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DIPJ 2011 - TERCEIRO SETOR ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS Instrutor: Rogério Bezerra Ramos

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DIPJ 2011 - TERCEIRO SETOR

ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS

Instrutor: Rogério Bezerra Ramos

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O Instituto IOB nasce a partir da experiência de mais de 40 anos da IOB no desenvolvimento de conteúdos, serviços de consultoria e cursos de excelência.

Por intermédio do Instituto IOB, é possível acesso a diversos cursos nas áreas contábil e jurídica por meio de ambientes de aprendizado estruturados por diferentes tecnologias.

institutoiob.com.br

A IOB, uma empresa 100% nacional, lidera o mercado de informações empresariais, jurídicas e tributárias. Elaborados com tecnologia de ponta e por profissionais altamente especializados, os produtos e serviços desenvolvidos pela IOB permitem gerenciar os riscos da exposição fiscal e asseguram a conformidade legal dos negócios de seus mais de 100 mil clientes, que têm reduzido os riscos de autuações e aumentado a eficácia operacional das áreas jurídicas, contábil e fiscal de suas empresas.

iob.com.br

Advogado e Contabilista em São Paulo.

Professor Universitário. Responsável pela área de imposto de renda, societária e contabilidade do Centro de Competências e Inovação (IOB Informações Objetivas).

Especialista em Direito Tributário (PUC/SP).

Instrutor de cursos e palestras empresariais.

Rogério Bezerra Ramos

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 1

DIPJ/2011 - Terceiro setor –

Entidade sem fins lucrativos

Transmissão: 16.05.2011

Instrutor: Rogério B. Ramos

1 - Normas de Contabilidade aplicáveis

ao Terceiro Setor

2 - Contabilização de Receitas e

Despesas

3 - “Lucro/prejuízo” versus

“superávit/déficit”

4 - Demonstrações contábeis

obrigatórias

2

(...)

PROGRAMA IOB

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

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5 - Aplicações financeiras e receitas de

aluguéis

6 - Riscos de caracterização de

desvirtuamento da atividade

7 - Requisitos para fruição da isenção

ou imunidade

8 - Suspensão de isenção ou imunidade

9 - IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

3

(...)

PROGRAMA IOB

10 - DIPJ 2011 – Principais fichas de

preenchimento – Parte 1

11 - DIPJ 2011 – Principais fichas de

preenchimento – Parte 2

4

(...)

PROGRAMA IOB

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Bloco 01

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

5

Chama-se “terceiro setor” as

organizações não governamentais (sigla

ONG), que não têm finalidade de lucro,

mas congregam objetivos sociais,

filantrópicos, culturais, recreativos,

religiosos, artísticos.

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

6

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 4

O primeiro setor é o governo, que é

responsável pelas questões sociais.

O segundo setor é o privado,

responsável pelas questões individuais,

tendo objetivo primordial o lucro.

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

(...)

7

O terceiro setor é constituído por

organizações sem fins lucrativos e não

governamentais, que tem como objetivo

gerar serviços de caráter público.

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

8

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As entidades sem finalidade de lucro

são aquelas em que o resultado positivo

não é destinado aos detentores do

patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo

são denominados, respectivamente, de

superávit ou déficit (NBC T 10.19.1.3).

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

9

Mesmo aquelas que tenham sede no

exterior, mas que atuem no Brasil,

devem seguir as normas contábeis

brasileiras.

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

10

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Abaixo as normas:

NBC T 2.2 – Da Documentação Contábil

NBC T 2.5 – Das Contas de Compensação

NBC T 3 – Conceito, Conteúdo, Estrutura

e Nomenclatura das Demonstrações

Contábeis

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

(...)

11

Abaixo as normas:

NBC T 4 – Da Avaliação Patrimonial

NBC T 6 – Da Divulgação das

Demonstrações Contábeis

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

12

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NBC T 10 – Aspectos Contábeis de

Entidades Diversas:

NBC T 10.4 – Fundações

NBC T 10.18 - Entidades Sindicais e

Associações de Classe

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

(...)

