jornal bandeira um - maio- 2013

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Página 03 Página 05 Página 02 Página 10 Foto: André Rodrigues Mulher, Mãe e Taxista Kelly Cristina de Andrade, 35 anos, uma batalhadora do táxi e mãe exemplar Comprometido com os interesses da categoria Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários Ano 10 nº 105 Curitiba - PR maio - 2013 Distribuição Dirigida Pág.06 Cristiano Santos participa de reunião com Prefeito Fruet e representantes dos taxistas SÍTIO CERCADO foi campeão do 10° torneio realizado pela Rádio Táxi Sereia Projeto de lei sugere parceria com taxistas no combate ao crime no Paraná Táxis de Curitiba devem ter câmeras e ar-condicionado, diz projeto de lei Taxista: NÃO SOMOS PLANO DE SAÚDE! Ligue já e surpreenda-se! (41) 3042 7979

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comprometido com os interesses da categoria

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Mulher, Mãe e TaxistaKelly Cristina de Andrade, 35 anos, uma batalhadora do táxi e mãe exemplar

Comprometido com os interesses da categoriaPublicação mensal direcionada aos taxistas e usuáriosAno 10 nº 105 Curitiba - PR maio - 2013 Distribuição Dirigida

Pág.06

Cristiano Santos participa de reunião com Prefeito Fruet e representantes dos taxistasSÍTIO CERCADO foi campeão do 10° torneio realizado pela Rádio Táxi SereiaProjeto de lei sugere parceria com taxistas no combate ao crime no ParanáTáxis de Curitiba devem ter câmeras e ar-condicionado, diz projeto de lei

Taxista: NÃO SOMOS PLANO DE SAÚDE!

Ligue já e surpreenda-se! (41) 3042 7979

Page 2: Jornal Bandeira UM - maio- 2013

02 Curitiba, maio - 2013

Projeto de lei sugere parceria com taxistas no combate ao crime no Paraná

Com objetivo de com-bater o furto e o roubo

de veículos, que atingiu índices altíssimos no Pa-raná, o deputado estadual Roberto Aciolli (PV) proto-colou um projeto de lei que sugere uma parceria com cooperativas de táxi, para que a polícia conte com o reforço de taxistas na obtenção de informações sobre esses crimes.

A ideia é que os pro-fissionais que trabalham em empresas de radiotáxi

possam auxiliar na fisca-lização e localização de veículos furtados ou rou-bados. De acordo com o deputado Roberto Aciolli, “somente em Curitiba são mais de 1,8 mil taxistas conveniados com empre-sas de radiochamada, que poderão ajudar com informações importantes no combate ao crime”.

Os benefícios, segundo Aciolli, seriam o aumento

da fiscalização sem a ne-cessidade de aquisição de veículos ou investimento em infraestrutura. Outro fator importante é a diminuição do número de trotes para a polícia, já que a procedência da ligação é conhecida.

CampanhasO projeto de lei também

cria uma Política Estadual de Prevenção e Combate ao Furto e Roubo de Veí-

culos no Paraná e estipula convênios com prefeituras, para fomentar campanhas de incentivo à população na comunicação e denún-cias de crimes. “Nossa ideia é reduzir drastica-mente o índice de furto e roubo de veículos no Paraná, que atingiu a mé-dia de 56 casos diários. Para isso, contamos com o auxílio da população”, concluiu Aciolli.

Deputado Roberto Aciolli um parceiro da classe dos taxistas.

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03Curitiba, maio - 2013

Cristiano Santos participa de reunião com Prefeito Fruet e representantes dos taxistas

O Vereador Cristiano Santos (PV), partici-pou na tarde do dia

14 último, de uma reunião no gabinete do Prefeito Gustavo Fruet (PDT), junto aos repre-sentantes dos taxistas da cidade. O assunto em pauta foi a liberação de novas pla-cas para o aumento da frota em Curitiba e o reajuste das tarifas.

Segundo os represen-tantes, o aumento de 748 novos carros, se feito de uma só vez, pode gerar sérios problemas para a classe. A explicação para a afirmação é que, em números hipotéti-cos, se houver a liberação de 300 novos táxis o número de profissionais para atender a nova demanda seria de 600 motoristas.

Segundo Carlos Cesar Rigolino Júnior, diretor su-

perintendente da empresa Transvepar, Curitiba não tem hoje a capacidade de anga-riar um número tão elevado de novos profissionais em um período de tempo tão curto. “O ideal para a libera-ção das placas hoje é que o processo seja feito de forma gradual, assim, conseguimos atender a demanda de novos profissionais para suprir a necessidade”.

