informações da massoterapia

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ABRAMC (Associao Brasileira de Massoterapia Clnica) Rio de Janeirohttp://www.abramc.org.br/home.html5 ATITUDES QUE SO EXTREMAMENTE PROIBIDAS AO MASSOTERAPEUTA:1-UTILIZAR APARELHOS ELTRICOS O uso de aparelhos eltricos e sempre ser da Fisioterapia. Massoterapeuta no faz uso de nenhum de aparelho eltrico, se no, ele teria na grade curricular Eletroterapia. A nica disciplina prxima do massoterapeuta Biofsica que ajuda a compreender os campos de energia e da fsica apenas.

2-UTILIZAR DE PRESCRIODE ALIMENTOS E/OU EXERCCIOS Massoterapeutas no fazem prescrio de nada, sendo um agente de sade ele faz orientao em reas pertinentes a sua formao. Trabalhando e respeitando os limites de sua formao tcnica.

3-EXAMINA E FECHAR DIAGNSTICO terminantemente proibido utilizar a nomenclatura diagnostico. Tal ato considerado invaso de rea pertinente e de uso exclusivo da medicina. Os massoterapeutas realizam avaliao prvia quando a grade de formao for de alcance em sade.

4- FOCAR NA ATUAO PROFISSIONAL APENAS NO RELAXAMENTO - Desde sua origem a massoterapia voltada para o bem - estar e tambm sade. Aps 1960 quando se deu o retorno para sade, onde de forma clara e orientada vem acontecendo a profisso. A OMS e diversas instituies j reconhecem o massoterapeuta como agente de sade. Durante anos foram ocultados ao profissional de massoterapia,assim como a populao os efeitos fisiolgicos que o corpo adquiria com a massagem, portanto o relaxamento apenas o inicio e no a finalidade da profisso. No aceite que seu trabalho seja reduzido ao relaxamento procure saber os feitos fisiolgicos da massoterapia.

5-INTITULAR-SE AGENTE HOLSTICO OU COMPLEMENTAR Massoterapeutas profissionais no so agente complementares, sua tcnica e profisso no Brasil so de origem complementar e/ou naturopata, mas mesmo assim, possuem formao com critrios em sade, portanto, nossa identidade e estrutura profissional de acordo com MEC/CEE, M.T.E. / CBO, e outros rgos internacionais, atestam que somos agentes de sade.Priorize sua formao valorize a terapia por massagem.

Atribuies profissionais segundo o MTE CBO- 3221.3221 - Tcnicos em terapias complementares3221.20 - Massoterapeuta-Aplicam procedimentos teraputicos manipulativos, energticos e vibracionais para tratamentos de molstias psico- neuro-funcionais, msculo esquelticas e energticas.-Avaliam disfunes fisiolgicas, sistmicas, energticas e vibracionais atravs demtodos das medicinas oriental e convencional.- Recomendam a seus pacientes/clientes a prtica de exerccios, o uso de essncias floraise fitoterpicos com o objetivo de reconduzir ao equilbrio energtico, fisiolgico e psico-orgnico.Condies gerais de exerccio-Atuam na rea da sade e servios sociais. Na grande maioria atuam como autnomos, trabalhando por conta prpria, de forma individual. Executamsuas funes em ambiente fechado e em horrio diurno.Campo de atuao e atividades.1- Aplica procedimentos teraputicos;2-Realiza tratamento e correo;3-Avalia disfunes;4-Utiliza tratamento com segurana;5-Administra clnica e espao teraputico;6-Procede com segurana (rea de sade biossegurana).Aplicaes e procedimentos teraputicos.-Seleciona tcnica teraputica;-Seleciona tipo de terapia;-Seleciona recurso de trabalho;-Planeja procedimentos e seleciona estmulos;-Localiza rea de desequilbrio energtico;-Prepara paciente/cliente;-Corrige desequilbrios energticos;-Desintoxica o paciente;-Corrige o organismo em nvel fisiolgico, Hormonal, bio - qumico e enzimtico.Atividades do Massoterapeuta- Palpar estruturas musculares, articulares e sseas; - Aplicar estmulos manipulativos, - Estimular integrao emocional, - Estimular alinhamento e conscincia corporal; - Estimular reorganizao neuro energtica e vibracional; - Normalizar movimento articulares (ativo-passivo e jogo articular); - Normalizar nervo comprimido ou irritados (fluxo nervoso); - Equilbrio do tnus muscular; - Reposicionar vsceras e outros rgos; - Aplicar recursos teraputicos como (moxabusto - agulhas e ventosas).Avaliaes disfuncionais-Realiza anamnese,-Avalia sinais e sintomas,-Analisa exames,-Realiza medidas antropomtricas e energticas,-Identifica subluxaes (Quiropatia),-Avalia micro-sistema do paciente,-Analisa estado bioenergtico, vibracional e emocional do paciente/cliente,-Analisa a biomecnica.-Avalia tecidos moles,-Avalia sistema muscular (Fora temperatura e tnus),-Avalia sistema neuro msculo Esqueltico,-Avalia sistema cardiorrespiratrio, digestrio, gnito urinrio,-Recomenda exames complementares,-Encaminha paciente a outros profissionais.Consideraes importantes da Profisso-Treinamento de pessoas,-Conhecer procedimentos de EPI,-Trabalhar e recomendar postura Ergonmica,-Conhecer procedimentos de estoque e trabalhar com material descartvel quando necessrio,-Efetua assepsia do local e anti-sepsia do cliente,-Oferece palestras,-Recomenda exerccios quando, dentro do campo de conhecimento.Competncias pessoais

1 Demonstrar coordenao motora fina2 Demonstrar percepo sensorial3 Demonstrar percepo intuitiva4 Trabalhar em equipe multi e interdisciplinar5 Demonstrar capacidade de trabalhar sob presso6 Demonstrar auto conhecimento7 Demonstrar empatia8 Demonstrar capacidade de escuta9 Demonstrar habilidade manual10 Demonstrar viso holstica11 Demonstrar condicionamento fsico

Treinamento e aperfeioamento profissionalCursos e treinamentoCursos oficiais no Brasil em parceria com instituies.-Ps graduao em Massagem Cientifica e Naturopatia ClnicaCarga horria 550 hCurso realizado de acordo com a Resoluo 01/2001-CNE/ CES - MEC. RJESUSP- Escola Superior de Sade Pblica.Capacitao e treinamento continuadoPara profissionais de massoterapia-Auriculoterapia 40 h-Avaliao Palpatria 30 h-Massagem Ayurvdica 80 h-Massagem Miofascial 60 h- Tcnicas de massagem em Spa 80 h-Massagem para os ps diabticos 80h-Mtodos de avaliao em terapia manual 40 h-Terapia e massagem Craniossacral 40 h-Mtodo de realinhamento estrutural 40 h-Terapia neuromuscular 60 h.-Shiatsuterapia 80h.

reas da massoterapia no Brasil:Relao profissional de acordo com subreas de trabalho para massoterapeutas.Cuidadores de idosos- Permite ao profissional habilitado a trabalhar junto a equipes multidisciplinares e em postos de atendimento da famlia PSF. Em sua proposta utiliza tcnicas de massagem e conhecimento especfico para cuidados com idosos.Massoprevencionista- Socorrista para-mdico- E utilizado em campos de futebol e para auxilio na sade. Essa proposta est cada vez menor nos dias atuais, mas utiliza de conhecimento de massagem somados aos conhecimentos de socorros de urgncia. rea com tendncia para profissionais de nvel tcnicos.Terapeuta corporal o habilitado que se dedica ao trabalho com terapias complementares. Utiliza Shiatsu e Reflexologia como proposta de atendimento. reas compartilhadas com profissionais holsticos, massoterapeutas qualificados e tendncia para profissionais tcnicos.Massoterapeuta de imagem corporal o profissional de massagem que se dedica ao mercado de beleza e esttica. Em sua proposta utiliza de massagem modeladora, Drenagem linftica e tcnicas para promover o bem estar. Profissional com formao tcnica.Massoterapeuta desportista Atua junto com equipes desportivas, interagindo com mdicos, preparadores fsicos e Fisioterapeutas. Profissional com formao tcnica.Legislao A profisso de massagista foi criada no Brasil a partir do Decreto Lei 8345 em 10/12/1945(Com a denominao de Massagista).Foi confirmado com a lei federal n 3698 de 1961.Segundo alguns rgos no Brasil a Massoterapia est vinculada a ANVISA e por isso, submetida s fiscalizaes Estaduais.Algumas questes devem ser esclarecidas sobre a profisso, sendo elas:-A Massoterapia no est vinculada a Medicina segundo consulta realizada ao CREMESP em 2004 sob o nmero. 45.648/04.-No est vinculada a nenhuma profisso no pas, pois seria fiscalizada pelo suposto conselho de classe que exerce legalmente a profisso.-Atualmente est equiparada ao grupo das terapias naturais segundo MTE- Ministrio do Trabalho e Emprego, CBO- classificao Brasileira de Ocupao. Famlia 3221- Tcnicos em Terapias Complementares. Ocupao anterior 5161-35 Massagista at 2008. Ocupao atual - 3221-20 Massoterapeuta - Massagista, Massoprevencionista.Segundo o MTE, este profissional atua na rea da sade e servios sociais, necessitando possuir formao e experincia em nvel tcnico para atuao.A norma regulamentadora da profisso segundo MTE:Lei n 3.968, de 5 de outubro de 1961 - Dispe sobre o exerccio da profisso de (Massoterapeuta).Apesar de possuir legislao, carece ainda de atualizaoeno est regulamentada no Brasil.Segundo oMinistrio da Educao nocatlogo nacional de cursos tcnicoso profissional de massoterapia dever possuir formao em nvel tcnico com 1200 horas.