13

NBC T 10 – Aspectos Contábeis de

Entidades Diversas:

NBC T 10.19 – Entidades sem Fins

Lucrativos

NBC T 19.4 - Incentivos Fiscais,

Subvenções, Contribuições, Auxílios e

Doações Governamentais

NORMAS DE CONTABILIDADE

APLICÁVEIS AO TERCEIRO SETOR

14

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Bloco 02

CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS E

DESPESAS

15

A estrutura patrimonial definida pela Lei

das Sociedades por Ações (Lei

6404/1976) é a base da contabilidade do

terceiro setor.

Com isso, a técnica para fins de

distinção entre contas patrimoniais e de

resultado são as mesmas, para fins de

receitas e despesas.

CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS E

DESPESAS

16

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Entretanto, algumas adaptações devem

ser feitas e dizem respeito,

principalmente, à nomenclatura de

algumas contas a serem utilizadas.

CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS E

DESPESAS

17

10.19.2.1 - As receitas e despesas

devem ser reconhecidas, mensalmente,

respeitando os Princípios Fundamentais

de Contabilidade, em especial os

Princípios da Oportunidade e da

Competência.

CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS E

DESPESAS

18

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Bloco 03

“LUCRO/PREJUÍZO”

versus

“SUPERÁVIT/DÉFICIT”

19

Essas entidades são diferentes das

demais e recomendam a adoção de

terminologias específicas para as

contas de Lucros ou Prejuízos, Capital e

para a denominação da Demonstração

do Resultado, com a finalidade de

adequação dessas terminologias ao

contexto das referidas entidades.

“LUCRO/PREJUÍZO” versus “SUPERÁVIT/

DÉFICIT”

20

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10.19.2.2 - As entidades sem finalidade

de lucros devem constituir provisão em

montante suficiente para cobrir as

perdas esperadas, com base em

estimativas de seus prováveis valores

de realização, e baixar os valores

prescritos, incobráveis e anistiados.

“LUCRO/PREJUÍZO” versus “SUPERÁVIT/

DÉFICIT”

21

•10.19.2.3 - As doações, subvenções e

contribuições para custeio são

contabilizadas em contas de receita.

•As doações, subvenções e

contribuições patrimoniais, inclusive as

arrecadadas na constituição da

entidade, são contabilizadas no

patrimônio social.

“LUCRO/PREJUÍZO” versus “SUPERÁVIT/

DÉFICIT”

22

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•10.19.2.4 - As receitas de doações,

subvenções e contribuições para

custeio ou investimento devem ser

registradas mediante documento hábil.

“LUCRO/PREJUÍZO” versus “SUPERÁVIT/

DÉFICIT”

23

Bloco 03

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

24

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10.19.3.1 - As demonstrações contábeis

que devem ser elaboradas pelas

entidades sem finalidade de lucros são

as determinadas pela NBC T 3 -

Conceito, Conteúdo, Estrutura e

Nomenclatura das Demonstrações

Contábeis, e a sua divulgação pela NBC

T 6 - Da Divulgação das Demonstrações

Contábeis.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

25

PATRIMÔNIO LÍQUIDO X PATRIMÔNIO

SOCIAL

O conceito básico de Patrimônio Líquido

é o mesmo tanto nas empresas quanto

no terceiro setor.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

(...)

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A equação patrimonial clássica não se

altera, mas os títulos sim. Ao invés de

Patrimônio Líquido, chamar-se-á

“Patrimônio Social”:

Patrimônio Social = ATIVO - PASSIVO

(exigibilidades)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

27

FUNDOS ESPECIFICADOS

A contabilidade registra os recursos

recebidos para atender atividades ou

projetos específicos de forma separada

(em fundos), valendo-se das restrições

impostas pelos doadores externos à

entidade ou mesmo observando

restrições impostas pelos órgãos

diretivos da entidade.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

28

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FUNDOS ESPECIFICADOS

Na prática existirão, em uma entidade,

vários tipos de "fundos" como, por

exemplo, "Fundo para Construção de

Sede Social", "Fundo para Bolsas de

Estudos", "Fundo de Pesquisas", etc.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATÓRIAS

29

Bloco 05

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

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TRIBUTÁRIO. ENTIDADE FILANTRÓPICA

SEM FINS LUCRATIVOS. IOF.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS. IMUNIDADE

PREVISTA NO ART. 150, VI, "C´, DA

CF/88.

