jornal bandeira um - março - 2013

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Página 12 Página 04 Página 02 Página 07 Página 06 Foto: André Rodrigues No Dia Internacional da Mulher o Jornal Bandeira UM homenageia a mulher taxista Comprometido com os interesses da categoria Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários Ano 10 nº 103 Curitiba - PR março - 2013 Distribuição Dirigida Pág. 08/09 Encontro com motoristas abre caminho para instituição do projeto Táxi Seguro em Curitiba Richa entrega 185 viaturas e anuncia a compra de outras 245 Orgulho de ser taxista em Curitiba Com 70 % dos votos dos associados Cesinha é eleito presidente da Capital Taxista adquire primeiro veículo em nova linha estadual de financiamento Segundo a taxista Cloviane Santucci a eficiência feminina também é diferencial na hora de pegar o táxi. Taxista: NÃO SOMOS PLANO DE SAÚDE! Ligue já e surpreenda-se! (41) 3042 7979 Rua Del. Leopoldo Belczak, 1131 Capão da Imbuia 3266-3361 / 9980-6854 / Nextel 112*105111 Atendimento após as 19h. com agendamento

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No Dia Internacional da Mulher o Jornal Bandeira UM homenageia a mulher taxista

Comprometido com os interesses da categoriaPublicação mensal direcionada aos taxistas e usuáriosAno 10 nº 103 Curitiba - PR março - 2013 Distribuição Dirigida

Pág. 08/09

Encontro com motoristas abre caminho para instituição do projeto Táxi Seguro em Curitiba

Richa entrega 185 viaturas e anuncia a compra de outras 245

Orgulho de ser taxista em Curitiba

Com 70 % dos votos dos associados Cesinha é eleito presidente da Capital

Taxista adquire primeiro veículo em nova linha estadual de financiamento

Segundo a taxista Cloviane Santucci a eficiência feminina também é diferencial na hora de pegar o táxi.

Taxista: NÃO SOMOS PLANO DE SAÚDE!

Ligue já e surpreenda-se! (41) 3042 7979

Rua Del. Leopoldo Belczak, 1131 Capão da Imbuia3266-3361 / 9980-6854 / Nextel 112*105111Atendimento após as 19h. com agendamento

Page 2: Jornal Bandeira UM - março - 2013

02 Curitiba, março - 2013

Orgulho de ser taxista em CuritibaIvo até chegou a se aposentar, mas voltou atrás

Ivo Paduim, associado da Rádio Táxi Capital, acumula bons anos na boleia do seu carro e viu de tudo um pouco nessas ruas de Curitiba. Inclusive, as mudanças no sistema, a evolução dos carros e o crescimento do serviço de táxi na cidade. Sempre amou dirigir e assim acumulou muitos anos no táxi, além é claro, de chistosas histórias.

Casado, pai de três filhos e avô coruja de dois netos, Ivo não abandona seu táxi, placa 320. Entrou na Rádio Táxi Capital em meados da década de 90, mas sua paixão pela direção começou lá no tempo do DKW Vemaguete. Na década de 1960, Ivo trabalhou como cobrador de ônibus na Via-ção Marechal e fazia “bicos” de motorista.

O serviço de táxi mudou muito daquele tempo para os dias de hoje. Ivo enumera pontos como o sistema de gerenciamento, que

proporciona o aumento de clientes e corridas. Outro aspecto positivo levantado por Ivo é quanto à frota, hoje mantida em condições muito boas. “O sistema melhorou muito para o usuário”, confirma. Entre-tanto, para Ivo, a manutenção do sistema também encareceu. “Hoje, o custo para manter um táxi é muito alto”, aponta.

Apesar dos custos, ele diz se sentir muito satisfeito com a profissão de taxista. Justamente pela paixão em dirigir e pela pro-fissão em si. “Nós [taxistas] temos muitos méritos”, diz. “Investimos muito no serviço de táxi. Fico muito orgulhoso de ser motorista profissional.”

Ivo Paduim pretende continuar mais um bom tempo na boleia do táxi. Até chegou a se aposentar, mas voltou atrás. Ou como ele mesmo disse: “voltei as minhas origens”. O serviço de táxi (e os passageiros) agradece!

Ivo Paduim é casado, pai de três filhos e avô coruja de dois netos.

Foto e matéria:André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 3: Jornal Bandeira UM - março - 2013

03Curitiba, março - 2013

Mais uma opção de rádio para o taxistaNova modalidade de associação colocará fim ao rateio?

Os curitibanos ga-nham mais uma opção de rádio táxi

e os taxistas mais uma alternativa de central para se filiar. Intitulada Líder, a associação inicia os trabalhos angariando pro-fissionais com a opção do fim do rateio e a criação de uma taxa justa para o taxista.

Com o mote “um novo conceito em rádio táxi”, a Líder vem dando o que falar e, segundo o presi-dente da central, Walde-mar Rocha, vem incomo-dando também as outras

centrais. Chama atenção porque a rádio não tem rateio e aposta em nova modalidade.

A proposta é ter uma central que não explore o taxista com rateios altos e o dinheiro da corrida seja revertido para ele mesmo. “O taxista vai pagar pelo que trabalhar”, ressalta o vice-presidente da Líder Camilo Siqueira. “Cobrar o que é justo por corrida do taxista.”

Diferencial levantado pelos diretores: como não há mensalidade ou rateio, por ventura, caso o taxis-

ta fique doente ou tenha que se ausentar do ofício por algum motivo como mecânica do carro, entre outros, ele volta para o trabalho sem dívida o que não acontece nas outras.

