iob - icms/ipi - minas gerais - nº 07/2014 - 2ª sem fevereiro · 2017. 4. 7. · boletim iob -...

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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IOF - Alíquotas - Quadro sinótico a ICMS - Crédito fiscal a ICMS - CST e CFOP ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 07/2014 Minas Gerais / a Federal IPI Crédito presumido 01 / a Estadual ICMS Diferimento 05 / a IOB Setorial Federal Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção 14 / a IOB Comenta Estadual Obrigatoriedade de emissão de nota fiscal nas operações de compra efetivadas por desmontes 15 / a IOB Perguntas e Respostas ICMS Sped - Danfe - Canhoto 15 Sped - NF-e - Preenchimento 15 Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN” 16 ICMS/MG Diferimento - Exclusão 16 Diferimento - Interrupção 16 Diferimento - Recolhimento 17

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  • Boletimj

    Manual de Procedimentos

    Veja nos Próximos Fascículos

    a IOF - Alíquotas - Quadro sinótico

    a ICMS - Crédito fiscal

    a ICMS - CST e CFOP

    ICMS - IPI e OutrosFascículo No 07/2014

    Minas Gerais

    /a FederalIPICrédito presumido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

    /a EstadualICMSDiferimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

    /a IOB SetorialFederalIndustrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    /a IOB ComentaEstadualObrigatoriedade de emissão de nota fiscal nas operações de compra efetivadas por desmontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    /a IOB Perguntas e RespostasICMSSped - Danfe - Canhoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Sped - NF-e - Preenchimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN” . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    ICMS/MGDiferimento - Exclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Diferimento - Interrupção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Diferimento - Recolhimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

  • © 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

    Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

    Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

    letim

    IOB

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    ICMS, IPI e outros : IPI : crédito presumido....-- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

    ISBN 978-85-379-2071-8

    1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

    14-00509 CDU-34:336.223(81)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

  • Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

    Boletimj

    07-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    IPI

    Crédito presumido SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Apuração 4. Regime alternativo 5. Utilização do crédito presumido 6. Produtos não exportados 7. Fusão, incorporação ou cisão 8. Exemplo 9. Obrigações acessórias

    1. Introdução

    O crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre a aquisição no mercado interno de insumos empregados em pro-dutos exportados foi instituído pela Lei nº 9.363/1996, incor-porada aos arts. 241 a 250 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

    As normas para o cálculo, a utilização e a apresentação de informa-ções relativas ao crédito presumido obede-cem às disposições da Portaria MF nº 93/2004 e das Instruções Normativas SRF nºs 419 e 420/2004.

    (RIPI/2010, arts. 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249 e 250; Instrução Normativa SRF nº 419/2004; Instrução Nor-mativa SRF nº 420/2004)

    2. dIrEIto ao CrédIto

    A pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais, inclusive nos casos de venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, faz jus ao crédito presumido do IPI, como ressarci-mento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre as respectivas aquisições, no mercado interno,

    de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na industrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

    O direito ao ressarcimento não se aplica às receitas, da pessoa jurídica, submetidas à apuração dessas contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.637/2002 e dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/2003, que dispõem sobre a não cumulatividade do PIS-Pasep e da Cofins.

    No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitan-temente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep e da

    Cofins, inclusive no regime de incidência mono-fásica, ela fará jus ao crédito presumido

    do IPI apenas em relação às recei-tas sujeitas à cumulatividade

    dessas contribuições.

    (RIPI/2010, art. 241, caput; Portaria MF nº 93/2004, art. 1º, art. 2º e art. 3º, §§ 13 e 14; Ato Declara-

    tório Interpretativo SRF nº 13/2004)

    3. aPuração O crédito presumido será apurado

    pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

    Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora deverá:

    a) apurar o total, acumulado desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito, de MP, PI e ME utilizados na produção;

    b) apurar a relação percentual entre a receita de exportação e a receita operacional bruta, acu-muladas desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

    a Federal

    O crédito presumido será apurado

    pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para

    empresa comercial exportadora com o fim específico de

    exportação

  • 07-02 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado em conformidade com a letra “a”;

    d) multiplicar o valor apurado, de acordo com a letra “c”, por 5,37%, cujo resultado correspon-derá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

    e) diminuir, do valor apurado, na forma da letra “d”, o resultado da soma dos seguintes valo-res de créditos presumidos, referentes ao ano--calendário:e.1) utilizados para dedução do valor do IPI

    devido;e.2) ressarcidos;e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-

    gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    O crédito presumido relativo ao mês será o valor resultante da operação a que se refere a letra “e”.

    NotaNo último trimestre em que houver efetuado exportação, ou no último

    trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na confecção de produtos não acabados e produtos acabados, mas não vendidos.

    O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido correspondente ao primeiro trimestre em que houver exportação para o exterior (Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 3º e 4º).

    Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se:

    a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos industria-lizados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mercados interno e externo;

    b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de expor-tação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora;

    c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.

    (RIPI/2010, art. 241, § 2º, e art. 242; Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 1º a 4º, 9º, e art.12)

    3.1 Sistema de apuração

    A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e integrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determi-nação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

    A pessoa jurídica deverá manter sistema de con-trole permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado “PEPS” (“primeiro que entra, primeiro que sai”).

    (Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 5º e 6º)

    4. rEGIME altErnatIvo

    Alternativamente à apuração do crédito presumido descrito no item 3, é facultado ao estabelecimento produtor e exportador determinar o valor do crédito presumido do IPI na sistemática da Lei nº 10.276/2001 e da Instrução Normativa SRF nº 420/2004.

    (Lei nº 10.276/2001; Instrução Normativa SRF nº 420/2004)

    4.1 apuração

    4.1.1 Base de cálculo

    A base de cálculo do crédito presumido será a soma dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições ao PIS-Pasep e à Cofins:

    a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

    b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo in-dustrial; e

    c) correspondente ao valor da prestação de ser-viços decorrentes de industrialização por en-comenda, na hipótese em que o encomendan-te seja contribuinte do IPI.

    Notas(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e

    combustíveis, deverá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e a soma dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 1º).

    (2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o pe-ríodo de apuração do crédito presumido, a apropriação deverá ser feita pro rata (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 2º).

    (3) O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, parágrafo único, II).

    (RIPI/2010, art. 243, § 1º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, caput, I, II e III, §§ 1º e 2º, e art. 7º, parágrafo único, II)

    4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito presumido

    O valor do crédito presumido pelo sistema alter-nativo será determinado mediante a utilização da seguinte fórmula:

    F = 0,0365 xRx

    (Rt - C)

    onde:

    a) F é o fator;b) Rx é a receita de exportação;c) Rt é a receita operacional bruta;d) C é o custo determinado na forma do subitem

    4.1.1; e

  • 07-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    e) Rx(Rt - C)

    é o quociente, que será reduzido a 5 quando resultar em valor superior.

    (RIPI/2010, art. 243, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, caput, parágrafo único, II)

    4.1.3 determinação do valor do crédito presumido

    Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica deverá:

    a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

    b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacio-nal bruta, da receita de exportação e dos cus-tos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

    c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado confor-me descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

    d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguin-tes valores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:d.1) utilizados por intermédio de dedução do

    valor do IPI devido ou de ressarcimento; ed.2) com pedidos de ressarcimento já entre-

    gues à RFB.

    O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

    NotaNo caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativi-

    dades da pessoa jurídica, a acumulação dos valores descritos nas letras “a” a “c” bem como a soma descrita na letra “d” aplicam-se a partir do 1º mês abrangido pela opção (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, § 2º).