1. É defesa a incidência de imposto de

renda sobre aplicações financeiras das

entidades filantrópicas, que atendam

aos requisitos de lei,

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

(...)

31

conforme determina o art. 150, VI, c, da

CF/88. Precedentes deste Tribunal.

2. O STF suspendeu a execução do art.

12, 1 2º, da Lei 9.532/97 (ADIn 1802-3,

Rel. Min. Sepúlveda Pertence).

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

32

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As entidades sem Fins Lucrativos,

conforme o Parecer Normativo CST

51/1992, somente se sujeitavam ao

recolhimento da COFINS se auferissem

receitas da venda de bens ou serviços,

uma vez que a base de cálculo para esta

contribuição compunha-se apenas

destes valores (Artigo 2º da Lei

Complementar 70/1991).(...)

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

33

A partir de 01/02/1999 de acordo com os

artigos 2º e 3º da Lei Nº 9718/1998, a

base de cálculo da Cofins foi ampliada,

passando a alcançar, inclusive, receitas

de aplicações financeiras, receitas de

aluguéis e outras, além da simples

venda de bens e serviços.

(...)

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

34

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Intrutor: Rogério B. Ramos 18

Isto prejudicou e mudou o entendimento

do Parecer Normativo CST 51/1992, que

determinava a incidência da

contribuição apenas nas vendas de bens

e serviços.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

35

Porém em 2001, o inciso X do Artigo 14

da MP 2.185-35 determinou que em

relação aos fatos geradores ocorridos a

partir de 01/02/1999, estariam isentas

da Cofins as receitas relativas às

atividades próprias das seguintes

entidades:

-templos de qualquer culto;

-partidos políticos;

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

(...)

36

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- instituições de educação e de

assistência social sem fins lucrativos,

imunes ao Imposto de Renda;

- instituições de caráter filantrópico,

recreativo, cultural, científico e

associações isentam do Imposto de

Renda;

- sindicatos, federações e

confederações;

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

(...)

37

- serviços sociais autônomos, criados ou

autorizados por lei;

- conselhos de fiscalização de

profissões regulamentadas;

- fundações de direito privado e

fundações públicas instituídas ou

mantidas pelo Poder Público;

- condomínios de proprietários de

imóveis residenciais ou comerciais; e

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

(...)

38

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Intrutor: Rogério B. Ramos 20

- Organização das Cooperativas

Brasileiras (OCB) e Organizações

Estaduais de Cooperativas,

previstas no § 1º do Artigo 105 da Lei nº

5.764/1971.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

39

Receitas relativas às Atividades

Próprias - Definição

A respeito da definição do termo

"receitas relativas às atividades

próprias" em respostas a Solução de

Consultas, a Secretaria da Receita

Federal assim se manifestou:

Decisão SRRF nº 38/2000, da 9ª Região

Fiscal;

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

(...)

40

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Intrutor: Rogério B. Ramos 21

Decisão SRRF Nº 179/2000 e 181/2000,

da 8ª Região Fiscal e,

•Além disso, o artigo 79, XII da Lei nº

11.941/2009 revogou §1º do artigo 3º da

lei nº 9.718/1998.

•Dessa forma não incide mais PIS/Pasep

e Cofins sobre as demais receitas dos

contribuintes.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS E

RECEITAS DE ALUGUÉIS

41

Bloco 06

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

42

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Intrutor: Rogério B. Ramos 22

As entidades sem finalidade de

lucro são aquelas em que o

resultado positivo não é destinado

aos detentores do patrimônio

líquido e o lucro ou prejuízo são

denominados, respectivamente, de

superávit ou déficit.