Tarifa mínimaO taxista associado da

Líder paga tarifa pelo que rodou. Independente do trajeto, o profissional vai pagar à associação ape-nas R$ 1,50 pela corrida realizada. Ou seja, caso a corrida seja para o ae-roporto, o taxista paga apenas o valor mínimo.

A Rádio Táxi Líder nasce com a missão de agregar todos os taxistas, dar uma opção ao taxista trabalhador de não pagar um valor absurdo para ter um suporte e fazer parte de uma associação. “Mui-tos taxistas ficam de fora de associação porque eles não têm condição de pagar”, reforça Waldemar. “[a Líder] Não é igual às outras rádios.”

Disputa de mercadoA associação opera

normalmente desde no-vembro, mas segundo Waldemar, muita gente da classe lutou contra a abertura da associação. Afinal, interesses finan-ceiros estão em jogo. “Eu mesmo fui presidente de rádio táxi (Capital) e posso falar”, reforça.

DireçãoAlém do presidente,

(Waldemar) e do vice-pre-sidente, Camilo Siqueira, a associação conta com Mário Ruzyk, na tesou-raria, Paulo Gonzato, no Conselho Fiscal e Carlos, no Deliberativo. O Con-selho de Disciplina não foi montado e qualquer assunto ou problema re-lacionado, fica a cargo do presidente.

OpiniãoO taxista Edvaldo Sam-

paio, carro 5, disse estar satisfeito com a nova asso-ciação e não se arrepende nenhum pouco. “Aqui a gente paga pelo que faz”, salienta. Edvaldo ficou 4 anos na Tele e 3 na Capi-tal, e está na Líder desde o

começo. “Estou apoiando e cada vez está chegando mais carros [taxistas]”, reforça.

E quem vestiu a camisa desde o começo, como ele próprio ressaltou, foi o taxista Ricardo Carvalho, carro 1525. E pretende tra-balhar para fazer a central “fluir”. “Foi bom a Líder en-trar no mercado, justamen-te para provar que não é preciso um rateio alto que cobram por ai”, disse.

Serviço

Rádio táxi LíderAtualmente a rádio ope-

ra com cerca de 170 car-ros, têm dois telefones (3154-4444 / 3030-0303), sistema de corridas via celular e funcionamento 24 horas. Ao taxista pos-sibilita estrutura, seguro veículo, seguro para o mo-torista, assessoria jurídica, treinamento no EAR.

Taxistas venham fazer parte desta nova associa-ção que busca valorizar e dar o valor justo ao taxista pelo trabalho realizado.

Segundo o taxista Edvaldo Sampaio, na líder a gente paga pelo que faz de serviço.

Waldemar Rocha e sua equipe da nova rádio táxi da cidade.

A líder conta com uma equipe de profissionais treinadas e capacitadas para atender os clientes.

Ricardo Carvalho está satisfeito com a nova central de rádio.

Fotos e matéria:André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 4: Jornal Bandeira UM - março - 2013

04 Curitiba, março - 2013

Richa entrega 185 viaturas e anuncia a compra de outras 245

O governador Beto Richa entregou no último dia 6,

em Curitiba, 185 viaturas para as polícias Militar e Civil para as regiões de Curitiba, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Maringá. Ele também anunciou que está em processo a aquisição mais 245

viaturas para reforçar as forças de segurança do Estado do Paraná.

A compra do novo lote de veículos é resultado da economia obtida na licita-ção para a aquisição de 1.222 viaturas, realizada no final do ano passado. Com isso, o total de novos veículos sobe para 1.500.

“O compromisso do Go-verno do Estado na rees-truturação da segurança pública é demonstrada mais uma vez com a aqui-sição de mais veículos para as polícias”, disse o governador.

Das 185 viaturas en-tregues, 172 são para os diversos batalhões da Polícia Militar. As demais servirão unidades da Polícia Civil da capital. Os novos veículos foram adquiridos com recursos do Fundo Especial de Segurança Pública (Fu-nesp).

“Estamos renovando toda a frota paranaense. São viaturas de porte arrojado que darão maior eficácia ao trabalho de nossas polícias”, disse o secretário da Segu-rança Pública, Cid Vas-ques. O número total de

viaturas vai atender a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Científica - através dos Institutos Médico-Legal e de Crimi-nalística - e o Corpo de Bombeiros.

A aquisição de no-vas viaturas faz parte da reestruturação das polícias e está inserida no programa Paraná

Seguro. A distribuição das viaturas será feita a partir de um estudo elaborado pela Coorde-nadoria de Análise e Pla-nejamento Estratégico, da secretaria estadual da Segurança Pública, tendo como base os ín-dices de criminalidade registrados nos municí-pios paranaenses.

Das 185 viaturas entregues, 172 são para os diversos batalhões da Polícia Militar.

A aquisição de novas viaturas faz parte da reestruturação das polícias e está inserida no programa Paraná Seguro.

E-mail: [email protected]

A Secretaria Estadual da Educação vai am-pliar a oferta dos cursos técnicos do programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil). A partir de abril, serão abertos novos cursos de agente comunitário de saúde, transações imobiliárias e hospeda-gem. A meta é atender 15 mil alunos em todas

as regiões do Paraná. Atualmente, mais de

10 mil alunos estão ma-triculados nos cursos téc-nicos de meio ambiente, segurança do trabalho, eventos, logística, reabi-litação de dependentes químicos, administração, eventos e serviços públi-cos. Durante os cursos os alunos fazem estágios nas áreas, e ao concluí-

rem a formação são indi-cados para o mercado do trabalho.

