jornal bandeira um - novembro/2011

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Página 03 Página 10 Página 06 Página 05 Página 13 Foto: André Rodrigues Taxista: uma profissão que não discrimina Comprometido com os interesses da categoria Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários Ano 8 nº 93 Curitiba - PR novembro - 2011 Distribuição Dirigida Página 09 Vereadores divulgam proposta para melhoria do serviço de táxi Curitiba toda iluminada anuncia a chegada do Natal Taxistas de Paranaguá se unen para criar associação Conheça o taxista “mil e uma utilidades” Motoristas agora podem fazer curso de reciclagem em módulos Atualmente o perfil do profissional taxista é bem variado.

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Comprometido com os interesses da categoria.

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Taxista: uma profi ssão que não discriminaComprometido com os interesses da categoriaPublicação mensal direcionada aos taxistas e usuários

Ano 8 nº 93 Curitiba - PR novembro - 2011 Distribuição Dirigida

Página 09

Vereadores divulgam proposta para melhoria do serviço de táxi

Curitiba toda iluminada anuncia a chegada do Natal

Taxistas de Paranaguá se unen para criar associação

Conheça o taxista “mil e uma utilidades”

Motoristas agora podem fazer curso de reciclagem em módulos

Atualmente o perfi l do profi ssional taxista é bem variado.

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02 Curitiba, novembro - 2011

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03Curitiba, novembro - 2011

Vereadores divulgam proposta para melhoria do serviço de táxi

A C omissão dos Táxis, presidida pelo verea-dor Jair Cézar (PSDB),

apresentou a proposta ela-borada pelos parlamentares para a modernização do ser-viço prestado em Curitiba. A sugestão prevê avanços na regulamentação da atividade, como o atrelamento do número de táxis ao censo demográfico realizado pelo Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), novas regras para as li-citações, aumento nas medidas de segurança do trabalhador e a difusão da tecnologia de rádio para o conjunto dos taxistas da capital.

“A nossa sugestão traz mui-tas novidades para o serviço de táxi da cidade”, defendeu Jair Cézar, durante reunião em que participaram os vereado-res Tito Zeglin (PDT), relator, Algaci Túlio (PMDB), Pedro Paulo (PT) e Serginho do Posto (PSDB), além de João Carlos Pereira Filho, gestor da Urbs na área de táxis e transporte comercial. O documento com-pleto foi entregue ao prefeito Luciano Ducci e apresentado ao plenário.

MudançasDo conjunto de alterações

sugeridas na proposta, o verea-dor Jair Cézar (PSDB) destaca a definição de um indicador técnico para o número de táxis

em circulação na cidade. Se mantida a redação original após a tramitação do projeto, a admi-nistração municipal poderia emitir novas permissões até atingir a proporcionalidade de um veículo licenciado para cada 600 habitan-tes. “Isto significa um aumento de 546 táxis na frota atual, que poderia ser implantado de forma progressiva, ano a ano, para que não haja impacto abrupto até alcançarmos a quantidade

estabelecida pela lei”, explica o vereador.

“Com o Censo IBGE sendo realizado a cada década, não corremos mais o risco de ficar outros 41 anos sem revisão no número de veículos licenciados”, aponta Jair Cézar. Ele também adverte sobre a adoção de novas medidas de segurança para o setor, que beneficiariam tanto o trabalhador quanto o usuário do serviço. “Os motoristas usarão crachá e uniforme. Convênios com institutos de pesquisa e uni-versidades serão firmados, para definir novos padrões técnicos para a cabine dos taxistas, com material blindado e outras tecno-logias”, advoga o parlamentar.

O vereador também adianta a possibilidade de serem esta-belecidos novos protocolos de segurança para o relacionamen-to entre policiais e taxistas, que

dificultem crimes contra o traba-lhador. “Nas blitz, por exemplo, o taxista identificado seria retirado do veículo preventivamente, an-tes de ser realizada a inspeção nos passageiros, o que facilitaria a identificação de assaltos em andamento, por exemplo,” expli-ca Jair Cézar.

O trabalho da Comissão dos Táxis também apontou para a necessidade da difusão do rádio-táxi, como forma de garantir

mais eficiência ao serviço. “Uma parceria público-privada poderia, por exemplo, ser utilizada para a criação de uma central única de rádio-táxi em Curitiba. Se isto não for possível, a prefeitura poderia incentivar os motoristas que ainda não aderiram a esse sistema, que são 40% da frota, a organizarem-se em coopera-tiva para baratear o custo dessa operação”, diz o vereador.

De acordo com a proposta, a inspeção veicular obrigatória seria realizada anualmente e a liberação de licenças obede-ceria a novas regras. Ao invés de uma pessoa responder in-dividualmente pela licença, até três candidatos assumiriam a propriedade da permissão, po-dendo adotar um revezamento entre si para a execução poste-rior do serviço. “Assim não tem patrão, todos são proprietários. O novo regramento não mexe com as antigas licenças, mas estabelece padrões atualiza-dos para as demais”, defende Jair Cézar. A legislação tam-bém contempla a realização de campanhas de conscientização por parte da prefeitura, estimu-lando o uso do táxi como forma segura e eficiente de transporte coletivo.