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

43

O valor do superávit ou déficit do

exercício deve ser registrado na conta

Superávit ou Déficit do Exercício

enquanto não aprovado pela

assembléia dos associados e após a

sua aprovação, deve ser transferido

para a conta Patrimônio Social.

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

44

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 23

I - compreendem-se por receitas

relativas às atividades próprias das

entidades relacionadas

neste tópico, para fins da isenção da

Cofins, aquelas típicas dessas

entidades, tais como:

(...)

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

45

- contribuições;

- donativos;

- anuidades ou mensalidades pagas para

manutenção da instituição, mas que não

tenham cunho contraprestacional;

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

46

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Intrutor: Rogério B. Ramos 24

II - as receitas que possuam cunho

contraprestacional, tais como as taxas

de matrícula ou inscrição cobradas

como condição para participar de

cursos ou palestras promovidos pela

entidade, bem como as receitas

decorrentes

(...)

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

47

da prestação de serviços, venda de

mercadorias e de aplicações

financeiras, ficam sujeitas à Cofins

mediante a aplicação da alíquota de 3%

(Artigo 8º da Lei 9718/1998).

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

48

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Intrutor: Rogério B. Ramos 25

Atenção

As receitas auferidas fora do objeto

social das entidades estão sujeitas à

apuração da Cofins aplicável às

pessoas jurídicas em geral.

(...)

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

49

Vale dizer que as entidades imunes

aplicam sobre as receitas que não

forem próprias da atividade a alíquota

de 3% do regime cumulativo e as

entidades isentas ficam sujeitas à

alíquota 7,6% do regime não

cumulativo.

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

50

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Intrutor: Rogério B. Ramos 26

Atenção

Isto porque as entidades imunes ou

isentas somente estarão sujeitas à

contribuição para o PIS-Pasep, às

alíquotas de 0,65% e 1,65%,

respectivamente, quando perderem o

gozo da imunidade ou isenção do

(...)

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

51

Imposto de Renda Pessoa Jurídica

(IRPJ), por meio de Ato Declaratório

expedido pela Secretaria da Receita

Federal, em razão do descumprimento

das condições expostas nos artigos 12

ao 18 da Lei 9532/1997 e no Inciso IV do

artigo 10 da Lei 10833/2003.

RISCOS DE CARACTERIZAÇÃO DE

DESVIRTUAMENTO DA ATIVIDADE

52

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Intrutor: Rogério B. Ramos 27

Bloco 07

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

53

a) não remunerar, por qualquer forma,

seus dirigentes pelos serviços

prestados; (Vide Lei nº 10.637, de 2002)

b) aplicar integralmente seus recursos

na manutenção e desenvolvimento dos

seus objetivos sociais;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

54

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Intrutor: Rogério B. Ramos 28

c) manter escrituração completa de

suas receitas e despesas em livros

revestidos das formalidades que

assegurem a respectiva exatidão;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

55

d) conservar em boa ordem, pelo prazo

de cinco anos, contado da data da

emissão, os documentos que

comprovem a origem de suas receitas e

a efetivação de suas despesas, bem

assim a realização de quaisquer outros

atos ou operações que venham a

modificar sua situação patrimonial;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

56

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Intrutor: Rogério B. Ramos 29

e) apresentar, anualmente, Declaração

de Rendimentos, em conformidade com

o disposto em ato da Secretaria da

Receita Federal;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

57

f) recolher os tributos retidos sobre os

rendimentos por elas pagos ou

creditados e a contribuição para a

seguridade social relativa aos

empregados, bem assim cumprir as

obrigações acessórias daí decorrentes;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

58

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Intrutor: Rogério B. Ramos 30

g) assegurar a destinação de seu

patrimônio a outra instituição que

atenda às condições para gozo da

imunidade, no caso de incorporação,

fusão, cisão ou de encerramento de

suas atividades, ou a órgão público;

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

(...)

