Batalha aprendem a jogar xadrezO Agrupamento de Es-

colas da Batalha (AEB) vai implementar este ano letivo um projeto intitulado “Xa-drez na Escola”, uma inicia-tiva proposta pela Associa-ção Cultural e Desportiva do Rio Seco (ACDRS) que numa primeira fase abran-gerá cinco estabelecimen-tos de ensino.

A proposta da ACDRS, uma coletividade do conce-lho com 20 anos de existên-cia, mereceu o parecer posi-tivo do AEB e é “potenciada pelo município, ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico, como atividade integrada na componente de apoio à família (ATL)”, refere a câ-

mara num comunicado di-vulgado a 6 deste mês.

As inscrições decorrem durante este mês e o iní-cio do projeto está previs-to para novembro, numa primeira fase, no Centro Educativo de São Mamede, Escola do 1º CEB Reguengo do Fetal, Centro Educativo da Batalha, Escola Básica da Batalha e Escola do 1º CEB da Golpilheira.

A coordenação do projeto está a cargo dos monitores de xadrez e árbitro inter-nacional da modalidade Carlos Dias, Paulo Ma-tos e da professora Fátima Gaspar (AEB).

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Jornal da Batalha outubro 2015 15

Page 16: Jornal da batalha edição outubro 2015

Batalha Atualidade

As famílias do concelho vão pagar menos cinco a 10% de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), con-forme o número de depen-dentes, de acordo com uma medida aprovada na Assem-bleia Municipal da Batalha no dia 25 de setembro.

A redução será de 5% para as famílias do proprietário do imóvel com um depen-dente, de 7,5% para os agre-gados com dois dependen-tes e de 10% para as famílias com três ou mais dependen-tes, explica uma nota da au-

tarquia.A medida, proposta pela

câmara municipal, abran-ge apenas os imóveis des-tinados a habitação própria e permanente, coincidente com o domicílio fiscal da família.

Na assembleia municipal foi também decidido man-ter a taxa do IMI no míni-mo legal de 0,3%, o que sig-nifica que “taxa efetiva nos casos de famílias com filhos atinge um mínimo histórico de 0,27%, após a redução aprovada para as famílias com filhos”, adianta o co-municado.

As associações continu-am a beneficiar de uma re-dução de 50% para os imó-veis e as obras de reabilita-ção urbana localizadas na Área de Reabilitação Urba-na (ARU) mantêm o regime de isenção de IMI pelo pra-zo de cinco anos (prorrogá-vel por igual período),

A ARU, para além de be-

nefícios fiscais em sede de IVA e de IRS, prevê a isen-ção de IMT nas aquisições de prédios urbanos ou fra-ções autónomas de prédios urbanos destinados exclu-

sivamente a habitação pró-pria ou permanente, dentro dos limites legais, na pri-meira transmissão onerosa do prédio reabilitado.

As empresas também be-

neficiam de um regime fa-vorável ao nível da tributa-ção em sede de IRC. O mu-nicípio fixou uma taxa de 0,95% para microempresas, cujo volume de negócios

seja inferior a 150 mil euros e de 1,2% para as restantes, numa opção de “desagrava-mento fiscal” sobre as em-presas, adianta o comunica-do da câmara.

m As obras de reabi-litação localizadas na Área de Reabilitação Urbana têm regime de isenção de IMI pelo prazo de cinco anos

p A reabilitação urbana é incentivada pelo município

Famílias com redução de IMI até 10% conforme o número de filhos

Nos últimos artigos pou-quíssimo falámos de nós, mas neste iremos resumir o que foi a atividade lúdica do Núcleo de julho até ao pre-sente e ainda o que, no mes-mo âmbito, nos propomos levar a cabo até novembro próximo.

Para os que não têm por hábito acompanhar-nos de perto ou para os que se es-quecem com mais facilidade das informações que vamos divulgando, lembramos que em julho concretizámos o nosso programado passeio pelo Alentejo, onde, além de paisagens verdejantes a per-der de vista - quem imagi-naria tal no nosso Alentejo, apenas há décadas atrás!? - passeámos de barco pelo “grande lago”, que é pre-sentemente o Alqueva, vi-sitámos S. Pedro de Corval (onde almoçámos) e uma das suas famosas olarias artesanais e terminámos em Évora, monumental ci-

dade património mundial da UNESCO, que nunca nos cansamos de admirar, por mais vezes que a visitemos!

Em agosto, por ser mês de muito calor e de férias, cos-tumamos quedar-nos pela nossa bela Vila Batalhense, também para desfrute das suas mais afamadas festas anuais mas, este ano, ines-peradamente, aproveitando uma oferta irrecusável das produções de Filipe La Fé-ria, não perdemos a opor-tunidade e fomos, no dia 22, em demanda do Casino Estoril, onde assistimos ao feérico, trepidante e magni-ficente espetáculo musical ali em cena, “A noite das mil estrelas”, que deixou entu-siasmados os 54 combaten-tes e familiares que a ele as-sistiram.