Outro ponto que procurou frisar foi o do afogamento da praça com a liberação ele-vada de novas placas. Em 1975, quando houve a última liberação de placas em Curi-tiba, a frota disponível era de 1700 táxis A Prefeitura na época liberou 500 novos carros para trabalhar na cidade, número equivalente a 30% da frota, o que gerou um caos entre aqueles que

tiravam do táxi o sustento de suas famílias.

Ainda Segundo Rigolino, hoje, 38 anos depois da última liberação de placas, Curitiba tem um número bom de táxis na rua, o problema na demora para o atendimen-to fica a cargo do aumen-to da frota de carros parti-culares na Capital, o que, em horários de pico, causa engarrafamentos, trânsito lento, motivos que acabam fazendo com que o táxi leve mais tempo para chegar até o cliente.

Já para as reclamações da falta de táxis durante a noite e a madrugada é re-batida pelos representantes dos taxistas sob o argumento da defasagem do valor das tarifas. Para eles, a reposi-ção dos valores, que estão desatualizados e o aumento da tarifa cobrada pela ban-deira dois, podem servir de estimulo para o aumento de profissionais durante esses horários.

Hoje o valor da bandeira um em Curitiba é de R$ 2,00 e R$ 2,30 para a ban-deira dois, por esse motivo, muitos motoristas preferem trabalhar durante o dia, vis-to que, risco de assaltos é bem menor do que durante a noite.

O prefeito Gustavo Fruet por sua vez demonstrou-se muito interessado pelo

assunto e prontificou-se a analisar as questões le-vantadas na reunião. Disse ainda que essa foi apenas a primeira conversa, mas adiantou que nada será feito no atropelo, qualquer atitude que for tomada com relação a esse assunto será muito bem analisada em parceria com a classe para que as medidas adotadas sejam as mais justas possíveis.

Gustavo ainda aproveitou a presença do Presidente da URBS, Roberto Gregório da Silva Junior, e pediu agilida-de no recadastramento dos taxistas da Capital para que, com os dados levantados, possam juntos, URBS e Prefeitura elaborar o edital para a liberação das novas placas.

Crist iano Santos que

intermediou a reunião en-tre taxistas e prefeitura mostrou-se contente com ambas as partes que an-teriormente buscaram o diálogo com o prefeito e nunca haviam conseguido um atendimento. “A aber-tura que o prefeito Gustavo Fruet está dando para a classe é fundamental, é esse tipo de política que Curitiba precisa, cada vez mais participava e aberta”

Além de Cristiano Santos, participaram da reunião o Presidente do Siditáxi Pedro Chalus, Valdemar Rocha da Rádio Táxi Lider, o Assessor Especial do Prefeito, Celso Torquato, Presidente da URBS, Roberto Gregório da Silva Junior e represen-tantes das empresas de táxi de Curitiba.

Prefeito Gustato Fruet e o Vereador Cristiano Santos ouvindo a classe dos taxistas.

Foi o Vereador Cristiano Santos quem marcou a reunião com o Prefeito Gustavo Fruet e representantes da categoria.

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04 Curitiba, maio - 2013

E-mail: [email protected]

Do rádio para a Câmara Municipal de CuritibaColpani lider de audiência agora quer deixar seu nome na política paranaense

É em frente ao micro-fone, na condução do programa Tarde

Total, na Rádio Banda B, que Edmar Colpani se re-aliza de verdade. De ven-dedor de picolé a vereador de Curitiba (pelo PSB), o radialista que diz “estar vereador” cumpre jornada dupla e “se vira nos 30” para cumprir sua missão e atender as reivindicações da população.

Extrovertido e sem mui-to palavreado político, tira suas primeiras impressões do novo ofício e já faz apon-tamentos políticos. Não por menos, inclusive, diz que a limpa de 50% que foi feita na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) na últi-

ma eleição, valeu. Mas já emenda: “internamente não mudou muita coisa”.

De diferente, diz que é uma beleza ver os verea-dores na sessão. Consta, inclusive nas falas do pre-sidente da Câmara (Paulo Salamuni), que nunca antes naquela casa foi visto tanto edil numa sessão. “Esses vereadores, pelo menos a maioria, está trabalhando. Pelo menos no começo”, diz. “É igual vassoura nova: no começo varre bem, va-mos ver se tem continui-dade”.

Nasce um políticoCom seus 6.981 votos

– não se esqueça do 1, sa-lienta – ele conquistou uma

cadeira no Legislativo e lá na “Casa do Povo” promete fazer sua parte.

E a coisa não está e nem vai ser fácil. Correria total, numa jornada frenéti-ca, Colpani chega às 8 da manhã na CMC, vai para a rádio e depois volta para o gabinete, pois visitas e re-querimentos de solicitação abundam em sua mesa. A equipe de 7 assessores rala para atender a demanda. Ele acredita que se não é o primeiro, deve ser o segundo que tem mais re-querimentos.