Os vereadores da Comissão dos Táxis estudam pedido de pror-rogação dos trabalhos por mais 90 dias para avaliar denúncias que foram recebidas pelos parlamen-tares. Durante as atividades da comissão, foram relatados casos em que profissionais liberais es-tariam negociando irregularmente a utilização de licenças, enquanto exercem outras atividades. “Have-ria gente morando no exterior que é proprietária de permissão de táxi válida em Curitiba. Precisamos in-vestigar se essas acusações pro-cedem”, concluiu o presidente da comissão, vereador Jair Cézar.

Comissão dos Táxis apresenta documento com sugestões para a modernização do serviço em Curitiba.

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04 Curitiba, novembro - 2011

E-mail: [email protected]

"O trabalho dos taxistas é digno e de alta confiabili-dade, meu reconhecimento a esta classe que eu respeito e tenho muito e carinho'

José Carlos Gerente de

Transportes da URBS

Aos taxistas...Autoridades deixam mensagem especial pelo Dia do Taxista

“É uma categoria que eu tenho o maior carinho, admiro e res-

peito pelo trabalho que exercem. Parabéns a eles por esse dia.”Roberto Requião (PMDB)

Senador do Estado do Paraná

"O meu reconhecimento a todos os taxistas e parabéns

pelo seu dia!”Gustavo Fruet

“Um abraço aos taxistas, que são pessoas que nos ajudam no dia a dia. Que

sempre, e com muita disposição, educação e elegância, nos atende e atende nossas famílias.”

Gleisi Hoffman – Ministra Chefe da Casal Civil

"Eu tenho um carinho muito especial com os taxistas e por este motivo eu criei a Lei n° 8607/95 que determinou o Dia do taxista. Eles são os relações publicas da nossa

cidade."

Mario Celso Cunha Secretário Estadual

"Aqui em Colombo sou parceiro desta categoria que sempre me recebeu de braços abertos. Fui o autor da lei que cria o Dia do

Taxista. Parabéns a todos os profi ssionais da boléia."

Onéias Ribeiro (PT)Vereador de Colombo

"Os taxistas da cidade de Curitiba são exemplos para

todo o país pelo trabalho que realizam. Parabéns a todos os

taxistas pelo seu dia".

Beto Richa (PSDB)Governador do Estado do

Paraná

“Um grande abraço a todos os taxistas de Curitiba e do Paraná pelo seu dia. É uma classe muito importante porque é o portal de

entrada para os turistas.”

Ratinho Junior (PSC)Deputado Federal

"Nesta data tão especial quero expressar toda a

minha solidariedade a classe que represento. Parabéns

motoristas de táxi.'

Pedro ChalusPresidente do Sinditáxi

Meu respeito e carinho por esta classe tão es-pecial que tem um papel importante em nosso es-tado. Meu fraterno abraço a toda classe dos taxistas pela passagem do seu dia.

Deputado estadualRoberto Aciolli

"Prefeito de Pinhais

Luizão deseja muita

saúde, paz e felicidades

aos amigos taxistas.

"Parabéns aos meus colegas taxistas pelo seu dia."

Jairo MarcelinoVereador de Curitiba

“Grande abraço aos amigos taxistas. Sei da im-portância deles no trans-

porte do cidadão."Luciano Ducci

Prefeito de Curitiba (PSB)

“Desejo a eles, sucesso e que Deus continue

abençoando cada um dos seus dias.”

Jota Camargo (PSC) Prefeito de Colombo

Quero deixar meu abraço e comemorar junto com

eles essa data.Paulo Frote

Vereador de Curitiba

15Curitiba, novembro - 2011

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05Curitiba, novembro - 2011

Conheça o taxista “mil e uma utilidades”

Você já ouviu fa-lar do taxista “mil e uma utilidades”? Ele

existe e faz parada no pon-to Campo Comprido. Boa praça e extrover-tido, Milton Vieira, 62, tem mais de 30 anos só de boleia e ficou co-nhecido por seu apelido e pelo bordão “na paz e no perigo, Bombril estará contigo”.

O colega é o tipo de taxista alto astral. Não é por menos que vem chamando aten-ção. Bombril até ganhou destaque na sessão “Conversa afiada”, no jornal Gazeta do Povo.

Bombril, que traba-lha como segundo mo-torista no carro 1154, diz que esse negócio de apelido começou com um estimado patrão. Na falta de uma cozinheira, o taxista improvisou na preparação de um almoço. Todos comeram e inclusive

elogiaram a comida. Quan-do o patrão soube que era o motorista que tinha feito, deu o apelido: “Eu te batizo

Milton Bombril”. Os “dotes culinários”

são aproveitados como diferencial no serviço de táxi. No carro, enquanto atende, sempre conversa

e acaba ensinando uma receita ou outra aos pas-sageiros. “Frango na bola-cha” já virou a mais pedi-

da. Seu conhecimento de churrasqueiro de fim de semana, tam-bém é aproveitado por amigos e conhecidos.