59

h) outros requisitos, estabelecidos em

lei específica, relacionados com o

funcionamento das entidades a que se

refere este artigo.

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

60

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Intrutor: Rogério B. Ramos 31

Considera-se entidade sem fins

lucrativos a que não apresente

superávit em suas contas ou, caso o

apresente em determinado exercício,

destine referido resultado,

integralmente, à manutenção e ao

desenvolvimento dos seus objetivos

sociais.

REQUISITOS PARA FRUIÇÃO DA

ISENÇÃO OU IMUNIDADE

61

Bloco 08

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

62

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Intrutor: Rogério B. Ramos 32

Sem prejuízo das demais penalidades

previstas na lei, a Secretaria da Receita

Federal suspenderá o gozo da

imunidade/isenção, relativamente aos

anos-calendários em que a pessoa

jurídica houver praticado ou, por

qualquer forma, houver contribuído para

a prática de ato que constitua infração

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

(...)

63

a dispositivo da legislação tributária,

especialmente no caso de informar ou

declarar falsamente, omitir ou simular o

recebimento de doações em bens ou em

dinheiro, ou de qualquer forma cooperar

para que terceiro sonegue tributos ou

pratique ilícitos fiscais.

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

64

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Intrutor: Rogério B. Ramos 33

Considera-se, também, infração a

dispositivo da legislação tributária o

pagamento, pela instituição imune, em

favor de seus associados ou dirigentes,

ou, ainda, em favor de sócios,

acionistas ou dirigentes de pessoa

jurídica a ela associada por qualquer

forma,

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

(...)

65

de despesas consideradas indedutíveis

na determinação da base de cálculo do

imposto sobre a renda ou da

contribuição social sobre o lucro

líquido.

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

66

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Intrutor: Rogério B. Ramos 34

Constatado que entidade beneficiária de

imunidade de tributos federais de que

trata a alínea c do inciso VI do art. 150

da Constituição Federal não está

observando requisito ou condição

previsto nos arts. 9º, § 1º, e 14, da Lei nº

5.172, de 25 de outubro de 1966 -

Código Tributário Nacional,

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

(...)

67

a fiscalização tributária expedirá

notificação fiscal, na qual relatará os

fatos que determinam a suspensão do

benefício, indicando inclusive a data da

ocorrência da infração.

A entidade poderá, no prazo de trinta

dias da ciência da notificação,

apresentar as alegações e provas que

entender necessárias.

SUSPENSÃO DE ISENÇÃO OU

IMUNIDADE

68

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Intrutor: Rogério B. Ramos 35

Bloco 09

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

69

IRPJ

Estão isentas do imposto as instituições

de caráter filantrópico, recreativo,

cultural e científico e as associações

civis que prestem os serviços para os

quais houverem sido instituídas e os

coloquem à disposição do grupo de

pessoas a que se destinam, sem fins

lucrativos.

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

70

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Intrutor: Rogério B. Ramos 36

Não estão abrangidos pela isenção do

imposto os rendimentos e ganhos de

capital auferidos em aplicações

financeiras de renda fixa ou de renda

variável

(Decreto nº 3.000/1999 - art. 174).

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

71

CSLL

Consideram-se isentas as instituições de

caráter filantrópico, recreativo, cultural

e científico e as associações civis que

prestem os serviços para os quais

houverem sido instituídas e os coloquem

à disposição do grupo de pessoas a que

se destinam, sem fins lucrativos.

(...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

72

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Intrutor: Rogério B. Ramos 37

A isenção a que se refere este artigo

aplica-se, exclusivamente, em relação

ao Imposto de Renda da pessoa jurídica

e à contribuição social sobre o lucro

líquido

(Lei nº 9.532/1997, art. 15, § 1º)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

73

PIS/PASEP

As entidades sem fins lucrativos estão

sujeitas à apuração do PIS-Pasep sobre

a de salários.