E as solicitações vêm de todos os cantos da capital nas mais variadas reivin-dicações. Tem pedido de roçada, outro para tapar

buracos na rua, pedido de caminhão do lixo, entre muitos outros. “Isso é o que o povo quer”, salienta. “O povo quer que passe o caminhão do lixo na frente da casa dele, ele quer que a rua dele fique bonitinha, que não tenha mato. Isso é o que o povo quer.”

E na melhor da sabedo-ria parlamentar enfatiza: “O povo quer coisas simples. Não essas obras imensas, de zilhões e milhões que se fala na Câmara, esse negó-cio de Copa. O povo, o povo do bairro, quer pequenas coisas”, afirma.

Entre a pausa na con-versa para atender um ou-vinte que ligou no celular, Colpani reforça a ideia que “está vereador” e em agra-do aos fãs diz não pretender largar a profissão de radia-lista. “Eu sempre quis ser vereador, mas não quero me perpetuar”, frisa.

GuruComo boa parte dos

bem-sucedidos que fazem valer as amizades e as par-cerias ao longo da jornada, Colpani não se esquece de mencionar o patrão e parceiro: o radialista e de-putado estadual Luiz Carlos Martins.

A amizade, que come-çou em 1981, rendeu muita vivência e ensinamentos. Dela nasceu um profissional do rádio e porque não um

ensejo político. Pois de lá para cá, Colpani trabalhou em todas as campanhas do deputado e atuou nos basti-dores como assessor.

Atualmente, além de dividir os microfones na Banda B, dá uma força no instituto que leva o nome do deputado. “Isso a gen-te não abre mão, porque trabalhamos aqui na rádio diretamente com o povo. Então, o instituto doa sim senhor: cadeiras, muletas, cadeira higiênica”, diz. “Ah, vamos dizer: isso é proble-ma do Estado? Tá bom! Amanhã uma pessoa pro-cura o Estado e o Estado não dá. Não custa a gente ajudar aqui.”

Ainda sobre o mestre, diz que o deputado é traba-lhador. Que tem o cheiro do povo. “Igual a mim”, afirma. E fica feliz por ele ter retor-nado à Assembleia – Luiz Carlos Martins assumiu vaga de Luiz Eduardo Chei-da, nomeado secretário.

Colpani é verboso, lem-bra o jeito simples, direto e menos burocratizado de fazer política. Não quer ser finório e manhoso como algumas “excelências”. Resquício do tempo no qual os radialistas tinham lugar assegurado na po-lítica. Na rádio é bem-humorado, conta piadas, faz rir e ajuda as pessoas. Na CMC, alguns não terão a mesma sorte.

Colpani nos estudios da Banda B ao lado do radialista Luiz Carlos Maritns.

Foto e matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

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SÍTIO CERCADO foi campeão do 10° torneio realizado pela Rádio Táxi Sereia

05Curitiba, maio - 2013

Fotos: Jean-Carlo / Matéria Fernando Cruz

Te r m i n o u no dia 4 de maio o déci-

mo Campeonato de Futebol Interno da Rádio Táxi Sereia realizado na Can-cha de Esportes Top Esporte no bairro Vila Formosa.

Diversas equipes compostas por mo-toristas de táxi pu-deram participar do torneio organizado por Manoel Thomaz Budal Filho, que contou com o apoio do presidente da Rádio Táxi Sereia Julcimar Francisco Zambom.

Foram realizadas diversas partidas no período de 9 de março até a final que aconteceu no dia 4 de maio.

A equipe campeã foi dirigida pelo téc-nico Pedro Chalus que contou com os sequintes jogado-res: Jair, Zito, Eli-zeu, Peco, Caçam-ba, Marlon, Ton, Anderson Chalus, João Carlos e Mar-celo.

O time vice cam-peão comandado pelo técnico Jean-Carlo Diego Vieira entrou em campo com estes joga-dores: Reginaldo (Muralha), Dego,

Marlon, Ederson (Chicão), Edoilton, Péricles (Espeto), Sergio Luis Rosario (Xaxo), Paulinho, Julio Cesar Boeira, Cleiton.

Muitos familiares e amigos dos taxis-tas estiveram pre-sentes no encerra-mento do torneio. Depois de muitas partidas bastante disputadas e emo-cionantes, sagrou-se campeão do tor-neio a equipe do SÍTIO CERCADO, ficando com o vice campeonato o time do BIOCENTRO.

O destaque do torneio foi Arthur Ro-cha mais conhecido como Peco da equi-pe do SÍTIO CER-CADO, foi escolhido o melhor jogador do campeonato, já o artilheiro foi Maciel Padilha da equipe do INDUSTRIAL.

Parabéns aos jo-gadores e os orga-nizadores do cam-peonato e a todos os presentes neste torneio de futebol realizado pela da Rádio Táxi Sereia.