Valdemir Aparecido Moraes é um desses alu-nos. Ele faz os cursos técnicos em meio am-biente e em segurança do trabalho, no Colégio Estadual Manoel Ribas em Curitiba.

“Os cursos sempre me chamaram a atenção

pela oportunidade de ter uma formação profissio-nal gratuita e por ser a distância. Assim posso conciliar o tempo entre os estudos e a família”, disse Valdemir.

A esposa de Valdemir, Andréia da Silva Moraes, já concluiu os cursos téc-nicos de secretariado e administração na mesma escola. “Ela também me

incentivou a fazer os cur-sos”, revelou.

Os cursos de forma-ção profissional do e-Tec são ofertados gratuita-mente no sistema semi-presencial, no qual os alunos fazem 50% das aulas à distância e os outros 50% presencial, uma vez por semana com seis aulas em cada encontro.

Paraná terá 15 mil vagas em cursos da Escola Técnica

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05Curitiba, março - 2013

Telefonista: um importante personagem no serviço de táxiIara do Rocio 33 anos de bons serviços prestados a rádio táxi

Não há duvida que ao se falar sobre o sistema de táxi,

logo vem à mente o ta-xista. Mas, há de se con-siderar que para dar tudo certo numa corrida, e o passageiro ser embarcado e levado ao seu destino, há outras pessoas envolvi-das direta e indiretamente. Na Rádio Táxi Capital uma dessas personagens é a telefonista Iara do Rocio.

Iara passou por 61 pri-maveras e com muita dis-posição acumula 33 anos na profissão de telefonista. De dona de casa ingres-sou na profissão e perma-nece até hoje. Trabalhou na Capital, saiu, passou na Tele e como diz o ditame: bom filho a casa retorna. Ou seja, está de volta aos telefones da Capital.

Das anotações em pa-peletas ao novo sistema de computador com call center e softwares espe-cíficos, Iara conta que a atividade de telefonista deve vir atrelada a muita atenção, compreensão e o velho bom “jogo de cintura”.

Para Iara, o advento do computador facilitou muito o serviço. Segundo ela, nos tempos da anotação

era difícil, pois havia mui-ta confusão com nomes de ruas, números das residências. “Hoje é muito prático. A pessoa fala, a gente digita e já aparece o nome da rua”, comenta. Ainda sobre a questão da tecnologia no sistema, Iara diz que ainda “briga” com o computador e que muita gente não se adaptou. Mas, o tal “jogo de cintura” resolveu a questão.

Fazer o melhorAs telefonistas, opera-

dores e todo corpo de pro-fissionais de uma rádio táxi têm a missão de tornar o serviço dos taxistas o mais eficiente possível e dessa forma refletir no final, que é o passageiro no destino e satisfeito. Pelo menos esse é um ponto levantado por Iara. “O negócio é dei-xar o melhor possível para o motorista”, salienta.

Por isso vale atenção e preencher todos os cam-pos no sistema de cadas-tro para que o motorista não erre a rua, encontre o número certo ou não tenha que fazer um retorno des-necessário.

Quando falamos de da-dos, nomes, endereços e afins, sempre há uma

chance de erro. Iara diz que a questão foi ameni-zada com o computador, mas se não ficar aten-ta pode ocorrer erro da mesma forma. “Acontece menos depois de 33 anos [de profissão]”, brinca ela. E se acontecer a “gente berra para o operador cancelar”.

AmigosTodo esse tempo de

casa e profissão rendeu amizades. Iara diz que compartilha afeição com clientes, diretoria da rá-dio, colegas. E a recipro-cidade é a mesma.

A co lega de of íc io Francislaine Alves, há 12 anos na Capital, opina sobre Iara, que é cari-nhosamente chamada de “véia”. “Ela é uma pessoa que você pode contar e é séria no que faz”, frisa. “Aprendi muito com ela.”

Quem também tem um posicionamento e tece elogios à dona Iara é a supervisora Andrea dos Santos. Andrea destaca o bom relacionamento e empatia que Iara tem, principalmente com os clientes, além de ser efi-ciente e de se relacionar

no ambiente de trabalho. “Ela é perfeccionista e gosta de ajudar a todos. Tem um bom relaciona-

mento com as colegas de trabalho”, diz. “É o tipo de profissional que agrega.”

Iara do Rocio 61 anos e com muita disposição acumula 33 anos na profissão de telefonista.

Todo esse tempo de casa e profissão rendeu amizades e muito carinho que recebe dos colegas de trabalho.

Fotos e matéria:André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 6: Jornal Bandeira UM - março - 2013

06 Curitiba, março - 2013

Taxista adquiriu primeiro veículo em nova linha estadual de financiamento

A família do taxista Artur Tadeu Er-gang, de Curitiba,

recebeu as chaves de um Chevrolet Cobalt 1.8 automático, adquirido por meio de uma nova linha de financiamento para ta-xistas lançada pelo Gover-no do Estado e Fomento Paraná.

O veículo foi retirado da concessionária pelo filho dele, Márcio Ergang, que estava com a esposa, Ale-xandra, também taxista. O carro saiu pronto para rodar em serviço, com do-cumentação regularizada e a plotagem para táxis, na cor laranja, exigida pela empresa que fiscaliza o transporte comercial na capital.