Em setembro voltámos à programação predelineada e, durante três dias, 49 de nós andámos por terras do alto douro vinhateiro – cre-

mos que a primeira região demarcada do mundo (Mar-quês de Pombal) – hoje tam-bém património da humani-dade. Com visitas a Castelo Branco e Guarda no 1º dia, o ponto forte ocorreu no 2º, ao descermos o Douro, des-de Barca d’Alva até à Régua, num “cruzeiro” de encanto com mais de 8 horas de na-vegação, com três momen-tos especiais, que foram as descidas das três barragens deste percurso, através das respetivas eclusas: Pocinho (22 metros), Valeira (33 me-tros) e Bagaúste (28 metros). Mas como o passeio era de três dias, no 3º e último vi-sitámos ainda as históricas e monumentais aldeias de Monsanto e de Idanha-a-Ve-lha e culminámos com uma incursão a uma cooperativa de produtores de queijo em Idanha-a-Nova, onde fomos brindados com uma prova dos ditos e a maioria dos pas-seantes aproveitou a opor-

tunidade para se abastecer à vontade, das várias qualida-des ali confecionadas.

E como o passado é pas-sado, é agora tempo de ir-mos ao presente e ao futuro. Assim, em 17 e 18 deste mês de outubro iremos viajar até terras do Minho, com desta-que para o arraial minhoto de que iremos desfrutar na quinta do Santoinho, embora as visitas a Viana e ao Santu-ário de Stª Luzia constituam igualmente momentos espe-ciais de fruição sensorial e até espiritual.

Quanto ao mês de novem-bro, é sempre especial para os combatentes, nossos as-sociados e amigos, pois no espaço de pouco mais de 10 dias temos quatro eventos que, embora de simbolismo e significado diferentes, são todos de grande importância para nós. Resumindo-os:

Dia 02 – 08H45: Após a ha-bitual missa de finados no cemitério da Batalha, segue-

se a homenagem aos comba-tentes falecidos, com honras militares e deposição de flo-res. Após estas cerimónias, os membros da direção do Núcleo e outros combaten-tes que nos queiram acom-panhar, deslocam-se, su-cessivamente, a Calvaria de Cima, Cemitério da Gol-pilheira, Monumentos aos Combatentes em Reguengo do Fetal e São Mamede, ter-minando no Cemitério de Alcaria, onde depositarão flores e homenagearão os combatentes locais já fale-cidos.

Dia 07: Deslocação de 50 combatentes e alguns familiares a Lisboa onde, de manhã, assistiremos às cerimónias nacionais come-morativas da assinatura do armistício e do aniversário da Liga dos Combatentes, que decorrerão em Belém, junto ao monumento aos combatentes mortos no ex-ultramar; enquanto de tarde

iremos até ao Teatro Politea-ma, assistir à nova Revista de Filipe La Féria, “A República das Bananas”.

Dia 11: Dia do Armistício - Homenagem local aos Com-batentes da 1ª Grande Guer-ra – Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, com concentração e receção aos convidados cerca das 09H45 (horário a confirmar), junto à entrada principal do Mos-teiro a que se seguirá, na Sala do Capítulo, deposição de flores e honras militares, no Túmulo do Soldado Des-conhecido.

Dia 13 e para terminarmos os eventos do mês, pelas 19H00, comemoraremos o São Martinho, na Associa-ção Recreativa Amarense, em Casal do Marra, com a já tradicional “castanhada especial”.

Fé no futuro e tudo do me-lhor para todos.

NB-LC

Balancetes e previsões

s Notícias dos Combatentes

Jornal da Batalha16 outubro 2015

Page 17: Jornal da batalha edição outubro 2015

Atualidade Batalha

As associações do Con-celho da Batalha podem candidatar-se durante o mês de outubro a subsí-dios da câmara municipal no valor global de 300 mil euros.

O programa de apoio ao associativismo, relativo ao biénio de 2015/2016, con-ta com uma dotação de 50 mil euros para as ativida-des e programação cultural e recreativa, 150 mil euros para o apoio ao desporto e 100 mil euros para investi-mento.

As associações podem efetuar as candidaturas

exclusivamente através da plataforma online do movi-mento associativo do con-celho, no endereço http://movabatalha.cm-batalha.pt. Os resultados são co-nhecidos em novembro.

“O valor epresenta, com bastante evidência, a im-

portância que o executivo atribui aos projetos e ini-ciativas das associações”, afirma o presidente da câ-mara.

“Os 300 mil euros per-mitirão a realização de di-versas atividades de âm-bito cultural, desportivo

e recreativo, bem como a concretização de obras e melhoramentos conside-rados prioritários e funda-mentais para o melhor fun-cionamento das coletivida-des”, adianta Paulo Batista Santos.

m Metade da verba destina-se a apoiar atividades de âmbito desportivo

Associações podem candidatar-se a subsídios no valor de 300 mil euros

p 50 mil euros destinam-se a atividades culturais e recreativas

Concelhos da CIMRL querem poupar na eletricidade

A Comunidade Intermu-nicipal da Região de Leiria (CIMRL), que integra o Con-celho da Batalha, e a EDP Distribuição assinaram no dia 14 deste mês o protocolo de constituição de uma par-ceria no âmbito da ilumina-ção pública.

O acordo estabele-ce as bases de coope-ração na cedê ncia de informaç ã o cartográ fica e/ou alfanumé rica dos conce-lhos que constituem a CI-MRL.

Esta parceria permitirá a elaboraç ã o de uma base

geográ fica de interesse e con-sulta comum pela CIMRL e pela EDP Distribuiç ã o, per-mitindo o desenvolvimento de estraté gias locais e re-gionais de sustentabilidade energé tica.