Mais um evento que mostrou or-ganização e com-petência de seus idealizadores. Pa-rabéns a todos.

Time campeão do torneio SÍTIO CERCADO.

O go le i roJu l io Cor rea , Mac ie l Pad i lha (artilheiro)Time Industrial, Sergio Luis Rosario, Xaxo, Reginaldo del Conti (goleiro menos vazado) Time BIOCENTRO.

Alexandre, Valdir Correa, Paulo Correa, Maciel Padilha, Xaxo, Carlos Henrique, Mario Junior.

Time vice campeão do torneio BIOCENTRO.

Valdir Correa com trofeu de 3º lugar e seu artilheiro do campeonato Maciel Padilha, ambos do Time INDUSTRIAL.

Familiares, funcinários e amigos prestigiaram nas arquibancadas torcendo para as equipes.

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06 Curitiba, maio - 2013

Mulher, Mãe e TaxistaKelly Cristina de Andrade, 35 anos, uma batalhadora do táxi e mãe exemplar

Ser taxista não é ta-refa fácil. É preciso traquejo e muitas

habilidades. Entre elas, sa-ber lidar com pessoas, ter muita paciência no trânsito, ser profissional e empreen-dedor, e assim por diante. Agora, imagina ser taxista e mãe ao mesmo tempo. “Pegada forte”, numa ba-talha diária que deixaria qualquer marmanjo de queixo caído. Então, neste mês das Mães O Jornal Bandeira UM foi conhecer a história de Kelly Cristina de Andrade, 35 anos, uma batalhadora do táxi e mãe exemplar, que não mede esforços para ser feliz ao lado dos filhos.

Enquanto muitos sen-tam no carro e se gabam de fazer muito, Kelly vai

além – bem mais além. Trabalha no serviço de táxi no período da noite na boleia do carro 312, está prestes a se formar em Administração, também fala inglês; pois adquiriu numa experiência fora do país, cuida e educa um casal de filhos. Ah, sem esquecer-se de dar aque-la garibadinha na casa e cuidar de si.

A história de Kelly no táxi começa nos bastidores da Rádio Táxi Sereia. Ao retornar da Inglaterra, onde trabalhou num restauran-te, iniciou atividade como telefonista da central. Em seguida foi para a área ad-ministrativa e por influência do irmão e do amigo Jean, arriscou ir para as ruas. “Porque não tenta”, dizia

o colega. Com um empur-rãozinho do taxista João Pinheiro acabou fazendo o curso e iniciando a carreira de taxista.

E ela enche a boca para falar da profissão. Comenta que, quando ficou desempregada, bus-cou oportunidades na área administrativa – jus-tamente pela questão da faculdade – mas, a faixa salarial é muito baixa. “Eu fui para o mercado de tra-balho e achei um absur-do eles oferecerem para quem é quase formada, com inglês intermediário, um salário de mil reais, de mil e trezentos, que foi o máximo que eu achei”, enfatiza. “É o que eu falo, tem gente que se enga-na pensando: coitado do taxista que ganha uma miséria. Mas, não é bem assim. A gente ganha um salário razoável.”

Por isso ela não pensa em deixar a boleia e nem o período da noite no qual trabalha. Kelly diz que o trabalho à noite é perfei-to. Não tem trânsito e a

demanda não é ruim. “Eu nunca me vi como

dona de casa. Eu sempre trabalhei fora, desde os 16 anos. Eu não me vejo dentro de casa só cuidan-do de filhos. Eu me vejo trabalhando, fazendo os dois”, frisa. E segundo a colega, a mulher tira de letra as dificuldades do trabalho e da vida. “Eu faço faculdade, eu cuido de dois filhos e ainda tra-balho na rua”, emenda.

E deixa a mensagem: “Não vou falar que é fácil. É cansativo, porque é bem puxado. Mas, não é impos-sível, pois eu faço”, frisa.

Orgulho da casaE a característica guer-

reira de Kelly é motivo de orgulho dos filhos. A vida corrida que a mãe leva não atrapalha em nada a rotina da família. A não ser pela falta de tempo. Contudo, eles dão o jeito e são felizes.

Aliás, felizes e muito bem educados os adoles-centes. Se alguém pensa que o modelo de mulher

que trabalha à noite afeta-ria na educação dos filhos; engana-se e terá que rever os conceitos. Leonardo de Andrade, 14 anos e Tayná de Andrade Frezza, de 11 anos, são bonitos de ver.

Os filhos, orgulhosos da mãe que Deus deu, tecem elogios. Não recla-mam de terem de ajudar nos afazeres da casa, de terem que ser mais inde-pendentes e mais respon-sáveis. “Ajudar é o mínimo que a gente faz”, diz Leo-nardo em relação à ajuda que dá pra mãe enquanto ela descansa. “Ela faz tanto pela gente temos que fazer algo por ela.”