Mil e uma utilidades

“Sei de tudo um pou-co”, destaca o taxista. Na realidade trata-se mais de uma maneira de se relacionar do que realmente cumprir tare-fas. No espírito de cha-cota, os colegas dizem que vão processá-lo. “Sou eu que conserto seu carro”, diz Bombril ao citar um colega.

A fama do taxis-ta sempre lhe rende

convites para trabalhos, desde pintura de casa a um churrasquinho. Na melhor das hipóteses fica só na tarefa de sugerir receitas.

AtendimentoPara Bombril bom aten-

dimento é regra. Mesmo para quem trabalha só no período da noite. No carro sempre leva revistas, jor-nal, balas, doces. O que também não pode faltar são as brincadeiras e his-tórias – caso conheça, te-nha liberdade e intimidade com o passageiro.

PerfilBombril é casado com

Terezinha há pelo menos 39 anos e pai de quatro filhos. Sempre trabalhou como motorista seja no carro par-ticular do patrão, no cami-nhão ou no táxi. Preservou a saúde não se envolvendo em problemas nem com

bebidas e cigarro. Nasceu em Açaí, em

1944, mas foi registrado em Itajubá (MG) em 1949. Morou em São Paulo e chegou a Curitiba em 1968, fruto de uma excursão para Vila Velha.

Entre idas e vindas no tra-balho do caminhão, come-çou a trabalhar com o táxi. Pegou gosto justamente por lidar com pessoas, fazer novas amizades, ter uma rotina diferenciada todos os dias. Como muitos taxistas que trabalham nas ruas há pelos 20 anos, o sonho é ter sua “plaquinha” – torce pelo projeto que vai liberar mais concessões. E que comece pelos mais antigos.

Bombril investe em cartões de visitas para angariar novos clientes.

Até na residência ele aproveita para colocar a sua marca “Milton Bombril”.

Quando não está na boléia do táxi, Bombril está na boléia do fogão fazendo uma de suas receitas.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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06 Curitiba, novembro - 2011

Taxistas de Paranaguá se unem para criar associação

Taxistas de Para-naguá, l i toral do Paraná, querem ter

mais força e represen-tatividade. E para isso, alguns colegas estão se mobilizando e pretendem montar uma espécie de associação.

O taxista Carlos Anto-nio Matozo, carro 72, é quem encabeça a iniciati-va. Matozo diz que a pro-posta é unir a categoria e, assim, pleitear melhorias de forma coletiva para os taxistas que rodam em Paranaguá.

Matozo explica que não se trata de um sin-dicato. Que esse tipo de

entidade, por ter um pro-cesso burocrático mais apurado, fica para se-gundo plano. Contudo, a associação pretende ter representatividade e discutir temas no que diz respeito à legislação do serviço. Entre elas está a alteração da tarifa e discutir sobre as regras de embarque e desem-barque de passageiros no aeroporto internacio-nal, em São José dos Pinhais.

No que diz respeito ao serviço de táxi, Matozo diz que todas as tenta-tivas e conversas com autoridades para pedir

algo em prol dos taxistas foram feitas de forma in-dividual. Com a associa-ção criada a proposta é levar e falar em nome dos taxistas, que na cidade somam em torno de 137 permissionários.

Outro que vê a neces-sidade da organização é Adriano Faria Matozo. “É uma classe que está abandonada”, pondera. Para o taxista, a asso-ciação vem para somar e só t rará benefíc ios para toda a classe dos taxistas.

A associação terá di-retorias, estatuto e taxa (mensalidade). A docu-mentação, para iniciar as atividades, foi encami-nhada e aguarda os pro-cedimentos legais. Se-gundo Matozo e Adriano, a categoria viu com bons

olhos a iniciativa “Pelas reuniões e conversas com os colegas, a adesão vai ser grande”, diz.

VantagensSegundo Matozo, a

assoc iação pre tende trabalhar em prol de to-dos os taxistas (titulares e colaboradores). Para isso vai fechar convê-nios e buscar parcerias que possam beneficiar toda categoria. Os be-neficícios podem ser em forma de combustível mais barato, manuten-ção de carro, pneus, cursos voltados à ca-pacitação do motorista, entre outros.

Questão aeroporto Em relação ao aeroporto

Internacional Afonso Pena de São José dos Pinhais, há sempre aquela velha discussão: quem pode e

quem não pode pegar pas-sageiros. Até então segue a regra, ou seja, somente os taxistas de São José dos Pinhais, podem. Mas segundo Matozo, isso pre-cisa ser debatido.

O taxista presta aten-dimento para algumas empresas de Paranaguá, o que implica buscar as pessoas no aeroporto. Como ele fala inglês, pois é formado em Letras com habilitação na língua, con-seguiu vários atendimen-tos agendados, princi-palmente para apanhar estrangeiros que vêm a trabalho. Justamente nes-se sentido, ele diz que precisa ser (re) discutida a questão do embarque no aeroporto e avaliar esses casos pontuais.

Para os taxistas, a associação vem para somar e só trará benefícios para toda a categoria.