    (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, caput, §§ 1º e 2º)

    4.1.4 abrangência e formalizaçãoA opção pelo regime alternativo abrangerá:

    a) todo o ano-calendário;b) o período remanescente do ano-calendário,

    na hipótese de exercício quando do início de atividades da pessoa jurídica.

    A opção será formalizada diretamente no Demonstrativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspondente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano--calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendário de atividades.

    (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 2º e art. 3º)

    5. utIlIzação do CrédIto PrESuMIdoO crédito presumido será utilizado pelo esta-

    belecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

    O crédito presumido, apurado pelo estabeleci-mento matriz, que não for por ele utilizado poderá ser transferido para qualquer outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da pessoa jurí-dica para efeito de dedução do valor do IPI devido nas operações de mercado interno.

    A transferência será efetuada por intermédio de nota fiscal emitida pelo estabelecimento matriz exclu-sivamente para essa finalidade.

    Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo esta-belecimento industrial que estiver recebendo o crédito.

    Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica poderá solicitar à RFB o seu ressarcimento em espécie, que será efetuado ao estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

    O pedido do mencionado ressarcimento será apresentado por trimestre-calendário, conforme esta-belecido pela RFB.

    NotaA Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 disciplina o ressarcimento e a com-

    pensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação (PER/Dcomp).

    (RIPI/2010, art. 246 e art. 247; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012; Portaria MF nº 93/2004, art. 4º, §§ 1º a 6º)

    6. ProdutoS não ExPortadoSA empresa comercial exportadora que no prazo

    de 180 dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior ficará obrigada ao pagamento das contribui-ções para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equivalente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídica produtora vendedora.

    O valor a ser pago, correspondente ao crédito presumido, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% sobre 60% do preço de aquisição dos produtos adquiridos e não exportados.

    O pagamento do valor apurado deverá ser efe-tuado até o 10º dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação.

    (RIPI/2010, art. 249; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, caput, §§ 1º e 2º)

  • 07-04 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    6.1 revenda no mercado interno

    Se a empresa comercial exportadora revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legisla-ção específica.

    (RIPI/2010, art. 250; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, § 3º)

    7. FuSão, InCorPoração ou CISãoNa hipótese de fusão, incorporação ou cisão total

    ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

    A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

    (Portaria MF nº 93/2004, art. 11, caput, § 1º)

    8. ExEMPlo

    A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração seja relativa a crédito presumido do mês de dezembro/2013, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e partindo-se dos seguintes pressupostos:

    1º) total dos insumos utilizados na produção de outubro a dezembro/2013 R$ 900.000,002º) receita operacional bruta do período (outubro a dezembro/2013) R$ 1.500.000,003º) receita de exportação do período (outubro a dezembro/2013) R$ 525.000,00

    Assim, temos:

    Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

    Receita de exportação × 100 = x, ou seja,Receita operacional bruta

    R$ 525.000,00 × 100 = 35%R$ 1.500.000,00

    35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00

    5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

    No mencionado exemplo, R$ 16.915,50 corres-ponde ao valor total do crédito presumido acumulado de outubro a dezembro/2013, isto é, até o mês da apuração.

    Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (dezembro/2013), o benefi-ciário deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50)

    os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

    9. oBrIGaçõES aCESSórIaS

    A empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos de pessoa jurídica produtora e exportadora, com o fim específico de exportação, prestará informações referentes às exportações rea-lizadas.

    Essas informações deverão ser prestadas por intermédio da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), na forma do art. 23 da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

    Por outro lado, a pessoa jurídica produtora e exportadora que apurar crédito presumido de IPI como ressarcimento do PIS-Pasep e da Cofins deverá apresentar trimestralmente o DCP, conforme disciplina constante da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

    Foram aprovados o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2, para utilização na apresentação, na entrega em atraso ou na retificação de demonstrativos.

    O DCP é de apresentação obrigatória para as pessoas jurídicas produtoras e exportadoras de pro-dutos industrializados nacionais que apurem crédito presumido de IPI de que tratam a Lei nº 9.363/1996 e a Lei nº 10.276/2001.

    O DCP deverá ser apresentado, trimestralmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da 1ª quinzena do 2º mês subsequente ao trimestre-calendário de ocorrência dos fatos geradores.

    No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar o DCP:

    a) até o último dia útil do mês de março, quando o evento ocorrer em janeiro; ou

    b) até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, na hipótese de o mesmo ocorrer em período posterior.

    Para a apresentação do DCP, é obrigatória a assi-natura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido.

    (Lei nº 9.363/1996; Lei nº 10.276/2001; Instrução Normati-va SRF nº 419/2004; Portaria MF nº 93/2004, arts. 6º e 7º)

    N

  • 07-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    ICMS

    Diferimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Obrigações acessórias 4. Interrupção do diferimento 5. Hipóteses de diferimento 6. Recolhimento do imposto diferido 7. Instituição e suspensão do diferimento 8. Serviço de transporte 9. Responsabilidade do alienante ou do remetente 10. Penalidades

    1. Introdução

    Em linhas gerais, diferimento de pagamento do imposto significa transferir, adiar para a operação ou prestação de serviço subsequente à responsabilidade por esse pagamento.

    Essa transferência de responsabilidade não isenta o vendedor alienante ou o prestador de serviços do pagamento do imposto diferido quando o destinatário da mercadoria ou do serviço não o fizer.

    O instituto do diferimento está previsto no RICMS--MG/2002, Parte Geral, art. 7º, arts. 8º, 9º, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e Anexo II.

    2. dIrEIto ao CrédIto

    O crédito do ICMS tem origem na não cumula-tividade do imposto, que consiste em compensar o imposto devido em cada operação com o anterior-mente cobrado. É exatamente esse imposto ante-riormente cobrado e destacado em documento fiscal hábil que corresponde ao crédito do ICMS.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 62)

    2.1 Saídas com diferimento

    Na saída de mercadorias que dá início ao diferi-mento do ICMS, é comum surgirem dúvidas sobre o direito ao crédito do imposto relativo às suas entradas e aos respectivos materiais para embalagem.

    Em virtude do princípio da não cumulatividade, o crédito do ICMS implica a permissão de abatimento, em cada operação, do montante cobrado nas anteriores, se a posterior saída for tributada, ou se

    houver expressa previsão legal de manutenção, dos créditos correspondentes.

    Portanto, se o direito ao crédito do imposto pres-supõe a posterior saída tributada e se as operações incentivadas pelo diferimento são operações tribu-tadas, é garantido ao contribuinte, salvo disposição em contrário, o direito ao crédito do ICMS relativo à entrada dessas mercadorias e do respectivo mate-rial para embalagem.