Márcio, que vai dividir com o pai o trabalho no táxi, em jornadas que du-ram até 18 horas por dia, disse que é fundamental ter um carro moderno e confortável para o moto-rista e para os clientes. Segundo ele, o finan-ciamento oferecido pela Fomento Paraná foi muito importante na compra do carro novo.

“A taxa de juros é mui-to boa e o processo é muito rápido. O carro está saindo equipado e completo, pronto para rodar”, afirmou Márcio, que demorou menos de uma semana para ter o financiamento liberado. “Espero que mais colegas aproveitem esta oportu-nidade que está sendo oferecida pelo governo”, disse ele.

O diretor comercial

da concessionária CCV, Mário Veiga, disse que a taxa de juros pela linha de financiamento oferecida pela Fomento Paraná é um grande diferencial, por isso a empresa estruturou uma equipe especial-mente para assessorar os taxistas na aquisição. “A taxa é muito atrativa e uma grande oportunida-de. E para nós é muito importante ser a primeira empresa a oferecer esse serviço. Com juro baixo e bons serviços, o taxista ganha tempo, que é muito precioso”, afirma Veiga.

O diretor da Fomento Paraná Jurandir Oliveira afirmou que este é o início de muitos financiamentos que vão auxiliar a moder-nização da frota de táxis nos municípios e também fazer a adaptação dos ve-ículos, para uso com Gás Natural Veicular (GNV). “A proposta do governa-dor Beto Richa é facili-tar a vida dos pequenos empreendedores. Neste caso, com veículos mais modernos, para aperfei-çoar o serviço”, afirma Oliveira.

Juraci Barbosa Sobri-nho, diretor-presidente da Fomento Paraná, dis-se que os recursos do Banco do Empreendedor podem atender todo tipo de negócio, de empre-endimentos individuais, micro, pequenas e mé-dias empresas ou mes-mo grandes empresas e corporações. “Temos as melhores taxas do país, os recursos necessários e estamos dispostos a

fomentar o crescimento do Paraná em todas as áreas”, afirma Barbosa Sobrinho.

LINHA DE CRÉDITO A nova linha de crédito

oferecida aos taxistas pela Fomento Paraná é de R$ 30 milhões e permite financiar valores entre R$ 3 mil e R$ 50 mil, com até 75 dias de carência para o primeiro pagamento.

A expectativa é que a linha de financiamento atenda cerca de 20 mil per-missionários de táxis em todas as regiões do Esta-do. Podem solicitar o finan-ciamento pessoas físicas, titulares de autorização, permissão ou concessão, devidamente registradas nos órgãos municipais que regulam a atividade. Os prazos são de até 60 me-ses para pagamento com taxas de juros a partir de 0,55% ao mês, conforme o enquadramento de cada processo.

As taxas serão reduzi-das para profissionais que nos últimos cinco anos participaram de algum dos seguintes cursos de capacitação: Programa Bom Negócio Paraná, Programa Bom Negócio Curitiba, da capacitação do Programa Bom Negó-cio Araucária, qualquer das capacitações do pro-grama Curso Taxista Nota 10 ou que tenham par-ticipado da capacitação Taxista Empreendedor. O crédito especial faz parte do programa Banco do Empreendedor, da Fo-mento Paraná.

A família do taxista Artur Tadeu Ergang, de Curitiba, recebeu as chaves de um Chevrolet Cobalt 1.8 automático, adquirido por meio de uma nova linha de financiamento para taxistas lançada pelo Governo do Estado e Fomento Paraná.

Marcio Ergang com a esposa, Alexandra Dias Batista.

Diretor da CCV, Mario Veiga entregando as chaves ao proprietário do táxi, Marcio Tadeu Zen juntamente com o Diretor de Operações do Setor Público da Fomento Paraná, Jurandir Oliveira.

Fotos: Osvaldo Ribeiro/AENPr.

Page 7: Jornal Bandeira UM - março - 2013

07Curitiba, março - 2013

Com 70 % dos votos dos associados Cesinha é eleito presidente da Capital

A Rádio Táxi Capi-tal está com nova direção desde ja-

neiro. Álvaro Cesar Wi-nhaski foi eleito em elei-ção realizada em dezem-bro passado e assume a cadeira de presidente em seu segundo mandato com a aprovação de cerca de 70% dos associados.

E todos na Capital es-tão em plena atividade. Quem visita a Capital sente o clima positivo que paira no lugar. Entre eles o contato e proxi-midade com a diretoria. Aliás, essa é uma das metas dessa gestão. Se-gundo Cesar, o objetivo é aproximar e trazer o associado para um maior contato com a diretoria e associação. “Eu quero

que o associado tenha o prazer de vir aqui falar com o presidente, com a secretária ou até mesmo ficar aqui na associação batendo um papo”, frisa.

Para César é muito importante que o taxista conheça o dia-a-dia da rádio, veja como funcio-na, traga ideias e su-gestões e construa rela-cionamentos dentro da associação.

No balanço geral, Cé-sar afirma que a Capital sempre esteve bem e que de uma gestão para outra é mais que natural sobrar coisas para fazer ou dar continuidade.

Satisfação do clienteTecnologia aliada à boa

capacitação dos funcioná-

rios tal como telefonistas e operadores é parte do trabalho dessa adminis-tração. Perguntado sobre esse tema, César diz que há um trabalho “diferen-cial” sendo realizado com as telefonistas. “Coloca-mos mais ferramentas para que elas tenham um melhor ambiente de trabalho”, destaca. “Nes-ses três meses, realiza-mos a implementação do “Call Center”, que estava para ser colocado há anos. E mais um aplica-tivo (Ghost) atrelado ao sistema operacional.”