Carlos Matozo fala inglês e conseguiu clientes estrangeiros, mas está tendo dificuldades de apanhar estes passageiros no Aeroporto Afonso Pena.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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07Curitiba, novembro - 2011

Curitiba é a capital com o melhor ensino do País nos anos iniciais, fruto da dedicação dos professores, alunos e da família também. Participar da vida escolar dos seus fi lhos é a melhor forma de cuidar do futuro deles. Educar em parceria é o verdadeiro caminho para formar gerações conscientes e bem preparadas. Assim, a melhor educação do País pode fi car ainda melhor.

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08 Curitiba, novembro - 2011

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09Curitiba, novembro - 2011

Taxista: uma profissão que não discrimina

Uma profissão bem passional, que va-ria entre momentos

de alegria e tristezas, de problemas, dificuldades, soluções, altos e baixos, mas que é “viciante”, como mencionou um taxista. De repente dessa forma, pode-ríamos ressaltar ou destacar algo sobre essa atividade, tão importante no transporte público – uma necessidade e, diga-se de passagem, para ambas as partes. Para destacar e justamente res-saltar a importância da atividade e do profissional que faz o serviço acontecer, o dia 30 de novembro ficou consagrado como o Dia do Taxista – lei municipal cria-da pelo ex-vereador Mario Celso Cunha (PSDB).

O serviço de táxi mudou consideravelmente em al-guns aspectos, e o taxista respectivamente. A visão do motorista em relação à atividade que ele exerce também. O estereótipo da pessoa que foi trabalhar no táxi porque não tinha o que fazer, deu lugar às pessoas empreendedoras e apai-

xonadas pelo que fazem. De certa forma, reflexo da profissionalização.

Atualmente o perfil do ta-xista é bem variado. Consi-dere perfil, dos mais jovens aos mais velhos, dos nova-tos aos mais experientes, jovens com experiência, mais velhos com poucos dias na bo-leia do táxi, dos satisfei-tos aos des-contentes e a s s i m p o r diante. O jor-nal Bandeira UM nestes últimos anos abordou vá-rios profis-sionais nas diversas re-portagens e comprovou a premissa. Em novem-bro de 2010, Nelson Car-los Haup t -man, carro 2257, com seus 78 anos, foi destaque pela voz da

experiência. Experiência de vida e de profissão para repassar aos colegas. “Em cinco minutos de conversa a gente aprende muito (com ele). Tem muita coisa que eu vou passar que ele já passou”, frisou um colega. Na categoria iniciantes, a

novata Cin-tia Canell i , carro 1796. T r o c o u a área de te-l e c o m u n i -c a ç õ e s e e n c o n t r o u no táxi sua (nova) pro-fissão. Des-taca que a rotina dife-renciada foi um convite à m u d a n -ça. Casada, mãe de dois f i lhos , en-frenta o trân-sito das 7 às 19 horas, de segunda a sábado, ge-

ralmente. Willian Robson Zene, car-

ro 330, está com seus 36 anos, mas acumula 17 no táxi. Trabalhou como meta-lúrgico e encontrou no táxi a realização. Zene destaca que hoje o taxista é mais bem-visto de uma forma geral. E também mais qua-lificado. “Não esquento a cabeça”, diz ele ao ser per-guntado sobre o estresse da profissão e dificuldades que encontra no dia a dia. “Não troco isso por nada.”

Levi Vieira Soares, carro 1494, é o oposto do colega mencionado acima. Com 62 anos de idade, têm no táxi pouco mais de seis anos de atividade. Mas assemelha-se na visão, ou seja, vê na profissão um “vício”. “A gen-te começa e não acha mais jeito de parar”, enfatiza. Diz que com a profissão não dá para ficar rico, mas vale pelas amizades. “Essa con-vivência é que faz a gente continuar”, reforça.

“De todas as profissões que trabalhei, está é a que mais gostei”, diz Soares.

Para esse Dia do Taxista, Soares deixa a mensagem: “Eu acho que todos os ta-

xistas devem se considerar como uma unidade. Todos precisam se respeitar e ter o hábito de se cumprimentar.”

ConsideraçõesNão vamos falar das

dificuldades que a catego-ria enfrenta como a falta de segurança na cidade, o estresse constante, a ex-ploração dos custos, falta de banheiro, e de enten-dimento entre os próprios taxistas, porque o dia é para ser de comemoração. O taxista é um profissional em destaque. No atendimento diário, divulga a cidade para cada novo visitante, fomenta o turismo, a eco-nomia local – indiretamente e diretamente, pois o ne-gócio movimenta milhões. Até ganharam o apelido de “relações-públicas". Exalta-dos ou odiados, é o taxista que, às vezes, nos salva no apuro do horário, na ne-cessidade de chegar mais cedo, numa emergência, entre outras diversas situa-ções. Parabéns!

Cintia Canelli, trocou a área de telecomunicações e encontrou no táxi sua (nova) profissão.

Nelson Carlos Hauptman, com seus 78 anos, foi destaque pela voz da experiência.

Levi Vieira Soares, diz que com a profissão não dá para ficar rico, mas vale pelas amizades.

Willian Robson Zene, trabalhou como metalúrgico e encontrou no táxi a realização profissional.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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10 Curitiba, novembro - 2011

Uma das atrações da programa-ção de natal em Curitiba vai ser a Galeria de Luz. Anunciada como parte da programação pelo prefeito Luciano Ducci, a galeria vai iluminar parte do calçadão da Rua XV de Novembro, entre as ruas Barão do Rio Branco e Marechal Floriano, no centro.