São contribuintes:

a) templos de qualquer culto;

b) partidos políticos;

(...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

74

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Intrutor: Rogério B. Ramos 38

c) instituições de educação e de

assistência social que preencham as

condições e requisitos da , art. 12;

d) instituições de caráter filantrópico,

recreativo, cultural, científico e

associações que preencham as

condições e requisitos da Lei nº

9.532/1997 , art. 15 ;

(...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

75

e) sindicatos, federações e confederações;

f) serviços sociais autônomos, criados ou

autorizados por lei;

g) conselhos de fiscalização de profissões

regulamentadas;

h) fundações de direito privado;

(...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

76

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Intrutor: Rogério B. Ramos 39

i) condomínios de proprietários de imóveis

residenciais ou comerciais; e

j) Organização das Cooperativas

Brasileiras (OCB) e as Organizações

Estaduais de Cooperativas previstas na ,

art. 105 , § 1º.

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

77

PIS/PASEP

A alíquota é 1%

Base de cálculo: folha de

pagamento caso tenha

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

78

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 40

COFINS

As entidades sem fins lucrativos estão

isentas da Cofins.

Esta isenção se aplica somente às

receitas relativas às atividades próprias.

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

79

Contudo, é necessário observar a

extensão da aplicação do conceito de

receitas próprias (Instrução Normativa

SRF nº 247/2002 , art. 47 , § 2º).

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

80

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Intrutor: Rogério B. Ramos 41

COFINS

Segundo as Soluções de Consulta

da SRF da 8ª Região Fiscal, o

conceito se aplica nos seguintes

casos:

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

81

COFINS

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 253 de 21

de setembro de 2005ASSUNTO:

Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social – Cofins EMENTA:

RECEITA DAS ATIVIDADES PRÓPRIAS.

ISENÇÃO. Estarão isentas da Cofins as

receitas das atividades próprias das

instituições de caráter filantrópico,

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

82

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Intrutor: Rogério B. Ramos 42

recreativo, cultural e científico e as

associações civis que prestem os

serviços para os quais houverem sido

instituídas e os coloquem à disposição

do grupo de pessoas a que se destinam,

sem fins lucrativos, desde que tais

entidades cumpram todos os requisitos

legais para gozo da isenção do IRPJ e da

CSLL.

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

(...)

83

COFINS

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 253 de 21

de setembro de 2005 ...

A verificação desse enquadramento

compete ao próprio contribuinte e

independe de prévia manifestação da

Secretaria da Receita Federal, não

constituindo, por conseguinte, a

(...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

84

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 43

solução de consulta instrumento

declaratório dessa isenção. Entendem-

se por atividades próprias aquelas que

não ultrapassam a órbita dos objetivos

sociais das entidades sem fins

lucrativos, alcançando especialmente as

receitas tipicamente auferidas, tais

como: doações, contribuições, inclusive

a sindical e a assistencial, (...)

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

85

mensalidades e anuidades recebidas de

profissionais inscritos, de associados,

de mantenedores e de colaboradores,

sem caráter contraprestacional direto,

destinadas ao custeio e manutenção

daquelas entidades e à execução de

seus objetivos estatutários

IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins

86

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 44

Bloco 10

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS

DE PREENCHIMENTO – Parte 1

87

Obrigatoriedade entrega

As pessoas jurídicas tributadas pelo :

a)Lucro Real;

b)Presumido;

c) Arbitrado; e

d)Entidades Imunes e Isentas

Micro e Pequenas Empresas tributadas

pelo Simples Nacional entregam DASN

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

88

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 45

A DIPJ deve ser transmitida pela

internet no site da Receita Federal do

Brasil , utilizando o programa

Receitanet

Para transmissão deve ser observada a

obrigatoriedade de assinatura digital

para todas as pessoas jurídicas

Local de Entrega

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

89

Regra Geral – A DIPJ/2011, referente ao

ano-calendário de 2010, deve ser

apresentada até 30.06.2011 até as

23h59min59seg

Prazo de Entrega da DIPJ

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

(...)

