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Editor // Vinicius Medeiros JC&Cia Jornal do Lojista B-8 Jornal do Commercio Quarta-feira, 8 de outubro de 2014 LEITOR PERGUNTA A palavra mais falada? É ela, eleição. Depois da Copa, a trissílaba virou celebridade. Está no rádio, na tevê, na internet, na boca do povo, de repórteres e comenta- ristas. Candidatos, eleitores, marqueteiros & cia. demo- crática acompanham a campanha e as pesquisas. Mas, ao falar em números e índices, ops! Muitos tropeçam em outra vedete do momento. É a percentagem. Grafia, concordância e colocação despertam dúvidas. Vamos a elas? Prepare-se para aventura recheada de liberdades, libertinagens e regras. De liberdades... Percentagem ou porcentagem? Tanto faz. A primeira for- ma se inspirou no inglês. Na língua de Sua Majestade, os súditos dizem percentage, filhote de per cent. A segunda vem da terrinha. Em Pindorama, dizemos por cento. Daí porcentagem. Percentual ou porcentual? Você escolhe. Mas vale a coe- rência. Se preferir percentagem, olhe com simpatia para percentual. Se se sentir inclinado por porcentagem, arras- te as asas para porcentual. Ah! E a escrita? Há duas formas. Uma: com todas as letras. É o caso de sessenta por cento. A outra: com algarismos — 60%. Qual a melhor? A segunda. É econômica e de leitura rápida, exigências do mundo moderno. A maior exigência, porém, é a clareza. Diante dela, ces- sa tudo o que a musa antiga canta. Se escrever mais de um valor da percentagem (ou porcentagem), esbanje. Repita o sinal em cada um deles: A inflação deve ficar entre 5% e 7% (nunca entre 5 e 7%). Os descontos vão de 10% a 50%. Uns 30% ou 40% da população vivem com um salário mínimo. ...libertinagens A concordância de percentagem incendeia a cuca da mo- çada. Estudantes, concursandos, redatores, jornalistas, funcionários públicos, profissionais liberais, todos tremem nas bases diante de construções como esta: 30% da popula- ção vive (ou vivem?) com um salário mínimo mensal. Generosa, a língua aceita as duas possibilidades. E justifica: o plural concorda com o número (30). O sin- gular, com a expressão que vem depois do numeral (população). Eis outros exemplos: 40% do empresariado quer (querem) remarcação de preços. Cerca de 20% da safra de grãos se perde (perdem) no caminho. Informa-se que 1% dos sol- dados desertou (desertaram). Atenção, muita atenção. Embora a dose dupla seja aceita, há forte preferência pela esnobação do número. Boa parte dos estudiosos do idioma prefere a concordância com a expressão que vem depois do numeral: 40% do empresa- riado quer remarcação de preços. Cerca de 20% da safra de grãos se perde no caminho. Informa-se que 1% dos sol- dados desertaram. ...e três regras 1 A língua é um serzinho arteiro. Versátil, muda de forma e de lugar. Às vezes, o verbo vem antes do nú- mero. Aí, concorda com o número: Talvez consiga promoção 1% dos funcionários. Na eleição, renova- ram-se 43% dos deputados. Perderam-se 20% da safra de grãos. 2 Cuidado! Não caia em armadilhas. Se só existe o número, o verbo não tem saída. Acerta-se com ele: Os alunos tiveram rendimentos diferentes: 80% conseguiram notas acima de 8; 12% ficaram com 9; só 1% gabaritou a prova. Da população, 40% aprovaram o governo. 