    Cabe enfatizar que há na legislação mineira disposição expressa sobre a vedação do crédito do ICMS incidente em operações ou prestações ampa-radas com o diferimento que ensejarem a entrada de mercadoria ou bem ou o recebimento de serviço, salvo se o adquirente da mercadoria ou do bem ou destinatário do serviço debitar-se, para pagamento em separado, do imposto devido na operação ou na prestação.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 70, XII)

    3. oBrIGaçõES aCESSórIaS

    O contribuinte mineiro deve observar na do-cumentação fiscal relativa à operação ou prestação com o imposto diferido que:

    a) deverá ser consignada a expressão: “Opera-ção (ou prestação) com pagamento do impos-to diferido nos termos do (indicar o dispositivo) do RICMS” ou “Operação (ou prestação) com pagamento do imposto diferido - Regime Es-pecial/PTA nº ......, autorizado nos termos do (indicar o dispositivo) do RICMS”, conforme o caso;

    b) não deverá ser destacado o valor do imposto diferido;

    c) deverá constar o valor da respectiva presta-ção do serviço quando o transporte for reali-zado por transportador autônomo ou empresa transportadora sediada em outra Unidade da Federação (UF) e não inscrita neste Estado.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 16)

    4. IntErruPção do dIFErIMEnto

    Além das hipóteses de lançamento do imposto, particulares a cada mercadoria ou operação incenti-vadas pelo diferimento, veremos a seguir outras hipó-

    a Estadual

  • 07-06 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    HIPÓTESES DE DIFERIMENTO

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Saída de mercadoria de estabelecimento de produtor rural para cooperativa de que faça parte. 1Saída de mercadoria de cooperativa de produtor rural para estabelecimento da própria cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativas de que a remetente faça parte.

    2

    Saída de mel de abelha do estabelecimento de produtor rural para estabelecimento comercial ou industrial, hipótese em que o adquirente ou destinatário emitirá nota fiscal, por ocasião do recebimento da mercadoria, entregando ao vendedor a 4ª via ou cópia do Danfe.

    3

    Saída de mercadoria de produção própria, em operação de transferência entre estabelecimentos do mesmo produtor rural.

    4

    teses genéricas que abrangem todas as operações com diferimento.

    Encerra-se o diferimento quando:

    a) a operação com a mercadoria recebida com o imposto diferido, ou com outra dela resultante, promovida pelo adquirente ou destinatário da-quela, não estiver alcançada pelo diferimento, for isenta ou não for tributada;

    b) a operação for realizada ou o serviço prestado sem documento fiscal;

    c) a mercadoria tiver por destinatário órgão, pes-soa ou entidade não inscritos como contri-buinte do imposto no Estado;

    d) a mercadoria destinar-se ao Ativo Permanente, ao uso ou ao consumo do adquirente ou do destinatário, ressalvado o disposto em regime especial e no RICMS-MG/2002, Anexo II, itens 41, 46, 55 e 60;

    e) a mercadoria for destinada a:e.1) estabelecimento de microempresa (ME)

    ou de empresa de pequeno porte (EPP);e.2) cooperativas e associações com inscri-

    ção coletiva e aos seus cooperados ou associados;

    e.3) estabelecimento de microprodutor rural ou de produtor rural de pequeno por-te enquadrado no regime previsto no RICMS-MG/2002, Anexo XI, Capítulo II;

    f) a mercadoria ou o serviço prestado estiverem acompanhados de documento fiscal que con-signe valor inferior ao valor real da operação ou da prestação;

    g) nas operações com gado de qualquer espécie nos casos em que a mercadoria, em seu trans-porte, transitar por território de outra UF;

    h) não constar do documento fiscal, quando for o caso, o valor da respectiva prestação do serviço, quando o transporte for realizado por

    transportador autônomo ou empresa transpor-tadora sediada em outra UF e não inscrita nes-te Estado.

    Nas hipóteses previstas nas letras “a”, “c”, “d”, “e” e “g”, encerra-se o diferimento também em relação ao serviço de transporte relacionado à operação.

    Na hipótese da letra “h”, encerra-se somente o diferimento relativamente à prestação do serviço de transporte.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 12)

    5. HIPótESES dE dIFErIMEnto

    Ocorre o diferimento quando o lançamento e o recolhimento do imposto incidente na operação com determinada mercadoria ou sobre a prestação de ser-viço forem transferidos para operação ou prestação posterior.

    O diferimento aplica-se somente às operações e prestações internas e, salvo disposição em contrário, quando previsto para operação com determinada mercadoria, alcança a prestação do serviço de trans-porte com ela relacionada.

    Excepcionalmente, mediante acordo celebrado entre as UF envolvidas, o diferimento poderá aplicar--se às operações e prestações interestaduais.

    O imposto será diferido nas hipóteses relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo II, podendo ser estendido a outras operações ou prestações, mediante regime especial autorizado pelo diretor da Superintendência de Legislação e Tributação (SLT).

    Ressalta-se que o ICM diferido, nas situações descritas no RICMS-MG/2002, Anexo II, que podem ser ampliadas com base em regime especial, não se aplica às operações promovidas por ME ou EPP (Simples Nacional).

  • 07-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Saída de gado bovino, suíno, caprino, ovino, bufalino ou equídeo, de cria ou recria, de estabelecimento de produtor rural para estabelecimento de outro produtor rural.

    5

    Saída dos produtos relacionados a seguir, em estado natural, para estabelecimento industrial, com o fim específico de industrialização:1) abóbora, abobrinha, acelga, agrião, aipim, aipo, alcachofra, alecrim, alface, alfavaca, alfazema, almeirão, aneto, anis, araruta, arruda, aspargo e azedim;2) batata, batata-doce, berinjela, bertalha, beterraba, brócolis, broto de bambu, broto de feijão, broto de samambaia e demais brotos de vegetais usados na alimentação humana;3) cacateira, cambuquira, camomila, cará, cardo, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, chuchu, coentro, cogumelo, inclusive desidratado, cominho, couve e couve-flor;4) endívia, erva-cidreira, erva-doce, erva-de-santa-maria, ervilha, escarola, espinafre, funcho, gengibre, gobo, hortelã, inhame, jiló e losna;5) macaxeira, mandioca, manjericão, manjerona, maxixe, milho-verde, moranga, mostarda, nabiça, nabo, palmito, pepino, pimenta e pimentão;6) quiabo, rabanete, raiz-forte, repolho, repolho-chinês, rúcula, ruibarbo, salsa, salsão, segurelha, taioba, tampala, tomate, tomilho e vagem;7) demais folhas usadas na alimentação humana;8) ovo, exceto o fértil;9) flores;10) fruta fresca;11) algarobo, coco de babaçu, coco-indaiá, coco-macaúba, colza, fruta-de-pinhão-manso, fruta de rasteiro, jojoba, mamona, semente de girassol e pequi.

    6

    Saída de produto, em estado natural ou beneficiado, de estabelecimento de cooperativa de produtor rural, para esta-belecimento industrial, com o fim específico de industrialização.

    7

    Saída de ave de 1 dia, exceto a ornamental, de estabelecimento de produtor rural incubador para estabelecimento de avicultor ou de cooperativa de produtores rurais.

    8

    Saída de ave de 1 dia, exceto a ornamental, promovida pelo avicultor ou pela cooperativa, com destino, respectiva-mente, aos produtores rurais integrados e aos cooperados.

    9

    Saída de trigo em grão, com destino a estabelecimento industrial, para o fim específico de industrialização, promovida por:a) produtor ou cooperativa de que faça parte;b) trading company ou empresa comercial importadora.

    10

    Saída de farelo de canola, torta de canola, grão de soja extrusada ou raspa de mandioca produzidos no Estado e destinados a estabelecimento de produtor rural, para uso na avicultura.

    11

    Saída de látex de estabelecimento de produtor rural para estabelecimento de contribuinte do imposto. 13

    Saída de gado bovino, equídeo, bufalino, caprino, ovino ou suíno, de estabelecimento de produtor rural para estabele-cimento, comercial ou industrial, optante pelo crédito presumido previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, IV.