Além da Galeria de Luz, haverá a tradicional apresentação do coral do HSBC; o Natal de Neve, espetáculo de som e luzes no Paço da Liberda-de, na Praça Generoso Marques; e a partir do dia 26 de novembro, as praças Osório e Santos Andrade vão receber as feiras temáticas.

Galeria de LuzA galeria é formada por diversos

arcos e portais feitos com 130 mil pequenas lâmpadas coloridas. A novidade será acesa em uma festa popular às 20 horas do dia 1º de dezembro. Bailarinos e malabaris-tas vão passar por baixo dos arcos luminosos e apresentarão coreogra-fias com o tema "fogo em meio ao público".

A apresentação também será realizada no dia 2 (sexta-feira) e 3 (sábado) de dezembro, às 21h30. A programação segue até o dia 23

de dezembro, de terça a quinta, às 20h15, e às 21h30 nas sextas-feiras.

OutrosO tradicional Coral do HSBC,

formado por crianças de institui-ções sociais, começa no dia 25 de novembro. O local é o tradicional Palácio Avenida. As apresentações serão realizadas de sexta a domingo, sempre às 20h30 e vai até o dia 18 de dezembro.

O show do Paço da Liberdade será apresentado de 13 a 15 de dezembro, às 20h30. Este ano, segundo a prefeitura, o evento vai relembrar o dia em que nevou em Curitiba, em 1975.

As tradicionais feiras natalinas também são uma opção à parte. Nesses o público encontra produtos da época e a gastronomia típica. As feiras vão até 23 de dezembro e é uma boa pedida para um presente diferenciado.

DicaO taxista pode aproveitar os vários

espetáculos e eventos natalinos em Curitiba e usar como sugestão para os passageiros, principalmente turis-tas. Fique à vontade!

Curitiba toda iluminada anuncia a chegada do Natal

Diversos pontos da cidade serão atrações da programação de natal em Curitiba.

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11Curitiba, novembro - 2011

Taxistas da cidade de Matinhos aguardam ansiosos a chegada do verão

O burburinho de como vai ser a t empo rada j á

está na boca dos taxis-tas. Afinal, aproxima-se a chance de faturar a tal renda extra. Os taxis-tas de Matinhos, litoral do estado, aguardam ansiosos pelo melhor período do ano para tra-balhar – do ano porque a temporada começa por volta do dia 15 de dezembro e segue ano seguinte adentro.

O pessoal do Ponto 02, conhecido na ver-dade como ponto HSBC é só expectativa. “Acre-dito que vai ser melhor

que o ano passado”, diz Antônio Sérgio, carro 08 . “Se rg ião ” , como é c o n h e c i d o , e s p e -ra, inclusive, que seja uma temporada curta. “Temporada curta rende mais”, diz.

Carlisto Stevan da Silva também é um ta-x i s ta que ac red i ta e espera a tal “temporada curta”. Para Stevan, a coisa vai ficar boa mes-mo só depois do dia 26 de dezembro.

Enquanto issoEnquanto o f im de

ano não chega, vale “se virar nos trinta”, como dizem por aí. Para isso

os profissionais traba-lham no melhor bom astral e atendem a qual-quer solicitação. “Nós estamos aí para socor-rer a turma”, ressalta S tevan , re fe r indo-se ao atendimento à po-pulação.

D e a c o r d o c o m o pessoal, o atendimento é feito principalmente para os moradores dos ba i r r os . O comérc io local também ajuda. As donas de casa que vão às compras também são aliadas dos taxistas. A média de corridas fica em torno de 10, mas

melhora principalmente em dias de chuva e com a divulgação do celular - além de divulgarem o número do ponto, os ta-xistas também divulgam o número particular e através de “amizades”, garantem algumas cor-ridas extras.

Nelson Passeiro, car-ro 05, lá do ponto 01, na Praça da Igreja, desta-ca ainda, o atendimento às principais casas e bares da cidade. Borá-bora, Império, BH, Bai-lão do Mica, estão na lista de “parceiras” dos taxistas. Ou seja, no fim

de semana as corridas dupl icam, segundo o taxista.

Enquanto a tão espe-rançosa temporada não chega, taxistas como Francisco Carlos dos Santos e Heron Cezar Sch roede r, do ca r ro 07 , l e vam na boa e aprovei tam para cur-tir o clima abafado da região. Enquanto es-peram, vale bater um papo com o conhecido “Beleza Pura” ou dar uma lida no Jornal Ban-deira UM.

Francisco dos Santos aproveita o tempo livre para ficar bem informado lendo o Jornal Bandeira UM.