Ministrio da SadeGabinete do MinistroPORTARIA N 971, DE 03 DE MAIO DE 2006Aprova a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema nico de Sade.O MINISTRO DE ESTADO DA SADE, INTERINO, no uso da atribuio que lhe confere o art. 87, pargrafo nico, inciso II, da Constituio Federal, eConsiderando o disposto no inciso II do art. 198 da Constituio Federal, que dispe sobre a integralidade da ateno como diretriz do SUS;Considerando o pargrafo nico do art. 3 da Lei n 8.080/90, que diz respeito s aes destinadas a garantir s pessoas e coletividade condies de bem-estar fsico, mental e social, como fatores determinantes e condicionantes da sade;Considerando que a Organizao Mundial da Sade (OMS) vem estimulando o uso da Medicina Tradicional/Medicina Complementar/Alternativa nos sistemas de sade de forma integrada s tcnicas da medicina ocidental modernas e que em seu documento Estratgia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005 preconiza o desenvolvimento de polticas observando os requisitos de segurana, eficcia, qualidade, uso racional e acesso;Considerando que o Ministrio da Sade entende que as Prticas Integrativas e Complementares compreendem o universo de abordagens denominado pela OMS de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa - MT/MCA;Considerando que a Acupuntura uma tecnologia de interveno em sade, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema mdico complexo, que aborda de modo integral e dinmico o processo sade-doena no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos teraputicos, e que a MTC tambm dispe de prticas corporais complementares que se constituem em aes de promoo e recuperao da sade e preveno de doenas;Considerando que a Homeopatia um sistema mdico complexo de abordagem integral e dinmica do processo sade-doena, com aes no campo da preveno de agravos, promoo e recuperao da sade;Considerando que a Fitoterapia um recurso teraputico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas e que tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitrio, a solidariedade e a participao social;Considerando que o Termalismo Social/Crenoterapia constituem uma abordagem reconhecida de indicao e uso de guas minerais de maneira complementar aos demais tratamentos de sade e que nosso Pas dispe de recursos naturais e humanos ideais ao seu desenvolvimento no Sistema nico de Sade (SUS); eConsiderando que a melhoria dos servios, o aumento da resolutividade e o incremento de diferentes abordagens configuram, assim, prioridade do Ministrio da Sade, tornando disponveis opes preventivas e teraputicas aos usurios do SUS e, por conseguinte, aumentando o acesso, resolve:Art. 1 Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema nico de Sade.Pargrafo nico. Esta Poltica, de carter nacional, recomenda a adoo pelas Secretarias de Sade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, da implantao e implementao das aes e servios relativos s Prticas Integrativas e Complementares.Art. 2 Definir que os rgos e entidades do Ministrio da Sade, cujas aes se relacionem com o tema da Poltica ora aprovada, devam promover a elaborao ou a readequao de seus planos, programas, projetos e atividades, na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.JOS AGENOR LVARES DA SILVAANEXOPoltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares no Sistema nico de Sade - SUSPNPIC1. INTRODUOO campo das Prticas Integrativas e Complementares contempla sistemas mdicos complexos e recursos teraputicos, os quais so tambm denominados pela Organizao Mundial da Sade (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de preveno de agravos e recuperao da sade por meio de tecnologias eficazes e seguras, com nfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vnculo teraputico e na integrao do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo so a viso ampliada do processo sade-doena e a promoo global do cuidado humano, especialmente do autocuidado.No final da dcada de 70, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional, objetivando a formulao de polticas na rea. Desde ento, em vrios comunicados e resolues, a OMS expressa o seu compromisso em incentivar os Estados-Membros a formularem e implementarem polticas pblicas para uso racional e integrado da MT/MCA nos sistemas nacionais de ateno sade, bem como para o desenvolvimento de estudos cientficos para melhor conhecimento de sua segurana, eficcia e qualidade. O documento Estratgia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005 reafirma o desenvolvimento desses princpios.No Brasil, a legitimao e a institucionalizao dessas abordagens de ateno sade iniciou-se a partir da dcada de 80, principalmente aps a criao do SUS. Com a descentralizao e a participao popular, os estados e os municpios ganharam maior autonomia na definio de suas polticas e aes em sade, vindo a implantar as experincias pioneiras.Alguns eventos e documentos merecem destaque na regulamentao e tentativas de construo da poltica:- 1985 - celebrao de convnio entre o Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social (Inamps), a Fiocruz, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro e o Instituto Hahnemaniano do Brasil, com o intuito de institucionalizar a assistncia homeoptica na rede publica de sade;- 1986 - 8 Conferncia Nacional de Sade (CNS), considerada tambm um marco para a oferta das Prticas Integrativas e Complementares no sistema de sade do Brasil, visto que, impulsionada pela Reforma Sanitria, deliberou em seu relatrio final pela "introduo de prticas alternativas de assistncia sade no mbito dos servios de sade, possibilitando ao usurio o acesso democrtico de escolher a teraputica preferida";- 1988 - resolues da Comisso Interministerial de Planejamento e Coordenao (Ciplan) ns 4, 5, 6, 7 e 8/88, que fixaram normas e diretrizes para o atendimento em homeopatia, acupuntura, termalismo, tcnicas alternativas de sade mental e fitoterapia;- 1995 - instituio do Grupo Assessor Tcnico-Cientfico em Medicinas No-Convencionais, por meio da Portaria n 2543/GM, de 14 de dezembro de 1995, editada pela ento Secretaria Nacional de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade;- 1996 - 10 Conferncia Nacional de Sade que, em seu relatrio final, aprovou a incorporao ao SUS, em todo o Pas, de prticas de sade como a fitoterapia, acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias alternativas e prticas populares;- 1999 - incluso das consultas mdicas em homeopatia e acupuntura na tabela de procedimentos do SIA/SUS (Portaria n 1230/GM de outubro de 1999);- 2000 - 11 Conferncia Nacional de Sade que recomenda incorporar na ateno bsica: Rede PSF e PACS prticas no convencionais de teraputica como acupuntura e homeopatia;- 2001 - 1 Conferncia Nacional de Vigilncia Sanitria;- 2003 - constituio de Grupo de Trabalho no Ministrio da Sade com o objetivo de elaborar a Poltica Nacional de Medicina Natural e Prticas Complementares (PMNPC ou apenas MNPC) no SUS (atual PNPIC);- 2003 - Relatrio da 1 Conferncia Nacional de Assistncia Farmacutica, que enfatiza a importncia de ampliao do acesso aos medicamentos fitoterpicos e homeopticos no SUS;- 2003 - Relatrio Final da 12 CNS que delibera pela efetiva incluso da MNPC no SUS (atual Prticas Integrativas e Complementares).- 2004 - 2 Conferncia Nacional de Cincia Tecnologia e Inovaes em Sade MNPC (atual Prticas Integrativas e Complementares) que foi includa como nicho estratgico de pesquisa dentro da Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa;- 2005 - Decreto Presidencial de 17 de fevereiro de 2005, que cria o Grupo de Trabalho para elaborao da Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos; e- 2005 - Relatrio Final do Seminrio "guas Minerais do Brasil", em outubro, que indica a constituio de projeto piloto de Termalismo Social no SUS.Levantamento realizado junto a Estados e municpios em 2004, mostrou a estruturao de algumas dessas prticas contempladas na poltica em 26 Estados, num total de 19 capitais e 232 municpios.Esta poltica, portanto, atende s diretrizes da OMS e visa avanar na institucionalizao das Prticas Integrativas e Complementares no mbito do SUS.1.1. MEDICINA TRADICIONAL CHINESA-ACUPUNTURAA Medicina Tradicional Chinesa caracteriza-se por um sistema mdico integral, originado h milhares de anos na China. Utiliza linguagem que retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relao harmnica entre as partes visando integridade. Como fundamento, aponta a teoria do Yin-Yang, diviso do mundo em duas foras ou princpios fundamentais, interpretando todos os fenmenos em opostos complementares. O objetivo desse conhecimento obter meios de equilibrar essa dualidade. Tambm inclui a teoria dos cinco movimentos que atribui a todas as coisas e fenmenos, na natureza, assim como no corpo, uma das cinco energias (madeira, fogo, terra, metal, gua). Utiliza como elementos a anamnese, palpao do pulso, observao da face e da lngua em suas vrias modalidades de tratamento (acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia, prticas corporais e mentais).A acupuntura uma tecnologia de interveno em sade que aborda de modo integral e dinmico o processo sade-doena no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos teraputicos. Originria da medicina tradicional chinesa (MTC), a acupuntura compreende um conjunto de procedimentos que permitem o estmulo preciso de locais anatmicos definidos por meio da insero de agulhas filiformes metlicas para promoo, manuteno e recuperao da sade, bem como para preveno de agravos e doenas.Achados arqueolgicos permitem supor que essa fonte de conhecimento remonta h pelo menos 3000 anos. A denominao chinesa zhen jiu, que significa agulha (zhen) e calor (jiu), foi adaptada nos relatos trazidos pelos jesutas no sculo XVII, resultando no vocbulo acupuntura (derivado das palavras latinas acus, agulha, e punctio, puno). O efeito teraputico da estimulao de zonas neurorreativas ou pontos