A proposta é dar mais confor to e fac i l i ta r a forma na qual o cliente solicita o táxi. A tecno-logia é grande parceira e está aí para auxiliar

t a n t o o o p e r a c i o n a l quanto o usuário.

GestãoA gestão na Capital é

de um ano. César prevê uma administração tran-quila, com integração do associado e com boa perspectiva de cresci-mento. Um paradigma, pois há muitas corridas e faltam carros (táxi). Questão espinhosa que esbarra no decreto nº 1.959/2012, acerca da ampliação da frota.

César diz não ser con-tra a ampliação da frota, inclusive ressalta que é necessária. Mas, ele salienta que é preciso observar que faltam car-ros nas horas de pico e que em diversos horários

sobram táxis nos pontos. Na verdade, falta carro é nas associações. “Hoje, o curitibano quer o carro na porta de casa com todo conforto”, diz. “Ele não vai até o ponto de táxi. Ele vai ao telefone e chama uma rádio táxi.”

PerfilCésar é taxista desde

1977 e entrou na Capital em 1993. Trabalhou no Conselho Fiscal, Delibe-rativo e conquistou a pre-sidência da associação. Formado em Ciências So-ciais, pela Faculdade Es-pírita do Paraná, também foi presidente do Combate Barreirinha Futebol Clube por cinco gestões. É casa-do, pai de três filhos e feliz com o netinho.

Alexandre, diretor financeiro e o presidente Cesar terão muita responsabilidade junto à associação.

O novo presidente do conselho de auxílio acidente da Capital é Lourival Biseski.

Álvaro Cesar Winhaski ao lado do governador Beto Richa durante encontro com lideranças.

Fotos e matéria:André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 8: Jornal Bandeira UM - março - 2013

08 Curitiba, março - 2013

No Dia Internacional da Mulher o Jornal Bandeira UM homenageia a mulher taxista

As mulheres conquis-taram e estão con-quistando dia a dia,

o seu espaço no mercado de trabalho. Hoje a mulher atua em diversos segmentos, inclusive, em áreas antes dominadas pelos homens. Teorizações à parte, o impor-tante é que as mulheres vêm desempenhando com muita eficiência diversas funções. No serviço de táxi não seria diferente.

Há mulheres atuantes em procedimentos que fazem o serviço de táxi funcionar e

principalmente nas ruas. Bas-ta dar uma minuciosa olhada nos pontos de táxi e vamos encontrar belas motoristas, prontas para levar o passa-geiro ao seu destino.

Até há quem prefira pegar carona com uma taxista. As razões são peculiares. “O diferencial é que o carro é mais limpo”, ressalta a taxis-ta associada da Rádio Táxi Curitiba, Cloviane Santucci, carro 1803. “E outra, a mulher sempre está cheirosa.”

Pormenores à parte, Clo-viane salienta que além da

higiene no carro – detalhe que o cliente percebe e cobra – a eficiência feminina também é diferencial. Detalhes como direção segura, objetividade e profissionalismo estão entre eles. “Tem passageiro que re-almente prefere mulher”, diz.

Preconceito às avessasInteressante essa parte da

conversa sobre preferência, pois Cloviane diz que, quan-do começou no táxi, havia um pouco de preconceito, mas nem tanto por parte de homens e sim por mulheres.

Na melhor sociologia taxista, ela opina que se trata mesmo é de julgamento. Ou melhor, do conceito que a mulher tem dela mesma. “Conceito de que a mulher não deve trabalhar fora”, vaticina.

E o que faz uma mulher não querer pegar um táxi com uma motorista? Cloviane diz que o simples fato de ela es-tar acompanhada do marido contribui. Porém, também há muitas situações contrá-rias na qual se prefere outra mulher como taxista. Entre elas, o fato de a mulher poder

sentir-se mais à vontade, me-nos intimidada ou até mesmo questões de resguardo.

De igual para igualMesmo com o crescimen-

to do mercado de trabalho e com o avanço da capacidade criativa no empreendedoris-mo, não foi possível diminuir a disparidade de salários entre trabalhadores do sexo masculino e feminino. Ho-mens chegam a ganhar, na média, até 66% mais do que mulheres com o mesmo grau de escolaridade - no caso,

superior completo, segundo informe do Estadão Dados, feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (Reais), do Ministério do Tra-balho e Emprego, referente a 2011.

Porém, no serviço de táxi, Cloviane destaca uma pecu-liaridade: a possibilidade de homens e mulheres ganha-rem por igual. Fatores como tarifa e a dinâmica do sistema possibilitam essa igualdade. E olha que dependendo do esforço a mulher até pode ter uma vantagem.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) revelam que

o nível de emprego com carteira assinada para as mulheres cresceu

5,93% em relação ao ano anterior. Já no Cadastro-Geral de Empre-

gados e Desempregados (Caged), a relação dos salários entre homens

e mulheres passou para 85,97%, com um crescimento de 4,94% no

salário das mulheres contra 4,74% aos homens. Outro dado, agora

do IBGE, revela que as mulheres representam 31% dos cerca de 22

milhões de empreendedores no País.

Mulher no mercado

Cloviane com as amigas taxistas durante um jantar comemorativo.Cloviane ao lado de sua mãe Eliana Santucci, que também é taxista.