O objetivo final é o aumen-to da eficiê ncia e a melhoria da gestã o da rede de Ilumi-nação pública, destacando-se ainda a criação de um grupo de trabalho consti-tuído por té cnicos das duas entidades e elementos da ENERDURA - Agê ncia Re-gional de Energia da Alta Es-tremadura.

p O objetivo da parceria é poupar energia

Jornal da Batalha outubro 2015 17

Page 18: Jornal da batalha edição outubro 2015

Batalha

A Dermatite Atópica é uma doença que afeta prin-cipalmente lactentes e crian-ças pequenas. Manifesta-se por inflamações recorren-tes na pele com comichão, vermelhidão, supuração, descamação e crostas.

As zonas típicas onde aparece são: parte inferior do cotovelo, parte posterior dos joelhos, pescoço e face.

Como pode ajudar: hidra-te a pele da criança todos os

dias, dê banho à criança em água tépida - cinco minutos é suficiente; use um sabo-nete suave ou um produto sem sabão como recomen-dado pelo seu médico, use apenas produtos hidratan-tes que foram recomenda-dos pelo seu médico, evite produtos perfumados, após o banho, limpe suavemente a pele da criança até estar quase seca e aplique o hidra-tante em três minutos; man-

tenha as unhas da criança curtas para evitar que arra-nhe a pele, assegure-se que a roupa da criança não está apertada - se possível não utilize tecidos com licra – é mais confortável para a pele da sua criança tecidos 100% algodão -, deve lavar a roupa nova, remova todas as etiquetas para não irri-tar a pele; assegure-se que a pele da criança não entra em contacto com detergen-

tes, evite roupa de cama e de vestir de matériais áspe-ros (Ex. lã), utilize um hu-midificador do ar em divi-sões secas ou quentes, lave regularmente os brinque-dos de pelo na máquina de lavar, não permita animais domésticos na cama ou so-fás; e aconselhável manter os animais fora de casa.

As crianças podem sofrer de stress, que agrava a Der-matite Atópica. Ajude o seu

filho a viver melhor com a Dermatite Atópica criando rotinas diárias. Isso ajuda a criança a manter-se mais calma.

Fale com o seu filho so-bre Dermatite Atópica. Ex-plique-lhe o que pode de-sencadear os sintomas e ensine-lhe como os evitar. Explique-lhe a importân-cia do tratamento imedia-to. Atualmente não existem medicamentos que curem

completamente a Derma-tite Atópica. Os objetivos do tratamento são hidratar e acalmar a pele, aliviar os sintomas (tais como comi-chão), curar a inflamação e prevenir as erupções ou re-duzir e sua frequência.

A pele delicada das crian-ças deve estar hidratada dia-riamente.

Marina Vasina

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Jornal da Batalha18 outubro 2015

Page 19: Jornal da batalha edição outubro 2015

Os trabalhos apresentados por especialistas nacionais e internacionais, de reconhe-cido valor, nas Jornadas In-ternacionais “Memórias do Carvão” foram compilados num livro com o mesmo tí-tulo, apresentado no 26 de setembro na empresa Ricel, em Porto de Mós.

Para o presidente da Câ-mara da Batalha, Paulo Ba-tista Santos, a edição con-junta da obra pelas câma-ras da Batalha e Porto de Mós representa “um bom exemplo de parceria entre as autarquias locais”, pois

traduz “no campo histórico algo que é muito importante para a região e para o país”, que tem “a ver com a extra-ção do carvão”.

João Salgueiro, presiden-te do município de Porto de Mós, referiu que a obra “é de grande valor histórico e cien-tífico”, pois relata episódios relacionados com o carvão, tanto “na nossa região como noutras regiões do país”.

A apresentação de “Me-mórias do Carvão” coube ao arquiteto José Charters Monteiro, que destacou a importância da obra por se tratar de “memória coletiva dos concelhos de Porto de Mós e Batalha”, pois envolve “uma geografia muito vasta destes concelhos, abrangen-do muitas famílias ligadas à indústria do carvão”.

Esta memória é aviva-da “através das paisagens e sinais exteriores”, além

de “nos fixar num capítulo mais amplo da história so-cial, económica e cultural”, adiantou.

Também Fátima Nunes e José Manuel Brandão, coor-denadores da edição, se re-feriram ao livro como sen-do de grande importância, não só para a região como para o país. Na cerimónia esteve ainda presente Mar-ques Amaro, administrador da Ricel.

As Jornadas Internacio-nais “Memórias do Carvão” foram promovidas pelo Ins-tituto de História Contempo-rânea (Universidade Nova de Lisboa), pelo Centro de Estudos de História e Filoso-fia da Ciência (Universidade de Évora) e pelos municí-pios da Batalha e de Porto de Mós, entre 11 e 13 de setembro do ano passado.

Armindo Vieira

Cultura

Memórias das minas de carvão guardadas em livro

p O autarca da Batalha (ao centro) durante a cerimónia

m A obra guarda a memória coletiva dos concelhos de Porto de Mós e Batalha, abran-gendo muitas famílias ligadas a esta indústria

Nas duas últimas déca-das, o conceito “serviço educativo” tem vindo a ga-nhar um lugar prioritário nas funções das institui-ções culturais. A Educa-ção, associada aos museus, ganha força através de uma museologia mais conscien-te da realidade social. Os serviços educativos dos museus vêm dar uma res-posta positiva e comple-mentar o ensino oficial. Es-tes serviços, que também têm lugar em teatros ou em centros culturais, pas-saram a estar ao dispor das escolas e das famílias.