3 Se o número vem acompanhado de artigo ou pro- nome, ele dita a regra: Os 70% da população apro- varam a medida. Aqueles 5% da tropa desertaram. O 1% dos candidatos desistiu do concurso. Nobel Começou a premiação mais cobiçada de Europa, França e Bahia. Qual é? É o Nobel. Ao se referir a ele, bobear é proibido. Pronuncie Nobel como Mabel e papel. A sílaba fortona é a última. A diferença Uma letra faz a diferença. O governador eleito posa. O avião pousa. Adoro vasculhar a intimidade das palavras. Na pesquisa, descobri que o léxico português tem palavras de origem tupi, latina, grega, francesa, inglesa, alemã, espanhola, árabe e tantas outras. Minha dúvida: o japonês também frequenta nosso dicionário? CARLINHOS MELO, SOBRADINHO Claro que sim. Eis contribuições de olhinhos puxados: bonsai, do-in, gaijin, gueixa, haicai, jiu-jítsu, judô, camicase, caraoquê, caratê, carateca, quimono, ninja, saquê, samurai, sashimi, sushi, tatame, zen. Boca de urna e boca do povo por Dad Squarise [email protected] RECADO "Sê breve em tuas palavras, que a ninguém agrada seres longo." Cervantes Dicas de Português Blog da Dad www.correiobraziliense.com.br » NAIRA SALES E stratégias de marketing que eram privilégios das grandes corpora- ções estão, agora, ao al- cance das micro e pequenas empresas, que com criativida- de, observação dos processos e empenho, conseguem atin- gir resultados com o mínimo de investimento. Segundo es- pecialistas a melhor forma dos pequenos empresário se des- tacarem das grandes empresas é saber adaptar-se com exclu- sividade, oferecendo soluções inteligentes e práticas para seus consumidores. Para Vinícius Meucci, Dire- tor de Inteligência de Mercado da agência de pesquisa de mer- cado e inteligência Hello Re- search, iniciativas de baixo cus- to atreladas ao empenho do pequeno empreendedor proje- tam um panorama de cresci- mento. “As pequenas empresas são únicas, pois são os peque- nos de alma grande. Em sua grande parte se preocupam em ofertar e moldar a melhor solu- ção para cada um de seus clien- tes. Estão ligadas de forma fun- damental na cultura do bairro, da cidade e da vida dos consu- midores”, explica. Segundo o especialista, a proximidade com o consumi- dor precisa ser explorada. “O contato direto com seu cliente é uma das mais fortes ferra- mentas que o pequeno varejo oferece ao varejista, podendo assim, compreender as dife- rentes formas de se posicionar estrategicamente”, completa. Uma boa repercussão nas mídias sociais é um dos cami- nhos para se aproximar e es- treitar o relacionamento. “Com cautela e curadoria o pequeno empreendedor pode usar seu perfil para divulgar novidades, lançamentos e até vagas de empregos que serão sempre bem recebidos. São formas de estar presente de maneira po- sitiva, em um momento de en- tretenimento do consumidor”, completa Meucci. Com pegada leve e descon- traída, a Rowney - especializa- da em roupas e acessórios mas- culinos em uma loja conceito na Barra da Tijuca,no Rio de Ja- neiro - uniu descontração e le- veza para alçar altos voos . A ideia dos proprietários Thiago Chequer e Jane Lúcia da Silva, ao abrir o espaço, foi oferecer tudo que carioca gosta: músi- ca, diversão, estilo e bebida. Os visitantes, além de conferirem as últimas novidades da grife, tomam um chopinho enquan- to jogam videogame ou sim- plesmente batem aquele papo. “O cliente não é obrigado a comprar absolutamente nada. Se a pessoa realmente gostar do estilo, vai comprar, mas por- que gostou das novidades da loja”, enfatiza o Chequer. Para o empresário, a maior dificuldade de ter um estabe- lecimento perto de empresas grandes é a localização. “As empresas grandes tem um ex- celente ponto e são mais fáceis de ser visualizadas pelo públi- co, mas buscamos fazer dife- rentes ações e temos uma ven- da sempre crescente”, conta. Oferecer exclusividade tam- bém é uma boa alternativa pa- ra quem compete com gigan- tes. Localizado no Shopping Barra Garden, o Club Men Sa- Pequenos lojistas fazem aposta na criatividade para enfrentar gigantes DIVULGAÇÃO As pequenas empresas são únicas, pois são os pequenos de alma grande. Em sua grande parte se preocupam em ofertar e moldar a melhor solução para cada um de seus clientes. Estão ligadas de forma fundamental na cultura do bairro, da cidade e da vida dos consumidores.” Vinícius Meucci Diretor de