    14

    Saída de girino ou alevino com destino a estabelecimento de produtor rural. 15

    Saída de cana-de-açúcar, de estabelecimento de produtor rural para indústria açucareira ou produtora de álcool. 16

    Saída de aves vivas, observadas as condições estabelecidas no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 108 a 110. 17

    Saída de café cru, observadas as condições estabelecidas nos RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 111 a 146. 18

    Saída de carvão vegetal, observadas as condições estabelecidas no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 147 a 150. 19

    Saída de gado e carnes bovina, bufalina ou suína, observadas as condições estabelecidas no RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1, arts. 199 a 205.

    20

    Saída de leite cru ou pasteurizado, inclusive o desnatado, e de creme de leite, não acondicionados em embalagem própria para consumo, observado o disposto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 483.

    21

    Saída de mercadorias relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 3, produzidas no Estado, e de resíduo indus-trial, destinados a estabelecimento:a) de produtor rural, para uso na pecuária, aquicultura, cunicultura e ranicultura;b) de cooperativa de produtores;c) de fabricante de ração balanceada, concentrado ou suplemento para alimentação animal, observado o disposto nas subalíneas “a.1” a “a.3” do item 5 da Parte 1 do Anexo II do RICMS-MG/2002.

    22

    Saída de algodão em pluma e de algodão em caroço, com destino a estabelecimento de contribuinte do imposto, para fins de comercialização ou de industrialização.

    23

    Saída de ácido fosfórico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, amônia, cloreto de potássio, diamônio fosfato (DAP), DL Metio-nina e análogos, enxofre, fosfato de amônio, monoamônio fosfato (MAP), nitrato de amônio ou de suas soluções, nitrato de potássio, nitrato duplo de sódio e potássio (Salitre Potássio do Chile), nitrato de sódio agrícola, nitrocálcio, rocha fosfática, sulfato de amônio e ureia.

    24

  • 07-08 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Saída de adubo, simples ou composto, fertilizante, corretivo de solo e esterco animal, produzidos no Estado, para uso na agricultura bem como no melhoramento de pastagens.

    25

    Saída de ração balanceada, concentrado ou suplemento, aditivos e premix ou núcleo, produzidos no Estado, observa-do o, desde que específicos para uso na pecuária, aquicultura, cunicultura ou ranicultura.

    26

    Operações de compra e venda de produto agropecuário, realizada por intermédio de Bolsas de Cereais e Mercadorias conveniadas com a Central de Registro S.A., observadas as condições estabelecidas no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 91 a 98.

    27

    Saída de mercadoria indicada no RICMS-MG/2002, Anexo II, Partes 4 e 5, com destino a indústria de equipamento de sistema eletrônico de processamento de dados, para o fim específico de:a) fabricação de produto constante da RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 5;b) utilização na prestação de assistência técnica, hipótese em que o diferimento se encerra no momento do forneci-mento da mercadoria.

    28

    Saída da mercadoria recebida com o tratamento previsto no item anterior, promovida pelo contribuinte que a tiver recebido, com destino a outro estabelecimento do mesmo titular.

    29

    Saída, com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de matéria-prima, parte, peça, componente ou outro pro-duto de equipamento de processamento eletrônico de dados, que tenham sido importados com o tratamento previsto no RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1, art. 41.

    30

    Saída de mercadoria:a) de produção própria, promovida pela indústria, com destino a:a.1) centro de distribuição, desde que compreenda a totalidade das saídas do remetente;a.2) estabelecimento atacadista, desde que não configurada a hipótese da subalínea anterior;b) promovida pelo centro de distribuição de que trata a subalínea “a.1”, com destino a estabelecimento atacadista.

    31

    Saída, com destino a estabelecimento de contribuinte do imposto, para fins de comercialização ou industrialização de:a) minério de ferro;b) substância mineral ou fóssil:b.1) em estado bruto ou submetida a processo de secagem, desidratação, desaguamento, filtragem, flotação, aglo-meração, fragmentação, concentração, briquetagem, pulverização, homogeneização, levigação, pelotização ou acon-dicionamento;b.2) obtida por faiscação, garimpagem ou cata, ou extraída por trabalhos rudimentares, hipótese em que o adquirente ou destinatário emitirá nota fiscal por ocasião do recebimento da mercadoria, entregando ao vendedor a 4ª via ou cópia Danfe, facultado o acobertamento ou o acompanhamento do trânsito com os referidos documentos.

    32

    Saída de substância mineral submetida a processo de moagem ou pulverização, do estabelecimento extrator, com destino a:a) outro estabelecimento do mesmo extrator;b) estabelecimento de produtor rural para utilização como corretivo de solo.

    33

    Saída física de mercadoria, em transferência de estoque de um para outro contribuinte, em virtude de transformação, fusão, cisão, incorporação ou aquisição de estabelecimento, observado o disposto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 170 e Anexo VIII, art. 18.

    35

    Transferência de estoque de mercadorias, de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte, em virtude de baixa, observado o disposto no RICMS-MG/2002, Anexo VIII, Parte 1, art. 18.

    36

    Saída de energia elétrica:a) do estabelecimento gerador:a.1) para estabelecimento industrial do mesmo titular, para consumo no respectivo processo de industrialização;a.2) para estabelecimentos de suas consorciadas, na hipótese da atividade ser explorada mediante consórcio;b) para empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica.

    37

    Saída das seguintes mercadorias de origem animal, com destino a estabelecimento comercial ou industrial, observa-das as condições previstas no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 240 a 242:a) couro e pele, em estado fresco, salmourado ou salgado;b) osso, chifre ou casco;c) produto gorduroso, inclusive o sebo.

    38

    Prestação de serviço de transporte vinculada à operação com leite ou derivados, promovida por produtor rural de leite optante pelo tratamento diferenciado e simplificado previsto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 461 a 485.

    39

    Saída de álcool:a) anidro, em operação interna e interestadual, quando destinado a distribuidor de combustíveis, para o momento em que ocorrer a saída da gasolina resultante da mistura com aquele produto, promovida pelo estabelecimento destina-tário;b) hidratado, promovida pela refinaria de petróleo ou suas bases e pela usina ou destilaria, com destino a refinaria de petróleo ou suas bases ou a estabelecimento distribuidor, para o momento em que ocorrer a retenção do imposto nos termos do RICMS-MG/2002, Anexo XV, e a saída para fora do Estado.

    40

  • 07-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Entrada, em decorrência de importação direta do exterior, de:a) matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem promovida por estabelecimento classificado nas divisões 05 a 33 e nos códigos 3831-9/01, 3831-9/99, 3839-4/99, 4721-1/01, 5920-1/00, 5811-5/00, 5821-2/00, 5822-1/00, 5823-9/00, 5829-8/00 ou 9512-6/00 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), para emprego pelo próprio importador em processo de industrialização ou extração mineral;b) mercadoria destinada a integrar o Ativo Permanente promovida por estabelecimento classificado nas divisões 05 a 33 e 61 e nos códigos 3831-9/01, 3831-9/99, 3839-4/99, 4721-1/01, 5920-1/00, 5811-5/00, 5821-2/00, 5822-1/00, 5823-9/00, 5829-8/00 ou 9512-6/00 da CNAE, para emprego pelo próprio importador em processo de extração mineral, industrialização ou na prestação de serviço de comunicação, conforme o caso.NotaO Comunicado Sutri nº 1/2013 estabelece a dispensa da apresentação do laudo expedido pelo Instituto de Desenvol-vimento Integrado de Minas Gerais (INDI) relativo à inexistência de similar nacional previsto no diferimento do ICMS do item 41 da Parte 1 do Anexo II do RICMS-MG/2002.