de acupuntura foi, a princpio, descrito e explicado numa linguagem de poca, simblica e analgica, consoante com a filosofia clssica chinesa.No ocidente, a partir da segunda metade do sculo XX, a acupuntura foi assimilada pela medicina contempornea, e graas s pesquisas cientficas empreendidas em diversos pases tanto do oriente como do ocidente, seus efeitos teraputicos foram reconhecidos e tm sido paulatinamente explicados em trabalhos cientficos publicados em respeitadas revistas cientficas. Admite-se, atualmente, que a estimulao de pontos de acupuntura provoca a liberao, no sistema nervoso central, de neurotransmissores e outras substncias responsveis pelas respostas de promoo de analgesia, restaurao de funes orgnicas e modulao imunitria.A OMS recomenda a acupuntura aos seus Estados-Membros, tendo produzido vrias publicaes sobre sua eficcia e segurana, capacitao de profissionais, bem como mtodos de pesquisa e avaliao dos resultados teraputicos das medicinas complementares e tradicionais. O consenso do National Institutes of Health dos Estados Unidos referendou a indicao da acupuntura, de forma isolada ou como coadjuvante, em vrias doenas e agravos sade, tais como odontalgias ps-operatrias, nuseas e vmitos ps-quimioterapia ou cirurgia em adultos, dependncias qumicas, reabilitao aps acidentes vasculares cerebrais, dismenorria, cefalia, epicondilite, fibromialgia, dor miofascial, osteoartrite, lombalgias e asma, entre outras.A MTC inclui ainda prticas corporais (lian gong, chi gong, tui-na, tai-chi-chuan); prticas mentais (meditao); orientao alimentar; e o uso de plantas medicinais (fitoterapia tradicional chinesa), relacionadas preveno de agravos e de doenas, a promoo e recuperao da sade.No Brasil, a acupuntura foi introduzida h cerca de 40 anos. Em 1988, por meio da Resoluo n 5/88, da Comisso Interministerial de Planejamento e Coordenao (Ciplan), teve suas normas fixadas para atendimento nos servios pblicos de sade.Vrios conselhos de profisses da sade regulamentadas reconhecem a acupuntura como especialidade em nosso pas, e os cursos de formao encontram-se disponveis em diversas unidades federadas.Em 1999, o Ministrio da Sade inseriu na tabela Sistema de Informaes Ambulatoriais (SIA/SUS) do Sistema nico de Sade a consulta mdica em acupuntura (cdigo 0701234), o que permitiu acompanhar a evoluo das consultas por regio e em todo o Pas. Dados desse sistema demonstram um crescimento de consultas mdicas em acupuntura em todas as regies. Em 2003, foram 181.983 consultas, com uma maior concentrao de mdicos acupunturistas na Regio Sudeste (213 dos 376 cadastrados no sistema).De acordo com o diagnstico da insero da MNPC nos servios prestados pelo SUS e os dados do SIA/SUS, verifica-se que a acupuntura est presente em 19 estados, distribuda em 107 municpios, sendo 17 capitais.Diante do exposto, necessrio repensar, luz do modelo de ateno proposto pelo Ministrio, a insero dessa prtica no SUS, considerando a necessidade de aumento de sua capilaridade para garantir o princpio da universalidade.1.2. HOMEOPATIAA homeopatia, sistema mdico complexo de carter holstico, baseada no princpio vitalista e no uso da lei dos semelhantes foi enunciada por Hipcrates no sculo IV a.C. Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no sculo XVIII. Aps estudos e reflexes baseados na observao clnica e em experimentos realizados na poca, Hahnemann sistematizou os princpios filosficos e doutrinrios da homeopatia em suas obras Organon da Arte de Curar e Doenas Crnicas. A partir da, essa racionalidade mdica experimentou grande expanso por vrias regies do mundo, estando hoje firmemente implantada em diversos pases da Europa, das Amricas e da sia. No Brasil, a homeopatia foi introduzida por Benoit Mure, em 1840, tornando-se uma nova opo de tratamento.Em 1979, fundada a Associao Mdica Homeoptica Brasileira (AMHB); em 1980, a homeopatia reconhecida como especialidade mdica pelo Conselho Federal de Medicina (Resoluo n 1000); em 1990, criada a Associao Brasileira de Farmacuticos Homeopatas (ABFH); em 1992, reconhecida como especialidade farmacutica pelo Conselho Federal de Farmcia (Resoluo n 232); em 1993, criada a Associao Mdico-Veterinria Homeoptica Brasileira (AMVHB); e em 2000, reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina Veterinria (Resoluo n 622).A partir da dcada de 80, alguns Estados e municpios brasileiros comearam a oferecer o atendimento homeoptico como especialidade mdica aos usurios dos servios pblicos de sade, porm como iniciativas isoladas e, s vezes, descontinuadas, por falta de uma poltica nacional. Em 1988, pela Resoluo n4/88, a Ciplan fixou normas para atendimento em homeopatia nos servios pblicos de sade e,em 1999, o Ministrio da Sade inseriu na tabela SIA/SUS a consulta mdica em homeopatia.Com a criao do SUS e a descentralizao da gesto, foi ampliada a oferta de atendimento homeoptico. Esse avano pode ser observado no nmero de consultas em homeopatia que, desde sua insero como procedimento na tabela do SIA/SUS, vem apresentando crescimento anual em torno de 10%. No ano de 2003, o sistema de informao do SUS e os dados do diagnstico realizado pelo Ministrio da Sade em 2004 revelam que a homeopatia est presente na rede pblica de sade em 20 unidades da Federao, 16 capitais, 158 municpios, contando com registro de 457 profissionais mdicos homeopatas.Est presente em pelo menos 10 universidades pblicas, em atividades de ensino, pesquisa ou assistncia, e conta com cursos de formao de especialistas em homeopatia em 12 unidades da Federao. Conta ainda com a formao do mdico homeopata aprovada pela Comisso Nacional de Residncia Mdica.Embora venha ocorrendo aumento da oferta de servios, a assistncia farmacutica em homeopatia no acompanha essa tendncia. Conforme levantamento da AMHB, realizado em 2000, apenas 30% dos servios de homeopatia da rede SUS forneciam medicamento homeoptico. Dados do levantamento realizado pelo Ministrio da Sade, em 2004, revelam que apenas 9,6% dos municpios que informaram ofertar servios de homeopatia possuem farmcia pblica de manipulao.A implementao da homeopatia no SUS representa uma importante estratgia para a construo de um modelo de ateno centrado na sade uma vez que:- recoloca o sujeito no centro do paradigma da ateno, compreendendo-o nas dimenses fsica, psicolgica, social e cultural. Na homeopatia o adoecimento a expresso da ruptura da harmonia dessas diferentes dimenses. Dessa forma, essa concepo contribui para o fortalecimento da integralidade da ateno sade;- fortalece a relao mdico-paciente como um dos elementos fundamentais da teraputica, promovendo a humanizao na ateno, estimulando o autocuidado e a autonomia do indivduo;- atua em diversas situaes clnicas do adoecimento como, por exemplo, nas doenas crnicas no-transmissveis, nas doenas respiratrias e alrgicas, nos transtornos psicossomticos, reduzindo a demanda por intervenes hospitalares e emergenciais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos usurios; e- contribui para o uso racional de medicamentos, podendo reduzir a frmaco-dependncia;Em 2004, com o objetivo de estabelecer processo participativo de discusso das diretrizes gerais da homeopatia, que serviram de subsdio formulao da presente Poltica Nacional, foi realizado pelo Ministrio da Sade o 1 Frum Nacional de Homeopatia, intitulado A Homeopatia que queremos implantar no SUS. Reuniu profissionais; Secretarias Municipais e Estaduais de Sade; Universidades Pblicas; Associao de Usurios de Homeopatia no SUS; entidades homeopticas nacionais representativas; Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade (Conasems); Conselhos Federais de Farmcia e de Medicina; Liga Mdica Homeoptica Internacional (LMHI), entidade mdica homeoptica internacional, e representantes do Ministrio da Sade e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. (ANVISA).1.3. PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIAA fitoterapia uma teraputica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacuticas, sem a utilizao de substncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. O uso de plantas medicinais na arte de curar uma forma de tratamento de origens muito antigas, relacionada aos primrdios da medicina e fundamentada no acmulo de informaes por sucessivas geraes. Ao longo dos sculos, produtos de origem vegetal constituram as bases para tratamento de diferentes doenas.Desde a Declarao de Alma-Ata, em 1978, a OMS tem expressado a sua posio a respeito da necessidade de valorizar a utilizao de plantas medicinais no mbito sanitrio, tendo em conta que 80% da populao mundial utiliza essas plantas ou preparaes destas no que se refere ateno primria de sade. Ao lado disso, destaca-se a participao dos pases em desenvolvimento nesse processo, j que possuem 67% das espcies vegetais do mundo.O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento dessa teraputica, como a maior diversidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, uso de plantas medicinais vinculado ao conhecimento tradicional e tecnologia para validar cientificamente esse conhecimento.O interesse popular e institucional vem crescendo no sentido de fortalecer a fitoterapia no SUS. A partir da dcada de 80, diversos documentos foram elaborados, enfatizando a introduo de plantas medicinais e fitoterpicos na ateno bsica no sistema pblico, entre os quais se destacam:- a Resoluo Ciplan n 8/88, que regulamenta a implantao da fitoterapia nos servios de sade e cria procedimentos e rotinas relativas a sua prtica nas unidades assistenciais mdicas;- o Relatrio da 10a Conferncia Nacional de Sade, realizada em 1996, que aponta no item 286.12: "incorporar no SUS, em todo o Pas, as prticas de sade como a fitoterapia, acupuntura e homeopatia, contemplando as terapias alternativas e prticas populares" e, no item 351.10: o Ministrio da Sade deve incentivar a fitoterapia na assistncia farmacutica pblica e elaborar normas para sua utilizao, amplamente discutidas com os trabalhadores em sade e especialistas, nas cidades onde existir maior participao popular, com gestores mais empenhados com a questo da cidadania e dos movimentos populares;- a Portaria n 3916/98, que aprova a Poltica Nacional de Medicamentos, a qual estabelece, no mbito de suas diretrizes para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico: "...dever ser continuado e expandido o apoio s pesquisas que visem ao aproveitamento do potencial teraputico da flora e fauna nacionais, enfatizando a certificao de suas propriedades medicamentosas;- o Relatrio do Seminrio Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterpicos e Assistncia Farmacutica, realizado em 2003, que entre as suas recomendaes, contempla: integrar no Sistema nico de Sade o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterpicos;- o Relatrio da 12 Conferncia Nacional de Sade, realizada em 2003, que aponta a necessidade de se investir na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para produo de medicamentos homeopticos e da flora brasileira, favorecendo a produo nacional e a implantao de programas para uso de medicamentos fitoterpicos nos servios de sade, de acordo com as recomendaes da 1 Conferncia Nacional de Medicamentos e Assistncia Farmacutica.