Inteligência de Mercado da agência de pesquisa de mercado e inteligência Hello Research Sommelier serve clientes em salão para homens; serviço tenta fidelizar cliente com exclusividade lon dispõe até de um somme- lier (profissional que serve vi- nho aos clientes) na casa. O proprietário Rodrigo Guima- rães afirma que para se desta- car das grandes empresas, in- vestiu muito em divulgação. “Temos um concorrente gran- de próximo do nosso estabele- cimento, mais isso não nos in- timida. Cada um oferece um serviço com características próprias”, comenta. Em São Paulo a empresa Princesas & Heróis decidiu ir além da simples exposição de fantasias infantis para venda. Na loja, todos os ambientes são planejados e possuem pro- jeto cenográfico único e dedi- cado ao universo infantil, esti- mulando a imaginação e in- centivando a criatividade. “As grandes redes tem um nome conhecido e tem inves- timentos de marketing que as pequenas não podem ter. Além disso, uma loja pequena geral- mente conta com um número limitado de vagas de estacio- namento, por exemplo. Todos os finais de semana, que é quando temos mais movimen- to, desenvolvemos ações com personagens das historias in- fantis, contratamos contado- res de histórias, oferecemos guloseimas e permitimos que as crianças, independente da compra tirem fotos com os personagens, aqui em Guaru- lhos já somos praticamente um ponto turístico”, explica Lucia Albanez, diretora-geral do pequeno negócio. Tecnologia com baixo custo Conectar empresa a funcio- nários, fornecedores e clientes 24 horas deixou de ser uma ex- clusividade das grandes cor- porações. Empresas especiali- zadas já oferecem serviço de atendimento remoto, centrais de e-mail e até plataformas de e-commerce a preços acessí- veis para os micro e pequenos empresários. “Colocamos no mercado uma solução totalmente ino- vadora, que torna possível o sonho de muitos empresários, que é o de estarem sempre dis- poníveis aos seus clientes e parceiros, sem sobrecarregar, entretanto, o dia a dia destes indivíduos. E toda esta tecno- logia e comodidade é oferecida a um valor extremamente aces- sível às PMEs,”, afirma o CEO da Prestus, empresa fundada em 2009 para explorar esse mercado, Alexandre Borin. O empreendedor pode con- tar com serviços de atendi- mento ao cliente semelhantes aos de uma companhia de grande porte com um investi- mento que varia entre R$ 250 e R$ 350 mensais, dependendo do horário de funcionamento. As ligações que chegam ao telefone fixo de uma empresa, ou mesmo nos celulares dos empreendedores, são direcio- nadas para esta solução, que consiste em um número tele- fônico atendido por uma equi- pe de secretárias treinadas pa- ra atender as solicitações em nome da empresa, aplicando os scripts personalizados com as informações da mesma, além de encaminhar às solici- tações aos departamentos cor- retos, tudo via e-mail ou SMS. Com boas ideias e baixo investimento, micro e pequenos empresários criam alternativas para se destacar nos mercados de alta competitividade e encarar grandes redes 1 Direcionamento de chamadas não atendidas de seu celular, após alguns toques, bastando deixar pré- programado um “siga-me” para o seu Número Mágico (funciona em todos os aparelhos com chip GSM). 2 Garantia de atendimento das ligações da sua linha fixa, direcionada para o atendimento/Número Mágico, quando você não estiver no escritório. 3 A empresa pode ainda divulgar diretamente seu Número Mágico em seus cartões de visita e no site da sua empresa, possibilitando que a empresa atenda ao mercado 24h por dia. 4 O empreendedor pode ainda reduzir a sobrecarga do seu dia-a-dia, compartilhando e delegando tarefas, com uma secretária à sua disposição, 24h por dia, bastando ligar para o seu Número Mágico. VANTAGENS DA INOVAÇÃO CONCORRÊNCIA