    41

    Saída de lingote e tarugo de metal não ferroso, classificados nas posições 7401, 7402, 7403, 7404, 7405, 7501, 7502, 7503, 7602, 7801, 7802, 7901, 7902, 8001 e 8002 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM/SH, com o sistema de classificação adotado a partir de 1º de janeiro de 1997), ou de sucata, apara, resíduo ou fragmento de mercadoria, observadas as condições previstas no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 218 a 224.

    42

    Saída de liga de metal classificada na posição 7601 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM/SH, com o sistema de classificação adotado a partir de 1º de janeiro de 1997), observado o disposto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, arts. 218 a 220.

    43

    Até 31 de dezembro de 2002, nas operações com mercadorias doadas pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) ao Programa Comunidade Solidária, destinadas à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para fins de dis-tribuição gratuita ou comercialização.

    44

    Saída de farinha de trigo promovida pelo estabelecimento fabricante com destino a estabelecimento industrial. 45Saída de mercadoria destinada a estabelecimento industrial exclusivamente para emprego no processo de beneficia-mento de couro.

    46

    Saída de soja, milho ou sorgo produzidos no Estado e destinados a estabelecimento de contribuinte do imposto, para industrialização ou comercialização.

    47

    Entrada, em decorrência de importação do exterior, de produtos de informática, telecomunicações, eletrônicos e eletroeletrônicos, promovida por estabelecimento industrial fabricante de qualquer desses produtos e signatário de protocolo com o Estado.

    48

    Saída de matéria-prima ou de outra mercadoria com destino a estabelecimento industrial, desde que:a) a matéria-prima ou a mercadoria seja empregada em processo de industrialização no estabelecimento adquirente;b) os produtos resultantes do processo de industrialização sejam destinados ao exterior; ec) a medida se apresente conveniente e oportuna para evitar o acúmulo de crédito de ICMS em estabelecimento industrial, em razão de exportação.

    49

    Saída de mercadoria:a) com destino a empresa preponderantemente exportadora;b) promovida por empresa preponderantemente exportadora para industrialização em estabelecimento de terceiro;c) promovida pelo estabelecimento industrial que a tenha recebido com o diferimento de que trata a alínea anterior em retorno à empresa preponderantemente exportadora.

    50

    Saída de cachaça:a) de estabelecimento de produtor rural para associação ou cooperativa de produtores de cachaça de que faça parte o produtor;b) entre estabelecimentos de associações ou de cooperativas de produtores de cachaça.

    51

    Saída de resina de pinus de estabelecimento de produtor rural para estabelecimento industrial. 52Prestação de serviço de comunicação na modalidade de cessão onerosa de meios de redes de telecomunicações previsto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 38.

    53

    Saída de arroz de estabelecimento de produtor rural com destino a estabelecimento industrial. 54Saída de mercadoria destinada à construção ou ampliação de pequenas centrais hidrelétricas (PCH). 55Entrada de mercadoria importada do exterior em aeroporto industrial ou em porto seco localizados neste Estado, sob o regime especial de Entreposto Aduaneiro na Importação e na Exportação.

    56

    Saída, de estabelecimento de produtor rural com destino a estabelecimento de contribuinte, dos seguintes produtos:a) dormente de madeira;b) casulo de bicho-da-seda.

    57

    Saída, de estabelecimento de produtor rural com destino a estabelecimento industrial, dos seguintes produtos:a) fumo em folha ou em corda;b) lenha ou madeira em toras.

    58

    Saída de equídeo, com destino a estabelecimento abatedor. 59

  • 07-10 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Entrada em decorrência de importação do exterior, promovida por contribuinte signatário de protocolo firmado com o Estado, de:a) aeronave;b) partes, peças e outros materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves;c) equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico.

    60

    Saída das mercadorias abaixo relacionadas com destino a outro estabelecimento do mesmo titular:a) feldspato;b) pérolas naturais ou cultivadas, diamantes, pedras preciosas ou semipreciosas e pedras sintéticas ou reconstituídas;c) pó de diamantes, de pedras preciosas ou semipreciosas ou de pedras sintéticas;d) prata, incluída a prata dourada ou platinada, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó;e) metais comuns folheados ou chapeados de prata, em formas brutas ou semimanufaturadas;f) ouro, incluído o ouro platinado, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó;g) platina, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó;h) metais comuns, prata ou ouro, folheados ou chapeados de platina, em formas brutas ou semimanufaturadas;i) artefatos de joalheria ou de ourivesaria, e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos;j) obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas, de pedras sintéticas ou reconstituídas.

    61

    Saída de cana-de-açúcar com destino a estabelecimento industrial fabricante de aguardente de cana. 62Saída de granito, mármore, ardósia e outras pedras ornamentais com destino a estabelecimento de contribuinte do imposto.

    63

    Saída de embalagem destinada ao acondicionamento de ovos com destino a estabelecimento de contribuinte do imposto.

    64

    Entrada, em decorrência de importação do exterior, de sucata de alumínio, lingote/liga de alumínio, sucata de cobre, cátodo de cobre, cloreto de potássio e criolita.

    66

    Saída de carvão vegetal destinado a estabelecimento de contribuinte, para uso na avicultura como insumo energético. 67Saída de mercadoria industrializada, em retorno ao estabelecimento encomendante, relativamente à parcela da in-dustrialização vinculada à produção de calçados com utilização de matéria-prima de propriedade do encomendante.

    68

    Saída das seguintes mercadorias, promovida pelo estabelecimento industrial fabricante com destino à indústria que as utiliza para embalagem de seus produtos:a) caixa de papel ou cartão, ondulados, classificada na subposição 4819.10.00 da NBM/SH;b) caixa dobrável de papel ou cartão, não ondulados, classificada na subposição 4819.20.00 da NBM/SH;c) saco de papel cuja base tenha largura igual ou superior a 40 cm, classificado na subposição 48.19.30.00 da NBM/SH;d) outros sacos, bolsas e cartuchos classificados na subposição 48.19.40.00 da NBM/SH.

    69

    Saída de papel testliner, classificado na subposição 4805.2 da NBM/SH, ou de papel e cartão ondulados, mesmo per-furados, classificados na subposição 4808.10.00 da NBM/SH, promovida pelo estabelecimento industrial fabricante com destino à indústria que os utiliza como matéria-prima para fabricação de embalagem.

    70

    Saída de bagaço de cana-de-açúcar para estabelecimento gerador de energia elétrica para utilização na geração desta.

    71

    Saída promovida por estabelecimento industrial classificado em atividade pertencente aos Grupos 241 (produção de ferro-gusa e de ferroligas) e 242 (siderurgia) da CNAE, das seguintes mercadorias com destino à industrialização:a) desperdícios e resíduos de ferro fundido classificados na subposição 7204.10.00 da NBM/SH;b) outros desperdícios e resíduos de ligas de aços classificados na subposição 7204.29.00 da NBM/SH;c) desperdícios e resíduos de ferrossilício classificados na subposição 7204.49.00 da NBM/SH.

    72

    Saída de biodiesel B100 nas operações internas e interestaduais destinada a distribuidor de combustíveis. 73Saída de resíduos, desperdícios, bagaços (tortas), borras e outras matérias vegetais, sólidos ou não, secos ou úmidos, inclusive, apresentados na forma de pellets, briquetes, feixes ou outras formas de prensagem, obtidos no decurso de tratamento de produtos vegetais, com destino a estabelecimento industrial, para serem utilizados como insumo energético.