- a Resoluo n 338/04, do Conselho Nacional de Sade que aprova a Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica, a qual contempla, em seus eixos estratgicos, a definio e pactuao de aes intersetoriais que visem utilizao das plantas medicinais e de medicamentos fitoterpicos no processo de ateno sade, com respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, com embasamento cientfico, com adoo de polticas de gerao de emprego e renda, com qualificao e fixao de produtores, envolvimento dos trabalhadores em sade no processo de incorporao dessa opo teraputica e baseada no incentivo produo nacional, com a utilizao da biodiversidade existente no Pas;- 2005 - Decreto Presidencial de 17 de fevereiro de 2005, que cria o Grupo de Trabalho para elaborao da Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos.Atualmente, existem programas estaduais e municipais de fitoterapia, desde aqueles com memento teraputico e regulamentao especfica para o servio, implementados h mais de 10 anos, at aqueles com incio recente ou com pretenso de implantao. Em levantamento realizado pelo Ministrio da Sade no ano de 2004, verificou-se, em todos os municpios brasileiros, que a fitoterapia est presente em 116 municpios, contemplando 22 unidades federadas.No mbito federal, cabe assinalar, ainda, que o Ministrio da Sade realizou, em 2001, o Frum para formulao de uma proposta de Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterpicos, do qual participaram diferentes segmentos tendo em conta, em especial, a intersetorialidade envolvida na cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterpicos. Em 2003, o Ministrio promoveu o Seminrio Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterpicos e Assistncia Farmacutica. Ambas as iniciativas aportaram contribuies importantes para a formulao desta Poltica Nacional, como concretizao de uma etapa para elaborao da Poltica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos.1.4. TERMALISMO SOCIAL/CRENOTERAPIAO uso das guas Minerais para tratamento de sade um procedimento dos mais antigos, utilizado desde a poca do Imprio Grego. Foi descrita por Herdoto (450 a.C.), autor da primeira publicao cientfica termal.O termalismo compreende as diferentes maneiras de utilizao da gua mineral e sua aplicao em tratamentos de sade.A crenoterapia consiste na indicao e uso de guas minerais com finalidade teraputica atuando de maneira complementar aos demais tratamentos de sade.No Brasil, a crenoterapia foi introduzida junto com a colonizao portuguesa, que trouxe ao Pas seus hbitos de usar guas minerais para tratamento de sade. Durante algumas dcadas foi disciplina conceituada e valorizada, presente em escolas mdicas, como a UFMG e a UFRJ. O campo sofreu considervel reduo de sua produo cientfica e divulgao com as mudanas surgidas no campo da medicina e da produo social da sade como um todo, aps o trmino da segunda guerra mundial.A partir da dcada de 90, a Medicina Termal passou a dedicar-se a abordagens coletivas, tanto de preveno quanto de promoo e recuperao da sade, inserindo neste contexto o conceito de Turismo Sade e de Termalismo Social, cujo alvo principal a busca e a manuteno da sade.Pases europeus como Espanha, Frana, Itlia, Alemanha, Hungria e outros adotam desde o incio do sculo XX o Termalismo Social como maneira de ofertar s pessoas idosas tratamentos em estabelecimentos termais especializados, objetivando proporcionar a essa populao o acesso ao uso das guas minerais com propriedades medicinais, seja para recuperar seja para sua sade, assim como preserv-la.O termalismo, contemplado nas resolues CIPLAN de 1988, manteve-se ativo em alguns servios municipais de sade de regies com fontes termais como o caso de Poos de Caldas, em Minas Gerais.A Resoluo do Conselho Nacional de Sade n 343, de 7 de outubro de 2004, um instrumento de fortalecimento da definio das aes governamentais que envolvem a revalorizao dos mananciais das guas minerais, o seu aspecto teraputico, a definio de mecanismos de preveno, de fiscalizao, de controle, alm do incentivo realizao de pesquisas na rea.2. OBJETIVOS2.1 Incorporar e implementar as Prticas Integrativas e Complementares no SUS, na perspectiva da preveno de agravos e da promoo e recuperao da sade, com nfase na ateno bsica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em sade.2.2 Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema e ampliao do acesso s Prticas Integrativas e Complementares, garantindo qualidade, eficcia, eficincia e segurana no uso.2.3 Promover a racionalizao das aes de sade, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentvel de comunidades.2.4 Estimular as aes referentes ao controle/participao social, promovendo o envolvimento responsvel e continuado dos usurios, gestores e trabalhadores, nas diferentes instncias de efetivao das polticas de sade.3. DIRETRIZES3.1. Estruturao e fortalecimento da ateno em Prticas Integrativas e Complementares no SUS, mediante:- incentivo insero das Prticas Integrativas e Complementares em todos os nveis de ateno, com nfase na ateno bsica;- desenvolvimento das Prticas Integrativas e Complementares em carter multiprofissional, para as categorias profissionais presentes no SUS, e em consonncia com o nvel de ateno;- implantao e implementao de aes e fortalecimento de iniciativas existentes;- estabelecimento de mecanismos de financiamento;- elaborao de normas tcnicas e operacionais para implantao e desenvolvimento dessas abordagens no SUS; e- articulao com a Poltica Nacional de Ateno Sade dos Povos Indgenas e as demais polticas do Ministrio da Sade.3.2. Desenvolvimento de estratgias de qualificao em Prticas Integrativas e Complementares para profissionais no SUS, em conformidade com os princpios e diretrizes estabelecidos para Educao Permanente.3.3. Divulgao e informao dos conhecimentos bsicos das Prticas Integrativas e Complementares para profissionais de sade, gestores e usurios do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular e tradicional:- Apoio tcnico ou financeiro a projetos de qualificao de profissionais para atuao na rea de informao, comunicao e educao popular em Prticas Integrativas e Complementares que atuem na estratgia Sade da Famlia e Programa de Agentes Comunitrios de Sade.- Elaborao de materiais de divulgao, como cartazes, cartilhas, folhetos e vdeos, visando promoo de aes de informao e divulgao das Prticas Integrativas e Complementares, respeitando as especificidades regionais e culturais do Pas e direcionadas aos trabalhadores, gestores, conselheiros de sade, bem como aos docentes e discentes da rea de sade e comunidade em geral.- Incluso das Prticas Integrativas e Complementares na agenda de atividades da comunicao social do SUS.- Apoio e fortalecimento de aes inovadoras de informao e divulgao sobre Prticas Integrativas e Complementares em diferentes linguagens culturais, tais como jogral, hip hop, teatro, canes, literatura de cordel e outras formas de manifestao.- Identificao, articulao e apoio a experincias de educao popular, informao e comunicao em Prticas Integrativas e Complementares.3.4. Estmulo s aes intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das aes.3.5. Fortalecimento da participao social.3.6. Provimento do acesso a medicamentos homeopticos e fitoterpicos na perspectiva da ampliao da produo pblica, assegurando as especificidades da assistncia farmacutica nesses mbitos, na regulamentao sanitria.- Elaborao da Relao Nacional de Plantas Medicinais e da Relao Nacional de Fitoterpicos.- Promoo do uso racional de plantas medicinais e dos fitoterpicos no SUS.- Cumprimento dos critrios de qualidade, eficcia, eficincia e segurana no uso.- Cumprimento das boas prticas de manipulao, de acordo com a legislao vigente.3.7. Garantia do acesso aos demais insumos estratgicos das Prticas Integrativas e Complementares, com qualidade e segurana das aes.3.8. Incentivo pesquisa em Prticas Integrativas e Complementares com vistas ao aprimoramento da ateno sade, avaliando eficincia, eficcia, efetividade e segurana dos cuidados prestados.3.9. Desenvolvimento de aes de acompanhamento e avaliao das Prticas Integrativas e Complementares, para instrumentalizao de processos de gesto.3.10. Promoo de cooperao nacional e internacional das experincias em Prticas Integrativas e Complementares nos campos da ateno, da educao permanente e da pesquisa em sade.- Estabelecimento de intercmbio tcnico-cientfico visando ao conhecimento e troca de informaes decorrentes das experincias no campo da ateno sade, formao, educao permanente e pesquisa com unidades federativas e pases onde as Prticas Integrativas e Complementares esteja integrada ao servio pblico de sade.3.11. Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterpicos pelo Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria.4. IMPLEMENTAO DAS DIRETRIZES4.1. NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA-ACUPUNTURAPremissa: desenvolvimento da Medicina Tradicional Chinesa-acupuntura em carter multiprofissional, para as categorias profissionais presentes no SUS, e em consonncia com o nvel de ateno.Diretriz MTCA 1Estruturao e fortalecimento da ateno em MTC-acupuntura no SUS, com incentivo insero da MTC-acupuntura em todos os nveis do sistema com nfase na ateno bsica.1. Na Estratgia Sade da FamliaDevero ser priorizados mecanismos que garantam a insero de profissionais de sade com regulamentao em acupuntura dentro da lgica de apoio, participao e co-responsabilizao com as ESFAlm disso, ser funo precpua desse profissional- atuar de forma integrada e planejada de acordo com as atividades prioritrias da estratgia Sade da Famlia;- identificar, em conjunto com as equipes da ateno bsica (ESF e equipes de unidades bsicas de sade) e a populao, a(s) prtica(s) a ser(em) adotada(s) em determinada rea;- trabalhar na construo coletiva de aes que se integrem a outras polticas sociais (intersetorialidade);- avaliar, em conjunto com a equipe de sade da famlia/ateno bsica, o impacto na situao de sade do desenvolvimento e implementao dessa nova prtica, mediante indicadores previamente estabelecidos;- atuar na especialidade com resolubilidade;- trabalhar utilizando o sistema de referncia/contra-referncia num processo educativo; e- discutir clinicamente os casos em reunies tanto do ncleo quanto das equipes adscritas.2. Centros especializadosProfissionais de sade acupunturistas inseridos nos servios ambulatoriais especializados de mdia e alta complexidade devero participar do sistema referncia/contra-referncia, atuando de forma resolutiva no processo de educao permanente.Profissionais de sade acupunturistas inseridos na rede hospitalar do SUS.Para toda insero de profissionais que exeram a acupuntura no SUS ser necessrio o ttulo de especialista.Devero ser elaboradas normas tcnicas e operacionais compatveis com a implantao e o desenvolvimento dessas prticas no SUS.Diretriz MTCA 2Desenvolvimento de estratgias de qualificao em MTC/acupuntura para profissionais no SUS, consoante os princpios e diretrizes para a Educao Permanente no SUS.1. Incentivo capacitao para que a equipe de sade desenvolva aes de preveno de agravos, promoo e educao em sade individuais e coletivas na lgica da MTC, uma vez que essa capacitao dever envolver conceitos bsicos da MTC e prticas corporais e meditativas. Exemplo: Tu-Na, Tai Chi Chuan, Lian Gong. Chi Gong, e outros que compem a ateno sade na MTC.2. Incentivo formao de banco de dados relativos a escolas formadoras.3. Articulao com outras reas visando ampliar a insero formal da MTC/acupuntura nos cursos de graduao e ps-graduao para as profisses da sade.Diretriz MTCA 3Divulgao e informao dos conhecimentos bsicos da MTC/acupuntura para usurios, profissionais de sade e gestores do SUS.1. Para usuriosDivulgao das possibilidades teraputicas; medidas de segurana; alternativas a tratamentos convencionais, alm de nfase no aspecto de preveno de agravos e promoo das prticas corporais.2. Para profissionaisDivulgao dos usos e possibilidades, necessidade de capacitao especfica, de acordo com o modelo de insero; medidas de segurana; alternativas a tratamentos convencionais e papel do profissional no Sistema.3 Para gestoresUsos e possibilidades teraputicas, necessidade de investimento em capacitao especfica de profissionais, de acordo com o modelo de insero; medidas de segurana; alternativas a tratamentos convencionais; possvel reduo de custos e incentivos federais para tal investimento.Diretriz MTCA 4Garantia do acesso aos insumos estratgicos para MTC/Acupuntura na perspectiva da garantia da qualidade e seguranas das aes.1. Estabelecimento de normas relativas aos insumos necessrios para a prtica da MTC/acupuntura com qualidade e segurana: agulhas filiformes descartveis de tamanhos e calibres variados; moxa (carvo e/ou artemsia); esfera vegetal para acupuntura auricular; esfera metlica para acupuntura auricular; copos de ventosa; equipamento para eletroacupuntura; mapas de pontos de acupuntura.2. Elaborao de Banco Nacional de Preos para esses produtos.Diretriz MTCA 5Desenvolvimento de aes de acompanhamento e avaliao para MTC/acupuntura.Para o desenvolvimento de aes de acompanhamento e avaliao, devero ser criados cdigos de procedimentos, indicados a seguir, para que os indicadores possam ser compostos.Sero contemplados para a criao dos cdigos SAI/SUS para registro e financiamento dos procedimentos de acupuntura as categorias profissionais regulamentadas.1. Insero de cdigos de procedimentos para informao e financiamento- Sesso de Acupuntura com Insero de Agulhas agulhamento seco em zonas neurorreativas de acupuntura (pontos de acupuntura)Sesso de Acupuntura - outros procedimentos:a) aplicao de ventosas - consiste em aplicar recipiente de vidro ou plstico, onde se gera vcuo, com a finalidade de estimular zonas neurorreativas (pontos de acupuntura);b) eletroestimulao - consiste em aplicar estmulos eltricos determinados, de freqncia varivel de 1 a 1000 Hz, de baixa voltagem e baixa amperagem em zonas neurorreativas (pontos de acupuntura); ec) aplicao de laser de baixa potncia em acupuntura - consiste em aplicar um estmulo produzido por emissor de laser de baixa potncia (5 a 40 mW), em zona neurorreativa de acupuntura1.1 Insero nos cdigos 04.011.03-1; 04.011.02-1; 0702101-1; 0702102-0, j existentes na tabela SIA/SUS, dos profissionais faltantes - para registro das aes de promoo da sade em MTC/acupuntura.2. Criao de cdigos para registro de prticas corporaisConsiderando que a MTC contempla em suas atividades de ateno sade prticas corporais, devero ser criados cdigos especficos para as prticas corporais no SUS para registro da informao:- prticas corporais desenvolvidas em grupo na unidade, a exemplo do Tai Chi Chuan, do Lian Gong, do Chi Gong, automassagem;- prticas corporais desenvolvidas em grupo na comunidade, a exemplo do Tai Chi Chuan, do Lian Gong, do Chi gong; automassagem;- prticas corporais individuais, a exemplo do Tu-Na, da meditao, do Chi Gong; automassagem.3. Avaliao dos servios oferecidosEstabelecimento de critrios para o acompanhamento da implementao e implantao da MTC/acupuntura, tais como: cobertura de consultas em acupuntura; taxa de procedimentos relacionados com a MTC/acupuntura; taxa de aes educativas relacionadas com a MTC/acupuntura; taxa de procedimentos relativos s prticas corporais - MTC/acupuntura, entre outros.4. Acompanhamento da ao dos Estados no apoio implantao desta Poltica Nacional.Diretriz MTCA 6Integrao das aes da MTC/acupuntura com polticas de sade afins.Para tanto, dever ser estabelecida integrao com todas as reas do MS, visando construo de parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das aes.Diretriz MTCA 7Incentivo pesquisa com vistas a subsidiar a MTC/acupuntura no SUS como nicho estratgico da poltica de pesquisa no Sistema.1. Incentivo a linhas de pesquisa em MTC/acupuntura que:- aprimorem sua prtica e avaliem sua efetividade, segurana e aspectos econmicos, num contexto pragmtico, associado ou no a outros procedimentos e prticas complementares de sade; experincias bem sucedidas (servios e municpios);- identifiquem tcnicas e condutas mais eficazes, efetivas, seguras e eficientes para a resoluo de problemas de sade de uma dada populao;- apontem estratgias para otimizao da efetividade do tratamento pela acupuntura e prticas complementares; e- estabelecer intercmbio tcnico-cientfico visando ao conhecimento e troca de informaes decorrentes das experincias no campo da formao, educao permanente e pesquisa com pases onde a MTC/acupuntura esteja integrada ao servio pblico de sade.Dever ser observado, para o caso de pesquisas clnicas, o desenvolvimento de estudos que sigam as normas da CONEP/CNS.Diretriz MTCA 8Garantia de financiamento para as aes da MTC/acupuntura.Para viabilizar o financiamento do modelo de ateno proposto, devero ser adotadas medidas relativas:- insero dos cdigos de procedimentos com o objetivo de ampliar as informaes sobre a MTC/ acupuntura no Sistema e promover o financiamento das intervenes realizadas;- garantia de um financiamento especfico para divulgao e informao dos conhecimentos bsicos da MTC/acupuntura para profissionais de sade, gestores e usurios do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular e tradicional.Considerao: dever ser realizada avaliao trimestral do incremento das aes realizadas a partir do primeiro ano, com vistas a ajustes no financiamento mediante desempenho e pactuao.4.2. NA HOMEOPATIAPremissa: desenvolvimento da Homeopatia em carter multiprofissional, para as categorias profissionais presentes no SUS, e em consonncia com o nvel de ateno.Diretriz H 1Incorporao da homeopatia nos diferentes nveis de complexidade do Sistema, com nfase na ateno bsica, por meio de aes de preveno de doenas e de promoo e recuperao da sade.