Os filhos têm na mãe um exemplo de pessoa batalhadora. Daquelas pessoas que saem de casa em busca do melhor para si e para os filhos. Orgulho da casa. “Sinto orgulho por tudo que ela faz, por tudo que ela faz pela gente. Eu amo muito ela”, presenteia o filho Leonardo enquanto a irmã se prepara para ir para escola.

Kelly Cristina de Andrade, não mede esforços para ser feliz ao lado dos filhos Leonardo e Tayná.

Kelly Cristina trabalha no serviço de táxi no período da noite e está prestes a se formar em Administração de Empresas.

Fotos e matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

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10 Curitiba, maio - 2013

Táxis de Curitiba devem ter câmeras e ar-condicionado, diz projeto de leiUm projeto de Lei ordiná-ria que tramita na Câmara de Vereadores de Curitiba propõe a instalação de câmeras de segurança (filmagem) e equipamen-to de ar-condicionado no interior dos táxis de Curi-tiba. Os itens não são obrigatórios segundo a lei que regulamenta a função (13.957/12). A proposta é do jovem Vereador Tiago Gevert (PSC) e tem como objetivo a segurança do ta-xista e dos passageiros.

Para Gevert, a instalação das câmeras e a gravação de imagens do interior dos veículos inibirão assaltos aos taxistas e proporcionará mais conforto aos passa-geiros – ar-condicionado. “Vemos com frequência nos noticiários que muitos

pais de família (taxistas) acabam perdendo a vida ao serem assaltados durante a corrida. A câmera não vai apenas inibir a ação dos bandidos, como também vai ajudar a polícia na elucida-ção de crimes”, destaca.

A ideia surgiu após con-versa com alguns profis-sionais do táxi e segundo o Vereador Gevert, a su-gestão foi muito bem vista pelos taxistas. “Com quem eu conversei, foi muito baixo a porcentagem de rejeição”, frisou.

Quem paga a contaTiago Gevert diz que

a segurança do taxista é uma obrigação do poder público. Dessa forma o projeto (custeio, instala-ção, regulamentação) fica

a cargo dos órgãos com-petentes. Ou seja, a parte técnica de viabilização das câmeras ficaria por conta da Urbs. “O único interesse do projeto é a se-gurança do trabalhador”, destaca Gevert.

Uma prerrogativa do vereador é que, de forma alguma, haja qualquer custo para os taxistas. Segundo ele, as câmeras seriam subsidiadas pelo poder municipal.

ApreciaçãoA proposta ainda preci-

sa passar pela Comissão Legislativa e depois segue para o debate no Plená-rio e por fim sanção da prefeitura. Caso vire lei, o projeto começa a valer 120 dias após a sanção.

Vereador Tiago Gevert (PSC) preocupado com a segurança e a vida dos taxistas.

Foto e Matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

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11Curitiba, maio - 2013

Dicas para ter um sorriso bonitoO Jornal Bandeira UM colocou a questão em pauta e foi ouvir um dentista que entende do assunto

Cuidar da saúde bu-ca l é tão impor tan te quanto os cuidados com outras partes do corpo. E a higienização bucal é o melhor caminho para ter uma boca e dentes saudáve is . Porém, o taxista que trabalha na “c idade sor r iso” , en-frenta uma rotina que, muitas vezes, não fa-vorece a realização de uma escovação mais aprimorada. O Jornal Bandeira UM colocou a questão em pauta e foi ouvir quem entende do assunto.

A orientação fica por conta do cirurgião-den-tista Marco Antonio Blum (CRO-PR 10528) que dá algumas dicas para quem passa a maior parte do dia na rua e quer ficar em dia com a higiene oral

Atividade diáriaPrimeiramente é preci-

so salientar que a higiene bucal passa por hábitos e rotinas simples como uma escovação correta, uso do fio dental, antisséptico, consulta de um dentista re-gularmente, entre outros;

A melhor escovaçãoConsiderando que,

para realizar uma boa escovação, o taxista pre-cisa de um lugar adequa-do e nem sempre isso é possível, vale a dica de Blum para atentar-se à “escovação noturna”. Em casa, antes de dormir, gaste bons minutos com uma escovação comple-ta – escova, fio dental, enxaguatório, limpeza da língua. “Se durante o dia ele não tem tempo ou local disponível, então que a

última escovação do dia seja a melhor”, diz.

Coma maçaVocê já ouviu falar em

“alimentos detergentes”. Pois é, eles existem e aju-dam na limpeza bucal. De acordo com Marcos Blum, alimentos à base de fibras ajudam a eliminar re-síduos gerados duran-te a alimentação. Por isso, complemente a alimentação com frutas como a maçã, o kiwi, pera, melancia e legu-mes: pepino, cenoura, entre outros.