    74

    Na saída de partes, peças e componentes aeronáuticos para estoque próprio em poder de terceiros, observado o disposto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 476.

    75

    Saída de insumos destinados ao cultivo ou colheita de cana-de-açúcar promovida pelo estabelecimento fabricante de açúcar ou álcool optante pelo crédito presumido (constante no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXXXII), com destino a produtor rural com quem o fabricante mantenha contrato de fornecimento.

    76

    Operações realizadas entre estabelecimentos industriais optantes pelo crédito presumido a (constante no RICMS--MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXXXII), inclusive transferência entre estabelecimentos pertencentes à mesma pessoa jurídica, com as seguintes mercadorias:a) cana-de-açúcar;b) álcool e açúcar;c) energia elétrica produzida a partir do bagaço da cana-de-açúcar;d) muda de cana-de-açúcar;e) água tratada; ef) demais subprodutos decorrentes do processamento da cana-de-açúcar para produção de álcool ou açúcar ou geração de energia elétrica.

    77

  • 07-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    Descrição RICMS-MG/2002, Anexo II, Parte 1,

    item

    Saídas promovidas pelo estabelecimento industrial optante pelo crédito presumido previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXXII, com destino a estabelecimento de cooperativa cuja finalidade única seja a comercialização da mercadoria produzida pelo estabelecimento remetente, de:a) álcool e açúcar;b) energia elétrica produzida a partir do bagaço da cana-de-açúcar;c) muda de cana-de-açúcar;d) água tratada; ee) demais subprodutos decorrentes do processamento da cana-de-açúcar para produção de álcool ou açúcar ou geração de energia elétrica, tais como: bagaço in natura, bagaço hidrolizado, levedura de cana-de-açúcar, óleo fúsel, torta de filtro, mel e melaço.

    78

    Saída de café em grão, realizada até 31 de maio de 2011, com destino à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), observado o disposto nos arts. 90-J a 90-M da Parte 1 do Anexo IX.

    79

    Saída de café em grão do estoque mantido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promovida pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), realizada até 30 de junho de 2012, com destino à Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab).

    80

    Saída de pó de aciaria elétrica, classificado na subposição 2619.00.00 da NBM/SH, promovida por indústria siderúrgi-ca com destino a estabelecimento industrial.

    81

    Saída de óleo de soja realizada pelo estabelecimento esmagador de soja com destino ao estabelecimento industrial fabricante de biodiesel.

    82

    Saída de querosene de aviação promovida pelo produtor nacional de combustíveis com destino a estabelecimento distribuidor de mercadoria.

    83

    Entrada, em decorrência de importação do exterior, de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem para emprego pelo próprio importador na fabricação de aeronaves, suas partes e peças, de materiais de reposição, manutenção ou reparo de aeronaves ou de equipamentos e instrumentos de tecnologia aeroespacial.

    84

    Saída de chapas, tiras e folhas de alumínio, classificadas nas posições 7606 e 7607 da NBM/SH, promovida por esta-belecimento enquadrado na CNAE 2441-5/01 ou 2441-5/02 com destino a indústria que as utiliza como matéria-prima.

    85

    Entrada, em decorrência de importação direta do exterior, de bacalhau classificado nos códigos 0302.50.00, 0303.52.00, 0305.49.10, 0305.51.00 e 0305.62.00 da NBM/SH promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

    86

    Saída, em operação interna, dos produtos importados de que trata o item 86, no percentual de 77,77% do valor do imposto devido, facultado ao contribuinte calcular o imposto aplicando o multiplicador de 4% sobre a base de cálculo.

    87

    Saída de leite in natura, em operação interna, de produtor rural ou cooperativa de produtor rural, destinada à coope-rativa de produtor rural ou ao estabelecimento industrial, excetuadas as operações previstas no item 13 da Parte 1 do Anexo I do RICMS e no item 19 da Parte 1 do Anexo IV do RICMS, no percentual de 33,33 do valor do imposto devido, facultado ao contribuinte calcular o imposto aplicando o multiplicador de 12% sobre a base de cálculo.

    88

    Saída de casca de arroz, palha de arroz, quirera de arroz e farelo de arroz, de estabelecimento de contribuinte do im-posto, com destino a estabe3lecimento de outro contribuinte que os utiliza como insumos em sua produção, ressaltava a hipótese descrita no item 22.

    89

    Saída de casca de soja com destino a estabelecimento de produtor rural para uso na alimentação animal. 90

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 7º e art. 8º e Anexo II; Decreto nº 45.946/2012; Decreto nº 46.022/2012; Decreto nº 46.291/2013; Decreto nº 46.300/2013)

    6. rEColHIMEnto do IMPoSto dIFErIdo

    O recolhimento do imposto diferido será feito pelo contribuinte que promover a operação ou a prestação que encerrar a fase do diferimento, ainda que não tributadas.

    Ressalvado o disposto a seguir, o adquirente ou o destinatário da mercadoria ou do serviço não se

    debitará em separado pelo imposto diferido na ope-ração ou prestação anterior, sendo-lhe vedado abater o respectivo valor como crédito.

    O recolhimento do imposto diferido se faz pelo recolhimento do imposto incidente sobre a operação de saída da mercadoria recebida com diferimento ou de outra dela resultante.

    http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms_2002_seco/anexoix2002_4.htm#parte1art90J

  • 07-12 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    O recolhimento do imposto diferido na entrada de bem destinado ao Ativo Imobilizado se faz pelo reco-lhimento do imposto incidente sobre as operações de saída das mercadorias ou sobre as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação realizadas nos 48 meses a partir da entrada do bem no estabelecimento.

    No caso de aquisição de bem cuja entrada tenha ocorrido desde de 1º.05.2013, por estabelecimento que se encontre em fase de instalação, a 1ª fração será apropriada no 1º período de apuração em que forem realizadas operações de saída de mercadorias ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação, sem prejuízo das demais disposições previstas na legislação mineira.

    Nos períodos em que não ocorrerem saídas de mercadorias nem prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comu-nicação, fica suspenso o recolhimento do imposto ora diferido exceto em relação ao estabelecimento exclusivamente prestador de serviços.

    O adquirente ou o destinatário da mercadoria deverá recolher o imposto diferido, inclusive o relativo ao serviço de transporte, em documento de arreca-dação distinto, sem direito ao aproveitamento do valor correspondente como crédito do imposto, nas hipóteses de:

    a) a mercadoria, adquirida ou recebida para co-mercialização ou emprego em processo de industrialização, ser objeto de operação pos-terior isenta ou não tributada pelo imposto, no mesmo estado ou após industrialização;

    b) perecimento, deterioração, inutilização, extra-vio, furto, roubo ou perda, por qualquer mo-tivo, da mesma mercadoria ou de outra dela resultante.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 13, art. 14 e art. 15; De-creto nº 46.207/2013; Decreto nº 46.244/2013)

    6.1 Procedimentos fiscais

    Considera-se devido o imposto no mês em que tenha ocorrido qualquer dos fatos previstos no tópico 6, devendo o contribuinte:

    a) emitir nota fiscal com destaque do imposto correspondente e com a observação de que a emissão se deu para fins de recolhimento do

    imposto diferido, indicando o fato determinan-te do recolhimento;

    b) no caso da letra “a” do tópico 6, lançar o va-lor do imposto apenas no “Campo 002 - Ou-tros Débitos” do livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), fazendo anotação no campo “Observações”;

    c) no caso da letra “b” do tópico 6, além do lan-çamento previsto na letra anterior, escriturar a nota fiscal no livro Registro de Saídas, lan-çando o seu valor na coluna “Operações sem Débito do Imposto”, sob o título “Outras”, e fa-zendo na coluna “Observações” a anotação de que o imposto foi recolhido por meio de do-cumento de arrecadação distinto, com identifi-cação deste.