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. garantir as condies essenciais boa prtica em homeopatia, considerando suas peculiaridades tcnicas, Infra-estrutura fsica adequada e insumos,2. apoiar e fortalecer as iniciativas de ateno homeoptica na ateno bsica, obedecendo aos seguintes critrios:;- priorizar mecanismos que garantam a insero da ateno homeoptica dentro da lgica de apoio, participao e co-responsabilizao com as ESF;- na unidade de ateno bsica prestar atendimento, de acordo com a demanda espontnea ou referenciada, aos usurios em todas as faixas etrias;- no caso da unidade do Sade da Famlia (SF) possuir um profissional homeopata como mdico do Sade da Famlia, a ele deve ser oportunizada a prtica da homeopatia, sem prejuzo das atribuies pertinentes ao profissional da estratgia de sade da famlia;3. apoiar e fortalecer as iniciativas de ateno homeoptica na ateno especializada:- nos ambulatrios de especialidades ou nos centros de referncia, prestar atendimento, de acordo com a demanda, aos usurios em todas as faixas etrias e prestar apoio tcnico aos demais servios da rede local;- em emergncias, unidades de terapia intensiva, centros de cuidados paliativos ou em enfermarias hospitalares a homeopatia pode ser incorporada de forma complementar e contribuir para a maior resolubilidade da ateno;4. estabelecer critrios tcnicos de organizao e funcionamento da ateno homeoptica em todos os nveis de complexidade, de modo a garantir a oferta de servios seguros, efetivos e de qualidade, avaliando as iniciativas j existentes nas unidades federadas e com a participao das sociedades cientificas homeopticas reconhecidas;5. estabelecer intercmbio tcnico-cientfico visando ao conhecimento e troca de informaes relativas s experincias no campo da ateno homeoptica com pases onde a homeopatia esteja integrada ao servio pblico de sade.Diretriz H 2Garantia de financiamento capaz de assegurar o desenvolvimento do conjunto de atividades essenciais boa prtica em homeopatia, considerando as suas peculiaridades tcnicas.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. criar mecanismos de financiamento que garantam o acesso aos insumos inerentes prtica da homeopatia:- repertrio homeoptico e matria mdica homeoptica em forma impressa e em software;2. criar incentivo para a garantia de acesso a medicamentos homeopticos na perspectiva de:- incentivo a implantao e/ou adequao de farmcias pblicas de manipulao de medicamentos homeopticos, com possibilidade de ampliao para fitoterpicos, que atendam a demanda e realidade loco-regional, segundo critrios estabelecidos, e em conformidade com a legislao vigente;- estimulo implantao de projetos para produo de matrizes homeopticas nos laboratrios oficiais visando ano fornecimento s farmcias de manipulao de medicamentos homeopticos locais ou regionais;3 - garantir mecanismos de financiamento para projetos e programas de formao e educao permanente, que assegurem a especializao e o aperfeioamento em homeopatia aos profissionais do SUS, mediante demanda loco-regional e pactuao nos Plos de Educao Permanente em Sade;4 - para a estruturao fsica dos servios o Ministrio da Sade dispe anualmente de financiamento federal por meio de convnios a partir de projetos apresentados ao Fundo Nacional de Sade, cabendo tambm aos Estados e aos municpios o co-financiamento para a estruturao dos servios de ateno homeoptica;5 - garantir financiamento especfico para divulgao e informao dos conhecimentos bsicos da homeopatia para profissionais de sade, gestores e usurios do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular.Considerao: dever ser realizada avaliao peridica do incremento das aes realizadas a partir do primeiro ano, com vistas a ajustes no financiamento mediante desempenho e pactuao.Diretriz H 3Provimento do acesso ao usurio do SUS do medicamento homeoptico prescrito, na perspectiva da ampliao da produo pblica.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. incluso da homeopatia na poltica de Assistncia Farmacutica das trs esferas de gesto SUS;2. contemplar, na legislao sanitria, Boas Prticas de Manipulao para farmcias com manipulao de homeopticos que atendam as necessidades do SUS nesta rea;3. ampliar a oferta de medicamentos homeopticos, por intermdio de farmcias publicas de manipulao que atendam demanda e s necessidades locais, respeitando a legislao pertinente s necessidades do SUS na rea e com nfase na assistncia farmacutica;- criar incentivo voltado implantao ou melhoria de farmcias pblicas de manipulao de medicamentos homeopticos (possibilidade de ampliao para fitoterpicos), com contrapartida do municpio e/ou do Estado para sua manuteno e segundo critrios pr-estabelecidos- elaborao de Banco Nacional de Preos para os materiais de consumo necessrios ao funcionamento da farmcia de manipulao para dar suporte ao processo de licitao realizado pelos Estados e municpios;4. incentivar a produo pelos laboratrios oficiais de:- matrizes homeopticas visando ao seu fornecimento s farmcias pblicas de manipulao de medicamentos homeopticos, estimulando parcerias com as Secretarias Estaduais e Municipais de Sade e baseando-se na lista de policrestos e semipolicrestos definida pela Farmacotcnica Homeoptica Brasileira - 2 edio de 1997;- medicamentos homeopticos pelos laboratrios oficiais, objetivando seu fornecimento aos Estados e aos municpios e segundo estudos de viabilidade econmica;5. induzir e apoiar a iniciativa local na identificao dos medicamentos formas farmacuticas, escalas, dinamizaes e mtodos empregados necessrios e mais utilizados nos servios de homeopatia j existentes, elaborando, a partir, uma relao de orientao para a produo dos medicamentos e para as unidades de sade, sujeita reviso peridica e atendendo realidade local;Diretriz H 4Apoio a projetos de formao e de educao permanente, promovendo a qualidade tcnica dos profissionais e consoante com os princpios da Poltica Nacional de Educao Permanente.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. promover a discusso da homeopatia na perspectiva da Educao Permanente em Sade, por intermdio das instituies formadoras da rea, dos usurios e dos profissionais de sade homeopatas, visando qualificao dos profissionais no SUS;- articular, em consonncia com os princpios e diretrizes estabelecidos para Educao Permanente em Sade no SUS, a realizao de diagnstico acerca das dificuldades e das limitaes atuais na prtica clnica homeoptica, no que se refere formao e necessidade de educao permanente dos profissionais homeopatas que atuam nos diversos nveis de complexidade do SUS, da ateno bsica ateno especializada;2. Prover apoio tcnico e financeiro ao desenvolvimento de projetos e programas de formao e educao permanente que assegurem a especializao e o aperfeioamento em homeopatia aos profissionais do SUS, considerando:- a adoo de metodologias e formatos adequados s necessidades e s viabilidades locais e/ou loco-regionais, incluindo o ensino a distncia e a formao em servio;- a pactuao de aes e iniciativas no campo da Educao Permanente em Sade e que atenda demanda loco-regional;3. elaborar material informativo com o objetivo de apoiar os gestores do SUS no desenvolvimento de projetos locais de formao e educao permanente dos profissionais homeopatas, observando: os princpios e diretrizes do SUS; as recomendaes da Poltica de Educao Permanente; os critrios estabelecidos pelas instituies homeopticas de representao nacional, em termos das habilidades e competncias dos profissionais homeopatas; e as diretrizes desta poltica;4. apoiar tcnica e financeiramente a estruturao fsica da homeopatia nos centros de referncia, com atribuies: na implementao de atividades de ensino em servio (estgios, formao e educao permanente); no desenvolvimento de pesquisas em homeopatia de interesse para o SUS; na integrao de atividades de assistncia, ensino e pesquisa, em articulao com princpios e diretrizes estabelecidos para a Educao Permanente em Sade no SUS;5. promover a incluso da racionalidade homeoptica nos cursos de graduao e ps-graduao strictu e lato sensu para profissionais da rea de sade;6. promover a discusso sobre a homeopatia no processo de modificao do ensino de graduao;7. fomentar e apoiar junto ao Ministrio da Educao projetos de residncia em homeopatia;8. fomentar e apoiar iniciativas de criao e manuteno de Frum Virtual Permanente, permitindo um espao de discusso acerca da formao/episteme homeoptica e modelo de ateno, de modo a tornar disponveis produes, experincias e documentos visando implementao da ateno homeoptica no SUS;9. apoiar a realizao de fruns de homeopatia nas trs esferas de governo, objetivando a discusso e a avaliao da implantao e implementao da homeopatia no SUS;10. estabelecer intercmbio tcnico-cientfico visando ao conhecimento e troca de informaes decorrentes das experincias no campo da formao, da educao permanente e da pesquisa com pases onde a homeopatia esteja integrada ao servio pblico de sade.Diretriz H 5Acompanhamento e avaliao da insero e implementao da ateno homeoptica no SUS.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. desenvolver instrumentos adequados de acompanhamento e avaliao da insero e implementao da ateno homeoptica no SUS, com nfase no acompanhamento e na avaliao das dificuldades de insero identificadas e sua superao; e na criao de mecanismos para coleta de dados que possibilitem estudos e pesquisas e que sirvam como instrumentos no processo de gesto;2. acompanhar e avaliar os resultados dos protocolos de pesquisa nacionais implantados, com vistas melhoria da ateno homeoptica no SUS;3. incluir no sistema de informao do SUS os procedimentos em homeopatia referente a atividade de educao e sade na ateno bsica para os profissionais de sade de nvel superior;4. identificar o estabelecimento Farmcia de Manipulao Homeoptica no cadastro de estabelecimentos de sadeDiretriz H 6Socializar informaes sobre a homeopatia e as caractersticas da sua prtica, adequando-as aos diversos grupos populacionais.