Segundo os taxistas Heron Cezar Schroeder, Antonio Sérgio e Carlisto Stevan, a praça ficará boa mesmo depois do dia 26 de dezembro.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

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12 Curitiba, novembro - 2011

Papo de Futebol E assim segue o futebol paranaense, ou seja,

dependendo de seus méritos próprios, pois vejamos...O coritiba, está pronto para a próxima temporada, tem presidente definido e um grupo composto por cinco dirigentes, todos sob a batuta de Vilson Ribeiro de Andrade. Ele, que transformou os destinos do coxa-branca, é o que se exige de uma administração moderna voltada para a realidade dos tempos atuais. Em campo o time

vem demonstrando que com um pouco mais de confiança estaria brigando por uma vaga na Libertadores; ainda existe esta chance, mas remota. O que vale para o torcedor, que começou 2011 com perguntas e vê o seu clube fechando a temporada com respostas mais do que positivas para o futuro, é o planejamento estrutural, o mínimo que se exige de uma empresa, e o alviverde do alto da glória está bem planejado para os próximos anos; agora é bola pra frente na busca de novas conquistas dentro e fora de campo.

O Atletico segue seu destino incansável na luta para não ser rebaixado. O time tenta superar suas deficiências e na base da garra e raça segue nesta missão. Na política haverá bate chapa; de um lado a oposição liderada por Mário Celso Petraglia, amado

por uns, contestado por outros, fez o que poucos fizeram em termos patrimoniais, no campo um futebol com altos e baixos, mas não deve ter a sua história esquecida. Do outro lado a dupla Diogo Fadel e Ênio Fornea, com a chapa da situação com um fator independente, mas seja oposição ou situação, o que a grande massa rubro-negra quer saber é como será o futebol, pois o furacão é essencialmente futebol, que depois de 1995, vem se destacando dentro do cenário nacional, mas que tem mostrado muita ineficiência nos últimos anos, por isso que vai sair faísca o pleito do dia 15 de dezembro, até lá saberemos em que divisão o Atlético estará no próximo ano.

No Paraná Clube Rubens Bohlen terá a mis-são de reestruturar o clube, principalmente no departamento de futebol, a torcida mostra-se inconformada com o momento do time, que caiu para a segundona do paranaense e não tem mais chances de voltar à elite brasileira em 2012. O atual elenco tem valores que deve, com esforço, manter-se para o ano que vem, assim também o técnico Guilherme Macuglia, que cometeu seus equívocos, mas num todo mostrou conhecimento

e reúne totais condições de comandar o elenco; resta saber se os grandes conselheiros, homens com força de apoio para ajudar o clube, pois não adianta sozinhos Rubens Bohlen, Paulo César Silva e Luiz Carlos Casagrande, mais do nunca se faz necessário que os grandes paranistas tirem o azul ou o vermelho que usam por baixo e unam novamente as cores para fazer um Paraná Clube forte, separados não tem nada, unidos podem escrever uma nova pagina na história deste grande clube.

Arremate: está na hora de deixarmos os revanchismos de lado, e os três grandes da capital unir-se, enquanto vivemos esta coisa miúda, os outros estados agradecem e conquistam títulos e se fortalecem; adversários sim, mas dentro de campo, co-irmãos sempre, pois quando o Atlético, Coritiba e Paraná Clube falavam a mesma língua tínhamos os três na primeira divisão do brasileirão, e agora estamos enfraquecidos, que os próximos dirigentes tenham esta filosofia, ou seja, o velho ditado “A UNIÃO FAZ A FORÇA”.Um grande abraço e sintonize 590 e ouça o melhor do futebol com as feras de Paulo Roberto Gallo na Rádio Difusora, a parceira do povo também no esporte, até a próxima.

Flavio Rocha [email protected]

Prefeito de Colombo se reúne com José Richa FilhoO secretário Estadual de Infraestrutura e Logística recebeu J. Camargo nas dependências de sua Pasta em Curitiba

O prefeito de Co-lombo foi recebido na Secretaria Es-

tadual de Infraestrutura e Logística em Curitiba pelo secretário José Richa Fi-lho, no último dia nove. A reunião foi marcada por J. Camargo para tratar de dois assuntos – A obra Estadual na Rodovia da Uva e o Convênio entre e a Prefeitura e Governo Estadual, para realizar pavimentações e recape-amentos no município.

“Um dos assuntos que tratamos foi o Convênio entre a Prefeitura e o Governo Estadual que visa o fornecimento de in-sumos para a realização de novas pavimentações e recapeamentos de pavi-mentações antigas, tanto

de vias urbanas quanto rurais, através da Usina de Asfalto de Colombo. A intenção com essa par-ceria é atender melhor nossos munícipes e apri-morar a infraestrutura local”, disse o prefeito.

Rodovia da UvaTendo em vista os aci-

dentes, dificuldades de acesso para moradores e comerciantes, trânsito caótico e demais trans-tornos que está causando a paralisação da obra na Rodovia da Uva, o prefei-to também questionou o andamento da obra, que foi iniciada no primeiro semestre de 2010. “O lote dois da obra está paralisado, causando di-ficuldades e falta de se-gurança para os usuários

da Rodovia, moradores e comerciantes. Os proble-mas são diversos e estão visíveis para quem passa pela região” relatou.

Além de verificar como está o processo do lote um, que trata de outra parte da Rodovia. “O início desse trecho ainda depende da assinatu-ra da ordem de servi-ço, gostaríamos de uma previsão. Entendemos que para a realização de obras, enfrentam-se transtornos, mas o fato de estarem paralisadas as atividades dificultam ainda mais, inclusive a Sede do município. Va-mos continuar acompa-nhando os andamentos para cobrar soluções”, relatou J. Camargo.