Abuse do fio dentalNão há desculpa

para não ter no táxi uma caixinha de fio dental. O uso é rápido e eficiente na remoção de detritos e alimentos. Blum faz um lembrete: para o taxista não fazer uso do palito de dente. Bem, além de ser considerado hábito não muito bem visto, o palito pode causar ferimentos na gengiva e retração – dei-xando a dentina exposta. “O palito de dente não faz uma limpeza correta, ele faz agredindo”, reforça.

Enxágue a bocaOutro reforço para quem

não tem muito tempo ou não conseguiu descolar

um lavabo para escovar os dentes é usar enxagua-tórios bucais. Antisséptico bucal ajuda a prevenir a formação de cáries e o mau hálito. Blum salienta que a escovação é a ver-dadeira limpeza, mas na impossibilidade vale o uso do antisséptico. E não há

restrições, pois os níveis de f lúor são normais. Preferencialmente faça uso de enxaguatórios sem álcool.

Mau hálitoO próprio nome diz

tudo: “mau” hálito. E nin-guém merece ter que ba-ter um papo e encarar o mau cheiro. Blum explica que o mau hálito pode ter origens gástricas e/ou ligadas à má higiene bucal. A maior parte é em função gástrica derivadas

de uma hérnia ou mesmo grandes períodos prolon-gados sem alimentação. Porém, a falta de cuidados na boca proporciona o in-conveniente.

No que tange a ali-mentação, Blum sugere não ingerir muita pimenta (condimentos). Em relação

à boca e dentes é bom evitar dentes quebra-dos, cáries, próteses mal adaptadas – que podem reter alimentos e gerar halitose. Faça a limpeza do dorso da língua com a escova ou raspadores.

Outras dicasPor fim, Marco Blum

reforça que o próprio taxista (não só o taxis-ta, mas todos) devem fazer um autoexame

da boca e identificar os problemas e assim já ir realizando uma limpeza especifica naquele local. Outra dica é atentar ao tipo de escova. Ele acon-selha o uso de escovas de cabeça pequena e cer-das macias e retas – tipo 35 ou 40 – que são ótimas para limpeza de dentes mais ao fundo da boca e não agridem. “Escova não é força, é jeito”, enfa-tiza. Além disso, procure fazer visitas periódicas ao dentista.

Segundo o dentista Marco Blum, cuidar da saúde bucal é tão importante quanto os cuidados com outras partes do corpo.

A maçã é um dos alimentos que ajudam na limpeza bucal.

Fotos e Matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 12: Jornal Bandeira UM - maio- 2013

12 Curitiba, maio - 2013

Taxistas já elegeram um vereador em CuritibaHasiel Pereira elegeu-se no ano de 82 para representar a classe

Você sabia que um taxista já repre-sentou a categoria

na Câmara Municipal de Curitiba? S im, houve u m p r o f i s s i o n a l q u e e m e r g i u d o s e i o d a classe e legislou pelos colegas no meio políti-co de Curitiba.

Hasiel Pereira foi o único taxista de Curiti-ba a ocupar uma vaga de vereador na “Casa do Povo”. O mandato ocorreu na legislatura da década de 1980. Na época, José Richa era o governador e Maurício Fruet, o prefeito.

De acordo com Hasiel, que trabalhou 8 anos como taxista nas ruas da

capital, o envolvimento na polít ica aconteceu naturalmente. “Sempre fiz política, na minha vida

toda”, ressalta. Ele diz que atuou politicamente

nas vias estudantis e sindicais.

Contudo, o passo para a função de vereador aconteceu na somatória de trabalhos exercidos na Associação dos taxis-tas de Curitiba. Função no qual lutava e reivindi-cava melhorias para os profissionais. “Por isso fui eleito”, pondera.

FeitosHasiel legislou em prol

de toda sociedade. Mas, os taxistas foram agraciados com projetos específicos como a bandeira 2, à partir das 20 horas, aos sába-dos à partir das 13 horas, vínculo empregatício – e nesse ponto ele fala orgu-lhoso, pois se trata de uma lei exclusiva de Curitiba. “No resto do país, todos são auxiliares”, diz.

E não parou por aí. Hasiel foi o responsá-vel pela ampliação dos pontos l ivres no anel central – em seu man-dato foram criadas 300 vagas. Estipulou vida útil para o táxi, entre outras deliberações.

Criou a cooperativa dos taxistas autônomos com o objetivo de ba-

ratear a compra de ve-ículos e equipamentos para os taxistas. Além disso, também atuou em prol da comunidade na representatividade de algumas associações de bairro.