    Na hipótese de a mercadoria, adquirida ou rece-bida para comercialização ou emprego em processo de industrialização, ser objeto de operação posterior isenta ou não tributada pelo imposto, no mesmo estado ou após industrialização, é dispensado o recolhimento, quando for assegurado o direito à manutenção do crédito do imposto pela entrada da mercadoria, vedado o lançamento do valor como crédito do imposto e nas situações em que a mer-cadoria estiver alcançada pela isenção prevista no RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 459.

    O imposto diferido na entrada de mercadoria des-tinada ao Ativo Imobilizado será recolhido, na forma prevista neste artigo, na proporção das operações ou prestações isentas, não tributadas ou com base de cálculo reduzida em relação ao total das operações ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação realizadas em cada um dos 48 períodos de apuração.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 15, §§ 1º a 3º, na reda-ção dada pelo Decreto nº 45.030/2009; Decreto nº 46.207/2013)

    6.2 Imposto recolhido por estabelecimento industrial

    O imposto recolhido por estabelecimento in-dustrial, em virtude de diferimento, não poderá ser computado para fins de concessão ou cálculo de benefício fiscal ou financeiro-fiscal que tiverem por base o recolhimento do imposto.

    Para a apuração do montante recolhido pelo contribuinte, em razão de suas próprias operações, deduzir-se-á o valor resultante da multiplicação do montante das entradas de mercadorias e dos serviços

  • 07-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    recebidos com imposto diferido pela alíquota interna vigente à época das mesmas operações e prestações.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 17)

    6.3 Momento em que o imposto considera-se recolhido

    Na legislação mineira há dispositivo que determina que o imposto diferido considera-se recolhido com a saída subsequente tributada da mesma mercadoria ou outra dela resultante, ainda que:

    a) a alíquota aplicada seja inferior à prevista para a operação anterior realizada com o diferimento;

    b) a apuração do imposto devido pela saída sub-sequente tributada esteja sujeita à apropria-ção de crédito presumido, independentemen-te do montante deste, inclusive na hipótese em que o crédito presumido seja aplicado cumu-lativamente aos demais créditos do imposto relacionados à mercadoria.

    Estas disposições alcançam também o imposto diferido correspondente à entrada de máquina, equipa-mento, peça, parte e acessório destinados à composi-ção do Ativo Permanente do estabelecimento, inclusive quanto ao diferencial de alíquotas na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual. Alcança também o imposto diferido correspondente à prestação de serviço de transporte vinculada à operação de entrada das mercadorias ou bens.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 9º-A introduzido pelo Decreto nº 46.368/2013)

    7. InStItuIção E SuSPEnSão do dIFErIMEnto

    O diferimento poderá ser:

    a) instituído, a qualquer tempo, relativamente às operações ou prestações realizadas por de-terminado contribuinte submetido a regime especial de controle e fiscalização nos termos do art. 197 deste Regulamento, por ato do Su-perintendente de Tributação, mediante solici-tação do Superintendente de Fiscalização;

    b) suspenso, a qualquer tempo, relativamente às operações ou prestações realizadas por de-terminado contribuinte, por ato do Superinten-dente de Tributação, mediante solicitação do Superintendente de Fiscalização, desde que se revele prejudicial aos interesses da Fazen-da Pública, podendo ser restabelecido, desde que cessados os motivos que determinaram a suspensão.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 9º na redação dada pelo Decreto nº 46.155/2013)

    8. SErvIço dE tranSPortE

    Como se sabe, além das operações relativas à circulação de mercadorias, o ICMS incide, também, sobre a prestação de serviço de transporte de natu-reza interestadual ou intermunicipal, observadas as diversas normas fixadas pelo RICMS-MG/2002.

    O diferimento aplica-se somente às operações e prestações internas e, salvo disposição em contrário, quando previsto para operação com determinada mercadoria, alcança a prestação do serviço de trans-porte com ela relacionada.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 7º, § 1º)

    9. rESPonSaBIlIdadE do alIEnantE ou do rEMEtEntE

    O diferimento não exclui a responsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria ou do pres-tador do serviço quando o adquirente ou o destinatário descumprirem, total ou parcialmente, a obrigação.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 11)

    10. PEnalIdadES

    Qualquer procedimento adotado pelos contri-buintes que esteja em desacordo com as disposições contidas na legislação é passível de penalidades.

    A aplicação das penalidades é feita mediante critério discricionário do agente fiscal, que analisa as previsões legais e nelas enquadra o motivo da autuação.

    Nota

    Ato discricionário é definido como aquele que a administração públi-ca pratica com certa liberdade de escolha, mas pautada em critérios de conveniência e oportunidade, obedecidos os parâmetros legais. Assim, o contribuinte, ao analisar a penalidade aplicável ao seu caso, deve fazê-lo com certa cautela, considerando que, devido a esse critério discricionário do agente fiscal, pode haver interpretações diversas quanto ao enquadramento do caso à lei. Nada impede, no entanto, que a penalidade imposta seja dis-cutida administrativa e judicialmente na hipótese de o contribuinte se sentir prejudicado pela interpretação do fiscal.

    A legislação atribui ao contribuinte ou respon-sável penalidades por infrações cometidas que vão do descumprimento da obrigação principal até as obrigações acessórias. As penalidades aplicáveis às operações sujeitas ao ICMS encontram-se relaciona-das no RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 e seguintes)

    N

  • 07-14 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    FEdERal

    Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção

    A legislação do IPI contém normas que permitem a determinados estabelecimentos optarem pela equi-paração a industrial.

    Estabelecimento industrial é aquele que executa qualquer das operações de industrialização referidas no art. 4º do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, de que resulte produto tribu-tado, ainda que de alíquota zero ou isento.

    São equiparados a industrial os estabelecimen-tos mencionados pelos incisos I a XV do caput do art. 9º do RIPI.

    O art. 10 do RIPI estabelece que são equiparados a industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei nº 7.798/1989 dos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados, de que tratam os incisos I a V do caput do citado art. 9º do RIPI/2010.

    É válido destacar que os dispositivos citados estabelecem normas de caráter impositivo, fato pelo qual não propiciam ao destinatário a opção pela sua aderência ou não, embora o regulamento possua regras opcionais para a equiparação a industrial, conforme se depreende do art. 11 do RIPI/2010, o qual estabelece que são equiparados a estabeleci-mento industrial, por opção:

    a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para estabeleci-mentos industriais ou revendedores, obser-vando-se que a opção não se aplica a ata-cadista que promove vendas de bens de pro-dução a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu pró-prio uso; e

    b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei nº 5.764/1971, que se dedicarem à ven-

    da em comum de bens de produção, recebi-dos de seus associados para comercializa-ção.

    Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se estabelecimento comercial atacadista aquele que efetua vendas:

    a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmen-te destinada ao seu próprio uso;

    b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e

    c) a revendedores.

    Por outro lado, são considerados bens de pro-dução:

    a) as matérias-primas;

    b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, se-jam consumidos ou utilizados no processo industrial;

    c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;

    d) as ferramentas, empregadas no processo in-dustrial, exceto as manuais; e

    e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a em-prego no processo industrial.