90

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 46

A entrega da DIPJ referente a anos-

calendário anteriores, deve utilizar o

PGD aprovado para o ano-calendário da

referida declaração a ser entregue

Prazo de Entrega da DIPJ

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

91

A DIPJ pode ser retificada,

independentemente de autorização, e

tem a mesma natureza da declaração

original, substituindo-a na íntegra.

Retificação da DIPJ

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

(...)

92

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 47

A pessoa jurídica que entregar DIPJ

retificadora alterando valores que

tenham sido informados na Declaração

de Débitos e Créditos Tributários

Federais (DCTF), deve também proceder

à mesma alteração de valores na DCTF.

Retificação da DIPJ

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

93

O contribuinte que deixar de apresentar

a DIPJ, nos prazos fixados, sujeitar-se-á

multa de 2% ao mês-calendário ou

fração, limitado a 20% sobre o valor do

Imposto de Renda Devido com as

seguintes reduções:

Multa por Atraso na Entrega

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

(...)

94

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 48

a) de 50% antes de qualquer

procedimento de ofício (1%)

b) de 25% se entregue dentro do

prazo da intimação (1,5%)

A multa mínima aplicada pelo atraso ou

falta de entrega da DIPJ é de R$ 500,00.

Multa por Atraso na Entrega

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

(...)

95

O próprio sistema calcula

automaticamente a base de cálculo,

sobre a qual será aplicada a multa.

Multa por Atraso na Entrega

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 1

96

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Intrutor: Rogério B. Ramos 49

Bloco 11

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS

DE PREENCHIMENTO – Parte 2

97

98

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 50

Esta afirmativa implica a obrigatoriedade

de apresentação de duas DIPJ para o

ano-calendário: uma de Imune do IRPJ

correspondente ao período em que a

entidade esteve enquadrada e outra para

o restante do período de apuração, de

acordo com a forma de tributação

adotada;99

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DE ACORDO COM AS NOVAS

REGRAS, APESAR DE

INAPLICÁVEL.

100

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 51

MESMA DEMONSTRAÇÃO

QUE ÀS PJ COMUNS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

101

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

102

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 52

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

103

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

104

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 53

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

105

DÉFICIT/SUPERÁVIT

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

106

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Intrutor: Rogério B. Ramos 54

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

107

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

108

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Intrutor: Rogério B. Ramos 55

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

109

A revisão da Declaração de Informações

Econômico- Fiscais da Pessoa Jurídica

(DIPJ) e da Declaração Simplificada das

Pessoas Jurídicas - Simples (PJ) far-se-á

mediante procedimentos internos

decorrentes de critérios estabelecidos

pela Coordenação-Geral de

Fiscalização.

Fiscalização

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 2

(...)

110

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 56

Na hipótese de constatação, no curso

do procedimento de revisão da

declaração, de infração à legislação

tributária, será efetuado o lançamento

de ofício mediante a lavratura de auto

de infração. (IN SRF-656/2006)

Fiscalização

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 2

111

Fiscalização

O auto de infração lavrado conterá,

obrigatoriamente:

a) a identificação do sujeito passivo;

b) a matéria tributável, assim entendida

a descrição dos fatos e a base de

cálculo;

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 2

(...)

112

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DIPJ/2011 – TERCEIRO SETOR- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Intrutor: Rogério B. Ramos 57

Fiscalização

c) a norma legal infringida;

d) o montante do tributo ou

contribuição;

e) a penalidade aplicável;

f) o nome,cargo, nº de matrícula e a

assinatura do Auditor-Fiscal da Receita

Federal atuante;

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 2

(...)

113

Fiscalização

g) o local, a data e a hora da lavratura;

h) a intimação para o sujeito passivo

pagar ou impugnar a exigência no prazo

de trinta dias contado a partir da data

da ciência do lançamento.

(IN SRF-656/2006)

DIPJ 2011 – PRINCIPAIS FICHAS DE

PREENCHIMENTO – Parte 2

114

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Intrutor: Rogério B. Ramos 58

Instrutor: Rogério B. Ramos

115