O Município da Bata-lha, através do Museu da Comunidade Concelhia (MCCB), pretende fomen-tar um programa educativo que procura a articula-ção entre planos escolares, acervo e missão do Museu. Educar e sensibilizar, de forma pedagógica e diver-tida, em áreas como a His-tória, a Arte, o Património, o Ambiente, a Inclusão e a Cidadania são os principais objetivos de um Museu que procura uma aproximação crítica e criativa à Cultura.

De entre as atividades propostas, destacam-se as visitas orientadas e de ex-ploração, visitas-jogo, ofi-cinas pedagógicas e ainda visitas para docentes, edu-cadores e animadores so-cioculturais.

Para além do seu pro-

grama educativo, o MCCB promove o “Observatório Museu/Escola”, um pro-jeto que surge da parceria do Município com o Nú-cleo de Educação do MI-NOM (Movimento para a Nova Museologia) e que acontece na Batalha, na Casa-Museu João Soares de Cortes – Leiria e no Mu-seu de São Brás de Alpor-tel – Algarve. Na Batalha, os “Heróis do Museu” são os alunos do 3º ano do 1º CEB do Agrupamento de Escolas da Batalha. Com o apoio permanente da Au-tarquia, estes alunos visi-tam e desenvolvem ativida-des no Museu, na Vila, no Mosteiro e na escola, com a colaboração fundamen-tal dos professores. Pre-tende-se, desta forma, le-var todos os alunos ao mu-seu e, consequentemente, estender o interesse des-te equipamento cultural concelhio às suas famílias. O observatório permite, ainda, analisar a perceção que as crianças têm sobre um museu e a sua função.

Não se pense, porém, que que a educação ape-nas se aplica ao público escolar. Aos museus cabe também o desafio de “edu-car” através do património e de contribuir para o en-riquecimento sociocultu-ral do público adulto que, em muitos casos, não teve a oportunidade de visitar

estes espaços durante a sua formação escolar.

Naturalmente que o pro-grama a desenvolver, neste contexto, por um museu municipal de uma pequena vila, em dimensão geográ-fica, como é a Batalha, será necessariamente diferente daquele a concretizar por um museu integrado, numa favela no Rio de Janeiro, no Brasil. Mas ambos os mu-seus partilham o mesmo princípio: contribuir para a formação e consciencia-lização dos seus cidadãos através do património que defende, valoriza, preserva e comunica. Para desenvol-ver este trabalho, é exigi-do aos museus locais um planeamento estruturado, mediado de acordo com prioridades orçamentais e temáticas que permi-ta a concretização de um conjunto de atividades que vá ao encontro da dinamização cultural e não formal das pessoas.

O Município da Batalha, através do MCCB, procura desenvolver diversas ini-ciativas com o intuito de atrair e consciencializar os munícipes e visitantes para a fruição, descoberta e pro-moção do vasto e impor-tante património material e imaterial que detemos.

Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

Museus e Educação

s Espaço do Museu

Arm

indo

Vie

ira

Crianças descobrem patrimónioOs alunos do 4º ano do

Agrupamento de Escolas da Batalha participam no pro-jeto “Era uma vez… monges, cavaleiros e reis. À desco-berta dos mosteiros patri-mónio mundial do centro”, que começou a 2 deste mês, prolongando-se por todo o ano letivo.

A iniciativa envolve, além do município da Batalha,

as câmaras de Alcobaça e Tomar, e pretende ser uma viagem até à Idade Média pelo Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e Mos-teiro da Batalha, monumen-tos Património Mundial da Humanidade.

Os alunos vão explorar, durante um dia e meio, a história, conhecer a forma como viviam os monges,

os cavaleiros e os reis, e reconhecer o seu impacto do ponto de vista contem-porâneo na região dos três concelhos, desenvolvendo ateliês alusivos às persona-gens mais emblemáticas.

O projeto é organizado pe-los municípios, em parceria com os monumentos Patri-mónio Mundial da Humani-dade da região.

Jornal da Batalha outubro 2015 19

Page 20: Jornal da batalha edição outubro 2015

Batalha Cultura

Um conjunto de escul-turas da artista plástica Patrícia Virgílio está ex-posto, até dia 24 deste mês, na Associação Arte Sem Fim, na Batalha, sob o tí-tulo “Obápio” (“Ovário” em ucraniano).

As obras, com 1,5 me-tros cada uma, resultam de “uma série de desenhos que sugerem, precisamen-te, o lado escultórico do estudo a que se propuse-ram”, explica a organiza-ção na apresentação da exposição, que assinala o primeiro ano de existência da Arte Sem Fim.

A mostra “Obápio” di-vide-se em duas partes, “ambas com uma indelével toada visual e conceptual-mente provocatória”.

O primeiro trabalho é um conjunto de cinco pe-ças de cerâmica (casulos) suspensas, que pretendem transmitir a sensação de proteção, mas também de

fragilidade e de efemeri-dade.