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Page 1: JC&Cia Jornal do Lojista - assistentevirtual.inf.br do Commercio_08... · e Bahia. Qual é? É o Nobel. ... Diretor de Inteligência de Mercado da agência de pesquisa de mercado

EEddiittoorr //// Vinicius MedeirosJC&Cia Jornal do LojistaB-8 • Jornal do Commercio • Quarta-feira, 8 de outubro de 2014

LEITOR PERGUNTA

A palavra mais falada? É ela, eleição. Depois da Copa,a trissílaba virou celebridade. Está no rádio, na tevê,na internet, na boca do povo, de repórteres e comenta-ristas. Candidatos, eleitores, marqueteiros & cia. demo-crática acompanham a campanha e as pesquisas. Mas,ao falar em números e índices, ops! Muitos tropeçamem outra vedete do momento. É a percentagem. Grafia,concordância e colocação despertam dúvidas. Vamos aelas? Prepare-se para aventura recheada de liberdades,libertinagens e regras.

De liberdades...Percentagem ou porcentagem? Tanto faz. A primeira for-ma se inspirou no inglês. Na língua de Sua Majestade, ossúditos dizem percentage, filhote de per cent. A segundavem da terrinha. Em Pindorama, dizemos por cento. Daíporcentagem.Percentual ou porcentual? Você escolhe. Mas vale a coe-rência. Se preferir percentagem, olhe com simpatia parapercentual. Se se sentir inclinado por porcentagem, arras-te as asas para porcentual. Ah!E a escrita? Há duas formas. Uma: com todas as letras. É ocaso de sessenta por cento. A outra: com algarismos —60%. Qual a melhor? A segunda. É econômica e de leiturarápida, exigências do mundo moderno.A maior exigência, porém, é a clareza. Diante dela, ces-sa tudo o que a musa antiga canta. Se escrever mais deum valor da percentagem (ou porcentagem), esbanje.Repita o sinal em cada um deles: A inflação deve ficarentre 5% e 7% (nunca entre 5 e 7%). Os descontos vão de10% a 50%. Uns 30% ou 40% da população vivem comum salário mínimo.

...libertinagensA concordância de percentagem incendeia a cuca da mo-çada. Estudantes, concursandos, redatores, jornalistas,funcionários públicos, profissionais liberais, todos trememnas bases diante de construções como esta: 30% da popula-ção vive (ou vivem?) com um salário mínimo mensal.Generosa, a língua aceita as duas possibilidades. Ejustifica: o plural concorda com o número (30). O sin-gular, com a expressão que vem depois do numeral(população).Eis outros exemplos: 40% do empresariado quer (querem)remarcação de preços. Cerca de 20% da safra de grãos seperde (perdem) no caminho. Informa-se que 1% dos sol-dados desertou (desertaram).Atenção, muita atenção. Embora a dose dupla seja aceita,há forte preferência pela esnobação do número. Boa partedos estudiosos do idioma prefere a concordância com aexpressão que vem depois do numeral: 40% do empresa-riado quer remarcação de preços. Cerca de 20% da safrade grãos se perde no caminho. Informa-se que 1% dos sol-dados desertaram.

...e três regras

1A língua é um serzinho arteiro. Versátil, muda deforma e de lugar. Às vezes, o verbo vem antes do nú-mero. Aí, concorda com o número: Talvez consigapromoção 1% dos funcionários. Na eleição, renova-

ram-se 43% dos deputados. Perderam-se 20% da safra degrãos.

2Cuidado! Não caia em armadilhas. Se só existe onúmero, o verbo não tem saída. Acerta-se com ele:Os alunos tiveram rendimentos diferentes: 80%conseguiram notas acima de 8; 12% ficaram com 9;

só 1% gabaritou a prova. Da população, 40% aprovaramo governo.

3Se o número vem acompanhado de artigo ou pro-nome, ele dita a regra: Os 70% da população apro-varam a medida. Aqueles 5% da tropa desertaram.O 1% dos candidatos desistiu do concurso.

NobelComeçou a premiação mais cobiçada de Europa, Françae Bahia. Qual é? É o Nobel. Ao se referir a ele, bobear éproibido. Pronuncie Nobel como Mabel e papel. A sílabafortona é a última.

A diferençaUma letra faz a diferença. O governador eleito posa. Oavião pousa.