Page 9: Jornal Bandeira UM - março - 2013

09Curitiba, março - 2013

No Dia Internacional da Mulher o Jornal Bandeira UM homenageia a mulher taxista

As mulheres conquis-taram e estão con-quistando dia a dia,

o seu espaço no mercado de trabalho. Hoje a mulher atua em diversos segmentos, inclusive, em áreas antes dominadas pelos homens. Teorizações à parte, o impor-tante é que as mulheres vêm desempenhando com muita eficiência diversas funções. No serviço de táxi não seria diferente.

Há mulheres atuantes em procedimentos que fazem o serviço de táxi funcionar e

principalmente nas ruas. Bas-ta dar uma minuciosa olhada nos pontos de táxi e vamos encontrar belas motoristas, prontas para levar o passa-geiro ao seu destino.

Até há quem prefira pegar carona com uma taxista. As razões são peculiares. “O diferencial é que o carro é mais limpo”, ressalta a taxis-ta associada da Rádio Táxi Curitiba, Cloviane Santucci, carro 1803. “E outra, a mulher sempre está cheirosa.”

Pormenores à parte, Clo-viane salienta que além da

higiene no carro – detalhe que o cliente percebe e cobra – a eficiência feminina também é diferencial. Detalhes como direção segura, objetividade e profissionalismo estão entre eles. “Tem passageiro que re-almente prefere mulher”, diz.

Preconceito às avessasInteressante essa parte da

conversa sobre preferência, pois Cloviane diz que, quan-do começou no táxi, havia um pouco de preconceito, mas nem tanto por parte de homens e sim por mulheres.

Na melhor sociologia taxista, ela opina que se trata mesmo é de julgamento. Ou melhor, do conceito que a mulher tem dela mesma. “Conceito de que a mulher não deve trabalhar fora”, vaticina.

E o que faz uma mulher não querer pegar um táxi com uma motorista? Cloviane diz que o simples fato de ela es-tar acompanhada do marido contribui. Porém, também há muitas situações contrá-rias na qual se prefere outra mulher como taxista. Entre elas, o fato de a mulher poder

sentir-se mais à vontade, me-nos intimidada ou até mesmo questões de resguardo.

De igual para igualMesmo com o crescimen-

to do mercado de trabalho e com o avanço da capacidade criativa no empreendedoris-mo, não foi possível diminuir a disparidade de salários entre trabalhadores do sexo masculino e feminino. Ho-mens chegam a ganhar, na média, até 66% mais do que mulheres com o mesmo grau de escolaridade - no caso,

superior completo, segundo informe do Estadão Dados, feito com base na Relação Anual de Informações Sociais (Reais), do Ministério do Tra-balho e Emprego, referente a 2011.

Porém, no serviço de táxi, Cloviane destaca uma pecu-liaridade: a possibilidade de homens e mulheres ganha-rem por igual. Fatores como tarifa e a dinâmica do sistema possibilitam essa igualdade. E olha que dependendo do esforço a mulher até pode ter uma vantagem.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) revelam que

o nível de emprego com carteira assinada para as mulheres cresceu

5,93% em relação ao ano anterior. Já no Cadastro-Geral de Empre-

gados e Desempregados (Caged), a relação dos salários entre homens

e mulheres passou para 85,97%, com um crescimento de 4,94% no

salário das mulheres contra 4,74% aos homens. Outro dado, agora

do IBGE, revela que as mulheres representam 31% dos cerca de 22

milhões de empreendedores no País.

Mulher no mercado

Cloviane com as amigas taxistas durante um jantar comemorativo.

A taxista Cloviane, sua mãe Eliana Santucci e sua colega Marli ao lado do ex-governador Orlando Pessuti e do vereador Jairo Marcelino.

Taxistas num momento de alegria e descontração.

Fotos e matéria:André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 10: Jornal Bandeira UM - março - 2013

10 Curitiba, março - 2013

Page 11: Jornal Bandeira UM - março - 2013

11Curitiba, março - 2013

Monitoramento integrado dará suporte à mobilidade durante a Copa 2014

O governador Beto Richa autorizou a Coordenação da

Região Metropolitana de Curitiba (Comec) a abrir licitação para a implan-tação do Sistema Inte-grado de Monitoramento Metropolitano (SIMM). O sistema, complementar ao de Curitiba, será ins-talado em vias e linhas de ônibus que estão den-tro do PAC da Copa.

O projeto integra o Programa Pró-Transpor-te, do PAC da Mobilida-de, e visa dar agilidade e segurança nas principais vias de acesso a Curiti-ba, durante o mundial de futebol. “Essa tecnolo-gia vai proporcionar aos usuários uma mobilidade mais moderna e segura”, afirmou Sandro Setim, di-retor técnico da Comec.

O edital de licitação já está disponível no site www.comec.pr.gov.br. O valor máximo é de R$ 20.410 milhões, na mo-dalidade concorrência. Deste total, R$ 10 milhões são financiados pela Cai-xa Econômica Federal e o restante de contrapartida do Governo do Estado.

O prazo para execu-ção das obras é de dez meses, contados a partir da data de publicação

do contrato. O prazo de vigência é de 120 dias, acrescidos ao prazo de execução.

MONITORAMENTO INTEGRADO

O monitoramento será feito em quatro platafor-mas: circuito fechado de tevês, painéis de informa-ção variáveis, tecnologia embarcada no transporte coletivo e controladores de semáforos.

As câmeras de circuito fechado vão monitorar o fluxo dos veículos nas vias que fazem parte do contexto Copa do Mun-do, como as avenidas das Torres e Marechal Floriano Peixoto. Já os

painéis var iáveis são para averiguar as infor-mações e repassar aos usuários orientações so-bre o trânsito.