O segundo é um conjun-to de sete artefactos em tecido acompanhados por esquissos de conceção, que “mostram um pata-mar de maior maturidade na evolução artística da jo-vem criadora”.

Patrícia Virgílio de Al-meida nasceu em 1990 em Leiria e vive na Calvaria,

Porto de Mós. A Associação Arte Sem

Fim, no Edifício Aviz, na Batalha, aproveitou esta oportunidade para inau-gurar um espaço com no-vas funcionalidades e de-coração.

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Artista plástica expõe“Ovário” na Arte Sem Fim

m Cinco peças de cerâmica suspensas pretendem transmi-tir a sensação de pro-teção, mas também de fragilidade e de efemeridade

p Patrícia Virgílio expõe o seu trabalho na Batalha

Professora lança livro para ajudar os pais

A professora Maria de Lurdes Monteiro, natural da Batalha e especializada em orientação educativa, apresentou a 24 de setembro, na Livraria Bertrand, nas Amo-reiras, em Lisboa, o seu livro “Subir as no-tas, mas como?”

Trata-se de um “guia prático para pais”, que resulta da autora observar ao longo da sua carreira “um empenho cada vez maior dos pais na ajuda direta aos seus filhos, para que estes possam alcançar bons resultados escolares”.

“Parecendo uma tarefa simples e oca-sional transforma-se por vezes numa obri-gação diária demasiado exigente, já que engloba não só o acompanhamento dos trabalhos de casa, mas também o estudo e a revisão para testes ou exames, o que gera muitas vezes um clima de tensão en-tre pais e filhos”, explica Maria de Lurdes Monteiro.

Neste contexto, “Subir as notas, mas como?”, editado pela Verso de Kapa e dis-tribuído pela Bertrand, é um alerta e um guia para os pais, com exemplos práticos, “pistas concretas para mudar atitudes e es-tratégias de acompanhamento para reduzir ou eliminar fatores que impedem o sucesso efetivo dos filhos”.

p A autora quer constribuir para o sucesso escolar

Jornal da Batalha20 outubro 2015

Page 21: Jornal da batalha edição outubro 2015

Antes de mais tenho de repetir o primeiro período do apontamento de Setembro, do que peço descul-pa aos leitores, dado que saíu com gralhas que o tornaram incom-preensível.

Eis a correcção: “Os descenden-tes das várias famílias de obreiros do Mosteiro, neste caso restaura-dores dos séculos XIX e XX, de-vem sentir-se honrados pela cir-cunstância de terem, entre os seus antepassados próximos, artistas que prestaram serviços de indis-cutível qualidade na exigente con-servação, que tantas vezes reque-ria a reconstrução de raiz de par-celas extensas do monumento.”

Depois, tenho de agradecer à Rita Ribeiro, da mais recente ge-ração de canteiros da família Jorge Ribeiro (é neta do Mestre Alfredo Ribeiro), que prontamente me ce-deu a fotografia do trisavô Pedro e elementos sobre a família. Ela é já uma artista com provas dadas e que fazem prever um futuro bri-lhante nesta Arte que tanto diz aos batalhenses.

Um dos irmãos de Pedro Jorge Ribeiro merece particular referên-cia na obra do Professor Luís Reis-Santos “Iconografia Henriquina” (Coimbra, 1960 – edição da Co-missão Executiva das Comemora-ções do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique), a propósito do restauro do túmulo do Infante, realizado em 1929: “O frontal que actualmente se vê no túmulo, co-piado cerca de 1929, de um ante-rior foi meticulosamente esculpi-do pelo hábil canteiro da Batalha Joaquim Jorge Ribeiro, que nos tra-balhos executados para o Mostei-ro, revelou aptidões excepcionais.

O frontal antigo, que os soldados franceses da invasão napoleóni-ca arrombaram está agora (1960) no lanço norte do claustro de D. Afonso V”.

Como o irmão Pedro, Joaquim Jorge terminou a sua vida como guarda do monumento.

Ora, no restauro do túmulo do Infante, mais correcto: do seu frontal, Joaquim Jorge teve de se-guir as determinações de quem en-tão superintendia o seu trabalho. Os pormenores heráldicos deviam ter sido orientados por especialis-ta na matéria, que é difícil, o que parece não ter acontecido. Assim, nos pendentes do banco de pin-char ou lambel (símbolo dos prín-cipes ou infantes) onde se grava a diferença nos escudos, o pequeno sinal distintivo de cada infante, no de D. Henrique está a de seu irmão D. João, um entalhe, e não a sua constituída por três flores de lis. Foi pena, na altura, não se ter corrigido o erro, de que o canteiro não teve culpa alguma. Porém, no futuro restauro do mesmo frontal que deve efectuar-se quanto antes dado a degradação em que se en-contra, a emenda deve ser feita.

O mesmo se pode dizer quanto ao escudo da Rainha D. Isabel de Coimbra, filha do Infante D. Pedro e mulher de seu primo D. Afonso V, no túmulo feito em 1901 (pelo menos ali depositados os seus res-tos mortais e os do seu marido em 1 de Dezembro de 1901). É uma pe-dra de armas confusa que, na parte que à sua casa se refere, no banco de pinchar do seu escudo nas di-ferenças está o entalhe de seu tio paterno Infante D. João em vez dos dois arminhos distintivos do

seu pai. Mas assunto em que sou totalmente ignorante, peço a ajuda dos heraldistas para que avaliem a situação e aconselhem nas provi-dências a tomar.