Daquele tempo, o ta-xista que virou vereador não se queixa e ressalta ter feito sua obrigação no cargo que ocupou. “Tenho boa recordação”, diz. “Foi uma época mui-to ativa da minha vida.”

A reeleição não veio em 1988, o que levou Hasiel a não tentar mais. Preferiu trabalhar nos bastidores. Aproveitou a experiência para ajudar

eleger a deputada Dr. Clair da Flora Martins – primeira mulher a eleger-se deputada federal no Paraná.

PerfilHasiel da Silva Pereira

Filho, 64 anos. Natural de Salvador (Bahia). Ca-sado, pai de três filhos. Escolheu como partido o PMDB, no qual sem-pre foi filiado. Trabalhou como taxista em Curi-tiba por 8 anos com o carro 1123. Elegeu-se vereador e exerceu em 1/2/1983. Atualmente trabalha como assessor parlamentar na câmara de Curitiba.

Hasiel da Silva Pereira Filho, 64 anos, casado e pai de três filhos.

Na época um santinho politico do candidato Hasiel Pereira.

Hasiel Pereira, hoje trabalha como assessor parlametar.

Fotos e Matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

Page 13: Jornal Bandeira UM - maio- 2013

Segundo Challus, Presidente do Sicaprev o desinteresse permeia o assunto liberação de licenças.

13Curitiba, maio - 2013

Presidente do Sindicato dos Taxistas é contrário à liberação de novas placasChallus defende uma distribuição gradual das novas concessões

Pouco mais de um ano se passou da aprovação da lei

que rege o serviço de táxi em Curitiba e o debate sobre alguns pontos ain-da rende comentários. Há quem diga que, nunca na história de Curitiba o deba-te sobre o sistema esteve tão inflamado na boca de taxistas e interessados como agora.

Em meio às divergên-cias acerca da liberação das novas placas, o Pre-sidente do Sindicato Inter-municipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários do Estado do Paraná (Sicaprev), Pedro Challus, conversou com a equipe do Jornal Bandeira UM e aproveitou para fazer alguns apontamentos so-bre o assunto. Entre eles: a questão econômica que envolve a liberação das concessões, a falta de interesse em aprofundar o assunto, politicagem, pressão por parte da im-prensa e o imbróglio que

o assunto vem causando no seio da categoria.

Challus é direto ao ponto quando o assunto é liberação dos novos táxis em Curitiba. Há muito blá-blá-blá e pouco debate, pouco aprofundamento do assunto, desinteresse e muito senso comum. Não adianta solicitar mais carros e não observar as consequências diretas que a categoria sofrerá.

Mais carros, menos dinheiro

No entendimento de Challus, o aspecto econô-mico não está sendo ob-servado e os profissionais sairão no prejuízo financei-ro. Caso haja a liberação direta das 748 licenças, o inchaço será inevitável.

Segundo Challus, o serviço de táxi em Curitiba é peculiar e bem diferente de outras capitais no qual o fluxo de turismo é grande e favorável aos taxistas. Esse e outros fatores pe-sam contra a liberação

de muitas placas. Para ele, não haverá tempo de adequação no mercado e ocorrerá desestabilização da demanda. O reflexo di-reto é que os rendimentos (de permissionários ou au-xiliares) serão reduzidos.

Por isso ele defende uma distribuição gradual – ou seja, pelo menos em duas etapas. Um pouco agora para dar tempo de adequação e daqui a 2 anos uma nova liberação. Inclusive, com debate para ver se há uma real necessidade.

Teoria do terror“A Gazeta do Povo e

RPC estão trabalhando em cima de uma teoria de Maquiavel”, reclama Challus. “Eles querem desestabilizar o serviço de transporte e criando um imbróglio entre a ca-tegoria.”

Segundo Challus, eles desconsideram o trabalho das vans no transporte e que isso tira o passageiro do taxista. “Não consta no relatório da Gazeta que existe mil vans para o transporte remunerado de passageiros para fre-tamento”, ironiza.

Ou seja, para o pre-sidente do Sicaprev há muita pressão, muita po-lêmica, mas pouca con-sideração com os profis-sionais que já atuam no mercado equilibrado e instável. Inclusive, ele cita os próprios eventos do grupo no qual há vans e

transporte contratados em detrimento do taxista.

“Os taxistas estão to-talmente perdidos, cria-se uma polêmica”, diz. “Tem até sindicato ilegal exer-cendo atividade na praça, falando em nome da cate-goria, criando expectativa de que vai soltar mil placas ou 2 mil placas. Isso é um absurdo!”

Challus avalia que antes dessa liberação é preciso estudar a via-bilidade da questão. A liberação de mais carros é tão pouco estudada que fala-se tanto de mobilida-de, mas sequer pararam para pensar que esses carros estarão nas ruas e no anel central. “Primeiro precisamos criar con-dições para estacionar esses carros”, diz ele em relação à questão dos pontos necessários para receber esses carros. “Não adianta inflar Curiti-ba com mil táxis e não ter onde pôr esses carros.”