Prefeito de Colombo esteve na Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística e foi recebido pelo secretário José Richa Filho.

Foto

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Projeto executado em Pinhais recebe prêmio de Gestão Sustentávelde Gestão Sustentável. A ação que recuperou um trecho de mata ciliar do Rio Palmital em Pinhais foi vencedora do prêmio na categoria Ambiental-mente Correta.

O prêmio CASEM é uma inic iat iva da As-sociação Comercial do Paraná com a finalidade de reconhecer as melho-res práticas sustentáveis desenvolvidas por em-presas da iniciativa pri-vada, pública ou mista, que atuam no Estado. Nesta segunda edição, a comissão julgadora, formada por profissio-nais de áreas relativas à premiação, analisou e avaliou os projetos que se enquadravam nas ca-

tegorias Economicamen-te Viável, Socialmente Justa e Ambientalmente Correta.

O Prefeito Luizão Gou-lart e o Secretário de Desenvolvimento Sus-tentável, David Lacho-wski, receberam na últi-ma semana os parceiros envolvidos com o projeto. Na ocasião o Prefeito destacou a parceria bem sucedida entre o municí-pio e as empresas. "Isso demonstra como é pos-sível realizar boas par-cerias entre a iniciativa privada e pública. Espero que este prêmio sirva de incentivo para novas parcerias voltadas ao meio ambiente de nossa cidade", finalizou.

Dra. Sonia Inglat é advogada especialista em trânsito e apresentadora do quadro “Dicas de Trânsito” do Programa [email protected] - Twitter @soniainglat

Motoristas agora podem fazer curso de reciclagem em módulosMotoristas de Curitiba com carteira

de hab i l i tação suspensa podem, a partir do último dia 7, montar a própria grade de aulas do Curso de Reciclagem de Condutores Infratores. O sistema modular desenvolvido pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), em conjunto com a Companhia Paranaense de I n fo rmá t i ca (Ce lepa r ) , pe rm i te que o usuário escolha as disciplinas separadamente, nas datas e horários mais adequados aos seus compromissos. Mais atenção essa facilidade por enquanto é só para a capital, o sistema está em teste para ser ampliado para todo o Paraná até

o fim do ano.Atualmente, a capaci tação de 30

horas só podia ser realizada em blocos fechados, em dias seguidos, sem ser interrompidos. A partir de agora, será possível, por exemplo, agendar aulas somente em determinado dia da semana e em horário fixo. Não haverá prazo limite para a conclusão do curso, mas manteve-se a possibi l idade de f inal izá- lo em três dias. Quem tem mais pressa pode participar das aulas de fim de semana, acelerando ainda mais o processo.

Isso vai facilitar o motorista que só pode fazer o curso uma vez na semana,

ele levará 30 dias para concluir, o mesmo prazo de suspensão da CNH.

O Curso: Independente do tempo programado

para o curso, todos os motoristas têm de assistir a 12 horas/aulas de Legislação de Trânsito, oito horas/aula de Direção Defensiva, quatro horas/aula de Noções de Primeiros Socorros e seis horas/aula de Relacionamento Interpessoal.

As aulas pelo novo sistema estão disponíveis somente para a sede do Detran no Tarumã, em Curitiba.

INSCRIÇÕES www.detran.pr.gov.br

O projeto ‘Neutraliza-ção de Carbono' e ‘Re-vitalização do Rio Pal-mital' desenvolvido pelo

Shopping Palladium em parceria com a empresa Roadimex, especializada em soluções ambientais,

Prefeitura de Pinhais e Instituto Ambiental do Paraná, recebeu no últi-mo mês o Prêmio CASEM

O Prefeito Luizão Goulart e o Secretário de Desenvolvimento Sustentável, David Lachowski durante o encontro.

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Taxistas do Campo Comprido pedem melhorias no pontoOs taxistas do ponto Terminal Campo Com-

prido, na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, no bairro Campo Comprido, têm uma nova solicitação. O problema é conhecido de todos: o desrespeito à delimitação do ponto. Problema agravado pela falta de sinalização horizontal indicativa de táxi.

A pintura horizontal na cor branca foi apli-cada há pouco tempo, mas quem pintou se “esqueceu’ de identificar com a palavra “táxi”. O que causa transtornos, pois carros particulares estão tomando o lugar destinado aos táxis.

Joaquim Luis dos Santos, carro 444, diz que a falta de identificação confunde o motorista particular, já que ele não sabe onde começa ou termina o ponto. E como o ponto é livre, sempre há muitos táxis ali.

De acordo com Santos, informalmente já foi feito o pedido a Urbs para adequar a pintura. A ideia é que fique bom para taxistas e particulares. “A gente procura melhorias, mas às vezes é meio difícil”, ironiza.