Nascido em 1931, Alfredo Neto Ribeiro, vem a ser uma figura marcante na cantaria e na escul-tura no calcário, na segunda me-tade do século XX e nos primeiros anos do século corrente. Artista, em todo o sentido do termo, fa-zendo jus a ser considerado mestre tanto pela obra que realizou como pelo ensino, a que se dedicou du-rante vários anos, na Escola de Ar-tes e Ofícios da Batalha. Formou e incentivou outros artistas, como Adália Alberto, Alzira Antunes,

António José Moreira, Cristina Maria (Ferreira), Maria da Espe-rança Lebre de Matos e Pedro Co-elho Oliveira, entre outros cujos nomes me escapam.

Dentre os seus muitos trabalhos, recordo um restauro difícil e pre-cioso no Mosteiro: o escudo de el-Rei D. João I, complexo pelos ele-mentos entre eles o grifo, e pela po-sição do escudo (à valonesa), que foi inteiramente feito de raiz dado se ter estilhaçado ao cair no patim. Está sobre a porta lateral-sul da Igreja conventual, a denominada porta de D. João II (embora o escu-do seja o do seu bisavô D. João I), e a reconstituição possível do pelou-rinho quinhentista, que, nos anos

60 do século XIX, a barbárie anti-patrimonial, que continua sem tra-vão no nosso País, destruiu de tal forma que nada dele restou, valen-do para a reconstituição a gravura que a Palhares publicou na primei-ra metade do século XIX.

Ao nosso pelourinho referiu-se em 1907 (semanário “Leiria Ilus-trada” de 4 de Julho de 1907), o es-tudioso Sá Villela, desta maneira: “O Pelourinho da Batalha – Este belo e artístico pelourinho… é igual ao que se vê em “Le Portu-gal pittoresque et architectural, dessiné de aprés nature par W. Barday”. Já não existe devido a um acto vandálico praticado há cerca de 40 anos. Era este monumento dos mais notáveis espécimens da arquitectura portuguesa e o prin-cipal do distrito de Leiria, pela na-tureza dos seus ornatos mimosís-simos e pelo primoroso rendilha-do como o de todos os trabalhos da época renascença, vulgarmente denominado manuelino”.

Destruído em finais do sécu-lo XIX e reconstituído em 2000, ano do 5º centenário da elevação da Batalha a vila, por iniciativa da nossa Câmara Municipal presidi-da por António Lucas e graças à arte e à extrema dedicação que a esta obra devotou Alfredo Ribei-ro, o pelourinho é hoje não só um monumento a simbolizar a auto-nomia municipal como a evocar a memória do seu primeiro autor, Mateus Fernandes, que neste ano do quinto centenário da morte está a ser lembrado pela Batalha e pela Covilhã, e do seu segundo autor, Alfredo Ribeiro, e igualmente um perpétuo louvor à Câmara e ao ar-tista que meteram ombros a esta meritória iniciativa.

Mas, o meu pequeno poema a encimar a prosa, dedicado aos hu-mildes pedreiros, a quem também se devem as obras monumentais como o nosso mosteiro, parecia indicar que era deles que me iria ocupar no apontamento deste mês. Ainda não, mas lá chegaremos se Deus quiser.

Até para o mês que vem.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da Batalha

(151)

Alguns canteiros dos séculos XIX e XX (III)

p Paredes meias com a reconstituição do pelourinho, que só no cimo da coluna não pôde ser fidedigna, está o belo e original monumento a Mestre Alfredo Neto Ribeiro que a sua antiga aluna, a escultora e também intérprete do Fado Cristina Maria (Ferreira), esculpiu e ofereceu à Batalha, uma iniciativa que teve igualmente o apoio da Câmara Municipal. A fotografia foi-me amavelmente cedida pelo Dr. Luís Jordão, que foi dinâmico director da nossa Escola de Artes e Ofícios Tradicionais, instituição que devia ter continuado nos moldes e propósitos iniciais.

Património

Pedreiros de Santa Maria da Vitória

Teria sido menoro meu trabalho,mas essencialpara que florescesse a Artee se firmasse.Sem ele,os projectos eram assentes na areiae cada ideiasem alicerceque a sustentasse.

Jornal da Batalha outubro 2015 21

Page 22: Jornal da batalha edição outubro 2015

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Australianos vêm procurar gás e petróleo no nosso concelho

Novo ginásio abriu na rua dos bombeiros

O Ginásio Batalha Fit abriu no dia 17 deste mês na Rua dos Bombeiros Voluntários, dando corpo a um projeto de Inês Ma-tias, natural e residente na Batalha e Beto Santos, natural e residente em Fátima.

O ginásio nasceu da “paixão” que ambos os proprietários têm pelo desporto e contacto com o público. Proporciona aulas para todas as ida-des, desde os mais peque-nos (B.Kids) até aos mais velhos (B.Sénior), porque,

destaca Inês Matias, “não há limite de idade para se gostar de desporto”.

O Batalha Fit tem uma box de Cross Training, onde, além dos exercícios livres, há um treino diá-rio, diferente todos os dias. Para além disso, tem aulas em grupo de jump, pilates, body combat, body pump, body attack, step, indoor cycling e sh’bam (dança).