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. incluir a homeopatia na agenda de atividades da comunicao social do SUS;2. produzir materiais de divulgao, como cartazes, cartilhas, folhetos e vdeos, visando promoo de aes de informao e divulgao da homeopatia, respeitando as especificidades regionais e culturais do Pas e direcionadas aos trabalhadores, aos gestores, dos conselheiros de sade, bem como aos docentes e aos discentes da rea de sade e comunidade em geral;3. apoiar e fortalecer aes inovadoras de informao e divulgao sobre homeopatia em diferentes linguagens culturais, tais como jogral, hip hop, teatro, canes, literatura de cordel e outras formas de manifestao;4. identificar, articular e apoiar experincias de educao popular, informao e comunicao em homeopatia;5. prover apoio tcnico ou financeiro a projetos de qualificao de profissionais que atuam na estratgia Sade da Famlia e Programa de Agentes Comunitrios de Sade, para atuao na rea de informao, comunicao e educao popular em homeopatia, considerando a pactuao de aes e iniciativas de Educao Permanente em Sade no SUS.Diretriz H 7Apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas que avaliem a qualidade e aprimorem a ateno homeoptica no SUS.Para tanto, as medidas a serem adotadas buscaro:1. incluir a homeopatia nas linhas de pesquisa do SUS;2. identificar e estabelecer rede de apoio, em parceria com instituies formadoras, associativas e representativas da homeopatia, universidades, faculdades e outros rgos dos governos federal, estaduais e municipais, visando:- ao fomento pesquisa em homeopatia;- identificao de estudos e pesquisas relativos homeopatia existentes no Brasil, com o objetivo de socializar, divulgar e embasar novas investigaes;- criar banco de dados de pesquisadores e pesquisas em homeopatia realizadas no Brasil, interligando-o com outros bancos de abrangncia internacional;3. identificar e divulgar as potenciais linhas de financiamento Ministrio da Cincia e Tecnologia, Fundaes Estaduais de Amparo Pesquisa, terceiro setor e outros para a pesquisa em homeopatia;4. apoiar a realizao de estudo sobre representaes sociais, junto a usurios e profissionais de sade sobre homeopatia;5. priorizar as linhas de pesquisas em homeopatia a serem implementadas pelo SUS, em especial aquelas que contemplem a avaliao da eficcia, da eficincia e da efetividade da homeopatia, visando ao aprimoramento e consolidao da ateno homeoptica no SUS;6. apoiar a criao e a implantao de protocolos para avaliao de efetividade, resolubilidade, eficincia e eficcia da ao da homeopatia nas endemias e epidemias;7. acompanhar e avaliar os resultados dos protocolos de pesquisa nacionais implantados, com vistas melhoria da ateno homeoptica no SUS.4.3. NAS PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIADiretriz PMF 1Elaborao da Relao Nacional de Plantas Medicinais e da Relao Nacional de Fitoterpicos.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. realizar diagnstico situacional das plantas medicinais e fitoterpicos utilizados em programas estaduais, municipais e outros relacionados ao tema;2. estabelecer critrios para incluso e excluso de plantas medicinais e fitoterpicos nas Relaes Nacionais, baseados nos conceitos de eficcia e segurana;3. identificar as necessidades da maioria da populao, a partir de dados epidemiolgicos das doenas passveis de serem tratadas com plantas medicinais e fitoterpicos;4. elaborar monografias padronizadas das plantas medicinais e fitoterpicos constantes nas Relaes.Diretriz PMF 2Provimento do acesso a plantas medicinais e fitoterpicos aos usurios do SUS.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. tornar disponveis plantas medicinais e/ou fitoterpicos nas unidades de sade, de forma complementar, seja na estratgia de sade da famlia, seja no modelo tradicional ou nas unidades de mdia e alta complexidade, utilizando um ou mais dos seguintes produtos: planta medicinal in natura, planta medicinal seca (droga vegetal), fitoterpico manipulado e fitoterpico industrializado.1.1. Quando a opo for pelo fornecimento da planta medicinal in natura, devero ser observados os seguintes critrios:- fornecimento das espcies constantes na Relao Nacional de Plantas Medicinais;- fornecimento do memento referente s espcies utilizadas;- utilizao das espcies identificadas botanicamente, cuja produo tenha a garantia das boas prticas de cultivo orgnico, preservando a qualidade do ar, do solo e da gua;- implantao e manuteno de hortos oficiais de espcies medicinais e/ou estimulando hortas e hortos comunitrios reconhecidos junto a rgos pblicos, para o fornecimento das plantas.1.2. Quando a opo for pelo fornecimento da planta seca (droga vegetal), devero ser observados os seguintes critrios:- fornecimento das espcies constantes na Relao Nacional de Plantas Medicinais;- fornecimento do memento referente s espcies utilizadas;- utilizao das espcies identificadas botanicamente, cuja produo tenha a garantia das boas prticas de cultivo orgnico, preservando a qualidade do ar, do solo e da gua;- obteno da matria-prima vegetal, processada de acordo com as boas prticas, oriunda de hortos oficiais de espcies medicinais, de cooperativas, de associaes de produtores, de extrativismo sustentvel ou de outros, com alvar ou licena dos rgos competentes para tal;- oferta de local adequado para o armazenamento das drogas vegetais.1.3. Quando a opo for pelo fornecimento do fitoterpico manipulado, devero ser observados os seguintes critrios:- fornecimento do fitoterpico manipulado conforme memento associado Relao Nacional de Plantas Medicinais e legislao pertinente para atender as necessidades do SUS nesta rea;- utilizao de matria-prima vegetal, processada de acordo com s boas prticas, oriunda de hortos oficiais de espcies medicinais, de cooperativas, de associaes de produtores, extrativismo sustentvel ou de outros, com alvar ou licena de rgos competente para tal;- utilizao dos derivados de matria-prima vegetal, processados de acordo com as boas praticas de fabricao, oriundos de fornecedores com alvar ou licena dos rgos competentes para tal;- ampliao da oferta de fitoterpicos, por intermdio de farmcias pblicas com manipulao de fitoterpicos, que atenda demanda e s necessidades locais, respeitando a legislao pertinente s necessidades do SUS na rea;- elaborao de monografias sobre produtos oficinais (fitoterpicos) que podero ser includos na farmacopia brasileira;- contemplar, na legislao sanitria, Boas Prticas de Manipulao para farmcias com manipulao de fitoterpicos que atendam s necessidades do SUS nesta rea.1.4. Quando a opo for pelo fornecimento do fitoterpico industrializado, devero ser observados os seguintes critrios:- fornecimento do produto conforme a Relao Nacional de Fitoterpicos;- estmulo produo de fitoterpicos, utilizando, prioritariamente, os laboratrios oficiais;- fornecimento de fitoterpicos que atendam a legislao vigente;- aquisio, armazenamento, distribuio e dispensao dos medicamentos aos usurios do SUS, conforme a organizao dos servios municipais de assistncia farmacutica.Diretriz PMF 3Formao e educao permanente dos profissionais de sade em plantas medicinais e fitoterapia.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. definir localmente, em consonncia com os princpios e diretrizes estabelecidos para a Educao Permanente em Sade no SUS, a formao e educao permanente em plantas medicinais e fitoterapia para os profissionais que atuam nos servios de sade. A educao permanente de pessoas e equipes para o trabalho com plantas medicinais e fitoterpicos, dar-se- nos nveis:1.1. bsico interdisciplinar comum a toda a equipe: contextualizando as Prticas Integrativas e Complementares, contemplando os cuidados gerais com as plantas medicinais e fitoterpicos.1.2. especfico para profissionais de sade de nvel universitrio: detalhando os aspectos relacionados manipulao, do uso e prescrio das plantas medicinais e fitoterpicos.1.3. especfico para profissionais da rea agronmica: detalhando os aspectos relacionados cadeia produtiva de plantas medicinais.2. estimular a elaborao de material didtico e informativo visando apoiar os gestores do SUS no desenvolvimento de projetos locais de formao e educao permanente.3. estimular estgios nos servios de fitoterapia aos profissionais das equipes de sade e aos estudantes dos cursos tcnicos e de graduao.4. estimular as universidades a inserir, nos cursos de graduao e ps-graduao envolvidos na rea, disciplinas com contedo voltado s plantas medicinais e fitoterapia.Diretriz PMF 4Acompanhamento e avaliao da insero e implementao das plantas medicinais e fitoterapia no SUS.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. desenvolver instrumentos de acompanhamento e avaliao;2. monitorar as aes de implantao e implementao por meio dos dados gerados;3. propor medidas de adequao das aes, subsidiando as decises dos gestores a partir dos dados coletados;4. identificar o estabelecimento Farmcia de Manipulao de Fitoterpicos no cadastro de estabelecimentos de sade.Diretriz PMF 5Fortalecimento e ampliao da participao popular e do controle social.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. resgatar e valorizar o conhecimento tradicional e promover a troca de informaes entre grupos de usurios, detentores de conhecimento tradicional, pesquisadores, tcnicos, trabalhadores em sade e representantes da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterpicos;2. estimular a participao de movimentos sociais com conhecimento do uso tradicional de plantas medicinais nos Conselhos de Sade;3. incluir os atores sociais na implantao e na implementao desta Poltica Nacional no SUS;4. ampliar a discusso sobre a importncia da preservao ambiental na cadeia produtiva;5. estimular a participao popular na criao de hortos de espcies medicinais como apoio ao trabalho com a populao, com vistas gerao de emprego e renda.Diretriz PMF 6Estabelecimento de poltica de financiamento para o desenvolvimento de aes voltadas implantao das plantas medicinais e da fitoterapia no SUS.