CopaO argumento Copa do

Mundo não ajuda muita coisa, segundo Challus. Para ele, Curitiba, como uma sub-sede, vai promo-ver 3 ou 4 jogos (na me-lhor das hipóteses) e em alguns dias tudo acaba. “O que esses táxis sugeridos pela imprensa vão fazer após a Copa”, questiona.

DesinteresseO desinteresse permeia

o assunto liberação de li-cenças. Fazer algo respon-sável em prol de todos não está nos planos. De acordo com Challus a coisa está tão a esmo, que nem as rádios estão interessadas em se envolver no assunto novas permissões.

Na via contrária está o sindicato (aqui o do Challus). Segundo Challus, a entidade conversa com a categoria, empresas, lideranças e busca um entendimento e consenso para beneficiar a todos.

Equanto isso, taxistas aguardam a liberação de novas placas.

Fotos e Matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

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1314 Curitiba, maio - 2013

Dra. Sonia Inglat é advogada especialista em trânsito e apresentadora do quadro “Dicas de Trânsito” do Programa [email protected] - Twitter @soniainglat

Renovação da carteiraO Detran agilizou o processo de renovação

da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A partir de agora, o motorista receberá em casa uma carta, cerca de 10 dias antes do vencimento da carteira, com orientações sobre o procedimento. São três tipos de cartas:

Renovação Automática:Juntamente com a carta, você receberá

uma guia de pagamento pelo serviço de renovação. Basta efetuar o pagamento, em qualquer agência do Banco do Brasil (ou pelo site do BB, se for correntista), e acessar o endereço eletrônico que consta na carta. Pela internet, você agendará o exame médico. Se for aprovado no exame, sua renovação será

automaticamente realizada e a carteira será expedida e enviada pelo correio, com a foto e a digital atuais.

Aviso de Impossibilidade de Renovação:Esta carta é enviada aos motoristas que

estão impossibilitados de renovar a carteira, por força de lei. Entre os motivos mais comuns, estão os casos de carteira cassada, de motorista com direito de dirigir suspenso ou que precisa passar por um Curso de Reciclagem. Observe o motivo descrito na carta e entre em contato com o Detran para saber como proceder.

Aviso de Vencimento:Neste caso, você não está impedido

de renovar a carteira, mas terá que

comparecer pessoalmente, para coletar nova biometria e foto. Segundo o Detran, de tempos em tempos, todos os motoristas serão selecionados para atualizar essas informações. Caso queira adiantar o processo, o motorista pode preencher os dados pela internet e quitar a guia de pagamento antes de ir ao Detran.

E se minha carta não chegar?Caso sua carteira já tenha vencido e você não

recebeu nenhuma carta, compareça ao Detran com sua carteira de identidade, CPF e CNH para efetuar a renovação presencial. É possível que a carta tenha sido extraviada ou tenha ocorrido alguma mudança de endereço.

Campanha "Quero Mais Táxi já", ganha apoio dos curitibanos

Uma campanha vei-culada por meio de outdoors pede mais

táxi para Curitiba. Os pai-néis, instalados em vários locais de Curitiba (como o da Rua Hugo Simas, no bairro Bom Retiro) diz que a cidade não pode mais esperar a prefeitura liberar as licenças. Uma alusão à demora na liberação de concessões deliberadas no projeto que regulamen-ta o serviço na capital.

Assinada pela Asso-ciação Brasileira de Ba-res e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar), além da Confederação Nacio-nal de Turismo e pelo Sindicato Empresarial de Hospedagem e Ali-mentação, a campanha faz parte do “Movimento

Quero Mais Táxi Já”. A campanha objetiva

chamar a atenção para a falta de táxi na capital e dessa forma pressionar o poder público para a liberação. Ao todo foram 15 outdoors instalados nas ruas da cidade. Mas, a campanha também cir-cula pela internet e redes sociais, principalmente o Facebook.

DestaqueA campanha ganhou

destaque em vários veícu-los de imprensa da capital e região – inclusive, o jor-nal Bandeira UM noticiou em destaque o mote da publicidade.

O assunto ganhou pau-ta no jornal Bom Dia Brasil. A apresentadora ressaltou

que a reclamação por falta de táxi não é só dos cario-cas, mas uma queixa de

outros estados – no caso os curitibanos. Na repor-tagem, foi mencionado os

painéis e o presidente da Abrapar, Fábio Aguayo, cede entrevista.

Os painéis estão distribuídos em vários pontos na cidade de Curitiba.

Foto e Matéria: André Rodrigues / Fernando Cruz

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