“A tecnologia embar-cada, terceiro item, será implantada em l inhas que levam ao centro de Curi t iba. Os veículos terão GPS de comuni-cação, para informar o usuário qual o tempo de deslocamento até o próximo terminal. Assim também será nos termi-nais”, informou Setim.

Os controladores de semáforos serão instala-dos na Avenida Marechal Floriano Peixoto. “Esta via continuará a ter se-máforos, mas o sistema

será coordenado, de for-ma que os equipamentos façam uma "onde verde", mantendo um fluxo con-tínuo de veículos”, expli-cou o diretor.

Conforme Setim, todos esses sistemas serão di-recionados a um Centro de Controle de Opera-ções, onde técnicos vão avaliar todas as informa-ções e orientar a mobili-dade total dos jogos da copa. As informações serão complementares ao SIM de Curitiba, de responsabilidade da Pre-feitura Municipal.

LEGADOO SIMM está previsto

como intervenção para

melhorar a mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014. No entanto, o sistema deixará um le-gado de tecnologia para a região metropolitana.

“Atenderemos, pr i -meiramente, as linhas pr ior i tár ias da Copa. Mas os ônibus continu-arão com estas tecno-logias, e na sequência, vamos incrementar a esse s i s tema ou t ras l inhas da região me-tropolitana. No futuro, esperamos que todas as linhas possam ter está tecnologia para serem mais eficientes”, disse Sandro Setim.

As câmeras de circuito fechado vão monitorar o fluxo dos veículos nas vias que fazem parte do contexto Copa do Mundo, como as avenidas das Torres e Marechal Floriano Peixoto.

Fotos e matéria:Divulgação

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12 Curitiba, março - 2013

Encontro com motoristas abre caminho para instituição do projeto Táxi Seguro em CuritibaIniciativa já realizada em São José dos Pinhais prevê disponibilizar cadeirinhas para transporte de cri-anças nos táxis da cidade, além de conscientizar sobre uso do cinto de segurança no banco traseiro

Uma concessionária Volkswagen de Curitiba, promoveu no dia 2 deste mês um encontro com aprox imadamente 50 taxistas. Os motoristas acompanharam uma sé-rie de palestras que tem por objetivo conscientizá-los sobre a segurança no trânsito. O encontro foi a primeira ação de uma ampla campanha que busca instituir na cidade o projeto Táxi Seguro,

que vai exigir cadeirinhas em veículos das rádio táxis e incentivar o uso de cinto de segurança no banco traseiro.

O u t r o s e n c o n t r o s como esse devem ser realizados, com expec-tativa de envolver mais de mil taxistas das prin-cipais empresas de táxi da capital.

O evento é uma ini-ciativa conjunta com em-presas do setor automo-

bil istico e do Instituto Paz no Trânsito, que são membros da Câmara Setorial de Trânsito da Associação Comercial do Paraná (ACP). Para um dos envolvidos no projeto, Fernando Ca-margo, essas reuniões ampliam a atuação des-sas empresas, que estão diretamente l igadas à circulação de veículos: “Não queremos apenas vender o produto, mas também contribuir para melhorar a qual idade de v ida da c idade e, para que isso aconteça, promover segurança no trânsito é fundamental”.

Projeto Táxi SeguroElaborado pelo Ins-

tituto Paz no Trânsito, presidido por Chistiane Yared, o projeto Táxi Seguro prevê a insta-lação de cadeir inhas i n fan t i s em táx i s de Cur i t iba . A in ic ia t i va propõe também a dis-t r ibuição de informa-ções nestes veículos sob re a impo r tânc ia

d o u s o d e c i n t o d e segurança no banco traseiro, devido à ocor-r ê n c i a d e a c i d e n t e s com ví t imas que não uti l izam corretamente estes equipamentos de segurança. A ação já foi implementada em São José dos Pinhais, onde toda a f rota de táx is contém bolsas no verso do banco dianteiro com material informativo.

Câmara Setorial de Trânsito

Criada em 2012 com a coordenação Brasilio Tei-xeira De Brito, a Câmara Setorial de Trânsito tem como objetivo desenvolver atividades de conscien-tização e educação do trânsito para as empresas associadas à Associação Comercial do Paraná e para a comunidade, con-tribuindo para a promoção da cultura de segurança.

Dezenas de taxistas compareceram ao encontro.

Os motoristas acompanharam uma série de palestras que tem por objetivo conscientizá-los sobre a segurança no trânsito.

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13Curitiba, março - 2013

Dra. Sonia Inglat é advogada especialista em trânsito e apresentadora do quadro “Dicas de Trânsito” do Programa [email protected] - Twitter @soniainglat

Consulta de pontos da CNHO mo to r i s t a pode

fac i lmente consu l ta r seus pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no site do Detran. Basta acessar www.detran.pr.gov.br e clicar na opção “Pontuação CNH” no canto superior da página. Em seguida, informe o número do seu registro, indique se sua carteira tem foto ou não, e digite seu CPF.

C a s o v o c ê t e n h a cometido infrações que somem 20 pontos, no período de um ano a partir da primeira infração, a CNH estará suspensa p r o v i s o r i a m e n t e . O motorista, então, deverá cumpr i r o p razo de suspensão e fazer o curso de reciclagem. Quando o condutor excede os pontos, é notificado para entregar a CNH.

Porém, fique atento, porque há in f rações que podem suspender a carteira imediatamente. Por exemplo , se fo r f lagrado dir igindo em velocidade 50% a mais que a máxima permitida, a infração é considerada gravíssima e a penalidade é suspensão imediata do direito de dirigir, além de apreensão do documento de habilitação.