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. para a obteno de plantas in natura planejar, a partir da articulao entre as esferas de competncia a implantao e a manuteno de hortos oficiais de espcies medicinais ou hortas e hortos comunitrios reconhecidos junto a rgos pblicos, para o fornecimento das plantas;2. para a obteno de plantas secas planejar, a partir da articulao entre as esferas de competncia, a obteno de matria-prima vegetal, processada de acordo com as boas prticas, oriunda de hortos oficiais de espcies medicinais, cooperativas, associaes de produtores, extrativismo sustentvel ou outros, com alvar ou licena dos rgos competentes para tal;3. para a obteno de fitoterpico manipulado criar incentivo voltado implantao ou melhoria das farmcias pblicas de manipulao de fitoterpicos, com possibilidade de ampliao para homeopticos, com contrapartida do municpio e/ou do estado para sua manuteno e segundo critrios pr-estabelecidos e legislao pertinente para atender s necessidades do SUS nesta rea;4. para a obteno de fitoterpico industrializado incentivar a produo de fitoterpicos, utilizando, prioritariamente, os laboratrios oficiais, assim como criar incentivo para aquisio, armazenamento, distribuio e dispensao dos medicamentos aos usurios do SUS, conforme a organizao dos servios de assistncia farmacutica;5. para divulgao e informao dos conhecimentos bsicos da fitoterapia para profissionais de sade, gestores e usurios do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular e tradicional - garantir financiamento especfico.Diretriz PMF 7Incentivo pesquisa e desenvolvimento de plantas medicinais e fitoterpicos, priorizando a biodiversidade do Pas.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. garantir linhas de financiamento nos Ministrios da Sade, da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, do Meio Ambiente, da Cincia e Tecnologia, nas Fundaes de Amparo Pesquisa, na Organizao Mundial da Sade/ Organizao Pan-Americana da Sade (OMS/Opas), para pesquisas sobre os itens da Relao de Plantas Medicinais com Potencial de Utilizao no SUS e para estmulo produo nacional, visando assegurar o fornecimento regular ao mercado interno;2. incorporar Relao de Plantas Medicinais com Potencial de Utilizao para o SUS na Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa e Sade;3. estimular linhas de pesquisa em fitoterapia nos cursos de ps-graduao strictu sensu junto s universidades e aos institutos de pesquisa;4. incentivar a realizao e a aplicao de protocolos para o desenvolvimento de pesquisa em fitoterapia, relacionada aos aspectos epidemiolgicos, clnicos e da assistncia farmacutica;5. promover pesquisa e desenvolvimento tecnolgico, com base no uso tradicional das plantas medicinais, priorizando as necessidades epidemiolgicas da populao, com nfase nas espcies nativas e naquelas que esto sendo utilizadas no setor pblico e nas organizaes dos movimentos sociais;6. garantir recursos para apoio e desenvolvimento de centros de pesquisas clnicas na rea da fitoterapia;7. incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilncia e farmacoepidemiologia;8. - implantar bancos de dados dos programas de fitoterapia, das instituies de pesquisas, dos pesquisadores e dos resultados de pesquisas com plantas medicinais e fitoterpicos.Diretriz PMF 8Promoo do uso racional de plantas medicinais e dos fitoterpicos no SUS.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. divulgar as Relaes Nacionais de Plantas Medicinais e de Fitoterpicos;2. garantir o suporte tcnico em todas as etapas de implantao e implementao da fitoterapia;3. envolver os gestores do SUS no desenvolvimento das aes de comunicao e divulgao, oferecendo os meios necessrios (contedos, financiamento e metodologias, entre outros);4. desenvolver campanhas educativas buscando a participao dos profissionais de sade com vistas ao uso racional;5. desenvolver aes de informao e divulgao aos usurios do SUS, por meio de cartazes, cartilhas, folhetos, vdeos, entre outros, respeitando as especificidades regionais e culturais do Pas;6. incluir a fitoterapia na agenda de atividades da comunicao social do SUS;7. desenvolver aes de farmacoepidemiologia e farmacovigilncia;8. identificar, articular e apoiar experincias de educao popular, informao e comunicao em fitoterapia.Diretriz PMF 9Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterpicos pelo Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria.Para tanto, devero ser adotadas medidas que possibilitem:1. financiamento aos laboratrios oficiais de controle de qualidade;2. implantao/insero de sistema de informao sobre o uso, os efeitos e a qualidade destes medicamentos;3. formao dos profissionais de Vigilncia Sanitria para o monitoramento da qualidade destes medicamentos;4. apoio aos servios de vigilncia sanitria para o desempenho neste campo.4.4. NO TERMALISMO SOCIAL/CRENOTERAPIADiretriz TSC 1Incentivo criao de Observatrios de Sade onde atualmente so desenvolvidas experincias em Termalismo Social, no mbito do SUSPara tanto, as medidas a serem empreendidas buscaro:1. instituir, mediante termos de cooperao tcnica bipartite ou tripartite, observatrio das experincias consolidadas no termalismo social, acompanhando sua insero no SUS local;2. desenvolver aes de acompanhamento e avaliao das prticas de termalismo/crenoterapia desenvolvidas nos servios;3. apoiar as iniciativas de divulgao e capacitao para aes referentes ao termalismo social/crenoterapia no SUS;4. estimular a interlocuo entre as esferas de governo e a sociedade civil visando implantao de Projetos Piloto de termalismo nos Estados e nos municpios que possuem fontes de gua mineral com potencial teraputico;5. estimular as esferas governamentais para realizao de anlises fsico-qumicas peridicas das guas minerais;6. apoiar estudos e pesquisas sobre a utilizao teraputica das guas minerais;7. Elaborar e publicar material informativo sobre os resultados dos Observatrios de Sade.5. RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS5.1. GESTOR FEDERAL- Elaborar normas tcnicas para insero das Prticas Integrativas e Complementares no SUS.- Definir recursos oramentrios e financeiros para a implementao desta Poltica, considerando a composio tripartite.- Estimular pesquisas nas reas de interesse, em especial aquelas consideradas estratgicas para formao e desenvolvimento tecnolgico para as Prticas Integrativas e Complementares.- Estabelecer diretrizes para a educao permanente em Prticas Integrativas e Complementares.- Manter articulao com os estados para apoio implantao e superviso das aes.- Promover articulao intersetorial para a efetivao desta Poltica Nacional.- Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e avaliao do impacto da implantao/implementao desta Poltica.- Divulgar a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares no SUS.- Garantir a especificidade da assistncia farmacutica em homeopatia e fitoterapia para o SUS na regulamentao sanitria.- Elaborar e revisar periodicamente a Relao Nacional de Plantas Medicinais, a Relao de Plantas Medicinais com Potencial de Utilizao no SUS e a Relao Nacional de Fitoterpicos (esta ltima, segundo os critrios da Relao Nacional de Medicamentos Essenciais/Rename).- Estabelecer critrios para incluso e excluso de plantas medicinais e medicamentos fitoterpicos nas Relaes Nacionais.- Elaborar e atualizar periodicamente as monografias de plantas medicinais, priorizando as espcies medicinais nativas nos moldes daquelas formuladas pela OMS.- Elaborar mementos associados Relao Nacional de Plantas Medicinais e de Fitoterpicos.- Estabelecer normas relativas ao uso de plantas medicinais e fitoterpicos nas aes de ateno sade no SUS.- Fortalecer o Sistema de Farmacovigilncia Nacional, incluindo aes relacionadas s plantas medicinais, fitoterpicos e medicamentos homeopticos.- Implantar um banco de dados dos servios de Prticas Integrativas e Complementares no SUS, das instituies de ensino e pesquisa, assim como de pesquisadores e resultados das pesquisas cientificas em Prticas Integrativas e Complementares.- Criao de Banco Nacional de Preos para os insumos das Prticas Integrativas e Complementares pertinentes, para orientao aos estados e aos municpios.5.2. GESTOR ESTADUAL- Elaborar normas tcnicas para insero das Prticas Integrativas e Complementares na rede de sade.- Definir recursos oramentrios e financeiros para a implementao desta Poltica, considerando a composio tripartite.- Promover articulao intersetorial para a efetivao da Poltica.- Implementar as diretrizes da educao permanente em consonncia com a realidade loco-regional.- Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a avaliao do impacto da implantao/implementao desta Poltica.- Manter articulao com municpios para apoio implantao e superviso das aes.- Divulgar a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares no SUS.- Acompanhar e coordenar a assistncia farmacutica com plantas medicinais, fitoterpicos e medicamentos homeopticos.- Exercer a vigilncia sanitria no tocante as Prticas Integrativas e Complementares e aes decorrentes, bem como incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilncia e farmacoepidemiologia, com especial ateno s plantas medicinais e aos fitoterpicos, no seu mbito de atuao.- Apresentar e aprovar proposta de incluso das Prticas Integrativas e Complementares no Conselho Estadual de Sade.5.3. GESTOR MUNICIPAL- Elaborar normas tcnicas para insero das Prticas Integrativas e Complementares na rede municipal de sade .- Definir recursos oramentrios e financeiros para a implementao desta Poltica, considerando a composio tripartite.- Promover articulao intersetorial para a efetivao da Poltica.- Estabelecer mecanismos para a qualificao dos profissionais do sistema local de sade.- Estabelecer instrumentos de gesto e indicadores para o acompanhamento e a avaliao do impacto da implantao/implementao da Poltica.- Divulgar a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares no SUS.- Realizar assistncia farmacutica com plantas medicinais, fitoterpicos e homeopticos, bem como a vigilncia sanitria no tocante a esta Poltica e suas aes decorrentes na sua jurisdio.- Apresentar e aprovar proposta de incluso das Prticas Integrativas e Complementares no Conselho Municipal de Sade.- Exercer a vigilncia sanitria no tocante as Prticas Integrativas e Complementares e s aes decorrentes, bem como incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilncia e farmacoepidemiologia, com especial ateno s plantas medicinais e aos fitoterpicos, no seu mbito de atuao.Sade Legis - Sistema de Legislao da Sade