Outra solicitação é aumentar o limite do ponto. Santos informa que o ponto está cadastrado com 50 metros, contudo, com a grande movimentação devi-do ao terminal, obras e uma universidade, o volume

aumentou e há necessidade de mais espaço. Antigas reivindicações

O ponto Terminal tem um histórico de reivindi-cações; problemas estruturais, entre outros, como a colocação de uma lombada elevada próximo ao ponto para facilitar a travessia de pedestres e ajudar a diminuir a velocidade dos veículos – até hoje não atendida –, recolhimento do lixo e, inclusive, o uso irregular das vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais.

Carros particulares estão tomando o lugar destinado aos táxis do ponto.

Segundo os taxistas o problema é a falta de sinalização horizontal indicativa de táxi.

Fotos: André RodriguesMatéria: Fernando Cruz

Ano Internacional dos Afrodescendentes é comemorado em Colombo

No último dia 10 foi realiza-da pelo Legislativo de Colom-bo, com o apoio do Executivo, sessão solene para comemorar o Ano Internacional dos Afro-descendentes, que contou com a presença de autoridades lo-cais, representantes religiosos e culturais e famílias homena-geadas desta etnia. O evento aconteceu na Câmara Municipal de Colombo.

O presidente da Câmara, vereador Onéias Ribeiro, iniciou a solenidade destacando a im-portância que os negros têm na sociedade e o respeito que se deve a eles e, principalmente,

por fazerem parte da cidade de Colombo. "É com muita alegria e respeito que, pela primeira vez, eu vejo a merecida home-nagem aos negros que tanto lutam e trabalham para construir uma sociedade mais justa e dig-na. Sinto-me honrado por fazer parte desta família e me tornar o primeiro presidente negro deste legislativo, ”destacou o Presidente.

Durante a sonelidade o Padre Hildo Afonso Camilo Fer-rarini e o Pastor Juarez Dias, vice presidente das Igrejas Assembleias de Deus, Minis-terio de Colombo, proferiram

sua benção, seguidos pelo Babalorixá Jorge Kibanazambi (líder religioso do Candomblé) que proferiu sua benção e tam-bém relatou sobre o título - Ano Internacional dos Afrodescen-dentes. “ Hoje é dia de festa, dia de comemorar esse evento tão especial que os poderes constituídos nos fazem. Para-béns a todas as famílias negras de Colombo”, disse Babalorixa Jorge Kibanazambi.

Ao fazer uso da palavra Adir de Faria, Acacio Lima de Oliveira, Coordenador Especial de Assuntos Relacionados a Igualdade Racial e Adegmar José da Silva (Candieiro), re-presentantes culturais, falaram das grandes lutas e torturas pelas quais os negros passa-ram e as dificuldades que ainda enfrentam, sendo necessário projetar leis para que realmente exista o devido valor e espaço na sociedade.

Adegmar (Candieiro) que é presidente do Centro Cultural Humaitá, foi quem apresentou o projeto de celebração ao pre-sidente da casa Oneias Ribeiro, que chamou os demais grupos negros da cidade envolvidos na diversidade racial para or-ganizarem a Sessão Solene

que resultou numa das mais belas Sessões Solenes do le-gislativo.

O prefeito J. Camargo falou da importância da diversidade cultural dentro da cidade de Colombo. “Colombo tem uma grande história, por que quem a faz são pessoas de diferen-tes culturas, que trazem suas contribuições e tradições para enriquecer e enobrecer nossa cidade,” disse o Prefeito.

Para todos os presentes o evento foi um grande marco e acontecimento na história da família afrodescendente que, após muitas lutas e injustiças, finalmente estão conquistando espaço e reconhecimento na sociedade, mas que ainda é preciso muita tentativa futura para o devido valor do negro. Ao realizar esse evento Colombo celebra sua maior amostra de respeito a diversidade cultural.

Os vereadores: Angelo Be-tinardi; Eurico Braz de Bomfim; Gerson Augusto Baudy; Helder Luiz Lazarotto; Joel Melo Cor-deiro; José Renato Strapasson; Rubens Gregório Marques, Severino Barbosa da Silva, e Waldirlei Bueno de Oliveira marcaram presença e presta-ram homenagens às famílias

afrodescendentes.Mesa de autoridades: pre-

sidente do Legislativo, Onéias Ribeiro; o prefeito J.Camargo; vice-prefeita Rose Cavalli; da Paróquia Nossa Senhora do Rosário Padre Hildo Afonso Camilo Ferrarini, represen-tando o Pároco Padre Leudes Aparecido de Paula; Vice-Presidente do Ministério da As-sembléia de Deus de Colombo Pastor Juarez Dias, represen-tando o Pastor Edilson Santos Siqueira; o Representante das religiões Matriz Africanas Babalorixá Jorge Kibanazam-bi; o Coordenador Especial de Assuntos Relacionados à Igualdade Racial (CEARIR) Acácio Lima de Oliveira; o Pre-sidente do Centro Cultural Hu-maitá Adegmar José da Silva (Candieiro) e o Coordenador da Indústria do Conhecimento Adir de Faria.

Demais autoridades pre-sentes: Secretária Municipal do Turismo Maria Michelli Mo-celin; Secretária Municipal da Fazenda Maria Amélia Camar-go; Secretária Municipal da Administração Rita de Cássia Camargo Gonçalves; o Diretor do Departamento de Obras Eduardo Akio Uda.

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