É importante que o condutor mantenha o endereço a tua l izado no sistema do Detran. Para conferir, basta ligar para 0800-643-7373, de segunda a sexta-fe i ra das 8h às 17h. Caso seja necessário alterar, acesse o site do Detran, c l ique no b o t ã o “ H a b i l i t a ç ã o ” no menu esquerdo, e, em seguida, na opção

“ S e r v i ç o s ” . D e p o i s , clique em “Atualização de Endereço do Condutor”. A partir daí, é só seguir as instruções e levar os documentos necessários ao Detran.

Vale lembrar que se o veículo multado estiver em nome de pessoa j u r í d i ca , a empresa deve indicar o condutor infrator, sob pena de ser agravada a notificação.

Novas placas de táxi devem sair ainda no mês de março, afirma a URBS

Segundo o pres i -dente da URBS, Ro-berto Gregório, as no-vas autorizações para

tax is tas em Cur i t iba, aprovadas no final do a n o p a s s a d o , s e r ã o lançadas até o final de

março. A URBS ainda estuda, no entanto, se vai liberar todas as 748 l i cenças de uma vez

só ou em vários lotes. “ Estamos muito preo-cupados com a falta de táxis e temos recebidos mu i tas rec lamações , por isso queremos fazer o lançamento na maior brev idade poss íve l ” , disse Gregório.

Depois de ouvir os representantes dos ta-xistas, agora a URBS está estudando o cro-n o g r a m a d a s n o v a s autorizações, além de novas formas de con-trole. “ Queremos de-finir a forma de fisca-l ização para garant i r que as pessoas com licenças estejam efeti-vamente no táxi. Uma das opções é a biome-

tria dentro dos carros, aliada com uma audi-toria nas ruas. Também poderemos fazer um recadastramento dos motoristas”, conta.

Para botar em prática as medidas, a URBS diz que não precisará de nenhuma mudança legis lat iva e vai usar apenas a lei aprovada durante a gestão do ex-prefeito Luciano Ducci.

FrotaA cidade de Curitiba

tem hoje 2.252 táxis, número que não mudou desde a década de 1970. As novas autorizações vão representar um au-mento de 33% na frota.

As novas autorizações vão representar um aumento de 33% na frota

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1314 Curitiba, março - 2013

Paraná tem 2,7 mil novas motoristas mulheres em 2013

Um levan tamen to do Departamento de Trân-sito do Paraná (Detran)

revela que 2,7 mil novas moto-ristas mulheres conquistaram a permissão para dirigir no mês de fevereiro deste ano. Este nú-mero representa 47,7% do total de condutores com a primeira habilitação, que é de 5,6 mil.

O número de mulheres ao volante no Paraná aumentou 7,2% em 2012 e elas já corres-pondem a mais de 32% do total de condutores paranaenses. Em dezembro de 2012 foram contabi l izadas mais de 1,5 milhão de condutoras aptas a dirigir no Estado.

“O crescimento do número de

mulheres no trânsito é uma ten-dência. Elas estão aprendendo a dirigir por conta da inclusão no mercado de trabalho, para poder atender a família, para poder levar os filhos à escola. O crescimento do poder de consumo, que permite que hoje várias famílias tenham mais de um veículo também é uma justi-ficativa”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Cassia Colaço, que é estu-dante e tem 18 anos, está no início do processo para conse-guir a permissão para dirigir. A busca pela independência é o principal motivo para virar mo-torista. “Não ter que depender do marido para levar e buscar

dos lugares foi o que mais me motivou. Logo começarei a trabalhar e precisarei usar o carro”, conta.

Já Daniele Gonçalvez, de 31 anos, resolveu ser motoris-ta por exigência do trabalho. “Hoje eu vou dar entrada para pegar minha Carteira Nacional de Habilitação definitiva e es-tou muito feliz por isso. Além de ajudar no trabalho, eu con-quistei maior liberdade e ainda posso passear com meu filho e leva-lo na escola”, comenta.

Elizabeth Passinatto já é ha-bilitada há 35 anos e hoje, com 55 anos de idade, é considera-da a motorista da família. “Levo e busco minha filha no trabalho

todos os dias, dou carona para o marido e vou para o trabalho. Durante todo o trajeto tenho observado muito o comporta-mento das mulheres motoris-tas. Muitas são nervosas, mas eu aprendi a ser tolerante e respeitar”, afirma.

“As mulheres costumam ser mais conscientes e adotam uma postura mais segura no trânsi-to. A maioria não se arrisca a beber e dirigir, fazer manobras perigosas e pilotar moto sem capacete, por exemplo. A pru-dência feminina é modelo para os demais motoristas”, avalia o coordenador de Educação para o Trânsito do Detran, Juan Ramon Soto Franco.

O número de mulheres ao volante no Paraná aumentou 7,2% em 2012 e elas já correspondem a mais de 32% do total de condutores paranaenses. Em dezembro de 2012 foram contabilizadas mais de 1,5 milhão de condutoras aptas a dirigir no Estado

Daniele Gonçalves. Cássia Colaço Elizabeth Passinatto.

Fotos: Paulo Rosa/Detran.

De segunda a sexta feira das 17h às 19h

Ligue e participe 3282-1110

Programa Plantão da MaisApresentação JOTA PÊ

Ligue e participe: 3586-1718www.radiomaisam1120.com.br

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15Curitiba, março - 2013

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