Dispõe ainda de servi-ços complementares como personal trainer, PT Kids, fisioterapia e nutrição.

p O novo ginásio proporciona diversos treinos e modalidades

Uma empresa australiana anunciou em setembro que ganhou duas licenças para procurar e explorar petróleo e gás natural na bacia lusitâ-nica, uma das quais respeita ao Concelho da Batalha.

“A Australis Oil & Gas

candidatou-se a três licenças na bacia lusitânica e foram-lhe atribuídas duas este mês. Os contratos foram assina-dos a 30 de setembro”, reve-lou o responsável da compa-nhia, Ian Lestig, citado pelo Jornal de Negócios.

Quanto à terceira licença, Ian Lestig espera fechar o acordo em breve. “Espera-mos completar o processo num futuro próximo”, afir-mou na conferência “Pes-quisa de petróleo em Por-tugal”, que decorreu em

m “Estamos empol-gados com estas oportunidades”, diz um responsável da empresa, sublinhando que a região tem um potencial “altamente elevado”

p Pesquisas realizadas em Alcobaça, no Cabeço de Deus

Arq

uivo

Empresa de Mármores e

Granitos sediada na zona da Batalha

AdmiteCanteiro e/ou

Acabador Mármores (com alguma experiência)

Apartado 2012440-901 Batalha

RetificaçãoPor lapso do nosso jornal, os anúncios referentes a Maria do Carmo Grosso Guerra Jordão (Rebolaria – Batalha) e a José Valen-tim (Casal Mil Homens – Golpilheira), tratados pela Funerária Santos & Matias, não foram publicados na última edição. Às famílias enlutadas e à agência funerária apresen-tamos o nosso pedido de desculpas.

Lisboa.Segundo o Jornal de Ne-

gócios, “a Australis é a mais recente empresa a procurar petróleo e gás natural em Portugal”, no caso em terra. A companhia candidatou-se em 2013 a licenças em três áreas: Pombal, Batalha e Cadaval.

“Estamos empolgados com estas oportunidades”, disse Ian Lestig, sublinhando que as áreas têm um poten-cial de exploração comer-cial de petróleo “altamente elevado”. “Conseguimos as licenças para as áreas de Ba-talha e Pombal. Para a área de Cadaval estamos à es-pera de fechar o processo”, declarou.

O responsável sublinhou, segundo o jornal, que a Aus-tralis “já verificou que existe potencial de gás natural nes-tas áreas, mas que “agora é preciso descobrir se conse-guem transformá-las num projeto comercial. Espera-mos nos próximos anos es-tar a produzir petróleo e gás natural em Portugal”.

Jornal da Batalha22 outubro 2015

Page 23: Jornal da batalha edição outubro 2015

António de Melo Machado Fernandes

61 anos08.12.1953 - 02.10.2015

Quinta do Sobrado - Batalha

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos, genro, noras, netos e restante família na impossi-bilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Publicidade/Necrologia Batalha

Maria de Oliveira Tomé 93 anos

10-08-1922 - 19-09-2015Batalha - Massamá

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Sua filha: Júlia Santos Malhôa, irmã, genro, nora, netos, bisnetos e restante família, agradecem reconhecidamente a todos os que se dig-naram acompanhá-la à sua ultima morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu grande pesar, esperando agora que descanse em paz.A todos muito obrigada.Foi a sepultar no cemitério de BatalhaTratou: Agência Funerária Cardoso & Filhos Lda. – Belase Agência Funerária Santos & Matias Lda. – Batalha

José Valentim88 anos

N. 25 – 10 – 1926 - F. 09 – 09 – 2015Casal Mil Homens – Golpilheira

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Pai de António Luís e José Joaquim Filipe Valentim, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoal-mente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sen-timento de perda bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que des-canse em paz. “Aqueles que amamos não morrem, Apenas partem antes de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da

Abílio Silva D’ Oliveira( 85 anos)

N. 25 – 12 – 1929 - F. 20 – 09 – 2015 Torre

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Rosalina Anjos Pereira, filhos: Luís, Rui e Diamantino Pereira Oliveira, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acom-panharam o seu querido familiar até à última morada. Que descanse em paz. Para sempre na nossa memória e nos nossos corações. Ficam as lembranças dos bons momentos e os seus ensinamentos. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta a folhas sessenta e uma, do Livro Duzentos e Oito - B, deste Cartório. Adelino Alexandre Tomás, NIF 170 464 423 e mulher Maria Isabel Rodrigues Ribeiro Tomás, NIF 113 042 990, casa-dos sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Rua dos Alexan-dres, n°.7, Lapa Furadas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveira, com a área de seiscentos e vinte metros quadrados, sito em Lapa Furada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte e de sul com caminho, de nascente com Custódio da Silva e de poente com António Carreira Relógio, não descrito na. Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 12.662, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €251,55.

Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e dois por compra verbal a António Carreira Valente e mulher Maria dos Santos Simão, residentes que foram na Travessa Sebastião Carvalhal, Lapa Furada, São Mamede, Batalha, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem in-terrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno. com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da proprie-dade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele perí-odo de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, vinte e nove de Setembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5Jornal da Batalha, Edição 303 de 16 de Outubro de 2015

Mª do Carmo Narciso Menezes da Silva Tomé

61 anosN. 26 – 05 – 1954 - F. 12 – 10 – 2015

Casal do Quinta – Batalha

AGRADECIMENTOSeu marido: António Filipe Louro Tomé, filha Tânia Lia Silva Tomé, mãe, irmãs, cunhados e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem,apenas partem antes de nós”Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria do Carmo Grosso Guerra Jordão

53 anosN. 18 – 10 – 1961 F. 26 – 08 – 2015

Rebolaria – Batalha

AGRADECIMENTOO marido Nelson Alves Jordão, os filhos Marcelo Jordão e Luis Carlos Jordão e restantes familiares agradecem o carinho, apoio e presença de todos os familiares, clientes e amigos neste momento difícil. Esposa, mãe, amiga, a nossa Carmita sempre nos inspirou com a sua força e vontade de viver. Honrando a pessoa que era e a sua luta lembramos com uma saudade eterna cada sorriso, cada brincadeira, cada gesto de amor e amizade. Mais uma vez e a todos, muito obrigado. Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Alice Carreira Madeira 95 anos)

N. 17 – 01 – 1920 - F. 22 – 09 – 2015Batalha

AGRADECIMENTO

Seus irmãos: José, Arminda e Maria Carreira Madeira, sobrinhas e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as mani-festações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Que Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração.Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Leonel Rainho Mota 52 anos

N. 05 – 11 – 1962F. 10 – 10 – 2015

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Luísa Mº G. Cruz Mota, filhos: Filipa, Ivo e Carolina Mota, mãe, irmãos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pes-soalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanha-ram o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lem-branças”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Tarôt – Numeratus“Aonde a ciência e a espiritualidade

se abraçam”Numerologia ononástica-radestesia

Honestidade, sapiência e sigiloTelef. 914 867 710

Maria Júlia de Jesus Carvalho89 Anos

N. 02 – 02 – 1926 - 27 – 08 – 2015Golpilheira - Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pe-sar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo

Jornal da Batalha outubro 2015 23

Page 24: Jornal da batalha edição outubro 2015

“Eu Alerto!” é um novo serviço da Câmara da Bata-lha que permite aos cidadãos apresentar, numa plataforma na Internet, uma reclamação ou sugestão em relação à melhoria do funcionamento de qualquer infraestrutura ou serviço municipal.

O objetivo é que os muní-cipes comuniquem ocorrên-cias ou situações que querem ver resolvidas de imediato (sinalização, animais aban-

donados, roturas de água ou, por exemplo, limpeza de valetas).

“O período de resposta é o do bom senso e aquele que a gestão do município permi-tir”, disse o presidente da câmara durante a apresen-tação do projeto, no dia 12

deste mês. Mas, para Paulo Batista

Santos mais importante “é o período de responsabilização política, porque se a questão não for resolvida ficará on-line e os cidadãos podem ve-rificar que o município não tem uma resposta”. Aliás,

qualquer pessoa pode ver permanentemente o estado ou tratamento dado pela câ-mara a determinada comu-nicação.

Apesar deste novo servi-ço, os cidadãos podem conti-nuar a dirigir-se à autarquia pelos meios habituais (for-

mulário, email, telefone ou pessoalmente).

Na mesma altura, o autarca apresentou as “melhorias” introduzidas na plataforma na Internet do orçamento participativo, que é “mais amigável” do utilizador e permite uma “maior trans-parência” durante todo o processo.

No ano passado, o projeto vencedor respeitava à requa-lificação da Escola António Cândido Encarnação (in-vestimento de 29.980 euros). Aproveitando a oportuni-dade, a câmara vai também recuperar a cantina escolar anexa (19 mil euros).

Este ano, as propostas têm de ser apresentadas até 15 de novembro. A votação de-corre em janeiro e os proje-tos vencedores são anuncia-dos a 1 de fevereiro.

m O objetivo é que os munícipes comuni-quem situações que querem ver resolvidas de imediato - sinaliza-ção, animais abandona-dos, roturas de água

Câmara lança “Eu Alerto!”para receber ocorrências

p O presidente da câmara (a centro) durante a apresentação dos projetos

A fechar BOUTUBRO 2015

Mateus Fernandes: escultura e concursoA câmara lançou o Concurso de Arquitetura Mateus Fernandes, no valor de cinco mil euros, na inauguração da exposição de escultura “Pedras com História”, patente no mosteiro até 30 de novembro. O concurso é bienal e homenageia um dos mais importantes artífices do mosteiro.

Nascidos em 68convivemem São Mamede

O 8º Jantar dos Nasci-dos em 68 no Concelho da Batalha está marcado para o restaurante Mar-mita do Zé Grande, em São Mamede, no dia 7 de novembro, pelas 19h30. O custo por cada partici-pante é de 20 euros e a or-ganização garante, além de “uma noite de alegria, diversão e convívio”, “uma grande, grande surpresa”. Os interessados em par-ticipar devem contactar Paulo Gomes ou Graci-ete Ramos (Golpilheira e Batalha, pelos telemóveis 968038483 e 966686817), Alexandre (São Mamede, 918138179) ou Carlos Romão (Reguengo do Fetal, 919961068).As inscrições também po-dem ser feitas na página do grupo no Facebook.