Adoro vasculhar a intimidade das palavras. Na pesquisa, descobri queo léxico português tem palavras de origem tupi, latina, grega, francesa,inglesa, alemã, espanhola, árabe e tantas outras. Minha dúvida: ojaponês também frequenta nosso dicionário?CCAARRLLIINNHHOOSS MMEELLOO,, SSOOBBRRAADDIINNHHOO

Claro que sim. Eis contribuições de olhinhos puxados: bonsai, do-in,gaijin, gueixa, haicai, jiu-jítsu, judô, camicase, caraoquê, caratê,carateca, quimono, ninja, saquê, samurai, sashimi, sushi, tatame, zen.

Boca de urna

e boca do povo

por Dad [email protected]

RECADO

"Sê breve em tuas palavras, que aninguém agrada seres longo."

Cervantes

Dicas dePortuguês

Blog da Dad www.correiobraziliense.com.br

» NAIRA SALES

Estratégias de marketingque eram privilégiosdas grandes corpora-ções estão, agora, ao al-

cance das micro e pequenasempresas, que com criativida-de, observação dos processose empenho, conseguem atin-gir resultados com o mínimode investimento. Segundo es-pecialistas a melhor forma dospequenos empresário se des-tacarem das grandes empresasé saber adaptar-se com exclu-sividade, oferecendo soluçõesinteligentes e práticas paraseus consumidores.

Para Vinícius Meucci, Dire-tor de Inteligência de Mercadoda agência de pesquisa de mer-cado e inteligência Hello Re-search, iniciativas de baixo cus-to atreladas ao empenho dopequeno empreendedor proje-tam um panorama de cresci-mento. “As pequenas empresassão únicas, pois são os peque-nos de alma grande. Em suagrande parte se preocupam emofertar e moldar a melhor solu-ção para cada um de seus clien-tes. Estão ligadas de forma fun-damental na cultura do bairro,da cidade e da vida dos consu-midores”, explica.

Segundo o especialista, aproximidade com o consumi-dor precisa ser explorada. “Ocontato direto com seu clienteé uma das mais fortes ferra-mentas que o pequeno varejooferece ao varejista, podendoassim, compreender as dife-

rentes formas de se posicionarestrategicamente”, completa.

Uma boa repercussão nasmídias sociais é um dos cami-nhos para se aproximar e es-treitar o relacionamento. “Comcautela e curadoria o pequenoempreendedor pode usar seuperfil para divulgar novidades,lançamentos e até vagas deempregos que serão semprebem recebidos. São formas deestar presente de maneira po-sitiva, em um momento de en-tretenimento do consumidor”,completa Meucci.

Com pegada leve e descon-traída, a Rowney - especializa-da em roupas e acessórios mas-culinos em uma loja conceitona Barra da Tijuca,no Rio de Ja-neiro - uniu descontração e le-veza para alçar altos voos . Aideia dos proprietários ThiagoChequer e Jane Lúcia da Silva,ao abrir o espaço, foi oferecertudo que carioca gosta: músi-

ca, diversão, estilo e bebida. Osvisitantes, além de conferiremas últimas novidades da grife,tomam um chopinho enquan-to jogam videogame ou sim-plesmente batem aquele papo.“O cliente não é obrigado acomprar absolutamente nada.Se a pessoa realmente gostardo estilo, vai comprar, mas por-que gostou das novidades daloja”, enfatiza o Chequer.

Para o empresário, a maiordificuldade de ter um estabe-lecimento perto de empresasgrandes é a localização. “Asempresas grandes tem um ex-celente ponto e são mais fáceisde ser visualizadas pelo públi-co, mas buscamos fazer dife-rentes ações e temos uma ven-da sempre crescente”, conta.