    Atente-se ainda para o fato de que o exercício da opção será formalizado mediante alteração dos dados cadastrais do estabelecimento, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para sua inclu-são como contribuinte do imposto, e a desistência da condição de contribuinte será também formali-zada mediante alteração dos dados cadastrais no CNPJ.

    (Lei nº 5.764/1971; Lei nº 7.798/1989, Anexo III; RIPI/2010, arts. 4º, 8º, 9º, caput, 10, 11, 12, 14, I, e 610)

    N

    a IOB Setorial

  • 07-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    EStadual

    Obrigatoriedade de emissão de nota fiscal nas operações de compra efetivadas por desmontes

    As saídas de mercadorias ou bens dos estabe-lecimentos sempre devem estar acompanhadas de documentos fiscais, ou seja, da nota fiscal. Entretanto, existem situações na legislação que obrigam o desti-natário de mercadorias ou bens a emitir Nota Fiscal de Entrada, no momento em que esses entrarem real ou simbolicamente em seu estabelecimento.

    No Estado de Minas Gerais, é obrigatória a emissão de nota fiscal de entrada de mercadoria nas operações de compra efetivadas por desmontes, ferros-velhos e sucatas.

    Desmonte é conceituado como sendo uma atividade realizada por pessoa física ou jurídica que explore a atividade econômica de ferro-velho, de sucata ou de reciclagem e recuperação de materiais metálicos.

    Atualmente, o Governo do Estado divulgou alterações nos procedimentos descritos na Lei nº

    11.817/1995, que exige a necessidade de emissão de nota fiscal de entrada, a cada operação de compra realizada por desmonte.

    Dentre as alterações destaca-se que o desmonte deverá manter cadastro atualizado de fornecedores, contendo todos os dados previstos em lei, inclusive no caso de aquisição dos materiais por meio de permuta, e que a referida nota fiscal de entrada de mercadoria conterá os seguintes dados:

    a) razão social da empresa, se pessoa jurídica, ou nome, se pessoa física;

    b) inscrição estadual, se pessoa jurídica, ou nú-mero do CPF, se pessoa física;

    c) CNPJ, se pessoa jurídica, ou número do regis-tro geral da carteira de identidade, se pessoa física;

    d) endereço;

    e) descrição detalhada do material comprado e a respectiva qualidade;

    f) valor total e valores parciais da mercadoria ad-quirida.

    (Lei nº 21.138/2014, art. 1º)

    N

    a IOB Comenta

    a IOB Perguntas e RespostasICMS

    Sped - Danfe - Canhoto

    1) Em que parte do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deve ficar o canhoto utilizado como comprovante de entrega?

    O canhoto deverá estar na extremidade superior do Danfe.

    No Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0 (item 7.8 - tamanho dos campos - subitem 7.8.1 - formulário A-4 em modo retrato), no que se refere a

    posição com relação à margem, o bloco e o campo determinam que será na parte superior.

    (Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

    Sped - NF-e - Preenchimento

    2) Na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para turista, deve-se preencher os dados do destina-tário com informações do endereço no exterior ou os dados do hotel em que ele se encontra hospedado? Com relação aos campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual, como deverá ser o preenchimento?

  • 07-16 MG Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    Deverão ser preenchidos os dados do endereço do turista com informações do exterior, sendo o campo “País” preenchido normalmente (Código País do destinatário no XML deve ser diferente de 1058 - Brasil), o campo “UF” preenchido com “EX” e o campo “Município” preenchido com “Exterior” (Código Município do destinatário no XML deve ser “9999999”). Os campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual não deverão ser preenchidos.

    (Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

    Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN”

    3) O campo “cEAN” (código de barras do produto) é de apresentação obrigatória na Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e)?

    O referido campo deverá apresentar informação apenas quando o produto/mercadoria possuir código de barras. Conforme disposto no Manual da Nota Fiscal Eletrônica, versão 5.0, o referido campo deverá ser preenchido com os códigos GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 (antigos códigos EAN, UPC e DUN-14).

    (Ajuste Sinief nº 16/2010; Manual de Orientação do Contri-buinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

    ICMS/MG

    Diferimento - Exclusão

    4) Há exclusão do diferimento na responsabilidade do alienante ou do remetente?

    Não. O diferimento não exclui a responsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria ou do prestador do serviço quando o adquirente ou o destinatário descumprirem, total ou parcialmente, a obrigação.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 11)

    Diferimento - Interrupção

    5) Em quais hipóteses o diferimento é interrom- pido?

    Além das hipóteses de lançamento do imposto, particulares a cada mercadoria ou operação incen-tivadas pelo diferimento, veremos, a seguir, outras

    hipóteses genéricas que abrangem todas as opera-ções com diferimento.

    Encerra-se o diferimento quando:

    a) a operação com a mercadoria recebida com o imposto diferido, ou com outra dela resultante, promovida pelo adquirente ou destinatário da-quela, não estiver alcançada pelo diferimento, for isenta ou não for tributada;

    b) a operação for realizada ou o serviço prestado sem documento fiscal;

    c) a mercadoria tiver por destinatário órgão, pes-soa ou entidade não inscritos;

    d) a mercadoria destinar-se ao Ativo Permanente, ao uso ou ao consumo do adquirente ou do destinatário, ressalvado o disposto em regime especial e no RICMS-MG/2002, Anexo II, itens 41, 46, 55 e 60;

    e) a mercadoria for destinada:e.1) a estabelecimento de microempresa (ME)

    ou de empresa de pequeno porte (EPP);e.2) às cooperativas e associações com ins-

    crição coletiva e aos seus cooperados ou associados;

    e.3) a estabelecimento de microprodutor ru-ral ou de produtor rural de pequeno por-te enquadrado no regime previsto no RICMS-MG/2002, Anexo XI, Capítulo II;

    f) a mercadoria ou o serviço prestado estiverem acompanhados de documento fiscal que con-signe valor inferior ao valor real da operação ou da prestação;

    g) nas operações com gado de qualquer espé-cie, a mercadoria, em seu transporte, transitar por território de outra Unidade da Federação (UF);

    h) não constar do documento fiscal, quando for o caso, o valor da respectiva prestação do serviço, quando o transporte for realizado por transportador autônomo ou empresa transpor-tadora sediada em outra UF e não inscrita nes-te Estado.

    Nas hipóteses previstas nas letras “a”, “c”, “d”, “e” e “g”, encerra-se o diferimento também em relação ao serviço de transporte relacionado à operação.

    Na hipótese da letra “h”, encerra-se somente o diferimento relativamente à prestação do serviço de transporte.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 12)

  • 07-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 MG

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    Diferimento - Recolhimento

    6) Por quem será recolhido o imposto diferido?

    O recolhimento do imposto diferido será feito pelo contribuinte que promover a operação ou a prestação que encerrar a fase do diferimento, ainda que não tributadas.

    (RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 13)

    FederalIPICrédito presumido 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Apuração 4. Regime alternativo 5. Utilização do crédito presumido 6. Produtos não exportados 7. Fusão, incorporação ou cisão 8. Exemplo 9. Obrigações acessórias

    EstadualICMSDiferimento 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Obrigações acessórias 4. Interrupção do diferimento 5. Hipóteses de diferimento 6. Recolhimento do imposto diferido 7. Instituição e suspensão do diferimento 8. Serviço de transporte 9. Responsabilidade do alienante ou do remetente 10. Penalidades

    IOB SetorialFederalIndustrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção

    IOB ComentaEstadualObrigatoriedade de emissão de nota fiscal nas operações de compra efetivadas por desmontes

    IOB Perguntas e RespostasICMSICMS/MG