Oferecer exclusividade tam-bém é uma boa alternativa pa-ra quem compete com gigan-tes. Localizado no ShoppingBarra Garden, o Club Men Sa-

Pequenos lojistasfazem aposta nacriatividade paraenfrentar gigantes

DIVULGAÇÃO

As pequenas empresas são únicas, pois sãoos pequenos de alma grande. Em suagrande parte se preocupam em ofertar emoldar a melhor solução para cada um deseus clientes. Estão ligadas de formafundamental na cultura do bairro, da cidadee da vida dos consumidores.”Vinícius MeucciDiretor de Inteligência de Mercado da agência de pesquisa

de mercado e inteligência Hello Research

Sommelier serve clientes em salão para homens; serviço tenta fidelizar cliente com exclusividade

lon dispõe até de um somme-lier (profissional que serve vi-nho aos clientes) na casa. Oproprietário Rodrigo Guima-rães afirma que para se desta-car das grandes empresas, in-vestiu muito em divulgação.“Temos um concorrente gran-de próximo do nosso estabele-cimento, mais isso não nos in-timida. Cada um oferece umserviço com característicaspróprias”, comenta.

Em São Paulo a empresaPrincesas & Heróis decidiu iralém da simples exposição defantasias infantis para venda.Na loja, todos os ambientessão planejados e possuem pro-jeto cenográfico único e dedi-cado ao universo infantil, esti-mulando a imaginação e in-centivando a criatividade.

“As grandes redes tem umnome conhecido e tem inves-timentos de marketing que aspequenas não podem ter. Alémdisso, uma loja pequena geral-mente conta com um númerolimitado de vagas de estacio-namento, por exemplo. Todosos finais de semana, que équando temos mais movimen-to, desenvolvemos ações compersonagens das historias in-fantis, contratamos contado-res de histórias, oferecemosguloseimas e permitimos queas crianças, independente dacompra tirem fotos com ospersonagens, aqui em Guaru-lhos já somos praticamenteum ponto turístico”, explicaLucia Albanez, diretora-geraldo pequeno negócio.

Tecnologia com baixo custo

Conectar empresa a funcio-nários, fornecedores e clientes24 horas deixou de ser uma ex-clusividade das grandes cor-porações. Empresas especiali-zadas já oferecem serviço deatendimento remoto, centraisde e-mail e até plataformas dee-commerce a preços acessí-veis para os micro e pequenosempresários.

“Colocamos no mercadouma solução totalmente ino-vadora, que torna possível osonho de muitos empresários,que é o de estarem sempre dis-poníveis aos seus clientes eparceiros, sem sobrecarregar,entretanto, o dia a dia destesindivíduos. E toda esta tecno-logia e comodidade é oferecidaa um valor extremamente aces-sível às PMEs,”, afirma o CEOda Prestus, empresa fundadaem 2009 para explorar essemercado, Alexandre Borin.

O empreendedor pode con-tar com serviços de atendi-mento ao cliente semelhantesaos de uma companhia degrande porte com um investi-mento que varia entre R$ 250 eR$ 350 mensais, dependendodo horário de funcionamento.

As ligações que chegam aotelefone fixo de uma empresa,ou mesmo nos celulares dosempreendedores, são direcio-nadas para esta solução, queconsiste em um número tele-fônico atendido por uma equi-pe de secretárias treinadas pa-ra atender as solicitações emnome da empresa, aplicandoos scripts personalizados comas informações da mesma,além de encaminhar às solici-tações aos departamentos cor-retos, tudo via e-mail ou SMS.

Com boas ideias e baixo investimento, micro e pequenosempresários criam alternativas para se destacar nosmercados de alta competitividade e encarar grandes redes

1 Direcionamento de chamadas não atendidas de seucelular, após alguns toques, bastando deixar pré-

programado um “siga-me” para o seu Número Mágico(funciona em todos os aparelhos com chip GSM).

2 Garantia de atendimento das ligações da sua linhafixa, direcionada para o atendimento/Número Mágico,

quando você não estiver no escritório.

3 A empresa pode ainda divulgar diretamente seuNúmero Mágico em seus cartões de visita e no site

da sua empresa, possibilitando que a empresa atenda aomercado 24h por dia.

4 O empreendedor pode ainda reduzir a sobrecarga doseu dia-a-dia, compartilhando e delegando tarefas,

com uma secretária à sua disposição, 24h por dia,bastando ligar para o seu Número Mágico.

VANTAGENS DA INOVAÇÃO

CONCORRÊNCIA